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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 1

maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR · ideia da criação de uma zona de livre comércio na América do Sul, a começar com os quatro países vizinhos – Argentina,

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2 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

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Investimento

maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 3

Grandes eventos e histórias de sucesso

Esta edição traz como reportagem de capa o sucesso alcançado pelos alunos do Co-légio Sesc São José na busca pela realiza-

ção de seus sonhos profissionais. Três turmas já se formaram, cada vez mais demonstrando o acerto da nossa iniciativa em transformar o tradicional colégio em unidade do Sesc, para filhos e dependentes de co-merciários, graças também ao apoio pedagógico e o método de ensino do Grupo Bom Jesus.

Ainda na área do Sesc, temos a cobertura dos eventos do Mesa Brasil, do Femucic e do Dia do De-safio, entre outras atividades.

Já o Senac nos traz a notícia da inovação repre-sentada pelas matrículas online, a parceria com a Itaipu Binacional para qualificação profissional dos habitantes da Vila C, em Foz do Iguaçu, os fóruns regionais realizados em conjunto com a Secretaria do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, mobilizan-

do as prefeituras do interior para levar à população dos cursos do Pronatec, o curso de sommelier viabili-zados com o restaurante Madero também com recur-sos do Pronatec e, não menos importante, as atrações da Semana da Gastronomia Italiana.

As inaugurações das novas unidades do Senac, em Francisco Beltrão e Pato Branco, e da unidade integrada Sesc Senac, em Ivaiporã, foram aconteci-mentos marcantes, como mostramos em uma grande reportagem entre as páginas 24 e 31. Foi mais uma demonstração da capacidade empreendedora dos empresários do comércio paranaense e dos staffs do Senac e do Sesc. O resultado tem sido elogiado por todos os que já tiveram oportunidade de conhecê-las.

O 29º Encontro Nacional dos Sindicatos Patro-nais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo reuniu mais de 1,5 mil líderes em Curitiba, entre 15 e 17 de maio. O evento foi um sucesso, tanto que ficou deci-dido sua transformação em Congresso, já a partir do próximo ano, em Belo Horizonte.

Outro destaque foi o acordo de cooperação entre a Fecomércio e o governo do estado, por meio da Fomento Paraná, abrindo aos pequenos e micro em-presários linhas de crédito em condições facilitadas e atrativas.

O presidente do Sistema Ocepar e do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, João Paulo Koslovski, nos conta sobre as possibilidades que se abrem para que empreendedorismo e cooperativismo se deem as mãos e juntos promovam o desenvolvimento do estado.

Isso e muito mais você vai ler nesta edição nº 94 da Revista Fecomércio. Espero que você leia e goste. Boa leitura!

Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

T

Palavra do presidente

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4 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

3Palavra do presidenteGrandes eventos e histórias de sucesso

5ArtigoO destino cinzento do Mercosul

6Notas

14Crédito mais barato ao comércio

16A preconizada morte do dinheiro

19

Senac PR implanta matrículas online

20O caminho da educação e da empregabilidade

Capa20Colégio Sesc São JoséCaminhos do futuro

Nesta edição

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

Fecomércio PRRua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar CEP 80410-001 Curitiba PR 41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PR José Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PR Vitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleo de Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Coordenador de Jornalismo Ernani Buchmann

Jornalistas Responsáveis Karla Santin DRT-PR 6657

Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157

Redação e Revisão Carolina Lara

Fernanda ZiegmannIsabela MattiolliKaren Bortolini

Karla Santin Silvia Bocchese de Lima

Fernanda Brisky – Estagiáriasilvana Kogus – Estagiária

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação Vera Andrion

ImpressãoCtP Graciosa Gráfica – Curitiba

Tiragem 10 mil exemplares

ano Xiii Nº 94 Maio | Junho 2013

23Sincomércio Ivaiporã, vetor de investimentos para o Vale do Ivaí

24Sistema amplia atuação no Paraná

32DNA de empreendedor

34Educação profissional na pauta das prefeituras

35Heróis da Lapa

36Encontro reuniu líderes sindicais de todo o país

38Cooperativismo e empreen-dedorismo de mãos dadas

40Um toque contemporâneo na cozinha da nona

45

Homenagens aos doadores do Mesa Brasil

48Energia para o trabalho

50Sommelier: provador do rei

52

Bom para cachorro

54O passeio pelo Brasil em tempo real

60Sindimercados, força do setor

62Destino Brasil

66Dia do Desafio mobiliza mais de 4 milhões de paranaenses

70As aventuras de uma chef brasileira na terra da rainha

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Investimento

maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 5

O destino cinzento do Mercosul

A ideia da criação de uma zona de livre comércio na América do Sul, a começar

com os quatro países vizinhos – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – foi concebida com base teórica visando alcançar maior dimensão de escala do mercado, da com-plementação dos recursos naturais e do fa-vorecimento da expansão industrial. A or-ganização pioneira da ALALC foi iniciada em 1960 e o sucesso comercial alcançado levou à ALADI, com extensão da base ter-ritorial aos dez países da América do Sul, mais o México, transformando a inicial zona de preferência tarifária em mercado comum regional. A experiência desses antecedentes, de alguma forma prejudicada pela crise do endividamento externo que afetou primeiro a Argentina, depois o México e logo em se-guida o Brasil, resultou na proposta de cria-ção do Mercosul, Mercado Comum do Sul, conforme o Tratado de Assunção, em 1991, um projeto que, embora em escala geográfica menor, propõe-se a um alcance mais ambi-cioso de integração econômica, reunindo os parceiros iniciais Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

O Tratado de Assunção previa que o mercado comum estaria estruturado ao fim de 1994, assentado em quatro pilares: livre circulação de bens, serviços e fato-res de produção, a fixação de uma tarifa externa comum em relação a terceiros

países, a coordenação da política macro-econômica e das políticas setoriais entre os Estados Membros e o compromisso de harmonizar as legislações nacionais para facilitar o processo de integração.

Nos primeiros anos de sua implanta-ção, o Mercosul produziu um importante crescimento das trocas comerciais entre os países membros, o que certamen-te explica o interesse de novas adesões por outros países da região, na forma de Estados Associados. Entre 1996 e 2004, foram agregados ao Mercosul, nessa condição, o Chile, a Bolívia, o Peru, a Colômbia, e o Equador. A associação se fez por meio de Acordos de Comple-mentação Econômica, os quais estabele-cem uma escala de tempo para implantar a zona de livre comércio entre o Estado Signatário e os Estados Membros.

Mais recentemente, surgiu a Venezue-la, como membro integral do Mercosul, em um contexto político marcado pela extra-vagante ideologia política de seu ex-pre-sidente Hugo Chaves, levando à exclusão inexplicável do Paraguai, parceiro desde a primeira experiência da ALALC.

Em termos de resultados, é auspicio-so registrar que nos primeiros dez anos de sua implantação o comércio intrazonal do Mercosul experimentou uma promis-sora expansão da ordem de 400%, com destaque das exportações brasileiras para a Argentina, cujo crescimento chegou a quase 1.000%, propiciando, além disso, o aumento da escala industrial em alguns setores, nos dois países, como foi o caso da indústria automobilística argentina e de bens de consumo duráveis no Brasil.

Lamentavelmente, contudo, começa-ram a surgir, muito além do que podería-mos chamar de tecnicalidades, uma série de problemas e tensões de toda sorte que, na contramão do espírito de integração, estão criando atritos e prejuízos comer-ciais, gerando incertezas jurídicas e falta de confiança que promovem a retração dos negócios.

Está se agravando o contencioso entre a Argentina e o Brasil, motivado pelos ru-mos da política econômica posta em mar-

cha pelo governo de Buenos Aires. Em consequência das constantes barreiras não tarifárias impostas pela Argentina aos pro-dutos brasileiros, por um ultrapassado regi-me de licenças prévias, está havendo uma significativa redução nas trocas bilaterais. No ano passado, as exportações do Brasil para a Argentina caíram 20,7%, e as impor-tações tiveram queda de 2,7%. Em 2012, as exportações brasileiras para o Mercosul sofreram queda de 15%.

A questão da exploração de potássio pela Vale, na Patagônia, constitui mais um exemplo dos atritos que estão sendo gerados no relacionamento entre os dois países. Problemas diversos também estão agravando as relações da Argentina com o Uruguai e o Paraguai.

De outro lado, estão se ampliando os acordos multilaterais de abertura comer-cial, seja no continente, com o Acordo da Aliança do Pacífico firmado pelo Chile, Peru, Colômbia e México, seja no campo amplo das relações comerciais entre os Es-tados Unidos e a Europa, assim como dos muitos acordos que vêm sendo firmados na franja asiática, sob a influência da China, atualmente o maior parceiro global.

As restrições do Mercosul, impostas pela Argentina nas negociações de acor-dos multilaterais e na administração do regime da Tarifa Externa Comum (TEC) estão criando sérios prejuízos potenciais ao Brasil, como têm alertado nossos ex-perientes diplomatas Luiz Felipe Lam-preia, Botafogo Gonçalves e Roberto Abdenur. Isto nos leva a aceitar a pro-posta, recentemente formulada por outro experiente diplomata, Luiz Augusto de Castro Neves, presidente do (CEBRI), no sentido de reverter o Mercosul do atual projeto de integração regional, que não está dando certo, para um projeto de me-nor alcance, porém menos problemático e mais eficaz, de uma Zona de Livre Co-mércio, como concebida em 1960.

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Artigo

Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

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Investimento

6 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Notas

Sindicomércio de Pato Branco empossa nova diretoria

Criatividade e produtividade para oaprimoramento do comerciário.

COMÉRCIOemMOVIMENTO

Criatividade e produtividade para oaprimoramento do comerciário.

COMÉRCIOemMOVIMENTO

O Sesc PR está prestes a lançar um produto

voltado exclusivamente para empresários e

comerciários: o Comércio em Movimento,

ofertado por 18 unidades da entidade,

promoverá a ampliação do repertório edu-

cacional, social e cultural do público-alvo,

além da sua qualidade de vida. Desta forma,

o Sesc garante atendimento ao trabalhador

do comércio e mantém sua identidade

institucional.

Desenvolvido pelas Divisões de Educação

e Cultura, Esporte e Lazer, e Saúde e Ação

Social o produto terá diversas atividades

tanto nas unidades de serviço, quanto nas

empresas. O Idiomas na Empresa é um deles

e ofertará curso de inglês para comerciários,

por meio do Programa de Comprometimento

e Gratuidade do Sesc (PCG).

Outra ação prevista é o projeto Sete e Meia,

com oficinas, estudos de caso e debates

mediados por colaboradores do Sesc PR,

com o objetivo de ampliar o conhecimento do

comerciário e de empresários do comércio. O

novo produto conta ainda com outros projetos:

Grupo de caminhada e corrida, o Sesc Saúde

nas Empresas, e a disponibilização de con-

vites e vale-ingressos para peças de teatro,

shows musicais, danças, cinema, entre outros.

Essas e outras atividades estarão disponí-

veis em editais publicados no site do Sesc

PR (www.sescpr.com.br) e nas 18 unidades

de serviço que aderiram ao Comércio em

Movimento. O lançamento do produto está

marcado para os dias 26, 27 e 28 de julho,

no Teatro do Sesc da Esquina, em Curitiba.

A nova diretoria do Sindicato do Comércio

Varejista de Pato Branco (Sindicomércio) foi

empossada em 9 de maio, durante jantar que

reuniu empresários e convidados para uma

tripla comemoração: a inauguração do novo

Senac na cidade, a posse festiva da nova dire-

toria do sindicato e, antecipadamente, o Dia do

Comerciante (16/7).

A nova diretoria é composta pelo presidente

Ulisses Piva e pelos diretores Neuri Nilo Gar-

bin, Ciro Conte Chioquetta, Blademir Sérgio

Martinelli, Olívio Chioquetta, Olcimar José

Parzianello, Luiz Antônio Dall´Oglio, Aldo Bu-

rin, Nelvo Ody, Celso Sbardelotto, Guilherme

Parzianello, Milton Marcante, Carlos Cesar Ca-

nestraro, Valdecir Francisco Demezuk, Vinícius

Lachman e Ivo Jacob dos Santos. O sindicato

conta com 620 associados e representa 40 dos

42 municípios da região de Pato Branco.

Missão Técnica em Nova Iorque

Serviço:

Data: 17 a 25 de agostoInvestimento: U$3.500,00 à vista ou U$4.000,00 em 6xPacote inclui: Passagens aéreas TAM, sete noites de hospedagem, visitas técnicas Informações e inscrições: (41) 3028-8086 / 0800 570 0800

A Fecomércio PR, em parceria com o Sebrae/PR, está oferecendo

a empresários a oportunidade de trocar experiências em uma

missão técnica do comércio, vivenciando na prática as principais

fórmulas de sucesso de lojas que são referência no comércio varejista

de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

A programação da missão, que será realizada de 17 a 25 de agosto,

inclui visitas pré-agendadas a centros comerciais, shoppings centers e

lojas, oportunidade em que os participantes terão contato com executivos

que apresentarão soluções e inovações para seus negócios. Ao fim de cada

visita serão realizados workshops para aprofundar os conhecimentos adquiridos.

Podem participar empresários do comércio varejista de bens e serviços do Paraná.

6 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

O Sesc PR está prestes a lançar um produto

voltado exclusivamente para empresários e

comerciários: o Comércio em Movimento,

ofertado por 18 unidades da entidade,

promoverá a ampliação do repertório edu-

cacional, social e cultural do público-alvo,

além da sua qualidade de vida. Desta forma,

o Sesc garante atendimento ao trabalhador

do comércio e mantém sua identidade

institucional.

Desenvolvido pelas Divisões de Educação

e Cultura, Esporte e Lazer, e Saúde e Ação

Social o produto terá diversas atividades

tanto nas unidades de serviço, quanto nas

empresas. O Idiomas na Empresa é um deles

e ofertará curso de inglês para comerciários,

por meio do Programa de Comprometimento

e Gratuidade do Sesc (PCG).

Outra ação prevista é o projeto Sete e Meia,

com oficinas, estudos de caso e debates

mediados por colaboradores do Sesc PR,

com o objetivo de ampliar o conhecimento do

comerciário e de empresários do comércio. O

novo produto conta ainda com outros projetos:

Grupo de caminhada e corrida, o Sesc Saúde

nas Empresas, e a disponibilização de con-

vites e vale-ingressos para peças de teatro,

shows musicais, danças, cinema, entre outros.

Essas e outras atividades estarão disponí-

veis em editais publicados no site do Sesc

PR (www.sescpr.com.br) e nas 18 unidades

de serviço que aderiram ao Comércio em

Movimento. O lançamento do produto está

marcado para os dias 26, 27 e 28 de julho,

no Teatro do Sesc da Esquina, em Curitiba.

O Sesc PR está prestes a lançar um produto

voltado exclusivamente para empresários e

comerciários: o Comércio em Movimento,

ofertado por 18 unidades da entidade,

promoverá a ampliação do repertório edu-

cacional, social e cultural do público-alvo,

além da sua qualidade de vida. Desta forma,

o Sesc garante atendimento ao trabalhador

do comércio e mantém sua identidade

institucional.

Desenvolvido pelas Divisões de Educação

e Cultura, Esporte e Lazer, e Saúde e Ação

Social o produto terá diversas atividades

tanto nas unidades de serviço, quanto nas

empresas. O Idiomas na Empresa é um deles

e ofertará curso de inglês para comerciários,

por meio do Programa de Comprometimento

e Gratuidade do Sesc (PCG).

Outra ação prevista é o projeto Sete e Meia,

com oficinas, estudos de caso e debates

mediados por colaboradores do Sesc PR,

com o objetivo de ampliar o conhecimento do

comerciário e de empresários do comércio. O

novo produto conta ainda com outros projetos:

Grupo de caminhada e corrida, o Sesc Saúde

nas Empresas, e a disponibilização de con-

vites e vale-ingressos para peças de teatro,

shows musicais, danças, cinema, entre outros.

Essas e outras atividades estarão disponí-

veis em editais publicados no site do Sesc

PR (www.sescpr.com.br) e nas 18 unidades

de serviço que aderiram ao Comércio em

Movimento. O lançamento do produto está

marcado para os dias 26, 27 e 28 de julho,

no Teatro do Sesc da Esquina, em Curitiba.

O Sesc PR está prestes a lançar um produto

voltado exclusivamente para empresários e

comerciários: o Comércio em Movimento,

ofertado por 18 unidades da entidade,

promoverá a ampliação do repertório edu-

cacional, social e cultural do público-alvo,

além da sua qualidade de vida. Desta forma,

o Sesc garante atendimento ao trabalhador

do comércio e mantém sua identidade

institucional.

Desenvolvido pelas Divisões de Educação

e Cultura, Esporte e Lazer, e Saúde e Ação

Social o produto terá diversas atividades

tanto nas unidades de serviço, quanto nas

empresas. O Idiomas na Empresa é um deles

e ofertará curso de inglês para comerciários,

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e Gratuidade do Sesc (PCG).

Outra ação prevista é o projeto Sete e Meia,

com oficinas, estudos de caso e debates

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comerciário e de empresários do comércio. O

novo produto conta ainda com outros projetos:

Grupo de caminhada e corrida, o Sesc Saúde

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shows musicais, danças, cinema, entre outros.

Essas e outras atividades estarão disponí-

veis em editais publicados no site do Sesc

PR (www.sescpr.com.br) e nas 18 unidades

de serviço que aderiram ao Comércio em

Movimento. O lançamento do produto está

marcado para os dias 26, 27 e 28 de julho,

no Teatro do Sesc da Esquina, em Curitiba.

O Sesc PR está prestes a lançar um produto

voltado exclusivamente para empresários e

comerciários: o Comércio em Movimento,

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promoverá a ampliação do repertório edu-

cacional, social e cultural do público-alvo,

além da sua qualidade de vida. Desta forma,

o Sesc garante atendimento ao trabalhador

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Social o produto terá diversas atividades

tanto nas unidades de serviço, quanto nas

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comerciário e de empresários do comércio. O

novo produto conta ainda com outros projetos:

Grupo de caminhada e corrida, o Sesc Saúde

nas Empresas, e a disponibilização de con-

vites e vale-ingressos para peças de teatro,

shows musicais, danças, cinema, entre outros.

Essas e outras atividades estarão disponí-

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de serviço que aderiram ao Comércio em

Movimento. O lançamento do produto está

marcado para os dias 26, 27 e 28 de julho,

no Teatro do Sesc da Esquina, em Curitiba.

O Sesc PR está prestes a lançar um produto

voltado exclusivamente para empresários e

comerciários: o Comércio em Movimento,

ofertado por 18 unidades da entidade,

promoverá a ampliação do repertório edu-

cacional, social e cultural do público-alvo,

além da sua qualidade de vida. Desta forma,

o Sesc garante atendimento ao trabalhador

do comércio e mantém sua identidade

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Social o produto terá diversas atividades

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comerciário e de empresários do comércio. O

novo produto conta ainda com outros projetos:

Grupo de caminhada e corrida, o Sesc Saúde

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vites e vale-ingressos para peças de teatro,

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Movimento. O lançamento do produto está

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O Sesc PR está prestes a lançar um produto

voltado exclusivamente para empresários e

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além da sua qualidade de vida. Desta forma,

o Sesc garante atendimento ao trabalhador

do comércio e mantém sua identidade

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de serviço que aderiram ao Comércio em

Movimento. O lançamento do produto está

marcado para os dias 26, 27 e 28 de julho,

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 7

Compartilhe calor com quem precisa“o calor não tem preço: tem solidariedade”,

este é o tema da campanha do agasalho

2013, do Sistema Fecomércio Sesc Senac

PR em parceria com o Instituto GRPCOM

e com apoio do Sindicato de Habitação e

Condomínios do Paraná (Secovi). As doações

foram iniciadas em maio e se estenderão até

31 de agosto.

Podem ser doados agasalhos e cobertores

novos e usados, que serão destinados a

comunidades necessitadas e instituições de

amparo em diversos municípios do estado. Os

postos de coleta estão fixados em todas as

unidades dos Sesc, Senac, GRPCOM, além

de condomínios filiados ao Secovi, situados

em Curitiba, Maringá, Cascavel e Londrina.

A Campanha também conta com o apoio do

Exército Brasileiro.

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Investimento

8 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Sesc reaviva cultura junina no ParanáNo dia São Pedro, 29 de junho, nem mesmo a

chuva espantou o público que aproveitou as

festas juninas organizadas pelo Sesc PR e

pela RPC TV nas cidades de Curitiba, Lon-

drina e Foz do Iguaçu. Na capital do estado,

mais de dez mil pessoas participaram das

brincadeiras, feira gastronômica, shows e

apresentações culturais promovidas durante

toda a tarde de sábado.

De acordo com o diretor regional do Sesc PR, Dimas

Fonseca, as festas juninas são populares em todo o

território brasileiro e fazem parte do ciclo de comemo-

rações aos três santos católicos: São João, São Pedro

e Santo Antônio. O tema junino é o segundo mais fes-

tejado nacionalmente, fica atrás somente do Carnaval.

“os festejos juninos são uma tradição de nosso país

e estavam meio esquecidos no Sul. O Sesc,

junto à RPC, quer retomar a valorização

dessa manifestação popular, repassada de

pai para filho”, afirmou. dimas enfatizou a

ampliação do projeto neste ano, realizado

simultaneamente nas cidades de Curitiba,

Foz do Iguaçu e Londrina.

Para a coordenadora de eventos da RPC TV,

Marina dos Santos, a parceria entre as duas insti-

tuições foi fundamental para o sucesso das festas. “a

RPC quer se aproximar cada vez mais telespectador,

levando a cultura a todas as comunidades de forma

gratuita. Enquanto a emissora tem um grande poder de

mobilizar a população, o Sesc é referência na promoção

da cultura”, avaliou.

Além de muita música e das típicas quadrilhas, os

arraiás do Sesc trouxeram manifestações folclóricas

paranaenses, feiras de artesanato e a gastronomia

típica do período, em que o pinhão e o quentão

não poderiam faltar. As crianças também

puderam se divertir com brincadeiras tradi-

cionais como a corrida no saco, pescaria e

arremesso de argolas.

Para encerrar os festejos, os eventos

contaram com shows de artistas de renome

da região e do país. Em Curitiba, Gaúcho da

Fronteira, ícone da música riograndense, fez todo

mundo dançar o vanerão, ritmo característico do Sul.

Notas

8 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 20138 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 20138 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 20138 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 9

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10 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Investimento

Novo cônsul honorário do Reino Unido no Paraná é apresentado a entidades representativas

Missão empresarial do Uruguai visita a Fecomércio PR

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Se-

nac PR, Darci Piana, recebeu no dia 27 de maio

o embaixador do Reino Unido, Alan Charlton, e

o cônsul geral e diretor do UK Trade & Invest-

ment, John Doddrell, em um café da manhã

que teve por objetivo apresentar o novo cônsul

honorário britânico no Paraná, Allan Marcelo de

Campos Costa. O encontro contou com a pre-

sença de líderes de entidades representativas,

reitores de universidades, diretores do Sistema

Fecomércio Sesc Senac PR, representantes

políticos e membros da imprensa.

O novo cônsul, Allan Marcelo de Campos Costa, que

na oportunidade ainda era o diretor superintendente

do Sebrae/PR, explicou que o trabalho como cônsul

será calcado em relacionamento. “a minha função é

ser os olhos e os ouvidos do Reino Unido aqui no

Paraná. Para isto, estarei em permanente contato

com as entidades públicas e privadas, atentando

para as oportunidades de cooperação que podem

surgir entre as duas regiões”, disse.

A Fecomércio PR recebeu em maio uma missão

empresarial do Uruguai. O grupo chamado de

Uruguai XXI apresentou alguns números do

país e a região de Maldonado, conhecida por

seu potencial turístico. Por possuir particulari-

dades geográficas, empresas de espetáculos,

centros de férias e convenções, praias, entre

outros, o país acaba atraindo visitantes do mun-

do inteiro, desse modo 60% das exportações

de serviço vem do turismo.

A Federação do Comércio do Paraná aproveitou

a oportunidade para apresentar a entidade,

além do Sesc e do Senac e ainda abriu as por-

tas para negociações e mencionou a realização

de uma missão empresarial Brasil – Uruguai.

Da esquerda para a direita: o novo cônsul do Reino Unido no Paraná, Allan Marcelo de Campos Costa; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o embaixador do Reino Unido, Alan Charlton; e o cônsul geral do Reino Unido no Brasil e diretor do UK Trade & Investment, John Doddrell

Notas

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 11

Por um Brasil transparente

Senac e Supermercados Condor reúnem 330 aprendizes

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc

Senac PR, Darci Piana, e o presidente do Ob-

servatório Social do Brasil (OSB), Ater Carlos

Cristófoli, assinaram termo de cooperação

técnica, que regulamenta o repasse mensal de

recursos da Fecomércio PR ao OSB.

Em contrapartida, o Observatório oferecerá

suporte técnico aos observatórios sociais ins-

talados no Paraná, com o objetivo de monitorar

as contas públicas municipais para promover

maior transparência na gestão dos recursos pú-

blicos, avaliando licitações e atos públicos que

envolvam despesas e investimentos financeiros.

“os observatórios sociais têm prestado rele-

vantes serviços em prol da comunidade local,

com ações de controle e vigilância social e de

educação fiscal. Com isso, contribuem para

a transparência e pela melhor qualidade na

aplicação dos serviços públicos”, pontua Piana.

O OSB também realizará eventos de capa-

citação de empresas para participação nos

processos licitatórios, divulgando os editais às

empresas e fazendo o registro e emissão de

relatórios por meio do Sistema Informatizado

de Monitoramento das licitações (SIM).

“No Brasil, existem 77 observatórios sociais e

30 destes estão no Paraná. Com isso, é pos-

sível acompanhar as contas públicas, desde a

publicação dos editais de licitação até a entrega

das compras”, salienta Cristófoli.

O Senac PR e os Supermercados Condor

proporcionarão a 330 jovens de Curitiba e

Região Metropolitana inscritos no curso de

Aprendizagem em Serviços de Supermercado

a oportunidade de aprender uma profissão

e ainda ter o primeiro registro na carteira de

trabalho. No dia 21 de junho, os aprendizes e

seus familiares lotaram o ginásio de esportes

do Sesc Portão para a aula inaugural.

A parceria entre o Senac PR e a rede de super-

mercados Condor Super Center, do empresário

e presidente do Sindicato do Comércio Varejista

de Gêneros Alimentícios, Mercados, Minimer-

cados, Supermercados e Hipermercados de

Curitiba, Região Metropolitana de Curitiba e Litoral

do Paraná (Sindimercados), Pedro Joanir Zonta,

teve início em 2009 e já formou 150 turmas em

Curitiba. As 11 turmas que terão início nos meses

de junho e julho compõem a meta do Senac PR

de atender a sete mil aprendizes em 2013. Esse

número ajudará o Paraná a atingir o desafio de

inserir 60 mil aprendizes no mercado de trabalho.

No entanto, atualmente apenas 12 mil jovens

estão matriculados em cursos de aprendizagem.

Estiveram presentes no evento, o presidente

do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci

Piana; o superintendente regional do Trabalho

e Emprego do Paraná, Neivo Beraldin; o diretor

regional do Senac PR, Vitor Monastier; o diretor

administrativo dos Supermercados Condor,

Wanclei Benedito Said; o vice-presidente

da Fecomércio PR, Paulo Cesar Nauiack; a

diretora dos Supermercados Condor, Sandra

Zonta; o superintendente substituto do Trabalho

e Emprego do Paraná, Luiz Fernando Favaro

Busnardo; o diretor regional do Sesc PR, Dimas

Fonseca; a gerente executiva do Senac Curitiba,

Daniela Rosa de Oliveira, e demais gestores do

Sesc e do Senac no estado.

Os representantes do Observatório Social do Brasil, Ater Carlos Cristófoli e Roni Enara, e o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante assinatura do termo de cooperação técnica

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Investimento

12 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Três soluções para melhorar os seus negócios O comércio de bens, os serviços e o turismo não

param de crescer e o Sistema Fecomércio Sesc

Senac PR e o Sebrae/PR oferecem três soluções

de varejo para tornar o seu negócio mais atrativo.

Um dos programas é o Varejo Mais, que auxilia

o empresário a se tornar mais competitivo no

varejo, apresentando novos conhecimentos e

oportunidades para crescer. Organizar o entor-

no para tornar o comércio local mais atrativo

é a função do Programa de Revitalização de

Espaços Comerciais, que faz com que mais

pessoas circulem, aumentando a lucratividade.

As missões técnicas do comércio, organizadas

pelas duas instituições, ajudam a trazer novas

ideias por meio de viagens ao redor do mundo,

conhecendo boas práticas em empresas que

são referências.

Conheça mais sobre os programas acessando

o site da Federação do Comércio do PR pelo

www.fecomerciopr.com.br, ou visite a página

do Sebrae/PR www.sebraepr.com.br.

NotasNotas

Minimercados de bairros mais competitivos

O Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e o

Sebrae/PR firmaram convênio para a execução

do Projeto Varejo TOP Loja Minimercados. A ini-

ciativa propõe qualificar e elevar a performance das micro e pequenas empresas do segmento

para competir com grandes redes que passaram

a atuar também no formato de minimercados

nos bairros. O segmento corresponde, no

Brasil, a mais de 400 mil empreendimentos,

e é o segundo maior em número de lojas no

setor do comércio varejista, ficando atrás do

segmento de vestuário, acessórios e calçados.

Participaram também da assinatura do termo

de cooperação técnica do projeto, na sede do

Sebrae/PR, em Curitiba, outros dois parceiros

desta iniciativa, o Sindicato do Comércio Ata-

cadista (Sinca) e a Associação Paranaense

de Supermercadistas (Apras). O Varejo TOP

Loja Minimercados será realizado em quatro

municípios paranaenses, inicialmente. Em

Ivaiporã e Francisco Beltrão, o Projeto já está

em andamento. Em Curitiba e Ponta Grossa,

iniciará no mês de julho.

Em cada município, podem participar 25

minimercados que possuam até 400 metros

quadrados de área física e quatro check-outs

(caixas operando), 20 funcionários, atendam

580 clientes por dia e faturem até R$ 3,6 milhões

anualmente. O lançamento do projeto em Curiti-

ba ocorreu no dia 9 de julho. As inscrições estão

abertas para participação de minimercados dos

municípios de Pinhais, São José dos Pinhais,

Araucária e Campo Largo.

Da esquerda para a direita: Julio Agostini, diretor de Operações do Sebrae/PR; Vitor Tioqueta, diretor-superintendente do Sebrae/PR; Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR; Cesar Moro Tozetto, presidente da Apras; e Julio Inácio Correa, vice-presidente do Sinca

Seb

rae/

PR

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 13

Comércio de peças e acessórios para veículos ganha Câmara na CNC

Reconhecer a importância de um segmento

econômico que, além de estar compreendido

nas atividades do comércio de bens, participa

com significativa parcela para a economia e a

geração de empregos no Brasil. Esse foi um dos

motivos que levaram a Confederação Nacional do

Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a

instalar a Câmara Brasileira do Comércio de Peças

e Acessórios para Veículos (CBCPAVE).

A reunião para que a nova Câmara fosse instalada

aconteceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de abril.

Designado pelo presidente da CNC, Antonio

Oliveira Santos, o segundo vice-presidente da

entidade e presidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac PR, Darci Piana, é o coordenador

da CBCPaVe. “Negociações em apartado

desgastam e nenhum grupo pode restar prejudi-

cado na esfera sindical. Os sindicatos, cada vez

mais, precisam de credibilidade”, disse Piana.

As Câmaras do Comércio são órgãos con-

sultivos da Presidência da CNC que realizam

estudos e fornecem sugestões para a atuação

política da entidade. Integram os grupos em-

presários atuantes do setor, representantes da

Confederação em organismos governamentais

correlatos, com técnicos e diretores da entidade

de diversas partes do país.

Paraná recebe a música clássica no Sonora Brasilo sonora Brasil – Formação de ouvintes Musicais, projeto do sesc,

realizado em todo o território nacional, chega a sua 16ª edição e traz

ao Paraná o tema “edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira

Contemporânea”.

Durante todo o ano, as regiões Sul e Sudeste do Brasil receberão os

músicos do Quarteto Belmonte, Quinteto Brasília, Octeto do Polyphonia

Khoros e do Duo Cancionâncias, que executarão músicas de Edino

Krieger e obras de compositores diversos que foram apresentadas

em bienais, enquanto os estados das regiões Centro-Oeste, Norte

e Nordeste recebem o tema “tambores e Batuques”. em 2014, pro-

cede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional.

O projeto tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produ-

ção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as

apresentações são essencialmente acústicas, valorizando a qualidade

das obras e de seus intérpretes.

Em todo o Brasil serão realizados neste ano, 450 concertos, em 128

cidades. A programação completa do Sonora Brasil está disponível

no site www.sesc.com.br/sonorabrasil.

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, assume a coordenação da CBCPAVE

Paraná recebe a música clássica no Sonora Brasilo sonora Brasil – Formação de ouvintes Musicais, projeto do sesc,

realizado em todo o território nacional, chega a sua 16ª edição e traz

ao Paraná o tema “edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira

Contemporânea”.

Durante todo o ano, as regiões Sul e Sudeste do Brasil receberão os

músicos do Quarteto Belmonte, Quinteto Brasília, Octeto do Polyphonia

Khoros e do Duo Cancionâncias, que executarão músicas de Edino

Krieger e obras de compositores diversos que foram apresentadas

em bienais, enquanto os estados das regiões Centro-Oeste, Norte

e Nordeste recebem o tema “tambores e Batuques”. em 2014, pro-

cede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional.

O projeto tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produ-

ção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as

apresentações são essencialmente acústicas, valorizando a qualidade

das obras e de seus intérpretes.

Em todo o Brasil serão realizados neste ano, 450 concertos, em 128

cidades. A programação completa do Sonora Brasil está disponível

no site www.sesc.com.br/sonorabrasil.

Paraná recebe a música clássica no Sonora Brasilo sonora Brasil – Formação de ouvintes Musicais, projeto do sesc,

realizado em todo o território nacional, chega a sua 16ª edição e traz

ao Paraná o tema “edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira

Contemporânea”.

Durante todo o ano, as regiões Sul e Sudeste do Brasil receberão os

músicos do Quarteto Belmonte, Quinteto Brasília, Octeto do Polyphonia

Khoros e do Duo Cancionâncias, que executarão músicas de Edino

Krieger e obras de compositores diversos que foram apresentadas

em bienais, enquanto os estados das regiões Centro-Oeste, Norte

e Nordeste recebem o tema “tambores e Batuques”. em 2014, pro-

cede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional.

O projeto tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produ-

ção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as

apresentações são essencialmente acústicas, valorizando a qualidade

das obras e de seus intérpretes.

Em todo o Brasil serão realizados neste ano, 450 concertos, em 128

cidades. A programação completa do Sonora Brasil está disponível

no site www.sesc.com.br/sonorabrasil.

Paraná recebe a música clássica no Sonora Brasilo sonora Brasil – Formação de ouvintes Musicais, projeto do sesc,

realizado em todo o território nacional, chega a sua 16ª edição e traz

ao Paraná o tema “edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira

Contemporânea”.

Durante todo o ano, as regiões Sul e Sudeste do Brasil receberão os

músicos do Quarteto Belmonte, Quinteto Brasília, Octeto do Polyphonia

Khoros e do Duo Cancionâncias, que executarão músicas de Edino

Krieger e obras de compositores diversos que foram apresentadas

em bienais, enquanto os estados das regiões Centro-Oeste, Norte

e Nordeste recebem o tema “tambores e Batuques”. em 2014, pro-

cede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional.

O projeto tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produ-

ção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as

apresentações são essencialmente acústicas, valorizando a qualidade

das obras e de seus intérpretes.

Em todo o Brasil serão realizados neste ano, 450 concertos, em 128

cidades. A programação completa do Sonora Brasil está disponível

no site www.sesc.com.br/sonorabrasil.

Paraná recebe a música clássica no Sonora Brasilo sonora Brasil – Formação de ouvintes Musicais, projeto do sesc,

realizado em todo o território nacional, chega a sua 16ª edição e traz

ao Paraná o tema “edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira

Contemporânea”.

Durante todo o ano, as regiões Sul e Sudeste do Brasil receberão os

músicos do Quarteto Belmonte, Quinteto Brasília, Octeto do Polyphonia

Khoros e do Duo Cancionâncias, que executarão músicas de Edino

Krieger e obras de compositores diversos que foram apresentadas

em bienais, enquanto os estados das regiões Centro-Oeste, Norte

e Nordeste recebem o tema “tambores e Batuques”. em 2014, pro-

cede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional.

O projeto tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produ-

ção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as

apresentações são essencialmente acústicas, valorizando a qualidade

das obras e de seus intérpretes.

Em todo o Brasil serão realizados neste ano, 450 concertos, em 128

cidades. A programação completa do Sonora Brasil está disponível

no site www.sesc.com.br/sonorabrasil.

Paraná recebe a música clássica no Sonora Brasilo sonora Brasil – Formação de ouvintes Musicais, projeto do sesc,

realizado em todo o território nacional, chega a sua 16ª edição e traz

ao Paraná o tema “edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira

Contemporânea”.

Durante todo o ano, as regiões Sul e Sudeste do Brasil receberão os

músicos do Quarteto Belmonte, Quinteto Brasília, Octeto do Polyphonia

Khoros e do Duo Cancionâncias, que executarão músicas de Edino

Krieger e obras de compositores diversos que foram apresentadas

em bienais, enquanto os estados das regiões Centro-Oeste, Norte

e Nordeste recebem o tema “tambores e Batuques”. em 2014, pro-

cede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional.

O projeto tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produ-

ção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as

apresentações são essencialmente acústicas, valorizando a qualidade

das obras e de seus intérpretes.

Em todo o Brasil serão realizados neste ano, 450 concertos, em 128

cidades. A programação completa do Sonora Brasil está disponível

no site www.sesc.com.br/sonorabrasil.

Paraná recebe a música clássica no Sonora Brasilo sonora Brasil – Formação de ouvintes Musicais, projeto do sesc,

realizado em todo o território nacional, chega a sua 16ª edição e traz

ao Paraná o tema “edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira

Contemporânea”.

Durante todo o ano, as regiões Sul e Sudeste do Brasil receberão os

músicos do Quarteto Belmonte, Quinteto Brasília, Octeto do Polyphonia

Khoros e do Duo Cancionâncias, que executarão músicas de Edino

Krieger e obras de compositores diversos que foram apresentadas

em bienais, enquanto os estados das regiões Centro-Oeste, Norte

e Nordeste recebem o tema “tambores e Batuques”. em 2014, pro-

cede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional.

O projeto tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produ-

ção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as

apresentações são essencialmente acústicas, valorizando a qualidade

das obras e de seus intérpretes.

Em todo o Brasil serão realizados neste ano, 450 concertos, em 128

cidades. A programação completa do Sonora Brasil está disponível

no site www.sesc.com.br/sonorabrasil.

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Investimento

14 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Parceria

Crédito mais barato ao comércio

Acordo de cooperação técnica entre Fecomécio PR e governo do Paraná aproxima empresas a financiamentos do Banco do Empreendedor

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

O Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e o governo do Paraná firmaram convênio

que garante acesso das empresas filia-das à entidade às linhas de crédito do Banco do Empreendedor, da Fo-mento Paraná. O acordo de coopera-ção técnica foi assinado no dia 17 de junho, no Palácio Iguaçu, em Curiti-ba, e contou com a presença do pre-sidente do Sistema Fecomércio Sesc

Senac PR, Darci Piana, do governa-dor Beto Richa, do presidente da Fo-mento Paraná, Juraci Barbosa Sobri-nho, do diretor de mercado e relações intitucionais da Fomento Paraná, Alexandre Teixeira, e do presiden-te do Sindicato dos Representantes Comerciais do Paraná (Sirecom) e o vice-presidente da Fecomércio PR, Paulo Cesar Nauiack.

De acordo com a Fomento Para-

ná, as linhas de crédito do Banco do Empreendedor apresentam as taxas de juros mais baixas do Brasil, para financiar investimentos produtivos entre 0,51% e 1,07% ao mês. Pela parceria, serão qualificados agentes de crédito entre os 59 sindicatos fi-liados à Fecomércio para apresenta-rem os serviços disponibilizados. De acordo com Piana, as empresas ne-cessitam desse crédito para melhorar

De acordo com Darci Piana essa é uma boa oportundiade para que os empresários do comércio de bens, serviços e turismo melhorem seus negócios

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 15

T

seus negócios. “Temos aproximada-mente 500 mil empresas representa-das pela Fecomércio PR. Desse total, estimamos que 98% estejam entre micro e pequenas. São necessários recursos para que elas deem conti-nuidade e aprimorem seus negócios. Estes empréstimos financiam desde a compra de novos equipamentos e maquinários, até reformas de pontos comerciais, enfim atendem boa parte das necessidades”, afirmou.

Para o presidente da Fomento Pa-raná, Juraci Barbosa Sobrinho, uma das formas de aquecer a economia é disponibilizar crédito aos empreende-dores, gerando não só a melhoria da renda das famílias, mas o número de empregos no estado. Ele também des-tacou o interesse em disponibilizar não apenas aos empresários do comércio, mas sobretudo aos da área de serviços. “No Paraná, 62% dos empresários está exatamente nessa atividade econômica formal. Nada mais justo do que nós ofertarmos a esses empreendedores a linha de crédito”, enfatiza.

O governador Beto Richa comen-tou sobre as parcerias com a Feco-mércio PR e destacou a importância

do acordo de cooperação assinado em junho. “Democratizando o aces-so ao crédito para fortalecer ainda mais essas atividades econômicas”, disse. Ele também explicou sobre as capacitações em gestão empresarial que serão ofertadas por meio do pro-grama Bom Negócio Paraná e outros cursos de capacitação promovidos tanto pela Fecomércio PR quanto por outras entidades parceiras credencia-das ao programa.

Desde 2011, a Fomento Paraná ampliou sua atuação no mercado, passando a atender também empre-sas de médio porte. Hoje, os em-préstimos variam de R$ 300 a R$ 3 milhões, dependendo do tipo de in-vestimento e a potencialidade do em-preendimento. Para 2013, a agência prevê um capital de R$ 100 milhões em financiamentos.

FINANCIAMENTO PARA REPRESENTANTES COMERCIAISA agência oferecerá ainda uma

linha de crédito especial para atender profissionais que atuam como repre-sentantes comerciais, semelhante ao

que já é praticado pela linha oferta-da pelo Banco do Empreendedor aos taxistas. A nova linha permitirá aos profissionais adquirirem veículos no-vos ou adaptá-los para melhor aten-der seus clientes e transportar seus produtos de venda. “Nós somos um canal de geração de negócios. Quan-do temos uma linha de crédito como essa ofertada pela Fomento Paraná, isso facilita para melhorar as condi-ções de trabalho desse profissional”, avaliou o presidente do Sirecom-PR e vice-presidente da Fecomércio PR, Paulo Cesar Nauiack.

O presidente da Junta Comercial do Paraná, Ardisson Akel; o secretá-rio estadual do Turismo, Jackson Pi-tombo; o deputado federal, Eduardo Sciarra, o deputado estadual, Ade-mir Bier, o vice-presidente da Feco-mércio PR, Ari Faria Bittencourt, o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, diretores e presidentes de sindicatos filiados à Fecomércio PR e gerentes executivos e diretores do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e representantes do governo do es-tado acompanharam a assinatura do acordo.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante assinatura do acordo de coope-ração técnica com a Fomento Paraná

O governador Beto Richa enfatizou as capacitações em gestão empresarial que também serão ofertadas pelo acordo no programa Bom Negócio Paraná

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Investimento

16 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Quem vive em uma socie-dade movimentada pelas mais variadas formas de

trocas entre clientes e fornecedores, jamais consideraria a possibilidade de que o dinheiro pudesse deixar de existir. Todavia, a gradual eliminação do dinheiro do nosso meio parece ser uma tendência real. Pelo menos na for-ma tradicional como o conhecemos, ou seja, cédulas e moedas.

A história da origem do dinhei-ro é tão controversa quanto o futuro dele. Alguns historiadores consi-deram o filósofo grego Aristóteles como o primeiro pensador a contem-plar a criação de “dinheiro” como forma de atribuir valor real aos itens comercializados por escambo, lá por volta de 350 anos a.C. Outros espe-cialistas, baseados em achados ar-queológicos, apresentam evidências que já se atribuía valor a mercado-rias, através de alguma forma de mo-eda, há mais de cinco mil anos.

Alvo de todo tipo de ataque por causa de roubos, falsificações, extra-vios e do próprio custo de fabrica-ção, não tem sido poucas as formas de se buscar novas alternativas que substituam o dinheiro em espécie e o próprio cheque.

Embora pareça pouco provável que o papel-moeda efetivamente de-sapareça em um período previsível, as alternativas como os cartões de crédito e de débito e os mecanismos via telefone celular e outros meios eletrônicos estão se tornando cada vez mais populares.

Em um dos seus artigos, a Revis-ta Isto É também aponta para o de-saparecimento do dinheiro na forma como o conhecemos.

A preconizada morte do dinheiroDieter H. Lengning Diretor de Planejamento da Fecomércio PR

O fim do dinheiro $Enquanto as novidades do

mundo virtual ainda não se popu-larizam, o mecanismo que está se tornando cada vez mais comum no comércio são os cartões de crédito e de débito. A medida que consu-midores passam a reduzir o volume de dinheiro físico que carregam em

suas carteiras, amplia-se o espaço ocupado com tais cartões, motiva-dos por sua praticidade e moderni-zação do seu uso através de novos mecanismos de crédito. Dados do Banco Central indicam que em 2010 já contávamos com 628 milhões de cartões trafegando na economia bra-

Artigo

Pouco seguro, o dinheiro de papel vislumbra uma derrota cada vez mais pró-xima para as novas tecnologias. Com um mercado de pagamentos móveis com potencial para movimentar US$ 600 bilhões por ano até 2016, nos cálculos da consultoria Gartner, o celular é a próxima fronteira a ser explorada pelos bancos. Lançado recentemente pelo governo brasileiro, o Sistema de Pagamento Móvel promete ser uma alternativa para quem ainda não está incluído no sistema finan-ceiro, além de reduzir os custos das transações eletrônicas e aumentar a concor-rência, reinventando assim a forma como se utiliza a moeda no país. As regras do novo marco regulatório serão definidas pelo Congresso em 2013. O alcance da medida é amplo. Afinal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 70% dos brasileiros acima de dez anos de idade têm celular. A perspectiva da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é que, até 2018, os aparelhos móveis tenham o mesmo peso que a internet nas transações bancá-rias. Com o avanço da classe média e o aumento da renda da população, a subs-tituição do papel é resultado direto da expansão dos meios digitais. Nos últimos cinco anos as movimentações virtuais tornaram a internet o principal meio para transações financeiras. Segundo a Febraban, o número correspondeu a 24% do total em 2011 (último dado disponível), enquanto as transações em terminais de autoatendimento e agências caíram para 13,5% e 10,9%, respectivamente. Ao redor do mundo, o dinheiro virtual se transformou também no principal cam-po de disputa das gigantes da tecnologia, sedentas por abocanhar uma fatia de um universo trilionário. Enquanto a moeda do Facebook, chamada de Facebook Credits, amplia sua função original de comprar aplicativos e bens virtuais, para se integrar a promoções de empresas físicas, como lojas e restaurantes, Apple e Google investem na criação do que chamam de “carteira universal.” Graças a essa tecnologia, um simples aplicativo de celular vai reunir e armazenar versões digitais de cartões de crédito, de fidelidade e cupons de descontos num lugar só.

Fonte: Revista Isto É – edição 2.251, de 4 de janeiro de 2013, “Dez tendências que irão mudar sua vida”

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 17

Posse de itens financeiros por classe de renda (2009)

sileira, sendo 225,3 milhões de car-tões de lojas e redes, 249,3 milhões em cartões de débitos e o restante em cartões de crédito.

Baseado em estudo feito pela Asso-ciação Brasileira das Empresas de Car-tões de Crédito e Serviços (ABECS), em dezembro de 2010, o Brasil já se

encontrava entre os dez principais países no ranking do volume finan-ceiro transacionado por cartões de crédito (medido em dólares):

Ranking – Volume financeiro (U$) transacionado por cartões de crédito

1º estados Unidos

2º China

3º Japão

4º França

5º Coreia do sul

Possui conta bancária

Cartão de débito

Cartão de crédito

6º Canadá

7º inglaterra

8º austrália

9º BRasiL

10º turquia

Em número de transações, o cartão de crédito e de débito ultra-passou o cheque há muito tempo. Ambos se equivaliam no ano de 2003, porém o volume de paga-mentos com cartões cresceu 576% nos últimos dez anos, enquanto o crescimento dos pagamentos com

cheque, no mesmo período, foi de modestos 14% em valores. Ainda, de forma comparativa, enquanto o uso do cartão de crédito e de débito cresce 21% ao ano, o uso do che-que cai em média 8% ao ano.

A distribuição dos cartões en-tre e população brasileira também

tem mostrado uma forte tendência de socialização nos últimos dez anos. Embora ainda menor para as classes de renda mais baixa, o ganho de representatividade no seu uso é significativo e indica que ain-da existe um grande potencial de crescimento.

Fonte: ABECS

Fonte: ABECS

O volume de transações com car-tões de crédito e de débito continua crescendo. Os dados de 2012 demons-tram um faturamento total de R$ 724,3 bilhões, 18 % superior ao ano de 2011

e totalizando mais de 8 bilhões de tran-sações. As projeções para 2013 apon-tam para um faturamento total de R$ 847 bilhões, gerando um crescimento de aproximadamente 17%.

O comércio varejista, que concen-tra o maior faturamento e maior volu-me de transações, ainda é liderado pelo segmento de varejo alimentício.

10%0% 50%30% 70% 100%20% 60% 90%40% 80%

D/E

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A/B

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Investimento

18 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Faturamento e transações em 2012

$“Poucos negócios se beneficiam de um clima de instabilidade política global e

desconfiança em relação aos bancos. A De La Rue, a maior empresa de impressão

de dinheiro do mundo, é uma dessas. Os lucros da empresa, sediada em Basings-

toke, na Inglaterra, aumentaram em 20% em 2003 graças em parte a um contrato

para fornecer uma nova moeda para o Iraque. A empresa também criou uma moe-

da para o país mais jovem do mundo, o Sudão do Sul, quando de sua independên-

cia no ano passado. A desintegração da zona do euro seria terrível para a maioria

dos negócios, mas representaria uma ótima oportunidade para a De La Rue.

Com efeito, a crise financeira teve um efeito geral positivo sobre as gráficas que

imprimem dinheiro. O colapso do Lehman Brothers em 2008 gerou um aumento na

demanda por notas, que ainda não foi arrefecida. Taxas de juros baixas reduziram

o custo da manutenção de reservas em dinheiro vivo. Face à situação questionável

dos bancos, muitas pessoas preferem guardar seus fundos debaixo do colchão, o

que gera mais demanda por cédulas. Após cair continuamente nas décadas de 70

e 80, conforme o uso de cheques e cartões de crédito se disseminava, a circulação

de dinheiro em espécie vem subindo novamente.”

Fonte: Economist - Cash machine

Observando-se o gasto médio por cartão, nota-se uma clara dife-rença entre as duas modalidades – crédito e débito. Apesar do volume total de transações com cartão de débito seja similar as do cartão de crédito, o segundo apresenta um gasto médio duas vezes superior, na ordem de R$ 126, enquanto no débito é de R$ 61.

As razões para tal crescimento e popularidade dos cartões e, certa-mente, para os novos mecanismos eletrônicos como celular, iPod, inter-net, etc., são várias. A primeira está exatamente na praticidade da opera-ção. Usados em pequenas transações no dia a dia dos consumidores para compras de menor valor, permitem também uma obtenção imediata de crédito, caso necessário. Outro ponto que atrai tanto o consumidor como o lojista é a segurança que os cartões apresentam. Para o lojista, reduz o risco de não recebimento, facilita imensamente os controles financei-ros de sua atividade e conta com de-pósitos em sua conta corrente sem a necessidade dos antigos depósitos de dinheiro e cheques no banco. Para o consumidor, elimina o risco de car-regar consigo dinheiro em espécie, reduzindo o risco de roubos ou per-

FATURAMENTO TRANSAçõES

Comércio Varejista R$ 190.303.000 R$ 1.321.743.000

Varejo Alimentício R$ 139.568.000 R$ 2.457.299.000

Comércio Automotivo R$ 75.369.000 R$ 1.002.490.000

Demais Comércios R$ 141.542.000 R$ 1.325.444.000

Turismo e Entretenimento R$ 104.130.000 R$ 1.501.678.000

Setor Primário R$ 13.326.000 R$ 80.576.000

Outros serviços R$ 45.775.000 R$ 371.371.000

das. Além desses aspectos práticos, surgem diariamente os incentivos in-diretos de uso do cartão através dos tão populares programas de milha-gem. Evidentemente, tudo isso tem um custo que, no final das contas, é pago pelo consumidor.

Todavia, ainda existe uma variável nessa complexa equação que também

merece atenção. Se o dinheiro em es-pécie, em forma de cédulas de papel, plástico ou outro material realmente está morrendo, por que, então, a maior empresa de produção desse “produto” tem batido recordes de crescimento nos últimos anos? Enfim, o fim do dinheiro, como o conhecemos, parece não estar tão perto quanto parece.

Fonte: ABECS

Artigo

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Investimento

maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 19

Senac PR implanta matrículas online

Opção já representa 9% das inscrições em todo o estadoTexto: Karla Santin

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O comércio eletrônico no Brasil cresce paralelamente ao núme-ro de internautas. O e-commerce

faturou R$ 22,5 bilhões em 2012 segundo relatório da Webshoppers, enquanto o nú-mero de pessoas com acesso à internet no local de trabalho ou em residências che-gou a 70,9 milhões de pessoas. Seguindo essa tendência, desde abril o Senac PR deu início às vendas online para os cursos de todas as suas 36 unidades.

Em pouco mais de dois meses, foram realizadas 2.135 matrículas pelo site da instituição, o que representa 8,8% do total de inscrições em todo o estado. Em maio, na unidade Curitiba Centro esse percentual foi de 16,8%, na de Maringá, 10,4%, e na unidade Curitiba Portão chegou a 17,6%.

A procura dos clientes surpreendeu o Núcleo de Comunicação e Marketing e a Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Processos do Senac PR, responsável pela implantação do novo processo. O aumento gradativo das ma-trículas virtuais reforça a disposição dos paranaenses em optar por soluções mais práticas de compras, incluindo a aquisi-ção de conhecimento.

As matrículas online podem ser feitas para cursos presenciais nos tipos aperfeiço-amento, socioprofissional e sociocultural e ações extensivas à educação profissional. O Senac PR ainda oferece descontos de 10% e 15% para os alunos que se matricularem pelo site www.pr.senac.br.

Internet

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Investimento

20 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

O caminho da educação e da empregabilidade

Formados em 2012 pelo Colégio Sesc São José comemoram aprovações em vestibulares Brasil afora

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

Educação

Dos 219 alunos formados em 2012, 137 foram aprovados em vestibulares

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 21

Dan

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alvo

Desde 2009, o Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR e o Grupo Educacional

Bom Jesus oferecem educação gratui-ta e de qualidade por meio do Colégio Sesc São José. A parceria já formou duas turmas – a última delas em de-zembro do ano passado, na qual 219 alunos concluíram o Ensino Médio.

Referência na área social e educa-cional, o Colégio Sesc São José come-mora a aprovação de 137 alunos em vestibulares realizados em diversas instituições de ensino superior do país. Dos aprovados, 34 estudantes se desta-caram por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), feito a partir da parti-cipação no Exame Nacional do Ensino

Médio (Enem). Eles foram contempla-dos com bolsas de estudo em institui-ções de ensino particulares, 17 com bolsa integral e outros 17, com 50%.

Os passos de futuros comercian-tes, engenheiros, advogados, jor-nalistas, pedagogos, nutricionistas, arquitetos, fisioterapeutas, psicólo-gos, entre tantas outras profissões trilham agora mais confiantes, pois levam consigo a aprendizagem tra-balhada ao longo do Ensino Médio e as vivências e valores repassados por toda a equipe do Colégio, que além de profissionais em potencial, também forma cidadãos. “Os resulta-dos obtidos pelos alunos do Colégio Sesc São José e pelo projeto como

um todo, demonstram a importância do investimento no desenvolvimento humano e em possibilitar a amplia-ção do repertório social e cultural aos estudantes, para além de suas futuras escolhas”, comenta a gerente de Edu-cação do Sesc PR, Celia Regina Jede.

A gestora do Colégio Sesc São José, Lucinéia Appel, acredita que o diferencial desses alunos está as-sociado à educação voltada para a cidadania. “Esses alunos querem e buscam um mundo melhor, sabem de suas responsabilidades na cons-trução desse mundo e em decor-rência disso, serão universitários e cidadões mais dedicados, engajados e preparados”, opina.

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22 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

NOVAS APRENDIZAGENSA aluna Letícia Pilger da Silva se

destacou durante o período em que cursou o Ensino Médio e foi aprova-da em primeiro lugar nos vestibulares que fez para Letras/Inglês, na UFPR, UTFPR e PUC. Ela está no primeiro semestre do curso na Universidade Federal do Paraná e embora as aulas tenham começado em abril, ela sente as diferenças entre o Ensino Médio e o superior. “Os professores conse-guiram nos preparar para esse novo mundo. Entrei na universidade com toda a bagagem que adquiri no colé-gio, não só com relação aos conteú-dos para a aprovação no vestibular, mas toda a preparação moral, ética e outros valores que foram essenciais e serviram como diferencial”, pontua.

Os professores foram grandes referenciais para que Letícia optasse pelo curso de Letras. O sonho dela, agora, é ser professora para ensinar outras pessoas.

Quem também almeja se tornar professora é a ex-aluna do Colégio Sesc São José, Amanda Rodrigues da Rocha. Ela foi aprovada em primeiro lugar no curso de Matemática pela UFPR. “Eu sempre tive dificuldade em matemática no Ensino Funda-mental. Na 4ª série, tive o privilégio

de ter aula com uma professo-ra que me fez apaixonar pelas exatas. A partir daí, minhas notas e o desenvolvimento na matéria foram exemplares e os resultados inesperados. Nos anos seguintes tive a sorte de ter sempre excelentes professores da disciplina. Até que no ter-ceiro ano, no Colégio Sesc São José, ainda com dúvidas sobre o que prestar no vestibular, meus professores me fizeram ter a certeza: é matemática que eu quero e vou seguir”, conta.

Amanda acredita que o Co-légio foi essencial para a apro-vação no vestibular. “O Colé-gio Sesc São José, nos dá um

preparação para passar em qualquer vestibular, sem a necessidade de cur-sinho. A experiência foi gratificante, ainda mais sabendo que cumpri mi-nha missão”, diz. A mãe, Cleuseni Rodrigues da Rocha, aprova o ensino que a filha teve durante os três anos do Ensino Médio. “A Amanda é mi-nha única filha. Eu sou muito grata ao projeto, acredito que ele dá muito certo para quem quer estudar e ter uma oportunidade. O Sesc e o Bom Jesus deram a ela uma chance que com certeza não teria”, pondera.

De acordo com a gestora do Colé-gio Sesc São José a maioria dos alu-nos são oriundos de escolas públicas e, apesar de algumas defasagens, há muito interesse e vontade de apren-der. “Muitos alunos veem uma opor-tunidade de mudança de vida. Temos uma equipe de professores engaja-da com a filosofia do projeto, e que acredita no que fazem, aliada à estru-tura pedagógica do Grupo Bom Jesus e ao apoio total do Sesc e Senac. A soma de tudo isso justifica o sucesso do projeto”, explica.

EMPREGABILIDADEAlém do ensino de qualida-

de e professores comprometidos,

o Colégio também prepara para o mercado de trabalho, por meio do Jovem Profissional, ofertado pelo Senac PR com a cooperação de sin-dicatos filiados à Fecomércio PR. Desde o 1º ano, os alunos partici-pam de cursos profissionalizantes. No último ano do Ensino Médio, os jovens são encaminhados para es-tágios nas empresas parceiras dos ramos imobiliário, saúde e comér-cio, e distribuição de veículos. “A participação do Senac é efetiva no processo e traz aos alunos um co-nhecimento técnico que vai ajudá-lo a compreender desde cedo como é o mundo do trabalho, suas obriga-ções e necessidades. O interessante é que o aluno está apto ao mercado de trabalho. Isso é um grande dife-rencial, pois possibilita que nossos alunos façam a opção em ingressar em uma faculdade ou buscar um emprego que já garantirá uma qua-lidade de vida melhor para si e sua família”, esclarece Lucinéia Appel.

Célia Regina Jede reforça as par-cerias mantidas pelo projeto. “O Sesc é o grande promotor do encontro, chamando grandes parceiros para a sua realização, e, através do seu Pro-grama de Bolsas Gratuitas, promove também o encontro do jovem com o seu futuro, seja na sua escolha pro-fissional em carreira universitária ou na sua carreira profissional. O im-portante é que o projeto possibilita ao estudante a escolha do caminho com maior consciência e experimen-tação”, pontua a gerente de Educação do Sesc PR.

Segundo Amanda Rodrigues da Rocha participar das diversas ações ofertadas pelo Colégio Sesc São José serão um diferencial. “No São José eu tive curso de auxiliar adminis-trativo ofertado pelo Senac, viagem para SP, participação no Programa miniempresa da Junior Achievement, pontos positivos que farão o diferen-cial no meu currículo”, garante.

A aluna Letícia Pilger da Silva, um dos destaques do Colégio Sesc São José

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Educação

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Investimento

maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 23

Sindicato

“Trazer divisas para o muni-cípio”, esse é o principal ob-jetivo do Sindicato do Co-

mércio Varejista de Ivaiporã e Região (Sincomércio) desde sua fundação, em agosto de 1990. A afirmação é do presidente do sindicato, Luis Carlos Favarin, à frente da entidade desde o início. Por “divisas” entende-se transações comerciais, recursos.

Um dos primeiros projetos reali-zados pelo Sincomércio desde sua criação foi levar um escritório da Junta Comercial, há 19 anos, para Ivaiporã. “Antes, os empresários ou contadores tinham que ir pra ou-tras regiões para poder fazer esse serviço. Após a instalação da ex-tensão da Junta na cidade, em ape-nas seis horas é possível formalizar uma indústria ou uma empresa”, informou. “Em função disso, três, quatro e até cinco contadores vêm por dia até a nossa região. Eles aca-bam trazendo divisas, com alimen-tação e outros gastos”.

Além de Ivaiporã, cidade com população estimada de 31.781 habi-tantes, onde comércio e serviços re-presentam aproximadamente 80% da

atividade econômica, o Sincomércio possui em sua base mais 17 municí-pios da região.

Para os 30 associados, o sindica-to oferece assessoria jurídica e con-vênio médico. Outro projeto desen-volvido é a organização de eventos com palestrantes de renome, como o que foi promovido em 2012 com o psicólogo reconhecido internacio-nalmente, Augusto Cury.

2013Uma das conquistas que mar-

cou o ano de 2013 foi a instala-ção da primeira unidade integrada Sesc Senac do Brasil, em Ivaiporã.

Inaugurada pelo Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR em 10 de maio, com a colabora-ção do sindicato, a unidade de 4.621 m² levará mais qualifi-cação profissional e qualidade de vida para uma população de 150 mil habitantes de Ivaiporã e região. Para 2013, o sindi-cato prepara ainda a fundação do segundo escritório da Junta Comercial na região. A cidade contemplada é Jandaia do Sul,

que também faz parte da base do sindicato.

Sincomércio Ivaiporã, vetor de investimentos

para o Vale do IvaíFundado há quase 23 anos, o Sincomércio trabalha em prol do desenvolvimento de Ivaiporã e mais 17 municípios da região

Texto: Carolina Lara | Foto: Ivo Lima

SincomércioPatronal

SERVIÇO

Luis Carlos Favarin, presidente do Sincomércio de Ivaiporã e Região

Sindicato do Comércio Varejista de Ivaiporã e Região, avenida Castelo Branco, nº 1090

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Investimento

24 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Sistema amplia atuação no Paraná

Inauguração de três novas unidades contribui com o desenvolvimento do estado

Texto: Carolina Lara e Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Ivo Lima

O projeto de expansão e in-teriorização do Sistema Fecomércio Sesc Senac

PR pelo estado chegou a uma nova etapa, em maio, com a inauguração de três unidades, nas cidades de Fran-cisco Beltrão, Pato Branco e Ivaipo-rã. Com isso, cumpre sua missão de promover o bem-estar e o progresso social, promovendo o desenvolvi-mento do Paraná e beneficiando os mais de 10 milhões de paranaenses, distribuídos pelos 399 municípios.

A primeira cerimônia de inau-guração ocorreu em 8 de maio, em Francisco Beltrão, e contou com a presença do presidente da Confe-deração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antonio Oliveira Santos, que ficou impressionado com a entrega dos três empreendimentos em uma úni-ca semana. “Uma inauguração, seja do Sesc ou do Senac, em qualquer lugar do Brasil é motivo de orgu-lho, agora, assistir a duas ou três,

isso é muito raro”, comentou Oli-veira Santos.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a expansão do sistema é uma resposta à contribuição dos sindica-tos. “O dinheiro dos empresários está sendo colocado em benefício deles, para a qualificação da mão de obra e, no caso do Sesc, para a melhoria da qualidade de vida dos empregados do comércio de bens, serviços e turis-mo”, pontuou.

Inaugurações

O presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, durante cerimônia de inauguração do Senac Francisco Beltrão

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 25

SENAC FRANCISCO BELTRãOConstruída em terreno doado

pelo município, a nova escola do Se-nac em Francisco Beltrão deu início à série de inaugurações. A unidade foi entregue à população no dia 8 de maio, em uma cerimônia que contou com a presença de diversas autorida-des locais, estaduais e nacionais.

A estrutura oferta qualificação nas áreas de beleza, saúde, informá-tica, gastronomia, comércio, gestão e

comunicação, e triplicou sua capaci-dade de atendimento, que pode che-gar a 1.200 alunos por dia.

As parcerias público-privadas são essenciais para o desenvolvimento do país e para levar melhoria de vida às populações, na avaliação do prefeito de Francisco Beltrão, Antônio Can-telmo Neto. “Na gestão passada, foi doado ao Sistema Fecomércio, pelo então prefeito, Wilmar Reichemba-ch, o terreno onde foi construída esta

importante obra, que trará as melho-res condições para a aprendizagem de nossa população”, enfatizou.

O presidente do Sindicato do Co-mércio Varejista de Francisco Bel-trão, Gilmar Passaia, ressaltou que a obra é um resultado do empenho e da dedicação do poder público munici-pal, do Sistema Fecomércio Sesc Se-nac PR e do empresário do comércio, que contribui mensalmente com seus impostos.

O novo Senac Francisco Beltrão atenderá uma região composta por 26 municípios, que agrega 330 mil habitantes

Brinde de inauguração, após o descerramento das placas. Da esq. para a dir., o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac AL, Wilton Malta de Almeida; o ex-prefeito de Francisco Beltrão, Wilmar Reichembach; o presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o prefeito de Francisco Beltrão, Antonio Cantelmo Neto; o vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Francisco Beltrão, Gilmar Passaia; o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; e o diretor-presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho

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Investimento

26 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Inaugurações

Francisco Beltrão

•População estimada: 78.943•População maior de 14 anos (público do Senac): 61.416 •IDH: 0,791 •Renda Per capita: R$ 16.471,15•Comércio e Serviços representam 61,74%

da atividade econômica da cidade•Número de estabelecimentos: 2.688•85,44% da população é urbana•Taxa de Crescimento Geométrico: 1,63%

Fonte: IBGE e Ipardes

InvestimentoInaugurações

O assessor parlamentar da CNC, Roberto Velloso; o diretor geral do Departamento Nacional do Sesc, Maron Emi-le Abi-Abib; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; o diretor do Jornal de Beltrão, Ivo Pegoraro; o diretor do Sindicato do Comércio Vare-jista de Pato Branco e diretor para Assuntos Sindicais da Fecomércio PR, Ciro Conte Chioquetta; e o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana

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SENAC PATO BRANCOA inauguração da unidade de

educação profissional do Senac de Pato Branco foi realizada em 9 de maio. O prédio de 2.148m2 também foi construído em terreno doado pelo poder público municipal.

No espaço é possível ofertar cursos nas áreas de gastronomia, na cozinha pedagógica e na confeita-ria-escola, e de beleza, nas salas de cabeleireiro, de manicure e de depi-lação. A escola conta também com

salas de aula convencionais e labo-ratórios para cursos de informática, comércio, saúde, gestão e comuni-cação. Com isso, a unidade tripli-ca sua capacidade de atendimento, chegando a 1.272 alunos por dia, em três turnos.

Para o prefeito de Pato Branco, Au-gustinho Zucchi o município tem sido referência por seu desenvolvimento econômico e nos indicadores sociais. “A inauguração desta obra tão impor-tante para Pato Branco e região mostra

o quão pujante é o setor do comércio e de serviços em nossa cidade.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Pato Branco, Ulisses Piva, falou da importância do Senac na qualificação da mão de obra, que beneficiará não apenas Pato Branco, mas a região em seu en-torno. Ele também lembrou o empe-nho do ex-presidente do Sindicomér-cio, Neuri Nilo Garbin, para que a concretização deste sonho local fosse realizado com a vinda do Senac.

Pato Branco

• População estimada: 72.370 • População maior de 14 anos (público do Senac): 56.186• IDH: 0,849• Renda Per capita: R$ 19.176,95• Comércio e Serviços representam 70,54%

da atividade econômica da cidade• Número de estabelecimentos: 2.905• 94,08% da população é urbana• Taxa de Crescimento Geométrico: 1,52%

Fonte: IBGE e Ipardes

A nova escola Senac de Pato Branco está localizada entre as unidades do Sesc e do Sebrae

maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 27

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28 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Desenlace da fita inaugural. Da esq. para a dir., Ana Maria Mo-nastier, acompanhando o esposo, o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; a ex-primeira-dama de Pato Branco, Neuza Amadori Viganó; o ex-prefeito de Pato Branco, Roberto Viganó; e o presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, Darci Piana, acompanhado da esposa, Maria José Piana

O presidente do Sescap PR, Mau-ro Cesar Kalinke; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi; e o presidente do Sindilojistas Pa-ranaguá, Said Khaled Omar

O presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Pia-na; o presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos; o prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi; o ex-presidente e o atual presidente do Sindicomércio Pato Branco, Neuri Nilo Garbin e Ulisses Piva

InauguraçõesInvestimentoInaugurações

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 29

SESC SENAC IVAIPORãDepois das inaugurações no Su-

doeste, Ivaiporã, localizada no Cen-tro-norte do estado, recebeu a pri-meira unidade integrada Sesc Senac do Brasil, no dia 10 de maio.

Com área de 4.621 m², o comple-xo construído em terreno doado pela prefeitura já está levando mais quali-dade de vida e qualificação profissio-nal para 150 mil habitantes de Ivai-porã e dos 16 municípios da região.

O Sesc dispõe de ginásio, acade-mia de esportes, espaço para Edu-cação Infantil, salas multiuso para cursos, sala de vídeo, biblioteca e clí-nica odontológica. O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, acredita que, onde a instituição se instala, ela passa a fazer parte de uma transfor-mação social. “Não faremos nenhu-

ma modificação sozinhos, mas sere-mos, por certo, a mola mestra dessa mudança importante que ocorrerá aqui em Ivaiporã e região”, afirmou.

O Senac, por sua vez, oferta qua-lificação profissional para os traba-lhadores do comércio de bens, servi-ços e turismo. A estrutura conta com salas de aula convencionais, cozinha pedagógica e confeitaria-escola, la-boratórios de informática, ambientes pedagógicos para cursos de cabelei-reiro e manicure, laboratório de en-fermagem e auditório.

Segundo o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, as novas unidades fazem parte do projeto de in-teriorização da instituição. “É um pro-pósito da nossa diretoria, e do nosso conselho, oferecer, também no interior, todos os cursos, com a mesma qualida-

de e com as mesmas condições que nós temos na capital”, pontuou.

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ivaiporã, Luis Carlos Favarin, a unidade integrada representa uma indústria de mão de obra qualificada que vem acompa-nhada de um grande desenvolvimen-to na área social. “Esta foi uma luta de vários anos, mas valeu esperar”, comentou.

O prefeito de Ivaiporã, Luiz Carlos Gil, acredita que, com a ins-talação da unidade integrada Sesc Senac no município, a educação profissionalizante e a qualidade de vida da população aumentarão sig-nificativamente, fazendo com que as pessoas que saíam da cidade em busca de oportunidades permaneçam no município.

Ivaiporã

• População estimada: 31.816• População maior de 14 anos (público do Senac): 25.167• IDH: 0,764• Renda Per capita: R$ 9.317,89• Comércio e Serviços representam

80,37% da atividade econômica da cidade

• Número de estabelecimentos: 900• 70,68% da população é urbana• Taxa de Crescimento Geométrico:

-0,14%Fonte: IBGE e Ipardes

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30 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Desenlace da fita inaugural. A pre-sidente da Câmara da Mulher Em-preendedora e Gestora de Negócios de Ivaiporã (CMEG Ivaiporã), Nadir Maciel (esq.); o prefeito de Ivaiporã, Luiz Carlos Gil, e a esposa, Gertru-des Bernardy; Maria José Piana, acompanhando o esposo, o presi-dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o presidente do Sincomércio Ivaiporã, Luis Carlos Favarin; Ana Maria Monastier, acompanhando o esposo, o diretor regional do Senac PR, Vitor Monas-tier; e o ex-governador do estado do Paraná, Orlando Pessutti (dir.)

Coletiva de imprensa com o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier (esq.); o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; o presidente do Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o presidente do Sincomércio Ivaiporã, Luis Carlos Favarin; os gerentes executivos do Sesc e Senac Ivaiporã, Roberto Cardoso e Reginaldo Inacio Coelho; e a presidente da CMEG Ivaiporã, Nadir Maciel

O deputado federal, Alex Canziani; o presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, Darci Piana; o prefeito de Ivaiporã, Luiz Carlos Gil; e o presidente do Sindicato dos Despachantes do Estado do Paraná (Sindepar), Everton Calamucci

InauguraçõesInvestimentoInaugurações

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 31

Em funcionamentoAs três unidades inauguradas em

maio estão em pleno funcionamento. A população já pode usufruir de cursos de qualificação profissional e atividades que promovem a qualidade de vida. No Senac Francisco Beltrão, 18 turmas estão em andamento, sendo que sete são ofertadas por meio do Programa Senac de Gratui-dade (PSG), duas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e duas pelo programa de Aprendizagem. Para o segundo semestre, 27 turmas já estão com vagas abertas, das quais 12 são para cursos gratuitos, sendo oito pelo PSG e quatro pelo Pronatec.

O novo Senac Pato Branco já está

atendendo a mais de 300 alunos, dos quais aproximadamente 65% ocupam vagas gra-tuitas. Para o segundo semestre, 25 turmas já estão programadas, sendo nove pelo Pro-natec e sete pelo PSG. Além disso, a partir de julho a Unidade Móvel de Informática e Gestão ofertará duas turmas de Operador de Computador por meio do PSG no muni-cípio de Mariópolis, que faz parte da área de abrangência da unidade.

Desde a inauguração, o Senac Ivai-porã atendeu a 190 alunos, dos quais 70 em cursos gratuitos. Para o segundo semestre já estão previstas mais 700 va-gas para cursos de qualificação, sendo 294 direcionadas para cursos gratuitos

ofertados por meio do PSG e Pronatec.O Sesc Ivaiporã, por sua vez, vem de-

senvolvendo uma série de atividades para proporcionar qualidade de vida para os co-merciários e seus dependentes. Entre as atividades já ofertadas há o projeto Futuro Integral, com cerca de 150 participantes, e os encontros do Grupo de Convivência de Idosos. Além disso, um acervo de três mil livros já está à disposição da popula-ção e, em agosto, iniciam-se as atividades da Educação Infantil e o ensino de línguas estrangeiras. Para o segundo semestre está previsto também o início de diversos projetos de Esporte e Recreação, Cultura e Turismo Social.

Em funcionamentoEm funcionamentoEm funcionamentoAs três unidades inauguradas em

maio estão em pleno funcionamento. A população já pode usufruir de cursos de qualificação profissional e atividades que promovem a qualidade de vida. No Senac Francisco Beltrão, 18 turmas estão em andamento, sendo que sete são ofertadas por meio do Programa Senac de Gratui-dade (PSG), duas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e duas pelo programa de Aprendizagem. Para o segundo semestre, 27 turmas já estão com vagas abertas, das quais 12 são para cursos gratuitos, sendo oito pelo PSG e quatro pelo Pronatec.

O novo Senac Pato Branco já está

atendendo a mais de 300 alunos, dos quais aproximadamente 65% ocupam vagas gra-tuitas. Para o segundo semestre, 25 turmas já estão programadas, sendo nove pelo Pro-natec e sete pelo PSG. Além disso, a partir de julho a Unidade Móvel de Informática e Gestão ofertará duas turmas de Operador de Computador por meio do PSG no muni-cípio de Mariópolis, que faz parte da área de abrangência da unidade.

Desde a inauguração, o Senac Ivai-porã atendeu a 190 alunos, dos quais 70 em cursos gratuitos. Para o segundo semestre já estão previstas mais 700 va-gas para cursos de qualificação, sendo 294 direcionadas para cursos gratuitos

ofertados por meio do PSG e Pronatec.O Sesc Ivaiporã, por sua vez, vem de-

senvolvendo uma série de atividades para proporcionar qualidade de vida para os co-merciários e seus dependentes. Entre as atividades já ofertadas há o projeto Futuro Integral, com cerca de 150 participantes, e os encontros do Grupo de Convivência de Idosos. Além disso, um acervo de três mil livros já está à disposição da popula-ção e, em agosto, iniciam-se as atividades da Educação Infantil e o ensino de línguas estrangeiras. Para o segundo semestre está previsto também o início de diversos projetos de Esporte e Recreação, Cultura e Turismo Social.

As três unidades inauguradas em maio estão em pleno funcionamento. A população já pode usufruir de cursos de qualificação profissional e atividades que promovem a qualidade de vida. No Senac Francisco Beltrão, 18 turmas estão em andamento, sendo que sete são ofertadas por meio do Programa Senac de Gratui-dade (PSG), duas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e duas pelo programa de Aprendizagem. Para o segundo semestre, 27 turmas já estão com vagas abertas, das quais 12 são para cursos gratuitos, sendo oito pelo PSG e quatro pelo Pronatec.

O novo Senac Pato Branco já está

atendendo a mais de 300 alunos, dos quais aproximadamente 65% ocupam vagas gra-tuitas. Para o segundo semestre, 25 turmas já estão programadas, sendo nove pelo Pro-natec e sete pelo PSG. Além disso, a partir de julho a Unidade Móvel de Informática e Gestão ofertará duas turmas de Operador de Computador por meio do PSG no muni-cípio de Mariópolis, que faz parte da área de abrangência da unidade.

Desde a inauguração, o Senac Ivai-porã atendeu a 190 alunos, dos quais 70 em cursos gratuitos. Para o segundo semestre já estão previstas mais 700 va-gas para cursos de qualificação, sendo 294 direcionadas para cursos gratuitos

ofertados por meio do PSG e Pronatec.O Sesc Ivaiporã, por sua vez, vem de-

senvolvendo uma série de atividades para proporcionar qualidade de vida para os co-merciários e seus dependentes. Entre as atividades já ofertadas há o projeto Futuro Integral, com cerca de 150 participantes, e os encontros do Grupo de Convivência de Idosos. Além disso, um acervo de três mil livros já está à disposição da popula-ção e, em agosto, iniciam-se as atividades da Educação Infantil e o ensino de línguas estrangeiras. Para o segundo semestre está previsto também o início de diversos projetos de Esporte e Recreação, Cultura e Turismo Social.

As três unidades inauguradas em maio estão em pleno funcionamento. A população já pode usufruir de cursos de qualificação profissional e atividades que promovem a qualidade de vida. No Senac Francisco Beltrão, 18 turmas estão em andamento, sendo que sete são ofertadas por meio do Programa Senac de Gratui-dade (PSG), duas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e duas pelo programa de Aprendizagem. Para o segundo semestre, 27 turmas já estão com vagas abertas, das quais 12 são para cursos gratuitos, sendo oito pelo PSG e quatro pelo Pronatec.

O novo Senac Pato Branco já está

atendendo a mais de 300 alunos, dos quais aproximadamente 65% ocupam vagas gra-tuitas. Para o segundo semestre, 25 turmas já estão programadas, sendo nove pelo Pro-natec e sete pelo PSG. Além disso, a partir de julho a Unidade Móvel de Informática e Gestão ofertará duas turmas de Operador de Computador por meio do PSG no muni-cípio de Mariópolis, que faz parte da área de abrangência da unidade.

Desde a inauguração, o Senac Ivai-porã atendeu a 190 alunos, dos quais 70 em cursos gratuitos. Para o segundo semestre já estão previstas mais 700 va-gas para cursos de qualificação, sendo 294 direcionadas para cursos gratuitos

ofertados por meio do PSG e Pronatec.O Sesc Ivaiporã, por sua vez, vem de-

senvolvendo uma série de atividades para proporcionar qualidade de vida para os co-merciários e seus dependentes. Entre as atividades já ofertadas há o projeto Futuro Integral, com cerca de 150 participantes, e os encontros do Grupo de Convivência de Idosos. Além disso, um acervo de três mil livros já está à disposição da popula-ção e, em agosto, iniciam-se as atividades da Educação Infantil e o ensino de línguas estrangeiras. Para o segundo semestre está previsto também o início de diversos projetos de Esporte e Recreação, Cultura e Turismo Social.

Descerramento das placas inaugurais. Da esq. para a dir., o presidente do Sincomércio Ivaiporã, Luis Carlos Favarin; o presi-dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; a presidente da CMEG Ivaiporã, Nadir Maciel; o deputado federal, Alex Canziani; o ex-governador do estado do Paraná, Orlando Pessutti; o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o deputado federal e vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; e o vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt

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32 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Perfil

A experiência da família Tozetto na comercializa-ção de produtos já che-

gou aos 85 anos. E tudo começou com um armazém de secos e mo-lhados, em 1928, em Ponta Gros-sa. Vinte e sete anos depois nasceu a “Tozetto e Cia.”, hoje uma rede de supermercados que conta com quatro lojas, mais de 60 mil metros quadrados de área e 1.300 colabo-radores, bem diferente do espaço inicial: um barracão de 200m2.

Há quase 30 anos trabalhando na empresa de sua família, César Moro Tozetto, diretor comercial do grupo e presidente da Associa-ção Paranaense de Supermercados (Apras), desempenhou funções em todos os setores do supermercado, e em cada uma delas aprendeu o fun-cionamento do todo.

QUALIFICAçãOApesar da experiência familiar

no ramo e da adquirida na empre-sa, Tozetto não deixou de buscar a capacitação e a qualificação profis-sional. Graduou-se em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), cursou pós-gradu-ação em Administração pela Fun-dação Getúlio Vargas (FGV) e em Gestão Estratégica do Varejo, pela Fundação Instituto de Administração (FIA). E a visão de necessidade de qualificação também se estende aos demais colaboradores. “Entendemos que a capacitação visa a excelência nos serviços. Especialmente nas áre-

DNA de empreendedorO tino para os negócios vem de casa, atravessando gerações da família Tozetto

Texto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Ivo Lima

“Não há fórmula de sucesso no mundo empreendedor que

dê certo se nela não for empregada

perseverança.”

César Moro Tozetto - Presidente da APRAS

as gerenciais desenvolvemos treina-mentos, em parcerias com a Apras e com o Senac para as áreas técnicas. Também ofertamos treinamentos e reciclagem na própria empresa”, pontua Tozetto.

Além da rede de supermercados, Tozetto diversificou sua atuação empresarial e hoje é sócio e diretor de empresas do ramo de empreen-dimentos imobiliários, atendendo desde o público beneficiado pelos programas de incentivo do governo federal, como o “Minha Casa Minha Vida”, até aqueles que desejam imó-veis em condomínios fechados de alto padrão.

Tozetto acredita que o segredo para o sucesso está ligado à perse-verança e ao investimento. “Não se obtém êxito em um negócio se for buscado o imediatismo, cada coisa acontece a seu tempo. O importante é não desistir e investir, acreditar e conhecer no potencial do ramo, atu-alizar-se constantemente e gostar do que se faz”, revela.

Ele também destaca que o em-preendedor brasileiro precisa ter o perfil para correr riscos. “Muitas ve-zes a própria legislação trabalhista e fiscal trata o empreendedor como um especulador. No passado, quem empregava tinha um valor social di-ferenciado, pois se entendia que ele trazia benefício para a sociedade. Hoje, um empresário com 100 co-laboradores muitas vezes é tratado como aquele que explora a mão de obra”, desabafa.

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 33

LIDERANçAO empresário, à

frente da Apras – uma organização não governa-mental que defende os inte-resses dos supermercadistas concorrentes entre si – salienta a importância de buscar os ob-jetivos comuns da classe. Para atender a estes empresários, o pre-sidente revela o serviço prestado pela associação em levar informa-ções sobre as legislações e interpre-tações legais que envolvam o setor. Pelo Instituto Escola Paranaense de Supermercados (IESPAR), a Apras oferta formação, qualificação e treinamento aos colaboradores dos associados. “As nossas defesas são diversas. Buscamos qualificar o empresário, fazer negócios, repre-sentá-lo, confraternizar e fazer com que empresários sentem-se juntos à mesa e se vejam como concorrentes e não como inimigos”, diz.

Tozetto enfatiza que as habilida-des do comerciante contemporâneo não se resumem aos simples com-prar e vender mercadorias e servi-ços. “Hoje, o empresário precisa do-minar a legislação vigente, entender de todo o processo burocrático e da organização da empresa”, comparti-lha. Ele também lembra que o em-presário do setor supermercadista enfrenta desafios da ordem tributá-ria e burocrática, além da escassez da mão de obra, especialmente ao comércio que abre aos domingos e feriados.

MUDANçAS DE HáBITOSBem diferente do armazém de

secos e molhados que o avô de To-zetto possuía no início do século passado, os supermercados precisam se adaptar às constantes mudanças de hábitos dos consumidores, e neste aspecto, são pioneiros. O empresário nota que o uso de cartões de crédito e

César Moro Tozetto - Presidente da APRAS

de código de barras foi implementa-do inicialmente em supermercados, aliado ao autosserviço representam ganho de produtividade.

Ele salienta que é desafiador atender às diversas necessidades de quem consome, principalmente no Brasil, com diferentes classes so-ciais. “Temos o público que está en-trando no mercado com o valor que recebe do programa Bolsa Família e quer melhorar de consumo, incluin-do em seu carrinho de compras um refrigerante e um iogurte, por exem-plo. Também precisamos atender o cidadão que não tem tempo, está em trânsito e quer um alimento pronto para o consumo. Isto cria nichos de mercado”, lembra.

Além disso, um ramo que teve grande crescimento em 2012 foi o de atacarejo, ou seja, os supermercados que têm a característica de prestar menos serviços e proporcionar um preço mais agressivo. “Existe o con-sumidor sensível a preço, outro que gosta de frequentar o supermercado e nesta categoria encontra-se a maio-ria, que vê o supermercado como um grande shopping, um local de compra e de lazer e esta necessida-de do público precisa ser atendida”, conclui.

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Investimento

34 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Pronatec

Educação profissional na pauta das prefeituras

Onze Fóruns Regionais de Apoio à Formação e Qualificação Profissional pretendem levar o Pronatec para todos os municípios do estado

Texto e fotos: Carolina Lara

Nos meses de junho e ju-lho, 11 Fóruns Regionais de Apoio à Formação e

Qualificação Profissional para as Me-sorregiões do Paraná ocorrem em todo o estado com o objetivo de possibilitar o acesso dos municípios às políticas de qualificação profissional. Idealiza-do pelo Senac PR em parceria com a Secretaria de Estado do Trabalho, Em-prego e Economia Solidária, o evento engloba todos os atores envolvidos em políticas de qualificação profissional, com ênfase para o Programa Nacio-nal de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

A mesorregião do Norte Pioneiro foi a primeira a receber o fórum, no dia 7 de junho, em Cornélio Procópio. Ao todo, 46 municípios foram representados por meio de seus prefeitos, secretários e gerentes da Agência do Trabalhador. Du-rante o fórum, representantes do Senac PR, do Serviço Nacional de Aprendiza-gem do Transporte (Senat), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Instituto Federal do Paraná (IFPR), além de líderes das secretarias

de Estado parceiras do evento (da Edu-cação; da Família e Desenvolvimento Social; da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos; do Turismo; da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul; da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) apresentaram suas instituições, seus programas de educação profissional e explicaram como funciona o Pronatec.

O secretário de Estado do Traba-lho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, acredita que, com essa iniciativa, o Pronatec estará em todo o Paraná até o fim de 2013. “O nosso desafio é fazer com que os cursos de qualificação profissional possam chegar a todos os municípios, por isso estamos iniciando essa mo-

bilização em todo o estado”, afirmou.Para o presidente do Sistema

Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, é importante mostrar aos pre-feitos como os municípios podem se beneficiar com o que cada uma das instituições tem a oferecer. “Nós pre-cisamos cumprir a nossa meta, dan-do oportunidade às pessoas para que consigam um trabalho ou um salário melhor. Isso favorece os nossos em-presários e favorece a sociedade de um modo geral”, destacou.

O diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, que participou do 1º Fórum, introduziu a apresentação do Senac PR e os programas de educação profissional ofertados pela instituição.

Luiz Claudio Romanelli, secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária

Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Vitor Monastier, diretor regional do Senac PR

34 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 201334 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 201334 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 35

Homenagem

Heróis da LapaComenda é entregue a personalidades que contribuem para a cidade

Texto e fotos: Karla Santin

Comandante do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (15º GAC AP), tenente coronel Marcelo Maia Quiesa, e o presidente do Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR, Darci Piana

Cerimônia de entrega da comenda foi realizada do Theatro São João

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Se-nac PR, Darci Piana, recebeu a comenda

“Heróis da Lapa” durante cerimônia realizada no histórico Theatro São João, no dia 15 de junho.

O comandante do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropul-sado (15º GAC AP), tenente coronel Marcelo Maia Quiesa, lembrou a sólida parceria entre o Sistema Fe-comércio e o Exército Brasileiro. “No passado, os heroicos lapeanos combateram bravamente ao lado dos militares na defesa de um ideal, a república. Hoje todos lutam por um município mais próspero e melhor. Os agraciados com a homenagem contribuem para o fortalecimento da Lapa”, reiterou.

A medalha recebida é circundada por 26 estrelas que representam os dias em que a cidade resistiu ao cerco dos maragatos, contrários ao regime presidencialista, em 1894. Além de Piana, também receberam a comen-da, o professor de educação física Antonio Jorge Fávaro e o sociólogo e piloto de avião, Antonio Borges.

A prefeita da Lapa, Leila Klenk, ao justificar a indicação dos homenagea-dos, destacou a liderança decisiva que Piana exerce para o desenvolvimento econômico e social do Paraná. “O for-talecimento do comércio decorrentes das ações da Fecomércio, do Sesc e do Senac também chegam à Lapa e esti-mulam nosso município”, avaliou.

O presidente da Câmara de Vere-adores, João Carlos Leonardi Filho, também salientou o papel de Darci Piana à frente do Sistema Fecomér-cio. “Esta comenda é uma das maio-res e mais valiosas homenagens da Lapa e se torna ainda especial ao ser entregue nesta data, quando come-moramos o aniversário de 244 anos do município e o dia de seu padroei-ro, Santo Antônio”, afirmou.

“Congratulo-me com esta co-menda porque significa que estou cumprindo meu papel enquanto pre-sidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, levando o desenvolvimento ao Paraná e a cada município deste estado”, disse Piana em seu discurso de agradecimento.

A solenidade também contou com as presenças do diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; da de-

putada federal Rosane Ferreira; do juiz substituto da Comarca da Lapa, Antonio Evangelista de Souza Neto, e do tenente da Polícia Militar, Sér-gio Struve, entre outros.

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Investimento

36 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Sindicato

Em torno de 1,5 mil líderes sindicais e dirigentes de en-tidades de todo o país parti-

ciparam do 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (29º ENSP), realizado de 15 a 17 de maio, em Curi-tiba. Integraram o encontro delegações vindas dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e mais de 20 presi-dentes de federações.

O evento, promovido pelo Sindi-cato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas, Material Elétri-co e Aparelhos Eletrodomésticos de Cuririba e Região Metropoliotana (Sindilojas Curitiba) e pelo Sindi-cato dos Representantes Comerciais do Paraná (Sirecom-PR), teve como tema central a sustentabilidade em-presarial. “A avaliação do evento foi positiva. As temáticas ficaram lota-das, todos os palestrantes que partici-

param do encontro foram convidados para fazer a apresentação em outras ci-dades e isso demonstra o alto nível do evento”, destacou o presidente do Sin-dilojas Curitiba, Ari Faria Bittencourt.

Para o presidente do Sirecom-PR, Paulo Nauiack, o evento em Curitiba ficará na história do encontro na-cional. “Nós tivemos a presença de congressistas interessados em de-bater, mudar e reformular questões importantes que envolvem o sin-dicalismo patronal, numa troca de conhecimento riquíssima. Eu diria que foi um evento inspirador. Nós mostramos a força do comércio para-naense”, ressaltou.

“Com certeza esse foi um dos maiores eventos que já ocorreram no país. Isso é um exemplo que o estado do Paraná tem dado da sua organi-zação. É importante que se continue mantendo esse diálogo entre as en-tidades associativas e as federações

para que se possa melhorar cada vez mais a qualidade do sindicalismo patronal no país”, comentou o pre-sidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana.

Para o presidente da Confede-ração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antonio de Oliveira Santos, “esse foi um momento de congraçamento em que nos reunimos para trabalhar para um novo país, mais moderno, que está em transformação. Por isso, nós temos que mudar com ele. A força do trabalho fará essa trans-formação”.

O vice-governador do estado do Paraná, Flávio Arns, enfatizou o peso da participação do setor na economia do estado. “O comércio tem papel de destaque porque gera emprego, ren-da e participa do PIB de uma manei-ra significativa, tendo no governo do Paraná um parceiro”, disse.

Encontro reuniu líderes sindicais de todo o país

Texto: Maria Emília Staczuk | Fotos: Ivo Lima, Nilson Santana e Shigueo Murakami

Quase 1,5 mil pessoas participaram do evento

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 37

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Antonio de Oliveira Santos, presidente da CNC

Flávio Arns, vice-governador do Paraná

Os anfitriões, Paulo Nauiack, Darci Piana e Ari Faria Bittencourt

PROGRAMAçãOOs debates foram organizados de

duas formas: grupos para a discussão de temas específicos ligados ao co-mércio e sindicalismo e palestras com assuntos de interesse geral. O minis-tro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Caputo Bastos, abordou as principais súmulas que envolvem as relações trabalhistas dos sindicatos. O advogado e ex-secretário Estadual da Fazenda, Heron Arzua, tratou da substituição tributária.

Os mecanismos para trazer sus-tentabilidade aos negócios foram apresentados pelo assessor para as-suntos internacionais do Sebrae/PR, Luiz Antonio Rolim de Moura. O economista José Pio Martins apre-sentou as perspectivas econômicas para o país nas próximas décadas. Ainda no evento, foi realizada uma feira de produtos e serviços com a participação de cerca de 20 exposi-tores, entre empresas e entidades. O encontro nacional contou ainda com

uma programação especial destinada aos acompanhantes, com city tour e desfile de moda.

O 29º ENSP teve o patrocínio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fecomércio PR, Sebrae, Caixa Eco-nômica Federal, Fomento Paraná, Compagás, Copel, Sanepar e Sicoob. O apoio foi da Ocepar, água Timbu, Curitiba Convention &Visitors Bureau e governo do Paraná. A organização ficou a cargo da Mark Messe.

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Investimento

38 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Liderança

Cooperativismo e empreendedorismo de

mãos dadasReconhecido como uma das principais lideranças do cooperativismo no

país, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, assumea presidência do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR

Texto: Silvia Bocchese de Lima | Foto: Rodolfo Buhrer

O cooperativismo parana-ense tem há mais de qua-tro décadas um árduo

defensor, o engenheiro agrônomo João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar, integrado pela Or-ganização das Cooperativas do Para-ná (Ocepar), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativis-mo (Sescoop/PR) e pela Federação das Cooperativas do Estado do Pa-raná (Fecoopar). Além disso, é dire-tor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e, desde março deste ano, é presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR.

Esta é a primeira vez no Brasil que o presidente de uma organização de cooperativas assume o comando estadual do Sebrae/PR, uma oportu-nidade única do cooperativismo e do empreendedorismo andarem juntos no estado. “O cooperativismo e o empreendedorismo têm muitas coi-sas em comum, ajudam a melhorar a vida das pessoas, gerando mais em-pregos, mais e melhor distribuição de renda. Assumir a presidência do Sebrae/PR foi um fato inédito, que

representa o reconhecimento pelo importante trabalho que fazem as cooperativas paranaenses”, pontua Koslovski.

Assumir o comando do Sebrae/PR é um desafio para Koslovski, que ao lado das entidades que compõem o Conselho Deliberativo e da diretoria executiva do Sebrae/PR, pretende im-

plementar uma gestão que possa ouvir os anseios do segmento em todo o esta-do, potencializar as ações e programas que promovam o empreendedorismo e as micro e pequenas empresas. Além disso, o presidente pontua como de-safiador despertar nos jovens univer-sitários o interesse por empreender. “Os jovens precisam de uma atenção

João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 39

especial nas universidades, talvez com uma disciplina formal em empreende-dorismo. Certamente teremos pessoas preparadas para criar e investir em no-vas alternativas de negócios com visão empresarial e de resultados”, enfatiza.

BANDEIRASPara os próximos dois anos, Kos-

lovski pretende prosseguir com o trabalho já desenvolvido pela equipe técnica do Sebrae/PR e garantir uma participação cada vez mais ativa dos conselheiros. Ele revela que nos anos de 2011 e 2012, foram atendidos pela instituição mais de 100 mil pequenos negócios. “Os microempreendedores individuais, aqueles pequenos empre-endedores recém-formalizados e que desempenham funções como pintor, cabeleireiro, artesão, marido de alu-guel também precisam de apoio para se fortalecer e se tornarem empresários de micro e pequenas empresas, empre-gando assim mais pessoas e movimen-tando a economia”, acredita.

O presidente destaca que será dada continuidade ao trabalho visando o planejamento estratégico da institui-ção para 2022, quando o Sebrae/PR e o Sebrae Nacional completarão 50 anos de atuação no estado e no Brasil. “Quero que este planejamento reflita

os anseios da comunidade empreende-dora. O nosso lema é sempre saber o que querem aqueles que precisam do trabalho do Sebrae e este planejamento precisa ser seguido rigorosamente. É o Projeto Sebrae 2022 que ditará o tom da organização nos próximos anos”, acrescenta o dirigente.

DESAFIOS E DIFICULDADESRepresentando um universo de

99% dos estabelecimentos formais no Paraná e no Brasil, as micro e pequenas empresas respondem por 60% dos empregos com carteira as-sinada e 40% da massa salarial. Este universo de empresas tem desafios a serem superados e um deles é a par-ticipação no Produto Interno Bruto (PIB). “Tanto no Paraná quanto no Brasil, as micro e pequenas empresas geram mais empregos que as médias e grandes. Temos o desafio de au-mentar a participação do segmento no PIB. As micro e pequenas empre-sas movimentam atualmente 25% do PIB brasileiro. Em outros países este percentual é bem maior”, revela.

No Paraná, as micro (com fatura-mento bruto anual de até R$ 360 mil) e as pequenas empresas (com fatura-mento maior que R$ 360 mil e menor que R$ 3,6 milhões) representam meio

milhão de empreendimentos e outros cerca de 150 mil microempresários in-dividuais faturam até R$ 60 mil ao ano. Embora o mercado paranaense seja amplo e pujante, 25% das micro e pe-quenas empresas fecham as portas no estado nos dois primeiros anos de vida, período este considerado o mais crítico para um pequeno negócio. “Quase a totalidade dessa mortalidade se deve à falta de orientação técnica. Muitas pes-soas, com o desejo de tornar realidade o sonho de empreender, esquecem-se que precisam de informações de enti-dades como o Sebrae/PR para se torna-rem sustentáveis e lucrativas”, acredita Koslovski.

UNIãOAs entidades representativas do se-

tor produtivo do Paraná, como a Feco-mércio PR, Fiep, Ocepar, Sebrae/PR, Faciap, Faep, entre outras, têm progra-mas e propostas que podem proporcio-nar o desenvolvimento do estado. Para Koslovski é a união dessas entidades que faz a diferença no Paraná. “Uni-das estas entidades passam a ter mais abrangência, efetividade e poder de fogo para mudar realidades. O diálogo é o melhor caminho para essa constru-ção coletiva. Queremos fortalecer ain-da mais este trabalho”, pontua.

Nova DiretoriaA nova diretoria executiva do Sebrae/PR é composta pelo diretor-superin-tendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta; pelo diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, e pelo diretor de Gestão e Produção, José Gava Neto.

Da esquerda para a direita: o diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini; o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, João Paulo Koslovski; o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta; e o diretor de Ges-tão e Produção, José Gava Neto

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Gastronomia

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A origem da culinária con-temporânea está nas tradi-cionais cozinhas que con-

quistaram o mundo, como a francesa, italiana, espanhola e oriental. Tem como principal característica a flexibi-lidade de ingredientes e apresentação dos pratos. O cardápio assinado pelo chef italiano Mario Ferrara não é di-ferente disso, pois tem como lema que a comida precisa ser saudável, boa e bela. O chef, que veio da Itália espe-cialmente para a Semana de Estudos e Pesquisas da Gastronomia Italiana, promovida pelo Senac entre os dias 3 e 8 de junho, criou um cardápio com receitas típicas mas com um toque de contemporaneidade.

A vinda do chef fez parte do ca-lendário do Mia Cara Curitiba 2013. Pelo segundo ano consecutivo o Se-nac PR, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o apoio do Consulado Italiano em Curitiba, participou da programação do evento. Em 2012 a instituição trouxe o chef Giuliano Tassinari, da Casa Artusi, que apre-sentou pratos originais da Itália. Nes-

se ano a proposta do chef Ferrara, do Ristorante Scacco Matto, loca-lizado em Bologna, foi adaptar os pratos italianos ao paladar dos pa-ranaenses. “Procuro sempre utilizar as leguminosas da época na cozinha, isso foi um desafio muito grande, pois os produtos brasileiros são di-ferentes dos nossos, mas o resulta-do agradou a todos que provaram”, explicou Ferrara.

Aproveitando a estadia do chef no Paraná, o Senac ofereceu pales-tras gratuitas em Curitiba, Maringá e Foz do Iguaçu para alunos de gastro-nomia, profissionais da área e apre-ciadores da cozinha da nona, com o tema “A gastronomia italiana por Mario Ferrara: os sabores da Basili-cata para o mundo”.

Durante as festividades, a Feco-mércio PR, que teve como anfitrião

Um toque contemporâneo

na cozinha da nonaSenac traz chef diretamente da Itália para a Semana de Estudos

e Pesquisas da Gastronomia ItalianaTexto: Fernanda Ziegmannn | Fotos: Ivo Lima

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Chef italiano Mario Ferrara

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o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, ofereceu um jantar italiano no Restaurante-Es-cola do Senac Curitiba para diversas autoridades, entre elas o vice-cônsul geral da Itália em Curitiba, Rosario Grenci e o vice-reitor da UFPR, Ro-gério Andrade Mulinari, que destaca-

ram a importância de parcerias com o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR. “Essa iniciativa do Senac trazer um chef da Itália para apresentar a real gastronomia é muito interessante, pois o brasileiro adora comida ita-liana e poder provar um prato prepa-rado por um chef de lá é promover

cultura”, comentou Grenci. “A Fecomércio sempre está à

frente de eventos de cultura, educa-ção, esporte e saúde e no Mia Cara Curitiba não poderia ser diferente. Trazer um chef italiano para ensinar suas técnicas é uma experiência úni-ca”, destacou Mulinari.

Gastronomia

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante jantar italiano

Palestra do chef Mario Ferrara no Senac Curitiba

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A instrutora do Senac Curitiba, Giana Coró; o chef italiano, Mario Ferrara; o coorde-nador do Restaurante-Escola do Senac, Lúcio Chrestenzen; o chef da Cantina do Délio, Délio Canabrava, e a chef do Restaurante Manu, Manu Buffara

Prato preparado pelo chef italiano: bacalhau ao forno a 70ºC no azeite, acompanhado de sorbet de pimenta vermelha

Fazendo parte da programação da Semana, o Senac promoveu um Colóquio Gastronômico com o tema “A Gastronomia Italiana no Brasil: uma história de imigração, costumes, ingredientes e técnicas em busca de uma Gastronomia de Origem”, que reuniu chef dos mais renomados res-taurantes de Curitiba para debaterem o assunto.

O chef destacou que sua culiná-ria é caracterizada pela autenticidade dos seus pratos ao aliar saúde, pa-ladar e beleza. “Como a nossa vida mudou, os pratos também precisam ser repaginados, sempre procuro dar leveza sem perder o sabor original”, disse Ferrara.

A chef do restaurante Manu, Manu Buffara, ressaltou a importân-cia de utilizar bons produtos em uma receita. “Para um chef de cozinha ter um diferencial é preciso ir em busca de novos produtos e não esperar ele bater a sua porta. Com um bom pro-duto é possível chegar a um resultado melhor ainda”, destacou Manu.

O chef Délio Canabrava, da Can-tina do Délio, outro convidado, le-vantou questões sobre as diferentes cozinhas italianas servidas pelo mun-

do. “Existe uma grande diferença nas receitas, cada um tem um jeito especial de preparar cada prato e isso também acontece na Itália, onde cada família e cada restaurante tem uma receita diferente”, comentou Délio.

Ao fim do debate foi servido um menu degustação composto de sete pratos preparados pelo chef Mario Ferrara, todos com harmonização de vinhos cedidos pelo Empório 4 Es-tações. Para finalizar as atividades, a Vinícola Franco Italiano ofereceu

um Limon Cello de fabricação própria. O competidor do Senac PR na WorldSkills, Ueslei Felipe de Oliveira, e o instrutor Gilberto Pereira Dias serviram os pratos.

Participaram do colóquio o coordenador do Restaurante-Es-cola do Senac, Lúcio Chresten-zen, que fez as apresentações e conduziu o debate; a instrutora do Senac Curitiba, Giana Coró; o chef da Cantina do Délio, Délio Canabrava; a chef do Restauran-te Manu, Manu Buffara; o chef de cozinha do Senac, Christian Tamayo; o chef do restaurante Gardeno, Mario Friggi; o co-ordenador de Gastronomia da PUC, Alexandre Roberto Dhein;

o professor Ailton Almeida, re-presentando a OPET e a Positivo, o proprietário do Empório 4 Esta-ções, Willian Chipon; o empresário da Forneria e Pizzaria Alberto Mas-suda, Silvano Silva; o proprietário da Vinícola Ítalo Franco, Fernando Camaro; o chef da Pizzaria Pizzica-to, Rafael Zanlorenzi Nicolella, e representando o Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, o assessor da presidência, Edson Guariza.

COLóQUIO

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Gastronomia

MIA CARA CURITIBAEntre os dias 25 de maio e 9 de

junho de 2013 ocoreu na capital pa-ranaense a terceira edição do Festi-val Mia Cara Curitiba, realizado em parceria do Consulado Geral da Itália em Curitiba e a Universidade Livre da Cultura.

O festival surgiu da necessidade de trazer um pouco mais da Itália para o sul do Brasil, contemplando a maior comunidade de imigrantes italianos fora de seu país de origem e home-nageando o dia da República Italiana, proclamada em 2 de junho de 1946. Para isso, durante duas semanas ante-cedendo a chegada do inverno, Curi-

tiba abrigou diversos programas cul-turais e manifestações artísticas como leituras dramáticas de textos italianos, semana de cinema, feira gastronômi-ca, além de shows da Zizi Possi e da Associação dos Músicos da Orquestra Sinfônica do Paraná.

O Sesc PR também foi parcei-ro na realização do evento, com a promoção do show Dolce Vita, uma apresentação de trilhas sonoras dos clássicos do cinema italiano inter-pretadas pela Orquestra Sinfônica do Paraná com a participação do Maes-tro Giuliano Di Giuseppe e violon-celista Pierluigi Ruggiero, vindos da Itália. Ainda abriu o Paço da Liberda-

de para a exibição do “Janelas Líri-cas”, apresentação de árias de óperas italianas interpretadas por cantores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

O evento teve patrocínio do Ban-co CNH Capital, Havan, Sanepar, Whirlpool, e apoio institucional do Grupo Uninter, Nosso Time, Restau-rante Alfredo’s Gallery Alla Scrofa Roma, Câmara Ítalo Brasileira de Comércio e Indústria do Paraná, Curta Curitiba, Instituto Curitiba de Turismo, Fecomércio, Senac, Sesc, Fundação Cultural de Curitiba, Te-atro Guaíra, prefeitura de Curitiba e governo do estado do Paraná.

Mia Cara Curitiba

Gastronomia

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“Janelas Líricas” no Paço da Liberdade, interpretadas por cantores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná

Seguindo a linha contemporânea europeia, de 15 a 20 de julho o Senac PR em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), realizará a Semana de Estudos e Pesquisas da Gastronomia Alemã. Quem pre-para esta culinária típica, porém com traços modernos, é o chef alemão Heiko Grabolle.Radicado no Brasil, mais especificamente em Santa Catarina, o chef do Restaurante-Escola do Senac Blumenal, Heiko Grabolle, possui um conhecimento gastronômico diversificado e multicultural e apresentará seus pratos ao público no estilo buffet ou empratado.

A semana acontecerá em paralelo ao Festival de Inverno do Centro Histórico. Em razão disso, o Senac realizará um ciclo de palestras gratuitas no Paço da Liberdade, abordando diversos tipos de gastronomia. A culinária Alemã será debatida no dia 13 de julho no Memorial de Curitiba, pelo chef Grabolle. As inscrições poderão ser feitas pelo 0800 643 6 346.

Para mais informações sobre a Semana Alemã basta acessar o site www.pr.senac.br. Garanta o seu lugar e faça já sua reserva pelo telefone (41) 3219-4854.

Culinária Alemã é tema no Senac

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Em meio à fome de tantos e ao desperdício de alimen-tos, a esperança traduzida

em responsabilidade social. O Mesa Brasil é um dos programas de repas-se de doações do Sesc, que entrega os mais altos números de alimentos no Brasil a quem mais precisa. Desenvol-vido pelo Departamento Nacional do Sesc, conta com 82 unidades em todo o país, distribuídas entre os 26 estados e o Distrito Federal, para atender 400 municípios. No Paraná são oito unida-des, responsáveis por atender 55 mu-nicípios da área de abrangência.

Mas, para que este programa exista é necessário que de um lado haja o doador e do outro o receptor. Por apresentar altos volumes de doações o Sesc elaborou uma se-quência de homenagens a empre-sários, cooperativas e agricultores que fazem o Mesa Brasil aconte-cer. A última cerimônia aconteceu em Cascavel, no dia 12 de junho, na unidade do Sesc, onde 24 doa-dores receberam a placa de honra ao mérito. Eles doam a produção excedente ao Mesa Brasil, que re-direciona e distribui os alimentos às entidades sociais cadastradas.

Segundo o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, esta é uma retribuição do Sesc pelo empenho desses doadores, fundamentais para

Homenagens aos doadores do Mesa Brasil

Com dez anos de atuação e altos números de repasse de donativos, programa presta homenagem, desta vez aos doadores de Cascavel

Texto: Karen Bortolini | Fotos: Vanderson Faria

a existência do programa. De janeiro a maio deste ano eles foram respon-sáveis por doar quase 97 toneladas de alimentos em Cascavel. “O objetivo é estender esta homenagem a todas as cidades onde está implantado”, frisou o diretor regional.

O Mesa Brasil, somente em Cascavel, beneficia 72 instituições sociais. Implantado em 2006, tam-bém atende aos municípios de Cor-bélia, Ubiratã, Nova Laranjeiras, Lindoeste, Santa Tereza do Oeste, Céu Azul, Ibema e Diamante do Oeste. “Estas doações que recebe-mos são de extrema importância. Somente assim conseguimos fazer nosso trabalho social. Atendemos

cerca de 150 famílias em vulnera-bilidade, com programas de enfren-tamento à pobreza. Graças aos do-nativos conseguimos reativar uma panificadora, e, com o que produzi-mos, complementar o lanche dessas pessoas”, disse a assistente social da Sociedade Espírita Paz Amor e Luz, Monica Pereira Guerra, que representou todas as instituições sociais no evento.

O proprietário da panificadora A Camponesa, Gilberto Bordin, diz que o sentimento ao ajudar a sociedade é de gratidão. “E uma honra atuar em conjunto a este trabalho que merece parabéns, e nos gratifica com seus números impressionantes”, disse.

Responsabilidade Social

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O Mesa Brasil é um dos proje-tos mais bem sucedidos do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR. “Defino o programa como um grande ato de solidariedade, que ajuda a manter muitas instituições sociais, além de contribuir para evitar o desperdício. Assim como o Sistema Fecomércio, o Mesa Brasil se aproxima cada vez mais dos empresários e aumenta ano a ano sua abrangência no estado”, destacou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Oeste do Paraná (Sinfarma), Nelcir Ferro.

MESA BRASIL NO PARANáO programa completa dez anos de

atuação no estado, tendo distribuído 9,9 milhões de quilos de alimentos, que complementaram mais de 25 mi-lhões de refeições. A iniciativa está presente também em Curitiba, Fran-cisco Beltrão, Cascavel, Paranaguá, Londrina, Guarapuava, Campo Mou-rão e Maringá.

Somente de janeiro a maio deste ano, foram distribuídos pelo estado 1.069.562 quilos, que complemen-taram mais de dez mil refeições. Ao todo são 739 instituições sociais ca-

dastradas que recebem os donativos oriundos de 231 doadores.

DESTAQUESTambém estavam presentes no

evento o Tenente Pontes, da 15ª Bri-gada de Infantaria Mecanizada; o presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic), Nel-son Casarotto; a presidente da Câma-ra Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Cascavel, Inês Maba Bombonato; e a representante da Se-cretaria de Ação Social de Cascavel, Luzia Soares.

Na solenidade de abertura da homenagem, o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca. À mesa, da esquerda para a direi-ta, o gerente executivo do Sesc Cascavel, Geraldo Cavanhari; o presidente do Sindec, Paulo Moraes; o vice-presidente da Fecomércio PR, Plinio Destro, que representou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o presiden-te do Sincopeças, Sandro Sabadin; a representante dos receptores, Monica Pereira Guerra, e o representante dos doadores, Gilberto Bordin

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GastronomiaResponsabilidade Social

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Mesa Brasil em Cascavel

• COAPROCOR

• COMPANHIA NACIONAL DO

ABASTECIMENTO (CONAB)

• COOPAFI CAPANEMA

• COOPAFI REALEzA

• COOPAFI SANTO ANTôNIO DO

SUDOESTE

• GATTI SUPERMERCADO

• JOãO REUS BONETTI

• LIzIANE TEODOROVITz

• MAçã VERDE

• MENEGATTI SUPERMERCADO

• MERCADO WEBBER

• MUFFATãO

• PANIFICADORA A CAMPONESA

• PANIFICADORA CANCELLI

• PANIFICADORA GABBy

• PANIFICADORA JARDIM CRISTAL

• PANIFICADORA NOVA REAL

• PANIFICADORA PALADAR

• PANIFICADORA PãO NOBRE

• PANIFICADORA VITóRIA

• PANIFICADORA WEBBER

• SUPER BEAL

• SUPER MUFFATO

• zILDA MARIA ARAúJO

O gerente executivo do Sesc Cascavel, Geraldo Cavanhari, entregou homegem aos doadores

O coral de surdos abriu a cerimônia de homenagem aos doadores

O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, participou da solenidade

Empresas homenageadas em Cascavel

96.943 quilos de alimentos distribuídos

1.112.902 refeições complementadas

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Energia para o trabalhoParceria entre o Senac, Itaipu Binacional e Conselho Comunitário levam

desenvolvimento profissional para a Vila C, em Foz do Iguaçu

Texto: Karla Santin | Fotos: Arquivo Senac Foz do Iguaçu

Quando o assunto é a usina hidrelétrica Itaipu Bina-cional os números são

faraônicos. Na maior usina geradora de energia do planeta, são produzi-dos 98,28 milhões de megawatts/horas pelas 20 unidades geradoras. Sua construção demandou a força de trabalho de aproximadamente 100 mil homens, brasileiros e paraguaios.

Para abrigar a massa dos traba-lhadores, a Itaipu criou três vilas residenciais, ocupadas conforme o cargo exercido: a Vila B para enge-nheiros; a Vila A para funcionários com cargos técnicos e administra-tivos; e a Vila C para os chamados “barrageiros”, trabalhadores ligados à construção civil, tais como serven-tes, carpinteiros, pedreiros, etc.

Na Vila C, as estruturas eram mais simples e só as ruas principais tinham asfalto. As demais eram de cascalho, pois deixariam de ser usa-das quando o projeto de Itaipu fosse finalizado. Os barracões de blocos de concreto e cobertura de zinco for-mavam quatro residências separadas, também destinadas às famílias des-ses operários. A vila chegou a ter 40 mil moradores.

Mas o que era para ser provisório acabou se tornando um bairro de Foz do Iguaçu. De acordo com o presi-dente do Conselho Comunitário da Vilac C, Claudio Vilmar Schneider, aproximadamente 33 mil pessoas vivem no local, grande parte ex-ope-rários e seus filhos. “Vivenciamos a transformação da Vila C, agora te-

mos tudo”, afirma Schneider. Além das melhorias na infraes-

trutura e no visual das casas, o bairro presencia outra grande mudança pro-vocada pelo conhecimento. Uma par-ceria entre a Itaipu Binacional, Con-selho Comunitário e entidades do Sistema S, entre elas, o Senac, está levando cursos de qualificação pro-fissional gratuitos para a população.

A ação integra o Programa Energia Solidária, da hidrelétrica, que mes-mo não sendo mais responsável pela administração da Vila C – antes tinha que trocar até uma lâmpada queimada – busca contribuir para o desenvolvi-mento social e econômico desta co-munidade por meio do fortalecimento de lideranças locais e agentes de mu-dança. “Acreditamos que somente a organização da comunidade pode ga-rantir o desenvolvimento sustentável e o atendimento das suas demandas. Temos compromisso com o desenvol-vimento da cidade, especialmente das

comunidades formadas no entorno do que foi o gigantesco canteiro de obras da usina”, avalia o diretor-geral brasi-leiro da Itaipu Binacional, Jorge Mi-guel Samek.

A VALORIZAçãO DA VILA C COMEçA COM AS PESSOASFilha de barrageiro e moradora da

Vila C há 30 anos, Rosangela José dos Santos está matriculada na capacita-ção de Cabeleireiro Assistente. Ela já atua na área da beleza como esteticista autônoma e quer ampliar a gama de serviços ofertados às clientes. “Es-tou gostando muito do curso. Sempre deveriam surgir oportunidades como essa, pois abrem frentes de trabalho ou dão a oportunidade para o aluno mon-tar seu próprio negócio”, relata.

Rosangela já havia pesquisado lo-cais para fazer o curso, mas achou as mensalidades muito caras. “O curso tem proporcionado uma renovação. Estou aprendendo diversas técnicas,

Qualificação Profissional

Turma de Cabeleireiro Assistente

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desde os cuidados com higiene e no-ções sobre a gestão de um salão de beleza. Talvez eu abra meu próprio salão um dia”, projeta.

Com dois filhos, uma menina de seis anos e um bebê de quase dois, Luciane Maehler faz o curso de Re-cepcionista no Conselho Comunitá-rio, permitindo que ela se qualifique para voltar ao mercado de trabalho. “É ótimo ter cursos aqui, ainda mais gratuitos. Senão, eu gastaria com transporte e seria mais difícil por causa das crianças, pois a Vila C é longe do centro”, conta.

Todas as noites ela deixa os filhos com uma vizinha, a quem dá uma pe-quena ajuda financeira, e participa das aulas. “O curso está ajudando a evoluir não apenas profissionalmente, mas na área pessoal, principalmente as disci-

plinas de relações interpessoais e aten-dimento ao cliente. A gente pensa que atende bem, que tem simpatia e isso basta. Mas no curso descobre outras maneiras de abordagem, a lidar com clientes mais exigentes e a sair de uma situação de conflito”, explica.

ESCOLHA DOS CURSOSO Conselho Comunitário da Vila

C formatou uma pesquisa para saber quais cursos os moradores têm mais interesse. Em março também foi or-ganizada uma feira de profissões, na qual o Senac e demais instituições profissionalizantes apresentaram suas opções. “Com a feira de profissões, tivemos uma participação expressiva dos moradores e muitos realizaram a matrícula no mesmo dia”, diz a técni-ca de relações com o mercado do Se-

nac Cataratas, Joelma Corrêa Simão, que informa já ter lista de espera para futuros cursos.

Atualmente a instituição oferta os cursos de Recepcionista, Cabe-leireiro Assistente e Manicure e Pe-dicure, que contam com 60 alunos, a maioria, mulheres. Segundo o ge-rente executivo do Senac de Foz do Iguaçu, Jayme Gilberto Ferreira, a unidade ofertará novas turma até de-zembro e também no próximo ano. “O Programa Senac de Gratuidade possui forte viés social, ao levar co-nhecimento, qualificação e enrique-cimento pessoal e profissional para os moradores daquele bairro, outrora esquecido, porém em pleno estágio de desenvolvimento”, pondera, res-saltando o êxito da parceria.

POTENCIAL DA VILA CO diretor-geral da Itaipu Binacio-

nal acredita que a Vila C, pela sua lo-calização privilegiada em relação ao futuro Campus da Unila e pelo pró-prio nível populacional, tem poten-cial para expandir o setor de serviços, especialmente na área de alimenta-ção e hospedagem. “A presença do

Senac nesta comunidade vem em muito boa hora e poderá ter um impacto real no seu desenvolvimento. A criação de oportunidades de emprego e renda é vital para o desen-volvimento da comunidade da Vila C. Os cursos de capacita-ção que estão sendo ofertados pelo Senac são extremamente importantes para a inclusão no mercado de trabalho. Esta iniciativa, que a Itaipu apoiou desde o início, vem preencher uma das principais carências enfrentadas pelas comunida-des da Vila C, São Sebastião e Bela Vista, que é a ampliação das oportunidades de capaci-tação para o trabalho”, avalia Samek.

Turma de Recepcionista

Vista aérea da Vila C T

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Profissão

Amarrador das cargas, mais conhecido como sommelier: a palavra que deriva do francês

vem da época dos carroceiros dos cas-telos e palácios que ao transportarem as pipas de vinho, precisavam provar o seu conteúdo antes que a bebida fos-se servida aos reis, para certificar-se que não foram envenenadas durante o

transporte. Mas foi no século XVIII, com a popularização dos restaurantes em Paris, que esses trabalhadores ga-nharam destaque, pois além de garantir que o vinho era seguro precisavam co-nhecer o produto para vender.

Hoje o sommelier é o responsável pela escolha, compra, recebimento, guarda e pela prova do vinho antes de ser servido ao cliente, seja em restaurantes,

Sommelier: provador do rei

Senac PR em parceria com o restaurante Madero lança turma de Sommelier pelo Pronatec Copa na Empresa

Texto: Fernanda Ziegmann | Fotos: Ivo Lima

Colaboradores do restaurante Madero assistem à primeira aula do curso de Sommelier

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Sommelier: provador do rei

bares, lojas ou importadoras. A profis-são, regulamentada recentemente no Brasil, através da Lei nº 12.467, de 26 de agosto de 2011, vem contribuindo para a valorização dos profissionais. Em contrapartida, passou-se a exigir mais em relação à formação profissio-nal, como a realização de cursos espe-cíficos na área.

Segundo o Ministério de Traba-lho e Emprego, em 2012 foram con-tratadas cerca de 60 profissionais do vinho, em Curitiba e Região Metro-politana, com um salário inicial de R$ 1.000, mas ainda faltam pessoas especializadas na área. Na capital paranaense, o restaurante Madero, em parceria com o Senac PR, está

Pronatec Copa na EmpresaO Pronatec Copa na Empresa é um progra-ma destinado a atender gratuitamente a demanda de qualificação de mão de obra das empresas li-gadas ao turismo. Nessa modalidade o estabele-cimento escolhe o curso que melhor se adequa a sua necessidade e os alunos participantes ainda recebem um auxílio estudantil no valor de R$ 2 por hora/aula assistida.No Paraná, empresas de nove cidades podem participar dos cursos dos segmentos de hospedagem, alimenta-ção, agenciamento de viagens, organização de eventos, aluguel de veículos, transporte de turistas, corporações de segurança pública para qualificação em idiomas, além de funcionários dos aeroportos, portos e terminais rodoviários na-cionais e internacionais.As cidades contempladas são Curitiba, Antonina, Guaraqueçaba, Lapa, Morretes, Paranaguá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu.

oferecendo essa formação aos seus colaboradores, por meio do Progra-ma Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com a realização do curso de Sommelier, na modalidade Senac na Empresa.

O curso que terá uma carga ho-rária de 244h foi moldado de acor-do com as necessidades do Madero. “Realizamos diversas reuniões com o Madero e ajustamos as aulas de acordo com o que eles precisavam assim os alunos aprenderão a fazer harmonização dos pratos a partir da adega do estabelecimento”, comen-tou a assistente de gerente do Senac Curitiba, Mayara Mafra.

São 20 funcionários, sendo 16 da unidade Madero Comendador e qua-tro da unidade Relógio das Flores, que durante seu tempo livre se dedicam às aulas que abordam desde fundamen-tos de turismo, regiões produtoras de vinho, até o funcionamento de uma adega. “Tivemos mais colaboradores interessados do que vagas ofertadas, pois este geralmente é um curso caro, que está sendo ofertado gratuitamente pelo Senac. É uma grande oportunida-de de aprendizado”, ressaltou o gestor da unidade Madero Comendador, Car-los Eduardo Mascigrande.

A funcionária do Madero Comen-dador, Graziele Zaramella, 19 anos, que veio de Itararé (SP) há cinco meses para trabalhar no restaurante, abraçou a oportunidade e viu no cur-so de Sommelier uma oportunidade de crescer na profissão. “Quero me formar em hotelaria e eventos, acre-dito que conhecer o mundo dos vi-nhos e saber fazer harmonização dos pratos será muito útil, além de levar um conhecimento para o resto da mi-nha vida”, destacou Graziele. T

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Sindicato

Bom para cachorroAumento de renda e o forte apelo emocional são alguns

dos fatores que fazem do mercado pet um sucessoTexto: Silvana Kogus

Comércio

30%

8% 7% 6% 4%

Bem mais que um simples bicho, os animais de estimação são xodós de seus donos. Alguns

deles são tão queridos que chegam a ser considerados membros da família. Este ca-rinho sem limites aquece, além dos cora-ções dos humanos, o mercado pet na eco-nomia nacional, tornando-o um dos mais lucrativos e promissores.

Nos últimos anos, é cada vez maior o nú-mero de produtos e serviços oferecidos para manter a saúde, o bem-estar e a beleza dos animais de estimação. O número de lojas no país evidencia o sucesso do setor, que cres-ce em média 17% ao ano. De acordo com dados da Junta Comercial do Paraná, na ca-pital existem 550 empresas cadastradas com atividades ligadas ao alojamento, higiene e embelezamento de animais.

Segundo a Associação Nacional de Fa-bricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfal Pet), o brasileiro gasta em média 70% do salário mínimo com seus pets, o que explica o crescimento de R$ 9 milhões na área de produtos veteriná-rios no ano passado. A projeção para este ano é que o crescimento continue.

Para a proprietária do pet shop Penélope, Claiton Stelle, as mudanças no com-portamento e no estilo de vida são fatores que influen-ciam o processo de expansão neste segmento. “Até pouco tem-po, os animais viviam na parte externa da casa e se alimentavam principalmente das sobras de comida. Hoje o vínculo é tão forte que os animais passaram a ser tratados como “gente”, explica.

De acordo com dados da Associa-ção Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), só no ano passado as indústrias de co-mida, medicamentos, serviços e cuida-dos para animais de estimação faturaram juntas mais de R$ 14 bilhões, superando a previsão de R$ 13,8 bilhões.

Esse bom número refletiu nas expor-tações do setor alimentício pet, que teve alta de 11,7% em relação a 2011, resul-tando numa receita de US$ 184,329 mi-lhões. Já as importações tiveram uma queda de aproximadamente 60% no mesmo período.

52 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

1ºEUA 2ºBrasil e 3ºReino Unido 4ºFrança e 5ºItália Japão Alemanha

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568,5%

7%

8,3%

16,2%

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• O Brasil conta com 40 mil pet shops.

• Em 2012, o mercado de animais de estimação empregou mais de 220 mil pessoas.

• O setor de serviços para animais fatura em média R$ 2,2 bilhões.

• O segmento de produtos de higiene e embelezamento fatura R$ 910 milhões.

Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet)

FaturamentoNacional

Pet Food (Comida)

Pet Vet (Medicamentos Veterinários)

Pet Care (Equipamentos, Acessórios,

Produtos de Higiene e Beleza Animal)

Pet Serv (Serviços)

NO PRATO DO petNo mercado nacional, o setor de

alimentação é o representa a maior parte do faturamento, com a produ-ção de rações. De acordo com dados Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), a produção estimada de alimentos para cães e gatos deve crescer apro-ximadamente 5%, alcançando cerca de 2,4 milhões toneladas em 2013.

Neste sentido, a médica veterinária Kelly C.P. de Melo ressalta a impor-tância da alimentação adequada ao pet. “A ração é um alimento completo e balanceado. Ela contém nutrientes importantes para cada etapa da vida do animal. A ração também proporciona ao proprietário do animal praticidade e conforto, pois não precisa perder tempo preparando a comida do pet”, explica. A médica observa ainda que a escolha da ração deve ser criteriosa e com orientação médica. ”O animal tem carências nutricionais diferentes das nossas, por este motivo sua dieta deve ser direcionada para atender es-sas necessidades”, alerta.

POPULAçãO DE ANIMAISA população de cães cresceu 4%

totalizando 37,1 milhões e a de ga-

tos cresceu o dobro, chegando a 21,4 milhões em relação ao ano de 2011. A crescente procura pelos felinos se dá, na maioria das vezes, por quem mora em apartamentos pequenos e busca um animal mais silencioso e independente.

NOVO MODELO DE FAMÍLIAO miado persistente denuncia a

xodó da família da administradora de empresas Márjorie Almeida Mig-dalski Silva. Há dez anos a gatinha Frida chegou na casa e desde então mudou o estilo de vida dela e do es-poso, Eduardo Sant’Ana da Silva.

Eles fazem parte do novo perfil de família brasileira. Márjorie e o marido optaram em focar em suas carreiras, adiando os planos de ter filhos. A gata Frida acabou ocupan-do o papel que seria de uma crian-ça. Eles gastam pelo menos R$200 por mês com medicamentos, vaci-nas, banhos, tosas e alimentação. Segundo Márjorie, todo esse cui-dado é recompensado. “Sempre tive animais. Mas ela é a nossa companheirinha de todos os dias e de todos estes anos, espero que ela permaneça conosco por muito tempo ainda”, comenta.

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Investimento

54 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Cultura

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O passeio pelo Brasil em tempo realO passeio pelo Brasil em tempo real

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Investimento

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O passeio pelo Brasil em tempo realO passeio pelo Brasil em tempo realFemucic completa 35 anos e leva a diversidade

musical do país também pela internetTexto: Isabela Mattiolli e Karen Bortolini | Fotos: Paulo Matias

Femucic completa 35 anos e leva a diversidade musical do país também pela internet

Texto: Isabela Mattiolli e Karen Bortolini | Fotos: Paulo Matias

Femucic completa 35 anos e leva a diversidade musical do país também pela internet

Texto: Isabela Mattiolli e Karen Bortolini | Fotos: Paulo Matias

Femucic completa 35 anos e leva a diversidade musical do país também pela internet

Texto: Isabela Mattiolli e Karen Bortolini | Fotos: Paulo Matias

Femucic completa 35 anos e leva a diversidade musical do país também pela internet

Texto: Isabela Mattiolli e Karen Bortolini | Fotos: Paulo Matias

Femucic completa 35 anos e leva a diversidade musical do país também pela internet

Texto: Isabela Mattiolli e Karen Bortolini | Fotos: Paulo Matias

maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 55maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 55maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 55

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Investimento

56 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

A música sempre foi boa companheira dos habi-tantes de Maringá (PR).

Desde sua fundação, em 1947, ela se faz presente na história da cidade. Conta-se que desbravadores do mu-nicípio, localizado no Norte Pioneiro do estado, inspiraram-se na canção de Joubert de Carvalho, que exalta-va a cabocla “Maria do Ingá”, para dar nome ao local. O título de Cidade Canção veio sem seguida, marcando para sempre os passos daqueles que nela viviam.

Exatos 30 anos depois, era rea-lizada a primeira edição do Festival Sesc de Música Cidade Canção, o Femusesc, que reuniu compositores paranaenses e amantes de música em uma disputa inesquecível. De lá para cá, o festival cresceu, se diversificou,

deixou de ser competitivo, foi até as escolas e atraiu músicos de todo o país.

Promovido pelo Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, por meio do Sesc, pela prefeitura de Maringá e apoio institucional da RPCTV, o Festival de Música Cidade Canção 2013, foi reali-zado entre os dias 22 e 25 de maio, no Teatro Calil Haddad. Com coordena-ção geral do gerente executivo do Sesc Maringá, Antonio Vieira, dos técnicos de cultura Emersonn Amaral e Erico Bondezan, e direção artística-geral de Dirceu Saggin, o festival chegou a 35ª edição de difusão da música brasilei-ra. “Embora seja o mesmo evento, o Femucic nunca se reedita da mesma forma. Nesses 35 anos, acumulamos uma experiência muito grande e acre-dito que estamos cumprindo o nosso papel junto à comunidade, levando a

verdadeira musicalidade brasileira”, comenta Vieira.

O maior evento de música rea-lizado pelo Sesc Paraná exige pla-nejamento antecipado. “O ano 35 do festival começou a ser pensado em maio do ano passado. Para que isso tudo ocorra e seja realizado com a qualidade esperada, há o en-volvimento de cerca de cem profis-sionais em todos os setores. O Fe-mucic abrange não só a equipe do Paraná, mas permite o envolvimen-to com todo o Brasil por meio do Departamento Nacional e técnicos de música de outros regionais do Sesc”, revela Emersonn Amaral. A edição contou também com o apoio das rádios Maringá FM, CBN Ma-ringá, Mix FM e UEM FM, e do jornal O Diário do Norte do Paraná.

PANORAMA MUSICALNeste ano, 804 músicas foram

inscritas para a mostra, represen-tando 24 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. Dessas, 52 foram selecionadas e trouxeram ao palco o som produzido na Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amazonas, Ro-raima, Tocantins, Mato Grosso, Para-ná, Paraíba, Rio Grande do Sul, Pará, Santa Catarina, Sergipe, Maranhão,

Acre, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Para o diretor artístico-geral, Dir-ceu Saggin, o Femucic é uma boa oportunidade de conhecer a música brasileira. “O grande passo que o festival vem dando é criar um es-paço para que realmente tenhamos orgulho da música que fazemos. Os trabalhos mais aplaudidos durante o Femucic foram aqueles totalmente

fora do eixo, a exemplo da música indígena e a dupla de embolada. Não é necessário estrutura para fazer uma boa música e sim talento”, completa.

HISTóRIA ADAPTADA Também durante as quatro noites

do evento, o Circo Teatro Sem Lona contou ao público um pouco da histó-ria de Maringá e do Femucic, por meio de esquetes entre uma música e outra.

De Manaus (AM), Djuena Tikuna apresentou “Ngetchautumau” na primeira noite do Femucic 2013

De Cuiabá (MT), os músicos Estela Ceregati, John Stuart, e Juliane Grisólia, do Grupo Monofoliar, se apresentaram com as músicas “Mundo Som”, “Madalena” e “Segundo Quarto”

Cultura

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Segundo o diretor do grupo, Pedro Ochôa, a inspiração para os textos vie-ram dos livros “Terra Crua”, de Jorge Duque Estrada, “O Fenômeno Urbano numa Zona Pioneira”, de France Luz, e “Canção para uma Cidade”, de Ra-quel de Oliveira Coelho. “Para adap-tar essa história, contei também com depoimentos do gerente executivo do Sesc Maringá, Antonio Vieira, e do historiador do Patrimônio Histórico da Prefeitura de Maringá, João Laér-cio Lopes Leal”, pontua.

O texto adaptado e representado por nove atores e dois apresentado-res, trazia desde a história do des-bravamento da cidade, a ocasião em que Luiza Elizabeth Baságlia anotou as primeiras ideias para o festival de música, até a conversa em que ela teve com a diretora do Sesc na épo-

ca, Olga Bácaro, com o proprietário de uma loja da instrumentos musicais do município, Shiniti Ueta, com o com-positor Frambel Carvalho e com os colaboradores do Sesc: Eliásene Peres, Luarez Perdigão e Arlene da Silva, além de Nelson Santana, Beto Co-lasso. A adaptação de Ochôa também trouxe à plateia a primeira música a vencer o Femusesc: “O último aboio”, de Frambel Carvalho e o fervor das competições entre os músicos – que seguiu até 1993, quando o Femucic passou a ser mostra musical.

Além das intervenções teatrais, músicos que se destacaram nesses 35 anos de festival retornaram ao palco para cantar e celebrar a boa música. Os maringaenses Geraldinho do Ca-vaco e Rubens Neves (Boi), já parti-ciparam inúmeras vezes do Femucic.

O Circo Teatro Sem Lona trouxe esquetes contando a história de Maringá e do Femucic durante as quatro noites do festival

Rubens Neves, popularmente conhecido como Boi, voltou a se apresentar no Festival de Música Cidade Canção e também prestou homenagem à cidade com a música “Maringá”, de Joubert de Carvalho

Boi, inclusive, sagrou-se campeão na 3ª edição, em 1981, com a músi-ca “Paraiano”. Ele se apresentou na edição 35 com a canção “Notícias do Norte” e também homenageou a cidade natal no encerramento do Femucic 2013, cantando o segundo hino da cidade: “Maringá”.

“Eu participei da primeira edição do então Femusesc, em 1977, com a música “Memórias de meu pai” e foi uma experiência muito boa. De lá para cá percebi a evolução técnica do festi-val, os equipamentos, a estrutura, entre outros aspectos, o tornou ainda mais sensacional. Por meio de festivais como esse, temos a oportunidade de mostrar nosso trabalho ao vivo para o público. Isso nos dá orgulho e satisfa-ção”, comenta o cantor e compositor Rubens Neves (Boi).

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Investimento

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BôNUS PARANAENSEO primeiro DVD do Femucic foi

gravado e distribuído em 2008, em edição comemorativa aos 30 anos da mostra musical. Além de registrar as músicas apresentadas, o arquivo de mídia também deu espaço para músi-cos ou grupos de destaque no cenário musical no Paraná e pela importância de seu trabalho para a cultura do país. “O objetivo do Bônus Paranaense era aumentar o contato e convivência do público com esse artista de destaque do cenário paranaense consequente-mente com a produção musical do estado”, explica Emersonn Amaral.

De lá para cá, fizeram parte do Bônus, o violeiro e rabequeiro de fan-dango de Morretes, Martinho dos San-tos (2008); o violinista de Curitiba, Fa-bricio Mattos (2010); o duo Corpo de Lata, formado pelo eufonista Fernando Deddos, de União da Vitória, e pelo sa-xofonista Rodrigo Capistrano, de Curi-tiba (2012); e o duo Palheta ao Piano, formado pela pianista Clenice Ortiga-ra, e pelo clarinetista Jairo Wilkens – ambos da capital do estado.

Em 2013, com a produção do 5º DVD comemorativo aos 35 anos de realização do Festival de Música Ci-dade Canção, a jovem acordeonista Maryanne Francescon, de Medianei-ra, foi convidada a integrar o Bônus Paranaense. Com apenas 17 anos a musicista já coleciona diversos prê-mios nacionais e ganhou o título de Campeã Mundial Junior, na Catego-ria Acordeão Diatônico (gaita ponto) no campeonato World Trophy Accor-dion, realizado nos Estados Unidos.

Maryanne, além de ser convidada para o Bônus Paranaense de 2013, par-ticipou do projeto Femucic nas Escolas e apresentou-se em duas noites do Fes-tival com as músicas “Dia de chuva” e “Ana Luiza”, do paranaense Fellip Mazzola, e “Pomodhoro”, do italiano Riccardo Tesi. “É uma emoção parti-cipar do festival, me apresentar com estes músicos vindos do Brasil todo, e ser o Bônus Paranaense deste ano, que além de ser uma alegria muito grande, é uma responsabilidade. É uma troca de experiência ao levar um pouco da cultura do Paraná que conheço, e tro-

car com o pessoal que veio de outras regiões”, diz.

Ao lado da Banda Femucic, Maryanne também apresentou o Tema de Abertura do Femucic, du-rante as quatro noites do evento. A segunda filha do casal Geni Frances-con e Oly Francescon iniciou os es-tudos de gaita ponto aos oito anos de idade no Centro de Tradições Gaú-chas Sentinela dos Pampas, em Me-dianeira (PR). “Embora o começo te-nha sido sofrido, com a gaita, maior do que ela, o talento foi nascendo cada vez mais forte nela, graças a sua dedicação”, recorda a mãe.

Geni Francescon acredita que muitas portas foram abertas para a fi-lha pela dedicação e dom que ela tem de encantar. “A Maryanne quando toca transmite sentimento, seguran-ça, tranquilidade. Cada dia mais, nós como pais, nos surpreendemos. Este é um momento único que estamos vi-vendo e vê-la participar do Tema de Abertura do Femucic em comemora-ção aos 35 anos é uma emoção muito grande”, diz orgulhosa.

Cultura

58 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

BôNUS PARANAENSEO primeiro DVD do Femucic foi

gravado e distribuído em 2008, em edição comemorativa aos 30 anos da mostra musical. Além de registrar as músicas apresentadas, o arquivo de mídia também deu espaço para músi-cos ou grupos de destaque no cenário musical no Paraná e pela importância de seu trabalho para a cultura do país. “O objetivo do Bônus Paranaense era aumentar o contato e convivência do público com esse artista de destaque do cenário paranaense consequente-mente com a produção musical do estado”, explica Emersonn Amaral.

De lá para cá, fizeram parte do Bônus, o violeiro e rabequeiro de fan-dango de Morretes, Martinho dos San-tos (2008); o violinista de Curitiba, Fa-bricio Mattos (2010); o duo Corpo de Lata, formado pelo eufonista Fernando Deddos, de União da Vitória, e pelo sa-xofonista Rodrigo Capistrano, de Curi-tiba (2012); e o duo Palheta ao Piano, formado pela pianista Clenice Ortiga-ra, e pelo clarinetista Jairo Wilkens – ambos da capital do estado.

Em 2013, com a produção do 5º DVD comemorativo aos 35 anos de realização do Festival de Música Ci-dade Canção, a jovem acordeonista Maryanne Francescon, de Medianei-ra, foi convidada a integrar o Bônus Paranaense. Com apenas 17 anos a musicista já coleciona diversos prê-mios nacionais e ganhou o título de Campeã Mundial Junior, na Catego-ria Acordeão Diatônico (gaita ponto) no campeonato World Trophy Accor-dion, realizado nos Estados Unidos.

Maryanne, além de ser convidada para o Bônus Paranaense de 2013, par-ticipou do projeto Femucic nas Escolas e apresentou-se em duas noites do Fes-tival com as músicas “Dia de chuva” e “Ana Luiza”, do paranaense Fellip Mazzola, e “Pomodhoro”, do italiano Riccardo Tesi. “É uma emoção parti-cipar do festival, me apresentar com estes músicos vindos do Brasil todo, e ser o Bônus Paranaense deste ano, que além de ser uma alegria muito grande, é uma responsabilidade. É uma troca de experiência ao levar um pouco da cultura do Paraná que conheço, e tro-

car com o pessoal que veio de outras regiões”, diz.

Ao lado da Banda Femucic, Maryanne também apresentou o Tema de Abertura do Femucic, du-rante as quatro noites do evento. A segunda filha do casal Geni Frances-con e Oly Francescon iniciou os es-tudos de gaita ponto aos oito anos de idade no Centro de Tradições Gaú-chas Sentinela dos Pampas, em Me-dianeira (PR). “Embora o começo te-nha sido sofrido, com a gaita, maior do que ela, o talento foi nascendo cada vez mais forte nela, graças a sua dedicação”, recorda a mãe.

Geni Francescon acredita que muitas portas foram abertas para a fi-lha pela dedicação e dom que ela tem de encantar. “A Maryanne quando toca transmite sentimento, seguran-ça, tranquilidade. Cada dia mais, nós como pais, nos surpreendemos. Este é um momento único que estamos vi-vendo e vê-la participar do Tema de Abertura do Femucic em comemora-ção aos 35 anos é uma emoção muito grande”, diz orgulhosa.

Maryanne Francescon

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 59

Pela primeira vez, o evento foi transmitido pela internet. Veiculado em tempo real pela Rede Globo de Televisão, por meio do site da RPCTV (www.rpctv.com.br), o festival come-mora essa nova fase, pois também se trata da primeira transmissão online ao vivo feita pela emissora no Paraná.

O blog do festival (www.sescpr.com.br/femucic) também foi um espa-ço interativo com o público. Nele, fo-ram disponibilizados desde a história do Femucic, até documentos e curio-sidades de cada uma das 35 edições

realizadas. Neste ano foram contabili-zados mais de 19 mil acessos somente no período de março a maio.

A tecnologia empregada no fes-tival não parou por aí. Até o ano passado, mais de 400 músicas fo-ram gravadas e mais de 43 mil có-pias distribuídas por todo o país. Foram quatro LPs, 17 CDs e qua-tro DVDs produzidos. Em breve, o Femucic disponibilizará três mil cópias do 18º CD e 5º DVD. Em média 18 músicas farão parte do CD e 20 músicas no DVD.

FEMUCIC NAS ESCOLASO Femucic não para durante o

ano. Buscando estreitar a relação entre a música e as pessoas, alguns projetos paralelos se sustentam fora do teatro. Um deles é o Femucic nas Escolas que, desde 2008, convida músicos participantes da mostra para criar ações didáticas para os alunos, proporcionando o contato dos jovens com instrumentos, musicalidade e poesia.

Nesta edição, 21 escolas de Ma-ringá receberam o projeto no período de 14 a 24 de maio, atendendo 3.068 alunos. “O Femucic nas Escolas pos-sui uma estrutura simples, porém com uma representatividade artística

Maryanne Francescon levou a sonoridade da gaita ponto a alunos de escolas municipais de Maringá

muito grande. No momento em que a criança tem contato em ouvir, ver um bom músico tocando, o resultado é o despertar. O interesse vem des-sa chama acesa que pode fazer uma grande diferença na vida da pessoa”, observa Saggin.

Para o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, o projeto vem ao encontro da formação de novas identidades culturais, um dos pilares da entidade. “O Sesc é um fomentador da difusão da cultura em todo o Brasil, principalmente na questão da formação de plateias. Estamos há 35 anos realizando este festival com grande sucesso, envol-vendo de uns anos para cá, também

a questão educacional, para que estes jovens possam aprender a trabalhar na cultura, contribuindo para seu crescimento”, declara.

O secretário de Cultura de Ma-ringá, Jovi Barbosa, acrescenta que a excelência do projeto está relacionada à cultura e aos pontos que, segundo ele, não se desvinculam dela como a educação e o turismo. “Quem vem de fora leva uma boa imagem da cidade, de como foi acolhida aqui. Quem é da cidade, no caso das crianças que re-ceberam o Femucic nas Escolas, esta participação permite que ela entenda um pouco o que é a cultura e como ela se encaixa na sua vida”, pondera.

O violonista Fernando Deghi também se apresentou durante o Femucic nas Escolas

Alunos do Sesc Educação Infantil de Maringá receberam o projeto

UM FESTIVAL GLOBAL

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Investimento

60 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

O Sindicato do Co-mércio Varejista de Gêneros Ali-

mentícios, Mercados, Mini-mercados, Supermercados e Hipermercados de Curitiba, Região Metropolitana de Curi-tiba e Litoral do Paraná (Sindi-mercados), é um dos mais do estado, com uma base quatro mil empresas associadas. Este grande volume se dá em fun-ção do número de estabeleci-mentos desse setor, conforme explica o presidente do Sindi-mercados e empresário, Pedro Joanir Zonta.

Ele conta que o sindica-to foi fundado em 1993, pelo em-presário e primeiro presidente Rui Senff. O Sindimercados surgiu de uma cisão do Sindilojas, presidido na época por Alceu Abage. Até en-tão, era este sindicato que também atendia o comércio mercadista. “Em épocas de dissídio, por exem-plo, cada segmento ou categoria tinha interesses diferentes. Por isso surgiu a necessidade de estru-turamos um sindicato para atender

exclusivamente aos empresários desta classe, de Curitiba e Região Metropolitana”, explica Zonta.

No início a sede ficava localiza-da no prédio do Senac, no Centro de Curitiba, onde permaneceu por alguns anos. Em 2001, após a venda de seu estabelecimento comercial, Senff deixou o cargo para o atual presidente. “Assumi o sindicato. Fui reeleito, e me ausentei. Desde 2007 retornei como presidente e permane-ço até hoje”, conta.

SERVIçOSEntre os serviços prestados pelo

Sindimercados, destacam-se o De-partamento Jurídico e a Câmara de Conciliação, que prestam apoio aos empresários. Além disso, realiza anualmente a convenção coletiva. “Também atuamos em conjunto aos empresários para conscientizá-los sobre leis e normativas do segmen-to. Por exemplo, o cliente não pode aguardar mais de 40 minutos na fila de um supermercado, entre outras regras e regulamentações que repas-samos ao empresariado, e sanando as dúvidas deles”, explica.

Para ele, a definição e disposição dos preços é um sério problema nos estabelecimentos. “É uma falha hu-mana. Ou do trabalhador ou até mes-mo do cliente. Há muitos que trocam ou retiram as etiquetas, ou provocam algum tipo de tumulto. Este tipo de si-tuação resolvemos particularmente em conjunto à Associação Brasileira Su-permercadista (Abras) e à Associação Paranaense Supermercadista (Apras), da qual sou vice-presidente”, diz.

O sindicato está pronto para de-fender os empresários em criação

Sindicalismo

Sindimercados, força do setor

Base sindical é composta por cerca de quatro mil empresas de Curitiba e Região Metropolitana

Texto: Karen Bortolini | Foto: Ivo Lima

Pedro Joanir Zonta, presidente Sindimercados

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maio | junho 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 61

de leis que venham contra o setor. “Recentemente uma lei estava em processo de aprovação na Câmara de Vereadores, em desfavor ao setor. Ela ditava que todos os produtos do supermercado tinham ser apresenta-dos em Braile. Imagine 40 mil itens, com todas as informações disponí-veis desta maneira. Seria impossível. Lutamos então, por uma medida que resolvesse o problema. Hoje, é obri-gatório que um funcionário do mer-cado acompanhe toda a compra de um deficiente visual, sem impactos no trabalho do comerciante”, conta o presidente, ao frisar que esta é uma das maiores conquistas recentes do sindicato.

PARCERIA Zonta, que é também um dos vi-

ce-presidentes da Fecomércio PR, conta que são muitas as ações re-alizadas em parceria entre as duas entidades, como em cursos e feiras, representado pela Apras. “Este vín-culo é excelente, pois sempre esta-mos em contato principalmente para esclarecimentos jurídicos. Tanto o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, quanto a equipe, nos prestam apoio contínuo”, comenta.

Segundo Zonta, as ações de fo-mento ao comércio realizadas pela Federação contribuem muito para o desenvolvimento do setor. Ele destaca

que importantes projetos foram leva-dos a diversas cidades, como o Vare-joMais, e que são fundamentais para o aquecimento da economia local.

Durante dois anos os colabo-radores da base de empresários fi-liados ao Sindimercados puderam participar de forma gratuita de cur-sos ofertados pelo Senac, na área de atendimento ao cliente. A intenção é que esse curso em parceria com a entidade se repita por outras vezes.

O presidente completa que o sin-dicato também atua em parceria com a Apras para realizar cursos de quali-ficação profissional para os colabo-radores da classe mercadista.

Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, Mercados, Minimercados, Supermercados e Hipermercados de Curitiba, Região Metropolitana de Curitiba e Litoral do Paraná sede: alameda Prudente de Moraes, 291 – Curitiba PR

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Investimento

62 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR maio | junho 2013

Turismo

Com mais de seis mil ins-critos, a oitava edição do Festival de Turismo das

Cataratas do Iguaçu ocorreu entre 12 e 14 de junho, em Foz do Iguaçu. Patrocinado, entre outras entidades, pela Fecomércio PR e pela Confe-deração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o

evento apresentou programação di-versificada que incluiu a tradicional Feira de Negócios e Turismo, e o 1º Seminário Latino Americano de Tu-rismo de Fronteira, uma das ativida-des paralelas do festival.

Levar para Foz do Iguaçu as prin-cipais novidades e atrativos do setor foi um dos objetivos do festival, que

visou ainda promover a integração entre os gestores públicos e privados, estreitar relacionamentos entre clien-tes e fornecedores, gerar negócios e difundir novas técnicas de gestão e promoção de turismo.

Durante a cerimônia de abertura, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, defendeu

Destino Brasil8º Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu apresentou programação

variada. Fecomércio PR e CNC patrocinaram o eventoTexto e fotos: Carolina Lara

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante cerimônia de abertura do 8º Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu

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a importância de se trabalhar para que o turista permaneça mais tempo nas cidades visitadas como forma de aumentar os ganhos proporciona-dos pelo Turismo. “É muito pouco o tempo que o turista fica em nos-sas cidades. Precisamos encontrar elementos para fazer com que essas pessoas permaneçam pelo menos três dias, reforçando o ganho da nos-sa rede hoteleira, bares, restaurantes e comércio em geral”, afirmou.

Para o presidente do Conselho de Turismo da CNC e presidente da Fe-deração Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, o turismo representa um fator de integração social, de desen-volvimento econômico e cultural. “Foz do Iguaçu é um exemplo dessa convivência harmônica, do desen-volvimento proativo e da geração de riquezas na integração de três povos.” De acordo com Sampaio, a partir do exemplo de Foz e das dis-cussões do Seminário de Turismo de Fronteira, será possível potencializar outros cases similares no Brasil.

Segundo dados apresentados pelo secretário nacional de Políti-cas do Turismo, Vinicius Lummertz, que representou o ministro do Turis-mo, Gastão Vieira, o Brasil, apesar de ocupar o primeiro lugar mundial em belezas naturais, é o 51º país em competitividade no turismo. Para o secretário, um dos fatores que im-pede a vinda de turistas para o país é a falta de produtos turísticos. Ele citou como exemplo a Amazônia. “O mundo inteiro quer conhecer a Ama-zônia. Nós deixamos? Nós temos produtos?”. Apesar da resposta para esses questionamentos ser negativa, de acordo com Lummertz, a solução está na relação público-privada, de-pendendo da desburocratização para facilitar os investimentos. “Quem faz o arcabouço jurídico são os go-vernos, mas quem faz os investimen-tos são os empresários”, concluiu.

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek; o presidente do Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira; e o secretário nacional de Políticas do Turismo, Vinicius Lummertz

Da esq. para a dir., o deputado estadual Frederico Antunes (PP–RS); o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o tributarista Maurílio Schmitt; e o deputado federal Sérgio de Oliveira (PSC–PR), durante debates da mesa temática Comércio e Free Shops do 1º Seminário Latino Americano de Turismo de Fronteira

Durante a cerimônia de abertura do 8º Festival de Turismo das Cataratas do Igua-çu, foram entregues placas de reconhecimento pelo apoio e ações de fomento ao turismo de Foz de Iguaçu e parceria na realização do Festival. Entre os home-nageados, o presidente do Conselho de Turismo da CNC e presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, recebeu o troféu em nome do Sistema CNC Sesc Senac

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O Senac PR, por meio da unidade Foz do Iguaçu, promoveu uma degustação de risoto ao funghi no estande da feira de Turismo e Negócios

Turismo

FEIRAA feira de Turismo e Negócios teve

500 expositores distribuídos em 190 estandes. O Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, com a CNC, a FBHA e o Sindicato Patronal do Comércio Va-rejista (Sindilojas) de Foz do Iguaçu, contou com um estande na feira. Nele, a unidade Foz do Iguaçu do Senac PR promoveu uma degustação de risoto ao funghi. Em 25 minutos, mais de 250 pratos foram servidos às pessoas que circulavam pela feira.

SEMINáRIOO 1º Seminário Latino Ameri-

cano de Turismo de Fronteira, um dos eventos paralelos do festival, promoveu discussões em quatro mesas temáticas, que abordaram os temas Infraestrutura; Faixa de Fronteira e Mobilidade Urbana; Roteiros Integrados; e Comércio e Free Shops. Essa última mesa foi coordenada pelo presidente do Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, e reuniu o tributarista

Maurílio Schmitt; o deputado fede-ral Sérgio de Oliveira (PSC-PR), e o deputado estadual Frederico Antunes (PP-RS).

O debate girou em torno da regu-lamentação da Lei nº 12.723/2012, que autoriza a instalação de free shops em cidades de fronteira, e como transformá-la em estratégia para o desenvolvimento do seg-mento do turismo de compras em faixa de fronteira sem prejudicar o comércio local.

O presidente do Sindilojas Foz do Iguaçu, Carlos Nascimento; o presiden-te do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o presidente da FBHA

e presidente do Conselho de Turismo da CNC, Alexandre Sampaio; e o diretor

regional do Senac PR, Vitor Monastier

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Uma das inovações apresentadas na Hotel Show 2013 foi a máquina para hotéis que lava até 50 kg de roupa por processo de 30 a 45 minutos. Quando instalada junto à Máquina de Ozônio, torna o processo mais ecológico, economizando 40% de água, 30% de energia e 50% de produtos químicos. Além de baratear os cus-tos das lavagens de cama, mesa e banho, o processo mais limpo diminui a pro-babilidade dos hóspedes desenvolverem processos alérgicos, além de aumentar a vida útil do enxoval em até 50% do tempo. Lançada em 2013, a máquina segue as normas técnicas da NR12 de Segurança do Trabalho.

Inovação

O diretor comercial da Desbot Clean, Celso Pereira, faz uma demonstração do funcionamento das máquinas

Desenlace da fita inaugural da Hotel Show 2013

HOTEL SHOW 2013Empresários de serviços de hos-

pedagem, gastronomia e turismo en-contraram na sétima edição da Hotel Show – Feira de Produtos de Hote-laria, Motelaria e Gastronomia, nos dias 13 e 14 de junho, as inovações específicas do setor, além de pales-tras e capacitações voltadas para o atendimento ao cliente e a melhoria dos serviços.

A Hotel Show é promovida pelo Sindhotéis Foz do Iguaçu e pelo Sin-dicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Curitiba (SEHA), com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae), da Fomento Paraná, e apoio do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e da CNC.

Para o presidente Darci Piana, eventos como a Hotel Show co-locam Foz do Iguaçu no cenário turístico nacional e internacional. “Sem dúvida a cidade está prepa-rada para atender bem aos turistas dos grandes eventos que ocorrerão no país”, destacou.

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Atividade física

Dia do Desafio mobiliza mais de 4 milhões de paranaenses

Entre os 348 municípios participantes no estado, 274 foram vencedoresTexto: Karen Bortolini | Fotos: Ivo Lima

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Combater o sedentarismo ao estimular a prática de atividades físicas. Este foi

o objetivo cumprido no Dia do Desa-fio (DDD), realizado em 29 de maio. Coordenado e realizado pelo Sesc PR, contou com o envolvimento de 348 cidades do estado, tirando do sofá 4.634.334 pessoas. Este número repre-sentou a participação de 46,40% das cidades paranaenses que aderiram ao DDD. O resultado estadual foi muito positivo, entre os participantes, 274 municípios foram vencedores.

Mais uma vez a capital venceu, com 42,25% de participação dos curitibanos, contra 33,47% dos por-to-alegrenses. Isso significa que em Curitiba 740.120 pessoas se exerci-taram e que a capital gaúcha mo-bilizou 471.959. “O Sesc mais uma vez cumpriu com seu papel social de promover o esporte e assim in-centivar práticas por uma melhoria

da qualidade de vida da população”, comenta o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca.

O DDD é uma competição sau-dável realizada desde a década de 1980 entre cidades com volumes de habitantes parecidos, sempre na última quarta-feira de maio, e que conta com grande envolvimento da comunidade. Em Curitiba é re-alizado desde 2003. A iniciativa é da Associação Internacional de Es-porte para Todos (Tafisa), sediada em Frankfurt, na Alemanha, uma instituição reconhecida pela Orga-nização Mundial da Saúde, Unesco, Comitê Olímpico Internacional, en-tre outros órgãos. Em 1997, o Sesc passou a coordenar as atividades na América Latina.

No estado, as participações foram registradas pela central telefônica (0800 643 6690) e pelo site da enti-dade (www.sescpr.com.br).

OBJETIVOS ATINGIDOSSegundo o coordenador estadual

do Dia do Desafio, Guilherme Nu-nes, o evento cumpriu sua proposta, ao divulgar a ideia de que não é di-fícil praticar atividades físicas, e que mudanças de hábito com vistas à me-lhoria na saúde podem ser facilmente inseridas no dia a dia das pessoas. “Além desse impacto sobre o indiví-duo, também há o lado da ação sobre a comunidade. Obtivemos um retor-no muito positivo dos municípios, sobretudo do interior do estado. Mui-tas pessoas nos relataram que a partir do DDD adotaram alguma prática ou programa permanente de atividade física, como grupos de caminhada, academias ao ar livre”, conta.

O evento traz uma enorme repre-sentatividade institucional e política para o Sesc. Com o trabalho das uni-dades do Sesc, a entidade esteve pre-sente em 87,2% do estado. “Foram

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Atividade física

firmadas parcerias com prefeituras, capacitação de lideranças comunitá-rias e o desenvolvidas atividades nas cidades sede”, conta Nunes.

Além disso, os valores trazidos pelo Dia do Desafio vêm ao encontro da missão e da visão institucional do Sesc PR, que têm foco na qualidade de vida dos comerciários e depen-dentes, e população em geral, con-forme completa o coordenador.

“O Paraná é reconhecido em todo Brasil como um dos estados que me-lhor desenvolve o Dia do Desafio, en-tão todos esperam um bom resultado do Paraná e da capital Curitiba”, diz. Esses resultados só são possíveis gra-ças ao empenho e dedicação da equipe do Sesc PR, tanto na Administração Regional quanto nas unidades.

PROGRAMAçãONeste ano, 25 unidades do Sesc

ofereceram programações desportivas gratuitas à população. A população foi convidada a correr, pular, dançar, caminhar, pedalar e se movimentar. Foram oferecidas gratuitamente diver-sas atividades físicas e esportivas. “Na capital, na Rua XV de Novembro, a população participou da ginástica, ofi-cinas circenses, paredão de escalada e aulas abertas de artes marciais, realiza-das em parceria com a Secretaria Mu-nicipal de Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ)”, conta a coordenadora do DDD pela SMELJ, Leloir Santos.

As empresas do comércio e insti-tuições de ensino, e unidades do Sesc: Centro, Esquina, Portão e água Verde também contaram com programação

desenvolvida por monitores. Já no inte-rior foram feitas caminhadas, festivais esportivos e de dança, e participações de atletas renomados, como o ex-ma-ratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, que participou do DDD em Cascavel.

CONCORRENTENeste ano, Curitiba venceu em

níveis nacional e internacional: Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; e Doha, capital do Qatar – país situado no Oriente Médio, que con-tou com a participação de 0,01% da população. Esta foi a primeira vez que a capital do estado competiu com uma cidade brasileira. Curitiba atualmente conta com 1,75 milhões de pessoas enquanto a capital gaúcha com pouco mais de 1,4 milhões.

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SAIA DO SOFáA Divisão de Esporte e Lazer do

Sesc Paraná garante que um projeto com estas diretrizes pode conscienti-zar sobre a importância da prática de alguma atividade física como promo-tora de saúde, boa forma, convívio social, e bem-estar psicológico.

O relatório de Estatísticas Mun-diais de Saúde 2012, da Organiza-ção Mundial de Saúde, aponta que a obesidade é a causa da morte de 2,8 milhões de pessoas ao ano, e que 12% da população do mundo é obesa. Já as doenças decorrentes do sedentarismo matam anualmente cinco milhões de pessoas no mundo. De acordo com Nunes, sedentarismo é um dos grandes vilões do século XXI, pois está relacionado a diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes, proble-mas posturais e de coluna, além da própria obesidade. “Manter um estilo de vida fisicamente ativo, caminhar, pedalar, praticar alguma modalidade esportiva ou ginástica no dia a dia,

é essencial para o bem-estar do ser humano”, afirma.

ORGANIZAçãOO processo de organização inicia

seis meses antes do Dia do Desafio, com o envio de ofícios e fichas de inscrição a todas as prefeituras do Paraná, convidando-as a participar do evento. Recebidas as afirmativas, os dados dos municípios são lança-dos no sistema integrado do DDD na América Latina, gerido pelo Sesc SP, que também organiza e sorteia os confrontos, conforme explica Nunes.

O próximo passo é firmar as parcerias, capacitar os agentes mu-nicipais, tomar as providências ope-racionais e repassar o material de divulgação. Paralelamente, contrata-se o callcenter, para os registros do Dia do Desafio. No pós-evento, são organizados e divulgados os resulta-dos aos municípios, feita avaliação das ações nas unidades e entregues ofícios e placas de agradecimento às cidades participantes.

São muitas as áreas envolvidas. No Sesc, as principais são as de la-zer, recreação e ação comunitária, além dos gerentes de unidades, que participam de forma muito efetiva em todo desenvolvimento do evento.

Para as ações nas unidades tam-bém são contratados e capacitados instrutores, para atuar nas praças, empresas, escolas e demais ambien-tes. Estima-se que cerca de 700 ins-trutores atuaram neste DDD em todo Paraná.

“É um trabalho muito positivo. Como o projeto tem uma abrangên-cia muito grande e envolve muitas pessoas em todo o estado, exige uma grande concentração de esforços e tempo de planejamento. No entanto, com o empenho dos gerentes execu-tivos, técnicos e dos colaboradores das unidades em geral, em 2013 ob-tivemos mais um sucesso na realiza-ção do evento”, avalia.

Confira o resultado das demais cidades e outras informações no site www.diadodesafio.org.br.

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Case de sucesso

Meiry Gomes, ex-aluna do curso de Cozinhei-ro do Senac Maringá,

mora e trabalha como cozinheira em Londres há cinco anos. A decisão de fazer o curso no Senac veio com o desejo de mudar de profissão e re-começar a vida após uma separação. “Eu precisava começar de algum jei-to, então resolvi fazer o que gosto. E deu muito certo”, comemorou.

Primeiro ela fez o curso e depois surgiram os convites de trabalho em Maringá mesmo. Como a família toda

estava morando na Europa, Meiry re-solveu aventurar-se e escolheu Lon-dres porque a fazia lembrar de Curiti-ba, onde morou durante um tempo.

A brasileira ganha a vida como muitos outros chefs que moram em Londres, organizando dinner parties, ou seja, festas e jantares privados. “Sempre que faço um jantar procuro mostrar algum item de nossa culiná-ria. Compro os ingredientes em lojas de produtos brasileiros”, contou.

No início, Meiry precisou acostu-mar-se com as diferenças na cocção

dos alimentos, os temperos e ingre-dientes diversos, além dos hábitos ingleses. Com o tempo e aprendiza-do que teve no Senac, foi aos poucos conquistando seu espaço e começou a trabalhar para pessoas famosas, como parentes da princesa Camila, esposa do príncipe Charles. “Nada que me assus-te, são pessoas que gostam de comida caseira com tempero brasileiro”, disse.

Planos para o futuro? A chef bra-sileira planeja entrar para a escola de culinária Le Cordon Bleu, uma rede francesa com unidade em Londres.

As aventuras de uma chef brasileira na terra da rainha

Ex-aluna do curso de Cozinheiro conquista o mercado em LondresTexto: Carolina Lara | Fotos: Arquivo Meiry Gomes

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