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Manual do Instrutor Fundação Floresta Tropical Versão 1.0 Maio, 2006. Belém, Pará, Brasil

Manual do Instrutor - itto.int · V. Melhorar os modelos e técnicas de MF/EIR através de pesquisa aplicada. ... • desenvolver módulos de treinamento para atender processos de

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Manual do Instrutor

Fundação Floresta Tropical

Versão 1.0

Maio, 2006.

Belém, Pará, Brasil

Introdução A origem desse produto vem da necessidade que a Fundação Floresta Tropical sentiu em registrar suas atividades de treinamento e capacitação de forma que essas pudessem ser padronizadas e a partir daí ministradas de maneira mais coerente e segura, isso tanto pelos instrutores do instituto, assim como por tantos outros que vêm até nós em busca de orientações concernentes a didática e planos de aula utilizados nos treinamentos. A Fundação Floresta Tropical trabalhou durante vários meses com muita dificuldade neste manual, aglutinando informações durante os treinamentos, consultando profissionais da área educacional, conciliando seus horários e fazendo revisão de todos os dados coletados para que esses gerassem informações precisas e de fácil entendimento por todos. Enfim, chegamos ao final de trabalho com a certeza de que esta será a primeira versão de várias que ainda estão por vir, pois sentimos a necessidade constante de somar mais uma dica, atualizar o conteúdo, variar os estilos de abordagem, enfim, s ão uma série de informações que com toda certeza são muito valiosas no bom desempenho da atividade docente. Esperamos que este produto seja um norteador, servindo para orientar o instrutor da maneira mais proveitosa possível, e que possa ser consultado regularmente para dirimir dúvidas ou criar a partir dele, modelos de planos de aula ou metodologias cada vez mais especializadas na instrução do Manejo Florestal Sustentável.

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Apresentação da FFT A Fundação Floresta Tropical – FFT tem por finalidade promover a adoção de boas práticas de Manejo Florestal na região Amazônica contribuindo para a conservação dos recursos naturais e melhoria da qualidade de vida da população.

A FFT atua de forma direta na execução de projetos, programas ou planos de ações, por meio de recursos físicos, humanos e financeiros, ou através de prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos ou a órgãos dos setores públicos que atuem em áreas afins.

A FFT pode aceitar doações, contribuições, bem como pode firmar convênios e parcerias de qualquer natureza, nacionais ou internacionais, com organismos ou entidades públicas ou privadas, desde que não impliquem em sua subordinação ou vinculação à compromissos e interesses conflitantes com seus objetivos, nem arrisquem sua independência financeira e sua autonomia

Os objetivos da FFT visam melhorar as práticas de manejo florestal na Amazônia.

I. Capacitar os atores principais para a adoção do manejo florestal e contribuir para a obtenção da Certificação Florestal.

II. Apoiar todos atores no uso dos recursos florestais a longo prazo, incluídas aqui os povos das florestas.

III. Prover recursos humanos capacitados para melhorar suas oportunidades de emprego e ascensão profissional.

IV. Expandir suas atividades para incluir a industrialização da madeira, produtos não-madeireiros e ecoturismo.

V. Melhorar os modelos e técnicas de MF/EIR através de pesquisa aplicada.

Os desafios da FFT são:

• promover a disseminação do manejo florestal às gerações futuras que trabalharem e viverem na Amazônia;

• aumentar sua capacidade de treinamento; • desenvolver módulos de treinamento para atender processos de

agregação de valor e marketing de madeira; • desenvolver módulos de treinamento relativos a produtos não-

madeireiros; • conseguir ser estável financeiramente;

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• ter flexibilidade de financiamento e gestão; • estabelecer parcerias de longo prazo com agências governamentais e

outras instituições-chave, tanto Internacionais como Nacionais, sem perder sua autonomia;.

• atender uma série de serviços relativos a todos os aspectos do manejo florestal na Amazônia

Como forma de atender parte destes desafios a FFT se propôs a elaborar um manual voltado para orientar novos instrutores de práticas de manejo florestal, um documento que permita orientar uma pessoa no momento de ministrar instruções das diferentes etapas da exploração de impacto reduzido.

A FFT promove dois tipos de cursos:

Cursos In-Situ Realizados em seu Centro de Treinamento na Fazenda Cauaxi, no município de Ulianópolis/PA a cerca de 450 km de Belém, onde são promovidos os cursos abertos através de seleção de ficha de inscrição e cursos fechados para grupos específicos contratados previamente através de solicitação, e de acordo com o cronograma de ambas instituições.

Cursos Ex-Situ Realizados na área do contratante, onde podem ser ministrados os cursos especificamente operacionais e com objetivo voltado a determinado fim. São solicitados através de e-mail ou contato direto com A FFT via telefone, fax ou similares. Fornecemos orçamento e opções de acordo com a necessidade de cada contratante.

Para candidatar-se a uma vaga nas capacitações oferecidas pelA FFT, o interessado deverá encaixar-se no perfil estipulado na descrição do curso, preencher corretamente a ficha de inscrição e envia-la para : Caixa Postal 13077, CEP: 66063-140, Belém / Pará Brasil; ou para o fax +55 (91) 3202-8310; ou ainda para o e-mail: [email protected]

» Caso seja selecionado, A FFT fará o direcionamento à capacitação oferecida que melhor se encaixar ao perfil do candidato.

» As fichas de inscrição poderão ser obtidas através do site ou através de contato direto com o Instituto.

» Os cursos são financiados por instituições nacionais e internacionais, porém caberá ao interessado o pagamento de uma taxa de inscrição,

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que inclui as despesas de alimentação e hospedagem durante o treinamento.

» As despesas de transporte, alimentação e hospedagem até o local de treinamento são de responsabilidade do participante.

» Comunidades, estudantes e pequenos produtores terão descontos sobre o valor da taxa de inscrição.

No site da Fundação Floresta Tropical (www.fft.org.br) encontram-se mais informações a respeito dos diferentes cursos oferecidos. Proposta do manual O presente manual foi elaborado com objetivo de fornecer parâmetros didáticos aos interessados em ministrar instruções sobre manejo florestal e exploração de impacto reduzido. A proposta é que este documento sirva como um guia para este instrutor que terá a função de instruir as demais, e que portanto estará sendo o instrutor. Como referência foram utilizados os procedimentos utilizados pela FFT em seus cursos in-situ. A função de instrutor no ramo do manejo florestal exige que ele tenha experiência prática na área e exige uma formação específica para cada operação a ser ensinada, e exige principalmente que este instrutor conheça e acredite no embasamento teórico que sustenta os princípios do manejo florestal. Este manual foi elaborado com base na experiência da Fundação Floresta Tropica (FFT) em eventos de capacitação e treinamento em exploração de impacto reduzido (EIR) in situ, estes eventos são ministrados por cerca de 6 técnicos instrutores, 3 engenheiros florestais instrutores e 5 instrutores operacionais , duram entre 40 e 110 horas, e além da carga horária, o que muda nestes eventos é o público, a temática sempre são as mesmas, manejo florestal e exploração de impacto reduzido. O presente manual foi concebido para que o instrutor possa preparar a instrução para cada uma das operações florestais que compõe a exploração de impacto reduzido. Na tabela abaixo segue-se os temas e atividades abordados em eventos de capacitação da FFT.

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Temas Abordados nos eventos de capacitação da FFT Temas Operacionais

1. Delimitação de UT e Aberturas de Trilhas de Orientação; 2. Inventário Florestal 100%; 3. Corte de Cipós Pré-Exploratório; 4. Processamento de dados do inventario Florestal; 5. Confecção e utilização de Mapas; 6. Planejamento de Infra-estruturas (Estradas, Pátios, pontes,

bueiros); 7. Construção de Infra-estruturas (Estradas, Pátios, pontes, bueiros); 8. Técnica de corte direcional; 9. Planejamento de Arraste Florestal; 10. Arraste Florestal; 11. Operações de Pátio (Empilhamento, controle de toras,

conservação de tora,carregamento,etc); 12. Transporte Florestal; 13. Exploração Florestal Alternativa (tradicional); 14. Parcela Permanente e Monitoramento; 15. Tratamento Silvicultural Pós-exploratório; 16. Proteção Florestal;

Temas Complementares 17. Reconhecimento de Áreas 18. Macroplanejamento/Planejamento; 19. Noções de primeiros-socorros para atividades florestais; 20. Apresentação de Pesquisa; 21. Visita a Exploração Convencional; 22. Manutenção de Motosserra; 23. Mecânica de Motosserra; 24. Visita á Industria.

Temas Transversais 25. Legislação; 26. Certificação; 27. Custos e Benefícios da Exploração - EIR 28. Segurança e Saúde do trabalho.

Temas de Palestras • Atividades do Manejo • Custos e Benefícios da Exploração EIRxConvencional; • Microplanejamento do manejo • Manejo Comunitário; • Certificação Florestal;

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• Plano de Manejo e POA; • Produtos Florestais Não Madeireiros.

Os instrutores da FFT elaboraram planos de aula para cada um dos temas operacionais e complementares. Além de fornecer diretrizes aos instrutores em cada plano de aula contempla registros de informações úteis para orientar o planejamento, a execução e o monitoramento da instrução florestal em questão; Podendo também servir como referência para organizar os materiais técnicos necessários, a logística necessária, a carga horária mínima para cada instrução, a didática aplicada conforme o público que participará da instrução. O conjunto destes diferentes planos de aula compõem este manual, que pode ser utilizado em conjunto ou individualmente no processo de replicação do conhecimento adquirido pela FFT nos últimos 10 anos em capacitação e treinamento em manejo florestal. . Os planos de aula são compostos pelos seguintes campos: • Atividade: trata de cada etapa do manejo florestal e da exploração de

impacto reduzido, é objeto de instrução e exige preparo de um plano de aula (vide tabela)

• Fase: A exploração de impacto reduzido é dividida em três fases:

o pré-exploratória; o exploratória; o e pós-exploratória

• Classificação da atividade: as atividades podem ser operacionais,

complementares ou transversais; o Temas Operacionais: são atividades prioritárias para capacitação em

procedimentos operacionais do Manejo Florestal com Exploração de Impacto Reduzido (MF-EIR), ou seja, são atividades mínimas que garantem que um indivíduo esteja habilitado para operar (trabalhar) em uma floresta manejada; Estas atividades contabilizam carga horária.

o Temas complementares: são temas que servem como complemento

às atividades de capacitação em MF-EIR como: treinamento de primeiros socorros, certificação florestal, segurança e manutenção de motosserra, métodos de exploração tradicional, plano de manejo florestal e plano operacional anual. Ou seja, são temas que somam no processo de capacitação em MF-EIR, e estas atividades também contabilizam carga horária.

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o Temas transversais: Os temas transversais correspondem a uma parte presente em todos os cursos, mas não contabilizam horas, e poderão ser abordados em conversas informais, palestras, seminários, fóruns e debates, além de estarem presentes nas disciplinas operacionais. Além de fazer parte constituinte como tópico do programa de capacitação, eles devem ser abordados em diversas ocasiões a fim de corresponder a necessidade da clientela de acordo com a região/economia e outros fatores, prevendo adequações às peculiaridades de cada local.

• Objetivo geral: Descreve qual é a meta a ser atingida com a instrução da

atividade. • Categoria: a função didático pedagógica da aplicação é a de avançar da

teoria à prática, é colocar os conhecimentos disponíveis a serviço da interpretação e análise da realidade.Podemos classificar a categoria em 3 partes distintas, descritas a seguir:

o Pratica: é descrito a carga horária da instrução com a aplicação prática, momento em que os participantes podem ser observados em termos do grau de entendimento da instrução e a adequação deste conhecimento a situações distintas, evidenciando sua compreensão global do conteúdo

o Teórica: é descrito a carga horária da instrução com a aplicação teórica; A teoria é um dos meios e condições pelas quais o instrutor dirige e estimula o processo de ensino-aprendizagem em função do participante e da assimilação consciente e ativa de conteúdos.

o Instrutor / equipe: Aqui estão descritos o tipo e número de instrutores para ministrar a aula; A quantidade descrita nos planos de aula reflete o número mínimo de instrutores para o número máximo de participantes, sugerindo as condições ideais para ministrar uma instrução.

o Participantes: Nesta seção estão detalhados o número mínimo e máximo de participantes possíveis de serem atendidos com a equipe de instrutores listadas acima.

• Logística: neste campo encontram-se informações que tratam de itens que precisam ser checados antes, durante e depois de se ministrar o treinamento, nele estão listadas as necessidades que precisam ser atendidas para que treinamento ocorra conforme o planejado, e procura prever tudo o que seja fundamental para o sucesso do evento de capacitação; Um exemplo é a necessidade do envolvimento de outras pessoas como cozinheiros, mecânicos em determinadas instruções, ou

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mesmo equipamentos, rotinas e horários para iniciar as instruções, entre outros pontos que comprometam a logística.

• Cenário: Nesta seção esta descrito o local para se ministrar a aula ou

treinamento. Mais adiante este tema será aprofundado. • Materiais: Nesta seção os materiais são separados em:

o Didáticos: tratam de materiais que devem ser preparados com antecedência e tem a função de facilitar a instrução e auxiliar os participantes, funcionando como referência dos assuntos abordados; Na FFT utilizamos como material didático:

Flip Charts; Apresentações power points; Manuais técnicos sobre o manejo florestal e outros materiais

como livros e papers quando for a caso. o Técnicos: tratam-se de utensílios úteis para ministrar o treinamento;

Eles vão garantir a qualidade da execução da instrução, deve-se sempre fazer uma checagem destes antes de ir para o campo;

o Equipamentos: Mais adiante este item será aprofundado.

• Como se realiza a instrução: Nesta seção a proposta é que o instrutor tenha uma referência de como vai trabalhar sua instrução, também são detalhadas as etapas de como o instrutor deve ministrar sua aula, a seqüência que aula deve seguir e os materiais que serão utilizados em cada uma destas etapas, além de esclarecer como o cenário, ou local da instrução, deve ser preparado. Estas orientações servem para serem trabalhadas em conjunto com a tabela de tópicos que serão abordados; Aqui também estão detalhados os temas transversais que serão abordados na instrução.

• Tabela de tópicos. É uma forma gráfica de reunir em uma tabela

informações para o instrutor planejar seu evento de capacitação. Nesta tabela encontram-se dados que se relacionam entre si de acordo com cada tipo de curso que a FFT ministra1, Os temas que precisam ser incorporados no programa de cada curso, bem como seus tópicos importantes, incluindo também comentários chave; Desta maneira é possível definir qual o tipo de didática necessária para cada um dos cursos que a FFT executa.

Classificação da didática utilizada para cada curso: Esta ação visa mostrar para o instrutor que ocorre uma variação na didática a ser utilizada para cada curso a ser ministrado, esta variação ocorre em conseqüência dos diferentes públicos participantes e do tipo de curso em questão; Os planos de aula que compõem este manual são feitos para cada uma das atividades do MF e EIR, e na tabela de

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1 Vide tipos de cursos dA FFT em anexo.

tópicos foi possível demonstrar o tipo de didática adotada para cada tipo de curso: Classificamos o conteúdo da instrução por temas, tópicos, e comentários.

Os temas são parte do conteúdo servem para fazer a diferenciação da didática a ser empregada em cada curso; Para isto utilizamos uma codificação descrita na tabela 2, que é inserida nos planos de aula nos temas de cada uma das atividades do MF e EIR; O objetivo disto é facilitar a definição do instrutor para qual tipo de didática ele deve adotar durante a instrução.

Os tópicos são as partes que compõem cada tema. Eles procuram detalhar os principais assuntos que o instrutor precisa tratar durante a aula, e para cada tópico podem estar listados vários comentários, que servem de guia de orientação para o instrutor obter mais informações para enriquecer o conteúdo da instrução. A didática adotada nos tópicos deve ser a mesma do seu tema relacionado. (Vide um dos planos de aula).

Tabela 2- Classificação da didática a ser utilizada para cada tema que compõe as atividades

código Na instrução… Didática 0 Não abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco abordado Somente é abordado de forma

superficial, sem utilização de material didático, pode ser reforçado em outro momento do evento de capacitação caso seja necessário ou mesmo se for questionado;Porém em outro momento, para se evitar o debate

2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com a utilização dos materiais didáticos.

3 Abordado e debatido

Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais dos didáticos e o instrutor estimula o debate dos participantes durante a instrução

Floresta, o local da instrução,cenário ideal para instruções de MF-EIR É importante se ter em mente que os eventos de capacitação operacional em manejo florestal e exploração de impacto reduzido, que visam transmitir aos

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participantes um pouco de prática sobre as técnicas de manejo, somente terão sucesso e atingirão seus objetivos se as instruções forem executados em locais adequados, entenda-se aqui florestas preparadas. Tentar ministrar cursos operacionais de técnicas de manejo florestal fora da floresta limita a compreensão visto que, sem uma floresta preparada é impossível demonstrar o resultado de se aplicar ou não determinada técnica de MF e EIR, ou seja, é importante entender que este cenário é fundamental para garantir a qualidade dos cursos de MF e EIR. A FFT trabalha com dois tipos de cenários, um onde há uma floresta que foi feita a colheita florestal sem planejamento nenhum, sem técnica nenhuma de MF-EIR e um outro cenário onde há uma floresta em regime de manejo florestal sustentado com EIR. Isto ajuda muito pois permite o participante conhecer e vivenciar o “errado” primeiro, uma estratégia simples que ajuda muito na assimilação dos conhecimentos sobre MF-EIR repassados durante os treinamentos ministrados pela FFT Essa análise comparativa dos dois tipos de exploração florestal estimula a análise crítica dos participantes, fazendo-os refletir em cima das conseqüências de se adotar ou não técnicas de MF-EIR, e demonstra a importância da tomada de decisão quando se pensa e fazer colheita florestal dentro dos princípios do bom manejo florestal. Desta forma a FFT entende como uma floresta preparada para instrução, aquela que possui estrada de acesso, pelo menos uma parte desta floresta já deve ter sido inventariada, uma parte com a colheita florestal já realizada, uma parte desta floresta deve ter infra-estruturas como pontes e bueiros já construídas para demonstração, entre outras atividades florestas em andamento. O evento de capacitação não deve ser realizado sem que área esteja devidamente preparada. E a mesma deve ser preparada com antecedência. Cada uma das instruções sobre manejo florestal vai exigir um tipo de cenário específico. Durante a execução prática das atividades de manejo florestal, na maioria das vezes, o cenário exigido será referente a atividade de MF-EIR anterior, por exemplo numa instrução de arraste florestal é fundamental que o cenário seja uma floresta onde já se tenha sido feito o planejamento de arraste. A FFT recomenda que para qualquer tipo de ação de capacitação ou mesmo extensão florestal seja investido tempo, recursos humanos e financeiros no preparo da floresta onde estes eventos serão executados, nunca se deve iniciar um evento sem antes conhecer e preparar o local, a construção deste

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cenário de instrução deve ser feita pelo instrutor que poderá obter orientação quanto as exigências nos planos de aula de cada atividade do MF-EIR. Outra recomendação da FFT é que todo participante de eventos de capacitação em MF-EIR utilize materiais e equipamentos de segurança quando forem para instruções em campo, e que seja previsto pela equipe coordenadora de instrução um plano para emergências para acidentes na floresta, contemplando desde os primeiros socorros até resgates e transporte de feridos. A importância prática em eventos de capacitação da FFT A exploração de impacto reduzido é uma atividade que torna fácil de ser assimilada observada na prática, o participante executar no campo, ou mesmo observar o resultado in loco destas ações, ele poderá entender o porque de se fazer determinada ação, assim e os benefícios que ela gera tanto para floresta, como para as pessoas como para o negócio florestal, reduzindo custos de produção diminuindo os desperdícios no processo. Uma recomendação dA FFT é que o planejamento detalhado de cada ação à ser executada no campo, seja feita utilizando-se como referência os planos de aula que acompanham este documento, nele encontram-se informações que podem ajudar no planejamento dos eventos de capacitação com práticas de campo. Para A FFT é impossível atingir bons resultados na capacitação em MF e EIR se não forem ministradas pelo menos 70% de horas práticas na carga horária do evento, nos planos de aula de cada atividade do manejo são especificados os assuntos que devem ser abordados de forma prática, onde e como. O uso de equipamentos adequados Durante a instrução de Manejo florestal em escala empresarial há a exigência que em certas atividades da EIR sejam utilizados equipamentos pesados. Isto se torna essencial em um evento de capacitação operacional, um curso para operadores de máquinas por exemplo; A Abordagem prática é de suma importância, assim como é importante que o participante opere o equipamento, devidamente orientado pelo instrutor. Portanto cursos operacionais sobre manejo florestal e exploração de impacto reduzido nunca deve ser executados sem abordagem prática; O participante deve praticar durante a instrução, o instrutor deve neste momento orientar,

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corrigir quando necessário, para que assim seja observado o resultado da ação que foi planejada e executada pelo participante. O mesmo vale para eventos de capacitação sobre colheita florestal, motosserras e equipamentos sobressalentes. Estes devem ser disponibilizados aos participantes durante o evento. É fundamental não interromper o andamento do evento por falta de equipamentos. Por isto A FFT recomenda sempre fazer manutenção periódica de seus equipamentos, e prever isto em seus procedimentos operacionais de trabalho e não apenas no momento da instrução. Capacitação prática em manejo florestal pressupõe atuar dentro de áreas florestais, que muitas vezes são distantes, dispõem de limitações de acomodação, entre outras; Portanto é essencial um planejamento bem detalhado de quais são os equipamentos fundamentais para manter a logística e organização de um evento de capacitação em MF-EIR que esta sendo executado no campo. Pensando nisto A FFT descreve nos planos de aula todos os equipamentos que serão fundamentais para o instrutor ministrar sua instrução com sucesso. O Desafio de levar informação para todos os níveis A FFT desenvolveu o sistema de capacitação em manejo florestal e exploração de impacto reduzido de forma que o conteúdo de seus eventos sejam padronizados e organizados para alcançar qualquer público. Isto é feito através de ajustes na carga horária das atividades, e na forma de ministrar, fazendo adaptações na didática. Para isto a FFT classificou o método didático que utiliza. Esta Classificação didática é utilizada para cada curso ou evento: A proposta é mostrar ao instrutor que ocorre uma variação na didática a ser utilizada em cada curso ministrado, esta variação ocorre em conseqüência dos diferentes públicos participantes. O plano de aula pode é feito para cada atividade, detalhando a didática que a FFT utiliza de acordo com o tipo de curso; Classificamos o conteúdo de cada instrução por temas, tópicos, e comentários. Os temas são partes do conteúdo que servem para fazer a diferenciação da didática a ser empregada em cada curso. Tópicos são partes que compõe cada tema, e procuram detalhar os principais assuntos que o instrutor precisa abordar durante a instrução, e para cada tópico podem estar listados vários comentários, que servem de guia de orientação para o instrutor obter mais informações e enriquecer o conteúdo de sua instrução.

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Encontra-se abaixo a forma utilizada pela FFT para elaborar os planos de aula, constantes no anexo a este documento

Código Na instrução… Didática 0 Não abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco abordado Somente é abordado de forma superficial,

sem utilização de material didático como flip-chart, pode ser reforçado durante o evento de capacitação se for questionado, porém em outro momento, para se evitar o debate

2 Abordado Faz parte do programa e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos.

3 Abordado e debatido

Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove a debate dos participantes durante a instrução

Selecionar as pessoas e formar o grupo É importante lembrar que eventos de capacitação são custosos, exigem uma equipe de instrutores preparados, uma logística especifica e uma equipe administrativa ou seja um alto investimento, que será eficiente ou não, e isto dependerá do sucesso dos eventos. A experiência da FFT mostrou que selecionar pessoas para formar um grupo influência positivamente nos resultados finais. Por exemplo, um grupo de pessoas com experiências distintas e que tenham aspirações semelhantes a respeito de uma capacitação em manejo florestal é um ponto muito favorável durante a execução do evento de capacitação, pois o grupo pode trocar experiências enriquecendo o conhecimento de cada um, e isto ajuda também a criar uma harmonia quanto à participação individual e coletiva das pessoas que estão sendo capacitadas. A FFT faz isto exigindo de todas as pessoas que se interessam em participar de seus eventos de capacitação o preenchimento de um instrumento de inscrição2. Isto é feito para que a FFT possa conhecer o que este participante aspira sobre determinado evento de capacitação, neste momento também é obtido todo cadastro da pessoa e se a mesma tem problemas de saúde ou

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2 A FFT identifica esse público através de informações prestadas na ficha de inscrição, instrumento utilizado também para armazenar informações dos participantes em um banco de dados.

qualquer coisa que exija um plano específico, que envolva saúde ou questão alimentar. A partir da inscrição e após um processo interno de seleção A FFT firma um contrato com o participante. É necessário selecionar as pessoas para os treinamentos, pois a demanda sempre é maior que a capacidade operacional da FFT.3

É importante para o instrutor é planejar antecipadamente os eventos, selecionar o público participante, este procedimento também facilita a execução do evento, onde é dimensionado o número de pessoas por evento; Os planos de aula da FFT contemplam o número de pessoas que um grupo mínimo de instrutores podem atender durante um evento. Este procedimento é adotado para que não prejudique o rendimento do curso, nem a qualidade das informações a serem repassadas devido ao número excessivo de participantes por instrutor disponível. Portanto nos planos de aula disponibilizados em anexo estão detalhados o número máximo de participantes e o número mínimo de instrutores necessários para cada atividade do manejo florestal. Qualidades básicas para treinadores e instrutores Para uma pessoa poder ministrar instruções de manejo florestal e exploração de impacto reduzido é preciso que esta possua algumas características que se destaquem entre as demais. A principal delas é a que vontade de aprender deve ser tão efetiva e ativa como a vontade de ensinar, pois nesta profissão o conhecimento é construído o tempo todo, principalmente durante os eventos de capacitação e as viagens a campo. Segundo a FAO um bom instrutor necessita de cerca de 5 anos de tempo para se profissionalizar e se consolidar como um bom instrutor florestal, a FFT concorda com a FAO e acrescenta que neste período o instrutor deve aperfeiçoar seu lado técnico, pedagógico e administrativo buscando incorporar as inovações do MF e a EIR em suas instruções. Nos planos de aula que a FFT desenvolveu e que estão disponibilizados neste material o formato adotado facilita a inserção destas inovações. Para isto o instrutor deve se atualizar, conhecer e praticar as inovações que pretende inserir em seu programa de capacitação, para que possa ter segurança no momento de transmitir determina técnica.

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3 Interessados podem acessar este instrumento no site www.ift.org.br

Para a FFT o perfil técnico do instrutor é importante no momento de escolher o tipo de atividade que será ministrada por este profissional. A FFT possui instrutores de nível superior, cargos ocupados por engenheiros florestais, há também instrutores de nível médio representados por técnicos florestais e agrícolas e instrutores do nível básico representados por operadores de máquinas que tem a função de instrutores operacionais. Todos, independentemente do nível, passam por um processo de formação e capacitação interna antes de começarem a ministrar suas instruções. Este tempo na FFT dura em média 2 a 3 anos. Isto mostra como é alto o valor investido necessário para formar um bom instrutor florestal. Por isto que a escolha do instrutor passa também por aspectos ligados a sua personalidade, além da sua capacidade técnica e operacional com manejo florestal ou mesmo exploração convencional4 Neste tipo de avaliação são identificados como instrutores aquelas pessoas que são pacientes, sabem ouvir, sabem se expressar, que não sejam introspectivas, que sejam organizadas e principalmente motivadas a ensinar e compartilhar seu conhecimento. Todo o programa de capacitação em MF e EIR que a FFT desenvolveu pode ser ministrado por instrutores de nível médio e operacional. Isto se deve a sua praticidade e simplicidade na forma de repassar o conhecimento que A FFT adiquiriu e agora esta disseminando através deste manual, todas as informações julgadas importantes pelos instrutores da FFT foram intencionalmente inseridos nos planos de aula de cada atividade.

Os instrutores de nível superior, engenheiros florestais, além de ajudarem no planejamento e na coordenação dos eventos, possuem também o papel5 de apoiar e colaborar na dinâmica e discussão de assuntos transversais, assim como nos assuntos polêmicos ou inovadores, podendo muitas vezes contribuir nos debates, nos esclarecimentos legais do processo de autorização de uso das florestas e no levantamento de custos operacionais. Nos planos de aula estão descritos os tipos e quantidades de instrutores necessários para executar a instrução de cada atividade do manejo florestal. Desta forma é possível com este manual compor eventos de capacitação sobre MF e EIR de acordo com as necessidades do público ou do programa

4 Para A FFT exploração convencional é aquela que é feita comumente na Amazônia, sem planejamento, sem organização , atividade muito impactante a floresta, pois não há controle das operações, fato que eleva os desperdícios e danos a floresta, além de ser mais custosa e mais perigosa para os trabalhadores. Mais informações ver o Estudo “Custos e Benefícios da colheita florestal, sistema convencional x sistema com EIR”, documento disponível no site da FFT www.fft.org.br

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5 Eventualmente os instrutores de nível superior assumem a responsabilidade de ministrar as atividades de manejo florestal. Nada impede de se formar um grupo de instrutores exclusivamente de profissionais de nível superior. A FFT optou por ter um maior número de instrutores de nível médio por acreditar na capacidade destes profissionais na função de ensinar”e repassar informações sobre MF- EIR, e também pelo menor custo hora técnica deste nível de profissional.

exigido, permitindo o dimensionamento da equipe de instrutores mínima para cada eventos. Esperamos que este produto, que é fruto de um trabalho conjunto entre a coordenação e os instrutores da FFT, possam servir como base para alcançarmos uma padronização em todos os nossos treinamentos, assim como para auxiliar outros centros de treinamento na realização de suas atividades de capacitação. É importante ressaltar que esse material será revisado e atualizado sempre que necessário, em uma periodicidade que nos permita estar adequados à legislação vigente e às normas das atividades ministradas.

Coordenação da Fundação Floresta Tropical

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Planos de Aula

Fundação Floresta Tropical

Fase: Pré-Exploratória

Atividade: Reconhecimento de Áreas

Atividade: Reconhecimento de Áreas Fase: Pré-Exploratória Classificação da Atividade: Complementar Objetivo Geral: Demonstrar de forma teórica os procedimentos para o reconhecimento de áreas aptas ao manejo florestal levando em consideração os aspectos florísticos e topográficos que podem influenciar na escolha ou desistência da mesma para o manejo florestal

CURSOS Categoria

(Horas ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 00h – 00m

00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 0 00h – 20m 0 00h – 20m 00h – 10m

Prática 00h – 00m

00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 0 1h – 40m 0 01h – 40m 00h – 20m

Instrutor/ Equipe

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

0 1 Técnico Instrutor

0 1 Técnico Instrutor

0 1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

Participantes

5 a 12 5 a 12 5 a 12 0 4 a 6 0 5 a 8 0 0 10 a 12

Nota: Os Horários descritos não incluem o tempo para as refeições Logística: Será necessário dispor de uma sala de aula preparada para uma apresentação áudio visual Cenário: Sala de aula com mesas e bancos confortáveis para acomodar os participantes Material Didático Apresentação áudio visual e Quadro branco, apagador, caneta marca texto, Manual de GPS Material Técnico Imagem de satélite da área Equipamentos Data show, Lap top, Estabilizador, filtro de linha, GPS e software Como se realiza a seqüência da instrução

1. Apresentação áudio visual no data show; 2. Demonstrar na imagem de satélite se na área a ser reconhecida existe vestígio de exploração; 3. Após a interpretação da imagem, pegar os pontos que serão seguidos durante o reconhecimento na área; 4. Descartar através da imagem caminhos com obstáculos a ser seguido; 5. Observar na imagem, as vias que estejam mais próximas da área para facilitar o acesso; 6. Discussão sobre a instrução; 7. Avaliação final da instrução.

Cursos

Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução: Definição : Atividade onde são localizadas e reconhecidas áreas com possível potencial para exploração madeireira

2 2 2 1 2 0 2 0 2 0

2 - Objetivo (i) Conhecer previamente o aspecto florístico da área; mesmo não sendo tão preciso quanto um inventário amostral espera-se obter dados preliminares (tipo de floresta, identificação e quantificação das árvores ao longo do caminho percorrido) que justifiquem a instalação do projeto de manejo (ii) Conhecer aspectos físicos da área; já descartando os locais que sejam impróprios para construção de estrada (topografia e hidrografia) (iii) Encontrar possíveis locais para a construção das vias de acesso; mesmo tendo informações de imagem de satélite ou mapa topográfico, recomenda-se percorrer a área para posicionar as estradas principais ou de acesso.

3 2 2 1 2 0 2 0 3 0

3 - Equipe: Um coordenador e dois ajudantes; explicar a função dos componentes da equipe 2 2 2 1 2 0 2 0 2 0 4 - Informações prévias: (i) Mapa da propriedade, Imagem satélite, Carta topográfica - Servirão como base para o planejamento ainda no escritório do local a ser reconhecido em campo e dos obstáculos a serem evitados no percurso como; rios, grotas, etc (ii) Inventário amostral, caso exista, pode-se observar a viabilidade da construção das estradas pelo caminho a ser percorrido.

3 2 2 1 2 0 2 0 3 0

5 - Metodologia: Benefícios e pontos críticos (i) Definir direção das trilhas de reconhecimento, pode ser definido utilizando a imagem de satélite, carta topográfica e transferidor (ii) Indicar os desvios de obstáculos como; grotas profundas, rios muito largos e áreas pantanosas. Com base nas informações da imagem satélite ou carta topográfica (iii) Utilizar GPS; para se localizar dentro da área e coletar as coordenadas dos desvios necessários (iv) Inserir pontos de trilhas e rotas no GPS; utilizar programa de computador para transferir dados que servirão de base para o reconhecimento, quando a área a ser manejada for grande: (v) Mapear os pontos críticos para desvios na estrada; com o reconhecimento em campo fica fácil indicar e marcar os locais para os desvios das estradas (vi) Mapear igarapés permanentes e intermitentes; para indicar possíveis desvios ou construção de pontes ou bueiros (vii) Abrir trilhas somente para reconhecimento; o direcionamento dessa trilha poderá ser definitivo ou não para a construção das estradas (viii) Construir acampamento temporário para melhor otimização do tempo de trabalho.

3 2 2 1 2 0 2 0 3 2

4

Cursos

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6 - Conclusão-(i)Conhecimento macro das condições físicas da área (ii)Conhecimento macro do potencial madeireiro (iii)Conhecimento prévio do local de construção das vias de acesso (iv) Conhecimento prévio do local de construção de pontes e bueiros (v)Pode definir se a área está apta ao manejo (vi)As informações do potencial madeireiro não são precisas (vii)Requer conhecimento técnico e equipamentos de tecnologia avançada quando o reconhecimento for para grandes áreas (viii)Pode-se necessitar de acampamento temporário para a equipe dependendo da distância entre o acampamento principal da empresa e a área a ser reconhecida (ix)

3 2 2 1 2 0 2 0 3 0

7 - Opções- Obter informações a partir do micro-planejamento, Isso pode acarretar em mau aproveitamento da área e aumentar o custo de construção das estradas para a exploração madeireira

2 2 2 1 2 0 2 0 2 0

8 - Recomendações de segurança- Os componentes da equipe e Acampamento temporário- Deixar plano de ação e pontos de localização da área no acampamento (i) Estimar tempo de chegada à área e retorno ao acampamento (ii) Caso a equipe não retorne no período previsto, o coordenador pode tomar providência para procurá-los¹ (iii)Para não haver perda de nenhum componente da equipe e atrase o andamento da atividade os componentes não devem se afastar em demasia da trilha (iv) Construir um acampamento temporário para aproveitar melhor o tempo de trabalho e reduzir o desgaste da equipe durante o deslocamento

3 2 2 1 2 0 2 0 3 3

5

Fase: Pré-Exploratória

Atividade: Delimitação de Unidade de Trabalho e Abertura de Trilhas de Orientação

Atividade: Delimitação de Unidade de Trabalho e Abertura de Trilhas de Orientação Fase: Pré-Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Capacitar e treinar mão-de-obra para desenvolver atividades de Planejamento e Construção de Unidades de Trabalho aplicando novas técnicas, aproveitando os materiais locais, minimizando os custos e auxiliando no planejamento das atividades posteriores

CURSOS Categoria (Horas ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 00h – 20m 2h – 00m 00h - 30m 00h – 10m 2h – 00m 00h – 20m 00h – 20m 00h – 30m 00h – 20m 00h – 10m Prática 1h – 40m 6h – 00m 1h – 30m 0 10h – 00m 0 1h – 40m 00h – 00m 01h – 40m 00h – 20m

Instrutor/ Equipe 1 Técnico Instrutor e

3 Ajudantes

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor e

3 Ajudantes

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

Participantes 5 a 8 4 a 6 4 a 6 4 a 7 4 a 6 0 5 a 8 10 a 12 10 a 12 10 a 12 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para transporte dos alunos, agendar alimentação e preparar local para realização dos trabalhos Cenário: Área de floresta já reconhecida e, dependendo do curso, o local deve apresentar relevo em declive e aclive

Material Didático Flip-shart e mapa logístico da AMF

Material Técnico Quadro branco, marcador e apagador para quadro branco, facão, lápis estaca, caderneta de campo, lápis com borracha, trena métrica de 30m ou 50m e caneleira para os treinandos

Equipamentos Bússola, Clinômetro (Opcional) e EPI (Equipamento de proteção individual) Como se realiza a seqüência da instrução

8. Apresentação visual do Flip-Shart de Delimitação de Unidade de Trabalho Abertura de Trilhas de Orientação; 9. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 10. Teoria, no quadro branco, sobre rumo e azimute; 11. Apresentação e uso da Bússola; 12. Prática inicial de utilização da bússola; 13. Prática inicial de balizamento; 14. Atividade de campo (Prática); 15. Discussão sobre a instrução; 16. Avaliação final da instrução.

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1- Introdução • Definição: Limitar a área de realização das atividades • Objetivo : Facilitar a realização das atividades posteriores • Equipe necessária 1 : Um técnico ou prático e três ajudantes

1 2 2 1 1 1 1 1 1 1

2 - Tecnologias atuais • Imagens de satélite: Pode-se definir a vegetação, topografia e hidrografia da área a ser utilizada

para o manejo • Carta topográfica : Definir limites de propriedades, topografia, altitudes, etc • Mapa da propriedade

1 2 3 1 1 0 1 1 0 1

3 - Normas Legais de Manejo • Leis florestais aplicáveis 2 .A atividade deve estar descrita no Plano Operacional Anual (POA) 3 • Nomenclaturas do manejo: AMF, UPA, UT, Padroniza as diferentes divisões de áreas dentro do

MF evitando confusão entre as definições de áreas utilizadas pelas empresas do setor florestal 4

1 2 3 1 1 0 1 0 0 0

4 - Delimitação de Unidades de trabalho Unidade de Trabalho de forma Regular

• Esquadrejar todo o perímetro da UT 5 • Fechar a UT com a Abertura das Trilhas de Orientação 6 • Sempre que possível deixar a base da UT no sentido Norte-Sul e as laterais no sentido Leste-

Oeste • Piquetes com numeração a cada cinqüenta metros nas trilhas base • Piquetes com numeração a cada vinte e cinco metros nas trilhas de orientação

Unidade de Trabalho de forma Irregular • Delimitar seguindo a forma do terreno • Definir limites conforme as grotas ou igarapés • Utilizar o clinômetro, definir limite para exploração e o limite de áreas de APP's • Fazer anotações das condições do terreno e definir áreas de acesso para as máquinas e APP´s • Informar local de inicio e término das grotas que tocam as trilhas • Repassar as anotações de campo para papel milimetrado para a confecção do Croqui • Utilizar áreas planas para as medições e permitir medidas exatas • Identificar nos piquetes finais o número da trilha (7)

2 2 2 1 1 1 1 1 2 1

5 - Abertura de Trilhas de orientação • Definir ponto de partida e chegada de cada trilha iniciando e terminando nos pontos marcados na

Trilha Base • Fazer medições (amarrações de 200m em 200m) para conferir a distância entre as trilhas de

orientação • Identificar número das trilhas nos piquetes a cada 50 metros para facilitar a localização dos

componentes das outras equipes no local (8)

2 2 2 1 1 1 1 1 2 1

8

6 - Recomendações Gerais

• Esticar bem a trena para as medições evitando curvas e permitindo medidas exatas • Numeração dos piquetes deve ser sempre bem visível • Utilizar piquetes de madeira resistente • Coletar pontos dos vértices da UT com GPS para posterior geo-referenciamento da UT

Utilização da Bússola • Atenção na colocação da bússola para o inicio do trabalho • Observar o grau e/ou direção corretos de partida • Sempre utilizar a bússola para verificar e/ou corrigir o rumo • Aferir as bússolas (caso trabalhem com mais de uma no mesmo local) • Evitar utilizar a bússola próxima a fontes de magnetismo

Segurança na atividade • Cuidado ao manusear o facão • Cortar vegetação na altura da cintura para evitar furar pneu do Skider e evitar acidentes

1 2 2 0 1 0 1 0 2 0

7 - Conclusão Benefícios

• Maior precisão das operações subseqüentes • Facilita a realização do Inventário 100%, planejamento de estradas secundárias, etc

Pontos Críticos • Requer mão-de-obra capacitada • Maior custo para a realização do manejo

Rendimento ou produção : Depende da equipe e das condições da área

2 3 2 1 1 0 1 0 0 0

Anexos:

1. A equipe pode variar muito dependendo das condições de campo e da empresa. Em áreas planas e vegetação rala podem-se utilizar apenas três pessoas, mas em áreas com declives, aclives, igarapés recomendam-se que sejam quatro pessoas. Podem-se também formar equipes independentes de duas pessoas para abrirem as trilhas e outras duas pessoas somente para medir as trilhas.

2. Informar as leis que regulamentam o manejo florestal.

3. Falar sobre a seqüência das atividades: Primeiro reconhecimento da área para verificar possibilidade de se fazer manejo, depois plano de

manejo florestal e macro planejamento para se defina as áreas de exploração, com isso, pode-se apresentar o POA definindo as atividades do ano de exploração. A atividade de delimitação deve ser listada no POA.

4. Em muitos locais usa-se o termo talhão para as áreas que serão utilizadas no ano de exploração e bloco para a divisão dessas áreas , e em

outros locais a definição é totalmente ao contrário confundindo todos que não estão familiarizados com os termos referidos. Essas nomenclaturas padronizam todas as formas de divisão de área e evitam confusão.

9

5. Essa prática dá mais precisão e permite que a UT seja definida com trilhas retas, mas exige muita técnica e equipe bem treinada para conseguir fechá-la corretamente.

6. Essa prática facilita a realização da atividade, pois permite que sejam feitas amarrações para as trilhas anteriores. O problema é que fica difícil

manter a precisão, pois a trilha anterior pode estar errada e comprometer as outras.

10

7. Em áreas irregulares onde não for possível esquadrejar todo o perímetro da UT recomenda-se marcar com o número da trilha o último piquete a ser colocado no final da trilha aberta, para facilitar. (Criar gráfico de ilustração)

8. Além da numeração do piquete é aconselhável identificar também o número da trilha que está sendo aberta para facilitar a localização dos

componentes das outras equipes dentro da área delimitada. (Criar gráfico de ilustração)

9. A produção pode variar muito dependendo da equipe e das condições da área. Para uma equipe de quatro pessoas espera-se uma produção diária de 2000 metros linear, mas isso pode ser pouco se a floresta for limpa (sub-bosque ralo) ou pode ser muito se for em uma floresta que apresente muitas áreas de cipós e sub-bosque denso.

11

Fase: Pré-Exploratória

Atividade: Inventário Florestal

Atividade: Inventário florestal 100% Fase: Pré-Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Qualificar pessoas interessadas em desenvolver inventário florestal 100% de forma segura e confiável. Para que possam realizar, Recomendar e avaliar boas práticas dessa atividade

CURSOS Categoria (Horas e Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 00h – 20m 00h – 60m 00h – 30m 00h – 20m 00h – 20m 00h – 10m 00h – 20m 00h-20m 00h – 20m 00h – 10m Prática 02h – 00m 5h – 00m 3h – 30m 1h – 00m 1h – 00m 00h – 00m 1h – 00m 01h-00m 01h – 30m 01h – 30m

Instrutor/ Equipe

1 Técnico Instrutor,

Identificador Botânico e 3

Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico e 2

Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico e 2

Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico e 2

Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico e 2 Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico e 2

Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1

Identificador Botânico e 2

Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1

Identificador Botânico

1 Técnico Instrutor, 1

Identificador Botânico e 2

Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1

Identificador Botânico e 2 Ajudantes

Participantes 5 a 8 5 a 6 6 4 a 7 4 a 7 6 5 a 8 8 a 10 6 5 a 8 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para transporte dos alunos, preparar local para realização dos trabalhos, e quando a atividade acontecer o dia todo, agendar alimentação para instrutores e participantes Cenário: Floresta delimitada e com abertura de trilhas realizadas

Material Didático Flip-chart e Manual Operacional de Inventário 100%

Material Técnico Marcador e apagador para quadro branco, quadro branco, facão, lápis estaca, prancheta, ficha de campo, lápis com borracha, trena métrica (30m ou 50m), Trena diamétrica, Plaquetas de identificação da árvore, martelo, kit primeiros-socorros e lista das árvores selecionadas a inventariar

Equipamentos EPI (Equipamento de proteção individual), Coletor de Dados e Máquina rotuladora Como se realiza a seqüência da instrução

17. Apresentação visual do Flip-chart ; 18. Apresentação visual dos equipamentos; 19. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 20. Divisão do grupo em equipes; 21. Prática de estimativa de altura; 22. Prática de estimativa de diâmetro; 23. Prática de coleta das coordenadas das árvores; 24. Atividade de campo com os participantes praticando todas atividades do inventário 100%;

25. Debates com participação dos treinandos; 26. Discussão sobre a instrução; 27. Avaliação final da instrução.

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TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS 1- Introdução

• Definição : Atividade que e a base para o planejamento das operações do manejo florestal servindo para tomada de decisão para a floresta e indústria

• Legislação Florestal Obriga o detentor de PMFS a realizar o inventario 100% (Instrução Normativa do Ibama)

• Situação dos Inventários realizados na Amazônia: Baixa credibilidade: Somente para atender a Legislação Terceirização de Inventários1

2 2 3 0 0 0 0 2 0 0

2 - Objetivo • Fazer levantamento do potencial da floresta Quantificar e qualificar as espécies que ocorrem na

UT • Mapear Topografia e Hidrografia (micro-planejamento) Ajustar o croqui da UT 2

2 2 3 1 1 1 2 1 1 2

3 - Inventários utilizados no MF • Inventário Amostral : Estimar potencial da floresta para elaboração do PMFS (esse inventário

não exigido por lei) • Inventário Contínuo: Monitorar a floresta (crescimento, mortalidade, etc) • Inventário 100% Atividade Pré-Exploratória que visa localizar e quantificar espécies e

subprodutos de uma espécie em uma área pré-definida

2 2 2 1 1 1 2 2 1 1

4 - Critérios observados 3 2 3 1 1 1 1 2 1 0 5 - Equipe e componentes

• Funções do Anotador: Coordena a equipe e anota dados na ficha de campo 3 • Funções do Identificador Botânico: Identifica as espécies, qualifica e mensura as árvores • Funções dos Laterais : Localiza e fornece as coordenadas das árvores • Funções do Ajudante Fixa plaquetas e ajudar Identificador Botânico a mensurar as árvores de

grande porte ou com sapopema

3 2 3 1 1 1 2 3 2 1

6 - Procedimento para realizar o Inventario 100% (Prática) Etapas do inventário e Coleta de dados

• Preencher ficha de campo • Os Laterais localizam a primeira árvore, posiciona-se no ângulo de 90 graus entre a trilha de

orientação e a árvore a inventariar para fornecer as coordenadas x e y • Fornecer outras informações da área (Ex: área de cipós) • O Identificador Botânico identifica a espécie, mensura o DAP e demonstra mensurações em

2 2 2 1 1 1 1 1 3 1

14

diferentes situações (bifurcada, sapopema, inclinada, etc) • O Anotador anota as informações na ficha de campo Anotador também estima altura (projeção

com lápis, vara, etc) • O Ajudante para facilitar a localização da árvore fixa a plaqueta para o lado de onde o lateral

fornece as coordenadas • O caminhamento da equipe acontece em sentido zig-zag nas faixas de 50 metros

7 - Produtividade Citar produtividade: Gráfico de produção estudo de metas FFT/IFT 4 1 2 3 0 0 0 2 0 0 0

8 - Outras metodologias • Sistema Celos: Utiliza 4 mateiros e o micro planejamento da UT é realizado nessa atividade • Direita/esquerda: Utilização do X direita e X esquerda. O anotador fornece as coordenadas X e Y • Diferença entre os três sistemas e a produção: Vantagens e desvantagens 5

0 2 3 0 0 0 0 0 0 0

9 - Conclusão 2 2 2 1 1 1 2 1 1

0

15

Anexo:

1. A maioria dos inventários na Amazônia são realizados por empresas de consultoria de forma terceirizada. E, muitas vezes esses terceiros não priorizam a qualidade do serviço apenas produtividade, acumulando erros que dificultam o planejamento e tomada de decisão do manejo florestal.

2. As informações para construir o croqui são coletadas na delimitação e abertura de trilhas de orientação, e na atividade de inventário 100% os pontos topográficos e hidrográficos são ajustados de forma definitiva.

3. O instrutor explicar todos os itens da ficha de campo.

FICHA DE CAMPO Projeto: UPA: Azimute:

Unidade de Trabalho Linha: Data: Responsável: No Árv Código da espécie DAP

(cm) QF Coordenadas

X Y

H (m)

Observações

4. Diferentes intensidades de inventario 100%

P ro dut ividade Inventário f lo restal 100%

1,31,7

2,3 2,6

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

Intensidades de Inventário

ha/h

>35 com/pot 1995

>35 com/pot 2003

>45 com/pot 2003

>45 fuste 1 e 2 - 2003

16

5. Vantagens e desvantagens dos três sistemas com produtividade de cada um.

FFT - Os dois laterais caminham em sentido paralelo para localizar as árvores. O identificador mais o anotador e o ajudante caminham em zig-zag na faixa de 50 metros, desta forma dificilmente se esquece árvores a ser inventariada. Por outro lado a produtividade pode ser menor comparado com outros sistemas. Direita e esquerda - Sistema que utiliza três pessoas, onde o anotador coleta as coordenadas das árvores. Tem boa produtividade, porém os erros de localização das árvores são maiores. Celos- Caracteriza-se por utilizar quatro Identificadores Botânicos. O mapa do micro-planejamento da UT é confeccionado no campo. Esse método tem boa produção, porém aumenta o custo do inventário por utilizar quatro Identificadores Botânicos.

Produção-Celos/Direita-esquerda/IFT

3,75

1,7 1,7

00,5

11,5

22,5

33,5

4

Celos(Ecos Florestal) Direita/Esquerda FFT Método FFT

>30 com/pot (80 Sp. 1anotador 4mateiros)

>35 com/pot (90 Sp.1 anotador, 1mateiro, 1 ajudante)

>35 com/pot (90 Sp. 5 pessoas)

ha/h

17

Fase: Pré-Exploratória

Atividade: Processamento de Dados do Inventário Florestal

Atividade: Processamento de Dados do Inventário Florestal 100% Fase: Pré-Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Qualificar pessoas interessadas em organizar e gerenciar banco de dados das áreas de manejo florestal de forma rápida segura e confiável. Utilizando software acessível e disponível em qualquer computador

CURSOS Categoria (Horas e Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 00h – 30m 00h – 30m 00h – 10m 00h – 30m 00h – 30m 00h – 10m 00h – 30m 0 00h – 30m 0 Prática 00h – 00m 4h – 00m 3h – 00m 0h – 00m 0h – 00m 0 0h – 00m 0 0h – 00m 0

Instrutor/ Equipe 1 Técnico Instrutor

2 Técnicos Instrutores

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

0 1 Técnico Instrutor

0 1 Técnico Instrutor

0

Participantes 5 a 8 5 a 6 6 a 12 4 a 7 4 a 7 6 5 a 8 0 6 0 Nota: O Horário descrito não inclui tempo destinado as refeições Logística: Sala de aula com estrutura adequada e instalação para not-books e data show Cenário: Sala de aula com mesas e bancos confortáveis para acomodar os participantes

Material Didático Flip-chart e cartilha de Processamento de Dados

Material Técnico Quadro branco, apagador para quadro branco, caneta marca texto, Ficha de inventário, lápis com borracha, lista das árvores selecionadas a explorar

Equipamentos Data show, notebooks, estabilizador, filtro de linha e software Como se realiza a seqüência da instrução

1. Apresentação visual do Flip-chart e/ou em Quadro Branco; 2. Apresentação de modelos de fichas de coleta de dados e equações matemáticas; 3. Apresentação do software Excel; 4. Prática de como inserir dados no Excel; 5. Apresentação do software Access; 6. Prática de como trabalhar no Access; 7. Exercícios de cálculos com dados de inventário 100%; 8. Discussão sobre a instrução; 9. Avaliação final da instrução com simulação de cálculos e consultas.

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1 - Introdução • Definição processamento de dados Atividade que cria, organiza e gerencia o banco de

dados visando manipular, organizar e calcular os dados de acordo com os objetivos das áreas do Plano de Manejo

• Falta de softwares especifico para área florestal (Alternativas) Maioria tem acesso ao Excel e Access - Falta de softwares específicos para a área florestal (alternativas como Trema e outros)

• Informação geral sobre os aplicativos Excel e Access.(conhecimento básico dos programas) : Definições e aplicações (Excel planilha de cálculo) porque fazer no Excel 1

• Definições e aplicações (Access gerenciador de banco de dados) porque usar 2 • Terceirização do processamento de dados de inventário 100% no manejo Aumento do

custo do manejo, erros porque nem todos os contratados conhecem a linguagem florestal 3

2 2 2 0 0 0 1 0 2 0

2 – Objetivo, Planejamento da exploração • Armazenar e organizar os dados de forma rápida e eficaz • Cálculos de acordo com o objetivo do manejo • Consultas de acordo com o objetivo do manejo

2 3 2 1 1 1 2 0 2 0

3 - Fases do processamento, Construção da tabela: Construir estrutura da tabela baseada nos dados da ficha de campo do Inventario florestal 100% Digitação, Correção, Cálculos e Consultas,

• Corrigir dados digitados para evitar problemas no planejamento da exploração. Ex: mapeamento

• Calcular área basal da floresta e realizar as consultas para saber a volumetria das árvores a explorar e remanescentes

• Calcular volume para estimar volume da floresta • Fazer consulta para selecionar as árvores a explorar, remanescentes, porta sementes,

não madeireiro, etc

2 2 2 0 0 0 1 0 0 0

4 - Como fazer (Prática) 1 3 3 0 0 0 1 0 1 0 5 - Teste de avaliação

• Reconhecer os códigos das espécies para seus respectivos nomes: Usar a função PROCV (procurar valores)

• Cálculos da área basal e volume: Calcular área basal e volume de uma área inventariada • Consultas: Estruturar consulta usando critérios especificados pela indústria

0 3 0 0 0 0 0 0 0 0

20

Anexos:

1. Porque o Excel facilita a digitação dos dados, faz correções, constrói tabelas, gráficos e efetua os cálculos que servirão de base para tomada de decisão das atividades do manejo florestal.

2. O aplicativo Acess armazena o dado de forma rápida e segura, realiza consultas de tabela ( tabela de inventário) com a facilidade de cruzar vários dados utilizando critérios, como : Selecionar todas as espécies comerciais com a qualidade de fuste 1 e 2 a partir do DAP maior que 55 cm.

3. Recomenda-se que os dados de inventários sejam digitados e corrigidos por pessoas que tenha noção da linguagem florestal. E, que possam reconhecer erros de coleta de dados.

21

Fase: Pré-Exploratória

Atividade: Corte de Cipós

Atividade: Corte de Cipós Pré-Exploratório Fase: Pré-Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Fazer com que participantes entendam a importância dessa atividade e os pontos críticos que posam comprometer a exploração de impacto reduzido quando mal conduzida

CURSOS Categoria (Horas

e Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h – 10m 00h – 15 m 00h – 15m 00h – 10m 00h – 10m 00h – 10m 00h – 10m 00 - 00 00h – 10m 00h – 10m Prática 01h – 00m 5h – 00m 3h – 30m 1h – 00m 1h – 00m 00h – 00m 1h – 00m 00 - 00 00h – 30m 01h – 30m

Instrutor/ Equipe

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

e 3 Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

e 2 Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

e 2 Ajudantes

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

e 2 Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

e 2 Ajudantes

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

e 2 Ajudantes

Participantes 5 a 8 5 a 6 6 4 a 7 4 a 7 4 a 6 5 a 8 6 5 a 8 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições

Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para transporte dos alunos, preparar local para realização dos trabalhos, e quando a atividade for o dia todo, agendar alimentação para instrutores e participantes Cenário: Floresta delimitada, com abertura de picadas e inventário 100% em andamento ou concluído

Material Didático Flip-chart.

Material Técnico Facão, foice, kit primeiros-socorros, quadro branco, apagador e marcador para quadro branco, giz de cera (lápis estaca), prancheta, lápis com borracha, fichas de inventários com lista das árvores selecionadas a explorar

Equipamentos EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução

1. Apresentação visual do Flip-chart; 2. Apresentação visual dos equipamentos; 3. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 4. Divisão em equipes com os seus respectivos coordenadores para a demonstração prática; 5. Prática de execução da atividade em campo com os participantes praticando os passos da atividade; 6. Discussão sobre a instrução; 7. Avaliação final da instrução.

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1 - Introdução • Definição Atividade que visa liberar dos cipós aquelas árvores selecionadas para a exploração • Objetivo Melhorar segurança das operações, Menor danos nas remanescentes, Facilitar a

operação de corte e arraste

2 3 3 2 2 3 2 2 3 3

2 - Equipe Formação da equipe;

• Quando o corte de cipó ocorrer junto com o inventario e na floresta haver muito cipó, utilizar três pessoas;

• Quando o corte de cipó ocorrer depois do inventario utilizar o pessoal disponível

1 3 3 0 0 1 3 0 1 2

3 - Metodologia de Aplicação • Um ano antes da exploração: Tempo suficiente para a decomposição do cipó • Cortar cipós só das espécies comercias com DAP de corte e fuste aproveitável e

estabelecido pelo órgão competente • Intensidade de corte • Detalhes do corte de cipó Altura de 1 metro do solo (segurança e ergonomia para p

trabalhador) • Cipó não deve ficar em contato com solo - evita enraizar

1 3 3 0 0 3 2 0 3 3

4 - Produtividade • Junto com inventário: Mesma produção do inventário1 • Depois do inventário Maior produção - Mínimo o dobro do inventário1 • Melhor para monitorar se a atividade está sendo bem executada

2 3 3 0 0 1 3 1 3 3

5 - Conclusão • Benefícios Ecológicos: Contribui para diminuir a abertura de clareiras; Sociais: Segurança

da equipe de corte e de outras atividades subseqüentes

2 3 3 0 0 1 1 0 0 1

• Pontos críticos Ecológicos Pode afetar o suprimento alimentar da Fauna, Econômicos Quando mal executado não recupera o dinheiro investido dessa atividade

24

Anexos:

1. Gráfico comparativo do corte de cipó com e após o inventario 100%. A produção após o inventario aumenta porque a equipe é orientada através da lista das arvores pré-selecionadas a explorar.

Produção Corte de cipó ha/h

2,3

2,6

2,152,2

2,252,3

2,352,4

2,452,5

2,552,6

Arvores comerciais Fuste 1 e 2 Arvores comerciais Fuste 1 e 2

Com o Inventario (2 cortadores de cipó) Depois do Inventário (2 cortadores decipó)

Produção ha/h

25

Fase: Pré-Exploratória

Atividade: Planejamento e Construção de Pontes

Atividade: Planejamento e Construção de Pontes Fase: Pré-Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Demonstrar de forma teórica e prática o planejamento e construção de pontes em estradas florestais dentro de padrões ambientalmente corretos. Visando aproveitar da melhor maneira possível a área a ser manejada

CURSOS Categoria (Horas

ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h – 40m 00h – 30m 00h – 30m 00h – 01m 0 0 00h – 30m 0 00h – 40m 00h – 00m Prática 00h – 00m 00h -00 00h – 00m 23h – 00m 0 0 00h – 00m 0 00h – 00m 00h – 00m

Instrutor/ Equipe

2 Técnicos Instrutores

2 Técnicos Instrutores

2 Técnicos Instrutores

1 Técnico Instrutor e 1 Operador

de trator de esteira

0

0

1 Técnico Instrutor e 1 Operador

de trator de esteira

0

2 Técnicos Instrutores

0

Participantes 6 a 12 6 a 12 6 a 12 3 a 6 0 0 3 a 6 0 5 a 12 0 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições

Logística: Será necessário dispor de uma sala de aula preparada para uma apresentação áudio visual. Disponibilizar um transporte com acomodações para os participantes visitarem uma ponte já construída dentro da área de manejo Cenário: Área de floresta com infra-estrutura de ponte construída

Material Didático Flip-chart, mapa base ou mapa pré-exploratório da UT a ser trabalhada

Material Técnico Kit primeiros-socorros, quadro branco, apagador, caneta marca texto, facão e fita métrica

Equipamentos Clinômetro e EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução

28. Aula teórica mostrando as recomendações para construção de uma ponte; 29. Mostrar uma ou mais pontes construída dentro de padrões técnicos de manejo; 30. Mostrar uma ponte construída fora de padrões técnicos de manejo; 31. Comentar sobre o uso de buchas, geralmente na exploração convencional; 32. Discussão sobre a instrução; 33. Avaliação final da instrução.

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1 – Introdução: • Definição Construção que permitirá o tráfego de veículos entre margens de um curso d'

água permanente, intermitente ou áreas pantanosas • Objetivo Ligar áreas isoladas por rios ou igarapés sem comprometer ou interromper o

curso d’água dos mesmos • Comparar com a exploração convencional Comentar a existência de pontes em condições

precárias de construção e manutenção 3 2 3 3 0 0 2 0 2 0

2 – Equipe Um operador de trator de esteira e um ajudante, Explicar a função de cada um na execução da atividade

2 1 2 2 0 0 2 0 2 0

3 - Recomendações para a construção • Tipos de pontes • Pontes rústicas ou tradicionais feitas em madeiras; pinguelas; pontes metálicas e de

concreto • Necessidade de equipamentos • Dependendo da complexidade da ponte, é preciso: trator de esteira, carregadeira e

motosserras • Localização, Nas estradas principais e de acesso • Quando podem ser construídas, Na ocasião da construção de estrada ou após a

conclusão da mesma • Evitar construir pontes em curvas de cursos d' água, Escolher madeira resistente e de

diâmetro maior que 60 centímetros para suportar o peso das máquinas e veículos • Capacidade de carga, Calcular a quantidade de toras e camadas de toras na ponte em

função da carga máxima, Depende do diâmetro de cada uma delas, da largura da ponte a ser definida e do tipo de veículo a transitar na mesma

3 1 2 3 0 0 2 0 2 0

28

4 – Conclusão • Benefícios : Menor possibilidade de danos nesse trecho do rio ou igarapé pela construção

correta da ponte, Elimina a possibilidade de assoreamento, Melhor qualidade d' água • Pontos Críticos, O volume de madeira utilizado é maior devido o uso de madeira roliça na

construção da ponte,A utilização de aterro em cima das toras pode acelerar o processo de decomposição das mesmas, Necessidade de manutenção periódica

3 2 2 2 0 0 2 0 2 0

5 - Opções • Uso de pinguelas: São duas toras roliças que depois de retirada uma costaneira de cada

uma, deixando-as planas de um lado e colocadas separadas por um espaço entre elas de maneira que os pneus dos transportes passem centralizados nas mesmas. Utilizada geralmente em substituição a ponte

2 2 2 2 1 0 2 0 2 0

• Buchas: Não são recomendadas por serem utilizadas num período curto, e se deixadas no local causam danos ao meio ambiente

29

Fase: Pré-Exploratória

Atividade: Parcela Permanente e Monitoramento

Atividade: Parcela Permanente e Monitoramento Fase: Pré-Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Fazer com que os participantes conheçam e entendam a importância do monitoramento de uma floresta tropical, mais especificamente através de Parcelas Permanentes

CURSOS Categoria (Horas e Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 00h – 30m 00h – 30m 00h – 30m 00h – 20m 00h – 20m 00h – 10m 00h – 20m 00h – 30m 00h – 20m 0 Prática 00h – 00m 3h – 00m 3h – 00m 00h – 00m 3h – 00m 3h – 00m 1h – 00m 3h – 00m 0 0

Instrutor/ Equipe

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

1 Técnico Instrutor, 1 Identificador Botânico

0

Participantes 5 a 8 4 a 6 4 a 6 4 a 7 4 a 7 6 5 a 8 8 a 10 6 0 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para transporte dos alunos, preparar local para realização dos trabalhos, e quando a atividade acontecer o dia todo, agendar alimentação para instrutores e participantes Cenário: Áreas demonstrativas específicas para a prática da instalação e mensuração da parcela permanente

Material Didático Flip-shart

Material Técnico Quadro branco Marcador e apagador para quadro branco, facão, kit primeiros-socorros, prancheta, ficha de código e campo (árvores, arvoretas, varas e mudas), lápis com borracha, tinta a base d’ água, pincel, plaqueta de alumínio, prego de alumínio, martelo, trena métrica, trena diamétrica, lápis estaca

Equipamentos Data show, Estabilizador, Computador e EPI (Equipamento de proteção individual) Como se realiza a seqüência da instrução

34. Apresentação visual do Flip-shart e Apresentação em Data show; 35. Apresentação visual dos materiais; 36. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 37. Instalação de uma Parcela Permanente; 38. Mensuração e coleta de dados de uma Parcela Permanente; 39. Discussão sobre a instrução; 40. Avaliação final da instrução com sorteios de algumas árvores para verificar os dados coletados.

CURSOS Tópicos Relacionados MF TD GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução • Definição: Amostras para monitorar a floresta antes, durante e depois da exploração • Legislação: Não obrigação de fazer a Parcela Permanente Determinar sistema de

monitoramento 1 GT monitoramento Rede de parcela permanente 2

2 2 3 0 0 0 0 3 2 0

2 – Importância, Resultado • Conhecer a dinâmica da floresta 3 • Planejamento do corte permitido 4 • Determinar ciclo de corte • Prever crescimento e produção futura

2 3 2 1 1 1 1 0 0 0

3 - Formas de monitoramento 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 4 - Periodicidade das medições 6

• Primeira medição: Antes da exploração • Segunda medição: Avaliar danos e mortalidade causada pela exploração • Terceira medição e Medições seguintes: Crescimento, ingresso, mortalidade, etc

3 3 0 0 0 0 0 0 0 0

5- Classe de medição para cada categoria • Árvore: Dap ≥ 10cm • Arvoretas: Dap ≥ 5cm e ≤ 10cm • Varas: Dap ≥ 2,5cm e ≤ 5cm • Mudas: Dap ≥ 0,30 altura e ≤ 2, 5cm

3 2 0 0 0 0 0 2 0 0

6 - Quando fazer e como fazer • Quando fazer Parcelas Permanentes: Deve ser instalada e inventariada antes da exploração • Método de Instalação: Proporção por hectare • Layout da Parcela Permanente na UT: Forma e tamanho • Delimitação

o 20mx20m (exercício), Medição e piquetes, Divisão das sub-parcelas em 10mx10m (exercício), Usar piquetes resistentes (madeira serrada)

3 2 0 0 0 0 0 2 0 0

• Método de coleta dos dados Explicar variáveis coletadas (CIF, nome vulgar, dap, iluminação da copa, situação silvicultural, etc)

• Explicar ficha de campo • Desenvolver uma Prática com coleta de dados

32

Anexos:

1. A partir do ano de 2000 a legislação florestal não obrigou a fazer parcelas permanentes nos planos de manejos, porque os dados não eram confiáveis. Atualmente as empresas podem adotar sistemas de monitoramento que melhor se adaptam a sua realidade: parcelas permanentes, temporárias ou outros sistemas.

2. Grupo Inter-Institucional (UFRA, UFMT, EMPRAPA Oriental e Ocidental e outros ) de monitoramento da dinâmica de crescimento da floresta amazônica brasileira, criada pelo IBAMA em 2004 com objetivo de reunir informações de crescimento de floresta naturais já existente, para gerar uma base de dados sobre crescimento e produtividade da floresta amazônica.

3. Estudar as mudanças ocorridas na floresta para tomadas de decisão futura na área de manejo florestal.

4. Planejar a produção da floresta a explorar em volume ou em área basal nos futuros ciclos de corte da floresta manejada.

5. A parcela permanente é uma ferramenta que aumenta o número de informações da floresta, porque os intervalos de medição são menores.

6. Todas as variáveis e prática de coleta de dados estão nas “Diretrizes simplificadas para instalação de parcela permanente em florestas naturais

da Amazônia brasileira” da EMBRAPA-CPATU.

33

Fase: Pré-Exploratória

Atividade: Exploração Convencional

Atividade: Exploração Convencional - EC Fase: Pré exploratório Classificação da Atividade: complementar Objetivo Geral: Mostrar aos participantes um cenário real da Exploração Convencional discutindo os diversos efeitos de uma exploração sem planejamento e pessoas sem treinamento e capacitação. Além de comparar EC e EIR com números reais e comportamento da floresta

CURSOS Categoria (Horas e

Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h-40m 1h-00m 1h-00m 00h-30m 00h-30m 00h-30m 00h-30m 00h-30m 00h-30m 00h-30m Prática 03h-30m 3h-30m 3h-30m 3h-00m 3h-00m 3h-00m 3h-00m 3h-00m 3h-00m 3h-00m

Instrutor/Equipe 2 Técnicos

e 1 Engenheiro

2 Técnicos e 1

Engenheiro

2 Técnicos e 1

Engenheiro

1 Técnico

1 Técnico

1 Técnico

2 Técnicos e 1

Engenheiro

1 Técnico

2 Técnicos

1 Técnico e 1

Engenheiro Participantes 12 12 a 22 12 a 22 6 6 6 12 6 12 12 Nota: As horas computadas são efetivas não inclui horário para alimentação Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para o transporte dos participantes até área e garrafa com água Cenário: Floresta com o sistema de Exploração Convencional

Material Didático Flyp-shart e ficha de avaliação de danos e desperdício

Material Técnico Quadro branco ou papel 15kg, marcador e apagador para quadro branco, Trena métrica, trena diamétrica, facão para os participantes, prancheta com lápis e borracha

Equipamentos Clinômetro para medir a declinação das áreas acidentadas e EPI (Equipamento de Proteção Individual)

Como se realiza a seqüência da instrução

1. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 2. Analisar as atividades levando em consideração danos e desperdício; 3. Aula teórica com os assuntos diversos (Apresentação visual do Flip-Shart); 4. Demonstrar e comparar os mapas Pós-exploratórios da EIR e EC; 5. Coletar dados com os participantes; 6. Demonstrar uma área com EIR e com EC após 10anos de exploradas; 7. Analisar a regeneração na EIR e EC da área após 10 anos de exploradas; 8. Discussão sobre a instrução; 9. Avaliação final da instrução.

Cursos Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução • Surgimento da EC: Incentivo do governo Federal para povoar a Amazônia • Amazônia (Movimento de Integrá-la para não entregá-la) • Abertura das principais rodovias federais e estaduais (BR-316 • BR 163, BR 010 e PA 150) • Situação atual - De acordo com alguns estudos este tipo de exploração • ainda representa 80% na Amazônia • Legalidade - Áreas Exploradas sem Plano de Manejo (em alguns casos) • Ausência do Inventário 100% (em alguns casos) • Ausência de mapas nas operações

3 2 2 1 1 1 1 1 1 1

2 - Aspectos Sociais • Segurança na operação: Falta de um programa de segurança e distribuição de equipamentos

(EPI) • Não há Planejamento das operações visando maior segurança • Treinamento em primeiros-socorros para equipe • Alimentação : Horário e cardápio • Salários: Forma de salários e folgas • Carga horária de trabalho • Acampamento : Que atenda as condições mínimas de moradia (NRR-31) • Transporte: Transporte adequado de acordo com NRR-1

3 2 2 2 2 2 2 2 3 1

3 - Aspectos operacionais , Danos e Desperdício Abertura de estradas

• Verificar a profundidade de corte da lâmina do trator de esteira • A largura da estrada • Sistema de construção (operador joga a árvore para dentro da Floresta) • Orientação tomada pelo operador para executar a construção das estradas • Verificar as curvas ao longo da estrada • Material acumulado (monte) as margens das estradas

Abertura de pátios • Local de construção do pátio aleatório • Sistema de planejamento e construção inadequada

3 2 2 2 2 2 3 2

• Tamanho dos pátios desproporcional ao volume de madeira Corte de árvores

• Altura de corte (verificar toco)

3 1

36

• Aplicação das técnicas de corte (Corte direcional, corte de abate e escadinha) • Desperdício de madeira (tronco e galhada) • Árvores deixadas (falta de teste de oco, perdida, rachada) • Danos na floresta

Arraste • Definição dos ramais principais e secundários • Sulcos e solo exposto ao longo dos ramais • Danos nas laterais e largura dos ramais • Danos no toco para posicionar a tora • Árvores trazidas inteira para o pátio de estocagem

Transporte • Citar os tipos de transporte (Carreta cambão, Carreta Romeu-Julieta, Caminhão Truck e Carreta

treminhão) • Intervenção do motorista na construção do pátio pra manobrar o caminhão • Tipos de transporte

4 - Aspectos Econômicos Abertura de estradas e pátios

• Mais km de estrada construída sem planejamento • Maior custo com combustível • Maior depreciação do equipamento (Trator de esteira) • Hora máquina x metros construído

Corte de árvores • Maior desperdício com madeira • Menor vida útil do motosserra • Maior consumo de corrente, sabre e lima roliça e chata

Arraste • Maior depreciação do equipamento (Trator de esteira) • Maiores custos com pneu do skider • Maior custo com material rodante • Custo de manutenção elevado com mangueiras e peças de reposição

3 2 2 2 2 2 2 2 2 1

5 - Aspectos Ambientais Área de Preservação Permanente

• Árvores derrubadas dentro da APP • Ramal de arraste dentro da APP • Árvores exploradas dentro da APP • Árvore derruba dentro de rio

Espécies proibidas ou raras • Corte de árvores proibidas • Conhecimento das espécies raras

3 2 2 2 2 3 2 2 2 1

37

Bueiro e Pontes • Falta de técnica para implantação de bueiros e pontes para evitar danos • Assoreamento do rio por implantação de barragem servindo como ponte

6 - Aula prática Danos

• Distribuir tabela com os códigos para quantificar os danos • Distribuir material de medição, coletar os dados (trena métrica) • Explicar com clareza a coleta • Avaliar os danos nas árvores remanescentes e abertura dossel

Desperdício • Distribuir tabela com os códigos para quantificar os danos • Ver tabela de aproveitamento de madeira • Avaliar os desperdício no fuste e no toco • Medir o diâmetro e aproveitamento

0 3 2 0 0 0

Calcular os dados de desperdício • Calcular os dados utilizando a fórmula do volume Geométrico e Francon

0 0 0 0

7 - Analisar a regeneração após 10 anos EIR (Área demonstrativa)

• Regeneração de espécies comerciais nos ramais de arraste (principal e secundário), pátio de estocagem e em clareiras

• Clima da floresta • Abertura de dossel

EC (Área demonstrativa) 2 2 2 1 1 1 2 1 2 1

• Predominância de cipó com espinho e tiririca • Regeneração das espécies pioneiras (Imbaúba, lacre e outros) • Maior abertura de dossel • É alta penetração de luz na floresta

8 - Comparação em mapas Mapa Pós-Exploratório – EIR

• Analisar e quantificar junto com participantes as aberturas das infra estruturas • (estradas secundárias, Pátios de estocagem, Ramais principais, ramais secundários , árvores

exploradas e descartadas) • Áreas afetadas por máquinas pesadas - demonstrar em hectare • Demonstrar o histórico da exploração ( AMF 1- TIII)

Mapa Pós-Exploratório - EC : • Áreas afetadas por máquinas pesadas - demonstrar em hectare • Demonstrar o histórico da exploração ( AMF 1- TI)

3 2 2 2 2 2 3 2 2 1

9 - Recomendações Gerais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Exploração Convencional: 1

38

• Demonstração dos danos na floresta e desperdício de madeira • A equipe deve ter conhecimento operacional das atividades para explicar aos participantes e

sempre fazer comparação com a EIR 10 - Conclusão

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Da atividade- Os instrutores devem incentivar a discussão para refletir sobre o sistema de trabalho esenvolvido na EC

1

Anexo

1- Demonstrar tabela de custo e benefícios da EC e EIR – Livro IFT

39

Fase: Pré-Exploratória e Exploratória

Atividade: Planejamento de Infra-estruturas de Estradas Secundárias

Atividade: Planejamento de Infra-estruturas de Estradas Secundárias Fase: Pré-exploratória e Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Demonstrar de forma teórica e prática o planejamento das estradas secundárias para facilitar a orientação do tratorista durante a construção da estrada, diminuindo o tempo e custos de trabalho da máquina e os danos causados a floresta

CURSOS Categoria (Horas ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 01h – 00m 02h – 00m 02h – 00m 01h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 30m 00h – 00m 00h – 30m 00h – 20m Prática 00h – 00m 02h – 30m 02h – 30m 02h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m

Instrutor/ Equipe

1Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1Técnico Instrutor e 1 Ajudante

0 0 1Técnico Instrutor e 1 Ajudante

0 1Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1Técnico Instrutor e 1 Ajudante

Participantes 5 a 12 5 a 12 5 a 12 1 a 4 0 0 1 a 5 0 5 a 12 5 a 12 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para o transporte dos participantes e agendar alimentação Cenário: Área de floresta com uma UT já preparada com as atividades pré-exploratórias para a realização da atividade prática de planejamento

Material Didático Flip-chart da atividade, quadro branco, apagador, caneta marca texto mapa base ou mapa pré-exploratório da UT a ser trabalhada

Material Técnico Fitas sinalizadoras para orientar o tratorista, kit primeiros-socorros, facão e fita métrica

Equipamentos Clinômetro, Bússola e EPI (Equipamento de proteção individual) Como se realiza a seqüência da instrução

10. Aula teórica usando o flip-chart da atividade; 11. Execução de um pré-planejamento feito pelos participantes; 12. Debate sobre o pré-planejamento indicando o que possa está correto e errado; 13. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 14. Aula prática de planejamento (iniciada pelos instrutores); 15. Aula prática de planejamento (agora executada pelos participantes); 16. Rever o planejamento executado pelos participantes; 17. Discussão sobre a instrução; 18. Avaliação final da instrução.

Cursos Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução • Definição Atividade onde é definidos a localização, distribuição, a quantidade

e tamanho das estradas secundárias a serem construídas em cada UT a ser manejada

• A atividade ocorre em duas fases Fase Pré-exploratória e Fase Exploratória • Benefícios de cada fase. Na Fase Pré-exploratória possibilidade de entrar

mais cedo na área, pois a estrada encontra-se compactada.Na Fase Exploratória, o retorno do investimento ocorre no mesmo ano da exploração

• Como é o planejamento na Exploração Convencional O operador segue a sinalização precária feita com estacas de madeira e que são deixadas pela equipe de derruba, que indica também a quantidade de árvore

3 2 2 3 0 0 2 0 3 0

2 - Objetivo • Viabilizar as atividades de manejo Com a estrada já construída o acesso será

facilitado para as Atividades Exploratórias e Pós-Exploratórias • Garantir infra-estrutura permanente A estrada será utilizada na exploração

atual e futura • Orientação do tratorista Através de fitas sinalizadoras • Diminuir tempo de trabalho da máquina O caminho já está planejado

2 2 2 2 0 0 2 0 2 0

3 - Equipe 1 coordenador e 1 ajudante. Explicar a função dos dois componentes 2 2 2 2 0 0 2 0 2 0

4 - Metodologia • Distribuição das estradas secundárias na UT. Em áreas planas de

1000mx1000m, recomenda-se a distância de 500m entre as estradas, uma na trilha 250m e a outra na trilha 750m. Utilizar o mapa base ou pré-exploratório durante planejamento. Em função da topografia de cada UT o posicionamento pode ser diferente

• Comprimento e largura padrão Na metodologia do IFT, para áreas planas e UT de 100ha, comprimento 800m, largura de 4m. Quando a UT não for plana o comprimento da estrada secundária pode ser maior ou menor que 800m

• Estabelecer caminho de menor resistência Onde não há presença de árvores de grande porte, buracos, grotas, cursos d' água e outros obstáculos que se façam presente

• Utilização de desvios e traçamentos Desvios de árvores remanescentes, à

explorar, matriz, não comercial e traçamento de árvores caídas no caminho

3 2 2 2 0 0 2 0 2 1

42

planejado • Sinalização do caminho a ser construído utilização de sinalização padrão

5 - Conclusão • Benefícios Menos estradas em relação a exploração convencional.Pois já

estar definido a distância de arraste, comprimento da estrada e largura Estradas com menos curvas por seguir um caminho pré-determinado no planejamento Distribuição em função da exploração atual e futura 3 2 3 2 0 0 2 0 3 0

• Pontos Críticos Padrão de distribuição não é recomendado para áreas irregulares. Área com topografia acidentada o planejamento obedece aos divisores de água

6 - Opções • Antes da Exploração, Planejar e construir estradas antes das atividades pré-

exploratória. Entretanto essa opção apresentará dificuldades em manter um caminho mais ou menos reto por não existir trilhas de orientação

2 2 2 2 0 0 2 0 2 0

• Depois da Exploração

43

Fase: Pré-Exploratória e Exploratória

Atividade: Planejamento de Infra-estrutura de Pátios de estocagem

Atividade: Planejamento de Infra-estrutura de Pátios de estocagem Fase: Pré-Exploratória ou Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Mostrar aos participantes o quanto é importante quantificar e dimensionar os pátios dentro da UT a ser manejada, obedecendo a critérios de escolha para atender a atual e futura colheita

CURSOS Catego

ria (Horas

ou Minuto

s)

TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 00h – 30m 00h – 30m 00h – 30m 00h – 30m 0 0 00h – 30m 0 00h – 30m 00h – 00m Prática 00h – 00m 01h - 00m 01h - 00m 01h – 00m 0 0 01h – 00m 0 01h – 40m 00h – 00m

Instrutor/ Equipe

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante (Operador)

0 0 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

0 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

0

Participantes

5 a 12 5 a 12 5 a 12 4 a 7 0 0 5 a 8 0 0 0

Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições

Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para o transporte dos participantes e agendar alimentação Cenário: Área de floresta com UT preparada com as atividades pré-exploratórias e o cálculo de volume realizados Material Didático

Flip-chart da atividade, Quadro branco, apagador, caneta marca texto mapa base ou mapa pré-exploratório da UT a ser trabalhada

Material Técnico

, facão, kit primeiros-socorros, fita métrica e fitas demarcatórias

Equipamentos

Bússola e EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução

19. Aula teórica com apresentação de flip-chart; 20. Participação dos treinandos fazendo no mapa de uma UT o pré-planejamento de pátios; 21. Debate sobre o pré-planejamento realizado; 22. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 23. Aula prática onde os participantes escolhem a área de um pátio e em seguida delimitam sinalizando-o; 24. Discussão sobre a instrução; 25. Avaliação final da instrução.

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos

Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução e objetivo (i) Definição:Atividade que define o local dos pátios na UT (ii) A atividade ocorre em duas fases - Fase Pré-exploratória e Fase Exploratória; Na fase Exploratória tem-se a vantagem de já conhecer o potencial da área. Enquanto que na fase Pré-exploratória dificilmente conhecemos os dados de volume da área. Benefícios de cada fase, Dimensionar e quantificar os pátios levando em consideração o volume de madeira por UT. A atividade ocorre em duas fases - Fase Pré-exploratória e Fase Exploratória; Na fase Exploratória tem-se a vantagem de já conhecer o potencial da área. Enquanto que na fase Pré-exploratória dificilmente conhecemos os dados de volume da área. Benefícios de cada fase, Dimensionar e quantificar os pátios levando em consideração o volume de madeira por UT

3 2 2 2 0 0 2 0 3 0

2 - Equipe-1 coordenador e 1 ajudante.Explicar a função dos dois componentes 2 2 2 2 0 0 2 0 2 0

3 - Metodologia Pré-planejamento (escritório) (i) Dimensionar e quantificar os pátios em função do volume de madeira da UT.O IFT recomenda pátios de estocagem de 25x20m, comportando de 250 m³ a 300 m³ de madeira (ii)Planejamento e distribuição dos pátios.Podem ser distribuídos em distância regulares entre eles de 250m. Essa distância seria ideal para uma boa produtividade durante o arraste ou ajustar de acordo com os critérios de escolha do local para instalação do pátio (iii) Indicar os possíveis locais de instalação ao longo das estradas.Deixar sinalizado no mapa suas respectivas distâncias e obedecendo distancia de arraste; Planejamento (campo) (i) Localização do pátio é preciso Verificar se o pré-planejamento pode ser seguido ou modificado, com base nos critérios(ii) Critérios de escolha do local, é preciso Quando possível escolher Área mais ou menos plana; Área de cipós; floresta rala (discutir com alunos) (iii) Sinalizar os limites dos pátios, Para que durante a construção possa ser mantido o tamanho que foi determinado

3 2 2 3 0 0 2 0 3 0

4 - Conclusão- Benefícios: (i) O operador não toma decisão sozinho (ii)-Reduz custo e desgaste da máquina (ii) Aumenta a produção (iii) Reduz danos a floresta (iv) Se o planejamento for executado antes do cálculo do volume, desconhecendo o volume da área, não poderá quantificar o número ideal de pátios Pontos Críticos

3 2 2 3 0 0 2 0 3 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

5 - Opções (i) Planejar para o sistema quente, É quando o arraste, o carregamento e o transporte de madeira ocorrem simultaneamente no pátio, sem armazenamento de toras, por tanto a área do pátio será menor (ii) Aumentar o tamanho e diminuir a quantidade dos pátios, Existe a desvantagem de aumentar a distância de arraste e aumentar os danos no ramal de arraste, por concentrar mais viagens no mesmo ramal (iii) Planejar pátios junto com o planejamento de estrada, Há possibilidade de planejar maior número ou menor número de pátios por não conhecer o volume de madeira da área

3 2 2 2 0 0 2 0 3 0

Fase: Pré-Exploratória e Exploratória

Atividade: Construção de Infra-estruturas Estradas e Pátios

Atividade: Construção de Infra-estruturas Estradas e Pátios Fase: Pré-Exploratória e Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Demonstrar de forma teórica e prática a construção das Estradas secundárias e pátios de estocagem para servirem de infra-estruturas permanentes dentro da UT a ser manejada. É muito importante que a construção seja realizada pelo menos um ano antes da exploração.

CURSOS Categoria (Horas

ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h – 30m 01h – 00m 01h – 00m 01h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 02h – 30m 00h – 00m 02h – 30m 02h – 00m Prática 2h – 00m 02h – 30m 02h – 30m 15h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m

Instrutor/ Equipe

1Técnico Instrutor, 1 Instrutor Operador de trator e 1 Ajudante

1Técnico Instrutor, 1 Instrutor Operador de trator e 1 Ajudante

1Técnico Instrutor, 1 Instrutor Operador de trator e 1 Ajudante

1Técnico Instrutor, 1 Instrutor Operador de trator e 1 Ajudante

0 0 1Técnico Instrutor, 1 Instrutor Operador de trator e 1 Ajudante

0 1Técnico Instrutor, 1 Instrutor Operador de trator e 1 Ajudante

1Técnico Instrutor, 1 Instrutor Operador de trator e 1 Ajudante

Participantes 5 a 12 5 a 12 5 a 12 1 a 4 0 0 1 a 4 0 5 a 12 5 a 12 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições.

Logística: Escolher uma UT para a construção de estradas e pátios e preparar esse local antecipadamente para realização das atividades práticas. Disponibilizar um veículo com acomodações para o transporte dos participantes. Deixar o trator de esteira devidamente preparado para prática de construção. Cenário: Área de floresta delimitada, com abertura de trilhas e inventariada. Material Didático

Flip-chart sobre a atividade, quadro branco, apagador, caneta marca texto e mapa base ou pré-exploratório da área a ser trabalhada.

Material Técnico Kit primeiros-socorros, facão e fita métrica. trena

Equipamentos Clinômetro, Bússola, Trator de esteira e EPI (Equipamento de proteção individual).

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados TD

MF

GM

TO

TP

TC

GE TI T

A TS

1 - Introdução • Definição Atividade que dará suporte as demais fases e atividades subseqüentes do manejo • Apresentação da equipe do Centro de Treinamento Demonstrar os anos de experiência (Operador

Instrutor) • Comentar o sistema de construção na exploração convencional. Não obedece a planejamento e

sinalização; lâmina baixa; vegetação jogada para lateral; obstáculos não traçados; leito da estrada profundo e construídas em função da localização das árvores, excesso de erros no traçado

3 2 2 3 0 0 2 0 3 0

2 - Objetivo da Construção 2 2 2 2 0 0 2 0 2 0 3 - Tipos de infra-estruturas

• Permanentes : Planejadas e construídas para exploração atual e futura (Ex. estradas, pátios, picadas e acampamento)

• Temporárias: Usadas somente em uma exploração (Ex. ramais de arraste e acampamentos)

2 2 2 2 0 0 2 0 2 0

4 - Metodologia da Construção da Estrada Secundária • Depois de planejada a estrada É localizada a picada e o piquete que sinaliza onde a estrada deve ser

construída • Ajudante do operador entra com uma motosserra ao longo do caminho planejado Para traçar troncos

de árvores mortas, caídas, atravessadas no caminho, e que foi antecipadamente sinalizado pela equipe de planejamento

• Objetivo desse procedimento. Diminuir o tempo de trabalho da máquina e os danos causados á floresta durante a construção da estrada

• Após o traçamento O ajudante retorna ao ponto inicial da estrada para autorizar sua construção com o trator

• Primeiro passo para realização da construção Com a lâmina suspensa e centralizada na sinalização. O operador segue na estrada quebrando todo o material verde jogando sempre pra frente no caminho planejado para a estrada

• O comprimento total da estrada é dividido em trechos de 200 a 250m para sua construção Caso venha a ocorrer algum defeito na máquina ou acidente com o operador no primeiro procedimento de construção, a distância para prestar assistência á máquina e socorrer o operador é bem menor

• Segundo passo para realização da construção O ajudante do operador entra no trecho quebrado e realiza o traçamento de troncos de árvores derrubadas em tamanhos de 4 a 5m

• Objetivo desse traçamento Visa diminuir os danos a vegetação lateral á estrada durante a realização

3 2 2 3 0 0 2 0 3 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

dos passos seguintes a sua construção • Terceiro passo para realização da construção O trator retorna ao trecho já aberto, agora empurrando o

material quebrado e traçado distribuindo ao longo de ambos os lados da estrada • Objetivo desse procedimento Não acumular esse material em um único lado e ponto da estrada para

não deixar uma impressão de destruição • Quarto passo para realização da construção O trator retorna com a lâmina baixa para começar a

raspagem do solo, a qual não deve ser muito profunda (10cm a 15cm) para não remover excessivamente a camada superficial do solo

• Quantidade de raspagens necessárias É necessário que o operador passe a máquina de 2 a 4 vezes dependendo do terreno, para que esta fique pronta

• Não é recomendado aprofundar o corte no solo para eliminar raízes e tocos etc. Neste caso é feito uma limpeza cortando cipós, raízes e troncos de árvores que ficam na estrada depois do acabamento, com a finalidade de facilitar um tráfego seguro dos pneus dos veículos durante o transporte de toras ou pessoas

• Terminado o primeiro trecho da construção O trator segue com os procedimentos realizados nos passos primeiro a quarto por mais 200 ou 250m e, assim, até a conclusão de toda a estrada planejada

5 - Metodologia da Construção de Pátios • Depois de planejado o pátio É feito o reconhecimento da área a ser construída (observado a presença

ou não tocos e/ou árvores caídas, estes serão traçados) • Objetivo desse procedimento. Facilitar a operação, minimizando os danos à floresta e conservando o

equipamento • Após o traçamento O ajudante sai da área a ser construída autorizando a entrada do trator • Primeiro passo para realização da construção Com a lâmina do trator levantada quebrando todo o

material verde, o operador inicia a construção do pátio seguindo as fitas ou outra sinalização. O trator passa por dentro do pátio de maneira que a ponta da lâmina passe bem próximo aos piquetes com as fitas, que estão sinalizando o limite do pátio. O pátio é construído da delimitação para o centro em movimentos circulares (Ver manual de procedimento IFT)

• Segundo passo para realização da construção. Quebrando o material vegetal o trator passa em vários sentidos para rebaixar a galhada acumulada; retorna a estrada e estaciona, se preciso for, o ajudante inicia um novo traçamento da vegetação derrubada

• Terceiro passo para realização da construção Após o traçamento o trator retorna fazendo a limpeza da área colocando o material vegetal traçado e macerado para as laterais do pátio

• Quarto passo para realização da construção Já acumulado o material na lateral do pátio, o trator faz uma leve raspagem do solo, dando o acabamento na área

• Quinto passo para realização da construção Terminado o acabamento, os ajudantes do operador com

3 2 2 3 0 0 2 0 3 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

auxílio de facão e machado iniciam a limpeza de raízes e tocos, caso existam • Objetivo da limpeza. Evitar que o trator retire grande quantidade de solo para eliminar as raízes e

tocos • Terminado a construção de um pátio A equipe seguirá a outra área do pátio já sinalizada para repetir

os passos anteriores mencionados 6 - Equipe de Construção de Estradas e Pátios 1 Operador de trator e 2 ajudantes Explicar a função de cada um na atividade 2 2 2 2 0 0 2 0 2 1

7 - Produção EIR • Estrada Secundária Construção de 200m de comprimento x 4m de largura /hora (IFT produz 1600m

8h/dia) • Pátios de Estocagem Construção de um pátio medindo 25m de frente x 20m de fundo (IFT produz 8

pátios 8h/dia incluindo tempo de deslocamento)

3 2 3 2 0 0 2 0 2 1

8 - Conclusão 3 2 2 2 0 0 2 0 2 0 9 - Opções

• Alternativas na construção Construir as estradas secundárias sem planejamento • Desmatar as laterais das estradas secundárias • Diminuir o número de pátios e aumentar o tamanho dos mesmos

3 2 2 2 0 0 2 0 3 0

Fase: Pré-Exploratória , Exploratória e Pós-exploratória

Atividade: Elaboração e Apresentação de Mapas

Atividade: Elaboração e Apresentação de Mapas Fase: Pré-Exploratória , Exploratória e Pós-exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Treinamento manual e digital em confecção, elaboração e utilização de mapas na execução do bom Manejo Florestal em Exploração de Impacto Reduzido

CURSOS Categoria (Horas ou

Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 1h-00m 3h-30m 3h-30m 00h-40m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 02h-00m Prática 1h-00m 17-30m 17-30m 1h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 03h-00m Instrutor/ Equipe 1 Técnico 2 Técnicos 2 Técnicos 1 Técnico 1 Técnico 0 1 Técnico 0 0 0 Participantes 12 12 12 12 12 0 12 0 0 0 Nota: Para os cursos MF e GM a aula prática envolve um trabalho de elaboração de um mapa Pré-Exploratório no papel vegetal e milimetrado

Logística: Organizar os materiais de desenhos e material de uma UT ( Ficha de campo, croqui da área, ficha de seleção das árvores a explorar) Cenário: Sala de aula e mesa para desenho

Material Didático Mapas demonstrativos (Base, Pré-Exploratório e Corte-Arraste), Imagem de satélite, Carta Cartográfica, Ficha do inventário florestal e croqui da UT

Material Técnico Papel milimetrado, papel vegetal, régua, lápis, borracha, esquadro, escalímetro, transferidor, caneta nanquim, tinta nanquim, escalímetro, régua de apoio, estilete , régua flexível , aranha e mesa, quadro branco e papel 15kg

Equipamentos Lap top, estabilizador e data- show

Como se realiza a seqüência da instrução

26. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 27. Importância dos mapas na exploração; 28. Tipos de ferramentas (Imagens e GPS) para elaborar o macro planejamento; 29. Tipos de imagens, histórico e importância para o planejamento; 30. Tipos de elaboração ( manual e digitalizado )dos mapas.; 31. Tipos de mapas (croqui, mapa base, mapa Pré-Exploratório , mapa de corte e arraste , mapa de remanescente e mapa pós-exploratório) utilizados

no micro planejamento de UT; 32. Elaboração e apresentação dos mapas para os plano de manejo; 33. Prática com plotagem manual e digitalizado usando programa adequado; 34. Apresentação de programas (Arcview e Trema); 35. Discussão sobre a instrução; 36. Avaliação final da instrução.

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução Mapas: Conceito de mapas Macro planejamento:

• Utilização de imagens, GPS e carta Topográfica Micro planejamento: • Mapas de distribuição AMF e UPA e UT • Normas técnicas para elaboração e apresentação de mapas

1 2 2 1 1 1 1 1 1 1

‘2 - Mapa Manual • Porte da empresa: Para empresas que exploram acima de 500ha/ano, o mapa manual fica

inviável • Comunidade: Adequado na aplicação para o Manejo Florestal Comunitário • Custos: Os custos são relativamente baixos, comparado com a mão de obra e material • Material : Os materiais e equipamentos são simples e fácil de se trabalhar • Facilidade de elaboração: Métodos simples e práticos( uma pessoa que saiba ler e escrever

numero pode elaborar estes mapas )

1 2 2 1 1 1 1 1 1 1

3 - Mapa digitalizado (Software) • Porte da empresa : Empresas ou Associações que exploram mais de 500ha/ano • Software voltado ao setor (Arcview,Trema e Arc Gis): Permite trabalhar com ferramentas

simples, na elaboração dos mapas que auxiliarão no planejamento da exploração • Mão- de- Obra capacitada: Requer de uma pessoa treinada para manipular o programa e

que seja ligada ao setor florestal • Investimento ( Empresarial, Associação e outros): Inicialmente os investimentos são

relativamente alto; com aquisição do software original, computador que rode arquivos pesados, Ploter ( depende da instituição e disponibilidade local de lojas para trabalhos de impressão ) e mão de obra qualificada

3 2 3 1 1 1 1 1 1 1

4 - Noções de Macro planejamento (AMF e UPA) Carta Cartográfica

• Histórico da carta cartográfica ( macro zoneamento) • Aplicabilidade ao MF • Informações da carta topográfica

Imagem de satélite • Histórico da imagem • Aplicabilidade ao MF

2 2 2 1 1 1 1 1 1 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Tipos de imagem • Interpretação de imagem, para identificar tipos de exploração florestal, ações antrópicas e

outra variação de vegetação 5 - Noções de Escala

• Definição de escala : Explicar em cálculos matemático • Cálculos de escala: Exemplificar com uma determinada área • Representação em imagem e mapas : Utilizar imagem e mapas para demonstrar a escala

1 2 2 1 1 1 1 1 1 0

6 - Mapa de localização da propriedade (Macro Planejamento) • Ferramentas para elaboração • Utilização de imagem de satélite • Pontos com GPS • Onde apresentar : PMFS • Tamanho da área e escala: Qualquer tamanho - Escala 1/100000 • Elementos Temáticos : Vias de acesso à propriedade (estradas, rios, aeroportos, pistas de

pouso) • Elementos cartográficos : Escala gráfica e numérica • Norte magnético

2 2 2 1 1 1 1 1 1 0

7 - Mapa de Uso Atual do Solo ( Macro Planejamento) • Ferramentas para elaboração

o Imagem de satélite o Pontos do GPS o Dados gerais de intervenção antrópica

• Onde apresentar : PMFS e POA (apresentado anualmente junto ao POA) • Tamanho da área e escala

o ≥ 5.000 há - Escala = 1:20.000 o < 5.000 há - Escala =1: 10.000

• Dados Jurídicos e legais o Nome do detentor o CNPJ o Inscrição Estadual o Inscrição no IBAMA o Nome da propriedade o Estado o Município o Nome do projeto de manejo

2 2 2 1 1 1 1 1 1 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

o Número do protocolo de registro do IBAMA o Nome, assinatura do Engenheiro responsável e respectiva ART

• Elementos Temáticos o Construções o Pistas de pouso o Lagos, Represas o Atividade antrópica (pastagem, cultivos agrícolas) o Áreas de preservação permanente o Tabela contendo a área de cada ambiente fitoecológico e de cada atividade antrópica o Tabela contendo o tamanho das áreas de preservação permanente em cada

ambiente fitoecológico e atividade antrópica o Planejamento das UPA o Elementos cartográficos o Sistema de georeferenciamento utilizado (via, GPS, base cartográfica ou ambos)

Sistema Geodésico – SAD o 69 (Maré grafo Imbituba/SC) – Oficial

• Sistema de Projeção UTM, mencionando o fuso da região onde se encontra a propriedade • Simbologia e legendas para todos os elementos cartográficos( pontos, linhas, e polígonos) • A poligonal da propriedade, • georeferenciada em cada vértice (se for usado GPS o erro deve ser igual ou menor que 50cm

- DGPS2) • A poligonal da área da reserva legal, georeferenciada em cada vértice (se for usado GPS)

8 - Croqui da UT (Microzoneamento) Croqui

• Importância para o planejamento das infra estrutura • Reconhecimento do micro zoneamento da UT • Previsão dos custos com infra estruturas (Estradas, pontes e bueiros )

2 2 2 1 1 1 2 1 1 0

9 - Mapa Base Ferramentas para elaboração

• Inventário florestal em fichas de campo • Croqui da área (micro zoneamento)

Onde apresentar : POA Tamanho da área e escala

1 2 2 1 1 1 2 1 1 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• UT 100ha Escala = 1/1000 • UT>100 há Escala =1/2,500 • UT<100 há Escala apropriada para identificar os elementos do mapa

Dados Jurídicos e legais : Igual ao primeiro mapa Elementos Temáticos

• Rede viária existente (diferenciando as estradas principais, de acesso e secundárias • Planejamento de estradas a construir • Localização de pátios • Localização das principais pontes • Rede hidrográfica • Acidentes geográficos (lagos, áreas alagadas, grotas, etc) • Áreas de preservação permanente • Áreas especiais (cipoal, floresta impactada por tornado, floresta por incêndio, etc) • Localização das árvores inventariadas com sua numeração • Rede de picadas construídas no inventário 100%

Elementos cartográficos • Título do mapa • Norte magnético • Escala gráfica e numérica • Número e ano da UPA • Número da UT • Símbolos e legendas para os elementos cartográficos (pontos, linhas, e polígonos) • Poligonal da UT georeferenciada em cada vértice com o mesmo nível de precisão do mapa 2 • Quadro mostrando a área total, a área produtiva e a área de preservação de cada UT

10 - Mapa de Exploração • Ferramentas para elaboração • Mapa base no papel milimetrado ou papel vegetal (manual) • Lista de espécies com as árvores selecionadas a explorar • Informações da localização das infra-estruturas (estradas e pátios) • Onde apresentar POA • Tamanho da área e escala ;Igual ao mapa base • Dados Jurídicos e legais Igual ao primeiro mapa • Elementos Temáticos:Igual ao mapa base • Elementos cartográficos:Igual ao mapa base

3 3 3 2 2 2 2 1 1 2

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

11 - Mapa de corte /arraste Ferramentas para elaboração

• Mapa Pré-Exploratório • Lista de espécies selecionada a explorar

Onde apresentar POA Tamanho da área e escala

• <10ha - Escala 1/1000 ( manual) • >10ha - Escala 1/1300 ( digital )

Elementos Temáticos • Árvores selecionadas a explorar • Existência dos aspectos topográficos e hidrográficos • Existência das Áreas de Preservação Permanente • Identificar as árvores derrubas e descartadas (oco, fuste , fina e etc)

Elementos cartográficos • Número do pátio de estocagem • Número da estada secundária • Lado do pátio de estocagem • Número de árvores selecionada a explorar • Nome do operador • Número da UT, UPA e AMF

3 2 2 2 3 3 2 0 0 2

12 - Mapa Pós-Exploratório • Ferramentas para elaboração

o Mapa de Corte-Arraste o Mapa Pré-Exploratório

• Onde apresentar : POA • Tamanho da área e escala: Igual ao Mapa Base e Igual ao primeiro mapa • Dados Jurídicos e legais

o Levantamento das áreas abertas por intervenção de máquinas o Históricos da exploração (árvores derrubadas, descartadas e infra-estrutura)

• Localização das Infra em mundo real • Levantamentos de danos e desperdícios • Elementos Temáticos • Elementos cartográficos

2 2 2 1 1 1 2 1 3 0

13 - Mapa de árvores remanescente • Ferramentas para elaboração 2 2 2 1 1 1 2 2 2 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

o Mapa Base o Mapa Pré-Exploratório

• Onde apresentar : POA - Mapa de Corte-Arraste • Tamanho da área e escala: Igual ao mapa base Igual ao primeiro mapa • Dados Jurídicos e legais • Elementos Temáticos

o Estoque para o próximo ciclo de corte o Localização das árvores matrizes o Localização das Infra-estruturas em mundo real o Levantamentos das áreas abertas por intervenção de máquinas o Históricos da exploração (árvores derrubadas , descartada e infra-estrutura

• Levantamentos dos dados de danos e desperdícios • Elementos cartográficos Igual ao mapa base

14 - Mapa Base (Prática de plotagem) Eixo cartesiano :Noções básicas do eixo cartesiano Plotar todas as árvores inventariadas, áreas de cipó e outros Papel milimetrado

• Utilizar as fichas do inventário 100%. • Localização e posição da UT • Uso do croqui para as informações do micro zoneamento • Distribuição do papel milimetrado em formato A3 • Explicação de plotagem das coordenadas x e y

Papel vegetal • Utilização dos materiais para desenho técnico e manuseio • Colocar o norte magnético, legendas, escala e seguir as normas brasileiras para desenho

técnico • Plotar todas as informações do mapa base no papel milimetrado

1 2 2 1 1 1 2 0 1 0

• 15 - Introdução ao software Arcview • Software - Arcview

o Comentar sobre aplicabilidade do Software no monitoramento cartográfico, georeferenciamento, planejamento operacional das atividades florestais e similares

• Trabalhar com imagem o Monitoramento com imagem de satélite, em analise espacial o Inserir pontos georeferenciado para ajudar na identificação de áreas acessíveis ao

Manejo Florestal

2 2 2 0 1 1 2 0 2 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

o Localização das áreas topográficas e hidrográficas o Interpretação de imagens (ocorrência de exploração, áreas intactas, áreas de pastos

e outros) o Trabalhar com as ferramentas no Arcview : Trabalhar com as ferramentas do

programa para gerar : mapas, tabela e gráficos o Montar banco de dados : Elaboração das estrutura do banco de dados da áreas;

AMF, UPA e UT o Eixo cartesiano para corrigir as coordenadas X e Y: Elaborar as fórmulas no

programa Excel para corrigir as coordenadas x e y do inventário florestal 100%1 • Gerar mapas no plano cartesiano x e y com as informações do inventário florestal 100% • Elaborando mapas no ArcView : Abrir a tabela a partir da extensão dbf • Gerar os mapas a partir do programa • Noções básicas do programa

16 - Elaborar mapas no Arcview • Mapa Base: Trabalhar com tabela do Excel • Elaborar o mapa com todas as informações coletadas durante o inventario 100% e

microzoneamento no campo • Pré-Exploratório: Organizar as informações no mapa de acordo com as recomendações

legais • Plotar as infra-estruturas (estrada secundária, pátio de estocagem) • Plotar as árvores selecionadas a explorar, área de cipó , clareira natural e outras informações

coletadas durante o inventário florestal 100% • Mapa de Corte-Arraste : Planejar o dimensionamento de área para cada lado de pátio de

estocagem. • Plotar árvores selecionadas a explorar e informações do micro zoneamento • Pré-planejamento dos ramais de arraste principal e secundário

2 3 3 0 0 0 2 0 0 0

17 - Recomendações Gerais Atividade de mapas

• Utilizar todos os materiais didáticos de forma clara e explicativa • Comentar sobre a importância dos mapas para o planejamento operacional e legal • Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

18 - Conclusão Geral : Levantar questionamento sobre as instruções repassadas aos participantes 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Em anexo 1- Elaborar formulas para correção do eixo x e y ao Arcview levando em consideração a posição da UT. Treinamento intensivo do Software - Arcview para o instrutor

Fase: Pré-Exploratória , Exploratória e Pós-exploratória

Atividade: Construção e Manutenção de Infra-estruturas - Bueiros

Atividade: Construção e Manutenção de Infra-estruturas - Bueiros Fase: Pré-Exploratória, Exploratória e Pós-Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Demonstrar para o público em campo a maneira correta da construção e manutenção de bueiros.em estradas florestais.

CURSOS Categoria (Horas

ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h – 40m 03h – 30m 03h – 30m 01h – 00m 0 0 01h – 00m 0 02h – 00m 0 Prática 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 00h – 00m 0 0 00h – 00m 0 00h – 00m 0

Instrutor/Equipe 2 Técnicos Instrutores

2 Técnicos Instrutores

2 Técnicos Instrutores

2 Técnicos Instrutores

0

0

2 Técnicos Instrutores

0

2 Técnicos Instrutores

0

Participantes 5 a 12 5 a 13 5 a 12 1 a 3 0 0 1 a 6 0 5 a 12 0 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho e de refeições.

Logística: É necessário dispor de um veículo previamente adaptado para o transporte dos participantes até área de trabalho para visitar bueiros e trechos de estradas danificados ou não; É preciso agendar alimentação, pois muitas vezes esta instrução necessita de longos deslocamentos necessitando passar o dia em campo. Cenário: Será necessário dispor de uma sala de aula preparada para uma apresentação áudio visual; Será necessário ter uma estrada, de preferência com bueiros bons e necessitando de manutenção e de área de floresta com bueiros instalados Material Didático

Apresentação audiovisual em PowerPoint

Material Técnico Quadro branco, apagador, caneta marca texto, facão, machado e kit primeiros-socorros

Equipamentos Data show, lap top, estabilizador, filtro de linha e software Trator de esteira, motosserras, Clinômetro e EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução

37. Apresentação audiovisual com data show; 38. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 39. Mostrar bueiros fora dos padrões técnicos; 40. Mostrar nas áreas manejadas bueiros colocados atendendo os padrões técnicos; 41. Mostrar exemplo de trechos de estrada que necessitam de manutenção em bueiros; 42. Mostrar como conter erosão; 43. Discussão sobre a instrução; 44. Avaliação final da instrução.

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução • Definição Atividade que determina a colocação ou não de tubulação de madeira ocada

que serve para dar escoamento às águas pluviais ou de rios e igarapés (Falando-se em termos florestais)

• Comparar com exploração convencional Comentar que é comum a ausência de bueiros em algumas estradas na exploração convencional

3 2 2 2 0 0 2 0 3 0

2 - Objetivo • Evitar que a força d' água danifique um trecho da estrada se não for usado bueiros : O

nível da água pode subir e passar por cima da estrada, causando assim erosão e comprometendo a estrutura da mesma

• Evitar que a água fique represada : Podendo causar a morte da vegetação que ficar em contato com a água por muito tempo

3 2 2 2 0 0 2 0 3 0

3 - Equipe 2 2 2 2 0 0 2 0 2 0 4 - Recomendações para a construção

• Necessidade de equipamentos: Dependendo da complexidade do bueiro, é preciso: trator de esteira, carregadeira e motosserras

• Aonde devem ser alocados , Nas estradas principais e de acesso. Em locais que estejam abaixo do nível da estrada, em canais (grotas) que sirvam de drenagem para a água da chuva

• Quando podem ser construídos, Na ocasião da construção de estrada ou após a conclusão da mesma

• Durabilidade da madeira a ser utilizada , Escolher na área as espécies que resistam a ação do tempo e do contato com água

• O oco do bueiro deve ficar no mesmo nível da passagem da água , Onde será colocado o bueiro deve-se deixar a tora oca nivelada com o solo para que a água não suba. Evitar manter água represada

• Centralizar a tora na grota , Evitar desviar o curso normal do canal de drenagem • Tamanho e diâmetro da tora a utilizar ,depende da largura de cada estrada, mas deve-

se considerar sempre sobras de 2 a 3 metros de tora passando da largura da estrada para ambos os lados da mesma

• Posição da tora em relação ao diâmetro do oco; Depende do que será priorizado, se for vazão, a abertura maior do oco é posicionada para receber a água, caso seja evitar o entupimento posiciona-se a abertura menor do oco para a entrada de água

3 2 3 3 0 0 2 0 3 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Nivelamento da tora, O desnível da parte que recebe a água para a parte de saída da mesma deve ser de 5%

• Aterro sobre o bueiro, Depende muito do local, leva-se em consideração o nível da estrada ou a profundidade da grota; Nunca mais que 50 cm de solo;

• Quantidade de bueiros por grota e o tamanho do oco , Estar em função da vazão a ser observada na área de construção

• Evitar fazer movimentos desnecessários com o trator na área de construção, Para não ocasionar danos à vegetação lateral da grota e remoção de solo próximo a entrada e saída do bueiro

• Fazer muro de arrimo, nas extremidades do bueiro, Proteção feita de madeira ou outro material disponível, e que deve ser colocado na entrada e na saída do bueiro para evitar que o desmoronamento do aterro da estrada venha obstruir a passagem da água

• Fazer plantio de gramíneas para contenção da erosão nos taludes. Mesmo sendo colocado o muro de arrimo, recomenda-se, caso seja necessário, o plantio de gramíneas ou outras espécies na lateral do aterro

• Manutenção de bueiros , Depende da freqüência de chuvas e do material usado na construção; Recomenda-se a vistoria de todos os bueiros anualmente, de preferência antes do período das chuvas

5 - Conclusão • Benefícios: Menor possibilidade de danos nesse trecho da estrada • Diminuir assoreamento do leito da estrada • Melhor qualidade d' água • Pontos Críticos, Dificuldade em dimensionar a vazão em função do oco, pelo fato da

árvore ser cônica e o oco acompanhar sua forma • O uso de bueiros não elimina a possibilidade de assoreamento • Necessidade de manutenção periódica

3 2 2 3 0 0 2 0 2 0

6 - Opções • Pequenas pontes (no lugar de alguns bueiros) , Seria o mais aconselhável tirando a

possibilidade de assoreamento por não haver obstrução no curso d' água • Buchas Não são recomendadas por serem utilizadas num período curto, e se deixadas

no local causam danos ao meio ambiente

3 2 2 3 0 0 2 0 3 0

Fase: Exploratória

Atividade: Técnicas de Corte Direcionado e Manutenção de Motosserras

Atividade: Técnicas de Corte Direcionado e Manutenção de Motosserras - MF-EIR Fase: Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Demonstrar de uma maneira geral o método aplicado para executar as Técnicas de Corte Direcionada ao MF-EIR , além de capacitar e treinar mão de obra para conduzir a atividade com maior segurança, minimizando danos na floresta e obtendo maior aproveitamento de madeira

CURSOS Categoria (Horas

ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 01h-00m 3h-30m 3h-30m 01h-00m 01h-00m 08h-00m 01h-00m 01h-00m 01h-00m 01h-00m Prática 03h-30m 4h-30m 4h-30m 03h-30m 03h-30m 42h-00m 03h-30m 03h-30m 03h-30m 03h-30m

Instrutor/Equipe

1 Técnico Instrutor,

1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor,

1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor,

1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor,

1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor,

1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor e 1Operador Instrutor

1 Técnico Instrutor,

1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor,

1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor,

1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor,1 Operador Instrutor e 1 Ajudante

Participantes 5 a 6 5 a 6 5 a 6 5 a 6 5 a 6 5 a 6 06 a 08 6 a 8 6 a 8 6 a 8

Logística: É necessária a permanência de um veiculo de apoio durante o treinamento Cenário: Floresta com o plano de manejo liberado Material Didático Flyp-shart, Mapa de Corte-Arraste, tabela de mistura de combustível, manuais de mecânica e manutenção de motosserra

Material Técnico Facão, giz de cera, Kit primeiros-socorros, combustível (óleo 2T e Gasolina), apito, cunha, marreta, tambor para combustível, martelo, sacola para kit do ajudante de motosserrista e papel 15kg

Equipamentos EPI para operadores e participantes (Equipamento de proteção individual), tacômetro, motosserra com conjunto de corte e reserva, equipamento de afiação , caixa com ferramentas e peças de reposição

Como se realiza a seqüência da instrução

45. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 46. Apresentação da equipe; 47. Aula teórica com assuntos diversos (Apresentação visual do Flip-Shart); 48. Demonstração dos equipamentos de proteção individual – EPI e itens de segurança da motosserra; 49. Apresentação dos materiais; 50. Apresentação do motosserra e funcionamento; 51. Mistura de combustível no quadro; 52. Aula prática com traçamento de tora (Bolachas); 53. Utilização do mapa de corte e arraste; 54. Aula de avaliação da queda natural e direcionada; 55. Demonstração da atividade de corte (Corte de árvore, caminho de fuga, limpeza do tronco etc.); 56. Aplicando as técnicas de corte conjuntamente com o Instrutor Operador; 57. Explicação da atividade pelos participantes; 58. Discussão sobre a instrução;

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

59. Avaliação final da instrução.

Cursos Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução • Apresentação da equipe IFT - Um breve histórico da experiência de cada integrante da equipe • O homem e atividade madeireira na Amazônia: Homem das cavernas (moradia e necessidade

madeira); Primeiras armas (tacape, lança, arco e flecha) • Os registros de fabricação da primeira motosserra, Texto em anexo sobre o assunto ¹ • A Exploração Florestal na Amazônia : As primeiras espécies exploradas na Amazônia (Virola

surinamensis) e a Andiroba (Garapa guianensis) • Ocupação da Amazônia após década de 50, Texto em anexo sobre o assunto ²

1 2 2 1 1 1 1 1 1 1

2 -Tipos de exploração florestal mais comum na Amazônia Exploração Tradicional

• Sistema de exploração de madeira por comunidade tradicional (calango, catraca, bolada, tartaruga ) • Comunidades ribeirinhas e agricultores

Exploração Convencional (EC) • Colonização da Amazônia após década de 50 • Programa do governo (décadas de 50-0) • Abertura das rodovias (BR 010, BR 163) povoa a Amazônia • Objetivo Pós-exploração (formação de pastos e agricultura) • Exploração sem planejamento • Maior danos na floresta e desperdício de madeira • Oculta as normas legais do Manejo Florestal • Falta de treinamento e capacitação aos trabalhadores de campo • Maiores custos nas atividades de exploração

Exploração de Impacto Reduzido –EIR • Seguir as normas legais do Manejo Florestal • Maior controle das atividades • Programa de segurança para as atividades • Atende os princípios e critérios do Manejo Florestal • Segue o tripé (social, econômico e ecológico) do Manejo Florestal • Custos e benefícios das atividades do Manejo Florestal

1 2 2 1 1 1 2 1 1 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Programa de capacitação e treinamento • Maior aproveitamento de madeira

3 - Pontos importantes em uma exploração Florestal • Formação de equipes

• Seleção de pessoas – Falar sobre adaptação sobre nova metodologia de trabalho e sistema operacional

• Treinamento – Explicar sobre Programa de capacitação adotado na empresa e exigência aos princípios do Manejo Florestal

• Exigência de treinamento e capacitação do Ministério do Trabalho • Atualização: Buscar outras informações ou técnicas ou até mesmo evolução das motosserras • Valorização profissional : Programa de incentivo ao funcionário para promoção de função

2 2 2 1 1 1 2 1 1 2

4 - Segurança no setor florestal Geral : Programa de segurança geral adotado pela empresa Falar sobre NRR 031 EPI’s

• Falar sobre os efeitos e causas da utilização de EPI • Direitos e deveres do empregador e empregado • Programa de penalidade na falta da utilização do EPI • Cuidados prestados aos EPI • Vida útil dos EPI

Itens de segurança do motosserra • Evolução dos itens de segurança • Falar do efeito e causas dos itens de segurança • Vida útil • Estoque para reposição em campo

2 2 2 1 1 3 2 1 1 3

5 - Conjunto motor • Falar sobre o ciclo do motor 2 Tempos • Função de cada componente do conjunto motor • Vida útil • Evolução dos motores • Virabrequim, Biela, Cilindro, • Pistão e Componentes auxiliares

1 2 2 1 1 3 1 0 0 0

6 – Regulação do carburado (Otimização) L=low (baixa) H=high (alta)

1 2 2 1 1 3 3 0 0 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

La = 1 parafuso • Sistema de alimentação do carburador • Regulagem do carburador manual • Regulagem do carburador utilizando equipamento (tacômetro) • Controle das pessoas autorizadas para efetivar regulagem

8 - Conjunto de corte Pinhão

• Tipos de pinhão • Vida útil • Manutenção

Sabre • Tipos de sabre • Vida útil • Manutenção

Corrente • Tipos de dente • Vida útil • Manutenção

2 2 2 1 1 3 2 0 0 0

9 - Afiação Tipos de dentes e sua evolução

• Demonstrar e os equipamento adequado para efetivar afiação • Aplicar as técnicas de afiação no dente da corrente e rebaixamento do limitador de profundidade • Conhecer e seguir corretamente os demais ângulos: Ângulo de afiação, Ângulo frontal , Ângulo de

corte e Posição da lima • Rebaixamento do limitador de profundidade • Boleamento do limitador de profundidade

2 2 2 1 1 3 2 0 0 0

10 - Uso adequado de limas roliças e correntes • Especificação para cada passo da corrente Mostrar tabela e comentar sobre o uso para cada passo

da corrente • Causas e efeitos da utilização errada das limas • Custos e benefícios

2 2 2 1 1 3 2 0 0 0

11 - Óleos e lubrificantes Óleo 2T

• Mostrar tabela de mistura e especificação 3 2 2 1 1 3 2 1 1 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Causas e efeitos • Custos e benefícios • Composição da gasolina • Tipos de óleos 2 Tempos • Proporção para mistura de diferentes óleos 2 tempos • Custo e beneficio na utilização de óleo 2T de boa qualidade

Óleo para corrente • Tipo de óleos para corrente • Custo e beneficio em utilizar óleo de boa qualidade • Causa e efeitos em utilizar óleo queimado • Processo de filtragem e trabalhos para elevar a viscosidade do óleo queimado

12 - Manutenção da motosserra • Diária • Semanal • Mensal • Periódica • Causas e efeitos da manutenção • Custos e benefícios na operação

2 2 2 1 1 3 2 1 1 1

13 - Critérios para o Corte Direcional ³ Aspectos Econômicos e Redução de Danos na Floresta

• Proteger as árvores remanescentes e matrizes • Facilitar para o ramal de Arraste • Sobreposição de copas, clareiras naturais e área de cipós

Desperdício e Redução de Danos ao Fuste • Queda de tronco sobre pedras • Cruzamento de tronco • Tronco dentro de terreno de difícil acesso

Aspectos Legais • Área de Preservação Permanente – APP • Espécies protegidas por lei

2 2 2 1 1 3 2 1 1 2

14 - Mapas utilizados na atividade de Corte Mapa pré - exploratório : Importância do mapa para planejamento Mapa de Corte e Arraste

• Localização das árvores • Controle das árvores derrubadas e descartadas

2 2 2 1 1 2 2 1 1 2

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Evita derrubar árvores por cima de outras • Localizar clareiras para enriquecimento em clareira

15 - Teste de oco Demonstras as técnicas

• Aplicar as técnicas adequadas de acordo com os ângulos de ataque para evitar o rebote • Altura do teste para evitar desperdício de madeira • Verificar o tamanho do oco de acordo com o comprimento do sabre • Comentar sobre a segurança durante o teste de oco • Custo e benefícios ( operacionais e naturais)

2 2 2 2 2 2 2 1 2 2

16 - Limpeza do tronco • Retirar o excesso de sujeira (areia e galhadas) Custo e beneficio na operação • Maior rendimento para o conjunto de corte • Menor desperdício de madeira

2 2 2 1 1 2 2 1 1 1

17 - Caminho de fuga Localização

• Avaliar área, buscando viúvas, galhadas e cipós • Sempre que possível os caminhos devem sair num ângulo de 45º em relação ao tronco da árvore • Evitar buracos e espécies com espinhos (mumbaca)

Construção • Construir sempre que possível dois caminhos de fuga • O comprimento dos caminhos de fuga devem ser no mínimo de 10m • A largura deve ser 60 a 80cm para que a equipe saia com segurança • Cortar os tocos rentes ao solo para evitar acidente durante a fuga

2 2 2 1 2 3 3 1 1 3

18 - Explicação em Flipsharp das Técnicas de Corte Direcionado • Aproveitamento de madeira • Segurança na operação • Indicadores de um bom corte • Critérios de avaliação na execução das Técnicas de Corte • Tipos de Técnicas Direcionadas • Efeito e causa do uso de cunha • Retirar sapopemas das espécies para laminados e serraria • Separar o fuste da galhada (Traçamento) • Sinalizar no mapa de Corte-Arraste as árvores derrubadas e descartadas

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

19 - Equipes (Motosserrista/Produtividade)

• 1 operador + 1 ajudante • 2operador + 1 ajudante • 1 operador + 2ajudante • Custo por equipe • Variação de empresas que adotam diferentes equipes • Função de cada integrante da equipe • Produtividade por equipe • Jornada de trabalho- Ministério do Trabalho Falar sobre a relação conjunta entre qualidade ,

produção e segurança na atividade de Corte Direcionado

2 2 2 1 1 3 1 1 1 3

21 - Material e Equipamento para Atividade de Corte Material

• Falar da importância e qualidade dos materiais na atividade • Falar sobre o custo e vida útil • Listar os materiais necessários para a realização da atividade

Equipamento • Equipamento adequado para efetivar afiação • Motosserra que atenda as normas técnicas de segurança • Motosserra de reserva de acordo com porte da empresa • Falar sobre os custos e benefícios dos equipamentos • Tacômetro para regulagem do carburador (Otimização

3 3 2 1 1 3 3 1 1 3

22 - Prática de afiação (corrente) Equipamento de afiação

• Demonstrar os equipamentos necessários para realizar uma boa afiação • Explicar a função do calibrador de corrente, lima chata, lima roliça e porta lima

Afiação do dente da corrente • Explicar os ângulos de afiação de 25º a 30º • Comentar sobre o passo da corrente e utilização de lima roliça adequada • Posição da lima roliça com dente da corrente 90

Rebaixamento / limitador de profundidade • Trabalhar com a lima chata num ângulo de 90º • Fazer o boleamento nas guias

2 3 2 1 1 3 2 1 1 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Verificar o rebaixamento com o calibrador de corrente 23 - Mapa de corte (Prática) Localizar a primeira árvore a ser derrubada

• Planejar o inicio da derruba para evitar obstáculos durante a operação • Verificar a distancia com base na quantidade de trilhas que serão atravessadas • Tomar como referencia as coordenadas x e y e os números das árvores que estão próximas da

árvore a ser localizada • Checagem dos números na árvore e no mapa de corte

Colocar direção queda • Explicar a importância da direção de queda no mapa de corte • Orientar os participantes dos critérios adotados para colocar a direção de queda no mapa de corte

Árvores descartadas • Sinalizar no mapa de corte todas as árvores descartadas durante a atividade • Explicar as sinalizações de acordo como o motivo de descarte (oco, fina, grota etc)

Árvores engatadas • Colocar direção de queda no mapa de corte e sinalizar com fita plástica zebrada a área de risco ,

maior segurança para a equipe durante o planejamento

1 3 2 1 1 3 2 1 1 1

24 - Demonstração prática da atividade de corte Práticas em campo com equipe de corte Demonstrar as técnicas para o teste de oco

• Explicar na prática como verificar a direção de queda natural e como planejar a queda direcionada • A equipe deve cortar a primeira árvore explicando todo o processo da operação • O operador deve explicar os pontos importantes do corte direcional, de abate e a escadinha • Comentar sobre os pontos de segurança durante a operação • Utilização dos Equipamentos de segurança • Em que momento deve ser utilizado a cunha • Orientar o ajudante para os caminhos de fuga • Deixar material em local seguro • Comentar sobre o filete de segurança e seus efeitos • Colocar a plaqueta no toco para auxiliar na vistoria do órgão fiscalizador e outras atividades • Colocar a direção de queda no mapa de corte • Localização da próxima árvore

Prática de Traçamento • Separar o fuste da galhada , retirar sapopemas e outros pedaços de madeira sem interesse comercial • Algumas empresas, inclusive o IFT não faz o traçamento durante a atividade de corte, deixando para

a equipe de planejamento de arraste

3 3 2 1 1 3 2 1 1 3

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• A operação de traçamento deve levar em consideração alguns fatores, os quais são : Bitola da indústria, tipo de transporte, facilidade para o planejamento e a capacidade de carga da máquina que for arrastar (Algumas empresas realizam essa atividade durante o planejamento de arraste)

• Avaliar os pontos de riscos com galhadas, cipós e outros • Aplicar as técnicas de traçamento evitando riscos e problema com equipamento • Há empresas que adotam sistema de traçamento retardado,ou seja, a atividade é feita após 12 dias

da derruba 24 - Instrução práticas aos Participantes Execução da atividade de corte com participante

• O participante deve está com o EPI • O participante deve reabastecer a motosserra com gasolina e óleo para corrente • O operador deve explicar e ajudar realizar o teste de oco • Os participantes devem fazer a limpeza do tronco • Avaliação da queda natural e direcionada deve ter participação dos participantes • O operador deve pegar na mão do participante para iniciar o corte direcional • Ajudar iniciar o corte de abate deixando os filetes de rupturas e filete de segurança • O operador deve orientar o participante para retirar um dos abafadores ao iniciar o corte final • O operador deve orientar para o caminho de fuga e deixar a motosserra a uma distancia de 3 a 5m,

após o corte do filete de segurança • O traçamento e destopamento na maioria das vezes não é feito pelo participante e sim pelo operador. • Avaliar o desempenho do participante e deixar que ele faça uma analise do corte levando em

consideração a metodologia de trabalho • O acompanhamento com o mapa de corte é feito pelos participantes ( direção de queda, localização e

outros )

2 2 2 0 0 3 2 0 1 0

25 - Manutenção no acampamento Tambor com água sabão neutro

• No acampamento é necessário ter um tambor com água e sabão neutro para efetivar a manutenção nos filtros de ar

• Para lavagem de peças é necessário ter um tambor com água mais 5% de gasolina pura • Disposição dos resíduos

Corrente, sabre e motor • Lavar a corrente para retirar o excesso de sujeira • Retirar a sujeira da canaleta do sabre • Lavar a tampa do pinhão da corrente, e em geral • Limpeza nas partes de fácil acesso do motosserra

0 3 3 0 0 3 2 0 1 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Lavar filtro de ar • Lavar o pré-filtro e filtro de ar com água e sabão neutro evitando que ocorra a oxidação no filtro

(construção com tela arame) • Deixar secando em local arejado

Verificar os itens de segurança da Motosserra • Pino pega-corrente • Trava de segurança do acelerador • Proteção da mão e trava do freio da corrente

Montar a motosserra para o dia seguinte • Colocar o sabre e corrente • Colocar o filtro de ar enxuto (sempre deve ter dois conjuntos) • Deixar a motosserra abastecida e em local seguro • Deixar a corrente afiada • Abastecer os carote de combustível e verificar material • Verificar todos os materiais antes da saída para a floresta • Planejar no mapa de corte a operação do dia seguinte • Limpeza do EPI (seja superficial)

26 - Apresentação Audiovisual Operadores profissionais

• Fontes naturais e operacionais de perigo ao operador de motosserra. • Lesões mais freqüentes com operador de motosserra • Alimentação e carga horária de trabalho

EPI e acidentes • Utilização do EPI • Comentar sobre os riscos e lesões sem a utilização do EPI

Exploração em floresta plantada e várzea • Demonstrar as operações em florestas plantadas e floresta de várzea • Lista as dificuldades e facilidades de cada floresta

Motor 2 tempos • Construção • Ciclo do motor

Sistema de alimentação -motor 2T • Construção do carburador • Funcionamento do carburador para controlar a quantidade de combustível mais ar • Explicação sobre as funções de cada parafuso de regulagem (L e H) e parafuso de encosto (LA)

0 0 0 0 0 2 0 0 0 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Bomba integrada de combustível • Ciclo da gasolina do tanque do motor até a cabeça do pistão

27 - Filmes Filme operacional do IFT

• Comentários técnicos em cima das imagens para cada atividade • Diferenciar os sistemas de Exploração (EIR e EC)

Certificação e outros • Tripé da certificação • Vantagens e desvantagens da certificação • Custo da certificação

Filme de animais peçonhentos • Identificação dos animais peçonhentos • Primeiros-socorros • Cuidados durante a execução de cada operação com esses animais

0 0 0 0 0 2 0 0 0 0

28 - Simulação de Primeiros-socorros Avaliar o quadro de saúde da equipe

• É necessário conhecer o quadro clinico (se alguém tem problema cardíaco e outros) dos participantes • Avaliar o nível de interesse dos participantes com perguntas e colocações • A simulação pode ser de surpresa ou provocar uma situação inesperada, depende do jogo de cintura

e conhecimentos dos instrutores • Fratura (Externa e exposta)

• Os primeiros-socorros com fraturas exposta e interna • Uso de tala com recursos da floresta • Trabalho em equipe (Participantes) ;Dividir funções aos participantes, abrir trilhas, acalmar o

paciente e confecção de maca • Remoção do acidentado, Remover o acidentado para cima da maca e na trilha

1 2 2 0 0 2 0 0 0 0

29 - Teste de avaliação • Perguntas e apresentação após a aula teórica • Desempenho individual • Aptidão com a atividade • Identifica-se com a atividade • Em forma de sorteio para explicar os assuntos sugeridos • O tempo deve ser no máximo 5minutos • Avaliar o aluno em falar em publico

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COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

30 - Recomendações gerais • Geral: Formar equipe com bastante experiência profissional • Habilidade dos instrutores para trabalhar com pessoas • Utilização de material e equipamentos adequados

1 2 2 0 0 2 0 0 0 0

31 - Conclusão Segurança: Para a atividade de corte direcionado é necessário que todos os instrutores sejam pessoas com bastante experiência e conheça toda as outras atividades envolvidas no MF-EIR. Além de conhecimento básico de primeiros socorros

1 2 2 0 0 2 0 0 0 0

Anexo 1 - O HOMEM E A ATIVIDADE MADEIREIRA

Pelo que a história nos conta, desde o início da nossa civilização, sempre houve uma aproximação muito grande entre o homem e as florestas. Foi

inclusive da floresta, que o homem retirou suas primeira armas (tacape, lança, arco/flexa, etc.), para defender-se de seus predadores naturais da época. Foi também desta mesma floresta, que aprendeu a colher sementes e a domesticar plantas, que estendeu serem úteis à sua alimentação, iniciando assim, as primeiras plantações da história da nossa civilização. Da mesma forma, depois da idade das cavernas, foi da floresta que o homem retirou a madeira em forma de toras, para construir de forma rústica mas já mais planejadas e arejada, suas primeiras moradias, móveis etc. Moradias, móveis, depois papel, compensado e uma gama de vários outros produtos, que ao longo da nossa história, não pararam mais de aumentar e de se diversificar, tanto em número, como em modelos e tamanhos.

Ao longo desta trajetória no entanto, sempre houve por parte do homem, um desejo enorme de minimizar o esforço físico, exigido pelo manuseio do machado, serrotão, etc., como vinha sendo feito já há séculos, na atividade madeireira!

Os primeiros registros de tentativas feitas pelo homem, no sentido de usar uma máquina, substituindo a força física na derruba de floresta, datam de 1850-1880 e foram feitas na costa-leste dos Estados Unidos da América. Os registros de fabricação no entanto, da primeira motosserra feita especificamente para a exploração florestal, datam de 1916, sendo fabricada pelo engenheiro sueco Westfeld. Em 1924, esta mesma motosserra foi relançada com varias melhorias já com o nome “SECTOR” , e compreendida um motor a gasolina de 2 tempos e 5 cv.de potência. Sua corrente era constituída de dentes triangulares e acionamento direto, correndo sobre um quarto separado do conjunto motor. O maior problema enfrentado pelos projetistas e fabricante, neste período especifico da historia, estava no conjunto de corte, que esquentava e desgastava exageradamente.

Ainda na década de 20, apareceu uma motosserra com um novo princípio de funcionamento da corrente, que já deslizava sobre um sabre que tinha canaleta. Era a “RAPID”, com motor a gasolina de 4 tempos, de 8 a 10 CV. De potência e 72 Kg. de peso.

Durante a 2ª Guerra Mundial, é que foi transposta uma das grandes barreiras que impediram o pleno uso da motosserra, seu peso ! Neste período da história, foi fabricada uma motosserra de somente 15 kg., que podia ser operada facilmente por um só homem. Continuava ainda no entanto, a 2ª e maior barreira do pleno uso da motosserra, que era o aquecimento e desgaste do conjunto de corte. Que só foi quebrada depois da segunda Guerra mundial, mas

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

precisamente em 1947, e quase que por acaso! O norte-Americano Joe Cox, gostava de andar pelos campos e florestas, onde deitado na relva, fazia suas reflexões e costumava também tirar suas sonecas!! Num belo dia, quando dormia próximo a uma tora seca, foi acordado por um estranho ruído. Ao abrir os olhos e observar melhor de onde vinha tal ruído, Notou que vinha da tora seca bem ao seu lado. Observou também, que vinha do interior de um buraco existente na tora, donde de quando e quando, jorrava como que uma serragem junto como pó de madeira. Ficou intrigado, com o barulho e o volume de material jogado a cada momento para fora do buraco na tora.

Resolveu investigar melhor o que estava acontecendo no interior da tora, deparando mais tarde com um besouro roedor de madeira, era o “Timber Beetle” (Ergates spiculatus), mas de uma voracidade e agilidade ao romper e cortar as fibras de madeiras na tora seca, que impressionaram Joe, sendo que ele então decidiu observar e estudar melhor e mais profundamente o comportamento do tal bichinho. Destas observações e estudos, foi que surgiu algum tempo depois, a idéia e o desenho base do dente de corte da nossa atual corrente da motosserra!!

NOTA: Joe Cox, vive atualmente na cidade de Santa Bárbara-Califórnia-EUA O primeiro registro de patente de uma motosserra, veio acontecer a apenas 41 anos passados, no ano de 1958 e foi dado a um americano. A

partir de então, houve um contínuo desenvolvimento tanto do seu “design”, como também na sua mecânica, onde poderíamos destacar o grande avanço de trouxeram os carburadores de membrana, que passaram a permitir o funcionamento da motosserra em qualquer posição, bem como a transmissão da força mecânica por meio de pinhão, acionado diretamente pelo virabrequim, além do aumento da rotação e da potência, passando-se ao utilizar materiais mais modernos, leves e resistentes. Além dessas melhorias já citados, ocorrem paralelamente também ao longo dos anos, avanços muitos significativos na parte ergonômica e de segurança da motosserra, observados principalmente pela diminuição contínua do seu peso e a adaptação de amortecedores anti-vibratórios, pino pega-corrente, trava do acelerador e o frei o da corrente. Estima-se existir ainda hoje no mundo, cerca de 50 fabricantes de motosserras, sendo a maioria localizados nos EUA, Alemanha, Suécia e Japão; fabricando vários tipos e tamanhos de motosserras, além de implementos e acessórios, que podem facilmente ser acoplados a seu motor.

Depois da motosserra, o homem passou a desenvolver e fabricar equipamentos já bem mais sofisticados, que passaram a não só abater as árvores, mas também as amontoar, desgalhar, retalhar e empilhar; minimizando praticamente todo esforço físico do homem na atividade de “ exploração florestal”. Poderíamos citar evolutivamente, o aparecimento primeiro dos “Shears”, que apenas cortavam/derrubavam as árvores, depois os “Feller Bunchers” (cortador e amontoador de árvores), isto já no final da década de 70. Mais recentemente, já nos primeiros “Harvesters”(cortador, desgalhado, retalhador e empilhador de árvores) . Praticamente na mesma época na América do Norte, apareceram os “processos”, equipamentos com as mesmas funções, porém de uma tecnologia mecânica e um design diferenciado; sendo que ambos os equipamentos, já de uma tecnologia de ponta/moderna, equipados inclusive com computador em sua cabine, como os que temos hoje na Jari.

2 – A EXPLORAÇÃO FLORESTAL NA AMAZÔNIA

A exploração comercial das madeiras da Amazônia tem mais de trezentos anos. Desde o século XVI, madeiras nobres eram exploradas seletivamente das florestas próximas das margens dos rios e exportadas, em toras, para as metrópoles européias. Até o século XIX, a madeira tinha pouca importância no comércio amazônico, sendo apenas um dos últimos contribuintes para a renda das importações, onde os produtos mais importantes eram o cacau, castanha, borracha, sementes e raízes ( Santos, 1980; Silva, 1987; Gentil, 1988).

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Entende-se que com a chegada dos primeiros colonizadores brancos, passou-se a abrir espaços na floresta para a implantação de plantações, tenderam sempre a serem feitas ao longo dos rios, que desde o início e pelas características da região, passaram a ser a via de acesso e o meio de transporte mais utilizado e viável economicamente na Amazônia.

Os primeiros colonizadores brancos ao que tudo indica, não tinham nem origens, nem tradição madeireira e sim, extrativista, agrícola ou de pecuária!! Pois, utilizaram tão somente o necessário para a implantação de suas fazendas, plantações e construções, deixando o restante da floresta praticamente intacta.

No final do século XIX e início do século XX, a borracha passa a ser a força da economia amazônica, enquanto a madeira continua sendo explorada em toras

como produto secundário. Durante a primeira metade do século XX, exportou-se também dormentes para estradas de ferro da Europa (Alemanha e

Espanha) e do Sul do Brasil. Na década de 1950, a exploração de dormentes acabou e, a partir de então, além da exportação de madeiras nobres, passou-

se a comercializar também madeira serrada. Neste momento, o setor industrial madeireiro começou a se intensificar na Amazônia (Silva, 1987).

O Estado do Pará, especialmente na região das ilhas do estuário, foi o grande produtor de madeiras da Amazônia (FAO, 1976: Silva, 1987). No final dos anos 1950, instalaram-se no estuário grandes serrarias, movidas à energia hidráulica ou a vapor, bem como as LAMINADORAS. Estas empresas eram fruto de investimentos de estrangeiros e exploravam seletivamente duas espécies das florestas de várzea para o comércio internacional, a Virola (Virola surinamensis) e a Andiroba (Garapa guianensis).

Com a chegada na década de 50, destas primeiras LAMINADORAS na Amazônia, a floresta passou já a ser mais exploradas. Mas, foi uma exploração ainda feita de madeira praticamente artesanal pelos ribeirinhos da região, utilizando-se de machado, alavancas e guinchos manuais, para abater as árvores e baldear as toras até as margens dos rios. Que continuaram a servir como meio de transporte destas toras, que agrupadas através de pinos de metal e cabos de aço, formavam JANGADAS, que eram então rebocadas por embarcações próprias até as laminadoras, estrategicamente implantadas, também nas margens dos rios da região.

Acredita-se que pelo fato de a lista de espécies aceitas pelas Laminadoras, ter sido sempre bastante restrita e a exigência em diâmetro bastante grande; somadas ao fato de a exploração ter sido feita na grande maioria das vezes, pelos próprios ribeirinhos dispersos ao longo dos rios da região, esta exploração que passou depois a ser chamada de TRADICIONAL, e feita já em escala comercial para as Laminadoras, não causou ao longo dos anos grandes impactos ambientais. Podendo-se inclusive, considerar a exploração para as Laminadoras, como de BAIXO IMACTO AMBIENTAL!!

Até o início dos anos 1970, a exploração das florestas de várzea do estuário e das vezes próximas de Manaus correspondeu entre 75 e 80% de madeira produzida na Amazônia (FAO, 1976: Palmer,1977: Browdwe, 1989: Plowden e Kasuda, 1989). A partir de 1970, com a abertura de estradas oficiais, começou a extração de madeira de terra-firme. No Estado do Pará, as rodovias Belém Brasília (PA-150), Belém-Marabá (PA-150) e Santarém-Cuiabá (PA-163), asfaltadas, foram um convite às indústrias madeireiras.

Com a abertura destas estradas além de vários “Projetos de Colonização” nas décadas de 80 e 90: ocorreu uma verdadeira invasão feita por imigrantes/colonizadores do sul, sudeste, centro-oeste e também nordeste do Brasil; que primeiro ocuparam as laterais destas estradas, para posteriormente, penetrarem mais para o interior através da abertura de ramais laterais, a partir destas estradas inicialmente construídas.

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

A maioria destes migrantes para não dizer todos, vieram ocupar estas regiões em busca de enriquecimento fácil e rápido estimulados pelos “incentivos fiscais” oferecidos na época pelo Governo, ou por iniciativa e recursos próprios, movidos pela ambição de virem a ser grandes proprietários de terra, ou pelo simples desafio de ser pioneiro no desenvolvimento de uma região, além do grande espírito de aventura!!

Ocorreram então nestas regiões, de forma desordenada e descontrolada, a derrubada e a queimada de grandes áreas de florestas, sem que a madeira existente nessas áreas fosse totalmente aproveitada, tanto pela falta de equipamento apropriado como do conhecimento das técnicas de exploração, além da abundância de florestas existente na época desta ocupação.

Com o fracasso de boa parte das atividades agrícolas e de pecuária, teve início outro tipo de exploração dos recursos naturais da Amazônia, a atividade madeireira!!! As técnicas de exploração conhecidas até então nestas regiões passaram a ser também aplicada na atividade madeireira, que continuou a ser realizada de forma desordenada por pessoas acostumadas simplesmente a derrubar a floresta, destruindo o máximo possível, pois continuavam tendo em mente que ao final da exploração, a floresta só serviria para ser queimada!!

Este tipo de exploração, praticado por quase três décadas na Amazônia, passou a ser chamado de EXPLORAÇÃO CONVENCIONAL e considerado como de ALTO ou ALTÍSSIMO IMPACTO AMBIENTAL!!!

Nos dias atuais, este quadro não se modificou muito, e grandes áreas com floresta tropical continuam sendo mal exploradas e praticamente degradadas. Por isto, várias ONG’S (Organização Não Governamentais), onde poderíamos citar o “IMAZON” (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia) e a “FFT (Fundação Floresta Tropical) buscam em seus trabalhos, promover uma modificação nos métodos atuais da EXPLORAÇÃO CONVENCIONAL, tornando o pessoal atual e futuramente responsável por este trabalho, apto a adotar e seguir novas técnicas de colheita florestal e de manejo, que reduzam os impactos causados ao meio ambiente pela atividade madeireira, transformando esta mesma exploração em um curto espaço de tempo, em uma EXPLORAÇÃO MODERNA E PLANEJADA, DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL!!

³ Manual Operacional para a Atividade de Corte Direcionado

1. As dinâmicas devem ser pesquisadas em livros e outros meios de cominação. 2. Pra falar de exploração na Amazônia deve ser consultados livros que falem da Ocupação da Amazônia após a década de 50. 3. A parte operacional deve ser pesquisada no novo Manual Operacional de Corte do IFT. 4. Os assuntos relacionados ao conjunto de corte e conjunto motor devem ser pesquisados nos manuais dos fabricantes (stihl e outros).

Fase: : Exploratória

Atividade: Mecânica de motosserra

Atividade: Mecânica de motosserra Fase: Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Capacitar operadores em mecânica de motosserra para minimizar os custos com reparos e concertos simples, uma vez que a mecânica da motosserra é considerada simples

CURSOS Categoria (Horas

ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 03h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m Prática 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 8h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m 00h-00m

Instrutor/ Equipe 0 0 0 0 0 1Técnico Instrutor e 1Operador

0 0 0 0

Participantes 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 Nota: O número de participantes é relativo ao número de motosserras disponível, recomenda-se dois participantes por máquina

Logística: Local com bancadas e Motosserras disponíveis

Cenário: Área de manutenção (oficina ou local destinado a este fim)

Material Didático Guia para montagem e desmontagem e catálogo com peças de reposição

Material Técnico Ferramentas especiais do fabricante para troca de carcaça e outros, além das ferramentas básicas para desmontar o conjunto motor

Equipamentos Tacômetro e motosserra

Como se realiza a seqüência da instrução

1. Apresentação da equipe; 2. Apresentação com data-show (tipo de motor, sistema de alimentação e outros); 3. Distribuição das ferramentas aos grupos; 4. Distribuição das motosserras aos grupos; 5. Orientação dos instrutores para desmontagem; 6. Lavagem das peças de reposição; 7. Montagem dentro dos padrões recomendados pelo fabricante (sem usar marreta); 8. Teste de funcionamento; 9. Regulagem do carburador; 10. Discussão sobre a instrução; 11. Avaliação final da instrução.

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA

1 - Introdução A primeira motosserra

• Em 1927, na Alemanha, foi desenvolvida a motosserra por Andreas Stihl • Peso 58kg (existem outros relatos) • Funcionamento (carburador, conjunto de corte e itens de segurança)

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2 - Motor 4 tempos (PowerPoint) Ciclo do motor 4 tempos

• Funcionamento e o seu ciclo (admissão, compressão, explosão e descarga) • Sua aplicabilidade • Vantagem e desvantagens

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3 - Motor 2 tempos (PowerPoint) Ciclo do motor 2 tempos

• Funcionamento e o seu ciclo (admissão, compressão, explosão e descarga) • Sua aplicabilidade na área florestal e outros • Peso e potência • Vantagem e desvantagens

0 0 0 0 0 2 0 0 0

4 - Conjunto motor (PowerPoint) • Virabrequim • Biela • Cilindro • Pistão

Citar as funções de cada componente Possíveis problemas com a operação errada

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5 - Sistema de alimentação (PowerPoint) Carburador

• Explicar o princípio básico de funcionamento • Desmontagem e limpeza do carburador • Considerado como o coração da motosserra • Regulagem da rotação baixa • Regulagem da rotação alta • Explicar a diferença entre as agulhas (L e H) e o parafuso de encosto (LA)

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COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

6 - Dispositivo de Arranque Polia, mola de recuo e cordão de arranque

• Retirar a carcaça do ventilador (são quatro parafusos que devem ser desatarraxado com cuidado para não danificá-lo)

• Retirar o cordão de arranque da polia • Verificar a caixa de condução do cordão de arranque • Retirar a polia para limpeza e verificar seu estado de uso • Peça de engate (retirar o grampo elástico e verificar seu estado de funcionamento) • Retirar a mola de recuo e verificar seu estado

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7 - Sistema de Combustível Filtro de ar

• Colocar o interruptor do acelerador na posição afogado para evitar a entrada de sujeira no carburador

• Retirar a tampa do filtro de ar • Retirar o filtro de ar e em seguida lavar com água e sabão neutro • Remover a cinta ou pré-filtro e lavar com água e sabão neutro • Montar o filtro de ar seco (não é recomendado montar o filtro molhado)

Carburador • Retirar a luva lateral dos parafusos de regulagem (L, H e LA) e da caixa do carburador • Retirar a mangueira de combustível da tubuladora angular do carburador • Desparafusar as porcas de fixação do carburador • Desprender a mola do acelerador do eixo de estrangulamento • Limpeza em geral do carburador

Filtro e mangueira de combustível • Desatarraxar a tampa do tanque de preferência com as mãos • Retirar o cabeçote de aspiração da mangueira de combustível • Retirar o filtro e aspirar a sujeira (essa limpeza se faz necessário devido o excesso de sujeira

acumulada) • Retirar a mangueira de ventilação da tubuladora de ventilação • Retirar e lavar com gasolina pura os pinos da mangueira

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8 - Cabo traseiro e dianteiro • Cabo traseiro- Desmontar para verificar sistema e troca da mola da trava do acelerador • Cabo dianteiro e sistema Anti-vibratório- Desmontar para verificar os amortecedores do sistema

anti-vibratório

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COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

9 - Lubrificação da corrente Cabeçote de aspiração

• Tirar o cabeçote de aspiração do tanque de óleo • Desmontar o cabeçote para retirar a peneira e lavar com gasolina pura • Lavar tanque de óleo para retirar excesso de sujeira para garantir funcionamento da bomba de óleo

Bomba de óleo • Retirar a cinta do freio da corrente • Girar a rosca sem-fim para retirar do bujão da cambota • Retirar a bomba desparafusando os parafusos de fixação • Limpeza e montagem

10 - Sistema de Ignição Volante e modulo de ignição

• Retirar a tampa da carcaça do ventilador • Retirar o módulo de ignição para avaliar fiação e situação do módulo • Verificar o espaço entre o módulo de ignição eletrônico com o volante (variação da abertura em MS

0.2 a 0,3mm) • Verificar os fios elétricos e substituir se necessário

Vela de ignição • Retirar a vela com chave combinada • Realizar a limpeza das extremidades dos eletrodos • Verificar a abertura dos eletrodos (abertura ideal deve ficar com 0,5mm) • Testar em seguida a passagem de corrente (teste não descrito) feito na prática com motosserra

montada

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11 - Transmissão e freio da corrente Tambor da embreagem

• Desatarraxar as porcas da tampa do pinhão e retirar • Retirar a corrente e rolete • Retirar a arruela de segurança da cambota • Retirar a gaiola de agulhas • Retirar o parafuso tensor e seus componentes

Freio da corrente • Retirar cuidadosamente a mola do travão do perno do mancal • Desparafusar a proteção da mão esquerda • Retirar a arruela de segurança do perno do mancal da alavanca articuladora • Retirar a proteção da mão em conjunto com a alavanca articulada do perno do mancal

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COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Retirar a arruela de segurança do perno do mancal da alavanca do excêntrico • Retirar a mola com cuidado para evitar acidentes

Embreagem • Retirar a tampa do filtro para remover a vela de ignição • Retirar o terminal da vela • Retirar a vela com a chave combinada • Colocar a ripa (Obem top) de encosto no furo da vela (só deve ser utilizada a ripa de encosto

indicada, para não danificar a cabeça do pistão) • Desatarraxar a embreagem do bujão da cambota usando uma chave 17 (A rosca é no sentido

contrário) • Verificar o estado da mola, contra peso centrifugo e suporte, caso encontre algum defeito deve ser

substituído 12 - Mecanismo propulsor Retirar cilindro

• Soltar os 4 parafusos do cilíndricos de pé • Retirar o cilindro do pistão, e passar ao mesmo tempo o cotovelo pela abertura da caixa do tanque e

do carburador • Retirar com cuidado a junta de vedação cilíndrica

Retirar pistão • Retirar o anel de retenção com uma ferramenta especial ou com chave de fenda fina • Retirar o perno do êmbolo (essa peça sai com facilidade, caso esteja presa, o mecânico deve bater

com um martelo para desprender) • Retirar os anéis de compressão (essa manutenção requer de cuidados para não arranhar a parede

do cilindro) • Colocar os anéis conforme as orientações nos manuais de mecânica

0 0 0 0 0 2 0 0 0

13 - Lavagem (Prática) Recipiente para colocar peças - Colocar todas as peças e lavar com gasolina pura e sabão neutro Cilindro

• Retirar o excesso de carvão da extremidade do cilindro ou camisa com uma lixa fina nº180 • Verificar se há presença de arranhões com material estranho na parede do cilindro

Pistão : • Retirar o excesso de carvão da cabeça do cilindro com uma lixa fina nº180 • Verificar se há presença de arranhões com material estranho na parede do pistão

Peças de reposição • Cuidado redobrado com parafusos e porcas para não sumir durante o desmonte

0 0 0 0 0 2 0 0 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Trocar os anéis de vedação, caso seja necessário Vela

• Verificar a abertura do elétrodo • Realizar a limpeza com uma lixa fina na cabeça da vela • Regular a abertura do eletrodo (0,5mm) da vela de ignição

14 - Montagem (Prática) Cuidado com as peças

• A montagem deve ser feita com todas as peças enxutas • Limpar o local onde vai ser a montagem • Limpar as ferramentas em geral • Separar todas as peças e ferramentas

Montagem completa • Com a ajuda dos instrutores os participantes devem iniciar a • montagem • Verificar se não faltaram ou sobraram peças • Testar a compressão do motor • Testar o sistema de ignição do motor (passagem de corrente)

Controle de impermeabilidade – • Após a montagem é realizado o controle de impermeabilidade com o equipamento, para verificar se

não há vazamento de ar • O controle é feito através do carburador • Caso haja vazamento é necessário identificar

Funcionar o motosserra • Afogar a motosserra • Arranque para funcionar a motosserra • Quando ocorrer a primeira queima colocar o interruptor para a posição meia aceleração • Puxar mais ou menos três vezes para motor funcionar

0 0 0 0 0 2 0 0 0

15 - Regulagem do carburador Tacômetro

• Regular a motosserra com tacômetro para não comprometer a vida útil do motor • A regulagem da agulha H deve ser feita com tacômetro para deixar o motor com o numero de

rotação recomendado pelo fabricante Regulagem tradicional

• Essa regulagem é feita através da experiência do motosserrista, com base no ruído do motor para rotação alta. A rotação baixa é baseada na lenta do motor, não deve parar quando estiver na lenta

0 0 0 0 0 3 0 0 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

16 - Recomendações Gerais Mecânica de motosserra

• Explicar os custos e benefícios da mecânica básica • Instrutores operadores com conhecimento em mecânica de motosserra • Montar grupo de acordo com disponibilidade de motosserras

1 1 1 1 1 1 1 1 1

16 - Conclusão Da atividade

• Os instrutores devem incentivar a discussão para refletir sobre a instrução (para solucionar pequenos consertos em motosserra)

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Anexo

1. Consultar manuais de mecânica dos fabricantes 2. Consultar listas de ferramentas especiais dos fabricantes

Fase: : Exploratória

Atividade: Operação de Arraste

Atividade: Operação de Arraste Fase: Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Conscientizar os participantes da importância da capacitação da equipe, bem como, capacitar operadores mostrando a eficiência da operação quando se realiza um bom planejamento

CURSOS Categoria (Horas

e Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h – 20m 00h – 30m 00h – 20m 00h – 20m 0 0 00h – 20m 0 00h – 20m 00h – 10m Prática 03h – 10m 3h – 30m 3h – 40m 15h – 40m 0 0 1h – 40m 0 00h – 40m 01h – 20m

Instrutor/ Equipe

1 Técnico Instrutor, 1 Operador

Instrutor de máquina e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor, 1 Operador

Instrutor de máquina e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor, 1 Operador

Instrutor de máquina e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor, 1 Operador

Instrutor de máquina e 1 Ajudante

0 0 1 Técnico Instrutor, 1 Operador

Instrutor de máquina e 1 Ajudante

0 1 Técnico Instrutor e 1 Operador

de máquina

1 Técnico Instrutor e

1 Operador de

máquina

Participantes 5 a 8 4 a 6 4 a 6 4 a 7 0 0 5 a 8 0 10 a 12 10 a 12 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições *No curso TO pode-se aumentar a carga horária em função da experiência dos operadores que serão treinados

Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para transporte dos alunos, agendar alimentação, preparar máquinas e local para realização dos trabalhos Cenário: Área de floresta delimitada, derruba efetuada e com planejamento de Ramais de arraste realizado

Material Didático Flip-shart

Material Técnico Quadro branco, marcador e apagador para quadro branco, facão, giz de cera (lápis estaca), prancheta, mapa de corte-arraste contendo os ramais de arraste planejados, caneta marca texto, apito, óculos de proteção, luva de couro e kit primeiros-socorros

Equipamentos Skider ou trator de Esteira com torre do guincho e/ou garra, cabo de aço, estropo, motosserra e EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução

60. Apresentação visual do Flyp-Chart; 61. Apresentação visual dos equipamentos; 62. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 63. Atividade de campo com revezamento de operação nas máquinas entre os participantes; 64. Discussão sobre a instrução; 65. Avaliação final da instrução.

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados

TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS 1- Introdução

• Definição Atividade Exploratória que visa arrastar as toras do interior da floresta para um pátio de estocagem

• Importância do planejamento para a atividade de Arraste - Reduzir hora máquina, aumentar

produtividade e diminuir danos

• Qualificação profissional Importância de um Operador treinado e capacitado

• Equipe para realizar a atividade Operador Instrutor de máquinas pesadas (Skider/Trator) mais um ou dois ajudantes

1 2 2 1 0 0 1 0 1 1

2 - Apresentação dos Equipamentos • Torre de Guincho e Guincho - Necessidade de se levantar uma das extremidades da tora • Cabo de aço e/ou Garra - Falar sobre tipos e a espessura do cabo principal, quantidade de

castanhas, a facilidade e os cuidados no manuseio e as principais características da garra • Estropo- Tipos e aplicabilidade, quantidade, espessura ideal do cabo, facilidade de uso e

reaproveitamento das cabeças • Trator florestal Skider - Mostrar a máquina e citar os cuidados para se evitar danos tanto à

vegetação quanto ao equipamento e operador • Trator de esteiras- Se for o caso, o mesmo deve ter principalmente o guincho e a torre de guincho

ou a garra

1 2 2 2 0 0 2 0 1 1

3 - Recomendações para a atividade Operador

• Deve-se utilizar o mapa de corte-arraste durante toda a operação • É recomendado que o operador da máquina fique com o mapa de corte-arraste para orientá-lo

dentro da floresta • Começar o arraste da última ou da primeira árvore do ramal • Marcar no mapa as árvores que forem arrastadas para o controle diário da operação, principalmente

em áreas certificadas Ajudante

• O ajudante terá a função de carregar o estropo, engatar a tora ao cabo, enumerar as toras que não puderam ser enumeradas durante o planejamento, direcionar o tratorista para não esquecer

2 2 2 2 0 0 2 0 2 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

nenhuma árvore, etc • Utilizar apito durante toda a operação principalmente durante os guinchamentos e manobras da

máquina 4 - Prática de Operação de Arraste

• O operador entra na floresta com a lâmina da máquina suspensa empurrando toda a vegetação para o centro do ramal

• Retira todos os obstáculos do caminho que possam dificultar a operação • O objetivo inicial é sempre abrir todo o ramal principal até a última árvore do mesmo, agilizar o

transporte das toras • O operador sempre segue a sinalização realizada pela equipe de planejamento

2 2 2 2 0 0 2 0 2 1

5 - Cuidados na atividade • Não levantar muito a ponta da tora para evitar sulcos no ramal (ideal é 60cm) • Evitar arrastar toras penduradas no cabo, sempre arrastar a tora com a garra evitando quebrar o

cabo durante a operação e assim aumentar sua vida útil (para máquinas com cabo e garra) • Reduzir velocidade ao cruzar obstáculos e ao aproximar-se do pátio para evitar danos ao solo e

reduzir riscos de acidentes • Sempre fazer guinchamento de toras por etapas em áreas de declive ou aclive acentuados para não

tombar a máquina e evitar que a máquina “patine” durante a operação • Durante o guinchamento alinhar a máquina de acordo com a posição da tora, pois isso facilita o

guinchamento, diminui os danos à vegetação e evita o tombamento da máquina e o rompimento do cabo

• Abaixar a tora próxima ao solo quando estiver utilizando outras árvores com pivô para evitar danos à vegetação lateral do ramal e evitar que a tora derrube a árvore pivô

• Durante o guinchamento o operador só deve acionar o guincho pós a sinalização do ajudante • Abaixar a tora com cuidado ao deixá-la no pátio para evitar rachar a tora no contato com o solo • Após guinchar a tora o ajudante deve ficar em local seguro para evitar acidentes se caso o cabo

venha a romper • Utilizar luvas ao manusear o cabo de aço

0 2 3 3 0 0 1 0 3 3

Fase: : Exploratória

Atividade: Operações de Pátio e Romaneio

Atividade: Operações de Pátio e Romaneio Fase: Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Mostrar aos treinandos a importância da coleta precisa dos dados e os cuidados a ser tomados no empilhamento, para evitar desperdícios desnecessários e acidentes no trabalho

CURSOS Categoria (Horas

e Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h – 20m 00h – 30m 00h – 20m 00h – 20m 0 0 00h – 20m 0 00h – 20m 00h – 10m Prática 03h – 40m 3h – 30m 3h – 40m 3h – 40m 0 0 1h – 40m 0 01h – 40m 01h – 20m

Instrutor/ Equipe

1 Técnico Instrutor, 1 Ajudante e 1 Operador

de máquina

1 Técnico Instrutor, 1 Ajudante e 1 Operador

de máquina

1 Técnico Instrutor, 1 Ajudante e 1 Operador

de máquina

1 Técnico Instrutor, 1 Ajudante e 1 Operador

de máquina

0 0 1 Técnico Instrutor, 1 Ajudante e 1 Operador

de máquina

0 1 Técnico Instrutor, 1 Ajudante e 1 Operador

de máquina

1 Técnico Instrutor e

1 Operador de

máquina

Participantes 5 a 8 4 a 6 4 a 6 4 a 7 0 0 5 a 8 0 10 a 12 10 a 12 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições.

Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para transporte dos participantes, agendar alimentação, preparar máquinas e local para realização dos trabalhos Cenário: Área de floresta delimitada, derruba efetuada, planejamento de Ramais de arraste realizado e toras arrastadas

Material Didático Flip-shart

Material Técnico Quadro branco, marcador e apagador para quadro branco, facão, giz de cera (lápis estaca), prancheta, lápis com borracha, tinta a base de água, plaqueta para identificação das toras, fichas de romaneio, lista das árvores selecionadas a explorar, lista com as bitolas para traçamentos e kit primeiros-socorros

Equipamentos Carregadeira, motosserra e EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução

66. Apresentação visual do Flyp-Chart; 67. Apresentação visual dos equipamentos; 68. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 69. Coleta de dados no pátio; 70. Exercícios de cálculos com dados do romaneio; 71. Discussão sobre a instrução; 72. Avaliação final da instrução.

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução Geral • Definição: Atividade Exploratória responsável pelo recebimento, medição e organização das

toras no pátio de estocagem para posterior transporte para a indústria • Apresentação da equipe:Pessoal do centro de treinamento e de apoio • Qualificação profissional:Importância de um operador treinado e capacitado • Equipe para realizar a atividade:Um técnico, um operador de carregadeira, um motosserrista e

um ajudante

1 2 2 2 0 0 1 0 0 0

2 - Operações de pátio Apresentação da máquina:Falar sobre a máquina e suas características principais relacionadas a realização da operação de pátios e os cuidados no manuseio da mesma Coleta dos dados

• Quando e porque fazer • Coletar diâmetro no centro ou nas duas extremidades da tora • Medir comprimento da tora e analisar toras ocadas • Avaliar defeitos naturais (rachaduras, tortuosidades, etc) • Enumerar todas as toras arrastadas • Utilizar o número da árvore ou enumeração da indústria para cadeia de custódia

Traçamento • Evitar traçar várias vezes as toras na floresta e no pátio • Utilizar bitolas fornecidas pela própria indústria para evitar traçamentos desnecessários • Sempre fazer traçamento em função da bitola levando em consideração o transporte e o

aproveitamento na indústria Empilhamento

• Não fazer pilhas de toras muito alta • Não jogar as toras com muita força na pilha (rachaduras) • Evitar utilizar a mandíbula da garra para empurrar as toras para cima da pilha (não exceder o

limite de carga da máquina) • Não exceder os limites do pátio com o empilhamento • O trator Skider tem prioridade na operação

Precauções • Pintar ponta de toras das espécies que tendem rachar • Aplicar produtos químicos para controle de insetos e fungos

1 2 2 2 0 0 2 0 2 2

3 - Prática de Romaneio 2 2 2 2 0 0 2 0 0 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cubagem de madeira • Usar fórmula de volume Francon e Geométrico • Calcular diferença entre o resultado das fórmulas • Gerar planilha com os cálculos realizados até o final da atividade • Fazer estimativa de produtividade diária a partir dos cálculos das planilhas

4 - Segurança • Situações de riscos • Não fazer empilhamento de toras muito compridas • Evitar circulação de pessoas próxima a pilha de madeira • Não trabalhar com a traseira da carregadeira suspensa • O trabalho de coleta de dados só poderá acontecer quando não houver máquinas trabalhando

no pátio

1 2 1 3 0 0 1 0 2 3

Fase: : Exploratória

Atividade: Planejamento de Ramais de Arraste

Atividade: Planejamento de Ramais de Arraste Fase: Exploratória Classificação da Atividade: Operacional Objetivo Geral: Capacitar e treinar mão-de-obra para desenvolver atividades de Planejamento de Ramais de Arraste aplicando novas técnicas de planejamento, minimizando os custos operacionais e danos causados à floresta inerentes a atividade

CURSOS Categoria (Horas

e Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS Teórica 00h – 15m 1h – 30m 1h – 30m 00h – 30m 0 0 00h – 20m 0 00h – 20m 00h – 10m Prática 00h – 30m 2h – 30m 2h – 30m 1h – 30m 0 0 1h – 40m 0 01h – 40m 00h – 30m

Instrutor/ Equipe 1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

1 Técnico Instrutor

0 0 1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

0 1 Técnico Instrutor

1 Técnico Instrutor e 1 Ajudante

Participantes 5 a 8 4 a 6 4 a 6 4 a 7 0 0 5 a 8 0 10 a 12 10 a 12 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho ou de refeições

Logística: Será necessário dispor de um veículo previamente adaptado para transporte dos alunos, agendar alimentação e preparar local para realização dos trabalhos Cenário: Área de floresta preparada com atividades pré-exploratórias e derruba realizada

Material Didático Flip-shart, mapa de corte-arraste contendo direção de queda das árvores e mapa logístico da AMF

Material Técnico Quadro branco, marcador e apagador para quadro branco, fitas de sinalização, giz de cera (lápis estaca), lápis com borracha, kit primeiros-socorros, perneira para os treinandos e trena métrica ou de recuo

Equipamentos EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução

73. Apresentação visual do Flip-Chart; 74. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 75. Debates sobre importância da atividade com participação dos participantes; 76. Prática com mapa de corte-arraste para definir pré-planejamento (quantidade de ramais e quantidade de árvores por ramal); 77. Descrever a atividade de campo; 78. Discussão sobre a instrução; 79. Avaliação final da instrução.

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

1 - Introdução • Definição:Definir caminhos para arraste das toras • Objetivo :Orientar o operador de máquina durante operação • Equipe necessária: Um técnico ou prático e um ajudante

1 2 2 2 0 0 1 0 0 0

2 – Debate sobre atividade de planejamento de arraste • Questionar o porquê da necessidade de se fazer essa atividade 1 • Estimular debate sobre a importância dessa atividade 2 • Discutir os procedimentos de arraste

0 3 3 2 0 0 0 0 0 0

3 - Considerações para um bom Planejamento • Credibilidade do inventário e do mapa de corte-arraste: Dados confiáveis (identificação,

classificação, coordenadas e direção de queda exatas) • Capacitação da equipe: Qualidade e eficiência no trabalho • Bom senso de Planejamento: É fácil planejar, difícil é fazer um bom planejamento • Definir critérios: Em função da floresta e equipamentos a se utilizado na operação de arraste

1 2 2 2 0 0 2 0 0 0

4 - Critérios para o Planejamento • Definir ramal principal retilíneo para se ter menor distancia entre o pátio e a árvore mais

distante no mapa • Planejar ramais em função do tipo de trator, solo, espécie, topografia e distância de arraste • Planejamento para Skider com maior número de curvas e viagens pela facilidade de manobras

do Skider comparado ao trator de esteiras • Planejamento para trator de esteira menor número de curvas e viagens considerando os

danos causados no solo pelas esteiras do trator • Não planejar ramais na tangente de declives para evitar tombamento da máquina • Procurar menor resistência da floresta para se obter menor desgaste da máquina e menor

tempo de operação • Observar direção de queda da árvore, pois o planejamento será sempre em função das

árvores derrubadas • Iniciar planejamento sempre da última árvore do ramal principal • Evitar planejamento para o arraste de toras maiores que 15 metros, para reduzir os danos na

vegetação lateral dos ramais de arraste • Padronizar a sinalização pois ela é a comunicação entre quem planeja e quem executa o

arraste

1 2 3 2 0 0 2 0 2 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

5 - Tipos de Operações de Arraste • Operação com guincho: Evitar danos em remanescentes ou em regeneração natural e para

locais de difícil acesso • Operação com garra: Mais fácil e mais rápido • Operação em dois tempos: Diminui os danos na vegetação e facilita a manobra da máquina

1 2 2 2 0 0 2 0 2 3

6 - Pré Planejamento • Pré planejar no mapa de corte- arraste: No escritório ou no campo • Indicar quantidade de Ramais Principais: Em função da quantidade e distribuição das árvores

no mapa de corte-arraste

1 2 2 2 0 0 1 0 1 1

7 - Execução do Planejamento • Conferir a direção de queda das árvores evitando erros no desenho do mapa corte-arraste • Desenhar os ramais concluídos no mapa corte-arraste • Indicar e sinalizar traçamentos no campo e no mapa corte-arraste facilitar para a equipe de

traçamento e servir de alerta para o operador do Skider • Sinalizar e enumerar as toras que forem planejadas para facilitar o controle no pátio

1 2 2 2 0 0 2 0 1 1

8 - Conclusão • Benefícios

o O operador conhece a localização e número de árvores a serem arrastadas o Maior rendimento de operação o Menor custo de operação o Redução do desgaste da máquina o Não há esquecimento de árvore na floresta

• Pontos Críticos : Necessidade de equipe qualificada • Rendimento ou produção: Comentar produção

2 3 3 2 0 0 2 0 0 0

9 - Opção • Metodologia IMAZOM - Planejamento antes da derruba • Metodologia CELOS - Pré Arraste e Arraste Mostrar sistemas no quadro e comentar as

vantagens e desvantagens

0 2 3 1 0 0 1 0 0 0

Anexos

10. Abre-se debate sobre a necessidade de se fazer a atividade considerando que já temos muitas informações com o mapa de corte e arraste, e as árvores que foram derrubadas estão com a direção de queda.

11. Com as explicações surgidas do debate anterior.

Fase: : Exploratória

Atividade: Exploração Tradicional

Atividade: Exploração Tradicional Fase: Exploratória Classificação da Atividade: Complementar Objetivo Geral: Com base nos conhecimentos regionais em utilizar os recursos florestais, serão demonstrados de forma teórica e prática alguns dos sistemas de exploração tradicional utilizados na Amazônia

CURSOS Categoria

(Horas ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 1h – 00m 1h horas 1h horas 00h – 20m 0 0 00h – 20m 00h – 30m 00h – 00m 00h - 00m Prática 2h – 40m 3 horas 3 horas 1 h - 30 m 0 0 1h – 40m 2h – 40m 00h – 00m 00h - 00m

Instrutor/Equipe

2 Técnicos Instrutores 1 Comunitário Instrutor e 1 Ajudante

2 Técnicos Instrutores

1 Comunitário Instrutor e 1

Ajudante

2 Técnicos Instrutores

1 Comunitário Instrutor e 1

Ajudante

1Técnico Instrutor e 1 Comunitário

Instrutor

0 0 2 Técnicos Instrutores

1 Comunitário Instrutor e 1

Ajudante

2 Técnicos Instrutores

1 Comunitário Instrutor e 1

Ajudante

0 0

Participantes 5 a 12 5 a 12 5 a 12 5 a 12 0 0 5 a 12 5 a 12 0 0 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho. A apresentação teórica pode atender um público de até 25 participantes

Logística: Será necessário dispor de uma sala de aula preparada para uma apresentação áudio visual com data show, levar duas garrafas com água e copos descartáveis e preparar local um dia antes para realização das atividades práticas (Unidade demonstrativa) Cenário: Área de floresta preparada com os principais sistemas tradicionais de exploração dos recursos florestais (Área demonstrativa)

Material Didático Apresentação áudio visual e Mapa logístico da área e do inventario

Material Técnico Facão, trado, serrotão, machado, óleo lubrificante e kit primeiros socorros

Equipamento Caminhão catraca e motosserra e EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução 80. Apresentação áudio visual; 81. Apresentar os produtos não madeireiros; 82. Apresentação da área demonstrativa; 83. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 84. Demonstração das infra–estruturas (Ponte e estrada); 85. Demonstração da área do planejamento tradicional; 86. Apresentação na trilha ecológica das espécies de uso múltiplo; 87. Apresentação e prática na atividade de arraste com calango; 88. Transporte com caminhão catraca; 89. Apresentação e prática na atividade de beneficiamento manual de madeira no método tradicional; 90. Discussão sobre a instrução; 91. Avaliação final da instrução;

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados

TD MF GM T

O TP

TC

GE

TI

TA

TS

1 - Introdução (áudio visual) • Histórico : Quando começou e sua evolução • Situação Atual : Sua utilização hoje em PMFS e PMFC • Perspectiva : A adoção das práticas tradicionais em mais projetos • Sistema de arraste na exploração : Calango, catraca, tartaruga, madeira no bote, e outros • Produtos não-madeireiros : Existe uma quantidade e uma diversidade, exemplo: Óleos

vegetais, látex, resina, • sementes, cipó , cascas, frutos e outros • Beneficiamento de madeira : Utilizando motosserra, machado e serrotão

2 3 3 1 1 0 1 1 0 0

2 - Apresentação do Instrutor Comunitário Aspecto da realidade local

• Relato sobre uso dos recursos naturais da comunidade • Organização dos moradores no uso dos recursos naturais (família, grupo de família,

associação comunitária) • Questão fundiária (relação com a terra/ posseiro , terras arrendadas) • Relação com mercado local e regional • O manejo florestal na vida do comunitário depois do treinamento

2 3 3 1 1 0 2 2 0 O

3 - Produtos não madeireiros para demonstração Natural e Industrializado

• Demonstrar produtos beneficiados • Mostra e comentar sobre os vários tipos de óleos vegetais e suas origens • Mostrar os vários tipos de casca e falar sobre as espécies e seus usos • Artesanatos feitos de algumas espécies de cipó e seu mercado atual • Artesanato feito com resíduo de madeira

Produtos não madeireiros • Existe uma quantidade e uma diversidade, exemplo: Óleos vegetais, látex, resina, • sementes, cipó , cascas, frutos e outros

Beneficiamento de madeira

2 3 3 1 1 0 2 2 0 0

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Utilizando motosserra, machado e serrotão 4 - Sistema de infra-estruturas Estrada manual

• Planejamento da estrada manual; • Construção da estrada, produção diária e números de pessoas envolvidas (sistema

manual) Ponte construída no método tradicional

• Falar sobre seu planejamento e método de construção. A quantidade de dias e pessoal envolvido deve ser citado

Pátio de estocagem • A sua localização e construção baseada no arraste, concentração das árvores e na

topografia e hidrografia Estiva

• As estivas são varas com o diâmetro em média de 15cm distribuídas no ramal planejado para arrastar as árvores que já estão derrubadas a uma distancia média de uma vara para outra de um metro e um comprimento médio das varas de dois metro.

• As toras são arrastadas por cima das estivas até o pátio de estocagem • Citar produção diária e distância, números de viagem • Citar a quantidade de pessoas envolvidas e material utilizado

2 3 3 1 1 0 2 1 0 0

5 - Sistema de inventário e mapeamento Inventário das espécies para fins madeireiros e não madeireiro Explicar o sistema de inventário e a metodologia que foi aplicada Mapeamento

• Mostrar mapa manual com todas as informações do inventário das espécies e da infra-estrutura da área

• Demonstrar que no mapa existe uma simbologia que Identifica espécies com finalidade ao uso múltiplo (madeira, artesanato, látex, resina óleo, semente, casca, cipó e frutos)

2 3 3 1 1 0 2 3 0 0

6 - Apresentação da Trilha ecológica com produtos de uso múltiplo • Identificar espécies com finalidade ao uso múltiplo (madeira, artesanato, látex, resina,

óleo, semente, casca, cipó e frutos) • Identificar espécies que contem leite, resina, látex, óleo, casca, fruto e outros e mostrar

sistema de extração

2 3 3 1 1 0 1 3 0 0

7 - Beneficiamento de madeira Serrotão

• Demonstrar sistema de beneficiamento utilizando o serrotão 3 3 3 1 1 0 1 2 0 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Explicar a metodologia, sistema de trabalho, produção, qualidade, mercado e custo • Apresentar produtos beneficiados (tábuas, flechais, caibros e outros)

Motosserra • Demonstrar sistema de beneficiamento utilizando o motosserra • Demonstrar as técnicas de afiação para o beneficiamento de tábuas, pranchões e outros

utilizando a motosserra. • Comentar produção, qualidade, mercado, segurança, desperdício e custo

Machado • Demonstrar sistema de beneficiamento utilizando o machado • Que tipo de machado e qual espécie é melhor de ser trabalhada • A procura no mercado, produção, qualidade e custo

Cavaco • Demonstrar sistema de beneficiamento utilizando ferramenta adequada (facão) • Quais as melhores espécies para se trabalhar • A procura no mercado, produção, qualidade e custo

8 - Prática de Arraste manual com o calango • O que é o calango e como se utiliza Situação atual da atividade. • Muitos desconhecem essa atividade que ainda é utilizada (exemplo é região das ilhas no

Pará) • Demonstrar metodologia de trabalho • Utilizar mapa para o planejamento e construção do ramal de estivas até a árvore

derrubada • Explicar metodologia p/ construção do calango seu tamanho, espécie utilizada para sua

construção e sua durabilidade • Citar na atividade de arraste o número de pessoas envolvidas e a sua produção diária • Formar equipes com os participantes do curso para realizar o arraste das toras

2 3 3 1 1 0 1 2 0 0

9 - Transporte com o caminhão catraca • Esta atividade pode ser realizada após o arraste quando a madeira está no pátio ou levar

a estrada até ao pé do toco • Citar metodologia: Após a árvore derrubada e traçada se constrói um ramal de forma

manual com seu inicio a partir da principal estrada da UT até a árvore derrubada logo em seguida fazer o carregamento

2 3 3 1 2 0 1 2 0 0

10 - Conclusão 2 3 3 1 2 0 1 2 0 0

Fase: : Pós-Exploratória

Atividade: Tratamento Silvicultural Pós-Exploratório

Atividade: Exploração Tradicional Fase: Exploratória Classificação da Atividade: Complementar Objetivo Geral: Com base nos conhecimentos regionais em utilizar os recursos florestais, serão demonstrados de forma teórica e prática alguns dos sistemas de exploração tradicional utilizados na Amazônia

CURSOS Categoria

(Horas ou Minutos) TD MF GM TO TP TC GE TI TA TS

Teórica 1h – 00m 1h horas 1h horas 00h – 20m 0 0 00h – 20m 00h – 30m 00h – 00m 00h - 00m Prática 2h – 40m 3 horas 3 horas 1 h - 30 m 0 0 1h – 40m 2h – 40m 00h – 00m 00h - 00m

Instrutor/Equipe

2 Técnicos Instrutores 1 Comunitário Instrutor e 1 Ajudante

2 Técnicos Instrutores

1 Comunitário Instrutor e 1

Ajudante

2 Técnicos Instrutores

1 Comunitário Instrutor e 1

Ajudante

1Técnico Instrutor e 1 Comunitário

Instrutor

0 0 2 Técnicos Instrutores

1 Comunitário Instrutor e 1

Ajudante

2 Técnicos Instrutores

1 Comunitário Instrutor e 1

Ajudante

0 0

Participantes 5 a 12 5 a 12 5 a 12 5 a 12 0 0 5 a 12 5 a 12 0 0 Nota: Os Horários descritos não incluem tempo de deslocamento de pessoal ao local de trabalho. A apresentação teórica pode atender um público de até 25 participantes

Logística: Será necessário dispor de uma sala de aula preparada para uma apresentação áudio visual com data show, levar duas garrafas com água e copos descartáveis e preparar local um dia antes para realização das atividades práticas (Unidade demonstrativa) Cenário: Área de floresta preparada com os principais sistemas tradicionais de exploração dos recursos florestais (Área demonstrativa)

Material Didático Apresentação áudio visual e Mapa logístico da área e do inventario

Material Técnico Facão, trado, serrotão, machado, óleo lubrificante e kit primeiros socorros

Equipamento Caminhão catraca e motosserra e EPI (Equipamento de proteção individual)

Como se realiza a seqüência da instrução 92. Apresentação áudio visual; 93. Apresentar os produtos não madeireiros; 94. Apresentação da área demonstrativa; 95. Diálogo Diário de Segurança (DDS); 96. Demonstração das infra–estruturas (Ponte e estrada); 97. Demonstração da área do planejamento tradicional; 98. Apresentação na trilha ecológica das espécies de uso múltiplo; 99. Apresentação e prática na atividade de arraste com calango; 100. Transporte com caminhão catraca; 101. Apresentação e prática na atividade de beneficiamento manual de madeira no método tradicional; 102. Discussão sobre a instrução; 103. Avaliação final da instrução;

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

Cursos Tópicos Relacionados

TD MF GM T

O TP

TC

GE

TI

TA

TS

1 - Introdução (áudio visual) • Histórico : Quando começou e sua evolução • Situação Atual : Sua utilização hoje em PMFS e PMFC • Perspectiva : A adoção das práticas tradicionais em mais projetos • Sistema de arraste na exploração : Calango, catraca, tartaruga, madeira no bote, e outros • Produtos não-madeireiros : Existe uma quantidade e uma diversidade, exemplo: Óleos

vegetais, látex, resina, • sementes, cipó , cascas, frutos e outros • Beneficiamento de madeira : Utilizando motosserra, machado e serrotão

2 3 3 1 1 0 1 1 0 0

2 - Apresentação do Instrutor Comunitário Aspecto da realidade local

• Relato sobre uso dos recursos naturais da comunidade • Organização dos moradores no uso dos recursos naturais (família, grupo de família,

associação comunitária) • Questão fundiária (relação com a terra/ posseiro , terras arrendadas) • Relação com mercado local e regional • O manejo florestal na vida do comunitário depois do treinamento

2 3 3 1 1 0 2 2 0 O

3 - Produtos não madeireiros para demonstração Natural e Industrializado

• Demonstrar produtos beneficiados • Mostra e comentar sobre os vários tipos de óleos vegetais e suas origens • Mostrar os vários tipos de casca e falar sobre as espécies e seus usos • Artesanatos feitos de algumas espécies de cipó e seu mercado atual • Artesanato feito com resíduo de madeira

Produtos não madeireiros • Existe uma quantidade e uma diversidade, exemplo: Óleos vegetais, látex, resina, • sementes, cipó , cascas, frutos e outros

Beneficiamento de madeira

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COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Utilizando motosserra, machado e serrotão 4 - Sistema de infra-estruturas Estrada manual

• Planejamento da estrada manual; • Construção da estrada, produção diária e números de pessoas envolvidas (sistema

manual) Ponte construída no método tradicional

• Falar sobre seu planejamento e método de construção. A quantidade de dias e pessoal envolvido deve ser citado

Pátio de estocagem • A sua localização e construção baseada no arraste, concentração das árvores e na

topografia e hidrografia Estiva

• As estivas são varas com o diâmetro em média de 15cm distribuídas no ramal planejado para arrastar as árvores que já estão derrubadas a uma distancia média de uma vara para outra de um metro e um comprimento médio das varas de dois metro.

• As toras são arrastadas por cima das estivas até o pátio de estocagem • Citar produção diária e distância, números de viagem • Citar a quantidade de pessoas envolvidas e material utilizado

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5 - Sistema de inventário e mapeamento Inventário das espécies para fins madeireiros e não madeireiro Explicar o sistema de inventário e a metodologia que foi aplicada Mapeamento

• Mostrar mapa manual com todas as informações do inventário das espécies e da infra-estrutura da área

• Demonstrar que no mapa existe uma simbologia que Identifica espécies com finalidade ao uso múltiplo (madeira, artesanato, látex, resina óleo, semente, casca, cipó e frutos)

2 3 3 1 1 0 2 3 0 0

6 - Apresentação da Trilha ecológica com produtos de uso múltiplo • Identificar espécies com finalidade ao uso múltiplo (madeira, artesanato, látex, resina,

óleo, semente, casca, cipó e frutos) • Identificar espécies que contem leite, resina, látex, óleo, casca, fruto e outros e mostrar

sistema de extração

2 3 3 1 1 0 1 3 0 0

7 - Beneficiamento de madeira Serrotão

• Demonstrar sistema de beneficiamento utilizando o serrotão 3 3 3 1 1 0 1 2 0 1

COD. NA INSTRUÇÃO DIDÁTICA

0 Não Abordado Não faz parte da instrução 1 Pouco Abordado Abordado superficialmente, sem utilizar material didático, pode ser reforçado em outro momento durante o evento de capacitação caso necessário 2 Abordado Faz parte do programa, e é abordado durante a instrução de capacitação, com utilização dos materiais didáticos 3 Abordado e Debatido Faz parte do programa de instrução com utilização dos materiais didáticos e o instrutor promove o debate dos participantes durante a instrução

• Explicar a metodologia, sistema de trabalho, produção, qualidade, mercado e custo • Apresentar produtos beneficiados (tábuas, flechais, caibros e outros)

Motosserra • Demonstrar sistema de beneficiamento utilizando o motosserra • Demonstrar as técnicas de afiação para o beneficiamento de tábuas, pranchões e outros

utilizando a motosserra. • Comentar produção, qualidade, mercado, segurança, desperdício e custo

Machado • Demonstrar sistema de beneficiamento utilizando o machado • Que tipo de machado e qual espécie é melhor de ser trabalhada • A procura no mercado, produção, qualidade e custo

Cavaco • Demonstrar sistema de beneficiamento utilizando ferramenta adequada (facão) • Quais as melhores espécies para se trabalhar • A procura no mercado, produção, qualidade e custo

8 - Prática de Arraste manual com o calango • O que é o calango e como se utiliza Situação atual da atividade. • Muitos desconhecem essa atividade que ainda é utilizada (exemplo é região das ilhas no

Pará) • Demonstrar metodologia de trabalho • Utilizar mapa para o planejamento e construção do ramal de estivas até a árvore

derrubada • Explicar metodologia p/ construção do calango seu tamanho, espécie utilizada para sua

construção e sua durabilidade • Citar na atividade de arraste o número de pessoas envolvidas e a sua produção diária • Formar equipes com os participantes do curso para realizar o arraste das toras

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9 - Transporte com o caminhão catraca • Esta atividade pode ser realizada após o arraste quando a madeira está no pátio ou levar

a estrada até ao pé do toco • Citar metodologia: Após a árvore derrubada e traçada se constrói um ramal de forma

manual com seu inicio a partir da principal estrada da UT até a árvore derrubada logo em seguida fazer o carregamento

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10 - Conclusão 2 3 3 1 2 0 1 2 0 0