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ESCOLA SECUNDÁRIA FERNANDO LOPES-GRAÇA PORTUGUÊS – 11.º ano _____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Professora Regina Brasil 1 Os Maias – visão sinóptica dos capítulos Capítulo I A história Espaço Tempo Os Maias vêm habitar o Ramalhete restaurado por um decorador inglês trazido por Carlos • Afonso chega a Lisboa e aprecia o Ramalhete • Juventude de Afonso • Casamento de Afonso com Maria Eduarda Runa • Nascimento de Pedro • Afonso exilase com a família por razões políticas • Pedro é educado pelo Padre Vasques • Regresso a Portugal • Morte de Maria Eduarda Runa • Paixão de Pedro por Maria Monforte • Oposição de Afonso ao casamento do filho com Maria Monforte • Pedro corta relações com o pai e casa com Maria Monforte Lisboa Ramalhete – Rua S. Francisco de Paulo Lisboa Santa Olávia, Inglaterra Lisboa Palacete de Benfica Inglaterra Lisboa Palacete de Benfica Lisboa Outono de 1875 1820 Focalização Omnisciente Orientação de leitura 1. Descreve o exterior do Ramalhete 2. Faz a caracterização socioeconómica da família Maia. 3. Vilaça (pai) não concordava com o facto de Afonso e Carlos irem habitar o Ramalhete. Porquê? 4. Relaciona a descrição do escritório de Afonso com a sua caracterização. 5. O narrador recua até o período da Revolução Liberal. Afonso parte para Inglaterra, regressa, conhece Maria Eduarda Runa e volta a partir. Explica as razões que o levam para fora do país. 6. Pedro é educado em Londres. Caracteriza a educação a que é submetido. 7. Observa comparativamente as características de Maria Eduarda Runa e de seu filho. 8. Pedro apaixonase por Maria Monforte. 8.1 Por que motivo a sua paixão foi tão comentada em Lisboa? 8.2 Refere os diferentes sentimentos de Afonso face ao envolvimento amoroso de Pedro. Explicaos. 8.3 «Afonso não respondeu: olhava cabisbaixo aquela sombrinha escarlate que agora se inclinava sobre Pedro, quase o escondia, parecia envolvêlo todo como uma larga mancha de sangue ... ». 8.3.1 Interpreta esta visão de Afonso como um indício trágico, uma antecipação do futuro.

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Os Maias – visão sinóptica dos capítulos 

Capítulo I 

A história  Espaço  Tempo 

 • Os Maias vêm habitar o Ramalhete restaurado por um decorador inglês trazido por Carlos  • Afonso chega a Lisboa e aprecia o Ramalhete  • Juventude de Afonso  • Casamento de Afonso com Maria Eduarda Runa  • Nascimento de Pedro  • Afonso exila‐se com a família por razões políticas  • Pedro é educado pelo Padre Vasques  • Regresso a Portugal  • Morte de Maria Eduarda Runa  • Paixão de Pedro por Maria Monforte  • Oposição de Afonso ao casamento do filho com Maria Monforte  • Pedro corta relações com o pai e casa com Maria Monforte 

 Lisboa ‐ Ramalhete – Rua S. Francisco de Paulo 

 Lisboa 

 Santa Olávia, Inglaterra 

 Lisboa ‐ Palacete de 

Benfica   

Inglaterra    

Lisboa ‐ Palacete de Benfica 

    

Lisboa 

 Outono de 1875 

   

1820       

 

Focalização   Omnisciente 

Orientação de leitura 

1. Descreve o exterior do Ramalhete 

2. Faz a caracterização socioeconómica da família Maia. 

3. Vilaça (pai) não concordava com o facto de Afonso e Carlos irem habitar o Ramalhete. Porquê? 

4. Relaciona a descrição do escritório de Afonso com a sua caracterização. 

5. O narrador recua até o período da Revolução Liberal. Afonso parte para  Inglaterra, regressa, 

conhece Maria Eduarda Runa e volta a partir. Explica as razões que o levam para fora do país. 

6. Pedro é educado em Londres. Caracteriza a educação a que é submetido. 

7. Observa comparativamente as características de Maria Eduarda Runa e de seu filho.  

8. Pedro apaixona‐se por Maria Monforte. 

8.1  Por que motivo a sua paixão foi tão comentada em Lisboa? 

8.2    Refere  os  diferentes  sentimentos  de Afonso  face  ao  envolvimento  amoroso  de  Pedro. 

Explica‐os. 

8.3    «Afonso  não  respondeu:  olhava  cabisbaixo  aquela  sombrinha  escarlate  que  agora  se 

inclinava  sobre  Pedro,  quase  o  escondia,  parecia  envolvê‐lo  todo  ‐  como  uma  larga 

mancha de sangue ... ». 

  8.3.1  Interpreta  esta  visão  de  Afonso  como  um  indício  trágico,  uma  antecipação  do 

futuro. 

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Capítulo II 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Lua‐de‐mel de Pedro e Maria   • Nascimento de Maria Eduarda  • Vida faustosa do casal  • Nascimento de Carlos Eduardo  • Fuga de Maria Monforte com Tancredo e Maria Eduarda  • Reconciliação de Pedro com Afonso   • Carlos Eduardo fica aos cuidados do avô  • Suicídio de Pedro da Maia, no palacete de Benfica  • Afonso parte com o neto para Santa Olávia   • Pedro é transladado para o jazigo da família  • Afonso sofre profundamente a morte do filho  

 Itália, França 

 Palacete de Arroios – 

Lisboa       

Palacete de Benfica – Lisboa 

    

Santa Olávia    

 

         

Dezembro         

Fevereiro  

  

Focalização                      Omnisciente 

 

Orientação de leitura 

 

1. Por que razão Maria Monforte escolheu o nome de Carlos Eduardo para seu filho? 

2. Descreve a vida que o casal (Pedro e Maria) levava no palacete de Arroios. 

3. Numa «sombria tarde de Dezembro», Pedro reconciliou‐se com o pai atirando‐se para os seus 

braços «a chorar perdidamente». 

3.1  Explica a atitude de Pedro. 

3.2  Como reagiu Afonso? 

4. Em que medida a educação, o meio e a hereditariedade foram factores determinantes para o suicídio de Pedro? 

5. Classifica a personagem quanto à sua concepção.  

 

 

 

 

 

 

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Capítulo III 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Visita de Vilaça a Santa Olávia  • O jantar em honra de Vilaça  • Vilaça observa o comportamento de Carlinhos e as relações   afectuosas entre neto e avô 

 • Visita das manas Silveira  • Os homens jogam, as mulheres conversam  • Carlos retira‐se às nove horas  • D. Ana Silveira reprova a educação de Carlos  • Euzebiozinho recita um poema ultra‐romântico  • As manas Silveira retiram‐se  • Afonso fala de Eusebiozinho  • Vilaça dá informações a Afonso sobre Maria Monforte e entrega‐lhe a carta de Alencar 

 • Afonso quer recuperar a neta e conta a Vilaça o que Pedro escrevera na noite em que se suicidara 

 • Vilaça escreve a Afonso dando‐lhe a conhecer as informações que Maria Monforte dera a Alencar: morrera‐lhe a filha em Londres 

 • Afonso tenta, sem sucesso, certificar‐se da morte da neta  • Vilaça (pai) morre    • Carlos faz o seu primeiro exame com distinção 

   Abril        

Dezembro   

 

   

Santa Olávia 

 

Na infância de Carlos 

     

Coimbra Hotel Mondego 

Outros anos 

passaram  

Manhã de Julho 

Focalização Interna / Focalização Omnisciente 

 

Escrever 

 

Elabora um texto expositivo‐argumentativo sobre a importância que o tema Educação assume na obra, tendo em conta a intencionalidade crítica e reformadora do autor.  

 

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Orientação de leitura 

 

1. «Mas esse ano passou, outros passaram» 

1.1  Atenta no vocábulo que inicia este capítulo. Interpreta a sua função. 

1.2  Refere e justifica o aspecto verbal. 

1.3  Identifica, na frase, o processo utilizado ao nível do tempo do discurso. 

2. Neste momento da narrativa é privilegiada a focalização interna. Justifica. 

3. Caracteriza Eusebiozinho física e psicologicamente. 

3.1  Mostra que a sua descrição apresenta traços caricaturais. 

3.2  Quais os recursos estilísticos utilizados na concretização desse objectivo. 

4. Completa o quadro seguinte, relativo ao tema fulcral do capítulo: a educação. 

 

Educação tradicional portuguesa  Educação inglesa 

memorização de conceitos teóricos ultrapassados 

aprendizagem do latim 

educação religiosa 

contacto com a vida prática 

rigor e disciplina nos horários e na alimentação 

ginástica, remo, equitação 

vida ao ar livre, contacto com a Natureza 

 

5. Selecciona as consequências dos diferentes sistemas educacionais, fazendo‐as corresponder a 

Carlos e a Eusebiozinho: 

 

 

• saúde 

• fragilidade física 

• cobardia 

• valentia 

• autonomia 

• ausência de vontade própria 

• força psicológica 

• apatia 

• carácter alegre 

• carácter tristonho 

• dinamismo 

• passividade 

• observação crítica da realidade 

• observação limitada da realidade 

 

 

6. De que modo a educação a que estas personagens  foram  sujeitas condiciona e determina a 

sua vida adulta? Indica exemplos concretos. 

CARLOS 

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EUZEBIOZINHO 

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Capítulo IV 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos ia formar‐se em Medicina  • A vocação de Carlos para Medicina manifesta‐se na infância  • No liceu confirma a sua vocação  • Carlos matricula‐se na Universidade  • Reuniões de intelectuais à volta de Carlos e prática de actividades variadas 

 • O carácter diletante de Carlos manifesta‐se  • Afonso confraterniza com os amigos de Carlos  • Carlos ocupa as férias em viagens  • Carlos leva consigo Ega  

• Carlos vive uma aventura romântica com uma mulher casada – Hermengarda 

 • Carlos leva de Lisboa uma espanhola (Encarnacion) e instala‐a numa casa 

 • Festa de formatura de Carlos  • Carlos parte para uma viagem  • Afonso instala‐se no Ramalhete  • Carlos chega do estrangeiro no paquete Royal Mail  

 Coimbra 

 Santa Olávia 

 Coimbra 

 Coimbra 

 Paços de Celas 

      

Lisboa. Paris, Londres  

Santa Olávia  

Coimbra   

Ao pé de Celas   

Paço de Celas  

Europa  

Lisboa   

                          

Agosto  

  

Outono de 1875 

 

 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Jantar em honra de Carlos  • Carlos tem dificuldade em iniciar qualquer plano  • Vilaça aluga um primeiro andar para o consultório de Carlos  

 Ramalhete 

 

 À noite 

 Passam semanas 

 

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• Carlos mobila o consultório com requintado luxo  • Carlos não tem doentes  • Ega visita Carlos e os amigos falam dos seus projectos  • Carlos conta como se passa o tempo no Ramalhete e quem o frequenta 

 • Ega propõe a organização de um Cenáculo  • Ega elogia Craft  • Ega diz a Carlos que vai publicar o seu livro Memórias de um Átomo  

Rossio ‐ Lisboa 

    

De manhã  

Focalização Omnisciente / Focalização Interna  

 

 

Orientação de leitura 

 

 

1. Caracteriza o ambiente dos Paços de Celas. 

2. Traça o perfil de Carlos, enquanto estudante universitário de Medicina. 

3. Indica  qual  a  figura  de  estilo  presente  na  expressão  «uma 

fisionomia de belo cavaleiro da Renascença» 

3.1  Explica o seu valor expressivo. 

4. Refere os sentimentos que dominavam Afonso ao ouvir o neto contar 

as suas aventuras. 

5. Que projectos de trabalho trazia Carlos do estrangeiro? 

6. Explica por que motivo o narrador afirma que Carlos «No fundo era um diletante» 

7. Observa  o  consultório  de  Carlos.  Mostra  que  a  decoração  reflecte  os 

traços caracterizadores da personagem. 

8. A descrição do exterior representa a realidade do centro da capital. 

8.1  Identifica  os  recursos  próprios  do  estilo  queirosiano  que 

possibilitam retratar o centro de Lisboa da segunda metade do séc. 

XIX. 

8.2 Mostra, com exemplos  textuais, que o exterior determina 

o ambiente interior (do consultório). 

 

 

Escrever 

 

Considera a afirmação de Jacinto Prado Coelho: «Carlos não fraquejou por causa da educação 

recebida, mas apesar da educação recebida,» 

Relembrando o percurso da vida de Carlos da Maia, elabora um texto expositivo‐

argumentativo no qual te posiciones face à citação transcrita (adesão e/ou rejeição). 

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Capítulo V 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Serão no Ramalhete: joga‐se whist e bilhar  • Afonso dialoga com Steinbroken  • Vilaça faz confidências a Eusebiozinho sobre as despesas dos Maias, queixando‐se do facto de Carlos ter uma frisa de assinatura 

 • O serão acaba, os convivas partem  • O consultório de Carlos está pronto, mas este dispersa‐se por diferentes actividades 

 • Carlos ganha «a sua primeira libra»  • Ega leva uma vida de dandy, apaixonado por Raquel Cohen  • Ega é elogiado por um jornalista da Gazeta do Chiado em consequência da leitura de um excerto de Memórias de um Átomo, em casa dos Cohen 

 • Carlos vai à ópera de S. Carlos para ver a Gouvarinho, mas esta não aparece 

 • Baptista dá informações a Carlos sobre os Gouvarinho  • Ega apresenta Carlos ao Conde Gouvarinho  • Carlos conhece a Condessa de Gouvarinho  

  

 Noite 

Lisboa ‐ Ram

alhete 

 

Teatro de S. Carlos   

Quarto de Carlos  

Teatro de S. Carlos  

Noite     

Noite  

Focalização Interna / Focalização Omnisciente 

 

Orientação de leitura 

 

1. Como se passava o tempo no Ramalhete ao serão? 

2. Caracteriza esse espaço social, considerando as diferentes idades dos que o frequentavam. 

3. Compara Carlos e Ega, tendo em conta o seu modo de vida. 

4. As  características  do  Conde  Gouvarinho  apresentam‐se,  por  vezes,  contrastantes:  parece 

agradável mas é maçador. 

4.1  Interpreta a intencional idade crítica que está subjacente à descrição desta personagem. 

5. Selecciona outros figurantes presentes neste capítulo e os seus traços distintivos. 

6. Refere os divertimentos próprios da alta sociedade, relacionando‐os com o seu estatuto social. 

 

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Capítulo VI 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos visita Ega que o recebe de robe de chambre  • Carlos observa o interior da casa de Ega  • Ega profetiza a Carlos um futuro trágico  • Carlos conhece Craft  Episódio do Jantar no Hotel Central  • Jantar no Hotel Central em honra de Cohen  • Carlos vê pela primeira vez Maria Eduarda  • Ega apresenta Dâmaso a Carlos  • Dâmaso dá informações sobre os Castro Gomes e fala do tio Guimarães  

 • Ega saúda Alencar e apresenta‐o a Carlos  

• Alencar identifica‐se como o melhor amigo de Pedro da Maia  

• Ega recebe Cohen com grande entusiasmo e apresenta‐o a Carlos  

• Os convivas conversam sobre diferentes temas:    

       Literatura:      ‐ Alencar defende o Ultra‐Romantismo     ‐ Ega é a favor do Naturalismo     ‐ Craft critica o Realismo   ‐ Carlos afirma que «os caracteres só se podem manifestar pela     acção» 

   

       Finanças do País:      ‐ previsível bancarrota  

 Vila Balzac 

 Subúrbios – Penha de 

França       

Hotel Central  

Peristilo do Hotel Central  

Hotel Central: em cima no gabinete 

           

6 horas da tarde 

Lisboa 

 

 

 

 

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A história  Espaço  Tempo 

  • Ega e Alencar envolvem‐se numa violenta discussão literária, mas acabam por se reconciliar 

 • O jantar termina e os participantes despedem‐se e saem em grupos  • Carlos e Alencar seguem juntos  • Alencar fala do passado  • Carlos relembra o que o avô lhe contara sobre a mãe e a irmã: tinham morrido em Viena. 

 • Carlos sonha com Maria Eduarda  

    3 horas depois 

 11 horas da noite 

 

Lisboa 

 Ramalhete, no quarto 

Focalização Interna / Focalização Omnisciente 

 

Orientação de leitura 

 

1. Carlos  visita  a  Vila  Balzac  e  é  recebido  por  Ega.  Comprova  com  exemplos  textuais  que  os 

elementos decorativos e humanos desse espaço reflectem a personalidade de Ega. 

2. Carlos e Craft em breve tornam‐se amigos. Porquê? 

3. Identifica o organizador do jantar no Hotel Central e o motivo por que o faz. 

4. No  peristilo  do  Hotel  Central,  Carlos,  acompanhado  por  Craft,  vê,  pela 

primeira  vez, Maria Eduarda.  Indica  a  importância desse  acontecimento 

para o desenvolvimento da intriga principal. 

5. Nesse jantar, Carlos da Maia é apresentado a Dâmaso, a Alencar e a Cohen 

5.1  Refere traços significativos da caracterização dos três últimos 

6. A  Literatura  e  os métodos  de  fazer  crítica  literária  em  Portugal  estão 

representados, através de Ega e Alencar. 

6.1  Que estéticas literárias são defendidas, respectivamente? 

6.1.1   Sintetiza os aspectos  fundamentais dessas  teorias,  segundo os 

pontos de vista de Ega e de Alencar. 

6.2    Carlos  e  Craft  também  exprimem  a  sua  opinião  sobre  o  assunto. 

Transcreve as suas afirmações. 

6.3    A  argumentação  de  Ega  e  de  Alencar  reflecte  a  crítica 

literária realizada em Portugal naquela época. Justifica. 

7. Além da Literatura, outros temas são abordados, ao longo do jantar. 

7.1  Refere‐os. 

8. O episódio do jantar no Hotel Central caracteriza o espaço social d’ Os Maias. 

8.1  Justifica esta afirmação. 

8.2 Reflecte sobre a importância deste acontecimento para o protagonista da acção principal. 

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9. Depois de se ter despedido de Alencar, Carlos, já no seu quarto, evoca o passado e sonha com 

Maria Eduarda. 

9.1  Identifica, nesse sonho, os indícios trágicos e interpreta‐os. 

 

Escrever/Falar 

 

Sobre  a discussão  literária  entre Alencar  e  Ega,  toma o partido de uma das personagens  e redige um texto argumentativo de modo a esmagares a argumentação da outra personagem.  Nota: Esta actividade pode ser desenvolvida por toda a turma, tomando uns alunos o partido de Ega e outros o de Alencar. As  posições  devem  ser  confrontadas  oralmente  e  apreciada  a  respectiva  capacidade  de 

argumentação. Observa a caricatura de Ega e apresenta‐a numa descrição verbal. 

 

 

  

2. Observa atentamente o desenho humorístico do episódio do Jantar no Hotel Central. 

Regista  os  elementos  que  revelam  a  visão  crítica  e  irónica  da  alta  sociedade  caracterizada 

nesse episódio. 

Conclui sobre a função e o interesse deste tipo de mensagem. 

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____________________________________________________________________________________________________ Professora Regina Brasil 11

Capítulo VII 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Afonso joga xadrez com Craft  • Carlos tem poucos clientes  • Dâmaso frequenta o Ramalhete  • A obsessão de Dâmaso por Carlos intensifica‐se  • Ega projecta um baile de máscaras em casa dos Cohen  • Carlos vê pela segunda vez Maria Eduarda  • Carlos vê de novo Maria Eduarda acompanhada pelo marido  • Carlos volta ao Aterro mais três vezes    • A Condessa de Gouvarinho visita Carlos no consultório  • Serão no Ramalhete: dominó, música  • Carlos convida Cruges a ir a Sintra  

 Ramalhete: escritório 

 

 Depois doalmoço: Março (1876) 

        

Ao outro dia 

Toda a semana e todas as tardes Ao fim dessa semana 

  

Nessa noite 

 

Lisboa 

 

Aterro    

De Santos ao Cais do Sodré 

  

Consultório: Rossio  

Ramalhete 

Focalização Interna/Focalização Omnisciente 

Orientação de leitura 

 

1. Entre Carlos e Craft havia várias afinidades. Refere‐as e justifica‐as. 

2. Carlos não estava a ter sucesso profissional. Porquê? 

3. Atenta na focalização de Dâmaso Salcede. 

3.1. Caracteriza‐o. 

3.2. Identifica o(s} processo(s} de caracterização utilizado(s}. Exemplifica. 

3.3. Como se relaciona esta personagem com Carlos? 

3.4. Que registo de língua predomina no discurso de Dâmaso? Tira conclusões. 

3.5. Selecciona os recursos estilísticos através dos quais são ridicularizadas as suas conquistas. 

4. Quando Carlos encontra Steinbroken que  se dirige para o Aterro, vê «uma deusa pisando a 

Terra». 

4.1. Descreve essa figura feminina. 

4.2. Mostra que esse «encontro» lhe proporciona uma visão subjectiva do espaço. 

4.3. Substitui «pisando a Terra» por uma oração subordinada relativa. 

4.3.1  Confronta a expressividade de cada uma das construções. 

5. Por que motivo Carlos convida Cruges a ir a Sintra? 

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Capítulo VIII 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Ida de Carlos a Sintra, acompanhado de Cruges  • Apreciação do percurso geográfico   • Carlos procura Maria Eduarda  • Encontro com Eusebiozinho e Palma «Cavalão» acompanhados por prostitutas espanholas 

 • Deslumbramento perante aquela paisagem  • Encontro com Alencar  • Carlos, Cruges e Alencar visitam Seteais   • Regresso ao Lawrence  • Desilusão de Carlos ao ver frustrado o objectivo de encontrar Maria Eduarda 

 • Monólogo interior de Carlos   • Regresso a Lisboa  

  

 Benfica, Porcalhota, Ramalhão, Sintra 

 Sintra 

 Sintra – Hotel Nunes 

  

Junto ao Hotel Lawrence    

Seteais  

 

 8 horas 

da manhã                     

9 horas da noite 

 

Focalização Interna 

 

 

Capítulo IX 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Dâmaso leva Carlos a consultar Rosa (Rosicler).  • Carlos observa os objectos pessoais de Maria Eduarda  • Carlos conhece Rosa e Miss Sara  • Cohen expulsa Ega de sua casa no dia do baile de máscaras  • Carlos e Ega vão à quinta de Craft   

 Lisboa – Hotel Central 

 Gabinete de toilette de 

Maria Eduarda     

Olivais 

    

 

 

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A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos e Craft aconselham Ega a esperar o desafio de Cohen  • Carlos e Ega aguardam o desafio de Cohen  • A senhora Adélia (criada dos Cohen) traz notícias  • Raquel Cohen leva uma tareia do marido e depois reconcilia‐se com ele. Adélia é despedida e o casal vai para Inglaterra 

 • Ega decide partir para Celorico devido aos comentários sobre o seu caso com a Cohen 

 • Carlos reflecte sobre o falhanço dos projectos de Ega e dos seus  • Carlos toma chá em casa dos Gouvarinho  • As senhoras dialogam sobre a instrução  • Carlos envolve‐se com a Condessa de Gouvarinho    • O Conde de Gouvarinho é caracterizado na sua intervenção parlamentar em defesa da educação religiosa 

 

   

Vila Balzac       

Lisboa     

Casa dos Condes de Gouvarinho ‐ sala 

  

Gabinete onde se encontra um busto do Conde de Gouvarinho 

 Sala da casa dos Condes 

Gouvarinho 

   

No outro dia           

À tarde   

Focalização Interna (Predominante) 

 

Orientação de leitura 

 

1. Dâmaso leva Carlos a consultar Rosa. 

1.1. Regista o que  chama  a  atenção de Carlos quando observa o «gabinete de  toilette» de 

Maria Eduarda. 

1.2. A menina encontra‐se no quarto da mãe. Que objectos destoam naquele espaço elegante 

de intimidade? 

1.2.1  Interpreta a sua presença. 

2. Na noite do baile de máscaras, Cohen expulsa Ega de sua casa. Porquê? 

2.1. Como reage o jovem?. 

3. Que planos anuncia Ega a Carlos? 

4. Afonso, referindo‐se a Ega, diz a Carlos: «‐ Má estreia, filho, péssima estreia!» 

4.1. Classifica a intervenção de Afonso, considerando a sua estrutura sintáctica. 

4.2. Identifica as reflexões de Carlos ao ouvir as palavras do avô. 

5. Carlos vai tomar chá a casa dos Gouvarinho e envolve‐se amorosamente com a Condessa, no 

gabinete. 

5.1. Mostra que a  figura do Conde é  ridicularizada, através do busto que  se encontra nesse 

espaço. 

6. Que conclusões se podem retirar acerca da intervenção do Conde no Parlamento? 

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Capítulo X 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos encontra‐se com a Condessa de Gouvarinho, vivendo com esta uma fugaz aventura 

    • A Condessa quer fugir com Carlos, mas este já não está interessado nela 

 • Carlos informa o Marquês que Ega está a escrever «o Lodaçal» (comédia em cinco actos para se vingar de Lisboa) 

 • Carlos vê Rosa e cumprimenta Maria Eduarda, ficando muito impressionado com a beleza dela 

 • Afonso crítica as Corridas de Cavalos e defende as touradas como «sport próprio» da raça portuguesa 

 • Carlos expõe a Dâmaso o seu plano para conhecer os Castro Gomes (visita à Quinta dos Olivais) 

 • Dâmaso compromete‐se a informar Carlos da resposta dos Castro Gomes ao convite 

 • Carlos e o Marquês surpreendem Afonso a dar esmola  Episódio das Corridas de Cavalos  • Carlos e Craft vão às corridas  • Carlos e Craft observam o aspecto geral do hipódromo nas suas componentes física e humana 

 • Carlos e Craft vão «ver as mulheres»  • Carlos fala com D. Maria da Cunha  • Chegada do rei anunciada pelo «Hino da Carta»  • Início das corridas ‐ primeiro «Prémio dos Produtos»  • Chegada da Baronesa de Craben e do Barão  • Carlos deseja encontrar Dâmaso  • Carlos, Craft e Clifford vão beber champanhe  

 Casa de Miss Jones ‐ Rua de Santa Isabel; na tipóia           «Adiante do Grémio»   

Ramalhete         Ramalhete (antecâmara)  Hipódromo de Belém                   bufete (improvisado)  

 Três 

semanas depois (durante duas horas) 

                    

No domingo seguinte 

 

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A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos e os outros observam uma desordem  • A Condessa de Gouvarinho informa Carlos que vai ao Porto e que tem um plano para os dois dormirem juntos em Santarém 

 • O Conde Gouvarinho, muito afável, cumprimenta Carlos  • Aposta‐se para a corrida do «Grande Prémío Nacional» Carlos surpreendentemente ganha a todos 

 • Carlos encontra Dâmaso e fica informado de que Castro Gomes partiu para o Brasil e Maria Eduarda está instalada numa casa alugada à mãe de Cruges 

 • Carlos compromete‐se a satisfazer o plano da Condessa de Gouvarinho. 

 • A corrida do «Prémio de EI‐Rei» termina «grotescamente»  • Carlos parte para Lisboa antes do final das corridas para passar pela rua de S. Francisco onde se encontra Maria Eduarda 

 • Craft conta o que se tinha passado no «Prémio de Consolação» e como tinham terminado as corridas. 

 • Carlos recebe carta de Maria Eduarda a pedir‐lhe para consultar «uma pessoa de família» 

 

                       

Ramalhete 

  

Focalização Interna (Predominante) 

 

 

Orientação de leitura 

1. Caracteriza a Condessa de Gouvarinho, tendo em conta as reflexões de Carlos. 

2. O protagonista da  intriga principal é  instável e  insatisfeito no amor. Justifica 

com transcrições do texto. 

3. Identifica o motivo pelo qual Afonso critica as Corridas de Cavalos em Portugal. 

4. Carlos vai assistir às Corridas de Cavalos. Porquê? 

5. Considera o espaço geográfico do hipódromo de Belém. 

5.1. Indica as marcas impressionistas na descrição. 

5.2. Refere as características do hipódromo. Retira conclusões. 

6. Observa as pessoas que assistem ao evento social. 

6.1. Retrata os diferentes grupos (homens, mulheres). 

6.1.1   Analisa estilisticamente o  texto  relativo à descrição das mulheres observadas por 

Carlos e seus amigos. 

7. Interpreta a «desordem» acontecia no «Prémio dos Produtos». 

8. Clarifica a intencionalidade crítica do autor no episódio das Corridas de Cavalos. 

 

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Falar 

 1. Identifica no desenho a(s) situação(ões) ridicularizada(s) no episódio das Corridas, bem como a 

crítica que Ihe(s) está subjacente.  

  

 

Capítulo XI 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos conhece Maria Eduarda   • Carlos consulta Miss Sara  • Carlos conversa com Maria Eduarda  • Carlos vai a Santa Apolónia para se encontrar com a Condessa Gouvarinho 

  

 Rua de S. Francisco ‐ na 

sala  

no quarto  

na sala  

Estação de Santa Apolónia 

 

 Na manhã seguinte 

     

À noite  

 

 

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____________________________________________________________________________________________________ Professora Regina Brasil 17

A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos encontra‐se com Dâmaso que parte para Penafiel, devido à morte de um tio 

 • Carlos é «salvo» pelo Conde de Gouvarinho que acompanha a mulher ao Porto 

 • Carlos convive com Maria Eduarda    • Maria Eduarda afirma que Dâmaso é «insuportável» e que conhece o seu tio Guimarães 

 • Dâmaso regressa de Penafiel e visita Maria Eduarda que o recebe friamente 

 • Dâmaso fica muito admirado ao ver Carlos em casa de Maria Eduarda e, amuado, pede explicações a Carlos 

 

       Rua de S.Francisco ‐ na 

sala  

       

Todos os dias, 

durante a semana 

 

Focalização Interna (Predominante) 

 

 

Orientação de leitura 

 

1. Analisa o espaço psicológico de Carlos, quando, enfim fala com Maria Eduarda 

2. Avalia  o  contributo  da  expressividade  do  verbo  e  do  adjectivo  para  a  compreensão  desse 

estado de espírito. 

3. Caracteriza  Dâmaso,  mostrando  que,  neste  capítulo,  revela  mais  claramente  a  sua 

personalidade. 

3.1  Identifica a representatividade social deste figurante. 

 

Capítulo XII 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Ega regressa a Lisboa e instala‐se no Ramalhete  • Carlos e Ega justificam a Afonso a sua inércia com o atraso do País  • Afonso desafia‐os a concretizarem algo  Episódio do Jantar em casa do Gouvarinho  • Carlos e Ega vão jantar a casa dos Gouvarinho   • Condessa recebe Carlos amuada e dá‐lhe a conhecer que sabe das suas relações com Maria Eduarda 

  

Ramalhete     Casa dos Gouvarinho  

  

Ao almoço 

  

 2ª feira seguinte 

  

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A história  Espaço  Tempo 

 • O Conde mostra‐se ignorante e sem memória  • Maria critica os diplomatas  • Os homens exprimem opiniões sobre as mulheres  • Sousa Neto não conhece Proudhon  • A Condessa de Gouvarinho reconcilia‐se com Carlos e combina com ele um encontro amoroso 

 •Carlos declara‐se a Maria Eduarda e é correspondido  •Maria Eduarda afirma ter algo para dizer a Carlos, mas tal não acontece 

 • Carlos e Maria Eduarda beijam‐se  • Carlos propõe a Craft a venda da Quinta dos Olivais (para Maria Eduarda aí passar o Verão) 

 • Afonso aprova a compra (sem saber os verdadeiros motivos)  • Carlos confessa a Ega o seu caso amoroso e os seus planos de fuga com Maria Eduarda (porque pensa que ela é casada com Castro Gomes) 

 

 Sala de jantar da casa dos 

Gouvarinho          

Rua de S. Francisco (casa de Maria Eduarda) 

‐ na sala     

Na Quinta dos Olivais     

No quarto de Carlos 

            

Na tarde seguinte, lindo dia de Verão 

   

No dia seguinte 

   

À noite 

Focalização Interna (Predominante) 

 

 

Orientação de leitura 

 

1. Como justificam Carlos e Ega a sua profunda inércia, perante Afonso? 

2. O jantar em casa dos Gouvarinho permite observar o Conde Gouvarinho e Sousa Neto. 

2.1  Que traços são evidenciados nestas personagens? 

2.2  Por quem são focalizados? 

 

Capítulo XIII 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos recebe uma carta da Condessa de Gouvarinho, marcando encontro com ele 

 

 Ramalhete 

  

   

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____________________________________________________________________________________________________ Professora Regina Brasil 19

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Ega informa Carlos que Dâmaso o tem difamado (bem como a Maria Eduarda) em todos os lugares importantes de Lisboa 

 • Maria Eduarda visita a «Toca»  • Carlos e Maria Eduarda cometem incesto involuntariamente  • Comemora‐se o aniversário de Afonso  • O Marquês informa Ega que vira Raquel Cohen na companhia de Dâmaso 

 • A Condessa de Gouvarinho procura Carlos  • O caso amoroso termina violentamente  

    

Olivais    

Ramalhete     

Ramalhete  Dentro de uma tipóia 

 

    

Manhã de Julho 

(sábado)  

Domingo      

Focalização Interna / Focalização Omnisciente 

 

 

Orientação de leitura 

 

1. Considera as características da tragédia n’Os Maias. 

1.1  Identifica o momento a que corresponde na tragédia clássica o incesto entre os irmãos. 

1.2  Regista os indícios trágicos presentes no quarto onde «Craft ressonava as suas sete horas 

pacata e solitariamente». 

1.2.1 Interpreta‐os, tendo em conta o simbolismo neles contido. 

1.2.2 Refere o motivo da escolha do nome «Toca». 

2. Analisa estilisticamente a descrição do quarto, desde «Mas depois o quarto (…)» até «sonhos 

suaves», considerando a expressividade do verbo e do adjectivo. 

3. Como termina o caso de Carlos com a Condessa de Gouvarinho? 

 

 Sandro Botticelli, Vénus e Marte, cerca de 1483 

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Capítulo XIV 

A história  Espaço  Tempo 

 • Afonso parte para Santa Olávia  • Maria Eduarda instala‐se nos Olivais  • Ega parte para Sintra  • Carlos encontra Alencar, que deseja apresentar‐lhe Guimarães  • Carlos remete esse conhecimento para outra ocasião.  • Carlos visita Maria Eduarda todos e os dois refugiam‐se no quiosque japonês 

 • Maria Eduarda teme a crítica de Miss Sara e Carlos aluga uma casita nos arredores da Toca 

 • Carlos escandaliza‐se, ao surpreender o envolvimento de Miss Sara com o jornaleiro 

 • Maria Eduarda visita o Ramalhete e fala de sua mãe  • Ega regressa de Sintra  • Carlos visita o avô  • Castro Gomes «visita» Carlos e informa‐o de que Maria Eduarda não é sua mulher, nem  Rosa sua filha 

 • Carlos, perturbado, vai à Toca com intenção de humilhar Maria Eduarda 

 • Maria Eduarda dá explicações a Carlos  • Carlos pede Maria Eduarda em casamento, perdoando‐lhe a mentira 

   

Olivais    

Lisboa    

Olivais         

Ramalhete    

Santa Olávia  

Ramalhete   

Olivais ‐ Toca 

 Sábado 

 Sábado 

 Domingo 

     

Todos os dias        

Sábado    

uma semana 

Sábado, de tarde 

  

  

Focalização Interna (Predominante) 

Orientação de leitura 

1. Na perspectiva do desenrolar trágico da acção, como interpretas o facto de Carlos ter adiado o 

conhecimento do Sr.Guimarães? 

2. Onde acontecem os encontros amorosos entre Carlos e Maria Eduarda, depois desta  se  ter 

instalado na Toca? 

2.1  Que simbologia assume esse espaço, ao nível da acção trágica, considerando os elementos 

decorativos? 

3. Após ter regressado de Santa Olávia, Carlos é surpreendido pela visita de Castro Gomes. 

3.1   Descreve o  seu estado de espírito, depois de  saber que Maria Eduarda era amante de 

Castro Gomes. 

3.2  Sintetiza os acontecimentos que ocorrem após esta revelação. 

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Capítulo XV 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Maria Eduarda conta a história da sua vida a Carlos  • Carlos e Maria Eduarda projectam casar  • Ega convence Carlos a casar só depois de Afonso morrer  • Ega vai jantar à Toca e relembra a Carlos a necessidade de criar o Cenáculo 

 • Carlos apresenta Maria Eduarda a alguns amigos  • Realização de reuniões e jantares  • Carlos retoma a elaboração de artigos de Medicina na Gazeta Médica (incentivado por Maria Eduarda) 

 • Ega envia a Carlos a Corneta do Diabo com notícia escandalosa   • Carlos e Ega encontram‐se com Palma «Cavalão»  • Palma Cavalão denuncia Dâmaso e Eusebiozinho  • Ega e Cruges vão a casa de Dâmaso desafiá‐lo par um duelo com Carlos 

 • Dâmaso rejeita o duelo e retracta‐se numa carta  • Afonso regressa de Santa Olávia  Episódio do Jornal A Tarde  • Ega vinga‐se de Dâmaso, fazendo publicar a carta no jornal A Tarde  • O Conde de Gouvarinho ascende ao cargo de Ministro da Marinha  • Dâmaso parte para Itália 

 Olivais – quiosque 

japonês   

Ramalhete  

Olivais – Toca     

Toca        

Largo de Santa Justa    

Casa de Dâmaso     

Santa Apolónia    

Lisboa – redacção do jornal A Tarde 

  

       

Daí a dias     

Duas vezes por semana 

  

Fim do Outono 

 Perto das quatro da tarde 

      

De manhã   

Noite    

Focalização Interna (Predominante) 

 

Orientação de leitura 

 

1. Maria Eduarda conta a história do seu passado. 

1.1 Traça o percurso da sua vida. 

1.2 Classifica o tipo de discurso utilizado. 

2. Maria Eduarda é uma personagem de concepção híbrida. Justifica. 

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3. Carlos e Maria Eduarda vivem uma felicidade idílica. 

3.1  Refere o acontecimento que vem perturbar essa felicidade. 

4. Carlos e Ega encontram‐se com Palma «Cavalão» no Lisbonense. Porquê? 

4.1  Considera a intervenção de Palma iniciada por: «‐ O que está com a 'Pingada'». 

4.1.1 Analisa as características do seu discurso, considerando a modalidade verbal. 

4.2  Caracteriza Palma «Cavalão», esclarecendo a sua representatividade na obra. 

5. A vilania de Dâmaso é soberbamente vingada por Ega. De que modo? 

5.1  Caracteriza o ambiente físico e humano do jornal A Tarde. 

5.2  Apresenta os traços mais significativos do director Neves. 

6. Tira conclusões sobre o jornalismo feito em Portugal. 

 

Capítulo XVI 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Maria Eduarda regressa a Lisboa  Episódio de Sarau do Teatro da Trindade  • Ega e Carlos vão assistir ao sarau do Teatro da Trindade:  ‐ a oratória de Rufino ‐ a declamação de Alencar ‐ o recital de Cruges 

 • Guimarães interpela Ega, pedindo explicações sobre a carta do sobrinho Dâmaso 

 • Carlos dá uma tareia a Eusebiozinho  • Guimarães entrega o cofre de Maria Monforte a Ega para este o dar a Carlos ou à irmã (Maria Eduarda) 

 

 Rua de S. Francisco 

 Teatro da Trindade 

          

Largo da Abegoaria  

Pelourinho (Hotel Paris)  

   

Noite de Inverno 

   

Focalização Interna 

Orientação de leitura 

 

1. O episódio do Sarau do Teatro da Trindade  relaciona‐se  com o  título e o  subtítulo da obra. 

Justifica. 

2. Como é satirizado o orador Rufino? 

3. Confronta a reacção do público perante a actuação de Rufino e o recital de Cruges.  

3.1  Conclui sobre a intencionalidade do autor. 

4. Interpreta a tareia que Carlos dá a Eusebiozinho (relembra o cap.III). 

5. O Sr.Guimarães entrega o cofre de Maria Monforte a Ega. 

5.1  Mostra que a partir deste momento toda a acção se desenvolve num ritmo acelerado para 

o desenlace trágico. 

 

Escrever 

Faz a síntese do episódio «Sarau do Teatro da Trindade». 

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Capítulo XVII 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Ega procura Vi laça para este abrir o cofre    • Vilaça revela a Carlos o conteúdo da carta de Maria Monforte  • Carlos questiona o avô sobre a irmã  • Afonso vacila e diz que não conhece a verdade  • Carlos comete incesto voluntariamente  • Afonso morre de desgosto   • Ega informa Maria Eduarda sobre os acontecimentos   • Maria Eduarda parte para Paris  

 Rua da Prata 

   

Ramalhete   

Lisboa   

Rua de S. Francisco  

Ramalhete (recanto do quintal) 

 Rua de S. Francisco 

  

Estação de Santa Apolónia 

 

 Quase onze horas 

 No dia seguinte 

      

De manhã  

No dia seguinte 

 No dia seguinte 

 

Focalização Interna (Predominante)  

 

 

 

 

Orientação de leitura 

 

1. Que revelação de Maria Monforte é fatal para Carlos e Maria Eduarda? 

2.  Carlos questiona o avô: «‐ Que significa tudo isto?» 

2.1  Que sentimentos dominam as duas personagens? 

3. Afonso é vencido pelo destino no passado e no presente. Justifica. 

4. Carlos comete incesto conscientemente. 

4.1  Caracteriza Maria Eduarda, de acordo com a «nova» observação de Carlos. 

5. Indica a consequência, para Afonso, da «fraqueza» de Carlos. 

5.1  A que momento da Tragédia Clássica corresponde? 

 

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Capítulo XVIII 

 

A história  Espaço  Tempo 

 • Carlos e Ega viajam pelo mundo  • Ega regressa a Portugal e Carlos fica a viver em Paris  • Carlos passa o Natal em Sevilha  • Carlos regressa a Portugal  Episódio do Passeio final de Carlos e Ega  • Carlos e Ega fazem um passeio por Lisboa e observam:       ‐ a estátua de Camões      ‐ Dâmaso      ‐ o obelisco      ‐ a nova geração      ‐ Eusébio  • Carlos e Ega visitam o Ramalhete  • Carlos e Ega concluem que são uns falhados, uns românticos  • Carlos afirma que a sua teoria de vida é o fatalismo muçulmano  • Os dois amigos correm para apanhar o americano 

   Paris – Campos Elíseos 

 Espanha 

 Santa Olávia 

     

Largo de Camões Chiado Avenida 

  

Lisboa ‐  Ramalhete  

   

  

Rampa de Santos Aterro 

 Durante ano e meio 

 1886 

 1887 

   

Janeiro de 1887 

            

Primeira claridade do luar 

 

Focalização Interna (Predominate) 

 

 

Orientação de leitura 

 

1. Que solução dá Carlos à sua vida, após a morte do avô? 

2.  Ega e Carlos reencontram‐se em 1887, em Lisboa. 

2.1  Qual a opinião de Carlos sobre a capital? 

2.2   Refere o simbolismo dos espaços observados pelos amigos, durante o  longo passeio que 

realizam. 

2.3  A nova geração é focalizada. 

2.3.1  Que características são evidenciadas? 

2.3.2  Indica a intencional idade crítica desse retrato. 

3. Carlos e Ega revisitam o Ramalhete. 

3.1  Apresenta os sentimentos que os dominam. 

3.2  O espaço‐quintal e seus elementos ganham especial significado. Justifica a afirmação. 

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4. Finalmente, Ega e Carlos concluem que são uns românticos. 

4.1  Esclarece essa opinião. 

4.2  Relaciona essa característica com o subdesenvolvimento do País. 

5. Carlos defende o fatalismo muçulmano. 

5.1  De que modo essa teoria reflecte a personalidade de Portugal na segunda metade do séc. 

XIX? 

6. «‐ Ainda o apanhamos!» 

6.1  Comenta esta conclusão da obra.