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ANIECA - Departamento de Formação e Qualidade

Manual de Ciclomotores

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    I- CONHECIMENTOS GERAIS 1 - Ciclomotor: noo 2 - Equipamento do veculo 3 - Documentao do condutor e do veculo 4 - Responsabilidade 4.1 - Ilcito de mera ordenao social: contra-ordenao e coima 4.2 - Responsabilidade civil e criminal 5 - Sinistralidade rodoviria 5.1 - Conduo defensiva como meio de prevenir a sinistralidade 5.2- Tipos de acidentes mais frequentes com os ciclomotores 5.3 - Acidentes por tipo de veculo 5.4- Comparao de acidentes a outras causas de morte 5.5 - Breves noes de primeiros socorros 5.6- Comportamento cvico.

    II MANUTENO DO VEICULO E EQUIPAMENTOS DE SEGURANA 1 - Importncia da manuteno 2- Composio e funcionamento do veculo 2.1 - Pneus 2.2 - Suspenso 2.3 - Traves 2.4 Transmisso 2.5 Lubrificao 2.6 Refrigerao 2.8 Elctrico 2.9 Escape 2.10 Arranque 3 - Iluminao

    III - O CONDUTOR 1 - Exerccio da conduo 2 - Distncias 3 - Factores que influenciam a distncia de reaco 3.1 - Fadiga 3.2 - Estado emocional 3.3 - Concentrao 3.4 - Medicamentos 3.5 - lcool 4 - Equipamento do condutor 4.1 - Funes do equipamento 4.2 - Capacete 4.3 - Vesturio 4.4 - Proteco dos olhos

    lV - CIRCULAO 1 - Comportamento dinmico 1.1 - Distncia de paragem 1.2 - Distncia de travagem; factores que a influenciam 1.2.1 - Velocidade 1.2.2 - Aderncia 1.2.3 - Declive 1.2.4 - Carga 1.3 - Relevo dos pneus

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    1.4 - Transporte de carga e passageiros 2 - Entrada e sada de circulao 2.1 - Regras de circulao gerais 2.2 - Regras de circulao especficas e sinalizao 2.2.1 - Cedncia de passagem 2.2.2 Paragem e estacionamento 3 - Circulao na ausncia de outros veculos 3.1 - Regras de circulao gerais e especficas 3.1.1 - Limites gerais de velocidade

    3.1.2 - Velocidade excessiva e excesso de velocidade 3.1.3 - Locais onde a velocidade deve ser reduzida 4- Circulao com outros veculos

    4.1 - Regras de circulao gerais e especficas 4.1.1 - Circulao pela direita 4.1.2 - Distncia de segurana 4.1.3 - Velocidade excessiva 4.1.4 - Circulao em filas paralelas 4.1.5 - Mudana de fila

    4.1.6 - Sinalizao do trnsito 4.1.6.1 Classificao geral dos sinais de trnsito e sua hierarquia

    4.1.6.2 Sinais luminosos 4.1.6.3 Sinais verticais 4.1.6.4 Marcas rodovirias 4.1.6.5 Sinalizao temporria 5 - Circulao urbana 5.1 - Regras de circulao gerais 5.2 - Regras de circulao especficas; trnsito em filas paralelas 6- Como curvar 6.1 - Situaes de acidente e factores de risco 6.2 - Regras de circulao especficas e sinalizao 6.2.1 - Visibilidade reduzida 6.2.2 - Distncia de segurana 6.3 - Tcnicas de conduo 7 - Circulao em cruzamentos 7.1 Definies 7.2 - Regras de circulao gerais 7.3 - Regras de circulao especficas e sinalizao 7.3.1 - Passagem condicionada 7.3.2 - Cedncia de passagem 7.3.3 - Sinais dos agentes reguladores de trnsito 8 - Mudana de direco para a esquerda e para a direita 8.1 - Situaes de acidente e factores de risco 8.2 - Regras de circulao gerais 8.3 - Regras de circulao especficas 8.3.1 - Regras de posicionamento 8.3.2 - Prioridade dos pees 8.3.3 - Sinais luminosos 8.3.4 - Sinais verticais 8.3.5 - Marcas rodovirias

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    8.3.6 - Sinais dos condutores 8.4 - Tcnicas de conduo 9 - Ultrapassagem 9.1 - Situaes de acidente e factores de risco 9.2 - Regras de circulao gerais 9.3 - Regras de circulao especficas e sinalizao 9.3.1 - Regras de execuo 9.3.2 - Locais onde proibida a ultrapassagem 9.3.3 - Regime de filas paralelas 9.4 - Tcnicas de conduo 10 - Inverso do sentido de marcha 10.1 - Regras de circulao e sinalizao 10.2 - Tcnicas de conduo 11 - Circulao na presena de pees 11.1 - Alguns dados estatsticos 11.2 - Regras de circulao e sinalizao 12 - Conduo nocturna e em condies atmosfricas adversas 12.1 - Tcnicas de conduo e factores de risco 12.1.1 - Durante a noite

    12.1.2 - Com vento 12.1.3 - Com chuva 12.1.4 - Com nevoeiro

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    Ol, eu sou a Maria!

    Eu sou o Manel, quero aprender a conduzir um ciclomotor!

    Eu sou a Ana, e tambm quero conhecer o cdigo da estrada

    Eu sou o Vassil e quero ser um condutor seguro!

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    Os veculos motorizados em circulao na via pblica tm que dispor de uma marca e modelo devidamente homologado pelo IMTT, entidade oficial competente para o efeito, de modo a garantir a identificao e matrcula do mesmo de acordo com as suas caractersticas tcnicas.

    III --- CCCOOONNNHHHEEECCCIIIMMMEEENNNTTTOOOSSS GGGEEERRRAAAIIISSS

    1 - Ciclomotor

    NOO

    Os ciclomotores de duas rodas tm cilindrada no superior a 50cm3, tratando-se de motor de combusto interna ou cuja potncia mxima no exceda 4kw, tratando-se de motor elctrico.

    Os ciclomotores de trs rodas tm cilindrada no superior a 50cm3, tratando-se de motor de ignio comandada ou cuja potncia mxima no exceda 4kw, no caso de outros motores de combusto interna ou de motores elctricos.

    Preciso rapidamente de saber, o que um ciclomotor?

    O ciclomotor um veculo dotado de duas ou trs rodas cuja velocidade mxima no exceda, em patamar e por construo 45km/h, e cujo motor.

    Quantas rodas tem um ciclomotor?

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    2 - Equipamentos do veculo

    O ciclomotor um veculo dotado de um conjunto de equipamentos descritos no quadro abaixo representado:

    CONSTITUINTES DO VECULO

    QUADRO

    Estrutura rgida onde se acopla o motor, direco, suspenses, assento, depsito de combustvel e descanso.

    FORQUILHA / SUSPENSO DIANTEIRA

    Absorve os choques causados pelas irregularidades do pavimento.

    COLUNA DE DIRECO

    Estabelece a ligao entre a forquilha e o quadro, articulando a roda da frente, por aco do guiador.

    PAINEL DE INSTRUMENTOS

    Conta-rotaes, termmetro, manmetro, ampermetro e indicador de combustvel.

    ORGOS DE COMANDO

    Guiador, acelerador, manpulo de embraiagem, manpulo do travo dianteiro, pedal de travo traseiro, pedal de mudanas/selector de velocidades, interruptor do sinal de perigo, interruptor de paragem de emergncia.

    MOTOR

    rgo responsvel pela transformao do combustvel em movimento do veculo. Motores de exploso a dois ou quatro tempos.

    Dica: A chapa de matrcula dos ciclomotores deve encontrar-se sempre em bom estado de conservao.

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    3 - Documentao do condutor e do veculo

    CONDUTOR

    DOCUMENTO LEGAL DE

    IDENTIFICAO PESSOAL

    Bilhete de Identidade, Carto de Cidado ou Passaporte

    TTULO DE CONDUO

    Licena de conduo de ciclomotores

    VECULO

    CERTIFICADO DE SEGURO

    Este possui uma vinheta deve ser destacada pelo picotado e colocada sobre uma das faces situadas no plano formado pela forqueta da frente

    CERTIFICADO DE MATRICULA

    Destina-se a certificar a respectiva matrcula. Contm as caractersticas que permitam identificar o veculo.

    Cuidado: a falta de qualquer documento est sujeita a coima.

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    O desrespeito s regras do Cdigo da Estrada e legislao complementar chamam-se contra-ordenaes.

    4 - Responsabilidade

    4.2 Ilcito de mera ordenao social: contra-ordenao e coima

    A contra-ordenao todo o facto ilcito e censurvel, para o qual se comine numa coima, que preencha um tipo legal correspondente violao de norma do Cdigo da Estrada ou de legislao complementar, bem como de legislao especial cuja aplicao esteja cometida ANSR.

    A coima uma sano aplicada s contra-ordenaes.

    O que uma contra-ordenao?

    E o que uma coima?

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    - Os pais ou tutores legais do menor so os responsveis pelas infraces cometidas pelo mesmo, cabendo-lhes a responsabilidade de sancionar a coima, ao condutor aplicada a sano acessria prevista para a contra-ordenao. - O proprietrio do veiculo aquando das infraces respeitantes circulao na via publica, e na impossibilidade de identificao do condutor. - Ao peo, relativamente s infraces que respeitem ao trnsito de pees. - Aos instrutores recai a responsabilidade pelas infraces cometidas pelos instruendos, desde que no resultem de desobedincia s indicaes da instruo. - Aos examinandos que respondem pelas infraces cometidas durante o exame.

    - Os comitentes que exijam dos condutores um esforo inadequado prtica segura da conduo ou os sujeitem a horrio incompatvel com a necessidade de repouso, quando as infraces sejam consequncia do estado de fadiga do condutor. - Os que facultem a utilizao de veculos a pessoas que no estejam devidamente habilitadas para conduzir, que estejam sob a influncia de lcool ou de substncias psicotrpicas, ou que se encontrem sujeitos a qualquer outra forma de reduo das faculdades fsicas ou psquicas necessrias ao exerccio da conduo. - Os pais ou tutores que conheam a inabilidade ou a imprudncia dos seus filhos menores ou dos seus tutelados e no obstem, podendo, a que eles pratiquem a conduo. - Os condutores de veculos que transportem passageiros menores ou inimputveis e permitam que estes no faam uso dos acessrios de segurana obrigatrios.

    4.3 Responsveis pelas infraces

    Quem so os responsveis pelas infraces?

    E existem mais responsveis pelas infraces?

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    O proprietrio ou o condutor de um veculo so responsveis pelos prejuzos que este possa causar e, em caso de acidente, podem incorrer em graves responsabilidades, face s indemnizaes que lhes podero ser exigidas. Por outro lado, impe-se acautelar os legtimos interesses dos lesados em acidentes de viao. Neste sentido, institucionalizou-se a obrigatoriedade de um contrato de seguro de responsabilidade civil para os veculos terrestres a motor e seus reboques.

    CLASSIFICAO DAS CONTRA-ORDENAES RODOVIRIAS

    4.4 Responsabilidade civil e criminal

    - Responsabilidade civil

    Posso classificar as contra-ordenaes? E em quantos tipos?

    Sim!

    As contra-ordenaes rodovirias, nomeadamente as previstas no Cdigo da Estrada e legislao complementar, classificam-se em leves, graves e muito graves, nos termos dos respectivos diplomas legais.

    Existem trs tipos:

    So contra-ordenaes leves as sancionveis apenas com coima. So contra-ordenaes graves ou muito graves as que forem sancionveis

    com coima e com sano acessria.

    Dica: Em Anexo encontram-se a classificao das contra-ordenaes leves, graves e muito graves.

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    Conduo de veculo, com ou sem motor, em via pblica ou equiparada, com taxa de lcool no sangue igual ou superior a 1,2g/l, ou a conduo, mesmo que apenas por negligncia, de veculo com ou sem motor, em via pblica ou equiparada, no estando em condies de o fazer com segurana, por se encontrar sob influncia de estupefacientes, substncias psicotrpicas ou produtos com efeito anlogo perturbadores da aptido fsica, mental ou psicolgica punido com pena de priso at um ano ou com pena de multa at 120 dias, se a pena mais grave lhe no couber por fora de outra disposio legal (art. 292 do Cdigo Penal).

    Ao conduzires um veculo, com ou sem motor, em via pblica ou equiparada, no estando em condies de o fazer com segurana, por se encontrar em estado de embriaguez ou sob influncia do lcool, estupefacientes, substncias psicotrpicas ou produtos com efeito anlogo, e criar deste modo perigo para a vida ou para a integridade fsica de outrem, ou para bens patrimoniais alheios de valor elevado s punido com pena de priso at 3 anos ou pena de multa.

    - Responsabilidade criminal

    CONDUO DO VECULO EM ESTADO DE EMBRIAGUEZ OU SOB INFLUNCIA DE SUBSTNCIAS PSICOTRPICAS

    CONDUO PERIGOSA DE VECULO RODOVIRIO

    A falta de seguro punida por lei e pode implicar apreenso do veculo, pagamento de uma coima e, em caso de acidente, a responsabilizao do condutor ou do proprietrio do veculo, pelo pagamento de indemnizaes aos lesados.

    Dica: O veculo ao circular na via sem seguro de responsabilidade civil est a praticar uma contra-ordenao grave (art. 145 do CE).

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    O meu ciclomotor pode ser apreendido se transitar na via pblica sem seguro.

    A. Certo. B. Errado.

    Explicao: A falta de seguro punida por lei e pode implicar a apreenso do teu veculo, logo a resposta correcta a A.

    Quem conduzir um veculo sob influncia de substncias consideradas estupefacientes ou psicotrpicas comete uma:

    A. Contra-ordenao grave. B. Contra-ordenao leve. C. Contra-ordenao muito grave.

    Explicao: Como podes ver melhor no Anexo onde se explica a classificao das contra-ordenaes, a conduo de veculos sob influncia de estupefacientes ou psicotrpicos considerada uma contra-ordenao muito grave. A resposta certa a C.

    Notas:

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    O acidente a consequncia de uma acumulao de elementos ou factores. As suas principais causas so:

    Velocidade; lcool; Fadiga; Estado fsico do condutor; Manobras perigosas; A falha humana um factor determinante em 95%

    dos acidentes rodovirios.

    A conduo defensiva consiste em conduzires de modo a prevenir acidentes, evitando cometeres erros, tendo em conta os erros dos outros e as condies de conduo desfavorveis, ou seja agires em antecipao ao perigo.

    Devemos ento adequar a velocidade do veculo s caractersticas da via e s condies meteorolgicas;

    A importncia de se manter uma distncia de segurana adequada; Verificares regularmente os constituintes do veculo e evitares

    conduzir a velocidade elevada.

    5 - Sinistralidade rodoviria

    5.1- Conduo defensiva como meio de prevenir a sinistralidade

    O que um acidente?

    O porqu da conduo defensiva?

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    5.2- Tipos de acidentes mais frequentes com os ciclomotores

    Para teres uma ideia e um termo comparativo (ver tabela em baixo) entre os anos de 2007 e 2008 ocorreram um total de 4430 e 3782 acidentes respectivamente, nas diferentes naturezas do acidente.

    NATUREZA DO ACIDENTE

    ANO TOTAL COLISO DESPISTE ATROPELAMENTO

    2007 4430 2827 1458 145

    2008 3782 2385 1278 119

    Fonte: ANSR

    5.3- Acidentes por tipo de veculo

    Atravs do grfico percentual, realizado no ano de 2008, podes interpretar a anlise dos veculos intervenientes em acidentes segundo a sua categoria.

    Fonte: ANSR 5.4- Comparao de acidentes a outras causas de morte

    Ao contrrio das doenas, os acidentes de viao, atingem mais fortemente os escales etrios mais jovens. Comparados com outras causas de mortalidade e expressas em nmero de anos de esperana de vida perdido por causa de acidentes mortais, as consequncias da insegurana rodoviria so comparveis, at superiores, s mortes por cancro e doenas cardiovasculares. A insegurana rodoviria apresenta-se assim como um dos maiores problemas de sade pblica dos pases da Unio Europeia.

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    5.5- Breves noes de primeiros socorros

    - SISTEMA INTEGRADO DE EMERGNCIA MDICA (SIEM)

    Para que todo o processo decorra de forma eficaz fundamental e necessria a articulao dos vrios intervenientes no processo de emergncia. Daqui decorre o conceito de Sistema Integrado de Emergncia Mdica (SIEM).

    Fases fundamentais do SIEM

    1. DETECO da ocorrncia de emergncia mdica que corresponde ao momento em que algum se apercebe da existncia de uma ou mais vtimas de acidente ou doena sbita;

    2. ALERTA, fase na qual se contacta, atravs do nmero nacional de emergncia (112) ou de qualquer outro meio, uma central de emergncia, dando conta da ocorrncia anteriormente detectada;

    3. PR-SOCORRO, conjunto de gestos simples de socorrismo bsico, normalmente executados por socorristas formados no seio da populao e que so mantidos at chegada de meios de socorro mais especializados;

    4. SOCORRO, que corresponde ao conjunto de gestos de socorro complementares executados pelos tripulantes de ambulncia e que visam a continuao da estabilizao da vtima ou doente;

    5. TRANSPORTE, desde o local onde ocorreu a situao de emergncia at entrada no estabelecimento de sade adequado e definitivo, garantindo ao doente a continuidade da prestao de cuidados de sade;

    6. TRATAMENTO HOSPITALAR, aps dar entrada no estabelecimento de sade, SAP ou Hospital, mais prximo, a vtima avaliada e so iniciadas as medidas de diagnstico e teraputica com vista ao seu restabelecimento. Se necessrio, pode considerar-se, posteriormente, um novo transporte (transferncia) para um hospital de maior diferenciao, onde ir ocorrer o tratamento mais adequado situao.

    Princpios gerais do socorrismo

    Prestar Primeiros Socorros saber aplicar um conjunto de conhecimentos que permitem, perante uma situao de acidente ou doena sbita, estabelecer prioridades e desenvolver aces adequadas com o fim de estabilizar ou, se possvel, melhorar a situao da vtima.

    So trs os princpios que regem toda a actuao do socorrista e cujas iniciais formam o acrnimo P.A.S. (Prevenir, Alertar e Socorrer) que significa, respectivamente:

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    1.PREVENIR, o objectivo da preveno diminuir o nmero de acidentes ou, na impossibilidade de os impedir, minimizar as suas consequncias.

    2.ALERTAR, o alerta destina-se a chamar para o local do acidente, pessoal especializado na estabilizao e no transporte da vtima para um centro mdico de urgncia.

    O alerta deve ser feito para o nmero nacional de emergncia (112) atravs de telefone ou dos Bornes SOS existentes nas vias.

    O condutor no deve abandonar a vtima para efectuar o alerta. Deve pedir a duas pessoas que estejam presentes que, deslocando-se em sentidos opostos, forneam as seguintes informaes por eles recolhidas:

    1. Local exacto do acidente; 2. Nmero de vtimas e o seu estado; 3. Idade aproximada das vtimas; 4. Possibilidade de existncia de factores agravantes, tais como:

    - Perigo de incndio; - Perigo de exploso; - Vtimas encarceradas; - Afogamento; - Acidentes elctricos.

    3. SOCORRER, o condutor deve ter presente que, independentemente da situao que se lhe depare, o sucesso das aces que desenvolve est na maioria dos casos directamente relacionada com a rapidez, destreza e qualidade das tcnicas aplicadas.

    Socorros essenciais So situaes prioritrias em relao a todas as outras, quer na prestao dos Primeiros Socorros, quer na evacuao para um centro hospitalar, uma vez que comprometem rapidamente a vida da vtima.

    So quatro situaes cujas iniciais formam o acrnimo ACHE que significa respectivamente:

    - Alteraes crdio-respiratrias - Choque - Hemorragia - Envenenamento

    Socorros secundrios

    So as restantes situaes, as quais devem ser socorridas depois das situaes de socorro essencial estarem estabilizadas, uma vez que no pem directamente em risco a vida da vtima. Exemplos: feridas, queimaduras e fracturas. No entanto, estas vtimas necessitam de uma vigilncia constante, pois o seu estado pode agravar-se, evoluindo para uma situao de socorro essencial, nomeadamente o choque.

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    O CONDUTOR SOCORRISTA

    um elo importante da cadeia de socorro. Por vezes o primeiro a chegar ao local do acidente, pelo que tambm ser o primeiro responsvel pela avaliao de sinais e sintomas. Deve: - Observar o local do acidente; - Controlar o local com medidas de proteco; - Alertar; - Preparar a vtima para uma evacuao eficaz.

    Saber o que h a fazer muito importante, mas, no menos importante saber o que se no deve fazer. Se tiver dvidas sobre como socorrer um acidentado, h outras formas de colaborao. Todos somos capazes de:

    - Dar apoio emocional; - Tranquilizar os acidentados; - Pedir socorro emergncia mdica; - Avisar e informar as autoridades.

    5.6- Comportamento cvico

    Os acidentes devem-se ao crescente nmero de veculos em circulao e falta de formao pessoal dos condutores para os problemas da segurana. A maioria dos acidentes rodovirios tem sempre vrias causas, incluindo sempre uma falha do condutor que, por descuido ou falta de concentrao, no consegue actuar correctamente

    para reduzir ao mnimo as consequncias dos perigos inevitveis do trnsito. O comportamento individual da mxima importncia, pois sero inteis quaisquer esforos, para aumentar a segurana, sem a colaborao activa dos condutores e pees no uso das vias pblicas. O comportamento do condutor vital, devendo durante a conduo, abster-se de praticar quaisquer actos que possam prejudicar a conduo com segurana. A principal preocupao dos condutores dever ser sempre a segurana e a fluidez.

    Opinio: "No faas aos outros aquilo que no queres que te faam a ti".

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    Como condutor deves ter o cuidado de efectuar a manuteno primria do veculo, para isso deves controlar regularmente a presso dos pneus (indicada pelo construtor) e o seu estado de conservao (o relevo no devem ter uma altura inferior a 1mm), o nvel do leo do motor e do lquido refrigerao motor, depois h a manuteno especfica, que deves guardar para os tcnicos especializados aquando das revises agendadas em concessionrio da marca do ciclomotor.

    IIIIII --- MMMAAANNNUUUTTTEEENNNOOO DDDOOO VVVEEECCCUUULLLOOO EEE EEEQQQUUUIIIPPPAAAMMMEEENNNTTTOOOSSS DDDEEE SSSEEEGGGUUURRRAAANNNAAA

    1 - Importncia da manuteno

    2 - Composio e funcionamento do veculo

    2.1 - Pneus Recebem as irregularidades do pavimento e garantem o contacto do veculo com a via.

    2.2 - Suspenso O sistema de suspenso constitudo pelo conjunto formado pelos amortecedores, molas, pneus. Estes tm por funo filtrar as irregularidades do pavimento, protegendo o ciclomotor de vibraes, solavancos ou ressaltos e proporcionar-te um maior conforto, assegurando assim um contacto permanente das rodas com o solo.

    O que isso da manuteno do ciclomotor?

    Dica: deves verificar regularmente a presso e o estado de conservao dos pneumticos.

    Dica: Verifica periodicamente o estado de conservao dos amortecedores.

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    2.3 - Traves O ciclomotor possui dois traves de servio, que te permitem reduzir a velocidade ou imobilizar o veculo. Estes actuam na roda da frente e na roda da retaguarda e so accionados pela manpulo de travo localizada junto dos punhos direito e esquerdo, accionando assim o da frente e o da retaguarda respectivamente (caso seja um ciclomotor de transmisso automtica). Nos

    ciclomotores de transmisso manual o travo da retaguarda accionado pelo p.

    2.4 - Sistema de Transmisso Sistema responsvel pela transmisso do movimento gerado pelo motor roda motriz (traseira). constitudo pela embraiagem, caixa de velocidades e transmisso. - A embraiagem faz a interrupo/accionamento da transmisso do movimento do motor caixa de velocidades; - A caixa de velocidades desmultiplica o movimento do motor ou interrompe a transmisso do mesmo ou ainda, em alguns casos, permite

    inverter o sentido da rotao da transmisso; - A transmisso comunica o movimento da caixa de velocidades roda motriz atravs de uma corrente, correia dentada ou veio de transmisso.

    Dica: Devemos verificar periodicamente o nvel do fludo dos traves (sistema hidrulico) ou o estado dos cabos dos traves (sistema mecnico) e verificar tambm o estado do desgaste das pastilhas (travo de disco) ou dos calos (travo de tambor).

    Dica: Verificar o estado da folga e manter sempre bem lubrificada a corrente.

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    2.5 - Sistema de Lubrificao A necessidade da lubrificao das peas que se movimentam com outras fundamental para evitar o desgaste e o sobreaquecimento devido ao atrito provocado. Assim utiliza-se um leo lubrificante (consultar marca e referncia no manual do veculo) que deve ser substitudo periodicamente a fim de manter as suas qualidades e funes de lubrificao, criando uma pelcula muito fina que evita o

    contacto directo das mesmas.

    2.6 - Sistema de Refrigerao Dissipa o calor gerado pelo funcionamento do motor atravs da passagem de ar (se possuir refrigerao a ar) ou da existncia de um lquido de refrigerao (se refrigerao forada).

    Dica: O nvel do leo deve ser verificado com o motor do ciclomotor parado e a frio, estacionado em local plano (descanso central, se possuir) e procurando que este se encontre sempre entre o nvel mnimo e mximo.

    Dica: deve-se verificar regularmente o nvel do lquido com o motor a frio.

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    2.7 - Sistema de Alimentao Conjunto composto pelo depsito de combustvel, carburador ou mais recentemente pela bomba de injeco. O combustvel sai do interior do depsito por entre um tubo que vai ligar ao carburador, efectuando aqui a mistura ar/ combustvel, por sua vez a mistura admitida no motor pela vlvula de admisso, dando-se aqui o tempo de exploso, energia necessria para fazer deslocar o ciclomotor.

    2.8 - Sistema de Elctrico Constitudo pela bateria (acumulador de energia) que vai recebendo energia elctrica produzida atravs de um alternador ou dnamo, que por sua vez vais estar disponvel para alimentar todos os circuitos elctricos do ciclomotor.

    2.9 - Sistema de Escape Conjunto de componentes que se destinam a receber os gases queimados desde a sada do motor (vlvula de escape) passando por um tubo de geometria circular conduzindo-os at ao silenciador ou panela, onde so depois orientados para a sada (atmosfera).

    Dica: para a alimentao dos motores a dois tempos necessrio efectuar uma mistura (gasolina/ leo, quantificada em valor %).

    Dica: periodicamente verificar o nvel do elctrodo da bateria.

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    2.10 - Sistema de Arranque Colocar o motor em funcionamento pode ser feito de duas maneiras, arranque elctrico ou por pedal. Elctrico, quando o accionamento efectuado atravs de um interruptor, junto do punho direito do guiador. Por pedal, o condutor acciona-o com o auxlio do p e do movimento da perna, no sentido de cima para baixo.

    proibida a alterao ao tubo de escape para que este provoque um rudo superior ao que faria no seu normal funcionamento.

    A. Certo. B. Errado.

    Explicao: No livrete do veculo est expresso (em dB) o rudo mximo que o veculo pode emitir, logo esse valor no pode ser excedido. Desta forma a resposta correcta a A.

    Cuidado: aps parar ou estacionar o ciclomotor, deves ter o cuidado de no tocar no silenciador, pois este encontra-se a temperaturas elevadas, podendo dai ocorrer queimaduras.

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    O bom funcionamento dos amortecedores dos ciclomotores indispensvel para a sua normal estabilidade.

    A. Certo. B. Errado.

    Explicao: Os amortecedores asseguram um contacto permanente das rodas do teu ciclomotor com o solo, logo a afirmao est certa e o resposta correcta a A.

    Nos ciclomotores, os pneus de origem devem ser substitudos por outros mais largos.

    A. Certo. B. Errado.

    Explicao: Os pneus referidos no livrete do veculo so os mais adequados para o teu ciclomotor, logo deves sempre utilizar os pneus recomendados pelo fabricante. A resposta correcta a B.

    Notas:

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Os dispositivos de iluminao so constitudos pelas luzes: de estrada, de cruzamento e de nevoeiro ( frente).

    Os dispositivos de sinalizao luminosa so constitudos pelas luzes: de presena, de mudana de direco, avisadoras de perigo, travagem e de nevoeiro ( retaguarda).

    3 - Iluminao

    CONDIES DE UTILIZAO DAS LUZES

    A utilizao de dispositivos de iluminao e sinalizao luminosa obrigatria:

    Utilizar as luzes!..

    Sim. O ciclomotor, para circular, necessita de dispositivos de iluminao, de sinalizao luminosa e reflectores para permitir ao condutor ver e ser visto.

    O que so dispositivos de iluminao?

    O que so dispositivos de sinalizao?

    Sempre que circulam durante o dia em qualquer circunstncia e desde o anoitecer ao amanhecer;

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    E, nos casos descritos a seguir:

    Utilizao de luzes

    LUZES FRENTE

    A iluminao na parte da frente dos veculos s pode ser de cor branca ou amarela.

    Luzes de presena (mnimos)

    As luzes de presena, destinam-se a assinalar a presena e a largura do veculo, quando visto de frente, tomando estas a designao mnimos.

    Devem apresentar uma intensidade que permita tanto de noite como de dia, serem visveis a uma distncia mnima de 150 metros e so obrigatrias:

    Ciclomotores de duas rodas (Facultativa) 1 ou 2 luzes de cor branca; Ciclomotores de trs rodas - 1 ou 2 luzes de cor branca (sendo exigidas duas

    quando a largura mxima do veiculo exceda 1300 mm).

    Estas luzes devem utilizar-se: Durante a noite, enquanto se aguarda a abertura de passagem de nvel e em casos

    de paragem ou de estacionamento, em locais cuja iluminao no permita o fcil reconhecimento do veculo distncia de 100 m, excepto fora da faixa de rodagem ou em vias situadas dentro das localidades.

    Luzes de cruzamento (mdios)

    As luzes de cruzamento (mdios) devem emitir um feixe luminoso que, projectando-se no solo, ilumine a via para a frente do veculo numa distncia at 30 m, de forma a no causar encadeamento aos demais utentes da via pblica, qualquer que seja a direco em que transitem e so obrigatrias:

    Ciclomotores de duas rodas 1 ou 2 luzes de cor branca; Ciclomotores de trs rodas - 1 ou 2 luzes de cor branca (sendo exigidas duas

    quando a largura mxima do veiculo exceda 1300 mm).

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Estas luzes devem utilizar-se: Sempre que circulam durante o dia em qualquer circunstancia e desde o

    anoitecer ao amanhecer; Em locais cuja iluminao permita ao condutor uma visibilidade no inferior a

    100 m; No cruzamento com outros veculos, pessoas ou animais; Quando o veculo transite a menos de 100 m daquele que o precede; Na aproximao de passagem de nvel fechada; Durante a paragem ou deteno da marcha do veculo.

    Luzes de estrada (mximos)

    As luzes de estrada (mximos), devem emitir um feixe luminoso que atinja, de noite e por tempo claro, pelo menos 100m e so facultativas:

    Ciclomotores de duas rodas 1 ou 2 luzes de cor branca;

    Ciclomotores de trs rodas - 1 ou 2 luzes de cor branca (sendo exigidas duas quando a largura mxima do veiculo

    exceda 1300 mm).

    Estas luzes destinam-se a iluminar a via para a frente do veculo e utilizam-se em locais sem iluminao ou mal iluminados.

    Para evitar o encandeamento, obrigatrio substituir os mximos pelos mdios: No cruzamento com outros veculos, pessoas ou animais; Quando o veculo transite a menos de 100 m do veculo que circula sua frente; Na aproximao de passagem de nvel fechada; Durante a paragem ou deteno da marcha do veculo.

    Luzes de nevoeiro

    A luz de nevoeiro da frente, destina-se a melhorar a iluminao da estrada em caso de nevoeiro ou outras situaes de visibilidade reduzida, no podem iluminar mais de 30 metros, nem causar encadeamento. Estas luzes so facultativas nos:

    Ciclomotores de trs rodas - 1 ou 2 luzes de cor branca (sendo exigidas duas quando a largura mxima do veiculo exceda 1300 mm).

    proibido o uso das luzes de nevoeiro sempre que as condies meteorolgicas ou ambientais o no justifiquem (constitui um Contra ordenao leve).

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    LUZES RETAGUARDA

    Luzes de Presena

    As luzes de presena, destinam-se a assinalar a presena e a largura do veculo, quando visto da retaguarda.

    Devem apresentar uma intensidade que permita tanto de noite como com tempo claro, serem visveis a uma distncia mnima de 150 metros e so obrigatrias:

    Ciclomotores de duas rodas (Facultativa) 1 ou 2 luzes de cor vermelha; Ciclomotores de trs rodas - 1 ou 2 luzes de cor vermelha.

    Luzes de Travagem

    As luzes de travagem, destinam-se a indicar aos outros utentes o accionamento do travo de servio, e so obrigatrias:

    Ciclomotores de duas rodas 1 ou 2 luzes de cor vermelha;

    Ciclomotores de trs rodas - 1 ou 2 luzes de cor vermelha (sendo exigidas duas quando

    a largura mxima do veiculo exceda 1300 mm).

    Luzes de nevoeiro

    As luzes de nevoeiro da retaguarda, destinam-se a tornar mais visvel o veculo em caso de nevoeiro intenso ou de outras situaes de reduo significativa de visibilidade. Estas luzes s devem poder ligar-se quando frente estiverem em servio as luzes de cruzamento, de estrada ou de nevoeiro ou ainda uma combinao dessas luzes e, so facultativas:

    Ciclomotores de duas rodas 1 ou 2 luzes de cor vermelha; Ciclomotores de trs rodas - 1 ou 2 luzes de cor vermelha (sendo exigidas duas

    quando a largura mxima do veiculo exceda 1300 mm).

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Luzes indicadoras de mudana de direco

    As luzes indicadoras de mudana de direco, destinam-se a indicar aos outros utentes a inteno de mudar de direco, devem ser intermitentes e so facultativas:

    Ciclomotores de duas rodas ou trs rodas 2 luzes frente e 2 luzes retaguarda de cor mbar.

    Luzes avisadoras de perigo

    As luzes avisadoras de perigo, destinam-se a assinalar que o veculo representa um perigo especial para os outros utentes e constitudas pelo funcionamento simultneo de todos os indicadores de mudana de direco. Estas luzes so facultativas nos ciclomotores de trs rodas e devem utilizar-se:

    Quando o veculo represente um perigo especial para os outros utentes da via;

    Em caso de sbita reduo da velocidade provocada por obstculo imprevisto ou por condies meteorolgicas ou ambientais especiais;

    Em caso de imobilizao forada do veculo por acidente ou avaria, sempre que o mesmo represente um perigo para os demais utentes da via;

    Quando o veculo esteja a ser rebocado.

    Nas duas ltimas situaes, se no for possvel a utilizao das luzes avisadoras de perigo, devem ser utilizadas as luzes de presena, se estas se encontrarem em condies de funcionamento.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    INFORMAO COMPLEMENTAR proibida a utilizao de luz ou reflector vermelho dirigidos para a frente ou de luz

    ou reflector branco dirigidos para a retaguarda, salvo: a) Luz de marcha atrs e da chapa de matrcula; b) Avisadores luminosos especiais; c) Dispositivos de iluminao e de sinalizao utilizados nos veculos que mediante autorizao do IMTT, transportem objectos indivisveis que excedam os limites da respectiva caixa ou cujo peso e dimenses sejam superiores ao legalmente fixado.

    Luz de chapa de matricula

    Nos ciclomotores de duas e trs rodas a instalao do dispositivo facultativa.

    RESUMO DE UTILIZAO DAS LUZES

    LUZES DISTNCIAS COR CICLOMOTOR (2 RODAS) CICLOMOTOR

    (3 RODAS)

    FRENTE

    2 Luzes de PRESENA (mnimos)

    Visvel a 150 metros Branca Facultativo Obrigatrio

    2 Luzes de CRUZAMENTO

    (mdios) Ilumina at 30

    metros para o solo Branca ou Amarela Obrigatrio Obrigatrio

    2 Luzes de ESTRADA (mximos)

    Ilumina pelo menos at 100 metros

    Branca ou Amarela Facultativo Facultativo

    2 Indicadores de Direco Luz intermitente

    Branca ou Laranja Facultativo Obrigatrio

    Luz de Nevoeiro

    Ilumina at 30 metros

    Branca ou Amarela - Facultativo

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Sempre que seja obrigatria a utilizao de dispositivos de iluminao e sinalizao luminosa, proibido o trnsito a ciclomotores com avaria das luzes mdias e dos dispositivos de sinalizao luminosa.

    LUZES DISTNCIAS COR CICLOMOTOR (2 RODAS) CICLOMOTOR

    (3 RODAS)

    RETAGUARDA

    2 Luzes de PRESENA Visvel a 150 metros Vermelha Obrigatrio Obrigatrio

    Luzes de TRAVAGEM -

    Vermelha ou Laranja Obrigatrio Obrigatrio

    Luz de NEVOEIRO - Vermelha - Facultativo

    1 Luz de Chapa de Matrcula

    Visvel e legvel a 20 metros Branca Facultativo Facultativo

    2 Indicadores de Direco -

    Vermelha ou Laranja Facultativo Obrigatrio

    AVARIA DAS LUZES

    Podem transitar com luzes avariadas os veculos que tenham pelo menos:

    Dois mdios ou um mdio do lado esquerdo e dois mnimos para a frente, um indicador de presena no lado esquerdo e uma das luzes de travagem, quando obrigatria retaguarda.

    Luzes avisadoras de perigo, caso em que apenas podem transitar pelo tempo estritamente necessrio at um local de paragem ou estacionamento.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    SINALIZAO DE MANOBRAS EM CASO DE AVARIA DA LUZ DE MUDANA DE DIRECO

    VOU REDUZIR A VELOCIDADE

    Estende-se horizontalmente o brao esquerdo, com a palma da mo voltada para o solo, e faz-se oscilar lentamente, repetidas vezes, no plano vertical, de cima para baixo.

    VOU PARAR

    Estende-se horizontalmente o brao esquerdo, com a palma da mo virada para trs.

    VOU VOLTAR PARA O LADO

    ESQUERDO

    Estende-se horizontalmente o brao esquerdo, com a palma da mo virada para a frente.

    VOU VOLTAR PARA O LADO

    DIREITO

    Estende-se horizontalmente o brao direito, com a palma da mo virada para a frente.

    PODE UUTRAPASSAR-

    -ME

    Estende-se horizontalmente o brao esquerdo, inclinando-o para o solo, com a palma da mo para a frente e movendo-o repetidas vezes de trs para diante e de diante para trs.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Os reflectores so dispositivos que quando neles se incide um foco de luz indicam a presena de um veculo.

    Reflectores

    CICLOMOTOR (2 RODAS)

    CICLOMOTOR (3 RODAS) REFLECTORES COR

    FRENTE

    Facultativo Facultativo 1 Reflector no triangular Branca

    RETAGUARDA

    Obrigatrio Obrigatrio 1 Reflector no triangular Vermelha

    DE CADA LADO

    Obrigatrio Obrigatrio 1 ou 2 Reflector no triangular mbar

    PEDAIS

    Obrigatrio Obrigatrio 2 Reflector no triangular em cada pedal

    mbar

    Para que servem os reflectores?

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    frente os ciclomotores devem ter luzes:

    A. De nevoeiro e de estrada. B. De presena, cruzamento e estrada. C. Indicadoras de mudana de direco e de

    estrada.

    Explicao: V no quadro Resumo de utilizao das luzes. A resposta correcta a B.

    Nesta situao devo acender as luzes de cruzamento?

    A. No, as luzes de cruzamento devem estar acesas sempre que circulo.

    B. No, devo acender as luzes de presena. C. Sim, porque j est a anoitecer.

    Explicao: As luzes de cruzamento devem estar acesas sempre que circulas em qualquer circunstncia, durante o dia e desde o anoitecer ao amanhecer. A resposta correcta a A.

    Neste local, se for obrigado a parar por causa do sinal vermelho, de noite, devo utilizar as luzes de presena.

    A. Certo. B. Errado.

    Explicao: Enquanto aguardas pela abertura da passagem de nvel e em locais cuja iluminao no permita o fcil reconhecimento do veculo distncia de 100 metros deves utilizar as luzes de presena. A resposta correcta a A.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    A viso o sentido que maior importncia tem na conduo, pois 90% da informao recebida sobre a via e os seus utentes chega ao crebro atravs da informao visual recolhida. Assim fundamental que o condutor tenha uma boa viso para perceber, com preciso, os sinais de trnsito e as situaes de trnsito que encontra.

    O campo visual a extenso total que podes ver olhando em frente para um ponto distante, com a utilizao dos espelhos retrovisores do ciclomotor aumenta-se o campo visual at retaguarda.

    IIIIIIIII --- OOO CCCOOONNNDDDUUUTTTOOORRR

    1 - Exerccio da Conduo

    Existem funes sensoriais determinantes para o exerccio da conduo:

    VISO

    Qual a importncia da viso na conduo?

    E do campo visual?

    Notas:

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    A audio tambm assume um papel importante na conduo pois permite distinguires os sons na intensidade e direco de onde provm.

    VISO

    CROMTICA

    a capacidade de distinguires as cores.

    ESTEREOSCPICA

    a capacidade de obteres uma imagem tridimensional, com a noo de profundidade/distncia.

    NOCTURNA

    afectada pelo encadeamento pois os olhos necessitam de algum tempo para se adaptarem s alteraes de luminosidade.

    AUDIO

    Deves adoptar uma estratgia de conduo defensiva, para isso necessitas de estar permanentemente atento funo da conduo.

    A tarefa da conduo uma tarefa complexa que pode ser esquematizar do seguinte modo:

    E qual o papel da audio?

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Distncia de reaco a distncia percorrida pelo veculo durante o tempo de reaco do condutor. O teu tempo de reaco inicia-se com a deteco da situao e dura at ao momento que comeas a actuar no ciclomotor. Normalmente de 1 segundo. A distncia de reaco influenciada por factores de ordem interna que podem fazer variar o tempo de reaco e pela velocidade a que o veculo circula.

    Distncia de travagem mede-se desde o momento em que inicias a travagem at o veculo se imobilizar. influenciada por factores de ordem externa (estado da via, condies atmosfricas, estado do veculo).

    Distncia de paragem resulta da soma da distncia de reaco com a distncia de travagem.

    2 - Distncias

    DEFINIES:

    Sequencialmente recolhes a informao, identificas os estmulos, antecipas-te e prevs o comportamento dos outros utentes da via, em seguida avalias os riscos, depois tomas uma deciso e ages!

    Dica: fundamental que mantenhas uma distncia de segurana frontal e lateral em relao aos outros utentes da via. A distncia de segurana aumenta com a velocidade.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    a consequncia de uma sobrecarga, um esforo que ultrapassa os teus limites, tendo como consequncia uma diminuio das tuas capacidades fsicas e intelectuais, que afectam a tarefa da conduo. A fadiga manifesta-se quando conduzes vrias horas, insuficincia de horas de sono, devido a condies atmosfricas ou ambientais adversas, trnsito intenso, conduo em trajectos montonos ou desconhecidos, incorrecta posio de conduo no veculo.

    As tuas atitudes e os comportamentos podem modificar-se sob o efeito de uma emoo. A ansiedade, o medo, a raiva, a tristeza, o stress, so emoes que afectam fortemente a percepo, os nveis de ateno e os rgos sensoriais. O condutor afectado na maneira de pensar, de se concentrar, de raciocinar, de julgar e de agir, podendo praticar comportamentos desadequados funo da conduo.

    3 - Factores que influenciam a Distncia de Reaco

    3.1 - Fadiga

    3.2 - Estado emocional

    Sinto fadiga quando?

    SINTOMAS

    - Sinais fsicos bocejar, peso nas plpebras, cibras, dores articulares, desconforto;

    - Sinais psquicos alteraes no comportamento do condutor, stress, diminuio da aptido para se concentrar, mudanas na percepo e na capacidade de reaco.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Uma conduo segura exige que se prestes ateno a mltiplas situaes em simultneo, desde a sinalizao at aos outros veculos, do estado do tempo a eventuais obstculos, sem contar com a possvel presena de pees. A conduo exige de ti elevada concentrao e capacidade de reaco, com presena de esprito e rapidez de reflexos de modo a dares respostas ajustadas e seguras s vrias situaes com que te deparas, para assim evitares o acidente.

    Apesar de os frmacos serem legais quando utilizados no tratamento ou preveno de doenas, podem ter efeitos secundrios que diminuem as tuas capacidades, tendo uma influncia prejudicial na conduo. Deves consultar sempre o folheto includo junto dos medicamentos antes de os tomares, para conheceres melhor os seus efeitos sobre a capacidade de conduzir veculos.

    3.3 - Concentrao

    3.4 - Medicamentos

    Medicamentos e efeitos na conduo, como assim!...

    Pois! A utilizao de drogas ilegais incompatvel com a conduo uma vez que, de um modo geral, provocam perturbaes na ateno, perda de equilbrio, vertigens, alucinaes, ansiedade, irritabilidade, agressividade, euforia e alteraes na coordenao motora, aumento do tempo de reaco.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    3.5 - lcool

    PERIGOS E EFEITOS

    O lcool facilmente absorvido pelo organismo do ser humano e atrasa a actividade fsica e mental. eliminado lentamente pelo fgado, portanto importante saberes que conduo e lcool so incompatveis.

    O QUE A ALCOOLEMIA

    Alcoolemia a presena de lcool no sangue que, ao ser expressa em gramas de lcool puro num litro de sangue designa-se taxa de lcool no sangue (TAS).

    Factores que interferem na TAS

    A TAS varia de pessoa para pessoa pois alm de ser influenciada pelo tipo e quantidade de bebida alcolica ingerida, determinada pelo peso, sexo, idade, ingesto de medicamentos, contedo do estmago e velocidade de ingesto do consumidor. Qualquer bebida alcolica implica uma TAS no condutor e influencia a conduo negativamente, no entanto s a partir dos 0,50 g/l se incorre em contra-ordenao grave (at 0,80 g/l) muito grave (de 0,8 a 1,2 g/l) ou crime a partir de 1,2 g/l.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    0,50g/l - o risco aumenta 2x 0,80g/l - o risco aumenta 4x 0,59g/l - o risco aumenta 5x 1,20g/l - o risco aumenta 16 x

    LEGISLAO

    E quais so esses efeitos?

    Os principais efeitos do lcool na conduo so: reduo da concentrao; diminuio das qualidades de percepo visual; perturbao na capacidade de avaliao das distncias; diminuio das capacidades fsicas e auditivas; aumento do tempo de reaco; diminuio dos reflexos; comportamento eufrico e sobrevalorizao das capacidades; aumento do risco de acidente.

    proibido conduzir sob a influncia de lcool. Considera-se sob influncia de lcool o condutor que apresente uma TAS igual ou superior a 0,5g/l ou que, aps exame, seja como tal considerado em relatrio mdico.

    A converso dos valores do teor de lcool no ar expirado (TAE) em teor de lcool no sangue (TAS) baseada no princpio de que 1mg de lcool por litro de ar expirado equivalente a 2,3g de lcool por litro de sangue.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Se conduzires sob o efeito do lcool s sancionado da seguinte forma:

    TAXA DE LCOOL NO SANGUE

    CLASSIFICAO DA INFRACO

    COIMA / PENA

    INIBIO DE CONDUZIR

    0,5 TAS < 0,8 g/l Contra Ordenao Grave Coima de 250

    a 1250 1 ms a 1 ano

    0,8 TAS < 1,2 g/l Contra Ordenao Muito Grave Coima de 500

    a 2500 2 meses a 2

    anos

    TAS 1,2 g/l Crime

    Pena de priso at 1

    ano ou multa at 120 dias

    3 meses a 3 anos (proibio

    de conduzir decretada pelo

    tribunal)

    Crime Conduta Pena e Multa Pena e multa acessrias

    4 - Equipamento do Condutor

    4.1 - Funes do equipamento

    Qual a importncia do equipamento?

    Repara! H conduo de ciclomotores encontra-se associada uma maior instabilidade e fragilidade. Como tal, para uma melhor segurana na conduo destes veculos fundamental a utilizao de determinados equipamentos que garantam a proteco do condutor e passageiro.

    Equipamentos a utilizar. Vamos aprender quais so:

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    O capacete deve ser de modelo oficialmente aprovado (homologado) e deve usar-se devidamente ajustado e apertado. O capacete deve ser guardado em posio correcta, pois se cair de uma altura superior a 1,5 m (ou se o utilizador sofrer uma queda ou acidente em que bata com a cabea) o capacete deve ser substitudo por um novo, uma vez que pode ter ocorrido danos na sua estrutura que o tornem ineficaz numa futura situao de queda ou acidente.

    4.2 - Capacete

    4.3 - Vesturio

    Para diminuir a gravidade das leses fsicas, em caso de queda ou acidente, bem como para te proteger da chuva e do frio, fundamental utilizares vesturio de proteco como, luvas e calado adequados. O couro proporciona uma boa proteco e resistncia, bem como capacidade para regular a temperatura e o que maiores condies de segurana te oferece. Deste modo de todo aconselhado vesturio em couro com proteces internas especiais.

    O vesturio deve ser de cores claras e vivas, para permitir que sejam melhor vistos pelos demais utentes das vias, designadamente na conduo nocturna e estar justo ao corpo para reduzir a resistncia ao deslocamento. Para um maior conforto recomenda-se a utilizao de uma cinta para proteco da regio lombar, das vibraes produzidas pelo veculo e tambm do frio.

    O capacete um equipamento de proteco obrigatrio para condutores e passageiros de ciclomotores de 2 e 3 rodas, excepto se o veculo possuir estrutura de proteco rgida. Recomenda-se a utilizao de um capacete fechado ou integral, pois protege totalmente a cabea.

    As luvas constituem um equipamento de proteco essencial, pois em caso de queda ou acidente, o instinto do condutor ser apoiar-se e proteger-se com as mos. As luvas tambm protegem da chuva e do frio, mas deves ter um par de luvas para o Inverno e outras para o Vero. As luvas tambm devem ser de pele, reforadas na parte da palma da mo. Apesar de no serem obrigatrias as luvas so indispensveis a qualquer condutor de veculos de 2 rodas.

    A importncia das luvas?

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    No caso da utilizao de capacete integral ou hbrido, na posio de fechado, os olhos esto protegidos pela viseira, que deve ser mantida limpa e sem arranhes. Se o capacete for aberto, recomenda-se a utilizao de culos de proteco para evitar que os olhos estejam expostos s mais diferentes agresses externas (chuva, poeira, areia, gravilha, alcatro, mosquitos,..).

    4.4 - Proteco dos olhos

    As botas tambm so um equipamento importante na conduo de veculos de 2 rodas. Deve ser em pele, recomendando-se as botas de cano alto, de forma a proteger o motociclista de eventuais queimaduras resultantes do contacto com algumas partes do motor. Para evitar risco de fractura do p, em caso de queda ou acidente, as botas devem possuir proteces especiais em certas zonas como sejam os tornozelos, calcanhares e biqueiras.

    E as botas?

    Como proteger os olhos?

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Para circular em segurana, o ciclomotorista deve usar o capacete de proteco:

    A. Com a viseira levantada para ver melhor o que o rodeia.

    B. Devidamente ajustado e apertado. C. Pendurado no ciclomotor, caso no

    esteja a chover. D. Parar e ligar as luzes de presena.

    Explicao: O capacete de proteco deve usar-se devidamente ajustado e apertado, pois em caso de acidente ou queda pode provocar leses irreversveis. A resposta certa a B.

    Notas:

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Sim. Entende-se por distncia de paragem (DP), a soma da distncia de reaco (DR) com a distncia de travagem (DT). Ou seja, a distncia percorrida pelo teu veculo desde o momento em que o tu detectas o obstculo, at ao momento em que o veculo se imobiliza. afectada por factores internos e externos ao condutor (veculo, via, ambiente) e pela

    IIIVVV --- CCCIIIRRRCCCUUULLLAAAOOO

    1 - Comportamento Dinmico

    1.1 - Distncia de paragem

    Distncia de paragem!...

    V a imagem a seguir e compreenders melhor.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    A distncia de travagem a distncia percorrida pelo veculo desde o momento em que o condutor reage (acciona o travo), at ao momento em que o veculo se imobiliza. afectada por factores de ordem externa ao condutor (estado do veculo, estado da via, condies atmosfricas) e pela velocidade.

    1.2 - Distncia de travagem, factores que a influenciam

    1.2.1 Velocidade

    Distncia de travagem!...

    O que a velocidade

    A velocidade o factor que mais influencia a distncia de travagem. Deves interiorizar que a velocidade aumenta o risco de acidente e agrava as consequncias em caso de acidente. Um pequeno aumento da velocidade pode anular o acrscimo de segurana no teu veculo. Ou seja, ao duplicar a velocidade de circulao, quadruplica-se a distncia de travagem, ao triplicar a velocidade, a distncia de travagem aumenta nove vezes.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Influncia! A aderncia a qualidade do contacto entre o pavimento e os pneus do teu veculo. Varia conforme a qualidade e o tipo de pavimento. A aderncia diminui significativamente quando existe sujidade na via (folhas, poeira, leo, areia) ou quando as condies atmosfricas so adversas (chuva, neve). Para conduzires bem e conseguires prever o comportamento dos outros, fundamental que conheas perfeitamente o Cdigo da Estrada. Para antecipar e evitar situaes de perigo, fundamental que domines perfeitamente o veculo que conduzes, de forma que em situaes extremas consiga adoptar um determinado comportamento e consigas p-lo em prtica.

    Em situao normal h velocidade de 40 km/h, o veculo percorre cerca de 16

    metros por segundo (tempo mdio de reaco).

    E a:

    20 km/h = 2x2 = 4 metros 40 km/h = 4x4 = 16 metros 60 km/h = 6x6 = 36 metros 90 km/h = 9x9 = 81 metros

    1.2.2 Aderncia

    A aderncia influncia a distncia de travagem?

    Dica: O condutor tem de ter a certeza que ele a dominar o veculo e no o veculo a domin-lo a si.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Tambm! Um veculo com carga e ou passageiros ter uma distncia de travagem superior de um veculo que s transporte o condutor.

    1.2.3 Declive

    1.2.4 Carga

    1.3 Relevo dos pneus

    Ser que o declive interfere na distncia de travagem?

    Sim! Por aco da fora da gravidade, a distncia de travagem aumenta nas descidas e diminui nas subidas.

    E a carga?

    Piso do pneu!...

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    4.5 Transporte de carga e passageiros

    Sim! O piso de todos os pneus deve apresentar em toda a circunferncia da zona de contacto (zona do pneu que, a presso normal e em alinhamento recto e em patamar, toca no solo) desenhos nos relevos principais com uma altura mnima de 1mm. Os pneus s permitem uma boa aderncia via se apresentarem desenhos de altura suficiente e presso adequada. Nenhum pneu deve apresentar no piso ou nas partes laterais leses que atinjam a tela ou a ponham a descoberto.

    - Nos ciclomotores, o transporte de carga s pode ser feito em reboque ou caixa de carga, sendo proibido aos condutores e passageiros destes veculos transportar objectos susceptveis de prejudicar a conduo ou constituir perigo para a segurana das pessoas e das coisas ou embarao ao trnsito. - Nos ciclomotores, proibido transportar crianas com menos de 7 anos de idade, salvo se o veculo tiver caixa rgida que no se destine exclusivamente ao transporte de carga.

    Como devo fazer as operaes de carga e descarga?

    As operaes de carga e descarga deves faz-las:

    - O mais rapidamente possvel, excepto quando o ciclomotor se encontra devidamente estacionado e a carga no ocupa a faixa de rodagem; - Sempre de modo a no causar perigo ou embarao para os outros utentes; - De modo a evitar rudos incmodos.

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    Na colocao da carga deves assegurar-te que:

    - Esta no te desequilibre o veculo (parado ou em marcha); - No possa vir a cair sobre a via ou oscilar de forma perigosa; - No reduza a visibilidade do condutor; - No se arrasta pelo pavimento.

    proibido: - Carregar e descarregar sempre que o ciclomotor no esteja completamente imobilizado; - O trnsito de veculos carregados de tal forma que possam constituir perigo ou embarao para os outros utentes da via ou danificar os pavimentos, instalaes, obras de arte e imveis.

    No transporte de passageiros a entrada e sada deve fazer-se o mais rapidamente possvel, excepto quando o ciclomotor se encontra devidamente estacionado e as pessoas no ocupam a faixa de rodagem.

    proibido: - Entrar ou sair do ciclomotor que no esteja completamente imobilizado; Transportar passageiros em nmero que exceda a lotao do veculo; - Passageiros fora dos assentos; - Crianas de idade inferior a 7 anos.

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    Num ciclomotor s se pode transportar a carga:

    A. Aos ps do condutor. B. Em caixa de carga. C. Pendurada no guiador.

    Explicao: Ao circulares deves assegurar o equilbrio do veculo, parado ou em marcha, logo s seguro utilizando uma caixa de carga. Porque repara tudo o que impea o manuseamento correcto do guiador ou o apoio dos ps ir provocar instabilidade na conduo do veculo. A resposta certa a B.

    Neste veculo s permitido o transporte de passageiros com mais de 7 anos.

    A. Certo. B. Errado.

    Explicao: Nos ciclomotores proibido transportar crianas com menos de 7 anos de idade, salvo se o veculo tiver caixa rgida que no se destine exclusivamente ao transporte de carga. Com 7 ou mais anos possvel. A resposta certa a A.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Nos ciclomotores proibido o transporte de passageiros com idade inferior a:

    A. 12 anos. B. 7 anos. C. 8 anos.

    Explicao: Nos ciclomotores proibido transportar crianas com menos de 7 anos de idade, salvo se o veculo tiver caixa rgida que no se destine exclusivamente ao transporte de carga. A resposta certa a B.

    Notas:

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    2 - Entrada e Sada de Circulao

    2.1 Regras de circulao gerais

    Nas localidades, os condutores devem abrandar a sua marcha e, se necessrio, parar, sempre que os veculos de transporte colectivo de passageiros retomem a marcha sada dos locais de paragem.

    O trnsito de veculos deve fazer-se pelo lado direito da faixa de rodagem e o mais prximo possvel das bermas ou passeios, conservando destes uma distncia que permita evitar acidentes. Quando necessrio, podes utilizar o lado esquerdo da faixa de rodagem para ultrapassares ou mudares de direco.

    S podem usar as bermas e os passeios, desde que o acesso aos prdios o exija, salvo as excepes previstas em regulamento local.

    Os condutores no podem iniciar ou retomar a marcha sem assinalarem com a necessria antecedncia a sua inteno e sem adoptarem as precaues necessrias para evitar qualquer acidente.

    Dica: O desrespeito das regras relativas ao incio de marcha constitui uma

    contra-ordenao grave

    E qual a posio de marcha que devo adoptar?

    Como se inicia a marcha?

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Os condutores no podem finalizar a marcha sem assinalarem com a necessria antecedncia a sua inteno e sem adoptarem as precaues necessrias para evitar qualquer acidente.

    2.2 Regras de circulao especficas e sinalizao

    2.2.1 Cedncia de passagem

    Como se termina a marcha?

    Principio Geral

    O condutor que tem que ceder a passagem deve diminuir a velocidade, se necessrio parar, de forma a permitir a passagem de outro veculo, sem alterao da velocidade ou direco deste.

    Quando o condutor tem prioridade de passagem deve, ainda assim, observar as cautelas necessrias segurana do trnsito.

    Sim!

    Devem ceder a passagem os condutores: - Que saiam de um parque de estacionamento, zona de abastecimento de combustvel ou de qualquer prdio ou caminho particular, excepto quando conduzam veculos de polcia em prestao de socorro ou servio urgente de interesse pblico desde que assinalando devidamente a sua marcha.

    - Nas localidades, ao veculos de transporte colectivo de passageiros, sempre que estes retomem a marcha sada dos locais de paragem.

    Existem excepes regra geral da prioridade?

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    Circulo numa via com prioridade. Devo ceder a passagem aos veculos que se encontram minha direita?

    A. No. B. Sim.

    Explicao: Como circulas numa via com prioridade no tens que ceder passagem, mas deves observar com cautela a inteno dos outros condutores. A resposta certa a A.

    Nesta situao devo:

    A. Abrandar a marcha e parar para ceder a passagem.

    B. Avanar de imediato, pois apresento-me pela direita.

    C. Utilizar os sinais sonoros para advertir o outro condutor.

    Explicao: Nesta situao, apesar de te apresentares direita do veculo, deves abrandar a marcha e parar para ceder a passagem, pois o veculo que se encontra tua esquerda assinala marcha de urgncia. Este um dos casos de excepo da regra geral da prioridade logo a resposta certa a A.

    Notas:

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    2.2.2 Paragem e estacionamento

    Qual a diferena entre estacionamento e paragem?

    Considera-se paragem a imobilizao de um veculo pelo tempo estritamente necessrio para a entrada ou sada de passageiros ou para breves operaes de carga ou descarga, desde que o condutor esteja pronto a retomar a marcha e o faa sempre que estiver a impedir ou a dificultar a passagem de outros veculos.

    Considera-se estacionamento a imobilizao de um veculo que no constitua paragem e que no seja motivada por circunstncias prprias da circulao.

    Como devem efectuar-se?

    Fora das localidades, a paragem e o estacionamento devem fazer-se fora das faixas de rodagem ou, sendo isso impossvel e apenas no caso de paragem, o mais prximo possvel do respectivo limite direito, paralelamente a este e no sentido da marcha.

    Dentro das localidades, a paragem e o estacionamento devem fazer-se nos locais especialmente destinados a esse efeito e pela forma indicada ou na faixa de rodagem, o mais prximo possvel do respectivo limite direito, paralelamente a este e no sentido da marcha.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    - Antes de parar/estacionar deves verificar se o local apropriado e se no existe sinalizao que te proba a manobra; - Para iniciar a manobra de paragem/estacionamento deves sinalizar com a devida antecedncia, atravs do indicador de mudana de direco correspondente e suspender o sinal logo que a manobra esteja concluda; - Ao estacionares o ciclomotor, deves deixar os intervalos indispensveis sada de outros veculos, ocupao dos espaos vagos e ao fcil acesso aos prdios, bem como tomares as precaues indispensveis para evitar que o teu ciclomotor se ponha em movimento; - Deves assegurar que imobilizaste o veculo em condies de segurana.

    Sinalizao associada a parques e zonas de estacionamento:

    Ver Anexo sobre Sinalizao

    Que cuidados deves ter ao parar/estacionar?

    Sabes que, nos locais que so destinados ao estacionamento, e que esto devidamente assinalados, os condutores no podem transitar ou atravessar as linhas, neles existentes, para outros fins que no o estacionamento?

    verdade! E os parques e zonas de estacionamento existentes podem estar reservados a veculos de certas categorias e podem ainda ter uma utilizao limitada no tempo ou sujeita ao pagamento de uma taxa.

    Pois! Aprendi tambm que nalguns parques e zonas de estacionamento pode existir sinalizao para reservar lugares de estacionamento para veculos ao servio de determinadas entidades ou utilizados no transporte de pessoas com deficincia.

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    NOS PARQUES E ZONAS DE ESTACIONAMENTO PROIBIDO ESTACIONAR:

    Veculos de categorias diferentes daquelas a que o parque, zona ou lugar de estacionamento tenha sido exclusivamente afecto.

    Por tempo superior ao estabelecido ou sem o pagamento da taxa.

    De forma a que o veculo ocupe mais que um lugar de estacionamento.

    Existem zonas onde proibido estacionar e/ou parar. Vamos aprender quais so:

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    PROIBIDO PARAR E ESTACIONAR:

    Nas rotundas, pontes, tneis, passagens de nvel, passagens inferiores ou superiores e em todos os lugares de visibilidade insuficiente.

    A menos de 5 m para um e outro lado dos cruzamentos, entroncamentos ou rotundas.

    A menos de 5 m para a frente e 25 m para trs dos sinais indicativos da paragem dos veculos de transporte colectivo de passageiros ou a menos de 6 m para trs daqueles sinais quando os referidos veculos transitem sobre carris.

    A menos de 5 m antes e nas passagens assinaladas para a travessia de pees ou de velocpedes.

    Nas pistas de velocpedes, nos ilhus direccionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao trnsito de pees.

    Na faixa de rodagem sempre que esteja sinalizada com linha longitudinal contnua e a distncia entre esta e o veculo seja inferior a 3 m.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    FORA DAS LOCALIDADES , AINDA, PROIBIDO:

    Parar ou estacionar a menos de 50 m para um e outro lado dos cruzamentos, entroncamentos, rotundas, curvas ou lombas de visibilidade reduzida.

    Estacionar na faixa de rodagem.

    Parar na faixa de rodagem, a no ser que seja impossvel fora dela.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    PROIBIDO O ESTACIONAMENTO:

    Impedindo o trnsito de veculos ou obrigando utilizao da parte da faixa de rodagem destinada ao sentido contrrio, conforme o trnsito se faa num ou em dois sentidos.

    Nas faixas de rodagem, em segunda fila, e em todos os lugares em que impea o acesso a veculos devidamente estacionados, a sada destes ou a ocupao de lugares vagos.

    Nos lugares por onde se faa o acesso de pessoas ou veculos a propriedades, a parques ou a lugares de estacionamento.

    A menos de 10 m para um e outro lado das passagens de nvel.

    A menos de 5 m para um e outro lado dos postos de abastecimento de combustveis.

    Nos locais reservados, mediante sinalizao, ao estacionamento de determinados veculos.

    Nas zonas de estacionamento de durao limitada quando no for cumprido o respectivo regulamento.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Sinais verticais:

    Marcas rodovirias:

    Neste local posso estacionar?

    A. No. B. Sim, desde que o faa em local

    permitido.

    Explicao: Existe sinalizao vertical que regula o estacionamento neste local. Deves observar e interpretar os sinais e estacionar somente no local onde a sinalizao to permita. Logo a resposta correcta a B.

    Quais so os sinais que podem proibir a paragem e/ou o estacionamento?

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Neste local posso parar?

    A. No. B. Sim, desde que deixe as luzes de presena

    ligadas. C. Sim, se o fizer fora da faixa de rodagem.3

    Explicao: Encontras-te fora da localidade, como j aprendemos antes, fora das localidades s permitido estacionar fora da faixa de rodagem, logo a resposta certa a C.

    Neste local, posso estacionar em cima do passeio?

    A. No. B. Sim.

    Explicao: S permitido estacionar em cima do passeio quando existe sinalizao especfica para tal. Neste caso no existe nada a impor o estacionamento sobre o passeio, logo no permitido estacionar em cima deste e a resposta correcta a A.

    Neste local, posso parar ou estacionar?

    A. No. B. Sim.

    Explicao: J foi referido que proibido parar ou estacionar sobre pontes e viadutos, logo a resposta correcta a A.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Os ciclomotores devem obedecer s mesmas regras de estacionamento previstas para automveis.

    A. Certo. B. Errado.

    Explicao: As disposies gerais do Cdigo da Estrada aplicam-se a todos os veculos motorizados, logo contemplam tambm os ciclomotores. A resposta correcta a A.

    Posso estacionar sobre esta placa?

    A. No. B. Sim.

    Explicao: proibido estacionar sobre as raias e ilhus direccionais, logo no podes estacionar sobre esta placa. A resposta certa a A.

    Notas:

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Sim! Os condutores no podem exceder a velocidade instantnea (km/h), sem prejuzo de limites inferiores que lhes sejam imposto.

    3 - Circulao na Ausncia de outros Veculos

    3.1 - Regras de circulao gerais e especficas

    3.1.1 - Limites gerais de velocidade

    VELOCIDADE INSTANTNEA

    VECULOS DENTRO DAS LOCALIDADES RESTANTES VIAS

    PBLICAS

    CICLOMOTOR DE 2 RODAS

    CICLOMOTOR DE 3 RODAS

    Excedes os limites mximos de velocidade instantnea, quando tenhas percorrido determinada distncia a uma velocidade mdia incompatvel com a prtica dos limites legalmente estabelecidos.

    Limites de velocidade?

    Vejamos ento quais os limites de velocidade a adoptar quando conduzo um ciclomotor.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Considera-se que transitas com velocidade excessiva quando, nos casos em que a velocidade deve ser especialmente moderada e no consigas fazer parar o veculo no espao livre e visvel tua frente.

    Praticas excesso de velocidade quando excedes os limites mximos:

    Fixados para as diferentes categorias e veculos; Especiais fixados para determinados condutores; Especiais fixados para determinados veculos; Fixados por meio de sinalizao.

    A velocidade reduzida aquela que, no sendo excedidas as velocidades legalmente estabelecidas, nem sendo lenta, permite-te executar as manobras cuja necessidade seja de prever e, especialmente, fazer parar o veculo no espao livre e visvel sua frente.

    3.1.2 - Velocidade excessiva e excesso de velocidade

    3.1.3 - Locais onde a velocidade deve ser reduzida

    O que se entende por velocidade excessiva?

    Pratico excesso de velocidade quando?

    O que a velocidade reduzida?

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Em estrada, a velocidade mxima permitida aos condutores de ciclomotores de:

    A. 40 Km/h. B. 45 Km/h. C. 90 Km/h.

    Explicao: Pelo quadro da VELOCIDADE INSTANTNEA podemos dizer que a velocidade mxima permitida em estrada de 45 km/h. A resposta certa a B.

    E sou obrigado a moderar a velocidade quando?

    s obrigado a moderar a velocidade:

    Na proximidade de passagens assinaladas na faixa de rodagem para a travessia de pees;

    Na proximidade de escolas, hospitais, creches, estabelecimentos similares, quando devidamente sinalizados;

    Nas localidades ou vias marginadas por edificaes; Na proximidade de aglomeraes de pessoas ou animais; Nas descidas de inclinao acentuada; Nas curvas, cruzamentos, entroncamentos, rotundas, lombas e todos os

    locais de visibilidade reduzida; Nas pontes, tneis e passagens de nvel; Nos troos de via em mau estado de conservao, molhados, enlameados ou

    com condies de fraca aderncia; Nos locais assinalados com sinais de perigo; Sempre que exista grande intensidade de trnsito.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Dentro de uma localidade a velocidade mxima a que posso conduzir este veculo de:

    A. 40 Km/h. B. 50 Km/h. C. 60 Km/h.

    Explicao: Pelo quadro da VELOCIDADE INSTANTNEA podemos dizer que a velocidade mxima a permitida no interior de uma localidade de 40 km/h. A resposta certa a A.

    Aps os sinais, no devo exceder a velocidade de:

    A. 40 Km/h. B. 45 Km/h C. 50 Km/h

    Explicao: Apesar de o sinal de proibio te permitir circular at 50 km/h, no o podes fazer porque a velocidade mxima permitida dentro de uma localidade de 40km/h. A resposta certa a A.

    Esta situao obriga-me a circular a:

    A. 40 Km/h. B. 45 Km/h. C. Velocidade especialmente

    moderada.

    Explicao: Pelo motivo do estado de conservao da via no ser o melhor a velocidade deve ser especialmente moderada. A resposta certa a C.

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    Notas:

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    4 - Circulao com outros Veculos

    4.1 - Regras de circulao gerais e especficas

    4.1.1 - Circulao pela direita

    4.1.2 - Distncia de segurana

    Porqu circular pelo lado direito da faixa de rodagem?

    Porque! A circulao de veculos deve fazer-se pelo lado direito da faixa de rodagem e to prximo quanto possvel do passeio ou berma, conservando destes a distncia necessria para evitar acidentes. O lado esquerdo da faixa de rodagem s pode ser utilizado para ultrapassar ou mudar de direco. Todavia, quando as ruas ou estradas tm vrias vias de trnsito no mesmo sentido, h outras circunstncias em que pode ser usada uma via de trnsito que no a da direita.

    E importante manter uma distncia de segurana, porqu?

    importante. Porque, a distncia que deves manter em relao ao veculo da frente a que te permita imobilizar o veculo sem colidires. Deves assim aumentar a distncia de segurana quando aumentas a velocidade, ou quando diminuem as condies para uma boa aderncia (chuva, neve, lama, etc).

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    A velocidade deve, efectivamente, ser regulada em funo de um conjunto de factores que o condutor deve estar atento, esta matria encontra-se referenciada no ponto 1 Comportamento dinmico. Por exemplo, se transitares dentro de uma localidade a uma velocidade de 40 km/h no ests a infringir com as regras do Cdigo da Estrada. Contudo, se no conseguires fazer parar o teu veculo no espao livre e visvel sua frente, conclui-se que circulava com velocidade excessiva.

    4.1.3.- Velocidade excessiva

    4.1.4 Circulao em filas paralelas

    Um condutor deve regular a velocidade do seu veculo em funo das caractersticas e estado da via, do veculo, da carga transportada, das condies meteorolgicas ou ambientais, da intensidade do trnsito e em funo de quaisquer outras circunstncias que lhe permitam, em condies de segurana, parar o seu veculo no espao livre e visvel sua frente.

    Como devo circular quando me deparo com filas paralelas?

    Fora das localidades, sempre que, no mesmo sentido, sejam possveis duas ou mais filas de trnsito, este deve fazer-se pela via de trnsito mais direita, podendo, no entanto, utilizar-se outra se no houver lugar naquela e, bem assim, para ultrapassar ou mudar de direco.

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    4.1.5 Mudana de fila

    Dentro das localidades, os condutores devem utilizar a via de trnsito mais conveniente ao seu destino, s lhes sendo permitida a mudana para outra, depois de tomadas as devidas precaues, a fim de mudar de direco, ultrapassar, parar ou estacionar.

    E em rotundas?

    Ao trnsito em rotundas, situadas dentro e fora das localidades, tambm aplicvel o disposto no nmero anterior, salvo no que se refere paragem e estacionamento.

    Como posso mudar de fila de trnsito?

    Sempre que, existindo mais de uma via de trnsito no mesmo sentido, os veculos, devido intensidade da circulao, ocupem toda a largura da faixa de rodagem destinada a esse sentido, estando a velocidade de cada um dependente da marcha dos que o precedem, no podes sair da respectiva fila para outra mais direita, salvo para mudar de direco, parar ou estacionar.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Devido a esta e a outras situaes houve necessidade de estabelecer uma hierarquia entre as prescries para permitir uma maior fluidez no trnsito e uma maior segurana. Assim temos a seguinte ordem entre os diversos tipos de Sinalizao do Trnsito.

    4.1.6 - Sinalizao do trnsito

    4.1.6.1 Classificao geral dos sinais de trnsito e sua hierarquia

    Quais os tipos de sinalizao que existem?

    A sinalizao do trnsito compreende:

    a) Sinais verticais; b) Marcas rodovirias; c) Sinais luminosos; d) Sinalizao temporria; e) Sinais dos agentes reguladores do trnsito; f) Sinais dos condutores.

    Se olhares para a fotografia atentamente, podes verificar que no ambiente rodovirio existem variados tipos de sinalizao e que por vezes as suas prescries podem ser contraditrias ou se sobreporem.

    O que fazer ento nesta situao?

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    1Ordens e Sinais dos Agentes Fiscalizadores de Trnsito

    2 Sinalizao Temporria 3 Sinais Luminosos 4 Sinais Verticais 5 Marcas Rodovirias 6 Regras de Trnsito

    Hierarquia da sinalizao

    4.1.6.2 Sinais luminosos

    A sinalizao luminosa um tipo de sinalizao caracterstica dos grandes centros urbanos, sendo constituda por vrios sistemas:

    Qual ento a hierarquia da sinalizao?

    Tendo em conta esta hierarquia podemos ento concluir que perante a questo anteriormente colocada, naquele entroncamento tu ters de respeitar a sinalizao luminosa uma vez que prevalece sobre a vertical. A no ser que os sinais luminosos no se encontrem em funcionamento e ai tens de respeitar o sinal de paragem obrigatria. Como irs ver ao longo deste captulo.

    Quero aprender o que so e o porqu dos sinais luminosos?

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    Sistema Principal de Luzes

    A sinalizao luminosa destinada a regular o trnsito de veculos constituda por um sistema de trs luzes circulares, no intermitentes, com as cores vermelha, amarela e verde, com o seguinte significado:

    SINALIZAO LUMINOSA

    LUZ VERMELHA

    Obriga-te a parares antes de atingires a zona regulada pelo sinal.

    LUZ AMARELA

    Probe-te a entrada na zona regulada pelo sinal, salvo se te encontrares j muito perto daquela zona quando a luz se acender e no puderes parar em condies de segurana e ainda te obriga a prosseguira marcha se j estiveres dentro da zona protegida.

    LUZ VERDE

    Permite-te a entrada na zona regulada pelo sinal, salvo nas condies em que devido intensidade de trnsito, possas ficar imobilizado nessa zona, perturbando a circulao.

    E quais so?

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    Os sinais luminosos podem tambm apresentar as seguintes formas, respectivamente:

    a) Seta negra sobre fundo circular vermelho; b) Seta negra sobre fundo circular amarelo; c) Seta verde sobre fundo circular negro.

    As indicaes dadas pelos sinais luminosos referem-se apenas ao sentido ou sentidos indicados pelas setas, a seta vertical dirigida para cima significa, consoante os casos, proibio ou autorizao de seguir em frente.

    Luzes verdes suplementares

    O sistema principal pode ser completado com uma ou mais luzes verdes suplementares apresentando a forma de setas verdes sobre fundo circular negro, neste caso, independentemente da indicao dada pelas luzes do sistema principal, podes prosseguir a marcha, devendo faz-lo no sentido ou sentidos indicados pela seta de luz verde suplementar.

    As luzes suplementares devem situar-se junto da luz verde daquele sistema e ao mesmo nvel que esta.

    Luzes intermitentes

    O sinal constitudo por uma luz amarela intermitente circular ou apresentando a forma de seta negra sobre fundo amarelo autoriza-te a passar, desde que o faam com especial prudncia, tendo o mesmo significado que o sinal constitudo por duas luzes amarelas dispostas verticalmente e acendendo alternadamente.

    O sinal constitudo por uma luz circular vermelha intermitente ou por um sistema, montado em suporte nico, de duas luzes circulares vermelhas, mesma altura, orientadas no mesmo sentido e acendendo alternadamente, significa que tens de parar obrigatoriamente.

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    O sinal referido atrs s pode ser utilizado para sinalizar: a) Passagens de nvel; b) A entrada de pontes mveis ou de embarcadouros; c) A passagem de veculos de bombeiros ou ambulncias; d) A aproximao de avies que tenham de sobrevoar a faixa de rodagem a pequena altura.

    Vias de sentido reversvel

    A afectao de vias de sentido reversvel, materializadas pela marca M5, a um ou outro dos sentidos de trnsito deve ser regulada por um sistema de duas luzes colocado por cima de cada uma daquelas vias, com o seguinte significado:

    a) Luz vermelha, apresentando a forma de duas barras inclinadas, cruzadas em diagonal, sobre fundo preto: proibio de circular na via de trnsito a que respeita; b) Luz verde, apresentando a forma de uma seta vertical com a ponta para baixo sobre fundo preto: autorizao para circular na via de trnsito a que respeita.

    Sinais especficos para transporte colectivo de passageiros

    Para regular o trnsito de veculos de transporte colectivo de passageiros podem ser utilizados sinais constitudos por luzes brancas, apresentando as formas e com os significados seguintes:

    a) Barra vertical sobre fundo circular negro passagem autorizada; b) Barra horizontal sobre fundo circular negro passagem proibida.

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    SINAIS DE PERIGO

    Os sinais de perigo indicam a existncia ou a possibilidade de aparecimento de condies particularmente perigosas para o trnsito que imponham especial ateno e prudncia ao condutor.

    Os sinais de perigo no devem ser colocados a menos de 150 metros nem a mais de 300 metros do ponto da via a que se referem, a no ser que as condies do local no o permitam; devendo neste caso, ser utilizado um painel adicional indicador da distncia. Assim quando encontrar algum destes sinais, o condutor dever circular com velocidade especialmente moderada.

    O sistema principal de luzes pode ser complementado por um sinal constitudo pela inscrio BUS a verde sobre fundo circular negro, este sinal autoriza os veculos de transporte colectivo a iniciar ou prosseguir a marcha, s podendo ser utilizado associado a corredores de circulao.

    Sinais para pees

    A sinalizao luminosa destinada a regular o trnsito de pees constituda por um sistema de duas luzes, com as cores, vermelha e verde, a que corresponde o seguinte significado:

    a) Luz vermelha proibio para os pees de iniciarem o atravessamento da faixa de rodagem;

    b) Luz verde autorizao para os pees passarem, quando intermitente, indica que est iminente o aparecimento da luz vermelha.

    4.1.6.3 Sinais verticais

    O sistema de sinalizao vertical a colocar nas vias pblicas compreende:

    Eu tambm quero aprender o que so e o porqu dos sinais verticais?

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    Sinais de Cedncia de Passagem

    Estes sinais informam os condutores da existncia de um cruzamento, entroncamento, rotunda ou passagem estreita, onde lhes imposto um determinado comportamento ou uma especial ateno. Os sinais de cedncia de passagem e paragem obrigatria devem ser colocados na proximidade imediata da interseco, tanto quanto possvel, na posio correspondente ao local onde os condutores devem parar e aguardar a passagem dos veculos na via com prioridade.

    Sinais de Proibio

    Os sinais de proibio transmitem aos utentes a interdio de determinados comportamentos. Os sinais de proibio devem ser colocados na proximidade imediata do local onde a proibio comea, com excepo dos sinais de proibio de virar direita, proibio de voltar esquerda e proibio de inverso do sentido de marcha, que podem ser colocados a uma distncia conveniente do local onde a proibio imposta.

    Sinais de Obrigao

    Os sinais de obrigao transmitem aos utentes a imposio de determinados comportamentos. Os sinais de obrigao devem ser colocados na proximidade imediata do local onde a obrigao comea, com excepo dos sinais de sentido obrigatrio, sentidos obrigatrios possveis e rotunda, que podem ser colocados a uma distncia conveniente do local onde a obrigao imposta.

    SINAIS DE REGULAMENTAO

    Os sinais de regulamentao destinam-se a mostrar-te as imposies, sendo elas de vria ordem, desde obrigaes, restries e proibies. E encontram-se divididos em:

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    Sinais de Prescrio Especfica

    Os sinais de prescrio especfica transmitem aos utentes a imposio ou proibio de determinados comportamentos e abrangem os sinais de seleco de vias, sinais de afectao de vias e sinais de zona. A indicao de um destino deve estar sempre associada indicao do nmero da estrada que o serve e deve ser inscrito entre parntesis, quando o acesso a esse destino no for directo. O sinal de zona deve ser colocado em todos os acessos rea que se pretende ordenar, devendo todas as sadas, com excepo da zona de trnsito proibido, ser sinalizadas com o respectivo sinal de fim de zona, o qual pode ser aposto do lado esquerdo da via.

    Sinais de Informao

    Os sinais de pr-sinalizao indicam os destinos de sada de uma interseco, completados ou no com indicaes sobre o itinerrio. A indicao do destino deve estar sempre associada indicao do nmero da estrada que o serve e deve ser inscrito entre parntesis, quando o acesso a esse destino no for directo.

    Sinais de Pr-Sinalizao

    Os sinais de pr-sinalizao indicam os destinos de sada de uma interseco, completados ou no com indicaes sobre o itinerrio. A indicao do destino deve estar sempre associada indicao do nmero da estrada que o serve e deve ser inscrito entre parntesis, quando o acesso a esse destino no for directo.

    SINAIS DE INDICAO

    Os sinais de indicao destinam-se a mostrar-te as indicaes teis da via. E encontram-se divididos em:

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    Sinais de Direco

    Os sinais de direco indicam os destinos de sada, que podem estar associados identificao da estrada que os serve.

    Sinal de confirmao

    Este sinal deve conter a identificao da estrada em que est colocado, bem como a indicao dos destinos e respectivas distncias servidos directa ou indirectamente pelo itinerrio, inscritos de cima para baixo, por ordem crescente das mesmas distncias. Os destinos no directamente servidos pelo itinerrio, bem como a distncia a que se situam, devem ser inscritos entre parntesis.

    Sinais de identificao de localidades

    Os sinais de identificao de localidades destinam-se a identificar e delimitar o incio e o fim das localidades, designadamente para, a partir do local em que esto colocados, comearem a vigorar as regras especialmente previstas para o trnsito dentro e fora das mesmas.

    Sinais Complementares

    Os sinais complementares destinam-se a completar indicaes dadas por outros sinais.

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    SINALIZAO DE MENSAGEM VARIAVEL

    Esta sinalizao destina-se a informar o condutor da existncia de condies adversas para a circulao, bem como a transmitir obrigaes, proibies ou indicaes teis. As prescries transmitidas pela sinalizao de mensagem de carcter varivel tm carcter temporrio, modificando o regime normal de utilizao da via.

    SINALIZAO TURSTICO-CULTURAL

    A sinalizao turstico-cultural destina-se a transmitir aos utentes indicaes sobre locais, imveis ou conjuntos de imveis e outros motivos que possuam uma especial relevncia de mbito cultural, histrico-patrimonial ou paisagstico.

    Nota: Para complementar a tua formao, encontras no Anexo da sinalizao toda a informao sobre os sinais verticais.

  • ANIECA - Departamento de Formao e Qualidade

    Fora das localidades, as marcas rodovirias devem ser retro-reflectoras. As marcas longitudinais so linhas apostas na faixa de rodagem, separando sentidos ou vias de trnsito. Na proximidade de locais que ofeream particular perigo para a circulao, designadamente lombas, cruzamentos, entroncamentos e locais de visibilidade reduzida, podem ser utilizadas, excepcionalmente, duas linhas contnuas adjacentes, que tm o mesmo significado que a marca de linha continua. As marcas transversais, so apostas no sentido da largura das faixas de rodagem e podem ser completadas por smbolos ou inscries. Para regul