Mancha Aurelada Café

Embed Size (px)

Citation preview

INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS GERAIS- CAMPUS MUZAMBINHODEPARTAMENTO DE FITOPATOLOGIAFICHA PARA BACTRIA

1. Nome (comum e cientfico) do hospedeiro (planta): Cafezais / Coffea arabica1.B Outros possveis hospedeiros: Trigo, soja, feijo, citros.2. Nome da Enfermidade (doena): Mancha Aureolada do Caf / Pseudomonas garcae3. Classificao do agente etiolgico:Gnero/espcie: Pseudomonas / P. syringae

4. Sintomatologia caractersticas: Nas folhas, a bactria causa mancha de colorao pardo-escura, de 5 a 20mm de dimetro, com necrose no centro. Pela ao do vento, muitas leses ficam furadas. Em volta das manchas forma-se um halo amarelado, podendo ser facilmente observado, ao olhar a folha contra a luz, sendo essa a principal caracterstica que distingue a doena de outras leses parecidas. O maior nmero de leses localizado nas bordas das folhas, por onde, em ferimentos causados por danos mecnicos (agitao pelo vento), a bactria encontra maior facilidade de penetrao. As leses de outras pragas e doenas tambm constituem porta de entrada para esse patgeno. 5.Condies favorveis enfermidade: tende a ser favorecida por molhado, temperaturas baixas condies, timas para a doena tendem a ser em torno de 12-25 C, embora isto possa variar de acordo com o patovar envolvido. As bactrias tendem a ser transmitidas pela semente, e esto dispersos entre as plantas pela chuva inicial.6. Forma de sobrevivncia e disseminao de inoculo: Ao propagar-se nos tecidos, a bactria migra das reas colonizadas para reas no colonizadas deixando para trs tecido necrosado, que fica circundado por halo amarelado, resultado da liberao de toxinas pela bactria. As clulas bacterianas presentes nas leses so disseminadas de folha para folha ou para plantas vizinhas atravs da gua, e/ou carregadas pelo vento. Em perodos de menor ocorrncia de chuvas ocorre diminuio da incidncia da bactria, pela ausncia da gua para sua disseminao. O patgeno sobrevive principalmente na face inferior das folhas do cafeeiro como epfita, ou seja, na superfcie das folhas sem causar doena, bem como, em restos de cultura presentes no solo, at que o prximo perodo chuvoso proporcione condies ideais para que as clulas bacterianas sobreviventes se constituam no inoculo primrio para novas infeces. 7. Principais medidas de controle: Nas condies de campo, o controle deve ser preventivo com instalao de quebra-ventos, sobretudo na fase de formao do cafezal, adotando-se pulverizaes adicionais de fungicidas cpricos, quando houver a bacteriose, j que o cobre metlico txico para as bactrias e controla outros males a elas associados (cercosporiose, antracnose).Nas mudas deve-se proteger bem o viveiro e usar pulverizaes com produtos cpricos, associados ou no a antibiticos.