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A produção do saberes culturais e de reflexão, pesquisar significa buscar respostas para inda 1.2 Conhecimento científico O conhecimento científico é um saber qu zação da produção, utilizando-se de uma trata de um conhecimento único e acab dimento da complexidade da realidade. 1.3 Pesquisa científica O termo pesquisa costuma ser empre lho escolar-repetição – experiências dutos as qualidades básicas da pesq métodos e técnicas específicas. Só educativo do Ensino Superior, aten cação Superior, art. 43, incisos III e III incentivar o trabalho de ência e da tecnologia e da criaçã homem e do meio em que vive er a divulgação www.dombosco.com.br MANUAL NORMAS 2007 de

MANUAL · 2018-09-30 · ANEXO 2 — MODELO DE CAPA ... cultural (livro, peça teatral, palestra, curso, aula, CD, etc.). Sua intenção é fazer uma apre- ... e dispor de maturidade

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M A N U A L D E N O R M A S | D O M B O S C O

1 CONSIDERAÇÕESSOBREPESQUISACIENTÍFICA

1.1 Produçãodoconhecimento

Em se tratando de conhecimento, há duas considerações: o ato de conhecer e o produto.

O primeiro envolve quatro tipos de conhecimento – filosófico, religioso, de senso comum e

científico, sendo este último o foco do Ensino Superior. Quanto ao produto do conhecimen-

to, refere-se ao resultado da elaboração própria do saber adquirido e acumulado historica-

mente pelo homem.

A produção do conhecimento inicia-se, portanto, como ato simultâneo de transmissão dos

saberes culturais e de reflexão, para que haja uma reelaboração desses conhecimentos. Logo,

pesquisar significa buscar respostas para indagações diversas.

1.2 Conhecimentocientífico

O conhecimento científico é um saber que necessita de métodos e técnicas para sistemati-

zação da produção, utilizando-se de uma linguagem rigorosa que evite ambigüidades. Não se

trata de um conhecimento único e acabado, apresentando diversidade teórica para o enten-

dimento da complexidade da realidade.

1.3 Pesquisacientífica

O termo pesquisa costuma ser empregado de forma errônea, designando todo tipo de traba-

lho escolar-repetição – experiências, sínteses, resumos, cartazes, outros. Faltam a esses pro-

dutos as qualidades básicas da pesquisa, ou seja, sua finalidade, sua dimensão teórica e seus

métodos e técnicas específicas. Só assim se efetiva a produção científica, enquanto princípio

educativo do Ensino Superior, atendendo às exigências da LDB 9394/96, Capítulo IV da Edu-

cação Superior, art. 43, incisos III e IV, cujas finalidades são:

III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica visando ao desenvolvimento da ci-

ência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e desse modo desenvolver o entendimento do

homem e do meio em que vive;

IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem pa-

trimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino de publicação ou de outras formas

de comunicação.

a) Do ponto de vista de sua natureza, pode ser:

Pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência,

sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.

Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à so-

lução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

b) Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, pode ser:

Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa tradu-

zir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso

de recursos e de técnicas estatísticas (porcentagem, média, moda, mediana, desvio pa-

drão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

Pesquisa qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o

sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do

sujeito, que não pode ser traduzido em números. Não requer o uso de métodos e

técnicas estatísticas, contudo existem procedimentos científicos que asseguram o rigor

dos resultados. É descritiva. O pesquisador é o instrumento-chave.

www.dombosco.com.br

MANUALNORMAS

2007

de

M A N U A L D E N O R M A S | D O M B O S C O

Sumário

1 CONSIDERAÇÕES SOBRE PESQUISA CIENTÍFICA .................................................................................................... 5

1.1 Produção do conhecimento .............................................................................................................................................. 5

1.2 Conhecimento científico ..................................................................................................................................................... 5

1.3 Pesquisa científica ................................................................................................................................................................... 5

1.4 Trabalhos acadêmicos ........................................................................................................................................................... 6

1.4.1 Conceituação dos trabalhos acadêmicos .................................................................................................. 6

2 PROJETO DE PESQUISA .................................................................................................................................................................. 8

2.1 Partes constitutivas do projeto ....................................................................................................................................... 8

2.1.1 Tema ................................................................................................................................................................................ 8

2.1.2 Definição do problema ........................................................................................................................................ 8

2.1.3 Justificativa.................................................................................................................................................................... 9

2.1.4 Objetivos da pesquisa ........................................................................................................................................... 9

2.1.5 Levantamento de hipóteses .............................................................................................................................. 9

2.1.6 Pressupostos teóricos ........................................................................................................................................... 9

2.1.7 Metodologia ................................................................................................................................................................ 9

2.1.8 Cronograma ............................................................................................................................................................... 9

2.1.9 Referências ................................................................................................................................................................10

3 RELATÓRIO DE PESQUISA ..........................................................................................................................................................10

3.1 Elementos pré-textuais ......................................................................................................................................................10

3.2 Elementos textuais ................................................................................................................................................................11

3.3 Elementos pós-textuais ......................................................................................................................................................12

4 FORMAS DE APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................................................12

4.1 Formato .......................................................................................................................................................................................12

4.2 Numeração das seções ......................................................................................................................................................12

4.3 Paginação ....................................................................................................................................................................................12

4.4 Orientação para digitação ................................................................................................................................................12

4.5 Ilustrações ...................................................................................................................................................................................13

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4.6 Siglas e abreviações ..............................................................................................................................................................................13

4.7 Citações.....................................................................................................................................................................13

4.8 Tabelas........................................................................................................................................................................13

5 ORIENTAÇÕES GERAIS .................................................................................................................................................................14

5.1 Lei de direitos autorais e plágio ....................................................................................................................................14

5.2 Comitê de Ética em Pesquisa .........................................................................................................................................14

5.2.1 Projetos que devem ser apresentados ao CEP e quem deve fazê-lo ...................................14

5.2.2 Documentos que devem compor o protocolo a ser encaminhado ao CEP ....................15

5.3 Papel do orientador e do orientando .......................................................................................................................................15

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................................................................................16

ANEXO 1 — ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ..........................................................................................17

ANEXO 2 — MODELO DE CAPA .....................................................................................................................................................18

ANEXO 3 — MODELO DE FOLHA DE ROSTO .....................................................................................................................19

ANEXO 4 — MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO ..................................................................................................... 20

ANEXO 5 — MODELO DE RESUMO LÍNGUA VERNÁCULA......................................................................................21

ANEXO 6 — MODELO DE RESUMO LÍNGUA ESTRANGEIRA ................................................................................ 22

ANEXO 7 — MODELO DE SUMÁRIO .......................................................................................................................................... 23

ANEXO 8 — MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO AO CEP .........................................................................24

ANEXO 9 — MODELO DE FOLHA DE ROSTO CONEP ................................................................................................ 25

ANEXO 10 — MODELO DE FICHA DE ENCONTROS COM O ORIENTADOR ...........................................26

M A N U A L D E N O R M A S | D O M B O S C O

1 CONSIDERAÇÕESSOBREPESQUISACIENTÍFICA

1.1 ProduçãodoconhecimentoEm se tratando de conhecimento, há duas considerações: o ato de conhecer e o produto.

O primeiro envolve quatro tipos de conhecimento — filosófico, religioso, de senso comum e científico, sendo este último o foco do Ensino Superior. Quanto ao produto do conhecimento, refere-se ao resul-tado da elaboração própria do saber adquirido e acumulado historicamente pelo homem.

A produção do conhecimento inicia-se, portanto, como ato simultâneo de transmissão dos saberes culturais e de reflexão, para que haja uma reelaboração desses conhecimentos. Logo, pesquisar significa buscar respostas para indagações diversas.

1.2 ConhecimentocientíficoO conhecimento científico é um saber que necessita de métodos e técnicas para sistematização da produ-ção, utilizando-se de uma linguagem rigorosa que evite ambigüidades. Não se trata de um conhecimento único e acabado, apresentando diversidade teórica para o entendimento da complexidade da realidade.

1.3PesquisacientíficaO termo pesquisa costuma ser empregado de forma errônea, designando todo tipo de trabalho esco-lar-repetição — experiências, sínteses, resumos, cartazes, outros. Faltam a esses produtos as qualidades básicas da pesquisa, ou seja, sua finalidade, sua dimensão teórica e seus métodos e técnicas específicas. Só assim se efetiva a produção científica, enquanto princípio educativo do Ensino Superior, atendendo às exigências da LDB 9394/96, Capítulo IV da Educação Superior, art. 43, incisos III e IV, cujas finalidades são:

III — incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e desse modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV — promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patri-mônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino de publicação ou de outras formas de comunicação.

a) Do ponto de vista de sua natureza, pode ser:

Pesquisa básica — objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência, sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.

Pesquisa aplicada — objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

b) Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, pode ser:

Pesquisa quantitativa — considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (porcentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de corre-lação, análise de regressão, etc.).

Pesquisa qualitativa — considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito, que não pode ser traduzido em números. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas, contudo existem procedimentos científicos que asseguram o rigor dos resultados. É descritiva. O pesqui-sador é o instrumento-chave.

c) Do ponto de vista de seus objetivos (GIL, 2002, p. 41), pode ser:

Pesquisa exploratória — visa a proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo explicitado ou a construir hipóteses.

Envolve levantamento bibliográfico — entrevistas com pessoas que tiveram experiências práti-cas com o problema pesquisado. Pode ser pesquisa bibliográfica e estudo de caso.

Pesquisa descritiva — visa a descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de cole-ta de dados: questionários e observação sistemática. Assume, em geral, forma de levantamento.

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Pesquisa explicativa — visa a identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método expe-rimental; nas ciências sociais, do método observacional. Assume, em geral, forma de pesquisa experimental e pesquisa expost-facto.

d) Do ponto de vista dos vários procedimentos técnicos (GIL, 2002, p. 44), pode ser:

Pesquisa bibliográfica — elaborada a partir de materiais publicados, constituída principalmente de livros, artigos de periódicos e material disponível na internet.

Pesquisa documental — elaborada a partir de materiais que não recebem tratamento analítico.

Pesquisa experimental — elaborada com base num objeto de estudo determinado. Selecio-nam-se as variáveis que poderiam influenciá-lo, e definem-se as formas de controle e observa-ção dos efeitos que essas variáveis produzem no objeto.

Levantamento — a pesquisa envolve interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.

Estudo de caso — envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou alguns poucos objetos, permitindo seu amplo e detalhado conhecimento.

Pesquisa expost-facto — o experimento se realiza depois dos fatos.

Pesquisa ação — concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a reso-lução de um problema coletivo. Pesquisador e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

Pesquisa participante — desenvolve-se a partir da interação entre pesquisador e membros das situações investigadas.

1.4 TrabalhosacadêmicosA expressão trabalhos acadêmicos compreende variados gêneros textuais produzidos no meio aca-dêmico, elaborados segundo estrutura e normas preestabelecidas, e de acordo com as situações e intenções de pesquisa. Dentre eles, os mais comuns, dispostos numa gradação de dificuldade, são: re-sumo informativo, resenha, artigo científico, monografia, trabalho de conclusão de curso, relatório de pesquisa, artigo, dissertação e tese.

1.4.1 Conceituaçãodostrabalhosacadêmicos

Em vista dos inúmeros equívocos no uso dessas expressões, viu-se por bem esclarecer seus conceitos, à luz da teoria dos gêneros discursivos, que aponta para os usos e práticas sociais, ampliando, assim, a abordagem normativa científica geralmente apresentada nos livros de me-todologia científica.

Resumo informativo — exposição concisa de um conteúdo, com intenção de esclarecer o leitor sobre a conveniência de consultar o texto integral. Por essa razão o resumo acadêmico vem prece-dido da referência bibliográfica quando se trata de livro, capítulo de obra ou artigo científico. Não apresenta idéias pessoais ou juízo de valor sobre o assunto apresentado ou sobre o autor, nem se pode transcrever trechos do texto original. A ABNT recomenda que contenha até 100 palavras no caso de textos breves; resumos de monografias e artigos podem ter até 250 palavras; resumos de relatórios e teses, até 500 palavras.

Resenha — texto que visa a expor um ponto de vista a respeito de determinado produto cultural (livro, peça teatral, palestra, curso, aula, CD, etc.). Sua intenção é fazer uma apre-ciação crítica desse produto — o texto tem base argumentativa, portanto. Na resenha científica, é fundamental conhecer o assunto, para estabelecer comparação com outras obras da mesma área, e dispor de maturidade intelectual para avaliar o produto e emitir juízo de valor sobre ele. Esse texto, bem mais longo que o resumo, estruturalmente des-creve as propriedades físicas do produto, relata as credenciais do autor/produtor, resume seu conteúdo, apresenta suas conclusões e a metodologia empregada, expõe um quadro de

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referências em que o autor se apoiou e, finalmente, apresenta uma avaliação geral da obra, recomendando-a ou não ao leitor.

Artigo científico — texto que trata de problemas científicos, apresentando resultados de es-tudos e pesquisas e, em geral, breve — 6 a 12 laudas em média — , para ser publicado em pe-riódicos especializados, o que permite que essas experiências sejam repetidas, confirmadas ou questionadas. Constitui-se de pontos de vista defendidos pelo autor, que faz referência a outros autores para sustentar seu posicionamento ou para estabelecer uma relação de conflito. Assim, o autor faz uma revisão da literatura como ponto de partida de seu trabalho, dialogando com o já sabido e o que pretende contribuir sobre determinado tema. Estruturalmente, apresenta introdução, desenvolvimento e considerações finais. Na introdução, define-se o tema, o objetivo do artigo, o público a que se destina e as partes do trabalho. No desenvolvimento, estrutura-se a exposição de uma teoria, a apresentação de fatos, sua análise e os resultados. Nas considera-ções finais, costuma-se retornar ao objetivo proposto na introdução, buscando concluir proviso-riamente o problema proposto, mas sempre suscitando a discussão de outras questões.

Trabalho de conclusão de curso — texto mais longo, sistemático e completo, sobre um tema único delimitado, que respeita as diretrizes lógicas do conhecimento humano e segue meto-dologia própria da ciência, utilizando-se tanto da argumentação dedutiva como da indutiva, baseadas na observação e na experimentação. Exemplo de trabalho de conclusão de curso é a monografia. Textos como esse costumam ser apresentados por acadêmicos ao final do curso de graduação ou pós-graduação em nível de especialização. Nesse tipo de trabalho, há necessidade de problematizar a realidade para se buscar uma solução. A estrutura do trabalho compreende introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, o pesquisador apresenta claramente seu objeto de investigação, a questão a ser solucionada, a justificativa do trabalho e a metodolo-gia utilizada na pesquisa. O desenvolvimento compreende a exposição dos fundamentos lógicos do trabalho realizado, faz revisão da literatura sobre o tema, apresenta fatos, argumentos, pro-vas, exemplos, enfim, o pesquisador propõe sua metodologia (demonstração) e faz a discussão, ou seja, a articulação teórica e prática de seu trabalho. A conclusão retoma as pré-conclusões anteriormente expostas nas variadas partes do desenvolvimento e reforça a linha de pensamen-to que sustenta o trabalho. Por isso, nessa parte final, firma-se a unidade temática e faz-se uma síntese das idéias defendidas em todo o texto.

Relatório de pesquisa — descrição objetiva de fatos observados durante uma pesquisa, com análise deles pelo pesquisador, para chegar a conclusões ou tomar decisões. Em geral, esse re-latório é desenvolvido após a realização de um projeto, conforme as atividades que ocorrem durante a pesquisa. Depois do relatório de pesquisa, produz-se o documento final, que pode ser monografia ou trabalho de conclusão de curso, ou até mesmo artigo científico. Os relatórios de pesquisa são utilizados em situações que demandam período maior de pesquisa. São escri-tos, por exemplo, por bolsistas de programas de iniciação científica com o intuito de relatar as atividades realizadas até então, para fazer solicitações. Sua estrutura é a mesma da monografia, porém pode apresentar variações, conforme a área de pesquisa e o órgão que a subvenciona. De modo geral, apresenta discussão sucinta dos principais resultados obtidos, deixando claro o avanço teórico, experimental ou prático da pesquisa.

Ensaio (paper) — corresponde ao texto de uma comunicação oral científica apresentada num simpósio ou numa mesa-redonda. Reúne descobertas de um pesquisador sobre um tema, a perspectiva eleita para tratá-lo, seu julgamento e sua interpretação sobre essas descobertas. Trata-se, portanto, de um trabalho que deve apresentar originalidade quanto às idéias. A exten-são de um paper varia conforme a complexidade do tema e dos resultados obtidos. Estrutural-mente, segue a mesma divisão triádica dos demais trabalhos científicos.

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Dissertação — estudo teórico desenvolvido nos moldes da tese, com a peculiaridade de ser ainda uma tese inicial ou em miniatura. A dissertação também tem finalidade didática, uma vez que constitui o grande treinamento para a tese propriamente dita. Geralmente é feita em final de curso de pós-graduação, stricto sensu em nível de mestrado, com a finalidade de treinar os estudantes no domínio do assunto abordado e como forma de iniciação à pesquisa mais ampla. Estrutura-se como a monografia, mas, além da revisão de literatura, é preciso dominar o conhe-cimento do método de pesquisa, pois deve ser um trabalho reflexivo em que o pesquisador ex-põe novas formas de ver uma realidade já conhecida. Assim, não há preocupação em apresentar novidades quanto a descobertas, mas exige-se ponto de vista pessoal.

Tese — relato de pesquisa exigido para obtenção do grau de doutor, por meio da qual seu autor deve demonstrar capacidade para fazer avançar a área de estudo a que se dedica. Distingue-se da dissertação pela necessidade de apresentar uma descoberta ou contribuição para a ciência. A estrutura da tese é a mesma da monografia.

2 PROJETODEPESQUISAPara efetivar uma pesquisa, após sua caracterização, é necessário organizar um projeto, que representa a primei-ra fase dessa pesquisa e se concretiza num documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do processo. Trata-se de um roteiro que estabelece um tema, contextualiza um problema, justifica sua relevân-cia, define suas intenções (objetivos), levanta hipóteses, aponta o caminho a seguir (método) e designa os meios (técnicas), determinando o tempo (cronograma), os recursos necessários e o referencial teórico consultado.

2.1 PartesconstitutivasdoprojetoA elaboração do projeto pressupõe as seguintes partes:

TEMA

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

JUSTIFICATIVA

OBJETIVOS DA PESQUISA

LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

METODOLOGIA

CRONOGRAMA

REFERÊNCIAS

2.1.1 Tema

Tema é a definição de um assunto da realidade.

Assunto (amplo, é abrangente)

Exemplo: VIOLÊNCIA INFANTIL

Tema (específico, é delimitado)

Exemplo: Violência infantil na periferia de Curitiba com crianças de 3 a 5 anos, atendidas em creches municipais.

A escolha do tema deve ser relevante ao pesquisador, considerando seu interesse, suas vivências e leituras, e principalmente ter relação direta com sua formação acadêmica.

2.1.2 Definiçãodoproblema

Em pesquisa científica, nenhum tema pode ser tratado se não for um problema. Cada projeto corresponde a uma ÚNICA indagação, que permitirá a reflexão sobre o tema.

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O ponto de partida para o êxito de uma pesquisa, portanto, é uma pergunta adequada, o que significa estar enquadrada na categoria científica. E para reconhecer se o problema é científico, há necessidade de adequar o método de pesquisa à pergunta.

É importante ressaltar que muitas pesquisas relatam histórias de vida ou fazem comparativos teóricos entre diferentes autores sobre determinado tema, e isso não é um problema, mas, sim, uma problematização.

2.1.3 Justificativa

Nessa parte se apresentam os motivos que justificam a definição do problema levantado, sendo necessário expor sua relevância social, técnica e científica.

Deve constar ainda sua viabilidade técnica: se existem meios para a realização da pesquisa cien-tífica (existem estudos já realizados?), e cronologia (há tempo para a execução das tarefas de pesquisa?).

2.1.4 Objetivosdapesquisa

São os fins teóricos e práticos que o pesquisador se propõe a alcançar com a realização da pesquisa. Os objetivos iniciam com verbo no infinitivo, indicando a ação pretendida pelo pesqui-sador e, num projeto, dividem-se em geral e específicos.

O objetivo geral representa a intenção do pesquisador em relação ao problema e será alcança-do ao final da pesquisa.

Os objetivos específicos derivam do objetivo geral, apresentando as ações específicas (particulares) de cada etapa da pesquisa. Trata-se, portanto, dos desdobramentos possíveis do objetivo geral, os quais serão desenvolvidos sob forma de textos que constituirão parte do projeto de pesquisa ou do relatório de pesquisa.

2.1.5 Levantamentodehipóteses

Hipóteses são afirmações provisórias que podem se tornar alternativas de respostas ao pro-blema, isto é, podem ou não ser confirmadas. Caracterizam-se por sua clareza conceitual, sua especificidade, suas referências empíricas, sua simplicidade, estando de acordo com as técnicas disponíveis e relacionadas com sua teoria.

2.1.6 Pressupostosteóricos

Texto expositivo, elaborado pelo pesquisador, para explicar o estágio de desenvolvimento teórico do tema. Pode receber diferentes denominações, atendendo às diversas áreas do conhecimento — revisão de literatura, embasamento teórico, fundamentação teórica, marco teórico e estado da arte.

2.1.7 Metodologia

Nessa parte do projeto, cabe detalhar como será feita a pesquisa. É preciso identificar o tipo de pesquisa (descrito no item 1.3 deste manual), o universo da pesquisa, os métodos utilizados e os critérios de análise.

Cada um dos itens necessários para a produção desta etapa do projeto de pesquisa correspon-de a conteúdos das disciplinas referentes à metodologia científica dos cursos de graduação da Faculdade Dom Bosco. Portanto, seu detalhamento é realizado em sala de aula.

2.1.8 Cronograma

É a indicação do período que corresponde à execução de cada atividade do projeto, sendo definidas datas e ações sob forma de quadro temporal, que se inicia com o primeiro contato com o orientador e se encerra com a entrega final do relatório de pesquisa. O quadro a seguir exemplifica esta etapa do projeto.

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�0

ATIVIDADES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO

Contato com o orientador X

Elaboração do projeto X X

Análise do projeto X

Reescrita do projeto X

Encaminhamento para CEP X

Levantamento teórico X

Observe que, nesse exemplo, está programada a avaliação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Faculdade Dom Bosco. Todos os trabalhos que coletem dados de seres humanos (conforme Resolução do CNS 196/96) devem ser avaliados por esse comitê.

2.1.9 Referências

Referem-se aos autores citados em todas as partes do projeto, devendo seguir as normas da ABNT (NBR 6023, 2002).

3 RELATÓRIODEPESQUISAEste procedimento é elaborado após o desenvolvimento da pesquisa, utilizando-se tempo verbal no passado. Entenda que o relatório de pesquisa nada mais é que o projeto acrescido dos resultados, discussões e con-clusões. É importante destacar que a metodologia deve ser descrita no passado, enquanto no projeto esta se apresenta no futuro.

Caracteriza-se ainda pela presença de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, seguindo a orientação da NBR 14724, 2002.

Estrutura do trabalho acadêmico (ANEXO 1).

3.1 Elementospré-textuaisCapa (obrigatório — modelo ANEXO 2)

Folha de rosto (obrigatório — modelo ANEXO 3)

Folha de aprovação (obrigatório — adicionar apenas após defesa pública do relatório de pesquisa — mo-delo ANEXO 4)

Dedicatória(s) (opcional)

Agradecimento(s) (opcional)

Epígrafe (opcional)

Resumo em língua vernácula (obrigatório — modelo ANEXO 5)

Resumo em língua estrangeira (obrigatório — modelo ANEXO 6)

Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas, símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório — modelo ANEXO 7)

Capa — gênero textual que contém dados como nome do autor do trabalho, título do trabalho (negrito), local (cidade) e ano. Todos os dados são centralizados e escritos em letras maiúsculas (ANEXO 2).

Folha de rosto — outro gênero que contém os principais dados de identificação do trabalho: autor, título (negrito), nota indicativa da natureza do trabalho (grau, área, curso, instituição e nome do profes-sor orientador), local (cidade) e ano. A nota indicativa é escrita em fonte e entrelinhamento menores, disposta abaixo do título e à direita da folha. Os demais dados são centralizados e escritos em letras maiúsculas (ANEXO 3).

Folha de aprovação — apresenta autor, título do trabalho (negrito), texto de aprovação com local e data, nome e titulação do professor orientador, dos professores componentes da banca examinadora, as respectivas instituições de ensino em que atuam (ANEXO 4).

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Dedicatória — texto em que o autor presta homenagem ou dedica o trabalho a alguém. É transcrito em página própria, na parte inferior, e inicia na margem de parágrafo. Se a dedicatória é longa, começa no recuo do parágrafo, a partir da metade inferior da página.

Agradecimentos — menções que o autor faz a pessoas e/ou instituições das quais recebeu apoio para realizar o trabalho. Aparecem em página própria e com o título centralizado se o texto for longo; caso contrário, digita-se sem o título, na parte inferior direita da página.

Epígrafe — trecho em prosa ou verso que inspirou ou embasou a construção do trabalho, seguido do nome do autor. Pode figurar também no início de cada capítulo. É transcrito sem aspas, com espaçamento simples, alinhado à direita. A fonte da autoria é indicada abaixo, alinhada na margem direita.

Resumo em língua vernácula — texto coeso e coerente que apresenta na primeira frase o assunto tratado, situando-o no tempo e no espaço. Em seguida anuncia os objetivos, os métodos, os resulta-dos e as conclusões do trabalho. É escrito em terceira pessoa do singular e constitui um só parágrafo, com entrelinhamento simples, sem citações nem topicalizações. Deve ser redigido com, no máximo, 250 palavras (ANEXO 5).

Incluem-se no mínimo três palavras-chave após o resumo, alinhadas à margem esquerda, sem recuo de parágrafo, antecedidas da expressão “Palavras-chave”.

Resumo em língua estrangeira — tradução do resumo anterior em uma das línguas de difusão interna-cional, em página separada, contendo também as palavras-chave (ANEXO 6).

Lista de tabelas e ilustrações — relação de desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, etc., disposta de acordo com a ordem apresentada no texto do trabalho, designando cada item por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. A lista deve constar quando o número de ilustrações exceder quatro.

Lista de abreviaturas, siglas e símbolos — relação alfabética de abreviaturas, siglas e símbolos empre-gados no trabalho, seguidos do significado correspondente. Utiliza-se somente quando o texto possui linguagem muito técnica ou específica de determinada área do conhecimento, comprometendo a com-preensão do conteúdo. Tem apresentação similar à do sumário.

Sumário — relação de títulos dos capítulos e demais seções e subdivisões do texto e dos ele-mentos pós-textuais, apresentados na ordem em que aparecem no trabalho e em folha separada (ANEXO 7).

3.2ElementostextuaisIntrodução — texto que apresenta a pesquisa realizada, respondendo ao leitor o que se pesquisou, quem realizou a pesquisa, quando esta foi desenvolvida, onde e qual o universo da pesquisa, como foi seu encaminhamento, o porquê da relevância deste trabalho e como está organizado o relatório para facilitar a leitura do trabalho completo.

Revisão literária — também chamada fundamentação teórica, são apresentados neste item os autores estudados para a compreensão dos fatos observados durante a realização da pesquisa. Deve-se atentar para indicar as citações de forma adequada, seguindo as normas da ABNT.

Objetivos da pesquisa — é necessário retomar os objetivos desenvolvidos no projeto de pesquisa.

Metodologia — conjunto de procedimentos utilizados para a condução da pesquisa. Deve ser descrito em ordem cronológica, detalhadamente, conforme as etapas desenvolvidas na realização do trabalho.

Análise e discussão dos resultados — apresentação dos dados coletados e interpretados, juntamente com o estudo teórico realizado. As relações dos resultados observados devem atender aos objetivos propostos no início da pesquisa. Convém inserir gráficos, tabelas, citações e argumentações neste texto.

Considerações finais — texto que deve responder aos objetivos propostos para a realização da pesqui-sa. É relevante elaborar um parágrafo para cada objetivo apresentado, relacionando-o com os resultados obtidos, bem como sugerir novas pesquisas partindo desses resultados, além de críticas, argumentos e análises realizadas.

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3.3Elementospós-textuaisEstes elementos comprovarão a veracidade do trabalho:

Referências — referendar todos os autores citados (obrigatório); relação das fontes utilizadas pelo autor no trabalho. Relaciona-se em ordem alfabética por sobrenome dos autores, com entrelinhamento simples na fonte e entrelinhamento duplo entre uma fonte e outra. Nas referências, podem constar livros, artigos, periódicos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos ou eletrônicos. Para elaboração das referências, respeitar as orientações da NBR 10520, 2002.

Glossário (opcional) — lista de palavras menos conhecidas, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

Apêndices (opcional) — textos de autoria própria que servem de informação complementar no tra-balho de pesquisa, como o questionário de pesquisa de campo, por exemplo, produzido pelo autor. As páginas dos apêndices não são numeradas.

Anexos (opcional) — textos e expressões da realidade, extraídos de fontes ou de bibliografia, que servem de comprovação, fundamentação ou ilustração no trabalho, embora não constituam parte essencial. Os anexos são numerados com algarismos arábicos, seguidos do título, porém suas páginas não são numeradas.

Contracapa (obrigatório)

4 FORMASDEAPRESENTAÇÃO(ASSOCIAÇÃOBRASILEIRADENORMASTÉCNICAS,NBR14724,2005)

4.1 FormatoOs textos dos trabalhos acadêmicos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (210 mm x 297 mm). As folhas devem apresentar margens esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm.

4.2Numeraçãodasseções(NBR6024,2003,p.2)A numeração é um indicativo de seção primária (capítulo) e possui subdivisões: seção secundária, seção terciária, etc. Tem o objetivo de facilitar a localização do assunto no texto, além de possibilitar desenvol-vimento claro e coerente. O indicativo de seção secundária é formado pelo número do capítulo, mais o número de cada parte, ambos separados por ponto.

Ex.: 1 SEÇÃO PRIMÁRIA

1.1 Seção secundária

1.1.1 Seção terciária

4.3Paginação(NBR14724,2005,p.8)A paginação deve iniciar-se a partir da folha de rosto. As folhas pré-textuais (folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimento, epígrafe, resumos, listas, sumário) são contadas, mas não nume-radas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior.

4.4Orientaçãoparadigitação(NBR14724,2005,p.6)Para digitação, recomenda-se o uso da fonte Arial tamanho 12, espaço 1,5 cm para o texto; e espaço simples tamanho 10 para citações longas de mais de três linhas, notas de rodapé, referências (separadas entre si por dois espaços simples), legendas das ilustrações e tabelas, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração.

Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido o trabalho e sua área de concentração devem ser alinhados a partir do meio da página para a margem direita.

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4.5IlustraçõesSão gráficos, gravuras, fotografias, mapas, esquemas, desenhos, tabelas, quadros, fórmulas, modelos e outros. Servem para explicar e elucidar o entendimento do texto. Devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem.

4.6SiglaseabreviaçõesQuando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.

Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

4.7 Citações(NBR10520,2002,p.1-2)

Citação — menção de uma informação extraída de outra fonte.

Citação de citação — citação direta ou indireta de um texto original ao qual não se teve acesso.

Citação direta — transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

Citação indireta — texto baseado na obra do autor consultado.

Notas de rodapé — indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita na mancha gráfica.

Notas explicativas — notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações que não possam ser incluídos no texto.

4.8 TabelasExemplo de tabela (IBGE, 1993, p. 58)

Tabela 1 — População de 5 anos ou mais de idade, por condição de alfabetização, sexo e grupo de idade — Brasil — 1990

Grupode

idade

População de 5 anos ou mais de idade (1 000)

Total(1)

Condição de alfabetização

Alfabetizada Não-alfabetizada

Homem Mulher Homem Mulher

Total 131 317 48 926 51 796 15 318 15 276

5 a 6 anos 6 772 287 313 3 202 2 970

7 a 9 anos 10 916 3 240 3 430 2 258 1 985

10 a 14 anos 16 981 7 029 7 507 1 489 957

15 a 19 anos 14 915 6 580 6 929 929 476

20 a 24 anos 13 051 5 707 6 067 734 543

25 a 29 anos 12 082 5 077 5 777 674 533

30 a 39 anos 20 679 8 655 9 272 1 303 1 448

40 a 49 anos 14 449 5 556 5 714 1 435 1 744

50 a 59 anos 10 145 3 664 3 553 1 245 1 683

60 anos ou mais 11 327 3 129 3 234 2 049 2 915

idade ignorada 1 0 — — 1

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Emprego e Rendimento.

Notas: As diferenças entre a soma de parcelas e os respectivos totais são provenientes do critério de arredondamento.

Exclui as pessoas da zona rural da Região Norte, sem Tocantins.

Sinais convencionais utilizados:

0 Dado numérico igual a zero — resultante de arredondamento de dado numérico originalmente positivo.

— Dado numérico igual a zero — não-resultante de arredondamento.

(1) Inclui as pessoas sem declaração de alfabetização.

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5 ORIENTAÇÕESGERAIS

5.1 LeidedireitosautoraiseplágioSegundo a Lei Brasileira de Direitos Autorais (Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998), o autor de qual-quer tipo de obra tem o direito exclusivo de fazer uso dela. No entanto, desde que haja expressa auto-rização do autor, mediante pagamento a este (o que é mais comum) ou não, sua obra pode ser utilizada para determinados fins, como adaptação, tradução, distribuição, cópia, edição, veiculação pública, etc.

Além disso, mesmo sofrendo diversas limitações, os direitos autorais não são ofendidos quando:

— há divulgação do lançamento de determinada obra pela imprensa;

— se a utiliza para uso exclusivo de deficientes visuais, sem fins lucrativos, podendo a obra ser transposta para o braille;

— se faz crítica pública a essa obra, em termos de resenhas e opiniões da imprensa;

— se a usa para fins educacionais, em termos de apresentação, e não de publicação sem autoriza-ção prévia do autor, estritamente dentro de estabelecimentos de ensino;

— houver uso de imagem da obra em lojas especializadas, exclusivamente para demonstração à clientela;

— quando for utilizada a obra como prova judiciária.

Caso essas regras sejam desrespeitadas, punições legais podem ser aplicadas, de acordo com a supraci-tada lei. Aquele autor que tenha sua obra reproduzida de maneira evidentemente fraudulenta (plágio, ou seja, cópia sem autorização) pode reivindicar apreensão dos exemplares plagiados, ou suspensão de sua divulgação e, finalmente, indenização por danos morais e patrimoniais. Isso também vale para quem edita uma obra sem autorização do titular, ou seja, do autor, que pode requerer como seus os lucros dos exemplares vendidos. A transmissão/retransmissão ou comunicação pública de qualquer obra, sem permissão prévia do autor, deve ser imediatamente interrompida pela justiça, e o infrator se obriga ao pagamento de multa, cujo valor dobra a cada reincidência. A sentença pode determinar ainda que o material ilícito seja destruído, incluindo-se aí os equipamentos usados na produção dos exemplares.

Quando se efetua qualquer tipo de reprodução de obra, mais especificamente no caso acadêmico — ou seja, uso do material para trabalhos em geral e de conclusão de curso —, a obra intelectual utilizada como referência bibliográfica ou citação deve ser, obrigatoriamente, indicada, bem como seu autor e outros aspectos relacionados ao trabalho acadêmico.

5.2 ComitêdeéticaempesquisaO Comitê de Ética em Pesquisa é um colegiado interdisciplinar e independente com munus publico, que deve existir nas instituições que realizam pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil, criado para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos (Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. Res. CNS 196/96, II. 4).

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é responsável pela avaliação e pelo acompanhamento das pesquisas em seus aspectos éticos, pois acata a necessidade de revisão ética e científica das pesquisas desenvolvidas com seres humanos e protege a dignidade, os direitos, a segurança e o bem-estar dos sujeitos pesquisados.

Segundo o Parecer 196/96 CNS/MS, constitui atribuição do CEP emitir parecer independente e consistente sobre essas pesquisas, contribuindo com o processo educativo dos pesquisadores da instituição de ensino, bem como de seus membros. O CEP exerce, portanto, papel consultivo e educativo, objetivando a formação continuada dos pesquisadores e a promoção de discussões sobre aspectos éticos na comunidade científica.

5.2.1 ProjetosquedevemserapresentadosaoCEPequemdevefazê-lo

A Resolução 196/96 CNS/MS, item II. 2 considera pesquisa em seres humanos as realizadas em qualquer área do conhecimento e que, de modo direto ou indireto, envolvam indivíduos ou coletividades, em sua totalidade ou por partes, incluindo o manejo das informações e materiais. São também consideradas pesquisas com seres humanos a aplicação de questionários, entrevistas, utilização de banco de dados e revisões de prontuários.

Sempre que houver dúvidas, recomenda-se apresentar o protocolo ao CEP, que tomará a decisão sobre a situação específica.

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A todo protocolo de pesquisa — conjunto de documentos a ser entregue ao CEP para apreciação — deve corresponder um pesquisador responsável perante esse comitê. Tal protocolo independe do nível da pesquisa — seja trabalho de conclusão de curso de graduação, seja de iniciação científica ou de doutorado, seja de interesse acadêmico ou operacional —, desde que se enquadre na definição de “pesquisas envolvendo seres humanos”.

5.2.2 DocumentosquedevemcomporoprotocoloaserencaminhadoaoCEP

O protocolo de pesquisa deve ser entregue ao CEP em duas cópias impressas:a) carta de apresentação com a identificação do pesquisador (ANEXO 8);b) folha de rosto disponibilizada pela Conep (ANEXO 9);c) projeto da pesquisa descrevendo detalhadamente o procedimento metodológico e aten-

dendo à resolução 196/96 CNS/MS;d) termo de consentimento livre esclarecido: documento elaborado pelo pesquisador em

linguagem acessível à compreensão dos sujeitos da pesquisa; demonstra de forma clara o sujeito como ser autônomo, sendo necessária a assinatura do pesquisado. Deve conter:

— justificativa, objetivos e procedimentos que serão utilizados na pesquisa;— desconfortos e possíveis riscos, bem como os benefícios esperados;— métodos alternativos existentes;— forma de acompanhamento e assistência, assim como seus responsáveis;— garantia de esclarecimentos, antes e durante o curso da pesquisa, sobre a metodologia,

informando a possibilidade de inclusão em grupo de controle ou placebo;— liberdade para o sujeito recusar-se a participar ou retirar seu consentimento em qualquer

fase da pesquisa, sem qualquer penalização ou prejuízo ao seu cuidado;— garantia de sigilo que assegure a privacidade dos sujeitos quanto aos dados confidenciais

envolvidos na pesquisa;— formas de ressarcimento das despesas decorrentes da participação na pesquisa;— formas de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.

Após entrega desses documentos ao CEP, elabora-se um parecer consubstanciado do protocolo apre-sentado, permitindo ou não a execução da pesquisa, a qual também será acompanhada pelo comitê.

Considerando que esses procedimentos destinam-se a todas as pesquisas a serem realizadas com seres humanos, é necessário que todos os cursos da Faculdade Dom Bosco apresentem seus projetos de pesquisas ao CEP dessa instituição para a devida apreciação.

Casos omissos são resolvidos por esse mesmo comitê.

5.3PapeldoorientadoredoorientandoSobre a questão das orientações e do acompanhamento dos trabalhos de pesquisa, é importante esclarecer:a) todos os professores da Faculdade Dom Bosco são, a priori, potenciais orientadores, desde que

o trabalho a ser orientado tenha relação com sua área de formação;b) todo trabalho de pesquisa deve ter obrigatoriamente um professor orientador escolhido pelo

aluno e, em casos extremos, indicado pela coordenação do curso;c) o aluno tem por obrigação atender às solicitações de seu orientador, bem como freqüentar os

encontros preestabelecidos entre ambos;d) o orientador deve registrar todos os encontros com o orientando e quais as orientações for-

necidas, em ficha própria (ANEXO 10), assinada por ambos. Após o término do trabalho, essa ficha deve ser encaminhada ao Registro Acadêmico, para arquivamento na documentação do aluno (logo, o trabalho é individual), pois se trata do registro de freqüência das orientações para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em forma de monografia;

e) os encontros devem ser realizados no máximo quinzenalmente, sendo ideal, se possível, um encontro semanal;

f ) é papel do orientador atender e exigir que se cumpram prazos, bem como acompanhar o pro-tocolo do CEP referente ao projeto de pesquisa pelo qual está responsável;

g) é função do orientador ler, sugerir, corrigir e acompanhar a produção do acadêmico, bem como inibir ações inadequadas durante o processo de realização da pesquisa; também fica sob sua res-ponsabilidade autorizar a defesa do trabalho para a banca examinadora ao término da pesquisa.

M A N U A L D E N O R M A S | D O M B O S C O

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REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2003. 439 p.

ARRUDA, Susana Margaret de; CHAGAS, Joseane. Glossário de biblioteconomia e ciências afins. Florianó-polis: Cidade Futura, 2002. 229 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS — ABNT. NBR 6023: Informação e documentação: referências — elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.

. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito — apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

. NBR 6034: informação e documentação: índice — apresentação. Rio de Janeiro, 2004. 8 p.

. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos — apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7 p.

. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos — apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p.

AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: UNESP, 1998.

BIANCHETTI, Lucídio (Org.); MACHADO, Ana Maria Netto (Org.). A bússola do escrever: desafios e estra-tégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Ed. UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 6. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003. 230 p.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA — IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. 61 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. São Paulo: M. Fontes, 2001. 412 p.

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CONTRACAPA

ANEXO(S)

APÊNDICES

GLOSSÁRIO

REFERÊNCIAS

CONSID. FINAIS

ANÁL. E DISCUSSÃO

METODOLOGIA

REVISÃO LITERÁRIA

OBJET. DA PESQUISA

INTRODUÇÃO

ANEXO1—ESTRUTURADOTRABALHOACADÊMICO

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

ELEMENTOS TEXTUAIS

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

SUMÁRIO

LISTAS

RESUMO/ESTRANG.

RESUMO/VERNÁCULA

EPÍGRAFE

AGRADECIMENTOS

DEDICATÓRIA

FOLHA DE APROVAÇÃO

FOLHA DE ROSTO

CAPA

ELEMENTOS OBRIGATÓRIOSELEMENTOS OPCIONAIS

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��

FACULDADE DOM BOSCO (OPCIONAL)

NOME DO AUTOR

TÍTULO DO TRABALHO

CURITIBA

2006

ANEXO2—MODELODECAPA

M A N U A L D E N O R M A S | D O M B O S C O

��

ANEXO3—MODELODEFOLHADEROSTO

NOME DO AUTOR

(primeira linha)

CURITIBA

2006

TÍTULO DO TRABALHO (décima terceira linha/espaçamento simples)

Trabalho de pesquisa apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de na Facul-dade Dom Bosco.

Orientação: Profº.

M A N U A L D E N O R M A S | D O M B O S C O

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ANEXO4—MODELODEFOLHADEAPROVAÇÃO

Termo de aprovação (primeira linha/espaçamento simples)

Nome do autor

(quinta linha/espaçamento simples)

TÍTULO DO TRABALHO (décima terceira linha)

Este trabalho foi apresentado em Curitiba, no dia, mês, ano, como requisito parcial para a conclusão do curso de , na Faculdade Dom Bosco, sendo aprova-do pela seguinte banca examinadora:

Professor orientador:

Professor convidado:

Professor convidado:

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ANEXO5—MODELODERESUMOLÍNGUAVERNÁCULA

RESUMO (primeira linha centralizado)

Não há parágrafos. Texto escrito de forma clara, em fonte Arial 10, espaço simples. Não pode haver citações. Aqui a idéia é relatar sobre o que trata a pesquisa, onde se realizou, como e com quem. Não aparecem resultados do trabalho. Não existe número mínimo de linhas, mas contém, no máximo, de duzentas e cinqüenta a trezentas palavras, não devendo ultrapassar uma folha. Pula-se uma linha para citar no máximo cinco palavras-chave do trabalho.

Palavras-chave: formatação, resumo, orientação de escrita.

M A N U A L D E N O R M A S | D O M B O S C O

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ANEXO6—MODELODERESUMOLÍNGUAESTRANGEIRA

RESUMO (primeira linha centralizado)

Não há parágrafos. Texto escrito de forma clara, em fonte Arial 10, espaço simples. Não pode haver citações. Aqui a idéia é relatar sobre o que trata a pesquisa, onde se realizou, como e com quem. Não aparecem resultados do trabalho. Não existe número mínimo de linhas, mas contém, no máximo, du-zentas e cinqüenta a trezentas palavras, não devendo ultrapassar uma folha. Pula-se uma linha para citar no máximo cinco palavras-chave do trabalho. O objetivo é traduzir seu resumo escrito na língua verná-cula para uma língua estrangeira — inglês, francês, espanhol, italiano. Procure verificar qual idioma possui maior relevância em sua área de trabalho, que possa dar crédito científico neste tópico do texto.

Palavras-chave: formatação, resumo, orientação de escrita, tradução.

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ANEXO7—MODELODESUMÁRIO

SUMÁRIO

(primeira linha)

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................................06

2 REVISÃO DE LITERATURA ...........................................................................................................................................08

2.1 Diagnóstico nutricional ........................................................................................................................................10

2.1.1 Análise foliar ............................................................................................................................................... 15

2.1.1.1 Sintomas visíveis ............................................................................................................... 18

2.1.2 Análise do solo .........................................................................................................................................23

2.2 Necessidades nutricionais dos eucaliptos .................................................................................................27

3 METODOLOGIA DA PESQUISA ...............................................................................................................................30

3.1 Análise dos dados ................................................................................................................................................... 31

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................................38

REFERÊNCIA ........................................................................................................................................................................................ 41

APÊNDICES ..........................................................................................................................................................................................42

ANEXOS .................................................................................................................................................................................................43

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ANEXO8—MODELODECARTADEAPRESENTAÇÃOAOCEP

Ilmo. Senhor

Presidente do Comitê de Ética da Faculdade Dom Bosco

Curitiba, dd de mm de aaaa.

Conforme a Resolução do Conselho Nacional de Saúde 196/96, no que se refere à pesquisa com seres humanos, apresento o projeto de pesquisa intitulado , para ser ava-liado por este comitê, sendo seu objetivo geral , envolvendo população de

, a qual será submetida ao procedimento de , que terá como orientador responsável o Prof. .

Comprometo-me em não colocar em risco os sujeitos envolvidos, preservando a moral, a dignidade e a saúde física e mental da amostra utilizada na realização desta investigação.

Após o retorno deste comitê, serão feitas as correções necessárias, atendendo às exigências legais e metodológicas para que tal pesquisa se efetive.

Atenciosamente.

Assinatura do aluno

Assinatura do orientador

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ANEXO9—MODELODEFOLHADEROSTOCONEP

MINISTÉRIO DA SAÚDE — Conselho Nacional de Saúde — Comissão Nacional de Ética em Pesquisa — CONEP

FOLHA DE ROSTO PARA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS

(versão outubro/99) Para preencher o documento, use as indicações da página 2.

SUJEITOS DA PESQUISA

9. Número de sujeitos

No Centro:

Total:

10. Grupos especiais: < 18 anos ( ) Portador de deficiência mental ( ) Embrião/feto ( )

Relação de dependência (estudantes, militares, presidiários, etc.) ( ) Outros ( ) Não se aplica ( )

1. Projeto de pesquisa:

2. Área do conhecimento (ver relação no verso) 3. Código: 4. Nível: (só áreas do conhecimento 4)

5. Área(s) temática(s) especial(is) (ver fluxograma no verso) 6. Código(s): 7. Fase: (só área temática 3) I ( ) II ( )

III ( ) IV ( )

8. Unitermos: (3 opções)

PESQUISADOR RESPONSÁVEL

11. Nome:

12. Identidade: 13. CPF.: 19.Endereço (Rua, n.º ):

14. Nacionalidade: 15. Profissão: 20. CEP: 21. Cidade: 22. U.F.:

16. Maior titulação: 17. Cargo 23. Fone: 24. Fax

18. Instituição a que pertence: 25. E-mail:

Termo de compromisso: Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 196/96 e suas complementares. Comprometo-me a utilizar os materiais e dados coletados exclusivamente para os fins previstos no protocolo e a publicar os resultados sejam eles favoráveis ou não. Aceito as respon-sabilidades pela condução científica do projeto acima.

Data: / /

Assinatura

INSTITUIÇÃO ONDE SERÁ REALIZADO

26. Nome: 29. Endereço (Rua, nº):

27. Unidade/Órgão: 15. Profissão: 30. CEP: 31. Cidade: 32. U.F.:

28. Participação estrangeira: Sim ( ) Não ( ) 33. Fone: 34. Fax

35. Projeto Multicêntrico: Sim ( ) Não ( ) Nacional ( ) Internacional ( )

(anexar a lista de todos os centros participantes no Brasil)

Termo de compromisso (do responsável pela instituição): Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 196/96 e suas complementares. Como esta instituição tem condições para o desenvolvimento deste projeto, autorizo sua execução.

Nome: Cargo:

Data: / /

Assinatura

PATROCINADOR Não se aplica ( )

36. Nome: 39. Endereço (Rua, nº):

37. Responsável: 40. CEP: 41. Cidade: 342. U.F.:

38. Cargo/função: 43. Fone: 44. Fax

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA — CEP

45. Data de entrada:

/ /

46. Registro no CEP: 47. Conclusão: Aprovado ( )

/ /

48. Não-aprovado ( )

/ /

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ANEXO10—MODELODEFICHADEENCONTROSCOMOORIENTADOR

Ficha de encontros com o orientador

Aluno:

Curso:

Período: Data do início da orientação:

Tema:

Objetivo do trabalho:

Data do encontro Atividade realizadaData para o próximo

encontroAtividade solicitada

Assinatura do orientador

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www.dombosco.com.br

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R. Paulo Martins, 332 — Mercês — Curitiba — PRTel.: (41) 3218-5550F A C U L D A D E S C A M P U S M A R U M B Y

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