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Localização geográfica de Malta Malta é um pequeno país europeu, que consta de um arquipélago de sete ilhas muito próximas umas das outras, mas só três são habitáveis, situadas a sul da ilha italiana da Sicília, no Mediterrâneo. É constituída pela Ilha de Malta (sua capital é La Valetta), a maior e principal, a Ilha de Gozo, e, entre estas duas, a Ilha de Comino, onde só uma família habita, mas mesmo assim muito turística, por causa da Lagoa Azul, uma baía abrigada com águas cristalinas. O terreno é pouco acidentado e rochoso, com um litoral de falésias.

MALTA

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ILHA DE MALTA

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Page 1: MALTA

Localização geográfica de Malta

Malta é um pequeno país europeu, que consta de um arquipélago de sete ilhas muito próximas umas das

outras, mas só três são habitáveis, situadas a sul da ilha italiana da Sicília, no Mediterrâneo.

É constituída pela Ilha de Malta (sua capital é La Valetta), a maior e principal, a Ilha de Gozo, e, entre

estas duas, a Ilha de Comino, onde só uma família habita, mas mesmo assim muito turística, por causa

da Lagoa Azul, uma baía abrigada com águas cristalinas. O terreno é pouco acidentado e rochoso, com

um litoral de falésias.

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História de Malta

A idade da pedra é a origem da população de Malta, foi nesta altura quando se procederam os

primeiros assentamentos na ilha, nomeadamente, a 5 milénios antes da nossa era. Estes primeiros

habitantes eram moradores da vizinha Sicília. Posteriormente, em 1000 a.C., começaram a chegar os

primeiros fenícios, os comerciantes que ocuparam as ilhas como uma base estratégica no comércio

mediterrânico. Eles foram posteriormente os gregos que se fixaram na actual Valleta.

No ano 400 a.C. os cartagineses chegaram nesta ilha, instalaram-se, mas foi por pouco tempo, já que a

expansão do Império Romano foi para o arquipélago no século II a.C., permanecendo assim até a

nossa época

Já no século VI da nossa era, os bizantinos vieram para a Ilha de Malta, após os Vândalos e no século

IX conquistaram uma outra grande civilização Árabe, que chegaram a estabelecerem-se na ilha, mas ao

contrário de outros lugares, a dominação árabe de Malta só durou 3 séculos, já que no XI os sicilianos

se assumiram com o controlo da ilha, que em 10 séculos haviam visto passar por suas terras mais de 5

civilizações. Não surpreendentemente, na continuidade da mudança, Malta tornou-se parte da Coroa de

Aragón pelas terras da região da Sicília no século XIII.

No século XVI, enquanto Malta pertencia à coroa espanhola, o rei Charles I da Espanha e V da

Alemanha deixou o arquipélago sob o jugo dos Cavaleiros, em que era conhecida como a Ordem de S.

João de Jerusalém, hoje em dia estes senhores são conhecidos como a Ordem de Malta. Desde o

século XVI o seu trabalho é importante, já que Malta se começa a ver na encruzilhada de caminhos que

dividem as diferentes civilizações que tentou ganhar hegemonia na Europa.

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O primeiro grande encontro que tiveram com os turcos, que assediaram a ilha em 1565 sem poder

entrar, já que os Cavaleiros, já conhecidos como a Ordem de Malta, foi impedido de fazê-lo em conjunto

com a marinha espanhola. Os turcos perderam e anos mais tarde, na batalha de Lepanto caiu

definitivamente.

Já no século XVIII Napoleão conseguiu obter o controlo da ilha, que durou pouco, já que no século XIX

foram os britânicos, que conquistaram, com a bênção da população local, preferindo os Ingleses, aos

franceses.

Começou a era do Estado britânico, em Malta, durante a II Guerra Mundial, a ilha foi cercada pelos

nazis e fascistas, a sua proximidade com Roma desde eixo Berlim assim o facilitava, mas não

conseguiram entrar

Já em 1964, no papel, Malta consegue a sua independência, mas continuou com o controlo dos

britânicos, que durou até 1979, quando os ingleses tiveram de abandonar a ilha. Em 31 de Março de

1979, Malta foi a primeira vez na sua história sem bases militares de outros país em seus territórios, que

tinham a liberdade e desde então, o desenvolvimento do turismo tem sido incessante, com grandes

hotéis, apartamentos ou casas que foram construídas, campos de golfe, tudo acompanhado pela

entrada na União Europeia em 2004.

Clima em Malta

O clima de Malta é mediterrânico, fortemente influenciado pelas influências do mar, Malta tem invernos

curtos, frios e chuvosos e verões longos, quentes e secos. Os meses mais quentes são entre Julho e

Setembro, a partir de início de Abril até meados de Outubro, a insolação é elevada, a temperatura é muito

alta, mas é mitigada pela constante brisa do mar. As temperaturas médias oscilam entre 9,5° C no inverno

e 30,6°C no verão.

A chuva cai por períodos muito curtos, especialmente no inverno. A média de precipitação anual é baixa,

cerca de 568 milímetros por ano. A Primavera e o início do Outono são as épocas ideais para visitar

Malta.

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O Aeroporto de Malta

O Aeroporto de Malta fica em Luqa, 4,8 km ao sul de Valetta e serve o arquipélago inteiro.

O Autocarro nº 8, para a cidade, passa a cada 20min (15 minutos de viagem) e cobra um preço irrisório.

Os Transportes Públicos em Malta

O serviço de transportes públicos de Malta é feito por autocarro. Estes circulam de e para Valeta, sendo o

terminal central fora da entrada da cidade. Foi criado recentemente um serviço de autocarros nas horas

de ponta da manhã e da tarde, que ligam a capital às cidades de Mosta e Żurrieq. O trânsito automóvel é

bastante restrito no interior da cidade; as principais vias de circulação na cidade são pedestres. Em 2006,

foi implementado um sistema de park and ride (literalmente, estacionar e circular) com o intuito de reduzir

o trânsito automóvel; esse sistema constitui numa série de parques de estacionamento fora da cidade que

têm ligação com a rede de transportes que faz a conexão com o centro da cidade. Para além dessa

medida, foi aplicada em 2007 uma tarifação de congestionamento.

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Pontos de Interesse em Malta

A Valetta, a capital do arquipélago, é uma pequena cidade, que conserva o sabor dos tempos dos

Cavalheiros nos muros das moradas onde residiram, e nas estreitas ruas onde passearam. A vila está

cheia de fortificações: as muralhas, as torres, e o Forte de São Telmo. O Museu da Guerra, guarda

memória da Segunda Guerra Mundial. Outro interessante museu é o Museu Nacional, o Palácio do Grão

Mestre, guarda pinturas de artistas famosos, e o Museu de Belas Artes encontra-se instalado num palácio

do século III. Entre os edifícios religiosos sobressai a Catedral, consagrada a São João. Na Valetta

encontra-se um dos teatros mais antigos de Europa, o Teatro Manoel, ainda em uso.

A capital de Gozo é Vitória, está situada no centro da ilha e oferece alguns lugares interessantes para o

turista: a cidadela, a Catedral e a Igreja de São Jorge.

É a menor ilha do arquipélago, com apenas 2,7 quilómetros quadrados. Nela vivem poucos camponeses,

não existem automóveis nem qualquer outro barulho, que perturbe a tranquilidade da ilha. Há só um hotel,

preparado para a prática dos desportos aquáticos, situado junto à praia. A ilha conta com numerosas

calas, rochas que se adentram no mar, e uma água tão transparente como o cristal. É um paraíso para os

amantes do mergulho.

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Compras: Uma vez em Malta, uma das melhores aquisições são os artesanatos típicos do país, como

bordados, cerâmica, braceletes, objectos banhados a ouro e prata e rendas feitas a mão. Essas têm uma

tradição desde o século XV, quando eram usadas para adornas vestidos cerimoniais. As rendas mais

conhecidas são as da ilha de Gozo , que possuem o estilo de Genebra.

Os objectos banhados a metais preciosos também possuem uma forte tradição no país, e essa arte

geralmente é passada de pai para filho.

Gastronomia: A gastronomia do arquipélago maltês tem um carácter profundamente Mediterrâneo. Entre

os alimentos mais consumidos destacam-se, a carne de coelho (fenek), o peixe, a lampuka,

e o queijo. O alho, as especiarias e o azeite de oliva são muito populares. A

influência italiana deixa-se ver também na sua cozinha. A cerveja local é bastante aceitável e os vinhos

malteses são muito bons. Não há que esquecer que as condições do solo e do clima são particularmente

favoráveis para a criação de maravilhosos caldos.