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Page 1 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009 TABELA DE CONTEÚDO INTRODUÇÃO SEÇÃO 1 Precauções de segurança SEÇÃO 2 Descrição do sistema & requerimentos do processo SEÇÃO 3 Especificação do gerador SEÇÃO 4 Instalação e ajuste SEÇÃO 5 Operação SEÇÃO 6 Manutenção ANEXO A Check list de Instalação e de Comissionamento, Formas de solução de problemas & Tabelas de alarmes ANEXO B Procedimentos de calibração de bombas ANEXO C Fichas de informação de segurança de produtos químicos (FISPQ) ANEXO D Especificação Técnica ANEXO E Declaração de conformidade Gerador SVP-Pure ® Manual de Instalação, Operação & Manutenção Desenho Avançado (Advanced Design - AD) e Ácido Multi- Concentrado ( Multi Strength Acid - MSA)

Manual Gerador Português Rev06BR01 Set09

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Manual do gerador de dióxido de cloro

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TABELA DE CONTEÚDO INTRODUÇÃO SEÇÃO 1 Precauções de segurança SEÇÃO 2 Descrição do sistema & requerimentos do processo SEÇÃO 3 Especificação do gerador SEÇÃO 4 Instalação e ajuste SEÇÃO 5 Operação SEÇÃO 6 Manutenção ANEXO A Check list de Instalação e de Comissionamento, Formas de solução

de problemas & Tabelas de alarmes ANEXO B Procedimentos de calibração de bombas ANEXO C Fichas de informação de segurança de produtos químicos (FISPQ) ANEXO D Especificação Técnica ANEXO E Declaração de conformidade

Gerador SVP-Pure® Manual de Instalação, Operação & Manutenção

Desenho Avançado (Advanced Design - AD) e Ácido Multi- Concentrado ( Multi Strength Acid - MSA)

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OBJETIVO DESTE MANUAL Este manual fornece um guia abrangente para as posições e funções de todas as partes do gerador. Junto com ilustrações e a documentação do equipamento, é fornecida informação suficiente para permitir que o leitor adquira um bom entendimento geral do sistema. Este manual também resume os procedimentos usados para operar e manter apropriadamente o sistema. Ele contém adicionalmente informação diagnóstica para assistir na identificação de falhas e resume os passos a executar para corrigir estas falhas.

ESTE MANUAL CONTÉM IMPORTANTES PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER SEGUIDAS. POR FAVOR, LEIA COMPLETAMENTE TODAS AS INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA.

Como usar este manual: Antes de trabalhar no equipamento ou empreender qualquer um

dos procedimentos descritos neste manual, leia

o manual por completo e familiarize-se com o equipamento. O

conteúdo deste manual é dividido em seis partes:

Seção 1: Precauções de segurança

O leitor deve estar ciente sobre as precauções de segurança

padrão que devem ser tomadas por aqueles que trabalham com

o sistema.

Seção 2: Descrição do sistema

Contém uma descrição dos processos químicos e identifica todo

o equipamento gerador de dióxido de cloro e resumidamente

descreve sua função.

Seção 3: Especificação do gerador

Esta seção contém especificações pelas quais o gerador foi

construído e as especificações para as partes individuais

inclusas, partes disponíveis no mercado.

Seção 4: Instalação e ajuste

Identifica serviços a serem providenciados pelo cliente e o

ambiente de operação para a unidade.

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Seção 5: Operação

Fornece procedimentos passo a passo para a partida inicial,

operação normal, operações temporárias, desligamento de

emergência, operações de emergência, partida depois de

desligamento de emergência, e desligamento normal do gerador.

Também descreve parâmetros normais de operação, condições

fora de limite, conseqüências de desvios, e passos necessários

para impedir ou corrigir desvios. Mensagens de status e alarme

são descritas e ações passo a passo para retificar falhas

particulares são fornecidas.

Seção 6: Manutenção

Descreve o programa de manutenção e qualquer atividade que

deve ser executada para manter o sistema em sua ótima

performance.

Anexos: Fornecem informação de referência, documentos técnicos.

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1.1 Geral

Precauções de segurança constam neste manual para alertar e ajudar a prevenir

possíveis danos a pessoas trabalhando no gerador. Um sumário com informações

detalhadas para manusear químicos e lidar com emergências está disponível na seção

seguinte.

Perigo – Equipamento elétrico È essencial que qualquer pessoa que trabalhe com os componentes elétricos do gerador

observe e tenha conhecimento das diretrizes de segurança industrial referentes a

equipamento elétrico.

Não devem ser utilizadas jóias metálicas enquanto trabalhar ou estiver próximo do

sistema.

Use roupa protetora apropriada. Consulte seus regulamentos regionais para

requerimentos.

Tensões ou correntes elétricas em algumas montagens são LETAIS. Caso estas

montagens sejam manuseadas enquanto a energia elétrica estiver “LIGADA”, pode

ocorrer morte ou severo dano pessoal.

Componentes de alta tensão nunca devem ser colocadas em áreas onde podem ficar

úmidas.

Práticas padrão de cuidados devem ser seguidas ao se trabalhar com o gerador

quando a energia da unidade estiver “LIGADA”. Ele abriga equipamento operando em

115 e/ou 230 Volts AC e é perigoso. Caso o gerador necessite de manutenção, tenha

certeza de desligar a energia ou pela desconexão de sua própria fonte de energia ou

utilizando a desconexão na fonte de energia onde está conectado. Utilizar apenas o

interruptor no painel elétrico NÃO isolará totalmente o equipamento eletricamente.

Fontes de água de alta pressão O sistema requer fontes de água de alta pressão. Conexões ou tubulações impróprias

podem resultar em falha e em exposição à água com velocidades perigosamente

elevadas e/ou contato de água com fornecimento elétrico.

Reagentes e amostras Práticas padrão de laboratório devem ser seguidas ao se trabalhar com qualquer amostra

de água de processo e reagentes que podem ser utilizados com o gerador. Falha ao

manusear reagentes, apropriada e seguramente, pode resultar em severos danos

pessoais. É essencial que tanques contendo água de processo ou reagentes sejam

1.0 Precauções de segurança

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armazenados e manuseados com cuidado. Não pode se permitir que nenhum líquido

entre em contato com os aparelhos elétricos. Equipamento padrão deve ser usado para

regulagem e dosagem dos químicos alimentados. Reatores, bombas e tubulações devem

ser completamente lavados com água e drenados antes que qualquer trabalho em seus

componentes internos seja executado.

Equipamento de proteção individual (EPI): Quando existir potencial para exposição de um dos reagentes, o pessoal deve utilizar

óculos de segurança, protetores faciais, roupas de neoprene ou vinil ou aventais, botas de

neoprene ou vinil e luvas de neoprene ou vinil. Outros equipamentos de proteção que a

instalação no local pode necessitar incluem o seguinte: capacetes rígidos, máscaras de

fuga, roupa resistente a ácido, proteção auricular, e calçado de segurança. Familiarize-se

com os requerimentos de equipamento de proteção individual da instalação antes de

entrar na área do gerador.

1.2 Reagentes & Soluções de produto

Por favor, veja os Anexos e a informação dos fornecedores relativos às fichas de informação de segurança de produtos químicos.

1.2.1 Ácido sulfúrico

Condições de Saúde & Segurança

Soluções de ácido sulfúrico são materiais perigosos. Apenas pessoal

apropriadamente treinado deve ser permitido trabalhar em áreas onde estes

materiais são armazenados e manuseados.

AVISO:

PROVOCA QUEIMADURAS GRAVES. REAGE VIOLENTAMENTE COM ÁGUA. PODE LIBERAR GÁS HIDROGÊNIO EXPLOSIVO. ALTAMENTE REATIVO PODE INCENDIAR MATERIAL INFLAMÁVEL SE EM CONTATO. MANTENHA LONGE DE CHAMA ABERTA, FONTES DE CENTELHAS OU

IGNIÇÃO.

1.2.2 Purate® (uma mistura contendo 40% em peso de NaClO3 e 8% em peso de

H2O2) Condições de saúde & Segurança

Soluções de Purate® podem ser materiais perigosos, caso manuseadas

impropriamente. Apenas pessoal apropriadamente treinado, com equipamento de

proteção, deve ter a permissão de trabalhar em áreas onde estes materiais estão

sendo armazenados e manuseados.

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AVISO:

PODE PROVOCAR IRRITAÇÃO MODERADA DA PELE. PODE CAUSAR SEVEROS DANOS AOS OLHOS COM EFEITOS

RETARDADOS E POSSÍVEL CEGUEIRA. PODE CAUSAR IRRITAÇÃO NAS PASSAGENS DAS VIAS AÉREAS

SUPERIORES, NÁUSEA, DOR DE CABEÇA, OU FRAQUEZA. MANTENHA LONGE DE CHAMA ABERTA, FONTE DE CENTELHAS OU

IGNIÇÃO. FORTE OXIDANTE – PODE CAUSAR FOGO CASO ENTRE EM CONTATO

COM MATERIAIS COMBUSTÍVEIS, INCLUINDO COURO. PAPEL, MADEIRA, ROUPAS E COURO TORNAM-SE ALTAMENTE

COMBUSTÍVEIS QUANDO SECOS IMPREGNADOS COM CLORATO DE SÓDIO, UM DOS COMPONENTES DO Purate®.

1.2.3 Dióxido de cloro Condições de saúde & Segurança

Dióxido de Cloro é um material instável. Apenas pessoal apropriadamente

treinado, com equipamento de proteção, deve ter a permissão para trabalhar em

áreas onde este material está sendo armazenado e manuseado. AVISO:

O GÁS DE DIÓXIDO DE CLORO É IRRITANTE PARA OS OLHOS, GARGANTA E PASSAGEM RESPIRATÓRIA. O GRAU DE IRRITAÇÃO É RELACIONADO COM A CONCENTRAÇÃO, VARIANDO DE SUAVE ATÉ AMEAÇA À VIDA.

Purate® é uma marca registrada da Eka Chemicals Inc.

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2.1 Química

O gerador de ClO2 utiliza Purate®, solução patenteada de clorato de sódio e peróxido de

hidrogênio. Clorato de sódio reage com peróxido de hidrogênio e ácido sulfúrico para

produzir dióxido de cloro (Equação 1). Reação rápida e eficiente e a não geração de

produtos secundários prejudiciais, como o cloro, são algumas das vantagens deste processo.

Equação 1: NaClO3 + ½ H2O2 + ½ H2SO4 ClO2 + ½ O2 + ½ Na2SO4 + H2O

2.2 Informação do processo e equipamento

O gerador de Dióxido de Cloro é alimentado com Purate® [uma mistura contendo

40% em peso de clorato de sódio (NaClO3) e 8% em peso de peróxido de hidrogênio

(H2O2)] e ácido sulfúrico (H2SO4). No caso do gerador modelo AD, a concentração do

ácido sulfúrico deve ser de 78% e o modelo MSA aceita ácido em concentrações maiores.

O fluxograma do gerador modelo AD é mostrado na figura 2.1. Bombas

dosadoras transferem o Purate® e o ácido sulfúrico para o reator que opera sob vácuo.

Dentro do reator, os químicos reagem para produzir o Dióxido de Cloro, oxigênio, sulfato

de sódio e água que são succionados do reator através do vácuo. O vácuo é formado

pela passagem da água de arraste no ejetor. O dióxido de cloro gás, removido do reator,

fica absorvido na água, originando a solução de Dióxido de Cloro. Esta solução é enviada

para os pontos de aplicação.

A água de arraste requerida pelo gerador deve ser água fresca regulada

seguramente para 100 psig (7 barg) de pressão, com alívio de pressão na entrada do

gerador. Por causa de pressão adicional que algumas vezes é necessária para vencer a

contrapressão na descarga do ejetor, a pressão exata de entrada pode até ser maior que

isso, mas não deve exceder 150 psig (10 barg). A pressão de operação do gerador está

também sujeita a uma re-avaliação, caso a temperatura da água de arraste seja maior

que 22°C, de acordo com tubulação de CPVC.

A geração de dióxido de cloro é monitorada (via transmissor de pressão e PLC)

para assegurar que a unidade opere de forma segura, sob condições sub-atmosféricas.

Um analisador opcional de ClO2 pode também ser utilizado para monitorar a concentração

de ClO2 na saída da solução.

A solução de dióxido de cloro que deixa a unidade contém pequenas quantidades

de reagentes que não reagiram. Para elevada conversão do clorato de sódio, o ácido

sulfúrico e o peróxido de hidrogênio são dosados em excesso. O pequeno excesso de

peróxido de hidrogênio reage rapidamente e se decompõe para oxigênio e água no

processo. O excesso de ácido sulfúrico, entretanto, permanece na solução de dióxido de

cloro produzindo um pH em torno de 1 – 3. Caso necessário qualquer um de diversos

2.0 Descrição do sistema & Requerimentos do Processo

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químicos (óxido de magnésio, carbonato de sódio, cáustico etc.) pode ser utilizado para

ajustar o pH da solução sem efeitos adversos sobre o dióxido de cloro.

O modelo de gerador MSA (Multiple Strength Acid) é projetado usando as

mesmas características do modelo AD (Advanced Design), mas possui a capacidade para

aceitar ácido sulfúrico de concentração maior que 78% em peso. Nos geradores MSA há

uma bomba adicional para a água de diluição limpa (usada para diluir o ácido) e um

trocador de calor para resfriar o ácido diluído antes da injeção no reator. A concentração

inicial do ácido sulfúrico é então inserida no programa do PLC e o gerador ajusta as

bombas dosadoras de forma a dosar a quantidade requerida de ácido sulfúrico 78% no

reator.

Um alívio de pressão é instalado na linha de água de resfriamento para proteger o

trocador de calor de danos de excesso de pressão. Um sensor de fluxo monitora o fluxo

da água de resfriamento e desliga o gerador caso seja indicado um fluxo baixo. O

fluxograma deste equipamento é mostrado na Figura 2.2.

Figura 2.1: Fluxograma do gerador SVP-Pure® modelo AD

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Figura 2.2: Fluxograma do gerador SVP-Pure® modelo MSA

2.2.1 Controlador

O gerador é controlado por um Controlador Lógico Programável (CLP). Uma posterior descrição da função do controlador e como utilizá-lo em seus múltiplos modos são dados na Seção 5 - Operação.

2.2.2. Critérios de desenho do processo

(Condições do limite da bateria para a unidade)

Gerador Para proteger o pacote eletrônico nos controles, a unidade DEVE ser protegida de luz solar direta e chuva e localizada em um ambiente de umidade não-condensável. Temperatura máxima: 100ºF (38ºC) Temperatura mínima: 40ºF (4ºC)

Requerimentos elétricos: Os requerimentos elétricos exatos irão variar baseado no equipamento selecionado e opções de instalação. Tensão: 115/230 VAC Freqüência: 50/60 Hz Corrente: Aproximadamente máximo de 12 ampéres (a amperagem na maioria dos casos será menor, mas será baseada no equipamento instalado)

Proteção: deve ser providenciada proteção contra picos e variações

Fluxos de entrada/saída do Gerador de Dióxido de Cloro SVP-Pure® Fluxos apropriados de água e químicos são requeridos para que a unidade possa operar apropriadamente. É importante minimizar a entrada de contaminantes na alimentação dos químicos. Transtornos como decomposições podem ocorrer quando é permitida a entrada de contaminação no processo.

Todos os químicos Temperatura máxima: 100ºF (38ºC) Temperatura mínima: 40ºF (4ºC) Pressão: (sucção afogada para as bombas de químicos)

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Ácido Sulfúrico 78% (geradores AD) Veja Especificação do Ácido Sulfúrico 78% em anexo para maiores informações Concentração: 78 – 79% em peso Densidade: 1,68 – 1,72 g/cm³ Ferro máximo: 30 ppm Aparência: Líquido límpido, sem material suspenso Ácido Sulfúrico 98% (geradores MSA) Veja Especificação do Ácido Sulfúrico 98% em anexo para maiores informações Concentração: mín 98% em peso Densidade: mín 1,83 g/cm³ Ferro máximo: 30 ppm Aparência: Líquido límpido, sem material suspenso

Água de processo Tamanho máx. de partículas: 850 microns (filtro 20 mesh) Temperatura: 40ºF - 100ºF (4ºC - 38ºC) Pressão: Regulada para 100-150 psig (7 - 10 bar) na entrada da

máquina Vazão: Depende do tamanho do gerador.

Àgua de diluição do ácido (apenas unidades MSA) Qualidade: Semelhante a deionizada ou desmineralizada.

Contaminantes na água podem provocar distúrbios no gerador. Deve ser tomado cuidado para usar água da melhor qualidade.

Temperatura: 40 F – 100º F (4º C – 38º C) Pressão: 30 psi (2 bar) regulado para <7 psi (0,5 bar) Cor: Incolor Aparência: Sem material em suspensão

Fornecimento de água de resfriamento (trocador de calor - MSA) Vazão: Depende do tamanho do gerador (2 - 20 gpm/

7 - 75 lpm) Pressão: 60 psig (4 barg), regulado para 10 psig (0,7 barg) Temperatura: 40ºF - 85ºF (4ºC - 30ºC) Qualidade: Condicionado para prevenir incrustação e depósito do

trocador de calor

Retorno da água de resfriamento (trocador de calor - MSA) Vazão: A mesma da água de resfriamento fornecida Pressão: Atmosférica Temperatura: 15ºF (8ºC) - aumento estimado na temperatura da água

de resfriamento fornecida.

Purate® NaClO3 : 40% por peso H2O2: 8% por peso Contaminantes: Purate® é adicionado de estabilizantes, mas deve ser

mantido livre de matéria orgânica. O peróxido de hidrogênio irá se decompor e liberar calor e oxigênio caso seja contaminado.

Temperatura: Dosagem de químicos deve ser mantida entre 40ºF - 100ºF (4ºC - 38ºC). Clorato de sódio começa a cristalizar nas soluções de Purate® abaixo de 15ºF (-9ºC). Deve ser considerado dispositivo de aquecimento ou a armazenagem de Purate® em ambiente interno caso temperaturas ambientes estejam abaixo da temperatura de cristalização.

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Solução de dióxido de cloro Concentração: 0 – 3.500 ppm (a concentração exata é dependente do

equipamento específico no local, vazão da água de arraste e produção de dióxido de cloro)

Temperatura: Aproximadamente a mesma como a temperatura de entrada da água de processo

Contrapressão O gerador opera otimamente a < 5 psig (0,35 barg) de contrapressão. A contrapressão no ejetor é criada pela perda por atrito na tubulação de produto, elevação da tubulação de produto e a pressão na parte superior do tanque ou a pressão da linha na qual o produto ClO2 é injetado. Essa contrapressão deve ser minimizada. A contrapressão máxima é de 20 e 30 psig (1,4 e 2,0 barg) dependendo do tipo de ejetor. A capacidade de produção depende da contrapressão e pressão de entrada da água motriz. Consulte o boletim técnico do Cálculo de Contrapressão no Anexo D para mais informações.

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A especificação para o gerador está inclusa nas próximas páginas, onde estão

disponibilizadas informações sobre capacidades projetadas e limitações do processo.

Especificações também são fornecidas para os itens do gerador que estão disponíveis no

mercado. Manuais de fabricação/OEM (Fabricante do Equipamento Original) para um

equipamento específico são fornecidos no Manual OEM. Segue o conteúdo desta seção:

Item:

Diagrama elétrico

Especificação da bomba

Especificação do ejetor

Especificação do transmissor de vazão

Especificação do transmissor de pressão

Trocador de calor (MSA apenas)

Transmissor de vazão da água de resfriamento do

trocador de calor (MSA apenas)

Válvula reguladora de pressão da água de resfriamento

do trocador de calor (MSA apenas)

Válvula de alívio para a água de resfriamento do

trocador de calor (MSA apenas)

Especificação da válvula de contrapressão

(backpressure)

Misturador estático (MSA apenas)

Especificação das vedações

Lista recomendada de peças de reposição

Lista de peças da manutenção programada

Manuais OEM

3.0 Especificação do gerador

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Page 13 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

4.1 Localização do gerador

A unidade deve ser:

Localizada próxima à fonte(s) apropriada(s) de energia.

Facilmente acessível para procedimentos de operação e manutenção.

Isolado de chama aberta e outras fontes de ignição (incluindo descarga estática).

A superfície do piso NÃO deve ser madeira ou um material combustível. A área deve

estar livre de materiais combustíveis.

Localizada sobre uma superfície plana nivelada com drenagem para os sistemas

adequados para lavagem dos químicos. Nota: as portas podem não fechar

apropriadamente caso não seja posicionado sobre uma superfície nivelada.

A unidade DEVE ser protegida dos elementos como chuva e luz solar direta.

4.2 Localização da armazenagem de químicos

Todos os químicos devem ser armazenados em temperaturas ambientes na faixa de

40°F - 100°F (4ºC - 38ºC).

Por razões de segurança, a armazenagem do Purate® deve ser isolada da

armazenagem do ácido.

Os químicos devem ser elevados acima do topo dos dispositivos cilíndricos de

calibração graduados para assegurar o enchimento apropriado das linhas e

possibilitar a calibração da unidade.

Para prevenir a possibilidade de vazamento seguida de uma reação entre ácido e

Purate® fora do gerador, devem ser usados drenos separados ou containers

separados para recolher qualquer transbordamento dos cilindros de calibração.

É necessária a instalação apropriada da armazenagem de químicos e contenção.

Documentação separada é providenciada para estes requerimentos. Os químicos

devem ser localizados separados um do outro e não devem ocupar o mesmo espaço

de contenção, pois a mistura destes químicos fora do gerador pode ser

extremamente perigosa.

4.3 Conexões de tubulações

Um checklist do local de instalação deverá ser realizado para cada gerador a ser

instalado de forma a confirmar o setup apropriado. Veja checklists em Anexos.

4.0 Instalação e ajuste

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4.4 Conexões do analisador de ClO2 Caso o gerador venha a ser equipado com o analisador de ClO2 opcional, consulte o

diagrama elétrico localizado na Seção 3 para as conexões elétricas apropriadas. Caso o

gerador tenha sido fornecido com este dispositivo, a literatura OEM (Fabricante do

Equipamento Original) será localizada no Manual OEM separado para o gerador.

4.5 Controles externos

Caso o gerador tenha que ser conectado a qualquer sistema de controle ou sinais,

consulte o diagrama elétrico localizado na Seção 3 para apropriada posição das conexões

elétricas e limitações de sinal.

4.6 Ajuste do controlador

A Interface Homem Máquina (IHM) para este sistema é um display de painel de toque. O

ajuste e operação do gerador são feitos através desta tela. Cuidado deve ser tomado para

assegurar de que solventes, tinta, graxa etc., que podem estar nas mãos de alguém

sejam completamente limpos de modo que o residual não danifique o display. Força

excessiva não é requerida para ativar um botão de tela e pode causar dano da tela.

Tela de partida

A tela de partida é a tela que aparece quando o sistema é energizado pela primeira vez

ou ligado. O número da versão do programa da tela é mostrado no canto superior

esquerdo da tela. O número da versão do programa do CLP é mostrado no canto superior

direito da tela. Algumas versões de IHM permitem mudar a seleção do idioma por meio de

leves toques no globo no canto inferior direito (idiomas instalados poderão variar baseado

no país e detalhes de instalação). Um botão CONTINUE está destacado no canto

esquerdo inferior da tela para guiar o usuário para a tela de Funcionamento.

Tela de funcionamento (Run Screen)

Esta é a tela de exibição que mostra o status atual do gerador, onde são mostrados

parâmetros operacionais opcionais, além de botões de controle operacional e botões de

acesso a outras telas.

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Na parte superior esquerda da tela é mantido um indicador de “status de funcionamento”,

que é alterado conforme status da unidade como mostrado na Tabela 4.1.

Tabela 4.1: Indicadores de status

Texto no indicador Status da unidade PRONTIDÃO (STANDBY)

Unidade está em standby no modo Partida/Parada Manual. Aguardando o comando de partida.

AGUARDANDO (WAITING)

Unidade está em espera no modo Partida/Parada Remota. A unidade não está recebendo o comando de funcionamento via um sinal remoto.

PARTIDA (STARTUP)

Unidade está na seqüência de partida verificando o fluxo de água e pressão do reator.

FUNCIONAMENTO (RUNNING)

A unidade está operando normalmente.

PARADA ALARME (ALRMSTP)

A unidade desligou em uma condição de alarme. O alarme deve ser confirmado ou resetado antes da máquina funcionar.

INTERRUPÇÃO (SUSPEND)

A unidade está em Partida/Parada remoto mas foi parada ou pelo botão de Parada da IHM ou o botão de parada manual. Partida/Parada remoto deve ser reinicializado

BYPASS IHM (OITBYPS)

Uma chave manual bypassou a IHM (Veja Anexos para detalhes).

Abaixo do status de funcionamento há duas linhas indicando o modo de controle do

gerador.

A primeira linha mostra o modo de controle da taxa (produção de Dióxido de Cloro),

conforme detalhado na Tabela 4.2 abaixo. Tabela 4.2: Indicadores de controle de taxa

Texto no indicador Ajustar controle da taxa Ajuste Manual da Taxa (Manual Set Rate)

A taxa (produção de dióxido de cloro) é inserida localmente através da IHM.

Ajuste da taxa 4-20 mA (4-20mA Set Rate)

A taxa (produção de dióxido de cloro) é ajustada via recebimento de um sinal externo analógico.

Modo Flow Pacing Neste caso, o operador deve informar a dosagem de dióxido de cloro requerida (em ppm). Isto porque neste modo, o gerador recebe um sinal externo analógico da vazão da água a ser tratada. Com os valores da vazão de tratamento e da dosagem ajustada, o gerador calcula a produção necessária de dióxido de cloro.

Na segunda linha há a informação do modo de Partida/Parada do gerador, conforme

descrito na Tabela 4.3 abaixo.

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Tabela 4.3: Indicadores de controle Partida/Parada

Texto no indicador Controle Partida/Parada Partida Manual A unidade pode ser ligada e parada apenas

localmente via IHM. Partida Remota A unidade pode ser ligada e parada remotamente.

Para que o gerador funcione, o sinal externo deve ser mantido. Se o botão “PARADA” na IHM for pressionado, a operação do gerador será interrompida temporariamente e a partida do gerador não ocorrerá até que o sistema seja resetado.

Abaixo destes indicadores, estão três dos botões de controle operacional: PARTIDA (START), PARADA (STOP), e Resetar Alarme (Reset Alm). O botão PARTIDA (START) irá iniciar o gerador caso o sistema esteja no modo partida/parada manual e se as condições permitirem partida. O botão PARADA (STOP) irá parar o gerador não importando qual modo partida/parada esteja sendo usado. Através do botão Resetar alarme (Reset alarm), é possível tomar conhecimento do alarme rapidamente quando este se tratar de advertência (ex: fluxo “baixo”).

No lado direito da tela, há uma coluna de parâmetros operacionais mais comumente monitorados durante a operação. Os parâmetros AJUSTE DE TAXA (SET RATE), VAZÃO DE ÁGUA DE ARRASTE (MOTIVE FLOW), e VÁCUO (VACUUM) são sempre mostrados. Caso o gerador seja equipado com um analisador opcional, TAXA REAL (ACTUAL RATE), CONCENTRAÇÃO (CONCENTRATION) e EFICIÊNCIA (EFFICIENCY) podem ser mostrados. A identificação AJUSTE DA TAXA (SET RATE) é um campo ativo que pode ser ajustado tocando-o para abrir um teclado virtual. O valor desejado é inserido e aceito tocando a tecla de seta de retorno ( ). No botão no canto esquerdo inferior da tela de funcionamento está o botão DETALHE DE ALARME (ALARM DETAIL) para acessar uma página de alarme detalhada. O botão de SETUP acessa a seção de ajuste de programa do equipamento. O botão I no lado esquerdo inferior da tela acessa algumas informações valiosas sobre o status atual do sistema. Ao pressionar este botão, abrem-se as seguintes telas:

Estas telas fornecem algumas informações mais detalhadas sobre o status atual da

unidade. Podem ser utilizadas para verificações rápidas de calibração no campo e

solução de problemas de instrumentos.

NOTA: A tela de funcionamento mostrada nas páginas anteriores é apenas uma das telas

de status de funcionamento disponíveis. A tela de funcionamento real é dependente do

equipamento instalado e modo de operação desejado. As telas do status de

funcionamento são abordadas posteriormente na Seção 4.6.1.1 (Modo Flow Pacing) e

Seção 4.6.1.3 (Display).

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Tela de Detalhe de Alarme

Esta tela contém um botão CONFIRMAÇÃO (ACKNOWLEDGE) para resetar alarmes

recebidos. O alarme será confirmado apenas se a condição que gerou o alarme tiver sido

corrigida. O botão DIÁRIO DE ALARME (ALARM LOG) dá acesso a tela onde são

listadas as dez últimas mensagens de alarme. O botão STATUS DE FUNCIONAMENTO

(RUN STATUS) no canto inferior direito permite o retorno à tela de funcionamento.

Tela diário de alarme

Esta tela lista os últimos códigos de alarme que o CLP registrou com identificação de data

e horário. Este diário de alarme não pode ser apagado e mantém a sua memória mesmo

que a energia para o gerador seja desligada. Os códigos de alarme são completamente

intuitivos e as descrições completas estão listadas em Informações de Alarme localizados no Anexo A.

4.6.1 Ajuste do sistema – Nível de operador

O botão SETUP da tela de funcionamento ao ser pressionado dará acesso à parte do

programa referente ao setup do sistema – nível operador.

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A tela de setup do Nível de Operador contém as indicações padrões de acordo com o

modo operacional mencionado no canto esquerdo superior. O botão de STATUS DE FUNCIONAMENTO (RUN STATUS) é utilizado para retornar à tela de Funcionamento

enquanto o botão ACESSO TÉCNICO (TECH ACCESS) é utilizado para acessar as telas

de acesso do Nível Técnico detalhadas na Seção 4.6.2. A área central da tela contém

botões para OPÇÕES (OPTIONS), ACID BIAS, e DISPLAY – explicados nas subseções

seguintes.

4.6.1.1 Options

Esta tela contém uma coluna de botões que permitem a alteração de alguns parâmetros.

Em cada botão ficará disponibilizada a condição atual (selecionada) de cada parâmetro.

O botão Ajuste de taxa (Set Rate) escolhe entre MANUAL & 4-20 mA. Em Manual, a

taxa (produção de dióxido de cloro) é inserida diretamente na tela IHM do gerador. No

modo de 4-20 mA, o CLP é programado para aceitar um sinal externo analógico que

corresponde à faixa de produção de dióxido de cloro do gerador, sobrepondo-se a

qualquer valor que for inserido manualmente na IHM. A configuração Ajuste de Taxa (Set

Rate) é refletida na tela do Status de Funcionamento.

O botão Flow Pacing ativa o esquema de controle de taxa descrito na Tabela 4.2.

Ao invés de ajustar a taxa de produção manualmente, a vazão de água a ser tratada é

enviada ao CLP como sinal de 4-20 mA. O operador então insere a dosagem de dióxido

de cloro desejada, em ppm, ou partes por milhão (até 10 ppm). Isto é feito tocando-se o

campo e utilizando o teclado complementar. Esta opção requer dados diferentes do

processo e possui uma tela de operação correspondentemente diferente como mostrado

abaixo.

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O botão Partida Remota (Remote Start), quando “ativado”, ajusta o CLP para

partida/parada remota do gerador que é feita via contato fechado. Esta opção pode ser

utilizada em conjunto com Ajuste de Taxa (Set Rate) e Flow Pacing para fornecer

diferentes esquemas de controle. Consulte o diagrama elétrico localizado na Seção 3

para localização apropriada das ligações elétricas e limitações de sinal para estes sinais

remotos.

Dependendo da configuração do seu sistema, alguns destes botões de sinal opcionais

podem ser desativados para prevenir ajuste inadvertido.

O botão VOLTAR (BACK) irá trazer o operador de volta à tela de ajuste.

4.6.1.2 Acid Bias A função Acid Bias pode ser usada para ajustar a relação entre a dosagem de ácido e a

dosagem de Purate®. O limite máximo do acid bias é ajustado na tela de setup de nível

técnico. Quando ativado, o valor acid bias é alterado, digitando-se no campo e utilizando-

se o teclado complementar (“drop-down”) para inserir o valor desejado.

Esta tela também possui o indicador de “status de funcionamento” no canto superior

esquerdo e o botão VOLTAR (BACK) é usado para retornar à tela anterior.

4.6.1.3 Display A tela DISPLAY acessada pelo operador é a mesma para o nível técnico.

Esta tela contém ajustes de hardware para o painel de toque e funções diversas do CLP

de eficiência do display e de tempo. LIMPAR TELA (CLEAN SCREEN) desabilita

temporariamente as funções de toque da tela de modo que possa ser limpa com um pano

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limpo, úmido (com água limpa). CALIBRAR (CALIBRATE) ajusta os pontos de referência

de toque na tela para uma interpretação precisa dos toques.

A seleção de (MOSTRAR EFICIÊNCIA / OCULTAR EFICIÊNCIA (SHOW EFFICIENCY /

HIDE EFFICIENCY) é efetiva para ambas as telas de funcionamento: normal e flow

pacing. A tela abaixo é um exemplo de quando os cálculos de eficiência do gerador não

foram requeridos.

O botão de AJUSTE DE TEMPO (SET TIME) permite que o operador atualize a data e

horário que são mostrados na tela do gerador.

Há um relógio de tempo real na unidade que irá registrar o tempo, mas o relógio não se

ajusta sozinho para o período de horário de verão caso seja aplicado em sua região.

Para mudar qualquer uma das variáveis do display de data/tempo, digite o valor desejado

e use o teclado complementar para inserir o parâmetro de data correto. A data acima é

para Segunda, 23 de abril, 2001; 14h20.

O botão SAIR (EXIT O.S) traz o operador de volta à tela inicial da IHM onde as versões

do CLP e IHM podem ser verificadas.

O botão VOLTAR (BACK) funciona do mesmo modo como em todas as outras telas, ele

traz o operador de volta à tela anterior.

4.6.2 Setup do sistema – Nível técnico

O acesso ao Nível Técnico do programa é normalmente reservado para técnicos

especialmente treinados para efetuar o ajuste dos parâmetros do programa do CLP que

não são modificados em operações do dia-a-dia. Isto inclui ajuste de alarme, limites de

operação da máquina, e calibrações de sinal. O botão ACESSO TÉCNICO (TECH

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ACCESS) no Nível Operador permite acesso ao setup do sistema em nível técnico

mediante uma senha, conforme tela mostrada abaixo.

Insira a senha correta de acordo com o número da chave mostrado no campo acima e a

fórmula da senha. Uma senha incorreta envia o usuário de volta à tela de Acesso do

Operador. A senha correta envia o usuário para a tela mostrada abaixo.

Enquanto o usuário está conectado, esta tela é então acessada quando o botão de

SETUP é pressionado na tela de funcionamento. O usuário pode se desconectar da IHM

pressionando o botão TECH LOGOUT na IHM, ou o CLP desconectará automaticamente

o usuário após 15 minutos. A função dos botões OPÇÕES (OPTIONS), ACID BIAS,

DISPLAY e STATUS DE FUNCIONAMENTO (RUN STATUS) é idêntica àquela da tela

do setup - nível de operador (Seção 4.6.1).

As categorias de interesse nesta tela são as telas AJUSTE DE ALARMES (ALARMS

SETUP), AJUSTE DE LIMITES (LIMITS SETUP), e CONFIGURAÇÃO DE UNIDADE (UNIT CONFIG)..

4.6.2.1 Ajuste dos alarmes (Alarms Setup) Pressionando o botão AJUSTE DE ALARMES (ALARMS SETUP) irá levar o usuário

para uma tela separada AJUSTE DE ALARMES (ALARMS SETUP). Nesta tela há botões

para selecionar FLUXO BAIXO (LOW FLOW), EFICIÊNCIA BAIXA (LOW EFFICIENCY), VÁCUO (VACUUM), e ALARMES OPCIONAIS (OPTIONAL ALARMS). Uma descrição

detalhada de todos os alarmes pode ser encontrada em Informação de Alarme localizada no Anexo A.

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Fluxo Baixo (Low Flow) acessa a tela de alarmes para o fluxo de água de

arraste, mostrada abaixo.

Esta tela possui um campo ativo para o temporizador Startup Alarm Delay. Esta função

permite um tempo (em segundos) para que o fluxo de água de arraste se estabilize

durante o evento de Partida.

Já o temporizador Booster Shutdown Delay, permite que as bombas booster ainda

permaneçam em operação após a parada do gerador por um período de tempo contado

em minutos. Isto para que o reator possa ser devidamente evacuado quando houver

desligamentos.

Abaixo destes blocos de temporizador encontram-se dois grupos de nível de alarme – um

BAIXO (LOW) e um BAIXO BAIXO (LOLO). A maioria dos grupos de alarme (em cada

linha, há um grupo) segue um formato similar. O primeiro campo ativo do grupo é para o

setpoint de alarme nas unidades apropriadas (no exemplo as unidades são galões por

minuto [GPM]). Os setpoints destes alarmes de fluxo dependem do tamanho do ejetor que

está no gerador e são específicos do site onde o gerador está instalado. Quando este

campo é tocado, surge um teclado para que um novo valor de alarme seja inserido. Ao

lado deste campo está o botão que chaveia o status operacional do alarme entre

(HABILITADO) ENABLED e (DESABILITADO) DISABLED. O botão seguinte controla a

resposta funcional do alarme. Deve ser ajustado em um AVISO (WARNING) (apenas

enviando um aviso ao operador) ou ajustar para DESLIGAR (SHUTDOWN) (enviando um

aviso ao operador e desligando o sistema). Os dois grupos fornecem a capacidade de ter

um alarme ajustado para AVISO (WARNING) (tipicamente o BAIXO) e o segundo ajuste

para DESLIGAR (SHUTDOWN) (tipicamente o BAIXO BAIXO (LOLO)). O indicador de

status operacional está presente no canto superior esquerdo do display. Os botões

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Page 23 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

<ANTERIOR (<PREV) e PRÓXIMO> (NEXT>) podem ser utilizados para se mover entre

as telas de alarme. A chave VOLTAR (BACK) é utilizada para retornar para a tela do

AJUSTE DO SISTEMA (SETUP SYSTEM).

Baixa Eficiência (Low Efficiency) acessa a tela AJUSTES DE ALARME DE

EFICIÊNCIA (EFFICIENCY ALARM SETPOINTS) mostrada abaixo.

Esta tela possui um layout similar à tela do alarme de fluxo, vista anteriormente. O

primeiro campo ativo contém um temporizador de retardo para o analisador (Analyzer

Alarm Delay Timer) – caso equipado. Esta opção retarda a ativação de quaisquer alarmes

associados ao analisador imediatamente após a partida e imediatamente após mudanças

extremas das taxas (para reduzir alarmes incômodos).

Os grupos de alarmes na tela são similares àqueles utilizados na tela de alarme de fluxo.

O alarme Baixo (LOW) é ajustado para eficiência de produção de ClO2 calculada

instantaneamente (usando o analisador). O alarme Média Baixa (LOW AVG) é ajustado

para uma eficiência média, determinada em um tempo de funcionamento de trinta (30)

minutos. Os setpoints Baixo (Low) e Média Baixa (Low Avg.) são ajustados por meio do

teclado complementar. Os botões DESABILITADO (DISABLED) / HABILITADO (ENABLED) e AVISO (WARNING) / DESLIGAR (SHUTDOWN) operam de modo similar

ao grupo de alarmes de fluxo baixo. O indicador do status operacional, teclas

<ANTERIOR (<PREV), PRÓXIMO> (NEXT>), e VOLTAR (BACK) operam de modo

similar aos botões da tela de baixo fluxo.

Vácuo (Vacuum) acessa a tela ALARMES DE VÁCUO DO REATOR

(REACTOR VACUUM ALARMS) mostrada abaixo.

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Esta tela possui um layout similar ao das telas de alarme anteriores. O valor Baixo (Low)

é ajustável da mesma maneira como os alarmes anteriores e o valor deve ser inserido em

unidades de pressão. Tipicamente, este parâmetro é ajustado em –10 inHg (- 254

mmHg), habilitado como aviso (warning). Por questões de segurança, o alarme Baixo

Baixo (LOLO) já vem codificado como severo (desliga o gerador) e já setado em –3 inHg

(- 76 mmHg). O campo Decomp nesta tela é para o alarme de decomposição. Este

alarme é setado como um percentual do fundo de escala da leitura de vácuo. Por

exemplo, caso o valor de 20% seja inserido, então o alarme será ativado quando ocorrer

um pico de pressão de 7 inHg (177 mmHg) (igual a 20% de 35 inHg (890 mmHg)). Este

alarme é sempre ajustado como um alarme para DESLIGAR (SHUTDOWN) o gerador,

mas deverá estar habilitado (DESABILITADO (DISABLED) e HABILITADO (ENABLED)

para que funcione. O indicador do status operacional, teclas <ANTERIOR (<PREV), PRÓXIMO> (NEXT>), e VOLTAR (BACK) operam de modo similar aos botões nas telas

anteriores.

Alarmes Opcionais (Optional Alarms) acessa a tela ALARMES

OPCIONAIS (OPTIONAL ALARMS) mostrada abaixo:

Esta tela contém um alarme opcional que pode ser usado para detectar eventos de

quando o dióxido de cloro não estiver sendo produzido no reator. Ele opera baseado no

princípio de que a pressão do reator será extremamente baixa (vácuo alto), se a reação

não estiver ocorrendo. Observe na tela acima que: o gerador será desligado caso a

pressão do reator esteja acima do valor setado em Ajuste de Vácuo (Vacuum Set Point),

após o sistema ter operado em produção maior do que ajustado em Limite Inferior do

Ajuste da Taxa (Lower Limit of Set Rate) durante um tempo superior (minutos) do que

setado em Timer Before Checking Vacuum. O indicador de status operacional, botões

<ANTERIOR (<PREV), PRÓXIMO> (NEXT>), e VOLTAR (BACK), operam de modo

similar aos botões nas telas anteriores.

4.6.2.2 Ajuste dos limites (Limits Setup)

O botão AJUSTE DE LIMITES (LIMITS SETUP) da tela AJUSTE DO SISTEMA (SYSTEM

SETUP) acessa a tela mostrada abaixo para ajuste de limites e calibração de diversos

dispositivos críticos do gerador.

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TAXA DE AJUSTE (SET RATE) acessa a tela LIMITES pg. 1 mostrada

abaixo.

Nesta tela, são fixados os limites de produção de dióxido de cloro nos modos ajuste local

e ajuste remoto. Os campos Min e Max de cada grupo são acessados pelo teclado

complementar. Os limites de Ajuste Local da Taxa (Local Set Rate) são os limites para a

produção de dióxido de cloro que devem ser satisfeitos enquanto o gerador estiver

operando no modo de ajuste manual da taxa. Os limites de Ajuste Remoto da Taxa

(Remote Set Rate) ajustam a faixa de produção de dióxido que deve ser satisfeita

enquanto o gerador estiver operando no modo de ajuste remoto da taxa (recebendo sinal

de entrada 4-20 mA do cliente). Sem considerar o modo de operação, os limites ajustados

em Ajuste de Taxa Local (Local Set Rate) são as taxas de produção mínima e máxima

absolutas.

O botão para Ajuste do Medidor de Vazão (Flowmeter Setup) ativa a seguinte sub-tela.

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O botão (Paddlewheel) é utilizado para ativar (chavear) o tipo de medidor de vazão

instalado (medidor de turbina ou analógico, 4-20 mA). O Fator K (H2O Flowmeter K

Factor) calibra o medidor de vazão de turbina para os diferentes tamanhos de tubulação

utilizados na gama de geradores. Este é um número determinado experimentalmente que

é ajustado durante a montagem do gerador. O range do medidor de vazão analógico,

caso instalado, também deve ser colocado nesta tela. Neste caso, o valor da vazão

máxima deve ser colocado no campo correspondente a 20 mA. O botão VOLTAR (BACK)

retorna o usuário para a tela de Limites Pg.1. O indicador de status operacional mostra o

status operacional da unidade, e VOLTAR (BACK) leva o técnico de volta à tela de

AJUSTE DO SISTEMA (SYSTEM SETUP). Os botões <ANTERIOR (<PREV) e

PRÓXIMO> (NEXT>) podem ser usados para mover através das telas de Setup de

Limites.

AJUSTES DE ÁCIDO (ACID ADJUSTMENTS) acessa a tela LIMITES pg. 2

mostradas abaixo:

O range do acid bias é ajustado nesta tela, digitando-se os valores desejados nos campos

ativos. Observe que se for inserido um valor negativo, o gerador irá dosar menos ácido do

que o ajustado. (Lembrando que o ajuste do acid bias é realizado no setup do sistema –

nível operação).

A seção de Diluição de Ácido é aplicável apenas para unidades MSA e deve APENAS ser

habilitada caso um sistema de diluição esteja presente. Quando o sistema de diluição

está habilitado, a concentração do ácido (%, em peso) deve ser inserida. Se o sistema de

diluição estiver desabilitado, a concentração irá retornar automaticamente para 78%. O

indicador de status operacional, os botões de VOLTAR (BACK), <ANTERIOR (<PREV), e

PRÓXIMO> (NEXT>) operam de modo similar aos botões nas telas anteriores.

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ANALISADOR acessa a tela de LIMITES pg. 3 mostrada abaixo.

Nesta página, a faixa de calibração para o analisador (caso equipado) é inserida.

O indicador de status operacional, os botões de VOLTAR (BACK), <ANTERIOR

(<PREV), e PRÓXIMO> (NEXT>) operam de modo similar aos botões nas telas

anteriores.

FLOW PACING acessa a tela de LIMITES pg. 4 mostrada abaixo.

Nesta tela, são colocados os limites para os valores de vazão de água a ser tratada, que

são fornecidos pelo cliente via sinal 4-20 mA, caso o modo Flow Pacing esteja ativado. Os

valores devem ser fornecidos em m³/dia. O indicador de status operacional, os botões

VOLTAR (BACK), <ANTERIOR (<PREV), e PRÓXIMO> (NEXT>) operam de modo

similar aos botões nas telas anteriores.

FLUXO DA BOMBA (PUMP FLOW) acessa a tela LIMITES pg. 5 (para

calibração das bombas dosadoras de químicos), mas isto irá variar

dependendo do status do sistema de diluição. A tela seguinte é mostrada

para sistemas não-MSA:

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Para os sistemas MSA, as telas de calibração irão surgir como segue:

Estas telas possuem campos para calibração da bomba de ácido, da bomba de Purate®,

e, apenas para sistemas MSA, bomba da água de diluição. Na tela, são disponibilizados

botões para controle individual da bomba booster e de cada bomba de químicos. Os

procedimentos detalhados para calibração das bombas podem ser encontrados no

Procedimento de Calibração de Bomba localizado no Anexo B. O indicador de status

operacional, botões VOLTAR (BACK), <ANTERIOR (<PREV), e PRÓXIMO> (NEXT>)

operam de modo similar ao dos botões nas telas anteriores.

Totalizador de Taxa (Rate Totalizer) acessa a tela LIMITES pg. 6 mostrada

abaixo.

Quando habilitada, esta tela registra a produção total de dióxido de cloro contabilizada

desde a última data/horário fixada. O botão de RESET limpa a data/horário anteriormente

fixada e também o valor que está no totalizador. A tela também registra as horas

operacionais atuais do gerador desde a última data/horário fixada.

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Page 29 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

4.6.2.3 Configuração da unidade (Unit Config)

Os geradores são construídos em um número de configurações de hardware para

satisfazer as necessidades de produção de dióxido de cloro de nossos clientes. A tela

CONFIGURAÇÃO DA UNIDADE é utilizada para configurar estas e outras opções de

controle instaladas na unidade de modo que as funções apropriadas do programa possam

ser ativas.

VFD’s (sistemas acionados por inversor de freqüência) é aplicável para as bombas

dosadoras que estão acopladas a inversores de freqüência. Selecionando a opção

DESINSTALADO para o Analisador haverá modificação da TELA DE

FUNCIONAMENTO. Se não há analisador instalado, então não poderá haver nenhum

display real de qualquer valor relacionado ao analisador (exemplo: Taxa de Produção

Real (Actual Production Rate), Concentração, Eficiência). Estes campos são removidos

das telas de funcionamento e os alarmes do analisador são automaticamente ignorados.

O botão UNITS (UNIDADES) lança uma subtela para mudança entre unidades

INGLESAS e MÉTRICAS (por exemplo, lbs/h e kg/h).

Quando as unidades são mudadas de um sistema para outro, os valores inseridos como

limites e alarmes podem ser convertidos automaticamente (botão CONVERT da tela

mostrada acima) ou manualmente (botão MANUAL da tela mostrada acima). Se for

utilizada uma conversão automática, todos os alarmes e pontos de limite devem ser

revistos para garantir que a transição seja consistente. Após ter sido feita a seleção, há

um curto retardo para que o sistema possa calcular os valores novos, (caso necessário) e

um botão CONCLUÍDO (DONE) irá surgir para levar o usuário de volta à tela anterior.

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Se o botão CANCEL (CANCELAR) da tela acima for pressionado, quaisquer mudanças

serão abortadas antes de serem realizadas.

Pressionando o botão Permissão de Funcionamento & Configuração de Saída Analógica (Run Permissive and Analog Output Configuration) a seguinte tela surgirá:

A característica Permissive Contact do CLP pode ser habilitada e configurada nesta tela.

Se configurada, o gerador irá operar apenas se o contato estiver na posição apropriada.

Se Permissive Trip estiver como OPEN (ABERTO), irá desligar uma unidade em

operação e impedir a partida caso o contato fechado para os pontos apropriados não for

feito continuamente. Se Permissive Trip estiver como CLOSED (FECHADO), irá desligar

uma unidade em operação e impedir a partida se o contato fechado para os pontos

apropriados for realizado. O Permissive Contact pode ser ligado a vários sinais em série

para habilitar / desabilitar o gerador. Exemplos poderiam ser: um nível alto do tanque de

produto ou um monitor de gás para a área do ClO2. A característica Saída Analógica (Analog Output) do gerador configura o canal de saída analógica disponível para enviar

um sinal 4-20 mA para um SDCD ou para um outro sistema de monitoramento. Esta saída

poderia ser apenas um dos seguintes: vácuo do reator, taxa de produção ajustada da

unidade ou taxa de produção calculada.

5.0 Operação

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Page 31 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

5.1 Geral

Enquanto o gerador estiver em operação, pode ser deixado funcionando sem

acompanhamento por extensos períodos de tempo. Existem dispositivos de segurança e

intertravamentos embutidos no sistema para assegurar que desligue automaticamente

caso certos parâmetros saiam fora da faixa.

Monitoramento da performance do sistema e verificação se a produção de dióxido de

cloro está dentro de limites aceitáveis, são as únicas atividades a serem executadas

rotineiramente pelo operador. Estes procedimentos são resumidos nesta seção. É

recomendado que o equipamento seja inspecionado diariamente. Consulte a Seção 5.11

e Informação de Alarme localizado no Anexo A para informações de alarmes e

intertravamentos.

5.2 Inspeção do sistema Para assegurar operação apropriada do gerador de ClO2, uma inspeção do local e do

sistema deve ser efetuada rotineiramente. O Checklist de Instalação/Comissionamento

localizado no Anexo A poderá ajudar neste procedimento.

5.3 Operação normal Os procedimentos seguintes aplicam-se a casos onde a unidade foi parada por um

período curto ou após ter sido efetuado o Procedimentos Iniciais de Partida.

Procedimentos de partida para cada modo são fornecidos nas seguintes seções: “5.3.1

Manual”, “5.3.2 Partida/Parada Remota”, “5.3.3 Ajuste de Taxa Remoto”, “5.3.4

Partida/Parada Remota & Ajuste de Taxa Remota”, “5.3.5 Flow Pacing”, “5.3.6 Flow

Pacing com Partida/Parada Remota”.

Estes procedimentos são genéricos para a partida de uma unidade que usa água de uma

linha pressurizada. Se uma bomba booster controlada externamente é utilizada, a bomba

deve ser partida após terem sido verificadas as válvulas de enxágüe do ejetor do reator.

Caso o gerador controle uma bomba booster, a bomba irá partir quando se inicia a

seqüência de partida.

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5.3.1 Referência rápida de partida – Modo manual

(1) Assegure de que as seguintes válvulas estão na

posição correta:

(a) Quaisquer válvulas na saída da solução de

ClO2 (aberto)

(b) Válvula da água de alimentação do ejetor

(aberto)

(c) Trocador de calor da água de resfriamento

(aberto) (MSA apenas)

(d) Válvulas dos vasos de calibração do ácido e

Purate® (bomba de água de diluição do

ácido - MSA apenas) (fechado)

(e) Válvulas de alimentação de ácido e Purate®

(bomba de água de diluição do ácido - MSA

apenas) (aberto)

(f) Válvula de enxágüe do reator (fechado)

(g) Válvula de dreno do reator (fechado)

(2) Se a unidade é ligada, vá para o passo #3. Se

a unidade é desligada, forneça energia para o

gerador. Surgirá a tela padrão de ligado:

(3) Pressione o botão CONTINUE para mudar a

tela para o status de funcionamento.

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(4) Verifique que o gerador está em AJUSTE DE TAXA MANUAL (MANUAL SET RATE) com

PARTIDA MANUAL (MANUAL START). Caso

não esteja, pressione SETUP e então OPÇÕES para obter a tela mostrada no passo 5. Caso

seja, então avance para passo 6.

(5) Verifique que a seguintes seleções de modo

estejam corretas e retorne para a tela de

funcionamento.

(6) Tecle a caixa set rate e insira a taxa de produção

desejada utilizando o teclado complementar.

Pressione o botão (enter) para confirmar sua

seleção.

(7) Pressione PARTIDA (START) para iniciar a

produção de ClO2. Depois que o CLP confirmar

o fluxo de água e vácuo do reator, as bombas de

químicos irão ligar e o bloco de status de

funcionamento irá mudar de STANDBY para

FUNCIONAMENTO (RUNNING). Dentro de

poucos minutos a taxa de produção que foi

inserida deve ser alcançada.

.

+ / -

DEL

ESC 3 2 1 A

6 5 4 B

9 8 7 C

0 F E D

Page 34: Manual Gerador Português Rev06BR01 Set09

Page 34 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

5.3.2 Referência rápida de partida – Modo de partida / parada remoto

(1) Assegure que as seguintes válvulas estejam na

posição correta:

(a) Quaisquer válvulas na saída da solução de

ClO2 (aberto)

(b) Válvula da água de alimentação do ejetor

(aberto)

(c) Trocador de calor da água de resfriamento

(aberto) em geradores MSA apenas.

(d) Válvulas dos vasos de calibração do ácido e

Purate® (água de diluição do ácido - MSA

apenas) (fechado)

(e) Válvulas de alimentação de ácido e Purate®

(água de diluição de ácido - MSA apenas)

(aberto)

(f) Válvula de enxágüe do reator (fechado)

(g) Válvula de dreno do reator (fechado)

(2) Se a unidade é ligada, vá para o passo #3.

Se a unidade é desligada, forneça energia para

o gerador. Surgirá a tela padrão de ligado:

(3) Pressione o botão CONTINUE para mudar para

a tela de status de funcionamento.

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(4) Verifique que o gerador está em AJUSTE DE TAXA MANUAL (MANUAL SET RATE) e PARTIDA REMOTA (REMOTE START). Caso

não esteja, pressione SETUP e então abra

OPÇÕES (OPTIONS) para obter a tela mostrada

no passo 5. Caso seja, então avance para o

passo 6.

(5) Verifique que as seguintes seleções de modo

estão corretas e retorne para a tela de

funcionamento.

(6) Tecle a caixa taxa de ajuste (set rate) e insira a

taxa de produção desejada usando o teclado

complementar. Pressione o botão (enter) para

confirmar sua seleção.

(7) O gerador está agora aguardando pelo contato

fechado da fonte remota para iniciar a máquina.

Quando o sinal é recebido e o CLP confirma

fluxo de água e vácuo do reator, as bombas de

químicos partirão e o bloco de status de

funcionamento irá mudar de AGUARDANDO

(WAITING) para FUNCIONAMENTO

(RUNNING). Dentro de poucos minutos a taxa

de produção que foi inserida deve ser atingida.

Nota – O contato fechado fornecido pelo cliente deve

ser conectado de acordo com o diagrama elétrico

localizado na seção 3.

.

+ / -

DEL

ESC 3 2 1 A

6 5 4 B

9 8 7 C

0 F E D

Page 36: Manual Gerador Português Rev06BR01 Set09

Page 36 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

5.3.3 Referência rápida de partida – Ajuste de taxa remoto

(1) Assegure que as seguintes válvulas estão na

posição correta:

(a) Quaisquer válvulas na saída de solução de

ClO2 (aberto)

(b) Válvula de alimentação de água do ejetor

(aberto)

(c) Água de resfriamento para trocador de calor

(MSA apenas) (Aberto)

(d) Válvulas dos vasos de calibração de ácido e

Purate® (água de diluição do ácido - MSA

apenas) (fechado)

(e) Válvulas de alimentação de ácido e Purate®

(água de diluição de ácido - MSA apenas)

(aberto)

(f) Válvula de enxágüe do reator (fechado)

(g) Válvula de dreno do reator (fechado)

(2) Se a unidade é ligada, vá para o passo #3.

Se a unidade é desligada, forneça energia para

o gerador. Surgirá a tela padrão de ligado:

(3) Pressione o botão CONTINUE para mudar para

a tela de status de funcionamento.

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(4) Verifique que o gerador esteja no AJUSTE DE TAXA 4-20mA (4-20 mA SET RATE) e

PARTIDA MANUAL (MANUAL START). Caso

não esteja, pressione SETUP e então OPÇÕES (OPTIONS) para obter a tela mostrada no passo 5. Caso seja, então avance para passo 6.

(5) Verifique que as seguintes seleções de modo

estão corretas e retorne para a tela de

funcionamento.

(6) O set rate do gerador será então controlado pelo

sinal remoto de 4-20 mA (instruções de ligação

para o sinal de 4-20 mA são fornecidas no

diagrama elétrico localizado na seção 3). Caso

um sinal de 4-20 mA não é fornecido, a taxa de

produção irá se manter na taxa mínima ajustada.

(7) Pressione PARTIDA (START) para iniciar a

produção de ClO2. Após o CLP confirmar o fluxo

de água e vácuo do reator, as bombas de

químicos irão iniciar e o bloco de status de

funcionamento irá mudar de STANDBY para

FUNCIONAMENTO (RUNNING). Dentro de

poucos minutos a taxa de produção que foi

inserida deve ser alcançada.

Nota – O sinal análogo de 4-20 mA fornecido pelo

cliente deve ser conectado de acordo com o o

diagrama elétrico localizado na seção 3. Os limites e

faixa de taxa de ajuste devem ser ajustados de

acordo com a Seção 4.6.2.2.

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5.3.4 Referência rápida de partida – Modo Remoto de partida/parada & Modo

remoto de ajuste de taxa (1) Assegure de que as seguintes válvulas estão na

posição correta:

a) Quaisquer válvulas na saída da solução de

ClO2 (aberto)

b) Válvula da água de alimentação do ejetor

(aberto)

c) Àgua de resfriamento para o trocador de

calor (MSA apenas) (Aberto)

d) Válvulas dos vasos de calibração de ácido e

Purate® (água de diluição do ácido – MSA

apenas) (fechado)

e) Válvulas de alimentação de ácido e Purate®

(água de diluição do ácido - MSA apenas)

(aberto)

f) Válvula de enxágüe do reator (fechado)

g) Válvula de dreno do reator (fechado)

(2) Se a unidade é ligada, vá para o passo #3.

Caso a unidade seja desligada, forneça energia

para o gerador.

Surgirá a tela padrão de ligado:

(3) Pressione o botão CONTINUE para mudar a tela

de status de funcionamento.

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(4) Verifique que o gerador está em AJUSTE DE TAXA 4-20 mA (4-20 mA SET RATE) e

PARTIDA REMOTA (REMOTE START). Caso

não seja, pressione SETUP e então OPÇÕES (OPTIONS) para obter a tela mostrada no passo

5. Caso seja, então avance para o passo 6.

(5) Verifique que a seguinte seleção de modo esteja

correta e retorne para a tela de funcionamento.

(6) O set rate do gerador será agora controlado pelo

sinal remoto de 4-20 mA (instruções de ligação

para o sinal de 4-20 mA são fornecidas no

diagrama elétrico localizado na seção 3). Caso

não seja fornecido um sinal de 4-20 mA, a taxa

de produção irá se manter na taxa mínima

ajustada.

(7) O gerador está agora aguardando pelo contato

fechado da fonte remota para partir o gerador.

Quando o sinal é recebido e o CLP confirma

fluxo de água e vácuo no reator, as bombas de

químicos irão partir e o bloco de status de

funcionamento irá mudar de ESPERA

(WAITING) para FUNCIONAMENTO

(RUNNING). Dentro de poucos minutos a taxa

de produção que foi inserida deve ser atingida.

Nota – O contato fechado e o sinal análogo de 4-20

mA fornecidos pelo cliente devem ser ligados de

acordo com o diagrama elétrico localizado na seção

3. Os limites e faixa de taxa de ajuste devem ser

ajustados de acordo com a Seção 4.6.2.2.

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5.3.5 Referência rápida de partida – Taxa de vazão

(1) Assegure que as seguintes válvulas estão na

posição correta:

a) Quaisquer válvulas na saída da solução de

ClO2 (aberto)

b) Válvula da água de alimentação do ejetor

(aberto)

c) Àgua de resfriamento para o trocador de

calor (MSA apenas) (Aberto)

d) Válvulas dos vasos de calibração de ácido e

Purate® (água de diluição do ácido - MSA

apenas) (fechado)

e) Válvula de alimentação de ácido e Purate®

(água de diluição MSA apenas) (aberto)

f) Válvula de enxágüe do reator (fechado)

g) Válvula de dreno do reator (fechado)

(2) Se a unidade é ligada, vá para o passo #3. Se a

unidade é desligada, forneça energia para o

gerador. Surgirá a tela padrão de ligado:

(3) Pressione o botão CONTINUE para mudar para

a tela de status de funcionamento.

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(4) Verifique que o gerador está no MODO FLOW PACING e PARTIDA MANUAL (MANUAL START). Caso não esteja, pressione SETUP e

então OPÇÕES (OPTIONS) para obter a tela

mostrada no passo 5. Caso seja, avance para o

passo 6.

(5) Verifique que as seguintes seleções de modos

são corretas e retorne para a tela de

funcionamento.

(6) Aperte a tecla Dosagem e insira a dosagem

utilizando o teclado complementar. Pressione o

botão (enter) para confirmar sua seleção. A

taxa de produção será calculada baseada nesta

dosagem e um sinal de 4-20mA transmitindo a

taxa de vazão do fluxo objetivado.

(7) Pressione PARTIDA (START) para iniciar a

produção de ClO2. Depois que o CLP confirmar o

fluxo de água e vácuo do reator, as bombas de

químicos irão ligar e o bloco de status de

funcionamento irá mudar de STANDBY para

FUNCIONAMENTO (RUNNING). Dentro de

poucos minutos a taxa de produção que foi

inserida deve ser atingida.

Nota – O sinal analógico de 4-20mA fornecido pelo

cliente deve ser conectado de acordo com o

diagrama elétrico localizado na seção 3. Os limites e

taxa de ajuste devem ser ajustados de acordo com a

Seção 4.6.2.2.

.

+ / -

DEL

ESC 3 2 1 A

6 5 4 B

9 8 7 C

0 F E D

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5.3.6 Referência rápida de partida – Taxa de vazão com partida/parada remotos

(1) Assegure de que as seguintes válvulas estão na

posição correta:

a) Quaisquer válvulas na saída da solução de

ClO2 (aberto)

b) Válvula da água de alimentação do ejetor

(aberto)

c) Àgua de resfriamento para o trocador de

calor (MSA apenas) (Aberto)

d) Válvulas dos vasos de calibração de ácido e

Purate® (água de diluição de ácido - MSA

apenas) (fechado)

e) Válvulas de alimentação de ácido e Purate®

(água de diluição de ácido MSA apenas)

(aberto)

f) Válvula de enxágüe do reator (fechado)

g) Válvula de dreno do reator (fechado)

(2) Se a unidade é ligada, vá para o passo #3. Se a

unidade é desligada, forneça energia para o

gerador. Surgirá a tela padrão de ligado:

(3) Pressione o botão CONTINUE para mudar para

a tela de status de funcionamento.

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(4) Verifique que o gerador está em MODO DE FLOW PACING e PARTIDA REMOTA. Caso

não esteja, pressione SETUP e então OPÇÕES para obter a tela mostrada no passo 5. Caso

seja, então avance para o passo 6.

(5) Verifique que as seguintes seleções de modo

são corretas e retorne para a tela de

funcionamento.

(6) Aperte a tecla Dosagem e insira a dosagem

usando o teclado complementar. Pressione o

botão (enter) para confirmar sua seleção. A

taxa de produção será calculada baseada nesta

dosagem e um sinal de 4-20mA transmitindo a

taxa de vazão do fluxo objetivado.

(7) O gerador está agora aguardando pelo contato

fechado da fonte remota para iniciar a unidade.

Quando o sinal é recebido e o CLP confirmar o

fluxo de água e vácuo do reator, as bombas de

químicos irão ligar e o bloco de status de

funcionamento mudará de ESPERA (WAITING)

para FUNCIONAMENTO (RUNNING). Dentro de

poucos minutos a taxa de produção que foi

inserida deve ser atingida.

Nota – O contato fechado e o sinal analógico de 4-20

mA fornecidos pelo cliente devem ser conectados de

acordo com o diagrama elétrico localizado na seção

3. Os limites e faixa de ajuste da taxa devem ser

ajustados de acordo com a Seção 4.6.2.2.

.

+ / -

DEL

ESC 3 2 1 A

6 5 4 B

9 8 7 C

0 F E D

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5.4 Parada momentânea

Razões para a parada momentânea podem ser:

Para substituir a provisão dos tanques de alimentação de químicos.

Para corrigir certas condições de alarme.

Exigências intermitentes para a produção de dióxido de cloro.

Uma parada de momentânea é realizada pressionando o botão "Parada" no frontal

do controlador. Isto irá desligar as bombas de ácido e Purate® e a IHM irá mostrar

“STANDBY” no bloco de status. Caso o gerador esteja operando em Partida Remota, o

bloco de status irá mostrar a palavra ”INTERROMPER” (“SUSPEND”) indicando que a

partida remota foi temporariamente desabilitada porque o botão local foi pressionado.

Consulte a Seção 5.5 – Parada de curto prazo para condições que necessitam um

enxágüe do reator e/ou desligando o fluxo de água do ejetor.

5.5 Parada de curto prazo

Razões para o desligamento:

Substituição de um componente do sistema principal ou correção de uma falha do

sistema principal.

Se a unidade está inativa por um período de tempo prolongado (algumas horas ou

dias).

Procedimento de manutenção na unidade.

Desligamento deve ser realizado pelos seguintes procedimentos:

1. Pare a unidade pressionando o botão “PARADA” na IHM ou o botão de emergência

“Parada Manual”. Agora não desligue o fluxo de água motriz a não ser que exista uma

condição de emergência. As bombas de químicos irão baixar a produção e o display

de funcionamento irá mudar para “STANDBY” ou ESPERA “WAITING”.

2. Deixe a água fluindo através do ejetor por no mínimo 5 minutos para evacuar o

máximo possível de ClO2. Enquanto flui água através do ejetor, você deve avançar

para o passo 3.

3. Enxágüe o reator abrindo lentamente a válvula Dreno do Reator (“Reactor Flush”).

Permita que o reator seja enxaguado por vários minutos para remover químicos do

reator. Feche a válvula de enxágüe quando o enxágüe estiver completo.

4. Desligue a bomba booster caso a bomba não esteja sendo controlada pelo CLP. Se a

bomba for controlada pelo CLP, um temporizador interno irá desligar a bomba

booster.

5. Desligue o fluxo de água do ejetor fechando a válvula de entrada de água.

6. Desconecte a unidade ou desligue a energia para a unidade, caso necessário.

Desta condição a unidade pode ser reiniciada de acordo com os procedimentos delineados na Seção 5.3 – Operação Normal.

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5.6 Parada de longo prazo

Se a unidade for desligada por um período de tempo prolongado (por exemplo: uma

semana ou mais) os seguintes procedimentos deverão ser seguidos:

1. Desligue a unidade pressionando o botão “PARADA” na IHM ou o botão de

emergência (“Parada Manual”) (“Manual Stop”). Não desligue agora o fluxo de água

motriz a menos que exista uma condição de segurança. As bombas químicas irão

baixar a produção e o display do status de funcionamento mudará para “STANDBY”.

2. Isole as linhas de alimentação de químicos e plugue de dreno fechando as válvulas

de bloqueio dos tanques de armazenagem e os duplos bloqueios nos plugues nas

linhas. NÃO DESCONECTE NENHUMA LINHA DE ALIMENTAÇÃO DE QUÍMICOS

NESTE TEMPO.

3. Remova o plugue de dreno da linha de ácido e abra a válvula de bloqueio mais

próxima do gerador para drenar a porção do lado da máquina da linha de ácido

dentro de um container apropriado SECO. Disponha o ácido de maneira apropriada.

Repita para o lado do tanque de armazenagem abrindo a válvula para o vaso de

calibração de ácido para permitir a drenagem completa.

4. Feche as válvulas de bloqueio de ácido e recoloque o dreno.

5. NUNCA MISTURE ÁCIDO E PURATE® FORA DO REATOR. USE CONTAINERES SEPARADOS PARA CADA QUÍMICO.

6. Remova o plugue de dreno da linha de Purate® e abra a válvula de bloqueio mais

próxima do gerador para drenar a porção do lado da máquina da linha de Purate®

para dentro de um container apropriado SECO. Disponha o Purate® de maneira

apropriada. Repita para lado do tanque de armazenagem abrindo a válvula para o

vaso de calibração de Purate® para permitir a drenagem completa.

7. Feche as válvulas de bloqueio de Purate® e recoloque o dreno.

8. Encha os vasos de calibração vazios com água pela remoção das tampas. Coloque

um container de coleta sob cada descarga de plugue, e remova o plugue de dreno

das linhas de ácido e Purate®. USE CONTAINERS SEPARADOS PARA CADA

QUÍMICO. Abra as válvulas de bloqueio de plugue no lado do gerador e as válvulas

dos vasos de calibração para permitir a drenagem da água dos tubos de calibração

para os plugues de dreno. Seja cuidadoso para não deixar transbordar os containers

de coleta. Disponha da água de enxágüe como você faria com cada químico.

Recoloque os plugues nas linhas, reencha os tubos de calibração com água e siga

para o passo 9.

9. Insira a máxima taxa de produção e pressione o botão PARTIDA na IHM para

enxaguar as bombas com água. Nota: Geradores MSA possuem uma bomba de

diluição de ácido. Faça fluir água através do trocador de calor com a bomba de

diluição para assegurar que o ácido todo seja retirado das linhas. Após ter

enxaguado, esta linha pode ser isolada e a água drenada da sucção da bomba e tubo

de calibração.

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Page 46 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

10. Deixe a unidade funcionar por 3 minutos, parando o enchimento dos cilindros de

calibração caso necessário.

11. Pressione o botão PARADA na IHM para desligar a unidade.

12. Enxágüe o reator abrindo lentamente a válvula de “Enxágüe do Reator”. Permita que

o enxágüe do reator seja efetuado por vários minutos para remover os químicos do

reator. Feche a válvula de enxágüe quando o enxágüe estiver completo.

13. Desligue a bomba booster caso a bomba não esteja sendo controlada pelo CLP.

Caso a bomba seja controlada pelo CLP, um temporizador interno irá desligar a

bomba booster.

14. Desligue o fluxo de água do ejetor fechando a válvula de entrada de água.

15. Desconecte a unidade ou use interruptores para desligar a energia para a unidade.

Desta condição a unidade pode ser reiniciada de acordo com os procedimentos delineados na Seção 5.3 – Operação Normal.

5.7 Parada de emergência

A unidade é fornecida com um sistema de intertravamento de segurança que na maioria

dos casos irá desligar automaticamente a unidade durante condições de transtorno.

Quando isso ocorrer, a principal tarefa do operador é ficar atento sobre o que está

acontecendo e para assegurar que o sistema de intertravamento desligue a unidade. Em

alguns casos o operador pode querer desligar o sistema manualmente durante

emergências. Condições que requerem uma parada de emergência podem incluir uma

IHM não-funcional, linhas de alimentação rompidas, um corpo de reator rachado, más

condições do tempo, e uma linha de produto de ClO2 rompida. Siga os passos abaixo

para desligar caso ocorra uma emergência.

1. Assegure de que você possui o equipamento de proteção individual apropriado de

modo que você não se coloque em risco quando você se aproximar do gerador.

2. Pare a unidade pressionando ou o botão PARADA na IHM ou o botão de emergência

“Parada Manual”.

3. Isole a alimentação de produtos químicos para a unidade fechando as válvulas de

alimentação de químicos nos tanques de armazenamento de químicos.

4. Isole a área caso ocorra um vazamento de químico. Cerque a área com fita de perigo

e reavalie o equipamento de proteção individual. Siga as FISPQ’s (Anexo D) de como

se pode dispor dos químicos.

5. Caso possível, permita que o fluxo de água do ejetor continue a enxaguar por cinco

minutos para eliminar o máximo possível de ClO2 do reator.

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Page 47 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

5.8 Partida após parada de emergência

Após ter sido resolvida uma condição de emergência, a unidade pode ser reiniciada. Não

se precipite para reiniciar a unidade – assegure-se de que os itens que iniciaram o

desligamento tenham sido completamente resolvidos.

Caso tenha sido requerida manutenção ou você esteja inseguro sobre a causa do

desligamento de emergência, siga os procedimentos iniciais de partida nos Checklists de Instalação / Comissionamento localizados no Anexo A.

Se o sistema foi desligado por uma razão que não seja uma falha (exemplo: condições de

tempo severas, desligamento da planta etc.), siga os procedimentos na Seção 5.3

Operação Normal para reiniciar o sistema.

5.9 Operações de emergência A operação da unidade durante condições de emergência não é recomendada.

5.10 Operações temporárias Operação temporária do sistema não é aplicável. Consulte a Seção 5.3 Operação Normal

para operação do sistema.

5.11 Alarmes, intertravamentos e procedimentos de decomposição

Se ocorrer uma condição de alarme, um erro será mostrado na tela. Há dois tipos de

alarme, um alarme severo que desliga a unidade e um alarme brando que apenas dá uma

mensagem de aviso. Os alarmes são explicados adiante em Informação de Alarme localizada no Anexo A.

Alarmes Severos

Alarmes Severos resultam quando uma condição inaceitável impede a unidade de

produzir dióxido de cloro para a aplicação. Um alarme severo irá resultar quando ocorrer

uma das condições abaixo:

Fluxo de água muito baixo.

Pressão do reator muito alta.

Ocorre uma decomposição.

É detectada uma falha de hardware

A Permissão para Funcionamento é um alarme severo ajustável (habilitar/desabilitar)

usado para a chave de fluxo da água de resfriamento para o MSA. Este alarme pode ser

usado com outros desligamentos desejados (nível alto do tanque etc.) se ligado em série.

Alarmes Brandos

Alarmes Brandos resultam quando uma condição está fora das especificações, mas a

unidade continua a produzir dióxido de cloro de modo seguro para a aplicação. Um

alarme brando resulta quando ocorrer uma das seguintes condições gerais:

Fluxo de água abaixo do ótimo.

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Page 48 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

Pressão do reator muito elevada.

Os alarmes de eficiência na unidade podem ser usados caso haja um analisador

presente. Estes alarmes podem ser ajustados para “avisar” ou “desligar” e servem mais

para um papel de monitoramento do que para a segurança.

Descrição da decomposição

Sob operação normal, a reação produz uma espuma densa, amarelo-esverdeada, no

reator. Sob condições normais de operação, esta espuma e o gás gerado são arrastados

para dentro do fluxo de água de arraste para formar uma solução de dióxido de cloro.

Caso haja um distúrbio no processo, o dióxido de cloro pode se decompor. Estes

distúrbios podem ser qualquer um de uma série de itens: temperatura do gás muito alta

(freqüentemente de ácido em excesso, quente ou forte), contaminação (freqüentemente

de ácido sujo), ou a pressão no reator é muito elevada (freqüentemente de vazamento de

vácuo). Quando ocorre uma decomposição, haverá ruídos de "estalos" vindo do reator e a

pressão irá freqüentemente oscilar – algumas vezes atingindo pressão atmosférica. O

sistema é desenhado para resistir a decomposições caso estas ocorram. A lógica do CLP

também é programada para desligar a máquina no evento de decomposição. Entretanto,

uma parada manual pode ser rápida caso um operador esteja presente quando ocorrer

uma decomposição. No evento de decomposição os seguintes procedimentos devem ser

seguidos:

Procedimentos de decomposição

1. Caso a unidade já tenha sido desligada, vá para o passo 2. Caso a unidade esteja

funcionando, pressione PARADA na IHM ou pressione o botão de “Parada Manual”.

Não feche a água para o ejetor (água de arraste) ao menos que exista uma situação

de emergência. Inicie o registro de todos os eventos. Consulte o Formulário de Dados de Solução de Problemas localizado no Anexo A.

2. Aguarde até que o reator tenha sido esvaziado pelo vácuo do ejetor e todos os

“estalos” tenham cessado.

3. Inspecione o reator e tubulação por qualquer dano.

4. Reinicie a unidade em uma taxa de baixa produção e lentamente aumente a taxa

depois que a unidade está funcionando de modo estável.

5. Caso a unidade “decomponha” novamente, entre em contato com a Assistência

Técnica.

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Page 49 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

O gerador SVP-Pure® é desenhado com confiabilidade em mente. Deve haver muito

pouca manutenção de rotina para o gerador. A manutenção na unidade pode ser em

calendários de categoria Diária, Mensal, Semestral e Anual. Dependendo das condições

do local, a freqüência de manutenção deve ser aumentada ou diminuída.

6.1 Manutenção Diária Verificações diárias do gerador incluem o seguinte:

Verificar as linhas de dosagem de químicos, linhas internas de dosagem de químicos,

bombas de químicos, e montagem do reator por vazamentos de químicos.

Verificar a tubulação de entrada de água por vazamentos.

Verificar o ejetor de ClO2 e tubulação de descarga por vazamentos.

Verificar a montagem do analisador (caso instalado) por vazamentos.

A linha de desaeração do Purate® no lado da sucção da bomba de Purate® deve ser

deixada aberta e direcionada de volta para um local seguro dentro da área de

armazenagem de Purate®.

6.2 Manutenção Mensal Verificações mensais no gerador incluem o seguinte:

Verificar as taxas de dosagem de químicos para ver se elas atendem as taxas de

dosagem de químicos desejadas (calibração das bombas dosadoras).

Verificar a taxa atual de produção de ClO2 para ver se está próxima à taxa ajustada.

6.3 Manutenção Semestral Verificações semestrais no gerador incluem o seguinte:

Para as bombas dosadoras substitua o diafragma, válvulas e vedações. Para o reator

substitua as válvulas de retenção da entrada do reator. Verifique o sensor de fluxo de

água motriz, tela IHM, intertravamentos de segurança. Caso sejam as series MSA

também verifique a chave de fluxo da água de resfriamento e alívio de pressão.

Consulte o manual OEM (Fabricante do Equipamento Original) para a apropriada

informação da parte.

6.4 Manutenção Anual Verifique anualmente no gerador incluem o seguinte:

Para o transmissor de pressão, verifique e substitua, caso necessário, a vedação de

tântalo. No caso de bombas dosadoras Sigma 2 ou Sigma 3, substitua seu óleo de

engrenagens. Para as bombas de dosagem de químicos, substitua as membranas

das válvulas de contrapressão e cheque as tubulações de Teflon de químicos entre a

válvula de retenção e a descarga das bombas de químicos. Verifique o ejetor e todos

os torques dos parafusos. Consulte os manuais OEM (Fabricante do Equipamento

6.0 Manutenção

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Page 50 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

Original) individuais localizados no manual completo OEM (Fabricante do

Equipamento Original) para instruções detalhadas de manutenção.

6.5 Kit de Manutenção Semestral

Consulte a Seção 3 localizada neste manual por uma lista de itens de reposição

usada para a manutenção semestral típica. Consulte os manuais individuais de OEM

localizados no manual OEM completo para instruções detalhadas de manutenção.

Para as bombas dosadoras use o kit de peças de reposição. Ele contém membrana

de reposição, válvulas, conjunto de vedações, e bolas das válvulas. Consulte o

Manual OEM para a informação apropriada de bomba dosadora.

6.6 Kit de Manutenção Anual

Para ser usado adicionalmente ao kit de manutenção semestral, ele inclui também

vedação do transmissor de pressão, membranas das válvulas de contrapressão.

Consulte a Seção 3 localizada neste manual para a lista de itens de reposição

usados para a manutenção típica anual. Consulte os manuais OEM (Fabricante do

Equipamento Original) individuais localizados no manual completo OEM (Fabricante

do Equipamento Original) para instruções detalhadas de manutenção.

6.7 Partes de reposição

Uma lista de peças de reposição recomendada para esta máquina está localizada na

Seção 3 deste manual. Por favor, consulte esta lista e as folhas de especificações

que acompanham e os manuais OEM (Fabricante do Equipamento Original)

individuais fornecidos no completo manual OEM (Fabricante do Equipamento

Original) para informação de contato de fornecedor.

6.8 Calendário de manutenção

A seguinte tabela de Calendário de Manutenção foi desenvolvida para manutenção

preventiva periódica de rotina. As inspeções e manutenção podem ser feitas com

mais freqüência caso desejado. Uma breve descrição da manutenção segue a tabela.

Instruções detalhadas de manutenção podem ser encontradas nos manuais do

equipamento original localizados no manual OEM (Fabricante do Equipamento

Original).

Page 51: Manual Gerador Português Rev06BR01 Set09

Page 51 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

Calendário de manutenção do gerador SVP-Pure®

6

Mes

es

Com

plet

ado

Dat

a

12 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

18 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

24 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

30 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

36 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

42 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

48 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

54 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

60 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

Sensor de fluxo de água

de arraste

Transmissor de pressão

Diafragma de bomba a

motor

Diafragma da bomba

solenóide

Óleo do motor da bomba

Válvula de contrapressão da bomba de dosagem de

químicos

Ejetor

6 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

12 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

18 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

24 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

30 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

36 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

42 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

48 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

54 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

60 M

eses

Com

plet

ado

Dat

a

Válvulas de retenção da entrada de

químicos no reator

Torque do parafuso

Sensor de fluxo da água

de resfriamento

do MSA

Alívio de pressão da

água de resfriamento

do MSA

Intertrava- mentos de segurança

Chip do relógio do CLP

Tela IHM

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Page 52 of 54 Revisão no. 6 / BR01 Setembro/2009

Sensor de fluxo da água de arraste – O sensor de fluxo deve ser removido e a roda

de pás limpa com uma solução ácida fraca. Enxaguar com água limpa e verifique o eixo da roda de pás com relação a desgaste e rotação suave. Caso necessário, substitua as peças desgastadas ou o sensor completo.

Transmissor de pressão – Remova o transmissor da parte superior do reator e

inspecione a vedação de tântalo. Inspecione por sinais de stress/rachaduras na vedação. Se estiverem presentes marcas de stress, mas o transmissor ainda está operacional, deve ser comprada uma reposição e as inspeções devem ser aumentadas para cada três meses. Caso o dano na vedação aparente estar ficando pior, a peça de reposição deve ser instalada. Substitua as vedações dos flanges quando reinstalar o transmissor.

Diafragma da bomba a motor – O diafragma necessita ser substituído a cada 6

meses de serviço. Consulte a lista da lista de peças de reposição de manutenção na Seção 3 de manual de operação para modelos de bombas específicos. Consulte o Manual OEM (Fabricante do Equipamento Original) da bomba para instruções de substituição. Cada bomba deve ser calibrada após a substituição do diafragma. Consulte as instruções para o seu procedimento de calibração no manual de operação.

Diafragma da bomba solenóide – O diafragma e retentor necessitam ser

substituídos a cada 6 meses de serviço. Consulte a lista de peças de reposição de manutenção na Seção 3 no manual de operação para modelos específicos de bombas. Consulte o Manual OEM (Fabricante do Equipamento Original) da bomba por instruções de substituição. Cada bomba deve ser calibrada após a troca de diafragma. Consulte as instruções para o seu procedimento de calibração no manual de operação.

Óleo do motor da bomba – Substitua o óleo de engrenagens ISO classe de

viscosidade VG 460, ex. Mobil Gear 634, a cada 5.000 horas de serviço. Isto deve corresponder com a substituição da membrana da bomba. Cada bomba deve ser calibrada após uma troca de diafragma. Consulte o manual de operação para instruções.

Válvula de contrapressão (backpressure) da bomba de dosagem de químicos –

A válvula de contrapressão na descarga de cada bomba de químicos fornece uma resistência mínima para prevenir o sifonamento dos químicos para dentro do reator a vácuo quando a sucção da bomba está enchendo o cabeçote da bomba. O sifão de químico no movimento de enchimento do cabeçote resultará em uma sobre-alimentação de químicos. No modo de calibração verifique a taxa de dosagem de cada químico em particular. Se o fluxo da bomba calibrada não se mantenha constante (flutua) ou quando a bomba é desligada e o químico está sendo visualmente impelido através do cabeçote da bomba pelo vácuo no gerador, a membrana da válvula de contrapressão e assento devem ser inspecionados por desgaste ou sujeira. Se sujeira (enchimento plástico, sujidade etc) é visível, limpe e substitua a válvula. Caso o diafragma esteja danificado, substitua-o. Veja a lista de peças de manutenção na Seção 3 do manual de operação para a peça de reposição. Caso o assento esteja danificado, substitua a completa válvula de contrapressão. Veja a lista de peças de manutenção na Seção 3 do Manual de Operações para a peça detalhada.

Ejetor – Remova e inspecione o ejetor da água motriz por erosão interna ou dano. O

ejetor S&K 485 possuem uma inserção em espiral que necessita ser examinada detidamente por obstruções ou danos. A performance deste tipo de ejetor é grandemente dependente da condição da inserção. Substitua as vedações do flange quando reinstalar o ejetor.

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Válvulas de retenção da entrada de químicos no reator – as válvulas de retenção na entrada do reator devem ser substituídas a cada 6 meses. Verifique visualmente a mola com relação ao alinhamento apropriado. Substitua caso danificada ou seja observado fluido reagente de cor âmbar nas tubulações claras de Teflon entre a válvula de retenção e a descarga das bombas de químicos.

Torque dos parafusos – As porcas e parafusos dos flanges de CPVC necessitam

ser verificados para a correta hermeticidade. O torque correto para os flanges de ½” (12 mm) e de 1” (25 mm) é 12 pés-libra (16 N-m). Os flanges de 2” (50 mm) e 3” (75 mm) necessitam ter uma regulagem de torque de 25 pés-libra (34 N-m). Os parafusos e porcas dos flanges revestidos de Teflon para a tubulação de químicos do trocador de calor para o MSA devem ter o torque adequado para a correta hermeticidade. Os valores de torque acima podem ser usados como uma regulagem mínima para a tubulação revestida.

Sensor de fluxo da água de resfriamento do MSA – A chave de fluxo da água de

resfriamento é ligada ao contato seco da Permissão de Funcionamento. Esta permissão de funcionamento para o gerador ou desabilita a partida do gerador caso a permissão não seja satisfeita. A chave de fluxo de água verifica se há água fluindo pelo trocador de calor do MSA. A cada 6 meses a chave deve ser testada para assegurar que esteja funcionando apropriadamente. Com o gerador no modo “Parada” (“Shutdown”) feche a válvula de controle de fluxo de água de resfriamento e verifique visualmente a parada do fluxo no indicador de fluxo local. Com fluxo zero, tente ligar o gerador. O gerador não deve dar a partida. Caso ligue, “Pare” a unidade e substitua a chave de fluxo.

Alívio de pressão da água de resfriamento do MSA – O alívio de pressão da água

de resfriamento protege o trocador de calor do MSA de sobre-pressão. Os tubos de Teflon do trocador de calor podem entrar em colapso e quebrar caso água com pressão excessiva é introduzida no trocador. Danos aos tubos podem diluir o ácido e reduzir ou parar a produção de ClO2. O alívio de pressão é regulado para 10 psig (69 kpa). O alívio é desviado para fora do gabinete para uma área segura. Teste a válvula de alívio a cada 6 meses, ajustando lentamente o regulador da pressão da água de resfriamento até indicar 12 psig (80 kpa) no indicador local de pressão (manômetro). Se a água está fluindo para fora da tubulação de alívio de pressão, o alívio está funcionando. Reduza a pressão de volta para 10 psig (69 kpa) com o regulador. Caso não flua água para fora da tubulação de alívio, experimente ajustar a válvula de alívio. Veja instruções localizadas no Manual OEM (Fabricante do Equipamento Original) para o dispositivo. Se o alívio não se ajustar à pressão correta, substitua a válvula de alívio antes de operar o sistema.

Intertravamentos de segurança – Os intertravamentos de segurança devem ser

verificados a cada 6 meses para assegurar de que não haja falha. Gerador de vácuo e fluxos de água motriz são os dois intertravamentos críticos protegendo o equipamento. Desligue o gerador e enxágüe o reator com água por cerca de 2 minutos. Isole a bomba booster da água motriz caso a unidade possua uma e feche a água motriz. Teste e ligue a unidade. Um alarme de baixo fluxo de água deve evitar que a unidade ligue. Em seguida, permita que a água motriz flua através da unidade. Diminua o fluxo de água até que fique logo abaixo dos setpoints do alarme de baixo fluxo de água encontrado na tela de setup de alarme. Esta é uma tela protegida por senha no Nível de Técnico. Regulando a válvula para mudar os fluxos permite a você verificar todos os diferentes setpoints.

Para verificar os níveis de vácuo, assegure-se de que a água está fluindo através do ejetor. Abra o dreno do reator e deixe entrar ar dentro do reator para eliminar o vácuo. Novamente, os setpoints de vácuo são localizados na tela do Nível Técnico. Quando o vácuo é menor que - 3 inHg (- 75 mmHg), teste e ligue a unidade. Deve ocorrer uma falha de vácuo. A última verificação é fechar o dreno do reator e desconectar o fio para o transmissor, a IHM deve indicar um sinal de erro e não permitir ligar a unidade.

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Chip do relógio do CLP – O chip do relógio é uma bateria, que fornece energia para o CLP quando a unidade SVP-Pure® está desconectada. A bateria salva pré-determinações como setpoint de alarme, ajustes de calibração e todos outros ajustes efetuados manualmente. A bateria pode fornecer voltagem para aproximadamente 200 dias. Entretanto, não se recarrega sozinha e deve ser substituída antes da bateria perder energia.

Tela IHM – Periodicamente, a tela de toque IHM necessita ser calibrada. Sob a Opção

Tela, escolha Calibrar (Calibrate) e siga as instruções.