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Ana Cecília Pancada - TSSHT 1
OBRIGAÇÕES E DEVERES
DE HSST
Ana Cecília Pancada - TSSHT 2
ConceitosO DL 441/91 estabelece o seguinte conjunto de definições fundamentais a ter em conta na segurança e saúde do trabalho.
Seguem-se algumas definições, fundamentais na formação, para se evitar ambiguidades e precisar conceitos.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 3
TrabalhadorPessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar serviço a um empregador, incluindo a Administração Pública, os institutos públicos e demais pessoas colectivas de direito público.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 4
Trabalhadoro tirocinante, o estagiário e o aprendiz e os que estejam na dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho e do resultado da sua actividade, embora não titulares de uma relação jurídica de emprego, pública ou privada.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 5
Trabalhador Independente
Pessoa singular que exerce uma actividade por conta própria.
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Representante dos Trabalhadores
Pessoa eleita nos termos definidos na lei para exercer funções de representação dos trabalhadores nos domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho.
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Empregador ou Entidade Empregadora
Pessoa singular ou colectiva com um ou mais trabalhadores ao seu serviço e responsável pela empresa ou pelo estabelecimento.
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Local de TrabalhoÉ todo o lugar em que o trabalhador se encontra, ou de onde ou para onde deve dirigir-se em virtude do seu trabalho, e em que esteja, directa ou indirectamente, sujeito ao controlo do empregador.
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Componentes Materiais do TrabalhoOs locais de trabalho;O ambiente de trabalho;As ferramentas;As máquinas e materiais;As substâncias e agentes químicos, físicos e biológicos;Os processos de trabalho e a organização do trabalho.
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OBRIGAÇÕES GERAIS DO
EMPREGADOR
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Obrigações gerais do Empregador
O princípio geral que preside ao tema da formação é o de que todos os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em condições de segurança, higiene e de protecção da saúde. Sempre que cabe ao empregador umaobrigação, cabe aos trabalhadores um direito (e vice versa) em matéria de Higiene, Segurança e Saúde.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 12
Obrigações Gerais do Empregador
“o empregador é obrigado a assegurar aos trabalhadores condições de segurança, higiene e saúde em todos os aspectos relacionados com o trabalho”.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 13
O empregador é obrigado tacitamente a estabelecer uma política de prevenção na empresa, devidamente programada e planificada, dotada de meios e permitindo aos trabalhadores dispor de instruções sobre as situações em que devam cessar a sua actividade em caso de perigo grave e eminente.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 14
Para tais efeitos, tem que ter em conta os seguintes princípios de prevenção:
Identificar os riscos aquando da concepção das instalações, dos locais de trabalho e processos de trabalho, combatê-los, anulá-los ou limitá-los.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 15
Avaliar os riscos integrando-os no conjunto das actividades e adoptar medidas de prevenção.
Assegurar que as exposições aos agentes químicos, físicos e biológicos não constituem um risco para a saúde dos trabalhadores.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 16
Planificar a prevenção.
Organizar os meios para aplicação das medidas de prevenção tendo em consideração a evolução da técnica.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 17
Dar prioridade a prevenção colectiva em detrimento da protecção individual.
Organizar o trabalho, eliminar os efeitos do trabalho monótono e do trabalho cadenciado.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 18
Estabelecer as medidas que devem ser adoptadas em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores e identificação dos responsáveis pela sua aplicação.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 19
Assegurar a vigilância da saúde.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 20
Limitar o acesso a zonas de risco grave, apenas permitindo o acesso a trabalhadores com aptidão e formação adequada.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 21
Cooperarem entre si quando várias entidades desenvolvam simultaneamente actividades no mesmo local.
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A lei explicita duas situações
A obrigatoriedade do empregador respeitar as prescrições legais a serem aplicadas na empresa, mesmo quando se tratar de si próprio.
Equipara o trabalhador independente a empregador.
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Informação e consulta dos trabalhadores
No que respeita à informação ela terá de ser sempre actualizada e respeitante aos seguintes temas:
Descrição dos riscos inerentes ao tipo de trabalho e à empresa ou serviço.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 24
Medidas de protecção e prevenção, e forma como se aplicam.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 25
Medidas e instruções a adoptar em caso de perigo grave e eminente.
Medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores.
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Admissão na empresa. Mudança de posto de trabalho ou de funções.Introdução de novos equipamentos, ou alteração dos existentes.Adopção de uma nova tecnologia.Actividades que envolvam trabalhadores de várias empresas.
Esta informação deve ser proporcionada nos casos de:
Ana Cecília Pancada - TSSHT 27
A consulta aos trabalhadores
Os trabalhadores podem apresentar propostas no sentido de minimizar qualquer risco profissional, sendo-lhes facultado o acesso à informação técnica e aos dados médicos colectivos, bem como às informações de outros organismos competentes.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 28
Formação dos Trabalhadores em HSST
Devem receber formação adequada e suficiente consoante as funções e o posto de trabalho.
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Deve ser assegurada formação permanente aqueles cuja função éa organização das actividades de Segurança e Saúde no Trabalho.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 30
OBRIGAÇÕES GERAIS DO
TRABALHADOR
Ana Cecília Pancada - TSSHT 31
Cumprir as prescrições de HSST e as instruções do empregador sobre esta matéria.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 32
Zelar pela sua segurança e saúde e de outras pessoas que possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho.
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Utilizar correctamente e segundo as instruções transmitidas pelo empregador:
Máquinas.Aparelhos.Instrumentos.Substancias perigosas.Equipamentos de protecção colectiva e individual.
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Cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos.
Cooperar para a melhoria do sistema de HSST.
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Comunicar imediatamente avarias e deficiências por si detectadas que se lhe afiguram susceptíveis de originarem perigo grave e iminente, assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de protecção.
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Em caso de perigo grave e iminente adoptar as medidas e instruções estabelecidas para tal situação.
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Os trabalhadores só serão prejudicados se agirem com dolo ou negligência grave.
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DIREITOS DOS TRABALHADORES
EM CASO DE
ACIDENTE DE TRABALHO
Ana Cecília Pancada - TSSHT 39
Em espécie:Prestação de natureza médica.Cirúrgica.Farmacêutica e hospitalar.Outras acessórias ou complementares.
O direito à reparação compreende as seguintes prestações:
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Em dinheiro:Indemnizações por incapacidade temporária para o trabalhador.Indemnizações por incapacidade permanente.Pensões aos familiares da vítima.Despesas de funeral no caso de morte.
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DIREITOS DOS TRABALHADORES
EM CASO DE
DOENÇA PROFISSIONAL
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Doença Profissional
É a lesão corporal, perturbação funcional ou doença não incluída na lista, resultante de causa que actue continuamente, e indemnizável desde que se prove ser consequência, necessária e directa, da actividade exercida e não represente normal desgaste do organismo.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 43
Haverá assim, direito à reparação emergente de doenças profissionais quando cumulativamente se verifiquem as seguintes condições:
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Estar o trabalhador afectado da correspondente doença profissional.
Não ter decorrido, desde o termo da exposição ao risco e até à data do diagnóstico da doença, o prazo para o efeito fixado.
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Ter estado o trabalhador exposto ao respectivo risco pela natureza da indústria, actividade ou ambiente de trabalho.
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Responsabilidade
São responsáveis pela reparação emergente de doenças profissionais, as entidades patronais por conta de quem a vitima trabalhou ou as instituições de seguro que cobriam o risco.
Quadro de Legislação sobre higiene, segurança e saúde no trabalho
Última actualização Novembro 2007
TEMA CONTEÚDO DIPLOMA RESUMO Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto, Capítulo IV (artigo 272º e seguintes)
Aprova o Código do Trabalho
Dec. Leg. Reg. n.º 3/2004/M de 18 Março
Adapta à Região Autónoma da Madeira o Código do Trabalho
Decreto-Lei n.º 441/91 de 14 Novembro (Directiva n.º 89/391/CEE de 12 de Junho)
Estabelece o regime jurídico do enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho
1. Regime jurídico de enquadramento
(lei de bases)
Decreto-Lei n.º 133/99 21 de Abril
Altera o Decreto-Lei n.º 441/91 de 14 Novembro
2. Registo de empresas e seus trabalhadores
Dec. Leg. Reg. n.º 8/93/M de 14 Julho
Estabelece normas relativas ao registo de empresas e seus trabalhadores em serviço noutros estabelecimentos
3. Aplicação à administração pública
Decreto-Lei n.º 488/99 de 17 Novembro
Define as formas de aplicação do Decreto-Lei n.º 441/91, à Administração Pública
Lei n.º 35/2004 de 29 Julho, Capitulo XXII (artigo 211º e seguintes)
Regulamenta a Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto
Dec. Leg. Reg. n.º 13/2005/M de 3 Agosto
Adapta à Região Autónoma da Madeira a Lei n.º 35/2004
Decreto-Lei n.º 109/00 de 30 Junho
Altera o Decreto-Lei n.º 26/94 de 1 Fevereiro, alterado pelas Leis n.ºs 7/95 de 29 Março e 118/99 de 11 Agosto, que contem o regime de organização e funcionamento das actividades de SHST
4. Organização e funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho
Dec. Leg. Reg. n.º 14/2003/M de 7 de Junho
Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 109/2000 de 30 Junho
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- notificação da modalidade adoptada
Portaria n.º 53/96 de 20 Fevereiro (Modelo 1360 INCM, E.P.)
Aprova o modelo da ficha de notificação da modalidade adoptada pelas empresas para a organização dos serviços de SHST
- fichas de aptidão Portaria n.º 299/2007 de 16 de Março
Aprova o modelo de ficha de aptidão
- relatório de actividades anual
Portaria n.º 1184/2002 de 29 de Agosto
Aprova o modelo de relatório anual da actividade dos serviços de SHST
Decreto-Lei n.º 110/00 30 Junho Portaria n.º 137/01 1 de Março Lei n.º 14/01 de 4 Junho
5. Formação de técnicos superiores e de técnicos de segurança, higiene e saúde no trabalho
Dec. Leg. Reg. n.º 11/2003/M de 7 de Junho
Estabelece as condições de acesso e de exercício das profissões de técnico superior e de técnico de segurança e higiene do trabalho
6. Prescrições mínimas para:
Decreto-Lei n.º 347/93 de 1 Outubro - a)
Transpõe a Directiva n.º 89/654/CEE de 30 Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais de trabalho
6.1 Locais de trabalho
Portaria n.º 987/93 de 6 Outubro Estabelece as prescrições mínimas
6.2 Utilização de equipamentos de trabalho
Decreto-lei n.º 50/05 de 25 de Fevereiro
Transpõe a Directiva n.º 2001/45/CE de 27 Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho
6.3 Movimentação manual de cargas
Decreto-Lei n.º 330/93 de 25 Setembro - a)
Transpõe a Directiva n.º 90/269/CEE de 29 Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde na movimentação manual de cargas
Decreto-Lei n.º 349/93 de 1 Outubro - a)
Transpõe a Directiva n.º 90/270/CEE, de 29 Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor
6.4 Equipamentos dotados de visor
Portaria n.º 989/93 de 6 Outubro Estabelece as prescrições mínimas
Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 Outubro - a)
Transpõe a Directiva n.º 89/656/CEE de 30 Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de protecção individual no trabalho
6.5 Utilização de equipamento de protecção individual
Portaria n.º 988/93 Estabelece as prescrições mínimas
de 6 Outubro Decreto-Lei n.º 141/95 de 14 Junho - a)
Transpõe a Directiva n.º 92/58/CEE de 24 Junho, relativa às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho
6.6 Sinalização de segurança e de saúde
Portaria n.º 1456 - A/95 de 11 Dezembro
Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e de saúde no trabalho
Decreto-Lei n.º 273/03 de 29 de Outubro
Procede à revisão da regulamentação das condições de segurança e saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis, constante do Decreto-Lei n.º 155/95 de 1 Julho, mantendo as prescrições mínimas estabelecidas pela Directiva n.º 92/57/CEE de 24 Junho
Portaria n.º 101/96 de 3 Abril
Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários ou móveis
6.7 Aplicação aos estaleiros temporários ou móveis
Decreto-lei n.º 50/2005 de 25 de Fevereiro
(ver equipamentos de trabalho)
Decreto-Lei n.º 324/95 de 29 Novembro - a)
Transpõe as Directivas n.º 92/91/CEE de 3 Novembro e n.º 92/104/CEE de 3 Dezembro, relativas às prescrições mínimas de saúde e segurança a aplicar nas indústrias extractivas
Portaria n.º 197 e n.º 198/96 de 4 Junho
Regula as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho das indústrias extractivas
6.8 Aplicação nas indústrias extractivas por perfuração a céu aberto ou subterrâneas
Decreto-Lei n.º 162/90 de 22 Maio
Aprova o Regulamento geral de Segurança e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras
Decreto-Lei n.º 275/91 de 7 Agosto - a)
Regulamenta as medidas especiais de prevenção e protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos de exposição a algumas substâncias químicas
6.9 Exposição a substâncias químicas
Decreto-Lei n.º 290/2001 de 16 Novembro
Transpõe a Directiva n.º 98/24/CE de 7 Abril, relativa à protecção da segurança e saúde dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes químicos no trabalho, bem como as Directivas nºs
91/322/CEE de 29 Maio e 2000/39/CE de 8 Junho, sobre valores limite de exposição profissional a agentes químicos
Decreto-Lei n.º 305/2007 de 24 Agosto
Transpõe a Directiva n.º 2006/15/CE de 7 Fevereiro, que estabelece a segunda lista de valores limite de exposição profissional indicativos para execução da Directiva n.º 98/24/CE de 7 Abril. Altera o anexo ao Decreto-Lei n.º 290/2001
Decreto-Lei n.º 479/85 de 13 Novembro
Fixa as substâncias, os agentes e os processos industriais que comportam riscos cancerígeno, efectivo ou potencial, para os trabalhadores profissionalmente expostos
6.10 Exposição a agentes cancerígenos
Decreto-Lei n.º 301/2000 de 18 Novembro
Regula a protecção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho (transpõe a Directiva n.º 90/394/CEE de 28 Junho, alterada pelas Directivas nºs 97/42/CE de 27 Junho e n.º 99/38/CE de 29 Abril)
6.11 Exposição ao chumbo no trabalho
Decreto-Lei n.º 274/89 de 21 Agosto - a)
Estabelece diversas medidas de protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao chumbo (transpõe a Directiva n.º 82/605/CEE de 28 Julho)
6.12 Exposição ao amianto
Decreto-Lei n.º 266/2007 de 24 Julho
Transpõe a Directiva n.º 2003/18/CE de 27 de Julho, relativa à protecção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho
6.13 Exposição a riscos derivados de atmosferas explosivas
Decreto-Lei n.º 236/2003 de 30 Setembro
Transpõe a Directiva n.º 1999/92/CE de 16 Dezembro, relativa às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores susceptíveis de serem expostos a riscos derivados de atmosferas explosivas
6.14 Exposição a Decreto-Lei n.º Relativo à protecção da segurança e
84/97 de 16 Abril - a)
saúde dos trabalhadores contra os riscos resultantes da exposição a agentes biológicos durante o trabalho. (Directiva n.º 2000/54/CE de 18 Setembro)
agentes biológicos
Portaria n.º 1036/98 de 15 Dezembro
Altera a lista de agentes biológicos classificados para efeitos da prevenção de riscos profissionais, aprovada pela Portaria n.º 405/98 de 11 Julho
6.15 Exposição ao ruído no trabalho
Decreto-Lei n.º 182/2006 de 6 Setembro
Prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído) - transpõe a Directiva n.º 2003/10/CE de 6 Fevereiro
6.16 Exposição às vibrações no trabalho
Decreto-Lei n.º 46/2006 de 24 de Fevereiro
Protecção da saúde e segurança dos trabalhadores em caso de exposição aos riscos devidos a agentes físicos (Vibrações) – Transpõe a Directiva n.º 2002/44/CE de 25 Junho
Dec-Regulamentar n.º 29/97 de 29 de Julho
Relativo ao regime de protecção dos trabalhadores de empresas externas que intervêm em zonas sujeitas a regulamentação com vista à protecção contra radiações ionizantes
Decreto-Lei n.º 165/02 de 17 de Julho
Estabelece as competências dos organismos intervenientes na área da protecção contra radiações ionizantes, bem como os princípios gerais de protecção, e transpõe a Directiva n.º 96/29/EURATOM de 13 Maio, que fixa as normas de base de segurança relativas à protecção sanitária da população e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radiações ionizantes
Decreto-Lei n.º 167/02 de 18 de Julho
Estabelece o regime jurídico relativo ao licenciamento e ao funcionamento das entidades que desenvolvem actividades nas áreas de protecção radiológica e transpõe disposições relativas às matérias de dosimetria e formação, da Directiva n.º 96/29/EURATOM de 13 Maio
6.17 Protecção contra radiações ionizantes
Decl. Rectificação n.º 30-A/02 de 30 de Setembro Rectifica o Decreto-Lei n.º
180/2002 de 8 Agosto, que estabelece as regras relativas à
protecção da saúde das pessoas contra os perigos resultantes de radiações ionizantes em exposições radiológicas médicas e transpõe a Directiva n.º 97/43/EURATOM de 30 Junho
Decreto-Lei n.º 116/97 de 12 Maio - a)
Transpõe a Directiva n.º 93/103/CE de 23 Novembro , relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca
6.18 Trabalho a bordo dos navios de pesca
Portaria n.º 356/98 de 24 Junho
Regulamenta as prescrições mínimas
Decreto-Lei n.º 274/95 de 23 Outubro - a)
Transpõe a Directiva n.º 92/29/CEE de 31 Março , relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde que visam promover uma melhor assistência médica a bordo dos navios
6.19 Assistência médica a bordo dos navios
Portaria n.º 6/97 de 2 Janeiro
Regulamenta o Decreto-Lei n.º 274/95 de 23 Outubro
Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto, Capítulo I (artigo 53º e seguintes)
Aprova o Código do Trabalho
6.20 Trabalhos desempenhados por menores
Lei n.º 35/2004 de 29 Julho, Capítulo VII (artigo 114º e seguintes) (Directiva n.º 94/33/CE de 22 Junho)
Regulamenta a Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto
6.21 Trabalho feminino, trabalhos condicionados - grávidas, puérperas e lactantes
Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto, (artigo 49º)
Aprova o Código do Trabalho
Lei n.º 35/2004 de 29 Julho, Capítulo VI (artigo 84º e seguintes)
Regulamenta a Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto
Decreto-Lei n.º 333/95 de 23 Dezembro (Directiva n.º 92/85/CEE de 19 Outubro)
Altera o regime de protecção social dos beneficiários do regime geral da segurança social
7. Regulamentos específicos:
7.1 de segurança, higiene e saúde no trabalho na exploração dos sistemas públicos de distribuição de água e de drenagem de águas residuais
Portaria n.º 762/2002 de 1 Julho
Aprova o regulamento de segurança, higiene e saúde no trabalho
Decreto-Lei n.º 243/86 de 20 Agosto
Aprova o regulamento geral de higiene e segurança do trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritório e serviços
7.2 de higiene e segurança do trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritório e serviços Dec-Regulamentar
n.º 14/87 de 8 JulhoAdapta, para aplicação na Região, o regulamento geral de higiene e segurança do trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritório e serviços
Portaria n.º 53/71 de 3 Fevereiro
Aprova o regulamento geral de segurança e higiene nos estabelecimentos industriais
7.3 de segurança e higiene do trabalho nos estabelecimentos industriais Portaria n.º 702/80
de 22 Setembro Altera a Portaria n.º 53/71 de 3 Fevereiro
Decreto-Lei n.º 41820/58 de 11 Agosto
Relativo à segurança no trabalho da construção civil
Decreto-Lei n.º 41821/58 de 11 Agosto
Aprova o regulamento de segurança no trabalho da construção civil
7.4 de segurança no trabalho da construção civil (ver também legislação de âmbito geral de aplicação aos estaleiros temporários ou móveis) Decreto n.º
46427/65 de 10 Julho
Aprova o regulamento das instalações provisórias destinadas ao pessoal empregado nas obras
7.5 de segurança e higiene no trabalho nas minas e pedreiras
Decreto-Lei n.º 162/90 de 22 Maio
Aprova o regulamento geral de segurança e higiene no trabalho nas minas e pedreiras
7.6 de higiene e segurança do trabalho nos caixões de ar comprimido
Decreto-Lei n.º 49/82 de 18 Fevereiro
Aprova o regulamento de higiene e segurança do trabalho nos caixões de ar comprimido
8. Risco de acidentes graves
Decreto-Lei n.º 254/2007 de 12 de Julho
Estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a limitação das suas consequências para o homem e o ambiente (transpõe a Directiva n.º 2003/105/CE de 16 Dezembro)
Portaria n.º 109/96 de 10 Abril
Altera os anexos I, II, IV e V da Portaria n.º 1131/93 de 4 Novembro
1. Equipamentos de protecção individual
Portaria n.º 695/97 de 19 Agosto
Altera os anexos I e V da Portaria n.º 1131/93 de 4 Novembro
II
2. Máquinas novas Decreto-Lei n.º Estabelece as normas relativas à
320/2001 de 12 Dezembro
colocação no mercado e entrada em serviço das máquinas e dos componentes de segurança (transpõe a Directiva n.º 98/37/CE de 22 Junho)
Decreto-Lei n.º 295/98 de 22 Setembro
Estabelece os princípios gerais de segurança relativos aos ascensores e respectivos componentes (transpõe a Directiva n.º 95/16/CE de 29 Junho)
Decreto-Lei n.º 214/95 de 18 Agosto
Estabelece as condições de utilização e comercialização de máquinas usadas, visando a protecção da saúde e segurança dos utilizadores e de terceiros
3. Máquinas usadas
Portaria n.º 172/2000 de 23 Março
Define a complexidade e características das máquinas usadas que revistam especial perigosidade
Portaria n.º 732-A/96 de 11 Dezembro
Aprova o Regulamento para a Notificação de Substâncias Químicas e para a Classificação, Embalagem e Rotulagem de Substâncias Perigosas
Decreto-Lei n.º 27-A/2006 de 10 de Fevereiro
Altera o Regulamento para a Notificação de Substâncias Químicas e para a Classificação, Embalagem e Rotulagem de Substâncias Perigosas (transpõe a Directiva n.º 2004/73/CE de 29 Abril)
Decreto-Lei n.º 82/03 de 23 de Abril
Transpõe a Directiva n.º 1999/45/CE de 31 Maio, relativa à classificação, embalagem e rotulagem de preparações perigosa
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4. Produtos químicos
Decreto-Lei n.º 260/2003 de 21 de Outubro
Altera o n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 82/95 de 22 Abril, relativo à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à classificação, embalagem e rotulagem das substâncias perigosas
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O Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto,
Capítulo V e VI (artigo 281º e seguintes – aplicáveis após a entrada em vigor de legislação que substituirá a Lei n.º 100/97)
Aprova o Código do Trabalho
Decreto-Lei n.º 143/99 de 30 Abril
Regulamenta a Lei n.º 100/97, de 13 Setembro (aprova o regime jurídico dos acidentes de trabalho e doenças profissionais), no que respeita à reparação dos danos emergentes dos acidentes de trabalho
Decreto-Lei n.º 248/99 de 2 Julho
Regulamenta a Lei n.º 100/97, de 13 Setembro, relativamente à protecção da eventualidade de doenças profissionais
Decreto-Lei n.º 185/2007 de 10 Maio
Altera o regime jurídico do fundo de acidentes de trabalho, criado pelo Decreto-Lei n.º 142/99 de 30 Abril
Portaria n.º 478/2003 de 16 Junho
Regulamenta o Decreto-Lei n.º 142/99 (Cria o fundo de acidentes de trabalho)
Decreto-Lei n.º 159/99 de 11 Maio
Regulamenta o seguro de acidentes de trabalho para os trabalhadores independentes
1. Regime jurídico dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais
Aplicação:
- trabalhador
independente
-
administração
pública
Decreto-Lei n.º 503/99 de 20 Novembro
Aprova o regime jurídico dos acidentes em serviço e das doenças profissionais no âmbito da administração pública
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2. Lista das doenças profissionais
Dec. Regulamentar n.º 76/2007 de 17 Julho
Altera e republica o Dec. Regulamentar n.º 6/2001 de 5 Maio que aprova a lista das doenças profissionais e o respectivo índice codificado
3. Tabela nacional de incapacidades
Decreto-Lei n.º 352/2007 de 23 Outubro
Aprova a tabela nacional de incapacidades por acidentes de trabalho e doenças profissionais
Decreto-Lei n.º 362/93 de 15 Outubro
Regula a informação estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais
Portaria n.º 137/94 de 8 Março
Aprova o modelo de participação de acidente de trabalho e o mapa de encerramento de processo de acidentes de trabalho
IV
ES
TA
TIS
TI
CAS
Informação estatística de acidentes de trabalho e doenças profissionais
Dec. Leg. Reg. n.º 7-M/95 de 6 Maio
Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 362/93 de 15 Outubro
a) Alteração nas contra-ordenações - ver Lei n.º 113/99 de 3 de Agosto
NOTA: Listagem não exaustiva da principal legislação.
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CONCEITOS
SEGURANÇA DO TRABALHO
É O CONJUNTO DE METODOLOGIAS ADEQUADAS À PREVENÇÃO DE ACIDENTES. O OBJECTIVO É A IDENTIFICAÇÃO E O CONTROLO (ELIMINAR/MINIMIZAR) DOS RISCOS ASSOCIADOS AO LOCAL DE TRABALHO E AO PROCESSO PRODUTIVO.
HIGIENE DO TRABALHO
AS METODOLOGIAS DA HIGIENE DO TRABALHO TÊM A VISTA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS. O OBJECTIVO É CONTROLAR OS AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS, ATRAVÉS DE TÉCNICAS E MEDIDAS QUE INCIDEM SOBRE O AMBIENTE DE TRABALHO.
SAÚDE NO TRABALHO
É O EQUILÍBRIO BIOPSICOSSOCIOLÓGICO QUE É ATINGIDO PELA VIGILÂNCIA MÉDICA E PELO CONTROLO DOS ELEMENTOS FÍSICOS E MENTAIS QUE POSSAM AFECTAR A SAÚDE.
O CONCEITO DE SEGURANÇA ESTÁ RELACIONADO COM PREVENÇÃO. A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA, ANTIGAMENTE FEITA A PARTIR DOS ACIDENTES OCORRIDOS, PROGREDIU NO SENTIDO PREVENCIONISTA, ISTO É, ANTES DE O ACIDENTE OCORRER. É NESTE SENTIDO QUE ACTUALMENTE CAMINHA.
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CONCEITOS (CONT.)MEDICINA DO TRABALHO
É A ESPECIALIDADE MÉDICA QUE SE DEDICA À PREVENÇÃO E CONTROLO DA DOENÇA E INCOMODIDADE DO TRABALHO, DA PROMOÇÃO DA SAÚDE E PRODUTIVIDADE DOS TRABALHADORES.ERGONOMIA
ERGONERGON – TRABALHO E NOMOSNOMOS – LEIS NATURAIS
ESTUDA A ADAPTAÇÃO DO HOMEM AO POSTO DE TRABALHO.PERIGO
É O CONJUNTO DE FACTORES DOS SISTEMAS DE TRABALHO (HOMEM, MÁQUINAS E AMBIENTE DE TRABALHO) COM PROPRIEDADES DE CAUSAR ACIDENTES OU DANOS. EM SEGURANÇA, PERIGO É NORMALMENTE CONSIDERADO COMO SENDO A CAUSA POSSÍVEL DE UM ACIDENTE.RISCO
O RISCO É, POR DEFINIÇÃO, A PROBABILIDADE DE ACONTECIMENTOS INDESEJÁVEIS OCORREREM DURANTE UM DADO PERÍODO DE TEMPO, EM CONSEQUÊNCIA DE UM ACONTECIMENTO PERIGOSO. NA AVALIAÇÃO DE RISCOS É USUAL CONSIDERAR-SE O RISCO COMO SENDO O PRODUTO DA PROBABILIDADE DE FALHA, PELA GRAVIDADE DAS CONSEQUÊNCIAS DESSA FALHA.
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LOCAL DE TRABALHO
POR «LOCAL DE TRABALHO» DEVERÁ ENTENDER-SE «TODO O LUGAR EM QUE O TRABALHADOR SE ENCONTRA OU DEVA DIRIGIR-SE EM VIRTUDE DO SEU TRABALHO E EM QUE ESTEJA, DIRECTA OU INDIRECTAMENTE, SUJEITO AO CONTROLO DO EMPREGADOR».
TEMPO DE TRABALHOPOR «TEMPO DE TRABALHO» DEVERÁ CONSIDERAR-SE NÃO SÓ O PERÍODO NORMAL DE TRABALHO, MAS, TAMBÉM, O TEMPO DESPENDIDO ANTES E DEPOIS DESSE PERÍODO EM ACTOS DE PREPARAÇÃO E CONCLUSÃO DO TRABALHO, ACTOS ESSES DE ALGUMA FORMA RELACIONADOS COM A EXECUÇÃO DO TRABALHO, BEM COMO AS PAUSAS NORMAIS NO TRABALHO E AS INTERRUPÇÕES FORÇOSAS QUE TENHAM LUGAR NO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO.
PREVENÇÃO
O OBJECTIVO PRINCIPAL É EVITAR OU MINIMIZAR (QUANDO NÃO ÉPOSSÍVEL ELIMINAR) ATRAVÉS DE UM CONJUNTO DE MEDIDAS IMPLEMENTADAS EM TODAS AS FASES (CONCEPÇÃO/PROJECTO, PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO, ETC.) DA ACTIVIDADE DA ORGANIZAÇÃO.
CONCEITOS (CONT.)
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ACIDENTE DE TRABALHOÉ O ACIDENTE QUE SE VERIFICA NO LOCAL E NO TEMPO DE TRABALHO E PRODUZA, DIRECTA OU INDIRECTAMENTE, LESÃO CORPORAL, PERTURBAÇÃO FUNCIONAL OU DOENÇA DE QUE RESULTE A MORTE OU REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE TRABALHO OU DE GANHO.CONSIDERA-SE TAMBÉM ACIDENTE DE TRABALHO O OCORRIDO “FORA DO TEMPO DE TRABALHO, QUANDO VERIFICADO NA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DETERMINADOS PELA ENTIDADE PATRONAL”, OU “NA IDA PARA O LOCAL DE TRABALHO OU NO REGRESSO DESTE, QUANDO FOR UTILIZADO MEIO DE TRANSPORTE FORNECIDO PELA ENTIDADE PATRONAL, OU QUANDO O ACIDENTE SEJA CONSEQUÊNCIA DE PARTICULAR PERIGO DO PERCURSO NORMAL OU DE OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE TENHAM AGRAVADO O RISCO DO MESMO PERCURSO.”DOENÇA PROFISSIONAL
A LESÃO CORPORAL, PERTURBAÇÃO FUNCIONAL OU DOENÇA NÃO INCLUÍDA NA LISTA DE DOENÇAS PROFISSIONAIS, RESULTANTE DE CAUSA QUE ACTUE CONTINUAMENTE, E INDEMNIZÁVEL, DESDE QUE SE PROVE SER CONSEQUÊNCIA, NECESSÁRIA E DIRECTA, DA ACTIVIDADE EXERCIDA E NÃO REPRESENTE NORMAL DESGASTE DO ORGANISMO.
CONCEITOS (CONT.)
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ÁREAS DE TRABALHO
O POSTO DE TRABALHO É CONSTITUÍDO POR:• PESSOAS• EQUIPAMENTOS• MATERIAIS• AMBIENTE
NO DOMÍNIO DA ERGONOMIA SÃO TRATADAS AS ÁREAS DE TRABALHO EM TODOS OS NÍVEIS: HOMEM, MÁQUINA, E AMBIENTE DE TRABALHO. NO ÂMBITO DA SEGURANÇA, AS ÁREAS DE TRABALHO SÃO TRATADAS DE UMA MANEIRA DIVERSA.
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ÁREAS DE TRABALHO (CONT.)AS PESSOASRELACIONAM-SE COM OS OUTROS ELEMENTOS DO POSTO DE TRABALHO (EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E AMBIENTE) E TÊM MUITA INFLUÊNCIA SOBRE ELES.
O EQUIPAMENTOINCLUÍ TODAS AS MÁQUINAS E VEÍCULOS DE TRABALHO E TODO O TIPO DE EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS AO DESEMPENHO DA FUNÇÃO. SE ESTES EQUIPAMENTOS NÃO ESTIVEREM EM BOAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA OU NÃO FOREM ADEQUADOS SÃO UMA FONTE DE POTENCIAIS ACIDENTES E PERDAS. O OBJECTIVO É A ADAPTAÇÃO HOMEM-MÁQUINA, DE MODO A TORNAR AS FUNÇÕES DAS PESSOAS MAIS NATURAIS E MAIS CONFORTÁVEIS, E EVITAR FADIGA, FRUSTRAÇÃO E SOBRECARGA.
OS MATERIAISINCLUEM MATÉRIAS-PRIMAS, COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS, PRODUTOS QUÍMICOS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUE OS TRABALHADORES UTILIZAM, TRABALHAM E PROCESSAM.
O AMBIENTEÉ VISTO NA GENERALIDADE, NOMEADAMENTE: EDIFÍCIOS, HABITÁCULOS E LOCAIS DE TRABALHO, AS SUPERFÍCIES EM QUE AS COISAS SE ENCONTRAM E SE MOVIMENTAM.
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LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
PRIMEIRA IDEIA IMPORTANTE A RETER:A MUDANÇA OU ALTERAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO. COMO A MEDIDA DE PREVENÇÃO, DEVE-SE INSPECCIONAR E ESTAR ATENTO ÀS ALTERAÇÕES.
A ORDEM E A ARRUMAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHOSÃO DOIS FACTORES MAIS RELEVANTES PARA UM LOCAL DE TRABALHO SEGURO. A SEGURANÇA VARIA NA RAZÃO INVERSA DA SUJIDADE E DESARRUMAÇÃO. AINDA HOJE EXISTEM 3 REGRAS MUITO IMPORTANTES:
• 1.ª - LIMPEZA• 2.ª - LIMPEZA• 3.ª - LIMPEZA
O DESGASTE DO EQUIPAMENTO TORNA O RISCO DEMASIADO ELEVADO. ESTA NÃO É A ÚNICA ALTERAÇÃO QUE OCORRE NO POSTO DE TRABALHO. AS CONDIÇÕES TAMBÉM MUDAM FREQUENTEMENTE. AS PESSOAS, EQUIPAMENTO, MATERIAIS E AMBIENTE ESTÃO CONSTANTEMENTE EM MUDANÇA O QUE PROVOCA NOVAS SITUAÇÕES.
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LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO (CONT.)
AS INSPECÇÕES DE TRABALHO DEVEM INCIDIR SOBRE OS SEGUINTES ASPECTOS:
ÁREAS ATRAVANCADAS E MAL ARRANJADAS;PILHAS DE MATERIAIS SUJOS E PERIGOSOS;PEÇAS EM EXCESSO, OBSOLETAS OU JÁ FORA DE UTILIZAÇÃO;PASSAGENS BLOQUEADAS;MATERIAL AMONTOADO NOS CANTOS, EM CAIXAS E CONTENTORES CHEIOS;FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DEIXADOS NAS ÁREAS DE TRABALHO;MATERIAIS REPLETOS DE SUJIDADE E FERRUGEM;DESPERDÍCIOS, SUCATA E MATERIAIS EM EXCESSO QUE CONGESTIONEM AS ÁREAS DE TRABALHO.
FAÇA SEMPRE ESTAS PERGUNTAS:ESTA PEÇA, FERRAMENTA, PRODUTO É NECESSÁRIO?ESTÁ COLOCADO NO SÍTIO CORRECTO?
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AS VANTAGENS PARA A ARRUMAÇÃO E LIMPEZASÃO NÃO SÓ DE SEGURANÇA, MAS TAMBÉM:ELIMINAM FERIMENTOS E CAUSAS PROVÁVEIS DE INCÊNDIOS;EVITAM DESPERDÍCIO DE ENERGIA;FAZEM UM MELHOR APROVEITAMENTO DO ESPAÇO;GARANTEM A BOA APARÊNCIA DO LOCAL DE TRABALHO;ENCORAJAM MELHORES HÁBITOS DE TRABALHO.
SEGUNDA IDEIA RELEVANTE:MANTER ORDEM, ARRUMAÇÃO E LIMPEZA
LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO (CONT.)
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CAUSAS DOS ACIDENTES
• ASCENDÊNCIA E AMBIENTE SOCIAL• FALHA HUMANA (IMPRUDÊNCIA, INCÚRIA)• ACTO INSEGURO OU CONDIÇÕES PERIGOSAS• ACIDENTE• DANOS CORPORAIS (FRACTURAS, FERIMENTOS)
EXISTEM CINCO FACTORES DE UMA SEQUÊNCIA QUE PODE RESULTAR NUM DANO PESSOAL:
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ESTA SEQUÊNCIA É DESIGNADA POR TEORIA DE HEINRICH OU TEORIA DOS DOMINÓS:
DE ACORDO COM HEINRICH AS PEDRAS DO DOMINÓ ESTÃO DE TAL FORMA PRÓXIMAS QUE, UMA FALHA NA 1.ª DESENCADEARÁ A SUA QUEDA, ATINGINDO A 2.ª E ESTA A 3.ª ATÉ CHEGAR À 5.ª.
A REMOÇÃO DA PEDRA CENTRAL NEUTRALIZA A QUEDA DA FILA. POR ISSO AO EVITAR UM ACTO INSEGURO (PEDRA CENTRAL) ESTÁ A PREVENIR-SE CONTRA UM DANO PESSOAL.
CAUSAS DOS ACIDENTES (CONT.)
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FALTADE
AUDIÇÃO
FALTADE
APTIDÃO
FALTADE
VISÃO
NEGLIGÊNCIA
ATITUDEINCORRECTA
FADIGA
INEXPERIÊNCIA
DISTRACÇÃO
ACIDENTEDE
TRABALHO
CAUSAS DOS ACIDENTES (CONT.)
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• PESSOAS• EQUIPAMENTOS• MATERIAIS• AMBIENTE
CAUSAS DOS ACIDENTES (CONT.)
OS ACIDENTES NÃO ACONTECEM POR ACASO
OS ACIDENTES PODEM PÔR EM RISCO:
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O RISCO SIGNIFICA PERIGOEM QUALQUER ACTIVIDADE PROFISSIONAL O HOMEM DEPARA-SE COM RISCOS QUE PODEM CAUSAR ACIDENTES DE TRABALHO OU DOENÇAS PROFISSIONAIS
TIPOS DE RISCO:
AGENTES FÍSICOS
AGENTES QUÍMICOS
AGENTES BIOLÓGICOS
AGENTES ERGONÓMICOS
RUÍDO
RADIAÇÕES
TEMPERATURAS EXTREMAS
ILUMINAÇÃO
POEIRAS
GASES
VAPORES
FUMOS
BACTÉRIAS
FUNGOS
BOLORES
INSECTOS
FERRAMENTAS
MANUSEAMENTO DE MATERIAIS
CICLOS DE TRABALHO/DESCANSO
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SISTEMASDE
SAÚDE
FUNDOS PÚBLICOSOU
PRIVADOS
TRABALHADORES
OUTRAS EMPRESAS
CLIENTES
EMPRESAS(GESTÃO)
SERVIÇOS DE SST
EMPRESASDE SEGUROS
ACIDENTES DE TRABALHOE
DOENÇAS PROFISSIONAIS
AGENTES ENVOLVIDOS NOS CUSTOS COM OS ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS
ACCIONISTAS
FAMÍLIA DOSTRABALHADORES
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CUSTOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
• PRÉMIO DE SEGURO• REMUNERAÇÃO E SUBSÍDIOS DO DIA DO
ACIDENTE• DIFERENÇA DE RETRIBUIÇÃO• TRANSPORTES
CUSTOS DIRECTOSCUSTOS DIRECTOS
• CUSTOS SALARIAIS• PERDAS MATERIAIS• PERDAS DE PRODUTIVIDADE• DEGRADAÇÃO DA RELAÇÃO COM O CLIENTE• CUSTOS DIVERSOS
CUSTOS INDIRECTOSCUSTOS INDIRECTOS
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CALCULO DO CUSTO DE UM ACIDENTE DE TRABALHO
CtCt = = CsCs + + CnsCns
Ct Custo Total de um Acidente de Trabalho
Cs Custo do Seguro
Cns Custos Não Seguros
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RISCOS LABORAISINCÊNDIOSORDEM E
LIMPEZAPSICOSSOCIAISERGONÓMICOSBIOLÓGICOSQUÍMICOSFÍSICOSELÉCTRICOSMECÂNICOS
ACIDENTES DO TRABALHO
QUEM SOU EU?
SOU MAIS PODEROSO QUE OS EXÉRCITOS DO MUNDO INTEIRO.
MATEI MAIS HOMENS QUE TODAS AS GUERRAS DE TODOS OS TEMPOS.
SOU MAIS MORTÍFERO QUE AS BALAS E DESTRUO MAIS LARES QUE OS CANHÕES DE
LONGO ALCANCE.
NÃO FAÇO DISTINÇÕES: AS MINHAS VITIMAS SÃO RICOS E POBRES, JOVENS E VELHOS,
FORTES E FRACOS, AS VIUVAS E OS ÓRFÃOS ME CONHECEM BEM.
CRESÇO TANTO QUE A MINHA SOMBRA SE ESTENDE A TODAS AS ACTIVIDADES.
MASSACRO MILHARES DE TRABALHADORES TODOS OS ANOS.
OCULTO-ME O MAIS QUE POSSO E TRABALHO QUASE SEMPRE EM SILÊNCIO.
SOU IMPLACÁVEL.
ESTOU EM TODA A PARTE, NO LAR, NA RUA, NA FÁBRICA, NOS CRUZAMENTOS DE
ESTRADAS E DE CAMINHOS-DE-FERRO, NO MAR, NA TERRA E NO AR.
TRAGO COMIGO A DOENÇA, A DOR E A MORTE, E NÃO OBSTANTE, POUCOS TRATAM
DE ME EVITAR.
DESTRUO, NADA OFEREÇO E TUDO TIRO.
SOU O TEU PIOR INIMIGO.
EU SOU O ACIDENTE DO TRABALHO!!!
Ana Cecília Pancada - TSSHT 1
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
• O único índice razoável é igual a zero.
• Os acidentes não podem ser acontecimentos aceitáveis ouesperados.
• A actividade não pode justificar.
• Não devem haver restrições à actividade operacional paraevitar acidentes.
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OS PRINCIPAIS RISCOS DE ACIDENTES:
• Corte - 44%• Lesão de movimentação - 35%
• Queda - 33%
• Esmagamento - 28%
• Acidentes de viação - 24%
• Queimaduras - 24%
• Queda de objectos - 23%
• Electrocussão - 17%
• Intoxicação - 16%
• Explosão - 11%• Outros - 11%
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TRABALHADORES MAIS AFECTADOS:
• População estrangeira.
• Jovens e trabalhadores recém-admitidos.
• Trabalhadores com idade.
• Trabalhadores temporários.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 4
ÍNDICES ESTATÍSTICOS
São geralmente utilizados outros parâmetros estatísticos que permitem, para
além das estatísticas advenentes de valores absolutos, a obtenção de números
mais significativos e que, sobretudo, possibilitam alguns tipos de comparação.
Estes parâmetros são o índice de frequência e o índice de gravidade, tendo
sido definidos há cerca de 30 anos, na 10ª conferência internacional dos
Estadistas do trabalho, realizada em 1962.
Ana Cecília Pancada - TSSHT 5
Este último valor é calculado como a média aritmética dos valores dos quatro trimestres dos números de trabalhadores por conta de outrem.
O valor 102 designa-se base e representa o valor de referência que permite a comparação deste índice com outros valores do INE.
A TI representa, assim, o número de acidentes de trabalho por centena de trabalhadores por conta de outrem, no período em estudo.
TAXA DE INCIDÊNCIA
NTCO10NATTI
2×=
Sendo:
NAT - Número total de acidentes de trabalho
NTCO - Número de trabalhadores por conta de outrem
Ana Cecília Pancada - TSSHT 6
O ÍNDICE DE INCIDÊNCIA É A RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM BAIXA E O NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES.
ÍNDICE DE INCIDÊNCIA
NMT10NATBII
3×=
Sendo:
NATB - Número de acidentes de trabalho com baixa
NMT - Número médio de trabalhadores
O valor 103 designa-se base e representa o valor de referência para o índice em questão.
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O ÍNDICE DE FREQUÊNCIA É A RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM BAIXA E O NÚMERO DE HORAS TRABALHADAS OU DE EXPOSIÇÃO AO RISCO.
ÍNDICE DE FREQUÊNCIA
NHT10NATBIF
6×=
Sendo:
NATB - Número de acidentes de trabalho com baixa
NHT - Número de horas-homem de exposição ao risco
O valor 106 designa-se base e representa o valor de referência para o índice em questão.
Dir-se-á, então, que IF é o numero de acidentes com baixa verificados, por milhões de horas-homem de exposição (trabalho).
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O ÍNDICE DE GRAVIDADE EXPLICITA A RELAÇÃO ENTRE OS DIAS DE AUSÊNCIA AO TRABALHO POR BAIXA E O NÚMERO DE HORAS TRABALHADAS OU DE EXPOSIÇÃO AO RISCO.
ÍNDICE DE GRAVIDADE
NHT10NDABIG
3×=
Sendo:
NDAB - Número de dias de ausência ao trabalho por baixa
NHT - Número de horas-homem de exposição ao risco
O valor 103 designa-se base e representa o valor de referência para o índice em questão.
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O ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE É A RELAÇÃO ENTRE OS ÍNDICES DE GRAVIDADE E DE FREQUÊNCIA, QUE NOS INDICA CONCRETAMENTE O NÚMERO DE DIAS PERDIDOS EM MÉDIA POR ACIDENTE.
ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE
IFIGIAG =
Sendo:
IG - Índice de Gravidade
IF - Índice de Frequência
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AGENTES
AGENTES QUÍMICOS
AGENTES FÍSICOS
AGENTES BIOLÓGICOS
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AGENTES QUÍMICOS
Com excepção das doenças de pele a maioria das doenças causadas por agentes químicos são provocadas pela inalação de compostos em suspensão no ar.
AGENTE QUÍMICO é toda a substância orgânica ou inorgânica natural ou sintética que, durante a sua fabricação, manuseamento, transporte, armazenamento e uso, se possa incorporar no ar sob a forma de poeira, fumo, gás, vapor ou nevoeiros com efeitos irritantes, corrosivos, asfixiantes ou tóxicos e em quantidades que tenham probabilidades de lesionar a saúde das pessoas que se expõem a elas.
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AGENTES QUÍMICOS
Podem classificar-se os agentes químicos de várias maneiras, por exemplo, em relação aos órgãos afectados (rins, fígado, etc.), ao seu uso (pesticidas, solventes, etc.) ou outros.
Quanto ao seu estado físicoPOEIRAS são partículas sólidas, finalmente divididas, susceptíveis de serem dispersas no ar;FUMOS são suspensões dispersas de matérias sólidas no ar, produzidas por um processo térmico e/ou químico;NEVOEIROS são suspensões dispersa de matérias liquidas no ar, produzidas por condensação ou dispersão;GÁS é uma substância em estado molecular disperso e cujo comportamento se baseia nas leis dos gases à temperatura e pressão normais;VAPOR é a fase gasosa de uma substância susceptível de existir no estado liquido à temperatura e pressões normais.
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GASES E VAPORES
OS GASES E VAPORESsão, na maioria, produzidos por evaporação de solventes utilizados na indústria com muita frequência.O termo solvente tem o significado simples de “substância utilizada para dissolver noutras substâncias” e inclui sistemas aquosos e não aquosos.
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POEIRAS
AS POEIRASo ar que respiramos contém inúmeras partículas em suspensão e uma parte dessas partículas fica retida nos pulmões, apesar de, habitualmente, o ser humano não inalar as partículas suficientes para causar doenças.Nas poeiras, podem encontrar-se partículas de variadas dimensões e que são, normalmente, geradas por um processo mecânico.
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POEIRAS
OS PROBLEMAS DE SAÚDE ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO ÀS POEIRAS DEPENDE DOS SEGUINTES FACTORES:
O tipo de poeira envolvido;O tempo de exposição;A concentração de poeiras na zona de respiração das pessoas expostas;As dimensões das partículas presentes na zona de respiração.
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FUMOS
OS FUMOSdiferem das poeiras pelas dimensões das partículas constituintes e na maneira como são gerados. Os fumos são constituídos por partículas de dimensões reduzidas (<1mm) e são normalmente gerados por processos de combustão.
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VIAS DE ENTRADA
As vias de entrada mais comuns são a absorção cutânea, a inalação e a ingestão.
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ABSORÇÃO CUTÂNEA
Absorção Cutânea
O contacto de uma substância com a pele pode resultar em 3 acções possíveis:
A pele actua como uma barreira efectiva;Reacção da pele com a substância e o efeito éirritação local;A substância pode produzir sensibilidade na pele;A substância penetra nos vasos sanguíneos através da pele e entra na circulação.
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INALAÇÃO
Inalação
Os pulmões são órgãos especialmente concebidos para providenciar a entrada de gases no sangue. Apesar de serem o Oxigénio e o Dióxido de Carbono os preferenciais gases a transferir, qualquer outro gás pode ser transportado desde que disperso no ar e chegue aos alvéolos.
A inalação é uma maneira eficiente de fazer penetrar um agente em forma de gás, vapor ou partículas no corpo humano.
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INGESTÃO
Ingestão
O trabalhador raramente ingere os materiais manuseados num posto de trabalho e, por isso, esta via só é importante no caso de a toxicidade material que penetrou ser elevada.
Nestes casos, o material tóxico pode ser levado à boca pelas mãos, quando se fuma um cigarro ou se come uma sanduíche.
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AGENTES FÍSICOS
No que diz respeito aos agentes físicos, salienta-se o papel do Ambiente Térmico, do Ruído, da Iluminação, das vibrações e das Radiações.
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RUÍDO
O RUÍDO,é um som desagradável e indesejável que perturba o ambiente, contribuindo para o mal estar, provocando situações de risco para a saúde do ser humano. Esta incomodidade depende não só da característica do som, mas também da nossa atitude em cada situação concreta. Mas o som é fundamental para a nossa vivência. É através do som que comunicamos, que ouvimos música, obtemos informações, etc.O som é transmitido de uma fonte sonora, por vibrações, até ao ouvido humano.
A transmissão das ondas sonoras pode dar-se directamente no ar ou indirectamente por condução nos materiais (paredes, pavimentos, tectos, etc.)
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VIBRAÇÕES
AS VIBRAÇÕES,são efeitos físicos produzidos por certas máquinas, equipamentos e ferramentas vibrantes, que actuam por transmissão de energia mecânica, emitindo oscilações com amplitudes perceptíveis pelos seres humanos.
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VIBRAÇÕES
AS VIBRAÇÕES DIVIDEM-SE EM:
Vibrações no sistema “corpo inteiro”
Vibrações do sistema “braço-mão”
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VIBRAÇÕES NO SISTEMA “CORPO INTEIRO”
Transmitem-se ao conjunto de estruturas físicas de suporte do indivíduo, como sejam pés, pernas, costas, etc.Por exemplo, na condução de um automóvel, o indivíduo está sujeito a vibrações deste tipo transmitidas pelos pedais, pelo assento e pelo encosto, o que lhe pode afectar as pernas, região lombar e ombros entre outras.
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VIBRAÇÕES DO SISTEMA “BRAÇO-MÃO”
São as vibrações transmitidas ao nível da mão, braço e antebraço, das quais são exemplos as vibrações transmitidas pelas serras eléctricas manuais e berbequins.
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AMBIENTE TÉRMICO
AS CONDIÇÕES TÉRMICAS,
são um importante factor condicionante da qualidade do ar interior não só porque definem situações de conforto, mas também porque determinadas condições de temperatura e humidade são propícias ao desenvolvimento de microorganismos, por exemplo Fungos, resultando daí um agravamento das condições do ambiente.
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ILUMINAÇÃO
OS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO,
são importantes para criar condições de conforto no ambiente interior, devendo ser adequado às actividades desenvolvidas nos locais, bem como às características individuais.Os sistemas de iluminação, para que estejam verificadas situações de conforto, devem satisfazer parâmetros de quantidade, que são condicionados pelo pormenor da tarefa a executar e pela envolvente, mas, também, devem permitir corresponder a parâmetros de qualidade.
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RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
AS RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES,são produzidas por todos os condutores eléctricos que geram campos eléctricos e magnéticos em seu redor, sempre que são atravessados por uma corrente eléctrica.Estas radiações estão presentes em muitos locais e às quais os utilizadores de equipamentos eléctricos estão expostos.
RADIARADIAÇÇÃO ULTRAVIOLETA, VISÃO ULTRAVIOLETA, VISÍÍVEL E INFRAVERMELHAVEL E INFRAVERMELHA, a principal fonte é a radiação solar, podendo ser, também, considerados os equipamentos de soldadura por arco, as lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de descarga, e os raios laser;MICROMICRO--ONDAS E ONDAS RONDAS E ONDAS RÁÁDIODIO, equipamentos de fisioterapia e esterilização, fornos de aquecimento e de indução.
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Ana Cecília Pancada - TSSHT
RADIAÇÕES IONIZANTES
AS RADIAÇÕES IONIZANTES,
são radiações electromagnéticas (raios gama e raios x), que se caracterizam por valores de comprimento de onda muito baixos e frequências inferiores a 3*1015 Hz, e em radiações corpusculares (emissão de partículas de electrões e neutrões).
SÃO INVISÍVEIS;PROPAGAM-SE EM LINHA RECTA À VELOCIDADE DA LUZ;NÃO É POSSÍVEL DESVIÁ-LAS ATRAVÉS DE LENTES OU PRISMAS;ATRAVESSAM A MATÉRIA, MAS O GRAU DE PENETRAÇÃO DEPENDE DA NATUREZA DO MATERIAL ATRAVESSADO E DA ENERGIA DA RADIAÇÃO;TÊM A CAPACIDADE DE LIBERTAR ELECTRÕES E, CONSEQUENTEMENTE, DESPOLETAR REACÇÕES QUÍMICAS E DETERIORAR OU DESTRUIR CÉLULAS VIVAS.
Ana Cecília Pancada - TSSHT
AGENTES BIOLÓGICOS
AGENTES BIOLÓGICOSSão microorganismos, culturas de células, incluindo os geneticamente modificados e material biológico, susceptíveis de provocar infecções, alergias, intoxicações ou de qualquer outro modo provocar alterações na saúde humana.
AGENTES INFECCIOSOSAGENTES INFECCIOSOS, como os vírus, as bactérias e os fungos capazes de causar doenças infecciosas;TOXINASTOXINAS, produzidas por alguns fungos e bactérias com efeitos importantes na saúde;ALERGALERGÉÉNEOSNEOS, esporos de fungos, e bactérias, pólen, ácaros, excrementos.
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Ana Cecília Pancada - TSSHT1
EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL
Ana Cecília Pancada - TSSHT2
Decreto Lei n.º 441/91
Este diploma indica qual a prioridade da protecção colectiva sobre a individual:
Medidas de carácter construtivoMedidas de carácter organizativoMedidas de protecção individual
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Ana Cecília Pancada - TSSHT3
Medidas de Carácter construtivoEliminar o risco na origem, na fonte.Envolver o risco, isolamento do risco.
Medidas de carácter organizativoAfastar o homem da exposição ao risco.
Medidas de protecção individualEnvolver o homem.
Ana Cecília Pancada - TSSHT4
EPI
Esta última barreira contra a lesão é o Equipamento de Protecção Individual (EPI).
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Ana Cecília Pancada - TSSHT5
O que é um equipamento de protecção individual?
Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua protecção contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho.
Ana Cecília Pancada - TSSHT6
É pois, necessário que o equipamento em questão se destine especificamente a proteger a saúde e a segurança do trabalhador no trabalho, excluindo qualquer outro objectivo de interesse geral para a empresa como, por exemplo, o uso de uniformes.
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Ana Cecília Pancada - TSSHT7
Um EPI deve ser concebido e executado em conformidade com as disposições regulamentares em vigor. A entidade patronal fornece gratuitamente aos trabalhadores EPI em bom estado:
Ana Cecília Pancada - TSSHT8
Adequados relativamente aos riscos a prevenir.
Que não sejam eles próprios geradores de novos riscos.
Que tenham em conta parâmetros pessoais associados ao utilizador e ànatureza do seu trabalho.
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Ana Cecília Pancada - TSSHT9
A regra é um equipamento para cada pessoa exposta! Se forem fornecidos a um trabalhador vários EPI, estes devem ser compatíveis entre si.
Se um só EPI servir para vários trabalhadores, será necessário velar pelo estrito respeito das regras de higiene.
Ana Cecília Pancada - TSSHT10
A entidade patronal deve velar para que as informações necessárias àutilização dos EPI se encontrem disponíveis na empresa sob uma forma que possa ser compreendida pelos trabalhadores que os utilizam, a cujo conhecimento elas devem ser levadas.
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Ana Cecília Pancada - TSSHT11
A entidade patronal deve organizar sessões de formação e de treino dos trabalhadores em causa, a fim de garantir uma utilização dos EPI em conformidade com os folhetos de instruções.
Ana Cecília Pancada - TSSHT12
Os EPI devem ser usados pelo trabalhador exclusivamente nas circunstâncias para as quais são recomendados e depois de a entidade patronal ter informado o trabalhador da natureza dos riscos contra os quais o referido EPI o protege.
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Como avaliar e apreciar a necessidade do uso de um EPI?
Convém proceder ao estudo das partes do corpo susceptíveis de serem expostas a riscos:
Riscos Físicos.Riscos Químicos.Riscos Biológicos.
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Por exemplo, um trabalhador cuja tarefa seja efectuada num ambiente em que o nível sonoro é muito elevado e não redutível, designadamente por medidas colectivas (isolamento das máquinas), encontra-se exposto ao ruído.
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O órgão-alvo é o ouvido. Em termos de EPI a solução será um protector auricular. Mas em primeiro lugar devem ser tomadas outras medidas, como a redução do tempo de exposição ou... a aquisição de equipamento menos ruidoso.
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Como avaliar um EPI do ponto de vista da segurança?
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A selecção dos dispositivos (ou equipamentos) de protecção individual (EPI) deverá ter em conta:
Os riscos a que está exposto o trabalhador.As condições em que trabalha.A parte do corpo a proteger.As características do próprio trabalhador.
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Ensaio de Dispositivos de Protecção Individual na Empresa
Para testar um novo EPI, devem tanto quanto possível, escolher-se trabalhadores com um critério objectivo de apreciação.
É indispensável a sua elucidação quanto aos riscos a controlar, bem como o ensaio de mais de um tipo de protecção.
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O registo de elementos como: durabilidade, efeito de protecção, comodidade, possibilidade de limpeza, entre outros, éextremamente importante para uma solução definitiva.
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A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base numa análise cuidada do posto de trabalho, análise essa em que devem participar chefias e trabalhadores.
A co-decisão conduz a uma maior motivação para o seu uso.
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FORMAÇÃO DO UTILIZADOR
Os EPI's são simples? É fácil a utilização correcta de um dado EPI? Para muitos EPI's é necessária uma acção de demonstração, quando são utilizados pela primeira vez. A transferência de informação deve estar associada à motivação.
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Os pontos fundamentais na formação do utilizador são os seguintes:
1) - Porquê utilizar um determinado EPI e qual o tipo de protecção que ele garante?
2) - Qual o tipo de protecção que ele NÃO garante?
3) - Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI garante a protecção esperada?
4) - Quando se devem substituir as peças de um dado EPI?
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Principais tipos de protecção individual
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Protecção da Cabeça
A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos pesados, pancadas violentas ou projecção de partículas.
A protecção da cabeça obtém-se mediante uso de capacete de protecção, o qual deve apresentar elevada resistência ao impacto e àpenetração.
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Protecção dos Olhos e do Rosto
Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade.
As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a diferentes causas:
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Acções mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas.
Acções ópticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível (radiação ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser.
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Acções mecânicas,
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• Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriados, cujos vidros deverão resistir ao choque, à corrosão e às radiações, conforme os casos.
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Acções térmicas,devidas a temperaturas extremas.
Acções químicas, através de produtos corrosivos(sobretudo ácidos e bases) no estado sólido líquido ou gasoso.
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Protecção das Vias Respiratórias
A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se, muitas vezes, contaminada em virtude da existência de agentes químicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras.
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Protecção das Vias Respiratórias
A protecção das vias respiratórias éfeita através dos chamados dispositivos de protecção respiratória - aparelhos filtrantes (máscaras).
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Protecção dos Ouvidos
Há fundamentalmente, dois tipos de protectores de ouvidos: os auriculares (ou tampões) e os auscultadores (ou protectores de tipo abafador).
Os auriculares são introduzidos no canal auditivo externo e visam diminuir a intensidade das variações de pressão que alcançam o tímpano.
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Protecção do Tronco
O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser confeccionado em diferentes tecidos.
O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua prisão pelos órgãos em movimento. A gravata ou cachecol constituem, geralmente, um risco.
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Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores
A protecção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou eléctricos. Quando há possibilidade de queda de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com biqueiras de aço, eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé.
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Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores
Em certos casos verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos de construção civil) devendo, então, ser incorporada uma palmilha de aço no respectivo calçado.
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Protecção das Mãos e dos Membros Superiores
Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na indústria. Daí a necessidade da sua protecção.
O braço e o antebraço estão, geralmente menos expostos do que as mãos, não sendo contudo de subestimar a sua protecção.
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Protecção contra Quedas
Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o cinto de segurança, que poderá ser reforçado com suspensórios fortes e, em certos casos associado a dispositivos mecânicos amortecedores de quedas.
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Protecção contra Quedas
O cinto deve ser ligado a um cabo de boa resistência, que pela outra extremidade se fixará num ponto conveniente. O comprimento do cabo deve ser regulado segundo as circunstâncias, não devendo exceder 1,4 metros de comprimento.
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Ana Cecília Pancada - TSSHT
DEFINIÇÕES
PlacaÉ o sinal que, por combinação de uma forma geométrica, de cores e de um símbolo ou pictograma, fornece uma determinada indicação, cuja visibilidade é garantida por iluminação de intensidade suficiente.
Placa AdicionalÉ uma placa utilizada em conjunto com uma das placas indicadas anteriormente, destinada a fornecer indicações complementares.
Cor de SegurançaÉ uma cor à qual é atribuída um significado determinado.
SINALIZAÇÃO
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SIGNIFICADO DAS CORES
Verde
Azul
Amarelo
Vermelho
Cor de Segurança
Identifica as vias e saídas de emergência e equipamento de salvamento
Evacuação/Primeiros Socorros
Utilização de equipamento de protecção individual
Sinal de Obrigação
Avisa da existência de determinados perigos. Por exemplo: Incêndio, Explosão, Radiação, Obstáculos
Atenção
Proíbe determinadas acçõesDispositivos de corte e paragem de emergênciaDesigna a sua localização
ProibiçãoSTOPMaterial de Combate a Incêndios
Indicações/Exemplos de AplicaçãoSignificado
SINALIZAÇÃO
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CORES E SÍMBOLOS
BrancoBrancoAzulObrigação
PretoBrancoVermelhoMaterial de Combate a Incêndios
Cor do sinal que este complementa
Cor do sinal que este complementa
Cor do sinal que este complementa
Indicação
Placa Adicional
Vias e Saídas de Emergência
Aviso
Proibição
Sinal
Cor do sinal que este complementa ou branco
Verde
Amarelo
Vermelho
Cor de Segurança
N/A – Texto a preto ou na cor de contraste
N/A
BrancoBranco
PretoPreto
PretoBranco
Cor dos SímbolosCor de Contraste
SINALIZAÇÃO
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FORMAS GEOMÉTRICAS DAS PLACAS
OBRIGAÇÃO
INDICAÇÃO OU PLACA ADICIONAL
EMERGÊNCIA
AVISO
PROIBIÇÃO
FORMA GEOMÉTRICASINAL
SINALIZAÇÃO
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SINAIS DE PROIBIÇÃO
Sinal de Proibição é o sinal que proíbe um comportamento susceptível de expor uma pessoa a um perigo ou de provocar um perigo.
Ana Cecília Pancada - TSSHT
SINAIS DE PERIGO
Sinal de Perigo (AVISO) é o sinal que adverte de um risco ou perigo.
Ana Cecília Pancada - TSSHT
SINAIS DE OBRIGAÇÃO
Sinal de Obrigação é o sinal que prescreve um comportamento determinado.
Ana Cecília Pancada - TSSHT
SINAIS DE INFORMAÇÃO
Sinal de Emergência é o sinal que, em caso de perigo, indica as saídas de emergência, o caminho para o posto de socorro ou o local onde existe um dispositivo de salvação.
Ana Cecília Pancada - TSSHT
SINAIS INFORMATIVOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
Sinal de Indicação é o sinal que fornece outras indicações.
Ana Cecília Pancada - TSSHT
SINAIS GESTUAIS
Sinal Gestual:um movimento e/ou posição dos braços e/ou das mãos, sob forma codificada, para guiar pessoas que efectuem manobras que representam um risco ou um perigo para os trabalhadores.
SINAIS DE PROIBIÇÃO
SINAIS DE PERIGO
SINAIS DE OBRIGAÇÃO
SINAIS DE INFORMAÇÃO
SINAIS INFORMATIVOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
SINAIS GESTUAIS
COM
BUSTIVEL
COM
BUSTIVEL C
OM
BUR
ENTE
CO
MBU
REN
TE
ENERGIA DE ACTIVAÇÃOENERGIA DE ACTIVAÇÃO
COMBUSTÃO
Os fenómenos que se baseiam em reacções de combustão encontram-se
em três domínios particularmente importantes:
• O domínio biológico da respiração
• O domínio das fontes de energia
• O domínio do incêndio
Se os dois primeiros são exemplos de fenómenos de combustão
controlados, já o incêndio é uma combustão que se desenvolve
geralmente de uma forma desordenada e incontrolada.
Uma combustão é uma reacção química. No caso mais geral, o
combustível colocado na presença de um comburente (normalmente o
oxigénio existente no ar), com intervenção de uma fonte de calor,
provoca a eclosão de um foco de incêndio.
Pode-se então definir combustão como sendo uma reacção química de
oxidação, particularmente exotérmica.
A combustão, logo, o fogo, exige a presença simultânea de três
elementos indispensáveis à sua eclosão e prossecução:
COMBUSTIVEL
COMBURENTE
CALOR
Estes elementos são geralmente apresentados sob a forma de um
esquema triangular, denominado TRIÂNGULO DO FOGO.
TRIÂNGULO DO
FOGO
CCOOMMBBUUSSTTIIVVEELL
Toda a matéria susceptível de reagir com o oxigénio é combustível.
Inúmeros materiais têm esta propriedade, mas uns ardem mais
facilmente e mais rapidamente que outros. Isto tem a ver com o estado
físico em que se encontram, logo, com a sua estrutura e coesão
molecular.
CCOOMMBBUURREENNTTEE
Na prática só existe um comburente, o oxigénio, que se pode encontrar
no estado puro, em mistura com outros gases ou provir de decomposição
de determinadas substâncias.
FFOONNTTEE DDEE CCAALLOORR –– EENNEERRGGIIAA DDEE AACCTTIIVVAAÇÇÃÃOO
O calor não é mais do que uma forma de energia, pelo que não se deveria
falar em fonte de calor, mas sim em fonte de energia.
A simples presença de um combustível e de um comburente não é
suficiente para dar origem ao fenómeno de COMBUSTÃO.
Para se desencadear o fenómeno, é necessário fornecer
determinada quantidade de energia calorifica, dita energia de
activação, mantendo-se, então, a combustão por si mesma,
atendendo à quantidade de calor libertada por esta reacção
exotérmica.
A auto-sustentação da combustão e, em particular, a sua expansão,
são garantidos pela reacção em cadeia, tratando-se da transmissão
de calor de umas partículas do combustível para outras, conceito
que deu origem ao Tetraedro do Fogo.
A matéria combustível pode apresentar-se nos diversos estados físicos:
Estado Gasoso: metano, gás natural, propano, butano, hidrogénio,
monóxido de carbono,...
Estado liquido: petróleo e seus derivados, álcoois, éteres,...
Estado Sólido: madeira, carvão, matérias orgânicas, metais,...
COMBURENTE
COMBUSTÍVEL ENERGIA DE ACTIVAÇÃO
REACÇÃO EM CADEIA
CLASSES DOS FOGOS
De acordo com a NP 1553, os fogos são classificados, em função da
natureza do material em combustão, em quatro classes:
CLASSSE A Fogos que resultam da combustão de materiais sólidos,
geralmente de natureza orgânica, a qual se dá normalmente com
formação de brasas (madeira, papel, carvão, têxteis...).
CLASSSE B Fogos que resultam da combustão de líquidos (gasolina,
álcool, óleos, acetona) ou de sólidos liquidificáveis que ardem sem
formação de brasas (ceras, parafinas, resinas...).
CLASSSE C Fogos em combustíveis gasosos (butano, propano, gás de
cidade, hidrogénio).
CLASSSE D Fogos em metais combustíveis (sólidos, potássio,
alumínio, magnésio).
Nos fogos de classe A, a combustão manifesta-se inicialmente com a
formação de chamas e, após uma desgaseificação, com o aparecimento
de brasas.
Nos fogos de classe B e C, a combustão manifesta-se sempre com a
formação de chamas.
Nos fogos de classe D, verifica-se o aparecimento de brasas metálicas.