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UNIVERSIDADE DE ITAÚNA FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MANUAL DE NORMALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHO DE CURSO Prof. Ms. Carlos Roberto de Oliveira Souza Revisado por: Prof. Alecir Silva ITAÚNA Janeiro de 2013

Manual do TCC - de Eng Produçãoadrianobenigno.com.br/Material/Metodologia/material... · 2015-06-08 · do TC, em muito se parece com o Manual do RES e em muitos trechos apenas

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UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

FACULDADE DE ENGENHARIA

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

MANUAL DE

NORMALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE

TRABALHO DE CURSO

Prof. Ms. Carlos Roberto de Oliveira Souza

Revisado por: Prof. Alecir Silva

ITAÚNA

Janeiro de 2013

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - Estrutura do relatório do TC da FAEN.................................................... 12

FIGURA 2 - Modelo de capa........................................................................................ 34

FIGURA 3 - Modelo de lombada.................................................................................. 35

FIGURA 4 - Modelo de folha de rosto.......................................................................... 36

FIGURA 5 - Folha de aprovação................................................................................... 37

FIGURA 6 - Dedicatória............................................................................................... 38

FIGURA 7 - Agradecimento......................................................................................... 39

FIGURA 8 - Epígrafe.................................................................................................... 40

FIGURA 9 - Resumo..................................................................................................... 41

FIGURA 10 - Lista de ilustrações................................................................................... 42

FIGURA 11 - Lista de tabelas......................................................................................... 43

FIGURA 12 - Lista de abreviaturas e siglas.................................................................... 44

FIGURA 13 - Lista de símbolos...................................................................................... 45

FIGURA 14 - Sumário.................................................................................................... 46

FIGURA 15 - Referências............................................................................................... 47

FIGURA 16 - Exemplo de ilustração............................................................................... 28

GRÁFICO 1 - Exemplo de gráfico................................................................................... 29

QUADRO 1 - Estrutura do TC da FAEN...................................................................... 13

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 4

1 RELATÓRIO Do TC ..................................................................................................... 5 1.1 Conceito .................................................................................................................. 5

1.2 Caráter e Natureza do Trabalho de Curso ................................................................. 6 1.3 Modalidades e categorias dos trabalhos de curso ..................................................... 7

1.4 Objetivos do Trabalho de Curso ............................................................................... 7 1.5 Oferta de trabalhos de curso ..................................................................................... 8

1.6 Acompanhamento e orientação do TC ...................................................................... 8 1.7 Avaliação/aprovação dos trabalhos de curso – TC I.................................................. 9

1.8 Avaliação/aprovação dos trabalhos de curso – TC II .............................................. 10 1.9 Estrutura do TC ..................................................................................................... 11

1.10 Elementos do Relatório do TC ............................................................................ 13 1.10.1 Elementos pré-textuais .................................................................................... 13

1.10.2 Elementos textuais .......................................................................................... 17 1.10.3 Elementos pós-textuais ................................................................................... 21

2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO E FORMATAÇÃO .................................. 23 2.1 Regras gerais de apresentação ................................................................................ 23

2.1.1 Formato (NBR 14724 item 5.1)....................................................................... 23 2.1.2 Fonte (NBR 14724 item 5.1) ........................................................................... 24

2.1.3 Margem (NBR 14724 item 5.2)....................................................................... 24 2.1.4 Espacejamento (NBR 14724 item 5.3) ............................................................ 24

2.1.5 Notas de rodapé (NBR 14724 item 5.3.1) ........................................................ 25 2.1.6 Nota(s) explicativa(s) (NBR 6022 item 6.3.4) ................................................. 25

2.1.7 Indicativos de seção (NBR 14724 item 5.3.2).................................................. 25 2.1.8 Títulos sem indicativo numérico (NBR 14724 item 5.3.3) ............................... 25

2.1.9 Elementos sem título e sem indicativo numérico (NBR 14724 item 5.3.4)....... 26 2.2 Paginação (NBR 14724 item 5.4) ........................................................................... 26

2.3 Numeração progressiva (NBR 14724 item 5.5) ...................................................... 26 2.3.1 Regras de apresentação (NBR 6024 item 3) .................................................... 26

2.4 Citações ................................................................................................................. 27 2.5 Siglas (NBR 14724 item 5.7) ................................................................................. 27

2.6 Equações e fórmulas .............................................................................................. 27 2.7 Ilustrações.............................................................................................................. 28

2.8 Tabelas .................................................................................................................. 29 APÊNDICE A – MODELOS DE ELEMENTOS DO RELATÓRIO .................................... 33

ANEXO A – GUIA DE ESTILO PARA A REDAÇÃO CIENTÍFICA................................. 47 ANEXO B – MANUAL PARA CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS ....................................... 49

ANEXO C – MANUAL DE REFERÊNCIAS ...................................................................... 62 ANEXO D – NORMAS DE APRESENTAÇÃO TABULAR .............................................. 76

ANEXO E – FORMULARIO DE SOLICITAÇÃO DA BANCA ......................................... 90 ANEXO F – TERMO DE RESPONSABILIDADE DE AUTORIA ..................................... 92

ANEXO G – ERROS COMUNS NO TC ............................................................................. 94 ANEXO H – DICAS SOBRE REDAÇÃO ........................................................................... 96

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APRESENTAÇÃO

O projeto pedagógico dos cursos de Engenharia de Produção, ofertado pela Faculdade de

Engenharia – FAEN da Universidade de Itaúna trata a realização do Trabalho de Curso (TC),

como etapa essencial da formação do egresso. O TC é também uma exigência do Conselho

Nacional de Educação (CNE). Refere-se a uma dissertação científica, do cunho monográfico,

que os alunos concluintes devem elaborar. Tem como uma de suas especificidades

demonstrar, através do estudo científico, parte do conteúdo que foi assimilado durante o

período de graduação do aluno.

Através de um tema bem estabelecido e centrado no campo de abrangência da carreira

escolhida, o TC consiste numa prática de aprofundamento, investigação, incursão em

bibliografias criteriosamente selecionadas, apontamento de diretrizes e conclusões próprias,

tendo como embasamento o conhecimento figurante na contemporaneidade acerca da temática

eleita.

Objetivando fornecer as diretrizes metodológicas a serem adotadas na elaboração do TC, este

documento tem como referência as normas definidas pela Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT, voltadas para os trabalhos técnico-científicos e contempla as questões de

forma, conteúdo, elaboração e apresentação do Relatório de Estágio Supervisionado.

Com o propósito de padronizar a elaboração de relatórios e documentos acadêmicos na FAEN

este manual foi elaborado a partir do Manual de Normalização e Apresentação de Relatório de

Estágio Supervisionado (RES) elaborado e apresentado por um grupo de professores

denominado Grupo de Estudo de Metodologia Científica – GEMC. Dessa forma, esse Manual

do TC, em muito se parece com o Manual do RES e em muitos trechos apenas reproduz o

conteúdo desse manual.

Espera-se que as recomendações sejam utilizadas para uniformizar a orientação a ser dada

pelos professores orientadores de TC e para permitir aos alunos a produção do relatório com a

qualidade esperada.

Este manual assim como a metodologia do TC na FAEN encontra-se em desenvolvimento e

abre-se espaço para que os professores da congregação possam contribuir na melhoria e

publicação de futuras versões.

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1 RELATÓRIO DO TC

1.1 Conceito

O Trabalho de Curso (TC) é uma exigência curricular na formação acadêmica e profissional

do estudante e é parte integrante da grade curricular do curso de Engenharia de Produção da

Faculdade de Engenharia da Universidade de Itaúna. Consiste no desenvolvimento e

apresentação de um trabalho sobre um tema em Engenharia de Produção. O seu cumprimento

é obrigatório como requisito parcial para obtenção do titulo de Engenheiro de Produção.

Os procedimentos para o TC dos cursos de graduação da Faculdade de Engenharia (FAEN)

estão descritos no projeto pedagógico de cada curso, que por sua vez estão pautados nas

diretrizes curriculares estabelecidas pelo Ministério da Educação. O objetivo principal é

demonstrar, através do estudo científico, parte do conteúdo do que foi assimilado durante o

período de graduação do aluno. O TC consiste numa prática de aprofundamento, investigação,

incursão em bibliografias criteriosamente selecionadas, complementando a formação

profissional do graduando dentro do processo ensino-aprendizagem.

Segundo a ABNT NBR 14724 (1989, p.1) o relatório técnico-científico é um documento que

“relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e

desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. O relatório

técnico-científico apresenta informações de modo sistemático, traça conclusões e faz

recomendações”.

Assim o TC será considerado como um trabalho acadêmico, regulamentado pela ABNT NBR

14724 (2005). A justificativa pela opção se encontra no final da definição feita pela ABNT

NBR 14724 (2005, p. 3, grifo nosso) que considera trabalho acadêmico como um “documento

que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido,

que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,

programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador”.

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1.2 Caráter e Natureza do Trabalho de Curso

O TC tem como objetivo a promoção da capacidade de identificação de temáticas, a

formulação de problemas, a elaboração de projetos, a identificação de métodos e de técnicas,

o controle de planejamento etc. Esta atividade será desenvolvida por meio de orientação e

acompanhamento docente e poderá reunir até 3 alunos por TC.

O TC poderá ser desenvolvido integralmente na própria Faculdade de Engenharia ou

parcialmente em outras instituições de ensino superior ou de pesquisa, bem como em

organizações públicas e em empresas públicas e privadas.

O TC é supervisionado por uma comissão formada por professores da FAEN. A comissão é

coordenada por um dos seus membros. Compete à Comissão do TC:

programar as datas de recebimento e avaliação dos pré-projetos de TC;

programar e conduzir as avaliações parcial e final dos TC em desenvolvimento;

encaminhar a divulgação dos resultados dos TC;

incumbir-se de outras atribuições referentes ao TC;

definir a política, a programação e a orientação do TC.

A Comissão do TC se reunirá no início de fim de cada semestre letivo para deliberar sobre os

assuntos de sua competência e a síntese desta reunião constará em uma Ata de Reunião que

agregará decisões complementares deste Manual.

Poderão ser considerados TC: projetos inovadores, análises de experiências, estudos de caso,

monografias e outras atividades, desde que aceito pelo professor orientador e aprovado pela

Comissão do TC.

Para que o documento do TC atinja todos os seus objetivos é necessário que estejam presentes

requisitos tais como: objetividade, informação, precisão e boa apresentação. Tendo-se sempre

o cuidado de fazer uso de uma linguagem técnica adequada no seu desenvolvimento, ora de

forma narrativa, descritiva ou dissertativa, de acordo com os itens apresentados, bem como o

aprofundamento do tema em maior ou menor grau, conforme a importância das atividades

desenvolvidas (IESAM, 2005; GONÇALVES; BIAVA, 2007).

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1.3 Modalidades e categorias dos trabalhos de curso

O TC subdivide-se em duas modalidades básicas:

projeto de Implementação ou Projeto Aplicado: que consiste em uma pesquisa em

sentido lato, na qual se busca encontrar uma resposta prática para um problema técnico-

profissional, tecnológico ou técnico-científico, devendo demandar, para o seu

desenvolvimento, uma etapa de pesquisa prévia (bibliográfica, laboratorial e/ou de

campo), tendo em vista alcançar suas etapas subsequentes;

projeto de Pesquisa: que consiste em uma pesquisa em sentido estrito, na qual se busca o

conhecimento das causas de um fenômeno natural. Como tal poderá ser uma pesquisa

bibliográfica, laboratorial e/ou de campo, conduzida individualmente, devendo resultar em

uma monografia.

1.4 Objetivos do Trabalho de Curso

O TC possui como objetivos imediatos:

a) desenvolver a capacidade de aplicação, de forma integrada, dos conhecimentos filosóficos,

científicos, tecnológicos, empíricos e artísticos adquiridos durante o curso por meio da

execução de um trabalho final;

b) desenvolver a capacidade de planejamento e a disciplina para identificar, analisar e

implementar abordagens e soluções para problemas sociais, naturais e/ou tecnológicos;

c) despertar o interesse pela pesquisa em geral e pela pesquisa aplicada e de inovação

tecnológica em particular;

d) estimular o espírito investigativo e, prioritariamente, a construção do conhecimento de

forma coletiva;

e) promover o desenvolvimento de projetos de extensão junto à sociedade, tendo em vista a

busca de soluções tecnológicas para problemas sociais;

f) promover a inter-relação entre os diversos temas e conteúdos tratados durante o curso, de

forma a contribuir para a formação integral do aluno.

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1.5 Oferta de trabalhos de curso

O TC de Produção será desenvolvido em duas etapas respectivas nas disciplinas Trabalho de

Curso I e II ofertadas no oitavo e nono períodos do curso respectivamente.

No inicio do TC I, os alunos deverão, por iniciativa própria e após discussão com professores

e/ou possíveis professores-orientadores, apresentar pré-projeto de Trabalho de Curso para o

Professor Coordenador do TC/Comissão do TC. O pré-projeto deve incluir como elementos

mínimos e obrigatórios: tema, justificativa, objetivo geral e específico, metodologia,

cronograma e bibliografia. Os Pré-Projetos de Trabalho de Curso serão previamente avaliados

quanto a sua viabilidade de execução, com base nos seguintes critérios: (a) valor acadêmico,

inovações apresentadas e utilidade do projeto; (b) cronograma de execução; (c) custos,

condições e materiais disponíveis. Tendo sido recusado o aluno deverá apresentar nova

proposta no prazo de 15 dias. Aprovado o pré-projeto o aluno prosseguirá com a elaboração

do projeto do TC. O projeto consistirá em uma versão inicial do TC contemplando:

Introdução, Referencial, Justificativa, Problema Proposta, Metodologia.

Na disciplina TC II serão elaborados e concluídos os trabalhos do TC a partir dos projetos

criados na disciplina TC I, mas não necessariamente, e os alunos serão orientados por

professores indicados pela FAEN.

1.6 Acompanhamento e orientação do TC

A supervisão geral do TC será realizada pelo professor coordenador da Comissão do TC e das

disciplinas TC I e II, designado pela Coordenação da Faculdade de Engenharia, e a ele caberá:

a) organizar o calendário semestral da disciplina de Trabalho de Curso;

b) organizar os grupos de professores orientadores e respectivos orientandos, definindo

horários a serem observados para as atividades de orientação;

c) propor, em comum acordo com os orientadores, temas a serem desenvolvidos;

d) organizar a formação das bancas para a argüição oral na disciplina de Trabalho de Curso

II;

e) elaborar o cronograma para a argüição oral na disciplina;

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f) organizar os critérios que nortearão as várias etapas da avaliação, decisões estas que

poderão ser o resultado de um consenso com a equipe de orientadores e membros da

Comissão do TC;

g) recomendar outras atividades que se mostrarem necessárias para o bom andamento do TC,

definidas de comum acordo com a Coordenação da Faculdade de Engenharia;

h) entregar as notas e faltas dentro dos prazos previstos no calendário da Universidade.

Durante a disciplina TC I a orientação será feita pelo professor da disciplina. Ao final da

disciplina quando da apresentação do projeto do TC um professor orientador será indicado

para prosseguir com a orientação durante a disciplina TC II.

Será permitido a cada professor-orientador acompanhar um máximo de 03 (três) orientandos

no TC. O professor-orientador deverá ser membro da Congregação da Faculdade de

Engenharia.

O acompanhamento dos alunos nos projetos finais será feito pelo professor-orientador,

observando-se sempre a vinculação entre a área de conhecimento na qual será desenvolvido o

projeto e a área de atuação deste docente.

O acompanhamento dar-se-á através de reuniões agendadas previamente entre o professor-

orientador e seus orientandos, preferencialmente no horário de aula previsto. A

responsabilidade de marcar as reuniões para apresentar o andamento dos trabalhos ou tirar

duvidas é exclusiva do aluno. Caberá somente a ele tomar essa iniciativa.

1.7 Avaliação/aprovação dos trabalhos de curso – TC I

A avaliação do TC I constará de três etapas, sendo que, ao término da terceira, o aluno será

aprovado ou reprovado. As etapas de avaliação se distribuem da seguinte forma:

Primeira avaliação parcial: esta etapa da avaliação consistirá na apresentação do pré-projeto.

O total de pontos distribuídos nesta avaliação é de 10 pontos.

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Segunda avaliação parcial: esta etapa da avaliação consistirá na apresentação, por escrito, do

projeto com as etapas já desenvolvidas e/ou resultados obtidos. O coordenador do TCI fará a

avaliação quanto ao empenho, cumprimento de prazos, orientações do manual e

desenvolvimento das atividades. O projeto deverá ser entregue na data da apresentação

prevista no cronograma da disciplina do TC I. O total de pontos distribuídos nesta avaliação é

de 70 pontos.

A avaliação final: consistirá na apresentação escrita do projeto do TCI. Serão distribuídos pelo

coordenador da disciplina 20 pontos, sendo que o coordenador do TCI deverá ter pré-

aprovado o projeto do TCI. No trabalho, em sua versão final, deve constar o nome do

professor orientador. Em caso de aprovação com correções as notas serão atribuídas somente

após a entrega dos relatórios corrigidos.

1.8 Avaliação/aprovação dos trabalhos de curso – TC II

Durante a disciplina TC II será elaborado o TC a partir do projeto elaborado em TC I, com

orientação de um professor. A avaliação do TC II constará de três etapas:

a ) Apresentação e avaliação do projeto elaborado no TC I, além da leitura e compreensão

deste Manual por parte do orientando.– 10 pontos: 5 pela leitura e 5 pelo projeto;

b ) avaliação de andamento I: nesta etapa o professor orientador deverá avaliar o andamento e

etapas já desenvolvidas e/ou resultados obtidos. Nesta avaliação serão distribuídos 10

pontos.

c ) avaliação de andamento II: do mesmo modo que a I, mas nesta etapa o aluno deverá, além

da apresentação do relatório, apresentar o trabalho de forma oral utilizando o power point.

Nesta avaliação serão distribuídos 10 pontos;

d ) avaliação final: consiste na apresentação escrita e em defesa oral do TC diante de uma

banca examinadora composta pelo professor-orientador e outros dois professores. Nesta

avaliação serão distribuídos 70 pontos;

A decisão se o TC vai ou não para a banca é exclusiva do orientador, que só o permitirá se

acreditar que o TC tem chances de ser aprovado. Não cabe nenhum recurso, somente o

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orientador decidirá. Porém, recomenda-se que o prof. Examinador tenha acesso ao TC 2

semanas antes da banca, para sua própria avaliação geral quanto a ir ou não o TC para banca.

O trabalho, em sua versão final, na qual deve constar o nome dos professores ou profissionais

componentes da banca examinadora, deverá ser entregue com uma antecedência de, no

mínimo, 7 (sete) dias da data da defesa oral. A apresentação e defesa oral do TC serão

públicas e é conveniente a participação dos alunos que cursarão a disciplina do TC I e II no

semestre seguinte. Cada estudante terá até 30 minutos para a exposição oral do trabalho e os

examinadores terão 10 minutos para as argüições. Não haverá segunda chamada para a

apresentação oral do TC, salvo os casos previstos em lei.

Após a apresentação do TC todos devem se retirar da sala para que a banca decida pela

aprovação ou não do trabalho apresentado. A nota final somente será revelada após a entrega

final dos trabalhos.

Em caso de cancelamento ou suspensão do TC por parte do orientando ou do orientador, ou de

ocorrência de mudanças eventuais no TC, o Coordenador da Comissão do TC deverá ser

notificado imediatamente, para que sejam tomadas as devidas providências.

Casos não previstos por este Regulamento serão resolvidos pela Comissão do TC e pela

Coordenação da Faculdade de Engenharia.

1.9 Estrutura do TC

A estrutura do relatório adotada pela FAEN foi baseada na ABNT NBR 14724 (2005). É

dividida em três partes: pré-textuais, textuais e pós-textuais, conforme ilustrada na FIG. 1 e

detalhada no QUADRO 1.

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FIGURA 1 - Estrutura do relatório do TC da FAEN

Adaptado de: ABNT NBR 14724 (2005, p.3)

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Parte Elementos

Pré-textuais (Não numeradas ou numeradas

em algarismos romanos desde a

Folha de Rosto)

Capa (obrigatório)

Lombada (obrigatório)

Folha de rosto (obrigatório)

Folha de aprovação (obrigatório)

Termo de Autoria (obrigatório)

Dedicatória(s) (opcional)

Agradecimento(s) (opcional)

Epígrafe (opcional)

Resumo na língua vernácula (obrigatório)

Resumo em língua estrangeira (opcional?)

Lista de ilustrações (se utilizadas no texto)

Lista de tabelas (se utilizadas no texto)

Lista de abreviaturas e siglas (se utilizadas no texto)

Lista de símbolos (se utilizadas no texto)

Sumário (obrigatório)

Textuais (Numeradas em algarismos

arábicos)

Introdução (obrigatório)

Revisão bibliográfica (obrigatório)

Desenvolvimento (obrigatório)

Conclusão (obrigatório)

Pós-textuais (Numeradas em algarismos

arábicos)

Referências (obrigatório)

Glossário (opcional)

Apêndice(s) (opcional)

Anexo(s) (opcional)

QUADRO 1 – Estrutura do TC da FAEN

Adaptado de: ABNT NBR 14724 (2005, p.3)

1.10 Elementos do Relatório do TC

As partes e os elementos que compõem o relatório são descritos a seguir. Os modelos são

apresentados nos apêndices para facilitar a localização dos mesmos.

1.10.1 Elementos pré-textuais

1.10.1.1 Capa

É a “proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à

sua identificação” (ABNT NBR 14724, 2005). O relatório deverá ser entregue em capa dura

conforme modelo da FIG. 2, APÊNDICE A.

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1.10.1.2 Lombada

“Parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas [...]” (ABNT NBR 14724,

2005, p. 2). Deverá conter as informações estabelecidas pela ABNT NBR 14724 (2005) –

Editor (FAEN), Autor, Titulo, Ano - e seguir o modelo detalhado na FIG. 3, APÊNDICE A.

1.10.1.3 Folha de rosto

“Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho” (ABNT NBR 14724,

2005, p.2). Deve ser elaborada conforme FIG. 4, APÊNDICE A.

1.10.1.4 Folha de aprovação

“Folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho” (ABNT NBR 14724,

2005, p.2) devendo ser elaborado conforme FIG. 5, APÊNDICE A.

1.10.1.5 Dedicatória

“Folha onde o aluno presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguém” (ABNT NBR

14724, 2005, p.2) em forma de texto ou apenas mencionando-se o nome da pessoa. Deve feito

utilizando uma apenas uma página para isso, conforme modelo da FIG. 6, APÊNDICE A.

1.10.1.6 Agradecimentos

“Folha onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira

relevante à elaboração do trabalho” (ABNT NBR 14724, 2005, p.1). Deve ser feito em uma

página apenas conforme modelo da FIG. 7, APÊNDICE A.

1.10.1.7 Epígrafe

Epígrafe é “a folha onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria,

relacionada com matéria tratada no corpo do relatório” (ABNT NBR 14724, 2005, p. 2). Ver

modelo na FIG. 8, APÊNDICE A.

1.10.1.8 Resumo na língua vernácula

Segundo a ABNT NBR 14727 (2005, p. 5) o resumo na língua do texto é:

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elemento obrigatório, constituído de uma sequencia de frases concisas e objetivas e

não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras,

seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é,

palavras-chave e/ou descritores, conforme a ABNT NBR 6028.

Lessa et al. (2007, p. 90) define resumo, tendo como base a ABNT NBR 6028 (2003): “é a

representação concisa e seletiva de um texto, ressaltando de forma clara e sintética a natureza

do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes, seu valor e originalidade.”

Lessa et al. (2007), tendo como base a ABNT NBR 6028 (2003) recomenda que o resumo:

contenha de 150 a 500 palavras, para relatórios técnicos e trabalhos acadêmicos;

seja redigido de forma cursiva, concisa e objetiva, respeitando a estrutura do original e

reproduzindo apenas as informações mais significativas;

seja redigido em um único parágrafo;

seja redigido de forma que a primeira frase seja significativa, explicitando o tema

principal do relatório e a última seja conclusiva;

seja redigido usando-se o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

Lessa et al. (2007, p. 91, grifo dos autores) sugerem ainda que “devem-se evitar no resumo:

abreviaturas, símbolos, fórmulas e equações [...] que não sejam absolutamente necessários à

sua compreensão, bem como [...] expressões supérfluas.

A FIG.9, APÊNDICE A apresenta o modelo de resumo de relatório de TC.

1.10.1.9 Resumo em língua estrangeira

Segundo a NBR 14724 (ABNT, 2005) o resumo em língua estrangeira “é um elemento

obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua vernácula.” A FAEN adotou,

o idioma inglês como língua estrangeira e considerou este elemento como opcional na fase de

implantação da normalização de relatório do TC.

1.10.1.10 Listas de ilustrações

É a relação de ilustrações enumeradas e legendadas, na ordem em que aparecem no texto, com

a indicação da página correspondente. Quando necessário, a norma ABNT NBR 14724 (2005)

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recomenda a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (figuras, desenhos,

esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, quadros, organogramas, plantas, retratos

e outros). A FIG. 10, APÊNDICE A apresenta o modelo para uma lista de ilustrações única.

1.10.1.11 Lista de tabelas

Relação de tabelas enumeradas e legendadas, na ordem em que aparecem no texto, com a

indicação da página correspondente, como ilustra a FIG. 11, APÊNDICE A.

1.10.1.12 Lista de abreviaturas e siglas

Consiste na “relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das

palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso” (ABNT NBR 14724, 2005,

p. 6). A FIG. 12 , APÊNDICE A apresenta exemplo desta lista.

O uso da lista não isenta o aluno de apresentar as abreviaturas e siglas por extenso a primeira

vez que surgirem no texto.

1.10.1.13 Lista de símbolos

A NBR 14724 (ABNT, 2005, p. 6) estabelece que a lista de símbolos deverá “ser elaborada de

acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado” (FIG. 13,

APÊNDICE A).

O uso da lista também não isenta o aluno de apresentar o seu significado, a primeira vez que

surgirem no texto.

1.10.1.14 Sumário

Sumário é a “enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na

mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede” (ABNT NBR 14724, 2005, p. 3).

Segundo Lessa et al. (2007) o sumário não deve ser confundido com índice, lista ou resumo e

deve incluir apenas as partes do relatório que lhe são posteriores: texto e pós-texto. Portanto, o

sumário no relatório do TC não inclui os elementos pré-textuais.

É importante destacar que ao digitar o relatório através do arquivo modelo, o sumário será

gerado automaticamente, devendo o aluno apenas utilizar corretamente os recursos do editor

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de texto, detalhados no tutorial. Deve-se atualizar a paginação, lembrando-se de considerar

todas as páginas do pré-texto com exceção da capa. A FIG. 14, APÊNDICE A, apresenta o

modelo de sumário a ser utilizado no relatório.

1.10.2 Elementos textuais

Os elementos textuais são constituídos: pela introdução que pode ser dividida em seções, pelo

desenvolvimento que pode ser dividido em seções e subseções e pela conclusão.

Para elaborar os elementos textuais deve-se escrever de acordo com os padrões científicos. A

linguagem científica possui características próprias como mostram os manuais referenciados

neste documento além de Silva e Menezes (2005) e UNIS (2006). Valenti (2008) elaborou

um guia com regras para se escrever bem, o qual foi colocado no ANEXO A, cuja leitura e

uso durante a elaboração do relatório são essenciais para se produzir um texto adequado.

Na redação do relatório é necessário o uso de informações extraídas de fontes convencionais

ou eletrônicas, com o propósito de fundamentar, esclarecer ou complementar as ideias do

autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente,

respeitando-se desta forma os direitos autorais. A norma brasileira utilizado é a ABNT NBR

10520 (2002) e o sistema adotado será o Autor (data) comumente utilizado nas publicações

científicas brasileiras. Para fazer as citações corretamente recomenda-se utilizar, além da

norma citada, o ANEXO B ou o mecanismo on-line para elaboração de referências e citações

– MORE1.

1.10.2.1 Introdução

“Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da

pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho” (ABNT NBR 14724,

2005, p. 6)

A parte introdutória abre o texto propriamente dito preparando o leitor para a leitura do

relatório. É composta pela descrição do objetivo do mesmo e da experiência adquirida na

elaboração do TC, sua finalidade e sua aplicação, o tema que será abordado, onde e quando

1 Link para o mecanismo MORE: http://robot.rexlab.ufsc.br:8080/referencia/

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aconteceram as atividades. No último parágrafo especificam-se, resumidamente, as partes

principais do texto, definindo-se o assunto e justificando-se o mesmo, possibilitando ao leitor

uma visão global da estrutura do relatório e como ele foi estruturado (GONÇALVES;

BIAVA, 2007; TEIXEIRA; AMBONI, 2007).

Este tópico/capítulo deve conter os seguintes itens ou temas: Tema e Problemática;

Contexto; Importância do Trabalho; Limitações; Resumo da conclusão (uma frase);

Organização do texto.

1.10.2.2 Revisão bibliográfica ou Referencial

Na revisão bibliográfica deve-se apresentar o referencial teórico relativo aos temas abordados

no relatório. Consiste de um levantamento de livros, periódicos, relatórios especializados,

boletins científicos, monografias, dissertações, teses, etc., relacionados com o assunto do TC,

bem como a análise e identificação de trabalhos anteriormente desenvolvidos por outros

autores sobre o mesmo tema ou similares. Compreende uma sucinta revisão de literatura sobre

os temas abordados. Se o tema abordado foi logística, por exemplo, realizará uma pesquisa

bibliográfica sobre o tema logística, suas origens, características, tipologia, situação atual,

tendências, etc. O propósito é o de aproximar o aluno do tema, ampliando seus conhecimentos

teóricos e empíricos adquiridos durante o curso.

O aluno deverá, com a ajuda do professor orientador, selecionar criticamente os tópicos a

serem abordados e a profundidade dos mesmos. No entanto, devem-se evitar citações

referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como

publicações de natureza didática (apostilas, por exemplo) que reproduzem em forma resumida

os trabalhos originais. Neste caso, é aconselhável, sempre que possível, consultar e citar o

documento original. Isto não impede que sejam citados trabalhos didáticos quando ofereçam

contribuições originais. Não é aconselhável revisão da literatura demasiado extensa, porém

quando isto ocorrer, é conveniente dividir a revisão em subtítulos que agrupem considerações

parciais de natureza afim, limitando a numeração progressiva até a seção quinaria

(TEIXEIRA; AMBONI, 2007).

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1.10.2.3 Problema, proposta, objetivos e justificativa

Este tópico/capítulo deve conter: Descrição do problema a ser resolvido pelo TC; Proposta de

como resolver; Definição dos objetivos, principal e secundário, que precisam ser alcançados

para assim resolver o problema; Justificativa para elaboração do TC, sua importância para

você aluno, para a faculdade e para a empresa sponsor.

1.10.2.4 Metodologia

Este tópico/capítulo deve conter a descrição da metodologia científica escolhida, a

justificativa da escolha e o método de pesquisa. Considerar os seguintes itens ou temas:

tipo de pesquisa, método e meio de pesquisa (justificar);

universo, tamanho da amostra e período de estudo (justificar);

método de Coleta de Dados (justificar);

método de análise e interpretação dos dados (justificar)

forma de apresentação dos resultados (justificar).

A Justificativa é feita citando-se um autor de Metodologia Científica que recomende sua

escolha para o caso e situação de pesquisa em questão.

1.10.2.5 Desenvolvimento

Esta é a parte mais importante e a mais extensa do relatório, pois neste tópico o aluno irá

descrever na forma de texto as atividades empreendidas. É importante lembrar que o relatório

deverá ser elaborado com o objetivo de tornar claro ao leitor as várias etapas do mesmo e sua

lógica. O texto pode ser dividido em seções, limitando a numeração progressiva até a seção

quinária (UFSC, 2008; CESF, 2007).

No caso do aluno optar por apresentar este tópico em seções, deve-se iniciar a descrição de

cada atividade explicitando a metodologia ou procedimento utilizado para desempenhá-la,

lembrando que existe uma ligação desta atividade com o objetivo específico citado na

introdução. Sugere-se enumerar os procedimentos utilizados e explicar cada um deles mais ou

menos na ordem em que eram executados, e se necessário ressaltando a sua necessidade.

Ficará a critério do orientador(a) estabelecer quais as atividades que deverão ser descritas e

analisadas criticamente.

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Reafirma-se que é necessário que as ideias sejam expostas de maneira clara e lógica,

fundamentando-as com os referenciais teóricos pesquisados. Lembra-se que ao fazer uso de

informações contidas em livros, revistas, sites, etc., deverá citar a fonte utilizando o sistema

Autor (data) e apresentar a referência completa do material na lista de referências, localizada

no final do relatório (UFSC, 2008; ESPM, 2006). A apresentação de equações, ilustrações,

tabelas e quadros devem seguir os padrões estabelecidos no capítulo específico deste Manual.

Este capítulo considera os seguintes itens ou temas:

Introdução, relembrando os objetivos e os problemas a ser resolvidos. A forma de

organização do capítulo.

Contextualização, ( do problema e do locus do problema).

Descrição das atividades propostas e executadas, resultados das pesquisas, resultados

medidos, análises, soluções apresentadas, implantadas, etc.

1.10.2.6 Conclusão

É a parte do texto que compreende as deduções obtidas dos resultados das atividades

desenvolvidas, dos dados e informações levantados ao longo do trabalho de acordo com os

objetivos apresentados na introdução do trabalho. Compreende também a análise dos

conhecimentos adquiridos e das habilidades desenvolvidas, relacionados com o TC.

Descreva as conclusões alcançadas com o TC, ou seja, o significado dos dados mais

relevantes observados ou coletados para resolver o problema proposto, ou como as atividades

foram importantes para a formação acadêmica do futuro profissional, ou como as expectativas

teóricas se comportaram na prática. As conclusões devem ser baseadas em dados e fatos

extraídos, principalmente da seção “Atividades Desenvolvidas” (TEIXEIRA; AMBONI,

2007; IESAM, 2006).

Sugere-se que as conclusões sejam apresentadas em parágrafos com frases tão breves quanto

possíveis, em ordem igual ou superior ao número de objetivos específicos propostos na

introdução. (TEIXEIRA; AMBONI, 2007). Encerre a conclusão com comentários,

apresentando sugestões se achar necessário (UFSC, 2008).

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1.10.3 Elementos pós-textuais

1.10.3.1 Referências

Segundo Lessa et al. (2007, p.151) referência “é um conjunto de elementos que permite a

identificação de publicações no todo ou em parte. Esses elementos podem ser essenciais ou

complementares e são extraídos do documento que estiver sendo referenciado.”

Segundo a ABNT NBR 10719 (1989, p. 13) referência “constitui uma lista ordenada dos

documentos efetivamente citados no texto. Não devem ser referenciados documentos que não

citados no texto. Caso haja conveniência de referenciar material bibliográfico não citado,

deve-se fazer uma lista própria após a lista de referências sob o título: Bibliografia

recomendada.”

Portanto, todas as fontes de informação utilizadas na elaboração do relatório (livro, artigos,

revista, fita de vídeo, home-page, CD-ROM, mensagens eletrônicas, lista de discussão, etc.)

devem ser referenciadas alfabeticamente em uma lista, digitadas em espaço simples,

margeadas à esquerda e separadas entre si por espaço duplo, como mostra a FIG. 15,

APÊNDICE A.

Para fazer a referência de uma fonte de informação, é necessário reunir um conjunto de dados

sobre o documento, que permita identifica-lo de forma única. Os elementos essenciais da

publicação e sua descrição devem seguir a norma ABNT NBR 6023 (2002).

Para auxiliar no processo de elaboração das referências, sugere-se consultar o ANEXO C ou

o manual on-line disponível no site “Como fazer referências”2. Outra opção é utilizar o

mecanismo on-line para elaboração de referências – MORE 3.

1.10.3.2 Glossário

O glossário é um elemento opcional que se constitui numa lista de palavras, utilizadas no

texto, pouco conhecidas ou estrangeiras, ou termos e expressões técnicas de uso restrito ou de

2 Disponível em: http://bu.ufsc.br/framerefer.html 3 Link para o mecanismo MORE: http://robot.rexlab.ufsc.br:8080/referencia/

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sentido obscuro, acompanhadas de definições ou traduções. (LESSA et al., 2007; ABNT NBR

14724, 2005).

1.10.3.3 Apêndices e anexos

Apêndice é o documento complementar ou comprobatório do texto elaborado pelo próprio

autor. Já o Anexo é um documento elaborado por terceiros.

Lessa et al. (2007, p.43) a partir da norma ABNT NBR 14724 (2005) afirma que:

apêndices e anexos são documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, sendo o apêndice elaborado pelo próprio autor e o anexo de autoria diferente, trazem

informações esclarecedoras, tabelas ou dados colocados à parte, para não quebrar a

sequencia lógica da exposição. Tanto o apêndice quanto o anexo são identificados

por letras maiúsculas seqüenciais, travessão e seguidos de seus respectivos títulos.

Devem ser citados no texto seguidos da letra de ordem, sendo apresentados entre

parênteses quando vierem no final da frase. Se inseridos na redação, os termos

ANEXO ou APÊNDICE vêm livre dos parênteses.

Em relatórios outras informações complementares podem ser incluídas em apêndices ou

anexos, tais como análises, resultados de ensaios, memória de cálculo, desenhos técnicos

(ABNT NBR 10719, 1989)

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2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO E FORMATAÇÃO

As regras gerais de apresentação e formatação apresentadas a seguir devem ser utilizadas

para formatar o relatório. No entanto, sabe-se que alunos apresentam dificuldades em seguir

corretamente as normas estabelecidas, acarretando um grande trabalho para os professores

orientadores que são obrigados a despender grande tempo da orientação na correção e

explicação de tais detalhes normativos, em detrimento das questões específicas da área do

conhecimento oportunizadas pelo TC. Para minimizar tais problemas utilizou-se a estratégia

de elaborar um arquivo formatado no padrão desejado.

Acredita-se, que grande parte dos problemas poderão ser minimizados se o aluno receber o

arquivo que já tenha a formatação estabelecida pela Comissão do TC e referendado pela

congregação e direção da FAEN. O aluno poderá ainda, ter acesso a estes padrões neste

Manual, apresentados no APÊNDICE A. Com isto, o foco deste Manual passa a ser a redação

do conteúdo do relatório e não as questões normativas do mesmo.

Portanto, o objetivo principal do arquivo modelo, será garantir que o aluno redija o relatório

nos padrões estabelecidos pelo Comissão do TC com um mínimo de correções ou

intervenções do professor orientador. Para alcançar tal objetivo, foi necessário elaborar as

instruções de como utilizar corretamente todos os recursos do arquivo modelo e do editor de

texto; pois infelizmente nem todos os alunos conhecem este editor e seus recursos. As regras

gerais de apresentação estarão disponíveis no MENU de FORMATAÇÃO E ESTILO do

editor de texto.

2.1 Regras gerais de apresentação

As regras gerais de apresentação tiveram como referência básica a norma ABNT NBR 14724

(2005) e como apoio Lessa et al. (2007). A formatação do texto a seguir foi baseada em

Souza; Reis; Richartz (2006).

2.1.1 Formato (NBR 14724 item 5.1)

O papel utilizado para trabalhos acadêmicos é o branco, de boa qualidade, formato A4 (21 cm

x 29,7 cm) digitados no anverso da folha, exceto a folha de rosto, que poderá ser utilizado o

verso (ficha catalográfica).

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2.1.2 Fonte (NBR 14724 item 5.1)

Cor - Preta

TÍTULO - Times New Roman 14 negrito maiúscula centralizado

subtítulo - Times New Roman 12 negrito

Texto - Times New Roman 12 justificado

Legenda das ilustrações e tabelas - Times New Roman 10

Notas de rodapé e paginação - Times New Roman 10

Citações diretas com mais de três linhas - Times New Roman 10

Citações diretas com mais de três linhas. (NBR 10520 item 5.3) - devem ser

destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, sem aspas, fonte Times New

Roman 10 e espaçamento simples, separada por um espaço vertical acima e abaixo.

Exemplo:

O ensino médio enfoca a forma literária de escrever. Esta admite frases longas,

complexas e retóricas, para passar imagens e sensações ao leitor. Ao contrário, a

linguagem científica deve ser clara, objetiva, escrita em ordem direta e com frases

curtas. Portanto, os indivíduos precisarão adequar sua redação quando se iniciam na

carreira científica. Esse assunto tem sido negligenciado pelos cursos [...] no Brasil

[...] (VALENTI, 2007, p. 1) (Times 10, esp. simples, recuo a esquerda de 4 cm)

2.1.3 Margem (NBR 14724 item 5.2)

Margem superior e esquerda:3 cm.

Margem inferior e direita: 2 cm.

2.1.4 Espacejamento (NBR 14724 item 5.3)

O trabalho deve ser digitado com espaçamento entre linhas de 1,5.

As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e

tabelas, capa, folha de rosto e sumário devem ser digitadas em espaçamento entre linhas

simples.

O título deve ser separado por dois espaços verticais, as seções e subseções, devem ser

separadas, abaixo e acima por 1 espaço vertical.

4 cm

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Na folha de rosto, a natureza do trabalho, deve ter recuo esquerdo de 8 cm, texto justificado e

espaçamento simples.

No texto, utilizam-se parágrafos tipo moderno, com o texto todo na margem esquerda e o

parágrafo marcado por um espaço entre linhas de 1,5 entre eles.

2.1.5 Notas de rodapé (NBR 14724 item 5.3.1)

Devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples

de entrelinhas, usando a fonte Times 10. Somente nota(s) explicativa(s).

2.1.6 Nota(s) explicativa(s) (NBR 6022 item 6.3.4)

A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos [sobrescrito1], devendo ser

única e consecutiva. (NBR 6022 item 6.3.4).

Exemplo: No texto:

A conclusão expõe de forma breve, racional, objetiva e clara o resultado da

pesquisa, além de retomar pontos principais.1

Na nota explicativa

1Sobre essa opção, ver manual de normalização (SOUZA, 2006).

2.1.7 Indicativos de seção (NBR 14724 item 5.3.2)

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um

espaço de caractere.

Exemplo:

1.1 Xxxxxx

2.1.8 Títulos sem indicativo numérico (NBR 14724 item 5.3.3)

Os títulos, sem indicativo numérico - errata, folha de aprovação, resumo, lista de ilustrações,

listas de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário, referências, glossário, apêndice(s),

anexo(s) e índice(s) - devem ser centralizados, conforme a ABNT NBR 6024.

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Exemplo:

SUMÁRIO

2.1.9 Elementos sem título e sem indicativo numérico (NBR 14724 item 5.3.4)

Fazem parte desses elementos a dedicatória, agradecimento e a epígrafe.

2.2 Paginação (NBR 14724 item 5.4)

Todos os elementos pré-textuais, a partir da folha de rosto, devem ser contados

seqüencialmente, numerados em algarismo romano ou não numerados. A numeração será

inserida no canto superior direito, a partir da introdução, em algarismos arábicos. No caso do

trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequencia de

numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas

folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do

texto principal.

2.3 Numeração progressiva (NBR 14724 item 5.5)

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração

progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais

divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos

das seções, utilizando os recursos de negrito e maiúsculo.

2.3.1 Regras de apresentação (NBR 6024 item 3)

a) são empregados algarismos arábicos na numeração;

b) o indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele separado

por um espaço de caractere;

c) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;

d) o indicativo de seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1;

e) não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de

seu título.

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Exemplo: (NBR 6024 item 3.5)

SEÇÃO PRIMÁRIA-Seção Secundária -Seção Terciária – Seção Quaternária

1 1.1 1.1.1 1.1.1.1

2 2.1 2.1.1 2.1.1.1

Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens), esta pode ser

subdividida em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de

parênteses (NBR 6024 item 3.8). As alíneas, exceto a última, terminam em ponto-e-vírgula.

O texto das alíneas se inicia por letra minúscula. (NBR 6024 item 3.8.1).

Exemplo:

Os cursos de pós-graduação normalmente disponíveis nas universidades brasileiras são:

a) especialização;

b) mestrado;

c) doutorado.

A norma citada permite ainda o uso de subalíneas, cujo texto é antecedido por marcadores

como hífen outro sinal. As frases das subalíneas se iniciam por letra minúscula e são

pontuadas com vírgula. A última subalínea da última alínea recebe ponto (LESSA et al.,

2007).

2.4 Citações

Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. Deve ser elaborada conforme

norma ABNT NBR 10520 (2002) e sugere-se também consultar o ANEXO B.

2.5 Siglas (NBR 14724 item 5.7)

Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla,

colocada entre parênteses.

Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

2.6 Equações e fórmulas

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“Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com

algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita” (ABNT NBR 14724, 2005, p. 9). No

texto devem ser citadas utilizando a abreviatura Eq. (1).

Exemplo:

222 ryx (1)

Deve-se descrever o significado de cada variável da equação, antes ou após a sua

apresentação.

2.7 Ilustrações

A ABNT NBR 14724 (2005, p. 9) estabelece que:

qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos,

mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem

de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda

explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A

ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere,

conforme o projeto gráfico.

A FIG. 1 e as FIG. 2 a 15, APÊNDICE A, mostram como devem ser apresentadas todas as

ilustrações, com exceção de tabelas, quadros e gráficos. A FIG. 16 exemplifica a apresentação

de uma ilustração, destacando a fonte de onde a mesma foi extraída.

FIGURA 16 – Superfície de fratura de corpos-de-prova tipo CT utilizados em ensaios de propagação de

trinca por fadiga do ADI-T1 sob carregamento de amplitude de carga constante

Fonte: DIAS, 2006, p.94.

Rasgamento Propagação da trinca Pré-trinca

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O GRAFICO 1 ilustra como se deve apresentar um gráfico no texto do relatório.

GRÁFICO 1 – Distribuição de probabilidade de Weibull com intervalo de 95% de confiança para os

resultados de ensaio à fadiga por flexão rotativa. Amplitude constante a 495 e a

585 MPa. Material: ADI-T1

Fonte: DIAS, 2006, p. 122.

Quadros devem ser apresentados com exemplificado no QUADRO 1 deste Manual.

Uma sugestão para que as indicações de tipo de ilustração, título, fonte e etc., não se descolem

da figura é construí-la no Power Point e depois copiar e colar no texto.

2.8 Tabelas

“As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente” (ABNT NBR 14724, 2005, p.

9). Para a elaboração de tabelas seguem-se as normas estabelecidas pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE, 1993), resumidas e exemplificadas no ANEXO D. O

documento completo está disponível em:

<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/visualiza_colecao_digital.php?titulo=

Normas%20de%20apresentação%20tabular&link=Normas_de_Apresentacao_Tabulares>.

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30

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e

documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de

Janeiro: ABNT, 2003.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração: apresentação. Rio

de Janeiro: ABNT, 2002.

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro:

ABNT, 2003.

______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação.

Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

______. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro: ABNT,

1989.

______. NBR 12225: títulos de lombada. Rio de Janeiro: ABNT. 1992.

______. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio

de Janeiro: ABNT. 2005.

ALVES Maria B. M.; ARRUDA, Susana M. de. Como fazer referências: bibliográficas,

eletrônicas e demais formas de documentos. Florianópolis: UFSC, 2007. 21 p. Disponível

em: <http://www.bu.ufsc.br/home982.PDF >. Acesso em: 11 fev. 2008.

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR CENECISTA DE FARROUPILHA – CESF. Curso de

Administração. Manual de estágio área: novos negócios. [S.L.: s.n.] 2007. 25 p. Disponível

em: < www.cesfar.edu.br/website/uploads/arquivo132.pdf >. Acesso em: 11 fev. 2008.

ESPM. Biblioteca. Manual para normalização e apresentação de trabalhos acadêmicos:

TC e relatório de estágio. Porto Alegre: 2006. 57 p.

FRANÇA, J. L.; VASCONCELOS, A. C. Manual para normalização de publicações

técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 255 p.

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31

GONÇALVES, E. S. B.; BIAVA, L. C. Manual para elaboração do relatório de estágio

curricular. 6. ed. atualizada. Florianópolis: CEFET/SC, 2007. 53 p.

IBGE. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação

tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível em:

<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/visualiza_colecao_digital.php?titulo=

Normas%20de%20apresentação%20tabular&link=Normas_de_Apresentacao_Tabulares>.

Acesso em: 2 fev. 2008.

INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA - IESAM. Sistema de

Informação e Biblioteca. Normalização de relatórios de estágio supervisionado: orientação

dirigida aos alunos de graduação do IESAM. Belém: IESAM, 2005. 25p.

SILVA, Lúcia S.; MENEZES, Estera M. Metodologia da pesquisa e elaboração de

dissertação. 4.ed. Florianópolis: UFSC, 2005. 138 p. Disponível em:

<http://www.abepro.org.br/download/downloads/metPesq27jun05.pdf>. Acesso em: 1 fev.

2008.

SOUZA, G. A. D. B.;REIS, S.C. dos; RICHARTZ, T. Manual de normalização: trabalhos

científicos. 3. ed. Varginha: UNIS, 2006. 110 p.

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA. Grupo de Metodologia Científica.

Caderno de metodologia: diretrizes para a elaboração e apresentação de trabalhos

acadêmicos. 2. ed. rev. Tubarão, 2003. 96 p. Disponível em:

<http:// www.unisul.br/content/navitacontent_/userFiles/File/biblioteca/CadMetCient_2.pdf >.

Acesso em: 5 fev. 2007.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP. Faculdade de Educação

Física. Biblioteca. Manual para referências. Disponível em:

<http://www.unicamp.br/fef/bibli/modelos_TC/como%20fazer%20referencia%20bibliogr%E

1fica.pdf>. Acesso: 8 fev. 2008.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP. Faculdade de Educação

Física. Biblioteca. Manual para citações. Disponível em:

<http://www.unicamp.br/fef/bibli/modelos_TC/como%20fazer%20cita%E7%E3o%20bibliogr

%E1fica.pdf >. Acesso: 8 fev. 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC. Biblioteca. Relatório de

estágio. Disponível em: < http://www.bu.ufsc.br/cac/RelatorioEstagio.htm >. Acesso em: 8

fev. 2008.

Page 32: Manual do TCC - de Eng Produçãoadrianobenigno.com.br/Material/Metodologia/material... · 2015-06-08 · do TC, em muito se parece com o Manual do RES e em muitos trechos apenas

32

TEIXEIRA, E.; AMBONI, R.D.M.C. Normas para elaboração de relatório/monografia de

estágio. Florianópolis: s.n., 2007. 70 p. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de

Ciências Agrárias.

VALENTI, W.C. Guia de estilo para a redação científica. UNESP. FCAV e Centro de

Aqüicultura. Disponível em:

< www.eesc.usp.br/eesc/administracao/cetepe/doc/Guia%20de%20Estilo_Valenti.PDF >.

Acesso em: 8 nov. 2007.

Page 33: Manual do TCC - de Eng Produçãoadrianobenigno.com.br/Material/Metodologia/material... · 2015-06-08 · do TC, em muito se parece com o Manual do RES e em muitos trechos apenas

33

APÊNDICE A – MODELOS DE ELEMENTOS DO RELATÓRIO

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34

Capa (NBR 14724 item 4.1.1)

Margem superior 3cm

UNIVERSIDADE DE ITAÚNA (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

FACULDADE DE ENGENHARIA (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

CURSO (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

AUTOR(ES) (Times 12, negrito, maiúsculo, centralizado, espaçamento simples)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

TRABALHO DE CURSO (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

Título

Subtítulo (Times 12, negrito, minúsculo, centralizado, espaçamento simples)

Local

ano (Times 12, negrito, centralizado, 1ª letra maiúsculo, espaçamento simples)

Margem Inferior 2cm

FIGURA 2 - Modelo de capa

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35

Lombada (NBR 14724 item 4.1.2)

FIGURA 3 - Modelo de lombada

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36

Folha de rosto - anverso (NBR 14724 item 4.1.3.1)

Margem superior 3cm

UNIVERSIDADE DE ITAÚNA (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

FACULDADE DE ENGENHARIA (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

CURSO (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

AUTOR(ES) (Times 12, negrito, maiúsculo, centralizado, espaçamento simples)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

TRABALHO DE CURSO (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

Título

Subtítulo (Times 12, negrito, minúsculo, centralizado, espaçamento simples)

Trabalho de Curso apresentado como requisito

parcial para obtenção do título de...

Orientador:....................................................... (Times 12, justificado, recuo 8 cm esquerdo e espaça-

mento simples)

Local

ano (Times 12, negrito, centralizado, 1ª letra maiúsculo)

Margem Inferior 2cm

FIGURA 4 - Modelo de folha de rosto

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37

Folha de aprovação (NBR 14724 item 4.1.5)

FIGURA 5 - Folha de aprovação

Margem superior 3cm

UNIVERSIDADE DE ITAÚNA (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

FACULDADE DE ENGENHARIA (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

CURSO (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)

AUTOR(ES) (Times 12, negrito, maiúsculo, centralizado, espaçamento simples)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm TRABALHO DE CURSO

(Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado) Título

Subtítulo (Times 12, negrito, minúsculo, centralizado, espaçamento simples)

Trabalho de curso apresentado ao Curso....., como requisito parcial para obtenção do

grau de ..................

Este relatório foi julgado adequado para obtenção da aprovação na disciplina

Trabalho de Curso ....da Faculdade de Engenharia da Universidade de Itaúna. (Times 12, justificado, minúsculo, espaçamento simples)

Professor orientador e membro banca: nome

Professor membro da banca: nome

___________________________________________________________________

Aluno: nome

___________________________________________________________________

Aluno: nome

___________________________________________________________________

Aluno: nome

Data____/______/_____

(Times 12, negrito, centralizado, 1ª letra maiúsculo) Margem Inferior 2cm

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38

Dedicatória (NBR 14724 item 4.1.6)

Margem superior 3cm

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

(Times 12, justificado, recuo 8 cm esquerdo e

espaçamento simples)

Margem inferior 2cm

FIGURA 6 - Dedicatória

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39

Agradecimento (NBR 14724 item 4.1.7)

Margem superior 3cm

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

(Times 12, justificado, recuo 8 cm esquerdo e

espaçamento simples)

Margem inferior 2cm

FIGURA 7 - Agradecimento

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40

Epígrafe (NBR 14724 item 4.1.8)

Margem superior 3cm

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

“Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx”

Autor

(Times 12, justificado, recuo 8 cm esquerdo e

espaçamento simples)

Margem inferior 2cm

FIGURA 8 - Epígrafe

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41

Resumo (NBR 14724 item 4.1.9)

Margem superior 3cm

RESUMO (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

Texto ( 150 a 500 palavras no máximo) (Times 12, justificado, minúsculo, espaçamento simples)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

.

Palavras-chave: Palavra-chave 1. Palavra-chave 2. Palavra-chave 3.

(Times 12, Negrito, 1ª. letra maiúscula, espaçamento simples)

“Palavra representativa do conteúdo do relatório, escolhida, preferencialmente, em vocabulário

controlado” (ABNT NBR 6028, p.3)

Margem inferior 2cm

FIGURA 9 - Resumo

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42

Lista de ilustrações (NBR 14724 item 4.1.11)

Margem superior 3cm

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

(Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

FIGURA 1 – Título ........................................................................................................08

FIGURA 2 – Título ........................................................................................................15

FIGURA 3 – Título ........................................................................................................22

GRÁFICO 1 – Título ......................................................................................................09

GRÁFICO 2 – Título .....................................................................................................35

GRÁFICO 3 – Título ......................................................................................................36

QUADRO 1 – Título ......................................................................................................09

QUADRO 2 – Título ......................................................................................................35

QUADRO 3 – Título ......................................................................................................36

(Times 12, espaçamento 1,5)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

Margem inferior 2cm

FIGURA 10 - Lista de ilustrações. Quando necessário, recomenda-se à elaboração de lista própria para

cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,

organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).

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43

Lista de tabelas (NBR 14724 item 4.1.12)

Margem superior 3cm

LISTA DE TABELAS (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

Tabela 1 - Título ............................................................................ ..................10

(Times 12, espaçamento 1,5)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

Margem inferior 2cm

FIGURA 11 - Lista de tabelas

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44

Lista de abreviaturas e siglas (NBR 14724 item 4.1.13)

Margem superior 3cm

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ASTM - American Society for Testing and Materials

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CT - Corpo-de-prova tipo compacto de tração

FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Hi-Lo - Sequencia de carregamento em blocos com amplitude decrescente

LE - Limite de escoamento à tração

LR - Limite de resistência à tração

(Times 12, espaçamento 1,5, ordem alfabética, alinhar pela maior abreviatura ou sigla)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

Margem inferior 2cm

FIGURA 12 - Lista de abreviaturas e siglas

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45

Lista de símbolos (NBR 14724 item 4.1.14)

Margem superior 3cm

LISTA DE SÍMBOLOS (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

d – diâmetro do corpo-de-prova

A – coeficiente de resistência à fadiga

kg – quilograma

a – comprimento da trinca

af – comprimento final da trinca

ao – comprimento inicial da trinca

% – percentual

b – expoente de resistência à fadiga

da/dN – taxa de propagação da trinca por ciclo

E – módulo de elasticidade longitudinal do corpo-de-prova

m – metro

HV – dureza Vickers

(Times 12, espaçamento 1,5, na ordem que aparece no texto)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

Margem inferior 2cm

FIGURA 13 - Lista de símbolos

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46

Sumário (NBR 14724 item 4.1.15)

Observação: Utilize a opção do editor de texto para que o sumário seja feito automaticamente.

Margem superior 3cm

SUMÁRIO (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

(Times 12, espaçamento simples)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

Margem inferior 2cm

FIGURA 14 - Sumário

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47

Referências (NBR 14724 item 4.3.1)

Margem superior 3cm

REFERÊNCIAS (Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado)

ALVES Maria B. M.; ARRUDA, Susana M. de. Como fazer referências:

bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos. Florianópolis: UFSC,

2007. 21 p. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br/home982.PDF >. Acesso em: 11

fev. 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação: referências: elaboração: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

FRANÇA, J. L.; VASCONCELOS, A. C. Manual para normalização de publicações

técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 255 p.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP. Faculdade de

Educação Física. Biblioteca. Manual para referências. Disponível em:

<http://www.unicamp.br/fef/bibli/modelos_TC/como%20fazer%20referencia%20biblio

gr%E1fica.pdf>. Acesso: 8 fev. 2008.

(Times 12, justificado à esquerda, ordem alfabética, espaçamento simples e duplo entre as referências)

Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm

Margem inferior 2cm

FIGURA 15 – Referências. Elaborar conforme ABNT NBR 6023 (2002)

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48

ANEXO A – GUIA DE ESTILO PARA A REDAÇÃO CIENTÍFICA

VALENTI, W.C. Guia de estilo para a redação científica. UNESP. FCAV e Centro de

Aqüicultura. Disponível em:

< www.eesc.usp.br/eesc/administracao/cetepe/doc/Guia%20de%20Estilo_Valenti.PDF >.

Acesso em: 8 nov. 2007.

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49

ANEXO B – MANUAL PARA CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP. Faculdade de Educação

Física. Biblioteca. Manual para citações. Disponível em:

HTTP://WWW.FEF.UNICAMP.BR/BIBLIOTECA/MODELOS_TCC/CITACAOBIBLIOGR

AFICA_FEV2009.PDF ACESSO EM 04/05/2010

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50

MANUAL PARA CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

De acordo com a NBR 10520 da ABNT/2002

Atualizado em janeiro de 2007

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51

2 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Sobre a NBR-10520/2002

A NBR-10520, de acordo com a ABNT, foi criada especificamente

para elaboração de Citações Bibliográfica e a última revisão ocorreu em agosto de

2002.

A Associação reformulou a NBR-10520, e ela é a norma que rege

atualmente a padronização dos trabalhos acadêmicos e técnico-científicos quanto a

esta questão de Citações Bibliográficas. Desde então, diversas publicações que

tratam de metodologia do trabalho científico foram revisadas, mas algumas ainda

permanecem com a normalização antiga da ABNT. (Santos, 2005).

2.2 Conceito

Citação é "menção de uma informação extraída de outra fonte".

ABNT, 2002b, p.1).

Também como descreve França et al. (2003, p. 109)

as citações são trechos transcritos ou informações retiradas das

publicações consultadas para a realização do trabalho. São

introduzidas no texto com o propósito de esclarecer ou complementar

as idéias do autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser

citada obrigatoriamente, respeitando-se desta forma os direitos

autorais.

2.3 Objetivo da NBR-10520

Fixar as condições exigíveis para padronização e coerência da

seguridade das fontes indicadas nos textos dos tipos de documentos (ABNT, 2002b).

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2.4 Regras gerais de apresentação

Nas citações, as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor, pela

instituição responsável ou título incluído na sentença e devem ser em letras

maiúsculas e minúscula, e quando estiverem entre parênteses devem ser em letras

maiúsculas.

Exemplos

Escreveu Patto (1999, p. 38) que "fontes históricas disponíveis não

autorizam a conclusão de que [...] a escola tenha sido uma instituição

necessária à qualificação das classes populares para o trabalho".

As leis gerais são aquelas da economia do mercado e não as da

economia política. (SEVERINO, 2000, p. 61).

Após a data deve ser citada a página de onde se transcreveu o

trecho, após vírgula e a abreviação de página (p.). Nas citações indiretas, a

indicação das páginas consultadas é opcional;

2.5 Tipos de citação

De acordo com a ABNT, as formas de citações mais conhecidas são:

direta, indireta e citação de citação.

2.5.1 Citação direta

Citações diretas são a transcrição literal de textos de outros autores,

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53

reproduzida exatamente como consta do original. Também são chamadas de

citações literais ou citações textuais.

Citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas

entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior

da citação.

Exemplos

Wilmore (1988, p. 56) define-a como "a habilidade para executar níveis

de ‘AF’ que variam de moderados a enérgicos sem fadiga excessiva e a

capacidade de mantê-la durante toda a vida".

"um conjunto de atributos que as pessoas possuem ou conseguem

relacionado com a capacidade de realizar atividade física" (CASPERSEN

et al., 1989, p. 31).

Citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser

destacadas com recuo de 4cm da margem esquerda, com letra menor que a do

texto utilizado e sem as aspas.

Exemplo

Observe recuo

de 4cm

fonte 10 e

espaço simples

Ao assim fazê-lo nos atemos ao movimento nos bastidores

da sua inserção e sedimentação no campo educacional,

intenso e conflituoso, explorando as contradições de uma

área que assiste seu espaço reduzir-se ao tempo em que

mais apresenta possibilidades e motivos - que não aqueles

sintonizados com a lógica oficial - de se fazer presente.

(CASTELLANI FILHO, 1999, p. 24).

Nas citações diretas podem ser indicadas supressões, interpolações,

comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:

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Supressões: [...]. Elas podem surgir no início, meio ou fim da citação.

"Alguns critérios são estabelecidos [...] esclarecendo que a avaliação

deverá ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno [...]" (SILVA,

2002, p. 65).

Interpolações, acréscimos ou comentários: [ ].

A classificação da obesidade infantil, a qual está em

aumento em grande parte do mundo, apresenta uma serie

de dificuldades que relaciona a estatura com peso corporal

[IMC - índice de massa corporal] já que estes dois fatores

são flutuantes por processos de crescimento e

desenvolvimento. (GUAJARDO, 2004, p. 33).

Ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico.

"Caracterizada como formadora de pessoal para apoio ao progresso

social, a universidade se objetiva [...]" (SOUZA, 1997, p. 9, grifo nosso).

"Desse ponto em diante na marcha do material na biblioteca [...]"

(MEADOWS, 1999, p. 89, grifo do autor).

2.5.2 Citação indireta

Reprodução de idéias e informações sem transcrever as palavras do

autor citado. Assim, não é necessário nenhum tipo de destaque ou aspas.

Exemplos

Outros estudos, citados pela mesma revisão (HARA et al., 1983;

KAWATE et al., 1979; RAVUSSIN et al., 1994) encontraram que grupos

de pessoas que emigraram a ambientes modernos desenvolveram uma

incidência maior do Diabetes Tipo 2, comparados com as suas

contrapartes que permanecem em seus lugares de origem.

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55

Termogêneses, segundo Salbe e Ravussin (2000) se define como um aumento do

RMR em resposta aos estímulos como a ingestão de alimentos, exposição a

mudanças de temperatura ambiental, influencia de fatores psicológicos como

medo ou estresse ou o resultado de administração de drogas ou hormônios.

2.5.3 Citação de citação

Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao

original. Neste caso, procede-se da seguinte forma:

- no texto: citar o sobrenome do autor do documento não consultado, seguidos

das expressões: citado por, apud, conforme ou segundo, e o sobrenome do

autor do documento efetivamente consultado.

Exemplo

Olson (1977, p. 23) citado por Smith (1991, p. 86), afirma que nossa

capacidade para produzir e compreender tal linguagem falada é, na

verdade, um subproduto do fato de sermos alfabetizados.

- na listagem bibliográfica (referências) deve-se incluir os dados completos do

documento efetivamente consultado e do não consultado;

OLSON, D. R. From utterance to text: the bias of language in speech and writing. Harvard

Educational Review. v. 47, n. 3, p. 257-281, 1977 apud SMITH, F. Compreendendo a

leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1991.

SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender

a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

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56

2.5.4 Citação de informação verbal

A citação de dados obtidos por informação oral (cursos, palestras,

debates, comunicações e outros) é indicada pela expressão "informação verbal",

entre parênteses, mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de

rodapé.

Exemplo

- No texto:

O entendimento, ou compreensão, é a base da leitura e do aprendizado desta

(informação verbal)1. Ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico.

- No rodapé da página:

1 Notícia fornecida por Gloria Esteves no Congresso Brasileiro de Leitura. 2.5.5 Outras regras de citação

- Coincidência de sobrenomes

Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentar

as iniciais de seus prenomes, se mesmo assim houver coincidência, colocam-se os

prenomes por extenso:

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(SILVA, A., 1976, p.23)

(SILVA, F., 1985, p.54)

(CUNHA, Felipe, 1976, p.23)

(CUNHA, Fernando, 1987, p.43)

- Trabalhos do mesmo autor

Para a citação de vários trabalhos de um mesmo autor com a mesma

data, usam-se letras minúsculas acompanhando a data;

(SMITH, 1981a)

(SMITH, 1981b)

Quando existirem vários trabalhos de um mesmo autor, publicados

em datas diferentes, cita-se o sobrenome do autor, seguido das datas entre

parênteses sem espaçamento.

Sternberg (1983, 1985), por exemplo, questiona "os relacionamentos

entre a inteligência e o mundo interno do indivíduo, o mundo externo do

indivíduo, e sua experiência."

- Trabalhos de diversos anos e/ou diversos autores

As citações indiretas de diversos documentos de mesma autoria,

publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas

separadas por vírgulas em ordem crescente.

(MARTINS, 1987, 1997, 2000).

(SILVA; TÁLAMO; GONZAGA, 1965, 1985, 1994).

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores,

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58

mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto e vírgula em ordem

alfabética:

(COELHO NETO, 1991; FONSECA, 1997; SILVA, 1986).

2.5.6 Notas de rodapé

As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha

da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o

expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor. A numeração deve ser em

algarismos arábicos (1, 2, 3...) e seqüencial.

As notas de rodapé deverão estar completas na mesma página do

termo explicado (não devem ultrapassar para a próxima página)0.

Há dois tipos de notas de rodapé: notas de referência e notas

explicativas:

a) notas de referência: utilizadas para indicar fontes consultadas

ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado permitindo

comprovação ou ampliação de conhecimento do leitor. É feita a partir de algarismos

arábicos em ordem única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. A primeira

citação de uma obra deve ter sua referência completa.

Exemplo (no pé da página)1

1 SANTOS, G. C. Manual de organização de referências e citações bibliográficas

para documentos impressos e eletrônicos. Campinas: Autores Associados,

2000.

As subseqüentes citações da mesma obra podem ser referenciadas

de modo abreviado utilizando as expressões latinas. Essas expressões devem ser

utilizadas somente em notas, exceto apud que pode ser utilizada no texto.

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Ibidem ou Ibid. = na mesma obra: usado quando se fizerem várias citações de

um mesmo documento, variando apenas a paginação.

2 MILLER, G., 1965. p. 201. 3 Ibidem. p. 213. 4 Ibidem. p. 309.

Idem ou Id. = do mesmo autor: substitui o nome, quando se tratar de citação de

diferentes obras do mesmo autor.

5 SMITH, F., 1987. p.34. 6 Idem, 1968. p. 58.

Op. Cit. = na obra citada: é usada em seguida ao nome do autor, referindo-se à

obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver intercalação de outras

notas.

7 SILVA, A., 1972. p.34. 8 CARVALHO, E., 1986. p.25. 9 SILVA, op. cit. p.78.

Loc. Cit. = no lugar citado: é empregada para mencionar a mesma página de uma

obra já citada, quando houver intercalação de outras notas de indicação

bibliográfica.

10 ANDRADE, 1983. p.23. 11 CRAVEN, 1965. p.21. 12 ANDRADE, loc. cit.

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Et. seq. = seguinte ou que se segue: usada quando não se quer mencionar todas

as páginas da obra referenciada. Indica-se a primeira página, seguida da expressão.

13 CUNHA, 1993. p.167 et. seq.

Cf. = confira: usada para fazer referência a trabalhos de outros autores ou a notas

do mesmo autor.

14 Cf. SALVAGIOLLI, 1980. p.21-23. 15 Cf. item 4 deste capítulo.

Apud = citado por, conforme, segundo - pode, também, ser usada no texto.

- No texto:

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993) o ato de ler [...]

- No rodapé da página:

16 EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3

b) notas explicativas: a numeração das notas explicativas é feita em algarismos

arábicos em ordem única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. Não se inicia

a numeração a cada pagina.

Exemplo

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- no texto:

O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se

constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo,

expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente.17

- na nota de rodapé:

17

Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de

vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição

para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados a moralização de tais

formas de inserção de crianças e jovens.

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ANEXO C – MANUAL DE REFERÊNCIAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP. Faculdade de Educação

Física. Biblioteca. Manual para referências. Disponível em:

<http://www.unicamp.br/fef/bibli/modelos_TC/como%20fazer%20referencia%20biblio

gr%E1fica.pdf>. Acesso: 8 fev. 2008.

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MANUAL PARA REFERÊNCIAS

De acordo com a NBR 6023 da ABNT/2002

Atualizado em janeiro de 2007

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3 REFERÊNCIAS

3.1 Conceito

As Referências são o conjunto de informações que permitem

identificar as publicações citadas no trabalho. Elas devem ser relacionadas em lista

própria após o texto da pesquisa, e devem incluir todas as fontes efetivamente

utilizadas para a elaboração do trabalho. (FRANÇA, 2003).

Os trabalhos de graduação [e pós-graduação] devem, necessariamente,

trazer listados todos os documentos pesquisados pelo autor. As

referências bibliográficas referem-se às fontes efetivamente citadas no corpo da pesquisa com o intuito de fortalecer a(s) idéia(s) do autor. Já a

bibliografia, refere-se a todas as fontes consultadas, mesmo as que não

foram citadas, mas que permitem ao leitor aprofundar-se no(s) assunto(s) abordado(s) no trabalho. (FACULDADES NETWORK, 2002 apud

SANTOS, 2005, p. 3).

A norma que rege as Referências é a NBR-6023 revisada em agosto

de 2002. Existem vários tipos de referências, textuais impressos ou eletrônicos, cd-

rom, vídeo, musica etc. A NBR 6023 traz a forma correta de descrevê-las, porém

neste manual, apresentamos somente as mais comuns que se apresentam nos

trabalhos acadêmicos.

3.2 Regras gerais de apresentação

As referências podem ser apresentadas em notas de rodapé

(excepcionalmente), ao final do texto ou capítulo, antecedendo resumos, ou em

lista própria. Nestes casos, devem ser digitadas em espaçamento simples, em

ordem alfabética pela forma de entrada, separadas entre si por espaço duplo e

devem ser alinhadas a esquerda da página.

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3.2.1 Formas de entrada

As formas de entrada caracterizam a forma como se apresenta

inicialmente a referência, ou como “encabeça uma referência, determinando sua

localização” (FRANÇA, 2003, p. 130). Os tipos de entrada são autores pessoais,

entidades coletivas, congressos, conferências, simpósios etc, e entrada por título.

Autores pessoais iniciam-se pelo último sobrenome do autor

(exceto para sobrenomes compostos) em maiúsculas, seguido dos prenomes, da

forma como constam no documento. Aconselha-se adotar um padrão de

apresentação na lista de referência, ou todos os prenomes abreviados ou todos por

extenso.

Exemplos

MAGILL, RICHARD A.

SCHMIDT, R.

Entrada por sobrenome simples

CASTELO BRANCO, Camilo.

SANCHES GAMBOA, S. A.

PRADO JUNIOR, B.

RODRIGUES NETO, Cláudio.

Entrada por sobrenome composto

Entrada por sobrenome composto

PEREIRA, E. W.; TEIXEIRA, Z. A.

NOGUEIRA, Neide; ABREU, Ana Rosa. Entrada com dois autores

BANDY, W. D.; IRION, J. M.; BRIGGLER, M.

BRANCH, J. D.; PATE, R. R.; BOURQUE, S. P. Entrada com três autores

BURNER, Bárbara B. et al. TANI, Go et al.

PEREZ GALLARDO, Jorge Sérgio

LOPEZ AGUILERA, P.

Entrada com mais de três autores

Entrada com sobrenomes em espanhol

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Entidades coletivas referem-se a obras de instituições,

organizações, empresas, comitês, comissões entre outros responsáveis por

publicações em que não se distingue autoria pessoal (ABNT, 2002d).

Exemplos (FRANÇA, 2003, p. 133)

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação.

MINAS GERAIS. Secretaria do Estado da Educação.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca universitária.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil).

Congressos, conferências, simpósios, seminários etc, são

encontros científicos e incluem-se as informações, nome do evento, numero, ano e

local de realização.

Exemplos

CONGRESSO CIENTÍFICO LATINO-AMERICANO DA FIEP-UNIMEP, 2., 2002,

Piracicaba.

ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FISICA, 4., 2001, Cascavel.

SIMPOSIO DE FISIOTERAPIA, 3., 2003, Espírito Santo do Pinhal.

CONFERENCIA INTERNACIONAL QUALIDADE DE VIDA NO ENVELHECIMENTO, 1.,

2002, Manaus.

EXPOEPI - MOSTRA NACIONAL DE EXPERIENCIAS BEM-SUCEDIDAS EM

EPIDEMIOLOGIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS, 3., 2004, Brasília.

Entrada pelo título, sempre ocorre em casos anônimos, ou de

autoria não assinada, ou seja, se desconhece o autor. Neste caso, a entrada é feita

pelo título e a primeira palavra significativa do texto deve vir em maiúscula.

Exemplos

O JARDIM das rosas.

NUTRIENT requirements of swine.

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Como foi dito anteriormente, existem vários tipos de referências e

para todas, a norma tem a forma correta de apresentação. A seguir alguns

exemplos dos casos mais comuns entre os trabalhos acadêmicos.

3.2.2 Livros

AUTOR(es) do livro. Título do livro. edição acima da primeira (2. ed.). Local de publicação: Editora, ano.

KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1998. MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação física infantil: inter-relações movimento,

leitura e escrita. São Paulo: Phorte, 2002. TANI, G. et al. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem

desenvolvimentista. São Paulo: EPU/USP, 1988. KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3. ed. São

Paulo: Cortez, 1999. SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO. Jogos cooperativos: um exercício de convivência. São

Paulo: [s.n.], 1999.

3.2.3 Livros em meio eletrônico

AUTOR(es) do livro. Título do livro. Fonte (se houver). Notas (CD-ROM, DVD).

AUTOR(es) do livro. Título do livro. Fonte (se houver). Disponível em: <endereço

eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano.

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São

Paulo: Delta/Estadão, 1998. 5 CD-ROM. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. São

Paulo,

1999. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar.

1999.

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3.2.4 Capítulos de livros

AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro.

edição acima da 1ª (2. ed.). Tradutor (se houver). Local de publicação: Editora,

ano.

ARCHER, E. R. O mito da motivação. In: BERGAMINI, C. W.; CODA, R. Psicodinâmica

da vida organizacional. São Paulo: Pioneira, 1990. p. 3-24. CARNIO, M. S.; COUTO, M. I. V.; LICHTIG, I. Linguagem e surdez. In: LACERDA, C. B.

F. et al. (Org.). Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngüe. São Paulo: Plexus, 2000.

3.2.5 Capítulos de livros em meio eletrônico

AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro.

Fonte (se houver). Notas (CD-ROM, DVD). AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro.

Fonte (se houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês

abreviado. Ano.

GHAROTE, M. L. Yoga aplicada – da teoria a pratica. Tradução e adaptação de

Marcos Rojo. Disponível em: <http://www.phorte.com/informa/mat08.asp>. Acesso em:

26 fev. 2002.

3.2.6 Artigos de periódicos

AUTOR do artigo. Titulo do artigo. In: Nome da revista, Local de publicação,

volume (v.), numero (n.), página inicial e pagina final do artigo (p.00-00), período

(jan./fev.). ano.

VALLENTINI, N. C. A influencia de uma intervenção motora no desempenho motor e na

percepção de competências de crianças com atrasos motores. Revista Paulista de Educação

Física, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 62-75, jan./jun. 2002.

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69

3.2.7 Artigos de periódicos eletrônicos

AUTOR do artigo. Titulo do artigo. In: Nome da revista, Local de publicação,

volume (v.), numero (n.), página inicial e pagina final do artigo (p.00-00), período

(jan./fev.). ano. Disponível em: <http://www.site.com.br>. Acesso em: 00 jan.

0000.

CARNETHON, M. R. et al. A Longitudinal Study of Physical Activity and Heart Rate

Recovery: CARDIA, 1987-1993. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 37, n. 4, p. 606-12,

apr. 2005.

Disponivel em: <http://server01.bc.unicamp.br/per_eletronico/frameset.htm>. Acesso em: 17 mai. 2005.

3.2.8 Artigos da internet

AUTOR(es) do artigo. Título do artigo. ano (se houver). Disponível em:

<http://www.site.com.br>. Acesso em: 00 jan. 0000.

* Quando não houver um título específico no site, colocar o nome do site.

PEDRINELLI, Verena Junghähnel. A atividade física adaptada no continente sul-

americano. Disponível em: <http:://www.rc.unesp.br/ib/efisica/

sobama/sobamaorg/atividadefisica.pdf>. Acesso em: 17 mai. 2005.

3.2.9 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc)

NOME DO EVENTO, numero, ano, local do evento. Tipo de material... (anais,

coletâneas, cadernos, proceedings) Local de publicação: editora, ano de publicação.

CONGRESSO CIENTÍFICO LATINO-AMERICANO DA FIEP-UNIMEP, 2., 2002,

Piracicaba.

Coletâneas... Piracicaba: UNIMEP, 2002. ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FISICA, 4., 2001, Marechal Cândido

Rondon-PR.

Anais... Cascavel: EDUNIOESTE, 2001.

SIMPOSIO DE FISIOTERAPIA, 3., 2003, Espírito Santo do Pinhal. Anais... Espírito Santo do

Pinhal: CREUPI, 2003.

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70

3.2.10 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc) em meio eletrônico

NOME DO EVENTO, numero, ano, local do evento. Tipo de material... (anais,

cadernos, proceedings) Local de publicação: editora, ano de publicação. Disponível

em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais

eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em:

<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

3.2.11 Trabalho apresentado em evento

AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. NOME DO EVENTO, numero, ano, local

do evento. Tipo de material... (anais, cadernos, proceedings) Local de publicação:

editora, ano de publicação.

ALMEIDA, M. C. R. Os exercícios físicos e a saúde na terceira idade. In: CONFERENCIA

INTERNACIONAL QUALIDADE DE VIDA NO ENVELHECIMENTO, 1., 2002, Manaus.

Anais... Manaus: UFAM/FEF, 2002. p. 49-50.

3.2.12 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. NOME DO EVENTO, numero, ano, local

do evento. Tipo de material... (anais, cadernos, proceedings) Local de publicação:

editora, ano de publicação. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia

mês ano.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na

educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife.

Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em:

<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

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3.2.13 Imagem em movimento (vídeos, filmes, DVD)

Título do documento. Direção: Nome. Produção: nome. Local: produtora, ano.

Especificação (videocassete, bobina, DVD etc).

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria

Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Junior. Produção: Martire de Clermont-

Tonnerre e Arthur Cohn. Interpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pêra; Vinicius de

Oliveira; Sonia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergale e outros. Roteiro: Marcos

Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Junior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme;

MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min.), son., color., 35 mm.

3.2.14 Teses, Dissertações e Monografias

AUTOR. Título da tese ou dissertação ou monografia. Ano de defesa. Numero

de folhas (00 f.). tipo de documento (Tese ou Dissertação ou Trabalho de Conclusão de Curso). Grau e área de concentração (Mestrado em...), (Doutorado em...)-

atenção para o traço. Nome da universidade (por extenso). Nome da Faculdade

(por extenso), Local, ano.

PASETTO, S. C. Os efeitos da utilização de dicas visuais no processo ensino-

aprendizagem de habilidades motoras de aprendizes surdos. 2004. 117f. Dissertação

(Mestrado em Educação Física)-Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de

Campinas, Campinas, 2004. SILVA, L. F. A trajetória da educação física nas primeiras series do ensino fundamental

na rede publica do Estado de São Paulo: entre o proposto e o alcançado. 2002. 187f. Tese

(Doutorado em Educação Física)-Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de

Campinas, Campinas, 2002.

3.2.15 Apud (citado por, conforme, segundo)

Essa expressão é comumente utilizada no texto, mas sua referencia

também deve constar na lista de referências. A mesma regra é utilizada para

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qualquer tipo de material (livro, artigo, tese etc). E deve ser da seguinte forma: AUTOR(es) do documento citado. Título do documento citado. edição acima da

primeira (2.ed.) do livro citado . Local de publicação: Editora, ano. do documento

citado apud AUTOR(es) do documento. Título do documento. edição acima da

primeira (2. ed.). Local de publicação: Editora, ano.

OLSON, D. R. From utterance to text: the bias of language in speech and writing. Harvard

Educational Review. v. 47, n. 3, p. 257-281, 1977 apud SMITH, F. Compreendendo a

leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1991.

SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender

a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

3.2.16 Data

A data de publicação é um elemento essencial da referência de uma

obra e a NBR-6023 recomenda não deixar nenhuma referência sem data. FRANÇA

(2003, p. 136) diz: “Esta data, de publicação, preferencialmente, pode ser também

a de copyright (registro dos direitos autorais), da impressão, da apresentação, nos

casos de trabalhos acadêmicos”. No entanto, se nenhuma estiver disponível,

registra-se uma data aproximada entre colchetes como veremos adiante.

[1971 ou 1972] um ou outro ano [1969?] data provável

[1973] data certa, não indicada no item

[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos

[ca. 1960] data aproximada

[197-] década certa

[197-?] década provável [18--] século certo

[18--?] século provável

Fine, R. Psicologia del jugador de ajedrez. Barcelona: Ediciones Martinez Roca, [1974].

DICIONÁRIO Geral das Ciências Humanas. Direção de G. Thines e Agnes

Lempereur. Lisboa: Edições 70, [1984?].

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Para obras que contém somente a data de copyright, registra-se a

data acrescida do copyright (c2000).

CORREIA, L. A.; RAHM, H. J. Solução para farmacodependentes: uma experiência

terapêutica. São Paulo: Edições Loyola, c1987.

Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma

original da publicação, conforme a Tabela de Abreviaturas dos Meses da NBR-6023.

Anexo A (normativo)

Abreviatura dos meses

Português Espanhol Italiano

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junho

julho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

jan.

fev

mar.

abr.

maio

jun.

jul.

ago.

set.

out.

nov.

dez.

enero

febrero

marzo

abril

mayo

junio

julio

agosto

septiembre

octubre

noviembre

diciembre

enero

feb.

marzo

abr.

mayo

jun.

jul.

agosto

sept.

oct.

nov.

dic.

gennaio

febbraio

marzo

aprile

maggio

giugno

giuglio

agosto

settembre

ottobre

novembre

dicembre

genn.

febbr.

mar.

apr.

magg.

giugno

luglio

ag.

sett.

ott.

nov.

dic

Francês Inglês Alemão

janvier

février

mars

avril

mai

juin

juillet

aoüt

septembre

octobre

novembre

décembre

janv.

fevr.

mars

avril

mai

juin.

juil.

aoüt

sept.

oct.

nov.

dec.

january

february

march

april

may

june

july

august

september

october

november

december

jan.

feb.

mar.

apr.

may

june

july

aug.

sept.

otc.

nov.

dec.

januar

februar

märz

april

mai

juni

juli

augus

september

oktober

november

dezember

jan.

feb.

märz

apr.

mai.

juni

juli

aug.

sept.

okt.

nov.

dez.

Figura 24 - Tabela de Abreviaturas dos Meses da NBR-6023.

CARNETHON, M. R. et al. A Longitudinal Study of Physical Activity and Heart Rate

Recovery: CARDIA, 1987-1993. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 37, n. 4, p.

606-12, apr. 2005.

“Se a publicação indicar, em lugar de meses, as estações do ano

ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros

tais como figuram no documento e abreviam-se os últimos”. (ABNT, 2002d, p. 18).

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74

MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la

filosofia de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n.

2, primavera, 1998. FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura. Gragoatá,

Niterói, n.

1, p. 127-136, 2. sem. 1996.

3.3 Algumas considerações em referências

Os autores devem ser separados por ponto e vírgula, e os nomes

abreviados devem conter ponto. Devem começar pelo último sobrenome, seguido

do prenome, exceto para nomes espanhóis, onde a entrada é pelo penúltimo

sobrenome.

Quando o autor for repetido na seqüência da referência (por

exemplo dois livros de um mesmo autor), não é necessário repetir, coloca-se um

espaço tracejado (sublinear) da seguinte forma: . (equivalente a seis

espaços e ponto final). O mesmo deve ser adotado para capítulos de livros, quando

o autor do capítulo for o mesmo do livro. Neste caso, o tracejado irá em

substituição ao autor do livro.

Exemplo

CARNIO, M. S.; COUTO, M. I. V.; LICHTIG, I. Linguagem e surdez. In: . (Org.).

Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngüe. São Paulo: Plexus, 2000.

Quando houver Editor, Organizador, Coordenador..., estes entrarão

como autores, seguidos dos elementos complementares da seguinte forma: (Org.),

(Coord.), (Ed.), antes do título do livro.

O destaque sempre será no título do livro, ou da revista, NUNCA no

título do capítulo ou artigo. Esse destaque pode ser negrito ou itálico.

A edição deve ser colocada sempre a partir da segunda edição e

abreviada da seguinte forma: 2.ed., quando houver complemento deve ser colocado

também abreviado: 2. ed. rev., 2. ed. rev. e atual., 2. ed. rev. e aum. Quando for

primeira edição não precisa ser colocada na referência.

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Não há necessidade de colocar o estado junto com a cidade no Local

de publicação. Somente em casos homônimos (cidades com mesmo nome em

estados diferentes). Também não há necessidade de colocar a palavra editora, no

local da Editora, pois está implícito. Somente colocar se fizer parte do nome, como

por exemplo: Editora da Unicamp.

Elementos complementares como total de páginas do livro, coleção,

etc., devem ser colocados no final da referência, após o ano, na seqüência: 000 p.

(Coleção...).

ATENÇÃO: Está disponível no endereço eletrônico www.fef.unicamp.br

no link Pós-Graduação/Teses o Mecanismo On-Line para Referências,

que consiste em um programa que gera a referência bibliográfica

automaticamente.

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76

ANEXO D – NORMAS DE APRESENTAÇÃO TABULAR

IBGE. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação

tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível em:

<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/visualiza_colecao_digital.php?titulo=

Normas%20de%20apresentação%20tabular&link=Normas_de_Apresentacao_Tabulares>.

Acesso em: 2 fev. 2008.

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Normas de Apresentação Tabular

Uma tabela deve apresentar os dados de modo resumido e seguro oferecendo uma visão geral do comportamento do fenômeno.

Uma tabela é constituída dos seguintes elementos:

1 - Título 2 - Cabeçalho 3 - Corpo da tabela

4 – Fonte

Título Produção de Petróleo na Bahia 1996 - 2000

Cabeçalho

Ano Produção ( 1.000 t )

1996 2.536 1997 2.666

1998 3.750

1999 2.007

2.000 2.080

Fonte: Fictícia

Fonte

Corpo

1 – Título:

É a indicação que precede a tabela e contém a identificação de três fatores do fenômeno.

1- A época à qual se refere 2- O local onde ocorreu o evento 3- O fenômeno que é descrito

2 - Cabeçalho

É a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas

3 - Corpo da tabela

É o espaço que contém as informações sobre o fenômeno observado

4 – Fonte

É a indicação da entidade responsável pelo levantamento dos dados

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Normas de Apresentação Tabular

INDICAÇÃO DO PERÍODO

A apresentação do período da tabela deve obedecer ás normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

1- Toda série temporal consecutiva deve ser apresentada em uma tabela, por seus pontos, inicial e final, ligados por hífen (-).

Exemplos:

1.1- Série anual consecutiva

Produção de Petróleo na Bahia

1996 - 2000

Ano Produção ( 1.000 t )

1996 2.536 1997 2.666 1998 3.750 1999 2.007 2000 2.080

Fonte: Fictícia

(A tabela acima apresenta dados para os anos civis consecutivos de 1996; 1997; 1998; 1999; 2000).

1.2- Série mensal consecutiva com períodos diferentes

Produção de Ferro Liga, Bahia Jan 2002 – Jun 2003

Ano / Mês Produção

( t )

2002 8.270

Jan 2.550 Fev 2.680 Mar 3.040

2003 11.220 Abr 3.580 Mai 3.750

Jun 3.890

Fonte: Fictícia

(A tabela acima apresenta dados numéricos para os meses de

Janeiro, Fevereiro e Março de 2002 e Abril, Maio e Junho de 2003)

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3

Normas de Apresentação Tabular

1.3- Série mensal consecutiva com mesmo período.

Produção de Ferro Liga, Bahia Jan – Jun 2003

Mês Produção

( t )

Jan 2.550 Fev 2.680 Mar 3.040 Abr 3.580 Mai 3.750

Jun 3.890

Fonte: Fictícia

(A tabela acima apresenta dados numéricos para os meses de Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio e Junho de 2003)

1.4- Série com dados mensais e diários.

Consumo de Gás Automotivo, Salvador. 30.4.2003 – 03.5.2003

Dia / Mês Consumo

(milhões de m )

30 / 4 125,3 1 / 5 238,4 2 / 5 529,0 3 / 5 547,8

Fonte: Fictícia

(A tabela acima apresenta dados numéricos para dia 30 de abril de 2003 e 1; 2 e 3 de maio de 2003)

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Normas de Apresentação Tabular

INDICAÇÃO DO PERÍODO

2 – Toda séria temporal não consecutiva deve ser apresentada em uma tabela, por pontos, inicial e final ligados por barra ( / ).

Exemplos:

2.1- Série anual não consecutiva.

Produção de Petróleo na Bahia 1996 / 2.000

Ano Produção ( 1.000 t )

1996 2.536 1997 2.666 1999 2.007 2000 2.080

Fonte: Fictícia

(A tabela acima apresenta dados numéricos para os anos de 1996 a 2000, não sendo apresentado dados numéricos de pelo menos um dos anos desta série)

2.2 – Quando uma tabela contiver dados numéricos de um período anual diferente do ano civil, isto deve ser indicado no titulo, em nota geral ou nota especifica.

2.3 - Série mensal não consecutiva com períodos diferentes

Produção de Ferro Liga, Bahia Jan 2002 / Jun 2003

Ano / Mes Produção

( t )

2002 8.270 Jan 2.550

Abr 2.680

2003 11.220 Abr 3.580 Mai 3.750 Jun 3.890

Fonte: Fictícia

(A tabela acima apresenta dados numéricos para os meses de janeiro de 2002 e junho de 2003, não sendo apresentados dados numéricos de pelo menos um dos meses desta série)

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81

3

Normas de Apresentação Tabular

INDICAÇÃO DO PERÍODO

2.4 - Série com dados não consecutivos mensais e diários.

Consumo de Gás Automotivo, Salvador 30.4.2003 / 3.5.2003

Dia / Mês Consumo

(milhões de m )

30 / 4 125,3 1 / 5 238,4

3 / 5 547,8

Fonte: Fictícia

(A tabela acima apresenta dados numéricos para os dias 30 de abril de 2003 e 3 de maio de 2003, não sendo apresentados dados numéricos de pelo menos um dos dias desta série)

2.5 - Série com dados numéricos de uma safra

Produção de Açúcar, Bahia – 98 / 99

Ano Produção ( 1.000 t )

1998 2.666

1999 2.080

Fonte: Fictícia

(A tabela acima apresenta dados numéricos de uma safra iniciada em 1998 e terminada em 1999)

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Normas de Apresentação Tabular

SINAIS CONVENCIONAIS:

a) - (traço), quando o dado não existe

b) ... (três pontos), quando a informação existe mas não está disponível.

c) 0 (zero), quando o valor numérico for menor que a metade da unidade de medida adotada para expressar os dados

d) (X) (letra x), quando o dado for omitido a fim de evitar a individualização das informações, nos casos onde existe apenas um ou dois informantes.

NOTAS:

Texto esclarecedor extensivo a todos os elementos de uma tabela

CHAMADA:

Texto esclarecedor de alguns elementos de uma tabela.

Quando uma tabela contiver mais de uma chamada, estas devem ser distribuídas sucessivamente, de cima para baixo e da esquerda para a direita em ordem crescente de numeração.

UNIDADE DE MEDIDA:

A unidade de medida deve ser inscrita no espaço do cabeçalho ou nas colunas indicadoras.

Geração Bruta de Energia Elétrica por empresa, Bahia , 2001 – 2002

(MWH)

Ano Coelba Chesf Total

2001 2002

126.971 119.482

15.379.199 16.735.199

982.423 982.423

Fonte: Chesf, Coelba

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Normas de Apresentação Tabular

Área Plantada e Colhida, Quantidade Produzida, Rendimento Médio e Valor das Culturas Temporárias, segundo os municípios, Bahia , 2001

Municípios Área

Plantada ( ha)

Quantidade

Produzida ( t )

Rendimento

Médio ( kg/ha)

Valor da produção

(R$ 1.000)

Abaira Baixa Grande Barra da Estiva

140 1.000

50

41 840 30

292 840 600

11 67 4

Fonte: IBGE – Produção Agrícola Municipal

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Normas de Apresentação Tabular

NORMAS TÉCNICAS

1- As tabelas, excluídos os títulos, serão delimitadas, no alto e em baixo, por traços horizontais grossos preferencialmente.

Ano Produção (1.000 t)

Pessoal Ocupado

2- A tabela não deve ser delineada à direita e à esquerda, por traços verticais.

Ano Produção (1.000 t)

Pessoal Ocupado

3- É facultativo o emprego de traços verticais para separação das colunas no corpo da tabela;

Ano

Produção (1.000 t)

Pessoal Ocupado

4- Quando uma tabela, por excessiva altura, tiver de ocupar mais de

uma página, não deve ser delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabeçalho na página seguinte. Neste caso, deve-se usar, no alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicadora a designação Continua ou Conclusão, conforme o caso;

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Normas de Apresentação Tabular

NORMAS TÉCNICAS

5- Quando uma tabela ocupar páginas confrontantes todas as linhas devem ser numeradas na primeira e na última coluna;

6- Quando não for conveniente a apresentação de uma tabela em páginas confrontantes, deverá a mesma ser dividida em duas ou mais;

7- Se o disposto no item 6 se tornar impraticável, por serem as colunas insuscetíveis de agrupamento, deve-se desmembrar a tabela em seções, estas dispostas umas abaixo das outras e separadas por um traço horizontal duplo.

Municípios

População Total

Localidades e Distritos (Continua)

A B C D E F

Municípios

População Total

Localidades e Distritos (Conclusão)

G H I J L M

8- Quando uma tabela tiver poucas colunas e muitas linhas, poderá ser disposta em duas ou mais partes, lado a lado, separando-se as partes por um traço vertical duplo.

Ano Produção Ano Produção

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1986 1987 1988

1989 1990

2000 2001 2002 2003 2004 2005

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Normas de Apresentação Tabular

Bibliografia

1 - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; Centro de Documentação e disseminação de Informações;; Rio de Janeiro 1993.

2- ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

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87

Normas de Apresentação Tabular

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

O objetivo do gráfico é passar para o leitor uma visão clara do comportamento do fenômeno em estudo, já que os gráficos transmitem informação mais imediata do que uma tabela comum, em que a supremacia de determinadas grandezas não aparece com tanta nitidez como num gráfico.

A representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos requisitos fundamentais para serem realmente úteis.

a) Simplicidade – o gráfico deve ser destituído de detalhes de importância secundária, evitando-se, também, traços desnecessários que possam levar o observador a uma interpretação equivocada do fenômeno.

Um dos problemas mais freqüentes na execução de gráficos é a falta de simplicidade. Com a facilidade do uso da informática para a construção de gráficos deve-se ter o cuidado de não ser tentado apenas pelo impulso artístico, exagerando no número de linhas inúteis ou fantasiosas, dificultando a leitura e prejudicando assim, o seu objetivo primordial que é o de “passar ao leitor uma informação objetiva e imediata.”

b) Clareza – O gráfico deve possibilitar uma correta interpretação dos valores representativos do fenômeno em estudo.

c) Veracidade – O gráfico deve ser a verdadeira expressão do fenômeno em estudo.

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Normas de Apresentação Tabular

CARACTERÍSTICAS INDISPENSÁVEIS NOS GRÁFICOS:

• Deve ter título (o mais completo possível) e escala, para ser interpretados sem necessidade de esclarecimentos adicionais no texto;

• O título do gráfico pode ser escrito em cima ou abaixo do

gráfico, em trabalhos científicos é comum estar abaixo da figura;

• No eixo das abscissas, a escala cresce da esquerda para direita e é

escrita embaixo do eixo;

• No eixo das ordenadas, a escala cresce de baixo para cima e é escrita à esquerda do eixo;

• Pode-se utilizar setas para indicar a orientação dos eixos;

• As variáveis representadas em casa eixo devem ser identificadas.

Para as ordenadas escreve-se o nome da variável na extremidade do eixo. E para as abscissas escreve-se embaixo da escala;

• A escala deve ser iniciada em zero, caso a escala seja muito elevada

pode ser feita uma interrupção no eixo. Este recomendação não se aplica a variável data;

• O sistema de eixos e linhas auxiliares devem ser grafados com traço

mais claro; Para facilitar leituras de valores da variável pode utilizar linhas auxiliares;

• Os gráficos podem exibir no rodapé a fonte que forneceu os dados.

• Deve-se manter uma proporcionalidade entre o comprimento do

eixo das ordenadas (altura do gráfico) de mínimo de 60% do comprimento da abscissa.

Normas de Apresentação Tabular

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Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 7 p. IBGE: Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. 61 p.

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ANEXO E – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DA BANCA

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REQUERIMENTO PARA NOMEAÇÃO DE BANCA AVALIADORA PARA DEFESA DE TRABALHO DE CURSO

Nome do aluno:______________________________________CIU_________

Nome do aluno:______________________________________CIU_________

Nome do aluno:______________________________________CIU_________

Curso:________________________________Turno:________Período:_____º

Senhor Coordenador de Curso,

o aluno supra identificado vem requerer de Vossa Senhoria providências

no sentido de nomear a Banca Avaliadora para Defesa do Trabalho de Curso abaixo:

1. Título do trabalho:

2. Professor orientador:

Solicita, ainda, que sejam providenciados os seguintes recursos

audiovisuais, indispensáveis à apresentação requerida:

______________________________________________________________________

__________________________________________

Declara, por fim, estar plenamente ciente do Regulamento de Trabalho

de Curso da Faculdade de Engenharia, que normatiza a o assunto.

Itaúna, .........../................./......................

Ass. ..............................................................

(ALUNO)

De acordo:.....................................................

(PROFESSOR ORIENTADOR)

Anexos: ( ) - 1 via do Trabalho de Curso

DESPACHO DO COORDENADOR DO CURSO

Defiro. Designo os seguintes professores para composição da Banca Avaliadora: 1. O Professor orientador do TC, acima identificado, como Presidente

2. Prof(a)....................................................................................................................

3. Prof(a)....................................................................................................................

Data da defesa:......./......../....... Horário:...............Local:......................................

Data:......./......./.......... .................................................................. (COORDENADOR DO CURSO)

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ANEXO F – TERMO DE RESPONSABILIDADE DE AUTORIA

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TERMO DE RESPONSABILIDADE DE AUTORIA

Nome do aluno:______________________________________CIU_________

Nome do aluno:______________________________________CIU_________

Nome do aluno:______________________________________CIU_________

Curso:________________________________Turno:________Período:_____º

Declaramos que estamos cientes de que, nos termos da Lei de Direitos Autorais 9.610/98, reproduzir integralmente um texto, mesmo indicando a fonte,

mas sem a autorização do autor, pode constituir crime de violação de direitos autorais. Da mesma forma é considerado “utilização indevida” e/ou “plágio”, os seguintes casos: 1)Inclusão de texto cuja autoria de terceiros não esteja claramente identificada. 2)Texto supostamente produzido pelo aluno, mas que se trata de texto adaptado em parte ou totalmente. 3)Texto produzido por terceiros sob encomenda do aluno mediante pagamento (ou não) de honorários profissionais, que não citem a autoria e não tenham sido autorizados em casos especiais pelo orientador; 4)Texto já previamente preparado sem que tenha havido participação do professor orientador na sua produção durante o processo ou que não tenha sido levado ao conhecimento do mesmo. 5)Texto supostamente produzido pelo aluno sem que ele consiga responder perguntas acerca do tema, ou sem que ele consiga elucidar seu conteúdo de forma sistemática, seja em parte ou na sua totalidade. Dessa forma, declaramos ser de nossa inteira responsabilidade a autoria do texto referente ao Trabalho de Curso e trabalho acadêmico realizado na disciplina Trabalho de Curso de Engenharia de Produção da Universidade de Itaúna.

Itaúna, .........../................./......................

Ass. ..............................................................

(ALUNO)

Ass. ..............................................................

(ALUNO)

Ass. ..............................................................

(ALUNO)

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ANEXO G – ERROS COMUNS NO TC

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Erros comuns nos TC

Utilize esta lista de erros como um check-list verificando item a item se o seu trabalho contem estes erros. 1- Justificativa: é a justificativa do TC e não do negócio. O autor justifica seu

estudo/projeto, apontando-lhe contribuições de ordem prática ou acadêmica.

2- Citar siglas sem explicar o que significa

3- Colocar figuras e ilustrações, mas não citá-las e nem comentá-las. É preciso CITAR,

COMENTAR e EXPLICAR todas as ilustrações ressaltando quais as informações

mais úteis e importantes elas contem.

4- Não citar a fonte das ilustrações.

5- Deixar espaço em branco entre duas ilustrações. Não é permitido. Precisa haver texto

entre duas figuras.

6- Iniciar um tópico sem uma introdução ou preâmbulo que informe ao leitor o que será

tratado naquele tópico e por que. Isso é fundamental para dar continuidade. Precisa

informar o que vai ser tratado, por que e qual a relação do assunto com o problema.

Quando você iniciar um novo assunto ou tópico, explique por que você esta falando

sobre tal assunto. Qual a relação disto com o seu trabalho, qual a importância, em que

ele vai ajudar. Isso vai dar coesão e continuidade ao seu texto

7- Agora não é mais um projeto ou proposta. Você esta escrevendo o que foi feito então

os verbos devem estar no passado ou na forma infinitiva

8- Apresentar dados, números e informações e não apresentar uma conclusão, uma

análise dos dados.

9- Não citar as fontes das informações apresentadas. Não citar as fontes das ilustrações.

Usar formas incorretas de citações.

10- Colocar em um tópico qualquer apenas isto: “Conforme anexo 1”. É preciso fazer um

comentário, um resumo e uma conclusão do que esta no anexo 1.

11- Usar expressões coloquiais, que se usa na linguagem falada, mas não se pode escrever

por questão de estilo e elegância.

12- Falta de uma seqüência lógica na estrutura dos tópicos e capítulos. O correto é que

cada elemento tenha uma introdução, desenvolvimento e conclusão.

13- Considerar o título do tópico ou capitulo como parte do texto. O título de um tópico

não faz parte do texto. Quando escrever o texto você não pode deixar subentendido

que o assunto tratado é o que fala no titulo. Você tem que citar nominalmente o

problema.

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ANEXO H – DICAS SOBRE REDAÇÃO

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DICAS SOBRE REDAÇÃO

COESÃO

Quando lemos com atenção um texto bem construído, não nos perdemos por entre os

enunciados que o constituem, nem perdemos a noção de conjunto. Com efeito, é possível

perceber a conexão existente entre os vários segmentos de um texto e compreender que

todos estão interligados entre si.

A título de exemplificação do que foi dito, observe-se o texto que vem a seguir:

É sabido que o sistema do império Romano dependia da escravidão, sobretudo

para a produção. É sabido ainda que a população escrava era recrutada

principalmente entre prisioneiros de guerra.

Em vista disso, a pacificação das fronteiras fez diminuir consideravelmente a

população escrava.

Contudo, o império romano conseguiu conservar essa mão-de-obra durante vários

séculos.

Como se pode observar, os enunciados desse texto não estão amontoados caoticamente,

mas estritamente interligados entre si: ao se ler, percebe-se que há conexão entre cada

uma das partes.

A essa conexão interna entre os vários enunciados presentes no texto dá-se o nome de

coesão. Diz-se, pois, que um texto tem coesão quando seus vários enunciados estão

organicamente articulados entre si, quando há concatenação entre eles.

A coesão de um texto, isto é, a conexão entre os vários enunciados obviamente não é

fruto do acaso, mas das relações de sentido que existem entre eles. Essas relações de

sentido são manifestadas por vários mecanismos lingüísticos, entre eles os conectivos ou

conjunções, as preposições, os pronomes, entre outros. Sua função no texto é exatamente

a de pôr em evidência as várias relações de sentido que existem entre os enunciados.

No caso do texto citado acima, pode-se observar a função de alguns desses elementos de

coesão. A palavra ainda no primeiro parágrafo (“É sabido ainda que...”) serve para dar

continuidade ao que foi dito anteriormente e acrescentar um outro dado: que o

recrutamento de escravos era feito junto dos prisioneiros de guerra.

O segundo parágrafo inicia-se com a expressão em vista disso, que estabelece uma

relação de implicação causal entre o dados anterior e o que vem a seguir: a pacificação

das fronteiras diminuiu o fornecimento de escravos porque estes eram recrutados

principalmente entre os prisioneiros de guerra.

O terceiro parágrafo inicia-se pela expressão contudo que manifesta uma oposição, isto é,

mesmo com a diminuição de população escrava, os romanos conseguiram manter a mão-

de-obra escrava.

Outra palavra que ajuda na coesão do texto é o pronome essa que precede mão-de-obra

que faz referência à população escrava citada no período anterior.

São várias as palavras e os recursos que, num texto, assumem a função e conectivo ou

elemento de coesão:

A) as conjunções e locuções: e, ou, quando, embora, isto é, etc.

B) os pronomes e os artigos: ele, isto, esse, aquele, seu, o, sua, etc.

C) a correlação dos tempos verbais; o advérbios e as expressões adverbiais: agora,

no ano passado, ontem, etc.

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COERÊNCIA TEXTUAL

RESUMO: Para um texto ser considerado bem escrito não basta que ele esteja correto do

ponto de vista gramatical. É preciso também que ele esteja bem estruturado do ponto de

vista das idéias ou informações que queremos comunicar ao leitor. Quando isso se

verifica, dizemos que o texto é coerente. Para ser coerente, um texto deve obedecer aos

critérios seguintes: 1) continuidade; 2) progressão; 3) não-contradição e 4) articulação. A

continuidade é a retomada de elementos no decorrer do texto, ou seja, se o texto fala de

Paulo, espera-se que ele retome este nome em várias parte do texto, usando para isso

recursos como pronomes (ex.: ele, dele), substituições (ex.: o rapaz), entre outros.

Progressão é o texto apresentar novas informações, é soma de idéias às que já vinham

sendo tratadas. Em outras palavras, é aquele texto que tem uma boa dose de

informatividade, sem enrolação, sem ‘encher lingüiça’. A não-contradição, como o

próprio nome diz, é o texto não trazer informações conflitantes, se em um parágrafo está

dito que a Maria é paulista, não se pode no parágrafo seguinte dizer que ela é mineira. E

finalmente a articulação, que é a explicitação das relações entre as idéias do texto (ex.:

relação de causa e conseqüência). Além disso, espera-se que um texto seja informativo,

ou seja, ele deve acrescentar ao conhecimento do leitor informações novas e inesperadas.

EXEMPLOS:

Continuidade:

No texto (1), cada oração introduz uma informação nova, não havendo, portanto,

continuidade do desenvolvimento do assunto:

(1)João foi à livraria. O prédio da livraria é feito de tijolos. Tijolos são baratos.

Feijão e arroz são também baratos. Já os aviões são caros

Progressão:

O texto (2) fala do mesmo assunto mas gira em torno das mesmas informações, não

aparecendo, assim, informações novas sobre o assunto:

(2)A Marcha dos Cem mil acabou colocando o governo na defensiva. Muitas pessoas

participaram dessa Marcha. O governo se sentiu acuado porque muitas pessoas

protestavam.

Não-contradição:

Há contradição no texto (3) porque ele diz coisas antagônicas:

(3) O Brasil e a Argentina estão decididos a implementar o Mercosul. Os contratos

foram assinados pelos dois países em 1995. Por outro lado, o governo argentino não

pretende levar adiante o projeto do Mercosul.

Articulação:

De acordo com esse critério, as informações do texto têm de estar em relação entre si.

Não é o que acontece no texto (4):

(4) É preciso comemorar o fato de os brasileiros terem ganhado tantas medalhas no

Pan-americano. Este feito dos nossos atletas e o aniversário dos cem anos de

nascimento de Guimarães Rosa são fatos importantes para o país. As 101 medalhas

conquistadas permitiram ao Brasil superar a Argentina.

OS ERROS MAIS COMUNS

TEXTO-NÚCLEO: A redação de textos e documentos deve sempre seguir as normas

gramaticais e ortográficas da norma culta. A punição para aquele que comete “erros de

gramática” é o desprestígio. Quem “assalta” a gramática tem menor poder de

convencimento e, consequentemente, menores chances de ascensão profissional. Abaixo,

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é fornecida uma lista de erros mais comuns de gramática. Use essa lista como um roteiro

para fugir deles (não incluímos erros de ortografia, que podem ser sanados por meio de

consulta a dicionários).

1- “mal cheiro”, “mau-humorado”:

Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-

humorado).E: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.

2- “fazem” cinco anos.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal. Escreva: Faz cinco anos.

3- “Houveram” muitos acidentes.

Haver, na acepção existencial, é invariável. Escreva: Houve muitos acidentes.

4- “Existe” muitas esperanças.

Verbos como existir, bastar, sobrar, restar...se flexionam: Existem muitas esperanças,

sobravam idéias.

5- “Para mim fazer.

Mim só pode ser usado como complemento de preposição em frases como Trouxeram o

livro para mim. No exemplo 5, aparece o verbo fazer no infinitivo cujo sujeito deve se

apresentar na forma reta: Para eu fazer; para eu dizer.

6- “Entre “eu” e “você”.

Depois de preposição, usa-se mim ou ti: entre mim e você.

7- “Porque você foi embora?”

Em frases interrogativas, deve-se usar separado: Por que você foi embora? Porque é

conjunção causal ou explicativa: Ele viajou porque precisava assinar o contrato.

Além disso, existem porquê que é um substantivo (precedido de artigo): Não sei o porquê

de sua decisão e por quê interrogativo em final de frase: Ele não viajou por quê?

8- “Comprei ele para você”

As formas ele, eu, nós, elas, você...não podem ser objeto de verbo na língua culta.

Escreva: Comprei-o para você. E também: Deixei-os sair.

9-“Não sabiam “aonde” ele estava.

O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa apenas com verbo de movimento:

Não sei aonde ele quer chegar.

10- “Ela era “meia” louca”

Meio é um advérbio e não varia. Escreva: Ela era meio louca, meio amiga.

11- “O processo deu entrada “junto ao” STF”.

O certo é: O processo deu entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e

não “junto ao”) Vila Nova. Cresceu muito o prestígio do jornal entre (e não “junto aos”)

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os leitores. Era grande a sua dívida com o (e não “junto ao”) banco. A reclamação foi

apresentada ao (e não “junto ao”) Procon.

12- “Chegou “a” duas horas e partirá daqui “há” cinco minutos”.

Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não

pode ser substituído por faz). O correto é: Chegou há (ou: faz) duas horas e partirá daqui

a (tempo futuro) cinco minutos. Também: O atirador estava a 12 metros.

13- “A moça estava ali “há” muito tempo.

Haver deve estar em correlação de tempo com estava. Escreva: A moça estava ali havia

(ou: fazia) muito tempo.

14-“Chamei-o e “o mesmo” não atendeu”.

Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo. O certo é:

Chamei-o e ele não atendeu. Igualmente: Os funcionários públicos reuniram-se hoje.

Amanhã, o país conhecerá a decisão dos servidores (e não: “dos mesmos”).

15- “Vou sair “essa” noite”

É este que designa o tempo no qual se está, ou o objeto próximo: Esta noite, esta semana

(a semana em que se está), este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século

XX).

16-“Comeu frango “ ao invés de” peixe”.

É Em vez de que indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de

significa ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.

17-“A promoção veio “de encontro aos” seus desejos”.

É ao encontro de que expressa uma situação favorável. O certo então é: A promoção veio

ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do

nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da classe.

18-“A tese “onde”...

Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. O jardim onde as crianças

brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia...

19-“O pai “sequer” foi avisado”.

Sequer deve ser usado com negativa: o pai nem sequer foi avisado. Não disse sequer o

que pretendia.

20-“Haja visto” seu empenho”.

A expressão é haja vista e não varia. O certo é: Haja vista o seu empenho. Haja vista

seus esforços.

21-”A moça “que” ele gosta...”

Como ele gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta... O dinheiro de que dispõe...

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22-“É hora “dela” chegar”.

Não se deve fazer a contração da preposição com pronome (ou artigo) quando ele for

sujeito de infinitivo. Escreva: É hora de ela chegar. Apesar de o amigo não ter chegado...

23-“Já “é” 8 horas”/ Hoje “é” 12 de outubro.

O verbo ser concorda com a expressão numérica que indica horas e dia do mês. Portanto,

escreva: Já são 8 horas (mas, Já é 1 hora). Hoje são 12 de outubro.

24-“Dado” os índices das pesquisas...

A concordância é normal nesse caso: Dados os índices das pesquisas. Dada a

impopularidade do governo...

25-“Trinta por cento da fazenda serão ocupados”

O verbo deve concordar com a expressão preposicionada. Assim: Trinta por cento da

fazenda será ocupada. Trinta por cento dos empresários acham que o real vai continuar.

(mas, Esses trinta por cento da fazenda serão ocupados).