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Manuais e recursos para desenvolvimento web www.criarweb.com O que é cada tecnologia Autores do manual Este manual foi criado pelos seguintes colaboradores de Criarweb.com: Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML (35 capítulos) Rubén Alvarez (1 capítulo) Luciano Salvino (1 capítulo) Serviweb http://www.serviweb.es/ (1 capítulo) Miguel Angel Alvarez - Tradução de Celeste Veiga (1 capítulo) Manual O que é cada tecnologia: http://www.criarweb.com/manuais/11/ © Os manuais de CriarWeb.com têm copyright dos autores. Não reproduzir sem autorização. 1

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O que é cada tecnologia

Autores do manual

Este manual foi criado pelos seguintes colaboradores de Criarweb.com: Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML (35 capítulos)

Rubén Alvarez (1 capítulo)

Luciano Salvino (1 capítulo)

Serviwebhttp://www.serviweb.es/ (1 capítulo)

Miguel Angel Alvarez - Tradução de Celeste Veiga (1 capítulo)

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O que é HTMLHTML é uma linguagem com a qual se definem as páginas web. Basicamente trata-se de um conjunto de etiquetas (tags) que servem para definir a forma na qual se apresentará o texto e outros elementos da página.

O HTML se criou a princípio com objetivos de divulgação. Porém, não se pensou que a web chegaria a ser uma área de ócio com caráter multimídia, de modo que, o HTML se criou sem dar respostas a todos os possíveis usos que lhe dariam posteriormente e a todo coletivo de gente que o utilizariam no futuro. Entretanto, frente a este deficiente planejamento, com o tempo, foram se incorporando modificações as quais são os padrões (standards) do HTML. Numerosos padrões já se apresentaram. O HTML 4.01 foi o último padrão feito até o mês de abril de 2004.

O HTML é uma linguagem de programação muito fácil de aprender, o que permite que qualquer pessoa, mesmo que nunca tenha programado possa enfrentar a tarefa de criar um website. O HTML é fácil e em pouco tempo poderemos dominar sua linguagem. Mais adiante, conseguiremos os resultados profissionais graças as nossas capacidades para o desenho e a nossa veia artística.

Uma vez conhecendo o conceito do HTML, vamos adiantar mais algumas coisas. Esta linguagem se escreve em um documento de texto, por isso necessitamos de um editor de textos para escrever uma página web. Sendo assim, o arquivo onde está contido o código HTML é um arquivo de texto com uma peculiaridade, que tem uma extensão .html ou .htm (é indiferente qual deles utilizar). De modo que quando programarmos em HTML, o faremos com um editor de texto, o mais simples possível e salvaremos nossos trabalhos com extensão .html, por exemplo: minhapagina.html.

Para adiantar um pouco mais como se utiliza o HTML, diremos que a linguagem consta de tags que são etiquetas que tem esta forma<B> ou<P>. Cada etiqueta significa uma coisa , por exemplo:<B> significa que se escreve em negrito (bold) ou<P> significa um parágrafo,<A> é um link, etc. Quase todas as etiquetas têm sua correspondente etiqueta de fechamento, que indica que a partir desse ponto a etiqueta não vai se alterar. Por exemplo,</B> se utiliza para indicar que se deixe de escrever em negrito. Portanto, o HTML não é mais do que uma série de tags que se utilizam para definir a forma ou o estilo que queremos aplicar em nosso documento. Ou seja,<B> isto está em negrito</B>.

Para aprender HTML em profundidade temos um manual em Criarweb.com. Ademais, podem ser consultados os links a distintos manuais e artigos que temos em nosso buscador na sessão de HTML.

Se o que desejamos é ter uma idéia global do que é a publicação na Internet e os passos a seguir para colocar nossas páginas na web, o mais adequado será consultar o manual Desde Zero.

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O que é DHTML ou HTML DinâmicoÀ medida que vamos avançando na programação de páginas web, vamos fixando novos objetivos para criar a cada dia webs mais excitantes. Seguindo este caminho, chega um momento em que a linguagem HTML se torna curta e temos que nos servir de alguma tecnologia superior, que nos permita realizar esses desenvolvimentos mais complexos e dinâmicos.

Imagine por um momento que você tivesse em suas mãos um grande projeto, um projeto que se supõe a criação massiva de páginas, como pode ser um jornal, onde a cada dia há que mudar completamente os conteúdos, ou uma enciclopédia on-line, com milhares de páginas e referências, como por exemplo. Se utilizássemos unicamente HTML necessitaríamos um regimento de planejadores web para poder chegar finalmente ao trabalho de criar tantas e tantas páginas e sua atualização.

Mesmo assim, se quiséssemos desenvolver uma aplicação na web onde o usuário tivesse que interagir com a página, ou uma aplicação que oferecesse algum serviço, como um buscador ou um gestor de correio através da web, também nos veríamos muito limitados com o HTML.

Ademais, também estamos muito limitados com o HTML na hora de criar efeitos nas páginas, animações que chamem um pouco a atenção do usuário e que permitam fazer com que as páginas web sejam mais divertidas.

DHTML é o que torna possível criar páginas web que superam todas as limitações do HTML como as comentadas anteriormente. Como vemos, o DHTML é muito amplo e engloba muitas técnicas que podem ser realizadas com uma infinidade de linguagens de programação e programas distintos .

Vamos fazer uma classificação de DHTML para delimitar um pouco seus raios de ação e para que o conceito se limite em áreas da programação web que já podemos conhecer.

DHTML de cliente

Por um lado temos o DHTML que se desenvolve no âmbito de uma página web, quando a página está sendo vista na tela dos usuários, ou seja, nos navegadores. Nestes casos, para realizar qualquer tipo de efeito ou interatividade na página temos como recurso ao navegador, por isso se chama de cliente.

A programação no cliente serve para muitas coisas, exemplos disso são efeitos diversos nas páginas, áudios, vídeos, menus interativos, controle e resposta às ações de um usuário na página, controle sobre os formulários, etc. Para fazer muitas destas coisas podemos utilizar diversas linguagens de programação como Javascript e VBScript, ou inclusive podemos botar aqui programas como Flash.

Não obstante, está mais próxima a idéia do DHTML de programar scripts dentro da página com as linguagens ao lado do cliente. Javascript para todos os navegadores e VBScript para Internet Explorer. Estas linguagens trabalham, como foi dito, integradas com o navegador e dependem do modelo e da versão deste.

Estas linguagens não permitem o desenvolvimento de qualquer projeto na Internet, já que ao serem executadas no navegador do cliente, não têm acesso a todos os recursos do sistema do usuário, para evitar buracos na segurança, e nem aos recursos do servidor onde estão hospedadas as páginas. Esta limitação, acrescentada ao que já foi comentado sobre sua dependência do navegador, fazem destas linguagens insuficientes para desenvolvimentos avançados, sendo mais um complemento de programação que o núcleo de verdadeiras aplicações na web.

DHTML de servidor

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Por outro lado, existe uma série de linguagens que se baseiam no servidor para executar seus scripts, assim como a programação do cliente se baseia no navegador. Quando uma página é solicitada por parte de um cliente, o servidor executa os scripts e gera uma página resultado, que envia ao cliente. A página resultado contém unicamente o código HTML, pelo que pode ser interpretada por qualquer navegador sem lugar para erros, independentemente de sua versão.

Esta independência do navegador já é uma vantagem significativa em relação à programação no cliente, mas é ainda mais que contamos com todos os recursos do servidor onde estão hospedadas as páginas. Estes recursos, como poderiam ser gerenciadores de bancos de dados, servidores de correio ou o próprio sistema de arquivos do servidor, são os que nos vão permitir construir todo tipo de aplicações.

Como vantagens adicionais pode se destacar que o código das páginas com os scripts nunca chega ao cliente, recordamos que ao navegador somente lhe chega HTML, e isto implica que nossos visitantes nunca vão poder acessar ao coração das aplicações que tivermos desenvolvido, ou seja, aos scripts do lado do servidor.

Linguagens do lado do servidor são ASP, desenvolvido por Microsoft, PHP de código livre, JSP para programar em Java, ou alguma outra interface como CGI, que se desenvolve em linguagens como C ou Perl.

Esquema do funcionamento das páginas com scripts do servidor

Para tratar mais profundamente o tema do DHTML temos um manual que oferece muito mais informação. É o Manual de Páginas Dinâmicas.

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O que é CSSCSS, é uma tecnologia que nos permite criar páginas web de uma maneira mais exata. Graças às CSS somos muito mais donos dos resultados finais da página, podendo fazer muitas coisas que não se podia fazer utilizando somente HTML, como incluir margens, tipos de letra, fundos, cores...

CSS são as siglas de Cascading Style Sheets, em português Folhas de Estilo em Cascata. Neste artigo vamos ver alguns dos efeitos que se podem criar com as CSS sem necessidade de conhecer a tecnologia inteira.

Para começar

As Folhas de Estilo em Cascata se escrevem dentro do código HTML da página web, somente em casos avançados se podem escrever em um arquivo à parte e linkar a página com esse arquivo. À princípio, vamos utilizar a maneira mais direta de aplicar estilos aos elementos da página, mais adiante veremos a declaração em arquivos externos. Para isso, e isto é a primeira lição deste artigo, vamos conhecer um novo atributo que se pode utilizar em quase todas as etiquetas HTML: style.

Exemplo:

<p style="color:green;font-weight:bold">O parágrafo sairá com a cor verde e em negrito</p>

Dentro do atributo style se devem indicar os atributos de estilos CSS separados por ponto e vírgula (;). Durante este artigo vamos conhecer muitos atributos de CSS, os dois primeiros que vimos aqui são:

Color: indica a cor do conteúdo, na etiqueta onde estivermos utilizando, geralmente indica a cor do texto.

Font-weight: indica a grossura do texto. Bold serve para colocar em negrito.

Cor nos links

Com HTML definimos a cor dos links no <body>, com os atributos link, vlink e alink. Isto nos permite mudar a cor dos links para todo o documento, mas e se quisermos mudar a cor de um link em concreto, para que tenha outra cor que a definida na etiqueta <body>?

Para fazer isto utilizaremos o atributo style dentro do link:

<a href="meulink.html" style="color:red">

Assim sairá o link na cor vermelha, independentemente da cor definida para todo o documento.

Espaçamento entre linhas

Com CSS podemos definir o espaço entre cada linha do documento, utilizando o atributo line-height. Por exemplo, podemos definir que para todo um parágrafo o espaço entre cada uma de

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suas linhas seja 25 pixels:

<p style="line-height: 25px;"> Um parágrafo normal no qual cada uma das linhas está separada 25 pixels da outra. Há de colocar suficiente texto como para que se vejam 2 linhas, assim sairão separadas </p>

Espaçamento entre caracteres

Pode-se definir também o espaço entre cada caractere. Isto se faz com o atributo de CSS letter-spacing. Vejamos um exemplo:

<p style="letter-spacing:12cm"> Este parágrafo tem as letras espaçadas por 1 centímetro. </p>

Este atributo, assim como ocorre com muitos outros de CSS, não está suportado para todos os navegadores. Netscape por exemplo, em sua versão 4 ainda não o inclui.

Links sem sublinhado

Um dos efeitos mais significativos e fáceis de realizar com CSS é eliminar o sublinhado dos links de uma página web. Existe um atributo que serve para definir a decoração de um texto, se está sublinhado, riscado, ou se não tem nenhuma destas "decorações". É o atributo text-decoration, neste caso indicaremos em um link que não queremos decoração:

<a href="minhapagina.html" style="text-decoration:none">

Incluir estilos para todo um site web

Uma das características mais potentes da programação com folhas de estilo consiste em definir os estilos de todo um website. Isto se consegue criando um arquivo onde simplesmente colocamos as declarações de estilos da página e linkamos todas as páginas do site com esse arquivo. Deste modo, todas as páginas compartilham uma mesma declaração de estilos e, portanto, se a mudamos, todas as páginas serão mudadas.

Vejamos agora todo o processo para incluir estilos com um arquivo externo.

1- Criamos o arquivo com a declaração de estilos

É um arquivo de texto normal, que pode ter qualquer extensão, apesar de que lhe podemos atribuir a extensão .css para lembrarmos de que tipo de arquivo é. O texto que devemos incluir deve ser escrito exclusivamente em sintaxe CSS, é um pouco diferente da sintaxe que utilizamos dentro do atributo style. Estaria errado incluir código HTML neste arquivo: etiquetas e outras. Podemos ver um exemplo a seguir:

P { font-size : 12pt; font-family : arial,helvetica; font-weight : normal; } H1 { font-size : 36pt; font-family : verdana,arial; text-decoration : underline; text-align : center;

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background-color : Teal; } BODY { background-color : #006600; font-family : arial; color : White; }

2- Linkamos a página web com a folha de estilos

Para isso vamos colocar a etiqueta <LINK> com os atributos

• rel="STYLESHEET" indicando que o link é uma folha de estilo. • type="text/css" porque o arquivo é de texto, em sintaxe CSS. • href="estilos.css" indica o nome do arquivo fonte dos estilos.

Vejamos uma página web inteira que linka com a declaração de estilos anterior:

<html> <head> <link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="estilos.css"> <title>Página que lê estilos</title> </head> <body> <h1>Página que lê estilos</h1> <p> Esta página tem no cabeçalho a etiqueta necessária para linkar com a folha de estilos. É muito fácil. </p> </body> </html>

As CSS têm muito mais possibilidades

As Folhas de Estilo em Cascata são um padrão muito amplo, com umas especificações e possibilidades muito grandes. Neste artigo vimos alguns efeitos interessantes para realizar mesmo que não tenhamos nenhum conhecimento prévio. Entretanto, o melhor para trabalhar com esta tecnologia é conhece-la bem, graças a isso, os resultados serão muito mais surpreendentes.

Para ampliar esta informação e conhecer mais sobre CSS, recomendamos o manual de CSS publicado em CriarWeb.com

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O que é JavascriptJavascript é uma linguagem de programação utilizada para criar pequenos programinhas encarregados de realizar ações dentro do âmbito de uma página web.

Trata-se de uma linguagem de programação do lado do cliente, porque é o navegador que suporta a carga de processamento. Graças a sua compatibilidade com a maioria dos navegadores modernos, é a linguagem de programação do lado do cliente mais utilizada.

Com Javascript podemos criar efeitos especiais nas páginas e definir interatividades com o usuário. O navegador do cliente é o encarregado de interpretar as instruções Javascript e

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executá-las para realizar estes efeitos e interatividades, de modo que o maior recurso, e talvez o único, com que conta esta linguagem é o próprio navegador.

Javascript é o seguinte passo, depois do HTML, que pode dar um programador da web que decida melhorar suas páginas e a potência de seus projetos. É uma linguagem de programação bastante simples e pensada para fazer as coisas com rapidez, às vezes com leveza. Inclusive as pessoas que não tenham uma experiência prévia na programação poderão aprender esta linguagem com facilidade e utilizá-la em toda sua potência com somente um pouco de prática.

Entre as ações típicas que se podem realizar em Javascript temos duas vertentes. Por um lado os efeitos especiais sobre páginas web, para criar conteúdos dinâmicos e elementos da página que tenham movimento, mudem de cor ou qualquer outro dinamismo. Por outro lado, Javascript nos permite executar instruções como resposta às ações do usuário, com o qual podemos criar páginas interativas com programas como calculadoras, agendas, ou tabelas de cálculo.

Javascript é uma linguagem com muitas possibilidades, permite a programação de pequenos scripts, mas também de programas maiores, orientados a objetos, com funções, estruturas de dados complexas, etc. Ademais, Javascript coloca à disposição do programador todos os elementos que formam a página web, para que este possa acessar a eles e modificá-los dinamicamente.

Com Javascript o programador, é quem se converte no verdadeiro dono e controlador de cada coisa que ocorre na página quando está sendo visualizada pelo cliente.

Ver também: Para que fique claro a linguagem e alguma aplicação prática que pode ser feita e entendida rapidamente, pode acessar ao artigo Efeitos Rápidos com Javascript. Em tal artigo, veremos a implementação de um botão de voltar e uma amostra da última modificação de uma página web.

Referências

Em CriarWeb.com publicamos um manual de programação em Javascript, onde explicamos toda a sintaxe e metodologia de programação.

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O que é Visual Basic ScriptÉ uma linguagem de programação de scripts do lado do cliente, mas é somente compatível com Internet Explorer. É por isso que sua utilização está desaconselhada a favor de Javascript.

Está baseado em Visual Basic que é uma linguagem popular para criar aplicações Windows. Tanto sua sintaxe como sua forma de trabalhar está muito inspirada nele. Entretanto, nem tudo o que se pode fazer em Visual Basic poderemos fazer com Visual Basic Script, pois este último é uma versão reduzida do primeiro.

A forma de funcionamento de Visual Basic Script para construir efeitos especiais em páginas web é muito similar a utilizada em Javascript, e os recursos aos quais se pode acessar também são os mesmos: o navegador.

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Como dissemos, não devemos utilizar esta linguagem na maioria das ocasiões, embora um caso em que teria sentido utilizar Visual Basic Script seria a construção de uma Intranet onde saibamos com toda certeza que os navegadores que vão se conectar serão sempre em Internet Explorer. Neste caso, um programador habitual de Visual Basic teria mais facilidades para realizar os scripts utilizando Visual Basic Script ao invés de Javascript.

Nota: O popular ASP (Active Server Pages) é uma tecnologia de programação do lado do servidor. Habitualmente, os scripts ASP se escrevem com Visual Basic Script também e isso não deve nos confundir. Visual Basic Script, portanto, é uma linguagem que pode ser utilizada para a programação no cliente, como também para programação no servidor.

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O que é JavaJava é uma linguagem de programação com a qual podemos realizar qualquer tipo de programa. Na atualidade, é uma linguagem muito extensa e cada vez cobra mais importância no âmbito de Internet como na informática em geral. Está desenvolvido pela companhia Sun Microsystems com grande dedicação e sempre enfocada a cobrir as necessidades tecnológicas mais principais.

Uma das principais características pelas quais Java se tornou tão famoso é que é uma linguagem independente da plataforma. Isto quer dizer que se fazemos um programa em Java poderá funcionar em qualquer computador do mercado. É uma vantagem significativa para os desenvolvedores de software, pois antes tinham que fazer um programa para cada sistema operativo, por exemplo Windows, Linux, Apple, etc. Isto se consegue porque foi criado uma Máquina de Java para cada sistema que faz de ponte entre o sistema operativo e o programa de Java e possibilita que este último se entenda perfeitamente.

A independência de plataforma é uma das razões pelas quais Java é interessante para Internet, já que muitas pessoas devem ter acesso com computadores distintos. Mas não fica por aí, Java está desenvolvendo inclusive distintos tipos de dispositivos ademais do computador como celulares, agendas e em geral para qualquer coisa que a indústria possa inventar.

Passado e presente

Java foi pensado originalmente para se utilizar em qualquer tipo de eletrodoméstico, mas a idéia fracassou. Um dos fundadores de Sun resgatou a idéia para utilizá-la no âmbito da Internet e converteram a Java em uma linguagem potente, segura e universal graças por ser gratuito e por poder utilizar todo mundo. Um dos primeiros triunfos de Java foi que se integrou no navegador Netscape e permitia executar programas dentro de uma página web, até então impensável com o HTML.

Atualmente Java é utilizado em um amplo leque de possibilidades e quase qualquer coisa que se pode fazer em qualquer linguagem pode ser feito também em Java e muitas vezes com grandes vantagens. Para o que nos interessa, com Java podemos programar páginas web dinâmicas, com acesso à base de dados, utilizando XML, com qualquer tipo de conexão de rede entre qualquer sistema. Em geral, qualquer aplicação que desejarmos fazer com acesso através web se pode fazer utilizando Java.

Conclusão

Java é tão grande que se quisermos fazer coisas complicadas não poderemos aprender tudo através dos tutoriais on-line e precisaríamos de livros e cursos. A página de Java de Sun é sem

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dúvida a melhor referência, mesmo sendo um pouco avançada para os que começam, é a referência mais útil para os que necessitam se documentar para algo em concreto.

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O que são os Applets de JavaÉ outra maneira de incluir código a executar nos clientes que visualizam uma página web. Trata-se de pequenos programas feitos em Java, que se transferem com as páginas web e que o navegador executa no espaço da página.

Os applets de Java estão programados em Java e pré-compilados, é por isso que a maneira de trabalhar destes, varia um pouco em relação às linguagens de script como Javascript. Os applets são mais difíceis de programar que os scripts em Javascript e requeriam alguns conhecimentos básicos ou meios da linguagem Java.

A principal vantagem de utilizar applets consiste em que são muitos menos independentes do navegador que os scripts em Javascript, inclusive independentes do sistema operativo do computador onde se executam. Ademais, Java é mais potente que Javascript, portanto o número de aplicações dos applets poderá ser maior.

Como desvantagens em relação com Javascript cabe assinalar que os applets são mais lentos de processar e que têm espaço muito delimitado na página onde se executam, ou seja, não se misturam com todos os componentes da página, nem têm acesso a eles. É por isso que com os applets de Java não poderemos fazer diretamente coisas como abrir janelas secundárias, controlar Frames, formulários, camadas, etc.

Como é possível a multiplataforma em Java

Java é compatível com todos os sistemas porque baseia seu funcionamento nos Byte Codes, que não é mais que uma pré-compilação do código fonte de Java.

Estes Byte Codes não são o programa em Java propriamente dito, e sim, um arquivo que contém um código intermédio que pode manejar a Máquina Virtual de Java. Cada sistema operativo dispõe de uma Maquina Virtual de Java que pode interpretar os Byte Codes e transformá-los em sentenças no sistema em questão.

Exemplos de Applets de Java

Na web podemos encontrar muitos exemplos de applets de Java muito úteis e complexos. Nós mostraremos aquí dois exemplos que não tem muita importância, mais que podem clarear um pouco mais sobre o que se tratam estes applets.

• Exemplo de Relógio 3D . Efeito visual para incorporar um relógio digitando o 3D em sua página web.

• Exemplo de banner dinâmico . Uma animação de diversas palavras que saem no espaço de um banner. Pode-se configurar para que saia o texto que desejarmos.

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O que é ASPASP (Active Server Pages) é a tecnologia desenvolvida por Microsoft para a criação de páginas dinâmicas do servidor. ASP se escreve na mesma página web, utilizando a linguagem Visual Basic Script ou Jscript (Javascript de Microsoft).

Uma linguagem do lado do servidor é aquela que se executa no servidor web, justo antes da página ser enviada através da Internet ao cliente. As páginas que se executam no servidor podem realizar acessos à bases de dados, conexões em rede, e outras tarefas para criar a página final que o cliente verá. O cliente somente recebe uma página com o código HTML resultante da execução da página ASP. Como a página resultante contém unicamente código HTML, é compatível com todos os navegadores. Podemos saber algo mais sobre a programação do servidor e do cliente no artigo o que é DHTML.

Os tipos de servidores que empregam esta linguagem são, evidentemente, todos aqueles que funcionam com sistema Windows NT, apesar de que também podemos utilizar em um PC com windows 98 se instalamos um servidor denominado Personal Web Server. Inclusive sistemas Linux podemos utilizar as ASP se instalamos um componente denominado Chilisoft, apesar de que parece claro que será melhor trabalhar sobre o servidor web para o que está pensado: Internet Information Server.

Com as ASP podemos realizar muitos tipos de aplicações distintas. Permite-nos acesso à base de dados, ao sistema de arquivos do servidor e em geral, a todos os recursos que tenha o próprio servidor. Também temos a possibilidade de comprar componentes ActiveX fabricados por distintas empresas de desenvolvimento de software que servem para realizar múltiplos usos, como o envio de correio, gerar gráficos dinamicamente, e etc.

Atualmente, já foi apresentada a segunda versão de ASP, o ASP.NET, que compreende algumas melhoras em relação às possibilidades da linguagem e rapidez com a que funciona. ASP.NET tem algumas diferenças em relação à sintaxe com o ASP, de modo que há de ser tratado de formas distinta um do outro.

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O que é PHPPHP é o acrônimo de Hipertext Preprocesor. É uma linguagem de programação do lado do servidor gratuito e independente de plataforma, rápido, com uma grande livraria de funções e muita documentação.

Uma linguagem do lado do servidor é aquela que se executa no servidor web, justo antes da página ser enviada através da Internet ao cliente. As páginas que se executam no servidor podem realizar acessos a bases de dados, conexões em rede, e outras tarefas para criar a página final que será vista pelo cliente. O cliente somente recebe uma página com o código HTML resultante da execução da PHP. Como a página resultante contém unicamente código HTML, é compatível com todos os navegadores. Podemos saber algo mais sobre a programação do servidor e do cliente no artigo o que é DHTML.

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Esquema do funcionamento das páginas PHP.

Uma vez que já conhecemos o conceito de linguagem de programação de scripts do lado do servidor podemos falar de PHP. PHP se escreve dentro do código HTML, o que o faz realmente fácil de utilizar, assim como ocorre com o popular ASP de Microsoft, porém com algumas vantagens como sua gratuidade, independência de plataforma, rapidez e segurança. Qualquer pessoa pode baixar através da página principal de PHP www.php.net e de forma gratuita, um módulo que faz com que nosso servidor web compreenda os scripts realizados nesta linguagem. É independente de plataforma, visto que existe um módulo de PHP para quase qualquer servidor web. Isto faz com que qualquer sistema possa ser compatível com a linguagem e significa uma vantagem importante, já que permite levar o site desenvolvido em PHP de um sistema a outro sem praticamente nenhum trabalho.

PHP, no caso de estar montado sobre um servidor Linux ou Unix, é mais rápido que ASP, dado que se executa em um único espaço de memória e isto evita as comunicações entre componentes COM que se realizam entre todas as tecnologias implicadas em uma página ASP.

Por último assinalamos a segurança, neste ponto também é importante o fato de que em muitas ocasiões PHP se encontra instalado sobre servidores Unix ou Linux, que são bastante conhecidos como mais velozes e seguros que o sistema operativo onde se executa as ASP, Windows NT ou 2000. Ademais, PHP permite configurar o servidor de modo que se permita ou rejeita diferentes usos, o que pode fazer da linguagem mais ou menos segura dependendo das necessidades de cada um.

Foi criado originalmente em 1994 por Rasmus Lerdorf, mas como PHP está desenvolvido em política de código aberto, ao longo de sua história teve muitas contribuições de outros

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desenvolvedores. Atualmente PHP se encontra em sua versão 4, que utiliza o motor Zend, desenvolvido com maior meditação para cobrir as necessidades das aplicações web atuais.

Esta linguagem de programação está preparada para realizar muitos tipos de aplicações web graças à extensa livraria de funções com a qual está dotada. A livraria de funções cobre desde cálculos matemáticos complexos até tratamento de conexões de rede, podemos dar dois exemplos.

Algumas das mais importantes capacidades de PHP são: compatibilidade com as bases de dados mais comuns, como MySQL, mSQL, Oracle, Informix, e ODBC, por exemplo. Inclui funções para o envio de correio eletrônico, upload de arquivos, criar dinamicamente no servidor imagens no formato GIF, inclusive animadas e uma lista interminável de utilidades adicionais.

Pode-se obter muito mais informações de PHP nos manuais de PHP que temos publicado em criarweb. Manuais que atendem aos diversos níveis de cada programador:

• Programação em PHP : Aprenda PHP desde o princípio com este manual que abrange as partes mais imprescindíveis.

• Workshop de PHP : outros artigos práticos mais avançados com a linguagem.

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O que é XMLXML é uma tecnologia na verdade muito simples que tem ao seu redor outras tecnologias que a complementam e a fazem muito maior e com possibilidades muito mais amplas. Vamos ver ao longo de vários capítulos uma introdução ao mundo XML, ou seja, à linguagem assim como às tecnologias que trabalham com ela, seus usos, vantagens e modos de realizar as tarefas.

XML, com todas as tecnologias relacionadas, representa uma maneira distinta de fazer as coisas, mais avançada, cuja principal novidade consiste em permitir compartir os dados com os quais se trabalha a todos os níveis, por todas as aplicações e suportes. Sendo assim, o XML tem um papel importantíssimo neste mundo atual, que tende à globalização e à compatibilidade entre os sistemas, já que é a tecnologia que permitirá compartir a informação de una maneira segura, confiável e fácil. Ademais, XML permite ao programador e aos suportes dedicar seus esforços às tarefas importantes quando trabalha com os dados, já que algumas tarefas trabalhosas como a validação destes ou o percorrido das estruturas corre a cargo da linguagem e está especificado pelo padrão, de modo que o programador não tem que se preocupar por isso.

Vemos que XML não está só, e sim com um mundo de tecnologias ao redor dele, de possibilidades, maneiras mais fáceis e interessantes de trabalhar com os dados e, definitivamente, um avance na hora de tratar a informação, que é na verdade o objetivo da informática em geral. XML, ou melhor dizendo, o mundo XML não é uma linguagem, e sim várias linguagens, não é uma sintaxe, e sim várias e não é uma maneira totalmente nova de trabalhar, e sim uma maneira mais refinada que permitirá que todas as anteriores se possam comunicar entre si sem problemas, já que os dados cobram sentido.

XML é interessante no mundo da Internet e do e-bussiness, já que existem muitos sistemas distintos que têm que se comunicar entre si, porém, como se pode imaginar, interessa igualmente a todos os ramos da informática e o tratamento de dados, já que permite muitos avances na hora de trabalhar com eles.

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Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é VRMLO Virtual Reality Modeling Language é uma linguagem de modelado de mundos virtuais em três dimensões. Assim como o HTML nos serve para planejar páginas web, VRML serve para criar mundos em três dimensões aos que acessam utilizando nosso navegador, assim como se visitássemos uma página web qualquer, com a vantagem de que nossas visitas não se limitam a ver um simples texto e fotografias, e sim, nos permite ver todo tipo de objetos e construções em 3D pelo qual podemos navegar ou interagir.

Este modo de visitar sites na Internet é muito mais avançado e possui grandes vantagens. Para começar a navegação se desenvolve de uma maneira muito mais intuitiva, dado que a forma de agir dentro do mundo virtual é similar à da vida real. Podemos nos mover em todas as direções, não só esquerda e direita, mas também para frente, para trás para cima e para baixo. Podemos lidar com os objetos como na própria vida, tocá-los, arrastá-los, etc. e em geral, tudo o que se possa imaginar. Também os cenários são muito mais reais, pensemos em um exemplo como poderia ser uma biblioteca virtual. Nela poderíamos andar por cada uma das salas, pegar determinados livros e os ler.

Com o tempo, o acesso à Internet se converterá em uma experiência muito mais perto da qual realizamos na vida e as visitas aos lugares retratados na Rede serão muito mais reais. Entretanto, atualmente VRML apresenta muitas limitações com respeito a suas potencialidades, que irão cobrindo com a chegada de máquinas mais potentes e periféricos avançados para a realidade virtual como podem ser as luvas ou os fones.

Um pouco de história

O VRML surgiu na primavera de 1994, durante uma reunião convocada por Tim Berners-Lee e Dave Ragget para tratar de aproximar os desenvolvimentos da realidade virtual a Internet. Nesta reunião, os assistentes chegaram a conclusão que tinham que desenvolver uma linguagem comum para a descrição dos mundos em 3D.

Deste modo, na Primeira Conferência Mundial da WWW em Genebra foi aprovado o desenvolvimento de uma nova linguagem que permitisse criar mundos em três dimensões aos que poderiam acessar pela World Wide Web.

Com o tempo se desenvolveu a linguagem dentro de vários requisitos: que fosse adaptável à rede, que não tivesse como requisito uma linha de alta velocidade (banda larga elevada), que fosse multiplataforma, etc.

Materiais necessários

Os materiais necessários para começar com VRML são poucos, e possivelmente já tenhamos,

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sem sabê-lo, todos os ingredientes para introduzirmos no desenvolvimento e edição de mundos virtuais. Estes são:

• Um editor de textos simples. O Bloco de notas é ideal. Também vale qualquer outro editor em modo ASCII. E também podemos utilizar editores especializados como o VRML PAD.

• Um visualizador VRML para ver os resultados, que se instala no navegador como qualquer outro plug-in. Possivelmente seu navegador já está preparado para ver os mundos em VRML, e se não, tem que instalá-lo. Um visualizador muito conhecido é o Cosmo Player.

Exemplo de VRML

O arquivo que contém o código VRML é um arquivo de texto. Este deverá ser salvo com extensão .wrl para ser reconhecido pelo navegador como arquivo fonte de um mundo virtual.

Para sua posterior visualização simplesmente haverá que abrir com o navegador. Se nosso visualizador se encontra corretamente instalado se encarregará de mostrar o mundo e poderemos interagir com ele.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que são as CookiesEm nossas viagens pela Rede visitamos uma grande quantidade de páginas, muitas delas bastante complicadas que implementam distintos serviços de Internet. Estas páginas têm salvar distintas informações a cerca de um usuário, por exemplo, seu nome, sua idade ou sua cor preferida. Para isso contam com uma série de mecanismos no servidor como bases de dados ou outro tipo de contêiner, mas existe um mecanismo muito mais interessante de salvar esta informação que os próprios recursos do servidor, que é o próprio computador o usuário.

Em nossos computadores se salvam muitos dados que as páginas web necessitam conhecer cada vez que entramos na página, estas pequenas informações são as cookies: estados de variáveis que se conservam de uma visita a outra no computador do cliente.

Como é um pouco perigoso que as páginas web as quais acessamos se dediquem a introduzir coisas em nosso computador, as cookies estão altamente restringidas. Para começar, somente podemos salvar textos nelas, nunca programas, imagens, etc. Ademais, os textos nunca poderão ocupar mais de 1 K, de modo que ninguém poderia inundar o computador à base de cookies. Estas restrições, unidas à necessidade de por uma data de validade às cookies para que estas se salvem, fazem com que aceitar cookies não signifique um verdadeiro problema para a integridade de nossos sistemas.

Exemplos de uso das cookies

Um exemplo típico das cookies poderia ser um contador das vezes que um usuário acessa a uma página. Poderíamos colocar uma cookie no ordenador do cliente onde teríamos uma variável que leva a conta das vezes que a página foi acessada e cada vez que se acessa se incrementa em uma.

Em criarweb, assim como em muitos outros sites, utilizamos as cookies para salvar a

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personalização de um usuário da página. Outro exemplo típico é o que salva o perfil do usuário. Se o usuário acessa determinados conteúdos podemos enviar uma cookie que lhe marca como interessado em um tema. À medida que vai acessando a distintos sites vamos lhe caracterizando como jovem, adulto, homem, mulher, ou o que proceda. Conhecendo o perfil de um usuário, podemos lhe oferecer tipos de produtos ou serviços orientados a seus gostos ou necessidades.

Como se utilizam as cookies

Para trabalhar com cookies temos que utilizar uma linguagem de programação avançada como Javascript ou ASP, PHP, etc. Sendo assim, não podemos trabalhar com cookies se somente nos dedicamos a utilizar o HTML, que já sabemos que é um pouco limitado para coisas que estão além de mostrar conteúdo em páginas estáticas.

Em criarweb temos a seção de PHP, onde se pode encontrar alguns artigos que explicam o uso das cookies nesta linguagem.

Polêmica das cookies

Existe um problema com estes biscoitinhos e é que invade nossa intimidade. O que assinalamos anteriormente sobre salvar o perfil de um usuário pode chegar a ser um problema para nós, porque estão vigilando e apontando cada um de nossos movimentos, o que pode se converter em um abuso de informação que não tem porquê pertencer a ninguém mais do que a nós. As empresas que mais utilizam esta classificação pessoal são os AD-Servers (servidores de banners) como o de Doubleclick. Não queremos mais entrar aqui nesta polêmica, mais sim despertar a inquietude de que possivelmente estejam entrando em nossa intimidade.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é SQLAs aplicações em rede são cada dia mais numerosas e versáteis. Em muitos casos, o esquema básico de operação é uma série de scripts que dirigem o comportamento de uma base de dados.

Devido à diversidade de linguagens e de base de dados existentes, a maneira de comunicar entre umas e outras seria realmente complicado de providenciar, a não ser pela existência de padrões que nos permite realizar as operações básicas de una forma universal.

É justamente disso que se trata o Structured Query Language que não é mais do que uma linguagem padrão de comunicação com base de dados. Falamos portanto, de uma linguagem normalizada que nos permite trabalhar com qualquer tipo de linguagem (ASP ou PHP) em combinação com qualquer tipo de base de dados (MS Access, SQL Server, MySQL...).

O fato de ser padrão não quer dizer que seja idêntico para cada base de dados. Na prática, determinadas bases de dados implementam funções específicas que não têm necessariamente que funcionar em outras.

À parte desta universalidade, o SQL possui outras duas características muito apreciadas. Por uma parte, apresenta potência e versatilidade notáveis que contrasta, por outra, com sua

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acessibilidade de aprendizagem.

Artigo por Rubén Alvarez

O que é um webmasterO que é Ser um WebMasters? A palavra WebMaster é uma palavra de origem Inglesa, que se traduzindo ao português seria algo como Maestro Web. Porém, muitas vezes escutamos estas palavras: que sou WebMaster, ou que conheço um WebMaster e não sabemos exatamente qual é a função específica destas pessoas.

Um WebMaster é a pessoas encarregada de um site, seria o diretor de uma empresa, é a pessoa que decide a tecnologia que será utilizada, decide, os servidores e a estrutura em geral.

Para começar um WebMaster é uma pessoa responsável, é o responsável propriamente dito de Todo um Site, já que é a pessoa que tem por exemplo, os códigos ou passwords para fazer modificações na página. É a única pessoa autorizada a dizer, caso não lhe agrade o que entra ou não entra em relação à estrutura ou aos conteúdos do site.

WebMasters X Desenhadores Gráficos.

Não temos que confundir os dois, os WebMaster são WebMaster propriamente dito, e um desenhador é um desenhador, o qual, em nosso site se não sabemos de desenho damos o trabalho para os especializados no assunto, já que um WebMaster abarca outros temas como explicamos anteriormente e tem outras responsabilidades.

Muitas vezes nós, os WebMaster queremos dar nosso toque de desenho a nosso site, claro que podemos fornecer muitas coisas para os encarregados do desenho, mas uma recomendação muito importante: não decida no tema de desenho, temos que ter para armar nosso site, um encarregado na área, um expert no tema de desenho para que nós somente nos dediquemos a nosso trabalho que é o de armar tudo o que o grupo arma, em desenho e conteúdo.

Uma coisa essencial que temos que ver na hora de começar a trabalhar em nosso site com os desenhadores é de explicar-lhes os servidores nos quais se vão trabalhar, explicar com porcentagens as tecnologias que convém e as que não, e enfim, adapta-los ao que nós temos.

WebMasters e segurança

Se falamos que os WebMaster são as pessoas que estão encarregadas de ter os códigos de acesso à página, temos que falar de que também pode ser o administrador do site, portanto tem que ter conhecimentos amplos sobre a segurança na informática para proteger o site de qualquer ataque.

Também nós, os WebMasters têm que tratar de que toda a informação que corra pelo site que sejam o mais privadas possíveis, temos que assegurarmos sempre de que nossos Server sejam seguros para não sofrermos ataques de hackers com más intenções e que prejudicam nosso trabalho.

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Mas enfim, quem pode se chamar WebMaster?

Para ser WebMaster não há que estudar nenhum curso universitário, e nem nenhum outro tipo de curso para tornarmos um WebMaster. Os WebMaster são pessoas altamente capacitadas no âmbito da Internet pelo qual se conhece a fundo as tecnologias do mercado, são os que em parte técnica sabem bem sobre o que está trabalhando, é a parte mais importante do site porque são as pessoas que unem a todas as pesoas que trabalham, as do conteúdo, os desenhadores, os notários, e etc, para fazer alguma publicação passam por nós, os WebMaster.

Um ponto fundamental que temos que levar muito em conta para ser WebMaster é a responsabilidade que temos, já que se lemos o que dizia acima de que somos a pessoa mais importante do site, temos que estar sempre prontos para qualquer desafio, e temos que enfrentar com responsabilidade nosso posto de trabalho.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é streamingA tecnologia de streaming se utiliza para tornar mais leve e rápido o download e a execução de audio e video na web, já que permite escutar e visualizar os arquivos enquanto se faz o download.

Se não utilizamos streaming, para mostrar um conteúdo multimídia na Rede, temos que descarregar primeiro o arquivo inteiro em nosso computador e mais tarde executá-lo, para finalmente ver e ouvir o que o arquivo continha. Entretanto, o streaming permite que esta tarefa se realize de uma maneira mais rápida e que possamos ver e escutar seu conteúdo durante o download.

O streaming funciona da seguinte maneira. Primeiro nosso computador (o cliente) conecta com o servidor e este, começa a lhe mandar o arquivo. O cliente começa a receber o arquivo e constrói um buffer onde começa a salvar a informação. Quando se enche o buffer com uma pequena parte do arquivo, o cliente começa a mostrar e ao mesmo tempo continua o download. O sistema está sincronizado para que o arquivo possa ser visto enquanto se baixa o arquivo, de modo que quando o arquivo acaba de ser baixado, também acaba de ser visualizado. Se em algum momento a conexão sofre decréscimos de velocidade se utiliza a informação que existe no buffer, de modo que se pode agüentar um pouco esse decréscimo. Se a comunicação se corta durante muito tempo, o buffer se esvazia e a execução do arquivo se cortaria também até que se restaurasse o sinal.

Programas de Streaming

Na verdade, este processo de streaming já podemos ter visto em muitas ocasiões em nossos computadores. É o que fazem programas como o Real Player ou o Windows Media Player, programas que se instalam como plug-ins nos navegadores para receber e mostrar conteúdos multimídia por streaming.

Quando pretendemos incluir audio ou video nas páginas o melhor então, é utilizar a tecnologia de streaming. Para isso simplesmente temos que salvar os arquivos multimídia com o formato de um dos programas de streaming e seguir umas pequenas normas na hora de subi-los à Internet e coloca-los na página. As normas para seguir são próprias de cada sistema e não as

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veremos aqui. O melhor para estar por dentro de cómo funcionam é visitar as correspondentes páginas web, assinaladas mais abaixo.

Para converter os arquivos de audio e vídeo ao formato de cada programa de streaming se utilizam uns programas especiais que podem ser baixados das páginas de cada tecnologia. Por exemplo, o programa para converter ao formato que lê o Real Player chama-se Real Producer.

Na hora de desenvolver o web com conteúdos multimídia será necessário decidirmos utilizar uma tecnologia de streaming em concreto e não as utilizamos todas para não obrigar a nossos usuários a baixar todos os plug-ins do mercado. A seguir vemos as três possíveis tecnologias de streaming do momento.

Real Media é possivelmente a mais popular. Também é a empresa com mais experiência no setor e desenvolve muitos produtos orientados à distribuição de arquivos multimídia Sua web: www.real.com

Windows Media é a aposta de Microsoft. Já possui uma cota de usuários muito importante e certamente aumentará com rapidez já que Microsoft inclui o plug-in na instalação típica dos sistemas operativos que está fabricando.

Quick Time é a terceira em discórdia. Com menor cota de mercado.

Servidores de Streaming

Á princípio não é necessário contar com um servidor especial para colocar arquivos de audio ou vídeo com download streaming em nossas webs. Qualquer servidor normal pode mandar a informação e é o cliente quem se encarrega de processá-la para poder mostrá-la na medida em que for recebendo.

Entretanto, existem servidores especiais preparados para transmitir streaming. Embora em muitas ocasiões não é necessário utilizá-los, podem nos oferecer importantes prestações como mandar um arquivo de maior ou menor qualidade dependendo da velocidade de nossa linha.

Em determinados casos, como para dar funcionamento a uma rádio ou a transmissão de um evento ao vivo, sim que será imprescindível contar com um servidor de streaming ao que mandaremos o sinal e com ele, enviará a todos os clientes à medida em que vai recebendo.

Conclusão

Não cabe dúvida que a transmissão de conteúdo multimídia através da web será cada vez mais importante. A tecnologia de streaming é um mercado com futuro e grandes companhias já estão lutando pelo mercado. A velocidade da Internet aumentará com o tempo e com ela aumentará a qualidade de transmissões, para tornar possível tanto a rádio como a televisão na Internet.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é a programação orientada a objetosA programação Orientada a objetos (POO) é uma forma especial de programar, mais próximo de como expressaríamos as coisas na vida real do que outros tipos de programação.

Com a POO temos que aprender a pensar as coisas de uma maneira distinta, para escrever nossos programas em termos de objetos, propriedades, métodos e outras coisas que veremos rapidamente para esclarecer conceitos e dar uma pequena base que permita soltarmos um pouco com este tipo de programação.

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Motivação

Durante anos, os programadores se dedicaram a construir aplicações muito parecidas que resolviam uma vez ou outra, os mesmo problemas. Para conseguir que os esforços dos programadores possam ser utilizados por outras pessoas foi criado a POO. Esta é uma série de normas de realizar as coisas de maneira com que outras pessoas possam utilizá-las e adiantar seu trabalho, de maneira que consigamos que o código possa se reutilizar.

A POO não é difícil, mas é uma forma especial de pensar, às vezes subjetiva de quem a programa, de forma que a maneira de fazer as coisas possa ser diferente segundo o programador. Embora possamos fazer os programas de formas distintas, nem todas elas são corretas, o difícil não é programar orientado a objetos e sim, programar bem. Programar bem é importante porque assim podemos aproveitar todas as vantagens da POO.

Como se pensa em objetos

Pensar em termos de objetos é muito parecido a como faríamos na vida real. Por exemplo, vamos pensar em um carro para dar um modelo em um esquema de POO. Diríamos que o carro é o elemento principal que tem uma série de características, como poderiam ser a cor, o modelo ou a marca. Ademais tem uma série de funcionalidades associadas, como podem ser andar, parar ou estacionar.

Então em um esquema POO o carro seria o objeto, as propriedades seriam as características como a cor ou o modelo e os métodos seriam as funcionalidades associadas como andar ou parar.

Por dar outro exemplo, vamos ver como faríamos um modelo em um esquema POO de uma fração, ou seja, essa estrutura matemática que tem um numerador e um denominador que divide ao numerador, por exemplo, 3/2.

A fração será o objeto e terá duas propriedades, o numerador e o denominador. Logo, poderia ter vários métodos como simplificar, somar com outra fração ou número, subtrair com outra fração, etc.

Estes objetos poderão ser utilizados nos programas, por exemplo, em um programa de matemáticas seria feito o uso de objetos fração e em um programa que providencie uma oficina de carros, seria utilizado o uso de objeto carro. Os programas Orientados a objetos utilizam muitos objetos para realizar as ações que se desejam realizar e eles mesmos também são objetos. Ou seja, a oficina de carros será um objeto que utilizará objetos carro, ferramenta, mecânico, trocas, etc.

Classes em POO

As classes são declarações de objetos, também se poderiam definir como abstrações de objetos. Isto quer dizer que a definição de um objeto é a classe. Quando programamos um objeto e definimos suas características e funcionalidades na verdade o que estamos fazendo é programar uma classe. Nos exemplos anteriores, na verdade falávamos das classes carro ou fração porque somente estivemos definindo, embora por alto, suas formas.

Propriedades em classes

As propriedades ou atributos são as características dos objetos. Quando definimos uma propriedade normalmente especificamos seu nome e seu tipo. Podemos ter a idéia de que as propriedades são algo assim como as variáveis onde armazenamos os dados relacionados com os objetos.

Métodos nas classes

São as funcionalidades associadas aos objetos. Quando estamos programando as classes as

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chamamos de métodos. Os métodos são como funções que estão associadas a um objeto.

Objetos em POO

Os objetos são exemplares de uma classe qualquer. Quando criamos um exemplar temos que especificar a classe a partir da qual se criará. Esta ação de criar um objeto a partir de uma classe se chama instance (que significa em inglês exemplificar). Por exemplo, um objeto da classe fração é por exemplo, 3/5. O conceito ou definição de fração seria a classe, mas quando já estávamos falando de uma fração em concreto 4/7, 8/1000 ou qualquer outra a chamamos de objeto.

Para criar um objeto temos que escrever uma instrução especial que possa ser distinta dependendo da linguagem de programação que se empregue, mas será algo parecido a isto.

meuCarro = new Carro()

Com a palavra new especificamos que se tem que criar uma instance da classe que continua a seguir. Dentro dos parênteses poderíamos colocar parâmetros com os quais se inicia o objeto da classe carro.

Estados em objetos

Quando temos um objeto suas propriedades tomam valores. Por exemplo, quando temos um carro a propriedade cor tomará um valor em concreto, como por exemplo, vermelho, cinza. O valor concreto de uma propriedade de um objeto se chama estado.

Para acessar a um estado de um objeto para ver seu valor ou mudá-lo se utiliza o operador ponto.

meuCarro.cor = vermelho

O objeto é meuCarro, logo colocamos o operador ponto e por último o nome da propriedade a qual desejamos acessar. Neste exemplo, estamos mudando o valor do estado da propriedade do objeto a vermelho com uma simples atribuição.

Mensagens em objetos

Uma mensagem em um objeto é a ação de efetuar uma chamada a um método. Por exemplo, quando dizemos a um objeto carro para andar, estamos lhe passando a mensagem "ande".

Para mandar mensagens aos objetos utilizamos o operador ponto, seguido do método que desejamos utilizar.

meuCarro.andar()

Neste exemplo, passamos a mensagem andar(). Deve-se colocar parênteses assim como com qualquer chamada a uma função, dentro iriam os parâmetros.

Outras coisas

Ainda há muito o que conhecer da POO já que somente fizemos referência às coisas mais básicas. Também existem mecanismos como a herança e o polimorfismo que são umas das possibilidades mais potentes da POO.

A herança serve para criar objetos que incorporem propriedades e métodos de outros objetos. Assim, poderemos construir uns objetos a partir de outros sem ter que reescrevê-lo todo.

O polimorfismo serve para que não tenhamos que nos preocupar sobre o que estamos trabalhando, e abstrairmos para definir um código que seja compatível com objetos de vários tipos.

São conceitos avançados que custa explicar nas linhas deste artigo. Não se deve esquecer que

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existem livros inteiros dedicados à POO e aqui só pretendemos dar uma idéia a algumas coisas para que os lembrem quando tenham que estar diante delas nas linguagens de programação que deve conhecer um programador do web.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é um firewallUm firewall é um dispositivo que funciona como corta-fogos entre redes, permitindo ou denegando as transmissões de uma rede a outra. Um uso típico é situá-lo entre uma rede local e a rede Internet, como dispositivo de segurança para evitar que os intrusos possam acessar à informação confidencial.

Um firewal é simplesmente um filtro que controla todas as comunicações que passam de uma rede a outra e em função do que sejam permite ou denega seu passo. Para permitir ou denegar uma comunicação o firewal examina o tipo de serviço ao que corresponde, como podem ser o web, o correio ou o IRC. Dependendo do serviço o firewall decide se o permite ou não. Ademais, o firewall examina se a comunicação está entrando ou saindo e dependendo da sua direção pode permití-la ou não.

Deste modo, um firewall pode permitir de uma rede local para a Internet serviços de web, correio e ftp, mas não a IRC que pode ser desnecessário para nosso trabalho. Também podemos configurar os acessos que se fazem desde a Internet para a rede local e podemos denega-los todos ou permitir alguns serviços como o da web, (se é que possuímos um servidor web e queremos que seja acessível pela Internet). Dependendo do firewall que tenhamos também poderemos permitir alguns acessos à rede local desde a Internet se o usuário tiver se autenticado como usuário da rede local.

Um firewall pode ser um dispositivo software ou hardware, ou seja, um aparelhinho que se conecta entre a rede e o cabo da conexão à Internet, ou então um programa que se instala na máquina que tem o modem que conecta com Internet. Inclusive podemos encontrar computadores muito potentes e com softwares específicos que o único que fazem é monitorizar as comunicações entre redes.

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O que é CGIÉ o sistema mais antigo que existe para a programação das páginas dinâmicas de servidor. Atualmente se encontra um pouco defasado por diversas razões entre as quais se destaca a dificuldade com a que se desenvolvem os programas e a pesada carga que supõem para o servidor que os executa.

Os CGI se escrevem habitualmente na linguagem Perl, entretanto, outras linguagens como C, C++ ou Visual Basic podem também ser empregados para construí-los.

O funcionamento básico de um programa CGI é parecido ao apontado para o conjunto das páginas dinâmicas do servidor, com algumas particularidades.

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1. Realiza-se uma petição http, a qual podem acompanhar dados que chegam ou por um formulário, ou também através da URL.

2. O servidor executa os programas CGI aos que se acessa e trabalha com os recursos necessários para realizar as ações, como por exemplo, as bases de dados.

3. O programa CGI vai escrevendo na saída padrão, o resultado da execução do CGI, que inclui etiquetas HTML, já que o que se escreve é uma página web.

Algumas desvantagens da programação em CGI são as seguintes:

• Os resultados se escrevem diretamente com o CGI, portanto o código do programa se mistura com o do HTML tornando difícil sua compreensão e manutenção.

• Cada programa CGI que se coloca em funcionamento se faz em um espaço de memória próprio. Sendo assim, se três usuários colocam em funcionamento um CGI ao mesmo tempo, se multiplicará por três a quantidade de recursos que ocupa esse CGI. Isto significa uma grave ineficiência.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é PerlÉ uma linguagem de programação muito utilizada para construir aplicações CGI para o web. Perl é a abreviação de Practical Extracting and Reporting Languaje, que indica que trata-se de uma linguagem de programação muito prática para extrair informação de arquivos de texto e gerar informes a partir do conteúdo dos arquivos.

É uma linguagem de livre uso, isso quer dizer que é gratuita. Antes, estava bastante associada à plataforma Uníx, mas atualmente está disponível em outros sistemas operativos como Windows.

Perl é uma linguagem de programação interpretada, assim como muitas outras linguagens da Internet como Javascript ou ASP. Isto quer dizer que o código dos scripts em Perl não se compila e sim, que cada vez que se quer executar, se lê o código e se coloca em funcionamento o que há escrito. Ademais é extensível a partir de outras linguagens, já que desde Perl poderemos fazer chamadas a subprogramas escritos em outras linguagens. Também desde outras linguagens podemos executar o código Perl.

Perl está inspirado a partir de linguagens como C, sh, awk e sed (alguns provenientes dos sistemas Uníx), mas está enfocado a ser mais prático e fácil que estes últimos. É por isso que um programador, que tenha trabalhado com a linguagem C e outras, terá menos problemas para entendê-la e utilizá-la rapidamente. Uma diferença fundamental de Perl em relação às outras linguagens é que não limita o tamanho dos dados com os quais trabalha, o limite o coloca a memória que nesse momento se encontra disponível.

Se quisermos trabalhar com Perl será necessário ter instalado o intérprete da linguagem. A partir desse momento podemos executar CGIs em nossos servidores web. O processo para conseguir pode variar de uns servidores a outros, mas costuma-se colocar em um diretório especial do servidor chamado cgi-bin onde colocamos as correspondentes permissões CGI. Ademais, os arquivos com o código também deverão ter permissão de execução.

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O que é C #C# É a nova linguagem de propósito geral orientada a objetos criado por Microsoft para sua nova plataforma .NET.

Microsoft.NET é o conjunto de novas tecnologias nas quais Microsoft esteve trabalhando estes últimos anos com o objetivo de melhorar tanto seu sistema operativo quanto seu modelo de componentes (COM) para obter uma plataforma com a que seja Simples o desenvolvimento de software em forma de serviços web.

Os serviços web são um novo tipo de componentes software que se caracterizam na hora de trabalhar por sua total independência em relação a sua colocação física real, a plataforma sobre a que corre, a linguagem de programação com a que tenha sido desenvolvidos ou o modelo de componentes utilizado para isso.

O acesso a estes serviços se realiza em base a padrões da Internet, como são diferentes mecanismos do protocolo HTTP (GET e PUT) ou o novo protocolo RPC conhecido como SOAP (Simple Access Object Protocol), que não é mais do que uma combinação de padrões como HTTP e XML para realizar chamadas aos membros destes serviços web. A idéia atrás de SOAP consiste simplesmente em utilizar HTTP como meio de transporte para o envio das mensagens de solicitude de execução dos membros de serviços web remotos (o que permite atravessar barreiras tais como firewalls) e utilizar XML como linguagem com a qual escrever os corpos destas mensagens.

Porém, a plataforma .NET não são somente os serviços web, pois também oferece numerosos serviços às aplicações que para ela se escrevam, como são uma re-coleção de lixo, independência da plataforma, total integração entre linguagens (por exemplo, é possível escrever uma classe em C# que derive de outra escrita em Visual Basic.NET que por sua vez derive de outra escrita em Cobol)

Como se pode deduzir do parágrafo anterior, é possível programar a plataforma .NET em praticamente qualquer linguagem, porém, Microsoft decidiu lançar uma nova porque viu conveniente poder dispor de uma linguagem desenhada desde 0 com vistas a ser utilizada em .NET, uma linguagem que não conta com elementos herdados de versões anteriores e desnecessárias nesta plataforma e que, portanto, seja o mais simples possível para programa-la aproveitando toda sua potência e versatilidade.

C# combina os melhores elementos de múltiplas linguagens de ampla difusão como C++, Java, Visual Basic ou Delphi. De fato, seu criador Anders Heljsberg foi também o criador de muitas outras linguagens e meios como Turbo Pascal, Delphi ou Visual J++. A idéia principal atrás da linguagem é combinar a potência de linguagens como C++ com a simplicidade de linguagens como Visual Basic, e que ademais a migração a esta linguagem pelos programadores de C/C++/Java seja o mais imediato possível.

Além de C#, Microsoft proporciona Visual Studio.NET, a nova versão de seu meio de desenvolvimento adaptado à plataforma .NET e que oferece uma interface comum para trabalhar de forma cômoda e visual com qualquer das linguagens da plataforma .NET (por padrão, C++, C#, Visual Basic.NET e JScript.NET, embora possam acrescentar novas linguagens mediante os plugins que proporcionem seus fabricantes).

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O que é .NETMicrosoft.NET é o conjunto de várias tecnologias nas quais Microsoft esteve trabalhando durante os últimos anos -e cujo lançamento definitivo é iminente, estando já disponível sua primeira versão Release Candidate- com os objetivos de:

• Melhorar seus sistemas operativos • Melhorar seu modelo de componentes COM+ • Obter um meio especificamente desenhado para o desenvolvimento e execução do

software em forma de serviços que possam ser tanto publicados como acessados através da Internet de forma independente da linguagem da programação, modelo de objetos, sistema operativo e hardware, utilizados tanto para desenvolvê-los como para publicá-los. Este meio é o que se denomina a plataforma.NET, e os serviços antes mencionados são os que se denominam serviços web.

Para o desenvolvimento e execução de aplicações neste novo meio tecnológico, Microsoft proporciona o conjunto de ferramentas conhecido como .NET Framework SDK, que é possível baixá-lo gratuitamente de seu site web http://www.msdn.microsoft.com/net e inclui compiladores de linguagens como C#, Visual Basic.NET, Managed C++ e JScript.NET especificamente desenhados para criar aplicações para ele.

O coração da plataforma.NET é o CLR (Common Language Runtime), que é uma aplicação similar a uma máquina virtual que se encarrega de providenciar a execução das aplicações para ela escritas. São oferecidos a estas aplicações numerosos serviços que facilitam seu desenvolvimento e manutenção que favorece sua confiança e segurança. Entre eles os principais são:

• Modelo de programação consistente e simples, completamente orientado a objetos. • Eliminação do temido problema de compatibilidade entre DLLs conhecido como "inferno

das DLLs" • Execução multiplataforma • Execução multilinguagem, até o ponto de que é possível fazer coisas como capturar em

um programa escrito em C# uma exceção escrita em Visual Basic.NET que por sua vez herda de um tipo de exceção escrita em Cobol.NET. Embora anteriormente havíamos dito que no .NET Framework somente se oferecem compiladores de C#, MC++, VB.NET e JScript.NET, o certo é que a parte Microsoft e terceiros estão desenvolvendo versões adaptadas a .NET de muitíssimas outras linguagens como APL, CAML, Cobol, Eiffel, Fortran, Haskell, Java, Mercury, ML, Mondrian, Oberon, Oz, Pascal, Perl, Python, RPG, Scheme ou Smalltalk.

• Colheita de lixo • Isolamento de memória entre processo e comprovações automáticas de segurança de

tipos nas conversas. • Suporte multilinha • Gestão do acesso a objetos remotos que permite o desenvolvimento de aplicações

distribuídas de maneira transparente ao encontro real de cada um dos objetos utilizados nas mesmas.

• Segurança avançada até o ponto de que é possível limitar as permissões de execução do código em função de sua procedência (Internet, rede local, CD-ROM, etc.), o usuário que o executa ou a empresa que o criou.

• Interoperabilidade com código pré-existente, de forma que é possível utilizar com facilidade qualquer livraria de funções ou objetos COM e COM+ criados com anterioridade à aparição da plataforma .NET

• Adequação automática da eficiência das aplicações às características concretas de cada máquina onde for executar.

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O que é JSPJSP é a abreviação de Java Server Pages, que em português seria algo como Páginas de Servidor Java. É então, uma tecnologia orientada a criar páginas web com programação em Java.

Bibliografia: Esta descrição de JSP está extraída de um PDF em inglês muito completo que introduz a tecnologia, que pode ser encontrada na página corporativa de Java de Sun Microsystems, em sua seção de aprendizado on-line. Por sua vez, tal manual provém do portal Java jGuru .

jGuru: Introduction to JavaServer Pages technology

Com JSP podemos criar aplicações web que se executam em vários servidores web, de múltiplas plataformas, já que Java é em essência uma linguagem multiplataforma. As páginas JSP estão compostas de código HTML/XML misturado com etiquetas especiais para programar scripts de servidor em sintaxe Java. Portanto, poderemos escrever as JSP com nosso editor HTML/XML habitual.

Motor JSP

O motor das páginas JSP está baseado nos servlets de Java -programas em Java destinados a se executar no servidor-, embora o número de desenvolvedores que podem afrontar a programação de JSP é muito maior, dado que é muito mais simples de aprender que os servlets.

Em JSP criamos páginas de maneira parecida a como se criam em ASP ou PHP -outras duas tecnologias de servidor. Geramos arquivos com extensão .jsp que incluem, dentro da estrutura de etiquetas HTML, as sentenças Java a executar no servidor. Antes que os arquivos sejam funcionais, o motor JSP realiza uma fase de tradução dessa página em um servlet, implementado em um arquivo class (Byte codes de Java). Esta fase de tradução se realiza habitualmente quando se recebe a primeira solicitação da página .jsp, embora exista a opção de pré-compilar em código para evitar esse tempo de espera na primeira vez que um cliente solicita a página.

Exemplo de página JSP

Na imagem seguinte pode-se ver um exemplo extremamente simples de uma página JSP e o esquema de conversão dessa página em um servlet.

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Pré-requisitos

Para aprender JSP, a parte de conhecer HTML, será necessário compreender e ter algo de experiência na programação em Java, que é uma Linguagem de Programação Orientada a Objetos por completo. Uma vez conhecida a programação em Java pode-se estudar por alto o sistema de Servlets, o que nos dará uma melhor idéia do funcionamento interno do motor JSP.

Ademais, necessitaremos baixar e instalar Tomcat, o contêiner de servlets usado na referência oficial de implementação de JSP. Podemos acessar a um exercício para aprender a realizar esta instalação, disponível também na referência de aprendizagem da página de Java.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é OracleOracle é basicamente uma ferramenta cliente/servidor para a gestão de Bases de Dados. É um produto vendido a nível mundial, embora a grande potência que tem e seu elevado preço, faz com que só se veja em empresas muito grandes e multinacionais, por norma geral. No desenvolvimento de páginas web acontece o mesmo: como é um sistema muito caro não está tão espalhado como outras bases de dados, por exemplo, Access, MySQL, SQL Server, etc.

Vamos agora centrarmos no que é Oracle exatamente e como funciona a programação sobre este. Oracle como antes foi mencionado se baseia na tecnologia cliente/servidor, portanto, para sua utilização primeiro, seria necessário instalar a ferramenta servidor (Oracle 8i) e posteriormente poderíamos atacar à base de dados desde outras máquinas com ferramentas de desenvolvimento como Oracle Designer e Oracle Developer, que são as ferramentas básicas de programação sobre Oracle.

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Para desenvolver em Oracle utilizamos PL/SQL uma linguagem de 5ª geração, bastante potente para tratar e gerenciar a base de dados, também por norma geral costuma-se utilizar SQL ao criar um formulário.

Referência: Podemos aprender o que é a linguagem SQL em um artigo de CriarWeb.com.

É possível logicamente atacar a base de dados através do SQL plus incorporado no pacote de programas Oracle para poder realizar consultas, utilizando a linguagem SQL.

O Developer é uma ferramenta que nos permite criar formulários em local, ou seja, mediante esta ferramenta nós podemos criar formulários, compilá-los e executá-los, mas se quisermos que os outros trabalhem sobre este formulário deveremos copiá-lo regularmente em uma pasta compartida para todos, de modo que, quando quiserem realizar uma mudança, deverão copiar de tal pasta e logo voltar a subir à pasta. Este sistema como podemos observar é bastante complicado e pouco confiável, pois é normal que as versões percam e se insistam com freqüência. A principal vantagem desta ferramenta é que é bastante intuitiva e dispõem de um modo que nos permite compor o formulário, tal e como o faríamos em Visual Basic ou em Visual C.

Os problemas anteriores estão totalmente resolvidos com Designer que é uma ferramenta que se conecta à base de dados e portanto, criamos os formulários nela, desta maneira todo mundo se conecta mediante Designer à aplicação que contem todos os formulários e não há problemas de diferentes versões, isto é muito útil e perfeito para evitar massacrar o trabalho de outros. Mas, o principal e mais notável problema é a falta de um meio visual para desenhar o formulário, ou seja, nos aparece uma estrutura como de árvore na qual inserimos um formulário, e ao mesmo tempo dentro deste inserimos blocos ou módulos que são as estruturas que conterão os elementos dos formulários, que podem estar baseados em tabelas ou não.

Portanto, se quisermos fazer formulários para praticar ou para provar o que é isto de Oracle, recomenda-se que se use Developer, pois é muito mais fácil e intuitivo à princípio.

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O que é ActiveXActiveX é uma tecnologia de Microsoft para o desenvolvimento de páginas dinâmicas. Tem presença na programação do lado do servidor e do lado do cliente, embora existam diferenças no uso em cada um desses casos.

No cliente:

São pequenos programas que podem ser incluídos dentro de páginas web e servem para realizar ações de diversa índole. Por exemplo, existem controles ActiveX para mostrar um calendário, para implementar um sistema de FTP, etc.

São um pouco parecidos aos Applets de Java em seu funcionamento, embora uma diferença fundamental é a segurança, pois um Applet de Java não poderá tomar privilégios para realizar ações malignas (como apagar o disco rígido) e os controles ActiveX sim, que podem outorgar-se permissões para fazer qualquer coisa.

Os controles ActiveX são particulares de Internet Explorer.

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No servidor

Também existem controles ActiveX do servidor e as pessoas que conhecem ASP certamente já os utiliza, embora seja sem se dar conta. Por exemplo, quando realizamos uma conexão com uma base de dados, estamos utilizando um controle ActiveX do servidor.

Desenvolvimento de ActiveX

Os controles ActiveX se desenvolvem com meios de Microsoft para a criação de aplicações Windows, como podem ser Visual Basic Script ou Visual C. Foge totalmente neste artigo a explicação do método de desenvolvimento, porém o que nos cabe assinalar é que existem muitos controles ActiveX tanto do lado do servidor como do cliente, que já estão desenvolvidos e podemos incluí-los facilmente em nossas criações.

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O que são as extensões de FrontpageAs extensões de Frontpage são pequenas funcionalidades acrescentadas por tal programa às páginas web básicas. Frontpage as coloca à disposição do desenhador de páginas para que as inclua em seu web site, se assim o deseja.

As extensões de Frontpage são, por exemplo, contadores, formulários que realizam pequenas tarefas automaticamente ou ajudas para a publicação da web. Definitivamente, são pequenos scripts de servidor para tornar a vida mais simples ou ampliar as funcionalidades de nossas páginas.

As tarefas de publicação da web se referem a uma maneira muito cômoda de trabalhar diretamente com o servidor de hospedagem pela qual na medida em que vamos construindo a página, esta vai se atualizando diretamente no servidor web, de modo que não teremos que realizar nenhuma ação para publicar nosso trabalho uma vez realizado, pois já estará publicado na Internet e acessível a todos os usuários.

Instalar as extensões de Frontpage

Para poder utilizar corretamente as extensões, devem ser instaladas no servidor onde vamos publicar as páginas web. Se não dispomos das extensões no servidor, as funcionalidades avançadas como os contadores ou as associadas aos formulários não estarão disponíveis e pode acontecer de que no nosso computador local sejam vistas bem e que no servidor da Internet não.

As extensões devem ser instaladas de forma distinta dependendo da hospedagem que tivermos contratado. Nem todos os provedores de Hosting permitem o uso das extensões de Frontpage portanto se estamos pensando em utiliza-las é muito importante nos informarmos se são permitidas no provedor antes de contratar o espaço. Não obstante, cabe assinalar que quase todos os provedores oferecerão a possibilidade de instala-las, embora em muitos casos deveremos solicitar que as instalem ou fazermos nós mesmos.

Para instalá-las é necessário perguntarmos em nosso hosting como realizar essas ações. É possível que através do típico painel de controle do domínio se permita realizar a instalação. Em qualquer caso, se estão instaladas deveriam aparecer dois diretórios chamados _vti_cnf e

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_vti_pvt. O mais certo é que se os copiamos diretamente ou subimos por FTP tais pastas não nos sirva muito, portanto o melhor é informarmos sobre como realizar a instalação antes de meter os pés pelas mãos.

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O que é FortranUm pouco de história

• Esta linguagem processual foi a primeira de alto nível (1957) • Desenvolvido por IBM para o IBM 704. • Orientado à eficiência na execução. • Criou-se a definição padrão da linguagem no 66. • Outras versões:

FORTRAN 77 FORTRAN 90

Um simples exemplo

Características

Tipos de dados suportados:

• Numéricos (inteiros, reais, complexos e dupla precisão). • Booleanos (logical) • Consertos • Cadeias de caracteres • Arquivos

FORTRAN 90 já é estruturado, e não requer sentenças GOTO. Somente admite dois âmbitos para as variáveis: local e global.

Vejamos agora um exemplo mais extenso:

Variáveis e constantes

• FORTRAN não é sensível à maiúsculas e minúsculas. Os nomes de variáveis têm de 6 a 31 caracteres máximos e devem começar por uma letra. Os alvos são significativos.

• Declaração explícita de variáveis. • Inteiras (I-N), ou resto reais. (modifica-se com IMPLICIT). • Ponteiros: nos primeiros FORTRAN não há ponteiros e todas as variáveis se armazenam

em memória estática. Em FORTRAN 90 declaram-se INTEGER, POINTER::P. • Para memória dinâmica ALLOCATE e DEALLOCATE

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Tipos de dados

• Arrays, podem ter até 7 dimensões e se salvam por colunas. REAL M(20),N(-5:5) DIMENSION I(20,20) (tipo por nomenclatura implícita)

• Cadeias de caracteres, o primeiro caractere é o 1, o operador // permite concatenar cadeias.

CHARACTER S*10, T*25 • Armazenamento de dados. Usa-se COMMON para dados compartilhados e

EQUIVALENCE quando armazenamos uma variável com dois possíveis tipos na mesma posição de memória (como união em C). Usa-se DATA para iniciar dados estáticos.

DATA X/1.0/,Y/3.1416/,K/20/• Tipos definidos pelo usuário, com TYPE <nome>... END TYPE <nome>

Controle de seqüência

O conjunto de estruturas de controle é limitado:

• Expressões, prioridade de operadores • Enunciados

Atribuição, quando se faz entre cadeias existe ajuste de tamanho com alvos ou abreviações.

Condicional. Permite IF ELSE IF... Para seleção múltipla SELECT CASE CASE.....CASE DEFAULT.... END SELECT

Repetição. DO....END DO Nulo, usa-se somente para a etiqueta. CONTINUE.

• Controle de subprogramas. CALL invoca ao subprograma e RETURN devolve um valor ao programa que chama.

• Construções propensas a erros: GOTO.

Entrada e saída

• Tipos de arquivos: Seqüenciais De acesso direto

• Comandos: READ, WRITE, PRINT, OPEN , CLASE, INQUIRE (propriedades ou estado do arquivo) REWIND e ENDFILE (para encontrar o ponteiro do arquivo).

• Para o tratamento de exceções nas sentenças READ/WRITE pode-se introduzir a posição da rotina de tal tratamento (ERR=90).

Subprogramas

• Há três tipos de subprogramas: Function, devolvem um só valor de tipo numérico, lógico ou cadeia de

caracteres. Subroutine, devolve valores através de variáveis não locais COMMON. Função de enunciado, permite calcular somente uma expressão aritmética ou

lógica. FN(X,Y)=SIN(X)**2-COS(Y)**2

• Gestão de armazenamento. As variáveis são locais ou globais (COMMON) Recursividade: RECURSIVE FUNCTION FACTORIAL(X) Parâmetros de subprograma. Passo por referência.

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Abstração e encapsulação. Avaliação da linguagem

• A abstração é possível mediante os subprogramas e o uso de variáveis COMMON, embora seu uso está propenso a erros.

• FORTRAN continua sendo utilizado no âmbito científico e é muito eficiente realizando cálculos.

A estrutura do programa costuma ser difícil de entender. Em FORTRAN 90 se inclui a recursividade e a memória dinâmica. As etiquetas das sentenças já não são necessárias, nem o GOTO, pois se

transformou em uma linguagem estruturada. O aspecto dos programas continua sendo de processamento por lotes

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O que é LispUm pouco de história

• 60. McCarthy no MIT. • Muito usado em IA. • Em LISP a recursão se emprega muitas vezes como estrutura de controle, o que resta

eficiência às execuções. • As últimas versões de LISP incluem uma re-colheita de lixo.

Perspectiva da linguagem

• Interativa (usualmente) • Os dados em LISP são muito restringidos:

Átomos literais (símbolos) Átomos numéricos

• A estrutura de dados básica é a lista. Incluem primitivas para sua manipulação. • Os comentários começam por ';' • Os parâmetros de função vão todos por valor ou por referência, segundo a classificação

da função. • LISP é interpretado e usa uma estrutura de gestão de armazenamento com colheita de

lixo como armazenamento primário de lixo para dados e programas.

Objetos de dados

• Tipos de dados primitivos: átomos. Cada átomo tem uma lista de propriedades associada, acessível através do ponteiro que armazena o nome do átomo. Não se distinguem maiúsculas e minúsculas para identificadores.

• Tipos de dados estruturados: listas. Têm associado um ponteiro ao primeiro elemento (car) e outro ao elemento seguinte (cdr). Uma lista vazia aponta a nil. Para a atribuição se utiliza setq(x val).

• Representação e armazenamento. Cada descritor de um objeto de dados proporciona tipo e atributos. Nos dados estruturados (listas) têm-se somente ponteiros a primeiro e ao

seguinte.

Controle de seqüência

• O tradutor LISP é uma função read() que toma a fonte do arquivo e o interpreta. • A execução do programa consiste na avaliação das funções contidas no mesmo.

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• Expressões: Condicional Operações sobre átomos (em pré-ordem): +, -, *, / Operações sobre listas: cons, car, cdr, list, replace, null, equal. Operações sobre propriedades: put, get. Enunciados: prog() para execução seqüencial. Entrada e saída: open(), read(), print(). Definição de funções: defun, define.

Gestão de subprogramas

• Três classes de funções: Função interpretada, em forma de estrutura de listas. Primitivas eval e apply. Função compilada, compiladas em um bloco de código máquina que pode ser

executado pelo intérprete do hardware. Macro, declara-se com define. É simplesmente uma função ordinária em LISP.

Pode ser interpretada e compilada.

Gestão de armazenamento

• Usa um gerenciamento dinâmico de memória, que maneja unidades de uma palavra de tamanho fixo usando uma lista de espaços livres e uma colheita de lixo.

• Meio de referência: Local, é o que se dá nas listas, como associações de átomos relacionados de

uma determinada maneira. Global ou comum, consegue-se mediante associação de um átomo com uma

propriedade do mesmo que contém um ponteiro ao dado referenciado. Usa-se set e setq.

• Passo de parâmetros: Transmissão por valor, consiste em avaliar as expressões de uma lista de

parâmetros e transmitir os valores resultantes. Transmissão por nome, transmitir as expressões da lista de parâmetros sem

avaliar, e deixar que a função chamada os avalie usando eval. Em funções macro a transmissão por nome é a norma. Para funções lambda pode-se especificar a transmissão por nome usando nlambda, no lugar de lambda.

Funções em Lisp

• Funções normais, são as que se costumam incluir nas implementações de LISP (ver o manual em cada caso).

• Funções de lista, para manipulação de listas: car L, devolve o primeiro elemento de L. cdr L, devolve a fila (lista - primeiro). cons x y, devolve uma lista formada por x e y. list x y z, devolve a lista (x y z). quote x, não se avalia x.

• Predicados atom x, devolve True se x é um átomo. numberp x, devolve True se x é um número. greaterp x y, devolve True se x>y. lessp x y, devolve True se x<y. null x, devolve True ei x nulo. and x y, devolve x and y. or x y, devolve x or y. not x, devolve not x.

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eq x y, devolve True se x=y.• Funções aritméticas:

+, -, *, y /. rem x y, devolve o módulo x/y (remainder).

• Funções de entrada e saída load nomearquivo, lê o arquivo e a memória. print x, imprime o elemento x. open nomearquivo, abre um arquivo e devolve uma principal ao mesmo. read, lê do terminal um átomo. help, proporciona ajuda. trace, traça a função. bye, termina LISP.

Abstração e encapsulamento

• LISP, em origem, não inclui características de abstração de dados. • CLOS foi uma ampliação de LISP com orientação de objetos. Características:

Herança múltipla. Funções genéricas. Metaclasses e metaobjetos. Técnica de criação e iniciação de objetos que permite controle do processo por

parte do usuário.

Avaliação da linguagem

• LISP evoluiu durante mais de 30 anos e se desenvolveu para a inteligência artificial, mas não é adequado para aplicações convencionais.

• As versões compiladas são algo mais eficientes.

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O que é PrologEstudaremos um caso de linguagem orientada à programação lógica ( cálculo de predicados ): Prolog.

• PROLOG está orientado à resolução de problemas mediante o cálculo de predicados, baseado em:

Perguntas à base de dados. Provas matemáticas.

• O programa PROLOG especifica como deve ser a solução, ao invés de dar o algarismo para sua resolução. A solução se obtém mediante busca aplicando a lógica de predicados.

História

• Coulmerauer (1970) desenvolveu uma linguagem para fazer deduções de texto. • Aplica-se um mecanismo de resolução sobre predicados especiais, cláusulas de Horn,

chamado unificação. • A difusão da linguagem se produziu nos anos 80, mas de forma muito limitada devido à

falta de aplicações em tal linguagem.

Perspectiva da linguagem

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• O programa prolog se compõem de fatos (dados) e um conjunto de regras, ou seja, relações entre objetos da base de dados.

• A execução do programa carregado em memória consiste em realizar uma pergunta de forma interativa: o intérprete gerará por inferência os resultados que se deduzem a partir do conteúdo da base de dados.

• PROLOG tem uma sintaxe e semântica simples. Só busca relações entre os objetos criados, as variáveis e as listas, que são suas estruturas básicas.

• Comentários entre /* */

Objetos de dados

• Tipos de dados primitivos: variáveis e constantes: Inteiros Reais Caracteres

Os identificadores com minúscula representam fatos, os que vão com maiúscula variáveis. O alcance de uma variável é a regra onde aparece.

• Tipos de dados estruturados: Átomos: constantes e variáveis de cadeia. Listas, representadas entre [ ].

• Tipos definidos pelo usuário. As regras para definir relações podem atuar como tipos de usuário.

Representação de armazenamento

• As regras e fatos são armazenados na memória como listas enlaçadas. • A execução de prolog consiste em uma busca em profundidade de um diagrama

contendo todas as possíveis soluções. Para cada uma delas se avaliará sua correção. A busca se pode fazer mais eficiente mediante a poda do diagrama de busca (corte).

Controle de seqüência

A ordem de avaliação é seqüencial.

• Expressões, operações aritméticas e operadores relacionais. Not(). • Enunciados

Fatos, relações que se expressam em uma consulta com um nome de predicado e uns argumentos.

Regras, implicações que se expressam em uma operação consult. Perguntas, sucessão de términos que finalizam com um ponto. Cortes, (!), força o retrocesso na busca. Isto pode impedir que se encontrem

certas soluções, mas pode fazer mais eficiente a busca.• Entrada e saída, nl e write.

Subprogramas e gestão de armazenamento

• PROLOG tem dois modos: Modo consulta, introduzem-se novas relações (fatos) no armazenamento

dinâmico da base de dados. Modos pergunta, executa-se um intérprete baseado para avaliar as perguntas do

usuário.• Alcance das variáveis:

Ambiente local de referência, todas as variáveis são locais à regra a qual estão definidas. A unificação faz interagir nomes locais de uma regra com os de outras regras.

Ambiente comum de referência, todos os dados são compartidos.

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Passo de parâmetros, a unificação proporciona o passo de parâmetros entre regras.

• Funções normais, já vão integradas na linguagem: Consult(nomearquivo) Fail, sempre fracassa. See(nomearquivo), lê as entradas de um arquivo e as incorpora ao conjunto de

regras. Write(término). Tell(término), re-orienta a saída do write ao arquivo. Told, fecha o arquivo anterior. Nl, quebra de linha. Atom(X), devolve certo se X é um átomo. Var(X), devolve certo se X é uma variável. Integer(X), devolve certo se X é um inteiro. Trace, ativa a depuração do programa.

Abstração e encapsulamento

PROLOG não proporciona estas capacidades.

Avaliação da linguagem

• PROLOG vai bem para problemas de relações, p.e. Tratamento da linguagem natural, e consulta de bases de dados.

• Apesar de ser possível desenvolver programas sem especificar o algarismo de resolução, às vezes há que utilizar outro tipo de programação para tornar os programas mais eficientes, e muitas vez se emprega o corte para limitar o espaço de busca.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é RSSRSS é um padrão criado para distribuir conteúdos, usualmente as novidades, dos websites por um canal distinto da própria página web. Graças a RSS o usuário visitante de uma página web pode se inscrever a suas novidades e recebê-las em seu computador, no instante de serem publicadas, sem a necessidade de acessar à página web onde foram inseridas. Obviamente, RSS está pensado para webs que publicam muitas novidades e para usuários que querem estar por dentro de tais atualizações, sem ter que entrar toda hora no site para ver se foi publicado algo novo.

Para receber as novidades se tem que gerar uma comunicação entre o computador do usuário e o servidor onde está a web. Tudo se realiza por meio de um arquivo RSS que publica a web e um leitor de RSS que deve ter instalado o computador do usuário. É um processo simples, porém vamos explicá-lo neste artigo com calma para que torne acessível a todas as pessoas.

O que é realmente um RSS

Quando falamos de RSS nos referimos usualmente à tecnologia completa para distribuição de conteúdos dos websites. Porém, um RSS é realmente um formato de arquivo, baseado em XML, que serve para recolher conteúdos publicados em páginas web. Os RSS têm extensão .rss ou .xml, porém na realidade são um simples arquivo de texto onde aparecem referências a conteúdos publicados, em um formato específico, criado a partir de XML.

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Por citar um exemplo simples que todo mundo possa entender: Assim como HTML serve para escrever páginas em um formato entendível pelos navegadores, RSS serve para enumerar artigos ou páginas dentro de um site, em um formato que possam entender programas denominados leitores RSS ou agregadores.

No arquivo RSS simplesmente estão os dados das novidades do site, como o título, data de publicação ou a descrição. O programa que leia o RSS será encarregado de lhe dar estilo ou aparência aos dados que se incluam no arquivo e apresentá-los de uma maneira atrativa ao usuário e de fácil leitura.

Que RSS seja um formato baseado em XML significa que o arquivo RSS se compõe por uma série de etiquetas definidas que terão um formato dado, que respeitará as regras gerais de XML.

Este artigo é o primeiro de uma série que vamos fazer sobre RSS, para criar um completo manual de RSS. De momento apresentamos uma série de links de artigos sobre RSS já publicados em CriarWeb.com:

- O que é RSS - Como integrar conteúdo RSS em minha página? - O que é e para que serve RSS

Deixamos alguns links a leitores de RSS comentados em CriarWebWeb.com:

- RSSOwl - Feed Reader

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é o formato PDFHistória do PDF

Há alguns anos, muitas da documentação que se servia em suporte digital, geralmente armazenada em disquetes ou CD-ROM's, tinha formato de texto plano e mais adiante em arquivos de Microsoft Word que, sem dúvida muitos usuários passaram por isso, não era sempre possível abrir se não se dispunha da versão mais recente deste popular processador de textos. Logo, estes formatos e alguns outros também bastante estendidos foram cedendo terreno a dois tipos de documentos que possuem grandes vantagens:

• HTML, linguagem na qual se elaboraram a maioria de páginas Web acessíveis pela Internet.

• PDF, padrão para livros eletrônicos com grandes capacidades de apresentação.

Ambos formatos, especialmente o segundo, possuem a enorme vantagem frente a muitos outros que podem ser visualizados com iguais ou muito similares resultados independentemente do programa ou versão do mesmo que se utilize para interpretá-los, além de permitir criar documentos muito atrativos e nada complexos de manipular ou gerenciar internamente pelas máquinas que os carregarem.

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O que é PDF?

PDF é um formato portátil para documentos (Portable Document Format) desenvolvido por Adobe Systems e muito usado na Internet devido a sua versatilidade, facilidade de uso e tamanho pequeno.

Segundo se divulga extensamente na Rede, o formato de arquivo PDF se converteu no padrão para a distribuição de documentação, tanto em intranets empresariais como na Web, e parece igualmente um correto método de distribuição de arquivos em pré-impressão, são muito populares na rede por várias razões:

• Um documento PDF tem a mesma aparência, cor, tipo de imprensa, gráficos e formato que um documento impresso.

• Os arquivos PDF podem ser vistos utilizando o navegador mesmo ou podem ser armazenados no computador para uso ou impressão posterior.

• O programa Lector Acrobat (Acrobat Reader) se pode obter grátis para a maioria dos sistemas operacionais.

• Se bem que o programa Acrobat Reader não se pode usar para editar (modificar) um documento PDF, permite copiar texto do documento a outro arquivo, e também efetuar buscas para localizar uma palavra ou texto.

• Podem se distribuir por toda a Web, ou mediante e-mails, ou estar em CDs; porém, este tipo de arquivos é muito utilizado na hora de compartilhar informação gráfica ou de texto, como por exemplo, contratos, manuais, e até e-books.

Requisitos de leitura

Para apresentar documentos PDF na tela se necessita um programa de leitura de arquivos PDF, como por exemplo Acrobat Reader ou Acrobat Exchange, provido por Adobe Systems Incorporated.

O programa Acrobat Reader pode ser baixado e instalado sem débito clicando no seguinte endereço: http://www.adobe.com/products/acrobat/readstep2.html.

Para evitar problemas, atualize seu navegador e programa de leitura de documentos PDF com a versão mais moderna disponível.

Referência: Temos vários artigos referentes ao formato PDF em CriarWeb.com: • Podemos ver na seção de programas algumas descrições de software útil para o trabalho com

PDF. Também podemos encontrar descrições de programas no artigo PDF para todos. • Temos uma descrição sobre como Transformação Doc, Odt ou Rtf para PDF. • Também outros artigos variados como uma descrição das vantagens e inconvenientes do formato

e seu uso na web.

Artigo por Luciano Salvino

O que é AJAXLá para meados dos anos 90, época na que Internet apenas assomava em nossas vidas cotidianas, e muitos eram os que ainda poderiam prescindir dela, era muito comum ouvir falar da linguagem JAVA. Nenhuma publicação especializada escapava ao fenômeno: as revistas se enchiam de artigos elogiando aquela tecnologia, e prevendo como guru, que, no futuro, a linguagem de programação que mudaria nossas vidas seria o homônimo de um café típico de

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uma desconhecida ilha de Indonésia.

Poucos teriam arriscado, pelo contrário, que a base do verdadeiro fenômeno dos anos seguintes, se encontraria não no todo poderoso JAVA, senão em uma pequena e humilde linguagem de script, a qual tomaria parte do nome da antiga vedete tecnológica, e que muitos, durante muito tempo, confundiriam erroneamente com seu irmão menor, embora pouco parentesco teriam estes dois: estamos falando, claro, do JavaScript.

Não seria até começos do seguinte milênio que este pequeno encontraria um sócio do qual se nutriria com força, sociedade da qual se originaria uma verdadeira revolução que mudaria a forma em que vemos e utilizamos a rede de redes. Este sócio é o XML. Sem ser uma linguagem propriamente dita, o XML já tinha vários prêmios em seu haver: para esse então prometia gerar uma profunda mudança no intercâmbio de informação e a representação da mesma (de fato, a estas alturas já havia deixado de ser uma promessa para se converter em uma realidade). Aquela fusão da qual falamos não ocorreria senão fosse o desenvolvimento do paradigma da revolução "internetiana": o HTTPRequestObject. Porém, não seria até o mês de fevereiro de 2005 que Jesse James Garrett, arquiteto da informação, lhe daria um nome ao fenômeno cunhando o termo AJAX: Asynchronous JavaScript and XML (JavaScript e XML assincrônicos). Talvez, sem pretendê-lo, com o novo termo, de palavra curta e contagiosa, ajudou a que o fenômeno se expandisse com ainda mais força.

Porém, o que é exatamente AJAX? Se você tem uma conta de Gmail, provavelmente já terá experimentado. AJAX é, sem lugar à dúvidas, uma das novidades mais atrativas e promissórias da denominada Web 2.0. AJAX joga por água abaixo tudo o que conhecíamos sobre a maneira de nos relacionarmos com Internet. Esta tecnologia redefine o termo 'interatividade', passando ao seguinte nível. A partir desta pequena revolução, a expectativa do que possa ocorrer nos anos seguintes no que se refere à Internet, algo do qual já se pode ver simplesmente percorrendo alguns dos blogs especializados, que diariamente refletem alguma notícia relacionada com algum novo serviço, site ou aplicação que faz uso das bondades de AJAX.

AJAX não é uma tecnologia propriamente dita. É, como dissemos, uma fusão de tecnologias. Porém, o que é que torna AJAX tão poderoso? Para dizer a verdade, a nova vedete da Internet baseia sua fortaleza em seus dois pilares fundamentais: um cada vez mais poderoso JavaScript, que foi melhorando com o passar dos anos e se foi assentando graças à definição de normas e padrões que se foram adotando (finalmente) de maneira cada vez mais ampla, e da versatilidade do XML. Neste caso também, como se costuma dizer, o todo é mais que a soma de suas partes.

Graças a AJAX, atrás ficaram os velhos formulários cujas páginas deviam ser carregadas para o envio. Atrás ficaram também as intermináveis listas de informação que nosso navegador baixava, informação a qual talvez só necessitássemos uma pequena parte. AJAX faz com que a informação seja carregada de maneira precisa, fácil e ágil.

É graças a tudo isso que, voltando ao caso de Gmail, enviar uma mensagem neste serviço de correio eletrônico não implica recarregar todas as mensagens de nossa caixa de entrada uma vez enviada. Ou abrir uma mensagem muito antiga para recuperar um dado que precisamos não significa ter que voltar a solicitar e baixar toda a interface do sistema (imagens, html, scripts, etc.) outra vez.

Para fazer uma analogia rápida, AJAX torna mais parecidas as aplicações web a aplicações standalone. Porém, com todas as vantagens do que uma aplicação web implica.

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Porém, a coisa não termina em Gmail. O que torna AJAX tão emocionante é que diariamente, novas aplicações e serviços são lançados fazendo uso desta tecnologia. Serviços que nos trazem um plus extra por sua agilidade, velocidade e simplicidade de uso. Casos de sucesso como flickr, Digg, del.icio.us, Writely (um processador de textos montado totalmente na web), ou o iminente Windows Live Mail, e uma longuíssima etcétera são um claro exemplo disso.

Até onde chegará AJAX? Ninguém sabe, porém pelo menos podemos ter um indicio. Recentemente foi anunciado o primeiro sistema operacional baseado em AJAX: o AJAX OS, que ainda não tem data de lançamento (somente um sucinto 'Coming soon'), mas que já anunciou que contará com suporte totalmente nativo para esta tecnologia. O sucesso deste empreendimento talvez marque o que AJAX é capaz de alcançar.

Artigo por Serviweb

O que é Cross BrowserDesde que os navegadores são realizados por diferentes empresas ou organizações de desenvolvimento de software, com seus próprios interesses, as diferenças nos navegadores foram patentes. Existem uns organismos que definem como devem de ser linguagens como HTML, CSS ou Javascript, porém às vezes as interpretações são distintas por parte das empresas desenvolvedoras de software, ou inclusive estas se permitem o luxo de criar novas etiquetas ou funcionalidades, inclusive decidir quais suportam.

À medida que os navegadores evoluem, as especificações também melhoram, por isso que as diferentes versões do mesmo software de exploração web também podem mostrar as páginas de maneira distinta entre si.

Os desenvolvedores do web têm que lidar com tudo isso, pois os programas com os quais o público visualizará nossos trabalhos podem ser muito distintos e o aspecto das webs pode mudar bastante de uns a outros. O melhor que podemos fazer é realizar páginas web que se vejam igual em todos os navegadores. Essas soluções que se adaptam a todo tipo de navegadores dizemos que são Cross-Browser.

Uma vez esclarecidas as bases, há que dizer que o cross browser pode se aplicar a muitas tecnologias, que são as que entendem os navegadores e com as que trabalham os desenvolvedores. A primeira vez que escutei falar de Cross-Browser foi com Javascript e o trabalho com camadas. Os programas mais populares para o web naqueles momentos eram Netscape Navigator e Internet Explorer e a maneira de controlar o sistema de camadas era notavelmente distinta. Portanto, havia que encontrar mecanismos para que as páginas web se visualizassem perfeitamente em vários navegadores.

Com CSS (Folhas de estilo em cascada) também se fala de Cross Browser, porque distintos navegadores ou suas versões, interpretam mais ou menos etiquetas e atributos de estilo. Também porque um mesmo atributo pode ser interpretado com sutis diferenças que fazem com que o trabalho não se veja perfeito em dois navegadores ao mesmo tempo. Há então que utilizar pequenos truques para que o efeito seja o mesmo em todos os navegadores. Às vezes os truques são utilizar um atributo ao invés de outro, porém muitas vezes se propõe trapaças que fazem com que se veja bem o resultado, a custo de ter um código mais complexo ou inclusive incorreto sintaticamente.

Com HTML, embora também haja mudanças entre distintos navegadores, são muito menores e de efeito mínimo, por isso que não se costuma utilizar aqui o termo.

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No Manual de CSS e no Workshop de CSS explicamos em alguns casos como realizar código que se veja igual em todos os navegadores. Porém, sobretudo tratamos até este momento diversos artigos e um manual para mostrar como realizar código Javascript Cross-browser para o manejo de camadas.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é Telnet e SSH?O que é este protocolo de rede e para que pode servir fazer telnet a um webmaster. Descrição do protocolo SSH, para se conectar a uma máquina de maneira segura.

Telnet é um protocolo de rede, utilizado em Internet para acessar remotamente a uma máquina ou servidor. Telnet é um protocolo que permite acessar à linha de comandos do servidor, para realizar qualquer tipo de administração do sistema, tipicamente Linux ou Unix. Telnet costuma escutar o porto 23.

Para acessar por telnet a um servidor é necessário que esse servidor dê suporte a telnet e ademais ter uma conta de usuário na máquina a qual se conecta.

Existem diversos programas cliente que podemos utilizar para fazer telnet. Um muito popular é Putty.

Nota: Telnet é um protocolo pouco seguro, por isso quase se deixou de usar. Agora o típico é utilizar SSH que é outro protocolo muito similar, embora com melhorias de segurança substanciais. Olhar mais abaixo neste artigo.

Para um webmaster diríamos que telnet serviria para se conectar com um servidor web, que pode estar em um centro de dados longe de nosso escritório, como se estivéssemos trabalhando in situ, ou seja, diante dele. Uma vez dentro do computador, se podem realizar qualquer tipo de ações de configuração remotamente, como acessar ao sistema de arquivos ou configurar qualquer assunto do servidor, como o servidor web, o correio, php, tarefas de planejamento diário, etc.

Geralmente quando se contrata um hosting básico não se dispõe de acesso telnet, já que os hostings normais se oferecem em máquinas compartilhadas por muitos outros domínios. Com telnet poderíamos configurar qualquer coisa do servidor e isso é algo que não irão nos permitir, porque poderia afetar a outros domínios ou ao correto funcionamento do servidor em geral.

Telnet é um serviço típico que vem com os servidores dedicados. Como um servidor dedicado só o utiliza um único usuário, com telnet pode configurar ao seu gosto qualquer coisa do servidor. Uma vez que tivermos um dedicado, podemos comprovar como através do telnet nos resulta muito cômodo realizar algumas ações de administração, como backups, migrações, planejamento automático de tarefas periódicas, reparação do servidor ante quedas, etc.

Telnet não é seguro. SSH sim é seguro.

Quando nos conectamos por telnet com um servidor temos que enviar nosso nome de usuário e senha. Estes dados críticos se enviam por meio de texto plano, sem nenhum tipo de encriptação, por isso qualquer um poderia lê-los se estiver "escutando" nossas comunicações.

Para evitar este grave problema de segurança se utiliza SSH, que é um protocolo de comunicação em redes muito parecido, porém onde todas as comunicações viajam de maneira encriptada.

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SSH costuma trabalhar no porto 22 e os programas que permitem fazer telnet, o mais normal é que permitam também fazer SSH. Por exemplo, o mencionado Putty também permite fazer SSH, o que às vezes se chama "telnet por ssh".

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é Adobe AIRAssistimos ao evento Adobe Max 2007, celebrado durante outubro em Barcelona, no qual tivemos a ocasião de conhecer várias novidades de Adobe. Uma delas é a que vamos apresentar neste artigo, AIR (Adobe Integrated Runtime).

Adobe AIR é uma tecnologia que permite a criação de aplicações de escritório (de propósito geral) a partir de tecnologias de desenvolvimento de páginas web, como podem ser HTML, Ajax ou Flash. Com Adobe AIR os desenvolvedores podem aproveitar seus conhecimentos na hora de criar páginas web para fazer aplicações multimídia para o escritório. Ou seja, a partir de um desenvolvimento de uma aplicação web, criar uma aplicação geral com os mesmos conteúdos ou utilidades do website.

Adobe AIR se distribui gratuitamente para qualquer pessoa, tanto os usuários que desejarem instalar e usar programas criados com AIR, como para os desenvolvedores que queiram criar aplicações de escritório a partir de seus projetos web. Portanto, não é necessário dispor de nada especial que haja que pagar para poder se beneficiar das capacidades de Adobe AIR. Segundo a equipe de Adobe, estão certos que esta situação de gratuidade permanecerá sempre. Isso se, usando as ferramentas de Adobe, como Flash, Dreamweaver ou Flex Builder, se simplifica bastante a geração de programas AIR.

Uma das vantagens, adicionais as que já apontei, sobre AIR é que as aplicações geradas são multiplataforma. Ou seja, os programas de escritório de Adobe AIR se pode utilizar em qualquer computador, independentemente do sistema operacional que tiver. Isto se consegue porque quando baixamos uma aplicação com Adobe Air, se comprova se está instalado o ambiente AIR em nosso computador. Se não estiver instalado se baixa o ambiente de execução (ocupa atualmente uns 10 megas) necessário para que as aplicações funcionem em nosso sistema operacional concreto. Uma vez já instalado o ambiente em nosso sistema não se tem que voltar a baixar nem instalar de novo. Com isso, Adobe AIR consegue se aproximar ao paradigma, "programe uma vez e execute onde quiser", tornando-se ainda universal e ao alcance de todos os usuários e plataformas. Resta saber até que ponto conseguiram solucionar todos os problemas de incompatibilidades que à princípio podem existir de executar um mesmo software em distintos sistemas.

Para entender o que é AIR o melhor é dar uma olhada a algumas das aplicações criadas já com este sistema, que estão publicadas como mostra no website de Adobe.

http://labs.adobe.com/showcase/air/

Entre as distintas aplicações que se expõem vamos destacar:

• Ebay desktop: uma aplicação de escritório para trabalhar com Ebay como se estivéssemos em sua própria página web. Este projeto mostra os produtos de Ebay e permite fazer licitações. Comunica-se com o servidor de Ebay consumindo uma série de serviços web que dispõe a plataforma de Ebay. http://desktop.ebay.com/

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• AOL Top 100 Videos: esta aplicação mostra uma série de vídeos (o top 100 de AOL), que se podem ver com muita qualidade e com uma velocidade de download muito boa. Dois detalhes, o vídeo é de alta definição e os downloads se fazem por streaming em segundo plano, para que a aplicação não fique congelada enquanto estiver baixando o vídeo. http://music.aol.com/help/syndication/desktop-widgets

• Finetune Desktop: é uma aplicação que lhe aconselha sobre grupos musicais. Você pode criar seu próprio perfil com seus gostos, ou também dar o nome de um artista e receber recomendações de grupos ou músicos parecidos. É um modelo de serviço que já conhecíamos em páginas web, mas que agora se oferece como aplicação de escritório.

Conclusão do informe sobre Adobe AIR

AIR, de Adobe, é um produto inovador e com grandes possibilidades para toda a comunidade de desenvolvedores. Adobe invadiu o mercado com um produto singular que dá resposta à necessidade de criar aplicações de escritório a partir dos conhecimentos de milhões de pessoas na criação de páginas web.

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Agora o produto se encontra em fase beta, porém esperamos que continuem trabalhando para apresentar em breve um release definitivo. Com o tempo veremos até que ponto penetra entre os usuários de computadores esta nova tecnologia, porém de momento parece muito prometedora.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que são os documentos XPSHá pouco tempo descobri XPS, o novo formato de documentos criado por Microsoft. Depois de investigar um pouco, parece interessante publicar um artigo para explicar um pouco de que se trata.

XPS, que vem das siglas XML Paper Specification, é um formato de documentos pensado para que seja fácil de compartilhar, ler e imprimir. XPS é um formato independente de plataforma (que se poderia ler em qualquer sistema operacional), aberto e sem royalties (se pode utilizar em qualquer caso sem ter que pagar nenhum direito ao criador). Microsoft lançou este formato recentemente e o integraram com Windows Vista e Office 2007.

A integração com Windows Vista é imediata, dado que o sistema operacional tem incorporada uma impressora XPS, para poder imprimir qualquer documento neste formato desde qualquer programa, assim como já vimos as impressoras PDF, que permitem criar PDFs desde qualquer programa com a opção de imprimir. Com isso conseguimos arquivos com extensão .xps, que se podem ler em qualquer sistema, sempre que tenha um visor XPS instalado.

Em Windows Vista, o visor de documentos XPS está integrado dentro do próprio Internet Explorer, portanto para abrir um documento XPS teremos que fazê-lo com o Explorador de Microsoft. Para quem desejar, também se pode baixar um programa chamado XPS Viewer, para visualizar diretamente os documentos XPS sem ter que utilizar Internet Explorer. Ademais, existe um pacote chamado "Xps Essentials Pack" que inclui o visor de documentos e um programa para criá-los. Todos estes programas são gratuitos.

Em Windows XP, teria que instalar o visor à parte, porque de entrada não tem compatibilidade com o formato XPS. Embora para isso tenhamos que instalar primeiro o .NET Framework 3.0, o que supõe um bom tempo e vários downloads para, afinal, poder ver os documentos XPS.

Deixo aqui uma série de links interessantes sobre XPS para os que desejarem investigar ou trabalhar sobre este novo formato: (desculpe, porém todos estes links estão em inglês)

Página de Microsoft dedicada a XPS Download de programas XPS Viewer ou o Essential Pack XPS na Wikipedia

XPS y PDF

O formato é, em minha opinião, uma aposta de Microsoft para competir com o formato PDF, embora ainda tenha bastante por diante para que se converta em um verdadeiro padrão aberto. De fato, para conseguir visualizar em XP um documento XPS temos que passar um bom tempo e fazer alguns downloads.

Continuam com as semelhanças com respeito a PDF, se poderia dizer que PDF está baseado em PostScript, enquanto que XPS está baseado em XML. Há que dizer que soa muito bem que o formato esteja baseado em XML, pelas vantagens desta linguagem quanto à compatibilidade e portabilidade.

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Possibilidades de futuro para os documentos XPS

É fácil que os usuários de Windows Vista se familiarizem com o formato XPS, porque na hora de imprimir um arquivo sempre aparece a opção da impressora XPS. De fato, meu interesse sobre o formato surgiu a partir desse ponto. Ademais, como no momento de escrever este artigo não há suporte para Windows Vista de nenhuma impressora virtual de PDF gratuita (para gerar arquivos PDF com a ação imprimir dos programas), pois não resta outra possibilidade de utilizar a impressora XPS que vem incluída. Isto sem dúvida fará que os usuários comecem a utilizar o formato XPS e a torná-lo conhecido naturalmente entre seus contatos.

No entanto, teremos que esperar um tempo até que a distribuição de conteúdos e documentos de XPS seja tão habitual como a do formato PFD. Não me resta dúvida que Microsoft conseguirá. Não obstante, quanto ao trabalho de Microsoft por integrar XPS, não fica nada claro a que se refere quando diz que Office 2007 tem compatibilidade com XPS, se logo não consigo abrir com Word esse formato nem salvar um documento com extensão XPS através do Office, a não ser utilizando a impressora XPS que vem com Windows Vista.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é um BlogDado o atual auge deste formato de publicação na Internet, vamos falar um pouco dos blogs. O objetivo deste artigo é oferecer uma pequena introdução ao conceito de blog, para passar logo ao próximo manual de CriarWeb.com a oferecer distintas maneiras para criar um blog e personalizá-lo.

Para começar vamos a dar uma definição do que é um blog através de um exemplo. Para isso, quero que pensem nos cadernos de bitácora dos barcos, neles se escreve dia a dia tudo o que sucede a bordo do navio. Bom, pois um blog é algo parecido, já que nasce com a idéia de escrever uma espécie de diário on-line. Este diário costuma ser pessoal, embora haja blogs nos quais participam várias pessoas ou uma comunidade inteira.

Os blogs são uma das formas de publicação da web 2.0, neste caso uma evolução do que eram antes as páginas pessoais. Com o passar do tempo sua aplicação e definição foi crescendo para outros campos como são as notícias, opiniões, etc.

Um blog se define como uma web que se atualiza de una forma periódica, onde cronologicamente vão aparecendo artigos de diversos tipos, desde opiniões a notícias, truques, receitas e em geral todo tipo de temáticas. Outra característica dos blogs é que os artigos publicados, que costumam se chamar "Post" (o plural seria posts), aparecem os mais novos primeiro na página. Ou seja, segundo se publica algo aparece no portal em primeiro lugar e à medida que se publicam novos artigos, se colocam os primeiros deslocando os mais antigos para baixo.

Habitualmente, cada blog está dedicado a uma temática em concreto, porém pode haver alguns de vários temas misturados (caso dos blogs pessoais).

História dos blog

Os blogs, segundo a Wikipedia, foram vistos pela primeira vez em 1994, quando no Brasil

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muitos ainda nem sabiam o que era Internet. Na verdade, o que eles apontam que era um dos primeiros blogs, não consistia mais do que páginas pessoais, que não têm muito a ver com os blogs atuais.

De qualquer forma, o termo Weblog foi visto pela primeira vez em dezembro de 1997, acunhado por Jorn Barger. Depois disto se criou o termo blog (que vem da abreviação de Weblog), tanto como substantivo como verbo: bloguear (editar um blog ou postear, enviar um post a um blog). Também logo se começou a utilizar a palavra blogger, como a pessoa que edita um blog.

A popularização dos blogs surgiu sobre o ano de 1999 quando diversos websites em inglês começaram a oferecer serviços de criação e hospedagem para blogs, de modo que os usuários da Internet desejosos de se converter em bloggers, não tiveram que se ver com as complicações técnicas de criar sua própria infra-estrutura para a edição de blogs.

Porém, até o ano de 2002, o termo não passou de ser algo específico do meio da Internet para se introduzir na sociedade e ser inclusive objeto de pesquisa e fenômeno social.

Depois de uma pequena especificação sobre o que é um blog, passaremos a como podemos criar um, porém isto já será tratado no próximo manual de CriarWeb onde explicaremos tudo sobre o blog.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é um CMSUma pergunta básica que me fizeram algumas vezes: O que é um CMS? Tentarei neste artigo dar uma definição rápida de CMS e alguns exemplos de sistemas CMS utilizados para fazer páginas web. Em CriarWeb.com já falamos várias vezes sobre CMS, porém ainda falta esclarecer exatamente o que é:

CMS são as siglas de Content Management System, que se traduz diretamente ao português como Sistema de Gerenciamento de Conteúdos. Como seu próprio nome indica, é um sistema que nos permite gerenciar conteúdos. Em linhas gerais, um CMS permitiria administrar conteúdos em meio digital e para o caso particular que nos ocupa, um CMS permitiria gerenciar os conteúdos de uma web.

Em outras palavras, um CMS é uma ferramenta que permite a um editor criar, classificar e publicar qualquer tipo de informação em uma página web. Geralmente, os CMS trabalham contra um banco de dados, de modo que o editor simplesmente atualiza um banco de dados, incluindo nova informação ou editando a existente.

Imaginem um jornal ou qualquer outra página medianamente complexa. Principalmente aquelas que têm que ser atualizadas diariamente ou várias vezes por dia, onde ademais, as pessoas que editam a informação não têm conhecimentos de informática. A estes redatores se tem que facilitar o trabalho mediante uma ferramenta que lhes permita subir informações à web e classificá-las para que apareçam no lugar correto. É claro que estas pessoas não devem se preocupar com o código da página nem as particularidades de programação da plataforma onde estiver hospedada a web. Eles só devem se concentrar em escrever as notícias, ou qualquer tipo de conteúdos e logo publicá-las na página por um sistema intuitivo e rápido.

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Uma vez publicadas e classificadas, as informações devem aparecer na página web automaticamente, nos lugares onde o editor tiver decidido.

Uma ferramenta CMS geralmente conterá uma interface baseada em formulários, aos que habitualmente se acessa com o navegador, onde se podem inscrever os conteúdos facilmente. Esses conteúdos logo aparecerão na página nos lugares onde se indicou ao inscrevê-los. Portanto, um CMS estará composto de duas partes, um back e um front, sendo o back a parte onde os administradores publicam as informações e o front a parte onde os visitantes visualizam as mesmas.

Classificação de CMS

No mundo dos CMS há centenas de possibilidades e de variantes, já seja por suas funcionalidades, casos de uso ou pelas tecnologias que se utilizam para criar as infra-estruturas para a publicação e visualização de conteúdos.

Uma primeira classificação de CMS se poderia dar entre sistemas proprietários e não proprietários. Digamos que um sistema proprietário é o primeiro exemplo que podemos encontrar de CMS, visto que são ferramentas criadas à medida para atualizar uma página web. Qualquer página que se crie e inclua um sistema para atualizá-la através de formulários, ou qualquer interface que facilite a publicação, é um sistema CMS. Nos primórdios da web, não existiam sistemas CMS, comerciais ou gratuitos, para gerenciar os conteúdos dos sites, por isso tinha-se que programar um sistema para poder atualizá-la rapidamente, próprio para essa web. Por exemplo, CriarWeb.com tem um CMS proprietário, desenvolvidos pelos criadores do site. Por outro lado, temos os CMS não proprietários (busquei alguma palavra para me referir a eles, porém sinto dizer que não a encontro. Agradeceria se alguém souber dizer "não proprietário" em uma única palavra e o colocasse como comentário deste artigo.), são sistemas que se desenvolveram através de empresas ou instituições e que se disponibilizam para que sejam utilizados para a criação de qualquer tipo de página web. Estes CMS não proprietários são, em muitos dos casos, completamente configuráveis, ou seja, que servem para produzir qualquer tipo de web com qualquer classificação de seções e conteúdos.

Nota: Outras classificações assinalam que os sistemas proprietários são aqueles que são comerciais, dito de outra forma, criados por uma empresa e que se oferecem para seu uso em webs, sujeitos à compra de uma licença. Nesse modo de entender a classificação de CMS, os gerenciadores de conteúdos pagos seriam sistemas proprietários, embora não tenham sido feitos à medida para uma web específica, e sim que sirvam para desenvolver qualquer tipo de projeto. Os sistemas proprietários, neste caso, estariam em contraposição com os sistemas CMS gratuitos.

Outra maneira de classificar os CMS seria em função da utilização dos mesmos, já seja para criar uma web empresarial, uma publicação como revista ou jornal, um blog, um sistema e-learning, um Wiki, uma loja, fórum...

Exemplos de CMS

Já que estamos tratando um tema importante, que certamente interessará a muitos leitores, iremos publicando novos artigos em criarweb.com concernentes a sistemas CMS, pontuando e comentando alguns sistemas que tivermos a ocasião de provar. Porém, enquanto isso, podemos dar alguns exemplos de CMS populares que existem no mercado.

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Vignette: http://www.vignette.com É um sistema CMS comercial, que cá pra nós, deve ser bastante caro. É importante comentá-lo por ser o primeiro sistema CMS comercial que apareceu no mercado.

Drupal: http://drupal.org/ Um dos CMS mais populares, neste caso gratuito e open source. Criado em PHP e com possibilidade de utilizar várias bancos de dados distintos, por padrão MySQL.

Mambo: http://www.mamboserver.com/ Um sistema CMS livre e gratuito, criado em PHP. Pode-se ler o artigo sobre Mambo, sistema de administração de conteúdos publicado em CriarWeb.com.

Joomla!: http://www.joomla.org/ É um CMS de código livre, também criado em PHP. Surge como uma melhora ou ampliação de Mambo

Wordpress: http://wordpress.org/ O CMS para a criação de blogs por excelência. O mais utilizado e valorizado, também criado em PHP e gratuito.

OsCommerce: http://www.oscommerce.com/ O sistema gerenciador de conteúdos de código livre, para a criação de uma loja mais conhecido e utilizado.

Por enquanto, ficaremos por aqui com esta introdução aos sistemas CMS, esperando poder ter esclarecido as dúvidas iniciais sobre o que são os sistemas de gereciamento de conteúdos. Em breve esperamos publicar mais detalhes sobre CMS para ajudar a sua escolha e configuração.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é PodcastPodcast é uma dessas palavras que circulam pela Internet e que se tornam parte de nosso vocabulário habitual, ou então, dessas palavras que são um mistério para os que não a conhecem. Em linhas gerais, o Podcast é um modo de difusão de conteúdos multimídia através de inscrição, ou seja, uma nova via de publicação de conteúdos em áudio ou vídeo, aos quais acessamos através de uma inscrição a uma fonte ou canal de informação.

Podcast é uma reunião de palavras de tecnologia, Pod vem das siglas "Public On Demand" e Cast vem da palavra Broadcast. Também se diz, por exemplo, na Wikipedia e em outras webs, que Pod vem do reprodutor de Apple iPod. Em qualquer caso, vamos analisar este termo neste artigo de CriarWeb.com.

Public on demand faz referência a que os podcast são uma transmissão de multimídia pública que se envia sob demanda do usuário. Broadcast é uma transmissão ou difusão de informação desde um nó emissor a múltiplos nós receptores ao mesmo tempo. Resumindo então, é uma maneira de transmitir informação que se utiliza muitas vezes na Internet, sobretudo de conteúdos multimídia.

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Podcast é um RSS que linka com áudio e/ou vídeo

Voltando ao Podcast, e para os que conhecem já o que é RSS (se não sabe o que é RSS, como se inscrever ou se sindicalizar a RSS e como publicar seus próprios conteúdos em RSS, leia o manual de RSS de CriarWeb.com), cabe dizer que o podcast não é mais que um RSS no qual se adicionam arquivos multimídia, já seja áudio em formatos como MP3, ou vídeo (neste caso se fala de videocast).

Sendo assim, um podcast é uma via de comunicação na qual o canal é Internet e onde no lugar de texto, como costuma ser a web, se transmite a informação em arquivos multimídia, geralmente de áudio em formato mp3 ou ogg. A particularidade dos Podcast é que se colocam À disposição das pessoas por meio de inscrição RSS. O sistema é o seguinte: o usuário se inscreve a tantos canais de podcasting quantos desejar e todos eles se centralizam em um programa que maneja estas inscrições. Então, quando um desses canais aos que está inscrito se atualiza, o usuário recebe diretamente uma notificação no programa e se o deseja, baixa o arquivo multimídia e o reproduz em seu computador, com qualquer programa reprodutor, ou bem sincroniza seu dispositivo portátil de reprodução multimídia (o que chamamos coloquialmente o "mp3", tipo iPod, Zend, ou similares) com os canais que lhe interessam, para escutá-los tranquilamente no lugar que desejar.

A possibilidade de acessar aos podcasts por meio de dispositivos portáteis reprodutores multimídia é uma das grandes vantagens do sistema, já que permitem acessar aos conteúdos pela Internet desde qualquer lugar e em qualquer momento e não necessariamente quando estamos diante da tela de nosso computador.

Na Internet podemos encontrar podcast de todo tipo de temáticas, desde tecnologia a esportes, saúde, lar, etc. Assim como os blogs, muitos podcast costumam utilizar um tratamento informal e uma linguagem coloquial, entretanto, as características dos podcast variam muito de uns autores a outros, tanto no tempo de duração dos conteúdos como no improviso ou na elaboração do material multimídia publicado.

Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML

O que é HDRHDR são as iniciais de "High Dynamic Range Rendering", também conhecido como HDRR, uma técnica de combinação de imagens que oferece resultados espetaculares. Em português poderíamos traduzi-lo por algo assim como Renderização de Grande Alcance Dinâmico, e não é uma tecnologia nova, mas que já existe há muito tempo. Pouco a pouco vamos encontrando na Internet mais e mais referências e tutoriais para aprender HDR, bem como programas e demais materiais que possamos necessitar para nos iniciarmos nesta tecnologia.

HDR não é uma técnica reservada apenas para os fotógrafos e designers. Na realidade, qualquer um de nós pode fazer facilmente uma composição em HDR com resultados tão bons como os que nos poderia oferecer um profissional. Basta contar com uma câmara digital, as ferramentas necessárias para tirar as fotos e um programa que permita combinar fotografias com HDR.

Certamente que um fotógrafo ou designer com mais experiência poderia contar melhor que eu, um mero desenvolvedor de web, o que é HDR, mas posso comentar que é uma técnica de combinação de fotos com distintos tempos de exposição, para obter uma única instantânea na qual todos os planos têm a luz ideal.

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HDR imita de alguma maneira o olho humano quando reconhece uma cena, já que este tem a capacidade de se adaptar a ambientes com distintas quantidades de luz, abrindo e fechando a pupila para reconhecer cada um dos lugares que tem luminosidade diferente. No entanto, a fotografia, como muitos de nós sabemos, não tem essa mesma capacidade. Quando tiramos uma foto, a câmara só é capaz de medir o nível de luz uma só vez, de modo que, ao fazer a foto, otimiza seu desempenho para essa luz que mediu com seu fotômetro. Por isso, frequentemente ocorre que a intensidade de luz do lugar que queremos fotografar seja variável, e a câmara só é capaz de mostrar a luminosidade ótima para um dos pontos da foto.

Talvez me explique melhor com um exemplo. Às vezes tiramos uma foto onde temos o céu muito claro e os objetos em primeiro plano mais escuros. Ao tirar a fotografia podemos medir a luz do céu e apertar o disparador. Então o que acontecerá, provavelmente, é que os objetos em primeiro plano saiam escuros. Ao contrário, se medimos a luz dos objetos em primeiro plano e tiramos a foto, o mais seguro é que o céu saia claro demais. Tanto com a escuridão quanto com a claridade excessiva a foto perde detalhe e com freqüência acontece de não podermos obter a luminosidade perfeita para todos os pontos da foto, sobretudo em momentos do dia em que começa a faltar luz, como ao por de sol.

Agora que já conhecemos as limitações das câmaras fotográficas, vou tentar explicar como HDR as soluciona. Com esta técnica se podem combinar fotos com diferentes tempos de exposição, tiradas de maneira independente com uma câmara. Essas fotos terão portanto diferente luminosidade e provavelmente todos os elementos do entorno se verão corretamente em alguma das imagens. A parte luminosa da foto se verá bem como na foto clara e na escura se verão bem as partes que tiverem menos luz. Ao unir as fotos em uma única instantânea com a técnica HDR, as partes escuras poderão ser vistas tão bem quanto as partes claras, razão pela qual todo o cenário captado nessa foto HDR se verá em condições de luz ótima.

Nota: O tempo de exposição é o tempo em que o obturador da câmara permanece aberto para adquirir a luz e assim tirar a fotografia com mais ou menos luminosidade.

Geralmente, para tirar uma foto HDR necessitaremos pelo menos três fotos com diferentes tempos de exposição. Para isso podemos tirar as fotografias no modo manual da câmara digital, indicando à câmara que utilize um ou outro tempo de exposição. As fotos terão que ser estritamente idênticas, por isso é aconselhável contar com um tripé, para que ao tirar as distintas fotos a câmara não se mexa e as três fotos saiam com o enquadramento absolutamente exato.

Nota: Também podemos tirar uma foto HDR a partir de uma única foto, simulando com algum programa de design gráfico os diferentes tempos de exposição para a mesma imagem, de modo que tenhamos três imagens com distinta luz. Entretanto, segundo consta, neste caso os resultados não serão tão bons como quando utilizamos três fotos distintas.

Se sabemos manejar nossa câmara digital, e há a possibilidade de controlar o tempo de exposição, obter três ou mais fotos do entorno não será difícil. Em seguida teremos que utilizar algum programa para combiná-las com HDR. Pode ser Photoshop ou outros programas disponíveis que permitam fazer HDR.

Na Internet temos diversos artigos e tutoriais que explicam os passos para conseguir fazer a combinação HDR. Por exemplo, podemos ler o artigo em espanhol de DesarrolloMultimedia.es: Como realizar um HDR, (High Dynamic Range), com Photoshop C2 o Superior

Realizamos a seguinte foto como exemplo, uma foto HDR que não é muito boa, porque eram só testes, mas que serve para termos uma ideia do potencial desta técnica.

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Outros exemplos de HDR

Pablo González, da empresa Hello World Solutions e colaborador de CriarWeb.com, nos enviou outras fotos feitas por ele mesmo com a técnica HDR, que são bastante impressionantes e complementam bem o presente artigo, como nos comenta:

"Bom, eu fiz alguns testes este verão mas temo não ter obtido muita qualidade. Além disso, também não guardei aqui as fotografias que misturei, motivo pelo qual não sei se te servirão como exemplo... De qualquer forma te passo alguns resultados em anexo. Para tirá-las usei o programa gratuito QTPFSGUI"

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Bahía Santander em HDR, por Pablo González

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Cala Higuera em HDR, por Pablo González

Genoveses em HDR, por Pablo González

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Artigo por Miguel Angel Alvarez - Tradução de Celeste Veiga

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