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Mai/Jul 2015 - nº 115

Mai/Jul 2015 - nº 115...2018/07/03  · para determinação da curva PEV (Pontos de Ebulição Verdadeiros - que serve para os cálculos dos preços mínimos do petróleo) também

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  • Mai/Jul 2015 - nº 115

  • PETRONAS. PRESENTE NO MUNDO. NO BRASIL. NA SUA VIDA.

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    Presidente: Laercio dos Santos KalauskasVice-Presidente: Lucio Seccato FilhoDiretor Secretário: Fabiano GrassiDiretor Tesoureiro: Paulo Roberto N. CarvalhoDiretor Social: Antonio da Silva DouradoDiretor Executivo: Ruy RicciCoordenadora: Ana Leme – (11) 3644-3440Jornalista Responsável: Thiago Castilha – MTB 66.498

    Editoração: iPressnet – www.ipressnet.com.brImpressão: Hawaii Gráfica e EditoraCapa: ShutterstockMai/Jul 2015 - nº 115Rua Tripoli, 92 – Conjunto 82V. Leopoldina – São Paulo – SP – 05303-020Fone/Fax: (11) 3644-3440 / 3645-2640www.sindilub.org.br / [email protected]

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    ção

    ExpedienteAs matérias são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente opinião da revista. Não nos responsabilizamos pelos conteúdos dos anúncios publicados. É proibida reprodução de qual-quer matéria e imagem sem nossa prévia autorização.

    Órgão de divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes – SINDILUB

    Caros leitores,Estamos a um passo do último trimestre do ano, deixando para trás esse inverno que não aconteceu. Não sei se isso foi bom, ou mau, pois assim como todos vocês nem tive tempo para parar e pensar. Afinal, estamos em pleno redemoinho de crises, política e econômica, e todo cuidado é pouco na condução dos negócios, custos, preços, inadimplência, e a esperança por dias melhores que se renova a cada manhã. Nasci em 1960, e cresci em pleno milagre econômico no Brasil Grande vendido pelo governo militar, com obras e obras e a dívida externa crescendo. E aí, já na vida adulta experimentei as graves e sucessivas crises econômicas que assolaram este maravilhoso país.Creio que todos conhecem aquela famosa piada: país maravilhoso, povo pacífico, sem guerras, sem furacões e tufões, maremotos, tsunamis, praias paradisíacas, mas...Portanto, quem viveu essas sucessivas crises, com a inflação nas alturas, está vacinado, e nada tem a temer. Seja qual for o rumo que estamos prestes a tomar – sim, porque algum rumo há que se tomar – sairemos dessa crise, mais uma vez.Mas deixando essas nuvens negras para lá do horizonte, falemos de lubrificantes, que é o nosso negócio. E para o nosso negócio nada melhor, mais animador, que as matérias veiculadas nesta edição da Sindilub Press. Vejam por exemplo as discussões sobre o panorama e as tendências do mercado de lubrificantes no 5º Encontro Internacional promovido pela Lubes em Foco e pelo IBP. Na outra ponta, a preocupação da ANP com o setor, iniciando os preparativos para a realização do Fórum de Lubrificantes em janeiro de 2016.E mais: compartilhem das opiniões do coordenador da área de lubrificantes da Kline & Company, e tirem suas conclusões.Como afirmei no início dessas mal traçadas linhas, a esperança por dias melhores se renova a cada manhã. E aproveitando o mote, encerro mais uma vez com o querido Fernando Pessoa:“O amanhã pode ser apenas noite.Ou pode ser uma aurora.” Muito obrigado. E boa leitura.

    Laercio KalauskasPresidente do Sindilub

  • Índice

    05 ANP/QualidadeNovas instalações do CPT da ANP

    06 ANP/FórumFórum de Lubrificantes vai discutir situação das revendas

    07 Meio Ambiente/Logística ReversaJogue Limpo e CETESB discutem novo termo de compromisso

    08 AgendaPrograme sua agenda

    10 CapaO futuro do mercado global de lubrificantes

    13 Meio Ambiente/EventoExperiências compartilhadas

    14 Entrevista Novos negócios

    16 EventoFeira reuniu produtores de lubrificantes

    18 EventoDesafios à frente... mas com otimismo

    19 EventoEm busca de bons negócios

    20 EventoEncontro com o Mercado

    22 Fique por dentroPetrol compra Draft

    24 Seu NegócioRevenda atacadista de pai para filho

    26 Evento/ Posse Nova presidente do Ibama

    4 sindilub 2015

  • A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombus-tíveis inaugurou em junho as novas instalações do Centro de Pesquisas de Análises Tecnológicas (CPT), em Brasília. Após a reforma, que durou dois anos e meio, o CPT teve uma ampliação de 23% na área laboratorial e modernização nas áreas administrativas.

    O aumento da área laboratorial e modernização foram necessários devido aos problemas de infraestrutura do prédio e suas instalações e a necessidade de expansão instrumental ocorrida nos últimos anos para atender a novos ensaios físico-químicos dos programas de moni-toramento da Agência: Programas de Monitoramento da Qualidade de Combustíveis (PMQC), de Lubrificantes (PML) e de Biocombustíveis (PMQBio).

    Além desses programas, o CPT atende às demandas de fiscalização, registro de aditivos e de lubrificantes, visto-rias técnicas e o cadastramento de laboratórios, dentre inúmeras outras atividades. O CPT é ainda provedor de ensaios de proficiência (estudos interlaboratoriais utilizados como ferramentas de avaliação externa e de-monstração da confiabilidade dos resultados analíticos laboratoriais) em gasolina, etanol e diesel, marcação de solventes, metanol e em biodiesel.

    Também foi levada em conta a ampliação da atuação do CPT como provedor de programas interlaboratoriais e sua consolidação como centro de pesquisa e desen-volvimento (P&D), permitindo ainda a formação de parcerias com órgãos de fomento e outras instituições de pesquisa e desenvolvimento.

    Desde 2010, o CPT possui um laboratório de petróleo para determinação da curva PEV (Pontos de Ebulição Verdadeiros - que serve para os cálculos dos preços mínimos do petróleo) também utilizada na aferição de participações governamentais. Além disso, empresas concessionárias podem executar ensaios físico-quími-cos para determinação da curva PEV no CPT. S

    Texto: Thiago Castilha Fotos: Divulgação

    Novas instalações do CPT da ANP

    A NP/QuAlidAde

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  • A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) promete incluir o debate sobre a regulamentação das revendas atacadis-tas na pauta do próximo Fórum de Lubrificantes, em janeiro de 2016, que terá como tema “Regulação e Agentes de Mercado”.

    A criação do Fórum de Lubrificantes está prevista na Resolução nº 20 de 18 de junho de 2009, que trata da “atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado e a sua regulação”. O primeiro encontro, no entanto, aconteceu somente em janeiro de 2015 e o segundo, no mês de junho.

    De acordo com o texto da portaria, “a ANP instituirá e coordenará Fórum de Lubrificantes, composto por repre-sentantes de produtores, importadores, coletores, rer-refinadores, revendedores, entidades de classe, órgãos públicos e demais participantes do setor de lubrificantes, para fins de acompanhamento do mercado desses produ-tos e do cumprimento dos dispositivos desta Resolução”.

    Segundo o diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, “a gente havia solicitado a oportunidade de fazer uma apre-sentação nessa reunião de junho sobre a necessidade de regulamentação das revendas, mas o tema ficou para o próximo encontro”.

    SIMPDurante o segundo encontro do Fórum de Lubrificantes foram apresentados detalhes do novo Sistema de In-formações de Movimentação de Produtos - SIMP para os lubrificantes – o SISTEMA LUBES, que vai receber dados detalhados de óleos lubrificantes acabados, bá-sico, rerrefinado e de OLUC – óleo lubrificante usado e contaminado.

    De acordo com a ANP, os objetivos são “ter informações que subsidiem estudos sobre o mercado e futuras atualizações da regulamentação; dar publicidade aos dados recebidos; acompanhar as mudanças do setor; e entender os fluxos logísticos dos produtos”.

    Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

    Sindilub solicitou que o tema fosse abordado no encontro

    realizado em junho, mas debate sobre regulamentação ficou

    para janeiro de 2016

    Fórum de Lubrificantes vai discutir situação das revendas

    Farão parte do SISTEMA LUBES os produtores e importa-dores de óleo básico e de óleo acabado, rerrefinadores e coletores. Dependendo do tipo de operação, deverão ser inseridos dados sobre operações de compra e venda; produção; importação; exportação; estoques; recebimento e coleta de oluc; e envio para o rerrefino.

    Com o intuito de facilitar a interação, a ANP disponi-bilizou no site três manuais: para produtores, para importadores e para coleta e rerrefino.

    A agência já está realizando testes de envio de informa-ções com alguns agentes do mercado, mas depende de alguns ajustes e admite que terá pela frente um desafio com a inexperiência das empresas com relação ao novo sistema.

    Na opinião do Ruy Ricci, “a caixa preta sobre o tama-nho do mercado brasileiro de lubrificante começa a ser aberta com a implantação do SIMP pela ANP”. S

    A NP/Fórum

    Texto: Renato Vaisbih

    Da esquerda para a direita: Jader Pires (ANP), Cláudio Ishihara (Diretor do Departamento de Combustíveis Derivados de Petró-leo do MME), Aurélio Amaral (superintendente de Abastecimento da ANP), Carlos Orlando da Silva (superintendente de Fiscaliza-ção do Abastecimento da ANP) e Rômulo Hansen (ANP)

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  • Texto: Renato Vaisbih

    O Instituto Jogue Limpo foi convidado pela CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ligada à Secreta-ria do Meio Ambiente do governo paulista, para uma reunião em maio com o objetivo de discutir um novo termo de compromisso para a logística reversa de embalagens plásticas usadas de óleos lubrificantes.

    De acordo com o gerente de operações do Instituto Jogue Limpo, Rogerio Naccache, a CETESB apresentou uma minuta previamente. “Nós fizemos alguns pequenos ajustes antes da reunião para tentar alinhar alguns itens divergentes”, explicou.

    Outra iniciativa do Instituto Jogue Limpo foi encaminhar o texto para apreciação de todos os partícipes signatários do termo de compro-misso, dentre eles o Sindilub.

    “É preciso destacar a transparência do Instituto Jogue Limpo, que divulgou a minuta para que todos soubessem o que está sendo discutido com a CETESB. O documento, aliás, já foi en-caminhado para apreciação do departamento jurídico do Sindilub”, afirma o diretor executivo do sindicato, Ruy Ricci.

    Jogue Limpo e CETESB discutem novo termo de compromisso

    Ministério PúblicoA revisão do termo de compromisso com a CETESB foi necessá-ria após recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo para que todos os setores em que há a necessidade de logística reversa elaborem documentos padronizados.

    Além das embalagens plásticas de lubrificantes, isso vale para lâmpadas; embalagens de produtos de higiene pessoal, per-fumaria e cosméticos; embalagens de materiais de limpeza e afins; embalagens de agrotóxicos; e pilhas e baterias portáteis.

    “O Ministério Público quer padronizar os termos de compromis-so com o objetivo de simplificar a fiscalização e o processo de cobrança que a CETESB faz com relação ao cumprimento de metas”, esclarece Naccache.

    Para atender à demanda do MP, representantes do Instituto Jogue Limpo já iniciaram uma série de encontros com outros setores que também devem rever os termos de compromisso.

    A ideia é padronizar os próprios termos de compromisso, por exemplo, no tamanho e na complexidade das exigências feitas a cada setor. Também devem seguir os mesmos modelos as metas estipuladas e os relatórios que deverão ser apresentados à CETESB.

    O gerente de operações do Instituto Jogue Limpo considera a mudança positiva e acredita que o novo documento servirá de modelo para outras regiões do Brasil. “Isso já aconteceu com o termo de compromisso em vigência e a tendência é de que São Paulo, por toda a sua complexidade, tenha boas práticas que poderão ser seguidas por outros Estados”, conclui. S

    m eio AmbieNte/logísticA reversA

    7sindilub2015

  • A geNdA

    O VIII Simpósio Internacional de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos, promovido pela AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, está agendado para o dia 28 de outubro, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo (SP). O evento é dedicado a especialistas, profissionais e representantes da indústria automotiva e pretende esti-mular o debate técnico de alto nível entre os participantes, com respeito à contribuição destes produtos para assegurar ganhos de desempenho e qualidade aos usuários finais dos veículos automotores.

    A comissão organizadora de Lubrificantes da entidade é com-posta por Simone Hashizume, da JX Nippon Oil, Sérgio Luiz Viscardi, da Ipiranga, e Everton Gonçales, da ESG Consultoria. “Nesta oitava edição, pretendemos levar aos participantes informações sobre a grande transformação que a indústria de lubrificante está passando para auxiliar as novas tecnologias automotivas em relação ao aumento da eficiência energética”, diz Viscardi.

    No total, 10 palestras serão ministradas por especialistas renomados do segmento, sendo uma delas pela Comissão Técnica da entidade. Dois Painéis também compõem a programação: “Veículos Leves” e “Veículos Pesados”. Para participar do evento, acesse o sie do Sindilub www.sindilub.org.br e clique no banner do VIII Simpósio Internacional de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos.

    Associados AEA, SINDILUB, SINDICOM, SIMEPETRO E SINDIR-REFINO tem valores especial para inscrição, também disponí-vel no site. S

    Texto: Thiago Castilha Fotos: Divulgação

    VIII Simpósio de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos acontece no final

    de outubro

    Programe sua agenda

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  • Texto: Thiago Castilha Fotos: Divulgação

    C APAEntrevista com Danilo de PaulaCoordenador de lubrificantes da Kline Company

    O consumo de lubrificantes sintéticos e semis-sintéticos deve ganhar espaço no mercado à medida que veículos com maior exigência de desempenho aumentam a demanda. A opinião é do coordenador da área de lubrificantes da Kline & Com-pany, Danilo de Paula.

    Nesta entrevista à Sindilub Press ele faz um panorama do mercado de lubrificantes global na atualidade e dos próximos 10 anos. Ele acredita que, na próxima década, as grandes marcas irão investir na aquisição de empre-sas menores, buscando maiores fatias de mercado.

    Isso deve ocorrer pelo fato da diferenciação pela qua-lidade ser cada vez mais equiparada em função da facilidade de acesso à tecnologia para produção de lubrificantes sintéticos que exigiam grande investimen-to, mas hoje estão mais acessíveis economicamente.

    Sindilub Press: Qual a perspectiva para o mercado mundial de lubrificantes nos próximos anos?Danilo de Paula - Por questões ambientais e econômi-cas a presença de veículos com motores menores, por exemplo, com três cilindros, vai aumentar no mundo até mesmo no mercado americano que tradicionalmente tem preferência por utilitários com motores V8. Essa

    O futuro do mercado global de lubrificantes

    busca por eficiência energética por meio de motores que apresentam menores folgas entre os conjuntos móveis exige um óleo de menor viscosidade, fato que vai au-mentar a demanda por sintéticos e semissintéticos nos próximos anos.

    Dessa forma, a tendência é que o mercado de lubrifi-cantes mundial cresça menos em volume, devido aos lubrificantes sintéticos terem maior intervalo de troca. Porém, do ponto de vista de valor, o mercado apresentará um crescimento mais significativo, pelo fato destes lubrifi-cantes de maior valor agregado terem preços mais altos.

    SP: Qual será o reflexo do menor crescimento?Danilo de Paula - Nos próximos dez anos a competição entre as marcas deve ficar mais acirrada, pois esta tendência vai afetar principalmente os mercados mais consolidados como o norte americano e europeu, onde estão os principais produtores e líderes de mercado. Estas empresas, por terem menos oportunidades de crescimento, devem buscar maiores participações em países que apresentem mais possibilidades de negó-cios como os mercados asiáticos. No Brasil, o mercado continuará crescendo, mas não na mesma proporção de outros emergentes, por conta da situação econômica atual, que afeta diretamente o consumo e o crescimento da base de consumidores.

    SP: Como fica a competição entre marcas?Danilo de Paula - Antigamente as grandes marcas esta-vam isoladas, pois a tecnologia e aporte para fabricação de sintéticos e semissintéticos era mais restrita. Nos próximos anos esta distância vai diminuir gradualmen-te. Temos ao mesmo tempo o mercado demandando produtos de alta qualidade e o suprimento de básicos oferecendo volumes mais do que necessários de Grupo II e Grupo III, que são utilizados na formulação de lubri-ficantes semissintéticos e sintéticos. Neste cenário os fornecedores de aditivos devem fazer o diferencial, pois a maioria dos produtores de lubrificantes tem acesso a estes óleos básicos. Atualmente, uma empresa brasileira de pequeno porte consegue adquirir o mesmo básico do Grupo III que vai para as fábricas das grandes marcas e isso está acontecendo no mundo todo. Se estas empre-sas tiverem acesso a pacotes de aditivos que entreguem

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  • A linha ENEOS de lubrificantes para motor e transmissão foi desenvolvida para oferecer a mais alta performance aliada à preservação ambiental. Graças à tradição no fornecimento às montadoras e à participação em competições automobilísticas, nossos produtos redefinem hoje os conceitos de lubrificantes sintéticos.

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    um nível de performance competitivo, elas vão entrar no mesmo jogo que os grandes players globais, inten-sificando ainda mais a competição entre marcas, pois além do menor crescimento de mercado, mais empre-sas vão oferecer os mesmos produtos. Este cenário explica um pouco o recente movimento de aquisições de marcas menores pelos grandes grupos no mundo, que visam aumentar a abrangência de seus portfólios, para crescer em volume atendendo ao mesmo tempo segmentos Premium e mais acessíveis.

    SP: Como as marcas estão se comportando mundialmente?Danilo de Paula - As companhias internacionais estão focando na venda de produtos com maior valor agre-gado, com sintéticos e semissintéticos, deixando de lado produtos de combate. Outro fator que deve mudar alguns paradigmas é a maior presença no mercado internacional das NOC’s (sigla em inglês que significa Empresas Nacionais de Óleo) que são estatais, como Petrobras. Na Índia e China, que são dominadas pelas NOC’s, já estão investindo em plantas de Básico Grupo III e vão buscar países para escoar esta produção extra, e estas empresas tem um em geral comportamento de conquistar novos mercados a qualquer custo.

    Esperamos que as NOCs ultrapassem os limites territo-riais e busquem mais negócios. As chinesas vão acom-panhar as OEM de carros chinês, buscando espaço nos mercados brasileiro e europeu, abusando das vantagens de custos por serem produtores da própria matéria prima e serem integrados.

    SP: Como vai se comportar o mercado brasileiro?Danilo de Paula - A indústria automotiva define e qualifica a demanda de lubrificantes automotivos, e pelo fato de as OEMs que estão no brasil terem projetos mundiais, cada vez mais vai se exigir que as formulações de lu-brificantes sigam os padrões internacionais. O Brasil tem a ambição de se equiparar com mercados mais desenvolvidos, por exemplo através do Inovar Auto que busca redução de emissão e consumo de combustíveis. A indústria de lubrificantes no Brasil vai ter que seguir as tendências mundiais e cada vez vai ser menor o tempo de equiparação do Brasil com outras nações em relação a tecnologia de lubrificação. Antigamente demorava mui-to para chegar uma tendência e isso passo a passo vai diminuir. No mercado industrial não se espera mudanças significativas do ponto de vista de produtos demandados, já que a renovação do parque industrial se dá de forma

  • muito mais lenta que a frota de veículos, mas o que vai determinar o crescimento deste setor é o desem-penho de setores fundamentais para o mercado de lubrificantes industriais, como a indústria de mine-ração, siderurgia, metalomecânica entre outras.

    SP: Como o mercado mundial está analisando o investi-mento no Brasil no atual contexto politico e econômico?Danilo de Paula - As empresas estrangeiras que não estão no mercado veem o Brasil como promissor, mas ao mesmo tempo complicado principalmente pela dificuldade de fazer negócios e pela extensão territorial do Brasil, que torna mais difícil a logística e distribuição. Esperamos em breve maior presença de empresas chinesas e sul coreanas. Na atualidade a maior parte da demanda de pesquisas sobre o mercado brasileiro vem da Ásia. Outro impeditivo identificado pelos estrangeiros é a rigorosa legisla-ção brasileira. Uma empresa que quer atuar no Brasil tem que atender a tantas exigências que muitas vezes desestimula o ingresso no mercado.

    SP: Com este cenário, como será o mercado para os Comerciantes Atacadistas de Lubrificantes?Danilo de Paula - As marcas devem buscar melhor posicionamento para não perderem mercado. E o investimento forte no atacadista é um dos caminhos, principalmente no mercado automotivo. A relação não poderá ser uma simples operação de venda para o atacadista de lubrificantes. O distribuidor cada vez mais será o responsável por executar a estratégia da empresa na ponta. Como em outros lugares do mundo, as empresas estão atuando em modelos de exclusividade em detrimento das multimarcas. Neste contexto, a importância do distribuidor exclusivo para conduzir a estratégia até a ponta é enorme, garan-tindo que a estratégia determinada pelo fabricante de lubrificantes seja seguida por toda a cadeia de valor. Esta é a melhor forma de se evitar que ocorra uma destruição de valor no mercado por conta do menor crescimento e maior competição.

    SP: O que seria esta destruição de valor?Danilo de Paula - A destruição de valor ocorre quan-do em um cenário de mercado desaquecido e na ânsia de conseguir a venda, aumentar volume, enfim ganhar market share, se adote uma política de queda de preços, diminuindo as margens para conseguir vender mais. O risco neste caso é que produtos que têm maior valor agregado, como os lubrificantes sintéticos e semissintéticos mais avançados, sejam vendidos a preços mais baixos do que deveriam, afe-

    tando a lucratividade de toda a cadeia da indústria. E isso é uma coisa que despois que acontece é difícil de recuperar. Por exemplo: uma vez que você vende um produto que vale R$ 20,00 por R$ 15,00, só para conseguir a venda, você está destruindo valor que dificilmente será recuperado, já que da próxima vez que for vender o mesmo produto, o cliente vai exigir o preço de R$ 15 e não vai comprar mais pelo valor correto. Aí a margem já foi destruída, e todos na cadeia – fabricante, distribuidor, atacadista, varejista – vão acabar perdendo. Controlar a estratégia de posicionamen-to de marca/produto/preço junto aos distribuidores até o consumidor final é essencial para manter a lucratividade neste mercado.

    SP: Qual será o perfil dos atacadistas nesta próxima década?Danilo de Paula - Os distribuidores e atacadistas devem buscar uma relação de ganha-ganha com o fabricante de lubrificantes. Cada vez mais eles vão ter que ter uma relação de parceria muito mais do que meramente comercial. No início, esta fase de adaptação pode trazer alguns atritos, mas a relação deve proporcionar uma boa evolução conforme os atacadistas e produtores de lubrificantes invistam para tornar a cadeia mais eficiente e lucrativa. Além disso, devido as mudanças nos requisitos técnicos dos lubrificantes, a venda será mais técnica e o produto deixará de vez de ser um simples commodity. Não vai se poder vender mais um lubrificante 20w50 ou 10w40 como se fosse tudo igual. É preciso vender também os atributos de marca e de tecnolo-gia que estão naquele produto, enaltecendo a importância destes para o bom funcionamento dos equipamentos que vão utilizá-los. A força de vendas deverá estar capacitada com informações sobre desempenho, viscosidade além de ter conhecimento sobre as necessidades dos clientes, que são diferentes dependendo do perfil. Por exemplo, concessionárias e frotistas, que são dois segmentos que cresceram muito nos últimos anos, têm necessidades muito diferentes de supermercados e postos de combustível, e os atacadistas precisam de estratégias diferenciadas para ser bem sucedidos nestes diferentes canais. S

    12 sindilub 2015

  • O Sindilub participou em junho do XXIV Encon-tro Nacional da ANAMMA (Associação Nacio-nal de Órgãos Municipais de Meio Ambiente), em Campinas (SP), que reuniu gestores de meio ambiente de todo o país para discutirem a gestão ambiental em âmbito municipal. A programação do evento contou com seis mesas temáticas e dois painéis especiais. Simultaneamente, também foram realizadas visitas técnicas, exposição de trabalhos que tiveram resultados positivos implementados em diversas regiões do Brasil e atividades culturais.

    O painel “O Pioneirismo em Logística Reversa” teve a participação dos integrantes do Grupo de Monito-ramento Permanente (GMP) da Resolução CONAMA nº 362/2005, que dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC).

    Além do Sindilub e da ANAMMA, fazem parte do GMP a ABEMA (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente); a APROMAC (Associa-ção de Proteção ao Meio Ambiente); o IEMA – ES (Instituto Estadual do Meio Ambiente); o SIMEPETRO (Sindicato Interestadual das Indústrias Misturado-ras, Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petró-leo); o SINDICOM (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes); o SINDIREPA (Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo); e

    Encontro debateu temas relacionados ao meio ambiente, com painel dedicado à logística reversa dos óleos lubrificantes

    Texto: Renato Vaisbih

    Experiências compartilhadas

    o SINDIRREFINO (Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais).

    Os debatedores do painel foram Hassan Zohn (APROMAC); Celma Alves (ANAMMA); Walter Françolin (SINDIRREFINO); Carmem Níquel (ABEMA); Giancarlo Passalcqua (SINDI-COM); Will Sanders (Ministério do Meio Ambiente); e Ruy Ricci (SINDILUB).

    O objetivo do XXIV Encontro Nacional da ANAMMA foi ava-liar as ações municipais e estaduais relacionadas ao meio ambiente. “Tivemos a oportunidade de ouvir especialistas que abordaram temas importantes para todo o país, como a crise hídrica e o desmatamento, por exemplo”, afirmou o diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci.

    Alguns dos temas abordados foram “Oportunidades na economia de baixa intensidade de carbono frente às mu-danças climáticas”; “Agrotóxicos no Brasil: desafio para os municípios”; “Mudanças climáticas e a crise hídrica”; e “Fi-nanciamento dos sistemas municipais de Meio Ambiente”.

    A programação ainda incluiu o acompanhamento do plantio compensatório referente às emissões de carbono decor-rentes da realização do evento e uma visita técnica à Usina Tanquinho, da CPFL. S

    m eio AmbieNte/eveNto

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    13sindilub2015

  • Texto: Thiago Castilha Fotos: Divulgação

    A Resolução ANP nº 18 de 2009, que revo-gou as Portarias 125 e 126, estabeleceu novos requisitos para o exercício da ativi-dade de produção de óleo lubrificante acabado no Brasil. Devido às novas exigências muitos produtores adequaram instalações e outros optaram pelo caminho da terceirização da pro-dução para manterem as marcas no mercado.

    Atenta às oportunidades, a quantiQ, empresa especializada na distribuição de produtos químicos, vai inaugurar em Guarulhos (SP), uma nova operação em janeiro de 2016. Com investimento aproximado de R$ 40 milhões, a unidade de produção de lubrificantes industriais e automotivos da quantiQ vai prestar serviços de terceirização de produção de lubrificantes. O diretor de negócios, serviços & RI da quantiQ, André Maynart, apresenta mais detalhes sobre o projeto nesta entrevista à Sindilub Press.

    Sindilub Press: Como surgiu o projeto da unidade de lubrificantes da quantiQ?André Maynart: O projeto surgiu pela sinergia entre nossa experiência adquirida na distri-buição de matérias-primas para lubrificantes, pelas alianças estratégicas que temos com os principais fornecedores mundiais de óleos básicos e, principalmente, pelas demandas por serviços especializados vindas de nossos clientes que agora poderão ser executados em uma infraestrutura moderna, por equipe capaci-tada e de acordo com as exigências da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocom-bustíveis (ANP). Recentemente, conseguimos a outorga da ANP, dentro das exigências da Reso-lução nº18, qualificando nossa empresa como “produtora de óleos lubrificantes Industriais e Automotivos” em Guarulhos (SP). É importante destacar que a nossa filosofia é exclusivamente na prestação de serviços, neste caso, a terceiri-zação da produção de lubrificantes; não vamos concorrer com nossos clientes.

    E NtrevistAAndré MaynartDiretor de negócios da quantiQ

    Novos negócios

    SP: Qual o público alvo? André Maynart - Nossa unidade vai prestar ser-viços às empresas pro-dutoras de lubrificantes industriais e automotivos, bem como indústrias em geral que necessitem de serviços de terceirização e gestão da qualidade de óleos novos e/ou usados e gestão de amostras.

    SP: Quais são os destaques desta unidade?André Maynart - O investi-mento nesta planta foi de aproximadamente R$ 40 milhões, considerando as instalações já habilitadas pela ANP (Resolução 18) e o projeto de expansão do envase e laboratório de formulação e controle de qualidade para lubrificantes. Os destaques são a equipe com profissionais especializados em lubrificantes e os equipamentos de última geração para aten-dimento das demandas de produção “taylor made” de nossos clientes. Outros diferenciais são a oferta de serviços de análises químicas e a gestão de amostras para óleos usados que integram o apoio em manutenções preditivas.

    SP: A localização privilegiou a logística?André Maynart - Sem dúvida, pois o nosso Centro de Distribuição em Guarulhos é uma referência na distribuição de produtos quí-micos e prestação de serviços para a indústria. Está localizado próximo ao Rodoanel Mario Covas (trecho leste), o que certa-mente gera benefícios na otimização da logística demandada pelos nossos clientes.

    SP: Qual a capacidade de produção mensal e os tipos de produto que serão produzidos nesta planta?André Maynart - A capacidade inicial será de mais de 2.000 me-tros cúbicos mensais para lubrificantes industriais e automotivos (minerais, sintéticos e semissintéticos). Em um dia poderemos produzir de 5 a 7 formulações.

    14 sindilub 2015

  • Unidade vai atuar na terceirização de produção de lubrificantes

    industriais e automotivos

    SP: Qual a expectativa em relação à operação desta unidade?André Maynart - Nossa expectativa é de ocupar a capacidade total da Fase-1 ao final de 2016, inte-grando todas as operações unitárias de serviços como controle da qualidade, produção, envase, armazenagem e logística de distribuição, assim como o fornecimento de óleos básicos e aditivos. O faturamento dependerá do portfólio de ser-viços requeridos por nossos clientes. Estamos convictos da parceria com clientes estratégicos e do crescimento do negócio de lubrificantes no Brasil. Por isso, nosso objetivo é de iniciarmos a Fase-2 em 2017, quando triplicaremos o volume ofertado para terceirização.

    SP: Qual o processo de blend, tradicional ou na linha de envase? André Maynart - O processo de Blend (mistura) é por batelada e com máquinas automáticas rotativas e lineares de ½ litro a 1.000 litros. Nossos clientes poderão utilizar formulações próprias ou desenvolvidas e registradas pela própria quantiQ.

    SP: Do ponto de vista ambiental, quais são as inovações e cuidados que foram considerados?André Maynart - Os padrões de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da quantiQ são regidos pelas mais exigentes normas nacionais e internacionais. O site de Guarulhos é uma referên-cia no setor químico e petroquímico. Todas as operações de graneis líquidos (tanques providos de sistema de cobertura com nitrogênio), produção, envase e produtos embalados são realizadas em áreas com sistemas de drenagem e contenção em alinhamento com normas ANP, Conama, órgãos estaduais e municipais. Além disto, o site possui um sistema de oxidação de vapores, processo computadorizado, que mitiga os riscos ao meio ambiente. Linhas de envase foram projetadas com sistema de scraper (pig) propiciando drenagem efetiva, maior qualidade, redução de custos e resíduos.

    SP: Poderia falar sobre as outras células de negócios da quantiQ?André Maynart - A quantiQ é líder em distribuição e serviços especializados de produtos químicos no Brasil, e tem como posicionamento ser mais do que fornecedora: uma parceira estratégica de seus clientes, contribuindo em seus proces-sos com soluções integradas para cada necessidade, com o compromisso de agregar valor. Com atuação diversificada, está presente em mais de 20 segmentos de mercado, dentre eles os segmentos de Borrachas, Metanol, Tintas, Adesivos, Construção Civil, Cosméticos, Farma, Aromas & Fragrâncias, Nutrição Humana, Lubrificantes e Transformadores. A empresa tem presença em todo o Brasil por meio de uma estrutura co-mercial e logística com centros de distribuição e escritórios de vendas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Com um portfólio com mais de 1000 produtos, entre commodities, performance e especialidades químicas, a quantiQ conta com uma equipe profissional tecnicamente habilitada e comprometida com os resultados de toda a cadeia produtiva. O resultado desse trabalho especializado permite que a quantiQ seja um fator de integração entre produtores nacionais e internacionais e seus clientes em todo o Brasil, um agente decisivo de crescimento e qualificação. S

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  • Texto: Renato Vaisbih Fotos: Divulgação

    e veNto

    O Simepetro – Sindicato Interestadual das Indús-trias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo – realizou em maio a 1ª FEILUB – Feira dos Produtores de Lubrificantes, no Expo Center Norte, em São Paulo e recebeu cerca de 600 visitantes.

    Na abertura do evento, o presidente do Simepetro, Carlos Ristum, fez duras críticas à BR Distribuidora, que detém a maior fatia do mercado, respondendo por 24% do total dos lubrificantes acabados produzidos no país.

    “Ninguém consegue entender os preços que eles pra-ticam. São preços imbatíveis e, para nós, a conta não fecha. Fica no ar uma pergunta: será que a BR Distri-buidora paga pelos básicos os mesmos preços que a refinaria pratica no mercado? questionou”.

    A 1ª FEILUB reuniu toda a cadeia produtiva de óleos lu-brificantes e graxas, além de fabricantes de equipamen-tos, fornecedores de produtos, serviços e laboratórios.

    Com relação ao evento, diante do cenário desanima-dor para a economia brasileira, Ristum, afirmou que “no final de 2014 já sabíamos disso. Porém, não nos intimidamos e continuamos com o projeto da FEILUB. Deu certo! Realizamos 62% da meta pretendida. Foi o suficiente para não dar prejuízo. Vamos realizar a feira a cada dois anos”.

    Em seu discurso, ele também fez questão de agradecer a cooperação de diversas entidades do setor, como o Sindilub, e destacou a importância das pequenas e médias empresas no mercado de lubrificantes em todo o Brasil.

    Quanto aos órgãos reguladores, Ristum enfatizou que a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – deve criar uma norma específica para os produtores de lubrificantes acabados, com o objetivo de facilitar o entendimento e fiscalização por parte de outros órgãos, como Bombeiros, Ibama, Inmetro e ANP.

    Da ANP, o presidente do Simepetro espera que, em um curto espaço de tempo, seja concluída a requalificação

    da Resolução 18/2009 que estabeleceu requisitos neces-sários à autorização para os produtores de lubrificantes acabados. Outras reivindicações feitas à ANP dizem res-peito à possibilidade de registro de produtos via internet; retorno do monitoramento da qualidade; especificação para óleos básicos; informações sobre volumes de óle-os acabados praticados pelos agentes econômicos do mercado; uma resolução específica para graxas; e maior fiscalização, sobretudo nas empresas clandestinas.

    PalestrasSimultaneamente à 1ª FEILUB, o Simepetro organizou seu 7º Congresso Nacional, com uma intensa programação. Foram mais de quinze palestrantes, que abordaram temas de interesse dos associados do Simepetro e do mercado de lubrificantes em geral, como avanços tecnológicos, legislação e perspectivas para os negócios.

    Como já aconteceu em edições anteriores, o encontro promoveu um painel com representantes da Superinten-

    Feira reuniu produtores de lubrificantes

    Carlos Ristum

    16 sindilub 2015

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    dência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos da ANP.

    A coordenadora de Petróleo, Lubrificantes e Produtos Espe-ciais do Centro de Pesquisas Tecnológicas da ANP, Maria da Conceição França, fez uma avaliação dos impactos da Resolução ANP 22/2014, que estabeleceu “critérios de obtenção do registro de graxas e óleos lubrificantes destina-dos ao uso veicular e industrial e aditivos em frascos para óleos lubrificantes de motores automotivos, bem como as responsabilidades e obrigações dos detentores de registro”.

    A resolução também estabeleceu os níveis mínimos de de-sempenho permitidos para a produção e comercialização no mercado brasileiro.

    De acordo com Conceição, o índice de não conformidades de qualidade e registro em 2014 foi menor do que no ano anterior, com 13,4% e 10,4%, respectivamente. Em 2013, os índices registrados foram de 14,3% e 11,2%.

    O índice de não conformidades dos rótulos registrou aumen-to, passando de 15% em 2013 para 18,6% no ano passado. Neste caso, a representante da ANP lembrou que, como a Resolução ANP 22/2014 trouxe novas exigências de rotula-gem, não são absorvidas de imediato e levam algum tempo para serem atendidas.

    Outra palestra de destaque foi do gerente comercial da Lwart Lubrificantes, Gustavo Cardoso, que abor-dou o tema “Óleos Básicos Grupo II – A evolução do processo de rerrefino e da qualidade do produto”.

    Ele ressaltou a evolução tecnológica do rerrefino, capaz de produzir óleos básicos premium, apresen-tando um histórico de como o processo começou na década de 1940. “No Brasil, o início foi um pouco atrasado, com relação aos Estados Unidos e Euro-pa, mas cerca de dez anos depois implementamos essa tecnologia por aqui”, afirmou.

    Cardoso também fez uma defesa do rerrefino, admi-tindo que “sempre há uma interrogação na cabeça dos formuladores, questionando se o produto do rerrefino é de qualidade ou não. Sempre há uma desconfiança e mostramos na palestra resultados físicos e químicos e comprovamos que temos um produto de qualidade, que não deixa nada a desejar aos demais óleos básicos que são disponibilizados no mercado. Hoje, temos certificações e homologa-ções, inclusive com o reconhecimento de diversos formuladores em todo o mundo”. S

  • Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

    José Antonio Lima, diretor da Ultrax, faz análise ponderada do

    mercado de lubrificantes

    Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

    Desafios à frente... mas com otimismo

    A concorrência desleal dos fabricantes clan-destinos de lubrificantes e as expectativas pouco animadoras para a economia brasi-leira em 2015 estão entre as maiores preocupa-ções de José Antonio Lima, diretor da Ultrax, uma das principais produtoras de óleos e graxas no mercado brasileiro e que vem ganhando posições nos últimos anos.

    Lima afirma que não consegue concorrer com os clandestinos e espera uma fiscalização maior do mercado de lubrificantes.

    Com uma fábrica de 10 mil m² e uma área de estoque de 20 mil m² em Pederneiras, no interior paulista, a Ultrax produz e distribui lubrificantes, graxas, aditivos e Arla 32 de marcas como Lubrioil, Lynix, Extron, Blue Weather, WPF e Clima.

    Há seis anos, a produtora concretizou uma par-ceria com a Gulf Lubrificantes, oitavo maior grupo petrolífero do mundo, com sede na Inglaterra.

    Com relação às adversidades enfrentadas pelo Brasil na área econômica, Lima comemora o fato

    e veNto

    de ter conquistado uma fatia maior do mercado, mesmo tendo reduzido a produção média de 3 milhões de litros que costuma registrar até 2013 para 2,3 milhões de litros no ano passado.

    “Precisamos lembrar que estamos em um segmento que é a segunda maior preocupação no consumo das famílias. Em primeiro lugar, está a alimentação. Depois, o transporte”, avalia o diretor da Ultrax.

    Ele admite, porém, que o período de recessão, com queda no PIB brasileiro, pode provocar uma desaceleração na área de lubrificantes industriais. Ainda assim, o diretor da Ultrax demonstra otimismo, pois a empresa oferece produtos para au-tomóveis, embarcações, caminhões, locomotivas, entre outros, incluindo motores a gasolina, etanol, flex, diesel e gás natural.

    A distribuição da empresa é feita por representantes em todo o Brasil, em São Paulo a responsável pela operação é a Leme Artigos Automotivos.

    “Acreditamos nos produtos da Ultrax e torcemos para que a empresa se desenvolva ainda mais. Se eles crescerem, nós também vamos crescer”, afirma Luiz Leme Junior, diretor da Leme Artigos Automotivos, que possui exclusividade para co-mercializar os produtos da Ultrax no Estado de São Paulo. S

    A esquerda José Antonio Lima e a direita Luiz Leme Junior

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    Precisamos lembrar que estamos em

    um segmento que é a segunda maior preocupação no

    consumo das famílias

    18 sindilub 2015

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    O diretor geral da Ingrax, Roberto Mayr, empresa fabricante de lubrificantes com plantas no Paraná e no Rio de Janeiro e também vice-presidente do Sime-petro – Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo – e idealizador da 1ª FEILUB, feira que reuniu os fabricantes de lubrificantes, em São Paulo, afirma que no cenário atual, o caminho natural das empre-sas produtoras de lubrificantes é investir em divulgação e na busca de novos negócios.

    “A ANP mostrou uma quantidade enorme de empresas que saíram do mercado. Nós que somos sobreviventes, com credibilidade, temos de buscar boas parcerias”, diz ele, referindo-se à Resolução ANP 18/2009.

    Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

    Em busca de bons negóciosA Resolução ANP 18/2009 regula a atividade de produção de óleo lubrificante acabado e exigiu que os fabricantes fizessem investimentos re-levantes em equipamentos, contratação de profissionais e, principalmente, no controle da qualidade, com testes labora-toriais obrigatórios.

    ComprometimentoO comprometimento com os negócios se reflete na área de meio ambiente. A Ingrax foi a primeira empresa afiliada ao Simepetro a aderir ao Programa Jogue Limpo, responsável pela logística reversa das embalagens plásticas usadas, encaminha-das para reciclagem. Também foi pioneira no Paraná nos cuidados com o óleo usado e contaminado (OLUC), que é encaminhado para o rerrefino. S

    Roberto Mayr

  • e veNto

    Com um olhar para o futuro, o 5º Encontro Inter-nacional com o Mercado, promovido pela Lubes em Foco em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), ofereceu a cerca de 300 profissionais do setor uma programação de palestras e discus-sões sobre o panorama e tendências do mercado de lubrificantes, além de abordar o cenário econômico brasileiro.

    O diretor do Sindilub, Ruy Ricci, destacou que o conteúdo apresentado no evento “foi uma boa opor-tunidade para falarmos do mercado neste momento de incertezas políticas e econômicas do Brasil. As palestras trouxeram informações de alto nível sobre as tendências mercadológicas e tecnológicas do setor de lubrificantes mundial. Um fato a ser comemorado é o anúncio da retomada do Programa de Monitoramento dos Lubrificantes da ANP”, explica.

    Mercado BrasileiroO consultor do IBP Pedro Nelson Belmiro ressaltou que o mercado de lubrificantes começou o ano com muitas dificuldades, mas no fechamento do primeiro semestre conseguiu alcançar os mesmos patamares de comercialização de 2014. Segundo ele, a expecta-tiva é fechar 2015 muito próximo ao que foi realizado no ano passado, pois historicamente o comportamento do mercado de lubrificantes brasileiro apresenta maior volume de comercialização no segundo semestre.

    “Uma coisa é o mercado produzir menos veículos e máquinas; outra é a comercialização dos lubrificantes. Apesar da queda da produção de veículos, o mercado de lubrificantes pode aumentar, pois a frota circulante continua crescendo. O mercado automobilístico deve fechar o ano com produção cerca de 20% menor do que a de 2014. Isso significa que, de qualquer maneira, pelo menos perto de 3 milhões de veículos estão sendo incorporados à frota. Outro fato que deve colaborar com a venda de lubrificantes é a safra de 2015 que promete bater recordes, isso aliado à alta do dólar, mantém em movimento os maquinários agrícolas e ou-tros setores, como o de transporte”, ressalta Belmiro.

    Texto: Thiago Castilha Fotos: Divulgação

    Encontro com o Mercado

    Pedro Nelson Belmiro

    20 sindilub 2015

  • Monitoramento da Qualidade Com o tema “Avanços no sistema de licenciamento brasi-leiro e no Programa de Monitoramento de Lubrificantes”, o especialista em regulação da Agência Nacional do Pe-tróleo, Gás e Biocombustiveís (ANP), Guilherme Vianna, falou das principais atribuições e expectativas da agência.

    Destacando a proteção dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta de produtos, Vianna explicou que a ANP está trabalhando para retirar do mercado os lubrificantes de tecnologia obsoleta e aumentar a capacidade técnica dos produtores. Dessa forma, a expectativa é melhorar a oferta de produtos de qualidade, desempenho, economia de combustível e redução de emissões poluentes benefi-ciando o consumidor e o Meio Ambiente.

    Ao anunciar a retomada das operações do Programa de Monitoramento dos Lubrificantes (PML), interrompido em 2014 em razão das reformas no laboratório da ANP em Brasília, Vianna destacou que o PML é destaque mundial entre os programas de monitoramento da qualidade.

    “Na retomada do PML a agência pretende incluir novos laboratórios para as análises das amostras. No âmbito da fiscalização teremos elevação do controle de qualidade dos produtos com os novos ensaios exigidos e esperamos eliminar o risco de escolha incorreta pelo consumidor”, afirmou o representante da ANP.

    Cenário EconômicoNa palestra sobre o panorama econômico brasileiro, o gerente de Ambiente de Negócios e Infraestrutura do Sistema Firjan - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Guilherme Mercês, falou sobre o com-portamento da economia nacional com foco no setor de petróleo. Segundo Mercês, o fechamento de 2015 não deve trazer surpresa positiva, encerrando com um

    PIB negativo de - 1 a - 2%. “Para 2016 acreditamos que teremos um ano melhor que 2015, mas um ano de crescimento tímido uma vez que as medidas de ajustes fiscais e monetários também devem afetar o resultado do ano que vem”, explicou o gerente.

    Para Mercês, a postura que o governo tem adotado é correta, pois o ajuste fiscal é necessário para retomar o crescimento, mas poderia ser feito de outra forma. “O Governo optou por um ajuste baseado no aumento de impostos, o que entendemos não ser adequado para uma economia que está em recessão e já tem uma carga tributária perto de 40% do que é produzido. Medidas alternativas como um plano a longo prazo, sinalizando uma redução dos gastos públicos que fos-se perene para o Brasil e ultrapassasse esse governo, seriam ideais. Como alternativa para o aumento de impostos o governo poderia lançar um amplo programa de privatizações que possibilitaria arrecadar valores em torno de 4% do PIB. Dessa forma, o ajuste fiscal poderia ser feito por meio de redução de gastos públi-cos e privatizações ao invés do aumento de impostos, o que seria muito mais saudável para a economia brasileira”, explicou.

    De acordo com Mercês, o setor de petróleo nacional, assim como os outros setores, está sofrendo com o baixo desempenho da economia brasileira e mundial. “No setor de petróleo é importante destacar ainda alguns pontos, esclarecendo inclusive essa crise na Petrobras, pois está concentrada na paralisação dos investimentos da empresa, que são importantes para o futuro. De qualquer forma, a extração de petróleo e gás no Rio de Janeiro e no Brasil, mesmo com este cenário, tem crescido, e muito. Já em relação ao mercado para os lubrificantes, este setor continua aquecido neste sentido, pois já existe uma demanda estabelecida que não deve ser reduzida”, completou. S

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  • Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

    Petrol compra Draft

    A Petrol Lubrificantes, com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista, anunciou a aquisição da Draft Lubrificantes, que está localizada no município de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo.

    “Já estávamos utilizando as instalações da Draft, de maneira ter-ceirizada, para fabricar produtos da Petrol. Foi um passo natural o nosso interesse para adquirir a empresa, chegando a um acordo com o proprietário da Draft, Aldo Guarda”, conta o empresário Carlos Ristum, da Petrol.

    De acordo com ele, o negócio envolve 100% dos ativos da Draft, incluindo a linha de produtos, a planta em Osasco e o laboratório de análises. A nova administração assumiu a empresa no início de julho.

    “Em um primeiro momento, vamos manter tudo do mesmo jeito, dando prosseguimento à mesma linha de produtos. Eventualmente vamos agregar alguns itens, mas a ideia principal é alavancar as vendas em todo o Brasil, o que ainda não acontece com os produ-tos da Draft”, diz Ristum, que pretende contar com uma rede de distribuidores para ampliar a área de atuação da empresa. S

    CONAMA 362/2005Cumpra a Resolução

    Dê ao óleo usado o destino previsto em lei e ajude a preservar a natureza.

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    Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos MineraisSINDIRREFINO

  • Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

    O processo de tomada de decisões em uma empresa nem sempre acontece de maneira consciente, ainda mais nos casos de organizações de administração familiar, onde é comum sentimentos e emoções interferirem no dia a dia dos negócios.

    Em entrevista à Sindilub Press, quando questionado sobre as dificuldades dos revendedores atacadistas – em muitos casos negócios familiares – de passar adiante a empresa para as novas gerações, Wagner Machado diz que “ao bus-carmos histórias reais em livros, filmes, jornais, etc., iremos observar que este é um fato real existente em inúmeras em-presas fundadas no século passado, tanto no Brasil, como na maioria dos países capitalistas. E em todos os canais de negócios. Portanto, os atacadistas de lubrificantes também podem precisar passar por esta etapa, para uma tomada importante de decisão”.

    Machado atualmente é diretor da empresa “WM&Associados em Consultorias Especiais”, fundada em 2012. Ele é ex-fun-cionário de carreira em empresas produtoras de lubrificantes e derivados, como Mobil (atual Cosan), YPF e Repsol, no período de 1972 a 2011. Ocupou inúmeras funções geren-ciais e a Diretoria Executiva da YPF, com participação direta também nas criações dos programas de distribuidores das empresas que atuou.

    Sindilub Press - Qual a importância de uma empresa procurar uma consultoria? Qual o momento de procurar uma consultoria?Wagner Machado - Um fato importante a considerar é que nenhum negócio tem o direito divino e eterno ao sucesso. Dentro do conceito acadêmico sobre o “ O ciclo normal de vida de uma empresa” temos a visão de quatro fases distintas, sendo: o Nascimento, o Crescimento, a Matu-ridade, e o Declínio. A única diferença do tempo total de vida das empresas está na somatória dos tempos de cada ciclo. Dentro deste pensamento, até podemos enquadrar o tempo da nossa vida humana, cuja existência natural irá depender também dos fatores / tempos dos quatro ciclos. Indo direto ao cenário dos negócios, temos também o pensa-mento de que os faturamentos e os lucros são normalmente maiores na fase da maturidade. A experiência de inúmeros

    profissionais no mercado indica que o diferencial das empresas de sucesso longínquo, está em saber quando inovar e reinventar, para evitar a fase do de-clínio. Com a velocidade das mudanças de mercado cada vez maior, o “ideal” é pensar nas revisões do processo ainda dentro do ciclo da maturidade da empresa, e para isto, ressaltamos a importância de se contratar um consultor experiente (conselheiro ou executivo), com credibilidade, neutro, e sem pa-radigmas, podendo fazer a diferença, sem afetar a rotina normal da empresa.

    Sindilub Press - Existem diferenças nestes conceitos de acordo com a área de atuação da empresa? O que podemos identificar como pontos importantes para uma revenda atacadista de óleos lubrificantes?Wagner Machado - Um conselheiro consultivo, ad-ministrativo, ou executivo pode beneficiar empresas de todos os tamanhos, independente dos setores, e que estejam passando por desafios de diversos tipos. Um dos pontos mais importantes nesta contratação,

    Revenda atacadista de pai para filho

    S eu NegócioEntrevista com Wagner MachadoDiretor da WM&Associados

    24 sindilub 2015

  • Especialista fala sobre a importância de

    acompanhamento de consultoria no processo

    de sucessão das empresas familiares

    e no caso o “Revendedor Atacadista de Óleos Lubrificantes & Peças” deve ficar atento, está na gama de expertises da empresa de consultoria ou do profissional que será contrata-do. Ressaltamos que além dos conhecimentos acadêmicos e práticos de gestão / comunicação, será muito importante que o contratado tenha também experiência no setor, e com as práticas dos 4Ps e 4Cs, ou seja, Produtos, Preços, Pro-moção, Praça (mercado/segmentos), Cliente, Concorrência, Comunicação e Custos. Todos estes conhecimentos poderão ajudar / facilitar o revendedor atacadista a tomar decisões melhores e mais conscientes.

    Sindilub Press - Muitas revendas atacadistas de lubrificantes são empresas familiares. Nem sempre, porém, os filhos querem dar continuidade aos negócios. Como se dá a sucessão nessas empresas familiares? Se o filho não quiser continuar os negócios da família, o que deve ser feito?Wagner Machado - Atualmente não é mais uma regra que herdeiros de um negócio tenham que dar a continuidade na gestão do mesmo, mesmo sem ter a vocação. No século pas-sado, a sucessão familiar era uma obrigação ou um destino. Dentro deste cenário, tivemos – e ainda temos – exemplos daquelas empresas que obtiveram e ainda tem sucesso nesta forma de continuidade, como também daquelas que insistiram contra a “natureza” e quase foram extintas do mercado por razões de gestão e inexperiências. Como alter-nativa para as empresas familiares, o empreendedor familiar precisa deixar seu comportamento de “dono” (onipresente, onipotente e onisciente) da empresa, para assumir a função de executivo do negócio (com metas a cumprir e também cobrar para que sejam, cumpridas, decisões a delegar e monitorar). E assim, deixar que a sua sucessão venha a ocorrer de forma natural, familiar ou com um profissional externo. Muitos empresários buscam aconselhamentos neste momento, e todos tendem a ganhar se adotarem a disciplina de se reunir periodicamente com um consultor conselheiro de sua confiança.

    Sindilub Press - Se o filho quiser continuar, também há algo que deva ser observado?Wagner Machado - Entendemos que apenas o “de-sejo” de continuar os negócios familiares não é a única fórmula do sucesso na continuidade. Quando essa manifestação ocorre em tempo hábil, a pre-paração acadêmica e prática do sucessor familiar deve estar dentro da estratégia e cronograma da empresa. Alguns empreendedores utilizam também a estratégia de treinar seu filho em outras empre-sas, evitando assim o desgaste no relacionamento, que eventualmente pode ocorrer com os erros que são normais, e também pela proximidade entre pai e filho. Costumamos dizer que cada família possui seu DNA. Muitas vezes as dificuldades não estão no herdeiro que deseja continuar o negócio, mas sim no relacionamento dos demais herdeiros em aceitarem esta situação! Coisas de família. É neste momento também que um consultor ou conselheiro experiente poderá ser útil como “facilitador”, neutralizando os normais riscos que se apresentam em um processo de transição familiar. S

    25sindilub2015

  • e veNto/Posse

    Texto: Thiago Castilha Fotos: Divulgação

    Nova presidente do Ibama

    A nova presidente do Iba-ma, Marilene Ramos, tomou posse do cargo em maio na sede do instituto em Brasília (DF). Participaram da solenidade a ministra do Meio Ambiente, Izabella Tei-xeira, o secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, e o ex-presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior.

    Durante seu discurso de pos-se, a nova presidente desta-cou que assume o cargo com o desafio de colocar o Ibama no centro da estratégia sus-tentável. Ela defendeu que “o trabalho deve ser feito para que ocorra o equilíbrio entre o desenvolvimento e a conser-vação e, para isso, as políticas públicas e ambientais devem caminhar no mesmo rumo”.

    Durante o evento foi anun-ciado que serão mantidos Luciano Evaristo, como diretor de Proteção Ambiental e que

    também se torna o presidente-substituto, e Thomaz Toledo, que permanece como diretor de Licenciamento Ambiental. Além disso, Paulo Fontes foi apresentado como novo diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, Anna Flávia de Senna tem a sua frente a Diretoria de Planejamento, Administração e Logística e Ana Cristina Rangel assume a Diretoria de Qualidade Ambiental.

    Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o projeto iniciado em 2011, quando indicou Volney Zanardi Júnior para a presidência do Ibama, foi concluído com sucesso, e a mudança com Marilene Ra-mos é fundamental para renovar as ambições de gestão. “O desafio começa no Ibama”, disse Izabella enquanto lembrava que o órgão é uma marca de referência no Brasil. Para ela, o grande trabalho deve ser realizar inclusão com soluções realmente sustentáveis, como, por exemplo, os 22 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia e precisam do acesso aos meios.

    O ex-presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior, agradeceu pela oportunidade e dis-se que o trabalho realizado durante esses três anos só foi possível graças à confiança depositada. Para Volney, o processo foi realizado com êxito em função do trabalho em equipe com diretores, coordenadores e servidores e lembrou que assumiu com o grande desafio de estabelecer o foco nas ações do Ibama, de acordo com a Lei Complementar 140/2011.

    PerfilNascida em Minas Gerais, Marilene Ramos é doutora em engenharia ambiental pelo Insti-tuto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Também, é especialista em gestão de recur-sos hídricos e meio ambiente e professora da Escola Brasileira de Administração Pú-blica e de Empresas, da Fundação Getúlio Vargas (Ebape/FGV).

    Já recebeu diversos prêmios e homenagens durante sua jornada na defesa do meio ambiente. Destaque para a medalha de gratidão do Corpo de Bombeiro Militar do Rio de Janeiro, o título de “Coração Verde” e a condecoração da Ordem do Mérito, confe-ridos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, e o Prêmio Brasil de Meio Ambiente, realizado pelo Jornal do Brasil em 2008.

    Assumiu a Secretaria de Estado do Ambien-te, no Rio de Janeiro, em 2008, quando participou da implantação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que presidiu em 2011. Anteriormente, já havia ocupado os cargos de diretora e presidente da Supe-rintendência Estadual de Rios e Lagoas do Rio de Janeiro (Serla), que foi extinta após a criação do Inea. S

    26 sindilub 2015

  • LINHA CITGO.Qualidade reconhecida por Quem é autoridade nas pistas

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