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ÍNDICE ÍTEM PÁGINA 1 - DADOS GERAIS 04 1.1 - OBJETIVO 04 1.2 - APROVAÇÃO 04 2 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 04 3 - PROCEDIMENTOS 04 3.1 - PROJETOS 04 3.1.1 - Projetos das Instalações Prediais 05 3.1.1.1 - Escritos 05 3.1.1.2 - Gráficos 05 3.1.2 - Projeto Hidráulico 06 3.1.2.1 - Plantas dos Projetos 06 3.1.2.2 - Elevação 06 3.1.2.3 - Plantas de Situação e Localização 06 3.1.2.4 - Os Detalhes 06 3.1.2.5 - Memorial Descritivo 06 3.1.3 - Projeto Hidrossanitário 06 3.1.3.1 - Planta dos Projetos 06 3.1.3.2 - Elevação 07 3.1.3.3 - Memorial Descritivo 07 3.2 - INSTALAÇÃO DE ÁGUA 07 3.2.1 - Instalações Prediais 07 3.2.2 - Dos Ramais 08 3.2.3 - Dos Conjuntos Residenciais 08 3.3 - RESERVAÇÃO DE ÁGUA 09 3.3.1 - Reservatório em Geral 09 3.3.2 - Reservatório Inferior 10 3.3.3 - Reservatório Superior 10 3.4 - SUCÇÃO E RECALQUE 11 3.5 - LIGAÇÕES DE ÁGUA 11 3.5.1 - Ligações Temporárias 11 3.5.2 - Ligação de Água 12 3.5.3 - Piscinas 18 3.5.4 - Hidrômetros 18 3.6 - INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO 19 3.6.1 - Instalações Prediais 19 3.6.2 - Afastamento de Esgoto sanitário 20 3.6.3 - Instalação Sanitária em Nível Inferior ao da Via Pública 20 3.7 - LIGAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO 21 3.7.1 - Ligação Temporária 21 3.7.2 - Ligação de Esgoto Sanitário 21 3.7.3 - Ligação para Edificação Existente 21 3.8 - DESPEJOS INDUSTRIAIS 21 3.9 - COLETORES PREDIAIS E SUBCOLETORES 21

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3.10 - INSPEÇÃO DE REDE 22 3.10.1 - Caixa de Inspeção 22 3.10.2 - Caixa de Gordura 23 3.10.3 - Caixa de Retenção de Sólidos Grosseiros 25 4 – DOS LOTEAMENTOS 26 4.1 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À APROVAÇÃO DE PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE LOTEAMENTOS 26 4.2 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 26 4.3 - SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 30 4.4 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO 35 4.5 - DAS LIGAÇÕES DE ESGOTO 35 4.6 - DOS MATERIAIS 39 4.7 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E LINHAS DE RECALQUE 39 4.8 - DO RECEBIMENTO 39 5 - OBSERVAÇÕES GERAIS 39 6 - ANÁLISE E REVALIDAÇÃO DE PROJETO 40 7 - FISCALIZAÇÃO 40 8 - DOS HIDRANTES 40 9 - DISPOSIÇÕES FINAIS 41 10 - APROVAÇÃO 41 11 - GLOSSÁRIO DE TERMOS 42 12 - ANEXOS 44

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1 - DADOS GERAIS 1.1 - OBJETIVO O presente Manual tem por objetivo disponibilizar aos profissionais que atuam na área, os procedimentos técnicos adotados pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento CASAN, para elaboração de projetos hidrossanitários nas comunidades cujos sistemas de abastecimento de água e coleta de esgotos sanitários estejam sobre a responsabilidade da Casan. 1.2 - APROVAÇÃO A aprovação e as eventuais alterações deste Manual serão realizadas através de Resolução de Diretoria - RD. 2 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 2.1 - Nenhuma canalização destinada a abastecimento de água ou coleta de esgotos sanitários, nos sistemas operados pela Casan, poderá ser implantada em logradouros públicos sem aprovação do projeto e a vistoria das obras pela Companhia. 2.2 - Para o abastecimento de água, coleta e disposição final de esgotos sanitários de conjuntos habitacionais, loteamentos, edificações com área construída superior de 1000m² e outros, a Casan, deverá ser consultada sobre a viabilidade de abastecimento de água e coleta de esgotos sanitários e/ou industriais, sem prejuízo do que dispõem as posturas municipais e normas vigentes. 3 - PROCEDIMENTOS 3.1 - PROJETOS A análise dos projetos se aplica as seguintes edificações: a - Edificações com três ou mais pavimentos. b - Edificações com um ou dois pavimentos, que tenham área construída igual ou superior a 1.000m². c - Postos de serviços para lavagem de veículos automotores. d - Conjuntos habitacionais, loteamentos, condomínios e indústrias. Os projetos, depois de aprovados, não poderão ser alterados sem que as modificações sejam apresentadas e devidamente aprovadas pela Casan. Os projetos devem ser subscritos por profissional habilitado, com indicação expressa do nome, registro de classe endereço completo e telefone para contato.

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3.1.1 - Projetos das Instalações Prediais O projeto das instalações prediais conterá todos os elementos necessários à perfeita elucidação das obras e serviços, e constará de: a - Projeto relativo ao abastecimento de água. b - Projeto de veiculação de esgotos sanitários. O projeto de instalações prediais de água e esgotos sanitários deverá conter documentos escritos e gráficos. 3.1.1.1 - Escritos a - A consulta de viabilidade se dará através do Formulário “Viabilidade para Loteamentos, Edificações e Indústrias” - Código STEC/ 022. O interessado deverá obter junto a Casan o formulário próprio para ser preenchido em duas vias (Anexo 3). b - Memorial descritivo e cálculos de direcionamento das instalações em 2 (duas) vias (Anexo 1). c - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART. d - Aprovação pelo órgão competente do projeto de esgoto sanitário. 3.1.1.2 - Gráficos a - Planta dos projetos:

- Arquitetônico aprovado 1 (uma) via impressa, - Hidrossanitário 2 (duas) vias impressas.

b - Elevação. c - Plantas de situação e de localização. d - Perfil de terrenos. e - Detalhes. Assim como arquivo em meio digital do projeto completo: memorial descritivo (pdf ou doc), memorial de cálculo (pdf, doc ou xls) e plantas (dwg). OBSERVAÇÕES: - As plantas deverão estar assinadas pelo proprietário e responsável técnico com a indicação do registro do CREA. - Todas as plantas do sistema de redes de distribuição de água e de coleta/transporte de esgoto sanitário de loteamentos deverão estar georeferenciadas. - Em todas as pranchas deverá constar no selo da mesma o endereço do empreendimento. - Deverá ser deixado um espaço reservado para o Parecer Técnico, referente à aprovação do projeto pela Casan. Este espaço deve estar localizado acima do selo descritivo das pranchas apresentadas.

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3.1.2 - Projeto Hidráulico O projeto de instalações prediais de água constará de: 3.1.2.1 - Plantas dos Projetos - Planta de todos os pavimentos, na escala 1:50 com indicação do uso dos diversos compartimentos e posições das diversas unidades sanitárias com número identificador. - Na planta do primeiro pavimento ou na do subsolo, deverá ser indicada localização do hidrômetro, localização do(s) sistema(s) de bombeamento e do reservatório inferior com as dimensões. - Na planta de cobertura, em gráfico na escala 1:50, deverá ser indicada a localização das colunas de distribuição e do reservatório superior com respectiva identificação e das canalizações de limpeza, de extravasamento e de ventilação. 3.1.2.2 - Elevação - Em gráfico sem escala, indicando ramal de alimentação, posição dos reservatórios com respectivas capacidades, sistema de bombeamento com correspondentes acessórios e características operacionais, colunas de distribuição com identificação e pé direito dos pavimentos. Indicar também cotas para conferência da altura manométrica. - Deverá ser apresentado em elevação, corte(s) do(s) reservatório(s) indicando dispositivos de entrada e de saída de água, tubulações de limpeza, tipo de tampa para fechamento da abertura de inspeção e dispositivo de controle de nível. 3.1.2.3 - Plantas de Situação e Localização - Da edificação a ser construída, poderão ser apresentados em um só desenho os elementos das instalações de água e de esgotos sanitários. 3.1.2.4 - Os Detalhes Necessário ao perfeito entendimento do projeto. 3.1.2.5 - Memorial Descritivo Expondo a concepção geral do projeto e o dimensionamento das canalizações de recalque e distribuição de água, especificação dos materiais, capacidades dos reservatórios, características dos grupos de recalque, (além de cálculos e dimensionamento) e informar o número de pavimentos da edificação, número de unidades residenciais e não residenciais (Anexo 1). 3.1.3 - Projeto Hidrossanitário O projeto das instalações prediais de esgotos sanitários constará de: 3.1.3.1 - Planta dos Projetos De todos os pavimentos na escala 1:50 com indicação do uso das diversas unidades sanitárias.

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A planta do primeiro pavimento, ou do subsolo, deverá conter: a - Traçados dos subcoletores, ramais de descarga com indicação dos diâmetros, declividades e especificação técnica dos materiais e equipamentos. b - Caixa de inspeção com dimensões internas. c - Detalhes de caixas especiais, quando houver, na escala 1:20. d - Localização do Sistema de Bombeamento, quando houver. 3.1.3.2 - Elevação Sua elaboração Gráfica será sem escala, contendo o esquema das colunas de esgotamento (tubos de quedas) e de ventilação, sistema de bombeamento com seus acessórios e disposição das canalizações no nível do logradouro. OBS: O projeto hidráulico e sanitário poderá ser apresentado em um único conjunto constituindo-se o projeto hidrossanitário. 3.1.3.3 - Memorial Descritivo Expondo a concepção geral do projeto, apresentando os cálculos e definições de ramais, tubos de queda, ventilação, subcoletores, caixas de gordura e outros (Anexo 1). OBS.: Nos casos em que houver rede coletora da Casan, deverá haver gradeamento prévio de sólidos grosseiros ficando a cargo do proprietário a construção e a manutenção da caixa de retenção de sólidos grosseiros. 3.2 - INSTALAÇÃO DE ÁGUA 3.2.1 - Instalações Prediais 3.2.1.1 - As instalações prediais de água fria deverão ser projetadas de modo que o abastecimento obedeça a um dos sistemas: a - Sistema de distribuição indireta: a alimentação dos pontos de consumo será feita a partir do reservatório superior. b - Sistema misto: onde alguns pontos de consumo são alimentados diretamente pela rede pública e outros a partir de reservatório superior. 3.2.1.2 - Terão abastecimento indireto todos os pavimentos. 3.2.1.3 - No abastecimento indireto, o reservatório superior poderá ser alimentado em função da pressão disponível na rede pública ou mediante emprego de instalações de bombeamento. a - A alimentação diretamente pela pressão da rede pública será permitida sempre que o nível de entrada da canalização alimentadora no reservatório superior estiver situado, no máximo, 10 (dez) metros acima do nível médio do logradouro. b - Quando a entrada da canalização alimentadora no reservatório superior exceder 10 (dez) metros acima do nível médio do passeio, e/ou para edificação com mais de 3 (três)

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pavimentos será obrigatório construção de reservatório inferior e o emprego de instalação de bombeamento. c - Para a alimentação através do abastecimento misto, como trata o subitem 3.2.1.1, alínea b, deverá o interessado previamente se inteirar junto à Casan das condições de pressão na rede pública de abastecimento, pressão esta que deverá ser maior que 10 m.c.a. 3.2.1.4 - O abastecimento de água às edificações será feito através do ramal único, derivado do distribuidor existente na testada do imóvel. Os ramais serão sempre derivados perpendicularmente à canalização pública distribuidora de água. 3.2.1.5 - As ligações de água (ramais prediais) de conjuntos de edificações dotados de acessos privativos deverão ser implantadas na testada do imóvel e interligadas perpendicularmente à rede de distribuição de água da Casan. A critério da Casan, essas ligações poderão derivar de barrilete conectado à rede pública de abastecimento. 3.2.1.6 - As edificações, a juízo da Casan, poderão ter abastecimento através de mais de uma ligação de água. 3.2.2 - Dos Ramais 3.2.2.1- Para ligações de água com diâmetros superiores a ¾”, os materiais serão fornecidos pelo cliente. 3.2.2.2 - Ficará sob responsabilidade da Casan o dimensionamento do ramal predial. 3.2.2.3 - As unidades prediais de categorias de uso distintas e/ou dependências comerciais isoladas situadas na testada do logradouro, componentes de uma mesma edificação, poderão ser abastecidas por ligações de água independentes a critério da Casan, desde que situadas no pavimento térreo e possuam instalação hidráulica independente. 3.2.2.4 - A Casan se reserva no direito de exigir, a qualquer tempo, o projeto das instalações hidráulicas da edificação. 3.2.2.5 - Não serão permitidas interconexões das instalações prediais com outras canalizações de água, cujo abastecimento não provenha do sistema público, sob pena de interrupção do fornecimento de água. 3.2.2.6 - É vedado o emprego de bombas com sucção diretamente ligada ao ramal predial ou à rede de distribuição, sob pena de sanções previstas no Regulamento dos Serviços de água e Esgotos Sanitários da Casan. 3.2.3 - Dos Conjuntos Residenciais 3.2.3.1 - As edificações dos conjuntos habitacionais e condomínios fechados situados em cota superior ao nível piezométrico da rede de distribuição, ou inferior ao nível da rede coletora, poderão ser abastecidos através de reservatórios e instalação elevatória comum, ou esgotados através de instalação elevatória, desde que pertencentes ao condomínio, ficando a operação e manutenção dessas instalações internas a cargo do mesmo.

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3.3 - RESERVAÇÃO DE ÁGUA A reserva de água para edificação será, no mínimo, correspondente ao consumo médio de 1 (um) dia e obedecerá ao que se segue: a - Edifícios residenciais: o consumo será estimado, admitindo-se duas pessoas por dormitório e 200 litros/pessoa/dia. - Dependência de empregada: 200 litros/dependência/dia. b - Edifício de consultórios ou escritórios (públicos ou comerciais): O consumo será estimado, admitindo-se uma pessoa para cada 6 metros quadrados de área de sala e 50 litros/pessoa/dia. c - Edificações destinadas a hotéis, asilos, orfanatos e escolas: - Hotéis: 250 litros de água/hóspede/dia. - Asilos e orfanatos: 150 litros/leito. - Escolas: A reserva mínima de água para escola será calculada em litros, pela fórmula: R = 500 + 50 E + 150 I Sendo E o número de alunos externos e I o número de alunos internos. d - Edificações destinadas a hospitais: a reserva mínima de água deverá corresponder ao consumo médio de 1 (um) dia e será estimada em 500 litros/leito. e - Para os casos não citados neste Manual deverá ser seguida a orientação das Normas da ABNT. Em todos os edifícios será obrigatória a instalação do reservatório superior. Se a edificação tiver mais de 3 (três) pavimentos e/ou quando a entrada da canalização alimentadora no reservatório superior exceder 10 (dez) metros acima do nível médio do passeio, além do reservatório superior, será obrigatória a construção de reservatório inferior e sistema de recalque. 3.3.1 - Reservatório em Geral Todo reservatório predial deverá ser construído de modo a atender as seguintes determinações de caráter geral: 3.3.1.1 - Ser instalado e construído em local de fácil acesso, devendo permitir a inspeção a todos os seus lados, inclusive do fundo. 3.3.1.2 - Ser inteiramente estanque. 3.3.1.3 - Ter as suas faces internas lisas e impermeáveis. 3.3.1.4 - Ser dotado, em sua laje superior, de abertura de visita, com as dimensões mínimas de 60x60 cm, para inspeção, com bordos sobressaindo 15 (quinze) cm acima da superfície superior da cobertura. 3.3.1.5 - Ter a tampa de vedação da abertura de visita, com bordos voltados para baixo, obedecendo dimensões mínimas de 64x64 cm; esta abertura ficará situada sobre a válvula de flutuador para facilidade de sua inspeção.

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3.3.1.6 - Em caso de reservatórios pré-fabricados, deverá haver altura mínima de 60 (sessenta) centímetros entre a tampa e a cobertura para facilitar a inspeção. 3.3.1.7 - A válvula controladora de nível será colocada de modo que haja uma separação atmosférica mínima de 10 (dez) cm. 3.3.1.8 - Não poderão ser empregadas pinturas, revestimentos ou impermeabilizantes que transmitam sabor e odor à água ou liberem substâncias nocivas à saúde. 3.3.1.9 - Os reservatórios de instalação predial deverão ter volume útil correspondente ao consumo médio diário da edificação. 3.3.1.10 - Não será permitida, sob qualquer hipótese ou alegação, a passagem de qualquer tipo de conduto pelo interior, sobre a cobertura ou sobre a tampa do reservatório inferior. 3.3.1.11 - Os reservatórios deverão ser dotados, obrigatoriamente, de canalizações para limpeza e para ventilação, além de tubulação extravasora. 3.3.2 - Reservatório Inferior 3.3.2.1 - O reservatório inferior deverá ter um volume útil de reservação equivalente a 60% do consumo médio diário. 3.3.2.2 - Nenhum depósito de lixo domiciliar ou incinerador de lixo poderá ficar sobre qualquer reservatório de água, de modo a dificultar o esgotamento dos mesmos, com perigo de poluição e/ou contaminação das águas dos reservatórios. 3.3.2.3 - Os reservatórios inferiores poderão ser localizados em espaços cobertos e descobertos do lote. A parte onde ficar a abertura para a inspeção deverá estar situada em espaço não habitável. O reservatório inferior poderá ser construído em nível inferior ao do terreno, desde que sejam tomadas medidas necessárias (ralos, drenos, e canalização pluvial) para evitar possíveis infiltrações e preservar a potabilidade da água do reservatório. 3.3.2.4 - As edificações dos conjuntos habitacionais situados em cota superior ao nível piezométrico da rede de distribuição poderão ser abastecidos através de reservatório(s) inferior (es) e instalação elevatória comum, desde que pertencentes ao Condomínio, ficando a operação e a manutenção dessas instalações internas a cargo do mesmo. 3.3.3 - Reservatório Superior 3.3.3.1 - O reservatório superior de distribuição deverá ter um volume útil de reservação equivalente a 40% do consumo médio diário. 3.3.3.2 - Reservas para outras finalidades como, por exemplo, combate a incêndio, podem ser feitas no mesmo reservatório, porém a capacidade para estas finalidades deve ser acrescida à prevista no item anterior.

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3.3.3.3 - O reservatório superior deverá ficar em altura tal, que assegure a pressão mínima de serviços para todos os aparelhos instalados, de acordo com as normas da ABNT. 3.3.3.4 - Não será permitida, qualquer que seja o motivo alegado, a interligação em algum ponto de coluna da distribuição, com canalização de recalque ou da alimentação de reservatório superior. 3.3.3.5 - Os ramais de distribuição, os sub-ramais e as ligações de aparelhos serão de acordo com as normas da ABNT. 3.4 - SUCÇÃO E RECALQUE 3.4.1 - Os grupos de recalque deverão ser instalados em local conveniente, próximo ao reservatório do qual será recalcada a água. Para cada unidade de recalque deverá ser prevista a instalação de um conjunto motor-bomba reserva. 3.4.2 - É vedada a colocação de grupos motor-bomba em cima do reservatório inferior. 3.4.3 - É expressamente proibida a ligação de bomba de sucção ou de qualquer outro dispositivo que tenha a mesma finalidade no alimentador predial ou na rede da distribuição de água. 3.4.4 - Sempre que em uma edificação se tornar necessário o emprego de recalque, constará do projeto o cálculo e dimensionamento dos grupos motor-bomba. 3.4.5 - A entrada dos condutos de alimentação dos reservatórios distará, no mínimo, de 10 (dez) cm abaixo da face inferior da cobertura e será dotado de torneira de fecho automático com regulador de bóia. 3.5 - LIGAÇÕES DE ÁGUA Os serviços de fornecimento de água serão concedidos mediante solicitação do Titular/Proprietário ou de pessoa por este credenciada. A execução de ligações prediais de água está condicionada a existência de viabilidade técnica. 3.5.1 - Ligações Temporárias 3.5.1.1 - Ligações temporárias são destinadas ao fornecimento de água para eventos de caráter temporário tais como exposições, feiras, circos, etc. 3.5.1.2 - As ligações temporárias terão uma duração máxima de três meses, podendo este prazo ser prorrogadas a critério da Casan, a requerimento do cliente. 3.5.1.3 - Para obtenção de ligação temporária deverá o interessado requerer junto à Casan, especificando os seguintes elementos: a - Prazo de duração da prestação dos serviços. b - Volume de água estimado.

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c - Anexar planta de situação e localização indicando o local da ligação. 3.5.2 - Ligação de Água A Ligação predial de água para diâmetros de ½” e ¾” (figura 1) observará as exigências técnicas contidas em norma interna da Companhia que compreendem: a - Instalação do cavalete na testada do imóvel. b - Ramal predial perpendicular à rede pública de abastecimento de água. c - Hidrômetro instalado. d - Abrigo de proteção do cavalete, padrão Casan, disponibilizado pelo usuário. e - Alimentador predial com registro de esfera, instalado pelo usuário. A Ligação predial de água para diâmetros acima de ¾” e ½” (figura 3) observará as exigências técnicas contidas em norma interna da Companhia que compreendem: a - Instalação do cavalete na testada do imóvel. b - Ramal predial perpendicular à rede pública de abastecimento de água. c - Hidrômetro instalado. d - Abrigo de proteção do cavalete, padrão Casan, disponibilizado pelo usuário. e - Alimentador predial com registro de esfera, instalado pelo usuário.

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LIGAÇÃO DE ÁGUA - MODELO PADRÃO CASAN (Diâmetros: ½” e ¾” )

Figura 1 - Modelo de ligação predial de água

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3.5.2.1 - Para liberação da ligação predial, será exigida a análise prévia dos projetos arquitetônicos e hidrossanitário, nos seguintes casos: a - Edificações com três ou mais pavimentos. b - Edificações com um ou dois pavimentos, que tenham área construída igual ou superior a 1.000m². c - Postos de serviços para lavagem de veículos automotores. d - Conjuntos habitacionais, loteamentos, condomínios e indústrias. 3.5.2.2 - Para as edificações em construção a ligação de água será executada em caráter definitivo e com diâmetro do ramal predial determinado pela Casan, de acordo com as características de consumo da edificação, observando-se o Projeto Hidráulico aprovado. A ligação predial de água será executada, obrigatoriamente na testada móvel, perpendicular a rede pública de abastecimento de água, com mureta e abrigo de proteção para o cavalete, no padrão Casan estabelecido em norma interna.

3.5.2.3 - Abrigo de Proteção do Cavalete para Ligações de ¾” e ½” - Padrão CASAN Cavidade em parede, muro ou mureta, construída pelo Cliente em alvenaria e rebocada, de acordo com as especificações e padrões estabelecidos no presente Manual, destinados à proteção do cavalete e do hidrômetro (figura 2), cabendo ao Cliente a responsabilidade pela manutenção do abrigo. 3.5.2.4 - Abrigo de Proteção do Cavalete para Ligações acima de ¾”e ½” - Padrão CASAN Cavidade em parede, muro ou mureta, construída pelo Cliente em alvenaria e rebocada, de acordo com as especificações e padrões estabelecidos no presente Manual, destinados à proteção do cavalete e do hidrômetro (figura 4), cabendo ao Cliente a responsabilidade pela manutenção do abrigo.

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ABRIGO DE PROTEÇÃO DO CAVALETE - PADRÃO CASAN PARA LIGAÇÕES

DE ÁGUA DE ¾” E ½”

A mureta deverá ser construída pelo Cliente, quando não existir muro no imóvel. Devem obedecer as especificações abaixo: • Local da Mureta: na testada do terreno; • Posição: paralela à rede pública de abastecimento da Casan; • Dimensões externas da mureta: • Altura: 58 cm. Tolerância +/- 1 cm • Largura: 67,5 cm. Tolerância +/- 1,5 cm • Profundidade: 15 cm. Tolerância +/- 0,5 cm • Fundo em alvenaria e rebocado.

Figura 2 - Abrigo de Proteção do Cavalete Ligações de ¾” e ½”- Padrão CASAN

Abrigo para cavalete em imóvel sem muro frontal

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Figura 3 - Modelo de ligação predial de água acima de ¾” e ½”

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Figura 4 - Abrigo de Proteção do Cavalete - Padrão CASAN Ligações acima de ½” e ¾”

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3.5.2.4 - Porta para Abrigo de Proteção do Cavalete - Padrão CASAN

A porta para abrigo de proteção do hidrômetro (figura 5) é um item obrigatório que deve ser adquirida e instalada pelo cliente. a - Com dobradiças na abertura do abrigo (nicho). b - Em material de alumínio, ferro galvanizado por imersão a quente, conforme norma ASTM A 153 Classe C, Aço Inox, ou policarbonato transparente, que permita a leitura do hidrômetro. A grade aramada deve ter um espaçamento com variação entre 45 mm a 55 mm, e espessura do arame de 2,5 mm à 3mm, permitindo a visibilidade do hidrômetro e sua leitura e alça para a colocação do lacre da Casan.

Figura 5 - Modelo para Porta de Abrigo de Proteção de Cavalete

3.5.3 - Piscinas 3.5.3.1 - As piscinas poderão ser abastecidas por meio de canalização derivada do reservatório da instalação predial, ou através de ramal privativo, cuja ligação deverá possuir hidrômetro e diâmetro máximo de ¾”. 3.5.3.2 - Quando o abastecimento de água para piscina for direto (sem passar por reservatório), a entrada de água deverá ficar acima do nível máximo de água da piscina. 3.5.3.3 - No projeto hidrossanitário, apresentado para solicitar ligações de água para piscinas, deverá conter todos os detalhes referentes às instalações das mesmas. 3.5.4 - Hidrômetros 3.5.4.1 - O hidrômetro faz parte do ramal predial, sendo de competência da Casan o dimensionamento, instalação, manutenção e aferição.

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3.5.4.2 - Para maior segurança deverá ser construída Caixa de Proteção do Cavalete, de acordo com a Norma da Casan. 3.6 - INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO 3.6.1 - Instalações Prediais 3.6.1.1 - As instalações prediais de esgotos sanitários destinam-se a coletar todos os despejos domésticos e industriais. 3.6.1.2 - Nas instalações prediais de esgotos sanitários não é permitida qualquer interconexão entre os condutores dos esgotos pluviais e sanitários. 3.6.1.3 - As instalações prediais de esgotos sanitários deverão ser projetadas e construídas de modo a: a - Permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções. b - Vedar a passagem de gases e animais das canalizações para o interior das edificações. c - Não permitir vazamento, escoamentos de gases ou formação de depósitos no interior das canalizações. d - Impedir a contaminação da água potável de consumo. e - Permitir possíveis e futuros serviços de inspeção e desobstrução. 3.6.1.4 - As edificações existentes ou em construção situados em logradouros dotados de coletor público, de esgoto sanitário, deverão ter a sua instalação de esgoto sanitário ligados ao mesmo. Para o caso de edificações existentes, antes de proceder à ligação da instalação predial de esgoto sanitário ao coletor público, deverão ser eliminados o sumidouro e fossa existentes e examinadas as canalizações para que elas possam ser aproveitadas parcial ou totalmente, mantendo as caixas de gordura, se adequadas ou reconstruindo-as. 3.6.1.5 - Para as edificações em construção situadas em logradouros não dotados de coletor público de esgoto sanitário, recomendamos que a unidade de tratamento (fossa séptica, filtro anaeróbico e outros) seja construída em parte do terreno, na frente da edificação, para quando da implantação do Sistema de Esgotos Sanitários, facilitar a interligação ao mesmo. 3.6.1.6 - A rede pública de esgoto sanitário não poderá receber direta ou indiretamente águas pluviais e despejos que possam vir a prejudicar seu bom funcionamento, sob pena de sanções regulamentares. 3.6.1.7 - Os despejos que contiverem resíduos gordurosos deverão ser conduzidos para as caixas de gordura, antes de serem lançados na canalização de esgoto sanitário. 3.6.1.8 - Os clientes deverão manter as instalações prediais de esgoto sanitário em bom estado de conservação, a fim de não prejudicar o funcionamento normal da rede pública. 3.6.1.9 - É vedado o lançamento de qualquer tipo de material no interior da canalização que venha a obstruir ou prejudicar o sistema de esgoto sanitário.

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3.6.1.10 - Deverá ser instalada dentro da propriedade e mantida pelo proprietário a caixa de retenção de resíduos sólidos grosseiros. 3.6.1.11 - Não será permitido edificar sobre caixa de inspeção, poços de visita, caixa de gordura, ou outras unidades de inspeção. 3.6.2 - Afastamento de Esgoto sanitário 3.6.2.1 - O afastamento do esgoto sanitário das edificações deverá ser feito através de coletor predial único. Em casos especiais, como o de edifícios ou mesmo outras edificações construídas em esquinas, poderá haver mais de um coletor predial, desde que autorizado pela Casan. Os coletores prediais sempre serão derivados perpendicularmente ao coletor público sanitário, salvo restrições de ordem técnica a juízo da Casan. 3.6.2.2 - Toda edificação deverá ter sua instalação de esgoto sanitário totalmente independente de qualquer outra edificação, ficando a sua canalização primária ligada à rede coletora de esgotos sanitários. Quando em condomínio, as canalizações primárias poderão ser reunidas em uma única ligação à rede coletora. 3.6.3 - Instalação Sanitária em Nível Inferior ao da Via Pública 3.6.3.1 - Os efluentes de aparelhos sanitários e dispositivos instalados em nível inferior ao da via pública deverão ser reunidos em caixa coletora, construída de modo a receber esses despejos por gravidade; dessa caixa os despejos serão recalcados para o coletor público por meio de bombas com controladores de nível. Os despejos dos pavimentos situados acima do nível da via pública serão encaminhados por gravidade à rede coletora de esgotos sanitários. Nenhum aparelho sanitário, caixa sifonada, ralo sifonado, caixa detentora e outras, deverão descarregar diretamente na caixa coletora, e sim em uma ou mais caixas de inspeção, as quais serão ligadas à caixa coletora. 3.6.3.2 - A ventilação das instalações sanitárias situadas em nível inferior ao da via pública poderá ser ligada à ventilação da instalação situada acima do nível do mesmo logradouro. 3.6.3.3 - A caixa coletora que funcionará como poço de sucção deverá ter sua capacidade calculada de modo a evitar a freqüência exagerada de partidas e paradas das bombas. A caixa coletora deverá ser perfeitamente impermeabilizada, bem como ser provida de tampa hermeticamente fechada e dispositivos adequados para a inspeção, limpeza e ventilação. A caixa coletora deverá ser ventilada por um tubo ventilador primário, independente de qualquer outra ventilação da instalação de esgoto sanitário da edificação, com diâmetro não inferior ao da tubulação de recalque. 3.6.3.4 - As bombas a serem utilizadas deverão estar em conformidade com o tipo de efluente a ser esgotado. Será obrigatória a instalação de pelo menos dois conjuntos motor-bomba para o funcionamento alternado. 3.6.3.5 - Nos sistemas de recalque deverão ser instaladas válvulas de retenção e registros.

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3.7 - LIGAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO Os serviços de coleta de esgoto sanitário serão concedidos mediante solicitação do Titular/Proprietário ou de pessoa por este credenciada. A execução de ligações prediais de esgoto sanitário está condicionada a existência de viabilidade técnica. 3.7.1 - Ligação Temporária 3.7.1.1 - Ligações temporárias são destinadas a coleta de esgotos sanitários para eventos de caráter temporário tais como exposições, feiras, circos, etc. 3.7.1.2 - Para obtenção de ligação temporária de esgoto sanitário nos casos que trata o item anterior deverá o interessado requerer à Casan, especificando o prazo de duração e apresentar o esquema das instalações e coletor predial. 3.7.1.3 - A ligação só será executada após vistoria técnica da fiscalização, a fim de verificar as condições das instalações e natureza dos despejos. 3.7.2 - Ligação de Esgoto Sanitário 3.7.2.1 - Para obtenção de ligação para edificações em construção, o interessado deverá apresentar o projeto hidrossanitário aprovado e construir o subcoletor. O coletor predial será construído com diâmetro e cota prevista no projeto, sendo, portanto executado em caráter definitivo. 3.7.2.2 - Cada edificação terá uma única ligação predial de Esgoto Sanitário, não sendo permitido esgotar duas ou mais edificações, salvo em casos excepcionais expressamente autorizados pela CASAN. 3.7.3 - Ligação para Edificação Existente Será concedida ligação às edificações já existentes em logradouros onde foram implantadas redes coletoras de esgoto sanitário mediante: a - Consulta de Viabilidade Técnica. b - Solicitação da ligação. c - Vistoria técnica, pela Casan, das instalações sanitárias. 3.8 - DESPEJOS INDUSTRIAIS 3.8.1 - Deverá ser observada a Norma Recebimento de Despejos Líquidos Industriais em Sistemas de Esgotos Sanitários da Casan e Legislações Federal, Estadual e Municipal vigentes. 3.9 - COLETORES PREDIAIS E SUBCOLETORES 3.9.1 - O coletor predial e o subcoletor serão construídos, sempre que possível, na parte não edificada do terreno.

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Quando inevitável sua construção em área edificada, deverá as caixas de inspeção, ser colocadas em áreas livres para facilitar os serviços de limpeza e desobstrução. 3.9.2 - O traçado das canalizações deverá ser de preferência, retilíneo, tanto em planta como em perfil, sendo obrigatória nas deflexões impostas pela configuração da edificação ou do terreno a colocação de caixas de inspeção, para limpeza e desobstrução dos trechos adjacentes. Nas mudanças de direção de fluxo de esgoto, de horizontal para vertical, deverão ser projetadas e executadas com instalação de caixa de inspeção. 3.9.3 - O coletor predial e o subcoletor terão o diâmetro mínimo de 100 mm, o qual será aumentado se a declividade disponível ou a vazão dos despejos a esgotar assim exigir. As declividades mínimas adotadas para coletores prediais e subcoletores serão as seguintes: Tabela 1 - Declividade mínima para coletores prediais de esgoto sanitário

CANALIZAÇÕES DECLIVIDADES MÍNIMAS (m/m) 100 mm 0,02 150 mm 0, 007 200 mm 0, 0045 250 mm 0, 00357

3.9.4 - Os ramais de descarga ou de esgoto sanitário serão ligados ao coletor predial, ao subcoletor ou a outro ramal de esgoto sanitário através de caixa de inspeção. 3.9.5 - Todas as canalizações deverão ser solidamente assentadas e, quando acima do solo, serão suportadas por braçadeiras de ferro fundido ou por consolos, vigas, pilares, muretas ou saliências de paredes, em disposição tal que garantam a permanência de alinhamento e da declividade das canalizações. 3.9.6 - As variações de diâmetro das canalizações deverão ser feitas mediante o emprego de caixas de inspeção, e não serão admitidas conexões de redução ou ampliação de diâmetro. 3.10 - INSPEÇÃO DE REDE 3.10.1 - Caixa de Inspeção 3.10.1.1 - As caixas de inspeção poderão ser feitas de concreto, alvenaria ou materiais alternativos de acordo com as normas da ABNT. (figura 6)

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Figura 6 - Modelo de Caixa de Inspeção

3.10.1.2 - As caixas de inspeção deverão ter tampas com fecho hermético, de fácil localização (conforme figura nº 6) e a expensas do cliente. 3.10.2 - Caixa de Gordura 3.10.2.1 - Deverão ser instaladas caixas de gorduras (figura 7) nas edificações em que houver produção de despejos gordurosos.

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3.10.2.2 - As caixas de gordura deverão ter fecho hídrico e tampa hermeticamente fechada.

Figura 7 - Modelo de caixa de gordura

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3.10.3 - Caixa de Retenção de Sólidos Grosseiros 3.10.3.1 - Nas edificações deverão ser instaladas caixas de retenção de sólidos grosseiros com dimensão interna mínima de 60 cm. A grade deverá ocupar toda a dimensão interna da caixa, sendo fixada nas laterais e ser disposta de forma que impeça o transpasse de sólidos pela extremidade superior da mesma. 3.10.3.1 - A grade a ser utilizada deverá ser confeccionada em metal, ter no mínimo 40 mm e no máximo 60 mm de espaçamento entre suas barras. Deverá possuir inclinação horizontal de 45° a 60° em relação ao fluxo de jusante. As barras da grade deverão ter espessura suficiente que evite sua quebra e deformações por impacto dos sólidos grosseiros retidos ou durante a sua limpeza. 3.10.3.2 - As caixas de retenção deverão ter tampa hermeticamente fechada (figura 8).

Figura 8 - Modelo de Caixa de Retenção de Sólidos Grosseiros

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4 - DOS LOTEAMENTOS Para o caso de loteamento deverá ser feita junto a Casan uma Consulta de Viabilidade de abastecimento de água e coleta de esgotos sanitários e/ou industriais, através do formulário próprio (Anexo 3), para obtenção dos dados técnicos necessários à elaboração do Projeto Hidráulico e Sanitário O interessado deverá obter junto a Casan, o formulário próprio, que deverá ser preenchido em duas vias. No formulário deverá ser anexado o Levantamento Topográfico Planialtimétrico com curvas de nível de metro em metro. 4.1 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À APROVAÇÃO DE PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE LOTEAMENTOS 4.1.1 - Planta de situação do loteamento e planta de urbanização aprovada pela Prefeitura Municipal. 4.1.2 - Levantamento Topográfico Planialtimétrico, com curvas de nível de metro em metro. Nas intersecções das ruas, e nos pontos mais desfavoráveis deverá ter a cota pontual milimétrica. (escala 1:1000). 4.1.3 - Projeto hidráulico e sanitário (3 vias), contendo: a - Memorial descritivo do sistema de abastecimento. b - Planta do diagrama de vazões. c - Planilha de cálculo dimensionada de acordo com os parâmetros adotados pela Casan e ABNT. d - Planta de rede de distribuição de água e coletora de esgotos sanitários, quando for o caso (escala 1:1000) e detalhes. e - Especificação e relação do material. Para rede de água, quando especificados tubos e conexões de PVC rígido, estes deverão ser do tipo PBA, Ponta Bolsa e Anel de Borracha, classe 0,75 e 1,0 MPa, os quais serão definidos pela Casan em função da pressão disponível na entrada do Loteamento. Para a rede coletora de esgoto sanitário, deverão ser especificados tubos ponta e bolsa e anel, conforme normas da ABNT. 4.2 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 4.2.1 - Quanto ao Dimensionamento A rede de distribuição de água deve ser dimensionada de acordo com os dados abaixo: - Taxa de consumo diário de água per capita: 200 litros/hab.dia - Número de habitantes estimado por lote: Conforme zoneamento de ocupação e uso do solo do município. No caso de loteamentos residenciais unifamiliares poderá ser adotado 5 hab/lote - Coeficiente do dia de maior consumo: 1,2 - Coeficiente da hora de maior demanda: 1,5 - Coeficiente da hora de menor consumo: 0,5 - Pressão dinâmica mínima da rede de distribuição: 10 mca - Diâmetro mínimo da rede de distribuição: DN 50/JE 4.2.2 - As redes de distribuição de água devem contornar os finais de rua e ser interligadas.

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4.2.3 - No Projeto devem constar os comprimentos entre nós e as especificações da tubulação a ser utilizada, tais como: material, diâmetro, classe de pressão, entre outros. 4.2.4 - Pode se tornar necessária a implantação de rede de reforço de abastecimento nas proximidades do loteamento, que deverá constar em projeto. Ainda, em determinados casos, quando houver necessidade, deverá ser previsto reservatório de compensação para regularização do abastecimento no local, de acordo com o parecer de viabilidade. 4.2.5 - A Casan reserva no direito de exigir vazão de ponta em determinados pontos do projeto. 4.2.6 - O diâmetro da rede de água a ser implantada deve ser no mínimo DN 50, com classe igual ou superior a 0,75 MPa. 4.2.7 - Para as valas localizadas no leito da rua, devem ser cumpridas as seguintes condições: - a distância mínima entre as tubulações de água e de esgoto sanitário deve ser de 1,00 m, e a tubulação de água deve ficar no mínimo, 0,20 m acima da tubulação de esgoto sanitário; - nas redes simples, as tubulações devem ser localizadas em um dos terços laterais do leito, ficando a de esgoto sanitário no terço mais favorável às ligações prediais; - nas redes duplas, as tubulações devem ser localizadas o mais próximo possível dos meios-fios, uma em cada terço lateral do leito. 4.2.8 - Para as valas localizadas nos passeios, devem ser cumpridas as seguintes condições: - o eixo das tubulações de água deve ser localizado a uma distância mínima de 0,50 m do alinhamento dos lotes; - o eixo das tubulações de esgoto sanitário deve ser localizado a uma distância mínima de 1,10 m do alinhamento dos lotes; - a distância mínima entre as tubulações de água e de esgoto sanitário deve ser de 0,60 m, e a tubulação de água deve ficar no mínimo, 0,20 m acima da tubulação de esgoto sanitário. 4.2.9 - É obrigatório o uso no mínimo, de 1 (um) registro de descarga na cota mais baixa do loteamento. Este registro deverá ficar protegido com “Caixas de Registro de Descarga”. (figura 9)

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Figura 9 - Modelo de caixa de proteção de descarga

4.2.10 - O projeto deve incluir registros em todos os pontos convenientes para possibilitar reparos. Estes registros deverão ficar protegidos com “Caixas de Registro” (figura 10), devendo ainda ter um registro na rede de entrada do loteamento, próximo ao ponto de interligação à rede existente.

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Figura 10 - Modelo de caixa de registro

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OBSERVAÇÕES: a - Fica a cargo do proprietário os custos referentes às melhorias operacionais necessárias para viabilizar o abastecimento de água do loteamento. b - A execução e implantação dos projetos devem ser custeadas pelo empreendedor ou loteador. Caso houver interesse da Casan, poderá ocorrer parceria no custeio da obra, visando maior abrangência e otimização do Sistema de Abastecimento de Água e/ou Esgotamento Sanitário. c - Em todas as pranchas deverá constar no selo o endereço do empreendimento. Deverá ser deixado um espaço reservado para a aprovação. Este espaço deve estar localizado acima do selo descritivo das pranchas apresentadas. d - Fica sob responsabilidade do proprietário o abastecimento de loteamentos em cota superior ao nível piezométrico da rede de distribuição. Neste caso, a operação e a manutenção do sistema de abastecimento de água ficarão a cargo do mesmo até a formalização do loteamento, legalmente constituído. No caso de condomínio fechado a manutenção e a operação do sistema de recalque ficará a cargo do mesmo. e - A interligação do Loteamento ao Sistema de Abastecimento de Água existente será executada pela Casan, sendo que os custos referentes aos materiais utilizados ficarão a cargo do proprietário. f - O proprietário é obrigado a reparar ou substituir dentro do prazo de 60 (sessenta) dias após a interligação do Loteamento, qualquer serviço ou material que se constate estar defeituoso ou que tenha sido alterado no decorrer das obras. 4.3 - SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 4.3.1 - Apresentar planta do loteamento, georeferenciada, com curvas de nível de metro em metro, numeradas a cada 5 metros, apresentando cotas exatas nos pontos de intersecção das ruas e nos pontos de mudança de declividade e sentido, pontes, bueiros e galerias. 4.3.2 - Apresentar memorial descritivo, especificação e quantitativos da rede coletora, com a planilha de cálculo dimensionada de acordo com os parâmetros adotados pela Casan e ABNT na norma referente à Projeto de Rede Coletora de Esgoto Sanitário. 4.3.3 - Deve constar em cada trecho da rede coletora de esgoto sanitário: - numeração, - comprimento (m), - diâmetro (DN) e - declividade (m/m). 4.3.4 - Apresentar detalhamento dos Poços de Visita no projeto (figura 11).

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Figura 8 - Modelo de base para poço de visitas

Figura 11 - Detalhes construtivos da base, das lajes e do tampão de poços de visita

C SA A N

4 DETALHE Nº 1 S /E SC ALA

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1 P O Ç O D E V IS IT A D E A N É IS D E C O N C R E T O

E S C A L A 1 :2 0

2 POÇO DE VISITA DE ALVENARIA C/ REDUÇÃOESCALA 1:20

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Figura 11 - Modelo de poço de visita

Figura 11 - Poço de visita sem chaminé e detalhes de tubo de queda e chegada de emissário

4.3.5 - Em cada poço de visita identificar: - cota do terreno (m), - cota da soleira de cada tubulação de montante (m), - profundidade do Poço de Visita (m), - numeração dos poços de visita, e - altura do degrau e cota da soleira

7 CHEGADA DE EMISSÁRIO POR RECALQUE ESCALA 1:206 TUBO DE QUEDA INTERNO EM POÇO DE VISITA

ESCALA 1:20

5 TUBO DE QUEDA EXTERNO EM POÇO DE VISITAESCALA 1:20

3 POÇO DE VISITA S/ CHAMINÉESCALA 1:20

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4.3.6 - A distância entre os Poços de Visita deve ser de no máximo 120 (cento e vinte) metros e recomenda-se serem instalados em divisas de lotes. 4.3.7 - O diâmetro interno do balão do Poço de Visita deverá variar com o diâmetro do coletor e com sua a profundidade, conforme tabela a seguir:

Tabela 2 - Dimensões dos Poços de Visitas com Coletores até 350 mm

Diâmetro máximo do

coletor de saída (mm)

Diâmetro do balão (mm)

Profundidade do poço de

visita (m)

Diâmetro da base de concreto

(mm)

Diâmetro da base de brita

(mm)

Material do balão do poço

de visita

150 600 Até 1,50 1500 1800 150 800 Até 2,50 1500 2000 350 1000 Até 4,00 1700 2200

350 1200 Acima de

4,00 1900 2400

Alvenaria de tijolos maciços ou de blocos de

cimento ou anéis de concreto

Tabela 3 - Dimensões dos Poços de Visitas com Coletores de 400 mm e acima

Diâmetro do coletor maior

(mm)

Diâmetro do balão (mm)

Diâmetro da base de concreto

(mm)

Diâmetro da base de brita

(mm) Material do balão do poço de visita

400 1000 1700 2200 500 1200 1900 2400

Alvenaria de tijolos maciços ou de blocos de cimento ou anéis de concreto

600 1400 2200 2800 700 1400 2200 2800 800 1800 2600 3200 900 1800 2600 3200 1000 2200 3000 3600 1200 2200 3000 3600 1500 2500 3300 3900

Alvenaria de blocos de cimento

4.3.8 - Os Poços de Visita deverão ter suas tampas em ferro fundido dúctil. 4.3.9 - Apresentar planta do perfil do(s) coletor (es) tronco, para loteamentos com mais de 400 lotes; 4.3.10 - Parâmetros para dimensionamento: - População atendida: 5 hab/economia. - Taxa de infiltração: entre 0,2 e 0,5 l/s.km. - Contribuição per capta de esgoto sanitário: 160 l/hab.dia considerando municípios com população acima de 50.000 habitantes. - Contribuição per capta de esgoto sanitário: 120 l/hab.dia considerando municípios com população inferior a 50.000 habitantes. - Coeficiente do dia de maior consumo (k1) = 1,20. - Coeficiente da hora de maior consumo (k2) = 1,50. - Recobrimento mínimo na via pública = 0,90m (em relação à soleira superior da tubulação).

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- Recobrimento mínimo em passeio = 0,60m (em relação à soleira superior da tubulação). - Diâmetro mínimo = 150 mm em PVC para esgoto sanitário (NBR referente tubo PVC rígido coletor esgoto sanitário). - Comprimento total da rede coletora. 4.3.11 - A rede coletora de esgoto sanitário deve ser dimensionada para atender 100% do loteamento, de acordo com o Plano Diretor da região em que o loteamento for implantado. 4.3.12 - Nos casos em que não seja possível lançar o esgoto sanitário do lote por gravidade na rede coletora da testada do imóvel, o loteador deverá prever no projeto, uma servidão de passagem (ALAMEDA) com largura mínima de 4,00m para acesso à manutenção da rede coletora. 4.3.13 - Todo dimensionamento de redes coletoras de esgoto sanitário deverá apresentar os cálculos de Tensão Trativa conforme ABNT. 4.3.14 - As áreas remanescentes e desmembradas pertencentes ao loteamento deverão ser previstas no dimensionamento da rede coletora de esgoto sanitário. 4.3.15 - Em vias maiores de 9,00m de largura ou com canteiro central, fica obrigatório o emprego de rede coletora no passeio, nos dois lados da via. 4.3.16 - Em vias menores ou iguais a 9,00m de largura, fica facultado a Casan exigir a adoção de rede coletora no passeio, nos dois lados da via. 4.3.17 - Para redes com profundidade maior ou igual a 3,00m, deverá ser executada rede auxiliar, e as ligações deverão estar a ela conectadas. 4.3.18 - Para início de rede deverá ser executado Poço de Visita. 4.4 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Quando houver necessidade de implantar tratamento coletivo a nível primário, secundário ou terciário será previamente apresentado e justificado o processo a ser empregado. Os projetos para a Estação de Tratamento de Esgoto sanitário deverão estar em conformidade com as Normas vigentes, e serão submetidos à apreciação da CASAN os equipamentos eletromecânicos a serem utilizados nas estações, bem como o sistema de automação. Deverão ser apresentados em vias separadas, os projetos, arquitetônico, estrutural, elétrico, hidráulico, e mecânico para análise e aprovação. 4.5 - DAS LIGAÇÕES DE ESGOTO Quando da implantação da rede coletora de esgoto sanitário, o loteador deverá executar todas as ligações prediais de esgoto sanitário na testada do imóvel. 4.5.1 - Cada ramal de ligação de esgoto sanitário deverá estar associado a uma ligação de água ou a um lote. Serão permitidas mais de uma ligação de esgoto sanitário no mesmo lote

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desde que haja mais de uma ligação de água no mesmo, ou se, a área comercial da CASAN assim entender e autorizar. 4.5.2 - Os ramais das ligações de esgoto sanitário deverão ter declividade mínima de 2%. 4.5.3 - Os ramais das ligações de esgoto sanitário deverão ser em tubo de PVC para esgoto sanitário (NBR referente tubo PVC rígido coletor esgoto sanitário) de diâmetro 100 mm para as Caixas de Inspeção - CI´s que recebam contribuições de até 12 economias (figura 12) e de 150 mm para as Caixas de Inspeção - CI´s que recebam contribuições de mais de 12 economias (figura 13). 4.5.4 - Quando da ocorrência de ligações em terreno baldio, deverá o ramal desta, ser de diâmetro 150 mm, salvo onde o plano diretor definir ocupação unifamiliar. A Caixa de Inspeção deverá estar lacrada, cabendo apenas a CASAN remover o lacre.

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Figura 12 - Modelo de ligação de esgoto para rede coletora no terço ou eixo da rua.

C SA A N

B

A A

B

2 CORTE BBS/ESCALA

3 PLANTA S/ESCALA

1 CORTE AAS/ESCALA

4 DETALHE - TAMPA Ø 400mmS/ESCALA

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Figura 13 - Modelo de ligação de esgoto para rede no passeio

A NASC

B

B

AA

6 CORTE BBS/ESCALA

7 PLANTA S/ESCALA

5 CORTE AAS/ESCALA

8 DETALHE - TAMPA Ø 600mmS/ESCALA

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4.5.5 - As Caixas de Inspeção - CI´s deverão estar no passeio e possuir no mínimo 70 cm de profundidade; 4.5.6 - As Caixas de Inspeção - CI´s deverão ser construídas em tubo de concreto de diâmetro de 40 cm para recebimento de até 12 economias e em tubo de concreto de 60 cm para as que receberão contribuições acima de 12 economias; 4.5.7 - As Caixas de Inspeção - CI´s deverão possuir tampa que poderá ser confeccionada em ferro fundido contendo o símbolo da Casan, diâmetro e classe, ou em concreto armado contendo a inscrição “CASAN”; 4.6 - DOS MATERIAIS Os materiais previstos em projeto devem ser especificados conforme normas da ABNT, e em uso pela CASAN. A fiscalização da CASAN se reserva o direito de exigir inspeção, com respectiva apresentação de Laudos emitidos por uma instituição tecnológica reconhecida e aceita pela CASAN, que certifiquem a qualidade e conformidade dos materiais a serem empregados na implantação do sistema projetado. 4.7 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E LINHAS DE RECALQUE Os projetos para a Estação Elevatória e linhas de recalque deverão estar em conformidade com as Normas vigentes, e serão submetidos à apreciação da CASAN os materiais e equipamentos eletromecânicos a serem utilizados nas estações, bem como o sistema de automação. Deverão ser apresentados em vias separadas, os projetos, arquitetônico, estrutural, elétrico, hidráulico e mecânico para análise. 4.8 - DO RECEBIMENTO

4.8.1 - Concluídas as obras de implantação da rede de abastecimento de água e da rede

coletora de esgotos sanitários, o interessado solicitará a Casan, a vistoria final dos serviços

realizados mediante a apresentação do cadastro das redes executadas em CAD, e

georeferenciadas. 4.8.2 - Após a aprovação por parte da Fiscalização da Casan, será então autorizada à interligação do Loteamento à rede pública, sendo que o proprietário do mesmo entregará a Casan o Termo de Doação devidamente preenchido (Anexo 2). 5 - OBSERVAÇÕES GERAIS

a - Sempre que houver sistema público de coleta de esgotos sanitários, será estudada a sua interligação neste sistema.

b - As passagens de canalizações de água ou de esgoto sanitário por áreas de propriedade pública ou privada, deverão ter autorização e demarcação da faixa não edificável registradas no Cartório de Registro de Imóveis, sendo necessária sua apresentação na fase de aprovação dos projetos.

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c - Quando o empreendimento gerar necessidade de instalação de sistema de comunicação, automação e/ou sinalização para controle operacional, caberá ao empreendedor as providências desta instalação. d - As áreas ocupadas pelas estações elevatórias, estações de tratamento de esgotos, etc, serão urbanizadas e cercadas individualmente. e - Caso haja qualquer alteração no projeto urbanístico após aprovação dos projetos pela CASAN, o mesmo deverá retornar à Companhia para nova análise e aprovação. f - A CASAN se reserva no direito de exigir mudanças no que se refere à implementação de novos materiais em substituição aos usuais, bem como adotar novos parâmetros gerais pertinentes ao projeto. 6 - ANÁLISE E REVALIDAÇÃO DE PROJETO a - O prazo de validade da aprovação do projeto é de 2 (dois) anos, contados a partir da data de aprovação anterior. b - Para revalidação, o projeto deverá estar de acordo com a padronização atual da CASAN, no que diz respeito a materiais e equipamentos. c - Para revalidação do projeto deverá ser apresentado em no mínimo 01 (uma) via original ou cópia autenticada. 7 - FISCALIZAÇÃO 7.1 - No mínimo 5 (cinco) dias úteis antes do início das obras o empreendedor ou responsável técnico pelas obras do parcelamento do solo comunicará por escrito à CASAN, a data de início das obras para fins de fiscalização. Neste momento o interessado fornecerá cópia da ART(s) do(s) responsável (is) pela execução da(s) obra(s). 7.2 - O empreendedor deverá informar a CASAN, através de oficio, a paralisação e/ou retomada das obras quando ocorrer por um período maior do que 30 (trinta) dias. 7.3 - As obras que forem executadas sem o prévio conhecimento e fiscalização da CASAN estarão sujeitas a serem refeitas total ou parcialmente atendendo aos projetos aprovados e as normas de execução exigidas pela CASAN. 8 - DOS HIDRANTES A Casan instalará o(s) hidrante(s) mediante solicitação do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, desde que haja viabilidade técnica. A pressão de serviço e a quantidade de água disponível no ramal predial privativo serão as disponíveis na rede de distribuição.

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O diâmetro da rede de distribuição não deverá ser inferior a DN75 (3’’). O diâmetro do ramal predial privativo será dimensionado pela Casan. A instalação de hidrante será executada pela Casan a expensas do interessado. Compete ao Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil inspecionar com regularidade as condições de funcionamento dos hidrantes e dos seus registros, solicitando à Casan os reparos necessários. Compete ao Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil informar à Casan mensalmente o volume de água por ela utilizado. 9 - DISPOSIÇÕES FINAIS 9.1 - As edificações dos conjuntos de habitações poderão, a critério da Casan, ser abastecidos ou esgotados coletivamente mediante ramais ou coletores prediais derivados do distribuidor ou ligados no coletor público. 9.2 - A operação e a manutenção das instalações hidráulicas internas dos imóveis são de responsabilidade exclusiva do proprietário e/ou do condomínio. 9.3 - Além da aprovação do projeto, a vistoria das obras das respectivas redes e demais componentes dos sistemas a serem implantados. 10 - APROVAÇÃO WALMOR PAULO DE LUCA OSMAR SILVÉRIO RIBEIRO DIRETOR PRESIDENTE DIRETOR TÉCNICO LAUDELINO DE BASTOS E SILVA DIRETOR FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM O MERCADO

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11 - GLOSSÁRIO DE TERMOS 11.1 - Da Água Abrigo de Proteção do Cavalete - Cavidade em parede, muro ou mureta, em alvenaria e rebocada, de acordo com as especificações e padrões estabelecidos em norma específica, destinado à proteção do cavalete e do hidrômetro. Água Bruta - Água de uma fonte de abastecimento, antes de receber qualquer tratamento Água Tratada - Água de uma fonte de abastecimento, submetida a um tratamento prévio. Através de processos físicos, químicos e biológicos. Águas Pluviais - Águas oriundas da precipitação atmosférica. Águas Residuárias - Todas as águas servidas, oriundas de esgoto sanitário de edificações de natureza comercial, residencial ou industrial. Alimentador Predial - Canalização destinada a abastecer o imóvel, situada entre o cavalete e a válvula de flutuador (bóia) do reservatório de água do imóvel. Aluno Externo: Considera-se aluno externo àquele que permanece no estabelecimento em horário letivo. Aluno Interno: Considera-se aluno interno àquele que estuda e reside no estabelecimento escolar. Barrilete ou Colar - Conjunto de canalizações das quais derivam as colunas de distribuição. Caixa de Quebra de Pressão - Caixa destinada a evitar uma pressão excessiva nas colunas de distribuição. Cavalete - Conjunto padronizado de tubulações e conexões destinado à instalação do hidrômetro, situado no Ramal Predial. Colar de Tomada - Dispositivo aplicado ao distribuidor para derivação do ramal predial. Coluna de Distribuição - Canalização derivada do barrilete ou colar destinada a alimentar os ramais. Extravasor - Canalização destinada a escoar eventuais excessos de água dos reservatórios. Hidrante - Aparelho de utilização apropriada à tomada de água para combate de incêndio. Hidrômetro - Aparelho destinado a medir e registrar instantânea e cumulativamente o volume de água que por ele passa. Instalação Predial de Água - Conjunto de canalizações composto pelo alimentador predial, cisterna e/ou reservatório superior e a rede interna do imóvel. Limitador de Vazão - Dispositivo instalado no ramal predial para limitar o consumo de água. Ponto mais Desfavorável - é aquele que apresenta a menor pressão disponível na área do loteamento. Ramal Predial - Canalização compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e o cavalete, inclusive. Registro de Passagem - Aparelho instalado na canalização de água, com a finalidade de interromper o fluxo ou vazão da água. Reservatório Inferior (Cisterna) - Reservatório de água instalado entre o alimentador predial e a estação de bombeamento da edificação. Reservatório Superior (Caixa d’ água) - Reservatório destinado a armazenar e distribuir água no imóvel. Válvula de Flutuador (Bóia) - Peça destinada a interromper a entrada de água no reservatório, quando atingir o nível máximo de água.

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11.2 - Do Esgoto Sanitário Aparelho Sanitário - Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos de águas servidas. Caixa de Gordura - Caixa instalada no terreno do imóvel que retém gorduras das águas servidas evitando o encaminhamento de grandes quantidades das mesmas ao sistema público de esgotamento sanitário, a exemplo dos restaurantes, hotéis, cozinhas residenciais e industriais. Caixa de Areia - Caixa detentora de areia. Caixa Coletora - Caixa situada em nível inferior ao do coletor predial e onde se coletam despejos cujo esgotamento exige elevação. Caixa de Inspeção Externa - Caixa situada na calçada da via pública, em frente ao imóvel, que tem por finalidade a inspeção e desobstrução das canalizações de esgoto sanitário, efetuada exclusivamente pela Casan. Caixa de Inspeção Interna - Caixa de inspeção opcional, instalada pelo Cliente na parte interna do imóvel, recomendada para a finalidade de desobstrução do subcoletor. Caixa Sifonada com Grelha - Caixa sifonada dotada de grelha na parte superior, destinada a receber águas de lavagem de pisos e efluentes de aparelhos sanitários, exclusive os de bacias sanitárias e mictórios. Coletor Predial - Canalização compreendida entre a rede pública de esgotamento sanitário e a caixa de inspeção externa situada no passeio público. Despejos Domésticos - Resíduos líquidos resultantes do uso da água pelo homem em seus hábitos higiênicos e necessidades fisiológicas, bem como em atividades de limpeza doméstica e de trabalho. Despejos Especiais - Resíduos líquidos resultantes do uso de água para fins industriais ou hospitalares, cujos despejos devem, pela sua natureza, ser tratados previamente pelo Cliente, antes de serem lançados na rede pública de esgotamento sanitário. Desconector - Sifão sanitário ligado a uma canalização primária. Instalação Predial - Conjunto de canalizações, equipamentos e dispositivos instalados pelos Clientes no imóvel, até a caixa de inspeção externa, situada no passeio público. Peça de Inspeção - Dispositivo para inspeção e desobstrução de uma canalização. Pontos Desfavoráveis - São aqueles entendidos como: ponto de mudança de direção, pontos baixos ou altos de mudança de declividade, pontes, bueiros e galerias, etc. Ramal de Descarga - Canalização que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitários. Ramal de Esgoto sanitário - Canalização que recebe efluentes de ramais de descargas. Ramal de Ventilação - Tubo ventilador secundário ligando dois ou mais tubos ventiladores individuais a uma coluna de ventiladores primário. Sifão Sanitário - Dispositivo hidráulico destinado a vedar a passagem de gases das canalizações de esgoto sanitário para o interior da edificação. Subcoletor - Canalização compreendida entre a caixa de gordura, caixa de inspeção interna (opcional) e a caixa de inspeção externa, que conduz todos os resíduos do imóvel para a rede de esgotamento sanitário da Casan. Tubo de Queda - Canalização vertical que recebe efluentes de ramais de esgoto sanitário e ramais de descarga. Tubo Ventilador - Canalização ascendente destinada a permitir o acesso do ar atmosférico ao interior das canalizações de esgoto sanitário e a saída de gases dessas canalizações, bem como a impedir a ruptura do fecho dos desconectores.

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12 - ANEXOS ANEXO 1 - MODELO DE MEMORIAL DESCRITIVO PARA INSTAL AÇÕES HIDROSSANITÁRIAS DE EDIFÍCIOS 1.0 - CARACTERÍSTICAS GERAIS 1.1 - Nome do Edifício: 1.2 - Localização: 1.3 - Número de Pavimentos: 1.4 - Número de Unidades Residenciais: 1.5 - Número de Unidades não Residenciais: 1.6 - Proprietário: 1.7 - Projetista: 1.8 - Responsável Técnico: 1.9 - Empresa Construtora: 2.0 - SISTEMA HIDRÁULICO 2.1 - Cálculos do consumo médio diário de água (de acordo com as normas da Casan): 2.2 - Ramal Predial: definido pela Casan 2.3 - Reservatório Inferior (cisterna) Localização: Comprimento: Largura: Altura Útil: Volume: Tampa de Inspeção: Chave Bóia: (Tipo) Canalização de Limpeza: (Diâmetro e Material) Canalização de Ventilação: (Diâmetro e Material) Drenagem Lateral e de Fundo: (Tipo) Extravasor: (diâmetro e material) Impermeabilização 2.4 - Sistema de Recalque Características dos Conjuntos Moto - Bombas Cálculos e Dimensionamento Potência dos Conjuntos Quantidade ( mínimo 2) Marca Tipo Vazão da bomba: (m³/h) Altura Manométrica Total Tubulação de Sucção: (Diâmetro e Material) Tubulação de Recalque: (Diâmetro e Material)

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2.5 - Reservatório Superior Comprimento Largura Altura Útil Volume Total Reserva para Consumo Reserva para Incêndio Tampa de Inspeção Chave Bóia (Tipo) Impermeabilização Canalização Extravasora (Diâmetro e Material) Canalização de Limpeza (Diâmetro e Material) Canalização de Ventilação (Diâmetro e Material) 2.6 - Distribuição de Água Fria Barrilete que parte do Reservatório Superior Colunas (Diâmetro e Material) 2.7 - Distribuição de Água Quente (Especificar o Sistema Adotado) 3.0 - SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO 3.1 - Tubos de Queda (Diâmetro e Material) 3.2 - Tubos para Ventilação (Diâmetro e Material) 3.3 - Coletores e Subcoletores (Diâmetro, Material e Declividade Mínima) 3.4 - Disposição Final de Esgoto Sanitário (Lançamento) 3.5 - Sistema de Águas Pluviais (Colunas, Diâmetros, Materiais e Lançamento) 4.0 - MODELO DE MEMORIAL DESCRITIVO PARA LOTEAMENTOS (PROJETO HIDRÁULICO) 4.1 - Características Gerais 4.1.1 - Nome do Loteamento 4.1.2 - Localização 4.1.3 - Número de Lotes 4.1.4 - Nome do Proprietário 4.1.5 - Nome do Responsável Técnico 4.1.6 - Previsão de população de saturação 4.1.7 - Tipo de ocupação do loteamento (unifamiliar, multifamiliar, industrial ou outro) 4.2 - Cálculos 4.2.1 - Parâmetros adotados (de acordo com as Normas da Casan) 4.2.2 - Vazão Necessária (Q) 4.2.3 - Vazão Unitária (q) 4.3 - Dimensionamento da Rede (Método) 4.4 - Dimensionamento das outras Partes do Sistema

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4.5 - Especificação e Relação de Materiais 4.6 - Assentamento da Rede 4.7 - Interligação (Detalhes) 4.8 - Planilha de Cálculo 5.0 - MODELO DE MEMORIAL DESCRITIVO PARA LOTEAMENTOS (PROJETO HIDROSSANITÁRIO) 5.1 - Características Gerais 51.1 - Nome do Loteamento 5.1.2 - Localização 5.1.3 - Número de Lotes 5.1.4 - Nome do Proprietário 5.1.5 - Nome do Responsável Técnico 5.1.6 - Previsão de população de saturação 5.1.7 - Tipo de ocupação do loteamento (unifamiliar, multifamiliar, industrial ou outro) 5.2 - Cálculos 5.2.1 - Parâmetros adotados (de acordo com as Normas da Casan) 5.2.2 - Vazão de Contribuição 5.3 - Dimensionamento da Rede (método da tensão trativa) 5.4 - Dimensionamento das outras Unidades do Sistema 5.5 - Especificação e Relação de Materiais 5.6 - Assentamento da Rede 5.7 - Interligação (Detalhes) 5.8 – Planilha de Cálculo

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ANEXO 2 - FORMULÁRIO TERMO DE DOAÇÃO - CÓDIGO SCOM/ 142

INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO FORMULÁRIO: “TERMO DE DOAÇÃO” CÓDIGO: SCOM/142 VIGÊNCIA: ...../2008 01. FINALIDADE Registrar a doação de materiais e/ou equipamentos destinados ao Sistema Operacional da Casan. 02. APRESENTAÇÃO Em unidades. 03. EMITENTE Emitido pela Divisão Comercial – DICOS nas Superintendências Regionais de Negócios, Setor Comercial - SECOM e Setor de Apoio Técnico - SEAT das Agências Regionais ou pela Divisão Operacional - DIOPE nas Superintendências Regionais de Negócios, Setor Operacional - SEOP e Setor de Apoio Técnico - SEAT nas Agências Regionais. 04. FREQÜÊNCIA Emitido sempre que ocorrer a doação de materiais, equipamentos ou hidrômetros para a Companhia. 05. PREENCHIMENTO Preenchimento mecanicamente (datilografado) Campo 1 - Endereço Completo do doador Campo 2 - N° do CGC ou CPF Campo 3 - Nome do Presidente da Empresa Campo 4 - Quantidade dos materiais a serem doados Campo 5 - Identificação dos materiais doados Campo 6 - Identificação do Foro para dirimir questões judiciais Campo 7 - Data da doação Campo 8 - Nome e assinatura do doador Campo 9 - Nome e assinatura do donatário Campo 10 - Nome, CPF e assinatura das testemunhas Obs.: No caso da doação envolver imóvel, o mesmo deverá estar informado nos campos 4 e 5. 06. NÚMERO DE VIAS E DISTRIBUIÇÃO Preenchido em duas vias sendo que a 1ª via deverá ser arquivada na Unidade Receptora e a 2ª via entregue ao doador.

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7 - FAC-SIMILE

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DOADORA DONATÁRIA

1ª Testemunha: 2ª Testemunha:

Nome: Nome:

CPF: CPF:

SCOM/142

DESCRIÇÃO DO(S) OBJETO(S) / MATERIAL(IS) E EQUIPAME NTO(S)

TERMO DE DOAÇÃO

ITEM (NS)

Pelo presente instrumento, as partesdomiciliado(a) na..................................................., nº............, bairro.........................,na cidade................................., CPF......................., doravante denominada "DOADOR"; e a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN , sociedade de economia mista sob controle do Estado de Santa Catarina, inscrita no CNPJ sob nº 82.508.433/0001-17, com sede Na Rua Emílio Blum, 83, Centro, na cidade de Florianópolis – SC, doravante designada CASAN , representada por seu Diretor Presidente, senhor........................................., doravante denominada "DONATÁRIA", têm entre si justa e acordada a doação dos bens móveis (livros/documentos), adiante especificados neste termo, a qual se regerá pelas cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - Neste ato, a DOADORA repassa à DONATÁRIA, a título de doação, os bens a seguir descritos, de sua propriedade, o qual declara encontrarem-se desembaraçados e isentos de ônus, transferindo-os ao patrimônio da DONATÁRIA, que declara aceitá-los:

CLÁUSULA SEGUNDA - A doação objeto do presente termo é celebrada em caráter definitivo e irrevogável, não envolvendo ônus ou encargo de qualquer espécie à DONATÁRIA. Sendo que a partir da presente data o objeto da doação acima especificado passam a fazer parte do patrimônio da Casan.

CLÁUSULA TERCEIRA - Para recursos judiciais sobre as questões que se originarem deste contrato as partes elegem o Foro da Comarca de ...................................................... - SC, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E, por estarem de acordo, firmam as partes este Termo de Doação em duas vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo.

Florianópolis, de de .

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ANEXO 3 - FORMULÁRIO VIABILIDADE PARA LOTEAMENTOS - CÓDIGO STEC/022 (FRENTE)

COMPANHIA CATARINENSE VIABILIDADE PARA LOTEAMENTOS, DE ÁGUAS E SANEAMENTO EDIFICAÇÕES E INDÚSTRIAS

Nº PROTOCOLO

NOME DO SOLICITANTE (Titular / Proprietário ou Credenciado)

CPF CNPJ

ENDEREÇO Nº TELEFONE

NOME DA EDIFICAÇÃO Nº UNIDADES RES. Nº UNIDADES NÃO RES.

NOME DO LOTEAMENTO Nº DE LOTES

LOCALIZAÇÃO

BAIRRO CIDADE

CROQUIS DE SITUAÇÃODesenhe, no espaço abaixo a situação do Loteamento ou Edificação em relação as ruas de acesso.

LOCAL E DATA ASSINATURA DO SOLICITANTE

PARECER TÉCNICO – S. A. A. (SISTEMA DE ABASTECIMENT O DE ÁGUA)

PARECER TÉCNICO – S. E. S. (SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS)

LOCAL E DATA CARIMBO E ASSINATURA RESPONSÁVEL

NOTA: No caso DEFERIDO o interessado deverá apresentar os PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS do Loteamento

STEC/022

VÁLIDADE - SEIS MESES

ou Edificação, atendendo exigências e normas da CASAN, para posterior análise e APROVAÇÃO.

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ANEXO 3 -FORMULÁRIO VIABILIDADE PARA LOTEAMENTOS - CÓDIGO STEC/022 (VERSO) S. A. A. – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

IMÓVEL FECHADO IMÓVEL NÃO LOCALIZADO OUTROS

IMÓVEL DESOCUPADO TERRENO DESOCUPADO

MATERIAL LOCALIZAÇÃO PAVIMENTAÇÃO RUA PASSEIO

____________ Ø ___________ mm TERÇO DA RUA ASFALTO LADRILHO

MEIO DA RUA PARALELEPÍPEDO PETIT PAVET

P = ______________________ mca OUTRO LADO DA RUA LAJOTA CIMENTADO

PASSEIO MACADAME OUTROS

EXISTENTE NÃO EXISTENTE Nº DO HIDRÔMETRO:

COM HIDRÔMETRO

SEM HIDRÔMETRO

OBSERVAÇÕES

S.E.S. – SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS

IMÓVEL FECHADO IMÓVEL NÃO LOCALIZADO OUTROS

IMÓVEL DESOCUPADO TERRENO DESOCUPADO

MATERIAL LOCALIZAÇÃO PAVIMENTAÇÃO RUA PASSEIO

____________ Ø ____________ mm TERÇO DA RUA ASFALTO LADRILHO

MEIO DA RUA PARALELEPÍPEDO PETIT PAVET

PROF. = _____________________ m OUTRO LADO DA RUA LAJOTA CIMENTADO

PASSEIO MACADAME OUTROS

EXISTENTE COM CAIXA DE INSPEÇÃO NÃO EXISTENTE

EXISTENTE SEM CAIXA DE INSPEÇÃO TIPO DE MATERIAL: _______________________________

OBSERVAÇÕES

STEC/022

REDE DE ESGOTO

LIGAÇÃO DE ESGOTO

LOGRADOURO

REDE DE ÁGUA

LIGAÇÃO DE ÁGUA

LOGRADOURO

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ANEXO 4 - MODELO DE CARIMBO PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS

DIRETORIA REGIONAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE NEGÓCIOS DIVISÃO OPERACIONAL - DIOPE

DIVISÃO OPERACIONAL - DIOPERESPONSÁVEL TÉCNICO

3 - A OBRA DEVERÁ ESTAR EM CONFORMIDADE COM O PROJETO APRESENTADO

APROVAÇÃO DO PROJETO

FISCALIZAÇÃO DA CASAN

1 - A CASAN DEVERÁ SER INFORMADA DO INICIO DAS OBRAS COM 5 (CINCO) DIAS ÚTEIS DE ANTECEDÊNCIASOB PENA DE REABERTURA DAS VALAS PARA FISCALIZAÇÃO

2 - AS ALTERAÇÕES REALIZADAS DURANTE A EXECUÇÃO DO PROJETO DEVERÃO SER INFORMADAS À

PROJETO APROVADO EM : ____/____/____

_____________________