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Manual de Procedimentos
Novembro
2014 Este manual contem todos os procedimentos operacionais que norteiam a JPP Capital Gestão de Recursos Ltda.
Controles Internos
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE CONTROLES INTERNOS “COMPLIANCE”
JPP Capital Gestão de Recursos Ltda. | Av. Paulista, 287 - 6º andar São Paulo - SP - 01311-000 |
| tel.: 55 11 2187-1493 | fax: 55 11 2187-1458 |
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Política Geral: 5
1. CRITÉRIOS 5
Quem Somos: 6
Atividades: 6
Estrutura Organizacional: 7
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES BÁSICAS 7
1. Comitê Executivo 7
2. Diretoria Geral 7
3. Gestão de Recursos 8
4. Análise de Crédito e Política de Investimentos 8
5. Assessoria Jurídica e Compliance 8
6. Controladoria 8
7. Infraestrutura 9
7.1 Tecnologias da Informação 9
7.2 Infraestrutura e Expedição 9
Organograma: 9
Fundo de Investimento – Sequência Operacional: 10
Princípios Éticos: 11
1. Princípios Éticos e Regras de Conduta 11
2. Formas de Relacionamento 11
2.1. Com Empregados e Demais Colaboradores 11
2.2. Com Clientes 11
2.3. Com Congêneres 12
2.4. Com Reguladores 12
2.5. Sindicatos e Associações de Colaboradores 12
2.6. Imprensa 12
2.7 Políticas de Investimentos Pessoais e Monitoramento 13
Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro: 14
1. O que é 14
2. Fases da Lavagem de Dinheiro 14
2.1 Colocação 15
2.2 Ocultação 15
2.3 Integração 15
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3. Tipificação do Crime/Crimes antecedentes 15
4. Penalidades 16
5. Pessoas Obrigadas - art. 9º da Lei 9.613 16
6. Sujeitam-se às mesmas obrigações: 16
7. Comprometimento 17
8. Das Obrigações 18
9. Pontos de Controle 18
Risco Operacional: 19
INTRODUÇÃO 19
CAPÍTULO I – RISCO OPERACIONAL E A RESOLUÇÃO CMN N° 3.380 19
I.1 – Risco Operacional 19
I.2 – Resolução CMN n° 3.380 19
CAPÍTULO II – POLÍTICA INSTITUCIONAL 20
CAPÍTULO III – ANEXO: DEFINIÇÕES 21
Risco de Mercado: 22
INTRODUÇÃO 22
CAPÍTULO I – RISCO DE MERCADO E A RESOLUÇÃO CMN N° 3.464 22
I.1 – Risco de mercado 22
I.2 – Resolução CMN n° 3.464 22
Risco de Liquidez: 23
CAPÍTULO I – RISCO DE LIQUIDEZ E A RESOLUÇÃO CMN N° 2.804 23
I.1 – Risco de liquidez 23
I.2 – Resolução CMN n° 2.804 23
CAPÍTULO II – POLÍTICA INSTITUCIONAL 23
II.1 - Estrutura Organizacional 24
CAPÍTULO III – PROCESSOS E PROCEDIMENTOS 24
III.1 – Etapas do gerenciamento de risco 24
III.2 – Procedimentos 24
III.2.1 – Fluxo de Caixa 24
Risco de Crédito – Res. 3271: 25
INTRODUÇÃO 25
CAPÍTULO I – RISCO DE CRÉDITO E RESOLUÇÃO CMN N° 3.721 25
I.1 – Risco de crédito 25
I.2 – Resolução CMN n° 3.721 25
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CAPÍTULO II – POLÍTICA INSTITUCIONAL 26
II.1 – Riscos de crédito incorridos 26
II.2 – Comitê de Crédito 26
II.3 – Auditoria interna 27
DECLARAÇÃO 28
Contingenciamento: 29
Canais de Comunicação: 30
1. Da Recepção, Análise e Distribuição das Informações. 30
Monitoramento e Solução de Problemas: 30
1. Conceito 30
2. Pontos de Controle: 31
3. Das Responsabilidades: 31
Comunicado Interno de Ocorrência de Curso Anormal: 32
Recursos Humanos: 33
- Seleção: 33
- Contratação: 33
Contratação de Serviços Terceirizados 34
- Qualificação: 35
- Profissionais Certificados: 35
Procedimentos de Atualização de Profissionais Certificados: 36
Credenciamento: 36
Pontos de Controle referentes ao Colaborador: 37
Tecnologia da Informação: 38
1. Sistemas de informação: 38
2. Hardware: 38
3. Inventário 38
Pontos de Controles 38
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Política Geral:
1. CRITÉRIOS
Todas as atividades da JPP estão cobertas por documentos formais e atualizados que
refletirão:
Os critérios e os procedimentos básicos para sua consecução;
Os pontos de controle e seus registros;
Segregação de funções e responsabilidades envolvidas;
Regulamentação associada às atividades desenvolvidas.
Todos os Instrumentos Normativos desenvolvidos e aprovados pelo Comitê Executivo
e/ou Diretoria Geral serão acondicionados neste Manual e conterão as normas e regras
operacionais que darão o suporte necessário às atividades desenvolvidas pela JPP Capital
Gestão de Recursos Ltda.
Todos os Instrumentos Normativos serão apreciados pelos Gestores das áreas envolvidas
e, posteriormente, aprovados pela Assessoria Jurídica e Compliance.
Quando se tratar de alteração na Estrutura Organizacional, será necessária a aprovação
da Diretoria Geral e ratificação do Comitê Executivo.
Todo o processo de apreciação será formalizado através de Ata retratando a concordância
dos Gestores das áreas envolvidas em relação aos Instrumentos Normativos propostos.
Após aprovado, o Instrumento Normativo será imediatamente divulgado a todos os
colaboradores envolvidos.
Os Manuais e Políticas internos serão o meio oficial da JPP para divulgação de suas
Políticas / Normas e Regras Operacionais. Não será introduzida nenhuma atividade
operacional sem a existência de uma Política, Normas ou Regras Operacionais.
O Manual será de uso exclusivo da JPP, não podendo ser rasurado, alterado ou copiado
para outras finalidades que não sejam de interesse da JPP.
O Manual deverá sempre passar por revisão quando:
Houver alterações de legislação;
Ocorrer alterações nas atividades da JPP;
Alteração das políticas definidas pelos administradores e cotistas;
Ocorrer alterações nos procedimentos praticados na execução de suas atividades;
Por introdução de novas tecnologias;
Por sugestões dos colaboradores;
Por recomendação da Assessoria Jurídica e Compliance.
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Quem Somos:
JPP Capital Gestão de Recursos Ltda.
A JPP Capital Gestão de Recursos Ltda., é uma empresa independente de gestão de
recursos, aprovada pela CVM e aderente ao código de autorregulação da ANBIMA.
Seus acionistas possuem comprovada experiência no mercado financeiro, como
controladores e administradores de instituições financeiras ao longo dos últimos 30 anos.
Criada em 2008, a empresa pauta sua atuação dentro das melhores práticas, com
destaque para os princípios éticos e à meritocracia.
Atividades:
Fundos Abertos
A gestão dos fundos abertos segue um rígido controle de risco de mercado quanto à exposição
e liquidez acompanhamento as posições correntes, mantendo os fundos no enquadramento
previsto em prospectos e regulamentos.
Fundos Exclusivos
Gestão de fundos fechados, que buscam rentabilidades acima dos benchmarks definidos,
através de investimentos em diversas classes de ativos.
Fundos de Recebíveis
Estruturação e gestão especializada de fundos de recebíveis, com informações rápidas e
precisas sobre posições, performance e riscos.
Fundos Imobiliários
Estruturação e gestão especializada de fundos Imobiliários aderentes à legislação em vigor
(Instrução CVM Nº 472).
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Estrutura Organizacional:
1. Comitê Executivo
2. Diretoria Geral
3. Gestão de Recursos
4. Análise de Crédito e Política de Investimentos (Risco Operacional)
5. Assessoria Jurídica e Compliance (Auditoria Compliance - Res. 2554)
6. Controladoria (BackOffice)
7. Infraestrutura
a. Tecnologia da Informação
b. Infraestrutura
c. Serviços Gerais
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES BÁSICAS
1. Comitê Executivo
Responsável pela aprovação da constituição e manutenção de fundos de
investimentos;
Responsável pela definição das estratégias a serem aplicadas em cada segmento de
negócios.
Definição do Plano Estratégico Comercial, Econômico e Financeiro a ser seguido;
Definição do Sistema de Controles Internos.
Definição da Política para detecção de indícios de lavagem de dinheiro e respectivo
combate.
Definição e gestão da Política de Informática (softwares e hardwares, segurança da
informação e contingenciamento).
2. Diretoria Geral
Responsável pela implementação e gestão das decisões do Comitê Executivo.
Representação da JPP junto às entidades da Administração Pública, Empresas
privadas, Autarquias e Fundações, para resolução de questões que afetem ou possam
afetar os interesses da JPP;
Gestão dos negócios da JPP, suprindo-a adequadamente de recursos financeiros,
materiais e humanos, visando a sua constante modernização;
Aprovação do cadastramento dos clientes PJ;
Acompanhamento do cumprimento da política, normas e regras operacionais
relacionadas a risco;
Controle dos limites operacionais;
Monitoramento das operações realizadas pelos clientes com vistas à prevenção a
lavagem de dinheiro.
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3. Gestão de Recursos
É o responsável pela estratégia dos ativos que compõem os fundos JPP que envolva
ativos e derivativos de renda fixa, renda variável e derivativos.
Responsável pela implementação das estratégias cambiais.
Responsável pela implementação das estratégias de curva de juros.
4. Análise de Crédito e Política de Investimentos
Risco operacional – Res. 3380
Definição das Políticas de Riscos: Operacional, Mercado, Liquidez e Crédito.
Executará a identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação do
risco operacional;
Fará levantamento da documentação e armazenamento de informações
referentes às perdas associadas ao risco operacional;
Elaborará, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam a
identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento
do risco operacional;
5. Assessoria Jurídica e Compliance
Auditoria Compliance – Res. 2554
Execução de auditoria no Sistema de Controles Internos, no mínimo
semestralmente, verificando:
o A eficácia dos controles;
o A efetividade dos pontos de controle;
o O nível de aderência entre o praticado e o oficializado através de Instrumentos
Normativos;
o O cumprimento dos limites estabelecidos e das leis e regulamentos aplicáveis;
o A efetividade das soluções adotadas para correção de desvios.
Recomendação de pontos de controles mais eficazes;
Elaboração de relatórios pertinentes.
6. Controladoria
Responsável pelo monitoramento da movimentação e acompanhamento da guarda
correta dos ativos financeiros dos Fundos;
Acompanhamento do fluxo de caixa;
Fornecimento ao Gestor, de informações referentes ao caixa dos fundos;
Controle e pagamento de todos os compromissos dos fundos;
Acompanhamento das liquidações das operações;
Consistência dos lançamentos efetuados no c/c nos fundos;
Lançamento das operações nos sistemas eletrônicos do Banco custodiante;
Conciliação dos movimentos processados pelo Banco custodiante;
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7. Infraestrutura
7.1 Tecnologias da Informação
Responsável pela manutenção e funcionamento adequado de hardwares, softwares e
backup de contingenciamento.
7.2 Infraestrutura e Expedição
Execução e controle de serviços relacionados com:
o Manutenção dos sistemas de comunicações (telefonia, fax,);
o Compras em geral;
o Serviços de correio, atuando no controle de todas as correspondências a
entregar e a receber;
o Controlar toda movimentação dos prestadores de serviços (motofrete);
o E outros serviços para suporte administrativo às Empresas.
Organograma:
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Fundo de Investimento – Sequência Operacional:
ÁREA ENVOLVIDA
Diretoria Geral - Promove estudos para criação de Fundos e políticas de
Investimentos (Regulamentos);
- Definição do Gestor da Carteira dos Fundos;
- Definição do Custodiante;
- Definição da política comercial e estratégica dos Fundos;
- Definição da política comercial e estratégica nas aplicações da
carteira própria em operações de renda variável.
Gestores das Carteiras
Renda Fixa ou Renda
Variável
- Execução da política de investimentos da carteira dos Fundos,
analisando a carteira, economia e melhores oportunidades;
- Execução das compras e vendas dos ativos das arteiras dos Fundos
junto às Instituições Financeiras;
- Manutenção da composição dos ativos das carteiras dos Fundos
conforme determinação dos respectivos regulamentos e legislação
em vigor;
- Emissão de ordens de compra e venda à Corretora parceira;
- Monitoramento das ordens transmitidas.
BackOffice de Fundos
- Recepção das ordens emitidas pelo Gestor;
- Recepção das operações realizadas pelas Corretoras executoras
das ordens emitidas pelo Gestor;
- Lançamento das operações no sistema eletrônico do Banco
Custodiante;
- Conciliação do movimento processado pelo Banco Custodiante.
- Execução da conciliação das operações realizadas pelas corretoras
com o processamento do Banco Custodiante.
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Princípios Éticos:
1. Princípios Éticos e Regras de Conduta
As Regras de Conduta da JPP foram desenvolvidas em conformidade com os melhores Princípios
Éticos, com o disposto na legislação vigente da Comissão de Valores Mobiliário, Banco Central do
Brasil e ANBIMA. Essas Regras são aplicáveis em todo seu processo operacional.
Manter em total sigilo todas as informações confidenciais tratadas no dia-a-dia das
operações da JPP;
Não divulgar, copiar, reproduzir, por qualquer forma, informações dos clientes e dos
negócios da JPP;
Não comentar, expor ou induzir observações ou assuntos que possam fazer referência
aos negócios e/ou operações da JPP fora do dia-a-dia dos negócios da corporação.
Resumindo: Não tratar de assuntos da JPP com terceiros, amigos ou parceiros de outros
negócios, bem como não entregar por qualquer meio (fax, e-mail, correio) qualquer material e/ou
informação referente aos negócios da JPP.
2. Formas de Relacionamento
2.1. Com Empregados e Demais Colaboradores
O relacionamento com seus empregados e colaboradores se processará de forma transparente e
justa, respeitando os interesses mútuos e atuando-se preventivamente quanto a riscos que
possam envolver a JPP e o Profissional, inclusive aqueles relacionados à reputação.
2.2. Com Clientes
A JPP por si (e seus prepostos) buscará o atendimento dos interesses de seus clientes.
Não será permitido e nem aceito a adoção de práticas desleais dentro ou fora de suas
dependências.
Observados os preceitos legais, a JPP manterá sigilo sobre as operações e informações
cadastrais e financeiras de seus clientes.
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O relacionamento com clientes será conduzido pelos operadores e responsáveis pelas áreas,
tanto no relacionamento do dia-a-dia como na resolução de problemas, sendo que, nesse último, a
Diretoria deverá estar sempre informada da ocorrência e da solução adotada.
No caso de novos clientes, a Diretoria se encarregará da apresentação da empresa ao cliente.
2.3. Com Congêneres
Quando prestando serviços de qualquer natureza em conjunto ou representando congênere, a
JPP zelará pelos interesses comuns e pela integridade e capacidade financeira dos clientes finais,
assegurando-se quanto à existência de garantias e controlando fatores de risco associados.
A JPP adotará práticas que contribuam para o crescimento do mercado como um todo e não
permitindo atitudes que configurem concorrência desleal ou prática não equitativa.
No dia-a-dia de trabalho, o contato com congêneres será feito através dos responsáveis pelas
áreas pertinentes.
2.4. Com Reguladores
A JPP atuará em perfeita conformidade com as leis, regulamentos e boas práticas de mercado. E
Proverá, sempre que requerida, aos órgãos reguladores, as informações necessárias, a fim de
verificar a conformidade aos diversos normativos. Todos os colaboradores no seu âmbito de
responsabilidade e autoridade estão instruídos a fornecerem informações adicionais, sempre que
requeridas. Será mantido o registro e documentação adequada que permita comprovar a
conformidade dos requisitos especificados.
2.5. Sindicatos e Associações de Colaboradores
Será respeitados a liberdade de associação e o direito de negociação coletiva, podendo seus
colaboradores filiar-se a Sindicatos. Está assegurado o acesso dos representantes sindicais aos
seus filiados, colaboradores da JPP, no seu local de trabalho.
2.6. Imprensa
Os contatos e o provimento de informações para a imprensa serão conduzidos somente pelo
Diretor Geral da JPP ou seus representantes designados especialmente para este fim.
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2.7 Políticas de Investimentos Pessoais e Monitoramento
A JPP recomenda que os funcionários tenham seus investimentos pessoais em ações, títulos
públicos, CDBs, ou fundo de investimento. Observadas as seguintes recomendações:
É recomendável que os funcionários não negociem os mesmos ativos ou derivativos
negociados pelos fundos da JPP;
É recomendado, em caso de compra de ações, que se utilize home broker e o faça para
investimento médio ou longo prazo;
É recomendado em caso de compra de Títulos públicos, que se utilize do Tesouro Direto;
É recomendado em caso de compra de CDBs que se utilize do site do Banco aonde o
colaborador possua conta;
É recomendado em caso de compra de cotas de fundos, que se utilize do site do Banco
Administrador do Fundo;
É recomendado que não se faça investimentos pessoais no horário de trabalho;
Todo investimento que tenha indícios de conflito de interesse, deve consultar, de imediato,
o Comitê de Compliance, para estudo e análise e, caso necessário, é vetado.
Periodicamente são dadas instruções aos funcionários neste sentido. O cumprimento dessas
diretrizes está sob-responsabilidade do funcionário, uma vez, que é impossível seu monitoramento
online.
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Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro:
1. O que é
O crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se por um conjunto de operações comerciais
ou financeiras que buscam a incorporação na economia de cada país, de modo transitório ou
permanente, de recursos, bens e valores de origem ilícita e que se desenvolvem por meio de um
processo dinâmico que envolve, teoricamente, três fases independentes que, com frequência,
ocorrem simultaneamente.
Em 03.03.98, o Brasil, dando continuidade a compromissos internacionais assumidos a
partir da assinatura da Convenção de Viena de 1988, aprovou com base na respectiva Exposição
de Motivos, a Lei de Lavagem de Dinheiro ou Lei nº 9.613, posteriormente alterada pela Lei nº
10.467, de 11.06.02.
Essa lei tipifica o crime de "Lavagem" de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores,
no que se refere a atos com propósito de legalização de recursos provenientes dos crimes
antecedentes previstos na mesma.
A lei supracitada atribuiu às pessoas jurídicas de diversos setores econômico-financeiras
maiores responsabilidade na identificação de clientes e manutenção de registros de todas as
operações e na comunicação de operações suspeitas, sujeitando-as ainda às penalidades
administrativas pelo descumprimento das obrigações.
Para efeitos de regulamentação e aplicação das penas, o legislador preservou a
competência dos órgãos reguladores já existentes, cabendo ao COAF à regulamentação e
supervisão dos demais setores.
2. Fases da Lavagem de Dinheiro
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro
realiza-se por meio de um processo dinâmico que requer: primeiro, o distanciamento dos fundos
de sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas
várias movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilização
do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no
ciclo de lavagem e poder ser considerado "limpo".
Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinheiro envolvem
teoricamente essas três etapas independentes que, com frequência, ocorrem simultaneamente.
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2.1 Colocação
– a primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando
ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais
permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal. A colocação se efetua por
meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis ou compra de bens. Para dificultar a
identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas sofisticadas e cada vez
mais dinâmicas, tais como o fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro e a
utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro em espécie.
2.2 Ocultação
– a segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos.
O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de investigações
sobre a origem do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo
os ativos para contas anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo
bancário – ou realizando depósitos em contas "fantasmas".
2.3 Integração
– nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As
organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades –
podendo tais sociedades prestar serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez
mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.
3. Tipificação do Crime/Crimes antecedentes
A Lei nº 9.613 de 03.03.1998, no seu art. 1º, tipifica o crime de lavagem como aquele em que
se oculta ou dissimula a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade
de bens, direitos e valores provenientes, direta ou indiretamente, dos crimes antecedentes:
De tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins;
De terrorismo;
De contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção;
De extorsão mediante sequestro;
Contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão
de atos administrativos;
Contra o sistema financeiro nacional;
Praticado por organização criminosa;
Praticado por particular contra a Administração Pública estrangeira.
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4. Penalidades
Às pessoas obrigadas que deixarem de cumprir o quanto previsto nos arts. 10 e 11 da Lei nº
9.613/98 serão aplicadas administrativamente, cumulativamente ou não, as seguintes sanções:
Advertência;
Multa pecuniária variável;
Inabilitação temporária, pelo prazo de até 10 anos para o exercício do cargo de
administrador;
Cassação da autorização para operação ou funcionamento.
5. Pessoas Obrigadas - art. 9º da Lei 9.613
As pessoas jurídicas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade
principal ou acessória, cumulativamente ou não:
A captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em moeda
nacional ou estrangeira;
A compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento
cambial;
A custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação ou administração
de títulos ou valores mobiliários.
6. Sujeitam-se às mesmas obrigações:
As bolsas de valores e bolsas de mercadorias ou futuros;
As seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de previdência complementar ou
de capitalização;
As administradoras de cartões de credenciamento ou cartões de crédito, bem como as
administradoras de consórcios para aquisição de bens ou serviços;
As administradoras ou empresas que se utilizem cartão ou quaisquer outros meios
eletrônicos, magnéticos ou equivalentes, que permita a transferência de fundos;
As empresas de arrendamento mercantil (leasing) e as de fomento comercial (factoring);
As sociedades que efetuem distribuição de dinheiro ou quaisquer bens móveis, imóveis,
mercadorias, serviços, ou, ainda, concedam descontos na sua aquisição, mediante sorteio
ou método assemelhado;
As filiais ou representações de entes estrangeiros que exerçam no Brasil qualquer das
atividades listadas na legislação especifica, ainda que de forma eventual;
As demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização de órgão regulador dos
mercados financeiro, de câmbio, de capitais e de seguros;
As pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que operem no Brasil como
agentes, dirigentes, procuradoras, comissionarias ou por qualquer forma representem
interesses de ente estrangeiro que exerça qualquer das atividades referidas neste artigo;
As pessoas jurídicas que exerçam atividades de promoção imobiliária ou compra e venda
de imóveis;
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As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem joias, pedras e metais preciosos,
objetos de arte e antiguidades. (fonte: www.coaf.receita.gov.br).
7. Comprometimento
A JPP juntamente com seus funcionários, colaboradores e prestadores de serviços se
compromete em atender e cumprir fielmente as determinações legais.
E para tanto atentará, de maneira efetiva, quando:
Ao correto cadastramento do Cliente, da proposição de operações e na realização das
mesmas, se há indícios de crime, ou suspeitas de atividades ilícitas, como nas seguintes
situações:
1. Movimentação financeira de recursos incompatível com o patrimônio da pessoa
física ou jurídica, a atividade econômica e/ou a ocupação profissional e a
capacidade financeira presumida do cliente;
2. Resistência em facilitar as informações necessárias para a abertura da ficha
cadastral, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil
ou onerosa verificação;
3. Proposta de abertura de ficha cadastral mediante apresentação de documentos de
identificação e número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) emitidos em região de
fronteira ou por pessoa residente, domiciliada ou que tenha atividade econômica
em países fronteiriços;
4. Atuação, de forma contumaz, em nome de terceiros ou sem a revelação da
verdadeira identidade do beneficiário;
5. Solicitações frequentes de elevação de limites para a realização de operações;
6. Atuação no sentido de induzir funcionário da JPP a não manter, em arquivo,
relatórios específicos sobre alguma operação realizada;
7. Pagamentos/depósitos com grande quantidade de cheques ou de notas, de
pequeno valor;
8. Compras de cheques de viagem e administrativos em grande quantidade sem
evidências de propósito claro;
9. Aumentos substanciais nos volumes operados;
10. Liquidação de operações com recursos de terceiros e não do próprio cliente;
11. Liquidação de operações com diversificação de recursos: dinheiro, cartões de
crédito, cheque de própria emissão, porém de vários bancos;
12. Mudança repentina e aparentemente injustificada na forma de movimentação de
recursos e/ou nos tipos de transação utilizados;
13. Alterações inusitadas nos padrões de vida e de comportamento do
cliente/funcionário (padrão da residência/escritório carros utilizados, lugares que
frequenta).
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8. Das Obrigações
A JPP manterá registro de todas as operações realizadas pelos seus fundos, continuando com
os mesmos arquivados pelo prazo de 05 (cinco) anos, após a data da conclusão da operação.
9. Pontos de Controle
Das Atividades
Verificação das informações quanto a capacidade econômica e
financeira, especialmente quanto aos rendimentos dos Fundos;
Existência de critérios, definidos pela diretoria, para estabelecimento dos limites e sua
disponibilização a todos os colaboradores;
Qualificação dos responsáveis (pessoa física) pela empresa (pessoa jurídica), com
poderes para operar em nome dos Fundos;
Manutenção dos documentos comprobatórios, encaminhados pelo Administrador dos
Fundos, das suas variações patrimoniais, para atualização cadastral e de limites;
Manutenção dos documentos (de avaliação de crédito ou registros de ocorrências) que
apontaram indícios de crime de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores;
Manutenção pelo prazo de 5 (cinco) anos, das informações relativas aos cadastros e
operações, visando atender às requisições formuladas pelo BACEN ou COAF.
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Risco Operacional:
INTRODUÇÃO
Em atendimento à Resolução CMN 3.380, a JPP implementou a estrutura de
gerenciamento do risco operacional, compatível às operações e a complexidade dos produtos e
serviços oferecidos, e aos processos e sistemas utilizados.
CAPÍTULO I – RISCO OPERACIONAL E A RESOLUÇÃO CMN N° 3.380
I.1 – Risco Operacional
Risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de
falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos
externos.
A definição inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos
firmados pela instituição, bem como as sanções em razão de descumprimento de dispositivos
legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela
instituição.
Mensurar risco operacional é um processo contínuo e evolutivo, cujo retorno se dá na
forma de sugestões de melhoras nos processos e no próprio sistema de controle. A intenção é
quantificar a possibilidade de a JPP incorrer em perdas nos processos do dia-a-dia através do
mapeamento das atividades desempenhadas e dos riscos envolvidos em cada uma delas.
I.2 – Resolução CMN n° 3.380
Em 29 de junho de 2006, o Conselho Monetário Nacional determinou através da
Resolução CMN n° 3.380, que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil devem implementar estrutura de gerenciamento do risco
operacional compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades,
processos e sistema da instituição.
Entre os eventos de risco operacional incluem-se:
Fraudes internas;
Fraudes externas;
Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;
Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;
Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição;
Aqueles que acarretem a interrupção das atividades da instituição;
Falhas em sistemas de tecnologia da informação;
Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na
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instituição.
CAPÍTULO II – POLÍTICA INSTITUCIONAL
Os comitês e os órgãos gestores de controles e de riscos buscam a minimização de
perdas. O gerenciamento de risco é o processo que identifica os riscos chave, estima os mesmos
de forma prática e consistente, e avalia o impacto das potenciais perdas, dentro de limites
determinados, via comitê executivo e crédito.
Os controles foram estabelecidos para minimizar a exposição aos riscos que podem
prejudicar a busca dos objetivos da JPP. Estes objetivos foram definidos previamente e fazem
parte da Política de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios, considerando o perfil e
os aspectos estratégicos e operacionais dos processos e as atividades da JPP.
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CAPÍTULO III – ANEXO: DEFINIÇÕES
Tipo Definição Exemplos
1 – Fraude Interna Risco de perda por atos realizados com a intenção de
fraudar, de subtrair propriedade alheia ou de infringir
regras, leis ou políticas internas, envolvendo pelo menos
um funcionário da empresa.
Extrapolação de alçadas.
Conflito de interesses.
Acesso não autorizado às
Informações e recursos tecnológicos.
Divulgação indevida ou não
Autorizada de informações da empresa.
Apropriação indébita.
2 – Fraude Externa Risco de perda por atos realizados por pessoas que não
pertencem à organização com a intenção de fraudar, de
apropriar- se indevidamente de propriedade alheia ou de
infringir leis.
Estelionato.
Roubo.
Assalto.
Falsidade ideológica.
3 – Relações
Trabalhistas,
Ambiente de
Trabalho e
Discriminação
Risco de perda por práticas incompatíveis com
leis/acordos versando sobre as relações trabalhistas, a
saúde e a segurança no ambiente de trabalho, de
pagamentos de reclamações por danos pessoais,
Compensações pecuniárias,
Benefícios e desligamentos.
Greve.
Apontamento e controle
Inadequado de férias, horas.
Eventos envolvendo qualquer tipo de discriminação.
Incapacitação do empregado e falta de definição de
responsabilidades e atribuições.
Extras, atrasos, faltas, registro de ponto.
Eventos envolvendo a saúde dos empregados e as
regras de segurança.
Assédio sexual.
Assédio moral.
Protecionismo.
4 - Produtos,
Clientes e Práticas
de Negócios
Risco de perda por falhas não intencionais ou por
negligência no cumprimento de uma obrigação profissional
para clientes específicos (incluindo exigências fiduciárias e
de conformidade), ou da natureza/desenho de um produto.
Descumprimento pela Instituição de obrigações
contratuais/legais.
Quebra de privacidade.
Abuso de confiança.
Atitudes desonestas ou desleais.
Violação de direitos de terceiros.
Exemplo: quebra de direitos autorais; uso de software
sem a licença do fabricante.
Avaliação inadequada de clientes.
Contestação sobre a performance de operações
sugeridas.
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Risco de Mercado:
INTRODUÇÃO
O risco de mercado é definido pela possibilidade de ocorrências de perdas associadas às
oscilações dos fatores de risco, como taxas de juros, índices de preços, cotações de moedas e
preços de ações e mercadorias, etc.
A gestão de risco de mercado, cada vez mais importante nas instituições financeiras,
demanda a criação de uma estrutura que observe os requisitos da Resolução CMN 3.464 e que
funcione como uma eficaz ferramenta gerencial, a JPP firmou contrato junto ao administrador dos
seus fundos para esse serviço.
CAPÍTULO I – RISCO DE MERCADO E A RESOLUÇÃO CMN N° 3.464
I.1 – Risco de mercado
Define-se risco de mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da
flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira.
A definição inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros,
dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).
Mensurar risco de mercado é o processo de quantificar a possibilidade de a instituição financeira
incorrer em perdas no caso de oscilação das taxas citadas. Nesse sentido, a mensuração de risco
de mercado está diretamente relacionada à avaliação dos fatores de risco que impactam os preços
dos ativos adquiridos e a quantificação da sua variação no tempo, efeito sobre o preço do ativo e
sua correlação com os demais fatores de risco.
I.2 – Resolução CMN n° 3.464
Em 26 de junho de 2007, o Conselho Monetário Nacional resolveu, através da Resolução
CMN n° 3.464, que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil devem implementar estrutura de gerenciamento do risco de mercado
compatível com a natureza das suas operações e a complexidade dos produtos e a dimensão da
exposição ao risco de mercado da Instituição.
Os principais pontos da Resolução são:
Nomeação do diretor responsável;
Definição da estrutura organizacional para implementação do
gerenciamento de risco de mercado;
Definição da política institucional, dos processos, dos procedimentos e dos
sistemas necessários para sua implementação; e.
Efetiva implementação da estrutura de gerenciamento de risco de mercado.
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Risco de Liquidez:
CAPÍTULO I – RISCO DE LIQUIDEZ E A RESOLUÇÃO CMN N° 2.804
I.1 – Risco de liquidez
Define-se como risco de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e
passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a
capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e
prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.
Com base nesta Resolução a JPP projetou a estrutura de gerenciamento do risco de
mercado, compatível às operações e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, e
proporcionais à dimensão da exposição ao risco de liquidez da Instituição.
I.2 – Resolução CMN n° 2.804
Em 21 de dezembro de 2000, o Conselho Monetário Nacional estabeleceu, através da
Resolução CMN n° 2.804, que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter sistemas de controle estruturados em
consonância com seus perfis operacionais, periodicamente reavaliados, que permitam o
acompanhamento permanente das posições assumidas em todas as operações praticadas nos
mercados financeiros e de capitais, de forma a evidenciar o risco de liquidez decorrente das
atividades por elas desenvolvidas.
Os principais pontos da Resolução são:
Avaliação diária das operações com prazo de liquidação inferior a 90 dias;
Documentar a estrutura para controle do risco de liquidez;
Análises da liquidez em distintos cenários;
Relatórios de monitoramento; e.
Contingência.
CAPÍTULO II – POLÍTICA INSTITUCIONAL
Os comitês e os órgãos gestores de controles e de riscos buscam a minimização de
perdas. O gerenciamento de risco é o processo que identifica os riscos chave, estima os mesmos
de forma prática e consistente, e avalia o impacto das potenciais perdas, dentro de limites
determinados pelo comitê.
Os controles foram estabelecidos para minimizar a exposição aos riscos que podem
prejudicar a busca dos objetivos da Instituição. Estes objetivos devem ser definidos previamente,
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considerando o perfil e os aspectos estratégicos e operacionais dos processos e as atividades da
Instituição.
II.1 - Estrutura Organizacional
Dada à importância da gestão de riscos na continuidade e evolução dos negócios da
empresa, a Diretoria da JPP implementou o Manual de Gerenciamento de Liquidez, que tem como
objetivo assegurar a devida continuidade e aprimoramento da atividade de gestão de risco de
liquidez.
CAPÍTULO III – PROCESSOS E PROCEDIMENTOS
III.1 – Etapas do gerenciamento de risco
O processo de gerenciamento de risco de liquidez identificará, avaliará, controlará e
monitorará os riscos associados às operações realizadas pela JPP.
Identificação: os eventos internos e externos que influenciam o Risco de Liquidez
são identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas
oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de
estratégias da administração ou de seus objetivos;
Avaliação: os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e
impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados;
Controle: políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para
assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia;
Monitoramento: é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou
avaliações independentes ou de ambas as formas.
III.2 – Procedimentos
A JPP adota os procedimentos a seguir para identificação dos eventuais riscos de liquidez
aos quais está sujeita.
III.2.1 – Fluxo de Caixa
Elaboração do fluxo de caixa diário, composto pelas disponibilidades da carteira própria da
JPP, em seus respectivos prazos de ocorrência, e os valores esperados para liquidação dos
ajustes dos derivativos presentes nas carteiras dos fundos sob gestão.
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Risco de Crédito – Res. 3271:
INTRODUÇÃO
O risco de crédito é definido pela possibilidade de ocorrências de perdas associadas ao
não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos
termos pactuados, à desvalorização do contrato de crédito decorrente da deterioração na
classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens
concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
A gestão de risco de crédito, cada vez mais importante nas instituições financeiras,
demanda a criação de uma estrutura que observe os requisitos da Resolução CMN 3.721 e que
funcione como uma eficaz ferramenta gerencial.
Com base nesta Resolução a JPP implementou a Política de Investimento e Metodologia
de Gestão de Riscos, compatível às operações e a complexidade dos produtos e serviços
oferecidos, e proporcionais à dimensão da exposição ao risco de crédito da Instituição.
CAPÍTULO I – RISCO DE CRÉDITO E RESOLUÇÃO CMN N° 3.721
I.1 – Risco de crédito
No contexto de uma Instituição gestora no mercado financeiro, o crédito consiste no ato de
colocar um determinado valor à disposição de um tomador, mediante compromisso de pagamento
em uma data futura. Sob essa perspectiva, o crédito está relacionado à expectativa do
recebimento de um valor em certo período de tempo e o risco de crédito consiste na chance de
que esta expectativa não se cumpra.
O risco de crédito também pode ser definido em função das perdas geradas pela
ocorrência de um evento de inadimplência (default) do tomador ou pela deterioração da sua
qualidade de crédito. Há diversas situações que podem caracterizar um evento de default, como o
atraso no pagamento de uma obrigação, o descumprimento de uma cláusula contratual restritiva, o
início de um procedimento legal como a recuperação judicial e a falência. Ou, ainda, a
inadimplência de natureza econômica, que ocorre quando o valor econômico dos ativos da
empresa se reduz a um nível inferior ao das suas dívidas, indicando que os fluxos de caixa
esperados não serão suficientes para liquidar as obrigações assumidas.
Mensurar risco de crédito é o processo de quantificar a possibilidade de incorrer em
perdas, no caso dos fluxos de caixa esperados com as operações de crédito não se confirmarem.
Nesse sentido, a mensuração de risco de crédito está diretamente relacionada à avaliação das
perdas potenciais produzidas pelas transações de crédito.
I.2 – Resolução CMN n° 3.721
Em 30 de abril de 2009, o Conselho Monetário Nacional resolveu, através da Resolução
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CMN n° 3.721, que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil devem implementar estrutura de gerenciamento do risco de crédito
compatível com a natureza das suas operações e a complexidade dos produtos e serviços
oferecidos, e proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da Instituição.
Os principais pontos da Resolução são:
Definições de Políticas de Gerenciamento de Risco de Crédito;
Criação de Unidade Responsável Pelo Gerenciamento de Risco de Crédito;
Definição de procedimentos e sistemas para gerenciamento de risco de crédito; e
Transparência.
CAPÍTULO II – POLÍTICA INSTITUCIONAL
Os comitês e os órgãos gestores de controles e de riscos buscam a minimização de
perdas. O gerenciamento de risco é o processo que identifica os riscos chave, estima os mesmos
de forma prática e consistente, e avalia o impacto das potenciais perdas, dentro de limites
determinados, por comitê.
II.1 – Riscos de crédito incorridos
De acordo com a natureza das operações e complexidade dos produtos e serviços
oferecidos, a JPP incorre nos seguintes riscos de crédito:
O risco de crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de não
cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de
operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas
relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos;
A possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças,
coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza
semelhante; e
A possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações
financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora.
II.2 – Comitê de Crédito
Competem ao Comitê de Crédito as seguintes responsabilidades, na gestão do risco dos
fundos JPP:
Patrocinar o processo de gestão do Risco de Crédito, objetivando o envolvimento
e o incentivo necessários para manter as boas práticas nos processos de
definição, aprovação e execução das diretrizes do gerenciamento de Gestão de
Risco;
Ter ciência das políticas e procedimentos formais adequados para o
gerenciamento do Risco de Crédito;
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Administrar pró-ativamente o risco de crédito por meio do recebimento regular de
informações que sinalizem o nível de exposição ao risco e às perdas percentuais;
Definir o nível aceitável de tolerância ao risco, por meio dos conhecimentos dos
riscos a que estão passíveis nas operações realizadas pela JPP;
Revisar, com periodicidade anual, a Política de Investimento e Metodologia de
Gestão de Riscos;
Garantir o cumprimento das exigências dos órgãos reguladores;
Estabelecer padrões e procedimentos de gestão de risco, em conformidade com
as recomendações do Banco Central do Brasil/CVM/ANBIMA;
Estruturar o processo de gerenciamento de risco, em conformidade com normas
internas e externas, disponibilizando metodologias, modelos e ferramentas que
proporcionem a identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação dos
riscos;
Divulgar as informações sobre o risco de crédito aos órgãos Reguladores e
Supervisores, quando requerido, e ao Comitê de Gestão;
Avaliar, monitorar, documentar e informar o Comitê Executivo sobre a exposição
aos riscos de crédito; e
Realizar reuniões extraordinárias para a análise de posições e situações em que
os limites pré-estabelecidos sejam ultrapassados.
II.3 – Auditoria interna
Compete ao Compliance Officer as seguintes responsabilidades:
Verificar se as práticas de gestão do risco estão sendo conduzidas em
conformidade com a Política de Investimento e Metodologia de Gestão de Risco; e
Verificar a execução de processos administrativos nas rotinas de cálculo e de
controles internos, especificamente sobre o cálculo e a apuração dos riscos de
crédito.
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DECLARAÇÃO
Ressaltamos que em caso de eventual inadimplência do cliente, conveniado ou preposto,
o risco fica restrito à liquidação do ativo objeto para fins de adimplemento, ou ainda, a citação do
cliente e cobertura transitória pela JPP.
O limite operacional dos Fundos é estabelecido como um pequeno percentual do
Patrimônio Líquido do mesmo, assim restringindo a possibilidade e o risco de perda patrimonial
por eventuais riscos de crédito.
Todos os procedimentos acima citados, bem como os manuais e políticas que os apoiam,
Política de Investimento e Metodologia de Gestão de Riscos e o Manual de Gerenciamento de
Liquidez, estão em conformidade com as diretrizes aprovadas pelo Comitê Executivo e a Diretoria
Geral da JPP.
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Contingenciamento:
A JPP possui um plano emergencial visando evitar a descontinuidade das atividades
descrita na sua Política de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios.
Para isso, efetuamos backups diários em discos rígidos contendo todas as atividades da
empresa.
Esses discos são armazenados tanto na empresa, como externamente. Os backups são
realizados da seguinte forma:
Diária: para as informações críticas e/ou estratégicas, cujos dados não são
recuperados facilmente;
Semanal: para as informações não críticas ao negócio da Instituição, cujos dados
são recuperados com menor grau de dificuldade;
Mensal ou outra periodicidade: para os dados históricos.
Periodicamente são feitas avaliações e análises para poder detectar eventuais novas
necessidades no processo, levando-se em conta as necessidades de contingência de
infraestrutura, de TI, de fornecedores externos, de sistemas, bem como de contingência pessoal
ou de estrutura física.
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Canais de Comunicação:
1. Da Recepção, Análise e Distribuição das Informações.
Ao receber uma informação divulgada por qualquer órgão regulador ou de mercado,
Assessoria Jurídica e Compliance, terá a incumbência de centralizar o recebimento da informação,
analisar o seu conteúdo no sentido de identificar os impactos nas atividades da JPP.
Destacará o assunto e providenciará caso necessário cópia do material analisado, as
quantas forem às áreas/colaboradores envolvidos no assunto. Se houver ações da JPP para
atender alguma Norma / Regulamentação externa, as datas previstas para sua implementação
serão negociadas entre os envolvidos.
As informações externas (Internet, rede s públicas e/ou privadas), serão acessadas pelo
receptor da informação, com o objetivo de capturar aquelas relevantes para a JPP.
Os mesmos critérios serão adotados para as informações internas da JPP.
Nestes casos, a área interessada deverá enviar o material diretamente para os envolvidos.
Monitoramento e Solução de Problemas:
1. Conceito
O monitoramento compreenderá a realização de atividades destinadas ao
acompanhamento de operações e/ou de processos, comparando o ocorrido com o previsto, para
que se assegure a conformidade com as regras estabelecidas.
Serão consideradas ocorrências para fins de registro:
Falha no atendimento de um requisito necessário ao andamento de uma
operação/processo;
Imperfeição ou carência, inclusive quanto à segurança do sistema, ou serviços;
E não atendimento das Legislações ou Normas Internas.
As ocorrências serão registradas pelo funcionário responsável pela atividade, em
formulário próprio “COMUNICADO INTERNO DE OCORRÊNCIA DE CURSO ANORMAL”,
informando também as implicações e sugestão de solução e enviado à Diretoria, que dará o seu
despacho acatando a sugestão do Colaborador ou dando novas instruções.
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2. Pontos de Controle:
Registro das Ocorrências e solução adotada;
Evidência do conhecimento à Diretoria.
3. Das Responsabilidades:
Ao colaborador: Identificação, solução e registro de Ocorrências.
Aos Gestores de áreas: Avaliação e reporte das Ocorrências; Aprovação de exceções no
limite de sua competência e análise das providências complementares às indicadas no
Comunicado de Ocorrências.
A Diretoria: Avaliação periódica do registro de Ocorrências.
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Comunicado Interno de Ocorrência de Curso Anormal:
Data de Ocorrência:
Funcionário:
Breve Relato:
Consequências: (Multas, Comunicados de Advertência e outras Penalidades);
Providências para regularização:
Ciência e Despacho da Diretoria:
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Recursos Humanos:
Critérios Básicos de Contratação, Recrutamento e Seleção:
Os critérios relacionados com a administração de recursos humanos da JPP, abrangem o
planejamento, recrutamento, efetivação, remuneração, registro, identificação das necessidades e
evidência de treinamento.
Definidos os requisitos técnicos e perfil desejado, a necessidade de contratação deverá
ser analisada no sentido de verificar se há a possibilidade de aproveitamento interno de recursos.
Esgotada essa possibilidade, a área solicitante definirá junto à área de Recursos Humanos o tipo
de vinculo que deverá ter o futuro colaborador, podendo ser com vínculo empregatício
(empregado) ou sem vínculo empregatício (terceiros – temporário, autônomo, contratado ou
estagiário).
Poderá ser decidido pela terceirização de serviços como: copa, limpeza, segurança,
mensageiros, etc. A retenção do INSS dos prestadores de serviços/serviços terceirizados atenderá
o disposto nas Instruções Normativas do Ministério da Previdência Social/Secretaria da Receita
Previdenciária do Instituto Nacional do Seguro Social.
A área de Recursos Humanos informará a área de Tecnologia da Informação sobre a toda
a contratação de novo colaborador, solicitando a providencia na disponibilização de mobiliário,
equipamentos de informática e telefone, se for o caso.
- Seleção:
Visando o melhor aproveitamento com redução de custo, às formas de recrutamento de
candidatos seguirá os seguintes passos:
Aproveitamento interno;
Recrutamento utilizando tecnologias próprias (site institucional, associações e sindicatos
indicações, etc.);
Troca de currículos de candidatos entre as Instituições.
Os candidatos, cujos currículos foram selecionados em primeira fase, serão chamados para
darem início ao processo de seleção, serão entrevistados pelo Gestor da área Solicitante com o
apoio da área responsável por Recursos Humanos, quando necessário.
Deverá ser considerado que os candidatos tenham, dependendo do cargo, o grau de
escolaridade e certificações exigidas por instruções normativas publicadas pela CVM,
BM&FBOVESPA. A comprovação se dará por cópia do certificado e ou consulta aos sites de
divulgação de certificação através do Cadastro de Pessoa Física do Candidato. (ANBIMA.
http://certificacao.anbid.com.br/home.asp).
- Contratação:
O candidato selecionado será encaminhado para a área de Recursos Humanos, para as
seguintes providências necessárias, como exame médico (para os colaboradores com vínculo
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empregatício), obtenção da documentação necessária para a contratação.
De posse do exame médico, quando necessário, e de toda a documentação solicitada pela
JPP, conforme relação de Documentos para Admissão (Anexo I), a área de Recursos Humanos
fará a devida formalização da contratação com o respectivo colaborador.
O colaborador contratado assinará em 2 (duas) vias, a política da JPP - Código de
Conduta e Ética, Política de Investimento Pessoal e Compliance, onde estarão evidenciadas as
regras operacionais e de conduta obrigatória que o Colaborador deverá observar no dia-a-dia da
JPP.
O original do Termo será mantido na pasta individual do colaborador, na área responsável
por Recursos Humanos, e a 2a. via com o colaborador. Após a devida formalização da
contratação, ou seja, apto clinicamente e assinado o contrato de trabalho, e também com o Termo
de Anuência assinado, o Colaborador estará liberado a assumir suas atividades dentro da JPP.
Como medida final, para os colaboradores contratados pela CLT, a área de Recursos Humanos
incluirá o novo colaborador no sistema de Folha de Pagamento.
Contratação de Serviços Terceirizados
O tratamento dado pela JPP na escolha e contratação de serviços de empresas
terceirizados se baseia na especialidade e competência. A futura empresa/serviço contratado deve
dominar todas as técnicas operacionais e informações sobre a atividade, bem como sua
capacidade operacional deve ser qualitativamente adequada às necessidades do mercado em que
atua respondendo as necessidades propostas pela JPP. É fundamental verificar se a
empresa/serviço a ser terceirizado possui de fato a capacidade, tradição e qualidade exigidas para
assumir as funções que são necessárias a JPP.
O método de seleção utilizado ela JPP busca selecionar no mercado pelo menos três
empresas que se enquadrem no parágrafo anterior, a partir daí a busca de informações em
departamentos como o de Recursos Humanos, Jurídico, Tecnologia da Informação e Mesa,
avaliam os equipamentos utilizados pela empresa e até mesmo conhecer as suas instalações.
Outro ponto importante e caso seja possível busca ouvir os colaboradores da futura
empresa/serviço a ser contratado, conversar com empresas que já utilizam os seus serviços,
conhecer os planejamentos a curto e longo prazo e, principalmente, a filosofia central da empresa.
Após todos estes levantamentos, o resultado final juntamente com os custos operacionais e o
calculo do custo-benefício do projeto é levado à diretoria que busca restringir os riscos e finalizar a
contratação.
A partir do fechamento do Contrato de Prestação de Serviço a JPP estima qual será o
índice a ser exigido da empresa/serviço terceirizado através de instrumento adequados e preciso
para medir o desempenho qualitativo da empresa contratada. O monitoramento começa a partir de
um período de adaptação, definido entre a JPP e a empresa/serviço terceirizado que busca obter
resultados de qualidade e eficácia na prestação do serviço. Dado que a empresa está adaptada e
o serviço oferecido está em acordo com o solicitado pela JPP, periodicamente são avaliadas as
prováveis inocorrências que possam surgir, e como é dado o devido tratamento de resposta e
correção, também são avaliados os suportes e atendimento respeitando o contrato.
Remuneração:
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A JPP manterá um nível de remuneração compatível com o aplicado no mercado. Os
responsáveis pelas áreas avaliarão os seus respectivos colaboradores e pleitearão junto a
Diretoria as promoções, ajustes salariais por mérito etc., quando necessário. Essa avaliação será
criteriosa e deverá abordar aspectos irrepreensíveis do colaborador.
Registros e Controles:
Toda alteração na vida profissional do colaborador dentro da JPP será rigidamente
controlada e registrada, de forma a manter adequado o contrato entre as partes, firmados com
empregados ou com prestadores de serviço, os controles e registros serão efetuados pela área de
Recursos Humanos e será arquivado junto com o respectivo contrato do Colaborador.
Na demissão de um colaborador, o responsável da Área de Recursos Humanos, encaminhará e-
mail com o nome e data de demissão do colaborador para o responsável da Área de Tecnologia
da Informação, para cancelamento de todos os seus acessos à rede e sistemas da JPP, bem
como o bloqueio imediato do acesso físico (crachá).
- Qualificação:
A necessidade de treinamento será identificada quando a JPP julgar conveniente preparar
o colaborador para desempenhar adequadamente as atividades abrangidas pelo Manual de
Procedimentos de Controles Internos, tanto no nível operacional quanto no conceitual. Toda
manutenção em documentos abrangidos e tratados no Sistema de Controles Internos terá a sua
efetiva implementação, após a devida capacitação dos envolvidos.
A identificação da necessidade de treinamento deverá ocorrer quando da admissão do
empregado, sua alteração de cargo (promoção) ou funções do empregado, na implantação e
implementação de novas sistemáticas de trabalho e na identificação de necessidades de
treinamento constatadas através da análise de atuação do funcionário dentro de sua
função/competências exigidas para o seu cargo.
O superior imediato do colaborador em questão viabilizará o devido treinamento e
formalizará, através de email, o seu pedido para a área de Recursos Humanos. Caso o
treinamento envolva a contratação de empresas especializadas, essa viabilização acontecerá
após aprovação da Diretoria.
O treinamento poderá ser constituído de cursos, leitura e explanação, palestra,
conferência, e discussão com um especialista sobre o assunto específico. Também serão aceitos
seminários, debates, workshop e discussão de problemas concretos do trabalho. A área de
Recursos Humanos ficará responsável pelo agendamento de data horário e local dando
preferência para treinamentos que sejam ministrados internamente.
Os treinamentos realizados pelos Colaborados da JPP serão evidenciados via certificados
ou através de documento de avaliação e será mantida no seu prontuário a cópia do certificado
emitido pela prestadora do treinamento.
- Profissionais Certificados:
A JPP Capital Gestão de Recursos Ltda., é uma empresa voltada a gestão de recursos de
investidor qualificado e seus profissionais responsáveis por atuarem no mercado financeiro e de
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capitais devem buscar a permanente elevação de sua capacidade técnica, observando os padrões
de conduta no desempenho de suas atividades.
Os colaborados contratados pela JPP e que diretamente serão responsáveis pela gestão
de recursos devem comprovar junto à área de Recursos Humanos ter alcançado o nível de
certificação exigido pelo Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. E conforme o grau de
sua atuação, a comprovação se dará através do certificado e ou consulta da área de Recursos
Humanos a base de profissionais certificados ANBIMA.
Profissionais contratados para a área de gestão e elegíveis pelo Código ANBIMA de
Regulação e Melhores Práticas, que ainda não dispõem ou encontram-se em fase de certificação,
terão seu acesso bloqueado ao sistema de gestão da JPP pela área de Tecnologia da Informação
até comprovação da certificação. É desejável que este colaborador se mantenha em atividades
não diretamente ligadas a gestão, essa prática também deverá ser observada em caso de
certificações vencidas e não renovadas.
A atualização e manutenção das informações dos colaboradores certificados e contratados
pela JPP deverão ser feita sempre que necessário ou mensalmente pelo representante da JPP
cadastrados como RH e suplente de RH no Bando de Dados ANBIMA. Esse profissional (RH e
suplente de RH) deve manter atualizado o registro dos colaborados certificados atualizados,
conferindo e controlando o prazo de vencimento dos certificados e em caso de desligamento a
desvinculação do profissional junto ao Bando de Dados ANBIMA.
Anualmente é confeccionada e enviada a correspondência prevista no artigo 29 do Código
ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada, o prazo
final de envio é o dia 31 de março, a correspondência deve ser assinada pelo Compliance Officer e
pela JPP Capital Gestão de Recursos Ltda.
Procedimentos de Atualização de Profissionais Certificados:
Os procedimentos que regem as a atualização dos profissionais certificados Anbima estão
apresentados no fluxo a seguir cabe ao profissional registrado no site Anbima como RH ou
Suplemente de RH o seu acompanhamento.
Credenciamento:
- Acessar o site: http://certificacao.anbid.com.br/home.asp
- Efetuar Login: 47265430 e Senha: *****
- No item Profissionais / Movimentação e Atualização
- Selecionar o Procedimento a ser atualizado (Admissão|Desligamento|Desligamento por
Falecimento|Atualização Cadastral|Consulta|Arquivos de Processamentos).
- Preencher por Digitação os dados do colaborador e demais campos caso necessário.
- Confirmar.
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Pontos de Controle referentes ao Colaborador:
- Formalização da contratação de colaboradores através do registro em carteira e assinatura de
contratos;
- Manutenção dos documentos pessoais necessários à contratação do colaborador;
- Registro das movimentações da vida profissional do colaborador que impliquem em alterações
contratuais;
- Cumprimento de prazos legais e regulamentares exigidos para a formalização das rotinas de
recursos humanos;
- Encaminhamento e Registro de todas as informações exigidas aos órgãos reguladores e
fiscalizadores, quando necessário;
- Arquivamento da documentação pelo prazo determinado na regulamentação;
- Manutenção de sigilo e confidencialidade das informações do colaborador;
- Verificação e acompanhamento da realização de treinamentos.
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Tecnologia da Informação:
A política de tecnologia de informações é responsabilidade da Diretoria Geral, em conjunto
com a área usuária dos sistemas a serem desenvolvidos.
1. Sistemas de informação:
Os sistemas empregados são subdivididos em:
Sistemas padrões adquiridos de fornecedores externos (deverão ser contratados
apenas sistemas com utilização já consolidada por terceiros);
Sistemas customizados desenvolvidos sob encomenda.
2. Hardware:
Os equipamentos utilizados no suporte operacional da JPP são compatíveis com o porte e
complexidade da tarefa a ser desenvolvida.
São mantidos contratos de terceirização com empresa especializada na manutenção dos
equipamentos.
3. Inventário
A área de Informática realiza um inventário de todos os bens de informação da
Instituição, registrando-o, alternativamente, em meio eletrônico ou manual.
Esse inventário é atualizado, preferencialmente, a cada 6 (seis) meses e sempre que
ocorrer uma inclusão de item ou na alteração de qualquer dado contido nesse registro.
Periodicamente a área de Informática faz uma inspeção nos micros das áreas de negócio da JPP,
para garantir apenas o uso de hardware e software homologado.
Todo software deve ter senha de acesso e seu uso é exclusivo do operador, a área de
Informática efetua o controle dos acessos e bloqueios caso necessária.
Periodicamente são realizadas cópias backup de todos os arquivos de dados (base de
dados, planilhas, textos etc.) e das últimas atualizações efetuadas (inclusões, alterações e
exclusões de registros) das bibliotecas de programas.
A periodicidade dos backups é determinada pela importância ou pelo grau de alteração a
que a informação está sujeita.
Pontos de Controles
Das Atividades:
Inventário dos bens de informação devidamente atualizado;
Inspeção nos micros e na rede para verificar a utilização de hardware e software
homologado;
Controle de acesso a software, através de senha.