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ANNO XXV ASSIGNATURAS PARA A CAPITAI, ^"«oü/>000 ^emeslre 70000 PAGAMENTO ADIANTADO Numero avulso—200 réis Bm %!.tt* H LSTANO N. 6618 ASSIGNATURAS PARA FORA Anuo(gjOOS Semetlre, PAGAMENTO ADIANTADO Typ.—m» da Itspenlrii, ÍT Propriedade di JOAQUIM ROBERTO DE AZEVEDO MARQUES Admiuistrador —José Maria de Azevedo Marques 8. PAULO Torço.Ceírn, tl« Ilezemtoro il« 1183 9 I1RAZIL CORREIO PAULISTANO S. Paulo, 10 de Dezembro dk 1878. Consummou-se o ultimo escândalo. Os ministros de Sua Mágestade o Impera- dor precipitaram-se no abysmo, no dia era que se aventuraram nessa luta temerária, dando ataque decisivo ao poder judiciário. A honra da magistratura brazileira sahiu salva desse inconsiderado combate, porque fe- lizmeute naquelle sagrado recinto, invadido o profanado pelo despotismo, ha sacerdotes da justiça da tempera dos antigos legiouarios ou de3 heróes da velha guarda, que sabem mor- rer mas nao render-se. A prepotência do governo imperial quiz le- var de vencida, em sua insania, o egrégio tribunal da relação da corte, arredando da ca- deira de julgadores os magistrados qua iam condemnar o sr. presidente do conselho, para innocental o com uma sentença proferida quem subo si pela prevaricação. O despotismo dos conselheiros da coroa es- tava alli representado escandalosamente na pessoa do presidente do tribunal, o sr. conse- lheiro Tavares Bastos, que, n'um momento de loucura política, pretendeu postergar o direi- to, espedaçar a lei, supplantar a justiça e com a sua toga dilacerada e polluta lèncòbrir o crime e garantir-lhe a impunidade. De outro lado, enfrentando enérgico com a dictadura, collocado no seu posto de hon- ra, o illustre sr. desembargador conselheiro Alencar Araripe, a encarnaçao viva da lei, o defensor imperterrito do direito,o representan- te fiel da justiça e mais do que tudo isso, na- quelle momento solemne,o depositário da dig- nidade da magistratura e dos brios da na- çtto. Travou-se a renhida peleja. O sr. Tavares Bastos dispunha de todo o auxilio imraenso que lhe deu um governo sem pundonor, que nao trepida em comraet- ter qunesquer violências ; o sr. Tavares Bas- tos brandia em umn das mãos os raios enfei- xados da cólera ministerial, ameaça tremenda à sorte de sou adversário—e ua outra a torpe absolvição que ousava apresentar aos juizes para que a subscrevessem. O sr. Alencar Araripe estava, porém, forte pela animação de uma consciência sem ma- cuia, abroquelado pela lei, soberba garantia para os que nBo se escravisam ao arbítrio da dictadura. Que mais lhe era preciso 1 Podia ó verdade contar com o apoio do seus collegas honrados—ntto o invocou nom o pe- diu. Podia, também, confiar na opinião do paiz, que muito vale ; mas que no caso nao o res- guardava das violências miuisteriaes,porque o interprete dos sentimentos uacionaes parece ter sopitada a sensibilidade moral. O sr. conselheiro Alencar Araripe apresen- tou-se só, robustecido o seu nobre animo pela certeza de sustentar uma causa santa : c o sr. conselheiro Alencar Araripe venceu. Honra ao illustre desembargador que sou- be conquistar para o paiz um tao esplendido triumpho. Honra a seus dignos collegas quo soube- ram acompanhai-o, imitando o exemplo he- roico do cumprimento do dever. A sessão do tribunal da relação da corte em 6 do corrente foi uma victoria que o sr. Alencar Araripe alcançou para a nação con- tra a tyrania desenfreada do desconceituado gabinete 5 de Janeiro. Os créditos da magistratura brazileira, a sua dignidade e independência ficaram il- lesos. O illustre sr. conselheiro Alencar Araripe afflrmou ao paiz, com provas irrefragaveis— qua o poder judiciário é ainda uma delegação da nação, nfio se abastardou no servilismo o na corrupção : fez certo, mas com uma cer- teza palpável, que contra as violências de um governo sem freio e sem moralidade encon- trará o cidadão um palladio seguro nos tribu naes. Que pôde fazer o governo de Sua Magesta do o Imperador para lavar-se da mancha e do stygma que elle próprio preparou para Bi? Precipitado no abysmo que cavou, dilace rando-ae, nas escabrosidade3 que creou, o ga- binete Sinimbü se extorcerá em convulsões extremas, que causariam compaixão si nSo fossem merecidas. A vingança e o ódio exercitar-se-hao contra aquello nobre conselheiro que sou be resistir ao attentado atroz. O que conseguirá com isso o governo ? Mais afundar-se no precipício asqueroso que escolheu para sepultura. Em sua queda desastrosa, si o gabiuete nao arrastar comsigo a situação inaugurada sob os peiores auspícios, levará incontestavelmente de rastos o presidente do tribunal da Relação da corte e alguns figurantes ensaiados para aquella scena immoralissima, os quaes si ainda estão meio escondidos na sombra, se tornarão bem visivois quando o quadro se in- nundar de luz. Consummou-se o ultimo escândalo. Os ministros do Sun Magestado o Impera- dor estão moralmente mortos, de uma gan- grena terrível,quo começou a decnmpol-os em vida. —Morto também está-o sr-.^^vares -Bastos, que nem ao menos soube conservar inteira a sua toga para servir-lhe de sudario decente. No tristíssimo mandato qne se incumbiu de desempenhar tudo ficou sacrificado, até os fó- ros de intelligencia e illustraçao que nao re- sistem á auulyse da doutrina e argumentação cavillosa e sophistiea, com que procurou sul- var a causa damnadu do gabinete Sinimbü. Por entre o fumo que se estende sobre o tribunal divisa-se, uo lado de nobres juizes, a figura esquerda do sr. Olegario llerculauo de Aquino e Castro, o magistrado integro, que deixou o seu lugar na câmara dos deputados paru vir prestar seus bons serviços ao gabino- te quo o elegeu e que lalvez o afagasse com a esperança da escolha senatorial. Como se eleva, naquelle augusto recinto, pedestal condigno de gloria, o vulto immineu- te, nobre, heróico do sr. conselheiro Alencar Araripel Honra ao illustrado desembargador que, com verdadeira coragem estoica, soube collo- car o cumprimento do dever acima dos sordi- dos interesses de um governo som eetimulns, salvando a um tempo o sou nome illibado, a dignidade da magistratura, os brios da na- çao. tomarão coiiliaciráénti do causa utó o julga- mento t Ninguom dirá qno nao. Seria admissível quo a lei cogitossi de cons tituir juizes em uiuu causa sómoiito pui-u de- liberaram sobre certas diligencies, sendo o julgamento definitivo commettido a novos jui zis ? Ninguém o dirá. O decreto de 16 de Novembro ultimo, dn- Fallencia do Banco Nacional Damos aos nossos leitores a integra do ex- traclo da sessão do tribunal da Relaçáo do corto, em 6 do correute, feito pelo Jornal do Commercio, afim de quo melhor possam ava- liar os factos que alli se passaram. Subseqüentemente publicaremos lambem o artigo editorial do Cruzeiro. TRIBUNAL DA RELAÇÃO Hontem, quando o sr. consulhoiro Tavares Bastos, presiilente deste tribunal, declarou quo se ia julgar o processo dn fallencia do Banco Nacional, sob u. 743 o qu-, ua fôrma do decreto de 16 da Novembro ultimo, ia pro- ceder ao sorteio dednns nova juizes udjuntos, o sr. desembargador Alencar Araripe pediu » pnlavrn paru observar quo nm novo sorteio de juizes nao lhe parecia admissível. O sr. presiúVut'.' declarou que á niesa ó que competia regular os trabalhos do tribunal, pela fôrma estabelecida legalmente. Osr. Araripe, ccmqunnto respeito muito as decisOas dosr. presidente, uai pala po- siçBo qne occupa no tribunal, como pelo ce- nheciinento que lem do sus imparcialidade, nao podin, apesar disso, conformur-so com o que pretondia fazer. Sa s. exc. tinha direitos e deveres a cum- prir, tambom o orador os tinha na sua posição dojuiz e dentro do orbita legal. D sse s. exc. que era o competente paru decidir se cabia ou n8o um tiovo sorteio o o julgamento d.i recurso por ou rjs juizes qne iiflo os designados, segua iu ns . i-pjsiçõ-s lu- gaes quo vigo'uvam quando se fizara tal de- signaçao : mas o orado.- desejava saber qual a disposição de lei que autorisavH o novo sor- teio contra o disposto, nao na loi de 6 de Agosto de 1873, como no decreto de 31 du AgoBto do corrente auno. Em virtude daquella lei, osjuizes sor- teados utto podem ser retirudus dos seus lugo- res einau por im tivos legaes, taes como sus- peiçBo ou impedimento ; mas oa competentes para u declarar eBo os ptoprios juizes, eegua- doa nosso jurisprudência, uunci o presideu te du tribunal. Este tem competência pura desiguor ra relatores e sortear os juizes adjuu tos que, com aquelle, daveni julgar o feito. O decreto de 16 da Novembro ullimo uflo regula a lei de 1873, mas .. destróa iuteira- mente. O tribunal n8o póle aceitar e cumprir esse decreto, principalmente c^ncedendo-sellm ef- feito retrohtivo, o que é contra o preceito constitucioii.il, a verifica-se toda vez que s? o applica a uma causa principiada BUtes de ter sido publicado o mesmo decreto a que tem juizes certos. A lei de 1873 diz que noi recursos de pro- nuncia votarão o relator e doua juizes adj.in clara ndo que o pensamento do legislador foi prevenir a acareação dis juizes que tenham de julgar definitivamente osneursos, nao os fazendo conhecidos siuBo no momento do jnl- giimenlo, irroga uma injuria aos magistrados e vae do encontro ao espirito geral da legis- laçBo e uo decreto pelo quali-Bo regulados es ti-ttbalhos do tribunal, que determina que nos aggravos sejam sorteados os juizes cnm ante- ceduncia, de modo qo.e p ssiun proceder a to- das as diligencias necessa ias. O sorteio, por- tanto, ua;. é ordouado como meio de manter u incerteza até o momento dn decisão da causa, mas principalmoute porquo quiz o legislador diminuir a infl.ieuaiu do presidente ilo tribo- nal na decis&o dessas ..cursos ; pois, teude- lhe dado a fuculdi.de de nomear o relator, confiou da sorte u escolha dos adjuntos. Admittido o principia, contrário) o julga- mutilo um teitu-podeíiii Tórííur-sn íntermi navel, porquanto es novos juizes, se aceso nflo ficassem satisfeitos com ns diligencias nn'e- riormento decretadas, teriam o direito de exi gir outras diligencias, seguindo se di.l.i, co mo conseqüência, a sua subsiilniçSo por no- vos ju''zfi8 s.rteaduS, e o processo ficaria sujei- to a uma interminável succrs-So do juizes. O orador adduz ainda vários argumentos, demonstrando que o decreto de 16 de Nivom- bro, quando mesmo pudesse ser epplicadoa processos que apparecessem posteriormente; nunca o poderia ser no cnso vertente, ro- curso da fallencia do Bauco Nacional pelo modo por que o pretendia osr. presidente do tribuual, porquanto ( e este era o ponto es sencial da suu questão ) ns únicos que tinham poderes para decidirem sobre saber se eram iucompetontoB ou nBo, eram cs seus collegas, os desembargadores adjuntos, nao cabendo is to por fôrma alguma a s. exc. Assim, prop(3e quo o sr. presideuto do tri- bunal consulta us juizes sorteados para o foito, si sa consideram suspeitos, ou se lôui algum motivo legal do impedimento pare o julgameuto. No coso afflrmativo, caberá som duvida o sorteio do novos juizes adjuntos e o orador proporá o recurso a ussas novos juizes ; autes, porém, de tal declaração o orador nBo pôde propor o feito, sem incorrer om grave falta. O.r-.rí. paouiilouiu a.iQieça (W.l.ii-undo alue uBo lho incumbe EÓraéhiã ifírigir os trabulbos, mas lambam executur e fuzer executar us leis o decretos emanados ilo poder competente, co- mo é o do 16 do Novembro, de que se trata. Prescindindo de apreciar as obseryuçOes du relator em tudo que lha parecia versur sobre pontos inconvenientes, e quo podiam portur- bar a placidez com quu sempre se devem pro nuuciar oa membros do tribunal, tomou as òbjécçOes levantadas coutra o decreto de 16 dai Novembro somente nos pontos s,bro qua, u.i seu entender, devia versar a questRo, usa ber: opportunidade do decreto ou sua appli- uabilidade uo recurso . m qiirsta'1, e a i.bjec- çao levantada du nBo r a l roác t i v i d a d è. No seu pensar, ns cbjecçO"s apresentadas provinhBo fui.a de estudo Ütitidi) do direito pátrio. Ouviu invocar contra o decreto o prin cipio du ndo retroactividade, sem todavia se i.tteiider a qne eesií principio da alta justiça, e universalmente aceito, tem limitações, oque de certo reconheceria o relator, se meditasse .is palavras com que o definirá u grande ju risconsulto Theòdosio, Essns palavras mos traiu que a lei uBo cornprehendu os actos in- teirumenta acabados, findeis pretéritos non ad prceterila; mus e.t.inge o rega os actos pendentes ainda ufto definitivamente lindos futura et indecisa. Nestes termos, nao é hoje duvidosa a dou- trina geralmente nceitu de qu» as leis alenn- cnm e regem os ntguei..s ou ..g feit-is niudu pendentes em tudo quanto diz respeitu ao pro- cesso, á solução dos recursos pendentes, á fôr- ma das provas, etc. Diixando de dar maior desonvolvimont. u esta doutrina, lembra uo relator os exemplos de que está estatuído e aceito entre uÓJ. No decreto de 3 de Janeiro de 1833, que deu re- gnliimento ás relaçOjs, encontram-se, entre as disposições geraes, algumas quo estabeleceram novo regre, quanto ás jurisdicçOes e qunuto á fó'-mn de proceder ácarno dn diversas espe cies de causas, inundando que essas causas, aesim como os resurdoa, qua sa achavam ptn- dentes, fossem rígidos pelus disposições do dito novo regulamento. E esse decreto, que assim eslubeloceu u mondou, foi referendado por Houorio Herme- to, e nunca tal so lhe estranhou, antes tudo seudoptoii b cumpriu sempro. Também no regulamento proviiorio de 2 da Fevereiro, dado para primeira uxecuç5o das reformas judiciarias da 1841. o cou.selhoi- ru Pttuliuo nao duviduu mandar que os feitos peudeutes, quo indicou, fossam regidos pelas disposições dua novus reformas e seus regula- mentos. . Os dous chefes IBo accoutuados da escola conservador» íiBo acharam illegnl nem in constitucional o que assim determinaram ; nüo mandaram que us negócios agitados e pon dentes nos juizes e tributiaes fossem regidos u detiuiiivnraeutfl decididos pela legishçflo pre exicieute, confirma as regras qua domina vara quando elles furam encetados a bIó ao ponto e o estado em que se achavam Sendo assim, nfloé nenhuma ínvidade nem cousa eatrRtiii.ivtl, como se tem pretendido, que o decreto de 16 de Novembro seji exe- cutedo em ra;ferencia uo racurso de qoe se trata—uu ponto em queço acha contrariar a lei, hurmouisa se com o sou es- pirito e sua razBo fundamental e que ó digno de aceitação, uté pela boa e racional diUtrino quo consigna. Concluindo,decidiu quo o relator, cumpriu do o eau officio e o decreto da 16 do Nevembro expuzessn o recurso aos juízos adjuntos que iam sor sorteados. O sr. Araripe pede a palavra ; porem o sr. presidenta nBo lh'a concede, dizendo que uBo ha nada em diseussBe. Osr. Ariripo insista uo pedido quo fez,por ter direito da fallar duas vezes, e osr. pre- «idento continua h negar-lhe o palavra. O sr. Gonçalves Campos pede, por suo vez, a palavra, a o sr. presidente lli'a nege, re- petmdo que nílo ha nada em discussão. O sr. Gonçalves Campos diz que ó paru fuzer um protesto. Osr. presidente declara lhe que nBo ad- inittu protestos. O sr. Gouçalvos Campos diz que nBo faz mais du que seguir o exemplo dado pelo sr. Tavares Bistue, antes de sentar sn na cadeira du pres idoneia. S.exc. protestou repetidas vezes contra o decreto regulando o julgamen to dos rgg.-íivos, referendado pelo ministro ds justice, conselheiro Duarte de Azevedo. O sr. Aroripa diz qua, dando-lha o regula- intui tado tribunal o direito do fallar duna ve- zes, por violência lha pól) ser negada o pi.lavia. Nesta occaaiíio houve algum susurro nas gtihrias, eo.r. presidente recammsndou aos espectadores que su conservassem silenciosos. Osr. Araripe pede paru ler o artigo do ra- gularaeuto qua lho direito de fallar duas vezes como relator do feito, o nBo annuindo o ias i o «r. presidente, diz lhe o sr, Araripe : se v, exc. quor julgar a causa, entBo jul- gue-a. O sr. preiidnnte chama á ordem o sr. Araripe. O sr. Araripe chama o sr. preaidento ao cumprimento da lei que lhecoucpde o direito, que lhe ó tolhido, do fallar duas vezes. Tra- ta-si. dn competencio de juizes o o ar. presi- dente do tribunal r.Bo tem poder poro conhecer dessa competência. O sr. presidente declara que procederá ae- guudo sua consciência e sob sua reaponsabi- lidado. O sr. Araripe declara qno ha de cumprir a lei ; quo é relator do feito e o proporá a novos juizes se os quo firam sorteados ae de- durarem suspeitos ou impedidos. Toma, por- tinto, a pedir uo sr. presidente qua consulte os juiz s do f-ito so sa consideram ou nBo nes- sa» coudiçõrs. O sr.¦-presidente diz, que tendo decidido o incidente,nenhuma consulta havia para fazer. Sa o relator tinha qualquer motivo que o iuhibisse de relatar o feito, podia declaral-o. Osr. Araripe doclara qua nBo tem same- lhanlo motivo ; mas qua so o sr. presidente tom poder absoluto, so tem atraz do si cem mil homens u vinte mil contos do thesouro, mando arrancai- > du cadeira em quo se senta. O orador ó submisso á lei, mas nBo pôde submolter-se no poder arbitrário. Trata-se do uma questüo da 'incompetência, que uBo pôde ser decidida pelo sr. presidente. O sr. presidente diz qne a questão está do- cididi. a qua o decreto ha da cumprir-se. Osr. Araripe declara qua cumprirá o sou dever de juiz, sujeitando-se a todas as conse- queucias. Osr. presidente, á vista desta declaração, passa uj julgamento da oulros recursos. Q latido ia a encerrar se a sessBo, o sr. Araripe pede que soja inserida na acta a se- guinte de.ilaraçBo : « Tendo de propor o recurau de fallunciu •Jo Banco Nacional, sob n. 743, o indo se proceder a tiovo si-rtcio expuz que nfto podia propor o dito recurso senão a juizes cumpe- tente3; e havendo juizes Bdj.untoasorteádos que sBi os lissignatttrios do aceordam quo pe- diu informações sobre o processo, nfto posso propor o feito a novos juizes sem que os mes- mos adjuntos sortuados dcclarein-3a impe- didos oa incompetentes. «Embora compita ao presidente do tribunal fazer o sorteio dos juizes adjuntos para o jul- gomaulo doa recurs-s crirainaoa (regulamento de 2 de Maio de 1874, art. 14, §4' combina- do com o art. 111), ó todavia certo que essa nttribuiçBo deve ser exercida quando ó ca- bivel o s irtoio, e esto pdde ter esbimeuto quando so inicia um julgamento de cuiisa em que uBo ha ainda juizes, ou quando, haven- do-os, sjbrovem impadimento qua os inhibu do julgar. No presente caso ha juizes sortes- dos, a resp.iito da cuja compoteucia move se duvida por fuctos supervenientes ao sorteio. Sendo assim a elles compete resolver se sBo ou ollo competentes. Nestes termos nBo caba ao presidente deste tribuual decidir a questBo n própederjá a novo sorteio ; porque eBta de- cisão envolver a a faculdade de julgar sobre a coinpotancia dos juizes da causa. E' assim quo, sendo corto o juiz, ou sobreveuha sus- peiçRoon nutro qualquer impedimento, como o de" incompetência, so próprio juiz pertence decidir du qnestfio. (Citado regulamento art. 138 o regulamento de 23 de Novembro de 1871 art. 51). « No caso de que tratamos, ha juizes sor- teados no feito e emquanto elles se nBo derem por suspeitos ou impedidos por incompeten- cia, nBo pisso como relator propor o feito b outros juiz-ia. Os jiiz-is foram sorteados antes do decreto de 16 de Novembro ultimo ; e eram contestaça. competentes par» o julgamento do feito na conformidade da lei de 6 de Agos- to de « Portanto para virem outros juizes «djun* tos preciso é que oa sorteados anteriormente declarem o seu impedimento, o qua ainda •• nBo fez. Por i so proponho como preliminar que os juízas adjuntos, assignatarios do ae- cordam proferido, resolvam sobre sua eom- petencia ou incompetência, ou outro qual- quel impedimento afim de qne possa ser rela- t-.do o feito como fôr de direito. Rio, 6 de Dezembro de 1878.— rrt«/ão de Alencar Ara- ripe. » O sr. presidente diz qua recebe a declara- çBo simplesmente como razdo da recusa do relator de nBo cumprir o aeu officio, e qua uiudo insiste que ou proponha o feito ou nian- de os autos com as suas raiOes de recusa. O sr. Araripe diz que nBo expOe sem a ds- cisão da preliminar e que, na qualidade de relator do feito, tem o processo em suas mBoa para o propor aos juizes competentes em oe» casiBo opporluna. Antes disso nBo o exporá. O ar. Magalhães Castro pede a palavra, quo lhe é negada, e insistindo em tel-a, tBmbara a pedem os srs. Gonçalves Campos, Andrade Pinto e Olegario. O sr. presidenta recusa a todos e levanta a senado, à qual com pareceram todos-os memVos, SECÇIO LIVRE Nazareth Sinto bastante que o ir. Pirlnho psrd.sse mais ds cinco alqueires de roçada dt milho por ter roçado em terras de orphams, ao mes- mo tempo estimo que tome, para outra vae nBo se mandar illudir pelo Santarrfto ; quan- do quizer roçar outra vez procure oa titulos das divisas e nBo o Santarrfto ; mus nBo faça conta disto, quando fâr tempo de oleiçBo vote com elle. Nazareth, 2 de Dezembro de 1878. Um amigo das criançadas. 1873 >.ri. 1*§ 7'e de-reto de 31 de Ag;Stod<»ste auno, art. 2*. Mas veio o sobre- dilo decreto do 16 de Novembro qun determi- liou cousa diversa do qne estava estatuída occasiBo do sorteio onterior ; assim uflo póle pnlicnr-w rale raepiüJ decreto n um processo Pi-eai<Iente de província Está exercendo interinamente este cargo o honrado sr. BarBo de Tres Rios na qualidade da 2.* vice-ipresidento.. Eilho da província, cujas necessidades co- nhece e onda gosa de estima e consideraçlo, o sr. Barão pôde prestar-lhe valiosos serviçoa na administração. Para isso possue o necessário bom senso, as melhores intenções e bastante independen- cia. Nestas condições, acreditamos que farA uma boa administração da qual muito careca esta provincia, para combater os males da funesta reacçao política á que se dedicou et- clusivamonte o seu infeliz antecessor. Duvi- damos, porém, que o honrado BarBo seja con- servado por muito tempo no exercício de. um cargo, que, á continuar este estado de cousas na provincia, poderá ser oecupado por quem se preste á servir de instrumento aoa ódios e ás ambições dos seus dominadores. Entretanto, fazemos votos para qne esta nossa previsão nBo se realise. «lury—Installou-se hontem no paço da assembléa provincial a 6' seseBo ordinária do jury deste anno. Compareceram 27 jurados ; foram dis- pensados os senhores : CapitBo JoBoRosa. Tenente-coronel Luiz Pinto. Capitfio Antônio Mariano dos Santos. Josó F. dn C. Alvarenga. Major Podro Gonçalves Dente. Major Carvalho. Manoel Â. doi Santos. —Multados em 208000 eada um doi h- nhores : Dr. Antoaio Prado. Coronel Ròdovalho. Dr. Campos Mello. Dr. Augusto Cinciuuto, Alteres A. B. Miranda Oliveira. Dr. Rangel Pestana. lgnaeio M da Cunha Toledo. Dr. Carvalhsl. JoBo A. de Camargo. Dr. Martinho Prado. Procedeu-se ao sorteio de 24 jurados dt urna supplementar.* O orador faz aindn outras cousidtirnçOji, lià p«nd»ut<- com juiies eértoa, poisa lei nBo tos sorteados. Pois votarão nBo quer dizer que j para mostrar que o novo decreto, looge de j tem effeito retroactivo lllunire uoupede—No sabbado chegou a esta capital o exm. sr. D. Antônio da Mace- do Costa, bispo do Pará. S. ex. rvma. seguiu hontem a visitar a ei- dado de Itú, de onde regressará em breve. Cumprimentamos t&o illustre e distineto príncipe da egreja. Theatro 8. Joié—A estréa da compa- nhia dramática dirigida pelo sr. Dias Braga agradou geralmente ao grande numero de es- pectadores que concorreu na noite de sabbado ao theatro S. José. O drama escolhido foi - O Guia da Monta- nha, drama de uma urdidura cheia de interes- se, que prende sempre a attenção do espada- dor, e de situações bem preparadas para «s- citarem o applauso das platóas, como aconte- ceu na representação de sabbado. Os artista» revelaram estudo da seus res- pectivos papeis, distinguindo-se os srs. Dias Braga, Teixeira, Domingos Braga e Leopol- do, e as sras. dd. Leolinda e Maria Luiza. No domingo repetiu-se o mesmo espectacn- lo, continuando os artistas a saram calorosa- r*%£ ,*::.

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Propriedade di JOAQUIM ROBERTO DE AZEVEDO MARQUESAdmiuistrador —José Maria de Azevedo Marques

8. PAULO Torço.Ceírn, tl« d« Ilezemtoro il« 1183 9 I1RAZIL

CORREIO PAULISTANO

S. Paulo, 10 de Dezembro dk 1878.

Consummou-se o ultimo escândalo.Os ministros de Sua Mágestade o Impera-

dor precipitaram-se no abysmo, no dia era quese aventuraram nessa luta temerária, dandoataque decisivo ao poder judiciário.

A honra da magistratura brazileira sahiusalva desse inconsiderado combate, porque fe-lizmeute naquelle sagrado recinto, invadido oprofanado pelo despotismo, ha sacerdotes dajustiça da tempera dos antigos legiouarios oude3 heróes da velha guarda, que sabem mor-rer mas nao render-se.

A prepotência do governo imperial quiz le-var de vencida, em sua insania, o egrégiotribunal da relação da corte, arredando da ca-deira de julgadores os magistrados qua iamcondemnar o sr. presidente do conselho, parainnocental o com uma sentença proferidaquem subo si pela prevaricação.

O despotismo dos conselheiros da coroa es-tava alli representado escandalosamente napessoa do presidente do tribunal, o sr. conse-lheiro Tavares Bastos, que, n'um momento deloucura política, pretendeu postergar o direi-to, espedaçar a lei, supplantar a justiça ecom a sua toga dilacerada e polluta lèncòbriro crime e garantir-lhe a impunidade.

De outro lado, enfrentando enérgico coma dictadura, collocado no seu posto de hon-ra, o illustre sr. desembargador conselheiroAlencar Araripe, a encarnaçao viva da lei, odefensor imperterrito do direito,o representan-te fiel da justiça e mais do que tudo isso, na-

quelle momento solemne,o depositário da dig-nidade da magistratura e dos brios da na-

çtto.Travou-se a renhida peleja.O sr. Tavares Bastos dispunha de todo o

auxilio imraenso que lhe deu um governosem pundonor, que nao trepida em comraet-ter qunesquer violências ; o sr. Tavares Bas-tos brandia em umn das mãos os raios enfei-xados da cólera ministerial, ameaça tremendaà sorte de sou adversário—e ua outra a torpeabsolvição que ousava apresentar aos juizespara que a subscrevessem.

O sr. Alencar Araripe estava, porém, forte

pela animação de uma consciência sem ma-cuia, abroquelado pela lei, soberba garantia

para os que nBo se escravisam ao arbítrio dadictadura.

Que mais lhe era preciso 1Podia ó verdade contar com o apoio do seus

collegas honrados—ntto o invocou nom o pe-diu.

Podia, também, confiar na opinião do paiz,

que muito vale ; mas que no caso nao o res-

guardava das violências miuisteriaes,porque o

interprete dos sentimentos uacionaes pareceter sopitada a sensibilidade moral.

O sr. conselheiro Alencar Araripe apresen-

tou-se só, robustecido o seu nobre animo pelacerteza de sustentar uma causa santa : c o sr.

conselheiro Alencar Araripe venceu.Honra ao illustre desembargador que sou-

be conquistar para o paiz um tao esplendido

triumpho.Honra a seus dignos collegas quo soube-

ram acompanhai-o, imitando o exemplo he-

roico do cumprimento do dever.A sessão do tribunal da relação da corte

em 6 do corrente foi uma victoria que o sr.

Alencar Araripe alcançou para a nação con-

tra a tyrania desenfreada do desconceituado

gabinete 5 de Janeiro.

Os créditos da magistratura brazileira, a

sua dignidade e independência ficaram il-

lesos.O illustre sr. conselheiro Alencar Araripe

afflrmou ao paiz, com provas irrefragaveis—

qua o poder judiciário é ainda uma delegação

da nação, nfio se abastardou no servilismo o

na corrupção : fez certo, mas com uma cer-

teza palpável, que contra as violências de um

governo sem freio e sem moralidade encon-

trará o cidadão um palladio seguro nos tribu

naes.Que pôde fazer o governo de Sua Magesta

do o Imperador para lavar-se da mancha e

do stygma que elle próprio preparou paraBi?

Precipitado no abysmo que cavou, dilace

rando-ae, nas escabrosidade3 que creou, o ga-binete Sinimbü se extorcerá em convulsões

extremas, que causariam compaixão si nSo

fossem merecidas.

A vingança e o ódio exercitar-se-haocontra aquello nobre conselheiro que soube resistir ao attentado atroz.

O que conseguirá com isso o governo ?Mais afundar-se no precipício asqueroso

que escolheu para sepultura.Em sua queda desastrosa, si o gabiuete nao

arrastar comsigo a situação inaugurada sob ospeiores auspícios, levará incontestavelmente derastos o presidente do tribunal da Relação dacorte e alguns figurantes ensaiados paraaquella scena immoralissima, os quaes siainda estão meio escondidos na sombra, setornarão bem visivois quando o quadro se in-nundar de luz.

Consummou-se o ultimo escândalo.Os ministros do Sun Magestado o Impera-

dor estão moralmente mortos, de uma gan-grena terrível,quo começou a decnmpol-os emvida.—Morto também está-o sr-.^^vares -Bastos,que nem ao menos soube conservar inteira asua toga para servir-lhe de sudario decente.

No tristíssimo mandato qne se incumbiu dedesempenhar tudo ficou sacrificado, até os fó-ros de intelligencia e illustraçao que nao re-sistem á auulyse da doutrina e argumentaçãocavillosa e sophistiea, com que procurou sul-var a causa damnadu do gabinete Sinimbü.

Por entre o fumo que se estende sobre otribunal divisa-se, uo lado de nobres juizes, afigura esquerda do sr. Olegario llerculauo deAquino e Castro, o magistrado integro, quedeixou o seu lugar na câmara dos deputadosparu vir prestar seus bons serviços ao gabino-te quo o elegeu e que lalvez o afagasse com aesperança da escolha senatorial.

Como se eleva, naquelle augusto recinto,pedestal condigno de gloria, o vulto immineu-te, nobre, heróico do sr. conselheiro AlencarAraripel

Honra ao illustrado desembargador que,com verdadeira coragem estoica, soube collo-car o cumprimento do dever acima dos sordi-dos interesses de um governo som eetimulns,salvando a um tempo o sou nome illibado, adignidade da magistratura, os brios da na-

çao.

tomarão coiiliaciráénti do causa utó o julga-mento t Ninguom dirá qno nao.

Seria admissível quo a lei cogitossi de constituir juizes em uiuu causa sómoiito pui-u de-liberaram sobre certas diligencies, sendo ojulgamento definitivo commettido a novos juizis ? Ninguém o dirá.

O decreto de 16 de Novembro ultimo, dn-

Fallencia do Banco NacionalDamos aos nossos leitores a integra do ex-

traclo da sessão do tribunal da Relaçáo docorto, em 6 do correute, feito pelo Jornal doCommercio, afim de quo melhor possam ava-liar os factos que alli se passaram.

Subseqüentemente publicaremos lambem oartigo editorial do Cruzeiro.

TRIBUNAL DA RELAÇÃO

Hontem, quando o sr. consulhoiro TavaresBastos, presiilente deste tribunal, declarouquo se ia julgar o processo dn fallencia doBanco Nacional, sob u. 743 o qu-, ua fôrmado decreto de 16 da Novembro ultimo, ia pro-ceder ao sorteio dednns nova juizes udjuntos,o sr. desembargador Alencar Araripe pediu »pnlavrn paru observar quo nm novo sorteio dejuizes nao lhe parecia admissível.

O sr. presiúVut'.' declarou que á niesa ó quecompetia regular os trabalhos do tribunal,pela fôrma estabelecida legalmente.

Osr. Araripe, ccmqunnto respeito muitoas decisOas dosr. presidente, uai só pala po-siçBo qne occupa no tribunal, como pelo ce-nheciinento que lem do sus imparcialidade,nao podin, apesar disso, conformur-so com oque pretondia fazer.

Sa s. exc. tinha direitos e deveres a cum-prir, tambom o orador os tinha na sua posiçãodojuiz e dentro do orbita legal.

D sse s. exc. que era o competente parudecidir se cabia ou n8o um tiovo sorteio o ojulgamento d.i recurso por ou rjs juizes qneiiflo os designados, segua iu ns . i-pjsiçõ-s lu-gaes quo vigo'uvam quando se fizara tal de-signaçao : mas o orado.- desejava saber quala disposição de lei que autorisavH o novo sor-teio contra o disposto, nao só na loi de 6 deAgosto de 1873, como no decreto de 31 duAgoBto do corrente auno.

Em virtude daquella lei, osjuizes já sor-teados utto podem ser retirudus dos seus lugo-res einau por im tivos legaes, taes como sus-peiçBo ou impedimento ; mas oa competentespara u declarar eBo os ptoprios juizes, eegua-doa nosso jurisprudência, uunci o presideute du tribunal. Este tem competência puradesiguor ra relatores e sortear os juizes adjuutos que, com aquelle, daveni julgar o feito.

O decreto de 16 da Novembro ullimo ufloregula a lei de 1873, mas .. destróa iuteira-mente.

O tribunal n8o póle aceitar e cumprir essedecreto, principalmente c^ncedendo-sellm ef-feito retrohtivo, o que é contra o preceitoconstitucioii.il, a verifica-se toda vez que s?o applica a uma causa principiada BUtes deter sido publicado o mesmo decreto a que játem juizes certos.

A lei de 1873 diz que noi recursos de pro-nuncia votarão o relator e doua juizes adj.in

clara ndo que o pensamento do legislador foiprevenir a acareação dis juizes que tenhamde julgar definitivamente osneursos, nao osfazendo conhecidos siuBo no momento do jnl-giimenlo, irroga uma injuria aos magistradose vae do encontro ao espirito geral da legis-laçBo e uo decreto pelo quali-Bo regulados esti-ttbalhos do tribunal, que determina que nosaggravos sejam sorteados os juizes cnm ante-ceduncia, de modo qo.e p ssiun proceder a to-das as diligencias necessa ias. O sorteio, por-tanto, ua;. é ordouado como meio de manter uincerteza até o momento dn decisão da causa,mas principalmoute porquo quiz o legisladordiminuir a infl.ieuaiu do presidente ilo tribo-nal na decis&o dessas ..cursos ; pois, teude-lhe já dado a fuculdi.de de nomear o relator,confiou da sorte u escolha dos adjuntos.

Admittido o principia, contrário) o julga-mutilo dé um teitu-podeíiii Tórííur-sn ínterminavel, porquanto es novos juizes, se aceso nfloficassem satisfeitos com ns diligencias nn'e-riormento decretadas, teriam o direito de exigir outras diligencias, seguindo se di.l.i, como conseqüência, a sua subsiilniçSo por no-vos ju''zfi8 s.rteaduS, e o processo ficaria sujei-to a uma interminável succrs-So do juizes.

O orador adduz ainda vários argumentos,demonstrando que o decreto de 16 de Nivom-bro, quando mesmo pudesse ser epplicadoaprocessos que apparecessem posteriormente;nunca o poderia ser no cnso vertente, d» ro-curso da fallencia do Bauco Nacional pelomodo por que o pretendia osr. presidente dotribuual, porquanto ( e este era o ponto essencial da suu questão ) ns únicos que tinhampoderes para decidirem sobre saber se eramiucompetontoB ou nBo, eram cs seus collegas,os desembargadores adjuntos, nao cabendo isto por fôrma alguma a s. exc.

Assim, prop(3e quo o sr. presideuto do tri-bunal consulta us juizes já sorteados para ofoito, si sa consideram suspeitos, ou se lôuialgum motivo legal do impedimento pare ojulgameuto. No coso afflrmativo, caberá somduvida o sorteio do novos juizes adjuntos e oorador proporá o recurso a ussas novos juizes ;autes, porém, de tal declaração o orador nBopôde propor o feito, sem incorrer om gravefalta.

O.r-.rí. paouiilouiu a.iQieça (W.l.ii-undo alue uBolho incumbe EÓraéhiã ifírigir os trabulbos,mas lambam executur e fuzer executar us leiso decretos emanados ilo poder competente, co-mo é o do 16 do Novembro, de que se trata.

Prescindindo de apreciar as obseryuçOes durelator em tudo que lha parecia versur sobrepontos inconvenientes, e quo podiam portur-bar a placidez com quu sempre se devem pronuuciar oa membros do tribunal, tomou asòbjécçOes levantadas coutra o decreto de 16dai Novembro somente nos pontos s,bro qua,u.i seu entender, devia versar a questRo, usaber: opportunidade do decreto ou sua appli-uabilidade uo recurso . m qiirsta'1, e a i.bjec-çao levantada du nBo r a l roác t i v i d a d è.

No seu pensar, ns cbjecçO"s apresentadasprovinhBo dá fui.a de estudo Ütitidi) do direitopátrio. Ouviu invocar contra o decreto o principio du ndo retroactividade, sem todavia sei.tteiider a qne eesií principio da alta justiça,e universalmente aceito, tem limitações, oquede certo reconheceria o relator, se meditasse.is palavras com que o definirá u grande jurisconsulto Theòdosio, Essns palavras mostraiu que a lei uBo cornprehendu os actos in-teirumenta acabados, findeis pretéritos — nonad prceterila; mus e.t.inge o rega os actospendentes ainda ufto definitivamente lindos— futura et indecisa.

Nestes termos, nao é hoje duvidosa a dou-trina geralmente nceitu de qu» as leis alenn-cnm e regem os ntguei..s ou ..g feit-is niudupendentes em tudo quanto diz respeitu ao pro-cesso, á solução dos recursos pendentes, á fôr-ma das provas, etc.

Diixando de dar maior desonvolvimont. uesta doutrina, lembra uo relator os exemplosde que está estatuído e aceito entre uÓJ. Nodecreto de 3 de Janeiro de 1833, que deu re-gnliimento ás relaçOjs, encontram-se, entre asdisposições geraes, algumas quo estabeleceramnovo regre, quanto ás jurisdicçOes e qunutoá fó'-mn de proceder ácarno dn diversas especies de causas, inundando que essas causas,aesim como os resurdoa, qua sa achavam ptn-dentes, fossem rígidos pelus disposições dodito novo regulamento.

E esse decreto, que assim eslubeloceu umondou, foi referendado por Houorio Herme-to, e nunca tal so lhe estranhou, antes tudoseudoptoii b cumpriu sempro.

Também no regulamento proviiorio de 2da Fevereiro, dado para primeira uxecuç5odas reformas judiciarias da 1841. o cou.selhoi-ru Pttuliuo nao duviduu mandar que os feitospeudeutes, quo indicou, fossam regidos pelasdisposições dua novus reformas e seus regula-mentos.

. Os dous chefes IBo accoutuados da escolaconservador» íiBo acharam illegnl nem inconstitucional o que assim determinaram ; nüomandaram que us negócios já agitados e pondentes nos juizes e tributiaes fossem regidosu detiuiiivnraeutfl decididos pela legishçflopre exicieute, confirma as regras qua dominavara quando elles furam encetados a bIó aoponto e o estado em que se achavam

Sendo assim, nfloé nenhuma ínvidade nemcousa eatrRtiii.ivtl, como se tem pretendido,que o decreto de 16 de Novembro seji exe-cutedo em ra;ferencia uo racurso de qoe setrata—uu ponto em queço acha

contrariar a lei, hurmouisa se com o sou es-pirito e sua razBo fundamental e que ó dignode aceitação, uté pela boa e racional diUtrinoquo consigna.

Concluindo,decidiu quo o relator, cumpriudo o eau officio e o decreto da 16 do Nevembroexpuzessn o recurso aos juízos adjuntos queiam sor sorteados.

O sr. Araripe pede a palavra ; porem osr. presidenta nBo lh'a concede, dizendo queuBo ha nada em diseussBe.

Osr. Ariripo insista uo pedido quo fez,porter direito da fallar duas vezes, e osr. pre-«idento continua h negar-lhe o palavra.

O sr. Gonçalves Campos pede, por suo vez,a palavra, a o sr. presidente lli'a nege, re-petmdo que nílo ha nada em discussão.

O sr. Gonçalves Campos diz que ó paru fuzerum protesto.

Osr. presidente declara lhe que nBo ad-inittu protestos.

O sr. Gouçalvos Campos diz que nBo fazmais du que seguir o exemplo dado pelo sr.Tavares Bistue, antes de sentar sn na cadeiradu pres idoneia. S.exc. protestou repetidasvezes contra o decreto regulando o julgamento dos rgg.-íivos, referendado pelo ministro dsjustice, conselheiro Duarte de Azevedo.

O sr. Aroripa diz qua, dando-lha o regula-intui tado tribunal o direito do fallar duna ve-zes, só por violência lha pól) ser negada opi.lavia.

Nesta occaaiíio houve algum susurro nasgtihrias, eo.r. presidente recammsndou aosespectadores que su conservassem silenciosos.

Osr. Araripe pede paru ler o artigo do ra-gularaeuto qua lho dá direito de fallar duasvezes como relator do feito, o nBo annuindo oias i o «r. presidente, diz lhe o sr, Araripe :se v, exc. quor julgar a causa, entBo jul-gue-a.

O sr. preiidnnte chama á ordem o sr.Araripe.

O sr. Araripe chama o sr. preaidento aocumprimento da lei que lhecoucpde o direito,que lhe ó tolhido, do fallar duas vezes. Tra-ta-si. dn competencio de juizes o o ar. presi-dente do tribunal r.Bo tem poder poro conhecerdessa competência.

O sr. presidente declara que procederá ae-guudo sua consciência e sob sua reaponsabi-lidado.

O sr. Araripe declara qno ha de cumprira lei ; quo é relator do feito e có o proporá anovos juizes se os quo firam sorteados ae de-durarem suspeitos ou impedidos. Toma, por-tinto, a pedir uo sr. presidente qua consulteos juiz s do f-ito so sa consideram ou nBo nes-sa» coudiçõrs.

O sr.¦-presidente diz, que tendo decidido oincidente,nenhuma consulta havia para fazer.Sa o relator tinha qualquer motivo que oiuhibisse de relatar o feito, podia declaral-o.

Osr. Araripe doclara qua nBo tem same-lhanlo motivo ; mas qua so o sr. presidentetom poder absoluto, so tem atraz do si cemmil homens u vinte mil contos do thesouro,mando arrancai- > du cadeira em quo se senta.

O orador ó submisso á lei, mas nBo pôdesubmolter-se no poder arbitrário. Trata-sedo uma questüo da 'incompetência, que uBopôde ser decidida pelo sr. presidente.

O sr. presidente diz qne a questão está do-cididi. a qua o decreto ha da cumprir-se.

Osr. Araripe declara qua cumprirá o soudever de juiz, sujeitando-se a todas as conse-queucias.

Osr. presidente, á vista desta declaração,passa uj julgamento da oulros recursos.

Q latido ia a encerrar se a sessBo, o sr.Araripe pede que soja inserida na acta a se-guinte de.ilaraçBo :

« Tendo de propor o recurau de fallunciu•Jo Banco Nacional, sob n. 743, o indo seproceder a tiovo si-rtcio expuz que nfto podiapropor o dito recurso senão a juizes cumpe-tente3; e havendo já juizes Bdj.untoasorteádosque sBi os lissignatttrios do aceordam quo pe-diu informações sobre o processo, nfto possopropor o feito a novos juizes sem que os mes-mos adjuntos já sortuados dcclarein-3a impe-didos oa incompetentes.

«Embora compita ao presidente do tribunalfazer o sorteio dos juizes adjuntos para o jul-gomaulo doa recurs-s crirainaoa (regulamentode 2 de Maio de 1874, art. 14, §4' combina-do com o art. 111), ó todavia certo que essanttribuiçBo só deve ser exercida quando ó ca-bivel o s irtoio, e esto só pdde ter esbimeutoquando so inicia um julgamento de cuiisa emque uBo ha ainda juizes, ou quando, haven-do-os, sjbrovem impadimento qua os inhibudo julgar. No presente caso ha juizes sortes-dos, a resp.iito da cuja compoteucia move seduvida por fuctos supervenientes ao sorteio.Sendo assim a elles compete resolver se sBoou ollo competentes. Nestes termos nBo cabaao presidente deste tribuual decidir a questBon própederjá a novo sorteio ; porque eBta de-cisão envolver a a faculdade de julgar sobrea coinpotancia dos juizes da causa. E' assimquo, sendo corto o juiz, ou sobreveuha sus-peiçRoon nutro qualquer impedimento, comoo de" incompetência, so próprio juiz pertencedecidir du qnestfio. (Citado regulamento art.138 o regulamento de 23 de Novembro de1871 art. 51).

« No caso de que tratamos, ha juizes sor-teados no feito e emquanto elles se nBo derempor suspeitos ou impedidos por incompeten-cia, nBo pisso como relator propor o feito boutros juiz-ia. Os jiiz-is foram sorteados antesdo decreto de 16 de Novembro ultimo ; e eramcontestaça. competentes par» o julgamentodo feito na conformidade da lei de 6 de Agos-to de

« Portanto para virem outros juizes «djun*tos preciso é que oa sorteados anteriormentedeclarem o seu impedimento, o qua ainda ••nBo fez. Por i so proponho como preliminarque os juízas adjuntos, assignatarios do ae-cordam já proferido, resolvam sobre sua eom-petencia ou incompetência, ou outro qual-quel impedimento afim de qne possa ser rela-t-.do o feito como fôr de direito. Rio, 6 deDezembro de 1878.— rrt«/ão de Alencar Ara-ripe. »

O sr. presidente diz qua recebe a declara-çBo simplesmente como razdo da recusa dorelator de nBo cumprir o aeu officio, e quauiudo insiste que ou proponha o feito ou nian-de os autos com as suas raiOes de recusa.

O sr. Araripe diz que nBo expOe sem a ds-cisão da preliminar e que, na qualidade derelator do feito, tem o processo em suas mBoapara o propor aos juizes competentes em oe»casiBo opporluna. Antes disso nBo o exporá.

O ar. Magalhães Castro pede a palavra,quo lhe é negada, e insistindo em tel-a,tBmbara a pedem os srs. Gonçalves Campos,Andrade Pinto e Olegario. O sr. presidentarecusa a todos e levanta a senado, à qualcom pareceram todos-os memVos,

SECÇIO LIVRE

NazarethSinto bastante que o ir. Pirlnho psrd.sse

mais ds cinco alqueires de roçada dt milhopor ter roçado em terras de orphams, ao mes-mo tempo estimo que tome, para outra vaenBo se mandar illudir pelo Santarrfto ; quan-do quizer roçar outra vez procure oa titulosdas divisas e nBo o Santarrfto ; mus nBo façaconta disto, quando fâr tempo de oleiçBo votecom elle.

Nazareth, 2 de Dezembro de 1878.

Um amigo das criançadas.

1873 >.ri. 1*§ 7'e de-reto de 31 deAg;Stod<»ste auno, art. 2*. Mas veio o sobre-dilo decreto do 16 de Novembro qun determi-liou cousa diversa do qne estava estatuída n»occasiBo do sorteio onterior ; assim uflo póle• pnlicnr-w rale raepiüJ decreto n um processo

Pi-eai<Iente de província — Estáexercendo interinamente este cargo o honradosr. BarBo de Tres Rios na qualidade da 2.*vice-ipresidento..

Eilho da província, cujas necessidades co-nhece e onda gosa de estima e consideraçlo,o sr. Barão pôde prestar-lhe valiosos serviçoana administração.

Para isso possue o necessário bom senso,as melhores intenções e bastante independen-cia.

Nestas condições, acreditamos que farAuma boa administração da qual muito carecaesta provincia, para combater os males dafunesta reacçao política á que se dedicou et-clusivamonte o seu infeliz antecessor. Duvi-damos, porém, que o honrado BarBo seja con-servado por muito tempo no exercício de. umcargo, que, á continuar este estado de cousasna provincia, só poderá ser oecupado porquem se preste á servir de instrumento aoaódios e ás ambições dos seus dominadores.

Entretanto, fazemos votos para qne estanossa previsão nBo se realise.

«lury—Installou-se hontem no paço daassembléa provincial a 6' seseBo ordinária dojury deste anno.

Compareceram só 27 jurados ; foram dis-pensados os senhores :

CapitBo JoBoRosa.Tenente-coronel Luiz Pinto.Capitfio Antônio Mariano dos Santos.Josó F. dn C. Alvarenga.Major Podro Gonçalves Dente.Major Carvalho.Manoel Â. doi Santos.—Multados em 208000 eada um doi h-

nhores :Dr. Antoaio Prado.Coronel Ròdovalho.Dr. Campos Mello.Dr. Augusto Cinciuuto,Alteres A. B. Miranda Oliveira.Dr. Rangel Pestana.lgnaeio M da Cunha Toledo.Dr. Carvalhsl.JoBo A. de Camargo.Dr. Martinho Prado.— Procedeu-se ao sorteio de 24 jurados dt

urna supplementar. *

O orador faz aindn outras cousidtirnçOji, lià p«nd»ut<- com juiies eértoa, poisa lei nBotos sorteados. Pois votarão nBo quer dizer que j para mostrar que o novo decreto, looge de j tem effeito retroactivo

lllunire uoupede—No sabbado chegoua esta capital o exm. sr. D. Antônio da Mace-do Costa, bispo do Pará.

S. ex. rvma. seguiu hontem a visitar a ei-dado de Itú, de onde regressará em breve.

Cumprimentamos t&o illustre e distinetopríncipe da egreja.

Theatro 8. Joié—A estréa da compa-nhia dramática dirigida pelo sr. Dias Bragaagradou geralmente ao grande numero de es-pectadores que concorreu na noite de sabbadoao theatro S. José.

O drama escolhido foi - O Guia da Monta-nha, drama de uma urdidura cheia de interes-se, que prende sempre a attenção do espada-dor, e de situações bem preparadas para «s-citarem o applauso das platóas, como aconte-ceu na representação de sabbado.

Os artista» revelaram estudo da seus res-pectivos papeis, distinguindo-se os srs. DiasBraga, Teixeira, Domingos Braga e Leopol-do, e as sras. dd. Leolinda e Maria Luiza.

No domingo repetiu-se o mesmo espectacn-lo, continuando os artistas a saram calorosa-

r*%£ ,*::.

Page 2: LSTANO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06618.pdf · De outro lado, enfrentando enérgico com a dictadura, collocado no seu posto de hon-ra, o illustre sr. desembargador

CORREIO PAULISTANO-T.rça-feira, 10 de Dezembro de 1873

vozmente applaudidos sendo lepetidas

mados á scena. , a ara.Continue a companhia a levai &m

concurrencia.

Loja da Cül.m^Com esta deaomjnj-

çao abíu-se nesta capital um J^»Ç,

zes cha ficiues da mesma ordem os srs.Pedro e D. José de Mello.

Boriío de S.

Eincctuciilo dramático-Na quar-ta-feira 11 dn corronle, dá-se no theatro Pro-

vis- rio um espectaculo em beneficio do actor

Rapízo. cun. a esltéa de um artista lisboneoseAlmeida Pinte

Consta-nos que o espectaculo merece a cou-

curreoch do publico.

venda de cara,• outros artigos.

m^sàt^^Sa exraa. sra. d. Anna Leopoldina da fc.h at rn

do, esposada sr. capitão VirissimoPrado

- Os,)..) 33 seguintes;

'Ifelegrnmmns

Nossos pezames á eulutada familia.

DlÉIÍoeçao-A associação Caixa de Soe-

oorros D. P?dro V, conferiu ao exm sr_^

embargador dr. João Sertono, a medalha de

caridade com que costuma distinguir os arai

go» da humanidade e íntegros distribuidor

da justiça publica.

Manifestação de apreço-O Diário

di Campinas, de 8 publica o seguiute:a Escrevem-nos: . ,«Por iniciativa da exma. sra. d. Mana de

Carvalho, de Casa Branca, quotisaram-se dl-

versas dis-.inctas senhoras paro oferecerem ao

ar. dr. Antônio Pinheiro de LlhÔa Oinlra o

seu retrato a uleo, como manifestação de apre-

ço pelos muitos serviços que prestou squeUe

senhor para a cónstrucção do ramal de Mogy

i Casa Branca. fí«Com avultada concurrencia u.j puvu OBoC-

tuou se o oferecimento du retrato, que loi

collocadu em uma das salas da estação de U-

ia Branca, fazendo-se ouvir por essa occasião

•m discursos a propósito do acto os srs drs.

Brasilio Machado, Vicente Lacerda e Pedro

iíff.r-

jornaes da corte

publica... , ,P-VRJS, 3 de Dezembro (retardado)Telegranharara-nos de Berlim, noticiaudu

que deve effectuar-se amanha a entrada so-

, c-,".'„ í lemue do imperador Guilherme na capital dad:l " 'Àllémanhá. Sua Magestade retomará ímme-

diátaraente as rédeas do governo.

afim de renlisnrom o cnpilal preciso para acompra doa moveis indispensáveis ás suas es-cola?.

K\ pois, de esperar que as txmns. familiasde Tatuhy, concorram com o seu valioso au-xilio para tao nobre quão necessário coiumet-timento.

Phisío- Recolheu-se espontaneamente «cadêa o iéu Francisco dii.Silveira Garcia,pronunciado em crimeinafiançável.

Escravos —Foram apprehendidoa os es:ra-ves fugidos do sr, Leopulcliuo Rodrigues caCosia, eu tio os quaes ae contam o autorferimentes graves praticados na pessoaAlexandre Joié Leite. »

dosde

Ferimento gravepolicia uns çomraunicuui

ün jiirliçilo d»

bnirro dos

« A' noite, fui nelas mesmas setiuCTãa-urecido um baile au sr. dr. Ulhòa Cintra.

«A sociedade mais aelecta alli esteve reu-

"'Assistiram também ao acto do offereci-

manto e ao baile o ar. juiz de direito da

Mococa, dr. José Custodio da Cunha Couio e

aua exma. aenhura.«Merece sinceros elogios a exma. sra. d.

Maria de Carvalho, pelo acto de justiça que

promoveu.»

Expediram-se as mais severas ordens no

sentido de garantir a vida do monarcha con-

tra quaesquer aggressOes dos socialistas, ^tlode tal natureza as precauções [tomadas, queeqüivalem á decretação de um verdadeiro es-

tado de sitio, comquanto uão se adoptasse es-

sa medida. 0 governo allemào está pondo erario-orusa execução as medidas referidas na lei

de" excepcao, ultimamente votada contra os

socialistas.e é em virtude dessa execução quetrês membros do parlamento prussiano aca-

bam de ser expulsos da câmara, por terem

manifestado muito abertamente a sua adhesao

ás idéas socialistas.LISBOA, 3 de Dezembro (retardado)._ _O sr. Carlos Monteiro foi nomeado ministro

dos negócios ecclesiasticos e da justiça, emsubstituição do sr. Barjona.

BERLIM, 5 de Dezembro.S. M. o Imperador Guilherme reassumiu

hontem a direcção do governo.LONDRES, 5 de Dezembro.Effectuou-se hoje a abertura do parlamento

inglez. A falia do throno expOe os motivos

q°e cotnpelliram o governo da índia a empre^hendjr a guerra contra o Afghamstap, uao só

p^iTw>^sT3aÍre'"'iÍF'Te]i^^Inglaterra, como também para evitar umainvasão, pouco provável, mas possível, das

« Nu dia 7 da Novembro, noQuittis, muuic'pio de Xiririca, f.i GaldinoJcsé RoJrigurs ferido gravemente por Bene-dicto Pires de Almeida, com uma facada. _

Proccdou-sfi a corpo dn delictu e inquérito,

que foi retnettid') ao dr. protr.itur por intermediu do dr. juiz muuicipr.l. »

19 Arthtir R-jflrigues Jordno.20 Artlnti du SI vu Araújo.21 Avelino Domingos Arnucn.22 Benjaiuin Guilherme du MneetK'23 Botito José da Cirvallm.24 Bento Pinto do Regu Freittif,25 CiiiciUi.t.i Cezar da Silva Braga20 Cláudio da Rocha Lima.27 CotistHiitii.u Dias tin Custa.28 Ooruolio 0'Couor de Camargo Diiuntre29 Gyro Marcondes Rezende.30 Eduardo Bueno tle Paiva e Silvii.31 Elisati Guilherme Christiann.32 Ernestu Rodrigues Goulart Penteado.33 Fernfl' Piiee de Burus.34 Fenifio de Souza Queituz,35 Flavio Augusto de O.iveiru Queiroz.30 Francisco de Asris Burros Penteado.37 Fraueisoda Cunha Brite.38 Fníuèiscõ Nnpolea-i Maia.

126 Manoel Ioucceucio Mnrcondes de Au-drude.

127 Manoel Moreira da Silva.128 Mario BuliTio.129 Martinho Carlos de Arruda Botelho.130 Oscar Atalibn da Multa Amaral.131 Paliuuro de Moura Campos.132 Pedro Martins Colliires.131) Pertiu Pacheco é Silva.134 Phiiadelpho do Moraes L;ma.135:Rogério 0'Conor de Cniiiurgo Duunti-e.1313 Silvinu Brauliu Oezor.137 Virgílio Aredes Tavares.

39 de Paula Almeida Prado Fi-

Obituario—Sepultaram-so nu cemitenmunicipal, os séguiulcs cadáveres :

Dia 7 :O inuuconte Paulo, 9 dins, filho de

do Lourenço de Camargo ; lelano do;nascidos.

Antoúio Jusé do Rocha, 29 annosalcoolismo.

Leopol-rocem-

solteiro ;

Dia 8 :Congo, 45 rcuos, livre, viuvo;

de Paula, 66 annos, n5f

mais uuMaria de

Antôniotyphoide

Anna Franciscaconsta u estudo uem b moléstia.

Joau, africano, pedreiro, 65 anuosmenos, casado, escravo Je il, AlbinaJesus; hydropesia.

Alferes Antônio Alvares de Siqueira Bueno,solteiro, 46 anuos, natural dá Conceição dos

Guarnlbos ; Les8ò orgânica do coração.Jusé Joaquim Soares, 28 anuos, natural de

Portugal, solteiro ; febre typlipid?

Parte policial—Dio 6 :

.Cadêa—Fortun«to José da Silvf, á ordeS*io ir. juiz de direito, posto em liberdade.

—Diitricto da Sé, Leonardo, es:ravo deJoaquim Freire jePedru do dr. Eugênio deToledo, aquelle posto em liberdade e este re-movido da eataçBo para a penitenciaria.

— Santa Iphigenia, Francisco Laie, francezt o portuguez Josó Francisco de Vaseoncellos,

por ébrios e turbulentos—detenção.Francisco, escravo de Francisco Gonçalves,

poito em liberdade.Dia 7 :

DiitrictodaSé, José da Cruz, por lurbu-lauto, á ordem do dr. chefe de policia—de-tençío.

—Na freguezia d« Santa Iphigenia, Igtiu-»io, eacravo, pur fugido—detençttu.

jute rrauou-ju ue ruBCuiiceliuse et rauciscoLlia, postoa em liberdada.

Din 8 :Distrieto da Sé, Manoel Douiinguis, co-

cheiro, por estar altercando com o guardaurbano—detenção e lugo pasto eni liberdade,á ordem du dr. cbtfe de policia, Damazia,africana livre, por ébria, i mesma ordem—detençB<>.

—Na freguezia de Sauta Iplr'geuia, JoséBenedicto Wermes, allemào, por ébrio—di-t»nçao.

—Na do Braz, o italiano Vacallo Hamr.aParaguayo, por turbulento—detenção.

Circo Casali—Hoje haverá, segundo oannuncio que vae publicado no lugar compe-tente, a ultima funeçao que será em favor

¦ d* • uma sociedade italiana de beneficência.

fronteiras do lado do Afghanistan,A falia do throno exprime também inteira

confiança na execução das cláusulas do trata-do de B'erlim, que todas ns nações signatáriasse darão pressa de cumprir.

BüENOS-ÃYRES, 7 de Dezembro.Acaba de ser concluído um accordo entre a

Republica Argentina e o Chili, a respeito daPatagônia.

O arbitramento, adwittido pelo tratado de1856, foi aceito, por ambas as partes, para,-jsolver a questão de limites das duas repu-

blicas. ,.Ainda não se .^cha designado o arbitro.

lia localidade es-

O innocente Antônio, 4 mfzessuíno Antônio Franco ; vermes.

fiiho de Je

&, 3.SUS--3^Y ¦ :.' í -- "- ¦ ¦'' ¦

5 fa ii ti Pt. l| li y «i í'í w " ^ í

Mercado de Santos(Do nosso correspondente)

9 de Dezembro.

A.s vendas de café foram insignificantes, e baalguma procura, exigindo op compradores novn

Arni'(n(iiara — Daqus.crevem-nos o seguiute :

«No dia 4 do corrente falleceu o sr. Germa-no Xavier de Mendonça na idade de 64 anuos;era o finado importante fazendeiro, chefe denumerosa familia, e conservador extremado.Pedio que da egreja fosse entregue o seu cor-po a seis pobres para o coudu/.irem ao cerni-terio por caridade.

Deixa esposa, filhos e geuros desolados pelador, como também a seus amigos de todas asclasses.»

. America—Communi'-

li. je ás 7

Li>j. •. Clíijs.com-uos:

Htt Ueslil üfí ' .nutite, sess.eioiçso dasOr.i. • —gratn-inestre,junto. _

Espera-se que oaRespp. •. iir.'. uQo tal-tem.

Se houver lempo, faz-se-ha lambem asess. ¦. ordinária do Cauit. ¦.

reducçSo Bobie ns nossas ultimas cotações quticonsideramos nominnes.

Entraram a 7—342,-186 kilos.Desde o dia 1»—2,025,943 kilos.Existência—138.000 saccas.

I Termo mediadas entradas diárias desde o dia 1*do cC.'rCDte-4,811 sacentí,

Mercado ,!» »'«>

8 de Deze.mbrd.Café.-Vendas a 0 e 7 do corrente-18,000 aac-

caR.Cotncües por 10 kilos (om 0;.1' boa—5JJ450 a õSGõO.1' ordinária—3$800 a -líflOO.Km 1,— Merendo calmo.VTiotnnp.ia—|U8,O00 saCCao-Câmbios.—Não tivemos ainda boje telegranimfta

e 1/2 horas da¦. espocnii pnra proceder-se áduas primeiras dignidade.s da

e gram-mestre ad-

Bõúllio Jv.t

EOITâES

Decretos—Foram publicados os seguin-tei :

N. 7091, de 16 de Novembro findo, nu-thorieando o ministro do império n transferirde umns para outras rubricas ila despesa domesmo ministério no exercício de 1877 n 1878a somma de 219:9228147.

N. 7092, da mesma data, abrindo um cro-dito supplementar de 200:000|j á verba—Soecorros públicos e melhrm.nientu do^estadpsanitário do exarcicio de 1878 a 1879.

ESiblintliecn da Facilidade — Du-raute o mez de Novembro n bibliotbeca foifreqüentada pnra 258 pessoas que consulta-iu tu.

Theolegia 6Jurisprudência. ... 98Seieucias e aries ... 5Bellas-Lsltrits .... 6Historia, Ge graphia.Via-getis 6

Jorni.es, Revistas, Eucy-clopediáa 138

Tu tul dás obras 259

Demissão—Por decreto de 7 do corrente. foi demittido do cargo de presidenta da pro-

vineia de Goyaz o dr. José Augusto Crespo.

CondecoraçScs - Por despachos de 7do corrente foram agraciados com a grã-cruzda ordem da Rosa o sr. Duque de Lotilé e of-

FOLHE' W8(59

OS QUE RIEM E OS QUE CHORAMROMANCE POR

ENRIQUE 1'EREZ ESCIUCH

'B'<tttihy—Sfio do « Progresso » daquolli'cidade, ns seguintes noticias :

Lbii.au hb pbendas—Coramuuicam-uoB:« Tao lastimuso e degradante é o catadodaa

escolas publicas desta cidade, no que diz respeito a rcobilin, q-u. oa senhores jirufessoresvendo que o governo uao póJe ou t.Bo queiattender as reclamações que neste sentido jdlhe foram dirigidas, tomaram a deliberaçãode promoverem um IrilBo de pnudas, ap-pollaudo para o patriotismo das exmns. familias

&iY.cu!(!«>de de BSIreSto de U. Paulo

RULAÇÃO OOS ESTUDANTES APPliOVADOS Nà ULTIMA SHUIIÍ DK EXAMES, PE1IANTE A FACULDADEDE DIREITO DE S. PAULO.

PORTUGUEZ

Approvndo com disiincção

Alipiu Alves dn Silva Mello.

Approvados plenamente

Adelurdo dn Fonseca.Affonso Eugênio J dy,Affonso Henrique do Azevedo.Aldano Pires Corrêa.Alfredo Rodrigues Joròiio.Alfredo Salléa «le Oliveira.Aiipio Cezar Rezende.Américo Xavier Pinheiro e Prado.

10 Autonio Caimeliuo dé Mesquita Burros.11 Antônio Cândido do C.margo.12 Antônio Ferreira dn Mello,13 Antônio L_,pes da Süw, Multe..14 Antônio Manuel dá Silva Junior.15 Atit-inio de Oliveira Rocha.16 Autouio Pereira de Queiroz.17 Antônio Rodrigues do Prado Juuior.18 Antônio Vict-ir da Macedo.

ü.

LIVRO IV

O AGENTE DE NEGÓCIOS

IV

Convênio

O GrSoiinbo adivinhava tudo que aa estavapaiaando na mente daquella mãe, e já de antemão

-- ia applaudia pelo bom êxito da sua emprezn.j. _ Como aupponho que ato será esta a ultima

tbx que necesaitemos fallar—disae Rachel—e comoa aua presença nesta casa poderia despertar suspeitaa, parece-me conveniente que busquemos umpretexto que desculpe aa suas visitas.

Estou áa ordens da sra. Condena.-—Nesse caao, para mou filho o Conde de Moran

• para os meus criados, aerá o senhor simpleamen-ta uma espécie de meu procurador particular.

Como v. exc. entender.Deste modo, poderá vir procurar-me em qual-

quer occasião.Approvo completamente a idéa.

E ia é. como creio, um -homem discreto,leal...

A ara. Condessa n&o ha de ter motivo dcarrapender-ae da confiança com que me honrar; aminoa condueta até ao presente é uma garantia.

Portanto, parece-me que deveríamos enfrarno terreno da confiança. Usando comigo a frnnque-ia qua teva som o meu desgraçado amiga o doutor

Vnlle, tudo irá ás mil maravilhas. Pela minlmparto, farei apenas o quo a sra. Condessa or-dennr.

Rachel vacillou um momento; custnvn-lhe con-fiar o sou segredo a uma pessoa que via pela pri-incira vez; por outro lado, compreliondin que,para 8alvar seus filhos, era necessário ter aquellehomem por allindo.

Causava-lhe horror a idéa das justas recrimina-ções que Rodrigo lhe dirigiria ao saber quo tinhaum irmão, o ao musmo tempo sentia despedaçar-se-lho o coração no leinbr,ir-se do que seria talvezforçada a deixar abuudouiido o filho entregue aodoutor Valio.

NBo podendo já resistir a tão cruciante lueta,prorompeu em doloroso pranto, murmurando :

Sou bem infeliz I...Esta exclamação deixou entrever ao Grãozinho

a importância do seu segredo. Comprehendeu queneceaüitnva a todo transe conquistar a confiançada fidalga.

Socegue, Bra. Condessa ; nada reoie-disseelle.—Emqimnto v. exc. não ordenar o contrario,os meus labioa conservar-se-hão fechados ; nin-guem conhecerá o segredo que o doutor Valio le-vou para o ontro mundo.

Rachel fitou naquelle homem um desses olharesque procurara ler no mais intima da consciência.Amaiio sustentou nquelle olhar com a maior sare-nidade, o que fez acreditar á Condessa que o«eu cúmplice não era do todo destituído da hon-radez.

A. sra. Condessa está commovida—volveu oGrãozinho—e em verdade nfio lhe fuita motivo ;compreliendo a lueta que se trava no seu coraçãodc mãe. Por isso, se v. cxc. mo permitte, atrever-me-hei a aconselhal-n que deixemos para amanhãeste. assumpto. Virei á hora que me indicar. Ocaao é bastante grave, e a sra. Condessa não estáam disposição de poder resolvel-o agora.

Diz bem, senhor, diz bem ; antes de tomaruma resolução, preciso pensar muito. A menorimprudência poderia occasioaar grandea desgostosde familia. Ao mesmo tempo, bou mfie, e de certocoioprebende a impaciência que terei de readqui-

rir um Ilibo r]uo.durante tantos annos julguei parasempre perdido.Nuo obstante, a sra. Cot.dos.--a ilove consolar-ae com a idéa de qun osso filho existe c vivo com-pletamente feliz.

01,1 mas não posso dominar o immenso de-sejo de o ver 1

E não lhe parece que seria uma impro-danei»?

Sim, aim, tem razão : Esperarei, terei a ne-cesaaria resignação.

Visto que v. exc. me Fez a honra do nomear-me seu procurador, o quo me permittirá entrarnesta casa sem cauíar suspoitns, poderemos fnlliirsempre que o julgue necessário.

Amaiio escreveu n'uma dns folhas da sua cartei-ra o nome e a morada ; o entregando-a a Rachel,njuntou :

Soccgo o prudência, sra. Cundessa ; e não seesqueça que estaroi sempre ás suas ordens, prom-pto a obedecer-lhe.

Depois disto, o Grãozinho retirou-se, bom per-suadido que tinha adiantado muilo terreno log.nn primeira entrevista.

Rachel, profundamente aturdida cun as inespe-radas revelações daquelle homem, não se oppoz Asua retirada, com quanto desejasso snbar o para-deiro de seu lilho.

A | obre mãe e.icontrnva-so n'uui» situação mui-to especial. Concordava que era necesaano saeri-ficar um de seus filhos.

Para Rodrigo, a riqueza, as conaidornçOes so-ciaea ; para o outro, cujo nome ignorava, o mysterio, ou, quando muito, uma protecção oceulta.

Pôr frente a frente os dois irmâoa era estabelecernovamente a lueta quo durante tantos séculoscausara a deaventura dos Condes de .Moran.

A Condessa não podia esquecer que seu filhoRodrigo era o ultimo descendente de uma raça defratricídas. Precisava, poiB, dp "ina grande"pru-dencia, de uma extraordinária abnegação em tãoapuradas circumstancias.

Sozinha no seu gabinete, com os olhos prenhesde lagrimas, o espirito intranquillo e o coração¦obrtaaltado, pastou toiu o dis em concentrada

rmicisct)lho.

40 Francisco de Paula Porto Mòrelz Sohn.41 Frencisco Xavier de Souza c Castro.42 Galdiuo Pedn.su Bittencourt.43 Genaso Monteiro da Silva.44 Gnaíter de Souza Pereira. _45 Herinogehes ConraJo Cantinho.46 Jufiu Augusto u'Avilu.47 JoSo Carvalho de Souza Bastos.48 JoBo Carlos de Araújo.49 João Francisco dos Reis Junior.50 João Nepomuceno Nogueira da Muttu.51. Joaquim de Barros Franco.52 Jusé Augusto du Tuledu Barboza.53 José Fraucisco Ferreira Neves.54 José Fraucisco de Oliveira.55 José Hilário Freire.56 J i-é Igu-cio ile Toledo.57 José Joaquim Be.-nardes de Oliveira.58 José Manoel do Azevedo Marques.59 Jusé Mariano Rihriro.60 J sé N-.colau de Vasconcelos.61 J sé Ovidiu du Amaral Gurgel.62 J.fé Pinheiro de Ulbôa.63 Miguel Mngunni.

_J..-J-_iI_;j S-L..J_,^uJ-i_5.<-tiJ*.HlL-!UlütJ-í: ilUI IIOI Ul iiiiciicuu **•*'•£)" -*---•

05 ò-tavin ue Anliaiii Mello,66 Paulo Florenc Sobrinho.67 Pelro de Alcântara Leite Ribeiro.68 Pedro Vieira Teixeira Pinto.69 Rodolpho Ferreira dus Santos.70 Sulvador Meyer.de VascouGolloa,71 Sesinio Xavier Ferreira.72 Tertuliano Modesto Machado.73 Tiraolbe» de Paula.74 Vicente Augusto dn Carvalho..75 Virgílio Cazur dus Raia.

/Ipprouuiios

76 Affonso Henriques dus Santos .Pirts,77 Âffuiisi) Henriques S.lgudo Mmdes.78 Alberiiiio Riidrignes tle Arruda.79 Alfredo Ribeiro de Fari- .80 Alvuru da Auuuucihção T Udu.81 Álvaro Pinto Reb llu Pestana.82 Antônio do Amaral Vieira.83 Antônio Alvares Lobr,84 Autonio Bernaf.íiuo R uri u,

85 Àní'"1^ Cândido de R'-z86 Antônio Carlos ''a Arai

nior.87 Autouio J sé Gonçalves¦ Campos.SU Aut-,r,io de Padua Almeidn Prudo.89 Arlhur Porchat do Assis.90 Aveli.au F rr.tzd-J Arhuj i NL-s nreuli91 Cândido Gomide de Barras92 Oherubtm de Barros Ferraz,93 Ciucitiato Sarmento.94 Diniz dos Santos Pires.95 Dimingos José Gonçslveí.3? Djrisiíiundo Mártitis de Mellc.97 liloy Guarsuy de Sampaio Góes,98 Ernesto Miurrt.99 Erancis-o Cursino de Asiis.

100 Francisco Ferreira du Pradu.101 Francisco Fior-ncio da Rocha,102 Francisco Luiz de Andrade Almada.103 Fraucisco Pddro da Fonseca GalvBo.104 Fraiicisno da Sampaio Barriis Junior105 Francisco Thomaz de Carvalho.106 Gastao iie Souza Mesnuitn.107 Gustavo Júlio Pinto Pacca,108 HenriqtiB Elysi i da Cunha.109 João Américo Gomes Lêel.110 Juftu Biptista Alves de Atbayde.111 JoB.-i Baptista GnlvBo.112 Joaquim Augusto de Athayde.113 Joaquim Mariano da Costa Juuior.114 Joaquim du Nas.rimeuto Cunargo.115 José Anchietn Gomide.116 Jufó Bonifácio Vieira de Moura.117 José Domingues Aruucn.118 José Marci líino Marconded das Chagas.119 Joré Pereira Cursino.120 Joré de Queiroz 1V1 les Junior.121 Josó Tertuliano Hmoriu Rodrigues.122 Laurindo Jcsé de Carvalho Pettuu Ju-

nior,123 LicioCliuinco Barboza.124 Luiz Autouio de Aguiar Sutiã».125 Mauuel de Aguiar Vallim.

meditação. Comprehcndia que ora necessário utodo custo comprar aquelle homem a quem o aca-so confiara o seu segredo ! porque de pouco servi-riam os seus sacrifícios, ae D. Amaiio, apresen-tando-se ao Conda de Moran, lliu dissesse : « Tensum irmão ; tuu n.r.o mentiu ; a terrível maldiçãoda mulher arab3 continua pesando sobre a tuaracn. n

billie lmente uma pobie senhora bo poderá en-contrar em circumstnneias mais dilHceis ; o su aisto se acerescentar quo Rachel era mãe extremosn,terna, carinhosa, comprehendur-se-hão optima-mente aa cruéis amarguras da sua alma.

A espaços, diligenciava tranquillisar-ao fazendoas seguiotes refU.-.üea:

Talvez u fatalidade me imponha o terrívelcastigo de guardar eternamente o meu aegredo;talvez nunca possa dizer a esso infeliz: * Sou tuamãe e tens um lugar no meu coração. » Embora Iserei sempre a sua mjsteriosa protectora ; inun-dal-o-hei do benefícios e.olle poderá viver satisfei-to ao lido da que julga sua verdadeira mãe.

Depois, os seus pensnmentoa tomavam outrorumo, renascia-lhe uma esperança a dizia en-tro si:

Não ; o minha missão é outra. Não bnsta for-necer-lhe meius para viver na opulencia ; é precisomaia alguma coisa ; ú preciso que eu a primeiraCondesBi viuva de Moran, renima as culpas tioprimeiro Conde, por meio do amor matemal, pormeio doa sacrifícios que me impõe a minha condi-ção de mãe 1

ABüim decorrer.im aa horas parR a Condessaassim chegou a noite; e vergando por fim á fadi,-ga, conseguiu encontrar no somno o repouso deque tanto precisava.

Deus, que bem conhecia o innocencia de suaalmn e a bondade do seu coração, quiz conceder-lhe um desses aomnoa tranquillos e reparadoreaque dão forca ao corpo desfallecido.

FIM DO !• VOLUME

Approvndu cum distiiicçBo.Plonameiite iipprovitdcs. .ApprovadosReprovadosNao compareceram . . .

Inscreveram-se ...••..-•

1746215'

6

158

FRANCEZ

Approvados plenamente

Adelardo da Fonseca.Affonso Eugênio July.Aff.raso Henrique de Azevedo.Alberto Júlio Pinto Pocca.Alfredo Rodrigues JordGo.Alfredo Salles de Oliveira.Aiipio Alves do Silva Mello.Américo Xavier Pinheiro e Prado,Antônio do Amaral Vieira.

10 Autonio Alvares Lobo.11 Antônio Cândido de Camargo,12 Atitouiu Ferreira d d Mello.13 Antônio L^s da Silva Malta.14 Autonio de Oliveira Rocha.15 Antônio Punliuo dá Silva.16 Autouio Pereira Baptista Filho.17 Autonio Rodriguag dó Prado Junior.18 Arthlir de Freitas Albuquerque,19 Arthur P-.reliat de Asais,

_0Ü IJ.^^ 5_._iU_^L.v-liJJí.o..J_, .-*.ÇÍ fiVdllliü U <: I fiuiiTijjJUüi ow»

21 BiMijuiiim Guilherme do Mací.do'.22 Caudido-Augusto Rodrigues.23 Christia.iin H-nrique Clitusen.24 Ctuciuiito Cezar da Silva Braga,'iõ Diiiizilos S^nti s Pires.26 Domingos de Souza Barros Junior.

(Confiou»)

Phívh e Sil.va.27 Edu-.itlo Bim-j ue28 EÍiseii Giiíllíerme Cliristiano.29 Epipliauiu R-driguesdu Prado, •

30 Rrnestii Rodriguoa Goulart Penteado,3, Fertiad Pnes de Barros,32 F ruanle Souzi Queiroz.33 Fniuri.c. du Aü?ls Burros Penteado.34 FranciscoNapoleáo Maia.35 !' Paula Almeida Prado Fi'ratie 9'

lho.36 Frascisj-i d>i St-", paio Burros Juuior.37 F a ti ri oTi.omiiz de Carvalho.38 Fraiici.-c.) Xavier da Souza e C.tslro.39 GiiSta-j .'e 8 uza Mesquita.40 Gervasio Motiloiro da Silva41 Gu-.iii irm ¦ Arthur Olausúu,42 Gui-avu Jislio Pinto Paccu.43 i"í iiriqna Elysio da Cunha,44 H.rctilauoMttUoel Alves,45 He-mogotiPS Oonrady Ooütiulio,40 Ir-it-u V.llriit.47 Izai-is Augusto VilUçu.48 JoRo Augusto da Ávila,49 Jo«o'Carlos dsGuiihá Canto,50 J.a-i Nep tinciiiri Nogueira d» Moita.ul Joaquim AnI nio de Oliveira Naves.52 Joaquim Ant/ nio de Oliveira Portes.53 Joaquim de Araújo Labre.54 Juaquiii. Miiriano dn C.sta Juuior.55 Jo.té Bv.iifici;) Vh i-o do Moura.56 Jusé Manuel de Azevedo Marques.57 José Nlc. lao de Vaseoncellos,58 J. sé Eugênio do Amarul Souza.59 Jusé IgaRcio da Fouseca.60 Jofó Ovidio do Amaral Gurgel.61 Ju.-é Pereira Cursino,62 J .sé Pereira de Queiroz.63 Jcsé de Queiroz Telles Junior.64 Luiz B.rtbolomeu de Souza e Mello.65 Luiz da Fonseca Moraes Gulvao.66 O; liviano de Anhnia Mello,67 Palinuru de Moura Campos.68 Paul) Flireuce Sobrinho.69 Pedro de Alcântara Lsite Rib iro.70 redro Martins Coletes.71 Rpdolplio Ferreira d»8 Santos.72 RigerioCCõnor de Camargo Dauntro.73 Salvador Meyer de VasconcelloJ.74 Sylvinu Brauliu Ctzar.75 Tobiss de Aguiar.76 Vicente Augusto de Girvalbu.77 Veucesl&o José de Oliveira.

dpprouuciQt

78 Alfredo Augusto de Azevedo.79 Aiipio Juvenciu Leite.80 Américo Vaz.81 Aiitoniuo Carraeliuo de Mesquita Bar-

ros.82 Autouio Bernardino Ribeiro.83 Autouio Carlos de Arruda Botelho Ju-

nior84 Autouio José de Alcuntra Ii.glinuo.85 Aiiliitiiíi Manhaes de Andrade.86 Antot.io Manoel da Silva Juuior.87 Autonio Marcondes Salgado.88 Ant min de Pndüa Almeida Prado.89 Antônio Victor de Macedo.90 Arthur Savóriauo Ferreira Guimarães.91 Arthur da S.lva Araújo.92 Augusto Bonifácio Gomes de Siqueira.93 Cláudio da Rocha Lima.94 Coustancio Rodrigues da Silva.95 Cornelio 0'Conor de Camargo üauutro.96 Cyro Mnrcondes Rezende.97 Dorismundo Martins de Mello.98 Edua.d) da Cunha Canto.99 EhyGuurany de Sampaio Góes.

100 Eruosto Leite dn Silva.101 Eugeuio Silveira da Moita.102 Fábio Jacintho de Mendonça Uehôa.103 Firmino Antônio da Silva Witaker Ju-

nior.104 Flavio Augusto de Oliveira Queiroz.105 Francisco da Cunha Bueuo Junior.106 Fruncisco Cursinu de Asais.107 Francisco Ferreira do Prado.108 Galdino Pedroso Bittencourt.109 Hilário Alves da Silva.110 JoBo Américo Gomes Leal.111 JoBo Baptiato Galvào.112 J - ¦ li .•!¦•!- -i; i Pinto Magi.Ilites.113 JoBo Ferreira Machado.114 JoBo Theodoro Xavier S-.briulio.115 JoBo T.bias de Aguiar Fillr..116 Jn.é Francisco de Oüveim.117 Jo$é Ignacio Marcondes Romeiro.

I

Page 3: LSTANO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06618.pdf · De outro lado, enfrentando enérgico com a dictadura, collocado no seu posto de hon-ra, o illustre sr. desembargador

CORRE"Ó PAULISTANO—Terça-feira, 10 de Dezembro de 1878 8118 José Joaquim Boruardoa de Oliveira.119 Júlio Gomes dos Sauton Lima.120 Licio Olimnco Barbosa,121 Manoel de Aguiar Vallim.122 Manoel Pedro du Silva Carvalho.123 Marlinho Carlos do Arruda Botelho.124 Oscar Ataliba da Motta Amoral.125 Pedro Alvos Pereira.126 Padro Ivo do Souza Freira.127 Pérsio Pacheco o Silva.128 Protaeio Antônio Monteiro do Burros.129 Sisino Xavier Ferreira.130 Ttirtuliano Modosto Machado.131 Timotheo de Paula.132 Vergilio Cezar d.<sReis.

11ESUMO

Approvados pleuaineutu . . 77Approvados 55ReprovadosNao compareceram, ou retira• rum-se .....

Iuscroveram so.

INGLEZ

22

7

161

Approvados plenamente

Arthur Gomes.Coustantino Dias da Costa.Cláudio da Rocha Lima.Francisco Álvaro Bueno do Paiva.Francisco Flaminio do Camargo.Francisco de Paula Pinto.Francisco Xavier da Souza e Cast c.JoHo Baptista Pereira Juniu".João Nepomucono de Souzi Freira.

10 Joaquim Antônio de Oliveira Portes11 Josó Pereira de Queiroz.12 Luz Sanches do Lemos.;13 Luiz de Toledo Piz-io Almeida.14 Manuel Dias de Aguiar.15 Octaviano de Anhr.ia MííIIo.

_1.6J^rJl_Miijuij.l_jlAl-liJedii,17 theodoro Torqnato Pinto o Silva.18 Theophilo Ottoni Dias de Tolud >.19 Wanceelao de Oliveira Q ieir..z.

Fi-

Dum-

Approvados

20 Adelardo da Fonseca.21 Adolpho Correu Dias.22 Albertino Rodrigues de Arruda.23 Alberto Morolz Sohii'Monteiro do Bar-

ros.24 Alexandre Stokler Pinto do Menezes,25 Alfredo da Cunha Bueno.26 Alfredo do Sá.27 Alfredo da Silva Róis.28 Antônio Barbosa Goims Ngueira

Iho.29 Antônio CnrloB de Moraes Bueno.30 Antônio Marcondes Salgado.31 Antônio Pereira Baptista.32 Antônio Pereira de Queir.z.33 Arlindo Vieira Pane.34 BruzBarboztt de Oliveira Arruda.35 Cândido Mouteiro dr. Cunha Bueur36 Cândido Olympio dos Santos.37 Carlos Reis38 Ceznr Nogueira Torrei.39 Cumelio 0'Cmor de Camargo

tre.40 Eduardo Barbosa Nogueira.41 Ernesto A-.gusto Málheirò?.42 Fidelia do Oliveira.43 Francisco do Assis Barres P.antaãdo.44 Francisco da-Ciiulía Bueno Jusicr.45 Francisco Cursino de Assis.46 Fraucisco Diaa Novaes.47 Francisco Gonsalves Cordeiro Gamea

Juuior.48 Francisco Pennaforta Mondes da Al-

meida.49 Gastao de Souza Mesquita.50 Guilherme Arthur Clausen.51 Guilherme Cezar do Mattos.52 Gustavo Júlio Pinto Pacca.53 Henrique Elysio dnJCunha.54 Iainael Dias da Silva.55 Jesuino TJbaldo Cardoso de Mello.56 João Augusto de Souza Fleury.57 João Baptista GnlvBo.58 Jufio Baptista da Silvais Mello.59 João Carneiro da Almeida Maia.60 João Lobo Vianna.61 Joüo Sigmaringado Moraes Cordeiro.62 Joaquim Gomes Pinto.63 Joaquim Leonul da Rizende Filho.64 José Antônio T«ixeira Machado.65 Josó Eduardo Raggio Nobreza.66 José Estauis.au de. Arruda Bjttlno.67 José Engeuhido Am.tr.. 1 S>uz->.68 José Iguacio de T-dede.69 Josó Joaquim d« S lveira Cintra Jo-

70 José Óvidio do Amaral Gurgel.71 José Pereira Cursino.72 Júlio Cezar.73 Júlio Gonsalves Mata.74 Lourenço C^lcanti da Albuquerque

Maranhão.75 Luiz Augusto Pereira do Araújo.76 Luiz Bernardo Pinto 1-erraz.77 Luiz dé OampoaJSarrra.78 Lucas Antônio Monteiro de Barros.

79 Manual Braz do Oliveira Arruda80 Nuno Luiz de E>cobar Bellegarde.81 Pedro B.rbosa Nogueira.82 Pedro Paulo Carneiro do Almeida Po

reira. , ,,83RodrigoMarcondesRome.ro84 R.gerio 0'CmordpCamu'go85 R gerio Pinto Ferraz. ,86 Sebastião de Souza Arr.uj".87 Thomaz Dias Leite.

Approvados pletiameulo 1»

JO Francisco Marcondes de Camargo.11 José Edtf.ui-rlaoVld Amul.. Bilelhr.12 José Eugênio d , Auiuriil Souza.13 Joeé Forri.z de A.sis Negruirou.H Ludo Luiz Ribeiro.15 Luiz do Toledo Piza o Almeida.16 Manuel de Moraes Barris Júnior.17 Rngurio Pint.. Forraz.18 riioinif/, Wallaco da Guina Oochreae.1» "Woncorlt.s

Joté du Oliveira Queiroz.

Approvados

20 Affouso Honriques do Azevedo.21 Alexandre Florindo Coelho.22 Alipio Alves du Silve. Mello.23 Alonso Gnyan«.z da Fonseca.24 Aatúuio.du Padua Almeida Prulo25 Antônio de Padua Salles.26 Antônio Pereira Bii.ptistãFilho.27 Augusto Marcondes Salgado.28 Bento Ribeiro dos Santos Camargo.29 Bento Xaviur Paes da Barros,30 Braz Barbou* de Oliveira Arruda.31 Coustantino Ernesto do Fieueirrdo

Farr.32 Francisco de Barros.33 Fraucio.í. Bicudo do Msllo.34 Framiaco Ribeiro do Moura Eicobar.35 Galdinò IVdroso Biltoncütirt;36 Hanriquo Elysio da Cunh-..37 Joüo Carneiro de Almeida Maio.38 Joaquim Autonio de Oliveira Portes.39 Jnlio Gonsalves Maia,40 Lino Antônio Coelhn.41 Luiz do Campos Salles.42 Manuel Férrazde Cuup^u Lo;te.43 Martim Francisco Ribeiro do Andrada

Sobrinho.44 Sebastião Fel x do Abreu Crutn*.45 Tlieodoro Reichert Juuior.

Approvados [leoamenta . 19Approvadis 20Reprovados 13Nao compareceram, ou reti-raram-so 11 £

Iuscrevoram-se ..... 69

Secretaria da Faculdade de Direita de S.Paulo, 7 de Dezembro de 1878.

O secretario,André Dias de Aguiar.

CAFÉ DE ONDriES IIÍMIIICGIO1 PREÇOSRua de S. Bento n. 76

st<; bonito enfé moutailo commesmo svstema dos estabeleci-

Abriu-se á concurrencia do respeitável publicotodo o aoeio tendo o seu proprietário adoptado omentos de igual gênero na corto.

O proprietário leva ao conhecimento de todas as pessoas que o quizerem honrarcom suas freguezias que os preços são os seguintes :

Café 60 rs., chocolate 300 rs., com torradas 500 rs , chiearas duplas 600 rs., pirescom mingáo 300 rs., gemadas de 200 rs. ;t I.35OOO rs., bifes du todas as maneiras de500 rs. a l.ftOOÍ), vinhos, champagnes, licores e ceivejas de todas us qualidades,charutos de Hamburgo, Havana e Bahin para todos os preços, cigarros de todas asqualidades e preços.

Café com leite a todas as horas.

iSnlAsi i-efte-rvndtts pnrn fumUias

Café de LondresChocolate especial, encommendas só para 4 chiearas

76 Roa de S. Benlo 76 3_2

Mim de visitasDURANTE ESTE MEZ DE

miMllOmmmmmA 3*0()0 O CENTO EM LUGAR DE 5#

NA IMPERIAL LITHOGRAPHfA

DK

RUAJules Martin

DÊ S. BENTO N. 376-5

tSíio

convidados os parentes, amigos e •collegas do finado dr. Victorino CaetftDOde Brilo para assistirem a uma missa

qno pelo repouso otorno d'alma do meemo fl-uadu soríi resfida na capella do Santíssimo Sa-cramento, no dia 10 do corrente ás 8 hora-da raauha, primeiro anniversario da seu pas-lamento. 2—2

ne-

Lo-

faço

Arreinntnçito <ln loja c «Biviilns4iv«« «In lieiunçn. is.» Sínítuítapliil» iSipaquiturj /alvert (5i» l§llvapesDe ordem do sr. dr. juiz de rrphaos,

publico,quom dia 19 do correuto ris 11 horas,om a rua do Palácio e capa o.12,eu fura prnç.apnra tirreinataçan dos objectos constitutivosda loja d» onrivzaria, e dns dividas netivasconstantes de assentos do livro,estas no tolnldoo:223$25l rs., pertencentes i ha rança dolinado capilüo Joarjuira Alves da Silva LoDes."

S. Paulo; 7 de Dezembro do 1878.O oscrivOo,

Jnntiorio Moreira,

O doutor Sebastião José Pereira, juiz de di-roílo di com-mercio dosta comarca do SaoPaulo, p r Sun Magestadu o Imperador,etcFaço saber aos quo esla edital vin-io, que

por este juizo correm ns sõíis dóvitlos lermosnus nulos eivei.» do execução do sentonça en-tro partes Paulitio Aut--,nio da Silva exeqúim-te, o Manotl Augusto de O.ivr-ira executado,nos quaes foram penhurados o avaliados osbens do ox-entado, o por esto edital postosnn praça, atim do sürem arreranltados em o,.lia 19 d i corroute mez, uu meio-diti, iia saladas audiências, a quem mais dor, para paga-manto do exequente, sendo os bons avaliadosos Bf-guinteB : uma meia ealpça que leve o

101, ivaliudu por 700S00O ; uma rare,'" ¦ por250,-j;castanhos

.-SSÍI-.-naR!, i

Com esta denominação abriu-se hojo á Rua do Commercio n. 24, um grande estabeleci-mento especial de «há, côrn, rape, siosateH.es, etc., pare a qual pede-se a attençãodo respeitável publico desta cidade.

Este importante estabelecimento montado em condições de poder offerecer aa mesmasvantagens que oi principaes estabelecimentos da Cô te, offeroce aos consumidora» deitesartigos nm-completo o variado sortimento do seguinte:

Chá da índia

grsnda sortimento doado a inferior k mais linn qualidade da chá que vnm da índia, «bipérola fino, preto aouchong, preto congon o prelo, padro, ha tícatas qualidades cnpeemlida-doa para satisfazer o paladsr maia exigente, chá nacional. Vehderao» em latinna» dííde250 grammas até 15 kilos, também vendemag em caixas, havendu nisso granda vantagempara o comprador.

Cera

A' 5$©00Chapéus pretos, 6nos, modernos, «om pe-

quenos defeitos, valem 103000.

Bierrembach e Irmãof¦'¦•6;ív&na.dyjenMÉ^g;

errenosVend(*-sa cortes da chácara (bonita* situa-

çOns) com bons pastos,boas águas o bons mat-tos e distantes da cidade 2 o 3 kilometroi.

Para vera tratar ua chácara de Pacaem-bú de cima. (5—5

•*•---.lha de catallos castauhos, ovaliaanina outra parelha de cavnllosmarca P. A S.-, avaliada por 2308000 ; eumn b-sta palio de rato, avaliada por 1208,eira a marca acima. As pessoas que quizeremIa. ç •!• noi ditos bons devsrao comparecer nodin, liorn e lugar acima declarados",examinar on bons am poderpara que chegue a noticiaexpedir tres oditaos de um ió theôr que serBoafüxadoa nos lugares dn costume o publicadtspela imprensa. S. Paulo, 7 de Dezembro de1878. Eu Joaquim Josó (íomes, escrivão o es-crevi.—- Sebastião José Pereiralado com uma ostatnpilhadevidamente ioutilisada.

ida18

raopodeod

exequanto. Edn todos mandei

om p8o, amarella o branca e em vellas da todos on tamanhos para negocio, por preço muitovantajoso, cora pura para igrejas em tochas, brandões, etc; velas bordadas com aprimoradoposto, próprias para casamentos e baptisados. Milãgees de todos os feitios. Aprompta-sequalquer eucommendu concernente ais artigos de cera, havendo psra isso uma fabrica per-feitámeute montado.

RapeLisboa, P. Crdeiro, P. Rio Grundeuse, A. Preta, E. G.ssa e aitros fabricantes natiouses.Tabaco em pó—nmostritiha o misturado, tabaco caugie» especial.

Sementes

II

da hortaliças, flôrua, cereaes.ete. EiperAmos recobor tlirectameule da Europa de nm do»

priucipaos eaUbelo limontos hórticuloi, por todo o moz actual, um completo o variado soríi-mento destas sementes e das quaea distribuiremos cutalogo a n.rssos freguezes,

' Matteem pó e folha do Piiraguav o Paraná, irngú,Inpiocn, «rurtitn, mr.izer.a, cevadiuba, plios-phoros, vs!b8 do composição.

Fogos da Chinao nacionaes, do toda? as qualidades, cauella,hóstias, alpisto, chocolate frrinóézé nacional .ot.jec!gos.

os de escriptorio e outron muitos arti,

W

thEstava sol-

duz-utoo róis2-2

S.PA

Daunire.

ApprovadosReprovados . •Nao compareceram

Iose.reveratn-se

'2112

120

Edital de praçaDe ordem da camara mnuicipal, faço pu-

blicu quo nao tendo sid • reclamado o cavallo,coufórme rs editaesaffixaduB no Correio Pau-üstano dos dias 4, 5 e G do corrento, ti m cmesmo cavullo do ser posto om hasta publicapeío porteiro da camara, Possidouio José daSilva, no dia 10 do corrente, ao meio dia ás

purus da camara municipal, no pavimentotorrei do palácio dn governo, ond.i a inesm:*.1'un'cciona provisoriamente ; chamo portantoquem no mesmo queira lançar a compareceruo dia, lugar o hora designados, isto para fielexecução do § P do art. 53 do código da poa-türas municipues de 31 de Maio de 187o.

S. Paulo,7 de Dezembro da 1878.O fiscal interino

2_2 Alfredo fíraga.

•8

LOJA DA CHINA-& rSuriifiiiia

24«Ilua do Commercio-24

ULO «llÉlIÍÉíZllEBIEIEI

Os novos eatatntos desta sociedade, pode-rao ser procurados em casa dos srs. Raraoi dePaiva & C, rua da Imperatriz n. 15.

S. Paulo, 6 de Dezembro de 1878.O secretario,

3-_Q Marques Pauperio.

SociedadelWtugmã"deleneficeiiciaEM S. PAULO

Do ordem da directoria participo aoa ira.sócios, qne ea novos Estatutos principiarão avigorar du

O leuente Jiaqiiiin Antunio PinheiroFírroiru, manda rezar uma missa nu

. igreja da Sé, as 9 horas do dia 11, poralma do sua irmã d. Amélia Pinheiro duiSantos, fnllecida ua coito, em 4, tudo docorrente mez. (2—1

O gerente desle grande estabele-cimento, recebe propostas em car-tas fechadas para o serviço de lim-peza quer de águas sujas oupodres,quer do lixo, por tempo de G ou12 mezes.

assenhores que quizerem con-tratar os reíeiidos serviços, terãode fazer suas propostas, declarandonellaso quantum por 6 mezes ouum anno.

Isto, até o diu 51 do correntemez.

Grande Hotel, S. Paulo, 8 deDezembro de 1878. 12—2

Vnnde se, rirrenda-ae ou aluga-aaa casa darua da Liberdade n. 9 esquina que desce parao Moringuinho, para tratar no armazém como sr. Firmino oa mesma rua,ou com sen donona rua da Boa Morte n. 40. 3—2

firaode PechinchaMerinós de pura lâ

Cores modernasCovndlo 500 réis.!!

SO' HO QUEBIIA.8-RUA DIREITA-8

(30-10

V-iTlfNa rim do Senador Feijó u. '2 A, preciso

6o uiugar duascriudus que saibam cozer, engòmmar e arrumar n casnnumero acima;

paro

Da ordem da camara municipal se faz pu-bli'o que hojo foram nomeados pela mesmacamara para depositário publico da fregueziada Consolação os srs. Ellichart fc Comp.

Secretaria da Camura Municipal de b.Paulo, 6 do Dezembro do 1878. (3—3

O secretario,Autonio Joequim da Costa Guimarães.

LATIM

itj/irouatios p/enamenfr*

Antônio Cândido de Rezende Neto

Antônio Malhias Pinto.Antônio Vicente Ferraz de Sampaio.Avelino de Paula Eduardo.

_ Benedicto Caetano de Andrade.Benjamim Guilherme de M«edo.Darnaso Cândido Corrêa Coelho.Francisco de Campos Barros.Francisco Eugênio de Toledo.

A. L.

tratar no„J3~L

recisa-se na rua do Ypirauga li. 12 A,do um cosinheiro ou cosinheir». Pa-ga-sobem. (3

--1

(íarraux & Comp.36 Rua da Imperatriz 88

Devosito de medicamentos liomrapathicçsdaafiimadacasa de Catellau Irmaon, de Pu-ri*.

Caixas de tinturas e globulo-sdo 12, 24, 36e 60 vidros, e também vende-so avulsos vi-dres do tinturas a mzno do 4$ a onça e tubosdn glóbulos a ruzao do IS cada um.

lluaicitiucntos nlfl»iuç«t!os(6-1

2 do Dezembro em di-nta.S. Paulo, 30 de Novembro do 1878.

0 1." secrt-tario10_8 /Marque* Pauperio.

Sobrado

âiioECOS

SOLICITADOllMogi-mirim

João ChrTSostomo Bueuo dós Reií, encar-rfíra-3e nesta cidade de todes os negóciosconcernentes a sua profiaBo. bem como decobranças tanto nesta cidade como nos luga-res circumvisinhos.

Bus do Rosário n. »* Ò-2

Protesto de lettraJosé Benedicto Bicudo Leite, declara que

em 26 de Novembro do mez próximo pnesseXasáignou uma letira dn quantia de trezentosmil réis, a favor de Possidf.nio Francisco deSalles ; e como essa letra foi firmada cons-trangidamente, porque o mesmo Possidmiocbrigou-mo, por isso venho pela imprensa

protestar contra qualquer trasacçío que omesmo fizer cora a dita letra, visto que emtempo provarsi a improcedencia do t*l docu-mento .

Josi Benedicto Bicudo Le\le.

Aluga-sa e grande e espaçoso sobrado dorua Direita u. 7. Trata-8a nos baixos domeamo, loja do ferragein. 6—5

dê-se, no'Hotel Ãlbiou um bilhar,

podendo se escolher d'entre tres quo ha,aos preços seguintes *. 700S, 9008

títi» itmíDl.' r\J Q

Vencnrií

RUA ALEGRE N. 3.1.100&

3—3

entre a rua das Flores até n igreja do Carmo,um piticeuez de ouro Quem o achou tenha abocda.ie de entregar ua rua acima n. 13, queserè gratificado. lZ_-

PRECISA-SE do nm menino ou molequequo tenha do 10 u 12 auuos de idade, paracopriro da «ma casa de fnmilia, quer-se tam-bem uma criada que saiba engommar a fazertodo o serviço de uma cas» do familia, excep-to n cosinha.

Pura informaçOca na ladeira do Porto Ue-ral n. 2.

A' ULTIMA HORA

Na camara dos deputados, em seatlo ds 8foi lida uma ropretentaçto de JoBo Baptistado Moraea, nleitor e deputado provincial porS. Punlo, wclamaudo qu» aejam reputadosnullos os v>if-os obtidos na ultima eleição giraipelo èüãembargador B. A. Gavião Peixoto,visto ser elle interessado e contratador ds ai-¦ruínas emprezas.—A' 2.' commiaiSo da in-querfto,^—Píüáin, fer «Jeirulo tfe 7, promovido! oswguinfr.0 tfiioiae» da armada, filhos destaprovrilWf»:

A chefi ii' d visOo o fnpitao de mar e guer-ra Arthur, Sil.ijjjíiira dn Motta,

A «iBjlRffe de mAr • guerra o capitão defragUIH Jiffro. Antônio Alves Nogueira.

—Noticiam os jornaes da corte quo foramescolhidos senadoras por esta provineia, ossrs. conselheiro Jofto da Silva Carr8o e JoséBonifácio rle Andrada o Silva.

—Foi prorogada, por mais 6 mezes, a li-cença com quo se achava na Europa S. A.o sr. a miraute Duque de Saxe.

—Foi promovido ao posto de capitBo doestado-maior do 1.' classe oi." tsnante do 4.*corpo da artilharia Manoel Quirino dos San-los, filho desta pro*»incia.

TELEGRAMUA*

PARIS, 0 de Neísmbra.O ex»rcito iuglez, depois de uma luta en-

caruiçsda , tomou a posição do exercitoafghauiatan em Soivrar. Os vencedores di-zera quo se apoderaram de 18 canhões.

LONDRES, O do Dexembro.A mensagem proposta pelo governo em

resposta ao discurso real foi votada palas duascâmaras.

Page 4: LSTANO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06618.pdf · De outro lado, enfrentando enérgico com a dictadura, collocado no seu posto de hon-ra, o illustre sr. desembargador

4MH.HIMlIlll.lJ

CORREIO PAULISTANO—Terça-feira, 10 do Dezembro de 1878m,tm »i*iiiujwvMi±iiiii±jH-aKmm RI1I» Dl wm

Domingos Bastos «fc Companhi»Rua do Commercio n.19 canto da rua da Quitanda

Participam aos seus freguezes e ao publico om gorai, que tendo recebido uni importante sorti-mento de papeis pintados e guai-nições tanto nacíonaes como estrangeiros,habilitaram-se para poderem lazergrande reducçao nos seus preços, chamando a attenção dos consumidores, afim de virem certificar-se daverdade.

TIR íi cre:A mesma casa continua a ler igualmente grande variedade no sorlimento de vidros, espelhos,

quadros, molduras estampas,transparentes.gallerias de janellas, tapeies,oleados, capachos,esleirinhas, etc.

DOMINGOS B&STOS & CUM»19 Rua do Commercio, canto da rua da Quitanda

8. PAULO

«¦T'.**.1.". ' !¦*.*!!¦-* ¦¦¦

,, .,, .(,.,,„.,., .mi srs. fazendeiros o no publico qiio dn hojo em ilianto vondor-so-hüo machinas parn bono1 .¥"*.''.'. .nvood „ accossorio pnra inarhinns otc, pelos spguintos preços •ir café ¦ lldgonvood » accossorio para niariiiiias uio., pt-iu* -oguimi» pre^u» ;

Preços de machinismos postos em Santos^cadorn.^.do^scn ató «0 arroba, por horn. . . . . • 1«00I

¦jca ._V/ODt^ldof llobradu pnia moiu • • - -

¦de cobre para separador do 12 pis de compudo o 3b..,,a"eii> para .«'parador, complolo. . •„•,•„•„.•,*Jogos de transmissão, sondo 2 eixos, 4 mancaes, 2 nrgolas, 0 polias do lerro o um

centro de ferro. *.'.', Jco de correias comprimento detorminado Descascador n. 7, descasca até -10 arrobas por horaVentilador dobrado. . ,*,'..' ' ., * 0 I i- ' ¦ ' ' õiTÍ/innChapas para separador de cobro 10 pés do comprido e 3 do diâmetro. . 2K flOOO

: '' ' ,mni..ia< nara seoarador 130(1000

22080001i3r>íiooo<

3*158000'2108000'ÍIOOUOOO(loosooo^

'PARELilü

N. 33

, otc. de fer o B508000V2IOSO0O.

COMPLETO3.0008000

APíMRIíLhon. 1

COM VliiNTl.LAIIOR

DOBRADO2:4008000 iSj

10—2

m mm mw^nODEPIANUS.£%/^

Ferragens cmipMas para separadorJogo de trarisri-lj ão, sendo eixos, polia ,Jogo de correias (comprimento determinado) .Ao larelhu n. 1 com ventilador singelo 2.-25OS00O•.ppan-lho n. 10 seudo doscascador e vontilador com corroiní o polias benaficia 10 arrobas por hora fiíiO/JOOQ

Daspòlpadores de café com 2 cylindros o separadoras do cobre, conforma o {amanho 600t000 até 1:9508000De«polpadores de um cvündro 350(*000 nté 5508000Bfdoidores systema novo tíOOgOOO atéSOOjIOOOtfoicuas uara fubá com polia do forro o correias completos 335g000J:go de ferragens pnra surras vertificaes com folha de serra de G 1/2pés 1:200(1000

preços de accessorios postos em CampinasEixo* para liansmisiao cada pé 5§800 i C' rmras inglozas do liira pollegadn do In.. i_ _. nAÜnn An A la.nnii* Pâ/la uni 1 !í*> 1 .-»» /*.F.ixo' par.. ...Ceu.'OS do ferro para polias de 4 braças cada um ldgMancaes oscÜlaitics para eixos cada um \%Kíteiras de aço para descascadores cada uma 08200Chapas para descascadores cada dúzia 4JJ200Cadeiraa para os mesmos cada uma 1J500Parafusos para chapa 80 rs.Molas de borracha para chapas GO rs.Peneiras para ventiladores 4$(500

Todos estes objectos são feitos dos melhores mase acham hoje no mercado.

Inrg?, cada pé2)0 rs.

Ditas de 2 a 10 pollegndas cada pé 420 a 5(J100Serras circuláres do T8 a 2-1 pollegndas com eixo, rrurt-

cães e polia 100JJ e 1308Arados do forro cada um 188 n 32/JDilos do aço cada um 28$ a 328.Carpidores cada um 208.'-riios, o que não acontece com as varias imitiçõe.? am,

P%.fí\\W:A oste «itabalecimento acaba de chegar da Europa um grando e esplendido sorti-,

mento da muaica doe mai» colabrea compositores, e as ultimas novidades de Pariz, Itália elAllemaha, lendo para piano a duas e quatro mBos para canto, orchestra, bunda e pata to-doa os inatrumentos em separado. Entro este sortimento mencionamos por enquanto, abaixo,uma BdiçIo dbluxo que é uma collecçáo do 30 números, Phantasias, Melodias, Walsas, Poi-kas, Mazurkag, Shottischs, etc, para piano, Todos estas números san ornados com uma fi-niiiima estampa colorida quo éo retruto caracterisado com o titulo da musica.

A collecçfio é a seguinte :

Ophelia, Sylvia, Luiza, Cecília, Joanna, Raphaela, Julia. Lúcia, Gabriclla, Maria,Mat-hilde, Lydia, Eva, Angelina, Victoria, Adclina, Rosina, Bella, Consuelo, Inesilla, Janny,Carmen, Eliana, Lazoleta. Bebê azul, Bebê rosa, Flor do campo. Gaite; Mirane e Souvenir.

Álbuns para canto e piano elegantemente encadernados, conteúdo as ultimas corapo-siçOes de Campan», T. Hittei, Gordigiaui, Gounod e outros, etc., que sao : Romances,üuettoi, Melodiai, Ttrzettoa • quartettes, r>. grande collecçáo de musicas religiosus, Missas,Sal.utarii, Ave V»rum-, Ave Miria, Silva Regina, Tnutum Ergo, Ancieu Noel, Santa Miiriu,etc'.', etc., tU'lo para uma, du*s, tre» e quatro vozes, Je acompanhamento de harmonium,orgam e piano.

. A' VI2i\'B».4 NO

Grande deposito de pianos e musicas

DE H. L. LEVY14 Rua da Imperatriz 14 3-2

111 - MIU. lll 11JT»3R

I Matlieus de Olheira22—Rua de 8. Bento—22

O proprietário deste bem montado estabelecimento participa a seus freguezes, lan*to da capita, como do interior, que recebeu nm grando d rico sortimento de guarda-chuvasdos mais modernos, para homaba e senhoras, 09 qunes vende por prego baratissimo.... . ** me8mi* ca8tl 8e ^contra um importante sortimento de sedas e alpacas de varias

qualidades, para concertos, os quaes faz com a maior brevidade e por preços módicos.22—Rua de 8. Bento—22

Grande e variado leilãoOo hotel de Senas

_i^im-4^-BM^-ís^4=.*-aã33 ob er to Tav a re s

Quinta-feira, 12 do correnteA'S 10 1/2 HORAS

O importante leilão ncinii:Auctorisado pelo illm. sr. Barone, que liquida

o seu estabelecimentoHavendo:

Trinta mesas tornecdHí mm |'edrn mnrmo-re, sessenta bancos com palhinha,mesas elas-ticas, cadeiras americanus, guarda louças,commodiis, armários, relógios, espelhos, ca-mas para solteiros, ditas de casados, vintemarquezas eom colxOes e travesseiros, criadosmudos, cabides louças, christaes, graniiequantidiide de pratos, bandeijas de electrotino, bules de níeUl, selvas, talheres da chris*tofle, moringas, copos, garrafas, cálices appii-relhos de almoço e jantar, dúzias do facus egarfos cabo de ebano.

IKonpiirtn «lohotvl

Ern toiilluis du mesa, ditas de rosto, gnnr-daoupos, leuçóes, colch:is, cortinados borda-dos, cortiuBS, reposteiros, etc,

Completo e bem montado em bebidas cs-trangeiras,sendo vinhos finos do Porto,chiim-pugne Clicôt fluo, cognac, rbum, absiutho,cerveja, vinlio Madeira, Borgonha tinto, ditobranco, chalilis, sauterne, xeres, etc, etc

Conservas t«linicu(ai'cs «jiijtcsriiorcs

Paié de faie griis,palé do perdreoux liévre,etc., etc. \

Boudin, saumons, camarões, etc, etc.

Graude iiittería

De cosinha, esmaltada em cnsearoUs, frigi-deiras, caldeirões, panellas, pertences eutenais do hotel, bem como tudo o mais quecomportar um bom estabelecimento.

Fogilo inglez patentei Gaz, globos, e todo o encanamento geralda casa.

Tudo sem reserva em preços e para finalliquidação de negocio.

A'S 10 1/2 HORAS (5-3~X30s"õõbTCada braça de terreno em lotes

de dez braças para mais, com 35ou 45 de fundo, matto e água, bo*nitas vistas vende-sa nas melhoresruas do Bexiga, de propriedade deA. J. L. Braga & C 1'ara tratarnas officinas de Sanlo Anlonio com

gerente das me?mas, aonde sepôde ver a planta dos mesmos ler-renos. 60—3

(30-17

Escola clássica e racional de pianoEnsino theorico e pratico pelo professor G. Giraudon

Recados no grande deposito de pianos e musicas de H. Luiz Levy.

34-iiia da lmperatriz--342-10

A LAVOURA

MutualidadeOs subscriptores que tiverem de fazer pa-guinemos de suas annnidades, <1" st gnro jevida, em vista dos arts.70 e 8« dns cIbusuIis econdições, no verso de sua apólice, podeiBnfazer nesta agencia até o dia 20 de Deaembro

próximo futuro.S. Paulo, 21 de Novembro de 1878.

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