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MANUAL DE FILTRAGEM HIDRÁULICA - Prof. Simei | Blog … · ção geral Aumento do índice de sucata ... Um simples “teste de estalo” lhe dirá se há água livre em seu fluido

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  • MANUAL

    DE FILTRAGEM

    HIDRULICA

    MANUAL

    DE FILTRAGEM

    HIDRULICA

  • O objetivo do Manual de

    Filtragem Hidrulica

    familiarizar o usurio com

    todos os aspectos da

    filtragem do leo hidrulico e

    lubrificante, desde a

    tecnologia bsica at a

    avanada.

    O propsito deste manual

    ser uma fonte de

    referncia, apresentando de

    forma clara e abrangente o

    assunto ao usurio, no levan-

    do em conta o nvel de

    conhecimento do mesmo.

    A escolha e o uso apropriado

    dos dispositivos hidrulicos

    uma ferramenta importante na

    busca de aumentar a produo

    enquanto se reduz os custos

    da manufatura. Este Manual

    ajudar o usurio a tomar

    decises bem fundamentadas

    sobre a Filtragem Hidrulica.

  • Tipos e Fontes de Contaminao 4

    Padres de Limpeza do Fluido 12

    Tipos e Graus de Meios Filtrantes 16

    Escolha do Meio Filtrante 20

    Vida do Elemento Filtrante 22

    Escolha do Filtro 24

    Tipos e Localizaes dos FiltrosTipos e Fontes de Contaminao 28

    Anlise de Fluidos 32

    Apndice 34

    NDICE

    1

    PginaSeo

    Bases da ContaminaoBases da Contaminao 2

  • A Contaminao causa aMaioria das Falhas HidrulicasA experincia de projetistas e usuriosde sistemas de leos hidrulicos elubrificantes tem demonstrado oseguinte fato: mais de 75% dasfalhas de sistemas so resultantesdiretas da contaminao.

    O custo devido a contaminao deestarrecer, resultante de:

    Perda de produo (paradas)

    Custos de reposio doscomponentes

    Reposio frequente do fluido

    Baixa vida dos componentes

    Aumento dos custos da manuten-o geral

    Aumento do ndice de sucata

    Funes do Fluido Hidrulico

    A contaminao interfere em quatrofunes do fluido hidrulico:1. Atuar como um meio de transmi-

    so de energia.2. Lubrificar as partes internas dos

    componentes.3. Atuar como um meio trocador de

    calor.4. Preencher a folga entre os compo-

    nentes mveis.

    Se uma destas quatro funes forimpedida, o sistema hidrulico no sedesempenhar conforme projetado. O resultado da parada pode facil-mente custar muito mais do queimaginado por hora de manufatura.A manuteno do fluido hidrulicoajuda a prevenir ou reduzir a paradano planejada. Isto conseguido atravs de um programa contnuo demelhoria que minimiza e remove oscontaminantes.

    Danos do Contaminante

    Bloqueio dos orifcios

    Desgaste dos componentes

    Formao de ferrugem ou outraoxidao

    Formao de componentesqumicos

    Deficincia dos aditivos

    Formao de contaminantesbiolgicos

    O que se espera do fluido hidrulico que ele crie um filme lubrificantepara manter as peas de precisoseparadas. O ideal um filme fino osuficiente para preencher completa-mente a folga entre as peas.

    Bases de Contaminao

    2

    Filtragem - FatoO projeto adequado, a

    instalao e a filtragem

    hidrulica tm um papel

    chave no planejamento

    da manuteno preventiva.

    Filtragem - FatoA funo de um filtro

    no limpar o leo mas

    reduzir custos operacionais.

    Fotomicrogrfica da partcula contaminante.(Ampliado 100x Escala: 1 diviso = 20 mcrons)

  • Esta condio resulta em baixondice de desgaste. Quando o ndicede desgaste mantido baixo o sufi-ciente, o componente pode alcanarsua expectativa de vida, o quepode ser milhes de ciclos depressurizao.A espessura de um filme lubrificantedepende da viscosidade do fluido,carga aplicada e velocidade relativadas duas superfcies. Em muitoscomponentes, cargas mecnicas soextremamente altas que comprimemo lubrificante em um filme fino, comespessura menor que 1 mcron. Se ascargas forem altasque excedam ao limite, o filme serperfurado pela aspereza da superf-cie de duas peas em movimento. Oresultado contribuir para umafrico desgastante.

    Bases de Contaminao

    3

    Folga Tpica de Componentes Hidrulicos

    Mcrons

    0.5 0.5-1

    0.5-51-4

    1-25

    5-4018-63

    50-250130-450

    ComponenteRolamentos anti-frico derolos e esferasBomba de PalhetaBomba de Engrenagens (engrenagem com a tampa)Servo Vlvulas (carretel com a luva)Rolamentos hidroststicosRolamentos de Pisto (pisto com camisa)Servo VlvulaAtuadoresOrifcio de Servo Vlvula

    Tamanho Relativo das Partculas

    Polegadas..0039.0027.0016.0010.0003.0001

    Mcrons10070402582

    Substncia Gro de sal refinadoCabelo humanoLimite mx. de visibilidade Farinha de trigoClulas verm. do sangueBactria

    Escala MicrmetroOs tamanhos das partculas geral-mente so medidos em uma escalamicromtrica. Um micrmetro(ou mcron) uma milionsimaparte de um metro ou 39 milionsi-mos de uma polegada. O limite da visibilidade humana aproximada-mente 40 mcrons. Tenha em menteque a maioria das partculas quecausam danos aos sistemas delubrificao ou hidrulicos somenores que 40 mcrons. Portanto,elas so microscpicas e no podemser vistas a olho nu.

  • Contaminao daPartcula TiposA contaminao por partculas geral-mente classificada como sedimentoou pequenas partculas. Sedimentopode ser definido como o acmulo de partculas menores que 5m. Estetipo de contaminao tambm causafalha no sistema/componente aodecorrer do tempo. Por outro lado, as pequenas partculas so contami-nantes maiores que 5m e podemcausar falhas catastrficas imediatas.Sedimento e pequenas partculaspodem ser classificadas como:

    Tipos e Fontes de Contaminao

    4

    Filtragem - FatoO fluido novo no necessaria-

    mente um fluido limpo.

    Tipicamente, um fluido novo

    tirado do tambor no

    prprio para ser usado em

    sistemas hidrulicos ou

    lubrificantes.

    Filtragem - FatoAditivos em fluidos

    hidrulicos so geralmente

    menores que 1 mcron e

    so insensveis aos

    mtodos de filtragem

    padro.

    Partculas Duras

    Slica

    Carbono

    Metal

    Partculas Maleveis Borracha

    Fibras

    Microorganismos

  • Danos

    Fontes

    Formada durante os processosde manufatura e montagem.

    Adicionado com novos fluidos.

    Insero externa durante a operao.

    Gerado internamente durante aoperao (veja quadro abaixo).

    Se no forem adequadamente absorvidos, os contaminantes damanufatura ou montagem sero deixados no sistema.

    Estes contaminantes incluemsujeira, respingo de solda, part-culas de borracha de mangueiras evedaes, areia de fundio e sedi-mentos de metal dos componentesusinados. Tambm quando o fluido inicialmente adicionado ao sistema,a contaminao introduzida.Durante o sistema de operao a contaminao entra atravs dastampas de respiro, vedaes gastase outros sistemas de abertura.A operao do sistema tambm geracontaminao interna. Isto ocorrequando o desgaste do sedimento dometal e os produtos qumicos reagemcom as superfcies dos componentespara gerar mais contaminao.

    Tipos e Fontes de Contaminao

    5

    Os efeitos das partculas podem iniciar um desgaste da

    superfcie.

    A B

    C D

    A. As interaes mecnicas de trs corpos podem resultar em interferncia.

    B. O desgaste de dois corpos comum em componentes hidrulicos. C. Partculas duras podem criar um desgaste entre trs corpos para gerar mais partculas.

    Contaminante Gerado

    Desgaste Abrasivo - partculas durasligando duas superfcies em movimen-to, desgastando uma ou ambas.

    Desgaste por Cavitao - fluxo deentrada restrito para a bomba causavazios de fluido que implodem, cau-sando choques e ocasionando peque-nas quebras na superfcie do material.

    Desgaste por Fadiga - partculas pas-sando pela folga causam tenso nasuperfcie, que se expande ocasionan-do escamas devido ao repetido ten-sionamento da rea danificada.

    Desgaste Erosivo - partculas finasem fluxos de alta velocidade do fluidodesgasta um canto ou uma superfciecrtica.

    Desgaste Adesivo - perda do filme de leo permite o contato metal commetal entre superfcies em movimento.

    Desgaste Corrosivo - contaminaopor gua ou qumica no fluido causaferrugem ou reao qumica quedegrada a superfcie.

  • Tipos e Fontes de Contaminao

    6

    Equipamento Mbil 108-1010 por minuto*

    Fbricas de Manufatura 106-108 por minuto*

    Linha de Montagem 105-106 por minuto*

    * Nmero de partculas maior que 10 mcrons inseridas no sistema por todas as fontes.

    Nveis de Insero para Sistemas Tpicos

    Fontes de Contaminao ExternaFiltragem - FatoSinais de Advertnciada Contaminao doSistema

    Solenide queimada.

    Descentralizao do

    carretel da vlvula,

    vazamento e trepidao.

    Falha na bomba, perda

    de vazo e reposies

    frequentes.

    Vazamento no cilindro e

    riscos.

    Aumento da histerese

    da servo.

    Filtragem - FatoA maioria das inseres de

    contaminantes entra no

    sistema atravs das tampas

    antigas de respiro do

    reservatrio e das vedaes

    da haste do cilindro.

    Preveno Usar filtros unidade-selada para os respiros do ar do reservatrio.

    Limpar todo o sistema antes da partida inicial.

    Especificar gaxetas e substituir vedaes dos atuadores.

    Aplicar tampes nas mangueiras e manifolds durante manuseio emanuteno.

    Filtrar todo o fluido antes de coloc-lo no reservatrio.

  • Contaminao da gua

    Tipos

    H algo mais para manutenoadequada do fluido do que somenteremover o problema de partculas.A gua virtualmente um contami-nante universal e, como os contami-nantes de partculas slidas, deveser removida dos fluidos de opera-o. A gua pode estar no estadodissolvido ou no estado livre.A gua livre, ou emulsificada, definida como a gua acima doponto de saturao de um fluidoespecfico. Neste ponto, o fluidono pode dissolver ou reter maisgua. A gua livre geralmente percebida como uma descoloraoleitosa do fluido.

    Tipos e Fontes de Contaminao

    7

    Pontos Tpicos de Saturao

    Fluido Hidrulico

    Fluido Lubrificante

    Fluido de Transformador

    300

    400

    50

    .03%

    .04%

    .005%

    Tipo de Fluido PPM %

    50 PPM 250 PPM 2000 PPM

    Efeitos Visuais da gua no leo

  • Danos

    Corroso das superfcies do metal

    Desgaste abrasivo acelerado

    Fadiga do rolamento

    Falha do aditivo do fluido

    Variao da viscosidade

    Aumento na conduo eltrica

    Aditivos anti-desgaste falham napresena de gua e formam cidos.A combinao de gua, calor e metais diferentes encorajam a aogalvnica. Superfcies de metal pon-teadas e corrodas como resultadofinal. Maiores complicaes ocorremquando a temperatura decresce e ofluido tem menos habilidade parareter a gua. Quando o ponto de

    congelamento alcanado, forma-secristais de gelo de uma forma adversaafetando totalmente a funo do sis-tema. As funes de operao podemtornar-se vagarosa ou errante.

    A conduo eltrica torna-se umproblema quando a contaminaoda gua enfraquece as propriedadesde isolao de um fluido, decrescen-do assim sua fora dieltrica kV.

    Tipos e Fontes de Contaminao

    8

    Filtragem - FatoUm simples teste de

    estalo lhe dir se h

    gua livre em seu fluido.

    Aplique uma chama

    em baixo do container. Se

    borbulhar e houver estalos

    do ponto onde foi aplicado

    o aquecimento, a gua

    livre est presente em

    seu fluido.

    Filtragem - FatoOs fluidos hidrulicos tm

    a capacidade de reter

    mais gua a medida em

    que a temperatura

    aumenta.

    Um fluido turvo pode

    tornar-se claro conforme o

    sistema for aquecendo-se.Resultados tpicos de desgaste de bomba devido a partculas e contaminao da gua.

  • Fontes

    Vedao do atuador desgastado

    Vazamento na abertura do reservatrio

    Condensao

    Vazamento no trocador de calor

    Os fluidos esto constantementeexpostos a gua e vapor de guaenquanto so manuseados earmazenados. Por exemplo, comum em armazenamento externos de tanques e barris. A guapode assentar no topo interno doscontainers dos fluidos e cair ao fundono container durante as mudanas detemperatura. A gua tambm podeser introduzida quando da aberturaou enchimento destes containers.

    A gua pode adentrar num sistemaatravs de cilindro desgastado,vedaes do atuador ou atravs deaberturas dos reservatrios. A con-densao tambm uma fonteprimria da gua. Como os fluidosresfriam-se em um reservatrio outanque, o vapor dgua condensarnas superfcies internas causando ferrugem ou outros problemas de corroso.

    Tipos e Fontes de Contaminao

    9

    250

    200

    150

    100

    50

    0

    % gua no leo0.0025

    Efeito da gua no leo na vida do rolamento (com base em 100% de vida a 0.01% de gua no leo)Referncia: " Machine Design" Julho 1986, "Como a sujeira e a gua afetam a vida do rolamento" por Timkem Bearing Co.

    0.01 0.05 0.10 0.15 0.25 0.50

    % V

    ida

    Rem

    anes

    cent

    e do

    Rol

    amen

    to

    Efeito do leo com gua na Vida dos Rolamentos

    0.0025%0.01%0.05%0.10%0.15%0.25%0.50%

    =======

    25 ppm 100 ppm 500 ppm1000 ppm1500 ppm2500 ppm5000 ppm

  • Preveno

    Normalmente excessiva quantidadede gua pode ser removida do sistema.As mesmas medidas preventivastomadas para minimizar a inserode partculas slidas no sistema podemser aplicadas para a contaminao degua. Entretanto, uma vez que o exces-so de gua detectado, ele pode sereliminado por um dos mtodos abaixo:

    AbsoroIsto pode ser conseguido por elemen-tos de filtros que so projetadosespecificamente para retirar gua livre.Eles usualmente consistem de ummaterial tipo laminado que transformaa gua livre em um gel que acondi-cionado dentro do elemento. Estes elementos fixam-se dentro de carcaas

    padro de filtros e so geralmente usados quando pequenos volumes de gua esto envolvidos.

    Centrifugao

    Separa a gua do leo atravs da centrifugao. Este mtodo tambm eficaz somente com gua livre maspara grandes volumes.

    Desidratao VcuoSepara a gua do leo atravs deum processo vcuo e secante. Este mtodo tambm para grande volume de gua mas eficaz com os estados livres e dissolvido.

    Tipos e Fontes de Contaminao

    10

    Filtragem - FatoA gua livre mais pesada

    que o leo, portanto,

    assentar no fundo do

    reservatrio, onde a

    maioria dela poder ser

    facilmente removida

    abrindo-se a vlvula dreno.

    Filtragem - FatoOs elementos de filtros de

    absoro tm timo

    desempenho em aplicaes

    de baixo fluxo e baixa

    viscosidade.

    Sistema de desidratao vcuo

  • Contaminao do Ar

    TiposEm um sistema lquido, o ar podeexistir tanto no estado dissolvidocomo livre ou indissolvido. O ar dissolvido pode no acarretar umproblema, mantendo-o em soluo.Quando um lquido contm o ar indissolvido, problemas podem ocorrer na passagem pelosistema/componentes. Pode haveralteraes de presso que comprimem o ar e produzam umagrande quantidade de calor em pequenas bolhas de ar. Este calorpode destruir os aditivos e at mesmo o fluido base.

    Se a quantidade de ar dissolvidotornar-se alta o suficiente, ocorrerum efeito negativo na quantidade de trabalho desempenhado pelo sistema. O trabalho desempenhadoem um sistema hidrulico baseia-seno fluido ser relativamente incom-primvel mas o ar reduz o mdulo de elasticidade do fluido. Isto deve-se ao fato de que o ar at20000 vezes mais compressvel que o lquido onde est dissolvido.Quando o ar est presente, a bombatrabalha mais para comprimir o are trabalha menos para o sistema.Nesta situao, o sistema chamado de esponjoso.

    Danos Perda de fora transmitida

    Reduo na sada da bomba

    Perda de lubrificao

    Aumento da temperatura de operao

    Espuma do fluido no reservatrio

    Reaes qumicas

    O ar, em qualquer forma, uma fontepotencial de oxidao nos lquidos.Ele acelera a corroso das peas demetal, particularmente quando a gua tambm est presente. A oxidaodos aditivos pode tambm ocorrer.Ambos os processos produzem xi-dos que promovem a formao departculas, ou formam um tipo delodo no lquido. Desgaste e interfe-rncia aumentam se os sedimentos da oxidao no forem prevenidos ou removidos.

    Fontes Vazamento no sistema

    Aerao da bomba

    Turbulncia do fluido no reservatrio

    Preveno Sistema de sangramento do ar

    Linha de suco sempre com leo

    Projeto apropriado para o reservatrio

    Difusores na linha de retorno

    Tipos e Fontes de Contaminao

    11

  • A fim de detectar ou corrigir os problemas, usada a escala de referncia de contaminao. A contagem de partculas o mtodomais comum para obter-se nveis depadro de limpeza. So usados instrumentos pticos muito sensveispara contar o nmero de partculasem vrias faixas de tamanho. Estascontagem so reportadas como umnmero de partculas maiores que umcerto tamanho encontradas em umespecfico volume de fluido.

    A ISO 4406 (International StandardsOrganization), nvel padro de limpe-za, tem obtido uma vasta aceitaoem muitas indstrias de hoje. Umaverso modificada vastamente utiliza-da deste padro, refere-se ao nmerode partculas maior que 2, 5 e 15mcrons* em um certo volume, geral-mente 1 mililitro ou 100 mililitros. Onmero de partculas 2+ e 5+ mcrons usado como ponto de refernciapara partculas sedimentadas. Otamanho 15+ indica a quantidade departculas maiores presentes quecontribuem grandemente para umapossvel falha catastrfica docomponente.

    Padres de Limpeza do Fluido

    12

    Filtragem - FatoSaber o nvel de limpeza do

    fluido a base para as

    medidas de controle de

    contaminao.

    Filtragem - FatoOs nmeros do ndice da

    ISO nunca podem aumentar

    conforme aumenta o

    tamanho das partculas.

    (Exemplo: 18/20/22)

    Partculas> 2 mcrons

    Partculas> 5 mcrons

    Partculas> 15 mcrons

    Cdigo ISO 18 / 16 / 13

    18

    16

    13

    2+

    5+

    15+

    1.300 - 2.500

    320 - 640

    40 - 80

    Faixa Mcron Faixa de Contagem

    Uma classificao ISO de 18/16/13 pode ser definida como:

    * Os cdigos ISO descritos aqui so para o formato 2, 5 e 15. Um formato 5, 15 mcrons que atualmente atende ao padro ISO, pode ainda ser usado em algumas publicaes (Exemplo: um cdigo ISO de 16/13 referia-sea partculas em faixas de 5+ e 15+ mcrons somente).

  • 13

    Padres de Limpeza do Fluido

    Quadro ISO 4406

    2423222120191817161514131211109876

    Nmero dePartculas Mais de At e inclusive

    Nmero de partculas por ml

    80.00040.00020.00010.0005.0002.5001.300

    640320160804020105

    2.51.3

    .64.32

    160.00080.00040.00020.00010.0005.0002.5001.300

    640320160804020105

    2.51.3.64

    Fluido ISO 21/19/17 (ampliao 100x). Fluido ISO 16/14/11 (ampliao100x).

  • Padres de Limpeza para o Componente

    Muitos fabricantes de equipamentoshidrulicos e rolamentos de cargaespecificam um timo nvel delimpeza requerido para seus compo-nentes. Submeter os componentes aum fluido com nveis maiores de con-taminao pode resultar em uma vidamais curta para o componente.

    Na tabela abaixo veja algunscomponentes e seus nveis delimpeza recomendados. semprebom consultar o fabricante do componente para obter por escrito as recomendaes do nvel de contaminao do fluido. Estainformao necessria para selecionar o nvel de filtragem correto. Pode servir tambm comogarantia contra possveis reclamaesfuturas, visto que podedelinear a linha entre ouso normal e operaoexcessiva ou abusiva.

    Padres de Fluido para Limpeza

    14

    Limpeza do Fluido Requerida para Tpicos Componentes Hidrulicos

    Componentes Cdigo ISO

    Controle de servo vlvulas 16/14/11Vlvulas proporcionais 17/15/12Bombas/motores de palheta e pisto 18/16/13Vlvulas de controle direcional e presso 18/16/13Bombas de engrenagems/ motores 19/17/14Vlvulas de controle defluxo, cilindros 20/18/15Fluido novo no usado 20/18/15

    Filtragem - FatoMuitos fabricantes de

    mquinas e componentes

    hidrulicos especificam um

    objetivo de nvel de limpeza

    ISO para o equipamento,

    a fim de alcanar timos

    padres de desempenho.

    Filtragem - FatoA cor no um bom

    indicador do nvel de

    pureza do fluido.

  • Padres de Limpeza para o Componente

    15

    Tabela de Correlao dos Nveis de Limpeza

    23/21/1822/20/1822/20/1722/20/1621/19/1620/18/1519/17/1418/16/1317/15/1216/14/1216/14/1115/13/1014/12/913/11/812/10/812/10/712/10/6

    Cd. ISO 2 McronsPartculas/ Mililitros

    80.00040.00040.00040.00020.00010.0005.0002.5001.300

    64064032016080404040

    5 Mcrons20.00010.00010.00010.0005.0002.5001.300

    64032016016080402010 1010

    NAS 1638(1964)

    SAE Nvel(1963) 15 Mcrons

    2.5002.5001.300

    64064032016080404020105

    2.52.51.3.64

    121110987654321

    6543210

  • O meio filtrante aquela parte do elemento que remove o contaminante.Geralmente o meio filtrante vem emforma de folhas e ento plissado paraexpor mais rea da superfcie para ofluxo do fluido. Isto reduz a pressodiferencial enquanto aumenta a capacidade de reteno de contami-nantes. Em alguns casos, o meio filtrante pode ter camadas mltiplas e telas para atingir certo critrio dedesempenho. Depois de plissado e cortado no comprimento apropriado, as duas pontas so ligadas usando-seum clipe especial, adesivo ou outromecanismo selador. O meio filtrantemais comum inclui tela de ao, celu-lose, compostos da fibra de vidro ououtros materiais sintticos. O meio fil-trante geralmente classificado desuperfcie ou profundidade.

    Superfcie do Meio Filtrante

    Para meio filtrante do tipo superfcie, ofluido basicamente tem um caminhodireto para a passagem do meio filtrante. O contaminante capturadona superfcie do elemento onde passa ofluxo do fluido. Os elementos filtrantesde superfcie geralmente so feitos detelas. Visto que o processo usado noentrelaamento do fio pode ser contro-lado com acuracidade, os elementos fil-trantes de superfcie tem um poro detamanho consistente. Este poro detamanho consistente o dimetro dapartcula esfrica mais larga que pas-sar atravs do elemento sob teste emcondies especficas. Entretanto, a formao do contaminante superfciedo elemento, permitir ao meio filtrantecapturar partculas menores do que afaixa de tamanho do poro.Da mesma forma, as partculas que tmdimetro menor mas que podem sermaiores em comprimento (tais comoforma de fibra), pode passar para o ladofiltrado do meio filtrante.

    Meio Filtrante de Profundidade

    Para tipos de meio filtrantes de profun-didade, o fluido deve tomar caminhosindiretos atravs do material que formao meio filtrante. As partculas sodepositadas nas aberturas em forma de labirinto por todo o meio filtrante.Por causa de sua construo, um meiofiltrante tipo profundo tem muitosporos de vrios tamanhos. Dependendoda distribuio dos tamanhos dosporos, este meio filtrante pode ter umaalta faixa de captura de partculas comtamanhos pequenos.

    A natureza do meio filtrante e o processo de entrada do contaminanteno elemento do filtro explica porquealguns elementos duram muito mais doque outros. Em geral, o meio filtrante contm milhes de pequenssimos porosformados pelas fibras do meio filtrante. Os poros tm um faixa de diferentes tamanhos e so interconectados portodas as camadas do meio filtrante para formar um caminho tortuoso para o fluxo do fluido.

    Tipos e Nveis de Elementos Filtrantes

    16

    Superfcie do Meio Filtrante

    74 m

    Filtragem - FatoMeio filtrante de superfcie

    pode ser limpo e reutilizado.

    Um equipamento ultra-snico

    geralmente o melhor

    mtodo. Tipicamente meio

    filtrante de profundidade

    no pode ser limpo, nem

    reutilizado.

  • Os dois tipos bsicos de meio filtrante deprofundidade, que so usados para elemen-tos de filtros, so celulose e fibra de vidro.

    Os poros no meio filtrante de celulose tende a ter uma vasta faixa de tamanhos eso muito irregulares em formas, devido ao tamanho e forma irregulares das fibras.

    Em contraste, o meio filtrante de fibra de vidro consiste de vrios tamanhos de fibras que so muito uniformes em tamanho e forma. As fibras so geralmentemais finas que as fibras de celulose e tmuma seo circular uniforme. As diferenastpicas das fibras contam para a vantagemde desempenho do meio filtrante de fibrade vidro. Fibras mais finas significam maisporos reais em um dado espao. Alm domais, fibras mais finas podem ser arranjadas mais perto uma das outras paraproduzir poros menores para filtragem fina.Como resultado a capacidade de retenode contaminante, assim como a eficinciada filtragem, so aumentadas.

    Tipos e Nveis de Elementos Filtrantes

    17

    Direo do Fluxo

    Meio Filtrante de Profundidade

    Construo tpica da fibra de vidro grossa (100x) Construo tpica da fibra de vidro fina (100x)

    Comparao Geral do Meio FiltranteCustoGeral

    Material do Meio Filtrante

    Eficincia de Captura

    Cap. de Reteno

    Presso Diferencial

    Vida no Sistema

    Fibra de vidro Alta Alta Moderada Alta Moderada para alta

    Celulose (papel) Moderada Moderada Alta Moderada Baixa

    Tela Baixa Baixa Baixa Moderada Moderada para alta

  • O Teste deMltipla PassagemA indstria de filtragemusa os procedimentos daISO 4572 Procedimentopara Teste de MltiplaPassagem para avaliar odesempenho do elementode filtro. Este procedi-mento tambm reconhecido pela ANSI* e NFPA**. Durante o Teste deMltipla Passagem, o fluido circula atravs do circuito sob condiesprecisamente controladase monitoradas. A presso diferencial pelo elementode teste continuamente anotada,conforme uma quantidade de contami-nante constantemente injetado no ladodo leo no filtrado do elemento.Sensores de partculas laser determi-nam os nveis de contaminantes nolado filtrado e no filtrado do elementode teste. Este atributo de desempenho(Razo Beta) determinado paravrios tamanhos de partculas. Trsimportantes caractersticas de desempenho do elemento so resulta-do do Teste de Mltipla Passagem:1. Capacidade de reteno de

    contaminante

    2. Diferencial de presso de elementode filtro de teste.

    3. Eficincia de filtragem ou separao,expressada como Razo Beta

    Razo BetaA Razo Beta, tambm conhecidacomo a razo filtragem, a medidada eficincia de captura de partculaspor um elemento de filtro. Ela ,portanto, uma razo de desempenho.

    Como um exemplo de como a RazoBeta derivada do Teste de MltiplaPassagem, assuma que 50.000 partculas, 10 mcrons e maiores, foram contadas no lado no filtrado do filtro de teste e 10.000 partculasda mesma faixa de tamanho foramcontadas no lado filtrado do filtro deteste. A Razo Beta correspondenteseria igual a 5, como visto no seguinteexemplo:

    Tipos e Nveis de Elementos Filtrantes

    18

    Medidor de vazoAmostra do

    Lado Filtrado

    Amostra doLado no Filtrado

    Filtro deTeste

    DP Medidor

    Reservatrio

    Contaminante

    Bomba de Rotao Varivel

    Teste de Mltipla PassagemFiltragem - FatoOs nveis de meio filtrante

    expressos como Razo Beta

    indicam a eficincia de

    remoo de partculas do

    meio filtrante.

    Filtragem - FatoOs resultados do teste de

    mltipla passagem so

    muito dependentes das

    seguintes variveis:

    Vazo

    Diferencial de presso final

    Tipo de contaminante

    Bx =

    * ANSI - American National Standards Institute** NFPA - National Fluid Power Association

    No de partculas lado nofiltrado

    No de partculas lado filtrado

    B10 = =550.00010.000

    x est em um tamanho departcula especfico

  • O exemplo poderia ser lido: Beta 10 igual a 5. Agora, um nmerode Razo Beta sozinhosignifica muito pouco. Ele umpasso preliminar para achar-se a eficincia de captura de contami-nante pelo filtro. Esta eficincia,expressada como percentual, podeser encontrada atravs de uma simples equao:

    Ento, no exemplo, o filtro testadopossui 80% de eficincia ao remover10 mcrons epartculas maiores. Para cada5 partculas intro-duzidas no filtro nesta faixa detamanho, 4 eramretiradas pelo meiofiltrante do filtro. ARazo Beta/tabelade Eficincias mostra algunsnmeros RazoBeta comuns e suascorrespondenteseficincias.

    Tipos e Nveis de Elementos Filtrantes

    19

    Razo BetaPartculas doLado Filtrado

    Partculas do LadoNo Filtrado

    Razo Beta (x) Efic.(x)

    100.00050.000

    100.0005.000

    100.0001.333

    100.0001.000

    100.000500

    100.000100

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    2

    20

    75

    100

    200

    1000

    50.000

    5.000

    1.333

    1.000

    500

    100

    50,0%

    95,0%

    98,7%

    99,0%

    99,5%

    99,9%

    100.000 > (x) mcrons

    Eficinciax = (1- 1 ) 100Beta

    Eficinciay10 = (1- 1 ) 100

    = 80%5

    Razo Beta/EficinciasRazo Beta Eficincia de separao

    (a um tamanho de ( o mesmo tamanho partcula estipulado) de partcula)

    1.01 1,0%

    1.1 9,0%

    1.5 33,3%

    2.0 50,0%

    5.0 80,0%

    10.0 90,0%

    20.0 95,0%

    75.0 98,7%

    100 99,0%

    200 99,5%

    1000 99,9%

  • Escolha do Meio Filtrante

    20

    Tabela APresso e Ciclos de Trabalho(Levar em conta a presso de operaonormal e sua oscilao, tanto em magni-tude como em frequncia).Presso: Escolha da presso de operaoServio:LEVE Operao contnua em

    presso especificada ou menor.MDIO Alteraes mdias de presso

    at a presso especificada.PESADA Zero presso especificada.SEVERA Zero presso especificada

    transies em alta frequncia (0,6Hz) (exemplo: unidade hidrulica alimentando uma prensa perfuradora). Selecione o ndice da tabela abaixo:

    ndice N

    Servio

    PSI0-10151015-21752175-36253625-50755075+

    Bar0-7070-150150-250250-350350+

    Lev11234

    Md.23356

    Pes.34467

    Sev.45678

    Presso

    Tabela BMeio Ambiente

    Bom reas limpas, laboratrios 0Mdio Instalaes de mquinas em

    geral, linhas de montagem 1Pobre Automotivo, laminadores

    (metal e papel) 2Hostil Fundies, tambm onde a

    ingresso de contaminantes esperada ser muito alta 3

    Exemplos ndice

    Tabela EResponsabilidade Ecnomica do ComponenteRelaciona o custo da reposio docomponente

    Muita alta Bombas grandes de pisto, motoresde baixa velocidade e alto torque 4

    Alta Cilindros, servo vlvulas, bombasde pisto 3

    Mdia Linha vlvulas montadas 2Baixa Vlvulas montadas em sub-base,

    bombas de engrenagens baratas 1

    Exemplos ndice

    Exemplos ndice

    Tabela CSensibilidade do Componente

    Muito alta Servo vlvulas de alto desempenho 8Alta Servo vlvulas industriais 6Acima Bombas de pisto, vlvulas Mdia Proporcionais, controles fluxo

    compensados 4Mdia Bombas de palheta, vlvulas de

    carretel 3Abaixo Bombas de engrenagens, vlvulas Mdio Manuais e vlvulas de gatilho 2Mnima Bombas de mbolo e cilindros 1

    Examplos ndice

    Tabela DExpectativa de vidaVida em funcionamento requerida paraos componentes

    ndice N

    0-1.000 1.000-5.0005.000-10.00010.000-20.000

    20.000+

    01235

    Horas ndice

    ndice total de todas as tabelas

    Depois de obter o ndice total, adicio-nando os sete ndices individuais dasTabelas A - G, encontre o nmero noeixo vertical localizado no grfico dendice total. Desenhe uma linhahorizontal do nmero do ndice totalpara interseccionar a faixa de razoem dois pontos. Leia estes pontosno eixo horizontal para a razodo meio filtrante.

    Filtragem - FatoNao h correlao direta

    entre usar um meio filtrante

    especfico e at-lo a uma

    classificao de limpeza

    especfica ISO.

    Outras numerosas variveis

    seriam consideradas, tais

    como ingresso de

    partculas, o fluxo do

    fluido pelos filtros e

    localizao dos filtros.

    ndice N

    ndice N

    ndice N

    Tabela FResponsabilidade Ecnomica OperacionalRelaciona o custo de parada.

    Exemplos ndice

    Muito alta Parada muito cara de certosequipamentos de laminaode papel e de ao eequipamento automotivo 5

    Alta Equipamento deproduo de altos volumes 3

    Mdia Crtico, mas equipamentono produtivo 2

    Baixa Equipamento no crtico para produo 1

    ndice N

    Tabela GRisco de SeguranaRelaciona a necessidade para seguranaadicional de operao

    Alto Sistemas de transmisso dos freios para iamentoem minas 3

    Mdio Onde falha provvel de causar danos 1

    Baixo Alguns bancos de testes de componentes hidrulicos, riscos por negligncia 0

    ndice N

  • Um nmero inter-relacionado de

    fatores do sistema, determina o meio

    filtrante mais adequado para uma

    aplicao em especial. O seguinte

    mtodo de escolha de meio filtrante

    foi desenvolvido pela British Fluid

    Power Association (B.F.P.A.). Este

    processo de escolha de meio filtrante

    usa um sistema de ndice baseado

    na importncia relativa dos principais

    fatores do sistema. Simplesmente adi-

    cione os fatores de ndice individual

    das sete tabelas de parmetros do

    sistema. Consulte ento o Grfico de

    ndice Total para encontrar a faixa

    de razo apropriada ao meio

    filtrante. Esta faixa de razo basea-

    da na razo do meio filtrante, onde a

    Razo Beta igual a ou maior que 75

    (98,7% de eficincia). Deve ser enfati-

    zado que a faixa de razo obtida pode

    somente ser considerada como uma

    aproximao. Parmetros precisos de

    operao so difceis para quantificar,

    tanto pelo usurio como pelo fabri-

    cante do equipamento de filtragem.

    Escolha do Meio Filtrante

    21

    Fato

    res d

    e n

    dice

    Tot

    al

    26

    25

    24

    23

    22

    21

    20

    19

    18

    17

    16

    15

    14

    13

    12

    11

    10

    92 5 10 15 20 25 30 40 50 65

    Razo Beta do Filtro (Bx 375)

    EXEMPLO(veja abaixo)

    Rating Range

    Grfico de ndice Total

    Exemplo:Considere uma enorme escavadeira hidrulicaoperando em uma pedreira. O sistema hidrulicoinclui bombas de pisto de presso compensadae grandes cilindros de levantamentoPresso de Operao e Ciclo de Trabalho (Tabela A)O sistema opera com o extremo do fluxo e flutuaesda presso em um ciclo que repetido aproximada-mente quatro vezes todo minuto. Por esta razo ele considerado como pesado. ndice = 4Meio ambiente (Tabela B)O meio ambiente em que esta mquina est trabalhando pode, em tempo seco, estar muito sujo. Ingresses so provveis de serem muito altas.ndice = 2

    Sensibilidade do Componente (Tabela C)Apesar da maioria dos componentes serem considerados de mdia sensibilidade, as bombas estoacima da mdia. ndice = 4Expectativa de Vida (Tabela D)O uso anual de 2.000 horas e a expectativa de vida docomponente de 4 anos, portanto, 8000 horas e umndice = 2Confiabilidade Econmica (Componentes) (Tabela E)Componentes como cilindros de levantamento e bombas variveis de pisto so muito caras para o usurio final comprar. O custo dos componentes soaltos, portanto, ndice = 3

    Responsabilidade Econmica (Operacional) (Tabela F)Custos causados por paradas variam dependendo dasituao especfica da mina, mas o alto custo de capitaldo sistema coloca-o na categoria Alta e ndice = 3Risco de Segurana (Tabela G)Nenhum adicional para ndice de segurana requerido.Indice Total (Somatria dos Indices Individuais) =18A razo selecionada est na faixa de 4 a 13 mcrons. O meio filtrante escolhido deveria ter uma Razo Beta mnima de B13=75 (98,7% de eficincia).

  • Carga de Contaminante

    A entrada do contaminante noelemento simplesmente o processode bloquear os poros por todo oelemento. Visto que o elemento ficabloqueado com partculas decontaminantes, h poucos poros para o fluxo do fluido e a pressorequerida para manter o fluxo atravsdo meio filtrante aumenta.Inicialmente, a presso diferencialatravs do elemento aumentavagarosamente porque h umaabundncia de poros do meiofiltrante para o fluido passar, e oprocesso de bloqueio do poro tempouco efeito na perda de pressogeral. Entretanto, alcana-se umponto em que sucessivos bloqueiosdos poros do meio filtrante reduzemsignificativamente o nmero deporos disponveis para o fluxo dofluido atravs do elemento.Neste ponto, a presso diferencialpelo elemento aumenta exponencial-mente. A quantidade, o tamanho, a

    forma e o arranjo dos poros atravsdo elemento so algumas razes paraalguns elementos terem vidas mais longas que outros.

    Para uma dada espessura de meiofiltrante e nvel de filtragem, hmenos poros no meio filtrante decelulose do que meio filtrante defibra de vidro.

    O meio filtrante de fibra de vidrocom mltiplas camadas, relativa-mente no afetado por entrada decontaminante por um longo perodo. O elemento captura seletivamente aspartculas de vrios tamanhos,conforme o fluido passa por ele. Osporos muito pequenos no meiofiltrante nao so bloqueados porgrandes partculas. Estes pequenosporos do lado filtrado permanecemdisponveis para toda a grande quantidade de pequenas partculaspresentes no fluido.

    Vida do Elemento Filtrante

    22

    Pres

    so

    Dife

    renc

    ial

    Tempo

    Incrementode vida

    Curva de Entrada de Contaminantes no Elemento

    Filtragem - FatoConforme o elemento

    filtrante recebe

    contaminantes, a presso

    diferencial aumentar no

    decorrer do tempo; primeiro

    vagarosamente, depois

    muito rapidamente, visto

    que o elemento est

    prximo a sua vida mxima.

  • Perfil da Vida do Elemento

    Todo elemento tem uma relao dediferencial de presso caractersticoversus entrada de contaminante.Este relacionamento pode serdefinido como o perfil da vida doelemento. O perfil real da vida obviamente afetado pelas condiesdo sistema operante. Variaes nofluxo do sistema e a viscosidade dofluido afetam o diferencial depresso para o elemento limpo e tm um efeito bem definido sobre o perfil real da vida do elemento.

    muito difcil avaliar o perfil devida do elemento nos sistemas deoperaes reais. O sistema operanteversus o tempo em operao suave,o ciclo de trabalho e a mudana das condies ambientais decontaminao afetam o perfil devida do elemento. Alm do mais, ainstrumentao de alta preciso para

    reportar as variaes na perda depresso do elemento est raramentedisponvel. A maioria dos usuriose projetistas de mquinas simples-mente especificam a carcaa do filtrocom indicadores de presso diferen-cial para avisar quando o elementodeve ser substitudo.

    Os dados do Teste de MltiplaPassagem podem ser usados paradesenvolver o relacionamento dodiferencial de presso versus a entra-da de contaminante, definido como operfil de vida do elemento. Como jmencionado, tais condies de operao como: vazo de fluxo e viscosidade do fluido afetam o perfilde vida para um elemento. As com-paraes do perfil de vida s podemser feitas quando estas condies deoperao so idnticas e os elemen-tos do mesmo tamanho.

    Ento a quantidade, o tamanho, o for-mato e a disposio dos poros no ele-mento determinam o perfil caracterstico de vida. Os elementosque so fabricados de meio filtrantede celulose, meio filtrante de fibra de vidro de uma s camada e devrias camadas, tm todos um perfilde vida diferente. O grfico compara-tivo de trs meios filtrantes comconfiguraes mais comuns mostraclaramente a vantagem de vida doelemento de fibra de vidro demltiplas camadas.

    Vida do Elemento Filtrante

    00 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

    102030

    40

    5060

    7080

    90 6

    5

    4

    3

    2

    1

    100

    CAPACIDADES (GRAMAS)

    Celulose Fibra de vidro com vrias camadas

    Fibra de vidro com1 camada

    PRES

    SO

    DIF

    EREN

    CIA

    L (p

    si)

    PRES

    SO

    DIF

    EREN

    CIA

    L (b

    ar)

    Comparativo de Vida dos Tipos de Elementos

    23

  • Carcaas do Filtro

    A carcaa do filtro um vaso depresso que contm o elemento de filtro. Normalmente, consiste de duasou mais sub-montagens, tais como:uma cabea (ou tampa) e um copopara permitir o acesso ao elemento.A carcaa tem canais de entrada esada, permitindo ser instalada emum sistema de fluido. Caractersticasadicionais da carcaa podem incluirfuros de montagem, vlvulas bypass eindicadores da condio do elemento.

    Os conceitos bsicos para a escolhada carcaa do filtro inclui mtodos de montagem, opes de conexes,opes de indicadores e presso detrabalho. Todos, com exceo dapresso de trabalho, dependem dodesign do sistema fsico e as prefe-rncias do projetista. A presso detrabalho da carcaa bem menosarbitrria. Pode ser determinadaantes da escolha do tipo de carcaa.

    Presso de Trabalho

    A localizao do filtro no circuito odeterminante principal da presso detrabalho. As carcaas so projetadasgenericamente para trs localizaesem um circuito: suco, presso oulinhas de retorno. Uma caractersticadestas localizaes sua pressomxima de operao. Filtros parasuco e linha de retorno so projeta-dos para presses mais baixas, at500 psi (34 bar). As locali-zaes dos filtros de presso podem

    requerer taxas de 1500 psi a 6000 psi(103 a 414 bar). essencial analisaro circuito para frequentes picos depresso, assim como condiesconstantes. Algumas carcaas tmfaixas de presso de fadiga menoresou restritas. Em circuitos comfrequentes picos de alta presso,deve ser usado outro tipo decarcaa para prevenir as falhasrelacionadas fadigas.

    Escolha do Filtro

    24

    Filtragem - FatoSempre use um indicador

    de condio do elemento

    com qualquer filtro,

    especialmente com aqueles

    que no tm uma vlvula

    bypass.

    Filtragem - FatoUm elemento carregado de

    contaminante continuar a

    aumentar em diferencial

    de presso at que:

    O elemento seja substitudo.

    A vlvula bypass seja aberta.

    Ocorra falha do elemento.

    Indicador visual e eltrico dacondio do elemento

    Conjunto da vlvula de alvio (bypass)

    Carcaa de presso

    Canal de entrada

    Elemento defiltro

    Canal desada

  • A Vlvula Bypass (Alvio)

    A vlvula bypass usada paraprevenir o colapso ou quebra doelemento quando este torna-sealtamente carregado de contami-nante. Ela tambm previne cavitaoda bomba no caso da linha de suco. Conforme os contaminantes seacumulam no elemento, a pressodiferencial pelo elemento aumenta.A uma presso bem mais abaixodo ponto de falha do elemento, avlvula bypass abre-se, permitindoque o fluxo passe pelo elemento.

    Alguns tipos bypass tm a opobypass ao tanque. Isto permiteque o fluxo bypass no filtradoretorne ao tanque atravs de umaterceira conexo, prevenindo que ofluido no filtrado entre no sistema.Outros filtros podem ser fornecidos

    sem a bypass ou com a opobypass bloqueada. Isto evitaque qualquer fluido no filtra-do entre no lado filtrado. Emfiltros sem vlvulas bypass,devem ser usados elementoscom resistncia ao colapsomais alto, especialmente emfiltros de presso. Aplicaescom uso da opo sembypass incluem servo vlvulas e outro componentede proteo sensvel. Quandoespecificar um filtro sembypass, certifique-se de que oelemento tenha faixa de presso diferencial perto da presso de operao mxima do sistema. Quandoespecificar um filtro tipo bypass, necessrio levar em conta que o

    fabricante projetou o filtro parasuportar a presso diferencial davlvula bypass quando a mesmase abre.

    Aps a escolha do tipo de carcaae da faixa de presso, deve serescolhida a vlvula bypass. A configurao da vlvula bypassdeve ser selecionada antes dedimensionar a carcaa. Aps tudoter sido escolhido, deve-se escolherainda a presso bypass mais altadisponvel pelo fabricante. Istofornecer uma vida mais longa aoelemento de um dado tamanho de filtro. Ocasionalmente, pode ser selecionada uma configuraomais baixa para ajudar a minimizara perda de energia do sistema,ou a reduzir o retorno de pressoem outro componente. Em filtrosde suco, usada uma vlvulabypass de 2 ou 3 psi (0,14 ou 0,2 bar) para minimizar a chancepotencial de cavitao da bomba.

    Escolha do Filtro

    25

    950 psi(66 bar) 0 psi

    (0 bar)

    1000 psi(69 bar)1000 psi(69 bar)

    Filtro(Elementos

    Bloqueados)

    Medida daVlvulaBypass50 psi

    (3.4 bar)

    Filtro Bypass Filtro BypassBloqueado

    Vaz

    o

    0

    2

    Decrscimo da Performance Beta por Ciclo de Vazo e Abertura do Bypass

    B 10

    de

    Efet

    iva

    Filtr

    agem

    4

    6

    Fluxo

    Estve

    l - Vlv

    ula To

    talment

    e Fech

    ada

    Fluxo Oscilant

    e - Vlvula To

    talmente Fech

    ada

    8

    10

    0 2 4 6 8 10 12

    12

    Fluxo Oscilant

    e - Vlvula Tot

    almente Fech

    ada

    Fluxo Oscilante - 20% de Abertura V

    lvula

    Fluxo Oscilante - 40% de Abertura Vlvula

    B10 do Teste de Mltipla Passagem

    Betapor Ciclode Vazo

    Fluxo Oscilante - 10

    % de Abertura Vlv

    ula Flu

    xo Est

    vel - V

    lvula

    Totalm

    ente F

    echada

  • Indicadores da Condiodo Elemento

    O indicador da condio do elementoindica quando o elemento deve serlimpo ou substitudo. Geralmente, o indicador tem marcas de calibraoque tambm indicam se a vlvulabypass foi aberta. O indicador pode ser ligado mecanicamente vlvula bypass ou pode ser um dispositivo sensitivo de presso diferencial totalmente independente.Os indicadores podem dar sinaiseltricos, visuais ou ambos.Normalmente, os indicadores soconfigurados para vrias indicaesat 5-25% antes que a vlvulabypass se abra.

    Dimensionamento daCarcaa e Elemento

    O tamanho da carcaa deve ser osuficiente para alcanar pelo menosuma razo 2:1 entre a configuraoda vlvula bypass e o diferencial depresso do filtro com elemento limpoinstalado. prefervel que esta razoseja 3:1 ou at mesmo maior paraelemento com alta vida.

    Por exemplo, o grfico da prximapgina ilustra os tipos de curvasfluxo/diferencial de presso que so usadas para dimensionar a carcaa. Como pode ser visto, oespecificador necessita saber aviscosidade do fluido de operao ea mxima vazo de fluxo (ao invs de uma mdia) para certificar-se queo filtro no estar operando em umagrande parte do tempo em bypassdevido ao aumento do fluxo. Isto particularmente importante nosfiltros da linha de retorno, onde amultiplicao do fluxo dos cilindros pode aumentar o fluxo de retornocomparado com a vazo da bomba.

    Escolha do Filtro

    26

    Filtragem - FatoSempre considere condies

    de baixa temperatura

    quando dimensionar filtros.

    Aumento da viscosidade

    no fluido pode causar uma

    considerada elevao no

    diferencial de presso

    atravs da montagem

    do filtro.

    Filtragem - FatoO diferencial de presso

    em uma montagem

    de filtro depende de:

    1. Tamanho do elemento

    e carcaa

    2. Meio filtrante

    3. Viscosidade do fluido

    4. Vazo

    Tamanho do Elemento de Filtro

    3:1 faixatima

    P Elemento

    Limpo

    Pres

    so

    Dife

    renc

    ial

    VID

    A

    Pressode aberturada vlvula

    bypass

  • Se o filtro descrito no grfico foiconfigurado com uma vlvulabypass de 50 psi (3,4 bar), odiferencial de presso inicial(limpo) no deve ser maior que25 psi (1,7 bar) e preferivelmente16,7 psi (1,1 bar) ou menor. Isto calculado da razo 3:1 e 2:1 da configurao bypass e dodiferencial de presso inicial.

    Muitas montagens padro dos filtrosusam uma vlvula bypass para limitarqueda mxima de presso pelo elemento. Visto que o elemento torna-se bloqueado com contami-nantes, o diferencial de pressoaumenta at que o ponto mximo de presso da vlvula bypass sejaatingido. Neste ponto, o fluxo internamente ao filtro no passa pelo elemento de filtro e sim pelavlvula bypass. Esta ao limita odiferencial de presso mximoatravs do elemento. O tpico importante que algumas partculascontaminantes do sistema tambmpassam pelo bypass e no pelo ele-mento. Quando isto acontece, a efic-cia do elemento fica comprometida eos nveis de pureza do fluido. Montagens padro de filtro normal-mente tem uma presso de aberturada vlvula bypass entre 25 e 100 psi(1,7 e 6,9 bar).

    O relacionamento entre o diferencialde presso inicial atravs do elemen-to limpo e a configurao da pressoda vlvula bypass devem ser consi-derados. Um elemento de celulose

    tem uma faixa estreita de aumento depresso exponencial. Por esta razo a relao entre o diferencial depresso inicial e a configurao da presso da vlvula bypass so muito importantes. Esta relao emvigor determina a vida til do elemento.

    Em contraste, a vida til dos elemen-tos de fibra de vidro de uma ou multi-camadas estabelecida pela regiolinear horizontal do aumento de baixapresso relativa, no a regio deaumento de presso exponencial. Damesma forma, a presso da vlvulabypass de montagem do filtro, se 25ou 75 psi (1,7 ou 5,2 bar), tem poucoimpacto na vida til do elemento.Assim, o diferencial de presso iniciale a configurao da vlvula bypassso fatores de dimensionamento amenos quando for considerado um meio filtrante de fibra de vidro.

    Escolha do Filtro

    27

    Curva Tpica de Vazo/Presso para um Especfico Meio Filtrante

    0 25 50 75 100 125 150 200 225 250 275 300 325 350 375

    0

    0.25

    0.5

    0.75

    1.

    1.25

    1.5

    1.75

    0

    5

    10

    100 SUS200 SUS15

    20

    25

    100 20 30 40 50 60 70 80 90 100Vazo(gpm) (lpm)

    (psi

    ) Pr

    ess

    o Di

    fere

    ncia

    l (ba

    r)

    Razo 3:1

    50/3 = 16 23 psid (1.1 bar)

    Razo 2:1

    50/2 = 25 psid (1.7 bar)

    Em fludo 200 sus, a faixa mximade fluxo seria entre 42 gpm e 54gpm (159 lpm e 204 lpm).

  • Tipos de Filtros eLocalizaes

    Suco Retorno

    Presso Off-line

    Filtros de Suco

    Os filtros de sucoservem para proteger abomba da contaminaodo fluido. Eles so loca-lizados antes da conexode entrada da bomba.Alguns podem ser de telasubmersos no fluido.Outros podem ser monta-dos externamente. Emambos os casos eles usamelementos muito abertos,devido aos limites da ca-vitao das bombas. Poreste motivo eles no so usados como proteo primria contra a contaminao. Algunsfabricantes de bombas no recomen-

    Filtros de Presso

    Os filtros de pressoso localizados aps abomba. So projetadospara proteger o sistemade presso e dimensiona-dos para uma faixaespecfica de fluxo nalinha de presso.

    Os filtros de presso so adequados especial-mente para proteger oscomponentes sensveisdo lado filtrado do filtro,tais como servo vlvulas.Localizados logo aps a bomba, eles tambm protegem o sistema

    dam o uso do filtro de suco.Consulte sempre o fabricantes debombas para as restries da entrada.

    todo da contaminao gerada pela bomba.

    Tipos e Localizaes dos Filtros

    28

    Para o Sistema

    Filtragem - FatoOs filtros de tela de suco

    geralmente referem-se ao

    tamanho da malha:

    malha 6560 = 238 mcrons

    malha 100 = 149 mcrons

    malha 200 = 74 mcrons

    Filtragem - FatoO uso de filtros de suco

    e filtros de tela tem

    decrescido grandemente na

    filtragem moderna.

    Filtro deSuco

    Para o Sistema

    Filtro dePresso

  • Filtros de Retorno

    Quando a bomba um componentesensvel no sistema, o filtro deretorno pode ser a melhor escolha. Na maioria dos sistemas o filtro deretorno o ltimo componentepelo qual passa o fluido antes deentrar no reservatrio. Assim, captura sedimentos do desgastedos componentes do sistema epartculas que entram atravs dasvedaes do cilindro antes que taiscontaminantes possam entrar noreservatrio e serem circulados.Uma vez que este filtro localizado imediatamente acima do reser-vatrio, sua faixa de presso ecusto podem ser relativamentebaixos.

    Em alguns casos, cilindros com largos dimetros da haste podemresultar em multiplicao do fluxo.

    O aumento da faixa do fluxo nalinha de retorno pode levar a vlvu-la bypass a ser aberta, permitindoque o fluxo no filtrado passe para o lado filtrado. Isto pode ser indese-jvel e deve-se tomar cuidado nodimensionamento do filtro.

    Ambos os filtros de presso eretorno podem ser encontrados emuma verso duplex. Sua mais not-vel caracterstica a filtragem con-tnua, a qual feita com duas oumais cmaras de filtro e inclui ovalvulamento necessrio para per-mitir a filtragem contnua e ininterrupta. Quando um elementoprecisa de manuteno, a vlvuladuplex acionada, desviando ofluxo para a cmara do filtro oposta.Assim o elemento sujo pode ser substitudo, enquanto o fluxo con-tinua a passar pela montagem do fil-tro. Tipicamente, a vlvula duplexprevine qualquer bloqueio de fluxo.

    Tipos e Localizaes dos Filtros

    29

    A linha de retorno projetada para 250 lpm (66 gpm).A presso geralmente menorque 25 psi (1,7 bar).

    125 lpm(33 gpm)

    Cilindro tem razo 2:1(rea da cmara/rea da suco da haste)

    Filtros da Linhade Retorno

    Montagem de Filtro Duplex

  • FiltragemOff-Line

    Tambm referidacomo recirculagem,ou filtragem auxiliar, este sis-tema totalmenteindependente deum sistema hidru-lico principal deuma mquina. A filtragem off-lineconsiste de umabomba, filtro,motor eltrico e os sistemas de conexes. Estescomponentes soinstalados fora dalinha como um pequeno subsistemaseparado das linhas de trabalho ouincludo em um de resfriamento. Ofluido bombeado fora do reser-vatrio atravs do filtro e retornapara o reservatrio em um ciclo contnuo. Com este efeito polidor, afiltragem off-line capaz de manterum fluido em um nvel constante decontaminao. Como com o filtro dalinha de retorno, este tipo de sistemaadequa-se melhor para manter a

    pureza, mas no fornece proteo especfica aos componentes.Uma circulaao contnua da filtragem off-line tem a vantagemadicional de ser relativamente fcil dese adequar em um sistema existente que tenha filtragem inadequada.Mais ainda, a manuteno do filtro pode ser feita sem desligar o sistema principal. Muitos sistemasse beneficiariam grandemente

    de uma combinao de filtros de suco, presso, retorno e off-line. A tabela da direita podeajudar na escolha da localizao do sistema.

    Tipos e Localizaes dos Filtros

    30

    Filtragem - FatoDimensione o fluxo da

    bomba de um pacote

    off-line a um mnimo

    de 10% do volume do

    reservatrio principal.

    Filtragem - FatoO nvel de limpeza de um

    sistema diretamente

    proporcional vazo

    sobre o sistema de filtros.

    Efeito de Vazo sobre a Performance daFiltrao Off-Line

    .01

    .1

    23/21/18

    20/18/1519/17/14

    18/16/1316/14/12

    15/13/10

    - Para filtros Razo Beta com mni-mo de Razo (10)= 75

    - (Nmero de partculas > 10 mcrons entrando por minuto)

    - Fonte baseado no Fitch, E.C. Fluid Contamination Control, FES, Inc. Stillwater, Oklahoma, 1988

    Nm

    ero

    de p

    artc

    ulas

    por

    milil

    itro

    do la

    do n

    o fi

    ltrad

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    aior

    tipo

    de

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    rnc

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    Corr

    ela

    o IS

    O

    1

    10

    1 GP

    M (3

    .8 lpm

    )

    10 G

    PM (3

    8 lpm

    )

    10

    0 GPM

    (380

    lpm)

    102

    103

    103 104 105 106 107 108 109 1010 1011 1012

    104

    105

    106

    Razo de Contaminao

    Filtro Fora de Linha

    Respiros SistemaHidrulico ouLubrificante

    Existente

    Bomba

    Filtro Off-line

    Resfriador Opcional

  • Tipos e Localizaes dos Filtros

    31

    Comparativo dos Tipos de Filtros e LocalizaesLocalizao Vantagens Desvantagensdo Filtro

    Suco(Montado externamente)

    Presso

    Retorno

    Off-Line

    ltima chance de proteo bomba

    Muito mais fcil de se fazermanuteno do que o detela no fundo do reservatrio.

    Proteo especfica doscomponentes

    Contribui para todo o nvel delimpeza do sistema.

    Pode usar elementos de filtro dealta eficincia e filtragem fina.

    Captura dos sedimentos do desgaste da bomba.

    Captura dos sedimentos do des-gaste dos componentes e sujeiraentrando atravs da vedaogasta da haste antes que entre no reservatrio.

    Menores faixas de presso resul-tam em menores custos.

    Pode ser na linha ou no tanquepara facilitar instalao.

    Polimento contnuo do fluidodo sistema hidrulico principal,mesmo se o sistema estiver parado.

    Possibilidade de manutenosem parada do sistema central.

    Os filtros no so afetados peloaumento repentino do fluxo, permitindo tima vida e desem-penho para o elemento.

    A linha de descarga pode ser dire-cionada para a bomba do sistemacentral para fornecer superdescar-ga com fluido limpo e refrigerado.

    Nveis de pureza podem ser obtidose manuseados com preciso.

    A refrigerao do fluido pode serfacilmente incorporada.

    Deve usar meio filtrante relativamente aberto e/oucarcaa grande para manter a queda de pressobaixa devido s condiesda entrada da bomba.

    Custo relativamente alto No protege os compo-

    nentes ps bomba dos sedi-mentos do desgaste dabomba.

    Pode no ser adequadopara bombas com volumemuito variveis.

    Proteo mnima do sistema.

    A carcaa relativamentecara porque deve suportar a total presso do sistema.

    No captura os sedimentosdo desgaste dos compo-nentes em trabalho do ladops-bomba

    Sem proteo para a conta-minao gerada pela bomba.

    O aumento repentino dofluxo da linha de retornopode reduzir o desempenhodo filtro.

    Sem proteo direta docomponente

    Custo relativo inicial alto.

    Custo relativo inicial alto. Requer espao adicional. Sem proteo direta ao

    componente.

  • Mtodos de Anlise de Fluido

    Teste de Membrana

    Contador de Partculas Porttil

    Anlise de Laboratrio

    A anlise do fluido a parte essencial de qualquer programa demanuteno. A anlise do fluido assegura que o fluido est conformes especificaes do fabricante, verifica a composiao do fluido edetermina seu nvel de contaminaogeral.

    Teste de Membrana

    O Teste de Membrana no nadamais que uma anlise visual de umaamostra do fluido. Normalmentecompe-se da tomada de umaamostra do fluido que passada por

    um meio filtrante de membrana. A membrana ento analisada pormicroscpio para cor e contedoe comparado aos padres ISO.Usando-se esta comparao, ousurio pode ter uma estimativapassa, no-passa do nvel de purezado sistema.

    Um outro uso do teste de membranamenos usado seria a contagem daspartculas vistas atravs domicroscpio. Estes nmeros seriamento extrapolados para um nvel de pureza ISO.

    A margem de erro para ambos osmtodos relativamente alta devido ao fator humano.

    Anlise de Fluido

    32

    Filtragem - FatoO nico meio de se saber

    a condio de um fluido

    atravs da anlise do

    mesmo. O exame visual

    no um mtodo preciso.

    Filtragem - FatoQualquer anlise de fluido

    sempre deve incluir a

    contagem de partculas

    e o cdigo ISO

    correspondentes.

    Kit Teste de Membrana

  • Contador de Partculas Porttil

    O mais promissor desenvolvimento na anlise de fluidos o contador de partculas a laser porttil. Os conta-dores de partculas a laser so com-parveis a unidades laboratoriais completas na contagem de partculasmenores que a faixa de micronagem 2+. Reforos para esta recente tecnologiainclui: preciso, repetio, portabili-dade e agilidade. Um teste geralmenteleva menos que um minuto.Os contadores de partculas a laserfornecero somente contagens departculas e classificaes do nvel depureza. Testes de contedo de gua,viscosidade e anlise espectromtricapodero requerer uma anlise labora-torial completa.

    Anlise Laboratorial

    A anlise laboratorial uma visocompleta de uma amostra de fluido. A maioria dos laboratrios qualifica-dos oferecero os seguintes testes ecaractersticas como um pacote:

    Viscosidade

    Nmero de neutralizao

    Contedo de gua

    Contagem de partculas

    Anlise espectromtrica(desgaste dos metais e anlises suplementares reportadas em partes por milhes, ou ppm)

    Grficos de tendncia

    Foto microgrfica

    Recomendaes

    Ao tomar-se uma amostra de fluido de um sistema, deve-setomar cuidado para que aamostra seja realmente um representativo do sistema. Para isto, o recipiente para o fluido deve ser limpo antes detomar a amostra e o fluido deveser corretamente extrado do sistema.

    H uma norma da National FluidPower Association (NFPA) para aextrao de amostras de fluidos deum reservatrio de um sistema de fluido hidrulico operante (NFPAT2.9.1-1972). H tambm o mtodo da American National Standard (ANSI B93.13-1972) para a extraode amostras de fluidos hidrulicospara a anlise de partculas contaminantes. Ambos os mtodos de extrao so recomendados.

    Em qualquer caso, a amostra de umfluido representativo a meta. Asvlvulas para retirada de amostradevem ser abertas e descarregadas nomnimo por 15 segundos. O recipiente da amostra deve ser mantido por perto at que o fluidoe a vlvula estejam prontos para aamostragem. O sistema deve estar auma temperatura operacional no mnimo por 30 minutos antes que aamostra seja retirada.

    Veja um procedimento completono apndice.

    Anlise de Fluido

    Contador de Partculas Porttil

    Anlise de Laboratrio

    33

  • Apndice

    4. Posicione um reci-piente de amostraaprovado debaixo dacorrente de fluxopara os mtodos devlvula acima.

    5. Feche o recipienteimediatamente.

    6. Etiquete com infor-maes importantesconforme o mtodopor vlvula deamostragem.Nota: Selecione umavlvula ou conexoonde a presso forlimitada a 200 psig(14 bar) ou menos.

    Com referncia ao mto-do a ser usado, observeas regras comuns.Qualquer equipamentoque for usado para oprocedimento deamostragem do fluidodeve ser lavado e enxaguado com um solvente filtrado. Isto inclui bombas vcuo,seringas e tubos. Seuobjetivo contarsomente as partculasque j esto no sistema. Recipientes contamina-dos e amostras no representativas levaroa concluses errneas e custaro mais no decorrer do tempo.

    Modelo xxxx No do Relatrio xxxxElemento xx Data xxVazo 30 Gpm Testado por xxxFab.Int. 10 pol. gua Amostra no. xxxFluido Mil-H-5606/Shell Asa-3 Contador na-linha

    98/102F;14.77-15.3 C

    Presso Diferencial (PSID) Fluido injetadoFinal 235.0 Gravimtrico (MG/L) Vazo (L/Min)Inicial 5.0 Inicial 1226.8 7 PointCarcaa 3.2 Final 1279.4 AverageElemento 1.8 Average 1253.1 0.453lquido 233.2Sistema Gravimtrico (MG/L): Base: 5.0 Final: 11.8

    % liq. Tempo P Gramas Fluxo Anlise de distrib. de PartculasFiltro/ Adic. de inj. (Acima/Abaixo/Beta) Tamanho da ParticulaElem. 2 3 5 7 10 12

    Clean 4.89 2.22 1.11 0.89 0.22 0.00Fluid 8.32 1.75 0.44 0.00 0.00 0.002.5 25.4 10.8 14.4 0.451 13,178.00 6,682.00 2,678.00 1,382.00 643.30 436.10

    7.6 10,168.00 2,863.00 340.30 39.55 3.18 0.231.30 2.33 7.85 34.9 200 1,900

    5 31.1 16.7 17.7 0.455 14,060.00 7,214.00 2,822.00 1,427.00 673.00 463.2013.5 11,056.03 3,391.00 406.48 35.91 1.59 0.23

    1.27 2.13 6.94 39.7 420 2,00010 35.8 28.3 20.3 0.455 13,900.00 7,207.00 2,817.00 Cont. da Part. lado no filtrado

    25.1 10,590.00 3,274.00 395.301.31 2.20 7.13

    20 39.0 51.6 22.1 0.453 14,950.00 7,833.00 3,201.00 Cont. da Part. lado filtrado48.4 9,496.00 2,869.00 375.00

    1.57 2.73 8.54 Razo Beta40 42.6 98.3 24.2 0.455 12,410.00 6,696.00 2,857.00 1,495.00 700.70 474.68

    95.1 7,843.00 2,277.83 380.58 38.83 1.82 0.461.58 2.94 9.51 49.8 390 1,000

    80 45.1 191.6 25.6 0.453 11,420.00 6,299.00 2,768.00 1,456.00 681.10 469.30188.4 6,152.00 1,709.00 234.30 32.28 5.46 2.50

    1.86 3.69 11.8 45.1 120 190100 45.9 238.2 26.1 0.451 11,130.00 6,136.00 2,717.00 1,427.00 669.40 460.90

    235.0 6,013.00 1,690.00 262.50 41.14 8.87 5.231.85 3.63 10.4 34.7 75.5 88.1

    Minimum Beta: Ratios 1.27 2.13 6.94 32.6 75.5 88.1Time Avg. Beta Ratios 1.36 2.42 7.97 37.2 220 800

    Aditivo Anti-Esttico noFluido de Teste

    Diferencial dePresso deTrmino de Teste

    Valores

    % do PsiLiquido

    Durao doteste (minutos)

    Filtro DPsi

    Elemento DPsi

    Capacidadeacumulativa(Gramas)

    Fluxo deinjeo

    Capacidade Final (Gramas): Aparente: 26.1 Retido: 25.8

    Razo Beta Mnima por tamanhode partcula durante o teste

    Mdia Ponderada de Razo Beta no Acumulado de Contaminante Quantidade decorrer do teste por tamanho injetado durante o teste calculada de de partcula reteno em

    gramas

    Relatrio Laboratorial de Amostra de Mltipla Passagem

    35

  • Apndice

    36

    Ta b e l a d e C o n v e r s o d eV i s c o s i d a d e

    Ta b e l a d e C o n v e r s o M t r i c a

    PARA CONVERTER EM MULTIPLIQUE POR Polegadas Milmetros 25.40Milmetros Polegadas .03937Gales Litros 3.785Litros Gales .2642Libras Quilogramas .4536Quilogramas Libras 2.2046psi Bar .06804Bar psi 14.5Centgrado Fahrenheit (7C x 95) +32Fahrenheit Centgrado (7F - 32) /1.8Mcrons Polegadas .000039Mcrons Metros .000001

    cSt (Centistokes) SUS (Saybolt Universal Seconds)*10 4620 9325 11630 13932.4 15040 18550 23270 32490 417

    Comparaes so feitas 100 F (38 C). Para outras converses aproximadas: cSt =

    * NOTA: Saybolt universal seconds tambm pode ser abreviada como SSU.

    SUS4.635

  • Apndice

    37

    Viscosidade X Temperatura

    2000

    1000 500

    200

    100 50 20 10 8 6 4 3 2 1.5 1 .9 .8 .7 .6

    -60

    -40

    -20

    020

    4060

    8010

    015

    020

    025

    030

    035

    040

    050

    0

    -51

    -40

    -29

    -18

    -74

    1627

    3838

    6693

    121

    149

    204

    260 1

    0,00

    05,

    000

    1,00

    0

    500

    250

    100

    50 40 35

    Viscosidade CinemticaCentistokes

    Viscosidade - SUS

    Tem

    pera

    tura

    8F

    Tem

    pera

    tura

    8C

    SAE 6

    0SA

    E 50

    Bunk

    er "C

    " & SA

    E 50

    Hydr

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    d M

    IL-O

    -560

    6

    MIL-

    L-780

    8

    AN-0-

    9 Gra

    de 10

    10

    No. 4

    Fuel

    No. 3

    Fuel

    No. 2

    Fuel

    Dies

    el Fu

    elJP

    -5 Ke

    rose

    ne

    JP-4

    Aver

    age

    Aviat

    ion G

    asoli

    ne

    Aver

    age

    SAE 7

    0SA

    E 40

    SAE 3

    0

    SAE 2

    0SA

    E 10

  • Parker Hannifin Ind. e Com. Ltda.Diviso FiltrosVia Anhanguera Km 25,305275-000 Perus, SPTel: 11 3917-1407Fax: 11 [email protected]

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