Sinalização Rodoviária

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Sinalização Viaria

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FINOM Faculdade do Noroeste MineiroEstradasProfessor (a) ValcirEngenharia Civil 8 Perodo

Sinalizao Viria e DrenagemElementos de sinalizao, Drenagem Superficial e Profunda.

Frederico AugustoGuilherme CostaHiury GomesVinilton HalfSumrio

1. Sinalizao Viria

1.1Elementos de sinalizao rodoviria------------------------------------3

1.2Os primeiros regulamentos------------------------------------------------3

1.3Sinalizao vertical ou area---------------------------------------------4

1.4Sinais de indicao----------------------------------------------------------17

1.5Utilizao dos materiais----------------------------------------------------18

1. Drenagem de Rodovias

1.6O Ciclo da gua--------------------------------------------------------------32

1.7Drenagem Superficial-------------------------------------------------------33

1.8Drenagem Profunda---------------------------------------------------------38

1.1 Elementos de sinalizao rodoviria

A sinalizao rodoviria tem evoludo com certa regularidade, na medida em que os materiais empregados vo sendo aperfeioados e os mtodos de implantao modernizados. Os usurios, tambm, passam a compreender melhor no s as mensagens transmitidas pelos sinais como tambm sua importncia para a segurana das viagens.Os modelos de placas e de elementos de sinalizao horizontal e vertical apresentados neste item indicam solues destinadas aos casos de vias simples que representam, no Pas, cerca de 85% da extenso da rede de estradas. No caso de vias em regies que se caracterizam pelas atraes tursticas que oferecem, os elementos de sinalizao podero transmitir mensagens de carter ameno e at alegre, se possvel. Por exemplo, uma placa com desenho de uma tartaruga, para indicar a necessidade de reduo de velocidade.Por outro lado, nas rodovias de altas velocidades, em especial as autoestradas, geralmente as placas tm dimenses condizentes com os menores tempos de visualizao e percepo, associados reduo do ngulo da viso perifrica, que ocorre devido s maiores velocidades.1.2 Os primeiros regulamentos

Os sinais colocados ao lado, acima de uma via ou sobre o pavimento tm a finalidade de transmitir aos usurios as mensagens necessrias boa orientao e circulao do trfego.A primeira tentativa de padronizao desses sinais deu-se em Paris, em 1909, atravs do Acordo Internacional sobre o Trfego Automobilstico, que, entre outras coisas, j previa as distncias dos sinais aos pontos a que se referiam e posio que deveriam ocupar. A extinta Liga das Naes, em 1921, atravs de seu Comit de Trfego aperfeioou a regulamentao, exigindo sinais colocados ortogonalmente em relao via.A organizao das Naes Unidas (ONU), a partir de 1949, iniciou um processo de regulamentao da sinalizao rodoviria, procurando unificar o sistema americano, baseado predominantemente em mensagens escritas, com o sistema europeu, baseado em smbolos. Em junho de 1952, foi aprovada pela Comisso de Transportes e Comunicaes da ONU a regulamentao conhecida por Conveno sobre Sinalizao Viria de Draft, que foi mantida na conferncia Internacional de Viena, em 1968.Mesmo assim, distinguimos ainda hoje cinco diferentes sistemas de sinalizao: Adotado nos Estados Unidos, Nova Zelndia e Austrlia: predominam mensagens escritas; Protocolo assinado e usado na Europa: amplo emprego de pictogramas; Difundida em muitos pases do Leste Europeu e frica do Sul: mistura de mensagens escritas e pictogramas do Protocolo; Adotado no Canad: mistura do sistema anterior.

De uma forma geral a sinalizao pode ser executada segundo trs tipos: Vertical ou area; Horizontal ou de pista; Viva.1.3 A sinalizao vertical ou area feita por meio de placas verticais implantadas nas bordas das pistas ou sobre elas, contendo smbolos convencionais ou inscries. As placas so fixadas sobre postes de madeira ou metlicos ou suportadas por prticos ou semi-prticos. Devem ter fixao no solo que no se constitua em obstculo rgido, no caso de ser atingido por um veculo.A sinalizao horizontal ou de pista feita demarcando-se o prprio pavimento com marcas ou taxas, com sinais tipo faixas demarcatrias, palavras ou elementos grficos.A sinalizao viva feita utilizando-se vegetais (cercas vivas), geralmente com o objetivo de reduzir ou eliminar o ofuscamento pelos faris dos veculos.

Sinalizao vertical ou areaNo que se refere forma das placas, procura-se dar o mximo de padronizao aos sinais. Assim, pode-se identificar que: O octgono exclusivo do sinal PARE; O tringulo eqiltero, com vrtice para cima, exclusivo do sinal PERIGO; A cruz de Santo Andr exclusiva do sinal de passagem de nvel; O circulo exclusivo dos sinais de regulamentao, com exceo do sinal PARE; O quadrado com diagonais vertical e horizontal exclusivo dos sinais de advertncia, com exceo do sinal de PERIGO; O retngulo com o lado maior vertical exclusivo do mao quilomtrico; O pentgono exclusivo do sinal de identificao das estradas estaduais; O retngulo com o lado maior horizontal exclusivo dos sinais de indicao, com exceo do marco quilomtrico e do sinal de identificao.Nas figuras seguintes, sero apresentados os sinais e suas respectivas formas. A padronizao das formas uma medida que visa a facilitar a fabricao das placas e, principalmente, permitir fcil identificao por parte dos usurios, na medida em que a repetio das observaes torne essa identificao praticamente automtica.Os sinais podem ser: De regulamentao De advertncia De indicaoNo que concerne localizao, os sinais de sinalizao verticais colocados ao lado das vias seguem, em geral, o posicionamento mostrado na Figura 5.144.Os suportes das placas devem ser constitudos de materiais leves e no ser obstculos resistentes. No caso de uma batida, o suporte deve ser carregado, sem caudas muitos danos.Sinais de regulamentao: So usados para informar aos usurios sobre as condies, proibies ou restries no uso da via, cujo desrespeito constitui infrao. Incluem-se aqui os sinais que informam caractersticas tcnicas do projeto, como, por exemplo, velocidade mxima e gabaritos.O uso dos sinais de regulamentao deve ser reduzido ao mnimo, no s para evitar a poluio visual como tambm disperso da ateno do motorista e at o descrdito da eficcia da sinalizao.Os sinais de regulamentao classificam-se em: proibio, orientao, permisso e diversos, e so mencionados a seguir.

Nas figuras seguintes ilustram detalhes dos sinais de regulamentao.E nas figuras seguintes, apresentada a maneira de se colocar os sinais ao lado das vias.

Sinais de Regulamentao

Sinais de Advertncia: So usados para advertir os usurios da existncia, na rodovia, de condies potencialmente perigosas. Perante os sinais, os usurios devem, inclusive, ficar condicionados a uma ateno maior, que pode chegar a exigir reduo de velocidade ou outras manobras, visando segurana.Assim como no caso anterior, o uso dos sinais de advertncia deve ser restringido a um mnimo compatvel com as necessidades e no provocar excessivo desvio de ateno por parte dos motoristas.Os sinais de advertncia classificam-se em: intersees, curvas, condies da superfcie da rodovia, alterao de largura de pista, limitao de altura ou largura, travessias, cruzamentos com ferrovias e diversos. Os sinais de advertncia so mencionados a seguir.

Sinais de Advertncia

Colocao dos Sinais de AdvertnciaSinais de indicao: So usados para orientar os usurios, ao longo das vias pblicas, a fim de inform-los sobre as vias transversais, dirigi-los para as cidades, vilas e outros destinos importantes; identificar rios, parques, locais histricos ou tursticos, belvederes, hotis, motis, postos de servio, restaurantes; enfim, dar aos usurios todas as informaes possveis que possam ser teis durante as viagens, e da forma mais simples e direta. Ao contrrio da maioria dos outros sinais, os de identificao no perdem sua eficcia pelo uso freqente. A nica limitao ao uso desses sinais a de no serem utilizados em locais onde devem prevalecer os outros tipos, para no desviarem a ateno destes e do limite de possibilidade de visualizao e apreenso dos usurios na velocidade permitida.Os sinais de indicao classificam-se em: sinais de informao, sinais de destino e distncia, sinais de identificao e seus direcionais, sinais de utilidades e diversos.Os sinais de informao e de destino e distncia, de 1-01 a 1-042, trazem nas prprias mensagens escritas as suas finalidades.Os sinais de indicao relativos identificao, de ID-01/1 a ID-13/1, referem-se s direes a seguir. Os direcionais tambm trazem mensagens escritas.Os sinais de indicao de utilidades, de IU-01 a lU-05, contm mensagens escritas, e os demais, de IU-06 a IU-09, indicam postos de servio, hospitais e prontos-socorros, telefones e outras utilidades.Os sinais de indicao so mencionados a seguir.Sinais de indicaoAlguns letreiros so apenas modelos, pois os sinais dependem dos locais onde so colocados.

1.4 Sinalizaes horizontais ou de pistas

Segundo o Manual de Sinalizao Rodoviria, do DER-SP, a sinalizao horizontal tem funes definidas e importantes em um adequado sistema de controle de trnsito. Em alguns casos, usada para suplementar outro dispositivo de sinalizao; em outros, transmite mensagens prprias, o que no seria possvel com o uso dos demais meios.A sinalizao horizontal tem limitaes bem explcitas. Sua pouca durabilidade, quando executada em superfcie exposta a trfego intenso, e sua visibilidade deficiente em pavimento molhado so, entretanto, amplamente superadas pela vantagem, sob condies favorveis, de transmitir mensagens aos motoristas sem lhes desviar a ateno da rodovia.Para a implantao da sinalizao horizontal, o captulo mais importante, ento, a escolha dos materiais utilizados para as pinturas.As tintas e as massas plsticas usadas podem ser dos seguintes tipos:Tintas - Misturas (geralmente lquidas), nas quais esto intimamente associados um componente slido (o pigmento e respectivo dispersor) e um veculo lquido, que podem ser aplicados a frio ou a quente.Termoplsticas - Misturas slidas onde esto intimamente associados uma resina natural e/ou sinttica, um material inerte (partculas granulares, pigmentos e respectivo dispersor) e um agente plastificante (leo mineral e/ou vegetal). O material aquecido para aplicao em temperatura compatvel com o ponto de fuso do material ligante do pavimento. O endurecimento obtido pelo simples resfriamento. Sua aplicao pode ser feita por dispositivos extrusores, manuais ou mecnicos, e/ou por spray, quando atomizado mediante projeo pneumtica.Plsticos a frio, acrilatos - Misturas pastosas onde esto intimamente associados, no instante da aplicao, um produto plstico (polmero de metracrilato de metila), contendo pigmento e dispersores, e um agente catalisador, destinado a acelerar o endurecimento da pelcula, o que se d por reao qumica entre os componentes.Plsticos a frio, peroxidados - Misturas lquido-pastosas, nas quais so intimamente associados, no instante da aplicao, uma resina contendo pigmentos e dispersores e um agente catalisador amnico. O endurecimento da pelcula obtido na reao qumica entre os componentes.1.5 Utilizao dos materiaisO critrio para utilizao dos materiais empregados na Sinalizao Horizontal depende dos seguintes requisitos: Volume de trfego Vida til do pavimentoVolume de trfego: Leva-se em conta: \TDM < 3.000 - Borracha clorada e plstica a frio. VDM> 3.000 - Termoplsticos aplicados por spray. VDM> 3.000 - Termoplsticos aplicados por extruso.Vida til do pavimento. Leva-se em conta: Vida til < 3 anos - Borracha clorada e plstica a frio. Vida til> 3 anos Termoplsticos aplicados por spray. Vida til 5 anos - Termoplsticos aplicados por extruso.No caso de pavimento que venha a sofrer qualquer melhoria no perodo de sua vida til, os materiais de longa durao no devero ser aplicados.Outros sim, os materiais de longa durao s devero ser aplicados nos pavimentos de melhor qualidade.Catadiptricos (olhos de gato) de longa durao so botes de forma circular, contendo elementos refletores, os quais so empregados na demarcao dos obstculos fsicos existentes nas pistas de rolamento. Seu emprego limitado e sujeito a estudos preliminares.As tachas so elementos refletores coload6itrechos sujeitos a neblina ou de grande ndice pluviomtrico.Duas cores so predominantes na colorao das tachas, com variaes de seus elementos refletores, a saber: Tacha branca - bidirecional ou monodirecional, com elementos refletores BRANCOS. Tacha amarela - bidirecional ou monodirecional, com elementos refletores AMARELOS ou conjugados, branco e amarelo.Tem a forma circular, com dimetro igual a 0,10 m, e/ou quadrada, com dimenses de 0,10 m x 0,10 m, ou rea equivalente, se tiver outro formato. Sua altura no deve ultrapassar 0,02 m.Cores: As linhas demarcatrias sobre os pavimentos podem ser brancas ou amarelas.A cor amarela destina - se a: linhas centrais; linhas demarcadoras de faixa; linhas de proibio de ultrapassagem; marcaes de transio de largura de pista; linhas de canalizao; marcaes de aproximao de obstruo; linhas de parada; linhas de travessia de pedestres; marcaes indicativas de aproximao de passagem de nvel; linhas limitadoras de estacionamento (extremidades); palavras e smbolos.A cor branca utilizada para: linhas de borda de pista; marcaes em acostamento pavimentado; linhas limitadoras de estacionamento (intermedirias).Tipos de marcaes: Consideram-se os seguintes tipos de linha:Linhas centrais: A linha central usada para marcar o eixo da pista com trfego nos dois sentidos.A linha central deve ser uma linha interrompida amarela, com 0,10 m de largura. A razo entre o trecho pintado e o interrompido de 1:3, devendo-se pintar 4 m e deixar interrompidos 12 m. No caso de rodovias com pista dupla, sem canteiro central, a linha central consistir em duas linhas amarelas contnuas, com largura de 0,10 m, distando uma da outra no mnimo 0,30 m. Em algumas circunstncias, como em uma transio de pavimento ou em rampas providas de uma faixa extra de trfego, alinha central poder no estar necessariamente no eixo geomtrico da pista.Linhas demarcatrias de faixa: As linhas demarcatrias de faixa so teis na organizao do trfego em faixas apropriadas, aumentando a eficincia no uso das rodovias em locais congestionados. Devem ser usadas: em todas as rampas providas de uma faixa extra de trfego; em todas as rodovias com pistas duplas, separando as faixas de trfego no mesmo sentido; nas proximidades de intersees importantes e trevos; em pontos de congestionamento, onde a rodovia comportaria maior nmero de faixas do que as normalmente usadas sem o seu emprego.A linha demarcadora de faixa deve ser uma linha interrompida amarela, com 0,10 m de largura. A razo entre o trecho pintado e o trecho interrompido de 1:3, devendo-se pintar 4 m e deixar interrompidos 12 m. Nos casos dos itens 3 e 4 acima, mantida a mesma proporo de 1:3, pode-se no diminuir os espaamentos.Linhas de proibio de ultrapassagem: Zonas de ultrapassagem proibida devem ser estabelecidas em curvas verticais horizontais e demais trechos com visibilidade insuficiente ou locais perigosos.A zona de ultrapassagem proibida marcada por uma linha contnua amarela, colocada direita da linha central ou demarcadora de faixa. Sua largura deve ser de 0,10 m, afastada0,10 m da linha interrompida. No caso de a ultrapassagem ser proibida nos dois sentidos, alinha central dever ser eliminada.Os sinais verticais de proibio de ultrapassagem no devero ser usados onde existir a faixa de proibio de ultrapassagem em condies satisfatrias.Quando a existncia das linhas de proibio de ultrapassagem for motivada por deficincia de visibilidade, seu comprimento no dever ser inferior distncia de visibilidade. Se a extenso da zona de proibio for inferior, comea-se a pintura antes desta, para complement-la.Se a sua existncia for determinada para atender s disposies regulamentares (pontes, postos de gasolina), sua extenso no dever ser inferior a 100 m.Entre duas zonas de proibio, a distncia mnima a ser adotada ser a metade da distncia de visibilidade. No caso de distncias menores, elas so unidas.As linhas de proibio de ultrapassagem tambm so usadas em locais de transio de largura de pavimento, aproximao de obstruo e proximidade de interseo. Dever haver interrupo, em trechos pequenos, da ordem de 10 m, para indicar locais em que, embora a ultrapassagem seja proibida, a travessia da rodovia por veculos permitida.Condies para fixao de zonas de ultrapassagem proibida em curvas: A proibio de ultrapassagem em um trecho em curva horizontal ou vertical estabelecida onde a distncia de visibilidade menor que o mnimo necessrio para ultrapassagem com segurana, na velocidade predominante de trfego. Distncia de visibilidade em uma curva vertical distncia na qual um objeto situado 1,20 m acima da superfcie do pavimento pode ser visto de outro ponto situado na mesma altura. Identicamente, distncia de visibilidade numa curva horizontal distncia, medida pela linha central, entre dois pontos situados 1,20 m acima da superfcie do pavimento, numa linha tangente a qualquer obstruo que impea a visibilidade do lado interno da curva.Uma curva exigir a fixao de zona de ultrapassagem proibida onde a distncia de visibilidade for igual ou inferior indicada no quadro a seguir, em funo da velocidade preponderante no trecho.Definimos velocidade preponderante no trecho, como a velocidade-limite desenvolvida por 85% dos veculos que transitam no local.Tabela: Distncia de visibilidadeVelocidade (Km / H )Distancia de Visibilidade(m)

40100

50130

60170

70200

80250

100300

5.64.6

O comeo da zona de ultrapassagem proibida o ponto em que a distncia de visibilidade passa a ser menor que a especificada no quadro dado.O fim da zona o ponto em que essa distncia se torna novamente maior que a especificada.Sempre que possvel deve-se eliminar o obstculo visibilidade, evitando-se zonas de ultrapassagem proibida.Linhas de borda de pistas: Linhas de borda de pista podero ser: interrompidas, sendo a razo entre o trecho pintado e o interrompido de 1:3, devendo-se pintar 4 m e deixar interrompidos 12 m, quando se tratar de pistas com trfego nos dois sentidos; contnuas, quando se trata de rodovias de pista dupla ou reas de interseo. Linhas de borda de pista so linhas brancas afastadas 0,10 m da pista, com 0,10 m de largura.As finalidades de linhas de borda de pista so: reduzir acidentes; tornar a viagem mais confortvel ao motorista, particularmente noite ou sob ms condies atmosfricas; nos casos de rodovias com acostamento pavimentado, separ-lo da pista de rolamento, evitando-se trfego pelo mesmo.Marcaes em acostamento pavimentado: Em certos casos - pontes, por exemplo, ou em suas proximidades , conveniente o uso de marcao especial em acostamentos, em complementao s linhas de borda de pista, com a finalidade de evitar que os veculos utilizem o acostamento como faixa de trfego.A pintura constituda de faixas de cor branca, com 0,30 m de largura, formando ngulo de 450 com o eixo da rodovia e distando 16 m entre seus respectivos eixos (medindo paralelamente a pista).Marcaes de transio de largura de pista: Linhas demarcatrias devem ser usadas para orientar o trfego onde a largura da pista se altera para um maior ou menor nmero de faixas. Essas marcas devem ter 0,10 m de largura e obedecer s normas de linhas centrais, demarcatrias de faixa ou de proibio de ultrapassagem, conforme o caso.Diversas situaes so possveis, dependendo de quais e de quantas faixas esto sendo eliminadas. Uma ou mais linhas demarcatrias sero eliminadas e as linhas remanescentes devem ser projetadas de maneira a dirigir o trfego para um menor nmero de faixas.Na rea de transio, na direo da convergncia, a linha separando sentidos opostos de trfego deve ser de ultrapassagem proibida, seja uma linha contnua dupla de uma pista de vrias faixas, seja uma linha central interrompida normal, com a linha de ultrapassagem proibida adjacente.Nos pontos de transio, a marcao no pavimento no suficiente por si s, para orientar o trfego com segurana. Portanto, sinais de advertncia e regulamentao convencionais, balizadores, guarda-corpos devem tambm ser usados.Linhas de canalizao: Linhas de canalizao so linhas contnuas amarelas, com largura de 0,30 m. A linha contnua um eficiente sistema para canalizao de trfego, desencorajando as mudanas de faixa. As linhas de canalizao so teis para a formao de linhas numa rea pavimentada, para separar faixas secundrias de trafego das principais, em locais onde um meio mais restritivo - como uma guia, por exemplo - impraticvel ou ocasiona perigo. A rea circundada por uma linha de canalizao pode, para melhor visibilidade, ser ocupada por faixas amarelas paralelas, com 0,50 m de largura e distantes 1,50 m entre si.A linha contnua pode ser usada em lugar da interrompida para acentuar a marcao das faixas em reas crticas e defini-Ias mais claramente, desencorajando a mudana de faixa. Locais tpicos para essa marcao so os tneis, reas de cruzamento, trevos, postos de pedgio, onde uma mudana desnecessria der faixa prejudica o livre escoamento do trfego. Outro local tpico para uso das linhas de canalizao so as rampas de entrada e sada nos trevos e os acessos em geral.No caso dos ramos de sada da rodovia, uma linha contnua amarela, com 0,10 a 0,30 m de largura, deve ser colocada ao longo dos lados da rea triangular existente entre o bordo da pista principal e do ramo de sada. Existindo pista de desacelerao paralela pista principal, uma linha interrompida amarela deve ser colocada a partir do vrtice da rea triangular ate 50 m aps o termino do alargamento. Se desejar enfatizar mais a marcao, linhas paralelas podem ser pintadas na rea triangular neutra.Nas rampas de entrada de rodovia, uma linha continua amarela, de 0,10 a 0,30 m de largura, deve ser colocado ao lado da rea neutra triangular adjacente ao ramo de acesso.Existindo fixa paralela de acelerao, coloca se uma linha amarela interrompida do vrtice da rea triangular at 50 m antes do inicio do afunilamento da faixa de acelerao.Nos casos de duplicao de pista, a rea circundada por linha de canalizao ser, para melhor visibilidade, ocupada por faixas amarelas paralelas, com 0,50 m de largura, distantes 1,50 m entre si e formando ngulo de 45 com o eixo da estrada.Marcaes de aproximao de obstruo: Marcaes no pavimento devem ser usadas como sinalizao suplementar e para dirigir o trfego nas proximidades de obstculos fixos sobre uma rodovia. Esses obstculos representam perigo, e devero ser eliminados, sempre que possvel; quando no h essa possibilidade, tudo deve ser feito para prevenir colises contra os mesmos.As linhas de obstruo partem das linhas centrais ou demarcatrias de faixa a um ponto situado, cerca de 0,50 m direita, ou para ambos os lados da obstruo.A extenso dessa marca determinada pela frmula:L = 0,6 . V. a, onde L e a extenso em metros, V a velocidade predominante em km!h e a a largura da obstruo em metros.Essas linhas devero ser amarelas, com largura de 0,10 m a 0,30 m. No espao compreendido entre as mesmas, podero ser pintadas linhas amarelas com 0,50 m de largura, distando 1,50 m entre si e formando ngulo de 45 com o eixo da pista.Linhas de parada: Linhas de parada so linhas amarela contnua perpendicular direo de transito, com largura de 0,30 a 0,60 m. Em locais de baixa velocidade usa-se a menor largura.Linhas de travessia de pedestres: Linhas de travessia de pedestres so linhas amarelas, contnuas, que limitam os bordos da rea de travessia, sendo pintadas perpendicularmente ao eixo da via. Sua largura ser de 0,30 m e a distncia mnima entre elas ser de 2,00 m; no caso de travessia de escolares, a largura da linha poder estender-se ate 0,60 m. marcao dever se estender at o acostamento, quando pavimento.Por razes econmicas, podem-se juntar as faixas de pedestres em linhas descontnuas, devendo ser obrigatria a marcao das extremidades de cada linha.Sinalizao viva: Cabe apenas repetir que se trata de sinalizao feita principalmente com o plantio de arbustos. aplicada nos canteiros centrais estreitos, pois, alm de evitar a invaso de pista em sentido contrrio, o oferecem boas condies de amortecimento de choque.

Linhas Centrais de Borda

Linhas de Proibio de ultrapassagem (falta de visibilidade em planta)

Marcao de sada de via sem faixa de desacelerao

Cruzamento com Ferrovia

Regra dos dois segundos: Os veculos consecutivos, na corrente de trfego, devem manter entre si um intervalo mnimo - hmin de dois segundos. Para velocidade permitida de 100 kmih, o espaamento mnimo entre esses dois veculos, deve ser de 27,8 x 2 55,6 metros (100 kmih = 2Z8 mis). Para a velocidade permitida de 120 kmih, o espaamento mnimo deve ser de 33,3 x 2 = 66,6 metros.Inicialmente, para orientar os motoristas a obedecer a essa regra, indicou-se que tomasse uma referncia na via - uma placa de sinalizao vertical, por exemplo - e, quando o veculo imediatamente sua frente, passar por essa placa, contar, mentalmente, dois segundos, - por exemplo, dizendo 1.001 e 1.002. Se, ento, o motorista atingir a placa, antes do final dessa contagem, sinal de que no est obedecendo regra dos dois segundos de intervalo mnimo.Esse sofisticado esquema foi substitudo pela marcao, na pista do espaamento correspondente ao intervalo mnimo de dois segundos, pela pintura de duas marcas em elipses ou circulares, distanciadas entre si, desse espaamento velocidade permitida. Basta ao motorista verificar se o veculo imediatamente sua frente atinge a segunda marca antes que ele atinja a primeira.

Drenagem de Rodovias

1.6 O Ciclo da gua

Iniciando pela chuva, temos basicamente 4 destinos para as guas pluviais:

1. Parte evapora retornando atmosfera2. Parte absorvida e retida pela vegetao3. Parte escoa sobre a superfcie - so as guas superficiais4. E parte penetra na crosta incorporando-se ao lenol fretico - so as guas subterrneas e profundas.

So as guas superficiais e as profundas que afetam e prejudicam as obras em andamento e as rodovias concludas. A ao da gua pode se manifestar atravs de acidentes do tipo:

a. Escorregamento e eroso de taludesb. Rompimento de aterrosc. Entupimento de bueirosd. Queda de pontese. Diminuio da estrutura do pavimentof. Variao de volume de solos mais expansivosg. Destruio do pavimento pela presso hidrulicah. Oxidao e envelhecimento prematuro dos asfaltos

Portanto, para evitar problemas desta natureza, lanamos mo da:

1.7 Drenagem Superficial: o conjunto de medidas que so tomadas no sentido de afastar as guas que escoam sobre a superfcie da rodovia ou nas proximidades da mesma.Drenagem Profunda: o conjunto de dispositivos subterrneos executados com a finalidade de evitar que as guas profundas atinjam o pavimento ou a superfcie da estrada.

Drenagem Superficial

Bueiros:Noes sobre a determinao da seo de vazo dos bueiros:

A rea de vazo do bueiro uma funo da vazo m3/s.

A vazo depende de:1. rea da bacia de contribuio2. Intensidade de precipitao (mm/h)3. Declividade mdia da bacia - tempo mdio de concentrao4. Natureza e forma da superfcie drenada.

1. A rea da bacia de contribuio pode ser determinada por:a. Levantamento planimtrico no campob. Fotografias areasc. Cartas Topogrficas

2. A precipitao:

Os dados sobre a precipitao so obtidos a partir de registros existentes - uma boa fonte so os anurios da Diviso de guas do Ministrio da Agricultura. Alguns rgos rodovirios possuem publicaes sobre a meteorologia no territrio sob sua jurisdio.Em condies normais, escolhe-se uma chuva de 100 mm/h com freqncia de ocorrncia de 10 anos.

Ainda existem reas no Brasil onde difcil obter dados precisos e antigos sobre as chuvas.

3. O tempo de concentrao:

Depende da declividade, natureza do recobrimento e forma da bacia - que so dados obtidos em cartas topogrficas, levantamentos especficos ou inspees no local.Pode-se determinar a rea da seo de vazo por observaes no local da travessia - execuo de um nivelamento transversal ao curso d'gua considerando-se as cotas de cheia mxima com alguma tolerncia a favor da segurana.Uma maneira expedita de dimensionar bueiros atravs da Frmula de Talbot, que foi estabelecida de forma emprica e cuja aplicao tem vrios anos de observao apresentando bons resultados prticos. Prev uma chuva de 100 mm/h.A = 0,183.C.4 M3Onde:A: rea da seo de vazo em m2M: rea da bacia drenada em haC: coeficiente de Runoff, que depende da forma, inclinao e natureza do revestimento da bacia.Os valores do coeficiente de Runoff so:

0,8 - 1,0: terreno montanhoso, regio de serra com encostas bastante inclinadas incluindo superfcies rochosas, onde praticamente toda gua pluvial escoa sobre a superfcie.0,66 - 0,8: em morros, terrenos rugosos, com superfcies fortemente inclinadas.0,4 - 0,5: terrenos ondulados ou colinas caracterizando bacias irregulares muito largas em relao ao comprimento.0,25 - 0,35: bacias planas ou levemente onduladas, cujo comprimento igual a 3 ou 4 vezes a largura terrenos agrcolas.0,20: bacias planas, no expostas a fortes inundaes.O resultado do dimensionamento deve referir bitolas comerciais (0,60; 0,80; 1,00; 1,20m). Celurares at 3,50x3,50m.

TIPOS DE BUEIROS

Simples : uma fila - BSTC (Bueiro Simples Tubular de Concreto), BSCC (Bueiro Simples Celular de Concreto).Duplo : duas filas - BDTC, BDCC.Triplo : trs filas - BTTC, BTCC.

Acima de 3 filas galerias, pontilhes, pontes.

Quanto posio, os bueiros podem ser construdos normais ou esconsos ao eixo da rodovia.A esconsidade medida atravs do ngulo entre o eixo do bueiro e a normal estrada na estaca do bueiro.Adotam-se esconsidades mltiplas de 5, no intervalo entre 0 e45.Observaes:

Bueiros de concreto devem ser obrigatoriamente armados!

Armadura Dupla:

Armadura Elptica

Os bueiros devem ser construdos levemente enterrados, para a garantia de captao de todas as guas da bacia. Cobertura Mnima: bueiros devem receber uma cobertura mnima de 0,50m de solo compactado de maneira apropriada.

Projeto de Bueiro

1.8 Drenagem ProfundaOs dispositivos de drenagem profunda tm por finalidade o rebaixamento do nvel do lenol fretico, principalmente nos trechos em corte e seo mista.

O projeto de drenagem profunda tem como objetivo o dimensionamento dos dispositivos e a especificao dos materiais mais adequados, para promover a interceptao e/ou remoo, coleta e conduo das guas provenientes do lenol fretico e da infiltrao superficial nas camadas do pavimento.A visita tcnica ao campo, tambm neste caso, de fundamental importncia para a garantia de um bom projeto A partir dela possvel observar os locais com excesso de umidade atravs de vrios indicadores: afundamentos em trilhas de roda, existncia de vegetao caracterstica de regies midas, informaes junto aos usurios da via de atoleiros no perodo chuvoso, altura dos cortes e a extenso e conformao da encosta de montante.O projetista de drenagem dever solicitar na sondagem do subleito que no momento da coleta de material, seja medida a umidade natural do solo para posterior comparao com a umidade tima. Dever solicitar tambm o ensaio de granulomtrica do solo por sedimentao para fins de estudo da faixa granulomtrica ideal para os dispositivos de drenagem profunda.Quando o VMD - Volume Mdio Dirio de Trfego de uma rodovia for maior ou igual a 3.000(trs mil) veculos e a soluo de pavimento prever revestimento com massa asfltica, haver necessidade do ensaio de permeabilidade das camadas do pavimento.

Dreno Profundo Longitudinal

O dreno profundo longitudinal utilizado para interceptar e/ou rebaixar o lenol fretico, tendo como objetivo principal proteger a estrutura do pavimento.A indicao de drenos longitudinais profundos feita aps anlise conjunta dos resultados de sondagens e ensaios, verificaes de umidade e observao de campo. Nos projetos de restaurao alm das anlises j citadas, devemos incorporar a anlise conjunta dos resultados das medies com Viga Benkelman e inventrio da superfcie do pavimento - PRO-08 / DNER.Os drenos profundos so instalados, preferencialmente, em profundidade da ordem de 1,50 a 2,00 m.

Os drenos profundos mais usuais so:

Projeto tipo DNIT, DPS-01 (Material filtrante e tubo )- indicado nos locais onde a umidade natural estiver acima da tima, porm sem a presena de N.A;Projeto tipo DNIT, DPS-07 e DPS-08 (Material drenante, tubo e manta geotextil no tecida envolvendo a vala)- Nos locais com presena de N.A .A granulomtrica dos materiais drenantes e filtrantes, e outras consideraes, so obtidas pelo processo de TERZAGHI, pelas determinaes de BUREAU OF RECLAMATION E SOIL CONSERVATION SERVICE, e no caso de geotexteis pelo mtodo do COMIT FRANCES DE GEOTEXTEIS e geomembranas.As recomendaes de TERZAGHI, que devero ser atendidas no projeto de Drenagem Profunda, so as seguintes:

Condio de permeabilidaded15%F > 5 d 15% S (mximo de 5% passando em peneira n 200)Condio de no entupimento do material filtranted15% F < 5 d 85% Sonde:d15 % F = dimetro correspondente porcentagem de 15% passando do material filtrante;d15 % S = dimetro correspondente porcentagem de 15% passando do solo a drenar;d85 % S = dimetro correspondente porcentagem de 85% passando do solo a drenar

Dreno Espinha de Peixe

So drenos destinados drenagem de grandes reas, pavimentadas ou no. So usados em srie, em sentido oblquo em relao ao eixo longitudinal da rodovia, ou rea a drenar.Geralmente so de pequena profundidade e, por este motivo, sem tubos, embora possam eventualmente ser usados com tubos.Podem ser exigidos em cortes quando os drenos longitudinais forem insuficientes para a drenagem da rea.Podem ser projetados em terrenos que recebero aterros e nos quais o lenol fretico estiver prximo da superfcie.Podem tambm ser necessrios nos aterros quando o solo natural seja impermevel.Conforme as condies existentes podem desaguar livremente ou em drenos longitudinais, conforme se v na figura abaixo.

Dreno Sub-HorizontalOs drenos sub-horizontais so aplicados para a preveno e correo de escorregamentos nos quais a causa determinante da instabilidade a elevao do lenol fretico ou do nvel piezomtrico de lenis confinados.

Colcho DrenanteO colcho drenante tem como objetivo drenar as guas existentes situadas pequena profundidade do corpo estradal, quando forem de volume tal que possam ser drenadas pelos drenos espinha de peixe.

So utilizados:Nos cortes em rocha;Nos cortes em que o lenol fretico estiver prximo ao terreno natural;Nos aterros sobre terrenos impermeveis.

A remoo das guas coletadas pelos colches drenantes dever ser feita por drenos longitudinais.

Terminal de Dreno ProfundoOs drenos profundos devero, na transio corte/aterro, defletir-se de cerca de 45, com raio de curvatura da ordem de 5 m, prolongando-se alm do bordo da plataforma, de modo que o desge se processe, no mnimo, a um metro do off-set.Nos corte extensos os drenos devero ser ligados s caixas coletoras.

Dreno Subsuperficial de PavimentoSo dispositivos que tem como funo receber as guas drenadas pela camada do pavimento de maior permeabilidade conduzindo-as at o local de desge.

So dois os tipos de Drenos de pavimento: Drenos laterais de base Drenos transversais

Drenos laterais de baseSo drenos longitudinais, devendo ser posicionados no bordo do pavimento para dentro da sarjeta, abaixo da face superior da camada de maior permeabilidade.

Drenos transversaisSo drenos que tem como funo interceptar, captar e conduzir as guas que, atravessam as camadas do pavimento e escoam no sentido longitudinal.

PermeabilidadePodemos definir permeabilidade como sendo a propriedade que os solos apresentam de permitir a passagem da gua em maior ou menor quantidade.A permeabilidade de um material medida pelo seu coeficiente de permeabilidade (K) que expresso em

Exemplo de Valas e Cavas

Localizao: sobre o eixo do acostamento;Profundidade: 1,50m;Inclinao: paralelo ao greide, sempre > 0,15%;Abertura: de jusante para montante;Preenchimento: de montante para jusante;Tubos: = 0,20m assentados com as bolsas voltadas para montante. Os furos ficam voltados para baixo.

Bibliografia

Seno, Wlastemiler; 1 Edio, 2008. ( Manual de tcnicas de Projetos Rodovirios)

Eng Marcos Augusto Jabr; DRENAGEM DE RODOVIAS, Estudos Hidrolgicos eProjeto de Drenagem