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LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO
ALEITAMENTO MATERNO: PARA SUA PROMOÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE.
TRÊS LAGOAS – MS2011
2
LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO
ALEITAMENTO MATERNO: PARA SUA PROMOÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE.
Projeto de Intervenção apresentado à Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito
para conclusão do curso de Pós Graduação em
nível de especialização em Atenção Básica em
Saúde da Família. Orientador (a): Profª Drª Suzi
Rosa Miziara Barbosa.
TRÊS LAGOAS – MS2011
3
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus amados pais, que sempre me apoiaram nos meus estudos e que, apesar da simplicidade, sempre acreditaram que eu poderia chegar onde estou. Aos meus queridos irmãos pela infância inesquecível. Ao meu esposo Adriano que me fez e me faz crescer muito como pessoa e profissional.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço, sobretudo a DEUS, por tudo que tenho alcançado nessa vida e por todas as graças que ainda alcançarei que por vossas mãos serão concebidas.
A nossa querida tutora Suzi Miziara que me apoiou juntamente com os colegas para seguirmos em frente e vencermos mais essa batalha.
Aos meus colegas de curso pelos momentos de discussão e diversão em encontros no chat e aula presencial.
Aos Agentes Comunitários de Saúde pelo trabalho maravilhoso que realizam e pela participação em nossas apresentações durante a realização da prática desse projeto de intervenção.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
MAMAS E GLÂNDULAS MAMÁRIAS – PRODUÇÃO DE LEITE (LACTAÇÃO)
COMPOSIÇÃO DO LEITE
COLOSTRO
LEITE MADURO
LEITE DO COMEÇO
LEITE DO FIM
A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO
VANTAGENS PARA O BEBÊ
VANTAGENS PARA A MÃE
VANTAGENS PARA A FAMÍLIA
VANTAGENS PARA O PLANETA
A IMPORTÂNCIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA DISSEMINAÇÃO DAS INFORMAÇÕES A COMUNIDADE
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES
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INTRODUÇÃO
Durante anos, a alimentação no seio representou a forma natural e
praticamente única de alimentar uma criança nos primeiros meses de vida. Até o início do
século XX, o aleitamento materno se prolongava até os dois anos de idade ou mais, mas, com
a incorporação da mulher no mercado de trabalho, a prática do aleitamento materno diminuiu.
Essa tendência ampliou-se de tal modo que tornou o desmame precoce e a alimentação
artificial práticas habituais em boa parte do século XX. Essa situação de abandono
progressivo do aleitamento materno e sua substituição pelo aleitamento artificial são
apontadas como um dos fatores responsáveis pela alta morbimortalidade no primeiro ano de
crianças brasileiras (RBPS 2004).
O leite humano é um fluido “vivo”, ímpar, que contém vitaminas, minerais,
gorduras açúcares, proteínas e água na exata proporção que o bebê precisa. Estas substâncias
não se fazem presentes em quantidades fixas como nos produtos que são embalados
comercialmente e que habitam as prateleiras dos supermercados. A mama não é uma
embalagem, mas sim uma grande fábrica, brilhantemente gerenciada pela interação mãe-filho,
numa verdadeira gestão participativa, que permite ajustar a composição do produto e, cada
mamada as diferentes exigências nutricionais do bebê. O processo é evolutivo e os ajustes se
sucedem de forma progressiva, garantindo uma perfeita sintonia entre alimento ofertado e
demandado ao longo dos seis primeiros meses de vida do bebê. Por essa razão, crianças que
recebem exclusivamente leite humano nos seis primeiros meses de vida, em regime de livre
demanda, ou seja, através de mamadas em momentos estabelecidos por sua própria vontade e
não com horários pré-fixados, não correm o risco de desnutrir ou de se transformarem em
obesos (Castro et al, 2006).
O modo como as mulheres amamentam sofre influências sociais, familiares,
culturais e dos serviços de saúde, resultando em muitos casos no desmame precoce, que é um
dos principais fatores de risco para a mortalidade infantil. Na medida em que entendem esse
processo, os profissionais da equipe de saúde têm condições de melhor orientar as gestantes
sobre o assunto (RFO, 2008)
É importante ressaltar que aconselhar não significa dizer à mulher o que ela
deve fazer. Significa ajudá-la a decidir o que é melhor para ela e a adquirir autoconfiança. No
entanto, antes de aconselhá-la é preciso ouvi-la e entender como ela se sente. Só assim, os
7
profissionais de saúde podem, de fato, ajudar as mães no processo de amamentação (Castro et
al, 2006).
Do ponto de vista psicológico e afetivo, vários autores referem o ato da
amamentação como uma prática para promover um vínculo entre mãe e filho. Esse vínculo
tem início na concepção, cresce durante a gestação e se fortalece com a amamentação,
principalmente quando se inicia precocemente dando origem ao bem-estar, segurança e
afetividade do bebê.
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MAMAS E GLÂNDULAS MAMÁRIAS – PRODUÇÃO DE LEITE (LACTAÇÃO)
A parte glandular da mama é chamada de glândula mamária. Antes da
gravidez, a maior parte da mama é formada por tecido gorduroso e conjuntivo. Disseminada
em seu meio, fica a estrutura imatura da glândula mamária. Durante a gravidez, sob a
influência de grandes quantidades de estrogênio e de progesterona secretadas pela placenta, e,
também pelo efeito da secreção muito intensa de prolactina, secretada pela glândula hipófise
anterior, a glândula mamária aumenta muito de volume e passa a ser a principal parte da
mama. Fazem parte da estrutura glandular da glândula mamária (Guyton, 1988):
- Os lóbulos e os alvéolos: cada mama contém centenas de lóbulos e cada
um deles é dividido em grande número de pequenos sacos, chamados de alvéolos, revestidos
por células glandulares que formam o epitélio secretor. É esse epitélio que secreta o leite;
- O ducto galactóforo: o ducto que sai dos lóbulos se junta a outros, para
originar ductos mais calibrosos até formarem, eventualmente, cerca de 15 grandes ductos
galactóforos, que se abrem na superfície do mamilo.
- Os seis galactóforos: (também chamados de ampolas), que são dilatações
bulbosas dos ductos galactóforos imediatamente antes de seu término no mamilo. Quando a
criança suga a mama materna, células especiais, semelhantes a células musculares – as células
mioepiteliais – que cercam os alvéolos, contraem, expulsando o leite contido nos alvéolos e
nos lóbulos para os seios. A criança suga o leite que fica nesses seios. Sem a contração das
células mioepiteliais, não haveria leite nos seios para a criança mamar. Esse mecanismo
complexo é controlado por um hormônio especial, a ocitocina (Guyton, 1988).
9
COMPOSIÇÃO DO LEITEO leite materno apresenta algumas alterações importantes e normais; grande
parte dessas é decorrente da alimentação da mãe, isso porque existem alimentos que, por
serem amargos ou possuírem substâncias ativas, alteram o odor e sabor do leite. Por isso, é
importante que a mulher faça uso de uma alimentação balanceada e saudável, procurar evitar
condimentos, refrigerantes, gorduras.
COLOSTRO:
É o leite que a criança precisa nos seus primeiros dias de vida; é amarelado
e mais translúcido que o leite maduro, e é secretado em pequenas quantidades. Contém mais
anticorpos e mais células brancas, por isso é considerado como a primeira vacina que o bebê
recebe, protegendo-o contra vários microorganismos.
O colostro também é rico em fatores de crescimento que estimulam o
intestino imaturo da criança a se desenvolver, além de ser considerado laxativo, auxilia
também na eliminação do mecônio (primeiras fezes muito escuras) ajudando a evitar a
icterícia.
LEITE MADURO:
O leite maduro aparece cerca de uma a duas semanas, aumenta em
quantidade e modifica seu aspecto e composição; parece mais ralo que o leite de vaca, e isso
faz com que, muitas mães pensem que seu leite é fraco. É importante esclarecer e orientar que
esta aparência aguada é normal e que o leite materno fornece água e demais nutrientes
necessários para que seu filho possa crescer e se desenvolver.
LEITE DO COMEÇO:
Surge logo no início da mamada. Parece acinzentado e aguado. É rico em
proteínas, lactose, vitaminas, minerais e água, sacia a sede do bebê.
10
LEITE DO FIM:
Surge no final da mamada parece mais branco do que o leite do começo
porque contém mais gordura, por isso é mais rico em energia fornecendo mais da metade da
energia total do leite materno, sacia a fome do bebê.
A criança precisa tanto do leite do começo quanto do fim para crescer e se
desenvolver. É importante deixar que ela para espontaneamente de mamar para garantir que
receba quantidade suficiente do leite do fim.
11
A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO
Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a cada ano um
milhão e meio de mortes poderiam ser evitadas por meio da prática da amamentação; e
crianças em amamentação exclusiva adoecem duas vezes e meia menos do que crianças que
tomam leite artificial. O benefício do aleitamento materno não é somente para bebê e mãe,
mas toda família e sociedade ganha com essa prática.
VANTAGENS PARA O BEBÊ:
São inúmeras as vantagens do aleitamento materno para o bebê, mas as
principais são: proporciona uma nutrição superior e um ótimo crescimento; fornece água
adequada para hidratação; favorece o vínculo afetivo e o desenvolvimento; protege contra
infecções e alergias.
VANTAGENS PARA A MÃE:
Existem vários benefícios para a mãe, dentre os mais importantes são: a
depressão pós-parto é reduzida; menor possibilidade de ter câncer de mama; retorno ao peso
corporal normal mais rapidamente; retorno rápido do útero e diminuição do sangramento,
além de ser mais prático e econômico.
VANTAGENS PARA A FAMÍLIA:
Devido o leite materno ser nutrição adequada para bebê até seus seis
primeiros meses de vida, isso proporciona uma criança saudável, um melhor ambiente psico-
social e bem-estar; resultando em menos gastos com cuidados médicos e essa economia pode
ser revertida em outros benefícios para a família.
VANTAGENS PARA O PLANETA:
Amamentar também traz grandes vantagens para o nosso planeta, é um ato
ecológico; pois são necessárias toneladas de alumínio e toneladas de papel para produção de
milhões de latas para armazenar as fórmulas de leites infantis. Sem contar as mamadeiras e
bicos que são feitos de plástico, vidro, borracha e silicone que possuem degradação lenta e
poluem o ambiente. Ainda existe um elevado gasto de energia para fabricação e por fim o
transporte desses produtos, para todo planeta.
12
Todos esses benefícios do aleitamento materno devem ser repassados para
as gestantes durante pré-natal e mães durante puerpério, período onde normalmente a mulher
se depara com as inúmeras dificuldades do processo de amamentação ficando o desmame
mais propício; portanto o Agente Comunitário de Saúde é um dos atores responsáveis pela
transmissão das informações a população e peça fundamental para o sucesso do aleitamento
materno, isso devido ao forte vínculo de amizade e confiança que esse tem com a
comunidade.
13
A IMPORTÂNCIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA DISSEMINAÇÃO DAS INFORMAÇÕES A COMUNIDADE
A Saúde da Família é a estratégia que o Ministério da Saúde escolheu para
estruturar e reorganizar o modelo assistencial do Sistema Único de Saúde a partir da Atenção
Básica. Os primeiros Agentes Comunitários de Saúde surgiram em junho de 1991, com a
implantação, na época, do Programa de Agentes comunitários de Saúde (PACS). Em curto
prazo, foi verificada a importância do trabalho do ACS, este executando tarefas antes não
realizadas por outros profissionais e, em janeiro de 1994 foram formadas as primeiras equipes
de Estratégias Saúde da Família, antes denominada de PSF – Programa Saúde da Família,
incorporando e ampliando ainda mais, a atuação do agente comunitário de saúde, tornando
seu papel mais complexo e abrangente frente a família e comunidade.
O agente comunitário de saúde (ACS) é um profissional específico do SUS,
de grande relevância para a Atenção Primária à Saúde e tem papel social de mediador junto à
comunidade, caracterizando-se como o elo entre os indivíduos e os serviços de saúde.
[...] Ser agente de saúde é ser povo, é ser comunidade, é viver o
dia a dia a vida daquela comunidade [...] É ser o elo entre as
necessidades de saúde da população e o que pode ser feito para
melhorar suas condições de vida. É ser ponte entre a população e
os profissionais e serviços de saúde. O agente comunitário é o
mensageiro de saúde de sua comunidade (Dirigente da Fundação
Nacional de Saúde, Brasil, 1991, apud Silva, Dalmaso, 2002, p.
75).
O trabalho do ACS é baseado em ações educativas e preventivas que
buscam fortalecer a organização, a valorização e o desenvolvimento comunitário, bem como o
vínculo do sistema de saúde com a comunidade. Na prática, o ACS deve estar atento para
quatro verbos importantes na execução de seu trabalho, pois refletem a maioria de suas ações:
identificar, encaminhar, orientar e acompanhar. Identificar é uma ação que precisa de atenção,
pois é necessário reconhecer fatores de risco para as doenças, a fim de poder encaminhar
corretamente a pessoa à unidade de saúde. Encaminhar é o momento em que o agente faz a
ligação entre a comunidade e a unidade de saúde, por isso precisa estar entrosado com a
equipe, a fim de que a pessoa possa ser atendida com atenção e eficiência, mas, às vezes, a
pessoa não poderá ir sozinha à unidade, então o agente deverá acompanhá-la. Orientar é a
14
ação que o agente realiza diariamente em suas visitas, procurando refletir com as pessoas
sobre as dificuldades que elas enfrentam e que medidas devem ser tomadas segundo as
orientações da equipe de saúde para que elas possam ter sua saúde de volta ou não venham a
adoecer. Acompanhar é a ação que significa dar assistência às pessoas de sua comunidade que
estão em situação de risco como gestantes, crianças, idosos (Ministério da Saúde, 2000).
Considerando que, o Agente Comunitário de Saúde é alguém que apresenta
os mesmos costumes, valores, linguagem e está inteiramente ligado a sua comunidade, este
apresenta um grande vínculo de confiança e, considerando o aleitamento materno como
prioridade nacional, sua importância no crescimento e desenvolvimento do bebê; este projeto
de intervenção teve a finalidade de abordar os conhecimentos prévios e expectativas desse
profissional para torná-lo mais seguro frente às possíveis adversidades da amamentação
encontradas no seu cotidiano de trabalho.
15
OBJETIVOS:
Geral:
- Estimular os ACS’s quanto à necessidade de conhecimento e atualização referente à prática do aleitamento materno.
Específicos:
- Propiciar conhecimento sobre o aleitamento materno aos ACS´s
- Promover a reflexão sobre a importância do aleitamento materno aos ACS´s
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METODOLOGIA
O trabalho foi de intervenção que consistiu em um curso de capacitação
com duração de 04 horas, no mês de agosto de 2011 para 69 Agentes Comunitários de Saúde
de 04 Estratégias de Saúde da Família do Município de Três Lagoas - MS. Participaram: 11
ACS da ESF Vila Piloto, 20 ACS da ESF Paranapungá, 13 ACS da ESF Jardim Maristela, 22
ACS da ESF Santa Rita (Zona Urbana) e 03 ACS da ESF Arapuá (Zona Rural).
Para a realização desse trabalho, foi solicitada à Secretaria Municipal
de Saúde do Município (apêndice 01) a liberação dos ACS’s para a participação no curso. O
local selecionado foi Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (apêndice 02).
O tema abordado envolveu as recomendações do Ministério da Saúde;
principais termos e definições relacionados ao aleitamento materno; composição do leite (leite
materno espécie-específico); colostro, apojadura; leite do começo e leite do fim da mamada;
como colocar o bebê para mamar e como avaliar uma mamada; fissuras e escoriações;
vantagens da prática do aleitamento materno para a mãe; bebê; família; hospital e planeta.
Foi utilizado como método de aprendizagem, a aula expositiva e roda
de conversa, buscando valorizar o conhecimento e experiência prévia dos ACS`s. Para avaliar
o conhecimento dos ACS`s quanto ao assunto, foi elaborado um questionário (apêndice 03) e
aplicado antes de iniciar a exposição do tema, servindo como um pré-teste. O mesmo
questionário foi aplicado ao término da exposição (pós-teste) para verificar se os ACS’s
haviam conseguido agregar conhecimento referente ao tema apresentado.
17
RESULTADOS
O tema aleitamento materno foi apresentado para 51 ACS`s; pois dos 69
esperados, 18 não compareceram; alguns estavam de férias, abonada, atestado médico e ainda
outros se ausentaram sem justificativa prévia.
As figuras 01, 02 e 03 apresentam os resultados das variáveis de
gênero, faixa etária e escolaridade dos ACS`s; seguem abaixo:
FIGURA 01: Distribuição dos ACS`s participantes segundo gênero.
96%
4%
FEMININO MASCULINO
A figura 01 ilustra que, dos 51 ACS`s presentes no projeto de
intervenção, 49 são do sexo feminino e apenas 02 do sexo masculino.
18
FIGURA 02: Distribuição dos ACS`s participantes segundo faixa etária.
29%
22%
37%
12%
20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos
De acordo com os dados acima distribuídos na figura 02 observa-se
que, a faixa etária dos ACS`s varia entre 20 a 59 anos, porém a maioria está concentrada entre
40 a 49 anos e, a minoria entre 50 a 59 anos.
FIGURA 03: Distribuição dos ACS`s participantes segundo escolaridade.
4%12%
73%
8%4%
ensino fundamental completo ensino médio incompleto
ensino médio completo ensino superior incompleto
ensino superior completo
Quanto à escolaridade dos ACS`s, nota-se claramente na figura 03
que, a grande maioria possui ensino médio completo. Já a minoria encontra-se em mesma
quantidade o ensino fundamental completo e ensino superior completo.
19
A seguir serão apresentados do público-alvo, os resultados referentes às
respostas dadas ao questionário aplicado (pré e pós-teste) para efeito de comparação; seguem
abaixo os gráficos ilustrativos:
FIGURA 04 – Distribuição dos resultados do pré e pós-teste referente à questão 01.
-
AB
CD
05
101520253035404550
Nº
DE A
CS
A figura acima, que apresenta os dados da primeira questão aplicada: Em
relação ao aleitamento materno, o Ministério da Saúde recomenda; tem como alternativa
correta a C: aleitamento materno exclusivo até os 06 meses e continuado até os 02 anos de
idade ou mais; nota-se que, no pré-teste 07 ACS`s não responderam corretamente e, no
segundo momento (pós-teste), nota-se que, dos 51 ACS`s, apenas 03 ACS`s não acertaram a
questão.
FIGURA 05 - Distribuição dos resultados do pré e pós-teste referente à questão 02.
AB
CD
05
101520253035404550
Nº
DE A
CS`s
20
Já na figura 05, que representa dados da questão 02: Referente ao colostro
é correto afirmar; sendo a alternativa correta B: aparece por volta do 7º mês de gestação, é
considerado a primeira vacina do bebê; vê-se que no pré-teste, apenas 26 ACS`s acertaram a
questão e, após apresentação da aula 48 ACS`s não tiveram dúvidas sobre a resposta correta.
FIGURA 06 - Distribuição dos resultados do pré e pós-teste referente à questão 03.
AB
CD
05
101520253035404550
Nº
DE A
CS`s
A questão 03: Em relação à apojadura, é correto afirmar; sendo sua
alternativa correta A: é a descida do leite, ocorre geralmente nos primeiros dias após o parto,
mamas ficam quentes e endurecidas; seus dados estão consolidados e apresentados de forma
ilustrativa na figura acima; percebe-se que, após a discussão do tema apenas 01 ACS não
apontou a alternativa correta.
FIGURA 07 - Distribuição dos resultados do pré e pós-teste referente à questão 04.
AB
CD
05
101520253035404550
Nº
DE A
CS`s
21
Em relação à questão 04: Para avaliar se a pega está correta é preciso
observar; sendo sua alternativa correta D: queixo do bebê toca a mama e sua boca está bem
aberta. Conforme se pode observar na figura 07, no pré-teste 16 ACS`s assinalaram
alternativas erradas, porém no pós-teste dos 51 ACS`s, apenas 01 respondeu incorretamente.
FIGURA 08 - Distribuição dos resultados do pré e pós-teste referente à questão 05.
-
AB
CD
0
10
20
30
40
50
60
Nº
DE A
CSs
Já na questão 05: Assinale a alternativa correta – o aleitamento materno
apresenta as seguintes vantagens para o bebê; sendo a resposta correta D: proteção contra
diabetes e câncer na infância, além de apresentar recuperação mais rápida em caso de
doenças; os dados obtidos estão ilustrados na figura 08, na qual se observa que, no pré-teste
dos 51 ACS`s: 29 responderam corretamente e, 22 se dividiram nas demais alternativas
incorretas, portanto após a aula sobre aleitamento materno, os 51 ACS`s não tiveram dúvidas
sobre a resposta correta, todos acertaram esta questão.
22
FIGURA 9 - Distribuição dos resultados do pré e pós-teste referente à questão 06.
-
AB
CD
05
101520253035404550
Nº
DE A
CS`s
A figura acima representa a consolidação dos dados da questão 06: É
correto afirmar, o aleitamento materno apresenta as seguintes vantagens para a mãe; sendo
sua resposta correta a alternativa C: retorno do útero mais rápido ao seu tamanho normal,
diminuição do sangramento e ainda perda de peso. Vê-se que após a apresentação do
conteúdo, apenas 01 ACS não respondeu corretamente e, 50 ACS`s assinalaram a resposta
correta.
É importante ressaltar que, no primeiro momento (pré-teste) após
consolidação dos dados, apenas 03 ACS`s acertaram as 06 perguntas aplicadas; desses 02 são
do sexo feminino, sendo 01 de 26 anos e outra de 33 anos e ambas com ensino médio
completo e, 01 ACS do sexo masculino de 28 anos com ensino superior incompleto. Já no
segundo momento (pós-teste); 40 ACS gabaritaram as questões.
Enfim, ao analisar os dados do pré-teste foi verificado que, algum
conhecimento os agentes comunitários de saúde têm a respeito do aleitamento materno;
porém com o resultado final (pós-teste) observa-se que, a aula apresentada neste projeto de
intervenção contribuiu para esclarecimentos de dúvidas e acréscimo de informações referente
ao tema proposto.
23
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente projeto de intervenção em uma análise final dos resultados
leva a concluir que, apesar da maioria dos Agentes Comunitários de Saúde do município de
Três Lagoas das ESFs: Vila Piloto, Paranapungá, Santa Rita, Jardim Maristela e Arapuá; já
trabalharem há alguns anos na área, ainda apresentam várias dúvidas a respeito do aleitamento
materno e demais temas abordados. Isso devido a não-capacitação realizada anteriormente
quando estes são inseridos na Estratégia de Saúde da Família, pois há apenas uma orientação
superficial da rotina do ACS. Portanto este trabalho veio provocar mudanças e reflexões para
nós profissionais/alunos, para os ACS e Secretaria Municipal de Saúde que aprovaram a ideia
e, ainda sugerem que este projeto seja contínuo e com envolvimento dos outros profissionais
das demais Unidades de Saúde do Município.
É importante lembrar que todo tema apresentado, além do acréscimo
de informações, também proporcionou um momento de troca de ideias e experiências vividas
no cotidiano de trabalho de cada agente de saúde, formalizando o preconizado conforme
Documento do Ministério da Saúde (Brasil, 1999b) que enfatiza a necessidade de, face o novo
perfil de atuação para o agente comunitário de saúde, sejam adotadas formas mais
abrangentes e organizadas de aprendizagem, isso implica que os programas de capacitação
desses trabalhadores devam adotar uma ação educativa crítica capaz de referenciar-se na
realidade das práticas e nas transformações políticas, tecnológicas e científicas relacionadas à
saúde e de assegurar o domínio de conhecimentos e habilidades específicas para o
desempenho de suas funções.
Faz-se necessário que o Agente Comunitário de Saúde tenha uma
carga de conhecimento amplo sobre saúde para trabalhar com a sua comunidade, pois este
desenvolve um papel importante de multiplicador da promoção à saúde e educador de suas
famílias com clareza de suas atribuições e funções. A educação da comunidade deve estar
incorporada à organização dos serviços de saúde, com relação ao atendimento e assistência;
não se esquecendo de que o foco para mudança está na educação permanente para os
funcionários da saúde em especial, a educação popular/comunitária através do agente de
saúde.
Portanto, devido à repercussão que este curso, em curto espaço de
tempo, provocou em nossa Secretaria de Saúde, espera-se que haja prosseguimento do projeto
para as demais ESFs e EACSs do município englobando os temas já trabalhados como a
24
inclusão de vários outros temas, que seja um trabalho de educação continuada, também com
intuito de favorecer o entrosamento e troca de experiências entre profissionais de equipes e
bairros diferentes; pois o que foi desenvolvido neste projeto já está sendo incorporado na
prática dos agentes de saúde que participaram como alunos. Que essa aprendizagem seja
transformada em informações e transmitida à comunidade, durante a visita domiciliar,
orientações em grupo, palestras realizadas pelo Agente Comunitário de Saúde.
Para concluir, quando se colocam em questão o trabalho e o saber do
agente comunitário de saúde (o saber fazer e o saber ser), parece-nos ainda muito atual
lembrar e ressaltar a propriedade do modelo sugerido para a capacitação dos agentes de saúde
do Projeto do Vale do Ribeira, em São Paulo, na primeira metade da década de oitenta (Silva,
1984) que, segundo os coordenadores, visava atingir duas preocupações centrais:
a primeira, fortalecer o compromisso e a solidariedade do
agente de saúde com a comunidade e a segunda, prover
condições para a apropriação, pelo agente de saúde, do
instrumental adequado e necessário para lidar com os
problemas de saúde do grupo. (Silva, 1984, p.33).
25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988.
Revista Brasileira de Promoção da Saúde – O Conhecimento das mães sobre aleitamento materno no hospital São Lucas/Juazeiro do Norte (CE), pág.171. Autoras: Erlane Marques Ribeiro/ Roberta de Almeida Said/ Monike de Paula Gomes Vieira/ Iara Lenina Felipe Rocha/ Diogo de Melo Gomes.
Aleitamento materno – Manual prático 2ª Edição – Cap I: A rede socio-biológica desenhada pelo leite humano, pág. 27 e 28. Organizadoras: Lilian Mara Consolin Poli de Castro e Lylian Dalete soares de Araújo.
Percepções e saberes de um grupo de gestantes sobre aleitamento materno – um estudo qualitativo. Daniel Demétrio Faustino Silva, Daniela Lopes Lima, Daniela Benites Rosito, Stella Maria Feyh Ribeiro, Márcia Cançado Figueiredo. RFO, v. 13, n. 2, p 7-11, maio/agosto 2008.
ALEITAMENTO MATERNO. Disponível em: http://www.aleitamento.med.br.
Aleitamento Materno – Manual prático 2ª Edição – Cap V: Ouvir, entender e orientar, pág. 51.
OMS/UNICEF. Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno: O papel especial dos serviços materno-infantis. Genebra: OMS/UNICEF, 1989.
Dirigente da Fundação Nacional de Saúde, Brasil, 1991, apud Silva, Dalmaso, 2002, p. 75.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. O trabalho do agente comunitário de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 1995.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. O trabalho do Agente Comunitário de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, 2000.
26
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Executiva. Programa de agentes comunitário de saúde (PACS). Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos para o SUS/ SPS/MS. Coordenação de Atenção Básica/SAS/MS. Diretrizes para elaboração de programas de qualificação e requalificação dos Agentes Comunitários de Saúde. Brasília, 1999b.
SILVA, J.A. Assistência Primária de Saúde: o agente de Saúde do Vale do Ribeira. São Paulo, 1984. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo.
27
APÊNDICES
28
APÊNDICE 01
Ofício n. 03/2011 Três Lagoas/MS, 21 de junho de 2011.
Ilmo Sr
Gerson Oliveira Pinto
Secretaria Administrativa
CPTL / UFMS
Venho, por meio deste, solicitar espaço físico (auditório ou sala com
capacidade para atender um público de aproximadamente 70 pessoas no campus da Unidade
I) para realização de programa de capacitação aos agentes comunitários de saúde (ACS) do
município, com o intuito de construir agentes para multiplicar a educação em saúde.
Esta capacitação é uma das medidas de intervenção a ser desenvolvida no
município inserida no curso de pós- graduação, ministrado pela UFMS - Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS, denominado Pós
Graduação em Atenção Básica em Saúde da Família - EAD, que se encontra em fase de
conclusão.
Os encontros de capacitação serão semanais nos meses de Julho a Agosto
com duração de 04 (quatro) horas com horário previsto: 13h às 17h (cronograma em anexo).
Ciente de vossa compreensão e atenção, aproveito o ensejo para demonstrar
elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta.
Mirian Yuriko Girata
-Enfermeira / ESF Santa Rita-
PALESTRANTES:
- ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela
- DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia
- ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá
29
- FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela
- LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila Piloto
- MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá
- MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita
- POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto
- SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica
- MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela
CRONOGRAMA:
Data Tema Palestrantes
12/07/2011 Fluxograma do SUS
Hábitos Saudáveis
Darcy
Fabiana
19/07/2011 Medicalização
Planejamento Familiar
Maria Luiza
Maria de Lourdes
26/07/2011 Criança: Uma visão geral
Odontologia Intrauterina
Darcy
Ana Paula
02/08/2011 Pré-Natal
Aleitamento Materno
Polyana
Luceli
09/08/2011 Saúde do Homem
Imunização
Izabela
Elenilsa
16/08/2011 Exame Citopatológico e câncer de colo de
útero
Exame clínico e câncer de mama
Mirian
Sônia
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APÊNDICE 02
Ofício n. 01/2011 Três Lagoas/MS, 21 de junho de 2011.
À ilustríssima Sr.ª Diretora de Saúde Coletiva de Três Lagoas/MS
ANGÉLICA TRONCOSO BOTTURA MANTEIGA
É conhecimento de Vossa Senhoria a participação de alguns membros da
rede municipal de saúde no curso de pós-graduação, ministrado pela UFMS - Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS,
denominado Pós Graduação e Atenção Básica em Saúde da Família - EAD, que se encontra
em fase de conclusão, necessitando de uma intervenção no ambiente de trabalho de cada
unidade.
Tendo em vista a importância do Agente Comunitário de Saúde na
Estratégia de Saúde da Família das ESF Maristela, Vila Piloto, Santa Rita, Paranapungá e
Arapuá (perfazendo um total de 70 servidores), bem como a proximidade destes com a vida
da população, foi proposto um programa de capacitação aos agentes comunitários de saúde
(ACS), com o intuito de construir agentes informados e capacitados para multiplicar a
educação em saúde nos termos da capacitação oferecida, no qual estes irão participar de
encontros semanais entre julho e agosto de 2011, na Unidade I da UFMS, conforme contato já
em andamento com o responsável pelo local.
Os encontros de capacitação terão a duração de 04 (quatro) horas - das 13h
às 17h, sendo um total de seis encontros, cf. cronograma anexo, sendo que em todos os
encontros os participantes serão submetidos a dinâmicas de motivação, pré-testes, palestras,
pós-testes e debate dos assuntos ministrados no dia.
Com o intuito da qualidade esperada para o encontro, os organizadores
necessitam de alguns incentivos da Secretaria de Saúde, tais como: a dispensa dos ACS no dia
dos encontros, materiais didáticos e pedagógicos (pasta fina com elástico, canetas, resma de
papel sulfite, data show, notebook e demais materiais que possam surgir no decorrer dos
encontros), transporte para os ACS do distrito de Arapuá e coffe brake.
Ciente de vossa compreensão e atenção, aproveito o ensejo para demonstrar
elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta.
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POLYANA ROSSINO CESTARI
-Enfermeira / ESF Vila Piloto-
PARTICIPANTES:
- ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela
- DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia
- ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá
- FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela
- LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila Piloto
- MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá
- MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita
- POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto
- SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica
- MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela
CRONOGRAMA:
Data Tema Palestrantes
12/07/2011 Fluxograma do SUS
Hábitos Saudáveis
Darcy
Fabiana
19/07/2011 Medicalização
Planejamento Familiar
Maria Luiza
Maria de Lourdes
26/07/2011 Criança: Uma visão geral
Odontologia Intrauterina
Darcy
Ana Paula
02/08/2011 Pré-Natal
Aleitamento Materno
Polyana
Luceli
09/08/2011 Sa
Imunização
Izabela
Elenilsa
16/08/2011 Exame Citopatológico e
câncer de colo de útero
Exame clínico e câncer de
mama
Mirian
Sônia
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APÊNDICE 03
PRÉ E PÓS-TESTE
IDADE: SEXO: ESCOLARIDADE:
TEMA – ALEITAMENTO MATERNO
01. Em relação ao aleitamento materno, o Ministério da Saúde recomenda:
a- ( ) Aleitamento materno exclusivo até os 04 meses e continuado até os 02 anos
de idade ou mais;
b- ( ) Aleitamento materno misto até os 06 meses e continuado até os 02 anos de
idade ou mais;
c- ( ) Aleitamento materno exclusivo até os 06 meses e continuado até os 02 anos
de idade ou mais;
d- ( ) Aleitamento materno misto até 03 meses e continuado até os 12 meses de
idade ou mais.
02. Referente ao colostro é correto afirmar:
a- ( ) É o leite do fim da mamada, rico em gordura;
b- ( ) Aparece por volta do 7º mês de gestação, é considerado a primeira vacina do
bebê;
c- ( ) Aparece por volta de 01 a 02 semanas após o parto, tem aparência igual ao
leite de vaca;
d- ( ) Surge no início da mamada. É rico em água, por isso sacia a sede do bebê.
03. Em a relação à apojadura, é correto afirmar:
a- ( ) É a descida do leite, ocorre geralmente nos primeiros dias após o parto,
mamas ficam quentes e endurecidas;
b- ( ) É quando ocorre o desmame da criança com a introdução de leites
industrializados, papinhas, frutas;
c- ( ) É o acúmulo de leite, mamas cheias e está relacionado ao tamanho e estrutura
da mama;
d- ( ) É o leite do início e fim da mamada, rico em água, proteínas, gordura, sua
quantidade depende da alimentação da mãe.
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04. Para avaliar se a pega está correta é preciso observar:
a- ( ) Queixo do bebê não toca a mama e sua boca está pouco aberta;
b- ( ) Bochechas do bebê estão encovadas e mama arredondada;
c- ( ) Boca do bebê está bem aberta, porém mama estirada;
d- ( ) Queixo do bebê toca a mama e sua boca está bem aberta.
e-
05. Assinale a alternativa correta: o aleitamento materno apresenta as seguintes vantagens
para o bebê:
a- ( ) A resposta à vacinação fica comprometida mas fornece água adequada para
hidratação;
b- ( ) Proporciona um ótimo crescimento e desenvolvimento, porém não protege
contra infecções;
c- ( ) Fornece água adequada para hidratação, porém o vínculo afetivo entre mãe e
filho é reduzido;
d- ( ) Proteção contra diabetes e câncer na infância, além de apresentar recuperação
mais rápido em caso de doenças.
06. É correto afirmar, o aleitamento materno apresenta as seguintes vantagens para a mãe:
a- ( ) Mulheres que amamentam apresentam mais risco de desenvolver câncer de
mama, além de ganhar peso;
b- ( ) Menor possibilidade de câncer de mama, porém risco de depressão pós-parto
é aumentado;
c- ( ) Retorno do útero mais rápido ao seu tamanho normal, diminuição do
sangramento e ainda perda de peso;
d- ( ) Retorno ao peso corporal normal lentamente e ainda maior risco de nova
gravidez.