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16 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos Última Página dezembro 2016 Bem merecido- Logo pela manhã cedo sai a camioneta a caminho da Arrábida, com o intuito de conhecer o mítico Convento da Arrábida A serra estava coberta pela luz do sol. Foi uma lição ao vivo dado pelo sr. Quirino de Almeida, um frade franciscano que viveu 22 anos nesse espaço. A paragem seguinte foi no Mercado do Livramento, em Setúbal. Espaço amplo e luminoso, fruta fresca, peixe fresco, sorrisos e gargalhadas, valeu! Mas o momento por muitos espero aconteceu cerca das 13h00 no restaurante Bombordo. Peixe grelhado de qualidade variada, sala- da, açorda e batatas… bem regado. O resto da tarde foi no Convento de Jesus onde estão representadas coleções relacionadas com arte, história, arqueologia e numismática. A nível artístico sobressaem as coleções de pintura, sobretudo a do século XVI, escultura sacra, ourivesaria, azulejaria e outras artes decorativas. What a Day! RV HOJE FOMOS PASSEAR—O tradicional passeio de final de ano letivo 2015 –2016 CONVENTO DA ARRÁBIDA E CIDADE DE SETÚBAL Mais um património português descober- to por investigadores estrangeiros. Pág. 8 Atentado em Paris—um ano depois. Pág. 5 HOJE FOMOS PASSEAR AO CONVENTO DE ARRÁBIDA E EM SETUBAL FUTUROS DOUTORES SAIRAM DA JOSEFA Obrigado pelo vosso desempenho. Pág. 9 Provas Finais Nacionais do 9º ano—2016 Parabéns aos nossos professores pelos resultados alcançados. (ler editorial e pag 8) Português Médias Matemática 57,00% Nacional 47,00% 61,77% Josefa de Óbidos 57,95% S R É V RÉS-VÉS Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão - Escola Josefa de Óbidos - Ano 6 nº 1 dezembro 2016— -1= Próximo número é dedicado ao Natal A escola tem uma unidade de multideficiência Pág. 7 Última página

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16 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Última Página dezembro 2016

Bem merecido-Logo pela manhã cedo sai a camioneta a caminho da Arrábida, com o intuito de conhecer o mítico Convento

da Arrábida A serra estava coberta pela luz do sol. Foi uma lição ao vivo dado pelo sr. Quirino de Almeida, um

frade franciscano que viveu 22 anos nesse espaço. A paragem seguinte foi no Mercado do Livramento, em

Setúbal. Espaço amplo e luminoso, fruta fresca, peixe fresco, sorrisos e gargalhadas, valeu! Mas o momento por

muitos espero aconteceu cerca das 13h00 no restaurante Bombordo. Peixe grelhado de qualidade variada, sala-

da, açorda e batatas… bem regado. O resto da tarde foi no Convento de Jesus onde estão representadas coleções

relacionadas com arte, história, arqueologia e numismática. A nível artístico sobressaem as coleções de pintura,

sobretudo a do século XVI, escultura sacra, ourivesaria, azulejaria e outras artes decorativas. What a Day!RV

HOJE FOMOS PASSEAR—O tradicional passeio de final de ano letivo 2015 –2016 CONVENTO DA ARRÁBIDA E CIDADE DE SETÚBAL

Mais um património português descober-

to por investigadores estrangeiros.

Pág. 8

Atentado em Paris—um ano depois.

Pág. 5

HOJE FOMOS PASSEAR AO CONVENTO DE

ARRÁBIDA E EM SETUBAL

FUTUROS DOUTORES SAIRAM DA JOSEFA

Obrigado pelo vosso desempenho. Pág. 9

Provas Finais Nacionais do 9º ano—2016

Parabéns aos nossos professores pelos resultados alcançados.

(ler editorial e pag 8)

Português Médias Matemática

57,00% Nacional 47,00%

61,77% Josefa de Óbidos 57,95%

S R É

V RÉS-VÉS

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão - Escola Josefa de Óbidos - Ano 6 nº 1 dezembro 2016— -1=

Próximo número é

dedicado ao Natal

A escola tem uma unidade

de multideficiência Pág. 7

Última página

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Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

dezembro 2016 DESPORTO

Participação da Equipa de Voleibol da Escola Josefa de Óbidos nos Encontros de Iniciados Femininos no Torneio de Desporto Escolar

5º encontro (Final) em 14 de Maio de 2016

Escola Josefa de Óbidos vrs Escola Secundária do Restelo

Decorreu no passado sábado, 14 de maio, o último encontro de voleibol iniciadas feminino que contou mais

uma vez com a presença da Escola Josefa de Óbidos. Foi com muito fair-play, atitude positiva e bastante

energia que a nossa equipa se debateu com equipas cujas jogadoras na sua maioria jogam ao nível mais alto

de Voleibol federado. Trazemos um merecido 6° lugar num to-

tal de 16 equipas!!! Estas alunas/equipa estão de PARABÉNS

não só pela sua atitude, como pela dedicação e esforço manifes-

tados ao longo destes 8 meses de treino neste ano letivo, abdi-

cando a maioria da sua hora de almoço para dedicarem 90 mi-

nutos por semana ao Voleibol. Para elas os nossos PARA-

BÉNS!!!!

A professora e treinadora, Margarida Leite

2 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Editorial

Rés-Vés Propriedade do Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de

Gusmão. Escola sede - Escola Básica e Secundária Josefa de

Óbidos - Rua Coronel Ribeiro Viana, nº11 - 1399-040 Lisboa -

tel. 213929000, fax.-213929003

COORDENACÃO: Francisco R. Lopes, Jorge Lagoa,

COLABORADORES: Anabela Antunes, Alexandra Lopes,

Sandra Pires, Susana Bessa

JORNALISTAS: (alunos): Alexandre Resende, Ana Cardo-

so, Carlos Filipe Cátia Santos, Daniela Sousa, Flávio Ferrei-

ra, Graça Maria, Isabel Biehrens, Isabel Romão, Joana Pi-

nheiro, Loureço Louro , Mariana Luz, Zaida Carriço

A JOSEFA DE PARABÉNS

Nestes últimos dias a Escola por-

tuguesa tem estado em alta por

causa dos resultados surpreen-

dente dos alunos portugueses no

PISA. Tem causado espanto

além fronteiras levando o grande

periódico espanhol El Pais a publi-

car um interessante articulado sobre La

buena Escuela Portuguesa e os surpre-

endentes resultados dos nossos alunos

entre os países da OCDE: Portugal es

el único país europeo que mejora

continuamente su nivel educativo

desde el año 2000. Justifica o seu

espanto que ni la bancarrota del

país ni el recorte de sueldos de

los profesores ni el aumento de

alumnos por aula. Nada. Nada

altera esta situação. A nossa es-

cola está de parabéns e isso deve

-se, sobretudo, ao trabalho dos

alunos e dos profesores. Os alu-

nos, Vasco Lobo [19,3 valores ] e

Irina Spac[18,6 valores] entraram

para o tão desejado Curso de Me-

dicina, são um exemplo disso

messmo.

Nos exames do Português e Ma-

temática do 3º ciclo a escola su-

plantou em seis pontos, a média

nacional. Estamos no caminho

certo, da estabilidade das políti-

cas e das regras de trabalho as-

sertivas . O que é preciso é con-

solidar aquilo que existe e não

estarmos sempre a mudar. Dei-

xem os profesores trabalhar desta

forma no desempenho das suas

tarefas.

De volta…. à

Josefa

Nunca tive boa

memória por

isso não me es-

panta não me

lembrar bem do meu primeiro dia

de aulas na Escola Secundária Jose-

fa de Óbidos. Mas há três coisas

que quando penso nesse dia me

lembro logo: o recreio, os amigos e

os corredores.

Lembro-me que sete anos passaram

a voar. Entre aulas, as conversas

nos corredores, as brincadeiras no

recreio e os jogos de matraquilhos

na associação o tempo voou. Entrei

no dia que fiz 12 anos e saí com

quase 18.

Não vos vou mentir. Tenho muito

más memórias desses tempos. Uma

adolescência cheia de borbulhas,

um peito que não crescia, namora-

dos que não haviam e amores não

correspondidos, as discussões com

as amigas, as discussões com pesso-

as que não conhecia de lado ne-

nhum para ajudar as amigas…as

aulas de educação física, as aulas de

matemática… Acreditem que foi

muito difícil. Mas depois aparece-

ram as peças de teatro, os torneios

de basquete, os desfiles de moda, os

magustos, os bailes de finalistas, as

cantorias no recreio, da Josefa (a

cadela que por lá morava) e oh meu

Deus...que saudades disso tudo!

Fiz amigos para a vida. E por muito

que possa parecer estranho, alguns

desses amigos foram meus profes-

sores. Lembro-me da professora

Céu Neves, da Luna Ruah, do Má-

rio Falcão, da Maria José Coelho.

Alguns são hoje meus amigos nas

redes sociais e vão acompanhando

o meu percurso. A vida dá tantas

voltas que um dia quando reparei

dava catequese à filha de um pro-

fessor meu, vejam bem.

Foram sete os anos vividos na Jose-

fa. Sete anos de exemplos, de estu-

dos, de cábulas, de perdas, de cho-

ros, de risos, de sorrisos, de foto-

grafias. Tenho imensas fotografias

desses tempos. Dos meus colegas.

No recreio, na associação, nos cor-

redores, na escadaria, na bibliote-

ca…

Sei que agora nada está como era

no meu tempo. Faz parte. Há que

mudar para evoluir. Ainda não fui

ver estas mudanças. Mea culpa.

Mas desejo que quem hoje lá anda

daqui a alguns anos possa olhar pa-

ra as memórias que estão feitas hoje

como eu olho: com imensa saudade

e vontade de voltar.

Dentro daqueles muros o meu per-

curso foi feito de sonhos. Com mui-

tos altos e baixos, sobretudo baixos.

Mas feito com a garra de quem sabe

o que quer. De quem cresceu com

um sonho. De quem cresceu com a

certeza que um dia vai vencer. E os

professores sempre do meu lado.

Continua na pág. 15

Destaque dezembro 2016

NA PRIMEIRA PESSOA

Sabias que na escola há isto?

* Andebol - O andebol é uma atividade onde

te podes divertir desenvolvendo as tuas capa-

cidades físicas e mentais. Aprendes a traba-

lhar em equipa e a saber que todos são impor-

tantes e necessários para alcançar objetivos.

Experimenta e diverte-te!

* Xadrez - O xadrez ajuda-te a desenvolver

as tuas capacidades mentais, ensina-te a ter

paciência, ponderação, calculo e método. Tu-

do vai ser muito útil e aplicável às outras ma-

térias a que te decidires dedicar como por

exemplo a Matemática. Terás como objetivo

superares outros mas principalmente a ti pró-

prio. Experimenta e diverte-te!

* Judo – O Judo desenvolve físico e mente

mas sobretudo ensina-te autocontrolo e res-

peito pelos outros. Saberás ao longo do tempo

avaliar os outros e quererás melhorar sempre

mais. Experimenta e diverte-te!

* Dança Criativa - A dança criativa não só

consegue desenvolver as tuas capacidades fí-

sicas e mentais como te permite exprimir indi-

vidualmente as tuas emoções e sentimentos de

forma harmoniosa e criativa. Experimenta e

diverte-te!

Mariana Luz 5º G nº 20

Continuação da pág. 2

De volta…. À Josefa

Sempre do meu lado a incentivar-me a querer mais, a querer aprender mais, a ser mais e melhor. A ensina-

rem-me uma lição que se tornou lema: desistir não é opção.

Sempre falei pelos cotovelos. Para o bem e para o mal o falar muito é uma característica que me define.

Sempre quis comunicar.

Licenciei-me em ciências da comunicação e da cultura, na variante de jornalismo, e os meus últimos traba-

lhos foram na Sic e na Sic Radical.

Ana Filipa Vougo

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dezembro 2016 Estórias da História

14 3 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

PARCERIA COM A COMUNIDADE dezembro 2016

Estórias da História

BOAS FESTAS Mais uma vez a Junta de Freguesia de Campo de Ourique vai levar

efeito as comemorações da quadra natalícia com uma série de evento no mês de dezembro.

Historiadoras inglesas visitaram uma mansão

perto de Oxford e aí encontraram um quadro do

século XVI que retratava uma rua renascentista.

Uma rua bem portuguesa que foi palco

do comércio de mercadorias de todo o mundo. A casa foi construída pelo escritor, artista e filósofo

socialista William Morris, que lá viveu desde meados

do século até à sua morte, em 1896. Foi aberta ao pú-

blico.

Este quadro foi descoberto por dois investigadores, que

concluíram tratar-se de uma imagem da Rua Nova dos

Mercadores, na baixa da Lisboa manuelina. Ficava on-

de agora passa a Rua da Alfândega.

O quadro é um livro aberto sobre Lisboa do século

XVI. Observado com muita atenção por um grupo de

vários historiadores de várias especialidades que desco-

briram o significado de tudo o que lá se via: a arquitec-

tura ainda com influências árabes, o carácter multirraci-

al da população, habitantes e visitantes, os artefactos

negociados nas lojas e os produtos vindos de todo o

mundo que estavam em exposição; porcelanas chine-

sas, papagaios brasileiros, marfins de África e do Sri

Lanka, joalharia,

lacados, têxteis da

Ásia e pedras preci-

osas dos entrepostos

onde os portugueses

negociavam. A par-

tir dos objectos e

figuras, os especia-

listas conseguem

extrapolar um sem

número de factos,

como os modelos de

negócio então prati-

cados, o percurso

dos produtos pelos portos dos sete mares e até hábitos

da vida quotidiana da cidade.

Para eventuais interessados, o resultado de todas estas

pesquisas foi publicado num volume de grande forma-

to, com 300 páginas, editado pelas historiadoras e com

os comentários dos quinze críticos. Chama-se “The

Global City: On the Streets of Renaissance Lisbon”.

Adaptado de Público on-line - RV

PALÁCIO/CONVENTO DE MA-FRA—A primeira pedra tem 300 anos.

Foi a 17 de Novembro de 1717 que

foi lançada a primeira pedra para a

construção do Palácio/Convento de

Mafra.

Neste dia, em 1717, começavam os

trabalhos de construção do Palácio

Nacional de Mafra, iniciativa de Jo-

ão V de Portugal. Caracterizado pe-

lo seu estilo barroco português sete-

centista, foi classificado como Mo-

numento Nacional em 1910 e um

dos finalistas da iniciativa Sete Ma-

ravilhas de Portugal, a 7 de Julho de

2007. A obra é de uma dimensão

extremamente

grande, impressio-

nante, um colosso

como testemunha

a sua área de

aproximadamente

40 000m2, a sua

fachada com 232

metros, os seus 29 pátios e 880 salas

e quartos, as suas 4500 portas e ja-

nelas ou ainda as 217 toneladas que

pesam os 110 sinos do seu famoso

carrilhão.

Na construção chegaram a trabalhar,

simultaneamente, quarenta e cinco

mil operários, guardados por sete

mil soldados, para não fugirem.

Vale a pena uma visita.

Palavra de Rei…. A fundação deste mosteiro de fra-

des arábicos deve-se a um promes-

sa feita por D. João

V casoa raínha fosse

bem sucedida na

concessão de um fi-

lho que tardava. Esta

promessa cumpriu-se

em 1711 ano em que

nasce a princesa Ma-

ria Bárbara, a primogénita do rei.

O projecto inicial estava dimensi-

onado para acolher treze frades,

mas no final da obra albergava

mais de 300.

Foto de Luísa Lopes

Josefa de visita o Palácio de Mafra

Liga dos campeões da EJO

Chegou ao fim a primeira fase do

torneio de futebol mais apaixonan-

te de todas as escolas em Lisboa.

Ao todo foram 24 jogos, cheios de

história e peripécias. Houve golea-

das, houve derrotas na secretaria,

houve jogos disputados do primei-

ro ao último minuto, e uma coisa

vos digo, jogos houve em que, os

jogadores em campo mereciam que

se tivesse comprado bilhete, tal foi

a qualidade apresentada em campo.

No que toca a estatísticas, tivemos

no Sandro Silva o rei dos goleado-

res desta primeira fase com 41ten-

tos, seguido de Marco Pires com

28 e de Ivan Cunha com 20.

Não menos importante, o luvas de

ouro desta primeira fase encontra-

se nas mãos de três jogadores, João

Barroca, Rodrigo Ruela e Pedro

Almanso, que sofreram 2, 2 e 3

golos respetivamente.

Uma nota final para a indisciplina,

ou falta dela, que graças ao fair-

play e respeito dos quase 150 joga-

dores inscritos, não houve até ao

momento necessidade de tomar

medidas disciplinares mais gravo-

sas, o que é de salutar.

O sorteio da fase a eliminar foi no-

dia 5/12 e com certeza a sorte dita-

rá mais um enorme conjunto de

optimas partidas de futebol escolar.

A todos vós bons jogos, e que ven-

ça o melhor.

Álvaro Nóbrega Ascenso

[PASE]

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4 13 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secaundária Josefa de Óbidos

novenro 2016 Notícias

NOTÍCIAS DA BIBLIOTECA Pelo segundo ano consecutivo, a professora bibliote-

cária e a turma do ensino integrado de música (actual

8ºF) apresentaram na escola uma peça de teatro.

Partindo dos conteúdos das disciplinas de História e

de Língua Portuguesa, os professores Ana Marques e

José Miranda simularam uma entrevista apresentada

num canal televisivo, o canal Josefa TV, cujo tema

era “A expansão portuguesa contada por reis e nave-

gadores dos séculos XV e XVI”. Foram realizadas

duas sessões na biblioteca, no dia 6 de maio, uma de

manhã, à qual assistiram as turmas 5º E, 6º D, 8º D e

8º F (cerca de 82 alunos) e outra à tarde, destinada

aos Encarregados de Educação.

São Martinho na escola com a Unidade

No dia 11 de Novembro, os alunos das unidades das

salas 6 e 8, desenvolveram actividades de venda de

produtos alimentares confeccionados por eles. Os

jovens da sala 6 fizeram compotas de doce de maçã

e de abobo-

ra e os alu-

nos da sala

8, fizeram

bolachas de

manteiga e

salame. Foi

um sucesso,

vendeu-se

tudo e as pessoas que consumiram os produtos ali-

mentares elogiaram os mesmos.

No dia seguinte, “Dia de São Martinho” os alunos

das salas, 5, 6 e 8 estiveram a festejar o dia de São

Martinho, pois, todos foram convidados a trazer cas-

tanhas para o convívio. Correu tudo muito bem e

todos se divertiram muito !

Isabel Carmo e Lídia Faísca

Efeméride junho 2016

Magusto na escola 72 No dia 11 de novembro a Escola nrº

72, convidou o coro da Academia

Sénior da Estrela para virem atuar

com cânticos tradicionais.

No final da atuação a escola teve o

prazer de usufruir da companhia

deste grupo durante a realização do

Magusto.

No final a escola

ofereceu um li-

vro de Poemas

dedicado ao coro

e um ramo de

rosas.

11 de Março- Animação de leitura do livro

“Queres namorar comigo?” Os 70 alunos do pré-escolar da escola Ressano Gar-

cia vieram mais uma vez até à biblioteca da escola

sede para assistir a mais uma história. “Queres namo-

rar comigo?” de João Ricardo, com ilustração de Ana

Sofia Gonçalves e publicado pela Dinalivro foi o li-

vro apresentado nesta ocasião. A leitura da história

foi antecedida de uma agradável conversa com as cri-

anças, a propósito do tema namoro. Depois levaram

para a sala uma ficha para pintar as persona-gens do livro, um caracol e uma girafa.

D. Sebastião morre em Alcácer Quibir em 1578 (África) sem deixar herdeiro ao trono. É aclamado rei de

Portugal, o tio-avô de D. Sebastião e seu parente mais próximo, que governou só 2 anos. Mais uma vez, o

trono ficou vazio. Surgiram três pretendentes todos netos do falecido rei D. Manuel I: D. António, Prior do

Crato, Catarina, a Duquesa de Bragança, e Filipe II de Espanha.

A maioria do povo apoiava D. António, que rejeitava a ideia de um rei espanhol em Portugal e foi aclamado

rei na vila de Santarém, a 19 de junho de 1580. No entanto Filipe II conseguiu obter o apoio do alto clero, de

grande parte da nobreza, dos intelectuais, comerciantes e burocratas. As tropas espanholas comandadas pelo

Duque de Alba, derrotam as tropas fiéis a D. António Prior do Crato na batalha de Alcântara. D. António foi

obrigado a sair do país. Nas Cortes de Tomar, em abril de 1581, o rei espanhol foi solenemente jurado e acla-

mado rei de Portugal, com o título de Filipe I. Fez várias promessas entre as quais: manter a moeda, a lín-

gua, os costumes portugueses e a atribuição de cargos de governo de Portugal apenas para portugueses.

Dá-se a União Ibérica (duas nações, um só rei) que vai durar 60 anos :

Filipe II de Espanha Filipe I de Portugal

Filipe III de Espanha Filipe II de Portugal

Filipe IV de Espanha Filipe III de Portugal

D. Filipe II e D. Filipe III, não respeitaram as promessas feitas aos portugueses. A situação piorou quando

Espanha entrou em guerra com a França, a Holanda e a Inglaterra. Este, aumentou os impostos, incorporou

os soldados portugueses no exército espanhol e os inimigos de Espanha começaram a atacar as coló-

nias portuguesas.

À revolta popular juntou-se o descontentamento da nobreza em muito prejudicada neste período. No dia 1 de

dezembro de 1640 um conjunto de nobres aproveitou o enfraquecimento da Espanha e a ausência do rei em

Portugal para organizar uma conspiração para matar a vice-rei de Portugal, a duquesa de Mântua. Bem suce-

didos, aclamaram a Restauração da Independência do Reino de Portugal.

D. João, duque de Bragança, é aclamado rei de Portugal com o título de D. João IV. RV

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dezembro 2016 Notícias da Josefa

12 5 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Notícias da Josefa novembro 2015

Um Ano após os Atentados de Paris

“Primeiro, recordar e homenagear aqueles que per-

deram as suas vidas no ataque de há um ano e, se-

gundo, celebrar a vida e a música que este histórico

teatro representa, escreveu Sting, o ex-vocalista dos "The

Police"

Fez em 13 de Novembro, um ano que aconteceram os

Atentados em Paris.

No dia 13 de Novembro de 2015, a cidade de Paris e

a localidade de Saint- Denis, foram alvo de vários

ataques terroristas.

O primeiro ataque terrorista ocorreu no Stade de

France, onde decorria o jogo França - Alemanha, que

foi interrompido por volta das 21:15 h, na sequência

de três explosões. Perto do estádio, um taxista portu-

guês, emigrante em Paris, foi a primeira vitima dos

terroristas.

O ataque mais mortal foi no Teatro Bataclan onde os

terroristas fuzilaram 89 pessoas que assistiam a um

espetáculo de uma banda americana chamada "Eagles

of Death Metal".

Houve outros ataques em várias ruas de Paris, nome-

adamente no Boulevard Voltaire e Rue de Charonne,

no centro da Cidade Luz.

Nestes ataques terroristas morreram 137 pessoas

(incluindo 130 vitimas e 7 terroristas) e ficaram feri-

das 352 pessoas.

Estes ataques foram os mais mortais na França desde

a Segunda Guerra Mundial e também foram os mais

mortais na União Europeia desde os Atentados de

2004 em Madrid.

Passado um ano, o Bataclan

reabriu com um concerto de

Sting, tendo o Presidente

Frances, François Hollande,

inaugurado uma placa , junto

ao Stade de France, em ho-

menagem a Manuel Dias, o taxista que morreu junto

ao estádio. Por todos os locais onde houve vitimas,

foram descerradas placas de homenagem.- o estádio

nacional, os bares e restaurantes Le Carillon, Le Petit Cam-

bodge, La Bonne Bière, Cosa Nostra, Comptoir Voltaire, La

Belle Équipe e, finalmente, a sala Bataclan.

Lourenço Louro, 20, 7º D

Em memória aos portugueses vítimas do terrorismo em França no dia 13.11.2015.

PRECILIA CORREIA

MANUEL DIAS

António Guterres e a ONU António Guterres, o português que vai substituir Ban

Ki-Moon como secretário-geral

da ONU, graças a uma votação

com treze votos a favor e ne-

nhum voto negativo dos estados

membros permanentes do Con-

selho de Segurança, nasceu a 30

de abril de 1949 em Lisboa.

Foi chefe do governo português entre 1995 e 2001,

altura em que pediu a sua demissão depois da derrota

do PS nas eleições autárquicas.

Entre 2005 e 2015, desempenhou o cargo de Alto Co-

missário das Nações Unidas para os refugiados, tendo

o seu trabalho recebido rasgados elogios, já que o

ACNUR passou de ser uma organjzação criticada pe-

la excessiva burocracia, para um dos órgãos mais fun-

cionais e bem sucedidos da ONU.

Diplomatas internacionais, referem António Guterres,

como a pessoa ideal para mobilizar o mundo em prol

da paz e da segurança dos direitos humanos e do de-

senvolvimento sustentável, graças à sua capacidade

de mediação, congregação de ideias e consensos.

Maria Pecegueiro 9º A nº 7

As Previsões dos Simpsons

Os Simpsons ( 1989 – Presente ) é

uma série de animação adulta e

sitcom norte-americana.

Esta série, é a mais longa da história

da Tv Mundial, tendo tido o aval

para a concretização da 30ª Tempo-

rada.

Esta família é muito conhecida por

fazer previsões de acontecimentos

futuros.

Começamos a falar de previsão em

1994, quando o Homer previa o vi-

deoclipe de Miley Cyrus de 2013.

No episódio “O Casamento da Lisa”

da 6ª Temporada, Lisa e Marge apa-

recem numa videochamada, coisa

que, só em 2010 foi lançado pela

Apple, através do Face Time.

Em 1997,eles previram que iria ha-

ver o ressurgimento de uma doença:

o Ébola.

Mas os Simpsons também previram

um acontecimento muito triste: O

ataque ás Torres Gémeas em 1997.

Quando a família dos Simpsons vai

a Nova Iorque, o carro deles desapa-

rece mas quando Homer encontra o

carro ele está estacionado no meio

das Torres Gémeas.

Os jogos de agricultores foram pre-

vistos em 1998. Eles previram o

“Farm Ville”, jogo que surgiu em

2009.

Em Março de 2000, Os Simpsons

previram um acontecimento muito

recente: Donald Trump como presi-

dente dos Estados Unidos da Améri-

ca. Nesse episódio, Lisa Simpson

diz que o país estava “desgraçado”

depois do que o antigo presidente,

Donald Trump fez.

Os Simpsons,previram em 2008

quando Homer vota no Presidente

Barack Obama e o voto é mudado,

situação que aconteceu em 2012.

Até no Futebol, Os Simpsons previ-

ram que o melhor jogador do Brasil,

provavelmente é Neymar Jr, se lesi-

onaria no Mundial e que a Alema-

nha ia ganhar ao Brasil na mesma

competição. Este episódio foi trans-

mitido no início de 2014.

O que acha sobre estas

previsões? É apenas

coincidência?

Lourenço Louro Nº20 7ºD

A MEMÓRIA DE UM PO-VO -DIA 5 DE OUTUBRO NA HISTÓRIA DE PORTU-GAL

Há dois factos muito importan-tes na História de Portugal, pa-ra esta data Um ocorreu em 1143 e outro em 1910,ambos têm uma coisa em comum, se-rem momentos de liberdade, ci-dadania, de orgulho nacional.

1. Em 1143, após muitas batalhas

travadas entre

primos (Afonso

VI e D. Afonso

Henriques [na

imagem ao la-

do]), foi lavrado

e assinado o Tra-

tado de Zamora, em Leão. Nesse

tratado diz-se que o reino de Leão e

Castela passam a considerar o con-

dado de Portucale como o reino de

Portugal. Mas não era suficiente

para as aspirações do monarca por-

tuguês. Precisava do reconhecimen-

to da entidade máxima do mundo

católico, o papa.

Assim, anos mais tarde, o papa Ale-

xandre III através da “Bula Mani-

festis Probatum” declara que Portu-

gal passava a ser considerado reino

independente e membro da Igreja

Católica.

2. Em 1891 [31 de janeiro) vai

acontecer no Porto, mas sem suces-

so, a primeira tentativa de derrube

da Monarquia Portuguesa. Mas no

dia 1 de fevereiro de 190 , em Lis-

boa houve um atentado contra o re-

gime. Mataram o rei, D. Carlos e o

filho mais velho D. Luís Filipe

[Regicídio]. Quem foi nomeado Rei

foi D. Manuel II . Na alvorada do

dia 5 de outu-

bro de 1910,

após horas de

confrontos,

bombardea-

mentos e tiro-

teios em Lis-

boa, a Monar-

quia rendeu-se após 767 anos a go-

vernar Portugal. O político republi-

cano, José Relva proclama, da va-

randa do município de Lisboa, a vi-

tória da República [na imagem].

Celebrou-se por otda a Lisboa e de-

pois por todo o país

Alexandre Resende

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Destaque dezembro 2016

6 11 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Destaque dezembro 2016

VIVER NO NEOLÍTICO

Viver no Neolítico não é nada fácil, eu sei do que

falo. Chamo-me Lia e tenho 13 anos, o meu pai é

caçador e a minha mãe cozinha. Tenho 5 irmãos

(que são todos rapazes) que são caçadores. Vivemos

numa grande cabana e temos um pequeno curral.

Seguimos a Deusa Posidite.

A vida dos meus ir-

mãos é muito melhor

do que a minha: eles

podem ir caçar e eu

em casa a fabricar-

lhes as armas, nunca

me deixam ir á caça

com eles porque di-

zem que sou muito

frágil. Quando era

mais pequena achava

a caça uma seca, mas, agora acho-o bem giro. A mi-

nha mãe já me disse para parar com estas ideias es-

tranhas e me concentrar na minha tarefa que futura-

mente será a minha profissão: a tecelagem. Vou es-

tar todos os dias a percutir peles e fazer roupa.

Hoje aconteceu uma coisa horrível: o meu irmão

Dante morreu durante uma caçada noturna e fomos

enterra-lo. Fizemos um altar á Deusa Posidite para o

ajudar, a ele e ao Paolo que ficou ferido. Vai tudo

mudar.

Desde que o Dante morreu temos tido mais dificul-

dades: o meu pai teve de trocar todas as nossas va-

cas por pedras para fazer-lhe uma anta e como o

Paolo está ferido o meu pai passou a ir caçar com os

outros e eu trabalho no

campo e crio o gado. Às

vezes tento ser mais rápi-

da e começo a pintar ani-

mais e a nossa família na

gruta que temos lá ao pé.

O Paolo já esta bem por

isso lá volto eu a fazer

propulsores, arcos, fle-

chas e arpões. Ontem a

minha mãe apanhou-me a

pintar, mas, surpreendentemente gostou e pediu-me

para lhe ensinar. Mas, enquanto o fazíamos, come-

çou a falar-me de casar. Eu já estou farta dessa con-

versa, eu gosto de uma pessoa mas os meus pais não

querem que me case com ele. A minha paixão é o

Nicolas mas os meus pais querem o Luca. Ele é um

convencido, feio, burro e muito mau. Enquanto o

Nicolas é amável, simpático e compreende-me. A

minha mãe disse que eu pareço uma antepassada

nossa: a Palia, que também era muito teimosa para

casar. Então começou a discussão: e eu fiquei proi-

bida de sair de casa até casar com o Luca. Mas ar-

ranjei uma escapatória de casa: uma falha na cerca e

vou encontrar-me com o Nicolas. Assim a separação

é menos dura.

Ao acordar a minha mãe deu-me para vestir uma

pele surpreendentemente branca, só percebi o que

era tarde demais: o casamento ia decorrer agora. Por

isso fui a casa, peguei em várias túnicas e fugi. Mas

devia ver por onde ando, mas como não o fiz caí nu-

ma armadilha e arranhei-me toda e bati com a cabe-

ça. Ao acordar só me lembro de ver luz e cara do

Nicolas.

Ele levou-me ao colo para a aldeia e a minha desfez-

se em lágrimas quando me viu, estava muito preocu-

pada. Estiveram a tratar de mim um dia inteiro e ou-

vi o meu pai a falar com o do Nicolas: sobre o nosso

casamento, que seria logo que eu melhora-se.

Acabou por se realizar daí a uma semana. Fiquei

muito feliz e finalmente estava com o amor da mi-

nha vida. Tivemos 7 filhos, sendo que um era rapari-

ga (concordamos em deixa-la caçar e casar com que

quisesse).

E a vida foi continuando, consegui conhecer os

meus netos e vivi muito tempo, e acho que esta his-

tória viverá mis tempo.

Daniela Filipa Tavares Sousa

I Mulheres neolíticas

I Jornadas Pedagógicas do Centro de Formação Calvet de Magalhães Desafios e constrangimentos da Escola Pública: caminhos de resolução

. Este evento foi pensado visando

criar uma oportunidade para refle-

tir sobre desafios e constrangimen-

tos que se colocam, hoje em dia, à

escola pública e para partilhar idei-

as e projetos que possam apon-

tar possíveis caminhos de reso-

lução.

o evento, que decorreu no audi-

tório da Escola Secundária Jo-

sefa de Óbidos, [n] um ambien-

te agradável e tranquilo {…]

que se ficou a dever, em grande

parte, aos cuidados do Dr. Rui

Silvestre, professor do AEPBG.

Os trabalhos iniciaram-se com uma

visita guiada pelo Professor Vítor Te-

odoro, analisando a evolução dos

“lugares onde se aprendia”, desde a

Idade Média, terminando com a escola

do nosso tempo.

Seguiu-se a Professora Violante Ma-

galhães, que nos embrenhou no ensino

do Português, a língua que nos une,

apresentando as razões de escolha dos

livros aconselhados para os vários

ciclos .

As Drªs Sónia Barbosa e Emília Silva

Embaixadoras da Iniciativa Laborató-

rios de Aprendizagem (PT)/Future

Classroom Lab (EUN), apresentaram

uma proposta inovadora para trabalhar

com os alunos.

A manhã terminou da melhor forma,

com a atuação do Tiano Prio, constitu-

ído por três excelentes alunos finalis-

tas da Escola de Música do Conserva-

tório Nacional, que deliciaram a audi-

ência tocando magistralmente duas

peças, uma de Mendelshon e outra de

autor português, Eurico Carrapatoso.

As diversas hipóteses de candidatura

ao programa ERASMUS foi o tema de

abertura na parte da tarde pelo

Dr. Manuel Fernandes, o Professor

José Bravo Nico (9), a partir da análi-

se minuciosa de uma garrafa contendo

um bom vinho alentejano, fez-nos re-

fletir acerca do nosso Sistema Educa-

tivo, evidenciando o que está bem e o

que é preciso melhorar.

Celebrando o Dia Mundial da Voz,

seguiu-se a apresentação da Dr.ª Cris-

tina Vareda e do Dr. David Guerreiro,,

que chamaram a atenção para a Voz,

essa ferramenta fundamental dos pro-

fissionais da educação, deixando-nos

algumas sugestões sobre a melhor for-

ma de a precavermos

Terminámos com a apresentação da

Dr.ª Emília Lourenço que fez

referência a um programa

inovador que coordena, o

“Patas na Escola”, em que se

recorre ao melhor amigo do

Homem como mediador, ati-

vador emocional e fonte de

motivação em sala de aula,

visando potenciar as compe-

tências das nossas crianças.

Os contactos estabelecidos com os

professores presentes revelaram que

estes consideraram a realização destas

I Jornadas Pedagógicas como sendo

muito positiva. O trabalho de secreta-

riado foi assegurado por alunos do

Curso Profissional de Vendas da Es-

cola Secundária Josefa de Óbidos

Margarida Sataiva

Os novos telescópios na BEJO No dia 20 de outubro esteve na biblioteca da escola,

o professor Alexandre Cabral, da Faculdade de Ciên-

cias da Universidade de Lisboa para proferir uma

palestra sobre astrofísica para alunos do10º A e 11º A,

B e C . Acerca dos instrumentos atualmente em cons-

trução para coletar a luz, referiu os projetos dos gran-

des telescópios, como o GMT (Giant Magellan Te-

lescope), o TMT (Thirty Meter Telescope) e o E-ELT

(European Extremely Large Telescope). A constru-

ção deste último, que conta com participação portu-

guesa, foi aprovada pela ESO (European Southern

Observatory) e está a ser construído no Chile (tal co-

mo o GMT), no deserto do Atacama, um dos locais

do planeta onde o céu é mais límpido.

A terminar falou-nos do telescópio constituído por 4

telescópios separados, o VLT (Very Large Telesco-

pe), localizado a uma altitude de 2.635 m no Paranal,

no observatório astronómico do ESO.

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10 7 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Destaque dezembro 2016

Destaque dezembro 2016

A Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Per-

turbações do Espectro do Autismo (UEE/PEA) integra,

durante o presente ano letivo, sete meninos com idades

compreendidas entre os 10 e os 18 anos. Neste enquadra-

mento, podemos

encontrar ambien-

tes diversificados

de aprendizagem,

onde são privilegi-

adas experiências

multissensoriais, as

tecnologias da in-

formação e comu-

nicação, treino de

competências sociais, de comunicação e autonomia, ativi-

dades da vida diária, atividades de caráter musical e de

expressão plástica, hortofloricultura e mostra de produtos.

Os alunos que frequentam a UEE/PEA beneficiam ainda

de desporto adaptado, terapia da fala, psicologia, psicomo-

tricidade e terapia ocupacional, num acompanhamento que

se pretende o mais individualizado possível. É todo um

caminho de construção de rotinas e de ambientes estimula-

dores da aprendizagem, tendo como base um programa

TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Rela-

ted Communication Handicapped Children), através do

qual se procura construir um mundo, o mais inclusivo pos-

sível.

Porque cada vitória é importante e a esperança é alimenta-

da por cada nova conquista diária da ciência.

A josefa tem um UNIDADE

No ano lectivo, 2015/2016, do

Curso Profissional foi por

mim vivido com entusiasmo,

empenho e muita força de

vontade, para manter os

meus bons resultados. As atividades que mais apreciei

foram várias. Destaco o visio-

namento de vídeos, em qual-

quer dos módulos, porque são

muito explícitos e informativos e tornam as aulas mais

dinâmicas. Eles ajudaram-me a conhecer os autores e

as obras em estudo e as épocas e movimentos artísti-

cos a eles associados. Descobri muito da cultura portu-

guesa - com as pinturas de Almeida Negreiros, seja

no tríptico na Rocha Conde de Óbidos “Lá vem a nau

Catrineta que tem muito que contar!”, seja nos qua-

dros “Maternidade”, ou nas várias versões das pinturas

de Pessoa. Os “cartoons”/fotografias deram visões cri-

ticas de aspectos da sociedade. As ilustrações de “Os

Lusíadas”, mostram o seu impacto pelo mundo! Os

vídeos “RTP ensina” e afins, o vídeo “Connect/

Desconnect” sobre o uso indevido ou viciante de tele-

móvel. – com ele tomei mais consciência das oportu-

nidades do convívio familiar e entre amigos que se

perdem, se só nos ligarmos ao telemóvel. Também

gostei de todos os vídeos que nos mostraram tão vari-

ados aspetos e facetas de Eça de Queirós, que nos de-

ram perspectivas e pistas de interpretação de “Os Mai-

as”. Nas representações e trabalhos visionados, as Per-

sonagens das obras em estudo, os heterónimos de Fer-

nando Pessoa, a cidade e os “quadros” de Cesário

Verde, “saltaram” do papel e “viajamos” com elas!

Foi bom descobrir a vida de Saramago e as persona-

gens do seu romance. Os textos, os livros do BEJO, os

Boletins Culturais de Fundação Caluoste Gulbenkian

também vieram e “circularam” pela sala . Os painéis

de Azulejos, os Mapas-Mundo, com as rotas de qui-

nhentos mostraram-nos a beleza da arte o da ciência

em vários “tons”. Os objetos dos Museus também!. As

pesquisas na internet de canções e poemas surpreende-

ram-nos pela variedade positiva . As fichas síntese/

trabalhos de gramática, do mesmo modo! As sínteses e

guias das obras em estudo (conteúdo e contexto), a

análise de texto, o trabalho com articulação da infor-

mação recolhida em manuais variados, por a turma

não ter manuais, foi útil. Os filmes/vídeos com a re-

presentação das obras (O Guardador de Rebanhos). As

músicas relacionadas com as obras/fados (“Os Vampi-

ros”). Revisões/Articulações com outras disciplinas.

As propostas de trabalho com vídeos. Registos escritos

e poemas. Abrem-nos “janelas culturais”. A obra que

mais apreciei foi “Felizmente há luar!”, de Luís Sttau

Monteiro, por ser uma obra em que se propôs um tra-

balho variado e onde eu entendi a maior parte da mes-

ma, com as pesquisas e pistas seguidas.

As sugestões que deixo para o próximo ano letivo é

que devem ser realizadas mais aulas práticas porque os

alunos tendem a participar mais nas mesmas. Não afir-

mando que as aulas teóricas não sejam produtivas mas

que tendem a que os alunos tenham um ar de

“preguiça” na realização das mesmas.

Para ti Os meus pais começaram a ficar preo-

cupados comigo quando perceberam

que eu não aprendia a falar. Aos quatro

anos, nem uma palavra sequer eu sabia

dizer. A minha irmã tentava puxar-me

para brincar e eu afastava-me. A mãe e

o pai tocavam-me nas mãos, a embalar

-me – e eu fugia para o canto da sala, a

rodopiar o que me passava pelos de-

dos. Às vezes, atirava com tudo pela

janela…

Por isso, quando eu tinha quatro anos,

decidiram levar-me a uma senhora de

bata branca. Num consultório muito

grande, ela quis observar-me de cima a

baixo, mas eu fugi logo para o canto da

sala. Durante muitos dias foi assim.

Ela a tentar aproximar-se, eu apenas a

tentar fugir. Até que ela conseguiu to-

car-me e eu consegui tocá-la, de man-

sinho. Muitos toques depois chegou

um nome, um diagnóstico: eu era

“autista”.

Então, eu era “autista”? Não! – tentei

reclamar longamente por dentro. Não!

Eu era apenas Pedro. Não era, não po-

dia ser “autista”. O que significava ter

autismo? A senhora da bata branca

tentou explicar tudo aos meus pais,

mesmo à minha frente:

– As Perturbações do Espectro do Au-

tismo resultam de um problema que

existe ao nível do desenvolvimento do

cérebro do vosso menino. Ele terá mui-

ta dificuldade em aprender a falar, es-

crever, calcular ou sequer brincar com

os outros… mas também poderá vir a

ser muito bom numa área da qual goste

muito. Pela vida fora, ele irá precisar

muito da vossa ajuda e de todas as aju-

das possíveis. Não sei se foi por

causa daquela inesquecível frase, mas

a verdade é que os meus pais e a minha

irmã sempre me ajudaram muito.

Quando eu fugia para o canto da sala,

eles rebolavam no chão e vinham ani-

nhar-se a meu lado! Imitavam os meus

gestos, os meus sons, até conseguirem

despertar o meu olhar. Sabes, acho que

foi o sorriso da minha irmã que um dia

me ajudou a olhá-la pela primeira vez,

olhos nos olhos, durante mais de cinco

segundos. Foi uma vitória para todos!

Muitos anos depois da primeira gran-

de vitória, cheguei aqui, a esta Escola,

onde agora te encontrei! Sabes, às ve-

zes, no meu mundo ainda faz muito

frio. Quando estou só, no meu canto, e

pareço dar grandes gargalhadas, nem

sempre estou feliz. Por vezes, estou

mesmo triste, mas estas grandes risotas

foram a solução que eu encontrei para

me esquecer da solidão, do frio e da

enorme impotência que me invade

quando tento muito falar e não consi-

go… ah! e – claro – também dou estas

gargalhadas para tentar não trabalhar!

Em meu redor, existem muitos sons,

muitos cheiros, intermináveis emoções

que se acumulam dentro de mim, pro-

vocando-me confusão, tanta confusão

que, por vezes, sinto tonturas e até pa-

rece que vou desmaiar. Nesses mo-

mentos, desejo apenas estar a um can-

to, ouvindo o silêncio da minha respi-

ração. Mas isso apenas acontece duran-

te alguns instantes ao longo do dia,

pois, embora não pareça, eu preciso da

companhia dos outros, das vozes e das

brincadeiras de todos aqueles em quem

confio para ser feliz. E o que eu mais

quero na vida é ser feliz e fazer os ou-

tros felizes.

Por isso, tu (sim, tu!), da próxima vez

que me olhares, faz apenas o favor de

me ver. Para um pouco, procura o meu

olhar e sorri. Muitos sorrisos depois,

eu co

nhecerei de cor o teu rosto, o teu cabe-

lo, o teu jeito de andar e confiarei em

ti. Será mais uma grande vitória, para

nós. E seremos amigos.

AJUDAS-ME?

A equipa da UEE/PEA – 2.º e 3.º ciclos/

secundário (2015/2016)

O AUTISMO CONTADO A UMA CRIANÇA

Renato e Ana Teixeira

Reflexão em jeito de despedida Tânia do 12º ano do Curso Profissional deixa um recado:

“[Que] devem ser realizadas mais aulas práticas porque os alunos tendem a participar mais nas mesmas.

Não afirmando que as aulas teóricas não sejam produtivas mas que tendem a que os alunos tenham um

ar de “preguiça” na realização das mesmas.”

MEMÓRIA DO BAIRRO Visão parcial do bairro de Campo de

Ourique nos finais do século XX.

No espaço vazio ficava um morro

onde viviam várias famílias .

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Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos

Destaque ULTIMA HORA dezembro 2016

Destaque dezembro 2016

DIA DO DIPLOMA—2015/16

Realizou-se no passado dia 21 de Setembro, na Biblioteca da Escola

Josefa de Óbidos, a celebração do Dia do Diploma. Foram entregues

os certificados a todos os alunos que concluiram, no ano letivo passa-

do, os cursos do ensino secundário e destacado o mérito dos alunos

Irina Spac e Vasco Martins Lobo pela excelência das classificações

obtidas no final do curso e nos exames nacionais.

Foram convidados para esta cerimónia os respetivos familiares.

Os alunos receberam o diploma das mãos do diretor da escola e de

alguns professores e outros convidados.

Galeria de imagens

PARABÉNS

“A Escola Josefa d'Óbidos, em Lisboa, ocupa o 147.º lugar entre as melhores escolas do país no ensino

básico. Mas acaba por se destacar no ranking da progressão dos resultados dos alunos. Surge mesmo

nos primeiros lugares entre as escolas onde os alunos mais progrediram a Português e Matemática en-

tre as provas do 6.º e as provas do 9.º ano. “{ PÚBLICO, 17-12-2019]

Nesta escola de Lisboa, os professores não escondem que trabalham focados nos exames, mas garan-

tem que têm um percurso próprio, independente das mudanças políticas — o que tornou possível que

os alunos tivessem notas mais altas do que era esperado. “ EIS O NOSSO SEGREDO na primeira pes-

soa.

Não podia deixar de felicitar publicamente a professora Madalena Dine pelo magnífico resulta-

do que levou a escola a atingir nos rankings escolares nacionais relativos à média nos exames

nacionais de Português no ano letivo de 2015-2016. É certo que o mérito também é nosso, mas

resultados idênticos a estes nunca seriam possíveis sem a inefável intervenção da professora.

Conseguiu colocar a escola em:

- Primeiro lugar no ranking, se considerarmos as escolas todas da região de Lisboa ou as esco-

las públicas nacionais

- Quinto lugar no ranking, se considerarmos todas as escolas (públicas e privadas) do país. Um

resultado, sem dúvida alguma, memorável!

Beatriz Oliveira tem 14 anos

aluna do 9º ano e do ensino arti-

culado de música

“Estou nesta escola desde o

quinto ano. No meu entender, os

professores conseguem despertar

em nós grande

interesse nas

matérias. Em

Português, estou a gostar mais dos textos que lemos. Na Matemática acho que se trabalha

muito….

Mas uma coisa que noto há muito tempo, é que os professores chegam à sala de aula e ex-

plicam tudo de onde vem e onde se pode aplicar os conteúdos na vida e isso cria em nós

mais interesse e vontade de querer saber mais.”

RV

OS RANKING VALEM O QUE VALEM…. JOSEFA ESTÁ DE PARABÉNS

Vasco Lobo

Ex– aluno