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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA
MOZAR MARTINS DE SOUZA
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 2
MANUAL
DE
PRÓTESE FIXA
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 3
INDICE
Materiais e Equipamentos 05
Materiais e Técnicas de Moldagem 07
Vazamento de Modelos
08
Montagem em Articulador 17
Enceramento 20
Preparo de Troquel 23
Inclusão 25
Fundição 27
Restaurados 37
Coroa Veneer 53
Coroas de Jaqueta 56
Enceramento Diagnóstico 64
Restauração Provisória 66
Ponte Fixa 68
Solda 75
Núcleo 80
Bibliografias
85
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 4
MATERIAIS E TÉCNICAS DE MOLDAGENSEM PRÓTESE FIXA
A moldagem é um conjunto de operações clínicas
com o objetivo de reproduzir negativamente a cavidade
bucal. Dependendo do material utilizado a moldagempoderá ser rígida ou elástica. Os materiais mais
utilizados em prótese fixas são aqueles que, ao serem
retirados da boca, apresentam-se elásticos. Destes
modelos de dentes e estruturas adjacentes pode-se
obter o modelo que é a reprodução positiva da boca.Para que a restauração possa ser feita com
precisão, o modelo de gesso deve representar uma
duplicação a mais exata possível do dente preparado.
Isto significa obter uma moldagem isenta de distorções,
que deve preencher os seguintes requisitos:Deve ser uma duplicação exata do dente, incluindo
a área de preparo e suficiente superfície de dentes não
preparada, para permitir ao dentista e ao protético
visualizar com segurança a localização e configuração
da linha de término.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 5
Os dentes e tecidos vizinhos ao dente devem ser
exatamente reproduzidos para permitir uma boaarticulação do modelo e o contorno adequado da
restauração.
O molde do preparo não deve apresentar bolhas de
ar, especialmente na área da linha de término.
CONFECÇÃO DE TROQUÉIS
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 6
Troquel:
É o modelo individual do dente preparado sobre o
qual será esculpido o padrão de cera.
Função do Troquel:
1 – Permitir que se tenha acesso às áreas
proximais e de vedamento periférico.
2 – Assegurar a adaptação íntima do padrão decera e da futura restauração metálica fundida na área
marginal (linha de término do preparo).
Sistemas Básicos de Troquel:
1 – Troquel isolado (primeiro vazamento).
2 – Troquel removível – pinos maciços.
Característica do Troquel:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 7
1 – Podem ser confeccionados em pinos outotalmente em gesso (maciço).
2 – Deve possuir um cabo de aproximadamente 2,5
cm.
3 – Seus contornos devem assemelhar-se aos de
um dente natural.4 – Sua linha de término deve ser acentuada com
lápis.
Os Troquéis podem confeccionados com:
1 – Gesso pedra especial.
2 – Cimento de silicato.
O cabo de um troquel deve
possuir comprimentosuficiente para ser
manuseado com facilidade
devendo, para isso, medir cerca de 2,5 cm.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 8
Os contornos de um
troquel devem ser
semelhantes aos de um
dente natural.
Observações sobre pinos para confecção de troquel
Os pinos para troquel são encontrados no mercado
odontológico em vários formatos e materiais. Os maisutilizados são os pinos metálicos, podendo ser simples e
de vários tamanhos (de acordo com o dente preparado).
São indicados para dentes anteriores ou posteriores. Ou
duplos, sendo sua utilização e posicionamento a critério
particular de cada profissional. São mais indicados paradentes posteriores.
VAZAMENTO DE MODELOS
INTRODUÇÃO:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 9
O modelo de trabalho é o mais importante ponto debase para a execução dos trabalhos protéticos, é sobre
ele que todos os passos técnicos devem ser executados.
Para tanto, deve ser obtido com um material capaz de
reproduzir com fidelidade a anatomia das áreas bucais a
serem tratadas. Quase que universalmente, os gessosdentais tem sido o material requisitado para este fim, por
apresentarem fácil manipulação e características
favoráveis às finalidades específicas a que se destinam.
VAZAMENTO DE MODELOS COM TROQUÉIS
REMOVÍVEIS
A superfície do modelo de trabalho e a superfície
do troquel deve m apresentar-se duras o suficiente para
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 10
resistir à abrasão durante a confecção do padrão de
cera. Portanto, para a confecção do modelo de troquel,deve-se usar um gesso especial extra-duro.
São estes os procedimentos laboratoriais
executados durante a confecção do modelo com troquel:
1 – Equipamentos, materiais e instrumentais devem
estar sempre no local de vazamento, limpos e secos.
2 – De posse da moldeira com o molde deve-se analisar
bem os preparos, verificando e os mesmos foram
copiados com exatidão.
3 – Fazer a descontaminação do molde.
4 – Eliminar a tensão superficial, quando necessário.
5 – Antes de usar o gesso, misturar suas partículas no
recipiente.
6 – Marcar com um lápis cópia os locais onde serão
colocados os pinos.
7 – Manipular o gesso especial, respeitando a indicação
da relação água/pó recomendada pelo fabricante.
8 – Observar o tempo de manipulação e a consistência
do gesso.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 11
9 - Retirar o gesso do recipiente com uma colher bem
seca.10 – Manipular o gesso no gral, trazendo-o para a borda
do mesmo e vibrar suavemente até depositá-lo no fundo.
11 – Manter o gral encostado no vibrador, durante o
vazamento.
12 – Colocar pequena quantidade de gesso especial,manipulado sob vibração mecânica, com o auxílio de um
pincel ou gotejador nos dentes preparados.
Observar o gesso correr nos preparos, até que cubra
somente a área dentada, o suficiente para se fazer o
preparo do troquel.
13 – Durante este procedimento deve-se atentar bem
para a área de preparo, a qual deve estar isenta de
bolhas de qualquer natureza, observando o
posicionamento do dente preparado a fim de se localizar
os pinos do troquel.
14 – Pequenas retenções deverão ser confeccionadas
fora da área de troquel, de modo que o desprendimento
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 12
do restante do dente não preparados, quando os
troquéis forem seccionados.15 – Posicionar os pinos na área de preparo, antes que
o gesso tome a presa final, o que poderia ocasionar a
fratura do modelo nesta região.
16 – O posicionamento dos pinos pode ser feito
manualmente ou mecanicamente, ficando um passodiscutível. A face lisa do troquel deverá ser direcionada
para a mesial ou distal do preparo a fim de facilitar a
secção do troquel.
17 – Uma vez que o gesso especial tomou presa, deve-
se isolar com vaselina líquida a região de gesso em volta
do pino de troquel. Deixar secar e isolar novamente.
Nunca usar isolante de película ou pastoso.
18 – Colocar uma bolinha de cera utilidade em cima de
cada pino.
19 – Manipular o gesso pedra respeitando a indicação
do fabricante, quanto à relação de água/pó, e colocar
sobre o gesso especial cobrindo o molde. Não usar
vibrador para este procedimento.
20 – Fazer as devidas retenções para montagem no
articulador.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 13
21 – Colocar as moldeiras sobre uma área plana, sem
vibração, durante a presa.22 – Marcar tempo de presa recomendada pelo
fabricante.
23 – A moldeira não deve ser tocada nem movida de
lugar, antes da presa final do gesso.
24 – Limpar equipamentos, instrumentais e piasimediatamente após o uso.
25 – O armazenamento do gesso deve ser feito em
recipientes vedados, à prova de água, e em local seco.
Obs.: Fazer o vazamento do modelo antagonista, caso
tenha área de preparo, seguindo os mesmos passos
acima citados. Os troquéis só devem ser seccionados
após a confecção do padrão de cera.
Amostra de um
vazamento de
gesso em
modelo
com troquel: o
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 14
posicionamento de pinos e confec-
ção das retenções devem ser feitas antes da presado gesso.
Modelo de trabalho retirado
do molde após sua presafinal.
TROQUELIZAÇÃO TIPO DIE-CAST
1 – Se necessário, fazer a duplicação do modelo de
trabalho observando bem a região do preparo, que deveestar isenta de bolhas.
2 - Marcar os dentes preparados com lápis cópia (locais
onde serão colocadas as retenções).
3 – Manipular gesso especial e preencher o molde, no
vibrador, somente até cobrir os dentes, fazendo
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 15
retenções mecânicas nos dentes que foram preparados
e entre os preparos (vazar com auxílio do gotejador).4 – Não tocar até tomar a presa. Final.
5 – Retirar delicadamente o modelo do molde e observar
o seu posicionamento no troquelizador tipo Die-Cast
(retirar alguma interferência, se necessário).
6 – Hidratar o modelo vazado.7 – Preencher o interior do Die-Cast com gesso (pedra
ou pedra especial), conforme a orientação do professor.
Posicionar o modelo de gesso especial sobre o mesmo
pressionando-o suavemente para não cobrir o colo e os
dentes.
8 – Dar acabamento ao gesso
9 – Aguardar a presa final.
Obs.: Quanto mais tempo o gesso tomar presa, mais
fácil será sua remoção do troquelizador.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 16
RELAÇÃO – ÁGUA / GESSO
A – Modelo total gesso especial . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 19 ml x 80 grs.
B – Modelo total gesso pedra . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . 30 ml x 90 grs.
C – Modelo total gesso especial com preparo
removível . . 11 ml x 40 grs.
D – Complemento total gesso pedra removível . . . .
. . . . . . 17 ml x 50 grs.
E – Modelo parcial gesso pedra . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . 08 ml x 20 grs.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 17
F – Modelo parcial gesso especial com preparo
removível . 03 ml x 10 grs.G – Complemento parcial gesso pedra removível . .
. . . . . . 05 ml x 15 grs.
H – Modelo para metálico cerâmica (gesso
especial) . . . . . 10 ml x 31 grs.
I – Muflo número 3 (gesso pedra ou comum) . . . . .. . . . . . . 15 ml x 45 grs.
J – Montagem em articulador total (gesso pedra) . .
. . . . . . 1a parte = 17 ml.
K – . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . 2a parte = 17 ml.
L – Montagem em articulador parcial (gesso pedra)
. . . . . = 14 ml.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 18
UTILIDADE DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM
ALGINATO: (irreversíveis)
Possuí uma reprodução regular, indicando que osdetalhes e os pormenores serão reproduzidos menos
satisfatoriamente, pois isto, é utilizado durante a
moldagem anatômica em Prótese Total, Prótese Parcial
Removível e Prótese Fixa para se obter modelos de
estudos.É um hidrocolóide (algas marinhas) porém
irreversível, é o único material de moldagem usado pelo
técnico em Prótese Dental, cuja finalidade no laboratório
é a reprodução de modelos.
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ELASTÔMEROS: (elásticos)
Podem também ser chamado de materiais à base
de borracha.
CLASSIFICAÇÃO:
Materiais elásticos e
Reação química irreversível.
CARACTERÍSTICAS:
Apresenta grande elasticidade, é um material não
aquoso e borrachóide.
Quimicamente existem:
Polissulfetos, silicones e poliéster.
As alterações dimensionais são menores que as
dos hidrocolóides, é mais resistente.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 20
APRESENTAÇÃO:
Pasta/pasta e
Pasta/líquido.
INDICAÇÃO:
Moldagem de áreas retentivas, áreas dentadas.
Técnica de dupla moldagem.
CONFECÇÃO DO MODELO:
O vazamento do modelo pode aguardar algum
tempo variando com os diferentes tipos de elastômeros.
Devemos seguir as instruções do fabricante.
COMPOSIÇÃO:
Alginato de sódio, sulfato de cálcio, fósforo de
sódio ou carbono de sódio, fluoreto de zinco alcalinos e
corantes.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 21
MANIPULAÇÃO:
Proporção água/pó 1:1 ( de acordo com o
fabricante). Feita a mistura, espatular com vigor, até
conseguir uma substância bastante homogênea. Uma
relação pó/água aumenta a resistência mecânica, a
resistência ao rasgamento e a consistência diminuindoos tempos de trabalhos e de presa, bem como a
flexibilidade.
TRATAMENTO DO MOLDE:
O alginato sofre muito rapidamente alterações
morfológicas e dimensionais. Deve-se evitar portanto,
armazenar o molde mesmo que por um curto período de
tempo, pois poderão ocorrer dois tipos de fenômenos:
Sinérese: Exsudação de água, isto é, a perda de água
da estrutura do gel, ocasionando a contração de moldes,
portanto, aumento do modelo.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 22
Embebição: É a absorção de água pela estrutura do gel
e que é freqüentemente acompanhada de expansão,portanto, diminuição do modelo.
RESUMINDO:
Sinérese = perda de água == aumento do
modelo,Embebição = absorção de água == diminuição
do modelo.
REMOÇÃO DO MODELO:
Após a presa do gesso no molde, retirá-lo sob água
corrente com movimentos brandos e lateralidade.
GESSO:
Obtido pela trituração da gipsita que depois é
submetida a elevação de temperatura para extrair a
água do sulfato de cálcio. Dependendo do tipo de
calcinação, teremos vários tipos de gesso.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 23
TIPOS DE GESSO
GESSO COMUM:
Calcinado a seco em caldeiras abertas.
Partículas com formas irregulares e porosas.Escoamento difícil.
Necessita de mais água para sua manipulação.
Menos resistente.
Coloração branca.
Tempo de presa curto.
UTILIDADE:
Preenchimento de muflos.
GESSO PEDRA:
Calcinado lentamente com vapor em caldeiras
fechadas sob pressão.
Partículas regulares e crismáticas, mais finas e
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 24
menos poroso.
Escoamento fácil.Necessita de menos água para sua manipulação.
Mais resistente.
Coloração branca, creme e amarelada.
Tempo de presa maior que a do gesso comum.
UTiLIDADE:
Modelo de estudo, antagonista e montagem em
articulador.
GESSO PEDRA ESPECIAL:
Calcinado lentamente com vapor em caldeiras
fechadas sob pressão.
Partículas pequenas, necessita de pouca água paramanipulação.
Mais resistente que o gesso pedra.
Maior tempo de presa que o gesso pedra.
Contém modificadores de cores.
UTILIDADE:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 25
Confecção de troquel.
RELAÇÃO ÁGUA/PÓ:O pó deve ser pesado.
A água deve ser medida.
Todos os dois, seguindo as instruções do
fabricante.
TEMPO DE PRESA:
É o tempo que vai do início da mistura até o
endurecimento final do gesso.
CUIDADOS COM O GESSO:
Os pós de gesso devem ser armazenados em
ambientes fechados e a prova de umidade e á
temperatura ambiente. A quantidade em estoque deveráser sempre de acordo com o gasto.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 26
TIPOS DE ARTICULADORES
Articulador é um aparelho que possibilita a fixação
dos modelos de trabalho na posição semelhante à do
arco dental, reproduzindo os registros de interesse
protético para a confecção da prótese. Existem três tiposmais comuns de articuladores:
JON:
Articulador pequeno, dotado de
movimentos de abrir e fechar ede lateralidade, usado em
enceramentos de pequenas
incrustações.
CHARNEIRA:
Articulador que só faz
movimentos de abertura
e fechamento. É indicado
para incrustações, P.P.R.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 27
e P.T.R., podendo ser encontrado em dois tamanhos
mas seu uso é restrito devido a simplicidade.
COM MOLA:
Além dos movimen-
tos de abrir e fechar,possui o movimento
de lateralidade.
É indicado para
trabalhos de P.P.R. e P.T.R. com restrições.
SEMI AJUSTÁVEIS GNATUS ou BIO-ART:
É um dos mais completos, possuindo movimentos
de abertura e fechamento da boca, lateralidade da
mandíbula, profusão, além de se poder planejar aprótese. É usado em enceramento progressivo e até em
reabilitações orais, devido a seus recursos.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 28
ARTICULADOR TOTAL AJUSTÁVEL:
Tem por objetivo fazer o diagnóstico da oclusão,
planejamento e execução do trabalho protético. Tanto o
articulador semi-ajustável como o totalmente ajustável,possuem três dispositivos acessórios:
a) – Arco facial; b) – Pino guia incisal;
c) – Guia incisal (plataforma incisal).
d) – Arco facial: permite obter do paciente adistância intercondilar e transportá-la para o
articulador;
e) – Pino guia incisal: trabalha em conjunto com o
guia incisal fazendo os movimentos laterais e
protrusivos;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 29
f) – Guia incisal (plataforma incisal): reproduz, na
prática, a inclinação do plano oclusal.
MONTAGEM EM ARTICULADOR
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 30
Montagem em Articulador Anatômico Simples(Charneira):
Montam-se os dois modelos ao mesmo tempo,
usando-se uma mordida em cera de máxima
intercuspidação habitual.
Montagem em Articulador Semi-Ajustável:
Monta-se primeiro o modelo superior com o auxílio
do arco facial ou mesa, depois se adapta o modeloinferior sobre o superior em posição de oclusão,
ajustando-se o pino guia incisal à plataforma incisal.
Primeiro Passo:
1 – Colocar o articulador semi-ajustável para trabalhar
na média:
Distância intercondilar nos orifícios do meio;
Cavidade glenóide com apenas um espaçador
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 31
chanfrado;
O ângulo de Bennett é de 15 graus;A inclinação condilar é de 30 graus.
O ramo superior deve estar paralelo ao ramo
inferior, para isto o pino guia incisal deve estar
encaixado no ramo superior na marca que o circula porcompleto e também deve estar tocando no centro da
mesa incisal.
2 – Verificar se os dois modelos ocluidos cabem no
articulador sem a interferência das retenções.
Segundo Passo:
Na borda de um dos lados das placas dos ramos
superior e inferior do articulador deverá ser colocado um
pedaço de cera utilidade, isolando posteriormente com
um pouco de vaselina pasta, com o objetivo de deslocar
o modelo da placa no final do enceramento.
Colocar três cones de cera utilidade na placa do
ramo inferior, sendo dois mais altos na porção posterior
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 32
e um mais baixo na porção anterior, para dar inclinação
aos modelos.
Terceiro Passo:
Ocluir corretamente os modelos superior e inferior e
fixá-los com um pedaço de cera utilidade entre os pré-molares, em ambos os lados.
Quarto Passo:
Colocar o modelo ocluído sobre os cones de cerautilidade, fazendo uma pequena pressão para fixá-los
nos cones. Observar se a linha mediana coincide com o
pino guia incisal e que tenha uma pequena inclinação.
Verificar se os modelos estão enquadrados na placa e
se não estão mais inclinados para um lado ou para ooutro.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 33
Quinto Passo:
Preparar o material de montagem:
Articulador com os modelos ocluidos e fixados;
Gesso pedra especial e gesso pedra branco;Gral de borracha;
Medidor de água e pó;
Espátula para gesso;
Jaleco;
Toalha de rosto.Sexto Passo:
Hidratar o modelo superior na área das retenções.
Colocar a água medida no gral e sobre ela, despejar o
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 34
gesso que também foi previamente medido. Manipular
com a espátula para gesso até que se torne uma misturahomogênea.
Sétimo Passo:
Colocar sobre o centro do modelo superior todo ogesso pedra especial manipulado, numa altura que ao
fecharmos o ramo inferior, a porção de gesso seja
comprimida pelo ramo superior. Não tocar, deixar tomar
presa por 40 minutos.
Oitavo Passo:
Após 40 minutos, virar o articulador com o ramo
inferior para cima, retirar os cones de cera, tomando
cuidado para não desocluir o modelo (caso isto ocorra,ocluir novamente). Seguir o mesmo procedimento do
modelo superior.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 35
Nono Passo:
Após os 40 minutos, verificar se os modelos estão
bem ocluidos, caso contrário repita a montagem do
modelo superior.
Caso a montagem esteja correta, completar com ogesso pedra, dando o acabamento.
Este procedimento poderá ser feito no articulador
ou não.
Deixar tomar presa.
Têm-se então, os modelos articulados em relaçãocêntrica, estando os elementos condilares na posição
mais posterior do dispositivo da cavidade glenóide,
podendo-se dar início à execução dos trabalhos a serem
confeccionados.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 36
PRÓTESE ODONTOLÓGICA
Definição:
É o ramo da odontologia que tem como objetivo ,
restaurar e manter a estética e função do aparelho
mastigatório, através da substituição total ou parcial dosdentes.
PRÓTESE FIXA:
Definição:
São confecções de peças protéticas que servem
para restituir partes de um dente natural ou substituir
dentes naturais. São peças dentossuportadas que não
podem ser facilmente retiradas pelo paciente e nem peloprofissional.
PARA RESTITUIR PARA SUBSTITUIR:
1 – Coroas: - Ponte fixa.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 37
a) - Coroa de jaqueta
b) - Coroa com núcleo metálicoc) - Coroa mista (Veneer)
2 - Restaurações
ENCERAMENTO
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 38
Existem três técnicas de enceramento:
- Enceramento Progressivo: É feito através do
acréscimo de cera, obtém-se a função e a forma do
dente a ser esculpido.
- Enceramento Negativo: É obtido através donegativo do dente antagonista, retirando cera é que se
obtém a forma e função.
- Enceramento Regressivo: É usado para o estudo
da anatomia dental, retirando-se cera obtém-se a forma
do dente.
MÉTODOS DE ENCERAMENTOS:
- Método direto: Quando o enceramento é feito
diretamente na cavidade dentária. A técnica é negativa.
Este método só pode ser usado pelo CD.
- Método Indireto: é quando a escultura é feita no
modelo de gesso, a técnica pode ser progressiva ou
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 39
negativa. Sua função e estabelecida pelo modelo
antagonista.
- Método Direto/Indireto: O procedimento é o
mesmo que o método indireto. Depois de esculpido o
padrão de cera é levado á boca do paciente para
conferência ou prova. Devemos neste caso forrar opreparo do modelo com resina acrílica. (Duraley)
CERAS
FINALIDADE:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 40
As ceras são largamente usadas em próteseodontológica, principalmente com a finalidade de
reconstituir a forma anatômica perdida.
Na cera através de escultura se reproduz a
estrutura anatômica perdida.
TIPOS DE CERA:
Tipo A: Cera dura de baixo escoamento;
Tipo B: Cera média;
Tipo C: Cera mole.
COMPOSIÇÃO:
Ingredientes Essenciais:
Cera de parafina, cera de carnaúba, corantes.
Todas de origem natural, derivados de fontes minerais
ou vegetais.
PROPRIEDADES TÉRMICAS:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 41
As ceras para incrustações são amolecidas pelocalor;
A condutibilidade térmica da cera é baixa;
O tempo para aquecê-la totalmente e
uniformemente será igual como para esfriá-la à
temperatura ambiente ou do corpo.Possui elevado coeficiente de expansão térmica;
A cera para incrustações, expande e contrai
termicamente, mais que qualquer outro material dentário,
por grau de temperatura;
A cera é mais plástica em temperatura maiselevada.
DISTORÇÃO DA CERA:
A distorção da cera resulta das alterações térmicase liberação de tensões. Estas tensões são induzidas
pela tendência natural da cera em contrair no
esfriamento,; por bolhas de ar incluídas, por alterações
de forma da cera durante a moldagem e pela
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 42
manipulação, tais como escultura, repuxamento e
remoção.Na cera para incrustação, qualquer empenamento
do padrão, resultará em falta de adaptação da
incrustação metálica rígida sobre o tecido dentário duro
e que não cede.
Causas de distorção:
Qualquer tensão induzida ao padrão de cera;
Métodos de manipulação que criam estrutura
heterogênea na cera, como por exemplo a falta deequilíbrio de temperatura;
O tempo e a temperatura que o padrão de cera é
armazenado;
Se a cera for derretida e adicionada ao padrão,
com o fim de reparar algumas partes, introduzindotensões durante o resfriamento;
Cera imprópria para a técnica empregada.
Redução da distorção:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 43
Usar a cera adequada à técnica empregada;
A fusão da cera no interior do padrão deve seruniforme;
Reparos ou escultura posterior do padrão devem
ser evitados;
O padrão deve ser incluído imediatamente após
removê-lo da boca ou do troquel.
Propriedades desejáveis à cera:
A cera deve ser uniforme quando amolecida;
A cor da cera deve contrastar com o material e como dente, a fim de facilitar a verificação de falta ou
excesso de cera;
Após o amolecimento não deve haver descamação
ou rugosidade;
A cera não deverá distorcer ou lascar sob a açãodo instrumento a ser utilizado;
A cera deve apresentar textura lisa e brilhante;
O padrão de cera deverá ser rígido e estável
dimensionalmente, até ser eliminado.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 44
Manipulação da cera para incrustações:
Geralmente a cera é amolecida por calor seco. Se
a cera for amolecida sobre a chama, deverá se tomar o
cuidado para não volatizar seus constituintes.
OUTRAS CERAS DE USO ODONTOLÓGICO:
Cera utilidade:
Cera usada para montagem em articulador.
Cera neutra:
Forramento de cavidades do dente preparado, no
modelo de gesso; eliminando áreas retentivas;
Enceramento da porção radicular do núcleo.
Cera em bloco:
Enceramento de jaquetas;
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 45
Enceramento de faces estéticas.
Pinos de canalização:
Usados para confecção do canal de alimentação na
fundição.
ELEMENTOS DA FORMA FUNCIONAL PROTETORA
Ao iniciar qualquer reconstituição, o protético deve
Ter em mente que a prótese não pode, de modo algum.
Provocar danos ou prejuízos às outras estruturas sadiasda boca. Para que a prótese seja confeccionada de
maneira correta, deve-se observar as formas funcionais
protetora, que é responsável pela sustentação dos
dentes no arco e a proteção dos tecidos e da função.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 46
- Ponto de contato proximal: local onde se tocam as
faces mesial e distal de um dente, formando o limitesuperior do espaço interdentário;
- Espaço interproximal: é a convexidade das faces
proximais, razão da existência entre as relações
interdentais;
- Ameias: espaços que emergem a partir da áreaou da relação de contato em sentido vestibular ou
lingual;
- Bossas vestibulares (cervical) e linguais (terço
médio);
- Dimensões coronárias: perímetro oclusal.
Funções do ponto de contato:
1) – Estabilizadora:
a – manter a integridade e continuidade do arco;b) – prevenir a mobilidade dental;
c) – manter a oclusão fisiológica correta.
2) – Protetora:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 47
a) – proteger a papila interdental contra traumas
mastigatórios.
PREPARO DO TROQUEL
1) – Delimitação: com um lápis, delimitar a área de
trabalho, ou seja, a linha de contorno do preparo;
2) – Seccionar: marcar com lápis as paredes do troquel.
Estas não devem ser totalmente paralelas e sim mais
convergentes para o terço apical;3) – Soltar os troquéis;
4) – Retocar a mesial e a distal do padrão de cera;
5) – Desnudar o troquel para
fazer o bisel da peça,
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 48
acrescentar cera no ponto de contato;
6) – Fazer o vedamento periférico.
Troquel seccionado com uma serra para troquel,
deixando visível o orifício de posicionamento no modelo.
ACABAMENTO DAS MARGENS DO PADRÃO DE
CERA:
A margem é uma área de importância crítica em
qualquer padrão de cera. Enquanto uma boa margem
pode não garantir o êxito de uma peça fundida, umadeficiente pode, quase sempre, garantir o seu fracasso.
Um principio de importância fundamental é o de
não se aproximar do troquel com instrumento cortante.
Qualquer instrumento de borda afiada que possa
remover material do troquel durante a escultura dasmargens de cera, produzirá uma peça fundida que não
se ajustará no dente preparado.
Verifique com todo cuidado se a margem apresenta
algumas das seguintes falhas:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 49
1 – Margens com excesso de cera:
Nas áreas em que a cera ultrapassar a linha de
termino, poderão ocorrer fraturas ouse remover o padrão
do troquel, dando lugar a uma margem recuada, mais
curta que a devida. Se esta área em excesso não se
quebrar durante a remoção do padrão, ela pode retornarà forma original. Uma vez fundido o padrão de cera, a
peça fundida, não se adaptará completamente ao
preparo.
2 –
Margens curtas:
Uma margem que não tenha sido encerada até a
linha vermelha de demarcação, não fornecerá um
selamento adequado da restauração terminada.
3 – Ondulações:
Qualquer rugosidade da cera, nas proximais da
margem será duplicada na peça fundida. Se
permanecerem na restauração terminada e cimentada
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 50
estas peças rugosas servirão como ponto de retenção
para placas que produzirão irritações e inflamações nostecidos gengivais próximos.
4 – Margens expessas:
Margens expessas ou arredondadas, resultarão emselamento deficiente das restaurações e os contornos
axiais falhos que, com o tempo originarão problemas
periodontais. As margens do padrão de cera tem que
terminarem em borda fina.
5 – Margens abertas:
Pode ser o
resultado de qualquer
das falhas acimamencionadas. Para
obter margens ajustadas
é preciso prestar muita
atenção aos detalhes. As
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 51
margens do padrão de cera devem ser brunidas e
fundidas, assim como esculpidas para assegurar,adaptação intima da cera ao troquel na área marginal.
Acrescentar cera com
instrumento.
Uma depressão fica naborda.
Recortar com Hollemback.
Cera excedente é
retirada com instru-mento.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 52
Verificação da borda pela apical.
Limpeza das fissuras
nos troquéis com uma
bola de algodão embe-
bida em material isolan-te.
Elaboração das bordas
com Hollemback. Alise as
superfícies axiais com um
rolo de algodão e material
isolante para troquéis.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 53
INCLUSÃO DO PADRÃO DE CERA
Padrão de cera é a reprodução precisa, em cera,
da estrutura dentária perdida. Cuidados essenciais
devem ser tomados durante a sua confecção.
A inclusão consiste em envolver o padrão de ceracom um material que duplique com exatidão, a sua
forma e detalhes anatômicos. Durante o processo de
inclusão deve-se Ter conhecimento de que as ligas
metálicas odontológicas usadas na confecção de
restaurados metálicos fundidos, apresentam contraçãode solidificação. Portanto, torna-se necessário
compensar essa contração através de uma expansão
semelhante no revestimento.
O revestimento sofre, ocasionalmente, momentos deexpansão:
1) – Expansão de presa: Ocorre pelo crescimento
normal dos cristais de gesso, quando a água adicionada
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 54
a um revestimento; é uma expansão controlada pelo
tempo;2) – Expansão térmica: Ocorre quando o anel contendo
material incluído recebe um tratamento que vai da
temperatura ambiente à temperatura elevada no interior
do forno (650o C a 750o C), na qual é realizada a
fundição do metal.
Vimos, então, que o revestimento cumpre três
importantes funções que são a saber:
1) – Reproduzir precisamente a forma anatômicado padrão de cera;
2) – Resistir e suportar o aquecimento da queima
do padrão de cera e da injeção do metal fluído na
centrifugação;
3) – Compensar a contração da liga metálica
odontológica.
Preparo do padrão de cera com pino formador de
canal de alimentação (sprue):
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 55
1) – Uma vez confeccionado o padrão de cera, a
atenção deve ser dirigida ao seu acabamento marginal,a fim de se evitar distorções e infiltrações posteriores;
2) – Todo trabalho protético, depois de terminado o
enceramento, deve ser imediatamente incluído em
revestimento, para evitar distorções do padrão de cera.
Posicionamento do sprue para formação do canal de
alimentação:
1) – O sprue deve ser posicionado na área de maior
volume de cera, respeitando uma inclinação de 45 grauscom uma porção intermediária de cera, a fim de se evitar
distorções de várias naturezas. O diâmetro do pino de
canalização depende do volume do padrão de cera.
2) – Revestir internamente o anel de fundição com uma
tira de amianto, a fim de compensar os momentos deexpansão do revestimento e facilitar a remoção da peça
metálica fundida. A tira de amianto deve ficar 5 mm
aquém da borda do anel.
3) – A adaptação do conjunto padrão de cera / pino de
canalização, na base formadora de cadinho, deve ter
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 56
reforço de cera para incrustação, ao redor do sprue. Este
procedimento merece atenção para evitar deslocamentodurante o preenchimento do anel com revestimento
manipulado.
4) – Hidratar o amianto.
5) – Aliviar as tensões superficiais do padrão de cera
(Anti-bolhas).6) – Observar os detalhes a serem verificados durante
uma inclusão.
7) – Manipular o revestimento respeitando a relação
água/pó.
8) – Aplicar revestimento sobre o padrão de cera, com
um pincel limpo, estando todo o conjunto sobre o
vibrador (técnica convencional).
9) – Adaptar o anel com o revestimento aos poucos, sob
vibração, sem deixar cair revestimento diretamente
sobre os padrões de cera, até a borda do anel.
10) – Completar o anel com o revestimento, aos poucos,
sob vibração, sem deixar cair revestimento diretamente
sobre os padrões de cera, até a borda do anel;
11) - Deixar tomar presa por no mínimo, 2 horas.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 57
Obs.: Se a fundição for feita alguns dias após a inclusão,
devemos hidratar o anel por aproximadamente 1 minuto,para evitar trincas no revestimento.
Detalhes a serem observados numa inclusão:
1) – A distância do padrão de cera à extremidade doanel, deve ser de no mínimo 6 mm;
2) – A distância do padrão de cera à tira de amianto,
deve ser de no mínimo 3 mm;
3) – A distância de um padrão de cera ao outro, deve ser
de no mínimo 2 mm.
Câmara de compensação:
É uma pequena porção de cera acrescida ao pino
de canalização (sprue). A câmara de compensaçãofunciona como um reservatório de metal fluído que vai
alimentar a peça fundida. Portanto deve ser posicionada
no centro térmico do anel.
Existem outras técnicas de inclusão:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 58
- Boneca;- Vácuo;
- Higroscópica.
Obs.: Higroscópica: água a 38 o C por 30 minutos e forno
a 150 o C.
FUNDIÇÃO DA LIGA METÁLICA
O objetivo único do procedimento de fundição éproporcionar uma reconstituição metálica da estrutura
dental perdida, com a maior exatidão possível. Para que
esse objetivo seja atingido, é necessário que os passos
laboratoriais que antecedem a fundição tenham sido
efetuados com segurança e precisão.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 59
Após o tempo de presa do revestimento, deve-se
retirar cuidadosamente a base formadora de cadinho einiciar o tratamento térmico.
Quaisquer revestimentos soltos, adaptados ao
redor da borda do anel, deve ser removido. O anel de
fundição deve ser aquecido lentamente, pois se o
mesmo for aquecido bruscamente, poderá causarfraturas no revestimento.
Neste caso, a camada externa do revestimento se
aquecerá antes da camada interna e,
conseqüentemente, a camada externa começara a se
expandir termicamente, ocasionando uma tensão
térmica de dentro para fora, o que resultará em fraturas
e trincas no revestimento. Estas fendas, por sua vez
produzirão rebarbas e espinhas no trabalho fundido.
Um período de aquecimento seguro, para qualquer
tipo de revestimento, não é menor que 60 minutos. Na
técnica de expansão térmica a temperatura do anel é
elevada gradativamente, a partir da temperatura
ambientem, até que sejam atingidos 650 a 700o C.
O processo de fundição mais comum é por
centrifugação. O anel é colocado no forno frio, com o
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 60
pino de canalização voltado para baixo, para eliminar a
cera. O forno é ligado com a temperatura de no mínimo700o C por 20 minutos; em seguida, a temperatura é
ajustada para “média” por mais 20 minutos, quando é
regulada em “máxima” até a temperatura adequada. Ao
atingir esta temperatura, de acordo com a liga metálica a
ser fundida, executa-se a fundição.Se o anel for mantido a uma temperatura superior à
aquela indicada para a fundição, resultará em uma
fundição rugosa, bem como possível contaminação da
liga, causada pela desintegração do revestimento, que
elimina gases sulfurosos.
Representação esquemática de um anel com a sua
câmara de fundição.
Em {A}, orifício formador de
cadinho;Em {B}, canal de alimentação
e câmara de compensação
de metal;
Em {C} padrão de cera;
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 61
Em {D}, revestimento;
Em {E}, tira de amianto;Em {F}, anel de fundição.
Uma vez alcançada a temperatura ideal, passa-se
para a fundição da liga metálica, a qual é derretida em
um cadinho refratário e injetada no anel através decentrifugação.
PASSOS PARA A FUNDIÇÃO DA LIGA METÁLICAODONTOLÓGICA
1) – Segurar o contrapeso da centrífuga com a mão
direita e dar tantas voltas quantas forem necessárias
para que, ao ser liberado, a centrífuga gire por, nomínimo, 30 segundos;
2) – Suspender a trava da base, de modo que fique
apoiada no braço da centrífuga, à frente do conjunto,
onde está posicionado o cadinho;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 62
3) – Colocar o metal no cadinho, em quantidade
suficiente para copiar o trabalho a ser fundido;4) – Acender o maçarico, observando as regiões de
queima de gás e ar, usando a que é mais indicada para
a fundição da liga, que é a região redutora;
5) – Uma vez derretido o metal no cadinho, retira-lo do
interior do forno, com a pinça tenaz, e posicioná-locorretamente na mesa da centrífuga, (verificar a liga a
ser utilizada).
6) – Manter a chama do maçarico dirigida para o cadinho
onde se encontra o metal fluído e, com a outra mão,
tracionar o contrapeso até o deslocamento da trava
armadora. Com cuidado, soltas a centrífuga a fim de
proporcionar a centrifugação do metal derretido.
7) – O metal é injetado para o interior do anel, com uma
velocidade máxima atingida em menos de 1 segundo,
tornando-se gradualmente mais lenta, até parar.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 63
Centrífuga e seus componentes básicos.
Representação das posições adequadas durante
uma fundição:
Na esquerda, colocação do anel, no suporte com apinça tenaz;
Na direita, preparação do braço da centrífuga para
disparar.
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Detalhes importantes para fundição com liga de
prata:
1) – Inicialmente, o anel deve ser aquecido ao
rubro;
2) – Em seguida, deve ser deixado a esfriar, ao ar
livre, por 2 ou 3 minutos, para que a temperaturadiminua até uma faixa entre 450o C e 550o C;
3) – Ponto de fusão do Alloy: 600o C à 650o C;
4) – Sempre verificar as indicações do fabricante.
Liga de fundição (Alloy): É a mistura de dois ou mais
metais.
Considerações sobre a fundição:
Geralmente o combustível empregado é umamistura de ar e gás (GLP – gás liquefeito de petróleo).
A temperatura da chama é grandemente
influenciada pela proporção de gás e ar da mistura que,
ao ser queimada lhe dá origem. Deve-se Ter o
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 65
redobrado cuidado em se obter um cone de chama em
que estejam bem diferenciadas as regiões de queima.A região de queima de gás/ar usada para a
fundição é a redutora, na qual a temperatura está
adequada para se realizar a fundição do metal. Ela deve
ser mantida constantemente sobre o metal, até que se
proceda ao processo de fusão da liga metálica. Assimsendo, a superfície do metal se apresentará brilhante, o
que não ocorreria caso fosse usada a chama oxidante.
Cuidados necessários para a fundição:
1) – A liga metálica não deve ser super aquecida;2) – Não se deve fundir antes do anel atingir a
temperatura adequada;
3) – Não empregar a chama oxidante;
4) – Não resfriar o anel imediatamente após a fundição.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 66
Obs.: Para a fundição feita com metais Cobre-Alumínio
ou ouro a temperatura do anel deve permanecer entre 650 o C a 700 o C. Não pode ocorrer o resfriamento do
anel antes da fundição.
Ponto de fusão do Cobre-Alumínio é de 900 à 950 o
C.
PADRONIZAÇÃO DO SISTEMA DE INCLUSÃO E
FUNDIÇÃO
Muito raramente vemos um único erro como sendo
responsável pela avaliação final de uma inclusão efundição de um elemento inadequado. Na maioria das
vezes é uma combinação de erros manuais (em média
combinação de três erros) que irão causar uma
insuficiência.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 67
Causas de erros manuais mais freqüentes:
1) – Posição incorreta do padrão antes de começar o
vedamento periférico;
2) – Uso em geral de agente isolante;
3) – Uso de agente isolante pastoso ou de película;4) – Falta de concentração do protético;
5) – Aplicação de cera super aquecida, causando
excesso de contração;
6) – Distorção do padrão durante a remoção do padrão
do troquel;7) – Aplicação de cera no vedamento irregular;
8) – O diâmetro do sprue de alimentação;
9) – Posição do sprue no padrão, na base de borracha
em relação ao centro térmico do anel.
10) – Excesso de agente eliminador de tensão superficial(Anti-bolhas);
11) – Presa do revestimento enquanto estava sendo
vertido no anel;
12) – Não observar tempo de presa do revestimento;
13) – Relação água/pó incorreta;
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 68
14) – Programa de aquecimento do anel muito rápido;
15) – Anel em temperatura muito elevada;16) – Anel em temperatura muito baixa;
17) – Não obedecer tempo de evaporação da cera;
18) – Pressão da centrífuga em excesso;
19) – Pressão da centrífuga insuficiente;
20) – Quantidade de liga metálica usada;21) – Resfriamento da fundição muito rápido.
Inclusão de ponte para fundição:
Assim como quaisquer trabalhos fundidos, a ponteconfeccionada em cera deverá ser imediatamente
incluída, a fim de se evitar a distorção do padrão de
cera.
Verificando a exatidão da abertura de caixas ou
boxes para as facetas estéticas, e a superfície deseparação para solda (se tratar de uma ponte fixa que
necessite de solda), vedamentos periféricos corretos,
sem rebarbas, devemos posicionar os sprues
formadores de pinos de canalização de metal.
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Os sprues de cera podem ser posicionados na face
de maior volume de cera, em uma inclinação de mais oumenos 45 graus, em forma de barras que unem os
componentes da PFF.
Demonstração da fixação do sprue de cera na face de
maior volume de cera, no padrão de cera.
Tal procedimento visa criar um conduto por onde o metalfluído passará, durante o processo de centrifugação.
Como uma peça metálica, logo após a fundição,
nunca apresenta qualidade superior à aquela da matriz
de cera, ou seja do padrão de cera, esta deve sermelhorada no que diz respeito ao acabamento. Um
melhor acabamento possível antes de ser incluída no
revestimento. Todo o padrão de cera deve Ter a sua
escultura refinada, ou seja, alisada, sem ranhuras.
Todos os bordos cervicais devem ser minuciosamente
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 70
examinados, bem como a superfície interna para se
verificar a adaptação ao modelo individual do dentepreparado, que é o troquel.
Na área externa (oclusal e faces axiais) a cera deve
ser bem polida, bem refinada, usando-se para isso um
pincel bem macio e, um pedaço de algodão úmido.
O pino de cera ou sprue deverá Ter um diâmetroadequado e atentamente posicionado na área de maior
volume de cera, devendo estar em direção do ângulo
formado entre as paredes do preparo (mais ou menos 45
graus), a fim de facilitar a distribuição da liga metálica,
ao ser injetada por centrifugação.
Nos casos de padrões de cera mais volumosos,
torna-se necessário a utilização de sprues de cera de
maior diâmetro.
O conjunto pino e padrão de cera são colocados
sobre a base conformadora de cadinho, devendo estar
localizado no centro térmico do anel e distante da borda
uns 6 mm. O anel é revestido internamente com uma tira
de amianto, a fim de compensar os momentos de
expansão do revestimento.
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Para evitar a formação de bolhas durante o
processo de inclusão do padrão de cera, deve-se tratá-locom antitensor superficial (antibolhas), que deverá ser
aplicado com pincel.
O revestimento deve ser manipulado seguindo as
instruções de relação água/pó, fornecida pelo fabricante.
O padrão de cera deve ser pincelado com orevestimento manipulado (inclusão convencional) e
posteriormente ser vertido para o interior do anel
mediante o auxílio de vibrador mecânico, a fim de
desintegrar as bolhas de ar inseridas na mistura.
Após a presa, mais ou menos durante um espaço
de tempo de aproximadamente 60 minutos, retira-se a
base conformadora de cadinho e posiciona-se o anel no
forno que será aquecido lentamente para provocar a
volatilização da cera, e a desintegração e expansão
térmica do revestimento.
Obs.: O tempo de presa dos revestimentos é fornecido
nas instruções de uso de cada fabricante.
O ciclo de aquecimento poderá ser rotineiro, como
o utilizado nas fundições de outros RMF.
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Forno para fundição:
Ligar o forno no mínimo, manter por 20 minutos,
passar para o médio, manter por 20 minutos, passar
para o máximo, deixar que a temperatura indicada seja
alcançada, manter por mais 10 minutos para auniformidade da temperatura no interior do forno e
proceder com a fundição normal.
Obs.: Ler especificações de uso das ligas metálicas
fornecidas pelos fabricantes. Atentar-se bem para a temperatura de fusão, pois não devemos superaquecer o
metal, pois o mesmo perderá propriedades, e o anel com
revestimento, deverá estar a mais ou menos 300 graus
centígrados abaixo do ponto de fusão da liga.
Durante o processo de fundição, armar
corretamente a centrífuga e usar adequadamente a
região de redução do maçarico. Estar sempre atento
para que não haja superaquecimento nem da liga
metálica, nem do anel no interior do forno, o que
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prejudicaria sensivelmente a qualidade da ponte fixa
fundida.
EQUIPAMENTOS USADOS NA INCLUSÃO EFUNDIÇÃO
Além do gral de borracha, espátula para gesso,
espátula 36, pincéis e vibrador, temos:
Espatulador a vácuo:
Manipula e retira as bolhas através de uma bomba
de vácuo e alguns ainda são dotados de um vibrador.
Facilita toda a operação de inclusão além deproporcionar uma inclusão perfeita.
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Anéis para fundição:
Encontrados em váriostamanhos para atender as necessidades.
São constituídos em aço inoxidável.
Base de borracha:
Acessório indispensável do anel. É nela que será
fixado o pino de canalização com a incrustação, além
dessa função ainda forma no revestimento a base
conformadora de cadinho.
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Regulador de Pressão:
Regula a pressão do ar produzida pelo compressor.
Compressor:
Produz ar, é o alimentador do
laborató-rio, pode ser industrial
ou odontológico.
Maçarico Ar/Glp:
Usado para fundições de
baixa fusão (Au, Ag e
CuAl).
Centrífuga:
Responsável pela
introdução do metal
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 76
fluído no anel através da
centrifugação.
Cadinhos:
Peças refratárias onde
será fluído as ligasmetálicas.
Pinça tenaz:
Pinça usada na retirada e transporte de anéis e cadinhos
quentes.
Forno para fundição: Responsável pela volatização
das ceras e/ou acrílicos e pela expansão dosrevestimentos.
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REVESTIMENTOS
Finalidade:
É o material usado para revestir o padrão de cera,
copiando os seus mínimos detalhes, agindo como uma
“fôrma” para receber o metal na fundição, após aevaporação do padrão de cera.
Revestimento aglutinado por gesso:
- Contém alfa-hemidratado de Gipsita;- Tempo de presa de 9 a 18 minutos;
- Expansão de presa, compensa a contração da
liga;
- A expansão térmica é de no máximo 700o (650o a
700
o
graus);- O revestimento não deve ser reaquecido, porque
pode desenvolver fendas internas;
- É usado para fundição de ligas de baixa fusão
(ouro tipo A e B, Prata, Cobre e Alumínio);
- Manipulado com água (pó + H2O).
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 78
Revestimento para soldagem:
- É o revestimento usado para incluir estruturas
metálicas que irão receber solda;
- Expansão térmica mínima;
- Este revestimento deve resistir ao calor durante asoldagem sem trincar.
Considerações técnicas:
- Os revestimentos devem ser armazenados emrecipientes vedados contra o ar e umidade;
- Durante o uso, os revestimentos devem ser
abertos por curto tempo;
- Deve-se adquirir quantidades adequadas ao
consumo;- O revestimento deve ser pesado e a água medida,
segundo as instruções do fabricante.
Manipulação do revestimento:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 79
- Devemos sempre seguir as instruções do
fabricante;- Misturar os cristais;
- Medir o líquido e colocar no gral de borracha;
- Pesar o pó e colocá-lo aos poucos sobre o líquido;
- Espatulação mecânica ou manual;
- Incluir o padrão de cera, que deverá estar limpo eseco, e devidamente fixo pelo pino de canalização à
base de borracha.
LIGAS METÁLICAS ODONTOLÓGICAS
Introdução:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 80
Liga: É a mistura de dois ou mais metais. Em próteseodontológica o uso de metais puros é limitado. Sendo
usado as ligas metálicas.
Corrosão: É a deterioração de um metal por reação
com seu meio ambiente. A corrosão é um dos grandesproblemas quando da colocação de uma restauração
metálica no meio bucal.
O meio bucal facilita a corrosão:
- Alimentos com diferentes PHs;
- Ácidos liberados durante a degradação dos
alimentos.
Ouro: Resiste ao ataque químico, sendo portanto o maisnobre dos metais, indicado para confecção de prótese
odontológica.
Tipos de ligas:
Metais Nobres:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 81
Ouro:
- Metal mais nobre, raramente mancha na cavidade
bucal;
- Elevado coeficiente de condutibilidade térmica;
- Desvantagens: cor;
- Pouco usado devido ao alto custo.
Tipos de ouro – Indicação:
Tipo 1: mole – para pequenas incrustações
(facilmente brunido);Tipo 2: médio – coroas ¾ espessas, retentores,
pônticos e coroas totais (sujeitas a tensões moderadas).
Tipo 3: duro – coroas ¾ finas, retentores, pônticos
e coroas totais (sujeitas à grande tensões).
Tipo 4: extra duro – estruturas com espaçoprotético longo (sujeitas a tensões muito elevadas).
Ouro branco: Predominância de ouro, mas
esbranquiçado com paládio ou paládio e prata.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 82
Platina e Paládio:
- Metais nobres usados conjuntamente com outro
metal, para proporcionar maior qualidade ao trabalho;
- São inertes na cavidade bucal;
- Coloração: esbranquiçada;
- Alta elasticidade.
Liga Prata/Paládio: Esbranquiçadas com
predominância da prata, porém com quantidades de
paládio para promover a nobreza e tornar a prata mais
resistente à manchas.
Liga Paládio/Prata: Liga usada para confecção de
coroas metalo-cerâmicas. Temperaturas de
amolecimento altas o suficiente para permitir a fusão da
porcelana.
Liga Ouro/Platina: Liga usada para coroas, pontes e
incrustações.
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Liga de Paládio: Usada em próteses metalo-cerâmicas
e para coroas e pontes.Metal seminobre:
Prata:
- Não resiste à corrosão;
- Ponto de fusão baixo;- Cor: branca;
- Uso de paládio para melhorar a qualidade da liga;
- Ponto de fusão de 650o graus.
Metais não nobres: Os metais não nobres são usadospara a obtenção de ligas alternativas.
Cobre-Alumínio:
- Perfeita compatibilidade biológica;
- Liga dura;- Ponto de fusão de 900 a 950o graus.
Indicação:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 84
- Próteses unitárias (incrustações e coroas totais),
próteses metalo-cerâmicas (metal e acrílico), prótesesparciais fixas e núcleos;
- Oxida-se com facilidade.
SOLDA
É a liga derretida para unir partes metálicas
adjacentes e menos fusíveis.
Requisitos de uma solda:
- Deve escoar facilmente a uma temperatura
inferior ao ponto de fusão da liga a ser soldada;
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- Deve apresentar resistência suficiente à
deformação ou fratura;- Resistente à corrosão e perda de brilho;
- O espaço para a solda deve estar dentro dos
limites de 1,5 mm.
Fundente e Anti-fundente: Usado para facilitar asoldagem no limite de espaço de 1,5 mm.
Fundente: Substância que promove o escoamento
da solda sobre as partes metálicas, limpando a
superfície.
Exemplo: Bórax (soldagem de ouro).
RMF
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE PREPAROSEM DENTES
Os preparos em dentes são feitos levando-se em
consideração a anatomia e constituição dos mesmos.
Sabe-se que os dentes humanos são órgãos
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 86
mineralizados, resistentes, esbranquiçados, implantados
em osso alveolares, anexados ao maxilar e à mandíbula.Considerando o dente em seu alvéolo, e
seccionando-o longitudinalmente, teríamos pela ordem,
do exterior para o interior: esmalte, dentina e polpa.
Corte longitudinal de um dente.
É justamente esta constituição morfológica do
dente que, servirá de orientação para se executar
preparos em dentes. Assim sendo, os preparos em
dentes terão duas finalidades:
1 – Finalidade terapêutica: Visando a restauração
do tecido cariado ou até mesmo fraturado, devolvendo
ao dente a sua funcionabilidade e estética através da
restauração de suas faces danificadas.
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2 –
Finalidade protética: Visando criar artifíciosmecânicos de desgaste nas faces do dente, propiciando
condições de retenção para uma prótese fixa.
Vale considerar que tais preparos protéticos,
freqüentemente são executados em dentes hígidos, ouseja, em dentes sadios, uma vez que podem servir de
suporte para dentes ausentes, no caso de uma prótese
parcial fixa.
Os preparos com finalidade protética podem ser
classificados de acordo com a extensão da profundidadeque atingem na constituição morfológica do dente. Assim
sendo, podemos fazer as seguintes classificações:
1 – Preparos extracoronários ou preparos
periféricos: São assim chamados porque neles aárea de preparo do dente não ultrapassa o limite do
esmalte, havendo desgaste somente nesta região. Neste
tipo de preparo não há aprofundamento de sulcos, box e
canaletas retentivas próximos da dentina.
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As coroas totais são preparos extracoronários ou
periféricos que podem ser totalmente metálicos, do tipoveneer metalo-plástica ou metalo-cerâmica, jaquetas e
as coroas parciais.
Considera-se que coroas totais são tipos de
preparos extracoronários onde o dente é desgastado em
todas as faces, no limite de esmalte.
As coroas parciais são tipos de preparos onde o
dente sofre desgaste em duas ou mais faces,
conservando uma, freqüentemente a face vestibular por
questões de estética.
2 – Preparos intracoronários ou preparos centrais:
São assim chamados porque o dente é desgastado
além do limite do esmalte, podendo haver
aprofundamento de sulcos, box e canaletas de retenção,
ao nível de dentina.
São tipos de preparos intracoronários ou centrais
as coroas tipo OP (ocluso provisório) que são as DO
(disto oclusal) e as MO (mésio oclusal). São
consideradas também as MOD (mésio-ocluso-distal).
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 89
3 – Preparo intra-radiculares: São os preparos feitos
em dentes com grande destruição coronária e quesofreram tratamento endodôntico. Isto significa que a
área de preparo do dente ultrapassou os limites do
esmalte e dentina.
a) – dentes uni-radiculares;b) – dentes multi-radiculares:
Condutos paralelos;
Condutos divergentes;
Condutos convergentes.
PREPAROS EXTRA-CORONÁRIOS OUPREPAROS PERIFÉRICOS
Coroas totais:
MetálicasVeneer:
Metalo-plástica;
Metalo-Cerâmica.
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Jaquetas:
Porcelana;
Plástica.
Coroas Parciais:
Para dentes anteriores ¾;
Para dentes posteriores 4/5.
Considerações sobre coroas totais:
As coroas totais podem ser confeccionadas para
quaisquer elementos dentários das arcadas superior ou
inferior, desde que um diagnóstico minucioso assim
indicar. Para tanto deve ser observada a zona de
localização de cada elemento, para se Ter a firmeza dacoroa total que melhor se adapte a ele. Para os dentes
posteriores, onde a zona estética não é acentuada,
indica-se com mais precisão uma coroa total metálica.
Se o elemento a ser restaurado estiver posicionado em
zona estética posterior, ou seja, se o paciente
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 91
diagnosticado possui linha de sorriso muito ampla,
incida-se com mais Frequência uma coroa total veneer.Para dentes anteriores, onde o fator estético é
primordial, indica-se uma coroa total de jaqueta (exceto
para dentes caninos).
A restauração veneer que seja ela metalo-plásticaou metalo-cerâmica, consiste de uma camada de
material estético aplicado na face vestibular da peça
metálica fundida. Caso seja uma coroa total metalo-
plástica, torna-se necessária a criação de artifícios
retentivos durante a confecção do padrão de cera e
abertura de box estético na face vestibular. Isto porque a
união entre a resina acrílica e o metal restaurador é uma
união física que necessita de artifícios retentivos para
fixação da resina estética que restaurará a face
vestibular do dente.
Para dentes anteriores confeccionam-se coroas
totais de jaqueta por serem o trabalho mais indicado
para zonas altamente estéticas. São indicadas para a
restauração individual de elementos, podendo serem
confeccionadas em porcelana ou em resinas acrílicas.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 92
Podem ser igualadas em cor com os dentes naturais,
restaurando, assim, a estética do paciente.
Preparo de uma coroa total posterior.
Preparo de uma coroa total Preparo de uma coroa
total
Anterior (metalo-cerâmica). Posterior (met.-cerâmica.
PREPAROS PARA COROAS PARCIAIS
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 93
A coroa parcial é uma restauração que cobre duasou mais faces do dente natural. Suas faces normalmente
preparadas são a lingual, as proximais, oclusal ou a
incisal. A racionalização em preservar as partes ou parte
do dente visa a estética e a conservação da estrutura
dentária.As coroas parciais não oferecem retenção tão
satisfatória quanto as coroas totais, mas respondem às
necessidades funcionais e anatômicas no ato de sua
confecção.
TRES-QUARTOS (3/4)
A coroa ¾ é um dos retentores menos utilizados
em prótese, devido ao seu preparo estar condicionado a
determinadas características importantes que devem serseguidas rigorosamente para que possam conservar a
face vestibular do dente e oferecer retenção satisfatória.
Este preparo é indicado para dentes anteriores que
apresentam a face vestibular hígida. Pode ser utilizado
como elemento isolado e como retentor de prótese
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parcial fixa, no máximo, com 3 elementos. Depende
sobremaneira de pequenas canaletas ou sulcosproximais que devem ser paralelos entre si.
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Preparo de uma coroa parcial ¾.
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Características de uma coroa parcial ¾ com pino
modificada e a função desempenhada por elas.
QUATRO QUINTOS (4/5
Este preparo em dentes posteriores recebe a
denominação de preparo quatro-quintos, porque preparaas faces: distal, mesial, lingual e oclusal, deixando
intacta a face vestibular. É a mais usada das coroas
parciais.
O preparo deste tipo não difere dos preparos para
dentes anteriores, quanto às partes da circunferênciagengival, porém a diferença está em se preparar as
faces mesial, distal, oclusal e lingual. Diferenças também
se constatam quanto aos sulcos proximais da área de
preparo.
Nos dentes anteriores eles se apresentam
paralelos ao terço médio vestibular, enquanto que nos
dentes posteriores eles se apresentam paralelos ao
longo eixo do dente, em forma de sulcos ou canaletas de
retenção.
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São indicados como retentor de prótese fixa (no
máximo 4 elementos) ou como elemento isolado.
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Coroa parcial 4/5 com blindagem de cúspide (molar
inferior).PREPAROS CLASSE III – CAUDA DE ANDORINHA
São assim chamados porque o preparo apresenta-
se em forma de cauda de andorinha e é um preparo
muito conservador, tendo pouquíssima utilizaçãoprotética.
É um tipo de preparo que desgasta o dente em
quaisquer de suas faces proximais, avançando as linhas
de preparo para a face lingual, criando um
estrangulamento seguido de posterior abertura em formade uma cauda de andorinha.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 99
Preparo para incrustações de Classe II (cauda de
andorinha).
Preparo Classe III, cauda de andorinha, feita em um
incisivo central superior e em um incisivo lateral superior.
Este é um preparo indicado para dentes anteriores
e servem como suporte para uma prótese fixa semi-
rígida, contendo até 3 elementos dentários. Isto porque
em se tratando de um preparo muito conservador, o
dente que servirá de suporte não suportaria a incidênciade forças advindas do ato da mastigação, uma vez que
os dentes anteriores possuem finalidades mastigatórias
específicas.
PREPARO TRÊS-QUINTOS (3/5
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 100
São preparos com indicação protética para dentesanteriores. Por ser um preparo altamente conservador,
tecnicamente não deve ser utilizado como retentor de
uma prótese parcial fixa, o que poderia ocasionar danos
ao paciente, pois o mesmo não suportaria a incidência
de forças sobre ele.
Tendo em vista a sua área de preparo, trata-se
também de um preparo muito pouco usado em prótese
fixa. Difere dos preparos ¾ no que se refere ao preparo
da área incisal, uma vez que nos preparos 3/5 a área
incisal é preservada.
Preparo 3/5 em um incisivo lateral superior e em um
canino, com o objetivo de suportar uma PPF contendo
dois incisivos centrais e um incisivo lateral superior.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 101
PREPAROS INTRA-CORONÁRIOS OU PREPAROS
CENTRAIS
Os preparos intracoronários também são
chamados de preparos centrais, devido ao fato dos
dentes sofrerem desgastes retentivos além do esmalte,
podendo serem observados aprofundamento de sulcos,box e canaletas retentivas proximais à dentina.
São considerados preparos intra-coronários ou
centrais as coroas OP (ocluso-proximais) que são as MO
(mésio-oclusal) e as DO (disto-oclusal). As MOD (mésio-
ocluso-distal) inlay e onlay são consideradas tipos depreparos intra-coronários ou centrais.
PREPAROS MOD (MÉSIO-OCLUSO-DISTAL)
É muito discutível o emprego de incrustações, ouseja, restaurações metálicas fundidas para restaurar
lesões MOD, porque não há nenhum elemento no
preparo que proteja as cúspides isoladas, vestibular e
lingual. O restaurado restitui estruturas perdidas no
dente, mas não protege as estruturas remanescentes.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 102
Existem dois tipos de preparo MOD:
1 – MOD Inlay: Preparo intracoronário que restaura
as faces mesial, distal e oclusal, preservando as
cúspides dos dentes e restabelecendo a função
mastigatória e os dois pontos de contato com os dentesadjacentes.
É um tipo de preparo intracoronário onde as
paredes axiais e pulpar podem se aproximar da polpa
dental em diferentes graus.
É indicado para pacientes com baixasuscetibilidade a cáries. Também é indicada para dentes
bem posicionados e com oclusão satisfatória. Servem
como retentores para prótese fixas pequenas (máximo 3
elementos) e como elemento isolado.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 103
Preparo MOD inlay. Em A, vista proximal do preparo e
em B, vista oclusal.
2 – MOD Onlay com blindagem de cúspides:
Tipo de preparo intracoronário que restaura as
faces mesial, distal e oclusal. Prepara as cúspides queficam protegidas pelo material restaurador, podendo
proporcionar modificações na oclusão do dente. Utilizada
como retentor para prótese fixa pequena (máximo 3
elementos) ou como elemento isolado.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 104
Preparo de uma restauração MOD onlay.
Observação sobre as MOD inlay e Onlay:
Na literatura protética há divergências quanto à
indicação das MOD inlay ou onlay, no que se refere àutilização ou não utilização das mesmas como retentores
de PPF.
Alguns autores indicam uma MOD inlay como
retentor de PPF pequena, com no máximo três
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 105
elementos,; outros já discutem a sua não retenção e
incapacidade de suportar os esforços advindos damastigação. Assim sendo, fica a critério do dentista
indicar ou não tais preparos, ficando a mesma não só
como exclusividade de restaurações individuais como
também há constatação da utilização das MOD onlays
como retentores de PPF pequena até três elementos oucomo elemento restaurador isolado.
RESTAURAÇÃO DISTO OCLUSAL (DO)
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 106
É uma restauração metálica fundida que restitui a
face oclusal e a face distal do dente natural,restabelecendo a função mastigatória e o ponto de
contato com o dente adjacente. Utilizada como elemento
isolado.
Preparo disto oclusal (DO em dentes posteriores).
RESTAURAÇÃO MÉSIO OCLUSAL (MO)
É uma restauração metálica fundida que reconstitui
as faces oclusal e mesial de um dente natural,
restabelecendo a função mastigatória e o ponto de
contato com o dente adjacente. Possui as mesmas
funções das restaurações metálicas fundidas do tipo DO.
Utilizada como elemento isolado.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 107
Características de um preparo MO e funções de cada uma delas.
TIPOS MAIS FREQÜENTES DE
TÉRMINO DE PREPAROS
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 108
VEDAMENTO PERIFÉRICO
PREPARO COM OMBRO DE 90O
Recomendado para coroas de jaquetas, bastante estético.
(ausência de bisel) - porcelana.
PREPARO COM OMBRO DE 90O
COM BISEL
Recomendado em dentes
posteriores
curtos.(estabilidade).
PREPARO EM CHAFRO
BISELADO
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 109
Uso limitado em regiõesestéticas.
Posteriores superiores e em
todos os Inferiores.
PREPARO EM 50O
É indicado onde a estética
é um pré-requisito – Metalo-Cerâmica).
Podemos ter em um mesmo preparo, términoscombinados para vedamento periférico, depende
sobremaneira do tipo de trabalho protético a ser
executado.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 110
MÉTODO INDIRETO
Obtido os modelos de trabalho superior e inferior
articulados, com troquel removível fixo, isolar e proceder
o enceramento ou escultura progressivamente,
observando a oclusão com todos os movimentos do
articulador.
Obs.: Nunca usar isolante pastoso ou de película e
nunca remover o troquel antes do término do
enceramento oclusal.
Enceramento e Escultura Progressiva
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 111
Mova o articulador em todos os movimentos de
excursão.
Depois de terminado o enceramento e escultura
oclusal, retirar o padrão de cera do modelo, serrar e
remover os troqueis.Preparar os troqueis fazendo o desnudamento e
marcando o limite de preparo para o vedamento
periférico do padrão de cera.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 112
MODELOS REMOVÍVEIS EM TROQUELIZADOR
DIE-CAST
Faça um
corte com
serra de
cada ladodos dentes
prepa-rados.
Rompa com
os dedos o
dente
preparado
se-parando-odo resto do
mode-lo. Não o force isoladamente.
TROQUEIS REMOVÍVEIS COM PINO METÁLICO
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 113
Localize e remova a cera das extremidades dos pinos.
Remover o troquel do modelo, fazer o
vedamento periférico, observando os detalhes de
adaptação em todas as faces do padrão de extensão e
forma anatômica. Os pontos de contatos proximais serão
reconstituídos colocando-se o troquel no modelo ou no
troquelizador e retocando sempre que for necessário
deixando com um pouco de excesso para a usinagem
em metal.
Ajustados todos os detalhes, proceder a
canalização e a inclusão do padrão no revestimento.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 114
Padrão de cera pronto para ser incluído em
revestimento.
Obs.: O padrão de cera esculpido deverá ser incluído em revestimento imediatamente após ter sido retirado do
modelo para não sofrer distorções.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 115
FUNDIÇÃO
Após o prévio resfriamento do anel, fazer a
desinclusão e começar a usinagem.
USINAGEM E POLIMENTO FINAL
Antes que qualquer restauração seja
permanentemente adaptada na boca, ela deve ser
altamente polida. A superfície rugosa em uma
restauração é incômoda e também serve de focos
formadores de impactação de resíduos que tambémgeram desconforto, além de perda dos tecidos vizinhos.
Se a superfície de uma RMF for altamente polida ela se
torna protegida da ação corrosiva de placas bacterianas
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 116
PASSOS LABORATORIAIS PARA SE FAZER O
ACABAMENTO DOS RESTAURADOS METÁLICOSFUNDIDOS
1 – Fazer o jateamento dos RMF;
2 – Seccionar as peças fundidas, utilizando o disco
de carborundum montado no mandril com parafuso, demodo a não lesar a sua estrutura;
3 – Adaptar a peça fundida ao troquel, utilizando
tinta guache vermelha e broca diamantada 710;
Obs:. para verificar sua adaptação, aconselha-se pintar o troquel com tinta guache de preferência na cor vermelha.
Tal procedimento objetiva, e orienta a adaptação do
RMF às áreas de preparo do dente.
4 – Fazer usinagem externa, utilizando brocasdiamantadas;
5 – Fazer polimento primário utilizando pedra
montada fina;
6 – Avivar os sulcos da face oclusal, utilizando
broca picotada 699;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 117
7 – Alisar os sulcos da face oclusal utilizando broca
lisa 169;8 – Fazer polimento primário utilizando borracha de
desgaste;
9 – Fazer polimento final utilizando borracha
italiana e borracha siliconada, montadas no mandril de
rosca;10 – Fazer polimento dos sulcos da face oclusal,
com o kit Viking nas cores marrom, verde e azul.
POLIMENTO NO TORNO
- Pedra pomes, utilizando escova de pêlo número
12;
- Pasta universal, utilizando escova de pano.
EQUIPAMENTOS PARA USINAGEM, JATEAMENTO EPOLIMENTO
Usinagem:
Micromotores:
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 118
Indispensável em todos os trabalhos protéticos.
Seu uso é diversificado, podendo ser eletrônico, achicote (suspensão), de mesa e de corda. Encontrados
com rotações que variam de 0 a 30.000 RPM. O mais
usado é o de até 15.000 RPM.
JATEAMENTO:Trijato:
Usado na limpeza das peças metálicas.
Responsável pela produção de microporosidades que
vão auxiliar na cimentação. Possui três bicos com
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 119
depósitos independentes para a colocação de
microesferas de vidro, óxido de alumínio, (usadosomente em trabalhos de cerâmica) e mistura. No
mercado são encontrados ainda, o bijato e o monojato
com dois, e um bico respectivamente.
POLIMENTO:
Torno de polimento: usado para o polimento final
de metais e resinas acrílicas. Possuem duas
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 120
velocidades. O mais usado é o torno com 1/3 de
potência e 1.750/3.500 RPM.
Escova de pelo no 27:
usada nas P.T.R. e
P.P.R. com o auxílio de
pedra pomes umedeci-
das.
Escova de pelo no 12:
usada em incrustações
e facetas estéticas em resinas acrílicas.
Escova de pano: usada para dar o brilho final em
todos os trabalhos metálicos e em resinas com o auxílio
de pasta rouge, kaol ou similar.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 121
DISCOS, PONTAS MONTADAS, MANDRIS E BROCAS
Discos:
Carborundum: Para cortar todos os tipos de ligas
metálicas (USA).
De lixa: Para acerto de biseis em acrílico ou metal.
De aço dupla face: Usada em espaços interdentais de
pontes (SWISS).
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 122
Borracha: Grosso/polimento, fino/brilho. indicado parametais e resinas (NAC/ITA).
PONTAS MONTADAS:
Piranhas abrasivas: São usadas após as brocas
diamantadas em usinagens de metais. (NAC).
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 123
Para gesso: Desgaste de gesso (NAC).
MANDRIS:
De rosca: Para pontas de borrachas (NAC).
Com parafuso: Para discos em geral.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 124
BROCAS:
Bush lisa ou picotada: Indicada para fazer o
reavivamento de sulcos (GERMANY).
Diamantadas: Usinagens em todas as ligas metálicas,
cerâmicas e resinas (USA).
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 125
Max Cut e Mini Cut: Brocas de altíssima qualidade,
indicada para desgaste de metais como CrCo e resinasacrílicas (GERMANY).
Especímetro: Equipamento de precisão destinado a
medir espessuras de cera ou metal, evitando que fure
nas fundições ou usinagens.
MATERIAIS PARA POLIMENTO E USINAGEM
Objetivo: Polimento- superfície lisa – não haver
retenção de placa bacteriana.
Técnica: A usinagem e o polimento das próteses
odontológicas são obtidas por abrasão.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 126
Abrasão: É o desgaste de uma superfície contra outra
por atrito.
Tipos de Abrasivos
Óxido de Alumínio: Purificado de bauxita em grãos de
vários tamanhos.Areia: Quartzo, encontrado em várias granulações. É
usada em lixas de papel e em forma de pó para jato de
areia.
Pomes: Material silicoso usado como abrasivo e como
agente de polimento.Rouge: Composto de óxido de ferro, é apresentado em
formato de barras ou blocos. É o polimento mais fino dos
agentes utilizados nas peças metálicas.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 127
COROAS VENEER (MISTA)
COROA MISTA ou VENEER METÁLO-PLÁSTICA:
É uma coroa total mista composta de uma parte
metálica e outra de resina acrílica termicamente ativada.A porção metálica pode ser confeccionada com qualquer
tipo de liga metálica, reconstruindo a forma anatômica e
funcional do dente. A porção de resina acrílica é
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 128
confeccionada de tal forma que restabeleça
exclusivamente a face estética.São indicadas como elementos isolados, retentores
e pôntico de prótese fixa, retentores de prótese
removível, usados em dentes anteriores e posteriores
onde a função e estética são importantes.
A aderência da face de resina ao metal é por meiode retenções mecânicas, previamente obtidas no
enceramento.
A resina é confeccionada através de pincel ou
prensagem e o endurecimento ou polimerização da
resina através do calor, com ou sem pressão.
Corte esquemático de coroa metálo-plástica.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 129
Padrão de cera da coroa total de um canino.
Padrão de cera com abertura de caixa.
INCLUSÃO COROA VENEER (MISTA) – PARA
FUNDIÇÃO
Obs.: Mesmo procedimento de inclusão, visto na parte
de RMF.
Revendo:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 130
01) – Logo depois de encerado, deve ser imediatamente
incluído (caixa e retenções);
02) – Com o padrão de cera no troquel, colocar uma
porção de cera intermediária entre o sprue e o padrão de
cera. Com pouca cera, retocar e fixar melhor em volta do
sprue.
Obs.: Local do sprue ----> área de maior volume de
cera:
Ângulo ----> (+ ou -) 45 o com a base;
Diâmetro do sprue ----> depende do volume do padrão de cera.
01) – Fixar o sprue na cera utilidade (na base do anel);
reforçar com cera para incrustações na base ao redor do
sprue;
02) – Fixar tira de amianto ao redor do anel com cera
utilidade fundida. (lembrar da distância de 5 mm);
03) – Hidratar o amianto;
04) – Passar antibolhas no padrão de cera;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 131
05) – Observar distâncias entre os padrões (2 mm), da
parede do anel (3 mm) e da extremidade do anel (6mm);
06) – Manipular o revestimento (consistência de iogurte);
07) – Passar com pincel limpo o revestimento sobre o
padrão em cima do vibrador;
08) – Adaptar a base no anel;09) – Ainda no vibrador, preencher o anel com
revestimento aos poucos, sem deixar cair diretamente
sobre os padrões, até a extremidade;
10) – Tomar presa sem mexer no mínimo por 2 (duas)
horas.
USINAGEM DE COROA VENEER A PARTIR DA
FUNDIÇÃO
01) – Com o disco de carborundum cortar o pino de
canalização;02) – Fazer adaptação interna com a broca diamantada
(pintar o troquel com a tinta guache e só desgastar onde
marcar na coroa), até a adaptação total;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 132
03) – Com a broca diamantada, retirar o excesso nos
pontos de contato até que entre com uma certaresistência no modelo;
04) – Vedar a coroa no troquel com a broca diamantada
usinando apenas a cervical, afinando assim o bisel;
05) – Passar a broca diamantada por toda a coroa,
(tomando cuidado para não perder o ponto de contato);06) – Passar a abrasiva por toda a coroa e fazer o
polimento final;
07) – Opacificar a fase vestibular;
08) – Encerar a face estética com cera branca ou fazer a
face estética através da técnica do pincel.
RESINAS PARA COROAS E PONTES
Cuidados Preliminares:
Opacificar com opacificador de acordo com as
instruções que o acompanham. Para uma boa
reprodução das cores Biotone, a matização deverá ser
feita de acordo com a tabela abaixo:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 133
Isolar com isolante para resinas acrílicas as áreas
de gesso que irão entrar em contato com a resina. Caso
deseje utilizar o modelo mestre no processamento,
duplicá-lo no todo ou em parte.
Pontes com pônticos devem ser mantidas no
modelo durante a aplicação, sendo removidas após
suficiente geleificação da resina e levados para a
polimerização sob ar comprimido e calor.
Polimerização:
- Temperatura: 120o C;
- Pressão: +/- 90 libras;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 134
- Tempo: 7 minutos – coroas e 14 minutos –
pontes.
TÉCNICA DO PINCEL
Usando dois potes dapen, colocar em um uma
medida de pó (corpo) e no outro meio medida de pó
(incisal).
Em outros dois potes dapen, colocar uma pequenaporção de líquido modelador. Umedecer um pincel
número 01 (pêlo de Marta) no líquido contido num dos
potes dapen, tocar a superfície do pó para corpo e
aplicar a bolinha que se forma na extremidade sobre a
face vestibular já opacificada.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 135
Limpar o pincel no líquido contido no outro pote e
enxugar com papel absorvente. Repetir a operação atéque o contorno do corpo seja obtido. Não utilizar líquido
em excesso, nem demorar muito entre as aplicações.
Limpar o pincel, umedecê-lo com o líquido e pegar uma
porção do pó incisal e espalhá-lo sobre o corpo cobrindo
aproximadamente todo o terço incisal. Colocar emseguida o trabalho na polimerizadora contendo água à
temperatura ambiente.
A resina deverá ficar totalmente coberta pela
água. As restaurações podem aguardar submersas em
água até 30 minutos antes de iniciar a polimerização, o
que permite polimerizar várias peças ao mesmo tempo.
Fechar a polimerizadora, regular a temperatura
para 120o C e aplicar ar comprimido a uma pressão de
90 libras. Polimerizar durante um tempo mínimo de 7
minutos para coroas e de 14 minutos para ponte, após
se chegar a uma temperatura de 120o C.
Após a polimerização, aliviar a pressão, remover os
trabalhos e submetê-la à água corrente até que a peça
esteja suficientemente fria para ser manuseada. O
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 136
acabamento é feito removendo o excesso de material
com pedras finas, discos e borracha.
USINAGEM - (FACE ESTÉTICA)
01) – Com a piranha abrasiva, tirar os excessos deresina da face estética. Com a quina da broca dar
anatomia (lóbulos e linhas de imbricação).
USINAGEM - (PARTE METÁLICA)
01) – Passar a borracha de pré-polimento e brilho.
POLIMENTO
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 137
01) – Polir com escova de pêlo com pedra pomes
umedecida. Passar 3 vezes em cada superfície; (metal eresina);
02) – Polir com escova de pano com pasta universal.
Passar 3 vezes em cada superfície;
03) – Polir com borracha para brilho (tipo italiana), só o
metal;04) – Lavar com água e secar.
COROA DE JAQUETA
Coroa de Jaqueta (coroa total de porcelana ou resinaacrílica):
É a mais estética de todas as coroas, no entanto é
a mais frágil delas. Podem ser feitas de resina acrílica; é
muito estética, mas se desgastam e modificam a corcom facilidade. Estão sendo substituídas pelas coroas
totais de porcelana fundida que apresentam maior
durabilidades e não há modificação de cor.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 138
São indicadas para dentes anteriores, (centrais e
laterais) visando principalmente a preservação daestética e função.
01 – Efetuar o vazamento do modelo;
02 – Montar no articulador, seguindo o passo a passo da
montagem em articulador, para evitar erros que terão
que ser corrigidos montando novamente;
03 – Enceramento:
- Isolar com vaselina líquida ou isolante para
troquel;
- Fazer um casquete com a própria cera branca;
- Proceder o enceramento das esculturas em cera
branca;
- Fazer os movimentos do articulador e conferir
altura, contorno e alinhamento.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 139
04 – Serrar:- Riscar com lápis as paredes do troquel. Estas não
devem ser totalmente paralelas e sim mais
convergentes.
05 – Soltar os troqueis:06 – Retocar a mesial e distal do padrão de cera.
07 – Desnudar o troquel para fazer o bisel da peça,
acrescentar cera nos pontos de contato.
PASSO A PASSO PARA INCLUSÃO EM MUFLO(JAQUETA)
Obs.: Muflo tem rosca, portanto é diferente de contra-
muflo que não tem rosca.
1A ETAPA:
01 – Afofar o pó (gesso comum);
02 – Isolar o muflo e o contra-muflo com vaselina pasta,
suavemente;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 140
03 – Colocar um papel debaixo do muflo;
04 – Passar antibolhas no interior do padrão de cera,soprar para tirar o excesso;
05 – Manipular o gesso (consistência de maionese);
06 – Com um gotejador, colocar o gesso dentro do
padrão de cera, pouco a pouco com o uso do vibrador;
07 – Colocar gesso no muflo (já está em cima do papel)em pequenas porções, quando já estiver cheio,
deitar o padrão de cera começando pela cervical, lingual
para baixo, não apertando muito;
08 – Dar acabamento alisando o gesso, tirando o
excesso na parte inferior, assim que começar a tomar
presa;
09 – Deixar tomar presa (+/-) 20 minutos.
2A ETAPA:
10 – Passar vaselina no gesso ao redor do padrão de
cera;
11 – Passar antibolhas na face vestibular;
12 – Parafusar o muflo no contra-muflo, observando a
referência;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 141
13 – Manipular gesso pedra;
14 – Colocar o muflo já parafusado ao contra-muflo novibrador e ir colocando o gesso até cobrir, retirando
o excesso;
15 – Deixar tomar presa no mínimo durante meia hora.
PRENSAGEM DA COROA DE JAQUETA
01 – Abrir o muflo;
02 – Eliminar com água fervendo toda a cera do muflo edo contra-muflo;
03 – Jogar água super limpa e fervendo;
04 – Fazer isolamento com isolante de película
(resina/gesso);
Lembrar de agitar o isolante e passar em um únicosentido;
repetir o isolamento e esperar secar, somente o
muflo;
05 – Aquecer o contra-muflo;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 142
06 – Manipular a resina, ½ pote dappen (parte menor) de
pó e líquido até saturar (tampar);07 – Preencher o muflo com a resina na fase plástica
mais para fibrosa. Quando ela começa a perder o brilho;
08 – Colocar o plástico por cima da resina (cuidado para
não enrugar). Fechar com o contra-muflo quente;
09 – Prensar por 30 segundos;10 – Abrir, tirar o plástico, recortar os excessos com o
auxílio de uma gilete, retirar na incisal;
11 – Manipular incisal e colocar onde você cortou;
12 – Prensar a incisal com o contra-muflo quente e
colocar o plástico. Prensar por 30 segundos;
13 – Abrir e tirar plástico, recortar os excessos e prensar
com o auxílio do celofane;
14 – Polimerizar no mesmo dia; Colocar o muflo na água
em temperatura ambiente e elevar a temperatura
normalmente até a ebulição com um mínimo de 02
horas;
Obs.: Para trabalhos escolares com 30 minutos.
15 – Deixar esfriar lentamente na própria água;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 143
Mufla e contra-mufla isolada com vaselina pasta.
Inclusão na contra-mufla.
Eliminação da cera.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 144
Instrumentais utilizados para a manipulação da resina
acrílica.
Prensagem e cocção da resina acrílica.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 145
EQUIPAMENTO PARA TRABALHOS EM RESINA
ACRÍLICA:
Potes dapen: São potes de vidro ou plástico, indicado
para manipulação de resina acrílica. Encontrados emdois tamanhos para suprir as necessidades do
profissional.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 146
Polimerizadoras: Equipamento usado para o
processamento termo-pneumo-hidráulica de resina.
Colocar até o nível, ligar a polimerizadora na tomada
e no interruptor, programá-la para 120o C, para 90 lbs.
de pressão de ar com o tempo de 14 minutos. Essa
técnica poderá ser adotada para qualquerpolimerizadora.
EQUIPAMENTOS PARA PRENSAGEM DE RESINAS
ACRÍLICAS:
Muflos: É usado para
fazer duplicações de
modelos em P.P.R.,
inclusão e prensagem de
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 147
trabalhos em resina acrílica em geral. São encontrados
em vários tamanhos, formas e tipos com ou semparafusos.
Prensas: Podem ser manual ou hidráulica,
usadas nas prensagens de resinas
acrílicas.,
Fogão de duas bocas:Podendo ser industrial ou
doméstico, seu uso é diversificado e indispensável no
laboratório.
Tesoura para cortar gesso: Usada para cortar gesso
nas demuflagens e desinclusões.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 148
Chaves de fenda: Uso diário diversificado (abertura de
muflos, aperto e desaperto de parafusos.)
RESINAS DENTÁRIAS
Definição: São materiais compostos polímeros (pó)
e monômeros (líquidos), que quando misturados dãoinício a uma reação de polimerização, dando origem a
uma plástica que poderá ser modelada. As resinas além
da forma pó e líquida, podem ser apresentadas na forma
de pasta/pasta.
Exemplos:
Sistema pó/líquidos: Biotone, Clássico,
Dencor e Colorstat;
Sistema pasta/pasta: Vitapan, Isosit e etc.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 149
Requisitos para resina dentária:
- apresentar translucidez ou transparência;
- ter estabilidade dimensional (não expandir,
contrair ou distorcer);
- ter resistência mecânica a abrasão (resistir a todouso normal);
- ser impermeável aos fluídos bucais (não se tornar
anti-higiênica ou desagradável em sabor ou odor);
- insolúvel nos fluídos bucais ou em quaisquer
substâncias levadas à boca (sem evidência de ataquecorrosivo);
- destituída de sabor, odor e ser não tóxica ou
irritante aos tecidos bucais;
- baixo peso específico;
- sua temperatura de amolecimento deve ser maiselevada do que a de quaisquer alimentos ou líquidos
quentes ingeridos;
- no caso de quebra inevitável, deveria ser passível
de reparação fácil e eficiente.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 150
Obs.: Nenhuma resina foi encontrada até agora que preenchesse todos os requisitos acima.
Classificação das resinas:
Uma classificação pode ser feita com base no
comportamento térmico da resina. As resinas sintéticassão, atualmente moldadas de alguma forma, sob a ação
de calor e pressão, sendo:
1 – Termoplástica: Se a resina for moldada sem
alterações químicas, por exemplo, amolecendo-a sobcalor e pressão e por esfriamento após Ter sido
moldada.
Elas são fusíveis e usualmente solúveis em
solvente orgânico. A ativação ocorre pelo calor. É
também conhecida como termo polimerizável.
2 – Termo endurecida: (auto polimerizável): Quando
uma reação química tiver lugar durante o processo da
moldagem, de forma que o produto final seja diferente
quimicamente da substância original, estas resinas são
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 151
insolúveis e infusíveis. A ativação química é também
chamada de auto polimerizável.
Utilização das resinas:
- Restauração de dentes ou da estrutura dental
perdida;- Fabricação de dentes da dentadura;
- Fabricação de aparelhos removíveis;
- Moldagem de núcleos e Casquetes.
Uso:
Auto Polimerizável Termo
Polimerizável
provisória imediata coroa de jaqueta
moldeiras individuais faces estéticaschapa de prova provisória
base de aparelhos ortodônticos base de PPR e
PTR.
consertos.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 152
Relação pó/líquido:
Podem ser identificados pelo menos quatro
estágios após a mistura entre o pó e o líquido. São eles:
a) – Estágio 1: o polímero (pó) embebe-se gradualmente
de monômero (líquido), formando uma massa fluída esem coesividade (arenosa).
b) – Estágio 2: o monômero ataca o polímero. Esse
estágio é caracterizado pela pegajosidade ou
adesividade da mistura, quando tocada ou levantadacom uma espátula (fibrilar).
C) – Estágio 3: a massa torna-se macia e com
consistência de massa de vidraceiro. Ela não é mais
pegajosa e não adere às paredes do pote de mistura.
Este estágio é freqüentemente chamado de plástico ougel e é ideal para o uso em odontologia (plástica).
D) – Estágio 4: a massa torna-se mais coesiva e com
características borrachóides. Ela não é mais
completamente plástica. Neste estágio, o acrílico é
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 153
inadequado para ser usado em odontologia
(borrachóide).Armazenagem:
O acrílico deve ser guardado longe da luz e
outros raios, e em local onde a temperatura não seja
elevada.
Atenção: o recipiente do monômero, deve ser bem
fechado, pois é muito volátil.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 154
USINAGEM E POLIMENTO
01 – Pintar o troquel com tinta guache para adaptação;
02 – Com broca 699 ou 700 PM em baixa rotação,
eliminar os resíduos de gesso e adaptar a coroa;
03 – Pedra montada fina para retirar excesso de resina eretocar a escultura;
04 – Escova de pêlo com pedra pomes úmida no motor
de bancada ou torno de bancada em média rotação;
05 – Escova de pano com branco de Espanha ou Kaol
no torno de bancada em alta rotação;06 – Lavar em água corrente para eliminar material de
polimento;
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 155
PONTE FIXA
DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO EM
PRÓTESE FIXA
Inicialmente antecedendo a quaisquer colocações,
saliento que todo trabalho protético fixado na boca deum paciente, depende sobremaneira da capacidade do
dentista em planejar e executar os preparos.
O campo de tratamento protético abrange desde
restaurações unitárias até a reabilitação de toda a
oclusão do paciente.
Um dente restaurado isoladamente, recebe de volta
a sua função e estética, assim como os dentes ausentes
podem receber substitutos artificiais fixos que
melhorarão o conforto e a capacidade mastigatória dopaciente. Também é possível mediante restaurações
fixas, realizar correções básicas necessárias a um
tratamento de ATM.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 156
Um diagnóstico preciso e acurado da situação do
paciente, deve ser feito pelo dentista, envolvendo asseguintes situações clínicas:
- anamnese;
- exame intra-oral;
- modelo de estudo;- exames radiográficos.
Uma vez diagnosticado, inicia-se o plano de
tratamento que de acordo com cada situação, pode
restaurar, reabilitar ou até mesmo substituir dentesausentes, como é o caso das PPFs (Prótese parcial
Fixa), mais comumente conhecidas como pontes fixas.
Os dentes naturais ausentes devem ser
substituídos, assim sendo, se o espaço edêntulo
localiza-se em região anterior, o diagnóstico prevê a
devolução da estética. De igual importância é a
reposição de dentes em espaços edêntulos na região
posterior, pois o diagnóstico prevê a restauração da
capacidade mastigatória e outras necessárias à saúde
oral do paciente.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 157
ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO
PLANO DE TRATAMENTO INTEGRADO DE PREPARO
DE BOCA
O plano de tratamento integrado representa os
procedimentos em boca, com objetivo de obter umaprótese mais duradoura para o paciente.
Também conhecidos como preparo de boca, estes
procedimentos são divididos didaticamente em duas
fases as quais estão relacionadas diretamente com a
experiência e a capacidade profissional frente ao casoclínico e ao comportamento emocional do paciente
durante o tratamento.
Na primeira fase são realizados os procedimentos
curativos (fase curativa), os quais englobam todos os
procedimentos terapêuticos que objetivam a condição desaúde às estruturas remanescentes, sem se preocupar
com a reabilitação dos dentes.
Estes procedimentos fazem parte da Segunda
parte e estão relacionados diretamente com a
construção da prótese (fase protética).
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 158
Podemos dizer que a fase curativa é uma etapa
preparatória para a fase protética, pois o tratamentoterapêutico da primeira está freqüentemente
subordinado à fase protética.
O planejamento prévio é elaborado após uma
minuciosa análise, exame clínico, exame radiográfico,
exames complementares (se necessário) e modelos deestudo (que são enceramentos diagnósticos). A partir de
uma análise criteriosa das estruturas remanescentes é
que desenvolvemos o plano de tratamento. Em função
deste planejamento, a fase curativa será executada. As
experiências clínicas do profissional auxiliam muitas
vezes a prever o comportamento das reações biológicas
frente aos tratamentos realizados e ao comportamento
emocional do paciente.
Os procedimentos que estão relacionados com a
fase curativa são: emergências (dor e face estética),
extrações, cirurgias,
endodontia, ortodontia e as
fases clínicas e cirúrgicas da
periodontia.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 159
Os procedimentos que estão diretamente
relacionados com a fase protética são: análise funcional
da oclusão em boca e articulador, paralelismo entre
preparos, conjugação com outras próteses.
FASE CURATIVA
1 – Emergências: São na maior parte das vezes, os
motivos pelos quais o paciente procura o profissional.Pode ser por dor ou estética;
2 – Periodontica: O nosso objetivo é que os dentes
remanescentes do paciente tenham a maior longevidade
possível. É importante que o profissional saiba quais sãoas características gengivais normais quanto à dor,
consistência, textura e a tendência ao sangramento,
para que possa tratar as genginopatias que estão
presentes em quase todos os pacientes;
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 160
3 – Cirurgia: As principais situações clinicas em que é
necessário realizar cirurgias são: extrações ealveoloplastias;
4 – Condicionamento da fibromucosa: Mais para a
P.P.R.;
5 – Endodontia: É aconselhável que se aguarde 60 dias
após os tratamentos endodônticos para assegurar uma
reação tecidual favorável;
6 –
Dentística: As cáries devem ser tratadas objetivandoa futura prótese;
7 – Ortodontia: É uma especialidade que cada vez mais
integra-se com as outras. Tem trazido enormes
benefícios à cirurgia, ao tratamento das disfunções dosistema neuro-muscular-articulação, à Dentística e
especialmente às próteses;
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 161
8 – Periodontia: (fase cirúrgica) o tratamento cirúrgico
com fins protéticos visa; aumento de coroas clínicas e arecuperação de espaço biológico.
O aumento de coroa
clínicas é um recurso
terapêutico utilizado nopreparo periodontal de prótese fixa.
FASE PROTÉTICA
A Segunda fase do preparo de boca compreendeos procedimentos relacionados com a construção da
prótese.
1 – Análise dos modelos de estudo:
Para estudar o caso clínico sobre o modelo
precisamos que estes estejam precisos.
O posicionamento dos dentes no arco, a forma e o
volume dos dentes, facetas de desgaste, qualidade e
número das restaurações existentes, a relação coroa-
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 162
raiz devem ser analisadas criteriosamente na boca e no
modelo.A análise funcional da oclusão em articulador
examina as relações cêntricas (RC) e máxima
intercuspidação e excêntricas (lado de trabalho,
balanceio e protrusivas).
Quando necessário, através dos ajustes oclusaispodemos procurar a estabilidade mandibular.
Desgastes oclusais grosseiros muitas vezes são
realizados na fase curativa, por exemplo: dentes
afetados por trauma.
Dentes que permanecem muito tempo sem o seu
antagonista, extruem, invadindo o espaço anteriormente
ocupado pelo antagônico. Para que um dente nestas
condições possa permanecer no arco, devemos
regularizar os eu plano oclusal, isto implicará na
realização de uma pulpectomia intencional e
posteriormente, cirurgia periodontal, realização de
núcleo metálico e coroa.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 163
Comprometimento
menores do planooclusal demandam
soluções mais simples,
desde ajustes diretos
em esmalte à pequenas incrustações metálicas
fundidas.Feito todas estas análises podemos fazer todo o
enceramento que será o passo mais próximo da Prótese
Final.
RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 164
É muito importante que o dente preparado seja
protegido e que o paciente se sinta confortável enquantoa restauração está sendo confeccionada.
Uma boa restauração provisória deve preencher os
seguintes requisitos:
1 –
Proteção pulpar: Deve ser feita com um materialque impeça a condução da temperatura. As margens
devem estar bem adaptadas para que não ocorra
infiltração de saliva;
2 –
Estabilidade de posição: O dente não deve extruirnem migrar em direção alguma;
3 – Função oclusal: Fazendo com que a restauração
temporária tenha função oclusal, propicia-se conforto ao
paciente; prevenindo migrações;
4 – Facilidade de limpeza: A restauração deve ser feita
de material e de uma forma tal que facilite a limpeza
durante o tempo em será usada.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 165
5 – Margens Traumáticas: É da maior importância que
as margens das restaurações provisórias nãotraumatizem os tecidos gengivais. A inflamação
resultante dará lugar a hipertrofias, recessões gengivais
ou, pelo menos, sangramento durante a cimentação.
Uma restauração com as margens drasticamente
mal adaptadas provavelmente dará lugar a proliferaçãode tecidos;
6 – Resistência e retenção: A restauração deve resistir
às forças que atuam sobre ela sem fraturas ou
deslocamentos do dente. A restauração devepermanecer intacta ao ser retirada, para poder ser usada
novamente se for necessária;
7 – Estética: Em alguns casos, a restauração provisória
deve oferecer um bom efeito estético, principalmente emdentes anteriores e nos pré-molares superiores.
Existem muitas formas de proteger provisoriamente
um dente enquanto a restauração definitiva está sendo
confeccionada. Abrangem uma infinidade que vai desde
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 166
o cimento de óxido de zinco-eugenól, que se coloca no
caso de uma pequena incrustação intracoronária, até àsdiferentes coroas totais.
As coroas totais provisórias tanto podem ser pré-
fabricadas como feitas individualmente.
As condições para uma boa coroa provisória
podem ser fácil e plenamente atingidas pela utilização de
uma restauração individual de acrílico. Por sua
facilidade, exatidão e proteção pulpar, prefere-se a
técnica indireta à direta. O contato do acrílico em
polimerização com a dentina recém desgastada poderia
ocasionar irritação térmica pelo calor ou irritação química
pela ação do monômero residual.
PROVISÓRIO AUTO – POLIMERIZÁVEL
1 – Reconhecer a arcada, o lado e os dentes
preparados;
2 – Delimitar a área de trabalho;
3 – Isolar o modelo com isolante para troquel;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 167
4 – Confeccionar o enceramento do padrão de cera com
cera branca;5 – Vedar o enceramento para que ele fique fixo no
modelo;
6 – Hidratar o modelo com o enceramento fixo por
aproximadamente 5 minutos;
7 – Duplicar o modelo com o enceramento em alginatona proporção de 3 x 3;
8 – Remover o modelo do alginato;
9 – Guardar o enceramento para repetir a duplicação se
necessário;
10 – Isolar o modelo com isolante de película;
11 – Entulhar resina acrílica na fase fibrilar para a
plástica no alginato;
12 – Posicionar o modelo no alginato na posição correta
e apertar bem;
13 – Após a polimerização remover o provisório do
alginato e executar o acabamento final.
Vide usinagem e polimento de coroa de jaqueta.
PROVISÓRIO COM DENTE DE ESTOQUE
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 168
1 – Reconhecer a arcada, o lado e os dentespreparados;
2 – Comprar o dente de acordo com o espaço protético;
3 – Fazer a adaptação dos dentes:
Com a broca periforme de aço abrir uma loja naface palatina, de modo a permitir o encaixe do dente
preparado e, a restabelecer o “plano vestibular” com a
finalidade de dar retenção mecânica à loja, devem estar
estendidos em sentido das proximais;
Face cervical: Recorta-se o bordo cervical do dente
(resina) até adaptar-se vestibularmente ao preparo do
dente;
4 – Isolar o modelo com isolante de película;5 – Posicionar os dentes preparados observando bem o
alinhamento e a altura e fixar por vestibular com cera
branca bem fundida;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 169
6 – Com líquido auto-polimerizável e resina acrílica da
cor do dente, restituir a face palatina utilizando a técnicado pincel;
7 – Com a broca periforme de aço preparar o ângulo de
higienização do pôntico; (ele deve ser convexo e não
côncavo), observar a altura e o alinhamento do pôntico
em relação ao homólogo e adjacentes;8 – Posicionar o pôntico no modelo e fixar com cera
branca bem fundida;
9 – Utilizando a técnica do pincel, fazer a união do
pôntico aos retentores pela crista marginal palatina;
10 – Após a polimerização, remover o provisório do
modelo e executar o acabamento final.
PRÓTESE FIXA
CONCEITOS BÁSICOS UTILIZADOS
Prótese Fixa: Concerne a todo trabalho que serve para
restituir partes de um dente natural, ou até mesmo
substituir dentes naturais ausentes. É um trabalho
dentossuportado, sendo para tanto fixos aos
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 170
remanescentes, sendo de difícil retirada tanto pelo
paciente, quanto pelo cirurgião-dentista.
Ponte Fixa: É um trabalho protético que visa substituir
dentes naturais ausentes, sendo compostas por barras
que ficam situadas no espaço protético, encontrando-se
suspensas e fixadas aos dentes naturais preparados,dividindo com eles a absorção dos esforços
mastigatórios.
Pônticos: São elementos constituintes de uma ponte
fixa, cujo objetivo é a substituição anatômica, estética efuncional do dente natural perdido, devendo sofrer
modificações em relação ao rebordo alveolar a fim de
proporcionar a higienização da área edêntula.
Conectores: São as partes que unem os elementos daponte fixa, podendo ser rígidos, semi-rígidos, internos e
externos.
Retentores: São os elementos da ponte fixa
responsáveis pela retenção e fixação da ponte fixa nos
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 171
elementos de suporte (dentes naturais preparados),
podendo ser principal ou secundário.
Pilares: São os dentes naturais preparados com o
objetivo de suportar e reter a ponte fixa.
Elemento de suporte principal: São os dentes naturaispreparados que suportam a ponte fixa, estando ao lado
do pôntico, dividindo a absorção dos esforços
mastigatórios que incidem sobre a PPF.
Elemento de suporte secundário: São os dentes
naturais preparados com preparos extra-coronários,intra-coronários ou até mesmo intra-radicular, exercendo
funções semelhantes à dos elementos de suporte
principal, auxiliando na execução de suas funções.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 172
ELEMENTOS DE UMA PONTE FIXA:
Em A, tem-se os retentores principais;Em B, tem-se os pônticos;
Em C, tem-se os conectores externos;
Em D, tem-se os conectores internos;
Em E, tem-se o espaço protético e
Em F, tem-se o retentor secundário.
CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES FIXAS
Ponte fixa é a classificação dada às pontes que são
fundidas em monoblocos ou unidas por meio de soldas.
Ponte fixa unida por meio de soldas.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 173
Em A, vista oclusal da confecção por solda e em B, vista
vestibular.
Ponte Semi-fixa: É a denominação dada às pontes que
são fundidas separadamente e unidas por meio de
encaixes ou attachments.
Figura 5 Figura 6Na figura 5, tem-se um conjunto de attachment intra-
coronário, conjunto formado por um pino macho e outro
fêmea.
Na figura 6, tem-se os dispositivos macho e fêmea
adaptados a uma ponte fixa, proporcionando umamelhor dimensão vertical.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 174
O desenho mostra o sistema de encaixe vista por
oclusal.
Ponte suspensa: É a denominação dada às pontes
fundidas separadamente e unidas por meio de um dos
pontos de contatos proximais. Neste caso, o pôntico
entra em oclusão com o antagonista somente em
oclusão central, e nos movimentos laterais ele entra emdesoclusão, liberando-o então, do componente
horizontal. Este mesmo procedimento é utilizado para
restaurar dentes que apresentam suporte ósseo
deficiente.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 175
Uma ponte suspensa, unida através do contato proximal.
Ponte adesiva ou prótese de Maryland: Consiste no
mais recente e imaginativo trabalho em prótese parcial
fixa (PFF), onde a retenção do metal se dá através da
união com resinas compostas.
A ligação é composta de três áreas:
- superfície de esmalte atacada;
- resina composta para união;
- superfície de metal atacada.
As próteses adesivas (PA) na atualidade são muito
populares pois se apresentam como uma alternativa às
PPF e PPR convencionais, porque são mais
econômicas, funcionais e não irritam os tecidos moles e
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 176
duros, por exemplo, na substituição dos incisivos
inferiores. O ataque ácido e a prótese adesiva agradamesteticamente, mas isso pode ser atribuído unicamente a
um maior talento dos protéticos.
Uma prótese adesiva posterior, colocada sobre suportes
não preparados ilustrando uma armação metálica
apropriadamente desenhada e bem planejada.
Vista da incisal da prova de inserção da prótese adesiva
sem cobertura incisal.
Uma prótese adesiva anterior substituindo um
incisivo lateral com “asas” proximais e inserção
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 177
rotacional, preparada na face distal do incisivo central e
máxima cobertura pela superfície lingual.
A prótese adesiva é encerada dentro dos limites de
escultura de uma ponte fixa comum, respeitando o
pôntico e suas características, principalmente área de
higienização.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A CONFECÇÃO DE
PONTES FIXAS
Todo trabalho protético ao ser executado requer
cuidados e um acurado conhecimento de oclusão. Aoclusão é uma ciência protética que jamais pode ser
esquecida e um conhecimento básico de conceitos
básicos devem ser sempre lembrados e colocados em
prática. Assim, não é diferente durante a confecção de
uma ponte fixa, nela a atenção deve ser redobrada,
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 178
senão incorrem em danos oclusais e funcionais para o
paciente.
Equilíbrio articular: É uma condição primária na
confecção de quaisquer trabalhos protéticos. Um dente
sofre normalmente, a atuação de várias forças que
atuam em várias direções tal qual:
Força ocluso-gengival: É uma força que atua na
direção vertical assumindo os sentidos da mastigação,
sendo que nos dentes inferiores ela tua para baixo,
enquanto que nos dentes superiores, ela atua para cima.
Força gengivo-oclusal: É uma força que atua na
direção vertical, porém com sentido inverso ao da
mastigação, pois quando os esforços mastigatórios
fazem com que as forças incidam sobre os dentes, estasforças são devolvidas em igual intensidade, igual
direção, porém em sentidos opostos.
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Força mésio-distal: É uma força que atua na direção
horizontal em sentidos oriundos dos pontos de contatosproximais.
Força disto-mesial: É uma força que atua também na
direção horizontal, advinda dos pontos de contatos
proximais. Se uma força atua no sentido mésio-distal,outra força reage em igual intensidade na mesma
direção horizontal, porém em sentido oposto, isto é, no
sentido disto-mesial.
Força vestíbulo-lingual: É uma força que atua na
direção horizontal indo de fora para dentro, ou seja, atuano sentido vestíbulo-lingual.
Força linguo-vestibular: É uma força que atua na
direção horizontal advindo do interior da boca para fora.
É uma força mais comumente aplicada em dentesanteriores.
Toda vez que um dente perde o ponto de contato,
outro dente correspondente do arco oposto está sujeito a
atuação de todas estas forças, que incidindo sobre as
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 180
suas faces, formam componentes de forças cuja
resultante possui intensidade suficiente para deslocá-lode sua posição natural, Tal acontecimento faz com que
venha a ocorrer a perda do equilíbrio articular, que é
uma condição primária para uma oclusão perfeita, de
acordo com a individualidade de cada indivíduo.
A proteção é outro fator gerador de conforto eeficiência para a ponte fixa. Ela deve proteger os dentes
que servirão de suporte ou dentes pilares, assim como
também deve proteger a gengiva. Para isso, o número
de pônticos devem ser proporcionais ao número de
retentores.
A higienização é um fator que deixa a ponte em
desvantagem sobre quaisquer trabalhos protéticos,
assim sendo, os pônticos devem ser confeccionados de
forma que haja um leve toque na gengiva, de modo que
se forma nesta região um espaço livre denominado área
de higienização.
A resistência é outro fator importantíssimo para a
confecção de uma ponte fixa. Pois, as cargas
mastigatórias que incidem na superfície oclusal da
ponte, devem ser aliviadas, o suficiente para que ela
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 181
permaneça imóvel, na região em que foi cimentada. A
ponte fixa deve ser resistente o bastante para suportar edissipar estas forças advindas do ato da mastigação.
A estética também é um requisito primário, pois o
paciente visa mais este detalhe do que o propriamente
dito, a funcionabilidade da ponte em si. Assim sendo,
uma ponte fixa deve ter a forma, tamanho e coradequadas aos dentes naturais do paciente. As faces
estéticas da ponte podem ser confeccionadas em
resinas acrílicas ou em cerâmicas.
Se todos estes princípios básicos forem
observados, uma ponte fixa vai cumprir os objetivos a
que se destina.
Pontes fixas são aparelhos em que a transmissão
das forças mastigatórias é realizada através dos dentes
suportes ou dentes pilares. Substituem anatômica e
funcionalmente os dentes naturais ausentes. Uma vez
cementada nos respectivos preparos, somente poderá
ser retirada pelo profissional e com destruição parcial da
ponte.
Confecção dos pônticos:
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O pôntico é o elemento suspenso de uma próteseparcial fixa, ele substitui o dente natural perdido,
restabelece a função oral e ocupa espaço do dente
ausente.
Requisitos de um pôntico:
- Restaurar a função;
- Ter biocompatibilidade com os tecidos orais;
- Preservar a mucosa do rebordo residual;
- Promover a estética e conforto;- Permitir a higiene oral efetiva.
Tipos de pônticos:
1 –
Pôntico higiênico: São aqueles usadosprincipalmente na substituição de molares inferiores e
algumas vezes em pré-molares.
Geralmente é afastado da mucosa a uma distância
de 1 mm, embora alguns casos este espaço possa ser
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 183
maior. Este tipo de pôntico pode satisfazer as exigências
funcionais, principalmente a higienização, masesteticamente deixa a desejar.
2 – Pôntico em forma de cônico: É utilizado para a
substituição de dentes posteriores, onde há a
necessidade de priorizar a estética. Neste caso, o toque
com a mucosa do rebordo deve ser mínima.
3 – Pôntico meio cônico ou em forma de aba:
É utilizado em regiões estéticas
superiores e inferiores, ou seja, para
IC, IL e C. Difere dos pônticos cônicos
pelo aumento do toque com a mucosado rebordo e pela diminuição das
ameias.
4 – Pôntico em forma de cela:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 184
Seu contato com a mucosa dorebordo se dá de tal maneira que copia a
forma e o contato do dente natural. Atende
as necessidades estéticas, mas não
satisfaz as necessidades de higienização.
Proteticamente, é um pôntico contra-indicado emquaisquer situações.
Aspecto proximal de um
pôntico fundido em metal
odontológico, nas facesoclusal e lingual, pronto para receber a faceta estética.
Deve-se então, serem observados os seguintes
princípios:
1 – Todas as superfícies do pôntico, assim como da
PPF, de um modelo geral devem ser convexas, lisas e
corretamente concluídas;
2 – A face oclusal deve estar sempre em harmonia com
a oclusão do dentes adjacentes;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 185
3 – O comprimento total das faces vestibulares deverá
ser igual ao comprimento dos dentes pilares e pônticosadjacentes, em especial quando a estética é requisito
primário;
4 – Os contornos vestibulares e linguais se conformarão
com os dentes adjacentes naturais;
5 – As ameias, sobretudo por lingual, devem abrir-se ouprojetar-se de modo que permitam movimento de
estimulação natural dos tecidos moles durante a
mastigação e assim proporcionarem a eliminação de
partículas alimentares através dos espaços
interproximais;
6 – As uniões proximais devem ser arredondadas e não
agudas, a fim de facilitar a limpeza tanto natural como
mecânica;
7 – As ameias e o contato dos tecidos moles com o
pôntico permitirão a limpeza fácil com o fio dental, por
parte do paciente;
8 – O contato com o declive vestibular em zonas
estéticas deve ser uniforme e livre de pressão, com
mínima superposição com o rebordo;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 186
9 – Para zonas, onde o equilíbrio estético não é tão
importante, o pôntico pode apresentar em formatocônico, com um mínimo de toque sobre o rebordo;
10 – A escultura dos retentores deve ser cuidadosa e
minuciosa, de modo que haja uma harmonia entre eles e
o pôntico, a fim de que o conjunto PPF, venha a cumprir
sua função.PASSOS LABORATORIAIS PARA A CONFECÇÃO DA
PONTE FIXA
De posse do modelo, devemos fazer a sua
montagem em articulador, seguindo os passosconvencionais de uma montagem.
1 – Delimitar atenciosamente a linha de término de cada
preparo, a de se ter com precisão a integridade da área
de trabalho, que não deve ser lesada, em hipótesealguma;
2 – Ter sempre em mente os traços anatômicos do
dente a ser restaurado ou até mesmo substituído, como
no caso dos pônticos, e também lembrar sempre os
componentes de um dente que são:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 187
- Cúspide – elevação maior;- Fossa – depressão maior;
- Crista – elevação menor;
- Sulcos depressão menor.
3 – Confeccionar a coroa ou restaurado seguindosempre os passos de enceramento progressivo,
verificando os contatos oclusais para cada adição de
cera. Fazer o refinamento da escultura, cuidando sempre
dos detalhes anatômicos e morfológicos. Quanto mais
refinada a escultura, mais fácil serão os passos da
usinagem;
4 – Confeccionados cada retentor, observada a sua
oclusão com o modelo antagonista, passa-se para a
confecção do padrão de cera referente ao pôntico. Não
podemos esquecer de todos os cuidados a serem
observados na confecção de um pôntico, tais como
contornos, áreas de higienização, delineamento, altura e
outros que não podem fugir da memória;
5 – Com um pedaço de sprue, do comprimento da área
equivalente ao pôntico, unir os retentores pelas faces
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 188
proximais, mais ou menos na altura do terço médio.
Observar se ele não toca no rebordo, e levantar um conedirecional para se Ter a altura da cúspide ou cúspides
dependendo do dente. Acrescentar cera para formar as
vertentes transversais, cuidando do alinhamento da
escultura com traços anatômicos e morfológicos do
dente a ser substituído. Não podemos esquecer doarredondamento de faces, principalmente na área de
higienização que deve respeitar um ângulo para que a
limpeza natural e mecânica seja efetiva;
Em A, escultura de uma ponte inferior, detalhando
contornos do pôntico orientado pelo rebordo.
Em B, vista proximal do padrão de cera do pôntico ondeo “H” é a área de higienização que permite a limpeza
natural e mecânica, por parte do paciente.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 189
6 – Após confeccionado o padrão de cera da PPF,
devemos Seccionar os troquéis, cuidando para que nãoseja lesado a área de término do preparo. Fazer a
retirada do gesso em volta desta área, reforçar a linha de
término e proceder o vedamento periférico e acertos da
escultura pelas faces proximais;
7 – Após a injeção do metal fluído por centrifugação parao interior do anel, aguardar o resfriamento do anel por
alguns minutos a fim de que possa tratá-lo com um
choque térmico que tanto é benéfico para o metal
fundido, como auxilia a remoção da ponte fixa do interior
do revestimento. Com o auxílio de uma escova, lavar os
resíduos de revestimento.
8 – Finalmente, a fundição deve ser passada por um jato
de areia para completar a limpeza e separada do pino de
alimentação, com auxílio de disco de carborundum
adaptado ao mandril;
9 – As paredes internas do trabalho (PPF) deve ser
inspecionada a fim de visualizar pequenos nódulos ou
bolhas que impedem a adaptação correto no troquel. Em
hipótese alguma, o trabalho fundido deve ser
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 190
pressionado sobre o troquel, pois pode fraturar o gesso e
ocasionar a má adaptação na boca do paciente;10 – Uma maneira comum e simples de fazer a
adaptação é pintar o troquel na área de trabalho com
uma tinta guache, deixar secar e posicionar o trabalho
fundido suavemente, de modo que as marcas
registradas no interior da peça, as quais deverão serdesgastadas, melhorando assim a adaptação íntima do
troquel;
11 – A usinagem deve se processar tendo sempre o
trabalho adaptado ao troquel para evitar a deformação
das bordas de vedamento;
12 – Faz-se somente a adaptação da ponte fixa no
modelo de trabalho, usando brocas diamantadas e
pedras abrasivas de mini-abrasão. A face oclusal é
trabalhada com brocas de aço fina, a fim de se Ter
melhor acesso aos sulcos e fossas;
13 – Não devemos usar pastas de polimento antes da
soldagem, pois ela dificulta a ação do fundente;
14 – A ponte fixa pré-usinada é testada na boca do
paciente a fim de se fazer a união correta do pôntico ao
retentor. Esta união pode ser feita com o auxílio de cera
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 191
pegajosa ou resina (Duraley ou Resinley), sendo um
procedimento de juízo pessoal. Esta união visa umaadaptação mais correta, efetivando um passo que
implicará na efetivação da funcionabilidade da ponte
fixa.
15 – A ponte fixa deverá ser incluída para solda, de
modo que o revestimento proteja todos os bordos finos,e as outras partes onde a solda não deve penetrar,
deixando livre a área de conexão bem exposta. As
exigências para uma soldagem rápida e bem sucedida
incluem estabilidade e contato das peças a serem
unidas, acesso e limpeza;
16 – Também é de primordial importância a capacidade
de controle sob o maçarico a fim de se ter um controle
sobre a temperatura a ser utilizada na soldagem;
17 – Quando a soldagem estiver pronta, o conjunto
deverá esfriar de modo que o metal se torne um pouco
escuro e possa receber um choque térmico que é
benéfico tanto para a solda quanto para o metal;
18 – O revestimento é retirado e a ponte fixa usinada
para receber a face estética.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 192
SOLDAS EM PONTE FIXA
O que é soldagem: Soldagem é a união de metais pelo
emprego de um metal de carga, que apresenta
temperatura de fusão substancialmente menor que a das
partes a serem unidas.
O que são fundentes?
Os fundentes são usados na soldagem para
dissolver impurezas e proteger a superfície contra aoxidação, enquanto estiver sendo aquecida.
O fundente pode ser empregado em forma de pó
ou em forma de pasta. Se usado em forma de pasta, o
álcool deve ser usado como componente líquido, mais
propriamente que a água.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 193
O que são anti-fundentes?
São quaisquer materiais colocados sobre a peça,
antes do fundente de soldagem ser aplicado, para
confinar o escoamento da solda derretida.
Se a temperatura de soldagem não forexcessivamente alta, a área pode ser marcada com
grafite, que é muito fácil de se usar, principalmente em
superfícies não muito polidas.
A solda derretida não escoará através da linha de
grafite, a menos que uma temperatura seja atingida naqual o carbono combina-se com o oxigênio, e, assim é
removido da superfície.
Outras substâncias anti-fundentes são encontradas
no mercado odontológico que visam cumprir a finalidade
a que se destinam, que é criar uma área de limitaçãoonde a solda será realizada. Tal área de limitação, evita
o escoamento da solda, efetivando o seu confinamento.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 194
REVESTIMENTO PARA SOLDAGEM
A composição do revestimento para soldagem é
semelhante à de um revestimento de quartzo para
fundições. Porém, um revestimento à base de quartzo épreferível do que um revestimento à base de cristobalite,
por causa da menor expansão térmica do revestimento à
base de quartzo. Além disso um revestimento com baixa
expansão de presa é preferível do que um com
expansão de presa normal elevada.A expansão de presa tende a alterar o espaço
entre as partes a serem soldadas e pode até mesmo
causar distorções de todas as naturezas. Em nenhuma
circunstância o revestimento deve entrar em contato com
a água, durante a sua presa, pois isso gera expansãohigroscópica. Uma terceira exigência do revestimento
para soldagem é que ele resista ao calor da chama
durante a soldagem, sem rachar-se.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 195
SOLDAGEM DE PEÇAS INCLUÍDAS EM
REVESTIMENTO
Entre o pôntico e o retentor, ou seja, entre o
espaço onde se fará a solda, deve haver um intervalo
adequado para o escoamento da solda. Uma medida
correta da distância entre as partes a serem unidas éimportante para evitar as distorções de toda a natureza.
Esta distância, teoricamente, relaciona-se com três
fatores:
- Expansão térmica do revestimento durante o
aquecimento;
- Expansão térmica das partes a serem soldadas;
- Contração da solda durante a solidificação.
A expansão térmica do revestimento faz com que
as partes se separem, durante o aquecimento, mas a
expansão térmica das partes metálicas tendem a fechar
o espaço e neutralizar parcial ou totalmente o efeito da
expansão do revestimento. A contração da solda,
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 196
durante a solidificação, é, presumivelmente, da mesma
magnitude que a contração de fundição da liga metálicapara fundições.
Se as partes a serem soldadas estivem em contato
antes do aquecimento, a resistência à união será baixa e
a distorção muito elevada. As partes devem, estar
separadas pelo menos uns 1,5 mm com o objetivo deimpedir distorções e deixar livre o escoamento da solda
fluída.
As superfícies a serem soldadas devem ser
paralelas entre si, uma área de solda em forma de V ou
de cunha pode também causar distorções.
Uma vez que todos estes detalhes
importantíssimos foram observados, deve-se retirar com
cuidado a ponte do modelo de trabalho e passar para a
inclusão em revestimento para solda. O bloco de
revestimento para solda deve ter uma espessura de +/-
2,5 mm.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 197
Em A, quando as duas superfícies a serem soldadas
estão paralelas entre si, há menor chance de distorção,
sendo que em “B”, o espaço entre as peças não é
uniformente paralelo, apresentando-se em forma de “V”
ou cunha, o que dificulta o escoamento livre da solda,
originando distorções e porosidades.
Ponte incluída em um
bloco de revestimentodeixando visível a
porção
triangular de cera na porção lingual do entalhe.
Após o revestimento ter tomado presa, deve-se
fazer os entalhes linguais e vestibulares em forma de V,bem direcionados para a área que receberá a solda. O
sprue de cera colocado nesta área, facilitará este
procedimento laboratorial.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 198
Confecção dos entalhes
linguais e vestibulares nobloco de revestimento,
proporcionando às canaletas
de soldagem a diferenciação
necessária, de acordo com a funcionabilidade de cada
uma.
O entalhe lingual é mais largo
que o entalhe vestibular.
O entalhe lingual que dará origem à canaletalingual deve ser mais largo do que o entalhe vestibular,
porque a solda será aplicada por lingual. A canaleta
vestibular é bastante necessária para se ter acesso para
o aquecimento das peças fundidas. Se essas canaletas
não forem confeccionadas, provavelmente terá uma
solda deficiente e problemática.
Uma vez tomado este cuidado, deve-se passar
para a retirada do Duraley, mediante aquecimento. Todo
cuidado e atenção deve ser dado ao bloco de soldagem,
pois o mesmo deve estar isento de quaisquer tipos de
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 199
impurezas, principalmente na área em que ocorrerá a
soldagem. Se esta área estiver suja ou com resíduos decera, Duraley ou até mesmo revestimento, a solda será
comprometida.
A área a ser soldada deve ser isolada, ou seja, com
um lápis ou com anti-fluxo, ou anti-fundente, margear
toda a área que não será soldada. Como vimos, talproduto tem a capacidade de evitar o escoamento da
solda para áreas indevidas.
Passa-se então, para o aquecimento do bloco de
soldagem e para assegurar um aquecimento uniforme e
homogêneo, todo o bloco deve ser pré-aquecido. Se não
se fizer assim, ao se aplicar a chama do maçarico sobre
o revestimento frio, o calor se distribui irregularmente e
pode acontecer distorções da área de solda.
Toda a área em volta do
ponto de solda deve ser
isollada com grafite ou
com anti-fundente.
Procedimento este, que visa evitar o escoamento para
áreas indevidas, tal como para a área oclusal.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 200
O bloco de revestimento pode ser pré-aquecido noforno a uma temperatura de até 300o Celsius, o
aquecimento também pode ser feito sobre uma tela de
amianto e aquecimento com o bico de Fischer, durante
uns 15 minutos. O pré-aquecimento do bloco de
soldagem também pode ser feito diretamente com o bicode maçarico, cuidando para que o aquecimento seja
uniforme.
Bloco de revestimento de soldagem sendo aquecido
cuidadosamente, até a vermelhidão das partes a serem
soldadas, e quando isto acontecer, a chama deverá ser
direcionada para a vestibular (visto em A).Em B, quando aquecido convenientemente, a solda
deverá ser colocada pelo entalhe lingual.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 201
Isto se consegue, circulando repetidas vezes a
chama do maçarico em volta do revestimento até avermelhidão das partes a serem soldadas.
De posse de 2 a 3 pedaços de soldas de mais ou
menos 3 mm cobertos com fluxo para solda e atentando
para o aquecimento adequado do bloco de revestimento,
que deve estar aquecido, pois a fusão da solda se dápelo aquecimento das peças e não pelo calor direto da
chama do maçarico.
Os pedaços de soldas embebidas com fluxo devem
ser colocados no espaço interproximal lingual (figura
anterior em B).
Atenção merecida deve ser dada à quantidade de
solda utilizada, pois uma quantidade excessiva pode
proporcionar condições para que a solda escoe para
áreas indevidas principalmente para a oclusal.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 202
Avaliação do tamanho da área soldada.
Em A, temos uma solda correta.Em B, a área soldada ficou muito larga e, em C, a
área soldada ficou muito estreita.
Lembre-se que a solda não deve ser aquecida
diretamente com a chama do maçarico e se issoacontecer, podem surgir as seguintes dificuldades:
- A solda formará uma bola e não escoará;
- A solda não escoará pela totalidade da área a ser
soldada.
Então para isso dirija a chama do maçarico sobre o
revestimento obliquamente, porque desta maneira o
aquecimento será mais uniforme e as possibilidades de
distorções menores. Atente-se por concentrar a região
redutora do maçarico, por vestibular, pois a solda
colocada por lingual tende a escoar para a vestibular,
onde se encontra a fonte de calor.
Quando a solda escoar para a vestibular, dirija a
chama para a canaleta vestibular e mantenha aí, até que
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 203
a solda preencha toda a área a ser soldada. Mantenha a
chama do maçarico por alguns segundos até a soldafique brilhante, desligando o maçarico imediatamente
após perceber este ocorrido.
Coloque o bloco de revestimento com a soldagem
pronta em um lugar para ter um pré-resfriamento, nunca
resfrie a soldagem imediatamente, pois tal procedimentoproduz tensões que podem transformar-se em
distorções.
Por outro lado, se deixar esfriar lentamente até a
temperatura ambiente, corre-se o risco da produção de
recristalizaçào excessiva e aumento da granulação da
soldagem, o que enfraquecerá o ponto de solda. A
distorção é minimizada quando se deixa esfriar
naturalmente durante uns 5 minutos e resfriada
bruscamente.
Este choque térmico tanto é benéfico para a solda
quanto para o metal odontológico. Feito o resfriamento,
a peça soldada deverá ser limpa com uma escova e
avaliada o ponto de solda, que deverá estar isento de
porosidades e ter um tamanho adequado, caso
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 204
contrário, deverá ser novamente incluída para novos
procedimentos de soldagens.
Obs.: As vezes é necessário voltar a separar os
componentes de uma ponte já soldada. O motivo mais
freqüente é uma falha de ajuste.
Para separar o ponto de solda, deve-se segurar
com uma pinça a ponte soldada e contrariando o
princípio geral das soldagens, aquecer diretamente a
solda com a chama redutora, até a solda ficar brilhante,
se o aquecimento foi suficiente com um simples golpe aspartes irão se separar.
Usinagem e Confecção da face estética:
A ponte fixa deve agora sofrer os outros passos dausinagem a fim de receber os passos seguintes da
confecção da face estética.
A usinagem segue:
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 205
- Jatear a ponte para retirar resíduos de
revestimentos;- Brocas diamantadas para acertar o ponto de
solda;
- Piranhas abrasivas (diferentes abrasões);
- Brocas de aço para revidenciar sulcos e fossas
(acabamento oclusal);- Borrachas e polimento final no torno com pedra
pomes e pasta universal.
Faces estéticas: A ponte fixa usinada agora recebe um
opacificador que auxilia na mascaração do metal e acoloração final da face estética.
Fazer a aplicação da resina na face estética
utilizando a técnica do pincel (coroa veneer).
NÚCLEO
Preparo para núcleo (método indireto)
Núcleos intra-radiculares (unirradicular):A
restauração de dentes tratados endodonticamente
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 206
através de núcleos metálicos, tem a finalidade de,
simultaneamente, reforçar o remanescente dental (raiz)e propiciar condições adequadas de retenção para a
restauração definitiva que será construída sobre ele.
O núcleo intra-radicular é constituído de um pino
para fixação intra-radicular e de uma porção que
reconstitui a parte coronária, como se o dente estivessepreparado para receber uma coroa total.
A parte radicular é cimentada no interior do conduto
e posteriormente a coroa é cimentada sobre a porção
coronária do núcleo metálico.
O objetivo do núcleo intra-radicular é proporcionar
retenção e suporte para a coroa, principalmente contra
as forças dirigidas lateralmente durante a função
mastigatória.
Facilita também o paralelismo entre vários dentes
suportes para uma prótese fixa.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 207
Partes anatômicas e fisiológicas de um núcleo intra-
radicular.
Quatro fatores devem ser analisados para a
retenção adequada de um núcleo: comprimento,inclinação, diâmetro e característica superficial.
Comprimento:
Como regra geral, o comprimento da porção intra-radicular deve atingir a 2/3 do comprimento da raiz, e a
porção coronária deve ser igual ou menor que a porção
intra-radicular.
A não observância dos 2/3 intra-radiculares poderá
ser a causa do insucesso do trabalho, uma vez que acapacidade de retenção do núcleo estará evidentemente
diminuída, e também poderá ocorrer a fratura da raiz,
uma vez que as forças que incidirão durante a
mastigação estarão mal localizadas e,
conseqüentemente mal distribuídas.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 208
Preparos de raiz dental, respeitando os 2/3 do
comprimento da raiz.
Inclinação: A inclinação das paredes do núcleo devem
ser o mais paralelas possíveis, isto para respeitar o
paralelismo entre os dentes, uma vez que o objetivo do
núcleo é devolver ao dente parte de sua função perdida
em decorrência do tratamento endodôntico feito. Este
paralelismo mantém as forças igualmente distribuídas no
longo eixo do dente.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 209
Preparo de canal radicular mostrando o paralelismo desuas paredes.
Diâmetro: O diâmetro da porção intra-radicular do
núcleo metálico é importante na retenção da restauração
e na sua habilidade para resistir aos esforços
transmitidos durante a função mastigatória.
Quanto maior o diâmetro do pino, maior será aretenção e resistência.
Preparos de cavidades radiculares, onde o canal éalargado em seu diâmetro natural.
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 210
Características superficial: Os núcleos podem
apresentar a porção intra-radicular serrilhada e comforma de parafuso, tipos geralmente encontrados nos
núcleos pré-fabricados, porém quando confeccionamos
um núcleo pelo método indireto, este deve apresentar a
porção intra-radicular lisa.
Toda porção coronária do núcleo deve ter aanatomia semelhante à coroa que nele vai ser
construída.
Considerações sobre pinos pré-fabricados: Os pinos
pré-fabricados são cilíndricos, sendo a sua maioriadesenhada a fim de corresponder com o tamanho da
lima endodôntica.
Pino pré-fabricado usado parareconstruir o dente e reter uma
restauração.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 211
Pino Rosqueavel Dentatus. Pino Brasseler/Vlock.
Núcleo unirradicular:
A – porção coronária. B – Coroa.C – Porção intra-radicular.
Núcleos multirradicular (birradicular): Para o núcleo
birradicular, observa-se os mesmos aspectos e
características do núcleo unirradicular. São para dentes
posteriores (pré-molar). E em caso de raízes
divergentes, os pinos intra-radiculares serão construídos
individualmente e depois unidos na porção coronária
através de sistema de encaixes (bi-partidos, seccionados
ou germinados.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 212
A – Coroa. B – Porção coronária. C – Porção radicular.
Núcleos multirradicular (trirradicular): São
confeccionados em dentes posteriores (molares), segue-se a mesma técnica descrita para o núcleo unirradicular
e birradicular.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 213
CONFECÇÃO DO NÚCLEO SECCIONADO
1 – delimitar o término do preparo com lápis vermelho;
2 – isolar com vaselina pasta em todo o preparo;
3 – fazer dois sprues em resina para incrustações finospara que adaptem nas raízes do preparo (um para o
maior radicular na vestibular fêmea, e outro para a
radicular da lingual macho);
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 214
4 – aplicar resina para incrustações em cada uma das
radiculares da vestibular utilizando um pincel e líquidoauto-polimerizável;
5 – posicionar o sprue e restituir a porção coronária
observando as características do núcleo;
6 – após a polimerização, retirar e observar a exatidão
das radiculares;7 – desgastar, usando a broca picotada no 703, o
excesso de resina deixando as faces do núcleo
paralelas;
8 – fazer uma canaleta não retentiva na região interna da
coronária, utilizando uma broca picotada mais fina (no
699);
9 – confeccionar pincelando com resina para
incrustações e líquido auto-polimerizável apenas a
porção radicular da lingual, posicionando o segundo
sprue (macho);
10 – após a polimerização, verificar se a radicular foi
confeccionada corretamente;
11 – retirar o excesso de resina com a broca picotada no
703, permitindo que a radicular do macho seja removida
sem interferências com a fêmea;
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 215
12 – isolar com isolante para troquel a parte interna da
fêmea;13 – encerar a porção coronária do macho, dando
conformidade anatômica ao núcleo, permitindo o perfeito
encaixe macho/fêmea;
14 – confirmar se o macho sai facilmente sem interferir
na fêmea;15 – antes de incluir no anel de fundição, quebrar a
ponta do sprue da fêmea para melhor posicionamento
das partes do núcleo no anel.
Cuidados a serem tomados durante a confecção dopadrão de cera para núcleos intra-radiculares:
1 – para se obter o enceramento é necessário isolar bem
a área a ser trabalhada, com um isolante gesso-cera;
2 – uma vez isolada a cavidade intra-radicular gotejar acera, copiando assim a área preparada. Recomenda-se
a cera neutra devido a sua plasticidade e capacidade de
copiar com perfeição as áreas preparadas.
3 – com auxílio de um pedaço de cera utilidade, retirar a
porção intra-radicular confeccionada em cera neutra e
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA 216
verificar a perfeição da mesma. Isolar novamente e
posicionar a porção retirada, em seu devido lugar eposição adequada.
4 – confeccionar com cera média para incrustações, a
porção coronária atentando bem para a forma e
tamanho do dente a ser reposto.
5 – após a confecção do padrão de cera, ele deve serencaminhado para inclusão e fundição.
DESINCLUSÃO
Para fazermos a desinclusão, devemos deixar o
anel esfriar por pelo menos 10 minutos e após, imergi-lo
em água.Imergir o anel em água corrente e com o auxílio de
um instrumento e a escova, remover todo o
revestimento. Secar e levar ao jato de areia para uma
limpeza final.
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MANUAL DE PRÓTESE FIXA
ADAPTAÇÃO E USINAGEM
1 – pintar o preparo com tinta guache na consistência
média sem exagero;
2 – cortar o pino de alimentação (canalização, sprue)
com disco de carborundum, deixando a superfície
uniforme e anatômica;3 – remover bolhas na porção radicular e levá-lo ao
modelo pintado observando a adaptação. Se necessário
repita a operação orientando-se nas marcas de tintas no
metal;
4 – fazer a usinagem externa com broca diamantada, atéque retorne a anatomia semelhante à feita no padrão de
cera.
5 – finalizando, leve novamente ao jato de areia.
Observação: Como todo núcleo metálico deve servir de suporte para peça metálica, coroa ou retentor de ponte
fixa, não devemos executar nenhum tipo de polimento.