Manual de Modelagem para o Designer

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  • 8/9/2019 Manual de Modelagem para o Designer

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    Weynner Kenneth | Sayonara Bittencourt

    MANUAL DE

    MODELAGEMPARA O DESIGNER

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    MODELAGEMPARA O DESIGNER

    Weynner Kenneth | Sayonara Bittencourt

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    Dedicamos esta obra ao professor Clves Eraldo deLuna Parsio, por sua dedicao no ensino e no treinamentodos estudantes do curso de Bacharelado em Design da Univer-sidade Federal de Pernambuco durante todos esses anos, e atodos os estudantes de design do centro de artes e comunica-o desta mesma universidade. Que ela sirva de objeto de es-

    tudo para os interessados em entender e aprofundar seu saberna construo de modelos tridimensionais, no que diz respeitoaos materiais, processos e tcnicas utilizados para tal.

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    SumrioPrefcio ................................................................................... 9Ferramentas e Mquinas ......................................................15 Ferramentas de Desbaste ............................................................ 17 Ferramentas de Corte .................................................................. 21 Ferramentas de Lixao .............................................................. 24 Utenslios para Furo e Fixao .................................................... 26 Outras Ferramentas ..................................................................... 40

    Ferramentas Eltricas e Mquinas .............................................. 43

    Materiais e Processos .......................................................... 50 Materiais ..................................................................................... 51

    Madeira ........................................................................................ 51 Polmero ....................................................................................... 57 Massa ........................................................................................... 61 Papel ............................................................................................ 64 Metal ............................................................................................ 65 Processos ................................................................................... 67 Colagem ....................................................................................... 67 Folheamento, Marchetaria e Aplicao de Frmica ..................... 69 Pintura .......................................................................................... 71

    Soldagem ..................................................................................... 73

    Prtica Proposta ................................................................... 76 Exerccio 01: Luminria Triforce ................................................... 77 Exerccio 02: Pomo de Ouro ........................................................ 80 Exerccio 03: Animais de Resina .................................................. 83 Exerccio 04: Sabre de Luz .......................................................... 86

    Exerccio 05: Pistola ..................................................................... 88

    Anexos ................................................................................... 91

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    Prefcio

    No design e na arquitetura, modelagem conceitual o processo deelaborao e construo de modelos fsicos de objetos, os quais sempreforam de sumo interesse para a indstria. De um simples parafuso a umamaquete de edifcio, preciso que haja um conhecimento diversicadoquanto aos materiais e aos processos de tratamento necessrios paraque um modelo tome forma. E no se engane acreditando que a modelagem um recursocontemporneo, pois modelar uma cincia antiga, presente desde asprimeiras produes artesanais das ferramentas do perodo paleoltico. Oser humano sempre precisou materializar coisas, de ferramentas e armasat peas de vesturio. O que o designer e o arquiteto tm hoje em dia

    por modelagem algo repleto de mquinas de auxlio e um pensamentovoltado para a indstria s que a indstria s comeou no sculo XVIII e para a produo em massa e/ou de produtos de alta complexidade. E foi exatamente a indstria que tornou a modelagem maisimportante do que era na poca das grandes corporaes de ofcio.Primeiro porque, na poca no havia modelagem e um estudo prprio,s havia artesanato e o prossional era um bom arteso ou um bomaprendiz de arteso ou no. Segundo porque, ao contrrio do que sepensa, a indstria no vai contra a modelagem e a prototipagem manuale prefere a virtual, e sim, ela contra o mtodo de produo artesanal.

    A modelagem faz parte de uma fbrica que visa cortar gastos, fazendomodelos manuais que expressem signicados reais, a m de evitarerros posteriores no produto j fabricado. Jan Buijs (DESIGN: THE NEWBUSINESS, 2012) descreve o processo de design como algo que noapenas analisa, mas que requer a sntese. Segundo ele, se o prossionaldesigner no erra antes de pr em vigor seu produto, as chances de secometer um erro fatdico depois deste ser produzido so altssimas, e aqui que entra a importncia da modelagem para a indstria: maisbarato avaliar modelos e prottipos manuais, que faz-los na mquinaque pensa para o muito e nunca para o nico.

    Seguindo esta mesma idia, podemos perceber tambm queconstruir uma fachada de um estabelecimento ou produzir um artigoexclusivo seria muito caro, j que a mquina produz para as massas (eaqui no me rero s mquinas mais comuns, mas as de uso industrial,para produo em srie). Uma fbrica no pode se dar ao luxo de parartoda uma linha de produo porque resolveu prototipar um produto evai precisar daquelas mquinas em questo, pois tempo dinheiro nosetor fabril. Em resumo, na modelagem no apenas fazemos modelos eprottipos, tambm construmos produtos reais e prontos para uso.

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    Ilustrao de tabelier automotivo

    Rendering manual de prodiuto: secador de cabelos.

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    Apesar da semelhana, modelagem e prototipagem no so omesmo processo. Essa confuso comum entre estes produtos, j queexistem tantas formas de se representar tridimensionalmente um objeto.Mas basicamente:

    Escala Fidelidade

    esttica Materiais

    Apresenta

    funes

    ModeloQualquertamanho

    Sim Quaisquer No

    Mockup Mesmotamanho

    No Quaisquer Podeapresentaralgumas

    ProttipoMesmo

    tamanhoSim

    Mesmosmateriais ousemelhantes

    Sim

    Maquete Reduzida Sim Quaisquer No

    Obviamente, um prossional designer no tem por obrigao aaprendizagem da modelagem conceitual (como conhecida a modelagemfsica), mas sab-la o coloca numa posio diferenciada no mercado detrabalho, pois o torna apto a realizar testes prticos e de baixo custo,melhora sua capacidade visual do produto no momento de projet-lo e,seu conhecimento diversicado das tcnicas e dos materiais e o modocomo estes se comportam entre si e no ambiente a que se destinam oaproxima ainda mais do engenheiro, que precisa entender do modo comoos produtos vo reagir ao meio que em que sero utilizados. Alm disso, este prossional vai poder executar seus prprios

    projetos em muitos casos, como na fabricao de fachadas, mveis eobjetos de decorao, para clientes que estejam atrs de produtos nicos. Outra forma de modelagem a digital. A modelagem digital interessante e muito importante, pois ela no envolve gastos commateriais, mas acabar por requerer mais tempo de seu prossional.Existem dois grandes grupos de softwares de modelagem. Os demodelagem para apresentao e os para prototipagem. O primeiro,composto por programas comoAutodesk Maya, 3ds MAX eZBRUSHtrabalham na modelagem de produtos para animao e apresentao,sem inserir neles requisitos para a prototipagem ou impresso. So muito

    utilizados pela indstria de games, pela arquitetura digital e pelo cinemajustamente por este motivo.

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    Esculturas conceituais em clay,

    por Glauco Longhi. Detalhe para comoa escultura manual tambm conseguealcanar altos nveis de realismo.

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    J o segundo grupo de softwares e este , de fato, o quemais nos interessa aqui composto por programas que utilizam osistema N.U.R.B.(do ingls, Non Uniform Rational Basis Spline), que

    um sistema matemtico utilizado para descrever curvas e superfcies,servindo como utilitrio para a impresso tridimensional. So exemplosdeles o Rhinoceros, o SolidWorkse oAutodesk Inventor.Este tipo deimpresso uma forma de produo de prottipo rpido para testesimplicado. De certa forma, ambos os tipos de modelagem soam teis aoprossional designer, mas estas tm objetivos diferentes. Ainda assim, atagora no h modelagem 3D que consiga simular to bem um produtofsico quanto o prprio produto, e da a importncia do estudo do mtodomanual. Ser este segundo mtodo o estudado neste livro.

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    FERRAMENTASE MQUINAS

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    Ferramentas e Mquinas

    Para qualquer trabalho, prossionais utilizam ferramentas eutenslios para ajud-los em suas tarefas, seja um lpis para umdesenhista seja um telescpio para um astrnomo. Em modelagemtridimensional, tambm existem uma gama de ferramentas de auxlio aeste prossional. Para a modelagem de produtos, tais ferramentas soas mesmas utilizadas em diversas outras prosses que trabalham naproduo de objetos, como as utilizadas em marcenarias, serralharias,atelieres e fbricas. O conhecimento correto e a familiarizao do prossional comestas ferramentas o tornaro apto a trabalhar os mais variados construtos.Mas at l, ser necessrio dedicao e tempo aplicado para aprendera utilizar e dominar cada um destes aparatos. Segundo o professorClves Parsio (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 2014), necessrio tratar as ferramentas com respeito, pensar nelas comouma extenso de nosso corpo. Se uma pessoa utiliza uma ferramentasde forma indevida, as chances desta sofrer um acidente alta. Emmodelagem, precisamos saber empregar essas ferramentas a m deproduzirmos o resultado desejado em determinado componente de umproduto. A diferenciao entre elas nos proporciona a diferenciao entreos efeitos empregados em cada componente. Esta seco do manual apresenta algumas das inmeras

    ferramentas e mquinas utilizadas na fabricao de modelos,exemplicando para que servem, como so utilizadas e em que materialelas devem ser usadas. Aqui ser mostrado qual a forma correta deus-las, pois o manuseio seguro delas render um trabalho saudvel aousurio.

    FERRAMENTAS DE DESBASTE

    As ferramentas de desbaste servem para a retirada de massa de

    um material, anar determinada face de um componente de um produtoqualquer. So exemplos de ferramentas de desbaste as lixas, que partemexatemente deste princpio: cada vez que passada, uma quantidadedeterminada de massa raspada do objeto. A lixa um produto usadopara a lisicao de superfcies, pois consegue proporcionar umsuavizao bastante precisa uma face, por isso, apesar de ser umaferramenta de desbaste, classicada como ferramenta de lixao oulisicao, pois seu desbaste pouco expressivo em relao s demaisferramentas e seu uso indicado apenas para fazer lisura.

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    1. Grosa - utilizadapara o desbate demateriais maleveis,como madeira epoliuretano.

    2. Limato - Para odesbaste de metalferroso.

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    3. Lima (cilncdrica) -Desbasta metal cilndrico,como canos e alguns tiposde caibro.

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    4. Lima (triangular) - Servepara a amolao de serras.

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    5. Raspilhas - Estas lminasde ao raspam nvel (tiram oexcesso de massa).

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    6. Goivas - So um tipo deformo curvo. Elas podem ter umchanfrado interno ou externo, eso usadas como ferramentas deentalhe e torneamento de madeira.

    7. Formes - Fazem entalhes,furos, rasgos, encaixes edesbastes de reas pequenas.

    8. Plaina - Desbasta emnvel plano.

    9. Plaina (Block) - Desbastaem locais de difcil planicao.

    10. Surform -Este tipode grosa usada emgesso.

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    MODO DE UTILIZAO

    1. Grosa:com a uma mo segurando o cabo, utiliza-se como umaespcie de lixa de unha, passanho em movimentos lineares verticais para

    a retirada de massa de um material malevel.

    2. Limato: da mesma maneira que a grosa, s que dessa vez para odesbaste metal ferroso.

    3. Lima (cilndrica): segure a lima pelo cabo e encaixe na rea cilndricaoca (concavidade), ento em movimentos verticais ou circulares (adepender da necessidade de uso), desbaste a regio desejada. o formatode uma lima sugere que reentrncia ela deve desbastar.

    4. Lima (triangular):da mesma forma que a lima cilndrica, s que dessavez voc tambm deve apoiar a outra mo na extremidade da lima, epass-la com uma fora determinada para a amolao de serras.

    5. Raspilha:segurando a ferramenta pelo cabo, faa um movimentopuxando os excessos para baixo, da mesma forma que um descascadorde comida.

    6. Goivas:para o entalhe, segure a goiva como um prego que serbatido por um martelo, para que esta descaque partes da madeira. Comoferramenta de torneamento, segure com uma mo no cabo e outra naparte superior da lmina, mantendo-a um pouco inclinada para baixo,sobre o suporte do torno. Enquanto a madeira gira, encoste a ponta curvapara desbastar.

    7. Formes: os formes podem so usados com as goivas, s que paraentalhar, eles so batidos na madeira estando inclinados. No torno, eledeve ser usado da mesma maneira, sendo que o vrtice da ponta irdesbastar no sentido direito e parte reta da ponta no sentido esquerdo.

    8. Plaina: com uma mo no cabo e outra na ala, passe a plaina em

    movimentos retilneos por toda a extenso de uma face do objeto a serplanicado.

    9. Plaina (Block): da mesma forma que a plaina comum, s que estaagora menor e para reas muito pequenas.

    10. Surform: essa grosa bem semelhante s plainas. Segure na alae faa peso com a outra mo na outra extremidade para uma resultadopreciso. O desbaste ocorre de maneira suave, j que o gesso umamaterial malevel.

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    FERRAMENTAS DE CORTE

    As ferramentas de corte so as mais temidas pe losprofissionais que as utilizam. Isso porque qualquer erro no

    manuseio, e a vida e a sade de seus utilizadores so colocadasem risco. Para utilizar tais ferramentas necessrio um cuidadodobrado, pois de fato, so as mais perigosas ferramentas queexistem em processos fabris.

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    11. Serrote de Costa -Paracortes com acabamentos lisos

    e regulares.

    12. Serrote de Marceneiro -Cortescomuns em madeira.

    13. Arco de Serra - Para cortarmetal, tambm pode ser usadopara cortes em madeira.

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    14. Arco de Serra Tico-tico - Corte curvo depreciso.

    15. Estilete - Materiais de poucaespessura e/ou muito maleveis.

    16. Cortador de Vidro - Cortesretos em vidro.

    17. Cortador Circular de Vidro -Cortes circulares em vidro.

    18. Estojo de Entalhe - Desenhosem madeira.

    19. Bisturi (cabos e lminas) - Cortesde preciso.

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    MODO DE UTILIZAO

    11. Serrote de Costa: segure a ala com rmeza, apoie a lmina sobrea madeira e faa movimentos de vai-e-vem, retilneos e uniformes. Caso

    necessite de um corte de 45, incline o serrote para o lado, apoiando emseu gabarito.

    12. Serrote de Marceneiro:semelhante ao serrote de costa, este usado simplesmente para o corte. Segure a ala e apoie a lmina sobre amadeira, realizando movimentos de vai-e-vem. Para um corte mais suave,a dica ir inclinando a lmina para baixo (no movimento de ida do corte) epara cima (no movimento de volta).

    13. Arco de Serra:o arco de serra usado para o corte de chapas,

    canos e caibros de ao no, mas tambm pode ser usado para o corteem materiais mais maleveis, como madeira e poliuretano. Para cortar,segure a ala principal e apoie sobre a regio a ser cortada. Para maiorpreciso, com outra mo, segure a ala secundria do arco. Depois, emmovimentos de vai-e-vem, inicie o corte at o nal.

    14. Arco de Serra Tico-tico:a lmina multidirecional capaz de cortarem qualquer direo. Em movimentos verticais, corte usando como apoioo arco da serra, que ir guiar a lmina atravs da pea. Por este motivo, to fcil realizar cortes circulares.

    15. Estilete:para cortar com o estilete, basta pass-lo sobre a superfciea ser separada, em movimentos retilneos de cima para baixo. recomendado o auxlio de uma rgua para cortes retos perfeitos. Adepender da superfcie, passe quantas vezes forem necessrias o estileteat cort-la, ou deix-la facilmente destacvel.

    16. Cortador de Vidro:da mesma forma que o estilete, passe estecortador de modo horizontal, de cima para baixo, na superfcie vtrica.Passe quantas vezes forem necessrias para cortar a superfcie.

    17. Cortador de Vidro Circular: apoie a base como a de um compassosobre a superfcie e prenda a borracha ao centro da circunferncia docorte. Depois, realize o corte circular girando a ponta do compasso comlmina.

    18. Estojo de Entalhe:usado manualmente, aqui no h segredos:descasque lascas da madeira para realizar os desenhos, furando assuperfces com a ferramenta inclinada dobre ela. Requer muita habilidadee experincia do usurio.

    19. Bisturi:so como estiletes, s que muito mais cortantes. H os decabeo xo, os de cabo removvel e ainda os descartveis. A lmina variade acordo com o formato do corte a ser realizado.

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    FERRAMENTAS DE LIXAO

    As ferramentas de lixao so usadas para lisicar (tornar liso)superfcies com as quais entram em contato. Essas ferramentas possuem

    propriedades nicas, que variam de acordo com o tipo de material em queseram empregadas e o grau de lisura que se deseja aplicar superfcieem questo.

    20. Lixa Madeira - Para a lisicaode madeira, pode ser usada em outrosmateriais maleveis. Sua cor padro avermelha.

    22. Lixa Ferro - Para lixar metais, identicada pela cor azul acinzentada deseu verso. Sua base feita de tecido.

    Tambm pode ser usada para retirargrandes quantidades de superfcie demateriais mais maleveis.

    21. Lixa Dgua -Indicada para a lixao demateriais que possam ser lixados molhados,como gesso e outras massas. Tambm podeser usada para dar acabentos em peasque requiram alto grau de lisura. Sua cor deidenticao a azul gua.

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    MODO DE UTILIZAO

    20 ao 23. Lixas: de maneira geral, o modo de se usar uma lixa fcil,mas conseguir alcanar a textura ideal muito difcil, e requer anosde prtica por parte do prossional. Basicamente, basta apoiar a lixana superfcie que se deseja lixar, e esfregar em movimenos uniformes,em movimentos retilneos ou circulares, a depender da superfcie, massempre seguindo a forma do objeto.

    24. Lixador de Borracha: para se usar um lixador, bem fcil, pois igual a um apagador de quadro branco. Faa movimentos retilneos,verticais ou horizontais. Quando necessrio, troque a lixa por outra(qualquer uma, escolha do usurio).

    23. Lixa Massa - usada na lixao deparedes e superfcies de massa. Tambmpode ser usada para dar acabamentos emmateriais que precisem de alto grau delisura. Sua cor de identicao um rosaavermelhado, muito parecida com a cor dalixa madeira.

    24. Lixador de Borracha - Suportepara colocao de lixa, torna maisconfortvel a pega da lixa no momentode uso.

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    UTENSLIOS PARA FURO E FIXAO

    As ferramentas pertencentes a este setor so, de longe, as maisdifcil de se lembrar. O problema no est em sua complexidade, mas na

    quantidade de variaes e de usos para cada tipo de ferramenta que serapresentado. Por isso, importante entender a classicao de cada umadelas, pois, entendendo as variaes e as caractersticas de cada tipo, possvel compreender e us-las de maneira correta.

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    25. Broca de Trs Pontas -Parafuros em madeira, possui umna ponta central para localizarperfeitamente o furo.

    26. Broca Chata - Tambm utilizadapara furos em madeira, essa broca indicada para furos rpidos, que norequerem tanto acabamento. Suaponta piloto evita deslizamentos.

    27. Broca de Ao Rpido - Parafurar metais, possui forma helicoidale haste cilindrica, corte direita.

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    28. Broca de Vdea - Parafurao em concreto. No deveser usada em outros materiais queno sejam massa.

    29. Broca SDS Plus -Utilizadapara fazer furos em materiaisde alvenaria em geral, alm degranitos, mrmores e basalto.

    30. Ferro de Pua - Essa broca deve serusada em furadeira de pua. Ela encaixadae rotacionada no material a ser furado sobrea bancada de apoio. Ela utilizada emmadeira e em massa, a depender do tipo deferro de pua em questo.

    31. Broca Copo - Para furos circulares e grandes, utilizada em madeira (mas alguns tiposmais resistentes podem furar metal), geralmente para a passagem de os em mveis. Esta broca

    geralmente possui um pino central para focalizar bem o furo, mas alguns modelos mais atuais noo possuem, sendo o encaixe dessas brocas feito em qualquer outra broca, a depender do materiala ser furado. Neste caso, a broca passa por dentro de um orfcio at car em posio rente brocacopo.

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    MODO DE UTILIZAO

    25 e 26. Brocas para Madeira: as brocas para madeira possuem trsponta, sendo uma central e duas de borda. No caso da broca chata,

    esta possui duas lminas nas sem gume, que adentram a madeira comfacilidade. Para realizar furos em madeira, apoie bem a madeira numasuperfcie e realize o furo verticalmente, caso este no precise vaz-la.Neste segundo caso, possvel realizar o furo na horizontal, mas ainda mais aconselhvel furar na vertical. A posio martelete sempreaconselhvel para furo em massa (concreto, mrmores, cermicas emateriais de alvenaria em geral). Utilize ento uma mesa de furo ouum superfcie com vazamento central, sendo o local onde a broca irultrapassar a rea vazada da prpria superfcie de apoio.

    27. Broca de Ao Rpido:pra furar chapas metlicas, aconselhvelfurar sempre na vertical, onde possvel ter total domnio da furadeira.Segure-a com rmeza e realize o furo com cuidado.

    28. Broca de Vdea: brocas de concreto devem ser utilizadas semprecom as furadeiras em posio martelete, para garantir furos precisos ebem executados.

    29. Broca SDS Plus: esta broca utilizada de maneira semelhante a dabroca de concreto.

    30. Ferro de Pua:deve ser encaixado na furadeira (ou arco) de pua, umtipo de furadeira manual antiga que utlizada como um rosqueador oumesmo um saca-rolhas.

    31. Broca Copo: a broca copo pode ser usada da mesma forma quequalquer broca, pois seu encaixe o mesmo de uma broca comum.

    Observe que toda broca para furo em massa deve ser usada naposio martelete, e todas as usadas em madeira e metal so usadas naposio rotativa. Para realizar um furo, preciso acertar no comprimento

    e dimetro correto da broca. O dimetro de uma broca medido atravsde sua haste central, sem levar em conta a hlice de furo. Antes derealizar um furo muito largo, primeiro recomenda-se fazer um menor, eento aument-lo gradativamente.

    3232. Prego com Cabea - Muito utilizado nasconstrues civis, o prego mais comum

    encontrado no mercado. tambm o quepossui maior rendimento por kg.

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    33. Prego sem Cabea - Ideal para peasque precisam de acabamentos delicados. bastante usado na marcenaria e nacolocao de assoalhos, pois no manchaa madeira.

    34. Prego Cabea Dupla -Aplicaoindicada a estruturas temporrias, poispossui fcil arranque.

    35. Prego Galvanizado - Muitoutilizado em reas externas de

    contrues civis, pois no sofremcorroso. Tambm so muitousado em mveis de alto requintee adornos.

    36. Prego Telheiro - Com uma cabeaque evita vazamento, este prego, comoseu prprio nome indica, utilizado na

    xao de telhas de brocimento ou emchapas de ao ou alumnio.

    37. Prego para Taco - usado

    para xar tacos e batentes. Seuformato confere maior poder dexao do prego em assoalhos.

    38. Prego Anelado - Possui uma excelentexao, principalmente em madeirasmacias. Seu formato permite que sejamnecessrios menos pregos.

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    39. Prego Ardox - So usado emmadeiras densas, possuindo excelentexao, facilidade na penetrao ebastante resistncia ao arranque.

    40. Prego Quadrado - Muito indicadospara o uso no casco e em reas internasde embarcaes. Seu formato permite queno haja desbrilao na madeira. Sogalvanizados a fogo e, por este motivo,mais resistentes corroso.

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    41. Vazador - Utilizado pararealizar furos em couro,papelo ou mesmo outrospapeis duros.

    42. Martelo - Primordialmenteusado para bater e arrancar

    pregos, tambm utilizado paraauxiliar na xao de processoscomo o de colagem.

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    43. Grampeador de Estofado - Para

    grampear o revestimento de couro oualgum outro material sinttico de assentosestofados em cadeiras. Tambm utilizado para gerar xaes temporrias.

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    MODO DE UTILIZAO

    32. Prego com Cabea: o prego comum, deve ser batido at que suacabea encoste superfcie.

    33. Prego sem Cabea: este tipo de prego existe para que no restesobras do prego fora da superfcie em que foi inserido. Para tal, batao prego at que ele penetre totalmente a superfcie onde est sendoinserido.

    34. Prego Cabea Dupla:semelhante a um prego comum, bastabat-lo at que a primeira bitola encoste superfcie para que, quandonecessrio retir-lo, basta pux-lo pela segunda bitola.

    35. Prego Galvanizado: utilizado da mesma forma que o prego comum.

    36. Prego Telheiro:este prego deve ser batido com movimento fortese suaves, para no danicar a cabea. Uma vez colocado, ele veda a siprprio na superfcie, evitando assim a entrada de gua pelo canal dofuro.

    37. Prego para Taco: o prego para taco deve ser colocado com cautela,de preferncia com um martelo pequeno, para no haver riscos dedeformao de sua cabea em forma de L.

    38 e 39. Pregos Anelares e Ardox: estes pregos so colocadosnormalmente, mas deve-se ter cuidado para no bat-los com muita fora,para no haver deformaes na massa da madeira.

    40. Prego Quadrado:antes de se colocar um prego quadrado, certique-se acerca do tipo de madeira em que voc deseja coloc-lo. Fure amadeira com cautela, para no arrancar lascas da bra.

    41. Vazador:o vazador como um pequeno escopo de pedreiro. Deveser batido no couro ou em papelo a m de se realizar furos. importante

    no utiliz-lo em materiais densos, pois isso so resultaria no dano prpria ferramenta.

    42. Martelo:o martelo uma ferramente fcil de usar, mas que merecetodo o cuidado por parte do usurio. Segure o cabo rmemente, a umadistncia segura do prego, para que no erre o prego e acabe ocasionan-do um acidente.

    43. Grampeador de Estofado:para grampear, basta apoiar a ferramentana superfcie a ser xada e pressionar o gatilho. Dessa forma, o grampo

    ser disparado, furando as duas superfcies.

    A medida de pregos e dada de duas formas: a primeira e mais

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    comum no Brasil o uso do sistema de Fieira PG (Paris Gauge)porLinhas Portuguesas, sendo cada linha portuguesa o equivalente a 2,3mm e a eira correspondente ao dimetro do arame que originou o pregoou parafuso. Sendo assim, quando dizemos que um prego mede 18 x

    11, estamos dizendo que a bitola pertence eira 18 (3,4 mm) e queseu comprimento possui 11 linhas portuguesas. Ou seja: 11 x 2,3, que igual a 25,3 mm. Para saber sobre a medida de cada eira, possvelencontrar o quadro completo na internet ou em manuais de construocivil.

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    44. Grampo para Marceneiro -Segura duas superfcies enquantoesto sendo coladas. Serve comaplicador de presso. O de hastelisa possui melhor deslize da haste.

    45. Grampo C -Age da mesmaforma que o grampo comumde marceneiro, s que maisresistente.

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    46. Parafusos Auto-atarraxantes - Possuemuma fenda nica em suas bitolas. Possuemdiversos usos, sendo o principal deles a xaxodireta de chapas e pers metlicos.

    47. Parafusos Auto-atarraxantesFenda Phillips -Agem da mesmamaneira que os auto-atarraxantescomuns, mas suas bitolas possuemfendas em forma de cruz.

    48. Parafusos Sextavados - Utilizados empeas que exigem maiores capacidades dexao.

    49. Parafuso paraMadeira - Este multiusopode ser aplicado paradiversos ns em peas demadeira.

    50. Parafusos para Aglomerado - Fixaperfeitamente e no to caro ou duro.Perfeito para trabalhos em algomerado,pois no h risco de dano bra nomomento de xao.

    51. Parafusos de Lato para Mveis deMadeira - Tem seu uso comum em mveis ecomponentes de madeira, pois oferecem uma

    resistncia regular ao material.

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    52, Parafuso Tampinha para Mveis - Suacabea chata o torna quase inperceptvel nolocal onde aplicado.

    53. Parafuso Mquina com Porcae Arruela - Muito bom na xao decaixas de energia, interruptores etomadas. Excelente xao.

    54. Parafuso Fixador de Telhas

    de Fibrocimento - Indicado parauso em telhas do tipo Eternit. Vedacompletamente o canal do furo.

    55. Parafuso Francs com Porca- Indicado para a unio de peas,portes e colunas de madeira. bastante resistente ao arranque,

    56. Parafuso Autobrocante - Um parafuso capaz defurar, rosquear, xar e vedar ao mesmo tempo. Usa-

    se sempre na unio de duas superfcies, sendo umadelas sempre metlica. Tambm pode ser usadocomo xador de telhas, contanto que em superfciesmetlicas.

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    57. Morsa de Bancada - Servepara segurar outra ferramenta noprprio material.

    58. Extrator de Polias - Retirapolias.

    59. Macho de Rosca - Fazroscas no prprio materialem que inserido.

    60. Alicate de Rebite - Criarebites de vrias espessuras(em inox ou alumnio).

    61. Chaves de Relojoeiro - Paraparafusos especiais super pequenos.Trabalhos com detalhes mnimos.

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    62. Chave de Fenda - Usadana maior parte dos parafusosauto-atarraxantes comuns.

    63. Chave de FendaPhillips - Para todos osparafuso Phillips.

    64. Chave Canho - Parao trabalho com parafusossextavados.

    65. Chave de Toco - Chavede Fenda menor, para reasestreitas.

    66. Chave Soquete -Inidicadapara o uso em parafusoscompridos.

    67. Chave Inglesa - Utilizada emencanamentos e parafusos muitoapertados.

    68. Chave Estrela - So usadasem rea graduadas, e podempossuir diversas formas.

    69. Chave Combinada - juno de umachave de boca e uma estrela.

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    70. Jogo de Chaves Allen - Estetipo de chave serve para parafusosextavados internos.

    71. Alicate de Bico Redondo - Utilizadoem artesanatos e bijuterias.

    72. Alicate Universal - Pode ser usadopara cortar arame, segurar e torcer oumesmo colocar parafusos e porcas.

    73. Alicate Torqus - Utilizado para cortare entortar arames, pisos e azulejos.

    74. Alicate de Presso - Prendecomponentes aplicando presso sobreeles.

    75. Alicate de Corte Diagonal - Para o

    corte de arames e os.

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    76. Alicate de Bico Chato -Indicado para uso em artesanatose pequenas bijuterias.

    77. Extratores de Parafusos - Servempara tirar parafusos de difcil sada.

    78. Pina - Para manuseios delicados depeas e parafusos.

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    MODO DE UTILIZAO

    44 e 45. Grampos: nos de haste lisa, destrave a alavanca e percorra ahaste de acordo com o espao necessrio. Nas de haste helicoidal, gire

    a vlvula at gerar o espaamente necessrio. Depois, basta fazer ocaminho inverso em ambos os grampo, a m de prender os materiais emquesto.

    46 ao 52. Parafusos Simples: basicamente, todo parafuso simples (quepossui apenas bitola e haste) utilizado da mesma forma, sendo giradopor sua chave: sentido horrio para apertar e anti-horrio para folgar.

    53 e 55. Parafusos com Porcas:utilizados da mesma forma quequalquer parafuso, este tipo precisa ter sua porca apertada pelo outro

    lado do parafuso, com a chave adequada.

    54 e 56. Parafusos Especiais: com um sistema de vedao, essesparafusos so colocados da mesma maneira que parafusos comuns,s que suas arruelas de ltex garantem o fechamento de seus canais,evitando inltraes.

    57. Morsa de Bancada: gire a alavanca e abra o espao para inserir aferramenta. Depois basta fech-la para prender.

    58. Extrator de Polias: ajuste as laterais polia, de modo prend-la.Com a rosca central, gire puxando a polia para fora.

    59. Macho de Rosca: uma vez colocado em furadeira, gire at o pontodele entrar em furo totalmente. Se a rosca for feita manualmente, gire-oat adentrar no furo a ser rosqueado.

    60. Alicate de Rebite: inisira o prego e a bitola, apertando as hastes docadeado para prender a cabea no corpo no prego (de prefercia usepregos sem cabea).

    61 ao 70. Chaves: basicamente, toda chave deve ser girada sobre umabitola a m de coloc-la ou retir-la. Observe atentamente o formato daponta de sua chave, para utiliz-la no parafuso para qual foi desenvolvida.

    71 ao 76. Alicates: alicates em geral so utilizados aplicando-se pressoem suas hates, num movimento de fechamento. Atente para qualnalidade est utilizando o alicate, para no usar o errado.

    77. Extratores de Parafusos: utilizado da mesma forma que uma chavede fenda. H ainda os que podem ser usado em furadeiras eltricas, s

    que em vez de furar, puxam o parafuso.

    78. Pina: segure com rmeza e aperte as hastes para segurar algo comas pontas.

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    OUTRAS FERRAMENTAS

    Estas ferramentas servem de auxlio no projeto e na construode modelos tridimensionais. Vale pena estar ciente da existncia e do

    uso de cada uma delas, pois muitas estaro presentes em quase todos osprojetos da vidade de um prossional.

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    79. Colher de Pedreiro - Paramisturar e colocar massas emsuperfcies.

    80. Escala de Ao - Paramedir em escala componen-tes e objetos.

    81. Esquadro de Marceneiro - Para amedio de ngulos e retas.

    82. Suta - Esquadro para atransferncia de ngulos.

    83. Chave de Testes - Vericaode corrente eltrica.

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    84. Trena - Para a medio decomponentes e peas, das menoress maiores.

    85. Nvel - Instrumento de nivelao,

    86. Tesoura de Chapa - Corte dechapas metlicas.

    87. Pedra de afao - Recuperar o delminas.

    88. Betumadeira - Raspar

    restos de massa desuperfcies.

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    FERRAMENTAS ELTRICAS E MQUINAS

    As ferramentas eltricas e todo maquinrio j desenvolvdo pelohomem para a criao de produtos acelerou bastante a produodo prossional modelador. No passando de verses eltricas dasferramentas manuais, elas adiantam em muito o trabalho de um modelistafsico.

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    9494. Martelo de Borracha -Utilizado em funilaria paradesamassar chapas.

    95. Pistola de Cola Quente - Idealpara o trabalho em artesanatos epeas simples. A cola coloca napistola, que quando ligada, derretecola enquanto a empurra para fora.

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    96. Tupias -Acabamentoslaterais em geral em madeiras.Podem ser manuais ou debancada.

    97. Serras - Para cortes emgeral. As circulares fazem

    cortes retos em madeira,metal ou mrmore. ATico-tico consegue realizarcortes circulares compreciso.

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    98. Esmerilhadeira - Retira rebarba demetais.

    99. Fresadora - Usada parafazer prototipao em geral.

    100. Lixadeiras - Lisicaode superfcies e planicao.

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    101. Furadeiras - Realizamfuros. Podem ser manuais oude bancada.

    102. Plaina - Tornar planomateriais maleveis.

    103. Parafusadeira - Colocaodireta de parafusos em superfcies.

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    102. Plaina Eltrica: apoie a plaina sobre a superfcie a ser planicada,e passe-a em movimentos retilneos de cima para baixo, ou de uma ladopara o outro.

    103. Parafusadeira:insira a bitola o parafuso na mquina, ligue-a eo insira no buraco. preciso que o furo jesteja feito e de prefernciarosqueado, caso contrrio, ou ser impossvel furar ou retirar o parafusoquando necessrio.

    104. Torno:Basicamente, todo torno utilizado da mesma maneira, tendouma pea de madeira ou metal encaixada em seu rotacionador e em seuprendedor, para s ento ser torneada. Nos tornos manuais (para madeirae gesso), os barrotes so presos e torneados com goivas e formes. Nos

    automticos (para madeira, gesso ou metal), em geral o arquivo digital enviado para o dispositivo, para que opere no barrote / lingote.

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    MATERIAISE PROCESSOS

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    Materiais A cincia dos estudo dos materiais uma das imprescindveis aoprossional designer que deseja se aperfeioar na modelagem fsica ena prototipao de produtos. Os materiais iro impor os primeiros limitesde produo, pois de acordo com seu manejo que ser possvel ouno executar determinado componente de um produto. Muitas vezes,um produto pensado de uma maneira mas, no momento da criaodo modelo, diversas alteraes ocorrem mudando todo o projeto. Issoporque, de certa forma, quando projetamos no conseguimos levar emconta todos os requisitos de produo de uma pea, de forma, s vezes,com as tecnologias atuais impossvel criar um prottipo em determinadomaterial. Para tal, em vrias situaes ferramentas e mquinas so

    improvisadas a m de se projetar algo em especial. Acreditem quandodigo que saber como adaptar ferramentas, peas e mquinas e terconhecimento na fabricao de gabaritos de auxlio pode salvar a vida deum projeto de um produto. Portanto, nesta parte do livro focaremos no estudo dos materiaiscomuns criao de modelos e produtos, a m de providenciar um fundode conhecimento bsico na forma como estes materiais reagem aoambiente a que so expostos, como devem ser conservados, para que mdevem ser utilizados. Coisas como essa do ao prossonal a aptido detrabalho com o tridimensional.

    MADEIRA

    A madeira ainda at hoje a lder no mercado de mveis e deambientes planejados. A grande variao nos tipos, cores, texturas eresistncias das madeiras proporciona a elas o favoritismo por parte demuitos prossionais do design e da arquitetura. No setor moveleiro daEuropa, ela est presente em cerca de 60% da produo de mveis parao lar e nos projetos de ambientes planejados. A grande predominncia da madeira no mercado de consumo estligada tambm abundncia que o material encontrado na natureza. Asleis vigorosas de superviso da extrao correta deste material garantem

    que sua explorao seja feita de maneira consciente, garantindo omximo da capacidade de extrao bem como a capacidade mximade regenerao da matria prima nas zonas de plantio para uso. Dessa

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    forma, tal material ainda se far presente por muito tempo na indstria.

    MADEIRA NATURAL

    A madeira em seu estado natural um excelente material para otrabalho com construo civil, mveis e decorao. Oferecendo granderesistncia quebra, ao envelhecimento e s mudanas de temperatura(tem uma fora contra a dilatao incrvel, de forma que no se dilatatanto no calor nem se retrai muito no frio). Em ambiente frios, a madeiraconsegue conferir um toque de conforto incrvel. J no calor, atribui um arde leveza muito grande. Sendo assim, a madeira natural continua sendo omaterial mais utilizado em grande parte da indstria mundial. Existem diversos tipos de madeira, e cada um deles tem suaprpria aplicao. Esta variao vai de acordo, principalmente, como

    a dureza de cada uma. Quanto mais duras, mais indicadas a trabalhosque exigem mais resistncia da madeira. Quanto mais maleveis, maisindicado trabalhos que exijam maior capacidade de alterao da massada madeira.

    Texturas de alguns tipos de madeira. Noteque h uma imensa variao de tons, texturas

    e desenhos entre cada um dos tipos. Taisdiferenas so um trunfo para o material, pelagrande diversidade de resultados que elaconsegue gerar.

    Pinu

    s

    Marup

    Cumaru

    Angelim

    Ped

    ra

    Cambar

    Ip Jatob

    Roxinho

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    COMPENSADO E AGLOMERADO

    Outro derivado da madeira o compensado. Diferente do MDF,onde as bras da madeira so misturadas com resinas sintticas e

    massicadas num molde, o compensado formado por um conjuntode nas placas de entalho de madeira. Essas placas so montadas ecoladas uma a uma sob altas temperaturas e presso. Cada placa possuibras perpendiculares s da placa adjascente, fazendo com a prancha decompensado seja bastante resistente defomao, ao encolhimento e rachaduras (coisa que a madeira lisa est sujeita). Apesar disso, o compensado ainda no alcana a mesmaresistncia do MDF, mas aguenta mais peso (se usado como prateleirapor exemplo, sofre menos deformao). Apesar disso, h diversascontorvrsias sobre a diferena entre cada um desses materiais, mas sem

    dvida o compensado uma boa pedida para o trabalho com mveis.Dentre os diversos tipos de compensado, vale destacar alguns tipos. Soeles: 1. Laminado: do tipo mais comum, o compensado padro, quetem sua fabricao feita do modo mais usual; 2. Laminado e folheado: este laminado recebe um acabamentono nal de sua fabricao, tendo uma na folha de madeira colada eprensada em uma de suas superfcies, conferindo-lhe uma espcie depr-acabamento. A folha a mesma do MDF revestido, possuindo cor etextura de uma madeira natural; 3. Sarrafeado: o sarrafeado um tipo de compensado em que formado por sarrafos de madeiras, de mesmo tamanho e espessura,todos colados lado a lado na mesma direo, sendo posteriormenteunidos por duas lminas, uma em cada superfcie; 4. Sarrafeado laminado: seguindo o conceito do laminado folheado,recebe um pr-acabamento, sendo revestido com uma na folha demadeira; 5. Multisarrafeado: mais resistente que o sarrafeado comum, seussarrafos so colados e suas lminas so unidas na vertical, para posteriorcolagem de uma lmina em cada superfcie do compensado, coferindo-lheextrema dureza.

    6. Multisarrafeado laminado: o multisarrafeado que receberevestimento com folha de madeira. 7. Uniply(unidirecional): este compensado consiste numa placacom laminados montados e unidos numa nica direo pelo uso deresinas especiais; 8. Flexvel: o compensado exvel feito da mesma maneira que olaminado, mas a temperatura e a presso com que produzido faz comque seja facilmente curvado a frio. Voc curv-lo at com as mos. Alm dos compensado, existe ainda o aglomerado. Esta placaconstituda de partculas de madeira e resinas sintticas termo-xas

    prensada a quente, unindo-as uniformemente, sendo que, alguma placaspossuem cavacos maiores no centro e mais nos nas extremidades. aopo mais barata e menos resistente para a construo de mveis.

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    Placas de compensado laminado.As placas so formadas por lminassobrepostas, coladas e prensadas.

    Placas de compensado sarrafeado.Note que em vez de lminas,h vrios sarrafos, que sodispostos todos na mesma direo,recebendo uma lmina em cadasuperfcie posteriormente paraadquirir resistncia.

    Estas placas de compensadosarrafeado foram folheadas. Percebaque cada uma possui um acabamentodiferente uma da outra.

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    Espreguiadeiras de compensado exvel e palhasinttica. Note como o compensado conseguetomar formas extremamente orgnicas.

    Luminria de compensadoexvel. O fato de ser levecontribui para esta luminriaser de teto,

    Luminria de MDF,compensado exvel e acrlico.O folhado d toda a belezado produto, que uma vezterminado, parece feito demadeira natural.

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    POLMERO

    Os polmeros, materiais compostos a nvel molecular, sosubstncias que possuem macromolculas formadas a partir demonmeros, que so unidades menores de ordem estrutural. Soclassicados como polmeros os plsticos em geral e as borrachas. Ograu de polimerizao de um polmero varia de acordo com a quantidadede vezes que cada unidade (monmero) se repete em uma cadeia damacromolcula. Os polmeros so substncias derivadas de processos fsico-

    qumicos, sendo a maioria deles tendo seu uso iniciado com a descobertado petrleo, j que muitos so derivados da substncia. Eles podem serclassicados em termoplstico, termorrgido, elastmero, Aqui, iremosfocar no estudo de quatro dos muito polmeros que podem ser utilizadosna modelagem de produtos.

    ACRLICO

    Este termoplstico rgido, transparente e incolor, um dospolmeros de melhor qualidade e mais caros o mercado. Apesar de rgido,

    quando aquecido pode ser conformado em diversas formas. A capacidadede transformao do acrlico faz dele um dos melhores plsticos a setrabalhar, tendo seu uso variante desde a construo de placas desinalizao at mveis domsticos. Apesar de altamente resistente quebra, risca-se com facilidade, sendo este seu maior defeito. A variedade de cores, nveis de transparncia e brilho tambm socaractersticas marcantes deste material, que quase sempre conseguedar um ar de nobreza aos produtos no qual utilizado. Um bom exemplodo uso do acrlico na construo de totens e fachadas de empresas, jque capaz de resistir bem ao sol e chuva.

    Placas de acrlico fosco. Oacrlico possui uma grandevariedade de cores e nveisde transparncia.

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    Placas de acrlico transparentes,muito indicados para a confecode sinalizaes luminosas.

    Letreiro de loja de roupas Carpe Diem, em Roraima.Logomarca em ao galvanizado e acrlico com luzinterna projetada.

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    POLIESTIRENO

    Esta resina termoplstica bastante exvel e moldvel quandoesquentada, pois entra em forma lquida com facilidade. Este material

    o mesmo utilizado na fabricao de copos descartveis, alguns tiposde garrafas, objetos de uso domstico e outras peas de plstico leve.Um outro exemplo de poliestireno o poliestireno expandido, conhecidopopularmente no Brasil como isopor. Este um composto aglomerado degrnulos dp polmero, que pr-expandido, armazenado e moldado naforma desejada. O poliestireno expandido tem uma grande capacidade dearmazenamento trmico, sendo bastante utilizado na fabricao de caixase protetores trmicos.

    Placas de poliestirenoexpandido, popularmenteconhecidos como isopor, dediferentes espessuras.

    Escultura de poliestirenode rob Styrobot, por KevinKelly.

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    POLIURETANO (PU)

    Formado por unidades de uretano, um tipo de plsticoexpandvel, que toma a forma de uma espuma de baixa densidade, muito

    semelhante ao isopor, s que no composto por um aglomerado degrnulos. O poliuretano possui diversos usos, dentre os quais destacam-se a fabricao de acolchoados e almofadados e na produo depranchas de surfe. muito fcil produzir poliuretano. Sendo feito a partir de umcomposto de duas substncias, vendidas no mercado sob o nome dePoliuretano A e Poliuretano B. Essas substncias so colocadas emquantidades iguais dentro de um recipiente que possa ser fechado.Uma vez juntas e bem misturas (basta agit-las) que elas sofrerotranformao qumica e espumaro at formar o poliuretano. Quano a

    espuma estiver j prxima da borda, importante fechar o recipiente am de deixar o poliuretano bem unido e o com o mximo de densidadepossvel. Isso garante menos bolhas de ar dentro da massa e maiorfacilidade de corte com o estilete.

    Pranchas de surfe. Produto feito comespuma de poliuretano. O fato do materialpossui menor densidade, mas maiorresistncia que gua faz com ele sejaperfeito para tal fabricao.

    Espuma de Poliuretano A e B.Composto prepara com a adiode quantidades iguais da mistura.Para aproximadamente dois litrosde espuma necessrio cerca de 6

    a 10 ml de cada composto.

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    MASSA

    O trabalho de modelagem em massa , de fato, um dos quepossuem maior complexidade de execuo. Em compensao, comela possvel atingir nves extremos de realismo em modelagemorgnicas, como a de bustos e automveis. Pelo da fato das massasserem totalmente maleveis, podem assumir quaisquer formas, portanto,conseguem gerar modelos tanto retilneos quanto circulares. Basicamente, existem quatro tipos de massa para modelagemprossional no mercado hoje em dia, sendo que uma delas serve mais

    ao propsito de efetuar correes em ranhuras presentes em modelos.Sendo assim, trs tipos de massa so realmente utilizados para afabricao de modelos e prottipos.

    GESSO

    Fabricado a partir do aquecimento da gipsita, a massa plsticade gesso (como chamado a massa do gesso molhada e j pastosa) facilmente modelada e por isso, um dos materiais favoritos dosmodelares. Tendo sua utilizao datada desde a poca dos Imprios

    Assrio e Turco, uma material to antigo quanto o cal e o barro, e desdesempre foi empregado na construo civil e na produo de esculturas.O fato que, apesar de o gesso no oferecer tanta resistncia riscae quebra, ele facilmente reparado e pode durar sculos intacto, adepender do cuidado com que a pea ser mantida.

    Cristal de gipsita,mineral responsvelpela fabricao dogesso. bastante

    encontrado em climasdesrticos, como porexemplo, terras domediterrneo.

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    BLACK-SOLDA E CLAY

    Partindo dos mesmo princpios de modelagem, a modelagem commassa plstica (Black-solda e White-solda) ou com clay (tipo argila tratadaque utiliza como material ativo massa slica) a maneira mais complexae difcil de se modelar produtos, sendo indicada para a modelagemde orgnicos e para esculturas realsticas. Na modelagem com massaplstica, o prossional monta uma estrutura de arame galvanizado,onde suas partes so soldadas uma com as outras. Uma vez pronta,ela isolada por um dos lados com ta crepe, sem a deixa de bordasexpressivas. Ento, a massa j com seu catalisador adicionado aplicadano lado adesivado, pois, uma vez seca, a ta retirada pelo outro lado es massa car no preenchimento. Uma vez retirada a ta, o modeladortambm coloca massa pelo outro lado e, uma vez terminado o processo,

    basta lixar ao ponto desejado. Um vez modelado, possvel ser pintadacom qualquer efeito. Na modelagem com massa clay, sendo esta massa a mais usadana indstria do cinema, dos games e na indstria automobilstica, asestruturas tambm em arame, em geral de cobre, lato ou alumnio. Emreas com volume, so colocadas esferas de papel alumnio. No casode modelos automotivos, as estrutras so feitas de papelo ou outromaterial que possa usado em tamanho grande. Depois, aplica-se a massapara modelar com estojo de entalhe e lixas. A grande diferena entrea clay e a black-solda est na forma de secagem, j que a black-solda

    tem apenas pouco minutos para secar uma vez catalisada e a clay, podeser transformada quantas vezes forem necessrias, j que para secar amassa necessrio lev-la ao forno para aquecimento.

    Teto degesso. Noteque o gessoconsegue darum acabamentobastanterequintado a umambiente.

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    Modelagem em black-solda,com estruturao de aramegalvanizado. Modelo de SorayaHolder.

    Busto em clay do personagemHellboy, da Escola de Cinema,3D e AnimaoMelies.

    Esculturas de bustos demonstros em clay, porArisKolokontes.

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    PAPEL

    A modelagem em papel de fato a mais barata que existe. Masser a mais barata no signica ser uma modelagem ruim: possvelcriar modelos tridimensionais incrveis, de alta complexidade e altoapelo esttico. O interessante se modelar com papel que sua massa bastante malevel, e, a depender da habilidade do prossional que omanuseia, incrivelmente fcil de ser transformado. Seja papel mach,papelo pinheiro, papel emborrachado, laminado, todo papel tem umacapacidade nica e especial de conferir determinado resultado num

    projeto.

    Artesanato em papel mach. Note como amassa do papel consegue car uniformeno decorrer da boneca.

    Pawnee Prince, por Patty Eckman.O papel pode assumir formas de altacomplexidade. Tudo depender dahabilidade do prossional.

    Prancha de Surfe de papelo. Adepender da grossura, o papelo

    oferece uma resistncia incrvel gua e quebra. Mas ainda no o mais indicado para trabalhos queexijam resistncia trmica.

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    METAL

    A modelagem em metal perfeita para produtos. Isso porque,pelo fato de ser metal ela j confere um visual inorgnico ao modelo. Emcompensao, deve car bastante claro que ela uma das mais difceise perigosas de se efetuar, porque quase sempre ele envolve a soldageme o derretimento do metal. A modelagem artesanal de metal atingiu seupice na Europa e Japo Medievais, quando as armaduras europias e asespadas japonesas foram produzidas, atingiram o mais alto grau manualde beleza e resistncia que um produto em metal poderia atingir.

    A modelagem de metal pode ser feita a partir do derretimento delingotes, atravs de um alto-forno ou de um forno caseiro improvisado.Uma vez derretido o metal, basta derramar a goma num molde de argila,e uma vez solidicado, molhado e endurecido, ainda em brasa possveldeform-lo com o aplique de fora. Outra forma de modelagem atravsde canos e chapas, os quais no requerem o derretimento, pois j socomprados prontos para a deformao. So bastante teis na fabricaode mveis, artefatos decorativos e at mesmo de rplicas de armaduraspara colees.

    Modelagem em metal de armadura medievaleuropeia. Com as ferramentas e tcnicascertas, possvel alcanar resultadosincrveis. O metal pode ser conformado dediversas formas, em diversas formatos.

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    Escultura de metal comdiversas coloraes. Parase conseguir resultadosresultados orgnicos comoesse, necessrio haver aqueima do metal, para queque mole e passvel detransformao.

    Lingotes de alumnio. Para setrabalhar o lingote, precisoderret-lo em altssima temperatura.

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    Processos Alm do estudo de materiais, outra coisa importante par aoprossional modelista entender como trabalhar estes materiais.Entender os processos que podem ser usados em cada materialcomplementa o outro um tero do estudo de modelagem, sendo osoutros dois o estudo de ferramentas e o de materiais. Nesta parte domanual, iremos estudar um pouco de algumas tcnicas e processos notrabalho com alguns dos materiais acima e ento entenderemos queno simplesmente conhecer o material e utilizar as ferramentas queforam desenvolvidas para ele. ir mais alm: conseguir compreendera melhor alternativa no momento de tomar uma deciso entre usar ummaterial e outro.

    COLAGEM

    Para unirmos dois componentes, a colagem , de longe, a formamais prtica. No exigindo o uso de muitas outras ferramentas senoo prprio adesivo em questo alm de algo para fazer presso sobre omaterial a ser colado em alguns casos, engana-se quem pensa que colar uma tarefa banal. preciso conhecer as propriedades de cada tipo deadesivo e saber o tempo de secagem de cada um.

    Cola Branca - Utilizada para a colagem depapeis diversos, por ser solvel em gua, utilizada em quase todas as misturas paraa fabricao de colas caseiras, como a demadeira por exemplo, que pode ser feitaa partir da mistura de cola branca e p demadeira. A cola branca tambm utilizada

    em tecidos e couro. uma cola de secageminstantnea.

    Cola Madeira -A cola demadeira, ou adesivo PVA, feitoa partir de resinas de madeira eresinas sintticas. Com excelentepoder de xao, tambmfunciona como a vola branca,podendo ser usada em papeis,tecidos e couro.

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    Adesivo de Contato -A cola decontato se chama assim porque umacola que no age pro cristalizao,e sim, colando a si mesma em outrasuperfcie. Ou seja: para utiliz-la preciso pass-la nas duas superfciesa serem coladas, e esperar umtempo para que seque (entre 15 e 20minutos). Uma vez seca, junte as duassuperfcies e faa presso. Depoisde unidas, aconselhvel esfregaralgum material sobre a superfcie,para espalhar o adesivo. Tambm bom bater com um martelo sobre outrasuperfcie na superfcie que foi coladapara que ela seja completamentexa. Este tipo de cola de uso geral,mas muito mais indicado para colarmadeiras ou mesmo folhe-las.

    Super Cola - Esta cola super forteage por cristalizao. Quano seca,ela se enraiza na superfcie em quefoi usada, formando cristais, o quegarante sua eccia. indicadapara a colagem de quase todo tipode material. Para a colagem deplsticos, deve-se haver cuidadoporque esta cola derrete um poucoo local do plstico onde aplicada.Portanto, s use locais do plsticoque no quem vista.

    Cola Vinil (ou adesivo paraPVC) - Para a colagem deplsticos, esta cola age comouma espcie de solda, quederrete o plstico no local onde colado, um efeito parecido com

    a da super cola, s que estaderrete toda extenso onde colocada, unindo-as num nicoobjeto.

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    FOLHEAMENTO, MARCHETARIA E APLICAODE FRMICA

    O folheamento se d pela aplicao de um revestimento emmadeiras e derivados com um folha texturizada ou no de um outramadeira madeira diferente da que ir receber o folheado. No caso emespecco da marchetaria, o que existe um entrelaamento visual defolhados distintos, podendo assumir assim qualquer desenho desejado.Um bom exemplo disso um tabuleiro de xadrez de madeira, que muitavezes marchetado com folhas de madeira branca e marrom escura. Para se marchetar, corta-se a folha de madeira no formatodesejado, aqual ser unida ao restante do mosaico por ta crepe.Antes de utilizar o folhado, interessante que este seja revestido porcola branca (diluda em gua) para oferecer mais resistncia quebra.Quando colocados sobre a ta crepe, j devero estar secos. A secagemda cola entre 20 e 30 minutos. Quando montado o mosaico com a folhade madeira, estando este ainda na estrutura do crepe, passa-se adesivo

    de contato sobre ambas as superfcies que sero coladas, sempre emcamadas nas, sem exageros. Depois de unidos, basta retiras as tascrepe e trabalhar agora no marchetado, lixando e aplicando verniz incolorconforme a vontade do produtor do modelo. Uma outra opo de revestimento a aplicao de frmica. Apesarde muitos no saberem, a frmica pode ser utilizada para revestir noapenas madeira, mas tambm paredes, pisos e outros materiais comomrmores e metais. Essa espcie de papel de parede um prensadotrmico de resinas termo-xas sobre uma tela de bras depositadas a ar.Por este motivo, este revestimento pode simular visualmente diversas

    texturas, e no apenas a de madeira. A colagem da frmica tambm feita com o adesivo de contato.

    Colas Acrlicas -As colas da srieS (S-310 / S-320 / S-330) so colasespeccas para a colagem deacrlicos e de alguns outros materiaisplsticos. Seguem o mesmo processoprocesso da cola vinil, mas oferecemum risco muito maior durante seu uso.

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    Lminas de folheado possuem as mais diversascaractersitcas, variando de acordo com a madeira a quesimulam. Algumas, apesar de simularem madeira, j possuemum visual construdo totalmente diferente da madeira. umaexcelente opo para um acabamento rpido, fcil e elegante.

    A marchetaria pode simular qualquer desenho e quaisquerformas geomtricas. Note que a estrutura no aparentater sido colada e sim desenhada no prprio objeto.

    PufesAh!daClami Design, os

    quais recebem orevestimento defrmica (compensadomelamnico).

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    Massa Corrida - Para orevestimento de superfcies, amassa corrida por si s j consegueconferir um excelente resultado noque diz respeito lisura, mas aindapede por pintura. Ela muito maisum corretor de ranhuras e outrasimperfeies.

    Verniz para Madeira - Tinta parao tingimento de peas de madeirae derivados.

    TInta Acrlica para Concreto- Tintacomum para o revestimento de paredese superfcies de concreto.

    Primer de Uso Geral - Esta tinta podeser usada em qualquer materia, poispossui o tom cinza fosco que prepara

    o objeto para receber outra tinta. Comela, somos capazes de visualizar todasas falhas de uma superfcie, mesmo asmais pequenas.

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    Tintas Spray -As tintas spray so bastante teis, pois acabamsendo mais uniformes que as que so usadas com pincel.Atualmente, possvel encontrar quase qualquer tipo de tintura,seja para qual for o material. Os principais representantes das

    tintas spray so os compostos automotivos, sejam eles foscos,brilhosos ou metlicos. Um outro spray que merece destaque ode tinta luminosa, muito interessante para a gratagem. Os spraysde tinta so idencados pela cor de suas tampas, que simbolizam acor da tinta daquela lata de spray.

    SOLDAGEM

    Na soldagem, o metal fundido sobre outro, gerando umaestrutura nica. Para soldar, os metais devem ser sobrepostos formandons (cruzamentos), para que seja possvel ento derret-los e un-los.Cada maarico e solda varia conforme o tipo de metal e o tamanho dasoldagem em que sero aplicadas. Para a modelagem, as soldas MiGe TiG no so to adequadas, pois so mais aconselhadas para o usoindustrial. Como na modelagem, fazemos produtos muito especcos, osmaaricos simples e os ferros de solda so mais aconselhveis.

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    Ferro de Solda - Para soldar aramese circuitos, montando assim estruturas.Para soldar, primeiro necessriomelar o locala ser soldado com a pastade solda, para s ento derreter ometal.

    Maarico Culinrio - Utilizado para assaremalt temperatura comidas, pode ser usadopara soldagens pequenas e simples.

    Maarico a Gs - Par soldagemde canos fnos e chapas. No

    necessita de goma.

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    EXERCCIO 01: LUMINRIA TRIFORCE

    MATERIAIS E FERRAMENTAS NECESSRIOS:

    - Madeira natural;- Placa de acrlico;- Super cola;- Folheados;- Esquadros;- Serra circular de bancada;- Lixadeira;- Desbastador para madeira;- Lmpada e interruptor para luminria;- Folheado (trs tons diferentes);- Cola branca;

    - Cola de contato;- gua;- Pincel;- Esptula;- Estilete;- Fita crepe.

    MODO DE CONSTRUIR:

    1 - Mea a pea por inteiro. A madeira natural ter 50 cm de alturae 10 cm de comprimento. O acrlico ser cortado no formato de seistringulos equilteros iguais, tendo 14,5 cm de comprimento de cada lado.Ainda ter mais dois tringulos equilteros de madeira com 14,5 cm decomprimento para colar os acrlicos. Depois de todas as peas medidas,corte-as na Serra Circular de Bancada. Todas as peas podem sercortadas l.2 - Depois dos tringulos de madeira cortados, faa um rasgo em cadalateral com 3 mm de profundidade, aproximadamente na metade daslaterais, na Serra Circular. Folheie cada tringulo com um folheado escuroe deixe espao no rasgo que voc j fez (basta cortar o folheado que cacom um estilete). Cole os acrlicos nas laterais do tringulo, formando um

    tringulo equiltero maior de 28 cm de lado.4 - Passe os dois tringulos equilteros juntos na lixadeira de bancada,para que quem exatamente com as mesmas medidas.5 - Passe cada retngulo de madeira no desbastador e na lixadeira debancada, para que quem lisos. Depois, faa um rasgo de 3 mm deprofundidade numa das faces da pea, em sua altura, tendo a distnciade 2 a 4 cm das extremidades. No caso, o rasgo ter 50 cm de altura, 3mm de profundidade e car afastado 2 a 4 cm das extremidades.6 - Em uma das extremidades de cada retngulo, faa um corte de 45(ou meia esquadria) que ir encaixar um retngulo no outro, formando um

    tringulo equiltero. Voc pode criar um pequeno gabarito de madeira epassar com as peas na Serra Circular.7 - Escolha um dos retngulos para ser a base da pea. Mea o dimetro

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    pronta.

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    EXERCCIO 02: POMO DE OURO

    MATERIAIS E FERRAMENTAS NECESSRIOS:

    - 1 kg de gesso branco;- Garrafa de 1 litro com topo cortado;- gua;- Recipiente para mistura;- Arame galvanizado;- Ferro de solda;- Alicate;- Pasta para solda;- Fita crepe.

    MODO DE CONSTRUIR:1 - Para descobrir o quanto de gua ser necessrio, despeje-a nagarrafa que ser utilizada para o formato inicial do gesso, tomando ocuidado de encher apenas 1/5 da garrafa inteira. Depois, despeje a guada garrafa em um recipiente para fazer a mistura.2 - Distribua o gesso aos poucos no recipiente com gua, tomandocuidado para no concentr-lo em apenas um ponto do recipiente.Pare quando o gesso car visvel fora da gua. Para o pomo de ouro,1 kg de gesso basta. Misture com as mos at car homogneo e semproeminncias.

    3 - Derrame a mistura toda de volta na garrafa e espere secar por 24horas.4 - Corte toda a superfcie da garrafa que encontra-se em volta do gesso.Ficar com o formato de cilindro.5 - Para lev-lo ao torno de bancada, deve-se prender as duasextremidades do cilindro com dois pedaos de madeira em forma decircunferncias e prend-las com dois pregos. Prenda-o ao torno debancada e molde-o com um formo reto e uma goiva, para que ganhe oformato de uma esfera. O cilindro deve ser o suciente para duas esferas.6 - Corte o restante da pea e lixe-a com uma lixa dgua n 320, at

    que que uma esfera lisa. Para esculp-la no formato do pomo de ouro,desenhe as linhas com um lpis 2B e utilize um pedao de aramegalvanizado ou um estilete para esculpi-la. Como o gesso ainda estarmolhado, apenas passar os dedos na pea ir apagar as linhas, entotenha cuidado.7 - Finalize com a lixa dgua n 320 e deixe secar por duas semanas.8 - Para fazer a pintura com o spray dourado, antes deve-se passarum pouco da mistura de Laca Seladora com Thinner na esfera. Misturena proporo de uma colher de sopa de Laca Seladora para 200 ml deThinner.9 - Passe a mistura com um pincel ao redor da esfera. Entre cada mo damistura, espere cinco minutos.10 - Forre uma superfcie com jornal e pinte o pomo com tinta, no casoTinta Spray Metlica Dourada.

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    11 - Deixe secar por 24 horas e prenda o pomo com super cola s asasfeitas com Arame e Black-solda.12 - Para o arame car pronto para uso, prenda uma ponta a umafuradeira manual e a outra em alguma prensa, para que que reto. Depois

    de cortado, a asa ganha formato com o manuseio do alicate.13 - Para que a asa que com as pontas presas, as mesmas devem sersoldadas. Primeiro prenda o arame, j no formato que deseja, em umasuperfcie (como madeira) com ta crepe e cada ponta recebe um poucode Pasta para Solda. Depois, encoste o ferro de solda quente nas pontasque receberam a pasta e espere as pontas carem presas uma s outras.14 - Repita o processo at que todas as pontas quem presas. Peguepequenos pedaos de arame e coloque no miolo da pea, para que apea tenha um bero para receber a black-solda. Lave com um poucode gua e detergente para que o arame no que gorduroso.

    15 -Agora cubra uma das faces da asa com ta crepe. Depois, corte aslaterais para que que com no mximo 2 mm com relao ao arame. A tacrepe no deve entrar onde a black-solda ser depositada pois o aramedeve receber a massa.

    Para a Black-solda:

    1 - Separe uma pequena quantidade de black-solda num recipiente ecoloque um pouco de butanox (proporo de 30 gotas para uma colher desopa). Misture at que que uma massa homognea.2 -Pegue a mistura e passe com uma esptula na pea de arame.

    Passe na face que no est coberta de ta crepe, no deixando o arameexposto. Espere secar por cerca de 30 minutos.3 - Retire a ta crepe da pea inteira e repita o mesmo processo (passo 6)na outra face. Espere por mais 30 minutos.4 - Depois de a pea estar completamente seca, lixe com uma lixa dguan 180. Depois que toda a quantidade de black-solda proeminente sair,lixe com uma lixa dgua n 360, para deixar a superfcie lisa e identicaras imperfeies (buracos e proeminncias).5 -As imperfeies podem ser retiradas com a lixa (proeminncias) oupreenchendo-as com um pouco de black-solda (buracos). Se for o caso

    de preench-las com black-solda, espere secar e lixe novamente. Repitao processo at voc perceber que est liso.6 -Para certicar-se de que a pea est lisa ou no, aplique um poucode Primer Rpido Cinza nas faces da pea. Repita o passo 9 e 10 (nasequncia) se encontrar imperfeies. Se no, v direto para o passo 11.7 - Espere o Primer Rpido Cinza secar (cerca de 40 minutos) e entoaplique a tinta. No caso das asas do pomo de ouro, Tinta Spray Metlicana cor Cobre. Espere 24 horas e as asas esto prontas.

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    EXERCCIO 03: ANIMAL DE RESINA

    MATERIAIS E FERRAMENTAS NECESSRIOS:

    - Pedaos de MDF;- Cola super bonder;- Laca seladora;- Thinner;- Vaselina slida;- Massa de modelar;- Borracha de silicone;- Catalisador rpido ou lento;- Desmoldante em spray;- Resina cristal;- Butanox;- Monmero de estireno.

    Opcional:- Pigmento.

    MODO DE CONSTRUIR:

    1 - O molde de silicone utiliza uma caixa com um objeto como base.A caixa feita com papelo pinheiro ou pedaos de madeira (como oMDF). O objeto colocado na base da caixa e as laterais da caixa tero a

    medida de, no mnimo, 1 cm de distcia do objeto (tanto na largura quantono comprimento e na altura).2 - Depois de todos os pedaos cortados, cole-os com Cola Super Bonderpara ganhar mais resistncia.3 - Misture um pouco de Laca Seladora com Thinner, na proporo deuma colher de sopa para 200 ml. importante que que bastante diludo.Depois, com um pedao de algodo, passe a mistura na parte internainteira da caixa e deixe secar por 10 minutos.

    Para a preparao do molde:

    1 - Calcule o volume da pea. Uma forma simples de calcular o volume deuma pea complexa enchendo um recipiente transparente com gua emergulhando-a, at que a pea esteja interamente mergulhada sem quea gua passe de sua altura. Marque o ponto em que a gua ca antes edepois da pea mergulhada. Complete a diferena e calcule quanto devolume essa diferena tem.2 - Calcule o volume da caixa. Apenas mea a largura, o comprimento ea altura internas da caixa. Faa a diferena entre o volume da caixa e ovolume da pea e ento voc ter a quantidade exata de silicone.3 - Coloque um pouco de massa de modelar na base do seu objeto eprenda na base da caixa. Depois, com um pedao de algodo, revista acaixa e o objeto com vaselina slida.4 - Misture a borracha de silicone e o catalisador rpido em um recipiente

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    seco e limpo. A proporo ser de 3% de catalisador rpido para o total daborracha de silicone. No caso da pea em questo, foram utilizados 350ml de borracha de silicone e 10,5 ml de catalisador rpido. (OBS: Para ocatalisador lento a proporo de 5%).

    5 - Derrame lentamente a mistura na caixa, distribuindo por todos os ladosda caixa. Deve ser o suciente para preencher exatamente 1 cm acima doobjeto. Deixe secar por 24 horas.6 - Retire o molde de silicone da caixa, assim como seu objeto. Seu moldeest pronto.

    Para a Resina:

    1 - O molde de borracha de silicone feito receber a resina cristalpara criar duplicatas do mesmo objeto. Para preparar a resina cristal,

    calculamos o volume da pea em questo (passo 4 do exerccio deborracha de silicone) e ento preparamos a mistura. Na pea em questo,foram utilizados 80 ml de resina cristal.2 - Despeje a quantidade, calculada anteriormente, de resina cristalem um copo resistente. Coloque tambm o Monmero de Estireno, naproporo de 10% do volume da pea. Mexa lentamente com um pedaode madeira, evitando formar bolhas. Se tiver bolhas, deixe a misturaparada por um tempo, at que que sem ou quase sem bolhas.

    PASSO OPCIONAL: Se desejar que a pea no que transparente,coloque uma colher de ch (ou menos, dependendo do tamanho da pea)

    de pigmento na cor que desejar na mistura e mexa lentamente.

    3 -Antes de terminar a mistura, borrife um pouco de Desmoldante nomolde de silicone, para que a pea saia com mais facilidade.4 - Continuando com a mistura, derrame o Butanox, na proporo de 3 a5% do total do volume da pea. Mexa lentamente, at que a mistura quehomognea.5 - Derrame a mistura lentamente no molde de silicone, tomando cuidadopara que todos os detalhes recebam a resina. Para certicar-se disso,balance um pouco o molde e aperte-o nas laterais para que no que

    nenhuma bolha. Faa isso at que o molde esteja completo de resina.Deixe secar por cerca de 1 a 3 horas (Quanto menor a pea, mais tempolevar para secar).6 - Retire a pea do molde puxando-a. Deve sair facilmente por conta dodesmoldante.7 - Para nalizar, lixe-a com lixa dgua n 320, molhando a lixaconstantemente para no arranhar a pea. Depois da pea lixada, passeum pouco de massa de polir e a pea de Resina estar completa.

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    EXERCCIO 04: SABRE DE LUZ

    MATERIAIS E FERRAMENTAS NECESSRIOS:

    - Barrote de madeira, medianamente malevel, de aprox. 25 cm decomprimento, 5 cm de espessura e 5 cm de largura;- Rgua ou qualquer outra ferramenta de medio;- Lpis 2B- Serra circular de bancada;- Furadeira de mo ou de bancada e broca na;- Goiva larga e formo no, para uso em torno de madeira;- Torno para madeira;- Lixa madeira e lixa dgua 360 ou 400;- Estopa;

    - Laca seladora;- Primer de uso geral cinza;- Massa rpida;- Thinner;- Tintas automotivas spray metlica, sendo uma prata e outra dourada;- Tinta automotiva spray preta fosca;- Tinta spray para grate laranja;- Fita crepe;- Um pedao pequeno de poliuretano;- Resina epoxi e endurecedor.- Super cola.

    MODO DE CONSTRUIR:

    1 -Com a rgua, procure o ponto central de ambas as extremidades dobarrote e marque com um lpis qualquer, mas que que bem visvel. Emum dos lados trace retas centrais a cada aresta da face, na outra, apenaso ponto central.2 -Uma vez marcados os centros das faces, ajuste a serra circular paracortar nas linhas que voc marcou em uma das faces. Faa um corte comprofundidade de aproximadamente 3 a 4 milmetros.

    3 -Agora, com a furadeira, faa um furo raso no centro de ambas as facesdas extremidades do barrote, para conseguir prend-lo ao torno, sendoque o lado com o corte ser preso ao rotacionador e a face apenas com ofuro no prendedor de presso.4 -Uma vez preso, ligue o torno. Com a goiva larga, desbaste o barroteat adquirir a forma cilndrica. Quando estiver cilndrico, desbaste o sabrede acordo com a forma desejada (de acordo com o modelo de cabo quevoc deseja dar ao sabre. Aqui cabe a cada um escolher ou criar o prpriomodelo).5 -Depois de dada a forma pretendida, retire o apoio dos dedos e, ainda

    com torno ligado, lixe o cilindro at a lisura adequada. Lixe com uma lixamadeira.6 -J torneada a pea, retire-a do torno. Dissolva bem um pouco de laca

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    seladora com thinner, at o ponto de de um leo grosso. Passe no sabrecom a estopa para impermeabiliz-lo. Espere cerca de dez minutos eentao lixe novamente para deix-lo liso.7 - Depois de lixado, aplique trs mos de primer de uso geral, sendo que

    cada mo leva 20 minutos para secar, portanto, procure uma forma dependur-lo por um prego ou linha at secar.8 - Depois de seco o primer, prepare um pouco de massa rpida,dissolvendo-a com thinner para amolecer. Depois, com uma paleta,aplique em todas as ranhuras. Espere meia hora para secar e lixe-as coma lixa dgua 360 ou 400 para nivelar com o primer.9 -aps lixado, aplique mais uma camada de primer, para uniformizar acor. Depois de seco, hora de aplicar as tinturas nais.10 -Para aplicar as tintas, assim como o primer, balance bem a latapara diluir bem a tinta. Com a ta crepre, isole os locais que no devem

    receber a tinta em questo. Depois de aplicada, retire o crepe, para evitarno arrancar pedaos da tinta seca ou deixar cola na pea. Para cadaaplicao de tinta, deve-se esperar 24 horas.11 - Uma vez pronta a pea principal, est na hora de colocar o boto.Para fazer o boto, pegue um pequeno pedao de poliuretano e lixe at oformato desejado.12 -Quando pronto o boto, aplique resina a mistura da resina epoxi noboto, e deixe secar por 24 horas. A mistura feita numa proporo de2/1 de resina e endurecedor.13 -Uma vez seco, aplique a tinta spray laranja. Espere mais 24 horaspara secar. Lembre-se sempre de, depois que se termina de usar

    qualquer tinta spray, vire a lata de cabea pra baixo e pressione o sprayat sair s gs. Isso garante que a tinta no segue dentro do spray.14 -Depois, basta colar o boto no local desejado com super cola eesperar secar por cinco minutos. Seu sabre est pronto.

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    EXERCCIO 05: PISTOLA GLOCK

    MATERIAIS E FERRAMENTAS NECESSRIOS:

    - Composto de poliuretano A e B;- Um recipiente cbico de plstico, com capacidade de 1,5 a 2 litros;- Arco de serra;- Um estilete largo;- Lixa ferro 100 ou 200;- Lixa dgua 360;- Super cola;- Pincel no qualquer;- Resina epoxi e endurecedor;- Black-solda e catalisador;

    - Massa rpida e thinner;- Primer de uso geral cinza;- Tinta spray fosca preta.

    MODO DE CONSTRUIR:

    1 -Prepara a mistura com os poliuretano A e B, numa proporco de 1:1,dentro do recipiente cbico (deve ser um que possa ser fechado);2 -Derrame os dois lquidos dentro do recipiente, e agite-os, misturandobem. A reao far a espuma de poliureano se formar. Quando estiverperto da sada do frasco, tampe-o e espere cerca de 45 para poder cort-lo. Quanto mais tempo voc esperar para abrl-lo, melhor a estabilidadedo poliuretano, mas tambm h um tempo limite para tir-lo, para que nomurche ou endurea demais. Deixe dentro do frasco por no mximo duassemanas.3 -Com a serra, corte a embalagem do bloco, e depois serre um bloco notamanho adequado para o trabalho.4 - Uma vez cortado, com o estilete comece a esculpir a arma, numprimeiro modelo bruto. S depois de modelada toda a estrutura bruta, que deve-se iniciar o trabalho com lixa ferro, que deve ser passada at apistola ganhar sua forma original. Em outro predao de poliuretano, um

    que seja pequeno, esculpa as miras e o gatilho da arma.5 -Lixe as miras e o gatilho da mesma forma que a pistola, e cole-os comsuper colar na pistola.6 -Depois, prepare a mistura de resina epoxi e catalisador, da mesmaforma que no exerccio quatro. Aplique com pincel em toda a pea e deixesecar por 24 horas.7 -Agora, caso haja alguma imperfeio na cobertura de epoxi, retire coma lixa ferro;8 -Prepare a black-solda, pingando cerca de cinco a sete gotas decatalisador para cada colher de massa plstica. Misture e aplique com

    uma paleta. Depois de seca (cerca de 30 minutos), lixe e retire todoo excesso ao ponto de liso. Casa haja imperfeies (como ranhuras),aplique a massa rpida, cobrindo todas elas. A massa rpida preparada

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    AnexosTodas as fotos mostradas nesta seo foram tiradas no ambiente das aulas da disciplina

    de Princpios Bsico de Modelagem, realizadas em sala de aula, na Serraria e no Atelier doDepartamento de Design da Universidade Federal de Pernambuco. Tais aulas foram ministradaspelo professor Clves Eraldo de Luna Parsio.

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    Com uma linguagem clara e direta, este guia de

    modelagem para o design tem a funo de providenciaro conhecimento do trabalho do prossional designer nacriao de modelos tridimensionaise prottipos. Desde asferramentas e mquinas utilizadas at os materiais e processosque compreendem a modelagem, o manual aborda os maisdiversos tipos de modelagem e demonstra as diversas formasde se executar um projeto. O livro parte das atividades da disciplina de PrincpiosBsicos de Modelagem, do curso de Bacharelado em Design

    da Universidade Federal de Pernambuco. Ministradaspelo prof. Clves Parsio, as aulas so efetuadas com oacompanhamento do professor e de um marceneiro, a m dese entender bem a cincia da modelagem.