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Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos de Adequação Ambiental e do
Programa de Regularização Ambiental de
Imóveis Rurais (PRA)
São Paulo
2019
Atualizado em 25/01/2019
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
2
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos com motivação “Programa de Regularização Ambiental” e
“Adequação Ambiental”
SUMÁRIO
1. Informações Gerais ....................................................................................................................... 4
1.1. Inscrição da propriedade no SICAR-SP ........................................................................................ 4
1.2. Primeiro passo: Acesso ao Projeto ................................................................................................ 7
2. Cadastro do projeto ...................................................................................................................... 8
2.1. Aba Cadastro ........................................................................................................................................ 9
2.2. Aba Pessoas ....................................................................................................................................... 11
3. Aba Áreas ....................................................................................................................................... 15
3.1. Tabela de áreas .................................................................................................................................. 15
........................................................................................................................................................................ 18
3.2. Divisão das áreas para fins de diagnóstico ............................................................................... 18
3.3. Cadastro da Área ............................................................................................................................... 23
3.3.1. Aba Áreas – Cadastro ............................................................................................................... 24
3.4. Aba Áreas – Mapa .............................................................................................................................. 27
3.4.1. Legendas do Mapa ..................................................................................................................... 27
3.5. Diagnóstico da Área ......................................................................................................................... 28
3.5.1 Aba Áreas – Diagnóstico ........................................................................................................... 28
3.5.2. Fotos .............................................................................................................................................. 30
3.6. Aba Áreas – Ações de Restauração ............................................................................................. 31
3.6.1. Metodologia ................................................................................................................................. 31
3.6.2. Ações de restauração ............................................................................................................... 33
3.7. Aba Áreas – Ações Corretivas ....................................................................................................... 34
3.8. Aba Áreas – Anexos ......................................................................................................................... 35
4. Aba Cronograma .......................................................................................................................... 36
4.1. Divisão da Reserva Legal para implantação do projeto ......................................................... 38
4.2. Alteração das fases .......................................................................................................................... 41
5. Aba Finalizar ................................................................................................................................. 42
6. Resumos ........................................................................................................................................ 44
6.1. Resumo Completo ............................................................................................................................. 44
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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6.2. Resumo Simples ................................................................................................................................ 45
7. Alteração de Projetos (Aba “Alterar/Concluir”) ................................................................... 45
7.1. Alteração de projetos na situação “Cadastrado” ..................................................................... 45
7.2. Alteração de projetos na situação “Em execução” .................................................................. 47
7.3. Alteração de projetos na situação “Solicitada informação complementar” ..................... 47
8. Situações dos projetos .............................................................................................................. 48
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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1. Informações Gerais
O SARE (Sistema Informatizado de Apoio à Restauração Ecológica), constitui
uma plataforma online para o cadastro e monitoramento de todos os projetos de
restauração ecológica no Estado de São Paulo, conforme a Resolução SMA nº 32
de 3 de abril de 2014.
De acordo com a Resolução SMA 32/2014, é obrigatório o cadastro de
projetos de restauração decorrentes de licenciamento e de autorizações da Cetesb,
Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRAs) decorrentes de danos
ambientais, restauração de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal,
Termos de Ajuste de Conduta (TACs) e projetos financiados com recursos públicos.
Projetos voluntários também podem ser cadastrados, mas a eles não se aplicarão
exigências de monitoramento. Os projetos de restauração ecológica cadastrados no
SARE devem seguir as orientações contidas na Res. SMA 32/2014, disponível em
http://www2.ambiente.sp.gov.br/legislacao/resolucoes-sma/resolucao-sma-32-2014/.
O SARE é também a plataforma para cadastro e acompanhamento dos
projetos de adequação ambiental rural previstos na Lei federal 12.651/2012 (o “Novo
Código Florestal”). É no SARE que serão cadastrados os Projetos de Recomposição
de Áreas Degradadas e Alteradas - PRADA, por meio do qual se dará a
regularização dos imóveis que aderirem ao Programa de Regularização Ambiental –
PRA.
1.1. Inscrição da propriedade no SICAR-SP
Para cadastrar o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas
(PRADA) ou o Projeto de Adequação Ambiental (no caso de não haver adesão ao
PRA) no SARE, é obrigatória a inscrição no SICAR-SP, bem como o preenchimento
das informações do módulo “Adequação Ambiental” (sobre o cadastro do CAR e do
módulo de Adequação Ambiental, consulte o manual específico no site do CAR).
Após cadastrar todas as informações na aba “Adequação Ambiental”, o
usuário deve clicar em “Finalizar a Adequação Ambiental” (Figura 1).
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 1. Aba “Finalizar” da Adequação Ambiental do SICAR-SP.
Se houver passivos de recomposição de áreas na propriedade, um projeto de
restauração contendo as áreas de restauração obrigatória do imóvel será gerado
automaticamente (após alguns minutos) no SARE (Figura 2).
Figura 2. Aviso mostrado quando da finalização da aba “Adequação Ambiental” do CAR.
No módulo de adequação, use o botão “Projetos SARE”, acima e à direita,
para recarregar a página e verificar se o seu projeto já foi criado automaticamente no
SARE. A criação do projeto não deve levar mais de dez minutos. Você também
poderá acessar o seu projeto do SARE através do CAR a qualquer momento,
através do botão “Acessar Projeto de Adequação Rural do Imóvel” (Figura 3).
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 3. Tela da aba “Adequação Ambiental”, destacando o botão “Projetos SARE” (para recarregar a página e verificar se o seu projeto já foi criado automaticamente) e “Acessar Projeto de Adequação Rural do Imóvel” (para acessar o seu projeto do SARE através do CAR a qualquer momento).
Se o interessado fez opção pela adesão ao PRA, será gerado no SARE um
Projeto de Motivação “Programa de Regularização Ambiental” - PRADA (Figura 4).
Figura 4. Tela inicial do SARE, mostrando o PRADA criado automaticamente com a motivação “Programa de Regularização Ambiental”.
Se o usuário não aderiu ao PRA, será gerado um projeto de motivação
“Adequação Ambiental” (Figura 5).
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 5. Tela inicial do SARE, mostrando o projeto criado automaticamente com a motivação “Adequação Ambiental”.
1.2. Primeiro passo: Acesso ao Projeto
Após o PRADA ou o Projeto de Adequação Ambiental ser gerado, o usuário
poderá acessá-lo a partir da página do SICAR-SP, clicando no botão “Projetos
SARE” (Figura 6).
Outra maneira de acessar o projeto é realizar login diretamente no SIGAM
(Sistema Informatizado de Gestão Ambiental), selecionar o portal do SARE, clicar
em “Projetos de Restauração Ecológica” e em “Meus projetos” (Figura 7).
O sistema mostrará todos os projetos de Restauração Ecológica cadastrados
no SARE aos quais o usuário logado tem acesso. O usuário deve selecionar o
projeto de motivação “Programa de Regularização Ambiental” ou “Adequação
Ambiental” para continuar o cadastro (Figura 8).
Figura 6: Link no SICAR-SP que leva diretamente aos projetos de restauração cadastrados no SARE referentes àquele imóvel.
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Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 7 O botão “Restauração Ecológica” ou o menu superior “Projetos de Restauração Ecológica” podem levar, através do link “Meus projetos”, aos projetos cadastrados no SARE aos quais o usuário logado tem acesso.
Figura 8. Lista de Projetos do usuário logado.
2. Cadastro do projeto
O PRADA ou o Projeto de Adequação Ambiental que é gerado
automaticamente após a finalização do cadastro da Adequação Ambiental,
apresenta as abas “Cadastro”, “Pessoas” e “Áreas” (Figura 9) parcialmente
preenchidas, sendo necessário que o responsável pelo projeto preencha as demais
informações relativas ao projeto.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
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Figura 9. Para projetos PRADA ou Adequação Ambiental, as informações obrigatórias da aba “Cadastro” já vêm preenchidas, assim como as áreas de restauração obrigatória.
2.1. Aba Cadastro
Na aba “Cadastro”, existem apenas dois campos que não são preenchidos
automaticamente (Figura 9). Esses campos só são de preenchimento obrigatório em
dois casos:
i) Quando o projeto estiver ligado a programas de incentivo do Sistema
Ambiental Paulista.
ii) Para projetos já ligados a um processo aberto (por exemplo, imóveis
rurais que estão passando por licenciamento ambiental).
No primeiro caso, há a pergunta: Este projeto faz parte de um programa
específico do Sistema Ambiental Paulista? Os programas disponíveis atualmente no
sistema são “Protocolo Etanol Mais Verde” e “Programa Nascentes”.
Se o usuário selecionar a opção “sim”, aparecerá uma tela com as opções
de programas (Figura 10). O usuário deverá selecionar o programa e, em
seguida, clicar em “Adicionar”. Há também espaço para preenchimento do
número do processo relacionado ao programa. No caso de projetos do
Programa Nascentes, é necessário inserir o número do processo.
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Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 10. Caso o projeto faça parte de um programa do Sistema Ambietal, como o Programa
Nascentes ou o Protocolo Etanol mais verde, sinalize neste campo.
Se o projeto não faz parte de nenhum programa, o usuário deverá
selecionar a opção “não” (Figura 911).
Figura 11. Programa SMA
No segundo campo, há espaço para preencher o número de um processo
relacionado ao projeto PRADA ou de Adequação Ambiental (Figura 12), seja um
processo físico ou eletrônico.
O preenchimento não é obrigatório, este campo deverá ser preenchido
apenas se existir processo aberto relacionado ao projeto de restauração ecológica
para adequação ambiental do imóvel1.
Para preencher selecione a sigla da área responsável pelo acompanhamento
do processo, e em seguida informe o número e o ano do processo. Caso exista
processo eletrônico, informe no campo “Processo E-Ambiente”.
Figura 12. Selecione a sigla da área responsável pelo processo e em seguida insira o número do processo preexistente que porventura esteja atrelado à adequação ambiental do imóvel em questão. Campo não obrigatório.
1 Para projetos de motivação Exigência CETESB ou CFA-Polícia Ambiental, a informação do número do processo
é obrigatória.
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Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Quando se tratar de processo eletrônico ( E-Ambiente) não preencha os campos
sigla, processo e número. Preencha apenas o campo Processo E-ambiente e neste
campo informe os dados completos do processo eletrônico, com sigla, pontos, zeros
à esquerda, barras e traço (Figura 13)
Figura 13 - Número do processo E-ambiente
Caso exista processo SIGAM com o número do processo informado, ou
vinculado ao processo eletrônico e-ambiente, o sistema irá apresentar os dados do
processo encontrado para que o cadastrante selecione (Figura 14):
Figura 14. Encontrando o processo correspondente ao seu processo de restauração no SIGAM.
Caso as informações correspondam ao processo que você busca, selecione-o para referência ao
projeto SARE.
2.2. Aba Pessoas
A aba “Pessoas” mostra as pessoas que, quando logadas no SIGAM, terão
acesso à consulta ou alteração do projeto em questão no SARE. Os
proprietários/posseiros e representante(s) legal(is) cadastrados no SICAR-SP são
automaticamente incluídos na aba “Pessoas” no projeto SARE (Figura 15).
Assim, quando uma pessoa estiver cadastrada no CAR:
o Como proprietário ou posseiro – No SARE será Proprietário;
o Como “Representante”– No SARE será Representante Legal;
o Como “Técnico” – No SARE será Responsável Técnico.
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Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 15: Como os representantes cadstrados no CAR chegam no SARE
Tendo em vista que o Termo de Compromisso do Programa de Regularização
Ambiental (TCPRA) ou o Termo de Compromisso de Adequação Ambiental (TCA)
serão gerados a partir das informações cadastradas no SARE, será necessário o
preenchimento de outros campos:
Compromissário: O projeto precisa ter, ao menos, um compromissário
cadastrado. O compromissário é uma pessoa ou órgão que tem a obrigação
de cumprir o termo assinado. Para isto, basta selecionar a opção
compromissário no campo cargo/função (Figura 16).
ATENÇÃO!
Os representantes legais e técnicos do CAR terão acesso também aos
projetos de restauração. Se o proprietário desejar excluir esse acesso,
deverá fazê-lo manualmente.
Depois da criação do projeto no SARE, a exclusão ou inclusão de
representante legal, responsável técnico ou mesmo de proprietários /
posseiros deve ser feita tanto no SICAR como no SARE.
O acesso desses representantes ou técnicos não implica em sua
responsabilidade sobre o projeto e sua execução: o(s) compromissário(s)
e o(s) responsável(is) pela assinatura do termo deverão ser
expressamente indicados.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 16. Todo projeto do SARE deverá indicar um compromissário. Essa pessoa (física ou jurídica) é o principal responsável pelo cumprimento das obrigações do termo: serão os proprietários ou posseiros, nos casos de PRADA ou projetos de adequação do imóvel rural. No caso de projetos de outras motivações no SARE (exemplo: compensação do licenciamento), poderão ser terceiros.
Responsável pela assinatura do Termo: Após selecionar o cargo/função
compromissário, deverá ser selecionado, no campo “acessos”, a opção
Responsável pela assinatura do termo (Figura 17 e Figura 18).
É obrigatório que pelo menos um dos compromissários seja também
responsável pela assinatura do termo (Figura 19). É o nome desta pessoa que
constará como signatário quando da geração do termo de compromisso no sistema.
Figura 17. Campo onde deve ser indicado o(s) responsável(is) pela assinatura do termo de compromisso.
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Figura 18. Para pessoas jurídicas, ao menos um representante legal deve ser indicado como
responsável pela assinatura do termo.
Figura 19. Aviso do sistema sobre a necessidade de se indicar um compromissário, ou seja, pessoa
ou entidade que tem a obrigação de cumprir o termo de compromisso que será firmado.
Em seguida, o representante legal deve selecionar a aba
“Compromissário(s) Representado(s)” (Figura 20) e informar qual compromissário
ele representa, bem como adicionar uma procuração.
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Figura 20. Aba “Compromissário(s) Representados(s)”
3. Aba Áreas
As “Áreas” são as unidades básicas de inscrição dos projetos do SARE. Para
cada área, após o cadastro de um diagnóstico com informações básicas sobre seu
estado (condição e ocupação do solo, potencial de regeneração natural da
vegetação, presença de fatores de perturbação), serão cadastradas a metodologia
que será utilizada para a restauração e as ações que serão executadas naquela
área.
Nos projetos com motivação Programa de Regularização Ambiental e
Adequação Ambiental, os mapas das áreas de restauração obrigatória são gerados
automaticamente, a partir das informações cadastradas no CAR, e de acordo com a
legislação ambiental.
3.1. Tabela de áreas
Como cada tipo de área (ex: APP, Reserva Legal) tem regras específicas
para sua restauração, o sistema criará, a partir do mapa de áreas de recomposição
obrigatória criado no módulo de adequação, um quadro das áreas de restauração
obrigatória segundo a Lei 12651/2012, divididas por tipo de área.
Ao acessar a aba “Áreas”, é apresentado o quadro com todas as áreas de
restauração obrigatória geradas automaticamente para o projeto (Figura 21).
Manual de Orientações para cadastro no SARE
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Figura 21. As áreas de recomposição obrigatória criadas no módulo de adequação são
automaticamente divididas, no projeto de restauração do SARE, de acordo com o tipo de área:
Reserva Legal, APP hídrica (de rios, nascentes, veredas...), APP não hídrica (de declividade, de tipo
de morro...) e “Exploração Agroflorestal”.
Os tipos de área que podem ser gerados são:
APP Hídrica - Área de Preservação Permanente decorrente de
curso d’água: Esse tipo de área se refere às APP decorrentes de Rios, Nascentes
(pontuais e difusas), veredas, lagos e lagoas naturais (a partir de 1 ha) cadastrados
no SICAR-SP.
APP Não hídrica - Área de Preservação Permanente não hídrica:
Esse tipo de área se refere a todas as APP exceto as decorrentes de Rios e
Nascentes cadastrados no SICAR-SP.
Reserva Legal: Áreas cadastradas no SICAR-SP como Reserva Legal
(proposta ou instituída.
Exploração Agroflorestal: Estas áreas são geradas no SARE, caso o
responsável pelo projeto declare, no módulo de Adequação Ambiental, uma área de
“Intervenção de baixo impacto” em APP do tipo “Exploração Agroflorestal”. Essa
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área será recomposta por meio de um Sistema Agroflorestal. Essa opção só é válida
para imóveis com área até 4 módulos fiscais (pequena propriedade) com exploração
agrossilvipastoril.
O usuário deve clicar no botão que é o ícone de um mundinho para ter acesso
a cada uma das áreas e cadastrar as demais informações obrigatórias do projeto de
restauração ecológica, como a metodologia e as ações de restauração.
Visto que o diagnóstico das áreas no SARE é muito importante para
determinar a metodologia de restauração que será utilizada e as ações que deverão
ser realizadas, o sistema permite a divisão, pelo usuário, das áreas geradas
automaticamente pelo sistema (ver item 3.2. Divisão das áreas para fins de
diagnóstico).
Quando o usuário clicar pela primeira vez no ícone irá surgir um pop-up
com a mensagem da Figura 22.
Figura 22.
Caso o usuário deseje cadastrar os dados da área sem realizar
divisões (no caso de as áreas serem uniformes quanto às condições do
diagnóstico), deve clicar em “OK” e seguir as instruções do item 3.3.
Cadastro da Área.
Mas caso o usuário precise dividir a área para fazer diferentes
diagnósticos (ver Quadro 1), deve clicar em “Cancelar” e seguir as
instruções do item 3.2. Divisão das áreas para fins de diagnóstico.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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3.2. Divisão das áreas para fins de diagnóstico
O objetivo da ferramenta de divisão é permitir separar porções de uma
mesma área que possuam características distintas (como tipo de vegetação,
diagnóstico e metodologias de restauração – ver Quadro 1: Divisão de áreas para fins de
diagnóstico), visto que estas diferenças resultam em ações de restauração e critérios
de monitoramento diferentes.
Por exemplo:
Tipos de vegetação diferentes: Dentro de uma área, pode haver mais
de um tipo de vegetação. Por exemplo, pode haver uma área
encharcada onde a vegetação típica é herbácea, e áreas secas onde
poderá se formar uma floresta. No caso de cerrado, as ações podem
prever a recuperação de vegetação típica de cerrado numa parte do
terreno, e de mata ciliar de cerrado (formação fechada) na borda de um
curso d’água.
Ocupações diferentes: dentro de uma mesma área (ex: APP hídrica),
pode haver porções ocupadas com pasto, com predominância de
espécies exóticas invasoras que deverão ser controladas (ex:
braquiária), e outra porção onde com uso agrícola que será cessado e
Quando eu devo dividir áreas para fins de diagnóstico?
A divisão de áreas para diagnóstico deve ser feita sempre que i) o diagnóstico implique em
metodologias de restauração diferentes dentro de uma mesma área; ii) que o resultado das
ações esperado seja diferente em duas porções de uma mesma área, o que pode acontecer
caso o tipo de vegetação a ser recomposta seja diferente (ver exemplos no item 3.2).
Caso a área não seja totalmente uniforme, mas as diferenças não impliquem na metodologia a
ser utilizada ou no tipo de vegetação a ser recomposta, não é necessária – nem recomendada –
a divisão de áreas.
Lembre-se que, após a divisão das áreas, não será possível reagrupá-las.
Quadro 1: Divisão de áreas para fins de diagnóstico
Manual de Orientações para cadastro no SARE
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dará lugar, imediatamente, às ações de plantio, sem necessidade de
controle de invasoras ou isolamento.
Potencial de regeneração natural diferente: pode ser que uma porção
da área tenha um alto potencial de regeneração (muitos indivíduos
espontâneos, de diversas espécies), que permita optar pela condução
da regeneração natural, e que outra porção tenha um histórico de
ocupação que degradou o solo e o banco de sementes, o que exigirá o
plantio em área total.
O sistema somente permitirá a divisão das áreas dentro do tipo original criado
pelo sistema. Por exemplo, se o usuário clicar em dividir a área originalmente criada
como APP Hídrica, somente poderá desenhar “subáreas” dentro dessa área original.
Para realizar a divisão do projeto para fins de diagnóstico o usuário deverá:
Clicar na ferramenta “Dividir para diagnóstico” da área a ser
dividida (Figura 23);
Aparecerá a mensagem: “Você tem certeza que deseja dividir a área
(nome da área)? “.
Clicar em “OK” para continuar (Figura 24);
Figura 23.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 24. Ferramenta que permite a divisão de áreas para fins de diagnóistico.
O mapa da propriedade, com o nome da área que será dividida será
aberto (Figura 25);
Localizar no mapa a área a ser dividida;
Clicar na ferramenta de desenho;
Delimitar a 1ª parte da porção da área a ser dividida (Figura 25);
Atenção! O sistema somente permitirá a finalização da divisão de áreas
quando toda a área original daquele tipo estiver englobada em novas “subáreas”.
Para evitar problemas, sugerimos que o usuário sempre ultrapasse a área original
no seu desenho (Figura 25). O sistema realizará o “corte” do desenho para que não
ultrapasse a área original.
Figura 25. Mapa da divisão de áreas
Aparecerá uma janela de atributos (Figura 26) para inserir um nome para
a área (importante para o usuário identificar a área posteriormente);
Informar um nome para a área;
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Clicar em “Salvar Atributos”.
Figura 26. Mapa da divisão de áreas para diagnostico - tabela de atributos.
O sistema apresentará a informação: “Corrigido para a intersecção
do(a) Desenhando: Divisão para diagnóstico com a(s) área(s) Área de
Restauração Original”;
Clicar em “OK” para continuar;
Clicar em “Salvar áreas divididas”;
Aparecerá a informação: “Os objetos foram salvos com sucesso!”.
Clicar em “OK”;
Realizar o mesmo procedimento com a próxima porção da área, até
englobar toda a área original;
Após terminar o desenho da última área, clicar em “Finalizar divisão”
(Figura 27);
Aparecerá a mensagem da Figura 28;
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Figura 27: Finalizando a divisão de áreas para diagnóstico.
Figura 28. Aviso sobre a impossibilidade de reagrupar áreas após a divisão para diagnóstico. Caso não esteja certa da divisão, cancele a operação.
Se estiver de acordo com a informação, clicar em “OK”, caso contrário,
clicar em “Cancelar”;
Clicando em cancelar, o sistema permanecerá na tela de divisão;
Ao clicar em “OK”, a operação de divisão estará finalizada e o sistema
retornará para o quadro de áreas (Figura 29);
No quadro da aba “Áreas”, aparecerão as novas áreas originadas a
partir da divisão da área original, com o nome dado pelo usuário.
Figura 29: É possível selecionar todas as áreas para divisão.
Atenção: Só finalize a divisão da área quando tiver certeza que os polígonos gerados estão corretos,
visto que uma vez dividida, não será possível retornar ao polígono gerado originalmente.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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3.3. Cadastro da Área
Estando certo que as áreas constantes no quadro de áreas são uniformes em
relação ao seu diagnóstico, o usuário pode então iniciar o cadastro das informações
específicas de cada uma delas.
No quadro de áreas, clique em “ ” para selecionar a área que deseja
cadastrar (Figura 30). A aba “Áreas” apresenta as seguintes subabas: “Cadastro”,
“Mapa”, “Diagnóstico”, “Ações de Restauração” e “Anexos” (Figura 31).
Figura 30. Clicando no símbolo indicado, pode-se acessar cada área para proceder ao cadastro do diagnóstico, metodologia e ações de restauração.
IMPORTANTE: Após preencher todas as informações da primeira área (no caso da
Figura 30, “App1”), deve-se voltar a este quadro de áreas (botão “Retornar” na parte
de baixo de cada área, Figura 31) para a o preenchimento das informações da área
seguinte, e assim por diante, até que todas as áreas sejam corretamente
preenchidas.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Figura 31. Após selecionar a área que irá ser cadastrada e escolher o bioma/tipo de vegetação (ver item “Aba Áreas – Cadastro” abaixo), as sub-abas indicadas à esquerda são mostradas. Para retornar ao quadro com todas as àreas, clique em “Retornar”, abaixo da tela.
3.3.1. Aba Áreas – Cadastro
A aba “Cadastro” apresenta informações iniciais a respeito de uma área do
projeto. Os dados da área informados nesta aba determinam o que será solicitado
nas abas e etapas posteriores (diagnóstico, ações de restauração etc.). Portanto,
para alterar alguns dados da aba “Cadastro” (p. ex. o tipo de vegetação, tipo de
área), é necessário excluir todos os dados informados nas abas seguintes.
Nesta aba, é necessário cadastrar informações referentes ao Bioma e ao Tipo
de Vegetação da área. Após o Bioma e do Tipo de Vegetação serem informados,
o sistema irá abrir tela das subabas “Mapa”, “Diagnóstico”, “Ações de
Restauração” e “Anexos” (Figura 31).
A seguir uma breve descrição das informações desta aba:
Número da Área: Trata-se do número sequencial das áreas
cadastradas no projeto, preenchido automaticamente pelo sistema.
Nome da Área: Nome que identifica a área para o usuário, gerado
automaticamente a partir dos dados da Adequação Ambiental da propriedade.
Exemplos de nomes: “APP hídrica”, “APP não hídrica”, “Reserva Legal”, “Exploração
Agroflorestal”, ou quando a área é dividida para diagnóstico, o nome da área será
aquele informado no campo de descrição do atributo.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
Projetos PRADA e Adequação Ambiental
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Bioma: No Estado de São Paulo, estão presentes os biomas Mata
Atlântica e Cerrado. Em áreas de ecótono (transição entre dois biomas), selecionar o
bioma que se manifesta mais evidentemente na área. Não sabe qual o bioma da sua
propriedade? Veja o Quadro 2. Escolhendo o bioma da área a restaurar.
Tipo de vegetação: Esse o tipo de vegetação que deverá ser
restabelecido na área, e não a ocupação atual. É através da informação deste
campo que será possível, na conclusão do projeto, avaliar se as ações executadas
na área atingiram os resultados esperados, pois os indicadores de restauração são
baseados em indicadores de referência que variam de acordo com o tipo de
vegetação. É necessário selecionar primeiramente o Bioma para em seguida
selecionar o tipo de vegetação. Em áreas de transição entre dois tipos de vegetação,
selecionar o tipo que se manifesta mais evidentemente na área. Para alterar o
campo Tipo de vegetação, é necessário excluir todos os dados informados nas abas
seguintes.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
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26
O campo bioma determina as possibilidades de prosseguimento do cadastro. Para alterar o campo Bioma,
é necessário excluir todos os dados informados nas abas seguintes. Portanto, esteja seguro de escolher o
bioma correto. Em caso de dúvida, consulte o “Mapa adaptado do Mapa de Vegetação do IBGE (2004)”,
publicado na Resolução SMA nº 146/2017, que instituiu este Mapa de Biomas para categorização dos
imóveis rurais cadastrados no SICAR-SP para fins de subsidiar a proposta e análise de Reservas Legais de
Compensação (disponível no Datageo). Para consultar o mapa no Datageo, siga os seguintes passos:
- Acesse o Datageo: http://datageo.ambiente.sp.gov.br/
- No campo “consultar dados”, digite “Resolução 146” e clique em “Consultar”.
- Entre os resultados da pesquisa, localize: “Resolução SMA 146/2017 - Compensação de Reserva
Legal - Biomas” e clique neste link.
- Clique em “Carregar no visualizador”. Aparecerá o mapa de biomas do Estado de São Paulo (Erro!
Fonte de referência não encontrada.).
- Clique no ícone da legenda, para ver a identificação dos biomas e zonas de transição.
- Para buscar um município no mapa, clique no binóculo (busca).
- Digite o nome do município. Aparecerá o mapa do município, onde será possível verificar os
biomas que ocorrem nele.
Figura 32. Mapa de Biomas – Res. SMA 146/2017
Quadro 2. Escolhendo o bioma da área a restaurar
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Tipo de Área: Os tipos de área baseiam-se nas áreas definidas na Lei
12.651/12 e nas categorias existentes no SICAR. O tipo de área é gerado
automaticamente a partir dos dados cadastrados no SICAR e na Adequação
Ambiental da propriedade (não pode ser editado). Ver item 3.1. Tabela de áreas.
Metodologia de restauração: A metodologia de restauração será
definida posteriormente, na aba “Ações de restauração”, e ficará registrada nesse
campo da aba “Cadastro”.
Área calculada: Neste campo, o sistema registra automaticamente a
área total (em hectares) do polígono de restauração. É possível fazer o download do
shapefile ou do arquivo KML da área, clicando sobre os respectivos ícones.
3.4. Aba Áreas – Mapa
As áreas a restaurar são mostradas no mapa de cada área como polígonos
(Figura 33). Os polígonos de cada área constante no mapa são gerados
automaticamente após a finalização da Adequação Ambiental, podendo ter sido
divididos pelo usuário conforme descrito anteriormente, e não podem ser editados e
nem excluídos.
Informações sobre os polígonos e demais áreas apresentadas no mapa estão
indicadas na legenda.
3.4.1. Legendas do Mapa
A maior parte dos itens da legenda são importados do mapa do CAR da
propriedade. Há também itens exclusivos do mapa do SARE, que ficam na parte
inferior da legenda (Figura 33). São eles:
Outros Projetos Cadastrados no SARE: Mostra os polígonos de
outros projetos (da mesma e de outras propriedades) já cadastrados do SARE.
Outras Áreas de restauração já desenhadas: Outras áreas de
restauração já desenhadas no mesmo projeto.
Restauração Selecionada: Mostra o Tipo de Área selecionado para
restauração, para o qual deve ser cadastrado o diagnóstico, a metodologia e as
ações de restauração.
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Figura 33. Aspecto do mapa de um projeto de restauração do SARE.
3.5. Diagnóstico da Área
No Diagnóstico, são declaradas informações atuais sobre a área a ser
restaurada, de acordo com 7 itens: Condição do solo local, Declividade da área,
Dinâmica Hídrica, Espécies exóticas, Fatores de perturbação, Ocupação da área, e
Potencial da regeneração natural. Todos os itens apresentados devem ser
respondidos.
A aba “Diagnóstico” apresenta 2 sub-abas: “Diagnóstico” e “Fotos”.
3.5.1 Aba Áreas – Diagnóstico
O Diagnóstico informado irá determinar qual metodologia e quais ações de
restauração deverão ser escolhidas para o projeto.
O sistema apresenta recomendações para alguns dos diagnósticos
cadastrados, com o objetivo de orientar o restaurador a adotar medidas
potencialmente mais eficazes de acordo com sua realidade de campo (Figura 34).
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Figura 34. Itens do diagnostico e tabela de recomendações (as recomendações irão depender do tipo de diagnostico selecionado).
Os itens de diagnóstico do SARE, assim como as respostas possíveis para cada item, são apresentados abaixo. Cada item do diagnostico permite selecionar apenas uma das opções disponíveis.
Condição do solo local
Opções: Solo sem sinais de erosão; Solo com pouca erosão; Solo com forte erosão.
Declividade da área Opções: Entre 0 e 25°; Maior que 25°
Dinâmica Hídrica Opções: Solo permanentemente alagado; Solo alaga anualmente; Solo alaga raramente; Solo não alaga.
Espécies exóticas Opções: Ausência de espécies exóticas; Presença de espécies exóticas com
potencial de invasão; Presença de espécies exóticas sem potencial de invasão;
Presença de espécies exóticas com e sem potencial de invasão.
Fatores de Perturbação Opções: Secas prolongadas; Risco de incêndios; Presença de gado;Presença de
formigas;Ausência de fatores de perturbação e Mais de uma das opções acima
Ocupação da Área Opções: Áreas abandonadas; Culturas agrícolas anuais; Culturas agrícolas
perenes; Pastagens; Florestas comerciais; Campos úmidos.
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Potencial de regeneração natural Opções: Não apresenta potencial de regeneração natural; Baixo potencial de
regeneração natural; Alto potencial de regeneração natural, com baixa diversidade
de plantas; Alto potencial de regeneração natural, com alta diversidade de plantas.
3.5.2. Fotos
É obrigatória a inserção de pelo menos uma foto da área a ser restaurada
(Figura 35).
O usuário deve clicar em adicionar e escolher uma ou mais fotos que
permitam ao técnico analista visualizar as condições atuais da área,
conforme declaradas no Diagnóstico.
Figura 35.
É necessário dar um nome para a foto e informar a data em que foi tirada.
Também é possível acrescentar uma breve descrição da imagem.
É recomendado que sejam inseridas as coordenadas (lat/long) do ponto onde
foi tirada a foto e também a visada (direção que se vê na foto). As coordenadas e
visadas não são obrigatórias para o cadastro da foto, mas o técnico poderá
solicitá-las no momento da análise do projeto.
Após preencher todos os dados, clique em “Atualizar” para retornar à tela
inicial de fotos e visualizar a foto inserida (Figura 36).
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Figura 36. Sub aba fotos – identificação da foto
3.6. Aba Áreas – Ações de Restauração
Nesta aba, o usuário declara a metodologia de restauração que será
utilizada na área e as ações de restauração que serão realizadas em cada etapa
do projeto.
3.6.1. Metodologia
De acordo com as condições da área a restaurar, identificadas no diagnóstico,
deve ser escolhida uma metodologia compatível com as ações necessárias para a
recomposição da área.
É necessário escolher uma metodologia e clicar em “Atualizar” para que
sejam mostradas as ações de restauração. A metodologia escolhida vai condicionar
as ações disponíveis para o usuário (Figura 37).
No caso de áreas do tipo “Exploração Agroflorestal”, não será necessário o
cadastro de uma metodologia e ações específicas.
Para alterar uma metodologia de restauração cadastrada, não podem haver
ações cadastradas vinculadas a esta metodologia. Assim, caso seja
necessário alterar a metodologia, o usuário deverá excluir todas as ações de
restauração cadastradas sob esta metodologia.
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Figura 37: Aba ações de restauração: Metodologia e ações
A seguir uma breve descrição das metodologias existentes no SARE:
Plantio de espécies nativas: Pode ser entendido como um plantio
total da área, por meio de plantio de mudas, ramos, sementes, raízes ou quaisquer
tipos de propágulos. Esta metodologia é a mais indicada quando não há potencial de
regeneração, em solos que passaram por alterações importantes.
Condução da regeneração natural de espécies nativas: técnicas
que auxiliam a colonização e o desenvolvimento dos indivíduos vegetais nativos que
se apresentem espontaneamente na área, inclusive por meio de coroamento,
controle de gramíneas exóticas, técnicas de nucleação, entre outros. Essa
metodologia deve ser utilizada em áreas onde o diagnóstico apresentou grande
potencial de regeneração, com várias espécies aparecendo espontaneamente.
Plantio de espécies nativas conjugado com a condução da
regeneração natural de espécies nativas: é, basicamente, a junção das duas
técnicas acima. Com esta técnica, o intuito é aproveitar do potencial de regeneração
existente, mas complementar as ações de restauração com o plantio de indivíduos
de forma a garantir que a área alcance os índices de recomposição.
Plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo
longo, sendo nativas e exóticas, em APP – disponível apenas quando se tratar de
imóvel com área menor que 4 módulos fiscais. Para esses casos, a lei prevê a
possibilidade de utilização de espécies exóticas em APP, visando propiciar algum
aproveitamento econômico ao pequeno proprietário.
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Plantio intercalado de espécies nativas e exóticas, em sistema
agroflorestal, na Reserva Legal. Essa metodologia deve ser utilizada quando se
pretende restaurar a Reserva Legal utilizando-se também de espécies exóticas.
Essas espécies poderão compor, no máximo, 50% da área a restaurar. Quando
essa metodologia é escolhida, o cadastrante deve incluir, na subaba “Anexo” da
área (Figura 41), um croqui esquemático da forma que será realizado o plantio (Figura
42). Importante: caso pretenda realizar exploração madeireira com propósito
comercial no futuro, tenha em mente que será necessária autorização para
supressão dos indivíduos e emissão de documento de origem florestal (DOF) para o
transporte.
3.6.2. Ações de restauração
Uma vez escolhida a metodologia, clique no botão “Atualizar”, depois
clique em “Adicionar” para incluir as ações de restauração (Figura 38).
Selecione as ações de restauração, em seguida clique em “Finalizar”.
As ações selecionadas serão agrupadas em uma tabela.
Figura 38. Aba Ações de restauraçao: Botão adicionar
As ações de restauração disponíveis para seleção dependem da metodologia
informada. Devem ser escolhidas todas as ações necessárias para o bom
andamento das ações de restauração. Por exemplo: quando a área possuir gado,
deverá ser prevista a construção e/ou manutenção de cercamento. Quando houver
espécies invasoras que impeçam o bom andamento dos plantios (exemplo:
braquiária), deverá ser previsto o seu controle.
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A adoção da maioria das ações é facultativa, mas há também ações
obrigatórias. Conforme o diagnóstico ou metodologia informados, o sistema irá
exigir, como obrigatório, o cadastro de determinadas ações, com o objetivo de
atender a algum aspecto técnico e também orientar a execução do projeto.
Caso ações obrigatórias não tenham sido cadastradas, essas pendências
serão descritas na aba “Finalizar” (ou “Alterar/Concluir”), quando o usuário clicar em
“Verificar Cadastro” ou “Submeter Cadastro”. As pendências são apresentadas no
quadro “Descrição do Problema” (Figura 39).
Figura 39. Descrição de um problema do cadastro que impede a finalização do projeto. Neste caso, tendo sido indicada a presença de espécies invasoras no diagnóstico, o interessado deve prever sua remoção ou controle como ação de restauração.
3.7. Aba Áreas – Ações Corretivas
A aba “Ações Corretivas” só é disponibilizada quando o projeto está em
execução2. O objetivo desta aba é o cadastro de ações corretivas em projetos que,
após o monitoramento, não atingiram o nível adequado e necessitam, portanto, de
outras ações de restauração para que os indicadores sejam atingidos.
2 No caso de PRADA ou Projeto de Adequação Ambiental, o projeto entra em execução após sua homologação
pelo órgão competente pela análise da adequação ambiental do imóvel.
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As ações disponíveis para cadastro são as mesmas descritas no item 3.6.
Aba Áreas – Ações de Restauração, entretanto, nesta aba, cada ação de
restauração é vinculada a uma data de início e de fim (Figura 40). Pode ser declarada
a data de início e fim de cada ação de restauração ou, caso algumas ações ocorram
no mesmo período, pode ser declarada a data de início e fim de um bloco de ações.
Figura 40: Aba Ações corretivas
3.8. Aba Áreas – Anexos
Deverão ser anexados ao projeto apenas arquivos solicitados pelo técnico
analista, ou no caso específico de proposta de plantio intercalado de exóticas com
nativas. Documentos anexados sem solicitação não serão considerados durante a
análise do projeto. Todas as informações necessárias para a avaliação do projeto
devem constar das abas de cadastro de informações no SARE.
Quando a metodologia de restauração escolhida for “Plantio intercalado de
nativas e exóticas”, tanto na APP como na RL, deverá ser anexado o tipo de anexo
“Croqui do plantio intercalado”.
Para anexar o documento, clique no botão “Adicionar” (Figura 41).
Selecione o tipo de anexo e o arquivo a ser anexado, em seguida
clique em “Atualizar” (Figura 42) para salvar o arquivo carregado
(Figura 43).
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Figura 41. Adicionar um documento anexo ao cadastro de uma área.
Figura 42. Escolhendo o tipo de anexo. Neste caso, um croqui de implantação, necessário para a recomposição de Reserva Legal com exóticas e nativas em plantio intercalado.
Figura 43. Quadro com os documentos anexos inseridos pelo usuário.
4. Aba Cronograma
A recomposição da Reserva Legal pode ser realizada de forma parcelada, conforme
previsto no Decreto Federal 7.830/2012 (Art. 16, parag. 1º): “A recomposição da
Reserva Legal de que trata o art. 66 da Lei nº 12.651, de 2012, deverá atender os
critérios estipulados pelo órgão competente do SISNAMA e ser concluída em até
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vinte anos, abrangendo, a cada dois anos, no mínimo um décimo da área total
necessária à sua complementação.”
O SARE permite que as ações de restauração sejam implantadas em, no
mínimo, um décimo da área total da Reserva Legal a cada dois anos, conforme
prevê a lei, sendo que as APPs que eventualmente estejam incluídas na Reserva
Legal devem ser restauradas nas primeiras fases de implantação.
Assim, caso o usuário queira realizar a recomposição da Reserva Legal de
forma parcelada, deverá:
Acessar a aba “Cronograma” que fica à direita da aba “Áreas” (Figura 44).
Na tela inicial, há a pergunta: “Deseja implantar o projeto em 20 anos, em
fases de no mínimo 1/10 a cada 2 anos? ”.
Se a opção “não” for escolhida, o responsável deverá iniciar, de uma só
vez, a restauração em toda a área do projeto, tendo o prazo de um ano
para finalizar a implantação.
Se a opção “sim” for escolhida”, será possível dividir a Reserva Legal para
fins de cronograma de implantação das ações de restauração em até 10
etapas, respeitando o limite de 1/10 da área a restaurar a cada 2 anos
(item 4.1. Divisão da Reserva Legal para implantação do projeto).
Figura 44 – Aba Cronograma
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4.1. Divisão da Reserva Legal para implantação do projeto
Para realizar a divisão da Reserva Legal para fins de cronograma de
implantação, o usuário deve:
Clicar na aba “Cronograma”. Aparecerá a pergunta: “Deseja implantar o
projeto em 20 anos, em fases de no mínimo 1/10 a cada 2 anos? ” (
Figura 45);
Selecionar a opção “sim” e aparecerá a pergunta: “Deseja implantar o
projeto em quantas fases? ”.
No botão “Selecione”, escolher o número de fases em que deseja dividir o
projeto.
No exemplo da Figura 44 foram selecionadas 4 fases;
Clicar em “Gerar fases”.
Figura 45. Escolha em quantas fases o projeto será executado.
Aparecerá um grid com informações sobre as fases (Figura 46).
Clicar no botão “Desenhar” para delimitar a 1ª fase de implantação (Figura 46);
Aparecerá a mensagem: “Atenção: Caso possua APP, deve-se priorizar a
inserção dos cronogramas das APPs nas primeiras fases de implantação. A
não priorização das APPs pode implicar na necessidade de justificativa
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técnica ao órgão responsável pela homologação do seu projeto”. Clicar em
“OK”;
O sistema direcionará o usuário para a tela do mapa de divisão da 1ª da
implantação (Figura 47);
Selecionar na legenda a opção “Área total para fins de cronograma de
implantação”;
Utilizando a ferramenta de desenho, desenhar o polígono da fase que será
restaurada.
Figura 46 - Aba crongrama : Grid de fases
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Figura 47. Desenhando a primeira fase de implantação.
Clicar no botão “Salvar” , em seguida, clicar no botão “Próximo” para
desenhar a próxima fase, ou no botão “Fechar”, para voltar ao quadro de
áreas e selecionar a próxima fase.
À medida que as fases vão sendo desenhadas, é possível consultar na
legenda a opção “Outras fases de implantação” que indica os polígonos que
foram desenhados nas fases anteriores (Figura 48).
Realizar o mesmo procedimento, até concluir o desenho de todas as fases.
Toda a área de Reserva Legal deve estar incluída dentro das fases
desenhadas.
Ao finalizar, será apresentado o grid de fases com a área a ser recomposta
em cada fase de implantação (Figura 49).
A data limite para implantação será calculada automaticamente, com base na
data de início da execução do projeto. Isso ocorrerá após a assinatura do Termo de
adesão ao PRA ou à Adequação Ambiental.
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Figura 48. O sistema mostra as fases de implantação já desenhadas em vermelho, para que o cadastrante possa planejar melhor as próximas fases de implantação.
Figura 49. Quadro com as fases de implantação da Reserva Legal.
4.2. Alteração das fases
Enquanto o projeto não for finalizado, é possível alterar a quantidade de
fases, bem como o tamanho dos polígonos.
Para alterar a quantidade de fases, clique em “Alterar fases” (Figura 50);
Em seguida, informe novamente o número de fases;
Para alterar o tamanho dos polígonos, clique em “Excluir Cronograma”,
informe o número de fases e desenhe os polígonos novamente.
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Figura 50- Aba Cronograma: Alterar fases/exluir cronograma
Ao final deste processo, o sistema apresentará, na aba “Cronograma”, as
áreas a serem implantadas, de acordo com a fase de implantação. As APP fora de
RL estarão sempre na primeira fase de implantação. Caso o interessado não queira
parcelar a restauração da Reserva Legal, deverá iniciar o processo de restauração
de toda a área em 1 ano.
5. Aba Finalizar
Nesta aba, o usuário deverá:
1. Ler com atenção e selecionar as declarações de ciência e de conduta
relacionadas ao projeto (todas as declarações precisam estar
assinaladas).
2. Optar pela forma como será notificado: se por e-mail ou correspondência.
No caso de correspondência deverá informar o endereço para envio
(Figura 51).
Atenção: Quando o número de fases é alterado, os polígonos
desenhados anteriormente são apagados.
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Figura 51- Aba Finalizar
O usuário poderá verificar se existe alguma pendência no cadastro do projeto.
Para tanto, deverá clicar em .
Caso exista alguma pendência, será apresentado um quadro de descrição do
problema, com a lista de pendências encontradas (Figura 52).
Figura 52. Problemas que podem impedir a submissão do cadastro. No exemplo, há dois impedimentos: o cronograma de parcelamento da implantação de Reserva Legal não foi corretamente cadastrado (há áreas não incluídas no parcelamento) e uma ação de restauração obrigatória (de acordo com o diagnóstico) não foi executada.
Ressaltamos que, neste momento, não são verificados os requisitos técnicos
do projeto, apenas o preenchimento dos campos obrigatórios do sistema.
Uma vez atendidos todos os requisitos mínimos de preenchimento, clicar no
botão para finalizar o cadastro do projeto.
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44
O projeto submetido passará da situação “Em cadastramento” para a situação
“Cadastrado” (Figura 53).
Caso seja necessário realizar alguma alteração em um projeto na situação
“Cadastrado”, veja o item 7.1. Alteração de projetos na situação Cadastrado.
Figura 53. Após finalização da inscrição, o projeto passa à situação “Cadastrado”.
6. Resumos
O SARE permite a consulta a dois tipos de resumo: Resumo Completo e
Resumo Simples. Para ter acesso aos resumos, basta clicar nos respectivos botões
no canto superior direito do projeto (Figura 54).
Figura 54: Resumos
6.1. Resumo Completo
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45
O Resumo Completo contém a maior parte das informações do projeto de
restauração cadastrado e é o comprovante de cadastramento do projeto no
SARE.
6.2. Resumo Simples
O Resumo Simples contém as mesmas informações a respeito do projeto de
restauração, mas não contém o detalhamento das áreas do projeto. Ressaltamos
que o comprovante de cadastramento do projeto no SARE é o Resumo Completo.
7. Alteração de Projetos (Aba “Alterar/Concluir”)
Os projetos cadastrados no SARE de motivação PRADA ou Adequação
Ambiental podem ser alterados quando estiverem nas situações “Cadastrado”,
“Solicitada Informação Complementar” e “Em execução”.
7.1. Alteração de projetos na situação “Cadastrado”
Quando um projeto está na situação “Cadastrado”, ele está bloqueado para
edição pelo usuário. Caso seja necessário realizar alguma alteração no projeto, o
usuário deve:
Clicar no botão “Realizar Alteração” na aba “Alterar/Concluir” (Figura 55);
Selecionar o “Motivo da Alteração” (Figura 56);
Descrever brevemente os motivos no campo “Descrição da Alteração”;
Clicar em “Salvar a Solicitação de Alteração”;
Confirmar a solicitação (Figura 57).
Caso não consiga visualizar o resumo verifique se os pop-ups do seu
navegador estão desabilitados.
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Figura 55. Aba Alterar/Concluir
Figura 56 - Aba alterar concluir: Justificativa para alteração
Figura 57
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Uma vez salva a solicitação de alteração, o projeto entrará na situação “Em
alteração” e os campos e abas do projeto estarão liberados para edição pelo
usuário. Realizadas as alterações, é necessário clicar na aba “Concluir” e submeter
novamente o projeto para análise.
7.2. Alteração de projetos na situação “Em execução”
Quando um projeto entra na situação “Em execução”, o projeto fica bloqueado
para edição (exceto as abas “Monitoramento” e “Ações Corretivas”).
A alteração do projeto é possível, mas pode ser realizada somente após
aprovação da área técnica.
Para solicitar alterações, o usuário deve:
Entrar na aba “Alterar/Concluir” e clicar em “Solicitar alteração”;
Selecionar o “Motivo da alteração”;
Descrever brevemente os motivos no campo “Descrição da alteração”;
Confirmar a solicitação. O projeto passará para a situação “Solicitada
alteração”.
Esta solicitação depende do aval do técnico. Caso concorde com os
argumentos do solicitante, o técnico colocará o projeto na situação “Em alteração”,
liberando as alterações para o usuário. O técnico poderá, ainda, liberar parcialmente
a edição do projeto, bloqueando abas que não devem sofrer alteração, por exemplo
a aba Mapa ou a aba Cronograma.
O usuário deve, então, realizar as alterações do projeto. Realizadas as
alterações, é necessário submeter novamente o projeto para análise.
7.3. Alteração de projetos na situação “Solicitada informação complementar”
O projeto estará nesta situação quando, após a análise técnica, o técnico
julgar necessário o envio de informações complementares por parte do usuário.
O técnico envia uma notificação com a solicitação das complementações
necessárias, e coloca o projeto na situação “Solicitada informação complementar”.
Para realizar as alterações solicitadas, o usuário deve:
Acessar a aba “Alterar/Concluir” e clicar em “Realizar alteração”. O projeto
passará para a situação “Em alteração”;
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48
Realizar as alterações;
Retornar para a aba “Alterar/Concluir” e submeter novamente o projeto
para análise.
8. Situações dos projetos
A situação dos projetos cadastrados SARE (Figura 58), indica a fase em que
o projeto se encontra. Algumas situações dependem da análise do técnico e outras
têm seu fluxo automático.
Figura 58: Cabeçalho do SARE: situação do projeto
Os projetos de restauração propostos em imóveis rurais com cadastro no
CAR podem ter sua situação alterada em função das alterações realizadas tanto no
CAR ou na Adequação Ambiental do imóvel.
Por isso é necessário estar atento e seguir as orientações que constam nos
avisos gerados no CAR, na Adequação e no SARE quando são realizadas
alterações nestes cadastros:
Situações do CAR que geram alteração na situação do SARE:
CAR em alteração, em alteração após aprovação, em alteração após
análise: quando o CAR é colocado em uma destas situações o sistema emite um
pop up , informando que o projeto cadastrado no SARE será bloqueado.
Manual de Orientações para cadastro no SARE
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49
Quando o projeto é bloqueado (figura 59), no SARE também é apresentado
um aviso que informa que o CAR esta em alteração.
Figura 59: Informação sobre bloqueio do projeto em função da alteração do CAR
Quando o CAR for finalizado pelo usuário, ou quando o técnico finalizar a
análise, o sistema irá verificar se as alterações do CAR tiveram algum impacto nas
áreas propostas para restauração no SARE.
Caso não tenha ocorrido, o projeto volta para situação que estava
anteriormente à alteração do CAR.
Caso tenha ocorrido alterações, o projeto no SARE passará para situação
“Pendente”.
É importante salientar que alterações feitas no Mapa do CAR impactam no
Projeto de restauração cadastrado no SARE, por exemplo: se o usuário alterou a
localização ou o tamanho da Reserva Legal antes proposta no CAR, e existia um
projeto de restauração no SARE sobreposto a esta área, o polígono desenhado na
aba mapa do SARE , será apagado, pois a base espacial sobre a qual ele foi
desenhado foi alterada.
Ao finalizar o CAR, o usuário solicitar Alteração na Adequação Ambiental,
recalcular os passivos e finalizar novamente a adequação ambiental, para que as
alterações sejam refletidas no projeto cadastrado no SARE.
Importante: Mesmo após recalcular os passivos e finalizar a adequação, o
SARE continuará “Pendente”, então usuário deverá entrar no SARE, e verificar se
necessita corrigir ou atualizar alguma informação e finalizar novamente o cadastro.
Situações da Adequação que geram alteração na situação do SARE:
Caso a situação da aba Adequação seja “em alteração”, ou “em alteração
após analise” os projetos cadastrados no SARE com a Motivação Programa
de Regularização Ambiental (PRA) ou Adequação Ambiental, também ficarão
Manual de Orientações para cadastro no SARE
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50
bloqueados. Para desbloquear o projeto, o usuário deverá concluir as
alterações e finalizar a adequação.
A seguir uma breve descrição das possíveis situações em que um projeto
SARE pode estar:
Em Cadastramento: Quando um projeto é criado no SARE, ele
permanece nessa situação até que seja finalizado. Todos os campos de
preenchimento e mapas são livres para edição.
Cadastrado: O projeto foi submetido, mas a análise ainda não foi
iniciada. Nessa situação, os campos de preenchimento e mapas estão bloqueados
para edição, porém o usuário ainda pode realizar alterações no projeto (ver item 7.1.
Alteração de projetos na situação Cadastrado). As alterações ficarão registradas no
sistema para acesso posterior dos técnicos.
Bloqueado: O projeto SARE fica na situação “Bloqueado” quando o
respectivo CAR estiver em alteração, ou em qualquer outra situação em que possa
vir a ser alterado de forma a impactar os projetos do SARE. Nesses casos, o usuário
deve finalizar as alterações referente as pendências relacionadas ao CAR, e só
depois realizar alterações no projeto cadastrado no SARE.
Pendente: Esta situação ocorre após a finalização de um CAR, no qual
houve alterações no mapa que intersectaram os polígonos de restauração gerados
anteriormente no SARE. Caso o Projeto SARE esteja na situação “Pendente”, o
usuário deverá verificar quais pendências precisam ser corrigidas no projeto de
restauração em decorrência das alterações ocorridas no CAR.
Para isso o usuário deverá clicar em “Realizar alteração”, liberando os
campos para edição e após preencher todas as informações deverá submeter
novamente o projeto para que este possa ser analisado. Atenção: um projeto nessa
situação não é considerado válido, devendo ser submetido novamente.
Em Análise: A análise ou validação do projeto foi iniciada por um
técnico do sistema. Não é possível realizar alterações no projeto enquanto ele
estiver nessa situação.
Solicitada informação complementar: O técnico analisou o projeto e
verificou a necessidade de adequação. Para atender ao solicitado pelo técnico, o
usuário deve clicar em “Realizar alteração”, na aba “Alterar/Concluir”, e o projeto
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passará para a situação “Em alteração”. O usuário então deve fazer as adequações
necessárias apontadas pelo técnico e submeter novamente o projeto para análise na
aba “Finalizar”.
Solicitada alteração: Após a análise, caso o interessado tiver que
realizar alguma alteração no projeto, ele deve solicitar a liberação para essas
alterações. No próprio SARE, o usuário deve clicar no botão “Solicitar alteração” na
aba “Alterar/concluir”. Aconselhamos, igualmente, entrar em contato por email com o
setor responsável pela análise para sinalizar a intenção de alterar o projeto.
Em alteração: Esta situação indica que o projeto está liberado para
alteração pelo usuário, em decorrência de iniciativa própria ou de solicitação feita
pelo técnico analista. Atenção: para que seja possível a análise do projeto por um
técnico, o usuário deve Submeter novamente o projeto na aba “Finalizar”.
Aguarda Análise: Após o usuário realizar alterações no projeto e
finalizar, o projeto vai automaticamente para situação aguarda análise para que o
técnico possa analisar o projeto novamente. O Projeto também vai para situação
aguarda analise, quando já estava “em análise” e tenha sido bloqueado.
Homologado: O projeto foi analisado, aguardando a celebração
(assinatura) do Termo de compromisso ou o início da execução.
Em execução: Nos Projetos de motivação PRA ou Adequação
Ambiental, o projeto entra em execução na data constante no Termo de
Compromisso assinado pelo compromissário indicado no SARE e corretamente
incluído no sistema.
Cancelado: O projeto pode ser cancelado a pedido do usuário ou por
determinação do técnico. Um projeto de motivação PRADA ou Adequação Ambiental
também poderá ser cancelado caso sejam ultrapassados os prazos legais para
celebração do Termo de Compromisso do Programa de Regularização Ambiental
(TCPRA) ou do Termo de Compromisso de Adequação Ambiental (TCA).
Duvidas e sugestões:
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