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Lei 4320/1964 e Lei de Responsabilidade Fiscal p/ DNIT - Todas as áreas Teoria e 800 Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes – Aula 01 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 60 AULA 1: Lei de Responsabilidade Fiscal - Parte II SUMÁRIO PÁGINA Apresentação do tema 1 Limitação de Empenho e Movimentação Financeira 2 Renúncia de Receita 11 Geração de Despesa 19 Despesa Obrigatória de Caráter Continuado 20 Transferências Voluntárias 28 Mais questões de concursos anteriores - ESAF 35 Memento (resumo) 43 Lista das Questões Comentadas nesta Aula 46 Gabarito 60 Olá amigos! Como é bom estar aqui! É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter a satisfação de que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa, decidindo continuar o curso. É sinal que você busca o crescimento, que corre atrás dos seus objetivos, que põe em prática o sonho de alcançar o sucesso na aprovação de um concurso público. "Confiar, totalmente, em nossa boa vontade e na força em querer crescer já significa o próprio crescimento." (Maria Luiza S. Teles) Você verá que esse caminho rumo à aprovação pode ser prazeroso. No início é mais difícil, mas à medida que você for evoluindo nos estudos, terá satisfação em perceber que está aprendendo a matéria e resolvendo aquelas questões do CESPE e da ESAF que no início pareciam impossíveis. Depois de alcançar um bom ritmo e uma rotina consistente de estudos, sentirá falta de estudar naquele dia que não ler ao menos um pouquinho da matéria. "O sucesso é uma jornada, não um ponto final. Metade do prazer está em percorrer o caminho." (Gita Bellin) E vamos prosseguir no estudo da Lei de Responsabilidade Fiscal!

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AULA 1: Lei de Responsabilidade Fiscal - Parte II

SUMÁRIO PÁGINA

Apresentação do tema 1

Limitação de Empenho e Movimentação Financeira 2

Renúncia de Receita 11

Geração de Despesa 19

Despesa Obrigatória de Caráter Continuado 20

Transferências Voluntárias 28

Mais questões de concursos anteriores - ESAF 35

Memento (resumo) 43

Lista das Questões Comentadas nesta Aula 46

Gabarito 60

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter a satisfação de

que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa, decidindo continuar o curso. É sinal que você busca o crescimento, que corre atrás dos seus

objetivos, que põe em prática o sonho de alcançar o sucesso na aprovação de

um concurso público.

"Confiar, totalmente, em nossa boa vontade e na força em querer

crescer já significa o próprio crescimento." (Maria Luiza S. Teles)

Você verá que esse caminho rumo à aprovação pode ser prazeroso. No início é mais difícil, mas à medida que você for evoluindo nos estudos, terá satisfação

em perceber que está aprendendo a matéria e resolvendo aquelas questões do

CESPE e da ESAF que no início pareciam impossíveis. Depois de alcançar um

bom ritmo e uma rotina consistente de estudos, sentirá falta de estudar

naquele dia que não ler ao menos um pouquinho da matéria.

"O sucesso é uma jornada, não um ponto final. Metade do prazer

está em percorrer o caminho." (Gita Bellin)

E vamos prosseguir no estudo da Lei de Responsabilidade Fiscal!

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1. LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

É o previsto de maneira explícita no caput do art. 9.º da LRF, o qual dispõe

que, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá

não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal

estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias

subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os

critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Note que tal verificação é

bimestral, a fim de que em vários momentos do ano tenhamos a possibilidade

de correções e monitoramento das metas.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o

limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário

necessário à recondução da dívida ao limite.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser

estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo

de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de

socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.

Em outras palavras, a limitação de empenho, usualmente usada como

sinônimo de contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na LOA. É um procedimento empregado pela Administração para assegurar o

equilíbrio entre a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de

recursos. A realização das despesas depende diretamente da arrecadação das

receitas. Assim, caso não se confirmem as receitas previstas, as despesas programadas poderão deixar de ser executadas na mesma proporção. As

despesas são bloqueadas a critério do governo, que as libera ou não

dependendo da sua conveniência. Os contingenciamentos têm sido decretados

com frequência, e como a liberação depende da conveniência da Administração, estimula a negociação política entre o Poder Executivo e os

parlamentares que querem ver suas bases eleitorais atendidas na execução

orçamentária e financeira.

Outra possibilidade a ser pensada em caso de frustração de receita seria o

endividamento público. O ente faria operações de crédito para cobrir a

defasagem entre as receitas efetivamente arrecadas e a previsão na LOA. No

entanto, isso não é mais recomendado com a LRF, já que medidas desse tipo

não contribuiriam para o cumprimento das metas fiscais. Restaria apenas a contenção de despesas por meio da limitação de empenho, até que ocorra a

melhora da arrecadação.

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Analisando o art. 9.°, não há a possibilidade de limitação de empenho por

excesso de despesa, a não ser por divida. O gestor público só tem permissão legal para proceder à limitação de empenho quando a realização da receita (e

não a execução da despesa) comprometer as metas fiscais, como o superávit

primário. Outra observação é que além do Poder Executivo, há a extensão da

limitação de empenho aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao Ministério Público.

A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não

serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações

constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes

orçamentárias.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a

recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

Limitação de empenho

Não serão objeto de limitação as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente,

inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de

diretrizes orçamentárias.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda

que parcial, a recomposição das dotações cujos

empenhos foram limitados dar-se-á de forma

proporcional às reduções efetivadas.

Consoante o art. 65 da LRF, no caso de estado de defesa e/ou de sítio,

decretado na forma da Constituição, ou na ocorrência de calamidade pública

reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias

Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a

situação serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9.o.

Cabe ressaltar que, em relação ao § 3.° do art. 9.°, foi proposta uma Ação

Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) perante o Supremo Tribunal Federal, o qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo:

§ 3.o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não

promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo

autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

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Art. 9º, § 3º, da LRF

Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não é

autorizado a limitar os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não

promovam a limitação no prazo estabelecido no

caput do art. 9.°. Há a extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e

Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por

ato próprio.

1) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Considerando que o orçamento público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos

governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a

promulgação da CF, julgue o item subsequente.

Se a LOA de determinado município previr receitas e fixar despesas no

total de R$ 90 milhões, mas a administração pública verificar, no último trimestre do ano, que a arrecadação de receitas somente

atingirá R$ 89 milhões, as despesas desse ente federado terão de ser

cortadas para que seu montante total corresponda ao da receita.

A limitação de empenho está prevista de maneira explícita no caput do art. 9º

da LRF, o qual dispõe que, se verificado, ao final de um bimestre, que a

realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de

resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes

necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação

financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

Note que tal verificação é bimestral, a fim de que em vários momentos do

ano tenhamos a possibilidade de correções e monitoramento das metas. No

caso em tela, a apuração foi no último trimestre. Assim, deve-se esperar

mais um mês, para se chegar ao período bimestral, pois nesse período pode

haver a recuperação da arrecadação. Resposta: Errada

2) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) A CF introduziu no ordenamento

jurídico brasileiro um documento, a LDO, com características inéditas no mundo, que depois chegou a ser copiado em vários países. Acerca

da LDO, julgue o item subsequente.

Os critérios para limitação de empenho nos casos em que a realização

da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal somente são aplicáveis ao Poder Executivo,

devendo os órgãos dos demais poderes instituir seus próprios

critérios.

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Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não

comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público

promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias

subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os

critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9°, caput, da

LRF).

Logo, os critérios para limitação de empenho são aplicáveis a todos os

Poderes e ao Ministério Público, devendo os critérios serem fixados na

LDO. Resposta: Errada

3) (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJCE - 2008)

Considere a seguinte situação hipotética. Verificou-se, ao final de determinado bimestre, que a realização da receita poderia não

comportar o cumprimento das metas de resultado primário e nominal.

Passados três dias, os órgãos do Poder Judiciário não limitaram os

empenhos nem as movimentações financeiras, de acordo com os critérios fixados na LDO. Nessa situação, é a existência de uma ação

direta de inconstitucionalidade — que suspendeu cautelarmente a

eficácia do dispositivo autorizando o próprio Poder Executivo a limitar

os respectivos valores financeiros, de acordo com os critérios da LDO

— que assegurou a independência do Poder Judiciário.

Cabe ressaltar que, em relação ao § 3.° do art. 9.°, foi proposta uma Ação

Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) perante o Supremo Tribunal Federal, o

qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo: § 3.o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não

promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo

autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei

de diretrizes orçamentárias.

Logo, atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a limitar

os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não

promovam a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9.°. Há a extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e

Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por ato próprio.

Resposta: Certa

4) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Os critérios para limitação de empenho, no caso de não realização de receitas, devem

ser estabelecidos na própria lei orçamentária anual.

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A limitação de empenho está prevista de maneira explícita no caput do art. 9.º da LRF, o qual dispõe que, se verificado, ao final de um bimestre, que a

realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os

Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes

necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e

movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes

orçamentárias. Resposta: Errada

5) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) A limitação de empenho

abrange as despesas que constituem obrigações legais do ente, mas exclui as destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não

serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao

pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes

orçamentárias.

Resposta: Errada

6) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Somente os Poderes

Legislativo e Judiciário podem promover a limitação do empenho de

seus respectivos orçamentos.

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não

comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal

estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público

promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os

critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

Logo, a limitação de empenho inclui o Poder Executivo e o Ministério Público, não somente os Poderes Legislativo e Judiciário.

Resposta: Errada

7) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Se um órgão federal tiver parte de seu orçamento bloqueado em virtude da

limitação de empenho decorrente de insuficiência de receita, ele só

poderá dispor desses recursos no caso de restabelecimento da receita

originalmente prevista.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a

recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de

forma proporcional às reduções efetivadas. Logo, o órgão federal poderá

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dispor desses recursos ainda que não tenha ocorrido o restabelecimento da

receita originalmente prevista. Resposta: Errada

8) (CESPE - Assessor Técnico de Controle e Administração - TCE/RN -

2009) Em relação à limitação de empenho e movimentação financeira, segundo critérios estabelecidos na LDO, não serão objeto de limitação

as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do

ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao

pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes

orçamentárias.

Resposta: Certa

9) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Quando

for necessário promover a limitação de empenho, seja por insuficiência

de receita, seja por excesso de dívida, a LDO pode autorizar os poderes da República a excluir da limitação a totalidade dos recursos previstos

para tipos de despesa específicos.

Não serão objeto de limitação de empenho as despesas que constituam

obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes

orçamentárias.

Tais ressalvas na LDO podem autorizar os poderes da República a excluir da

limitação de empenho a totalidade dos recursos previstos para tipos de despesa específicos. Exemplo: pagamento de bolsas de pesquisa.

Resposta: Certa

10) (CESPE - Analista Judiciário - Controle Interno - TJDFT - 2008) A programação da despesa é necessária para compatibilizar os fluxos de

desembolsos com o ciclo de realização dos serviços, das compras e das

obras, e com o comportamento da arrecadação. Contingenciando-se as

dotações orçamentárias, não podem ser efetuados os empenhos correspondentes nem, consequentemente, as respectivas programação

e liberações de recursos.

A limitação de empenho, usualmente usada como sinônimo de

contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na LOA. É um procedimento empregado pela Administração para assegurar o equilíbrio entre

a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos. As despesas

são bloqueadas a critério do governo, que as libera ou não dependendo da sua

conveniência. Contingenciando-se as dotações orçamentárias, não podem ser

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efetuados os empenhos correspondentes nem, consequentemente, as

respectivas programação e liberações de recursos. Resposta: Certa

11) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativo - STJ - 2008) O

princípio do equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual prescreve que os valores fixados para a realização das

despesas deverão ser compatíveis com os valores previstos para a

arrecadação das receitas. Contudo, durante a execução orçamentária,

poderá haver frustração da arrecadação, tornando-se necessário

limitar as despesas para adequá-las aos recursos arrecadados.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser

estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo

de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de

socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.

Resposta: Certa

12) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Constatando-se, após a aprovação e

publicação do orçamento, a impossibilidade de arrecadação da receita

prevista no exercício, a alternativa de que dispõe o governo para

cumprir a programação aprovada é a obtenção de empréstimos a título

de antecipação da receita orçamentária.

A alternativa de que dispõe o governo para cumprir a programação aprovada

em caso de impossibilidade de arrecadação da receita prevista no exercício é a

limitação de empenho. Resposta: Errada

13) (CESPE - Analista Ambiental - MMA - 2008) De acordo com a LRF,

as despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida não serão objeto de limitação, ainda que se verifique, ao final de um bimestre,

que a realização da receita possa não comportar o cumprimento das

metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de

metas fiscais.

Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações

constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao

pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes

orçamentárias. Resposta: Certa

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14) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) A limitação do empenho é uma das medidas que deve ser adotada pelo ente

federativo que exceder o limite da dívida consolidada.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o

limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário

necessário à recondução da dívida ao limite.

Resposta: Certa

15) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Não

estão sujeitas a limitação de empenho e movimentação financeira as

despesas relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União, exceto no caso de frustração da

arrecadação caracterizada por ser a estimativa atualizada da receita

inferior à receita estimada na própria proposta orçamentária.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser

estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo

de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de

compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.

Lembrando que, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a limitar

os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não

promovam a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9.°. No entanto,

a questão permanece correta, pois há a extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, desde que efetuada por ato

próprio.

Resposta: Certa

16) (CESPE - Técnico Administrativo - MPU - 2010) O Poder Executivo

deve desdobrar as receitas previstas em metas bimestrais de

arrecadação, que servirão de parâmetro para a limitação do empenho

e da movimentação financeira.

As receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em

metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado,

quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem

como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança

administrativa.

Se verificado, ao final de um dos bimestres, que a realização da receita

poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério

Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta

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dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira,

segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Logo, as metas bimestrais de arrecadação servirão de parâmetro para a

limitação do empenho e da movimentação financeira.

Resposta: Certa

17) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010)

Com o objetivo de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a

assunção de compromissos sem respaldo financeiro, no caso de

frustração da receita estimada no orçamento, não há necessidade de

limitação de empenho e movimentação financeira, pois é possível contornar o problema por meio de empréstimos junto a instituições

financeiras.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo

de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de

compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de

socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados. Resposta: Errada

18) (CESPE - Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde

- 2008) Sabe-se que todos os Poderes devem respeitar as metas

fiscais relacionadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se, no entanto, o comportamento da receita pública demonstrar que as metas

não serão atingidas, deve-se proceder ao bloqueio parcial de uma série

de despesas, que não incluem o pagamento do serviço da dívida.

A limitação de empenho, usualmente usada como sinônimo de

contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na LOA. É um

procedimento empregado pela Administração para assegurar o equilíbrio entre

a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos. As despesas são bloqueadas a critério do governo, que as libera ou não dependendo da sua

conveniência. No entanto, não serão objeto de limitação as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas

destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

Resposta: Certa

19) (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM/DF - 2009) Segundo os

critérios fixados pela LDO, os poderes e o Ministério Público deverão promover limitação de empenho e movimentação financeira, se

verificado que a realização de despesas afetará o cumprimento das

metas de resultado primário e nominal.

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Analisando o art. 9.° da LRF, não há a possibilidade de limitação de empenho por excesso de despesa, a não ser por dívida. O gestor público só tem

permissão legal para proceder à limitação de empenho quando a realização da receita (e não a realização da despesa, como afirma a questão) comprometer

as metas fiscais, como o superávit primário.

Resposta: Errada

20) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) A LDO é responsável pelo estabelecimento de normas, critérios e limitações de

empenho para os entes da Federação.

As LDOs de cada ente são responsáveis pelo estabelecimento de critérios. Entretanto, as normas estão na LRF e as limitações de empenho são

promovidas por ato próprio dos Poderes e do Ministério Público.

Resposta: Errada

2. RENÚNCIA DE RECEITAS

Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a

instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência

constitucional do ente da Federação. Desta forma, os entes possuem tributos de competência própria e devem explorar efetivamente seu potencial

arrecadatório. No entanto, em geral, os municípios brasileiros de menor porte

são os que têm demonstrado menor interesse em arrecadar os tributos, devido

a proximidade do eleitor-contribuinte com o prefeito e os vereadores, o que

desmotiva tais políticos a adotarem medidas benéficas aos cofres públicos, porém desgastantes e antipáticas politicamente. Visando coibir práticas

semelhantes, a LRF traz meios e sanções para que o gestor público tenha um

melhor gerenciamento no tocante à receita pública, como no que se refere à

renúncia de receitas.

A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito

presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota

ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento

diferenciado. Note que ao considerar renúncia termos como “isenção em

caráter não geral”, “redução discriminada” e “tratamento diferenciado”, a LRF

visa evitar que haja preferências para apenas alguns poucos em prejuízo dos

demais. Por exemplo, a isenção em caráter geral não se enquadra no conceito de renúncia de receitas da LRF.

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público:

Anistia: é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a

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concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em

débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido.

Remissão: é o perdão da dívida, que se dá em determinadas circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida,

situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito,

inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não

compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber, erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade, etc. Não

implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, nem

em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se

considera renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante

seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

Subsídio: é um incentivo do Estado a determinadas situações de interesse público. Por exemplo, para aquisição de casa própria para a

população de renda mensal inferior a três salários-mínimos.

Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de

recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o Estado se apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da

mercadoria. É o caso dos créditos referentes a mercadorias e serviços

que venham a ser objeto de operações e prestações destinadas ao

exterior. Todavia, não é considerado renúncia de receita o crédito real ou tributário do ICMS previsto na legislação instituidora do tributo.

Isenção: é a espécie mais usual de renúncia e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido.

Redução da base de cálculo: é o incentivo fiscal por meio do qual a lei modifica para menos sua base tributável por meio da exclusão de

qualquer de seus elementos constitutivos. Pode ocorrer isoladamente ou

associada a uma redução de alíquota, expressa na aplicação de um percentual de redução.

Ainda, outras situações podem caracterizar renúncia de receitas e não apenas

as listadas, já que o conceito compreende também outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Por exemplo, segundo o art. 146 da

CF/1988, cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de

legislação tributária, especialmente sobre adequado tratamento tributário ao

ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

De acordo com o § 6.º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção,

redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou

remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser

concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou

contribuição. Assim, é vedada ao Poder Executivo, através de ato regulamentar

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ou de delegação legislativa, a concessão de benefícios fiscais, bem como a

edição de lei geral sobre a matéria.

A LRF determina que a renúncia de receitas deve ser precedida de um

planejamento pormenorizado, a fim de que se identifiquem as consequências

sobre a perda inicial de arrecadação e as medidas para a compensação dessa perda para o ano que entrar em vigor e nos dois seguintes. Assim, segundo o

art. 14, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza

tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de

estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar

sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas

de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou

Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de

tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor

quando implementadas as medidas citadas.

Vale destacar que a LRF é taxativa, logo, medidas como diminuição de

despesas ou aumento de fiscalização contra a sonegação não são medidas de

compensação.

O disposto acima sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das

alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de

produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou

relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito

cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

As limitações da LRF sobre a renúncia de receitas não se

aplicam às alterações das alíquotas II, IE, IPI, IOF e ao

cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

Relembro que, segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito,

sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,

subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de

despesas obrigatórias de caráter continuado.

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21) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Não se considera renúncia de receita o aumento do número de beneficiários

de um incentivo fiscal regularmente concedido nos termos da lei.

O aumento do número de beneficiários acarreta em aumento da renúncia de

receitas.

Resposta: Errada

22) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Segundo a LRF,

o benefício concernente à ampliação de incentivo de natureza

tributária da qual decorra renúncia de receita, dependente de medidas

de compensação, por meio do aumento de receita, só entrará em vigor no primeiro dia do exercício seguinte.

Segundo o art. 14, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de

natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício

em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na

lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes

condições: _ Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na

estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de

resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou

_ Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado,

por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as

medidas citadas (que pode até coincidir com o primeiro dia do exercício

seguinte, mas essa não é a regra). Resposta: Errada

23) (CESPE - Procurador - PGE/PE - 2009) Considere que o estado de

Pernambuco tenha débitos a receber de R$ 10 milhões, cujos custos de cobrança ultrapassem a esse valor. Nessa situação, não se admite o

cancelamento dos referidos débitos, a título de renúncia de receita.

As limitações da LRF sobre a renúncia de receitas não se aplicam às alterações das alíquotas II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante

seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

Resposta: Errada

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24) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 2010) Benefícios fiscais regionais que impliquem renúncia de receita

deverão ser demonstrados no projeto de lei orçamentária e terão de ser aprovados por lei específica.

De acordo com o § 6.º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção,

redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou

remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule

exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou

contribuição.

Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de

forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito,

sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como

das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de

despesas obrigatórias de caráter continuado.

Resposta: Certa

25) (CESPE – Auditor Substituto de Ministro - TCU – 2007) A redução

da alíquota do imposto sobre produtos industrializados (IPI) pelo

Poder Executivo deverá estar acompanhada de estimativa do impacto

orçamentáriofinanceiro, no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, além de atender ao disposto na lei de diretrizes

orçamentárias e de estar acompanhada de medidas de compensação,

no período definido acima, por meio de aumento de receita.

As limitações da LRF sobre a renúncia de receitas não se aplicam às alterações

das alíquotas II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja

inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

Resposta: Errada

26) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A remissão é

o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à

multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo.

A anistia é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à

multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas

por este anteriormente à vigência da lei que a concedeu.

Resposta: Errada

27) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) Se um

incentivo ou benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia

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da receita é ampliado, dispensa-se a estimativa do impacto

orçamentário-financeiro, fornecida anteriormente, no momento da concessão.

A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária

da qual decorra renúncia de receita deverá seguir as normas da LRF. Logo, a ampliação de um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual decorra

renúncia da receita seguirá as mesmas regras da concessão, portanto não

haverá dispensa de nenhuma das condições.

Resposta: Errada

28) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde

– 2008) A LDO somente deve demonstrar, de forma regionalizada, o

efeito decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e

benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

O projeto de lei orçamentária anual será acompanhado do demonstrativo

regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,

anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de

receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.

Resposta: Errada

29) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) As medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de

despesas obrigatórias de caráter continuado devem acompanhar o

projeto de LOA.

Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de

forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito,

sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como

das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de

despesas obrigatórias de caráter continuado.

Resposta: Certa

30) (CESPE - Procurador de Contas - TCE/BA - 2010) Considere a

seguinte situação hipotética.

O estado da Bahia concedeu redução da alíquota de ICMS. Para isso,

realizou estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deverá ser iniciada sua vigência e nos dois seguintes,

atendendo ao disposto na lei orçamentária vigente, mediante a

instituição de medidas de compensação, por meio de aumento de

receita, com a elevação de alíquotas de outros tributos de sua

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competência. Nessa situação, as medidas de compensação poderão ser

implementadas posteriormente à concessão do benefício.

Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício

de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar

acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na

lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das condições

estabelecidas na LRF, que poderá ser a instituição de medidas de

compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita,

proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. No entanto, nesse caso, o benefício só

entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas.

Resposta: Errada

31) (CESPE - Analista Judiciário - TST - 2008) As chamadas renúncias

de receitas, apesar de não representarem dispêndios de recursos,

devem ser objeto de estimativa que acompanha o projeto de lei

orçamentária, de forma a se evidenciarem os seus efeitos segundo critério de distribuição regional dessas renúncias.

Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de

forma compatível com o PPA e a LDO será acompanhado do demonstrativo

regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e

creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao

aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.

Resposta: Certa

32) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A isenção é

a espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a

dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido.

A isenção é a espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a

dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido.

Resposta: Certa

33) (CESPE - AUFC - TCU - 2007) O projeto da lei orçamentária deve

ser acompanhado do demonstrativo regionalizado dos efeitos sobre as

receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões,

subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de

forma compatível com o PPA e a LDO será acompanhado do demonstrativo

regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,

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anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e

creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.

Resposta: Certa

34) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008) Se a prefeitura de um grande município brasileiro, que já

concede, para a instalação de indústrias novas, isenção de impostos

municipais por 20 anos, quiser estender o prazo de isenção para 25

anos, poderá fazê-lo sem a necessidade de medidas compensatórias,

porque o benefício já está criado por lei.

A ampliação de um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual

decorre renúncia da receita segue as mesmas regras da concessão. Portanto,

não há dispensa de nenhuma das condições. Resposta: Errada

35) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A renúncia de receita

compreende, entre outros benefícios, anistia, remissão, reconvenção a posteriori, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em

caráter geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo

que implique redução discriminada de tributos ou contribuições.

A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota

ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de

tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento

diferenciado. Logo, reconvenção a posteriori e isenção em caráter geral não se enquadram no conceito de renúncia de receitas.

Resposta: Errada

36) (CESPE - AUFC - TCU - 2008) No mínimo sessenta dias antes do prazo final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder

Executivo deve colocar à disposição dos Poderes Legislativos e

Judiciário, do TCU e do Ministério Público as estimativas das receitas

para o exercício subsequente e as respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de benefício de natureza tributária,

da qual decorra renúncia de receita, ser acompanhada de estimativa

do impacto orçamentário financeiro no exercício de sua vigência.

Segundo o art. 12 da LRF: § 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes

e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para

encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as

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estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente

líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Ainda, segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou

benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá

estar acompanhada, entre outros, de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois

seguintes.

Resposta: Errada

3. GERAÇÃO DE DESPESA

A geração de despesa se refere ao aumento de despesa por meio de criação,

expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.

Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação

governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto

orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois

subsequentes;

II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o

plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

O referido art. 16 ainda define despesa adequada com a LOA e despesa

compatível com PPA e LDO.

Adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que,

somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar,

previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites

estabelecidos para o exercício;

Compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos

e não infrinja qualquer de suas disposições.

Tais normas constituem condição prévia para empenho e licitação de serviços,

fornecimento de bens ou execução de obras, bem como para desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3.o do art. 182 da CF/1988. A geração

de despesas ou assunção de obrigações que não atendam o disposto nos arts.

16 e 17 da LRF serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao

patrimônio público.

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Ressalva-se dessas determinações a despesa considerada irrelevante, de

acordo com o que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

4. DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

Ainda relacionado ao tema geração de despesas, temos que algumas despesas são consideradas com maior potencial para causar danos ao equilíbrio das

contas públicas do que outras. Para essas, a LRF estabeleceu regras mais

rígidas para que se realizem ou sejam aumentadas, especialmente aquelas que

se prolongarem por mais de dois exercícios, como as despesas obrigatórias de

caráter continuado.

Segundo o art. 17 da LRF,

considera-se obrigatória

de caráter continuado

a despesa corrente derivada de lei, medida provisória

ou ato administrativo normativo que fixem para o ente

a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. Por exemplo, o aumento da

remuneração de servidores públicos.

Muita atenção que nos remeteremos outras vezes ao art. 17 da LRF, o qual

ainda determina que são exigências para criação ou aumento das despesas

obrigatórias de caráter continuado:

atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que

deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

demonstração da origem dos recursos para seu custeio;

comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO;

compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de

despesa.

Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de

alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou

contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado

considera-se aumento da despesa.

A despesa obrigatória de caráter continuado não será executada antes da

implementação das medidas referidas, as quais integrarão o instrumento que a

criar ou aumentar. Logo, o administrador público deverá implementar essas

medidas antes da criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Entretanto, as despesas destinadas ao serviço da dívida e ao reajustamento de

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remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da CF/1988 estão

excluídas dessas regras. Tal inciso versa sobre a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices da remuneração dos servidores e do

subsídio de membro de Poder, de detentor de mandato eletivo, de Ministros de

Estado e de Secretários Estaduais e Municipais. É uma revisão para manter o

poder de compra, logo reajustes para aumentar o poder aquisitivo, como os que ocorrem em percentuais acima da inflação do período, devem seguir as

regras da LRF.

37) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) Não se obriga a apresentação, por parte do gestor público, da estimativa do impacto orçamentário-

financeiro de aumento de despesas, no exercício em que esse aumento entrar em vigor e nos dois subsequentes, quando esse aumento for

considerado irrelevante.

Ressalva-se das determinações no que tange a geração de despesa aquela considerada irrelevante, de acordo com o que dispuser a lei de diretrizes

orçamentárias.

Resposta: Certa

38) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) As despesas

com reajuste de servidores estão compreendidas no conceito de

despesas obrigatórias de caráter continuado.

As despesas destinadas ao serviço da dívida e ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da CF/1988 estão

excluídas das regras das despesas obrigatórias de caráter continuado. Tal

inciso versa sobre a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem

distinção de índices da remuneração dos servidores e do subsídio de membro de Poder, de detentor de mandato eletivo, de Ministros de Estado e de

Secretários Estaduais e Municipais. É uma revisão para manter o poder de

compra.

Os reajustes para aumentar o poder aquisitivo, como os que ocorrem em

percentuais acima da inflação do período, devem seguir as regras da LRF.

A questão considerou apenas as despesas do inciso X do art. 37 da CF/1988, as quais não estão compreendidas no conceito de despesas obrigatórias de

caráter continuado, daí a incorreção do item. Entretanto, a questão foi mal

elaborada, pois se considerarmos os reajustes para aumentar o poder

aquisitivo, o item estaria correto.

Resposta: Errada

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39) (CESPE – Auditor Substituto de Ministro - TCU – 2007) Para

compensar os efeitos financeiros advindos de despesa corrente de caráter continuado derivada de lei, o ente da Federação obrigado ao

pagamento dessa despesa poderá criar aumento permanente de

receita pela ampliação da base de cálculo de tributo.

São exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado:

_ atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com

estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar

em vigor e nos dois subsequentes; _ demonstração da origem dos recursos para seu custeio;

_ comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as

metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO;

_ compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de

alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Resposta: Certa

40) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Além de

estabelecer regras para a realização das chamadas despesas obrigatórias de caráter continuado, a LRF atribuiu às leis de diretrizes

orçamentárias a competência para definir limites e condições para a

expansão dessas despesas.

A própria LRF é que define limites e condições para a expansão das despesas

obrigatórias de caráter continuado.

Resposta: Errada

41) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre outras

determinações, a LDO estabelece limites e condições para a expansão

das despesas obrigatórias de caráter continuado.

A própria LRF é que define limites e condições para a expansão das despesas

obrigatórias de caráter continuado.

Resposta: Errada

42) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) No caso de um ente da federação sancionar lei que permita que uma despesa corrente possua

período de execução superior a dois exercícios, essa despesa será

classificada como obrigatória de caráter continuado.

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Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de

lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (art.

17 da LRF).

Resposta: Certa

43) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) De acordo com a LRF, a contratação de serviços, por meio de licitação, que acarrete aumento

de despesa deve vir precedida de demonstrativo da estimativa do

impacto orçamentáriofinanceiro apenas do exercício em que deva

entrar em vigor a referida despesa, bem como da declaração de responsabilidade do ordenador de despesa.

A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete

aumento da despesa será acompanhado de estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes, bem como

de declaração do ordenador da despesa.

Resposta: Errada

44) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Despesa obrigatória

de caráter continuado é aquela derivada de lei, medida provisória ou

ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de

sua execução por um período superior a dois exercícios e para a qual não haja a necessidade de demonstração da origem dos recursos

envolvidos em seu custeio.

Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem

para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois

exercícios. No entanto, uma das exigências para criação ou aumento das

despesas obrigatórias de caráter continuado é a demonstração da origem dos recursos envolvidos em seu custeio.

Resposta: Errada

45) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Qualquer nova ação governamental que implique aumento de despesa deve ser

considerada irregular e lesiva ao patrimônio público, se não houver a

estimativa do impacto orçamentáriofinanceiro no exercício em que

deva entrar em vigor.

Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação

governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado, entre

outros, de estimativa com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do

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impacto orçamentáriofinanceiro no exercício em que deva entrar em vigor e

nos dois subsequentes. Logo, se não houver a estimativa do impacto orçamentáriofinanceiro no

exercício em que deva entrar em vigor a despesa já será considerada irregular

e lesiva ao patrimônio público.

Resposta: Certa

46) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Considera-se

obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei,

de medida provisória ou de ato administrativo normativo que fixe para

o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

Segundo a LRF:

Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem

para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois

exercícios.

Resposta: Certa

47) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -

2008) Se a criação de um novo programa pelo governo o obrigar a

realizar investimentos adicionais, em cada um dos próximos dois

exercícios, de R$ 100 milhões, e se o aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB for suficiente para cobrir esses

dispêndios, as exigências concernentes às despesas obrigatórias de

caráter continuado serão atendidas.

O aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB é condição

necessária, porém não é suficiente para atender as exigências concernentes à

criação das despesas obrigatórias de caráter continuado. Há ainda mais três

exigências, conforme o artigo 17 da LRF. A questão está errada porque diz que as exigências concernentes às despesas obrigatórias de caráter continuado

serão atendidas.

Resposta: Errada

48) (CESPE - Administrador - Ministério dos Esportes - 2008) Para um

município instituir um serviço permanente de atendimento telefônico,

a fim de prestar informações turísticas locais, a prefeitura municipal

deverá, antes, fazer uma estimativa do custo total do serviço para o

ano em curso e para os dois anos seguintes, além de demonstrar que a despesa adicional será compensada pelo aumento permanente de

receitas ou pela diminuição permanente de outras despesas.

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Repare a sutileza. A questão anterior estava errada porque dizia que as exigências parciais apresentadas concernentes às despesas obrigatórias de

caráter continuado seriam atendidas. E não seriam porque, como vimos, faltariam outras.

Essa é diferente. Apesar de também faltarem outras, a questão simplesmente

afirma que deve fazer uma estimativa do custo total do serviço para o ano em

curso e para os dois anos seguintes, além de demonstrar que a despesa

adicional será compensada pelo aumento permanente de receitas ou pela diminuição permanente de outras despesas. Está correta porque não exclui

nenhuma outra regra. Estaria errada apenas se abordasse o tema como a

questão anterior, ou dissesse “somente”, “exclusivamente”, etc.

Olha essa comparação como exemplo. Para um vendedor receber uma gratificação, as exigências são: pontualidade, cortesia e atingir a meta de

vendas da empresa.

Se eu disser que se o vendedor for pontual as exigências para a gratificação

foram atendidas, está errado, pois falta a cortesia e a meta de vendas (foi o que aconteceu na questão anterior).

No entanto, se eu disser que para receber a gratificação o vendedor tem que

ser pontual, está correto, pois é verdade. O fato de ele ter que ser pontual,

não exclui as outras duas exigências. Resposta: Certa

49) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011)

Considera-se obrigatória e de caráter continuado a despesa corrente

derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período

superior a dois exercícios.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo

normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um

período superior a dois exercícios.

Resposta: Certa

50) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN –

2010) Caso acarrete aumento de despesa, uma proposta de

reestruturação de órgão público deve ser encaminhada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, juntamente com a

documentação necessária a sua aprovação e com a estimativa de seu

impacto orçamentário-financeiro, que deve conter as premissas e

memória de cálculo utilizadas, bem como o quantitativo de cargos ou

funções a serem criados ou providos.

Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação

governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de

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estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto

orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; e da declaração do ordenador da despesa de que o aumento

tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e

compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

As demais informações da questão, como envio ao Ministério do Planejamento, não constam da LRF, porém estão corretas.

Resposta: Certa

51) (CESPE – Analista – Finanças e Contabilidade - FINEP - 2009) Os

municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes podem usufruir de regras especiais de aplicação das determinações

constantes na LRF, entre as quais inclui-se a dispensa da estimativa de

impacto orçamentário no caso de criação de despesa obrigatória de

caráter continuado.

Os municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes podem

usufruir de regras especiais de aplicação das determinações constantes na LRF,

como no que se refere a apuração semestral dos limites da dívida consolidada. Não se inclui nas regras especiais a dispensa da estimativa de impacto

orçamentário no caso de criação de despesa obrigatória de caráter continuado.

Resposta: Errada

52) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa obrigatória de caráter continuado conceitua-se legalmente como

despesa

(A) de custeio derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de

sua execução por um período superior a um exercício financeiro. (B) corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo

normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por

um período superior a dois exercícios.

(C) com pessoal e despesa com seguridade social. (D) de capital derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de

sua execução por um período superior a um mandato do chefe do

Executivo, devendo vir prevista, necessariamente, no plano plurianual.

(E) com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução de seu fim.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a

despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo

normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

Resposta: Letra B

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53) (FCC – APOPF/SP – 2010) Sobre despesa pública, é correto afirmar que:

(A) basta, para o aumento da despesa, que o ato contenha declaração do ordenador de que há adequação orçamentária e financeira com a lei

orçamentária anual.

(B) não caracteriza aumento a simples prorrogação de prazo, quando a

despesa foi criada por prazo determinado, mas apenas criação de nova

despesa, desde que haja dotação orçamentária suficiente. (C) dispensa compatibilidade com o plano plurianual, desde que

adequada à lei orçamentária anual e à lei de diretrizes orçamentárias,

bem assim que esteja inserida em dotação específica e suficiente ou

abrangida por crédito genérico. (D) é considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio

público a geração de despesa não acompanhada de estimativa do

impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em

vigor e nos dois subsequentes. (E) exclui-se da definição de despesa total com pessoal a despesa com

inativos e pensionistas, bem assim adicionais, gratificações, horas

extras e encargos sociais e contribuições recolhidas pelos entes às

entidades de previdência.

a) c) Erradas. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental

que acarrete aumento da despesa será acompanhado de estimativa, com as

premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-

financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; e de declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação

orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com

o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

b) Errada. A prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-se aumento da despesa.

d) Correta. A geração de despesas ou assunção de obrigações que não

atendam o disposto nos arts. 16 e 17 da LRF serão consideradas não

autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público, como no caso de não estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

e) Errada. Segundo o art. 18 da LRF, para os efeitos dessa Lei Complementar,

entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a

mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de

membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como

vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da

aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais

e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

Resposta: Letra D

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5. TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

5.1 Conceito e Exigências

De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título

de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de

determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de

Saúde.

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

estabelecidas na LDO:

a) Existência de dotação específica;

b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive

por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas

instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,

inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. c) Comprovação, por parte do beneficiário, de:

que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à

prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição

em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

previsão orçamentária de contrapartida.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da

pactuada. Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências

voluntárias constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

5.2 Transferências Voluntárias e Descentralização

A execução de despesas mediante descentralização a outro ente da

Federação processar-se-á de acordo com os mesmos procedimentos adotados

para as transferências voluntárias, ou seja, empenho, liquidação e pagamento

na unidade descentralizadora do crédito orçamentário e inclusão na receita e

na despesa do ente recebedor dos recursos objeto da descentralização, identificando-se como recursos de convênios ou similares.

No entanto, ao contrário das transferências voluntárias realizadas aos demais

entes da Federação que, via de regra, devem ser classificadas como

operações especiais, as descentralizações de créditos orçamentários devem

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ocorrer em projetos ou atividades. Assim, nas transferências voluntárias

devem ser utilizados os elementos de despesas típicos destas: 41-Contribuições e 42-Auxílios; enquanto nas descentralizações devem ser usados

os elementos denominados típicos de gastos: 30-Material de Consumo, 39-

Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, 51-Obras e Instalações, 52-

Material Permanente, etc.

54) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Com base no

que dispõe a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências voluntárias.

Não se aplicam sanções de suspensão de transferências voluntárias

em ações de educação, saúde e assistência social.

O §3º do art. 25 da LRF registra que a vedação não alcança as transferências

relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

Resposta: Certa

55) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Com base no

que dispõe a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências

voluntárias.

Para que seja realizada a transferência voluntária, o beneficiário deve comprovar previsão orçamentária de contrapartida.

No art. 25 da LRF:

§ 1º São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias: I - existência de dotação específica;

II - (VETADO)

III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;

IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e

financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de

contas de recursos anteriormente dele recebidos;

b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações

de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar

e de despesa total com pessoal;

d) previsão orçamentária de contrapartida. Resposta: Certa

56) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) As eventuais

receitas financeiras auferidas com a aplicação dos recursos de

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convênios, enquanto não utilizadas nos respectivos objetos, serão

devolvidas ou revertidas exclusivamente às atividades-fim dos órgãos e entidades beneficiárias.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da

pactuada. Não podem nem mesmo ser revertidas às atividades-fim dos órgãos e entidades beneficiárias.

Resposta: Errada

57) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) No caso

das transferências voluntárias de recursos públicos, a celebração de convênios para gastos correntes afetará diretamente a receita

corrente líquida, principal denominador utilizado para verificação dos

limites de gastos previstos na LRF, ainda que se leve em conta o fato

de as transferências voluntárias não serem passíveis de utilização para pagamento de despesas com pessoal.

É uma das exigências para a realização de transferência voluntária a

observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive

por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas

instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,

inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Resposta: Certa

58) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária- Min. da Saúde-

2008) Para firmar um convênio com o governo federal a fim de receber

recursos para a realização de um projeto de assistência social que envolva somente recursos correntes, é suficiente que um Município

comprove ter cumprido com os limites constitucionais relativos à

educação e à saúde; ter observado os limites das dívidas consolidada e

mobiliária e de despesa total com pessoal; e ter previsto, em seu orçamento, uma contrapartida para a despesa.

Para firmar um convênio com o governo federal a fim de receber recursos para

a realização de um projeto de assistência social que envolva somente recursos correntes, é necessário, porém não suficiente, que um Município comprove

ter cumprido com os limites constitucionais relativos à educação e à saúde; ter

observado os limites das dívidas consolidada e mobiliária e de despesa total

com pessoal; e ter previsto, em seu orçamento, uma contrapartida para a

despesa. É necessário também comprovar que se acha em dia quanto ao pagamento

de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem

como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos.

Ainda são exigências para a realização de transferência voluntária, além das

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estabelecidas na LDO: existência de dotação específica; e observância do

disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por

antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições

financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e

pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Resposta: Errada

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Com relação ao

disposto na LRF acerca das transferências voluntárias, julgue os itens

seguintes. 59) Desde que devidamente justificada, é permitida a utilização de

recursos recebidos a título de transferências voluntárias em finalidade

diversa da pactuada.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da

pactuada.

Resposta: Errada

60) Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências

voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações

de educação, saúde e assistência social.

Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde

e assistência social.

Resposta: Certa

61) (CESPE – Contador – FUB – 2009) De acordo com a Lei

Complementar n.º 101/2000, e seus desdobramentos, julgue os itens

a seguir.

A União pode transferir a outros entes federados recursos para a educação. O beneficiário, entretanto, estará impedido de receber tais

transferências voluntárias no caso de descumprimento nas aplicações

do piso constitucional.

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

estabelecidas na LDO:

a) Existência de dotação específica;

b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a

transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas

instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,

inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

c) Comprovação, por parte do beneficiário, de:

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_ que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de

contas de recursos anteriormente dele recebidos; _ cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

_ observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de

crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e

de despesa total com pessoal;

_ previsão orçamentária de contrapartida.

Logo, não há a exigência citada no enunciado.

Resposta: Errada

62) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se um

convênio é firmado entre a União e um município do estado do Rio de

Janeiro e se esse município não tem previsão orçamentária para a

contrapartida exigida, tal transferência não pode ser realizada.

É uma das exigências para a realização de transferência voluntária a

comprovação, por parte do beneficiário, de previsão orçamentária de

contrapartida. Logo, se um convênio é firmado entre a União e um município que não tem previsão orçamentária para a contrapartida exigida, tal

transferência não pode ser realizada.

Resposta: Certa

63) (CESPE - Especialista em Gestão Pública - Prefeitura de Vila Velha - 2008) Para a realização de transferências voluntárias do estado para

um município, não basta constar dotação específica para esse fim no

orçamento do ente beneficiário; deve haver igualmente previsão

orçamentária de contrapartida dessa transferência.

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

estabelecidas na LDO, entre outras, a existência de dotação específica e

comprovação, por parte do beneficiário, de previsão orçamentária de contrapartida.

Resposta: Certa

64) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Transferência voluntária consiste na entrega de recursos correntes ou de capital a

outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência

financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou

os destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a

entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título

de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de

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determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de

Saúde. Resposta: Certa

65) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) o

ente da Federação que não instituir e arrecadar todos os impostos da sua competência estará proibido de receber transferências voluntárias

de qualquer espécie.

Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias

constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

Resposta: Errada

66) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Entre as chamadas transferências legais, incluem-se aquelas realizadas fundo a fundo, destinadas à

educação, que se caracterizam pela descentralização de recursos

mediante convênios.

Convênios são transferências voluntárias.

Resposta: Errada

67) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009)

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital

a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou

assistência financeira, que não decorra de determinação

constitucional, legal ou destinada ao SUS. Uma das exigências para a realização da transferência voluntária é a previsão orçamentária de

contrapartida.

De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título

de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de

determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de

Saúde. Uma das diversas exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na LDO, é a comprovação, por parte do

beneficiário, de previsão orçamentária de contrapartida.

Resposta: Certa

68) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) Uma das exigências para a realização da transferência voluntária é o

cumprimento dos limites constitucionais relativos à previdência social.

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Uma das exigências para a realização de transferência voluntária é a comprovação, por parte do beneficiário, de cumprimento dos limites

constitucionais relativos à educação e à saúde. Resposta: Errada

69) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Entende-se por

transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital

a outro ente da Federação, a título de repasse determinado na CF ou em lei.

Entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de

capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os

destinados ao Sistema Único de Saúde.

Resposta: Errada

70) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) É permitida a

utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada

desde que tal medida seja tomada pelo chefe do Poder Executivo local

no estrito cumprimento do dever legal.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da

pactuada.

Resposta: Errada

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF

71) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional - 2012) O art. 9o da Lei de

Responsabilidade Fiscal estabelece: "Art. 9o. Se verificado, ao final de

um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o

cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério

Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos

trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação

financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes

orçamentárias". Nesse caso,

a) o restabelecimento da receita prevista ensejará a recomposição das

dotações cujos empenhos foram limitados, de forma proporcional às

reduções efetivadas, salvo se o restabelecimento for parcial. b) poderão ser objeto de limitação temporária as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive

aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as

ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. c) na eventualidade de os Poderes Legislativo e Judiciário e o

Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido

no caput, o Poder Executivo poderá limitar os valores financeiros

segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

d) até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de

cada quadrimestre, em audiência pública na comissão mista

permanente de Senadores e Deputados referida no § 1o do art. 166 da

Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

e) a Secretaria do Tesouro Nacional apresentará, no prazo legal,

avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas

monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.

Questão baseada no art. 9° da LRF e em decisões do STF:

a) Errada. No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-

á de forma proporcional às reduções efetivadas (art. 9°, § 1°).

b) Errada. Não serão objeto de limitação as despesas que constituam

obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao

pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9°, § 2°).

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c) Errada. De acordo com a LRF, no caso de os Poderes Legislativo e Judiciário

e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo

os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9°, § 3°).

Entretanto, foi proposta uma Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o

Supremo Tribunal Federal, o qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo. Assim, atualmente, devido à ADIn, o Poder Executivo não é

autorizado a limitar os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público

caso estes não promovam a limitação no prazo estabelecido no caput do art.

9º. Há a extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário

e Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por ato próprio. d) Correta. Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder

Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada

quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1° do art. 166

da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais (art. 9°, § 4°).

e) Errada. No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o

Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões

temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o

impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos

balanços (art. 9°, § 5°).

Resposta: Letra D

72) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Segundo

a Lei Complementar n. 101/2000, acerca da renúncia de receita, pode-

se afirmar que:

a) a concessão da renúncia de receita deve estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro, nos próximos três

exercícios.

b) uma das condições para a concessão de renúncia de receita é a

adoção de medidas compensatórias, por meio da redução das despesas.

c) as condições para a renúncia de receita não se aplicam em caso de

redução das alíquotas do Imposto de Renda.

d) a renúncia de receita condicionada à adoção de medidas compensatórias entra em vigor após verificado o efeito das medidas.

e) não se compreende, na renúncia de receita, a redução

indiscriminada de tributos ou contribuições.

a) Errada. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de

estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva

iniciar sua vigência e nos dois seguintes. Pode ser que a renúncia de

receita não comece no ano seguinte, o que torna o item errado.

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b) Errada. Uma das condições para a concessão de renúncia de receita é a

adoção de medidas compensatórias, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da

base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Essa

compensação não pode ocorrer por meio de redução de despesas.

c) Errada. As condições para a renúncia de receita não se aplicam às alterações das alíquotas dos impostos de importação (II), exportação

(IE), IPI e IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao

dos respectivos custos de cobrança.

d) Errada. A renúncia de receita condicionada à adoção de medidas

compensatórias entra em vigor depois de implementadas as medidas. e) Correta. A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio,

crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de

alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução

discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Logo, não se compreende, na

renúncia de receita, a redução indiscriminada de tributos ou contribuições.

Resposta: Letra E

73) (ESAF – AFC/STN - 2008) As regras relativas à concessão ou

ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, nos termos

da lei de responsabilidade fiscal, não se aplicam aos seguintes

impostos, exceto:

a) Imposto de Importação. b) Imposto de Exportação.

c) Imposto sobre Produtos Industrializados.

d) Imposto de Renda.

e) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários.

As regras relativas à renúncia de receitas não se aplicam às alterações das

alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de

produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou

relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito

cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Logo, as regras se aplicam ao Imposto de Renda.

Resposta: Letra D

74) (ESAF – AFC/STN - 2008) Segundo dispõe a Lei Complementar n.

101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, as despesas de caráter continuado são as que têm a seguinte característica:

a) são as despesas correntes e de capital definidas como necessárias à

manutenção dos projetos criados no Plano Plurianual – PPA.

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b) são as despesas correntes e de capital destinadas ao custeio da

máquina administrativa decorrentes de determinações da Lei de Diretrizes Orçamentárias

– LDO.

c) são os gastos relativos à implantação de programas e serviços

decorrentes da reestruturação de órgãos do Estado. d) são as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou

ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de

sua execução por um período superior a dois exercícios.

e) são os gastos permanentes oriundos de determinação legal ou

judicial e que devem ser pagos com recursos dos exercícios seguintes.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a

despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo

normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

Resposta: Letra D

75) (ESAF – AFC/STN - 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita

deverá estar acompanhada:

a) de exposição de motivos que justifique politicamente a finalidade da

renúncia.

b) de decreto regulamentador que identifique exatamente o valor da receita objeto da renúncia.

c) de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em

que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

d) de estudo de impacto orçamentário-financeiro que comprove a necessidade da renúncia, como instrumento de política fiscal que

atenda ao plano plurianual.

e) de portaria regulamentadora expedida por autoridade competente

que explicite, objetivamente, o valor da receita objeto da renúncia.

Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício

de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar

acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender

ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das

seguintes condições:

Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas

de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou

Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação

de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de

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tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor

quando implementadas as medidas citadas. Resposta: Letra C

76) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) De acordo com a Lei

de Responsabilidade Fiscal, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou

ato administrativo normativo, que fixe para o ente a obrigação legal de

sua execução:

a) por um período superior a três exercícios.

b) por um período superior a dois exercícios. c) até o encerramento do Plano Plurianual vigente.

d) até o encerramento do Plano Plurianual subsequente.

e) por um período superior a um exercício.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado

a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo

normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um

período superior a dois exercícios. Resposta: Letra B

77) (ESAF – Procurador – PGFN – 2006) Nos termos da Lei

Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000, os dispositivos que

indicam vedação de renúncia, a exemplo de anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção de caráter não

geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que

implique redução discriminada de tributos, não se aplicam, quanto à

alteração de alíquotas: a) aos impostos de propriedade territorial rural, de renda e de

proventos de qualquer natureza e de transmissão causa mortis e

doação, de quaisquer bens ou direitos.

b) aos impostos de propriedade de veículo automotores, aos impostos extraordinários de guerra e aos impostos de renda e de proventos de

qualquer natureza.

c) aos impostos de importação de produtos estrangeiros, de

exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados, de produtos industrializados e de operações de crédito, câmbio e

seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

d) aos impostos sobre grandes fortunas, sobre propriedade predial e

territorial urbana e sobre transmissão intervivos, a qualquer título, por

ato oneroso, de bens móveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis.

e) aos impostos sobre serviços de qualquer natureza, bem como ao

imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza.

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Os dispositivos que indicam vedação de renúncia não se aplicam às alterações

das alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (imposto de importação – II), de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou

nacionalizados (imposto de exportação - IE), de produtos industrializados (IPI)

e de operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores

mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

Resposta: Letra C

78) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) A Lei

Complementar n.101/2000, entre as diversas diretrizes acerca das transferências voluntárias, estabelece que:

a) transferência voluntária é a entrega de recursos a outro ente da

Federação que não decorra de determinação constitucional, legal ou os

destinados às ações de saúde. b) é permitida a realização de transferências voluntárias para o

pagamento de despesas com pessoal dos entes da Federação.

c) é exigência para a realização de transferências voluntárias a

existência de prévia dotação orçamentária que a autorize. d) é exigência para a realização de transferências voluntárias a

comprovação por parte do beneficiário do cumprimento aos limites

constitucionais com educação, saúde e segurança.

e) não se aplicam as sanções de suspensão das transferências

voluntárias no caso das destinadas às ações de saúde, educação e segurança.

a) Errada. Transferência voluntária é a entrega de recursos correntes ou de

capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional,

legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. Não basta a transferência

não decorrer da CF/1988, de leis ou destinados ao SUS: deve ser a título de

cooperação, auxílio ou assistência financeira. b) Errada. É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de

empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e

Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com

pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do DF e dos Municípios. c) Correta. É exigência para a realização de transferência voluntária a

existência de dotação específica.

d) Errada. É exigência para a realização de transferências o cumprimento dos

limites constitucionais relativos à educação e à saúde (não trata de

segurança). e) Errada. Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências

voluntárias constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de

educação, saúde e assistência social (não trata de segurança).

Resposta: Letra C

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79) (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU – 2008) A LRF

estabelece a obrigatoriedade do Poder Executivo elaborar a programação financeira e o cronograma de execução mensal de

desembolso e, quando for o caso, poderá ser promovida a limitação de

empenho e de movimentação financeira. No que se refere a esses

procedimentos, assinale a opção correta. a) Em nenhuma hipótese serão objeto de limitação as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive

aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

b) Se verificada a necessidade de contingenciamento, cada um dos

poderes, por ato próprio e nos montantes necessários, terá até o final do bimestre seguinte para efetuar a limitação de empenho e

movimentação financeira.

c) No governo federal, os saldos de caixa apurados ao final do

exercício e que integraram o superávit primário são utilizados para pagamento da dívida pública, independentemente de sua vinculação.

d) Os critérios para realização da limitação de empenho e de

movimentação financeira serão estabelecidos na Lei Orçamentária

Anual. e) A limitação de que trata a LRF somente acontecerá se verificado que

ao final do quadrimestre a realização da receita poderá não comportar

o cumprimento das metas de resultado primário e nominal

estabelecidas na LDO.

a) Correta. A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de

empenho. Não serão objeto de limitação as despesas que constituam

obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao

pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

b) Errada. Se verificada a necessidade de contingenciamento ao final de um

bimestre, cada um dos poderes, por ato próprio e nos montantes necessários,

terá até os trinta dias subsequentes para efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira.

c) Errada. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão

utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação,

ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8°, Parágrafo único, da LRF).

d) Errada. Os critérios para realização da limitação de empenho e de

movimentação financeira serão estabelecidos na Lei de Diretrizes

Orçamentárias.

e) Errada. A limitação de que trata a LRF somente acontecerá se verificado que ao final do bimestre a realização da receita poderá não comportar o

cumprimento das metas de resultado primário e nominal estabelecidas na LDO.

Resposta: Letra A

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80) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) De

acordo com a Lei Complementar n. 101/2000, o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de execução mensal de

desembolso obedecerá, entre outras diretrizes, à:

a) manutenção dos recursos legalmente vinculados à finalidade

específica no mesmo exercício em que ocorrer o ingresso. b) avaliação trimestral do cumprimento das metas de resultado

primário e nominal.

c) possibilidade de limitação das despesas destinadas ao pagamento

do serviço da dívida.

d) recomposição ilimitada das dotações orçamentárias objeto de limitação de empenho, em caso de restabelecimento da receita

prevista.

e) extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo,

Judiciário e Ministério Público.

a) Errada. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão

utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda

que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8º, parágrafo único, da LRF).

b) Errada. Haverá avaliação bimestral do cumprimento das metas de

resultado primário e nominal.

c) Errado. Não serão objeto de limitação as despesas que constituam

obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes

orçamentárias (art. 9º, § 2º, da LRF).

d) Errada. No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial,

a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas (art. 9º, § 1º, da LRF).

e) Correto. Atualmente, devido à ADIN 2.238-5, o Poder Executivo não é

autorizado a limitar os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público

caso estes não promovam a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9.°. Há a extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário

e Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por ato próprio.

Resposta: Letra E

E aqui terminamos a aula 1.

Na próxima aula estudaremos mais uma parte da Lei de Responsabilidade

Fiscal.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO I

LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no

Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e

nos montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e

movimentação financeira, segundo os critérios da LDO.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o limite para

a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite.

Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida,

e as ressalvadas pela LDO.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das

dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às

reduções efetivadas.

GERAÇÃO DE DESPESA

Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16

e 17 da LRF.

Consoante o art. 16, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação

governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em

vigor e nos dois subsequentes;

II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.

Despesa adequada com a LOA e compatível com PPA e LDO

Despesa adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e suficiente,

ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não

sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício.

Despesa compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as diretrizes,

objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de

suas disposições.

DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

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São as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo

normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período

superior a dois exercícios.

São exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter

continuado: atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com

estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em

vigor e nos dois subsequentes;

demonstração da origem dos recursos para seu custeio;

comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de

resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO; compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento

permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

Não será executada antes da implementação das medidas referidas, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar.

As destinadas ao serviço da dívida e ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da CF/1988 estão excluídas dessas regras.

Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou

contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-se

aumento da despesa.

RENÚNCIA DE RECEITAS

Compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique

redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que

correspondam a tratamento diferenciado.

A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual

decorra renúncia de receita deverá:

Estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em

que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;

Atender ao disposto na LDO;

E a pelo menos uma das seguintes condições:

• Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de

receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 da LRF e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO.

• Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio

do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Neste caso, o benefício só

entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas.

O disposto acima não se aplica às alterações das alíquotas de II, IE, IPI, IOF e ao

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cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de

cobrança.

TRANSFERÊNCIAS

Obrigatórias: são operações especiais de transferências intergovernamentais que são arrecadadas por um ente, mas devem ser transferidas a outros entes por disposição

constitucional ou legal.

Voluntárias: são operações especiais em que ocorre a entrega de recursos correntes

ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao

Sistema Único de Saúde.

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

estabelecidas na LDO:

Existência de dotação específica.

Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência

voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para

pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios.

Comprovação, por parte do beneficiário, de:

que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de

contas de recursos anteriormente dele recebidos;

cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de

crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de

despesa total com pessoal;

previsão orçamentária de contrapartida.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada. Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes da

LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Considerando que o orçamento público se

tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o

mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue o item

subsequente. Se a LOA de determinado município previr receitas e fixar despesas no total de

R$ 90 milhões, mas a administração pública verificar, no último trimestre do

ano, que a arrecadação de receitas somente atingirá R$ 89 milhões, as

despesas desse ente federado terão de ser cortadas para que seu montante

total corresponda ao da receita.

2) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) A CF introduziu no ordenamento jurídico

brasileiro um documento, a LDO, com características inéditas no mundo, que

depois chegou a ser copiado em vários países. Acerca da LDO, julgue o item subsequente.

Os critérios para limitação de empenho nos casos em que a realização da

receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário

ou nominal somente são aplicáveis ao Poder Executivo, devendo os órgãos dos demais poderes instituir seus próprios critérios.

3) (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJCE - 2008) Considere a

seguinte situação hipotética. Verificou-se, ao final de determinado bimestre,

que a realização da receita poderia não comportar o cumprimento das metas de resultado primário e nominal. Passados três dias, os órgãos do Poder

Judiciário não limitaram os empenhos nem as movimentações financeiras, de

acordo com os critérios fixados na LDO. Nessa situação, é a existência de uma

ação direta de inconstitucionalidade — que suspendeu cautelarmente a eficácia do dispositivo autorizando o próprio Poder Executivo a limitar os respectivos

valores financeiros, de acordo com os critérios da LDO — que assegurou a

independência do Poder Judiciário.

4) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Os critérios para limitação de

empenho, no caso de não realização de receitas, devem ser estabelecidos na

própria lei orçamentária anual.

5) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) A limitação de empenho

abrange as despesas que constituem obrigações legais do ente, mas exclui as

destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

6) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Somente os Poderes Legislativo e Judiciário podem promover a limitação do empenho de seus respectivos

orçamentos.

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7) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Se um órgão federal

tiver parte de seu orçamento bloqueado em virtude da limitação de empenho decorrente de insuficiência de receita, ele só poderá dispor desses recursos no

caso de restabelecimento da receita originalmente prevista.

8) (CESPE - Assessor Técnico de Controle e Administração - TCE/RN - 2009) Em relação à limitação de empenho e movimentação financeira, segundo

critérios estabelecidos na LDO, não serão objeto de limitação as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas

destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

9) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Quando for

necessário promover a limitação de empenho, seja por insuficiência de receita,

seja por excesso de dívida, a LDO pode autorizar os poderes da República a

excluir da limitação a totalidade dos recursos previstos para tipos de despesa específicos.

10) (CESPE - Analista Judiciário - Controle Interno - TJDFT - 2008) A

programação da despesa é necessária para compatibilizar os fluxos de desembolsos com o ciclo de realização dos serviços, das compras e das obras,

e com o comportamento da arrecadação. Contingenciando-se as dotações

orçamentárias, não podem ser efetuados os empenhos correspondentes nem,

consequentemente, as respectivas programação e liberações de recursos.

11) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativo - STJ - 2008) O princípio do

equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual

prescreve que os valores fixados para a realização das despesas deverão ser

compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. Contudo, durante a execução orçamentária, poderá haver frustração da

arrecadação, tornando-se necessário limitar as despesas para adequá-las aos

recursos arrecadados.

12) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Constatando-se, após a aprovação e

publicação do orçamento, a impossibilidade de arrecadação da receita prevista

no exercício, a alternativa de que dispõe o governo para cumprir a

programação aprovada é a obtenção de empréstimos a título de antecipação da receita orçamentária.

13) (CESPE - Analista Ambiental - MMA - 2008) De acordo com a LRF, as

despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida não serão objeto de

limitação, ainda que se verifique, ao final de um bimestre, que a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário

ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais.

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14) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) A limitação do

empenho é uma das medidas que deve ser adotada pelo ente federativo que exceder o limite da dívida consolidada.

15) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Não estão

sujeitas a limitação de empenho e movimentação financeira as despesas relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério

Público da União, exceto no caso de frustração da arrecadação caracterizada

por ser a estimativa atualizada da receita inferior à receita estimada na própria

proposta orçamentária.

16) (CESPE - Técnico Administrativo - MPU - 2010) O Poder Executivo deve

desdobrar as receitas previstas em metas bimestrais de arrecadação, que

servirão de parâmetro para a limitação do empenho e da movimentação

financeira.

17) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) Com o

objetivo de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de

compromissos sem respaldo financeiro, no caso de frustração da receita estimada no orçamento, não há necessidade de limitação de empenho e

movimentação financeira, pois é possível contornar o problema por meio de

empréstimos junto a instituições financeiras.

18) (CESPE - Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde - 2008) Sabe-se que todos os Poderes devem respeitar as metas fiscais relacionadas

na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se, no entanto, o comportamento

da receita pública demonstrar que as metas não serão atingidas, deve-se

proceder ao bloqueio parcial de uma série de despesas, que não incluem o pagamento do serviço da dívida.

19) (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM/DF - 2009) Segundo os critérios

fixados pela LDO, os poderes e o Ministério Público deverão promover limitação de empenho e movimentação financeira, se verificado que a realização de

despesas afetará o cumprimento das metas de resultado primário e nominal.

20) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) A LDO é responsável pelo estabelecimento de normas, critérios e limitações de empenho para os

entes da Federação.

21) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Não se considera

renúncia de receita o aumento do número de beneficiários de um incentivo fiscal regularmente concedido nos termos da lei.

22) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Segundo a LRF, o

benefício concernente à ampliação de incentivo de natureza tributária da qual

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decorra renúncia de receita, dependente de medidas de compensação, por

meio do aumento de receita, só entrará em vigor no primeiro dia do exercício seguinte.

23) (CESPE - Procurador - PGE/PE - 2009) Considere que o estado de

Pernambuco tenha débitos a receber de R$ 10 milhões, cujos custos de cobrança ultrapassem a esse valor. Nessa situação, não se admite o

cancelamento dos referidos débitos, a título de renúncia de receita.

24) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 2010)

Benefícios fiscais regionais que impliquem renúncia de receita deverão ser demonstrados no projeto de lei orçamentária e terão de ser aprovados por lei

específica.

25) (CESPE – Auditor Substituto de Ministro - TCU – 2007) A redução da alíquota do imposto sobre produtos industrializados (IPI) pelo Poder Executivo

deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentáriofinanceiro,

no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, além de

atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e de estar acompanhada de medidas de compensação, no período definido acima, por meio de aumento

de receita.

26) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A remissão é o

benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo.

27) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) Se um incentivo ou

benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia da receita é ampliado, dispensa-se a estimativa do impacto orçamentário-financeiro,

fornecida anteriormente, no momento da concessão.

28) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008) A LDO somente deve demonstrar, de forma regionalizada, o efeito decorrente

de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,

tributária e creditícia.

29) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) As

medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas

obrigatórias de caráter continuado devem acompanhar o projeto de LOA.

30) (CESPE - Procurador de Contas - TCE/BA - 2010) Considere a seguinte situação hipotética.

O estado da Bahia concedeu redução da alíquota de ICMS. Para isso, realizou

estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deverá ser

iniciada sua vigência e nos dois seguintes, atendendo ao disposto na lei

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orçamentária vigente, mediante a instituição de medidas de compensação, por

meio de aumento de receita, com a elevação de alíquotas de outros tributos de sua competência. Nessa situação, as medidas de compensação poderão ser

implementadas posteriormente à concessão do benefício.

31) (CESPE - Analista Judiciário - TST - 2008) As chamadas renúncias de receitas, apesar de não representarem dispêndios de recursos, devem ser

objeto de estimativa que acompanha o projeto de lei orçamentária, de forma a

se evidenciarem os seus efeitos segundo critério de distribuição regional

dessas renúncias.

32) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A isenção é a

espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal,

pelo Estado, do débito tributário devido.

33) (CESPE - AUFC - TCU - 2007) O projeto da lei orçamentária deve ser

acompanhado do demonstrativo regionalizado dos efeitos sobre as receitas e

despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios

de natureza financeira, tributária e creditícia.

34) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)

Se a prefeitura de um grande município brasileiro, que já concede, para a

instalação de indústrias novas, isenção de impostos municipais por 20 anos,

quiser estender o prazo de isenção para 25 anos, poderá fazê-lo sem a necessidade de medidas compensatórias, porque o benefício já está criado por

lei.

35) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A renúncia de receita compreende, entre outros benefícios, anistia, remissão, reconvenção a

posteriori, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter geral,

alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução

discriminada de tributos ou contribuições.

36) (CESPE - AUFC - TCU - 2008) No mínimo sessenta dias antes do prazo

final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve

colocar à disposição dos Poderes Legislativos e Judiciário, do TCU e do Ministério Público as estimativas das receitas para o exercício subsequente e as

respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de

benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, ser

acompanhada de estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício

de sua vigência.

37) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) Não se obriga a apresentação, por

parte do gestor público, da estimativa do impacto orçamentário-financeiro de

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aumento de despesas, no exercício em que esse aumento entrar em vigor e

nos dois subsequentes, quando esse aumento for considerado irrelevante.

38) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) As despesas com

reajuste de servidores estão compreendidas no conceito de despesas

obrigatórias de caráter continuado.

39) (CESPE – Auditor Substituto de Ministro - TCU – 2007) Para compensar os

efeitos financeiros advindos de despesa corrente de caráter continuado

derivada de lei, o ente da Federação obrigado ao pagamento dessa despesa

poderá criar aumento permanente de receita pela ampliação da base de cálculo de tributo.

40) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Além de estabelecer

regras para a realização das chamadas despesas obrigatórias de caráter continuado, a LRF atribuiu às leis de diretrizes orçamentárias a competência

para definir limites e condições para a expansão dessas despesas.

41) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre outras determinações, a LDO estabelece limites e condições para a expansão das

despesas obrigatórias de caráter continuado.

42) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) No caso de um ente da federação

sancionar lei que permita que uma despesa corrente possua período de execução superior a dois exercícios, essa despesa será classificada como

obrigatória de caráter continuado.

43) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) De acordo com a LRF, a contratação de serviços, por meio de licitação, que acarrete aumento de

despesa deve vir precedida de demonstrativo da estimativa do impacto

orçamentáriofinanceiro apenas do exercício em que deva entrar em vigor a

referida despesa, bem como da declaração de responsabilidade do ordenador de despesa.

44) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Despesa obrigatória de

caráter continuado é aquela derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua

execução por um período superior a dois exercícios e para a qual não haja a

necessidade de demonstração da origem dos recursos envolvidos em seu

custeio.

45) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Qualquer nova ação

governamental que implique aumento de despesa deve ser considerada

irregular e lesiva ao patrimônio público, se não houver a estimativa do impacto

orçamentáriofinanceiro no exercício em que deva entrar em vigor.

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46) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, de medida provisória ou

de ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua

execução por um período superior a dois exercícios.

47) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)

Se a criação de um novo programa pelo governo o obrigar a realizar

investimentos adicionais, em cada um dos próximos dois exercícios, de R$ 100

milhões, e se o aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB

for suficiente para cobrir esses dispêndios, as exigências concernentes às despesas obrigatórias de caráter continuado serão atendidas.

48) (CESPE - Administrador - Ministério dos Esportes - 2008) Para um

município instituir um serviço permanente de atendimento telefônico, a fim de prestar informações turísticas locais, a prefeitura municipal deverá, antes,

fazer uma estimativa do custo total do serviço para o ano em curso e para os

dois anos seguintes, além de demonstrar que a despesa adicional será

compensada pelo aumento permanente de receitas ou pela diminuição permanente de outras despesas.

49) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Considera-se

obrigatória e de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida

provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

50) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010)

Caso acarrete aumento de despesa, uma proposta de reestruturação de órgão público deve ser encaminhada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão, juntamente com a documentação necessária a sua aprovação e com a

estimativa de seu impacto orçamentário-financeiro, que deve conter as

premissas e memória de cálculo utilizadas, bem como o quantitativo de cargos ou funções a serem criados ou providos.

51) (CESPE – Analista – Finanças e Contabilidade - FINEP - 2009) Os

municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes podem usufruir de regras especiais de aplicação das determinações constantes na LRF, entre

as quais inclui-se a dispensa da estimativa de impacto orçamentário no caso

de criação de despesa obrigatória de caráter continuado.

52) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa obrigatória de caráter continuado conceitua-se legalmente como despesa

(A) de custeio derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de sua

execução por um período superior a um exercício financeiro.

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(B) corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo

que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

(C) com pessoal e despesa com seguridade social.

(D) de capital derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de sua

execução por um período superior a um mandato do chefe do Executivo, devendo vir prevista, necessariamente, no plano plurianual.

(E) com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a

administração pública para consecução de seu fim.

53) (FCC – APOPF/SP – 2010) Sobre despesa pública, é correto afirmar que: (A) basta, para o aumento da despesa, que o ato contenha declaração do

ordenador de que há adequação orçamentária e financeira com a lei

orçamentária anual.

(B) não caracteriza aumento a simples prorrogação de prazo, quando a despesa foi criada por prazo determinado, mas apenas criação de nova

despesa, desde que haja dotação orçamentária suficiente.

(C) dispensa compatibilidade com o plano plurianual, desde que adequada à lei

orçamentária anual e à lei de diretrizes orçamentárias, bem assim que esteja inserida em dotação específica e suficiente ou abrangida por crédito genérico.

(D) é considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio público a

geração de despesa não acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-

financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

(E) exclui-se da definição de despesa total com pessoal a despesa com inativos e pensionistas, bem assim adicionais, gratificações, horas extras e encargos

sociais e contribuições recolhidas pelos entes às entidades de previdência.

54) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Com base no que dispõe a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências voluntárias.

Não se aplicam sanções de suspensão de transferências voluntárias em ações

de educação, saúde e assistência social.

55) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Com base no que

dispõe a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências voluntárias.

Para que seja realizada a transferência voluntária, o beneficiário deve

comprovar previsão orçamentária de contrapartida.

56) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) As eventuais receitas

financeiras auferidas com a aplicação dos recursos de convênios, enquanto não

utilizadas nos respectivos objetos, serão devolvidas ou revertidas

exclusivamente às atividades-fim dos órgãos e entidades beneficiárias.

57) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) No caso das

transferências voluntárias de recursos públicos, a celebração de convênios para

gastos correntes afetará diretamente a receita corrente líquida, principal

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denominador utilizado para verificação dos limites de gastos previstos na LRF,

ainda que se leve em conta o fato de as transferências voluntárias não serem passíveis de utilização para pagamento de despesas com pessoal.

58) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária- Min. da Saúde- 2008)

Para firmar um convênio com o governo federal a fim de receber recursos para a realização de um projeto de assistência social que envolva somente recursos

correntes, é suficiente que um Município comprove ter cumprido com os limites

constitucionais relativos à educação e à saúde; ter observado os limites das

dívidas consolidada e mobiliária e de despesa total com pessoal; e ter previsto,

em seu orçamento, uma contrapartida para a despesa.

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Com relação ao disposto

na LRF acerca das transferências voluntárias, julgue os itens seguintes.

59) Desde que devidamente justificada, é permitida a utilização de recursos recebidos a título de transferências voluntárias em finalidade diversa da

pactuada.

60) Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências

voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

61) (CESPE – Contador – FUB – 2009) De acordo com a Lei Complementar n.º

101/2000, e seus desdobramentos, julgue os itens a seguir.

A União pode transferir a outros entes federados recursos para a educação. O beneficiário, entretanto, estará impedido de receber tais transferências

voluntárias no caso de descumprimento nas aplicações do piso constitucional.

62) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se um convênio é firmado entre a União e um município do estado do Rio de Janeiro e se esse

município não tem previsão orçamentária para a contrapartida exigida, tal

transferência não pode ser realizada.

63) (CESPE - Especialista em Gestão Pública - Prefeitura de Vila Velha - 2008)

Para a realização de transferências voluntárias do estado para um município,

não basta constar dotação específica para esse fim no orçamento do ente

beneficiário; deve haver igualmente previsão orçamentária de contrapartida dessa transferência.

64) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Transferência voluntária

consiste na entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da

Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema

Único de Saúde (SUS).

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65) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) o ente da

Federação que não instituir e arrecadar todos os impostos da sua competência estará proibido de receber transferências voluntárias de qualquer espécie.

66) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Entre as chamadas transferências legais,

incluem-se aquelas realizadas fundo a fundo, destinadas à educação, que se caracterizam pela descentralização de recursos mediante convênios.

67) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) Segundo a

Lei de Responsabilidade Fiscal, entende-se por transferência voluntária a

entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de

determinação constitucional, legal ou destinada ao SUS. Uma das exigências

para a realização da transferência voluntária é a previsão orçamentária de

contrapartida.

68) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) Uma das

exigências para a realização da transferência voluntária é o cumprimento dos

limites constitucionais relativos à previdência social.

69) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Entende-se por

transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro

ente da Federação, a título de repasse determinado na CF ou em lei.

70) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) É permitida a utilização de

recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada desde que tal medida

seja tomada pelo chefe do Poder Executivo local no estrito cumprimento do

dever legal.

71) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional - 2012) O art. 9o da Lei de

Responsabilidade Fiscal estabelece: "Art. 9o. Se verificado, ao final de um

bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas

Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos

montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e

movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias".

Nesse caso,

a) o restabelecimento da receita prevista ensejará a recomposição das

dotações cujos empenhos foram limitados, de forma proporcional às reduções

efetivadas, salvo se o restabelecimento for parcial. b) poderão ser objeto de limitação temporária as despesas que constituam

obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao

pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes

orçamentárias.

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c) na eventualidade de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público

não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, o Poder Executivo poderá limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados

pela lei de diretrizes orçamentárias.

d) até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo

demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão mista permanente de

Senadores e Deputados referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou

equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

e) a Secretaria do Tesouro Nacional apresentará, no prazo legal, avaliação do

cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os

resultados demonstrados nos balanços.

72) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Segundo a Lei Complementar n. 101/2000, acerca da renúncia de receita, pode-se afirmar

que:

a) a concessão da renúncia de receita deve estar acompanhada de estimativa

do impacto orçamentário-financeiro, nos próximos três exercícios. b) uma das condições para a concessão de renúncia de receita é a adoção de

medidas compensatórias, por meio da redução das despesas.

c) as condições para a renúncia de receita não se aplicam em caso de redução

das alíquotas do Imposto de Renda.

d) a renúncia de receita condicionada à adoção de medidas compensatórias entra em vigor após verificado o efeito das medidas.

e) não se compreende, na renúncia de receita, a redução indiscriminada de

tributos ou contribuições.

73) (ESAF – AFC/STN - 2008) As regras relativas à concessão ou ampliação de

incentivo ou benefício de natureza tributária, nos termos da lei de

responsabilidade fiscal, não se aplicam aos seguintes impostos, exceto:

a) Imposto de Importação. b) Imposto de Exportação.

c) Imposto sobre Produtos Industrializados.

d) Imposto de Renda.

e) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários.

74) (ESAF – AFC/STN - 2008) Segundo dispõe a Lei Complementar n.

101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, as despesas de caráter

continuado são as que têm a seguinte característica: a) são as despesas correntes e de capital definidas como necessárias à

manutenção dos projetos criados no Plano Plurianual – PPA.

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b) são as despesas correntes e de capital destinadas ao custeio da máquina

administrativa decorrentes de determinações da Lei de Diretrizes Orçamentárias

– LDO.

c) são os gastos relativos à implantação de programas e serviços decorrentes

da reestruturação de órgãos do Estado. d) são as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato

administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua

execução por um período superior a dois exercícios.

e) são os gastos permanentes oriundos de determinação legal ou judicial e que

devem ser pagos com recursos dos exercícios seguintes.

75) (ESAF – AFC/STN - 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou

benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá

estar acompanhada: a) de exposição de motivos que justifique politicamente a finalidade da

renúncia.

b) de decreto regulamentador que identifique exatamente o valor da receita

objeto da renúncia. c) de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva

iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

d) de estudo de impacto orçamentário-financeiro que comprove a necessidade

da renúncia, como instrumento de política fiscal que atenda ao plano

plurianual. e) de portaria regulamentadora expedida por autoridade competente que

explicite, objetivamente, o valor da receita objeto da renúncia.

76) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se obrigatória de caráter continuado a

despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo

normativo, que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução:

a) por um período superior a três exercícios. b) por um período superior a dois exercícios.

c) até o encerramento do Plano Plurianual vigente.

d) até o encerramento do Plano Plurianual subsequente.

e) por um período superior a um exercício.

77) (ESAF – Procurador – PGFN – 2006) Nos termos da Lei Complementar n.

101, de 4 de maio de 2000, os dispositivos que indicam vedação de renúncia,

a exemplo de anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de

isenção de caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos, não se aplicam, quanto

à alteração de alíquotas:

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a) aos impostos de propriedade territorial rural, de renda e de proventos de

qualquer natureza e de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

b) aos impostos de propriedade de veículo automotores, aos impostos

extraordinários de guerra e aos impostos de renda e de proventos de qualquer

natureza. c) aos impostos de importação de produtos estrangeiros, de exportação, para

o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados, de produtos

industrializados e de operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a

títulos ou valores mobiliários.

d) aos impostos sobre grandes fortunas, sobre propriedade predial e territorial urbana e sobre transmissão intervivos, a qualquer título, por ato oneroso, de

bens móveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis.

e) aos impostos sobre serviços de qualquer natureza, bem como ao imposto

sobre renda e proventos de qualquer natureza.

78) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) A Lei

Complementar n.101/2000, entre as diversas diretrizes acerca das

transferências voluntárias, estabelece que: a) transferência voluntária é a entrega de recursos a outro ente da Federação

que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados às

ações de saúde.

b) é permitida a realização de transferências voluntárias para o pagamento de

despesas com pessoal dos entes da Federação. c) é exigência para a realização de transferências voluntárias a existência de

prévia dotação orçamentária que a autorize.

d) é exigência para a realização de transferências voluntárias a comprovação

por parte do beneficiário do cumprimento aos limites constitucionais com educação, saúde e segurança.

e) não se aplicam as sanções de suspensão das transferências voluntárias no

caso das destinadas às ações de saúde, educação e segurança.

79) (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU – 2008) A LRF estabelece a

obrigatoriedade do Poder Executivo elaborar a programação financeira e o

cronograma de execução mensal de desembolso e, quando for o caso, poderá

ser promovida a limitação de empenho e de movimentação financeira. No que se refere a esses procedimentos, assinale a opção correta.

a) Em nenhuma hipótese serão objeto de limitação as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas

destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

b) Se verificada a necessidade de contingenciamento, cada um dos poderes, por ato próprio e nos montantes necessários, terá até o final do bimestre

seguinte para efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira.

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c) No governo federal, os saldos de caixa apurados ao final do exercício e que

integraram o superávit primário são utilizados para pagamento da dívida pública, independentemente de sua vinculação.

d) Os critérios para realização da limitação de empenho e de movimentação

financeira serão estabelecidos na Lei Orçamentária Anual.

e) A limitação de que trata a LRF somente acontecerá se verificado que ao final do quadrimestre a realização da receita poderá não comportar o cumprimento

das metas de resultado primário e nominal estabelecidas na LDO.

80) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) De acordo com a

Lei Complementar n. 101/2000, o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de execução mensal de desembolso obedecerá, entre outras

diretrizes, à:

a) manutenção dos recursos legalmente vinculados à finalidade específica no

mesmo exercício em que ocorrer o ingresso. b) avaliação trimestral do cumprimento das metas de resultado primário e

nominal.

c) possibilidade de limitação das despesas destinadas ao pagamento do serviço

da dívida. d) recomposição ilimitada das dotações orçamentárias objeto de limitação de

empenho, em caso de restabelecimento da receita prevista.

e) extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e

Ministério Público.

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