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Manual de Imprensa
14º Edição - 2019
MANUAL DE IMPRENSA 2019
Apresentação da imprensa
A imprensa do Politeia tem como prioridade, em suas atividades rotineiras, buscar e transmitir as principais informações dos acontecimentos ocorridos na semana da simulação.
Diante da função do jornalismo no Politeia em promover a comunicação informativa do público, durante a simulação, os repórteres e fotógrafos são distribuídos pelas Comissões Parlamentares para coletar e registrar informações relevantes. Assim, os repórteres podem redigir textos sobre os debates, as votações, os assuntos dos Projetos de Lei, dentre outros, incrementados com os registros fotográficos.
Além de textos e registros jornalísticos, nas demandas da Comunicação, estão incluídas também o audiovisual, a fotografia artística e, até mesmo, o design. Dessa forma, é cedida ao simulante a liberdade de criar conteúdos que se relacionem com temáticas importantes discutidas no Politeia, de forma criativa e inovadora.
Funções
• Repórteres: são os principais fornecedores de informação para os simulantes parlamentares. Escrever matérias, fazer entrevistas e acompanhar de perto os acontecimentos nas comissões, informando os parlamentares, são as principais atividades desempenhadas pelos repórteres no Politeia.
◦ Ferramentas para a coleta de informações
1. Pauta: contém projetos e requerimentos programados para serem discutidos nas reuniões e sessões. É uma ferramenta relevante, pois, antes mesmo da reunião/sessão, é possível se informar sobre os projetos que serão debatidos;
2. Inteiro teor dos projetos: é possível pesquisar o texto dos Projetos de Lei propostos, bem como a sua justificação;
3. Ata: engloba todas informações sobre as reuniões das comissões e das sessões plenárias. Nela pode-se encontrar, por exemplo, quem estava
presente, horário de discussão e votação das matérias, quais requerimentos foram apresentados e por quem etc;
4. Entrevista: entrevistar fontes de informação é um recurso a ser explorado de diversas formas. Para mais informações sobre um Projeto de lei, por exemplo, pode-se entrevistar o autor da proposição, o relator, que emitiu um parecer baseado em uma pesquisa prévia sobre o tema do projeto, ou algum Parlamentar com posicionamento relevante sobre o Projeto. Além disso, a entrevista também pode ser ferramenta inspiradora para se criar conteúdo em outras matérias.
• Fotógrafos: são responsáveis pela cobertura fotográfica da simulação. São importantes como auxílio aos repórteres e às notícias, mas também irão registrar a simulação como um todo. No Politeia, os fotógrafos irão exercer seu trabalho de duas formas:
◦ Fotojornalismo
No fotojornalismo é mais importante o momento ser registrado do que necessariamente uma ideia artística ou algum conceito por trás seja representado; o fotojornalismo no Politeia deve se aliar às notícias que serão produzidas.
Geralmente as fotos jornalísticas buscam o foco total e uma noção ampla do espaço para ter uma dimensão completa da cena e, na maioria dos casos, os cliques são feitos de maneira rápida, pois o mais importante é registrar a notícia no momento em que ela acontece.
Os fotógrafos no Politeia devem estar sempre atentos aos acontecimentos importantes para que sejam registrados imediatamente quando acontecem e assim, registrar a notícia. Sendo assim, o recomendado é que o fotógrafo acompanhe as pautas das Comissões, as discussões importantes, reuniões de líderes e até mesmo converse com os jornalistas que estarão escrevendo as notícias, para que trabalhem juntos e as imagens passem a mesma ideia do que está sendo noticiado.
Ou seja, é importante que o fotógrafo esteja atento aos acontecimentos da simulação e circule entre os espaços buscando sempre a possibilidade de registrar as notícias no momento exato em
que elas acontecem e a cobertura jornalística da simulação seja completa.
◦ Fotografia artística
Além do registro jornalístico, os fotógrafos do Politeia também possuem a liberdade de realizar a fotografia artística.
Nesse caso, o fotógrafo pode registrar momentos importantes da simulação, que não necessariamente se configuram como notícia, - como as emoções dos simulantes, alguma situação especial, um abraço, etc - e também pode utilizar de sua própria criatividade e senso artístico para ousar na fotografia, registrando espaços da Câmara dos Deputados, os prédios, as salas, etc.
Neste caso, a fotografia fica a critério exclusivo do fotógrafo, assim como a maneira que ele executará essa fotografia (o foco, os ângulos) seguirá de acordo com a liberdade artística do fotógrafo.
Vale lembrar que essas fotos serão compartilhadas com a gestão do Politeia e podem até ser incluídas no nosso banco de fotos (sempre dando os devidos créditos). Essas imagens também podem ser compartilhadas nas redes sociais do Projeto e, em alguns casos, os simulantes também apreciam compartilhar esses registros.
Ética no Jornalismo
O jornalismo tem compromisso com a verdade e objetividade. Por esse motivo, é necessário ouvir todos os lados da história para que se atinja uma posição mais neutra possível. Além disso, os jornalistas devem buscar uma postura parcial, evitando o sensacionalismo e a manipulação dos fatos. A escrita deve ser direcionada ao interesse dos simulantes, público-alvo com posicionamentos diversos e, muitas vezes, divergentes sobre os fatos e as temáticas.
Manter o sigilo das fontes e respeitar os Direitos Humanos é essencial para um jornalismo ético e justo. Isso faz parte do Código de Ética do Jornalismo. Nesse contexto, é preciso lembrar que informações não são moeda de troca, portanto, não se deve fazer favores em troca de declarações.
Ética na Fotografia
Assim como no jornalismo, a ética na fotografia é muito importante. Seja no fotojornalismo ou na fotografia artística, é importante ressaltar que o registro fotográfico se baseia no momento em que algo acontece e que esse momento pode nem sempre refletir a situação como um todo.
Quando se faz um clique, aquela situação está sendo registrada em detrimento de outros acontecimentos que estão ocorrendo no mesmo momento e, ângulos, luzes, foco e outros recursos da câmera podem influenciar em como aquela situação será representada e, consequentemente, interpretada.
É muito importante, portanto, que o fotógrafo busque representar as situação como um todo (no fotojornalismo) e não tente manipular as imagens - nem durante o registro, nem durante a edição - e também que não representam pessoas ou situações de forma que elas não gostariam de ser registradas ou de uma forma diferente do que elas aconteceram (e isso se aplica também à fotografia artística).
O texto jornalístico
Os textos têm o objetivo de estabelecer algum tipo de comunicação. Para atingir seu objetivo, o texto deve, além de ser coerente e coeso, ter linguagem clara, direta e objetiva.
O texto jornalístico é aquele que busca informar o leitor sobre algum fato ou acontecimento. Esse tipo de texto pode ser veiculado por diferentes meios de comunicação (tais como rádio, TV, jornal e revista impressos/digitais, internet etc.) para atingir e informar o seu público-alvo sobre determinado assunto.
Existem vários tipos de textos jornalísticos: notícia, nota, entrevista, reportagem, editorial, dentre outros. Todos são genericamente chamados de “matérias”, sendo, cada matéria, estruturada e formulada com base em acontecimentos de interesse público.
Cabe ressaltar que, no Politeia, os textos jornalísticos são direcionados a um público específico: os simulantes. Nesse sentido, as matérias, escritas pelos repórteres, são as principais vias fornecedoras de informação para os demais simulantes.
Os referidos textos jornalísticos compõe diferentes gêneros textuais de acordo com a linguagem do texto, a qual é adequada às diferentes situações de comunicação. Os gêneros mais utilizados pelos repórteres durante a simulação são:
• a notícia: busca narrar o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinados personagens.
◦ O que é importante noticiar?
Quem decide o que vira notícia ou não, no Polietia, é o próprio jornalista e a organização do Projeto. Portanto, cabe a cada repórter avaliar a pertinência dos fatos e selecionar o que deve ou não ser noticiado.
Com base no “valor-notícia” de um fato, isto é, a caracterização da relevância de um potencial acontecimento ser noticiado pelos meios de comunicação, pode-se considerar a importância ou não de se divulgar tal informação. Esse valor consiste em responder às seguintes perguntas:
É um fato inédito? É um fato improvável de acontecer? É de interesse público? Possui identificação com o público? É um fato próximo dos leitores?
Se todas as perguntas forem respondidas de forma afirmativa, isso indica que o fato é relevante para ser transformado em Notícia.
• a reportagem: tem como foco informar e levar os fatos ao leitor de forma clara e com linguagem direta. Nesse sentido, costumam apresentar mais informações que as notícias, por ser um gênero textual de caráter dissertativo-expositivo.__________________________________________________________________
Dicas de estrutura
• Pirâmide invertida A estrutura do texto jornalístico pode ser chamada de pirâmide invertida. Isso porque, as informações mais importantes estão no primeiro parágrafo (o lide) e, nos parágrafos seguintes (corpo), surgem mais informações por ordem decrescente de importância.
◦ Lide: geralmente o primeiro parágrafo que tem objetivo de fornecer ao leitor as principais informações do texto. Para isso, o lide deve conter as respostas das seguintes perguntas básicas:
O quê? Quem? Quando? Por quê? Onde? Como? (as duas últimas perguntas podem compor o sublide, isto é, o parágrafo seguinte ao lide)
E o tamanho ideal dos textos? No geral, o tamanho depende do assunto a ser tratado, dos recursos usados e da quantidade de informação disponível. O ideal é que os textos sejam curtos, diretos e objetivos, buscando transmitir todas as informações relevantes sobre o fato ou acontecimento de forma breve.
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• a entrevista: fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum outro assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativos-expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Pode também envolver aspectos narrativos ou descritivos.
• o artigo de opinião: (discurso persuasivo) texto em que o autor expõe suas reflexões a respeito de um tema atual de interesse do grande público, com objetivo de disseminar conhecimento, compartilhar uma perspectiva, engajar o público numa causa, dentre outros. Assim, deve-se desenvolver um ponto de vista a respeito do tema com argumentos sustentados por informações e opiniões que se complementam ou se opõem.
__________________________________________________________________Dicas de estrutura:
• Título: deve ser criativo, abordando o problema de forma a cativar os leitores.• Introdução: contextualização do leitor a problemática a ser discutida.• Tese: apresentar e desenvolver os argumentos, sempre justificando os motivos das
afirmações (o ideal é incluir o leitor, prendendo-o em seus argumentos)• Conclusão: fechamento do texto, com resoluções sobre o que foi discutido.
Lembre-se de dar sua opinião, retomar as primeiras frases ou o título do artigo, podendo, inclusive, deixar uma dúvida ou cobrança no ar.
• o editorial: gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento do jornal sobre determinado assunto/acontecimentos importantes ou polêmicos, sem a necessidade da objetividade/imparcialidade. A ideia é discutir o acontecimento e suas consequências, justificando o posicionamento do jornal, questionando e tecendo reflexões acerca de questões da verdade da política e no jornalismo. Deve ser informativo, enfático e equilibrado, na apresentação das posições do jornal. É comum resumir opiniões divergentes, para refutá-las.◦ Obs.: esse texto não é assinado por uma pessoa, pois não remete a um
ponto de vista individual.
• charge, piada, tirinha, chiste etc. - são gêneros que podem ser usados de forma criativa e inovadora, podendo incorporar linguagem verbal e não verbal. São gêneros que, no geral, podem ser utilizados para denunciar e criticar as mais diversas situações.
Coletiva de imprensa
Durante o evento a imprensa realiza coletivas com líderes e com o presidente da simulação. Na ocasião, os entrevistados ficam numa mesa e os membros da imprensa são responsáveis por elaborar questionamentos e pedir esclarecimentos. As perguntas devem ser escolhidas logo antes da coletiva acontecer.
Redes sociais1
As mídias sociais permitem que o Projeto Politeia se relacione com os participantes. Nelas o projeto publica as informações mais relevantes da simulação. Elas servem para facilitar a comunicação com os participantes, portanto, as redes sociais são o meio de interação mais próximo que o público terá com a organização.
Por intermédio da gestão, os participantes poderão postar fotos e informações curtas e dinâmicas da simulação. Também poderá ser utilizado para postar matérias no IGTV.
Close do dia são posts sobre aquilo foge do padrão dentro da simulação que queremos exaltar, podendo ser pessoas ou situações.
IGTV será utilizado para publicar pequenos vídeos, reportagens e
Vale ressaltar que a produção de conteúdo para a mídias sociais poderá ser feita pelos simulantes,1
porém sempre com a intermediação dos membros da comunicação do Projeto, antes da postagem.
conteúdos que fogem do padrão formal, sendo ao algo mais criativo e dinâmico.
Utilizado para publicar informações e conteúdos educativos e sobre a simulação. Na simulação, os repórteres e fotógrafos podem produzir conteúdos, para essa rede social, como matérias, entrevistas e vídeos.
É usado para publicar informações rápidas, chamadas e divulgação do projeto. Podemos utilizar as tags para localizar um assunto ou ajudar da divulgação do projeto.
Site
Local onde os simulantes poderão publicar seus textos jornalísticos e notícias sobre a simulação. Por meio dele, também podem ter acesso aos documentos importantes como edital, pauta, ata, inteiro teor dos projetos etc.
Jornal
São publicados notícias, entrevistas, artigos de opinião, editoriais etc. É um instrumento diário que será disponibilizado a todos os simulantes durante o evento.
