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. MANUAL DE GESTÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE QUALIDADE E AMBIENTE

MANUAL DE GESTÃO - Tratave, S.A. · SAP Software de Gestão Empresarial ... em regime de concessão exclusiva por 25 anos, ... 15.120 m 3/dia, 100.800 habitantes equivalentes

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MANUAL DE GESTÃO DO

SISTEMA INTEGRADO

DE

QUALIDADE E AMBIENTE

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 1 de 44 ATUALIZAÇÕES

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente daTratave S.A

CONTROLO DAS ATUALIZAÇÕES

Edição Data

21 Setembro 2013

20 Junho 2013

LISTA DE ALTERAÇÕES

(Edição 20 para a Edição 21)

Título ou capítulo Pág. Alterações

Organização e Estrutura da TRATAVE

9, 10, Atualização de qualificações e habilitações

Organização e Estrutura da TRATAVE

15 Atualização do número de clientes

Anexo II 34 - 43 Atualização dos fluxogramas e descrição dos processos de tratamento das ETAR.

Elaborado Aprovado Comissão da Qualidade

Ata nº 101 DG – Cláudio C. 13 de Setembro de 2013

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 2 de 44 ÍNDICE

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

ÍNDICE

ABREVIATURAS E TERMINOLOGIA ....................... ............................................................... 3 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4 2. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE ........... .................................................. 5 2.1 ATIVIDADE E ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO ........................................................... 5 2.2 IDENTIFICAÇÃO E PERSONALIDADE JURÍDICA ............................................................. 8 2.3 RECURSOS HUMANOS ...................................................................................................... 9 2.3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................... 0 2.3.2 FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES ........................................................................... 12 2.4 INFRAESTRUTURAS ........................................................................................................ 14 2.5 COMUNICAÇÃO ................................................................................................................ 14 2.6 CLIENTES .......................................................................................................................... 15 2.7 REVISÃO PELA GESTÃO.................................................................................................. 15 3. POLÍTICA DE GESTÃO ............................. ......................................................................... 17 4. DOCUMENTAÇÃO ................................... ............................................................................... 5. ÂMBITO DO SGI .................................. ................................................................................... 5.1 ÂMBITO DA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 E DA ACREDITAÇÃO ISO 17025 .......................... 6. SEQUÊNCIA E INTERAÇÃO DOS PROCESSOS ............ ................................................. 21 7. SISTEMA DE GESTÃO DO LABORATÓRIO................ ..................................................... 23 7.1. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS .................................................. 24 7.2. EQUIPAMENTO ................................................................................................................ 25 7.3. SERVIÇO AO CLIENTE .................................................................................................... 25 7.4 SUBCONTRATAÇÃO ........................................................................................................ 26 7.5. MELHORIA ........................................................................................................................ 27

7.6. REVISÃO PELA GESTÃO................................................................................................. 27

7.7. COMPROMISSOS E OBRIGAÇÕES ................................................................................ 27

ANEXOS .................................................................................................................................. 30 ANEXO 1 – INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO SGI COM OS

REQUISITOS DAS NORMAS

ANEXO 2 – DESCRIÇÃO E FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS NAS ETAR

ANEXO 3 – BIBLIOGRAFIA

ANEXO 4 – DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO DE RQL E RTL

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 3 de 44 ABREVIATURAS E TERMINOLOGIA

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

ABREVIATURAS E TERMINOLOGIA

AdNw Águas do Noroeste

CQ Comissão da Qualidade

DAF Direção Administrativa e Financeira

Daq Identificação utilizada nos “Documentos Auxiliares da Qualidade”

Dec Identificação utilizada nas “Declarações”

DE Direção Exploração

DG Direção Geral

DGCI Direção de Gestão de Clientes e Intercetores

DL Direção do Laboratório

QAS Núcleo de Qualidade, Ambiente e Segurança

ETAR Estação de Tratamento de Águas Residuais

Lab Identificação utilizada nas “Folha de Registo do Laboratório”

MG Manual de Gestão

PAQ Procedimento Auxiliar de Físico-Química

PI Procedimento Interno de Qualidade

PIQ Procedimento Interno de Físico-Química

SAP Software de Gestão Empresarial

SGA Sistema de Gestão Ambiental

SGI Sistema de Gestão Integrado

SGL Sistema de Gestão do Laboratório

SIDVA Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave

UT Unidade de Tratamento

Na terminologia utilizada existem alguns termos equivalentes, nomeadamente:

• “Intercetores”, “Coletores” e “Emissários”

• “Ensaio” e “Análise”

• “Boletim” e “Relatório”

Na nomenclatura utilizada, entenda-se por:

• Cliente – entidade individual ou coletiva com contrato válido de ligação ao SIDVA;

• Utilizador – entidade individual ou coletiva produtora de águas residuais drenadas para o

SIDVA e representado por um cliente.

• ETAR de Serzedelo = ETAR de Serzedelo I + ETAR de Serzedelo II

• ETAR de Agra = ETAR de Agra I + ETAR

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Página 4 de 44 I. INTRODUÇÃO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

1. INTRODUÇÃO

O presente manual elaborado, aprovado e editado tem como objetivo apresentar a

TRATAVE e o respetivo Sistema de Gestão Integrado (Qualidade e Ambiente),

descrevendo os processos, a organização e as políticas.

O Conselho de Administração, de acordo com a Politica de Gestão, apoia o sistema e

a organização definidos nos respetivos processos. O representante da gestão, para o

Sistema de Gestão Integrado, é o Diretor Geral. Conjuntamente com este, os restantes

elementos da Comissão da Qualidade, assumem a responsabilidade necessária para

assegurar a efetiva implementação dos requisitos do Sistema de Gestão Integrado que

inclui o sistema de gestão de acordo com a norma NP EN ISO 9001, o sistema de

gestão do Laboratório pela norma NP EN ISO/IEC 17025 e o sistema de gestão

ambiental de acordo com a norma NP EN ISO 14001.

Cabe às Direções e Responsáveis da Qualidade o acompanhamento do cumprimento

das determinações que constam neste manual e a cada um dos colaboradores da

TRATAVE, no desempenho das suas funções, a responsabilidade pelo cumprimento

dos requisitos e procedimentos aplicáveis.

A Direção Geral promove a todos os níveis da empresa a divulgação, o envolvimento

dos colaboradores e sua identificação com a política enunciada neste manual.

Pretende-se, desta forma, cultivar uma imagem e coerência de atuação dos seus

colaboradores, quer internamente, quer no relacionamento com as entidades com as

quais interage.

A Comissão da Qualidade, coordenada pelo Responsável da Qualidade, Ambiente,

Segurança e Pessoal, procede à elaboração e a Direção Geral aprova este manual de

gestão do SGI, ficando este documento a servir de referência à estrutura da empresa.

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Página 5 de 44 II. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

2. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

Neste capítulo descreve-se a atividade, a localização e a estrutura física,

humana e organizacional da TRATAVE.

2.1 ATIVIDADE E ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO

A TRATAVE tem por objeto a exploração e gestão do Serviço Público de

Drenagem, Depuração e Destino Final das Águas Residuais do Sistema

Integrado de Despoluição do Vale do Ave, em regime de concessão municipal

ao abrigo do Decreto-Lei nº 379/93 de 5 de novembro. O Contrato de

Concessão foi assinado em 29 de outubro de 1998, em regime de concessão

exclusiva por 25 anos, de um Sistema Intermunicipal, que abrange uma área

geográfica bem definida, englobando os municípios de Guimarães, Vizela, Vila

Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.

Fig.1 - Mapa SIDVA

A degradação das águas da bacia hidrográfica do rio Ave, fenómeno que se

acentuou a partir da década de 80, teve origem num aumento das descargas

de efluentes industriais e domésticos. Com o objetivo de corrigir esta situação

foi criado e desenvolvido o SIDVA, atualmente constituído por um conjunto de

intercetores, estações elevatórias e quatro ETAR. Explorados pela TRATAVE

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Página 6 de 44 II. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

estão incluídos 126 Km de rede de Intercetores e as ETAR de Serzedelo,

Lordelo, Rabada e Agra, que têm linhas de tratamento combinando processos

biológicos, físicos e químicos descritos e apresentados em fluxograma no

Anexo II deste manual.

ETAR de Serzedelo - Localizada em Serzedelo – Guimarães.

Linha I (Serzedelo I) – capacidade de tratamento instalada de acordo com o

projeto: 15.120 m3/dia, 100.800 habitantes equivalentes (150 l/hab/d).

Linha II (Serzedelo II) – capacidade de tratamento instalada de 25,577

m3/dia, 170.513 habitantes equivalentes (150 l/hab/d) – explorada em

conformidade com o Acordo de receção das novas ETAR de Serzedelo II,

Lordelo, Agra II e remodelação da ETAR de Rabada, assinado com a

concedente AdNw na entrega das novas infraestruturas.

ETAR de Lordelo - Localizada em Lordelo – Guimarães.

A capacidade de tratamento instalada, de acordo com 50% do projeto inicial,

corresponde a 28.063 m3/dia e 187.087 habitantes equivalentes (150l/hab/d)

- explorada em conformidade com o o Acordo de receção das novas ETAR

de Serzedelo II, Lordelo, Agra II e remodelação da ETAR de Rabada,

assinado com a concedente AdNw na entrega das novas infraestruturas.

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Página 7 de 44 II. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

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ETAR de Rabada - Localizada em Burgães – Santo Tirso.

Capacidade de tratamento instalada de acordo com o projeto: 24.881 m3/dia

e 165.873 habitantes equivalentes (150 l/hab/d) – explorada em

conformidade com o o Acordo de receção das novas ETAR de Serzedelo II,

Lordelo, Agra II e remodelação da ETAR de Rabada, assinado com a

concedente AdNw na entrega das novas infraestruturas.

ETAR de Agra - Localizada em Fradelos – Vila Nova de Famalicão

Linha I (Agra I)- Capacidade de tratamento instalada de acordo com o

projeto: 30.240 m3/dia e 201.600 habitantes equivalentes em caudal (150

l/hab/d).

Linha II (Agra II) – capacidade de tratamento instalada de 14.096 m3/dia,

93.973 habitantes equivalentes (150 l/hab/d) – explorada em conformidade

com o o Acordo de receção das novas ETAR de Serzedelo II, Lordelo, Agra II

e remodelação da ETAR de Rabada, assinado com a concedente AdNw na

entrega das novas infraestruturas.

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Página 8 de 44 II. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

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O Laboratório de Ensaios Analíticos, integrado na TRATAVE e localizado na

ETAR de Rabada, realiza análises físico-químicas de controlo de qualidade das

águas residuais, dando cumprimento à legislação em vigor.

2.2 IDENTIFICAÇÃO E PERSONALIDADE JURÍDICA

TRATAVE – Tratamento de Águas Residuais do Ave, SA possui personalidade

jurídica própria conforme descrito no Diário da Republica – III Série nº 58 de

10-03-1999.

SEDE

TRATAVE – Tratamento de Águas Residuais do Ave, SA

Rua ETAR de Serzedelo, 4765-543 Serzedelo GMR

Tel. 252 900 670 Fax.252 900 679 E-mail. [email protected]

NIF 504 368 575

LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE ENSAIOS ANALÍTICOS DA TRATAVE, S.A.

ETAR de Rabada

Lugar de Rabada – Burgães, 4780-143 Burgães S. Tirso

Tel. 252 850 711 Fax.252 850 740 E-mail. [email protected]

A Empresa, com um capital de 625.000 Euros integralmente realizado, é detida

em 60 % pela AQUAPOR – Serviços S.A. e em 40% pela AGS – Administração

e Gestão de Sistemas de Salubridade, S.A.

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Página 9 de 44 II. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

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2.3 RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos da TRATAVE incluem 57 colaboradores, que se

encontram distribuídos pelas áreas de atuação, nível de qualificação e

habilitações abaixo descritas:

Distribuição dos colaboradores

13

40

74

2

DG DAF DE DGCI DL QAS

Fig.2 – Distribuição de colaboradores por área ou Direção

5%

14%

81%

0%

Nível de Qualificação

Dirigentes

Quadros Superiores

Profissionais Qualificados

Estagiários

Fig.3 – Distribuição percentual de colaboradores por nível de qualificação

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Página 10 de 44 II. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

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7%19%

27%28%

19%

Nível de Habilitações

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Ensino Secundário Ensino Superior

Fig.4 – Distribuição percentual de colaboradores por nível de habilitação

2.3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CQ Direção Geral

Conselho de Administração

Direção Administrativa e

Financeira

Direção de Exploração

Direção de Laboratório

Direção de Gestão de Clientes e Intercetores

Manutenção de intercetores e Caudalímetros

Gestão de Clientes

ManutençãoProdução

ETAR de Serzedelo I e II

ETAR de Agra I e II

ETAR de RabadaETAR de Lordelo

Qualidade, Ambiente e Segurança

Comunicação e Imagem

Fig.5 – Organigrama da TRATAVE

Quadro de Pessoal

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Página 11 de 44 II. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

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Área ou direção Elementos afetos e função

Administração 1 Presidente e 2 Vogais - Administradores

Direção Geral 1 Diretor Geral*

Qualidade, Ambiente e Segurança - QAS 1 Responsável da Qualidade, Ambiente, Segurança e Pessoal

1 Responsável de Qualidade do Laboratório – RQL ***

1 Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho

Comunicação e Imagem 1 Técnico de Comunicação e Imagem**

Direção Administrativa e Financeira - DAF 1 Diretor Administrativo e Financeiro

2 Técnicos Administrativos e Financeiros

Direção de Exploração – DE 1 Diretor de Exploração*

Produção 4 Responsável de Exploração - RE ****

8 Operadores de ETAR – Serzedelo 1 Auxiliar de Operador de ETAR - Serzedelo

6 Operadores de ETAR – Rabada 8 Operadores de ETAR – Agra

1 Encarregado de ETAR - Lordelo 6 Operadores de ETAR – Lordelo

Manutenção 1 Responsável de Manutenção ****

1 Encarregado Geral de Manutenção

2 Eletricista

4 Mecânicos

Direção de Gestão de Clientes e Intercetores - DGCI 1 Diretor de Gestão de Clientes e Intercetores

Gestão de Clientes 1 Técnico de Fiscalização

1 Técnico de Acompanhamento de Clientes**

1 Técnico de Faturação e Cobrança

Manutenção de Intercetores e Caudalímetros 1 Encarregado de Manutenção de Intercetores e Caudalímetros

2 Técnicos de Manutenção de Intercetores e Caudalímetros

Direção de Laboratório – DL 1 Diretor de Laboratório*

1 Responsável Técnico e de Qualidade do Laboratório***

2 Técnicos de Laboratório - Analistas

* O Diretor Geral acumula a função de Diretor de Laboratório e de Diretor de Exploração;

** Técnico afeto à Comunicação e Imagem é também Técnico de Acompanhamento de Clientes;

*** A RQL enquadra-se na DL e no núcleo QAS, e assume também a Responsabilidade Técnica do Laboratório.

**** As RE encontram-se divididas por ETAR sendo duas das RE coordenadoras de área (coordenação Lordelo-

Serzedelo e Rabada-Agra). A RE coordenadora de Lordelo-Serzedelo assume também a responsabilidade da

manutenção.

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2.3.2 FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

As funções e responsabilidades de cada área funcional da TRATAVE seguem

a estrutura organizacional apresentada no organigrama da Fig. 5.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração é composto por três elementos, dos quais um

Presidente do Conselho de administração e um Administrador da AQUAPOR, e

um Administrador da AGS.

As principais funções, responsabilidades e autoridade do Conselho de

Administração consistem na aprovação das linhas de atuação da empresa bem

como dos planos de Atividade, Orçamento e Relatório de Contas.

Para além da administração representar a Concessionária junto da Entidade

Concedente, é também responsável pela Política da TRATAVE, traçando os

objetivos, supervisionando e estabelecendo as linhas de atuação da empresa,

gerindo os recursos materiais e humanos, e assegurando a revisão ao SGI.

DIREÇÃO GERAL

A direção geral, na figura do seu diretor, tem como principal função a gestão

corrente da TRATAVE. Está também a cargo desta direção a representação

para a gestão e a aprovação deste manual (MG).

DIREÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

A Direção Administrativa e Financeira, tem como principais responsabilidades a

contabilidade e execução fiscal, financeira e administrativa da TRATAVE.

DIREÇÃO DE EXPLORAÇÃO DE ETAR

A direção de exploração coordena dois setores, a Produção, que tem como

objetivo a gestão do Processo de Tratamento de Águas Residuais e a

exploração das ETAR, e a Manutenção que tem como objetivos desencadear

todas as ações necessárias ao correto funcionamento dos equipamentos e

bom estado das infraestruturas existentes nas ETAR.

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DIREÇÃO DE GESTÃO DE CLIENTES E INTERCETORES

A DGCI engloba dois campos de atuação, a gestão de clientes onde se

enquadra o núcleo de Gestão de Clientes , e a gestão da manutenção dos

intercetores garantindo o adequado encaminhamento e receção de efluentes, e

onde se enquadra o núcleo de Manutenção de Intercetores e Caudalímetros .

DIREÇÃO DE LABORATÓRIO

É responsável pela realização das análises, dos procedimentos técnicos e da

qualidade (específicos da direção) e pela revisão anual do Sistema de Gestão

do Laboratório.

COMUNICAÇÃO, IMAGEM E EVENTOS

Este núcleo está envolvido na Comunicação e Assessoria de Imprensa

através da divulgação da Tratave, a nível interno e externo, bem como nas

Relações Públicas através da gestão das respostas às solicitações, e

propostas de comunicação ou publicidade.

QUALIDADE, AMBIENTE, E SEGURANÇA

Este núcleo é responsável pela dinamização do SGI e pela gestão da higiene

segurança no trabalho, e coordenação com a medicina no trabalho.

COMISSÃO DA QUALIDADE

A Comissão da Qualidade (CQ) é composta pelas direções, e responsáveis da

qualidade, tendo como função o desenvolvimento do SGI, a aprovação de

atuações e documentos, implementação e respetivo acompanhamento da

melhoria contínua. A CQ reúne periodicamente podendo solicitar a participação

ativa de outros elementos da estrutura organizacional, nomeadamente o

Responsável Técnico do Laboratório, Responsável de Exploração,

Encarregados, etc.

Relativamente às funções relacionadas com a gestão de pessoal estas

encontram-se distribuídas pelas direções e núcleo da qualidade.

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2.4 INFRAESTRUTURAS

De acordo com o contrato de concessão para a exploração e gestão do SIDVA,

a TRATAVE é concessionária em regime de exclusividade do serviço público

de drenagem, depuração e destino final das águas residuais e efetua a gestão,

a exploração e manutenção das infraestruturas pertencentes à Concedente,

estações de tratamento e demais infraestruturas associadas.

2.5 COMUNICAÇÃO

A TRATAVE apresenta, na prática, diversos meios de comunicação interna e

externa, os quais estão perfeitamente implementados.

A Comunicação Interna é efetuada através de:

• Reuniões

• Jornal mural

• NAVIA – programa informático com sistema de mensagens,

comunicações, avisos e placard

• Relatórios

• Correio eletrónico, partilha de rede, fax e telefone

• Inquéritos e caixa de sugestões

A Comunicação Externa proactiva inclui:

• Boletim cliente - TrataveNotícias

• Inquéritos de satisfação

• Relatórios

• Reuniões e visitas aos clientes

• Folhetos

• Site, correio eletrónico, fax e telefone

A comunicação externa do tipo reclamação, pedido de informação ou outra, da

iniciativa de terceiros, tem estabelecida uma metodologia própria definida pelo

Procedimento de “Reclamações e Sugestões”.

Em termos ambientais, é decisão da TRATAVE não comunicar para o exterior,

de forma proactiva, os seus aspetos ambientais significativos.

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2.6 CLIENTES

TRATAVE tem, à data da emissão deste manual, 390 clientes industriais e a

concedente AdNw que, nos termos do Contrato de Concessão e Protocolo de

2004, tem contrato com municípios utilizadores de Guimarães, Vizela, V.N.

Famalicão, Santo Tirso e Trofa, mas aos quais a TRATAVE presta o serviço.

Com a finalidade de monitorizar a informação relativa à perceção dos clientes

quanto ao serviço prestado pela TRATAVE, realiza-se, bienalmente, um

inquérito de satisfação que permite a obtenção de dados de suporte à tomada

de ações de melhoria.

2.7 REVISÃO PELA GESTÃO

Anualmente, é revisto o SGI da TRATAVE, para assegurar que este se mantém

apropriado, adequado e eficaz. A revisão inclui a avaliação de oportunidades

de melhoria e as necessidades de alterações ao SGI, incluindo a Política de

Gestão e os objetivos da qualidade e do ambiente.

Como entradas para a revisão pela gestão tem-se em consideração:

- Resultados das auditorias e das avaliações periódicas da conformidade

com requisitos legais e outros;

- Comunicação de partes interessadas externas, incluindo o retorno de

informação do cliente;

- Desempenho dos processos e conformidade do serviço;

- Desempenho ambiental da organização;

- Grau de cumprimento dos objetivos e metas

- Estado das ações corretivas, preventivas e de melhoria;

- Seguimento de ações resultantes de anteriores revisões pela gestão;

- Alterações que possam afetar o SGI (nomeadamente ao nível da

legislação, da organização, das infraestruturas, do conhecimento

científico, etc)

- Recomendações para melhoria.

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Página 16 de 44 II. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA TRATAVE

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

Resultam desta revisão, sempre com o objetivo da promoção da melhoria

contínua, decisões relativas a possíveis alterações:

- da Política de Gestão

- dos Objetivos e Metas

- do planeamento da melhoria da eficácia do:

- do SGI

- dos processos

- da afetação dos recursos.

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 17 de 44 III. POLÍTICA DE GESTÃO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

3. POLÍTICA DE GESTÃO

A Política de Gestão da TRATAVE, apresentada neste capítulo e aprovada

pela Administração, é um dos aspetos fulcrais do SGI. Pela sua importância,

procurou-se, para além de envolver todos os colaboradores internamente,

através de vários mecanismos de comunicação, estender a sua divulgação ao

exterior.

De seguida transcreve-se, integralmente, a Política de Gestão tal como se

encontra divulgada:

Política de Gestão

A TRATAVE - Tratamento de Águas Residuais do Ave, S.A. tem como principal

objetivo prestar um serviço de qualidade, tendo como finalidade a satisfação

dos clientes, colaboradores e utilizadores dos recursos ambientais da área de

intervenção do SIDVA (Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave).

Para tal, tem implementado um sistema de gestão integrada da qualidade e do

ambiente (SGI) que visa obter um elevado nível de desempenho.

Assim, a Administração da TRATAVE compromete-se a gerir a organização,

cumprindo as seguintes diretrizes:

• Assegurar o cumprimento dos referenciais normativos para a gestão da

Qualidade e Ambiente, respetivamente NP EN ISO 9001, NP EN ISO /

IEC 17025, e NP EN ISO 14001;

• Comunicar e divulgar, interna e externamente, a Política de Gestão;

• Assegurar a eficácia e melhoria contínua da gestão, através da definição

de objetivos e da sua monitorização com base em indicadores

preestabelecidos;

• Explorar e gerir, em regime de concessão, o sistema de drenagem e

depuração, materializado pelo SIDVA, assegurando, no âmbito das suas

obrigações contratuais, a receção e tratamento das águas residuais, de

acordo com todos os requisitos legais ou outros requisitos aplicáveis

subscritos pela organização;

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 18 de 44 III. POLÍTICA DE GESTÃO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

• Controlar os equipamentos associados aos processos;

• Identificar e satisfazer as necessidades dos clientes, facultando um

tratamento adequado aos seus efluentes e de forma a contribuir para

aumentar a sua competitividade e as boas práticas ambientais;

• Prevenir qualquer forma de poluição que possa resultar das nossas

atividades, procurando continuamente oportunidades para melhorar

comportamentos ambientais, aplicar as melhores soluções ambientais

economicamente viáveis e cooperar com as entidades competentes na

matéria;

• Assegurar um elevado nível de controlo dos recursos naturais e

energéticos utilizados, dos resíduos produzidos e respetivo destino final,

e das descargas para o meio hídrico;

• Assegurar elevados níveis de prevenção de acidentes que possam

originar impactes ambientais significativos no meio hídrico e nos solos;

• Garantir que os seus colaboradores estão familiarizados e envolvidos

com o SGI e que cumprem com as boas práticas profissionais;

• Implementar níveis de higiene e segurança compatíveis com o perigo

das atividades desempenhadas;

• Garantir a existência de recursos humanos, técnicos e físicos adequados

ao desenvolvimento dos processos requeridos pelo SGI;

• Promover a imparcialidade, independência e integridade em todas as

áreas de atuação;

• Assegurar a observância de sigilo profissional sempre que exigível no

âmbito do cumprimento legal, normativo ou outro;

• Obter resultados analíticos fiáveis, através do cumprimento dos

procedimentos aplicáveis e da participação em programas

interlaboratoriais do controlo da qualidade do laboratório.

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 19 de 44 IV. DOCUMENTAÇÃO

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4. DOCUMENTAÇÃO

A documentação do SGI, que tem como raiz o presente manual de gestão, está

definida e é controlada em conformidade com o procedimento “Controlo de

Documentos e Registos”

1º Nível Manual de Gestão

Legislação Normas e Regulamentos

2º Nível Descrição dos Processos

Descrição de Funções Procedimentos

3º Nível Procedimentos internos

Procedimentos auxiliares Procedimentos de verificação ou manutenção

Procedimentos de Segurança e Higiene Documentos Auxiliares dos Procedimentos

Manuais de Equipamento Instruções

Rótulos / cartazes Fichas de dados de seguranças

4º Nível Registos

Impressos/ Originais de Folhas de Registo Dados Originais e Boletins

Controlo da Qualidade Validação de Métodos Documentos Auxiliares da Qualidade

Minutas Declarações

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 20 de 44 V. ÂMBITO DO SGI

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

5. ÂMBITO DO SGI

O âmbito do SGI inclui as atividades de drenagem, depuração e destino final

das águas residuais lançadas ou entregues pelos clientes e utilizadores, no

sistema intermunicipal concessionado à TRATAVE abrangendo a rede de

intercetores, as ETAR e o Laboratório, tal como explicitado no Capítulo 2.1

ATIVIDADE E ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO.

5.1 ÂMBITO DA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 E DA ACREDITAÇÃ O ISO 17025

A certificação, de acordo com a NP EN ISO 9001, aplica-se à atividade de

drenagem, depuração e destino final das águas residuais lançadas ou

entregues pelos clientes e utilizadores, no sistema intermunicipal

concessionado à TRATAVE.

Como exclusão foi identificado o requisito normativo 7.3, uma vez que na

atividade da TRATAVE não se realiza Conceção e Desenvolvimento.

O âmbito da Acreditação do Laboratório da TRATAVE, de acordo com a NP EN

ISO/IEC 17025, compreende o Núcleo de Análises Físico-Químicas, aplicado à

matriz Águas Residuais, encontrando-se os parâmetros para os quais está

acreditado no último capítulo deste manual. Refere-se ainda que a amostragem

não se encontra incluída no âmbito da Acreditação.

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Página 21 de 44 VI. SEQUÊNCIA E INTERAÇÃO DOS PROCESSOS

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

6. SEQUÊNCIA E INTERAÇÃO DOS PROCESSOS

Neste capítulo apresenta-se um esquema inicial com a designação dos

processos e procedimentos, seguido dos esquemas representativos da

sequência dos processos e das suas interações.

PROCESSOS E PROCEDIMENTOS DO SGI

- Procedimentos - Processos - Processo de GHS * em desenvolvimento

ÁGUAS RESIDUAIS BRUTAS Legislação / Contrato

ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS Conformes com Legislação / Contrato

PTA – Processo de Tratamento de Águas

PGC – Processo de Gestão de Clientes

PCF – Processo de Controlo Financeiro

PACD – Procedimento de Acompanhamento das Condições de Descarga

PL – Processo de Laboratório

PC – Processo de Compras

PGRH – Processo de Gestão Recursos Humanos

PCDR – Procedimento de Controlo de Documentos e Registos

PRS – Procedimento de Reclamações e Sugestões

PC-NC-AC-AP – Procedimento de Controlo de Não Conformidades, Ações Corretivas e Preventivas

PMIC – Processo de Manutenção de Intercetores e Caudalímetros

PM – Processo de Manutenção

PNC – Procedimento Novos Clientes

PA – Procedimento de Auditorias

PPCA – Processo de Planeamento e Controlo Ambiental

PPS – Procedimento de Processamento Salarial

PF – Procedimento de Faturação

PMI – Procedimento de Manutenção de Intercetores

PMC – Procedimento de Manutenção de Caudalímetros

PCEMM – Procedimento de Controlo de Equipamentos de Monitorização e Medição

PMG – Procedimento de Manutenção Geral

PABS – Procedimento Aquisição de Bens e Serviços

PMCE – Procedimento de Monitorização e Controlo de ETAR

PAFQ – Procedimento de Admissão, Formação e Qualificação

PAA – Procedimento de Aspetos Ambientais

PFC – Procedimento de Fiscalização de Clientes

PGHS – Processo de Gestão de Higiene e Segurança*

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Página 22 de 44 VI. SEQUÊNCIA E INTERAÇÃO DOS PROCESSOS

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

SEQUÊNCIA DOS PROCESSOS

INTERAÇÃO DOS PROCESSOS

PROCESSOS PGC PMIC PTA PL PC PCF PM PGRH PPCA

PGC � � � � � � � PMIC � � � � � PTA � � � � � � � PL � � � � � � PC � � � � � � �

PCF � � � PM � � � � �

PGRH � � � � � PPCA � � � � � � �

Relativamente aos processos, existem ainda três quadros informativos (Anexo I

– “INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO SGI COM OS

REQUISITOS DAS NORMAS”) que facilitam a análise das relações entre os

Processos, os principais documentos da TRATAVE e os requisitos das normas

de referência do SGI.

PMIC

PTA

PL PC PCF PM PGRH PPCA PGHS*

Processos de apoio transversais a toda a atividade

Meio recetor (Água Residual Tratada)

PGC Cliente

(Água Residual Bruta)

Cliente (Serviço prestado)

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MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Edição n.º 21

Página 23 de 44 VII SISTEMA DE GESTÃO DO LABORATÓRIO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

7. SISTEMA DE GESTÃO DO LABORATÓRIO

O Laboratório, integrado na TRATAVE e localizado geograficamente na ETAR

de Rabada, tem como campo de atividade a realização de análises de controlo

de qualidade das águas residuais, e compreende alguns dos ensaios físico-

químicos contemplados na legislação em vigor. As instalações do Laboratório

são do tipo permanente.

É da responsabilidade do Laboratório realizar as suas atividades de ensaio com

o objetivo de:

• cumprir os requisitos da Norma Internacional NP EN ISO/IEC 17025

• satisfazer as necessidades do cliente e das entidades regulamentadoras,

e/ou organizações que efetuam o reconhecimento.

Para atingir os objetivos propostos pela política, foi criada uma estrutura

organizacional munida de pessoal com qualificações adequadas, de onde se

destacam as seguintes responsabilidades:

� A responsabilidade pela gestão do sistema da qualidade e pela gestão

técnica, do Laboratório, a cargo do DL.

� O RQL com a responsabilidade pela implementação e manutenção do

sistema de gestão e controlo da qualidade do Laboratório, segundo a

norma de referência.

� A responsabilidade técnica atribuída ao RTL, que inclui a supervisão

técnica dos resultados, e do pessoal que realiza os ensaios, bem como a

responsabilidade pela implementação e manutenção do sistema de

gestão e controlo de qualidade do Laboratório, segundo a norma de

referência.

Este capítulo pretende abordar os fatores que determinam a exatidão e

fiabilidade dos ensaios realizados pelo laboratório da TRATAVE, pelo que se

encontra disponível em anexo IV a descrição mais pormenorizada das

responsabilidades afetas à função RQL e RTL.

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MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Edição n.º 21

Página 24 de 44 VII SISTEMA DE GESTÃO DO LABORATÓRIO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

7.1. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS

O tipo de matriz contemplado na Acreditação é o de Águas Residuais. Os

parâmetros e respetivo método objeto da Acreditação, são os que a seguir se

enumeram:

• pH – Eletrometria (SMEWW 4500-H+B) PIQ 1 ed.8 (2011-07-22)

• Condutividade – Eletrometria (25ºC) (SMEWW 2510B)

• CQO – Método Colorimétrico, Refluxo Fechado (SMEWW 5220D)

• CBO5 – Eletrometria -Teste 5 dias (SMEWW 5210B, SMEWW4500-OG)

• SST – Gravimetria (SMEWW 2540D) PIQ 6 ed.3 (2011-07-22)

• Azoto Kjeldahl – Titrimetria - Método Macro-Kjeldahl (SMEWW 4500-NorgB)

• Nitritos – espectrofotometria Absorção Molecular (SMEWW 4500-NO2-B)

• Azoto Amoniacal – Titrimetria com destilação preliminar (SMEWW 4500-

NH3B, C)

• Ortofosfatos – espectrofotometria Absorção Molecular (SMEWW 4500-P, D)

• Fósforo Total – espectrofotometria Absorção Molecular (SMEWW 4500-PB, D)

• Detergentes - espectrofotometria absorção molecular (SMEWW 5540C)

SMEWW – Standard Methods For The Examination of Water and Wastewater.

Todos os métodos analíticos referidos são considerados internos ou adaptados

da referência bibliográfica citada antes da designação do Procedimento Interno

Técnico de Físico-Química - Exemplo: “(SMEWW) PIQ 1”.

São seguidas sempre as últimas versões das referências bibliográficas, salvo

algumas exceções como por exemplo:

- a obrigatoriedade do uso de uma versão desatualizada, por parte de algum

documento de caráter legal;

- a demora na entrega da versão mais recente, após pedido de aquisição, por

parte da cadeia comercial

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MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

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I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

Salienta-se ainda que a aceitação do pedido do cliente relativamente a um

determinado método de ensaio depende de ser um método tecnicamente

correto e do laboratório ter capacidade para o executar.

O controlo da utilização das últimas versões das referências bibliográficas

utilizadas é garantido através da folha de registo Lab 4.3B.

Documentação relativa aos ensaios

Os procedimentos de ensaio praticados, encontram-se descritos nos Manuais

de Procedimentos de Ensaio correspondentes.

Seleção dos métodos

Numa primeira fase é feita uma pesquisa bibliográfica dos métodos existentes,

atendendo aos documentos legais em vigor, a fim de selecionar o método mais

adequado ao tipo de amostra em questão e às exigências relacionadas com a

qualidade do resultado pretendido. Numa segunda fase faz-se o estudo de

validação do método.

7.2. EQUIPAMENTO

Identificação do equipamento

O equipamento de medição e ensaio existente no Laboratório é identificado e

codificado através de uma etiqueta, que respeita a ordem de entrada no

inventário, de acordo com o procedimento PI5.5 F.

7.3. SERVIÇO AO CLIENTE

O Laboratório dispõe-se a cooperar com o cliente ou seu representante no

sentido de:

- verificar se o pedido solicitado está dentro da sua competência e do seu

âmbito técnico e analítico;

- possibilitar o acesso ao cliente ou seu representante ao local de execução dos

ensaios contratados, sem que isso ponha em causa a aplicação das regras de

confidencialidade relativas aos trabalhos executados para outros clientes e as

condições operatórias e / ou ambientais;

- informar previamente o cliente da subcontratação de ensaios caso existam.

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MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

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Existe internamente um procedimento da Qualidade PI 4.7A “Serviço ao

Cliente”, onde constam as disposições e meios utilizados para garantir a melhor

cooperação possível com o Cliente.

Existe também um procedimento interno da Qualidade PI 4.4A “Requisição de

ensaios”, relativo a consultas, propostas e contratos que a TRATAVE celebra

com os seus Clientes internos ou externos.

No sentido de prestar o melhor serviço possível, o Laboratório recolhe a opinião

dos seus Clientes, através de inquéritos.

7.4 SUBCONTRATAÇÃO

O Laboratório, poderá recorrer à subcontratação em duas situações: para o(s)

ensaio(s) do âmbito da Acreditação, ter-se-á de recorrer obrigatoriamente a um

laboratório acreditado; para o(s) ensaio(s) não acreditados, os laboratórios

subcontratados devem evidenciar os procedimentos utilizados que garantem o

controlo da qualidade dos seus resultados analíticos. Para tal, o laboratório

solicita por escrito, a evidência das suas práticas e metodologias de garantia e

controlo da qualidade assegurando resultados fiáveis. Caso se justifique e

assim entender, o laboratório poderá desencadear auditoria internas/visita

técnica ao laboratório subcontratado

O laboratório da TRATAVE pesquisa sempre que necessário na pág. do IPAC a

lista de Laboratórios Acreditados

Qualquer ensaio subcontratado deverá ter a aceitação do Cliente, após a qual

poder-se-á subcontratar o laboratório em causa.

Qualquer ensaio subcontratado é devidamente assinalado no boletim de ensaio,

com uma marca visível, seguida de nota explicativa no final dos resultados, com

letra de tamanho igual à da apresentação dos resultados.

O laboratório assume inteira responsabilidade por qualquer resultado emitido

pelos laboratórios que subcontrata.

São mantidos registos das subcontratações, no que diz respeito à entidade e

aos ensaios subcontratados.

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7.5. MELHORIA

A melhoria contínua do Sistema de Gestão do Laboratório é atingida através da

adequação da política e dos objetivos da qualidade como consequência da

análise dos objetivos da qualidade, dos dados, dos resultados das auditorias

internas e externas, das ações preventivas e corretivas implementadas, do

desempenho do laboratório e da revisão pela gestão. Na reunião pela gestão

são traçados os objetivos para o ano seguinte, evidenciado o seu

acompanhamento no cronograma dos objetivos (Lab 4.2A) e nas atas das

reuniões quadrimestrais, realizadas com todos os colaboradores do laboratório.

Trimestralmente é elaborado pelo RQL um relatório de monitorização da

atividade do Laboratório, enviado para o DL e apresentado em CQ, permitindo o

a atualização permanente de: volume e tipo de trabalho, auditorias, política,

processos e procedimentos; reclamações e sugestões do âmbito da

acreditação; controlo interno e externo da qualidade; recursos humanos e

formação; objetivos; orçamentos e despesas.

7.6. REVISÃO PELA GESTÃO

Anualmente o sistema é revisto de modo a manter a sua eficácia e verificar o

seu enquadramento face aos requisitos normativos em vigor. Administração

como responsável pela revisão do sistema delega no RQL a gestão e marcação

das reuniões da referida revisão, no âmbito da acreditação. Esta revisão terá

como base o procedimento da Qualidade PI 4.15A “Revisão do Sistema da

Qualidade” e fará parte integrante do relatório geral da revisão anual do SGI.

7.7. COMPROMISSOS E OBRIGAÇÕES

As obrigações gerais, a notificação de alterações à Entidade Acreditadora, o

cumprimento de sanções e o fecho de não conformidade nos prazos e termos,

seguem o estipulado no DRC001. O uso da marca “Acreditação” em boletins de

ensaio por sua vez rege-se pelo DRC002.

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Página 28 de 44 VII SISTEMA DE GESTÃO DO LABORATÓRIO

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Cooperação com Organismos de Acreditação

O Laboratório fornecerá aos organismos de acreditação e seus representantes

a cooperação necessária a fim de comprovarem que as exigências do presente

documento e outras exigências complementares são satisfeitas, nos seguintes

termos:

- disponibilizando todos os meios para a realização de auditorias ;

- facultando o acesso a toda a documentação relevante;

- facultando o acesso às instalações relacionadas com a atividade de ensaios

acreditados;

- participando em ensaios interlaboratoriais propostos pelos organismos de

acreditação.

Cooperação com Organismos de Normalização e Outros

Laboratórios

O Laboratório cooperará com organismos de normalização e de organizações

sectoriais e com outros Laboratórios nos seguintes termos:

- participando sempre que possível nas Comissões técnicas de organismos de

normalização e de organizações sectoriais;

- estabelecendo troca de informação com outros laboratórios e participando em

ensaios interlaboratoriais, tanto a nível nacional como internacional.

Prevenção de influências abusivas

Os Analistas do Laboratório terão que seguir escrupulosamente os

procedimentos de ensaio descritos nos Manuais de Procedimentos, recusando-

se a executar ensaios para os quais não disponham de suporte documental

aprovado pelo DL. Afim de garantir a independência dos critérios de apreciação

dos resultados emitidos pelo Laboratório, não existe qualquer dependência

funcional relativamente a outros núcleos ou Direções da TRATAVE.

Uma vez que existem colaboradores que acumulam outros cargos noutros

departamentos da empresa, podendo gerar conflitos de interesse, existem

declarações sob compromisso de honra, devidamente assinadas, que garantem

independência funcional do Laboratório.

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Página 29 de 44 VII SISTEMA DE GESTÃO DO LABORATÓRIO

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Sigilo profissional

Existe internamente um termo de responsabilidade (Dec 5.2F), que é assinado

por todos os colaboradores afetos ao Laboratório, de modo a garantir a

observância do sigilo profissional no que diz respeito a toda a informação a que

tenham acesso no desempenho das suas funções.

Controlo de acesso ao laboratório

O acesso de pessoas não afetas ao laboratório como sejam: alunos de visitas

de estudo, clientes e fornecedores, colaboradores da empresa não afetos

diretamente ao Laboratório, auditores e outros, requerem autorização do DL e

acompanhamento por um elemento do Laboratório.

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Página 30 de 44 ANEXOS

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

ANEXOS

ANEXO 1 – INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO S GI COM

OS REQUISITOS DAS NORMAS

ANEXO 2 – DESCRIÇÃO E FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO DE Á GUAS

NAS ETAR

ANEXO 3 – BIBLIOGRAFIA

ANEXO 4 – DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO DE RTL E RQL

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Página 31 de 44 ANEXO I - INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO S GI COM OS

REQUISITOS DA NORMA

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO SGI COM OS REQUISITOS DA NORMA NP EN ISO 9001:2008

REQUISITOS ISO 9001:2008 MG

PT

A

PM

PM

IC

PG

C

PG

RH

PC

F

PC

PL

PR

S

PA

PC

DR

PC

NC

AC

AP

4. Sistemas de gestão da qualidade 4.1 Requisitos gerais � 4.2 Requisitos da documentação � � 5. Responsabilidade da gestão 5.1 Comprometimento da gestão � 5.2 Focalização no cliente � � � � 5.3 Política da qualidade � 5.4 Planeamento � 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação � 5.6 Revisão pela Gestão � 6. Gestão de recursos 6.1 Provisão de recursos � � � 6.2 Recursos humanos � � 6.3 Infraestrutura � � � 6.4 Ambiente de trabalho � � 7. Realização do produto (serviço) 7.1 Planeamento da realização do produto � � � � � 7.2 Processos relacionados com o cliente � � 7.4 Compras � 7.5 Produção e fornecimento do serviço � � 7.6 Controlo dos dispositivos de monitorização e medição � � 8. Medição, análise e melhoria 8.1 Generalidades � 8.2 Monitorização e medição � � � � � � � � � 8.3 Controlo do produto não conforme � � � � � � � � 8.4 Análise de dados � � � � � � � � � � � � 8.5 Melhoria � � � � � � � � � � � �

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Página 32 de 44 ANEXO I - INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO S GI COM OS

REQUISITOS DA NORMA

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO SGI COM OS REQUISITOS DA NORMA NP EN ISO 14001:2012

REQUISITOS ISO 14001:2004 MG

PT

A

PM

PM

IC

PG

C

PG

RH

PC

F

PC

PL

PR

S

PP

CA

PA

PC

DR

PC

NC

AC

AP

4. Requisitos do sistema de gestão ambiental 4.1 Requisitos gerais � 4.2 Política ambiental � 4.3 Planeamento (apenas o título) 4.3.1 Aspetos ambientais � 4.3.2 Requisitos legais e outros requisitos � 4.3.3 Objetivos, metas e programas � 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidades e autoridade � � 4.4.2 Competência, formação e sensibilização � � 4.4.3 Comunicação � 4.4.4 Documentação � � 4.4.5 Controlo dos documentos � � 4.4.6 Controlo operacional � � � � � � � 4.4.7 Preparação e resposta a emergências � � 4.5 Verificação 4.5.1 Monitorização e medição � � � � � � � � � � � 4.5.2 Avaliação da conformidade � � � � � 4.5.3 Não conformidades, ações corretivas e ações preventivas � 4.5.4 Controlo dos registos � 4.5.5 Auditoria interna � 4.6 Revisão pela Gestão �

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Página 33 de 44 ANEXO I - INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO S GI COM OS

REQUISITOS DA NORMA

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

INTERAÇÃO DOS PROCESSOS E DOCUMENTOS DO SGI COM OS REQUISITOS DA NORMA NP EN ISO/EIC 17025:2005

REQUISITOS ISO 17025:2005 MG

PT

A

PM

PM

IC

PG

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DR

PC

NC

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AP

4 Requisitos de gestão 4.1 Organização � � 4.2 Sistemas da Gestão � 4.3 Controlo dos Documentos � � 4.4 Análise de consultas, propostas e contratos � � 4.5 Subcontratação de Ensaios � � 4.6 Aquisição de produtos e serviços � � 4.7 Serviço ao cliente � � 4.8 Reclamações � � 4.9 Controlo do trabalho não conforme � � � � 4.10 Melhoria � � � 4.11 Ações corretivas � � � 4.12 Ações preventivas � � � 4.13 Controlo de registos � � � 4.14 Auditorias Internas � � � 4.15 Revisão pela Gestão � � 5 Requisitos técnicos 5.1 Generalidades � 5.2 Pessoal � � 5.3 Instalações e condições ambientais � � 5.4 Métodos de ensaio e validação � � � 5.5 Equipamento � � � 5.6 Rastreabilidade das medições � � 5.7 Amostragem � 5.8 Manuseamento dos itens a ensaiar � � 5.9 Garantir a qualidade dos resultados � � 5.10 Apresentação dos resultados � � �

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 34 de 44 ANEXO II – DESCRIÇÃO E FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS NAS ETAR

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

ETAR DE SERZEDELO

DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO DA LINHA DE ÁGUA CAIXA DE CHEGADA – O efluente bruto a ser tratado na ETAR de Serzedelo I e II é encaminhado pela ação da gravidade para a caixa de chegada. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA - A elevação total do efluente é feita por parafusos de arquimedes de velocidade variável em dois estágios de elevação de 2 (+1) parafusos cada. GRADAGEM/TAMISAGEM - Após elevação o efluente é distribuído canais providos de grades de limpeza manual com espaçamento de 40mm seguidos de tamisador de tambor rotativo com malha de 5 mm. O canal de bypass possui apenas grade de limpeza manual. Os resíduos retirados da gradagem e tamisagem são encaminhados para contentor apropriado. DESARENAÇÃO/DESENGORDURAMENTO – Esta UT é constituída por 2 linhas com difusores de fundo para insuflação de ar comprimido promove a flotação de gorduras e a lavagem de areias. Possui pontes móveis com raspadores de superfície para eliminação de gorduras e raspadores de fundo para remoção de areias. A etapa de desidratação dos componentes retirados desta unidade é feita através de classificador de areias e concentrador de gorduras. REPARTIÇÃO DOS CAUDAIS – Após desarenação/desengorduramento o efluente é repartido para as ETAR de Serzedelo I e II sendo o caudal regulado com o auxílio de adufas que promovem variações em passos de 12,5%. Após esta repartição é feita a medição do caudal enviado para Serzedelo I com recurso a caudalimetro eletromagnético. SERZEDELO I TANQUES DE HOMOGENEIZAÇÃO – O efluente segue para dois tanques de homogeneização. Estas UT destinam-se a equalizar as cargas tanto hidráulicas como poluentes. Os tanques têm 6 metros de profundidade, para amortecer caudais de ponta, sendo a homogeneização levada a cabo por arejadores e por eletroagitadores submersíveis. POÇO DE BOMBAGEM INTERMÉDIA – Posteriormente o efluente dá entrada no poço de bombagem intermédia, que garante a entrada de um caudal constante nos tratamentos que se seguem; neste poço estão instaladas 5 bombas submersíveis. Na tubagem a jusante destas bombas é adicionado CO2, para correção do pH. TANQUE DE NEUTRALIZAÇÃO – Este tanque está provido de um eletroagitador, sendo feita a leitura de pH e a adição de coagulante para remoção de cor. SISTEMA DE LAMAS ATIVADAS 6.1 – BACIAS DE AREJAMENTO – À saída do tanque de neutralização existe um dispositivo de distribuição da água a tratar pelas 4 bacias de arejamento. Nesta unidade ocorre o tratamento biológico aeróbio. Existem 6 turbinas de arejamento superficial, por UT, responsáveis por garantir o fornecimento do O2 necessário e uma correta mistura. Antes da fase seguinte, o efluente passa por uma câmara de desgasificação, onde as bolhas de gás aderidas aos flocos de material biológico se libertam por ascensão, o que torna mais fácil a sua sedimentação por ação da gravidade. A degradação da matéria orgânica pressupõe formação de nova biomassa, assim é necessário efetuar periodicamente a purga de lamas em excesso. Esta purga é efetuada das câmaras de desgasificação, sendo as lamas encaminhadas para o tanque de purga de lamas em excesso. Estas lamas designam-se por lamas secundárias. 6.2 – DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA – Por cada linha de tratamento existe um decantador cilíndrico-cónico de fluxo vertical, equipado com uma ponte raspadora, e onde se realiza a separação entre efluente tratado e biomassa, sendo esta posteriormente enviada, através do sistema de recirculação, para a bacia de arejamento respetiva. TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO – Existem 2 unidades de Coagulação/Floculação, constituídas por uma câmara de agitação rápida, duas de agitação lenta, uma unidade de flotação, um dispositivo de raspagem das lamas superficiais flotadas e um sistema de pressurização. São ainda adicionados coagulantes e floculantes que dão origem a lamas. FILTROS DE AREIA – Esta fase de tratamento consiste na filtração por ação da gravidade, utilizando três filtros de areia.

DESCARGA NO MEIO RECETOR – O EFLUENTE É ENTÃO ENCAMINHADO PARA O RIO SELHO.

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I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

SERZEDELO II TANQUE DE NEUTRALIZAÇÃO – Este tanque está provido de 2 eletroagitadores que promovem a agitação e mistura de efluente e lamas químicas que aqui chegam vindas do tratamento terciário. A correção de pH é feita por injeção automática de CO2 através de grelhas difusoras instaladas no fundo do tanque. Posteriormente o efluente é encaminhado para os reatores biológicos ou, em situações pontuais, para a bacia de emergência e mais tarde para a caixa de chegada, com recurso à regulação da válvula mural motorizada instalada a montante da medição de caudal da linha de tratamento de Serzedelo II. SISTEMA DE LAMAS ATIVADAS SELETORES - À saída do tanque de neutralização existe uma câmara de distribuição da água a tratar pelos dois reatores biológicos que a encaminham para os tanques de contacto onde uma fração controlável de lamas em recirculação se mistura com a totalidade do efluente bruto. O efluente atravessa o tanque de contato, concebido em regime de fluxo pistão com agitação para impulsionar o sentido de circulação do efluente, e entra na vala de oxidação. VALAS DE OXIDAÇÃO – Nesta unidade ocorre o tratamento biológico aeróbio e anóxico. Cada vala possui um sistema de injeção de ar comprimido com difusão por bolha fina distribuído por duas zonas distintas no reator e responsável por garantir o fornecimento do O2 necessário. A presença de injeção de ar apenas em duas áreas específicas promove a existência de zonas arejadas e zonas anóxicas favorecendo a ocorrência de processos aeróbios e processos anóxicos. Possui também 4 agitadores submersíveis colocados nas zonas não arejadas para promover a suspensão da biomassa e contacto com a carga poluente e definir o sentido da circulação do efluente. A adição de coagulante para remoção de cor é feita nesta UT. Antes da fase seguinte, o efluente passa por uma câmara de desgasificação, onde as bolhas de gás aderidas aos flocos de material biológico se libertam por ascensão, tornando mais fácil a sua sedimentação por ação da gravidade. A degradação da matéria orgânica pressupõe formação de nova biomassa, assim é necessário efetuar periodicamente a purga de lamas em excesso a partir das câmaras de desgasificação. Estas lamas designam-se por lamas secundárias. DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA – Por cada linha de tratamento existem dois decantadores cilíndrico-cónico de fluxo vertical, equipado com ponte com raspador de fundo e de superfície, caixa de recolha de escumas e defletor a montante da linha de descarga, onde se realiza a separação entre efluente tratado e biomassa, sendo esta posteriormente enviada, através do sistema de recirculação, para o respetivo reator biológico. As escumas são encaminhadas para a linha de escorrências e regressam à caixa de entrada. TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO – Existem 2 unidades de Coagulação/Floculação, constituídas por uma câmara de agitação rápida e duas de agitação lenta, ambas seguidas de decantação lamelar. São ainda adicionados coagulantes e floculantes que dão origem a lamas que são encaminhadas para a neutralização. DESCARGA NO MEIO RECETOR – Após decantação lamelar o efluente passa pelo poço de reutilização de água tratada e é encaminhado para o Rio Ave. DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO DA LINHA DE LAMAS SERZEDELO I FLOTADOR/ESPESSADOR – As lamas secundárias são encaminhadas para o Flotador/Espessador, para serem espessadas, e na corrente líquida é injetado um polielectrólito. Posteriormente são encaminhadas para o tanque de lamas mistas. TANQUE DE LAMAS MISTAS – Nesta UT são misturadas, com o auxílio de um eletroagitador, as lamas de diferentes proveniências, lamas secundárias e lamas do tratamento Físico-químico. DESIDRATAÇÃO DE LAMAS - Nesta etapa a água contida nas lamas é eliminada ao máximo, por desidratação em centrifugas, com o auxílio de um polieletrólito. SERZEDELO II ESPESSAMENTO – As lamas secundárias são encaminhadas para as mesas de espessamento para serem espessadas, e na corrente líquida é injetado um polieletrólito. DESIDRATAÇÃO DE LAMAS - Nesta etapa a água contida nas lamas é eliminada ao máximo, por desidratação em centrifugas, com o auxílio de um polieletrólito e encaminhadas posteriormente para armazenamento em silo.

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I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

FLUXOGRAMA TRATAMENTO DE ÁGUAS – ETAR DE SERZEDELO

SERZEDELO II

SERZEDELO I SERZEDELO II

POLIELETRÓLITO

ÁGUA LIMPA (rede interna)

TANQUE DE ÁGUAS SUJAS

DESCARGA NO MEIO RECEPTOR - RIO SELHO

PR

OC

ES

SO

DE

PR

OD

ÃO

PR

OC

ES

SO

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RA

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UN

RIO

TR

AT

AM

EN

TO

TE

RC

IÁR

IO

TANQUE DE ÁGUAS SUJAS

FILTROS DE AREIA

RE

JEIÇ

ÃO

LAMAS DESIDRATADAS

RECIRCULAÇÃO

TANQUE DE ÁGUAS SUJAS

PR

OC

ES

SO

- LI

NH

A D

E L

AM

AS LAMAS TERCIÁRIAS TANQUE DE LAMAS MISTAS

POLIELETRÓLITO

DESIDRATAÇÃO

LAMAS TERCIÁRIO

TRAT. FISICO-QUÍMICO

FLOTADOR

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

EFLUENTE FINAL

DESTINO FINAL DAS LAMAS

LAMAS SECUNDÁRIAS

ESPESSADOR

POLIELETRÓLITO

ESTABILIZAÇÃO DE LAMAS COM CAL

CÂMARA DE MISTURA RÁPIDA

CÂMARA DE MISTURA LENTA

BOMBAGEM INTERMÉDIA

NEUTRALIZAÇÃO

CÂMARAS DE DESGASEIFICAÇÃO

DECANTADORES SECUNDÁRIOS

BACIAS DE AREJAMENTO

COMPORTAS DE ALIMENTAÇÃO

HOMOGENEIZAÇÃOTANQUE DE ÁGUAS

SUJAS

DIÓXIDO DE CARBONO

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

DIÓXIDO DE CARBONO

LAMAS SECUNDÁRIAS

ESPESSADOR ESCORRÊNCIAS

NEUTRALIZAÇÃO

TRATAMENTO DE ÁGUA INTERNA

VALAS DE OXIDAÇÃOPURGA DE LAMAS

EM EXCESSO

CÂMARAS DE DESGASEIFICAÇÃO

RECIRCULAÇÃO

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

ESTABILIZAÇÃO DE LAMAS COM CAL

DESTINO FINAL DAS LAMAS

GRADAGEM, TAMISAGEM

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

POLIELETRÓLITO

DESIDRATAÇÃO

DESCARGA NO MEIO RECEPTOR - RIO AVE

POLIELETRÓLITO

TRAT. FISICO-QUÍMICO

SELETORES

PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS - ETAR DE SERZEDELO

ESCUMAS DEC SEC

PURGA DE LAMAS EM EXCESSO

LAMAS SECUNDÁRIAS

BACIA DE EMERGÊNCIA

LAMAS DESIDRATADAS

REPARTIÇÃO DOS CAUDAIS e MEDIÇÃO DE CAUDAIS

DECANTADORES SECUNDÁRIOS

ESCORRÊNCIAS

POLIELETRÓLITO

LAMAS SECUNDÁRIAS

CAIXA DE CHEGADA

DESARENAÇÃO E DESENGORDURAMENTO

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

EFLUENTE FINAL

DECANTADORES LAMELARES

CÂMARA DE MISTURA LENTA

CÂMARA DE MISTURA RÁPIDA

LAMAS TERCIÁRIO

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ETAR DE LORDELO DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO DA LINHA DE ÁGUA Caixa de Chegada- Caixa de chegada com comporta que permite a divisão do caudal para as ETAR de Lordelo e Rabada. Estação Elevatória – Elevação inicial efetuada em 2 estágios com 2 parafusos de Arquimedes em cada estágio. GRADAGEM - O efluente passa por 1 grelha manual de gradagem grossa, com espaçamento de 40mm. TAMISAGEM - O efluente segue para um tamisador do tipo tambor rotativo com malha de 3 mm para remoção de gradados finos. DESARENADOR/ DESENGORDURADOR – Esta UT é constituída por 2 linhas equipadas com 3 arejadores por linha, que permite a insuflação de ar para remoção de gorduras e flutuantes, que são recolhidos pelo raspador de superfície e posteriormente bombados para um separador de gorduras. As areias depositadas no fundo desta UT são aspiradas por um sistema de air-lift e posteriormente bombeadas para o classificador de areias. BACIA DE EMERGÊNCIA – O efluente pode ser encaminhado para esta UT que serve para receber eventuais sobrecargas de poluentes ou servir de “tampão” em termos de caudais elevados. POÇO DE BOMBAGEM INTERMÉDIA – O efluente dá entrada no poço de bombagem intermédia, que garante a entrada de um caudal constante nos tratamentos que se seguem; neste poço estão instaladas 3 bombas submersíveis que alimentam as 2 linhas de tratamento. TRATAMENTO BIOLÓGICO REATOR BIOLÓGICO – Os reatores estão divididos em 3 zonas: *uma primeira em condição anóxica – Zona Anóxica – em que as águas afluentes se juntam à recirculação de lamas biológicas. Esta zona permite controlar o desenvolvimento de micro-organismos causadores de bulking e otimização do processo de desnitrificação e de eliminação biológica do fósforo. *uma segunda zona em condição aeróbia – Zona Arejada - equipada com 2 agitadores submersíveis e 3 aparelhos do tipo Ventoxal que efetuam tanto a transferência do Oxigénio puro como a agitação homogénea do licor misto. Os ventoxal estão equipados de forma a poder receber oxigénio puro ou de uma linha de recuperação do Off-Gás realizada nas torres de contacto de ozono. A degradação da matéria orgânica pressupõe formação de biomassa, sendo necessário efetuar periodicamente a extração de lamas em excesso. A purga é efetuada das câmaras de desgaseificação, secundárias em excesso. *À saída do tanque de neutralização existe uma distribuição da água a tratar responsáveis por garantir o fornecimento do O2 e uma correta mistura. No final, o efluente passa por uma Câmara de Desgasificação , onde as bolhas de gás, aderidas aos flocos de material biológico, se libertam por ascensão, facilitando a sedimentação por ação da gravidade. DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA – Após a desgaseificação o efluente será encaminhado para um taque de repartição de caudal que irá alimentar 2 decantadores secundários, por cada linha de tratamento. O decantador cilíndrico-cónico de fluxo vertical, equipado com uma ponte raspadora, realiza a separação entre o efluente e a biomassa, sendo esta posteriormente enviada através do sistema de recirculação para o reator biológico respetivo. Os flutuantes do decantador secundário são encaminhados com as escorrências para o início do processo de tratamento. FILTRAÇÃO TERCIÁRIA– Esta UT consiste na filtração por ação da gravidade, utilizando 3 filtros de areia. OZONIZAÇÃO – A remoção de cor é feita através do último passo do tratamento terciário, a Ozonização. Compreende as seguintes etapas: * 2 geradores de ozono, que permitem a produção de Ozono * 2 Torres de Contacto , Sistema de contacto para a transferência do ozono para a água, por meio de difusores porosos instalados nas 3 câmaras ao longo de cada torre de contacto. * Reaprovitamento dos Off-Gás à saída da torre de contacto, injetado nos reatores biológicos.

DESCARGA NO MEIO RECETOR – O EFLUENTE É ENTÃO ENCAMINHADO PARA O RIO VIZELA.

DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO DA LINHA DE LAMAS MESAS DE ESPESSAMENTO (GDD) – O excesso de lamas secundárias produzidas no reator biológico são encaminhadas para as mesas de espessamento, para serem espessadas com a adição de um polielectrólito. Posteriormente são descarregadas de forma gravítica para o tanque de lamas espessadas . DESIDRATAÇÃO DE LAMAS - Nesta UT a água contida nas lamas é eliminada ao máximo, por desidratação em centrifugas, com o auxílio de um polielectrólito. Posteriormente é encaminhada para um silo de lamas.

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DESARENAÇÃO E DESENGORDURAMENTO

DECANTADORES SECUNDÁRIOS

OFF GAS

OXIGÉNIO

OXIGÉNIO

PURGA DE LAMAS EM EXCESSO

ÁGUAS DE LAVAGEM

8 - BOMBAGEM INTERMÉDIA

PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS - ETAR DE LORDELO

PR

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DE

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AFLUENTE BRUTO CAIXA DE CHEGADA

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

GRADAGEM, TAMISAGEM

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FILTROS DE AREIA

TR

AT

AM

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SELETORESRECIRCULAÇÃO

REATOR BIOLÓGICO

POLIELECTRÓLITO

DESIDRATAÇÃO ESCORRÊNCIAS

EFLUENTE FINAL

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DESCARGA NO MEIO RECEPTOR - RIO AVE

PR

OC

ES

SO

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NH

A D

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POLIELECTRÓLITO

LAMAS SECUNDÁRIAS

MESAS DE ESPESSAMENTO

BACIA DE EMERGÊNCIA

LAMAS DESIDRATADAS

ESTABILIZAÇÃO DE LAMAS COM CAL

DESTINO FINAL DAS LAMAS

TANQUE DE LAMAS ESPESSADAS

ESCORRÊNCIAS

OZONIZAÇÃO

CÂMARAS DE DESGASEIFICAÇÃOLAMAS

SECUNDÁRIAS

ESCUMAS DEC SEC

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I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

ETAR DE RABADA DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO DA LINHA DE ÁGUA POÇO DE GROSSOS - O efluente bruto chega à ETAR e é encaminhado para o Poço de Grossos onde ficam retidos e são removidos os gradados mais grosseiros.. TRITURADOR - A montante da estação elevatória estão instalados trituradores do tipo Muncher em canal com malha de 8 mm. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA - O efluente é encaminhado para o poço de bombagem, de onde é enviado para a tamisagem por acção concertada de cinco bombas submersíveis. TAMISAGEM - O efluente é distribuído de igual modo por dois canais com tamisadores do tipo tambor rotativo com malha de 3 mm, para remoção de gradados finos. DESARENADDOR/ DESENGORDURADOR – Esta UT é constituída por duas linhas equipadas com uma rede de alimentação de ar comprimido para promover uma flotação, uma ponte raspadora superficial e um raspador de fundo para remoção de areias. A etapa de desidratação é constituída por um classificador e um concentrador. TAMISAGEM - O efluente segue por dois canais equipados cada um com um tamisador, de espaçamento de 6 mm. À saída de cada tamisador está instalado um canal Parshall equipado com um medidor de caudal ultrasónico. TANQUES DE HOMOGENEIZAÇÃO - O efluente segue para dois tanques de homogeneização com 6 metros de profundidade, equipados com arejadores e electroagitadores submersíveis, destinados a equalizar cargas hidráulicas e poluentes. POÇO DE BOMBAGEM INTERMÉDIA – O efluente dá entrada no poço de bombagem intermédia, que garante um caudal constante nos tratamentos que se seguem; neste poço estão instaladas 5 bombas submersíveis. Na tubagem a jusante destas bombas é adicionado CO2, para correcção do pH. TANQUE DE NEUTRALIZAÇÃO – Este tanque está provido de um electroagitador e medidor de pH. SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS BACIAS DE AREJAMENTO – Esta UT é constituída por 4 bacias de arejamento com configuração plug-flow, a operar em regime de arejamento prolongado, com célula de pré-desnitrificação, seguida de 7 turbinas de arejamento superficial, e um ponto de adição de coagulante para remoção de cor, por UT. No final, o efluente passa por uma câmara de desgasificação, onde as bolhas de gás, aderidas aos flocos de material biológico, se libertam facilitando a sedimentação. A degradação da matéria orgânica pressupõe formação de biomassa, sendo necessário efectuar periodicamente a purga de lamas, para o tanque de lamas em excesso, e designadas por lamas secundárias. DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA – Por cada linha de tratamento, um decantador cilíndrico-cónico de fluxo vertical, equipado com uma ponte raspadora, realiza a separação entre o efluente e a biomassa, sendo esta posteriormente enviada através do sistema de recirculação para a bacia de arejamento respectiva. TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO – Existem 3 unidades de Coagulação/Floculação, constituída por: 1 câmara de agitação rápida, 2 câmaras de agitação lenta, 1 unidade de flotação, 1 dispositivo de raspagem de lamas flotadas e 1 sistema de pressurização. São ainda adicionados coagulantes e floculantes que dão origem a lamas. FILTROS DE AREIA – Esta fase de tratamento consiste na filtração por acção da gravidade, utilizando três filtros de areia. DESCARGA NO MEIO RECEPTOR – O efluente é então encaminhado para o Rio Ave. DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO DA LINHA DE LAMAS FLOTADOR/ESPESSADOR – As lamas secundárias são encaminhadas para o Flotador/Espessador, para serem espessadas, e na corrente líquida é injectado um polieletrólito. Posteriormente são encaminhadas para o tanque de lamas mistas. TANQUE DE LAMAS MISTAS – Nesta UT são misturadas, com o auxílio de um electroagitador, as lamas de diferentes proveniências, lamas secundárias e lamas do tratamento Físico-químico. DESIDRATAÇÃO DE LAMAS - Nesta etapa a água contida nas lamas é eliminada ao máximo, por desidratação em centrifugas, com o auxílio de um polieletrólito.

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ESTABILIZAÇÃO DE LAMAS COM CAL

TANQUE DE ÁGUAS SUJAS

DIÓXIDO DE CARBONO

BOMBAGEM INTERMÉDIA

NEUTRALIZAÇÃO

ÁGUA LIMPA (rede interna)

ÁGUA LIMPA (rede interna)

LAMAS DESIDRATADAS

CÂMARA DE MISTURA LENTA

PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS - ETAR DE RABADAP

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AFLUENTE BRUTO POÇO DE GROSSOS

POÇO DE ELEVAÇÃO

TAMISAGEM

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SELETORES

FLOTADOR

TANQUE DE ÁGUAS SUJAS

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ÃO DESCARGA NO MEIO RECEPTOR - RIO

TR

AT

AM

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TO

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IÁR

IO

TRAT. FISICO-QUÍMICO

FILTROS DE AREIA

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

POLIELECTRÓLITO

PR

OC

ES

SO

- LI

NH

A D

E L

AM

AS

LAMAS SECUNDÁRIAS ESPESSADORTANQUE DE ÁGUAS

SUJAS

LAMAS QUÍMICAS TANQUE DE LAMAS MISTAS

MEDIÇÃO DE CAUDAL

POLIELECTRÓLITO

DESIDRATAÇÃOTANQUE DE ÁGUAS

SUJAS

DESTINO FINAL DAS LAMAS

PURGA DE LAMAS EM EXCESSO

RECIRCULAÇÃO

TANQUE DE ÁGUAS SUJAS

EFLUENTE FINALÁGUA LIMPA (rede

interna)

CÂMARA DE MISTURA RÁPIDA

POLIELECTRÓLITO

LAMAS QUÍMICAS

TRITURADOR

DESARENADOR/ DESENGORDURADOR

TAMISAGEM

HOMOGENEIZAÇÃO

MEDIÇÃO DE CAUDAL

ESCUMAS DEC SEC

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

ESCUMAS DEC SEC

LAMAS SECUNDÁRIAS

BACIAS DE AREJAMENTO

CÂMARAS DE DESGASEIFICAÇÃO

DECANTADORES SECUNDÁRIOS

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ETAR DE AGRA

DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO DA LINHA DE ÁGUA

CAIXA DE CHEGADA- O efluente bruto chega à ETAR e é encaminhado para a caixa de chegada por gravidade, onde é elevado por 3 parafusos de Arquimedes. OBRA DE ENTRADA – Nesta UT ocorre a remoção de gradados através de 2 equipamentos de gradagem mecânica tipo step screen.

DESARENAMENTO E DESENGORDURAMENTO – O efluente é repartido por 3 canais onde é efetuada a remoção de gorduras e areias. Esta unidade possui difusores que promovem a flotação das gorduras, que são encaminhadas para o tanque de gorduras, pela ação de 3 pontes raspadoras. As gorduras seguem depois para o classificador de gorduras. As areias depositam-se no fundo dos canais e são arrastadas pelas pontes raspadoras. Cada canal possui uma bomba que encaminha as areias para o separador de areias. NEUTRALIZAÇÃO- Nesta unidade efetua-se a leitura de pH do efluente de entrada. Posteriormente, da-se a repartição dos caudais entre as duas ETAR e respetiva medição de caudais.

AGRA I

TANQUES DE HOMOGENEIZAÇÃO - O efluente segue para dois tanques de homogeneização. Estas UT destinam-se a equalizar as cargas hidráulicas e poluentes. Os tanques têm 6 metros de profundidade, para amortecer caudais de ponta, sendo a homogeneização levada a cabo por arejadores e por electroagitadores submersíveis. POÇO DE BOMBAGEM INTERMÉDIA – Posteriormente o efluente dá entrada no poço de bombagem intermédia, que garante a entrada de um caudal constante nos tratamentos que se seguem; neste poço estão instaladas 5 bombas submersíveis. TANQUE DE NEUTRALIZAÇÃO – Este tanque está provido de um electroagitador, sendo feita a leitura de pH e a adição de coagulante para remoção de cor. SISTEMA DE LAMAS ATIVADAS BACIAS DE AREJAMENTO – À saída do tanque de neutralização existe um dispositivo de distribuição da água a tratar por 4 bacias de arejamento. Nesta unidade ocorre o tratamento biológico aeróbio. Existem 8 turbinas de arejamento superficial, por UT, que garantem o fornecimento do oxigénio necessário e uma correta mistura. De seguida o efluente passa por uma câmara de desgaseificação, onde as bolhas de gás aderidas aos flocos de material biológico se libertam por ascensão, facilitando a sua sedimentação por ação da gravidade. A degradação da matéria orgânica pressupõe formação de biomassa, sendo necessário efetuar periodicamente a purga de lamas em excesso, a partir das câmaras de desgaseificação, sendo estas designadas por lamas secundárias e encaminhadas para o tanque de lamas em excesso. DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA – Por cada linha de tratamento, um decantador cilíndrico-cónico de fluxo vertical, equipado com uma ponte raspadora, realiza a separação entre o efluente e a biomassa, sendo esta posteriormente enviada através do sistema de recirculação para a bacia de arejamento respetiva.

TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO – Existem 3 unidades de Coagulação/Floculação, constituída por: 1 câmara de agitação rápida, 2 câmaras de agitação lenta, 1 unidade de flotação, 1 dispositivo de raspagem de lamas flotadas e 1 sistema de pressurização. São ainda adicionados coagulantes e floculantes que dão origem a lamas.

BOMBAGEM INTERMÉDIA 2 - Posteriormente o efluente pode seguir para a descarga no meio recetor (etapa12), ou ainda ser elevado para a alimentação dos filtros de areia.

FILTROS DE AREIA – Esta fase de tratamento consiste na filtração por ação da gravidade, utilizando três filtros de areia.

DESCARGA NO MEIO RECETOR – O efluente é então encaminhado para o Rio Ave.

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I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

AGRA II

TANQUE DE NEUTRALIZAÇÃO – Este tanque está provido de 2 eletroagitadores que promovem a agitação e mistura de efluente e lamas químicas que aqui chegam vindas do tratamento terciário. Posteriormente o efluente é encaminhado para os reatores biológicos ou, em situações pontuais, para a bacia de emergência e mais tarde para a caixa de chegada. SISTEMA DE LAMAS ATIVADAS SELETOR - À saída do tanque de neutralização existe uma câmara de distribuição da água a tratar pelo reator biológico, que a encaminham para os tanques de contacto, onde uma fração controlável de lamas em recirculação se mistura com a totalidade do efluente bruto. O efluente atravessa o tanque de contato, concebido em regime de fluxo pistão com agitação para impulsionar o sentido de circulação do efluente, e entra na vala de oxidação. VALA DE OXIDAÇÃO – Nesta unidade ocorre o tratamento biológico aeróbio e anóxico. Cada vala possui um sistema de injeção de ar comprimido com difusão por bolha fina distribuído por duas zonas distintas no reator e responsável por garantir o fornecimento do O2 necessário. A presença de injeção de ar apenas em duas áreas específicas promove a existência de zonas arejadas e zonas anóxicas favorecendo a ocorrência de processos aeróbios e processos anóxicos. Possui também 4 agitadores submersíveis colocados nas zonas não arejadas para promover a suspensão da biomassa e contacto com a carga poluente e definir o sentido da circulação do efluente. A adição de coagulante para remoção de cor é feita nesta UT. Antes da fase seguinte, o efluente passa por uma câmara de desgasificação, onde as bolhas de gás aderidas aos flocos de material biológico se libertam por ascensão, tornando mais fácil a sua sedimentação por ação da gravidade. A degradação da matéria orgânica pressupõe formação de nova biomassa, assim é necessário efetuar periodicamente a purga de lamas em excesso a partir das câmaras de desgasificação.

DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA –Existem dois decantadores cilíndrico-cónico de fluxo vertical, equipado com ponte com raspador de fundo e de superfície, caixa de recolha de escumas e defletor a montante da linha de descarga, onde se realiza a separação entre efluente tratado e biomassa, sendo esta posteriormente enviada, através do sistema de recirculação, para o reator biológico. As escumas são encaminhadas para a linha de escorrências e regressam à caixa de entrada.

TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO – É composto por uma unidade de Coagulação/Floculação, constituída por: um câmara de agitação rápida, uma câmara de agitação lenta, e uma unidade de decantação lamelar, 1 dispositivo de raspagem de lamas de fundo. Nesta UT são ainda adicionados coagulante e floculante.

DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO DA LINHA DE LAMAS

AGRA I

FLOTADOR/ESPESSADOR – As lamas secundárias são encaminhadas para o Flotador/Espessador, com o objetivo de serem espessadas, na corrente líquida é injetado um polielectrólito.

TANQUE DE LAMAS MISTAS – Nesta UT são misturadas, com o auxílio de um electroagitador, as lamas das diferentes proveniências, lamas secundárias e lamas provenientes do tratamento Físico-químico.

DESIDRATAÇÃO DE LAMAS - Nesta etapa a água contida nas lamas é eliminada ao máximo, por desidratação em filtros de banda, com o auxílio de um polielectrólito.

AGRA II

ESPESSAMENTO MECÂNICO – As lamas em excesso são encaminhadas para 2 tambores de espessamento, onde é injetado um polielectrólito, que promove a floculação.

DESIDRATAÇÃO DE LAMAS - Nesta etapa a água contida nas lamas é eliminada ao máximo através de centrifugas. As lamas desidratadas são enviadas para o silo onde são armazenadas.

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I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

AGRA II

AGRA I AGRA II

PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS - ETAR DE AGRA

PR

OC

ES

SO

DE

PR

OD

ÃO

PR

OC

ES

SO

- LI

NH

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E Á

GU

A

PR

É-T

RA

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ME

NT

O

CAIXA DE CHEGADA

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

TR

AT

AM

EN

TO

SE

CU

ND

ÁR

IO

COMPORTAS DE ALIMENTAÇÃO

RECIRCULAÇÃO

EFLUENTE FINAL

GRADAGEM, TAMISAGEM

DESARENAÇÃO E DESENGORDURAMENTO

REPARTIÇÃO DOS CAUDAIS

TANQUE DE ÁGUAS SUJAS

HOMOGENEIZAÇÃO

CÂMARA DE MISTURA LENTA

NEUTRALIZAÇÃO

BOMBAGEM INTERMÉDIA

BACIA DE EMERGÊNCIA

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

NEUTRALIZAÇÃO

SELETORES

RECIRCULAÇÃO BACIAS DE AREJAMENTOPURGA DE LAMAS

EM EXCESSOVALAS DE OXIDAÇÃO

PURGA DE LAMAS EM EXCESSO

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

CÂMARAS DE DESGASEIFICAÇÃO

LAMAS SECUNDÁRIAS

CÂMARAS DE DESGASEIFICAÇÃO

LAMAS SECUNDÁRIAS

DECANTADORES SECUNDÁRIOS

DECANTADORES SECUNDÁRIOS

ESCUMAS DEC SEC

TR

AT

AM

EN

TO

TE

RC

IÁR

IO

TRAT. FISICO-QUÍMICO TRAT. FISICO-QUÍMICO

REAGENTE DE REMOÇÃO DE COR

CÂMARA DE MISTURA RÁPIDAREAGENTE DE

REMOÇÃO DE CORCÂMARA DE MISTURA RÁPIDA

CÂMARA DE MISTURA LENTA

POLIELETRÓLITO FLOTADOR LAMAS TERCIÁRIO POLIELETRÓLITO DECANTADORES LAMELARES LAMAS TERCIÁRIO

FILTROS DE AREIATANQUE DE ÁGUAS

SUJAS

ÁGUA LIMPA (rede interna)

EFLUENTE FINALTRATAMENTO DE ÁGUA INTERNA

POLIELETRÓLITO POLIELETRÓLITO

RE

JEIÇ

ÃO

PR

OC

ES

SO

- LI

NH

A D

E L

AM

AS

POLIELETRÓLITO

LAMAS SECUNDÁRIAS

ESPESSADORTANQUE DE ÁGUAS

SUJAS

POLIELETRÓLITO

LAMAS TERCIÁRIAS

ESCORRÊNCIAS

LAMAS DESIDRATADAS LAMAS DESIDRATADAS

ESCORRÊNCIAS

TANQUE DE LAMAS MISTAS

LAMAS SECUNDÁRIAS

ESPESSADOR

DESIDRATAÇÃO

ESTABILIZAÇÃO DE LAMAS COM CAL

ESTABILIZAÇÃO DE LAMAS COM CAL

DESTINO FINAL DAS LAMAS DESTINO FINAL DAS LAMAS

BOMBAGEM INTERMÉDIA II

TANQUE DE ÁGUAS SUJAS

DESIDRATAÇÃO

DESCARGA NO MEIO RECEPTOR - RIO AVE

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MANUAL DE GESTÃO Edição n.º 21

Página 44 de 44 ANEXO III - BIBLIOGRAFIA

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

ANEXO 3 - BIBLIOGRAFIA NP EN ISO/IEC 17025

NP EN ISO 9001

NP EN ISO 14001

SMEWW – STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND

WASTEWATER, EATON ANDREW, CLESCERI LEONORE; RICE EUGENE, GREENBERG

ARNOLD, CENTENNIAL EDITION 21ST EDITION, 2005./ Standard Methods For The

Examination of Water and Wastewater, Eaton Andrew; Rice w. Eugene; Baird B.

Roger; Clesceri S. Lenore, 22 nd edition, 2012

Contrato de Concessão para Exploração e Gestão do Sistema Integrado de

Despoluição do Vale do Ave, 5 de fevereiro de 1999.

Manual Setal Degremont

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Página 45 de 44 ANEXO IV - DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO DE RQL E RTL DO LABORATÓRIO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

ANEXO 4 – DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO DE RTL E RQL RQL – RESPONSÁVEL DA QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Direção e/ou área de atuação: Direção de Laboratório, Qualidade, Ambiente e Segurança e Comissão da Qualidade.

-PERFIL REQUERIDO OU PRÉ-REQUISITOS

Habilitações e/ou conhecimentos específicos: Formação Superior na área de Química, Ambiente, Farmácia, Biotecnologia e Alimentar. Experiência: Funções em laboratório (no mínimo de 3 anos) ou em Laboratório Acreditado (no mínimo de 1 ano).

REQUISITOS MÍNIMOS DE COMPETÊNCIA

Estágio de 2 meses no laboratório da Tratave, supervisionado pelo Diretor de Laboratório

ou responsável por este designado, de forma a estar familiarizado com o Sistema de

Qualidade implementado no Laboratório, ou experiência comprovada (no mínimo de

dois anos), em Laboratório Acreditado. Formação nas normas de referência ISO 17025,

ISO 9001 e ISO 14001.

FUNÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE:

o Acompanhamento dos processos de Reclamações, Não Conformidades/Ações

Corretivas, Auditorias Internas.

o Elaboração do Relatório de Revisão do Sistema de Gestão do Laboratório.

o Elaboração de um relatório trimestral de monitorização da atividade do

Laboratório.

o Elaboração dos Boletins de Ensaio, Relatório Mensal e atualização do NAVIA

referente aos resultados laboratoriais.

o Avaliação e interpretação dos resultados dos ensaios e trabalhos efetuados.

o Gestão documental do Laboratório.

o Subcontratação de laboratórios e gestão das respetivas análises.

o Calibração, manutenção e verificação interna do equipamento de medição e

ensaio;

o Elaboração e verificação do manual e procedimentos da qualidade do

Laboratório;

o Implementação e manutenção do sistema de gestão e controlo de qualidade do

laboratório segundo a norma de referência;

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Página 46 de 44 ANEXO IV - DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO DE RQL E RTL DO LABORATÓRIO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

o Aquisição de reagentes, material, consumíveis e equipamento; gestão de stock de

reagentes.

o Participação na comissão da qualidade;

o Cumprimento da política, procedimentos e outros requisitos do sistema de gestão

integrado – SGI;

o Identificação e avaliação de novos Aspetos Ambientais decorrentes da atividade

sob sua responsabilidade ou de alterações a estas;

o Garantir o cumprimento de requisitos definidos para o controlo operacional

ambiental, de prevenção e resposta a emergência e requisitos legais aplicáveis ao

seu processo;

o Assegurar a monitorização ambiental identificada como da responsabilidade do

Laboratório;

o Cumprimento das regras e instruções do âmbito da higiene e segurança no

trabalho, separação de resíduos, gestão de produtos químicos, prevenção e

resposta a emergência;

o Assegurar que todas as compras realizadas pela sua área cumprem os requisitos

estabelecidos no âmbito do SGI;

o Participar nas iniciativas de melhoria definidas no núcleo de QAS;

o Assegurar níveis de sensibilização e comunicação adequados ao bom

desempenho dos seus colaboradores no âmbito do SGI, nomeadamente no que

diz respeito ao cumprimento de objetivos e metas.

Delegação de autoridade/ Regime de substituição

Sempre que o RQL se ausentar, a responsabilidade do desempenho das funções ao nível

de gestão e controlo da qualidade fica a cargo do RQASP ou à técnica que RQL delegar.

Os requisitos mínimos para o RQASP substituir o RQL será 3 anos de experiência

profissional em sistema de gestão integrado.

O requisito mínimo do técnico analista para a função de validar os resultados será no

mínimo de 3 anos de experiência profissional em laboratório acreditado.

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Página 47 de 44 ANEXO IV - DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO DE RQL E RTL DO LABORATÓRIO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

RTL – RESPONSÁVEL TÉCNICO DO LABORATÓRIO

Direção ou área de atuação: Direção do Laboratório

-PERFIL REQUERIDO OU PRÉ-REQUISITOS Habilitações e/ou conhecimentos específicos: Formação Superior na área de Química, Ambiente, Farmácia, Biotecnologia e Alimentar. Experiência: Funções em laboratório (no mínimo de 3 anos) ou em Laboratório Acreditado (no mínimo de 1 ano).

REQUISITOS MÍNIMOS DE COMPETÊNCIA

Estágio de 2 meses no laboratório da Tratave, supervisionado pelo Diretor de Laboratório

ou responsável por este designado, de forma a estar familiarizado com a validação de

métodos, cálculo de incertezas, controlo interno e com todos os parâmetros que se

determinam no laboratório, ou experiência comprovada (no mínimo de dois anos) nos

parâmetros em causa, em Laboratório Acreditado. Formação nas normas de referência

ISO 17025, ISO 9001 e ISO 14001.

FUNÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE:

o Implementação dos métodos analíticos, sua validação e tratamento estatístico de

resultados;

o Validação de boletins de ensaio e as suas cópias;

o Gestão do arquivo de documentação técnica;

o Gestão de stock de reagentes, consumíveis e material de vidro;

o Aquisição de reagentes, material, consumíveis, equipamentos e serviços;

o Elaboração e verificação de procedimentos técnicos;

o Colaboração na implementação e manutenção do sistema de gestão e controlo da

qualidade do laboratório segundo a norma de referência;

o Avaliação e interpretação dos resultados dos ensaios e trabalhos efetuados;

o Gestão corrente do pessoal técnico do laboratório e garantia da sua qualificação.

o Cumprimento da política, procedimentos e outros requisitos do sistema de gestão

integrado – SGI;

o Identificação e avaliação de novos Aspetos Ambientais decorrentes da atividade

sob sua responsabilidade ou de alterações a estas;

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Página 48 de 44 ANEXO IV - DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO DE RQL E RTL DO LABORATÓRIO

I 05-06.11 Manual de Gestão do Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente da Tratave S.A

o Garantir o cumprimento de requisitos definidos para o controlo operacional

ambiental, de prevenção e resposta a emergência e requisitos legais aplicáveis ao

seu processo;

o Assegurar a monitorização ambiental identificada como da responsabilidade do

Laboratório;

o Cumprimento das regras e instruções do âmbito da higiene e segurança no

trabalho, separação de resíduos, gestão de produtos químicos, prevenção e

resposta a emergência;

o Assegurar que todas as compras realizadas pela sua área cumprem os requisitos

estabelecidos no âmbito do SGI;

o Participar nas iniciativas de melhoria definidas no núcleo de QAS;

o Assegurar níveis de sensibilização e comunicação adequados ao bom

desempenho dos seus colaboradores no âmbito do SGI, nomeadamente no que

diz respeito ao cumprimento de objetivos e metas.

Delegação de autoridade/ Regime de substituição

Na ausência do RTL, a validação dos resultados será realizada pela técnica que o RTL

delegar, estando RTL sempre contactável. O requisito mínimo do técnico analista para a

função de validar os resultados será no mínimo de 3 anos de experiência profissional em

laboratório acreditado.