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M I N I S T É R I O M I N I S T É R I O DO DO TRABALHO TRABALHO E E E M P R E G O E M P R E G O A Legisla A Legisla çã çã o Relativa a o Relativa a Obrigatoriedade de Obrigatoriedade de Contrata Contrata çã çã o de o de Aprendizes Aprendizes ”. ”. Rio de Janeiro/RJ Rio de Janeiro/RJ 22/05/2006 22/05/2006

M I N I S T É R I O DO TRABALHO - sociedadesemear.org.br · aprendizagem - Portaria Ministerial N . ... CMDCA. e no Ministério do Trabalho e Emprego; E. ... Lei 11.180/2005 e Decreto

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M I N I S T É R I O M I N I S T É R I O DO DO TRABALHOTRABALHOE E E M P R E G OE M P R E G O

““A LegislaA Legislaçãção Relativa a o Relativa a Obrigatoriedade de Obrigatoriedade de

ContrataContrataçãção de o de AprendizesAprendizes”.”.

Rio de Janeiro/RJRio de Janeiro/RJ22/05/200622/05/2006

““A LegislaA Legislaçãção o Relativa a Relativa a Obrigatoriedade de Obrigatoriedade de ContrataContrataçãção de o de AprendizesAprendizes”.”.

José Tadeu de Medeiros LimaJosé Tadeu de Medeiros LimaAuditorAuditor-- Fiscal do TrabalhoFiscal do Trabalho-- Legislação Trabalhista.Legislação Trabalhista.Chefe do Setor de Relações do Trabalho daChefe do Setor de Relações do Trabalho daSubdelegaciaSubdelegacia do Trabalho em Juiz de Fora do Trabalho em Juiz de Fora –– Delegacia Delegacia do Trabalho de Minas Gerais do Trabalho de Minas Gerais –– DRT/MGDRT/MG

ee--mailmail : : jtadeumljtadeuml @ @ aolaol.com.com

O direito à profissionalizaçãoO direito à profissionalização como forma de como forma de romper o ciclo perverso, excludente e hereditário romper o ciclo perverso, excludente e hereditário da pobrezada pobreza

F A L T A D EP R O F I S S I O N A -

L I Z A Ç Ã O

S U B E M P R E G OO U

D E S E M P R E G O

E V A S Ã OE S C O L A R

F A L T A D EA C E S S O À

E D U C A Ç Ã O

P O B R E Z A

T R A B A L H OP R E C O C E

Uma abordagem constitucional :Uma abordagem constitucional :Constituição Federal de 1988Constituição Federal de 1988

Art. 3º Constituem Art. 3º Constituem objetivos fundamentaisobjetivos fundamentais da da República Federativa do Brasil :República Federativa do Brasil :

I I –– construir uma sociedade livre, construir uma sociedade livre, justajusta e solidária;e solidária;II II –– garantir o garantir o desenvolvimento nacionaldesenvolvimento nacional;;II II –– erradicar a pobreza e a marginalizaçãoerradicar a pobreza e a marginalização e e reduzir reduzir

as desigualdades sociais e regionais;as desigualdades sociais e regionais;IV IV –– promover o bem de todos, promover o bem de todos, sem preconceitos desem preconceitos de

origem, raça, sexo, cor, origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras idade e quaisquer outras formas de discriminação.formas de discriminação.

O direito à profissionalização:O direito à profissionalização:AAprendizagem como um direito constitucional dos prendizagem como um direito constitucional dos adolescentes.adolescentes.

Art. 227 Art. 227 -- C.F./88 : É dever da C.F./88 : É dever da família, família, da sociedadeda sociedade e do e do Estado assegurar ao Estado assegurar ao adolescente, com absoluta adolescente, com absoluta prioridade, prioridade, o direito à.........., o direito à.........., profissionalização....... .profissionalização....... .

O direito à profissionalização no O direito à profissionalização no Estatuto da Criança e do Adolescente:Estatuto da Criança e do Adolescente:

Art. 69 Art. 69 -- E.C.A . : O adolescente tem E.C.A . : O adolescente tem direito à profissionalizaçãodireito à profissionalização e à e à proteção no trabalho, observados os proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros: seguintes aspectos, entre outros: l l -- respeito à condição peculiar de respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; pessoa em desenvolvimento; llll -- capacitação profissional capacitação profissional adequada adequada ao mercado de trabalho.ao mercado de trabalho.

O direito à profissionalização na O direito à profissionalização na L.D.B.E. :L.D.B.E. :

L.L.ei ei de Diretrizes e bases da educação nacional :de Diretrizes e bases da educação nacional :-- Art. 2 º Art. 2 º -- A educação, dever da família e do Estado, A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadaniaexercício da cidadania e sua e sua qualificação para o qualificação para o trabalho.trabalho.-- Art. 39 Art. 39 –– A educação profissionalA educação profissional, integrada às , integrada às diferentes formas de educação, diferentes formas de educação, ao trabalhoao trabalho, à , à tecnologia, conduz ao tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.de aptidões para a vida produtiva.

O direito à profissionalização na O direito à profissionalização na L.D.B.E. :L.D.B.E. :Art. 40 Art. 40 –– A educação profissionalA educação profissional será desenvolvida será desenvolvida em em articulação com o ensino regulararticulação com o ensino regular ou por ou por diferentes estratégias de educação continuada, diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no em instituições especializadas ou no ambiente ambiente de trabalho.de trabalho.Art. 42 Art. 42 –– As escolas técnicas e profissionaisAs escolas técnicas e profissionais, além , além dos seus cursos regulares, oferecerão dos seus cursos regulares, oferecerão cursos cursos especiaisespeciais, abertos à comunidade, condicionada a , abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.necessariamente ao nível de escolaridade.

A necessidade de profissionalização:A necessidade de profissionalização:

O novo mundo do trabalho;O novo mundo do trabalho;novas profissões e profissões em extinção;novas profissões e profissões em extinção;novos postos de trabalho e legião de novos postos de trabalho e legião de inempregáveisinempregáveis;;necessidade da profissionalização;necessidade da profissionalização;mudança do paradigma: mudança do paradigma: formação profissional X filantropiaformação profissional X filantropia

A aprendizagem como forma de A aprendizagem como forma de proteção do trabalhador adolescente:proteção do trabalhador adolescente:

Garantia de acesso e freqüência Garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular obrigatória ao ensino regular ( inciso I do art. 63 do ECA ) ;( inciso I do art. 63 do ECA ) ;* * art 205 CF/88 art 205 CF/88 -- A educação, direito de todos e A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalhoqualificação para o trabalho..jornada adequada ;jornada adequada ;

A aprendizagem como forma de A aprendizagem como forma de proteção do trabalhador adolescente:proteção do trabalhador adolescente:

profissionalização adequada ;profissionalização adequada ;prevenção pela educação prevenção pela educação -- saúde saúde e segurança no trabalho, noções e segurança no trabalho, noções de direitos trabalhistas e de direitos trabalhistas e cidadania ;cidadania ;garantia de direitos trabalhistas e garantia de direitos trabalhistas e previdenciários.previdenciários.

O instituto jurídico “ APRENDIZAGEM”O instituto jurídico “ APRENDIZAGEM”

Os serviços Sociais Autônomos: Os serviços Sociais Autônomos: Os Serviços Nacionais de Aprendizagem;Os Serviços Nacionais de Aprendizagem;Finalidade institucional;Finalidade institucional;Personalidade Jurídica ;Personalidade Jurídica ;Vinculação e Administração;Vinculação e Administração;Contribuição Compulsória ;Contribuição Compulsória ;O adolescente O adolescente empregado aprendiz .empregado aprendiz .

Os Serviços Nacionais de Os Serviços Nacionais de Aprendizagem:Aprendizagem:

SenaiSenai-- Serviço Nacional de Aprendizagem da Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria (decretoIndústria (decreto--lei 4048/42) ;lei 4048/42) ;Senac Senac -- Serviço Nacional de Aprendizagem do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (decretoComércio (decreto--lei 8621/46) ;lei 8621/46) ;SenatSenat -- Serviço Nacional de Aprendizagem dos Serviço Nacional de Aprendizagem dos Transportes; (Lei 8706/93) ;Transportes; (Lei 8706/93) ;SenarSenar -- Serviço Nacional de Aprendizagem Rural; Serviço Nacional de Aprendizagem Rural; (Lei 8315/91) ;(Lei 8315/91) ;SescoopSescoop -- Serviço Nacional de Aprendizagem do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo ( M.P 2.085Cooperativismo ( M.P 2.085--32 ).32 ).

A nova aprendizagem :A nova aprendizagem :

Definição de Educação Profissional: Definição de Educação Profissional: “ Processo que tem por finalidade preparar o “ Processo que tem por finalidade preparar o homem para o homem para o exercício pleno da cidadaniaexercício pleno da cidadania e a e a sua sua qualificação para o trabalhoqualificação para o trabalho, visando o , visando o permanente permanente desenvolvimento de aptidões para a desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, vida produtiva, integrando asintegrando as diferentes formas diferentes formas de educação, de educação, incorporando processos que incorporando processos que desenvolvamdesenvolvam o raciocínio crítico e criativoo raciocínio crítico e criativo e que e que ocorre em instituições especializadas ou no ocorre em instituições especializadas ou no próprio próprio local de trabalholocal de trabalho “ “

( Glossário da Educação Profissional ( Glossário da Educação Profissional -- SENAI/DN SENAI/DN -- 1999. ) 1999. )

Reformulação da Aprendizagem Reformulação da Aprendizagem Lei 10.097/2000Lei 10.097/2000

PRINCIPAIS ALTERAÇÕESPRINCIPAIS ALTERAÇÕESInclusão do conceito de Inclusão do conceito de formação técnicoformação técnico--profissional profissional ;;Desnecessidade de portarias definindo Desnecessidade de portarias definindo ocupações e/ou ofícios passíveis de ocupações e/ou ofícios passíveis de aprendizagem aprendizagem -- liberdade para criação de novos liberdade para criação de novos cursos adequados ao mercado;cursos adequados ao mercado;Centralização da obrigatoriedadeCentralização da obrigatoriedade e definição de e definição de percentual de contratação de aprendizes ( 5% à percentual de contratação de aprendizes ( 5% à 15% das funções que demandam formação 15% das funções que demandam formação profissional ) profissional ) no art. 429 da CLTno art. 429 da CLT, para , para estabelecimentos de qualquer naturezaestabelecimentos de qualquer natureza ;;

Reformulação da Aprendizagem Reformulação da Aprendizagem Lei 10.097/2000Lei 10.097/2000PRINCIPAIS ALTERAÇÕESPRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Fim do monopólio dos “SNA” permitindo às Fim do monopólio dos “SNA” permitindo às escolas técnicas e às E.S.F.L. ministrarem escolas técnicas e às E.S.F.L. ministrarem SUBSIDIARIAMENTE SUBSIDIARIAMENTE a aprendizagem;a aprendizagem;Previsão de contratação do aprendiz pela Previsão de contratação do aprendiz pela empresa empresa ou pelas E.S.F.L.ou pelas E.S.F.L. ( terceirização ( terceirização da da contrataçãocontratação de aprendizes ) ;de aprendizes ) ;

Reformulação da Aprendizagem Reformulação da Aprendizagem Lei 10.097/2000Lei 10.097/2000PRINCIPAIS ALTERAÇÕESPRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Legalização dos programas sociais ( ESFL ) Legalização dos programas sociais ( ESFL ) de iniciação ao trabalho que ministrarem de iniciação ao trabalho que ministrarem aprendizagemaprendizagem para adolescentes para adolescentes ( fim da ( fim da intermediação de mão de obra ) ;intermediação de mão de obra ) ;Redução do FGTS de Redução do FGTS de 8% para 2%8% para 2% ..

Reformulação da Aprendizagem Reformulação da Aprendizagem Lei 10.097/2000Lei 10.097/2000PRINCIPAIS ALTERAÇÕESPRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Programas de aprendizagem com atividades Programas de aprendizagem com atividades teóricasteóricas e práticase práticas -- fim da “AMPE”;fim da “AMPE”;Prazo máximo do contrato da aprendizagem Prazo máximo do contrato da aprendizagem coincidente com o programa: coincidente com o programa: 2 anos2 anos;;Remuneração : Remuneração : salário mínimosalário mínimo--horahora, salvo , salvo condição específica mais favorável;condição específica mais favorável;

Reformulação da Aprendizagem Reformulação da Aprendizagem Lei 10.097/2000Lei 10.097/2000PRINCIPAIS ALTERAÇÕESPRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Jornada máxima: Jornada máxima: *até 6 horas *até 6 horas -- aluno ensino fundamental; aluno ensino fundamental; *até 8 horas *até 8 horas -- já concluiu ensino já concluiu ensino fundamental, sendo 2 horas de atividades fundamental, sendo 2 horas de atividades teóricas; teóricas; regulamentação pelo M.T.E. : avaliação da regulamentação pelo M.T.E. : avaliação da competência das ESFL para ministrarem a competência das ESFL para ministrarem a aprendizagem aprendizagem -- Portaria Ministerial N Portaria Ministerial N ºº 702702

Estratégias para a implementação da Estratégias para a implementação da aprendizagem junto aos “SNA” :aprendizagem junto aos “SNA” :

Reunião com os “SNA”Reunião com os “SNA” -- levantamento da oferta de levantamento da oferta de cursos em cada centro de formação, número de cursos em cada centro de formação, número de vagas, datas de matrícula e projetos de vagas, datas de matrícula e projetos de ampliação;ampliação;pesquisa de empresaspesquisa de empresas por município, CNAE e por município, CNAE e ocupações ( CBO ), através de ferramenta ocupações ( CBO ), através de ferramenta computacional, utilizando banco de dados da computacional, utilizando banco de dados da RAIS e CAGED para levantamento da demanda; RAIS e CAGED para levantamento da demanda;

( ( excluídas as ME e EPPexcluídas as ME e EPP ) ) notificação indireta das empresasnotificação indireta das empresas, conforme , conforme cursos e vagas oferecidos . cursos e vagas oferecidos .

Reunião ou atendimento Reunião ou atendimento individual:individual:

Objetivos :Objetivos :* conscientização dos empresários da * conscientização dos empresários da necessidade da formação profissional ; necessidade da formação profissional ; * busca de um serviço já pago ; * busca de um serviço já pago ; * relevância social ; * relevância social ; * orientações para o cumprimento da * orientações para o cumprimento da aprendizagem ; aprendizagem ; * notificação para apresentação dos contratos de * notificação para apresentação dos contratos de aprendizagem ou documentação comprobatória aprendizagem ou documentação comprobatória de que a empresa não possui ocupações que de que a empresa não possui ocupações que demandem formação profissional. demandem formação profissional.

Retorno na data notificada:Retorno na data notificada:

Se ofertadas vagas pelos “SNA”:Se ofertadas vagas pelos “SNA”: conferir conferir número de aprendizes e contratos de número de aprendizes e contratos de aprendizagem;aprendizagem;se não ofertadas vagas:se não ofertadas vagas: negociação junto negociação junto ao “SNA” , visando ampliação de vagas ao “SNA” , visando ampliação de vagas e/ou criação de novos cursos, visto existir e/ou criação de novos cursos, visto existir demanda, demanda, ou ou cumprimento junto às cumprimento junto às escolas técnicas ou ESFLescolas técnicas ou ESFL ..

Aprendizagem pelas entidades sem Aprendizagem pelas entidades sem fins lucrativos:fins lucrativos:

OportunidadeOportunidade de regularização das de regularização das entidades que fazem iniciação ao trabalho:entidades que fazem iniciação ao trabalho:* Fim da intermediação de mão de obra; * Fim da intermediação de mão de obra; * Fim da dupla discriminação: idade e * Fim da dupla discriminação: idade e

classe social;classe social;* Real oportunidade de ascensão social * Real oportunidade de ascensão social

para o adolescente carente,para o adolescente carente,* Real garantia da “ Proteção Integral “.* Real garantia da “ Proteção Integral “.

Aprendizagem pelas entidades sem Aprendizagem pelas entidades sem fins lucrativos:fins lucrativos:

Sugestões para implantação:Sugestões para implantação:*Quanto à elaboração e implementação dos *Quanto à elaboração e implementação dos programas de aprendizagem programas de aprendizagem -- convênios convênios com : com :

* Serviços Nacionais de Aprendizagem;* Serviços Nacionais de Aprendizagem;* Universidades * Universidades –– extensão;extensão;* Escolas técnicas;* Escolas técnicas;* Outras ESFL.* Outras ESFL.

Modalidades de Aprendizagem :Modalidades de Aprendizagem :1ª1ª -- Contratação pela empresaContratação pela empresa -- execução do execução do programa de programa de AprendAprend. pelos “SNA” ou “ ET ”;. pelos “SNA” ou “ ET ”;2ª 2ª -- Contratação pela empresa Contratação pela empresa -- execução do execução do programa de programa de AprendAprend. pelas “ ESFL”, . pelas “ ESFL”, adolescentes adolescentes atendidos conforme seus estatutosatendidos conforme seus estatutos -- atividades atividades práticas nos estabelecimentos;práticas nos estabelecimentos;3ª 3ª -- Contratação pelas ESFLContratação pelas ESFL -- execução do execução do programa pelas “ESFL” , programa pelas “ESFL” , adolescentes atendidos adolescentes atendidos conforme seus estatutosconforme seus estatutos -- atividades práticas nosatividades práticas nosestabelecimentos.estabelecimentos.

Princípios norteadores dos Princípios norteadores dos programas de aprendizagem :programas de aprendizagem :( ( segundo doutrina sobre o temasegundo doutrina sobre o tema ))

Correlação entre atividades teóricas e práticas, com Correlação entre atividades teóricas e práticas, com prevalência dos aspectos educacionais sobre os prevalência dos aspectos educacionais sobre os produtivos;produtivos;aprendizagem de conteúdo interdisciplinar, visando a aprendizagem de conteúdo interdisciplinar, visando a

formação de um trabalhador dotado de iniciativa, formação de um trabalhador dotado de iniciativa, criatividade, flexibilidade e preparado para um mercado criatividade, flexibilidade e preparado para um mercado de trabalho em constante evolução;de trabalho em constante evolução;complementaridade e articulação com o ensino regular, complementaridade e articulação com o ensino regular, além de noções de legislação trabalhista, segurança e além de noções de legislação trabalhista, segurança e saúde no trabalho e cidadania;saúde no trabalho e cidadania;estrutura curricular humanística, visando ascensão estrutura curricular humanística, visando ascensão social e social e empregabilidadeempregabilidade do adolescente/jovem. do adolescente/jovem.

Registro e fiscalização das entidades sem fins Registro e fiscalização das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistência lucrativos que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional :ao adolescente e à educação profissional :

Resolução NResolução N º 74 de 13/09/2001 º 74 de 13/09/2001 ––CONANDA:CONANDA:Registro das ESFL. : Conselhos Municipais dos Registro das ESFL. : Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente.Direitos da Criança e do Adolescente.Registro dos programas de aprendizagem no Registro dos programas de aprendizagem no CMDCA. e no Ministério do Trabalho e Emprego;CMDCA. e no Ministério do Trabalho e Emprego;Fiscalização das ESFL Fiscalização das ESFL –– Conselhos Tutelares Conselhos Tutelares ––art. 90 e art. 91 do ECA.art. 90 e art. 91 do ECA.

Alterações na “Aprendizagem” trazidas Alterações na “Aprendizagem” trazidas pela pela Lei 11.180/2005 e Decreto 5.598/2005Lei 11.180/2005 e Decreto 5.598/2005

Ampliação da Idade, passando para: Ampliação da Idade, passando para: 14 14 a a 24 anos24 anos;;Sem limite de idadeSem limite de idade para o para o portador de deficiênciaportador de deficiência;;Em atenção ao princípio constitucional da Em atenção ao princípio constitucional da prioridade absoluta de atendimento para crianças prioridade absoluta de atendimento para crianças e adolescentese adolescentes (art. 227 da CF/88) a aprendizagem (art. 227 da CF/88) a aprendizagem deve ser ministrada deve ser ministrada ““prioritariamenteprioritariamente” para ” para adolescentes (adolescentes (14 a 18 anos14 a 18 anos););Em locais/atividades Em locais/atividades proibidasproibidas para adolescentes para adolescentes deverá ser ministrada para jovens de deverá ser ministrada para jovens de 18 a 24 anos18 a 24 anos(art 11 do decreto). (art 11 do decreto).

Potencial da aprendizagem:Potencial da aprendizagem:cálculo utilizando porcentagem mínima : cálculo utilizando porcentagem mínima : 5% e excluídas ME e EPP5% e excluídas ME e EPP ..

SEEPA Potencial de AprendizesSP 4.336.295 216.815MG 1.407.098 70.355RJ 1.307.512 65.376RS 996.282 49.814PR 845.388 42.269SC 554.067 27.703BA 519.369 25.968PE 431.152 21.558CE 336.200 16.810GO 297.190 14.860DF 248.258 12.413ES 235.833 11.792PA 210.076 10.504MT 153.955 7.698

Potencial da aprendizagemPotencial da aprendizagem::MA 153.594 7.680AL 148.489 7.424MS 145.432 7.272PB 134.497 6.725RN 127.288 6.364AM 121.468 6.073SE 93.449 4.672PI 91.754 4.588RO 53.710 2.686TO 44.025 2.201AC 20.965 1.048AP 16.075 804RR 6.117 306

TOTAL: 13.035.538 651.777

O direito à aprendizagem.O direito à aprendizagem.

“ O direito existe para se realizar. A “ O direito existe para se realizar. A realização é a vida e a verdade do realização é a vida e a verdade do direito; o que não passa a realidade, direito; o que não passa a realidade, o que não existe senão nas leis e no o que não existe senão nas leis e no papel, é só um fantasma do direito, papel, é só um fantasma do direito, são só palavras ” são só palavras ” JhéringJhéring..