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Malária Malária Ana Cláudia Ana Cláudia Flávia Flávia Lenice Lenice Luciana Rocha Luciana Rocha Miriane Miriane

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MaláriaMalária

Ana CláudiaAna CláudiaFláviaFláviaLeniceLenice

Luciana RochaLuciana RochaMirianeMiriane

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IntroduçãoIntrodução

Protozoário causador da malária. A doença é Protozoário causador da malária. A doença é transmitida pelos mosquitos do gênero transmitida pelos mosquitos do gênero AnophelesAnopheles e ocorre principalmente nas zonas e ocorre principalmente nas zonas equatoriais e tropicais do globo, sendo equatoriais e tropicais do globo, sendo considerada a doença parasitária de maior considerada a doença parasitária de maior letalidade mundial. No Brasil, ocorrem letalidade mundial. No Brasil, ocorrem dezenas de milhares de casos de malária por dezenas de milhares de casos de malária por ano, e 99% se localizam na Amazônia. ano, e 99% se localizam na Amazônia. Existem quase 100 espécies de plasmódios, Existem quase 100 espécies de plasmódios, porém aquelas que habitualmente parasitam porém aquelas que habitualmente parasitam o homem são quatro: o homem são quatro: P. falciparumP. falciparum, , P. malariae, P. P. malariae, P. vivax, P. ovale.vivax, P. ovale.

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Definição:Definição:

É uma doença infecciosa, causada por um É uma doença infecciosa, causada por um protozoárioprotozoário unicelular, do gênerounicelular, do gênero PlasmodiumPlasmodium e e transmitida de uma pessoa para outra, por transmitida de uma pessoa para outra, por meio da picadameio da picada de um mosquito do gênerode um mosquito do gênero AnophelesAnopheles, , por transfusão de sangue ou por transfusão de sangue ou compartilhamento de agulhas e seringas compartilhamento de agulhas e seringas infectadas com plasmódios. infectadas com plasmódios.

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HistóricoHistórico

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Aspectos Aspectos EpidemiológicosEpidemiológicos

Área endêmica de MaláriaÁrea endêmica de Malária

Fonte: Adaptado da OMS 1997

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Malária no BrasilMalária no Brasil

Fonte: FNS/MS e SUCEN, 1994

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Agente etiológico

- Plasmodium vivax - Plasmodium falciparum - Plasmodium malariae - Plasmodium ovale

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Trofozoíto de Plasmodium sp

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Plasmodium sp. - formas sanguíneas de trofozoíto ( rosácea) (seta preta).

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Rosáceas de Plasmodium sp

Gametócitos de P. falciparum e P. vivax, respectivamente.

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Ciclo de vida dos Ciclo de vida dos parasitas da maláriaparasitas da malária Ciclo da Malária:

                                                                                             

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Ciclo de vida do Ciclo de vida do parasita no mosquitoparasita no mosquito

Enquanto os anofelinos machos se alimentam somente de néctar e seiva vegetal, as fêmeas necessitam de sangue em sua alimentação, para o amadurecimento de seus ovos e possibilitar a oviposição. Assim, após uma fêmea do mosquito Anopheles ingerir sangue de um hospedeiro humano contendo as formas sexuadas do parasita (gametófitos) inicia-se uma fase sexuada no interior de seu estômago com a fecundação e formação de um ovo ou zigoto. Posteriormente, o zigoto migra através da camada única de células do estômago do mosquito, posicionando-se entre esta e sua membrana basal. Deste modo, por esporogônio, resultam centenas de formas infectantes (esporozoitas) que migram para as glândulas salivares do inseto, as quais poderão, no momento da picada, ser inoculadas no ser humano.

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Ciclo de vida do parasita Ciclo de vida do parasita no homem:no homem:

01. Formas infectantes do parasita, esporozoitas,  infectam o 01. Formas infectantes do parasita, esporozoitas,  infectam o homem através da picada do mosquito fêmea do gênero homem através da picada do mosquito fêmea do gênero AnophelesAnopheles (saem das glândulas salivares do inseto para invadir o (saem das glândulas salivares do inseto para invadir o homem).homem).

02. Através da corrente sanguínea vão até os hepatócitos 02. Através da corrente sanguínea vão até os hepatócitos (células do fígado), onde se multiplicam através de reprodução (células do fígado), onde se multiplicam através de reprodução assexuada.assexuada.

03. Em excesso nos hepatócitos, são liberados, caindo 03. Em excesso nos hepatócitos, são liberados, caindo novamente na corrente sanguínea e invadindo as hemácias.novamente na corrente sanguínea e invadindo as hemácias.

03. Nas hemácias, tornam-se trofozoítos.03. Nas hemácias, tornam-se trofozoítos. 04. Através da Esquizogônica (reprodução assexuada por 04. Através da Esquizogônica (reprodução assexuada por

mitose), cada trofozoítos origina cerca de 36 células filhas, mitose), cada trofozoítos origina cerca de 36 células filhas, chamadas de merozoítos.chamadas de merozoítos.

05. Os merozoítos provocam a lise (ruptura) da hemácia, e ficam 05. Os merozoítos provocam a lise (ruptura) da hemácia, e ficam livres no sangue. Podem assim, invadir novas hemácias, como livres no sangue. Podem assim, invadir novas hemácias, como anteriormente, ou invadir células jovens da medula. anteriormente, ou invadir células jovens da medula.

- As febres periódicas, características da doença, existem devido - As febres periódicas, características da doença, existem devido ao rompimento periódico das hemácias, e é exatamente por este ao rompimento periódico das hemácias, e é exatamente por este fato que a malária também é chamada de febre terça ou quartã fato que a malária também é chamada de febre terça ou quartã (dependendo do ciclo de 3 ou 4 dias, respectivamente).(dependendo do ciclo de 3 ou 4 dias, respectivamente).

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Período de Incubação:Período de Incubação:

dura em média 15 dias dura em média 15 dias P.vivaxP.vivax e e P.ovaleP.ovale : : variam de 1 variam de 1

mês a 1-2 anos mês a 1-2 anos

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Transmissor:Transmissor:

Também conhecido como pernilongo, carapanã e Também conhecido como pernilongo, carapanã e mosquito-prego, o inseto transmissor da malária é um mosquito-prego, o inseto transmissor da malária é um culicídeo do gênero culicídeo do gênero AnophelesAnopheles, dos sub-gêneros: , dos sub-gêneros: Anopheles, Cellia, NyssorhyncusAnopheles, Cellia, Nyssorhyncus e e KertesziaKerteszia Existem Existem cerca de 400 espécies de mosquitos do gênero cerca de 400 espécies de mosquitos do gênero AnophelesAnopheles no mundo, mas somente em torno de 60 delas no mundo, mas somente em torno de 60 delas são vetores sob condições naturais e, destas, trinta são vetores sob condições naturais e, destas, trinta apresentam importância epidemiológica. No Brasil, as apresentam importância epidemiológica. No Brasil, as espécies mais importantes na transmissão da doença espécies mais importantes na transmissão da doença são: são: Anopheles (Nyssorhynchus) Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi - Root,1926darlingi - Root,1926 Anopheles (Nyssorhynchus) Anopheles (Nyssorhynchus) albitarsis - Lynch Arribalzaga, 1878albitarsis - Lynch Arribalzaga, 1878Anopheles (Nyssorhynchus) Anopheles (Nyssorhynchus) deaneorum - Rosa-Freitas, 1989deaneorum - Rosa-Freitas, 1989Anopheles (Nyssorhynchus) Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis - Curry, 1932aquasalis - Curry, 1932 Anopheles (Kerteszia) cruzii - Anopheles (Kerteszia) cruzii - Dyar&Knab, 1908Dyar&Knab, 1908Anopheles (Kerteszia) bellator - Anopheles (Kerteszia) bellator - Dyar&Knab, 1908Dyar&Knab, 1908 É importante ter sempre em mente que outras espécies É importante ter sempre em mente que outras espécies de anofelinos podem apresentar importância local e/ou de anofelinos podem apresentar importância local e/ou transitória, mesmo na absoluta ausência das acima transitória, mesmo na absoluta ausência das acima apontadas apontadas

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Ciclo de vida do Ciclo de vida do vetor:vetor:

A fêmea do anophelino coloca seus ovos nestes criadouros. Dos ovos nascem as larvas, que se transformam em pupas, que por sua vez dão origem aos adultos.

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Modos de transmissão da Modos de transmissão da malária :malária :

Transmissão naturalTransmissão natural - é aquela em que o plasmódio - é aquela em que o plasmódio chega ao ser humano por meio da picada de uma chega ao ser humano por meio da picada de uma fêmea de anofelinos infectada, ou seja, portadora de fêmea de anofelinos infectada, ou seja, portadora de formas infectantes (esporozoítas) na sua glândula formas infectantes (esporozoítas) na sua glândula salivarsalivar

Transmissão induzidaTransmissão induzida - é como se denomina - é como se denomina qualquer outro modo de transmissão que não a qualquer outro modo de transmissão que não a natural. São exemplos: transfusão de sangue; uso natural. São exemplos: transfusão de sangue; uso compartilhado de agulhas e/ou seringas compartilhado de agulhas e/ou seringas contaminados; malária adquirida no momento do contaminados; malária adquirida no momento do parto (congênita) e acidentes de trabalho em parto (congênita) e acidentes de trabalho em pessoal de laboratório ou hospital.pessoal de laboratório ou hospital.

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Período de Período de transmissibilidade:transmissibilidade:

Cerca de 8 a 16 dias depois de se Cerca de 8 a 16 dias depois de se alimentar com o sangue de uma alimentar com o sangue de uma pessoa com malária portando pessoa com malária portando gametófitos do plasmódio, a fêmea gametófitos do plasmódio, a fêmea do anofelino poderá passar a do anofelino poderá passar a transmitir a doença para outras transmitir a doença para outras pessoas através de sua picada a cada pessoas através de sua picada a cada novo repasto sangüíneo, o que ocorre novo repasto sangüíneo, o que ocorre a cada dois ou três dias. Também, há a cada dois ou três dias. Também, há a possibilidade de continuar a possibilidade de continuar transmitindo a doença por toda sua transmitindo a doença por toda sua vida, que é de cerca de 30 dias. vida, que é de cerca de 30 dias.

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Período de incubação:Período de incubação:

Conforme apontado anteriormente, é Conforme apontado anteriormente, é o espaço de tempo que vai da picada o espaço de tempo que vai da picada do mosquito infectado até o do mosquito infectado até o aparecimento do primeiro sintoma e aparecimento do primeiro sintoma e apresenta uma duração de, em apresenta uma duração de, em média, 15 dias, na maioria dos média, 15 dias, na maioria dos casos. Períodos muito mais curtos ou casos. Períodos muito mais curtos ou muito mais longos constituem muito mais longos constituem eventos pouco comuns. 3. eventos pouco comuns. 3.

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Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico

Pela sintomatologia típica da doença, Pela sintomatologia típica da doença, podendo estar associada à presença de podendo estar associada à presença de anemia e hepatoesplenomegalia . anemia e hepatoesplenomegalia . Laboratorial: exame parasitológico de Laboratorial: exame parasitológico de sangue (gota-espessa), métodos sangue (gota-espessa), métodos imunocromatográficos (teste em fita: imunocromatográficos (teste em fita: ParaSight™-F, OptiMal®), de biologia ParaSight™-F, OptiMal®), de biologia molecular (PCR) e sorológicos molecular (PCR) e sorológicos (imunofluorescência indireta, elisa, etc...).(imunofluorescência indireta, elisa, etc...).

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Aspectos ClínicosAspectos Clínicos

Anemia, falta de apetite, Anemia, falta de apetite, aumento do tamanho do fígado aumento do tamanho do fígado e do baço e do baço (hepatoesplenomegalia), (hepatoesplenomegalia), fraqueza e distúrbios fraqueza e distúrbios gastrointestinais também gastrointestinais também podem estar presentes. podem estar presentes.

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TratamentoTratamento

A malária quando detectada correta e A malária quando detectada correta e precocemente é uma doença de tratamento precocemente é uma doença de tratamento bastante simples. Para cada espécie do bastante simples. Para cada espécie do plasmódio é utilizado medicamento ou plasmódio é utilizado medicamento ou associações de medicamentos específicos em associações de medicamentos específicos em dosagens adequadas à situação particular de dosagens adequadas à situação particular de cada doente. Quando há retardo no cada doente. Quando há retardo no diagnóstico, em especial em um caso de diagnóstico, em especial em um caso de infecção por infecção por Plasmodium falciparumPlasmodium falciparum, graves , graves complicações podem surgir, culminando com complicações podem surgir, culminando com o óbito do doente. Para a classe médica do o óbito do doente. Para a classe médica do Estado de São Paulo, encontra-se disponível Estado de São Paulo, encontra-se disponível o Manual de Terapêutica de Malária - Sucen, o Manual de Terapêutica de Malária - Sucen, 1998. 1998.

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ProfilaxiaProfilaxia

Emprego de inseticidas de longa duraçãoEmprego de inseticidas de longa duração Rede básica de saneamentoRede básica de saneamento Uso de repelentes ou mosquitosUso de repelentes ou mosquitos VacinaçãoVacinação Uso de telas protetoras em portas e janelasUso de telas protetoras em portas e janelas

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ConclusãoConclusão

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BibliografiaBibliografia

www.sucen.sp.gov.brwww.sucen.sp.gov.br

www.ufrgs.brwww.ufrgs.br

www.fichárionline.com.brwww.fichárionline.com.br