Manual de Acolhida Portugal - ibermovilitas.org de Acolhida Portugal.pdf · 5.3. Contribuições ... • Desenho de procedimentos de trabalho articulado nas agências e centros de

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    Manual de Acolhida Portugal

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    PROJECTO IBERMOVILITAS

    1. PRESENTACION...................................................................................................... 1

    2. OBJETIVOS.......................................................................................................... 2

    3. ACTIVIDADES......................................................................................................... 4

    4. MBITO DE ACTUAAO............................................................................................. 5

    5. PARCEIROS........................................................................................................... 6

    PORTUGAL

    1. ASPECTOS CULTURAIS............................................................................................10

    1.1. Lingua Oficial

    1.2. O clima

    1.3. Oferta Cultural

    1.4. Horrios

    1.5. Custo da vida

  • 2

    2. EDUCAAO.. 16

    2.1. Sistema Educativo

    2.1.1. Educao Pre-escolar

    2.1.2. Educao Bsica

    2.1.3. Educao Secundaria

    2.1.4. Educao Superior

    2.2. Reconhecimento/equivalncia de qualificaes profissionais e ttulos acadmicos

    3. ASPECTOS LEGAIS.................................................................................................. 23

    3.1. Livre circulao de trabalhadores

    3.2. Carto de Residncia para familiares de um cidado da UE/EEE cuja nacionalidade de um terceiro pas

    3.3. Legislao laboral

    3.3.1. Tipos de contrato de trabalho

    3.3.2. Autoemprego

    3.3.3. Salrios

  • 3

    3.3.4. Horas de trabalho

    3.3.5. Medidas de flexibilidade laboral

    3.3.6. Tiempo de descanso

    4. EMPREGO..34

    4.1. Procura de emprego

    4.2. Solicitaao de emprego

    5. SEGURANA SOCIAL. 37

    5.1. O sistema

    5.2. Registo

    5.3. Contribuies

    5.4. Prestaao do subsidio por desemprego

    5.5. Duraao e quanta das prestaoes

    5.6. A exportaao de pretaaoes por desemprego

  • 4

    6. SADE................................................................................................................ 42

    6.1. Registo

    6.2. Medicamentos

    7. HABITAAO44

    7.1. Procura de habitaao

    7.2. Tipo de alojamento

    8. TRANSPORTES E COMUNICAOES.. 49

    8.1. Aviao

    8.2. Comboio

    8.3. Estrada

    9. ASPECTOS FINANCEIROS 51

    9.1. Imposto sobre a renda pessoal, IRS (Impuesto sobre la renta de las personas fsicas, IRPF)

    9.2. Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

    10. PERGUNTAS MIS FREQUENTES..... 54

    11. CONTACTOS TEIS .............. 56

  • 1

    1. PRESENTACION

    O projecto Ibermovilitas, liderado pela Conselharia de Trabalho e Bem-estar da Junta da Galiza

    insere-se dentro da convocatria de Cooperao Transfronteiria 2007-2013 financiada pelo Fundo

    Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e ter uma durao temporria de 2 anos. A nova

    programao dos Fundos 2007-2013 modificou o papel da cooperao entre Estados membros,

    dotando-a de maior entidade ao convert-la num dos trs Objectivos Prioritrios da Unio

    Europeia, a Cooperao Territorial Europeia".

    Aprovado pela Comisso Europeia a 25 de Outubro de 2007, o Programa de Cooperao

    Transfronteiria Espanha-Portugal 2007-2013 promove o desenvolvimento das zonas fronteirias

    entre Espanha e Portugal, reforando as relaes econmicas e as redes de cooperao existentes entre as cinco reas definidas no

    Programa.

    A misso de IBERMOVILITAS servir de marco para pr em andamento a experincia de cooperao em matria de mobilidade do

    emprego em todo o territrio que se estende a ambos os lados da fronteira hispano-portuguesa. O projecto abranger as comunidades

    de Andaluzia, Castela e Leo, Estremadura e Galiza limtrofes com o pas portugus.

    Este Programa permite aproveitar as amplas redes de cooperao existentes que comearam a se desenvolver a partir de 1989, com

    execuo de projectos de infraestruturas materiais, a que foram incorporando-se progressivamente outros sectores como o turismo, os

    servios sociais, o ambiente, a inovao tecnolgica, a sade, a educao ou a cultura.

    O objectivo melhorar e impulsar a mobilidade laboral dos cidados que residem a ambos os lados da fronteira.

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    2. OBJECTIVOS

    Apresenta-se como uma experincia de cooperao transfronteiria entre todas as comunidades autnomas espanholas limtrofes

    com Portugal e este pas.

    O objectivo principal passa por promover a mobilidade laboral dos cidados e cidads que residem aos dois lados da fronteira,

    objectivo que se atingir com o desenho de polticas activas de emprego que contribuam a eliminar as barreiras existentes

    mobilidade.

    Visa contribuir ao impulso da mobilidade transfronteiria atravs da formao profissional articulada e o trabalho em comum das

    agncias e centros de emprego, favorecendo a criao de um mercado laboral mais articulado aos dois lados da fronteira.

    Os objectivos concretos que se visam atingir so:

    Criao de um comit tcnico de trabalho conjunto no que participem tcnicos das administraes espanholas e portuguesa e

    que, sobre a base de mtodos de trabalho e procedimentos verificados j na experincia de cooperao prvia na matria, ser o

    encarregado de desenhar e pr em marcha todas as actividades do projecto.

    Identificao dos sectores de actividade que, tanto nas regies fronteirias de Espanha como de Portugal, esto considerados de

    difcil preenchimento e cujos postos de trabalho seriam passveis de serem cobertos por trabalhadores e trabalhadoras

    transfronteirios.

    Posta em marcha de um centro de referncia em matria de mobilidade transfronteiria, que lhes permita s administraes dos

    dois lados da fronteira ter dados permanentemente actualizados do comportamento do mercado laboral transfronteirio.

  • 3

    Identificao das reas de formao complementares que preciso introduzir nos programas de formao profissional para o

    emprego com o intuito de que estes possam ser reconhecidos aos dois lados da fronteira, primeiro socialmente e, a mais longo

    prazo, institucionalmente.

    Fomento do uso das novas tecnologias na formao profissional para o emprego.

    Desenho de aces complementares aos programas formativos que contribuam a eliminar as barreiras existentes mobilidade e

    que faam das aces formativas que se ponham em marcha em Ibermovilitas verdadeiros itinerrios integrados de insero.

    Divulgao aos empresrios da qualificao das pessoas trabalhadoras procedentes da outra regio para desempenhar um

    determinado posto de trabalho de difcil preenchimento.

    Posta em marcha de doze aces formativas e das suas correspondentes aces complementares de reforo da empregabilidade

    transfronteiria aos dois lados da fronteira hispano-lusa.

    Envolvimento de toda a rede de agncias e centros de emprego do territrio de actuao tratando de promover a troca de

    experincias, a aprendizagem conjunta e o trabalho articulado.

    Desenho de procedimentos de trabalho articulado nas agncias e centros de emprego das reas de cooperao transfronteiria.

    Posta em marcha de um sistema de informao gil que permita a troca de informaes sobre ofertas e procuras de emprego de

    interesse transfronteirio.

    Preenchimento dos postos de trabalho considerados difceis de preencher com pessoas qualificadas para o seu desempenho.

    Contribuio para empregar as pessoas pertencentes aos colectivos com maiores dificuldades para conseguir um emprego.

    Posta em marcha de uma conferncia anual para a promoo da mobilidade transfronteiria na qual o pessoal tcnico das

    administraes com competncia no territrio de actuao do projecto possa continuar a colaborar, partilhando informaes,

    experincias e mtodos de trabalho a favor da mobilidade.

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    3. ACTIVIDADES

    ACTIVIDADE 1: Anlise do mercado laboral transfronteirio e identificao de oportunidades para a mobilidade

    O objectivo concreto desta primeira actividade identificar os sectores de actividade que, tanto nas regies fronteirias de Espanha

    como de Portugal, esto considerados de difcil preenchimento e cujos postos de trabalho seriam passveis de serem preenchidos por

    trabalhadores e trabalhadoras transfronteirios.

    ACTIVIDADE 2: Desenho conjunto das aces concretas para eliminar as barreiras existentes mobilidade

    O objectivo desta segunda actividade , em primeiro lugar, e sobre a base das profisses objecto de actuao, identificar as reas de

    formao especficas que necessrio conhecer para poder desempenhar uma determinada profisso numa regio. Em segundo lugar,

    preciso integrar estes mdulos especficos nos programas de formao profissional da regio vizinha e, por ltimo, desenhar

    itinerrios integrados de insero nestas profisses de difcil colocao alm da fronteira para todas as pessoas participantes no

    projecto, formadas e predispostas mobilidade.

    ACTIVIDADE 3: Posta em andamento do projecto piloto nas quatro reas de cooperao orientado a facilitar a insero

    laboral transfronteiria

    O objectivo desta actividade a posta em prtica dos itinerrios integrados de insero aos dois lados da fronteira.

    ACTIVIDADE 4: Promoo do trabalho articulado de agncias e centros de emprego e transferncia de resultados

    Nesta quarta actividade o objectivo ltimo , por uma parte, aprofundar nos procedimentos de colaborao, implicando as agncias e

    centros de emprego de toda a zona transfronteiria da rea de interveno. Por outra parte, visa-se dotar de continuidade a

    colaborao entre as instituies dos dois lados da fronteira em matria de mobilidade, emprego e formao.

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    4. MBITO DE ACTUAO

    O mbito de actuao de IBERMOVILITAS estende-se a todas as comunidades autnomas espanholas limtrofes com Portugal e a todo o

    territrio portugus fronteirio com Espanha.

    A zona transfronteiria hispano-portuguesa na qual se desenvolveria o projecto compreende os seguintes espaos a nvel NUTS II:

    1. Comunidades autnomas espanholas fronteirias com

    Portugal:

    Galiza

    Castela e Leo

    Estremadura

    Andaluzia

    2. Regies portuguesas fronteirias com Espanha:

    Regio Norte

    Regio Centro

    Regio Alentejo

    Regio Algarve

    A nvel NUTS III, a rea de interveno do projecto abarca as seguintes zonas:

    Nas comunidades autnomas espanholas fronteirias com Portugal: Pontevedra, Ourense, Zamora, Salamanca, Cceres, Badajoz e Huelva.

    Nas regies portuguesas fronteirias com Espanha: Alto Trs-os-Montes, Beira Interior Norte, Alentejo e Algarve.

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    5. PARCEIROS

    CONSELHARA DE TRABALHO E BENESTAR DE LA XUNTA DE GALICIA

    Chefe de fila

    Morada: Complexo Administrativo San Lzaro, s/n

    15781-Santiago de Compostela

    Telefone: + 34 981 544 681

    Servizo de Emprego: 902 125 000

    Web: http://traballo.xunta.es/ Mail: [email protected]

    INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAAO PROFISSIONAL

    Morada: Avda. Jos Malhoa, 11

    1099-018 Lisboa

    Telefone: +351 217 227 000

    Web: http://portal.iefp.pt/

    Mail: [email protected]

    CONSEJERA DE EMPLEO DE LA JUNTA DE ANDALUCA

    Morada: Polgono Hytasa, c/ Seda, nave 5 41006 Sevilla

    Telefone: + 34 955 033 501

    Web:http://juntadeandalucia.es/empleo/www/index_tematicas.php

    Mail: [email protected]

    CONSEJERA DE IGUALDAD Y EMPLEO DE LA JUNTA DE EXTREMADURA

    Morada: C/ San Salvador, 9

    Extremadura Telefone: + 34 924 027300

    Web:http://juntaex.es/consejerias/igualdad-empleo/index-ides-idweb.html

    Mail: [email protected]

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    SERVICIO PBLICO DE EMPLEO DE LA JUNTA DE CASTILLA Y LEN

    Morada: Paseo Arco de Ladrillo, 68 Edificio Ariza

    47008 Valladolid

    Telefone: + 34 983 410 420

    Web: http://jcyl.es/

    Mail: [email protected]

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    PORTUGAL

    Portugal membro da UE Unio Europeia desde 1986 (naquela altura CEE Comunidade Econmica Europeia). um pas do sul da Europa,

    cuja superfcie continental se encontra no extremo sudoeste da Pennsula Ibrica, ocupando uma rea de 92.000 km2.

    A norte e a leste tem fronteiras com Espanha e a oeste e a sul com o Oceano Atlntico.

    O territrio de Portugal inclui os arquipelgos da Madeira e dos Aores Regies Autnomas , ambos situados no oceano Atlntico.O

    arquiplago da Madeira cosntituido pelas ilhas da Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens. O arquiplago dos Aores formado por

    nove ilhas - Santa Maria, So Miguel, Terceira, Graciosa, So Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo - e alguns ilhus.

    Portugal tem cerca de 10.599.000 habitantes. A capital Lisboa, que tem aproximadamente 2.794.000 habitantes na rea metropolitana.

    As cidades mais importantes so o Porto ( a segunda maior cidade e est situada no norte do pas, na desembocadura do rio Douro), Braga

    (na zona norte), Aveiro e Coimbra (na zona central), vora (no Alentejo), Faro (no Algarve), Funchal (na Madeira) e Ponta Delgada (nos

    Aores, na ilha de S. Miguel).

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    rea: 92,412 km2

    Organizao territorial: 18 distritos no Continente, 2

    regies autnomas (arquiplagos dos Aores e da

    Madeira)

    Capital: Lisboa

    Populao: 11.627.250 habitantes (4 trim. 2009)

    Populao Activa: 5,586 milhares (4 trim. 2009)

    Desemprego: 10,1% (4 trim. 2009)

    Moeda: Euro

    PIB: 166.437 milhes Eur (2008)

    PIB per cpita: 76% EU27 avg (2008)

    Salrio Mnimo: 475,00 Eur/ms (2010)

    Inflao: -0,8% (2009); -0,8% (Janeiro 2010)

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    1. ASPECTOS CULTURAIS

    1.1. Lngua oficial: portugus

    Apesar de muitos portugueses comunicarem em espanhol, ingls ou francs, a maioria dos empregos exige um conhecimento bsico da

    lngua portuguesa.

    Existem algumas ferramentas e-learning para aprender portugus, como por exemplo:

    Centro Virtual Cames

    http://cvc.instituto-camoes.pt/aprender-portugues.html

    Easy Portuguese: www.easyportuguese.com

    Alm disso, Portugal tem programas de apoio aos emigrantes:

    Programa Portugal Acolhe (centros de formao profissional)

    Programa Portugus para Estrangeiros em (www.pai.pt)

    1.2 O clima

    Em geral Portugal tem um clima temperado, com uma temperatura mdia diria entre os 8C e os 18C durante o Inverno e entre 16C e

    30C durante o Vero.

  • 11

    Porm, as diferenas entre o norte e o sul, entre as regies interiores e costeiras e entre os arquiplagos so bastante significativas durante

    certas pocas do ano. O clima das regies a sul do rio Tejo apresenta influncias mediterrneas, com Veres quentes e prolongados e

    Invernos curtos com escassas chuvadas.

    Na Madeira, o clima mediterrnico com temperaturas mdias, ao longo de todo o ano. Os Aores tm um clima com temperaturas

    martimas com chuvas frequentes.

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    1.3. Oferta cultural

    A oferta cultural em Portugal diversificou-se nos ltimos anos, devido abertura de algumas salas de espectculos nas grandes cidades

    (Lisboa e Porto).

    Portugal tem uma tradio teatral prpria (a revista) e muitos museus e galerias, inclusive nas pequenas cidades.

    O folclore bastante rico e variado, desde a msica at aos trajes de inspirao celta, no norte do pas e o Corridinho no Algarve. O

    Fado, sobretudo o de Lisboa e o de Coimbra, conhecido no mundo como a cano nacional.

    A maioria das cidades tem cinemas, que exibem filmes maioritariamente de lngua inglesa. Os filmes e os programas de televiso no so

    doblados, mas so legendados para portugus.

    Existem alguns festivais de cinema temticos e um conjunto interessante de festivais musicais no Vero. Alm disso, existe uma grande

    diversidade de feiras e festas populares durante o ano, em quase todas as povoaes do pas. As festas dos santos populares, em Junho,

    merecem ser mencionadas, com marchas e feiras nas ruas de Lisboa, Porto e outras cidades.

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    1.4. Horrios:

    Os horrios de restaurantes, bares e discotecas so os seguintes:

    Restaurantes: almoos das 12:00h s 15:00h e jantares das 19:30h s 23:00h, em alguns casos at mais tarde

    Bares: das 22:00h s 04:00h

    Discotecas: das 24:00h s 06:00h

    1.5. Custo da vida:

    Em termos de despesas mensais normais, a ttulo indicativo, apresenta-se aqui um conjunto de preos de referncia:

    gua: os preos variam dependendo do municpio. Tendo como referncia Lisboa, as tarifas assumem valores diferenciados de

    acordo com os nveis de consumo:

    At 5 m3/ms: 0,1530 / m3

    De 6 a 20 m3/ms: 0,5754 / m3

    Mais de 20 m3/ms: 1,3460 / m3

    Electricidade: 0,1211 / Kw. /h, tarifas EDP - BTN at 20,7 Kva.

    Gas Natural: 0,0634 / Kwh., tarifa BP, para um consumo de 221-500 m3/ano (1 m3 = 11,511 Kwh.)

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    Combustveis: em Portugal, os preos so actualizados em funo das variaes do preo do barril de petrleo, podendo

    apresentar diferenas no mercado. Apresentam-se os valores mnimos e mximos dos preos de referncia actuais:

    Gasolina 95 (litro): de 1,064 a 1,159

    Gasolina Sper Plus (litro): de 1,124 a 1,372

    Gasleo (litro): 0,849 a 0,939

    Alimentao e bebidas no supermercado: podemos encontrar preos muito diferentes; indicam-se aqui os preos mnimos e

    mximo para alguns produtos incluidos numa cesta das compras normal:

    Leite (1 litro): 0,67 a 1,00

    Po (1 Kg.): 1,55 a 2,30

    1 dzia de ovos: 1,58 a 1,88

    Carne (porco, 1 Kg.): 4,50

    Peixe (bacalhau, 1 Kg.): 9,98 a 12,98

    Laranjas (1 Kg.): 1,20 a 1,40

    Mas ("golden", 1 Kg.): 1,25 a 1,80

    Cerveja (0,5 litro): 0,75 a 1,29

    Coca-Cola (0,5 litro): 0,89 a 0,95

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    Lazer / Tempo Livre:

    Chvena de caf: 0,55 a 0,80

    Bilhete de cinema: 5,50 a 6,00

    Billete de teatro: 10,00 la 30,00

    Big Mac (McMenu): 4,25

    Refeio em Snack-bar: 7,50 a 10,00

    Refeio em Restaurante (2 classe): 14,00 a 22,00

    Outros:

    Jornal, local ou regional: 0,80 a 1,00

    Pasta de dentes (Colgate, 75 ml): 2,54 a 2,99

    1 bilhete de autocarro (Lisboa): 1,40 (comprado a bordo)

    1 bilhete de metro (Lisboa): 0,80

    Carto de viagens mensal (rea de Lisboa): 22,60 75,25

    Comboio 2 classe Lisboa-Porto: 20,00 27,50

    Camioneta Lisboa-Porto: 17,50

    Salrio Mnimo Nacional 2010 - 475,00

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    2. EDUCAO

    2.1. Sistema educativo

    O Ministrio de Educao e o Ministrio da Cincia, Tecnologia e Educao Superior so conjuntamente responsveis pelo sistema educativo

    em Portugal, que se compe de vrios nveis de formao, como se v no seguinte quadro:

    Educao Educao Bsica Educao Educao

    Superior

    Educao Ps-

    secundria

    Anos escolares

    1. ciclo 2. ciclo 3. ciclo

    3 4 5

    Creche Cursos:

    Cientfico-Humanstico

    Tecnolgico

    6 9 10 11 12 14 15

    Cursos

    Tecnico

    1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 10. 11. 12.

    17 18 19

    1. 2.

    18

    1. 2. 3.

    Licenciado

    20

    Escolaridade obrigatria

    MestradoDoutoramento

    21 22

    1. 2.

    Educao

    Educao Politcnica

    Ps- Graduados

    Idade

    Graduados

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    2.1.1. Educao Pr-escolar

    A educao pr-escolar para crianas entre 3 e 5 anos opcional. Funciona em jardins-de-infncia, que so dirigidos por diferentes

    organizas, podem ser estatais, instituies de solidarieradade social (IPS) escolas privadas e cooperativas, unies e outras associaes.

    2.1.2. Educao bsica

    A educao bsica obrigatria e gratuita, durante 9 anos, abrangendo crianas e jovens dos 6 at aos 15 anos. Consiste em 3 ciclos

    consecutivos: o 1. ciclo (4 anos) corresponde educao geral, com um nico professor (s vezes apoiado por outros professores

    especialistas em reas especficas); no 2. ciclo (2 anos) e no 3. ciclo (3 anos) nos quais h um professor para cada disciplina.

    2.1.3. Educao secundria

    Tem a durao de 3 anos (10., 11. e 12. de escolaridade). Est orientado para qualquer jovem que tiver terminado o 3 ciclo do Ensino

    Bsico e queira prosseguir os seus estudos. Os estudantes escolhem a rea de estudos que prentendem seguir entre as seguintes opces:

    Cursos Cientficos Humansticos, Cursos Tecnolgicos ou Cursos Profissionais, havendo dentro de cada rea especializaes. Este tipo de

    ensino ministrado em Escolas secundrias, profissionais e colgios privados.

    2.1.4. Educao superior

    A educao superior em Portugal abarca as Universidades e os centros politcnicos. O ano acadmico comea normalmente em Outubro.

    Licenciatura (1. ciclo), Mestrado (2. ciclo) e Doutoramento (3. ciclo) so os graus que os estudantes universitrios podem obter. As

    Licenciaturas duram uma mdia de 3 anos e os cursos para Mestrado 1,5 ou 2 anos. A entrada no ensino superior depente do nmero de

    vagas existentes para cada curso e da classificao do aluno, obtida atravs da mdia da nota do ensino secundrio e do exame nacional,

    organizado pela Direco Geral do Ensino Superior.

    As candidaturas so entregues normalmente em Julho e Agosto no Servio de Admisso da rea de residncia do candidato. Para serem

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    aceites os residentes da UE/EEE devem apresentar algum ttulo acadmico equivalente aos 12 anos de escolaridade.

    2.2. Reconhecimento/equivalncia de qualificaes profissionais e ttulos acadmicos

    Como princpio bsico, qualquer cidado da UE/EEE deveria poder exercer a sua profisso livremente em qualquer Estado Membro. Porm,

    em Portugal, como em outros pases da UE/EEE, o acesso a determinadas actividades profissionais continua a ser restringido por legislao

    governamental, relacionados com um ttulo acadmico especfico ou outros requisitos acadmicos. stas denominam-se profisses reguladas.

    Se a profisso que vai exercer no estiver regulada em Portugal, no tem de solicitar equivalncias das suas qualificaes profissionais.

    Exercer a sua actividade profissional sob as mesmas condies que os trabalhadores portugueses.

    Sistema de reconhecimento/equivalncias automtico

    Para um nmero limitado de profisses reguladas, estabeleceu-se um sistema de reconhecimento automtico por meio de uma srie de

    directivas europeias sectoriais, que confere o direito a exercer dita profisso em qualquer Estado Membro (reconhecimento automtico) se

    um cidado de algum dos Estados Membros e portador de algum dos ttulos acadmicos requeridos para exercer esta profisso.

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    As 7 profisses actualmente cubertas por este sistema so:

    Doutores Mdicos de Famlia e Especialistas

    Enfermeiras Cuidados de Sade em geral

    Mdicos dentistas

    Parteiras

    Veterinrios

    Farmacuticos

    Arquitectos.

    Mecanismo de reconhecimento/ equivalncia

    Se quer exercer uma profisso regulada em Portugal que no est includa dentro do sistema automtico de reconhecimento, dever

    solicitar a equivalncia ante a autoridade competente, que examinar o seu caso de maneira individual, verificando que:

    A profisso regulada que deseja exercer aquela para a que est plenamente qualificado no seu Estado Membro de

    origem;

    A durao e o contedo da sua formao no so significativamente diferentes da durao e dos contedos requeridos.

    Se as profisses so as mesmas e as prticas so similares em conjunto, a autoridade competente dever reconhecer as suas qualificaes.

    Na maioria dos casos, se estiver plenamente qualificado para exercer uma profisso no seu pas de origem, estas qualificaciones profissionais

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    sero reconhecidas como tais em Portugal.

    No obstante, se houver provas de diferenas substanciais entre os contedos funcionais das profisses, entre a durao da formao ou os

    contedos correspondentes, poder aplicar-se uma medida compensatria.

    Medidas Compensatrias

    Se houver uma diferena de pelo menos 1 ano na durao da formao, a autoridade competente poder requerer que tenha uma

    experincia profissional relevante.

    Se houver diferenas considerveis quanto s profisses concretas ou aos contedos formativos, a autoridade competente poder exigir a

    realizao de um perodo de formao ou um exame (segundo a sua escolha). Seja como for, apenas ser imposta uma medida

    compensatria.

    Alm disso, em princpio, dever-se- considerar a experincia profissional adquirida, o que pode reduzir, ou mesmo eliminar, a medida

    compensatria prevista.

    Casos especiais

    1. Se a profisso para a qual solicitou equivalncia nas qualificaes no estiver regulada no seu pas de origem, a autoridade competente

    pode requerer-lhe que tenha pelo menos 2 anos de experincia profissional.

  • 21

    2. Se tiver obtido o seu Ttulo num pas que no pertena rea UE/EEE, mas esse Ttulo j tivesse sido reconhecido em algum Estado

    Membro, tiver exercido essa profisso em dito Estado Membro durante 2 ou 3 anos, muito provvel que o seu Ttulo seja reconhecido

    em Portugal.

    Candidaturas a equivalncia

    A candidatura deve ser enviada autoridade competente em Portugal para a anlise da mesma, em relao profisso regulada que quer

    exercer. Para identificar a autoridade competente no seu caso especfico, pode contactar:

    NARIC Portugal, para Ttulos de Educao Superior

    Direco Geral de Inovao e Desenvolvimento Curricular do Ministrio de Educao

    Escolas de educao primria ou secundria, para Certificaes de Formao de nveis Bsico, Secundrio o Ps-Secundrio.

    NRP Portugal (Ponto de Referncia Nacional para a equivalncias de Qualificaes Profissionais), integrado no Servio Pblico

    de Emprego Portugus (IEF, I.P.), para outros diplomas, certificaes e ttulos que no estiverem cubertos por aquela, bem como

    para o reconhecimento das qualificaes adquiridas mediante a experincia profissional.

    Equivalncias acadmicas

    Para informao sobre o processo de candidaturas a equivalncias de Ttulos acadmicos e certificaes, deve contactar:

  • 22

    A DGIDC do Ministrio de Educao ou o centro de educao primria ou secundria mais prximo a voc em Portugal, para os

    nveis de educao bsica e secundria.

    NARIC Portugal, para ttulos acadmicos superiores.

    Mais informao

    NARIC Portugal: www.dges.mctes.pt/dges/pt/reconhecimento/naricenic

    Ministry of Educations DGIDC: www.dgidc.min-edu.pt/equivale.asp

    National Reference Point for Qualifications: http://portal.iefp.pt/pnrq/index.html

  • 23

    3. ASPECTOS LEGAIS

    3.1. Livre circulao de trabalhadores

    Como cidado do Espao Econmico Europeu (EEE), poder viajar, circular e trabalhar em qualquer Estado Membro (inclundo Portugal),

    gozando dos mesmos direitos que os cidados do pas da sua escolha.

    Consequentemente, se um cidado de um Estado Membro, tem direito a exercer uma actividade profissional em Portugal, quer como

    empregado quer como trabalhador independente, ao abrigo do Regime de Trabalhadores Autnomos, sem necessidade de solicitar uma

    permisso de trabalho. Alm disso, ter os mesmos direitos que os trabalhadores portugueses quanto a incentivos, salrio, condies de

    trabalho, formao profissional, segurana social e direitos sindicais.

    Como cidado da UE, pode entrar e viajar livremente em Portugal, sem restries nem formalidades, excepto a obrigao de levar um

    bilhete de identidade vlido ou passaporte. Aplica-se a mesma norma aos familiares directos, independentemente da sua nacionalidade,

    sempre e quando estiverem em posse de um dos documentos anteriormente mencionados e puderem demonstrar a relao familiar

    existente.

    No obstante, se tenciona viver e/ou trabalhar em Portugal por um perodo superior a 3 meses, dever formalizar o seu pedido de residncia

    mediante solicitao de um Certificado de Registo.

  • 24

    Certificado de Registo para cidados de Estados Membros da UE/EEE

    Deve registar-se dentro dos 30 dias seguintes, desde a finalizao dos 3 primeiros meses de residncia no pas, na delegao do SEF (Servio

    de Imigrao) mais prxima ou na Cmara Municipal do lugar onde reside.

    No momento em que se registre, ser-lhe- entregue uma Certificado de Registo vlido durante 5 anos (ou durante o tempo estimado de

    residncia caso seja menor a 5 anos).

    Exigir-se- um bilhete de identidade vlido para a expedio da Certificado de Registo, alm de uma declarao juramentada em virtude da

    qual o requerente:

    Possui um contrato de trabalho ou Trabalhador Autnomo.

    Tem recursos suficientes para a sua manuteno e a da sua famlia.

    Est matriculado num centro de estudos pblico ou privado, reconhecido oficialmente, e tem recursos financeiros suficientes

    para a sua manuteno e a da sua famlia.

    A posse de um Seguro de Sade pode ser tambm um requisito prvio para no trabalhadores (caso seja obrigatrio para os portugueses) no

    seu prprio pas de origem).

    Os residentes de um Estado Membro da EEE que morem em Portugal, como membros da famlia, devero dirigir-se delegao do SEF mais

    prxima ou Cmara Municipal do lugar onde residem para obterem o Certificado de Registo. Para que este certificado possa ser emitido,

    dever apresentar um bilhete de identidade vlido ou passaporte, um documento que demonstre a relao familiar e o Certificado de

    Registo da pessoa a quem esto a acompanhar ou a quem se vo unir.

  • 25

    3.2. Carto de Residncia para familiares de um cidado da UE/EEE cuja nacionalidade de um terceiro pas

    Os familiares de um cidado de um Estado Membro da UE/EEE, que tm nacionalidade de um terceiro pas, devem solicitar um Carto de

    Residncia nas agncias centrais do SEF (Servio de Imigrao) ou na agncia regional do SEF mais prxima, durante os 30 dias seguintes

    finalizao dos 3 primeiros meses de estadia em Portugal. Para que o carto de residncia possa ser emitido, devero apresentar um

    passaporte vlido, um documento que demonstre a relao familiar e o Certificado de Registo do cidado do Estado Membro da UE/EEE a

    quem acompanham ou se vo unir.

    3.3. Legislao laboral

    A idade mnima de admisso para prestar trabalhar de 16 anos. Porm, uma pessoa jovem s poder obter um contrato de trabalho se

    tiver finalizado o ensino obrigatrio.

    Se tiver 18 anos, pode obter um contrato de trabalho sem ter finalizado o ensino obrigatrio.

    No obstante, a legislao portuguesa estabelece normas para a proteco das crianas e dos jovens menores de idade.

    Como a idade mnima para a prestao de trabalho em geral de 16 anos, os menores de 16 anos que tiverem completado o ensino

    obrigatrio podero realizar trabalhos leves, por exemplo, tarefas muito simples, que no ponham em perigo a integridade fsica do menor,

    a sade ou o desenvolvimento fsico, mental ou moral. O horrio de trabalho dos jovens deve ser estabelecido de maneira que possam

    participar em programas de formao escolar ou profissional.

  • 26

    As pessoas com deficncia, cuja capacidade mdia de trabalho seja igual ou superior a um tero da capacidade normal de trabalho, podem

    beneficiar de um regime especial de emprego que oferece desenvolvimento pessoal e profissional, assim como apoios para serem

    transferidos para um trabalho estvel. Existem vrios benefcios para os empresrios associados criao de "emprego protegido".

    As mulheres grvidas ou com filhos de menos de 12 meses de idade podem ficar isentas de trabalhar horas extraordinrias fora do horrio

    normal de trabalho.

    3.3.1. Tipos de contrato de trabalho

    A lei portuguesa exige que os contratos de durao indeterminada, a tempo parcial e os contratos de teletrabalho sejam celebrados por

    escrito.

    Este requisito no se aplica aos contratos de trabalho por tempo indeterminado. Os tipos de contrato podem ser os seguintes:

    Contrato de trabalho por tempo indeterminado: no h limitao temporal.

    Contrato de trabalho por tempo certo: tem um limite temporal quanto durao. Este tipo de contrato dura generalmente 6

    meses, embora possa ser mais curto (en situaes reguladas pela lei) ou mais longo, at um mximo de 3 anos (incluindo as

    renovaes).

    Contrato de trabalho a termo incerto: (obra ou servio) durar tanto como for necessrio para cobrir a baixa de um empregado

    ou para finalizar uma actividade, projecto, trabalho ou tarefa cuja execuo justifique a realizao do contrato.

    Contrato laboral a tempo parcial: corresponde ao perodo normal de trabalho semanal igual ou inferior a 75% das horas de

    trabalho a tempo completo numa situao comparvel (mesmo tipo de trabalho).

  • 27

    Contrato de teletrabalho: desenvolvimento do trabalho com dependncia legal do empregador, mas no nas suas instalaes,

    mediante a utilizao das tecnologias da informao e da comunicao.

    3.3.2. Autoemprego

    O nvel de iniciativa empreendedora, em Portugal, ainda, no muito elevado. A criao do prprio emprego/ empresa implica uma srie de

    riscos que devem ser avaliados, na tomada de decises, incluindo a definio do estatuto legal da empresa com consequncias em termos

    de responsabilidade do empreendedor e a responsabilidade da empresa.

    Embora complexo, este processo tem desenvolvido alternativas a fim de estimular a iniciativa empreendedora. Recentemente introduziram-

    se algumas medidas que pretendem facilitar o processo de criao da prpria empresa:

    Empresa Online (possibilidade de criar uma empresa atravs da Internet).

    Empresa na hora (possibilidade de criar uma empresa em menos de uma hora mediante a entrega da documentao

    solicitada num dos Centros de Formalizao de Negcios).

    No obstante, a forma simplificada de criao de empresas ainda no abragem todo o tipo de empresas nem todo o pas; portanto, o mtodo

    tradicional ainda o mais utilizado.

    H que assinalar que os passos que se devem seguir, para estabelecer uma empresa, podem simplificar-se em maior ou menor medida

    segundo a forma social escolhida. Deve ser tambm considerada a legislao que regula a criao de empresas em algumas reas especficas

  • 28

    de actividade.

    Os Centros de Formalizao de Empresas (Centros de Formalidades de Empresas) podem ajudar na formalizao da empresa e nos requisitos

    de concesso de licenas.

    Os sites dos Centros de Formalidades das Empresas proporcionam servios, informao de apoio e directrizes sobre os procedimentos de

    vrias alternativas para iniciar o seu negcio.

    3.3.3. Salrios

    Todos os empregados tm garantida uma remunerao mensal mnima, o salrio mnimo nacional, que fixado anualmente pela legislao

    especial. Em 2009 o valor era de 450 e em 2010 de 475.

    Os sistemas mais comuns de pagamento so os salrios mensais, dirio e por hora. Em trabalhos relacionados com vendas pagam-se

    comisses. Alm dos salrios mensais tambm se podem pagar as refeies e as deslocaes. Nas empresas privadas estes acordos de

    pagamento de refeies esto incluidos nos convnios colectivos.

    As horas extra podem ser compensadas pelo incremento estabelecido no convnio para pagarem o trabalho realizado. Na maior parte dos

    casos, os salrios pagos pelos empregadores so maiores do que os que figuram nos convnios colectivos por sectores de actividade.

    Os empregados tambm tm direito a um pagamento extraordinrio no Natal e nas frias; cada um deles equivale ao salrio de um ms e

    pagam-se, respectivamente, em Novembro/Dezembro e em Maio/Junho.

  • 29

    Os salrios pagam-se normalmente atravs de transferncia bancria, embora alguns empresrios continuem a pagar mediante cheque ou

    em dinheiro. O empregado tem direito a receber um recibo de vencimento, no qual discriminada a retribuio e os descontos efectuados

    (salrio bruto, subsidio de refeio, o imposto IRS e as dedues Segurana Social). O empresrio o responsvel pela transferncia dos

    valores retidos para a Segurana Social e Autoridades Fiscais.

    3.3.4. Horas de trabalho

    O perodo normal de trabalho no pode exceder 8 horas por dia, nem 40 horas por semana. No obstante, segundo os convnios colectivos

    de trabalho, o perodo normal de trabalho pode ser aumentado at um mximo de 4 horas por dia, sem que a durao do trabalho semanal

    exceda as 60 horas. Alm disso, atravs de acordo mtuo, entre o trabalhador e o empregador, prev um aumento do tempo de trabalho

    dirio at 2 horas, sem que a durao do trabalho semanal exceda as 50 horas.

    Assim, o trabalho suplementar, por trabalhador, limitado a: 2 horas por dia normais de trabalho; um mximo de 150 horas por ano, em

    mdias e grandes empresas, ou de 175 horas por ano, em micro e pequenas empresas; um mximo de 80 horas por ano, ou do nmero de

    horas proporcional ao trabalho a tempo completo correspondente, para trabalhadores a tempo parcial podendo ser ampliado at 200 horas

    por ano, por instrumento de regulamentao colectiva de trabalho; um nmero de horas igual ao perodo normal de trabalho dirio, os dias

    de descanso semanal obrigatrio ou complementar, os feriados; um nmero de horas igual a meio perodo normal de trabalho dirio; em

    meio-dia de descanso complementar.

  • 30

    Tipos de horrio:

    O trabalho nocturno corresponde ao trabalho efectuado entre as 22:00h de um dia e as 7:00h do dia seguinte. Tem uma

    durao mnima de 7 horas e mxima de 11 horas, abrangindo o intervalo entre as 0:00h e as 5:00h. O trabalho nocturno

    retribudo com um subsdio de 25% relativo remunerao do trabalho equivalente prestado durante o dia.

    O trabalho por turnos corresponde a qualquer modo de organizao do trabalho em equipa, no qual os trabalhadores ocupam,

    sucessivamente, os mesmos postos de trabalho a um ritmo rotativo, que pode ser de tipo contnuo o descontnuo. Este regime

    implica que os trabalhadores possam realizar o trabalho em horrios diferentes, no decorrer de um perodo de dias ou

    semanas. A durao do trabalho de cada turno no pode superar os limites mximos dos perodos normais de trabalho. O

    trabalhador s pode mudar de turno aps o dia de folga semanal. No regime de trabalho contnuo, os turnos devem ser

    organizados de modo a que se conceda aos trabalhadores de cada turno, pelo menos, 1 dia de folga em cada perodo de 7

    dias, sem prejuzo do perodo excedente de descanso a que o trabalhador tiver direito.

    3.3.5. Medidas de flexibilidade laboral

    Com o propsito de aumentar a flexibilidade e adaptabilidade dos horrios de trabalho s necessidades dos empregadores e trabalhadores,

    foram introduzidas duas novas figuras no Cdigo do Trabalho de 2009 (ainda em fase de regulamentao):

    Banco de horas: possibilidade de aumento do perodo normal de trabalho, at mais de 4 horas dirias ou at 60 horas por

    semana (num limite mximo de 200 horas por ano), mediante compensao, em perodos de maior actividade da empresa ao

    longo do ano, por contrapartida reduo dos tempos de trabalho em perodos de menor actividade.

    Horrio concentrado: possibilidade de concentrao do perodo semanal de trabalho como mximo de 4 dias (por acordo

  • 31

    trabalhador/empregador) ou 3 dias de trabalho consecutivo (por instrumento de regulamentao colectiva de trabalho),

    atravs do aumento do nmero de horas de trabalho dirias at 4 horas.

    3.3.6. Tempo de descanso

    Intervalo de descanso: a jornada de trabalho diria deve ser interrompida por um intervalo de durao no inferior a 1 hora, nem superior a

    2, de maneira que os trabalhadores no prestem mais de 5 horas de trabalho consecutivo.

    Descanso dirio: garante-se ao trabalhador um perodo mnimo de descanso de 11 horas sucessivas entre dois perodos dirios de trabalho

    consecutivos. Esta situao no aplicvel s actividades caracterizadas pela necessidade de assegurar a continuidade do servio ou a

    produo (como por exemplo: hospitais, portos, aeroportos, telecomunicaes, indutrias, etc.), desde que se garantam aos trabalhadores

    os descansos compensatrios devidos.

    Descanso semanal: de acordo com a lei, o domingo o dia de descanso semanal obrigatrio. Alm disso, pode ser concedido meio dia ou 1

    dia de descanso semanal (em geral, o sbado).

  • 32

    Frias: todos os trabalhadores tm direito, em cada ano civil, a um perodo de frias remuneradas. O direito ao gozo efectivo das frias no

    pode ser substitudo, inclusive por convnio colectivo, por qualquer compensao, econmica ou outra. O direito s frias adquire-se com a

    celebrao do contrato de trabalho e vence no dia 1 de Janeiro de cada ano civil.

    Assim, o perodo anual de frias tem a durao mnima de 22 dias teis, podendo ser aumentado at 25 dias teis em funo da

    assiduidade. No ano da contratao, o trabalhador tem direito, aps 6 meses completos de execuo do contrato de trabalho, a gozar de 2

    dias teis de frias por cada ms de durao do contrato, at o mximo de 20 dias teis. Nos contratos de durao inferior a 6 meses, o

    trabalhador tem direito ao gozo de 2 dias teis de frias por cada ms completo de durao do contrato.

  • 33

    Feriados nacionais

    1 de Janeiro Ano Novo

    16 de Fevereiro Carnaval

    2 de Abril Sexta-feira Santo

    25 de Abril Dia da Liberdade

    1 de Maio Dia do Trabalhador

    3 de Xuo Festa mvel em Maio/Junho

    10 de Junho Dia de Portugal

    15 de Agosto Nossa Senhora da Assuno

    5 de Outubro Implantao da Repblica

    1 de Novembro Todos os Santos

    1 de Dezembro Restaurao da Independncia

    8 de Dezembro Imaculada Conceio

    25 de Dezembro Natal

    Alm dos feriados nacionais, h tambm os feriados municipais, cuja data varia de municpio para municpio. A tera-feira de Carnaval

    (festa mvel em Fevereiro/Maro) no sendo feriado oficial, considerado como tal por todo o pas.

  • 34

    4. EMPREGO

    4.1. Procura de emprego

    Para encontrar um trabalho em Portugal conveniente falar portugus fluentemente. Se quer trabalhar em Portugal, pode contactar a rede

    EURES do seu pas de origem, que lhe fornecer informao actualizada sobre o mercado laboral em Portugal.

    Tambm pode visitar o site de EURES (www.eures.europa.eu), onde encontrar informao sobre ofertas de emprego, a situao do

    mercado laboral e as condies de trabalho e a vida em Portugal (ou em qualquer outro Estado Membro de EU/EEE)

    Se j est em Portugal poder procurar trabalho nas:

    Agncias de emprego

    O Servio de Emprego Pblico (IEFP Instituto do Emprego e Formao Profissional), I.P. (Instituto de Emprego e Formao

    Profissional) tem uma rede de 86 Agncias de Emprego (endereos disponveis no site www.iefp.pt). Pode-se registrar numa Agncia

    de Emprego e obter informao da oferta de emprego em todo o pas. Para se registrar, dever apresentar um documento de

    identificao vlido ou o passaporte.

    Pode tambm aceder s oportunidades de emprego publicadas no IEFP atravs do portal Netemprego (www.netemprego.gov.pt).

    Empresas de Trabalho Temporrio

    Tambm se pode dirigir s Empresas de Trabalho Temporrio, que contratam funcionrios para outras empresas. Os dados de

    contacto das Empresas de Trabalho Temporrio autorizadas para a realizao desta actividade so regularmente actualizados no site

    do IEFP (www.iefp.pt)

  • 35

    A imprensa

    As empresas portuguesas utilizam habitualmente a imprensa nacional e regional para publicarem as ofertas de trabalho. Os jornais

    nacionais mais utilizados so: Dirio de Notcias, Pblico, Jornal de Notcias e o Correio da Manh, que publicam diariamente ofertas

    de trabalho de diferentes sectores.

    O jornal semanal Expresso publica ofertas de trabalho (aos sbados) na seco de Emprego, para postos de direco e pessoal

    especializado, executivos e consultores.

    Estes jornais contam habitualmente com verses on-line de procura fcil das seces de Anncios e Emprego similares s bolsas

    de intercmbio de emprego.

    Os empresrios portugueses tambm publicam as ofertas de trabalho em diferentes sites. As mais comuns tambm esto disponveis

    no site EURES (www.eures.europa.es), na seco procura de trabalho> relacionados >Servios de Emprego Nacional>Outros

    Servios de Emprego

    4.2. Solicitao de emprego

    As cartas de apresentao, tanto de resposta a um anncio como de apresentao espontnea, so normalmente breves e simples. Uma

    folha de tamanho A4 (ou um email breve) ser suficiente. O contedo da carta deve ser clssico e esta deve ir acompanhada de um

    curriculum vitae (CV).

  • 36

    Normalmente um curriculum vitae portugus redige-se em ordem cronolgica inversa em 2 ou 3 pginas, incluindo os seguientes dados:

    Dados pessoais (morada, nmeros de telefone, email, etc.)

    Estudos (o nvel acadmico mais alto).

    Estgios profissionais (listagem de cursos prticos e estgios em empresas).

    Certificaes Profissionais ou carto de scio de determinadas associaes profissionais.

    Experincia profissional.

    Outras aptides (idiomas, informtica, tipo de carto de conduo).

    Hobbies e actividades de lazer (opcional).

    Por vezes, requere-se a fotografia do candidato e o empresrio valoriza a incluso da imagem. O modelo de curriculum do Europass

    (disponvel em http://europass.cedefop.europa.eu) tambm bem recebido pelos empresrios portugueses.

    As cpias dos ttulos e das certificaes pedem-se durante o processo de seleco, que costuma durar em mdia uns dois meses.

    Mais informao: Guia interactivo - como encontrar emprego http://portal.iefp.pt/cdrom/introducao.html

  • 37

    5. SEGURANA SOCIAL

    5.1. O sistema

    O Sistema de Segurana Social Portugus formado por:

    O Sistema de Segurana Social Pblica

    O Sistema de Aco Social

    O Sistema Complementar de Proteco

    O Sistema de Segurana Social Pblica, financiado pelo Estado, compreende os programas de previso social, de solidariedade e famlia.

    O programa de previso social, baseado nas contribuies, cobre a todos os trabalhadores em geral (embora haja condies especiais

    aplicadas aos trabalhadores independentes). Fornece apoio financeiro queles trabalhadores que perdem os seus postos de trabalho, por

    causa de alguma das seguintes situaes: doena, maternidade, paternidade e adopo, desemprego, doenas profissionais, invalidez,

    velhice e morte (sobrevivncia e apoio complementar a dependentes).

    Para o caso dos trabalhadores independentes, os descontos obrigatrios (regime de proteco obrigatria) s cobrem os riscos de

    maternidade, paternidade e adopo, as doenas profissionais, invalidez, velhice e morte (a sobrevivncia e o apoio complementar a

    dependentes). Estes trabalhadores podem, alis, optar por um regime de proteco mais amplo, baseado numa maior taxa de desconto,

    incluindo neste caso tambm o apoio em caso de doena.

    O regime de proteco familiar cobre todos os cidados em geral, particularmente, as despesas com familiares, como os casos de invalidez e

    dependncia (subsdio familiar para crianas e jovens).

  • 38

    O Sistema de Segurana Social Pblica no cobre os acidentes no trabalho. Os empresrios (ou no caso dos trabalhadores independentes,

    eles prprios) so os responsveis pelo financiamento total da proteco contra o risco. Esta proteco um sistema complementar que

    cobre as doenas profissionais, proporcionada normalmente, por companhias de seguros contratadas pelos empresrios. Os trabalhadores

    independentes devem efectuar as suas prprias aplices com as companhias de seguros.

    5.2. Registo

    Os empregados s tm dereito a ser beneficirios, se estiverem registados no Sistema de Segurana Social Pblica. S se deve registrar uma

    vez na vida.

    Os empregadores devem informar a Sistemo de Segurana Social Pblica da contratao de novos empregados e inscrev-los no sistema, caso

    os trabalhadores ainda no estejam inscritos.

    Sempre que um empregado assine um contrato de trabalho, tambm dever comunicar Segurana Social, indicando o nome do empresrio,

    nas 24 horas seguintes, aps a realizao do contrato. Poder fazer esta comunicao via Internet, mediante um formulrio ou optar por

    qualquer outro procedimento escrito, no Distrito Central da Segurana Social.

    Uma vez registado, o trabalhador recebe o carto de Beneficirio da Segurana Social.

  • 39

    5.3. Contribuies

    Tanto o empregador como o empregado, uma vez registados, esto obrigados ao pagamento de contribuies. Os ratios aplicados

    normalmente so o 23,75% para os empresrios e o 11% (deducido do salrio bruto) pelos empregados.

    Os trabalhadores independentes devem pagar contribuies mensais do 25,4% sobre os rendimentos declarados (se estiverem cobertos s

    pelo regime obrigatrio de proteco) ou do 32% (se escolheram o regime de proteco mais amplo).

    5.4. Prestaao do subsidio por desemprego

    No caso dos trabalhadores, o desemprego involuntrio pode dar-lhes direito s seguintes prestaes:

    Prestao de desemprego

    Prestao social de desemprego

    Prestao parcial de desemprego

    Aqueles que estiveram empregados e estiverem abrangidos, pelo regime de previso social, tm direito a receber a prestao de subsdio de

    desemprego.

    Para optar pela prestao de desemprego tem de se registar no Centro de Emprego mais prxima nos 90 dias seguintes ao momento em de

    ficar sem emprego. Pode solicitar a prestao no momento de inscrio no Centro de Emprego ou no site da Segurana Social www.seg-social.pt (Segurana Social Online).

    Tem direito prestao de desemprego sempre que tenha realizado um trabalho remunerado por um perodo de 450 dias nos 24 meses

  • 40

    anteriores data em que ficar desempregado.Tem direito prestao social de desemprego inicial, se no tendo completado o perodo

    mnimo de trabalho para o subsdio por desemprego, tem 180 dias de trabalho remunerado nos 12 meses anteriores data de desemprego.

    Este subsdio tambm se concede aos trabalhadores desempregados, quando finalizam a prestao de desemprego.

    Em ambos os casos, a prestao s garantida s pessoas, cujos rendimentos familiares per capita no atinjam o 80% do IAS2 nacional.

    A prestao parcial de desemprego concedida no caso do desempregado comear a trabalhar a tempo parcial, entre 20% e 75% da jornada

    de trabalho completo, e a renumerao auferida no ultrapassar o valor do subsdio de desemprego que recebia.

    5.5. Durao e quantia das prestaes

    A prestao de desemprego pode ser concedida durante 9 e 38 meses, dependendo da idade do empregado e o nmero de anos de

    contribuies (aps o ltimo registo como beneficirio de uma prestao de desemprego).

    Corresponde-lhe 65% da mdia de rendimento dirios recebidos nos ltimos 12 meses, a partir do segundo ms anterior quele em que ficou

    no desemprego, mas nunca inferior ao IAS ou superior a trs vezes o IAS.

    A prestao de subsdio de desemprego pode ser concedida pelo mesmo perodo de tempo, excepto, se o requer aps o pagamento da

    prestao de desemprego (que reduzida metade). Pode chegar ao 80% do IAS para um trabalhador sem encargos familiares ou at o 100%

    se o empregado tem pessoas dependentes ao seu cargo. Esta quantia ter como valor mximo a mdia dos pagamentos recebidos pelo

    trabalhador nos ltimos seis meses.

    O pagamento da prestao parcial de desemprego comea com o incio do trabalho e termina na data estabelecida inicialmente para a

    prestao por desemprego. O valor da prestao do subsdio de desemprego parcial corresponde a diferena entre o valor do subsdio de

  • 41

    desemprego que o trabalhador estava a receber, mais 35% desse valor e o salrio recebido pelo trabalho a tempo parcial.

    5.6. A exportao de prestaes de desemprego

    Se est a receber uma prestao de desemprego no seu pas e deseja procurar trabalho em Portugal, pode solicitar que a sua prestao de

    desemprego seja exportada para Portugal por um perodo mximo de 3 meses.

    Contudo, deve-se ter em considerao as seguintes normas e procedimentos: permanecer disponvel para emprego no Servio Pblico de

    Emprego do seu pas no mnimo de 4 semanas; informar a entidade da Segurana Social competente do seu pas da sua inteno de procurar

    trabalho em Portugal, indicando a data de sada; inscrever-se como desempregado no Servio Pblico de Emprego em Portugal (IEFP, I.P. no

    continente, IRE na Madeira, DRTQUP nos Aores) no prazo 7 dias teis aps a sua chegada.

    Deve trazer consigo o formulrio E303 que poder obter na entidade da Segurana Social competente no seu pas.

    O Departamento para os Acordos Internacionais da Segurana Social a entidade responsvel entre as instituies da Segurana Social

    Portuguesa e os seus homlogos nos demais pases. Tambm responsvel de fornecer informao aos trabalhadores estrangeiros em

    Portugal sobre os seus direitos e obrigaes com a Segurana Social.

    Os Centros da Segurana Social dos Distritos, que formam parte do Instituto da Segurana Social, tambm podem dar informao bsica

    sobre este tema.

    Mais informao

    Social Security Portal: www.seg-social.pt

  • 42

    6. SADE

    Em Portugal, o Servio Nacional de Sade (SNS) tutelado pelo Ministrio da Sade, oferece cuidados de sade atravs dos Centros de Sade

    e os Hospitais Pblicos.

    Os cidados da UE/EEE tambm so beneficirios do SNS, segundo a normativa aplicvel da legislao da UE.

    6.1. Registo

    Para poder beneficiar do Sistema Sanitrio deve registrar-se no Centro de Sade da rea onde reside logo que comear a trabalhar. Deve

    apresentar:

    Documento de identificao vlido (bilhete de identidade ou passaporte).

    Um carto de beneficirio da Segurana Social.

    Um documento que demonstre que residente.

    O Centro de Sade emitir um carto de utente do SNS em seu nome e informar-lhe- de qual o seu mdico de famlia.

    Os centros de sade oferecem medicina geral e medicina familiar, sade pblica, enfermaria, vacinao e alguns exames de diagnstico.

    Os hospitais tm pacientes externos (consultas de especialistas), pacientes hospitalizados e servios de emergncia.

    Por cada consulta ou cuidado de sade no SNS, o beneficirio paga uma pequena quantia, chamada taxa moderadora. Por exemplo, uma

    consulta regular no Centro de Sade custa 2,15 , uma consulta de urgncia no Hospital custa 9,20 .

  • 43

    Alm dos centros de sade e hospitais pblicos, vrios centros privados e mdicos funcionam de maneira independente e completam o

    servio de sade; estes centros prestam os seus servios de forma privada ou por meio de acordos com o SNS.

    Quando for a Portugal deve levar o seu carto de sade europeu consigo para poder usufrir de cuidados mdica at receber o seu carto

    sade do SNS.

    6.2. Medicamentos

    O Governo Portugus assume parte do custo de muitos medicamentos, e alguns deles so totalmente pagos pelo Estado, nomeadamente,

    aqueles que so fundamentais para o tratamento de determinadas doenas.

    Os beneficirios do SNS esto parcialmente subvencionados, quando compram medicamentos receitados por mdicos do SNS ou mdicos

    privados, sempre que apresentarem o seu carto de sade do SNS.

    Os medicamentos receitados vendem-se normalmente nas Farmcias, embora a venda de medicamentos em reas comerciais como

    supermercados ou lojas multiservios, tinha sido autorizada desde finais de 2005, desde que contem com pessoal qualificado para vend-las.

    Estes estabelecimientos esto identificados com uma cruz verde sobre um fundo branco.

  • 44

    7. HABITAO

    7.1. Procura de habitao

    Alugar ou comprar um apartamento nas grandes cidades ou nas regies tursticas pode ser uma tarefa difcil e cara, sobretudo, considerando

    o salrio mdio habitual em Portugal.

    Normalmente, o empregador no proporciona habitao ao empregado (embora possa ajudar a procur-la), conveniente comear a

    procurar um lugar onde morar, antes de viajar a Portugal.

    Para procurar habitao em Portugal existem diferentes vias:

    Internet: Pode comear a procurar na Internet; existem muitos sites (alguns em ingls) que tm uma oferta razovel de habitaes

    disponveis nas principais cidades.

    Para estadias curtas tambem pode visitar a seco Onde dormir no site oficial de Turismo de Portugal

    (http://www.visitportugal.com/Cultures/es-ES/default.html) ou fazer uma marcao on-line em alguma das Pousadas Portuguesas

    para jovens no site da Juventude.

    Jornais: Quando j estiver em Portugal pode rever os anncios classificados (aluga-se ou vende-se):

    Nos jornais nacionais mais lidos: Dirio de Noticias, Jornal de Notcias, Correio da Manh, Pblico ou Expresso, para as principais

    cidades.

  • 45

    Nalguns jornais de anncios como o Ocasio.

    Na imprensa local, se tenciona morar numa cidade mais pequena.

    Alm disso, pode encontrar anncios de alojamento em ingls, em alguns jornais anglo-portugueses e on-line (por exemplo, The

    Portugal News, fundamentalmente para a regio do Algarve).

    Dever verificar sempre se estes anncios so autnticos e fiveis. Antes de visitar o alojamento deve perguntar se tem que pagar para

    v-lo: se a resposta for afirmativa , ento, no recomendvel. Procure sempre os anncios sob a declarao de Mediador

    Autorizado [agentes imobilirios autorizados pelo Estado].

    Agentes imobilirios: Tambm se pode dirigir s Empresas/Sociedades de Mediao Imobiliria ou contactar determinadas

    associaes, como a APEMIP Associao Portuguesa de Empresas de Mediao Imobiliria ou a Associao Lisbonense de Proprietrios,

    ou alguns bancos que tm bases de dados de casas e apartamentos para venda ou para alugar.

    Antes de assinar o contrato com um agente imobilirio assegure-se de que est na posse da licena expedida pelo Estado. O INCI

    Instituto da Construo e do Imobilirio, I.P., o organismo responsvel para outorgar as licenas e oferecer uma base dados on-line

    actualizada dos Agentes Imobilirios autorizados.

    Nas principais cidades universitrias tambm se alugam quartos (geralmente mobilados) para estudantes.

    As casas/apartamentos para aluguer/venda podem ter um cartaz que diga aluga-se ou vende-se, com um nmero de telefone para

    contactar e obter mais informao. O contacto poder ser do proprietrio ou de um Agente Imobilirio.

  • 46

    7.2. Tipos de alojamento

    Aluguer

    Os alugueres variam segundo o tipo e a localizao, a qualidade e o nmero de quartos. A seguinte listagem uma indicao

    sobre o preo mnimo e mximo de referncia para o aluguer de um apartamento em Lisboa:

    Apartamento T1: mnimo 250 / mximo 900

    Apartamento T2: mnimo 350 / mximo 1.100

    Apartamento T3: mnimo 750 / mximo 2.000

    Na seguinte tabela podemos observar a variao dos preos, tendo em conta a localizao, quer no Porto quer em Lisboa:

    Aluguer de apartamento em

    Lisboa Porto

    Apartamento T2 350 - 1100 450 700

    Apartamento T3 750 2000 600 900

    Estdio (T0) 250 - 900 300 - 500

    Normalmente o preo do aluguer no inclui gua, electricidade, telefone ou gs. A maior parte das casas ou apartamentos para alugar, para

  • 47

    estadias longas, esto por mobilar, embora algumas possam ter armrios ou cozinhas completas. O aquecimento central ou o ar

    condicionado esto ainda longe de serem habituais.

    Os contratos de aluguer tm, normalmente, uma durao mnima de 6 meses. Quando se assina o contrato normal pagar adiantado

    determinada quantia, equivalente a um ms de aluguer, que serve como fiana. O arrentrio tem de avisar o proprietrio da inteno de

    rescindir o contrato de aluger, com um ms de antecidncia, segundo a legislao portuguesa. Deste modo, a quantia paga antecipadamente

    serve como meio de garantia para o proprietrio, caso o arredentrio no cumpra o estabelicido pela lei.

    Embora no seja muito comum, o proprietrio pode requerer um aval (um fiador, uma terceira pessoa que se responsabilizar pelas dvidas

    de aluguer que o arrendatrio possa incorrer).

    Compra: Se est a pensar em ficar durante um longo perodo de tempo, pode ser mais barato comprar um apartamento ou

    uma casa do que alugar.

    Os Agentes Imobilirios e os jornais so uma ptima maneira de encontrar um alojamento de boa qualidade.

    O preo de compra de uma habitao, com 3 quartos na rea de Lisboa, pode variar entre 150.000 nos arredores e 600.000 em algumas

    das reas mais elegantes de Lisboa.

    Uma hipoteca pode-se obter atravs dos bancos, cujas condies variam segundo as condies financeiras da hipoteca, a localizao da

    propriedade e o prprio banco.

  • 48

    A compra de uma habitao est sujeita a impostos de quase o 10% do preo da venda (antes de poder comprar a habitao necessitar de

    obter um nmero de contribuinte portugusque j dever ter se paga impostos).

    Um notrio responsabilizar-se- por toda a operao de compra da propriedade. Assinar-se- um contrato de promessa de compra e venda

    (pr-contrato) antes do contrato final, a escritura. A compra de uma propriedade est sujeita ao pagamento do IMT Imposto Municipal

    Sobre as Transmisses Onerosas de Imveis, baseado no valor da propiedade, a sua localizao e os servios locais. O ratio deste imposto

    varia desde o 0,7% ao 1,3%.

    Alojamento para estadias curtas

    Uma rede de quase 50 pousadas da juventude e centros juvenis pode ser uma alternativa mais econmica para estadias breves em Portugal.

    Porm, o carto de alberguista ou o carto jovem europeu podem ser exigidos para poder fazer a marcao.

    Ambos os cartes so vlidos durante um perodo de um ano e podem obter-se em algum destes lugares:

    Pousadas da juventude

    Delegaes regionais do IPJ (Instituto Juvenil Portugus)

    Movijovem, Ponto J loja juvenil

    Lojas do Cidado

    Para um alojamento mais sofisticado, a oferta hoteleira do pas muito diversa, abrangendo todo o territrio. Pode encontrar a maior parte

    das redes hoteleiras visitando o site oficial de Turismo de Portugal.

  • 49

    8. TRANSPORTES E COMUNICAES

    8.1. Avio

    As companhias areas portuguesas oferecem voos regulares entre os diferentes aeropuertos repartidos por todo o territrio nacional e

    localizados em:

    Lisboa - Aeroporto da Portela.

    Porto - Aeroporto Dr. Francisco S Carneiro.

    Faro - Aeroporto de Faro.

    Funchal - Aeroporto do Funchal e Aores.

    Ponta Delicada - Aeroporto Joo Paulo II.

    8.2. Comboio

    Os comboios "Alfa Pendular" so a ligao mais rpida e confortvel entre Lisboa e o Algarve, entre Lisboa e o norte do pas, Porto, Braga ou

    Guimares, parando em Coimbra e Aveiro.

    O servio "InterCidades" oferece ligaes nos eixos Lisboa-Porto-Braga, Lisboa-Guarda, Lisboa-Covilh, Lisboa-Alentejo e Lisboa-Algarve.

    Uma vasta rede de comboios regionais, inter-regionais e suburbanos assegura a restante cobertura de todo o territrio nacional.

  • 50

    8.3. Estrada

    A rede viria composta por Auto-estradas (AE), Itinerrios Principais (IP), Itinerrios Complementares (IC), Estradas Nacionais (EN) e

    Estradas Municipais. Todas as auto-estradas esto assinaladas com smbolo prprio.

    Os Servios regulares de autocarros circulam por todas as cidades, vilas e principais localidades de Portugal. Existe em quase todas as

    cidades Transportes Pblicos Urbanos, geridos por empresas pblicas (Lisboa e Porto), e por empresas privadas ou empresas que pertencem

    aos municpios. En todos os casos, o operador do transporte est sujeito s obrigaes do servio pblico.

    As cidades de Lisboa e Porto dispem, permanentemente, de uma rede de metro permanente, que circula entre as 6:00h e a 1:00h.

    Os txis, meio de transporte muito utilizado nas reas urbanas, tem o preo indicado no taxmetro e as tarifas esto localizadas no interior

    do automvel ou podem ser solicitadas ao motorista. O servio de txi nas reas extra urbanas pago ao qilmetro, sendo o valor

    previamente acordado entre o motorista e o passageiro.

  • 51

    9. ASPECTOS FINANCEIROS

    9.1. Imposto sobre a renda pessoal, IRS (Impuesto sobre la renta de las personas fsicas, IRPF)

    O IRS (IRPF) calcula-se anualmente. As declaraes da renda do ano anterior devem ser entregues entre 1 de Fevereiro at 15 de Maro para

    as categorias A e H, e desde 16 de Maro at 30 de Abril para as restantes de categorias.

    O carto do contribunte expedido e requerido pelas Autoridades Fiscais, mediante a apresentao de documento de identidade vlido,

    por exemplo o bilhete de identidade ou o passaporte. Para os primeiros meses outorga-se um nmero de identificao de contribunte

    provisrio.

    O IRS (IRPF) aplica-se sobre as seguintes categorias de ingressos:

    IRS

    Categoria A Rendimentos de trabalho dependente

    Categoria B Rendimentos empresariais e profissionais

    Categoria E Redimentos de capitais

    Categoria F Rendimentos de prediais

    Categoria G Incrementos Patrimoniais

    Categoria H Penses

  • 52

    Os residentes esto sujeitos ao IRS (IRPF) pelos rendimentos obtidos em qualquer parte do mundo.

    Ser considerado residente em Portugal para efeitos de impostos do ano fiscal vencido se:

    1. Permanecer em Portugal mais de 183 dias durante o ano fiscal.

    2. Permanecer em Portugal por um perodo mais curto no ano vencido, e a 31 de Dezembro desse ano tem um alojamento, que possa

    ser considerado residncia permanente.

    3. Forma parte da tripulao de um barco ou um avio, cujas companhias esto localizadas em Portugal.

    Todos os membros de uma famlia so considerados residentes em Portugal se a pessoa responsvel economicamente da famlia morar em

    Portugal.

    Portugal tem acordos bilaterais com outros Estados Membros para evitar a dupla imposio de rendas. Se possui rendimentos de outro Estado

    Membro, s ter que pagar impostos pelos seus rendimentos nesse pas.

    Os contribuintes casados, os casais que vivem em unio de facto, os que, embora vivam separados, no estejam legalmente divorciados,

    apresentaro as suas declaraes de forma conjunta. Isto inclui todos os rendimentos obtidos dentro ou fora de Portugal, incluindo os

    rendimentos das pessoas dependentes e aquelas que forem consideradas parte da unidade familiar. Os contribuintes solteiros pagam os seus

    impostos de forma individual.

    Podem ser deduzidas, na declarao de IRS, despesas correspondentes a: sade, lares de idosos, despesas por formao profissional e

    acadmica (do contribunte e dos familiares a cargo), despesas por compra ou por obras efectuadas dna habitao (incluindo a compra de

    equipamentos de energia renovvel), alguns prmios de seguros, PPR-Plano Poupana Reforma (planos de penses privados) e outros

  • 53

    benefcios fiscais.

    O empresrio deve deduzir uma percentagem do salrio mensal do trabalhador (deduco de impostos em origem) dependendo da sua

    situao marital e do nmero de familiares a cargo. Uma proporo do 25% deduzida do salrio dos no-residentes (por favor, verifique os

    Acordos Internacionais de dupla imposio).

    Os ratios sobre rendimentos variam com base em 7 escalas de rendimentos anuais definidas, e podem variar do 10,5% para os rendimentos

    inferiores a 4.639 at 42% para rendimentos superiores a 62.546.

    Para mais informao dever contactar com a Agncia Tributria Local.

    9.2. Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

    A transmisso de bens, a prestao de servios e a importao de bens esto sujeitas a este imposto. Os ratios aplicveis variam de acordo

    com o tipo de bens e servios: 5% para bens bsicos, 12% para restaurantes e 21% para os outros bens e servios.

  • 54

    10. PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

    10.1. Antes de chegar

    Assegure-se de que possui:

    Um documento de identificao vlido (passaporte ou bilhete de identidade)

    Carto de Sade Europeu.

    Documentao que demonstre a experincia profissional e acadmica, bem como a formao profissional e as certificados de

    qualificaes traduzidos para portugus.

    Fotografias tipo passaporte.

    Dinheiro suficiente para permanecer no pas at receber o primeiro salrio, ou para voltar para casa se for necessrio.

    Se j tem uma proposta de trabalho, assegure-se de:

    Ter uma cpia do contrato laboral ou um documento que confirme as condies oferecidas, e de que as compreende.

    Saber o mtodo e a frequncia com que se pagar o salrio.

    Conhecer as condies de alojamento e saber se o empresrio se vai responsabilizar por essas despesas.

    aconselhvel que:

    Consiga toda a informao possvel sobre o mercado laboral em Portugal, atravs da Internet (visite no site de EURES a seco Viver e

    Trabalhar > Informaco sobre o mercado de trabalho) ou nos jornais mais importante (tambm disponveis on-line).

    Contacte com a Segurana Social no seu pas para obter informao mais pormenorizada do Sistema de Segurana Social em Portugal.

    Procure um seguro de viagem.

    Se no fala portugus deveria aprender o idioma de antemo:

    Procure no seu pas uma escola de lnguas onde se leccione portugus.

    Use os recursos de e-learning disponveis na Internet, como o Centro Virtual Cames ou Easy Portuguese.

  • 55

    Contacte com os centros de lngua portuguesa do seu pas (se os houver).

    Se no pode aceder a nenhum destes recursos, compre pelo menos um guia de conversa e um dicionrio que possam servir de ajuda

    nos primeiros momentos.

    10.2. Aps a chegada

    Sobretudo se est a pensar em ficar mais de 3 meses, deveria:

    Abrir uma conta bancria, pois que normalmente os salrios se pagam atravs de transferncia bancria.

    Se est a procurar um emprego registe-se no Centro de Emprego mais prxima em www.netemprego.gov.pt

    Se tiver certificados de qualificaes profissionais ou acadmicas, solicite a sua equivalncia (tambm pode comear este processo

    antes de ir para Portugal: por favor, verifique a informao anterior sobre Equivalncias a Qualificaes Profissionais ou Ttulos

    Acadmicos).

    Registe-se a si e sua famila na Cmara do municpio, onde mora ou na delegao regional do SEF mais prxima (verifique a

    informao anterior sobre Livre Circulao de trabalhadores).

    Solicite o carto de contribuinte numa delegao tributria local.

    Solicite o carto de sade no centro de sade da rea onde reside.

    Solicite o carto de Segurana Social quando comear a trabalhar.

    Melhore o seu portugus.

  • 56

    11. CONTACTOS TEIS

    Embaixada espanhola em Lisboa

    Rua do Salitre, 1

    1269-052 Lisboa

    Fone: +351 21 347 23 81/82/83

    Fax: +351 21 347 23 84

    Email: [email protected]

    Consulados espanhis

    Lisboa

    Rua do Salitre, 3

    1269-052 Lisboa

    Fone: +351 21 322 05 00

    Fax: + 351 21 347 86 23

    Email:

    [email protected]

    Porto

    Rua D. Joo IV, 341

    4000 Porto

    Fone: +351 22 536 39 15

    Fax: + 35122 510 19 14

    Email:

    [email protected]

    Valena do Minho

    Av. de Espanha s/ n

    4930 Valena

    Fone: +351 251 82 21 22

    Fax: +351 251 82 45 60

    Vila Real de Sto. Antnio

    Rua Ministro Duarte Pacheco

    s/n

    8900 Vila Real de Santo

    Antnio

    Fone: +351 281 54 48 88

    Fax: +351 281 51 18 26

  • 57

    Aprendizagem da Lngua Portuguesa

    A fim de conseguir um emprego em Portugal, essencial possuir competncias lingusticas no domnio do Portugus, especialmente em

    profisses que exijam contacto com o pblico.

    O conhecimento de outras lnguas, como Ingls, Espanhol, Francs ou Alemo, pode ser uma vantagem, nomeadamente no sector do

    Turismo.

    Centros de Lngua Portuguesa

    Barcelona

    Universitat Autnoma de Barcelona

    Edifici k - Campus de la UAB

    08193 Bellaterra

    Barcelona

    Fone: +34 93 581 2616

    Fax:. +34 93 581 1037

    E-mail: [email protected]

    Website: http://www.instituto-camoes.pt/clp/clpbarcelona.htm

    Cceres

    Universidad de Extremadura

    Plaza de los Caldereros, Palacio de la Generala

    1004 Cceres

    Fone: +34 927 257 018

    Fax: +34 927 257 401

    E-mail: [email protected];

    [email protected]

    Website: http://www.fyl-unex.com/camoes/

  • 58

    Madrid

    Universidad Autnoma de Madrid

    Facultad de Filosofa y Letras

    c/ Toms y Valiente, 1

    28049 Madrid

    Fone: +34 914 974 470

    Fax: +34 914 974 470

    E-mail: [email protected];

    Website: www.instituto-camoes.pt/clp/clpmadrid.htm

    Vigo

    Casa de Arines

    Praza Tenente Almeida

    36202 Vigo

    Fone: + 34 986 430 370

    Fax: + 34986-437 213

    E-mail: [email protected];

    [email protected]

    Website: www.instituto-camoes.pt/clp/clpvigo.htm

    Centro Virtual Cames

    Website: www.instituto-camoes.pt/cvc/aprender.html

  • 59

    Easy Portuguese:

    www.easyportuguese.com

    Instituto Cervantes

    Rua Santa Marta, 43 F, R/c

    1169-119 Lisboa

    Fone: +351 213 152 300, 213 151 073/74

    Fax: +351 213 152 299

    http://lisboa.cervantes.es

    Reconhecimento de Competncias Profissionais, Certificados de Formao Profissional e Diplomas Acadmicos.

    Catlogo Nacional de Qualificaes

    Instituto do Emprego e Formao Profissional

    Departamento de Certificao

    Rua de Xbregas, 52

    1949-003 Lisboa

  • 60

    Fone: +351 218 614 100

    Fax: +351 218 614 600

    E-mail: [email protected]

    Website: http://portal.iefp.pt//pnrq/index.html

    Centro de Recoecemento Acadmica Nacional

    www.naricportugal.pt

    Certificado de Registo

    Os cidados da UE / EEE ou Sua, cuja estadia, em territrio portugus, se prolongue para alm de 3 meses, devem efectuar o registo que

    formaliza o seu direito de residncia - Certificado de Registo - no prazo de 30 dias decorridos os primeiros trs meses de entrada no

    territrio nacional.

    Estes certificados, podem ser solicitados na Delegao do SEF mais prxima da rea de residncia ou nas Cmaras Municipais, caso

    disponham deste servio.

  • 61

    SEF Servio de Estrangeiros e Fronteiras

    Rua Conselheiro Jos Silvestre Ribeiro, 4

    1649-007 Lisboa

    Fone: +351 21 711 50 00

    Fax: +351 21 714 03 32

    E-mail: [email protected]

    Website: www.sef.pt

    Para informaes mais especficas sobre entrada, permanncia, residncia e sada de Portugal, visitar o site:

    www.sef.pt/portal/V10/EN/aspx/apoioCliente/detalheApoio.aspx?fromIndex=0&id_Linha=4351

    Para cidados portugueses:

    Regressando a Portugal

    Por favor, visite o site do Portal do

    Cidado:www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/comunidades+portuguesas/regressar+a+portugal/

  • 62

    Procurar habitao

    Sites teis para alugar ou comprar imveis:

    REMAX Portugal: www.remax.pt

    ERA Portugal: www.era.pt

    Astrolbio Sociedade de Mediao Mobiliria, Lda.:

    www.astrolabio.pt

    Lardocelar Imobilirios e Servios: www.lardocelar.com

    Imoproposta: www.imoproposta.pt

    Predidomus Sociedade de Mediao Imobiliria:

    www.predidomus.pt

    Imokapa: www.imokapa.com

    APEMIP Associao de Profissionais e Empresas de Mediao

    Imobiliria de Portugal www.apemip.pt

    ComprarCasa: www.comprarcasa.pt

    INH Instituto Nacional de Habitao www.inh.pt

    Associao Lisbonense de Proprietrios: www.alp.pt

    BPI Imobilirio: www.bpiimobiliario.pt

    REILAR - Sociedade de Mediao Imobiliria, Lda.: www.reilar.pt

    Expresso Imobilirio: www.expressoimobiliario.clix.pt

    Casa Sapo Portal Nacional de Imobilirio: www.casa.sapo.pt

    ImOcasio: www.imocasiao.pt

    Anncios classificados no Dirio de Notcias e no Jornal de

    Notcias: http://classificados.com.pt

    Portal oficial do Turismo de Portugal: www.visitportugal.com

    Pousadas da Juventude:

    www.juventude.gov.pt/Portal/Lazer/PousadasJuventude/Foreigne

    rs/

  • 63

    Segurana Social

    Site da Segurana Social: www.seg-social.pt

    DAISS Departamento de Acordos Internacionais de Segurana

    Rua da Junqueira, n 112 Apart. 3072

    1300-344 Lisboa

    Fone: +351 21 365 23 00

    Fax: + 351 21 365 24 98

    E-mail: [email protected]

    Servio de sade

    Portal da sade

    www.portaldasaude.pt

  • 64

    Procurar trabalho

    EURES em Portugal

    Integrado no Servio de Emprego Pblico

    Coordenao Tcnica

    Rua de Xabregas, 52 2

    1949-003 Lisboa

    Fone: +351 21 861 41 73 / 34 / 45

    Fax:+351 21 861 46 04

    E-mail: [email protected]

    Website: www.iefp.pt/eures

    Servio de Emprego Pblico - Mainland

    Instituto do Emprego e Formao Profissional

    E-mail: [email protected]

    Website: www.iefp.pt

    Regulamento das Empresas de Trabalho Temporrio

    http://portal.iefp.pt/portal/page?_pageid=117,107224&_dad=gov

    _portal_iefp&_schema=GOV_PORTAL_IEFP

  • 65

    Outras bolsas de emprego

    Expressoemprego www.expressoemprego.pt

    Correio da Manh Ads > Jobs Section

    www.classificados.xl.pt/correiomanha > Emprego

    Portal de Emprego www.portalemprego.eu

    Bolsa.de/emprego emprego.aeiou.pt/

    Central de Emprego www.central-emprego.com

    InfoEmprego.pt www.infoemprego.pt

    Emprego.pt www.emprego.pt

    NetEmpregos www.net-empregos.com

    Empregos.pt www.empregos.pt

    PortugalEmpregos.com www.portugalempregos.com

    SuperEmprego www.superemprego.pt

    Jobsland www.jobsland.biz

    Empregos Online http://empregos.online.pt

    Especial Emprego www.especialemprego.pt

    TerEmprego.com www.teremprego.com

    Currculo Digital www.curriculodigital.net

    Bolsa de Emprego MBA www.mba.pt/emprego.htm

    Hays Portugal www.hays.pt

    Egor Job B@nk www.egor.pt/jobbank/

    StepStone Portugal www.stepstone.pt

    Vedior Recursos Humanos www.vedior.pt

    Select Recursos Humanos www.select.pt

    Adecco Portugal www.adecco.pt

    Cegoc Portugal CV online www.cegoc.pt/cv-online/

    Geserfor www.geserfor.pt

    Multipessoal www.multipessoal.pt

    Multitempo Trabalho Temporrio www.multitempo.pt

  • 66

    SMOF Trabalho Temporrio www.smof.pt

    Markelink Trabalho Temporrio

    www.markelink.com/bolsa_emprego/

    Monster www.monster.com

    Anncios Grtis OLX Portugal www.olx.pt

    Emprego na teis http://emprego.uteis.net

    Portal da Natureza Empregos

    www.naturlink.pt/servicos/bolsaEmprego.asp

    Bolsa de Emprego Desporto http://bolsaemprego.idesporto.pt

    Bolsa de Emprego www.truca.pt/bolsa_emprego.html

    Bolsa de Emprego - Turismo

    www.ambitur.pt/site/area.asp?area=29

    Bolsa de Emprego - Agncias de Viagens e Turismo (APAVT)

    www.apavnet.pt/

    Bolsa de Emprego - Hotis, reustaurantes, bares

    www.portalimentar.com

    Bolsa de Emprego Associao de Bibliotecrios, Arquivistas e

    Documentalistas www.apbad.pt/BolsadeEmprego/

    Bolsa de Emprego Terapeutas Ocupacionais

    http://clientes.netvisao.ot/terapia/bolsa_de%20_emprego.htm

    Associao Nacional de Planeadores do Territrio Empregos

    www.applaneadores.pt/emprego/

    Bolsa de Emprego para sector da Sade www.mni.pt/bolsa/

    Bolsa de Emprego - optometrita e oftomologista

    www.portaloptico.com/emprego/

    Bolsa de Emprego sector Artes Grficas

    www.portaldasartesgraficas.com/cv/

    Bolsa de Emprego sector da Indstria

    www.cefamol.pt/cefamol/Cefamol_Bolsa_de_Emprego

    Empregos para profissionais de Farmcia www.antef.com

    Empregos para profissionais do sector automvel www.anecra.pt

  • 67

    Legislao laboral

    Inspeco Geral do Trabalho

    IGT Inspeco Geral do Trabalho

    Praa de Alvalade, 1

    1749-073 Lisboa

    Fone: +351 21 792 45 00

    Fax: +351 21 792 45 97

    Website: www.igt.gov.pt

    Impostos

    Direco Geral de Impostos

    Direco Geral de Impostos

    Direco de Servios de Relaes Internacionais

    Av. Eng Duarte Pacheco, 28 4

    1099-013 Lisboa

    Fone: +351 21 383 42 00

    Fax: +351 21 383 44 14

    Website: http://www.dgci.min-financas.pt

    Sistema educativo

    Por favor, visite o site Ponto Nacional de Referncia para as Qualificaes

    http://portal.iefp.pt/portal/page?_pageid=177,156794&_dad=gov_portal_iefp&_schema=GOV_PORTAL_IEFP&id=2

  • 68

    Outros contactos:

    Direco Geral de Inovao e Desenvolvimento Curricular

    Av. 24 de Julho, n 140

    1399-025 Lisboa

    Fone: +351 21 393 45 00

    Fax: +351 21 393 46 95

    E-mail: [email protected]

    Direco Geral do Ensino Superior

    Av. Duque D'vila, 137

    1069-016 Lisboa

    Fone: +351 21 312 60 00

    Fax: +351 21 312 60 01

    E-mail: [email protected]

    Publicacin portugus portu.pdfManual Acolhida Portugal.pdf