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Manual de Homem de Área

Manual de Homem de Área - relyonnutec.com · sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, visando a prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. NR

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Manual de Homem de Área

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Curso Homem de Área

De acordo com as Normas

Regulamentadoras NR-06, 07, 09, 11, 15, 16,

17, 18, 20, 26, 29, 33 e 34.

Lei de Crimes Ambientais (lei 9.605/98). Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Resolução 275.

Macaé, RJ

Abril de 2012

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Curso Homem de Área

Curso:

Homem de Área

Nome do Arquivo:

Homem de Área-

Português- 2012-03-21

Ultima Revisão:

Abril - 2012

Aprovado:

Vitor Thomaz

Elaborado:

Marcos Vidal

Formatado:

Ewelin Galeno

Documento de

Referência; NR-06,

07, 09, 11, 15, 16, 17,

18, 20, 26, 29, 33 e 34

Artigos da CLT- 182,

183,193, 198 e 390.

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Módulos

Módulo de movimentação de cargas ......................................................................7

Módulo de Espaço confinado ...............................................................................147

Módulo de Meio Ambiente ....................................................................................167

Módulo de Materiais Perigosos ............................................................................201

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Módulo de Movimentação de Cargas

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Sumário

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10

2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 11

3. LEGISLAÇÃO E APLICABILIDADE .................................................................... 12

4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .............................................................. 15

5. PREVENÇÃO DE ACIDENTES .......................................................................... 16

6. TIPOS DE ACIDENTES DO TRABALHO ........................................................... 21

7. CASOS DE ACIDENTES .................................................................................... 24

8. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I....................................... 26

9. SUPERVISÃO DE OPERAÇÃO ......................................................................... 29

10. PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO .................................................................... 33

11. REGRAS PARA OPERAÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS ................ 35

12. DEFINIÇÃO DE CARGA PESADA ..................................................................... 37

13. MASSSA E VOLUME.......................................................................................... 42

14. MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS ......................................................... 44

15. CARGAS SUSPENSAS ...................................................................................... 51

16. CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL ................................................... 53

17. IÇAMENTO DE CONTENTORES ....................................................................... 56

18. SISTEMA DE RADAR A LASER ......................................................................... 67

19. CABOS DE AÇO E CINTAS ............................................................................... 68

20. COMPOSIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CABOS DE AÇO ................................... 75

21. INSPEÇÃO DE CABO DE AÇO .......................................................................... 81

22. MARCAÇÃO E CÓDIGO DE CORES DE EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO ... 83

23. CINTAS (LINGAS DE FIBRA) ............................................................................. 87

24. CORDAS DE SEGURANÇA ............................................................................... 90

25. FERRAMENTAS E FERRAGENS ...................................................................... 91

26. ACESSÓRIO DE CARGAS ................................................................................. 93

27. TABELA DE CARGA DE MANILHAS ................................................................. 97

28. GUINCHOS MANUAIS ....................................................................................... 98

29. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM GUINDASTES .................................. 101

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30. EMPILHADEIRA ............................................................................................... 107

31. GRÁFICO RELACIONADO A ACIDENTES COM EMPILHADEIRA ................. 111

32. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PONTES ROLANTES .............................. 112

33. SINAIS MANUAIS PARA PONTES ROLANTES .............................................. 113

34. SINAIS MANUAIS E COMUNICAÇÕES ........................................................... 114

35. NÓS .................................................................................................................. 116

36. CONSTANTES MAIS UTILIZADAS .................................................................. 117

37. CHECK-LIST PARA INÍCIO DE OPERAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA118

38. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PRÁTICA ...................................................... 122

39. GLOSSÁRIO DE SIGLAS E TERMOS TÉCNICOS .......................................... 123

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1. INTRODUÇÃO

A Falck Nutec acredita ser possível prevenir todo acidente/incidente de

trabalho relacionado a ferimentos, doenças, danos à propriedade, e poluição

ambiental. Sendo estes valores fundamentais em sua política de QSMS, tendo como

meta a eliminação dos desvios e trazendo aos trabalhadores, mudanças

comportamentais.

O conteúdo deste manual tem como objetivo servir como referência para

auxiliar os homens de área, orientando-os com as informações básicas de

segurança. As recomendações aqui contidas devem ser estudadas pelo usuário de

modo a prevenir acidentes durante as operações. A Falck Nutec não dá qualquer

garantia explícita ou implícita de que este contenha todas as recomendações

possíveis referentes a segurança, saúde ou proteção ambiental. As informações e

sugestões sumarizadas nesta publicação foram retiradas de fontes de referência

com credibilidade reconhecida.

A movimentação de cargas, manuseio de produtos perigosos, entrada em

espaços confinados e trabalhos que possam causar impactos ambientais devem

serem realizadas com analise preliminar de riscos para que as operações

transcorram sem acidentes, danos aos equipamentos ao meio ambiente e em

atendimento as legislações vigentes.

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Curso Homem de Área

2. OBJETIVOS

Este treinamento consiste em mudanças comportamentais que visam atender

nossos clientes, durante manobras de movimentação de cargas, manuseio de

materiais perigosos, noções de entrada em espaços confinados e preservação

ambiental em suas instalações onshore e offshore numa ação positiva em prevenir

acidentes, danos e perdas, orientando-os com medidas de segurança exigidas e em

atendimento ás legislações pertinentes.

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3. LEGISLAÇÃO E APLICABILIDADE

Em conformidade com as NR´s (Normas Regulamentadoras) da Portaria

3.214 de 08/06/78, NR-06, 07, 09, 11, 15, 16, 17, 18, 20, 26, 29, 33 e 34; e os

artigos 182, 183, 193, 198 e 390 da CLT que estabelecem requisitos de segurança,

no que se refere ao transporte, à movimentação, e o manuseio de cargas.

NR-06 – Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,

considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto,

de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos

suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Entende-se como

Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários

dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam

ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a

saúde no trabalho. O equipamento de proteção individual de fabricação nacional ou

importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado

de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de

segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

NR – 07 – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implantação do

PCMSO, por parte de todos os empregadores e instituições, com objetivo de

monitorar, individualmente, aqueles trabalhadores expostos aos agentes químicos,

físicos e biológicos definidos pela NR – 09. A NR – 07 e suas modificações aplicam-

se a todos os trabalhadores regidos pela CLT, integralmente, desde a Portaria Nº

191, de 15/04/2008, que revogou as Normas Regulamentadoras Rurais (NRR).

NR – 09 – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por

parte dos empregadores do PPRA, visando a preservação da saúde e integridade

física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e

consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham

a existir no ambiente de trabalho.

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NR – 11 – Norma de segurança para operação de elevadores, guindastes,

transportadores industriais e máquinas transportadoras.

Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como

ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,

empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de guindastes, monta-

carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,

transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de aneira que

ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em

perfeitas condições de trabalho.

Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e

ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas

partes defeituosas.

NR – 15 – Esta norma define em seus anexos, os agentes insalubres, limites

de tolerância e os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades

e operações insalubres e o adicional devido para cada caso.

NR – 16 – Define os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as

atividades e operações perigosas e o adicional de periculosidade devido.

Artigo 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma

de regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua

natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis

ou explosivos em condições de risco acentuado.

NR – 17 - Esta NR tem sua importância reconhecida por servir como base

para orientações, procedimentos e condições de trabalho no transporte e

movimentação manual de carga. Ergonomia tem por finalidade promover parâmetros

nas condições de trabalho e psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a

proporcionar segurança e saúde.

NR – 18 - Esta Norma Regulamentadora -NR estabelece diretrizes de ordem

administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação

de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas

condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da construção.

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NR – 20 – Esta norma dos aspectos de segurança envolvendo as atividades

com líquidos inflamáveis e combustíveis, GLP e outros gases inflamáveis.

NR – 26 – Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como

sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, visando a prevenção da saúde

e da integridade física dos trabalhadores.

NR – 29 – Esta NR apresenta uma atenção especial com o manuseio,

transporte e armazenagem de produtos perigosos.

NR – 33 – Estabelece segurança e saúde nos Trabalhos em Espaços

Confinados visando garantir a segurança nas operações em espaços confinados.

NR-34 - Esta Norma Regulamentadora – NR tem por finalidade estabelecer os

requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio

ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval.

ARTIGO 182 – CLT – 1 - as precauções de segurança na movimentação de

materiais nos locais de trabalho os equipamentos a serem obrigatoriamente

utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas a operação e a manutenção

desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal habilitado.

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4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

NBR 6327 – Cabos de aço para uso geral: requisitos mínimos.

NBR 7500 – Identificação para transporte terrestre, manuseio,

movimentação e armazenamento de produtos.

NBR 14725 -

NBR 11900 – Extremidades de laços de cabos de laço.

NBR 13541 – Movimentação de carga: laço de cabo de aço especificação.

NBR 13542 – Movimentação de carga: anel de carga.

NBR 13543 – Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e

inspeção.

NBR 13544 – Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço.

NBR 13545 – Movimentação de carga: manilhas.

NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação

Resolução 420 da Agencia Nacional de Transportes Terrestres de

12/02/2004.

Decreto 96.044, 15/05/1988 – Regulamento de Transporte de Produtos

Perigosos.

NBR – 10004 – Resíduos Sólidos – Classificação.

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5. PREVENÇÃO DE ACIDENTES

SEGURANÇA COM AS MÃOS

Elas são frágeis e estão expostas a riscos diariamente, arestas cortantes,

facas, etc., são inimigos de mãos desatentas. Não existem mãos de reserva, elas

nunca serão encontradas no almoxarifado para reposição. Nada as substitui

completamente. A mão é a região do corpo mais lesionada por acidentes.

NOTA: Qualquer ferimento limita as suas mãos. Portanto, a segurança de

suas mãos, está em suas MÃOS. Os números revelam o dramático impacto do

trabalho sobre as mãos dos trabalhadores. E a importância de se criar uma atenção

especial em defesa das mãos no trabalho. Se considerarmos apenas os acidentes

de trabalho que atingem as mãos até o nível do punho, encontraremos mais de um

terço (34,2%) de todos os acidentes de trabalho notificados no Brasil, em 2003,

segundo estatísticas do INSS (Dataprev).

NOTA: Suas mãos e dedos têm mais terminais nervosos por centímetro

quadrado do que qualquer outra parte do seu corpo.

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Posicionamento

Para posicionar suas mãos apropriadamente, você deve primeiramente

reconhecer os riscos e então desenvolver um plano (Prática de Trabalho Seguro)

para ajudar a manter suas mãos fora de perigo.

Use equipamentos para mover materiais sempre que possível, e não meios

manuais.

Mantenha suas mãos dentro do cesto do elevador nos seguradores para

proteger as mãos, e não na borda do cesto.

Ao estar alerta e ciente no posicionamento das mãos, mantenha-as fora de

áreas que podem danificar sua ferramenta mais valiosa.

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Percepção de Riscos

É o ato de tomar contato com um perigo por meio dos sentidos (audição, tato,

olfato, visão e gosto), interpretar essa informação e, então, decidir o que fazer.

SMS (Segurança, Meio-Ambiente e Saúde)

Política de Gestão de SMS

Declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação

a SMS, que provê uma estrutura para ação e definição de objetivos e metas de

SMS.

Perigo

Fonte ou situação com potencial de provocar danos em termo de ferimentos

humanos ou problemas de saúde, danos à propriedade, ao meio ambiente, ou

combinação destes.

Risco

A combinação da probabilidade e consequência de ocorrer um evento

perigoso especificado.

Desvio

Qualquer ação ou condição não conforme com as normas de trabalho,

procedimentos, requisitos legais, normativos ou do sistema de gestão, e boas

práticas que possam resultar em danos a:

Pessoas

Equipamentos

Materiais

Ambiente.

NOTA: Ao identificar qualquer desvio relacionado a Operação de

Movimentação de Cargas deve-se utilizar o “Cartão de Observação” como

ferramenta preventiva e de rastreabilidade dos desvios identificados na operação.

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Acidente

É toda e qualquer ocorrência imprevista e indesejável que provoca lesão

pessoal ou da qual decorre risco. Se tal ocorrência estiver relacionada com o

exercício do trabalho, estará caracterizado o Acidente de Trabalho.

Incidente

É um acontecimento não desejado e inesperado que tem circunstancias um

pouco diferentes poderia ou não ter resultado em uma lesão, doença, danos ao

patrimônio ou interrupção do processo produtivo.

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Gráfico de acidentes ocorridos no Brasil.

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6. TIPOS DE ACIDENTES DO TRABALHO

Impacto de pessoa contra

Aplica-se aos casos em que a lesão Fo produzida pó impacto do acidentado

contra um objeto parado, exceto em casos de queda.

Impacto sofrido

O movimento é do objeto.

Queda com diferença de nível

Ação da gravidade, com o objeto de contato estando abaixo da superfície em

que se encontra o acidentado.

Queda em mesmo nível

Devido à perda de equilíbrio, como objeto de contato no mesmo nível ou

acima da superfície de apoio do acidentado.

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Atitude imprópria

A atitude imprópria é a desobediência a um procedimento seguro, comumente

aceito. Não é necessariamente a desobediência à norma ou ao procedimento

escrito, mas aquelas normas de conduta ditadas pelo bom senso, tacitamente

aceitas. É a desobediência da Disciplina Operacional. A atitude imprópria ocorre de

três maneiras:

1) A pessoa não faz o que deveria.

Ex: não impedir o uso de um determinado equipamento por pessoa não

autorizada.

2) A pessoa faz o que não deveria fazer.

Ex: operar equipamento sem estar autorizado e/ ou capacitado.

3) A pessoa faz algo de modo diferente do que deveria fazer.

Ex: para ganhar tempo, passa por uma área interditada.

Condição Insegura

Condições inseguras são as condições de ambiente, cujas correções são de

responsabilidade de todos, inclusive do acidentado. Compreende máquinas,

equipamentos, materiais, métodos de trabalho e deficiência administrativa.

Ex: Não fazer inspeções pré-uso corretamente (visual) em equipamentos

defeituosos e com certificações vencidas e código de cores desatualizado.

A condição insegura e a atitude imprópria são causas finais de um acidente,

ou seja, a ação que deflagrou a ocorrência. A observação é muito importante e a sua

negligência tem o poder de alterar a atitude imprópria para a condição insegura.

Ninguém está mais capacitado do que você para saber qual a melhor maneira

de executar seu trabalho de forma organizada e sempre discutindo melhorias com

seus colegas e supervisores.

Ato Inseguro

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É não atender a um procedimento de segurança, podendo vir a criar

condições para a ocorrência de um acidente.

Ex: Fabricar e alterar acessórios de Movimentação de Cargas por meio de

solda na unidade.

Ação Preventiva

Ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou outra

ação situação potencialmente indesejável.

Nota: Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade potencial.

Ação Corretiva

Ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade identificada

ou outra ação/situação indesejável.

Nota: Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade.

EXEMPLOS DE CONDIÇÕES INSEGURAS

1) Proteção inadequadas de equipamentos.

2) Áreas de Trabalho congestionadas (em desordem).

3) Trabalhar com acessórios de Movimentação de Cargas com

certificações vencidas.

4) Não atender código de cores para acessórios de Movimentação de

Cargas.

5) Equipamentos, ferramentas ou materiais defeituosos.

EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS

1) Transitar sob a carga suspensa, passar com a carga sobre pessoas.

2) Não obedecer ao Limite de Carga de Trabalho (WLL).

3) Tornar dispositivos de segurança inoperante.

4) Trabalhar com acessórios de movimentação de cargas fabricados na

unidade operacional.

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7. CASOS DE ACIDENTES

Relatos de alguns acidentes ocorridos na Bacia de Campos. Relatório

elaborado por um Grupo de Trabalho da Petrobras/UN/BC com o objetivo de

minimizar os acidentes na atividade de movimentação de cargas. Os nomes dos

acidentados e os locais dos acidentes foram omitidos para preservação da

privacidade.

1) “Ao movimentar um feixe de tubos, o funcionário teve o seu dedo indicador

da mão esquerda prensado com a carga contra um flange de spool, causando

lesão”. Embora ele tenha alegado em seu depoimento que escorregou e perdeu o

equilíbrio, apoiando-se no flange, foi constatado que o piso, além de estar com

antiderrapante em perfeitas condições, não estava escorregadio e suas botas eram

novas.

2) “No fechamento de caixa metálica, o funcionário teve a mão esquerda

imprensada entre a tampa e a caixa metálica”.

3) “Ao levantar a tampa de uma caixa metálica, o acidentado, junto com

outros três colegas, combinaram para que ao fechar a tampa, os quatro a largassem

ao mesmo tempo. O acidentado não acompanhou os demais colegas e a tampa caiu

no seu antebraço direito (punho), causando-lhe ferimento corte-contuso”.

4) Queda do auxiliar de movimentação de cargas de cima da caixa da turbina,

devido à movimentação antecipada por falha na comunicação.

5) “O funcionário efetuava arrumação na caixa de coleta seletiva. Com o

balanço da unidade, o suporte da tampa se deslocou, causando fechamento da

mesma, atingindo seu membro superior direito, causando contusão”.

6) “Quando guardava material em uma caixa metálica, o auxiliar de

movimentação de cargas bateu em uma escora que mantinha a tampa parcialmente

levantada. a tampa caiu sobre o dorso da sua mão esquerda”.

7) “Ao abrir uma caixa metálica, para armazenar EPI’S, a tampa foi projetada

pelo vento, atingindo o pênis e o saco escrotal do funcionário, causando corte”.

8) “A rede de içamento de carga se prendeu em uma lingada de um

contentor, arremessando-o contra um dos marinheiros que efetuava a operação no

convés da embarcação, causando-lhe fratura na clavícula e dedos do pé direito”.

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9) “Ao movimentar um tambor de 200 litros sobre palete de madeira dentro de

contêiner, a tábua do palete se quebrou e atingiu a perna do operador”.

10) “O funcionário fazia movimentação de uma chapa de ferro pendurada no

guindaste. ao controlar a chapa, pediu para o guindasteiro parar. Mesmo afastado

da carga, foi atingido no tornozelo esquerdo, sofrendo contusão”. O acidentado

estava fazendo este serviço e só podia se comunicar com o guindasteiro via rádio

VHF.

11) “Uma equipe de movimentação de cargas, composta de quatro auxiliares,

descarregava uma cesta com vigas metálicas. Durante um intervalo na tarefa, um

dos membros da equipe tentou movimentar sozinho uma das vigas e teve o seu

dedo aprisionado entre duas peças, sofrendo contusão e lesão da unha”.

12) “Ao retirar lixo e sucata metálica de uma caçamba, o funcionário sofreu

corte-contuso no primeiro dedo do pé direito”.

13) “Ao deslocar uma carga, o estropo se rompeu, provocando choque do

estropo rompido contra a região nasal e malar direito do empregado, ocasionando

lesão”.

14) Ao descartar óleo de um tambor que já se encontrava inclinado,

segurando-o pela extremidade superior e, ao tombá-lo de vez, teve seu dedo da

mão direita prensado em um tubo fixo que estava próximo ao local da manobra.

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8. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I.

A NR-06 - Equipamento de Proteção

Individual, E.P.I., estabelece definições

legais, forma de proteção, requisitos de

comercialização e responsabilidades do

empregador, empregado, fabricante,

importador do Ministério do Trabalho e

Emprego.

As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados, gratuitamente,

EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas

seguintes condições:

a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis

ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do

trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.

b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.

c) Para atender situação de emergência.

Aplicabilidade da NR-06

Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou

produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos

suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Todo EPI de fabricação nacional ou importado, só poderá se posto à venda ou

utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA) expedido pelo órgão

nacional competente do Ministério do Trabalho.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente, EPI

adequado ao risco, em perfeito estado de conservação, funcionamento e

certificados.

Responsabilidades do empregador – NR-06.6.1

a) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo MTE;

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d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e

conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

g) comunicar qualquer irregularidade observada;

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, em livros, fichas ou sistema

eletrônico.

Responsabilidades do trabalhador– NR-06.7

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que destina;

b) responsabilizar pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para o

uso; e

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Certificado de Aprovação – NR-06.9

Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome

comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número de do C.A.

(Certificado de Aprovação)

Lista de equipamentos de EPI – Anexo I – NR-06

EPI para proteção a cabeça - (Capacete e capuz ou balaclava).

EPI para proteção dos olhos e face - (Óculos, protetor facial, máscara de

Solda).

EPI proteção auditiva - (Protetor auditivo).

EPI proteção respiratória - (Respirador de ar não motorizado, respirador de

adução de ar, Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido,

respirador de fuga, Respirador de máscara autônoma).

EPI para a proteção do Tronco - (Vestimentas).

EPI para proteção dos membros superiores – (Luva, creme protetor,

manga, braçadeira, dedeira).

EPI para membros inferiores – (Calçado, meia, perneira, calça).

EPI para proteção do corpo interno – (Macacão, vestimenta de corpo

inteiro).

EPI para proteção contra quedas com diferença de nível – (Dispositivo

trava – queda, cinturão).

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Considerações importantes sobre o EPI

Todo EPI deve ser verificado antes de ser usado.

Verificar se possui CA (Certificado de Aprovação).

Para cada tarefa e local de risco existe um EPI apropriado.

Ao término do trabalho deve-se higienizar o EPI e guardá-lo.

EPI foi feito para usar.

Não se deve trocar jamais “segurança por comodidade”.

Use, e lembre aos companheiros a necessidade de utilizar o EPI.

As mangas dos macacões devem ser fechadas nos punhos, para maior

proteção dos membros superiores.

Deve-se atentar para o estado de conservação da sola e do corpo da bota

de segurança.

Para trabalhos em altura acima de 2m usar cinto de segurança trava-

quedas.

Para trabalhos com produtos químicos, usar óculos de segurança ampla

visão e luvas de PVC cano longo.

Cinta de proteção lombar é de uso obrigatório para auxiliares de

movimentação de cargas.

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Curso Homem de Área

9. SUPERVISÃO DE OPERAÇÃO

Equipe de Movimentação de Cargas

Toda Unidade Operacional deverá ter equipe mínima para as atividades que

utilizem Guindastes, Empilhadeiras, Trolleys e Talhas em atendimento as operações

de movimentação de cargas em áreas offshore e onshore devendo ser composta

por:

Capitão;

Gerente de Instalações Offshore (OIM)

Supervisor/ Primeiro imediato;

Guindasteiro / Encarregado de convés;

Auxiliares de movimentação de cargas.

Capitão

Responsável final por todas as operações de içamento offshore sob a

legislação de navegação internacional.

Gerente de Instalaçôes Offshore (OIM)

Tem responsabilidade por operações de içamento relacionadas à execução

dos trabalhos pertinentes.

Gerente Onshore

Responsável final por todas as operações de içamento nos pátios de

fabricação ou bases de suporte.

Supervisor/ Primeiro imediato

Deve garantir, que todo pessoal participando na condição de içamento seja

totalmente familiarizado com os procedimentos pertinentes e com os perigos

associados ao içamento de cargas.

Guindasteiro/ Encarregado de convés

Profissional treinado e habilitado a operar o Guindaste da Unidade

Operacional e executar competências de planejamento de movimentação de cargas.

Trabalho em equipe

O trabalho em equipe é muito importante, bem como a competência de cada

um de seus membros.

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Líder de equipe

Responsável por liderar a equipe de Movimentação de Cargas.

Sinaleiro

Membro da equipe de Movimentação de Cargas

responsável por orientar o Guindasteiro através dos sinais

padrões ou rádio

O sinaleiro deve estar sempre no raio de visão do

operador (NR-34.10.18).

Na impossibilidade da visualização deste, empregar comunicação via rádio

e/ou sinaleiro intermediário (NR34.10.18.1).

O sinaleiro deve usar uma identificação de fácil

visualização, diurno/noturna, que o diferencie dos

demais trabalhadores da área de operação (NR-34 –

item 34.10.19).

O operador deve obedecer unicamente às instruções dadas pelo sinaleiro,

exceto, quando for constatado risco de acidente (NR-3410.20).

NOTA: O sinaleiro deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de

trabalho uma lista de verificação (check-list) os acessórios de movimentação

de cargas (NR 34.10.5).

Moitões;

grampos;

ganchos;

manilhas;

distorcedores;

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cintas;

estropos e correntes;

cabos de aço;

clips;

olhais;

patolas;

balanças;

grampo de içamento;

roldanas da ponta da lança e do moitão; e

pinos conexões, parafusos, travas e demais dispositivos.

O sinaleiro deve estar dedicado exclusivamente a observar todos os

aspectos do içamento fornecendo as instruções ao operador do guindaste

pela duração do içamento.

O sinaleiro não deve desempenhar outras funções durante o içamento de

cargas.

O operador do guindaste deve permanecer em continua comunicação com

a pessoa no controle da operação de içamento.

Operador

O operador deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de trabalho uma lista de verificação operacional (check-list) (NR 34.10.4).

Freios.

Embreagens.

Controles.

Mecanismo da lança.

Anemômetro.

Mecanismo de deslocamento.

Dispositivos de segurança de peso e curso.

Níveis de lubrificantes, combustíveis e fluido de freio.

Instrumentos de controle no painel.

Cabos de alimentação dos equipamentos.

Sinal sonoro e luminoso.

Eletroíma.

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Curso Homem de Área

10. PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO

No início de cada jornada, deverá ser realizada uma reunião de segurança

com enfoque nas operações programadas, incentivando a participação de toda a

equipe.

Poderão ser apresentados casos de acidentes ocorridos, principalmente, na

movimentação de cargas.

PLANEJAMENTO DO TRABALHO

Em toda movimentação de cargas a ser realizada, é preciso conhecer três

itens fundamentais: a origem, o percurso e o destino da carga.

A origem da carga é o local onde está a carga que será movimentada.

Primeiro analisar se existe algo que impeça a sua movimentação, em caso positivo,

retirar tudo e todos que possam impactá-la e, se necessário, interditar a área onde

está a carga. Verificar então, se o percurso que a carga irá fazer está livre de

obstáculos. A carga nunca poderá passar sobre pessoas, se necessário, interdite a

área. Finalmente, verificar se o local de destino está livre e desimpedido e com

espaço suficiente. Avaliação da área de trabalho conforme a área onde vai ser

executada a movimentação da carga, algumas regras básicas devem ser

observadas para que você possa executar seu trabalho com segurança.

Área não classificada

Área na qual não é provável a ocorrência de atmosfera explosiva de gás, a

ponto de exigir preocupações especiais.

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Área classificada

Área com probabilidade de se formarem misturas explosivas, em um

determinado local, devendo ser definida a classificação desse local, segundo

critérios já estabelecidos em normas, de acordo com o grau de probabilidade da

presença de atmosfera explosiva, como segue:

Zona 0 - em que a mistura explosiva é encontrada permanentemente ou na

maior parte do tempo;

Zona 1 - em que a mistura explosiva

é provável durante a operação normal,

mas quando ocorrer, será por tempo

limitado; e

Zona 2 - em que a mistura explosiva

só é provável em caso de falhas do

equipamento ou do processo. O tempo de

duração desta situação é curto.

Obstáculo

Qualquer acidente topográfico, instalações

elétricas e subterrâneas, construção ou unidade

industrial que interfira a movimentação de carga.

Peso da carga

Aquele obtido através de pesagem da carga ou do desenho certificado de

fabricação da carga.

Peso de Movimentação

Peso total ou parcial máximo da carga acrescido do peso de todos os

acessórios de içamento, moitões, suspenso na ponta da lança de uma máquina

durante uma operação de movimentação de carga.

Medidas relativas aos trabalhadores envolvidos

No início de cada jornada, deverá realizada uma reunião de segurança com

enfoque nas operações programadas, incentivando a participação de toda a que ipe.

Poderão ser apresentados casos de acidentes ocorridos, principalmente, na

movimentação de cargas.

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Curso Homem de Área

11. REGRAS PARA OPERAÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE

CARGAS

Nota: Todas as operações de movimentação de cargas devem atender a NR-

34.10.11 sendo precedidas de uma reunião de segurança que discuta os detalhes

da tarefa, as medidas de contingência e segurança.

Procedimento Operacional – NR - 34. 10.11

Verificar ferramentas ou qualquer objeto solto.

Garantir que a carga esteja distribuída uniformemente entre os ramais

da lingada, estabilizada e amarrada.

Certificar-se que o peso é compatível com a capacidade do

equipamento.

Sinalizar, desenergizar e aterrar as redes elétricas aéreas localizadas

nas áreas de movimentação.

Utilizar ganchos dos moitões com travas de segurança.

Cilindros de gases, bombonas e tambores sejam transportados na

posição vertical, em dispositivo apropriado.

Não interromper a movimentação com a carga suspensa.

Garantir que cabos de aço e cintas não entrem em contato direto com

arestas das peças.

É proibido movimentação simultânea de cargas com o mesmo

equipamento.

É proibido arrastar e jogar os acessórios de movimentação de cargas.

Utilizar guia, em material não condutor de eletricidade, para posicionar

a carga.

Assegurar que os dispositivos e acessórios de movimentação de carga

tenham identificação de carga máxima, de forma indelével e d fácil

visualização.

O gancho esteja posicionado acima do centro de gravidade da carga.

Existam vias de acesso desobstruídas e rotas de fuga.

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Sinalizar a área de movimentação, garantindo a proibição do trânsito

ou da permanência de pessoas sob a carga suspensa.

Ao interromper ou concluir a operação, manter os controles na posição

neutra, freios aplicados, travamento acionado e desenergizado.

A movimentação de cargas não deve ser iniciada e a pessoa

competente deve ser consultada, se existir dúvida quanto à

estabilidade ou à segurança da carga.

O pessoal envolvido nas operações de movimentação de cargas seja

identificado e conhecido pelo uso de vestuário especial, como colete,

capacete refletivo.

Procedimento Operacional - NR- 34.10.2

Garantir que os equipamentos de movimentação de cargas e seus

acessórios sejam utilizados em perfeito estado operacional e

certificados, com identificação e documentação que possam ser

rastreado.

Deve haver um programa de inspeção, manutenção e certificação.

Deve haver registro das inspeções, manutenções e certificações.

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12. DEFINIÇÃO DE CARGA PESADA

São cargas iguais ou acima de 10 toneladas que se enquadram na classe de

içamento não-rotineiro, complicado devendo ser acompanhado de um plano

especifico.

Tabela de Carga

É uma tabela contendo a capacidade (altura, peso, raio de operação) de cada

guindaste. Para uma operação segura deve-se respeitar os limites de altura e

capacidade de carga de cada equipamento. O raio de operação também é levado

em conta neste cálculo.

Raio

É a distância do centro do equipamento até a ponta da lança.

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Cabo de Extensão

Cabos de aço composto de anelão e gancho de segurança (gato) com

comprimento de 3metros e 6 metros, conectados no moitão (bloco) do guindaste.

Tamanho mínimo

Nas unidades fixas, para trabalhos internos, comprimento mínimo de 3m (três

metros) Nas unidades flutuantes e FPSOs, para trabalhos internos, comprimento

mínimo de 3m (três metros);

Em operações envolvendo embarcações, comprimento mínimo de 6m (seis

metros). Os Ganchos do Cabo de Extensão devem ser equipados com Travas de

Segurança que não permitam o enganchamento acidental em cargas ou obstáculos.

NOTA: Deverá ser dada atenção especial no correto dimensionamento da

extensão.

NOTA: Os cabos de extensão devem estar providos de dispositivos de

segurança, inspeções periódicas, código de cores (verde, amarelo e azul) e

marcados com sua Carga de Trabalho Segura (SWL) de modo claro, visível e

permanente.

Medidas relativas aos trabalhadores envolvidos

Observação: No início de cada içamento de rotina deverão ser realizadas

reuniões de segurança, antes de executar a tarefa. Estas reuniões serão efetuadas

pelo encarregado de convés, Supervisor de Turno ou Primeiro Imediato. Poderão ser

apresentados casos de acidentes ocorridos, principalmente, na movimentação de

cargas.

Os Supervisores e Auxiliares de Movimentação de Carga / Homem de

Área / Roustabout deverão estar treinados e qualificados nos aspectos teóricos e

práticos de movimentação de cargas É obrigatório o acompanhamento das

operações de movimentação de cargas pelos SUPERVISORES.

Todos os trabalhadores envolvidos nas operações devem estar equipados

com os seguintes Equipamentos de Proteção Individual:

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capacete;

luva tipo vaqueta;

luva de PVC cano longo e avental quando movimentar produtos químicos;

óculos de segurança;

macacão em tecido resistente a chama;

calçado de segurança;

mascaras para manuseio de produtos perigosos;

protetor auricular; e

coletes salva-vidas (marinheiros dos rebocadores).

Obs.: Nas Áreas/Locais em que o Nível de Pressão Sonora for igual ou maior

que 100dB (A), é obrigatório o uso de Dupla Proteção Auditiva (plug e tipo concha).

Ferramental mínimo

Deve estar disponível e em perfeitas condições de funcionamento e ser

utilizado pela Equipe de Movimentação de Cargas.

Medidas relativas à condição de mar

A movimentação de carga só é permitida:

1-Sobre a U.O. -Unidade Operacional:

a) Vento com Intensidade máxima de 30 nós (trinta nós)

2-Sobre o Mar:

a) Visibilidade mínima de 03 km (três quilômetros);

b) Vento com Intensidade máxima de 27 nós (vinte e sete nós); e

c) Altura máxima das ondas de 03 m (três metros).

Medidas de segurança

a) Os Guindastes somente deverão ser operados por Guindasteiro

qualificado por entidade reconhecida sendo avaliado a cada 02 anos,

em conformidade com os procedimentos vigentes.

b) Apenas o Guindasteiro, deverá estar presente no equipamento durante

a operação. A presença de outro guindasteiro (por exemplo: em

treinamento), profissional de manutenção ou inspeção deverá ser

justificada por necessidade operacional junto ao responsável pela

condução dos serviços.

c) Os Guindastes que possam interferir na zona de aproximação do

heliponto devem ser abaixados e paralisados, quando estiver sendo

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esperado helicóptero ou quando um helicóptero estiver no heliponto

com o motor ligado.

d) Quando de seu içamento ou arriamento, as cargas devem ser

manobradas sobre a água e não sobre as embarcações.

e) Devem ser tomadas precauções para que os cabos e a lança, assim

como os materiais guindados, não colidam com estruturas,

equipamentos ou qualquer outro obstáculo.

f) É expressamente proibido transitar ou permanecer sob cargas

suspensas, devendo para tanto assegurar o isolamento da área

durante as operações.

g) É obrigatório o uso de cabos guia para orientar a movimentação de

carga nas unidades operacionais.

h) Somente amarrar ou remover cabos guia com a carga apoiada, sem a

possibilidade de movimentação ou balanço.

i) As lingas, cabo guia, roldanas, cestas de transporte, grampos e outros

acessórios para a elevação de carga devem estar em perfeitas

condições, montados adequadamente e devem ser inspecionados

periodicamente, certificados e contendo sempre suas plaquetas de

identificação.

j) Os cabos de aço, lingas devem ser certificados e atender ao código de

cores da companhia.

k) O uso de cintas deve ser precedida de uma permissão de trabalho

(PT).

l) Cintas desgastas e danificadas devem ser descartadas e comunicadas;

m) É proibido o uso do guindaste para arrastar ou puxar cargas

lateralmente.

n) É proibida a fabricação de ganchos e acessórios para equipamento de

içamento por meio de solda na unidade operacional.

o) Nas operações com produtos perigosos, é imprescindível a leitura

prévia da Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

(FISPQ), adotando os cuidados indicados para a movimentação segura

da carga.

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p) Deve-se realizar inspeções em equipamentos defeituosos, certificações

atualizadas de todos os acessórios de içamento de carga, e do código

de cores em vigência.

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13. MASSSA E VOLUME

Introdução

Se compararmos, por exemplo, chumbo e madeira, qualquer um dirá

imediatamente, que o chumbo é mais “pesado” que a madeira. Esta forma de

expressar-se se revela fruto de uma análise bastante imprecisa, e pode até ser falsa;

basta observar que uma pequena esfera de chumbo pode, certamente, ser mais leve

do que um pedaço de madeira suficientemente grande. Como vemos as expressões

do quotidiano “mais leve” e “mais pesado” não são suficientes para descrever com

exatidão uma propriedade da matéria. Na Física temos que ter sempre em mente a

precisão de nossa forma de expressão, e dar um significado bem específico aos

termos tirados da linguagem diária. Poderiamos abranger boa quantidade de

exemplos, tais como, "trabalho" e "energia", que no cotidiano têm os significados

mais inusitados e, todavia frontalmente afastados de seus significados científicos.

Vamos, de momento, apenas 'ver' o nascimento das grandezas 'massa específica'

(ou densidade absoluta) e 'peso específico'.

Na comparação de suas substâncias o volume tem, evidentemente,

importância, pois sabemos que: com volumes iguais, um corpo de chumbo é mais

pesado que um corpo de madeira. Se pelo contrário, ambos forem, no mesmo local,

iguais em peso, então seus volumes serão diferentes. Duas esferas de mesmo peso,

uma de chumbo outra de madeira, a de madeira terá volume maior (cerca de 12

vezes maior em volume; cerca de 3 vezes maior em raio); mas, como peso e massa

são proporcionais um ao outro, então as duas esferas têm a mesma massa.

Um corpo de chumbo com a mesma massa de um corpo de madeira ocupará,

portanto, um espaço (volume) menor. Por este motivo dizemos que o chumbo é mais

“denso” que a madeira. A diferenciação entre as substâncias pode ser determinada

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Curso Homem de Área

quando comparamos primeiro corpos com massas iguais, e a seguir corpos com

volumes iguais.

Como corpos de uma mesma substância podem ter tamanhos diversos, pesos

diversos e massas diversas têm que encontrar uma grandeza que seja independente

da massa, do peso e do volume atual dos corpos. Esta grandeza deve ser

característica da substância da qual o corpo é feito, e não do corpo em si. Ela deve

caracterizar uma propriedade da substância e não do corpo.

Vamos comparar a massa, ou o peso, de corpos de mesmo volume e de

substâncias diferentes. Seja o volume 1 cm3. Podemos dizer então: se o peso de 1

cm3 de uma substância é maior que o peso correspondente de uma segunda

substância, então a primeira substância tem um peso específico maior. Se a massa

de 1 cm3 de uma substância é maior que a massa correspondente de uma segunda

substância, então a primeira substância é mais densa.

Como estas grandezas devem ser independentes das grandezas

características de um corpo (volume, massa, peso) e representativas apenas da

substância, as grandezas representativas do corpo devem ser eliminadas de alguma

forma. Para isto necessitamos da razão entre volume e massa, ou entre volume e

peso.

Quando aquecidos, via de regra, os corpos se dilatam; seus volumes

aumentam. O peso específico e a densidade da substância da qual eles se

compõem, tornam-se menores quando aquecida. Este conhecimento obtido da

observação coincide com a definição de densidade. Como com o aquecimento a

massa (clássica) não se altera, e pelo fato do volume estar no denominador, um

aumento de volume implica em diminuição da densidade; a redução do volume

implica em aumento da densidade. O mesmo podemos dizer com relação ao peso

específico. Para se determinar a densidade de uma determinada substância, é

necessária a medição da massa e do volume da substância. Através do quociente

obtemos a densidade.

Comparando corpos com massas iguais e corpos com volumes iguais, de

diferentes substancias. Massa e volume, ou peso e volume são proporcionais um ao

outro, respectivamente.

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14. MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS

A movimentação manual de cargas pressupõe a utilização do corpo do

trabalhador como próprio “instrumento” de trabalho (NR-17).

A movimentação manual de cargas é uma atividade susceptível de envolver

vários riscos não só adjacentes ao trabalho físico desenvolvido pelo trabalhador para

movimentar as cargas, mas também relacionados com a própria composição dessas

mesmas cargas muitas vezes constituídas por diversificados materiais, nem sempre

completamente inócuos. Em termos biomecânicos, no processo de movimentação

de cargas, o peso dos segmentos corporais juntamente com a carga transportada

corresponde à resistência e a força muscular exercida para realizar o trabalho

corresponde à força de potência.

Os trabalhos de transporte manual impõem a existência de uma carga

estática a diversos músculos das goteiras verticais.

Desta forma, os vasos sanguíneos são comprimidos em conseqüência da

contração dos músculos pelo, o fluxo sanguíneo fica reduzido, com a

correspondente falta de oxigênio para a combustão do açúcar muscular.

Acontece, também, que na contração muscular repetida ou duradoura a

evacuação de produtos ácidos do metabolismo, faz-se devido à compressão quase

permanente dos vasos, com alguma dificuldade. Esta dificuldade traduz-se

posteriormente no aparecimento da sensação de fadiga. Esta, por sua vez, pode

desencadear uma redução nos reflexos dos trabalhadores, o que pode estar na

origem de alguns acidentes ou incidentes.

Manuseio de materiais e outros objetos que requerem esforço físico ou uso de

equipamentos de transporte manual de carga deve ser feito observando-se as

limitações físicas individuais e cuidados especiais com a postura.

Cerca de 25% de todas as lesões que ocorrem na indústria estão diretamente

relacionadas com o levantamento, transporte e deslocação de materiais.

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Dores nas costas, hérnias, lesões nos pés e mãos são conseqüências

normais dos levantamentos que estão para além da capacidade física dos

trabalhadores ou ainda da aplicação de métodos de trabalho impróprio.

a) Disco desidratado (cor escura) e hérnia discal

comprimindo raiz nervosa próxima a canal medular

b) Disco sadio (cor branca)

c) Medula nervosa com líquor

d) Apófise espinhosa 1, 2, 3 e 4) Corpos vertebrais

Princípios básicos de segurança no transporte manual de cargas

1. Observar o risco que o ambiente oferece e providenciar medidas de

contenção antes de iniciar qualquer trabalho;

2. Verificar sempre o tipo de carga e produto para se prevenir;

3. Conheça o tipo de carga a ser movimentada. Caso seja tipo de produto

químico, consulte a Ficha de Informação de Segurança do Produto

Químico (FISPQ).

4. Conhecer o peso da carga antes de movimentá-la;

5. Se a carga não possui alça manual significa que não foi projetada para ser

transportada manualmente. Solicite um dispositivo de estiva ou

equipamento mecânico de movimentação. Consulte o SUPERVISOR em

25% das LESÕES na INDÚSTRIA

LEVANTAMENTO TRANSPORTE DESLOCAMENTO

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caso de dúvidas;

6. Preferencialmente fazer alongamento antes de iniciar ou reiniciar suas

atividades;

7. Limpar as cargas ou objetos gordurosos, molhados, escorregadios ou

sujos, antes do manuseio;

8. Verificar estado de ferramentas, acessórios, equipamentos e materiais

antes de efetuar qualquer serviço de movimentação de cargas;

9. Não promover a execução de qualquer tipo de movimentação de cargas,

seja manual ou com auxílio de equipamentos, por pessoal não treinado e

qualificado para este fim;

10. Não use de improvisações como meio de acesso para efetuar a

movimentação de carga;

11. Não mova a carga sobre piso irregular ou em falso;

12. Mantenha distantes as pessoas não envolvidas com o serviço.

Referência Internacional NIOSH (National Institute for Occupational

Safety and Health) para a movimentação de cargas

A NIOSH estabelece um Limite de Peso Recomendado (LPR) e o Índice de

Levantamento (IL). Existe uma fórmula de cálculo estabelecida para uma situação

qualquer de trabalho de levantamento manual de carga. O Limite de Peso

Recomendado representa, para determinada situação de trabalho, o valor em que

mais de 90% dos homens e mais de 75% das mulheres conseguem levantar pesos

sem sofrer efeitos nocivos.

Embora a CLT (2005) em seu art. 198 fixe o peso máximo de 60 kg para o

levantamento manual de carga, é sabido que as atividades envolvendo o manuseio

freqüente de cargas acima de 23 kg (método NIOSH 1994), bem como o manuseio

de pesos em determinadas posições, particularmente, levantando-os do chão,

aumentam, substancialmente, a incidência de lombalgias e outras doenças

envolvendo a coluna vertebral.

A nível mundial não há um consenso que regulamente o transporte e

manuseio de cargas. Existem convênios que fixam os pesos limite (variando de 20

até 100 kg ou mais). A Comunidade Européia fixa para seus países limites de 25 kg

para manuseios de cargas.

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Curso Homem de Área

A Organização Internacional do Trabalho - OIT, recomenda que o peso

máximo para atividades não ultrapassem 55 kg.

O Brasil encontra-se com um peso máximo próximo do recomendável pela

OIT (1988) em comparação a outros países.

A maioria dos países possui uma legislação/recomendação sobre o manuseio

e movimentação

Comparação dos pesos máximos de outros países em relação ao Brasil

Fonte: OIT, 1988.

A NR-18 (portaria no 17/83) estabelece medidas de proteção durante as obras

de construção civil, e cita que, “... 18.2.9. É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso

máximo para transporte e descarga individual, realizado manualmente. 18.2.10.

“É de 40 kg (quarenta quilogramas) o peso máximo para levantamento

individual...”.

Pode-se observar a falta de definição e clareza da legislação, determinado o

limite de 60 kg para o transporte e 40 kg para o levantamento. Observando

situações reais, percebemos que na maioria das atividades os trabalhadores

necessitam levantar a carga para logo transportá-la.

Equação de NIOSH relativa a carga máxima admissível para os

trabalhadores

Carga máxima = 23xCMxCHxCVxCFxCDxCA (kg)

Variáveis referenciadas na equação:

CM (coeficiente de manuseamento da carga);

CV (cm) – distância vertical entre a carga e o corpo;

CH (cm) – distância horizontal entre a carga e o corpo;

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CF – freqüência do levantamento das cargas (quanto maior, menor será

esta variável – compreendida entre [0,1]);

CD (cm) – deslocamento da carga sobre a vertical;

CA (graus) - rotação exercida pelo tronco.

Tipos de manuseamento CV<75 cm CV ≥75 cm

Fácil 1,00 --------- 1,00

Normal 0,95 -------- 1,00

Com dificuldade 0,90 ----- 0,90

Coeficiente a utilizar para o manuseio da carga – CM

Conselhos úteis

Postura ao carregar objetos

Não fazer movimentos bruscos;

Não dobrar a coluna;

Não torcer o corpo enquanto estiver;

Levantando, movendo, puxando ou empurrando uma carga (virar o corpo

movimentando os pés);

Não carregar cargas ou objetos por longas distâncias (usar carrinhos

apropriados);

Não balançar a atirar cargas ou objetos;

Manusear cargas e objetos sempre o mais próximos do corpo possível;

Não manusear cargas e objetos lateralmente ao corpo;

Não pegar nenhum objeto ao nível do piso que

necessite abrir mais os braços que a abertura das

pernas;

Não carregar cargas ou objetos por longas distâncias

(utilizar carrinhos apropriados).

Sequência correta de levantamento de peso para materiais

1. Examine o peso.

2. Dobre pernas, coluna reta.

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3. Segure firme pelos cantos opostos.

4. Levante com ajuda das pernas, coluna reta.

5. Mantenha a carga junto ao corpo.

Manuseio de cargas e objetos por mais de uma pessoa

Uma das pessoas assume a condição de comando da tarefa.

Quando a condição de visibilidade for prejudicada pela carga ou objeto

transportado, solicite auxílio de uma terceira pessoa que possa ter

visão completa do percurso.

Peso da carga

Evite manusear cargas e objetos com apenas uma das mãos. Para

cargas e objetos com mais de 14 kg, obrigatoriamente fazê-lo com as

duas mãos.

Cargas acima de 20 kg não devem ser transportadas por uma única

pessoa, a não ser que seja definido em ASO (Atestado de Saúde

Ocupacional).

Se a tarefa for repetitiva, ou se a pega da carga for difícil, os limites

mencionados acima devem ser reduzidos.

Sempre que possível, divida a carga. Faça mais viagens com menos

peso.

Antes de soltar a carga, certifique-se de que ela esteja firmemente

apoiada, evitando que ela se desloque ao serem removidas às

amarrações.

Pegada da carga

Deposite a carga sobre uma superfície que a mantenha em condições

favoráveis de pega.

Cargas ou objetos sem alça devem ser manuseados,

preferencialmente, usando dispositivos de transporte, como cabos,

cintas, etc. especialmente confeccionados para esse serviço de estiva.

Ao movimentar a carga usando carrinhos, cuidado com as rodas para

não ferir seus pés ou pernas.

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Esforço estático

Evite segurar a carga por períodos prolongados. Descanse após essa

situação.

Manuseie a carga com os braços esticados, ou seja. Evite transportá-la

com os braços flexionados.

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15. CARGAS SUSPENSAS

Essas operações precisam ter planos de

içamento, requerendo que a operação seja totalmente

coberta por planejamento de trabalho e procedimentos

específicos nas atividades de movimentação de

cargas.

Ao puxar ou empurrar cargas ou objetos suspensos não eleve as mãos

acima do nível do peito, os braços deverão estar estendidos e uma das

pernas em posição de apoio.

Sinalizar e isolar a área de movimentação, proibindo o trânsito ou a

permanência de pessoas sob a carga suspensa.

Garantir que a carga esteja distribuída uniformemente entre os ramais da

lingada, estabilizada e amarrada.

Certificar-se de que o peso é compatível com a capacidade do

equipamento.

Verificar a posição do centro de gravidade da carga.

Garantir que o cabo de aço e/ou cintas não estarão em contato direto com

as arestas das peças durante o transporte.

Em navios ou plataformas, as condições de mar, movimentos da

embarcação e o vento devem ser considerados, pois podem aumentar os

riscos d acidentes. Consulte o seu supervisor.

Não use cabos ou cordas para puxar cargas, exceto como cabo guia.

Não arraste cargas sobre o piso.

Verifique a validade das certificações, código de cores e inspeção visual

de eslingas e cabos de aço antes de cada içamento.

Cintas desgastadas ou estressadas devem ser descartadas

imediatamente.

Durante a operação de levantamento da carga, é proibido permanecer

sob a carga suspensa, passar com a carga sobre pessoas, permanecer

entre a carga e outro obstáculo qualquer.

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Use cabo guia com comprimento suficiente para controlar a carga em

suspensão.

Não utilize as mãos diretamente para estabilizar cargas em movimento.

Mantenha-se livre de cabos que possam enrolar em seus pés.

Sinalizar e isolar a área de movimentação, proibindo o trânsito ou a

permanência de pessoas sob a carga suspensa.

O sinaleiro deve estar sempre no raio de visão do operador.

Na impossibilidade da visualização deste, empregar comunicação via

rádio e/ou sinaleiro intermediário.

O sinaleiro deve usar uma identificação de fácil visualização,

diurna/noturna, que o diferencie dos demais trabalhadores da área de

operação.

NOTA: de acordo com a política de segurança de cada organização, exigisse

uma permissão de trabalho (PT) para uso de cintas.

Cabos-guia

Utilizar cabos guia com comprimento suficiente para controlar a carga em

suspensão, atendendo (NR-34-10.11) no que se refere ao uso de material não

condutor de eletricidade para posicionar a carga.

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16. CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL

Todas as operações de transferência de pessoal offshore por cesta devem ser

aprovadas pelo capitão da embarcação. O capitão deverá ter tomado conhecimento

das condições ambientais predominantes e avaliado o risco como sendo o mesmo

ou menor do que ao usar outros métodos praticáveis de transferência disponíveis

específico.

As seguintes regras devem ser seguidas:

O guindaste deve ser classificado e certificado para aplicações de man-

riding tendo arriamento mecânico, um freio automático que engaja quando

o guincho volta ao neutro e um sistema que impede a debreagem e queda

livre.

A cesta deve permanecer em completa visibilidade do operador de

guindaste ou do sinaleiro o tempo todo.

O pessoal deve ser transportado somente em carrier que tenha sido

aprovado para essas operações e que seja claramente marcado para

mostrar o máximo número de pessoas que podem ser transportadas.

Quando possível. Usar cestas de transferência de pessoal, qualquer

bagagem deve ser transferida em primeiro lugar, pois isto dá ao operador

do guindaste e ao sinaleiro um teste antes de içar as pessoas.

O pessoal deve usar o correto equipamento de segurança individual.

O pessoal sendo transferido por cesta deve ter aceitado que eles estão

dispostos a ser transferidos por este método.

Recomendações

Antes de uma operação com cesta, observar os seguintes itens:

A cesta deverá estar em bom estado de conservação, dotada de todos os

dispositivos previstos na NORMAM 05 DPC capitulo 4-0408.

A cesta deverá ser armazenada em local ventilado, onde não esteja

sujeita a danos de natureza química ou mecânica. Deverá estar pronta e

desimpedida, para utilização a qualquer momento.

Antes de cada utilização, deverá ser inspecionada por profissional

qualificado.

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Toda cesta para transferência, deverá ter sua data de validade e

capacidade de transporte claramente marcada na lona de proteção do

fundo e esta capacidade, em nenhuma hipótese, pode ser excedida.

A operação mais importante de todas, é aquela que envolve pessoas.

Para transporte em via marítima, o treinamento é obrigatório,

independente do tipo de embarcação e da capacidade da cesta de

transferência, que poderá ser para quatro ou oito passageiros.

Verifica-se que as pessoas, na sua maioria, conhecem os padrões de

transferência por cesta, mas não tiveram um treinamento prático para

serem transportadas nela. Este meio de transporte é uma das mais

importantes opções de evacuação de uma unidade marítima.

A transferência de pessoas será feita, em condições normais, somente

durante o dia e com as seguintes condições ambientais.

a) visibilidade mínima de 3 km ou 1,6 milhas náuticas.

b) vento com intensidade máxima de 30 nós ou 55 km/h

c) altura máxima de onda com 3 m.

NOTA: Toda operação com cesta, deverá ser aprovada pelo capitão da

embarcação em conformidade com os procedimentos vigentes.

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Marcação de acordo com a NORMAM 05/DPC

(Diretória Postos e Costas)

Deve conter uma placa de aço, solidamente

fixada no aro inferior, e que contenha:

1) nome do fabricante;

2) capacidade de lotação;

3) tipo e modelo;

4) número de série;

5) data de fabricação; e

6) os dizeres: Certificado de Homologação nº...

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17. IÇAMENTO DE CONTENTORES

Caixas metálicas

Caixa de ferro de pequenas dimensões, para transporte dos mais variados

tipos de cargas. Seus sistemas de travamento e içamento de suas tampas são dos

mais variados padrões. Vale ressaltar que este tipo de contentor é o recordista em

acidentes.

Manusear caixas metálicas exige uma série de cuidados especiais.

Use eslingas com capacidade adequada com comprimento, no mínimo

igual à maior dimensão da tampa da caixa. Movimente-a com uso de

guindaste, talha ou ponte rolante.

Para abrir e fechar tampas de caixas metálicas, usar cintas fixadas por

manilhas a, pelo menos, duas alças da tampa.

Posicionar a caixa longe de anteparas ou

obstáculos.

Levante a tampa com uso de guindaste ou outro

aparelho de força adequada. Abra a tampa em

ângulo maior que 90 e trave-a na posição

aberta.

Caso não seja possível abrir a tampa com uso de aparelho de força,

solicite autorização do SUPERVISOR. Considerado o peso da tampa,

solicite auxílio de três ou mais pessoas para levantar manualmente a

tampa.

Não exponha partes do seu corpo entre a tampa e a borda da caixa

durante a abertura ou fechamento.

Use as alças de suspensão da tampa para suspendê-la.

Não use cordas na abertura ou fechamento de tampas de caixas

metálicas.

Não escore ou abra tampas de caixas metálicas usando madeiras,

escoras, tubos, cantoneiras, etc.

Toda caixa deve ter estampado o peso total da caixa de forma bem visível.

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O peso da tampa também deve estar estampado nela de forma clara e

visível.

O contentor deve ser certificado e adequado para a finalidade e atender

ao procedimento vigente.

Se houver dúvida quanto à sua adequação para conter o equipamento ou

para ser manuseado offshore, ele não deve ser usado ou içado.

Cestas metálicas

Equipamento sem tampa e com laterais vazadas

ou não, usado para transporte de materiais diversos,

inclusive sucatas.

Para movimentação de cesta, usar eslingas

com capacidade adequada, com pernas de

comprimento, no mínimo, igual a maior

dimensão da cesta, certificadas e com o

código de cores.

Não usar a cesta com materiais que possam vazar pelas frestas, pois os

mesmos podem cair durante a movimentação e causar acidentes.

Os materiais não podem, de maneira nenhuma, ultrapassar a sua borda.

As cestas metálicas devem ser certificadas e adequadas para sua

finalidade operacional.

Bag

Saco confeccionado com fibra sintética, com

alças para transporte de materiais.

Observar a capacidade do bag antes de

usá-lo.

Inspecionar as alças, costuras e o corpo

do bag, antes de usá-lo.

Não transportar materiais pontiagudos

que possam perfurar ou romper seu tecido.

Durante a movimentação, não roçar em estruturas ou equipamentos, pois

há risco de rompimento.

Não arrastar no piso, mesmo que vazio.

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Não usar para transporte de pessoas.

Os bags devem ser certificados e adequado para sua finalidade

operacional.

Não usar para transporte de materiais com temperatura acima de 60º C.

Observar cargas como areia molhada que será muito mais pesada (2.5

vezes) vezes que o material seco.

Skid

Equipamento utilizado no transporte de

materiais e cilindros.

O skid deve ser sempre içado pelos seus

próprios olhais. Os equipamentos de

materiais neles transportados devem ser

firmemente fixados ao skid com cintas

metálicas ou plásticas e/ou parafusos e

porcas. Nunca use cordas.

Devem, sempre, ser inspecionados antes de qualquer movimentação.

Além de travar a porta do skid com sua própria trava, utilizar, também,

cinta metálica ou plástica.

Os skids transportando cilindros de gás (oxigênio) devem ser

transportados com tampas de proteção, e que suas eslingas não sejam

lubrificadas com graxas, evitando ignição com o oxigênio.

Refis e tanques

Para movimentação de refis e tanques, usar

eslingas com capacidade adequada, certificadas e

com o código de cores. Contentores colocados em

skids metálicos, usados para transporte de produtos

químicos. Antes de movimentar qualquer refil ou

tanque, cheio ou vazio. É imprescindível conhecer

seu conteúdo, para que sejam tomadas as providencias necessárias. A primeira

atitude é tomar conhecimentos do produto transportado, através da FISPQ. Verificar

o fechamento de válvulas, torneiras, registros e tampas, antes de qualquer

movimentação, mesmo que este esteja vazio. Antes da movimentação de refis ou

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tanques, cheios ou vazio, fazer uma inspeção visual e minuciosa a fim de detectar

amassamento, corrosão ou trincas que possam provocar vazamentos.

Contêiner

Equipamento fechado com tampa e/ou

porta.

Para movimentação de contêineres, usar

eslingas com capacidade adequada, com

pernas de comprimento, no mínimo, igual a

maior dimensão do contêiner que estejam certificadas e com o código de cores

atualizado.

As cargas acondicionadas devem ser fixadas de modo a evitar

desmoronamentos ou deslocamentos. É proibida a utilização de cordas para

abertura ou fechamento de tampas. Manter o interior sempre limpo para evitar

acidentes com pregos, tábuas soltas, caixas abertas, etc. Todo contêiner dever ter o

seu peso marcado de forma legível e indelével, (Tara). O contêiner deve ser

certificado e adequado para finalidade e atender ao procedimento vigente da

organização Havendo dúvida quanto à sua adequação para conter o equipamento

ou para ser manuseado offshore, ele não deve ser usado ou içado.

Tambores de 200 litros

Antes de movimentar qualquer tambor, é

imprescindível conhecer seu conteúdo afim de que sejam

tomadas as devidas precauções. Conhecer a Ficha de

Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ).

Em caso de vazamento

A primeira providência é verificar a especificação do produto e se o

mesmo é prejudicial à saúde humana, ao meio-ambiente ou se é

inflamável.

Não transportar em caixas metálicas fechadas ou contêineres.

Não movimente manualmente tambores cheios. Cuidado ao inclinar um

tambor cheio.

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Considere seu centro de gravidade. Ele poderá tombar bruscamente e

voltar a posição original abruptamente.

Só movimente manualmente tambores com resíduo de coleta ou com no

máximo 1/3 de sua capacidade ou vazios.

Ao movimentar um tambor manualmente, cuidado para não ter as

mãos/pés imprensados contra outros tambores/anteparas ou outro objeto

próximo ou piso.

É proibido rolar tambores cheios ou vazios sobre o piso.

Use garras ou acessórios especiais para movimentação unitária de

tambores.

Tomar cuidados especiais quando o produto derramado se tratar de carga

perigosa.

Após certificar-se dos cuidados com o produto, transferir o produto

remanescente para outro tambor íntegro, limpo, vazio e devidamente

identificado com o produto acondicionado.

Recolher o produto vazado e descartar de modo adequado em tambor

devidamente identificado com o produto descartado. Só movimentar

tambores se estiverem hermeticamente fechados.

Armazenamento de tambores

Qualquer empilhamento de tambores cheios somente poderá ser

realizado sobre berços adequados, na posição horizontal com no máximo

3 camadas.

Tambores vazios devem ser armazenados horizontalmente em no

máximo 2 camadas.

Tambores estocados vazios verticalmente deverão ser armazenados em

uma só camada e sobre paletes.

O armazenamento de tambores contendo produtos químicos deve levar

em conta possíveis reações químicas entre materiais incompatíveis.

Bombonas

Antes de movimentar qualquer bombona, é

imprescindível conhecer seu conteúdo afim de

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que sejam tomadas as devidas precauções. Consulte a Ficha de Informação de

Segurança de Produtos Químicos – FISPQ.

Em caso de vazamento

A primeira providência é verificar a especificação do produto e se o

mesmo é prejudicial saúde humana, ao meio-ambiente ou se é inflamável.

Tomar cuidados especiais quando o produto derramado se trata de carga

perigosa.

Após certificar-se dos cuidados com o produto, transferir o produto

remanescente para outro tambor íntegro, limpo, vazio e devidamente

identificado com o produto acondicionado.

Recolher o produto vazado e descartar de modo adequado em tambor

devidamente identificado com o produto descartado.

Manuseio e movimentação de bombonas

Bombonas cheias ou vazias devem ser movimentadas verticalmente em

cestas ou redes apropriadas.

A movimentação de bombonas de 200 litros deve ser feita em carrinhos

similares aos usados para transportar tambores.

Não transporte bombonas cheias ou vazias em caixas metálicas fechadas

ou contêineres.

Não movimentar manualmente bombonas com capacidade superior a 50

litros.

Nunca incline manualmente uma bombona cheia com volume superior a

50 litros desconsiderando seu centro de gravidade.

Ao movimentar uma bombona manualmente, cuidado para não ter as

mãos/pés imprensados contra outras cargas/anteparas, outro objeto

próximo ou piso.

Não role ou arraste bombonas cheias sobre o piso.

Armazenagem de bombonas

Armazene bombonas sempre na posição vertical, com a tampa para

cima.

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Produtos químicos devem ser levados em conta as possíveis reações

químicas entre materiais incompatíveis. Consulte a Ficha de Informação de Produtos

Químicos (FISPQ) e seu SUPERVISOR.

Caixas de madeira

Ao movimentar caixas de madeira,

certifique-se quanto a.

Peso e dimensões do volume a ser

movimentado.

Posição correta de manuseio (“ESTE

LADO PARA CIMA”).

Conteúdo da caixa.

Certifique-se da não existência de materiais soltos que possam provocar

desequilíbrio da caixa quando movimentada.

Fragilidade do material contido na caixa.

Existência de pregos, farpas, grampos, clipes, fitas de metal afiadas e

outros que possam causar lesões nas mãos.

Siga as regras de ergonomia para manuseio de caixas.

Sempre que possível utilize carrinho ou transpaleteiras.

No descarte de madeiras oriundas da desmontagem de caixas de madeira

ou engradados, cuide para que pregos ou grampos não fiquem expostos,

podendo ferir alguém.

Armazenagem de caixas de madeira

Ao empilhar as caixas, cuide para que as mais volumosas e pesadas

fiquem na base da pilha e as mais leves e menores no topo.

Não empilhar engradados.

No armazenamento em prateleiras, cuide para que as caixas de maior

volume e peso fiquem nas prateleiras inferiores e as mais leves e

menores nas prateleiras superiores.

Manuseio de pallets

Antes de içar inspecione o pallet à

procura de danos. Se houver dúvida

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quanto à sua integridade, a carga deve ser transferida para um pallet

adequado ou contêiner de içamento alternativo. O pallet defeituoso deve

ser sucateado.

Não use ligas macias através do pallet. O içamento tende a comprimir o

pallet, o que pode levar à sua destruição. Além disso, bordas ásperas de

madeira vão friccionar e danificar a fibra da linga.

Use um dispositivo de içar certificado.

Não sobrecarregue o pallet nem empilhe coisas de modo que elas

possam cair facilmente. Como regra geral, mantenha a altura do material

carregado menor do que a largura da base do pallet.

Os garfos de pallet de guindastes devem ser certificados para içamento.

Cilindros de gás

Cilindros de gás pressurizados ou não devem ser

movimentados com extrema cautela.

Não movimentar, transportar ou içar cilindros sem

uso do capacete de proteção das válvulas.

Cuidado para não ter as mãos ou pés prensados

ao movimentar o cilindro.

Somente é permitida pequena movimentação

manual do cilindro para retirada dos skids e posicionamento no carrinho.

Fique atento ao equilíbrio para não exceder a posição de estabilidade do

centro de gravidade.

Só içar cilindros de gases quando estiverem acondicionados em skids

adequados.

Não içar cilindros em carrinho de transporte.

Durante o transporte para longas distâncias, prenda os cilindros ao skid

com cintas ou fitas metálicas.

Não lubrificar com óleo ou graxa as

eslingas, cabos e acessórios usados em

movimentação de cilindros com oxigênio.

Suspenda o skid pelos olhais apropriados.

Certifique-se de que o cilindro esteja

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firmemente fixado ao skid.

Bobinas e carretéis

Não role bobinas manualmente.

Verifique a possibilidade de lesões por pregos, farpas,

grampos, clipes, fitas metálicas afiadas ou outros.

Armazene bobinas e carretéis de modo que não rolem.

Cale-as ou vire-as com a face plana para baixo.

Ao empilhar bobinas ou carretéis, observe a

conservação dos carretéis, estabilidade da pilha e

coloque as maiores embaixo das menores.

Chapas de aço

Chapas de aço possuem pontas cortantes que podem causar lesões

graves. Seu manuseio deve ser feito com observação rigorosa das regras

de segurança.

Movimente chapas de aço na posição vertical usando equipamento de

suspensão especial para chapas.

Observe as condições de vento e balanço da embarcação.

Nunca ponha a mão ou os pés entre chapas.

Cuidados adicionais ao movimentar chapas finas, pois são extremamente

cortantes nas bordas.

Não arraste chapas pelo piso.

Não suspenda manualmente uma chapa estando sozinho. Peça auxílio a

um colega.

Cuidado ao liberar a chapa no chão, não ponha a mão sob ela.

Armazenamento de chapas

Sempre armazene chapas em áreas abrigadas.

Separe por espessura e tamanho, na posição vertical em cavaletes com

apoio mínimo em três pontos.

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Tubos

Muitas das atividades na plataforma estão centralizadas nos tubos de

perfuração e/ou produção. Trabalho seguro e eficiente pode ser obtido quando a

maneira correta de trabalhar é conhecida e aplicada pela tripulação. A omissão de

tais práticas pode aumentar o potencial de riscos de acidentes e reduzir o tempo de

vida útil do equipamento. O uso de alavancas no manuseio de tubos pode ser

determinado pelo supervisor ou operador do guindaste, dependendo do trabalho

específico a ser realizado. Tendo em vista o tamanho e o peso dos tubos de

perfuração e dos colares, o pessoal deverá aprender como trabalhar com estas

ferramentas de perfuração.

Os colares de perfuração pesam de 2.700 lbs a 5.000 lbs por seção,

dependendo no tamanho usado. Pinos, encaixes e virolas provêm áreas de

selamento por seções quando parafusados juntos. Qualquer dano nessas áreas

quando do transporte ou içamento, podem causar vazamentos e falhas no momento

da perfuração.

Estes de tubos para substituição e ajuste, aumentam o risco de

acidentes, o que poderia ser evitado. Antes de soltar tubos das eslingas, deve-se

assegurar de que estejam firmemente apoiados, evitando que se desloquem.

Quando movimentar tubos em feixes, deve-se ter cuidados adicionais

para evitar escorregamento.

Dê pelo menos duas voltas em cintas ou eslingas nas extremidades dos

tubos para que haja enforcamento do feixe, evitando escorregamento.

Antes de afrouxar as eslingas calce os tubos para evitar que rolem,

especialmente em instalações flutuantes.

Nunca faça o içamento de um tubo pelo meio, faça sempre pelas

extremidades em ângulo de 45º.

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O numero de tubos em cada feixe deve ser tal que os tubos

intermediários fiquem presos e não deslizem para fora do feixe. Sempre que

praticável, os tubos e acessórios devem ser enfeixados em números ímpares.

Tubos acessórios sempre devem ser colocados com duas lingas, cada

uma do mesmo comprimento e com um Limite de Carga de Trabalho (WLL)

adequado.

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18. SISTEMA DE RADAR A LASER

(FANBEAM LASER RADAR SYSTEM)

Equipamento utilizado em embarcações dotadas de sistema de

posicionamento dinâmico, consistindo basicamente de uma unidade emissora a

laser, um refletor e um receptor. O refletor é posicionado na U.O., o emissor e o

receptor ficam na embarcação. Através do tempo de trânsito do feixe de laser é

obtida a posição relativa da embarcação fornecendo os parâmetros de correção para

o sistema de posicionamento dinâmico.

Refletor do posicionamento dinâmico (DP) de embarcações

Muitas embarcações que atuam em apoio às unidades offshore são dotadas

recursos de posicionamento dinâmico, também conhecido por DP. Na maioria das

operações, há necessidade de ser instalado um Refletor na Unidade Marítima. Para

uma operação segura, seguir as orientações do Comandante da embarcação:

- quanto ao local de fixação do defletor;

- ficar isolado de qualquer material que contenha banda refletiva; e

- só remover com autorização do Comandante.

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19. CABOS DE AÇO E CINTAS

Termos usados em movimentação de cargas

Acessório

É todo material usado para conectar a carga ao gancho do equipamento de

içar, como por exemplo: cintas, laços, lingas d corrente, barras estabilizadoras, etc.

Carga de trabalho

É o peso máximo permitido da carga em uso normal, fornecido pelo

fabricante.

WLL – Limite de Carga de Trabalho. A carga máxima que um item do

equipamento de içamento é projetado para elevar, baixar ou suspender. A WLL não

considera condições de serviços específicas que possam afetar a classificação final

do equipamento.

SWL – Carga Segura de Trabalho. A carga máxima que um item do

equipamento de içamento pode elevar baixar ou suspender sob condições de

serviço específicas, isto é, a SWL pode ser menor do que a WLL.

Carga de ruptura

É a maior força que o acessório é exposto durante o ensaio de tração.

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Fator de segurança

É a relação entre carga de ruptura e a carga de trabalho, sendo que os

mesmos são diferentes entre correntes, cabos e cintas sintéticas.

Ex: Cabos de tração horizontal – fator 4 a 5. Cabos para guinchos e

terraplanagem – fator 5. Pontes rolantes e talhas elétricas – fator 6 a 8.

Carga de teste

É a força que o acessório é submetido após sua fabricação.

Centro de Gravidade

É o ponto relativo ao corpo o qual seu peso é igualmente distribuído.

Aplicações Fator de Segurança

Cabos estáticos 3 a 4

Cabo para tração no sentido horizontal 4 a 5

Guinchos, guindastes, escavadeiras 5

Pontes Rolantes 6 a 8

Talhas elétricas e outras 7

Guindastes estacionários 6 a 8

Laços 5 a 8

Elevadores de obras 8 a 10

Elevadores de passageiros. 12

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Alongamento total

É o alongamento de um acessório no momento de sua ruptura em % do seu

comprimento total.

Comprimento total

É a distância entre os pontos de apoio em uma eslinga sem carga.

Construção de um cabo de aço

Cabo de aço é uma ferramenta.

Essa ferramenta é formada por arames, pernas e alma.

A perna é um conjunto de arames torcidos no mesmo sentido, podendo ter

mais de uma camada, dispostos ao redor de um arame central.

As pernas são torcidas, de forma helicoidal, em uma ou mais camadas, ao

redor de uma alma.

Construção de um cabo de aço é o termo usado para indicar o número de

pernas, a quantidade de arames em cada perna, a sua composição e o tipo de alma.

As pernas dos cabos podem ser fabricadas em uma, duas ou mais operações,

conforme sua composição.

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20. COMPOSIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CABOS DE AÇO

COMPOSIÇÃO SEALE – Existem pelo menos duas camadas adjacentes com

o mesmo numero de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem

alta resistência ao desgaste.

COMPOSIÇÃO WARRINGTON – Existe pelo menos uma camada constituída de

arames de dois diâmetros diferentes e alternada. Estes cabos possuem boa

resistência ao desgaste e boa resistência à fadiga.

COMPOSIÇÃO FILLER – Existem arames principais e arames finos, que serve de

enchimento para a boa acomodação dos outros arames. Os arames de enchimento

não estão sujeitos às especificações que os arames principais devem satisfazer.

Estes cabos possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à fadiga e alta

resistência ao amassamento.

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Almas de fibra

As almas de fibra em geral dão maior flexibilidade ao cabo de aço. Os cabos

de aço podem ter almas de fibras naturais (AF) ou de fibras artificiais (AFA). As

almas de fibras naturais são normalmente de sisal, e as almas de fibras artificiais

são geralmente de polipropileno.

Almas de aço

As almas de aço garantem maior resistência ao amassamento e aumentam a

resistência à tração. A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA)

ou por um cabo de aço independente (AACI), sendo esta ultima modalidade

preferida quando se exige do cabo maior flexibilidade, combinada com alta

resistência à tração. Um cabo de 6 pernas com alma de aço apresenta um aumento

de 7,5% na resistência à tração e aproximadamente 10% na massa em relação a um

cabo com alma de fibra do mesmo diâmetro e construção.

Leitura – Exemplo: cabo 6X19+AF – o primeiro número (6) indica a

quantidade de pernas de que o cabo é construído: o segundo número (19) especifica

a quantidades de arames que compõem cada perna do cabo e AF indica a alma.

Portanto, o cabo 6X19+AF tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios, ou seja, um

total de 114 fios de arame e alma de fibra.

Torção

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Quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita, diz-se que o cabo

é de "Torção à direita" (Z)(Oposto).

Quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda, diz-se que o cabo

é de "Torção à esquerda" (S) (Oposto).

NOTA: O uso do cabo torção à esquerda é incomum na maioria das

aplicações. Antes de especificar um cabo à esquerda, deve-se considerar todas as

características da aplicação.

Regular á direita, quando Regular á esquerda, quando Lang á direita. os Lang á esquerda,

os

as pernas são torcidas as pernas são torcidas em arames são torcidos arames são

torcidos

em sentido oposto da sentido oposto da direita no mesmo sentido no mesmo

sentido

esquerda para direita. para esquerda (S) que das próprias das próprias

pernas.

(Z) pernas.

Nenhum cabo de aço com torção à esquerda deve ser pedido sem que

primeiro sejam consideradas todas as características do seu uso.

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No cabo de torção regular, os arames de cada perna são torcidos em sentido

oposto à torção das próprias pernas (em cruz). Como resultado, os arames do topo

das pernas são posicionados aproximadamente paralelos ao eixo longitudinal do

cabo de aço. Estes cabos são estáveis, possuem boa resistência ao desgaste

interno e torção e são fáceis de manusear. Também possuem considerável

resistência a amassamentos e deformações devido ao curto comprimento dos

arames expostos.

No cabo de torção Lang, os arames de cada perna são torcidos no mesmo

sentido que o das próprias pernas. Os arames externos são posicionados

diagonalmente ao eixo longitudinal do cabo de aço e com um comprimento maior de

exposição que na torção regular. Devido ao fato dos arames externos possuírem

maior área exposta, a torção proporciona ao cabo de aço maior resistência à

abrasão. São também mais flexíveis e possuem maior resistência à fadiga. Estão

mais sujeitos ao desgaste interno, distorções e deformações e possuem baixa

resistência aos amassamentos. Além do mais, os cabos de aço torção devem ter

sempre as suas extremidades permanentemente fixadas para prevenir a sua

distorção e em vista disso, não são recomendados para movimentar cargas com

apenas uma linha de cabo.

USO

1. Os cabos de aço utilizados nas cadeiras suspensas, guinchos e trava-

quedas são de construção 6x19, galvanizados. São 6 pernas com 19

arames cada, torcidas em torno de uma alma que pode ser de fibra ou

aço.

2. Medição do diâmetro: o diâmetro do cabo de aço é aquele da sua

circunferência máxima.

3. Manuseio do cabo de aço: o cabo de aço deve ser enrolado e

desenrolado corretamente, a fim de não ser estragado facilmente por

deformações permanentes e formação de nós fechados. Se o cabo for

manuseado de forma errada, ou seja, enrolado ou desenrolado sem

girar o rolo ou o carretel, o cabo ficará torcido e formará laço. Com o

laço fechado, o cabo já estará estragado e precisará ser substituído ou

cortado no local.

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Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo

nunca pode render serviço máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um

cabo com este defeito torna-se perigoso, podendo causar graves acidentes.

Categoria de Resistência à Tração de Cabos de Aço e Arames

Lubrificação de Cabos de Aço.

A lubrificação dos cabos é muito importante para sua proteção contra a

corrosão e também para diminuir o desgaste por atrito pelo movimento relativo de

suas pernas, dos arames e do cabo de aço contra as partes dos equipamentos

como, por exemplo, polias e tambores. A lubrificação de um cabo de aço é tão

importante quanto a lubrificação de uma máquina.

NOTA: Nunca utilize óleo queimado para lubrificar um cabo de aço, pois

contém pequenas partículas metálicas que irão se atritar com o cabo, além de ser

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um produto ácido e conter poucas das características que um bom lubrificante deve

possuir.

Um lubrificante adequado para cabo de aço deve possuir as seguintes

características:

Ser quimicamente neutro;

possuir boa aderência;

possuir uma viscosidade capaz de penetrar entre as pernas e outros

arames;

ser estável sob condições operacionais;

proteger contra a corrosão; e

ser compatível com o lubrificante

original.

Inspeção de Teste.

Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto

aos seguintes problemas:

Obs.: As inspeções de cabos de aço são conduzidas periodicamente a cada

06 meses por uma pessoa qualificada e capacitada.

A primeira inspeção a ser feita em um cabo de aço é a Inspeção de

Recebimento, a qual deve assegurar que o material esteja conforme solicitado e

possua certificado de qualidade emitido pelo fabricante.

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21. INSPEÇÃO DE CABO DE AÇO

A inspeção Visual deve ser realizada diariamente nos cabos de aço usados

em equipamentos de movimentação de carga e antes de cada uso para laços.

Qualquer suspeita quanto às condições de segurança do material, deverá ser

informada e o cabo de aço inspecionado por uma pessoa qualificada.

A frequência da Inspeção Periódica deve ser definida por fatores como: tipo

do equipamento, condições ambientais, condições de operação, resultados de

inspeções anteriores e tempo de serviço do cabo de aço.

Para os laços de cabos de aço esta inspeção deve ser feita em intervalos não

excedendo a seis meses, devendo ser mais frequente quando o mesmo aproxima-se

do final da vida útil. É importante que os resultados das inspeções sejam registrados.

A inspeção eletromagnética em cabos de aço consiste na passagem do cabo

através do aparelho com imãs permanentes capaz de magnetizá-lo com um campo

forte o suficiente para a saturação do cabo. As descontinuidades no cabo são

percebidas pelos sensores hall através das distorções nas linhas do fluxo magnético.

Essas variações nas linhas do fluxo magnético determinam os defeitos localizados

que são os fios rompidos.

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Formação de nó fechado, em decorrência de manuseio incorreto.

Número de arames rompidos:

Cabo de aço com 4,8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em

trechos de 3 cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver 6

arames rompidos ou se, em uma única perna, tiver 3 arames rompidos.

Cabo de aço com 8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em

trechos de 5 cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver 6

arames rompidos ou se, em uma única perna, tiver 3 arames rompidos.

Tolerância no Diâmetro

DIÂMETRO DO CABO REDUÇÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL EM

RELAÇÃO AO DIÂMETRO DO CABO

Até 8 mm (5/16”) 0,4 mm

Acima de 8 mm até 13 mm (1/2”) 0,8 mm

Acima de 13 mm até 19mm (3/4") 1,2 mm

Acima de 19 até 29 mm (1.1/8”) 1,6 mm

Acima de 29 mm até 38 mm (1.1/2”) 2,4 mm

Obs.: É necessário ressaltar, porém, a correta medição do diâmetro. Desta forma,

quando comprovada a redução no diâmetro, o cabo deverá ser substituído

Corrosão:

verificar a incidência de corrosão na galvanização.

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22. MARCAÇÃO E CÓDIGO DE CORES DE EQUIPAMENTOS DE

IÇAMENTO

Todos os equipamentos de içamento devem ser marcados com sua carga de

trabalho segura (swl) de modo claro, visível e permanente e devem se marcados de

modo exclusivo para facilitar a identificação do equipamento. Um sistema de

codificação de cores deve ser usado em conjunto com os requisitos de teste e

exame para assistir na identificação do equipamento de içamento. O código de cores

deve ser de três (3) cores: verde, amarelo e azul podendo ser usado em rodízio

nessa ordem.

a) Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado. Havendo

problemas localizados, ele pode ser cortado e usado.

b) Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito

considerado grave, o cabo deve ser substituído, mesmo que o número

admissível de arames rompido não tenha atingido o limite encontrado na

tabela, ou até mesmo sem ter nenhum arame rompido.

A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de

substituição dos mesmos.

Para fazer um pedido, simplesmente use número designado pela companhia

acrescentando o tamanho final desejado. Também todas as alças devem ser

testadas para duas vezes o limite de carga do trabalho e um certificado atualizado

para cada alça. Cada alça possui uma luva de metal com descrição do limite de

carga o número do certificado de teste. Cada alça deve ter uma etiqueta de metal

contendo as seguintes informações:

Nome Fabricante

Especificação

Data do teste

Número do certificado do teste

Limite da capacidade de carga

(WLL)

Comprimento e diâmetro

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Recomendações para troca de cabo de aço

Quando houver um número visível de fios rompidos, e o trecho mais

danificado, estiver acima do limite estabelecido em Norma.

Quando houver um ou mais fios partidos perto do acessório instalado

(presilha, soquete, outros).

Quando houver uma redução de 15% do diâmetro nominal.

Quando forem encontradas pernas esmagadas ou mordidas.

Quando a deformação atinge, no ponto desfavorável, um desnivelamento

superior a 1/3 do diâmetro do cabo.

Quando for observado estado de corrosão.

NOTA: não use nenhum acessório que estiver com o seu respectivo

Certificado vencido ou estiver sem a plaqueta de identificação, código de

cores.

Manutenção

1 - Mantê-lo afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e

cantos afiados.

2 - Armazená-lo em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem

torção estrutural.

3 - Tenha sob sua guarda, de forma organizada, todos os certificados dos

cabos e aço e acessórios.

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Olhal com grampos

Os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após

o início de uso do cabo de aço.

Registro de inspeções

Manter um registro adequado é importante para uma movimentação de

cargas segura. O registro deve descrever a eslinga e relacionar as marcas

de identificação.

Os períodos de inspeção e teste devem estar determinados e inseridos no

registro.

A condição do laço e todos os resultados dos testes devem ser

registrados após cada inspeção. O motivo e a descrição de todo reparo

deve ser registrado.

Registro é considerado como uma descrição contínua, assegurando que o

laço esteja sendo inspecionado, testado e mantido adequadamente e que

esteja em boas condições de uso.

O que é Regulamento de Avaliação de Conformidade - RAC?

Regulamento de Avaliação da Conformidade - RAC é o documento que

contém regras específicas, elaboradas e aprovadas pelo Inmetro por meio de

Portaria, para o atendimento das entidades acreditadas, no perfeito cumprimento

dos serviços de avaliação da conformidade.

Através do RAC, o Inmetro estabelece critérios para o programa de avaliação

da conformidade para cabos de aço de uso geral, estabelecendo dois modelos de

possibilidade de escolha distintos de certificação para obtenção e manutenção da

autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade:

O RAC deve ser seguido por todas as empresas que fabricam, importam ou

comercializam cabos de aço de uso geral em todo o território brasileiro. Quem

comercializar cabos de aço de uso geral que não atendam aos requisitos do RAC

estará sujeito a duras penalizações.

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O objetivo do RAC é estabelecer critérios que possibilitem o adequado grau

de segurança através do mecanismo de certificação compulsória, atendendo aos

requisitos da norma ABNT NBR ISO 2408:2008.

Caso haja algum tipo de acidente e o cabo usado não esteja de acordo com o

RAC, existe algum tipo de penalização civil ao distribuidor e/ou ao comprador?

O Código de Defesa do Consumidor determina que todos aqueles que

concorrem para colocar produtos ou serviços no mercado são responsáveis

solidários. Desta forma, o distribuidor e/ou comprador também são responsáveis.

Cabos de aço devem estar em conformidade com as Portarias do INMETRO

Nº 176/2009 e 209/2009.

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23. CINTAS (LINGAS DE FIBRA)

Todos os usuários devem ter conhecimento de que lingas de fibra ou correia

plana são particularmente suscetíveis a danos, e apresentam um risco

potencialmente mais alto. É muito importante que elas sejam completamente

inspecionados antes e depois do uso.

Recomendações de uso:

Inspecione a liga cuidadosamente antes do içamento, à procura de sinais

de danos como cortes, rasgos, abrasão, pontos rompidos ou partículas de

corpos estranhos nas fibras. As que estiverem danificadas são inseguras

e devem ser destruídas para prevenir o uso futuro.

No caso de ligas redondas protegidas por uma camisa externa, quaisquer

cortes na camisa podem indicar danos internos, de modo que elas não

devem ser usadas e devem ser destruídas.

Assegurar que elas não tenham sido expostas ao calor e afastadas de

superfícies contaminadas com óleo, graxa e produtos químicos.

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Cintas sem fim

Estes laços de cintas consistem em cintas de

tecido de poliéster costurados no formato de anel.

Podem ser usados como as cintas redondas, mas

com limitações nas cargas de trabalho.

Cintas redondas

Consiste em laços sem fim fabricados com cintas de poliéster, com capas

simples ou dupla, para protegê-las da sujeira e/ou desgaste.

Existem dois tipos de capas: costura de capa dupla, que proporciona uma

cinta mais rígida, ou sem costura, para uma versão mais macia.

Cintas com dois olhais reforçados

Estas cintas são fitas com olhais em cada

extremidade. As cintas redondas podem ter olhais, mas

seu formato mais robusto com alma de fibra e capa torna-

a mais adequada para içamento de cargas mais pesadas.

São frequentemente utilizadas devido ao fato de sua

maleabilidade evitar danos ao material a ser içado.

Procedimentos para uso seguro de cintas

Nunca usar cintas avariadas

As cintas devem ser examinadas com regularidade, por pessoa qualificada.

A inspeção é fundamental para garantir o nível máximo de segurança nas

operações de Movimentação de Carga.

Seguir as especificações do fabricante e nunca aplicar sobrecarga no

acessório. Escolha o tipo de cinta apropriada para a sua tarefa.

Posicionar a cinta corretamente de forma balanceada, para facilitar a

remoção. Não apoiar diretamente sobre o piso, use calços.

Não utilize em peças com cantos agudos ou cortantes.

Mantenha as cintas sempre limpas e preservadas, armazenadas em local

seco, protegidas de raios solares, agentes químicos e mecânicos.

Reparos ou consertos só podem ser efetuados pelo fabricante.

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NOTA: De acordo com a política de segurança de cada organização, exigisse

uma Permissão de Trabalho (PT) para o uso de CINTAS.

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24. CORDAS DE SEGURANÇA

Utilizadas para sustentação da cadeira suspensa ou como cabo-guia para

fixação do travaqueda e cinturão de segurança tipo paraquedista ou, ainda, como

elemento de ligação deste ao cabo guia, deverão obedecer às especificações do

Ministério do Trabalho e Emprego.

Inspeção: Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.

Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem

cortes, fios partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e sem

suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura.

Inspeção interna: palpando-a em todo o comprimento, a corda não deve

apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna),

movimentação ou folga entre capa e alma.

Importante: havendo problemas em toda a corda, ela deve ser aposentada.

Havendo problemas localizados, ela pode ser cortada e usada.

Manutenção: A corda de segurança deve ser usada por

um único trabalhador que é responsável pelos seus cuidados.

Teoricamente, a vida útil da corda não pode ser preestabelecida,

dependendo muito da frequência e cuidados durante o uso, grau

de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e luz

solar.

Praticamente, para as cordas de poliamida, adota-se uma vida útil de, no

máximo, quatro anos após sua fabricação. Em situações bastante severas de

trabalho, costuma-se aposentá-la após um ano de uso.

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25. FERRAMENTAS E FERRAGENS

Precauções gerais de segurança com ferramentas manuais

Essas ferramentas são empregadas para forçar materiais, embalagens,

caixas e mover objetos sobre superfícies lisas.

Uma alavanca do tipo pé de cabra é usada para mover vagões de uma

estrada de ferro. Um pedaço de madeira, por exemplo, não pode substituí-la com a

mesma segurança. As alavancas, em geral, mal-utilizadas poderão causar sérios

acidentes. Deve-se utilizar as alavancas, levando em consideração o tamanho, o tipo

e o comprimento adequado a cada trabalho. Uma alavanca sobrecarregada pode

dobrar e, ao perder sua forma original, tornam-se difícil de sua aplicação.

Alongando-se o seu comprimento, por intermédio de um acoplamento ou tubo para

aumentar seu poder propulsor, pode provocar uma queda do funcionário com graves

consequências. Deve-se guardá-la em locais apropriados, pois fora de um lugar

seguro, poderá cair e provocar acidente.

1) Use o tipo adequado de acordo com o trabalho.

2) Use a chave de tamanho adequado para o trabalho a ser realizado. Uma

chave maior é sempre melhor do que ter que adaptar um tubo de força.

3) Inspecione as ferramentas frequentemente, quanto a rachaduras, dentes

gastos, molas fracas, superfícies danificadas ou empenadas. Repare ou

substitua aquelas que não estiverem em boas condições. É muito mais

seguro puxar do que empurrar uma chave. Os dentes fixos são mais

fortes do que os móveis, desse modo a força de puxar deve ser dirigida

para os dentes fixos.

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Não tente trabalhar com uma chave enviesada em relação ao objeto a ser

apertado. Use uma conexão angular de modo a obter um encaixe perfeito

na porca ou parafuso.

Nunca use uma chave de boca como martelo.

Certifique-se que os dentes de uma chave de canos estão limpos e em

perfeito estado.

Posicione as mãos e o corpo de modo a se proteger de eventuais

ferimentos.

Provavelmente a principal razão pela qual os trabalhadores se ferem

frequentemente usando chaves de boca é que muitos não o fazem com seriedade

suficiente. Se não houvesse risco, qualquer tolo poderia usar uma chave de boca

sem machucar-se.

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26. ACESSÓRIO DE CARGAS

São dispositivos (ferragens) usados para montagem de eslingas e

amarrações de cargas.

Clips

Peça em forma de “U” com estojo roscado em ambas as extremidades com

corpo estriado para assentamento do cabo. Provê eficiência máxima de 85% do

ponto de ruptura do cabo Os clips deverão ser colocados sempre com espaçamento

uniforme e com as porcas dos estojos voltadas para a perna do cabo que sofrerá

tração. Os apertos deverão ser gradativos, uniformes e periódicos.

Nota: O uso de cabos de aços fabricados deve atender aos

procedimentos vigentes.

Portalurit (luva)

Espécie de mão que fixa o olhal à extremidade do cabo. Tem eficiência de

100% do ponto de ruptura do cabo.

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Olhal

Laço efetuado com o próprio cabo chumbado ou trançado (costurado),

simples com sapatilho.

Laço com olhais e sapatilhos nas extremidades.

Sapatilho

Acessório usado para proteger e dar rigidez ao laço do cabo de aço.

Manilha de carga

Formada por duas partes: corpo e pino (cavirão), facilmente desmontável,

usada para fixação da carga. As manilhas têm a sua capacidade de carga variável e

vem estampada na própria peça. Devem ser substituídas quando qualquer

deformação ou desgaste for superior a 10% do seu diâmetro.

Obs.: Verificar se o código de cores está código de cores está atualizado e

marcado com sua Carga de Trabalho Segura (SWL) de modo claro, visível e

permanente.

A manilha recomendável é o do tipo proa ou âncora equipada com pino de

segurança, isto e, parafuso, porca e pino fendido. Nunca substitua um pino de

manilha de alto grau com um parafuso padrão; eles não são capazes de suportar a

carga.

Obs: Nunca modifique a manilha ou altere suas características de

fabricação.

Manilhas de Carga

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Manilha Grau M e Grau T – AMA

Anelão

Acessório de interligação de eslinga com equipamento

de movimentação de carga. A capacidade de carga varia

conforme dimensões. Irregularidades, trincas, deformação,

desgastes acima de 10% do diâmetro original, quando

detectadas deve ser substituído.

Gancho

Formado por uma peça recurvada, usado na interligação

com cargas. A capacidade de carga varia conforme as

dimensões. Irregularidades, torção maior que 10 graus,

abertura na garganta maior que 15% da original, trinca,

desgaste maior que 10% do diâmetro original, quando

detectadas deve-se substituir o gancho.

Nota – Nunca use equipamentos e acessórios que não possuam

certificações atualizadas.

Referências de fabricação

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Eslinga

Dispositivos compostos de cabos, correntes ou cintas e acessórios destinados

a promover a interligação entre o equipamento de movimentação de carga e a

carga. Se as lingas estejam corretamente ajustadas, sem torções nas pernas. Se

utilizar duas lingas de pena para içar uma carga assegurar que cada perna tenha a

capacidade do peso total a ser içado. Confirmação de que o tamanho e o tipo do

pino estejam corretos para tipo de manilha.

NOTA: Verificar se eslingas e acessórios estão certificados e atendendo o

código de cores atualizado e marcado com sua Carga de Trabalho Segura (SWL) de

modo claro, visível e permanente.

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27. TABELA DE CARGA DE MANILHAS

Trabalho Carga de (Ton.)

Ø Olhais

Abertura entre

Interno 5% Comprimento

Pino do D Diâmetro

Olhal Externo do diâmetro

Grau M Grau T W L Max Min. E

T T mm Pol. Reta

0,25 0,5 6,0 1/4 11 22 8,0 7,7 17

0,40 0,8 8,0 5/16 14 28 10,0 9,3 21

0,60 1,2 9,5 3/8 17 34 13,0 12,4 28

1,00 2,0 13,0 1/2 21 44 16,0 15,5 35

1,60 3,2 16,0 5/8 26 55 19,2 18,7 42

2,50 5,0 19,0 3/4 33 69 23,0 21,9 50

3,20 6,3 22,0 7/8 37 78 26,0 24,9 56

4,00 8,0 25,0 1 42 87 29,0 27,9 63

5,00 10,0 28,0 1.1/8 46 97 32,0 31,0 70

6,30 12,5 32,0 1.1/4 53 109 35,0 34,1 77

8,00 16,0 35,0 1.3/8 59 123 39,0 37,5 85

10,00 20,0 38,0 1.1/2 66 138 42,0 40,5 91

12,50 25,0 45,0 1.3/4 74 154 51,0 49,5 112

16,00 32,0 51,0 2 83 174 58,0 56,6 128

20,00 40,0 57,0 2.1/4 93 195 64,0 62,0 140

25,00 50,0 63,0 2.1/2 104 218 70,0 68,0 154

32,00 63,0 70,0 2.3/4 118 247 76,0 74,0 168

40,00 80,0 76,0 3 131 275 83,0 81,0 182

50,00 100,0 88,0 3.7/8 147 308 96,0 94,0 211

63,00 125,0 101,0 4 165 346 108,0 106,0 237

80,00 160,0 114,0 4.1/2 186 390 127,0 125,0 279

Fator de Segurança 5:1

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28. GUINCHOS MANUAIS

Existem dois tipos básicos de guinchos nas plataformas. Uma é de correntes

(talha). E outro do tipo deslizante.

O de corrente é mais comumente chamado de talha. É simplesmente um

sistema de engrenagens redutoras conectadas a uma engrenagem mestre por uma

corrente. Para içar um peso puxa-se do lado mais comprido da corrente, para baixar

puxa-se do outro lado. Existem limites de carga para este dispositivo. Não exceda

estes limites, as correntes podem não suportar o excesso.

Existem dois tipos deslizantes; o de correntes e o de cabo de aço. Os de

corrente são simplesmente correntes compactadas com uma barra de direção de

catraca. Colocando a catraca na posição neutra e soltando o freio, a corrente se

moverá livremente para cima e para baixo.

O do tipo deslizante com cabo de aço também é uma ferramenta para

serviços leves, da mesma forma que o do tipo de corrente. Em ambos os tipos não

exceda os limites de carga previstos.

Precauções de segurança com guincho de corrente

1. Use a corrente adequada de acordo com o tipo de trabalho (peso a ser

içado). As correntes costumam ser marcadas visivelmente com sua

capacidade em toneladas.

2. Deve haver um homem capaz de puxar a corrente com facilidade. Se não

houver, use uma corrente maior.

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3. Os pesos não devem ser erguidos a qualquer altura sem o

acompanhamento de observador ou de se tomar as precauções para

evitar o tombamento da carga.

4. As correntes de carga não devem estar passadas em torno da carga a ser

içada. Use alças.

5. Não use um conector para interligar duas ou mais partes do cabo de aço.

6. Sempre coloque a carga no centro do gancho nunca na ponta. O gancho

é destinado para suportar o peso da carga no centro: usando a ponta para

suportar a carga, causará esforço num ponto não projetado).

7. Inspecione as correntes periodicamente. Não passe óleo na embreagem.

Engraxe e meça as correntes tão frequentemente quanto o seu uso. Não

solde os elos danificados, se a corrente está quebrada ou com fissuras,

troque a corrente.

8. Mantenha o equipamento em bom estado ou descarte-o.

9. Não use a corrente do guincho como alça.

10. Mantenha o guincho alinhado com a carga.

11. É proibido dobrar a corrente quando esta estiver sob esforço.

12. Esteja certo da posição dos seus pés (base) antes de puxar a alavanca

de modo a evitar escorregões, quedas ou cansaço.

13. Visualmente inspecione por defeitos antes do uso.

NOTA: Guinchos e Talhas devem ser fixados em pontos pré-estabelecidos,

testados e certificados tais como: olhais e monovias. Outros pontos devem ser

criteriosamente estudados e liberados, por profissional habilitado.

Arrumação do ambiente

Ser organizado significa limpeza. Significa um lugar para cada coisa e cada

coisa no seu devido lugar. Ser organizado significa não deixar ferramentas, peças,

objetos, entulhos ou até mesmo lixo espalhado por toda a parte.

1. Todas as passagens, escadas, corredores devem ser mantidos limpos

sem obstáculos, tais como: ferramentas, caixas, latas, placas de aço ou

mangueiras.

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2. O convés das plataformas, o convés principal e outras áreas de trabalho

devem ser mantidas limpas e livres de ferramentas manuais, latas de

produtos químicos, mangueiras ou qualquer material que possa dificultar

a passagem.

3. Ao terminar o trabalho, todas as ferramentas devem limpas, checadas

quanto a danos, reparadas e guardadas em seus devidos lugares.

4. Devem existir suportes adequados para guarda de tubos, correntes,

estabilizadores ou outros objetos que possam tombar durante o

movimento da plataforma.

NOTA: Guinchos e Talhas devem ser fixados em pontos pré-estabelecidos,

testados e certificados tais como: olhais e monovias. Outros pontos devem ser

criteriosamente estudados e liberados, por profissional habilitado.

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29. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM GUINDASTES

NOTA: Todo Guindaste instalado em Unidade Operacional deverá ter uma

Célula de Carga instalada, aferida e certificada e em perfeitas condições de

funcionamento.

CÉLULA DE CARGA

Monitora carga içada, comprimento de lança, ângulo e raio de giro, possui

alarme sonoro e visual das grandezas predeterminadas, excelente auxiliar nas

operações onde a segurança na movimentação de carga é fundamental.

O principal equipamento para içar e movimentar material nas plataformas é o

guindaste de pedestal. Estes guindastes têm capacidade de carga de 15 para mais

de 45 toneladas. O típico guindaste de pedestal realiza três tarefas básicas. É capaz

de mover a lança para cima e para baixo.

Tabela de Carga

É uma tabela contendo a capacidade (altura, peso, raio de operação) de

cada guindaste. Para uma operação segura deve-se respeitar os limites

de altura e capacidade de carga de cada equipamento. O raio de

operação também é levado em conta neste cálculo.

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Nota: A tabela de carga máxima em todas as condições de uso, escrito

em língua portuguesa, deve estar afixada no interior da cabine e de fácil

visualização pelo operador (NR-34-10.13- d).

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Guindaste projetado especialmente para plataformas marítimas, para uso

em movimentação de carga sobre a plataforma e da embarcação de

suprimentos para plataforma e vice-versa.

É capaz de içar e baixar cargas com cabo ou cabos. Na maioria das

plataformas de perfuração estes guindastes podem fazer um movimento de 360

graus com a lança. Pelo movimento da lança para cima e para baixo, o raio do ponto

de elevação pode ser controlado. Num guindaste de 20 toneladas, por exemplo, o

máximo de peso que ele pode içar com segurança são 20 toneladas, mas isto

apenas pode ser feito com a lança no mais alto ângulo e um mínimo de lança

estendida.

Na medida em que o comprimento da lança é aumentado ou o ângulo é

diminuído, o limite também diminui. Estes limites de carga são também apenas para

o “cabo de carga” ou para o bloco principal. A linha da extensão da lança ou linha

rápida terá uma capacidade carga muito menor. Na maioria das plataformas o maior

limite de capacidade carga da linha da extensão da lança é de 10.000 libras (whip

line).

Não exceda a capacidade destes guindastes. Um guindaste inoperante pode

parar as operações de uma plataforma.

Nota: Operadores de guindaste e sinaleiros devem cumprir com as regras o

tempo todo, e além disso com as regras especificadas para os tipos específicos de

operações de movimentação de cargas.

Os alarmes associados aos limites estabelecidos pelo gráfico de cargas com

relação ao ângulo da lança nunca devem ser excedidos nem ignorados.

Deverá haver, no mínimo, dois membros da tripulação de convés (sinaleiro

e um homem de área) diretamente envolvido em todas as operações movimentação

de cargas.

A principal carga sendo içada não deve exceder o gráfico de classificação

de cargas sempre que houver um içamento.

As comunicações por rádio ou intercom conectado devem ter suas

funções totalmente testadas e confirmadas como operacionais.

Qualquer televisão de circuito fechado que monitore a área de trabalho é

considerada um auxilio e não uma substituição para qualquer dos operadores,

sinaleiros e encarregado de lingas.

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Ao direcionar o guindaste em zonas cegas, no transporte de pessoal e

outras operações de içamento quando a rádio-comunicação é

fundamental, a comunicação confirmatória deve ser usada.

Guindaste capaz de operar em águas

profundas. Estes guindastes devem ter um

sistema chamado de compensador de heave, que

é capaz de reduzir a transmissão dos movimentos

verticais da embarcação para a ponta do cabo do

guindaste. Esse sistema aumenta a

operacionalidade da embarcação em mar agitado.

Para o lançamento e içamento de Remotely operated vehicle (ROV), utiliza-

se dois Sistemas de Lançamento e Içamento (chamado LARS) – um em cada bordo

da embarcação. Eles estarão posicionados dentro das garagens ROV (ver posição

no arranjo geral) e serão capazes de fazer o lançamento de ROV com mais de 3

metros de distância dos bordos da embarcação.

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Dispositivos de segurança dos guindastes

Para proteção do pessoal, equipamentos de içamento e operações, várias

exigências de segurança devem ser definidas pelo Gerente da instalação em alto

mar.

A lança do guindaste e os cabos de carga devem ser ativados pelos controles

“power up” e “power down”. Não são permitidas descidas livres.

A lança, o dispositivo de balanço e o sarilho da linha de carga devem ser

equipados com um dispositivo de travamento para prevenir o deslizamento da carga.

Todas as partes móveis do trem de força devem estar devidamente

protegidas nas imediações de onde fica o pessoal de manobra.

Os equipamentos do guindaste devem ser parados antes de realizar

reparos, ajustes ou manutenção.

Na maioria das plataformas e embarcações a principal responsabilidade

do homem de área ou auxiliar de movimentação de cargas é auxiliar o operador do

guindaste na amarração da carga e orientação dos movimentos do guindaste,

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quando da movimentação de cargas de um lugar para outro na plataforma ou

embarcação de lançamento de ROV e LINHAS de um bote de suprimentos para a

plataforma/embarcação ou vice versa.

Durante estas operações, o operador do guindaste depende de que o

homem de área enxergue por ele. O que na verdade o homem de área faz, é dizer

ao operador exatamente “o que” e “quando fazer”.

Isto é feito por um sistema de sinais manuais. Estes sinais são padronizados

em todas as indústrias.

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30. EMPILHADEIRA

Veículo propulsor projetado para levantar, transportar e posicionar materiais.

É construída no sistema de gangorra, onde a carga colocada nos garfos é

equilibrada pelo peso da máquina.

A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é

o mesmo de uma “gangorra”. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser

equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo,

desde que o Ponto de Equilíbrio ou Centro de Gravidade esteja bem no meio da

gangorra.

Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga

especificada a um determinado centro de carga, isto em

virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos,

ao contrario do que acontece com uma carga transportada

por caminhão.

O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da

face anterior dos garfos até o centro da carga. Tem-se como

norma especificar as empilhadeiras até 4.999 a 50 cm de

centro de carga e, dessa capacidade em diante, 60 cm.

Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da

empilhadeira ou o centro de carga esteja além do especificado

para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente

tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador

quanto para o equipamento ou para a carga.

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O triângulo de estabilidade e formado pelos pontos de suspensão da máquina

que são: Pino de articulação do eixo traseiro e cada uma das rodas traseiras.

As operações com empilhadeira devem cumprir com as seguintes regras:

Tenha conhecimento da sua operação e manutenção.

As operações devem ser feitas em velocidade reduzida e com segurança

para evitar perdas, danos de material e acidentes com o pessoal.

O veículo não deve ser operado para frente quando transportando cargas

que bloqueiem a visão do operador.

O operador não deve abandonar a empilhadeira deixando o motor em

funcionamento. O motor deve ser desligado e os freios aplicados antes de

abandonar a empilhadeira.

Devem ser evitadas as áreas que dificultem a tração das rodas. Piso

molhado, óleo derramado, gelo no piso, etc. Se possível estas causas

devem ser sanadas.

Nos cruzamentos ou locais sem visão, o operador deve soar a buzina.

Atenção quanto aos limites de altura e largura da área de trabalho.

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O operador deve tomar todo o cuidado nas proximidades de tubulações

ou depósitos de produtos químicos para evitar colisão e possíveis

perfurações.

É proibido transportar caronas na empilhadeira.

As pessoas nas proximidades da empilhadeira devem se manter alertas

para evitar acidentes.

A altura e largura da carga devem ser proporcionais aos caminhos a

serem percorridos.

Nenhuma carga poderá ser deixada de modo a bloquear saídas de

emergência, extintores ou qualquer outro dispositivo de salvamento.

As lanças da empilhadeira devem ser mantidas recolhidas quando não

estiverem em uso para evitar tropeços.

As empilhadeiras não devem ser usadas como elevador de pessoal.

Atenção quanto aos limites de carga permitidos.

Operador deve sempre desligar e retirar as chaves quando a empilhadeira

não estiver em uso.

Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser

habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem

um cartão de identificação, com o nome e fotografia em lugar visível (NR-

11).

A carga de trabalho segura (SWL) deve ser claramente identificada na

empilhadeira.

Executar inspeção rotineira, nos sistemas operacionais nos níveis de

fluídos, freios, luzes, vazamentos, calibração de pneus etc., antes da

partida.e

Os garfos devem estar entre 150mm ( 6” ) e 300 mm ( 12” ) do solo.

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NOTA: A soma destes dois momentos (Torques) relativo ao equipamento e a

carga, não deve exceder o momento máximo recomendado pelo fabricante da

Empilhadeira. O Momento da Carga da Empilhadeira será: Distância entre o eixo e a

face frontal do suporte de garfos + posição do centro de gravidade (CG) da carga X

capacidade de carga da empilhadeira = Kg.mm

Centro de Gravidade (CG) é o termo mais usado para expressar o Centro de

Massa (CM) de um corpo. O Centro de Gravidade é simplesmente uma posição

média da distribuição da força peso. Note que as definições de CM e CG são

diferentes: a primeira se refere à distribuição de massa; a outra, à distribuição da

força peso. Desde que a força peso exercida em um corpo de massa (M) seja

proporcional à sua massa, o CG e o CM se referem ao mesmo ponto de um corpo

em regiões próximas à superfície.

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31. GRÁFICO RELACIONADO A ACIDENTES COM

EMPILHADEIRA

Em uma empilhadeira contrabalançada do tipo de quatro rodas,

o centro de gravidade fica à frente do eixo traseiro no ponto mais

estreito de triângulo da estabilidade.

Em uma empilhadeira articulada, o triângulo da estabilidade fica

invertido, com o centro de gravidade no ponto mais largo do triângulo.

Com uma empilhadeira articulada, o centro de gravidade não

muda significativamente quando a empilhadeira está elevando carga.

Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da

empilhadeira ou o centro de carga esteja além do especificado para

ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente tombamento, com

sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou

para a carga.

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32. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PONTES ROLANTES

Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes específicos

podem ser autorizadas a operar Pontes Rolantes.

Todos os operadores de Pontes Rolantes devem ser submetidos à exames

médicos específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos

pelo médico.

Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte (guinchos,

empilhadeiras, pontes rolantes) serão identificados por um crachá específico, que

deverá constar nome, foto, tipo de equipamento autorizado a operar, prazo de

validade, data e assinatura do emitente.

O operador deverá ostentar o seu crachá em local visível para facilitar sua

identificação.

Conselhos úteis:

Aproxime-se da carga;

Avalie peso e demais condições da carga.

Conheça a capacidade da ponte rolante.

Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso.

Verifique ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos

cabos.

Fixe a carga adequadamente.

Proceda ao içamento lentamente e com cuidado.

Use velocidade reduzida.

Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga.

tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações

de água, gás, elétricas, etc..

Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas.

Levante a carga um pouco, se ela inclinar para

um dos lados abaixe-a e acerte o

balanceamento.

Não passe com a carga sobre pessoas e nem

permita que elas passem sob a carga.

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33. SINAIS MANUAIS PARA PONTES ROLANTES

Abaixar o

gancho

Deslocar o carro

da ponte

Utilizar gancho

( 1, 2 , etc...)

Operar Lentamente

(esfregando as palmas

das mãos)

Deslocar a ponte

(sentido contrário)

Parada

(Inclusive de

emergência)

Deslocar

a ponte

Subir o

gancho

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34. SINAIS MANUAIS E COMUNICAÇÕES

Sinais Convencionais

Conforme norma ABNT NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação

de Carga por Meio de Equipamento Mecânico de Elevação.

Sinais Manuais padronizados pela ANSI B30.5 utilizados no controle de

operações com Equipamento de Movimentação de Carga.

Durante a execução dos serviços devem ser utilizados sinais padronizados

pela ANSI B30.5 conforme ANEXO B -SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL, a menos

que seja utilizado sistema de comunicação sonora (telefone, rádio ou equivalente).

Os sinais devem ser reconhecíveis (claros), audíveis ou visíveis em todos os

momentos. O operador não deverá responder a menos que os sinais não sejam

claramente entendidos.

Os Sinais Convencionais devem ser fixados em local visível no Container ou

Sala ou Camarote da Equipe de Movimentação de Carga ou junto aos

Equipamentos de Guindar.

Deve-se assegurar o conhecimento e a utilização dos Sinais Convencionais

pelas pessoas envolvidas nas operações de movimentação de carga Para

operações que não estejam cobertas pela tabela de sinais ou por condições

especiais, adições ou modificações dos sinais padronizados devem ser solicitados.

Nestes casos, estes sinais especiais deverão ser conhecidos e concordados com

antecedência pelo operador do guindaste e pelo sinalizador e não devem entrar em

conflito ou ser potencialmente confundidos com os sinais padronizados.

O Guindasteiro e o Sinalizador deverão, antes de iniciar a operação, revisar

os Sinais Convencionais para assegurar o pleno entendimento; Se necessário

passar ao operador do guindaste outras instruções, deve ser feito antes de iniciar a

operação ou parar o guindaste quando em movimento. Quando houver necessidade

das operações serem controladas por sinais, um sinalizador deverá ser escalado

para trabalhar com o guindaste. O sinalizador deve:

Ser qualificado com experiência das operações e conhecimento dos sinais

manuais padronizados;

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Posicionar-se de modo a ser visto pelo operador e ter certeza que seus

sinais possam ser vistos. Esta visão deve dar a ele uma visão clara da

carga e da área de operação do guindaste;

Direcionar a carga de modo a evitar a passagem sobre as pessoas; e

O pessoal desnecessário à operação deverá manter-se afastado da área

de atuação do guindaste. O operador deverá atender imediatamente a um

sinal de parada de emergência feita por qualquer pessoa.

Sinais manuais para controle de operação com equipamento de movimentação de

cargas, conforme norma ABNT NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação

de Carga por Meio de Equipamento Mecânico de Elevação.

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35. NÓS

FIEL

Este nó é usado para amarrar uma corda

sobre um ponto fixo, quando está previsto esforço

(tensão) para ambos os lados do nó. Não deve ser

usado se apenas uma parte for solicitada, porque

assim este nó pode escorregar perigosamente.

LAIS DE GUIA

É certamente um dos tipos de nó

mais úteis. É fácil de ser feito, é muito

forte, não corre e não fica apertado sob

tensão, sendo possível soltá-lo, se

necessário.

Para fazer o lais de guia faz-se uma alça com o vivo da corda, passa-se a

ponta da corda por dentro da alça, e, em seguida, por trás do vivo, voltando por

dentro da alça e apertando o lais de guia que se formou.

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36. CONSTANTES MAIS UTILIZADAS

MULTIPLIQUE POR PARA OBTER

BAR 14,5038 PSI

BARRIL 42 GALÃO

BARRIL 158.9 LITRO

BARRIL 0.1589 METRO CÚBICO

BARRIL 5,6146 PÉ CUBICO

CENTÍMETRO 0.3937 POLEGADA

CENTÍMETRO 0.03281 PÉ

DENSIDADE 0.1199 GRAVIDADE ESPECIFA

GALÃO 0.02381 BARRIL

GALÃO 3,785 LITRO

GALÃO 0.1337 PÉ CÚBICO

GALÃO 0.0038 METRO CÚBICO

GALÃO DE ÁGUA 8,34 LIBRA DA ÁGUA

GRAV. ESPECÍFICA 8,34 DENSIDADE

LIBRA 453.6 GRAMA

LIBRA 0.4536 QUILOGRAMA

LIBRA GALÃO 0,052 PSI/PÉ

LITRO 0.0063 BARRIL

LITRO 0.2642 GALÃO

METRO 3,281 PÉ

METRO 100 CENTÍMETRO

METRO CÚBICO 35,3147 PÉ CÚBICO

METRO CÚBICO 6,2898 BARRIL

MILHA 1,61 QUILOMETRO

NÓ 1,852 QUILOMETRO

PÉ 12 POLEGADA

PÉ 30,48 CENTÍMETRO

PÉ 0,3048 METRO

PÉ CÚBICO 0,1781 BARRIL

PÉ CÚBICO 28,32 LITRO

PÉ CÚBICO 7,4805 GALÃO

POLEGADA 2,54 CENTÍMETRO

POLEGADA 0,0833 PÉ

PSI 0,0703 QUILOGRAMA / FORÇA

QUILOGRAMA 2,2046 LÍBRA

QUILOGRAMA / FORÇA 14,2233 PSI

QUILOGRAMA / FORÇA 0,9806 BAR

TONELADA 1.000 QUILOGRAMA

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37. CHECK-LIST PARA INÍCIO DE OPERAÇÃO DE

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

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Curso Homem de Área

O responsável pela movimentação de cargas tem conhecimento prévio do peso e todos os produtos, materiais ou equipamentos que serão movimentados e acompanhar todas as movimentações, orientando a equipe e o operador de movimentação de cargas

Existe espaço livre e sinalizado para o posicionamento das cargas antes de movimentá-las. Observar os riscos que o ambiente oferece e providenciar medidas de contenção antes de iniciar a movimentação.

O empilhamento de cargas, informando aos auxiliares, de que os itens mais volumosos e pesados fiquem na base da pilha e nas prateleiras inferiores, devendo-se respeitar os limites da borda da prateleira

Planejar com antecedência o percurso da carga suspensa para que a mesma não colida com equipamentos, objetos, estruturas ou pessoas, principalmente próximos a locais habitados como: casarios, contêineres, oficinas e outros (antes do içamento de cargas)

Assegurar que pessoas não envolvidas com o serviço sejam afastadas da área de movimentação de cargas (antes do içamento de cargas)

O operador de guindaste e o sinalizador devem, antes de iniciar a operação, revisar os sinais convencionais.

Verificar condições atmosféricas tendo em vista parâmetros limites definidos

Verificar e assegurar a manutenção de, ao menos, 5 voltas do cabo ao redor do tambor

5 Mão de Obra (MDO) Verificado?

Comentários SIM NÃO

Quando da movimentação de produtos químicos todo o pessoal envolvido deve conhecer as instruções contidas na Ficha de Informação de Segurança sobre Produtos Químicos (FISPQ) do produto a ser manuseado.

Visto do Operador: Visto do Supervisor:

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Lista de verificação com movimentação de cargas

Unidade: Instalação: Equipamento: Responsável pela verificação:

I

TEM CONDIÇÃO A SER VERIFICADA

(

S

(

N

(

N.A

1 Para todo trabalho com movimentação de cargas, é elaborado

Plano de Movimentação de Cargas (Plano de Rigger)?

2 As tabelas de carga do equipamento e dos acessórios estão

disponíveis no interior da máquina para fácil consulta?

3

A definição das cintas, cabos de aços e correntes a serem

utilizados no içamento leva em conta o peso e as dimensões da

carga?

4

As condições de trabalho são examinadas durante as

manobras de equipamentos com cargas nas proximidades de

fiação e instalações elétricas?

5

A área de movimentação de cargas, sua abrangência e giro da

carga da movimentação da carga elevada é isolada evitando o

trânsito de pessoas sob a carga?

6 A linha de carga está vertical durante todo o tempo?

7 Quando há possibilidade de colisão ou giro da carga durante a

movimentação, é utilizada corda guia?

8 É utilizada barra croque para alcançar o cabo guia evitando que

o trabalhador fique sob a carga?

9

Os dispositivos de segurança do equipamento (por ex. fins de

curso, travas do gancho, identificadores de peso da carga) são

testados antes do início do trabalho?

1

0

É realizada inspeção visual dos dispositivos de içamento e movimentação que serão utilizados (manilhas, eslingas, cabos etc.), verificando seu estado (por ex. fios partidos em cabos de aço, estado de cintas)?

1

1

Todas as eslingas em uso estão perfeitamente apoiadas na parte interna do gancho, com a trava de segurança do gancho acionada, de forma a evitar que a eslinga se solte?

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P á g i n a | 121

Curso Homem de Área

1

2 A carga é presa junto ao seu ponto de equilíbrio?

1

3 Para evitar o deslizamento da carga, é colocado calço de madeira entre o cabo e a superfície da carga?

1

4

Os ganchos do cabo de extensão são equipados com travas de segurança que não permitem o enganchamento acidental em cargas ou obstáculos?

1

5 Ao executar manobras que não permitam a visualização de obstáculos, existe um sinaleiro?

1

6

É proibido transportar materiais dentro de unitizadores amarrados por cordas de fibra em operação de movimentação de cargas?

1

7 Os acessórios auxiliares para movimentação da carga (por ex.: eslingas, correntes, cintas e unitizadores) são certificados?

1

8

São previstos dispositivos de segurança associados aos equipamentos e sistemas envolvidos na movimentação, do tipo: fins de curso, indicadores de carga, travas de segurança dos ganchos, alarmes sonoros e visuais?

Legenda: (S) = CONDIÇÃO ATENDIDA

(N) = CONDIÇÃO NÃO ATENDIDA

(N.A.) = CONDIÇÃO NÃO APLICÁVEL

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P á g i n a | 122

38. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PRÁTICA

1. Aplicar DDS, descrevendo requisitos de planejamento e passagem de

serviço.

2. Isolar toda a área.

3. Dividir os alunos em equipes.

4. Aplicabilidades dos sinais manuais e de rádio com abordagem no

sinaleiro em atendimento a NR- 34.

5. Remover cesta de passageiro e cabos do contêiner, arrumando-os na

área de treinamento.

6. Aguardar posicionamento do guindaste e planejar operação com

guindasteiro definindo a origem, percurso e destino da carga.

7. Transferências dos alunos na cesta de passageiros, explicando sobre

sua operacionalidade.

8. Fazer içamento do contêiner, deslocando do ponto inicial, para frente

do guindaste.

9. Transportar cesta com produtos químicos, explicando sobre FISPQ.

10. Transferência de Drill Pipes , explicando sobre movimentação , ângulos

e raio.

11. Explicar como achar o raio.

12. Achar centro de gravidade da peça amarela.

13. Noções sobre cabo guia, nós e sua aplicabilidade.

14. Explicar sobre eslingas, acessórios e certificações

15. Transportar e fazer amarração em tambores.

16. Explicar sobre carga bruta, teste de carga e carga líquida.

17. Explicar sobre certificações e plaquetas de identificação dos acessórios

de movimentação de cargas.

NOTA: Na transferência dos alunos na cesta de passageiros, é obrigatório

aferimento da pressão arterial e o uso do cinto de segurança.

Obs.: É importante lembrar que treinamento prático deverá ser efetuado com

simulações voltadas a percepção de risco, buscando desenvolver nos alunos um

critério preventivo.

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Curso Homem de Área

39. GLOSSÁRIO DE SIGLAS E TERMOS TÉCNICOS

A

AAS – Automatic Alarm Signal

ABCON – Associação Brasileira das Concessionárias de Serviços Públicos de

Água e Esgoto

ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABPA – Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes

ABP-EX – Associação Brasileira para a Prevenção de Explosões

ABPI – Associação brasileira de Prevenção de Incêndios

ABS – American Bureau of Shipping

ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists

AEPS – Anuário Estatístico da Previdência Social

AESBE – Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais

AET – Análise Ergonômica do Trabalho

AET – Auditor Fiscal do Trabalho

AFRA – Abertura de Frente de Radiografia Industrial

AFTN – Aeronautical Fixed Telecommunications Network

AI – Agente de Inspeção

AIDS – Acquirite Imuno-Deficience Syndrom (Síndrome de Imunodeficiência

Adquirida-SIDA)

AIRBAG – Bolsa Inflável que Protege os Ocupantes em Caso de Acidente

AISM – Association Internationale de Signalusation Maritime

AISS – Associação Internacional da Seguridade Social

AJB – Águas Juridicionais Brasileiras

ALAEST – Associação Latino-americana de Engenharia de Segurança do

Trabalho

ALAIST – Asociación Latino Americana de Ingeniaría de Seguridad del

Trabajo

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ALARA – As Low As Reasonably Achievable (Tão Baixo Quanto

Razoavelmente...)

ALARP – As Low as Reasonably Practical

AMENCAR – Associação de Apoio à Criança e ao adolescente

AMFC – Análise de Modo de Falhas e Efeitos

AMVER – Automatically Mutual Vessel Emergency Rescue System

ANA – Agência Nacional de Águas

ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho

ANAPP – Associação Nacional da Previdência Privada

ANDEF – Associação Nacional dos Fabricantes de Defensivos Agrícolas

ANPT – Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho

ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar

ANSI – American National Standards Institute

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

APF – Alto Ponto de Fluidez

APEF – Associação Paranaense de Engenheiros de Segurança do Trabalho

APP – Análise de problemas Potenciais

APR – Análise Preliminar de Riscos

ARPA – Automated Radar Plotting Aid

ART – Anotação de Responsábilidade Técnica

AS – Social Accountability

ASME – American Society of Mechanical Engineers

ASO – Atestado de Saúde Ocupacional

ASSEMAI – Associação de Serviços Municipais de Saneamento

AT – Acidente de Trabalho

ATC – Aposentadoria por Tempo de Contribuição

ATEX -(Atmosphere Explosible) -Atmosfera Potencialmente Explosiva

ATPE – Atmosfera Potencialmente Explosiva

ATR – Autorização para Trabalho de Risco

ATS – Air Traffic System

AVCB – Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros

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P á g i n a | 125

Curso Homem de Área

B

BAC – Blood Alcohol Level (Alcool no Sangue)

BACEN – Banco Central do Brasil

BALSA – Embarcação Utilizada em Rios e Canais para o Transporte de

Veículos e Pessoas, Geralmente para Pequena Distância.

BAR CODE – Código de Barras.

BARGE ou BARCAÇA – Embarcação de Baixo Calado, Utilizada em Rios e

Canais com ou Sem Propulsão com a Finalidade de Transportar

Produtos.

BARRA – Local Próximo ao Porto, onde os Navios Ficam Ancorados

Aguardando autorização para Atracarem no Caís.

BC – Bulk Code

BCH code – Code for the Construction and Equipment of Ships Carrying

Dangerous Chemicals in Bulk

BHC – Benzene Hexachloride (hexacloro benzeno)

BLG – Bulk Chemicals Code BLOCK SCHEDULING – Programação por

Blocos BLOCO STACKING – Empilhamento dos Paletes Diretamente

no Chão.

BLUETOOTH – Comunicação sem Fio entre Aparelhos.

BOMBORDO – Lado Esquerdo do Navio

BONDED WAREHOUSING – Armazém Alfandegado, onde as Mercadorias

Importadas ficam Guardadas até que haja o Desenvolvimento das

mesmas.

BO – Boletim de Ocorrência

BOSIET – Basic Offshore Safety & Emergency Training

BPF – Baixo Ponto de Fluidez

BRT – Brut Tonnage

BS 8800 – British Standard 8800 (Norma Britânica sobre Saúde e Segurança

Ocupacional)

BSI – British Standards Institute

BTU – British Thermal Unit

BV – Bureau Veritas

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P á g i n a | 126

C

CA – Certificado de Aprovação

CAA – Civil Aviation Authotity

CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CAI – Certificado de Aprovação de Instalação

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior

CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho

CABOTAGEM – Navegação costeira que tem lugar entre portos do mesmo

país ou região.

CÀBREA – Equipamento usado em portos para Levantar grandes cargas

Pesadas ou Materiais em Obras, e que Consta de três pontaletes

unidos no Topo onde recebem uma Roldana por onde passa o Cabo.

CALADO – Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade em

que cada navio está submerso na água. Tecnicamente é a distância da

lâmina d'água até a quilha do navio.

CALADO 2 – Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade

do cais dos portos.

CBO – Classificação Brasileira de Ocupações

CBT – Clean Ballast Tank

CCA-IMO – Comissão Coordenadora dos Assuntos da IMO

CCIH – Comissão de Controle de Infecções Hospitalares

CCG – Canadian Coast Guard

CCIH – Comissão de Controle de Infecções Hospitalares

CCOHS – Canadian Centre for Occupational Health & Safety (Centro

Canadense para a Saúde Ocupacional e Segurança)

CCT – Convenção Coletiva do Trabalho

CDA – Capitanias, Delegacias e Agências.

CDC – Control Desease Center (Centro para Controle de Doenças)

CDP – Certificados da Dívida Pública

CE – Comité Européen

CEDAE – Companhia Estadual de Águas e Esgotos

CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica

CEFF – Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos

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Curso Homem de Área

CEI – Cadastro Específico do INSS

CEO – Chief Executive Officer, Chairman and Executive Officer

CEP – Controle Estatístico do Processo

CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

CES – Coast Earth Station( Conselhos Estaduais de Saúde )

CESAT – Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador (Bahia)

CESB – Companhias Estaduais de Saneamento Básico

CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

CFESS – Conselho Federal de Serviço Social

CFM – Conselho Federal de Medicina

CGC – Cadastro Geral de Pessoa Física

CGT – Central Geral dos Trabalhadores

CIABA – Centro de Instrução Almirante Bras de Aguiar

CIAGA – Centro de Instrução Almirante Graça Aranha

CID – Código Identificador de Doença; Classificação Internacional de

Doenças.

CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico.

CIF – Carteira de Identidade fiscal

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho

CIN – Centro de Informações Nucleares

CIPA – Centro Informativo de Prevenção de Acidentes (nome próprio -Grupo

CIPA)

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CMSO - Controle Médico de Saúde Ocupacional

CNA – Confederação Nacional da Agricultura

CNAE – Código Nacional de Atividades Econômicas

CNC – Comando Numérico Computadorizado ( Ex: Torno CNC )

CND – Certidão Negativa de Débito

CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear

CNH - Carteira Nacional de Habilitação

CNI - Confederação Nacional das Indústrias

CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais.

CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

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CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico.

CNS – Conselho Nacional de Saúde

CNSS – Conselho Nacional de Seguridade Social

CNT – Confederação Nacional do Transporte

CNTE – Confederação Nacional de Técnicos em Educação

CODEFAT – Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador

COEGP - Cursos para Operador de Empilhadeira de Grande Porte

COEPP - Cursos para Operador de Empilhadeira de Pequeno Porte

COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

COLREG – Collision Regulation (Int. Regulations for Preveting Collisions at

Sea)

COMSAR – Radio Comunication, Search and Rescue (Rádio Comunicação,

Busca e Salvamento )

CONAMA - Comissão Nacional de Meio Ambiente

CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial.

CONTAG - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura

CORETEST - Conselho Regional dos Técnicos de Segurança do Trabalho

COS - Composto Orgânico Volátil

COS-V – Composto Orgãnico Semi-volátil

COSHH – Control Of Substances Hazardous to Heath (Controle de

Substâncias Perigosas a Saúde)

COSPAS – Cosmicheskaya Sistyma Poiska Avariynich Sudov

CPATP - Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário

CPF - Cadastro de Pessoa Física

CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito

CPN - Comitê Permanente Nacional

CPR - Comitê Permanente Regional

CPSC – Certificate of Profiency in Survival Craft

CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

CRF - Certificado de Registro de Fabricante

CRI - Certificado de Registro de Importador

CRJF - Certidão de Regularidade Jurídico Fiscal

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P á g i n a | 129

Curso Homem de Área

CRM - Conselho Regional de Medicina

CRP - Centro de Reabilitação Profissional

CRS – Coast Radio Station (Estação Radio Costeira)

CS – Call Sing

CSM – Cargo Securing Manual

CSP – Commence Search Point

CSS – Coordinator Surface Search

CTN – Centro Tecnológico Nacional

CTPS - Carteira de Trabalho Previdência Social

CUT - Central Única dos Trabalhadores

D

DATAPREV - Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social

DATASUS – Departamento de Informática do SUS.

dB -decibel

DCNEM – Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.

DDS - Diálogo Diário de Segurança

DDSMS – Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

DDT - Dicloro, Difenil Tricloroetano.

DECEX - Departamento de Comércio Exterior

DEQP - Departamento de Qualificação Profissional

DF – Direction Finding

DGPS – Diferential Global Positioning System

DHN – Diretoria de Hidrografia e Navegação

DIN - Deutsche Industrien Normen (Padrão Industrial Alemão), Deutsches

Institut für Normung (Instituto Alemão para a Padronização).

DNSST - Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho

DNV - Det Norske Veritas

DORT - Doença(s) Osteomuscular(es) Relacionado(s) ao Trabalho

DOT – Department of Transport (Departamento de Transporte)

DOU - Diário Oficial da União

DPT – Direct Printing Telegraphy

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DRT - Delegacia Regional do Trabalho

DRTE - Delegacia Regional do Trabalho e Emprego

DSC – Digital Selective Calling

DSST - Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho

DST - Doença Sexualmente Transmissível

DW-route – Deep Water Route (Rota de Águas Profundas)

E

EA - Emissão Acústica

EAR - Equipamento Autônomo de Respiração

EC – European Commission

ECPI – Equipamento Conjugado de Proteção Individual

ECDIS – Electronic Chart Data Information System

ECPI - Equipamento Conjugado de Proteção Individual

ECSST - Educação Continuada em Saúde e Segurança do Trabalho

EDI – Eletronic Data Information

EFPC – Entidade Fechada de Previdência Privada.

EGC – Enhanced Group Call

EIA – Estudo de Impacto Ambiental

EIAS – Avaliação do Impacto no Ambiente e a Saúde

ELT – Eletronic Locator Transmitter

EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias

EMGEPRON – Empresa de Gerenciamento de Projetos Navais

EMPA – European Maritime Pilots Association (Associação Européia dos

Pilotos Marítimos)

EMS – Emergency Procedures For Ship Carrying Dangerous Goods

(Procedimentos de emergência para o navio que transporta cargas

perigosas)

END - Ensaio Não-Destrutivo (radiações)

ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio.

EPA – Agência de Proteção Ambiental dos EUA

EPC - Equipamento de Proteção Coletiva

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P á g i n a | 131

Curso Homem de Área

EPI - Equipamento de Proteção Individual

EPIRB – Emergency Position Indicating Radio Beacon (Rádio Baliza Indicador

de Posição de Emergência)

EPM – Ensino Profissional Marítimo

EST - Engenheiro de Segurança do Trabalho; Engenharia de Segurança do

Trabalho.

ESV – Emergency Standby – by Vessel (Navio de sobreaviso para

emergências)

ESD – Emergency Shutdown (Parada de Emergência )

ETA – Estimated Time of Arrival ( Hora Estimada de Chegada )

ETFO – Emergency Task Force Organisation (Organização da Força de

Tarefa da Emergência)

EWTIS -European Waters Traffic Information System

F

FAPI – Fundo de Aposentadoria Programada Individual.

FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador.

FBN – Fundação Biblioteca Nacional.

FCEP – Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.

FCO – Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste.

FCP – Fundação Cultural Palmares.

FCRB – Fundação Casa de Rui Barbosa.

FDA – Federal Drugs Agency

FEBEC – Federação Brasileira de Entidades de Cegos.

FEBEM – Fundo Estadual de Bem-Estar do Menor.

FEEMA - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Rio de

Janeiro)

FEF – Fundo de Estabilização Fiscal.

FENATEST - Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho

FENASP – Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi.

FEPI - Ficha de Entrega de EPI

FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

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FICART – Fundo de Investimento Cultural e Artístico.

FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior.

FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos.

FIOCRUZ - Fundação Osvaldo Cruz

FIR – Flight Information Region

FISP - Feira Internacional de Segurança e Proteção

FISP - Folha de Informação Sobre o Produto

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

FISST - Feira Internacional de Saúde e Segurança no Trabalho

FMEA - Failure Method of Effect Analysis (Método de Análise de Falhas de

Efeito)

FNAS – Fundo Nacional de Assistência Social.

FNC – Fundo Nacional de Cultura.

FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

FNDE-Fundo Nacional e Desenvolvimento Educacional.

FNE – Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste.

FNO – Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Norte.

FNSP – Fundo Nacional de Segurança Pública.

FNU – Federação Nacional dos Urbanitárrios.

FOC – Flag of Convenience (Bandeira de Conveniência)

FOR - Free Oxygen Radicals (Radicais Livres de Oxigênio)

FOSET – Further Offshore Safety & Emergency Training

FP – Fire Protection (Proteção contra Fogo )

FPSO – Floating Production Storage Offloading

FRC – Fast Rescue Craft (Embarcação Rápida de Salvamento )

FSDP - Ficha de Segurança de Produto

FSE – Fundo Social de Emergência

FSO – Floating Production Offloading

FTA - Fault Tree Analysis (Árvore de Análise de Falhas)

FUNDACENTRO - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Seg. e Med. do

Trabalho.

G

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P á g i n a | 133

Curso Homem de Área

GA - Gases Ácidos

GES - Grupo de Exposição Similar

GEVI – Gerencia de Vistorias

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e

Informações à Previdência Social.

GHE - Grupo Homogêneo de Exposição

GHR - Grupo Homogêneo de Risco

GHZ – Giga Hertz (10.000.000.000 Hertz)

GLP - Gás Liquefeito de Petróleo

GMDSS – Global Maritime Distress and Safety System (Sistema Global de

Socorro e Segurança Marítima)

GMT – Greenwich Mean Time (Horário Médio de Greenwich)

GNV - Gás Natural Veicular

GPA – General Platform Alarm

GQT - Gerenciamento pela Qualidade Total

GR - Grau de Risco

GST - Gerenciamento pela Segurança Total

GSTB - Grupo de Segurança do Trabalho a Bordo de Navios Mercantes

GT - Grupo Técnico

GT -10 -Grupo Técnico para Revisão da NR-10

GT/SST - Grupo Tripartite de Saúde e Segurança do Trabalho

GTT - Grupo Técnico Tripartite

H

HACCP - Hazard Analysis and Critical Control Point (Controle de Ponto Crítico

e Análise de Perigo)

HASWA – Health And Safety at Work Act

HAZOP -Hazard and Operability HELP – Heat Escape Lessening Posture

HERTZ (Hz) -Unidade de Frequência Para Tensão e Corrente Alternada

HF – HF – High Frequency

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HIV -Human Immunodeficiency Virus (Vírus de Imunodeficiência Humana-

VIH/SIDA)

HLO – Helicopter Landing Officer

HPV – Papiloma Vírus Humano

HMIS - Hazardous Materials Identification System (Sistema de Informação de

Material Perigoso),

HSE – Health and Safety Executive

HS&S – Health Safety & Environment (Saúde e Segurança Ambiental )

HSTA - Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente

I

IADC – International Association of Drilling Contractors

IALA – Int. Association for Sea Survival Training (Associação Internacional do

Treinamento de Sobrevivência no Mar).

IAMSAR – International Aeronautical and Maritime Search And Rescue

Manual

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis

ICAO – International Civil Aviation Organization. (Organização Internacional

de Aviação Civil)

ICONA – Interdepartamentale Coordinatiecommissie voor

Noordzeeaangelegenheden

IEC -International Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica

Internacional)

IEF -Instituto Estadual de Florestas

IGC – Ini. Code for the Construction and Equipment off Ships Carrying

Liquefied Gases in Bulk

ILO -International Labour Organization (OIT, em Inglês). (Organização

Internacional do Trabalho)

IMDG – International Maritime Dangerous Goods-Code

IML -Instituto Médico Legal

IMO – International Maritime Organization (Organização Marítima

Internacional)

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P á g i n a | 135

Curso Homem de Área

INMARSAT – International Maritime Satellite Organization

INMETRO -Instituto Nacional de Pesos e Medidas

INTERCO – International Maritime Satélite Organization

INSS -Instituto Nacional de Seguridade Social

INST -Instituto Nacional de Segurança do Trânsito

IPVS -Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde

IRA -Índice Relativo de Acidentes

ISF – International Shipping Federation (Federação Internacional do

Transporte)

ISM – International Safety Management (Gerenciamento Internacional de

Segurança)

ISPS – International Ship and Port Security Code (Código Internacional para

Proteção de Navios)

ISO -International Organization for Standardization (Organização Internacional

de Padronização)

ISU – International Salvage Organization (Organização Internacional de

Salvamento )

ITU – International Telecommunication Union (União de Telecomunicação

Internacional )

ITZ – Inshore Traffic Zone

IUOOC – Inter Union Offshore Oil Committee (Comitê Offshore do Óleo da

União Internacional ).

J

JMC – Joint Maritime Committee.

K

KHZ –Kilohertz.

L

LBV – Legião da Boa Vontade.

LC – Lei Complementar.

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P á g i n a | 136

LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação e Nacional.

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias.

LEM - Laudo de Exame Médico

LEL – Lower Explosive Limit (Limite Inferior de Explosão )

LEO - Limite de Exposição Ocupacional

LER - Lesão por Esforço Repetitivo

LER/DORT - Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbios Osteomusculares

Relacionados ao Trabalho

LESTA – Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário

LGE - Líquido Gerador de Espuma

LMT – Local Mean Time

LP - Líquido Penetrante

LR – Lloyd's Register

LT - Limite de Tolerância

LTCA - Laudo Técnico de Condições Ambientais

LTCAT -Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho

LUT – Local User Terminal (COSPAS/SARSAT)

M

MAG -Metal Ative Gás -tipo de solda

MARCOM-A – Maritime Communication – A

MARCOM-B – Maritime Communication – B

MARIN – Maritime Research Intitute in the Netherlands

MARPOL – International Convetion for Prevention of Oil Pollution

MASP – Método de Análise e Solução de Problemas

MBA -Master of Business Administration (Mestre de Administração do

Negócio)

MCC – Mission Control Centre (COSPAS/SARSAT)

MEA's – Mass Evacuation Systems

MEPC – Marine Environment Protection Committee

MF – Medium Frequency

MFAG – Medical First Aid Guide

MHZ – Mega Hertz (10.000.000 Hertz)

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P á g i n a | 137

Curso Homem de Área

MID – Maritime Identification Digits

MIG -Metal Inert Gás -Tipo de Solda

MMA -Ministério do Meio Ambiente

MOB – Man Overboard

MODU – Mobile Offshore Drilling Unit

MOPE -Movimentações de Cargas Perigosas

MRA -Mapa de Risco Ambiental

MRCC – Maritime Rescue Coordination Centre

MRSC – Maritime Rescue Sub-Centre

MSC – Maritime Safety Committee

MSDS -Material Safety Data Sheet (Folhas de dados de segurança de

materiais)

MSI – Maritime Safety Information

MSHA – Administração de Segurança e Saúde de Minas

MTb -Ministério do Trabalho

MTE -Ministério do Trabalho e Emprego

MTR -Manifesto para Transporte de Resíduos

N

NAVTEX – Navigational Telex

NBR -Norma Brasileira

NEPM – Normas do Ensino Profissional Marítimo

NFPA -National Fire Protection Association (Associação Nacional da Proteção

de Fogo)

NHO -Norma de Higiene Ocupacional

NIOSH -National Institute for Occupational Safety and Health (Instituto

Nacional para a Segurança e a Saúde ocupacional)

NIT -Número de Identificação do Trabalhador

NOB -Norma Operacional Básica

NOGEPA – Netherlands Oil & Gas Exploration and Production Association

NORMAM – Normas da Autoridade Marítima

NMD – Norwegian Maritime Directorate

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NOSA -National Occupational Safety Association (África do Sul) (Associação

Nacional de Segurança Ocupacional)

NPS -Nível de Pressão Sonora

NR -Norma Regulamentadora

NRR -Nível de Redução de Ruído

NRR -Norma Regulamentadora Rural

NRR-SF -Noise Reduction Rating -Subject Fit (Avaliação de Redução de

Ruído – Ajuste do Assunto)

NSI – Neth. Oil & Gas Exploration and Prod. Association

NSTA – Netherlands safety Training Association

O

OCA – Offshore Contractors Association

OFFSC -Offshore Free Fal Survival Craft

OGMO -Órgão Gestor de Mão-de-Obra

OSHA -Occupational Health and Safety Management System Specification

(Sistema de Gestão de Segurança e Higiene no Trabalho)

OIM – Offshore Installation Manager

OIT -Organização Internacional do Trabalho (em Inglês, ILO)

OLF – Oljeindustriends Lands Forening

OMS -Organização Mundial da Saúde

ONG -Organização Não-Governamental

ONL -Organização Não-Lucrativa

OPITO – Offshore Petroleum Industry Training Organization

OS -Ordem de Serviço

OSC – On Scene Commander

OSHA -Occupational Safety and Health Act (Ato Ocupacional de Segurança e

de Saúde) ou Occupational Safety & Health Administration

(Administração Ocupacional de Segurança e de Saúde)

P

PA – Public Annoucement

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Curso Homem de Área

PAE -Plano de Ação Emergencial

PAIR -Perda Auditiva Induzida por Ruído

PAIRO -Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional

PAM -Plano de Ajuda Mútua

PAT -Programa de Alimentação do Trabalhador PBA – Plano Básico

Ambiental

PBAS -Projetos, Planos ou Programas Básicos Ambientais.

PCA -Plano de Controle Ambiental

PCA -Programa de Conservação Auditiva

PCE -Plano de Controle de Emergência

PCH – Scheveningen Radio (Call Sign)

PCIH -Programa de Controle de Infecções Hospitalares

PCMAT -Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na

Construção Civil

PCMSO -Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PCTP -Programa de Controle Total de Perdas

P.D.C.A. – Plan (Planejar), Do (Executar), Check (Verificar), Act (Agir).

PDP – Programa de Desenvolvimento do Trabalho Portuário

PEA'S – Personal Evacuation Aids

PFD – Personal Floating Device

PGR -Programa de Gerenciamento de Risco

PGRSS -Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde

PH -Profissional Habilitado

pH -Potencial Hidrogênico

PLB – Personal Locator Beacon

PLS – Platform Supervisor (Supervisor de Plataforma)

PM -Partículas Magnéticas

PMOC -Plano de Manutenção, Operação e Controle.

PMTA -Pressão Máxima de Trabalho Admissível

PNES -Programa Nacional de Eliminação da Silicose

POB – Personnel On Board ( Pessoal a Bordo )

POSS – Polar Orbiting Satellite Service

PPACAP -Programa de Prevenção de Acidente Com Animais Peçonhentos

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PPEOB -Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao Benzeno

PPAP – Processo de Aprovação de Peça de Produção

PPD -Pessoa Portadora de Deficiência

PPE – Personal Protective Equipment (Equipamento Protetor Pessoal)

PPP -Perfil Profissiográfico Previdenciário

PPR -Programa de Proteção Respiratória

PPRA -Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PPRAG -Programa de Prevenção de Riscos Ambientais para Indústrias

Galvânicas

PPRPS -Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares.

PPS -Procedimento Padrão de Segurança

PRAT -Pedido de Reconsideração de Acidente de Trabalho

PREPOM – Programa do Ensino Profissional Portuário

PRODAT -Programa Nacional de Melhoria de Informações Estatísticas Sobre

Doenças e Acidentes do Trabalho

PROESIC -Programa de Engenharia de Segurança na Indústria da

Construção

PROVERSA -Programa de Vigilância Epidemiológica e Sanitária em

Agrotóxicos

PSC – Port State Control

PSS -Programa de Saúde e Segurança

PSSTR -Programa Saúde e Segurança do Trabalhador Rural

PT -Permissão de Trabalho

PTR -Permissão de Trabalho de Risco

PTW – Permit To Work (Permissão de Trabalho)

Q

QAV – Querosene de Aviação.

QS -Quality System (Sistema de Qualidade da Chrysler, Ford e General

Motors).

QFD -Quality Function Deployment (Processo de Desenvolvimento de

Projetos)

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Curso Homem de Área

R

RAA -Relatório de Auditoria Ambiental

RAP -Relatório Ambiental Prévio

RAS – Rede de Agricultura Sustentável

RCA -Relatório de Controle Ambiental

RCC – Rescue Coordination Centre

RE -Risco Elevado (Normas de Combate à Incêndio)

REM -Roetgen Equivalent Man (Unidade de Dose de Radiação)

RG -Registro Geral (Cédula Identidade)

RIA -Responsável pela Instalação Aberta (Técnico Habilitado em Trabalho

com Radiação)

RIMA -Relatório de Impacto de Meio Ambiente

RIPEAM – Regulamento Internacional para Prevenir Abalroamento no mar

RIV – Rapid Intervention Vessel (Embarcação Rápida da Intervenção )

RIT -Regulamento de Inspeção ao Trabalho

RL -Risco Elevado (Normas de Combate à Incêndio)

RLESTA – Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquavioário

RM -Risco Médio (Normas de Combate à Incêndio)

RNC -Relatório de Não-Conformidade

ROCRAM – Rede Corporativo de Cooperação Regional entre Autoridades

Marítima

Ro-Ro – Roll On/Roll Off

RPE – Responsible Electrical Person

RSC – Rescue Sub Centre

RSI -Repetitive Strain Injuri (Lesão por Esforço Repetitivo -LER, em Inglês).

RT -Responsável Técnico

RTP -Recomendação Técnica de Procedimentos

RTR -Requerimento para Transferência de Fonte Radioativa

RU – Rescue Unit

S

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SAR – Search And Rescue (Busca e Salvamento)

SARS -Severe Acute Respiratory Syndrom (Síndrome Respiratória

Aguda/Severa)

SARSAT – Search And Rescue satellite Aided Tracking

SART – Search And Rescue Transponder (Transponder de Busca e

Salvamento)

SARCOR – Search and Rescue Coordination (Coordenação da Busca e do

Salvamento)

SASSMAQ -Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e

Qualidade.

SAT -Seguro de Acidente de Trabalho

SA -Social Accountability

SAI -Social Accountability International

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SECAL – Selective Calling

SECONCI -Serviço Social da Indústria da Construção

SESMT -Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do

Trabalho

SEFIT -Sistema Federal de Inspeção do Trabalho

SENAC -Serviço Nacional de Aprendizado do Comércio

SENAI -Serviço Nacional de Aprendizado Industrial

SERLA -Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas

SERT -Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho

SES – Ship Earth Station

SESC -Serviço Social do Comércio

SESI -Serviço Social da Indústria

SESST -Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador

Portuário

SEST -Serviço Especializado em Segurança do Trabalho

SETAS -Secretaria do Trabalho e da Ação Social

SGA – Sistema de Gestão Ambiental

SGSST -Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho

SIASUS -Serviço de Informação Ambulatorial do SUS

SICAF -Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores

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Curso Homem de Área

SIDA – Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. (VIH/SIDA)

SINDUSCON -Sindicato da Indústria da Construção Civil

SINITOX -Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológica

SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial.

SIPAT -Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho

SIT -Secretaria de Inspeção do Trabalho

SITREP – Situation Report

SCSSV – Surface Controlled Subsurface Safety Valve

SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

SOBES -Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança

SOL – Segurança Ordem e Limpeza

SOLAS – Safety Of Life At Sea (Convenção Internacional para a salvaguarda

da Vida Humana no Mar)

SPOC – Sar Point of Contact

SPS-code – Code of Safety for Special Purpose Ship (Código da Segurança

Para o Navio Especial da Finalidade)

SSMO – Summary of Synoptic Meteorological Observations

SSST -Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho

SSR – Search and Rescue Region (Região de Busca e do Salvamento)

SST -Saúde e Segurança do Trabalho

SUS -Sistema Único de Saúde

STA – Segurança do Tráfego Aquaviário

STCW – Standards of Training, Certification and Watch keeping (Padrões de

Manter-se do Treinamento, da Certificação e do Relógio)

Sv -Sievert (Unidade de Dose de Radiação)

T

TACÒGRAFO – Instrumento Destinado a Registrar Movimentos ou

Velocidades.

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TACÔMETRO – Aparelho que Serve para Medir o Número de Rotações por

Minuto do Motor e, portanto, a velocidade de Máquinas ou Veículos; o

mesmo que Taquímetro.

TDS - Treinamento de Segurança

TE - Temperatura Efetiva

TEC – Temperatura Efetiva Corrigida

TEMPSC – Totally Enclosed Motor Propelled Survival Craft (Embarcação de

sobrevivência motopropulsada totalmente fechada)

TIG – Tungstem Inter Gas – Tipo de Solda

TOR – Telex Over Radioativa (Telex Radioativa excedente )

TOR – Titan on Load Release (Titan na Liberação de Carga)

TPM - Técnicas de Parasitologia e Manejo de Pragas ou Manutenção

produtiva total

TRT – Tribunal Regional do Trabalho

TST - Técnico de Segurança do Trabalho

TST - Tribunal Superior do Trabalho

TWA - Time Weighted Average (Média Ponderada de tempo)

TWI – Training With Industry

U

UE -Unidade Extintora (Normas de Combate à Incêndio)

UEL – Upper Explosive Limit (Limite Superior de Explosão)

US -Ultra-som

UFIR -Unidade Fiscal de Referência

UKOOA – United Kingdom Offshore Operators Association (Associação

Offshore dos Operadores de Reino Unido)

UNESCO -United Nations Education, Science and Culture Organization

(Organização das Nações Unidas da Educação, Ciência e Cultura).

UNICEF -United Nations Children`s Found (Fundo das Nações Unidas de

Amparo as Crianças)

US CC – U.S. Coast Guard (Estados Unidos. Protetor de Costas )

UTC – Universal Time Coordinated (Tempo Universal Coordenado)

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Curso Homem de Área

V

VDA – Conjunto de Normas da Federação das Indústrias Automobilísticas

Alemã

VDE – Association for Electrical, Electronic Information Technologies

(Associação Para Tecnologias de Informação Elétrica, Eletrônica).

VGD -Ventilação Geral Diluidora

VHF – Very High Frequency

VLE -Ventilação Local Exaustiva

VO -Voláteis Orgânicos

VOLT ( V ) -Unidade de Tensão Elétrica

VRT -Valor de Referência Tecnológico

VTS – Vessel Traffic System (Sistema do Tráfego da Embarcação)

W

WHATT ( W ) - Unidade de Potência

WHA – Working Hours Act

WHO -World Health Organization (Organização Mundial de Saúde)

WMU – World Maritime University ( Universidade Marítima do Mundo )

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Módulo Espaço Confinado

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Curso Homem de Área

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Sumário

1. TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................................ 150

2. POR QUE ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO?..................................... 151

3. GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS

CONFINADOS ........................................................................................................ 155

4. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE TRABALHO ................................................... 157

5. ANÁLISE DE RISCOS ...................................................................................... 158

6. MONITORAMENTO DE RISCOS ..................................................................... 158

7. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS ....................................................... 163

8. EQUIPAMENTOS PARA TRABALHOS EM ESPAÇO CONFINADO ............... 164

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Curso Homem de Área

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1. TERMOS E DEFINIÇÕES

“Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para

ocupação humana contínua, possui meios limitados de entrada e saída, a ventilação

existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a

deficiência ou enriquecimento de oxigênio”. (NR-33)

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Curso Homem de Área

2. POR QUE ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO?

ENTRAMOS EM ESPAÇO CONFINADO PARA:

Serviço de Limpeza;

Serviço de Inspeção;

Serviço de manutenção e montagem;

Resgate.

EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS:

Caixa d’água;

Tanques;

Caixa Subterrâneas;

Porão de navio;

Reatores;

Vasos de Pressão;

Asas de Aeronave;

Silos;

Tubulações;

Túneis;

Trincheiras;

Caldeiras;

Decantadores;

Torres;

Galerias;

Dutos;

Chaminés.

Entrada

“Ação pela qual as pessoas ingressam através de uma abertura para o interior

de um espaço confinado. Essa ação passa a ser considerada como tendo ocorrido

logo que alguma parte do corpo do trabalhador ultrapasse o plano de uma abertura

do espaço confinado.” (NBR 14.787)

Trabalhadores autorizados

“Trabalhador capacitado para entrar em um espaço confinado, ciente de seus

direitos e deveres, com conhecimento dos riscos e das medidas de controle

existentes”. (NR-33).

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Vigia

“Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é

responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os

trabalhadores”. (NR-33)

Supervisor de entrada

“Pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com

responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho

(PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços

confinados”. (NR-33)

Equipe de resgate

“Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os trabalhadores dos

espaços confinados em situação de emergência e prestar-lhes os primeiros-

socorros”. (NBR 14.787)

Responsável técnico

“Profissional habilitado para identificar os espaços confinados existentes na

empresa e elaborar as medidas de engenharia, administrativas, pessoais e de

emergência”. (NR-33)

Gestão de segurança e saúde

“Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados é o

conjunto de medidas administrativas, pessoais e coletivas necessárias para garantir

o trabalho seguro em espaços confinados”. (NR-33)

Base técnica

“Conjunto de normas, artigos, livros, procedimentos de segurança de trabalho,

e demais documentos técnicos utilizados para implementar o Sistema de Permissão

de Entrada e Trabalho em espaços confinados”. (NR-33)

PET – Permissão de entrada de trabalho

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Curso Homem de Área

“Documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à

entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e

resgate em espaços confinados”. (NR-33)

Medidas especiais de controle

“Medidas adicionais de controle necessárias para permitir a entrada e o

trabalho em espaços confinados em situações peculiares, tais como trabalhos a

quente, atmosferas IPVS ou outras”. (NR-33)

Atmosferas IPV’s

IPVS - Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde “Qualquer atmosfera que

apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde”. (NR-

33)

Condições IPV’s

“Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa

resultar em efeitos à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa

resultar em dano ocular, irritação ou outras condições que possam impedir a saída

de um espaço confinado”. (NR-33)

Área Classificada

“Área potencialmente explosiva ou com risco de explosão”. (NR-33)

Emergência

“Qualquer interferência (incluindo qualquer falha nos equipamentos de

controle e monitoração de riscos) ou evento interno ou externo, no espaço

confinado, que possa causar perigo aos trabalhadores”. (NBR 14.787)

Salvamento

“Procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com

conhecimento técnico especializado, para resgatar os primeiros socorros a

trabalhadores em caso de emergência”. (NR-33)

Intrissecamente seguro

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“Situação em que o equipamento não pode de liberar energia elétrica ou

térmica suficiente para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de

uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade

do equipamento.” (NR-33)

Abertura de linha

“Abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo

utilizada ou foi utilizada para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos,

gás, ou qualquer fluido em pressões ou temperaturas capazes de causar danos

materiais ou pessoais visando a eliminar energias perigosas para o trabalho seguro

em espaços confinados”. (NR-33)

Aprisionamento

“Condição de retenção do trabalhador no interior do espaço confinado, que

impeça a sua saída do local por meios normais de escape ou que possa

proporcionar lesões ou a morte do trabalhador”. (NBR 14.787)

Engolfamento

“É o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos

finamente divididos”. (NR-33)

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Curso Homem de Área

3. GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM

ESPAÇOS CONFINADOS

Identificação, análise, isolamento e sinalização;

Cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive os

desativados; Implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos

riscos atmosféricos; Monitoramento contínuo da atmosfera;

Informações sobre os riscos existentes para as empresas contratadas.

Permissão de entrada e trabalho

Acesso somente após a sua emissão;

Adaptar o modelo de PET à peculiaridades da empresa;

Sistema de controle e rastreabilidade;

Arquivamento por 5 anos;

Disponível para os trabalhadores seus representantes e fiscalização do

trabalho;

Preencher, assinar e datar em 3 vias;

Cópia para um dos trabalhadores autorizados e para o vigia;

Válida somente para cada entrada;

Relação nominal dos trabalhadores autorizados a entrar;

Assinatura do supervisor que autorizou;

Trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente sobre seus direitos,

deveres, riscos e medidas de controle;

Vedada a designação de trabalhos sem a prévia capacitação do trabalhador;

Trabalhadores autorizados e vigias: a cada 12 meses/carga horária mínima

de 16 horas;

Supervisores de entrada: capacitação específica/carga horária mínima de 40

horas;

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Exames médicos específicos

Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser

submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar,

incluindo fatores psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde

Ocupacional – ASO.

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Curso Homem de Área

4. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE TRABALHO

Colaborar no cumprimento da NR;

Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para a

sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;

Abandonar o local (ordem, condição IPVS, alarme);

Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos.

Manter contagem precisa e continuada dos trabalhadores;

Assegurar que todos saiam ao término;

Permanecer do lado de fora, junto a entrada em contato permanente com os

trabalhadores autorizados;

Acionar a equipe de resgate;

Operar os movimentadores;

Ordenar o abandono sempre que reconhecer algum alarme, perigo, sintoma,

queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista, não puder

desempenhar efetivamente suas tarefas e nem ser substituído.

Procedimentos de supervisão no exterior e no interior dos espaços

confinados;

Emitir a PET;

Executar os testes e conferir os equipamentos e procedimentos da PET;

Assegurar que os serviços de emergência e resgate estejam disponíveis;

Cancelar a entrada quando necessário;

Encerrar a PET após o término dos serviços;

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5. ANÁLISE DE RISCOS

Calor ou frio extremo;

Ruídos;

Vibração;

Fadiga;

Pressão anormal;

Iluminação;

Radiações ionizantes ou não-ionizantes.

Descarga de energia;

Derramamento de líquidos;

Materiais perfurantes ou cortantes;

Objetos em movimento;

Equipamentos ou materiais em movimento;

Produtos químicos;

Quedas, escorregões ou tropeções.

Deficiência ou enriquecimento de oxigênio;

Agentes químicos (gases, vapores, poeiras);

Atmosferas explosivas.

Processos de limpeza (produtos químicos);

Animais peçonhentos;

Vetores;

Bactérias, fungos, bacilos e vírus (esgoto, água contaminada).

Adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas do

trabalhador com o máximo de conforto, segurança e eficiência;

Aspectos relacionados a levantamento, transporte e descarga de materiais,

equipamentos, condições de trabalho e organização do trabalho;

Análise ergonômica do trabalho.

6. MONITORAMENTO DE RISCOS

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Curso Homem de Área

Avaliação inicial fora do espaço confinado;

Monitoramento contínuo da atmosfera;

Oxigênio;

Gases inflamáveis;

Gases tóxicos;

Asfixiantes: Tomam o lugar do oxigênio (Nitrogênio, Dióxido de Carbono,

Argônio);

Inflamáveis: Misturados com o ar e expostos a uma fonte de calor poderão

entrar em combustão (Metano, Hidrogênio, Hexano, Butano, Metanol);

Tóxicos: Extremamente prejudiciais à saúde humana (Gás Sulfídrico,

Monóxido de Carbono, Cloro).

A referência é o ar atmosférico e para ele atribuímos um valor igual a 1.

Densidade maior que 1 tendem a descer: Gás Sulfídrico (1,19), Propano

(1,56), Butano (2,05), etc.

Densidade menor que 1 tendem a subir: Amônia (0,59), Monóxido de

Carbono (0,97), Metano (0,55), etc.

A NR-15 define como sendo a concentração ou intensidade máxima ou

mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que

não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

Para ocorrer uma explosão são necessárias três condições:

A presença de gás em quantidade suficiente;

A presença de ar em quantidade suficiente;

A presença de uma fonte de ignição.

O ar atmosférico é composto por:

78% de Nitrogênio;

20,9 % de Oxigênio;

0,93% Argônio;

0,03% de Dióxido de Carbono;

0,14% outros gases.

“Atmosfera contendo menos de 19,5% de oxigênio em volume”. (NBR 14.787)

“Atmosfera contendo menos de 20,9% de oxigênio em volume na pressão

atmosféria normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente

monitorada e controlada”. (NR-33)

Deficiência de oxigênio

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O oxigênio se torna deficiente por:

Consumo (oxidação, solda, secagem de pinturas, decomposição de material

orgânico);

Substituição (introdução de algum gás inerte ou emissão de vapores de

substância volátil);

Adsorção (Carvão ativo no interior de câmaras).

12 a 16% - Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal;

10 a 11% - Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora

prejudicada, euforia e dor de cabeça;

6 a 10% - Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos,

inconsciência;

< 6% - Parada respiratória seguida de parada cardíaca e morte em minutos.

Obs.: v/v ou % - Percentagem de volume

“Atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em

volume”. (NBR14787/ NR-33)

Uma atmosfera se torna enriquecida de

oxigênio por vazamentos acidentais.

Efeitos de oxigênio enriquecido

Hiperoxia: Forma de respirar oxigênio em excesso.

Edema (vaso dilatação cerebral).

Bronco displasia (inflamação e espaçamentos do pulmão).

Atmosferas explosivas.

Fontes de ignição:

Soldas.

Faíscas.

Energia estática.

Equipamentos não protegidos.

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Curso Homem de Área

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Incolor e inodoro;

Resultante da queima incompleta de combustíveis;

Os efeitos da exposição estão associados à capacidade de transporte

de oxigênio no sangue.

200 ppm x 3hs – Ligeira dor de cabeça e desconforto;

600 ppm x 2 h – Dor de cabeça e desconforto;

1000 a 2000 ppm x 30 minutos – Palpitação leve;

1000 a 2000 ppm x 1,5 h – Tendência a cambalear;

1000 a 2000 ppm x 2 h – Confusão mental;

2000 a 5000 ppm – Inconsciência;

10.000 ppm – Fatal

Resultante de algum processo, formação bacteriológica, água ou

esgoto;

Apresenta cheiro de ovo podre;

Inibe o olfato após a exposição.

50 a 100ppm x 1h – Irritação moderada nos olhos e na garganta;

200 a 300ppm x 1h – Forte irritação;

500 a 700ppm x 30 min. – Inconsciência e morte por paralisia

respiratória;

Acima de 700ppm x Poucos minutos - Inconsciência e morte por

paralisia respiratória;

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7. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS

Advertência, orientação referente à atividade ou área delimitada;

Contato com fontes de energia perigosa;

Presença de pessoas não envolvidas.

“Dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como:

pressão, vapor, fluidos, combustíveis, água e outros visando à

contenção de energias perigosas para trabalho seguro em espaços

confinados”. (NR-33)

“Colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar

que o dispositivo e o equipamento não podem ser utilizados”. (NR-33)

Desenergize;

Desconecte;

Aterre;

Trave;

Etiquetas.

“Método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado

isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de

ventilação ou lavagem com água ou vapor”. (NR-33)

“Deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por

um gás inerte, resultando numa atmosfera não combustível e com

deficiência de oxigênio”. (NR-33)

Ventilação

Trocar o ar contaminado pelo ar respirável;

Resfriar o espaço confinado;

Reduzir a possibilidade de explosão;

Eliminar ou reduzir a toxidade do ambiente;

Aumentar as chances de sobrevivência da vítima;

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8. EQUIPAMENTOS PARA TRABALHOS EM ESPAÇO

CONFINADO

Equipamentos de leitura direta, provido de alarme e calibrado;

Intrinsecamente seguro e protegido contra emissões eletromagnética e

interferência de radiofreqüência (Ex i); A prova de explosão (Ex d);

Em áreas classificadas deve ser certificado de acordo com o INMETRO

Anti-faiscante.

Certificação;

Teste resposta;

Calibração.

Equipamento de purificação de Ar

Atmosfera com oxigênio suficiente;

Concentração do agente é conhecida;

Concentração dentro das limitações dos filtros das máscaras.

Independe da concentração do contaminante;

Indicado para ausência de oxigênio;

Máscara autônoma ou respirador de linha de ar comprimido com cilindro

auxiliar de escape;

Pressão positiva;

Alarme sonoro;

Indicados para trabalhos e resgates;

Limitações;

Ventilador;

Exaustor;

Dutos anti-estáticos;

Vazão (potência).

Entrada segura e com menor esforço possível;

Trabalho posicionado em certa altura;

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Curso Homem de Área

Recuperação do trabalhador sem uma entrada;

Efetivos em descidas e subidas;

Atende a trabalhos e resgates;

Instável se a força lateral for muito acentuada;

Limitações para montagem.

Monopé

Tendência reduzida a tombar;

Útil em espaços pequenos e normalmente

adentrados;

Flexibilidade na montagem;

Resistência somente para uma pessoa;

Não recomendado para operações de resgate

Guinchos e trava quedas

Utilizados para subir, descer ou resgatar

trabalhadores onde os meios de acesso não

estão disponíveis.

Sistema de redução de esforço

Baixo custo;

Flexibilidade;

Atende a trabalhos e resgates;

Cuidados específicos;

Rapidez na instalação;

Redução de erros na construção de sistemas.

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MODULO DE MEIO AMBIENTE

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Sumário

1. MEIO AMBIENTE O QUE É? ............................................................................ 170

2. POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE ................................................... 175

3. LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (lei 9.605/98) ................................................... 176

4. NBR 10004 ....................................................................................................... 179

5. REDUÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO ............................................................. 185

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1. MEIO AMBIENTE O QUE É?

Meio ambiente é o conjunto de todos os fatores físicos, químicos, biológicos e

sócio-econômicos que atuam sobre um indivíduo, uma população ou uma

comunidade.

“conjunto das condições, influências ou forças que envolvem, influem ou

modificam:

1. O complexo de fatores climáticos, edáficos e bióticos que atuam sobre um

organismo vivo, uma população ou uma comunidade ecológica e acaba por

determinar sua forma e sua sobrevivência;

MEIO AMBIENTE - é o conjunto de condições, leis, influências e infra-

estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em

todas as suas formas.

BIOSFERA - biosfera. Bios vem do grego "vida". A biosfera se estende um

pouco acima e um pouco abaixo da superfície do planeta é uma película de terra

firme, água, energia e ar que envolve o planeta Terra. É o habitat viável de todas as

espécies de seres vivos.

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Curso Homem de Área

ECOLOGIA - É o estudo do lugar onde se vive, com ênfase sobre a totalidade

ou padrão de relações entre os organismos e o seu ambiente. Deriva do grego

"oikos" = casa e "logos"=estudo, ou seja, o estudo do meio ambiente onde vivemos e

a sua relação e interação com todos os seres vivos.

MEIO FÍSICO

É estrutura e topografia do ambiente para que a espécie desenvolva seus

hábitos característicos. Cada espécie somente se desenvolve em ambiente onde

existam composição e estrutura favoráveis, chamado de habitat, de maneira geral.

Mas o ambiente ou habitat não é constituído exclusivamente pelo meio físico.

Climatologia e meteorologia

Geologia

Geomorfologia(Relevo)

Hidrologia superficial e subterrânea

Qualidade das águas e do ar

Níveis de ruídos

CICLO DA ÁGUA

O ciclo da água (conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico) refere-se

à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas

superficiais, subterrâneas e das plantas. A água se move perpetuamente através de

cada uma destas regiões no ciclo da água constituíndo os seguintes processos de

transferência:

• Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água no ar e transpiração das

plantas terrestres e animais para o ar.

• Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo para a

terra ou no mar.

• Escoamento da terra geralmente atingem o mar.

A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas

os ventos transportam o vapor de água para a terra com a mesma taxa de

escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e

transpiração contribuem com outros 71 Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa

de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e

granizo, com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho. A água condensada no ar

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também podem refratar a luz solar para produzir um arco-íris. O escoamento das

águas, muitas vezes recolhe mais de bacias hidrográficas que correm para os rios.

Um modelo matemático utilizado para simular o fluxo do rio ou córrego e calcular os

parâmetros de qualidade da água é o modelo de transporte hidrológico. Parte da

água é desviada na irrigação e para a agricultura. Rios e mares são importantes

para viagens e para o comércio. Através da erosão, o escoamento molda o ambiente

criando vales e deltas fluviais que fornecem um solo rico para o estabelecimento de

centros de população. Uma inundação ocorre quando uma área de terra, geralmente

de baixa altitude, é coberta com água. É quando um rio transborda dos seus bancos

ou por uma inundação do mar. A seca é um período de meses ou anos, quando uma

região registra uma deficiência no seu abastecimento de água. Isto ocorre quando

uma região recebe, sistematicamente, níveis abaixo da precipitação média.

Corpos Hídricos

É qualquer coleção d’água superficial ou subterrânea que pode ser obtida e

está disponível para o uso humano.

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Curso Homem de Área

DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA TERRA

Utilização da água - 50% DA ÁGUA CAPITADA PARA

CONSUMO É DESPERDISADA

- 95% DA POPULAÇÃO

- 80% DA ÁGUA DOCE ESTÁ

LOCALIZADA NA REGIÃO AMAZÔNICA

- 20% DISTRIBUIÇÃO DESIGUAL PARA

- 95% DA POPULAÇÃO

Característica da água

É composta por organismos vegetais como algas (verdes, azuis,

diatomáceas), bactérias (saprófitos e patogênicas), leveduras, fungos e vírus. Os

organismos animais estão representados pelos protozoários e vermes.

USO DAS ÁGUAS

A água é utilizada para beber, preparar alimentos, cuidar da higiene pessoal,

da habitação e das roupas, na agricultura, criar animais, etc... Ela deve ser de

primeira qualidade e preencher os requisitos de potabilidade.

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Degradação ambiental

É um processo de degeneração do meio ambiente, onde as alterações

biofísica do meio provocam uma alteração na fauna e flora natural, com eventual

perda de biodiversidade.

A degradação ambiental é normalmente associada à ação de poluição com

causas humanas, contudo, no decorrer da evolução de um ecossistema, pode

ocorrer degradação ambiental por meios naturais.

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Curso Homem de Área

2. POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

A Política Nacional do Meio Ambiente foi estabelecida em 1981 mediante a

edição da Lei 6.938/81, criando o SISAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente).

Seu objetivo é o estabelecimento de padrões que tornem possível o

desenvolvimento sustentável, através de mecanismos e instrumentos capazes de

conferir ao meio ambiente uma maior proteção.

As diretrizes desta política são elaboradas através de normas e planos

destinados a orientar os entes públicos da federação, em conformidade com os

princípios elencados (catalogar, enumerar, listar) no Art. 2º da Lei 6.938/81.

SISAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente)

O Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISAMA, congrega os órgãos e

instituições ambientais da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal,

cuja finalidade primordial é dar cumprimento aos princípios constitucionalmente

previstos e nas normas instituídas, apresentando a

seguinte estrutura:

órgão superior

órgão consultivo e deliberativo

órgão central

órgão executor

órgãos setoriais

órgãos seccionais

órgãos locais

A Política Nacional do Meio Ambiente foi estabelecida em 1981 mediante a

edição da LEI 6.938/81, criando o SISAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente).

Objetivo: é o estabelecimento de padrões que tornem possível o

desenvolvimento sustentável, através de mecanismos e instrumentos capazes de

conferir ao meio ambiente uma maior proteção.

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3. LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (lei 9.605/98)

Antes

Leis esparsas, de difícil aplicação

Pessoa jurídica não era responsabilizada criminalmente

Pessoa jurídica não tinha decretada liquidação quando cometia

infração ambiental.

A reparação do dano ambiental não extinguia a punibilidade

Impossibilidade de aplicação direta de pena restritiva de direito ou

multa

Depois

A legislação ambiental é consolidada; As penas têm uniformização e

gradação adequadas e as infrações são claramente definidas

Define a responsabilidade da pessoa jurídica - inclusive a

responsabilidade penal - e permite a responsabilização também da

pessoa física autora ou co-autora da infração.

Pode ter liquidação forçada no caso de ser criada e/ou utilizada para

permitir, facilitar ou ocultar crime definido na lei. E seu patrimônio é

transferido para o Patrimônio Penitenciário Nacional.

A punição é extinta com apresentação de laudo que comprove a

recuperação do dano ambiental

A partir da constatação do dano ambiental, as penas alternativas ou

a multa podem ser aplicadas imediatamente.

Antes

Aplicação das penas alternativas era possível para crimes cuja pena

privativa de liberdade fosse aplicada até 02 (dois)anos.

A destinação dos produtos e instrumentos da infração não era bem

definida.

Matar um animal da fauna silvestre, mesmo para se alimentar, era

crime inafiançável.

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Curso Homem de Área

Maus tratos contra animais domésticos e domesticados era

contravenção.

Não havia disposições claras relativas a experiências realizadas com

animais.

Depois

É possível substituir penas de prisão até 04 (quatro) anos por penas

alternativas, como a prestação de serviços à comunidade.

Produtos e subprodutos da fauna e flora podem ser doados ou

destruídos, e os instrumentos utilizados quando da infração podem

ser vendidos.

Matar animais continua sendo crime. No entanto, para saciar a fome

do agente ou da sua família, a lei descriminaliza o abate.

Além dos maus tratos, o abuso contra estes animais, bem como aos

nativos ou exóticos, passa a ser crime.

Experiências dolorosas ou cruéis em animal vivo, ainda que para fins

didáticos ou científicos, são consideradas crimes, quando existirem

recursos alternativos

Antes

Matar um animal da fauna silvestre, mesmo para se alimentar, era

crime inafiançável.

Não havia disposições claras relativas a experiências realizadas com

animais.

As multas, na maioria, eram fixadas através de instrumentos

normativos passíveis de contestação judicial.

A multa máxima por hectare, metro cúbico ou fração era de R$ 5 mil.

Depois

Matar animais continua sendo crime. No entanto, para saciar a fome

do agente ou da sua família, a lei descriminaliza o abate.

Experiências dolorosas ou cruéis em animal vivo, ainda que para

fins didáticos ou científicos, são consideradas crimes, quando

existirem recursos alternativos

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A fixação e aplicação de multas têm a força da lei.

A multa administrativa varia de R$ 50 a R$ 50 milhões.

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4. NBR 10004

Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais

ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados

adequadamente.

Licenciamento ambiental

O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de

qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do

meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas características a

participação social na tomada de decisão, por meio da realização de Audiências

Públicas como parte do processo.

Os processos de licenciamento conduzidos pelos Órgãos Estaduais de Meio

Ambiente devem seguir as mesmas regras dos processos conduzidos pelo IBAMA.

O acompanhamento desses processos é feito diretamente junto aos devidos

órgãos em cada estado.

Para agilizar o licenciamento ambiental no Estado do Rio de Janeiro, foram

assinados, em abril de 2007, uma série de protocolos para simplificar, descentralizar

e agilizar os procedimentos administrativos dos três órgãos vinculados à SEA

(Secretaria de Estado do Ambiente): FEEMA, SERLA e IEF.

Além das medidas anunciadas, está em curso no atual governo a

descentralização do licenciamento ambiental, já com o estabelecimento de

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convênios com prefeituras como as do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Niterói e

Duque de Caxias, para o repasse do controle do licenciamento de atividades de

impacto local, como postos de gasolina, oficinas mecânicas, padarias, prédios e

empresas de informática.

Tipos de Licenças Ambientais

Manifestação Prévia – MNP – Tem por finalidade delinear os procedimentos

a serem seguidos, de acordo com os impactos ambientais associados ao Projeto;

Licença de Localização – LL -Aprova a sua localização e concepção,

atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e

condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.

Licença de Implantação – LI – Concedida de acordo com as especificações

constantes nos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de

controle ambiental e demais condicionantes.

Licença de Operação – LO – Concedida após a verificação do cumprimento

das exigências constantes das licenças anteriores e estabelecimento das medidas

de controle ambiental e condicionantes a serem observados para essa operação.

Licença de Alteração – LA – Concedida para a ampliação, diversificação,

alteração ou modificação de empreendimentos, atividades ou processos de licenças

já concedidas. Justifica-se a LA toda vez que houver ampliação de capacidade de

produção ou de prestação de serviço acima de 20% do valor fixado na LO.

Licença Simplificada – LS – Concedida para a localização, implantação e

operação de empreendimentos e atividades de micro e pequeno porte. As LO e LS

são renovadas periodicamente, de acordo com a sua validade, através da

Renovação de Licença de Operação

- RLO ou Renovação de Licença de Simplificada - RLS.

Conflitos

• Visão predominante da Natureza como fonte de recursos para geração de

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Curso Homem de Área

riquezas e atendimento de necessidades antrópicas, provocou graves

impactos ambientais.

• Cidadão transformado apenas em consumidor e usuário.

• A atividade econômica e a herança social distribuem os homens

desigualmente no espaço, produzindo desigualdades sociais.

• Desigualdades territoriais refletem, produzem e reforçam desigualdades

sociais, com forte influência na cidadania e qualidade de vida.

Poluição Ambiental

É a ação de contaminar as águas, solos e ar. Esta poluição pode ocorrer com

a liberação no meio ambiente de lixo orgânico, industrial, gases poluentes, objetos

materiais, elementos químicos, entre outros. A poluição ambiental prejudica o

funcionamento dos ecossistemas, chegando a matar várias espécies animais e

vegetais. O homem também é prejudicado com este tipo de ação, pois depende

muito dos recursos hídricos, do ar e do solo para sobreviver com qualidade de vida e

saúde.

Os principais poluentes ambientais são:

Chumbo,

mercúrio;

benzeno;

enxofre;

monóxido de carbono;

pesticidas;

dioxinas; e

gás carbônico.

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POLUENTE

Monóxido de Carbono (CO)

Dióxido de Enxofre (SO2)

Partículas em suspensão

Chumbo (Pb)

Óxidos de Azoto (NO, NO2)

Oxidantes fotoquímicos- Ozônio (O3)

Etano, Etileno, Propano, Butano,

Acetileno e Pentano.

Dióxido de Carbono (CO2)

PRINCIPAL FONTE

Escape dos veículos motorizados; alguns

processos industriais.

Centrais termoelétricas a petróleo ou

carvão; fábricas de ácido sulfúrico.

Escape dos veículos motorizados;

processos industriais; centrais

termoelétricas; reação dos gases

poluentes na atmosfera

Escape dos veículos motorizados;

centrais termoelétricas; fábricas de

baterias

Escape dos veículos motorizados;

centrais termoelétricas; fábricas de

fertilizantes, de explosivos ou de ácido

nítrico.

Formados na atmosfera devido a reação

de Óxidos de Azoto, Hidrocarbonos e luz

solar

Escape dos veículos motorizados;

evaporação de solventes; processos

industriais; lixos sólidos; utilização de

combustíveis

Todas as combustões

RESÍDUOS SÓLIDOS

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Curso Homem de Área

Vulgarmente denominados por lixo, são resultantes da atividade doméstica e

comercial das povoações. A sua composição varia de população para população,

dependendo da situação sócioeconômica e das condições e hábitos de vida de cada

um. Existem também alguns tipos de resíduos diferentes dos comumente

encontrados e que são denominados tóxicos. Estes necessitam de um destino

especial para que não contaminem o ambiente.

MÉTODOS DE TRATAMENTO

Aterros Sanitários – instalações onde são depositados resíduos

compactados, acima ou abaixo da superfície do terreno.

Principais vantagens:

- construção rápida;

- baixos custos de manutenção;

- grande capacidade.

Principais desvantagens:

- requer grandes áreas de implantação;

- possibilidade de contaminação de águas subterrâneas

Incineração – combustão de resíduos a altas temperaturas, que, assim, se

reduzem a cinzas e gases.

o Principais vantagens:

- grande redução do volume de lixos;

- pequena área de implantação;

- as partículas sólidas ficam retidas nos filtros, sendo encaminhadas

para os aterros sanitários juntamente com as cinzas;

- os filtros ou precipitadores eletrostáticos retiram os gases ácidos e as

partículas, para que as emissões não contaminem a atmosfera;

- quase todas as estações de incineração estão concebidas para

produzirem eletricidade e em algumas incineradoras há separação de

materiais para posterior reciclagem.

o Principais desvantagens:

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- poluição atmosférica;

- emissão de substâncias tóxicas (como dioxinas);

- custos elevados.

IMPACTOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

No ano 2011 a população mundial atingiu 7 bilhões de habitantes

aproximadamente segundo dados da Organizações das Nações Unidas,

aumentando as necessidades primárias e conseqüentemente o consumo de energia

e matérias primas.

POLUIÇÃO DO AR EFEITO ESTUFA:

1 - Fábricas lançam gases (CO2) na atmosfera.

2 - A radiação atravessa as nuvens, aquecendo a superfície.

3 - O calor irradiado é interceptado pela barreira e principalmente CO2.

4 - A elevação da temperatura acarreta: Derretimento das calotas polares,

aumentando o nível dos oceanos.

ANTES DEPOIS

Pequenas comunidades Características quantitativas e qualitativas diferentes

Hábitos simples Difícil assimilação dos resíduos pelo meio Ambiente.

Poucos resíduos

Características orgânicas

Compatíveis com o meio Ambiente

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5. REDUÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

Compostos a base de flúor carbono (CFC-CLOROFLUORCARBONO), que

deterioram a camada de Ozônio, que funciona como filtro de raios ultravioleta,

necessário ao equilíbrio ambiental. (Câncer, destruição da vegetação, etc...)

DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL

Apesar de muito novo no planeta, o homem sempre acreditou que pudesse

utilizar todos os recursos disponíveis da maneira que bem entendesse, pensando

apenas na sua segurança e conforto. Com esse pensamento, foi devastando

florestas, destruindo espécies, removendo os minerais, desperdiçando e poluindo o

ar, o solo e as águas.

O HOMEM

Hoje, no entanto o homem está percebendo que todos os bens materiais que

recebeu de graça têm um fim, e que sua “casa” no universo está num estado tão

lastimável que se continuar agredida assim, não terá jeito nem para reforma.

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AMEAÇA DO LIXO

Uma das maiores ameaças à vida na Terra é o lixo. O Brasil produz hoje a

média de 1 Kg de lixo diário por habitante. Nos Estados Unidos a quantidade é

quase 3 vezes maior. São montanhas de plásticos, pneus, metais, papéis, produtos

orgânicos. Onde colocar tudo isso? Alguns países não sabem mais o que fazer.

A incineração pode resolver alguns casos, mas apresenta

restrições, pelos riscos e gases que gera.

Além da quantidade, o problema mais grave está no lixo

tóxico, que contamina o solo e as águas do subsolo, para onde

se infiltra.

Existem hoje no mundo 35 mil substâncias químicas consideradas danosas à

saúde do homem. Grande parte dessa produção vai para o lixo.

COLETA SELETIVA

É recolher o lixo separadamente, conforme a natureza do material, para

posterior reciclagem.

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Curso Homem de Área

ORGANIZAÇÃO

- Identificar tipo de material;

- Depositá-los em seus respectivos coletores.

HIGIENE

- Tratar o material como se você mesmo fosse reutilizá-lo

EDUCAÇÃO

- Saiba educar sua mente, lugar de lixo é na lixeira, ou melhor, no coletor de

lixo.

DISCIPLINA

- Tenha um padrão de vida nota 10.

- Não só no trabalho, mas também em sua casa, ou em qualquer lugar.

ROTINA

- A Coleta Seletiva deve ser tratada como uma rotina, relacionada a vida, pois

não é um programa que tem começo, meio e fim, e sim uma relação “homem x

trabalho”.

ECONOMIA

- A intenção da Coleta Seletiva não é somente manter o ambiente limpo e

organizado, mas também conscientizar o funcionário a “ELIMINAR OS

DESPERDÍCIOS”.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CONSCIÊNCIA

O que fazer com o lixo produzido no planeta, é um dos desafios dos dias de

hoje.

Este desafio fica ainda maior diante do volume (só no Brasil, cada pessoa

produz cerca de um quilo de lixo por dia), das dificuldades de uma deposição

adequada e dos problemas que ele pode causar ao meio ambiente (poluição do

solo, da água e do ar, além de favorecer a propagação de doenças).

REDUZIR - É diminuir o consumo de recursos naturais.

REUTILIZAR - É dar uso adicional a um objeto que já serviu à sua função

sem alterar sua composição.

RECICLAR - É aproveitar o material usado como matéria prima para a

produção de outro bem.

POLUIÇÃO AQUÁTICA

"De todos os males ambientais, a contaminação das águas é o que apresenta

conseqüências mais devastadoras. A cada ano, 10 milhões de mortes são,

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Curso Homem de Área

diretamente, atribuídas a doenças intestinais transmitidas pela água. Um terço da

humanidade vive em estado contínuo de doença ou debilidade como resultado da

impureza das águas, o outro terço está ameaçado pelo lançamento de substâncias

químicas na água, cujos efeitos a longo prazo são desconhecidos.“

Philip Quigg, Water: The Essencial Resource.

IMPACTOS NO AMBIENTE

Substância viscosa, insolúvel na água e

menos denso do que esta. Os efeitos da poluição

por petróleo envolvem principalmente o

desaparecimento de animais marinhos e o

surgimento de doenças nos seres humanos.

1/3 DA ENERGIA CONSUMIDA VEM DO

PETRÓLEO

Poluição é a deterioração das

condições ambientais, que pode

alcançar o ar, a água e o solo. Podem

ser causadas pelas atividades

humanas e naturais.

OBJETIVO DA IMO:

“Navegação eficiente, a salvo e com segurança em oceanos limpos”.

Como funciona a IMO

• Assembléia a cada dois anos. Reúne as Autoridades Marítimas para

formalmente, aprovarem as normas elaboradas no âmbito dos comitês.

• Conselho – importante órgão deliberativo da IMO, composto por 40 Estados

Partes.

• 5 Comitês (vários subcomitês)

• Segurança Marítima

• Proteção do Meio Marinho

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• Legal

• Facilitação

• Cooperação Técnica

• Nas reuniões são adotadas: convenções, resoluções, códigos e diretrizes e

são trocadas informações.

Alguns produtos da IMO

• 47 Convenções Internacionais, Protocolos e Emendas sobre:

• Segurança da Vida Humana no Mar

• Proteção do Meio Ambiente Marinho

• Transporte de Carga

• Tecnologia Marítima

• Navegação

• Facilitação do Transporte Marítimo

• Assuntos Jurídicos

• 42 Códigos e Procedimentos

• 24 Manuais, Diretrizes e Normas e

• 52 Cursos Modelo

MARPOL

Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada em

1973. Através do protocolo de 1978 introduzindo diversas alterações ao texto

original, a convenção ficou conhecida como Marpol 73/78.

ANEXO I – Regulamentação para prevenção de poluição por óleo.

ANEXO II – Regulamentação para o controle da poluição por substâncias líquidas

contaminantes.

ANEXO III – Regulamentação para prevenção de poluição por substâncias

perigosas em forma de embalagens.

ANEXO IV – Regulamentação para prevenção de poluição por esgoto sanitário.

ANEXO V – Regulamentação para prevenção da poluição por lixo.

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Curso Homem de Área

Convenção Internacional sobre Preparo e Cooperação em Caso de Poluição por

Óleo de 1990.

- Navios e Plataformas devem possuir um plano de emergência em caso de

poluição por óleo.

- Devem possuir procedimentos para relatórios e notificações sobre

poluição por óleo.

SOPEP – SHIPBOARD OIL POLUTION EMERGENCY PLAN

Plano de Emergência a bordo para Poluição por Óleo:

1. Procedimentos a serem seguidos

2. Pessoas a serem notificadas;

3. Descrição das ações para reduzir o derramamento

4. Coordenar juntamente com as autoridades nacionais e locais.

Kit SOPEP

- Absorventes;

- Spill drum;

- Serragem, vassouras, pá, escavadeira, tambor, etc.

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SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

- SNUC

“Espaço territorial e seus recursos ambientais incluindo águas jurisdicionais,

com características relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com

objetivo de conservação e limites definidos, …”.“USO SUSTENTÁVEL – Exploração

do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis

e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos

ecológicos de forma socialmente justa e economicamente viável”.

PREVENÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA POLUIÇÃO CAUSADA

DE ÓLEO

- Autoridade Marítima: Fiscalizar navios e

plataformas, apurar responsabilidades,

informar ao IBAMA e a ANP.

- IBAMA: Fiscalizar, controle ambiental, preparo

de respostas em caso de poluição;

- Órgão estadual de meio ambiente;

- Órgão municipal de meio ambiente;

- ANP.

FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES INCIDENTE:

“Qualquer descarga de substância nociva ou perigosa, decorrente de fato ou

ação intencional ou acidental que ocasione risco potencial, dano ao meio ambiente

ou à saúde humana”.

• Proprietário do navio;

• Armador ou operador do navio;

• Concessionário ou empresa autorizada a exercer atividades do petróleo;

• Comandante ou tripulante;

• Pessoa física ou jurídica que represente a plataforma e suas instalações de

apoio;

• Proprietário da carga.

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Curso Homem de Área

Gerenciamento de resíduos

O ambiente offshore gera uma gama enorme de resíduos, tanto domésticos e

recicláveis, quanto industriais. Esta segregação dos resíduos é fundamental para a

eficácia do tratamento de disposição final.

A maioria das plataformas offshore tem uma equipe de coleta seletiva dos

resíduos recicláveis: papel, papelão e embalagem longa vida, plástico, vidro, lata de

flandres, lata de alumínio, madeira, etc. Todos devem estar devidamente

segregados e não contaminados, para, com a sua venda, gerar cestas básicas para

famílias carentes da comunidade. Uma segregação (separação) criteriosa e bem

feita demonstra cidadania e solidariedade.

A coleta seletiva serve para organizar, de forma diferenciada, os resíduos

sólidos que podem ser reaproveitados. Para diminuir o problema do lixo, na hora de

embalar o lixo devem-se separar materiais recicláveis, como papéis, vidros, metais e

plásticos.

SISTEMÁTICA OPERACIONAL

Segregação é a separação dos resíduos para que não haja contaminação

entre eles.

Exemplos: papel/papelão, vidro, metal, borra, lixo orgânico.

Acondicionamento consiste em depositar cada resíduo separadamente em

coletores específicos.

RESÍDUOS

Produzidos em todos os estágios das atividades humanas, os resíduos, em

termos tanto de composição como de volume, variam em função das práticas de

consumo e dos métodos de produção. As principais preocupações estão voltadas

para as repercussões que podem ter sobre a saúde humana e sobre o meio

ambiente (solo, água, ar e paisagens). Os resíduos perigosos, produzidos, sobretudo

pela indústria, são particularmente preocupantes, pois, quando incorretamente

gerenciados, tornam-se uma grave ameaça ao meio ambiente.

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Curso Homem de Área

Classificação dos resíduos industriais de acordo com Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

- Resíduos Classe I - Perigosos

- Resíduos Classe II a - Não Inertes

- Resíduos Classe II b – Inertes

Resíduos classe I

São aqueles que apresentam periculosidade, apresentando uma das

seguintes características:

- Corrosividade

- Reatividade

- Toxicidade

- Patogenicidade

- Inflamabilidade

Resíduos classe II

Classe II a - Não Inertes

São aqueles que não se enquadram na classificação de resíduos Classe I ou

resíduos Classe II B.

Apresentam propriedades, tais como:

- combustibilidade

- biodegradabilidade

- solubilidade em água

Classe II b - Inertes

Quaisquer resíduos que:

Quando amostrados de forma representativa, segundo (NBR-10007 -

Amostragem de Resíduos), e submetido a um contato estático ou dinâmico com

água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme teste de

solubilização, segundo (NBR-10006 – Solubilização de Resíduos), não tiveram

nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões

de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e

sabor.

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Ex: plástico, pneus...

Disposição adequada

O resíduo é depositado em coletor apropriado, como: cestas, tambores

específicos (cinza com faixa amarela para sucata metálica; cinza com faixa branca

para lixo comum; laranja com faixa preta para resíduos contaminados com óleo e/ou

produtos químicos; laranja para resíduos considerados perigosos e branco para

resíduos de saúde); caixas metálicas com cores específicas para recicláveis (azul

para papel e papelão; verde para vidro; amarelo para metal e vermelho para

plástico). Todos de acordo com a resolução CONAMA 275, que ainda dispões de

outras cores para outros resíduos:

AAAZZZUUULLL : papel/papelão;

VVVEEERRRMMMEEELLLHHHOOO : plástico;

VVVEEERRRDDDEEE : vidro;

AAAMMMAAARRREEELLLOOO : metal;

PPPRRREEETTTOOO : madeira;

LLLAAARRRAAANNNJJJAAA : resíduos perigosos;

BBBRRRAAANNNCCCOOO resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

RRROOOXXXOOO : resíduos radioativos;

MMMAAARRRRRROOOMMM : resíduos orgânicos;

CCCIIINNNZZZAAA : resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não

passível de separação.

(Publicado DOU 19/06/2001)

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Curso Homem de Área

Coleta seletiva Resolução CONAMA 275 (Conselho Nacional do Meio

Ambiente)

Critérios para o envio de resíduos

Compete ao Gerador do Resíduo assegurar que o resíduo, que sai da

unidade, chegue ao recebedor.

Elaborar procedimentos de gerenciamentos de resíduos e coleta seletiva.

Reciclagem

Reciclagem é um termo utilizado há mais de 30 anos, quando o início da

preocupação com o Meio Ambiente, porém, por definição ele agrega o significado de

"Reciclar", ou seja, pode ser entendido como sendo o ato de que através de vários

processos um determinado material retorne ao seu ciclo de produção, após já ter

sido utilizado e descartado, para que novamente possa ser transformado em um

bem de consumo, assim economizando energia e preservando os recursos naturais

e o meio ambiente.

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ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Quantificar (inventário de resíduos)

Amostrar (NBR 10007)

Identificar - caracterização dos resíduos

Classificar (NBR 10004)

Buscar alternativas de destinação: tratar, reutilizar, reprocessar, dispor

Avaliar o eventual fornecedor do serviço ambiental

Validar o processo junto aos órgãos ambientais

Transportar os resíduos

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Módulo de Materiais Perigosos

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Sumário

1. PRODUTO PERIGOSO .................................................................................... 204

2. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS .... 209

3. RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO, ROTULAGEM E MANUSEIO DE

PRODUTOS PERIGOSOS...................................................................................... 214

4. TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS. ............................................... 218

5. DISPOSIÇÃO DA SINALIZAÇÃO NAS UNIDADES DE TRANSPORTES ........ 220

6. NÚMEROS DE RISCO ..................................................................................... 225

7. SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO CONTIDA NO MANUAL DA PRÓ- QUÍMICA -

ABIQUIM ................................................................................................................. 228

8. DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA TRANSPORTE TERRESTRE DE

PRODUTOS PERIGOSOS...................................................................................... 229

9. CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS ............................................ 231

10. CLASSES DE RISCO DE ARMAZENAGEM .................................................... 237

12. TABELAS .......................................................................................................... 238

13. TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA DE GASES OU SUBSTÂNCIAS242

14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................. 244

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1. PRODUTO PERIGOSO

Definições

É toda e qualquer substância que, dadas, às suas características físicas e

químicas, possa oferecer, quando em transporte, riscos a segurança pública, saúde

de pessoas e meio ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU,

publicados através da Portaria nº 204/97 do Ministério dos Transportes. A

classificação desses produtos é feita com base no tipo de risco que apresentam.

Todo o agente químico, biológico ou radiológico, que tem a propriedade de

provocar algum tipo de dano às pessoas, aos Bens ou ao meio ambiente.

Qualquer substância ou mistura que, em razão de suas propriedades

químicas, físicas ou toxicológicas, isoladas ou combinadas, constitui um perigo

(Convenção Internacional do Trabalho nº 174/OIT).

Produtos Químicos Perigosos

São os produtos químicos classificados como perigosos, ou, produtos cujas

informações indicam que se trata de material de risco.

Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar

no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de

gases vapores, neblinas, poeiras ou fumos ( NR- 09, NR-15). Avaliação quantitativa

e qualitativa.

As substâncias químicas podem ser agrupadas, segunda características de

periculosidade, em:

Asfixiantes; Tóxicos; Carcinogênicos;

Explosivos; Corrosivos; Mutagênicos;

Comburentes; Irritantes; Alergênicos.

Inflamáveis. Danosos ao meio ambiente.

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Curso Homem de Área

Os riscos apresentados pelos produtos químicos dependem de sua

reatividade. Não é possível estabelecer uma regra geral que garanta a segurança no

manuseio de todas as substâncias químicas. É necessária uma avaliação

considerando não só as características físico-químicas, a reatividade e a toxicidade,

como também as condições de manipulação, as possibilidades de exposição do

trabalhador e as vias de penetração no organismo. Além disso, tem-se que

considerar a disposição final do produto químico, sob a forma de resíduo, e os

impactos que pode causar no meio ambiente.

Riscos de natureza físico-química

Os produtos químicos podem reagir de forma violenta com outra substância

química, inclusive com o oxigênio do ar ou com a água, produzindo fenômenos

físicos tais como calor, combustão ou explosão, ou então produzindo uma

substância tóxica.

Na avaliação dos riscos devidos à natureza física, devemos considerar os

parâmetros de difusão (pressão saturada de vapor e densidade de vapor) e os

parâmetros de inflamabilidade (limites de explosividade, ponto de fulgor e ponto de

auto-ignição).

As reações químicas perigosas tanto podem ocorrer de forma exotérmica

quanto podem provocar a liberação de produtos perigosos, fenômenos que muitas

vezes ocorrem simultaneamente. Para prevenir os riscos devido à natureza química

dos produtos, devemos conhecer a lista de substâncias químicas incompatíveis de

uso corrente em laboratórios a fim de observar cuidados na estocagem, manipulação

e descarte.

No Brasil, a simbologia de risco está normatizada pela ABNT, NBR 7.500, e é

a mesma adotada pela ONU em convenção internacional da qual o país é signatário.

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A primeira regra é básica para qualquer trabalho em laboratório: nunca comer,

beber, fumar ou aplicar cosméticos durante a manipulação de substâncias químicas.

Nunca se deve pipetá-las substâncias químicas com a boca, nem tentar identificá-las

através do olfato.

Ao se trabalhar pela primeira vez com uma substância, devemos nos

familiarizar com as suas características através de leitura da literatura a respeito.

Para tanto, devemos exigir do fornecedor a ficha de segurança do produto contendo

dados sobre: identificação do produto e da empresa fornecedora ou fabricante;

identificação de danos à saúde e ao ambiente; medidas de primeiros socorros;

medidas de combate a incêndios; medidas a serem tomadas em caso de

derramamento acidental ou vazamento; manuseio e armazenagem; propriedades

físico-químicas; informações toxicológicas; informações ambientais; etc. Esta

exigência encontra respaldo legal no Código de Defesa do Consumidor, que

assegura no seu artigo sexto os direitos básicos do consumidor, dentre eles a

proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no

fornecimento de produtos considerados perigosos ou nocivos, e a informação

adequada e clara sobre os diferentes produtos com especificação correta de

quantidade, características, composição e qualidade, bem como sobre os riscos que

apresentem. Determina, no artigo oitavo, que os produtos colocados no mercado de

consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os

considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição,

obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar informações necessárias

e adequadas a seu respeito, e o fabricante a prestar as informações que devam

acompanhar o produto.

Os locais de armazenagem devem ser adequadamente ventilados. Todas as

substâncias devem ser rotuladas, inclusive os resíduos segregados para descarte

apropriado. As substâncias incompatíveis não devem ser armazenadas juntas. Os

produtos muito tóxicos devem ser guardados em armários fechados ou em locais

que sejam de acesso restrito.

Para prevenir reações entre produtos químicos, devemos observar para que

não ocorram misturas entre substâncias incompatíveis na lavagem de vidrarias ou

durante a segregação de resíduos para descarte.

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Curso Homem de Área

O que é o GHS

Diversos países, representados por seus órgãos e agências reguladoras, já

utilizavam sistemas semelhantes aos critérios e objetivos definidos pelo GHS.

Infelizmente, muitos desses sistemas não eram compatíveis, o que obrigava as

empresas e instituições a executar distintos processos para atender as exigências

de normativas técnicas de diferentes agências reguladoras dos países para os quais

exportavam. O Sistema GHS surgiu como uma síntese desses sistemas pré-

existentes. O documento GHS integra o trabalho técnico de três organizações: OIT,

OECD e UNCETDG, com informações explicativas. Ele fornece blocos para

construção ou módulos de implantação para os órgãos reguladores desenvolverem

ou modificarem programas nacionais existentes que garantam o uso seguro de

produtos químicos ao longo de todo seu ciclo de vida.

Obrigatoriedade

Em si, o GHS não é uma regulamentação: cada país é estimulado a adotá-lo

em sua própria legislação de modo a torná-lo como tal. As instruções apresentadas

fornecem um mecanismo para atender as exigências básicas para um bom sistema

de comunicação de perigos. Como foco principal, o GHS facilita tecnicamente a

decisão se o produto químico fabricado ou fornecido é perigoso ou não e, além

disso, expõe regras para preparar rótulos e FISPQ`s apropriados. O documento do

GHS é conhecido como Purple Book, e está em sua 4.ª edição (publicada em agosto

de 2011).

GHS no Brasil

Com a publicação em 2009 da norma ABNT NBR 14725:2009 partes 1,2,3 e

4, a partir de fevereiro de 2011 os produtos constituídos de substâncias puras já

devem ser obrigatoriamente classificados, rotulados e providos de FISPQ de acordo

com o GHS. Os produtos constituídos por misturas (a grande maioria), podem

voluntariamente adotar o GHS, que será obrigatório a partir de junho de 2015.

Porém, a obrigatoriedade de se classificar e rotular TODOS os produtos

químicos já existe desde 1998, pelo Decreto 2657/1998. Se não for usado o GHS,

algum outro sistema existente atualmente deverá ser usado (OSHA dos Estados

Unidos, sistema Canadense etc.) A classificação do produto químico deve ser

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realizada pelo forncedor do produto químico (produtor, importador, distribuidor,

empregador que o utiliza no local de trabalho) de acordo com os critérios

estabelecidos pelo GHS. Para realizar essa tarefa, deve-se recorrer aos dados de

propriedades físicas e de testes toxicológicos e ecotoxicológicos disponívies.

Existem, porém, listas oficiais internacionais de produtos já classificados, como a da

Europa (CLP - Classification, Labeling and Packaging of substances and mixtures)[,

e do Japão Como as regulações estão sendo implementadas em fases - primeiro

substâncias puras, depois misturas, essas listas ainda contêm, na maior parte,

somente substâncias puras. Na falta de uma lista nacional, essas listas

internacionais são aceitas no Brasil para uso no local de trabalho, como estabelece

a NR 26 do Ministério do Trabalho e Emprego. A classificação das misturas,

realizada a partir de testes específicos, ou a partir dos dados dos componentes

puros, segue sendo responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e

empresas em geral que lidam com produtos químicos.

Gerenciamento de resíduos químicos

Um dos grandes problemas ambientais no mundo do hoje é o lançamento ao

meio ambiente de produtos químicos perigosos de forma inadequada.

No Brasil, a Constituição estabelece responsabilidades às três esferas de governo:

municipal, estadual e federal.

Um dos órgãos nacionais com competência para regular o assunto é o

Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, que em 1993, através da

Resolução 05/93, definiu procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos

sólidos dos serviços de saúde, dividindo-os em quatro grandes grupos:

Grupo A - resíduos biológicos;

Grupo B - resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio

ambiente devido às suas características químicas, aí se incluindo as drogas

quimioterápicas e os produtos por elas contaminados; os resíduos farmacêuticos

(medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados); e demais

produtos considerados perigosos de acordo com a NBR 10.004.

Grupo C - rejeitos radioativos; e

Grupo D - resíduos comuns.

A NBR 10.004 classifica como perigosos os resíduos químicos que pelas suas

características de inflamabilidade, reatividade, corrosividade ou toxicidade podem

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Curso Homem de Área

apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de

mortalidade ou incidência de doenças e/ou efeitos adversos ao meio ambiente,

quando manuseados ou dispostos de forma perigosa.

Assim, todo o estabelecimento de saúde, deve estabelecer um sistema de

gerenciamento de resíduos para, entre outros, submeter os resíduos do tipo B da

instrução do CONAMA a tratamento e disposição final específicos, segundo

exigências do órgão ambiental competente.

Um sistema de gerenciamento de resíduos deve abordar, no mínimo, os

seguintes itens:

- Identificação dos resíduos produzidos e seus efeitos na saúde e no

ambiente;

- Levantamento sobre o sistema e disposição final para os resíduos;

- Estabelecimento de uma classificação dos resíduos segundo uma

tipologia clara, que seja conhecida por todos;

- Estabelecimento de normas e responsabilidades na gestão e eliminação

dos resíduos;

- Estudo de formas de redução dos resíduos produzidos;

- Utilização, de forma efetiva, dos meios de tratamento disponíveis.

2. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS

QUÍMICOS

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A FISPQ é feita de acordo com a NBR14725 e contém uma série de

informações para quem vai trabalhar com produtos químicos, manuseá-los ou

transportá-los.

A FISPQ foi criada para fornecer informações sobre vários aspectos dos

produtos químicos (substância ou preparados) quanto à proteção, à segurança, à

saúde e meio ambiente. Em alguns países, essa ficha é chamada Material Safety

Data Sheet, MSDS.

CONTEÚDO DE INFORMAÇÃO DA FISQP

1. Identificação do produto e da empresa

2. Composição e informação sobre os ingredientes

3. Identificação de perigos

4. Medidas de primeiros-socorros

5. Medidas de combate a incêndio

6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento

7. Manuseio e armazenamento

8. Controle de exposição e proteção individual

9. Propriedades físico-químicas

10. Estabilidade e reatividade

11. Informações toxicológicas

12. Informações ecológicas

13. Considerações sobre tratamento e disposição

14. Informações sobre transporte

15. Regulamentações

16. Outras informações

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Curso Homem de Área

As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser treinadas,

conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s específicos para cada

produto.

É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a

etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de

estocagem, mantendo as FISPQ/MSDS nesses locais, além de garantir que os

empregados sejam treinados e conheçam a MSDS de cada produto.

A FISPQ/ MSDS devem estar em um local na área de estocagem.

Conheça os locais e saiba como usar o equipamento de emergência,

incluindo o chuveiro de segurança e estação lava-olhos.

Familiarize-se com os procedimentos de resposta à emergência, alarmes das

instalações e rotas de fuga.

ATENÇÃO: Saiba os tipos de equipamentos de proteção individuais

disponíveis e como usá-los para cada procedimento.

Esteja alerto a condições e ações inseguras e relate-as ao seu supervisor

para que as correções possam ser feitas o mais rápido possível.

Em caso de derramamento de um material perigoso no seu corpo e

olhos:

vá imediatamente ao chuveiro de emergência mais próximo;

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acione o chuveiro e remova as vestimenta enquanto estiver debaixo do

chuveiro;

lave bem a área afetada com água;

peça a um colega para notificar ao médico para vir imediatamente com o

kit de primeiros socorros;

recomenda-se uma lavagem de no mínimo 20 minutos se a natureza do

contaminante não for conhecida. o tempo de lavagem e enxague pode ser

modificado se a identidade e propriedade do químicos for conhecida. por

exemplo;

um tempo mínimo de 5 minutos de lavagem é recomendado para

químicos suavemente irritantes;

pelo menos 20 minutos para irritantes moderados a severos; e

20 minutos para corrosivos não penetrantes, e pelo menos 60 minutos

para corrosivos penetrantes.

O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES?

Ligar para o corpo de Bombeiros , Defesa civil, Policia Rodoviária Federal,

Policia Militar e Orgãos Ambientais.

Consultar o manual para atendimento a emergências com produtos

perigosos (ABIQUIM)

Consultar a Ficha de Segurança de Produtos Químicos:

Limpar o local o mais rapidamente possível

Ventilar o local: abrir portas e janelas

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Curso Homem de Área

Se o produto for extremamente tóxico evacuar o local e usar máscara

adequada na operação de limpeza.

Os resíduos da limpeza, papel ou materiais impregnados devem ser

descartados como resíduos químicos.

Princípio de incêndio:

Não tente ser herói. Chame ajuda imediatamente.

Desligar o quadro de energia elétrica

Se souber usar o extintor, use-o. Se não souber, não arrisque.

Evacue o local.

Acidentes com vítimas:

Respingo de produto químico na região dos olhos:

Lavar abundantemente no lava olhos, pelo menos 15 minutos. Manter os

olhos da vítima abertos

Encaminhar imediatamente ao medico;

Jamais tentar neutralizar o produto;

Respingo em qualquer região do copo:

Retirar a roupa que recobre o local atingido;

Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de emergência,

dependendo da área atingida, por pelo menos 20 minutos.

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3. RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO, ROTULAGEM E

MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

ARMAZENAMENTO

Rótulos e marcações devem estar claramente visíveis nos materiais

perigosos armazenados.

Gêneros alimentícios serão armazenados longe de qualquer químico ou

outros materiais perigosos.

Produtos que possam ter reação com outros produtos devem ser

separados.

Agentes oxidantes, como ácido nítrico, serão armazenados longe de

materiais combustíveis.

Um inventário de materiais perigosos será mantido, indicando local e

quantidades. O inventário será regularmente checado e atualizado.

Em uma emergência, este inventário será fornecido para a Equipe de

Resposta à Emergência.

Os locais de estocagem de produtos químicos deverão possuir placas de

sinalização de acordo com a norma e contendo as mesmas informações

descritas nas etiquetas de identificação e também atender as seguintes

condições:

Piso impermeável, sem rachaduras ou juntas;

Afastado de drenos e ralos interligados a drenagem pluvial e a rede de

esgotos sanitários;

Sistema de contenção de vazamentos;

Produtos dispostos em pallets ou estantes para poder detectar

vazamentos e estocados somente nos locais relacionados no inventário.

Armazenamento de cilindros.

Acondicione os cilindros por tipo de gás.

Mantenha-os com seus capacetes, em posição compacta,dispostos

verticalmente e amarrados com correntes.

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Curso Homem de Área

Separe os cilindros contendo combustíveis (ex.: hidrogênio, acetileno) dos

cilindros contendo oxidantes (ex.: oxigênio) à distância mínima de oito

metros.

Mantenha os cilindros cheios separados dos vazios.

Não remova os sinais de identificação dos cilindros (rótulos, adesivos,

etiquetas, marcas de fabricação e testes).

Não fume na área de armazenamento de cilindros

Não permita o manuseio dos cilindros por pessoal sem prática

Em áreas externas, mantenha os cilindros em local arejado, coberto e

seco, longe de fontes de calor e ignição. Em situações excepcionais e

temporárias os cilindros poderão ser instalados no interior do laboratório.

Neste caso, mantenha-os longe de fontes de calor e ignição, passagens ou

aparelhos de ar-condicionado. Evite guardá-los no subsolo

Mantenha os equipamentos de segurança próximos da área de estocagem

Instalação de gases

O recomendável é que a instalação seja ser feita por uma empresa

especializada.

Conexões

Os reguladores de pressão são construídos de forma a serem compatíveis

apenas com um grupo de gases, com propriedades semelhante, para evitar

acidentes causados por incompatibilidades. Além disso alguns cuidados

devem ser tomados:

Limpar perfeitamente as conexões antes do uso

Não utilizar graxas ou azeites nas junções ou conexões

Não se deve forçar ou golpear ao efetuar-se uma conexão.

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ROTULAGEM

Os produtos químicos em uso, estocados na área ou nos almoxarifados

devem possuir rótulos (etiquetas) com sua identificação.

A etiqueta é uma forma eficaz de alertar os empregados sobre riscos

potenciais à saúde, meio ambiente e incêndios associados a um

determinado produto.

Antes de manusear qualquer produto químico, os empregados devem ler e

entender o conteúdo de sua etiqueta.

MANUSEIO

As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser treinadas,

conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s específicos para

cada produto

É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a

etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de

estocagem, mantendo os FISPQ/ MSDS nesses locais, além de garantir

que os empregados sejam treinados e conheçam a MSDS de cada

produto.

A FISPQ/ MSDS deve estar em um local na área de estocagem.

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Curso Homem de Área

Ficha de informação de segurança de produtos químicos

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4. TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

FICHA DE EMERGÊNCIA

É um documento de porte obrigatório para o transporte de produtos perigosos,

conforme prevê o art. 22 do RTPP (regulamento para o transporte de produtos

perigosos) aprovado pelo Dec. 96.044/88 e é prevista ainda na Resolução 420/04 da

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A ficha de emergência é

regulada pela NBR7503 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT e

acompanha o produto desde o seu acondicionamento da carga até o destinatário do

produto. A NBR 7503 especifica os requisitos e as dimensões para a confecção da

ficha de emergência e do envelope para o transporte terrestre de produtos

perigosos, bem como instruções para o preenchimento da ficha e do envelope.

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Curso Homem de Área

A identificação no veículo é feita através de retângulos laranjas, que podem

ou não apresentar duas linhas de algarismos, definidos como Painel de Segurança;

e losangos definidos como Rótulos de Risco, que apresentam diversas cores e

símbolos, correspondentes à classe de risco do produto a ser identificado.

No retângulo, a linha superior se refere ao Número de Risco do produto

transportado e é composto por no mínimo dois algarismos e, no máximo, pela letra X

e três algarismos numéricos. A letra X identifica se o produto reage perigosamente

com a água. Na linha inferior encontra-se o

Número da ONU (Organização das Nações

Unidas), sempre composta por quatro algarismos

numéricos, cuja função é identificar a carga

transportada. Caso o Painel de Segurança não

apresente nenhuma identificação, significa que

estão sendo transportados mais de um produto

perigoso.

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5. DISPOSIÇÃO DA SINALIZAÇÃO NAS UNIDADES DE

TRANSPORTES

Estas figuras não se encontram em escala real. Devem ser observadas as

medidas constantes do Capítulo 7 da Port. M.T. nº 204/97, para os rótulos de risco e

painéis de segurança.

Fig. 1 Unidade de Transporte carregada com um único produto perigoso, sem

risco subsidiário.

Fig. 2 Unidade de Transporte carregada com um único produto perigoso com

risco subsidiário.

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Curso Homem de Área

Fig. 3 Veículo de Carga Geral com um produto perigoso em quantidade

superior à quantidade isenta e vários produtos não perigosos descartadas as

incompatibilidades.

Fig. 4 Veículo Tanque com múltiplos compartimentos, carregado com dois ou

mais produtos perigosos da mesma classe ou subclasse, sem risco subsidiário. ( *)

( *) Veículo tanque com múltiplos compartimentos, carregado

simultaneamente com mais de um dos seguintes produtos: álcool carburante, óleo

diesel, gasolina, ou querosene, deve portar somente o painel de segurança

correspondente ao produto de maior risco.

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Fig. 5 Veículo Tanque compartimentado, carregado com dois ou mais

produtos perigosos de classes de risco diferentes, sem risco subsidiário.

Fig. 6 Veículo Tanque compartimentado, carregado com dois ou mais produtos perigosos de classes de risco diferente, com risco subsidiário de um diferente do risco principal do outro. * - Número de Risco conforme orientação do fabricante do produto.

Fig. 7 Veículo de Carga Geral carregado com dois ou mais produtos perigosos da mesma classe ou subclasse.

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Curso Homem de Área

Fig. 8 Veículo de Carga Geral carregado com dois ou mais produtos perigosos de classes de risco diferentes.

Fig. 9 Unidade de Transporte com reboque ou semi-reboque com dois produtos perigosos de diferentes classes de risco.

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Fig. 10 Veículo de Carga Geral com um produto perigoso em quantidade igual ou inferior à quantidade isenta e vários produtos não perigosos (descartada as incompatibilidades).

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Curso Homem de Área

6. NÚMEROS DE RISCO

0 Gás inerte,

22 Gás refrigerado

223 Gás refrigerado inflamável

225 Gás refrigerado oxidante

23 Gás inflamável

236 Gás inflamável tóxico

239 Gás inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação violenta

25 Gás oxidante

26 Gás tóxico

265 Gás tóxico oxidante

266 Gás altamente tóxico

268 Gás tóxico corrosivo

286 Gás corrosivo tóxico

30 Líquido inflamável ou líquido que se aquece sozinho

323 Líquido inflamável que reage com água que emite gases inflamáveis

X323 Líquido inflamável que reage perigosamente com água emitindo gases

inflamáveis

33 Líquido altamente inflamável (ponto de fulgor abaixo de 21°C)

333 Líquido pirofórico (extremamente inflamável)

X333 Líquido pirofórico (extremamente inflamável) que reage violentamente com

água

336 Líquido altamente inflamável tóxico

338 Líquido altamente inflamável corrosivo

X338 Líquido altamente inflamável corrosivo que reage perigosamente com água

339 Líquido altamente inflamável que pode conduzir espontaneamente a reação

violenta

36 Líquido tóxico que se aquece sozinho

362 Líquido inflamável que emite gases inflamáveis

X362 Líquido inflamável tóxico que reage perigosamente com água emitindo gases

inflamáveis

38 Líquido corrosivo que se aquece sozinho

382 Líquido inflamável corrosivo que reage com água emitindo gases inflamáveis

X382 Líquido inflamável corrosivo que reage perigosamente com água emitindo

gases inflamáveis

39 Líquido inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação violenta

40 Sólido inflamável que se aquece sozinho

423 Sólido inflamável que reage com água emitindo gases inflamáveis

X423 Sólido inflamável que reage perigosamente com água emitindo gases

inflamáveis

44 Sólido inflamável em estado fundido (derretido) à temperatura elevada

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446 Sólido inflamável tóxico em estado fundido (derretido) à temperatura elevada

46 Sólido inflamável tóxico ou que se aquece sozinho

462 Sólido tóxico que reage com água emitindo gases inflamáveis

48 Sólido inflamável corrosivo ou que se aquece sozinho

482 Sólido inflamável corrosivo que reage com água emitindo gases inflamáveis

50 Substância oxidante

539 Peróxido orgânico inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação

violenta

55 Substância fortemente oxidante

556 Substância fortemente oxidante tóxica

558 Substância fortemente oxidante corrosiva

559 Substância fortemente oxidante que pode conduzir espontaneamente à reação

violenta

56 Substância oxidante tóxica

568 Substância oxidante tóxica corrosiva

58 Substância oxidante corrosiva

59 Substância oxidante que pode conduzir espontaneamente à reação violenta

60 Substância tóxica ou prejudicial (nociva)

63 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C

e 55°C)

638 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C

e 55°C) corrosiva

639 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C

e 55°C) que pode conduzir espontaneamente à reação violenta

66 Substância altamente tóxica

663 Substância altamente tóxica (ponto de fulgor não acima de 55°C)

68 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) corrosiva

69 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) que pode conduzir espontaneamente a

reação violenta

70 Material radioativo

72 Gás radioativo

723 Gás radioativo inflamável

73 Líquido radioativo inflamável (ponto de fulgor não acima de 55°C)

74 Sólido radioativo inflamável

75 Material radioativo oxidante

76 Material radioativo tóxico

78 Material radioativo corrosivo

80 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva

X80 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva que reage perigosamente com

água

83 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre

21°C e 55°C)

X83 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre

21°C e 55°C) que reage perigosamente com água

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Curso Homem de Área

839 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor

entre 21°C e 55°C) que pode conduzir espontaneamente à reação violenta

X839 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor

entre 21°C e 55°C) que pode conduzir espontaneamente à reação violenta reagindo

perigosamente com água

85 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva oxidante

856 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva oxidante tóxica

86 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva tóxica

88 Substância altamente corrosiva

X88 Substância altamente corrosiva que reage perigosamente com água

883 Substância altamente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre 21°C e 55°C)

885 Substância altamente corrosiva oxidante

886 Substância altamente corrosiva tóxica

X886 Substância altamente corrosiva tóxica que reage perigosamente com água

89 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva que pode conduzir

espontaneamente à reação violenta

90 Substância perigosa diversa

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7. SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO CONTIDA NO MANUAL DA

PRÓ- QUÍMICA - ABIQUIM

- Não se precipite. Aproxime-se do local tendo vento pelas costas, para evitar

inalação do produto.

- Mantenha-se distante da zona de perigo.

Não entre na zona de perigo antes de uma avaliação dos riscos e

de estar devidamente protegido.

Não seja uma vitima.

- Evite o agravamento da situação.

Sem entrar na zona de perigo, providencie o isolamento

(sinalização) do local.

Impeça assim a aproximação de pessoas e o trafego na zona de

perigo.

- Observe os perigos do produto no guia aplicável, identifique o

guia. Verifique, na medida do possível, e consulte:

- O Nº ONU do produto (placa laranja do veículo).

- O nome do produto (documentação).

- O rótulo de risco (placa do veículo).

- Forma geométrica.

- Identifique os números do telefone de emergência na

documentação.

- Contate autoridades e partes envolvidas.

- Contate o Pró-Química para obter ajuda.

- Verifique as ações iniciais no Guia – Seção Segurança Pública.

- Avalie a situação. Decida entrar na área de forma protegida.

- Execute as ações de controle (proteção de pessoas,

atendimento às vítimas, combate ao fogo, ações em relação a

vazamentos, etc.).

- Forneça o maior número de informações possível.

O PRÓ-QUÍMICA FORNECERÁ INFORMAÇÕES SOBRE O

PERIGO DOS PRODUTOS E MEDIDAS DE PRECAUÇÃO. O

PRÓ-QUÍMICA TAMBÉM PODERÁ CONTRATAR TANTO O

PRODUTOR, TRANSPORTADOR E DESTINÁRIO DO

PRODUTO, COMO O CORPO DE BOMBEIROS, POLICIA

MILITAR E RODOVIÁRIA.

CONTATE O PRÓ-QUÍMICA 0800 11 8270

LIGAÇÃO GRATUITA

CHEGANDO AO LOCAL

ISOLE A ÁREA

IDENTIFIQUE OS PERIGOS POTENCIAS

COMUNIQUE A OCORRÊNCIA E SOLICITE

AJUDA

INICIE AS AÇÕES DE PROTEÇÃO

AÇÃO DE ENTRADA DAS EQUIPES NA ZONA DE

PERIGO (Um posto de comendo e coordenação favorece a

eficácia e segurança)

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Curso Homem de Área

8. DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA TRANSPORTE

TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS

Item Descrição Fundamento Técnico/Legal

1 CRLV – Certificado de Registro e

Licenciamento do Veículo

Código de Trânsito Brasileiro - CTB e

Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.120, art.

133.

2 C.N.H – categoria correspondente

ao veículo

Código de Trânsito Brasileiro - CTB e

Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.159, .

3

Treinamento específico para

condutores de veículos

transportadores de PP - Curso Mope

Art. 15 do Regulamento do Transporte

Terrestre de Produtos Perigosos;

Resolução CONTRAN nº 168/04.

4

Certificado de Capacitação para o

transporte rodoviário de produtos

perigosos a granel, expedido pelo

INMETRO

Art. 22, I do Regulamento do Transporte

Terrestre de Produtos Perigosos;

Portaria nº 197/04 do INMETRO.

5 Documento fiscal do produto

transportado

Art. 22, II do Regulamento do

Transporte Terrestre de Produtos

Perigosos.

6

Ficha de emergência e envelope

para o transporte terrestre de

produtos perigosos - Características,

dimensões e preenchimento

Art. 22, III, alíneas “a” e “b” do

Regulamento do Transporte Terrestre

de Produtos Perigosos; NBR 7503.

7 Tacógrafo Art. 5º do Regulamento do Transporte

Terrestre de Produtos Perigosos.

8 Simbologia - rótulos de risco e painel

de segurança

Art. 2º do Regulamento do Transporte

Terrestre de Produtos Perigosos; NBR

7500.

9

Conjunto de equipamentos para

emergências no transporte terrestre

de produtos perigosos

Art. 3º do Regulamento do Transporte

Terrestre de Produtos Perigosos, NBR-

9735.

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Como identificar o Rótulo de Risco?

É o Losango que representa símbolos e/ou expressões emolduradas,

referentes à classe do produto perigoso. Ele é fixado nas laterais e na traseira do

veículo de transporte. Os rótulos de risco possuem desenhos e números que

indicam o produto perigoso. Quanto à natureza geral, a cor de fundo dos rótulos é a

mais visível fonte de identificação da classe de um produto perigoso.

Diamante de Hommel

Uma simbologia bastante aplicada

em vários países, no entanto sem

obrigatoriedade. Diferentemente das

placas de identificação, o diamante de

Hommel não informa qual é a

substância, mais qualifica e quantifica os

riscos envolvendo o produto químico em

questão.

NOTA: Diferentemente das placas de identificação, o diamante de Hommel

não informa qual é a substância, mais qualifica e quantifica os riscos envolvendo o

produto químico em questão.

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Curso Homem de Área

9. CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS

PICTOGRAMAS

Classe 1 – Explosivos.

(Nº 1)

Subclasses 1.1, 1.2 e 1.3 Símbolo (bomba explodindo): preto. Fundo: laranja.

Número "1" no canto inferior.

(Nº 1.4) (Nº 1.5) (Nº 1.6) Fundo: laranja. Números: pretos. Os numerais devem medir cerca de 30mm de altura e cerca de 5mm de espessura (para um rótulo medindo 100mm x 100mm). Número "1" no canto inferior. ** Local para indicação da subclasse. Não preencher este campo se EXPLOSIVO for o risco subsidiário * Local para indicação do grupo de compatibilidade. Não preencher este campo se EXPLOSIVO for o risco subsidiário.

Classe 2 – Gases, com as seguintes subclasses:

- Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis.

- Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos.

- Subclasse 2.3 - Gases tóxicos.

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(Nº 2.1) Subclasse 2.1 Gases inflamáveis Símbolo (chama): preto ou branco. Fundo: vermelho. Número "2" no canto inferior

(Nº 2.2) Subclasse 2.2 Gases não-inflamáveis, não-tóxicos Símbolo (cilindro para gás): preto ou branco. Fundo: verde. Número "2" no canto inferior.

(Nº 2.3) Subclasse 2.3 Gases tóxicos Símbolo (caveira e ossos cruzados): preto. Fundo: branco. Número "2" no canto inferior.

Classe 3 – Líquidos inflamáveis

(Nº 3) Símbolo (chama): preto ou branco.

Fundo: vermelho. Número "3" no

canto inferior.

Classe 4

Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea;

substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis.

– Esta classe se subdivide em:

- Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis;

- Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas à combustão espontânea;

- Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem

gases inflamáveis.

(Nº 4.1) Subclasse 4.1 Sólidos inflamáveis Símbolo (chama): preto. Fundo: branco com sete listras verticais vermelhas. Número "4" no canto inferior.

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Curso Homem de Área

(Nº 4.2) Subclasse 4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea Símbolo (chama): preto. Fundo: metade superior branca, metade inferior vermelha. Número "4" no canto inferior.

(Nº 4.3) Subclasse 4.3 Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis Símbolo (chama): preto ou branco. Fundo: azul. Número "4" no canto inferior.

Classe 5 – Esta classe se subdivide em:

- Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes.

- Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos.

(Nº 5.1) Subclasse 5.1 Substâncias oxidantes Símbolo (chama sobre um círculo): preto. Fundo: amarelo. Número "5.1" no canto inferior.

(Nº 5.2) Subclasse 5.2 Peróxidos orgânicos Símbolo (chama): preto ou branco Fundo: metade superior vermelha, metade inferior amarela. Número "5.2" no canto inferior.

Classe 6 – Esta classe se subdivide em:

- Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas).

- Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes.

(Nº 6.1) Subclasse 6.1 Substâncias tóxicas Símbolo (caveira e ossos cruzados): preto. Fundo: branco. Número "6" no canto inferior.

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(Nº 6.2) Subclasse 6.2 Substâncias infectantes A metade inferior do rótulo pode conter as inscrições: "SUBSTÂNCIA INFECTANTE" e " Em caso de dano ou vazamento, notificar imediatamente as autoridades de Saúde Pública". Símbolo (três meias-luas crescentes superpostas em um círculo) e inscrições: pretos. Fundo: branco. Número "6" no canto inferior.

Classe 7 - Materiais radioativos

(Nº 7A) Categoria I - Branco Símbolo (trifólio): preto. Fundo: branco. Texto (obrigatório): preto, na metade inferior do rótulo: "RADIOATIVO" "CONTEÚDO....." "ATIVIDADE....." Colocar uma barra vermelha após a palavra “RADIOATIVO”. Número "7" no canto inferior.

(Nº 7B) (Nº 7C) Categoria II - Amarela Categoria III - Amarela Símbolo (trifólio): preto. Fundo: metade superior amarela com bordas brancas, metade inferior branca. Texto (obrigatório): preto, na metade inferior do rótulo: "RADIOATIVO....." "CONTEÚDO....." "ATIVIDADE....." Em um retângulo de bordas pretas: “ÍNDICE DE TRANSPORTE”. Colocar duas barras verticais Colocar três barras verticais vermelhas após a palavra “RADIOATIVO". vermelhas após a palavra “RADIOATIVO". Número “7” no canto inferior.

(Nº 7E) Classe 7: Material Físsil Fundo: branco. Texto (obrigatório): preto na metade superior do rótulo: “FÍSSIL”.

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Curso Homem de Área

Em um retângulo de bordas pretas na metade inferior do rótulo: “Índice de segurança de criticalidade”. Número "7" no canto inferior.

Classe 8 - Corrosivos

(Nº 8) Símbolo (líquidos, pingando de dois recipientes de vidro e atacando uma mão e um pedaço de metal): preto. Fundo: metade superior branca. metade inferior preta com borda branca. Número "8" no canto inferior.

Classe 9 - Substâncias perigosas diversas

(Nº 9) Símbolo (sete listras verticais na metade superior): preto. Fundo: branco.

Número "9", sublinhado no canto inferior.

Símbolos e identificações de perigo segundo a Comunidade Européia (CE) Os símbolos de risco são utilizados segundo os critérios de classificação da Comunidade Européia (CE) -Bruxelas -1993. São dez símbolos, utilizados com seus respectivos textos de identificação de perigo.

E Explosivos O Oxidantes F+ Extremamente

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Comburentes inflamável

F Facilmente Inflamável T + Muito Tóxico T Tóxico

Xn Nocivo Xi Irritante C Corrosivo

N Perigoso ao Meio Ambiente

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Curso Homem de Área

10. CLASSES DE RISCO DE ARMAZENAGEM

1 - SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS (1.1 -1.4)

2A - GASES COMPRIMIDOS E LÍQUEDEITOS E DISSOLVIDOS

2B - ENVASES DE GÁS COM PRESSÃO (AEROSOL)

3A - SUBSTÂNCIAS LÍQUIDAS INFLAMÁVEIS (ATÉ55*C)

3B - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS (VBF A III)

4.1A - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS INFLAMÁVEIS (I-III)

4.1B - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS INFLAMÁVEIS (MÉTODO A10-CE)

4.2 - SUBSTÂNCIAS DE COMBUSTÃO ESPONTÂNEAS

4.3 - SUBSTÂNCIAS QUE REAGEM COM ÁGUA

5.1A - SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 515-G 1)

5.1B - SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 515 G 2 + 3)

5.1C -SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 511 G A-C)

5.2 - PEROXIDOS ORGÂNICOS

6.1A - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS COMBUSTÍVEIS

6.1B - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS NÃO COMBUSTÍVEIS

6.2 - SUBSTÂNCIAS INFECÇIOSAS

7 – SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS

8 - SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS

9 - CLASSE ATUALMENTE VAGA

10 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS NÃO COMPREENDIDO NAS CLASSES 3A

E 3B

11 - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS COMBUSTÍVEIS

12 - LÍQUIDOS SEM PERIGO DE INCÊNDIO INCLUSIVE NO ENVASE

13 - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS SEM PERIGODE INCÊNDIO INCLUSIVE NO

ENVASE

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12. TABELAS

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Curso Homem de Área

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Curso Homem de Área

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13. TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA DE GASES OU

SUBSTÂNCIAS

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Curso Homem de Área

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14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Petrobras - Manual de segurança em movimentação de cargas da UN-BC –

2004. Padrões Petrobras.

PE-21-00247. PE-27-00189. PE-27-01523. PE-27-01526. PE-27-01535. PE-

27-01517. PE-27-01524.

CIMAF – Catálogo de cabos de aço – Maio 2002.

Gunnebo – Catálogo de acessórios – 2007.

Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos de Manutenção –

SOBRATEMA.

Guindastes móveis – Agosto 2000.

Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

Normas Regulamentadoras – NR-06, 07, 09, 11, 15, 16, 17, 18, 20, 26, 29, 33

e 34.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

NIOSH (National Institute for Occupation Safety and Health) para

movimentação de cargas.

Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Resolução 275.

Resolução 420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos (Pro-

Química – Abiquim).

Resolução ANTT 420 de 2004.