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Partido Socialista
MANIFESTO Ousar (re)Centralizar o PS/Coimbra
Coimbra Sustentável
Na mesma época em que urge encontrar novas e inovadoras formas de
desenvolvimento, novos paradigmas para a Humanidade, a dimensão
territorial é essencial. Se é certo que todos devemos participar nos grandes
desígnios mundiais, também é certo que à escala local cabe a cada um de
nós concretizar esses objetivos concorrendo para o cumprimento dos
objetivos globais.
Com o agravar da crise económico-financeira, por um lado, e com o
confirmar de uma crise de valores (éticos, culturais, sociais, económicos e
ambientais) da sociedade, por outro, alguns problemas que se julgavam
ultrapassados estão, de novo , na ordem do dia. O aumento da pobreza e
da fome (veja-se em Portugal o alarmante aumento de pedidos de ajuda de
famílias insolventes ou de pedidos d ajuda ao Banco Alimentar), o aumento
do abandono escolar por dificuldades financeiras, esperando-se que não
haja um abandono no acesso aos cuidados de saúde também por falta de
condições financeiras, que a verificar-se será um incrível e gigantesco
retrocesso civilizacional PARA TODOS.
Sociedades que não conseguem ter respostas para inverter este retrocesso
civilizacional irão constatar, em primeiro lugar, um aumento da pressão
sobre os seus agentes políticos (como já se verificou na Grécia e em
Espanha) e de seguida sobre os seus agentes económicos e empresariais e
seus agentes independentes de desenvolvimento.
Por isso é responsabilidade dos partidos políticos, e dos seus militantes
contribuir para devolver à sociedade a confiança necessária na procura e na
obtenção de níveis sustentáveis de desenvolvimento na reflexão de
alternativas políticas que promovam a emergência de uma civilização mais
humanista.
Partido Socialista
A centralidade de Coimbra deve consolidar-se como área metropolitana que
promove, através de uma estratégia de disseminação para os concelhos do
distrito, o desenvolvimento de toda a área metropolitana.
Assim, o Manifesto Ousar (re)Centralizar o PS/Coimbra, aproveitando as
múltiplas experiências e atividades profissionais dos seus subscritores,
propõe que o distrito de Coimbra adote uma Carta para o Desenvolvimento
Sustentável – a primeira em Portugal. Assim, o distrito de Coimbra passará
a ter uma posição de liderança regional e PS/Coimbra destacar-se-á por
incluir na agenda politica o Desenvolvimento Sustentável.
Esta carta a ser assinada por todos os agentes e decisores políticos do
distrito e ratificada pelas demais assembleias municipais definirá os
princípios da estratégia de sustentabilidade que seja transversal, sistémica
aglutinadora dos 3 pilares: social, ambiental e económico, a que
acrescentamos o pilar cultural. Por outro lado, a assunção da Carta para o
Desenvolvimento Sustentável Distrital, seria um importante sinal político
para os cidadãos do distrito de que os responsáveis políticos se
comprometem a partilhar problemas, recursos e soluções, não esquecendo
as organizações locais que trabalham nos mais diversos setores da
sociedade.
Assim, consideramos essencial:
1- promover uma participação permanente e institucionalizada das
organizações locais de desenvolvimento nos processos de decisão;
2- promover atividades de dinamização cultural, das indústrias culturais e
criativas, das indústrias científicas e do conhecimento, que cada vez
mais são um importante vetor de transformação e de criação de
riqueza, destacando-se as indústrias de promoção do Turismo
(histórico, patrimonial, desportivo, científico, etc.) e onde a animação
cultural possui um papel de exponencial importância;
3- promover o desenvolvimento de uma cultura económica em torno dos
produtos regionais de valor acrescentado e sua valorização (como
Partido Socialista
seja, o arroz do baixo mondego, as variedades frutícolas
características do alto distrito ou o mel da Lousã;
4- promover o desenvolvimento de uma cultura económica em torno dos
recursos naturais endógenos (floresta, mar, rio, etc.), com a finalidade
de promover a capacidade empresarial regional seja na
produção/transformação dos produtos tradicionais da floresta, como no
aparecimento de novos produtos/serviços, como seja a valorização
lenhosa para produção de biocombustíveis ou a valorização dos
serviços ambientais dos espaços rurais, assim como a valorização das
industrias ligadas ao mar, água e recursos associados;
5- tornar Coimbra o primeiro a nível nacional a ter um certificado CCBA
(The Certificate, Comunity & Biodiversity Alliance) e, potencialmente
estabelecer metas para a redução das emissões de carbono, com a
possibilidade de se vir a tornar no primeiro distrito neutro em carbono;
6- promover a adoção de uma politica comum de eficiência energética
comum a todo o distrito, que o pode tornar mais competitivo;
7- promover a partilha de recursos humanos e meios entre municípios e
associações locais de forma a ser continua a prestação de serviços de
apoio sociais, por forma a responder aos parcos recursos financeiros
existentes e disponíveis;
8- promover o desenvolvimento de hortas urbanas, que poderiam
produzir bens alimentares que, por sua vez, poderiam fornecer
agrupamentos escolares (primária e ciclo), com o apoio da Escola
Agrícola de Coimbra;
9- promover a complementaridade dos vários territórios e rentabilizar as
suas complementaridades;
10- acentuar a capacidade de região de ter uma rede de transportes
públicos amiga do ambiente, com especial relevo para o transporte
ferroviário;
Partido Socialista
António Pedro Campos, 44 anos, Engenheiro Zootécnico - Oliveira do Hospital
Bruno Hélder Martins, 36 anos, Doutorado em Etnomusicologia, Vereador da CM
da Lousã;
Carlos Veiga, 39 anos, Docente do Instituto Politécnico de Coimbra – Coimbra
Francisco Curate, 34 anos, Bolseiro de pós-doutoramento – Coimbra
Hugo Almeida, 38 anos, Engenheiro Florestal - Coimbra
Joana Aguiar Carvalho, 41 anos, Diretora Hoteleira – Figueira da Foz
João Montezuma de Carvalho, 37, Jurista - Coimbra
João Nunes, 29 anos, Presidente da BLC3, doutorando na Universidade de Madrid
– Oliveira do Hospital
José Nuno da Silva Paiva de Carvalho, 37anos, Biólogo - Coimbra
Mafalda Azenha, 31 anos, Advogada – Figueira da Foz
Marisa Malva, 31 anos, Licenciada Administração Pública – Cantanhede
Nuno Manuel Matias da Costa, 35, Engenheiro Informático - Coimbra
Paulo Valério, 31 anos, Advogado – Coimbra
Pedro Bingre, 39 anos, Docente do Instituto Politécnico de Coimbra – Coimbra
Ramiro José Azinhaga Teles Grilo, 42 anos, Jurista - Coimbra
Rodrigo Maia, 37 anos, Engenheiro eletrotécnico – Coimbra
Tierri Lopes, 26 anos, Advogado - Miranda do Corvo