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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

MANUAL DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS COM

FUNDAÇÃO DE APOIO

*Atualizado em Fevereiro/2016

DCC - Departamento de Contratos e Convênios

MANUAL DE CONTRATAÇÃO DE FUNDAÇÃO

2

GESTÃO 2016/2020

Reitor da UFES REINALDO CENTODUCATTE

Vice-Reitor da UFES ETHEL LEONOR NOIA MACIEL

Pró-Reitor de Administração da UFES TEREZA CRISTINA JANES CARNEIRO

Diretor do Departamento de Contratos e Convênios da UFES HÉLCIO FERREIRA PINTO

Equipe do Departamento de Contratos e Convênios da UFES:

Alan Werlen Souza [email protected]

Anna Paula Mattos Peruch Antonio [email protected]

Caroline Sueyd Costa de Carvalho [email protected]

Diane Rodrigues Dias de Macedo [email protected]

Eduardo Cruz da Silva

Eliandra Claudino de Jesus

Fábio dos Santos Cordeiro

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Jazan Mageski Alves

Joceli Javarini

Waykson Cerqueira

Jucilene Aparecida Victor

Luzimar Elias Dalflor

Liliam Gomes Moura

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Margarete Gonçalves de Souza [email protected]

Michelle Jantorno [email protected]

mailto:[email protected]












3

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................................................................... 4

1 - OS AGENTES DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLE DE CONTRATOS COM FUNDAÇÃO DE APOIO ....................... 5

1.1 - O SISTEMA DESCENTRALIZADO DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO ............................................................................................. 5

1.1.1 – O GESTOR DO CONTRATO ................................................................................................................................................................... 5

1.1.2 – O FISCAL DO CONTRATO ...................................................................................................................................................................... 8

1.1.3 – O ORDENADOR DE DESPESA ........................................................................................................................................................... 10

1.2 - O SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE E APOIO A GESTÃO E ELABORAÇÃO DOS PROJETOS ................. 11

1.2.1 - ATRIBUIÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS ........................................................................... 11

1.2.2 - ATRIBUIÇÕES DAS PRÓ-REITORIAS NO ÂMBITO DO SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE E APOIO. 12

2. PROCEDIMENTOS DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO CONTRATUAL .............................................................. 13

2.1 - PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DA UFES PARA A FUNDAÇÃO DE APOIO ....................................................................................................................................................................................... 13

2.2 - COMPOSIÇÃO, REMUNERAÇÃO E ORIENTAÇÕES GERAIS QUANTO A ............................................................................. 15

EQUIPE EXECUTORA DO PROJETO .............................................................................................................................................................. 15

2.3 - ORIENTAÇÕES QUANTO A AQUISIÇÃO DE MATERIAL PERMANENTE ............................................................................ 17

2.4 – ALGUNS PAGAMENTOS PROIBIDOS ................................................................................................................................................ 18

2.5 - PROCEDIMENTOS PERIÓDICOS OBRIGATÓRIOS DE GESTÃO E CONTROLE ................................................................. 19

2.5.1 – ACOMPANHAMENTOS PERIÓDICOS DOS SALDOS FINANCEIROS DO PROJETO ..................................................... 19

2.5.2 – ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE GESTÃO PERIÓDICOS ................................................................................................ 21

2.5.3 – ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS PERIÓDICOS DE FISCALIZAÇÃO .................................................................................. 21

2.6 - PROCEDIMENTOS CABÍVEIS EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO PELA FUNDAÇÃO DE APOIO ........................................................................................................................................................................................................................ 22

ANEXO I – FORMULÁRIO PARA CADASTRO PARA ACESSO DE OPERADOR ............................................................................. 23

ANEXO II .................................................................................................................................................................................................................. 24

PROCEDIMENTOS PARA LANÇAMENTO DE NOTAS FISCAIS E RECIBOS NO SICON ........................................................... 24



c

APRESENTAÇÃO

O objetivo deste manual é fornecer orientações aos coordenadores e fiscais de contratos

referentes a projetos apoiados por Fundação de Apoio.

Todas as informações contidas neste manual seguem as orientações e as normas gerais

internas desta universidade, os ditames da legislação correlata vigente e as orientações dos

órgãos externos de controle.

Neste manual são esclarecidos os papeis de cada um dos agentes que intervém na execução

do contrato e em seu controle. São também explicitadas as etapas de transferência de

recursos para as Fundação de Apoio, os procedimentos para solicitar e realizar pagamentos

para cumprir as etapas dos projetos, listados os tipos de pagamentos que são vedados por lei e

apresentadas as atividades de controle que devem ser realizadas periodicamente..

Constam do presente manual - em forma de anexos - modelos de documentos indispensáveis

à tramitação dos processos na Universidade.

Espera-se, por meio do presente manual, contribuir para a disseminação de conhecimentos na

Universidade e para disponibilizar um conjunto de informações úteis para a implementação

dos trabalhos do Gestor, Fiscal e Ordenador de despesa dos contratos com Fundação de Apoio,

principalmente esclarecendo as dúvidas daqueles que pela primeira vez se dedicam a tais

atividades.



1 - OS AGENTES DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLE DE CONTRATOS COM FUNDAÇÃO DE APOIO

A UFES adota um sistema decentralizado de gestão e fiscalização da execução dos contratos com fundação de apoio e um sistema centralizado de controle e de apoio aos agentes que atuam no processo de execução contratual.

1.1 - O SISTEMA DESCENTRALIZADO DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO Para execução do sistema descentralizado de gestão, para cada contrato é designado um gestor, um fiscal e um ordenador de despesa por delegação de responsabilidade.

Todos eles assinarão os acordos pactuados no âmbito dos respectivos projetos, dando pleno conhecimento de suas atribuições e assumindo, desta forma, o dever de desempenhar bem as suas funções e de cumprir com zelo as suas responsabilidades.

1.1.1 – O GESTOR DO CONTRATO O gestor do contrato é o responsável pela administração contratual. Compete a ele definir o cronograma de execução, os recursos a serem gastos, analisar e negociar propostas de fornecedores, acompanhar a execução do projeto para atender os prazos, entre outros. É o agente responsável por fazer com que o objeto contratado com a Fundação de Apoio seja alcançado, observando as leis, normas, disposições contidas no contrato e os princípios que regem a administração pública, notadamente os princípios da legalidade, da economicidade e efetividade. A observância destes três princípios informa que a consecução do objeto deve ser realizada em estrita observância às leis, com os menores custos possíveis (desde que não prejudiquem as especificações necessárias) e com a produção de resultados efetivos e proporcionais aos custos. O coordenador do projeto será aquele que o propõe ou aquele assim designado pelo Diretor do Centro ou pela Pró-Reitoria a que se vincula o projeto e, na ausência de indicação de coordenador, compete ao Magnífico Reitor efetuar a sua designação. Atualmente, na praxe universitária, o coordenador do projeto apoiado e o gestor do contrato são a mesma pessoa. No entanto, a gestão do contrato poderá ser feita por outra pessoa que não seja o coordenador do projeto. Se assim acontecer, o gestor deverá estar próximo à execução do projeto, a fim de que não resulte prejuízo nem à execução desse e nem à do contrato. Os trabalhos como coordenador de projetos de projeto apoiado por fundação não acarretarão em prejuízo à carga horária didática dos professores envolvidos e compreenderam, dentre outras, as seguintes atribuições e responsabilidades: I. Tomar tempestivamente as medidas cabíveis para a execução das atividades constantes

no projeto, anotando nos processos todos os fatos relevantes;

II. Indicar o nome de um servidor apto e atuar como Fiscal de contrato e obter a sua concordância;



III. Solicitar à Fundação de Apoio as providências necessárias ao bom e perfeito andamento do projeto;

IV. Exigir da Fundação de Apoio somente o que for previsto no contrato e respectivo projeto

básico;

V. Zelar para que as atividades do projeto sejam executadas em conformidade com a Lei e

com as decisões e resoluções internas da UFES;

VI. Exercer a supervisão e decisão final sobre os aspectos pedagógicos, sobre todas as

atividades didáticas e demais ações vinculadas aos projetos;

VII. Zelar pela correta aplicação dos recursos, a fim de que o orçamento seja cumprido, bem

assim para que se cumpram os dispositivos legais, aplicáveis às compras e serviços contratados para execução do projeto;

VIII. Tomar as medidas cabíveis a fim de que da execução do projeto não resulte prejuízo às

atividades ordinárias de seus docentes ou servidores técnico-administrativos, conforme o estabelecido pelo Decreto nº 7.423/2010;

IX. Solicitar formalmente ao ordenador de despesa a autorização para cada um dos

pagamentos a ser efetuados, excetuando-se aqueles relativos a recolhimento de encargos legais tais como INSS e FGTS incidentes sobre folha de pagamento;

X. Somente solicitar a execução de despesas concernentes ao projeto e em estrita

observância dos limites constantes na planilha orçamentária do projeto;

XI. Verificar a compatibilidade dos Custos Operacionais cobrados pela Fundação de Apoio e o

montante de recursos por ela gerenciados;

XII. Avaliar a pertinência e, se for o caso, solicitar à Fundação de Apoio que promova redução

do limite previsto para seus custos operacionais quando ocorrer:

a) Reorçamentação para redução do valor total a executar;

b) Diminuição do escopo ou amplitude do projeto;

c) Realização de valor total inferior em mais de 10% do valor total previsto.

XIII. Analisar e deliberar quanto às solicitações apresentadas pela Fundação de Apoio para aumentar o limite previsto para o ressarcimento dos seus custos operacionais em razão de aumento da complexidade ou duração do projeto;

XIV. Solicitar que a Fundação de Apoio comprove a abertura de uma conta corrente e de uma conta poupança específica para movimentação dos recursos financeiros do projeto;

XV. Exigir que a Fundação de Apoio viabilize junto à instituição bancária o acesso do

coordenador às contas bancárias dos projetos (corrente e de poupança), exclusivamente para fins de consulta e acompanhamento dos recursos.



XVI. Efetuar mensalmente o monitoramento dos saldos e da movimentação das contas

corrente e de poupança do projeto de forma a garantir a segregação dos recursos e garantir que as transações realizadas sejam exclusivamente para cumprir as despesas previstas para o desenvolvimento do projeto e em conformidade com as orientações contidas em seção específica do presente Manual;

XVII. Apoiar o Fiscal do Contrato na realização de suas atividades;

XVIII. Efetuar o recebimento dos materiais permanentes adquiridos na execução do projeto, e

firmar os Termos de Transferência e Responsabilidade, os quais constarão das prestações de contas futuras do referido projeto, mormente da prestação de contas final;

XIX. Suspender imediatamente a execução dos gastos relativos ao projeto, tão logo ocorra o

vencimento do contrato com a fundação de apoio;

XX. Encaminhar a solicitação ao Departamento de Contratos e Convênios em tempo hábil e

conformidade com as orientações contidas em seção específica do presente Manual, sempre que for necessário modificar o contrato para: a) prorrogar a vigência, b) designar novo coordenador administrativo do projeto, fiscal ou ordenador; c) modificar a planilha de orçamento do projeto; d) alterar limite máximo permitido de ressarcimento dos custos operacionais da Fundação Apoio, ou e) modificar a amplitude ou escopo do projeto, observados os limites legais.

XXI. Prestar, a quem deva, contas do projeto e/ou exigir de quem as deva, que elas sejam

prestadas, sempre no tempo certo e conforme os regulamentos inerentes;

XXII. Havendo, no âmbito do projeto, a existência de contrato, convênio ou instrumento

congênere firmado entre a UFES e outras instituições, exigir destas o cumprimento do pacto firmado, cabendo-lhe, em caso de descumprimento, a devida comunicação às instâncias competentes;

XXIII. Elaborar relatórios de acompanhamento periódico do projeto e anexá-los ao respectivo

processo, em conformidade com as orientações contidas em seção específica do presente Manual;

XXIV. Zelar pela não incidir nas práticas listadas como vedadas na seção 2.2.4 do presente

Manual;

XXVIII. Ao final da execução do projeto, adotar as providências necessárias e encaminhar a Prestação de Contas ao DCC conforme orientações contidas na seção específica do presente Manual;



1.1.2 – O FISCAL DO CONTRATO

Segundo a lei 8666/93 (artigo. 58, inciso III e artigo 67) a Administração Superior da UFES tem a obrigação legal de nomear um servidor para fiscalizar e acompanhar a execução contratual. O fiscal do contrato firmado com a Fundação de Apoio é o servidor do quadro efetivo da UFES designado para verificar se a execução do contrato está em conformidade: a) com as especificações contidas no projeto básico; b) com as normas e procedimentos previstos no contrato, c) com a legislação vigente e d) com a boa técnica. Os trabalhos de fiscalização de contrato não acarretarão em prejuízo à carga horária didática dos professores envolvidos, não serão remuneradas e deverão ser exercidas durante a jornada de trabalho normal observando-se as seguintes orientações quanto às suas atribuições e responsabilidades: I. Ler atentamente o contrato e seu projeto básico e sanar as dúvidas havidas junto ao

Departamento de Contratos e Convênios;

II. Anotar nos autos do processo todas as ocorrências relacionadas à sua execução;

III. Registrar, no Cronograma do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG) do módulo do Sistema de Gestão de Contratos (SICON), a medição das notas fiscais, recibos ou faturas emitidas pela Fundação de Apoio para transferência dos recursos orçamentários em poder UFES para execução do projeto, conforme orientação e suporte que podem ser obtidos no Departamento de Contratos e Convênios;

IV. Acompanhar a realização das atividades previstas no projeto de forma a possibilitar

atestar no verso dos documentos de cobrança, recibos ou notas fiscais que os serviços e as entregas dos produtos foram realizadas e rejeitar os bens e serviços que estejam em desacordo com as especificações;

V. Ao atestar a realização de serviço ou entrega de material no verso dos documentos de

cobrança, adotar todas as ações necessárias e suficientes para garantir que:

a) Os preços, quantitativos e demais dados do documento estão corretos;

b) A qualidade e quantidade estão adequadas ao especificado e às necessidades do projeto;

c) As respectivas despesas estão em conformidade com as previsões do projeto básico e planilha orçamentária do projeto;

VI. Quando for o caso, fiscalizar o cumprimento do convênio ou instrumento congênere

firmado entre a UFES e outras instituições que sejam relacionados ao contrato com a Fundação de Apoio;

VII. Solicitar formalmente ao coordenador administrativo do projeto, sempre que necessário,

que interceda junto a Fundação de Apoio para garantir o cumprimento de todas as cláusulas estabelecidas no contrato;



VIII. Solicitar adoção de medidas para correção de qualquer irregularidade verificada, exigindo

o cumprimento dos regulamentos pertinentes;

IX. Comunicar imediatamente e de maneira formal ao gestor do contrato todas as não conformidades havidas no âmbito do contrato e não sanadas em tempo hábil;

X. Solicitar a quem de direito as decisões e providências que ultrapassarem a sua

competência e que forem necessárias à perfeita execução contratual;

XI. Solicitar ao Departamento de Contratos e Convênios a aplicação de penalidades quando houver descumprimento contratual;

XII. Ao final da execução do projeto tomar ciência do teor da prestação de contas

apresentada pela Fundação de Apoio e, antes do Coordenador Administrativo do Projeto encaminhar ao Departamento de Contratos e Convênios:

a) Verificar se todos os bens permanentes adquiridos com os recursos do projeto foram doados a UFES e patrimoniados pelo Departamento de Administração (DA/PROAD/UFES), e, em não havendo tais documentos, cobrar do Coordenador administrativo do projeto e da Fundação de Apoio a sua inclusão nos autos do Processo;

b) Anotar no processo as observações que julgar pertinentes;

XIII. Comunicar e maneira formal ao gestor do contrato e em tempo hábil todos os atos ou

fatos que impeçam o fiscal de exercer plenamente suas atribuições;

XIV. Não suspender a realização de suas funções, exceto após previa nomeação de substituto ou após o aceite da abdicação por escrito do Departamento de Contratos e Convênios;

XV. Fiscalizar para que não ocorram os pagamentos vedados pela lei e, em particular, aqueles

listados na seção 2.2.4 do presente Manual;

XIX. Elaborar Relatórios de Fiscalização e anexá-los ao seu respectivo processo administrativo, no mínimo a cada 3 (três) meses.

XX. Sempre que possível, atender às convocações da Administração Central para participação em eventos de qualificação e atualização de conhecimentos referentes à fiscalização de contratos.



1.1.3 – O ORDENADOR DE DESPESA

Ordenador de despesa é "toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos." (Decreto-lei Federal nº 200/67, art. 80, § 1º).

O Ordenador de Despesas do projeto será:

I - o Diretor do Centro, quando o projeto se originar nos Centros ou Departamentos;

II – os Titulares das Pró-reitorias, Secretarias e Órgãos Suplementares quando os projetos se originarem nestes órgãos;

III - Aquele afim designado pelo Reitor.

A critério do Diretor de Centro, o Chefe do Departamento ao qual o projeto está vinculado poderá ser designado como seu Ordenador de Despesas.

Compete ao Ordenador de Despesa por Delegação:

I – deliberar quanto a autorizar os pagamentos solicitados pelo coordenador do projeto:

II – ao deliberar quanto aos pagamentos, verificar:

a) se a despesa se alinha com as disposições contidas no projeto básico do evento cujo apoio foi contratado à Fundação;

b) se a despesa se alinha com o princípio da economicidade ensejando minimização de custos e maximização de resultados;

c) se foram observados os aspectos legais e formais aplicáveis ao tipo específico de despesa que está sendo autorizado.

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104099/decreto-lei-200-67

http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11341825/artigo-80-do-decreto-lei-n-200-de-25-de-fevereiro-de-1967

http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11341802/par%C3%A1grafo-1-artigo-80-do-decreto-lei-n-200-de-25-de-fevereiro-de-1967



1.2 - O SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE E APOIO A GESTÃO E ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

O sistema centralizado de controle e apoio é executado pela Pró-Reitoria de Administração (PROAD), por intermédio do Departamento de Contratos e Convênios, e pela PROGRAD, PROEX, PRPPG e PROPLAN.

1.2.1 - ATRIBUIÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS Compete ao do Departamento de Contratos e Convênios:

a) Garantir que todos os processos de contratação estejam adequadamente instruídos e atendidas todas as recomendações da Procuradoria Federal;

b) Sem prejuízo das suas atividades de controle, atuar como facilitador para acelerar a tramitação dos processos;

c) Garantir que somente sejam recomendadas ao Pró-Reitor de Administração a autorização de transferências de recursos para as fundações de apoio quanto atendidas simultaneamente as seguintes condições: i) o contrato esteja vigente, ii) haja saldo contratual disponível, iii) o documento de transferência tenha sido atestado pelo fiscal do contrato, iv) o credenciamento da fundação de apoio junto a UFES e MCT/MEC esteja vigente, v) o documento de cobrança esteja devidamente registrado nos sistemas de controle interno da UFES e nos sistemas informatizados de controle do Governo Federal, vi) não seja do conhecimento da UFES fatos supervenientes ou descumprimento contratual que torne recomendável suspender as transferências de recursos;

d) Elaborar os termos de aditamentos e apostilamento aos contratos, quando devidamente e tempestivamente solicitado e justificado pelo seu gestor;

e) Notificar a fundação de apoio e o gestor do contrato para observarem rigorosamente os prazos para apresentação da prestação de contas ao DCC, 30 (trinta) dias antes do vencimento do contrato;

f) Estabelecer e exigir cumprimento de prazo para a apresentação da prestação de contas contábil, quando o gestor do contrato não o fizer em tempo hábil;

g) Deliberar quanto à concessão de prazo adicional para apresentação da prestação de contas, se devidamente fundamentado pela fundação de apoio;

h) Comunicar à Pró-Reitoria de Administração quando resultar infrutíferas as cobranças para apresentação da prestação de contas;

i) Exigir a apresentação do relatório técnico de conclusão do objeto do contrato/projeto e anexá-lo ao processo que será encaminhado para deliberação final quanto à prestação de contas;

j) Analisar as prestações de contas contábil-financeira e encaminhar relatório para deliberação pelos órgãos competentes, devidamente acompanhado do relatório técnico de conclusão do objeto ou acompanhado da ressalva de sua não apresentação pelo coordenador do projeto;



k) Prestar aos órgãos de controle interno e externo os esclarecimentos solicitados e adotar as providências recomendadas que estejam no escopo de suas competências;

l) Dar ampla publicidade as informações sobre a relação da UFES com as fundações de apoio explicitando suas regras e condições, bem como a sistemática de aprovação de projetos, além dos dados sobre os projetos em andamento, tais como valores das remunerações pagas e seus beneficiários.

1.2.2 - ATRIBUIÇÕES DAS PRÓ-REITORIAS NO ÂMBITO DO SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE E APOIO Compete à PROGRAD, PROEX, PRPPG e PROPLAN no âmbito do sistema centralizado de controle e apoio a gestão dos projetos, em suas respectivas áreas de atuação: a) Emitir a justificativa de interesse institucional que precede e é requisito para contratação da fundação de apoio; b) Efetuar o registro dos projetos que envolvam contratação de Fundação de Apoio, adotando uma numeração sequencial e específica utilizando, para tanto, o módulo específico do Sistema de Informações Educacionais (SIE); c) Disponibilizar pela internet, utilizando o módulo específico do Sistema de Informações Educacionais (SIE), as informações relevantes quanto ao projeto pela internet, incluindo o acompanhamento de metas e avaliação, planos de trabalho e dados relativos à seleção para concessão de bolsas, abrangendo seus resultados. Observe-se que o Departamento de Contratos e Convênios ao tramitar o processo de contratação com Fundação de Apoio não examina o mérito da contratação. As instâncias em que se dão o exame de mérito são o Conselho Departamental (ao aprovar o projeto) e as Pró-Reitorias (ao registrar o projeto e ao emitir a justificativa de interesse institucional).



2. PROCEDIMENTOS DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO CONTRATUAL 2.1 - PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DA UFES PARA A FUNDAÇÃO DE APOIO Após o contrato com a Fundação ter sido assinado e publicado no Diário Oficial da União, cabe ao coordenador solicitar ao fiscal do contrato que efetue o seu próprio cadastramento no SICON. Caso o servidor público já tenha desempenhado anteriormente a função de fiscal de outro contrato, poderá utilizar a mesma senha, bastando contatar o DCF (DAF/DCF ramal 2280) e verificar se a senha se encontra ativa.

Por outro lado, se for a primeira atuação como fiscal, o servidor deverá preencher o Formulário de Cadastro para Acesso de Operador (Vide Anexo I) e coletar as assinaturas da chefia imediata e do Pró-Reitor de Administração.

De posse do Formulário de Cadastro para Acesso de Operador devidamente assinado pela chefia imediata e pelo Pró-Reitor de Administração, o fiscal do contrato deverá comparecer ao DCF para efetuar o cadastramento e receber a senha:

a. A senha fornecida pelo DCF é provisória e deverá ser alterada no primeiro acesso por outra alfanumérica e não poderá fazer alusão ao próprio nome do usuário ou conter parte do mesmo;

b. A cada 30 dias sem o uso, a senha precisa ser renovada, para isso é necessário contatar o DCF, que irá atualizar a senha fornecendo novamente uma provisória, que deverá ser alterada no primeiro acesso.

Após o DCF informar que estão disponíveis os recursos financeiros do projeto cumpre ao Coordenador do Projeto: a) solicitar à Fundação a emissão da nota fiscal/recibo;

b) anexar nota fiscal/recibo ao processo e encaminhar ao fiscal do contrato para que seja

efetuado o ateste no verso documento de cobrança, bem como o lançamento no SICON (Vide item 2.1.2).

Os recursos financeiros deverão ser transferidos da conta única da UFES diretamente para a conta específica em nome do projeto, conforme determina o § 1.º do art. 54 da Portaria Interministerial n.º 507/2011. Dessa forma, o recurso não poderá ser recebido na conta da Fundação de Apoio e posteriormente transferido para a conta do projeto. Da mesma forma, não se admite a movimentação dos recursos financeiros do projeto que não sejam estritamente para sua execução.



Tomadas as medidas anteriores, o fiscal enviará o processo ao coordenador que verificará se via impressa da confirmação do lançamento da nota/recibo no SICON encontra-se no processo e se no verso da nota/recibo consta a seguinte declaração assinada, datada e carimbada pelo fiscal:

“Declaro que a presente nota fiscal/recibo, refere-se à transferência de recursos para a Fundação , com o objetivo de possibilitar a execução do projeto , conforme consta no processo ”.

Feito isso, o coordenador encaminhará o processo ao DCC, por meio de despacho por ele assinado, solicitando o pagamento das notas fiscais/recibos. Tal procedimento deverá ser repetido toda vez que for necessário efetuar uma nova transferência de recursos à Fundação de Apoio.



2.2 - COMPOSIÇÃO, REMUNERAÇÃO E ORIENTAÇÕES GERAIS QUANTO A EQUIPE EXECUTORA DO PROJETO

Segundo a legislação vigente e a norma da UFES Os projetos devem ser realizados por, no mínimo, dois terços de pessoas vinculadas à Universidade:

Art. 16º Os projetos devem ser realizados por, no mínimo, dois terços de pessoas vinculadas à UFES, incluindo Docentes, Técnico-administrativos, alunos regulares, pesquisadores e bolsistas com vínculo formal a programas de pesquisa da UFES. § 1º Os participantes externos vinculados à fundação de apoio não serão considerados na composição mínima de integrantes da UFES. § 2º A participação de servidor aposentado pela UFES na equipe de trabalho do projeto será contabilizada como a de um integrante do quadro da Universidade. § 3º Em casos devidamente justificados e aprovados pelo Conselho Universitário, poderão ser admitidos projetos com a colaboração das fundações de apoio, com participação de pessoas vinculadas à instituição apoiada, em proporção inferior à prevista neste Artigo, conforme a legislação vigente.

Quanto ao horário de realização dos trabalhos, a serem remunerados ou não, estes não devem coincidir com os horários da jornada de trabalho:

Art. 17º Os servidores da UFES somente poderão participar de atividades nas fundações de apoio quando não houver prejuízo ao cumprimento de sua jornada de trabalho, excetuando-se: a. Quando se tratar de atividade não remunerada; b. quando se tratar de colaboração esporádica, remunerada ou

não, em assuntos de sua especialidade; c. quando se tratar de atividade de coordenação ou de fiscalização; d. quando devidamente justificado por escrito e aprovado pela

chefia imediata; São vedadas as despesas de pessoal que contrariem a legislação, as resoluções internas da UFES e as disposições do presente manual, especialmente: a. Realizar despesa de pessoal que viole o percentual mínimo de 2/3 de pessoal vinculado à UFES,

salvo nos casos expressamente autorizados pelo Conselho Universitário;

b. Remunerar servidor ou empregado público por serviços de consultoria ou assistência técnica, ressalvadas as exceções previstas em lei específica ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias, conforme Art. 8º, inc. II, da IN STN 01/97;

c. Contratação de cônjuge, companheiro ou parente, em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau, de: 1) Servidor da UFES que atue na direção das respectivas fundações; 2) ocupantes de cargos de direção superior da UFES;

d. Contratação de pessoal visando à prestação de serviços ou atendimento de necessidades de caráter permanente da UFES;

e. Concessão de bolsas a docentes e servidores técnico-administrativos da UFES em desacordo com critérios estabelecidos nas normas específicas da Universidade;

f. Concessão de bolsas a docentes e servidores técnico-administrativos da UFES que não esteja presente na relação nominal de bolsistas no plano de trabalho, acompanhado do



número de identificação funcional, carga horária de dedicação ao projeto, duração e valor da bolsa;

g. Concessão de bolsas de ensino para o cumprimento de atividades regulares de magistério de graduação e pós-graduação nas instituições apoiadas.

Os valores pagos a título de remuneração ao coordenador do projeto devem obedecer aos limites estabelecidos em Resolução vigente da UFES (quando houver) e conforme Art. 7.º § 4.º do Decreto n.º 7423/2010, o limite máximo da soma da remuneração, retribuições e bolsas percebidas pelo docente, em qualquer hipótese, não poderá exceder o maior valor recebido pelo funcionalismo público federal, nos termos do artigo 37, XI, da Constituição. Somente poderão estar previstas no projeto as bolsas para atividades de ensino, pesquisa, extensão e estímulo à inovação conforme estabelece o Art. 7.º do Decreto n.º 7423/2010.

O Projeto deverá conter lista dos servidores da UFES autorizados a participarem do projeto e receberem bolsas, não se admitindo o pagamento a servidor que não estiver nominado no projeto aprovado no órgão colegiado que iniciou a tramitação do processo.

As contratações de pessoal para apoio na execução dos projetos deverá obedecer ao Decreto 6.170/2007 em seus artigos 11, 11-A e 11-B, bem com a legislação trabalhista (CLT, normas do Ministério do Trabalho, da Previdência Social, os Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho, enfim as normas legais que regulam as relações de trabalho).

A seleção de pessoal para composição da equipe técnica dos projetos constitui atribuição da Universidade por meio da coordenação do projeto. As contratações para a composição de equipe de atividades-meio do projeto competirá às fundações de apoio, que deverão verificar o modelo jurídico de contratação adequado às normas vigentes. Quando possível e juridicamente permitido, a contratação de pessoal poderá ser realizada por três modalidades: Regime de CLT, Contrato de Prestação de Serviços Autônomos, e Estagiários. Nas hipóteses acima previstas deverão ser observados indispensavelmente o princípio da impessoalidade e observadas as seguintes orientações:

a) Quando a atividade caracterizar vínculo empregatício, independente do tempo, a contratação deverá ser realizada via CLT (carteira assinada) respeitando o Direito Trabalhista.

b) Tanto na contratação de Empregados no regime CLT, quanto de Prestador de Serviços Autônomos serão recolhidos todos os tributos e encargos legais, sendo estes valores debitados dos Convênios ou Contratos, bem como o cumprimento de todas as obrigações principais e acessórias.

c) Na hipótese de qualquer reclamação futura ou ação trabalhista impetrada por contratado ou empregado através de Contratos ou Convênios executados pelas fundações de apoio, estas assumem total responsabilidade e ônus que possam decorrer.

d) A equipe de profissionais que executará o projeto deve ter descrita a quantidade, especialidades, valores de remuneração, papéis e responsabilidades, etc. As

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art37xi



possibilidades legais para a contratação dos recursos humanos para o projeto serão determinadas pelo tipo de atividades, especialidades, frequência, período de execução, jornada, local do trabalho, subordinação, vínculo empregatício na UFES ou à outra instituição, entre outros fatores. É necessário definir qual a forma de contratação e remuneração dos profissionais integrantes da equipe; elas têm que ser avaliadas com precisão, pois são determinantes para o orçamento do projeto, posto que cada uma delas tem uma dimensão financeira, segundo legislação vigente.

e) Somente serão efetuadas contratações previstas no plano de trabalho do convênio, devendo obedecer aos limites previstos em rubrica específica.

As diárias serão concedidas por dia de afastamento, destinando-se a indenização com despesas com hospedagem, alimentação e locomoção urbana. Nos casos em que o órgão externo definir os valores das diárias no projeto básico, utiliza-se esses valores para conferência na prestação de contas. Nos casos em que não há definição de valores, utilizam-se os valores descritos no decreto n.º 5992/2006. A forma de concessão das diárias deverá observar as disposições estabelecidas no decreto n.º 5992/2006.

2.3 - ORIENTAÇÕES QUANTO A AQUISIÇÃO DE MATERIAL PERMANENTE Os materiais permanentes adquiridos com recursos financeiros dos projetos pertencem à UFES. Por isso mesmo devem ser transferidos formalmente ao patrimônio da Universidade, lavrando-se o respectivo Termo de Transferência e Responsabilidade. O Coordenador Administrativo é o responsável pelo recebimento dos materiais permanentes adquiridos na execução do projeto e deverá firmar os Termos de Transferência e Responsabilidade, os quais constarão das prestações de contas futuras do referido projeto, mormente da prestação de contas final. A Fundação de Apoio instituição responsável pela transferência informará à Divisão de Patrimônio da UFES, nos termos do acordo firmado, os materiais permanentes transferidos, a fim de que se proceda à incorporação ao patrimônio. O Coordenador Administrativo do projeto, quando solicitado pela Divisão de Patrimônio da UFES, informará a localização do bem transferido. A Divisão de Patrimônio da UFES, ao receber o Termo de Transferência e Responsabilidade, providenciará, no prazo de 180 dias, a incorporação do bem. O Termo de Transferência e Responsabilidade explicitará, dentre outras informações, as características do bem doado e sua alocação. O cumprimento das determinações acima fará parte do processo de prestação de contas, que conterá sempre a comprovação do seu atendimento. Por fim, há que ressaltar que aos bens permanentes também se aplicam o princípio da



economicidade. Somente devem ser adquiridos se realmente necessários, na quantidade mínima necessária e com as especificações adequadas, sem incorrer em superdimensionamento. Entretanto, há casos de aquisição de bens permanentes com configuração acima da mínima necessária que se justificam. Este é o caso, por exemplo, de certos artigos de informática em decorrência do processo de rápida obsolescência tecnológica e de outros itens que se pretende usar posteriormente em outras ações além daquelas estritamente relacionadas ao projeto. Para não caracterizar infração ao princípio da economicidade, tais casos devem ser devidamente justificados quando da compra e da prestação de contas.

2.4 – ALGUNS PAGAMENTOS PROIBIDOS Cabe ao Gestor do Contrato e ao Fiscal zelar para que não ocorram as despesas e práticas que são vedadas e que contrariem a legislação, as resoluções internas da UFES e as disposições do presente manual, especialmente:

a) pagamento de bolsas a docentes e servidores técnico-administrativos que no projeto básico ou plano de trabalho do projeto aprovado pelo conselho departamental não esteja nominalmente identificado e não conste no projeto a carga horária de dedicação ao projeto, duração e valor da bolsa;

b) pagamento de bolsas concomitantemente ao pagamento pela prestação de serviços de pessoas físicas e jurídicas pela mesma finalidade; c) pagamento de bolsas para o cumprimento de atividades regulares de magistério de graduação e pós-graduação nas instituições apoiadas;

d) pagamento de bolsas a título de retribuição pelo desempenho de funções comissionadas;

e) pagamento de bolsas pela participação de servidores nos Conselhos das fundações de apoio; f) pagamento de bolsas em desacordo com as normas da UFES; g) pagamento da Gratificação por Encargo de Curso e Concurso, de que trata a legislação vigente, pela realização de atividades que sejam remuneradas com a concessão de bolsas;

h) Subcontratação no todo ou em parte do objeto contratado com a fundação de apoio;

i) Utilização de contrato ou convênio para arrecadação de receitas ou execução de despesas desvinculadas de seu objeto;

j) Utilização de fundos de apoio institucional da fundação de apoio ou mecanismos similares para execução direta de projetos;

k) Contratação de cônjuge, companheiro ou parente, em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau, de servidor das UFES ou ocupantes de cargos de direção superior na UFES;



l) Contratação, sem licitação, pessoa jurídica que tenha como proprietário, sócio ou cotista dirigentes da UFES e da FCAA, companheiro ou parente em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau de dirigente ou de servidor das UFES;

m) Utilizar os recursos do projeto ou seus rendimentos financeiros em desacordo com o projeto básico e sua planilha orçamentária ou em finalidade diferente da neles estabelecidas, ainda que em situação de emergência e ainda que se trate de despesa correlata ao objeto do projeto, conforme Art. 8º, inc. IV, da IN STN 01/97Art. 52, Inciso VII, Art. 20º, § 2º, da IN STN 01/97, Portaria Interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011. n) Realizar de despesas em datas posteriores ou anteriores à vigência do contrato, conforme Inciso III, art. 7º e incisos V, VI, art. 8º da IN STN 01/97. o) Realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive referente a pagamentos ou recolhimentos feitos fora do prazo, conforme Art. 8º, inc. VII, da IN STN 01/97. p) Realizar despesas a título de taxas de administração, de gerência ou similares, conforme Art. 8º, inc. I, da IN STN 01/97 e Decisão TCU nº 706/94-Plenário-Ata 54/94 e Art. 52, Inciso VII, Portaria interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011. r) Realizar compras e contratações sem o devido procedimento licitatório, salvo nos casos específicos que a legislação expressamente não exigir ou a dispensar. s) Realizar pagamento desacompanhado dos documentos adequados para a comprovação de cada tipo de despesa, conforme disposto em seção específica do Manual de Prestação de Contas de Contratos com Fundação de Apoio. t) Realizar compras e contratações em desacordo com o princípio da economicidade. Na aquisição de bens/materiais e contratações de serviços nos projetos deve ser observado o principio da economicidade. Dessa forma, é necessário que os recursos utilizados não sejam excessivos e/ou dispendiosos, nem que sejam especificados com exigências qualitativas excessivas, mas que seja utilizado o necessário para que os objetivos do projeto sejam alcançados.

2.5 - PROCEDIMENTOS PERIÓDICOS OBRIGATÓRIOS DE GESTÃO E CONTROLE 2.5.1 – Acompanhamentos Periódicos dos Saldos Financeiros do Projeto A legislação não permite que os recursos transferidos para a Fundação de Apoio possa executar um projeto sejam mantidos em contas correntes ou aplicações referentes a outros projetos ou em conta corrente de movimentação do caixa geral da Fundação de Apoio. Para cada projeto deve ser aberta conta corrente específica. Esta conta corrente somente pode ser



movimentada para fazer as operações de aplicação financeira dos saldos do projeto e para fazer os pagamentos do projeto. Conforme inciso I e II do § 1.º do art. 54 da Portaria Interministerial n.º 507/2011, os recursos do projeto serão obrigatoriamente aplicados em caderneta de poupança, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; e em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da dívida pública, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores. A não realização da aplicação financeira dos projetos pode ensejar a caracterização de ação ou omissão com prejuízo aos cofres públicos. Portanto, todo projeto terá pelo menos duas contas (uma conta corrente e uma de poupança), mas alguns projetos poderão ter uma terceira conta. Isto ocorrerá quando projeto envolver contratação de pessoal, pois neste caso deverá ser aberta uma conta de poupança para provisionar os fundos para as rescisões contratuais. Os rendimentos financeiros obtidos com a aplicação dos saldos do projeto poderão ser utilizados no projeto, desde que: a) A concedente do recurso não estabeleça impedimento à utilização do saldo dos

rendimentos financeiros; b) Os rendimentos somados com os recursos originais do projeto não excedam o valor total

previsto para o contrato e os valores individuais das rubricas da planilha orçamentária no quais serão gastos. Do contrário, faz se necessário solicitar ao DCC a emissão de termo de aditamento ao contrato para reorçamentação do projeto observando-se as orientações contidas em seção específica do presente Manual.

Uma importante atribuição do Coordenador do Projeto consiste em efetuar o monitoramento dos saldos e da movimentação das contas corrente e de poupança do projeto de forma a garantir a segregação dos recursos e garantir que as transações realizadas sejam exclusivamente para cumprir as despesas previstas para o desenvolvimento do projeto. Este acompanhamento deverá ser efetuado sempre que possível em tempo real. Não sendo possível efetuar o monitoramento em tempo real, pelo menos com periodicidade mensal o Coordenador do Projeto deverá verificar:

a) Se os saldos financeiros do projeto são mantidos em aplicação de caderneta de poupança;

b) Se os recursos do projeto estão adequadamente segregados, ou seja, se todos os haveres do projeto foram recolhidos à conta específica e se todos os débitos decorrem de pagamentos decorrentes do projeto;

c) Se o saldo contábil do projeto confere com a soma dos saldos financeiros

das contas bancárias do projeto;

d) Quando houver fundo de rescisão de contrato de trabalho, verificar se a

abertura de conta poupança específica para esse fim vinculada ao projeto foi efetuada e se nela estão sendo efetuados os depósitos correspondentes;

Para cumprir a atribuição de monitorar a movimentação bancária do projeto, o gestor do contrato deverá exigir que a Fundação de Apoio viabilize junto à instituição bancária o acesso



do coordenador às contas dos projetos (corrente e de poupança), exclusivamente para fins de consulta e acompanhamento dos recursos. Neste sentido a norma interna da UFES estabelece que

São obrigações das suas Fundações de Apoio no âmbito dos contratos firmados com a UFES:

I. Abrir uma conta bancária específica para execução do Projeto, uma conta de poupança para receber os saldos diários do projeto e, quando houver previsão de fundo de rescisão, uma conta de poupança específica para esta finalidade;

II. (...)

III. Adotar as providências cabíveis junto à instituição bancária para que o Coordenador do Projeto e o Fiscal do Contrato tenham acesso às informações da conta bancária, podendo consultar os dados e solicitar extrato de movimentação sem, contudo, poder interferir em sua movimentação;

A realização do monitoramento das contas do projeto deve ocorrer pelo menos mensalmente e deverá ser registrado no processo correspondente ao projeto, atestando a sua realização e as conclusões obtidas. O registro no processo é fundamental para que o gestor do contrato comprove o cumprimento de sua obrigação. Por fim, há que se ressaltar que é vedado o cumprimento da atribuição de monitorar a movimentação bancária que não seja efetuado por meio de informação prestada diretamente pelo Banco e sem intermediação da Fundação de Apoio.

2.5.2 – Elaboração de Relatórios de Gestão Periódicos

O Coordenador do Projeto deverá elaborar Relatório de Acompanhamento da execução Físico e/ou Físico-financeiro, nos prazos previamente estabelecidos no Projeto Básico ou no Plano de Trabalho, ou no mínimo a cada 3 (três) meses, e anexá-lo ao seu respectivo processo administrativo, facultando utilizar para este fim o mesmo relatório utilizado para a agência de fomento que apoia o projeto, quando for o caso.

O objetivo do relatório é o de comprovar que estão sendo tomadas tempestivamente todas as ações necessárias para o êxito do projeto e para assegurar sua execução em conformidade com a legislação e as normas vigentes.

2.5.3 – Elaboração de Relatórios Periódicos de Fiscalização

O Fiscal do Contrato deverá elaborar Relatório de Fiscalização e anexá-lo ao seu respectivo processo administrativo, no mínimo a cada três (três) meses.

O objetivo do relatório é o de relatar as principais ações efetuadas e comprovar que estão sendo tomadas tempestivamente todas as ações de fiscalização necessárias para o êxito do projeto e para assegurar sua execução em conformidade com a legislação e as normas vigentes.



2.6 - PROCEDIMENTOS CABÍVEIS EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO PELA FUNDAÇÃO DE APOIO As atividades de apoio realizadas pela Fundação devem ocorrer em estrita observação ao contrato, à lei, às normas da UFES, ao projeto básico e às orientações apresentadas pelo Coordenador do Projeto, cabendo ao Coordenador do Projeto solicitar solicita à Fundação de Apoio que as não conformidades havidas durante a execução do contrato sejam sanadas e caso não sejam, decidir quanto a recomendar ou não a aplicação de penalidades. As penalidades a que as Fundações de Apoio estão sujeitas, encontram-se previstas no contrato e para sua aplicação deve-se proceder conforme se segue:

a. Caso a não conformidade seja detectada pelo gestor do contrato ele registra no processo e, se a não conformidade for identificada pela fiscal, por meio de despacho no processo administrativo o fiscal do contrato solicita ao Coordenador do Projeto que comunique à Fundação de Apoio das irregularidades constatadas, das penalidades a que está sujeita e dos prazos para defesa;

b. Mediante coleta de comprovante de entrega, o gestor do contrato ou o Diretor do DCC comunica formalmente e à Fundação de Apoio qual foi a falta cometida, indicando os dispositivos contratuais infringidos, abrindo-se prazo de 10 dias úteis para apresentação de defesa;

c. O gestor do contrato e o fiscal recebem as alegações da Fundação de Apoio e deliberam quanto a recomendar ou não a aplicação da penalidade e qual a penalidade aplicar;

d. Decidindo-se por recomendar a aplicação de penalização, o gestor do contrato encaminha o processo contendo a recomendação à PROAD a quem cabe decidir quanto à aplicação de penalidade;

e. Decidindo a PROAD pela penalização, o Departamento de Contratos e Convênios aplica a penalidade, se houver multa, solicita a emissão de GRU, e comunica à Fundação de Apoio por meio de correspondência protocolada;

f. Se houver contestação de ordem jurídica pela Fundação de Apoio, o Departamento de Contratos e Convênios recebe as alegações encaminha à Procuradoria Federal e depois, se for o caso, encaminha à PROAD com a sugestão de encaminhamento ao Conselho Universitário;

g. O Conselho Universitário decide em caráter final em relação ao recurso e devolve o processo ao DCC/PROAD para as providências cabíveis.

Sem prejuízo das competências do Coordenador do Projeto, a adoção dos procedimentos descritos acima relativos à aplicação de penalidades por descumprimento contratual poderá também ser tomada por iniciativa do Diretor do DCC.

16- NOME DO TITULAR DA UG/ÓRGÃO/ENTIDADE

17- CARGO/FUNÇÃO 18- ASSINATURA DO TITULAR

ANEXO I – FORMULÁRIO PARA CADASTRO PARA ACESSO DE OPERADOR

1- SIAFI

2- SIAFI GERENCIAL

1- INCLUSÃO

2- ALTERAÇÃO

3- SIAFI EDUCACIONAL 3- EXCLUSÃO

4- SENHA REDE

5- SIASG

4- TROCA DE SENHA

1. SOLICITAÇÃO DE CADASTRAMENTO 1.1. IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR

1- NOME COMPLETO 2- CPF

3-NOME PREFERENCIAL 4- CARGO/FUNÇÃO

5- UNIDADE GESTORA 6- CÓDIGO

7- ENDEREÇO

8- TELEFONE 9- ASSINATURA DO OPERADOR

1.2. ATRIBUTOS DE CREDENCIAMENTO

10- NÍVEL DE ACESS 11- PERFIS SOLICITADOS

12- OBSERVAÇÕES

13- NOME DO SUPERIOR IMEDIATO

14- CARGO/FUNÇÃO 15- ASSINATURA DO SUPERIOR IMEDIATO

2. AUTORIZAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO

3. CREDENCIAMENTO (PARA USO DO CADASTRADOR)

19- NOME DO CADASTRADOR 20- DATA DO CREDENCIAMENTO

21- NÍVEL DE ACESSO CONCEDI 22- PERFIS CONCEDIDOS

23- GRUPO DE DDM CONCEDIDO (EXTRATOR DE DADOS)

24- OBSERVAÇÃO 25- ASSINATURA DO CADASTRADOR

DATA

Nº DO DOCUMENTO

ANEXO II

PROCEDIMENTOS PARA LANÇAMENTO DE NOTAS FISCAIS E RECIBOS NO SICON

1ª Etapa: Acessar o sistema por meio do site: https://acesso.serpro.gov.br clicando no link “Acesso ao HOD” (vide figura 01)

Figura 01

1

2ª Etapa: Inserir o CPF e senha e clicar em “Avançar” (vide figura 2):

Figura 02

3ª Etapa : Inserir novamente o CPF e senha e pressionar a tecla “Enter” (vide figura 3):

Figura 03

1

2

Observações: 1 – O código é o número do CPF

2 – Se for o primeiro acesso, uma nova senha deverá ser criada, com o mínimo de

seis caracteres e incluindo letras e números.

3 – Não usar o mouse, utilizar a tecla TAB para mover o cursor.

4 - Observar no canto inferior da página algumas teclas de comando tais como: F1

(“AJUDA”), F3 (“SAI”), F7 (“RECUA”), e F12 (“RETORNA”).

4ª Etapa: Posicionar o cursor no item SIASG e pressionar a tecla “Enter” (vide figura 4):

Figura 04



5ª Etapa: – Marcar X no item “PRODUÇÃO” conforme figura 05 e pressionar a tecla “Enter”:

Figura 05

6ª Etapa: Pressionar a tecla “Enter” nas próximas duas páginas conforme figuras 06 e 07:

Figura 06



Figura 07

7ª Etapa: Posicionar o cursor no item “SICON” e pressionar a tecla “ENTER” (vide figura 08)

Figura 08



8ª Etapa: Posicionar o cursor no item “ACOMPANHAMENTO DE CRONOGRAMA” e pressionar a tecla

“ENTER” (vide figura 09):

Figura 09

9ª Etapa: Posicionar o cursor no item “CONFIRMA MEDIÇÃO/CONFERÊNCIA” e pressionar a tecla

“ENTER” (vide figura 10).

Figura 10



10ª Etapa: Posicionar o cursor no item “INCLUI MEDIÇÃO/CONFERÊNCIA” e pressionar a tecla

“ENTER” (vide figura 11)

Figura 11

11ª Etapa: Informar a “UNIDADE GESTORA” e pressionar a tecla “ENTER” (vide figura 12)

Figura 12

1

1 – Observe que a Unidade Gestora é a UASG



Etapa: Inserir em “NUMERO DO DOCUMENTO” o número da nota fiscal ou recibo conforme

exemplo na figura 14 e pressionar a tecla “ENTER”.

Figura 14

2

12ª Etapa: Inserir o número do cronograma OU do contrato e pressionar a tecla “ENTER” (vide figura 13) Figura 13

13ª

1

1 – Não é necessário informar a série, porém se acusar que já existe registro desta nota em outro cronograma pode-se informar série NF, A, 01, etc...

2 – O fornecedor é o número do CNPJ do fornecedor



14ª Etapa: Informar a data de medição (em vermelho na figura 15) e pressionar a tecla “ENTER”.

Obs: A data deve ser informada contendo apenas os números.

Figura 15

15ª Etapa: Nesta tela, figura 16, apenas pressionar a tecla “ENTER” para escolher o item e a

parcela.

Figura 16



16ª Etapa: Marcar um “X” no item desejado conforme figura 17 e pressionar a tecla “Enter”

Figura 17

17ª Etapa: Marcar um X na parcela que se refere à nota fiscal a ser lançada. Utilize as teclas “Page

Up” e “Page Down” para visualizar mais parcelas.

Observe que a data de medição (ateste) da nota fiscal deve estar compreendida entre a

data início e fim da parcela conforme figura 18.

Figura 18



19ª Etapa: Preencher conforme exemplo abaixo (figura 20) depois pressionar a tecla “ENTER”

Figura 20

18ª Etapa: Ao ser exibida a tela na figura 19, apenas pressionar a tecla “ENTER” para confirmar a medição.

Figura 19

3

1 2

1. A data início da medição é igual à data início previsto 2. A data fim da medição é igual à data da medição atestada na nota fiscal 3. O valor é o Total da nota fiscal bruto, observe que os centavos são

informados em campo separado.



20ª Etapa: Digite “C” para confirmar os dados da nota fiscal, conforme figura 21.

Figura 21

21ª Etapa: Aperte “F4” e depois digite “S” para encerrar o documento conforme figura 22 e pronto,

a nota fiscal está lançada no sistema.

Figura 22



22ª Etapa: Para certificar-se que tudo foi lançado corretamente, consulta-se a nota fiscal, para isso

deve-se retornar pressionando F3 até chegar à tela exibida na figura 23, e posicionar o

cursor no item “CONSULTA CRONOGRAMA” e pressionar a tecla “ENTER”.

Figura 23

23ª Etapa: Inserir o número do cronograma OU do contrato conforme figura 24 e pressionar a tecla

“ENTER”

Figura 24 24ª Etapa: Marcar um “X” no documento desejado e clicar ENTER conforme figura 25.

Figura 25

25ª Etapa: Pressionar simultaneamente as teclas “CTRL “+ “P” para imprimir esta tela;

Figura 26



26ª Etapa: Para finalizar e sair do sistema, pressionar várias vezes a tecla “F3”.

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