Upload
lythuan
View
228
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Manual de Homem de Área
Curso Homem de Área
De acordo com as Normas
Regulamentadoras NR-06, 07, 09, 11, 15, 16,
17, 18, 20, 26, 29, 33 e 34.
Lei de Crimes Ambientais (lei 9.605/98). Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Resolução 275.
Macaé, RJ
Abril de 2012
P á g i n a | 9
Curso Homem de Área
Curso:
Homem de Área
Nome do Arquivo:
Homem de Área-
Português- 2012-03-21
Ultima Revisão:
Abril - 2012
Aprovado:
Vitor Thomaz
Elaborado:
Marcos Vidal
Formatado:
Ewelin Galeno
Documento de
Referência; NR-06,
07, 09, 11, 15, 16, 17,
18, 20, 26, 29, 33 e 34
Artigos da CLT- 182,
183,193, 198 e 390.
Módulos
Módulo de movimentação de cargas ......................................................................7
Módulo de Espaço confinado ...............................................................................147
Módulo de Meio Ambiente ....................................................................................167
Módulo de Materiais Perigosos ............................................................................201
Módulo de Movimentação de Cargas
P á g i n a | 8
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10
2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 11
3. LEGISLAÇÃO E APLICABILIDADE .................................................................... 12
4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .............................................................. 15
5. PREVENÇÃO DE ACIDENTES .......................................................................... 16
6. TIPOS DE ACIDENTES DO TRABALHO ........................................................... 21
7. CASOS DE ACIDENTES .................................................................................... 24
8. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I....................................... 26
9. SUPERVISÃO DE OPERAÇÃO ......................................................................... 29
10. PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO .................................................................... 33
11. REGRAS PARA OPERAÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS ................ 35
12. DEFINIÇÃO DE CARGA PESADA ..................................................................... 37
13. MASSSA E VOLUME.......................................................................................... 42
14. MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS ......................................................... 44
15. CARGAS SUSPENSAS ...................................................................................... 51
16. CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL ................................................... 53
17. IÇAMENTO DE CONTENTORES ....................................................................... 56
18. SISTEMA DE RADAR A LASER ......................................................................... 67
19. CABOS DE AÇO E CINTAS ............................................................................... 68
20. COMPOSIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CABOS DE AÇO ................................... 75
21. INSPEÇÃO DE CABO DE AÇO .......................................................................... 81
22. MARCAÇÃO E CÓDIGO DE CORES DE EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO ... 83
23. CINTAS (LINGAS DE FIBRA) ............................................................................. 87
24. CORDAS DE SEGURANÇA ............................................................................... 90
25. FERRAMENTAS E FERRAGENS ...................................................................... 91
26. ACESSÓRIO DE CARGAS ................................................................................. 93
27. TABELA DE CARGA DE MANILHAS ................................................................. 97
28. GUINCHOS MANUAIS ....................................................................................... 98
29. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM GUINDASTES .................................. 101
P á g i n a | 9
Curso Homem de Área
30. EMPILHADEIRA ............................................................................................... 107
31. GRÁFICO RELACIONADO A ACIDENTES COM EMPILHADEIRA ................. 111
32. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PONTES ROLANTES .............................. 112
33. SINAIS MANUAIS PARA PONTES ROLANTES .............................................. 113
34. SINAIS MANUAIS E COMUNICAÇÕES ........................................................... 114
35. NÓS .................................................................................................................. 116
36. CONSTANTES MAIS UTILIZADAS .................................................................. 117
37. CHECK-LIST PARA INÍCIO DE OPERAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA118
38. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PRÁTICA ...................................................... 122
39. GLOSSÁRIO DE SIGLAS E TERMOS TÉCNICOS .......................................... 123
P á g i n a | 10
1. INTRODUÇÃO
A Falck Nutec acredita ser possível prevenir todo acidente/incidente de
trabalho relacionado a ferimentos, doenças, danos à propriedade, e poluição
ambiental. Sendo estes valores fundamentais em sua política de QSMS, tendo como
meta a eliminação dos desvios e trazendo aos trabalhadores, mudanças
comportamentais.
O conteúdo deste manual tem como objetivo servir como referência para
auxiliar os homens de área, orientando-os com as informações básicas de
segurança. As recomendações aqui contidas devem ser estudadas pelo usuário de
modo a prevenir acidentes durante as operações. A Falck Nutec não dá qualquer
garantia explícita ou implícita de que este contenha todas as recomendações
possíveis referentes a segurança, saúde ou proteção ambiental. As informações e
sugestões sumarizadas nesta publicação foram retiradas de fontes de referência
com credibilidade reconhecida.
A movimentação de cargas, manuseio de produtos perigosos, entrada em
espaços confinados e trabalhos que possam causar impactos ambientais devem
serem realizadas com analise preliminar de riscos para que as operações
transcorram sem acidentes, danos aos equipamentos ao meio ambiente e em
atendimento as legislações vigentes.
P á g i n a | 11
Curso Homem de Área
2. OBJETIVOS
Este treinamento consiste em mudanças comportamentais que visam atender
nossos clientes, durante manobras de movimentação de cargas, manuseio de
materiais perigosos, noções de entrada em espaços confinados e preservação
ambiental em suas instalações onshore e offshore numa ação positiva em prevenir
acidentes, danos e perdas, orientando-os com medidas de segurança exigidas e em
atendimento ás legislações pertinentes.
P á g i n a | 12
3. LEGISLAÇÃO E APLICABILIDADE
Em conformidade com as NR´s (Normas Regulamentadoras) da Portaria
3.214 de 08/06/78, NR-06, 07, 09, 11, 15, 16, 17, 18, 20, 26, 29, 33 e 34; e os
artigos 182, 183, 193, 198 e 390 da CLT que estabelecem requisitos de segurança,
no que se refere ao transporte, à movimentação, e o manuseio de cargas.
NR-06 – Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,
considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Entende-se como
Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam
ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho. O equipamento de proteção individual de fabricação nacional ou
importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado
de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
NR – 07 – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implantação do
PCMSO, por parte de todos os empregadores e instituições, com objetivo de
monitorar, individualmente, aqueles trabalhadores expostos aos agentes químicos,
físicos e biológicos definidos pela NR – 09. A NR – 07 e suas modificações aplicam-
se a todos os trabalhadores regidos pela CLT, integralmente, desde a Portaria Nº
191, de 15/04/2008, que revogou as Normas Regulamentadoras Rurais (NRR).
NR – 09 – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por
parte dos empregadores do PPRA, visando a preservação da saúde e integridade
física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham
a existir no ambiente de trabalho.
P á g i n a | 13
Curso Homem de Área
NR – 11 – Norma de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras.
Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de guindastes, monta-
carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de aneira que
ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em
perfeitas condições de trabalho.
Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas.
NR – 15 – Esta norma define em seus anexos, os agentes insalubres, limites
de tolerância e os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades
e operações insalubres e o adicional devido para cada caso.
NR – 16 – Define os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as
atividades e operações perigosas e o adicional de periculosidade devido.
Artigo 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma
de regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis
ou explosivos em condições de risco acentuado.
NR – 17 - Esta NR tem sua importância reconhecida por servir como base
para orientações, procedimentos e condições de trabalho no transporte e
movimentação manual de carga. Ergonomia tem por finalidade promover parâmetros
nas condições de trabalho e psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar segurança e saúde.
NR – 18 - Esta Norma Regulamentadora -NR estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação
de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da construção.
P á g i n a | 14
NR – 20 – Esta norma dos aspectos de segurança envolvendo as atividades
com líquidos inflamáveis e combustíveis, GLP e outros gases inflamáveis.
NR – 26 – Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como
sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, visando a prevenção da saúde
e da integridade física dos trabalhadores.
NR – 29 – Esta NR apresenta uma atenção especial com o manuseio,
transporte e armazenagem de produtos perigosos.
NR – 33 – Estabelece segurança e saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados visando garantir a segurança nas operações em espaços confinados.
NR-34 - Esta Norma Regulamentadora – NR tem por finalidade estabelecer os
requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio
ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval.
ARTIGO 182 – CLT – 1 - as precauções de segurança na movimentação de
materiais nos locais de trabalho os equipamentos a serem obrigatoriamente
utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas a operação e a manutenção
desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal habilitado.
P á g i n a | 15
Curso Homem de Área
4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
NBR 6327 – Cabos de aço para uso geral: requisitos mínimos.
NBR 7500 – Identificação para transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos.
NBR 14725 -
NBR 11900 – Extremidades de laços de cabos de laço.
NBR 13541 – Movimentação de carga: laço de cabo de aço especificação.
NBR 13542 – Movimentação de carga: anel de carga.
NBR 13543 – Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e
inspeção.
NBR 13544 – Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço.
NBR 13545 – Movimentação de carga: manilhas.
NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação
Resolução 420 da Agencia Nacional de Transportes Terrestres de
12/02/2004.
Decreto 96.044, 15/05/1988 – Regulamento de Transporte de Produtos
Perigosos.
NBR – 10004 – Resíduos Sólidos – Classificação.
P á g i n a | 16
5. PREVENÇÃO DE ACIDENTES
SEGURANÇA COM AS MÃOS
Elas são frágeis e estão expostas a riscos diariamente, arestas cortantes,
facas, etc., são inimigos de mãos desatentas. Não existem mãos de reserva, elas
nunca serão encontradas no almoxarifado para reposição. Nada as substitui
completamente. A mão é a região do corpo mais lesionada por acidentes.
NOTA: Qualquer ferimento limita as suas mãos. Portanto, a segurança de
suas mãos, está em suas MÃOS. Os números revelam o dramático impacto do
trabalho sobre as mãos dos trabalhadores. E a importância de se criar uma atenção
especial em defesa das mãos no trabalho. Se considerarmos apenas os acidentes
de trabalho que atingem as mãos até o nível do punho, encontraremos mais de um
terço (34,2%) de todos os acidentes de trabalho notificados no Brasil, em 2003,
segundo estatísticas do INSS (Dataprev).
NOTA: Suas mãos e dedos têm mais terminais nervosos por centímetro
quadrado do que qualquer outra parte do seu corpo.
P á g i n a | 17
Curso Homem de Área
Posicionamento
Para posicionar suas mãos apropriadamente, você deve primeiramente
reconhecer os riscos e então desenvolver um plano (Prática de Trabalho Seguro)
para ajudar a manter suas mãos fora de perigo.
Use equipamentos para mover materiais sempre que possível, e não meios
manuais.
Mantenha suas mãos dentro do cesto do elevador nos seguradores para
proteger as mãos, e não na borda do cesto.
Ao estar alerta e ciente no posicionamento das mãos, mantenha-as fora de
áreas que podem danificar sua ferramenta mais valiosa.
P á g i n a | 18
Percepção de Riscos
É o ato de tomar contato com um perigo por meio dos sentidos (audição, tato,
olfato, visão e gosto), interpretar essa informação e, então, decidir o que fazer.
SMS (Segurança, Meio-Ambiente e Saúde)
Política de Gestão de SMS
Declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação
a SMS, que provê uma estrutura para ação e definição de objetivos e metas de
SMS.
Perigo
Fonte ou situação com potencial de provocar danos em termo de ferimentos
humanos ou problemas de saúde, danos à propriedade, ao meio ambiente, ou
combinação destes.
Risco
A combinação da probabilidade e consequência de ocorrer um evento
perigoso especificado.
Desvio
Qualquer ação ou condição não conforme com as normas de trabalho,
procedimentos, requisitos legais, normativos ou do sistema de gestão, e boas
práticas que possam resultar em danos a:
Pessoas
Equipamentos
Materiais
Ambiente.
NOTA: Ao identificar qualquer desvio relacionado a Operação de
Movimentação de Cargas deve-se utilizar o “Cartão de Observação” como
ferramenta preventiva e de rastreabilidade dos desvios identificados na operação.
P á g i n a | 19
Curso Homem de Área
Acidente
É toda e qualquer ocorrência imprevista e indesejável que provoca lesão
pessoal ou da qual decorre risco. Se tal ocorrência estiver relacionada com o
exercício do trabalho, estará caracterizado o Acidente de Trabalho.
Incidente
É um acontecimento não desejado e inesperado que tem circunstancias um
pouco diferentes poderia ou não ter resultado em uma lesão, doença, danos ao
patrimônio ou interrupção do processo produtivo.
P á g i n a | 20
Gráfico de acidentes ocorridos no Brasil.
P á g i n a | 21
Curso Homem de Área
6. TIPOS DE ACIDENTES DO TRABALHO
Impacto de pessoa contra
Aplica-se aos casos em que a lesão Fo produzida pó impacto do acidentado
contra um objeto parado, exceto em casos de queda.
Impacto sofrido
O movimento é do objeto.
Queda com diferença de nível
Ação da gravidade, com o objeto de contato estando abaixo da superfície em
que se encontra o acidentado.
Queda em mesmo nível
Devido à perda de equilíbrio, como objeto de contato no mesmo nível ou
acima da superfície de apoio do acidentado.
P á g i n a | 22
Atitude imprópria
A atitude imprópria é a desobediência a um procedimento seguro, comumente
aceito. Não é necessariamente a desobediência à norma ou ao procedimento
escrito, mas aquelas normas de conduta ditadas pelo bom senso, tacitamente
aceitas. É a desobediência da Disciplina Operacional. A atitude imprópria ocorre de
três maneiras:
1) A pessoa não faz o que deveria.
Ex: não impedir o uso de um determinado equipamento por pessoa não
autorizada.
2) A pessoa faz o que não deveria fazer.
Ex: operar equipamento sem estar autorizado e/ ou capacitado.
3) A pessoa faz algo de modo diferente do que deveria fazer.
Ex: para ganhar tempo, passa por uma área interditada.
Condição Insegura
Condições inseguras são as condições de ambiente, cujas correções são de
responsabilidade de todos, inclusive do acidentado. Compreende máquinas,
equipamentos, materiais, métodos de trabalho e deficiência administrativa.
Ex: Não fazer inspeções pré-uso corretamente (visual) em equipamentos
defeituosos e com certificações vencidas e código de cores desatualizado.
A condição insegura e a atitude imprópria são causas finais de um acidente,
ou seja, a ação que deflagrou a ocorrência. A observação é muito importante e a sua
negligência tem o poder de alterar a atitude imprópria para a condição insegura.
Ninguém está mais capacitado do que você para saber qual a melhor maneira
de executar seu trabalho de forma organizada e sempre discutindo melhorias com
seus colegas e supervisores.
Ato Inseguro
P á g i n a | 23
Curso Homem de Área
É não atender a um procedimento de segurança, podendo vir a criar
condições para a ocorrência de um acidente.
Ex: Fabricar e alterar acessórios de Movimentação de Cargas por meio de
solda na unidade.
Ação Preventiva
Ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou outra
ação situação potencialmente indesejável.
Nota: Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade potencial.
Ação Corretiva
Ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade identificada
ou outra ação/situação indesejável.
Nota: Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade.
EXEMPLOS DE CONDIÇÕES INSEGURAS
1) Proteção inadequadas de equipamentos.
2) Áreas de Trabalho congestionadas (em desordem).
3) Trabalhar com acessórios de Movimentação de Cargas com
certificações vencidas.
4) Não atender código de cores para acessórios de Movimentação de
Cargas.
5) Equipamentos, ferramentas ou materiais defeituosos.
EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS
1) Transitar sob a carga suspensa, passar com a carga sobre pessoas.
2) Não obedecer ao Limite de Carga de Trabalho (WLL).
3) Tornar dispositivos de segurança inoperante.
4) Trabalhar com acessórios de movimentação de cargas fabricados na
unidade operacional.
P á g i n a | 24
7. CASOS DE ACIDENTES
Relatos de alguns acidentes ocorridos na Bacia de Campos. Relatório
elaborado por um Grupo de Trabalho da Petrobras/UN/BC com o objetivo de
minimizar os acidentes na atividade de movimentação de cargas. Os nomes dos
acidentados e os locais dos acidentes foram omitidos para preservação da
privacidade.
1) “Ao movimentar um feixe de tubos, o funcionário teve o seu dedo indicador
da mão esquerda prensado com a carga contra um flange de spool, causando
lesão”. Embora ele tenha alegado em seu depoimento que escorregou e perdeu o
equilíbrio, apoiando-se no flange, foi constatado que o piso, além de estar com
antiderrapante em perfeitas condições, não estava escorregadio e suas botas eram
novas.
2) “No fechamento de caixa metálica, o funcionário teve a mão esquerda
imprensada entre a tampa e a caixa metálica”.
3) “Ao levantar a tampa de uma caixa metálica, o acidentado, junto com
outros três colegas, combinaram para que ao fechar a tampa, os quatro a largassem
ao mesmo tempo. O acidentado não acompanhou os demais colegas e a tampa caiu
no seu antebraço direito (punho), causando-lhe ferimento corte-contuso”.
4) Queda do auxiliar de movimentação de cargas de cima da caixa da turbina,
devido à movimentação antecipada por falha na comunicação.
5) “O funcionário efetuava arrumação na caixa de coleta seletiva. Com o
balanço da unidade, o suporte da tampa se deslocou, causando fechamento da
mesma, atingindo seu membro superior direito, causando contusão”.
6) “Quando guardava material em uma caixa metálica, o auxiliar de
movimentação de cargas bateu em uma escora que mantinha a tampa parcialmente
levantada. a tampa caiu sobre o dorso da sua mão esquerda”.
7) “Ao abrir uma caixa metálica, para armazenar EPI’S, a tampa foi projetada
pelo vento, atingindo o pênis e o saco escrotal do funcionário, causando corte”.
8) “A rede de içamento de carga se prendeu em uma lingada de um
contentor, arremessando-o contra um dos marinheiros que efetuava a operação no
convés da embarcação, causando-lhe fratura na clavícula e dedos do pé direito”.
P á g i n a | 25
Curso Homem de Área
9) “Ao movimentar um tambor de 200 litros sobre palete de madeira dentro de
contêiner, a tábua do palete se quebrou e atingiu a perna do operador”.
10) “O funcionário fazia movimentação de uma chapa de ferro pendurada no
guindaste. ao controlar a chapa, pediu para o guindasteiro parar. Mesmo afastado
da carga, foi atingido no tornozelo esquerdo, sofrendo contusão”. O acidentado
estava fazendo este serviço e só podia se comunicar com o guindasteiro via rádio
VHF.
11) “Uma equipe de movimentação de cargas, composta de quatro auxiliares,
descarregava uma cesta com vigas metálicas. Durante um intervalo na tarefa, um
dos membros da equipe tentou movimentar sozinho uma das vigas e teve o seu
dedo aprisionado entre duas peças, sofrendo contusão e lesão da unha”.
12) “Ao retirar lixo e sucata metálica de uma caçamba, o funcionário sofreu
corte-contuso no primeiro dedo do pé direito”.
13) “Ao deslocar uma carga, o estropo se rompeu, provocando choque do
estropo rompido contra a região nasal e malar direito do empregado, ocasionando
lesão”.
14) Ao descartar óleo de um tambor que já se encontrava inclinado,
segurando-o pela extremidade superior e, ao tombá-lo de vez, teve seu dedo da
mão direita prensado em um tubo fixo que estava próximo ao local da manobra.
P á g i n a | 26
8. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I.
A NR-06 - Equipamento de Proteção
Individual, E.P.I., estabelece definições
legais, forma de proteção, requisitos de
comercialização e responsabilidades do
empregador, empregado, fabricante,
importador do Ministério do Trabalho e
Emprego.
As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados, gratuitamente,
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas
seguintes condições:
a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis
ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.
c) Para atender situação de emergência.
Aplicabilidade da NR-06
Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Todo EPI de fabricação nacional ou importado, só poderá se posto à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA) expedido pelo órgão
nacional competente do Ministério do Trabalho.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente, EPI
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação, funcionamento e
certificados.
Responsabilidades do empregador – NR-06.6.1
a) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo MTE;
P á g i n a | 27
Curso Homem de Área
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar qualquer irregularidade observada;
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, em livros, fichas ou sistema
eletrônico.
Responsabilidades do trabalhador– NR-06.7
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que destina;
b) responsabilizar pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para o
uso; e
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Certificado de Aprovação – NR-06.9
Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número de do C.A.
(Certificado de Aprovação)
Lista de equipamentos de EPI – Anexo I – NR-06
EPI para proteção a cabeça - (Capacete e capuz ou balaclava).
EPI para proteção dos olhos e face - (Óculos, protetor facial, máscara de
Solda).
EPI proteção auditiva - (Protetor auditivo).
EPI proteção respiratória - (Respirador de ar não motorizado, respirador de
adução de ar, Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido,
respirador de fuga, Respirador de máscara autônoma).
EPI para a proteção do Tronco - (Vestimentas).
EPI para proteção dos membros superiores – (Luva, creme protetor,
manga, braçadeira, dedeira).
EPI para membros inferiores – (Calçado, meia, perneira, calça).
EPI para proteção do corpo interno – (Macacão, vestimenta de corpo
inteiro).
EPI para proteção contra quedas com diferença de nível – (Dispositivo
trava – queda, cinturão).
P á g i n a | 28
Considerações importantes sobre o EPI
Todo EPI deve ser verificado antes de ser usado.
Verificar se possui CA (Certificado de Aprovação).
Para cada tarefa e local de risco existe um EPI apropriado.
Ao término do trabalho deve-se higienizar o EPI e guardá-lo.
EPI foi feito para usar.
Não se deve trocar jamais “segurança por comodidade”.
Use, e lembre aos companheiros a necessidade de utilizar o EPI.
As mangas dos macacões devem ser fechadas nos punhos, para maior
proteção dos membros superiores.
Deve-se atentar para o estado de conservação da sola e do corpo da bota
de segurança.
Para trabalhos em altura acima de 2m usar cinto de segurança trava-
quedas.
Para trabalhos com produtos químicos, usar óculos de segurança ampla
visão e luvas de PVC cano longo.
Cinta de proteção lombar é de uso obrigatório para auxiliares de
movimentação de cargas.
P á g i n a | 29
Curso Homem de Área
9. SUPERVISÃO DE OPERAÇÃO
Equipe de Movimentação de Cargas
Toda Unidade Operacional deverá ter equipe mínima para as atividades que
utilizem Guindastes, Empilhadeiras, Trolleys e Talhas em atendimento as operações
de movimentação de cargas em áreas offshore e onshore devendo ser composta
por:
Capitão;
Gerente de Instalações Offshore (OIM)
Supervisor/ Primeiro imediato;
Guindasteiro / Encarregado de convés;
Auxiliares de movimentação de cargas.
Capitão
Responsável final por todas as operações de içamento offshore sob a
legislação de navegação internacional.
Gerente de Instalaçôes Offshore (OIM)
Tem responsabilidade por operações de içamento relacionadas à execução
dos trabalhos pertinentes.
Gerente Onshore
Responsável final por todas as operações de içamento nos pátios de
fabricação ou bases de suporte.
Supervisor/ Primeiro imediato
Deve garantir, que todo pessoal participando na condição de içamento seja
totalmente familiarizado com os procedimentos pertinentes e com os perigos
associados ao içamento de cargas.
Guindasteiro/ Encarregado de convés
Profissional treinado e habilitado a operar o Guindaste da Unidade
Operacional e executar competências de planejamento de movimentação de cargas.
Trabalho em equipe
O trabalho em equipe é muito importante, bem como a competência de cada
um de seus membros.
P á g i n a | 30
Líder de equipe
Responsável por liderar a equipe de Movimentação de Cargas.
Sinaleiro
Membro da equipe de Movimentação de Cargas
responsável por orientar o Guindasteiro através dos sinais
padrões ou rádio
O sinaleiro deve estar sempre no raio de visão do
operador (NR-34.10.18).
Na impossibilidade da visualização deste, empregar comunicação via rádio
e/ou sinaleiro intermediário (NR34.10.18.1).
O sinaleiro deve usar uma identificação de fácil
visualização, diurno/noturna, que o diferencie dos
demais trabalhadores da área de operação (NR-34 –
item 34.10.19).
O operador deve obedecer unicamente às instruções dadas pelo sinaleiro,
exceto, quando for constatado risco de acidente (NR-3410.20).
NOTA: O sinaleiro deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de
trabalho uma lista de verificação (check-list) os acessórios de movimentação
de cargas (NR 34.10.5).
Moitões;
grampos;
ganchos;
manilhas;
distorcedores;
P á g i n a | 31
Curso Homem de Área
cintas;
estropos e correntes;
cabos de aço;
clips;
olhais;
patolas;
balanças;
grampo de içamento;
roldanas da ponta da lança e do moitão; e
pinos conexões, parafusos, travas e demais dispositivos.
O sinaleiro deve estar dedicado exclusivamente a observar todos os
aspectos do içamento fornecendo as instruções ao operador do guindaste
pela duração do içamento.
O sinaleiro não deve desempenhar outras funções durante o içamento de
cargas.
O operador do guindaste deve permanecer em continua comunicação com
a pessoa no controle da operação de içamento.
Operador
O operador deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de trabalho uma lista de verificação operacional (check-list) (NR 34.10.4).
Freios.
Embreagens.
Controles.
Mecanismo da lança.
Anemômetro.
Mecanismo de deslocamento.
Dispositivos de segurança de peso e curso.
Níveis de lubrificantes, combustíveis e fluido de freio.
Instrumentos de controle no painel.
Cabos de alimentação dos equipamentos.
Sinal sonoro e luminoso.
Eletroíma.
P á g i n a | 32
Auxiliar de Movimentação de Cargas /
Homem de Área / Roustabout
Profissional encarregado da execução das
tarefas içamento de cargas com enfoque no
manuseio seguro dos acessórios de
movimentação de cargas.
P á g i n a | 33
Curso Homem de Área
10. PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO
No início de cada jornada, deverá ser realizada uma reunião de segurança
com enfoque nas operações programadas, incentivando a participação de toda a
equipe.
Poderão ser apresentados casos de acidentes ocorridos, principalmente, na
movimentação de cargas.
PLANEJAMENTO DO TRABALHO
Em toda movimentação de cargas a ser realizada, é preciso conhecer três
itens fundamentais: a origem, o percurso e o destino da carga.
A origem da carga é o local onde está a carga que será movimentada.
Primeiro analisar se existe algo que impeça a sua movimentação, em caso positivo,
retirar tudo e todos que possam impactá-la e, se necessário, interditar a área onde
está a carga. Verificar então, se o percurso que a carga irá fazer está livre de
obstáculos. A carga nunca poderá passar sobre pessoas, se necessário, interdite a
área. Finalmente, verificar se o local de destino está livre e desimpedido e com
espaço suficiente. Avaliação da área de trabalho conforme a área onde vai ser
executada a movimentação da carga, algumas regras básicas devem ser
observadas para que você possa executar seu trabalho com segurança.
Área não classificada
Área na qual não é provável a ocorrência de atmosfera explosiva de gás, a
ponto de exigir preocupações especiais.
P á g i n a | 34
Área classificada
Área com probabilidade de se formarem misturas explosivas, em um
determinado local, devendo ser definida a classificação desse local, segundo
critérios já estabelecidos em normas, de acordo com o grau de probabilidade da
presença de atmosfera explosiva, como segue:
Zona 0 - em que a mistura explosiva é encontrada permanentemente ou na
maior parte do tempo;
Zona 1 - em que a mistura explosiva
é provável durante a operação normal,
mas quando ocorrer, será por tempo
limitado; e
Zona 2 - em que a mistura explosiva
só é provável em caso de falhas do
equipamento ou do processo. O tempo de
duração desta situação é curto.
Obstáculo
Qualquer acidente topográfico, instalações
elétricas e subterrâneas, construção ou unidade
industrial que interfira a movimentação de carga.
Peso da carga
Aquele obtido através de pesagem da carga ou do desenho certificado de
fabricação da carga.
Peso de Movimentação
Peso total ou parcial máximo da carga acrescido do peso de todos os
acessórios de içamento, moitões, suspenso na ponta da lança de uma máquina
durante uma operação de movimentação de carga.
Medidas relativas aos trabalhadores envolvidos
No início de cada jornada, deverá realizada uma reunião de segurança com
enfoque nas operações programadas, incentivando a participação de toda a que ipe.
Poderão ser apresentados casos de acidentes ocorridos, principalmente, na
movimentação de cargas.
P á g i n a | 35
Curso Homem de Área
11. REGRAS PARA OPERAÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS
Nota: Todas as operações de movimentação de cargas devem atender a NR-
34.10.11 sendo precedidas de uma reunião de segurança que discuta os detalhes
da tarefa, as medidas de contingência e segurança.
Procedimento Operacional – NR - 34. 10.11
Verificar ferramentas ou qualquer objeto solto.
Garantir que a carga esteja distribuída uniformemente entre os ramais
da lingada, estabilizada e amarrada.
Certificar-se que o peso é compatível com a capacidade do
equipamento.
Sinalizar, desenergizar e aterrar as redes elétricas aéreas localizadas
nas áreas de movimentação.
Utilizar ganchos dos moitões com travas de segurança.
Cilindros de gases, bombonas e tambores sejam transportados na
posição vertical, em dispositivo apropriado.
Não interromper a movimentação com a carga suspensa.
Garantir que cabos de aço e cintas não entrem em contato direto com
arestas das peças.
É proibido movimentação simultânea de cargas com o mesmo
equipamento.
É proibido arrastar e jogar os acessórios de movimentação de cargas.
Utilizar guia, em material não condutor de eletricidade, para posicionar
a carga.
Assegurar que os dispositivos e acessórios de movimentação de carga
tenham identificação de carga máxima, de forma indelével e d fácil
visualização.
O gancho esteja posicionado acima do centro de gravidade da carga.
Existam vias de acesso desobstruídas e rotas de fuga.
P á g i n a | 36
Sinalizar a área de movimentação, garantindo a proibição do trânsito
ou da permanência de pessoas sob a carga suspensa.
Ao interromper ou concluir a operação, manter os controles na posição
neutra, freios aplicados, travamento acionado e desenergizado.
A movimentação de cargas não deve ser iniciada e a pessoa
competente deve ser consultada, se existir dúvida quanto à
estabilidade ou à segurança da carga.
O pessoal envolvido nas operações de movimentação de cargas seja
identificado e conhecido pelo uso de vestuário especial, como colete,
capacete refletivo.
Procedimento Operacional - NR- 34.10.2
Garantir que os equipamentos de movimentação de cargas e seus
acessórios sejam utilizados em perfeito estado operacional e
certificados, com identificação e documentação que possam ser
rastreado.
Deve haver um programa de inspeção, manutenção e certificação.
Deve haver registro das inspeções, manutenções e certificações.
P á g i n a | 37
Curso Homem de Área
12. DEFINIÇÃO DE CARGA PESADA
São cargas iguais ou acima de 10 toneladas que se enquadram na classe de
içamento não-rotineiro, complicado devendo ser acompanhado de um plano
especifico.
Tabela de Carga
É uma tabela contendo a capacidade (altura, peso, raio de operação) de cada
guindaste. Para uma operação segura deve-se respeitar os limites de altura e
capacidade de carga de cada equipamento. O raio de operação também é levado
em conta neste cálculo.
Raio
É a distância do centro do equipamento até a ponta da lança.
P á g i n a | 38
Cabo de Extensão
Cabos de aço composto de anelão e gancho de segurança (gato) com
comprimento de 3metros e 6 metros, conectados no moitão (bloco) do guindaste.
Tamanho mínimo
Nas unidades fixas, para trabalhos internos, comprimento mínimo de 3m (três
metros) Nas unidades flutuantes e FPSOs, para trabalhos internos, comprimento
mínimo de 3m (três metros);
Em operações envolvendo embarcações, comprimento mínimo de 6m (seis
metros). Os Ganchos do Cabo de Extensão devem ser equipados com Travas de
Segurança que não permitam o enganchamento acidental em cargas ou obstáculos.
NOTA: Deverá ser dada atenção especial no correto dimensionamento da
extensão.
NOTA: Os cabos de extensão devem estar providos de dispositivos de
segurança, inspeções periódicas, código de cores (verde, amarelo e azul) e
marcados com sua Carga de Trabalho Segura (SWL) de modo claro, visível e
permanente.
Medidas relativas aos trabalhadores envolvidos
Observação: No início de cada içamento de rotina deverão ser realizadas
reuniões de segurança, antes de executar a tarefa. Estas reuniões serão efetuadas
pelo encarregado de convés, Supervisor de Turno ou Primeiro Imediato. Poderão ser
apresentados casos de acidentes ocorridos, principalmente, na movimentação de
cargas.
Os Supervisores e Auxiliares de Movimentação de Carga / Homem de
Área / Roustabout deverão estar treinados e qualificados nos aspectos teóricos e
práticos de movimentação de cargas É obrigatório o acompanhamento das
operações de movimentação de cargas pelos SUPERVISORES.
Todos os trabalhadores envolvidos nas operações devem estar equipados
com os seguintes Equipamentos de Proteção Individual:
P á g i n a | 39
Curso Homem de Área
capacete;
luva tipo vaqueta;
luva de PVC cano longo e avental quando movimentar produtos químicos;
óculos de segurança;
macacão em tecido resistente a chama;
calçado de segurança;
mascaras para manuseio de produtos perigosos;
protetor auricular; e
coletes salva-vidas (marinheiros dos rebocadores).
Obs.: Nas Áreas/Locais em que o Nível de Pressão Sonora for igual ou maior
que 100dB (A), é obrigatório o uso de Dupla Proteção Auditiva (plug e tipo concha).
Ferramental mínimo
Deve estar disponível e em perfeitas condições de funcionamento e ser
utilizado pela Equipe de Movimentação de Cargas.
Medidas relativas à condição de mar
A movimentação de carga só é permitida:
1-Sobre a U.O. -Unidade Operacional:
a) Vento com Intensidade máxima de 30 nós (trinta nós)
2-Sobre o Mar:
a) Visibilidade mínima de 03 km (três quilômetros);
b) Vento com Intensidade máxima de 27 nós (vinte e sete nós); e
c) Altura máxima das ondas de 03 m (três metros).
Medidas de segurança
a) Os Guindastes somente deverão ser operados por Guindasteiro
qualificado por entidade reconhecida sendo avaliado a cada 02 anos,
em conformidade com os procedimentos vigentes.
b) Apenas o Guindasteiro, deverá estar presente no equipamento durante
a operação. A presença de outro guindasteiro (por exemplo: em
treinamento), profissional de manutenção ou inspeção deverá ser
justificada por necessidade operacional junto ao responsável pela
condução dos serviços.
c) Os Guindastes que possam interferir na zona de aproximação do
heliponto devem ser abaixados e paralisados, quando estiver sendo
P á g i n a | 40
esperado helicóptero ou quando um helicóptero estiver no heliponto
com o motor ligado.
d) Quando de seu içamento ou arriamento, as cargas devem ser
manobradas sobre a água e não sobre as embarcações.
e) Devem ser tomadas precauções para que os cabos e a lança, assim
como os materiais guindados, não colidam com estruturas,
equipamentos ou qualquer outro obstáculo.
f) É expressamente proibido transitar ou permanecer sob cargas
suspensas, devendo para tanto assegurar o isolamento da área
durante as operações.
g) É obrigatório o uso de cabos guia para orientar a movimentação de
carga nas unidades operacionais.
h) Somente amarrar ou remover cabos guia com a carga apoiada, sem a
possibilidade de movimentação ou balanço.
i) As lingas, cabo guia, roldanas, cestas de transporte, grampos e outros
acessórios para a elevação de carga devem estar em perfeitas
condições, montados adequadamente e devem ser inspecionados
periodicamente, certificados e contendo sempre suas plaquetas de
identificação.
j) Os cabos de aço, lingas devem ser certificados e atender ao código de
cores da companhia.
k) O uso de cintas deve ser precedida de uma permissão de trabalho
(PT).
l) Cintas desgastas e danificadas devem ser descartadas e comunicadas;
m) É proibido o uso do guindaste para arrastar ou puxar cargas
lateralmente.
n) É proibida a fabricação de ganchos e acessórios para equipamento de
içamento por meio de solda na unidade operacional.
o) Nas operações com produtos perigosos, é imprescindível a leitura
prévia da Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
(FISPQ), adotando os cuidados indicados para a movimentação segura
da carga.
P á g i n a | 41
Curso Homem de Área
p) Deve-se realizar inspeções em equipamentos defeituosos, certificações
atualizadas de todos os acessórios de içamento de carga, e do código
de cores em vigência.
P á g i n a | 42
13. MASSSA E VOLUME
Introdução
Se compararmos, por exemplo, chumbo e madeira, qualquer um dirá
imediatamente, que o chumbo é mais “pesado” que a madeira. Esta forma de
expressar-se se revela fruto de uma análise bastante imprecisa, e pode até ser falsa;
basta observar que uma pequena esfera de chumbo pode, certamente, ser mais leve
do que um pedaço de madeira suficientemente grande. Como vemos as expressões
do quotidiano “mais leve” e “mais pesado” não são suficientes para descrever com
exatidão uma propriedade da matéria. Na Física temos que ter sempre em mente a
precisão de nossa forma de expressão, e dar um significado bem específico aos
termos tirados da linguagem diária. Poderiamos abranger boa quantidade de
exemplos, tais como, "trabalho" e "energia", que no cotidiano têm os significados
mais inusitados e, todavia frontalmente afastados de seus significados científicos.
Vamos, de momento, apenas 'ver' o nascimento das grandezas 'massa específica'
(ou densidade absoluta) e 'peso específico'.
Na comparação de suas substâncias o volume tem, evidentemente,
importância, pois sabemos que: com volumes iguais, um corpo de chumbo é mais
pesado que um corpo de madeira. Se pelo contrário, ambos forem, no mesmo local,
iguais em peso, então seus volumes serão diferentes. Duas esferas de mesmo peso,
uma de chumbo outra de madeira, a de madeira terá volume maior (cerca de 12
vezes maior em volume; cerca de 3 vezes maior em raio); mas, como peso e massa
são proporcionais um ao outro, então as duas esferas têm a mesma massa.
Um corpo de chumbo com a mesma massa de um corpo de madeira ocupará,
portanto, um espaço (volume) menor. Por este motivo dizemos que o chumbo é mais
“denso” que a madeira. A diferenciação entre as substâncias pode ser determinada
P á g i n a | 43
Curso Homem de Área
quando comparamos primeiro corpos com massas iguais, e a seguir corpos com
volumes iguais.
Como corpos de uma mesma substância podem ter tamanhos diversos, pesos
diversos e massas diversas têm que encontrar uma grandeza que seja independente
da massa, do peso e do volume atual dos corpos. Esta grandeza deve ser
característica da substância da qual o corpo é feito, e não do corpo em si. Ela deve
caracterizar uma propriedade da substância e não do corpo.
Vamos comparar a massa, ou o peso, de corpos de mesmo volume e de
substâncias diferentes. Seja o volume 1 cm3. Podemos dizer então: se o peso de 1
cm3 de uma substância é maior que o peso correspondente de uma segunda
substância, então a primeira substância tem um peso específico maior. Se a massa
de 1 cm3 de uma substância é maior que a massa correspondente de uma segunda
substância, então a primeira substância é mais densa.
Como estas grandezas devem ser independentes das grandezas
características de um corpo (volume, massa, peso) e representativas apenas da
substância, as grandezas representativas do corpo devem ser eliminadas de alguma
forma. Para isto necessitamos da razão entre volume e massa, ou entre volume e
peso.
Quando aquecidos, via de regra, os corpos se dilatam; seus volumes
aumentam. O peso específico e a densidade da substância da qual eles se
compõem, tornam-se menores quando aquecida. Este conhecimento obtido da
observação coincide com a definição de densidade. Como com o aquecimento a
massa (clássica) não se altera, e pelo fato do volume estar no denominador, um
aumento de volume implica em diminuição da densidade; a redução do volume
implica em aumento da densidade. O mesmo podemos dizer com relação ao peso
específico. Para se determinar a densidade de uma determinada substância, é
necessária a medição da massa e do volume da substância. Através do quociente
obtemos a densidade.
Comparando corpos com massas iguais e corpos com volumes iguais, de
diferentes substancias. Massa e volume, ou peso e volume são proporcionais um ao
outro, respectivamente.
P á g i n a | 44
14. MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
A movimentação manual de cargas pressupõe a utilização do corpo do
trabalhador como próprio “instrumento” de trabalho (NR-17).
A movimentação manual de cargas é uma atividade susceptível de envolver
vários riscos não só adjacentes ao trabalho físico desenvolvido pelo trabalhador para
movimentar as cargas, mas também relacionados com a própria composição dessas
mesmas cargas muitas vezes constituídas por diversificados materiais, nem sempre
completamente inócuos. Em termos biomecânicos, no processo de movimentação
de cargas, o peso dos segmentos corporais juntamente com a carga transportada
corresponde à resistência e a força muscular exercida para realizar o trabalho
corresponde à força de potência.
Os trabalhos de transporte manual impõem a existência de uma carga
estática a diversos músculos das goteiras verticais.
Desta forma, os vasos sanguíneos são comprimidos em conseqüência da
contração dos músculos pelo, o fluxo sanguíneo fica reduzido, com a
correspondente falta de oxigênio para a combustão do açúcar muscular.
Acontece, também, que na contração muscular repetida ou duradoura a
evacuação de produtos ácidos do metabolismo, faz-se devido à compressão quase
permanente dos vasos, com alguma dificuldade. Esta dificuldade traduz-se
posteriormente no aparecimento da sensação de fadiga. Esta, por sua vez, pode
desencadear uma redução nos reflexos dos trabalhadores, o que pode estar na
origem de alguns acidentes ou incidentes.
Manuseio de materiais e outros objetos que requerem esforço físico ou uso de
equipamentos de transporte manual de carga deve ser feito observando-se as
limitações físicas individuais e cuidados especiais com a postura.
Cerca de 25% de todas as lesões que ocorrem na indústria estão diretamente
relacionadas com o levantamento, transporte e deslocação de materiais.
P á g i n a | 45
Curso Homem de Área
Dores nas costas, hérnias, lesões nos pés e mãos são conseqüências
normais dos levantamentos que estão para além da capacidade física dos
trabalhadores ou ainda da aplicação de métodos de trabalho impróprio.
a) Disco desidratado (cor escura) e hérnia discal
comprimindo raiz nervosa próxima a canal medular
b) Disco sadio (cor branca)
c) Medula nervosa com líquor
d) Apófise espinhosa 1, 2, 3 e 4) Corpos vertebrais
Princípios básicos de segurança no transporte manual de cargas
1. Observar o risco que o ambiente oferece e providenciar medidas de
contenção antes de iniciar qualquer trabalho;
2. Verificar sempre o tipo de carga e produto para se prevenir;
3. Conheça o tipo de carga a ser movimentada. Caso seja tipo de produto
químico, consulte a Ficha de Informação de Segurança do Produto
Químico (FISPQ).
4. Conhecer o peso da carga antes de movimentá-la;
5. Se a carga não possui alça manual significa que não foi projetada para ser
transportada manualmente. Solicite um dispositivo de estiva ou
equipamento mecânico de movimentação. Consulte o SUPERVISOR em
25% das LESÕES na INDÚSTRIA
LEVANTAMENTO TRANSPORTE DESLOCAMENTO
P á g i n a | 46
caso de dúvidas;
6. Preferencialmente fazer alongamento antes de iniciar ou reiniciar suas
atividades;
7. Limpar as cargas ou objetos gordurosos, molhados, escorregadios ou
sujos, antes do manuseio;
8. Verificar estado de ferramentas, acessórios, equipamentos e materiais
antes de efetuar qualquer serviço de movimentação de cargas;
9. Não promover a execução de qualquer tipo de movimentação de cargas,
seja manual ou com auxílio de equipamentos, por pessoal não treinado e
qualificado para este fim;
10. Não use de improvisações como meio de acesso para efetuar a
movimentação de carga;
11. Não mova a carga sobre piso irregular ou em falso;
12. Mantenha distantes as pessoas não envolvidas com o serviço.
Referência Internacional NIOSH (National Institute for Occupational
Safety and Health) para a movimentação de cargas
A NIOSH estabelece um Limite de Peso Recomendado (LPR) e o Índice de
Levantamento (IL). Existe uma fórmula de cálculo estabelecida para uma situação
qualquer de trabalho de levantamento manual de carga. O Limite de Peso
Recomendado representa, para determinada situação de trabalho, o valor em que
mais de 90% dos homens e mais de 75% das mulheres conseguem levantar pesos
sem sofrer efeitos nocivos.
Embora a CLT (2005) em seu art. 198 fixe o peso máximo de 60 kg para o
levantamento manual de carga, é sabido que as atividades envolvendo o manuseio
freqüente de cargas acima de 23 kg (método NIOSH 1994), bem como o manuseio
de pesos em determinadas posições, particularmente, levantando-os do chão,
aumentam, substancialmente, a incidência de lombalgias e outras doenças
envolvendo a coluna vertebral.
A nível mundial não há um consenso que regulamente o transporte e
manuseio de cargas. Existem convênios que fixam os pesos limite (variando de 20
até 100 kg ou mais). A Comunidade Européia fixa para seus países limites de 25 kg
para manuseios de cargas.
P á g i n a | 47
Curso Homem de Área
A Organização Internacional do Trabalho - OIT, recomenda que o peso
máximo para atividades não ultrapassem 55 kg.
O Brasil encontra-se com um peso máximo próximo do recomendável pela
OIT (1988) em comparação a outros países.
A maioria dos países possui uma legislação/recomendação sobre o manuseio
e movimentação
Comparação dos pesos máximos de outros países em relação ao Brasil
Fonte: OIT, 1988.
A NR-18 (portaria no 17/83) estabelece medidas de proteção durante as obras
de construção civil, e cita que, “... 18.2.9. É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso
máximo para transporte e descarga individual, realizado manualmente. 18.2.10.
“É de 40 kg (quarenta quilogramas) o peso máximo para levantamento
individual...”.
Pode-se observar a falta de definição e clareza da legislação, determinado o
limite de 60 kg para o transporte e 40 kg para o levantamento. Observando
situações reais, percebemos que na maioria das atividades os trabalhadores
necessitam levantar a carga para logo transportá-la.
Equação de NIOSH relativa a carga máxima admissível para os
trabalhadores
Carga máxima = 23xCMxCHxCVxCFxCDxCA (kg)
Variáveis referenciadas na equação:
CM (coeficiente de manuseamento da carga);
CV (cm) – distância vertical entre a carga e o corpo;
CH (cm) – distância horizontal entre a carga e o corpo;
P á g i n a | 48
CF – freqüência do levantamento das cargas (quanto maior, menor será
esta variável – compreendida entre [0,1]);
CD (cm) – deslocamento da carga sobre a vertical;
CA (graus) - rotação exercida pelo tronco.
Tipos de manuseamento CV<75 cm CV ≥75 cm
Fácil 1,00 --------- 1,00
Normal 0,95 -------- 1,00
Com dificuldade 0,90 ----- 0,90
Coeficiente a utilizar para o manuseio da carga – CM
Conselhos úteis
Postura ao carregar objetos
Não fazer movimentos bruscos;
Não dobrar a coluna;
Não torcer o corpo enquanto estiver;
Levantando, movendo, puxando ou empurrando uma carga (virar o corpo
movimentando os pés);
Não carregar cargas ou objetos por longas distâncias (usar carrinhos
apropriados);
Não balançar a atirar cargas ou objetos;
Manusear cargas e objetos sempre o mais próximos do corpo possível;
Não manusear cargas e objetos lateralmente ao corpo;
Não pegar nenhum objeto ao nível do piso que
necessite abrir mais os braços que a abertura das
pernas;
Não carregar cargas ou objetos por longas distâncias
(utilizar carrinhos apropriados).
Sequência correta de levantamento de peso para materiais
1. Examine o peso.
2. Dobre pernas, coluna reta.
P á g i n a | 49
Curso Homem de Área
3. Segure firme pelos cantos opostos.
4. Levante com ajuda das pernas, coluna reta.
5. Mantenha a carga junto ao corpo.
Manuseio de cargas e objetos por mais de uma pessoa
Uma das pessoas assume a condição de comando da tarefa.
Quando a condição de visibilidade for prejudicada pela carga ou objeto
transportado, solicite auxílio de uma terceira pessoa que possa ter
visão completa do percurso.
Peso da carga
Evite manusear cargas e objetos com apenas uma das mãos. Para
cargas e objetos com mais de 14 kg, obrigatoriamente fazê-lo com as
duas mãos.
Cargas acima de 20 kg não devem ser transportadas por uma única
pessoa, a não ser que seja definido em ASO (Atestado de Saúde
Ocupacional).
Se a tarefa for repetitiva, ou se a pega da carga for difícil, os limites
mencionados acima devem ser reduzidos.
Sempre que possível, divida a carga. Faça mais viagens com menos
peso.
Antes de soltar a carga, certifique-se de que ela esteja firmemente
apoiada, evitando que ela se desloque ao serem removidas às
amarrações.
Pegada da carga
Deposite a carga sobre uma superfície que a mantenha em condições
favoráveis de pega.
Cargas ou objetos sem alça devem ser manuseados,
preferencialmente, usando dispositivos de transporte, como cabos,
cintas, etc. especialmente confeccionados para esse serviço de estiva.
Ao movimentar a carga usando carrinhos, cuidado com as rodas para
não ferir seus pés ou pernas.
P á g i n a | 50
Esforço estático
Evite segurar a carga por períodos prolongados. Descanse após essa
situação.
Manuseie a carga com os braços esticados, ou seja. Evite transportá-la
com os braços flexionados.
P á g i n a | 51
Curso Homem de Área
15. CARGAS SUSPENSAS
Essas operações precisam ter planos de
içamento, requerendo que a operação seja totalmente
coberta por planejamento de trabalho e procedimentos
específicos nas atividades de movimentação de
cargas.
Ao puxar ou empurrar cargas ou objetos suspensos não eleve as mãos
acima do nível do peito, os braços deverão estar estendidos e uma das
pernas em posição de apoio.
Sinalizar e isolar a área de movimentação, proibindo o trânsito ou a
permanência de pessoas sob a carga suspensa.
Garantir que a carga esteja distribuída uniformemente entre os ramais da
lingada, estabilizada e amarrada.
Certificar-se de que o peso é compatível com a capacidade do
equipamento.
Verificar a posição do centro de gravidade da carga.
Garantir que o cabo de aço e/ou cintas não estarão em contato direto com
as arestas das peças durante o transporte.
Em navios ou plataformas, as condições de mar, movimentos da
embarcação e o vento devem ser considerados, pois podem aumentar os
riscos d acidentes. Consulte o seu supervisor.
Não use cabos ou cordas para puxar cargas, exceto como cabo guia.
Não arraste cargas sobre o piso.
Verifique a validade das certificações, código de cores e inspeção visual
de eslingas e cabos de aço antes de cada içamento.
Cintas desgastadas ou estressadas devem ser descartadas
imediatamente.
Durante a operação de levantamento da carga, é proibido permanecer
sob a carga suspensa, passar com a carga sobre pessoas, permanecer
entre a carga e outro obstáculo qualquer.
P á g i n a | 52
Use cabo guia com comprimento suficiente para controlar a carga em
suspensão.
Não utilize as mãos diretamente para estabilizar cargas em movimento.
Mantenha-se livre de cabos que possam enrolar em seus pés.
Sinalizar e isolar a área de movimentação, proibindo o trânsito ou a
permanência de pessoas sob a carga suspensa.
O sinaleiro deve estar sempre no raio de visão do operador.
Na impossibilidade da visualização deste, empregar comunicação via
rádio e/ou sinaleiro intermediário.
O sinaleiro deve usar uma identificação de fácil visualização,
diurna/noturna, que o diferencie dos demais trabalhadores da área de
operação.
NOTA: de acordo com a política de segurança de cada organização, exigisse
uma permissão de trabalho (PT) para uso de cintas.
Cabos-guia
Utilizar cabos guia com comprimento suficiente para controlar a carga em
suspensão, atendendo (NR-34-10.11) no que se refere ao uso de material não
condutor de eletricidade para posicionar a carga.
P á g i n a | 53
Curso Homem de Área
16. CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL
Todas as operações de transferência de pessoal offshore por cesta devem ser
aprovadas pelo capitão da embarcação. O capitão deverá ter tomado conhecimento
das condições ambientais predominantes e avaliado o risco como sendo o mesmo
ou menor do que ao usar outros métodos praticáveis de transferência disponíveis
específico.
As seguintes regras devem ser seguidas:
O guindaste deve ser classificado e certificado para aplicações de man-
riding tendo arriamento mecânico, um freio automático que engaja quando
o guincho volta ao neutro e um sistema que impede a debreagem e queda
livre.
A cesta deve permanecer em completa visibilidade do operador de
guindaste ou do sinaleiro o tempo todo.
O pessoal deve ser transportado somente em carrier que tenha sido
aprovado para essas operações e que seja claramente marcado para
mostrar o máximo número de pessoas que podem ser transportadas.
Quando possível. Usar cestas de transferência de pessoal, qualquer
bagagem deve ser transferida em primeiro lugar, pois isto dá ao operador
do guindaste e ao sinaleiro um teste antes de içar as pessoas.
O pessoal deve usar o correto equipamento de segurança individual.
O pessoal sendo transferido por cesta deve ter aceitado que eles estão
dispostos a ser transferidos por este método.
Recomendações
Antes de uma operação com cesta, observar os seguintes itens:
A cesta deverá estar em bom estado de conservação, dotada de todos os
dispositivos previstos na NORMAM 05 DPC capitulo 4-0408.
A cesta deverá ser armazenada em local ventilado, onde não esteja
sujeita a danos de natureza química ou mecânica. Deverá estar pronta e
desimpedida, para utilização a qualquer momento.
Antes de cada utilização, deverá ser inspecionada por profissional
qualificado.
P á g i n a | 54
Toda cesta para transferência, deverá ter sua data de validade e
capacidade de transporte claramente marcada na lona de proteção do
fundo e esta capacidade, em nenhuma hipótese, pode ser excedida.
A operação mais importante de todas, é aquela que envolve pessoas.
Para transporte em via marítima, o treinamento é obrigatório,
independente do tipo de embarcação e da capacidade da cesta de
transferência, que poderá ser para quatro ou oito passageiros.
Verifica-se que as pessoas, na sua maioria, conhecem os padrões de
transferência por cesta, mas não tiveram um treinamento prático para
serem transportadas nela. Este meio de transporte é uma das mais
importantes opções de evacuação de uma unidade marítima.
A transferência de pessoas será feita, em condições normais, somente
durante o dia e com as seguintes condições ambientais.
a) visibilidade mínima de 3 km ou 1,6 milhas náuticas.
b) vento com intensidade máxima de 30 nós ou 55 km/h
c) altura máxima de onda com 3 m.
NOTA: Toda operação com cesta, deverá ser aprovada pelo capitão da
embarcação em conformidade com os procedimentos vigentes.
P á g i n a | 55
Curso Homem de Área
Marcação de acordo com a NORMAM 05/DPC
(Diretória Postos e Costas)
Deve conter uma placa de aço, solidamente
fixada no aro inferior, e que contenha:
1) nome do fabricante;
2) capacidade de lotação;
3) tipo e modelo;
4) número de série;
5) data de fabricação; e
6) os dizeres: Certificado de Homologação nº...
P á g i n a | 56
17. IÇAMENTO DE CONTENTORES
Caixas metálicas
Caixa de ferro de pequenas dimensões, para transporte dos mais variados
tipos de cargas. Seus sistemas de travamento e içamento de suas tampas são dos
mais variados padrões. Vale ressaltar que este tipo de contentor é o recordista em
acidentes.
Manusear caixas metálicas exige uma série de cuidados especiais.
Use eslingas com capacidade adequada com comprimento, no mínimo
igual à maior dimensão da tampa da caixa. Movimente-a com uso de
guindaste, talha ou ponte rolante.
Para abrir e fechar tampas de caixas metálicas, usar cintas fixadas por
manilhas a, pelo menos, duas alças da tampa.
Posicionar a caixa longe de anteparas ou
obstáculos.
Levante a tampa com uso de guindaste ou outro
aparelho de força adequada. Abra a tampa em
ângulo maior que 90 e trave-a na posição
aberta.
Caso não seja possível abrir a tampa com uso de aparelho de força,
solicite autorização do SUPERVISOR. Considerado o peso da tampa,
solicite auxílio de três ou mais pessoas para levantar manualmente a
tampa.
Não exponha partes do seu corpo entre a tampa e a borda da caixa
durante a abertura ou fechamento.
Use as alças de suspensão da tampa para suspendê-la.
Não use cordas na abertura ou fechamento de tampas de caixas
metálicas.
Não escore ou abra tampas de caixas metálicas usando madeiras,
escoras, tubos, cantoneiras, etc.
Toda caixa deve ter estampado o peso total da caixa de forma bem visível.
P á g i n a | 57
Curso Homem de Área
O peso da tampa também deve estar estampado nela de forma clara e
visível.
O contentor deve ser certificado e adequado para a finalidade e atender
ao procedimento vigente.
Se houver dúvida quanto à sua adequação para conter o equipamento ou
para ser manuseado offshore, ele não deve ser usado ou içado.
Cestas metálicas
Equipamento sem tampa e com laterais vazadas
ou não, usado para transporte de materiais diversos,
inclusive sucatas.
Para movimentação de cesta, usar eslingas
com capacidade adequada, com pernas de
comprimento, no mínimo, igual a maior
dimensão da cesta, certificadas e com o
código de cores.
Não usar a cesta com materiais que possam vazar pelas frestas, pois os
mesmos podem cair durante a movimentação e causar acidentes.
Os materiais não podem, de maneira nenhuma, ultrapassar a sua borda.
As cestas metálicas devem ser certificadas e adequadas para sua
finalidade operacional.
Bag
Saco confeccionado com fibra sintética, com
alças para transporte de materiais.
Observar a capacidade do bag antes de
usá-lo.
Inspecionar as alças, costuras e o corpo
do bag, antes de usá-lo.
Não transportar materiais pontiagudos
que possam perfurar ou romper seu tecido.
Durante a movimentação, não roçar em estruturas ou equipamentos, pois
há risco de rompimento.
Não arrastar no piso, mesmo que vazio.
P á g i n a | 58
Não usar para transporte de pessoas.
Os bags devem ser certificados e adequado para sua finalidade
operacional.
Não usar para transporte de materiais com temperatura acima de 60º C.
Observar cargas como areia molhada que será muito mais pesada (2.5
vezes) vezes que o material seco.
Skid
Equipamento utilizado no transporte de
materiais e cilindros.
O skid deve ser sempre içado pelos seus
próprios olhais. Os equipamentos de
materiais neles transportados devem ser
firmemente fixados ao skid com cintas
metálicas ou plásticas e/ou parafusos e
porcas. Nunca use cordas.
Devem, sempre, ser inspecionados antes de qualquer movimentação.
Além de travar a porta do skid com sua própria trava, utilizar, também,
cinta metálica ou plástica.
Os skids transportando cilindros de gás (oxigênio) devem ser
transportados com tampas de proteção, e que suas eslingas não sejam
lubrificadas com graxas, evitando ignição com o oxigênio.
Refis e tanques
Para movimentação de refis e tanques, usar
eslingas com capacidade adequada, certificadas e
com o código de cores. Contentores colocados em
skids metálicos, usados para transporte de produtos
químicos. Antes de movimentar qualquer refil ou
tanque, cheio ou vazio. É imprescindível conhecer
seu conteúdo, para que sejam tomadas as providencias necessárias. A primeira
atitude é tomar conhecimentos do produto transportado, através da FISPQ. Verificar
o fechamento de válvulas, torneiras, registros e tampas, antes de qualquer
movimentação, mesmo que este esteja vazio. Antes da movimentação de refis ou
P á g i n a | 59
Curso Homem de Área
tanques, cheios ou vazio, fazer uma inspeção visual e minuciosa a fim de detectar
amassamento, corrosão ou trincas que possam provocar vazamentos.
Contêiner
Equipamento fechado com tampa e/ou
porta.
Para movimentação de contêineres, usar
eslingas com capacidade adequada, com
pernas de comprimento, no mínimo, igual a
maior dimensão do contêiner que estejam certificadas e com o código de cores
atualizado.
As cargas acondicionadas devem ser fixadas de modo a evitar
desmoronamentos ou deslocamentos. É proibida a utilização de cordas para
abertura ou fechamento de tampas. Manter o interior sempre limpo para evitar
acidentes com pregos, tábuas soltas, caixas abertas, etc. Todo contêiner dever ter o
seu peso marcado de forma legível e indelével, (Tara). O contêiner deve ser
certificado e adequado para finalidade e atender ao procedimento vigente da
organização Havendo dúvida quanto à sua adequação para conter o equipamento
ou para ser manuseado offshore, ele não deve ser usado ou içado.
Tambores de 200 litros
Antes de movimentar qualquer tambor, é
imprescindível conhecer seu conteúdo afim de que sejam
tomadas as devidas precauções. Conhecer a Ficha de
Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ).
Em caso de vazamento
A primeira providência é verificar a especificação do produto e se o
mesmo é prejudicial à saúde humana, ao meio-ambiente ou se é
inflamável.
Não transportar em caixas metálicas fechadas ou contêineres.
Não movimente manualmente tambores cheios. Cuidado ao inclinar um
tambor cheio.
P á g i n a | 60
Considere seu centro de gravidade. Ele poderá tombar bruscamente e
voltar a posição original abruptamente.
Só movimente manualmente tambores com resíduo de coleta ou com no
máximo 1/3 de sua capacidade ou vazios.
Ao movimentar um tambor manualmente, cuidado para não ter as
mãos/pés imprensados contra outros tambores/anteparas ou outro objeto
próximo ou piso.
É proibido rolar tambores cheios ou vazios sobre o piso.
Use garras ou acessórios especiais para movimentação unitária de
tambores.
Tomar cuidados especiais quando o produto derramado se tratar de carga
perigosa.
Após certificar-se dos cuidados com o produto, transferir o produto
remanescente para outro tambor íntegro, limpo, vazio e devidamente
identificado com o produto acondicionado.
Recolher o produto vazado e descartar de modo adequado em tambor
devidamente identificado com o produto descartado. Só movimentar
tambores se estiverem hermeticamente fechados.
Armazenamento de tambores
Qualquer empilhamento de tambores cheios somente poderá ser
realizado sobre berços adequados, na posição horizontal com no máximo
3 camadas.
Tambores vazios devem ser armazenados horizontalmente em no
máximo 2 camadas.
Tambores estocados vazios verticalmente deverão ser armazenados em
uma só camada e sobre paletes.
O armazenamento de tambores contendo produtos químicos deve levar
em conta possíveis reações químicas entre materiais incompatíveis.
Bombonas
Antes de movimentar qualquer bombona, é
imprescindível conhecer seu conteúdo afim de
P á g i n a | 61
Curso Homem de Área
que sejam tomadas as devidas precauções. Consulte a Ficha de Informação de
Segurança de Produtos Químicos – FISPQ.
Em caso de vazamento
A primeira providência é verificar a especificação do produto e se o
mesmo é prejudicial saúde humana, ao meio-ambiente ou se é inflamável.
Tomar cuidados especiais quando o produto derramado se trata de carga
perigosa.
Após certificar-se dos cuidados com o produto, transferir o produto
remanescente para outro tambor íntegro, limpo, vazio e devidamente
identificado com o produto acondicionado.
Recolher o produto vazado e descartar de modo adequado em tambor
devidamente identificado com o produto descartado.
Manuseio e movimentação de bombonas
Bombonas cheias ou vazias devem ser movimentadas verticalmente em
cestas ou redes apropriadas.
A movimentação de bombonas de 200 litros deve ser feita em carrinhos
similares aos usados para transportar tambores.
Não transporte bombonas cheias ou vazias em caixas metálicas fechadas
ou contêineres.
Não movimentar manualmente bombonas com capacidade superior a 50
litros.
Nunca incline manualmente uma bombona cheia com volume superior a
50 litros desconsiderando seu centro de gravidade.
Ao movimentar uma bombona manualmente, cuidado para não ter as
mãos/pés imprensados contra outras cargas/anteparas, outro objeto
próximo ou piso.
Não role ou arraste bombonas cheias sobre o piso.
Armazenagem de bombonas
Armazene bombonas sempre na posição vertical, com a tampa para
cima.
P á g i n a | 62
Produtos químicos devem ser levados em conta as possíveis reações
químicas entre materiais incompatíveis. Consulte a Ficha de Informação de Produtos
Químicos (FISPQ) e seu SUPERVISOR.
Caixas de madeira
Ao movimentar caixas de madeira,
certifique-se quanto a.
Peso e dimensões do volume a ser
movimentado.
Posição correta de manuseio (“ESTE
LADO PARA CIMA”).
Conteúdo da caixa.
Certifique-se da não existência de materiais soltos que possam provocar
desequilíbrio da caixa quando movimentada.
Fragilidade do material contido na caixa.
Existência de pregos, farpas, grampos, clipes, fitas de metal afiadas e
outros que possam causar lesões nas mãos.
Siga as regras de ergonomia para manuseio de caixas.
Sempre que possível utilize carrinho ou transpaleteiras.
No descarte de madeiras oriundas da desmontagem de caixas de madeira
ou engradados, cuide para que pregos ou grampos não fiquem expostos,
podendo ferir alguém.
Armazenagem de caixas de madeira
Ao empilhar as caixas, cuide para que as mais volumosas e pesadas
fiquem na base da pilha e as mais leves e menores no topo.
Não empilhar engradados.
No armazenamento em prateleiras, cuide para que as caixas de maior
volume e peso fiquem nas prateleiras inferiores e as mais leves e
menores nas prateleiras superiores.
Manuseio de pallets
Antes de içar inspecione o pallet à
procura de danos. Se houver dúvida
P á g i n a | 63
Curso Homem de Área
quanto à sua integridade, a carga deve ser transferida para um pallet
adequado ou contêiner de içamento alternativo. O pallet defeituoso deve
ser sucateado.
Não use ligas macias através do pallet. O içamento tende a comprimir o
pallet, o que pode levar à sua destruição. Além disso, bordas ásperas de
madeira vão friccionar e danificar a fibra da linga.
Use um dispositivo de içar certificado.
Não sobrecarregue o pallet nem empilhe coisas de modo que elas
possam cair facilmente. Como regra geral, mantenha a altura do material
carregado menor do que a largura da base do pallet.
Os garfos de pallet de guindastes devem ser certificados para içamento.
Cilindros de gás
Cilindros de gás pressurizados ou não devem ser
movimentados com extrema cautela.
Não movimentar, transportar ou içar cilindros sem
uso do capacete de proteção das válvulas.
Cuidado para não ter as mãos ou pés prensados
ao movimentar o cilindro.
Somente é permitida pequena movimentação
manual do cilindro para retirada dos skids e posicionamento no carrinho.
Fique atento ao equilíbrio para não exceder a posição de estabilidade do
centro de gravidade.
Só içar cilindros de gases quando estiverem acondicionados em skids
adequados.
Não içar cilindros em carrinho de transporte.
Durante o transporte para longas distâncias, prenda os cilindros ao skid
com cintas ou fitas metálicas.
Não lubrificar com óleo ou graxa as
eslingas, cabos e acessórios usados em
movimentação de cilindros com oxigênio.
Suspenda o skid pelos olhais apropriados.
Certifique-se de que o cilindro esteja
P á g i n a | 64
firmemente fixado ao skid.
Bobinas e carretéis
Não role bobinas manualmente.
Verifique a possibilidade de lesões por pregos, farpas,
grampos, clipes, fitas metálicas afiadas ou outros.
Armazene bobinas e carretéis de modo que não rolem.
Cale-as ou vire-as com a face plana para baixo.
Ao empilhar bobinas ou carretéis, observe a
conservação dos carretéis, estabilidade da pilha e
coloque as maiores embaixo das menores.
Chapas de aço
Chapas de aço possuem pontas cortantes que podem causar lesões
graves. Seu manuseio deve ser feito com observação rigorosa das regras
de segurança.
Movimente chapas de aço na posição vertical usando equipamento de
suspensão especial para chapas.
Observe as condições de vento e balanço da embarcação.
Nunca ponha a mão ou os pés entre chapas.
Cuidados adicionais ao movimentar chapas finas, pois são extremamente
cortantes nas bordas.
Não arraste chapas pelo piso.
Não suspenda manualmente uma chapa estando sozinho. Peça auxílio a
um colega.
Cuidado ao liberar a chapa no chão, não ponha a mão sob ela.
Armazenamento de chapas
Sempre armazene chapas em áreas abrigadas.
Separe por espessura e tamanho, na posição vertical em cavaletes com
apoio mínimo em três pontos.
P á g i n a | 65
Curso Homem de Área
Tubos
Muitas das atividades na plataforma estão centralizadas nos tubos de
perfuração e/ou produção. Trabalho seguro e eficiente pode ser obtido quando a
maneira correta de trabalhar é conhecida e aplicada pela tripulação. A omissão de
tais práticas pode aumentar o potencial de riscos de acidentes e reduzir o tempo de
vida útil do equipamento. O uso de alavancas no manuseio de tubos pode ser
determinado pelo supervisor ou operador do guindaste, dependendo do trabalho
específico a ser realizado. Tendo em vista o tamanho e o peso dos tubos de
perfuração e dos colares, o pessoal deverá aprender como trabalhar com estas
ferramentas de perfuração.
Os colares de perfuração pesam de 2.700 lbs a 5.000 lbs por seção,
dependendo no tamanho usado. Pinos, encaixes e virolas provêm áreas de
selamento por seções quando parafusados juntos. Qualquer dano nessas áreas
quando do transporte ou içamento, podem causar vazamentos e falhas no momento
da perfuração.
Estes de tubos para substituição e ajuste, aumentam o risco de
acidentes, o que poderia ser evitado. Antes de soltar tubos das eslingas, deve-se
assegurar de que estejam firmemente apoiados, evitando que se desloquem.
Quando movimentar tubos em feixes, deve-se ter cuidados adicionais
para evitar escorregamento.
Dê pelo menos duas voltas em cintas ou eslingas nas extremidades dos
tubos para que haja enforcamento do feixe, evitando escorregamento.
Antes de afrouxar as eslingas calce os tubos para evitar que rolem,
especialmente em instalações flutuantes.
Nunca faça o içamento de um tubo pelo meio, faça sempre pelas
extremidades em ângulo de 45º.
P á g i n a | 66
O numero de tubos em cada feixe deve ser tal que os tubos
intermediários fiquem presos e não deslizem para fora do feixe. Sempre que
praticável, os tubos e acessórios devem ser enfeixados em números ímpares.
Tubos acessórios sempre devem ser colocados com duas lingas, cada
uma do mesmo comprimento e com um Limite de Carga de Trabalho (WLL)
adequado.
P á g i n a | 67
Curso Homem de Área
18. SISTEMA DE RADAR A LASER
(FANBEAM LASER RADAR SYSTEM)
Equipamento utilizado em embarcações dotadas de sistema de
posicionamento dinâmico, consistindo basicamente de uma unidade emissora a
laser, um refletor e um receptor. O refletor é posicionado na U.O., o emissor e o
receptor ficam na embarcação. Através do tempo de trânsito do feixe de laser é
obtida a posição relativa da embarcação fornecendo os parâmetros de correção para
o sistema de posicionamento dinâmico.
Refletor do posicionamento dinâmico (DP) de embarcações
Muitas embarcações que atuam em apoio às unidades offshore são dotadas
recursos de posicionamento dinâmico, também conhecido por DP. Na maioria das
operações, há necessidade de ser instalado um Refletor na Unidade Marítima. Para
uma operação segura, seguir as orientações do Comandante da embarcação:
- quanto ao local de fixação do defletor;
- ficar isolado de qualquer material que contenha banda refletiva; e
- só remover com autorização do Comandante.
P á g i n a | 68
19. CABOS DE AÇO E CINTAS
Termos usados em movimentação de cargas
Acessório
É todo material usado para conectar a carga ao gancho do equipamento de
içar, como por exemplo: cintas, laços, lingas d corrente, barras estabilizadoras, etc.
Carga de trabalho
É o peso máximo permitido da carga em uso normal, fornecido pelo
fabricante.
WLL – Limite de Carga de Trabalho. A carga máxima que um item do
equipamento de içamento é projetado para elevar, baixar ou suspender. A WLL não
considera condições de serviços específicas que possam afetar a classificação final
do equipamento.
SWL – Carga Segura de Trabalho. A carga máxima que um item do
equipamento de içamento pode elevar baixar ou suspender sob condições de
serviço específicas, isto é, a SWL pode ser menor do que a WLL.
Carga de ruptura
É a maior força que o acessório é exposto durante o ensaio de tração.
P á g i n a | 69
Curso Homem de Área
P á g i n a | 70
Fator de segurança
É a relação entre carga de ruptura e a carga de trabalho, sendo que os
mesmos são diferentes entre correntes, cabos e cintas sintéticas.
Ex: Cabos de tração horizontal – fator 4 a 5. Cabos para guinchos e
terraplanagem – fator 5. Pontes rolantes e talhas elétricas – fator 6 a 8.
Carga de teste
É a força que o acessório é submetido após sua fabricação.
Centro de Gravidade
É o ponto relativo ao corpo o qual seu peso é igualmente distribuído.
Aplicações Fator de Segurança
Cabos estáticos 3 a 4
Cabo para tração no sentido horizontal 4 a 5
Guinchos, guindastes, escavadeiras 5
Pontes Rolantes 6 a 8
Talhas elétricas e outras 7
Guindastes estacionários 6 a 8
Laços 5 a 8
Elevadores de obras 8 a 10
Elevadores de passageiros. 12
P á g i n a | 71
Curso Homem de Área
P á g i n a | 72
Alongamento total
É o alongamento de um acessório no momento de sua ruptura em % do seu
comprimento total.
Comprimento total
É a distância entre os pontos de apoio em uma eslinga sem carga.
Construção de um cabo de aço
Cabo de aço é uma ferramenta.
Essa ferramenta é formada por arames, pernas e alma.
A perna é um conjunto de arames torcidos no mesmo sentido, podendo ter
mais de uma camada, dispostos ao redor de um arame central.
As pernas são torcidas, de forma helicoidal, em uma ou mais camadas, ao
redor de uma alma.
Construção de um cabo de aço é o termo usado para indicar o número de
pernas, a quantidade de arames em cada perna, a sua composição e o tipo de alma.
As pernas dos cabos podem ser fabricadas em uma, duas ou mais operações,
conforme sua composição.
P á g i n a | 73
Curso Homem de Área
P á g i n a | 74
P á g i n a | 75
Curso Homem de Área
20. COMPOSIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CABOS DE AÇO
COMPOSIÇÃO SEALE – Existem pelo menos duas camadas adjacentes com
o mesmo numero de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem
alta resistência ao desgaste.
COMPOSIÇÃO WARRINGTON – Existe pelo menos uma camada constituída de
arames de dois diâmetros diferentes e alternada. Estes cabos possuem boa
resistência ao desgaste e boa resistência à fadiga.
COMPOSIÇÃO FILLER – Existem arames principais e arames finos, que serve de
enchimento para a boa acomodação dos outros arames. Os arames de enchimento
não estão sujeitos às especificações que os arames principais devem satisfazer.
Estes cabos possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à fadiga e alta
resistência ao amassamento.
P á g i n a | 76
Almas de fibra
As almas de fibra em geral dão maior flexibilidade ao cabo de aço. Os cabos
de aço podem ter almas de fibras naturais (AF) ou de fibras artificiais (AFA). As
almas de fibras naturais são normalmente de sisal, e as almas de fibras artificiais
são geralmente de polipropileno.
Almas de aço
As almas de aço garantem maior resistência ao amassamento e aumentam a
resistência à tração. A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA)
ou por um cabo de aço independente (AACI), sendo esta ultima modalidade
preferida quando se exige do cabo maior flexibilidade, combinada com alta
resistência à tração. Um cabo de 6 pernas com alma de aço apresenta um aumento
de 7,5% na resistência à tração e aproximadamente 10% na massa em relação a um
cabo com alma de fibra do mesmo diâmetro e construção.
Leitura – Exemplo: cabo 6X19+AF – o primeiro número (6) indica a
quantidade de pernas de que o cabo é construído: o segundo número (19) especifica
a quantidades de arames que compõem cada perna do cabo e AF indica a alma.
Portanto, o cabo 6X19+AF tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios, ou seja, um
total de 114 fios de arame e alma de fibra.
Torção
P á g i n a | 77
Curso Homem de Área
Quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita, diz-se que o cabo
é de "Torção à direita" (Z)(Oposto).
Quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda, diz-se que o cabo
é de "Torção à esquerda" (S) (Oposto).
NOTA: O uso do cabo torção à esquerda é incomum na maioria das
aplicações. Antes de especificar um cabo à esquerda, deve-se considerar todas as
características da aplicação.
Regular á direita, quando Regular á esquerda, quando Lang á direita. os Lang á esquerda,
os
as pernas são torcidas as pernas são torcidas em arames são torcidos arames são
torcidos
em sentido oposto da sentido oposto da direita no mesmo sentido no mesmo
sentido
esquerda para direita. para esquerda (S) que das próprias das próprias
pernas.
(Z) pernas.
Nenhum cabo de aço com torção à esquerda deve ser pedido sem que
primeiro sejam consideradas todas as características do seu uso.
P á g i n a | 78
No cabo de torção regular, os arames de cada perna são torcidos em sentido
oposto à torção das próprias pernas (em cruz). Como resultado, os arames do topo
das pernas são posicionados aproximadamente paralelos ao eixo longitudinal do
cabo de aço. Estes cabos são estáveis, possuem boa resistência ao desgaste
interno e torção e são fáceis de manusear. Também possuem considerável
resistência a amassamentos e deformações devido ao curto comprimento dos
arames expostos.
No cabo de torção Lang, os arames de cada perna são torcidos no mesmo
sentido que o das próprias pernas. Os arames externos são posicionados
diagonalmente ao eixo longitudinal do cabo de aço e com um comprimento maior de
exposição que na torção regular. Devido ao fato dos arames externos possuírem
maior área exposta, a torção proporciona ao cabo de aço maior resistência à
abrasão. São também mais flexíveis e possuem maior resistência à fadiga. Estão
mais sujeitos ao desgaste interno, distorções e deformações e possuem baixa
resistência aos amassamentos. Além do mais, os cabos de aço torção devem ter
sempre as suas extremidades permanentemente fixadas para prevenir a sua
distorção e em vista disso, não são recomendados para movimentar cargas com
apenas uma linha de cabo.
USO
1. Os cabos de aço utilizados nas cadeiras suspensas, guinchos e trava-
quedas são de construção 6x19, galvanizados. São 6 pernas com 19
arames cada, torcidas em torno de uma alma que pode ser de fibra ou
aço.
2. Medição do diâmetro: o diâmetro do cabo de aço é aquele da sua
circunferência máxima.
3. Manuseio do cabo de aço: o cabo de aço deve ser enrolado e
desenrolado corretamente, a fim de não ser estragado facilmente por
deformações permanentes e formação de nós fechados. Se o cabo for
manuseado de forma errada, ou seja, enrolado ou desenrolado sem
girar o rolo ou o carretel, o cabo ficará torcido e formará laço. Com o
laço fechado, o cabo já estará estragado e precisará ser substituído ou
cortado no local.
P á g i n a | 79
Curso Homem de Área
Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo
nunca pode render serviço máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um
cabo com este defeito torna-se perigoso, podendo causar graves acidentes.
Categoria de Resistência à Tração de Cabos de Aço e Arames
Lubrificação de Cabos de Aço.
A lubrificação dos cabos é muito importante para sua proteção contra a
corrosão e também para diminuir o desgaste por atrito pelo movimento relativo de
suas pernas, dos arames e do cabo de aço contra as partes dos equipamentos
como, por exemplo, polias e tambores. A lubrificação de um cabo de aço é tão
importante quanto a lubrificação de uma máquina.
NOTA: Nunca utilize óleo queimado para lubrificar um cabo de aço, pois
contém pequenas partículas metálicas que irão se atritar com o cabo, além de ser
P á g i n a | 80
um produto ácido e conter poucas das características que um bom lubrificante deve
possuir.
Um lubrificante adequado para cabo de aço deve possuir as seguintes
características:
Ser quimicamente neutro;
possuir boa aderência;
possuir uma viscosidade capaz de penetrar entre as pernas e outros
arames;
ser estável sob condições operacionais;
proteger contra a corrosão; e
ser compatível com o lubrificante
original.
Inspeção de Teste.
Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto
aos seguintes problemas:
Obs.: As inspeções de cabos de aço são conduzidas periodicamente a cada
06 meses por uma pessoa qualificada e capacitada.
A primeira inspeção a ser feita em um cabo de aço é a Inspeção de
Recebimento, a qual deve assegurar que o material esteja conforme solicitado e
possua certificado de qualidade emitido pelo fabricante.
P á g i n a | 81
Curso Homem de Área
21. INSPEÇÃO DE CABO DE AÇO
A inspeção Visual deve ser realizada diariamente nos cabos de aço usados
em equipamentos de movimentação de carga e antes de cada uso para laços.
Qualquer suspeita quanto às condições de segurança do material, deverá ser
informada e o cabo de aço inspecionado por uma pessoa qualificada.
A frequência da Inspeção Periódica deve ser definida por fatores como: tipo
do equipamento, condições ambientais, condições de operação, resultados de
inspeções anteriores e tempo de serviço do cabo de aço.
Para os laços de cabos de aço esta inspeção deve ser feita em intervalos não
excedendo a seis meses, devendo ser mais frequente quando o mesmo aproxima-se
do final da vida útil. É importante que os resultados das inspeções sejam registrados.
A inspeção eletromagnética em cabos de aço consiste na passagem do cabo
através do aparelho com imãs permanentes capaz de magnetizá-lo com um campo
forte o suficiente para a saturação do cabo. As descontinuidades no cabo são
percebidas pelos sensores hall através das distorções nas linhas do fluxo magnético.
Essas variações nas linhas do fluxo magnético determinam os defeitos localizados
que são os fios rompidos.
P á g i n a | 82
Formação de nó fechado, em decorrência de manuseio incorreto.
Número de arames rompidos:
Cabo de aço com 4,8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em
trechos de 3 cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver 6
arames rompidos ou se, em uma única perna, tiver 3 arames rompidos.
Cabo de aço com 8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em
trechos de 5 cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver 6
arames rompidos ou se, em uma única perna, tiver 3 arames rompidos.
Tolerância no Diâmetro
DIÂMETRO DO CABO REDUÇÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL EM
RELAÇÃO AO DIÂMETRO DO CABO
Até 8 mm (5/16”) 0,4 mm
Acima de 8 mm até 13 mm (1/2”) 0,8 mm
Acima de 13 mm até 19mm (3/4") 1,2 mm
Acima de 19 até 29 mm (1.1/8”) 1,6 mm
Acima de 29 mm até 38 mm (1.1/2”) 2,4 mm
Obs.: É necessário ressaltar, porém, a correta medição do diâmetro. Desta forma,
quando comprovada a redução no diâmetro, o cabo deverá ser substituído
Corrosão:
verificar a incidência de corrosão na galvanização.
P á g i n a | 83
Curso Homem de Área
22. MARCAÇÃO E CÓDIGO DE CORES DE EQUIPAMENTOS DE
IÇAMENTO
Todos os equipamentos de içamento devem ser marcados com sua carga de
trabalho segura (swl) de modo claro, visível e permanente e devem se marcados de
modo exclusivo para facilitar a identificação do equipamento. Um sistema de
codificação de cores deve ser usado em conjunto com os requisitos de teste e
exame para assistir na identificação do equipamento de içamento. O código de cores
deve ser de três (3) cores: verde, amarelo e azul podendo ser usado em rodízio
nessa ordem.
a) Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado. Havendo
problemas localizados, ele pode ser cortado e usado.
b) Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito
considerado grave, o cabo deve ser substituído, mesmo que o número
admissível de arames rompido não tenha atingido o limite encontrado na
tabela, ou até mesmo sem ter nenhum arame rompido.
A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de
substituição dos mesmos.
Para fazer um pedido, simplesmente use número designado pela companhia
acrescentando o tamanho final desejado. Também todas as alças devem ser
testadas para duas vezes o limite de carga do trabalho e um certificado atualizado
para cada alça. Cada alça possui uma luva de metal com descrição do limite de
carga o número do certificado de teste. Cada alça deve ter uma etiqueta de metal
contendo as seguintes informações:
Nome Fabricante
Especificação
Data do teste
Número do certificado do teste
Limite da capacidade de carga
(WLL)
Comprimento e diâmetro
P á g i n a | 84
Recomendações para troca de cabo de aço
Quando houver um número visível de fios rompidos, e o trecho mais
danificado, estiver acima do limite estabelecido em Norma.
Quando houver um ou mais fios partidos perto do acessório instalado
(presilha, soquete, outros).
Quando houver uma redução de 15% do diâmetro nominal.
Quando forem encontradas pernas esmagadas ou mordidas.
Quando a deformação atinge, no ponto desfavorável, um desnivelamento
superior a 1/3 do diâmetro do cabo.
Quando for observado estado de corrosão.
NOTA: não use nenhum acessório que estiver com o seu respectivo
Certificado vencido ou estiver sem a plaqueta de identificação, código de
cores.
Manutenção
1 - Mantê-lo afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e
cantos afiados.
2 - Armazená-lo em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem
torção estrutural.
3 - Tenha sob sua guarda, de forma organizada, todos os certificados dos
cabos e aço e acessórios.
P á g i n a | 85
Curso Homem de Área
Olhal com grampos
Os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após
o início de uso do cabo de aço.
Registro de inspeções
Manter um registro adequado é importante para uma movimentação de
cargas segura. O registro deve descrever a eslinga e relacionar as marcas
de identificação.
Os períodos de inspeção e teste devem estar determinados e inseridos no
registro.
A condição do laço e todos os resultados dos testes devem ser
registrados após cada inspeção. O motivo e a descrição de todo reparo
deve ser registrado.
Registro é considerado como uma descrição contínua, assegurando que o
laço esteja sendo inspecionado, testado e mantido adequadamente e que
esteja em boas condições de uso.
O que é Regulamento de Avaliação de Conformidade - RAC?
Regulamento de Avaliação da Conformidade - RAC é o documento que
contém regras específicas, elaboradas e aprovadas pelo Inmetro por meio de
Portaria, para o atendimento das entidades acreditadas, no perfeito cumprimento
dos serviços de avaliação da conformidade.
Através do RAC, o Inmetro estabelece critérios para o programa de avaliação
da conformidade para cabos de aço de uso geral, estabelecendo dois modelos de
possibilidade de escolha distintos de certificação para obtenção e manutenção da
autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade:
O RAC deve ser seguido por todas as empresas que fabricam, importam ou
comercializam cabos de aço de uso geral em todo o território brasileiro. Quem
comercializar cabos de aço de uso geral que não atendam aos requisitos do RAC
estará sujeito a duras penalizações.
P á g i n a | 86
O objetivo do RAC é estabelecer critérios que possibilitem o adequado grau
de segurança através do mecanismo de certificação compulsória, atendendo aos
requisitos da norma ABNT NBR ISO 2408:2008.
Caso haja algum tipo de acidente e o cabo usado não esteja de acordo com o
RAC, existe algum tipo de penalização civil ao distribuidor e/ou ao comprador?
O Código de Defesa do Consumidor determina que todos aqueles que
concorrem para colocar produtos ou serviços no mercado são responsáveis
solidários. Desta forma, o distribuidor e/ou comprador também são responsáveis.
Cabos de aço devem estar em conformidade com as Portarias do INMETRO
Nº 176/2009 e 209/2009.
P á g i n a | 87
Curso Homem de Área
23. CINTAS (LINGAS DE FIBRA)
Todos os usuários devem ter conhecimento de que lingas de fibra ou correia
plana são particularmente suscetíveis a danos, e apresentam um risco
potencialmente mais alto. É muito importante que elas sejam completamente
inspecionados antes e depois do uso.
Recomendações de uso:
Inspecione a liga cuidadosamente antes do içamento, à procura de sinais
de danos como cortes, rasgos, abrasão, pontos rompidos ou partículas de
corpos estranhos nas fibras. As que estiverem danificadas são inseguras
e devem ser destruídas para prevenir o uso futuro.
No caso de ligas redondas protegidas por uma camisa externa, quaisquer
cortes na camisa podem indicar danos internos, de modo que elas não
devem ser usadas e devem ser destruídas.
Assegurar que elas não tenham sido expostas ao calor e afastadas de
superfícies contaminadas com óleo, graxa e produtos químicos.
P á g i n a | 88
Cintas sem fim
Estes laços de cintas consistem em cintas de
tecido de poliéster costurados no formato de anel.
Podem ser usados como as cintas redondas, mas
com limitações nas cargas de trabalho.
Cintas redondas
Consiste em laços sem fim fabricados com cintas de poliéster, com capas
simples ou dupla, para protegê-las da sujeira e/ou desgaste.
Existem dois tipos de capas: costura de capa dupla, que proporciona uma
cinta mais rígida, ou sem costura, para uma versão mais macia.
Cintas com dois olhais reforçados
Estas cintas são fitas com olhais em cada
extremidade. As cintas redondas podem ter olhais, mas
seu formato mais robusto com alma de fibra e capa torna-
a mais adequada para içamento de cargas mais pesadas.
São frequentemente utilizadas devido ao fato de sua
maleabilidade evitar danos ao material a ser içado.
Procedimentos para uso seguro de cintas
Nunca usar cintas avariadas
As cintas devem ser examinadas com regularidade, por pessoa qualificada.
A inspeção é fundamental para garantir o nível máximo de segurança nas
operações de Movimentação de Carga.
Seguir as especificações do fabricante e nunca aplicar sobrecarga no
acessório. Escolha o tipo de cinta apropriada para a sua tarefa.
Posicionar a cinta corretamente de forma balanceada, para facilitar a
remoção. Não apoiar diretamente sobre o piso, use calços.
Não utilize em peças com cantos agudos ou cortantes.
Mantenha as cintas sempre limpas e preservadas, armazenadas em local
seco, protegidas de raios solares, agentes químicos e mecânicos.
Reparos ou consertos só podem ser efetuados pelo fabricante.
P á g i n a | 89
Curso Homem de Área
NOTA: De acordo com a política de segurança de cada organização, exigisse
uma Permissão de Trabalho (PT) para o uso de CINTAS.
P á g i n a | 90
24. CORDAS DE SEGURANÇA
Utilizadas para sustentação da cadeira suspensa ou como cabo-guia para
fixação do travaqueda e cinturão de segurança tipo paraquedista ou, ainda, como
elemento de ligação deste ao cabo guia, deverão obedecer às especificações do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Inspeção: Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.
Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem
cortes, fios partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e sem
suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura.
Inspeção interna: palpando-a em todo o comprimento, a corda não deve
apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna),
movimentação ou folga entre capa e alma.
Importante: havendo problemas em toda a corda, ela deve ser aposentada.
Havendo problemas localizados, ela pode ser cortada e usada.
Manutenção: A corda de segurança deve ser usada por
um único trabalhador que é responsável pelos seus cuidados.
Teoricamente, a vida útil da corda não pode ser preestabelecida,
dependendo muito da frequência e cuidados durante o uso, grau
de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e luz
solar.
Praticamente, para as cordas de poliamida, adota-se uma vida útil de, no
máximo, quatro anos após sua fabricação. Em situações bastante severas de
trabalho, costuma-se aposentá-la após um ano de uso.
P á g i n a | 91
Curso Homem de Área
25. FERRAMENTAS E FERRAGENS
Precauções gerais de segurança com ferramentas manuais
Essas ferramentas são empregadas para forçar materiais, embalagens,
caixas e mover objetos sobre superfícies lisas.
Uma alavanca do tipo pé de cabra é usada para mover vagões de uma
estrada de ferro. Um pedaço de madeira, por exemplo, não pode substituí-la com a
mesma segurança. As alavancas, em geral, mal-utilizadas poderão causar sérios
acidentes. Deve-se utilizar as alavancas, levando em consideração o tamanho, o tipo
e o comprimento adequado a cada trabalho. Uma alavanca sobrecarregada pode
dobrar e, ao perder sua forma original, tornam-se difícil de sua aplicação.
Alongando-se o seu comprimento, por intermédio de um acoplamento ou tubo para
aumentar seu poder propulsor, pode provocar uma queda do funcionário com graves
consequências. Deve-se guardá-la em locais apropriados, pois fora de um lugar
seguro, poderá cair e provocar acidente.
1) Use o tipo adequado de acordo com o trabalho.
2) Use a chave de tamanho adequado para o trabalho a ser realizado. Uma
chave maior é sempre melhor do que ter que adaptar um tubo de força.
3) Inspecione as ferramentas frequentemente, quanto a rachaduras, dentes
gastos, molas fracas, superfícies danificadas ou empenadas. Repare ou
substitua aquelas que não estiverem em boas condições. É muito mais
seguro puxar do que empurrar uma chave. Os dentes fixos são mais
fortes do que os móveis, desse modo a força de puxar deve ser dirigida
para os dentes fixos.
P á g i n a | 92
Não tente trabalhar com uma chave enviesada em relação ao objeto a ser
apertado. Use uma conexão angular de modo a obter um encaixe perfeito
na porca ou parafuso.
Nunca use uma chave de boca como martelo.
Certifique-se que os dentes de uma chave de canos estão limpos e em
perfeito estado.
Posicione as mãos e o corpo de modo a se proteger de eventuais
ferimentos.
Provavelmente a principal razão pela qual os trabalhadores se ferem
frequentemente usando chaves de boca é que muitos não o fazem com seriedade
suficiente. Se não houvesse risco, qualquer tolo poderia usar uma chave de boca
sem machucar-se.
P á g i n a | 93
Curso Homem de Área
26. ACESSÓRIO DE CARGAS
São dispositivos (ferragens) usados para montagem de eslingas e
amarrações de cargas.
Clips
Peça em forma de “U” com estojo roscado em ambas as extremidades com
corpo estriado para assentamento do cabo. Provê eficiência máxima de 85% do
ponto de ruptura do cabo Os clips deverão ser colocados sempre com espaçamento
uniforme e com as porcas dos estojos voltadas para a perna do cabo que sofrerá
tração. Os apertos deverão ser gradativos, uniformes e periódicos.
Nota: O uso de cabos de aços fabricados deve atender aos
procedimentos vigentes.
Portalurit (luva)
Espécie de mão que fixa o olhal à extremidade do cabo. Tem eficiência de
100% do ponto de ruptura do cabo.
P á g i n a | 94
Olhal
Laço efetuado com o próprio cabo chumbado ou trançado (costurado),
simples com sapatilho.
Laço com olhais e sapatilhos nas extremidades.
Sapatilho
Acessório usado para proteger e dar rigidez ao laço do cabo de aço.
Manilha de carga
Formada por duas partes: corpo e pino (cavirão), facilmente desmontável,
usada para fixação da carga. As manilhas têm a sua capacidade de carga variável e
vem estampada na própria peça. Devem ser substituídas quando qualquer
deformação ou desgaste for superior a 10% do seu diâmetro.
Obs.: Verificar se o código de cores está código de cores está atualizado e
marcado com sua Carga de Trabalho Segura (SWL) de modo claro, visível e
permanente.
A manilha recomendável é o do tipo proa ou âncora equipada com pino de
segurança, isto e, parafuso, porca e pino fendido. Nunca substitua um pino de
manilha de alto grau com um parafuso padrão; eles não são capazes de suportar a
carga.
Obs: Nunca modifique a manilha ou altere suas características de
fabricação.
Manilhas de Carga
P á g i n a | 95
Curso Homem de Área
Manilha Grau M e Grau T – AMA
Anelão
Acessório de interligação de eslinga com equipamento
de movimentação de carga. A capacidade de carga varia
conforme dimensões. Irregularidades, trincas, deformação,
desgastes acima de 10% do diâmetro original, quando
detectadas deve ser substituído.
Gancho
Formado por uma peça recurvada, usado na interligação
com cargas. A capacidade de carga varia conforme as
dimensões. Irregularidades, torção maior que 10 graus,
abertura na garganta maior que 15% da original, trinca,
desgaste maior que 10% do diâmetro original, quando
detectadas deve-se substituir o gancho.
Nota – Nunca use equipamentos e acessórios que não possuam
certificações atualizadas.
Referências de fabricação
P á g i n a | 96
Eslinga
Dispositivos compostos de cabos, correntes ou cintas e acessórios destinados
a promover a interligação entre o equipamento de movimentação de carga e a
carga. Se as lingas estejam corretamente ajustadas, sem torções nas pernas. Se
utilizar duas lingas de pena para içar uma carga assegurar que cada perna tenha a
capacidade do peso total a ser içado. Confirmação de que o tamanho e o tipo do
pino estejam corretos para tipo de manilha.
NOTA: Verificar se eslingas e acessórios estão certificados e atendendo o
código de cores atualizado e marcado com sua Carga de Trabalho Segura (SWL) de
modo claro, visível e permanente.
P á g i n a | 97
Curso Homem de Área
27. TABELA DE CARGA DE MANILHAS
Trabalho Carga de (Ton.)
Ø Olhais
Abertura entre
Interno 5% Comprimento
Pino do D Diâmetro
Olhal Externo do diâmetro
Grau M Grau T W L Max Min. E
T T mm Pol. Reta
0,25 0,5 6,0 1/4 11 22 8,0 7,7 17
0,40 0,8 8,0 5/16 14 28 10,0 9,3 21
0,60 1,2 9,5 3/8 17 34 13,0 12,4 28
1,00 2,0 13,0 1/2 21 44 16,0 15,5 35
1,60 3,2 16,0 5/8 26 55 19,2 18,7 42
2,50 5,0 19,0 3/4 33 69 23,0 21,9 50
3,20 6,3 22,0 7/8 37 78 26,0 24,9 56
4,00 8,0 25,0 1 42 87 29,0 27,9 63
5,00 10,0 28,0 1.1/8 46 97 32,0 31,0 70
6,30 12,5 32,0 1.1/4 53 109 35,0 34,1 77
8,00 16,0 35,0 1.3/8 59 123 39,0 37,5 85
10,00 20,0 38,0 1.1/2 66 138 42,0 40,5 91
12,50 25,0 45,0 1.3/4 74 154 51,0 49,5 112
16,00 32,0 51,0 2 83 174 58,0 56,6 128
20,00 40,0 57,0 2.1/4 93 195 64,0 62,0 140
25,00 50,0 63,0 2.1/2 104 218 70,0 68,0 154
32,00 63,0 70,0 2.3/4 118 247 76,0 74,0 168
40,00 80,0 76,0 3 131 275 83,0 81,0 182
50,00 100,0 88,0 3.7/8 147 308 96,0 94,0 211
63,00 125,0 101,0 4 165 346 108,0 106,0 237
80,00 160,0 114,0 4.1/2 186 390 127,0 125,0 279
Fator de Segurança 5:1
P á g i n a | 98
28. GUINCHOS MANUAIS
Existem dois tipos básicos de guinchos nas plataformas. Uma é de correntes
(talha). E outro do tipo deslizante.
O de corrente é mais comumente chamado de talha. É simplesmente um
sistema de engrenagens redutoras conectadas a uma engrenagem mestre por uma
corrente. Para içar um peso puxa-se do lado mais comprido da corrente, para baixar
puxa-se do outro lado. Existem limites de carga para este dispositivo. Não exceda
estes limites, as correntes podem não suportar o excesso.
Existem dois tipos deslizantes; o de correntes e o de cabo de aço. Os de
corrente são simplesmente correntes compactadas com uma barra de direção de
catraca. Colocando a catraca na posição neutra e soltando o freio, a corrente se
moverá livremente para cima e para baixo.
O do tipo deslizante com cabo de aço também é uma ferramenta para
serviços leves, da mesma forma que o do tipo de corrente. Em ambos os tipos não
exceda os limites de carga previstos.
Precauções de segurança com guincho de corrente
1. Use a corrente adequada de acordo com o tipo de trabalho (peso a ser
içado). As correntes costumam ser marcadas visivelmente com sua
capacidade em toneladas.
2. Deve haver um homem capaz de puxar a corrente com facilidade. Se não
houver, use uma corrente maior.
P á g i n a | 99
Curso Homem de Área
3. Os pesos não devem ser erguidos a qualquer altura sem o
acompanhamento de observador ou de se tomar as precauções para
evitar o tombamento da carga.
4. As correntes de carga não devem estar passadas em torno da carga a ser
içada. Use alças.
5. Não use um conector para interligar duas ou mais partes do cabo de aço.
6. Sempre coloque a carga no centro do gancho nunca na ponta. O gancho
é destinado para suportar o peso da carga no centro: usando a ponta para
suportar a carga, causará esforço num ponto não projetado).
7. Inspecione as correntes periodicamente. Não passe óleo na embreagem.
Engraxe e meça as correntes tão frequentemente quanto o seu uso. Não
solde os elos danificados, se a corrente está quebrada ou com fissuras,
troque a corrente.
8. Mantenha o equipamento em bom estado ou descarte-o.
9. Não use a corrente do guincho como alça.
10. Mantenha o guincho alinhado com a carga.
11. É proibido dobrar a corrente quando esta estiver sob esforço.
12. Esteja certo da posição dos seus pés (base) antes de puxar a alavanca
de modo a evitar escorregões, quedas ou cansaço.
13. Visualmente inspecione por defeitos antes do uso.
NOTA: Guinchos e Talhas devem ser fixados em pontos pré-estabelecidos,
testados e certificados tais como: olhais e monovias. Outros pontos devem ser
criteriosamente estudados e liberados, por profissional habilitado.
Arrumação do ambiente
Ser organizado significa limpeza. Significa um lugar para cada coisa e cada
coisa no seu devido lugar. Ser organizado significa não deixar ferramentas, peças,
objetos, entulhos ou até mesmo lixo espalhado por toda a parte.
1. Todas as passagens, escadas, corredores devem ser mantidos limpos
sem obstáculos, tais como: ferramentas, caixas, latas, placas de aço ou
mangueiras.
P á g i n a | 100
2. O convés das plataformas, o convés principal e outras áreas de trabalho
devem ser mantidas limpas e livres de ferramentas manuais, latas de
produtos químicos, mangueiras ou qualquer material que possa dificultar
a passagem.
3. Ao terminar o trabalho, todas as ferramentas devem limpas, checadas
quanto a danos, reparadas e guardadas em seus devidos lugares.
4. Devem existir suportes adequados para guarda de tubos, correntes,
estabilizadores ou outros objetos que possam tombar durante o
movimento da plataforma.
NOTA: Guinchos e Talhas devem ser fixados em pontos pré-estabelecidos,
testados e certificados tais como: olhais e monovias. Outros pontos devem ser
criteriosamente estudados e liberados, por profissional habilitado.
P á g i n a | 101
Curso Homem de Área
29. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM GUINDASTES
NOTA: Todo Guindaste instalado em Unidade Operacional deverá ter uma
Célula de Carga instalada, aferida e certificada e em perfeitas condições de
funcionamento.
CÉLULA DE CARGA
Monitora carga içada, comprimento de lança, ângulo e raio de giro, possui
alarme sonoro e visual das grandezas predeterminadas, excelente auxiliar nas
operações onde a segurança na movimentação de carga é fundamental.
O principal equipamento para içar e movimentar material nas plataformas é o
guindaste de pedestal. Estes guindastes têm capacidade de carga de 15 para mais
de 45 toneladas. O típico guindaste de pedestal realiza três tarefas básicas. É capaz
de mover a lança para cima e para baixo.
Tabela de Carga
É uma tabela contendo a capacidade (altura, peso, raio de operação) de
cada guindaste. Para uma operação segura deve-se respeitar os limites
de altura e capacidade de carga de cada equipamento. O raio de
operação também é levado em conta neste cálculo.
P á g i n a | 102
Nota: A tabela de carga máxima em todas as condições de uso, escrito
em língua portuguesa, deve estar afixada no interior da cabine e de fácil
visualização pelo operador (NR-34-10.13- d).
P á g i n a | 103
Curso Homem de Área
Guindaste projetado especialmente para plataformas marítimas, para uso
em movimentação de carga sobre a plataforma e da embarcação de
suprimentos para plataforma e vice-versa.
É capaz de içar e baixar cargas com cabo ou cabos. Na maioria das
plataformas de perfuração estes guindastes podem fazer um movimento de 360
graus com a lança. Pelo movimento da lança para cima e para baixo, o raio do ponto
de elevação pode ser controlado. Num guindaste de 20 toneladas, por exemplo, o
máximo de peso que ele pode içar com segurança são 20 toneladas, mas isto
apenas pode ser feito com a lança no mais alto ângulo e um mínimo de lança
estendida.
Na medida em que o comprimento da lança é aumentado ou o ângulo é
diminuído, o limite também diminui. Estes limites de carga são também apenas para
o “cabo de carga” ou para o bloco principal. A linha da extensão da lança ou linha
rápida terá uma capacidade carga muito menor. Na maioria das plataformas o maior
limite de capacidade carga da linha da extensão da lança é de 10.000 libras (whip
line).
Não exceda a capacidade destes guindastes. Um guindaste inoperante pode
parar as operações de uma plataforma.
Nota: Operadores de guindaste e sinaleiros devem cumprir com as regras o
tempo todo, e além disso com as regras especificadas para os tipos específicos de
operações de movimentação de cargas.
Os alarmes associados aos limites estabelecidos pelo gráfico de cargas com
relação ao ângulo da lança nunca devem ser excedidos nem ignorados.
Deverá haver, no mínimo, dois membros da tripulação de convés (sinaleiro
e um homem de área) diretamente envolvido em todas as operações movimentação
de cargas.
A principal carga sendo içada não deve exceder o gráfico de classificação
de cargas sempre que houver um içamento.
As comunicações por rádio ou intercom conectado devem ter suas
funções totalmente testadas e confirmadas como operacionais.
Qualquer televisão de circuito fechado que monitore a área de trabalho é
considerada um auxilio e não uma substituição para qualquer dos operadores,
sinaleiros e encarregado de lingas.
P á g i n a | 104
Ao direcionar o guindaste em zonas cegas, no transporte de pessoal e
outras operações de içamento quando a rádio-comunicação é
fundamental, a comunicação confirmatória deve ser usada.
Guindaste capaz de operar em águas
profundas. Estes guindastes devem ter um
sistema chamado de compensador de heave, que
é capaz de reduzir a transmissão dos movimentos
verticais da embarcação para a ponta do cabo do
guindaste. Esse sistema aumenta a
operacionalidade da embarcação em mar agitado.
Para o lançamento e içamento de Remotely operated vehicle (ROV), utiliza-
se dois Sistemas de Lançamento e Içamento (chamado LARS) – um em cada bordo
da embarcação. Eles estarão posicionados dentro das garagens ROV (ver posição
no arranjo geral) e serão capazes de fazer o lançamento de ROV com mais de 3
metros de distância dos bordos da embarcação.
P á g i n a | 105
Curso Homem de Área
Dispositivos de segurança dos guindastes
Para proteção do pessoal, equipamentos de içamento e operações, várias
exigências de segurança devem ser definidas pelo Gerente da instalação em alto
mar.
A lança do guindaste e os cabos de carga devem ser ativados pelos controles
“power up” e “power down”. Não são permitidas descidas livres.
A lança, o dispositivo de balanço e o sarilho da linha de carga devem ser
equipados com um dispositivo de travamento para prevenir o deslizamento da carga.
Todas as partes móveis do trem de força devem estar devidamente
protegidas nas imediações de onde fica o pessoal de manobra.
Os equipamentos do guindaste devem ser parados antes de realizar
reparos, ajustes ou manutenção.
Na maioria das plataformas e embarcações a principal responsabilidade
do homem de área ou auxiliar de movimentação de cargas é auxiliar o operador do
guindaste na amarração da carga e orientação dos movimentos do guindaste,
P á g i n a | 106
quando da movimentação de cargas de um lugar para outro na plataforma ou
embarcação de lançamento de ROV e LINHAS de um bote de suprimentos para a
plataforma/embarcação ou vice versa.
Durante estas operações, o operador do guindaste depende de que o
homem de área enxergue por ele. O que na verdade o homem de área faz, é dizer
ao operador exatamente “o que” e “quando fazer”.
Isto é feito por um sistema de sinais manuais. Estes sinais são padronizados
em todas as indústrias.
P á g i n a | 107
Curso Homem de Área
30. EMPILHADEIRA
Veículo propulsor projetado para levantar, transportar e posicionar materiais.
É construída no sistema de gangorra, onde a carga colocada nos garfos é
equilibrada pelo peso da máquina.
A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é
o mesmo de uma “gangorra”. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser
equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo,
desde que o Ponto de Equilíbrio ou Centro de Gravidade esteja bem no meio da
gangorra.
Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga
especificada a um determinado centro de carga, isto em
virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos,
ao contrario do que acontece com uma carga transportada
por caminhão.
O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da
face anterior dos garfos até o centro da carga. Tem-se como
norma especificar as empilhadeiras até 4.999 a 50 cm de
centro de carga e, dessa capacidade em diante, 60 cm.
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da
empilhadeira ou o centro de carga esteja além do especificado
para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente
tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador
quanto para o equipamento ou para a carga.
P á g i n a | 108
O triângulo de estabilidade e formado pelos pontos de suspensão da máquina
que são: Pino de articulação do eixo traseiro e cada uma das rodas traseiras.
As operações com empilhadeira devem cumprir com as seguintes regras:
Tenha conhecimento da sua operação e manutenção.
As operações devem ser feitas em velocidade reduzida e com segurança
para evitar perdas, danos de material e acidentes com o pessoal.
O veículo não deve ser operado para frente quando transportando cargas
que bloqueiem a visão do operador.
O operador não deve abandonar a empilhadeira deixando o motor em
funcionamento. O motor deve ser desligado e os freios aplicados antes de
abandonar a empilhadeira.
Devem ser evitadas as áreas que dificultem a tração das rodas. Piso
molhado, óleo derramado, gelo no piso, etc. Se possível estas causas
devem ser sanadas.
Nos cruzamentos ou locais sem visão, o operador deve soar a buzina.
Atenção quanto aos limites de altura e largura da área de trabalho.
P á g i n a | 109
Curso Homem de Área
O operador deve tomar todo o cuidado nas proximidades de tubulações
ou depósitos de produtos químicos para evitar colisão e possíveis
perfurações.
É proibido transportar caronas na empilhadeira.
As pessoas nas proximidades da empilhadeira devem se manter alertas
para evitar acidentes.
A altura e largura da carga devem ser proporcionais aos caminhos a
serem percorridos.
Nenhuma carga poderá ser deixada de modo a bloquear saídas de
emergência, extintores ou qualquer outro dispositivo de salvamento.
As lanças da empilhadeira devem ser mantidas recolhidas quando não
estiverem em uso para evitar tropeços.
As empilhadeiras não devem ser usadas como elevador de pessoal.
Atenção quanto aos limites de carga permitidos.
Operador deve sempre desligar e retirar as chaves quando a empilhadeira
não estiver em uso.
Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem
um cartão de identificação, com o nome e fotografia em lugar visível (NR-
11).
A carga de trabalho segura (SWL) deve ser claramente identificada na
empilhadeira.
Executar inspeção rotineira, nos sistemas operacionais nos níveis de
fluídos, freios, luzes, vazamentos, calibração de pneus etc., antes da
partida.e
Os garfos devem estar entre 150mm ( 6” ) e 300 mm ( 12” ) do solo.
P á g i n a | 110
NOTA: A soma destes dois momentos (Torques) relativo ao equipamento e a
carga, não deve exceder o momento máximo recomendado pelo fabricante da
Empilhadeira. O Momento da Carga da Empilhadeira será: Distância entre o eixo e a
face frontal do suporte de garfos + posição do centro de gravidade (CG) da carga X
capacidade de carga da empilhadeira = Kg.mm
Centro de Gravidade (CG) é o termo mais usado para expressar o Centro de
Massa (CM) de um corpo. O Centro de Gravidade é simplesmente uma posição
média da distribuição da força peso. Note que as definições de CM e CG são
diferentes: a primeira se refere à distribuição de massa; a outra, à distribuição da
força peso. Desde que a força peso exercida em um corpo de massa (M) seja
proporcional à sua massa, o CG e o CM se referem ao mesmo ponto de um corpo
em regiões próximas à superfície.
P á g i n a | 111
Curso Homem de Área
31. GRÁFICO RELACIONADO A ACIDENTES COM
EMPILHADEIRA
Em uma empilhadeira contrabalançada do tipo de quatro rodas,
o centro de gravidade fica à frente do eixo traseiro no ponto mais
estreito de triângulo da estabilidade.
Em uma empilhadeira articulada, o triângulo da estabilidade fica
invertido, com o centro de gravidade no ponto mais largo do triângulo.
Com uma empilhadeira articulada, o centro de gravidade não
muda significativamente quando a empilhadeira está elevando carga.
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da
empilhadeira ou o centro de carga esteja além do especificado para
ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente tombamento, com
sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou
para a carga.
P á g i n a | 112
32. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PONTES ROLANTES
Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes específicos
podem ser autorizadas a operar Pontes Rolantes.
Todos os operadores de Pontes Rolantes devem ser submetidos à exames
médicos específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos
pelo médico.
Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte (guinchos,
empilhadeiras, pontes rolantes) serão identificados por um crachá específico, que
deverá constar nome, foto, tipo de equipamento autorizado a operar, prazo de
validade, data e assinatura do emitente.
O operador deverá ostentar o seu crachá em local visível para facilitar sua
identificação.
Conselhos úteis:
Aproxime-se da carga;
Avalie peso e demais condições da carga.
Conheça a capacidade da ponte rolante.
Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso.
Verifique ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos
cabos.
Fixe a carga adequadamente.
Proceda ao içamento lentamente e com cuidado.
Use velocidade reduzida.
Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga.
tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações
de água, gás, elétricas, etc..
Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas.
Levante a carga um pouco, se ela inclinar para
um dos lados abaixe-a e acerte o
balanceamento.
Não passe com a carga sobre pessoas e nem
permita que elas passem sob a carga.
P á g i n a | 113
Curso Homem de Área
33. SINAIS MANUAIS PARA PONTES ROLANTES
Abaixar o
gancho
Deslocar o carro
da ponte
Utilizar gancho
( 1, 2 , etc...)
Operar Lentamente
(esfregando as palmas
das mãos)
Deslocar a ponte
(sentido contrário)
Parada
(Inclusive de
emergência)
Deslocar
a ponte
Subir o
gancho
P á g i n a | 114
34. SINAIS MANUAIS E COMUNICAÇÕES
Sinais Convencionais
Conforme norma ABNT NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação
de Carga por Meio de Equipamento Mecânico de Elevação.
Sinais Manuais padronizados pela ANSI B30.5 utilizados no controle de
operações com Equipamento de Movimentação de Carga.
Durante a execução dos serviços devem ser utilizados sinais padronizados
pela ANSI B30.5 conforme ANEXO B -SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL, a menos
que seja utilizado sistema de comunicação sonora (telefone, rádio ou equivalente).
Os sinais devem ser reconhecíveis (claros), audíveis ou visíveis em todos os
momentos. O operador não deverá responder a menos que os sinais não sejam
claramente entendidos.
Os Sinais Convencionais devem ser fixados em local visível no Container ou
Sala ou Camarote da Equipe de Movimentação de Carga ou junto aos
Equipamentos de Guindar.
Deve-se assegurar o conhecimento e a utilização dos Sinais Convencionais
pelas pessoas envolvidas nas operações de movimentação de carga Para
operações que não estejam cobertas pela tabela de sinais ou por condições
especiais, adições ou modificações dos sinais padronizados devem ser solicitados.
Nestes casos, estes sinais especiais deverão ser conhecidos e concordados com
antecedência pelo operador do guindaste e pelo sinalizador e não devem entrar em
conflito ou ser potencialmente confundidos com os sinais padronizados.
O Guindasteiro e o Sinalizador deverão, antes de iniciar a operação, revisar
os Sinais Convencionais para assegurar o pleno entendimento; Se necessário
passar ao operador do guindaste outras instruções, deve ser feito antes de iniciar a
operação ou parar o guindaste quando em movimento. Quando houver necessidade
das operações serem controladas por sinais, um sinalizador deverá ser escalado
para trabalhar com o guindaste. O sinalizador deve:
Ser qualificado com experiência das operações e conhecimento dos sinais
manuais padronizados;
P á g i n a | 115
Curso Homem de Área
Posicionar-se de modo a ser visto pelo operador e ter certeza que seus
sinais possam ser vistos. Esta visão deve dar a ele uma visão clara da
carga e da área de operação do guindaste;
Direcionar a carga de modo a evitar a passagem sobre as pessoas; e
O pessoal desnecessário à operação deverá manter-se afastado da área
de atuação do guindaste. O operador deverá atender imediatamente a um
sinal de parada de emergência feita por qualquer pessoa.
Sinais manuais para controle de operação com equipamento de movimentação de
cargas, conforme norma ABNT NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação
de Carga por Meio de Equipamento Mecânico de Elevação.
P á g i n a | 116
35. NÓS
FIEL
Este nó é usado para amarrar uma corda
sobre um ponto fixo, quando está previsto esforço
(tensão) para ambos os lados do nó. Não deve ser
usado se apenas uma parte for solicitada, porque
assim este nó pode escorregar perigosamente.
LAIS DE GUIA
É certamente um dos tipos de nó
mais úteis. É fácil de ser feito, é muito
forte, não corre e não fica apertado sob
tensão, sendo possível soltá-lo, se
necessário.
Para fazer o lais de guia faz-se uma alça com o vivo da corda, passa-se a
ponta da corda por dentro da alça, e, em seguida, por trás do vivo, voltando por
dentro da alça e apertando o lais de guia que se formou.
P á g i n a | 117
Curso Homem de Área
36. CONSTANTES MAIS UTILIZADAS
MULTIPLIQUE POR PARA OBTER
BAR 14,5038 PSI
BARRIL 42 GALÃO
BARRIL 158.9 LITRO
BARRIL 0.1589 METRO CÚBICO
BARRIL 5,6146 PÉ CUBICO
CENTÍMETRO 0.3937 POLEGADA
CENTÍMETRO 0.03281 PÉ
DENSIDADE 0.1199 GRAVIDADE ESPECIFA
GALÃO 0.02381 BARRIL
GALÃO 3,785 LITRO
GALÃO 0.1337 PÉ CÚBICO
GALÃO 0.0038 METRO CÚBICO
GALÃO DE ÁGUA 8,34 LIBRA DA ÁGUA
GRAV. ESPECÍFICA 8,34 DENSIDADE
LIBRA 453.6 GRAMA
LIBRA 0.4536 QUILOGRAMA
LIBRA GALÃO 0,052 PSI/PÉ
LITRO 0.0063 BARRIL
LITRO 0.2642 GALÃO
METRO 3,281 PÉ
METRO 100 CENTÍMETRO
METRO CÚBICO 35,3147 PÉ CÚBICO
METRO CÚBICO 6,2898 BARRIL
MILHA 1,61 QUILOMETRO
NÓ 1,852 QUILOMETRO
PÉ 12 POLEGADA
PÉ 30,48 CENTÍMETRO
PÉ 0,3048 METRO
PÉ CÚBICO 0,1781 BARRIL
PÉ CÚBICO 28,32 LITRO
PÉ CÚBICO 7,4805 GALÃO
POLEGADA 2,54 CENTÍMETRO
POLEGADA 0,0833 PÉ
PSI 0,0703 QUILOGRAMA / FORÇA
QUILOGRAMA 2,2046 LÍBRA
QUILOGRAMA / FORÇA 14,2233 PSI
QUILOGRAMA / FORÇA 0,9806 BAR
TONELADA 1.000 QUILOGRAMA
P á g i n a | 118
37. CHECK-LIST PARA INÍCIO DE OPERAÇÃO DE
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
P á g i n a | 119
Curso Homem de Área
O responsável pela movimentação de cargas tem conhecimento prévio do peso e todos os produtos, materiais ou equipamentos que serão movimentados e acompanhar todas as movimentações, orientando a equipe e o operador de movimentação de cargas
Existe espaço livre e sinalizado para o posicionamento das cargas antes de movimentá-las. Observar os riscos que o ambiente oferece e providenciar medidas de contenção antes de iniciar a movimentação.
O empilhamento de cargas, informando aos auxiliares, de que os itens mais volumosos e pesados fiquem na base da pilha e nas prateleiras inferiores, devendo-se respeitar os limites da borda da prateleira
Planejar com antecedência o percurso da carga suspensa para que a mesma não colida com equipamentos, objetos, estruturas ou pessoas, principalmente próximos a locais habitados como: casarios, contêineres, oficinas e outros (antes do içamento de cargas)
Assegurar que pessoas não envolvidas com o serviço sejam afastadas da área de movimentação de cargas (antes do içamento de cargas)
O operador de guindaste e o sinalizador devem, antes de iniciar a operação, revisar os sinais convencionais.
Verificar condições atmosféricas tendo em vista parâmetros limites definidos
Verificar e assegurar a manutenção de, ao menos, 5 voltas do cabo ao redor do tambor
5 Mão de Obra (MDO) Verificado?
Comentários SIM NÃO
Quando da movimentação de produtos químicos todo o pessoal envolvido deve conhecer as instruções contidas na Ficha de Informação de Segurança sobre Produtos Químicos (FISPQ) do produto a ser manuseado.
Visto do Operador: Visto do Supervisor:
P á g i n a | 120
Lista de verificação com movimentação de cargas
Unidade: Instalação: Equipamento: Responsável pela verificação:
I
TEM CONDIÇÃO A SER VERIFICADA
(
S
(
N
(
N.A
1 Para todo trabalho com movimentação de cargas, é elaborado
Plano de Movimentação de Cargas (Plano de Rigger)?
2 As tabelas de carga do equipamento e dos acessórios estão
disponíveis no interior da máquina para fácil consulta?
3
A definição das cintas, cabos de aços e correntes a serem
utilizados no içamento leva em conta o peso e as dimensões da
carga?
4
As condições de trabalho são examinadas durante as
manobras de equipamentos com cargas nas proximidades de
fiação e instalações elétricas?
5
A área de movimentação de cargas, sua abrangência e giro da
carga da movimentação da carga elevada é isolada evitando o
trânsito de pessoas sob a carga?
6 A linha de carga está vertical durante todo o tempo?
7 Quando há possibilidade de colisão ou giro da carga durante a
movimentação, é utilizada corda guia?
8 É utilizada barra croque para alcançar o cabo guia evitando que
o trabalhador fique sob a carga?
9
Os dispositivos de segurança do equipamento (por ex. fins de
curso, travas do gancho, identificadores de peso da carga) são
testados antes do início do trabalho?
1
0
É realizada inspeção visual dos dispositivos de içamento e movimentação que serão utilizados (manilhas, eslingas, cabos etc.), verificando seu estado (por ex. fios partidos em cabos de aço, estado de cintas)?
1
1
Todas as eslingas em uso estão perfeitamente apoiadas na parte interna do gancho, com a trava de segurança do gancho acionada, de forma a evitar que a eslinga se solte?
P á g i n a | 121
Curso Homem de Área
1
2 A carga é presa junto ao seu ponto de equilíbrio?
1
3 Para evitar o deslizamento da carga, é colocado calço de madeira entre o cabo e a superfície da carga?
1
4
Os ganchos do cabo de extensão são equipados com travas de segurança que não permitem o enganchamento acidental em cargas ou obstáculos?
1
5 Ao executar manobras que não permitam a visualização de obstáculos, existe um sinaleiro?
1
6
É proibido transportar materiais dentro de unitizadores amarrados por cordas de fibra em operação de movimentação de cargas?
1
7 Os acessórios auxiliares para movimentação da carga (por ex.: eslingas, correntes, cintas e unitizadores) são certificados?
1
8
São previstos dispositivos de segurança associados aos equipamentos e sistemas envolvidos na movimentação, do tipo: fins de curso, indicadores de carga, travas de segurança dos ganchos, alarmes sonoros e visuais?
Legenda: (S) = CONDIÇÃO ATENDIDA
(N) = CONDIÇÃO NÃO ATENDIDA
(N.A.) = CONDIÇÃO NÃO APLICÁVEL
P á g i n a | 122
38. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PRÁTICA
1. Aplicar DDS, descrevendo requisitos de planejamento e passagem de
serviço.
2. Isolar toda a área.
3. Dividir os alunos em equipes.
4. Aplicabilidades dos sinais manuais e de rádio com abordagem no
sinaleiro em atendimento a NR- 34.
5. Remover cesta de passageiro e cabos do contêiner, arrumando-os na
área de treinamento.
6. Aguardar posicionamento do guindaste e planejar operação com
guindasteiro definindo a origem, percurso e destino da carga.
7. Transferências dos alunos na cesta de passageiros, explicando sobre
sua operacionalidade.
8. Fazer içamento do contêiner, deslocando do ponto inicial, para frente
do guindaste.
9. Transportar cesta com produtos químicos, explicando sobre FISPQ.
10. Transferência de Drill Pipes , explicando sobre movimentação , ângulos
e raio.
11. Explicar como achar o raio.
12. Achar centro de gravidade da peça amarela.
13. Noções sobre cabo guia, nós e sua aplicabilidade.
14. Explicar sobre eslingas, acessórios e certificações
15. Transportar e fazer amarração em tambores.
16. Explicar sobre carga bruta, teste de carga e carga líquida.
17. Explicar sobre certificações e plaquetas de identificação dos acessórios
de movimentação de cargas.
NOTA: Na transferência dos alunos na cesta de passageiros, é obrigatório
aferimento da pressão arterial e o uso do cinto de segurança.
Obs.: É importante lembrar que treinamento prático deverá ser efetuado com
simulações voltadas a percepção de risco, buscando desenvolver nos alunos um
critério preventivo.
P á g i n a | 123
Curso Homem de Área
39. GLOSSÁRIO DE SIGLAS E TERMOS TÉCNICOS
A
AAS – Automatic Alarm Signal
ABCON – Associação Brasileira das Concessionárias de Serviços Públicos de
Água e Esgoto
ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABPA – Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes
ABP-EX – Associação Brasileira para a Prevenção de Explosões
ABPI – Associação brasileira de Prevenção de Incêndios
ABS – American Bureau of Shipping
ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists
AEPS – Anuário Estatístico da Previdência Social
AESBE – Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais
AET – Análise Ergonômica do Trabalho
AET – Auditor Fiscal do Trabalho
AFRA – Abertura de Frente de Radiografia Industrial
AFTN – Aeronautical Fixed Telecommunications Network
AI – Agente de Inspeção
AIDS – Acquirite Imuno-Deficience Syndrom (Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida-SIDA)
AIRBAG – Bolsa Inflável que Protege os Ocupantes em Caso de Acidente
AISM – Association Internationale de Signalusation Maritime
AISS – Associação Internacional da Seguridade Social
AJB – Águas Juridicionais Brasileiras
ALAEST – Associação Latino-americana de Engenharia de Segurança do
Trabalho
ALAIST – Asociación Latino Americana de Ingeniaría de Seguridad del
Trabajo
P á g i n a | 124
ALARA – As Low As Reasonably Achievable (Tão Baixo Quanto
Razoavelmente...)
ALARP – As Low as Reasonably Practical
AMENCAR – Associação de Apoio à Criança e ao adolescente
AMFC – Análise de Modo de Falhas e Efeitos
AMVER – Automatically Mutual Vessel Emergency Rescue System
ANA – Agência Nacional de Águas
ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho
ANAPP – Associação Nacional da Previdência Privada
ANDEF – Associação Nacional dos Fabricantes de Defensivos Agrícolas
ANPT – Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho
ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar
ANSI – American National Standards Institute
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
APF – Alto Ponto de Fluidez
APEF – Associação Paranaense de Engenheiros de Segurança do Trabalho
APP – Análise de problemas Potenciais
APR – Análise Preliminar de Riscos
ARPA – Automated Radar Plotting Aid
ART – Anotação de Responsábilidade Técnica
AS – Social Accountability
ASME – American Society of Mechanical Engineers
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional
ASSEMAI – Associação de Serviços Municipais de Saneamento
AT – Acidente de Trabalho
ATC – Aposentadoria por Tempo de Contribuição
ATEX -(Atmosphere Explosible) -Atmosfera Potencialmente Explosiva
ATPE – Atmosfera Potencialmente Explosiva
ATR – Autorização para Trabalho de Risco
ATS – Air Traffic System
AVCB – Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros
P á g i n a | 125
Curso Homem de Área
B
BAC – Blood Alcohol Level (Alcool no Sangue)
BACEN – Banco Central do Brasil
BALSA – Embarcação Utilizada em Rios e Canais para o Transporte de
Veículos e Pessoas, Geralmente para Pequena Distância.
BAR CODE – Código de Barras.
BARGE ou BARCAÇA – Embarcação de Baixo Calado, Utilizada em Rios e
Canais com ou Sem Propulsão com a Finalidade de Transportar
Produtos.
BARRA – Local Próximo ao Porto, onde os Navios Ficam Ancorados
Aguardando autorização para Atracarem no Caís.
BC – Bulk Code
BCH code – Code for the Construction and Equipment of Ships Carrying
Dangerous Chemicals in Bulk
BHC – Benzene Hexachloride (hexacloro benzeno)
BLG – Bulk Chemicals Code BLOCK SCHEDULING – Programação por
Blocos BLOCO STACKING – Empilhamento dos Paletes Diretamente
no Chão.
BLUETOOTH – Comunicação sem Fio entre Aparelhos.
BOMBORDO – Lado Esquerdo do Navio
BONDED WAREHOUSING – Armazém Alfandegado, onde as Mercadorias
Importadas ficam Guardadas até que haja o Desenvolvimento das
mesmas.
BO – Boletim de Ocorrência
BOSIET – Basic Offshore Safety & Emergency Training
BPF – Baixo Ponto de Fluidez
BRT – Brut Tonnage
BS 8800 – British Standard 8800 (Norma Britânica sobre Saúde e Segurança
Ocupacional)
BSI – British Standards Institute
BTU – British Thermal Unit
BV – Bureau Veritas
P á g i n a | 126
C
CA – Certificado de Aprovação
CAA – Civil Aviation Authotity
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CAI – Certificado de Aprovação de Instalação
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior
CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho
CABOTAGEM – Navegação costeira que tem lugar entre portos do mesmo
país ou região.
CÀBREA – Equipamento usado em portos para Levantar grandes cargas
Pesadas ou Materiais em Obras, e que Consta de três pontaletes
unidos no Topo onde recebem uma Roldana por onde passa o Cabo.
CALADO – Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade em
que cada navio está submerso na água. Tecnicamente é a distância da
lâmina d'água até a quilha do navio.
CALADO 2 – Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade
do cais dos portos.
CBO – Classificação Brasileira de Ocupações
CBT – Clean Ballast Tank
CCA-IMO – Comissão Coordenadora dos Assuntos da IMO
CCIH – Comissão de Controle de Infecções Hospitalares
CCG – Canadian Coast Guard
CCIH – Comissão de Controle de Infecções Hospitalares
CCOHS – Canadian Centre for Occupational Health & Safety (Centro
Canadense para a Saúde Ocupacional e Segurança)
CCT – Convenção Coletiva do Trabalho
CDA – Capitanias, Delegacias e Agências.
CDC – Control Desease Center (Centro para Controle de Doenças)
CDP – Certificados da Dívida Pública
CE – Comité Européen
CEDAE – Companhia Estadual de Águas e Esgotos
CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica
CEFF – Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos
P á g i n a | 127
Curso Homem de Área
CEI – Cadastro Específico do INSS
CEO – Chief Executive Officer, Chairman and Executive Officer
CEP – Controle Estatístico do Processo
CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
CES – Coast Earth Station( Conselhos Estaduais de Saúde )
CESAT – Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador (Bahia)
CESB – Companhias Estaduais de Saneamento Básico
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
CFESS – Conselho Federal de Serviço Social
CFM – Conselho Federal de Medicina
CGC – Cadastro Geral de Pessoa Física
CGT – Central Geral dos Trabalhadores
CIABA – Centro de Instrução Almirante Bras de Aguiar
CIAGA – Centro de Instrução Almirante Graça Aranha
CID – Código Identificador de Doença; Classificação Internacional de
Doenças.
CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico.
CIF – Carteira de Identidade fiscal
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CIN – Centro de Informações Nucleares
CIPA – Centro Informativo de Prevenção de Acidentes (nome próprio -Grupo
CIPA)
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CMSO - Controle Médico de Saúde Ocupacional
CNA – Confederação Nacional da Agricultura
CNAE – Código Nacional de Atividades Econômicas
CNC – Comando Numérico Computadorizado ( Ex: Torno CNC )
CND – Certidão Negativa de Débito
CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear
CNH - Carteira Nacional de Habilitação
CNI - Confederação Nacional das Indústrias
CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais.
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
P á g i n a | 128
CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico.
CNS – Conselho Nacional de Saúde
CNSS – Conselho Nacional de Seguridade Social
CNT – Confederação Nacional do Transporte
CNTE – Confederação Nacional de Técnicos em Educação
CODEFAT – Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador
COEGP - Cursos para Operador de Empilhadeira de Grande Porte
COEPP - Cursos para Operador de Empilhadeira de Pequeno Porte
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
COLREG – Collision Regulation (Int. Regulations for Preveting Collisions at
Sea)
COMSAR – Radio Comunication, Search and Rescue (Rádio Comunicação,
Busca e Salvamento )
CONAMA - Comissão Nacional de Meio Ambiente
CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial.
CONTAG - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
CORETEST - Conselho Regional dos Técnicos de Segurança do Trabalho
COS - Composto Orgânico Volátil
COS-V – Composto Orgãnico Semi-volátil
COSHH – Control Of Substances Hazardous to Heath (Controle de
Substâncias Perigosas a Saúde)
COSPAS – Cosmicheskaya Sistyma Poiska Avariynich Sudov
CPATP - Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário
CPF - Cadastro de Pessoa Física
CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito
CPN - Comitê Permanente Nacional
CPR - Comitê Permanente Regional
CPSC – Certificate of Profiency in Survival Craft
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
CRF - Certificado de Registro de Fabricante
CRI - Certificado de Registro de Importador
CRJF - Certidão de Regularidade Jurídico Fiscal
P á g i n a | 129
Curso Homem de Área
CRM - Conselho Regional de Medicina
CRP - Centro de Reabilitação Profissional
CRS – Coast Radio Station (Estação Radio Costeira)
CS – Call Sing
CSM – Cargo Securing Manual
CSP – Commence Search Point
CSS – Coordinator Surface Search
CTN – Centro Tecnológico Nacional
CTPS - Carteira de Trabalho Previdência Social
CUT - Central Única dos Trabalhadores
D
DATAPREV - Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social
DATASUS – Departamento de Informática do SUS.
dB -decibel
DCNEM – Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.
DDS - Diálogo Diário de Segurança
DDSMS – Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
DDT - Dicloro, Difenil Tricloroetano.
DECEX - Departamento de Comércio Exterior
DEQP - Departamento de Qualificação Profissional
DF – Direction Finding
DGPS – Diferential Global Positioning System
DHN – Diretoria de Hidrografia e Navegação
DIN - Deutsche Industrien Normen (Padrão Industrial Alemão), Deutsches
Institut für Normung (Instituto Alemão para a Padronização).
DNSST - Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho
DNV - Det Norske Veritas
DORT - Doença(s) Osteomuscular(es) Relacionado(s) ao Trabalho
DOT – Department of Transport (Departamento de Transporte)
DOU - Diário Oficial da União
DPT – Direct Printing Telegraphy
P á g i n a | 130
DRT - Delegacia Regional do Trabalho
DRTE - Delegacia Regional do Trabalho e Emprego
DSC – Digital Selective Calling
DSST - Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho
DST - Doença Sexualmente Transmissível
DW-route – Deep Water Route (Rota de Águas Profundas)
E
EA - Emissão Acústica
EAR - Equipamento Autônomo de Respiração
EC – European Commission
ECPI – Equipamento Conjugado de Proteção Individual
ECDIS – Electronic Chart Data Information System
ECPI - Equipamento Conjugado de Proteção Individual
ECSST - Educação Continuada em Saúde e Segurança do Trabalho
EDI – Eletronic Data Information
EFPC – Entidade Fechada de Previdência Privada.
EGC – Enhanced Group Call
EIA – Estudo de Impacto Ambiental
EIAS – Avaliação do Impacto no Ambiente e a Saúde
ELT – Eletronic Locator Transmitter
EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias
EMGEPRON – Empresa de Gerenciamento de Projetos Navais
EMPA – European Maritime Pilots Association (Associação Européia dos
Pilotos Marítimos)
EMS – Emergency Procedures For Ship Carrying Dangerous Goods
(Procedimentos de emergência para o navio que transporta cargas
perigosas)
END - Ensaio Não-Destrutivo (radiações)
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio.
EPA – Agência de Proteção Ambiental dos EUA
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
P á g i n a | 131
Curso Homem de Área
EPI - Equipamento de Proteção Individual
EPIRB – Emergency Position Indicating Radio Beacon (Rádio Baliza Indicador
de Posição de Emergência)
EPM – Ensino Profissional Marítimo
EST - Engenheiro de Segurança do Trabalho; Engenharia de Segurança do
Trabalho.
ESV – Emergency Standby – by Vessel (Navio de sobreaviso para
emergências)
ESD – Emergency Shutdown (Parada de Emergência )
ETA – Estimated Time of Arrival ( Hora Estimada de Chegada )
ETFO – Emergency Task Force Organisation (Organização da Força de
Tarefa da Emergência)
EWTIS -European Waters Traffic Information System
F
FAPI – Fundo de Aposentadoria Programada Individual.
FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador.
FBN – Fundação Biblioteca Nacional.
FCEP – Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.
FCO – Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste.
FCP – Fundação Cultural Palmares.
FCRB – Fundação Casa de Rui Barbosa.
FDA – Federal Drugs Agency
FEBEC – Federação Brasileira de Entidades de Cegos.
FEBEM – Fundo Estadual de Bem-Estar do Menor.
FEEMA - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Rio de
Janeiro)
FEF – Fundo de Estabilização Fiscal.
FENATEST - Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho
FENASP – Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi.
FEPI - Ficha de Entrega de EPI
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
P á g i n a | 132
FICART – Fundo de Investimento Cultural e Artístico.
FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior.
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos.
FIOCRUZ - Fundação Osvaldo Cruz
FIR – Flight Information Region
FISP - Feira Internacional de Segurança e Proteção
FISP - Folha de Informação Sobre o Produto
FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico
FISST - Feira Internacional de Saúde e Segurança no Trabalho
FMEA - Failure Method of Effect Analysis (Método de Análise de Falhas de
Efeito)
FNAS – Fundo Nacional de Assistência Social.
FNC – Fundo Nacional de Cultura.
FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
FNDE-Fundo Nacional e Desenvolvimento Educacional.
FNE – Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste.
FNO – Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Norte.
FNSP – Fundo Nacional de Segurança Pública.
FNU – Federação Nacional dos Urbanitárrios.
FOC – Flag of Convenience (Bandeira de Conveniência)
FOR - Free Oxygen Radicals (Radicais Livres de Oxigênio)
FOSET – Further Offshore Safety & Emergency Training
FP – Fire Protection (Proteção contra Fogo )
FPSO – Floating Production Storage Offloading
FRC – Fast Rescue Craft (Embarcação Rápida de Salvamento )
FSDP - Ficha de Segurança de Produto
FSE – Fundo Social de Emergência
FSO – Floating Production Offloading
FTA - Fault Tree Analysis (Árvore de Análise de Falhas)
FUNDACENTRO - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Seg. e Med. do
Trabalho.
G
P á g i n a | 133
Curso Homem de Área
GA - Gases Ácidos
GES - Grupo de Exposição Similar
GEVI – Gerencia de Vistorias
GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social.
GHE - Grupo Homogêneo de Exposição
GHR - Grupo Homogêneo de Risco
GHZ – Giga Hertz (10.000.000.000 Hertz)
GLP - Gás Liquefeito de Petróleo
GMDSS – Global Maritime Distress and Safety System (Sistema Global de
Socorro e Segurança Marítima)
GMT – Greenwich Mean Time (Horário Médio de Greenwich)
GNV - Gás Natural Veicular
GPA – General Platform Alarm
GQT - Gerenciamento pela Qualidade Total
GR - Grau de Risco
GST - Gerenciamento pela Segurança Total
GSTB - Grupo de Segurança do Trabalho a Bordo de Navios Mercantes
GT - Grupo Técnico
GT -10 -Grupo Técnico para Revisão da NR-10
GT/SST - Grupo Tripartite de Saúde e Segurança do Trabalho
GTT - Grupo Técnico Tripartite
H
HACCP - Hazard Analysis and Critical Control Point (Controle de Ponto Crítico
e Análise de Perigo)
HASWA – Health And Safety at Work Act
HAZOP -Hazard and Operability HELP – Heat Escape Lessening Posture
HERTZ (Hz) -Unidade de Frequência Para Tensão e Corrente Alternada
HF – HF – High Frequency
P á g i n a | 134
HIV -Human Immunodeficiency Virus (Vírus de Imunodeficiência Humana-
VIH/SIDA)
HLO – Helicopter Landing Officer
HPV – Papiloma Vírus Humano
HMIS - Hazardous Materials Identification System (Sistema de Informação de
Material Perigoso),
HSE – Health and Safety Executive
HS&S – Health Safety & Environment (Saúde e Segurança Ambiental )
HSTA - Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente
I
IADC – International Association of Drilling Contractors
IALA – Int. Association for Sea Survival Training (Associação Internacional do
Treinamento de Sobrevivência no Mar).
IAMSAR – International Aeronautical and Maritime Search And Rescue
Manual
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
ICAO – International Civil Aviation Organization. (Organização Internacional
de Aviação Civil)
ICONA – Interdepartamentale Coordinatiecommissie voor
Noordzeeaangelegenheden
IEC -International Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica
Internacional)
IEF -Instituto Estadual de Florestas
IGC – Ini. Code for the Construction and Equipment off Ships Carrying
Liquefied Gases in Bulk
ILO -International Labour Organization (OIT, em Inglês). (Organização
Internacional do Trabalho)
IMDG – International Maritime Dangerous Goods-Code
IML -Instituto Médico Legal
IMO – International Maritime Organization (Organização Marítima
Internacional)
P á g i n a | 135
Curso Homem de Área
INMARSAT – International Maritime Satellite Organization
INMETRO -Instituto Nacional de Pesos e Medidas
INTERCO – International Maritime Satélite Organization
INSS -Instituto Nacional de Seguridade Social
INST -Instituto Nacional de Segurança do Trânsito
IPVS -Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde
IRA -Índice Relativo de Acidentes
ISF – International Shipping Federation (Federação Internacional do
Transporte)
ISM – International Safety Management (Gerenciamento Internacional de
Segurança)
ISPS – International Ship and Port Security Code (Código Internacional para
Proteção de Navios)
ISO -International Organization for Standardization (Organização Internacional
de Padronização)
ISU – International Salvage Organization (Organização Internacional de
Salvamento )
ITU – International Telecommunication Union (União de Telecomunicação
Internacional )
ITZ – Inshore Traffic Zone
IUOOC – Inter Union Offshore Oil Committee (Comitê Offshore do Óleo da
União Internacional ).
J
JMC – Joint Maritime Committee.
K
KHZ –Kilohertz.
L
LBV – Legião da Boa Vontade.
LC – Lei Complementar.
P á g i n a | 136
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação e Nacional.
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
LEM - Laudo de Exame Médico
LEL – Lower Explosive Limit (Limite Inferior de Explosão )
LEO - Limite de Exposição Ocupacional
LER - Lesão por Esforço Repetitivo
LER/DORT - Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho
LESTA – Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário
LGE - Líquido Gerador de Espuma
LMT – Local Mean Time
LP - Líquido Penetrante
LR – Lloyd's Register
LT - Limite de Tolerância
LTCA - Laudo Técnico de Condições Ambientais
LTCAT -Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho
LUT – Local User Terminal (COSPAS/SARSAT)
M
MAG -Metal Ative Gás -tipo de solda
MARCOM-A – Maritime Communication – A
MARCOM-B – Maritime Communication – B
MARIN – Maritime Research Intitute in the Netherlands
MARPOL – International Convetion for Prevention of Oil Pollution
MASP – Método de Análise e Solução de Problemas
MBA -Master of Business Administration (Mestre de Administração do
Negócio)
MCC – Mission Control Centre (COSPAS/SARSAT)
MEA's – Mass Evacuation Systems
MEPC – Marine Environment Protection Committee
MF – Medium Frequency
MFAG – Medical First Aid Guide
MHZ – Mega Hertz (10.000.000 Hertz)
P á g i n a | 137
Curso Homem de Área
MID – Maritime Identification Digits
MIG -Metal Inert Gás -Tipo de Solda
MMA -Ministério do Meio Ambiente
MOB – Man Overboard
MODU – Mobile Offshore Drilling Unit
MOPE -Movimentações de Cargas Perigosas
MRA -Mapa de Risco Ambiental
MRCC – Maritime Rescue Coordination Centre
MRSC – Maritime Rescue Sub-Centre
MSC – Maritime Safety Committee
MSDS -Material Safety Data Sheet (Folhas de dados de segurança de
materiais)
MSI – Maritime Safety Information
MSHA – Administração de Segurança e Saúde de Minas
MTb -Ministério do Trabalho
MTE -Ministério do Trabalho e Emprego
MTR -Manifesto para Transporte de Resíduos
N
NAVTEX – Navigational Telex
NBR -Norma Brasileira
NEPM – Normas do Ensino Profissional Marítimo
NFPA -National Fire Protection Association (Associação Nacional da Proteção
de Fogo)
NHO -Norma de Higiene Ocupacional
NIOSH -National Institute for Occupational Safety and Health (Instituto
Nacional para a Segurança e a Saúde ocupacional)
NIT -Número de Identificação do Trabalhador
NOB -Norma Operacional Básica
NOGEPA – Netherlands Oil & Gas Exploration and Production Association
NORMAM – Normas da Autoridade Marítima
NMD – Norwegian Maritime Directorate
P á g i n a | 138
NOSA -National Occupational Safety Association (África do Sul) (Associação
Nacional de Segurança Ocupacional)
NPS -Nível de Pressão Sonora
NR -Norma Regulamentadora
NRR -Nível de Redução de Ruído
NRR -Norma Regulamentadora Rural
NRR-SF -Noise Reduction Rating -Subject Fit (Avaliação de Redução de
Ruído – Ajuste do Assunto)
NSI – Neth. Oil & Gas Exploration and Prod. Association
NSTA – Netherlands safety Training Association
O
OCA – Offshore Contractors Association
OFFSC -Offshore Free Fal Survival Craft
OGMO -Órgão Gestor de Mão-de-Obra
OSHA -Occupational Health and Safety Management System Specification
(Sistema de Gestão de Segurança e Higiene no Trabalho)
OIM – Offshore Installation Manager
OIT -Organização Internacional do Trabalho (em Inglês, ILO)
OLF – Oljeindustriends Lands Forening
OMS -Organização Mundial da Saúde
ONG -Organização Não-Governamental
ONL -Organização Não-Lucrativa
OPITO – Offshore Petroleum Industry Training Organization
OS -Ordem de Serviço
OSC – On Scene Commander
OSHA -Occupational Safety and Health Act (Ato Ocupacional de Segurança e
de Saúde) ou Occupational Safety & Health Administration
(Administração Ocupacional de Segurança e de Saúde)
P
PA – Public Annoucement
P á g i n a | 139
Curso Homem de Área
PAE -Plano de Ação Emergencial
PAIR -Perda Auditiva Induzida por Ruído
PAIRO -Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional
PAM -Plano de Ajuda Mútua
PAT -Programa de Alimentação do Trabalhador PBA – Plano Básico
Ambiental
PBAS -Projetos, Planos ou Programas Básicos Ambientais.
PCA -Plano de Controle Ambiental
PCA -Programa de Conservação Auditiva
PCE -Plano de Controle de Emergência
PCH – Scheveningen Radio (Call Sign)
PCIH -Programa de Controle de Infecções Hospitalares
PCMAT -Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Construção Civil
PCMSO -Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PCTP -Programa de Controle Total de Perdas
P.D.C.A. – Plan (Planejar), Do (Executar), Check (Verificar), Act (Agir).
PDP – Programa de Desenvolvimento do Trabalho Portuário
PEA'S – Personal Evacuation Aids
PFD – Personal Floating Device
PGR -Programa de Gerenciamento de Risco
PGRSS -Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde
PH -Profissional Habilitado
pH -Potencial Hidrogênico
PLB – Personal Locator Beacon
PLS – Platform Supervisor (Supervisor de Plataforma)
PM -Partículas Magnéticas
PMOC -Plano de Manutenção, Operação e Controle.
PMTA -Pressão Máxima de Trabalho Admissível
PNES -Programa Nacional de Eliminação da Silicose
POB – Personnel On Board ( Pessoal a Bordo )
POSS – Polar Orbiting Satellite Service
PPACAP -Programa de Prevenção de Acidente Com Animais Peçonhentos
P á g i n a | 140
PPEOB -Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao Benzeno
PPAP – Processo de Aprovação de Peça de Produção
PPD -Pessoa Portadora de Deficiência
PPE – Personal Protective Equipment (Equipamento Protetor Pessoal)
PPP -Perfil Profissiográfico Previdenciário
PPR -Programa de Proteção Respiratória
PPRA -Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PPRAG -Programa de Prevenção de Riscos Ambientais para Indústrias
Galvânicas
PPRPS -Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares.
PPS -Procedimento Padrão de Segurança
PRAT -Pedido de Reconsideração de Acidente de Trabalho
PREPOM – Programa do Ensino Profissional Portuário
PRODAT -Programa Nacional de Melhoria de Informações Estatísticas Sobre
Doenças e Acidentes do Trabalho
PROESIC -Programa de Engenharia de Segurança na Indústria da
Construção
PROVERSA -Programa de Vigilância Epidemiológica e Sanitária em
Agrotóxicos
PSC – Port State Control
PSS -Programa de Saúde e Segurança
PSSTR -Programa Saúde e Segurança do Trabalhador Rural
PT -Permissão de Trabalho
PTR -Permissão de Trabalho de Risco
PTW – Permit To Work (Permissão de Trabalho)
Q
QAV – Querosene de Aviação.
QS -Quality System (Sistema de Qualidade da Chrysler, Ford e General
Motors).
QFD -Quality Function Deployment (Processo de Desenvolvimento de
Projetos)
P á g i n a | 141
Curso Homem de Área
R
RAA -Relatório de Auditoria Ambiental
RAP -Relatório Ambiental Prévio
RAS – Rede de Agricultura Sustentável
RCA -Relatório de Controle Ambiental
RCC – Rescue Coordination Centre
RE -Risco Elevado (Normas de Combate à Incêndio)
REM -Roetgen Equivalent Man (Unidade de Dose de Radiação)
RG -Registro Geral (Cédula Identidade)
RIA -Responsável pela Instalação Aberta (Técnico Habilitado em Trabalho
com Radiação)
RIMA -Relatório de Impacto de Meio Ambiente
RIPEAM – Regulamento Internacional para Prevenir Abalroamento no mar
RIV – Rapid Intervention Vessel (Embarcação Rápida da Intervenção )
RIT -Regulamento de Inspeção ao Trabalho
RL -Risco Elevado (Normas de Combate à Incêndio)
RLESTA – Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquavioário
RM -Risco Médio (Normas de Combate à Incêndio)
RNC -Relatório de Não-Conformidade
ROCRAM – Rede Corporativo de Cooperação Regional entre Autoridades
Marítima
Ro-Ro – Roll On/Roll Off
RPE – Responsible Electrical Person
RSC – Rescue Sub Centre
RSI -Repetitive Strain Injuri (Lesão por Esforço Repetitivo -LER, em Inglês).
RT -Responsável Técnico
RTP -Recomendação Técnica de Procedimentos
RTR -Requerimento para Transferência de Fonte Radioativa
RU – Rescue Unit
S
P á g i n a | 142
SAR – Search And Rescue (Busca e Salvamento)
SARS -Severe Acute Respiratory Syndrom (Síndrome Respiratória
Aguda/Severa)
SARSAT – Search And Rescue satellite Aided Tracking
SART – Search And Rescue Transponder (Transponder de Busca e
Salvamento)
SARCOR – Search and Rescue Coordination (Coordenação da Busca e do
Salvamento)
SASSMAQ -Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e
Qualidade.
SAT -Seguro de Acidente de Trabalho
SA -Social Accountability
SAI -Social Accountability International
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SECAL – Selective Calling
SECONCI -Serviço Social da Indústria da Construção
SESMT -Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho
SEFIT -Sistema Federal de Inspeção do Trabalho
SENAC -Serviço Nacional de Aprendizado do Comércio
SENAI -Serviço Nacional de Aprendizado Industrial
SERLA -Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas
SERT -Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho
SES – Ship Earth Station
SESC -Serviço Social do Comércio
SESI -Serviço Social da Indústria
SESST -Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador
Portuário
SEST -Serviço Especializado em Segurança do Trabalho
SETAS -Secretaria do Trabalho e da Ação Social
SGA – Sistema de Gestão Ambiental
SGSST -Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho
SIASUS -Serviço de Informação Ambulatorial do SUS
SICAF -Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores
P á g i n a | 143
Curso Homem de Área
SIDA – Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. (VIH/SIDA)
SINDUSCON -Sindicato da Indústria da Construção Civil
SINITOX -Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológica
SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial.
SIPAT -Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
SIT -Secretaria de Inspeção do Trabalho
SITREP – Situation Report
SCSSV – Surface Controlled Subsurface Safety Valve
SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
SOBES -Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança
SOL – Segurança Ordem e Limpeza
SOLAS – Safety Of Life At Sea (Convenção Internacional para a salvaguarda
da Vida Humana no Mar)
SPOC – Sar Point of Contact
SPS-code – Code of Safety for Special Purpose Ship (Código da Segurança
Para o Navio Especial da Finalidade)
SSMO – Summary of Synoptic Meteorological Observations
SSST -Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho
SSR – Search and Rescue Region (Região de Busca e do Salvamento)
SST -Saúde e Segurança do Trabalho
SUS -Sistema Único de Saúde
STA – Segurança do Tráfego Aquaviário
STCW – Standards of Training, Certification and Watch keeping (Padrões de
Manter-se do Treinamento, da Certificação e do Relógio)
Sv -Sievert (Unidade de Dose de Radiação)
T
TACÒGRAFO – Instrumento Destinado a Registrar Movimentos ou
Velocidades.
P á g i n a | 144
TACÔMETRO – Aparelho que Serve para Medir o Número de Rotações por
Minuto do Motor e, portanto, a velocidade de Máquinas ou Veículos; o
mesmo que Taquímetro.
TDS - Treinamento de Segurança
TE - Temperatura Efetiva
TEC – Temperatura Efetiva Corrigida
TEMPSC – Totally Enclosed Motor Propelled Survival Craft (Embarcação de
sobrevivência motopropulsada totalmente fechada)
TIG – Tungstem Inter Gas – Tipo de Solda
TOR – Telex Over Radioativa (Telex Radioativa excedente )
TOR – Titan on Load Release (Titan na Liberação de Carga)
TPM - Técnicas de Parasitologia e Manejo de Pragas ou Manutenção
produtiva total
TRT – Tribunal Regional do Trabalho
TST - Técnico de Segurança do Trabalho
TST - Tribunal Superior do Trabalho
TWA - Time Weighted Average (Média Ponderada de tempo)
TWI – Training With Industry
U
UE -Unidade Extintora (Normas de Combate à Incêndio)
UEL – Upper Explosive Limit (Limite Superior de Explosão)
US -Ultra-som
UFIR -Unidade Fiscal de Referência
UKOOA – United Kingdom Offshore Operators Association (Associação
Offshore dos Operadores de Reino Unido)
UNESCO -United Nations Education, Science and Culture Organization
(Organização das Nações Unidas da Educação, Ciência e Cultura).
UNICEF -United Nations Children`s Found (Fundo das Nações Unidas de
Amparo as Crianças)
US CC – U.S. Coast Guard (Estados Unidos. Protetor de Costas )
UTC – Universal Time Coordinated (Tempo Universal Coordenado)
P á g i n a | 145
Curso Homem de Área
V
VDA – Conjunto de Normas da Federação das Indústrias Automobilísticas
Alemã
VDE – Association for Electrical, Electronic Information Technologies
(Associação Para Tecnologias de Informação Elétrica, Eletrônica).
VGD -Ventilação Geral Diluidora
VHF – Very High Frequency
VLE -Ventilação Local Exaustiva
VO -Voláteis Orgânicos
VOLT ( V ) -Unidade de Tensão Elétrica
VRT -Valor de Referência Tecnológico
VTS – Vessel Traffic System (Sistema do Tráfego da Embarcação)
W
WHATT ( W ) - Unidade de Potência
WHA – Working Hours Act
WHO -World Health Organization (Organização Mundial de Saúde)
WMU – World Maritime University ( Universidade Marítima do Mundo )
P á g i n a | 146
Módulo Espaço Confinado
P á g i n a | 147
Curso Homem de Área
P á g i n a | 148
Sumário
1. TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................................ 150
2. POR QUE ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO?..................................... 151
3. GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS
CONFINADOS ........................................................................................................ 155
4. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE TRABALHO ................................................... 157
5. ANÁLISE DE RISCOS ...................................................................................... 158
6. MONITORAMENTO DE RISCOS ..................................................................... 158
7. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS ....................................................... 163
8. EQUIPAMENTOS PARA TRABALHOS EM ESPAÇO CONFINADO ............... 164
P á g i n a | 149
Curso Homem de Área
P á g i n a | 150
1. TERMOS E DEFINIÇÕES
“Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, possui meios limitados de entrada e saída, a ventilação
existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio”. (NR-33)
P á g i n a | 151
Curso Homem de Área
2. POR QUE ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO?
ENTRAMOS EM ESPAÇO CONFINADO PARA:
Serviço de Limpeza;
Serviço de Inspeção;
Serviço de manutenção e montagem;
Resgate.
EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS:
Caixa d’água;
Tanques;
Caixa Subterrâneas;
Porão de navio;
Reatores;
Vasos de Pressão;
Asas de Aeronave;
Silos;
Tubulações;
Túneis;
Trincheiras;
Caldeiras;
Decantadores;
Torres;
Galerias;
Dutos;
Chaminés.
Entrada
“Ação pela qual as pessoas ingressam através de uma abertura para o interior
de um espaço confinado. Essa ação passa a ser considerada como tendo ocorrido
logo que alguma parte do corpo do trabalhador ultrapasse o plano de uma abertura
do espaço confinado.” (NBR 14.787)
Trabalhadores autorizados
“Trabalhador capacitado para entrar em um espaço confinado, ciente de seus
direitos e deveres, com conhecimento dos riscos e das medidas de controle
existentes”. (NR-33).
P á g i n a | 152
Vigia
“Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é
responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os
trabalhadores”. (NR-33)
Supervisor de entrada
“Pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com
responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho
(PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços
confinados”. (NR-33)
Equipe de resgate
“Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os trabalhadores dos
espaços confinados em situação de emergência e prestar-lhes os primeiros-
socorros”. (NBR 14.787)
Responsável técnico
“Profissional habilitado para identificar os espaços confinados existentes na
empresa e elaborar as medidas de engenharia, administrativas, pessoais e de
emergência”. (NR-33)
Gestão de segurança e saúde
“Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados é o
conjunto de medidas administrativas, pessoais e coletivas necessárias para garantir
o trabalho seguro em espaços confinados”. (NR-33)
Base técnica
“Conjunto de normas, artigos, livros, procedimentos de segurança de trabalho,
e demais documentos técnicos utilizados para implementar o Sistema de Permissão
de Entrada e Trabalho em espaços confinados”. (NR-33)
PET – Permissão de entrada de trabalho
P á g i n a | 153
Curso Homem de Área
“Documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à
entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e
resgate em espaços confinados”. (NR-33)
Medidas especiais de controle
“Medidas adicionais de controle necessárias para permitir a entrada e o
trabalho em espaços confinados em situações peculiares, tais como trabalhos a
quente, atmosferas IPVS ou outras”. (NR-33)
Atmosferas IPV’s
IPVS - Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde “Qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde”. (NR-
33)
Condições IPV’s
“Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa
resultar em efeitos à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa
resultar em dano ocular, irritação ou outras condições que possam impedir a saída
de um espaço confinado”. (NR-33)
Área Classificada
“Área potencialmente explosiva ou com risco de explosão”. (NR-33)
Emergência
“Qualquer interferência (incluindo qualquer falha nos equipamentos de
controle e monitoração de riscos) ou evento interno ou externo, no espaço
confinado, que possa causar perigo aos trabalhadores”. (NBR 14.787)
Salvamento
“Procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com
conhecimento técnico especializado, para resgatar os primeiros socorros a
trabalhadores em caso de emergência”. (NR-33)
Intrissecamente seguro
P á g i n a | 154
“Situação em que o equipamento não pode de liberar energia elétrica ou
térmica suficiente para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de
uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade
do equipamento.” (NR-33)
Abertura de linha
“Abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo
utilizada ou foi utilizada para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos,
gás, ou qualquer fluido em pressões ou temperaturas capazes de causar danos
materiais ou pessoais visando a eliminar energias perigosas para o trabalho seguro
em espaços confinados”. (NR-33)
Aprisionamento
“Condição de retenção do trabalhador no interior do espaço confinado, que
impeça a sua saída do local por meios normais de escape ou que possa
proporcionar lesões ou a morte do trabalhador”. (NBR 14.787)
Engolfamento
“É o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos
finamente divididos”. (NR-33)
P á g i n a | 155
Curso Homem de Área
3. GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM
ESPAÇOS CONFINADOS
Identificação, análise, isolamento e sinalização;
Cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive os
desativados; Implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos
riscos atmosféricos; Monitoramento contínuo da atmosfera;
Informações sobre os riscos existentes para as empresas contratadas.
Permissão de entrada e trabalho
Acesso somente após a sua emissão;
Adaptar o modelo de PET à peculiaridades da empresa;
Sistema de controle e rastreabilidade;
Arquivamento por 5 anos;
Disponível para os trabalhadores seus representantes e fiscalização do
trabalho;
Preencher, assinar e datar em 3 vias;
Cópia para um dos trabalhadores autorizados e para o vigia;
Válida somente para cada entrada;
Relação nominal dos trabalhadores autorizados a entrar;
Assinatura do supervisor que autorizou;
Trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente sobre seus direitos,
deveres, riscos e medidas de controle;
Vedada a designação de trabalhos sem a prévia capacitação do trabalhador;
Trabalhadores autorizados e vigias: a cada 12 meses/carga horária mínima
de 16 horas;
Supervisores de entrada: capacitação específica/carga horária mínima de 40
horas;
P á g i n a | 156
Exames médicos específicos
Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser
submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar,
incluindo fatores psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde
Ocupacional – ASO.
P á g i n a | 157
Curso Homem de Área
4. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE TRABALHO
Colaborar no cumprimento da NR;
Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;
Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para a
sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;
Abandonar o local (ordem, condição IPVS, alarme);
Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos.
Manter contagem precisa e continuada dos trabalhadores;
Assegurar que todos saiam ao término;
Permanecer do lado de fora, junto a entrada em contato permanente com os
trabalhadores autorizados;
Acionar a equipe de resgate;
Operar os movimentadores;
Ordenar o abandono sempre que reconhecer algum alarme, perigo, sintoma,
queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista, não puder
desempenhar efetivamente suas tarefas e nem ser substituído.
Procedimentos de supervisão no exterior e no interior dos espaços
confinados;
Emitir a PET;
Executar os testes e conferir os equipamentos e procedimentos da PET;
Assegurar que os serviços de emergência e resgate estejam disponíveis;
Cancelar a entrada quando necessário;
Encerrar a PET após o término dos serviços;
P á g i n a | 158
5. ANÁLISE DE RISCOS
Calor ou frio extremo;
Ruídos;
Vibração;
Fadiga;
Pressão anormal;
Iluminação;
Radiações ionizantes ou não-ionizantes.
Descarga de energia;
Derramamento de líquidos;
Materiais perfurantes ou cortantes;
Objetos em movimento;
Equipamentos ou materiais em movimento;
Produtos químicos;
Quedas, escorregões ou tropeções.
Deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
Agentes químicos (gases, vapores, poeiras);
Atmosferas explosivas.
Processos de limpeza (produtos químicos);
Animais peçonhentos;
Vetores;
Bactérias, fungos, bacilos e vírus (esgoto, água contaminada).
Adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas do
trabalhador com o máximo de conforto, segurança e eficiência;
Aspectos relacionados a levantamento, transporte e descarga de materiais,
equipamentos, condições de trabalho e organização do trabalho;
Análise ergonômica do trabalho.
6. MONITORAMENTO DE RISCOS
P á g i n a | 159
Curso Homem de Área
Avaliação inicial fora do espaço confinado;
Monitoramento contínuo da atmosfera;
Oxigênio;
Gases inflamáveis;
Gases tóxicos;
Asfixiantes: Tomam o lugar do oxigênio (Nitrogênio, Dióxido de Carbono,
Argônio);
Inflamáveis: Misturados com o ar e expostos a uma fonte de calor poderão
entrar em combustão (Metano, Hidrogênio, Hexano, Butano, Metanol);
Tóxicos: Extremamente prejudiciais à saúde humana (Gás Sulfídrico,
Monóxido de Carbono, Cloro).
A referência é o ar atmosférico e para ele atribuímos um valor igual a 1.
Densidade maior que 1 tendem a descer: Gás Sulfídrico (1,19), Propano
(1,56), Butano (2,05), etc.
Densidade menor que 1 tendem a subir: Amônia (0,59), Monóxido de
Carbono (0,97), Metano (0,55), etc.
A NR-15 define como sendo a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que
não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Para ocorrer uma explosão são necessárias três condições:
A presença de gás em quantidade suficiente;
A presença de ar em quantidade suficiente;
A presença de uma fonte de ignição.
O ar atmosférico é composto por:
78% de Nitrogênio;
20,9 % de Oxigênio;
0,93% Argônio;
0,03% de Dióxido de Carbono;
0,14% outros gases.
“Atmosfera contendo menos de 19,5% de oxigênio em volume”. (NBR 14.787)
“Atmosfera contendo menos de 20,9% de oxigênio em volume na pressão
atmosféria normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente
monitorada e controlada”. (NR-33)
Deficiência de oxigênio
P á g i n a | 160
O oxigênio se torna deficiente por:
Consumo (oxidação, solda, secagem de pinturas, decomposição de material
orgânico);
Substituição (introdução de algum gás inerte ou emissão de vapores de
substância volátil);
Adsorção (Carvão ativo no interior de câmaras).
12 a 16% - Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal;
10 a 11% - Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora
prejudicada, euforia e dor de cabeça;
6 a 10% - Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos,
inconsciência;
< 6% - Parada respiratória seguida de parada cardíaca e morte em minutos.
Obs.: v/v ou % - Percentagem de volume
“Atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em
volume”. (NBR14787/ NR-33)
Uma atmosfera se torna enriquecida de
oxigênio por vazamentos acidentais.
Efeitos de oxigênio enriquecido
Hiperoxia: Forma de respirar oxigênio em excesso.
Edema (vaso dilatação cerebral).
Bronco displasia (inflamação e espaçamentos do pulmão).
Atmosferas explosivas.
Fontes de ignição:
Soldas.
Faíscas.
Energia estática.
Equipamentos não protegidos.
P á g i n a | 161
Curso Homem de Área
P á g i n a | 162
Incolor e inodoro;
Resultante da queima incompleta de combustíveis;
Os efeitos da exposição estão associados à capacidade de transporte
de oxigênio no sangue.
200 ppm x 3hs – Ligeira dor de cabeça e desconforto;
600 ppm x 2 h – Dor de cabeça e desconforto;
1000 a 2000 ppm x 30 minutos – Palpitação leve;
1000 a 2000 ppm x 1,5 h – Tendência a cambalear;
1000 a 2000 ppm x 2 h – Confusão mental;
2000 a 5000 ppm – Inconsciência;
10.000 ppm – Fatal
Resultante de algum processo, formação bacteriológica, água ou
esgoto;
Apresenta cheiro de ovo podre;
Inibe o olfato após a exposição.
50 a 100ppm x 1h – Irritação moderada nos olhos e na garganta;
200 a 300ppm x 1h – Forte irritação;
500 a 700ppm x 30 min. – Inconsciência e morte por paralisia
respiratória;
Acima de 700ppm x Poucos minutos - Inconsciência e morte por
paralisia respiratória;
P á g i n a | 163
Curso Homem de Área
7. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS
Advertência, orientação referente à atividade ou área delimitada;
Contato com fontes de energia perigosa;
Presença de pessoas não envolvidas.
“Dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como:
pressão, vapor, fluidos, combustíveis, água e outros visando à
contenção de energias perigosas para trabalho seguro em espaços
confinados”. (NR-33)
“Colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar
que o dispositivo e o equipamento não podem ser utilizados”. (NR-33)
Desenergize;
Desconecte;
Aterre;
Trave;
Etiquetas.
“Método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado
isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de
ventilação ou lavagem com água ou vapor”. (NR-33)
“Deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por
um gás inerte, resultando numa atmosfera não combustível e com
deficiência de oxigênio”. (NR-33)
Ventilação
Trocar o ar contaminado pelo ar respirável;
Resfriar o espaço confinado;
Reduzir a possibilidade de explosão;
Eliminar ou reduzir a toxidade do ambiente;
Aumentar as chances de sobrevivência da vítima;
P á g i n a | 164
8. EQUIPAMENTOS PARA TRABALHOS EM ESPAÇO
CONFINADO
Equipamentos de leitura direta, provido de alarme e calibrado;
Intrinsecamente seguro e protegido contra emissões eletromagnética e
interferência de radiofreqüência (Ex i); A prova de explosão (Ex d);
Em áreas classificadas deve ser certificado de acordo com o INMETRO
Anti-faiscante.
Certificação;
Teste resposta;
Calibração.
Equipamento de purificação de Ar
Atmosfera com oxigênio suficiente;
Concentração do agente é conhecida;
Concentração dentro das limitações dos filtros das máscaras.
Independe da concentração do contaminante;
Indicado para ausência de oxigênio;
Máscara autônoma ou respirador de linha de ar comprimido com cilindro
auxiliar de escape;
Pressão positiva;
Alarme sonoro;
Indicados para trabalhos e resgates;
Limitações;
Ventilador;
Exaustor;
Dutos anti-estáticos;
Vazão (potência).
Entrada segura e com menor esforço possível;
Trabalho posicionado em certa altura;
P á g i n a | 165
Curso Homem de Área
Recuperação do trabalhador sem uma entrada;
Efetivos em descidas e subidas;
Atende a trabalhos e resgates;
Instável se a força lateral for muito acentuada;
Limitações para montagem.
Monopé
Tendência reduzida a tombar;
Útil em espaços pequenos e normalmente
adentrados;
Flexibilidade na montagem;
Resistência somente para uma pessoa;
Não recomendado para operações de resgate
Guinchos e trava quedas
Utilizados para subir, descer ou resgatar
trabalhadores onde os meios de acesso não
estão disponíveis.
Sistema de redução de esforço
Baixo custo;
Flexibilidade;
Atende a trabalhos e resgates;
Cuidados específicos;
Rapidez na instalação;
Redução de erros na construção de sistemas.
P á g i n a | 166
MODULO DE MEIO AMBIENTE
P á g i n a | 167
Curso Homem de Área
P á g i n a | 168
Sumário
1. MEIO AMBIENTE O QUE É? ............................................................................ 170
2. POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE ................................................... 175
3. LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (lei 9.605/98) ................................................... 176
4. NBR 10004 ....................................................................................................... 179
5. REDUÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO ............................................................. 185
P á g i n a | 169
Curso Homem de Área
P á g i n a | 170
1. MEIO AMBIENTE O QUE É?
Meio ambiente é o conjunto de todos os fatores físicos, químicos, biológicos e
sócio-econômicos que atuam sobre um indivíduo, uma população ou uma
comunidade.
“conjunto das condições, influências ou forças que envolvem, influem ou
modificam:
1. O complexo de fatores climáticos, edáficos e bióticos que atuam sobre um
organismo vivo, uma população ou uma comunidade ecológica e acaba por
determinar sua forma e sua sobrevivência;
MEIO AMBIENTE - é o conjunto de condições, leis, influências e infra-
estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas.
BIOSFERA - biosfera. Bios vem do grego "vida". A biosfera se estende um
pouco acima e um pouco abaixo da superfície do planeta é uma película de terra
firme, água, energia e ar que envolve o planeta Terra. É o habitat viável de todas as
espécies de seres vivos.
P á g i n a | 171
Curso Homem de Área
ECOLOGIA - É o estudo do lugar onde se vive, com ênfase sobre a totalidade
ou padrão de relações entre os organismos e o seu ambiente. Deriva do grego
"oikos" = casa e "logos"=estudo, ou seja, o estudo do meio ambiente onde vivemos e
a sua relação e interação com todos os seres vivos.
MEIO FÍSICO
É estrutura e topografia do ambiente para que a espécie desenvolva seus
hábitos característicos. Cada espécie somente se desenvolve em ambiente onde
existam composição e estrutura favoráveis, chamado de habitat, de maneira geral.
Mas o ambiente ou habitat não é constituído exclusivamente pelo meio físico.
Climatologia e meteorologia
Geologia
Geomorfologia(Relevo)
Hidrologia superficial e subterrânea
Qualidade das águas e do ar
Níveis de ruídos
CICLO DA ÁGUA
O ciclo da água (conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico) refere-se
à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas
superficiais, subterrâneas e das plantas. A água se move perpetuamente através de
cada uma destas regiões no ciclo da água constituíndo os seguintes processos de
transferência:
• Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água no ar e transpiração das
plantas terrestres e animais para o ar.
• Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo para a
terra ou no mar.
• Escoamento da terra geralmente atingem o mar.
A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas
os ventos transportam o vapor de água para a terra com a mesma taxa de
escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e
transpiração contribuem com outros 71 Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa
de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e
granizo, com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho. A água condensada no ar
P á g i n a | 172
também podem refratar a luz solar para produzir um arco-íris. O escoamento das
águas, muitas vezes recolhe mais de bacias hidrográficas que correm para os rios.
Um modelo matemático utilizado para simular o fluxo do rio ou córrego e calcular os
parâmetros de qualidade da água é o modelo de transporte hidrológico. Parte da
água é desviada na irrigação e para a agricultura. Rios e mares são importantes
para viagens e para o comércio. Através da erosão, o escoamento molda o ambiente
criando vales e deltas fluviais que fornecem um solo rico para o estabelecimento de
centros de população. Uma inundação ocorre quando uma área de terra, geralmente
de baixa altitude, é coberta com água. É quando um rio transborda dos seus bancos
ou por uma inundação do mar. A seca é um período de meses ou anos, quando uma
região registra uma deficiência no seu abastecimento de água. Isto ocorre quando
uma região recebe, sistematicamente, níveis abaixo da precipitação média.
Corpos Hídricos
É qualquer coleção d’água superficial ou subterrânea que pode ser obtida e
está disponível para o uso humano.
P á g i n a | 173
Curso Homem de Área
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA TERRA
Utilização da água - 50% DA ÁGUA CAPITADA PARA
CONSUMO É DESPERDISADA
- 95% DA POPULAÇÃO
- 80% DA ÁGUA DOCE ESTÁ
LOCALIZADA NA REGIÃO AMAZÔNICA
- 20% DISTRIBUIÇÃO DESIGUAL PARA
- 95% DA POPULAÇÃO
Característica da água
É composta por organismos vegetais como algas (verdes, azuis,
diatomáceas), bactérias (saprófitos e patogênicas), leveduras, fungos e vírus. Os
organismos animais estão representados pelos protozoários e vermes.
USO DAS ÁGUAS
A água é utilizada para beber, preparar alimentos, cuidar da higiene pessoal,
da habitação e das roupas, na agricultura, criar animais, etc... Ela deve ser de
primeira qualidade e preencher os requisitos de potabilidade.
P á g i n a | 174
Degradação ambiental
É um processo de degeneração do meio ambiente, onde as alterações
biofísica do meio provocam uma alteração na fauna e flora natural, com eventual
perda de biodiversidade.
A degradação ambiental é normalmente associada à ação de poluição com
causas humanas, contudo, no decorrer da evolução de um ecossistema, pode
ocorrer degradação ambiental por meios naturais.
P á g i n a | 175
Curso Homem de Área
2. POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
A Política Nacional do Meio Ambiente foi estabelecida em 1981 mediante a
edição da Lei 6.938/81, criando o SISAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente).
Seu objetivo é o estabelecimento de padrões que tornem possível o
desenvolvimento sustentável, através de mecanismos e instrumentos capazes de
conferir ao meio ambiente uma maior proteção.
As diretrizes desta política são elaboradas através de normas e planos
destinados a orientar os entes públicos da federação, em conformidade com os
princípios elencados (catalogar, enumerar, listar) no Art. 2º da Lei 6.938/81.
SISAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente)
O Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISAMA, congrega os órgãos e
instituições ambientais da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal,
cuja finalidade primordial é dar cumprimento aos princípios constitucionalmente
previstos e nas normas instituídas, apresentando a
seguinte estrutura:
órgão superior
órgão consultivo e deliberativo
órgão central
órgão executor
órgãos setoriais
órgãos seccionais
órgãos locais
A Política Nacional do Meio Ambiente foi estabelecida em 1981 mediante a
edição da LEI 6.938/81, criando o SISAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente).
Objetivo: é o estabelecimento de padrões que tornem possível o
desenvolvimento sustentável, através de mecanismos e instrumentos capazes de
conferir ao meio ambiente uma maior proteção.
P á g i n a | 176
3. LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (lei 9.605/98)
Antes
Leis esparsas, de difícil aplicação
Pessoa jurídica não era responsabilizada criminalmente
Pessoa jurídica não tinha decretada liquidação quando cometia
infração ambiental.
A reparação do dano ambiental não extinguia a punibilidade
Impossibilidade de aplicação direta de pena restritiva de direito ou
multa
Depois
A legislação ambiental é consolidada; As penas têm uniformização e
gradação adequadas e as infrações são claramente definidas
Define a responsabilidade da pessoa jurídica - inclusive a
responsabilidade penal - e permite a responsabilização também da
pessoa física autora ou co-autora da infração.
Pode ter liquidação forçada no caso de ser criada e/ou utilizada para
permitir, facilitar ou ocultar crime definido na lei. E seu patrimônio é
transferido para o Patrimônio Penitenciário Nacional.
A punição é extinta com apresentação de laudo que comprove a
recuperação do dano ambiental
A partir da constatação do dano ambiental, as penas alternativas ou
a multa podem ser aplicadas imediatamente.
Antes
Aplicação das penas alternativas era possível para crimes cuja pena
privativa de liberdade fosse aplicada até 02 (dois)anos.
A destinação dos produtos e instrumentos da infração não era bem
definida.
Matar um animal da fauna silvestre, mesmo para se alimentar, era
crime inafiançável.
P á g i n a | 177
Curso Homem de Área
Maus tratos contra animais domésticos e domesticados era
contravenção.
Não havia disposições claras relativas a experiências realizadas com
animais.
Depois
É possível substituir penas de prisão até 04 (quatro) anos por penas
alternativas, como a prestação de serviços à comunidade.
Produtos e subprodutos da fauna e flora podem ser doados ou
destruídos, e os instrumentos utilizados quando da infração podem
ser vendidos.
Matar animais continua sendo crime. No entanto, para saciar a fome
do agente ou da sua família, a lei descriminaliza o abate.
Além dos maus tratos, o abuso contra estes animais, bem como aos
nativos ou exóticos, passa a ser crime.
Experiências dolorosas ou cruéis em animal vivo, ainda que para fins
didáticos ou científicos, são consideradas crimes, quando existirem
recursos alternativos
Antes
Matar um animal da fauna silvestre, mesmo para se alimentar, era
crime inafiançável.
Não havia disposições claras relativas a experiências realizadas com
animais.
As multas, na maioria, eram fixadas através de instrumentos
normativos passíveis de contestação judicial.
A multa máxima por hectare, metro cúbico ou fração era de R$ 5 mil.
Depois
Matar animais continua sendo crime. No entanto, para saciar a fome
do agente ou da sua família, a lei descriminaliza o abate.
Experiências dolorosas ou cruéis em animal vivo, ainda que para
fins didáticos ou científicos, são consideradas crimes, quando
existirem recursos alternativos
P á g i n a | 178
A fixação e aplicação de multas têm a força da lei.
A multa administrativa varia de R$ 50 a R$ 50 milhões.
P á g i n a | 179
Curso Homem de Área
4. NBR 10004
Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais
ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados
adequadamente.
Licenciamento ambiental
O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de
qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do
meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas características a
participação social na tomada de decisão, por meio da realização de Audiências
Públicas como parte do processo.
Os processos de licenciamento conduzidos pelos Órgãos Estaduais de Meio
Ambiente devem seguir as mesmas regras dos processos conduzidos pelo IBAMA.
O acompanhamento desses processos é feito diretamente junto aos devidos
órgãos em cada estado.
Para agilizar o licenciamento ambiental no Estado do Rio de Janeiro, foram
assinados, em abril de 2007, uma série de protocolos para simplificar, descentralizar
e agilizar os procedimentos administrativos dos três órgãos vinculados à SEA
(Secretaria de Estado do Ambiente): FEEMA, SERLA e IEF.
Além das medidas anunciadas, está em curso no atual governo a
descentralização do licenciamento ambiental, já com o estabelecimento de
P á g i n a | 180
convênios com prefeituras como as do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Niterói e
Duque de Caxias, para o repasse do controle do licenciamento de atividades de
impacto local, como postos de gasolina, oficinas mecânicas, padarias, prédios e
empresas de informática.
Tipos de Licenças Ambientais
Manifestação Prévia – MNP – Tem por finalidade delinear os procedimentos
a serem seguidos, de acordo com os impactos ambientais associados ao Projeto;
Licença de Localização – LL -Aprova a sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
Licença de Implantação – LI – Concedida de acordo com as especificações
constantes nos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes.
Licença de Operação – LO – Concedida após a verificação do cumprimento
das exigências constantes das licenças anteriores e estabelecimento das medidas
de controle ambiental e condicionantes a serem observados para essa operação.
Licença de Alteração – LA – Concedida para a ampliação, diversificação,
alteração ou modificação de empreendimentos, atividades ou processos de licenças
já concedidas. Justifica-se a LA toda vez que houver ampliação de capacidade de
produção ou de prestação de serviço acima de 20% do valor fixado na LO.
Licença Simplificada – LS – Concedida para a localização, implantação e
operação de empreendimentos e atividades de micro e pequeno porte. As LO e LS
são renovadas periodicamente, de acordo com a sua validade, através da
Renovação de Licença de Operação
- RLO ou Renovação de Licença de Simplificada - RLS.
Conflitos
• Visão predominante da Natureza como fonte de recursos para geração de
P á g i n a | 181
Curso Homem de Área
riquezas e atendimento de necessidades antrópicas, provocou graves
impactos ambientais.
• Cidadão transformado apenas em consumidor e usuário.
• A atividade econômica e a herança social distribuem os homens
desigualmente no espaço, produzindo desigualdades sociais.
• Desigualdades territoriais refletem, produzem e reforçam desigualdades
sociais, com forte influência na cidadania e qualidade de vida.
Poluição Ambiental
É a ação de contaminar as águas, solos e ar. Esta poluição pode ocorrer com
a liberação no meio ambiente de lixo orgânico, industrial, gases poluentes, objetos
materiais, elementos químicos, entre outros. A poluição ambiental prejudica o
funcionamento dos ecossistemas, chegando a matar várias espécies animais e
vegetais. O homem também é prejudicado com este tipo de ação, pois depende
muito dos recursos hídricos, do ar e do solo para sobreviver com qualidade de vida e
saúde.
Os principais poluentes ambientais são:
Chumbo,
mercúrio;
benzeno;
enxofre;
monóxido de carbono;
pesticidas;
dioxinas; e
gás carbônico.
P á g i n a | 182
POLUENTE
Monóxido de Carbono (CO)
Dióxido de Enxofre (SO2)
Partículas em suspensão
Chumbo (Pb)
Óxidos de Azoto (NO, NO2)
Oxidantes fotoquímicos- Ozônio (O3)
Etano, Etileno, Propano, Butano,
Acetileno e Pentano.
Dióxido de Carbono (CO2)
PRINCIPAL FONTE
Escape dos veículos motorizados; alguns
processos industriais.
Centrais termoelétricas a petróleo ou
carvão; fábricas de ácido sulfúrico.
Escape dos veículos motorizados;
processos industriais; centrais
termoelétricas; reação dos gases
poluentes na atmosfera
Escape dos veículos motorizados;
centrais termoelétricas; fábricas de
baterias
Escape dos veículos motorizados;
centrais termoelétricas; fábricas de
fertilizantes, de explosivos ou de ácido
nítrico.
Formados na atmosfera devido a reação
de Óxidos de Azoto, Hidrocarbonos e luz
solar
Escape dos veículos motorizados;
evaporação de solventes; processos
industriais; lixos sólidos; utilização de
combustíveis
Todas as combustões
RESÍDUOS SÓLIDOS
P á g i n a | 183
Curso Homem de Área
Vulgarmente denominados por lixo, são resultantes da atividade doméstica e
comercial das povoações. A sua composição varia de população para população,
dependendo da situação sócioeconômica e das condições e hábitos de vida de cada
um. Existem também alguns tipos de resíduos diferentes dos comumente
encontrados e que são denominados tóxicos. Estes necessitam de um destino
especial para que não contaminem o ambiente.
MÉTODOS DE TRATAMENTO
Aterros Sanitários – instalações onde são depositados resíduos
compactados, acima ou abaixo da superfície do terreno.
Principais vantagens:
- construção rápida;
- baixos custos de manutenção;
- grande capacidade.
Principais desvantagens:
- requer grandes áreas de implantação;
- possibilidade de contaminação de águas subterrâneas
Incineração – combustão de resíduos a altas temperaturas, que, assim, se
reduzem a cinzas e gases.
o Principais vantagens:
- grande redução do volume de lixos;
- pequena área de implantação;
- as partículas sólidas ficam retidas nos filtros, sendo encaminhadas
para os aterros sanitários juntamente com as cinzas;
- os filtros ou precipitadores eletrostáticos retiram os gases ácidos e as
partículas, para que as emissões não contaminem a atmosfera;
- quase todas as estações de incineração estão concebidas para
produzirem eletricidade e em algumas incineradoras há separação de
materiais para posterior reciclagem.
o Principais desvantagens:
P á g i n a | 184
- poluição atmosférica;
- emissão de substâncias tóxicas (como dioxinas);
- custos elevados.
IMPACTOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO
No ano 2011 a população mundial atingiu 7 bilhões de habitantes
aproximadamente segundo dados da Organizações das Nações Unidas,
aumentando as necessidades primárias e conseqüentemente o consumo de energia
e matérias primas.
POLUIÇÃO DO AR EFEITO ESTUFA:
1 - Fábricas lançam gases (CO2) na atmosfera.
2 - A radiação atravessa as nuvens, aquecendo a superfície.
3 - O calor irradiado é interceptado pela barreira e principalmente CO2.
4 - A elevação da temperatura acarreta: Derretimento das calotas polares,
aumentando o nível dos oceanos.
ANTES DEPOIS
Pequenas comunidades Características quantitativas e qualitativas diferentes
Hábitos simples Difícil assimilação dos resíduos pelo meio Ambiente.
Poucos resíduos
Características orgânicas
Compatíveis com o meio Ambiente
P á g i n a | 185
Curso Homem de Área
5. REDUÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
Compostos a base de flúor carbono (CFC-CLOROFLUORCARBONO), que
deterioram a camada de Ozônio, que funciona como filtro de raios ultravioleta,
necessário ao equilíbrio ambiental. (Câncer, destruição da vegetação, etc...)
DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL
Apesar de muito novo no planeta, o homem sempre acreditou que pudesse
utilizar todos os recursos disponíveis da maneira que bem entendesse, pensando
apenas na sua segurança e conforto. Com esse pensamento, foi devastando
florestas, destruindo espécies, removendo os minerais, desperdiçando e poluindo o
ar, o solo e as águas.
O HOMEM
Hoje, no entanto o homem está percebendo que todos os bens materiais que
recebeu de graça têm um fim, e que sua “casa” no universo está num estado tão
lastimável que se continuar agredida assim, não terá jeito nem para reforma.
P á g i n a | 186
AMEAÇA DO LIXO
Uma das maiores ameaças à vida na Terra é o lixo. O Brasil produz hoje a
média de 1 Kg de lixo diário por habitante. Nos Estados Unidos a quantidade é
quase 3 vezes maior. São montanhas de plásticos, pneus, metais, papéis, produtos
orgânicos. Onde colocar tudo isso? Alguns países não sabem mais o que fazer.
A incineração pode resolver alguns casos, mas apresenta
restrições, pelos riscos e gases que gera.
Além da quantidade, o problema mais grave está no lixo
tóxico, que contamina o solo e as águas do subsolo, para onde
se infiltra.
Existem hoje no mundo 35 mil substâncias químicas consideradas danosas à
saúde do homem. Grande parte dessa produção vai para o lixo.
COLETA SELETIVA
É recolher o lixo separadamente, conforme a natureza do material, para
posterior reciclagem.
P á g i n a | 187
Curso Homem de Área
ORGANIZAÇÃO
- Identificar tipo de material;
- Depositá-los em seus respectivos coletores.
HIGIENE
- Tratar o material como se você mesmo fosse reutilizá-lo
EDUCAÇÃO
- Saiba educar sua mente, lugar de lixo é na lixeira, ou melhor, no coletor de
lixo.
DISCIPLINA
- Tenha um padrão de vida nota 10.
- Não só no trabalho, mas também em sua casa, ou em qualquer lugar.
ROTINA
- A Coleta Seletiva deve ser tratada como uma rotina, relacionada a vida, pois
não é um programa que tem começo, meio e fim, e sim uma relação “homem x
trabalho”.
ECONOMIA
- A intenção da Coleta Seletiva não é somente manter o ambiente limpo e
organizado, mas também conscientizar o funcionário a “ELIMINAR OS
DESPERDÍCIOS”.
P á g i n a | 188
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CONSCIÊNCIA
O que fazer com o lixo produzido no planeta, é um dos desafios dos dias de
hoje.
Este desafio fica ainda maior diante do volume (só no Brasil, cada pessoa
produz cerca de um quilo de lixo por dia), das dificuldades de uma deposição
adequada e dos problemas que ele pode causar ao meio ambiente (poluição do
solo, da água e do ar, além de favorecer a propagação de doenças).
REDUZIR - É diminuir o consumo de recursos naturais.
REUTILIZAR - É dar uso adicional a um objeto que já serviu à sua função
sem alterar sua composição.
RECICLAR - É aproveitar o material usado como matéria prima para a
produção de outro bem.
POLUIÇÃO AQUÁTICA
"De todos os males ambientais, a contaminação das águas é o que apresenta
conseqüências mais devastadoras. A cada ano, 10 milhões de mortes são,
P á g i n a | 189
Curso Homem de Área
diretamente, atribuídas a doenças intestinais transmitidas pela água. Um terço da
humanidade vive em estado contínuo de doença ou debilidade como resultado da
impureza das águas, o outro terço está ameaçado pelo lançamento de substâncias
químicas na água, cujos efeitos a longo prazo são desconhecidos.“
Philip Quigg, Water: The Essencial Resource.
IMPACTOS NO AMBIENTE
Substância viscosa, insolúvel na água e
menos denso do que esta. Os efeitos da poluição
por petróleo envolvem principalmente o
desaparecimento de animais marinhos e o
surgimento de doenças nos seres humanos.
1/3 DA ENERGIA CONSUMIDA VEM DO
PETRÓLEO
Poluição é a deterioração das
condições ambientais, que pode
alcançar o ar, a água e o solo. Podem
ser causadas pelas atividades
humanas e naturais.
OBJETIVO DA IMO:
“Navegação eficiente, a salvo e com segurança em oceanos limpos”.
Como funciona a IMO
• Assembléia a cada dois anos. Reúne as Autoridades Marítimas para
formalmente, aprovarem as normas elaboradas no âmbito dos comitês.
• Conselho – importante órgão deliberativo da IMO, composto por 40 Estados
Partes.
• 5 Comitês (vários subcomitês)
• Segurança Marítima
• Proteção do Meio Marinho
P á g i n a | 190
• Legal
• Facilitação
• Cooperação Técnica
• Nas reuniões são adotadas: convenções, resoluções, códigos e diretrizes e
são trocadas informações.
Alguns produtos da IMO
• 47 Convenções Internacionais, Protocolos e Emendas sobre:
• Segurança da Vida Humana no Mar
• Proteção do Meio Ambiente Marinho
• Transporte de Carga
• Tecnologia Marítima
• Navegação
• Facilitação do Transporte Marítimo
• Assuntos Jurídicos
• 42 Códigos e Procedimentos
• 24 Manuais, Diretrizes e Normas e
• 52 Cursos Modelo
MARPOL
Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada em
1973. Através do protocolo de 1978 introduzindo diversas alterações ao texto
original, a convenção ficou conhecida como Marpol 73/78.
ANEXO I – Regulamentação para prevenção de poluição por óleo.
ANEXO II – Regulamentação para o controle da poluição por substâncias líquidas
contaminantes.
ANEXO III – Regulamentação para prevenção de poluição por substâncias
perigosas em forma de embalagens.
ANEXO IV – Regulamentação para prevenção de poluição por esgoto sanitário.
ANEXO V – Regulamentação para prevenção da poluição por lixo.
P á g i n a | 191
Curso Homem de Área
Convenção Internacional sobre Preparo e Cooperação em Caso de Poluição por
Óleo de 1990.
- Navios e Plataformas devem possuir um plano de emergência em caso de
poluição por óleo.
- Devem possuir procedimentos para relatórios e notificações sobre
poluição por óleo.
SOPEP – SHIPBOARD OIL POLUTION EMERGENCY PLAN
Plano de Emergência a bordo para Poluição por Óleo:
1. Procedimentos a serem seguidos
2. Pessoas a serem notificadas;
3. Descrição das ações para reduzir o derramamento
4. Coordenar juntamente com as autoridades nacionais e locais.
Kit SOPEP
- Absorventes;
- Spill drum;
- Serragem, vassouras, pá, escavadeira, tambor, etc.
P á g i n a | 192
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
- SNUC
“Espaço territorial e seus recursos ambientais incluindo águas jurisdicionais,
com características relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com
objetivo de conservação e limites definidos, …”.“USO SUSTENTÁVEL – Exploração
do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis
e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos
ecológicos de forma socialmente justa e economicamente viável”.
PREVENÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA POLUIÇÃO CAUSADA
DE ÓLEO
- Autoridade Marítima: Fiscalizar navios e
plataformas, apurar responsabilidades,
informar ao IBAMA e a ANP.
- IBAMA: Fiscalizar, controle ambiental, preparo
de respostas em caso de poluição;
- Órgão estadual de meio ambiente;
- Órgão municipal de meio ambiente;
- ANP.
FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES INCIDENTE:
“Qualquer descarga de substância nociva ou perigosa, decorrente de fato ou
ação intencional ou acidental que ocasione risco potencial, dano ao meio ambiente
ou à saúde humana”.
• Proprietário do navio;
• Armador ou operador do navio;
• Concessionário ou empresa autorizada a exercer atividades do petróleo;
• Comandante ou tripulante;
• Pessoa física ou jurídica que represente a plataforma e suas instalações de
apoio;
• Proprietário da carga.
P á g i n a | 193
Curso Homem de Área
Gerenciamento de resíduos
O ambiente offshore gera uma gama enorme de resíduos, tanto domésticos e
recicláveis, quanto industriais. Esta segregação dos resíduos é fundamental para a
eficácia do tratamento de disposição final.
A maioria das plataformas offshore tem uma equipe de coleta seletiva dos
resíduos recicláveis: papel, papelão e embalagem longa vida, plástico, vidro, lata de
flandres, lata de alumínio, madeira, etc. Todos devem estar devidamente
segregados e não contaminados, para, com a sua venda, gerar cestas básicas para
famílias carentes da comunidade. Uma segregação (separação) criteriosa e bem
feita demonstra cidadania e solidariedade.
A coleta seletiva serve para organizar, de forma diferenciada, os resíduos
sólidos que podem ser reaproveitados. Para diminuir o problema do lixo, na hora de
embalar o lixo devem-se separar materiais recicláveis, como papéis, vidros, metais e
plásticos.
SISTEMÁTICA OPERACIONAL
Segregação é a separação dos resíduos para que não haja contaminação
entre eles.
Exemplos: papel/papelão, vidro, metal, borra, lixo orgânico.
Acondicionamento consiste em depositar cada resíduo separadamente em
coletores específicos.
RESÍDUOS
Produzidos em todos os estágios das atividades humanas, os resíduos, em
termos tanto de composição como de volume, variam em função das práticas de
consumo e dos métodos de produção. As principais preocupações estão voltadas
para as repercussões que podem ter sobre a saúde humana e sobre o meio
ambiente (solo, água, ar e paisagens). Os resíduos perigosos, produzidos, sobretudo
pela indústria, são particularmente preocupantes, pois, quando incorretamente
gerenciados, tornam-se uma grave ameaça ao meio ambiente.
P á g i n a | 194
P á g i n a | 195
Curso Homem de Área
Classificação dos resíduos industriais de acordo com Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
- Resíduos Classe I - Perigosos
- Resíduos Classe II a - Não Inertes
- Resíduos Classe II b – Inertes
Resíduos classe I
São aqueles que apresentam periculosidade, apresentando uma das
seguintes características:
- Corrosividade
- Reatividade
- Toxicidade
- Patogenicidade
- Inflamabilidade
Resíduos classe II
Classe II a - Não Inertes
São aqueles que não se enquadram na classificação de resíduos Classe I ou
resíduos Classe II B.
Apresentam propriedades, tais como:
- combustibilidade
- biodegradabilidade
- solubilidade em água
Classe II b - Inertes
Quaisquer resíduos que:
Quando amostrados de forma representativa, segundo (NBR-10007 -
Amostragem de Resíduos), e submetido a um contato estático ou dinâmico com
água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme teste de
solubilização, segundo (NBR-10006 – Solubilização de Resíduos), não tiveram
nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões
de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e
sabor.
P á g i n a | 196
Ex: plástico, pneus...
Disposição adequada
O resíduo é depositado em coletor apropriado, como: cestas, tambores
específicos (cinza com faixa amarela para sucata metálica; cinza com faixa branca
para lixo comum; laranja com faixa preta para resíduos contaminados com óleo e/ou
produtos químicos; laranja para resíduos considerados perigosos e branco para
resíduos de saúde); caixas metálicas com cores específicas para recicláveis (azul
para papel e papelão; verde para vidro; amarelo para metal e vermelho para
plástico). Todos de acordo com a resolução CONAMA 275, que ainda dispões de
outras cores para outros resíduos:
AAAZZZUUULLL : papel/papelão;
VVVEEERRRMMMEEELLLHHHOOO : plástico;
VVVEEERRRDDDEEE : vidro;
AAAMMMAAARRREEELLLOOO : metal;
PPPRRREEETTTOOO : madeira;
LLLAAARRRAAANNNJJJAAA : resíduos perigosos;
BBBRRRAAANNNCCCOOO resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
RRROOOXXXOOO : resíduos radioativos;
MMMAAARRRRRROOOMMM : resíduos orgânicos;
CCCIIINNNZZZAAA : resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não
passível de separação.
(Publicado DOU 19/06/2001)
P á g i n a | 197
Curso Homem de Área
Coleta seletiva Resolução CONAMA 275 (Conselho Nacional do Meio
Ambiente)
Critérios para o envio de resíduos
Compete ao Gerador do Resíduo assegurar que o resíduo, que sai da
unidade, chegue ao recebedor.
Elaborar procedimentos de gerenciamentos de resíduos e coleta seletiva.
Reciclagem
Reciclagem é um termo utilizado há mais de 30 anos, quando o início da
preocupação com o Meio Ambiente, porém, por definição ele agrega o significado de
"Reciclar", ou seja, pode ser entendido como sendo o ato de que através de vários
processos um determinado material retorne ao seu ciclo de produção, após já ter
sido utilizado e descartado, para que novamente possa ser transformado em um
bem de consumo, assim economizando energia e preservando os recursos naturais
e o meio ambiente.
P á g i n a | 198
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Quantificar (inventário de resíduos)
Amostrar (NBR 10007)
Identificar - caracterização dos resíduos
Classificar (NBR 10004)
Buscar alternativas de destinação: tratar, reutilizar, reprocessar, dispor
Avaliar o eventual fornecedor do serviço ambiental
Validar o processo junto aos órgãos ambientais
Transportar os resíduos
P á g i n a | 199
Curso Homem de Área
P á g i n a | 200
Módulo de Materiais Perigosos
P á g i n a | 201
Curso Homem de Área
P á g i n a | 202
Sumário
1. PRODUTO PERIGOSO .................................................................................... 204
2. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS .... 209
3. RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO, ROTULAGEM E MANUSEIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS...................................................................................... 214
4. TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS. ............................................... 218
5. DISPOSIÇÃO DA SINALIZAÇÃO NAS UNIDADES DE TRANSPORTES ........ 220
6. NÚMEROS DE RISCO ..................................................................................... 225
7. SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO CONTIDA NO MANUAL DA PRÓ- QUÍMICA -
ABIQUIM ................................................................................................................. 228
8. DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA TRANSPORTE TERRESTRE DE
PRODUTOS PERIGOSOS...................................................................................... 229
9. CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS ............................................ 231
10. CLASSES DE RISCO DE ARMAZENAGEM .................................................... 237
12. TABELAS .......................................................................................................... 238
13. TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA DE GASES OU SUBSTÂNCIAS242
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................. 244
P á g i n a | 203
Curso Homem de Área
P á g i n a | 204
1. PRODUTO PERIGOSO
Definições
É toda e qualquer substância que, dadas, às suas características físicas e
químicas, possa oferecer, quando em transporte, riscos a segurança pública, saúde
de pessoas e meio ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU,
publicados através da Portaria nº 204/97 do Ministério dos Transportes. A
classificação desses produtos é feita com base no tipo de risco que apresentam.
Todo o agente químico, biológico ou radiológico, que tem a propriedade de
provocar algum tipo de dano às pessoas, aos Bens ou ao meio ambiente.
Qualquer substância ou mistura que, em razão de suas propriedades
químicas, físicas ou toxicológicas, isoladas ou combinadas, constitui um perigo
(Convenção Internacional do Trabalho nº 174/OIT).
Produtos Químicos Perigosos
São os produtos químicos classificados como perigosos, ou, produtos cujas
informações indicam que se trata de material de risco.
Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar
no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de
gases vapores, neblinas, poeiras ou fumos ( NR- 09, NR-15). Avaliação quantitativa
e qualitativa.
As substâncias químicas podem ser agrupadas, segunda características de
periculosidade, em:
Asfixiantes; Tóxicos; Carcinogênicos;
Explosivos; Corrosivos; Mutagênicos;
Comburentes; Irritantes; Alergênicos.
Inflamáveis. Danosos ao meio ambiente.
P á g i n a | 205
Curso Homem de Área
Os riscos apresentados pelos produtos químicos dependem de sua
reatividade. Não é possível estabelecer uma regra geral que garanta a segurança no
manuseio de todas as substâncias químicas. É necessária uma avaliação
considerando não só as características físico-químicas, a reatividade e a toxicidade,
como também as condições de manipulação, as possibilidades de exposição do
trabalhador e as vias de penetração no organismo. Além disso, tem-se que
considerar a disposição final do produto químico, sob a forma de resíduo, e os
impactos que pode causar no meio ambiente.
Riscos de natureza físico-química
Os produtos químicos podem reagir de forma violenta com outra substância
química, inclusive com o oxigênio do ar ou com a água, produzindo fenômenos
físicos tais como calor, combustão ou explosão, ou então produzindo uma
substância tóxica.
Na avaliação dos riscos devidos à natureza física, devemos considerar os
parâmetros de difusão (pressão saturada de vapor e densidade de vapor) e os
parâmetros de inflamabilidade (limites de explosividade, ponto de fulgor e ponto de
auto-ignição).
As reações químicas perigosas tanto podem ocorrer de forma exotérmica
quanto podem provocar a liberação de produtos perigosos, fenômenos que muitas
vezes ocorrem simultaneamente. Para prevenir os riscos devido à natureza química
dos produtos, devemos conhecer a lista de substâncias químicas incompatíveis de
uso corrente em laboratórios a fim de observar cuidados na estocagem, manipulação
e descarte.
No Brasil, a simbologia de risco está normatizada pela ABNT, NBR 7.500, e é
a mesma adotada pela ONU em convenção internacional da qual o país é signatário.
P á g i n a | 206
A primeira regra é básica para qualquer trabalho em laboratório: nunca comer,
beber, fumar ou aplicar cosméticos durante a manipulação de substâncias químicas.
Nunca se deve pipetá-las substâncias químicas com a boca, nem tentar identificá-las
através do olfato.
Ao se trabalhar pela primeira vez com uma substância, devemos nos
familiarizar com as suas características através de leitura da literatura a respeito.
Para tanto, devemos exigir do fornecedor a ficha de segurança do produto contendo
dados sobre: identificação do produto e da empresa fornecedora ou fabricante;
identificação de danos à saúde e ao ambiente; medidas de primeiros socorros;
medidas de combate a incêndios; medidas a serem tomadas em caso de
derramamento acidental ou vazamento; manuseio e armazenagem; propriedades
físico-químicas; informações toxicológicas; informações ambientais; etc. Esta
exigência encontra respaldo legal no Código de Defesa do Consumidor, que
assegura no seu artigo sexto os direitos básicos do consumidor, dentre eles a
proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no
fornecimento de produtos considerados perigosos ou nocivos, e a informação
adequada e clara sobre os diferentes produtos com especificação correta de
quantidade, características, composição e qualidade, bem como sobre os riscos que
apresentem. Determina, no artigo oitavo, que os produtos colocados no mercado de
consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os
considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição,
obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar informações necessárias
e adequadas a seu respeito, e o fabricante a prestar as informações que devam
acompanhar o produto.
Os locais de armazenagem devem ser adequadamente ventilados. Todas as
substâncias devem ser rotuladas, inclusive os resíduos segregados para descarte
apropriado. As substâncias incompatíveis não devem ser armazenadas juntas. Os
produtos muito tóxicos devem ser guardados em armários fechados ou em locais
que sejam de acesso restrito.
Para prevenir reações entre produtos químicos, devemos observar para que
não ocorram misturas entre substâncias incompatíveis na lavagem de vidrarias ou
durante a segregação de resíduos para descarte.
P á g i n a | 207
Curso Homem de Área
O que é o GHS
Diversos países, representados por seus órgãos e agências reguladoras, já
utilizavam sistemas semelhantes aos critérios e objetivos definidos pelo GHS.
Infelizmente, muitos desses sistemas não eram compatíveis, o que obrigava as
empresas e instituições a executar distintos processos para atender as exigências
de normativas técnicas de diferentes agências reguladoras dos países para os quais
exportavam. O Sistema GHS surgiu como uma síntese desses sistemas pré-
existentes. O documento GHS integra o trabalho técnico de três organizações: OIT,
OECD e UNCETDG, com informações explicativas. Ele fornece blocos para
construção ou módulos de implantação para os órgãos reguladores desenvolverem
ou modificarem programas nacionais existentes que garantam o uso seguro de
produtos químicos ao longo de todo seu ciclo de vida.
Obrigatoriedade
Em si, o GHS não é uma regulamentação: cada país é estimulado a adotá-lo
em sua própria legislação de modo a torná-lo como tal. As instruções apresentadas
fornecem um mecanismo para atender as exigências básicas para um bom sistema
de comunicação de perigos. Como foco principal, o GHS facilita tecnicamente a
decisão se o produto químico fabricado ou fornecido é perigoso ou não e, além
disso, expõe regras para preparar rótulos e FISPQ`s apropriados. O documento do
GHS é conhecido como Purple Book, e está em sua 4.ª edição (publicada em agosto
de 2011).
GHS no Brasil
Com a publicação em 2009 da norma ABNT NBR 14725:2009 partes 1,2,3 e
4, a partir de fevereiro de 2011 os produtos constituídos de substâncias puras já
devem ser obrigatoriamente classificados, rotulados e providos de FISPQ de acordo
com o GHS. Os produtos constituídos por misturas (a grande maioria), podem
voluntariamente adotar o GHS, que será obrigatório a partir de junho de 2015.
Porém, a obrigatoriedade de se classificar e rotular TODOS os produtos
químicos já existe desde 1998, pelo Decreto 2657/1998. Se não for usado o GHS,
algum outro sistema existente atualmente deverá ser usado (OSHA dos Estados
Unidos, sistema Canadense etc.) A classificação do produto químico deve ser
P á g i n a | 208
realizada pelo forncedor do produto químico (produtor, importador, distribuidor,
empregador que o utiliza no local de trabalho) de acordo com os critérios
estabelecidos pelo GHS. Para realizar essa tarefa, deve-se recorrer aos dados de
propriedades físicas e de testes toxicológicos e ecotoxicológicos disponívies.
Existem, porém, listas oficiais internacionais de produtos já classificados, como a da
Europa (CLP - Classification, Labeling and Packaging of substances and mixtures)[,
e do Japão Como as regulações estão sendo implementadas em fases - primeiro
substâncias puras, depois misturas, essas listas ainda contêm, na maior parte,
somente substâncias puras. Na falta de uma lista nacional, essas listas
internacionais são aceitas no Brasil para uso no local de trabalho, como estabelece
a NR 26 do Ministério do Trabalho e Emprego. A classificação das misturas,
realizada a partir de testes específicos, ou a partir dos dados dos componentes
puros, segue sendo responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e
empresas em geral que lidam com produtos químicos.
Gerenciamento de resíduos químicos
Um dos grandes problemas ambientais no mundo do hoje é o lançamento ao
meio ambiente de produtos químicos perigosos de forma inadequada.
No Brasil, a Constituição estabelece responsabilidades às três esferas de governo:
municipal, estadual e federal.
Um dos órgãos nacionais com competência para regular o assunto é o
Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, que em 1993, através da
Resolução 05/93, definiu procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos
sólidos dos serviços de saúde, dividindo-os em quatro grandes grupos:
Grupo A - resíduos biológicos;
Grupo B - resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio
ambiente devido às suas características químicas, aí se incluindo as drogas
quimioterápicas e os produtos por elas contaminados; os resíduos farmacêuticos
(medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados); e demais
produtos considerados perigosos de acordo com a NBR 10.004.
Grupo C - rejeitos radioativos; e
Grupo D - resíduos comuns.
A NBR 10.004 classifica como perigosos os resíduos químicos que pelas suas
características de inflamabilidade, reatividade, corrosividade ou toxicidade podem
P á g i n a | 209
Curso Homem de Área
apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de
mortalidade ou incidência de doenças e/ou efeitos adversos ao meio ambiente,
quando manuseados ou dispostos de forma perigosa.
Assim, todo o estabelecimento de saúde, deve estabelecer um sistema de
gerenciamento de resíduos para, entre outros, submeter os resíduos do tipo B da
instrução do CONAMA a tratamento e disposição final específicos, segundo
exigências do órgão ambiental competente.
Um sistema de gerenciamento de resíduos deve abordar, no mínimo, os
seguintes itens:
- Identificação dos resíduos produzidos e seus efeitos na saúde e no
ambiente;
- Levantamento sobre o sistema e disposição final para os resíduos;
- Estabelecimento de uma classificação dos resíduos segundo uma
tipologia clara, que seja conhecida por todos;
- Estabelecimento de normas e responsabilidades na gestão e eliminação
dos resíduos;
- Estudo de formas de redução dos resíduos produzidos;
- Utilização, de forma efetiva, dos meios de tratamento disponíveis.
2. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS
P á g i n a | 210
A FISPQ é feita de acordo com a NBR14725 e contém uma série de
informações para quem vai trabalhar com produtos químicos, manuseá-los ou
transportá-los.
A FISPQ foi criada para fornecer informações sobre vários aspectos dos
produtos químicos (substância ou preparados) quanto à proteção, à segurança, à
saúde e meio ambiente. Em alguns países, essa ficha é chamada Material Safety
Data Sheet, MSDS.
CONTEÚDO DE INFORMAÇÃO DA FISQP
1. Identificação do produto e da empresa
2. Composição e informação sobre os ingredientes
3. Identificação de perigos
4. Medidas de primeiros-socorros
5. Medidas de combate a incêndio
6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento
7. Manuseio e armazenamento
8. Controle de exposição e proteção individual
9. Propriedades físico-químicas
10. Estabilidade e reatividade
11. Informações toxicológicas
12. Informações ecológicas
13. Considerações sobre tratamento e disposição
14. Informações sobre transporte
15. Regulamentações
16. Outras informações
P á g i n a | 211
Curso Homem de Área
As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser treinadas,
conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s específicos para cada
produto.
É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a
etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de
estocagem, mantendo as FISPQ/MSDS nesses locais, além de garantir que os
empregados sejam treinados e conheçam a MSDS de cada produto.
A FISPQ/ MSDS devem estar em um local na área de estocagem.
Conheça os locais e saiba como usar o equipamento de emergência,
incluindo o chuveiro de segurança e estação lava-olhos.
Familiarize-se com os procedimentos de resposta à emergência, alarmes das
instalações e rotas de fuga.
ATENÇÃO: Saiba os tipos de equipamentos de proteção individuais
disponíveis e como usá-los para cada procedimento.
Esteja alerto a condições e ações inseguras e relate-as ao seu supervisor
para que as correções possam ser feitas o mais rápido possível.
Em caso de derramamento de um material perigoso no seu corpo e
olhos:
vá imediatamente ao chuveiro de emergência mais próximo;
P á g i n a | 212
acione o chuveiro e remova as vestimenta enquanto estiver debaixo do
chuveiro;
lave bem a área afetada com água;
peça a um colega para notificar ao médico para vir imediatamente com o
kit de primeiros socorros;
recomenda-se uma lavagem de no mínimo 20 minutos se a natureza do
contaminante não for conhecida. o tempo de lavagem e enxague pode ser
modificado se a identidade e propriedade do químicos for conhecida. por
exemplo;
um tempo mínimo de 5 minutos de lavagem é recomendado para
químicos suavemente irritantes;
pelo menos 20 minutos para irritantes moderados a severos; e
20 minutos para corrosivos não penetrantes, e pelo menos 60 minutos
para corrosivos penetrantes.
O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES?
Ligar para o corpo de Bombeiros , Defesa civil, Policia Rodoviária Federal,
Policia Militar e Orgãos Ambientais.
Consultar o manual para atendimento a emergências com produtos
perigosos (ABIQUIM)
Consultar a Ficha de Segurança de Produtos Químicos:
Limpar o local o mais rapidamente possível
Ventilar o local: abrir portas e janelas
P á g i n a | 213
Curso Homem de Área
Se o produto for extremamente tóxico evacuar o local e usar máscara
adequada na operação de limpeza.
Os resíduos da limpeza, papel ou materiais impregnados devem ser
descartados como resíduos químicos.
Princípio de incêndio:
Não tente ser herói. Chame ajuda imediatamente.
Desligar o quadro de energia elétrica
Se souber usar o extintor, use-o. Se não souber, não arrisque.
Evacue o local.
Acidentes com vítimas:
Respingo de produto químico na região dos olhos:
Lavar abundantemente no lava olhos, pelo menos 15 minutos. Manter os
olhos da vítima abertos
Encaminhar imediatamente ao medico;
Jamais tentar neutralizar o produto;
Respingo em qualquer região do copo:
Retirar a roupa que recobre o local atingido;
Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de emergência,
dependendo da área atingida, por pelo menos 20 minutos.
P á g i n a | 214
3. RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO, ROTULAGEM E
MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS
ARMAZENAMENTO
Rótulos e marcações devem estar claramente visíveis nos materiais
perigosos armazenados.
Gêneros alimentícios serão armazenados longe de qualquer químico ou
outros materiais perigosos.
Produtos que possam ter reação com outros produtos devem ser
separados.
Agentes oxidantes, como ácido nítrico, serão armazenados longe de
materiais combustíveis.
Um inventário de materiais perigosos será mantido, indicando local e
quantidades. O inventário será regularmente checado e atualizado.
Em uma emergência, este inventário será fornecido para a Equipe de
Resposta à Emergência.
Os locais de estocagem de produtos químicos deverão possuir placas de
sinalização de acordo com a norma e contendo as mesmas informações
descritas nas etiquetas de identificação e também atender as seguintes
condições:
Piso impermeável, sem rachaduras ou juntas;
Afastado de drenos e ralos interligados a drenagem pluvial e a rede de
esgotos sanitários;
Sistema de contenção de vazamentos;
Produtos dispostos em pallets ou estantes para poder detectar
vazamentos e estocados somente nos locais relacionados no inventário.
Armazenamento de cilindros.
Acondicione os cilindros por tipo de gás.
Mantenha-os com seus capacetes, em posição compacta,dispostos
verticalmente e amarrados com correntes.
P á g i n a | 215
Curso Homem de Área
Separe os cilindros contendo combustíveis (ex.: hidrogênio, acetileno) dos
cilindros contendo oxidantes (ex.: oxigênio) à distância mínima de oito
metros.
Mantenha os cilindros cheios separados dos vazios.
Não remova os sinais de identificação dos cilindros (rótulos, adesivos,
etiquetas, marcas de fabricação e testes).
Não fume na área de armazenamento de cilindros
Não permita o manuseio dos cilindros por pessoal sem prática
Em áreas externas, mantenha os cilindros em local arejado, coberto e
seco, longe de fontes de calor e ignição. Em situações excepcionais e
temporárias os cilindros poderão ser instalados no interior do laboratório.
Neste caso, mantenha-os longe de fontes de calor e ignição, passagens ou
aparelhos de ar-condicionado. Evite guardá-los no subsolo
Mantenha os equipamentos de segurança próximos da área de estocagem
Instalação de gases
O recomendável é que a instalação seja ser feita por uma empresa
especializada.
Conexões
Os reguladores de pressão são construídos de forma a serem compatíveis
apenas com um grupo de gases, com propriedades semelhante, para evitar
acidentes causados por incompatibilidades. Além disso alguns cuidados
devem ser tomados:
Limpar perfeitamente as conexões antes do uso
Não utilizar graxas ou azeites nas junções ou conexões
Não se deve forçar ou golpear ao efetuar-se uma conexão.
P á g i n a | 216
ROTULAGEM
Os produtos químicos em uso, estocados na área ou nos almoxarifados
devem possuir rótulos (etiquetas) com sua identificação.
A etiqueta é uma forma eficaz de alertar os empregados sobre riscos
potenciais à saúde, meio ambiente e incêndios associados a um
determinado produto.
Antes de manusear qualquer produto químico, os empregados devem ler e
entender o conteúdo de sua etiqueta.
MANUSEIO
As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser treinadas,
conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s específicos para
cada produto
É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a
etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de
estocagem, mantendo os FISPQ/ MSDS nesses locais, além de garantir
que os empregados sejam treinados e conheçam a MSDS de cada
produto.
A FISPQ/ MSDS deve estar em um local na área de estocagem.
P á g i n a | 217
Curso Homem de Área
Ficha de informação de segurança de produtos químicos
P á g i n a | 218
4. TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.
FICHA DE EMERGÊNCIA
É um documento de porte obrigatório para o transporte de produtos perigosos,
conforme prevê o art. 22 do RTPP (regulamento para o transporte de produtos
perigosos) aprovado pelo Dec. 96.044/88 e é prevista ainda na Resolução 420/04 da
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A ficha de emergência é
regulada pela NBR7503 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT e
acompanha o produto desde o seu acondicionamento da carga até o destinatário do
produto. A NBR 7503 especifica os requisitos e as dimensões para a confecção da
ficha de emergência e do envelope para o transporte terrestre de produtos
perigosos, bem como instruções para o preenchimento da ficha e do envelope.
P á g i n a | 219
Curso Homem de Área
A identificação no veículo é feita através de retângulos laranjas, que podem
ou não apresentar duas linhas de algarismos, definidos como Painel de Segurança;
e losangos definidos como Rótulos de Risco, que apresentam diversas cores e
símbolos, correspondentes à classe de risco do produto a ser identificado.
No retângulo, a linha superior se refere ao Número de Risco do produto
transportado e é composto por no mínimo dois algarismos e, no máximo, pela letra X
e três algarismos numéricos. A letra X identifica se o produto reage perigosamente
com a água. Na linha inferior encontra-se o
Número da ONU (Organização das Nações
Unidas), sempre composta por quatro algarismos
numéricos, cuja função é identificar a carga
transportada. Caso o Painel de Segurança não
apresente nenhuma identificação, significa que
estão sendo transportados mais de um produto
perigoso.
P á g i n a | 220
5. DISPOSIÇÃO DA SINALIZAÇÃO NAS UNIDADES DE
TRANSPORTES
Estas figuras não se encontram em escala real. Devem ser observadas as
medidas constantes do Capítulo 7 da Port. M.T. nº 204/97, para os rótulos de risco e
painéis de segurança.
Fig. 1 Unidade de Transporte carregada com um único produto perigoso, sem
risco subsidiário.
Fig. 2 Unidade de Transporte carregada com um único produto perigoso com
risco subsidiário.
P á g i n a | 221
Curso Homem de Área
Fig. 3 Veículo de Carga Geral com um produto perigoso em quantidade
superior à quantidade isenta e vários produtos não perigosos descartadas as
incompatibilidades.
Fig. 4 Veículo Tanque com múltiplos compartimentos, carregado com dois ou
mais produtos perigosos da mesma classe ou subclasse, sem risco subsidiário. ( *)
( *) Veículo tanque com múltiplos compartimentos, carregado
simultaneamente com mais de um dos seguintes produtos: álcool carburante, óleo
diesel, gasolina, ou querosene, deve portar somente o painel de segurança
correspondente ao produto de maior risco.
P á g i n a | 222
Fig. 5 Veículo Tanque compartimentado, carregado com dois ou mais
produtos perigosos de classes de risco diferentes, sem risco subsidiário.
Fig. 6 Veículo Tanque compartimentado, carregado com dois ou mais produtos perigosos de classes de risco diferente, com risco subsidiário de um diferente do risco principal do outro. * - Número de Risco conforme orientação do fabricante do produto.
Fig. 7 Veículo de Carga Geral carregado com dois ou mais produtos perigosos da mesma classe ou subclasse.
P á g i n a | 223
Curso Homem de Área
Fig. 8 Veículo de Carga Geral carregado com dois ou mais produtos perigosos de classes de risco diferentes.
Fig. 9 Unidade de Transporte com reboque ou semi-reboque com dois produtos perigosos de diferentes classes de risco.
P á g i n a | 224
Fig. 10 Veículo de Carga Geral com um produto perigoso em quantidade igual ou inferior à quantidade isenta e vários produtos não perigosos (descartada as incompatibilidades).
P á g i n a | 225
Curso Homem de Área
6. NÚMEROS DE RISCO
0 Gás inerte,
22 Gás refrigerado
223 Gás refrigerado inflamável
225 Gás refrigerado oxidante
23 Gás inflamável
236 Gás inflamável tóxico
239 Gás inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
25 Gás oxidante
26 Gás tóxico
265 Gás tóxico oxidante
266 Gás altamente tóxico
268 Gás tóxico corrosivo
286 Gás corrosivo tóxico
30 Líquido inflamável ou líquido que se aquece sozinho
323 Líquido inflamável que reage com água que emite gases inflamáveis
X323 Líquido inflamável que reage perigosamente com água emitindo gases
inflamáveis
33 Líquido altamente inflamável (ponto de fulgor abaixo de 21°C)
333 Líquido pirofórico (extremamente inflamável)
X333 Líquido pirofórico (extremamente inflamável) que reage violentamente com
água
336 Líquido altamente inflamável tóxico
338 Líquido altamente inflamável corrosivo
X338 Líquido altamente inflamável corrosivo que reage perigosamente com água
339 Líquido altamente inflamável que pode conduzir espontaneamente a reação
violenta
36 Líquido tóxico que se aquece sozinho
362 Líquido inflamável que emite gases inflamáveis
X362 Líquido inflamável tóxico que reage perigosamente com água emitindo gases
inflamáveis
38 Líquido corrosivo que se aquece sozinho
382 Líquido inflamável corrosivo que reage com água emitindo gases inflamáveis
X382 Líquido inflamável corrosivo que reage perigosamente com água emitindo
gases inflamáveis
39 Líquido inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
40 Sólido inflamável que se aquece sozinho
423 Sólido inflamável que reage com água emitindo gases inflamáveis
X423 Sólido inflamável que reage perigosamente com água emitindo gases
inflamáveis
44 Sólido inflamável em estado fundido (derretido) à temperatura elevada
P á g i n a | 226
446 Sólido inflamável tóxico em estado fundido (derretido) à temperatura elevada
46 Sólido inflamável tóxico ou que se aquece sozinho
462 Sólido tóxico que reage com água emitindo gases inflamáveis
48 Sólido inflamável corrosivo ou que se aquece sozinho
482 Sólido inflamável corrosivo que reage com água emitindo gases inflamáveis
50 Substância oxidante
539 Peróxido orgânico inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação
violenta
55 Substância fortemente oxidante
556 Substância fortemente oxidante tóxica
558 Substância fortemente oxidante corrosiva
559 Substância fortemente oxidante que pode conduzir espontaneamente à reação
violenta
56 Substância oxidante tóxica
568 Substância oxidante tóxica corrosiva
58 Substância oxidante corrosiva
59 Substância oxidante que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
60 Substância tóxica ou prejudicial (nociva)
63 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C
e 55°C)
638 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C
e 55°C) corrosiva
639 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C
e 55°C) que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
66 Substância altamente tóxica
663 Substância altamente tóxica (ponto de fulgor não acima de 55°C)
68 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) corrosiva
69 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) que pode conduzir espontaneamente a
reação violenta
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
723 Gás radioativo inflamável
73 Líquido radioativo inflamável (ponto de fulgor não acima de 55°C)
74 Sólido radioativo inflamável
75 Material radioativo oxidante
76 Material radioativo tóxico
78 Material radioativo corrosivo
80 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva
X80 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva que reage perigosamente com
água
83 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre
21°C e 55°C)
X83 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre
21°C e 55°C) que reage perigosamente com água
P á g i n a | 227
Curso Homem de Área
839 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor
entre 21°C e 55°C) que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
X839 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor
entre 21°C e 55°C) que pode conduzir espontaneamente à reação violenta reagindo
perigosamente com água
85 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva oxidante
856 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva oxidante tóxica
86 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva tóxica
88 Substância altamente corrosiva
X88 Substância altamente corrosiva que reage perigosamente com água
883 Substância altamente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre 21°C e 55°C)
885 Substância altamente corrosiva oxidante
886 Substância altamente corrosiva tóxica
X886 Substância altamente corrosiva tóxica que reage perigosamente com água
89 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva que pode conduzir
espontaneamente à reação violenta
90 Substância perigosa diversa
P á g i n a | 228
7. SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO CONTIDA NO MANUAL DA
PRÓ- QUÍMICA - ABIQUIM
- Não se precipite. Aproxime-se do local tendo vento pelas costas, para evitar
inalação do produto.
- Mantenha-se distante da zona de perigo.
Não entre na zona de perigo antes de uma avaliação dos riscos e
de estar devidamente protegido.
Não seja uma vitima.
- Evite o agravamento da situação.
Sem entrar na zona de perigo, providencie o isolamento
(sinalização) do local.
Impeça assim a aproximação de pessoas e o trafego na zona de
perigo.
- Observe os perigos do produto no guia aplicável, identifique o
guia. Verifique, na medida do possível, e consulte:
- O Nº ONU do produto (placa laranja do veículo).
- O nome do produto (documentação).
- O rótulo de risco (placa do veículo).
- Forma geométrica.
- Identifique os números do telefone de emergência na
documentação.
- Contate autoridades e partes envolvidas.
- Contate o Pró-Química para obter ajuda.
- Verifique as ações iniciais no Guia – Seção Segurança Pública.
- Avalie a situação. Decida entrar na área de forma protegida.
- Execute as ações de controle (proteção de pessoas,
atendimento às vítimas, combate ao fogo, ações em relação a
vazamentos, etc.).
- Forneça o maior número de informações possível.
O PRÓ-QUÍMICA FORNECERÁ INFORMAÇÕES SOBRE O
PERIGO DOS PRODUTOS E MEDIDAS DE PRECAUÇÃO. O
PRÓ-QUÍMICA TAMBÉM PODERÁ CONTRATAR TANTO O
PRODUTOR, TRANSPORTADOR E DESTINÁRIO DO
PRODUTO, COMO O CORPO DE BOMBEIROS, POLICIA
MILITAR E RODOVIÁRIA.
CONTATE O PRÓ-QUÍMICA 0800 11 8270
LIGAÇÃO GRATUITA
CHEGANDO AO LOCAL
ISOLE A ÁREA
IDENTIFIQUE OS PERIGOS POTENCIAS
COMUNIQUE A OCORRÊNCIA E SOLICITE
AJUDA
INICIE AS AÇÕES DE PROTEÇÃO
AÇÃO DE ENTRADA DAS EQUIPES NA ZONA DE
PERIGO (Um posto de comendo e coordenação favorece a
eficácia e segurança)
P á g i n a | 229
Curso Homem de Área
8. DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA TRANSPORTE
TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS
Item Descrição Fundamento Técnico/Legal
1 CRLV – Certificado de Registro e
Licenciamento do Veículo
Código de Trânsito Brasileiro - CTB e
Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.120, art.
133.
2 C.N.H – categoria correspondente
ao veículo
Código de Trânsito Brasileiro - CTB e
Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.159, .
3
Treinamento específico para
condutores de veículos
transportadores de PP - Curso Mope
Art. 15 do Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos;
Resolução CONTRAN nº 168/04.
4
Certificado de Capacitação para o
transporte rodoviário de produtos
perigosos a granel, expedido pelo
INMETRO
Art. 22, I do Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos;
Portaria nº 197/04 do INMETRO.
5 Documento fiscal do produto
transportado
Art. 22, II do Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos.
6
Ficha de emergência e envelope
para o transporte terrestre de
produtos perigosos - Características,
dimensões e preenchimento
Art. 22, III, alíneas “a” e “b” do
Regulamento do Transporte Terrestre
de Produtos Perigosos; NBR 7503.
7 Tacógrafo Art. 5º do Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos.
8 Simbologia - rótulos de risco e painel
de segurança
Art. 2º do Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos; NBR
7500.
9
Conjunto de equipamentos para
emergências no transporte terrestre
de produtos perigosos
Art. 3º do Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos, NBR-
9735.
P á g i n a | 230
Como identificar o Rótulo de Risco?
É o Losango que representa símbolos e/ou expressões emolduradas,
referentes à classe do produto perigoso. Ele é fixado nas laterais e na traseira do
veículo de transporte. Os rótulos de risco possuem desenhos e números que
indicam o produto perigoso. Quanto à natureza geral, a cor de fundo dos rótulos é a
mais visível fonte de identificação da classe de um produto perigoso.
Diamante de Hommel
Uma simbologia bastante aplicada
em vários países, no entanto sem
obrigatoriedade. Diferentemente das
placas de identificação, o diamante de
Hommel não informa qual é a
substância, mais qualifica e quantifica os
riscos envolvendo o produto químico em
questão.
NOTA: Diferentemente das placas de identificação, o diamante de Hommel
não informa qual é a substância, mais qualifica e quantifica os riscos envolvendo o
produto químico em questão.
P á g i n a | 231
Curso Homem de Área
9. CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS
PICTOGRAMAS
Classe 1 – Explosivos.
(Nº 1)
Subclasses 1.1, 1.2 e 1.3 Símbolo (bomba explodindo): preto. Fundo: laranja.
Número "1" no canto inferior.
(Nº 1.4) (Nº 1.5) (Nº 1.6) Fundo: laranja. Números: pretos. Os numerais devem medir cerca de 30mm de altura e cerca de 5mm de espessura (para um rótulo medindo 100mm x 100mm). Número "1" no canto inferior. ** Local para indicação da subclasse. Não preencher este campo se EXPLOSIVO for o risco subsidiário * Local para indicação do grupo de compatibilidade. Não preencher este campo se EXPLOSIVO for o risco subsidiário.
Classe 2 – Gases, com as seguintes subclasses:
- Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis.
- Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos.
- Subclasse 2.3 - Gases tóxicos.
P á g i n a | 232
(Nº 2.1) Subclasse 2.1 Gases inflamáveis Símbolo (chama): preto ou branco. Fundo: vermelho. Número "2" no canto inferior
(Nº 2.2) Subclasse 2.2 Gases não-inflamáveis, não-tóxicos Símbolo (cilindro para gás): preto ou branco. Fundo: verde. Número "2" no canto inferior.
(Nº 2.3) Subclasse 2.3 Gases tóxicos Símbolo (caveira e ossos cruzados): preto. Fundo: branco. Número "2" no canto inferior.
Classe 3 – Líquidos inflamáveis
(Nº 3) Símbolo (chama): preto ou branco.
Fundo: vermelho. Número "3" no
canto inferior.
Classe 4
Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea;
substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis.
– Esta classe se subdivide em:
- Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis;
- Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas à combustão espontânea;
- Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem
gases inflamáveis.
(Nº 4.1) Subclasse 4.1 Sólidos inflamáveis Símbolo (chama): preto. Fundo: branco com sete listras verticais vermelhas. Número "4" no canto inferior.
P á g i n a | 233
Curso Homem de Área
(Nº 4.2) Subclasse 4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea Símbolo (chama): preto. Fundo: metade superior branca, metade inferior vermelha. Número "4" no canto inferior.
(Nº 4.3) Subclasse 4.3 Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis Símbolo (chama): preto ou branco. Fundo: azul. Número "4" no canto inferior.
Classe 5 – Esta classe se subdivide em:
- Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes.
- Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos.
(Nº 5.1) Subclasse 5.1 Substâncias oxidantes Símbolo (chama sobre um círculo): preto. Fundo: amarelo. Número "5.1" no canto inferior.
(Nº 5.2) Subclasse 5.2 Peróxidos orgânicos Símbolo (chama): preto ou branco Fundo: metade superior vermelha, metade inferior amarela. Número "5.2" no canto inferior.
Classe 6 – Esta classe se subdivide em:
- Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas).
- Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes.
(Nº 6.1) Subclasse 6.1 Substâncias tóxicas Símbolo (caveira e ossos cruzados): preto. Fundo: branco. Número "6" no canto inferior.
P á g i n a | 234
(Nº 6.2) Subclasse 6.2 Substâncias infectantes A metade inferior do rótulo pode conter as inscrições: "SUBSTÂNCIA INFECTANTE" e " Em caso de dano ou vazamento, notificar imediatamente as autoridades de Saúde Pública". Símbolo (três meias-luas crescentes superpostas em um círculo) e inscrições: pretos. Fundo: branco. Número "6" no canto inferior.
Classe 7 - Materiais radioativos
(Nº 7A) Categoria I - Branco Símbolo (trifólio): preto. Fundo: branco. Texto (obrigatório): preto, na metade inferior do rótulo: "RADIOATIVO" "CONTEÚDO....." "ATIVIDADE....." Colocar uma barra vermelha após a palavra “RADIOATIVO”. Número "7" no canto inferior.
(Nº 7B) (Nº 7C) Categoria II - Amarela Categoria III - Amarela Símbolo (trifólio): preto. Fundo: metade superior amarela com bordas brancas, metade inferior branca. Texto (obrigatório): preto, na metade inferior do rótulo: "RADIOATIVO....." "CONTEÚDO....." "ATIVIDADE....." Em um retângulo de bordas pretas: “ÍNDICE DE TRANSPORTE”. Colocar duas barras verticais Colocar três barras verticais vermelhas após a palavra “RADIOATIVO". vermelhas após a palavra “RADIOATIVO". Número “7” no canto inferior.
(Nº 7E) Classe 7: Material Físsil Fundo: branco. Texto (obrigatório): preto na metade superior do rótulo: “FÍSSIL”.
P á g i n a | 235
Curso Homem de Área
Em um retângulo de bordas pretas na metade inferior do rótulo: “Índice de segurança de criticalidade”. Número "7" no canto inferior.
Classe 8 - Corrosivos
(Nº 8) Símbolo (líquidos, pingando de dois recipientes de vidro e atacando uma mão e um pedaço de metal): preto. Fundo: metade superior branca. metade inferior preta com borda branca. Número "8" no canto inferior.
Classe 9 - Substâncias perigosas diversas
(Nº 9) Símbolo (sete listras verticais na metade superior): preto. Fundo: branco.
Número "9", sublinhado no canto inferior.
Símbolos e identificações de perigo segundo a Comunidade Européia (CE) Os símbolos de risco são utilizados segundo os critérios de classificação da Comunidade Européia (CE) -Bruxelas -1993. São dez símbolos, utilizados com seus respectivos textos de identificação de perigo.
E Explosivos O Oxidantes F+ Extremamente
P á g i n a | 236
Comburentes inflamável
F Facilmente Inflamável T + Muito Tóxico T Tóxico
Xn Nocivo Xi Irritante C Corrosivo
N Perigoso ao Meio Ambiente
P á g i n a | 237
Curso Homem de Área
10. CLASSES DE RISCO DE ARMAZENAGEM
1 - SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS (1.1 -1.4)
2A - GASES COMPRIMIDOS E LÍQUEDEITOS E DISSOLVIDOS
2B - ENVASES DE GÁS COM PRESSÃO (AEROSOL)
3A - SUBSTÂNCIAS LÍQUIDAS INFLAMÁVEIS (ATÉ55*C)
3B - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS (VBF A III)
4.1A - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS INFLAMÁVEIS (I-III)
4.1B - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS INFLAMÁVEIS (MÉTODO A10-CE)
4.2 - SUBSTÂNCIAS DE COMBUSTÃO ESPONTÂNEAS
4.3 - SUBSTÂNCIAS QUE REAGEM COM ÁGUA
5.1A - SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 515-G 1)
5.1B - SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 515 G 2 + 3)
5.1C -SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 511 G A-C)
5.2 - PEROXIDOS ORGÂNICOS
6.1A - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS COMBUSTÍVEIS
6.1B - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS NÃO COMBUSTÍVEIS
6.2 - SUBSTÂNCIAS INFECÇIOSAS
7 – SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
8 - SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
9 - CLASSE ATUALMENTE VAGA
10 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS NÃO COMPREENDIDO NAS CLASSES 3A
E 3B
11 - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS COMBUSTÍVEIS
12 - LÍQUIDOS SEM PERIGO DE INCÊNDIO INCLUSIVE NO ENVASE
13 - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS SEM PERIGODE INCÊNDIO INCLUSIVE NO
ENVASE
P á g i n a | 238
12. TABELAS
P á g i n a | 239
Curso Homem de Área
P á g i n a | 240
P á g i n a | 241
Curso Homem de Área
P á g i n a | 242
13. TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA DE GASES OU
SUBSTÂNCIAS
P á g i n a | 243
Curso Homem de Área
P á g i n a | 244
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Petrobras - Manual de segurança em movimentação de cargas da UN-BC –
2004. Padrões Petrobras.
PE-21-00247. PE-27-00189. PE-27-01523. PE-27-01526. PE-27-01535. PE-
27-01517. PE-27-01524.
CIMAF – Catálogo de cabos de aço – Maio 2002.
Gunnebo – Catálogo de acessórios – 2007.
Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos de Manutenção –
SOBRATEMA.
Guindastes móveis – Agosto 2000.
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
Normas Regulamentadoras – NR-06, 07, 09, 11, 15, 16, 17, 18, 20, 26, 29, 33
e 34.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
NIOSH (National Institute for Occupation Safety and Health) para
movimentação de cargas.
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Resolução 275.
Resolução 420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos (Pro-
Química – Abiquim).
Resolução ANTT 420 de 2004.