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SISTEMA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DO DESEMPENHO MANUAL DO UTILIZADOR

Manual do Utilizador GRUPO METALCONmetalcon.net/avalia/docs/manual_utilizador_grupo_metalcon.pdf · Chefia durante as reuniões (reunião para definição de objectivos, reunião

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DO DESEMPENHO

MANUAL DO UTILIZADOR

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 1

ÍNDICE

1. Introdução 2

2. Objectivos do Sistema de Avaliação e de Gestão d o Desempenho 2 3. Âmbito e Modalidades de Aplicação 2 4. Intervenientes e Suas Responsabilidades 3

Avaliadores Avaliados Recursos Humanos

5. Critérios de Avaliação do Desempenho 5

Objectivos Competências

6. Impactos do Sistema de Avaliação e Gestão do Des empenho 8 7. Etapas e Calendário de Avaliação 10 8. Reuniões de Avaliação e Gestão do Desempenho 11 9. Aplicação Informática de suporte ao SAGD 13 Anexos

I. Família de Funções do GRUPO METALCON II. Perfis de Competências do GRUPO METALCON

III. Erros de Avaliação Mais Comuns IV. Desenvolver Competências

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 2

1. INTRODUÇÃO O Sistema de Avaliação e de Gestão do Desempenho (SAGD) do GRUPO METALCON é um instrumento de Gestão de Recursos Humanos desenvolvido e alinhado com a estratégia da Empresa, com o objectivo de conhecer e gerir o desempenho dos seus colaboradores, bem como de apoiar o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Este Sistema foi desenvolvido para conhecer, gerir e reconhecer o desempenho dos colaboradores, através do apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional. Com a utilização deste Sistema, pretende-se que cada colaborador do GRUPO METALCON conheça claramente o que se espera de si e o modo como vão ser avaliados os seus resultados e/ou resultados da sua equipa. Pretende-se também, que cada colaborador conheça o enquadramento da sua perspectiva de carreira nas empresas do GRUPO METALCON e o apoio que lhe poderá ser dado no seu desenvolvimento. Este guia do utilizador fornece, a todos os intervenientes no Sistema, a informação necessária para realizar adequadamente a avaliação e gestão do desempenho. 2. OBJECTIVOS DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO O Sistema de Avaliação e de Gestão do Desempenho (SAGD) do GRUPO METALCON tem os seguintes OBJECTIVOS de avaliação e desenvolvimento: • Melhorar o desempenho organizacional do GRUPO METALCON. • Aumentar a justiça e o equilíbrio nos aumentos salariais e na atribuição de

prémios. • Aumentar a justiça e a imparcialidade das avaliações efectuadas aos

colaboradores. • Desenvolver os colaboradores. • Aumentar a motivação dos colaboradores.

3. ÂMBITO E MODALIDADES DE APLICAÇÃO O Sistema de Avaliação e de Gestão do Desempenho aplica-se a todos os colaboradores, vinculados por contrato de trabalho nas empresas do GRUPO METALCON e subcontratados. No caso de mudança de função, durante o período avaliativo, a avaliação global deverá ser o resultado da avaliação em cada função, tendo em conta o período de permanência. Quando esta situação envolver também uma mudança de Chefia, a avaliação global será o resultado da avaliação parcial de cada Chefia.

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 3

É realizada avaliação pela Chefia directa e prevê-se uma componente de auto-avaliação não vinculativa. Esta auto-avaliação terá essencialmente como objectivo a preparação do colaborador para o momento da avaliação, permitindo também que conheça melhor e se envolva no Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho do GRUPO METALCON. O formulário de auto-avaliação deve ser preenchido pelo colaborador antes do momento da avaliação e entregue à Chefia durante a reunião de avaliação do desempenho.Os restantes formulários de avaliação devem ser preenchidos pela Chefia durante as reuniões (reunião para definição de objectivos, reunião de acompanhamento e reunião de avaliação e gestão do desempenho, respectivamente), tendo em conta a sua preparação e o diálogo com o colaborador. A avaliação da Chefia prevalece sobre a auto-avaliação do colaborador. A classificação final do Avaliado será determinada no final da reunião de avaliação e gestão do desempenho, procedendo o Avaliador à contabilização dos valores. No formulário de avaliação existe ainda um espaço para que o colaborador expresse a sua opinião, devidamente justificada, caso não concorde com a avaliação. O colaborador ainda poderá recorrer da avaliação, apresentando um pedido escrito ao Director do seu Departamento, num formulário próprio para o efeito (formulário de recurso da avaliação). O prazo limite é um mês após a reunião de avaliação. É da responsabilidade da Chefia fazer o registo informático dos formulários durante as reuniões, ficando disponíveis para consulta (por parte da Administração, dos Recursos Humanos, do Director do Departamento, do Avaliador e do Avaliado) depois de devidamente validados. Contudo, no final da reunião, os formulários devem ser impressos em papel, assinados pela Chefia e pelo colaborador, entregues aos Recursos Humanos e arquivados no processo do colaborador. Após o preenchimento e validação da informação constante no formulário, este fica bloqueado, não podendo ser efectuadas quaisquer alterações na avaliação do colaborador. Contudo, sempre que um colaborador recorra da Avaliação e este recurso seja aprovado, deverá ser realizada uma nova reunião, procedendo-se às respectivas alterações no formulário informatizado. No final da reunião, o formulário deverá ser impresso e deve colocar-se a indicação, no campo dos comentários, de que se trata de uma 2ª Avaliação. Para os colaboradores que não têm acesso a um terminal informático, todo o material será impresso e entregue aos Avaliados. Qualquer situação de excepção não prevista no manual deve ser analisada caso a caso e decidida pela Direcção de Recursos Humanos do GRUPO METALCON. 4. INTERVENIENTES E SUAS RESPONSABILIDADES Na aplicação do SAGD há a considerar os seguintes intervenientes e respectivas responsabilidades:

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 4

Avaliadores AscChefias devem assumir a responsabilidade pelo processo de avaliação e de gestão do desempenho perante os seus colaboradores, através da: • Reunião para a apresentação dos objectivos para o ano seguinte. • Acompanhamento e orientação dos colaboradores. • Reunião intercalar de acompanhamento de avaliação/gestão do desempenho para

revisão do desempenho alcançado e apoio para a melhoria. • Avaliação dos resultados alcançados durante o ano anterior face aos objectivos e

às competências definidas. • Identificação de necessidades de desenvolvimento e estabelecimento, em conjunto

com os colaboradores, de planos de desenvolvimento profissional. Após a reunião de avaliação e gestão do desempenho as chefias devem: • Garantir que o colaborador conhece o que ficou escrito no formulário de avaliação. • Ajudar o colaborador a atingir os objectivos definidos. • Ajudar o colaborador a desenvolver as competências necessárias. • Assegurar um acompanhamento regular.

Avaliados Pretende-se que o colaborador se envolva e participe no processo de avaliação e gestão do desempenho: • Reconhecendo e reflectindo sobre as formas de optimizar/melhorar os seus pontos

fortes e as suas necessidades de desenvolvimento. • Sendo um agente activo no seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional e

revelando proactividade e abertura à mudança. • Comunicando de forma aberta, recebendo, aceitando e dando feedback sincero e

construtivo.

Após a reunião de avaliação e gestão do desempenho, os colaboradores devem: • Ter conhecimento do que está escrito no formulário de avaliação. • Comprometer-se pessoalmente em atingir os objectivos definidos. • Comprometer-se pessoalmente em corresponder às competências definidas para a

sua família de funções (uma família de funções é um conjunto de funções que têm competências comportamentais semelhantes e que, por isso, foram agrupadas (ver anexo I – Família de Funções do GRUPO METALCON).

DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS (DRH) A DRH têm a responsabilidades de: • Acompanhar e controlar as etapas de implementação do Sistema. • Garantir o cumprimento do calendário de avaliação e gestão do desempenho. • Analisar as necessidades de desenvolvimento resultantes da avaliação. • Analisar e integrar as necessidades de formação detectadas no plano de formação

do GRUPO METALCON.

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 5

• Analisar as possibilidades de evolução na carreira detectadas através da avaliação. • Fazer a análise global da informação resultante da aplicação do Sistema com as

Direcções. • Apoiar os utilizadores do Sistema (esclarecer dúvidas). • Fazer a avaliação do Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho e propor as

melhorias necessárias. • Analisar, junto de Avaliadores e Avaliados, os desacordos decorrentes dos

comentários sobre a avaliação. • Determinar a remuneração variável de cada colaborador, de acordo com a

avaliação feita pela Chefia e com a ponderação das competências. 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO A definição de critérios claros em relação aos quais medir o desempenho dos colaboradores é fundamental, na medida em que são estes critérios que nos permitem conhecer o que procuramos, aumentando a probabilidade de o alcançar. Nas empresas do GRUPO METALCON são utilizados os seguintes critérios de avaliação e de gestão do desempenho: 1. Objectivos Os objectivos de desempenho definem o que tem de ser realizado, ou seja, os resultados que se espera que o departamento, equipa ou pessoa alcancem num determinado período de tempo. Permitem também orientar a acção e o trabalho realizado, no contexto de cada função e da experiência e capacidades dos colaboradores, para a estratégia da organização. Nas empresas do GRUPO METALCON os objectivos individuais e/ou de equipa são estabelecidos no início do ano (ver ponto 7 – Etapas e Calendário, pag.12) pelas Chefias e DRH e validados pela Administração. Estes objectivos devem ainda ser comunicados a todos os colaboradores num momento distinto da reunião de avaliação e de gestão do desempenho, procurando a sua concordância e envolvimento. Os objectivos mais comuns são: Quantitativos – relacionados com os objectivos estratégicos e de negócio, com dados numéricos (orçamentos, lucros, dados da produção) e cujo indicador de medida é quantificável. Qualitativos – relacionados com critérios de qualidade, procedimentos a respeitar e cujo indicador de medida é verificável (logo também mensurável). Os objectivos podem ainda estar relacionados com um determinado projecto especial. A eficácia diária é um dos objectivos que se revela essencial para a realização do trabalho e para a obtenção da eficácia profissional e dos resultados da organização.

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Nas GRUPO METALCON são considerados os critérios de eficácia diária assiduidade e pontualidade e a sua avaliação quantitativa está prevista, de acordo com as seguintes tabelas:

Assiduidade:

4 ou mais Faltas Até 3 Faltas Até 2 Faltas Até 1 Falta 0 Faltas

1 2 3 4 5

Nota: Em situações de baixa/licença prolongada, os objectivos definidos para o colaborador devem ser renegociados e ajustados em função do período de tempo trabalhado. Da mesma forma, o prémio do colaborador será ponderado e calculado em função do período de trabalho efectivo. Estas situações deverão ser analisadas, caso a caso, pela DRH, Chefia e Director do Departamento. Pontualidade:

<= 92%

>= 93% <= 94%

>= 95% <= 96%

>= 97% <= 98%

>= 99% <= 100%

1 2 3 4 5

No SAGD do GRUPO METALCON está prevista a avaliação quantitativa dos objectivos . Assim, deverá ser determinada a percentagem de alcance do objectivo definido, por parte do colaborador, correspondendo-lhe uma classificação de acordo com a tabela seguinte:

Insuficiente Não Alcançado Alcançado Superado Excepcional

< 50% >= 50% <= 90%

>= 91% <= 110%

>= 111% <= 150% >= 151%

1 2 3 4 5

Na reunião de avaliação e de gestão do desempenho com o colaborador, o Avaliador deve registar no espaço apropriado do formulário de avaliação, em que medida o colaborador alcançou os objectivos estipulados, de acordo com a escala apresentada anteriormente, atribuindo-lhe a respectiva classificação (de 1 a 5). Deverá depois calcular o peso relativo dos Objectivos na avaliação final, procedendo ao preenchimento do espaço apropriado no formulário de avaliação e de gestão do desempenho.

2. Competências O termo competência é habitualmente utilizado para descrever a capacidade de um colaborador para desempenhar a sua função eficazmente. Por outras palavras, as competências dizem respeito aos comportamentos que as pessoas necessitam apresentar, de modo a desempenhar uma função eficazmente. O foco é colocado nos comportamentos , por oposição aos resultados das tarefas (estando estas associadas aos objectivos).

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 7

Os modelos de competências constituem um meio eficaz de imprimir a cultura da empresa no comportamento diário dos seus colaboradores, na medida em que a cultura está intimamente ligada aos comportamentos adoptados pelas pessoas. Um modelo de competências transmite a forma como a função deve ser desempenhada. Assim, as competências do GRUPO METALCON são descritas em conjuntos de comportamentos observáveis e são compostas pelos comportamentos identificados como sendo os mais significativos para o desempenho eficaz, sendo que o nível de desempenho de um colaborador estará dependente da facilidade e eficácia com que apresenta esses comportamentos. Na GRUPO METALCON as competências estão agrupadas em perfis, relativos a cada família de funções (ver anexo II - Perfis de Competências do GRUPO METALCON). Note que estão definidas competências comuns a todas as funções e que existem competências específicas para diferentes famílias de funções e, dentro destas, para níveis funcionais (dentro da mesma família, conjunto de funções com responsabilidades diferentes, como por exemplo, a coordenação de pessoas).

PRODUÇÃO TECNICO-ADMINISTRATIVA

DIRECTORES ADMINISTRADORES

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C

Operacionais Encarregados Técnicos Adjuntos NÍVEL B NÍVEL A

IDENTIFICAÇÃO COM A EMPRESA

√ √ √ √ √ √

DECIDIR E INICIAR A ACÇÃO

√ √ √ √ √ √

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

√ √ √ √ √ √

TRABALHAR EM EQUIPA √ √ √ √ √ √

COMUNICAR √ √ √ √ √ √

CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO E DE MUDANÇA

√ √ √ √ √

ORIENTAÇÃO PARA OS OBJECTIVOS

√ √ √ √ √

ANALISAR E APLICAR INFORMAÇÃO

√ √ √ √

PLANEAR E ORGANIZAR √ √ √ √ √ √

LIDERAR √ √ √ √

As competências devem ser avaliadas de acordo com a seguinte escala, estando relacionadas com o nível de comportamentos manifestados e distribuindo-se por 5 níveis de exigência:

Insuficiente Necessidade de

Desenvolvimento Ajustado Ponto Forte Excelente

Manifesta muito poucos

comportamentos requeridos na competência.

Manifesta metade dos comportamentos requeridos na competência.

Manifesta os comportamentos requeridos na competência.

Manifesta de forma eficaz os

comportamentos requeridos na competência.

Excede os comportamentos requeridos na competência.

1 2 3 4 5

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 8

Na reunião de avaliação e de gestão do desempenho, deve avaliar-se objectivamente o desempenho do colaborador em relação a cada competência, lendo cuidadosamente a descrição de cada nível da competência e classificando o desempenho do colaborador no nível apropriado (de 1 a 5). No final, deve ser realizada uma média das classificações alcançadas em todas as competências, indicando-se o valor final no espaço apropriado, no formulário de avaliação e gestão do desempenho. Deverá depois calcular o peso relativo das competências na avaliação final, procedendo ao preenchimento do espaço apropriado no formulário de avaliação e de gestão do desempenho. Por último, o Avaliador deve proceder ao cálculo da avaliação final do colaborador, calculando a média dos valores finais obtidos pelo colaborador nos critérios Objectivos e Competências. 6. IMPACTOS DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DO DES EMPENHO O peso que Objectivos e Competências têm na avaliação final difere em função da Família de Funções a que o colaborador pertence (ver anexo Família de Funções de GRUPO METALCON), de acordo com a tabela seguinte:

PONDERAÇÃO

FAMÍLIA Objectivos Competências

Produção 50% 50%

Técnico-Administrativa 50% 50%

Directores 60% 40%

Administração 80% 20%

Assim, depois de avaliado em que medida o colaborador alcançou os Objectivos estabelecidos e qual a sua classificação final nas Competências avaliadas, é calculada uma média ponderada destes dois valores, conforme indicado no ponto anterior. O resultado desta ponderação corresponde à Avaliação Final do colaborador e determinará quais os impactos na sua remuneração fixa e variável. Assim: 1. Na remuneração fixa

Tendo em conta a classificação final do colaborador, é-lhe atribuído um aumento salarial, de acordo com a tabela seguinte:

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 9

Vencimentos <= 2,74 2,75 a 2,99 3 a 3,49 3,50 a 4,49 >= 4,50 < 600€ 0% - - - -

>= 600€ <1000€

0% - - - -

>= 1000€ < 2000€

0% - - - -

>= 2000€ 0% - - - - Desde que o

salário esteja acima do que a lei prevê para

a função

Menos 0,5% que o valor

definido para a classificação 3

Valor definido anualmente

pela Administração

Mais 1% que o valor definido

para a classificação 3.

Mais 1% que o valor definido

para a classificação 4.

2. Na remuneração variável (política de incentivos e prémios) É também atribuído um prémio anual ao colaborador, indexado ao seu desempenho e aos resultados alcançados pelas empresas do GRUPO METALCON. A Administração define anualmente um valor de vendas a atingir e, se este for alcançado, os colaboradores cuja classificação assim o permita, recebem o prémio de desempenho. Trata-se de um valor único, atribuído no mês da revisão salarial, em função do alcance dos Objectivos e Competências estipulados, de acordo com a tabela seguinte:

Classificação Final da Avaliação de Desempenho

<= 2,74 2,75 a 2,99 3 a 3,49 3,50 a 4,49 >= 4,50

0% 0% 25% 50% 100%

As percentagens indicadas incidem sobre os vencimentos base, pelo que, um colaborador que tenha alcançado uma classificação final de 4 valores, irá receber um prémio anual que corresponde a 50% do seu vencimento base mensal. Para atribuição dos Prémios, os Avaliadores devem ter em atenção que existe um sistema de QUOTAS, que define a percentagem máxima de colaboradores por departamento que se poderão incluir nos diferentes níveis. Assim:

Classificação Final da Avaliação de Desempenho

<= 2,74 2,75 a 2,99 3 a 3,49 3,50 a 4,49 >= 4,50

- - 50% 20% 10%

Isto significa que, no máximo , os avaliadores poderão atribuir o prémio de mérito a 50% dos elementos da sua equipa com a melhor classificação final entre 3 e 3,49%, 20% aos que obtiverem as melhores classificações entre 3,50 e 4,49% e 10% aos que tiverem as melhores notas acima de 4,50%.

3. Na identificação das necessidades de formação A DRH deverá ter em conta os comentários feitos no decorrer das reuniões de avaliação e gestão do desempenho e registados nos formulários de avaliação, de forma a dar seguimento às necessidades de formação identificadas.

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 10

4. No apoio às decisões sobre a progressão na carre ira A DRH deverá ter em conta os comentários feitos no decorrer das reuniões de avaliação e gestão do desempenho e registados nos formulários de avaliação, de forma a dar seguimento às expectativas de carreira dos colaboradores e identificadas por parte dos Avaliadores. 7. ETAPAS E CALENDÁRIO DE AVALIAÇÃO O Sistema de Avaliação e de Gestão do Desempenho do GRUPO METALCON assenta no pressuposto da avaliação contínua. Assim, para além das etapas formais de avaliação do desempenho, é recomendado que Chefias e colaboradores realizem uma avaliação intercalar de acompanhamento, 6 meses após a reunião anual, bem como os momentos de feedback formal e informal que considerarem necessários para o acompanhamento do desempenho, introdução de medidas correctivas e concretização dos objectivos. Os objectivos destas reuniões são os seguintes: • Acompanhamento

- Fazer o acompanhamento do plano de desenvolvimento profissional e avaliação intercalar do desempenho, para eventual introdução de medidas correctivas.

- O registo destes momentos informais de avaliação facilita a avaliação final, na medida em que fornece argumentos factuais para apoiar a avaliação realizada e garante que Chefias e Avaliados não são influenciados na sua avaliação unicamente pelos aspectos (positivos ou negativos) que tiveram maior impacto ou pelos últimos meses do período de avaliação (ver anexo III – Erros de Avaliação Mais Comuns).

• Avaliação e Gestão do Desempenho - Avaliar globalmente o desempenho relativo ao período que passou. Esta

avaliação tem impacto nas decisões sobre prémios, remuneração e plano de carreira – de acordo com as decisões do GRUPO METALCON.

- Estabelecer o plano de desenvolvimento profissional. No esquema que se segue são apresentadas as etapas gerais de aplicação e o Calendário do SAGD do GRUPO METALCON, que culminam com a realização das reuniões de Avaliação do Desempenho .

Jan. Ano X

DEFINIÇÃO DOS

OBJECTIVOS (preenchimento do Formulário na aplicação informática)

Dez. Ano X

REUNIÃO DE AVALIAÇÃO

DO DESEMPENHO (e preenchimento e impressão dos formulários com envio à DRH)

Jan. Ano X+1

REUNIÃO DE

ACOMPANHAMENTO (e preenchimento do respectivo Formulário)

Junho Ano X

PREPARAÇÃO DA

AVALIAÇÃO (avaliação pela chefia e auto-avaliação e preenchimento dos formulários)

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 11

O processo de avaliação e de gestão do desempenho é desencadeado com o apoio da DRH, que informará as Chefias sobre os períodos exactos em que decorrerão as etapas do SAGD. A chefia deve marcar as reuniões com antecedência e disponibilizar ao colaborador o formulário de auto-avaliação, para que este possa fazer a sua auto-avaliação e preparar-se para a reunião. A DRH é responsável pelo acompanhamento do processo de avaliação e de gestão do desempenho, devendo alertar os utilizadores, caso não esteja a ser cumprido o calendário previsto para o Sistema. 8. AS REUNIÕES DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DO DESEMPENHO A qualidade das reuniões depende basicamente de 2 factores:

• Da preparação, que permite aos intervenientes identificarem aspectos a realçar, questões a colocar e a clarificar.

• Do acompanhamento diário e contínuo. Para preparar as reuniões, é importante ter em conta a seguinte informação:

• Os formulários de avaliação e de gestão do desempenho do ano em curso e do ano anterior.

• Os formulários de acompanhamento. • Os registos sobre o desempenho do colaborador (feitos pelo próprio e pela

Chefia) • Informação sobre a função (descrição da função, perfil de competências,

objectivos). Para facilitar o seu trabalho, este guia do utilizador e os formulários de avaliação contêm todas as instruções para o seu preenchimento, bem como toda a informação importante, nomeadamente sobre os comportamentos a avaliar nas competências (ver anexo II – Perfil de Competências do GRUPO METALCON). Conduzir As Reuniões O objectivo das reuniões previstas no Sistema de Avaliação e de Gestão do Desempenho é comunicar (dar e receber informação) sobre o desempenho e sobre as situações profissionais, de modo a ajudar o colaborador a obter os melhores resultados e/ou a introduzir as medidas correctivas necessárias ao seu alcance. Após a apresentação da agenda da reunião, o Avaliador deve iniciar a conversa com o colaborador discutindo a contribuição deste para a empresa e para os objectivos da equipa, durante o período avaliado. Deve ser pedido ao colaborador para se auto-avaliar face a cada objectivo e a cada competência definidos, discutindo os resultados obtidos, dificuldades sentidas e qual o apoio que o colaborador necessita para ser mais eficaz no próximo ano. No caso de terem sido estabelecidos projectos especiais para o colaborador, o Avaliador deve explorar as aprendizagens realizadas, metas alcançadas, áreas desenvolvidas e discutir as dificuldades sentidas e formas de as ultrapassar. Caso se trate de uma reunião de acompanhamento, o Avaliador deve pedir informação ao colaborador sobre o seu posicionamento em relação aos objectivos, sobre dificuldades sentidas e sobre o apoio que necessita para alcançar os objectivos estabelecidos.

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 12

As avaliações só são feitas na reunião de avaliação e gestão do desempenho, pelo que, na reunião intercalar de acompanhamento não é feita uma avaliação quantitativa. Podem considerar-se as seguintes etapas para a realização das reuniões (quer de avaliação e de gestão do desempenho, quer de acompanhamento): 1 Preparação

O Avaliador deve: • Marcar a reunião com antecedência (cerca de 3 dias úteis) e entregar o

formulário de auto-avaliação ao colaborador, de modo a que ambas as partes se possam preparar.

• Ter em conta os objectivos específicos da reunião que vai realizar e assegurar-se de que estes também são claros para o colaborador.

• Reunir todo o material necessário para a preparação (o que pode incluir informação sobre os objectivos, competências e descrição da função).

• Disponibilizar o tempo suficiente para a reunião e assegurar-se de que não ocorrem interrupções durante a sua realização.

O Avaliado deve: • Reflectir sobre o seu desempenho, identificando os seus pontos fortes e

necessidades de desenvolvimento do ano em análise. • Levar o formulário de auto-avaliação preenchido. • Disponibilizar o tempo suficiente para a reunião e assegurar-se de que não

ocorrem interrupções durante a sua realização. 2 Acolhimento e agenda

O Avaliador deve: • Procurar deixar o Avaliado tranquilo e à vontade para falar abertamente. • Rever e analisar os objectivos e a agenda da reunião, dando a oportunidade ao

Avaliado de acrescentar os pontos que considerar importantes/necessários. • Relembrar ao colaborador os principais objectivos da função que este

desempenha, bem como as competências.

3 Análise e discussão dos assuntos em agenda O Avaliador e o Avaliado devem: • Reflectir sobre desempenho durante todo o ano. Não avaliar com base nas

suas impressões ou nos acontecimentos recentes e mais significativos (favoráveis ou desfavoráveis) – (ver anexo III - Erros de Avaliação Mais Comuns).

• Escutar o outro com atenção e procurar compreender o seu ponto de vista. É importante considerar a perspectiva de ambas as partes.

• Centrar-se no que é mais importante. • Centrar-se no desempenho e no comportamento (o que foi feito e resultados

obtidos) e não na personalidade do colaborador. • Ser factuais. Utilizar exemplos concretos de comportamentos habituais ou de

situações que ocorreram. • Evitar a expressão de sentimentos ou emoções que prejudiquem a relação e o

desempenho.

O Avaliador deve: • Fazer perguntas abertas. • Centrar-se nas soluções e não nos problemas ou necessidades de

desenvolvimento.

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 13

• Ser específico e directo e explicar claramente porque dá o feedback. Procure equilibrar o feedback positivo com o negativo.

• Não criar falsas expectativas, prometendo apoio que não pode dar ou permitindo que o Avaliado fique com uma visão pouco realista do seu desempenho, capacidades ou oportunidades de promoção.

• Procurar obter o consenso, o compromisso e o envolvimento do seu colaborador.

4 Conclusão da reunião • O Avaliador deve fazer, ou pedir ao colaborador que faça, o resumo dos

aspectos principais da reunião. • Concluir o preenchimento do formulário, tendo em conta também a perspectiva

do colaborador, e procurar obter o consenso e o acordo. • Proceder à assinatura do formulário, por parte do Avaliador e do Avaliado, bem

como ao envio deste à DRH (cópia em papel, assinada por ambos).

Acompanhar o Desempenho ao longo do ano Para acompanhar e controlar o desempenho do seu colaborador, tenha em conta o seguinte:

• Acompanhamento diário (realização do trabalho, reuniões, contactos pessoais) • Observação pessoal no dia-a-dia • Feedback do Avaliado • Feedback de colegas/clientes • Projectos especiais (se existirem)

Algumas sugestões que o Avaliador pode ter em consideração:

• Ajude o colaborador a atingir os seus objectivos, certificando-se de que ele está concentrado nas áreas certas e tem os recursos e o apoio adequados (ver anexo IV – Desenvolver Competências).

• Durante o ano, verifique o cumprimento dos objectivos acompanhando o desempenho do colaborador.

• Esteja atento aos factores externos que possam afectar o desempenho. • Reveja o plano de acção, se o contexto mudar de forma significativa. • Dê indicação da data de realização da reunião de acompanhamento. • Dê imediatamente feedback sempre que constatar uma diferença entre o que

ficou acordado durante a reunião e o que foi feito. Não espere pela próxima reunião de avaliação.

9. APLICAÇÃO INFORMÁTICA DE SUPORTE AO SAGD Para a aplicação e operacionalização do SAGD do GRUPO METALCON, foi criado uma plataforma informática, onde serão registadas todas as informações relativas à avaliação. Foram desenvolvidos formulários para os diferentes níveis funcionais. Existem também formulários com diferentes aplicações e que devem ser utilizados nos diferentes momentos da avaliação.

ANEXO I

FAMÍLIA DE FUNÇÕES DO GRUPO METALCON

Fiel de Armazém Soldador/Serralheiro Operador Banhos Químicos Operador de Armazém Motorista de Pesados Trabalhador de Limpeza Trabalhador Fabrico Caixeiro …

Encarregados/ Chefias

Escriturários Controladores de Qualidade Assessores Gestor Clientes Informáticos Técnico Manutenção Contabilista …

OPERADORES

NÍV

EL

E

ENCARREGADOS

NÍV

EL

D

TÉCNICOS

NÍV

EL

C

ADJUNTOS

NÍV

EL

B

NÍV

EL

A

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA DIRECTORES ADMINISTRADORES

ANEXO II

PERFIL DE COMPETÊNCIAS DO GRUPO METALCON

NOTA: Cada competência deve ser lida da esquerda para a direita, acumulando os comportamentos do(s) nível(eis) anterior(es). (Ex: Para avaliar um colaborador do Nível A – Director – deverão ser lidos todos os comportamentos dos Níveis F, E, D, C e B)

IDENTIFICAÇÃO COM A EMPRESA

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Mostra adesão à organização (“veste a camisola”).

• Mantém a confidencialidade.

• Defende e age consistentemente de acordo com princípios éticos e valores claros.

• Trabalha em prol dos interesses da empresa, mesmo quando isso implica colocar as suas necessidades individuais em segundo plano.

• Mostra preocupação com o sucesso da organização.

• Através do seu próprio comportamento, serve de exemplo e encoraja os outros a aderirem a valores éticos consistentes com os da organização.

• Promove e defende a igualdade de oportunidades.

• Cumprir e fazer cumprir a Politica de Qualidade, Ambiente e Segurança da empresa.

• Promove a responsabilização organizacional e individual relativamente à comunidade e ao meio ambiente.

• Define e desenvolve a estratégia organizacional em concordância com a Visão da empresa, ajustando-a à alteração das circunstâncias.

• Desenvolve planos estratégicos para alcançar os objectivos organizacionais de longo prazo.

• Procura e optimiza novas oportunidades de negócio.

DECIDIR E INICIAR A ACÇÃO

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Identifica e toma as decisões urgentes.

• Toma decisões difíceis e sob pressão.

• É firme nas decisões que toma e assume as responsabilidades correspondentes.

• Toma iniciativas, age com confiança e trabalha com autonomia.

• Transmite uma visão realista das suas capacidades e talentos.

• Revela proactividade e iniciativa

• Assume a responsabilidade pelos projectos.

• Reúne informação completa para apoiar a tomada de decisão.

• Recorre à chefia apenas quando é necessário e resolve os problemas com um mínimo de orientação.

• Procura a opinião dos outros no processo de tomada de decisão.

• Assegura o desenvolvimento e a implementação das acções.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Mostra interesse e compreensão pelos outros.

• Exprime abertamente as suas intenções quando lida com os outros.

• Trata os outros com dignidade e respeito.

• Transmite uma imagem de credibilidade.

• Sempre que possível, altera os seus métodos de trabalho para apoiar os outros.

• Gere o conflito.

• Estabelece rapidamente o contacto e faz as pessoas sentirem-se à vontade. • Estabelece boas relações com clientes (internos ou externos), colegas e colaboradores. • Estabelece redes de contacto alargadas e eficazes dentro e/ou fora da organização.

TRABALHAR EM EQUIPA

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Adapta-se ao grupo. • Cria espírito de equipa estimulando a harmonia, a cooperação e a comunicação.

• Debate os assuntos que prejudicam o funcionamento e a harmonia da equipa.

• Consegue conciliar os objectivos pessoais com os da equipa.

• Apoia e preocupa-se com os outros.

• Reconhece e recompensa as ideias e os contributos dos outros.

• Apoia os outros, facilita o seu trabalho e defende-os, sempre que é apropriado.

• Apercebe-se das limitações dos outros e oferece o apoio adequado.

• Encoraja os outros a partilhar pontos de vista, pensamentos e sentimentos.

• Encoraja a equipa a envolver-se no processo de tomada de decisão.

• Partilha amplamente a informação e alerta os outros para dados que lhes podem ser úteis.

Exclusivo p/ Adjuntos: • Estrutura adequadamente as frases, parágrafos e secções nos documentos que escreve.

• Tem capacidade de síntese e escreve com correcção ortográfica e gramatical. • Escreve de forma convincente, expressiva e atractiva. • Estrutura a informação escrita de modo a ir ao encontro das necessidades e do entendimento dos receptores das mensagens.

Exclusivo p/ Gestores de Clientes: • Faz apresentações e fala com confiança e competência. • Responde com rapidez às necessidades do interlocutor e às suas reacções e feedback.

• Obtém o estabelecimento de acordos. • Realiza esforços para garantir que o acordo alcançado é explícito, verdadeiro e de confiança.

• Mantém-se em contacto com todas as partes no decurso das negociações. • Conduz as discussões para os resultados desejados.

COMUNICAR

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Comunica de modo claro e facilmente entendível.

• Expressa as suas opiniões de modo fundamentado e com determinação.

• Apresenta com eficácia os pontos-chave de uma argumentação.

• Corresponde às necessidades do seu público-alvo, adaptando a comunicação em conformidade.

• Explica a informação de forma a torná-la simples de compreender e evita a utilização desajustada de linguagem técnica.

• Assegura-se de que a mensagem foi ouvida e compreendida.

• É fluente. • Disponibiliza tempo para ouvir os outros. • Obtém acordos claros e o empenho dos outros, utilizando a influência e a capacidade para convencer e negociar.

• Promove ideias suas ou de outros.

• Promove, em toda a organização, um estilo de relacionamento favorável à comunicação.

• Adopta um estilo de comunicação que capta a atenção da audiência.

• Fecha negociações, vendas ou discussões.

CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO E DE MUDANÇA

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Adapta-se positivamente à mudança. • Modifica os seus pontos de vista face a novas exigências (é flexível).

• Aceita ideias novas e iniciativas que implicam a mudança.

• Mostra respeito e sensibilidade pelas diferenças culturais e religiosas e pelas convicções e opiniões dos outros.

• Tira partido das oportunidades que surgem nas situações ambíguas.

• Produz ideias, pontos de vista e explicações novas.

• Imagina iniciativas de mudança eficazes.

• Identifica novas ideias e novos pontos de vista.

• Reconhece as oportunidades de mudança.

ORIENTAÇÃO PARA OS OBJECTIVOS

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Aceita e procura alcançar objectivos exigentes com entusiasmo e determinação.

• Leva as coisas até ao fim e não desiste facilmente (determinação).

• Identifica as estratégias de desenvolvimento necessárias para alcançar os objectivos de carreira.

• Aproveita as oportunidades de formação e de desenvolvimento que lhe são oferecidas.

• Através do seu comportamento, encoraja a existência de uma cultura de melhoria contínua.

• Partilha os seus conhecimentos profissionais com os outros.

• Excede o horário normal de trabalho quando é necessário.

• Estabelece e assegura padrões elevados para a qualidade e quantidade.

• Verifica o trabalho para detectar erros.

• Rejeita o trabalho que está abaixo dos padrões de qualidade estabelecidos.

• Desafia-se a si mesmo(a) e aos outros para alcançar níveis de produtividade elevados.

• Compreende, cumpre e informa os outros sobre as obrigações legais inerentes ao desempenho da sua função.

• Procura obter feedback sobre o seu desempenho e esforça-se por melhorar.

• Despende tempo para conhecer as políticas, regras, regulamentos e procedimentos padrão relevantes.

• Coloca o cliente (interno ou externo) em primeiro lugar e antecipa, identifica e satisfaz as suas necessidades.

• Promove uma adesão clara à procura de um nível de excelência na qualidade.

• Compara os níveis de qualidade com padrões e modelos externos.

Exclusivo p/ Gestores de Clientes : • Trabalha para antecipar, identificar e satisfazer as necessidades dos clientes. • Presta serviços aos clientes de forma rápida e eficiente. • Acompanha os indicadores de satisfação dos clientes e age de modo a melhorá-los.

ANALISAR E APLICAR INFORMAÇÃO

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Aplica conhecimentos especializados e técnicos.

• Mostra ter um conhecimento detalhado do trabalho.

• Mostra um conhecimento aprofundado sobre as características dos produtos e serviços mais importantes.

• Responde adequadamente às questões técnicas que lhe são colocadas por clientes (internos ou externos) ou colegas.

• Mostra compreender como um assunto pode estar integrado num sistema mais vasto.

• Procura obter mais informação ou uma maior compreensão dos problemas.

• Identifica os problemas e revela-os nas situações adequadas.

• Tem em conta os aspectos práticos relacionados com a implementação de diferentes soluções.

• Questiona e desafia os pressupostos.

• Mantém-se actualizado(a) sobre a concorrência e sobre os factores do mercado que podem ter impacto na organização.

• Utiliza a informação financeira disponível para controlar o desempenho organizacional e para orientar a tomada de decisão.

• Mostra compreender e manter-se informado sobre as relações entre a estrutura, os objectivos e as potencialidades da organização, acompanhando as mudanças

• Interessa-se pelas novidades na sua área de especialização.

• Procura novas oportunidades de negócio e mostra sensibilidade para as detectar e optimizar.

PLANEAR E ORGANIZAR

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS DIRECTORES ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Executa o seu trabalho de forma sistemática, metódica e ordenada.

• Gere eficazmente o tempo de execução das tarefas.

• Estabelece objectivos claros.

• Estabelece etapas e pontos de controlo para o trabalho.

• Gere o seu tempo e o dos outros.

• Planeia com antecedência actividades e projectos, tendo em conta possíveis alterações às condições do meio.

• Detecta, organiza e gere os recursos necessários (tecnológicos, operacionais e financeiros) para a realização das tarefas.

• Respeita o planeamento e entrega o trabalho dentro dos prazos.

• Avisa os outros com antecedência sobre alterações imprevistas aos horários.

• Assegura a disponibilidade dos recursos (tecnológicos, operacionais, financeiros) indispensáveis.

LIDERAR

PRODUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

OPERACIONAIS ENCARREGADOS TÉCNICOS ADJUNTOS

DIRECTORES

ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL F NÍVEL E NÍVEL D NÍVEL C NÍVEL B NÍVEL A

• Delega o trabalho de forma clara, adequada e justa.

• Garante que as funções dentro da equipa estão claramente definidas e que cada um sabe o que é esperado de si.

• Estabelece padrões de comportamento adequados e toma as medidas correctivas, quando necessário.

• Mantém a equipa centrada nas tarefas.

• Dá aos outros feedback construtivo e claro sobre o seu desempenho.

• Proporciona oportunidades de desenvolvimento aos seus colaboradores.

• Aconselha e treina os colaboradores.

• Motiva e dá responsabilidade a outros.

• Realça o impacto e a importância do trabalho das pessoas.

• Inspira nos colaboradores uma atitude positiva e entusiasta para com o trabalho.

• Consegue que os outros dêem o seu melhor.

• Promove a autonomia e a delegação de autoridade.

• Transmite aos outros a confiança necessária para que assumam as suas responsabilidades individuais.

• Detecta as necessidades de desenvolvimento dos colaboradores, promove/encoraja o seu desenvolvimento e disponibiliza recursos para apoiar a aprendizagem.

• Cria equipas de pessoas talentosas.

• Comunica uma visão clara do futuro e encoraja os outros a pensar sobre o potencial da organização.

ANEXO III

ERROS DE AVALIAÇÃO MAIS COMUNS

ERROS DE AVALIAÇÃO MAIS COMUNS

Enquanto Avaliadores, é importante que estejamos conscientes dos erros de avaliação a que estamos sujeitos de modo a evitar cometê-los. Assim, ao utilizar as escalas de avaliação, devemos ter em conta as seguintes tendências de avaliação: O Efeito de Halo acontece quando uma característica específica de uma pessoa é avaliada favorável ou desfavoravelmente e esta avaliação se estende a todas as outras características avaliadas. Por exemplo, um colaborador que é avaliado positivamente na competência “Relacionamento Interpessoal”, pode ser avaliado de modo muito semelhante na competência “Trabalhar em Equipa”, mesmo que o seu desempenho nesta área seja questionável. Respostas Enviesadas , refere-se à tendência para efectuar subavaliações (efeito de severidade) ou sobreavaliações (efeito de brandura). O efeito de brandura pode acontecer devido a alguma relutância em avaliar um desempenho como fraco ou em lidar com uma pessoa avaliada negativamente. O Efeito de Contraste é a tendência para avaliar um colaborador por comparação com outro e não em relação aos critérios. O Erro Lógico é quando não se diferenciam e se confundem duas competências. O Efeito de Tendência Central é a tendência para atribuir classificações intermédias em vez de utilizar toda a escala. As Variáveis Demográficas (como sexo, raça, etc.) também podem influenciar a exactidão das avaliações do desempenho. A Atribuição Causal é a tendência para, quando observamos os outros, atribuirmos as causas do seu comportamento às características da sua personalidade, sem considerarmos as influências do meio. Paralelamente, quando nos auto-avaliamos, a tendência é darmos mais importância aos factores externos (ex. ele não consegue porque é preguiçoso; eu não consigo porque a tarefa é muito difícil).

ANEXO IV

DESENVOLVER COMPETÊNCIAS

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 1

DESENVOLVER COMPETÊNCIAS Pretende-se que sejam definidas para todos os colaboradores até três acções de desenvolvimento com o objectivo de promover o desenvolvimento e melhoria das competências avaliadas com classificações mais baixas. As acções de desenvolvimento devem ser definidas com o total acordo do colaborador. Algumas acções de desenvolvimento podem ser incluídas no plano de formação das empresas do GRUPO METALCON:

o Formação técnica (ex: Informática, outras áreas técnicas) o Formação comportamental (ex: Comercial, outras áreas comportamentais)

No entanto, pretende-se que, na maioria dos casos, a implementação das acções definidas seja da responsabilidade da Chefia e do colaborador. Assim, podem ser definidos os seguintes tipos de acções:

• Ter acompanhamento regular da chefia / coaching – Chefia e colaborador acordam uma acção, geralmente desenvolvida no contexto do desempenho da função, comprometendo-se a Chefia a fazer um acompanhamento regular e a dar feedback até ao momento em que tenha sido adquirido o conhecimento ou competência alvo de desenvolvimento (por exemplo, a Chefia acompanha periodicamente o colaborador na preparação de reuniões de trabalho, assiste à sua condução e dá feedback sobre o que correu bem e sobre os aspectos a melhorar).

• Aprender durante um projecto especial – Pressupõe a ocupação elevada do tempo de trabalho do colaborador num assunto específico identificado pela empresa e considerado essencial para o desenvolvimento do colaborador. Pode incluir a participação num grupo de trabalho ou num projecto específico.

• Mudar / rodar de posto de trabalho – Os colaboradores têm a oportunidade de desenvolver a sua actividade, por um período de tempo previamente definido, noutro Departamento/Secção da empresa, com o objectivo de contactar com outras realidades, aprender novas práticas e métodos de trabalho e desenvolver as suas competências. Estas situações devem decorrer no âmbito de projectos bem definidos.

• Acompanhar um colega em funções afins – O colaborador tem a oportunidade de acompanhar a actividade de colegas mais experientes ou considerados expert numa determinada actividade. Este tipo de acção é sobretudo utilizado com colaboradores recentemente admitidos ou que mudaram de funções (por exemplo, acompanhar um perito nas visitas).

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 2

Sistema de Avaliação e Gestão do Desempenho 3