MANUAL DE - · PDF fileProjeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADA), que é uma exigência do Programa

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  • OUTUBRO 2015

    MANUAL DERESTAURAO ECOLGICATCNICOS E PRODUTORES RURAIS NO EXTREMO SUL DA BAHIA

  • Manual de Restaurao Ecolgica2

  • Manual de Restaurao Ecolgica 3

    EXECUO

    Bioflora Tecnologia da Restaurao

    PARCERIAS

    Laboratrio de Ecologia e Restaurao Florestal (LERF/ESALQ/USP)Laboratrio de Silvicultura Tropical (LASTROP/ESALQ/USP)

    COORDENAO GERAL

    Eng. Agr. Dr. Andr Gustavo Nave (LERF/ESALQ/USP e BIOFLORA)Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues (LERF/ESALQ/USP) Prof. Dr. Pedro Henrique Santin Brancalion (LASTROP/ESALQ/USP)Eng. Agr. Dr. Fabiano Turini Farah (LERF/ESALQ/USP e BIOFLORA)Eng. Ftal. Me. Carina Camargo Silva (LASTROP e LERF/ESALQ/USP)Biol. Fernando Henrique Franco Lamonato (LERF/ESALQ/USP e BIOFLORA)

    PATROCINADORES:

    FIBRIASUZANO PAPEL E CELULOSE

    REVISORES:

    Dr. Fbio Fernandes Corra (NUMA MP/BA)Jennifer Viezzer (MMA) Vanessa J Giro (TNC)

    DESCRIO DA

    EQUIPE TCNICA

  • Manual de Restaurao Ecolgica4

    Isolamento ou retirada dos fatores de degradao ...................................................................10

    Expresso do potencial de resilincia local e conduo da regenerao natural ........................12

    Viabilizao do recobrimento da rea a ser restaurada (Fase de Estruturaoda primeira fisionomia florestal construo de uma capoeira) ................................................12

    Recobrimento natural (reas com resilincia local)....................................................................13

    Recobrimento artificial (reas sem resilincia local) .........................................................................14

    Enriquecimento de rea recoberta (Fase de Consolidao promover a troca gradual do dossel ou telhado da capoeira das espcies de recobrimento por espcies da diversidade) ...............................................................................17

    Enriquecimento natural (rea com resilincia de paisagem) ......................................................17

    Enriquecimento artificial (rea sem resilincia de paisagem) .....................................................18

    Mtodo alternativo: recobrimento e enriquecimento em rea aberta(fase de estruturao e consolidao implantadas juntas em reassem resilincia local e de paisagem) .........................................................................................21

    MODELOS DE RESTAURAO ECOLGICA COM POSSIBILIDADE DE USOECONMICO EM DIFERENTES SITUAES DO IMVEL RURAL ..................................... 23

    Modelos apropriados e condies determinantes para o aproveitamentoeconmico de reas de Preservao Permanente (APP) ....................................................23

    Modelos apropriados e condies para a restaurao ecolgica comaproveitamento econmico da Reserva Legal ...........................................................................24

    Regulamentao legal e objetivos da restaurao com aproveitamento econmico da Reserva Legal ...........................................................................24

    Classificao dos grupos funcionais e recomendao de espcies ............................................25

    Recomendao de modelo de restaurao ecolgica comaproveitamento econmico para a Reserva Legal .....................................................................26

    APRESENTAO...................................................................................................................... 7

    2

    1

    3

    SUMRIO

    2.1

    2.2

    2.3

    2.3.1

    2.3.2

    2.4

    2.4.1

    2.4.2

    2.5

    3.1

    3.2

    3.2.1

    3.2.2

    3.2.3

    METODOLOGIAS DE RESTAURAO ECOLGICA PARA CONSERVAO DA BIODIVERSIDADE .................................................................... 8

  • Manual de Restaurao Ecolgica 5

    Modelos apropriados para a restaurao de reassem vegetao nativa com baixa aptido agrcola ....................................................................29

    Princpios e objetivos da restaurao com aproveitamento econmico das reasagrcolas de baixa aptido .......................................................................................................29

    Recomendao de modelo de restaurao com aproveitamento econmico para reas sem vegetao nativa com baixa aptido agrcola ...........................................................................29

    DESCRIO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ENVOLVIDAS

    NA RESTAURAO ECOLGICA .............................................................................................. 32

    Aes de Controle de Formigas e Cupinzeiros ..........................................................................32

    Controle de espcies competidoras ..........................................................................................33

    Conduo da regenerao natural ...........................................................................................36

    Aes de preparo do solo para plantio .....................................................................................36

    Fertilizao de base .................................................................................................................38

    Subsolagem com fertilizao (fertilizao de base com subsolador) ..........................................38

    Fertilizao manual de plantio no bero (fertilizao de base no bero) ....................................38

    Plantio .....................................................................................................................................39

    Plantio manual .........................................................................................................................39

    Plantio com plantadora manual ...............................................................................................40

    Irrigao ..................................................................................................................................40

    Replantio .................................................................................................................................42

    Fertilizao de cobertura ..........................................................................................................42

    Manuteno ............................................................................................................................43

    Uso de espcies nativas regionais com grande diversidade de espcies ....................................43

    PROTOCOLO DE MONITORAMENTO PARA PROJETOS DE RESTAURAO ECOLGICA ............................................................................. 44

    Metodologia de avaliao e monitoramento dos PRADAS ........................................................44

    Relatrio fotogrfico ................................................................................................................45

    Avaliao simplificada no campo das reas em restaurao .....................................................46

    Relatrio de monitoramento peridico .....................................................................................47

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................................................. 50

    ANEXOS .................................................................................................................................. 50

    4

    5

    6

    7

    3.3

    3.3.1

    3.3.2

    4.1

    4.2

    4.3

    4.4

    4.5

    4.5.1

    4.5.2

    4.6

    4.6.1

    4.6.2

    4.7

    4.8

    4.9

    4.10

    4.11

    5.1

    5.1.1

    5.1.2

    5.1.3

  • Manual de Restaurao Ecolgica6

    MANUAL TCNICO DE

    RESTAURAO ECOLGICA

    PARA ADEQUAO

    AMBIENTAL DE IMVEIS RURAIS

    DO EXTREMO SUL DA BAHIA

  • Manual de Restaurao Ecolgica 7

    APRESENTAO

    1

    Este manual tcnico de restaurao ecolgica foi desenvolvido para atender demanda de produtores rurais do extremo sul do estado da Bahia no que diz respeito a orientaes para definio de metodolo-gias de restaurao ecolgica de reas de Preservao Permanente (APPs) e de Reserva legal (RL) e para operacionalizao dessas metodologias no campo, necessrias para elaborao e operacionalizao do Projeto de Recuperao de reas Degradadas e Alteradas (PRADA), que uma exigncia do Programa de Regularizao Ambiental (PRA) de imveis rurais que apresentam passivos ambientais.

    Nesse contexto, este documento levanta as principais questes envolvidas na restaurao ecolgica do extremo sul da Bahia, considerando diferentes situaes de degradao, diferentes situaes de paisa-gem regional e diferentes filtros para restaurao de cada situao. Isso resulta na apresentao dos diferentes mtodos que podero ser adotados em cada uma das situaes de degradao do imvel rural, assim como a descrio dos procedimentos operacionais necessrios para implantao de cada etapa dessas metodologias no campo, entre outros.

    Assim, a anlise conjunta das caractersticas de degradao da paisagem regional (resilincia de paisagem) e das caractersticas de uso atual e histrico da rea a ser restaurada (resilincia local) para cada fitofisio-nomia regional permite a definio da metodologia mais adequada de restaurao ecolgica de cada situ-ao de degradao, que a grande chave do sucesso de iniciativas de restaurao ecolgica. No manual, essa tomada de deciso subsidiada por textos explicativos sobre os fatores que definem a escolha de cada mtodo de restaurao, alm de um fluxograma que sintetiza pontos chaves do processo de restau-rao. Os mtodos de restaurao ecolgica tambm so diferenciados em funo da possibilidade de se obter, ou no, o aproveitamento econmico d