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Em Forma o Tenista Joao Sousa a conquista do mundo Maquina do tempo Ha 258 anos, um terramoto arrasava Lisboa Maquina do tempo Ha 258 anos, um terramoto arrasava Lisboa Playlist O Joao Seila decidiu-se a dar-nos uma entrevista Playlist O Joao Seila decidiu-se a dar-nos uma entrevista Em Forma o Tenista Joao Sousa a conquista do mundo Que explicacoes nos da a Ciencia para que o Super-Homem possa voar, o Homem-Aranha salte arranha-ceus em Nova Iorque e o Wolverine consiga regenerar tecidos e atrasar o envelhecimento? Que explicacoes nos da a Ciencia para que o Super-Homem possa voar, o Homem-Aranha salte arranha-ceus em Nova Iorque e o Wolverine consiga regenerar tecidos e atrasar o envelhecimento? novembro 2013 novembro 2013

Mais Educativa | novembro '13

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POR QUE SÃO SUPER OS HERÓIS? Descobre que Ciências escondem os super-heróis, como está a correr a vida do João Seilá (que já tem um álbum de originais), o que aconteceu no dia do terramoto de 1755 em Lisboa e como é que o vimaranense João Sousa se tornou num dos 50 melhores tenistas do mundo. Ainda te convidamos a resolver as palavras cruzadas, as adivinhas e as diferenças da Lolada, pois claro!

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Em Formao Tenista Joao Sousaa conquista do mundo

Maquina do tempo

Ha 258 anos, um terramoto arrasava Lisboa

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PlaylistO Joao Seila decidiu-se a

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Em Formao Tenista Joao Sousaa conquista do mundo

Que explicacoes nos da a Ciencia para que o Super-Homem possa voar, o Homem-Aranha salte arranha-ceus em Nova Iorque e o Wolverine

consiga regenerar tecidos e atrasar o envelhecimento?

Que explicacoes nos da a Ciencia para que o Super-Homem possa voar, o Homem-Aranha salte arranha-ceus em Nova Iorque e o Wolverine

consiga regenerar tecidos e atrasar o envelhecimento?

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Tens um professor que precisa de umas dicas? Conheces algum que mereça um prémio? A Mais Educativa e a Guerra & Paz Editores têm 5

exemplares do novo livro de Jorge Rio Cardoso, “O Professor do Futuro” para te oferecer. Participa!

Em “O Professor do Futuro”, o autor dá resposta às perguntas mais importan-tes acerca dos professores que todos os dias trabalham e constroem o ensino em Portugal. Com a colaboração de mais de 50 professores e personalidades

de relevo ligadas à educação, este é o livro que perspetiva o futuro.Aos professores, ensina a cativar o aluno e a integrar-se da melhor forma

no grande projeto de escola. Aos pais, mostra que tipo de professor devem querer para os seus � lhos e promove uma maior integração dos encarregados de educação no universo escolar. Aos alunos, ensina a identi� car, com sentido

crítico, o professor de excelência e a descobrir, com a aprendizagem e uma ampla vivência escolar, a sua própria vocação.

Para te habilitares a um dos 5 exemplares que temos para oferecer, só tens de responder à questão

“Qual o nome do livro inovador que Jorge Rio Cardoso lançou em 2008?” e preencher o formulário existente no texto relativo a este passatempo no site www.maiseducativa.com (secção “Passatempos”). De 5 em 5 respostas certas, oferecemos um livro. Boa sorte!

Tens um professor que precisa de umas dicas? Conheces algum que

Queres ganhar o livro “O Professor do Futuro”?

1. O passatempo “O Professor do Futuro” tem como data de início 4 de novembro de 2013 e termina às 12h de 29 de novembro de 2013. O passatempo “Football Manager 2014” inicia às 12h de dia 4 de novembro de 2013 e termina às 12h de 29 de novembro de 2013, qualquer participação fora desta data irá ser recusada. | 2. Os vencedores serão anunciados no dia útil seguinte à data de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 5. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 6. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 7. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda noti� cados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 8. Caso o prémio não seja reclamado no prazo de três meses após a conclusão do passatempo, o vencedor perde o direito a recebê-lo. | 9. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endere-çadas para o e-mail [email protected]. | 10. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental.

Índice | Passatempos3Índice

4 Toque de entrada

12 Dá que falar

10 Mais games

14 Pro� ssão do mês

7 Take 1

6 Playlist

8 Em forma

17 Consultório escolar

16 Máquina do tempo

PVP: 15,99 euros(Informação cedida pelo Departamento Comercial)

FOTO: Guerra & Paz Editores

Ficha TécnicaProprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

www.maiseducativa.com

Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852

NIPC nº 510080723

Tlf: 21 155 47 91Fax: 21 155 47 92

Email geral: [email protected]

Tiragem: 25.000 exemplaresDistribuição: Gratuita

Registo na ERC nº 126169Periodicidade: Mensal

Depósito legal: 341259/12

ADMINISTRAÇÃO

DIRETORA EDITORIAL

DIRETORA GERAL DA EMPRESA

DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA

DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE

REDAÇÃO

COLABORADORES EDITORIAIS

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SJ RÁDIO

COMUNICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Graça Santos, [email protected]

Bruna Pereira, [email protected]

Graça Santos, [email protected]

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Duarte Fortunato, [email protected]

Renato Paiva, Revista Empire e Rubber Chicken

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Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas na publicação, salvo as que estão creditadas,

são retiradas do depositphotos.com

ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

Bruna Pereira, [email protected] Ana Teles Teixeira, [email protected]

Tipografi a e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 154480-089 Vila do Conde, Portugal

Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria

PVP: 49,99 euros(Informação cedida pelo Departamento Comercial)Foto: Ecoplay

É certo que já todos nós imaginámos como seria ter poderes especiais... Voar

como o Super-Homem, ter a força incrível do Hulk ou regenerar as nossas feridas à velocidade do Wolverine são apenas

algumas das habilidades que provavel-mente gostavas de ter. Mas por que

temos este fascínio tão grande com os super-heróis?

Quem quer ser super-herói?

Queres levar o “Football Manager 2014” para casa?A Mais Educativa e a Ecoplay têm 5 jogos “Football Manager 2014” PC-DVD para te

oferecer. Se queres ser um dos vencedores e levar a última edição do melhor simula-

dor de gestão de futebol do mercado, só tens de participar!

Com novas opções e uma jogabilidade melhorada (entre outras surpresas), este 10º

Football Manager proporciona uma variedade de inovações técnicas, com a disponibilidade

do jogo em Linux, pela primeira vez, e com a introdução da tecnologia de ‘cloud save’, o que signi� ca que os treinadores podem

agora prosseguir uma carreira a solo em qualquer computador e em qualquer lado.A experiência Football Manager está tam-

bém mais personalizável do que nunca. As ferramentas Steam Workshop facilitam aos

jogadores a criação e partilha de conteúdo e experiências Football Manager personalizá-veis, tais como packs de fotos/logo, compe-

tições novas e ainda desa� os do jogo feitos à medida, utilizando o novo Challenge Editor.

O Football Manager 2014 já se encontra disponível para Windows PC, Mac e Linux. Se não consegues esperar que alguém te ofereça um no Natal e queres levar já um para casa, participa aqui. Tudo o que tens de fazer é responder à pergunta:

“Qual é a edição do Football Manager 2014?”

De 10 em 10 repostas certas, oferecemos um jogo.

De que estás à espera? Entra em www.maiseducativa.com e preen-che devidamente o formulário da notícia referente a este passatempo (secção “Passatempos”). Boa sorte!

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Se foste uma das vozes que respondeu “sim”, fica a saber que vais ter opor-tunidade de saber mais sobre esta fascinante profissão já no próximo dia 16 de novembro, no Auditório Instituto Português de Juventude (IPJ) de Braga, altura em que irá decorrer uma sessão de autógrafos com a Catarina Gouveia, a Inês Curado e o FF. Não percas as preciosas dicas destes profissionais! Aparece!

O evento conta com organização da Space Milan Models, uma agência de manequins, modelos e atores, surgida em 2005 de uma parceria com um grupo italiano com uma longa experiência na moda internacional.

Apostada em renovar, profissionalizar e atualizar o mundo do agenciamento de moda e representação em Portugal, a Space Milan Models é o lugar ideal para quem procura um lugar ao sol no mundo da moda, mas não só, sendo da sua especialidade a realização de castings, audições, desfiles de moda, sessões fotográficas, agenciamento de promotores para ações comerciais e formação em várias áreas artísticas. Tendo manequins femininos e masculinos (crianças e adul-tos), nacionais e internacionais, vocacionados para desfiles de moda, catálogos promocionais, catálogos editoriais, publicidade, televisão, cinema, entre outras áreas, quem sabe se não está na Space Milan Models o teu futuro profissional?

Space Milan ModelsAvenida da Boavista, Nº 2300, 2º andar

(antigas instalações da SIC), 4100-118 PortoTelefone: 229 396 740

Telemóvel: 965 060 506Site: www.spacemilanmodels.com.pt

Facebook: www.facebook.com/portugal.spacemilanmodels

Sessão de Autógrafos com

Catarina Gouveia,

Inês Curado e FF

Auditório Instituto da Juventude

(IPJ) de Braga

16 de novembro 2013

(14:30h – 18h)

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TEXTO Ana Teles Teixeira

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Cedida pelo entrevistadoLembras-te do João Seilá da última temporada do programa “Ídolos”? Foi lá que ‘nasceu’ enquanto artista e agora está de volta para mostrar o que vale, com o seu primeiro álbum de originais: “Filhos da TV”.

O que te levou a concorrer ao programa “Ídolos”? Eu concorri ao “Ídolos” por ter perdido uma aposta com uns

amigos meus. Como bom cumpridor que sou, fui ao programa e, curiosamente, a ‘coisa’ até correu bem!

Como surgiu a decisão de te lançares como artista com este pri-meiro álbum? Esta é realmente uma questão interessante. Até ao “Ídolos”,

sempre tinha trabalhado como músico freelancer, acompanhando ou-tros artistas. Após o “Ídolos”, senti que, com algum trabalho, talvez tives-

se as condições necessárias para lançar um disco a solo. No � m de uma longa caminhada intelectual pelas entranhas de mim mesmo, lá ganhei

coragem de lançar este disco e aqui está ele... “Filhos da TV”!

Falando nisso, o que nos podes dizer sobre o “Filhos da TV”? Como foi o processo de criação - e de onde veio este título? “Filhos da TV”

conta a minha história. A história de um rapaz que sai de um programa de televisão e procura o seu lugar na música! Como todos já ouvimos falar,

o mercado musical é bastante apertado e tem muitas di� culdades. O meu disco, obviamente de uma “forma em forma de musicol”, aborda algumas

das di� culdades que eu tive, tenho e vou ter, alguns dos sonhos, ilusões e desilusões, en� m... A vida de artista não é pera doce!

Sentes que a participação no “Ídolos” impulsionou a tua carreira e te abriu portas? A tua participação na telenovela “I love it” pode ser exem-plo disso? Obviamente que a minha participação no “Ídolos” impulsionou a

minha ‘carreira’... Não gosto de lhe chamar isso, porque ainda agora comecei. O “Ídolos” abriu-me diversas portas e, acima de tudo, abriu a minha mente

ao ponto de me fazer acreditar que eu podia lançar um disco a solo. Como consequência disto, entre outras participações, participei na telenovela

“I Love It” para promover o meu trabalho.

Há mais alguma pergunta que gostavas que te tivéssemos feito?“Gostas mais do bife mal ou bem passado??” Gosto do bife médio!

No meio é que está a virtude!

De Rio Maior para o mundoOs seus dotes musicais e a sua capacidade única de interpretação e composição tornaram João Seilá numa das grandes revelações portuguesa da música do último ano. Após vários meses de

trabalho, João Seilá apresenta o seu primeiro álbum de originais: “Filhos da TV”, que em 12 temas (dos quais é autor, compositor e produtor) conta a história de um rapaz que procura o seu

lugar na música, segundo o artista. João Seilá, natural de Rio Maior, começou aos 6 anos a estudar música, a tocar violino e guitarra

clássica. Aos 12 anos, teve a sua primeira guitarra elétrica e depressa começou a tocar com diver-sas bandas locais. Com vontade de aprender mais, aos 16 anos mudou-se para Lisboa e começou

a frequentar um curso de Jazz. Aos 17, tornou-se guitarrista na banda da já conhecida Mia Rose.Em 2012, participou no programa de talentos “Ídolos”, tendo fi cado em 4º lugar. Agora, aos 21

anos, João Seilá aventura-se numa carreira a solo e apresenta o seu disco de estreia. Até agora, já pudemos ouvir “Epifania”, “Mudar o Mundo”, “Balada da Ivone” e “Lista Negra”.

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Texto: RevistaFotos: Cedidas pelos estúdios Empire Fotos: Cedidas pelos estúdios EmpireFotos: Cedidas pelos estúdios Empire

A Empire é a revista de cinema mais vendida no mundo. Todas as novidades do cinema, entrevistas exclusivas, acesso privilegiado aos estúdios e grandes especiais são apenas alguns dos ingredientes que todos os meses vais poder encontrar nas bancas, em facebook.com/RevistaEmpirePortugal e, agora, na loja de aplicações da Apple.

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O “Jogo de Risco” de Timberlake“Jogo de Risco” conta a história de Richie Furst (Justin Timberlake), um estudante universitário que tenta pagar os estudos ganhando dinhei-ro em jogos de poker online. Um dia, ao perceber que foi enganado numa jogada, decide procurar o responsável pelo site para reaver o seu dinheiro. Para tal, viaja até Costa Rica, onde acaba por � car a trabalhar com o chefe, Ivan Block (Ben A� eck).À medida que o tempo passa, Furst vai ganhando cada vez mais dinhei-ro e ilude-se com toda a riqueza que o rodeia, ao mesmo tempo que Ivan Block vai revelando não ser tão amável como Furst pensava. Esta redução de amabilidade é causada não só pela pressão das autoridades para com o negócio, mas também pelo facto de Furst ter uma queda pela namorada de Block. A narrativa no geral podia resultar num � lme aceitável, se deixasse de lado os clichés e desenvolvesse mais os diálogos. Por outro lado, também Timberlake e A� eck po-diam estar melhor nos seus papéis.No geral, é um � lme de (muito) fácil digestão, que dá demasiadas voltas no mesmo círculo.

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Meryl Streep é “Wicked Witch”Têm existido múltiplas chegadas e partidas desde que o maior elenco do musical de Stephen Sondheim (produzido pela Disney) foi apurado, mas agora temos a prova (se esta era necessária) de que Merly Streep será de facto a “Wicked Witch” do conto de fadas “Into the Woods”.Baseado nas histórias dos Irmãos Grimm, “Into The Woods” relata a história de um padeiro sem � lhos que planeia livrar-se da sua maldição de família através de uma aventura pela � oresta, na qual enfrentará a bruxa representada por Streep. Pelo caminho que o padeiro irá seguir, serão encontradas per-sonagens clássicas como Rapunzel, Cinderella, João (e o pé de feijão) e o Capuchinho Vermelho.James Corden vai ter o papel do padeiro e Emily Blunt vai ser a sua esposa. Já Anna Kendrick será Cinde-rella e Chris Pine o seu príncipe; Lilla Crawford é o capuchinho vermelho, Johnny Depp é o lobo mau, Annette Crosbie a avó; Daniel Huttlestone é João, Frances De La Tour será o gi-gante, Tracey Ullman a mãe de João... E a lista nunca mais acaba!Depois de duas tentativas de passar o musical para cinema, Rob Marshal (“Chicago”, “Nove”, “Memórias de uma Gueixa”, “Piratas das Caraíbas: Por Estranhas Marés”) será o reali-zador desta terceira oportunidade. “Into The Woods” deverá estrear no natal do próximo ano.

Simon Kinberg reescreve “Quarte-to Fantástico”Ao que parece, os guiões escritos para a 20th Century Fox com o objetivo de trazer o “Quarteto Fantástico” da Marvel para o ecrã, não têm sido lá muito fantásticos. Sendo assim, o estúdio vai agora trazer o veterano argumentista de � lmes de banda desenhada, Simon Kinberg, para tentar a sua sorte.Por outro lado, o realizador de “Crónica”, Josh Trank, ainda está � rmemente a bordo para realizar o � lme, que irá ser produzido por Matthew Vaughn. No entanto, no que toca à escrita, a situação tem an-dado um pouco tremida, sendo que Jeremy Slater, Michael Green, Seth Grahame-Smith e, mais recentemen-te, T.S. Nowlin disputaram a tarefa.De acordo com o Hollywood Re-porter, Kinberg – que escreveu re-centemente “X-Men: Days Of Future Past” para o mesmo estúdio – irá integrar a equipa para rever o plano cumprido até agora, bem como produzi-lo ao lado de Vaughn.Com o guião em desenvolvimento, ainda não existe elenco o� cial para o � lme, que irá retomar a agitada família de super-heróis de Reed Richards (Sr. Fantástico), Sue Storm (Mulher Invisível), Johnny Storm (Tocha Humana) e Ben Grimm (O Coisa). Se bem que Michael B. Jordan, de “Crónica”, tem sido apon-tado para um possível papel.A Fox quer o � lme nos cinemas em 2015, portanto Kinberg irá trabalhar arduamente para permitir que Trank tenha o tempo necessário para o � lme � car pronto. Ainda assim, não é a sua única responsabilidade; o argumentista/produtor também está envolvido nos planeados spin--o� de “Star Wars”…

“Gravidade” celebra o fenómeno da vidaApós uma catástrofe em órbita destruir o seu vaivém, dois astro-nautas numa atividade extraveicu-lar, Dr. Ryan Stone (Bullock) e Matt Kowalsky (Clooney), � cam à deriva acima da atmosfera da Terra com muito pouco oxigénio. Desespera-dos, tentam imaginar uma forma de voltarem a casa.Realizado por Alfonso Cuarón, “Gra-vidade” foi escrito em conjunto por este realizador e o seu � lho Jonas e vai ser difícil não se renderem a ele. Sem histórias de fundo ou introdu-ção – apenas uma citação a explicar por que é que a vida no espaço é “impossível” (sobretudo devido à falta de oxigénio) –, vamos direta-mente para o momento presente. Exterior. Noite. A noite eterna do espaço, mas dominada pelo vasto nimbo azul acinzentado da curvatu-ra da Terra, formações de nuvens a girar em espiral pela superfície em minúsculos movimentos lentos. É uma vista de fazer cair o queixo. Vários diálogos se vão estabele-cendo: entre astronautas, com Houston, um ou outro monólogo delirante com o universo. Indireta-mente, os desesperados partici-pantes narram o � lme. Quando o pior acontece, os heróis vão viver um assustador abandono, porque o contacto com a base é interrom-pido. Mas eles continuam a falar, na esperança de serem ouvidos. “Gravidade” é uma história sobre sobrevivência e a capacidade de nos mantermos vivos. Embora a execução do � lme seja complexa e deslumbrante, a missão de Cuarón é celebrar o fenómeno da vida. E este pode bem ser o � lme do ano.

IMAGEM © Depositphotos.com / sarunyu_foto

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TEXTO Bruna PereiraFOTOS Site da federação Portuguesa de Ténis

D. Afonso Henriques não teve medo dos espanhóis (nem da sua própria

mãe) e João Sousa não tem medo do mundo inteiro. Com apenas 24 anos, o jovem já deu provas do seu talento nos

courts, tendo sido o primeiro portu-guês classifi cado entre os 50 melhores

tenistas no ranking da Associação de Tenistas Masculinos Profi ssionais (ATP) – cujo pódio é ocupado pelo espanhol

Rafael Nadal.

Como começou o teu gosto pelo Ténis e o que é que mais te fascina nesta modalidade?Comecei a jogar ténis quando tinha 7 anos, no Clube de Ténis da minha cidade natal. Desde pequeno, destaquei com alguma habilidade para a modalidade e a paixão por esta foi crescendo ao longo do tempo. O Ténis, ao ser um desporto individual, faz com que só dependamos de nós e de mais ninguém: se ganharmos, colhemos os frutos, e se perder-mos, não há desculpas possíveis!

Sempre conseguiste conciliar o desporto com os estudos? Com muito esforço, consegui conciliar os estudos com o Ténis durante anos - até aos meus 18 anos, para ser mais preciso. Realmente, não é fácil, visto que não temos escolas preparadas para dedicar o tempo ne-cessário a uma pessoa que está constantemen-te a viajar e necessita de uma atenção especial, como é o caso de um jogador pro� ssional.

Estás o� cialmente no Top 50 do ranking da ATP… Estás orgulhoso deste feito? É fruto de muito trabalho? Obviamente que estou muito orgulhoso! Não só por ter feito história na mi-nha carreira, mas também por ter feito história a nível nacional! Penso que é ótimo para o nosso Ténis e espero que muitos jovens comecem a acreditar nas suas capacidades e a acreditar que realmente é possível jogar ao mais alto nível e conseguir grandes feitos no ténis mundial. O Ténis é um desporto que leva qualquer jogador ao limite e esse é o motivo que me levou a perder tantos quilos só em 3 semanas.

A origem do “segura aí”Pode parecer estranho... Mas, e se te dissermos que a origem do vocá-bulo ‘Ténis’ está na palavra francesa ‘tenez’, que signifi ca ‘segurar’? Esta é a explicação de alguns historiadores, que acreditam que a modalidade desportiva tenha nascido na França do século XII, altura em que monges atiravam com as mãos uma bola contra os muros dos mosteiros. Depois, popularizou-se o uso de tiras de pano e de couro nas mãos (em jeito de luvas), sendo mais tarde (no século XVI) introduzido o uso de raquetes para o mesmo efeito – e o que originou a adição do vocábulo ‘te-nez’, pois era objetivo do jogo ‘segurar’ ou ‘receber’ a bola.Depois da França, a Inglaterra foi o país responsável pelo Ténis que atualmente conhecemos. Contamos-te ainda, e a propósito, que a competi-ção de Ténis mais antiga do mundo é precisamente o Torneio de Wimble-don, realizado pela primeira vez em Londres, no ano de 1877.Contudo, outras explicações mais marginais afi rmam que alguns povos egípcios e gregos da antiguidade já praticavam desportos muitos semelhantes ao Ténis – como não há gravuras ou relatos que o compro-vem, estes investigadores recorrem a expressões árabes do antigo Egito, como a ‘rahat’, que signifi ca ‘palma da mão’ (e pode muito bem ser a origem da palavra raquete), e ao nome da cidade egípcia Tinnis... Muito parecido foneticamente com Ténis.

Quais pensas serem as qualidades de um tenista para triunfar? Penso que a capacidade de trabalho e a humildade são as maiores qualidades que um desportista pode ter.

Tens cuidados especiais com a tua ali-mentação e saúde? Tenho cuidados com a alimentação obviamente! Um desportista de alta competição tem que se alimentar da melhor maneira possível, devido ao desgaste constante do corpo. A nível da saúde, é im-portante estar sempre a 100%, já que o nosso êxito depende do nosso corpo.

O facto de seres minhoto (vimaranense, em concreto) ajuda à tua garra? A garra é uma coisa que se tem e que, obviamente, também se aprende. Mas penso que cada pessoa é diferente. Eu tenho muita garra e esta ajuda a sair-me bem nos momentos mais difíceis.

Há algum momento que tenha sido para ti marcante enquanto tenista, e que não vais esquecer ao longo da tua vida? Ter ganho um torneio ATP é, sem dúvida, o momento mais marcante da minha carreira! Como digo, não é só um feito inédito para mim, mas tam-bém para o Ténis nacional e, portanto, vai � car marcado na minha memória para sempre!

Quais são os teus planos para o futuro?O futuro? Continuar a trabalhar e a dar sempre o meu melhor! Penso que esse é o caminho para o êxito.

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Não há como negar: possuir conhecimentos da língua inglesa serve para muito mais do que perceber fi lmes sem legenda ou dar indicações a turistas nos meses de verão. O Inglês tornou-se a mais essencial ferramenta de comunicação internacional e não há empresário, investigador, professor ou estudante que consiga um futuro promissor sem ela. O mais curio-so? O Inglês começa a pertencer, cada vez mais, aos falantes não nativos.

Para saber como anda o mundo no que toca a conhecimentos de Inglês, a Education First (EF) apresenta a segunda edição do seu EF English Pro� ciency Index (EF EPI), que é como quem diz um Índice de Pro� ciência de Inglês que abarca dados recolhi-dos junto de 54 países. Na edição de 2012, por exemplo, foram recolhidos dados junto de 1,7 milhões de adultos, avaliados a partir de testes realizados pela EF, durante um período de 3 anos (entre 2009 e 2011). Os testes incluíram perguntas sobre gramática, vocabulário, leitura e audição.O ranking distribui os países por cores que correspondem a um determinado nível de pro� ciência (competência) da língua. Assim, pintados de azul, encontram-se os territórios com “Very High Pro� ciency”, onde o Inglês é praticamente um idioma do-minado na sua plenitude, tais como Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca. Seguem-se os territórios rosados, onde impera um nível de “High Pro� ciency”, como sendo Bélgica, Áustria, Alemanha, Polónia ou Malásia. Como “Moderate Pro� ciency”, ou seja conhecimentos de Inglês médios, encontram-se países em alerta laranja, entre eles Japão, Espanha, Itália, Argentina, França e Portugal. A verde encontram-se os países onde prevalece uma “Low Pro� ciency” no que toca à língua inglesa, o que signi� ca fracos conhecimentos do idioma – Uruguai, Indonésia, Vietname, Rússia, Marrocos e China dão disso exemplo. Por último, no � m do ranking de aptidão pelo Inglês, o “Very Low Pro� ciency”, � guram, coloridos de amarelo, países como Venezuela, Equador, Brasil, Egito, Colômbia, Chile e Tailândia, para citar alguns.

Consulta o relatório completo!O ano passado Portugal ocupava o 19º lugar num ranking de 54 países. Este ano, poderás fazer o download completo do EF English Profi ciency Index 2013, que será publicado no próxi-mo dia 5 de novembro, através do site www.ef.com/epi.

10 grandes conclusões do EF English Pro� ciency Index 20121. Os conhecimentos de Inglês são um valor econó-mico acrescentado: saber mais Inglês signifi ca salários mais elevados, maior número de exportações, melho-res oportunidades de negócio e mais inovação;2. Saber Inglês ajuda a multiplicar oportunidades: quem faz negócios lá fora tem mais oportunidades se os mesmos forem feitos em Inglês, o que aumenta as probabilidades de um ambiente multinacional e com ampla presença na Internet;3. Um ensino do Inglês de nível superior nas escolas exige planifi cação, estabelecimento de objetivos e investimentos adequados a cada país; 4. As mulheres falam melhor Inglês do que os ho-mens, numa perspetiva mundial e nacional (na maioria dos países que o relatório abarca);5. Os jovens trabalhadores (entre os 25 e os 35 anos) são os melhores falantes de Inglês. Os estudantes que abandonam a escola depois do Secundário não pos-suem um nível tão bom de Inglês capaz de competir neste ambiente profi ssional; 6. As indústrias que trabalham a nível mundial e global (Turismo, Consultoria e Telecomunicações, por exemplo) são as que melhor dominam o Inglês. Por outro lado, as indústrias nacionais empregam pessoas com fracos conhecimentos de Inglês; 7. O Inglês europeu é o melhor de todos os analisa-dos, mas alguns países precisam de melhorar o ensino da língua a nível superior, se não querem ser ultrapas-sados rapidamente pelos seus ‘vizinhos’;8. Apesar de possuírem um dos melhores sistemas de ensino em todo o mundo, os países asiáticos não es-tão a educar as suas crianças para um nível de Inglês superior à altura; 9. O Médio Oriente, o Norte de África e a América do Centro e do Sul são os territórios onde se verifi ca o nível de Inglês mais baixo, apesar dos esforços feitos para o ensino da língua;10. Emigrar para um país de língua ofi cial inglesa não garante a aquisição de fl uência em Inglês, sendo a sua aprendizagem prévia essencial.

Sobre a Education First (EF)Nascida em 1965, com a missão de quebrar barreiras linguísticas, geográ-fi cas e culturais, a EF possui atualmen-te 400 escolas espalhados por todo o mundo, onde estudam mais de 20 milhões de alunos. Sabe mais em www.ef.edu.pt.

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Mais artigos em RubberChickenGames.com

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Sobre o Rubber ChickenSim, o nome é uma herança do “Chicken with a pulley in the middle”, um dos objetos mais memoráveis na história dos videojogos, graças ao velhinho título “The Secret of Monkey Island”, de 1990 (ok, ainda não tinhas nascido...).À parte disso, o Rubber Chicken pretende ser um site (www.rubberchickengames.com) que junta miúdos e graúdos interessados sobre o que de mais insólito, emocionante, novo e irreverente se vai passando no mundo dos videojogos.

A entrada em cena de uma nova geração de consolas é sempre acompanhada de uma enorme antecipação. As jogadoras e os jogadores querem experimentar o futuro e ter nas mãos os jogos que prometem ser o passo seguinte, o próximo salto, o espanto prometido. Com alguma sorte que depende do empenho dos criadores, as novas experiências podem até ser proporcionadas nos primeiros meses após o lançamento, mas o passado mostra-nos que é preciso esperar no mínimo um ano até o salto evolutivo começar a mostrar as suas cores numa nova consola.

Enquanto os criadores aprendem a trabalhar as entranhas da nova máquina, as capacidades de maior processamento que permitem uma inteligência arti� cial mais e� caz, um número maior de elementos em movimento no ecrã, ou a sempre muito debatida evolução grá� ca, não se distinguem muito da geração anterior, isto é, os primeiros jogos da nova PS4 a lançar daqui a um mês não vão estar muito distantes da qualidade dos mais recentes lançamentos da PlayStation 3, como “The Last of Us”, “Puppeteer” ou o próximo “Gran Turismo 6”.

Vamos ter de esperar mais um pouco até a PS4 mostrar aquilo de que é capaz, como sempre aconteceu com todas as novas consolas da Sony. No entanto, este lançamento traz consigo uma grande novidade: pela primeira vez, nos primeiros meses de lançamento de uma consola da Sony, vamos ter jogos baratos. Não, não são os jogos AAA, pois esses vão demorar vários meses a verem os seus preços reduzidos ou a chegarem às prateleiras dos jogos em segunda mão. Os jogos acessíveis vão chegar até nós por via de download e são uma das grandes bandeiras da PS4: os indies.

Desde o arranque da PlayStation 3 até hoje, os indies na PlayStation Network foram crescendo cada vez mais em público até deixarem de ser um fenómeno de culto e um nicho de mercado, para se tornarem um divertimento de massas. Dos primeiros e divertidos “Calling All Cars”! e “Super Stardust HD”, passando por pérolas como “Fat Princess” ou “The Last Guy”, até ao aclamado e recordista de vendas “Journey”, os títulos independentes saíram da escuridão e ganharam honras de primeira página na loja digital.

A PS4 tem nos indies uma das estratégias de aproximação ao público e, por isso, quem investir no próximo dia 29 de novembro na nova consola da Sony vai rapidamente poder jogar títulos bons e acessíveis que prometem novas experiências reais. Os destaques para já vão para “Resogun”, aquele que é o sucessor espiritual de “Super Stardust HD” e que promete um combate ainda mais visualmente frenético que o anterior; para “Helldivers”, um novo jogo dos criadores de “Magika” que proporciona batalhas viciantes em esquadrão; “Velocity 2X”, a sequela daquele que é um dos melhores jogos de naves da “PlayStation 3”; ou ainda “Transistor”, o próximo jogo da Supergiant Games que não irá certamente � car atrás do maravilhoso “Bastion” desse estúdio inde-pendente. Estes são apenas alguns jogos das muitas dezenas que estão prometidas durante o primeiro ano da PS4 e, agora mais do que nunca, quando a Sony diz que “adora os indies” não está a mentir.

TEXTO e FOTOS Rubber Chicken

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Também tu podes ter uma experiência destas. As inscrições para 2014/15 estão a decorrer agora na MultiWay.

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A�nal, até que ponto é realista a possibilida-de de termos poderes especiais na vida real?

“Quase todos os superpoderes envolvem alguma violação das Leis da Natureza. Para ser super forte, ou esticar como um elástico, ou correr a uma velocidade supersónica, se-riam precisas tantas ‘exceções miraculosas das Leis da Natureza’ que estas coisas têm, necessariamente, de �car no reino da pura fantasia”, diz o professor James Kakalios.

Ou seja, podes pôr de lado a fantasia de seres mordido por uma aranha radioativa ou algo do género. Voar como o Super-Homem ou correr à velocidade do Flash? Esquece. Mas não precisas de desesperar. É que, como nos conta o professor, há uma exceção que te vai deixar muito animado... “As personagens cujas habilidades são baseadas em tecnolo-gia (por exemplo, o Iron Man) podem mes-mo tornar-se realidade, porque a sua única

Uma forca desumana [Hulk]Ser super forte requere não só músculos com força inimaginável como ligamentos e ossos muito mais fortes que o normal. Mesmo que conseguíssemos levantar um prédio, como é que conseguiríamos que não colapsasse (ou que não nos aconte-cesse o mesmo)?

Poderes deregeneracao incriveis [Wolverine]Quando nos cortamos, a ferida acaba por sarar. A questão é: o que define a veloci-dade a que nos curamos e o que seria ne-cessário para a aumentar? A questão en-volve muita Bioquímica, mas a conclusão é um pouco dececionante... Sem mudar as Leis da Química, nada feito.

É certo que já todos nós imagi-námos como seria ter poderes es-peciais... Voar como o Super-Ho-mem, ter a força incrível do Hulk ou regenerar as nossas feridas à velocidade do Wolverine são ape-nas algumas das habilidades que provavelmente gostavas de ter. Mas por que temos este fascínio tão grande com os super-heróis? James Kakalios, professor de Físi-

ca da Universidade do Minnesota e autor do livro “The Physics of Su-perheroes”, explica. É que a Banda Desenhada é uma ‘literatura da ética’ – nela, as personagens ga-nham habilidades e poderes es-peciais através de algum acidente bizarro e, depois, através das suas escolhas e ações, tornam-se he-róis ou vilões. Tal como na BandaDesenhada, todos nós temos ha-bilidades e talentos especiais. E a forma como escolhemos usá-los - para fins egoístas e mesquinhos ou para ajudar os outros - é a questão central das nossas vidas.

Professor universitário James Kakalios,também ele um amante dos quadradinhos

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TEXTO Ana Teles TeixeiraFOTOS Cedidas pelo entrevistado

limitação é a inteligência humana. E ISSO é o nosso verdadeiro superpoder.” A�nal, pode-mos não ser tão rápidos como a chita, fortes como o urso, não conseguir voar como uma águia ou nadar como um peixe... Mas temos uma vantagem competitiva que nos permitiu sobreviver no Planeta Terra e tornarmo-nos a espécie dominante no planeta: a nossa Inte-ligência. “E devíamos usá-la todos os dias, porque as forças do Mal andam à espreita!”, brinca James Kakalios.

Apesar de não podermos ter poderes ‘a sério’, estes continuam a ser fascinantes. Por isso mesmo, aqui na Mais Educativa juntámo-nos ao professor James Kakalios e pusémos mãos à obra para te dar a Ciência dos super-heróis. Continua a ler e sabe mais sobre os poderes mais cobiçados dos super-heróis que habi-tam o mundo da Banda Desenhada.

O poder da mente [Jean Grey]Todos já desejámos ser capazes de mo-ver objetos com o pensamento. Este con-tinua a ser um dos grandes mistérios da Ciência da Banda Desenhada. O facto é que, quando pensamos, geramos pe-quenas ondas eletromagnéticas – mas são cerca de um bilião de vezes mais fra-cas que as ondas de rádio que estão em todo o lado...

Super teias [Homem-Aranha]Mais um poder que não é humanamen-te possível. Mas a verdadeira seda de aranha é um material inacreditável – os seus nanocristais fazem dela cinco ve-zes mais forte que o ferro e os políme-ros elásticos tornam-na capaz de esticar mais que o nylon. A utilidade da pro-dução em massa deste material é tanta que os cientistas genéticos já se deram ao trabalho de pôr cabras a produzir seda de aranha no seu leite!

O maior super-poder de todosVisão, audição, olfato... Tudo pode ser melhorado se soubermos como dar uso à nossa inteligência. Ver claramente à noite torna-se possível com óculos de visão noturna. Usamos transdutores de som para ouvir sons quase inexistentes, completamente fora daquilo que o ou-vido humano consegue apanhar. Até so-mos capazes de usar sensores para dete-tar pequenas quantidades de moléculas perdidas, com maior sensibilidade que os nossos narizes.Quantos mais superpoderes não consegui-remos ter à conta da nossa Inteligência?

Os segredos obscuros da Banda DesenhadaSabias que...?• A maior coleção de Banda Desenhada do mundo está na biblioteca do Con-gresso Americano em Washington, D.C., que coleciona exemplares desde os anos 30. Atualmente, tem mais de 6 mil títulos e 100 mil volumes;• A 5 de junho deste ano, 566 trabalha-dores da Sears Corporate bateram o re-corde do Guiness do maior número de pessoas vestidas de Super-Homem no mesmo local:• O primeiro volume da saga X-Man foi publicado em 1991 e detém o recorde de Banda Desenhada com mais cópias vendidas – 8 milhões;• Foi na Marvel que surgiu o primeiro super-herói abertamente homossexual! O Northstar ‘saiu do armário’ em 1992, em “Alpha Flight”;• Originalmente, o incrível Hulk era para ser... Cinzento. Mas os problemas de im-pressão obrigaram a torná-lo verde;• Houve uma altura em que a Marvel de-tinha os direitos da palavra ‘zombie’, acre-ditas nisto?

e um passaro, e um aviao? [Super-Homem]Aqui seria preciso emitir ‘anti-gravitões’ que conseguissem anular a influência da gravidade. O que soa muito fixe, mas não existe. Voar como o Super-Homem não será possível... Mas têm sido feitos grandes avanços tecnológicos – os pri-meiros jetpacks estão agora a ser comer-cializados.

a velocidade da luz [Flash]Correr a uma velocidade tão rápida reque-ria deixar a Ciência de lado por um pouco... Um dos (muitos) problemas é a energia: correr a apenas 1% da velocidade da luz exigia comer uma quantidade de comida fisicamente impossível – por exemplo, 500 milhões de cheeseburgers!

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O teu futuro também pode ser risonhoSe a entrevista com o Diogo Duarte te deixou com vontade de triunfar no mundo laboral, encontra variadas opções formativas (nas áreas de Mecatrónica Automóvel, Manutenção Industrial, CNC, Automação e Comando, Gestão de Redes, Automação, Robótica e Controlo Industrial e muitas mais) em www.atec.pt.

Na hora de escolher uma formação, Diogo Duarte não teve dúvidas e optou pelo Curso de Técnico de Manutenção Industrial - Cunhos e Cortantes

da ATEC - Academia de Formação. Atualmente, o jovem trabalha como técnico de manutenção

na área de prensas da multinacional Volkswagen Autoeuropa - emprego de que gosta muito.

Tendo sido o melhor aluno do seu curso, com aproveitamento de 18 valores, Diogo recorda a

instituição que lhe garantiu sucesso estudantil e profi ssional: “adquiri um vasto leque de

experiência e conhecimento. Foi, sem dúvida, um ciclo de aprendizagem que me fez crescer muito como pessoa e, principalmente, como

profi ssional”.

Quando é que percebeste que gostavas do ramo da Manutenção Industrial, mais precisamente da área de Cunhos e Cortantes?

Como grande parte dos jovens, principalmente do sexo masculino, sempre me questionei sobre o funcionamento de equipamentos

mecânicos, contudo, nunca tive oportunidade para aprofundar esses conhecimentos. Essa oportunidade surgiu através da ATEC onde,

através da ajuda de excelentes pro� ssionais, ganhei gosto pela área de Mecânica e Manutenção Industrial.

Durante a seleção para o curso, fui submetido a testes psicotécnicos e a uma entrevista, com o coordenador do curso. Tendo tido sucesso nas provas realizadas, iniciei o curso, onde adquiri um vasto leque de expe-

riência e conhecimento. Foi, sem dúvida, um ciclo de aprendizagem que me fez crescer muito como pessoa e, principalmente, como pro� ssional.

Atualmente que tarefas executas no teu dia-a-dia de trabalho?A minha principal função passa pela reparação e manutenção de ferra-

mentas que dão forma à carroçaria dos automóveis, função esta que realizo na área de Prensas da multinacional Volkswagen Autoeuropa.

No posto de trabalho que ocupo, todos os dias enfrento novos desa� os. Devido à grande competitividade existente no mercado automóvel, torna-se fulcral para as empresas e para os seus cola-

boradores a aquisição de conhecimentos, tanto do ponto de vista tecnológico como do cientí� co.

Qual é a tua formação e que bons momentos guardas desse tempo?Frequentei o ensino regular até ao 12º ano, não tendo concluído

este último, tendo optado por ingressar no mercado de trabalho. Inesperadamente, surgiu a oportunidade de me candidatar a um

Curso Pro� ssional de dupla certi� cação na ATEC, candidatura na qual fui bem-sucedido. Quando me inscrevi no curso de Técnico de Manu-tenção Industrial – Cunhos e Cortantes, constatei que teria de repetir

novamente o Ensino Secundário, pois era um curso de dupla certi� -cação com equivalência ao 12º ano. No entanto, esse facto não me

desmotivou pois, na ATEC, encontrei aquilo que há muito procurava: a união entre conceitos básicos e práticos (sistema dual).

Após 2 anos e meio de aprendizagem contínua, terminei o curso com aproveitamento de 18 valores, tendo sido considerado o

melhor aluno do ano no meu curso, o que me valeu a distinção de melhor formando. Este facto propiciou uma viagem para a Alemanha, onde tive a oportunidade de estagiar na principal

fábrica da Volkswagen, em Wolfsburg. Algum tempo depois, fui selecionado para trabalhar na Volks-wagen Autoeuropa, local onde me encontro nos dias de hoje.

O que é que mais gostas no teu trabalho, e que te faz sorrir todos os dias?

Gosto de realizar da melhor forma possível todas as tarefas para as quais sou proposto, no entanto, tenho especial preferência pelas que

se enquadram no campo da soldadura. É de� nitivamente uma área para a qual tenho imensa aptidão, pois, apesar de não ter muitos anos de ex-

TEXTO Bruna Pereira | FOTOS Cedidas pelo entrevistado

periência, consigo realizar tarefas e, ao mesmo tempo, auxiliar colegas.Para além disso, algo que me deixa muito satisfeito é o grupo de traba-lho em que estou inserido, bem como a fábrica em si, pois sinto que sou valorizado e detenho as condições necessárias para a realização de um bom trabalho. Tal como um colega meu costuma dizer, condições labo-rais tão vantajosas como as que possuo na Volkswagen Autoeuropa são, sem dúvida, um incentivo para fazer mais e melhor.

E o que menos gostas... Ou não gostas tanto?No meu caso, aquilo que menos me agrada é o facto de trabalhar em sistemas de turnos rotativos pois, torna-se muito desgastante por vezes, tanto física como psicologicamente. Apesar disso, é uma norma que não me desmotiva porque, de modo geral, gosto muito daquilo que faço.

Que mensagem deixas aos alunos que pensam enveredar por uma carreira semelhante à tua e estão com medo das saídas pro� ssionais?Pela experiência que adquiri desde que me formei na área indus-trial, a mensagem que posso passar aos alunos que pretendam ingressar nesta área é a de que não devem desistir, independen-temente das adversidades que possam encontrar. Devem trabalhar com empenho e dedicação. Assim, a probabilidade de serem bem--sucedidos será muito maior. É importante realçar que as áreas direcionadas para o mundo industrial, atualmente, incluem-se no setor que disponibiliza maior número de postos de trabalho.

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Diogo e o coordenador de curso segurando a distinção de Melhor Aprendiz atribuída pelo Grupo Volkswagen.

IMAGEM © Depositphotos.com / stocksnapper

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Novidades2 0 1 3 / 2 0 1 4

IncriçõesAbertas

Terapêuticas Não Convencionais

Programa de Equivalências em

Treino Clínico Tutorado

Programa de

Unidades Curriculares

Avulsas

Programa de

Lei das Terapêuticas Não

Convencionais

Esclarecimento de dúvidas

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Lisboa 21 330 49 65 • Porto 22 201 02 76 • Braga 25 310 99 69 • Leiria 24 41 02 140

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Conhecido pelo Dia de Todos os Santos, e altura em que recordamos quem já partiu deste mundo junto dos cemitérios, o 1 de novembro foi ainda mais mortífero em 1755, ano em que um dos maiores terramotos da História destruiu Lisboa, sacudiu o país e

causou mais de 10 mil mortos. Hoje, 258 anos depois, graças a um projeto científi co inédito de realidade virtual,

podemos passear pela capital portuguesa e conhecer praças, edifícios, ruas e pregões que a catástrofe levou.

Um fatídico Dia de Todos os SantosManhã de sábado, 1 de novembro de 1755. Ao

ser Dia de Todos os Santos, as missas aconteciam em todas as capelas e igrejas da cidade. O repicar dos sinos misturava-se com os pregões dos aguadeiros, bufarinheiros (vendedores de bugi-gangas) e até criados que abriam caminho às suas senhoras, numa Lisboa de ruas confusas, estreitas e (contam os relatos da época) com mau cheiro e mendicidade. Foi então que a terra soltou um tremendo rugido, sacudindo e desabando tudo o que o chão lisboeta segurava. Entretanto, outra ameaça se erguia, desta vez vinda do mar, que, furioso, varreu toda a zona ribeirinha, barcos, car-gas e todos os que se preparavam para escapar por mar ao que sucedia de medonho em terra. Depois do dilúvio, chegou o fogo (atiçado pelas lareiras das casas e as velas das igrejas) e Lisboa ardeu, depois de ter sido já afogada.

O fim do mundo parecia ter chegado à capital portuguesa, tal eram os escombros que juntavam pedra e carne no mesmo sobrepor de desgraça, que tinha durado apenas alguns minutos, mas que para quem presenciou e conseguiu sobreviver à fúria da natureza durou uma terrível eternidade.

A pensar nos ladrões de ocasião, o Marquês de Pombal mandou construir dezenas de forcas para pendurar, sem piedade, quem fosse apanhado a pilhar por entre os escombros. Mesmo assim, Lis-boa � cara mais pobre: sem os recheios dourados das dezenas de igrejas destruídas, os livros da Bilioteca Real, os tesouros, as paisagens e os humildes objetos de quem vivia na modéstia do povo - coisas que, de vez em quando, as escava-ções arqueológicas vão mostrando.

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Google Life Archive

Porque o saber não ocupa lugar...• Pensa-se que o terramoto de 1755 tenha atingido magnitude 9 na Escala de Richter, o que signifi ca destruição quase total: os estragos chegaram ao Algarve e as ondas de choque do sismo foram sentidas por toda a Europa e norte da África; • Lisboa teria cerca de 200 mil habitantes. Entre 10 e 15 mil (há estimativas que apontam até 40 mil) morreram a 1 de novembro de 1755; • Muitos dos cadáveres não foram encontrados entre os escom-bros, outros acabaram por ser incinerados e muitos mais foram lançados ao Tejo com pesos (para se afundarem e evitarem assim o contágio de enfermidades); • Os primeiros edifícios a serem reconstruídos foram as igrejas, pois era a religião o vínculo mais forte das gentes e os párocos a forma mais fácil de se saber, afi nal, quem tinha morrido na catástrofe; • A Lisboa das ruelas confusas e sujas deu lugar a uma planifi cada cidade desde o subsolo (siste-mas de esgotos modernos) ao desenho das fachadas (sóbrias e resistentes), sendo a preocupa-ção máxima da nova arquitetura a segurança. Os arquitetos e engenheiros a cargo da Lisboa Pombalina das ruas largas e para-lelas foram Carlos Mardel, Manuel da Maia e Eugénio dos Santos;• Para evitar futuros derruba-mentos, todas as casas fi caram equipadas com a engenhosa es-trutura da Gaiola Pombalina: uma inovadora técnica de construção inspirada nas técnicas navais, cujo esqueleto de madeira era depois coberto com outros resistentes materiais de construção; • Curiosamente, a família real portuguesa escapou ao terramoto - D. José I e a corte encontravam--se em Santa Maria de Belém (arredores de Lisboa). Depois da catástrofe, o Rei ganhou uma tal fobia a recintos fechados que viveu o resto da sua vida debaixo de um luxuoso complexo de tendas no Alto da Ajuda (a Real Barraca da Ajuda)... Para evitar que nenhum edifício lhe caísse em cima da cabeça.

Lisboa desaparecida renasce virtualmenteÉ sem dúvida bonita a Lisboa que conhecemos

hoje dos prédios imponentes, ainda que sóbrios, e das paralelas e largas ruas que recordam a gritoso Marquês de Pombal. Mas, e se não tivesse acontecido o Terramoto de 1755? Como seria a capital portuguesa?

Como se teria conservado não sabemos, mas o que nos dá a conhecer o projeto “Cidade e Espectáculo: uma visão da Lisboa Pré-Terramoto” é como era Lisboa nas vésperas da catástrofe. Através da tecnologia Kitely, uma equipa coor-denada por Alexandra Gago da Câmara, Helena Murteira e Paulo Rodrigues, investigadores do Centro de História da Arte e Investigação Artísti-ca (CHAIA) da Universidade de Évora (UE), torna possível que qualquer pessoa possa ‘passear’ pela Lisboa pré-terramoto.

Fica a conhecer um conjunto de edifícios desaparecidos, tais como o Palácio Real, a Basílica Patriarcal, a Ópera do Tejo (que tinha sido inaugurada há apenas 6 meses antes do desastre), a Torre do Relógio, a Ribeira das Naus, o Convento de Corpus Christi e o Hospital de Todos os Santos, entre outros espaços e edifí-cios, em http://lisbon-pre-1755-earthquake.org/ ou através dos vídeos existentes em https://vimeo.com/lisbonpre1755.

Visto que o projeto ainda está em desenvolvi-mento (podendo sofrer reti� cações de acordo com o avanço de todo trabalho de investigação), de futuro haverá componentes áudio e de ani-mação – para uma mais � dedigna reconstituição da Lisboa da primeira metade do século XVIII, onde outrora aconteciam espetáculos de ópera, touradas e procissões religiosas.

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www.clinicadaeducacao.comCLÍNICA . FORMAÇÃO . PEDAGOGIA . CONSU LTORIA

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TEXTO Renato Paiva

CONSULTÓRIO ESCOLAR

Super-Homem, Batman, Homem-Aranha, Hulk, Flash Gordon, X-Man, Quarteto Fantás-tico, entre outros. Todos eles têm coisas em comum: uns fatos berrantes (alguns com

umas capas que esvoaçam sem vento) e superpoderes extra-humanos que adquiriram por acaso e põem ao serviço da proteção dos habitantes do Planeta Terra devido ao terrível � m do mundo. Vivíamos encantados com estes super-heróis que nos delicia-ram na juventude, mas continuamos a apreciar as novas versões mais re� nadas dos

mesmos. Têm sempre muita a� uência no cinema os � lmes com os nossos super-heróis já mais quitados: com novos poderes, fatos mais fashion, cenas mais explosivas e

histórias com situações mais mirabolantes. Fascinam-nos e fazem-nos querer ser um bocadinho como eles, pois no � m ganham sempre. Levam muita tareia, dão muita porrada, mas no � m, vencem sempre. E nós também gostamos muito de vencer!

Contudo, também apareceram nos ecrãs uns heróis mais reais, tais como o Tarzan, o MacGyver, o Mitch Buchannon, o Dr. House ou o Zorro, que apesar de ter um fato e uma mascarilha não tinha superpoderes especiais extra-humanos (era apenas lá mestre no espadachim com muita sorte à mistura)! Estes também ganham quase

sempre (99% das vezes) no � nal, mas são mais parecidos connosco. Não têm olhos de Raio-X, não voam, não deitam teias de aranha pelos pulsos, não têm músculos

exageradamente grandes ou fatos suplentes dentro da roupa interior que põem a uso sempre que o fato que têm vestido, acidentalmente se rasga (a imagem conta muito

nos super-heróis com poderes e estes têm de estar sempre impecáveis!).Gosto destes heróis mais humanoides e sem mascarilhas. Faz-me lembrar os nossos

reais heróis. Aqueles que têm o superpoder de se deitar mais tarde que nós, de se levantar mais cedo que nós, de trabalhar mais que do que nós, de nos aturar mesmo nos

dias particularmente extenuantes. Os meus pais são os meus maiores super-heróis! Mas também os meus treinadores o foram. Que pacientemente me aperfeiçoaram as

técnicas do Desporto que pratiquei durante anos. Do mesmo modo os professores também foram e continuam a ser. São os heróis que me preparam para a dureza

desta vida e que me dão os super-poderes (conhecimentos e competências) que me permitem ser um herói para a minha � lha, assim como ela será a heroína aos olhos dos

� lhos dela.

Renato Paiva

Heróis e heroínas. Todos temos os nossos. Aquelas fi guras míticas com superpoderes capazes de nos encantar com as suas forças espe-

ciais e as suas aptidões estrondosas capazes de nos tentarem fazer experimentar cair e voar de um 3º andar, de nos pendurarmos em

teias de aranha nas pontes e de nos transformarmos em seres verdes e musculados para salvar as velhinhas indefesas do nosso bairro.

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Depositphotos.com

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Descobre os números que faltam

O Sudoku é um jogo de racio-cínio e lógica bastante simples,

divertido e viciante. O objetivo? Completar todos os quadrados,

utilizando números de 1 a 9... Mas atenção: não pode haver números repetidos nas linhas

horizontais e verticais, assim como nos quadrados grandes.

Agarra este desa� o no � m de almoçares na cantina – a sopi-

nha vai ajudar-te a descobrir os números com mais facilidade!

DIFERENÇASAbre a pestana!Esperamos que a miopia te permita descobrir as 5 diferenças que existem entre as duas imagens que se seguem. Se assim não for, corre já para ir buscar uma lupa ou pede ajuda ao teu professor de Biologia – pode ser que ele te empreste um microscópio!

CURIOSIDADE

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98

8

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8

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945

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553

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TEXTO Bruna Pereira

FOTOS Mais Educativa e kitchmonster.wordpress.com

Que caras tão sérias...As pessoas estavam deprimidas? Tinham os dentes da frente podres? O fotógrafos eram todos antipáticos? Nicholas Jevees, um pro-fessor da Cambridge School of Art, parece ter � nalmente resolvido o mistério das caras sérias nos retratos do antigamente.A principal razão para tanta seriedade parece ser de ordem técnica: na altura, a fotogra� a requeria largos períodos de exposição e as pessoas tinham de manter--se quietas durante bastante tempo (não é à toa que as primeiras fotogra� as foram tiradas a mortos… Esses não se mexiam na-dinha). Desta forma, todos concluímos que era mais fácil manter uma cara séria do que um rasgado sorriso a mostrar os molares – e que iria resultar num retrato assustadora-mente desfocado.No entanto, Jevees acrescenta um outro motivo, segundo o qual as pessoas que � cassem a sorrir nas fotogra� as eram consideradas estúpidas ou indecentes. Uma fotogra� a era um documento para a posteridade e, mesmo depois de mortas, as pessoas iriam ser recordadas com esse ‘parvo’ sorriso capaz de manchar a moral. O professor e escritor acrescenta ainda, num artigo publicado em http://publicdomain-review.org, que na Europa do século XVII apenas algumas pessoas sorriam descon-traidamente: os pobres, os bêbados, as crianças; os atores ou os pecaminosos.

SUDOKU

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novembro 2013 . M

aisEducativa | 19 | LOLADA

Qual é a coisa, qual é ela?1. Ouro parece, prata não é. Sabes dizer--me que fruto é?

2. Qual é o animal que pode mudar de cabeça todos os dias?

3. O que são sete irmãos, que todos vão à feira e só dois é que não?

Soluções online!Não consegues resolver o Sudoku? Falta-te saber uma adivinha? Há uma

das palavras cruzadas que está mesmo na ponta da língua mas de lá não sai? Não desesperes, porque o teu sofrimento termina no dia 30 de novembro, altura em que vamos publicar em www.maiseducativa.com as

soluções de todos os desafi os apresentados nesta secção da Lolada. Será que aguentas até lá?

Esta página também é tuaEscreves poemas que não mostras a

ninguém? Tens uma banda dese-nhada escondida na mesinha de

cabeceira? A tua turma desmancha-se a rir com as tuas piadas? Só te acon-tecem coisas insólitas que, contadas, ninguém iria acreditar? Acabaste de ler um livro que gostavas de reco-

mendar? Queres mostrar ao mundo quem são os teus melhores amigos

na escola, através duma foto? Tens aqui uma página amiga para

partilhar tudo o que quiseres, escre-ve-nos para [email protected]

e aparece na tua revista!

PALAVRAS CRUZADAS

2.

3.

5.

7.

11.

12.

10.

13.

15.

16.

14.

4.

1.

6.

8.

9.

Será que tens uma inteligência super?Prepara-te para mostrar o que vales no que toca a super-heróis: quem usa as cuecas de ly-cra, que animal imitam, como se chamam as namoradas e quem são os vilões mais incríveis destas personagens aos quadradinhos! Nota: as respostas compostas por 2 palavras não têm espaço entre elas.

Verticais1. Quando se transforma, o Dr. Robert Bruce Banner adquire a forma de um monstro de que cor?2. Qual é o alter ego do milionário Bruce Wayne?3. O Professor X desejava, com os X-Men, tornar paci� ca a convivência entre humanos e os...6. O que distingue os super-heróis dos humanos?8. Este herói tem nome de programa infor-mático e supera as Leis da Física, impressio-nando pela sua fantástica velocidade.11. Para além de um caracol no cabelo, que acessório modi� cava a cara de Clark Kent, quando transformado em Super-Homem?12. Pode encontrar um alvo através do seu cheiro, tal e qual um lobo, tem uma visão e uma audição apuradas e possui 3 garras poderosas em cada mão. Quem é?

Horizontais3. A aranha está para o Homem--Aranha, assim como o... Está para o Batman.4. Qual o país de origem do Super--Homem?5. Que super-herói enfrentou tropas nazis durante a 2ª Guerra Mundial?

7. Qual a pro� ssão de Peter Parker?9. Quem é a repórter feminina mais famosa do Daily Planet?10. Este inimigo do Batman adora fazer quebra-cabeças.13. Quem é o maior inimigo do Super-Homem?14. O escudo do Capitão América é azul, branco e...15. Como se chama o eterno com-panheiro do Batman?16. Qual é a principal concorrente da DC Comics?

Bola de cristal personalizadaDo Halloween ao Carnaval, passando pelas festas de aniversário... Esta bola de espelhos caseira que vimos no http://todiyornottodiy.blogspot.pt é até genial para os teus pais e avós recordarem os vinis dos Abba e dos Bee Gees com movimentos à John Travolta!!Posto isto, vamos lá trabalhar e reapro-veitar os Cds do Justin Bieber que já riscaste de tanto ouvir:1 – Corta (com cuidado) velhos Cds em pequenos pedaços;2 – Cola os pedaços, um a um, como se de uma calçada portuguesa se tratasse: não deixes espa-ços em branco!3 – Pendura ou coloca a bola num suporte... Con-vida os teus amigos e põe a música a bombar (mas respeita os vizinhos, OK?)

IMAGEM © Depositphotos.com / pathique

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