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URBANISMO NA COMPOSIÇÃO DE PORTUGAL LUÍSA TRINDADE IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA COIMBRA UNIVERSITY PRESS Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Luísa Trindade URBANISMO Arqueologia e Artes da Faculdade ... · urbanismo na composiÇÃo de portugal luÍsa trindade imprensa da universidade de coimbra coimbra university press

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URBANISMO NA COMPOSIÇÃO DE PORTUGALLUÍSA TRINDADE

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRACOIMBRA UNIVERSITYPRESS

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Luísa Trindade é docente do Departamento de História,

Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade

de Coimbra. Em 2010 defendeu provas de doutoramento

com o trabalho que agora se publica. A par da lecionação de

diversas disciplinas de História da Arte e Urbanismo coordena

a licenciatura em História da Arte. Investigadora do Centro de

Estudos Sociais (CES), tem-se dedicado preferencialmente ao

estudo da cidade e território tardo-medieval português com

várias dezenas de conferências proferidas e trabalhos publicados.

Tem participado em diversas redes europeias de História e em

projetos de I&D no país.

9789892

605357

Série Investigação

Imprensa da Universidade de Coimbra

Coimbra University Press

2013

Verificar dimensões da capa/lombada. Lombada de 38mm.

Esta dissertação de doutoramento pretendeu preencher parte

de uma lacuna das historiografias medieval e do urbanismo

portuguesas: questionar o programa e a forma da cidade

medieval descodificando, por um lado, os contextos que a

explicam e justificam, percebendo, por outro, o como e o quanto

o urbanismo foi um instrumento de construção e consolidação da

nacionalidade.

A estratégia para essa análise, patente no próprio índice, consistiu

em decompor o todo, analisando as partes, articulando-as no seu

processo evolutivo, nunca perdendo de vista os agentes, do rei

aos cidadãos. O recurso às vilas de fundação foi, em algumas

situações, o meio para encontrar os protótipos mentais de quem

decidiu e executou.

Entre muitas outras conclusões confirmaram-se duas teses simples:

que, apesar de nuances que decorrem das características do

território e das gentes, o urbanismo medieval português partilha

as características e a cronologia do europeu; que a compreensão

desse urbanismo é fundamental para a entendimento dos

processos usados pelos portugueses nos territórios que ocuparam

na expansão e colonização ultramarina da Idade Moderna.

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I N V E S T I G A Ç Ã O

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EDIÇÃO

Imprensa da Universidade de CoimbraEmail: [email protected]

URL: http://www.uc.pt/imprensa_ucVendas online: http://livrariadaimprensa.uc.pt

CONCEPÇÃO GRÁFICA

António Barros

INFOGRAFIA DA CAPA

Carlos Costa

INFOGRAFIA

Mickael Silva

EXECUÇÃO GRÁFICA

Gráfica de Coimbra

ISBN

978-989-26-0535-7

DEPÓSITO LEGAL

362072/13

© JULHO 2013, IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

DOI

http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0772-6

ISBN Digital

978-989-26-0772-6

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URBANISMO NA COMPOSIÇÃO DE PORTUGALLUÍSA TRINDADE

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRACOIMBRA UNIVERSITYPRESS

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O texto que agora se publica é, com pequenas alterações, o que se apresentou como dissertação de doutoramento na área de história, especialidade de história da arte, à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em setembro de 2009 e se defendeu em provas públicas em fevereiro de 2010, sob orientação dos Prof. Doutores Pedro Dias e Walter Rossa.

Nessa primeira versão, deixei expresso um profundo agradecimento aos meus orientadores, colegas, amigos e família que, de tantas e variadas formas, contribuíram para a concretização deste trabalho. Renovo ‑o aqui.

Na atual versão não posso deixar de acrescentar as contribuições e apoios recebidos entretanto, vertidos nas alterações introduzidas ao texto original. Desde logo as su‑gestões e críticas pertinentes apontadas pelos membros do júri que arguiram as provas: aos Professores Doutores Amélia Aguiar Andrade, José Custódio Vieira da Silva, Maria Helena da Cruz Coelho e Mário Jorge Barroca, mantendo a ordem desse mesmo ato público, reitero o meu imenso reconhecimento.

Ainda no decorrer deste processo de revisão tive o enorme privilégio de poder usufruir das leituras críticas dos Professores Doutores José Eduardo Horta Correia, Renata Malcher de Araujo e Ramón Betrán Abadía. Neste mesmo sentido impõe ‑se‑‑me fazer uma menção muito especial ao Professor Doutor José Mattoso, desde logo pela curiosidade demonstrada em querer conhecer o texto, pela atenção que lhe de‑dicou, sobretudo pela extrema bondade do prefácio com que honra esta edição.

Cumpre ‑me ainda expressar o meu reconhecimento à Imprensa da Universidade de Coimbra, na pessoa do seu Diretor, Professor Doutor Delfim Ferreira Leão, por prontamente aceitar publicar o trabalho, mas também à Dr. Maria João Padez de Castro, Directora ‑Adjunta, por todo o profissionalismo e apoio prestado nesta fase. À Drª Maria da Graça Pericão, agradeço vivamente a minuciosa e entusiasta revisão do texto e a amizade que daí resultou.

Porque este trabalho tem uma imensa componente de desenho e porque a Vera Domingues foi em todo o processo, da preparação à revisão, muito mais que a mão que os executou, deixo ‑lhe aqui o meu sentido obrigado.

Agradeço por fim ao Walter, todo o apoio, o seu apurado espírito crítico e o per‑manente encorajamento, que tornaram tudo isto possível.

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Aos meus Paisà Madalena

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Sumário

Prefácio ........................................................................................................................ 11Introdução ................................................................................................................... 15

Parte I — À procura do tipo ........................................................................................ 211. A construção do conhecimento da cidade medieval portuguesa ........................ 232. Pré ‑conceitos e modelos: islâmico e cristão ou mediterrânico e godo? ............... 39

O domínio do território .................................................................................... 41A matriz islâmica............................................................................................... 45O território português:A casa ‑pátio como indicador ............................................................................. 61

3. Forma(s) ............................................................................................................. 83Fontes ............................................................................................................... 84O tipo na cidade de fundação: Ferramentas e conceitos

para a definição de uma amostragem ........................................................... 97O programa .................................................................................................... 117

A Muralha ................................................................................................. 121Igreja ......................................................................................................... 140Arruamentos e… ....................................................................................... 141… casario .................................................................................................. 146

Ensanches: a comunhão de práticas urbanísticas .............................................. 161Ares do tempo ................................................................................................. 183

4. Agentes e processos de povoamento ................................................................. 1915. Vinte e dois passos para o tipo ......................................................................... 219

Arronches ....................................................................................................... 220Bragança ......................................................................................................... 245Caminha ......................................................................................................... 258Cedovim ........................................................................................................ 275Chaves ............................................................................................................ 281Lagos .............................................................................................................. 298Miranda do Douro ......................................................................................... 306Monção .......................................................................................................... 317Monsaraz ........................................................................................................ 332Montalvão ...................................................................................................... 341Nisa ................................................................................................................ 349

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Portel .............................................................................................................. 370Salvaterra de Magos ........................................................................................ 380Sines ............................................................................................................... 387Terena ............................................................................................................. 405Tomar ............................................................................................................. 416Torre de Moncorvo ......................................................................................... 435Valença ........................................................................................................... 446Viana da Foz do Lima (Viana do Castelo) ....................................................... 460Viana do Alentejo ........................................................................................... 477Vila Nova de Foz Côa ..................................................................................... 497Vila Nova de Portimão .................................................................................... 503

Parte II – Imposições e adições .................................................................................. 5116. Judiaria............................................................................................................. 5137. Mouraria: casas de mouros ou casas para mouros? ........................................... 5538. O emergir da centralidade ............................................................................... 571

Terminologia: platea, fórum, açougue… ......................................................... 572Tendas ............................................................................................................ 580Feiras e mercados ............................................................................................ 581A praça como ação função ............................................................................... 584Adros… .......................................................................................................... 595… rossios, terreiros e campos .......................................................................... 597Praças fora de portas........................................................................................ 601Passeios cobertos ............................................................................................. 607

9. A Casa da Câmara ............................................................................................ 613O quadro sociopolítico ................................................................................... 613Primeiros espaços ............................................................................................ 618O edifício ........................................................................................................ 627A consolidação do tipo .................................................................................... 631Organização funcional .................................................................................... 648

Conclusão .................................................................................................................. 663Fontes e bibliografia .................................................................................................. 669

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Bragança

A fundação de Bragança, em 1187, constitui um inequívoco sinal de mudança na política de povoamento e organização territorial, seguida por D. Sancho I651: o en‑quadramento das populações em núcleos urbanos diretamente dependentes do monarca, tornava ‑se um instrumento fundamental na afirmação e expansão da auto‑ridade régia, permitindo, a um só tempo, travar a proliferação de terras imunes e trazer as populações para a órbita do rei. Uma inversão estratégica que explica as cinquenta e oito cartas de foral outorgadas ao longo do seu reinado, numa proporção diretamente inversa ao número de cartas de couto concedidas. As cidades constituiriam, a partir de então, um aliado fundamental no confronto com outros poderes instituí‑dos, tanto mais concorrenciais quanto se tratava, como no caso de Trás ‑os ‑Montes, de regiões periféricas. Linha de atuação continuada pelos monarcas seguintes e que, ultrapassado o período de anarquia e o seu abandono pontual, atingiria o ponto mais alto nos reinados de Afonso III e D. Dinis652.

Bragança resulta de um ato deliberado de fundação: num terreno especialmente ad‑quirido para o efeito (a herdade de Benquerença, que o monarca troca com o mosteiro de Castro de Avelãs pelas vilas de S. Julião, Argoselo e Pinelo653), dotada de um termo (as Terras de Bragança e Lampaças) e regida por documento próprio, datado de 1187654.

O teor de alguma documentação relativa a Bragança permite equacionar a hipó‑tese de, no mesmo local ou nas proximidades, ter existido já um aglomerado urbano: é nesse sentido que aponta a referência, rara entre nós, à “civitatis Braganciae” inclu‑ída na carta de foral ou, novamente, no texto da carta pela qual D. Afonso V eleva Bragança a cidade, em 1464: “…e esto fazemos porque ouvemos certa informaçom que antigamente ella era cidade e assy no foral que tem he nomeada por cidade e depois se despovorou e quando se tornou a rehedeficar ficou villa…”655.

651 Sobre a política de D. Sancho I veja ‑se José MARQUES, “Os Municípios na estratégia defensiva dionisi‑na”, Revista da Faculdade de Letras, História, 15, Porto, Universidade do Porto, 1998, p. 526 ‑527.

652 Veja ‑se o elevado número de forais concedidos à região por D. Dinis. Os 33 elencados por Rosa Marreiros, colocam o Distrito de Bragança no topo das prioridades do monarca. Rosa MARREIROS, Propriedade fundiária e rendas da coroa…, p. 110 e p. 131.

653 Frei Francisco Brandão data o escambo realizado entre D. Sancho I e o Mosteiro de Castro de Avelãs de 1187, ou seja, o próprio ano da fundação de Bragança. Pelo documento, que existiria no cartório da Sé de Miranda, o mosteiro concedia ao monarca a “hereditate que accepi ab eis de benequerencia quod vocant Civitate Bragancia” que recebera da Infanta D. Sancha, segunda mulher de Fernão Mendes, o Braganção e irmã de D. Afonso Henriques, por troca com a vila de S. Julião e a igreja de S. Mamede. Monarquia Lusitana, Parte V, cap. XXXXVI, f. 110. Ao que tudo indica, o documento referido é um traslado do século XIII, existindo ainda uma outra cópia dos séculos XII ‑XIII onde o escambo surge datado do ano de 1194 e se acrescentam aos bens envolvidos na troca, as vilas de Argoselo e Pinelo. Rui de AZEVEDO; Avelino de Jesus da COSTA; Marcelino Rodrigues PEREIRA, Documentos de D. Sancho I (1174 ‑1211), vol. I, Universidade de Coimbra, 1979, doc. 21, p. 33 ‑34 e doc. 76, p. 118 ‑119. Na análise que faz de Bragança, Paulo Dordio Gomes atribui o escambo a esta última data, ou seja, sete anos após a fundação. Dordio GOMES, Arqueologia das Vilas urbanas … p. 73 ‑75. Em termos de coerência processual, contudo, a primeira data faz muito mais sentido: a fundação de Bragança faz ‑se em propriedade régia, adquirida ao mosteiro de Castro de Avelãs cerca de um mês antes (4 de maio de 1187) da atribuição da carta de foral (1 de junho de 1187).

654 O foral de D. Sancho I, posteriormente confirmado por D. Afonso II (1219) e D. Afonso III (1253), estabelecia um foro anual de dois mil morabitinos. Chancelaria de D. Afonso III, Liv. I, vol. I, p. 18 ‑21. Francisco M. ALVES, Bragança…, tomo III, Doc. 56 ‑57, p. 107 ‑111 e Rui de AZEVEDO, Documentos de D. Sancho I…, doc. 24, p. 38 ‑39.

655 Francisco M. ALVES, Bragança…, tomo III, Doc. 88, p. 189.

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