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Manual de Socorrismo Infantil

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Manual de Socorrismo Infantil. Sistema Integrado de Emergência Médica. O Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), baseia-se num conjunto de meios e ações que se desenrolam desde que ocorre a situação de emergência até que a vitima receba o tratamento adequado a situação. Fases do SIEM. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Manual de Socorrismo Infantil

Manual de Socorrismo Infantil

Page 2: Manual de Socorrismo Infantil

Sistema Integrado de Emergência Médica

O Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), baseia-se num conjunto de meios e ações que se desenrolam desde que ocorre a situação de emergência até que a vitima receba o tratamento adequado a situação.

Page 3: Manual de Socorrismo Infantil

Fases do SIEM

As fases do SIEM, têm como símbolo, a Estrela da Vida e cada um dos cantos corresponde a uma fase.

Page 4: Manual de Socorrismo Infantil

Intervenientes do SIEM

Existem vários intervenientes do SIEM como: Operadores da central do 112; Agentes da autoridade; Bombeiros; Médicos e Enfermeiros; Pessoal técnico hospitalar.

Page 5: Manual de Socorrismo Infantil

Organização do SIEM

O Instituto Nacional de Emergência Médica tem a responsabilidade de organizar programas específicos de atuação.

O INEM existe desde 1981, e desde essa data tem vindo a aumentar a sua rede de atuação, através de Sub-Sistemas.

Page 6: Manual de Socorrismo Infantil

Os Sub-Sistemas

Centro de Informação Antivenenos (CIAV): Consiste num centro médico que funciona 24 horas,

atendendo técnicos de saúde e público, referente a intoxicações.

Page 7: Manual de Socorrismo Infantil

Centro de Orientação de Doentes Urgentes(CODU): Consiste em prestar orientação e apoio médico em situações

de emergência como: Aconselhamento médico sobre a atitude que se têm de tomar

perante a vitima; Garantir uma equipa médica no local da ocorrência, caso seja

necessário.

Page 8: Manual de Socorrismo Infantil

Centro de Orientação de Doentes Urgentes Mar (CODU MAR): Ajuda na orientação médica e no encaminhamento dos

pedidos de socorro que venham de navios.

Page 9: Manual de Socorrismo Infantil

Transporte de Recém-nascidos de Alto Risco: Resume-se ao transporte de recém-nascido, com

equipas especializas (constituídas por um medico e um enfermeiro especializados em Neonatologia) para hospitais centrais como: Hospital Dona Estefânia; Hospital Pediátrico de Coimbra.

Page 10: Manual de Socorrismo Infantil

Serviço de Helicópteros de Emergência Médica: Este serviço é direcionado mais ao nível dos cuidados

intensivos, com o objetivo de executar manobras de Suporte Avançado de Vida (SAV), o que permite: Levar a equipa a intervir rapidamente ao local; Manter um nível de cuidados intensivos durante a

deslocação da vitima.

Page 11: Manual de Socorrismo Infantil

Alertar

É a fase em que se contacta os meios de socorro.

Numero Europeu de Socorro 112.

A comunicação deve conter: Identificação da pessoa que liga; Local da ocorrência; O que aconteceu; Sexo e idade da criança; Sintomas da criança.

Page 12: Manual de Socorrismo Infantil

Exame Primário a Vitima

Baseia-se em detetar situações de risco imediato como por exemplo uma paragem cardiopulmonar.

O exame primário consiste :

Page 13: Manual de Socorrismo Infantil

Avaliar o estado de consciência

É a verificação da capacidade da vitima reagir a estímulos. Bebé:

Estimule a vitima mexendo-lhe os pés e nas mãos , falando com ela de forma direta.

Criança: Ajoelhe-se junto á vitima, toque-lhe nos ombros e fale

diretamente com ela.

Page 14: Manual de Socorrismo Infantil

Avaliar se respira

Em primeiro lugar deve-se verificar se as vias aéreas estão abertas. Vitima inconsciente:

Extensão da Cabeça com elevação do Maxilar inferior.

Page 15: Manual de Socorrismo Infantil

Avaliar a Existência de Sinais de Circulação

Estes sinais podem ser: Respiração; Tosse; Pulso (o pulso consiste numa onda de sangue , que

passa nas artérias, sempre que o coração se contraí).

Page 16: Manual de Socorrismo Infantil

O pulso, pode ser avaliado em várias artérias no adulto, mas nas crianças é avaliado em artérias especificas, consoante a idade, durante 10 segundos. Bebé:

Pulso braquial, localizado na parte interna do braço. Criança:

Pulso carotídeo, localizado no pescoço, entre a traqueia e o músculo.

Page 17: Manual de Socorrismo Infantil

Detetar existência de hemorragias

Consiste em observar se existe uma grande quantidade de sangue na vitima, ou não.

Page 18: Manual de Socorrismo Infantil

Detetar Sintomas Evidentes de Choque

O choque pode ser uma situação muito grave, pode levar á morte.

É através de sintomas que podemos detetar um choque.

Exemplo: Pele pálida e suores.

Page 19: Manual de Socorrismo Infantil

Exame Secundário

Após um exame primário, executamos o exame secundário, que consiste em detetar situações que não são de perigo imediato, mas necessitam de ser socorridos.

Exemplo: Uma fratura.

Page 20: Manual de Socorrismo Infantil

O exame secundário está dividido em duas partes: Recolha de informação:

Fontes de informação - São recolhidas no local, através do público, de modo a poder identificar o que provocou a lesão e avaliar a gravidade da situação.

Abordagem à vitima - Para que se possa recolher o máximo de informação possível.

Page 21: Manual de Socorrismo Infantil

Sinais de Vida

Temperatura: A temperatura corporal normal das crianças é

ligeiramente mais elevada do que a dos adultos (considerada normal até aos 37,5ºC, sem sintomas de doenças).

No caso de não existir termómetro, deve-se colocar as costas da mão sobre a testa da vítima.

Page 22: Manual de Socorrismo Infantil

Se a temperatura for significativamente superior á do socorrista, podemos dizer que a vítima se apresenta com Hipertermia.

Se for significativamente inferior á do socorrista, apresenta-se com Hipotermia.

Quando a temperatura é considerada alta podem ocorrer convulsões.

Page 23: Manual de Socorrismo Infantil

Ventilação: Deve colocar-se uma mão aberta sobre a região do

estômago durante 60 segundos, segundo: Frequência-consiste no número de ciclos ventilatórios

efetuados durante 1 minuto.Amplitude:

É a forma como a caixa toráxica se expande: Normal; Profunda; Superficial.

Page 24: Manual de Socorrismo Infantil

Ventilação (Frequência/min.)

Recém-Nascido 30-45 Ciclos5 Anos 22-26 Ciclos10 Anos 20 Ciclos

Page 25: Manual de Socorrismo Infantil

Ritmo: Indica se os ciclos ventilatórios que se processam em

intervalos: Regular; Irregular.

Pulso: O pulso varia depende da idade da criança:

Bebé- pulso braquial; Criança-pulso carotídeo.

Page 26: Manual de Socorrismo Infantil

Em relação ao pulso também é necessário saber caraterizar ao fim de 1 minuto em relação á: Frequência Amplitude (a forma como se sente o pulso):

Forte; Fraco.

Ritmo (se o pulso se processa em intervalos regulares): Regular; Irregular.

Page 27: Manual de Socorrismo Infantil

Pulso FrequênciaRecém-Nascido

Braquial 136-140

5 Anos Carotídeo 82-8610 Anos Carotídeo 68-72

Page 28: Manual de Socorrismo Infantil

Pressão Arterial: Baseia-se na pressão que o sangue liberta contra as

paredes das artérias. Pressão Sistólica - É a pressão que o sangue faz quando o

coração se contrai. Pressão Diastólica - Corresponde a pressão que o sangue

faz quando o coração dilata.

Page 29: Manual de Socorrismo Infantil

Respiração

O primeiro ponto é verificar se a criança respira

Se respira- mante-la na posição lateral de segurança; Se não respira- efetua-se 2 insuflações (ventilação artificial),

lentas e com uma duração de 1 a 1,5 segundos. Após cada insuflação afastar a boca, para permitir a expiração.

Bebé - A técnica de insuflação é boca-a-boca-nariz. Criança - A técnica de insuflação é boca-a-boca.

Page 30: Manual de Socorrismo Infantil

Bebé não respira

Obstrução total: Coloque a vitima na posição vertical e aplique 5

pancadas e 5 compressões toráxicas. Abrir a boca, para verificar se o objeto saiu. Tentar efetuar 2 insuflações no máximo 5 vezes.

Page 31: Manual de Socorrismo Infantil

Criança respira

Obstrução Parcial: A criança encontra-se numa situação onde respira e

tosse o necessário é encorajá-la a tossir, se não resultar devemos: Aplicar 5 pancadas; Se continuar dão-se mais 5 pancadas e iniciar-se a

Manobra de Heimlich (5 compressões abdominais).

Page 32: Manual de Socorrismo Infantil

Manobra de Heimlich

Page 33: Manual de Socorrismo Infantil
Page 34: Manual de Socorrismo Infantil

Emergências Médicas

Asma: Consiste numa infeção do aparelho respiratório

manifestando-se por crises de dificuldade respiratória (sobretudo quando a vitima expira).

É uma doença que afeta principalmente os brônquios, é considerada uma emergência médica devido a comprometer órgãos importantes como o coração, o cérebro e os pulmões.

Os fatores que mais contribuem para estas crises são: O pó; Pólen das flores; Alguns alimentos.

Page 35: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Acalmar a criança;Remover a vitima do local, se desconfiar que

existem motivos para tal;Proporcionar á vitima uma posição cómoda e

confortável de modo a facilitar a respiração;Enviar para o hospital.

Page 36: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Respiração difícil e acompanhada de som;Tosse (as vezes);Observação do comportamento e

posicionamento da criança: Crises ligeiras - Prefere estar sentada; Crises graves - Encontra-se exausta, pode ficar

confusa e agitada.

Page 37: Manual de Socorrismo Infantil

Bronquite

É uma inflamação dos brônquios pode tornar-se crónica, quando a situação se agrava é considerada uma emergência.

Esta doença pode surgir nas crianças por complicações das constipações infantis.

Page 38: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Tosse persistente com expetoração;Asma;Cianose (pele azul-arroxada), nas situações mais graves.

Page 39: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Acalmar a vitima;Colocar a vitima sentada ou semi-sentada;Levar a vitima a um hospital.

Page 40: Manual de Socorrismo Infantil

Hipertermia (febre)

Uma criança com febre necessita sempre de cuidados de emergência, pois podem levar a convulsões.

A subida de temperatura é um sintoma de luta contra uma infeção.

Page 41: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Arrefecer a vitima- Retirar a roupa, molhar toalhas com água tépida e colocá-las em cima da vitima (caso a criança esteja em casa o arrefecimento deve ser feito através de um banho com água morna).

Dar água a vitima, para não desidratar;Se após 48 horas continuar com hipertermia levar a

criança para o hospital.

Page 42: Manual de Socorrismo Infantil

Convulsões

A convulsão consiste numa contração involuntária de alguns músculos causados por um aumento de atividade elétrica, numa região do cérebro.

A convulsão pode ser de origem febril (resulta de uma hipertermia súbita)ou de doença (epilepsia).

Page 43: Manual de Socorrismo Infantil

Na Epilepsia existem 2 tipos de crises: Pequenos Mal – Caracteriza se por ausências breves; Grande Mal – Manifesta-se pelas convulsões.

No entanto se a vitima já conhecer os sintomas pode existir um pré –aviso através de: Náuseas; Ranger dos dentes; Morder a língua.

Page 44: Manual de Socorrismo Infantil

As convulsões febris são mais frequentes em crianças entre os 2 e 5 anos.

Cerca de 10% das crianças têm uma convulsão nos primeiros anos.

Qualquer infeção (respiratória ou urinaria, por exemplo), que a criança possa ter, pode provocar hipertermia.

Page 45: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Ausência ou perda de consciência;Olhar vago, fixo e/ou revirar os olhos;Músculos contraem-se;Espumar pela boca (situação de epilepsia-

grave).

Page 46: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Afastar todos os objetos;Afastar o público;Desapertar a roupa;Verificar a duração das convulsões; Colocar após a convulsão em posição lateral

de segurança;Deslocar-se para o hospital.

Page 47: Manual de Socorrismo Infantil

Diarreia

A diarreia é a forma como os intestinos demostram a sua irritação perante uma situação desconfortável.

A sua principal irritação são as infeções criadas por vírus ou bactérias, mas pode ser derivado de um alimento em más condições, nervosismo e emoções fortes.

Page 48: Manual de Socorrismo Infantil

Consiste em evacuar fezes líquidas frequentemente.

A causa mais comum é a infeção gastrointestinal, que pode ser provocada por deficientes condições de higiene.

Esta situação pode ser considerada muito grave, levando á morte, caso a criança fique desidratada (devido á perda exagerada de líquidos).

Page 49: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Detetar existência de sinais de desidratação: Pele seca; Apatia (falta de motivação); Sede; Perda de apetite; Hipertermia; Vómito.

Page 50: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Avaliar os sinais vitais como a temperatura, respiração e o pulso.

Ingerir muitos líquidos em pequenas quantidades;

Remeter para o hospital.

Page 51: Manual de Socorrismo Infantil

Vómitos

Consiste na emissão de líquidos ou alimentos com força para o exterior. Podem ser provocados por motivos como: Infeção respiratória; Nervosismo; Alimentos impróprios para consumo.

Page 52: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Observação de numero de vómitos, cor e a quantidade;

Posicionar a vítima em posição lateral de segurança sentada ou deitada;

Avaliar os sinais de vida;Dar líquidos á vitima, em pequenas

quantidades;Encaminhar para o hospital.

Page 53: Manual de Socorrismo Infantil

Desidratação

Consiste na perda excessiva de líquidos. As causas podem ser: Vómitos; Diarreia; Hipertermia; Queimaduras graves.

Page 54: Manual de Socorrismo Infantil

Sinais

Lábios e língua seca, saliva branca;Sede;Pele seca;Olhos cansados e sem brilho;Diminuição da quantidade de urina.

Page 55: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Dar de beber em pequenas quantidades, se a vítima estiver consciente (caso esteja inconsciente, deve molhar os lábios com compressas).

Levar a um hospital.

Page 56: Manual de Socorrismo Infantil

Desmaio

Consiste na falta de oxigénio no cérebro, a que o organismo reage de forma automática e fica inconsciente, cai de forma desprotegida. As causas podem ser: Excesso de calor; Falta de alimentos; Emoção.

Page 57: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Palidez e suores frios;Fraqueza/ falta de força;Náuseas;Visão turva.

Page 58: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Acalmar a pessoa;Desapertar a roupa;Promover a inclinação da cabeça entre as

pernas se estiver sentada (se estiver inconsciente levantar as pernas);

Manter a temperatura corporal;Chamar uma equipa especializada.

Page 59: Manual de Socorrismo Infantil

Estrangulamento

Esta é uma situação rara, mas pode acontecer sobretudo com crianças que brincam com fios e cordas que poderão enrolar-se ao pescoço.

Page 60: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Cortar imediatamente a corda ou o que estiver a fazer pressão;

Executar respiração artificial se existir sinais de asfixia;

Caso seja grave levar imediatamente ao hospital.

Page 61: Manual de Socorrismo Infantil

Excesso de Calor

O excesso de calor resulta de uma exposição prolongada ao calor (local muito aquecido, exposição ao sol).

Page 62: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas de Excesso de Calor

Enxaquecas;Tonturas;Vómitos;Excitação;Inconsciência.

Page 63: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Colocar a vitima num local arejado;Elevar-lhe a cabeça;Desapertar a roupa;Colocar compressas molhadas;Leva-la a um hospital se necessário.

Page 64: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas do Excesso de Frio

Arrepios;Sensação de formigueiro;Cãibras;Hipotermia acentuada;Dor intensa nas zonas com frio (exemplo

nariz).

Page 65: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Envolver a vítima em cobertores;Consumir bebidas quentes;Se for grave levar para o hospital.

Page 66: Manual de Socorrismo Infantil

Picadas

As picadas de animais nem sempre são consideradas uma urgência, maior parte das vezes basta desinfetar e aplicar gelo, no entanto deve-se transportar para o hospital se:

Existirem picadas múltiplas;A vitima ter alérgia;Picadas na face e/ou na garganta.

Page 67: Manual de Socorrismo Infantil

Intoxicações

Deve-se ensinar as crianças a conhecer e respeitar (não mexer) nos medicamentos, pois 90% das intoxicações acidentais ocorrem em crianças.

Page 68: Manual de Socorrismo Infantil

Os tóxicos podem entrar em contato com o organismo por diversas vias: Digestiva; Respiratória; Rectal; Vaginal; Picadas de animais.

Page 69: Manual de Socorrismo Infantil

Perante uma Intoxicação

Saber o nome do produto;A que horas foi ingerido;Quantidade ingerida;Local onde está a vitima;Identificar a vitima;Identificar a via utilizada.

Page 70: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Presença de lesões;Hálito;Vómito;Convulsões.

Page 71: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Via Digestiva: Indução ao vómito.

Picada de Animal: Imobilizar a vitima; Desinfetar a picada.

Page 72: Manual de Socorrismo Infantil

Hemorragias

As hemorragias resultam de ruturas de vasos sanguíneos. É uma situação que necessita de um socorro imediato, pois pode causar a morte.

Page 73: Manual de Socorrismo Infantil

Tipos de Hemorragias

Hemorragia Arterial: Resulta de uma rutura numa artéria, o sangue sai em

forma de jato, sempre que o coração se contrai. É uma hemorragia difícil de controlar.

Hemorragia Venosa: Resulta da rutura de uma veia e o sangue sai de modo

regular.Hemorragia Capilar:

Resulta de uma rutura de minúsculos vasos capilares, é fácil de controlar.

Page 74: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas de Hemorragia

Saída evidente de sangue;Respiração rápida e superficial;Pulso fraco e rápido;Pele pálida e suada;Hipotermia;Mau estar;Sede;Agitação.

Page 75: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Hemorragia Externa: Pressão Direta:

Calcar com compressas esterilizadas; Não retirar a 1ª compressa; Colocar mais compressas, segurando com uma ligadura; Caso seja um membro, eleva-lo.

Pressão Indireta: Fazer pressão nas artérias que se encontram subjacentes

á hemorragia ou compressão direta.

Page 76: Manual de Socorrismo Infantil

Hemorragia Interna: Ligar imediatamente para o 112; Acalmar a vitima; Colocar gelo na zona afetada; Avaliar os sinais vitais.

Page 77: Manual de Socorrismo Infantil

Epistaxis

É uma hemorragia nasal, muito frequente em crianças, é provocada por ruturas de vasos sanguíneos.

Page 78: Manual de Socorrismo Infantil

Sinais

Saída de sangue por o nariz;Saída de sangue pela boca (numa hemorragia

abundante e constante).

Page 79: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Compressão direta, com o dedo sobre a narina;

Posição sentada;Aplicar gelo.

Page 80: Manual de Socorrismo Infantil

Traumatismo Crânio-Encefático

Consiste no sofrimento de uma pancada no cérebro, a sua gravidade depende se o cérebro é afetado ou não.

As lesões mais frequentes são hematomas e/ou feridas no couro cabeludo e faturas do crânio.

Page 81: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Sonolência;Náuseas e/ou vómitos;Tonturas;Enxaquecas;Desorientação no espaço e no tempo;Agitação;Perturbações na visão.

Page 82: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Acalmar a vitima;Manter a vitima em repouso;Controlar a hemorragia;Vigiar a vitima;Chamar o 112.

Page 83: Manual de Socorrismo Infantil

Traumatismo Vértebro-Medular

É um tipo de traumatismo muito grave, porque caso não seja bem socorrido a vitima pode ficar paraplégica ou tetraplégica.

Page 84: Manual de Socorrismo Infantil

Suspeitar em Caso de: Acidente de viação; Acidente e mergulho; Queda ou salto superior á altura da vitima; Traumatismo direto sobre a coluna.

Page 85: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Dor no local; Perda total ou diminuição da força dos

membros;Saída involuntária de fezes e urina;Dificuldade respiratória.

Page 86: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Acalmar a vitima;Vigiar os sinais vitais;Manter a vitima quente;Chamar o 112.

Page 87: Manual de Socorrismo Infantil

Traumatismo dos Membros (Fraturas)

Fratura Aberta: É quando se observa os ossos, isto significa que os

ossos entram em contacto com o exterior.Fratura fechada:

Não existe descontinuidade da pele, os ossos não entram em contacto com o exterior.

Page 88: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Dor;Impotência funcional;Deformação;Hematomas (nódoas negras).

Page 89: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Acalmar a vitima;Avaliar sinais vitais;Imobilizar a vitima;Caso seja uma fatura aberta deve-se colocar

uma compressa por cima dos ossos e molha-la com soro fisiológico;

Chamar o 112.

Page 90: Manual de Socorrismo Infantil

Traumatismo Ocular

Consiste a observação de um corpo estranho localizado no olho, como areia e insetos.

É muito comum em crianças.

Page 91: Manual de Socorrismo Infantil

Sintomas

Dor;Picada no local;Lágrimas;Dificuldade em manter o olho aberto.

Page 92: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Abrir o olho e lavar com soro fisiológico;Se não melhorar colocar um penso oftálmico

ou uma compressa.

Page 93: Manual de Socorrismo Infantil

Queimaduras

Existe uma queimadura quando há uma lesão na pele, são frequentes em crianças mas quando se complicam podem ser fatais.

Page 94: Manual de Socorrismo Infantil

Avaliar a Queimadura

Causa;Extensão;Profundidade;Local;Idade da vitima.

Page 95: Manual de Socorrismo Infantil

Causas das Queimaduras

Queimaduras térmicas: Provocadas pelo fogo, pela água a ferver, pelo frio como a

neve.Queimaduras químicas:

Esse tipo de queimaduras resulta de um derrame de ácidos.

Page 96: Manual de Socorrismo Infantil

Queimaduras elétricas: Sempre que há uma queimadura elétrica tem de se

levar a vitima para o hospital, pois a eletricidade entra no organismo podendo parar a respiração

Queimadura por radiações: Resultantes de exposições ao sol ou tratamentos com

radiações ultravioleta.

Page 97: Manual de Socorrismo Infantil

Graus da Queimadura

1º Grau: São as queimaduras menos graves, atinge apenas a

superfície da pele, mas são consideradas as mais dolorosas.

A pele fica vermelha, muito sensível, quente e dolorosa.

Page 98: Manual de Socorrismo Infantil

2º grau: Ataca a epiderme e a derme, e são muito dolorosas.

Page 99: Manual de Socorrismo Infantil

3º grau: Quando existe uma destruição total da pele (derme e

epiderme) e dos tecidos subjacentes. A pele fica acastanhada ou branca.

Page 100: Manual de Socorrismo Infantil

Cuidados

Aliviar a dor;Abertura das vias aéreas, se for necessário;Em caso de queimadura térmica:

Devemos colocar água para diminuir a dor, nunca retirar a roupa.

Page 101: Manual de Socorrismo Infantil

Em caso de uma queimadura química: Tirar a roupa e colocar água.

Uma queimadura por radiações: Colocar bastante creme gordo e dar líquidos a vitima.

Queimadura elétrica: Deve-se desligar imediatamente a eletricidade e

seguir para o hospital.

Page 102: Manual de Socorrismo Infantil

Mala de 1º Socorros

Luvas;Compressas esterilizadas;Ligaduras;Soro fisiológico;Betadine;Pensos Rápidos;Tesoura;Pinça;Adesivos anti-alérgicosGelo Sintético;Saco de água quente sintético;