Manual de Defesa Fiscal GO

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Estado de Gois Secretaria de Estado da Fazenda Conselho Administrativo Tributrio

MANUAL DE DEFESA FISCAL MNIMA NO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO GOIS

IMPUGNAES RECURSOS CONTRADITAS REQUERIMENTOS

CONTRIBUIO PARA A AMPLA DEFESA DO CONTRIBUINTE E A MELHORIA DO TRABALHO FISCAL

Organizao: LUIZ HONORIO DOS SANTOSAFRE III

____________________________________________________________________________CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO Rua 201, n 430, esq. 11a.Avenida, Setor Leste Vila Nova CEP 74643-050 GOINIA GO Telefone /Fax (62) 4012-7202

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NDICEI MANUAL DE DEFESA FISCAL MNIMA, NO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO - Siglas 1 - Misso Constitucional do Contencioso Administrativo Tributrio 2 - Princpios Processuais que norteiam o Processo Administrativo Tributrio 3 - Do Direito Tributrio Material e do Direito Processual Tributrio 4 - Procedimento Administrativo Fiscal 5 - Do lanamento do crdito tributrio: Contribuinte e Co-Responsvel 6 - Auto de Infrao, Notificao de Lanamento e Instaurao do PAT 7 - Provas do ilcito fiscal 8 - Questes da defesa fiscal: 8.1 - Estruturao mnima da defesa fiscal escrita 8.2 - Questes de fato e de direito 8.3- Questes preliminares, prejudiciais e meritrias 8.4 - Invocao de preliminares de nulidade: 8.4.1 - Nulidade de Atos Praticados por Autoridade Incompetente ou Impedida (terminativa) 8.4.2 - Nulidade por Erro na Identificao do Sujeito Passivo (terminativa) 8.4.3 - Nulidade por Cerceamento do Direito de Defesa (terminativa) 8.4.4 - Nulidade por Insegurana na Determinao da Infrao (terminativa) 8.4.5 - Nulidades relativas (no-terminativas) 8.5 - Preliminar de Mrito de Decadncia (terminativa) 8.6 - Pedido de Diligncia ou de Reviso de Levantamento Fiscal 8.7 - Questes Meritrias 8.8 - Questes da Admissibilidade do Recurso: do Contribuinte e da Fazenda Pblica 8.9 - Intervenes possveis do Contribuinte e do Co-Responsvel no Processo Tributrio II - FLUXOGRAMAS DE ANDAMENTO PROCESSUAL: 9.1 - Processo Contencioso Fiscal, Rito ordinrio, Duplo grau 9.2 - Processo Contencioso Fiscal, Rito ordinrio, Instncia nica, valores cf. tabela fls. 19 9.3 - Processo Rito no Contencioso, Instncia nica 9.4 - Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual 9.5 - Processo de Consulta, ao Superintendente de Administrao Tributria 9.6 - Processo de Restituio de Indbito, ao Conselho Pleno do CAT, decorrente de procedimento fiscal 9.7 - Processo de Restituio de Indbito, ao Secretrio da Fazenda, decorrente de pagamento espontneo III - MINUTAS DE IMPUGNAO, RECURSO, CONTRADITA E REQUERIMENTOS: 10.1 - Minuta 01 - Impugnao em Primeira Instncia, Contencioso Fiscal, duplo grau 10.2 - Minuta 02 - Impugnao em Segunda Instncia, Contencioso Fiscal, duplo grau 10.3 - Minuta 03 - Recurso voluntrio, Segunda Instncia, Contencioso Fiscal, duplo grau 10.4 - Minuta 04 - Recurso voluntrio, Conselho Pleno, Contencioso Fiscal, duplo grau 10.5 - Minuta 05 - Contradita do Contribuinte, Cmara Julgadora, de Recurso Fazendrio 10.6 - Minuta 06 - Contradita do contribuinte, ao Conselho Pleno, de Recurso Fazendrio 10.7 - Minuta 07 - Impugnao em Instncia nica, Contencioso Fiscal,valores cf. tabela fls.19 10.8 - Minuta 08 - Pedido de Descaracterizao da No Contenciosidade, em Instncia nica 10.9 - Minuta 09 - Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual 10.10 - Minuta 10 - Requerimento de Restituio de Indbito - de procedimento fiscal 10.11 - Minuta 11 - Requerimento de Restituio de Indbito - de pagamento espontneo 10.12 - Minuta 12 - Processo de Consulta, ao Superintendente de Administrao Tributria 10.13 - Minuta 13 - Pedido de Reviso Extraordinria, em auto de infrao pelo extravio de livros e documentos fiscais de estabelecimento suspenso por desaparecimento 10.14 - Minuta 14 - Pedido de Descaracterizao No Contenciosidade C/C Pedido de Reviso 10.15 - Minuta 15 - Pedido para Alterao de DARE preenchido / processado incorretamente IV - QUADRO DE PROCEDIMENTOS E INTERVENES DO CONTRIBUINTE NO PAT V - PANORAMA DAS RELAES JURIDICO-TRIBUTRIAS FISCO/CONTRIBUINTE NO PAT VI - RELAO JURDICA TRIBUTRIA / LINHA DO TEMPO / DECADNCIA E PRESCRIO VII - ndice temtico e inteiro teor da Lei n 13.882/2001 - Dispe sobre o Conselho Administrativo Tributrio CAT, e regula o Processo Administrativo Tributrio - PAT VIII - Lei n 13.800/2001 - Regula o Processo Administrativo na Administrao Pblica IX - ESTRUTURA ORGNICA DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO - CAT 3 5 6 7 8 9 9 10 11 12 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16 17 17 18 20 21 21 22 22 23 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 36 37 38 40 41 42 43 44 70 79

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SIGLAS1 C JUL Primeira Cmara Julgadora 2 C JUL Segunda Cmara Julgadora 3 C JUL Terceira Cmara Julgadora 4a C JUL Quarta Cmara Julgadora AFA Agncia Fazendria AFRE Auditor Fiscal da Receita Estadual AFTE Auditor Fiscal dos Tributos Estaduais AGENFA Agncia Fazendria de Arrecadao AGRODEFESA Agncia Goiana de Defesa Agropecuria AI Auto de Infrao AIDF Autorizao de Impresso de Documentos Fiscais AJUR Assessoria Jurdica ANTT Agncia Nacional de Transporte Terrestre AR Aviso de Recebimento AST Assessoria Tributria CAE Cdigo de Atividade Econmica CAT Conselho Administrativo Tributrio CAV-DOC Sistema de Controle de Autenticidade e Validao de Documentos de Arrecadao e de Controle CCE Cadastro de Contribuintes do Estado CDA Certido de Dbito Inscrito em Dvida Ativa CECOP Centro de Controle e Preparo Processual CELG Companhia Energtica de Gois S/A CF Constituio Federal CFOP Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes CIAF Controle da Impresso e Autenticao de Documentos e Livros Fiscais CJUL Cmara Julgadora CNAE-FISCAL Classificao Nacional de Atividades Econmicas - Fiscais CND Certido Negativa de Dbito CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas COFA Coordenao de Fiscalizao e Arrecadao COINDICE Comisso de elaborao dos ndices de distribuio do ICMS COJP Corpo de Julgadores de Primeira Instncia CONFAZ Conselho Nacional de Poltica Fazendria CONP Conselho Pleno CORF Corpo de Representantes Fazendrios COTEPE Comisso Tcnica Permanente CPC Cdigo de Processo Civil CPF Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da Fazenda CPP Cdigo de Processo Penal CST Cdigo de Situao Tributria CTE Cdigo Tributrio do Estado Lei n 11.651/2001 CTN Cdigo Tributrio Nacional Lei n 5.172, de 25.10.1966 DAICMS Demonstrativo de Apurao de ICMS DARE Documento de Arrecadao de Receitas Estaduais DEFIS Departamento de Fiscalizao DESI Demonstrativo da Existncia de Saldo Credor do ICMS DETRAN Departamento Estadual de Trnsito de Gois DIEF Departamento de Informaes Econmico Fiscais DIR Declarao de Informaes Rurais DOT Delegacia Estadual de Represso a Crime contra a Ordem Tributria DPI Declarao Peridica de Informao EC Emenda Constitucional ECF Equipamento Emissor de Cupom Fiscal 3

FAC Formulrio de Atualizao Cadastral FIC Ficha de Inscrio Estadual FOMENTAR Fundo de Participao e Fomento Industrializao do Estado de Gois FPM Fundo de Participao dos Municpios GATT Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comrcio GEAT Gerncia de Administrao Tributria GECAP Gerncia de Clculo e Parcelamento GECON Gerncia de Controle e Acompanhamento de Processos GEDAT Gerncia de Dvida Ativa GEPRE Gerncia de Preparo Processual GERAD Gerncia de Apoio Administrativo GERAJ Gerncia de Apoio a Julgamentos GERC Gerncia Executiva de Recuperao de Crditos GERF Gerncia de Representao Fazendria GIA-ST Guia Nacional de Informao ICMS Substituio Tributria GNRE Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais GRAPE Grupo de Apoio a Execues Fiscais GSF Gabinete do Secretrio da Fazenda GTA Guia de Trnsito Animal ICMS Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao. ILB Coeficiente de ndice de Lucro Bruto por Atividade Econmica IPM/ICMS ndice de Participao dos Municpios no ICMS IPVA Imposto Sobre a Propriedade de Veculos Automotores ITCD Imposto Sobre a Transmisso Causa Mortis e Doao de Quaisquer Bens ou Direitos IVA ndice de Valor Agregado LEF Lei de Execuo Fiscal NBM/SH Nomenclatura Brasileira de Mercadoria/Sistema Harmonizado NUPRE Ncleo de Preparo Processual PAFS Pedido de Aquisio de Formulrio de Segurana PAT - Processo Administrativo Tributrio PGE Procuradoria Geral do Estado PRES Presidncia PRODUZIR Programa de Desenvolvimento Industrial de Gois PROTEGE-GOIS Fundo de Proteo Social do Estado de Gois RCTE Regulamento do Cdigo Tributrio Estadual Dec. n 4852/97 RUDFTO Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias SARE Sistema de Arrecadao das Receitas Estaduais SAT Superintendncia de Administrao Tributria SEAPAD Seo de Apoio Administrativo SEAPRI Seo de Apoio a Primeira Instncia SEASEG Seo de Apoio a Segunda Instncia SEFAZ Secretaria de Estado da Fazenda SEGE Secretaria Geral SEPD Sistema Eletrnico de Processamento de Dados SGAF Superintendncia de Gesto da Ao Fiscal SGFIS Sistema Gerencial de Fiscalizao SIG Programa Sistema de Informaes do Geoprocessamento SINTEGRA Sistema integrado de informaes interestaduais com mercadorias e servios STF Supremo Tribunal Federal STJ Superior Tribunal de Justia TAD Termo de Apreenso e Depsito TARE Termo de Acordo de Regime Especial TXJ Taxa Judiciaria VIPRE Vice-Presidncia 4

I MANUAL DE DEFESA FISCAL MNIMA NO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO 1 MISSO CONSTITUCIONAL DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO O Contencioso Administrativo Tributrio tem como pressuposto bsico a existncia de um lanamento de ofcio efetuado pela autoridade administrativa, nos termos do artigo 142 do CTN. O contraditrio se instaura no momento em que o sujeito passivo (autuado) no concordando com a exigncia fiscal, formalizada por meio do lanamento (auto de infrao pretenso do Estado em cobrar determinado crdito que entende lhe ser devido), resiste a esta pretenso atravs de impugnao. O Estado legalmente obrigado a fornecer ao autuado a oportunidade de se defender da exigncia tributria, ouvindo as suas razes de defesa, no devido processo legal, o Processo Administrativo Tributrio, que tramita no mbito da Administrao Pblica, no Poder Executivo. A Constituio Federal/1988 abordou o processo administrativo no artigo 5, LV: Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; A Constituio do Estado de Gois instituiu que, nas questes de natureza tributria, o rgo de julgamento ser criado por Lei, que regular o processo administrativo tributrio, conforme transcrio do dispositivo, em frente:Art. 181 - A lei regular o processo administrativo tributrio e dispor sobre os rgos de julgamento administrativo de questes de natureza tributria, entre os contribuintes e o Estado, atendendo ao seguinte: I - o rgo de julgamento de segunda instncia ser composto de vinte e um conselheiros efetivos, sendo onze representantes do Fisco e dez dos contribuintes, nomeados pelo Governador, para mandato de quatro anos, dentre os brasileiros maiores de vinte e cinco anos que atendam aos requisitos estabelecidos em Lei; II - os representantes dos contribuintes sero nomeados por indicaes das Federaes da Agricultura, do Comrcio e da Indstria, dos Conselhos Regionais de Economia, Administrao e Contabilidade e da Ordem dos Advogados do Brasil, na forma da Lei. III - sero nomeados conselheiros suplentes, em nmero de seis para cada representao, obedecendo aos mesmos critrios estabelecidos para a nomeao dos efetivos. Pargrafo nico - O contribuinte ou responsvel por obrigao fiscal tem capacidade para estar no processo administrativo tributrio e fiscal, postulando em causa prpria, em qualquer fase do processo. Ver Lei n. 13.882, de 23.07.2001, D.O. de 31.07.2001.

Coube Lei n. 6.860, de 15 de dezembro de 1967 criar em Gois o Conselho de Contribuintes do Estado como rgo de julgamento, em Segunda Instncia, de processos contenciosos fiscais. Atualmente, a Lei n. 13.882, de 23 de julho de 2001 que dispe sobre o Contencioso Administrativo Fiscal do Estado de Gois estipulando que o mesmo ser exercido pelo Conselho Administrativo Tributrio CAT, como rgo julgador de execuo programtica. J o Decreto n. 5.486, de 25 de setembro de 2001 aprova o regulamento interno do CAT e da outras providncias. 5

As decises do Conselho Administrativo Tributrio, desde que desfavorveis ao Contribuinte, podem ser submetidas ao Poder Judicirio, e por ele reformadas, enquanto que as decises desfavorveis ao Estado, em regra, so definitivas. 2 PRINCPIOS PROCESSUAIS QUE NORTEIAM O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO: Os princpios constitucionais constituem-se de matria de alta relevncia, garantidores da ampla defesa assegurada constitucionalmente. 2.1. PRINCPIO DA BILATERIDADE DA AUDINCIA Refere-se necessidade de citao do ru como requisito de validade do processo. 2.2. PRINCPIO DA PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS Os atos podem ser conhecidos por todos e o livre acesso compreende a liberdade de manuseio de autos e direito de assistir as sesses de julgamento. 2.3. PRINCPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL Postula a abreviao do processo, eliminando os atos meramente dilatrios. 2.4. PRINCPIO DA EVENTUALIDADE OU DA PRECLUSO O processo se divide em vrias etapas em cada uma das quais devem ser realizados atos que carecero de eficcia se executados em etapas que no as devidas. 2.5. PRINCPIO DA VERDADE MATERIAL Enquanto nos processos judiciais o juiz deve ater-se s provas indicadas no devido tempo pelas partes, no processo administrativo a autoridade administrativa pode conhecer de fatos novos e provas carreadas aos autos at o julgamento final. 2.6. PRINCPIO DA VERDADE FORMAL O julgador deve dar por autnticos ou certos todos os fatos que no forem controvertidos. Por outro lado, no que concerne a estes fatos, por esta regra, ele acatar as provas levantadas por cada uma das partes. 2.7. PRINCPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIO O vencido geralmente no se conforma com a deciso e deseja sua reviso. Por isso, regra que a deciso de primeiro grau possa ser revista pelo segundo grau de jurisdio, por meio do recurso competente, em tempo hbil. 2.8. PRINCPIO DA LEGALIDADE OBJETIVA Exige-se que o processo administrativo seja instaurado com base e para a preservao da lei e, ao mesmo tempo em que ampara o particular, serve tambm ao interesse pblico na defesa da norma jurdica objetiva. O princpio da legalidade est especificado na Constituio Federal de 1988 nos artigos: 5, II: ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei, e 37: a administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da 6

Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: 84, IV: sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execuo. 2.9. PRINCPIO DA OFICIALIDADE O processo administrativo, ao ser iniciado, passa a pertencer ao poder pblico, a quem compete o seu impulso at deciso final. 2.10. PRINCPIO DO INFORMALISMO Por este princpio ficam dispensados ritos sacramentais e formas rgidas para o processo administrativo, principalmente no que tange aos atos dos particulares. So suficientes as formalidades estritamente necessrias obteno da certeza jurdica e da segurana procedimental. 2.11. PRINCPIO DA GARANTIA DE DEFESA OU DO DEVIDO PROCESSO Decorre do mandamento constitucional do devido processo legal, art. 5, LV, da Constituio Federal de 1988 ao instituir organismos para julgar controvrsias entre o Fisco e o Contribuinte no que diz respeito aos lanamentos tributrios realizados e s obrigaes impostas ao sujeito passivo, teve-se em mente prover a administrao de uma funo nitidamente jurisdicional. 2.12. PRINCPIO DA PRESUNO DE LEGITIMIDADE Equivale a dizer que o ato praticado pela Administrao Pblica est de acordo com a lei, at que se prove o contrrio. Decorre da imparcialidade do servidor pblico no cumprimento de seu dever funcional. 2.13. PRINCPIO DA SALVABILIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS Este princpio recomenda o aproveitamento de todos os atos, se possvel, ainda que praticados com erro de natureza formal, deixando a decretao de sua nulidade em ltimo caso. 3 DO DIREITO TRIBUTRIO MATERIAL E DO DIREITO PROCESSUAL TRIBUTRIO Os Arts. 97 ao 100, da Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966, que instituiu o Cdigo Tributrio Nacional CTN, recepcionado pela Constituio Federal de 1988, conceituam a fonte no Direito Material nas Leis, Tratados e Convenes Internacionais, Decretos e Normas Complementares. Dispe o art. 97 do CTN que somente a lei pode estabelecer a instituio e a extino de tributos; a majorao ou a reduo de tributos; a definio do fato gerador da obrigao tributria principal; a fixao de alquota do tributo e da sua base de clculo; a cominao de penalidades para aes ou omisses ou infraes; as hipteses de excluso, suspenso e extino de crditos tributrios, ou de dispensa ou reduo de penalidades. Neste volume, o interessado encontrar reiteradas referncias s normas materiais contidas na legislao tributria estadual, que devem ser integradas legislao processual tributria, quando do preparo das defesas fiscais: 1. Lei n 11.651/91, que instituiu o Cdigo Tributrio do Estado - CTE, e outras leis que tratam de matria tributria; 7

2. Decreto n 4.852/97, instituiu o Regulamento do Cdigo Tributrio do Estado RCTE; 3. As normas complementares, consubstanciadas nas Instrues Normativas expedidas pelas Autoridades Administrativas e os Convnios celebrados pelo Estado. 4. Lei n 13.266/1998, que institui a carreira do fisco da Secretaria da Fazenda do Estado de Gois e d outras providncias. As referncias ao Direito Processual Tributrio compreendem, principalmente: 1. Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966, que instituiu o Cdigo Tributrio Nacional; 2. Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973,que instituiu o Cdigo de Processo Civil, de aplicao subsidiria ao Processo Administrativo Tributrio, conforme Art. 9 3, da Lei n 13.882/01; 3. Lei processual tributria n 13.882/2001, que dispe sobre o Conselho Administrativo Tributrio CAT e regula o Processo Administrativo Tributrio; 4. Lei n 13.800/2001, que regula o Processo Administrativo no mbito da Administrao Pblica do Estado de Gois. 4 PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FISCAL Nos termos do art. 142 do CTN, privativa da Autoridade Administrativa a atividade de constituir o crdito tributrio pelo lanamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicao da penalidade cabvel. As modalidades de lanamento esto previstas nos artigos 147 ao 150 do CTN, em consonncia com a previso constitucional constante do art. 147, III, b, da Constituio Federal de 1988. O procedimento administrativo fiscal do lanamento exige agente capaz, conforme conceituado na Lei n 13.266, de 16 de abril de 1998, que instituiu a carreira do fisco da Secretaria da Fazenda do Estado de Gois, dotado de Ordem de Servio. A Instruo de Servio n 003/85-COFA, de 27/8/1985, dispe textualmente: A Ordem de Servio um instrumento que tem por objetivo o acionamento e o controle das aes fiscais. Sua emisso obrigatria para todas as atividades de fiscalizao desencadeadas pelos rgos competentes e seus nmeros devem constar nos Autos de Infrao, no DAL, nas Notas de Fiscalizao, nos relatrios dos Agentes do Fisco e em outros documentos emitidos em virtude de ao fiscal. Conter nome, cargo e cadastro de cada funcionrio para realizar a fiscalizao, perodo em que os servios sero realizados. Levantamentos sugeridos ou descrio das tarefas a serem executadas pelos Agentes do Fisco designados. Controles: assinaturas da autoridade competente expedidora e dos agentes designados e datas de expedio, do recebimento, do incio e trmino do servio. De conformidade com o art. 22 da Lei n 13.882/2001, j referida como a lei instituidora do Conselho Administrativo Tributrio e do Processo Administrativo Tributrio, o procedimento fiscal tem incio com ... o primeiro ato de ofcio, escrito, praticado por servidor competente, cientificando o sujeito passivo ou seu preposto de qualquer exigncia, e a apreenso de mercadorias, documentos ou livros. O primeiro ato de ofcio, escrito, a que se refere o inciso I compreende: 1) a Notificao Fiscal vlida, cientificada ao Contribuinte ou seu Representante legal, e que demarca o termo inicial da ao fiscal ou, 2) o prprio Termo Inicial de Ao Fiscal, lavrado nos livros fiscais do 8

Contribuinte; e o inciso II compreendendo o Termo de Apreenso de Mercadorias, Bens, Documentos ou Livros, procedimentos esses excluidores da espontaneidade, e que podem ou no resultar na lavratura de lanamento de ofcio. J a intimao ato da administrao no Processo Administrativo Tributrio, cientificando o contribuinte da lavratura de um Auto de Infrao ou de Notificao de Lanamento, e assinalando prazo para pagar o dbito reclamado ou defender-se, no local e instncia indicados. 5 DO LANAMENTO DO CRDITO TRIBUTRIO: CONTRIBUINTE E CORESPONSVEL O ato administrativo do lanamento de ofcio do crdito tributrio exige ser praticado segundo as formas prescritas na legislao. Alguns dos requisitos esto descritos no CTN, artigos 142 e 196; outros, na legislao local, por exemplo, nos artigos 474 ao 478 do RCTE; nos arts. 22 e 23 da Lei n 13.882/2001, e na Lei n 13.266/1998, que institui a carreira do fisco na Secretaria da Fazenda do Estado de Gois. A lei prescreve a forma da constituio do ato jurdico do lanamento tributrio, compreendendo a competncia do agente, a lavratura dos termos prprios de incio e trmino da ao fiscalizatria, a fundamentao legal do lanamento, a descrio correta da infrao legislao tributria e da penalidade proposta, a observncia dos prazos da ao fiscal, e o uso do instrumento material adequado para corporificar o lanamento, face ao Sujeito Passivo. A definio de Sujeito Passivo, compreendendo Contribuinte e Co-responsvel encontra-se nos Arts. 44 ao 54 da Lei n 11.651/1991, que instituiu o Cdigo Tributrio do Estado. A Instruo de Servio n 05/2004-GSF, de 30/12/2004 disps sobre a identificao da pessoa natural que exerce a gerncia ou direo de empresa contra a qual instaurado Processo Administrativo Tributrio PAT originrio de auto de infrao, e vigorou at 26/3/2007. Foi revogada e substituda pela Instruo de Servio n 17/07 GSF, de 26/3/2007, que dispe sobre a identificao do sujeito passivo solidrio ou responsvel no lanamento do crdito tributrio e sobre a ordem de instruo do PAT. Estabeleceu os procedimentos da fiscalizao e instituiu, no Anexo nico, documento prprio para identificao do Sujeito Passivo Solidrio ou Responsvel Tributrio, e nele descrever a ao ou omisso da pessoa natural ou jurdica para a prtica da infrao, as razes pelas quais foi considerada solidria ou responsvel, e indicar a fundamentao legal da solidariedade ou responsabilidade. Matria de interesse da defesa verificar se ocorreu ilegitimidade na incluso do Coresponsvel, e nesse caso requerer sua excluso da lide, considerando que, se mantido, ser inscrito na Dvida Ativa, e sujeito Execuo Fiscal, conjuntamente com o Contribuinte. 6 AUTO DE INFRAO, NOTIFICAO DE LANAMENTO E INSTAURAO DO PAT O art. 23 da Lei n 13.882/2001 informa que o crdito tributrio decorrente de procedimento fiscal ser lanado em Auto de Infrao; indica nos seus incisos o contedo do ato e, nos pargrafos, as condies que devem ser observadas. O art. 36 da mesma lei conceitua como crdito tributrio no contencioso aquele lanado eletronicamente por meio de Notificao de Lanamento, emitida para pagamento de: 1. Tributo apurado em livro fiscal prprio e no declarado, ou declarado e no recolhido no prazo legal; 9

2. Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores (IPVA); 3. Tributo pago cheque sem proviso de fundo ou devolvido; 4. Multa Formal por falta de apresentao de documento de informao (DPI, DIR, SINTEGRA). Contero, no mnimo, os elementos: 1. Identificao do sujeito passivo; 2. Indicao do local, data e hora de sua lavratura; 3. Descrio do fato e indicao do perodo de sua ocorrncia; 4. Indicao da base de clculo, da alquota e do valor originrio da obrigao; 5. Indicao da disposio legal infringida e da penalidade proposta; 6. Nome e assinatura da autoridade lanadora, exceto quando o documento for expedido por meio eletrnico. Dispe o Art. 5 da Instruo de Servio n 17/07-GSF que as peas iniciais do Processo Administrativo Tributrio PAT devem ser numeradas e rubricadas na seguinte ordem: I 1a. (primeira) via do auto de infrao; II formulrio de identificao do sujeito passivo solidrio ou responsvel; III cpia do instrumento constitutivo da empresa e alteraes posteriores, atas de assemblias ou extrato impresso do sistema informatizado da JUCEG; IV cpia da procurao com outorga de poderes de administrao da empresa sob fiscalizao, quando houver; V cpia da ordem se servio; VI cpia do ato do Secretrio da Fazenda que habilita o autuante, pertencente Classe I ou II do quadro de pessoal do fisco, a constituir o crdito tributrio decorrente de procedimento de auditoria, quando for o caso; VII notificao fiscal, termo de incio de fiscalizao e termo de apreenso, quando houver; VIII demonstrativos de levantamentos ou quaisquer outros documentos que fundamentam o procedimento fiscal. 7 PROVAS DO ILCITO FISCAL O procedimento do lanamento do crdito tributrio deve nortear-se pela busca da prova da infrao fiscal, que no pode ser meramente presumida. Meros indcios, de forma isolada, no tm fora de constituir prova indiciria. No Direito Fiscal quase sempre as provas tm um componente de presuno, porque no so de observao direta, simples e definitiva. Nenhum meio de prova pode ser negado em Direito Tributrio, como por exemplo: 1. confisso do Contribuinte, na hiptese de requerimento solicitando parcelamento de crdito tributrio, 2. prova documental, como os escritos, registros de todas as modalidades, fotografias, filmes, desenhos, disquetes e gravaes em meio magntico, 3. prova emprestada, colhida por outro Fisco, e utilizada com o respaldo do artigo 199 do CTN, 4. prova por arbitramento. Na verdade o que se arbitra a base de clculo de 10

mercadoria em situao irregular, conforme artigo 148 do CTN, 5. prova indiciria, que se forma com a reunio de vrios indcios que indicam para uma mesma concluso, 6. prova por meio de presuno legal: presuno diferente de indcio. Presumir tomar como verdadeiro um fato com base nas observaes na generalidade. A presuno como meio de prova deve estar prevista em lei. Os artigos 25, 148 e outros, do CTE, enumeram presunes de omisso de sadas, e outras presunes, quando se constatar situaes como as seguintes: a) suprimento de caixa sem comprovao da origem do numerrio, b) insuficincia ou estouro de caixa acusado no levantamento financeiro de estabelecimento destitudo de escrita contbil, c) omisso de registros de documentos fiscais referentes a entradas de mercadorias, bens ou utilizao de servios, na escrita fiscal ou contbil, d) existncia de comprovante de despesa ou de ttulo de crdito pagos, bem como a propriedade e a posse de bens do ativo permanente, no escriturados, e) a existncia de valores de vendas registrados em controles paralelos (caixa 2) ou em equipamentos utilizados sem autorizao, apurados mediante a leitura dos equipamentos, regularmente apreendidos, f) a presuno de encontrar-se desaparecido o estabelecimento no encontrado no seu endereo cadastral, g) a presuno do extravio dos livros e dos documentos fiscais de estabelecimento desaparecido, aps decorrido o prazo assinalado em portaria de suspenso da inscrio, sem que tenha ocorrido a regularizao do estabelecimento. Por final, incumbe ao Contribuinte dar especial ateno s provas acostadas ao lanamento pela autoridade administrativa, para contradit-las e desconstitu-las com as contraprovas que apresentar, para corroborar as questes de direito ou de mrito formuladas na impugnao ou no recurso e, dessa forma, obter a declarao da improcedncia do lanamento. 8 - QUESTES DA DEFESA FISCAL A obrigao tributria pode ser principal ou acessria. principal quela que tem por objeto o pagamento de tributo ou o pagamento de penalidade pecuniria. A acessria deriva da obrigao de fazer ou no fazer algo, determinada pela Lei ao Contribuinte, como escriturar livros, emitir documentos, prestar informaes. Aos infratores da legislao tributria sero cominadas penas, conceituadas no artigo 70 e especificadas no artigo 71, ambos da Lei n. 11.651/91-CTE. O crdito tributrio decorrente de procedimento fiscal ser lanado em Auto de Infrao. Recebida pelo Contribuinte ou pelo Co-responsvel uma intimao de Auto de Infrao, para pagar ou impugnar o lanamento, em Primeira ou Segunda Instncias, estes devero ponderar pelo pagamento do dbito, no prazo assinalado para a defesa, para auferir as redues indicadas na prpria intimao ou, no mesmo prazo, oferecer impugnao, se antever a possibilidade de obter xito no contencioso fiscal, uma vez que, no obtendo sucesso, as redues posteriores sero menores, e a defesa tem custos inerentes. No recomendvel oferecer impugnao se baseada apenas em eventuais nulidades do processo, eis que a Fazenda Pblica tem o dever de ofcio de promover a reautuao, nos termos dos arts. 142 c/c 149, ambos do CTN, Todavia, no lapso temporal que permeia a deciso irreformvel de nulidade ab initio do processo, at a notificao ou termo inicial de outra ao 11

fiscal, ou da cientificao da reautuao, possvel ao Contribuinte sanar pendncias sob o manto da espontaneidade prevista no art. 169 do CTE. Recomenda-se ao Contribuinte, no preparo de sua defesa, conferir os campos da descrio do fato gerador e do enquadramento legal, no Auto de Infrao: se h conformidade com os dispositivos dito como infringidos e a adequao das penas propostas no auto de infrao, verificando suas consistncias com a operao que foi objeto do lanamento, consoante a norma vigente poca do fato gerador. 8.1 - ESTRUTURAO MNIMA DA DEFESA FISCAL ESCRITA A defesa garantia constitucional de todo acusado em processo judicial ou administrativo. feita atravs da impugnao da exigncia fiscal que instaura o incio da fase contenciosa ou litigiosa do processo. Dispe o art. 12 da Lei n 13.882, que Todo sujeito passivo tem capacidade para estar no Processo Administrativo Tributrio, em qualquer fase, postulando em causa prpria ou representado por advogado. As pessoas jurdicas postulam em causa prpria por seu administrador dotado da representatividade legal, conforme nomeado no contrato ou estatuto social. De conformidade com o artigo 29, inciso III, da mesma lei, a impugnao escrita mencionar os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito. 8.2 QUESTES DE FATO E DE DIREITO Na esfera administrativa, as chamadas questes de fato prendem-se ao controle da legalidade do lanamento do crdito tributrio ao se verificar se a situao concreta denunciada amolda-se hiptese imponvel abstrata descrita pelo ordenamento jurdico. Ao Conselho Administrativo Tributrio cabe confirmar, ou no, o crdito tributrio com relao s questes fticas. Quanto s questes de direito, a divergncia reside na interpretao da lei, a constitucionalidade e/ou ilegalidade do tributo, frente ao ordenamento jurdico, cuja matria deve ser levada ao Poder Judicirio, exclusivamente, a quem compete, de forma definitiva, decidir este tipo de questo. 8.3 QUESTES PRELIMINARES, PREJUDICIAIS E MERITRIAS As questes preliminares e prejudiciais, se argidas, obrigatoriamente tem que ser decididas antes da questo principal ou de mrito. As questes preliminares so de direito processual ou formal, no esto ligadas ao mrito da demanda, no tm existncia autnoma e devem ser decididas no prprio processo, antes do exame meritrio da causa. As questes prejudiciais esto ligadas ao mrito da demanda, so questes 12

autnomas, esto sempre ligadas ao direito material e podem ser decididas em outro juzo (ex. Decadncia). Quanto s questes de mrito, o mrito da causa a prpria lide, ou seja, o conflito de interesses qualificado pela pretenso de um dos interessados e pela resistncia do outro. Assim, toda vez que o julgador fixar o limite da lide, estar decidindo conflito de interesse formador da lide. 8.4. INVOCAO (TERMINATIVAS) DE PRELIMINARES DE NULIDADE ABSOLUTAS

Prev o artigo 29 da Lei n. 13.882/01 que a impugnao mencionar, dentre outros, os motivos de fato e de direito em que se fundamentarem, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito. O julgador dever apreciar a preliminar suscitada, obrigatoriamente, antes de decidir o mrito, sob pena de nulidade da sentena ou da deciso. As preliminares de nulidades do lanamento, quando constatadas, devem ser argidas em todas as intervenes, em todas as instncias, e compreendem: a) preliminares que possam resultar decises terminativas do processo, levando-se ao seu arquivamento por nulidade ab initio, o que no impede o Fisco de promover reautuao, corrigindo os pontos que deram causa nulidade. b) preliminares que envolvam falhas processuais sanveis, levando deciso de retornar o processo ao ltimo ato nulo, e anulando-se os atos posteriores, o que no impede a marcha do processo. As preliminares de nulidades absolutas previstas no art, 19 da Lei n 13.882/2001, so as seguintes: 1. 2. 3. 4. atos praticados por autoridade incompetente ou impedida, com erro na identificao do sujeito passivo, com cerceamento do direito de defesa, com insegurana na determinao da infrao.

8.4.1. NULIDADE DE ATOS PRATICADOS POR AUTORIDADE INCOMPETENTE OU IMPEDIDA O lanamento do crdito tributrio ato privativo de autoridade administrativa investida da competncia necessria. As competncias e as atribuies do Quadro Especial do Fisco, composto por Auditores da Receita Estadual AFRE, classes AFRE-I, AFRE II e AFRE III esto delimitadas no artigo 4 da Lei n. 13.266/98, que dispe sobre a carreira fiscal. Cada classe dispe de competncias prprias, que s podem ser ultrapassadas com ordens especficas ou portarias, conforme o caso. Ato praticado alm da competncia leva nulidade por incompetncia da autoridade fiscal. Ato praticado por autoridade destituda de ordem de servio ou portaria leva nulidade por impedimento da autoridade. Portanto, a defesa dever verificar a competncia e a inexistncia de impedimento para o ato da autoridade lanadora, conforme indicado na lei referida, na ordem de servio ou na portaria competente. 13

A impugnao poder argir, por exemplo, a nulidade de ato praticado por Autoridade lanadora, se constatar: a) a inexistncia de ordem de servio nominal autoridade lanadora, instruindo o processo, b) a utilizao de ordem de servio fora do prazo assinalado para o procedimento, e no comprovada a sua prorrogao; c) a autoridade lanadora dispe de ordem de servio, mas no dispe de portaria do Secretrio da Fazenda, para efetuar lanamento fora do campo de sua competncia. 8.4.2. NULIDADE POR ERRO DE IDENTIFICAO DO SUJEITO PASSIVO Para argio desta nulidade o interessado deve fundamentar-se em especial no Captulo III, denominado Da Sujeio Passiva, na Lei n. 11.651/91, Cdigo Tributrio Estadual, onde esto enumerados os sujeitos passivos da obrigao tributria: art. 44, do Contribuinte, art. 45, da Solidariedade, art. 46, da Responsabilidade, art. 47, da Sucesso, art. 49, da Sujeio Passiva por Substituio Tributria, art. 50, da Sujeio Passiva por Substituio Tributria pela Operaes Anteriores, art. 51, da Sujeio Passiva por Substituio Tributria pela Operaes Posteriores, art. 52, da Substituio Tributria pela Energia Eltrica, art. 53, da Substituio Tributria relativa ao Ato Cooperativo, art. 54, da Substituio Tributria por Operaes de Servios, Transportes e Comunicao. Na impugnao dever argumentar e apresentar provas da ocorrncia desta nulidade, por exemplo: a) a responsabilidade pela operao no do autuado, e sim, deve ser atribuda a pessoa diferente, nomeando-a, qualificando-a e comprovando o fato, b) o Contribuinte denuncia o solidrio, responsvel ou sucessor, que no foi includo no processo, nomeando-o, qualificando-o e comprovando o fato, c) o Co-responsvel requer sua excluso do plo passivo por no dispor de poderes de representao legal, nem exercer a administrao da empresa no perodo autuado ou, dispondo do poder de representao legal, no haver no processo a comprovao de fraude lei ou excesso de mandato enquanto gerente da sociedade. 8.4.3. NULIDADE POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA Esta nulidade evidencia-se no processo pela existncia de atos ou omisses ou procedimentos defeituosos, que prejudicam ou impedem o exerccio do amplo direito de defesa, como, por exemplo, as argies seguintes: a) a apreenso e reteno pela autoridade administrativa dos documentos necessrios defesa do Contribuinte, ou a devoluo dos documentos ao mesmo, aps a 14

intimao, suprimindo seu prazo processual para defesa, b) os documentos do Contribuinte foram apossados pela autoridade administrativa sem emisso do competente Termo de Apreenso, configurando posse ilcita, c) a ausncia na instruo processual de documento fiscal citado pelo autuante e que no consta dos arquivos do Contribuinte, d) o trancamento de estoques sem o devido acompanhamento e assinatura do Contribuinte, e) o arbitramento de lucro sem a desclassificao formal da escrita contbil, se possuir, f) informaes divergentes de quebra tcnica ou utilizao de ndice impreciso em levantamento especfico, g) falha na eleio do domiclio fiscal do Contribuinte no lanamento, inocorrendo a regular intimao, para pagar o dbito ou defender-se, h) falha na intimao postal, quando a correspondncia for remetida para endereo incorreto, ou no servido pelos Correios, caso da zona rural, e devolvida sem a cientificao do destinatrio, i) falha na intimao por edital, se ocorreu anterior falha na intimao postal, j) nulidade do auto de infrao, por estar destitudo de demonstrativo que lhe deu origem, k) a juntada aos autos, por parte da fiscalizao, de novos documentos, aditivos ou reviso, sem que o Contribuinte tenha sido intimado para manifestar-se. 8.4.4. NULIDADE POR INSEGURANA NA DETERMINAO DA INFRAO Se for o caso, o Contribuinte poder argir a preliminar de nulidade por insegurana na determinao da infrao, se constatar que: a) a descrio do fato no lanamento no mantm coerncia com os demonstrativos ou documentos anexados pelo autuante, b) a descrio do fato no lanamento no mantm coerncia com a fundamentao legal da suposta infrao, c) ocorreram divergncias de valores entre os levantamentos integrantes do lanamento, ou destes com o auto de infrao, d) o lanamento foi instrudo com levantamento incompleto, que no confirma a suposta infrao objeto da autuao, e) h insegurana quanto denominao do produto, ou quanto ao agrupamento de produtos diversos, no levantamento especfico, 8.4.5. PRELIMINARES DE NULIDADES RELATIVAS (NO TERMINATIVAS) Cabe a argio de nulidades relativas, por cerceamento do direito de defesa, no caso de falhas processuais sanveis, em casos como: a) falha na intimao: a intimao s alcana o valor jurdico que lhe prprio, quando obedece fielmente as prescries contidas na legislao atinente matria. Caso da no intimao do Sujeito Passivo no domicilio tributrio ativo, se intimado por edital, inquina de nulidade os atos posteriores, conforme art. 127, I, do CTN, ou, a falta da intimao regular do Sujeito Passivo, atravs dos meios previstos em lei, acarreta a sua nulidade, b) falha na instruo processual, a partir de determinado ato da administrao, como 15

no ter ocorrido a revelia ou a perempo decretadas, c) inobservncia do decurso de correto prazo para a prtica do processual, pela administrao, devendo ser anulado o ato correspondente, e repetido, d) nulidade do ato, pela falta de incluso de responsvel ou solidrio denunciados pelo Contribuinte, na sentena singular ou deciso cameral. e) nulidade de sentena de primeiro grau ou de acrdo cameral, por cerceamento do direito de defesa, a ser argida pela defesa, requerendo reapreciao da matria, nos casos: 1. por no conterem os requisitos e o formato previstos no artigo 458 do CPC, quais sejam o relatrio, que a suma do auto de infrao e do recurso; os fundamentos, expondo as razes do provimento ou desprovimento; e o dispositivo, que resolve as questes submetidas pelo Contribuinte; 2. de falta de apreciao de todas as questes levantadas pela defesa, como: o pedido fundamentado de reviso do lanamento ou de diligncia; as argies de preliminares de nulidade e de decadncia, e as razes meritrias. Os atos praticados a partir da sentena ou deciso cameral anulados so nulos, devendo retornar o processo quela fase para novo julgamento. A decretao de nulidade da sentena pode ser decidida pela Cmara Julgadora, e da sentena e da deciso cameral, pelo Conselho Pleno. 8.5. PRELIMINAR DE MRITO DE DECADNCIA (TERMINATIVA) Outra argio, como matria de defesa, a preliminar de mrito de decadncia do direito do Fisco constituir o crdito tributrio, cuja deciso, se favorvel ao Contribuinte, terminativa do processo. Iniciado o prazo decadencial no primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado, nos termos do inciso I do art. 173 do CTN, e no procedendo o Fisco constituio do crdito em cinco anos contados desse dia, ocorre a decadncia desse direito. No que se refere preliminar de decadncia, o art. 182 do CTE incorporou o teor do art. 173 do CTN, com a seguinte expresso:Art. 173. O direito de a Fazenda Pblica constituir o crdito tributrio extingue-se aps 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a deciso que houver anulado, por vcio formal, o lanamento anteriormente efetuado.

Pargrafo nico. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituio do crdito tributrio pela notificao, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatria indispensvel ao lanamento. 8.6. PEDIDO DE DILIGNCIA OU DE REVISO DE LEVANTAMENTO FISCAL Aps as preliminares de nulidade argidas pelo Contribuinte, incluir pedido fundamentado de reviso de lanamento ou de diligncia, se cabvel, isto , no seja expediente meramente protelatrio, expondo os motivos que os justifiquem, conforme artigo 29, V, da Lei 13.882/01. momento oportuno para apresentar outro levantamento contraditrio, no qual sejam indicados pelo Contribuinte os pontos a serem revistos. 16

8.7. QUESTES MERITRIAS Na discusso do mrito, o Contribuinte deve demonstrar que a infrao apontada pela autoridade administrativa no ocorreu ou, se ocorreu, no causou prejuzo ao errio, omisso ou diminuio de recolhimento do imposto. A tese, se vitoriosa, leva improcedncia do lanamento, total ou parcial, e conseqente arquivamento do processo. Neste momento, deve ser argida, se for o caso, em PRELIMINAR DE MRITO, a decadncia do direito ao lanamento do crdito tributrio, se j decorridos 5 (cinco) anos, contados a partir do 1 dia do exerccio seguinte ao da ocorrncia do fato gerador. A tese, se vitoriosa, leva improcedncia do lanamento, total ou parcial. Genericamente, cabe argumentar, conforme exemplos: 1. o Contribuinte apresenta com sua defesa novo levantamento, contendo os dados que entende corretos, para contraditar o levantamento integrante do processo, com as indicaes necessrias para identificar o erro da auditoria lanadora, 2. comprovar o registro de documento autuado por no registro, indicando livro e folhas onde registrado, juntando cpia autenticada da folha e do termo de abertura desse livro, para contraditar a autuao pelo no registro, 3. comprovar que o documento ou operao objeto do lanamento no pertencem ao Contribuinte ou, se pertencerem, no integram a conta de mercadorias, por se tratar de aquisio de bens do ativo ou de material de uso e consumo, podendo o fato tambm configurar nulidade por insegurana na determinao da infrao, 4. alegar que no realizou a operao de que acusado, se inexistir essas provas nos autos, o que tambm pode configurar nulidade por cerceamento do direito de defesa, 5. que a penalidade proposta no lanamento no corresponde infrao praticada, 6. que a operao est amparada, no todo ou em parte, por benefcio fiscal (iseno, no incidncia, reduo de base de clculo, crdito outorgado, crdito presumido) no considerado pela autoridade fiscal, na apurao do imposto a recolher, 7. inexistncia de ligao comum entre o dispositivo legal tido como infringido (infrao) e a penalidade proposta no auto de infrao, 8. ter solucionado a pendncia, ou pago o dbito reclamado, espontaneamente, antes da intimao do auto de infrao, e no existir nos autos prova de notificao para instaurar a ao fiscal, 9. que da infrao no decorreu prejuzo ao imposto, e em conseqncia, requerer a aplicao da forma benfica disposta no 8 do art. 71 do CTE. 10. requerer julgamento em conjunto deste com o outro processo que tratou da mesma matria, quando argir duplicidade de lanamento, identificando-o. 8.8. QUESTES DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO: DO CONTRIBUINTE E DA FAZENDA PBLICA Nos termos dos arts. 54 e 73 do Decreto n 5.486/01, que aprova o Regimento Interno do Conselho Administrativo Tributrio CAT, o Julgador de Primeira Instncia decidir e o Conselheiro Relator proferir voto, obedecendo seguinte ordem de apreciao: 1. em primeiro lugar, as preliminares de que possam resultar decises terminativas do processo, e sendo acatadas, fica prejudicada a apreciao do mrito e pe-se fim ao processo; 2. em segundo lugar, as preliminares que envolvam falhas processuais sanveis; 17

3. finalmente, superadas as fases anteriores, o mrito do processo. Das decises, total ou parcialmente contrrias ao Sujeito Passivo ou Fazenda Pblica cabero recursos, s Cmaras Julgadoras ou ao Conselho Pleno. Ser inadmitido Recurso do Contribuinte ou Recurso de Ofcio da Fazenda Pblica para o Conselho Pleno que no observar a disposio do Art. 35 da Lei n 13.882/2001. Dispe referido artigo caber recurso para o Conselho Pleno quanto deciso cameral no unnime, em todos os casos ou, sendo unnime, seja: I - divergente de deciso cameral no reformada ou de deciso plenria que tenha tratado de matria idntica, ou ll - inequivocamente contrria disposio expressa da legislao tributria estadual, ou prova inconteste, constante do processo poca do julgamento cameral, que implique reforma parcial ou total da deciso. O Contribuinte dever ser necessariamente intimado para recorrer da deciso que lhe for desfavorvel, ou para contraditar o Recurso de Ofcio da Fazenda Pblica, sob pena de, no sendo validamente intimado, ocorrer nulidade processual relativa por cerceamento do direito de defesa, a partir do ato omitido, se no sanado. Em contradita, matria necessria de defesa do Contribuinte, argir a inadmissibilidade do Recurso de Ofcio da Fazenda Pblica, se este no preencher os pressupostos vlidos de que trata o art. 35, j referenciado. 8.9. INTERVENES POSSVEIS DO CONTRIBUINTE E DO CO-RESPONSVEL NO PROCESSO TRIBUTRIO As intervenes do Contribuinte e do Co-responsvel no Processo Administrativo Tributrio exigem peties escritas, assinadas pelo sujeito passivo ou seu representante legal, e pelo co-responsvel, em causa prpria ou por advogado constitudo, apresentadas ao rgo prprio, no prazo legal assinalado em lei para sua apresentao, e podem ser assim nomeadas: 8.9.1. NO PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, RITO ORDINRIO, DUPLO GRAU: a) Impugnao em Primeira Instncia, b) Impugnao em Segunda Instncia, tendo ocorrido revelia em Primeira Instncia, c) Recurso Voluntrio em Segunda Instncia, de deciso de Primeira Instncia, d) Contradita ao Pedido de Reforma de deciso de Primeira Instncia ou ao Recurso de ofcio para o Conselho Pleno, ambos oferecidos pelo Representante Fazendrio, e) Recurso Voluntrio do Contribuinte ao Conselho Pleno, de Deciso Cameral. 8.9.2. NO PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, RITO ORDINRIO, INSTNCIA NICA: a) Impugnao em Instncia nica, ao Corpo de Julgadores de Primeira Instncia, quando o valor originrio atualizado do tributo ou da penalidade pecuniria no exceder a R$ 700,00, na data da lavratura do Auto de Infrao, no ano de 2001, conforme Pargrafo nico do Art. 30 da Lei n 13.882/01, valor esse com a seguinte evoluo anual: 18

A partir de 01/01/2002 = R$ 700,00 x 1,1020 = valor atualizado para R$ 771,40; A partir de 01/01/2003 = R$ 771,40 x 1,2641 = valor atualizado para R$ 975,12; A partir de 01/01/2004 = R$ 975,12 x 1,0767 = valor atualizado para R$ 1.049,91; A partir de 01/01/2005 = R$ 1.049,91 x 1,1214 = valor atualizado para R$ 1.177,37; A partir de 01/02/2006 = R$ 1.177,37 x 1,0122 = valor atualizado para R$ 1.191,73; A partir de 01/02/2007 = R$ 1.191,73 x 1,0379 = valor atualizado para R$ 1.236,89. 8.9.3. NO PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, RITO NO CONTENCIOSO: a) Pedido de Descaracterizao da No Contenciosidade, em Instncia nica, ao Corpo de Julgadores de Primeira Instncia, para admitir a descaracterizao e acolher a defesa. 8.9.4. NO PEDIDO DE REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL: a) Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual, para decidir as situaes previstas nos artigos 40 e 41 da Lei n. 13.882/01. 8.9.5. NO PROCESSO DE RESTITUIO DE INDBITO, nas seguintes hipteses: a) Pedido de Restituio de Indbito, ao Conselho Pleno do CAT, para apurao de pagamento indevido decorrente de procedimento fiscal, b) Pedido de Restituio de Indbito, ao Secretrio da Fazenda, para restituio de pagamento espontneo do Contribuinte. 8.9.6. NO PROCESSO ADMINISTRAO TRIBUTRIA: DE CONSULTA, AO SUPERINTENDENTE DA

a) Pedido para soluo de dvidas sobre a interpretao e aplicao da legislao tributria.

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01)

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO CONTENCIOSO FISCAL Fluxograma de Andamento do Processo Rito Ordinrio (Duplo Grau)

INTIMAO DO SUJEITO PASSIVO DA EXISTNCIA DE LANAMENTO CONTRA SI LAVRADO, ASSINALANDO PRAZO PARA PAGAR OU IMPUGNAR.

Revelia

IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA

Pagamento Parcelamento

Extino do Crdito Suspenso do Crdito Extino do Crdito Suspenso do CrditoImprocedncia e Nulidade no Recorridas pela FP

Intimao para pagar ou apresentar impugnao em Segunda InstnciaPProcedente

CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIASentena MonocrticaParcialmente Procedente Improcedente/Nulidade | Procedente

Pagamento ParcelamentoExtino do Crdito Tributrio

Pagamento Parcelamento

SimExtino Suspenso do Crdito

No

Pedido de Reforma pelo Representante Fazendrio

Recurso Voluntrio do Contribuinte Seg. Instncia

Contradita do Contribuinte

Impugnao em Segunda Instncia

Perempo

CMARA JULGADORA EM SEGUNDA INSTNCIA

Pagamento ParcelamentoExtino do Crdito Tributrio

Extino do Crdito Suspenso do CrditoImprocedncia e Nulidade no Recorridas pela FP

Acrdo Cameral

Inscrio na Dvida Ativa

Parcialmente Procedente Improcedente/Nulidade | Procedente

Recurso de Ofcio do Represente Fazendrio ao Conselho Pleno Contradita do Contribuinte ao Conselho Pleno

Recurso Voluntrio do Contribuinte ao Conselho Pleno

SIMPagamento

CONSELHO PLENO DO CAT

Extino Suspenso do Crdito Inscrio na Divida Ativa

ou Parcelamento

Acrdo do Conselho PlenoExtino do Crdito TributrioParcialmente Procedente Improcedente/ Nulidade | Procedente

NO

MINUTA N 01 IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA. MINUTA N 02 IMPUGNAO EM SEGUNDA INSTNCIA. MINUTA N 03 RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE, EM SEGUNDA INSTNCIA. MINUTA N 04 RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE, AO CONSELHO PLENO. MINUTA N 05 CONTRADITA AO PEDIDO DE REFORMA DE DECISO DE PRIMEIRA INSTNCIA OFERTADO PELO REPRESENTANTE FAZENDRIO. MINUTA N 06 CONTRADITA AO RECURSO DE OFCIO DO REPRESENTANTE FAZENDRIO AO CONSELHO PLENO.

20

02)

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO CONTENCIOSO FISCAL Fluxograma de Andamento do Processo Rito Ordinrio (Instncia nica) (Valores variveis conf. Art. 30, par. nico, Lei 13.882/01, e tabela de fls. 19)

INTIMAO DO SUJEITO PASSIVO DA EXISTNCIA DE LANAMENTO CONTRA SI LAVRADO, ASSINALANDO PRAZO PARA PAGAR OU IMPUGNAR.

Revelia Inscrio na Dvida Ativa

IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA

Pagamento Parcelamento

Extino do Crdito Suspenso do Crdito

CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA Extino do Crdito Tributrio Sentena em Instncia nica (Terminativa)Improcedente Procedente

Inscrio na Dvida Ativa

MINUTA N 07 IMPUGNAO EM INSTNCIA NICA AO CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, INSTNCIA NICA.

03)

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO NO CONTENCIOSO Fluxograma de Andamento do Processo Rito No Contencioso (Instncia nica)INTIMAO DO SUJEITO PASSIVO DA EXISTNCIA DE LANAMENTO CONTRA SI LAVRADO, ASSINALANDO PRAZO PARA PAGAR OU IMPUGNAR.

Revelia Inscrio na Dvida Ativa

PEDIDO DE DESCARACTERIZAO DA NO CONTENCIOSIDADE

Pagamento Parcelamento

Extino do Crdito Suspenso do Crdito

CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA Sentena em Instncia nica (Terminativa) Improcedente Procedente

Extino do Crdito Tributrio

Inscrio na Dvida Ativa

MINUTA N 08 PEDIDO DE DESCARACTERIZAO DA NO CONTENCIOSIDADE.

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04) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO EXTRAORDINRIO Fluxograma de Andamento do Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual, com Julgamento em Instncia nica pelo Conselho PlenoPEDIDO DE REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL SE ADMITIDO, COM PROVA QUE IMPLIQUE ALTERAO TOTAL DO LANAMENTO, ACARRETAR O CANCELAMENTO NA INSCRIO DA DVIDA ATIVA.

PRESIDNCIA DO CATAdmite Indefere

Ao Arquivo

CONSELHO PLENO DO CATSIM Extino do Crdito Tributrio Extino/suspens o do Crdito Tributrio Inscrio na Dvida Ativa

Acrdo do Conselho Pleno em Instncia nica Improcedente Procedente

Pagamento Parcelamento

NO

MINUTA N 09 PEDIDO DE REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL

05)

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO PREVENTIVO Fluxograma de Andamento do Processo de Consulta de Competncia do Superintendente da Administrao Tributria

REQUERIMENTO PARA INSTAURAR PROCESSO DE CONSULTA

Superintendente da Administrao Tributria decide:Ao Arquivo

Indeferir

Deferir

Despacho ao contribuinte para adotar soluo

MINUTA N 12 REQUERIMENTO PARA INSTAURAR PROCESSO DE CONSULTA

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06)

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO VOLUNTRIOFluxograma de Andamento do Requerimento para Restituio de Indbito Tributrio decorrente de Procedimento Fiscal, sem Confisso Irretratvel de Dvida (Art. 37, Lei n 13.882/01)REQUERIMENTO PARA RESTITUIO DE INDBITO AO CONSELHO PLENO DO CAT.CONSELHO PLENO DO CAT

Ao Arquivo

ACRDO DO CONSELHO PLENO Indeferimento Deferimento

REMESSA DO ACRDO AO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA PARA EXECUO

GABINETE DO SECRETRIO DA FAZENDA REMETE GIEF PARA INFORMAR O VALOR ATUALIZADO RESTITUIR E RETORNAR. DESPACHO DO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA AUTORIZA A RESTITUIO E ENCAMINHA CONFORME O CASO:I AO CONTRIBUINTE O DESPACHO PARA APROVEITAMENTO EM FORMA DE CRDITO SE ASSIM REQUERIDO, OU

II SUPERINTENDNCIA DO TESOURO ESTADUAL PARA EMITIR ORDEM DE PAGAMENTO DE RESTITUIO EM ESPCIE. MINUTA N 10 FISCAL. REQUERIMENTO PARA RESTITUIO DE PAGAMENTO DECORRENTE DE AO

07)

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO VOLUNTRIO

Fluxograma de Andamento do Requerimento para Restituio de Indbito Tributrio decorrente de declarao espontnea do sujeito passivo (Art. 9, 2, Lei 13.882/01)REQUERIMENTO PARA RESTITUIO DE INDBITO AO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA.

Ao Arquivo

SUPERINTENDENTE DA ADMINISTRAO TRIBUTRIA

ELABORA PARECER FUNDAMENTADOIndeferimento Deferimento

REMESSA DO PROCESSO AO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA PARA AUTORIZAO

GABINETE DO SECRETRIO DA FAZENDA REMETE GIEF PARA INFORMAR O VALOR ATUALIZADO RESTITUIR E RETORNAR DESPACHO DO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA AUTORIZA A RESTITUIO E ENCAMINHA CONFORME O CASO:I AO CONTRIBUINTE O DESPACHO PARA APROVEITAMENTO EM FORMA DE CRDITO SE ASSIM REQUERIDO OU II SUPERINTENDNCIA DO TESOURO ESTADUAL PARA EMITIR ORDEM DE PAGAMENTO DE RESTITUIO EM ESPCIE.

MINUTA N 11 REQUERIMENTO PARA RESTITUIO, DECORRENTE DE PAGAMENTO ESPONTNEO.

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IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 20 dias, contados da Intimao do Auto de Infrao). MINUTA n 01 AO CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhor Julgador, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art. 29 da Lei n 13.882/01, vem interpor a presente IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA no processo supra, pelas razes de fato e de direito que expe: 1. Preliminares: 2. De mrito: Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente impugnao e provida, para declarar improcedente o lanamento e arquivar o processo. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art.28, Lei n 13.882/01: A impugnao, em 1 ou em 2 instncia, instruda com os documentos que a fundamentarem, ser apresentada, conforme o caso, ao Ncleo de Preparo Processual da circunscrio do domiclio fiscal do sujeito passivo ou ao Centro de Controle e Preparo Processual. 1. Quando o processo se referir a Auto de Infrao cujo sujeito passivo seja domiciliado em outra Unidade da Federao, a impugnao ser apresentada ao Centro de Controle e Preparo Processual, em primeira ou segunda instncia. 2. A impugnao, em 1 instncia, poder ser apresentada ao CECOP, quando, excepcionalmente, o sujeito passivo, domiciliado no interior do Estado, for autorizado pelo Presidente do CAT a entregar a pea em Goinia, observado o disposto no 1 do art.26. 3. Ser considerado revel, na primeira instncia, o sujeito passivo que no apresentar impugnao no prazo em rgo previsto na lei. 4. Ao sujeito passivo facultada vista do processo no NUPRE ou no CECOP, conforme o caso, vedada a retirada dos autos da repartio. Art.29, Lei n 13.882/01: A impugnao mencionar: I o rgo julgador a que dirigida; II a qualificao do impugnante; III os motivos de fato e de direito em que se fundamentam, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito; IV o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos; V as diligncias solicitadas pelo impugnante, expostos os motivos que as justifiquem. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar a impugnao em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Anexar os documentos e levantamentos que pretenda ver apreciados pelo Julgador. 3. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da Agncia Fazendria da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE, b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON.

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IMPUGNAO EM SEGUNDA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 20 dias, contados da Intimao da revelia em primeira instncia). MINUTA n 02 EGRGIA CMARA JULGADORA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhores Conselheiros, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art. 29 da Lei n 13.882/01, revel na primeira instncia, vem interpor a presente IMPUGNAO EM SEGUNDA INSTNCIA no processo supra, pelas razes de fato e de direito que expe: 1. Preliminares: 2. De mrito: Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente impugnao e provida, para declarar improcedente o lanamento e arquivar o processo. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art.28, Lei n 13.882/01: A impugnao, em 1 ou em 2 instncia, instruda com os documentos que a fundamentarem, ser apresentada, conforme o caso, ao Ncleo de Preparo Processual da circunscrio do domiclio fiscal do sujeito passivo ou ao Centro de Controle e Preparo Processual. 1. Quando o processo se referir a Auto de Infrao cujo sujeito passivo seja domiciliado em outra Unidade da Federao, a impugnao ser apresentada ao Centro de Controle e Preparo Processual, em primeira ou segunda instncia. 2. A impugnao, em 1 instncia, poder ser apresentada ao CECOP, quando, excepcionalmente, o sujeito passivo, domiciliado no interior do Estado, for autorizado pelo Presidente do CAT a entregar a pea em Goinia, observado o disposto no 1 do art.26. 3. Ser considerado revel, na primeira instncia, o sujeito passivo que no apresentar impugnao no prazo em rgo previsto na lei. 4. Ao sujeito passivo facultada vista do processo no NUPRE ou no CECOP, conforme o caso, vedada a retirada dos autos da repartio. Art.29, Lei n 13.882/01: A impugnao mencionar: I o rgo julgador a que dirigida; II a qualificao do impugnante; III os motivos de fato e de direito em que se fundamentam, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito; IV o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos; V as diligncias solicitadas pelo impugnante, expostos os motivos que as justifiquem. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar a impugnao em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Anexar os documentos e levantamentos que pretenda ver apreciados pelo Julgador. 3. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da Agncia Fazendria da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE, b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON.

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RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE, EM SEGUNDA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 15 dias, contados da Intimao da deciso de primeira instncia). MINUTA n 03

EGRGIA CMARA JULGADORA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhores Conselheiros, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art. 34 da Lei n 13.882/01, no se conformando com a Sentena Condenatria de Primeira Instncia, vem dela recorrer interpondo o presente RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE EM SEGUNDA INSTNCIA, pelas razes de fato e de direito que expe: 1. Preliminarmente: 2. De mrito: Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhido e provido o presente Recurso Voluntrio, para reformar a Sentena de Primeira Instncia e declarar improcedente o lanamento, ou considerar nulo ab initio o lanamento e determinar o seu arquivamento. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art.34, Lei n 13.882/01: Das decises (de primeira instncia) contrrias ao sujeito passivo caber recurso voluntrio, que mencionar: I o rgo julgador a que dirigido; II a qualificao do recorrente; III os motivos de fato e de direito em que se fundamentam, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito; IV o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos; V as diligncias solicitadas pelo recorrente, expostos os motivos que as justifiquem. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar o recurso em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Anexar os documentos e levantamentos que pretenda ver apreciados pela Cmara. 3. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da Agncia Fazendria da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE, b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON.

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RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE AO CONSELHO PLENO, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 8 dias, contados da Intimao do acrdo proferido pela Cmara Julgadora). MINUTA n 04 AO CONSELHO PLENO, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhores Conselheiros, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art. 35 da Lei n 13.882/01, no se conformando com a Deciso Cameral de Segunda Instncia, vem dela recorrer, interpondo o presente RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE AO CONSELHO PLENO, pelas razes de fato e de direito que expe: 1. Preliminares: 2. De mrito: Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhido o presente Recurso Voluntrio para reformar a Deciso Cameral e considerar improcedente o lanamento ou considerar nulo, ab initio o lanamento e determinar o seu arquivamento. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art.34, Lei n 13.882/01: Das decises contrrias ao sujeito passivo caber recurso voluntrio, que mencionar: I o rgo julgador a que dirigido; II a qualificao do recorrente; III os motivos de fato e de direito em que se fundamentam, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito; IV o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos Art.35. O julgamento em Segunda Instncia realizar-se- em sesses camerais e/ou plenrias, de acordo com as prescries desta lei e do Regimento Interno do Conselho Administrativo Tributrio. 1. Cabe recurso para o Conselho Pleno, quanto a deciso Cameral: I No unnime; II Unnime: a) divergente de deciso da mesma ou de outra Cmara Julgadora ou do Conselho Pleno, que tenha tratado de matria idntica; b) inequivocamente contrria a: 1. disposio expressa da legislao tributria estadual; 2. prova inconteste, constante do processo poca do julgamento cameral, que implique reforma parcial ou total da deciso. 2. Na hiptese do inciso II do 1: I - a parte juntar cpia do acrdo objeto da divergncia ou demonstrar, de forma destacada, a contrariedade disposio expressa da legislao tributria estadual ou prova constante do processo,medida sem a qual o recurso ser liminarmente inadmitido; II caber parte contrria comprovar a reforma da deciso cameral, na situao prevista na alnea a. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar o recurso em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Anexar cpia do acrdo divergente. 3. Nesta instncia no comporta pedido de diligncia ou juntada de provas. 4. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da AFA da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE; b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON.

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CONTRADITA DO CONTRIBUINTE AO PEDIDO DE REFORMA DE DECISO DE PRIMEIRA INSTNCIA OFERECIDO PELO REPRESENTANTE FAZENDRIO, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 15 dias, contados da Intimao para contradit-lo). MINUTA n 05

EGRGIA CMARA JULGADORA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhores Conselheiros, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, vem oferecer CONTRADITA AO PEDIDO DE REFORMA DE DECISO DE PRIMEIRA INSTNCIA OFERECIDO PELO REPRESENTANTE FAZENDRIO, pelas razes: 1. A sentena do Julgador de Primeira Instncia, favorvel ao contribuinte, deve ser mantida pelos prprios fundamentos invocados pelo nobre julgador, como razes de decidir, com o que realizou a justia no presente caso. 2. Consequentemente, a contradita do Nobre Representante Fazendrio no deve ser acolhida, por falta de fundamentao, por no ter apresentado fato novo, e porque foi oferecida apenas para cumprir dever de ofcio, por fora do artigo 35, 9, da Lei 13.882/01. Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente contradita e provida, para manter a sentena singular, que julgou improcedente o lanamento. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura

RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar a contradita em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da AFA da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE, b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON.

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CONTRADITA DO CONTRIBUINTE AO RECURSO DE OFCIO DO REPRESENTANTE FAZENDRIO PARA O CONSELHO PLENO, DE ACRDO PROFERIDO PELA CMARA JULGADORA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU)(Apresentar no prazo de 08 dias, contados da Intimao do acrdo, art.17, III, b, Lei n 13.882/01).

MINUTA n 06

AO CONSELHO PLENO, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhores Conselheiros, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, vem oferecer CONTRADITA AO RECURSO DE OFCIO DO REPRESENTANTE FAZENDRIO PARA O CONSELHO PLENO, DE ACRDO PROFERIDO PELA CMARA JULGADORA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, pelas razes: 1. A deciso cameral, favorvel ao contribuinte, deve ser mantida pelos prprios fundamentos invocados no acrdo, como razes de decidir, com o que realizou a justia no presente caso. 2. Consequentemente, a contradita do Nobre Representante Fazendrio no deve ser acolhida, por falta de fundamentao, por no ter apresentado fato novo, e porque foi oferecida apenas para cumprir dever de ofcio, por fora do artigo 35, 9, da Lei 13.882/01. Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente contradita e provida, para confirmar a deciso cameral, que julgou improcedente o lanamento. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura

RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar a contradita em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Local da entrega: Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: Na GEPRE.

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IMPUGNAO EM INSTNCIA NICA AO CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (INSTNCIA NICA) (Apresentar no prazo de 20 dias, contados da Intimao do Auto de Infrao). MINUTA n 07 AO CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhor Julgador, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art. 30 pargrafo nico, da Lei n 13.882/01, vem interpor a presente IMPUGNAO EM INSTNCIA NICA AO CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA no processo supra, pelas razes de fato e de direito que expe: 1. Preliminares: 2. De mrito: Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente impugnao e provida, para declarar improcedente o lanamento e arquivar o processo. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art.28, Lei n 13.882/01: A impugnao, em 1 ou em 2 instncia, instruda com os documentos que a fundamentarem, ser apresentada, conforme o caso, ao Ncleo de Preparo Processual da circunscrio do domiclio fiscal do sujeito passivo ou ao Centro de Controle e Preparo Processual. 1. Quando o processo se referir a Auto de Infrao cujo sujeito passivo seja domiciliado em outra Unidade da Federao, a impugnao ser apresentada ao Centro de Controle e Preparo Processual, em primeira ou segunda instncia. 2. A impugnao, em 1 instncia, poder ser apresentada ao CECOP, quando, excepcionalmente, o sujeito passivo, domiciliado no interior do Estado, for autorizado pelo Presidente do CAT a entregar a pea em Goinia, observado o disposto no 1 do art.26. 3. Ser considerado revel, na primeira instncia, o sujeito passivo que no apresentar impugnao no prazo em rgo previsto na lei. 4. Ao sujeito passivo facultada vista do processo no NUPRE ou no CECOP, conforme o caso, vedada a retirada dos autos da repartio. Art.29, Lei n 13.882/01: A impugnao mencionar: I o rgo julgador a que dirigida; II a qualificao do impugnante; III os motivos de fato e de direito em que se fundamentam, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito; IV o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos; V as diligncias solicitadas pelo impugnante, expostos os motivos que as justifiquem. Art.30, pargrafo nico da Lei n 13.882/01: O processo ser julgado em instncia nica, (por integrante do Corpo de Julgadores de Primeira Instncia) quando se referir a Auto de Infrao cujo valor originrio atualizado do tributo ou da penalidade pecuniria no exceder a R$ 700,00, na data de sua lavratura. (Valores variveis conf. Tabela de fls. 19) RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar a impugnao em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Anexar os documentos e levantamentos que pretenda ver apreciados pelo Julgador. 3. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da Agncia Fazendria da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE, b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON.

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PEDIDO DE DESCARACTERIZAO DA NO CONTENCIOSIDADE (Apresentar no prazo de 20 dias, contados da Intimao da Notificao de Lanamento). MINUTA n 08 AO CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhor Julgador, Ref. Processo No Contencioso n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, vem interpor o presente PEDIDO DE DESCARACTERIZAO DA NO CONTENCIOSIDADE, e requerer a sua admisso, para ter apreciada a argio da improcedncia do lanamento, pela seguinte razo, prevista no art. 36, 2, da lei n 13.882/01: ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ Diante do exposto, vem requerer o arquivamento do processo. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura MOTIVOS PARA ACOLHIMENTO DO PEDIDO (Art. 36, 2, Lei 13.882/01). I - Simples erro de clculo: nesse caso, deve anexar ao pedido fotocpias dos recibos das entregas das DPI NORMAL e da DPI RETIFICADORA, do Livro de Apurao do ICMS, e dos DARES pertinentes; II - Duplicidade de lanamento: anexar comprovante de que o mesmo crdito reclamado constou de outro processo; III - Pagamento do crdito tributrio reclamado antes do incio do procedimento fiscal: juntar ao pedido, o seguinte, conforme a hiptese: a) Se o ICMS reclamado foi pago atravs de DARE preenchido incorretamente (ms/ano do perodo, numero da inscrio estadual, cdigo do tributo, etc), juntar cpias: 1) do DARE do ICMS reclamado, com erro de preenchimento; 2) do requerimento para regularizao do DARE preenchido incorretamente protocolado: b) Se o ICMS reclamado foi pago atravs de DARE preenchido corretamente, mas no consta do histrico do pagamento do contribuinte, juntar cpias: 1) do DARE do ICMS reclamado, corretamente preenchido; 2) do requerimento para regularizao do DARE preenchido corretamente, protocolado, Visando Incluir no Histrico do Contribuinte o Pagamento Efetuado. IV - Se o ICMS reclamado foi pago atravs de DARE, por iniciativa do contribuinte, aps a data da lavratura, juntar cpias: 1) do DARE do ICMS reclamado; 2) do requerimento para regularizao do DARE preenchido incorretamente, protocolado, visando incluir no campo 04 o nmero da Notificao de Lanamento ou do Auto de Infrao. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar o pedido em 2 vias, para cada notificao de lanamento, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Juntar os documentos, conforme o caso: a) Cpia da notificao de lanamento; b) Cpia do requerimento para regularizao do DARE; c) Cpia de DARE do ICMS reclamado pago; d) Cpia do recibo das entregas da DPI normal e da DPI retificadora e do livro de apurao do ICMS; 3. Locais para entrega: a) No interior: no NUPRE da AFA da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE, b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON.

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PEDIDO DE REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL (Arts. 40 e 41 da Lei n 13.882/01). MINUTA n 09 AO CONSELHO PLENO, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO,ILUSTRSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Ref. Processo Administrativo Tributrio n _________

A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, vem requerer a admisso e a apreciao pelo Conselho Pleno, do presente PEDIDO DE REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL, feito fora do ltimo prazo para defesa previsto na Lei n 13.882/01, com fundamento no dispositivo legal em frente, conforme expe: 1 se no artigo 40: o requerente vem demonstrar a prova inconteste de erro de fato substancial que implique alterao total ou parcial do lanamento, ciente de que a instncia no comportar diligncia:____________________________________ 2 se no artigo 40, 1: o requerente vem apresentar exemplares da sentena e do acrdo do Conselho Pleno que comprovam a divergncia entre a deciso singular em instncia nica, e a jurisprudncia anterior do Conselho Peno, relativa a matria idntica, caso em que fica dispensada a fundamentao em prova inconteste de erro de fato substancial: _______________________ 3 se no artigo 41: o requerente vem apresentar prova inequvoca de erro que tenha importado em ineficcia de intimao feita ao sujeito passivo:______________________________ Termos em que,Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura

FUNDAMENTAO LEGALLEI N 13.882/01 CAPTULO VII DA REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL Art. 40: Compete ao Conselho Pleno, a apreciao, em carter extraordinrio, de pedido de reviso de ato processual, apresentado pelo sujeito passivo ao Presidente do Conselho Administrativo Tributrio, fora do ltimo prazo para defesa previsto nesta lei, relativo a crdito tributrio ajuizado ou no, qualquer que seja o valor, desde que fundamentado em prova inconteste de erro de fato substancial que implique alterao total ou parcial do lanamento. 1. O disposto no caput aplica-se a deciso singular, em instncia nica, quando esta, comprovadamente, divergir de jurisprudncia anterior, relativa a matria idntica, emanada do Conselho Pleno, dispensada a fundamentao em prova inconteste de erro de fato substancial. 2. A apreciao de que trata este artigo no comportar diligncia e depender de proposio expressa do Presidente do Conselho Administrativo Tributrio, devendo este inadmitir o pedido quando no atendidos os requisitos exigidos no caput ou no pargrafo anterior. 3. O pedido de reviso a que se refere este artigo no ter efeito suspensivo, porm, sua admisso, quando fundamentado em prova que implique alterao total do lanamento, acarretar o cancelamento do ato de inscrio em dvida ativa, se for o caso. 4. A reviso de que trata este artigo no se aplica a deciso proferida pelo Conselho Pleno. Art. 41. Compete ao Presidente do CAT propor a apreciao, pelo rgo julgador, de pedido de admisso de pea defensria, feito fora do ltimo prazo para defesa previsto nesta lei, referente a crdito tributrio ajuizado ou no, qualquer que seja o valor, desde que fundamentado em prova inequvoca de erro que tenha importado em ineficcia de intimao feita ao sujeito passivo. Pargrafo nico. O pedido de reviso a que se refere este artigo ser indeferido pelo Presidente do CAT quando no comprovado o erro de que trata o caput.

RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS1. Apresentar o requerimento em 2 vias, (a 2. Via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do contribuinte). 2. Cpias dos atos constitutivos e alteraes da pessoa jurdica requerente, e instrumento do mandato, se representada por advogado. 3. Documentos das provas que pretenda ver apreciadas pelo Conselho Pleno. 4. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da AFA da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11 a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: no protocolo da GEPRE Gerncia de Preparo Processual.

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PROCESSO DE RESTITUIO: REQUERIMENTO PARA RESTITUIO DE INDBITO TRIBUTRIO, DECORRENTE DE PROCEDIMENTO FISCAL, SEM CONFISSO IRRETRATVEL DE DVIDA. (Art. 37, da Lei n 13.882/01). MINUTA n 10 AO CONSELHO PLENO, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, ILUSTRSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Ref. Processo Administrativo Tributrio n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art.37, da Lei n 13.882/01, vem requerer admisso do presente PEDIDO DE RESTITUIO; o reconhecimento pelo Conselho Pleno do direito restituio do tributo pago indevidamente pelo requerente, e o prosseguimento ao Ilustrssimo Senhor Secretrio da Fazenda, para autorizar a restituio em espcie, ou em forma de crdito, conforme expe:__________ Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art. 37, LEI N 13.882/01: A restituio do tributo pago indevidamente pelo sujeito passivo far-se- aps o reconhecimento do direito a esta pelo Conselho Pleno, em instncia nica. 1. O disposto neste artigo aplica-se somente a pagamento decorrente de procedimento fiscal, sem confisso irretratvel de dvida. 2. Inicia-se o Processo de Restituio com o pedido formulado pelo sujeito passivo, ou por terceiro que prove haver assumido o encargo financeiro. 3. O pedido de restituio dever ser instrudo com o original do comprovante de pagamento e das provas de que este indevido. (Art. 486, 2, RCTE: A exigncia ... pode ser suprida por certido expedida pelo rgo competente da Secretaria da Fazenda). 4. O preparo do Processo de Restituio compete ao Centro de Controle e Preparo Processual. 5. A execuo do acrdo prolatado no Processo de Restituio, favorvel ao requerente, far-se- por despacho do Secretrio da Fazenda. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar o requerimento em 2 vias, (a 2. via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do contribuinte). 2. Cpias dos atos constitutivos e alteraes da pessoa jurdica requerente, e instrumento do mandato, se representada por advogado. 3. Anexar original do comprovante de pagamento, ou certido emitida pela Gerncia de Arrecadao e Fiscalizao , que comprove o pagamento. 4. Anexar as provas de que o pagamento indevido, ou haver assumido o encargo financeiro. 5. Local da entrega: No protocolo da Agncia Fazendria da circunscrio do contribuinte, para instruo, verificaes, manifestao e encaminhamento, pelo chefe da AFA, ao CENTRO DE CONTROLE E PREPARO PROCESSUAL, para preparo e encaminhamento Presidncia do CAT. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200

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PROCESSO DE RESTITUIO: REQUERIMENTO PARA RESTITUIO DE INDBITO TRIBUTRIO, DECORRENTE DE DECLARAO ESPONTNEA DO .SUJEITO PASSIVO. (Art. 9, 2, Lei n 13.882/01). MINUTA n 11 ILUSTRSSIMO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA, A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art.9, 2, da Lei n 13.882/01, vem apresentar o presente PEDIDO DE RESTITUIO em espcie ou em forma de crdito, do indbito tributrio decorrente de pagamento indevido por declarao espontnea do contribuinte, que efetuou, conforme expe:________________________________________________________ Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL LEI N 13.882/01, Art. 9, 2: A apurao do pagamento indevido decorrente de declarao espontnea do Sujeito Passivo, compete ao Secretrio da Fazenda. LEI N 13.882/01/01, Art. 37, 3: O pedido de restituio dever ser instrudo com o original do comprovante de pagamento e das provas de que este indevido (Art. 488, 2, RCTE: A exigncia... pode ser suprida por certido expedida pelo rgo competente da Secretaria da Fazenda). DECRETO N 4.852/97, RCTE, SUBSEO III, DA RESTITUIO: Artigos 486 a 490, no verso deste formulrio. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar o requerimento em 2 vias, (a 2. via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do contribuinte). 2. Cpias dos atos constitutivos e alteraes da pessoa jurdica requerente, e instrumento do mandato, se representada por advogado. 3. Anexar original do comprovante de pagamento, ou certido emitida pela Gerencia de Arrecadao e Fiscalizao , que comprove o pagamento. 4. Anexar as provas de que o pagamento indevido. 5. Local para entrega do requerimento: a) No protocolo da Agncia Fazendria da circunscrio do contribuinte, para instruo, verificaes, manifestao e encaminhamento, pelo chefe da AFA, ao Gabinete do Senhor Superintendente da Administrao Tributria, para concluso ao Senhor Secretrio da Fazenda, ou b) na Capital, Av. Santos Dumont n 2.233, Setor Negro de Lima, Bloco F, trreo, no Protocolo Geral da SEFAZ.

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DECRETO N 4852/97 SUBSEO III DA RESTITUIOArt. 486. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prvio protesto, restituio total ou parcial do tributo e seus acrscimos, seja qual for a modalidade do seu pagamento, nas seguintes hipteses (Lei n 11.651/91, art. 172): I - pagamento, espontneo ou sob protesto, de tributos, multas e outros acrscimos, indevidos ou maiores que o devido, em face da legislao aplicvel, ou da natureza ou circunstncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;II - erro de identificao do sujeito passivo, na determinao da alquota aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de qualquer documento relativo ao pagamento;

III - existncia de saldo credor de ICMS no final de determinado perodo, no caso de contribuinte enquadrado no regime de estimativa, quando no for possvel a sua compensao com dbitos decorrentes de operaes ou prestaes posteriores;IV - no aparecimento do aus