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JUNHO 2012 Nº 5 - Mensal - Distribuição gratuita - Não pode ser vendida Valorizamos o teu futuro! mudou-me a vida ESTUDAR MAIS Pdf disponível em O Miguel Gonçalves ensina-te a ‘bater punho’! Às gargalhadas com o Salão Neurótico Como sobreviver às festas populares Tarabytes Night & Day Dá-te ao trabalho www.maissuperior.com Histórias reais de quem apostou numa Pós-Graduação complementar depois da Licenciatura e não se arrepende.

Mais Superior | Junho '12

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ESTUDAR MAIS MUDOU-ME A VIDA Histórias de quem apostou numa Pós-Graduação complementar depois da Licenciatura e não se arrepende.

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JUNHO 2012Nº 5 - Mensal - Distribuição gratuita - Não pode ser vendida

Valorizamos o teu futuro!

mudou-me a vidaESTUDAR MAISPdf disponível em

O Miguel Gonçalves ensina-te a ‘bater punho’!

Às gargalhadas com o Salão Neurótico

Como sobreviver às festas populares

Tarabytes

Night & Day

Dá-te ao trabalho

www.maissuperior.com

Histórias reais de quem apostou numa Pós-Graduação complementar

depois da Licenciatura e não se arrepende.

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//ÍNDICE . Bingo

Ficha TécnicaProprietário/Editor: Young Direct Media, Lda . Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 . NIPC nº 510080723 . Diretora: Bruna Pereira, [email protected] . Sede de redação: Rua Ester Bettencourt Duarte, Lote 76, 2625 - 095 Póvoa de Santa Iria . Tlf. 21 155 47 91 . Fax. 21 155 47 92 . Email geral: [email protected] . Tiragem: 50,000 exemplares . Peridiocidade: Mensal . Registo na ERC nº 126168 Depósito legal: 339820/12 . Tipografia e Morada: Lisgráfica - Rua Consiglieri Pedroso, nº 90, Casal de Santa Leopoldina, Barcarena . COLABO-RADORES: Administração: Graça Santos, [email protected] . Diretora Geral da Empresa: Graça Santos, [email protected] Diretor Adjunto da Empresa: Paulo Fortunato, [email protected] . Diretor Comercial: Duarte Fortunato, [email protected] . Redação: Bruna Pereira, [email protected] e João Diogo Correia, [email protected] . Colaboradores editoriais: Susana Albuquerque, Tiago Luís . Designer gráfico: Mónica Santos, [email protected] . Internet: André Rebelo, [email protected] . Comunicação, Distribuição e fotografia: Samuel Alves, [email protected] . Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas na publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do depositphotos.com . Esta publicação já se encontra escrita ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

//Indíce . BINGO

//NOTÍCIAS EM CURSO

//PLAYLIST

//TAKE 1

//TARABYTES

//LER PARA CRER

//LOOK AT ME

//NIGHT & DAY

//LIMITE DE VELOCIDADE

//DÁ-TE AO TRABALHO

//MANUAL DE INSTRUÇÕES

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Quando não estamos bem – e já o refere o ditado

popular - , o melhor é mesmo mudarmo-nos. Mas

mudar para melhor, sempre! E no que ao Ensino

Superior diz respeito, uma escolha de Pós-Gra-

duação, Mestrado ou Doutoramento acertada no

final da Licenciatura ou de um período de traba-

lho pode fazer a diferença, tanto em termos de va-

lorização pessoal como em termos de ordenado

ao final do mês.

Entre as festas populares e festivais de verão, o melhor é teres boas notas para poderes festejar à grande!

Junho 2012 . MaisSuperior | 3

Muda de vidaCom uma Pós-Graduação!

Para saberes o que tens que fazer para participar, vai a www.facebook.com/maissuperior e faz

um Like na nossa página.

PASSATEMPO

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a vida não//Notícias em curso

Em BejaFoi dia de LipDub em Beja. E que dia! Arrancou com hu-mor, viveu da música, da dança e da animação que nem o calor disfarçou. O vídeo promocional do Instituto Politéc-nico de Beja (IPBeja) já é um sucesso e juntou a comunida-de escolar a uma cidade que, daqui para a frente, nunca mais será a mesma.Texto e fotos: João Diogo Correia e Bruna Pereira

Chama-se LipDub e podíamos dizer que é um filme sem cortes ou uma espécie de videoclip – se quiseres – onde no decorrer de uma ou várias músicas se dá a apresentação do IPBeja, pelas suas várias escolas: Es-cola Superior de Educação (ESE), Es-cola Superior de Saúde (ESS), Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG) e a Escola Superior Agrária (ESA). Para mascote desta iniciativa foi escolhida uma simpática ovelha, muito cool e munida de óculos de sol. “Esta escolha tem muito a ver com a nossa identidade local. Se pensarmos que a maior feira do Baixo Alentejo é a Ovibeja e juntar-mos a essa matriz identitária o facto de que, através deste LipDub, estamos a projetar-nos no futuro, com inciativas na área dos Novos Media, das Tecnologias, dos Serviços Social, da Enfermagem….”, diz Aldo Passarinho, coordenador do Gabinete de Imagem e Comuni-cação.

O primeiro take do LipDub do IP-Beja foi gravado em alto ritmo e logo a puxar gargalhadas. Serafim chega de bicicleta, num blazer bem aprumado e protegido por um capacete, não vá a falta de equilíbrio tecê-las. “Ena tanta gen-tiii”, comenta com o inconfundível toque alentejano. “Isto no meu tempo não era assim”. Uma aluna responde-lhe e dá o mote “Anda conhecer o IPBeja”. E é aí que os espíritos se libertam, numa correria ao som dos primeiros acordes de “Moves Like Jagger”, dos Maroon 5.

Há crianças que nascem tão depressa que chegam a voar. A frase não tem nenhuma confirmação científica, mas na ESS bem que se podia tirar tal conclusão. Enquanto se gravava o LipDub, as alunas do 1º ano de Enfermagem decidiram improvisar.“Sou uma enfermeira muito distraída e atirei o bebé ao ar”, ri-se Jés-sica Gomes. “Foi para dar tempo para simular a entrada do bebé na maca”. Fala da velocidade a que foi gravada a cena, porque a câmara não espera. Para que não restem dúvidas, acrescenta: “não tínhamos pessoas, aqui eram só bonecos a parir”.

Habituados a lidar com animais e com tudo o que vem deles e que serve para enchermos os pratos de comida diariamente (achavas que o fiambre e os bifinhos vi-nham donde? Das árvores?), des-cobrimos este grupo de alunos de Engenharia Alimentar da ESA. “Esta é a Pombinha e portou-se muito bem nas filmagens, sem destruir o nosso equipamento laboratorial, que utilizamos nas aulas práticas para fazer experiên-cias”, disseram, animados.

As palhas do chapéu não enganam – nem tampouco o faz a máquina foto-gráfica ao pescoço e o mapa de Portu-gal bem estendido em jeito de lençol. Estamos perante algumas alunas do curso de Turismo da ESTIG, prestes a entrarem em cena do LipDub do IPBeja. Prontos para a viagem?

Por momentos, temeu-se que a ESE viesse abaixo, tal o rebuliço que por lá se instalou quando a câmara de filmar do LipDub tentava a aproximação. Do bar ouviam-se os cânticos do grupo de capoeira de Beja, das varandas eram os alunos de Serviço Social de mãos ao alto e, na rua, havia quem não se dei-xasse intimidar pelas temperaturas acima dos 30º (fazer de estátua sem borrar a pintura não deve ser tarefa fácil).

'Tá a gravar!

Bebés voadores

Há lugar para todos

Do IPBeja para o mundo

Há muitas formas de educar

é só estudo

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//notícias em curso

Fintar a criseCarlos Braumann é reitor da Universidade de Évo-ra e não tem dúvidas de que “apesar de todas as contingências financeiras que marcam o quoti-diano, a posse duma formação superior e duma formação pós-graduada são hoje condições indis-pensáveis para a integração no mercado de tra-balho”. Além de uma menor taxa de desemprego, possuir um título superior significa, em média, ter ainda um maior salário ao final do mês...Entrevista: Bruna PereiraFotos: Susana Rodrigues | Gabinete de Comunicação e Imagem da UE

com uma especialização

O que diferencia a Universidade de Évora doutras instituições de Ensino Superior? A Universidade de Évora (www.uevora.pt) dispõe duma oferta formativa alargada que compreende áreas como as Artes, as Ciên-cias Humanas e Sociais, as Ciências e Tecno-logias e a Saúde. Nestas áreas, disponibiliza uma oferta ao nível de licenciaturas, mestra-dos e doutoramentos e assegura ainda um número importante de pós-graduações e cursos de curta duração que procuram ir ao encontro das necessidades do mercado e da necessidade de uma formação recorrente ao longo da vida. O ensino na Universidade de Évora assegura uma formação de qualida-de certificada pela Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior, em estreita ligação com o setor produtivo e integrando componentes transversais como a formação para o empreendedorismo. A Universidade de Évora é membro de orga-nizações internacionais altamente prestigia-das como a Magna Carta Universitatum, a European University Association, o Grupo de Tordesilhas ou a UNIMED, entre outras.Localizando-se numa cidade classificada como Património Mundial, a Universidade de Évora carateriza-se por um forte espírito aca-démico, afirmado de forma recorrente pelos alunos que a frequentam e que guardam para toda a vida saudades da sua Universida-de. O acesso muito fácil dos estudantes aos seus docentes para esclarecimento de dúvi-das, orientação de trabalhos, aconselhamen-to tutorial, participação em projetos e apoio à inserção profissional é uma característica que nos distingue entre as Universidades portuguesas. Talvez por isso, são muitos os trabalhos dos nossos estudantes premiados em certames nacionais e internacionais.

A nível de pós-graduações quais são as prin-cipais ofertas da Universidade de Évora? Entre os cursos mais procurados destacam-se as formações nas áreas da Economia e Ges-tão, da Psicologia, da Sociologia, das Artes e da Arquitetura, da Biologia e da Biotecnolo-gia, da Enfermagem e da Saúde, das Ciências Agrárias, da Engenharia, da Informática, da Estatística, das Línguas, do Desporto e das Ciências da Educação e Formação de Profes-sores, mas cursos de outras áreas, ainda que com menor número de alunos, têm também boas saídas profissionais e são igualmente muito importantes para o desenvolvimento económico, social e cultural.A formação pós-graduada assume-se hoje como uma formação indispensável à inte-gração no mercado de trabalho ao conferir um conjunto de competências e de conheci-mentos especializados. A este nível a articu-lação entre ensino e investigação é particu-larmente importante, pelo que os cursos que asseguramos estão articulados com centros e laboratórios de investigação, com projetos de investigação nacionais e internacionais e com empresas sediadas na região. Dos cen-tros de investigação, permita-me destacar o CEFAGUE, classificado de Excelente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e que apoia a investigação e ensino na área da Eco-nomia e Gestão. Dos laboratórios de inves-tigação, permita-me destacar o Laboratório Hércules, dado tratar-se de um laboratório interdisciplinar de referência internacional, dotado de tecnologia de ponta, onde as ciências, as artes e as humanidades se aliam para o estudo e preservação do património artístico, arqueológico e monumental.Mais recentemente a formalização do Par-que de Ciência e Tecnologia do Alentejo, de que a Universidade é o principal promotor, abriu caminho ao estabelecimento de novas parcerias com o mundo empresarial e a uma ligação mais estreita entre ensino, investiga-ção e comunidade. O Instituto Português de Energia Solar que promovemos com a par-ticipação das principais empresas e institui-ções do setor, é outro bom exemplo de apoio à investigação e transferência de conheci-mento, com forte articulação com a Licencia-tura em Engenharia de Recursos Renováveis (a primeira do país) e o novo mestrado em Energia Solar.

Quer deixar alguma mensagem de alento a todos os nossos leitores sobre as mais-valias de ter apostado nos estudos para além do 12º ano?Apesar de todas as contingências financei-ras que marcam o quotidiano, a posse duma formação superior e de uma formação pós--graduada são hoje condições indispensá-veis para a integração no mercado de traba-lho, em particular num mercado de trabalho cada vez mais globalizado, que ultrapassa as fronteiras nacionais. Algumas mensagens que têm passado para a opinião pública são muito enganadoras. É certo que a taxa de desemprego entre os que têm formação superior subiu ultima-mente em resultado da difícil conjuntura económica. Será que isso significa que não vale a pena ter formação superior? Antes pelo contrário, ela é cada vez mais necessá-ria. Basta olhar para a taxa de desemprego muito mais elevada que grassa entre os que não têm formação superior e para os salá-rios, em média bem maiores, de quem tem formação superior. Esta é também uma excelente ocasião para investir na formação pós-graduada (mes-trados, doutoramentos e pós-graduações de atualização e reciclagem) de qualidade como a oferecida na Universidade de Évora. O leitor pode fazê-lo pela pura satisfação in-telectual ou pela importância crescente da formação avançada num mundo em cons-tante mudança e com exigências crescen-tes de qualificação. Em qualquer caso, ficará surpreendido com o nível de esforço finan-ceiro exigido dada a nossa preocupação em manter as respetivas propinas bastante acessíveis. Em caso de carência económica, há bolsas de estudo e outras formas de apoio financeiro, pelo que, mesmo quem esteja de-sempregado (eu diria, sobretudo quem es-teja desempregado), deveria aproveitar esta oportunidade de qualificação.Para aqueles que têm licenciaturas pré--Bolonha de 4 ou 5 anos de duração, como já obtiveram parte da formação que hoje é ministrada no mestrado, sugiro a adesão ao programa “Vale a Pena Ser Mestre”, que re-conhece essa formação adicional e permite assim a conclusão do mestrado em menos tempo.

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O JazzA ideia é afastar dias cinzentos e tornar a cidade mais feliz, aproveitando as boas vibrações que o verão sem-pre traz. Desde 2007, de maio a setembro, há um fes-tival a marcar tardes solarengas na capital. Este ano não foge à regra e o Out Jazz 2012 já está na rua, que é como quem diz, nos jardins, becos e miradouros duma Lisboa que respira boa música.Texto: João Diogo CorreiaFotos: www.facebook.com/outjazz2012

//PLAYLIST

sai à rua

Começou há cinco anos, parceria entre a produtora NCS, a Câmara Municipal de Lisboa e a Empresa Municipal de Gestão dos Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), com o objetivo de levar música e chamar pessoas aos jardins da cidade de Lisboa. Conseguiu-o de tal maneira que arrancou o mês passado para a 5ª edição, com um novo nome, em forma de patrocínio – MEO Out Jazz.Não há nada que enganar. De maio a se-tembro, todas as sextas-feiras, a partir das 18h, abrem-se as hostilidades para o fim de semana, com uma seleção de músicos e DJ's a passar por vários pontos estra-tégicos de Lisboa e com uma novidade - para além dos concertos em praças e miradouros emblemáticos, a organização decidiu brindar os transeuntes com músi-ca a percorrer hóteis, museus, ascensores e estações de comboio.Um aperitivo para o prato forte que che-ga todos os domingos, a partir das 17h, quando o Out Jazz confortavelmente se instala num jardim alfacinha. Todos os meses, um novo espaço verde. Maio foi altura para encher o Jardim da Estrela, em junho segue-se o Anfiteatro Keil do Ama-ral, em Monsanto, julho pede visitas ao Jardim do Parque Eduardo VII, no quente agosto as sombras do Jardim da Torre de

Belém podem vir a ser muito úteis, até que em setembro o ambulante festival se muda, de malas e trapinhos, para o Jar-dim da Tapada das Necessidades. A oferta musical é variada, mas já sabes que há um lugar especial reservado ao Jazz e à Soul. Jahvai, Jungle Jazz Orques-tra, Kumpania Algazarra, Tora Tora Big Band, Júlio Resende Trio, Filipe Melo Trio, Elisa Rodrigues e Kumpania Algazarra, e DJ's como Johnny, Mike Stellar, Lady G Brown, Lucky e Kamala são alguns dos nomes a marcar presença.Em pé, nos bancos, no chão, na relva ou nos puffs espalhados, esta é a melhor forma de celebrar a vida e dar graças à natureza que nos abençoou, promoven-do a cultura urbana, o ambiente e o bem--estar, num festival que convoca os mais novos, os mais velhos e os do meio. Cinco meses, 22 domingos e mais de uma cen-tena de artistas, em cinco jardins lisboe-tas, “a música invade a capital” e segue contigo até que o sol decida que é hora de recolher. A organização diz que “este é um festival que gosta de ver o seu público feliz” e nós acreditamos. E também concordamos que o Out Jazz é “uma experiência obri-gatória para os que fazem de Lisboa uma cidade vibrante, singular e cheia de soul”.

A edição deste ano arrancou a uma sexta-feira, 4 de maio, no Mi-radouro de Santa Catarina.

O Jardim do Príncipe Real (no passado dia 11), o Museu do Chia-do (a 18) e o Hotel Sheraton (a 25) são alguns dos novos espaços que já receberam o Out Jazz, naquela que é a grande novidade de 2012.

A entrada em qualquer dos espaços é gratuita. Vais cruzar-te com casais apaixonados, com grupos de jovens amigos e com fa-mílias inteiras, entre crianças a correr e mais velhos a fazer uma pausa na 'sueca'. Porque o Out Jazz é mesmo para toda a gente.

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A vila do surf também sabe dançar

Um prato principal feito à base de muito reggae e dancehall, com os habituais condimentos de dubstep e drum'n'bass e, para a sobremesa, eletrónica e techno minimal. É o que te es-pera este mês na Ericeira, juntamente com mar, calor e tardes relaxadas, numa descontração contangiante. O Sumol Sum-mer Fest já tem cartaz completo e tu não vais querer perdê-lo.

Texto: João Diogo Correia

Vai para a quarta edição, é o primeiro dos grandes festivais de verão à tua espera e brinda-te logo no primeiro dia com um concerto de uma das grandes lendas vivas do reggae: Alpha Blondy já leva 30 anos de carreira, vários discos aclamados no currícu-lo (“Jah Victory” ou “Jerusalém” só para avi-var a memória) e um trabalho mais recente pronto a ser saboreado, neste seu regresso a Portugal. “Vision” é o nome da obra que entrelaça reggae, roots e rock, mantendo o estilo revolucionário, virado para o huma-nismo e para as causas sociais. Por isso mes-mo, Blondy foi nomeado Embaixador da Paz na Costa do Marfim, o seu país de origem, pela Organização das Nações Unidas (corria o ano de 2005). As mensagens políticas e a sensacional colaboração com a banda The Wailers, fazem dele uma espécie de Bob Marley à africana.

Richie Campbell não é novidade no palco Sumol (o ano passado o álbum “My Path” foi

dos mais aplaudidos), mas é o destaque na-cional do género, a par dos Mercado Negro, e tem material acabado de sair do forno... Jamaicano - “That's How We Roll” é um sin-gle que vai marcar este verão a tinta colori-da e que foi gravado na pátria do reggae. O novo álbum ainda não saiu e a Ericeira pode ser o local perfeito para as apresentações. Acompanhado pela sua 911 Band, Richie Campbell vai continuar a provar que mere-ce o reconhecimento em Portugal e além--fronteiras.

As boas notícias não acabam aqui: Gabriel O Pensador mantém a crítica social em cima do palco, no dia 30, com rimas arrojadas e incursões em estilos diversos. O músico (ou poeta) brasileiro é antecedido pelos conter-râneos Ponto de Equilíbro, referências reg-gae do outro lado do Atlântico, quase tanto quanto Barrington Levy, o representante da Jamaica. Gui Boratto e Booka Shade fazem as honras das After-Hours e trazem a garan-tia de que, até que o sol nasça, o espírito é para durar.

Este ano, a novidade é a Welcome

Party, preparada para quem comprar o

passe para os dois dias. O festival de-

corre a 29 e 30 de junho, mas 28 é dia

de receber os festivaleiros e especial-

mente os que têm campismo incluído

– mais uma noite no Ericeira Camping é

um atrativo para quem quiser ficar até

altas horas da madrugada ao som de

Camo & Krooked, Alif (dos Drop Top),

Zeder, Jamie Boy e BTR Sound!

//PLAYLIST

O que valem afinal os Fun.?

Eles estão de volta

Por estes dias, não será fácil encontrar alguém que não os conheça ou, pelo menos, ao orelhudo single “We Are Young”, que anda a polvilhar as rádios na-cionais. Os Fun. confirmaram a presença em Portu-gal lá para o outono e a dúvida é só uma: será esta banda apenas mais uma 'one hit wonder'? O que se segue ao sucesso do single? Para além de “We Are Young”, gostas do que conheces do álbum “Some Nights”, o segundo trabalho de estúdio da banda? O que valem em palco? Os Fun. ainda andam à es-pera de aprovação.

Os The Mars Volta já tinham agitado as águas do rio Tabuão em 2008, no festival Paredes de Coura, e agora preparam-se para atirar a capital, rio Tejo incluído, completamente abaixo. Omar Rodriguez--Lopez e Cedric Bixler-Zavala fazem magia na maior parte das coisas em que tocam e é provável que o Coliseu de Lisboa o testemunhe, no próximo 14 de junho.O mais recente trabalho dos The Mars Volta, “Noc-tourniquet”, vai andar a espalhar rock progressivo por esse mundo fora e para que a festa seja comple-ta só falta mesmo que os At The Drive In (a banda que deu origem a esta e que também vai andar em digressão) marque na agenda uma passagem por terras lusitanas.Quem já está de caneta na mão, pronto a colocar o evento na agenda, és tu e é melhor que tires tam-bém umas notas do bolso – 30 euros, preço único, Coliseu de Lisboa a 14 de junho. Vai aquecendo.

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Foto de : www.sumolsummerfest.com

Foto de: www.myspace.com/alphablondy

Foto de: www.myspace.com/richiecampbellmusic

Foto de: www.myspace.com/gabrielopensadoroficial

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//TAKE 1

Tem vampiros masnão é para adolescentes

Abraham Lincoln ficou para a história como o 16º Presidente dos Estados Unidos da América, capaz de lutar pela união em tempos de guerra civil no país e pela libertação dos escravos negros. Foi assassinado em Wa-shington, decorria o ano de 1865.Neste filme, há uma proposta alternativa: não só falar de vampiros fu-gindo ao que se tem feito ultimamente (“Twilight” diz tudo), como fan-tasiar um lado secreto da vida de Lincoln. O pormenor a reter é que esta película tem o cunho do genial Tim Burton, um nome que também dis-pensa comentários.Adaptado do bestseller de Seth Grahame-Smith com o mesmo nome, “Abraham Lincoln: Vampire Hunter” imagina o protagonista como um feroz caçador de vampiros, que tenta vingar a morte da mãe, também ela doce tentação das criaturas sobrenaturais.Com uma abordagem entre o histórico e o satírico, terás sangue e sus-pense, numa Washington em pleno século XIX. Produzido por Tim Bur-ton, com realização a cargo do russo Timur Bekmambetov (o mesmo de “Wanted”, com Angelina Jolie a espalhar bom cinema), resta saber se a receita do livro passa para a sétima arte com o mesmo sucesso.

Título: Diário Secreto de um Caçador

de Vampiros/Abraham Lincoln: Vampire

Hunter (3D)País de Origem: EUA

Ano: 2012Género: Suspense

Estreia: 21 de junho

Site oficial: www.facebook.com/

AbrahamLincolnVampireHunter-

MovieUK

FICHA TéCNICA

Realização: Timur Bekmam-

betovArgumento: Seth Grahame-

-Smith e Simon Kinberg

Elenco: Benjamin Walker,

Alan Tudyk, Dominic Cooper,

Mary Elizabeth Winstead

Caça ao forasTeiro aqui o horror é bem real

É provável que já tenhas ouvido a expressão, ainda mais se tiveste a sorte de viajar pela América Latina: ‘Gringo’ é o que se chama a um estrangeiro que reside ou está de passagem por um país desta zona do globo. Usam-na os falantes de espanhol, mas também em português está correta: os brasileiros não se cansam dela. Apesar de se ter generalizado, aplica-se especialmente a quem tem o inglês como língua de expressão.No filme, o aclamado Mel Gibson (na pele de Driver) é mais do que um ‘gringo’. É um criminoso de profissão, capturado pelas autorida-des mexicanas e colocado numa das mais duras prisões do México, onde a violência é o prato do dia. Já estás a imaginar que, para ele, a vida na cela pode ter contornos ainda mais delicados.Porém, através de uma amizade com um rapaz de 9 anos, o emper-tigado forasteiro vai aprender a sobreviver.

De Chernobil recordas certamente o terrível acidente de 1986, mesmo que na altura ainda não passasses dum projeto de ser humano - a explo-são, seguida de um incêndio, dum dos reatores da central nuclear situada na ex-URSS foi classificada com o nível máximo na escala de acidentes nucleares e ainda hoje se sentem os seus efeitos. A nuvem radioativa destruiu pessoas, animais e meio ambiente e o lugar passou a ser um fantasma.“Chernobyl Diaries” acompanha a viagem atípica, de seis jovens e aventu-reiros turistas, pela cidade de Pripyat, junto a Chernobil, casa da maioria dos trabalhadores da central nuclear. Mas quando pensam estar sozinhos num dos locais que piores recordações traz à história da humanidade, apercebem-se de que há perigos reais com os quais vão ter de contar.Do mesmo criador que já te aterrorizara em “Paranormal Activity”, Oren Peli, “Chernobyl Diaries” vai trazer-te uma boa dose de calafrios.

Textos: João Diogo Correia

Título: Apanha-me esse Gringo/Get The GringoPaís de Origem: EUAAno: 2012Género: Ação/DramaEstreia: 7 de junho

Título: Os Diários de Chernobil/Cher-nobyl DiariesPaís de Origem: EUAAno: 2012Género: TerrorEstreia: 14 de junhoSite oficial: http://chernobyldiaries.warnerbros.com/

FICHA TéCNICARealização: Adrian GrunbergElenco: Mel Gibson, Bob Gunton, Jesús Ochoa, Patrick Bauchau, Scott Cohen

FICHA TéCNICARealização: Bradley ParkerArgumento: Carey Van Dyke, Shane Van DykeElenco: Jesse McCartney, Jona-than Sadowski, Nathan Phillips, Olivia Dudley

Foto de: www.filmofilia.comFo

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KFotos de: www.facebook.com/chernobyldiaries

Foto de: upload.wikimedia.org

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//TARABYTES

Variam entre as 70 e 160 as pessoas que, todos os dias, partilham conteúdos no mural do Salão Neurótico, em www.facebook.com/salaoneurotico. Ao todo, o baú de trocadilhos ronda as 7 mil con-tribuições em forma de imagem. “Tudo conteúdo feito por artistas / seguidores da página. A estas acrescem cerca de duas centenas feitas por mim”, diz João Silva, o rapaz que se apresenta como sen-do “o autor, gestor e anfitrião do Salão Neurótico”. O copywriter de 30 anos que também tem uma banda “que nunca saiu da garagem de nome os ‘Os Rins’, diz que é a criatividade que o move, razão pela qual anda sempre “a 1000”. “Muitas das coisas que publico no Salão surgem-me durante brainstorms no trabalho”, refere, acres-centando que mesmo não se considerando um humorista, porque “um humorista é outra coisa: é uma pessoa que sabe fazer rir e sorrir numa multiplicidade de temas”, fica sempre muito contente por ter criado “uma página na qual as pessoas se riem e ganham um sorriso para o resto do dia”.

O rapaz dos trocadilhos“Sempre gostei de fazer trocadilhos. Não consigo parar. Faço-os constantemente durante conversas, acho que é uma das minhas formas de comunicar. Já me disseram que tenho tourette dos tro-cadilhos...”, confessa João Silva, remontando-se ao primeiro trocadi-lho que converteu em imagem: “foi antes de ter conta de facebook, num blog que tinha. Chamava-se George Duche e representava uma cabine de duche a discursar na Casa Branca. A execução é péssima, mas diverti-me tanto a fazê-lo que decidi continuar. Um amigo meu fez também uns quantos e quando criei a conta de facebook, fiz um todos os dias. Os meus amigos pareciam gostar e acabei por ficar viciado”.João cedeu ao vício e acabou por criar uma página dedicada aos trocadilhos para ver se mais alguém acharia piada - no entanto, quis que a página fosse aberta à participação de todos: “sempre me fez confusão que abordemos as redes sociais num sentido de comunicação único, quando representam uma enorme oportuni-dade para a partilha, para gerar ideias, para o maior brainstorm de sempre. Acho que o Salão é uma brincadeira, mas tem alguns objetivos sérios, principalmente na sua natureza de comunidade criativa”.

Neurónios de todo o mundo,uni-vos!Antes de mais, ficas a saber que toda a gente pode participar no Salão Neurótico. “O facto de ser uma mecânica de participação muito simples, de não se privilegiar a imagem enquanto resulta-do final mas sim a ideia, acho que facilita a participação de todos”, diz João, exemplificando que o desafio é lançado de forma a que as pessoas concretizem um trocadilho, um jogo de palavras numa imagem. “Por vezes acontece que o trocadilho esteja na própria imagem. Também acontece haver participações em os autores pegaram numa palavra e a decompuseram em diversas palavras separadas, cada uma com a sua própria imagem. Nesse sentido a abordagem é livre. Se quero que toda a gente participe, tenho de dar espaço à criatividade também na forma de abordagem”.Estão, por isso, todos convidados a participar. “É só chegar e parti-lhar no mural. Eu intervenho apenas quando acho que há conteú-do claramente ofensivo ou obsceno. Também gosto de dar feed-back às imagens, acho essencial que a coragem de participar seja valorizada”, convida o mentor da página.

Ideias repetidas? Não faz mal, venham elas!É normal haver trocadilhos repetidos, isto porque, devido à dimen-são da página, “torna-se difícil ‘vasculhar’ o arquivo a fundo”, ad-mite João, desviando a ideia de plágio. “Não acredito que haja plá-gios no Salão Neurótico, apenas pessoas que chegaram à mesma ideia separadamente. Além disso, como há um grande número de artistas e seguidores a chegar diariamente, o público acaba por renovar-se. Uma pessoa que chegue hoje ao Salão Neurótico pode estar a ver o seu primeiro ‘Capuccino Vermelho’ quando na realidade já houve uns 30”. Por isso, já sabes, mesmo que a ideia seja repetida, João Silva deixa ficar todos os trabalhos criativos, “não só porque pode ser uma novidade para quem chega, mas tam-bém porque não posso censurar uma pessoa que concretiza a sua vontade de participar. Pelo contrário, acho fantástico”.

Qual é a tua imagem preferida do Salão Neurótico?

“Ahahah! A resposta a essa pergunta muda todos os dias, acho! Da-

quelas que eu fiz, gosto muito do José e Pilar, da Branca de Neve e o

Chat Anões e do Medí na Carreira. Estas como ideias. Como imagens

gosto do Ramboia, Stalking Heads e do Crocodilo Gandhi”.

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PiadasfacebookSe a Brigitte Bardot pega numa trincha de tinta, passa a ser Brigitte Barbot. O Silvester Stallone com uma fita vermelha na testa e metido numa boia salva--vidas transforma-se em Ramboia. Se o dia estiver a correr mesmo muito mal e rir for mesmo o melhor remédio, alguém coloca o Eddie Murphy a segurar uma batata frita e concluímos que tudo se resume à Lay de Murphy. As risadas estão absolutamente garantidas à distância dum ‘gosto’ na página do Salão Neurótico, que já conta com um número seguidores para além dos 27 mil.Texto: Bruna PereiraFotos: Salão Neurótico

adentro

Brigitte Barbot

Coçar os Tintins

Rip Curl

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12 | MaisSuperior . Junho 2012

//LER PARA CRER

Muda de vidaQuando não estamos bem – e já o refere o di-tado popular - , o melhor é mesmo mudarmo--nos. Mas mudar para melhor, sempre! E no que ao Ensino Superior diz respeito, uma escolha de Pós-Graduação acertada no final da Licenciatu-ra ou de um período de trabalho pode fazer a diferença, tanto em termos de valorização pes-soal como em termos de ordenado ao final do mês.Texto: Bruna Pereira

Com uma Pós-Graduação!

Estávamos a 30 de agosto de 2011 e o Ministro da Educação e Ciên-cia, Nuno Crato, participava num encontro da Universidade de ve-rão do PSD em Castelo de Vide. À pergunta do eurodeputado Carlos Coelho, sobre qual deve ser a prioridade na alocação dos recursos e se faz hoje sentido que se aposte na educação, o ministro respon-deu que “Sim, vale a pena a aposta na educação nestes tempos de crise”, fundamentando a resposta com vários argumentos, entre eles

“porque temos um problema que é fundamental para o país que é a formação dos nossos jovens”, “porque o desenvolvimento do país faz-se com massa humana” e “porque estudar vale a pena para po-der ganhar mais dinheiro”. Mesmo parecendo um pouco materialis-ta, esta passagem noticiosa serve para darmos início a este texto a propósito das vantagens do prosseguimento dos estudos superio-res para além da Licenciatura.

Estudar mais para quê?Aquando do término do Ensino Secundário, Pedro Silva teve a opor-tunidade de prosseguir estudos para um curso superior. “A escolha recaiu sobre uma instituição conceituada e sobre um curso que se adequava ao meu perfil: a Licenciatura bietápica em Contabi-lidade e Administração do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP)”, refere Pedro, acrescentando que ainda antes de terminar o curso, começou a trabalhar numa empresa de Auditoria, onde pôde aplicar muitos dos conhecimentos obtidos academicamente e que foram “fulcrais para o desenvolvimento do seu percurso profissional”. Um ano depois de concluir a Licenciatura e já com praticamente dois anos de experiência profissional, Pedro Silva decidiu renovar e am-pliar os seus conhecimentos em Auditoria, uma vez que seriam úteis para melhorar o seu trabalho e para o desenvolvimento pessoal de competências. “A escolha da área de estudos foi óbvia, dado que o gosto pela Auditoria sempre me acompanhou e se enquadrava perfeitamente no contexto profissional. Quanto ao tipo de curso e

à instituição de ensino, a decisão foi complexa. Optei por um curso de Mestrado no ISCAP, uma vez que considero que me formou de uma forma bastante plena na Licenciatura”.Pedro Silva acrescenta ainda que quem procura um curso desta na-tureza já passou por um percurso académico, conhece a realidade e a exigência do Ensino Superior, tem um espírito crítico desenvolvido, pelo que leva a que tenha expetativas fortes: “Em muitos casos, os cursos pós-graduados (sejam Mestrados, Pós-Graduações, MBA ou outros) são frequentados por pessoas que já têm experiência profissional, seja alargada ou recente, e surgem associados à ne-cessidade de desenvolvimento de competências teóricas e prá-ticas numa área específica. Neste sentido, enfrentam uma nova aprendizagem com um alto nível de maturidade e com exigências e necessidades acrescidas. Daí que um dos fatores muito publici-tados pelas instituições que oferecem formação para pós-gradua-dos seja a composição do corpo docente, preferencialmente com alargada experiência académica e/ou profissional”.

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Junho 2012 . MaisSuperior | 13

//LER PARA CRER

Aumentas a possibilidade de progressão na carreira;Mais qualificações podem significar aumento de salário;Estimulas as tuas capacidades de investigação, escrita e oratória;Refrescas os ensinamentos já possuídos;Podes experimentar outra área de estudos diferente da Li-

cenciatura;Melhoras o teu CV;Aumentas a tua valorização pessoal;Se optares por uma especialização no estrangeiro, absorves

outras culturas, idiomas e estilos de vida.

Vantagens de estudar para além da Licenciatura

Passaporte

A caminho

Entrou para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa para cursar Sociologia e, após a conclu-são dessa licenciatura, voltou a escolher a mesma paixão para se de-dicar a um Mestrado. “Desde o 2º ano, comecei a colaborar nalguns projetos de investigação com vários professores, desenvolvendo pequenas atividades, como realização de inquéritos, inserção de dados em programas informáticos ou mesmo supervisão de apli-cação de questionários. Como gostei dessa experiência de inves-tigação, começou a surgir a ideia de continuar a estudar, e encarei o Mestrado em Sociologia como um seguimento da Licenciatura (que já fora apenas de três anos). Além disso, no último ano, um professor desafiou-me para integrar a tempo inteiro um projeto que iria começar no verão seguinte à conclusão da minha licencia-tura e que me daria a possibilidade não só de participar na investi-gação como desenvolver a minha própria tese de Mestrado”, expli-ca Susana, contente pela aposta feita na continuação da formação.

Quando perguntámos a Susana de que forma melhorou a sua vida a aposta na continuação dos estudos, a resposta não podia ser melhor: “Ao proporcionar-me o contacto com a investigação, este Mestra-do marcou o início da minha experiência profissional. Finalmente, motivou o diálogo e discussão nos vários seminários, entre pro-fessores e colegas e também na defesa da dissertação, que me tor-naram mais fluente na exposição dos resultados e argumentos”. Nesse sentido, Susana acabou por desenvolver as ferramentas ne-cessárias para poder iniciar com sucesso o seu percurso profissional, bem como definir melhor o que queria seguir – acabando por moti-var esta aluna para o ainda prosseguimento de estudos em direção ao Doutoramento.

para o emprego

do Doutoramento

Susana BatistaMais autonomia de pesquisa e de trabalho

A principal caraterística destacada por Susana sobre o

ensino de Pós-Graduação é a autonomia de pesquisa e

de trabalho: “Isto não só na parte curricular, onde te-

mos que adaptar os conteúdos dos vários seminários

às nossas próprias temáticas, mas sobretudo na parte

do trabalho individual, que no meu caso foi a escrita

da dissertação. Envolve mais dedicação e tempo de tra-

balho 'em casa', por contraponto à Licenciatura, onde

acabamos por ser mais enquadrados pelos professores

das várias cadeiras. Simultaneamente, permite-nos

aprofundarmos os nossos interesses, na medida em

que é mais especializado numa área”, conclui. Foto: Susana Batista

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14 | MaisSuperior . Junho 2012

//ler para crer

Pedro SilvaVida pessoal e profissional saíram a ganharApós uma Licenciatura bietápica em Contabilidade e Administração no Institu-

to Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP), Pedro Silva in-

tegrou o mercado de trabalho. Quase dois anos depois, decidiu voltar ao ISCAP

para um Mestrado em Auditoria. “Este curso de Mestrado proporcionou-me o

desenvolvimento na forma de abordar e pensar as questões que se colocam no

dia-a-dia profissional. Na senda dos elevados níveis de exigência a que sempre

me auto-propus (espelhados nos prémios de melhor aluno do Bacharelato e

da Licenciatura), no final deste novo percurso académico tive a oportunidade

de constatar que enriqueci em termos de raciocínio, espírito crítico e, natural-

mente, aprofundamento dos conhecimentos na área, muito em especial pelas

dificuldades enfrentadas na elaboração da dissertação”, refere este profissional,

não esquecendo a troca enriquecedora de experiência com outros colegas e com

o corpo docente. “Neste nível de estudos nota-se uma grande entreajuda en-

tre colegas, proporcionando a que a aprendizagem seja mais completa, mais

dinâmica e que as perspetivas de pensamento individual tragam contributos

positivos para o trabalho de todo o grupo. Daí que os frutos colhidos tenham

sido úteis tanto para a vida profissional, como para o campo pessoal”, conclui.

Ricardo SantosAprofundar conhecimentos já adquiridosA primeira formação superior de Ricardo foi uma Licenciatura em Direito na Uni-versidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) de Lisboa. “Fiz várias es-colhas na altura de ingressar no Superior, que passavam por Gestão de Marketing, Turismo e Direito, mas visto que os resultados de colocação resultaram ser em Seia e em Évora, preferi ficar em Lisboa e cursar Direito. Ficava mais barato”, refere Ricar-do Santos, que acabou por gostar muito da Licenciatura escolhida. Após alguma experiência de trabalho, a vontade de saber mais traduziu-se no prosseguimento dos estudos, através duma Pós-Graduação em Administração Pública e Direito Pú-blico e Económico, na Escola de Administração de Lisboa.“Senti a necessidade de aprofundar conhecimentos, até por uma questão de valorização pessoal”, refere Ricardo, acrescentando que vê esta Pós-Graduação como uma espécie de complemento aos conhecimentos que tinha adquirido ante-riormente na Licenciatura. A todos os que estão indecisos em prosseguir estudos, Ricardo Santos sugere que “o saber não ocupa lugar, sobretudo quando estamos a falar duma área de que se gosta e sobre a qual se quer saber ainda mais”.

Licenciado em Medicina Veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Téc-

nica de Lisboa em 1992, Luís Lobo foi intercalando vários anos de atividade profissional no Hos-

pital Veterinário do Porto com Pós-Graduações variadas. Atualmente, dirige o departamento de

Cardiologia, onde é diretor científico e pedagógico, mas foi a 30 de janeiro deste ano que deu mais

um importante passo pessoal e profissional da sua vida: concluiu o Doutoramento, no Instituto

de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto. “Sempre gostei de inves-

tigação clínica, tinha até um projeto que há muito tempo gostava de fazer e o Doutoramento

acabou por ser uma maneira de eu poder concretizar isso. Entretanto, tive uma formação em

Itália com um cardiologista de veterinária que depois também me animou a seguir para o Dou-

toramento”. E foi isso que Luís fez, avançou para um Doutoramento que lhe daria a valorização

pessoal que tanto ansiava e cuja tese de mestrado versa sobre “Cardiomiopatia Dilatada e pertur-

bações do sistema de condução eléctrico em cães da Serra da Estrela”, passa este veterinário a

explicar porquê: “Há uma doença nos cães que se chama Cardiomiopatia Dilatada e que afeta,

em particular, uma raça portuguesa, que é o cão da Serra da Estrela. Este cão tem uma forma

específica de Cardiomiopatia Dilatada e eu, na minha prática clínica, via muitas perguntas às

quais não conseguia responder. Portanto, a minha tese foi direcionada para este estudo e o

que é certo é que cheguei ao fim com dados muito interessantes e com aplicação prática - porque esta é a vantagem duma tese em

Medicina Veterinária com aplicação na prática clínica, neste caso, na cardiologia veterinária”.

As mais-valias foram, sobretudo, de valorização pessoal, afirma Luís Lobo. No entanto, o trabalho também ficou a ganhar com o prossegui-

mento de estudos no Superior: “Além de estar a fazer uma coisa que eu gosto, esta aprendizagem ajudou-me a exercer ainda melhor

a minha profissão - é claro que o Doutoramento foi uma coisa que deu muito trabalho, mas que compensa em termos de valorização

pessoal e profissional, claro”.

Luís Lobo“Esta aprendizagem ajudou-me a exercer ainda melhor a minha profissão”

Foto: Pedro Silva

Foto: Ricardo Santos

Foto: Luis Lobo

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16 | MaisSuperior . Junho 2012

//LOOK AT ME

Rendas e bijutaria com fartura

O famoso sutiã-cone

Não chores por mim... Evita!

Quarentona, mãe e morena

Rainha para sempre

Diva disco

Luvas, joias e semelhanças com Marylin

“Like a Virgin” explodia no volume máximo de todos os leitores de cassete do planeta! Vestida de noiva rebelde, Madonna era fã de vestidos brancos rendados, de bijutaria com fartura e de maqui-lhagem bem pesada combinada com cabelos frisados, descolora-dos e volumosos, muito em voga na altura. Quanto à depilação.... Digamos que as sobrancelhas por fazer e os sovacos à mostra fa-lam por si e refletem as tendências ‘ao natural’ da época.

Desenhado por Jean-Paul Gaultier para a “Blond Ambition Tour” de Madonna, este ousado modelo de sutiã marcou a moda dos anos 90 e catapultou a sensualidade da mulher para a lingerie quotidiana - continuando a ser reinventado por varia-das marcas de lingerie nos dias de hoje.

Para encarnar no grande ecrã a diva argentina Evita Perón, Ma-donna surpreendeu com um visual retocado e elegante, enriquecido por vestidos e muitos chapéus a adornar os cabelos impecavelmen-te penteados. Não faltaram ainda acessórios como sapatos, brincos e colares (sobretudo de pérolas) também escolhidos a rigor para o musical.

Madonna chegou aos 40 anos de idade e experimentou as alegrias da maternidade. Aproveitando os no-vos ritmos mais dançantes de “Ray of Light”, a cantora alterou também os cabelos e tornou-se... Morena! O videoclip do primeiro single “Fro-zen” serve para testemunhar o feito.

Com 53 anos bem vistosos, Madonna não deixa de surpreender no que a vi-suais irreverentes se refere. No intervalo do campeonato de futebol americano Super Bowl, em fevereiro passado, a diva recorreu à alta-costura de Given-chy e, com traços egípcios e uns longos cabelos ondulados loiros, demonstrou que ainda promete reinar durante uns bons anos.

Com o álbum “Confessions on a Dance Floor”, o regresso de Madon-na às pistas de dança dos anos 70 veio acompanhado das meias de ly-cra (de preferência brilhantes) e do visual à Farrah Fawcett – destaque para o penteado aprumado com laca e os leves caracóis frontais.

O videoclip de “Material Girl” foi dirigido por Mary Lambert e mostra uma Madonna transfor-mada em estrela de Hollywood: vestida de gala em rosa choque (com glamorosas luvas compri-das a condizer) e cercada de ho-mens ricos e diamantes – cena visivelmente inspirada no filme “Os homens preferem as louras”, com Marilyn Monroe no papel principal.

que tu já tinhas daAs Saudades

1984

1985

1990

1997

1998

2012

2005

Das pulseiras de couro às rendas, passando pelos sutiãs em formato de cone, as calças de ganga ou as leggins de lycra brilhante, Madonna surpreende ao longo de décadas pela ousadia na maneira de ser, mas também de vestir. Aproveitando o tão aguardado concerto de Madonna para dia 24 de junho, no Estádio Cidade de Coimbra, a Mais Su-perior recua na máquina do tempo e mostra alguns dos looks mais famosos da rainha da pop.Texto: Bruna Pereira

Madonna

Foto: 3.bp.blogspot.com

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Foto: gallery.celebritypro.com

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Foto: imguol.com

Foto: trashlounge.co.uk

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Junho 2012 . MaisSuperior | 17

Viva o São João!Viva o Santo António!

Esperamos que tenhas regado o teu manjerico nos últimos meses e guardado o teu martelinho do São João do ano passado (procura bem no baú, porque deve andar por lá.... Junto aos gorros do Natal de 2008 ou ao cachecol do teu clube desportivo), porque elas aí estão: as festas populares que abanam a cidade à noite, como se fosse de dia. Ficam aqui algumas palavras-chave para que aproveites ao máximo estas datas onde a folia impera.Texto: Bruna Pereira

Vampiros fora da festarola

A pingar no pão é que é bom

Aqui não se mete o nariz!

É para veres melhor...

Só porque sim, toma lá

Tudo poderia bater certo para os vampiros (as festas pas-sam-se de noite e tudo...), mas eis que o alho-porro aparece em cena, como fazendo parte duma das mais tradicionais atividades São Joaninas: bater com alho porro nas pessoas, com aquela agressividade carinhosa que carateriza as gen-tes nortenhas e que ninguém deve levar a mal.

Tens bifanas, cachorros, pizzas e pães com chouriço - mas nada que se compare às mara-vilhosas sardinhas. Aproveita o que a nossa fa-bulosa costa portuguesa nos dá e aumenta os

teus níveis de Ómega 3 com uma bela sardi-nhada capaz de baixar os níveis de colesterol

dum batalhão de hipertensos. Recomenda-se o acompanhamento dum bom naco de pão

caseiro, assim em jeito de agradar à tra-dição.

Vendido tanto em barraquinhas alfacinhas como tripeiras, o manjerico que se preze vem sempre acompanhado duma bela quadra po-pular com rima curiosa, brejeira ou jocosa. Como além de aromática esta planta pode ser aproveitada para efeitos culinários, a utilidade do manjerico ultrapassa os dias 13 e 24 de ju-nho – podes então aproveitar para temperar uma bela carne para fazeres uma churrascada com os teus amigos.

Seja os balões de ar do São João ou as marchas populares antoninas, o que é certo é que um par de binóculos pode vir a dar muito jeito mesmo na hora de saíres à rua. Tentar evitar ficar atrás de nativos da Suécia e árvores. Levar um ban-quinho debaixo do braço também pode resultar lindamente na tua missão “conseguir ver algu-ma coisa do que se está a passar, já que meço pouco mais que metro e meio”.

Não tem nada que enganar: com aspeto de fole, em plástico e ruidoso como um apito, o martelinho de São João não se dispensa por terras do Porto. Por um ou dois euros fazes a festa, podendo escolher as cores e os tamanhos do ‘brinquedo’. Quanto às marteladas, pres-ta atenção à direção com que atiras, para evitar feridos graves.

Alho-Porro

Sardinhas

Martelinho Manjerico

Binóculos

//NIGHT & DAY

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18 | MaisSuperior . Junho 2012

//LIMITE DE VELOCIDADE

Vs.

Tiago Luís, estudante de licenciatura em Gestão de Empresas na Universidade Lusófo-

na de Humanidades e Tecnologias (ULHT) e fundador do site Razão Automóvel.

Também colabora com a revista Mais Su-perior, dando-te dicas práticas sobre como

poupares o máximo com o teu veículo.

O teu autOmóVel

Estamos a escassos dias da estação mais quente do ano e aquele bafo abrasador que tanto odiamos já se faz sentir dentro de nossos carros.  Esta é talvez uma das piores consequências do verão, pois torna-se im-possível sobreviver dentro de um carro que esteve com a chapa ao sol a tarde inteira... Texto: Tiago Luis

é uma sauna nO VerãO?

CinCO fOrmas de preVenir O CalOr ar COndiCiOnadO

Para lidares com este problema da melhor maneira, a Mais Superior e o RazãoAutomóvel.com trazem-te algumas sugestões para acaba-res com este inferno de uma vez por todas, mas atenção, não exis-tem métodos infalíveis... Mesmo aquela estupenda ideia de encher o carro com cubos de gelo e torná-lo num enorme glaciar ambulante, pode não ser a melhor opção.Provavelmente nunca te apercebeste, mas num típico dia de verão a temperatura no interior do teu automóvel pode ser de mais 10 a 20ºC do que a temperatura exterior. Fazendo as contas, se estive-rem, por exemplo, 30ºC de temperatura ambiente, poderão estar 50ºC dentro de um automóvel, o suficiente para "fritar" todo o nosso oxigénio em poucos minutos... Contudo, existem algumas formas de prevenir este absurdo e é isso que vamos realçar agora:

Este é o método de prevenção mais lógico, mas não te iludas, mes-mo à sombra o teu carro terá uma temperatura interior superior à do exterior. Ainda assim, aconselhamos vivamente a tentares encontrar sempre um lugar à sombra, afinal de contas, 40ºC sempre é melhor do que 50ºC e um carro estacionado ao sol favorece a evaporação da gasolina, algo que ninguém quer...

Apesar de não adiantar muito, deixar as janelas entreabertas ajuda a uma melhor circulação do ar dentro do automóvel, o que originará a um pequeno (mas importante) ganho de refrigeração.

Para os menos crentes, usar um protetor no para-brisas é ridicula-mente feio e não ajuda em nada no arrefecimento do habitáculo. Mas enganam-se... Estes protetores têm uma tarefa simples e muito importante: Não deixar o volante e todos os outros componentes a escaldar como um forno quando está a assar um apetitoso frango.

Este ponto complementa um pouco o ponto anterior, mas é talvez mais eficaz visto individualmente. Experimenta deixar um pano hú-mido a proteger o volante e a manete das mudanças e deixar uma toalha sobre os assentos, quanto mais não seja vai ajuda-te a conser-var o material do veículo e a evitar aqueles choques térmicos sem-pre que tocas no volante.

As películas escurecem os vidros e consequentemente diminuem o calor no interior do automóvel, evitando assim o desgaste dos es-tofos e dos plásticos. Em Portugal existem algumas dificuldades na homologação destas películas, mas já existem várias marcas a tratar de todas estas burocracias sem grandes problemas.Estes cinco mandamentos vão dar-te algum trabalho, mas se por ventura és daqueles que não está para grandes cerimónias e não gostas de ver o teu carro a competir com uma árvore de natal em concursos de beleza, fica a saber que também para ti há forma de contornar o problema do calor. A solução é simples: Ar condiciona-do! Mas como em tudo na vida, tem os seus prós e contras...

O ar condicionado é um aliado de peso para combater aquelas tem-peraturas mais estonteantes, mas sabias que se este estiver a funcio-nar a 50% da sua capacidade pode aumentar em 10% o consumo do combustível? O A/C para trabalhar vai buscar forças ao motor do carro e consequentemente origina um maior esforço do mesmo, daí o aumento do consumo de combustível ser inevitável. Em tempos de contenção tudo serve para poupar, por isso, o melhor é abrir as janelas do carro. Mas também aqui há um problema... A aerodinâmi-ca é essencial para a estabilidade do veículo, e ao abrires as janelas existe uma perda gradual da aerodinâmica. Confuso? Imagina que vais na autoestrada a 120 km/h com as janelas abertas, além de ser uma turbulência nada confortável para os teus ouvidos, vai haver uma maior resistência do carro ao ar, o que significa, que o atrito existente vai pedir ao motor que se esforce mais para andar o mes-mo. Segundo alguns estudos, é mais eficiente ligar o A/C em veloci-dades elevadas (mais de 90 km/h), pois o consumo de combustível derivado das perdas aerodinâmicas é superior ao consumo do ar condicionado. Por isso já sabes, sempre que circulares a mais de 90 km/h é preferível ligares o A/C, caso contrario, o melhor é abrires as janelas do carro e sentires aquela brisa escaldante na cara.

deixar O CarrO à sOmbra

deixar as janelas ligeiramente abertas

usar prOtetOr dObráVel nO para-brisas

prOteger VOlante, assentOs e manete das mudanças

usar pelíCulas nOs VidrOs

dentrO de um autOmóVeljanelas abertas

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maresvivas.tmn.ptCÂMARA MUNICIPAL DE GAIAapresenta

18, 19, 20 e 21 de julho

Cabedelo · Vila Nova de Gaia

18 WOLFMOTHER

THE SOUNDSFRANZ FERDINAND

THE CULTGUN

20 GOGOL BORDELLO

EBONY BONES

OS AZEITONAS

BILLY IDOL

21PEDRO ABRUNHOSA

MÓNICA FERRAZ

ANASTACIA

19 KAISER CHIEFSGARBAGE

THE HIVES

CERVEJAOFICIAL

PATROCINADORES

MEDIA PARTNERS

APOIOS ORGANIZAÇÃO

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20 | MaisSuperior . Junho 2012

//DÁ-TE AO TRABALHO

Depois de Braga, a comitiva do So Pitch aterrou na cidade de Lisboa, pronta para mais um casting de jovens empreen-dedores prontos a pôr as suas ideias de negócio em prática. A partir das 8:30h da manhã, o sono deu lugar aos sonhos e muitos foram os candidatos a treinar os dotes de oratória e persuasão nos bastidores – tudo para impressionar o painel de jurados.Texto: Bruna PereiraFotos: Bruna Pereira e So Pitch

Duas cadeiras, uma conversa

e várias ideias

Não é o “Ídolos”, mas bem podia ser. No entanto, aqui a música é outra: os negócios. Ao som de “Dog days are over” de Florence and The Machi-ne, os primeiros candida-tos chegaram ao Instituto de Ciências de Trabalho e Empresa (ISCTE – Insti-tuto Universitário) e que-braram o primeiro gelo com um “Olá!” e um outro

“O que te traz cá?”. As respostas sucediam-se como os minutos do relógio e eis que chegava a hora de ir buscar o mítico autocolante com o número de candidatura para colar ao peito.O painel dos sonhos em forma de post-its coloridos já tinha um “Diretor de Marketing da Coca-Cola” e um “Web designer da TAP”, mas ainda havia muito espaço para outras profissões perfeitas na cabeça de muita gente. “Pensamos oferecer a 20 participantes a oportunidade de passarem um dia a fazer aquilo que escreveram, acompanhados da pessoa que descreveram nas empresas que men-cionaram”, disse Pedro de Almeida à Mais Superior, muito confiante quanto às prestações dos candidatos do dia de hoje.

O autocolante diz MT 522, mas acompanha o nome de Patrícia, a jo-vem com experiência no Jornalismo que quer, afinal, enveredar por uma nova área dentro da Comunicação Empresarial e da Estratégia de Marketing. “Mas qual é a tua ideia mesmo, diz-me lá?”, pergunta Miguel Gonçalves (que todos ficámos a conhecer depois do progra-ma “Prós e Contras”, com a expressão ‘bater punho’). A candidata diz querer muito começar a trabalhar numa nova área que não é a sua de formação, mas Miguel repreende: “Se não tens experiência, não te vão deixar começar! Entra já aqui na sala e começa a procurar mal-ta de Marketing – se sonhas trabalhar em estratégias de Marketing e não te souberes ajudar a ti própria, como vais poder ajudar os ou-tros?”. Segue-se uma conversa, várias dicas e a esperança de mudar o rumo de vida, que durante os últimos seis meses tem dado pelo nome de desemprego, “a profissão mais em voga nos últimos tem-pos”, completa outro candidato na mesma situação.

Foi no intervalo da manhã que houve tempo para perguntar a Isabel Calado, Diretora de Marketing da Galp Energia e um dos jurados, o que estava a achar da iniciativa. “Estou a achar muito gira e devo dizer que têm aparecido pessoas com 16, 17 e 18 anos com mui-ta mais garra do que aquela que eu tinha na idade deles – eu e os meus colegas… Naquela altura acho que se pensava era em acabar o curso… Mas eles hoje não e acho que estão de parabéns por isso”.

Dividido entre as áreas de Gestão e de Ambiente, o Sérgio fez um casting em Braga e decidiu tentar novamente a sua sorte em Lisboa. “Mal saí da sala, achei que podia ter feito muito melhor e vim tentar outra vez. As oportunidades são para agarrar e aqui estou eu!”, disse com entusiasmo por poder apresentar as suas ideias a Isabel Calado. “Como me interesso particularmente pela área das energias renová-veis, poder estar frente a frente com a Diretora de Marketing da Galp Energia é muito bom mesmo”.

Dicas que valem ouro

A voz da experiEncia

A hora da verdade

“Não se pode olhar de canto os estágios grátis – grátis não: eu vou fazer um investimento em mim para conseguir ter um maior retor-no. No fim do estágio, e no fim de terem trabalhado duro, vocês pe-gam e dizem a quem manda: está a ver isto? Isto é o que havia antes de eu cá ter chegado. E isto aqui é o que há depois de eu cá ter tra-balhado”, continua Miguel Gonçalves, que num momento mais ou menos cómico responde a duas candidatas que viam impedimento numa parceria conjunta, porque uma morava em Sintra e outra no Baixo Alentejo, o que consideravam ‘longe’. “O meu tio foi a pé para França, isso é que é longe, pá!”, exclamou Miguel, alertando para o mundo global em que vivemos, onde as distâncias não podem ser medidas em quilómetros.

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Junho 2102 . MaisSuperior | 21

Para não perderes pitada do So Pitch, essa iniciativa que te

aproxima de 101 fantásticas empresas – o que inclui novida-

des sobre todo o ecossistema e a grande final do So Pitch, en-

tra no site oficial: http://sopitch.com

O Miguel ensina-tea 'bater punho'!

Tornou-se rapidamente uma vedeta das redes sociais, um sucesso na televisão e um exemplo em forma de pessoa para qualquer empresa, por altura de reuniões moti-vacionais. A garra vem-lhe como o sotaque, do Norte, mas os elogios e as aprecia-ções, essas, ficam reservados para os outros – porque ele próprio não gosta muito de falar de si, por se achar muito ‘sem interesse’. Mesmo assim, conseguimos roubar uns minutos de entrevista a Miguel Gonçalves, mentor do So Pitch, que faz questão de nos brindar com algumas dicas de combate à crise nos empregos.

“À maior parte das pessoas falta é traba-lhar, não é uma grande Ciência”, começa por dizer Miguel sobre os candidatos que chegam mais mal preparados aos castings do So Pitch – ou porque acabaram a licen-ciatura muito recentemente ou porque ainda estão a tirar o curso e nutrem uma ideia preconcebida do mercado de traba-lho. “Depois também há muita gente que quer tudo perfeito, que quer acertar em tudo à primeira, que não está disposta a fazer investimento e que não está disposta a trabalhar, a trabalhar e a trabalhar até ser bom nalguma coisa”.

Quanto às ideias de negócio, Miguel subli-nha a existência dalguma ingenuidade no que respeita a números: “um negócio tem de ser sobre mudar o mundo, verdade, mas tem também de assentar em métrica e sustentabilidade.... E o pessoal que quer acertar à primeira depois fica extrema-mente desiludido, quando percebe que tem de experimentar uma, duas, três, qua-tro, cinco e seis vezes até encontrar aquele produto forte que cresça - mas isso é um ponto de chegada e não um ponto de par-tida”.

Antes que termines o teu curso superior, o Miguel tem isto para te dizer:- Não esperes para acabar o curso: um universitário tem o melhor logótipo do mundo e faz sentido capitalizar e fazer uma aproximação antecipada para con-seguir sentir já o pulso do mercado – se conseguires trabalhar nas férias de verão, perfeito;

- Se conseguires pagar as propinas, tam-bém perfeito, porque não há almoços grátis e na vida tu tens sempre de com-prar as coisas, vais ter de te esforçar e vais ter de ser tu a ‘dar ao caniço’ - se não fores tu a fazer, ninguém vai fazer por ti;

- Não tenhas receio de não saberes efe-tivamente qual é a tua paixão, porque isso só se sabe a fazer, descobre-se a fa-zer. Tens muito tempo de trabalho pela frente, portanto explora, experimenta e faz-te à luta. O mais importante é traba-lhar e não é estar à procura da coisa certa e perfeita, porque essa não aparece e se aparece é no decorrer da tua atividade de trabalho;

Tens de ser realmente bom: bom como pessoa e bom como profissional. Se tu fores, por exemplo, o melhor tipo a fazer este caderno (pega num caderno que traz consigo), nunca vais ter problemas de di-nheiro e é só fazer um caderno.... Ou seja,

mais do que ir atrás de dinheiro, tens de ir atrás das competências, porque no fim de seres mesmo bom nalguma coisa, a pri-meira consequência é o dinheiro;

- Não há empresas grandes nem peque-nas, há empresas boas e más. Por exem-plo, uma empresa de 5 mil pessoas pode ser péssima para mim e uma empresa de 10 pessoas pode ser incrível – portanto,

há empresas boas para aquilo que eu quero, para os meus sonhos, para as mi-nhas ambições e para aquilo que eu pen-so que sou capaz de fazer para amansar o mundo e o mudar. Há, por outro lado, empresas onde eu não vou crescer e onde eu vou estar ali permanentemente senta-do a bater teclas, sem nunca dar o salto.

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22 | MaisSuperior . Junho 2012

//MANUAL DE INSTRUÇÕES

Verão não é verão sem sol, idas à praia e… Concertos nos diversos festivais. O problema é escolher. A oferta é muita e variada e é normal quereres ver tudo! Mas como em tudo na vida, há que fazer opções. Começa por definir quanto podes gastar com este tipo de atividades. Depois, analisa os cartazes com muita atenção para perceberes onde não podes mesmo faltar. Texto: Susana Albuquerque

Susana Albuquerque é Secretária--Geral e coordenadora do pro-grama de educação financeira da ASFAC – Associação de Institui-ções de Crédito Especializado. A também autora do livro “Indepen-dência Financeira para Mulheres” colabora mensalmente na revista Mais Superior para te dar dicas práticas que poderás aplicar no teu dia-a-dia.

mas poupados!Festivaleiros

Posteriormente, vê quais os custos envolvidos, nomeadamente, o valor da entrada no festival ou no concerto, os custos de deslocação, o alojamento e as refeições. A ida a um festival perto de casa implica gastos muito diferentes face à necessidade duma deslocação. Fala com amigos e familiares, pois pode ser possível diminuir os custos se fores em grupo. Por exemplo, ir de carro pode sair mais económi-co se forem várias pessoas. Mas atenção, esta opção terá de ser sem-pre comparada com a possibilidade de ir de transportes públicos, uma vez que em alguns casos, são feitas ofertas especiais para este tipo de eventos. Quem sabe se não tens um familiar ou amigo que resida perto do local do concerto e te ofereça alojamento? Caso isso não aconteça, avalia a hipótese de acampares, é sempre uma solu-ção económica e divertida, além de que permite o contacto com a natureza. Em alguns casos, sobretudo quando estamos a falar de eventos fora das cidades, é possível acampar no recinto do festival. No que diz respeito a refeições, há que comer de forma saudável e económica. Comer em restaurantes sai sempre mais caro e nem sempre é saudável. Assim, e dependendo do local para onde vais – uma vez que pode estar afastado das zonas de comércio –, sugiro que procures levar alguns alimentos que não se estraguem e que se-jam fáceis de transportar, nomeadamente, pão de forma, néctares, leite, atum, temperos para saladas, assim como produtos de higiene. Para o primeiro dia, podes levar alguns salgados ou massas já prepa-

radas. Adota a moda do saco térmico para conservares os alimentos. Depois, se estiveres perto de uma zona comercial, compra saladas e prepara-as tu. Faz uma pesquisa para te informares o que há na zona, antes de tomares qualquer decisão e comprares o bilhete. Fa-zer a organização das refeições em grupo pode ser vantajoso e me-nos cansativo para cada um, já para não falar que terás, certamente, refeições mais variadas. Não há um segredo ou uma poção mágica que nos permita poupar, é preciso fazer contas e ver o que é mais benéfico. Há que estudar diferentes hipóteses para a mesma situa-ção. Para o mesmo festival podes gastar quantias completamente distintas, tudo depende das opções tomadas.As redes sociais podem ser uma boa ajuda neste tipo de planeamen-to, não só para a formação de grupos, como para perceber se há alguém na zona que te possa acolher ou facultar transporte. E, mui-to importante, antes de comprares o ingresso de entrada, pesquisa bem se há passatempos a que possas concorrer ou outras formas de conseguires o ingresso a preços mais reduzidos. As marcas que se associam aos eventos costumam desenvolver iniciativas em que oferecem entradas. Está atento e participa, quem sabe não serás um dos felizes contemplados e consegues poupar o preço do bilhete! Como podes ver, o planeamento é a base do controlo dos gastos. Tudo depende de ti e da tua capacidade de gestão das finanças pes-soais!

Serões caseirosE, porque antes dos festivais há muito que estudar, aqui ficam algu-mas dicas para distraíres o corpo e a mente sem grandes gastos e aproveitando todo o tempo disponível!Convida os amigos e juntem-se, ao final do dia, para ver um filme lá em casa.Com o bom tempo, faz uma caminhada ou um passeio de bicicleta. Pela praia ou pelo campo, sabe sempre bem.E que tal um jantar em grupo com a refeição confecionada por to-dos, seguido de uma sessão de karaoke ou de um jogo de mesa?Se tens um amigo ou familiar com uma casa de praia ou campo, po-des ir para lá uns dias. Será, certamente, uma forma de estudares e relaxares, já que sais do teu quotidiano.

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