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Luísa Ducla Soares Uma vida de Histórias

Luísa Ducla Soares

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Vida e obra da autora

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Luísa Ducla Soares

Uma vida de Histórias

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Autores: Ana Lomba Neto nº 11714 Tiago Cardoso nº 11914 2º Ano Turma C Educação Básica ESE-IPVC Unidade Curricular Literatura Infanto- Juvenil Docente Ano Letivo Lúcia Barros 2012/13

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Luísa

Ducla Soares

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“Uma autobiografia não é um curriculum vitae. Tem mais a ver com as

vivências profundas e marcantes, as que iluminaram sóis, as que

cravaram facas, as que abriram ou obstruíram rotas na vida de cada

um. Pelo menos é assim que a entendo.”

(Casa da Leitura. Originalmente publicado em Revista “As Faces de Eva. Estudos sobre a mulher, nº

, p.177-189(2006)

Luísa Ducla Soares

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Nasceu a 20 de Julho de 1939 (quando eclodiu a 2º Guerra Mundial);

A sua infância e juventude foi passada à beira do Tejo.

A figura materna foi importante na sua vida, mas a do pai determinante;

Com ele viveu, e aprendeu, o gosto pela leitura e pelas coisas da vida.

Um herói aos olhos da filha.

Teve dois irmãos mais novos – o mais novo 15 anos não gostava dos heróis

tradicionais – a sua irmã inventava novas histórias e novas personagens

divertidas, irreverentes e mirabolantes.

Luísa Ducla Soares

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Estudou no colégio D. Leonor – com aquela que se tornaria a sua melhor

amiga, Fiona Hasse. As 2 dedicavam-se à escrita, tinham os mesmos

interesses e curiosidades.

Licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da

Universidade de Lisboa. Para ela, a verdadeira formação universitária era o

desenvolvimento do espírito crítico em relação com ela própria e o facto, de

proporcionar aos alunos o encontro com colegas de diferentes formações,

apostados em lutar contra o que estava instituído.

Luísa Ducla Soares

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Luísa Ducla Soares

Fez parte do Grupo de Teatro;

Inscreveu-se no curso de Italiano, Romeno;

A biblioteca British Council – teve um papel decisivo na sua formação;

Participou ativamente no movimento académico de 1962;

Foi presa; na prisão as universitárias ministravam aulas de ginástica

e ensinavam a ler pelo manual da 1ª classe;

1º livro de poemas “Contrato” – pretendia ser uma homenagem ao

amor e à solidariedade para com os outros, em especial para com os

esquecidos, oprimidos;

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Luísa Ducla Soares Travou, e perdeu, a batalha pela vida do seu filho, que faleceu vítima de

cancro – corria a Revolução dos Cravos; viveu um turbilhão de sentimentos;

Trabalha desde 1979 na Biblioteca Nacional, onde iniciou a sua atividade

realizando uma bibliografia de literatura para crianças e jovens em Portugal.

Atualmente é responsável pela área de informação da Bibliográfica. Sente a

Biblioteca como a sua verdadeira casa.

Desde a pré-adolescência nunca mais parou de escrever;

Aos 20 anos pensava dedicar-se à poesia, à prosa, para adultos;

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Luísa Ducla Soares

Escrita de Literatura para crianças era uma brincadeira;

1º “A história da Papoila” valeu-lhe o prémio Maria Amália Vaz Carvalho – o

qual recusou por motivos políticos;

Saramago – à frente dos estúdios cor – convida-a para publicar 6 livro no

ano seguinte;

“6 Histórias de Encantar” – recebeu o prémio Calouste Gulbenkian para o

melhor livro da literatura para a infância do biénio 1984/85

É socia fundadora do Instituto de Apoio à Criança.

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Luísa Ducla Soares Foi tradutora, consultora de Editoras, trabalhou em jornais, dirigiu a revista

“Vida”, passou pelo Ministério da Educação.

Tem 2 filhos e 3 netos;

80 livros publicados

Reflete sobre:

uma sociedade de consumo, onde as pessoas parecem ter um prazo de

validade;

a situação da mulher, o abandono, a violência física e psicológica

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Luísa Ducla Soares

“A vivência trágica que tive com o meu filho Francisco, todas as

experiências que compartilhei com os meus outros filhos me levaram a

debruçar sobre a problemática da infância, da juventude e a desejar

dedicar a minha vida, de certo modo, a todas as crianças. A falar, a rir, a

brincar, a pensar, a desfrutar com elas, na intimidade de um livro, as

potencialidades da língua portuguesa, da imaginação” (Casa da Leitura)

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A OBRA

A sua forma de escrever, é um espelho da sua forma de encarar a vida e

o mundo, que se rege por princípios intrínsecos à sua personalidade.

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A OBRA

Várias questões se põem a quem escreve para o público infantil. Destas

sobressaem 4:

LINGUAGEM

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A OBRA TEMÁTICA:

Às crianças pode-se falar sobre tudo, pois elas não vivem em redomas.

O problema é o como abordar os assuntos.

Exige sensibilidade, bom senso e sentido de oportunidade.

Um erro muitas vezes cometido, é a tendência para a infantilização.

“Há quem conte histórias para adormecer, eu aposto mais nas que

servem para acordar” (Casa da Leitura)

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A OBRA Convivência Social

Necessidade de integração da diferença

Denúncia do Racismo

Promoção do conhecimento de outras culturas

Promoção do conhecimento da nossa memória coletiva

Crítica Social

Importância da preservação do ambiente e da natureza

Elogio da Diferença

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A OBRA

LINGUAGEM:

Tem de existir um equilíbrio entre a simplicidade e o aprender novas

palavras, as mais corretas, mais expressivas, definidoras…

Palavras que pertençam ao universo das crianças, levando-as a

descobrir outras novas, novos significados. Palavra mágicas,

capazes de dar azo à sua imaginação, que expliquem a realidade.

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A OBRA

VALORES MORAIS

As histórias, desde os primórdios dos tempos, que servem como meio

de transmissão de valores – preceitos morais (Fábulas).

Importante fazê-lo de maneira dissimulada, sem querer ser “Papista” e

sem desvirtuar a realidade.

Os valores éticos e direitos universais devem transparecer nas

entrelinhas das histórias,

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A OBRA

ASPETOS LÚDICOS

O imaginário, o fabuloso, o “Toque de Fada”, são elementos

essenciais da Literatura Infanto-Juvenil.

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GÉNEROS LITERÁRIOS

PEQUENO CONTO

PROSA

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CARACTERÍSTICAS Pluralidade temática e estilística

Reinvenção do universo tradicional

Reativação marcas formais – tradição oral

Interação de várias personagens (princesas, dragões, monstros…

Humor

Parece convidar à participação do leitor

Jogo de palavras

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CARACTERÍSTICAS

Expressão de sentimentos: amizade, alegria, nostalgia, tristeza,

sensação de perda, contacto com realidades significativas

Evidencia o significante e a sonoridade em detrimento do

significado

Habilidade de colocar-se na perspectiva da criança

enquanto leitora/ouvinte

Personagens – crianças ou animais – aproximação das

crianças aos protagonistas

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CARACTERÍSTICAS

ILUSTRAÇÃO COR

Letras combinadas com as

imagens, num equilíbrio

visível. Sintonia perfeita

entre ilustração e história.

Elemento bastante

decisivo ao nível da

transmissão de

emoções e sensações

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Obras

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A História da Papoila 1972

Destrava Línguas 1988

6 História de Encantar 1985

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Arca de Noé 1999

Mãe, Querida Mãe! 2000

Meu bichinho, meu amor 2002

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Pai, Querido Pai! 2003

A Festa de Anos 2003

Mais Lengalengas 2007

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Desejos de Natal 2007

A Cigarra e a Formiga 2008

A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas

2008

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Provérbios Ilustrados 2010

O Zé e as Estações 2009

365 Piadas e outras coisas engraçadas

2009

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