Manual de Preenchimento da Declaração Modelo 22 do IRC e Anual - OTOC

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INFORMAO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA / DECLARAO ANUAL DE INFORMAO CONTABILISTICA E FISCALINDICAES GERAIS FOLHA DE ROSTO QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 QUADRO 06 QUADRO 07 QUADRO 08 QUADRO 09 QUADRO 10 - Perodo de Tributao - rea da sede, direco efectiva ou estabelecimento estvel - Identificao do Sujeito Passivo - Designao da Actividade Econmica e Estabelecimentos - Anexo que devem acompanhar a declarao - Declaraes especiais - Tipo de declarao - Situao da Empresa - Identificao do Sujeito Passivo ou Representante Legal e do TOC - Acontecimentos Marcantes

ANEXO A - ENTIDADES RESIDENTES QUE EXERAM, A TTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE DE NATUREZA COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRCOLA E NO RESIDENTES COM ESTABELECIMENTO ESTVEL QUADRO 01 QUADRO 02 - N. de Identificao Fiscal - Exerccio

QUADRO 02-A - Regime - Perodos de 2010 e seguintes QUADRO 03 - Demonstrao dos Resultados por Naturezas - Exerccios de 2009 e anteriores

QUADRO 03-A - Demonstrao dos Resultados por Naturezas - Perodos de 2010 e seguintes QUADRO 04 - Balano - Exerccios de 2009 e anteriores

QUADRO 04-A - Balano - Perodos de 2010 e seguintes QUADRO 04-B - Demonstrao das alteraes no Capital Prprio - Perodos de 2010 e seguintes QUADRO 04-C - Demonstrao de Fluxos de Caixa - Perodos de 2010 e seguintes QUADRO 05 1 - Anexo ao Balano e Demonstrao dos Resultados - Exerccios de 2009 e

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anteriores QUADRO 05-A - Anexo - Perodos de 2010 e seguintes QUADRO 06 - Outras informaes contabilsticas e fiscais - Exerccios de 2009 e anteriores

QUADRO 061A - Desdobramento de contas da demonstrao de resultados e balano Perodos de 2010 e seguintes QUADRO 07 QUADRO 08 QUADRO 09 QUADRO 10 QUADRO 11 - Deliberao de Aprovao de Contas - aplicao dos resultados conforme deliberao que aprovou as contas do exerccio/perodo - Relatrio de Gesto / Parecer do rgo de Fiscalizao / Certificao Legal das Contas - Mais-Valias: Reinvestimento dos Valores de Realizao - Operaes com entidades relacionadas (territrio nacional) - Comrcio Electrnico

ANEXO A 1 - CONTAS CONSOLIDADAS QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 QUADRO 07 QUADRO 08 - N. de Identificao Fiscal - Exerccio - Demonstrao Consolidada dos Resultados Por Naturezas - Balano Consolidado - Anexo ao Balano e Demonstrao dos Resultados Consolidados - Deliberao de Aprovao de Contas Consolidadas - Relatrio Consolidado de Gesto / Parecer do rgo de Fiscalizao / Certificao Legal das Contas Consolidadas

ANEXO B - EMPRESAS DO SECTOR FINANCEIRO (DECRETO-LEI N. 298/92, DE 31 DE DEZEMBRO) QUADRO 01 QUADRO 02 - N. de Identificao Fiscal - Exerccio

QUADRO 02-A - A contabilidade encontra-se organizada conforme QUADRO 03 - Demonstrao de resultados - NCA

QUADRO 03-A - Demonstrao de resultados - PCSB QUADRO 04 - Balano - NCA

QUADRO 04-A - Balano - PCSB QUADRO 05 QUADRO 06 2 - Anexo ao balano e demonstrao de resultados - Outras informaes contabilsticas e fiscais

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QUADRO 07 QUADRO 08 QUADRO 09 QUADRO 10 QUADRO 11

- Deliberao de aprovao de contas - aplicao dos resultados conforme deliberao que aprovou as contas do exerccio - Relatrio de gesto / Parecer do rgo de fiscalizao / Certificao legal das contas - Mais-valias: reinvestimento dos valores de realizao - Operaes com entidades relacionadas (territrio nacional) - Comrcio electrnico

ANEXO C - EMPRESAS DO SECTOR SEGURADOR (DECRETO-LEI N. 94-B/98, DE 17 DE ABRIL) QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 QUADRO 06 QUADRO 07 QUADRO 08 QUADRO 09 QUADRO 10 QUADRO 11 QUADRO 12 QUADRO 13 - N. de Identificao Fiscal - Exerccio - Conta de ganhos e perdas - Conta tcnica do seguro no vida - Conta de ganhos e perdas - Conta tcnica do seguro vida - Conta de ganhos e perdas - Conta no tcnica - Balano - Anexo ao balano e conta de ganhos e perdas - Outras informaes contabilsticas e fiscais - Deliberao de aprovao de contas - Relatrio de gesto/Parecer do rgo de fiscalizao/Certificao legal das contas - Mais-valias: reinvestimento dos valores de realizao - Operaes com entidades relacionadas (territrio nacional) - Comrcio electrnico

ANEXO C 1 - CONTAS CONSOLIDADAS QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 QUADRO 06 QUADRO 07 QUADRO 08 - N. de Identificao Fiscal - Exerccio - Conta de ganhos e perdas consolidados - Conta tcnica do seguro no vida - Conta de ganhos e perdas consolidados - Conta tcnica do seguro de vida - Conta de ganhos e perdas consolidados - Conta no tcnica - Balano consolidado - Anexo ao balano e conta de ganhos e perdas consolidados - Deliberao de aprovao de contas consolidadas

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QUADRO 09

- Relatrio consolidado de gesto/Parecer do fiscalizao/Certificao legal das contas consolidadas

rgo

de

ANEXO D - ENTIDADES RESIDENTES QUE NO EXERAM, A TTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRCOLA QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 QUADRO 06 QUADRO 07 - N. de Identificao Fiscal - Exerccio - Rendimentos Comerciais, Industriais ou Agrcolas - Rendimentos de Capitais - Rendimentos Prediais - Mais-Valias - Apuramento da Matria Colectvel

ANEXO E - ENTIDADES NO RESIDENTES SEM ESTABELECIMENTO ESTVEL QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 - Exerccio - Rendimentos Prediais - Mais-Valias - Outros Rendimentos

ANEXO F - BENEFCIOS FISCAIS QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 06 QUADRO 07 QUADRO 08 QUADRO 09 - Rendimentos Isentos - Dedues ao Rendimento - Dedues Colecta - Mecenato - Incentivos Fiscais Interioridade (art. 43. do EBF) sujeitos regra de MINIMIS - Incentivos Fiscais Interioridade Ligados ao Investimento Sujeitos s Taxas Mximas de Auxlios Regionais (art. 43. do EBF)

ANEXO G - REGIMES ESPECIAIS QUADRO 03 - Regime de Transparncia Fiscal

ANEXO H - OPERAES COM NO RESIDENTES QUADRO 03 QUADRO 04 - Preos de Transferncia, regime Fiscal Privilegiado e Subcapitalizao - Rendimentos Obtidos no Estrangeiro

ANEXO I - SUJEITOS PASSIVOS SINGULARES COM CONTABILIDADE ORGANIZADA QUADRO 04 4 - Identificao do(s) Sujeito(s) Passivo(s)

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QUADRO 05 QUADRO 06 QUADRO 07 QUADRO 08 QUADRO 09 QUADRO 10 QUADRO 11 QUADRO 12 QUADRO 13 QUADRO 14 QUADRO 15 QUADRO 16

- Demonstrao dos Resultados - Custo das Mercadorias Vendidas e das Matrias Consumidas - Variao da Produo - Balano - Operaes com entidades relacionadas e/ou entidades sujeitas a regime fiscal privilegiado - Rendimentos auferidos no exerccio de uma actividade de prestao de servios, por conta prpria - Discriminao por actividades - Outras informaes contabilsticas e fiscais - Comrcio Electrnico - Mais-Valias: Reinvestimento dos Valores de Realizao - Parecer do ROC - Aplicao dos Resultados

ANEXO L - ELEMENTOS CONTABILSTICOS E FISCAIS QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 QUADRO 06 QUADRO 07 QUADRO 08 QUADRO 09 - Nmero de Identificao Fiscal - Ano - Operaes Internas Activas - Operaes Internas Passivas - Operaes com o Exterior - Desenvolvimento do Imposto Dedutvel por Taxas - Recebimentos Antecipados - Operaes localizadas em Portugal, quando o fornecedor no tenha aqui Sede ou Representao - Operaes fora do campo do imposto

ANEXO M - OPERAES REALIZADAS EM ESPAO DIFERENTE DA SEDE QUADRO 03 - Localizao das Operaes

QUADROS 04, 05, 06, 07 e 08 ANEXO N - REGIMES ESPECIAIS QUADRO 03 QUADRO 04 - Regimes Particulares - Operaes sujeitas a legislao especial

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ANEXO O - MAPA RECAPITULATIVO DE CLIENTES QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 - Nmero de Identificao Fiscal - Ano a que respeita - Relao dos Clientes dos Bens e ou Servios

ANEXO P - MAPA RECAPITULATIVO DE FORNECEDORES QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 - Nmero de Identificao Fiscal - Ano a que respeita - Relao dos Fornecedores dos Bens e ou Servios

ANEXO Q - IMPOSTO DO SELO QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 QUADRO 06 QUADRO 07 - Nmero de Identificao Fiscal - Ano - Operaes e factos sujeitos a Imposto do Selo - Imposto do Selo Compensado - Nmero e Valor lquido Contabilstico dos Imveis - Participaes Financeiras

ANEXO R - ESTABELECIMENTOS DA EMPRESA QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 - N. de Identificao - Exerccio - Nmero de estabelecimentos da empresa - Estabelecimentos localizados no territrio nacional - Estabelecimentos localizados fora do territrio nacional

ANEXO S - ESTABELECIMENTOS DA EMPRESA QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04 QUADRO 05 - N. de Identificao Fiscal - Exerccio - A contabilidade encontra-se organizada conforme - Balces da Instituio Financeira - Contas NCA

QUADRO 05-A - Contas PCSB ANEXO T - ESTABELECIMENTOS DA EMPRESA 6

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QUADRO 01 QUADRO 02 QUADRO 03 QUADRO 04

- N. de Identificao Fiscal - Exerccio - Estabelecimentos da Empresa Seguradora - Contas - PCES

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INDICAES GERAISAs presentes instrues DEVEM SER RIGOROSAMENTE OBSERVADAS, de forma a eliminar deficincias de preenchimento que, frequentemente, ocasionam aces de fiscalizao e dificuldades no tratamento informtico e estatstico que podem ser facilmente evitveis. Com a publicao do Decreto-Lei n. 8/2007, de 17 de Janeiro, foi criada a Informao Empresarial Simplificada (lES). Este decreto-lei concretiza novas medidas de eliminao e simplificao de actos no sector do registo comercial e dos actos notariais conexos. Cria a Informao Empresarial Simplificada (IES), que agrega num nico acto o cumprimento de quatro obrigaes legais pelas empresas que se encontravam dispersas e nos termos das quais era necessrio prestar informao materialmente idntica a diferentes organismos da Administrao Pblica por quatro vias diferentes.

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Que agrega num nico acto o cumprimento das seguintes obrigaes: Entrega da declarao anual de informao contabilstica e fiscal prevista na alnea c) do n. 1 do artigo 117. do CIRC e no n. 1 do artigo 121. do CIRS, quando respeite a pessoas singulares titulares de estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada (EIRL); Registo da prestao de contas junto das conservatrias do registo comercial (n. 1 do artigo 15. do Cdigo do Registo Comercial); Prestao de informao de natureza estatstica ao Instituto Nacional de Estatstica (n. 1 do artigo 6. da Lei do Sistema Estatstico Nacional); Prestao de informao relativa a dados contabilsticos anuais para fins estatsticos ao Banco de Portugal (artigo 13. da Lei Orgnica do Banco de Portugal). Com o regime aprovado, todas estas obrigaes passam a cumprir-se integralmente com o envio electrnico da informao contabilstica sobre as empresas, realizado uma nica vez: A entrega da declarao anual de informao contabilstica e fiscal O registo da prestao de contas A prestao de informao de natureza estatstica ao Instituto Nacional de Estatstica (INE) A prestao de informao relativa a dados contabilsticos anuais para fins estatsticos ao Banco de Portugal

As obrigaes fiscais previstas no n. 1 do artigo 113. do CIRS, quando respeite a pessoas singulares que no sejam titulares de estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada (EIRL), nas alneas d), e) e f) do n. 1 do artigo 28. do CIVA e no n. 1 do artigo 52. e artigo 56. do Cdigo do Imposto do Selo (CIS), so cumpridas atravs do envio da Declarao Anual de 9

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informao contabilstica e fiscal (DA) A lES / DA deve ser enviada pelos seguintes sujeitos passivos: Sujeitos Passivos de IRS que possuam ou devam possuir contabilidade organizada; Sujeitos Passivos de IRS que apesar de no possurem contabilidade organizada, devam enviar qualquer um dos anexos que integram a declarao (por ex.: anexo L, etc.); Sujeitos Passivos de IRC, incluindo as entidades ou organismos pblicos, que devam enviar qualquer um dos anexos que integram a declarao.

O cumprimento das obrigaes legais previstas na lES / DA efectuado obrigatoriamente atravs do envio da respectiva informao para o Ministrio das Finanas (DGCI), por transmisso electrnica de dados (Internet), atravs do endereo www.e-financas.gov.pt. Para o envio da lES/DA devem ser observadas as normas definidas na Portaria n. 499/2007, de 30 de Abril e na Portaria n. 1339/2005, de 30 de Dezembro, respectivamente. A lES / DA deve ser enviada at 15 de Julho, independentemente de ser dia til ou no. Para os sujeitos passivos do IRC que adoptem um perodo de tributao diferente do ano civil, dever ser apresentada at ao dia 15 do stimo ms posterior data do termo desse perodo, independentemente de ser dia til ou no reportando-se a informao ao perodo de tributao para efeitos dos anexos de IRC e, para efeitos dos anexos do IVA e do Imposto do Selo ao ano civil cujo termo naquele perodo se inclua. No caso de cessao da actividade, nos termos do n. 5 do artigo 8. do CIRC, a IES relativa ao exerccio em que a mesma se verificou deve ser apresentada no prazo referido no n. 3 do artigo 112. (30 dias), aplicando-se igualmente esse prazo para a apresentao ou envio da declarao relativa ao exerccio imediatamente anterior, quando ainda no tenham decorrido os prazos mencionados nos n.s 2 e 3 do artigo 113 do CIRC. Aplica-se s situaes em que a cessao de actividade para efeitos de IRC, ocorre antes de 31 de Maio. 10

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Exemplo: Cessao em 2009/03/31 Ter de enviar a modelo 22 e a IES, dos exerccios de 2008 e 2009 at 2009/04/30 Para o envio da Declarao anual de informao contabilstica e fiscal relativa a anos/exerccios anteriores a 2006, devem proceder do seguinte modo: Primeiras declaraes para os anos/exerccios de 1999 a 2002, inclusive, devem ser enviadas atravs da aplicao da Declarao Anual disponibilizada em 2006 (impressos vigentes em 2006); Primeiras declaraes para os anos/exerccios de 2003 a 2005, inclusive, devem ser enviadas atravs da aplicao da lES/DA Declaraes de substituio para os anos/exerccios de 1999 a 2005, inclusive, podem ser enviadas atravs de qualquer uma das duas aplicaes disponveis (por opo do sujeito passivo); De acordo com o oficio circulado 50014 de 2010-02-10, os sujeitos passivos que devam cumprir a correspondente obrigao declarativa em consequncia de cessao de actividade ocorrida em 2010 ou da alterao do perodo de tributao (declarao com perodo especial de tributao - antes de alterao), podem entregar a IES/DA, nos seguintes prazos: Durante o ano de 2010 (dentro do prazo legalmente estabelecido) em formato POC, utilizando os impressos disponveis. Neste caso, deve o sujeito passivo efectuar as converses necessrias para o preenchimento do Anexo A, de acordo com o POC, ou No decurso do prazo normal para a entrega da IES/DA relativa ao ano/exerccio de 2010 (01/01/2011 a 15/07/2011), de acordo com a estrutura prevista no SNC. Os sujeitos passivos de IRC abrangidos pelo Regime Simplificado de Determinao do Lucro Tributvel devem entregar o anexo A. Sempre que se encontrem na situao de usufruir qualquer benefcio fiscal, devem ainda apresentar o anexo F. Os anexos A, B, C e I devem ser entregues enquanto no for declarada a cessao de actividade, ainda que, durante o ano a que os mesmos se reportam, no tenham sido realizadas operaes. Os restantes anexos s devem ser apresentados pelos sujeitos passivos que tenham realizado operaes susceptveis de serem mencionadas nos respectivos anexos. Os anexos A1, B1 e C1 (modelos no oficiais) devem ser enviados pela empresa-me, no devendo ser acompanhados de qualquer outro anexo. Devem ser enviados apenas para o exerccio de 2006 e seguintes. Nos termos do artigo 129. do CIRS e do artigo 130. do CIRC deve ser constitudo um processo de documentao fiscal (DOSSIER FISCAL), que dever conter os documentos constantes do mapa anexo Portaria n. 359/2000, de 20 de Junho. Este Dossier deve ser constitudo at data limite de entrega da IES/Declarao anual e, em regra, deve ser mantido no domiclio do sujeito passivo. As excepes previstas dizem respeito aos sujeitos passivos que de acordo com o despacho n. 28233/2008, de 24 de Outubro, do Secretrio de Estado dos Assuntos Fiscais, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 214, de 4 de Novembro de 2008, devam ser inspeccionados pela Direco de Servios de Inspeco Tributria (DSIT) e s sociedades abrangidas pelo Regime Especial de 11

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Tributao dos Grupos de Sociedades (artigo 69. do CIRC) que devem proceder entrega do referido Dossier num Servio de Finanas. O Dossier Fiscal pode ainda ser entregue na Direco de Servios de Inspeco Tributria (DSIT) Av. Duque de vila, n. 71, 1150-021 LISBOA, sempre que a empresa deva ser inspeccionada por aquela Direco de Servios. A identificao das empresas referidas no despacho n. 28233/2008, de 24 de Outubro, do Secretrio de Estado dos Assuntos Fiscais, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n.214, de 4 de Novembro de 2008 (Despacho n. 12194/2009, do Director Geral dos Impostos).

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FOLHA DE ROSTOQUADRO 01Perodo de TributaoNeste quadro deve ser inscrito o perodo de tributao para efeitos do IRC, tendo em conta o seguinte: O perodo de tributao a indicar, em termos gerais, coincide com o ano civil, devendo ser inscrito no formato ano-ms-dia (exemplo: De 2010/01/01 a 2010/12/31); O perodo de tributao pode ser inferior a um ano, nos casos previstos nas alneas a), b), c) e d) do n. 4 do artigo 8. do CIRC;

No campo 2 deve ser assinalado o ano ou exerccio a que respeitam os rendimentos. Os sujeitos passivos do IRC que, nos termos dos nos 2 e 3 do artigo 8. do CIRC, tenham adoptado ou estejam autorizados a praticar um perodo de tributao diferente do ano civil, devem inscrever o ano correspondente ao primeiro dia do perodo de tributao.

QUADRO 02rea da sede, direco efectiva ou estabelecimento estvelInscrever neste quadro o nome do concelho da rea da sede, direco efectiva ou estabelecimento estvel em que estiver centralizada a contabilidade. Se se tratar de concelho onde existam vrios servios de finanas, indicar tambm o respectivo nmero (exemplo: Lisboa 2; Sintra 4). No caso de o sujeito passivo ser um no residente sem estabelecimento estvel, o servio de finanas a indicar deve ser o da rea de residncia, sede ou direco efectiva do representante legal.

QUADRO 03Identificao do Sujeito PassivoOs sujeitos passivos de IRC devem indicar a firma ou denominao de acordo com o constante no carto de identificao de pessoa colectiva ou equiparada, inscrevendo o respectivo nmero (NIPC) no campo 2. Os sujeitos passivos de IRS, ainda que a sua actividade seja exercida no mbito de Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL), devem indicar o nome do titular dos rendimentos e o nmero de identificao fiscal (nmero de contribuinte) que consta do respectivo carto de contribuinte emitido pelo Ministrio das Finanas. Quando a declarao respeitar actividade de herana indivisa, deve ser indicado o nome e o nmero equiparado a pessoa colectiva atribudo herana indivisa ou, caso no o tenha ainda sido, o nmero de identificao atribudo ao autor da herana pelo Ministrio da Justia. 13

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Quando, num agregado familiar, dois ou mais membros sejam obrigados ao preenchimento desta declarao, deve ser entregue uma declarao por cada membro do agregado que a ela esteja obrigado.

QUADRO 04Designao da Actividade Econmica e EstabelecimentosO cdigo de CAE a indicar no campo 1 deve referir-se ao cdigo da actividade principal da empresa de acordo com a classificao portuguesa das actividades econmicas em vigor (Decreto-Lei n. 197, de 27 de Agosto de 2003 - CAE Rev. 2.1). Actividade econmica principal: corresponde actividade com maior importncia no conjunto das actividades exercidas pela empresa. O critrio para a sua aferio o valor acrescentado bruto ao custo dos factores. Na impossibilidade da sua determinao por este critrio, considera-se como principal a que representa o maior volume de negcios ou, em alternativa, a que ocupa, com carcter de permanncia, o maior nmero de pessoas ao servio. Sempre que o campo 1 seja preenchido, deve ser obrigatoriamente indicada no campo 2 a percentagem da actividade principal no conjunto das actividades exercidas. Caso seja exercida apenas uma actividade comercial ou industrial, deve inscrever 100. No campo 3 deve ser inscrito o cdigo mencionado na tabela de actividades aprovada pela Portaria n. 1011/2001, de 21 de Agosto, com as correspondentes alteraes e aditamentos introduzidas pela Portaria n. 256/2004, de 9 de Maro, correspondente actividade exercida. No campo 4, deve ser indicado o nmero total de estabelecimentos que a empresa possui em territrio nacional e no estrangeiro, incluindo a sede, ainda que nos mesmos no seja exercida actividade produtiva. Estabelecimento: corresponde a uma empresa ou parte de uma empresa (fbrica, oficina, mina, armazm, loja, escritrio, entreposto, sucursal, filial, agncia, etc.) situada num local topograficamente identificado. Nesse local, ou a partir dele, exercem-se actividades econmicas para as quais, regra geral, uma ou vrias pessoas trabalham (eventualmente a tempo parcial) por conta de uma mesma empresa. A sede da empresa deve ser considerada como um estabelecimento.

QUADRO 05Anexo que devem acompanhar a declaraoEste quadro destina-se indicao do nmero de anexos que acompanham a lES / DECLARAO ANUAL DE INFORMAO CONTABILSTICA E FISCAL. IRC: Anexos A, B, C, D, e E: elementos contabilsticos e fiscais; IRC: Anexos A1, B1 e C1: contas consolidadas IRC: Anexo F: Benefcios Fiscais; IRC: Anexo G: Regimes especiais de IRC: Transparncia Fiscal IRC: Anexo H: Operaes com no residentes; 14

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IRS: Anexo I: elementos contabilsticos e fiscais; IVA: Anexo: L: declarao anual; IVA: Anexo: M: operaes realizadas em espao diferente da sede (Regies Autnomas, p.ex.); IVA: Anexo N: regimes especiais; IVA: Anexos: O e P: mapas recapitulativos de clientes e fornecedores; Selo: Anexo Q; Informao estatstica: Anexos R, S e T;

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Anexo A1 - Os documentos referentes prestao de contas consolidadas das entidades residentes que exercem, a ttulo principal, actividade comercial, industrial ou agrcola, quer tenham elaborado as suas contas consolidadas em conformidade com o Plano Oficial de Contas, quer tenham optado por elaborar as suas contas consolidadas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, nos termos do n. 1 do art. 12. do Decreto-lei n. 35/2005, de 17 de Fevereiro, devem digitalizar os documentos referidos no n. 2 do art. 42. do Cdigo do Registo Comercial, aprovado pelo Decreto-Lei n. 403/86, de 3 de Dezembro, e submete-lo como um ficheiro em formato PDF. Anexo B1 - Na sequncia da publicao do Regulamento (CE) n. 1606/2002 e ao abrigo do Decreto-Lei n. 35/2005, as contas consolidadas das entidades sujeitas superviso do Banco de Portugal so elaboradas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIC/NIRF), nos termos do Aviso n. 1/2005 do Banco de Portugal. Considerando que estas normas no estabelecem formatos harmonizados para apresentao das demonstraes financeiras ou para a estrutura das notas constantes do anexo s contas, os elementos que compem as contas consolidadas previstos na lei geral, nomeadamente os referidos no artigo 3. do Aviso n. 6/2003 do Banco de Portugal, devem ser enviados em formato PDF. Anexo C1 - Os documentos referentes prestao de contas consolidadas das empresas do Sector Segurador (Anexo C1), que tenham elaborado as suas contas consolidadas em conformidade com o Plano de Contas das Empresas de Seguros (aprovado pela Norma n. 7 do Instituto de Seguros de Portugal), quer tenham optado por elaborar as suas contas consolidadas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, devem digitalizar os documentos referidos no n. 2 do art. 42. do Cdigo do Registo Comercial, aprovado pelo Decreto-Lei n. 403/86, de 3 de Dezembro, e submete-lo como um ficheiro em formato PDF. As declaraes que incluam ficheiros em formato PDF no podem exceder 5MB. Relativamente aos anexos a entregar e ao seu preenchimento, consulte as instrues de cada anexo. 16

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QUADRO 06Declaraes especiaisEste quadro no de preenchimento obrigatrio, sendo de assinalar o respectivo campo de acordo com as situaes a previstas. Campo 1 - Declarao de consolidao Deve ser assinalado sempre que se pretenda enviar o Anexo A1, o Anexo B1 ou o Anexo C1 Campo 2 - Declarao do perodo de cessao Deve ser assinalado sempre que a declarao respeite declarao do perodo de cessao. Ocorrendo cessao de actividade, nos termos do n. 5 do artigo 8. do CIRC, a declarao de cessao deve ser apresentada at ao ltimo dia do prazo de 30 dias teis a contar da data do registo do encerramento da liquidao, na Conservatria do Registo Comercial (C.R.C.). Caso a liquidao da sociedade e o correspondente registo na C.R.C. ocorram no mesmo ano/exerccio, os valores a inscrever nos anexos A, B ou C devem reflectir as operaes de liquidao, imediatamente anteriores partilha, devendo a declarao ser considerada de Cessao; Caso a liquidao da sociedade e o correspondente registo na C.R.C. ocorram em anos/exerccios diferentes: Para o(s) ano(s)/exerccio(s) anterior(es) ao referido registo, os valores a inscrever nos anexos A, B ou C devem reflectir as operaes de liquidao imediatamente anteriores partilha, devendo a declarao ser considerada Normal; Para o ano/exerccio em que ocorreu o registo na C.R.C., os anexos A, B ou C podem ser apresentados sem qualquer valor, devendo a declarao ser considerada de Cessao.

Os restantes anexos da declarao devem deixar de ser apresentados logo que no sejam efectuadas as operaes que a deveriam ser mencionadas. Os sujeitos passivos de IRS devem apresentar a declarao de cessao nos termos previstos no artigo 114. do CIRS. Campos 3 e 4 - Declarao com perodo especial de tributao Devem ser assinalados sempre que o perodo de tributao no coincida com o ano civil, nos termos dos n.s 2 e 3 do artigo 8. do CIRC. Na declarao correspondente ao perodo referido na alnea d) do n. 4 do artigo 8. deve ser assinalado o campo 3 e nas declaraes dos exerccios seguintes, de acordo com o perodo de tributao adoptado, assinalar sempre o campo 4. Nos casos de sujeitos passivos com perodo especial de tributao, os eventuais anexos do IVA e do Imposto do Selo devem fazer parte integrante da declarao anual cujo perodo de tributao inclua o termo do ano civil. Campo 5 - Declarao do exerccio do incio de tributao Deve ser assinalado sempre que a declarao respeite declarao de exerccio de incio da 17

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tributao.

QUADRO 07Tipo de declaraoO campo 2 deve ser assinalado sempre que se pretenda substituir um ou mais anexos da declarao. Regra geral, deve ser enviada a folha de rosto e apenas o(s) anexo(s) que se pretende substituir. Sempre que haja necessidade de substituir o anexo A ou o anexo R, devem ser enviados ambos os Anexos, mesmo que um deles no seja objecto de qualquer alterao. Procedimento idntico deve ser adoptado para cada um deste conjuntos de dois anexos: Anexos B e S, anexos C e T e anexos I (apenas quando apresentado pelos EIRL) e R.

Em qualquer dos casos, deve(m) o(s) anexo(s) ser(em) preenchido(s) na ntegra.

QUADRO 08Situao da EmpresaEste quadro s deve ser preenchido quando a declarao inclua, pelo menos, um dos seguintes anexos: A, 8, C e I (apenas quando preenchido pelos EIRL). No campo 1, deve ser indicada a situao da empresa no final do perodo identificado no quadro 01, por escolha de uma das seguintes opes: 01 - Em actividade; 02 - Fim de actividade; 03 - Dissolvida; 04 - Liquidada. O cdigo 02 deve ser indicado para as situaes em que a empresa deixou de realizar operaes, mas ainda no foi dissolvida, nem liquidada. O cdigo 03 deve ser indicado aquando da dissoluo da empresa e at que a mesma seja liquidada. Nos casos em que tenha sido assinalado o cdigo 02, 03 ou 04, deve ser indicado, no campo 2, a data a partir da qual essa situao se verificou. Nas situaes que no se integrem nos cdigos 02, 03 ou 04, deve ser assinalada a opo em actividade (cdigo 01) no campo 1 e preenchidos os campos 3 e 4, Paragem de actividade e Meses, do quadro 10. Em qualquer das situaes anteriormente referidas devem os anexos A, B, C ou I (EIRL) ser preenchidos, ainda que a empresa no tenha efectuado qualquer operao/registo contabilstico durante o exerccio.

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QUADRO 09Identificao do Sujeito Passivo ou Representante Legal e do TOC obrigatria a indicao do Nmero de Identificao Fiscal do Representante Legal, da empresa, devendo ter em ateno os seguintes aspectos: Os sujeitos passivos de IRS, residentes, devem indicar o seu NIF; Os sujeitos passivos de IRS no residentes devem indicar o NIF do Representante nomeado nos termos do artigo 130. do CIRS; As entidades no residentes sem estabelecimento estvel devem indicar os elementos relativos ao representante legal designado nos termos do artigo 118. do CIRC.

obrigatria a indicao do Nmero de Identificao Fiscal do TOC para as entidades sujeitas a imposto sobre o rendimento que possuam ou devam possuir contabilidade regularmente organizada.

QUADRO 10Acontecimentos MarcantesEste quadro s deve ser preenchido quando a declarao inclua, pelo menos, um dos seguintes anexos: A, B, C ou I (apenas quando preenchido por EIRL). Caso se tenha verificado, no exerccio econmico, algum acontecimento com efeitos na estrutura da empresa e/ou outro que tenha afectado a comparabilidade dos dados, devem identificar-se esses acontecimentos atravs das opes: Campo 1 - Fuso A fuso de sociedades encontra-se definida nos artigos 97. e seguintes do Cdigo das Sociedades Comerciais (CSC): Duas ou mais sociedades, ainda que de tipo diverso, podem fundir-se mediante a sua reunio numa s (n. 1 do artigo 97. do CSC). A fuso pode realizar-se: Mediante a transferncia global do patrimnio de uma ou mais sociedades para outra, (...); Mediante a constituio de uma nova sociedade, para a qual se transferem globalmente os patrimnios das sociedades fundidas (...)(n. 4 do artigo 97. do CSC).

Este campo deve ser assinalado por todas as empresas intervenientes na fuso, devendo as mesmas ser identificadas nos campos A0001 (NIF Empresa Origem) e A0003 (NIF Empresa Destino), conforme a sua posio em termos de origem ou destino da fuso. O NIF da empresa identificada no quadro 03 deve ser devidamente inscrito em pelo menos um dos campos A0001 ou A0003. Os campos A0001 a A0004 - NIF empresa origem e NIF empresa destino - so flexveis, permitindo, assim, utilizar tantos campos quanto os necessrios. Campo 2 - Ciso 19

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A ciso de sociedades encontra-se definida nos artigos 118. e seguintes do CSC: permitido a uma sociedade: Destacar parte do seu patrimnio para com ela constituir outra sociedade; Dissolver-se e dividir o seu patrimnio, sendo cada uma das partes resultantes destinada a constituir uma nova sociedade; Destacar partes do seu patrimnio ou dissolver-se, dividindo o seu patrimnio em duas ou mais partes, para as fundir com sociedades j existentes ou com partes do patrimnio de outras sociedades, separadas por idnticos processos e com igual finalidade. (n. 1 do artigo 118. do CSC).

Este campo deve ser assinalado por todas as empresas intervenientes na ciso, devendo as mesmas ser identificadas nos campos A0005 (NIF Empresa Origem) e A0007 (NIF Empresa Destino), conforme a sua posio em termos de origem ou destino da ciso. O NIF da empresa identificada no quadro 03 deve ser devidamente inscrito em pelo menos um dos campos A0005 ou A0007. Os campos A0005 a A0008 NIF empresa origem e NIF empresa destino - so flexveis, permitindo, assim, utilizar tantos campos quanto os necessrios. Campo 3 - Paragem de actividade. No caso de ter ocorrido uma paragem na actividade da empresa, no necessita preencher os campos A0001 e A0003, mas deve indicar o nmero de meses de inactividade no campo 4. Campo 5 - Outros. Deve indicar quais os acontecimentos no campo 6. O campo 6 pode assumir os seguintes valores: 01 - Transferncia de parte significativa dos trabalhadores de empresas do grupo, sem ciso; 02 - Transferncia de parte significativa dos trabalhadores para empresas do grupo, sem ciso; 03 - Alienao de parte significativa de patrimnio produtivo, sem ciso; 04 - Aquisio de parte significativa de patrimnio produtivo, sem ciso, 05 - Encerramento de parte significativa de patrimnio produtivo, sem ciso; 06 - Transferncia total ou parcial de actividade de outra empresa, sem ciso; 07 - Transferncia total ou parcial de actividade para outra empresa, sem ciso; 08 - Mudana de actividade com manuteno da actividade da empresa original e com criao de outra empresa; 09 - Mudana de actividade com manuteno da actividade da empresa original e sem criao de outra empresa; 10 - Outros acontecimentos. Para os acontecimentos que envolvem outras empresas devem as mesmas ser identificadas nos campos A0009 (NIF Empresa Origem) e A00011 (NIF Empresa Destino), conforme a sua posio em termos de origem ou destino do acontecimento, respectivamente. Os campos A0009 a A00012 NIF 20

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empresa origem e NIF empresa destino - so flexveis, permitindo, assim, utilizar tantos campos quanto os necessrios. Deve assinalar no campo 6 todos os acontecimentos marcantes ocorridos no perodo de tributao. Este campo permite escolher mais do que uma opo.

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ANEXO A ENTIDADES RESIDENTES QUE EXERAM, A TTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE DE NATUREZA COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRCOLA E NO RESIDENTES COM ESTABELECIMENTO ESTAVELNo mbito da Informao Empresarial Simplificada (lES), criada pelo Decreto-Lei n. 8/2007, de 17 de Janeiro, o Anexo A deve ser apresentado CONJUNTAMENTE com o Anexo R pelas entidades residentes que exeram, a ttulo principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrcola, ou por entidades no residentes com estabelecimento estvel. Com a submisso conjunta e por via electrnica dos referidos Anexos, considera-se disponibilizada a informao necessria ao cumprimento das quatro obrigaes legais compreendidas na lES: Entrega da declarao anual de informao contabilstica e fiscal (alnea c) do n. 1 do artigo 117. do CIRC); Registo da prestao de contas junto das conservatrias do registo comercial (n. 1 do artigo 15. do Cdigo do Registo Comercial); Prestao de informao de natureza estatstica ao Instituto Nacional de Estatstica (n. 1 do artigo 6. da Lei do Sistema Estatstico Nacional); Prestao de informao relativa a dados contabilsticos anuais para fins estatsticos ao Banco de Portugal (artigo 13. da Lei Orgnica do Banco de Portugal).

Estas quatro obrigaes legais so exclusivamente cumpridas atravs da entrega da lES (n. 3 do artigo 2. do Decreto-Lei n. 8/2007, de 17 de Janeiro). Encontrando-se na situao de usufruir qualquer benefcio fiscal, deve ainda preencher o Anexo F (Benefcios Fiscais). Com o objectivo de aproximar a normalizao contabilstica nacional aos novos padres comunitrios, o Plano Oficial de Contas - POC (Decreto-Lei n. 41/1989 de 21 de Novembro e respectivas alteraes) foi revogado e foi criado o Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) e o regime especial simplificado de normas e informaes contabilsticas para as microentidades, atravs do Decreto Lei 158/2009 de 13 de Julho e da Lei 35/2010, de 2 de Setembro de 2010, respectivamente. Face a estas alteraes legislativas o Anexo A foi reformulado para os perodos de 2010 e seguintes. O Anexo A da IES vai conter novos Quadros para acolher o novo referencial contabilstico: Quadro 03-A: demonstrao dos resultados por naturezas Quadro 04-A: balano Quadro 04-B: demonstrao das alteraes no capital prprio (no se aplica a microentidades) Quadro 04-C: demonstrao de fluxos de caixa (no se aplica a microentidades) Quadro 05-A: Anexo 22

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Estes novos Quadros sero preenchidos em funo do normativo contabilstico utilizado pelo sujeito passivo: NIC NCRF NCRF-PE NC-ME

QUADRO 01N. de Identificao FiscalInscrever o nmero de identificao de pessoa colectiva ou equiparado (NIPC) atribudo pelo Ministrio da Justia e constante do respectivo CARTO DE IDENTIFICAO DE PESSOA COLECTIVA.

QUADRO 02ExerccioIndicar o exerccio/perodo a que respeitam os rendimentos. Tendo-se adoptado um perodo de tributao diferente do ano civil, deve ser indicado o ano em que se integre o primeiro dia do referido exerccio/perodo. Os restantes quadros a preencher referem-se ao exerccio/perodo a indicado.

QUADRO 02-ARegime - Perodos de 2010 e seguintesNeste quadro deve indicar o modelo utilizado para elaborar as contas, assinalando apenas um dos campos: Normas Internacionais de Contabilidade (NICs); Normas Contabilsticas e de Relato Financeiro (NCRFs); Norma Contabilstica e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE); Norma Contabilstica para Microentidades (NC-ME). Aplicam as NICs, as entidades abrangidas pelo disposto nos n.s 1 e 2 do art. 4 do DL 158/2009, de 13 de Julho, devendo entender-se por tais normas as emitidas pelo IASB desde que adoptadas pela Unio Europeia (IAS e IFRS, bem como as interpretaes dessas normas). A NCRF-PE pode ser adoptada em alternativa s NCRFs, de acordo com o art. 9 do DL 158/2009, de 13 de Julho, com a redaco dada pela Lei 20/2010, de 23 de Agosto, pelas entidades que no estejam sujeitas a certificao legal de contas e desde que no ultrapassem dois dos seguintes trs limites: 23

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a) Total do balano: 1 500 000 b) Total das vendas lquidas e outros rendimentos: 3 000 000 c) Nmero de trabalhadores empregados em mdia durante o exerccio: 50 No pode aplica o regime previsto na NCRF-PE uma pequena entidade que integre o permetro de consolidao de uma entidade que apresente demonstraes financeiras consolidadas, de acordo com o disposto no n. 3 do artigo 9. do DL 158/2008, de 13 de Julho. De acordo com a Lei 35/2010, de 2 de Setembro, consideram-se microempresas as empresas que, data do balano, no ultrapassem dois dos seguintes trs limites: a) Total do balano: 500 000 b) Volume de negcios lquido: 500 000 c) Nmero mdio de empregados durante o exerccio: 5

QUADRO 03Demonstrao dos Resultados por Naturezas - Exerccios de 2009 e anterioresCorresponde Demonstrao dos Resultados por Naturezas do POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), remetendo-se para o referido diploma todas as indicaes quanto ao mbito das suas rubricas. A coluna N-1 s deve ser preenchida se a declarao respeitar ao exerccio de 2006.

QUADRO 03 -ADemonstrao dos Resultados por Naturezas - Perodos de 2010 e seguintesCorresponde Demonstrao dos Resultados por Naturezas constantes dos anexos 2 e 8 da Portaria 986/2009 de 7 de Setembro, que aprova os modelos de demonstraes financeiras no contexto do Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) criado pelo DL 158/2009, de 13 de Julho, devendo no entanto, ser utilizado pelas microentidades visto que o normativo aplicvel a estas entidades, embora operando de forma autnoma, recorre a conceitos, definies e procedimentos contabilsticos de acordo com os enunciados no SNC. O preenchimento deste quadro deve ter em considerao todas as indicaes constantes da regulamentao contabilstica aplicvel (SNC e NCM-Normalizao Contabilstica das Microentidades) remetendo-se para os respectivos diplomas todas as indicaes quanto ao mbito das suas rubricas. No preenchimento das linhas que integram o quadro 03-A deve atender aos saldos das contas que abaixo se indicam. A nomenclatura indicada em cada uma das rubricas deste quadro deve ser entendida, conforme o modelo das contas utilizado: N - Normas Internacionais de Contabilidade;

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S - Sistema de Normalizao Contabilstica; M - Normalizao Contabilstica das Microentidades.CODIGOS DAS CONTAS NCRF'S NC-ME 71+72 75 71+72 75 785+792+685 73 74 61 62 63 652-7622 651-7621 67-763 no depreciveis/amortizveis 653+657+658-7623-762 7-7628 65-762 67-763 73 74 61 62 63

RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e servios prestados Subsdios explorao Ganhos/perdas imputados de subsidirias, associadas e empreendimentos conjuntos Variao nos inventrios da produo Trabalhos para a prpria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matrias consumidas Fornecimentos e servios externos Gastos com o pessoal Imparidade de inventrios (perdas/reverses) Imparidade de dvidas a receber (perdas/reverses) Provises (aumentos/redues) Imparidade de (perdas/reverses) investimentos

Outras Imparidades (perdas/reverses)/Imparidades (perdas/reverses) 653+657+658-7623-762 7-7628 (utilizao exclusiva pelas pequenas entidades e microentidades) Aumentos/redues de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Gastos/reverses de depreciao e de amortizao 77-66 78 (excepto 785) +791 (excepto 7915)-798 68 (excepto 685) +6918+6928+6988 64-761

78+79 ( excepto 7915) 68+6918+6928+6988 64-761

Imparidade de investimentos depreciveis/amortizveis (perdas/reverses) 654+655+658-7624-762 5-7626 Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Imposto sobre o rendimento do perodo Resultado lquido do perodo 7915 6911+6921+6981 812 818 7915 6911+6921+6981 812 818

QUADRO 04Balano - Exerccios de 2009 e anterioresCorresponde ao Balano do POC (Decreto-Lei n. 41 0/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis). Remete-se para o referido diploma todas as indicaes quanto ao mbito das suas rubricas. A coluna N-1 s deve ser preenchida se a declarao respeitar ao exerccio de 2006.

QUADRO 04-ABalano - Perodos de 2010 e seguintes25

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Corresponde ao Balano includos nos anexos 1 e 7 da Portaria 986/2009 de 7 de Setembro, que aprova os modelos de demonstraes financeiras no contexto do Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) criado pelo DL 158/2009, de 13 de Julho, devendo no entanto, ser utilizado pelas microentidades visto que o normativo aplicvel a estas entidades, embora operando de forma autnoma, recorre a conceitos, definies e procedimentos contabilsticos de acordo com os enunciados no SNC. O preenchimento deste quadro deve ter em considerao todas as indicaes constantes da regulamentao contabilstica aplicvel (SNC e NCM-Normalizao Contabilstica das Microentidades) remetendo-se para os respectivos diplomas todas as indicaes quanto ao mbito das suas rubricas. No preenchimento das linhas que integram o quadro 04-A deve atender aos saldos das contas que abaixo se indicam. A nomenclatura indicada em cada uma das rubricas deste quadro deve ser entendida, conforme o modelo das contas utilizado: N - Normas Internacionais de Contabilidade; S - Sistema de Normalizao Contabilstica; M - Normalizao Contabilstica das Microentidades.RUBRICAS NCRF'S Activos fixos tangveis Propriedades de investimento Goodwill Activos intangveis Activos biolgicos Participaes financeiras - mtodo da equivalncia patrimonial Participaes financeiras - outros mtodos Accionistas/scios Outros activos financeiros 43+453+455-459 42+452+455-459 441-449 44 (excepto 441)+454+455-459 372 4111+4121+4131-419 4112+4122+4132+414 1-419 266+268-259 4113+4123+4133+414 2+415-419+451+455459 2741 4111+4112+4121+412 2+4131+4132-4141-41 9 32+33+34+35+36+39 371 211+212-219 228-229 24 263+268-269 232+238-239+2713+2 721+278-279 281 1411+1421 1431 281 24 21 41+451+455 26 ( excepto 261+262) 44+454+455 CODIGOS DAS CONTAS NC-ME 43+453+455

Activos por impostos diferidos Investimentos financeiros (utiizao exclusiva pelas pequenas entidades e microentidades) Inventrios Activos biolgicos Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes pblicos Accionistas/scios Outras contas a receber Diferimentos Activos financeiros detidos para negociao Outros activos financeiros

32+33+34+35+36+39

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OTOC - Ordem dos Tcnicos Oficiais de ContasSistema de Informao do Tcnico Oficial de ContasOutros activos financeiros Activos no correntes detidos para venda Outros Activos correntes Caixa e depsitos bancrios Capital realizado Aces (quotas) prprias Outros instrumentos de capital prprio Prmios de emisso Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros Excedentes de revalorizao Outras variaes no capital prprio Resultado liquido do perodo Dividendos antecipados Provises Financiamentos obtidos Responsabilidades por benefcios ps-emprego Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes pblicos Outras contas a pagar Diferimentos Passivos financeiros detidos para negociao Outros passivos financeiros Outros passivos correntes 1412+1422 1432 14+23+26 261+262) (excepto 221+222+225 218+276 24 231+238+2711+2712+ 2722+278 282 282 24 23+271+2712+275 11+12+13 51-261-262 52 53 54 551 552 56 57 58 59 818 89 29 25 273 2742 27 22 52+54+58+59 818 89 29 25 273 551 552 56 53 1431 46 14+23+27 11+12+13 51-261-262

QUADRO 04-BDemonstrao das alteraes no Capital Prprio Perodos de 2010 e seguintesTem por base o modelo da Demonstrao das alteraes no capital prprio, includo nos anexos 4 da Portaria 986/2009 de 7 de Setembro, que aprova os modelos de demonstraes financeiras no contexto do Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) criado pelo DL 158/2009, de 13 de Julho, remetendo-se para os respectivos diplomas todas as indicaes quanto ao mbito das suas rubricas. Esta demonstrao inclui as modificaes ocorridas em cada perodo, quer na expresso monetria quer na composio do capital prprio e das suas rubricas. Estas alteraes esto divididas em dois grupos com caractersticas diferentes, um que corresponde a operaes com detentores do capital e outro que inclui alteraes no perodo que derivam, quer do resultado lquido do perodo, quer de outras alteraes do capital prprio. Este Quadro 04-B no de preenchimento obrigatrio para as pequenas entidades, de acordo com o 27

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n. 2 ao artigo 11. do Decreto-Lei 158/2009, de 13 de Julho, que adoptem a NCRF-PE.

QUADRO 04-CDemonstrao de Fluxos de Caixa Perodos de 2010 e seguintesTem por base o modelo da Demonstrao de Fluxos de Caixa, includo nos anexos 5 da Portaria 986/2009 de 7 de Setembro, que aprova os modelos de demonstraes financeiras no contexto do Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) criado pelo DL 158/2009, de 13 de Julho, remetendo-se para os respectivos diplomas todas as indicaes quanto ao mbito das suas rubricas. Este Quadro 04-C no de preenchimento obrigatrio para as pequenas entidades, de acordo com o n. 2 ao artigo 11. do Decreto-Lei 158/2009, de 13 de Julho, que adoptem a NCRF-PE.

QUADRO 05Anexo ao Balano e Demonstrao dos Resultados - Exerccios de 2009 e anterioresCorresponde quase integralmente ao Anexo ao Balano e Demonstrao dos Resultados do POC (Decreto-lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis). Remete-se para o referido diploma todas as indicaes quanto ao mbito dos seus campos. O quadro 05 composto por um vasto conjunto de quadros (de 0501 a 0548), a preencher quando aplicveis. Todos os campos do quadro 05 compreendem espaos de escrita livre para a insero dos elementos que se entendam teis melhor compreenso da informao econmica e financeira da empresa. Do contedo divulgado nestes campos depende a qualidade da informao das empresas. Em complemento ao POC (Decreto-Lei n. 41 0/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve atender-se s seguintes especificaes: Quadro 0504 / Nota 4 - Cotaes utilizadas para converses em euros Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 41 0/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve indicar o tipo de moeda estrangeira ( campos A0401 a A0404 e A0409 a A0412) e a respectiva cotao (campos A0405 a A0408 e A0413 a A0416) utilizada para converso dos valores inscritos nas contas de balano e demonstrao dos resultados. A identificao do tipo de moeda ser efectuada de acordo com a norma ISO 4217, disponvel em www.e-financas.gov.pt, na Ajuda/Questes Frequentes/Questes Fiscais. Este quadro flexvel permitindo, assim, utilizar tantas linhas quanto as necessrias. Quadro 0507 / Nota 7- Pessoas ao servio e horas trabalhadas Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve indicar nos campos A0417 a A0425 o nmero mdio de pessoas ao servio na empresa durante os meses do ano em que a empresa esteve em actividade, para cada uma das categorias de pessoal identificadas.

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O campo A0417 - Pessoas ao servio da empresa, remuneradas e no remuneradas - deve incluir o pessoal que trabalha para a empresa e que recebe uma remunerao em dinheiro ou em espcie como contrapartida do trabalho prestado (incluindo os scios), o pessoal que trabalha para a empresa sem usufruir qualquer tipo de remunerao (ex: scios trabalhadores, trabalhadores familiares), o pessoal ausente por um perodo no superior a um ms (ex: doena, frias, formao profissional) e o pessoal de outras empresas que se encontre a trabalhar na empresa, sendo por esta directamente remunerado. No deve incluir o pessoal a trabalhar na empresa cuja remunerao suportada por outra entidade, os prestadores de servios (profissionais liberais), o pessoal da empresa ausente por um perodo superior a um ms (ex: doena, servio militar obrigatrio, licena sem vencimento) e o pessoal com vnculo empresa deslocado para outras empresas, sendo nessas directamente remunerado. O campo A0419 - Pessoas remuneradas ao servio da empresa (assalariados) - deve incluir todas as pessoas que, nos termos de um contrato de trabalho, exercem a sua actividade na empresa, recebendo em contrapartida uma remunerao. Devem ser excludos os empresrios em nome individual que trabalham na sua prpria empresa, os prestadores de servios e ainda os trabalhadores de outras empresas que se encontrem a trabalhar na empresa observada, sendo remunerados pela empresa de origem e mantendo com ela o vnculo laboral. Inclui tambm: Aprendizes (campo A0420) - pessoal em regime de aprendizagem para o desempenho de uma funo administrativa, de comrcio, produo ou outra, e Trabalhadores no domiclio (campo A0421) - trabalhadores da empresa (com contrato a prazo ou sem termo) que exeram actividade no seu domiclio. O campo A1508 - Pessoas no remuneradas ao servio da empresa ( no assalariados)- deve incluir o pessoal que trabalha para a empresa sem usufruir qualquer tipo de remuneraes ( ex. scios, trabalhadores, trabalhadores familiares, gerentes no remunerados, etc.) O campo A0418 - Pessoas ao servio da empresa a tempo completo - deve incluir o pessoal que trabalha para a empresa (remunerado e no remunerado) e que cumpre habitualmente o horrio normal de trabalho em vigor na empresa, para a respectiva categoria profissional ou na respectiva profisso ou um horrio superior ao horrio normal de trabalho. O pessoal com horrio inferior ao horrio normal no deve ser considerado a tempo completo. O campo A1509 - Pessoas remuneradas ao servio da empresa a tempo completo - deve incluir o pessoal remunerado que trabalha para a empresa e que cumpre habitualmente o horrio normal de trabalho em vigor na empresa, para a respectiva categoria profissional ou na respectiva profisso ou um horrio superior ao horrio normal de trabalho. O pessoal com horrio inferior ao horrio normal no deve ser considerado a tempo completo. O campo A1510 - Pessoas ao servio da empresa a tempo parcial - deve incluir o pessoal que trabalha para a empresa (remunerado e no remunerado) e que cumpre um horrio inferior ao horrio normal em vigor na empresa, para a respectiva categoria profissional ou na respectiva profisso. O campo A0422 - Pessoas remuneradas ao servio da empresa a tempo parcial - deve incluir o pessoal remunerado que cumpre um horrio inferior ao horrio normal em vigor na empresa, para a respectiva categoria profissional ou na respectiva profisso. O campo A0424 - Pessoas ao servio da empresa afectas investigao e desenvolvimento deve incluir o pessoal que trabalha para a empresa em investigao e desenvolvimento (ex: estudos de concepo, fabrico e comercializao de novos produtos, de comercializao ou de racionalizao industrial, etc.). 29

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O campo A0423 - Prestadores de servios - deve incluir o pessoal em regime de prestao de servios (ex: profissionais liberais) e que efectua trabalhos para a empresa com carcter regular. Os prestadores de servios cujo trabalho para a empresa espordico no devem ser considerados na resposta. O campo A0425 - Pessoas ao servio colocadas atravs de agncias de trabalho temporrio deve incluir o pessoal que trabalha para a empresa e cuja remunerao suportada por outra entidade. Numero mdio de pessoas - Os valores inscritos para cada uma das categorias de pessoal identificadas nesta nota, devem ser valores mdios do exerccio e devem ser obtidos dividindo a soma do pessoal da empresa para a Categoria X no ltimo dia til de cada ms de actividade no exerccio pelo numero de meses de actividade do exerccio. Nos campos A0426 a A0430, e A1511 a A1513 deve indicar o nmero de horas efectivamente trabalhadas no ano por cada uma das categorias de pessoal identificadas. N de horas trabalhadas no ano - nmero total de horas que o pessoal ao servio efectivamente consagrou ao trabalho. Inclui as horas extraordinrias. Inclui ainda o tempo passado no local de trabalho na execuo de tarefas tais como a preparao dos instrumentos de trabalho, preparao e manuteno de ferramentas, os tempos de trabalho mortos mas pagos devidos a ausncias ocasionais de trabalho, paragem de mquinas ou acidentes e pequenas pausas para caf. Exclui as horas de ausncia independentemente de terem sido remuneradas ou no. Quadro 0510/ Nota 10 - Movimentos no activo imobilizado, amortizaes e ajustamentos Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 41 0/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), devem ser inscritos os movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes no balano e nas respectivas amortizaes e ajustamentos. Na coluna 3, Aumentos, devem ser considerados os montantes totais das aquisies efectuadas durante o ano sem transferncias. Estes aumentos podem resultar de trabalhos para a prpria empresa (coluna 4) ou de aquisies em 1mo (coluna 5). As aquisies em 1mo compreendem aquisies que ainda no tenham sido utilizadas no Pas e que sejam consideradas como activo imobilizado. Os bens adquiridos no estrangeiro so sempre considerados aquisies em 1 mo. Os montantes da coluna 9, Saldo final, correspondem ao somatrio: Saldo Inicial (coluna 1) + Reavaliao / Ajustamentos (coluna 2) + Aumentos (coluna 3) - Alienaes (coluna 6) + Transferncias (coluna 7) - Abates (coluna 8). Os valores da coluna 9 devem coincidir com os valores inscritos no quadro 04, Balano, na coluna 1, activo bruto. Na coluna 10, Por memria: Valor de realizao, deve inscrever-se o valor da realizao por alienao, reembolso ou indemnizao, ou seja, o valor da venda do bem, no caso de uma alienao, o valor do reembolso, no caso de uma devoluo, ou o valor da indemnizao, no caso de um sinistro. Quadro 0513/ Nota 13 - Reavaliaes do imobilizado Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve ser inscrito o valor do custo histrico, o valor das reavaliaes (fiscais e outras) e o valor contabilstico reavaliado, para cada uma das rubricas de imobilizaes corpreas e 30

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investimentos financeiros, discriminadas no quadro. Os valores a inscrever devem ser lquidos de amortizaes e devem incluir as sucessivas reavaliaes. Quadro 0514 / Nota 14- Outras informaes relativas ao imobilizado corpreo e em curso Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), devem ser inscritos nos campos A0440 a A0442 e A0450 a A0458, para cada uma das actividades econmicas desenvolvidas pela empresa, os valores respeitantes a coluna 1 Imobilizaes corpreas, coluna 2 - Total de aumentos de imobilizaes corpreas, coluna 3 Aumentos de imobilizaes corpreas em edifcios e outras construes e coluna 4 - Imobilizaes em curso (Corpreas e Incorpreas e Investimentos Financeiros) Estes campos so flexveis permitindo, assim, utilizar tantas linhas quanto as necessrias. A identificao das actividades econmicas deve ser efectuada de acordo com a tabela de cdigos CAE Rev. 2.1, disponvel em www.e-financas.gov.pt, na Ajuda/Questes Frequentes/Questes Fiscais. Deve ser considerada como actividade econmica cada uma das actividades exercidas pela empresa, isoladamente considerada, quer se trate de actividade de produo de bens ou servios para terceiros, de actividades de fornecimento de bens no durveis, de servios de apoio actividade principal da empresa, como por exemplo contabilidade, servios administrativos, reparao, etc. Em cada coluna, o somatrio dos valores atribudos s vrias actividades econmicas deve corresponder aos valores da empresa, ou seja o valor do campo A0442 deve ser igual ao valor do campo A021 8, coluna 1 e o valor do campo A0458 deve corresponder ao somatrio dos campos A0205+A0216+A0225, coluna 1. Deve ainda ser inscrito, em relao s imobilizaes corpreas e em curso, o valor global para cada uma das contas discriminadas no quadro, bem como os custos financeiros capitalizados, respeitantes ao exerccio e acumulados. Quadro 0515/ Nota 15 - Valores contabilsticos de bens utilizados em regime de locao financeira Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), devem ser indicados os bens utilizados em regime de locao financeira, com meno dos respectivos valores contabilsticos - valor contabilizado, constante no contrato e amortizaes acumuladas. A identificao das contas / sub contas do imobilizado corpreo deve ser efectuada por seleco das respectivas contas / sub contas do POC: 414 - Investimentos em Imveis 421 - Terrenos e recursos naturais 422 - Edifcios e outras construes 423 - Equipamento bsico 424 - Equipamento de transporte 425 - Ferramentas e utenslios 31

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426 - Equipamento administrativo 4271 - Embalagens retornveis 4279 - Outras taras e outro vasilhame 429 - Outras imobilizaes corpreas Quadro 0516/ Nota 16 - Empresas do grupo e associadas em que participa Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n.410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), devem ser inscritos, para cada uma das empresas do grupo ou associadas em que participa, o nmero de identificao fiscal e denominao da empresa (caso seja no residente), a natureza da relao (empresa do grupo ou associada), o pas da sede de acordo com a norma ISO 3166 (parte numrica), disponvel em www.e-financas.gov.pt na Ajuda/Questes Frequentes/Questes Fiscais, o capital prprio, o resultado lquido do ltimo exerccio, a fraco do capital detido e a participao de direitos de voto. Deve indicar ainda se est includa ou no na consolidao de contas e, no primeiro caso, o mtodo de consolidao utilizado, de acordo com os seguintes cdigos: 01 - Mtodo de consolidao integral; 02 - Mtodo de consolidao proporcional: 03 - Mtodo de equivalncia patrimonial. Este quadro flexvel permitindo, assim, utilizar tantas colunas quanto as necessrias. Quadro 0517 / Nota 17 - Aces e quotas includas na conta Ttulos negociveis cujo valor contabilstico por empresa represente mais de 5% do activo circulante da detentora. Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 41 0/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve inscrever, em relao s aces e quotas includas na conta Ttulos negociveis cujo valor contabilstico por empresa represente mais de 5% do activo circulante da detentora, para cada uma dessas empresas, o nmero de identificao fiscal e denominao da empresa (caso seja no residente), a natureza da relao - empresa do grupo ou associada, o pas da sede de acordo com a norma ISO 3166 (parte numrica), disponvel em www.e-financas.gov.pt na Ajuda/Questes Frequentes/Questes Fiscais, a quantidade, o valor nominal e o valor de balano. Este quadro flexvel permitindo, assim, utilizar tantas colunas quanto as necessrias. Quadro 0518 / Nota 18 - Discriminao da conta 4154 Fundos e indicao das respectivas afectaes Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 41 0/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve inscrever o valor para cada uma das rubricas discriminadas no quadro. Nos casos em que preencher o campo Outras Rubricas deve discriminar as rubricas consideradas nesse campo no espao destinado a comentrios. Quadro 0519 / Nota 19 - Activo circulante por categorias de bens Em conformidade com o POC (Decreto-lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve inscrever para cada uma das rubricas discriminadas no quadro o valor do custo histrico e o valor de mercado. 32

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Quadro 0522 / Nota 22 - Existncias que se encontram fora da empresa Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve inscrever os valores globais das existncias que se encontram fora da empresa existncias consignadas; existncias em trnsito e existncias guarda de terceiros. Quadro 0523 / Nota 23 - Dvidas de cobrana duvidosa Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve inscrever os valores globais das dvidas de cobrana duvidosa includas em cada uma das rubricas de dvidas de terceiros constantes no quadro. Os valores inscritos neste quadro devem ser confrontados com os critrios fiscais de aceitao dos custos relacionados com crditos de cobrana duvidosa previstos no artigo 35. do CIRC (actual 36.). Conceito (fiscal) de crditos de cobrana duvidosa: Aqueles em que o risco de incobrabilidade se encontra devidamente justificado: Quando o devedor tenha pendente processo especial de recuperao de empresa e proteco de credores ou processo de execuo, falncia ou insolvncia Quando os crditos tenham sido reclamados judicialmente Quando os crditos estejam em mora h mais de seis meses desde a data do vencimento e existam provas de ter sido diligenciado o seu recebimento

Quadro 0525/ Nota 25 - Dvidas activas e passivas com o pessoal da empresa Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve indicar o valor global das dvidas activas e passivas respeitantes ao pessoal da empresa. Quadro 0527 / Nota 27 - Obrigaes convertveis, Ttulos de participao e outros ttulos ou direitos similares emitidos pela empresa Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve indicar, para cada um dos ttulos emitidos pela empresa e discriminados no quadro, a quantidade e o valor nominal, bem como os direitos que estes conferem aos seus detentores, no campo destinado a comentrios. Quadro 0528 / Nota 28 - Dvidas ao estado e outros entes pblicos em situao de mora Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve inscrever os saldos devedores e credores, para cada uma das rubricas includas na conta Estado e outros entes pblicos, referentes a dvidas em situao de mora. Deve ser assegurado o correcto preenchimento desta nota - responsabilidade de TOC e administradores/gerentes Quadro 0531 / Nota 31 - Compromissos financeiros que no figurem no balano Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve indicar o valor dos compromissos relativos a empresas do grupo, o valor dos compromissos contingentes relativos a penses, e o valor de outros compromissos financeiros que 33

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no figurem no balano, teis para a apreciao da situao financeira da empresa. Quadro 0534/ Nota 34 - Movimentos ocorridos nas provises Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve inscrever os movimentos ocorridos no exerccio nas diferentes rubricas da conta de provises, de acordo com a discriminao requerida pelo quadro. Na rubrica Outras Provises deve inscrever o valor das subcontas no especificadas no quadro, para que os valores totais deste correspondam aos valores totais registados na conta 29 - Provises do POC. As provises identificadas neste quadro no tm aceitao fiscal. Verificar o preenchimento do Quadro 07 da declarao modelo 22. Quadro 0537 / Nota 37 - Participaes (>10%) no capital subscrito por cada uma das pessoas colectivas. Deve inscrever para cada uma das pessoas colectivas que detenham pelo menos 10% no capital subscrito da empresa, o nmero de identificao fiscal e denominao (caso seja no residente), o pas de localizao da sede, de acordo com a norma ISO 3166 (parte numrica), disponvel em www.e-financas.gov.pt na Ajuda/Questes Frequentes/Questes Fiscais, o valor e percentagem da sua participao no capital subscrito, bem como a sua participao no que se refere ao direito de voto. Este quadro flexvel permitindo, assim, utilizar tantas linhas quanto as necessrias. Este quadro constitui um auxiliar ao correcto enquadramento dos lucros distribudos. Verificar o preenchimento do campo 232 do Quadro 07 da declarao modelo 22 - aplicao do artigo 46. do CIRC. Quadro 0539 / Nota 39 - Variaes das Reservas de Reavaliao ocorridas no exerccio Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve indicar as variaes das reservas de reavaliao ocorridas no exerccio, inscrevendo o saldo no incio do exerccio, as reavaliaes registadas nas contas durante o exerccio, as partes das mesmas que no decurso do exerccio foram incorporadas no capital ou que delas foram transferidas de qualquer outro modo, com meno natureza de tais transferncias, no espao destinado a comentrios. A identificao do tipo de reavaliao deve ser efectuada por seleco de um dos cdigos seguintes: 01 - Ao abrigo de legislao fiscal; 02 - Outras. Quadro 0540 / Nota 40 - Variaes nas rubricas de capital prprio Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve indicar e justificar os movimentos ocorridos no exerccio em cada uma das rubricas de capitais prprios, constantes no quadro. Verificar se no exerccio ocorreram operaes sujeitas a mais-valias Verificar se no exerccio ocorreram operaes que originem variaes patrimoniais a acrescer ou a 34

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deduzir no Quadro 07 da declarao modelo 22. Exemplos: regularizaes de grande significado (DC n. 8), gratificaes de balano. Quadro 0541 /Nota 41 - Demonstrao do custo das mercadorias vendidas e das matrias consumidas As compras a incluir na linha 2 devem incluir as chamadas despesas adicionais de compras, tais como direitos aduaneiros, despesas alfandegrias, IVA no dedutvel, seguros, fretes, despesas de despachante, etc., ainda que tenham sido previamente registadas na classe 6. O valor indicado na linha A0594 deve corresponder ao somatrio dos campos A101 e A102 da Demonstrao de Resultados Quadro 0542 /Nota 42 - Demonstrao da variao da produo Este quadro utilizado somente para os valores das existncias de produtos resultantes de operaes de fabricao ou transformao na empresa. O somatrio dos campos A0598, colunas 1, 2 e 3, deve corresponder ao valor do campo A0127, coluna 2 do quadro 03. OS CONTRIBUINTES CUJA ACTIVIDADE SEJA MERAMENTE COMERCIAL, NO TENDO PRODUO PRPRIA, NO TM DE PREENCHER ESTE QUADRO. Quadro 0543 / Nota 43 - Remuneraes atribudas aos membros dos rgos sociais Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), deve indicar, para cada um dos rgos, as remuneraes atribudas aos membros dos rgos sociais que estejam relacionadas com o exerccio das respectivas funes. No espao destinado a Comentrios, deve ainda indicar as responsabilidades assumidas relativamente a penses de reforma dos antigos membros dos rgos discriminados no quadro. Quadro 0544 / Nota 44 - Repartio de valores por actividades econmicas e por mercados geogrficos Em conformidade com o POC (Decreto-Lei n. 41 0/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis), as variveis solicitadas neste quadro devem ser preenchidas para cada uma das actividades econmicas desenvolvidas pela empresa (estes campos so flexveis permitindo, assim, utilizar tantas colunas quanto as necessrias) e para os mercados geogrficos indicados, sendo a identificao das actividades econmicas efectuada de acordo com a tabela de cdigos CAE Rev.2.l. disponvel em www.e-financas.gov.pt na Ajuda/Questes Frequentes/Questes Fiscais. Quanto repartio por mercados geogrficos, o mercado intracomunitrio cobre os 24 pases da Unio Europeia excluindo Portugal (que est identificado no mercado interno), enquanto o mercado extracomunitrio engloba os restantes pases do mundo. Deve ser considerada como actividade econmica cada uma das actividades exercidas pela empresa, isoladamente considerada, quer se trate de actividade de produo de bens ou servios para terceiros, de actividade de fornecimento de bens no durveis, de servios de apoio actividade principal da empresa, como por exemplo contabilidade, servios administrativos, reparao, etc. No campo A1427 deve tambm ser includo o valor das Penses. O somatrio dos valores atribudos s vrias actividades e aos vrios mercados deve corresponder aos valores da empresa. Quadro 0545 / Nota 45 - Demonstrao dos Resultados Financeiros 35

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A coluna N-1 s deve ser preenchida se a declarao respeitar ao exerccio de 2006. Quadro 0544 / Nota 46 - Demonstrao dos Resultados Extraordinrios A coluna N-1 s deve ser preenchida se a declarao respeitar ao exerccio de 2006.

QUADRO 05-AAnexo - Perodos de 2010 e seguintesQuadro 05-A: Anexo - RESUMO Constitudo por 31 notas (modelo geral) 18 notas (modelo reduzido NCRF-PE) 16 notas (modelo para microentidades) Este quadro foi elaborado com base no anexo 6 e 10 da Portaria 986/2009, de 7 de Setembro, que aprova os modelos de demonstrao financeiras no contexto no contexto do Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) criado pelo DL 158/2009, de 13 de Julho, devendo no entanto, ser utilizado pelas microentidades visto que o normativo aplicvel a estas entidades, embora operando de forma autnoma, recorre a conceitos, definies e procedimentos contabilsticos de acordo com os enunciados no SNC. Pretende-se com este quadro a compilao da maior parte das divulgaes exigidas pela regulamentao contabilstica aplicvel, remetendo-se para os respectivos diplomas todas as indicaes quanto ao mbito das suas rubricas. ainda requerida outra informao, exigida por outros diplomas legais, onde se inclui, a necessria para fins estatsticos. Todos os campos do quadro 05-A compreendem espaos de escrita livre para a insero dos elementos que se entendam teis melhor compreenso da informao econmica e financeira da empresa, bem como outras divulgaes previstas pelas NCRFs e NC-ME que devam ser realadas. Do contedo divulgado nestes campos depende a qualidade da informao das empresas. O quadro 05-A composto por um vasto conjunto de quadros (de 0501A a 0532A), a preencher quando aplicveis. Para melhor enquadramento e preenchimento destes quadros deve recorrer leitura das respectivas normas. Atendendo s diferenas de numerao das notas do Anexo - modelo geral, do Anexo - modelo reduzido e do Anexo - modelo para as microentidades (ME), abaixo apresenta-se a tabela de correspondncia entre as diversas notas, bem como a indicao dos quadros que compem o Quadro 05-A, nos quais deve ser enquadrada a informao a divulgar:QUADRO Quadro 0501 A - Identificao da entidade Quadro 0502 A - Referencial contabilstico de preparao das demonstraes financeiras Quadro 0503 A - Principais polticas contabilsticas Quadro 0504 A - Fluxos de caixa Quadro 0505 A - Polticas contabilsticas, alteraes nas estimativas contabilsticas e erros Quadro 0506 A - Partes relacionadas Nota Modelo geral 1 2 3 4 5 6 4 4 Nota Modelo Reduzido 1 2 3 Nota Modelo ME 1 2 3

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OTOC - Ordem dos Tcnicos Oficiais de ContasSistema de Informao do Tcnico Oficial de ContasQuadro 0506 A - Partes relacionadas Quadro 0507 A- Activos intangveis Quadro 0508 A - Activos fixos tangveis Quadro 0509 A - Operaes descontinuadas Quadro 0510 A -Locaes Quadro 0511 A -Custos de emprstimos obtidos Quadro 0512 A - Propriedades de investimento Quadro 0513 A - Imparidade de activos Quadro 0514 A - Interesses em Empreendimentos Conjuntos Quadro 0515 A - Concentraes de actividades empresariais Quadro 0516 A - Investimentos em Subsidirias, associadas e outras Quadro 0517 A - Explorao e avaliao de recursos minerais Quadro 0518 A - Agricultura Quadro 0519 A - Inventrios Quadro 0520 A - Contratos de construo Quadro 0521 A - Rdito Quadro 0522 A - Provises, passivos contingentes e activos contingentes Quadro 0523 A - Subsdios do Governo e apoios do Governo Quadro 0524 A - Efeitos de alteraes em taxas de cmbio Quadro 0525 A - Acontecimentos aps a data do balano Quadro 0526 A - Impostos sobre o rendimento Quadro 0527 A - Matrias ambientais Quadro 0528 A - Instrumentos financeiros Quadro 0529 A - Benefcios dos empregados, pessoal ao servio e gastos com pessoal Quadro 0530 A - Divulgaes exigidas por diplomas legais Quadro 0531 A - Capital Prprio Quadro 0532 A - Outras informaes 31 18 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 15 16 17 15 14 16 13 14 12 10 11 12 13 9 10 11 9 8 7 8 7 6 5 6 5

No preenchimento dos quadros que integram o Quadro 05 A, deve atender-se nomenclatura indicada em cada um deles, conforme o modelo das contas utilizado: N - Normas Internacionais de Contabilidade; S - Sistema de Normalizao Contabilstica; M - Normalizao Contabilstica das Microentidades.

Quadro 0502-A: Referencial contabilstico de preparao das demonstraes financeiras Destina-se fundamentalmente a evidenciar a reconciliao do capital prprio e do resultado lquido antes e aps a aplicao das NCRF. solicitada a descriminao de todos os movimentos de transio efectuados ao abrigo da NCRF 3. Passos a seguir na adopo pela primeira vez das NCRF: 1. 2. 3. 4. 37 Identificar a data de elaborao de contas NCRF Seleccionar as polticas contabilsticas a adoptar, quando existam opes Decidir sobre as isenes facultativas, quanto aplicao retrospectiva das NCRF Identificar as excepes obrigatrias aplicao retrospectiva das NCRF

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5. 6.

Preparar um balano de abertura de acordo com as NCRF Explicar os efeitos da transio

Anlise da NCRF 3 No balano de abertura de acordo com as NCRF, as entidades tero de aplicar retrospectivamente as mesmas, ou seja, o balano de abertura preparado como se as NCRF tivessem estado sempre em vigor. Por isso os movimentos de transio so efectuados por contrapartida da conta de resultados transitados Em todos estes movimentos necessrio identificar aqueles que tm impacto fiscal dossier fiscal de transio A preparao do balano de abertura de acordo com as NCRF implica quatro tipos de operaes: 1. 2. 3. 4. Reconhecimento de activos e passivos que seja requerido pelas NCRF Desreconhecimento de activos e passivos cujo reconhecimento no seja permitido pelas NCRF Reclassificao de activos, passivos e componentes do capital prprio de acordo com as NCRF Mensurao de activos e passivos de acordo com as regras das NCRF

reas onde podem ocorrer movimentos de reconhecimento: Activos intangveis adquiridos (NCRF 6) Activos e passivos relacionados com locaes financeiras (NCRF 9) Activos biolgicos (NCRF 17) Provises para garantias a clientes (NCRF 21) Instrumentos financeiros (NCRF 27) Benefcios dos empregados (NCRF 28) reas onde podem ocorrer movimentos de desreconhecimento: Activos intangveis gerados internamente (NCRF 6) Despesas de instalao Despesas de investigao Contratos de construo (NCRF 19) Campanhas publicitrias capitalizadas reas onde podem ocorrer movimentos de reclassificao: Activos detidos para venda (NCRF 8) Activos biolgicos (NCRF 17) Propriedades de investimento (NCRF 11)

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Subsdios (NCRF 22) reas onde podem ocorrer movimentos de mensurao: Trespasse (goodwill) Activos biolgicos (NCRF 17) Propriedades de investimento (NCRF 11) Imparidade de activos (NCRF 12) Contratos de construo (NCRF 19) Inventrios (NCRF 18) Provises (NCRF 21) Explicar os efeitos da transio As empresas devem divulgar os efeitos da transio do POC para o SNC A NCRF 3 requer divulgaes que expliquem como que a transio para o novo referencial contabilstico afectou a posio financeira da empresa, os resultados e os fluxos de caixa Impacto fiscal da NCRF 3 e regime transitrio (IRC)

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Preparao do dossier fiscal de transio Fases para a preparao do dossier fiscal de transio: 1. identificar todos os movimentos contabilsticos de transio POC-SNC, efectuados 2. separar esses movimentos em 4 grupos: reconhecimentos, desreconhecimentos, reclassificao e mensurao 3. identificar os movimentos que tm relevncia fiscal 4. verificar se existem outras correces fiscais a efectuar na transio que no tenham por base movimentos contabilsticos (por exemplo: NCRF 19 - contratos de construo, ver circular n. 8/2010, de 22 de Julho) Sugere-se a construo de uma tabela: Elementos Balano Reconhecimentos Desreconhecimentos Reclassificao Mensurao SOMA Quadro 0503-A: principais polticas contabilsticas Deve ser tida em conta, no preenchimento desta nota, a NCRF 4 - Polticas Contabilsticas, alteraes nas estimativas contabilsticas e erros bem como a NCRF-PE Os ajustamentos efectuados ao abrigo desta NCRF so indicados no Quadro 0505-A Quadro 0507-A: activos intangveis So solicitados neste Quadro, a quantia escriturada e os movimentos do perodo em activos intangveis (NCRF 6), descriminados por: Goodwill Projectos de desenvolvimento Programas de computador Propriedade industrial e Outros activos intangveis Quadro 0508-A: activos tangveis So solicitados neste Quadro, a quantia escriturada e os movimentos do perodo em activos tangveis (NCRF 7), descriminados por: Terrenos e recursos naturais do Efeitos positivos Efeitos negativos Diferena

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Edifcios e outras construes Equipamento bsico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Equipamentos biolgicos Quadro 0509-A: activos no correntes detidos para venda So solicitados neste Quadro, a quantia escriturada e os movimentos do perodo em activos no correntes detidos para venda (NCRF 8), descriminados por: Investimentos financeiros Propriedades de investimento Activos intangveis Activos tangveis Investimentos em curso Grupos para alienao Quadro 0510-A: locaes (na esfera do locatrio) So solicitados neste Quadro, a quantia escriturada, os pagamentos do perodo e os pagamentos futuros dos contratos de locao (NCRF 9) descriminados por: Activos intangveis Activos tangveis Propriedades de investimento Quadro 0512-A: propriedades de investimento So solicitados neste Quadro, a quantia escriturada, os pagamentos do perodo em propriedades de investimento (NCRF 11), descriminados segundo o modelo de valorizao: Modelo do justo valor, ou Modelo do custo Quadro 0513-A: imparidade de activos (NCRF 12) So solicitados neste Quadro, os movimentos do perodo relativos a: Perdas por imparidade e Reverses de perdas por imparidade Reconhecidas em resultados ou em capitais prprios Quadro 0518-A: agricultura 41

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So solicitados neste Quadro, os movimentos do perodo em activos biolgicos (NCRF 17), descriminados por: Activos biolgicos consumveis Activos biolgicos de produo Quadro 0519-A: inventrios (NCRF 18) solicitado neste Quadro: O apuramento do custo das mercadorias vendidas e das matrias consumidas e/ou O apuramento da variao nos inventrios da produo Quadro 0520-A: contratos de construo (NCRF 19) solicitada neste Quadro a descriminao dos rditos e sobretudo das diversas componentes dos gastos que suportam a aplicao do mtodo da percentagem de acabamento. Quadro 0523-A: subsdios (NCRF 22) solicitada neste Quadro a descriminao dos subsdios entre: Subsdios do Estado e outros entes pblicos, e Subsdios de outras entidades A descrio tambm efectuada por subsdios relacionados com activos (ao investimento) e subsdios relacionados com rendimentos ( explorao) Quadro 0528-A: instrumentos financeiros (NCRF 27) e activos e passivos financeiros solicitada neste Quadro diversa informao: Perdas por imparidade relacionadas com activos financeiros Dvidas registadas como de cobrana duvidosa Instrumentos de capital prprio emitidos Quadro 0529-A: benefcios dos empregados (NCRF 28), pessoas ao servio e gastos com o pessoal solicitada neste Quadro informao sobre: Pessoas ao servio e horas trabalhadas Gastos com o pessoal

QUADRO 06Outras informaes contabilsticas e fiscais Exerccios de 2009 e anterioresEste quadro compreende um conjunto de informao detalhada sobre algumas rubricas do balano e 42

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da demonstrao dos resultados e informao adicional caracterizadora da situao da empresa. No preenchimento dos campos deste quadro, para alm das indicaes do POC (Decreto-Lei n. 410/89, de 21 de Novembro e respectivas alteraes aplicveis) relativamente ao mbito das contas do balano e da demonstrao dos resultados, deve atender-se tambm s seguintes especificaes: Quadro 061 - Desdobramento de contas da demonstrao dos resultados e balano Campo A0613 - Aluguer de longa durao ou leasing operacional - Contrato de aluguer, em que a manuteno do bem est a cargo do proprietrio e no do utilizador. Campo A0631- Pagamentos a trabalhadores colocados atravs de agncias - Inclui os pagamentos a agncias de emprego e organizaes similares, as quais suportam a remunerao de pessoal que trabalha na empresa. Campo A0636 - Por memria: Remuneraes, a prestadores de servios, registadas em subcontas da conta POC 622 e na conta POC 641- Inclui os custos suportados pela empresa, a ttulo de remunerao pelo servio prestado aos prestadores de servio identificados no campo A0423 - Prestadores de servios do Quadro 0507/Nota 7 - Pessoas ao servio e horas trabalhadas.

QUADRO 061ADesdobramento de contas da demonstrao de resultados e balano Perodos de 2010 e seguintesNo preenchimento dos campos deste quadro, para alm das notas de enquadramento relativas lista do cdigo de contas aprovada pela Portaria 1011/2009 de 9 de Setembro, que esto inerentes sua utilizao, deve atender tambm seguinte especificao: Campo A0843 - Pagamentos a trabalhadores colocados atravs de agncias - Inclui pagamentos a agncias de emprego e organizaes similares, as quais suportam a remunerao de pessoal que trabalha na empresa. Quadro 062 - Crditos comerciais com o exterior e importao de outros bens Entidades no residentes - so todas as entidades que no se enquadram nas caractersticas definidas para as Entidades residentes. Entidades Residentes na economia portuguesa - agentes que tm um centro de interesse no territrio econmico de Portugal. Neste conceito englobam-se, entre outras, as pessoas colectivas de direito privado com sede em Portugal, bem como as sucursais, agncias ou quaisquer outras formas de representao estvel no territrio nacional de pessoas colectivas ou outras entidades no residentes. Crditos comerciais - por crditos comerciais entende-se a parte das dvidas comerciais, a receber e a pagar (clientes e fornecedores), cuja contraparte uma entidade: Das Administraes Pblicas - O sector das administraes pblicas inclui os subsectores da Administrao Central, da Administrao Regional e Local e dos Fundos de Segurana Social. Encontra-se disponvel no site do Banco de Portugal na Internet, em http://www.bportugal.pt/Estatisticas/MetodologiaseNomenciaturasEstatisticas/LEFE/Paginas/ ListadasEntidadesparaFinsEststidticos.aspx. uma lista das entidades classificadas neste sector para fins estatsticos. 43

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No campo A0677 devem ser inscritos os valores das dvidas comerciais a receber das Administraes Pblicas, lquidos de adiantamentos. No residente na economia portuguesa. Os valores a inscrever nos campos A0666, A0669 e A0670 (conta 271 do cdigo de contas do SNC), devem ser lquidos de adiantamentos. Importao de outros bens - (s para exerccios de 2009 e anteriores) deve inscrever-se no campo A0671 o valor das aquisies a no residentes de bens imobilizados, excepto terrenos e edifcios, realizadas durante o exerccio econmico e contido no saldo das contas 42 e 43 do POC. Quadro 063 - Outras informaes Contabilsticas e fiscais No campo A0672 deve ser inscrito o respectivo valor contabilstico, correspondente ao saldo credor reportado ao ltimo dia do perodo de tributao indicado na declarao. Nos campos A0674 e A0675 (estes campos so flexveis permitindo, assim, utilizar tantas linhas quantas as necessrias) devem ser indicados os NlFs dos scios ou elementos do seu agregado familiar que tenham efectuado suprimentos e emprstimos sociedade, no ano a que a declarao respeita. O valor a inscrever deve corresponder s entregas efectuadas durante o ano. Quadro 063 - informaes sobre suprimentos: Campos A0674 e A0675 - suprimentos e emprstimos efectuados pelos scios ou qualquer elemento do seu agregado familiar: deve ser inscrito o valor das entregas efectuadas durante o ano. Exemplo: O scio A efectuou suprimentos de 1.000,00 em Janeiro de 2010. Em Maro a sociedade devolveu-lhe este valor. Em Julho de 2010, efectuou novo suprimento de 3.000,00. Valor a inscrever no campo A0674: 4.000,00 No campo A0678 deve indicar as contribuies suplementares para fundos de penses e equiparveis destinadas cobertura de responsabilidades com benefcios de reforma que, de acordo com o n. 13 do art. 43. do CIRC, no concorrem para os limites estabelecidos nos n.s 2 e 3 do referido artigo.

QUADRO 07Deliberao de Aprovao de Contas - aplicao dos resultados conforme deliberao que aprovou as contas do exerccio/perodoEste quadro deve reflectir as decises tomadas na Assembleia Geral de aprovao de contas, sobre a aplicao dos resultados. Os campos 1 ou 2 so de preenchimento obrigatrio. Se assinalou o campo 1 deve responder s questes colocadas nos pontos 1 a 6, deste quadro. Caso tenha respondido, na questo colocada no ponto 6, que as suas contas foram aprovadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), ou se assinalou o campo 16 do Quadro 7, deve entregar os documentos referidos no n. 2 do artigo 42. do Cdigo do registo Comercial aprovado pelo Decreto-Lei n. 403/86, de 3 de Dezembro, num s ficheiro em formato PDF.

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Caso a declarao esteja a ser apresentada por uma empresa pblica apenas devem ser preenchidos os campos 1 ou 2, campo 14 e os campos 15 ou 16. Caso a declarao esteja a ser apresentada por uma representao permanente de sociedade com sede no estrangeiro apenas devem ser preenchidos os campos 1 ou 2, campos 15 ou 16 e campo 17. No