TECNOLOGIA APURA NÍVEIS DE SEGURANÇA

MAISINFORMAÇÃOMAISSAÚDECentro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E.www.chvng.min-saude.pt

Setembro 2011

É o primeiro hospital público, em todo o país, a implementar esta nova tecnologia: um investimento co-financiado em 75% pela Administração Central do Sistema de Saúde – ACSS. De forma a apurar os níveis de segurança da Farmá-cia Hospitalar, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho implementou um novo sistema de distribuição e armazenamento de medicamentos, que utiliza a tecnologia RFID – Identificação por Rádio Frequência, de forma a garantir um alto nível de segurança, quer para o utente, quer para o profissional.

Ainda mais segura para o utente e para o profissional, esta nova tec-nologia está a ser utilizada, numa primeira fase, no controlo da me-dicação de ambulatório que representa, no universo hospitalar, mais de 50% do total dos custos com produtos farmacêuticos. Entre a medicação de ambulatório, encontram-se, por exemplo, os produtos biológicos e os destinados ao tratamento de doenças infecciosas, am-bos de custo muito elevado. O novo sistema traduz-se em blocos de armários, com uma estrutura adaptada a um ambiente controlado por radiofrequência, incluindo filtragem para o exterior e optimização do ambiente interno de leitura. Os dois aspectos mais importantes a ter em conta no armazenamento e distribuição de medicamentos são a segurança e rastreabilidade. Com o novo Armário Inteligente RFID, passa a ser possível obter informação de todos os produtos existentes numa área controlada, inscrever a data de validade e controlar as quantidades movimentadas. Para controlar o processo de gestão dos armários de medicamentos, este novo siste-ma começa por controlar o acesso aos produtos. Todos os utilizadores autorizados dispõem de cartão e/ou pulseira de acesso aos armários, limitando assim o acesso à medicação exclusivamente a utilizadores au-

torizados. Todos os acessos ficam registados na base de dados.Com base numa prescrição médica (efectuada pelo Médico electronica-mente ou transcrita para o sistema informático por um Farmacêutico), a informação do medicamento a ceder fica disponível na aplicação RFID. Uma vez identificado o utilizador e confirmada a sua permissão para aceder a um armário específico, num determinado horário, o sistema faz uma leitura do conteúdo antes de abrir a porta. Após a retirada do medicamento, o utilizador fecha a porta e imediatamente é efectuada uma leitura do conteúdo restante no armário, obtendo-se a diferença entre a primeira e a segunda leitura para um controlo total. Depois da retirada do produto do armário é conferido novamente numa estação electrónica para o efeito onde se verifica se o produto a ceder está con-forme a prescrição em termos de quantidade e qualidade. Este sistema permite-nos, em paralelo, ter informação “on-line” do stock disponível. A fiabilidade e rastreabilidade na cedência, a segurança do utente e Farmacêutico, a informação exacta do stock disponível (com informa-ção de lotes e validades), fazem deste sistema uma mais-valia, numa realidade onde o peso financeiro dos fármacos disponíveis é extrema-mente elevado.

Serviços Farmacêuticos implementam sistema pioneiro em hospitais públicos

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MAISINFORMAÇÃOMAISSAÚDEEDITORIAL

GABINETE DE HUMANIZAÇÃO

MAISINFORMAÇÃOMAISSAÚDE2

Regressados de um breve período de férias, espero que tenha servido para esquecer as dificuldades do dia-a-dia e recarregar baterias. Voltamos, no entanto, para a crua realidade das constantes notícias sobre cortes na saúde.Ouvimos agora dizer, que não chega o que temos feito, que despendemos mais na saúde do que temos para gastar. Que consumimos mais do que produzimos como país. Assim sendo, que vos posso eu dizer ou pedir neste momento? Desde sempre temos vivido com esta noção de não gastar mais do que temos. De escolher criteriosamente os recursos a utilizar e a quem eles são mais necessários.Para além de continuarem a fazer o que têm feito, que acrescentem e mantenham a energia positiva com que regressaram de férias para encarar os tempos mais próximos. Que dêem mais valor ao bom que permanece, enfrentando os obstáculos e dificuldades com criatividade e bom senso.Dizem os mais pessimistas que este país não tem futuro e que mais vale enfrentar a nossa sina com resignação. Com tanta coisa que pode correr mal e bater no fundo, podemos todos contribuir para que afunde de vez ou, em alternativa, tentar puxar para cima e manter a boa disposição.Como diz o povo na sua velha sabedoria, o que não tem remédio, remediado está. Pelo que não posso deixar de compartilhar o que ouvi recentemente a propósito da Justiça: “Pode ser que ao fim os pessimistas tenham razão, mas, pelo caminho, os optimistas divertem-se muito mais”. Vamos pois tentar divertirmo-nos dentro do possível pelo caminho, e esperar que os piores presságios não se venham a confirmar. Na dúvida, é sempre melhor estar no lado dos optimistas!P.S.: Já agora, aceite o convite e participe no piquenique.

Dr. João FerreiraPres. Cons. Administração

Atravessamos um período de grave cri-se económica e financeira com graves consequências sociais e psicológicas. O sofrimento que acarreta gera senti-mentos de insegurança e uma enorme falta de confiança no futuro.Contudo, não podemos deixar que esta crise nos arraste para outra mais problemática que é a perda de valores essenciais para uma vida em sociedade. De facto, quando olhamos ao nosso redor apercebemo-nos da importância de mantermos os valores de solidarie-dade, partilha e -muito importante - a fraternidade, pois é em períodos de crise como a que atravessamos que se apresentam as oportunidades concre-tas para vivermos de modo efectivo uma verdadeira fraternidade. A Fraternidade está expressa no 1º arti-go da Declaração Universal dos Direitos

do Homem quando referem: “todos os Homens nascem livres e iguais em di- gnidade e direitos, são dotados de ra-zão e consciência e devem agir uns com os outros em espírito de fraternidade”. Este espírito fraterno e amigo é funda-mental para que todos os profissionais e utentes da nossa instituição possam ultrapassar o agravamento social re-sultante da crise económica, aceitando que o “eu” tem, neste contexto, um valor menor frente à importância do “nos”, ajudando e partilhando desinte-ressadamente.Encaremos, pois, esta fase crítica não perdendo a capacidade de sonhar. O passado não volta mas o futuro será certamente melhor.

Dra. Ilda Ferro Gabinete de Humanização

PIQUENIQUE CONVÍVIO

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho en-contra-se a avaliar a disponibilidade dos seus colaboradores e família para a participação num piquenique, a rea-lizar no dia 25 de Setembro de manhã, num Parque Municipal em Gaia. O ob-jetivo é juntar todos os colaboradores da Instituição numa confraternização saudável que terá, como programa provisório, uma aula de ginástica co-letiva, jogos tradicionais, um almoço convívio e outras surpresas. O intuito é que cada família leve o seu almoço e

que partilhe com os demais. O piqueni-que terá o preço de entrada simbólico de 1€ por família, cujo valor total irá reverter para a criação futura do Clube de Funcionários do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Numa primeira fase, tentaremos avaliar a receptividade dos colaboradores pelo que pedimos que, qualquer feedback que haja acerca deste assunto, seja re-encaminhado para o email:gabinete.comunicacao@chvng.min-saude.pt.

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. 3

AJUDE-NOS A SALVAR VIDAS!IMUNOHEMOTERAPIAANESTESIOLOGIA

AJUDE-NOS A MANTER O HOSPITAL LIMPO

Sabia que diariamente cerca de 20 quilos de lixo são recolhidos das ruas de acesso e entradas dos edifícios no Centro Hospita-lar? No final do mês são, no total, mais de 600 quilos de lixo, deixados diariamente por quem circula neste espaço que é de todos nós.Entre copos de plástico utilizados para tomar café, passando por pontas de cigarro e papéis, de tudo um pouco é recolhido do chão pelas nossas equipas de limpeza. Num espaço onde a área verde predomina e onde a saúde é o mote para a presença de

milhares de pessoas, apelamos a todos para os que circulam e usufruem destes espaços que não deitem lixo para o chão. O lixo não desaparece e dependendo do tipo de material, o lixo pode ficar na natureza por muito tempo, poluindo o meio am-biente e contribuindo para a contaminação da água e do solo. Saiba qual o tempo médio para que alguns materiais desapare-çam: copos e sacos plásticos: de 200 a 450 anos; ponta de cigar-ro: 5 anos; lata de sumo: 10 anos e chiclete: 5 anos.Ajude-nos a manter o hospital limpo!

Consulta de grupo: ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA

O Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar duas vezes por mês uma consulta de grupo que pretende esclarecer as grávidas sobre a analgesia (epidural) durante o trabalho de parto. A Consulta de Anestesia em Obstetrícia é dirigida a grávidas no 3º trimestre de gestação, entre as 30 e 40 semanas de gravidez, que sejam acompanhadas nos cuidados primários da área de influência do Centro Hospitalar. A grávida beneficia em comparecer, uma vez, a esta sessão, que consiste na apresentação de um vídeo e de uma apresentação sobre o tema, de forma a tranquilizar e preparar a grávida para um dos momentos mais importantes da sua vida. Esta consulta de grupo proporciona, no final, a possibilidade de serem colocadas dúvidas ou questões “que considerem oportunas, atendendo que a analgesia de trabalho de parto é facultativa”, lembra a Directora do Serviço de Anestesia, Dra Manuela Canas. A consulta de grupo de Anestesia em Obstetrícia decorre na Unidade II do Centro Hospitalar, no Salão Nobre, quinzenalmente às sextas-feiras de manhã, pelas 11horas, e não necessita de inscrição prévia. Caso tenha alguma dúvida poderá contactar o serviço através do nº 227 865 100/ Ext:11305.

Ficha técnica:

Propriedade e edição:Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, EPERua de Conceição Fernandes | 4434-502 Vila Nova de GaiaTelefone: 227 865 100Direcção: Conselho de AdministraçãoCoordenação e Produção de Conteúdos:Gabinete de Comunicação e Imagem

Concepção: MEDIANA - Global CommunicationRua da Lionesa, 446 | Edifício G36 | 4465-671 Leça do Baliowww.mediana.ptImpressão: Tipografia Mota e Ferreira, LdaRua Artes e Ofícios, nº 135 4770-226 Vila de Joane

Tiragem: 1000 exemplaresPeriodicidade: Mensal | Distribuição Gratuita

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CANTINHO DA LIGA

AGENDA

19 e 20 de Setembro Formação em Cuidados Continuados Integrados Das 13 às 17h00.

27 de SetembroFormação em Ergonomia e Lesões Músculos-Esqueléticas. Das 10 às 12h00.

Dias 8, 15 e 28 de SetembroFormação em Suporte Básico de Vida. Das 09h30 às 13h30.

22 de SetembroFormação em Suporte Básico de Vida Pediátrico. Das 09h30 às 13h30.

Acção 1, dias 22 e 23 de Setembro e acção 2 dias 26 e 27 de Setembro Formação de Colaboração nos cuidados ao utente. Das 14h00 às 18h00.

26 a 30 de SetembroCurso de Tripulante Ambulância de Transporte.

3 a 9 de OutubroSemana da Amamentação. Consulte o programa na Intranet.

NOVO REFEITÓRIO NA UNIDADE I

Já abriram as portas do novo refeitó-rio da Unidade 1 do Centro Hospita-lar. O novo espaço fica agora locali-zado junto ao Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental. Com uma área de 680 m2, o novo refeitório vem, assim, substituir o refeitório que ficava loca-lizado no rés-do-chão do Pavilhão Sa-télite e que tinha 620m2 de área. Esta mudança permitiu melhorar as insta-lações e equipamentos, adequando o espaço às actuais necessidades. O novo refeitório está inserido numa área verde que permitirá, em breve, a criação de uma esplanada, de forma

a que quem faz as suas refeições na cantina da Unidade I Centro Hospita-lar possa usufruir da zona verde en-volvente. Os arranjos exteriores, em curso, vão também criar um acesso pedonal ao novo espaço, assim como um acesso para pessoas com dificul-dade de mobilidade. No interior o Centro Hospitalar con-tou com a colaboração das Tintas CIN para dar cor a um espaço que preten-de ser agradável e acolhedor. Á CIN o Centro Hospitalar agradece o apoio prestado. Obrigado!

A Unidade I do Centro Hospitalar tem um novo Edifício, baptizado de “Edi-fício Administrativo”. Localizado numa área contígua ao Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental, o novo edifício – com 1430 m2 - recebe nesta altura diversos Serviços que até aqui estavam localiza-dos em diferentes espaços da Unidade I. A necessidade de dar melhores con-dições de trabalho aos profissionais desses Serviços, assim como, garantir melhores condições de atendimento

ao utente e profissionais, ditaram a criação deste novo espaço. O Edifício Administrativo recebe os Serviços Financeiros e de Contabilida-de; de que faz parte a Tesouraria, o Serviço de Sistemas de Tecnologias de Informação; o Serviço de Planeamento e Informação para a Gestão e o Servi-ço de Recursos Humanos. Em breve o Centro de Formação, a Biblioteca e o Internato Médico também ficarão lo-calizados neste novo edifício.

EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO RECEBE VÁRIOS SERVIÇOS

Este espaço é da responsabilidade da Liga dos Amigos