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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO MANUAL DE CONVÊNIOS INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES AOS GESTORES E AOS CONVENENTES 2004

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

MANUAL DE CONVÊNIOS

INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES AOS GESTORES E AOS CONVENENTES

2004

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Manual de Convênios - MDA fev/2004

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Manual aprovado pela Portaria MDA N° 003, de 04 de janeiro de 2001

O presente Manual tem o caráter preventivo e pedagógico e visa a auxiliar e dar esclarecimentos metodológicos aos gestores e interessados para que, nas melhores condições, formalizem e executem os convênios no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário, resguardando os princípios gerais da Administração Pública e a legislação vigente. Recomenda-se, portanto, aos proponentes interessados e aos gestores em geral a rigorosa observância às normas e aos procedimentos estabelecidos neste compêndio para que se alcance com esforço comum, de forma regular e com eficiência os planos e projetos colimados.

Assessoria Especial de Controle Interno e-mail: [email protected] SBN Ed. Palácio do Desenvolvimento, 8° andar – Brasília – DF CEP: 70027-900 INTERNET: http://www.mda.gov.br/ Missão do MDA: “Criar oportunidades para que as populações rurais alcancem plena cidadania” Visão do MDA: “Ser referência internacional de soluções de inclusão social”

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Manual de Convênios - MDA fev/2004

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I

Objetivo, Definições e Conceitos .................................................................................. 4 Fluxo de Transferências Voluntárias ............................................................................. 9

CAPÍTULO II Condições Básicas para a Solicitação de Recursos....................................................... 10

CAPÍTULO III Plano de Trabalho e Plano de Atendimento.................................................................. 11

CAPÍTULO IV Outras Exigências para a Celebração do Convênio....................................................... 12

CAPÍTULO V Formalização do Convênio ............................................................................................ 14

CAPÍTULO VI Procedimentos a Serem Adotados após o Recebimento dos Recursos........................ 18

CAPÍTULO VII Cuidados a serem Tomados Durante a Execução do Convênio................................... 19

CAPÍTULO VIII Prestação de Contas Parcial .......................................................................................... 20

CAPÍTULO IX Prestação de Contas Final ............................................................................................. 22

CAPÍTULO X Tomada de Contas Especial ........................................................................................... 24

ANEXOS..MODELOS ANEXO I

Legislação Correlata............. 27 Decreto-lei n° 200/1967 - art. 10........................................................................... 27 Lei n° 8.666/1993 – art. 116 ................................................................................. 28 Decreto n° 93.872/1986 – arts. 48 a 57................................................................ 30 Instrução Normativa STN/MF n° 01/1997. – Atualizada até a edição da IN STN/MF N° 01, de 14/01/04 32

Instrução Normativa STN/MF n° 01/2001............................................................ 55 Disposições para Transferências Voluntárias na LDO 2004 Lei N° 10.707/2003 59 Decisões do TCU................................................................................................... 62

ANEXO II Plano de Atendimento/Trabalho..................................................................................... 65

ANEXO III Relatório de Execução Físico-Financeira....................................................................... 76

ANEXO IV Execução da Receita e da Despesa................................................................................ 79

ANEXO V Relação de Pagamentos.................................................................................................. 81

ANEXO VI Relação de Bens.............................................................................................................. 83

ANEXO VII Conciliação Bancária....................................................................................................... 85

ANEXO VIII Termo de Aceitação Definitiva de Obra e/ou Serviço.................................................... 86

ANEXO IX Relatório de Atendimento............................................................................................... 87

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Capítulo I

Objetivo, Definições e Conceitos

OBJETIVO

Nos convênios a serem celebrados, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA, os proponentes interessados deverão observar os procedimentos e dispositivos normativos, aderindo às condições que impliquem em direitos e obrigações. Somente nos casos de acordos internacionais ou de legislação específica, por expressa estipulação nos instrumentos, deixarão de prevalecer, no que couber, às normas enunciadas neste Manual.

O QUE É DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS?

A descentralização ocorre quando o Governo Federal, por meio de seus órgãos ou entidades, visando à melhor gestão de seus programas de governo, transfere recursos alocados a programas de trabalho aprovados na Lei Orçamentária para entidades públicas ou privadas situadas proximamente às populações assistidas ou atendidas pelo programa, como, por exemplo, secretarias estaduais, prefeituras, conselhos municipais, entidades civis, com o propósito de realizar ações públicas de interesse comum.

A descentralização é um princípio administrativo consagrado pelo art. 10 do Decreto-lei n° 200, de 1967, que firmou, como uma das práticas principais, descentralizar ações e programas da Administração Federal para as unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio.

A obrigatoriedade de celebração de convênio não se aplica aos casos em que lei específica discipline a transferência de recursos para execução de programas em parceria do Governo Federal com governos estaduais e municipais, nos termos do art. 1o, § 4o, da IN 01/97-STN.

O QUE É TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA?

A Lei Complementar N° 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade

Fiscal) estabelece critérios para as transferências voluntárias, assim definidos:

“CAPÍTULO V

DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

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Manual de Convênios - MDA fev/2004

O QUE É CON

execução decooperação qfundacional, eentidades civ

O QUE É CON

2004, assim d responsável orçamentário

dos governospactue a exeprovenientes

QUAL A DIST

A regulamentação do artigo 25 da Lei Complementar N° 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) encontra-se disposta na Instrução Normativa STN/MF N° 05, de 08/06/2000. E outras regulamentações relativas à mesma Lei encontram-se dispostas na Instrução Normativa STN/MF N° 01, de 04 de maio de 2001.

Não se consideram como transferências voluntárias as descentralizações de recursos a Estados, Distrito Federal e Municípios que se destinem à realização de ações cuja competência seja exclusiva da União ou que tenham sido delegadas aos referidos entes da Federação com ônus para a União.

Não são tratadas aqui as transferências constitucionais, que correspondem aparcelas de recursos arrecadados pelo Governo Federal e repassados às unidades federadas por força de dispositivos constitucionais e também as transferências legais, que são regulamentadas em leis específicas. As transferências destas modalidades não são efetivadas via convênio.

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VÊNIO?

Instrumento firmado que pactua a transferência de recursos públicos visando a programas de trabalho ou ações de interesse recíproco, em regime de mútua ue tenha como partícipes órgãos da administração pública direta, autárquica ou mpresa pública, sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou

is devidamente organizadas.

CEDENTE E O QUE É CONVENENTE?

A Lei n° 10.707, de 30/07/2003 – Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO para efine estes conceitos em seu art. 41:

Concedente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta pela transferência de recursos financeiros ou descentralização de créditos

s destinados a transferência voluntária; e

Convenente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta estaduais, municipais ou do Distrito Federal, com o qual a administração federal cução de programa, projeto, atividade ou evento de duração certa com recursos de transferência voluntária.

INÇÃO ENTRE O CONVÊNIO E O CONTRATO?

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Quando os partícipes têm interesses diversos e opostos, isto é, quando se desejar, de um lado, o objeto do acordo ou ajuste, e de outro lado a contraprestação correspondente, ou seja, o preço, o acordo ou ajuste constitui contrato (Parágrafo único, art. 48 do Decreto n° 93.872/86)

CONTRATO DE REPASSE

Além do termo de convênio, o Contrato de Repasse é um instrumento que está sendo muito utilizado para transferência de recursos financeiros da União para Estados, Distrito Federal ou Municípios, por intermédio de instituição ou agência financeira oficial federal, destinados à execução de programas governamentais. Essa modalidade encontra-se disciplinada pelo Decreto n° 1.819, de 16/02/1996.

O órgão federal competente para a execução de determinado programa ou projeto firma termo de cooperação com instituição ou agência financeira oficial federal, que passa a atuar como mandatária da União, e que por sua vez, celebra o contrato de repasse com o Estado, Distrito Federal ou Município.

Esta modalidade de instrumento é firmado entre as instituições financeiras federais, na qualidade de mandatárias da União (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) e o órgão ou entidade estadual ou municipal. Uma das atribuições dessas instituições financeiras é realizar o acompanhamento da aplicação dos recursos previamente à liberação das parcelas e informar ao gestor do programa governamental sobre a efetividade da aplicação dos recursos.

TERMO DE PARCERIA

Instituído pela Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999, e regulamentado pelo Decreto n° 3.100, de junho de 1999, o Termo de Parceria é o instrumento firmado entre o Poder Público (Órgão estatal responsável) e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3º da Lei nº 9.790/99. O órgão estatal a firmar o Termo de Parceria adotará modelo padrão próprio, do qual constarão os direitos, as responsabilidades e as obrigações das partes e as cláusulas essenciais descritas no art. 10, § 2º da Lei nº 9.790/99, e será responsável pela prévia verificação do regular funcionamento da organização.

O QUE É CONTRAPARTIDA?

É a parcela de recursos próprios que o Estado/Município/Entidade convenente aplica na execução do objeto do convênio.

A contrapartida é obrigatória para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, que poderá ser fixada por meio de recursos financeiros ou bens e serviços economicamente mensuráveis e será estabelecida de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada, tendo como limite mínimo e máximo, segundo o art. 42, da Lei n° 10.707/2003 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2004):

“Art 42. A contrapartida será estabelecida em termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência voluntária de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e considerando o seu Índice de Desenvolvimento Humano, tendo como limite mínimo e máximo:

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Manual de Convênios - MDA fev/2004

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I - no caso dos Municípios:

a) 3 (três) e 8 (oito) por cento, para Municípios com até 25.000 (vinte e cinco mil) habitantes;

b) 5 (cinco) e 10 (dez) por cento, para os demais Municípios localizados nas áreas da Agência de Desenvolvimento do Nordeste - Adene e da Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA e na Região Centro-Oeste;

c) 20 (vinte) e 40 (quarenta) por cento, para os demais;

II - no caso dos Estados e do Distrito Federal:

a) 10 (dez) e 20 (vinte) por cento, se localizados nas áreas da Adene e da ADA e na Região Centro-Oeste; e

b) 20 (vinte) e 40 (quarenta) por cento, para os demais.

§ 2o Os limites mínimos de contrapartida fixados no § 1o, incisos I e II, deste artigo, poderão ser reduzidos por ato do titular do órgão concedente, quando os recursos transferidos pela União:

I - forem oriundos de doações de organismos internacionais ou de governos estrangeiros, ou de programas de conversão da dívida externa doada para fins ambientais, sociais, culturais ou de segurança pública;

II - beneficiarem os Municípios, incluídos nos bolsões de pobreza, identificados como áreas prioritárias no "Comunidade Solidária", no Programa "Comunidade Ativa" e na Lei Complementar no 94, de 19 de fevereiro de 1998; III - se destinarem:

a) a ações de segurança alimentar e combate à fome ou financiadas com recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza;

b) a Municípios que se encontrem em situação de emergência ou estado de calamidade pública formalmente reconhecidos por ato do Governo Federal, durante o período em que essas situações subsistirem;

c) ao atendimento dos programas de educação fundamental;

d) ao atendimento de despesas relativas à segurança pública.

§ 3o Os limites máximos de contrapartida, fixados no § 1o, incisos I e II, deste artigo, poderão ser ampliados para atender a condições estabelecidas em contratos de financiamento ou acordos internacionais.”

O QUE É PROGRAMA DE GOVERNO?

Para atingir a sua finalidade, o Governo Federal divide toda a ação governamental em várias funções, denominadas “funções de governo”, como reforma agrária, saúde, educação, segurança, transporte e agricultura, entre outras.

Na elaboração do Orçamento Geral da União, cada uma dessas funções é dividida em programas de governo, tais como agricultura familiar, merenda escolar, transporte escolar, programa do leite, saúde da família, programa da AIDS e defesa civil, entre tantos outros.

O QUE SÃO AÇÕES DE GOVERNO?

São todas as operações desenvolvidas no sentido de se atingir as finalidades dos programas de governo. As ações finalísticas de governo devem proporcionar bens ou serviços para atendimento direto às demandas da sociedade

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O QUE É POPULAÇÃO ASSISTIDA OU POPULAÇÃO ATENDIDA OU CLIENTES MEDIATOS?

É o segmento da sociedade beneficiária das ações de governo. Os entes destinatários finais e justificadores da existência do Estado moderno.

O QUE SÃO PROJETO, ATIVIDADE E EVENTO DE DURAÇÃO CERTA?

Quando um conjunto de operações é desenvolvido em um período de tempo limitado e resulta em um produto final que contribui para o aumento ou o aperfeiçoamento da ação governamental, trata-se de projeto. Exemplos: construção de uma ponte (que deve facilitar a atividade de transporte), de uma escola (que deve aumentar a atividade de ensino), de um posto de saúde (que deve ampliar a atividade de assistência médica), etc.

Quando as ações de governo são realizadas continuamente e o produto final resulta apenas na manutenção da ação governamental já existente, trata-se de atividade. Exemplos: a manutenção de uma ponte, a manutenção de uma escola, a manutenção de um posto de saúde, o fornecimento de merenda escolar, etc.

Uma ação de governo que tenha sua duração em um período de tempo determinado e resulte em um evento concreto é denominada evento de duração certa. Exemplos: um seminário, um simpósio, um encontro de líderes ou de representantes regionais etc.

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FLUXO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

Órgão/entidade estadual ou municipal ou organização particular

Inclui no orçamento o projeto/atividade Prevê verba no orçamento para contrapartida

Avalia a área de necessidade local Verifica qual o projeto ou atividade que se enquadra

Identifica o órgão federal que descentraliza os recursos

Elabora o plano de trabalho ou atendimento Apresenta solicitação ao órgão federal

Instituição Financeira CEF ou BB Órgão Federal

Analisa o plano de trabalho ou atendimento Verifica o cumprimento das condições estabelecidas na LRF e LDO

Solicita as comprovações das exigências da LRF e LDO

Celebra contrato de repasse Celebra termo de convênio

A UG concedente transfere os recursos e

Fiscaliza a sua aplicação

Órgão/entidade Estadual ou Municipal ou

organização particular --------------------------------

Aplica os recursos

Não presta contas:

Tomada de Contas

Presta contas

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CAPÍTULO II

Condições Básicas para a Solicitação de Recursos

COMO PROCEDER PARA SER CONTEMPLADO COM RECURSOS FEDERAIS?

Há duas situações:

1) quando a secretaria estadual ou prefeitura municipal é incluída no Orçamento Geral da União por proposta do Poder Executivo Federal ou em decorrência de emendas de parlamentares ao projeto da Lei Orçamentária;

2) não ocorrendo nenhuma das duas situações, o interessado deverá solicitar a celebração de convênio junto ao órgão público federal que administra os recursos pretendidos.

No primeiro caso, para receber os recursos, o favorecido deverá apenas elaborar o Plano de Trabalho ou de Atendimento e apresentá-lo na sede do órgão federal descentralizador dos recursos. No segundo caso, para conseguir celebrar convênio, o interessado deverá

proceder da seguinte forma: avaliar as necessidades do estado ou do município nas diversas áreas, tais

como desenvolvimento agrário, saúde, educação, desporto e saneamento básico, entre outras; verificar quais atividades, projetos ou eventos podem ser desenvolvidos ou

implementados no estado ou no município; identificar os órgãos federais que descentralizam recursos para o custeio das

atividades ou financiamento dos projetos ou eventos, no âmbito das necessidades avaliadas; verificar se o orçamento do município prevê verba suficiente para a

contrapartida, nos percentuais detalhados no Capítulo II desta publicação; elaborar a solicitação do convênio, mediante elaboração do Plano de Trabalho

ou Plano de Atendimento (art. 116, § 1º, da Lei 8.666/93; art. 2º, caput, da IN STN 01/97).

Quando se tratar de assistência social, médica ou educacional, deverá ser apresentado Plano de Atendimento; quando se tratar de projeto ou eventos de duração certa, deverá ser apresentado Plano de Trabalho.

É indispensável observar a elaboração e apresentação, junto ao Plano de Trabalho, do Projeto Básico e Projeto Executivo, principalmente para objetos que resultem em obras e serviços, na forma definida nos incisos IX e X, art. 6°, da Lei n° 8.666/93 .

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CAPÍTULO III

Plano de Trabalho e Plano de Atendimento

O QUE SÃO OS PLANOS DE TRABALHO E DE ATENDIMENTO?

São instrumentos que integram as solicitações de convênios, contendo todo o detalhamento das responsabilidades assumidas por cada um dos participantes.

Normalmente, o modelo de Plano de Trabalho/Atendimento, aprovado pela IN STN 01/97, encontra-se disponível nos órgãos concedentes. Os modelos e instruções detalhadas para o preenchimento do Plano de Trabalho e Plano de Atendimento constituem o Anexo II do presente manual.

O QUE DEVE CONTER O PLANO DE TRABALHO OU PLANO DE ATENDIMENTO? COMO DEVE SER PREENCHIDO?

Conforme dispõe o art. 116 da Lei nº 8.666/93 (Lei das Licitações), a celebração de convênio por órgãos ou entidades públicas depende da aprovação prévia do Plano de Trabalho, que deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

identificação do objeto a ser executado. Os Planos de Trabalho ou de Atendimento não podem ser elaborados de forma genérica, devendo trazer, de forma clara e sucinta, todas as informações suficientes para a identificação do projeto, atividade ou evento de duração certa. A IN-STN 01/97, em seu art. 2o, inciso II, prevê como um dos requisitos para a celebração do convênio a “descrição completa do objeto a ser executado”;

metas a serem atingidas (qualitativa e quantitativamente); etapas ou fases da execução; plano de aplicação dos recursos financeiros; cronograma de desembolso; previsão do início e do fim da execução do objeto, bem assim da conclusão

das etapas ou fases programadas; comprovação de que os recursos próprios (contrapartida) estão assegurados,

salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador; projeto básico, elaborado conforme definido no inciso IX, art. 6°, da Lei N°

8.666/93. (chamamos especial atenção para o cumprimento deste item) Conforme salientado, o Plano de Atendimento deve ser apresentado em solicitações referentes à assistência social, médica ou educacional; já o Plano de Trabalho deve ser apresentado em propostas referentes à realização de projetos ou eventos de duração certa.

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CAPÍTULO IV

Outras Exigências para a Celebração do Convênio

COMPROVAÇÕES

O solicitante deverá comprovar ao órgão repassador dos recursos que: 1) instituiu, regulamentou e arrecada todos os tributos previstos nos arts. 155 e

156 da Constituição, ressalvado o imposto previsto no art. 156, inciso III, com a redação dada pela Emenda Constitucional no 3, de 1993, quando comprovada a ausência do fato gerador (art. 35, I, da Lei nº 9.995/2000);

2) existe previsão da contrapartida estabelecida dentro dos percentuais mínimo e máximo do valor total do objeto (ver Capítulo I deste Manual), compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada;

3) não está em mora nem em débito com a União, inclusive no tocante às contribuições de que tratam os arts. 195 (INSS), 239 (PIS) e 7º, inc. III (FGTS), da CF, ou, no caso de dívidas parceladas, que as parcelas estão sendo honradas (IN STN 01/97, art. 3o, VII), mediante declaração expressa do proponente;

5) não está em falta com relação às prestações de contas relativas a recursos anteriormente recebidos da Administração Pública Federal mediante convênios, acordos, ajustes, subvenções sociais, contribuições, auxílios ou similares (Lei 9.293/96, art. 18, III, “c”);

6) exerce plenos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel (IN STN 01/97, art. 3o, VII); e

7) atende as disposições previstas no art. 25 da Lei Complementar n° 101, de 2000:

“§ 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

I - existência de dotação específica;

II - (VETADO)

III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;1

IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

1 CF - Art. 167. São vedados: "X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios."

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Manual de Convênios - MDA fev/2004

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c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

d) previsão orçamentária de contrapartida.

§ 2o É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

§ 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.”

CERTIDÕES

O solicitante deverá apresentar, dentro dos respectivos prazos de validade, as seguintes certidões:

DE REGULARIDADE, fornecida pela Secretaria da Receita Federal (SRF), pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) do Ministério da Fazenda e pelos correspondentes órgãos estaduais e municipais (art. 3º, inc. I, da IN 01/97); CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (CND), atualizada, ou comprovante de

inexistência de débito junto ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), referente aos 3 meses anteriores, no caso de o convenente estar pagando ao INSS parcelas de débito renegociados, deve comprovar a regularidade quanto ao pagamento das parcelas (art. 18, III, “a”, da Lei 9.293/96, e art. 3º, inc. II, da IN STN 01/97); DE REGULARIDADE DO FGTS, fornecida pela Caixa Econômica Federal

(CEF) (art. 18, III, “b”, da Lei nº 9.293/96, e art. 3º, III, da IN 01/97); DE REGULARIDADE DO PIS/PASEP (art. 239 da CF e art. 3º, inc. IV, da IN

01/97).

CADASTROS DO GOVERNO FEDERAL

O solicitante não pode estar inscrito nos sistemas de cadastro de inadimplentes do Governo Federal, a seguir:

como inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI (art. 3º, inc. V, da IN STN 01/97); ou há mais de 30 (trinta) dias no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados -

CADIN (art. 3º, inc.VI, da IN 01/97).

O órgão federal repassador do recurso deverá verificar se o solicitante está inscrito ou que tenha restrições nesses sistemas.

A comprovação da entrega dos documentos exigidos dos Estados, Distrito Federal e Municípios pelos órgãos concedentes, para a celebração de transferência voluntária, poderá ser feita por meio de extrato emitido pelo subsistema Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias para Estados e Municípios - CAUC do Siafi, instituído pela Instrução Normativa MF/STN no 01, de 4 de maio de 2001 (Art. 44 da Lei n° 10.707, de 30/07/2003 – LDO para 2004)

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Manual de Convênios - MDA fev/2004

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A Secretaria do Tesouro Nacional manterá na internet relação atualizada dos entes que apresentarem motivos de suspensão ou impedimento de transferências voluntárias. (§ 2° do art. 44 da Lei n° 10.707, de 30/07/2003 – LDO para 2004)

Nenhuma liberação de recursos transferidos nos termos desta Subseção poderá ser efetuada sem o prévio registro no subsistema CAUC do Siafi. (Art. 45 da Lei n° 10.707, de 30/07/2003 – LDO para 2004)

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Manual de Convênios - MDA fev/2004

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CAPÍTULO V Formalização do Convênio

O QUE É TERMO DE CONVÊNIO?

É um instrumento, no qual o órgão da Administração Pública se compromete a repassar um determinado valor e o ente beneficiário se compromete a executar o objeto pactuado de acordo com as obrigações estipuladas.

QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DO TERMO DE CONVÊNIO?

O preâmbulo, as cláusulas, as assinaturas e os anexos.

O QUE SIGNIFICA TERMO SIMPLIFICADO DE CONVÊNIO?

É o termo de convênio com cláusulas simplificadas, no qual um modelo é preenchido com os dados do concedente, do convenente, do objeto e da execução do objeto.

Embora a elaboração do termo de convênio seja de responsabilidade do órgão concedente, é importante que o convenente conheça as informações e cláusulas que necessariamente devem constar desse termo. O termo simplificado de convênio poderá ser formalizado quando o valor da transferência for igual ou inferior ao previsto na alínea “a” do inciso II do art. 23 da lei no 8.666/93, corrigido na forma do art. 120 do mesmo diploma legal.

O QUE DEVE CONSTAR NO PREÂMBULO DE UM CONVÊNIO?

O preâmbulo do convênio deve conter: numeração seqüencial; nome e CNPJ do órgão concedente e do solicitante; nome, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e CPF do titular do órgão concedente e do responsável pelo ente solicitante; a finalidade; a sujeição do convênio e sua execução às normas da Lei no 8.666/93, no que couber, bem como do Decreto 93.872/86 e à IN STN 01/97 (art. 6º da IN STN 01/97)

O QUE NECESSARIAMENTE DEVEM CONTER AS CLÁUSULAS DE UM CONVÊNIO?

Conforme o art. 7º da IN STN 01/97 e o art 8º da IN STN 03/93, os convênios devem conter, expressa e obrigatoriamente, cláusulas que estabeleçam:

I. o objeto do convênio e seus elementos característicos, com descrição sucinta, clara e precisa do que se pretende realizar ou obter;

II. as obrigações de cada um dos partícipes, inclusive quanto à contrapartida;

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III. a vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto e em função das metas estabelecidas;

IV. a prerrogativa da União, exercida pelo órgão ou entidade responsável pelo programa, de conservar a autoridade normativa e de exercer controle e fiscalização sobre a execução;

V. a classificação funcional-programática e econômica da despesa, mencionando-se o número, a data e o valor da Nota de Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito;

VI. a liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do Plano de Trabalho/Atendimento;

VII. a faculdade dos partícipes de denunciar ou rescindir o convênio, a qualquer tempo, imputando-se-lhes as responsabilidades das obrigações decorrentes do prazo em que tenha vigido e creditando-se-lhes, igualmente, os benefícios adquiridos no mesmo período;

VIII. o compromisso do convenente de restituir ao concedente os valores transferidos, atualizados monetariamente a partir da data do recebimento, acrescidos dos juros legais, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Nacional, quando não for executado o objeto, quando não for apresentada devidamente a prestação de contas, ou comprovação de atendimento, ou quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa daquela acordada;

IX. a indicação de cada parcela da despesa a ser executada em exercícios futuros, com a declaração de que serão indicados, em Termos Aditivos, os créditos e empenhos ou Notas de Movimentação de Crédito para sua cobertura;

X. as obrigações do interveniente e do executor, quando houver; e XI. a indicação do foro para dirimir dúvidas.

CONVÊNIOS REFERENTES A PROJETOS E EVENTOS DE DURAÇÃO CERTA

Além das cláusulas indispensáveis em quaisquer convênios, já enumeradas, os instrumentos celebrados para a execução de projeto ou a realização de eventos de duração certa devem, consoante o art. 7º da IN STN 01/97, conter outras, que estabeleçam:

I. a obrigação de o concedente prorrogar “de ofício” a vigência do convênio quando houver atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado;

II. a obrigatoriedade de o convenente apresentar relatórios de execução físico-financeira e prestar contas dos recursos recebidos, no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do término da vigência, observada a forma prevista nesta Instrução Normativa e salvaguardada a obrigação de prestação parcial de contas;

III. a definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do instrumento, e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente;

IV. a obrigatoriedade de restituição de eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos de aplicação financeira, ao concedente ou Tesouro Nacional, conforme o caso, na data da sua conclusão ou extinção;

V. o compromisso de o convenente recolher à conta do concedente o valor, atualizado monetariamente, correspondente ao percentual da contrapartida pactuada, não aplicada na consecução do objeto do convênio;

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VI. o compromisso de o convenente recolher à conta do concedente o valor correspondente a rendimentos de aplicação no mercado financeiro, referente ao período compreendido entre a liberação do recurso e a sua utilização, quando não comprovar o seu emprego na consecução do objeto do convênio;

VII. a indicação de que os recursos para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de investimentos, estão consignados no Plano Plurianual ou em lei que autorize e fixe o montante das dotações constantes dos orçamentos anuais durante o prazo da execução do convênio;

VIII. o livre acesso de servidores do órgão de controle interno ao qual esteja subordinado o concedente, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados, direta ou indiretamente, com o objeto pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria;

IX. o compromisso de o convenente movimentar os recursos em conta bancária específica, quando não integrante da conta única do Governo Federal.

CLÁUSULAS INADMISSÍVEIS EM UM CONVÊNIO

Nos convênios, não podem existir cláusulas que permitam: a realização de despesa a título de taxa de administração, de gerência ou

similar (art. 8º, inc. I, da IN STN 01/97 e Decisão TCU nº 706/94-Plenário-Ata 54/94); pagamento, a qualquer título, a servidor ou em pregado público, integrante de

quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta, por serviços de consultoria ou assistência técnica (art. 8º, inc. II, da IN STN 01/97); a assinatura de termo aditivo com alteração do objeto (art. 8º, inc. III, da IN

STN 01/97); a alteração de metas constantes do Plano de Trabalho/Atendimento sem a

anuência do concedente (art. 15, § 2o, da IN STN 01/97). a utilização de recursos em finalidade diversa ou distoante da estabelecida no

instrumento, ainda que em caráter de emergência (art. 8º, inc. IV, da IN STN 01/97); a realização de despesas antes ou depois do período de vigência do convênio

(art. 8º, inc. V, da IN STN 01/97); a atribuição de vigência ou de efeitos retroativos (art. 8º, inc. VI, da IN STN

01/97); a realização de despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção

monetária, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora do prazo (art. 8º, inc. VII, da IN STN 01/97); transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou

quaisquer entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar (art. 8º, inc. VIII, da IN STN 01/97); e realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo,

informativo ou de orientação social, desde que não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos (art. 8º, inc. IX, da IN STN 01/97).

CONDIÇÕES PARA QUE UM CONVÊNIO TENHA VALIDADE

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Para que o convênio tenha validade, além dos requisitos até aqui levantados, é imprescindível o cumprimento dos seguintes pressupostos:

emissão do empenho pelo órgão concedente até a data assinatura do convênio;

assinatura do termo de convênio pelos participantes, por duas testemunhas devidamente qualificadas e pelo interveniente, se houver (art. 10 da IN 01/97);

publicação do extrato do convênio no Diário Oficial da União (essa publicação é providenciada pelo órgão repassador).

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CAPÍTULO VI

Procedimentos a Serem Adotados Após o Recebimento dos

Recursos

Neste Capítulo, indicamos a forma correta como o beneficiário deve proceder após receber os recursos:

manter os recursos em conta bancária específica; comunicar o recebimento aos partidos políticos, sindicatos de trabalhadores e

entidades empresariais com sede no município em até dois dias úteis a contar da data do recebimento dos recursos (conforme o art. 2º da Lei nº 9.452/97); aplicar os recursos em caderneta de poupança, caso os mesmos não sejam

imediatamente aplicados na finalidade a que se destinam e a previsão de seu uso seja em período igual ou superior a um mês ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operações de mercado aberto lastreadas em títulos da dívida pública federal (conforme o art. 20, § 1º, e incisos IN STN 01/97); aplicar os rendimentos das aplicações exclusivamente no objeto do convênio

(art. 20, § 2º, da IN STN 01/97). não considerar tais rendimentos como contrapartida (art. 20, § 3º, da IN STN

01/97); não aplicar os recursos, nem possíveis rendimentos desses, em finalidade

diferente daquelas do convênio (arts. 20, § 2o, e 21, § 4o, II da IN STN 01/97); realizar os procedimentos para licitação e contratos de acordo com a Lei nº

8.666/93 (art. 27 da IN STN 01/97).

O QUE SIGNIFICA EXECUÇÃO DO CONVÊNIO?

É a fase que se inicia após o recebimento dos recursos, quando começam a se desenvolver as atividades previstas para a consecução do objeto do convênio.

A função gerencial fiscalizadora será exercida pelo concedente, dentro do prazo regulamentar de execução/prestação de contas do convênio, ficando assegurado a seus agentes qualificados o poder discricionário de reorientar ações e de acatar, ou não, justificativas com relação às disfunções porventura havidas na execução

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CAPÍTULO VII

Cuidados a Serem Adotados Durante a Execução do Convênio

Relacionamos, neste Capítulo, alguns cuidados importantes para que não haja

falhas durante a execução do convênio: não se desviar da finalidade original do convênio; não celebrar convênio com mais de uma instituição para o cumprimento do

mesmo objeto, exceto quando se tratar de ações complementares, o que deverá ficar consignado no respectivo convênio, delimitando-se as parcelas referentes de disponibilidade deste e as que devam ser executadas à conta do outro instrumento (art. 25, Parágrafo único, da IN STN 01/97); não incorrer em atraso não justificado no cumprimento de etapas ou fases

programadas; não admitir práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administração

Pública (art. 37, caput e inc. XXI, da CF) nas contratações e demais atos praticados, sob pena de suspensão das parcelas (art. 21, § 4º, II, da IN STN 01/97); cumprir fielmente as cláusulas ou condições estabelecidas no convênio (art.

22 da IN 01/97); em caso de denúncia, conclusão, rescisão ou extinção do instrumento,

devolver os saldos, em no máximo 30 dias, sob pena de instauração de Tomada de Contas Especial (art. 116, § 6º, da Lei nº 8.666/93 e art. 21, § 6º, da IN 01/97); não utilizar recurso em desacordo com o Plano de Trabalho/Atendimento, sob

pena de rescisão do convênio e de instauração de Tomada de Contas Especial (arts. 36, I, e 37 da IN 01/97); apresentar a prestação de contas parcial, quando se tratar de convênio de três

ou mais parcelas, sob pena de suspensão das parcelas e, até, de rescisão do convênio (arts. 21, § 2o, e 36, III, da IN 01/97).

COMO PROCEDER PARA SOLICITAR ALTERAÇÃO NO PLANO DE TRABALHO?

Apresentar a proposta de repactuação, com as devidas justificativas, no prazo mínimo a ser apresentada em prazo mínimo, antes do término de sua vigência, que vier a ser fixado pelo ordenador de despesa do concedente, levando-se em conta o tempo necessário para análise e decisão.. O ordenador da despesa deverá dar a anuência do órgão concedente para a validade da alteração (art. 15, “caput”, da IN 01/97).

Observar que a alteração não pode modificar o objeto do convênio (art. 15, §1º, da IN 01/97) e que alterações no plano de trabalho são procedimentos excepcionais, só devendo ser adotadas em casos estritamente necessários.

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CAPÍTULO VIII Prestação de Contas Parcial

O QUE SIGNIFICA PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL?

É a documentação apresentada para comprovar a execução de uma parcela recebida (em caso de convênios com três ou mais parcelas) ou sobre a execução dos recursos recebidos ao longo do ano (em caso de convênios plurianuais, como, por exemplo, os da merenda escolar).

QUANDO DEVE SER APRESENTADA A PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL?

Quando a liberação dos recursos ocorrer em três ou mais parcelas, a prestação de contas parcial referente à primeira parcela é condição para a liberação da terceira; a prestação referente à segunda, para a liberação da quarta, e assim sucessivamente (art. 21, § 2º, da IN 01/97);

O QUE DEVE CONTER A PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL?

Conforme o art. 32 da IN STN nº 01/97, a prestação de contas parcial deverá conter:

Relatório de Execução Físico-Financeira (art. 28, inc. III, da IN 01/97 - vide Anexo III); Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa, evidenciando os

recursos recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos de recursos não aplicados (art. 28, inc. IV, da IN STN 01/97 - vide Anexo IV); relação de pagamentos (art. 28, inc. V, da IN 01/97 - vide Anexo V); relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da

União (art. 28, inc. VI, da IN STN 01/97 - vide Anexo VI); extrato da conta bancária específica do período que se estende do

recebimento da primeira parcela até o último pagamento e, se for o caso, a conciliação bancária (inc. VII, art. 28, da IN STN 01/97 - vide Anexo VII); cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o objeto do convênio

for a realização de obras ou serviços de engenharia (art. 28, inc. VIII, da IN STN 01/97 - vide Anexo VIII); cópia do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou

justificativa para a sua dispensa ou a sua inexigibilidade, conforme o caso, com o respectivo embasamento legal quando o convenente pertencer à Administração Pública (art. 28, inc. X, da IN STN 01/97).

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CAPÍTULO IX Prestação de Contas Final

O QUE SIGNIFICA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL?

É a documentação comprobatória da despesa, apresentada ao final da execução do objeto do convênio.

QUANDO SE DEVE APRESENTAR A PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL?

A prestação de contas final será apresentada ao concedente até sessenta dias após o término da vigência do convênio, definida conforme disposto no inciso III do art. 7° da IN STN 01/97

Caso o convenente (beneficiário) não a apresente, será concedido um prazo de 30 dias para a apresentação ou recolhimento dos saldos, incluídos rendimentos da aplicação no mercado financeiro, à conta da entidade repassadora. Após esse prazo, se não cumprida as exigências ou se existirem evidências de irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, será instaurada a competente Tomada de Contas Especial (art. 31, §§ 4o, 7º e 8º, da IN STN 01/97).

O QUE DEVE CONTER A PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL?

Conforme o artigo 28 da IN STN nº 01/97, a prestação de contas final deve conter: o Plano de Trabalho/Atendimento (inc. I - vide Anexo II); cópia do Termo de Convênio ou do Termo Simplificado de Convênio, com

indicação da data de sua publicação (inc. II); Relatório de Execução Físico-Financeira (inc. III - vide Anexo III); Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa, evidenciando os

recursos recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos auferidos na aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos (inc. IV - vide Anexo IV); relação de pagamentos (inc. V - vide Anexo V); relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da

União (inc. VI - vide Anexo VI); extrato da conta bancária específica do período que se estende do

recebimento da primeira parcela até o último pagamento e, se for o caso, a conciliação bancária (inc. VII - vide Anexo VII); cópia do termo de aceitação definitiva da obra ou serviço, quando o objeto do

convênio visar à realização de obra ou serviço de engenharia (inc. VIII - vide Anexo VIII); comprovante de recolhimento do saldo de recursos à conta indicada pelo

concedente ou DARF, quando recolhido ao Tesouro Nacional (inc. IX); cópia dos despachos adjudicatório e homologatório das licitações realizadas

ou justificativas para a sua dispensa ou a sua inexigibilidade, com o respectivo

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embasamento legal, quando o convenente pertencer à Administração Pública (inc. X).

O órgão concedente tem, a partir da data do recebimento da prestação de contas,

60 dias para se pronunciar sobre a aprovação ou não da prestação de contas apresentada, sendo 45 dias para o pronunciamento da unidade técnica responsável pelo programa e 15 dias para o pronunciamento do ordenador da despesa (art. 31, caput, da IN 01/97).

QUAL A IMPORTÂNCIA DE SE APRESENTAR A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE FORMA CORRETA E NO PRAZO REGULAR?

A não apresentação da prestação de contas no prazo regulamentar vem causando sérios transtornos à Administração Pública, resultando, com freqüência, na instauração de Tomada de Contas Especial.

A Tomada de Contas Especial, por sua vez, é um procedimento que demanda mão-de-obra e, por conseguinte, resulta num alto custo para o Governo Federal. Além do mais, prejudica a população do ente federado, na hipótese de omissão ou irregularidade, ao impossibilitá-lo de receber novos recursos federais e resulta em sérias sanções contra o responsável pela aplicação dos recursos

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CAPÍTULO X Tomada de Contas Especial

O QUE É TOMADA DE CONTAS ESPECIAL?

É um procedimento administrativo realizado pelo Governo Federal, que tem por finalidade a apuração dos fatos, a identificação dos responsáveis e a quantificação do débito.

É também um procedimento de exceção, porquanto o gestor público concedente dos recursos, no intuito de alcançar o objetivo maior de satisfazer o interesse público, deve buscar em primeira instância, junto ao convenente, a regularização dos fatos inquinados na execução do convênio, podendo conceder-lhe um prazo mínimo necessário à regularização, conforme prevê a IN TCU n° 13/96.

QUEM É RESPONSÁVEL EM UMA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL E COMO É IDENTIFICADO?

É o agente que assinou o convênio, responsabilizando-se pelas obrigações assumidas pela convenente. Por exemplo, quando o convenente é uma prefeitura, o responsável é o prefeito ou seu substituto legal .

O QUE É DÉBITO E COMO É QUANTIFICADO?

É o valor do prejuízo causado à Administração Pública Federal pela má aplicação dos recursos descentralizados por meio de convênio.

O valor do débito, em se tratando de convênio, é o valor repassado, corrigido monetariamente a partir da data da sua liberação.

QUAIS AS HIPÓTESES EM QUE A TOMADA DE CONTAS ESPECIAL É INSTAURADA?

Será instaurada Tomada de Contas Especial quando: Omissão no dever de prestar contas; não aprovada a prestação de contas em decorrência de não execução total do

objeto, de atingimento parcial dos objetivos avençados, de desvio de finalidade, de impugnação de despesas, de não cumprimento dos recursos da contrapartida e/ou de não aplicação dos rendimentos decorrentes de aplicações financeiras no objeto do convênio (art. 38, inc. II, da IN STN 01/97); verificado qualquer fato que resulte em dano ao Erário (art. 38, inc. III, da IN

STN 01/97); houver determinação do TCU a respeito, adotada pelo Plenário, 1a ou 2a

Câmaras, ao entender que há fato suficientemente relevante para ensejar a instauração de TCE (art. 9º da IN TCU nº 13/96).

QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS DO JULGAMENTO PELA IRREGULARIDADE EM UMA TCE?

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Os responsáveis pela aplicação dos recursos transferidos pela União que tiverem suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União poderão sofrer várias sanções, tais como:

Devolução dos valores, com atualização monetária e juros de mora.

Multa que pode alcançar 100% do valor atualizado do dano causado ao Erário.

Inscrição no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN, o que implica impossibilidade de realizar transações bancárias.

Declaração, pela Justiça Eleitoral, de inelegibilidade para cargos eletivos.

Inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança na Administração Pública Federal, por um período de cinco a oito anos.

Ajuizamento de ação penal pelo Ministério Público Federal.

Além dessas sanções, o órgão convenente poderá receber a chancela de inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira da União – SIAFI, impedindo-o de receber novas transferências.

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Anexos

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ANEXO I Legislação Correlata

Disponibilizamos, a seguir, o conjunto de legislação concernente a Convênios :

Decreto-Lei N° 200/1967 Art. 10 (Descentralização)

Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;

c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

§ 2° Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e controle.

§ 3º A Administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete, em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que estão em contato com os fatos e com o público.

§ 4º Compete à estrutura central de direção o estabelecimento das normas, critérios, programas e princípios, que os serviços responsáveis pela execução são obrigados a respeitar na solução dos casos individuais e no desempenho de suas atribuições.

§ 5º Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência, a execução de programas federais de caráter nitidamente local deverá ser delegada, no todo ou em parte, mediante convênio, aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes.

§ 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e exercerão controle e fiscalização indispensáveis sobre a execução local, condicionando-se a liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios.

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Lei N° 8.666/1993

Art. 116 (CONVÊNIOS)

Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

§ 1o A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I - identificação do objeto a ser executado; II - metas a serem atingidas; III - etapas ou fases de execução; IV - plano de aplicação dos recursos financeiros; V - cronograma de desembolso; VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas; VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador. § 2o Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do mesmo à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva.

§ 3o As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto nos casos a seguir, em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes:

I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública; II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou o inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais básicas; III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassador dos recursos ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno.

§ 4o Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.

§ 5o As receitas financeiras auferidas na forma do parágrafo anterior serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste.

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§ 6o Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos.

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Decreto Nº 93.872/1986

Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências

SEÇÃO VI

Convênios, Acordos ou Ajustes

Art . 48. Os serviços de interesse recíproco dos órgãos e entidades de administração federal e de outras entidades públicas ou organizações particulares, poderão ser executados sob regime de mútua cooperação, mediante convênio, acordo ou ajuste.

Parágrafo único. Quando os participantes tenham interesses diversos e opostos, isto é, quando se desejar, de um lado, o objeto do acordo ou ajuste, e de outro lado a contraprestação correspondente, ou seja, o preço, o acordo ou ajuste constitui contrato.

Art . 49. Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência, o convênio será utilizado como forma de descentralização das atividades da administração federal, através da qual se delegará a execução de programas federais de caráter nitidamente local, no todo ou em parte, aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes, e quando estejam devidamente aparelhados (Decreto-lei nº 200/67, art. 10, § 1º, ‘’b’’ e § 5º).

Parágrafo único. Excepcionalmente, os órgãos e entidades federais poderão executar programas estaduais ou municipais, e os órgãos da administração direta programas a cargo de entidade da administração indireta, sob regime de mútua cooperação mediante convênio.

Art . 50. O Ministro da Fazenda fixará, em Portaria, o limite de participação financeira em convênios, dos órgãos e entidades da administração federal, para efeito de obrigatoriedade de sua formalização mediante termo, ficando facultativo, a critério da autoridade administrativa, quando inferior a esse limite, caso em que as condições essenciais convencionadas deverão constar de correspondência oficial ou do documento de empenho da despesa.

Art . 51. Os saques para entrega de recursos destinados ao cumprimento do objetivo do convênio, acordo ou ajuste, obedecerão a plano de aplicação previamente aprovado, tendo por base o cronograma de execução física, condicionando-se as entregas subseqüentes ao regular emprego da parcela anteriormente liberada (Decreto-lei nº 200/67, art. 10, § 8º).

Parágrafo único. No extrato do convênio para publicação, indicar-se-ão as etapas e fases da execução, conjugadas com o cronograma financeiro.

Art . 52. Nas hipóteses previstas no parágrafo único do artigo 49, os recursos financeiros recebidos por órgão da administração direta ou autarquia federal, destinados à execução do convênio, serão classificados como receita orçamentária, devendo as aplicações correr à conta de dotação consignada no orçamento ou em crédito adicional (Lei nº 4.320/64, arts. 2º e 57).

§ 1º Somente após o recolhimento à conta do Tesouro Nacional, no caso de órgão da administração direta, os recursos financeiros de que trata este artigo constituirão disponibilidade ou fonte para efeito da abertura de crédito adicional e poderão motivar alteração da programação financeira de desembolso.

§ 2º A execução de qualquer convênio depende de seu prévio cadastramento no sistema de controle interno, através do órgão de contabilidade.

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Art . 53. Os órgãos da administração direta poderão fixar entendimentos sobre matéria de comum interesse, mediante convênio, com o objetivo de somar esforços e obter melhor rendimento no emprego de seus recursos, só podendo haver redistribuição ou transposição de dotações, porém, se previamente autorizada em lei, ou quando constituir receita de órgão autônomo.

Parágrafo único. A formalização do convênio, no caso deste artigo, poderá ser feita através de portaria assinada pelos dirigentes dos órgãos interessados.

Art . 54. Para acompanhamento e controle do fluxo dos recursos e das aplicações, inclusive avaliação dos resultados do convênio, o órgão ou entidade executora apresentará relatórios parciais, segundo a periodicidade convencionada, e final, quando concluído ou extinto o acordo, que se farão acompanhar de demonstrações financeiras, sem prejuízo da fiscalização indispensável sobre a execução local (Decreto-lei nº 200/67, art. 10, § 6º).

§ 1º O recebimento de recursos da União, para execução de convênio firmado entre quaisquer órgãos ou entidades federais, estaduais ou municipais, independente de expressa estipulação no respectivo termo, obriga os convenentes a manter registros contábeis específicos, para os fins deste artigo, além do cumprimento das normas gerais a que estejam sujeitos (Lei nº 4.320/64, arts. 87 e 93).

§ 2º Os documentos comprobatórios das receitas e despesas realizadas serão conservados em boa ordem no próprio lugar em que se tenham contabilizado as operações, à disposição dos agentes incumbidos do controle interno e externo dos órgãos ou entidades convenentes.

Art . 55. Aplicam-se aos convênios, acordos ou ajustes, as mesmas formalidades e requisitos cabíveis exigidos para a validade dos contratos (Decreto-lei nº 2.300/86, art. 82).

Art . 56. Quando o convênio compreender aquisição de equipamentos e materiais permanentes, será obrigatória a estipulação quanto ao destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extinção do acordo ou ajuste.

Parágrafo único. Os bens, materiais e equipamentos adquiridos com recursos de convênios com Estados, Distrito Federal, Territórios ou Municípios poderão, a critério do Ministro de Estado competente, ser doados àquelas entidades quando, após o cumprimento do objeto do convênio, sejam necessários para assegurar a continuidade de programa governamental, observado o que, a respeito, tenha sido previsto no convênio.

Art . 57. O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, ficando os convenentes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que participaram voluntariamente do acordo, ou ajuste, não sendo admissível cláusula obrigatória de permanência ou sancionadora dos denunciantes.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA STN/MF N° 01, DE 15 DE JANEIRO DE 1997. Atualizada até a edição da IN/STN/MF N° 01, de 14/01/2004

Disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de eventos e dá outras providências.

O Secretário do Tesouro Nacional, no uso das atribuições, que lhe confere a Portaria/GM nº 679, de 22.10.92, combinada com os artigos 155 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986 e 9º do Decreto nº 1.745, de 13 de dezembro de 1995, resolve:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º A execução descentralizada de Programa de Trabalho a cargo de órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Direta e Indireta, que envolva a transferência de recursos financeiros oriundos de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, objetivando a realização de programas de trabalho, projeto, atividade, ou de eventos com duração certa, será efetivada mediante a celebração de convênios ou destinação por Portaria Ministerial, nos termos desta Instrução Normativa, observada a legislação pertinente. § 1º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se: I - convênio - instrumento, qualquer que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação; II - concedente - órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio; III - convenente - órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular com a qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio; IV - interveniente - órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio. V - executor - órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular, responsável direta pela execução do objeto do convênio;

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VI - contribuição - transferência corrente ou de capital concedida em virtude de lei, destinada a pessoas de direito público ou privado sem finalidade lucrativa e sem exigência de contraprestação direta em bens ou serviços; VII - auxílio - transferência de capital derivada da lei orçamentária que se destina a atender a ônus ou encargo assumido pela União e somente será concedida a entidade sem finalidade lucrativa; VIII - subvenção social - transferência que independe de lei específica, a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir despesas de custeio; IX - nota de movimentação de crédito - instrumento que registra os eventos vinculados à descentralização de créditos orçamentários; X - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação de convênio já celebrado, formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado. XI — objeto — o produto final do convênio, observados o programa de trabalho e as suas finalidades; (Redação dada pela IN/STN/N° 02, de 25/03/2002) XII — meta — parcela quantificável do objeto. (Redação dada pela IN/STN/N° 02, de 25/03/2002) § 2º A descentralização da execução mediante convênio ou Portaria somente se efetivará para entes que disponham de condições para consecução do seu objeto e tenham atribuições regimentais ou estatutárias relacionadas com o mesmo. § 3º No caso de destinação por Portaria incorpora-se à mesma o Plano de Trabalho apresentado e do qual constará obrigatoriamente termo de compromisso, obrigando-o ao disposto nesta Instrução Normativa. § 4º A obrigatoriedade de celebração de convênio não se aplica aos casos em que lei específica discipline a transferência de recursos para execução de programas em parceria do Governo Federal com governos estaduais e municipais, que regulamente critérios de habilitação, transferir montante e forma de transferência, e a forma de aplicação e dos recursos recebidos. §5º Na hipótese de o convênio vir a ser formalizado com órgão ou entidade dependente de ente da Federação, o estado, Distrito Federal ou município deverá participar como interveniente e seu representante também assinará o termo de convênio. (Redação dada pela IN/STN/N° 01, de 28/02/2002)

CAPÍTULO II DOS REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO

Art. 2º O convênio será proposto pelo interessado ao titular do Ministério, órgão ou entidade responsável pelo programa, mediante a apresentação do Plano de Trabalho (Anexo I), que conterá, no mínimo, as seguintes informações: I - razões que justifiquem a celebração do convênio; II - descrição completa do objeto a ser executado; III - descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;

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IV - etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim; V - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento; VI - cronograma de desembolso; VII - declaração do convenente de que não está em situação de mora ou de inadimplência junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal Direta e Indireta; e VIII - comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante certidão de registro no cartório de imóvel, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras, ou benfeitorias no mesmo. VIII - comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel, admitindo-se, por interesse social, condicionadas à garantia subjacente de uso pelo período mínimo de vinte anos, as seguintes hipóteses alternativas: a) posse de imóvel: a.1) em área desapropriada ou em desapropriação por Estado, Município ou pelo Distrito Federal; a.2) em área devoluta; b) imóvel recebido em doação: b.1) do Estado ou Município, já aprovada em lei estadual ou municipal, conforme o caso e se necessária, inclusive quando o processo de registro de titularidade ainda se encontre em trâmite; ou b.2) de pessoa física ou jurídica, inclusive quando o processo de registro de titularidade ainda se encontre em trâmite, neste caso, com promessa formal de doação irretratável e irrevogável; c) imóvel que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de imóveis competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de Território Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento constitucional ou legal; ou d) imóvel cuja utilização esteja consentida pelo seu proprietário, com autorização expressa irretratável e irrevogável, sob a forma de cessão gratuita de uso. (Texto alterado pela IN/STN/N° 04, de 4/12/2003)

Na Nota nr. 194 STN/CONED/DINOR, de 03/02/00, o item 3 assevera: "3. Posteriormente à edição dessa IN e, em face de situações específicas que surgiram, esta Secretaria, tendo em vista o interesse social, ampliou essa abrangência, então restrita, de uso de propriedade, sem perda da garantia subjacente de uso por período mínimo justificado, às seguintes hipóteses: a) posse de imóvel em área desapropriada pelo Estado ou área devoluta, bem como por posse sem oposição judicial e, neste último caso, há mais de cinco anos; b) posse consentida pelo proprietário do imóvel, sob formalização de contrato de comodato, observada a vigência do contrato por um período que justifique o investimento".

§ 1º Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, com nível de precisão adequado, a obra

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ou serviço objeto do convênio, sua viabilidade técnica, o custo, fases ou etapas, e prazos de execução, devendo conter os elementos que dispõe o inciso IX, do art. 6º, da Lei nº 8.666/93. §1º Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras, instalações ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, de modo preciso, a obra, instalação ou serviço objeto do convênio, sua viabilidade técnica, custo, fases, ou etapas, e prazos de execução, devendo conter os elementos discriminados no inciso IX do art. 6º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. (Texto alterado pela IN/STN/N° 01, de 28/02/2002) § 2º A contrapartida dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das entidades de direito privado, que poderá ser atendida através de recursos financeiros, de bens ou de serviços, desde que economicamente mensuráveis, e estabelecida de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada, tendo por limites os percentuais estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. § 3º Exigir-se-á comprovação de que os recursos referentes à contrapartida para complementar a execução do objeto, quando previsto, estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador; § 4º Os beneficiários das transferências referidas no artigo 1º, quando integrantes da administração pública, de qualquer esfera de governo, deverão incluí-las em seus orçamentos. § 5º A celebração de instrumentos visando à realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas integral ou parcialmente com recursos externos dependerá da prévia contratação da operação de crédito. § 6º O Estado, o Distrito Federal ou o Município, bem como seus órgãos e entidades, somente poderá figurar como convenente, se atender a todas as exigências desta Instrução Normativa e aos requisitos da Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente, especialmente quanto ao cumprimento das disposições constitucionais, ressalvados os casos de calamidade pública oficialmente declarados. § 7º Quando o convênio envolver montante igual ou inferior ao previsto na alínea "a" do inciso II do "caput" do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderá integrar o Plano de Trabalho, de que tratam o "caput" e o §1º deste artigo, projeto básico simplificado, contendo especificações mínimas, desde que essa simplificação não comprometa o acompanhamento e controle da execução da obra ou instalação. (Redação dada pela IN/STN/N° 01, de 28 /02/2002) § 8º Admitir-se-á, ainda, para a celebração do convênio, que o projeto se faça sob a forma de pré-projeto, desde que do termo de convênio conste cláusula específica suspensiva que condicione a liberação das parcelas de recursos ao atendimento prévio da apresentação do projeto básico na forma prevista nos §§1º e 7º, conforme o caso. (Redação dada pela IN/STN/N° 01, de 28 /02/2002) § 9º O pré-projeto de que trata o parágrafo 8º deste artigo deverá conter o cronograma de execução da obra ou serviço (metas, etapas ou fases); o plano de aplicação dos recursos envolvidos no convênio, discriminando-se, inclusive, os valores que correrão à conta da contrapartida; e o cronograma de desembolso dos recursos, em quotas, pelo menos trimestrais, permitida a apresentação dos detalhes de engenharia no projeto básico, para fins de redução de custos, na hipótese de o pré-projeto não ser aceito pelo concedente. (Redação dada pela IN/STN/N° 03, de 25/09/2003) § 10. Visando a evitar atraso na consecução do objeto do convênio, pelo descumprimento do cronograma de desembolso de recursos, o concedente deverá desenvolver sistemática específica de planejamento e controle dos convênios, de maneira a garantir harmonia entre a

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execução física e a financeira, esta subordinada aos decretos de programação financeira do Poder Executivo Federal. (Redação dada pela IN/STN/N° 03, de 25/09/2003) § 11. Nas hipóteses previstas no item "a.1" da alínea "a" do inciso VIII deste artigo, quando o processo de desapropriação não estiver concluído é permitida a substituição da anuência formal do titular da propriedade (expropriado) por alvará do juízo da vara em que o processo estiver tramitando. (Redação dada pela IN/STN/N° 04, de 4 /12/2003) § 12. Nas hipóteses previstas nas alíneas "b" e "d" do inciso VIII deste artigo, é imperativa a anuência formal do titular da propriedade, como interveniente garantidor do uso do imóvel cedido ou doado, comprometendo a si e aos respectivos herdeiros e sucessores a cumprir a cláusula de cessão gratuita de uso ou de doação do imóvel, dispensada a anuência nos aditivos que vierem a ser firmados nos casos em que não se afete a característica de uso da propriedade. (Redação dada pela IN/STN/N° 04, de 4/12/2003) Art. 3º A situação de regularidade do convenente, para os efeitos desta Instrução Normativa, será comprovada mediante: I - apresentação de certidões de regularidade fornecidas pela Secretaria da Receita Federal-SRF, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional-PGFN, do Ministério da Fazenda, e pelos correspondentes órgãos estaduais e municipais; II - apresentação de comprovantes de inexistência de débito junto ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, referentes aos três meses anteriores, ou Certidão Negativa de Débitos - CND atualizada, e, se for o caso, também a regularidade quanto ao pagamento das parcelas mensais relativas aos débitos renegociados. III - apresentação de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal, nos termos da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; IV - comprovação de regularidade perante o PIS/PASEP; V - comprovação de não estar inscrito como inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal- SIAFI; VI - comprovação de não estar inscrito há mais de 30 (trinta) dias no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados - CADIN; VII - declaração expressa do proponente, sob as penas do art. 299 do Código Penal, de que não se encontra em mora e nem em débito junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal Direta e Indireta, conforme inciso VII, do art. 2º, desta Instrução Normativa. § 1º A declaração de que trata o inciso anterior terá referência abrangente a todo órgão e entidade da Administração Pública Federal, exceto quanto àqueles referidos nos incisos I, II, III e IV, deste artigo que serão objeto de comprovação específica. § 2º Quando a declaração prestada pelo convenente datar de mais de trinta dias, exigir-se-á a sua ratificação para a celebração do convênio. § 3º Não se exigirá a comprovação de regularidade de que trata este artigo para a liberação de parcelas, durante a vigência do instrumento. § 4º Não se exigirá a comprovação de regularidade de que trata este artigo, exceto a referida no item VI, para os aditamentos que objetivem a conclusão do objeto pactuado, desde que o prazo total não ultrapasse 12 (doze) meses.

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§ 5º Quando se tratar de convênio plurianual que objetive a manutenção de programas, inclusive os de natureza assistencial, será exigida a comprovação da situação de regularidade de que trata este artigo, no início de cada exercício financeiro, antecedendo a emissão de empenho, para o custeio das despesas daquele ano. § 6º A situação de regularidade do convenente, para os efeitos desta Instrução Normativa, poderá ser comprovada mediante consulta a cadastro específico, que vier a ser instituído pelo Governo Federal, para esse fim. Art. 4º Atendidas as exigências previstas no artigo anterior, o setor técnico e o de assessoria jurídica do órgão ou entidade concedente, segundo as suas respectivas competências, apreciarão o texto das minutas de convênio, acompanhado de: I - extrato, obtido mediante consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal-SIAFI, do cadastramento prévio do Plano de Trabalho, realizado pelo órgão concedente, contendo todas as informações ali exigidas para a realização do convênio (pré-convênio); II - documentos comprobatórios da capacidade jurídica do proponente e de seu representante legal; da capacidade técnica, quando for o caso, e da regularidade fiscal, nos termos da legislação específica; III - comprovante pertinente à pesquisa do concedente junto aos seus arquivos e aos cadastros a que tiver acesso, em especial ao Cadastro do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e ao Cadastro Informativo - CADIN, demonstrando que não há quaisquer pendências do proponente junto à União, à entidade da Administração Pública Federal Indireta ou a entidade a elas vinculada; e IV - cópia do certificado ou comprovante do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, quando for o caso. § 1º Os instrumentos e respectivos aditivos, regidos por esta Instrução Normativa, somente poderão ser celebrados após a aprovação pela autoridade competente, que se fundamentará nos pareceres das unidades referidas no "caput" deste artigo. § 2º A pesquisa referida no inciso III deste artigo processar-se-á com a utilização apenas dos oito dígitos que constituem o número base do Cadastro Geral de Contribuintes - CGC - MF. Art. 5º É vedado: I - celebrar convênio, efetuar transferência, ou conceder benefícios sob qualquer modalidade, destinado a órgão ou entidade da Administração Pública Federal, estadual, municipal, do Distrito Federal, ou para qualquer órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora, inadimplente com outros convênios ou não esteja em situação de regularidade para com a União ou com entidade da Administração Pública Federal Indireta; II - destinar recursos públicos como contribuições, auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. § 1º Para os efeitos do item I, deste artigo, considera-se em situação de inadimplência, devendo o órgão concedente proceder à inscrição no cadastro de inadimplentes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e no Cadastro Informativo - CADIN, o convenente que: I - não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados por essa Instrução Normativa;

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II - não tiver a sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em prejuízo ao erário. III - estiver em débito junto a órgão ou entidade, da Administração Pública, pertinente a obrigações fiscais ou a contribuições legais. § 2º Nas hipóteses dos incisos I e II do parágrafo anterior, a entidade - se tiver outro administrador que não o faltoso - após a instauração da tomada de contas especial e remessa do processo ao Tribunal de Contas da União, será liberada para receber novos recursos federais, mediante suspensão da inadimplência, pela unidade de controle interno a que estiver jurisdicionado o concedente. §2º Nas hipóteses dos incisos I e II do parágrafo anterior, a entidade, se tiver outro administrador que não o faltoso, e uma vez comprovada a instauração da devida tomada de contas especial, com imediata inscrição, pela unidade de contabilidade analítica, do potencial responsável em conta de ativo Diversos Responsáveis, poderá ser liberada para receber novas transferências, mediante suspensão da inadimplência por ato expresso do ordenador de despesas do órgão concedente. (Texto alterado pela IN/STN/N° 5, de 8/10/2001) § 3º O novo dirigente comprovará, semestralmente ao concedente o prosseguimento das ações adotadas, sob pena de retorno à situação de inadimplência.

CAPÍTULO III

DA FORMALIZAÇÃO Art. 6º O preâmbulo do termo de convênio conterá a numeração seqüencial; o nome e o C.G.C dos órgãos ou entidades que estejam firmando o instrumento; o nome, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e o C.P.F. dos respectivos titulares dos órgãos convenentes, ou daqueles que estiverem atuando por delegação de competência, indicando-se, ainda, os dispositivos legais de credenciamento; a finalidade, a sujeição do convênio e sua execução às normas da Lei nº 8.666, de 21.06.93, no que couber, bem como do Decreto nº 93.872, de 23.12.86, e a esta Instrução Normativa. Art. 7º O convênio conterá, expressa e obrigatoriamente, cláusulas estabelecendo: I - o objeto e seus elementos característicos com a descrição detalhada, objetiva, clara e precisa do que se pretende realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o Convênio independentemente de transcrição; II - a obrigação de cada um dos partícipes, inclusive a contrapartida; III - a vigência, que deve ser fixada de acordo com o prazo previsto para a execução do objeto expresso no Plano de Trabalho, acrescido de 60 (sessenta) dias para apresentação da prestação de contas final; III — a vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto e em função das metas estabelecidas; (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25 /03/2002) IV - a obrigação do concedente de prorrogar "de ofício" a vigência do convênio, quando houver atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado; V - a prerrogativa da União, exercida pelo órgão ou entidade responsável pelo programa, de conservar a autoridade normativa e exercer controle e fiscalização sobre a execução, bem como de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade do serviço;

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VI - a classificação funcional-programática e econômica da despesa, mencionando-se o número e data da Nota de Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito; VII - a liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do Plano de Trabalho (Anexo I); VIII - a obrigatoriedade do convenente de apresentar relatórios de execução físico-financeira e prestar contas dos recursos recebidos, na forma prevista nesta Instrução Normativa; VIII - a obrigatoriedade de o convenente apresentar relatórios de execução físico-financeira e prestar contas dos recursos recebidos, que se estende ao interveniente na ocorrência da hipótese discriminada no §5º do art. 1º desta Instrução Normativa; (Texto alterado pela IN/STN/N° 01, de 28/02/2002) VIII — a obrigatoriedade de o convenente apresentar relatórios de execução físico-financeira e prestar contas dos recursos recebidos, no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do término da vigência, observada a forma prevista nesta Instrução Normativa e salvaguardada a obrigação de prestação parcial de contas de que tratam os §§2° e 3° do art. 21; (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25 /03/2002) IX - a definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do instrumento, e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente; X - a faculdade aos partícipes para denunciá-lo ou rescindi-lo, a qualquer tempo, imputando-se-lhes as responsabilidades das obrigações decorrentes do prazo em que tenham vigido e creditando-se-lhes, igualmente os benefícios adquiridos no mesmo período; XI - a obrigatoriedade de restituição de eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos da aplicação financeira, ao concedente ou ao Tesouro Nacional, conforme o caso, na data de sua conclusão ou extinção; XII - o compromisso do convenente de restituir ao concedente o valor transferido atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Nacional, nos seguintes casos: a) quando não for executado o objeto da avença; b) quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final; e c) quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da estabelecida no convênio. XIII - o compromisso do convenente de recolher à conta do concedente o valor corrigido da contrapartida pactuada quando não comprovar a sua aplicação na consecução do objeto do convênio. XIII — o compromisso de o convenente recolher à conta do concedente o valor, atualizado monetariamente, na forma prevista no inciso anterior, correspondente ao percentual da contrapartida pactuada, não aplicada na consecução do objeto do convênio; (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25/03/2002) XIV - o compromisso do convenente de recolher à conta do concedente o valor correspondente a rendimentos de aplicação no mercado financeiro, referente ao período compreendido entre a liberação do recurso e sua utilização, quando não comprovar o seu emprego na consecução do objeto ainda que não tenha feito aplicação;

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XV - a indicação, quando for o caso, de cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercícios futuros, com a declaração de que serão indicados em Termos Aditivos, os créditos e empenhos ou nota de movimentação de crédito para sua cobertura; XVI - a indicação de que os recursos, para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações, que, anualmente, constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução; XVII - as obrigações do interveniente e do executor, quando houver; XVIII - o livre acesso de servidores do Sistema de Controle Interno ao qual esteja subordinado o concedente, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria; XIX - o compromisso do convenente de movimentar os recursos em conta bancária específica, quando não integrante da conta única do Governo Federal; XX - a indicação do foro para dirimir dúvidas decorrentes de sua execução. Art. 8º É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, nos convênios, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam: I - realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar; II - pagamento de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração adicional a servidor que pertença aos quadros de órgãos ou de entidades da Administração Pública Federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, que esteja lotado ou em exercício em qualquer dos entes partícipes; II — pagamento, a qualquer título, a servidor ou em pregado público, integrante de quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta, por serviços de consultoria ou assistência técnica; (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25/03/2002)

III - aditamento com alteração do objeto, ou das metas; III — aditamento com alteração do objeto; (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25/03/2002) IV - utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em caráter de emergência; V - realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência; VI - atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos; VII - realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção monetária, inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos; VIII - transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar; e IX - realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Art. 9º Quando o valor da transferência for igual ou inferior ao previsto na alínea "a", inciso II, do artigo 23 da lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, corrigido na forma do art. 120, do mesmo

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diploma legal, a formalização poderá realizar-se mediante termo simplificado de convênio, na forma regulamentada pela Secretaria do Tesouro Nacional. § 1º A formalização do termo de convênio poderá, também, ser substituída pelo termo simplificado de que trata o "caput" deste artigo, qualquer que seja o seu valor, nas seguintes condições: I - quando o convenente, ou destinatário da transferência ou da descentralização, for órgão ou entidade da Administração Pública Federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal; II - quando se tratar do custeio ou financiamento de programas suplementares definidos no inciso VII do art. 208, da Constituição Federal, executados por órgão público, ou por entidade da administração estadual ou municipal. § 2º É nulo e de nenhum efeito, o convênio verbal com a União ou com entidade da Administração Pública Federal. Art. 10. Assinarão, obrigatoriamente, o termo de convênio os partícipes, duas testemunhas devidamente qualificadas e o interveniente, se houver. Art. 11. Assinado o convênio, a entidade ou órgão concedente dará ciência do mesmo à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva do convenente, quando for o caso. Art. 12. Nos convênios em que os partícipes sejam integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, a participação financeira se processará mediante a prévia descentralização dos créditos orçamentários, segundo a natureza das despesas que devam ser efetuadas pelo convenente, mantida a Unidade Orçamentária e a classificação funcional programática, respeitando-se integralmente os objetivos preconizados no orçamento. Art. 13. A execução de convênio subordinar-se-á ao prévio cadastramento do Plano de Trabalho, apresentado pelo convenente, no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, independentemente do seu valor, ou do instrumento utilizado para sua formalização. Art. 14. O processo, contendo termo de convênio e seus aditivos, bem como Plano de Trabalho e suas eventuais reformulações, será encaminhado ao respectivo órgão de contabilidade analítica, no prazo de 5(cinco) dias, a contar da data da assinatura dos instrumentos e da aprovação da reformulação pelo concedente, respectivamente.

CAPÍTULO IV DA ALTERAÇÃO

Art. 15. Os convênios, ou Plano de Trabalho, este último quando se tratar de destinação por Portaria Ministerial, de que trata esta Instrução Normativa somente poderão ser alterados, com as devidas justificativas, mediante proposta de alteração a ser apresentada no prazo mínimo de 20 (vinte) dias antes do seu término e desde que aceitas pelo ordenador da despesa. Art. 15. O convênio, ou Plano de Trabalho, este quando se tratar de destinação por Portaria Ministerial, somente poderá ser alterado mediante proposta do convenente, devidamente justificada, a ser apresentada em prazo mínimo, antes do término de sua vigência, que vier a ser fixado pelo ordenador de despesa do concedente, levando-se em conta o tempo necessário para análise e decisão. (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25/03/2002) § 1º É vedado o aditamento de convênio com o intuito de alterar o seu objeto, entendido como tal a modificação ainda que parcial, da finalidade definida no correspondente Plano de Trabalho,

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configurando mudança do objeto (lato sensu), mesmo que não haja alteração da classificação econômica da despesa. § 2º Excepcionalmente, quando se tratar apenas de alteração da programação de execução do convênio, admitir-se-á ao órgão ou entidade executora propor a reformulação do Plano de Trabalho, que será previamente apreciada pelo setor técnico e submetida à aprovação da autoridade competente do órgão ou entidade concedente. Art. 16. As alterações de que trata o artigo anterior sujeitam-se ao registro, pelo concedente, no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal-SIAFI.

CAPÍTULO V

DA PUBLICAÇÃO

Art. 17. A eficácia dos convênios e de seus aditivos, qualquer que seja o seu valor, fica condicionada à publicação do respectivo extrato no "Diário Oficial" da União, que será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, devendo esta ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data, contendo os seguintes elementos: I - espécie, número, e valor do instrumento; II - denominação, domicílio e inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda-CGC/MF dos partícipes e nome e inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda-CPF/MF dos signatários; III - resumo do objeto; IV - crédito pelo qual correrá a despesa, número e data da Nota de Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito; V - valor a ser transferido ou descentralizado no exercício em curso e, se for o caso, o previsto para exercícios subseqüentes, bem como o da contrapartida que o convenente se obriga a aplicar; VI - prazo de vigência e data da assinatura; e VII - código da Unidade Gestora, da gestão e classificação funcional programática e econômica, correspondente aos respectivos créditos.

CAPÍTULO VI DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 18. A liberação de recursos financeiros, em decorrência de convênio, obedecerá as seguintes disposições: I - se o convenente for órgão da Administração Direta Federal, a remessa dos recursos será feita pelo órgão setorial de programação financeira, como conseqüência da descentralização do crédito; II - quando o convenente for órgão da Administração Federal, integrante da conta única, a liberação constituir-se-á em autorização de saque;

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III - sendo o convenente órgão ou entidade da Administração Pública Federal, não integrante da conta única, ou instituição de direito privado os recursos serão depositados e geridos no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal; III - sendo o convenente órgão ou entidade da Administração Pública Federal, não integrante da conta única, ou instituição de direito privado os recursos ficarão depositados e geridos no Banco do Brasil S/A, na Caixa Econômica Federal ou em outra instituição bancária cujo controle acionário a União detenha; (Texto alterado pela IN/STN/N° 1, de 01/02/99 IV - pertencendo o convenente à administração estadual, municipal ou ao Distrito Federal, os recursos serão depositados e geridos no Banco do Brasil S/A, na Caixa Econômica Federal ou nos bancos oficiais estaduais, salvo legislação específica disciplinando diferentemente. IV - quando o convenente integrar a administração estadual, municipal ou do Distrito Federal, os recursos serão depositados e geridos, a seu critério, alternativamente: a - no Banco do Brasil S/A; b - na Caixa Econômica Federal; c - em outra instituição financeira oficial, inclusive de caráter regional; d - em instituição financeira submetida a processo de desestatização ou, ainda, naquela adquirente de seu controle acionário. (Texto alterado pela IN/STN/N° 6/2001) § 1º Nas hipóteses dos incisos III e IV, deste artigo, quando o órgão convenente for sediado em localidade que não possua agência do Banco do Brasil S/A, da Caixa Econômica Federal ou do banco oficial que se lhe aplicar, conforme o caso, será observada a seguinte ordem de preferência: I - outro banco oficial federal; II - outro banco oficial estadual; ou III - na inexistência de instituições financeiras mencionadas nos incisos anteriores, em agência bancária local. § 2º Não estão sujeitas à obrigatoriedade de movimentação nas instituições financeiras referidas no parágrafo anterior deste artigo os recursos financeiros relativos a programas e projetos de caráter regional, que serão depositados em suas instituições regionais de créditos, conforme dispuser a legislação específica. Art. 19. A liberação de recursos financeiros por força de convênio, nos casos em que o convenente não integre os orçamentos fiscal e da seguridade social, constituirá despesa do concedente; e o recebimento, receita do convenente. Parágrafo único. Quando o convenente integrar o Orçamento Fiscal ou o da Seguridade Social, a liberação dos recursos se processará mediante: I - repasse: a) do órgão setorial de programação financeira para entidades da administração indireta e entre estas; e b) das entidades da administração indireta para órgãos da administração direta, ou entre estes, se de outro órgão ou Ministério; II - sub-repasse - entre órgãos da administração direta de um mesmo órgão ou ministério e entre unidades gestoras de uma mesma entidade da Administração Indireta.

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Art. 20. Os recursos serão mantidos em conta bancária específica, somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas previstas no Plano de Trabalho, mediante cheque nominativo ao credor ou ordem bancária, ou para aplicação no mercado financeiro. Art. 20. Os recursos serão mantidos em conta bancária específica, somente permitidos saques para o pagamento de despesas constantes do Programa de Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou nesta Instrução Normativa, devendo sua movimentação realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco Central do Brasil, em que fiquem identificados sua destinação, e no caso de pagamento, o credor. (Texto alterado pela IN/STN/N° 1, de 14/01/ 2004) § 1º - Quando o destinatário da transferência for estado, Distrito Federal ou município, entidade a eles vinculada ou entidade particular, os recursos transferidos, enquanto não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplicados: I - em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; e II- em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores. § 2º Os rendimentos das aplicações financeiras serão, obrigatoriamente, aplicados no objeto do convênio ou da transferência, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidos para os recursos transferidos. § 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser computadas como contrapartida, devida pelo convenente. § 4º Não será permitida, em nenhuma hipótese, a aplicação financeira de recursos recebidos, em decorrência de descentralização de créditos, por qualquer órgão da Administração Pública Federal, Direta ou entidade da Administração Indireta. Art. 21. A transferência de recursos financeiros destinados ao cumprimento do objeto do convênio obedecerá ao Plano de Trabalho previamente aprovado, tendo por base o cronograma de desembolso, cuja elaboração terá como parâmetro para a definição das parcelas o detalhamento da execução física do objeto e a programação financeira do Governo Federal. § 1º As unidades gestoras que transferirem recursos em desacordo com o disposto neste artigo terão as suas Propostas de Programação revistas pelo órgão central de programação financeira. § 2º Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, a terceira ficará condicionada à apresentação de prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada, composta da documentação especificada nos itens III a VII do art. 28, e assim sucessivamente. Após a aplicação da última parcela, será apresentada a prestação de contas do total dos recursos recebidos; § 3º Caso a liberação dos recursos seja efetuada em até duas parcelas, a apresentação da Prestação de Contas se fará no final da vigência do instrumento, globalizando as parcelas liberadas. § 4º A liberação das parcelas do convênio será suspensa até a correção das impropriedades ocorridas, nos casos a seguir especificados: I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização

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local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão concedente e/ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública; II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio; III - quando for descumprida, pelo convenente ou executor, qualquer cláusula ou condição do convênio. § 5º A liberação das parcelas do convênio será suspensa definitivamente na hipótese de sua rescisão. § 6º Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas em aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos ao órgão ou entidade concedente, no prazo improrrogável de 30(trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade concedente.

CAPÍTULO VII DA EXECUÇÃO

Art 22. O convênio deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução total ou parcial. Art 23. A função gerencial fiscalizadora será exercida pelos órgãos/entidades concedentes dos recursos, dentro do prazo regulamentar de execução/prestação de contas do convênio, ficando assegurado aos seus agentes qualificados o poder discricionário de reorientar ações e de acatar ou não justificativas com relação às eventuais disfunções havidas na execução, sem prejuízo da ação das unidades de controle interno e externo. Art. 23. A função gerencial fiscalizadora será exercida pelo concedente, dentro do prazo regulamentar de execução/prestação de contas do convênio, ficando assegurado a seus agentes qualificados o poder discricionário de reorientar ações e de acatar, ou não, justificativas com relação às disfunções porventura havidas na execução. (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25/03/2002) Art. 24. Sem prejuízo da prerrogativa da União, mencionada no inciso IV, do art. 7º desta Instrução Normativa, o ordenador de despesas do órgão ou entidade concedente poderá delegar competência para acompanhamento da execução do convênio, a dirigentes de órgãos ou entidades pertencentes à Administração Federal que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos. Art. 25. As unidades da Federação e os municípios que receberem transferências dos órgãos ou entidades, mencionados no art. 1º desta Instrução Normativa, para execução de programa de trabalho que requeira nova descentralização ou transferência, subordinarão tais transferências às mesmas exigências que lhe foram feitas, conforme esta Instrução Normativa. Parágrafo único. Os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal não poderão celebrar convênio com mais de uma instituição para o mesmo objeto, exceto quando se tratar de ações complementares, o que deverá ficar consignado no respectivo convênio, delimitando-se as parcelas referentes de responsabilidade deste e as que devam ser executadas à conta do outro instrumento.

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Art. 26. Quando a transferência compreender a cessão, ou os recursos forem destinados à aquisição, produção ou transformação de equipamentos ou de materiais permanentes, será obrigatória a estipulação quanto ao destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extinção do respectivo instrumento, os quais poderão ser doados à entidade convenente, a critério do Ministro de Estado, autoridade equivalente ou do dirigente máximo da entidade, mediante processo formal, quando necessários para assegurar a continuidade de programa governamental. Art. 26. Quando o convênio compreender a aquisição de equipamentos e materiais permanentes, será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extinção do acordo ou ajuste. Parágrafo único. Os bens materiais e equipamentos adquiridos com recursos de convênios com estados, Distrito Federal ou municípios poderão, a critério do Ministro de Estado, ou autoridade equivalente, ou do dirigente máximo da entidade da administração indireta, ser doados àqueles entes quando, após a consecução do objeto do convênio, forem necessários para assegurar a continuidade de programa governamental, observado o que, a respeito, tenha sido previsto no convênio. (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25/03/ 2002) Art. 27. Quando o convenente integrar a administração pública, de qualquer esfera de governo, deverá, obrigatoriamente, sujeitar-se às disposições da Lei nº 8.666/93, especialmente naquilo que se refira à licitação e contrato. Parágrafo único. Sendo o convenente entidade privada, não sujeita à Lei nº 8.666/93, deverá, na execução das despesas com os recursos recebidos em transferência, adotar procedimentos análogos aos estabelecidos pela referida lei. Art. 27. O convenente, ainda que entidade privada, sujeita-se, quando da execução de despesas com os recursos transferidos, às disposições da lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, especialmente em relação a licitação e contrato, admitida a modalidade de licitação prevista na Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, nos casos em que especifica. (Texto alterado pela IN/STN/N° 03, de 25/09/2003)

CAPÍTULO VIII DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

SEÇÃO I

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL Art. 28. O órgão ou entidade que receber recursos, inclusive de origem externa, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa, ficará sujeito a apresentar prestação de contas final do total dos recursos recebidos, que será constituída de relatório de cumprimento do objeto, acompanhada de: I - Plano de Trabalho - Anexo I - fls. 1/3, 2/3 e 3/3; II - cópia do Termo de Convênio ou Termo Simplificado de Convênio, com a indicação da data de sua publicação - Anexo II; III - Relatório de Execução Físico-Financeira - Anexo III; IV - Demonstrativo da Execução da Receita e Despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferências, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso e os saldos - Anexo IV; V - Relação de Pagamentos - Anexo V;

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VI - Relação de Bens (adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da União) - Anexo VI; VII - Extrato da conta bancária específica do período do recebimento da 1ª parcela até o último pagamento e conciliação bancária, quando for o caso; VIII - cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o instrumento objetivar a execução de obra ou serviço de engenharia; IX - comprovante de recolhimento do saldo de recursos, à conta indicada pelo concedente, ou DARF, quando recolhido ao Tesouro Nacional. X - cópia do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou justificativa para sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal, quando o convenente pertencer à Administração Pública. § 1º O convenente que integre a Administração Direta ou Indireta do Governo Federal, fica dispensado de anexar à prestação de contas os documentos referidos nos incisos V, VI, VII, IX e X deste artigo. § 2º O convenente fica dispensado de juntar a sua prestação de contas final os documentos especificados nos incisos III a VIII e X, deste artigo relativos às parcelas que já tenham sido objeto de prestação de contas parciais. § 3º O recolhimento de saldo não aplicado, quando efetuado em outro exercício, sendo a unidade concedente órgão federal da Administração Direta, será efetuado ao Tesouro Nacional, mediante DARF. § 4º A contrapartida do executor e/ou do convenente será demonstrada no Relatório de Execução Físico-Financeira, bem como na prestação de contas. § 5º A prestação de contas final será apresentada à unidade concedente até a data final da vigência do convênio. Nos convênios cuja vigência ultrapasse o final do exercício financeiro, será apresentada, até 28 de fevereiro do ano subseqüente a prestação de contas final dos recursos recebidos no exercício anterior; § 5° A prestação de contas final será apresentada ao concedente até sessenta dias após o término da vigência do convênio, definida conforme disposto no inciso III do art. 7° desta Instrução Normativa. (Texto alterado pela IN/STN/N° 02, de 25/03/2002) Art. 29. Incumbe ao órgão ou entidade concedente decidir sobre a regularidade, ou não, da aplicação dos recursos transferidos, e, se extinto, ao seu sucessor. Art. 30. As despesas serão comprovadas mediante documentos originais fiscais ou equivalentes, devendo as faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios serem emitidos em nome do convenente ou do executor, se for o caso, devidamente identificados com referência ao título e número do convênio. § 1º Os documentos referidos neste artigo serão mantidos em arquivo em boa ordem, no próprio local em que forem contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do gestor do órgão ou entidade concedente, relativa ao exercício da concessão. § 2º Na hipótese de o convenente utilizar serviços de contabilidade de terceiros, a documentação deverá ficar arquivada nas dependências do convenente, pelo prazo fixado no parágrafo anterior.

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Art. 31. A partir da data do recebimento da prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade concedente, com base nos documentos referidos no art. 28 e à vista do pronunciamento da unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para pronunciar-se sobre a aprovação ou não da prestação de contas apresentada, sendo 45 (quarenta e cinco ) dias para o pronunciamento da referida unidade técnica e 15 ( quinze ) dias para o pronunciamento do ordenador de despesa. § 1º A prestação de contas parcial ou final será analisada e avaliada na unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente que emitirá parecer sob os seguintes aspectos: I - técnico - quanto à execução física e atingimento dos objetivos do convênio, podendo o setor competente valer-se de laudos de vistoria ou de informações obtidas junto a autoridades públicas do local de execução do convênio; II - financeiro - quanto à correta e regular aplicação dos recursos do convênio. § 2º Após recebida a prestação de contas parcial final, o ordenador de despesa da unidade concedente deverá efetuar, imediatamente, o registro do recebimento da prestação de contas no Cadastro de Convênios no SIAFI. A não efetivação do referido registro, após 30 (trinta) dias do final da vigência, acarretará o lançamento automático do convenente como inadimplente. § 2° Recebida a prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade concedente deverá efetuar, no SIAFI, o registro do recebimento. (Texto alterado pela IN/STN/N° 1, de 14/01/2004) § 2°-A O descumprimento do prazo previsto no § 5° do art. 28 desta Instrução Normativa obriga o ordenador de despesa da unidade concedente à imediata instauração de tomada de contas especial e ao registro do fato no Cadastro de Convênios do SIAFI. (Redação dada pela IN/STN/N° 01, de 14/01/2004) § 3º Aprovada a prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade concedente deverá efetuar o devido registro da aprovação da prestação de contas no cadastro de convênios no SIAFI e fará constar do processo, declaração expressa de que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicação e a encaminhará ao órgão de contabilidade analítica a que estiver jurisdicionado, o qual examinará, formalmente, a prestação de contas e, constatando a sua legalidade, efetuará o devido registro de homologação no SIAFI. § 3º Aprovada a prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade concedente deverá efetuar o devido registro da aprovação da prestação de contas no cadastro de convênios do SIAFI e fará constar, do processo, declaração expressa de que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicação. (Texto alterado pela IN/STN/N° 1, de 2000) § 4º Na hipótese de a prestação de contas não ser aprovada e exauridas todas as providências cabíveis, o ordenador de despesas registrará o fato no Cadastro de Convênios no SIAFI e encaminhará o respectivo processo ao órgão de contabilidade analítica a que estiver jurisdicionado, para instauração de tomada de contas especial e demais medidas de sua competência, sob pena de responsabilidade. § 5º O órgão de contabilidade analítica examinará, formalmente, a prestação de contas e, constatando irregularidades procederá a instauração da Tomada de Contas Especial, após as providências exigidas para a situação, efetuando os registros de sua competência. § 6º Após a providência aludida no parágrafo anterior, o respectivo processo de tomada de contas especial será encaminhado ao órgão de controle interno para os exames de auditoria previstos na legislação em vigor e providências subsequentes.

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§ 7º Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo convencionado, o concedente assinará o prazo máximo de 30 (trinta) dias para sua apresentação, ou recolhimento dos recursos, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, acrescidos de juros e correção monetária, na forma da lei, comunicando o fato ao órgão de controle interno de sua jurisdição ou equivalente. § 8º Esgotado o prazo, referido no parágrafo anterior, e não cumpridas as exigências, ou, ainda, se existirem evidências de irregularidades de que resultem em prejuízo para o erário, a unidade concedente dos recursos adotará as providências previstas no § 4º deste artigo. § 9º Aplicam-se as disposições dos §§ 5º, 6º e 7º deste artigo aos casos em que o convenente não comprove a aplicação da contrapartida estabelecida no convênio, bem como dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro. § 10. Os atos de competência do ordenador de despesa da unidade concedente e assim como os de competência da unidade técnica responsável pelo programa, do órgão ou entidade concedente, poderão ser delegados nos termos dos artigos 11 e 12 do Decreto-Lei nº 200/67.

SEÇÃO II DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL

Art. 32. A prestação de contas parcial é aquela pertinente a cada uma das parcelas de recursos liberados e será composta da documentação especificada nos itens III a VII, VIII e X, quando houver, do Art. 28 desta Instrução Normativa. Art. 33. A prestação de contas parcial e em especial o Relatório de Execução Físico-Financeira (Anexo III) será analisada observando-se os critérios dispostos no parágrafo 1º do Art. 31. Art. 34. Será efetuado o registro no Cadastro de Convênios no SIAFI, correspondente ao resultado da análise realizada pelo concedente, com base nos pareceres emitidos na forma prevista no artigo anterior, sobre a prestação de contas parcial ou final. Art. 35. Constatada irregularidade ou inadimplência na apresentação da prestação de contas parcial, o ordenador de despesas suspenderá imediatamente a liberação de recursos e notificará o convenente dando-lhe o prazo máximo de 30 (trinta) dias para sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação. Parágrafo único. Decorrido o prazo da notificação, sem que a irregularidade tenha sido sanada, ou adimplida a obrigação, o ordenador de despesas comunicará o fato, sob pena de responsabilidade, ao órgão integrante do controle interno a que estiver jurisdicionado e providenciará, junto ao órgão de contabilidade analítica, a instauração de Tomada de Contas Especial e registrará a inadimplência no Cadastro de Convênios no SIAFI.

CAPÍTULO IX DA RESCISÃO

Art. 36. Constitui motivo para rescisão do convênio independentemente do instrumento de sua formalização, o inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas, particularmente quando constatadas as seguintes situações: I - utilização dos recursos em desacordo com o Plano de Trabalho; II - aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o disposto no art. 18; e

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III - falta de apresentação das Prestações de Contas Parciais e Final, nos prazos estabelecidos. Art. 37. A rescisão do convênio, na forma do artigo anterior, enseja a instauração da competente Tomada de Contas Especial.

CAPÍTULO X DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

Art. 38. Será instaurada a competente Tomada de Contas Especial, visando a apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano, pelos órgãos encarregados da contabilidade analítica do concedente, por solicitação do respectivo ordenador de despesas ou, na sua omissão, por determinação do Controle Interno ou TCU, quando: I - Não for apresentada a prestação de contas no prazo de até 30 dias concedido em notificação pelo concedente; II - não for aprovada a prestação de contas, apesar de eventuais justificativas apresentadas pelo convenente, em decorrência de: a) não execução total do objeto pactuado; b) atingimento parcial dos objetivos avençados; c) desvio de finalidade; d) impugnação de despesas; e) não cumprimento dos recursos da contrapartida; f) não aplicação de rendimentos de aplicações financeiras no objeto pactuado. III - ocorrer qualquer outro fato do qual resulte prejuízo ao erário. § 1º A instauração da Tomada de Contas Especial, obedecida a norma específica será precedida ainda de providências saneadoras por parte do concedente e da notificação do responsável, assinalando prazo de, no máximo, 30 (trinta) dias, para que apresente a prestação de contas ou recolha o valor do débito imputado, acrescido de correção monetária e juros de mora, bem assim, as justificativas e as alegações de defesa julgadas necessárias pelo notificado, nos casos em que a prestação de contas não tenha sido aprovada. § 2º Instaurada a Tomada de Contas Especial e havendo a apresentação, embora intempestiva, da prestação de contas ou recolhimento do débito imputado, inclusive gravames legais, poderão ocorrer as seguintes hipóteses: I - No caso da apresentação da prestação de contas ou recolhimento integral do débito imputado, antes do encaminhamento da Tomada de Contas Especial ao Tribunal de Contas da União, deverá ser dada a baixa do registro de inadimplência, e: a) aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento, tal circunstância deverá ser imediatamente comunicada ao órgão onde se encontre a Tomada de Contas Especial, visando o arquivamento do processo e mantendo-se a baixa da inadimplência e efetuando-se o registro da baixa da responsabilidade, sem prejuízo de ser dado conhecimento do fato ao Tribunal de Contas da União, em relatório de atividade do gestor, quando da tomada ou prestação de contas anual do ordenador de despesas do órgão/entidade concedente;

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b) não aprovada a prestação de contas, o fato deverá ser comunicado ao órgão onde se encontre a Tomada de Contas Especial para que adote as providências necessárias ao prosseguimento do feito, sob esse novo fundamento, reinscrevendo-se a inadimplência, no caso de a Tomada de Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua permanência à frente da administração do órgão convenente. II - No caso da apresentação da prestação de contas ou recolhimento integral do débito imputado, após o encaminhamento da Tomada de Contas Especial ao Tribunal de Contas da União, proceder-se-á, também, a baixa da inadimplência, e: a) sendo aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento, tal circunstância deverá ser imediatamente comunicada à respectiva unidade de controle interno que certificou as contas para adoção das providências junto ao Tribunal de Contas da União, mantendo-se a baixa da inadimplência bem como a inscrição da responsabilidade apurada, que só poderá ser baixada por decisão do Tribunal; b) não sendo aprovada a prestação de contas adotar-se-á as providências do inciso anterior quanto à comunicação à unidade de controle interno, reinscrevendo-se, entretanto, a inadimplência, no caso da Tomada de Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua permanência à frente da administração do órgão convenente.

CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 39. Não se aplicam as exigências desta Instrução Normativa aos instrumentos: I - cuja execução não envolva a transferência de recursos entre os partícipes; II - celebrados anteriormente à data da sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as prescrições normativas vigentes à época da sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio; III - destinados à execução descentralizada de programas federais de atendimento direto ao público, nas áreas de assistência social, médica e educacional, ressalvados os convênios em que for prevista a antecipação de recursos; IV - que tenham por objeto a delegação de competência ou a autorização a órgãos e ou entidades de outras esferas de governo para a execução de atribuições determinadas em lei, regulamento ou regimento interno, com geração de receita compartilhada; e V - homologados regular e diretamente pelo Congresso Nacional naquilo em que as disposições dos tratados, acordos e convenções internacionais, específicas, conflitarem com esta Instrução Normativa, quando os recursos envolvidos forem integralmente oriundos de fonte externa de financiamento. Parágrafo único. As disposições desta Instrução Normativa aplicam-se no que couber ao "contrato de repasse" a que se refere o Decreto nº 1.819, de 16.02.96, que se equipara à figura do convênio, conceituada no inciso I, do art. 1º. Art. 40. A inobservância do disposto nesta Instrução Normativa constitui omissão de dever funcional e será punida na forma prevista em lei. Art. 41. Ficam aprovados os formulários que constituem os anexos I a VI desta Instrução Normativa, que serão utilizados pelos convenentes para formalização do instrumento, e da respectiva prestação de contas.

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Art. 42. Aplicam-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução Normativa as demais legislações pertinentes, e em especial: - Lei nº 1.493, de 13 de dezembro de 1951; - Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, art. 27; - Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, arts. 15, 47, 48 e 55 a 57; - Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 54; - Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993; - Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993; - Lei nº 8.931, de 22 de setembro de 1994; (com a redação dada pela Lei nº 9.057 de 06.06.95); - Lei nº 9.082, de 25 de julho de 1995; - Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967; - Decreto-lei nº 1.290, de 3 de dezembro de 1973; - Decreto-lei nº 1.442, de 27 de janeiro de 1976; - MP nº 1.360, de 12 de março de 1996; - Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986; - Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, art. 15; - Decreto nº 612, de 21 de julho de 1992, art. 14, art. 84 a 92; - Decreto nº 825, de 28 de maio de 1993; - Decreto nº 1.006, de 09 de dezembro de 1993; - Decreto nº 1.819, de 16 de fevereiro de 1996; - Portaria MEFP nº 822, de 30 de agosto de 1991; - Instrução Normativa DTN nº 08, de 21 de dezembro de 1990. Art. 43. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as Instruções Normativas STN Nº 02, de 19 de abril de 1993 e nº 06, de 13 de outubro de 1993. (A Instrução Normativa STN/MF Nº 3, de 25 de setembro de 2003, revoga a Instrução Normativa STN/MF Nº 3, de 19 de abril de 1993).

EDUARDO AUGUSTO GUIMARÃES Secretário do Tesouro Nacional

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Instrução Normativa STN/MF N° 01, de 04 de maio de 2001.

Disciplina o cumprimento das exigências para transferências voluntárias, constantes da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, institui o Cadastro Único dessas exigências (CAUC) e dá outras providências.

O Secretário do Tesouro Nacional, no exercício das atribuições que lhe conferem os incisos VII e XI do art. 1o do Regimento Interno da Secretaria do Tesouro Nacional, aprovado pela Portaria MF/GM no 71, de 8 de abril de 1996, e tendo em vista o disposto na Lei no 9.995, de 25 de julho de 2000, bem como na Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, resolve: Art. 1o A celebração de convênios, acordos, ajustes ou demais instrumentos congêneres objetivando a transferência voluntária de recursos da União aos estados, Distrito Federal e aos municípios, bem como às suas respectivas empresas estatais dependentes, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, compreendendo, inclusive, a liberação dos referidos recursos, deverão atender, concomitantemente, ao disposto: I — na Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, usualmente denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); II — na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) relativa ao exercício, ou exercícios, quando for o caso, em que se derem a formalização do convênio e a utilização dos recursos; III — na Instrução Normativa no 1, de 15 de janeiro de 1997, e alterações ulteriores, desta Secretaria (STN); e IV — nos demais diplomas legais aplicáveis. Art. 2o O ente da Federação beneficiário do convênio comprovará a instituição, previsão e efetiva arrecadação dos impostos de sua competência constitucional (art. 11, parágrafo único, da LRF). Parágrafo único. A comprovação de que trata o “caput” deste artigo poderá ser feita mediante apresentação dos balancetes contábeis dos exercícios anteriores, da proposta orçamentária para o exercício seguinte, caso ainda não iniciado, ou, ainda, da Lei Orçamentária, se já aprovada. Art. 3o São exigências para a realização da transferência voluntária, além das estabelecidas nos artigos anteriores desta Instrução Normativa: I — a serem observadas pelo órgão ou entidade federal transferidor dos recursos (concedente) quando da instrução do processo: a) existência de dotação orçamentária específica, que deverá ser evidenciada no instrumento celebrado, indicando-se a respectiva nota de empenho (art. 25, §1o, inciso I, da LRF); e b) vedação constante do inciso X do art. 167 da Constituição (art. 25, §1o, inciso II, da LRF).

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II — a serem comprovadas pelo ente da Federação beneficiário junto ao órgão ou entidade concedente: a) situação de regularidade quanto: ao pagamento de tributos, multas e demais encargos fiscais, cuja administração esteja a cargo do Ministério da Fazenda; ao pagamento das contribuições devidas ao sistema de seguridade social do País; ao depósito das parcelas devidas ao Fundo de garantia do Tempo de Serviço – FGTS; e à prestação de contas de recursos anteriormente recebidos da União (art. 25, §1o, inciso IV, alínea “a”, da LRF); b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à aplicação de recursos nas áreas de educação e saúde (art. 25, §1o, inciso IV, alínea “b”, da LRF, e art. 212 da Constituição); c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em restos a Pagar e de despesa total com pessoal, mediante o Relatório de Gestão Fiscal, como definido na alínea “d” deste artigo (art. 25, § 1o , inciso IV, alínea “c”, da LRF); d) publicação do Relatório de Gestão Fiscal, de que tratam os arts. 54 e 55 da LRF, contendo:

d.1) comparativo com os limites previstos na LRF, dos seguintes montantes:

d.1.1) despesa total com pessoal, distinguindo a com pessoal ativo, inativo e pensionistas;

d.1.2) dívidas consolidada e mobiliária; d.1.3) concessão de garantias; e d.1.4) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

d.2) indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

d.3) demonstrativos, no último quadrimestre:

d.3.1) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; d.3.2) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

d.3.2.1) empenhadas e liquidadas; d.3.2.2) empenhadas e não-liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; e

d.3.2.3) não-inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos hajam sido cancelados;

d.3.3) de que procedeu à liquidação das operações de crédito por antecipação da receita até a data de 10 de dezembro do ano em que foi contraída e do cumprimento do disposto na alínea “b” do inciso IV do art. 38 da LRF, que veda tais operações no último ano do mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal;

e) publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, observado, no seu formato, o disposto no art. 52 da LRF;

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f) existência de previsão orçamentária de contrapartida, se exigida e quando em pecúnia (art. 35 da LDO), que poderá ser feita mediante apresentação do orçamento para o exercício corrente ou declaração expressa de que solicitou crédito adicional para o seu atendimento; g) apresentação de suas contas à Secretaria do Tesouro Nacional ou entidade preposta nos prazos referidos no art. 51, §1o, incisos I e II, da LRF, observado o que dispõe o art. 50 da LRF. §1o Admitir-se-á, no que tange à publicação dos documentos referidos nos itens “d”, “e” e “g” deste artigo, as formas e os meios de divulgação permitidos em lei. §2o A publicação ou a apresentação dos documentos mencionados no parágrafo anterior, fora dos prazos especificados em lei, não impedirá a realização de transferência voluntária ou liberação de suas parcelas de recursos, a partir da data em que se der a referida publicação ou apresentação. §3º Os órgãos ou entidades federais transferidores de recursos devem verificar a situação de adimplência de que trata a alínea "a" do inciso II deste artigo em relação ao ente da Federação beneficiário do convênio, bem como de seu respectivo órgão ou entidade dependente com que o ajuste ou acordo para transferência haja sido diretamente formalizado.(Redação dada pela IN/STN/N° 01, de 28 de fevereiro de 2002) Art. 4o Fica criado, como subsistema do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), o Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias para estados e municípios(CAUC), para toda a administração pública federal, direta e indireta, destinado a registrar os entes da Federação que cumprirem as exigências desta Instrução Normativa. §1o O registro de que trata o “caput” deste artigo será procedido pelas unidades gestoras, quando do recebimento da documentação habilitadora, ou por unidade preposta. §2o A documentação referida no parágrafo anterior será arquivada no Órgão que procedeu ao registro, até que venha a ocorrer a baixa do referido convênio, não podendo, em hipótese alguma, esse prazo ser inferior a cinco anos. §3o O registro de que trata a alínea “g” do artigo anterior será realizado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Art. 5o Aos tribunais de contas dos estados e Distrito Federal, bem como aos tribunais ou conselhos de contas dos municípios, é facultado proceder ao registro de que trata o artigo anterior ou, por meio de comunicação formal à Secretaria do Tesouro Nacional, solicitar a baixa do registro, uma vez constatada a insatisfação da documentação apresentada pelo ente da Federação beneficiário do convênio, considerando o que sobre ela dispõe a LRF. Art. 6o O Banco Central do Brasil comunicará à Secretaria do Tesouro Nacional os entes da Federação que não observarem o enquadramento disposto no art. 33 da LRF. Art. 7o Os órgãos ou entidades federais concedentes, com o objetivo de desburocratização e simplificação processual, previamente à celebração de convênios, bem como nos momentos antecedentes às liberações das respectivas parcelas dos recursos, poderão utilizar os registros constantes do CAUC para verificação do atendimento dos requisitos legais discriminados nesta Instrução Normativa, que será atestada mediante juntada ao processo de extrato do registro no CAUC. Parágrafo único. O extrato de que trata o "caput" deste artigo deve ser assinado e datado pelo gestor responsável por sua extração e tem prazo de validade de trinta dias, contados a partir da data de assinatura. .(Redação dada pela IN/STN/N° 01, de 28 /02/2002)

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Art. 8o A consecução das comprovações de que tratam os arts. 2o e 3o desta Instrução Normativa suprem as exigências legais na data de seu atendimento ou apresentação, conforme o caso. Art. 9o Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias, excetuam-se aquelas relativas às ações de educação, saúde e assistência social (art. 25, §3o , da LRF). Art. 10 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

FÁBIO DE OLIVEIRA BARBOSA Secretário do Tesouro Nacional

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Disposições sobre Transferências Voluntárias na LDO para 2004 – Lei N° 10.707, de 30/07/2003

Das Transferências Voluntárias

Art. 41. Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

I - transferências voluntárias, a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional ou legal ou se destine ao Sistema Único de Saúde;

II - concedente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta responsável pela transferência de recursos financeiros ou descentralização de créditos orçamentários destinados a transferência voluntária; e

III - convenente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta dos governos estaduais, municipais ou do Distrito Federal, com o qual a administração federal pactue a execução de programa, projeto, atividade ou evento de duração certa com recursos provenientes de transferência voluntária.

Parágrafo único. Não se consideram como transferências voluntárias as descentralizações de recursos a Estados, Distrito Federal e Municípios que se destinem à realização de ações cuja competência seja exclusiva da União ou que tenham sido delegadas aos referidos entes da Federação com ônus para a União.

Art. 42. As transferências voluntárias dependerão da comprovação, por parte do convenente, no ato da assinatura do instrumento de transferência, de que existe previsão de contrapartida na lei orçamentária do Estado, Distrito Federal ou Município.

§ 1o A contrapartida será estabelecida em termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência voluntária de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e considerando o seu Índice de Desenvolvimento Humano, tendo como limite mínimo e máximo:

I - no caso dos Municípios:

a) 3 (três) e 8 (oito) por cento, para Municípios com até 25.000 (vinte e cinco mil) habitantes;

b) 5 (cinco) e 10 (dez) por cento, para os demais Municípios localizados nas áreas da Agência de Desenvolvimento do Nordeste - Adene e da Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA e na Região Centro-Oeste;

c) 20 (vinte) e 40 (quarenta) por cento, para os demais;

II - no caso dos Estados e do Distrito Federal:

a) 10 (dez) e 20 (vinte) por cento, se localizados nas áreas da Adene e da ADA e na Região Centro-Oeste; e

b) 20 (vinte) e 40 (quarenta) por cento, para os demais.

§ 2o Os limites mínimos de contrapartida fixados no § 1o, incisos I e II, deste artigo, poderão ser reduzidos por ato do titular do órgão concedente, quando os recursos transferidos pela União:

I - forem oriundos de doações de organismos internacionais ou de governos estrangeiros, ou de programas de conversão da dívida externa doada para fins ambientais, sociais, culturais ou de segurança pública;

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II - beneficiarem os Municípios, incluídos nos bolsões de pobreza, identificados como áreas prioritárias no "Comunidade Solidária", no Programa "Comunidade Ativa" e na Lei Complementar no 94, de 19 de fevereiro de 1998;

III - se destinarem:

a) a ações de segurança alimentar e combate à fome ou financiadas com recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza;

b) a Municípios que se encontrem em situação de emergência ou estado de calamidade pública formalmente reconhecidos por ato do Governo Federal, durante o período em que essas situações subsistirem;

c) ao atendimento dos programas de educação fundamental;

d) ao atendimento de despesas relativas à segurança pública.

§ 3o Os limites máximos de contrapartida, fixados no § 1o, incisos I e II, deste artigo, poderão ser ampliados para atender a condições estabelecidas em contratos de financiamento ou acordos internacionais.

Art. 43. Caberá ao órgão concedente:

I - verificar a implementação das condições previstas nesta Subseção, bem como observar o disposto no caput e no § 1° do art. 35 da Lei n° 10.180, de 6 de fevereiro de 2001 e, ainda, exigir do Estado, Distrito Federal ou Município que ateste o cumprimento dessas disposições, inclusive por intermédio dos balanços contábeis de 2003 e dos exercícios anteriores, da lei orçamentária para 2004 e dos correspondentes documentos comprobatórios; e

II - acompanhar a execução das atividades, projetos ou operações especiais e respectivos subtítulos, desenvolvidos com os recursos transferidos.

Art. 44. A comprovação da entrega dos documentos exigidos dos Estados, Distrito Federal e Municípios pelos órgãos concedentes, para a celebração de transferência voluntária, poderá ser feita por meio de extrato emitido pelo subsistema Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias para Estados e Municípios - CAUC do Siafi, instituído pela Instrução Normativa MF/STN no 01, de 4 de maio de 2001.

§ 1o O convenente será comunicado pelo órgão concedente da ocorrência de fato que motive a suspensão ou o impedimento de liberação de recursos a título de transferências voluntárias.

§ 2o A Secretaria do Tesouro Nacional manterá na internet relação atualizada dos entes que apresentarem motivos de suspensão ou impedimento de transferências voluntárias.

Art. 45. Nenhuma liberação de recursos transferidos nos termos desta Subseção poderá ser efetuada sem o prévio registro no subsistema CAUC do Siafi.

Art. 46. Os órgãos concedentes deverão:

I - divulgar, pela internet:

a) no prazo de 60 (sessenta) dias após a sanção da lei orçamentária, o conjunto de exigências e procedimentos, inclusive formulários, necessários à realização das transferências;

b) os meios para apresentação de denúncia sobre a aplicação irregular dos recursos transferidos;

II - viabilizar acompanhamento, pela internet, dos processos de liberação de recursos;

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III - adotar procedimentos claros, objetivos, simplificados e padronizados que orientem os interessados de modo a facilitar o seu acesso direto aos órgãos da administração pública federal.

Art. 47. Os órgãos ou entidades concedentes deverão disponibilizar na internet informações contendo, no mínimo, data da assinatura dos instrumentos de transferência voluntária, nome do convenente, objeto das transferências, valor liberado e classificação funcional, programática e econômica do respectivo crédito.

Art. 48. (VETADO)

Art. 49. Ficam dispensadas das exigências previstas nos arts. 43, 44 e 45 desta Lei as transferências relativas às ações "Dinheiro Direto na Escola", "Alimentação Escolar" e "Alfabetização Solidária para Jovens e Adultos", todas sob a responsabilidade do Ministério da Educação, ou outras que vierem substituí-las.

Art. 50. A execução orçamentária e financeira, no exercício de 2004, das transferências voluntárias de recursos da União, cujos créditos orçamentários não identifiquem nominalmente a localidade beneficiada, inclusive aquelas destinadas genericamente a Estado, fica condicionada à prévia publicação, em órgão oficial de imprensa, dos critérios de distribuição dos recursos.

Art. 51. As transferências previstas nesta Subseção poderão ser feitas por intermédio de instituições e agências financeiras oficiais, que atuarão como mandatárias da União para execução e fiscalização, devendo o empenho ocorrer até a data da assinatura do respectivo acordo, convênio, ajuste ou instrumento congênere, e os demais registros próprios no Siafi, nas datas da ocorrência dos fatos correspondentes.

Art. 52. A proposta orçamentária de 2004 observará, quando da alocação dos recursos, os critérios a seguir discriminados:

I - a destinação de recursos para as ações de alimentação escolar obedecerá ao princípio da descentralização e a distribuição será proporcional ao número de alunos matriculados nas redes públicas de ensino localizadas em cada Município, no ano anterior; e

II - atendimento ao disposto no caput do art. 34 da Lei n° 10.308, de 20 de novembro de 2001.

Parágrafo único. Excepcionalmente, para os fins do inciso I deste artigo, a critério do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, poderão ser computados como parte da rede municipal os alunos matriculados em escolas qualificadas como entidades filantrópicas ou por elas mantidas, observado o disposto no art. 11 da Medida Provisória no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001.

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Decisões do TCU Estão, a seguir relacionadas, algumas decisões do Tribunal de Contas da União –

TCU, relativas a convênios e a indicação dos erros mais freqüentemente praticados na gestão desses instrumentos, verificados por aquela Corte de Contas.

O Tribunal de Contas da União, no uso de sua competência de realizar inspeções e auditorias, tem procurado firmar entendimentos sobre os mais diversos aspectos que envolvem a área de convênios, dentre os quais destacam-se:

compete ao prefeito sucessor apresentar as contas referentes aos recursos federais recebidos por seu antecessor quando este não o tiver feito ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotar as medidas legais visando ao resguardo do patrimônio público, com a instauração da competente Tomada de Contas Especial, sob pena de co-responsabilidade (Súmula TCU nº 230);

a documentação encaminhada diretamente ao TCU, referente aos recursos

recebidos por intermédio de convênio, embora constituída de elementos de uma prestação de contas, não é suficiente para um ajuizamento da sua regularidade quando não apreciada pelo Ordenador de Despesa e pelo órgão de Controle Interno, por não se poderem suprimir instâncias de controle, sem o prejuízo de anularem-se atribuições e competências (Decisões TCU n°s: 70/92-Plenário, Ata 11/92, DOU de 24/03/92; 258/92-1ª Câmara, Ata 21/92, DOU de 10/07/92; 278/92-Plenário, Ata 26/92, DOU de 16/06/92; 499/92-1ª Câmara, Ata 44/92, DOU de 18/12/92; e 14/96-1ª Câmara, Ata 03/96, DOU de 16/01/96);

é imprescindível a instauração da Tomada de Contas Especial do conveniado

que der causa a desvio, alcance ou malversação de recursos federais transferidos ou outra irregularidade que resulte em prejuízo ao Erário, ainda que, na fase administrativa, venha o responsável a liquidar o seu débito (Decisão TCU nº 57/93-Plenário, Ata 08/93, DOU de 24/03/93);

é inadmissível o desvio de finalidade na aplicação de recursos provenientes

de convênios, constituindo prática de infringência a cláusulas pactuadas e gerando obrigação de ressarcimento ao órgão repassador, ainda que os recursos tenham sido aplicados em benefício da prefeitura, ensejando o julgamento pela irregularidade das contas, com a aplicação da multa prevista na Lei Orgânica do TCU (Acórdãos TCU n°s: 03/94-1ª Câmara, Ata 01/94, DOU de 07/02/94; 15/94-2ª Câmara, Ata 04/94, DOU de 23/02/94; 17/93-2ª Câmara, Ata 07/93, DOU de 16/03/93; 26/96-1ª Câmara, Ata 05/96, DOU de 08/03/96; 26/93-Plenário, Ata 10/93, DOU de 07/04/93; 50/96-2ª Câmara, Ata 04/96, DOU de 22/02/96; 52/96-1ª Câmara, Ata 07/96, DOU de 26/03/96; 72/93-1ª Câmara, Ata 26/93, DOU de 31/05/93; 150/94-1ª Câmara, Ata 10/94, DOU de 15/04/94; 341/95-1ª Câmara, Ata 45/95, DOU de 13/12/95; 451/94-1ª Câmara, Ata 38/94, DOU de 17/11/94; e 552/96-2ª Câmara, Ata 28/96, DOU de 21/08/96);

a inobservância, pelos Estados e Municípios, do preceito constitucional

contido no art. 212, impede a celebração de convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres com órgãos e entidades da Administração Pública Federal (Decisão TCU n° 514/93-Plenário, Ata 57/93, DOU de 13/12/93);

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o recolhimento dos valores consolidados na dívida pessoal de prefeito, efetuado pelos cofres da prefeitura municipal, não desobriga o responsável do débito que lhe foi imputado (Acórdãos TCU n°s 75/95-Plenário, Ata 29/95; 76/95-Plenário, Ata 30/95, DOU de 01/08/95; 176/95-1ª Câmara, Ata 29/95, DOU de 25/08/95; 188/95-1ª Câmara, Ata 30/95, DOU de 04/09/95; 190/96-1ª Câmara, Ata 18/96, DOU de 10/06/96; 114/96-1ª Câmara, Ata 18/96, DOU 10/06/96; e 82/96-Plenário, Ata 22/96, DOU de 28/06/96);

é vedada a realização de despesas a título de taxa de administração em

convênios ou instrumentos similares, por configurar desvio de finalidade na aplicação de recursos federais repassados com finalidade específica (Acórdãos TCU n°s 77/96-Plenário, Ata 22/96, DOU de 26/06/96; e 105/96-1ª Câmara, Ata 12/96, DOU de 26/04/96; 87/96-Plenário, Ata 23/96, DOU de 03/07/96; e Decisões Plenário TCU n°s 293/95, Ata 28/95, DOU de 24/07/95; 300/96, Ata 20/96, DOU de 17/06/96; 310/93, Ata 30/93, DOU de 11/08/93; 541/95, Ata 48/95, DOU de 14/11/95; 207/96, Ata 15/96, DOU de 29/04/96; 432/95, Ata 38/95, DOU de 24/09/95; e 422/96, Ata 28/96, DOU de 06/08/96).

A título de ilustração, relacionamos as irregularidades e falhas mais freqüentes no processo de solicitação, execução e prestação de contas de convênios, verificadas no exercício da jurisdição do TCU:

Plano de Atendimento/Trabalho com ausência de informações exigidas por lei. Não publicação, por parte do órgão repassador, do extrato do convênio. Saque total dos recursos do convênio sem levar em conta o cronograma físico-financeiro

de execução do objeto.

Realização de despesas fora da vigência do convênio.

Descumprimento de cláusulas do convênio.

Saque dos recursos para pagamento em espécie de despesas.

Utilização de recursos para finalidade diferente daquela prevista no convênio.

Utilização de recursos em pagamento de despesas outras do convenente.

Pagamento antecipado a fornecedores de bens e serviços.

Transferência de recursos da conta corrente específica para outras contas.

Retirada de recursos para outras finalidades com posterior ressarcimento.

Aceitação de documentação inidônea para comprovação de despesas (notas fiscais falsas, por exemplo).

Falta de conciliação entre débitos em conta e os pagamentos efetuados.

Não-aplicação ou não-comprovação de contrapartida.

Ausência de aplicação de recursos do convênio no mercado financeiro, quando o prazo previsto de utilização for superior a 30 dias.

Uso dos rendimentos de aplicação financeira para finalidade diferente da prevista no convênio.

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Não recolhimento dos saldos à conta do órgão ou entidade repassadora, quando do encerramento do convênio.

Não apresentação da prestação de contas no prazo regular.

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Anexo II Plano de Atendimento / Trabalho

O QUADRO 1 É IGUAL PARA PLANO DE TRABALHO E PLANO DE ATENDIMENTO

1 - DADOS CADASTRAIS (ARTIGO 2o, INCISO I DA IN STN 03/93 e 01/97)

ÓRGÃO/ENTIDADE PROPONENTE

C.G.C.

ENDEREÇO CIDADE

U.F.

C.E.P.

DDD/TELEFONE

EA

CONTA CORRENTE

BANCO

AGÊNCIA

PRAÇA DE PAGAMENTO

NOME DO RESPONSÁVEL

C.P.F.

C.I./ÓRGÃO EXPEDIDOR

CARGO

FUNÇÃO

MATRÍCULA

ENDEREÇO

C.E.P.

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

• ÓRGÃO/ENTIDADE PROPONENTE Prefeitura Municipal de _______________ ou Secretaria de ____________ do Estado de __________.

• C.G.C. Indicar o número de inscrição da prefeitura ou secretaria no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda (14 dígitos).

• ENDEREÇO Indicar o endereço completo da prefeitura ou da secretaria (Distrito, Bairro, Rua, número, etc).

• CIDADE Escrever o nome do município onde se localiza a sede do órgão/entidade proponente.

• UF Escrever a sigla do estado.

• CEP Escrever o Código de Endereçamento Postal do Bairro/Logradouro/Cidade onde a prefeitura ou secretaria se localiza (08 dígitos).

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• DDD/TELEFONE Citar o número do telefone da prefeitura ou secretaria, inclusive com o DDD.

• EA (Esfera Administrativa) Preencher com “municipal” ou “estadual”.

• CONTA CORRENTE Citar o número da conta bancária específica aberta para receber os recursos do convênio.

Lembrar que, conforme a Decisão TCU nº 706/94 - Plenário - Ata 54/94, cada convênio deve ter a sua própria conta bancária. Portanto, uma conta deve receber os recursos de apenas um convênio, o que é importantíssimo para facilitar a administração e o controle dos recursos, inclusive quanto à prestação de contas.

• BANCO Citar o código do banco em que foi aberta a conta bancária específica.

• AGÊNCIA Citar o código da agência bancária onde foi aberta a conta bancária específica.

Os recursos devem ser depositados prioritariamente no Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. Não havendo nenhum desses bancos na localidade, utilizar um outro banco oficial federal. Na falta desse, um banco oficial estadual e, por último, uma agência bancária privada local.

• PRAÇA DE PAGAMENTO Citar o nome da cidade onde se localiza a agência bancária em que foi aberta a conta.

• NOME DO RESPONSÁVEL Registrar o nome do prefeito ou do seu substituto, se no regular exercício da substituição, ou ainda do titular da secretaria proponente.

• CPF Indicar o número da inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicas (11 dígitos).

• C.I./ÓRGÃO EXPEDIDOR Citar o número da carteira de identidade do responsável, as siglas do órgão expedidor e do estado em que o documento foi emitido.

• CARGO Escrever “prefeito”, “vice-prefeito no exercício da prefeitura” ou “secretário estadual de ________”.

• FUNCÃO Idem.

• MATRÍCULA Citar o número da matrícula do responsável no serviço público municipal ou estadual (se houver tal número).

• ENDERECO Citar o endereço completo do responsável.

• CEP Preencher com o Código de Endereçamento Postal (oito dígitos) referente ao endereço do responsável.

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O QUADRO 2 É IGUAL PARA PLANO DE TRABALHO E PLANO DE ATENDIMENTO

2 - OUTROS PARTÍCIPES

(INTEGRA O PLANO DE ATENDIMENTO E O PLANO DE TRABALHO)

NOME

C.G.C./C.P.F.

EA

ENDEREÇO

C.E.P.

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

Registrar o nome de outro órgão ou entidade que participe do convênio como interveniente ou executor.

Convém lembrar que interveniente é o órgão ou entidade (normalmente Secretaria de Ministério - por exemplo, Secretaria de Ensino Fundamental ou Secretaria de Educação Média e Tecnológica - que participa do convênio dando sua anuência ou assumindo obrigações diferentes daquelas assumidas pelo convenente e pelo executor. Executor é o ente que executa, diretamente, o objeto do convênio, caso essa tarefa não caiba ao convenente. • NOME Indicar o nome do órgão ou entidade interveniente ou executor.

• C.G.C./C.P.F. Indicar o número de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes ou no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda, conforme o caso.

• EA A esfera administrativa a que pertence o interveniente ou executor (pode ser federal, estadual ou municipal).

• ENDEREÇO Preencher com o endereço completo do interveniente ou executor, incluindo bairro, rua, etc.

• CEP Indicar o número do Código de Endereçamento Postal (oito dígitos).

Se o modelo for insuficiente para mencionar todos os outros partícipes, a prefeitura deverá relacioná-los em documento à parte, desde que contenha todos os dados acima.

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O QUADRO 3 É DENOMINADO “DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO”, QUANDO SE TRATAR DE PLANO DE ATENDIMENTO, OU “DESCRIÇÃO DO PROJETO”, QUANDO SE TRATAR DE PROJETO

3 - DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO (INTEGRA O PLANO DE ATENDIMENTO)

TÍTULO DO PROGRAMA/AÇÃO

PERÍODO DE EXECUÇÃO

Início:

Término: IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO QUADRO “DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO”

• TÍTULO DO PROGRAMA/AÇÃO Identificar o nome do programa, como p. ex.: Programa da Merenda Escolar, Programa do Leite, etc. • PERÍODO DE EXECUÇÃO Indicar as datas de início e fim da execução.

• IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS Identificar os serviços que serão realizados, de forma completa e sucinta.

• JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO Descrever sucintamente as razões que levam a prefeitura ou secretaria estadual a propor a celebração do convênio com o órgão federal, evidenciando os benefícios econômicos e sociais a serem alcançados pela comunidade e a localização geográfica a ser atendida, bem como a população a ser beneficiada e os resultados a serem atingidos com a realização do projeto, atividade ou evento proposto.

3 - DESCRIÇÃO DO PROJETO (INTEGRA O PLANO DE TRABALHO)

TÍTULO DO PROJETO

PERÍODO DE EXECUÇÃO

Início: Término: IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO

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INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO QUADRO “DESCRIÇÃO DO PROJETO”

Os campos constantes do quadro Descrição do Projeto, não constantes do quadro Descrição do Atendimento são:

• TÍTULO DO PROJETO Indicar o título do projeto a ser executado ou do evento a ser realizado.

• IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO Descrever o produto final do empreendimento, de forma completa e sucinta.

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O QUADRO 4 É DENOMINADO “CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO” QUANDO SE TRATAR DE PLANO DE TRABALHO OU SIMPLESMENTE “METAS”, QUANDO SE TRATAR DE PLANO DE ATENDIMENTO

4 - METAS (INTEGRA O PLANO DE ATENDIMENTO)

DESCRIÇÃO POR TIPO DE ATENDIMENTO QUANTIDADE ESTIMATIVA DE CUSTO

VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL

TOTAL GERAL

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO QUADRO METAS (PLANO DE ATENDIMENTO)

O Quadro Metas permite a visualização das metas, bem como do conjunto de atendimentos que compõem cada meta.

• Nº Colocar o número de ordem da meta (1,2,3,4, etc).

• DESCRIÇÃO POR TIPO DE ATENDIMENTO Relacionar o nome do atendimento, como, por exemplo, consulta médica.

• QUANTIDADE Listar, para cada tipo de atendimento, quantas vezes o mesmo será repetido até atingir-se a meta (um exemplo de meta seria consultar mil pessoas).

• VALOR UNITÁRIO Relacionar o custo unitário de cada atendimento (por exemplo, o custo de uma consulta médica).

• VALOR TOTAL Relacionar o valor total de cada meta, ou seja, a multiplicação do valor unitário do atendimento pela quantidade de vezes que ele se repete (no exemplo das consultas, o valor total da meta seria o custo de uma consulta multiplicado por mil consultas).

4 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

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(META, ETAPA OU FASE) - INTEGRA O PLANO DE TRABALHO

META ETAPA

OU ESPECIFICAÇÃO INDICADOR FÍSICO DURAÇÃO

FASE UNIDADE QUANTIDADE INÍCIO TÉRMINO

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO QUADRO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (PLANO DE TRABALHO)

O Cronograma de Execução descreve a implementação de um projeto em termos de metas, etapas ou fases, bem como prazos.

• META É o desdobramento do objeto do convênio em realizações físicas, de acordo com unidades de medida preestabelecidas. Nesse campo deverá ser indicado o conjunto de elementos que compõem o objeto.

• ETAPA/FASE Indicar nesse campo cada uma das ações em que se divide uma meta.

• ESPECIFICAÇÃO Relacionar os elementos característicos da meta, etapa ou fase.

• INDICADOR FÍSICO Qualificação e quantificação física do produto de cada meta, etapa ou fase.

• UNIDADE Indicar a unidade de medida que melhor caracteriza o produto de cada meta, etapa ou fase. Exemplos: metro (m), quilômetro (km), quilograma (kg), unidade (un), etc.

• QUANTIDADE Indicar a quantidade prevista para cada unidade de medida.

• DURAÇÃO É o prazo previsto para a implementação de cada meta, etapa ou fase.

• INÍCIO Início da execução da meta, etapa ou fase.

• TÉRMINO Término da execução da meta, etapa ou fase.

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O QUADRO 5 É DENOMINADO “CAPACIDADE INSTALADA”, QUANDO SE TRATAR DE PLANO DE ATENDIMENTO, E “PLANO DE APLICAÇÃO”, QUANDO SE TRATAR DE PLANO DE TRABALHO

5 - CAPACIDADE INSTALADA (INTEGRA O PLANO DE ATENDIMENTO)

(Recursos Materiais - Humanos) ESPECIFICAR INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA A SER UTILIZADA NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS, ETC.

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO QUADRO CAPACIDADE INSTALADA

Especificar detalhadamente todas as instalações, equipamentos e mão-de-obra a serem empregados na execução dos serviços.

5 - PLANO DE APLICAÇÃO (R$ 1.000,00) - INTEGRA O PLANO DE TRABALHO

NATUREZA DA DESPESA

TOTAL CONCEDENTE PROPONENTE CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO

TOTAL GERAL

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO PLANO DE APLICAÇÃO

O Plano de Aplicação refere-se ao desdobramento da dotação (verba) nos elementos previstos. Tais gastos devem, entretanto, ser desdobrados conforme os elementos de despesa previstos nas normas de contabilidade pública. Cada elemento de despesa possui um nome e um código.

Quando se tratar de despesa corrente, os elementos de despesa são: • 344030 Material de Consumo • 344031 Campanhas Educativas • 344035 Serviços de Consultoria • 344036 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física • 344039 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica • 344041 Contribuições • 344043 Subvenções Sociais • 344092 Despesas de Exercícios Anteriores

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Quando se tratar de despesa de capital, os elementos de despesa são: • 454041 Contribuições • 454042 Auxílios • 454051 Obras e Instalações • 454052 Equipamento e Material Permanente • 454092 Despesas de Exercícios Anteriores

• NATUREZA DA DESPESA Refere-se à classificação econômica da despesa.

• CÓDIGO É o código do elemento de despesa.

• ESPECIFICAÇÃO É o nome do elemento de despesa.

• TOTAL Registrar o valor, em unidades monetárias, para cada elemento de despesa.

• CONCEDENTE Registrar o valor a ser transferido pelo órgão/entidade federal.

• PROPONENTE Indicar o valor a ser aplicado pelo beneficiário a título de contrapartida.

• TOTAL GERAL Indicar o somatório dos valores atribuídos a cada elemento de despesa.

O QUADRO 6 É IGUAL PARA PLANO DE ATENDIMENTO E PLANO DE TRABALHO

6 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$ 1.000,00) (INTEGRA O PLANO DE TRABALHO E O PLANO DE ATENDIMENTO)

CONCEDENTE

META JAN FEV MAR ABR MAIO JUN

META JUL AGO SET OUT NOV DEZ

PROPONENTE (CONTRAPARTIDA)

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META JAN FEV MAR ABR MAIO JUN

META JUL AGO SET OUT NOV DEZ

O Cronograma de Desembolso é o desdobramento da aplicação dos recursos

financeiros em parcelas mensais, de acordo com a execução do projeto, se for o caso.

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

• META Indicar o número de ordem da meta (1, 2, 3, etc). • CONCEDENTE Indicar o valor mensal a ser transferido pelo órgão do Governo Federal. • PROPONENTE Indicar o valor mensal a ser desembolsado mensalmente pelo beneficiário a título de

contrapartida.

O QUADRO 7 É IGUAL PARA PLANO DE ATENDIMENTO E PLANO DE TRABALHO

7 - DECLARAÇÃO

(INTEGRA O PLANO DE ATENDIMENTO E O PLANO DE TRABALHO)

Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao(à) .............................................., para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou qualquer órgãos ou entidade da Administração Pública Federal , que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos da União, na forma deste Plano de Atendimento (Plano de trabalho). PEDE DEFERIMENTO

______________________________ ______________________________ Local e Data Proponente

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INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

Devem constar local, data e assinatura do prefeito, secretário ou responsável.

O QUADRO 8 É IGUAL PARA PLANO DE ATENDIMENTO E PLANO DE TRABALHO

8 - APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE

(INTEGRA O PLANO DE ATENDIMENTO E O PLANO DE TRABALHO) APROVADO

______________________________ ______________________________ Local e Data Concedente

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

Devem constar local, data e assinatura da autoridade responsável pelo órgão/entidade repassador dos recursos. Corresponde à autorização para o andamento da solicitação.

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ANEXO III Relatório de Execução Físico-Financeira1

EXECUTOR CONVÊNIO NÚMERO

PERÍODO DE ___/___/___ A ____/___/____

META ETAPA FÍSICO

OU FASE DESCRIÇÃO UNID. NO PERÍODO ATÉ O PERÍODO

PROG. EXEC. PROG. EXEC.

TOTAL

FINANCEIRO (R$ 1.000,00)

META ETAPA REALIZADO NO PERÍODO REALIZADO ATÉ O PERÍODO

OU FASE CONCEDENTE EXECUTOR OUTROS TOTAL CONCEDENTE EXECUTOR OUTROS TOTAL

TOTAL GERAL EXECUTOR

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Reservado à unidade concedente PARECER TÉCNICO

PARECER FINANCEIRO

APROVAÇÃO DO ORDENADOR DE DESPESA LOCAL E DATA

ASSINATURA

1 Este modelo constitui anexo da IN STN nº 01/97.

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INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA

Este formulário deve ser preenchido pela Unidade Executora de acordo com os

dados contidos no Plano de Trabalho. • PERÍODO Indicar o período (datas) a que se refere o Relatório de Execução Físico-Financeira.

• EXECUTOR Indicar o nome completo da unidade executora. • CONVÊNIO Nº Indicar o número original do convênio.

• META Indicar o número de ordem da meta executada no período (1, 2, 3, etc).

• ETAPA/FASE Indicar o número de ordem da etapa ou fase executada no período.

• DESCRIÇÃO Mencionar o título da meta, etapa ou fase, conforme especificado no Plano de Trabalho.

• FÍSICO Subdivide-se em “UNIDADE”, “NO PERÍODO” e “ATÉ O PERÍODO”.

• UNIDADE Registrar a unidade de medida que melhor caracteriza o produto de cada meta, etapa ou fase.

NO PERÍODO • QTDE. PROG. Registrar a quantidade programada para o período.

• QTDE. EXEC. Registrar a quantidade executada no período.

ATÉ O PERÍODO • QTDE. PROG. Registrar a quantidade programada acumulada até o período.

• QTDE.EXEC. Registrar a quantidade executada acumulada até o período.

FINANCEIRO Deve retratar a aplicação financeira dos recursos realizada na execução do

projeto.

REALIZADO NO PERÍODO • CONCEDENTE

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Indicar o valor dos recursos financeiros aplicados pela unidade concedente no período a que se refere o relatório.

• EXECUTOR Indicar o valor dos recursos financeiros aplicados pela unidade executora no período a que se refere o relatório.

• TOTAL Registrar o somatório dos valores das colunas concedente e executor.

REALIZADO ATÉ O PERÍODO • CONCEDENTE Indicar o valor acumulado dos recursos financeiros aplicados pela unidade concedente até o período a que se refere o relatório.

• EXECUTOR Indicar o valor acumulado dos recursos financeiros aplicados pela unidade executora até o período a que se refere o relatório.

• TOTAL Registrar o somatório dos valores das colunas concedente e executor.

• TOTAL GERAL Registrar o somatório dos recursos financeiros aplicados pela concedente e executora, no período e até o período.

• EXECUTOR Apor nome e assinatura do responsável pela unidade executora.

• RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO Apor nome e assinatura do responsável pela execução do projeto.

CAMPOS RESERVADOS À UNIDADE CONCEDENTE:

• PARECER TÉCNICO

Conclusão da análise técnica do órgão concedente quanto à execução física e ao atingimento dos objetivos do projeto.

• PARECER FINANCEIRO

Conclusão da análise financeira sobre a aplicação dos recursos emitida pela unidade concedente.

• APROVAÇÃO DO ORDENADOR DE DESPESAS

Aprovação do Ordenador de Despesas da Unidade Concedente, devendo constar data e assinatura do mesmo.

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ANEXO IV Execução da Receita e da Despesa1

EXECUTOR

CONVÊNIO NÚMERO

RECEITA DESPESA VALORES RECEBIDOS, INCLUSIVE OS RENDIMENTOS (DISCRIMINAR)

DESPESA REALIZADA, CONFORME RELAÇÃO DE PAGAMENTOS, E SALDO (RECOLHIDO/A RECOLHER)

TOTAL TOTAL

EXECUTOR

_________________________________ ASSINATURA

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

____________________________________ ASSINATURA

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA EXECUÇÃO DA RECEITA E DA DESPESA

É o registro das receitas arrecadadas e das despesas realizadas na execução do projeto.

• EXECUTOR Indicar o nome completo da unidade executora.

• CONVÊNIO Nº Indicar o número original do convênio.

• RECEITA Registrar os valores recebidos para aplicação no projeto, inclusive os rendimentos de aplicações financeiras, fazendo a discriminação por órgão.

• TOTAL Registrar o somatório dos valores recebidos.

• DESPESA

1 Este modelo constitui anexo da IN STN 01/97.

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Registrar o valor das despesas realizadas, conforme o campo “total” constante da relação de pagamentos, e o saldo recolhido ou a recolher, apurado pela diferença entre a receita e a despesa.

• TOTAL Registrar a soma das despesas realizadas com o saldo.

• EXECUTOR Fazer constar o nome e a assinatura do responsável pela unidade executora.

• RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO Fazer constar o nome e a assinatura do responsável pela execução do projeto.

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ANEXO V Relação de Pagamentos1

RECURSOS 1 - CONCEDENTE 2 - EXECUTOR 3 - OUTROS

UNIDADES EXECUTORAS

CONVÊNIO

NÚMERO

REC. ITEM CREDOR CGC/CPF

NAT. DESP.

CH/OB DATA TR.

CRÉDITO DATA VALOR

TOTAL

UNIDADE EXECUTORA - ASSINATURA

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO - ASSINATURA

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA RELAÇÃO DE PAGAMENTOS

A Relação de Pagamentos é o registro do pagamento de despesas efetuadas na execução do projeto, à conta dos recursos do executor e/ou concedente. Devem ser preenchidos um formulário para o concedente e outro para o executor.

• UNIDADES EXECUTORAS Indicar o nome completo das unidades executoras.

• CONVÊNIO NÚMERO Indicar o número original do convênio.

• RECEITA (REC.) Indicar a fonte de receita conforme os códigos a seguir (esses códigos valem, inclusive, para recursos resultantes de aplicações no mercado financeiro):

1 - concedente, 2 - executor, 3 - outros.

• ITEM

1 Este modelo constitui anexo da IN STN 01/97.

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Enumerar cada um dos pagamentos efetuados.

• CREDOR Registrar o nome do credor constante do título de crédito (como, por exemplo, o nome do fornecedor que consta da Nota Fiscal, da Fatura ou do Recibo).

• CGC/CPF Indicar o número de inscrição da unidade concedente no Cadastro Geral de Contribuintes.

• NATUREZA DA DESPESA (NAT. DESP.) Indicar o código do elemento de despesa correspondente ao pagamento efetuado.

• CHEQUE OU ORDEM BANCÁRIA (CH/OB) Indicar o número do cheque ou da ordem bancária (preceder cada um do código CH ou OB, conforme o caso).

• DATA Apor a data da emissão do cheque ou da ordem bancária.

• TÍTULO DE CRÉDITO (TR. CRÉDITO) Indicar as letras iniciais do título de crédito, seguidas do número do mesmo.

• DATA Indicar a data de emissão da Nota Fiscal, da Fatura ou do Recibo, conforme o caso.

• VALOR Registrar o valor do título de crédito.

• TOTAL Indicar a soma dos valores constantes dos títulos de crédito relacionados.

• UNIDADE EXECUTORA Fazer constar o nome e a assinatura do responsável pela unidade executora.

• RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO Fazer constar o nome do responsável pela execução do projeto.

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ANEXO VI Relação de Bens1

UNIDADE EXECUTORA

CONVÊNIO NÚMERO

DOC. N°

DATA QTDE VALOR UNITÁRIO TOTAL

Total Geral

UNIDADE EXECUTORA - ASSINATURA

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO - ASSINATURA

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA RELAÇÃO DE BENS

Relação de todos os bens adquiridos, construídos ou produzidos com recursos da União.

• UNIDADE EXECUTORA Indicar o nome da unidade executora.

• CONVÊNIO NÚMERO Indicar o número original do convênio.

• DOC. Nº Indicar o número do documento que originou a aquisição, produção ou construção do bem.

• DATA Registrar a data de emissão do documento.

• ESPECIFICAÇÃO Descrever a especificação do bem.

• QTDE. Registrar a quantidade do bem especificado.

• VALOR UNITÁRIO Registrar, em reais, o valor unitário de cada item.

1 Este modelo constitui anexo da IN STN 01/97.

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• TOTAL Registrar, em reais, o resultado da multiplicação do valor unitário do item pela sua quantidade.

• TOTAL GERAL Registrar o somatório das parcelas constantes da coluna “total”.

• UNIDADE EXECUTORA Fazer constar o nome e a assinatura do responsável pela unidade executora.

• RESPONSÁVEL PELA UNIDADE EXECUTORA Fazer constar o nome do responsável pela execução do projeto.

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ANEXO VII Conciliação Bancária

01 - CONVÊNIO Nº ÓRGÃO EXECUTOR:

02 - Nº DA CONTA

REGIÃO ESTADO: MUNICÍPIO: ORDENADOR DESPESA

03 - PARCELA Nº

04 - SALDO BANCÁRIO CONFORME EXTRATO EM ____/____/_____ R$ ____________________________ MENOS 05 - CHEQUES NÃO COMPENSADOS PELO BANCO R$ ____________________________ MENOS 06 - OUTROS DÉBITOS NÃO LANÇADOS PELO BANCO R$ ____________________________ 07 - SALDO BANCÁRIO CONCILIADO R$ ____________________________ SALDO DA CONTABILIDADE 08 - DA ENTIDADE EM: ___/____/_____ R$ _____________________________ MAIS 09 - CRÉDITOS NÃO CONTABILIZADOS: R$ _____________________________ MENOS 10 - DÉBITOS NÃO CONTABILIZADOS: R$ _____________________________ 11 - SALDO CONTÁBIL CONCILIADO: R$ _____________________________ 12 - CHEQUES NÃO COMPENSADOS PELO BANCO

13 - OUTROS DÉBITOS NÃO LANÇADOS PELO BANCO

Nº CHEQUE DATA EMISSÃO VALOR

Nº DO AVISO DATA DO AVISO VALOR

TOTAL:

TOTAL:

14 - CRÉDITOS NÃO CONTABILIZADOS

15- DÉBITOS NÃO CONTABILIZADOS

Nº AVISO DATA AVISO VALOR Nº AVISO DATA AVISO VALOR

TOTAL:

TOTAL:

LOCAL E DATA

RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE CRC Nº

ORDENADOR DE DESPESAS CPF Nº

NOTA: Anexar o(s) extrato(s) bancário(s) do período abrangido pela Prestação de Contas. Havendo aplicação financeira, deverão ser apresentados o extrato e a conciliação bancária correspondentes em separado da conciliação bancária.

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ANEXO VIII

Termo de Aceitação Definitiva de Obras e/ou Serviços1

(Específico para Prefeituras Municipais) ÓRGÃO/ENTIDADE CONVENENTE: .......................................................................................................................... Tendo em vista o que determina a cláusula nº .......... do convênio nº .............../9..., celebrado com o ...................................................................................................................................................., a

(citar o nome do órgão concedente) Prefeitura Municipal de ........................................................................ declara aceitar em caráter definitivo a (o) obra/serviço executado, referente a ............................................................................................................................. ..................................................................................................................................................................................,

(discriminar a obra) estando tudo dentro das especificações exigidas e de acordo com o Plano de Trabalho, previamente aprovado pelo ...................................................................................................................................................................................

(citar o nome do órgão concedente)

...................................................,............... de ......................de..............

__________________________________________ Assinatura

(Nome do Secretário de Obras ou do responsável pelo órgão ou entidade convenente)

1Usar papel timbrado do órgão/entidade beneficiado.

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ANEXO IX Relatório de Atendimento1

CONVÊNIO Nº

EXECUTOR

FOLHA

______/____

PROGRAMAÇÃO/AÇÃO TIPO DE ATENDIMENTO MÊS/ANO

Nº DE NOME DO BENEFICIÁRIO NÚMERO DE DATA

ORDEM REGISTRO INGRESSO DESLIGAMENTO

VALOR EM R$ 1.000,00

VALOR UNITÁRIO TOTAL DA FOLHA TOTAL GERAL

DECLARO, SOB AS PENAS DA LEI, A INTEIRA RESPONSABILIDADE PELAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE RELATÓRIO. LOCAL E DATA: __________________________________ _________________________________________ ASSINATURARESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO ASSINATURA

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE ATENDIMENTO

Refere-se ao registro dos atendimentos realizados pelo executor e será apresentado mensalmente ao concedente para efeito de liberação de recursos.

• CONVÊNIO Nº Indicar o número original do convênio.

• EXECUTOR

1 Este modelo constitui anexo da IN STN 01/97.

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Registrar o nome do órgão convenente. Nos convênios em que houver executor, utilizar este campo para indicar o nome da unidade executora.

• FOLHA Fazer constar em cada folha a sua numeração, seguida do total de folhas do relatório (por exemplo, na folha 1 de um relatório que possui 10 folhas, a numeração é 1/10; na folha 4 do mesmo relatório, a numeração é 4/10).

• PROGRAMA/AÇÃO Preencher com o nome do programa/ação objeto do convênio.

• TIPO DE ATENDIMENTO Indicar o tipo de atendimento prestado aos beneficiários relacionados no documento.

• MÊS/ANO Fazer constar o mês e o ano a que se refere o relatório.

• Nº DE ORDEM Fazer constar o nº de ordem seqüencial dos beneficiários relacionados.

• NOME DO BENEFICIÁRIO Fazer constar o nome das pessoas atendidas.

• Nº DO REGISTRO Indicar o nº da inscrição, matrícula, prontuário ou qualquer outro que identifique o beneficiário nos registros, arquivos ou cadastros de beneficiários atendidos pelo executor.

• DATA Fazer constar as datas de ingresso do beneficiário no programa/ação e, quando for o caso, de seu desligamento.

• VALOR UNITÁRIO Registrar o valor da unidade de serviço (US) ou o valor “per capita” estabelecido para o tipo de atendimento realizado.

• TOTAL DA FOLHA Registrar o valor total da multiplicação do número de beneficiários relacionados na folha pelo valor unitário do atendimento.

• TOTAL GERAL Deve ser preenchido somente na última folha do relatório, correspondendo ao somatório de todas as folhas.

• DECLARAÇÃO Fazer constar local e data de apresentação do Relatório e assinaturas do dirigente do órgão convenente e do responsável técnico pela execução do convênio.

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Endereço: ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS BLOCO “A” – 8º ANDAR Brasília - DF CEP: 70054-900 DISQUE TERRA E PAZ: 0800787000 INTERNET: http://www.mda.gov.br ASSESSOR ESPECIAL DE CONTROLE INTERNO: LAURO CÉSAR DE VASCONCELOS Fone: (61) 426-9822 FAX: (61) 425-1215 E-mail: [email protected] INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA Sede: SBN – EDIFÍCIO PALÁCIO DO DESENVOLVIMENTO CEP: 70027-900 PABX: 411-7474 CGC: 00.375.972/0001-60 INTERNET: http://www.incra.gov.br Superintendências Regionais do INCRA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO PARÁ (SR-01/PA) Superintendente: José Roberto de Oliveira Faro End: Rodovia Murucutum s/nº Bairro Souza Estrada da CEASA – CEP: 66610-120 Belém - PA Fones: (9l) 276-9900 PABX: (91) 276-6120 e 276-7952 FAX: (91) 276-7073 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO CEARÁ (SR-02/CE) Superintendente: Eduardo Martins Barbosa End. Av. José Bastos, 4700 Bairro Couto Fernandes CEP: 60440-260 Fortaleza-CE Fones: (85) 299-1304 (direto) /1305 /1306 PABX: (85)299-1300/1398 299-1302/1303 FAX: (85) 482-2431/3309 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE PERNAMBUCO (SR-03/PE) Superintendente: João Farias de Paula Júnior End: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 950 Bairro dos Aflitos CEP 52050-020 Recife-PE Fones: (81) 3231-3655 / 3231-3570 / 3426-2612 PABX: (81) 3231-3053 FAX: (81) 3231-2599 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE GOIÁS (SR-04/GO) Superintendente: Ailtamar Carlos da Silva End. Av. João Leite, 1520 Setor Santa Genoveva CEP: 74670-040 Goiânia - GO Fones: (62) 232- 1810 / 1811 / 1812 / 1813 / 1814 FAX: (62) 232-1861/1818 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA BAHIA (SR-05/BA) Superintendente: Marcelino Antônio Martins Galo End: Av. Ulisses Guimarães, 640 – Centro Administrativo CEP: 41746-900 – Salvador - BA Fones: (71) 371-0086 / 372-6363 PABX: (71) 372-6499 FAX: (71) 371-0094/1747 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE MINAS GERAIS (SR-06/MG) Superintendente: Marcos Helênio Leoni Pena End. Av. Afonso Pena, 3500 – Serra CEP: 30130-009 Belo Horizonte – MG Fones: (31) 3281-8659/8671/8654 PABX: (31) 3282-7596 FAX: (31) 3281-8653

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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RIO DE JANEIRO (SR-07) Superintendente: Carlos Correia End Rua Santo Amaro, 28 - Glória CEP 22211-230 Rio de Janeiro - RJ Fones: (21) 2224-6363/1584 2224-1563/6741 FAX: (21) 2507-1091 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SÃO PAULO (SR-08/SP) Superintendente: Raimundo Pires da Silva End. Rua Basílio Machado 203 - 6º andar - Santa Cecília CEP: 01230-906 São Paulo – SP Fones: (11) 3825-3817 / 3825-3233 / 3823-8560 (Gabinete) PABX: (11) 3823-8500 FAX: (11) 3823-8562 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO PARANÁ (SR-09/PR) Superintendente: Celso Lisboa de Lacerda End. Rua Dr. Faivre, 1.220 CEP: 80060-140 Curitiba - PR Fones: (41) 264-2420 - 262-4204 PABX: (41) 362-3033 FAX: (41) 263-4201 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SANTA CATARINA (SR-10/SC) Superintendente: João Paulo Lajus Strapazzon End. Rua Jerônimo Coelho,185 - Ed. WK – Centro CEP: 88010-030 Florianópolis - SC Fones: (48) 224-2234 / 8689 FAX: (48) 224-2234 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL (SR-11/RS) Superintendente: César Fernando Schiavon Aldrighi End. Av. José Loureiro da Silva 515, lº/4º andares CEP: 90010-420 Porto Alegre – RS Fones: (51) 224-3667/8857/8173 PABX: (51)228-6666 FAX: (51)227-3069 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO MARANHÃO (SR-12/MA) Superintendente: Raimundo Monteiro dos Santos End. Av. Santos Dumont, 18 Bairro Anil CEP: 65046-660 - São Luís - MA Fones: (98) 245-1188 / 9791 PABX: (98) 245-9394 (98) 245-9631 / 3039 FAX: (98) 245-1117 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO MATO GROSSO (SR-13/MT) Superintendente: Leonel Wohlfahrt End. Rua 08 Quadra 15 – CPA CEP: 78050-970 - Cuiabá - MT Fones: (65) 644-1122/1714 PABX: (65)644-1606/1104 FAX: (65) 644-2359/1401 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ACRE (SR-14) Superintendente: Raimundo Cardoso de Freitas End.: Rua Santa Inês, 135 - Bairro Aviário CEP: 69907-330 Rio Branco - AC Fones: (68) 223-4380 /6456 PABX: (68) 224-6497 FAX: (68) 223-1134 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO AMAZONAS (SR-15/AM) Superintendente: João Pedro Gonçalves da Costa End. Av. André Araújo, 901 - Aleixo - Km 2.5 CEP: 69060-001 Manaus - AM Fones: (92) 642-3441/2783/2844 PABX: (92) 642-3388 FAX: (92) 642-3445 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO MATO GROSSO DO SUL (SR-16/MS) Superintendente: Luiz Carlos Bonelli End. Av. Afonso Pena, 2.403 Centro CEP: 79002-073 Campo Grande - MS Fones: (67) 725-9711/12/13/14 PABX: (67)783-2008 FAX: (67) 782-5359 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE RONDÔNIA (SR-17/RO)

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Superintendente: lavo Nienow End. Av. Lauro Sodré, 3050 Parque dos Tanques - Estrada do Aeroporto CEP: 78904-300 Porto Velho - RO Fones: (69) 229-1876/1691 PABX: (69) 229-1545 FAX: (69) 229-3583 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA PARAÍBA (SR-18/PB) Superintendente: Júlio Cezar Ramalho Ramos End. Av. Desportista Aurélio Rocha, 592 - Bairro dos Estados CEP: 58031-000 João Pessoa - PB Fones: (83) 244-15 67 PABX: 244-1442 FAX: (83) 244-1624 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE (SR-19/RN) Superintendente: César José de Oliveira End. Rua Potengi, 612 Petrópolis CEP: 59020-030 Natal-RN Fones: (84) 202-3133 / 202-4348 / 202-3927 PABX: (84) 202-3100 /202-3105 a 202-3109 FAX: (84) 202-1636 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESPÍRITO SANTO (SR-20/ES) Superintendente: Nildete Virgínia Turra Ferreira End. Senador Robert Kenedy nº 601 São Torquato CEP: 29114-300 Vila Velha - ES Fones: (27) 326-4250/381-3100 - 381-3102/3103 (27) 381-3101 / 388-9100 FAX: (27) 226-4037 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO AMAPÁ (SR-21/AP) Superintendente: Cláudio Pinho Santana End. Rua Adilson Jose Pinto Pereira, 1409 - Bairro São Lázaro CEP: 68900-000 Macapá - AP Fones: (96) 251-7879 – e PABX: (96) 2 14-1600 FAX: (96) 251-7987 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ALAGOAS (SR-22/AL) Superintendente: Mário Agra Júnior End.:Rua do Livramento, 148- 5º andar - Ed. Valmap CEP: 57020-030 Maceió - AL Fones: (82) 336-1114/ 326-2528 FAX: (82) 326-5288 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SERGIPE (SR-23/SE) Superintendente: Carlos Antônio de Siqueira Fontenele End. Av. Coelho e Campos, 1300 Bairro Santo Antônio CEP 49060-000 Aracaju - SE Fones: (79) 236-2865/2878 PABX: (79) 236-1141 / 2142 / 2264 FAX: (79) 236-1171 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO PIAUÍ (SR-24/PI) Superintendente: Ladislau João da Silva End. Av. Joaquim Ribeiro, 835 Centro CEP: 64001-480 Teresina - PI Fones: (86) 223-5860 PABX: (86) 222-1553 FAX: (86) 222-1827/1553 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE RORAIMA (SR-25/RR) Superintendente: Lurenes Cruz do Nascimento End. Av. Floriano Peixoto, 254 Centro CEP: 69301-320 Boa Vista – RR Fones: (95) 623-9167 PABX: (95) 623-9527 / 623-9528 / 623-9529 FAX: (95) 224-3285 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE TOCANTINS (SR-26/TO) Superintendente: José Cardoso End. AANE – 40, QI 08, Lote 01/A- Alameda 01 CEP: 77010-050 Palmas - TO Fones: (63) 219-5202 / 5206 / 5201 / 5204 FAX: (63) 219-5205 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO SUL DO PARÁ (SR-27/MBA) Superintendente: Bernadete Tem Caten

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End:. Rodovia Transamazônica, K-02 Nova Marabá CEP: 68508-000 Marabá - PA Fones: PABX: 322-5434 / 5465 - FAX: (94) 322-5531 / 5541 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO (SR-28/DFE) Superintendente: José Angelino Barbosa End: SIG Quadra 4 - Lote 417/550 CEP: 70710-400 – Brasília – DF Fones: (61) 343-1311 / 343-1343 / 343-1301 FAX: (61) 343-2305 SUPERINTENDÊNCIA ESPECIAL DO MÉDIO SÃO FRANCISCO (SR-29/MSF) Superintendente: Erilson da Silva Lira End: Av. da Integração, 412 – Bairro Jardim Colonial CEP: 56300-000 – Petrolina/PE Fones: (81) 3861-4593 / 3861-2817 FAX: (81) 3861-2784

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CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO Endereço: S.A.S. Quadra 01 Bloco A, 9º andar - Ed. Darcy Ribeiro Brasília DF CEP: 70.070-905 Tel: (61) 412-7115 INTERNET: http://www.cgu.gov.br/ Denúncia: http://www.presidencia.gov.br/cgu/form_main.htm

Controladoria Geral da União nos Estados

CGU no Acre Telefones: (68) 223-2901 / 224-4748 Fax (68) 224-8248

CGU em Alagoas Telefones: (82) 221-1678 / 326-4090 Fax (82) 223-2498

CGU no Amapá Telefones: (96) 223-3083

CGU no Amazonas Telefones: (92) 215-2930 / 215-2929 Fax (92) 622-1577

CGU na Bahia Telefones: (71) 242-0355 / 320-2296 Fax (71) 320-2308

CGU no Ceará Telefones: (85) 466-2800 Fax (85) 466-2824 / 466-2822

CGU no Espírito Santo Telefones: (27) 3322-0711 / 3222-4353 Fax (85) 3222-4353

CGU em Goiás Telefones: (62) 225-3269 / 223-3344 Fax (62) 223-7564

CGU no Maranhão Telefones: (98) 232-0133 / 222-4082 Fax (98) 221-5321

CGU em Minas Gerais Telefones: (31) 3218-6920 / 3218-6927 Fax (31) 3218-6922

CGU no Mato Grosso Telefones: (65) 644-7473 / 615-2243 Fax (65) 644-8761

CGU no Mato Grosso do Sul Telefones: (67) 345-4180 / 345-4181 Fax (67) 345-4183

CGU no Pará Telefones: (91) 222-9446 / 218-3333 Fax (91) 222-9446

CGU na Paraíba Telefones: (83) 244-2164 / 216-4431 Fax (83) 243-0070

CGU na Paraná Telefones: (41) 320-8385 / 320-8386 Fax (41) 224-8468

CGU em Pernambuco Telefones: (81) 3224-2802 / 3425-5570 Fax (81) 3425-5446

CGU no Piauí Telefones: (86) 221-5080 ramal 8126 Fax (86) 221-4467

CGU no Rio de Janeiro Telefones: (21) 3805-3700 / 3805-3702 / 3805-3703 Fax (21) 3805-3700 / 3805-3794

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CGU no Rio Grande do Norte Telefones: (84) 220-2260 / 220-2360 Fax (84) 220-2321

CGU no Rio Grande do Sul Telefones: (51) 3214-2770 / 3214-2771 Fax (51) 3214-2780

CGU em Rondônia Telefones: (69) 217-5600 (69) 217-5647 (69) 217-5639 (69) 217-5659 Fax: (69) 217-5648

CGU em Roraima Telefones: (95) 624-5581 / 624-2114 Fax (95) 624-5581

CGU em Santa Catarina Telefones: (48) 251-2000 / 251-2015 Fax (48) 251-2012

CGU em São Paulo Telefones: (11) 227-8834 / 227-8769 Fax (11) 227-7021

CGU em Sergipe Telefones: (79) 214-3156 / 214-5509 / 214-3855 Fax (79) 214-3156

CGU em Tocantins Telefones: (63) 215-5430 / 215-3144 / 215-1246 Fax (63) 212-1173

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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Endereço: Setor de Administração Federal Sul Lote 01 CEP 70042-900 PABX (061) 316-7222 FAX (061) 316-7502 TELEX (061) 316-1064 http://www.tcu.gov.br/

Secretarias de Controle Externo Localizadas nos Estados (SECEX) SECEX - ACRE Rua Coronel José Galdino, 495 Salas 201 a 206 – Bosque Rio Branco - ACRE - CEP: 69909-710 Fones: (68) 224-1052 (68) 224-1053 SECEX - ALAGOAS Avenida Assis Chateaubriand, nº 4.118 Ed. Ministro Freitas Cavalcante – Trapiche da Barra - CEP 57010-070 - Maceió - AL Fone: Direto/Fax - (82) 221-5686 (082) 336-4799 SECEX - AMAPÁ Rua Cândido Mendes, 501 - Centro CEP 68900-100 - Macapá - AP Fone: Direto/Fax - (96) 223 7731 223-0370 SECEX - AMAZONAS Avenida Joaquim Nabuco, 1193 – Centro Manaus – AM CEP 69020-030 Fone: (92) – 622-8169 Fax: 092 – 622-1576 SECEX - BAHIA Avenida Tancredo Neves nº 2242 – STIEP Salvador – BA CEP 41820-029 Fone: 071 – 341.9965 Fax: 071 – 341-1955 SECEX - CEARÁ Rua Major Facundo, 869 - Centro CEP 69025-100 - Fortaleza - CE Fone: Geral (085) 226 2655 Fax (085) 221 1461 SECEX - ESPÍRITO SANTO Rua Luiz Gonzáles Alvarado, s/nº Vitória – ES CEP 29050-380 Fone: 027 – 325-9498 Fax: 027 – 324-3966 SECEX - GOIÁS Av. Couto Magalhães, nº 277 - Setor Bela Vista, Goiânia - GO – CEP: 74823-410 Fone: Dir. (62) 255-9233(62) 255-3995 FAX: (62) 255-3922 SECEX - MARANHÃO Av. Senador Vitorino Freire nº 48 - Areinha CEP 65010-650 - São Luiz-MA Fone: Gab. (098) 232-9500 PABX (098) 232-9970 Fax: Ramal 217 SECEX - MATO GROSSO Rua 2 - esquina com Rua C - Setor A - Quadra 4 Lote 4 - Cetro Político Administrativo (CPA) Cuiabá - MT - CEP 78050-970 Fone (65) 644-3164 Fax (65) 644-2772 SECEX - MATO GROSSO DO SUL Rua Paraíba, 930 Bairro Jardim dos Estados Campo Grande - MS - CEP 79020-050 (67) 382-7552 (67) 382-3716 FAX: (67) 321-3489 SECEX - MINAS GERAIS Rua Campina Verde, nº 593 – Bairro Salgado Filho Minas Gerais – Belo Horizonte - CEP 30550-340 Fone: 031 – 374-4487 Fax: 031 – 374-6893 SECEX - PARÁ Rua Gaspar Viana, nº 125, Belém-PA - CEP 66010 - 060 Fone: Dir.(091) 222 1826 Fax (091) 241-8189

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SECEX - PARAÍBA Praça Barão do Rio Branco, 33 – Centro - João Pessoa - CEP 58010-760 Fone: (83) 221-4659(83) 221-4114 FAX: (83) 221-4959 Ramal 215 SECEX - PARANÁ Rua Dr. Faivre, 105 - Centro, Curitiba-PR - CEP 80060-140 Fone: (41) 362-8282 (41) 362-8645 SECEX - PERNAMBUCO Rua Major Codeceira, nº 121 Bairro Santo Amaro, Recife-PE - CEP 50100-070 Fone: (81) 3424-8109 (81) 3424-8100 Fax (81) 3423-4519 SECEX - PIAUÍ Avenida Pedro Freitas, 1904 Centro Administrativo Teresina - PI - CEP 64018-000 Fone: (86) 218-2990 (86) 218-1800, Fax (86) 218-1918. SECEX - RIO DE JANEIRO Av. Presidente Antonio Carlos, nº 375, Ed. do Ministério da Fazenda, 12º andar, sala 1214, Rio de Janeiro-RJ, CEP 20020-000 Fone: (21) 3805-4200 (21) 3805-4201 FAX: (21) 3805-4206 SECEX - RIO GRANDE DO NORTE Avenida Rui Barbosa, 909 Sala 817, Bairro Morro Branco, Cep 59075-300 - Natal-RN. Fone: Dir. (084) 211 2743/211 8754, Fax (084) 211 8753. SECEX - RIO GRANDE DO SUL Rua Caldas Júnior, nº 120 - 20º andar, Ed. BANRISUL - Centro, CEP 90018-900 - Porto Alegre - RS. Fone: (51) 3228-6231 (51) 3228-0788 Fax - (51) 3228-0788 Ramal 831. SECEX - RONDÔNIA Rua José Ribeiro Filho, 1553 - Jardim América Porto Velho - RO - CEP 78904-190 Fone: (69) 224-5703 (69) 223-8101, Fax (69) 224-5712. SECEX - RORAIMA Avenida Ville Roy, 5297 Bairro São Pedro - Boa Vista - RR - CEP 69306-000 Fone: (95) 623-9411 (95) 623-9412. FAX: (95) 623-9414 SECEX - SANTA CATARINA Rua Esteves Júnior, nº 157 - Centro, CEP 88015-530 - Florianópolis - SC. Fone: (48) 222-4622 (48) 224-4094, Fax (48) 224-8954. SECEX - SÃO PAULO Avenida Prestes Maia, nº 733 - 21º andar, Ala Prestes Maia - Ed. do Ministério da Fazenda, Bairro Luz - Centro, CEP 01031-001 - São Paulo - SP. Fone: Dir. (011) 228 2329 e 228 2350, Fax (011) 277 0388. SECEX - SERGIPE Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, S/N, Centro Administrativo Augusto Franco - CENAF, CEP 49090-180 - Aracaju - SE. Fone(79) 259-2780 (79) 259-2767, Fax (79) 259-3079 SECEX -TOCANTINS Avenida Juscelino Kubtschek ACSV-NE 14 - Lote 14 – Centro Palmas - TO - CEP 77166-190 Fone: (63) 213-1310 (63) 225-1610. FAX: (63) 225-1362