89
LOQ 4001 - Análise Instrumental UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA Profa. Talita M. Lacerda (Sala 8 – DEBIQ) [email protected] Espectroscopia de absorção e emissão atômica 02.05.2016

LOQ 4001 - Análise Instrumentalsistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/1060198/LOQ4001/Absorcao e... · ABSORÇÃO ATÔMICA-Amostra líquida aspirada para dentro de uma chama a 2000-3000

  • Upload
    vunhu

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • LOQ 4001 - Anlise Instrumental

    UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA

    Profa. Talita M. Lacerda (Sala 8 DEBIQ)

    [email protected]

    Espectroscopia de absoro

    e emisso atmica

    02.05.2016

  • TCNICAS DE ANLISE

    Mtodos

    Eletroanalticos

    Mtodos

    EspectromtricosMtodos

    Cromatogrficos

    Cromatografia Lquida

    Cromatografia Gasosa

    Infravermelhoe

    RMN Absoro Atmica

    eEmisso Atmica

    UV-Visvel

    CondutimetriaPotenciometria

    Classificao das

    Tcnicas de Anlise

    Espectroscopia Molecular

    Espectroscopia Atmica

    1

  • INTRODUO

    Espectroscopia: estudo da interao de sistemas

    fsicos com a radiao eletromagntica

    Espectroscopia atmica: Baseada em medidas

    da luz absorvida ou emitida pelos elementos de

    uma amostra

    Determina os elementos que esto

    presentes e a respectiva concentrao2

  • Nos dois mtodos h necessidade de atomizao da

    amostra.

    Esta uma etapa de grande importncia para a

    qualidade do mtodo.

    INTRODUO

    ESPECTROSCOPIA ATMICA

    Espectroscopia de

    Absoro Atmica

    (AAS)

    Espectroscopia de

    Emisso Atmica

    (AES ou OES)

    3

  • INTRODUO

    Tcnica que tem como objetivo a determinao da

    composio elementar de um analito

    Exemplo: Teor medio de elementos minerais em agua de

    coco natural por ICP OES

    *ICP OES: Espectrometria de emisso tica com plasma 4

  • Determinao de elementos inorgnicos em diversos tipos de

    amostras (anlises qualitativas e quantitativas):

    Anlises clnicas: sangue, urina, cabelo

    Anlises forenses: Pb (projteis), elementos txicos

    (envenenamentos)

    Amostras ambientais: guas, solos, rochas, sedimentos, ar

    atmosfricos (chamins)

    Materiais metalrgicos: ligas (pureza ou presena de

    contaminantes)

    Alimentos naturais e/ou processados

    Aditivos para alimentos, medicamentos, cosmticos...

    INTRODUO

    APLICAES DA ESPECTROSCOPIA ATMICA

    5

  • 6

    INTRODUO

    Espectroscopia atmica: substncia que est sendo

    analisada decomposta em tomos por meio de

    uma chama, um forno ou um plasma

    Quantidade de cada elemento: determinada pela

    absoro ou emisso de radiao visvel ouultravioleta (UV-Vis) pelos tomos no estado gasoso

    AMOSTRA 20008000 K TOMOS

    Alta temperatura:

    VAPORIZAO/DECOMPOSIO

  • INTRODUO

    7

    Concentrao dos tomos no vapor: determinadas

    pela medida da absoro ou da emisso de

    radiao em determinados comprimentos de onda

    Alta sensibilidade

    Capacidade de distinguir um elemento de outroem amostras complexas

    Anlise simultnea de vrios elementos

    Vrias amostras podem ser analisadas

    automaticamente

    VA

    NTA

    GEN

    S

    ons na fase vapor podem ser analisados por

    espectroscopia de massas

  • INTRODUO

    8

    Concentraes determinadas em partes por milho

    (ppm, g/g) a partes por trilho (ppt, pg/g)

    Analito deve ser diludo a concentraes em ppm

    Tcnica de ICP OES (Espectrometria de emisso tica

    com plasma): pode apresentar exatido e preciso na

    ordem de 0,1%

    Aplicao de anlise de DNA com base no teor de

    fsforo presente

  • INTRODUO

    9

    O processo de absoro de luz pelos tomos:

    tomos gasosos no estado fundamental absorvem energia

    radiante em comprimentos de onda especficos e que so

    capazes de promover a excitao eletrnica de eltrons

    da camada de valncia

    h= constante de Plank

    c= velocidade da luz no

    vcuo

    = comprimento de onda

    (caracterstico dos elementos)

    E inversamente

    proporcional ao

    E = E1 E0 = hc/

  • INTRODUO

    10

    Luz visvel + outras frequncias: formas de energia

    UV-VIS (180 800 nm): importante para a espectroscopia

    atmica

    Espectro eletromagntico:

  • INTRODUOTe

    ste

    de

    ch

    am

    a

    Pavio Combusto Energia

    para excitao eletrnica

    - Retorno ao estado

    fundamental com emisso de

    energia radiante (fton) de

    comprimento de onda

    especfico11

  • INTRODUO

    Cada elemento qumico possui rbitas de energia com

    valores diferenciados

    FTON DE ENERGIA EMITIDO SER DIFERENTE PARA CADA UM

    12

    Exemplos. - Oxalato de estrncio (SrC2O4)

    ou nitrato de estrncio((Sr(NO3)2): ons Sr

    2+ cor

    vermelha;

    - Cloreto ou nitrato de cobre

    (CuCl2 e NH4Cu(NO3)3), ons

    Cu2+ cor verde ou azul.

  • VISO GERAL DA TCNICA

    13

    tomos na

    chama

    sinal de

    absoroatmica

    Lmpada de

    ctodo oco

    Laser

    Monocromador

    Monocromador

    Monocromador

    Detector

    Detector

    Detector

    Estado fundamental

    Estados excitados

    Emisso Absoro Fluorescncia

  • 14

    VISO GERAL DA TCNICA

    Trs formas de espectroscopia atmica:

    ABSORO

    ATMICA

    - Amostra lquida aspirada para dentro

    de uma chama a 2000-3000 K

    - Lquido evapora e slido atomizado

    na chama

    Lmpada de ctodo oco

    Ctodo (p. ex., Fe) bombardeado comons Ne+ ou de Ar+ de energia elevada;

    tomos de Fe excitados se vaporizam

    e emitem luz com a mesma frequncia

    absorvida pelos tomos de Fe do

    analito; Detector mede a quantidade de luz

    que passa atravs da chama.

  • 15

    VISO GERAL DA TCNICA

    Absoro atmica vs. Absoro molecular

    Largura da banda de radiao que absorvida/emitida

    Espectros de absoro tica

    de lquidos e slidos

    10 100 nm

    Espectros de tomos

    no estado gasoso

    ~ 0,001 nm

    Via de regra: ausncia de superposies entre os espectros

    de elementos diferentes em uma mesma amostra

    VANTAGEM

  • 16

    VISO GERAL DA TCNICA

    Trs formas de espectroscopia atmica:

    ABSORO

    ATMICA

    Amostra lquida

    aspirada para

    dentro de uma

    chama a 2000-

    3000 K Lquido evapora

    e slido

    atomizado na

    chama

    FLUORESCNCIA

    ATMICA

    EMISSO

    ATMICA

    tomos da chama

    so irradiados com

    um laser, so

    promovidos a um

    estado excitado e

    podem fluorescer

    ao retornar ao

    estado

    fundamental

    Colises no plasma

    promovem tomos

    a estados

    eletrnicos

    excitados (emisso

    ao retornar ao

    estado

    fundamental)

  • CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    17

    Analito atomizado

    CHAMA

    FORNO AQUECIDO ELETRICAMENTE

    PLASMA

    Atomizador de chamas: comum em equipamentos

    mais antigos

    Chamas emitem luz: intensidade deve ser subtrada

    do sinal total para se obter o valor correspondente ao

    sinal do analito

  • 18

    CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    Lmpada de

    ctodo oco I0 I

    chama

    amplificador

    computador

    Qu

    eim

    ad

    or

    po

    rm

    istu

    rap

    rv

    ia

  • 19

    CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    Lmpada de

    ctodo oco I0 I

    chama

    amplificador

    computador

    Amostra aspirada

    para dentro do

    nebulizador

    pneumtico

    O Nebulizador produz um

    aerossol (suspenso de

    partculas lquidas (ou slidas)

    em um gs) a partir da

    amostra lquida

  • 20

    CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    Lmpada de

    ctodo oco I0 I

    chama

    amplificador

    computadorNvoa, oxidante e combustvel

    fluem pelos misturadores -

    homogeneizao

  • 21

    CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    Lmpada de

    ctodo oco I0 I

    chama

    amplificador

    computadorEliminao de excesso

    de lquido

  • 22

    CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    Lmpada de

    ctodo oco I0 I

    chama

    amplificador

    computador

    O Aerossol que atinge

    a chama contm

    somente cerca de 5%

    da amostra inicial

  • CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    23

  • * para atomizao de elementos com alto ponto de ebulio

    (elementos refratrios) 24

    CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    Combinao mais comum combustvel/oxidante:

    acetileno e ar (Tchama = 2400 2700 K)

    Combustvel Oxidante Temperatura (K)

    Acetileno Ar 2400 - 2700

    Acetileno xido nitroso (N2O) 2900 3100*

    Acetileno Oxignio 3300 - 3400

    Hidrognio Ar 2300 - 2400

    Hidrognio Oxignio 2800 - 3000

    Cianognio Oxignio 4800

  • CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    25

    Gotculas que conseguem entrar na chama

    evaporam: slido residual vaporiza e se decompe

    em tomos

    Chamas ricas: contm maiores propores de

    combustvel em relao ao oxidante. Excesso de

    carbono reduz xidos e hidrxidos metlicos, o que

    resulta em uma maior sensibilidade

    Chamas pobres: contm maiores propores de

    oxidante em relao ao combustvel. Temperaturas

    maiores so atingidas

  • Corrente de argnio; Tmax = 2500 C (7s)

    CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    26

    Forno de grafite: oferece maior sensibilidade e requer

    menos amostra

  • CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    27

    Forno de grafite

    Espectroscopia de

    chama

    vs.

    - Tempo de residncia do

    analito no caminho tico < 1 s;

    - Volume de injeo: 1-2 mL

    - Tempo de residncia do

    analito no caminho tico: vrios

    segundos (maior sensibilidade);

    - Volume de injeo: 1 L

    (injeo manual: preciso de 5-

    10%; injeo automtica:

    preciso de ~1%)

  • CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    28

    Secagem (50 - 200 oC): Eliminao do solvente

    Calcinao (200 - 800 oC): Eliminao da matriz

    (mineralizao)

    Atomizao (2000 - 3000 oC): Produo de vapor

    atmico

    Tempo

    Tem

    pe

    ratu

    ra

    Programa de temperatura do forno:

    Forno aquecido

    em etapas para

    atomizar

    corretamente a

    amostra

  • CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    Tempo

    Tem

    pe

    ratu

    ra

    Exemplo.

    Teor de ferro em uma protena:- 10 L de amostra contendo 0,1

    ppm de Fe (forno a 90 C)

    - Secagem a 125 C por 20 s

    - Queima a 1400 C por 60 s

    (destruio da matria orgnica =

    pirlise)

    - Atomizao* a 2100 C por 10 s

    (absorbncia atinge valor mximo e

    diminui com a evaporao do Fe)

    - Eliminao de resduos a 2500 C

    por 3 s

    * Momento em que medido o sinal analtico

    (absorbncia integrada no tempo) 29

  • 30

    Ocorre em todas as etapas, exceto na atomizao

    Remove gases produzidos na secagem e calcinao

    Reduz a oxidao do tubo

    Evita a produo de gases txicos durante a

    atomizao

    Utilizao de gases de purga (argnio ou nitrognio)

    CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    IMPORTANTE.No desenvolvimento de um novo mtodo para um novo tipo

    de amostra: registro do sinal em funo do tempoInterferentes: fumaa durante a queima, brilho avermelhado

    do forno quente

  • CHAMAS, FORNOS E PLASMAS

    31

    Forno de aquecimento transversal vs.

    Forno de aquecimento longitudinal

    Longitudinal

    Transversal

    Centro do forno

    mais quente que as

    extremidades

    EFEITO DE MEMRIA

    Temperatura quase

    uniforme em todo o

    forno

    Menor EFEITO DE

    MEMRIA

  • ANLISE DE SLIDOS

    32

    Amostragem direta de slidos: anlise de slido sem prvia

    manipulaoAmostra slida pesada

    em uma plataforma de

    grafite

    Parte inferior do forno

    Exemplo.Anlise de traos de tungstnio* em

    componentes industriais

    - 0,1 a 100 mg de amostra Forno

    aquecido a 2600 C (atomizao

    APENAS de impurezas)

    - Aps vrias corridas, anlise do

    material residual (tungstnio)* p.f. = 3410 C

  • MODIFICADORES DE MATRIZ

    33

    MATRIZ: Tudo que est presente em uma amostra mas que

    no corresponde ao analito

    IDEALMENTE: Matriz deve ser decomposta e evaporada

    durante a etapa de queima

    MODIFICADOR DE

    MATRIZMatriz mais voltil

    Analito menos voltil

    Perdas de

    analito na

    queima

    Exemplo 1.

    - NH4NO3 (nitrato de amnio) um modificador de matriz

    que pode ser adicionado gua do mar para reduzir a

    interferncia do NaCl

  • MODIFICADORES DE MATRIZ

    34

    Determinao de mangans (Mn) em

    gua do mar

    Perfil de temperatura da anlise

  • MODIFICADORES DE MATRIZ

    35

    Amostra sem a adio de nitrato de

    amnio

    Absoro aparente majoritariamente

    devido disperso da luz causada pela

    fumaa produzida durante o

    aquecimento do NaCl

    Determinao de mangans (Mn) em

    gua do mar

  • MODIFICADORES DE MATRIZ

    36Adio de NH4NO3

    NH4NO3 reage com NaCl para formar

    cloreto de amnio (NH4Cl) e nitrato de

    sdio (NaNO3) EVAPORAM DE MANEIRA

    LIMPA, SEM PRODUZIR FUMAA

    Determinao de mangans (Mn) em

    gua do mar

  • Exemplo 2.

    - Pd(NO3)2 (nitrato de paldio) um modificador de matriz

    que pode ser adicionado gua do mar para diminuir a

    volatilidade do antimnio (Sb);

    - Sem o nitrato de paldio, ~90% do antimnio perdido

    durante o aquecimento a 1250 C;

    - Na presena do modificador, a gua do mar pode ser

    evaporada a 1400 C sem perda de antimnio.

    MODIFICADORES DE MATRIZ

    37

  • Exemplo 3.

    - Mg(NO3)2 (nitrato de magnsio) aumenta a temperatura

    de atomizao do alumnio (Al);

    - Em altas temperaturas, Mg(NO3)2 se decompe formando

    o MgO(g), que converte o Al presente no analito a Al2O3durante o aquecimento;

    - Em temperaturas suficientemente altas, o Al2O3 se

    decompe em Al e O, e o Al evapora;

    - Evaporao do Al retardada pela presena do MgO

    - Modificador de matriz que aumenta o p.e. do analito

    MODIFICADORES DE MATRIZ

    38

    3 MgO(g) + 2 Al(s) 3 Mg(g) + Al2O3(s)

  • PLASMA ACOPLADO INDUTIVAMENTE (ICP)

    39

    DUAS VEZES MAIS QUENTE QUE A CHAMA DE COMBUSTO

    Temperatura mais elevada, estabilidade e

    ambiente quimicamente inerte da

    atmosfera de argnio:

    eliminam a maioria das interferncias

    presentes nas anlises de chama

    Argnio de alta pureza alimentado pela

    entrada de gs de plasma

  • PLASMA ACOPLADO INDUTIVAMENTE (ICP)

    40

    DUAS VEZES MAIS QUENTE QUE A CHAMA DE COMBUSTO

    Argnio de alta pureza alimentado pela

    entrada de gs de plasma

    Bobina de Tesla emite uma fasca

    Gs Ar se ioniza, eltrons livres so

    acelerados e colidem com tomos,

    transferindo energia para todo o gs

  • PLASMA ACOPLADO INDUTIVAMENTE (ICP)

    41

    DUAS VEZES MAIS QUENTE QUE A CHAMA DE COMBUSTO

    Gs Ar de alta pureza alimentado pela

    entrada de gs de plasma

    Bobina de Tesla emite uma fasca

    Eltrons absorvem energia suficiente da

    bobina para manter a temperatura no

    plasma entre 6000 e 10000 K

  • PLASMA ACOPLADO INDUTIVAMENTE (ICP)

    42

    DUAS VEZES MAIS QUENTE QUE A CHAMA DE COMBUSTO

    Gs Ar de alta pureza alimentado pela

    entrada de gs de plasma

    Bobina de Tesla emite uma fasca

    Gs de refrigerao (argnio) protege o

    sistema contra superaquecimento

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    43

    TEMPERATURA

    Determina o grau com que uma

    amostra se decompe em tomos e a

    probabilidade de um determinado

    tomo (ou frao de tomos) estar no

    estado fundamenta, excitado ou

    ionizado

    Distribuio de Boltzmann:

    - Relaciona a temperatura com a frao de tomos em

    diferentes estados de energia;

    - Permite calcular a funo distribuio para um nmero

    fracionrio de partculas (N*/N0) ocupando um conjunto

    de estados de diferente energia

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    44

    DISTRIBUIO DE BOLTZMANN

    Ab

    sor

    o

    Em

    iss

    o

    E

    E*, g* = 3, estado

    excitado

    E0, g0 = 2, estado

    fundamental

    tomo com nveis de

    energia E0 e E* separados pela

    diferena de energia

    E

    tomo (ou molcula): pode ter mais de um estado

    disponvel (g) em um determinado nvel de energia

    Nmero de estados em cada nvel de energia:

    degenerao ou degenerescncia (g0 = 2 e g* = 3)

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    45

    DISTRIBUIO DE BOLTZMANN

    - Exprime as populaes relativas de estados diferentes em

    equilbrio trmico

    - No equilbrio, a populao relativa de dois estados

    quaisquer :

    Distribuio de

    Bolztmann

    N*

    N0=

    g*

    g0e-E/kT

    Onde T a temperatura (K) e k a constante de Boltzmann

    (= 1,381 x 10-23 J/K)

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    46

    O EFEITO DA TEMPERATURA NA POPULAO DO ESTADO

    EXCITADO

    Aplicao da Distribuio de Boltzmann

    O estado excitado de mais baixa energia de um tomo de

    sdio se situa 3,371 x 10-19 J/tomo acima do estado

    fundamental. A degenerao do estado excitado 2,

    enquanto a do estado fundamental 1.

    Qual a frao de tomos de sdio no estado excitado em

    uma chama de ar-acetileno a 2600K?

    N*

    N0=

    g*

    g0e-E/kT

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    47

    O EFEITO DA TEMPERATURA NA POPULAO DO ESTADO

    EXCITADO

    Aplicao da Distribuio de Boltzmann

    N*

    N0=

    g*

    g0e-E/kT

    N*

    N0=

    2

    1e-(3,371x10-19 J)/[(1,381x10-23 J/K)(2600K)] = 1,67 x 10-4

    Menos de 0,02% dos tomos

    esto no estado excitado

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    48

    O EFEITO DA TEMPERATURA NA POPULAO DO ESTADO

    EXCITADO

    Aplicao da Distribuio de Boltzmann

    N*

    N0=

    g*

    g0e-E/kT

    N*

    N0=

    2

    1e-(3,371x10-19 J)/[(1,381x10-23 J/K)(2610K)] = 1,74 x 10-4

    Ainda, menos de 0,02% dos

    tomos esto no estado excitado

    Se a temperatura

    aumentada em 10 K

    Mas: aumento de 4% populao do estado excitado

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    49

    O EFEITO DA TEMPERATURA NA ABSORO E NA EMISSO

    No exemplo anterior: a 2600 K, mais de 99,98% dos tomos

    de sdio esto no estado fundamental

    Variao da temperatura em 10 K: praticamente no afeta

    a populao do estado fundamental e no modifica

    visivelmente o sinal em um experimento de ABSORO

    ATMICA

    MasComo a intensidade de EMISSO seria

    afetada por um aumento de 10 K na

    temperatura?

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    50

    O EFEITO DA TEMPERATURA NA ABSORO E NA EMISSO

    Absoro Emisso

    Ocorre a partir de

    tomos no estado

    fundamental

    Ocorre a partir de

    tomos no estado

    excitado

    Intensidade de emisso: proporcional populao do

    estado excitado

    Como a populao do estado excitado aumenta em

    4% quando a temperatura aumenta 10 K, a

    intensidade da emisso aumenta em 4%

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    51

    O EFEITO DA TEMPERATURA NA ABSORO E NA EMISSO

    Absoro Emisso

    Fundamental que

    temperatura seja muito

    estvel

    Medidas de emisso atmica: majoritariamente

    executadas em um plasma acoplado indutivamente

    (temperatura mais estvel que de uma chama, p. ex.)

    Estabilidade da

    temperatura

    importante, mas no

    fundamental

    Temperatura muito alta: populao

    significativa de tomos no estado excitado

  • EFEITO DA TEMPERATURA NAESPECTROSCOPIA ATMICA

    52

    O EFEITO DA TEMPERATURA NA ABSORO E NA EMISSO

    Chama a 2500 K vs. Plasma a 6000 K

    Diferena do

    comprimento de

    onda entre

    estados (nm)

    Diferena de

    energia entre

    estados

    (J/tomo)

    Frao de estados excitados (N*/N0)

    2500 K 6000K

    250 7,95 x 10-19 1,0 x 10-10 6,8 x 10-5

    500 3,97 x 10-19 1,0 x 10-5 8,3 x 10-3

    750 2,65 x 10-19 1,0 x 10-4 4,1 x 10-2

    Razo (N*/N0) obtida da distribuio de Boltzmann, sendo g* = g0 = 1

  • INSTRUMENTAO

    53

    Requisitos fundamentais para um experimento de absoro

    atmica:

    Lmpada de

    ctodo oco

    Amostra do

    analito

    Monocromador

    Detector/Amplificador

    Entrada de ar e combustvel

  • INSTRUMENTAO

    54

    Espectroscopia atmica vs. Espectroscopia molecular

    - Fonte de luz (ou falta de fonte de luz na espectroscopia

    atmica de emisso)

    - Recipiente da amostra (chama, forno ou plasma)

    - Necessidade de se subtrair a emisso de fundo do sinal

    observado

    Largura das linhas Lmpadas de ctodo oco

    Deteco simultnea de elementos em um plasma

    acoplado indutivamente (ICP)

    Correo da radiao de fundo Limites de deteco

  • LARGURA DAS LINHAS

    55

    Para que a absorbncia medida seja proporcional

    concentrao do analito (Lei de Beer):

    Largura de linha da

    fonte de radiao

    Largura de linha da

    absoro pela amostra

  • LARGURA DAS LINHAS

    56

    Largura das linhas:

    Princpio da incerteza de Heisenberg (1927)

    Quanto menor a vida mdia do estado

    excitado, maior ser a incerteza em sua

    energia

    Et h

    4

    E: incerteza na diferena de energia entre os estadosfundamental e excitado

    t: tempo de vida do estado excitado antes de decair parao estado fundamental

    h: constante de Planck (= 6,62 x 10-34 J.s)

  • LARGURA DAS LINHAS

    57

    Et h

    4

    A incerteza na diferena de

    energia entre os dois estados

    multiplicada pelo tempo de vida

    do estado excitado pelo menos

    to grande quanto h/4

    Se t diminui, entoE aumenta

    Exerccio.

    O tempo de vida de um estado excitado de um tomo

    gasoso isolado ~10-9 s. Calcule a incerteza em sua energia.

  • LARGURA DAS LINHAS

    58

    Exerccio.

    O tempo de vida de um estado excitado de um tomo

    gasoso isolado ~10-9 s. Calcule a incerteza em sua energia.

    E h

    4t=

    6,6 x 10-34 J.s

    4(10-9 s) 10-25 J

  • LARGURA DAS LINHAS

    59

    Supondo que a diferena de energia (E) entre os estados

    excitado e fundamental de um tomo corresponde luz

    visvel com um comprimento de onda = 500 nm:

    Diferena de energia = E = hc*/ = 4,0 x 10-19 J

    * c = velocidade da luz

    Incerteza relativa na

    diferena de energia E

    E=

    4,0 x 10-19 J

    10-25 J= 2 x 10-7

  • LARGURA DAS LINHAS

    60

    O QUE ISSO TUDO TEM A VER COM A LARGURA DAS

    LINHAS ESPECTRAIS???

    A incerteza relativa no comprimento de onda (/) igual

    incerteza relativa na energia!!

    E

    E 2 x 10-7

    = 2 x 10-7 x 500 nm = 10-4 nm

    Largura da linha inerente

    de um sinal de absoro

    ou de emisso atmicaMas so possveis

    mecanismos de alargamento

  • LARGURA DAS LINHAS

    61

    MECANISMOS DE ALARGAMENTO (10-3 a 10-2 nm)

    DAS LINHAS ESPECTRAIS

    Um tomo que se move na direo

    da fonte de radiao (a) sente a

    onda eletromagntica com uma

    frequncia maior do que um tomo

    que esteja se afastando da fonte (b)

    (7 x 10-7) (T/M)

    Largura de linha () devida ao efeito

    Doppler

    T = temperatura (K) e M = massa do tomo

    (unidades de massa atmica)

  • LARGURA DAS LINHAS

    62

    MECANISMOS DE ALARGAMENTO (10-3 a 10-2 nm)

    DAS LINHAS ESPECTRAIS

    (7 x 10-7) (T/M)

    Exemplo.

    Calcule a largura de linha Doppler para a linha de emisso

    do Fe (M = 56 unidades de massa atmica), prxima a = 200

    nm, a 2500 K

    300(7 x 10-7) (2500/56) =

    0,0014 = 1,4 x 10-3 nm

    Uma ordem de grandeza maior do que a largura de linha normal

  • LARGURA DAS LINHAS

    63

    MECANISMOS DE ALARGAMENTO (10-3 a 10-2 nm)

    DAS LINHAS ESPECTRAIS

    Um tomo que se move na direo

    da fonte de radiao (a) sente a

    onda eletromagntica com uma

    frequncia maior do que um tomo

    que esteja se afastando da fonte (b)

    Se origina das colises entre os

    tomos, que diminuem o tempo de

    vida do estado excitado

  • LMPADAS DE CTODO OCO

    64

    Monocromadores: geralmente no conseguem isolar linhas

    mais estreitas que 10-3 - 10-2 nm

    Lmpada de ctodo oco: produz linhas estreitas e com a

    frequncia correta

    Contm gases Ne

    ou Ar, em uma

    presso de

    ~130 700 Pa

    (1 5 Torr)

  • LMPADAS DE CTODO OCO

    65

    Contm gases Ne ou

    Ar, em uma presso

    de ~130 700 Pa

    (1 5 Torr)

    Ctodo: feito do elemento cujas linhas de emisso so

    desejadas

    ~500 V aplicados entre o nodo e o ctodo: gs

    ionizado e ons positivos so acelerados na direo do

    ctodo

    Ctions atingem o ctodo expelindo tomos metlicos do

    ctodo para a fase gasosa

  • LMPADAS DE CTODO OCO

    66

    Contm gases Ne ou

    Ar, em uma presso

    de ~130 700 Pa

    (1 5 Torr)

    tomos na fase gasosa: so excitados por meio de colises

    com eltrons de alta energia

    FTONSFtons emitidos tem a mesma frequncia

    que a absorvida pelos tomos do analito

    em uma chama ou em um forno!!

  • LMPADAS DE CTODO OCO

    67

    tomos na fase gasosa: so excitados por meio de colises

    com eltrons de alta energia

    FTONSFtons emitidos tem a mesma frequncia

    que a absorvida pelos tomos do analito

    em uma chama ou em um forno!!

    tomos na lmpada:

    Mais frios que tomos em uma chama

    Linha de emisso da lmpada mais estreita que linha dos

    tomos na chama MONOCROMTICA

  • LMPADAS DE CTODO OCO

    68

    ENTO QUAL A NECESSIDADE DE MONOCROMADOR

    EM UM SISTEMA DE ESPECTROSCOPIA ATMICA???

    Selecionar uma linha emitida pela lmpada de

    ctodo oco

    Rejeitar as emisses provenientes do forno ou da

    chama

  • DETECO SIMULTNEA DE ELEMENTOS EM UM ICP*

    69* Inductively Coupled Plasma (Plasma Acoplado Indutivamente)

    Espectrmetro de emisso com ICP:

    No necessita de lmpada e permite a deteco simultnea

    de at 70 elementos

    UM

    DETE

    CTO

    R P

    AR

    A

    CA

    DA

    ELE

    MEN

    TO

    UM

    DETE

    CTO

    R P

    AR

    A

    TOD

    OS O

    S E

    LEM

    EN

    TOS

  • 70

    DETECO SIMULTNEA DE ELEMENTOS EM UM ICP

    * Inductively Coupled Plasma (Plasma Acoplado Indutivamente)

    UM

    DETE

    CTO

    R P

    AR

    A C

    AD

    A

    ELE

    MEN

    TO

    - A luz emitida por uma amostra

    no plasma entra no

    policromador e dispersada

    por uma rede de difrao;

    - Cada comprimento de onda

    de emisso diferente

    difratado em um ngulo

    diferente e atinge um detector

    especfico, que v somente um

    elemento pr-selecionado

  • 71

    DETECO SIMULTNEA DE ELEMENTOS EM UM ICP

    * Inductively Coupled Plasma (Plasma Acoplado Indutivamente)

    UM

    DETE

    CTO

    R P

    AR

    A TO

    DO

    S

    OS E

    LEM

    EN

    TOS

    - A luz emitida por uma

    amostra no plasma entra

    no policromador e

    dispersada por um

    prisma e por uma rede

    de difrao;

    - A deteco dos sinais

    (165 a 1000 nm) feita

    por um nico dispositivo.

  • CORREO DA RADIAO DE FUNDO

    72

    Objetivo: distinguir o sinal do analito do sinal da

    absoro, da emisso e do espalhamento tico da

    matriz da amostra, da chama, do plasma ou de um

    forno de grafite

    Sinais atmicos

    superpostos a radiao

    de fundo com

    absorbncia de 0,3

    Correo mais

    importante em fornos

    de grafite (fumaa da

    queima)

  • 73

    CORREO DA RADIAO DE FUNDO

    Interruptor rotatrio de feixe luminoso.

    Atua na distino entre o sinal da chama e o sinal

    proveniente da linha espectral atmica que se deseja

    analisar

    A emisso da lmpada e da

    chama atingem o detector

    simultaneamente

    Somente a emisso da

    chama atinge o detector

  • 74

    CORREO DA RADIAO DE FUNDO

    Interruptor rotatrio de feixe luminoso.

    Atua na distino entre o sinal da chama e o sinal

    proveniente da linha espectral atmica que se deseja

    analisar

  • 75

    CORREO DA RADIAO DE FUNDO

    Interruptor rotatrio de feixe luminoso.

    Compensa a emisso da chama mas no o espalhamento

    luminoso e a absoro proveniente da radiao de fundo

    Lmpada de Deutrio Efeito Zeeman

    - Luz da lmpada de D2

    absorvida e espalhada

    SOMENTE pela radiao de

    fundo;

    - Diferena entre a absorbncia

    medida com a lmpada de ctodo oco e a absorbncia

    medida com a lmpada de D2 oriunda apenas do analito.

    - Campo magntico intenso

    ligado e desligado

    alternadamente: - A amostra e a radiao de

    fundo so observadas quando o

    campo est desligado, e

    apenas a radiao de fundo

    observada quando o campo est ligado.

  • LIMITES DE DETECO

    76

    DEFINIO:

    Concentrao de um elemento que produz um sinal cuja

    intensidade duas vezes maior que o nvel de rudo da linha-

    base

    nvel de

    rudo

    Nvel de rudo da linha-

    base deve ser medido

    usando-se um branco

    IMPORTANTE

  • LIMITES DE DETECO

    77

    Comparao dos limites de deteco em anlises de

    chama, forno e ICP*

    * Inductively Coupled Plasma (Plasma Acoplado Indutivamente)

    Elementos Limites de deteco (ng/g)

    Chama Forno ICP

    Sdio (Na) 0,2 0,005 3

    Brio (Ba) 10 0,04 0,6

    Alumnio (Al) 30 0,01 2

    Rutnio (Ru) 60 1 10

    Ferro (Fe) 5 0,02 0,7

    Fsforo (P) 40000 30 7

  • INTERFERNCIA

    78

    Qualquer efeito que modifica o sinal enquanto a

    concentrao do analito permanece constante

    Pode ser eliminada pela remoo da fonte de

    interferncia ou preparando-se padres que apresentem a

    mesma interferncia

    Tipos de interferncia

    Amostragem por ablao a laser

    Mritos do plasma acoplado indutivamente (ICP)

  • 79

    TIPOS DE INTERFERNCIA

    Interferncia espectral Interferncia qumica

    Interferncia de ionizao

    Sinais indesejados se sobrepem ao sinal do analito

    Diminuio da concentrao

    do analito pela ionizao

    parcial dos tomos

    Diminuio da concentrao do analito pela

    ocorrncia de reaes qumicas

  • 80

    TIPOS DE INTERFERNCIA

    Interferncia espectral

    Superposio do sinal do analito aos sinais devidos a outros

    elementos presentes na amostra

    CdmioArsnio

    Interferncia

  • 81

    TIPOS DE INTERFERNCIA

    Interferncia espectral

    Superposio do sinal do analito aos sinais devidos a outros

    elementos presentes na amostra

    CdmioArsnio

    - Interferncia de sinais

    de Cd e As bastante

    comum;

    - Equipamentos que

    oferecem alta resoluo

    so capazes de separar

    os picos com eficincia.

  • 82

    TIPOS DE INTERFERNCIA

    Interferncia qumica

    Causada por qualquer constituinte da amostra que

    diminua a extenso de atomizao do analito

    Ex. SO42- e PO4

    3- dificultam a atomizao do Ca2+ (formao

    de sais no-volteis)

    Adio de agentes de liberao minimiza este efeito

    Ex. EDTA e 8-hidroxiquinolina protegem o Ca2+ dos efeitos de

    interferncia dos ons SO42- e PO4

    3-;

    La3+*, que reage com o PO43+, liberando o Ca2+

    * Lantnio

  • 83

    TIPOS DE INTERFERNCIA

    Interferncia de ionizao

    Comum na anlise de metais alcalinos em temperaturas

    relativamente baixas

    Para qualquer

    elemento:M(g) M

    +(g) + e

    -(g) K =

    [M+][e-]

    [M]

    METAIS ALCALINOS: mais facilmente ionizveis

    Ex. 2450 K, 0,1 Pa: Na 5% ionizado e K 33% ionizado

    Sinais dos ons so diferentes dos sinais dos tomos neutros, e

    devem ser considerados de acordo com a extenso da ionizao

  • 84

    TIPOS DE INTERFERNCIA

    Interferncia de ionizao

    Comum na anlise de metais alcalinos em temperaturas

    relativamente baixas

    Para qualquer

    elemento:M(g) M

    +(g) + e

    -(g) K =

    [M+][e-]

    [M]

    SUPRESSORES DE IONIZAO

    Diminuem a extenso de ionizao do analito

    Ex. Adio de 1000 ppm de CsCl para anlises de potssio

    ionizao do csio suprime a ionizao do potssio

  • VANTAGENS DO ICP*

    85* Inductively Coupled Plasma (Plasma Acoplado Indutivamente)

    Interferncias so minimizadas

    Maior temperatura e tempo de residncia:

    atomizao mais completa e sinal maior

    Plasma livre de radiao de fundo

    Temperaturas mais uniformes e autoabsoro

    pode ser desprezada

    Curvas de calibrao so lineares em cinco ordens de

    grandeza

  • ICP/ESPECTROMETRIA DE MASSA(ICP-MS)

    86

    Envolve a ionizao da amostra com plasma acoplado

    indutivamente e a utilizao de um espectrmetro de

    massa para separar e quantificar esses ons

    Espectrmetro de massa: separa e mede ons presentes

    pela razo massa/carga

    Plasma de argnio: elementos presentes no analito podem

    ser ionizados devido colises com o Ar+

    Plasma direcionado a um espectrmetro de massa: maior

    preciso e mais informaes sobre o analito

    ESPECTROMETRIA DE MASSA POR PLASMA ACOPLADO

    INDUTIVAMENTE

  • RESUMO

    87

    COMPARAO ENTRE OS MTODOS DE ANLISE

    Absoro de

    chama

    Absoro em

    forno

    Emisso de

    plasma

    ICP-MS

    Limites de deteco (ng/g)

    10 1000 0,01 1 0,1 10 0,00001

    0,0001

    Interferncia

    qumica

    Muito poucas Muito poucas Muitas Poucas

    Interferncia

    espectral

    Muitas MUITAS Muito poucas Algumas

    Interferncia

    de ionizao

    No h No h No h Muitas

    Tempo por

    amostra

    10 15 s por

    elemento

    3 4 min por

    elemento

    6 60

    elementos por

    minuto

    Todos os

    elementos em

    2 5 min

    Volume de

    amostra

    Grande Muito pequeno Mdio Mdio

  • RESUMO

    88

    Absoro atmica: medida da absoro, emisso ou

    fluorescncia de tomos no estado gasoso

    Atomizao por chama, forno ou plasma

    Chama: 2300 3400 K (varia com o par

    combustvel/oxidante)

    Forno de grafite: aquecido eletricamente, possui limite de

    deteco menor

    Plasma: 6000 10000K observada a emisso de tomos

    e ons

    ICP-MS: alta sensibilidade e possibilidade de anlises mais

    exatas