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Ana Cecília Pancada - TSSHT 1

OBRIGAÇÕES E DEVERES

DE HSST

Ana Cecília Pancada - TSSHT 2

ConceitosO DL 441/91 estabelece o seguinte conjunto de definições fundamentais a ter em conta na segurança e saúde do trabalho.

Seguem-se algumas definições, fundamentais na formação, para se evitar ambiguidades e precisar conceitos.

Page 3: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 3

TrabalhadorPessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar serviço a um empregador, incluindo a Administração Pública, os institutos públicos e demais pessoas colectivas de direito público.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 4

Trabalhadoro tirocinante, o estagiário e o aprendiz e os que estejam na dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho e do resultado da sua actividade, embora não titulares de uma relação jurídica de emprego, pública ou privada.

Page 4: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 5

Trabalhador Independente

Pessoa singular que exerce uma actividade por conta própria.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 6

Representante dos Trabalhadores

Pessoa eleita nos termos definidos na lei para exercer funções de representação dos trabalhadores nos domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho.

Page 5: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 7

Empregador ou Entidade Empregadora

Pessoa singular ou colectiva com um ou mais trabalhadores ao seu serviço e responsável pela empresa ou pelo estabelecimento.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 8

Local de TrabalhoÉ todo o lugar em que o trabalhador se encontra, ou de onde ou para onde deve dirigir-se em virtude do seu trabalho, e em que esteja, directa ou indirectamente, sujeito ao controlo do empregador.

Page 6: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 9

Componentes Materiais do TrabalhoOs locais de trabalho;O ambiente de trabalho;As ferramentas;As máquinas e materiais;As substâncias e agentes químicos, físicos e biológicos;Os processos de trabalho e a organização do trabalho.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 10

OBRIGAÇÕES GERAIS DO

EMPREGADOR

Page 7: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 11

Obrigações gerais do Empregador

O princípio geral que preside ao tema da formação é o de que todos os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em condições de segurança, higiene e de protecção da saúde. Sempre que cabe ao empregador umaobrigação, cabe aos trabalhadores um direito (e vice versa) em matéria de Higiene, Segurança e Saúde.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 12

Obrigações Gerais do Empregador

“o empregador é obrigado a assegurar aos trabalhadores condições de segurança, higiene e saúde em todos os aspectos relacionados com o trabalho”.

Page 8: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 13

O empregador é obrigado tacitamente a estabelecer uma política de prevenção na empresa, devidamente programada e planificada, dotada de meios e permitindo aos trabalhadores dispor de instruções sobre as situações em que devam cessar a sua actividade em caso de perigo grave e eminente.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 14

Para tais efeitos, tem que ter em conta os seguintes princípios de prevenção:

Identificar os riscos aquando da concepção das instalações, dos locais de trabalho e processos de trabalho, combatê-los, anulá-los ou limitá-los.

Page 9: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 15

Avaliar os riscos integrando-os no conjunto das actividades e adoptar medidas de prevenção.

Assegurar que as exposições aos agentes químicos, físicos e biológicos não constituem um risco para a saúde dos trabalhadores.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 16

Planificar a prevenção.

Organizar os meios para aplicação das medidas de prevenção tendo em consideração a evolução da técnica.

Page 10: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 17

Dar prioridade a prevenção colectiva em detrimento da protecção individual.

Organizar o trabalho, eliminar os efeitos do trabalho monótono e do trabalho cadenciado.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 18

Estabelecer as medidas que devem ser adoptadas em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores e identificação dos responsáveis pela sua aplicação.

Page 11: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 19

Assegurar a vigilância da saúde.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 20

Limitar o acesso a zonas de risco grave, apenas permitindo o acesso a trabalhadores com aptidão e formação adequada.

Page 12: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 21

Cooperarem entre si quando várias entidades desenvolvam simultaneamente actividades no mesmo local.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 22

A lei explicita duas situações

A obrigatoriedade do empregador respeitar as prescrições legais a serem aplicadas na empresa, mesmo quando se tratar de si próprio.

Equipara o trabalhador independente a empregador.

Page 13: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 23

Informação e consulta dos trabalhadores

No que respeita à informação ela terá de ser sempre actualizada e respeitante aos seguintes temas:

Descrição dos riscos inerentes ao tipo de trabalho e à empresa ou serviço.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 24

Medidas de protecção e prevenção, e forma como se aplicam.

Page 14: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 25

Medidas e instruções a adoptar em caso de perigo grave e eminente.

Medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 26

Admissão na empresa. Mudança de posto de trabalho ou de funções.Introdução de novos equipamentos, ou alteração dos existentes.Adopção de uma nova tecnologia.Actividades que envolvam trabalhadores de várias empresas.

Esta informação deve ser proporcionada nos casos de:

Page 15: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 27

A consulta aos trabalhadores

Os trabalhadores podem apresentar propostas no sentido de minimizar qualquer risco profissional, sendo-lhes facultado o acesso à informação técnica e aos dados médicos colectivos, bem como às informações de outros organismos competentes.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 28

Formação dos Trabalhadores em HSST

Devem receber formação adequada e suficiente consoante as funções e o posto de trabalho.

Page 16: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 29

Deve ser assegurada formação permanente aqueles cuja função éa organização das actividades de Segurança e Saúde no Trabalho.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 30

OBRIGAÇÕES GERAIS DO

TRABALHADOR

Page 17: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 31

Cumprir as prescrições de HSST e as instruções do empregador sobre esta matéria.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 32

Zelar pela sua segurança e saúde e de outras pessoas que possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho.

Page 18: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 33

Utilizar correctamente e segundo as instruções transmitidas pelo empregador:

Máquinas.Aparelhos.Instrumentos.Substancias perigosas.Equipamentos de protecção colectiva e individual.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 34

Cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos.

Cooperar para a melhoria do sistema de HSST.

Page 19: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 35

Comunicar imediatamente avarias e deficiências por si detectadas que se lhe afiguram susceptíveis de originarem perigo grave e iminente, assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de protecção.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 36

Em caso de perigo grave e iminente adoptar as medidas e instruções estabelecidas para tal situação.

Page 20: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 37

Os trabalhadores só serão prejudicados se agirem com dolo ou negligência grave.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 38

DIREITOS DOS TRABALHADORES

EM CASO DE

ACIDENTE DE TRABALHO

Page 21: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 39

Em espécie:Prestação de natureza médica.Cirúrgica.Farmacêutica e hospitalar.Outras acessórias ou complementares.

O direito à reparação compreende as seguintes prestações:

Ana Cecília Pancada - TSSHT 40

Em dinheiro:Indemnizações por incapacidade temporária para o trabalhador.Indemnizações por incapacidade permanente.Pensões aos familiares da vítima.Despesas de funeral no caso de morte.

Page 22: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 41

DIREITOS DOS TRABALHADORES

EM CASO DE

DOENÇA PROFISSIONAL

Ana Cecília Pancada - TSSHT 42

Doença Profissional

É a lesão corporal, perturbação funcional ou doença não incluída na lista, resultante de causa que actue continuamente, e indemnizável desde que se prove ser consequência, necessária e directa, da actividade exercida e não represente normal desgaste do organismo.

Page 23: Manual Gpshst

Ana Cecília Pancada - TSSHT 43

Haverá assim, direito à reparação emergente de doenças profissionais quando cumulativamente se verifiquem as seguintes condições:

Ana Cecília Pancada - TSSHT 44

Estar o trabalhador afectado da correspondente doença profissional.

Não ter decorrido, desde o termo da exposição ao risco e até à data do diagnóstico da doença, o prazo para o efeito fixado.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 45

Ter estado o trabalhador exposto ao respectivo risco pela natureza da indústria, actividade ou ambiente de trabalho.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 46

Responsabilidade

São responsáveis pela reparação emergente de doenças profissionais, as entidades patronais por conta de quem a vitima trabalhou ou as instituições de seguro que cobriam o risco.

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Quadro de Legislação sobre higiene, segurança e saúde no trabalho

Última actualização Novembro 2007

TEMA CONTEÚDO DIPLOMA RESUMO Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto, Capítulo IV (artigo 272º e seguintes)

Aprova o Código do Trabalho

Dec. Leg. Reg. n.º 3/2004/M de 18 Março

Adapta à Região Autónoma da Madeira o Código do Trabalho

Decreto-Lei n.º 441/91 de 14 Novembro (Directiva n.º 89/391/CEE de 12 de Junho)

Estabelece o regime jurídico do enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho

1. Regime jurídico de enquadramento

(lei de bases)

Decreto-Lei n.º 133/99 21 de Abril

Altera o Decreto-Lei n.º 441/91 de 14 Novembro

2. Registo de empresas e seus trabalhadores

Dec. Leg. Reg. n.º 8/93/M de 14 Julho

Estabelece normas relativas ao registo de empresas e seus trabalhadores em serviço noutros estabelecimentos

3. Aplicação à administração pública

Decreto-Lei n.º 488/99 de 17 Novembro

Define as formas de aplicação do Decreto-Lei n.º 441/91, à Administração Pública

Lei n.º 35/2004 de 29 Julho, Capitulo XXII (artigo 211º e seguintes)

Regulamenta a Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto

Dec. Leg. Reg. n.º 13/2005/M de 3 Agosto

Adapta à Região Autónoma da Madeira a Lei n.º 35/2004

Decreto-Lei n.º 109/00 de 30 Junho

Altera o Decreto-Lei n.º 26/94 de 1 Fevereiro, alterado pelas Leis n.ºs 7/95 de 29 Março e 118/99 de 11 Agosto, que contem o regime de organização e funcionamento das actividades de SHST

4. Organização e funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho

Dec. Leg. Reg. n.º 14/2003/M de 7 de Junho

Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 109/2000 de 30 Junho

I

P

R

E

V

E

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Ç

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O

- notificação da modalidade adoptada

Portaria n.º 53/96 de 20 Fevereiro (Modelo 1360 INCM, E.P.)

Aprova o modelo da ficha de notificação da modalidade adoptada pelas empresas para a organização dos serviços de SHST

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- fichas de aptidão Portaria n.º 299/2007 de 16 de Março

Aprova o modelo de ficha de aptidão

- relatório de actividades anual

Portaria n.º 1184/2002 de 29 de Agosto

Aprova o modelo de relatório anual da actividade dos serviços de SHST

Decreto-Lei n.º 110/00 30 Junho Portaria n.º 137/01 1 de Março Lei n.º 14/01 de 4 Junho

5. Formação de técnicos superiores e de técnicos de segurança, higiene e saúde no trabalho

Dec. Leg. Reg. n.º 11/2003/M de 7 de Junho

Estabelece as condições de acesso e de exercício das profissões de técnico superior e de técnico de segurança e higiene do trabalho

6. Prescrições mínimas para:

Decreto-Lei n.º 347/93 de 1 Outubro - a)

Transpõe a Directiva n.º 89/654/CEE de 30 Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais de trabalho

6.1 Locais de trabalho

Portaria n.º 987/93 de 6 Outubro Estabelece as prescrições mínimas

6.2 Utilização de equipamentos de trabalho

Decreto-lei n.º 50/05 de 25 de Fevereiro

Transpõe a Directiva n.º 2001/45/CE de 27 Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho

6.3 Movimentação manual de cargas

Decreto-Lei n.º 330/93 de 25 Setembro - a)

Transpõe a Directiva n.º 90/269/CEE de 29 Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde na movimentação manual de cargas

Decreto-Lei n.º 349/93 de 1 Outubro - a)

Transpõe a Directiva n.º 90/270/CEE, de 29 Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor

6.4 Equipamentos dotados de visor

Portaria n.º 989/93 de 6 Outubro Estabelece as prescrições mínimas

Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 Outubro - a)

Transpõe a Directiva n.º 89/656/CEE de 30 Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de protecção individual no trabalho

6.5 Utilização de equipamento de protecção individual

Portaria n.º 988/93 Estabelece as prescrições mínimas

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de 6 Outubro Decreto-Lei n.º 141/95 de 14 Junho - a)

Transpõe a Directiva n.º 92/58/CEE de 24 Junho, relativa às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho

6.6 Sinalização de segurança e de saúde

Portaria n.º 1456 - A/95 de 11 Dezembro

Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e de saúde no trabalho

Decreto-Lei n.º 273/03 de 29 de Outubro

Procede à revisão da regulamentação das condições de segurança e saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis, constante do Decreto-Lei n.º 155/95 de 1 Julho, mantendo as prescrições mínimas estabelecidas pela Directiva n.º 92/57/CEE de 24 Junho

Portaria n.º 101/96 de 3 Abril

Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários ou móveis

6.7 Aplicação aos estaleiros temporários ou móveis

Decreto-lei n.º 50/2005 de 25 de Fevereiro

(ver equipamentos de trabalho)

Decreto-Lei n.º 324/95 de 29 Novembro - a)

Transpõe as Directivas n.º 92/91/CEE de 3 Novembro e n.º 92/104/CEE de 3 Dezembro, relativas às prescrições mínimas de saúde e segurança a aplicar nas indústrias extractivas

Portaria n.º 197 e n.º 198/96 de 4 Junho

Regula as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho das indústrias extractivas

6.8 Aplicação nas indústrias extractivas por perfuração a céu aberto ou subterrâneas

Decreto-Lei n.º 162/90 de 22 Maio

Aprova o Regulamento geral de Segurança e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras

Decreto-Lei n.º 275/91 de 7 Agosto - a)

Regulamenta as medidas especiais de prevenção e protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos de exposição a algumas substâncias químicas

6.9 Exposição a substâncias químicas

Decreto-Lei n.º 290/2001 de 16 Novembro

Transpõe a Directiva n.º 98/24/CE de 7 Abril, relativa à protecção da segurança e saúde dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes químicos no trabalho, bem como as Directivas nºs

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91/322/CEE de 29 Maio e 2000/39/CE de 8 Junho, sobre valores limite de exposição profissional a agentes químicos

Decreto-Lei n.º 305/2007 de 24 Agosto

Transpõe a Directiva n.º 2006/15/CE de 7 Fevereiro, que estabelece a segunda lista de valores limite de exposição profissional indicativos para execução da Directiva n.º 98/24/CE de 7 Abril. Altera o anexo ao Decreto-Lei n.º 290/2001

Decreto-Lei n.º 479/85 de 13 Novembro

Fixa as substâncias, os agentes e os processos industriais que comportam riscos cancerígeno, efectivo ou potencial, para os trabalhadores profissionalmente expostos

6.10 Exposição a agentes cancerígenos

Decreto-Lei n.º 301/2000 de 18 Novembro

Regula a protecção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho (transpõe a Directiva n.º 90/394/CEE de 28 Junho, alterada pelas Directivas nºs 97/42/CE de 27 Junho e n.º 99/38/CE de 29 Abril)

6.11 Exposição ao chumbo no trabalho

Decreto-Lei n.º 274/89 de 21 Agosto - a)

Estabelece diversas medidas de protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao chumbo (transpõe a Directiva n.º 82/605/CEE de 28 Julho)

6.12 Exposição ao amianto

Decreto-Lei n.º 266/2007 de 24 Julho

Transpõe a Directiva n.º 2003/18/CE de 27 de Julho, relativa à protecção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho

6.13 Exposição a riscos derivados de atmosferas explosivas

Decreto-Lei n.º 236/2003 de 30 Setembro

Transpõe a Directiva n.º 1999/92/CE de 16 Dezembro, relativa às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores susceptíveis de serem expostos a riscos derivados de atmosferas explosivas

6.14 Exposição a Decreto-Lei n.º Relativo à protecção da segurança e

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84/97 de 16 Abril - a)

saúde dos trabalhadores contra os riscos resultantes da exposição a agentes biológicos durante o trabalho. (Directiva n.º 2000/54/CE de 18 Setembro)

agentes biológicos

Portaria n.º 1036/98 de 15 Dezembro

Altera a lista de agentes biológicos classificados para efeitos da prevenção de riscos profissionais, aprovada pela Portaria n.º 405/98 de 11 Julho

6.15 Exposição ao ruído no trabalho

Decreto-Lei n.º 182/2006 de 6 Setembro

Prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído) - transpõe a Directiva n.º 2003/10/CE de 6 Fevereiro

6.16 Exposição às vibrações no trabalho

Decreto-Lei n.º 46/2006 de 24 de Fevereiro

Protecção da saúde e segurança dos trabalhadores em caso de exposição aos riscos devidos a agentes físicos (Vibrações) – Transpõe a Directiva n.º 2002/44/CE de 25 Junho

Dec-Regulamentar n.º 29/97 de 29 de Julho

Relativo ao regime de protecção dos trabalhadores de empresas externas que intervêm em zonas sujeitas a regulamentação com vista à protecção contra radiações ionizantes

Decreto-Lei n.º 165/02 de 17 de Julho

Estabelece as competências dos organismos intervenientes na área da protecção contra radiações ionizantes, bem como os princípios gerais de protecção, e transpõe a Directiva n.º 96/29/EURATOM de 13 Maio, que fixa as normas de base de segurança relativas à protecção sanitária da população e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radiações ionizantes

Decreto-Lei n.º 167/02 de 18 de Julho

Estabelece o regime jurídico relativo ao licenciamento e ao funcionamento das entidades que desenvolvem actividades nas áreas de protecção radiológica e transpõe disposições relativas às matérias de dosimetria e formação, da Directiva n.º 96/29/EURATOM de 13 Maio

6.17 Protecção contra radiações ionizantes

Decl. Rectificação n.º 30-A/02 de 30 de Setembro Rectifica o Decreto-Lei n.º

180/2002 de 8 Agosto, que estabelece as regras relativas à

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protecção da saúde das pessoas contra os perigos resultantes de radiações ionizantes em exposições radiológicas médicas e transpõe a Directiva n.º 97/43/EURATOM de 30 Junho

Decreto-Lei n.º 116/97 de 12 Maio - a)

Transpõe a Directiva n.º 93/103/CE de 23 Novembro , relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca

6.18 Trabalho a bordo dos navios de pesca

Portaria n.º 356/98 de 24 Junho

Regulamenta as prescrições mínimas

Decreto-Lei n.º 274/95 de 23 Outubro - a)

Transpõe a Directiva n.º 92/29/CEE de 31 Março , relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde que visam promover uma melhor assistência médica a bordo dos navios

6.19 Assistência médica a bordo dos navios

Portaria n.º 6/97 de 2 Janeiro

Regulamenta o Decreto-Lei n.º 274/95 de 23 Outubro

Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto, Capítulo I (artigo 53º e seguintes)

Aprova o Código do Trabalho

6.20 Trabalhos desempenhados por menores

Lei n.º 35/2004 de 29 Julho, Capítulo VII (artigo 114º e seguintes) (Directiva n.º 94/33/CE de 22 Junho)

Regulamenta a Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto

6.21 Trabalho feminino, trabalhos condicionados - grávidas, puérperas e lactantes

Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto, (artigo 49º)

Aprova o Código do Trabalho

Lei n.º 35/2004 de 29 Julho, Capítulo VI (artigo 84º e seguintes)

Regulamenta a Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto

Decreto-Lei n.º 333/95 de 23 Dezembro (Directiva n.º 92/85/CEE de 19 Outubro)

Altera o regime de protecção social dos beneficiários do regime geral da segurança social

7. Regulamentos específicos:

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7.1 de segurança, higiene e saúde no trabalho na exploração dos sistemas públicos de distribuição de água e de drenagem de águas residuais

Portaria n.º 762/2002 de 1 Julho

Aprova o regulamento de segurança, higiene e saúde no trabalho

Decreto-Lei n.º 243/86 de 20 Agosto

Aprova o regulamento geral de higiene e segurança do trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritório e serviços

7.2 de higiene e segurança do trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritório e serviços Dec-Regulamentar

n.º 14/87 de 8 JulhoAdapta, para aplicação na Região, o regulamento geral de higiene e segurança do trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritório e serviços

Portaria n.º 53/71 de 3 Fevereiro

Aprova o regulamento geral de segurança e higiene nos estabelecimentos industriais

7.3 de segurança e higiene do trabalho nos estabelecimentos industriais Portaria n.º 702/80

de 22 Setembro Altera a Portaria n.º 53/71 de 3 Fevereiro

Decreto-Lei n.º 41820/58 de 11 Agosto

Relativo à segurança no trabalho da construção civil

Decreto-Lei n.º 41821/58 de 11 Agosto

Aprova o regulamento de segurança no trabalho da construção civil

7.4 de segurança no trabalho da construção civil (ver também legislação de âmbito geral de aplicação aos estaleiros temporários ou móveis) Decreto n.º

46427/65 de 10 Julho

Aprova o regulamento das instalações provisórias destinadas ao pessoal empregado nas obras

7.5 de segurança e higiene no trabalho nas minas e pedreiras

Decreto-Lei n.º 162/90 de 22 Maio

Aprova o regulamento geral de segurança e higiene no trabalho nas minas e pedreiras

7.6 de higiene e segurança do trabalho nos caixões de ar comprimido

Decreto-Lei n.º 49/82 de 18 Fevereiro

Aprova o regulamento de higiene e segurança do trabalho nos caixões de ar comprimido

8. Risco de acidentes graves

Decreto-Lei n.º 254/2007 de 12 de Julho

Estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a limitação das suas consequências para o homem e o ambiente (transpõe a Directiva n.º 2003/105/CE de 16 Dezembro)

Portaria n.º 109/96 de 10 Abril

Altera os anexos I, II, IV e V da Portaria n.º 1131/93 de 4 Novembro

1. Equipamentos de protecção individual

Portaria n.º 695/97 de 19 Agosto

Altera os anexos I e V da Portaria n.º 1131/93 de 4 Novembro

II

2. Máquinas novas Decreto-Lei n.º Estabelece as normas relativas à

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320/2001 de 12 Dezembro

colocação no mercado e entrada em serviço das máquinas e dos componentes de segurança (transpõe a Directiva n.º 98/37/CE de 22 Junho)

Decreto-Lei n.º 295/98 de 22 Setembro

Estabelece os princípios gerais de segurança relativos aos ascensores e respectivos componentes (transpõe a Directiva n.º 95/16/CE de 29 Junho)

Decreto-Lei n.º 214/95 de 18 Agosto

Estabelece as condições de utilização e comercialização de máquinas usadas, visando a protecção da saúde e segurança dos utilizadores e de terceiros

3. Máquinas usadas

Portaria n.º 172/2000 de 23 Março

Define a complexidade e características das máquinas usadas que revistam especial perigosidade

Portaria n.º 732-A/96 de 11 Dezembro

Aprova o Regulamento para a Notificação de Substâncias Químicas e para a Classificação, Embalagem e Rotulagem de Substâncias Perigosas

Decreto-Lei n.º 27-A/2006 de 10 de Fevereiro

Altera o Regulamento para a Notificação de Substâncias Químicas e para a Classificação, Embalagem e Rotulagem de Substâncias Perigosas (transpõe a Directiva n.º 2004/73/CE de 29 Abril)

Decreto-Lei n.º 82/03 de 23 de Abril

Transpõe a Directiva n.º 1999/45/CE de 31 Maio, relativa à classificação, embalagem e rotulagem de preparações perigosa

F

A

B

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O

M

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I

A

L

I

Z

4. Produtos químicos

Decreto-Lei n.º 260/2003 de 21 de Outubro

Altera o n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 82/95 de 22 Abril, relativo à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à classificação, embalagem e rotulagem das substâncias perigosas

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A

Ç

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O Lei n.º 99/2003 de 27 Agosto,

Capítulo V e VI (artigo 281º e seguintes – aplicáveis após a entrada em vigor de legislação que substituirá a Lei n.º 100/97)

Aprova o Código do Trabalho

Decreto-Lei n.º 143/99 de 30 Abril

Regulamenta a Lei n.º 100/97, de 13 Setembro (aprova o regime jurídico dos acidentes de trabalho e doenças profissionais), no que respeita à reparação dos danos emergentes dos acidentes de trabalho

Decreto-Lei n.º 248/99 de 2 Julho

Regulamenta a Lei n.º 100/97, de 13 Setembro, relativamente à protecção da eventualidade de doenças profissionais

Decreto-Lei n.º 185/2007 de 10 Maio

Altera o regime jurídico do fundo de acidentes de trabalho, criado pelo Decreto-Lei n.º 142/99 de 30 Abril

Portaria n.º 478/2003 de 16 Junho

Regulamenta o Decreto-Lei n.º 142/99 (Cria o fundo de acidentes de trabalho)

Decreto-Lei n.º 159/99 de 11 Maio

Regulamenta o seguro de acidentes de trabalho para os trabalhadores independentes

1. Regime jurídico dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais

Aplicação:

- trabalhador

independente

-

administração

pública

Decreto-Lei n.º 503/99 de 20 Novembro

Aprova o regime jurídico dos acidentes em serviço e das doenças profissionais no âmbito da administração pública

III

R

E

P

A

R

A

Ç

Ã

O

2. Lista das doenças profissionais

Dec. Regulamentar n.º 76/2007 de 17 Julho

Altera e republica o Dec. Regulamentar n.º 6/2001 de 5 Maio que aprova a lista das doenças profissionais e o respectivo índice codificado

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3. Tabela nacional de incapacidades

Decreto-Lei n.º 352/2007 de 23 Outubro

Aprova a tabela nacional de incapacidades por acidentes de trabalho e doenças profissionais

Decreto-Lei n.º 362/93 de 15 Outubro

Regula a informação estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais

Portaria n.º 137/94 de 8 Março

Aprova o modelo de participação de acidente de trabalho e o mapa de encerramento de processo de acidentes de trabalho

IV

ES

TA

TIS

TI

CAS

Informação estatística de acidentes de trabalho e doenças profissionais

Dec. Leg. Reg. n.º 7-M/95 de 6 Maio

Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 362/93 de 15 Outubro

a) Alteração nas contra-ordenações - ver Lei n.º 113/99 de 3 de Agosto

NOTA: Listagem não exaustiva da principal legislação.

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1

Ana Cecília Pancada - TSSHT 1

CONCEITOS

SEGURANÇA DO TRABALHO

É O CONJUNTO DE METODOLOGIAS ADEQUADAS À PREVENÇÃO DE ACIDENTES. O OBJECTIVO É A IDENTIFICAÇÃO E O CONTROLO (ELIMINAR/MINIMIZAR) DOS RISCOS ASSOCIADOS AO LOCAL DE TRABALHO E AO PROCESSO PRODUTIVO.

HIGIENE DO TRABALHO

AS METODOLOGIAS DA HIGIENE DO TRABALHO TÊM A VISTA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS. O OBJECTIVO É CONTROLAR OS AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS, ATRAVÉS DE TÉCNICAS E MEDIDAS QUE INCIDEM SOBRE O AMBIENTE DE TRABALHO.

SAÚDE NO TRABALHO

É O EQUILÍBRIO BIOPSICOSSOCIOLÓGICO QUE É ATINGIDO PELA VIGILÂNCIA MÉDICA E PELO CONTROLO DOS ELEMENTOS FÍSICOS E MENTAIS QUE POSSAM AFECTAR A SAÚDE.

O CONCEITO DE SEGURANÇA ESTÁ RELACIONADO COM PREVENÇÃO. A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA, ANTIGAMENTE FEITA A PARTIR DOS ACIDENTES OCORRIDOS, PROGREDIU NO SENTIDO PREVENCIONISTA, ISTO É, ANTES DE O ACIDENTE OCORRER. É NESTE SENTIDO QUE ACTUALMENTE CAMINHA.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 2

CONCEITOS (CONT.)MEDICINA DO TRABALHO

É A ESPECIALIDADE MÉDICA QUE SE DEDICA À PREVENÇÃO E CONTROLO DA DOENÇA E INCOMODIDADE DO TRABALHO, DA PROMOÇÃO DA SAÚDE E PRODUTIVIDADE DOS TRABALHADORES.ERGONOMIA

ERGONERGON – TRABALHO E NOMOSNOMOS – LEIS NATURAIS

ESTUDA A ADAPTAÇÃO DO HOMEM AO POSTO DE TRABALHO.PERIGO

É O CONJUNTO DE FACTORES DOS SISTEMAS DE TRABALHO (HOMEM, MÁQUINAS E AMBIENTE DE TRABALHO) COM PROPRIEDADES DE CAUSAR ACIDENTES OU DANOS. EM SEGURANÇA, PERIGO É NORMALMENTE CONSIDERADO COMO SENDO A CAUSA POSSÍVEL DE UM ACIDENTE.RISCO

O RISCO É, POR DEFINIÇÃO, A PROBABILIDADE DE ACONTECIMENTOS INDESEJÁVEIS OCORREREM DURANTE UM DADO PERÍODO DE TEMPO, EM CONSEQUÊNCIA DE UM ACONTECIMENTO PERIGOSO. NA AVALIAÇÃO DE RISCOS É USUAL CONSIDERAR-SE O RISCO COMO SENDO O PRODUTO DA PROBABILIDADE DE FALHA, PELA GRAVIDADE DAS CONSEQUÊNCIAS DESSA FALHA.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 3

LOCAL DE TRABALHO

POR «LOCAL DE TRABALHO» DEVERÁ ENTENDER-SE «TODO O LUGAR EM QUE O TRABALHADOR SE ENCONTRA OU DEVA DIRIGIR-SE EM VIRTUDE DO SEU TRABALHO E EM QUE ESTEJA, DIRECTA OU INDIRECTAMENTE, SUJEITO AO CONTROLO DO EMPREGADOR».

TEMPO DE TRABALHOPOR «TEMPO DE TRABALHO» DEVERÁ CONSIDERAR-SE NÃO SÓ O PERÍODO NORMAL DE TRABALHO, MAS, TAMBÉM, O TEMPO DESPENDIDO ANTES E DEPOIS DESSE PERÍODO EM ACTOS DE PREPARAÇÃO E CONCLUSÃO DO TRABALHO, ACTOS ESSES DE ALGUMA FORMA RELACIONADOS COM A EXECUÇÃO DO TRABALHO, BEM COMO AS PAUSAS NORMAIS NO TRABALHO E AS INTERRUPÇÕES FORÇOSAS QUE TENHAM LUGAR NO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO.

PREVENÇÃO

O OBJECTIVO PRINCIPAL É EVITAR OU MINIMIZAR (QUANDO NÃO ÉPOSSÍVEL ELIMINAR) ATRAVÉS DE UM CONJUNTO DE MEDIDAS IMPLEMENTADAS EM TODAS AS FASES (CONCEPÇÃO/PROJECTO, PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO, ETC.) DA ACTIVIDADE DA ORGANIZAÇÃO.

CONCEITOS (CONT.)

Ana Cecília Pancada - TSSHT 4

ACIDENTE DE TRABALHOÉ O ACIDENTE QUE SE VERIFICA NO LOCAL E NO TEMPO DE TRABALHO E PRODUZA, DIRECTA OU INDIRECTAMENTE, LESÃO CORPORAL, PERTURBAÇÃO FUNCIONAL OU DOENÇA DE QUE RESULTE A MORTE OU REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE TRABALHO OU DE GANHO.CONSIDERA-SE TAMBÉM ACIDENTE DE TRABALHO O OCORRIDO “FORA DO TEMPO DE TRABALHO, QUANDO VERIFICADO NA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DETERMINADOS PELA ENTIDADE PATRONAL”, OU “NA IDA PARA O LOCAL DE TRABALHO OU NO REGRESSO DESTE, QUANDO FOR UTILIZADO MEIO DE TRANSPORTE FORNECIDO PELA ENTIDADE PATRONAL, OU QUANDO O ACIDENTE SEJA CONSEQUÊNCIA DE PARTICULAR PERIGO DO PERCURSO NORMAL OU DE OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE TENHAM AGRAVADO O RISCO DO MESMO PERCURSO.”DOENÇA PROFISSIONAL

A LESÃO CORPORAL, PERTURBAÇÃO FUNCIONAL OU DOENÇA NÃO INCLUÍDA NA LISTA DE DOENÇAS PROFISSIONAIS, RESULTANTE DE CAUSA QUE ACTUE CONTINUAMENTE, E INDEMNIZÁVEL, DESDE QUE SE PROVE SER CONSEQUÊNCIA, NECESSÁRIA E DIRECTA, DA ACTIVIDADE EXERCIDA E NÃO REPRESENTE NORMAL DESGASTE DO ORGANISMO.

CONCEITOS (CONT.)

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 5

ÁREAS DE TRABALHO

O POSTO DE TRABALHO É CONSTITUÍDO POR:• PESSOAS• EQUIPAMENTOS• MATERIAIS• AMBIENTE

NO DOMÍNIO DA ERGONOMIA SÃO TRATADAS AS ÁREAS DE TRABALHO EM TODOS OS NÍVEIS: HOMEM, MÁQUINA, E AMBIENTE DE TRABALHO. NO ÂMBITO DA SEGURANÇA, AS ÁREAS DE TRABALHO SÃO TRATADAS DE UMA MANEIRA DIVERSA.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 6

ÁREAS DE TRABALHO (CONT.)AS PESSOASRELACIONAM-SE COM OS OUTROS ELEMENTOS DO POSTO DE TRABALHO (EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E AMBIENTE) E TÊM MUITA INFLUÊNCIA SOBRE ELES.

O EQUIPAMENTOINCLUÍ TODAS AS MÁQUINAS E VEÍCULOS DE TRABALHO E TODO O TIPO DE EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS AO DESEMPENHO DA FUNÇÃO. SE ESTES EQUIPAMENTOS NÃO ESTIVEREM EM BOAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA OU NÃO FOREM ADEQUADOS SÃO UMA FONTE DE POTENCIAIS ACIDENTES E PERDAS. O OBJECTIVO É A ADAPTAÇÃO HOMEM-MÁQUINA, DE MODO A TORNAR AS FUNÇÕES DAS PESSOAS MAIS NATURAIS E MAIS CONFORTÁVEIS, E EVITAR FADIGA, FRUSTRAÇÃO E SOBRECARGA.

OS MATERIAISINCLUEM MATÉRIAS-PRIMAS, COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS, PRODUTOS QUÍMICOS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUE OS TRABALHADORES UTILIZAM, TRABALHAM E PROCESSAM.

O AMBIENTEÉ VISTO NA GENERALIDADE, NOMEADAMENTE: EDIFÍCIOS, HABITÁCULOS E LOCAIS DE TRABALHO, AS SUPERFÍCIES EM QUE AS COISAS SE ENCONTRAM E SE MOVIMENTAM.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 7

LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

PRIMEIRA IDEIA IMPORTANTE A RETER:A MUDANÇA OU ALTERAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO. COMO A MEDIDA DE PREVENÇÃO, DEVE-SE INSPECCIONAR E ESTAR ATENTO ÀS ALTERAÇÕES.

A ORDEM E A ARRUMAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHOSÃO DOIS FACTORES MAIS RELEVANTES PARA UM LOCAL DE TRABALHO SEGURO. A SEGURANÇA VARIA NA RAZÃO INVERSA DA SUJIDADE E DESARRUMAÇÃO. AINDA HOJE EXISTEM 3 REGRAS MUITO IMPORTANTES:

• 1.ª - LIMPEZA• 2.ª - LIMPEZA• 3.ª - LIMPEZA

O DESGASTE DO EQUIPAMENTO TORNA O RISCO DEMASIADO ELEVADO. ESTA NÃO É A ÚNICA ALTERAÇÃO QUE OCORRE NO POSTO DE TRABALHO. AS CONDIÇÕES TAMBÉM MUDAM FREQUENTEMENTE. AS PESSOAS, EQUIPAMENTO, MATERIAIS E AMBIENTE ESTÃO CONSTANTEMENTE EM MUDANÇA O QUE PROVOCA NOVAS SITUAÇÕES.

Ana Cecília Pancada - TSSHT 8

LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO (CONT.)

AS INSPECÇÕES DE TRABALHO DEVEM INCIDIR SOBRE OS SEGUINTES ASPECTOS:

ÁREAS ATRAVANCADAS E MAL ARRANJADAS;PILHAS DE MATERIAIS SUJOS E PERIGOSOS;PEÇAS EM EXCESSO, OBSOLETAS OU JÁ FORA DE UTILIZAÇÃO;PASSAGENS BLOQUEADAS;MATERIAL AMONTOADO NOS CANTOS, EM CAIXAS E CONTENTORES CHEIOS;FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DEIXADOS NAS ÁREAS DE TRABALHO;MATERIAIS REPLETOS DE SUJIDADE E FERRUGEM;DESPERDÍCIOS, SUCATA E MATERIAIS EM EXCESSO QUE CONGESTIONEM AS ÁREAS DE TRABALHO.

FAÇA SEMPRE ESTAS PERGUNTAS:ESTA PEÇA, FERRAMENTA, PRODUTO É NECESSÁRIO?ESTÁ COLOCADO NO SÍTIO CORRECTO?

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 9

AS VANTAGENS PARA A ARRUMAÇÃO E LIMPEZASÃO NÃO SÓ DE SEGURANÇA, MAS TAMBÉM:ELIMINAM FERIMENTOS E CAUSAS PROVÁVEIS DE INCÊNDIOS;EVITAM DESPERDÍCIO DE ENERGIA;FAZEM UM MELHOR APROVEITAMENTO DO ESPAÇO;GARANTEM A BOA APARÊNCIA DO LOCAL DE TRABALHO;ENCORAJAM MELHORES HÁBITOS DE TRABALHO.

SEGUNDA IDEIA RELEVANTE:MANTER ORDEM, ARRUMAÇÃO E LIMPEZA

LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO (CONT.)

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Ana Cecília Pancada - TSSHT1

CAUSAS DOS ACIDENTES

• ASCENDÊNCIA E AMBIENTE SOCIAL• FALHA HUMANA (IMPRUDÊNCIA, INCÚRIA)• ACTO INSEGURO OU CONDIÇÕES PERIGOSAS• ACIDENTE• DANOS CORPORAIS (FRACTURAS, FERIMENTOS)

EXISTEM CINCO FACTORES DE UMA SEQUÊNCIA QUE PODE RESULTAR NUM DANO PESSOAL:

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Ana Cecília Pancada - TSSHT2

ESTA SEQUÊNCIA É DESIGNADA POR TEORIA DE HEINRICH OU TEORIA DOS DOMINÓS:

DE ACORDO COM HEINRICH AS PEDRAS DO DOMINÓ ESTÃO DE TAL FORMA PRÓXIMAS QUE, UMA FALHA NA 1.ª DESENCADEARÁ A SUA QUEDA, ATINGINDO A 2.ª E ESTA A 3.ª ATÉ CHEGAR À 5.ª.

A REMOÇÃO DA PEDRA CENTRAL NEUTRALIZA A QUEDA DA FILA. POR ISSO AO EVITAR UM ACTO INSEGURO (PEDRA CENTRAL) ESTÁ A PREVENIR-SE CONTRA UM DANO PESSOAL.

CAUSAS DOS ACIDENTES (CONT.)

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Ana Cecília Pancada - TSSHT3

FALTADE

AUDIÇÃO

FALTADE

APTIDÃO

FALTADE

VISÃO

NEGLIGÊNCIA

ATITUDEINCORRECTA

FADIGA

INEXPERIÊNCIA

DISTRACÇÃO

ACIDENTEDE

TRABALHO

CAUSAS DOS ACIDENTES (CONT.)

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Ana Cecília Pancada - TSSHT4

• PESSOAS• EQUIPAMENTOS• MATERIAIS• AMBIENTE

CAUSAS DOS ACIDENTES (CONT.)

OS ACIDENTES NÃO ACONTECEM POR ACASO

OS ACIDENTES PODEM PÔR EM RISCO:

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Ana Cecília Pancada - TSSHT5

O RISCO SIGNIFICA PERIGOEM QUALQUER ACTIVIDADE PROFISSIONAL O HOMEM DEPARA-SE COM RISCOS QUE PODEM CAUSAR ACIDENTES DE TRABALHO OU DOENÇAS PROFISSIONAIS

TIPOS DE RISCO:

AGENTES FÍSICOS

AGENTES QUÍMICOS

AGENTES BIOLÓGICOS

AGENTES ERGONÓMICOS

RUÍDO

RADIAÇÕES

TEMPERATURAS EXTREMAS

ILUMINAÇÃO

POEIRAS

GASES

VAPORES

FUMOS

BACTÉRIAS

FUNGOS

BOLORES

INSECTOS

FERRAMENTAS

MANUSEAMENTO DE MATERIAIS

CICLOS DE TRABALHO/DESCANSO

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Ana Cecília Pancada - TSSHT6

SISTEMASDE

SAÚDE

FUNDOS PÚBLICOSOU

PRIVADOS

TRABALHADORES

OUTRAS EMPRESAS

CLIENTES

EMPRESAS(GESTÃO)

SERVIÇOS DE SST

EMPRESASDE SEGUROS

ACIDENTES DE TRABALHOE

DOENÇAS PROFISSIONAIS

AGENTES ENVOLVIDOS NOS CUSTOS COM OS ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS

ACCIONISTAS

FAMÍLIA DOSTRABALHADORES

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Ana Cecília Pancada - TSSHT7

CUSTOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO

• PRÉMIO DE SEGURO• REMUNERAÇÃO E SUBSÍDIOS DO DIA DO

ACIDENTE• DIFERENÇA DE RETRIBUIÇÃO• TRANSPORTES

CUSTOS DIRECTOSCUSTOS DIRECTOS

• CUSTOS SALARIAIS• PERDAS MATERIAIS• PERDAS DE PRODUTIVIDADE• DEGRADAÇÃO DA RELAÇÃO COM O CLIENTE• CUSTOS DIVERSOS

CUSTOS INDIRECTOSCUSTOS INDIRECTOS

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Ana Cecília Pancada - TSSHT8

CALCULO DO CUSTO DE UM ACIDENTE DE TRABALHO

CtCt = = CsCs + + CnsCns

Ct Custo Total de um Acidente de Trabalho

Cs Custo do Seguro

Cns Custos Não Seguros

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Ana Cecília Pancada - TSSHT9

RISCOS LABORAISINCÊNDIOSORDEM E

LIMPEZAPSICOSSOCIAISERGONÓMICOSBIOLÓGICOSQUÍMICOSFÍSICOSELÉCTRICOSMECÂNICOS

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ACIDENTES DO TRABALHO

QUEM SOU EU?

SOU MAIS PODEROSO QUE OS EXÉRCITOS DO MUNDO INTEIRO.

MATEI MAIS HOMENS QUE TODAS AS GUERRAS DE TODOS OS TEMPOS.

SOU MAIS MORTÍFERO QUE AS BALAS E DESTRUO MAIS LARES QUE OS CANHÕES DE

LONGO ALCANCE.

NÃO FAÇO DISTINÇÕES: AS MINHAS VITIMAS SÃO RICOS E POBRES, JOVENS E VELHOS,

FORTES E FRACOS, AS VIUVAS E OS ÓRFÃOS ME CONHECEM BEM.

CRESÇO TANTO QUE A MINHA SOMBRA SE ESTENDE A TODAS AS ACTIVIDADES.

MASSACRO MILHARES DE TRABALHADORES TODOS OS ANOS.

OCULTO-ME O MAIS QUE POSSO E TRABALHO QUASE SEMPRE EM SILÊNCIO.

SOU IMPLACÁVEL.

ESTOU EM TODA A PARTE, NO LAR, NA RUA, NA FÁBRICA, NOS CRUZAMENTOS DE

ESTRADAS E DE CAMINHOS-DE-FERRO, NO MAR, NA TERRA E NO AR.

TRAGO COMIGO A DOENÇA, A DOR E A MORTE, E NÃO OBSTANTE, POUCOS TRATAM

DE ME EVITAR.

DESTRUO, NADA OFEREÇO E TUDO TIRO.

SOU O TEU PIOR INIMIGO.

EU SOU O ACIDENTE DO TRABALHO!!!

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 1

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• O único índice razoável é igual a zero.

• Os acidentes não podem ser acontecimentos aceitáveis ouesperados.

• A actividade não pode justificar.

• Não devem haver restrições à actividade operacional paraevitar acidentes.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 2

OS PRINCIPAIS RISCOS DE ACIDENTES:

• Corte - 44%• Lesão de movimentação - 35%

• Queda - 33%

• Esmagamento - 28%

• Acidentes de viação - 24%

• Queimaduras - 24%

• Queda de objectos - 23%

• Electrocussão - 17%

• Intoxicação - 16%

• Explosão - 11%• Outros - 11%

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 3

TRABALHADORES MAIS AFECTADOS:

• População estrangeira.

• Jovens e trabalhadores recém-admitidos.

• Trabalhadores com idade.

• Trabalhadores temporários.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 4

ÍNDICES ESTATÍSTICOS

São geralmente utilizados outros parâmetros estatísticos que permitem, para

além das estatísticas advenentes de valores absolutos, a obtenção de números

mais significativos e que, sobretudo, possibilitam alguns tipos de comparação.

Estes parâmetros são o índice de frequência e o índice de gravidade, tendo

sido definidos há cerca de 30 anos, na 10ª conferência internacional dos

Estadistas do trabalho, realizada em 1962.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 5

Este último valor é calculado como a média aritmética dos valores dos quatro trimestres dos números de trabalhadores por conta de outrem.

O valor 102 designa-se base e representa o valor de referência que permite a comparação deste índice com outros valores do INE.

A TI representa, assim, o número de acidentes de trabalho por centena de trabalhadores por conta de outrem, no período em estudo.

TAXA DE INCIDÊNCIA

NTCO10NATTI

2×=

Sendo:

NAT - Número total de acidentes de trabalho

NTCO - Número de trabalhadores por conta de outrem

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 6

O ÍNDICE DE INCIDÊNCIA É A RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM BAIXA E O NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES.

ÍNDICE DE INCIDÊNCIA

NMT10NATBII

3×=

Sendo:

NATB - Número de acidentes de trabalho com baixa

NMT - Número médio de trabalhadores

O valor 103 designa-se base e representa o valor de referência para o índice em questão.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 7

O ÍNDICE DE FREQUÊNCIA É A RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM BAIXA E O NÚMERO DE HORAS TRABALHADAS OU DE EXPOSIÇÃO AO RISCO.

ÍNDICE DE FREQUÊNCIA

NHT10NATBIF

6×=

Sendo:

NATB - Número de acidentes de trabalho com baixa

NHT - Número de horas-homem de exposição ao risco

O valor 106 designa-se base e representa o valor de referência para o índice em questão.

Dir-se-á, então, que IF é o numero de acidentes com baixa verificados, por milhões de horas-homem de exposição (trabalho).

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 8

O ÍNDICE DE GRAVIDADE EXPLICITA A RELAÇÃO ENTRE OS DIAS DE AUSÊNCIA AO TRABALHO POR BAIXA E O NÚMERO DE HORAS TRABALHADAS OU DE EXPOSIÇÃO AO RISCO.

ÍNDICE DE GRAVIDADE

NHT10NDABIG

3×=

Sendo:

NDAB - Número de dias de ausência ao trabalho por baixa

NHT - Número de horas-homem de exposição ao risco

O valor 103 designa-se base e representa o valor de referência para o índice em questão.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT 9

O ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE É A RELAÇÃO ENTRE OS ÍNDICES DE GRAVIDADE E DE FREQUÊNCIA, QUE NOS INDICA CONCRETAMENTE O NÚMERO DE DIAS PERDIDOS EM MÉDIA POR ACIDENTE.

ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE

IFIGIAG =

Sendo:

IG - Índice de Gravidade

IF - Índice de Frequência

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

AGENTES

AGENTES QUÍMICOS

AGENTES FÍSICOS

AGENTES BIOLÓGICOS

Ana Cecília Pancada - TSSHT

AGENTES QUÍMICOS

Com excepção das doenças de pele a maioria das doenças causadas por agentes químicos são provocadas pela inalação de compostos em suspensão no ar.

AGENTE QUÍMICO é toda a substância orgânica ou inorgânica natural ou sintética que, durante a sua fabricação, manuseamento, transporte, armazenamento e uso, se possa incorporar no ar sob a forma de poeira, fumo, gás, vapor ou nevoeiros com efeitos irritantes, corrosivos, asfixiantes ou tóxicos e em quantidades que tenham probabilidades de lesionar a saúde das pessoas que se expõem a elas.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

AGENTES QUÍMICOS

Podem classificar-se os agentes químicos de várias maneiras, por exemplo, em relação aos órgãos afectados (rins, fígado, etc.), ao seu uso (pesticidas, solventes, etc.) ou outros.

Quanto ao seu estado físicoPOEIRAS são partículas sólidas, finalmente divididas, susceptíveis de serem dispersas no ar;FUMOS são suspensões dispersas de matérias sólidas no ar, produzidas por um processo térmico e/ou químico;NEVOEIROS são suspensões dispersa de matérias liquidas no ar, produzidas por condensação ou dispersão;GÁS é uma substância em estado molecular disperso e cujo comportamento se baseia nas leis dos gases à temperatura e pressão normais;VAPOR é a fase gasosa de uma substância susceptível de existir no estado liquido à temperatura e pressões normais.

Ana Cecília Pancada - TSSHT

GASES E VAPORES

OS GASES E VAPORESsão, na maioria, produzidos por evaporação de solventes utilizados na indústria com muita frequência.O termo solvente tem o significado simples de “substância utilizada para dissolver noutras substâncias” e inclui sistemas aquosos e não aquosos.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

POEIRAS

AS POEIRASo ar que respiramos contém inúmeras partículas em suspensão e uma parte dessas partículas fica retida nos pulmões, apesar de, habitualmente, o ser humano não inalar as partículas suficientes para causar doenças.Nas poeiras, podem encontrar-se partículas de variadas dimensões e que são, normalmente, geradas por um processo mecânico.

Ana Cecília Pancada - TSSHT

POEIRAS

OS PROBLEMAS DE SAÚDE ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO ÀS POEIRAS DEPENDE DOS SEGUINTES FACTORES:

O tipo de poeira envolvido;O tempo de exposição;A concentração de poeiras na zona de respiração das pessoas expostas;As dimensões das partículas presentes na zona de respiração.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

FUMOS

OS FUMOSdiferem das poeiras pelas dimensões das partículas constituintes e na maneira como são gerados. Os fumos são constituídos por partículas de dimensões reduzidas (<1mm) e são normalmente gerados por processos de combustão.

Ana Cecília Pancada - TSSHT

VIAS DE ENTRADA

As vias de entrada mais comuns são a absorção cutânea, a inalação e a ingestão.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

ABSORÇÃO CUTÂNEA

Absorção Cutânea

O contacto de uma substância com a pele pode resultar em 3 acções possíveis:

A pele actua como uma barreira efectiva;Reacção da pele com a substância e o efeito éirritação local;A substância pode produzir sensibilidade na pele;A substância penetra nos vasos sanguíneos através da pele e entra na circulação.

Ana Cecília Pancada - TSSHT

INALAÇÃO

Inalação

Os pulmões são órgãos especialmente concebidos para providenciar a entrada de gases no sangue. Apesar de serem o Oxigénio e o Dióxido de Carbono os preferenciais gases a transferir, qualquer outro gás pode ser transportado desde que disperso no ar e chegue aos alvéolos.

A inalação é uma maneira eficiente de fazer penetrar um agente em forma de gás, vapor ou partículas no corpo humano.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

INGESTÃO

Ingestão

O trabalhador raramente ingere os materiais manuseados num posto de trabalho e, por isso, esta via só é importante no caso de a toxicidade material que penetrou ser elevada.

Nestes casos, o material tóxico pode ser levado à boca pelas mãos, quando se fuma um cigarro ou se come uma sanduíche.

Ana Cecília Pancada - TSSHT

AGENTES FÍSICOS

No que diz respeito aos agentes físicos, salienta-se o papel do Ambiente Térmico, do Ruído, da Iluminação, das vibrações e das Radiações.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

RUÍDO

O RUÍDO,é um som desagradável e indesejável que perturba o ambiente, contribuindo para o mal estar, provocando situações de risco para a saúde do ser humano. Esta incomodidade depende não só da característica do som, mas também da nossa atitude em cada situação concreta. Mas o som é fundamental para a nossa vivência. É através do som que comunicamos, que ouvimos música, obtemos informações, etc.O som é transmitido de uma fonte sonora, por vibrações, até ao ouvido humano.

A transmissão das ondas sonoras pode dar-se directamente no ar ou indirectamente por condução nos materiais (paredes, pavimentos, tectos, etc.)

Ana Cecília Pancada - TSSHT

VIBRAÇÕES

AS VIBRAÇÕES,são efeitos físicos produzidos por certas máquinas, equipamentos e ferramentas vibrantes, que actuam por transmissão de energia mecânica, emitindo oscilações com amplitudes perceptíveis pelos seres humanos.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

VIBRAÇÕES

AS VIBRAÇÕES DIVIDEM-SE EM:

Vibrações no sistema “corpo inteiro”

Vibrações do sistema “braço-mão”

Ana Cecília Pancada - TSSHT

VIBRAÇÕES NO SISTEMA “CORPO INTEIRO”

Transmitem-se ao conjunto de estruturas físicas de suporte do indivíduo, como sejam pés, pernas, costas, etc.Por exemplo, na condução de um automóvel, o indivíduo está sujeito a vibrações deste tipo transmitidas pelos pedais, pelo assento e pelo encosto, o que lhe pode afectar as pernas, região lombar e ombros entre outras.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

VIBRAÇÕES DO SISTEMA “BRAÇO-MÃO”

São as vibrações transmitidas ao nível da mão, braço e antebraço, das quais são exemplos as vibrações transmitidas pelas serras eléctricas manuais e berbequins.

Ana Cecília Pancada - TSSHT

AMBIENTE TÉRMICO

AS CONDIÇÕES TÉRMICAS,

são um importante factor condicionante da qualidade do ar interior não só porque definem situações de conforto, mas também porque determinadas condições de temperatura e humidade são propícias ao desenvolvimento de microorganismos, por exemplo Fungos, resultando daí um agravamento das condições do ambiente.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

ILUMINAÇÃO

OS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO,

são importantes para criar condições de conforto no ambiente interior, devendo ser adequado às actividades desenvolvidas nos locais, bem como às características individuais.Os sistemas de iluminação, para que estejam verificadas situações de conforto, devem satisfazer parâmetros de quantidade, que são condicionados pelo pormenor da tarefa a executar e pela envolvente, mas, também, devem permitir corresponder a parâmetros de qualidade.

Ana Cecília Pancada - TSSHT

RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES

AS RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES,são produzidas por todos os condutores eléctricos que geram campos eléctricos e magnéticos em seu redor, sempre que são atravessados por uma corrente eléctrica.Estas radiações estão presentes em muitos locais e às quais os utilizadores de equipamentos eléctricos estão expostos.

RADIARADIAÇÇÃO ULTRAVIOLETA, VISÃO ULTRAVIOLETA, VISÍÍVEL E INFRAVERMELHAVEL E INFRAVERMELHA, a principal fonte é a radiação solar, podendo ser, também, considerados os equipamentos de soldadura por arco, as lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de descarga, e os raios laser;MICROMICRO--ONDAS E ONDAS RONDAS E ONDAS RÁÁDIODIO, equipamentos de fisioterapia e esterilização, fornos de aquecimento e de indução.

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Ana Cecília Pancada - TSSHT

RADIAÇÕES IONIZANTES

AS RADIAÇÕES IONIZANTES,

são radiações electromagnéticas (raios gama e raios x), que se caracterizam por valores de comprimento de onda muito baixos e frequências inferiores a 3*1015 Hz, e em radiações corpusculares (emissão de partículas de electrões e neutrões).

SÃO INVISÍVEIS;PROPAGAM-SE EM LINHA RECTA À VELOCIDADE DA LUZ;NÃO É POSSÍVEL DESVIÁ-LAS ATRAVÉS DE LENTES OU PRISMAS;ATRAVESSAM A MATÉRIA, MAS O GRAU DE PENETRAÇÃO DEPENDE DA NATUREZA DO MATERIAL ATRAVESSADO E DA ENERGIA DA RADIAÇÃO;TÊM A CAPACIDADE DE LIBERTAR ELECTRÕES E, CONSEQUENTEMENTE, DESPOLETAR REACÇÕES QUÍMICAS E DETERIORAR OU DESTRUIR CÉLULAS VIVAS.

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AGENTES BIOLÓGICOS

AGENTES BIOLÓGICOSSão microorganismos, culturas de células, incluindo os geneticamente modificados e material biológico, susceptíveis de provocar infecções, alergias, intoxicações ou de qualquer outro modo provocar alterações na saúde humana.

AGENTES INFECCIOSOSAGENTES INFECCIOSOS, como os vírus, as bactérias e os fungos capazes de causar doenças infecciosas;TOXINASTOXINAS, produzidas por alguns fungos e bactérias com efeitos importantes na saúde;ALERGALERGÉÉNEOSNEOS, esporos de fungos, e bactérias, pólen, ácaros, excrementos.

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EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

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Decreto Lei n.º 441/91

Este diploma indica qual a prioridade da protecção colectiva sobre a individual:

Medidas de carácter construtivoMedidas de carácter organizativoMedidas de protecção individual

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Medidas de Carácter construtivoEliminar o risco na origem, na fonte.Envolver o risco, isolamento do risco.

Medidas de carácter organizativoAfastar o homem da exposição ao risco.

Medidas de protecção individualEnvolver o homem.

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EPI

Esta última barreira contra a lesão é o Equipamento de Protecção Individual (EPI).

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O que é um equipamento de protecção individual?

Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua protecção contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho.

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É pois, necessário que o equipamento em questão se destine especificamente a proteger a saúde e a segurança do trabalhador no trabalho, excluindo qualquer outro objectivo de interesse geral para a empresa como, por exemplo, o uso de uniformes.

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Um EPI deve ser concebido e executado em conformidade com as disposições regulamentares em vigor. A entidade patronal fornece gratuitamente aos trabalhadores EPI em bom estado:

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Adequados relativamente aos riscos a prevenir.

Que não sejam eles próprios geradores de novos riscos.

Que tenham em conta parâmetros pessoais associados ao utilizador e ànatureza do seu trabalho.

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A regra é um equipamento para cada pessoa exposta! Se forem fornecidos a um trabalhador vários EPI, estes devem ser compatíveis entre si.

Se um só EPI servir para vários trabalhadores, será necessário velar pelo estrito respeito das regras de higiene.

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A entidade patronal deve velar para que as informações necessárias àutilização dos EPI se encontrem disponíveis na empresa sob uma forma que possa ser compreendida pelos trabalhadores que os utilizam, a cujo conhecimento elas devem ser levadas.

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A entidade patronal deve organizar sessões de formação e de treino dos trabalhadores em causa, a fim de garantir uma utilização dos EPI em conformidade com os folhetos de instruções.

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Os EPI devem ser usados pelo trabalhador exclusivamente nas circunstâncias para as quais são recomendados e depois de a entidade patronal ter informado o trabalhador da natureza dos riscos contra os quais o referido EPI o protege.

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Como avaliar e apreciar a necessidade do uso de um EPI?

Convém proceder ao estudo das partes do corpo susceptíveis de serem expostas a riscos:

Riscos Físicos.Riscos Químicos.Riscos Biológicos.

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Por exemplo, um trabalhador cuja tarefa seja efectuada num ambiente em que o nível sonoro é muito elevado e não redutível, designadamente por medidas colectivas (isolamento das máquinas), encontra-se exposto ao ruído.

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O órgão-alvo é o ouvido. Em termos de EPI a solução será um protector auricular. Mas em primeiro lugar devem ser tomadas outras medidas, como a redução do tempo de exposição ou... a aquisição de equipamento menos ruidoso.

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Como avaliar um EPI do ponto de vista da segurança?

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A selecção dos dispositivos (ou equipamentos) de protecção individual (EPI) deverá ter em conta:

Os riscos a que está exposto o trabalhador.As condições em que trabalha.A parte do corpo a proteger.As características do próprio trabalhador.

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Ensaio de Dispositivos de Protecção Individual na Empresa

Para testar um novo EPI, devem tanto quanto possível, escolher-se trabalhadores com um critério objectivo de apreciação.

É indispensável a sua elucidação quanto aos riscos a controlar, bem como o ensaio de mais de um tipo de protecção.

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O registo de elementos como: durabilidade, efeito de protecção, comodidade, possibilidade de limpeza, entre outros, éextremamente importante para uma solução definitiva.

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A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base numa análise cuidada do posto de trabalho, análise essa em que devem participar chefias e trabalhadores.

A co-decisão conduz a uma maior motivação para o seu uso.

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FORMAÇÃO DO UTILIZADOR

Os EPI's são simples? É fácil a utilização correcta de um dado EPI? Para muitos EPI's é necessária uma acção de demonstração, quando são utilizados pela primeira vez. A transferência de informação deve estar associada à motivação.

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Os pontos fundamentais na formação do utilizador são os seguintes:

1) - Porquê utilizar um determinado EPI e qual o tipo de protecção que ele garante?

2) - Qual o tipo de protecção que ele NÃO garante?

3) - Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI garante a protecção esperada?

4) - Quando se devem substituir as peças de um dado EPI?

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Principais tipos de protecção individual

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Protecção da Cabeça

A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos pesados, pancadas violentas ou projecção de partículas.

A protecção da cabeça obtém-se mediante uso de capacete de protecção, o qual deve apresentar elevada resistência ao impacto e àpenetração.

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Protecção dos Olhos e do Rosto

Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade.

As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a diferentes causas:

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Acções mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas.

Acções ópticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível (radiação ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser.

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Acções mecânicas,

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• Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriados, cujos vidros deverão resistir ao choque, à corrosão e às radiações, conforme os casos.

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Acções térmicas,devidas a temperaturas extremas.

Acções químicas, através de produtos corrosivos(sobretudo ácidos e bases) no estado sólido líquido ou gasoso.

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Protecção das Vias Respiratórias

A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se, muitas vezes, contaminada em virtude da existência de agentes químicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras.

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Protecção das Vias Respiratórias

A protecção das vias respiratórias éfeita através dos chamados dispositivos de protecção respiratória - aparelhos filtrantes (máscaras).

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Protecção dos Ouvidos

Há fundamentalmente, dois tipos de protectores de ouvidos: os auriculares (ou tampões) e os auscultadores (ou protectores de tipo abafador).

Os auriculares são introduzidos no canal auditivo externo e visam diminuir a intensidade das variações de pressão que alcançam o tímpano.

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Protecção do Tronco

O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser confeccionado em diferentes tecidos.

O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua prisão pelos órgãos em movimento. A gravata ou cachecol constituem, geralmente, um risco.

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Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores

A protecção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou eléctricos. Quando há possibilidade de queda de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com biqueiras de aço, eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé.

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Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores

Em certos casos verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos de construção civil) devendo, então, ser incorporada uma palmilha de aço no respectivo calçado.

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Protecção das Mãos e dos Membros Superiores

Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na indústria. Daí a necessidade da sua protecção.

O braço e o antebraço estão, geralmente menos expostos do que as mãos, não sendo contudo de subestimar a sua protecção.

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Protecção contra Quedas

Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o cinto de segurança, que poderá ser reforçado com suspensórios fortes e, em certos casos associado a dispositivos mecânicos amortecedores de quedas.

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Protecção contra Quedas

O cinto deve ser ligado a um cabo de boa resistência, que pela outra extremidade se fixará num ponto conveniente. O comprimento do cabo deve ser regulado segundo as circunstâncias, não devendo exceder 1,4 metros de comprimento.

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DEFINIÇÕES

PlacaÉ o sinal que, por combinação de uma forma geométrica, de cores e de um símbolo ou pictograma, fornece uma determinada indicação, cuja visibilidade é garantida por iluminação de intensidade suficiente.

Placa AdicionalÉ uma placa utilizada em conjunto com uma das placas indicadas anteriormente, destinada a fornecer indicações complementares.

Cor de SegurançaÉ uma cor à qual é atribuída um significado determinado.

SINALIZAÇÃO

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SIGNIFICADO DAS CORES

Verde

Azul

Amarelo

Vermelho

Cor de Segurança

Identifica as vias e saídas de emergência e equipamento de salvamento

Evacuação/Primeiros Socorros

Utilização de equipamento de protecção individual

Sinal de Obrigação

Avisa da existência de determinados perigos. Por exemplo: Incêndio, Explosão, Radiação, Obstáculos

Atenção

Proíbe determinadas acçõesDispositivos de corte e paragem de emergênciaDesigna a sua localização

ProibiçãoSTOPMaterial de Combate a Incêndios

Indicações/Exemplos de AplicaçãoSignificado

SINALIZAÇÃO

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CORES E SÍMBOLOS

BrancoBrancoAzulObrigação

PretoBrancoVermelhoMaterial de Combate a Incêndios

Cor do sinal que este complementa

Cor do sinal que este complementa

Cor do sinal que este complementa

Indicação

Placa Adicional

Vias e Saídas de Emergência

Aviso

Proibição

Sinal

Cor do sinal que este complementa ou branco

Verde

Amarelo

Vermelho

Cor de Segurança

N/A – Texto a preto ou na cor de contraste

N/A

BrancoBranco

PretoPreto

PretoBranco

Cor dos SímbolosCor de Contraste

SINALIZAÇÃO

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FORMAS GEOMÉTRICAS DAS PLACAS

OBRIGAÇÃO

INDICAÇÃO OU PLACA ADICIONAL

EMERGÊNCIA

AVISO

PROIBIÇÃO

FORMA GEOMÉTRICASINAL

SINALIZAÇÃO

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SINAIS DE PROIBIÇÃO

Sinal de Proibição é o sinal que proíbe um comportamento susceptível de expor uma pessoa a um perigo ou de provocar um perigo.

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SINAIS DE PERIGO

Sinal de Perigo (AVISO) é o sinal que adverte de um risco ou perigo.

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SINAIS DE OBRIGAÇÃO

Sinal de Obrigação é o sinal que prescreve um comportamento determinado.

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SINAIS DE INFORMAÇÃO

Sinal de Emergência é o sinal que, em caso de perigo, indica as saídas de emergência, o caminho para o posto de socorro ou o local onde existe um dispositivo de salvação.

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SINAIS INFORMATIVOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

Sinal de Indicação é o sinal que fornece outras indicações.

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SINAIS GESTUAIS

Sinal Gestual:um movimento e/ou posição dos braços e/ou das mãos, sob forma codificada, para guiar pessoas que efectuem manobras que representam um risco ou um perigo para os trabalhadores.

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SINAIS DE PROIBIÇÃO

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SINAIS DE PERIGO

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SINAIS DE OBRIGAÇÃO

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SINAIS DE INFORMAÇÃO

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SINAIS INFORMATIVOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

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SINAIS GESTUAIS

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COM

BUSTIVEL

COM

BUSTIVEL C

OM

BUR

ENTE

CO

MBU

REN

TE

ENERGIA DE ACTIVAÇÃOENERGIA DE ACTIVAÇÃO

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COMBUSTÃO

Os fenómenos que se baseiam em reacções de combustão encontram-se

em três domínios particularmente importantes:

• O domínio biológico da respiração

• O domínio das fontes de energia

• O domínio do incêndio

Se os dois primeiros são exemplos de fenómenos de combustão

controlados, já o incêndio é uma combustão que se desenvolve

geralmente de uma forma desordenada e incontrolada.

Uma combustão é uma reacção química. No caso mais geral, o

combustível colocado na presença de um comburente (normalmente o

oxigénio existente no ar), com intervenção de uma fonte de calor,

provoca a eclosão de um foco de incêndio.

Pode-se então definir combustão como sendo uma reacção química de

oxidação, particularmente exotérmica.

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A combustão, logo, o fogo, exige a presença simultânea de três

elementos indispensáveis à sua eclosão e prossecução:

COMBUSTIVEL

COMBURENTE

CALOR

Estes elementos são geralmente apresentados sob a forma de um

esquema triangular, denominado TRIÂNGULO DO FOGO.

TRIÂNGULO DO

FOGO

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CCOOMMBBUUSSTTIIVVEELL

Toda a matéria susceptível de reagir com o oxigénio é combustível.

Inúmeros materiais têm esta propriedade, mas uns ardem mais

facilmente e mais rapidamente que outros. Isto tem a ver com o estado

físico em que se encontram, logo, com a sua estrutura e coesão

molecular.

CCOOMMBBUURREENNTTEE

Na prática só existe um comburente, o oxigénio, que se pode encontrar

no estado puro, em mistura com outros gases ou provir de decomposição

de determinadas substâncias.

FFOONNTTEE DDEE CCAALLOORR –– EENNEERRGGIIAA DDEE AACCTTIIVVAAÇÇÃÃOO

O calor não é mais do que uma forma de energia, pelo que não se deveria

falar em fonte de calor, mas sim em fonte de energia.

A simples presença de um combustível e de um comburente não é

suficiente para dar origem ao fenómeno de COMBUSTÃO.

Para se desencadear o fenómeno, é necessário fornecer

determinada quantidade de energia calorifica, dita energia de

activação, mantendo-se, então, a combustão por si mesma,

atendendo à quantidade de calor libertada por esta reacção

exotérmica.

A auto-sustentação da combustão e, em particular, a sua expansão,

são garantidos pela reacção em cadeia, tratando-se da transmissão

de calor de umas partículas do combustível para outras, conceito

que deu origem ao Tetraedro do Fogo.

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A matéria combustível pode apresentar-se nos diversos estados físicos:

Estado Gasoso: metano, gás natural, propano, butano, hidrogénio,

monóxido de carbono,...

Estado liquido: petróleo e seus derivados, álcoois, éteres,...

Estado Sólido: madeira, carvão, matérias orgânicas, metais,...

COMBURENTE

COMBUSTÍVEL ENERGIA DE ACTIVAÇÃO

REACÇÃO EM CADEIA

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CLASSES DOS FOGOS

De acordo com a NP 1553, os fogos são classificados, em função da

natureza do material em combustão, em quatro classes:

CLASSSE A Fogos que resultam da combustão de materiais sólidos,

geralmente de natureza orgânica, a qual se dá normalmente com

formação de brasas (madeira, papel, carvão, têxteis...).

CLASSSE B Fogos que resultam da combustão de líquidos (gasolina,

álcool, óleos, acetona) ou de sólidos liquidificáveis que ardem sem

formação de brasas (ceras, parafinas, resinas...).

CLASSSE C Fogos em combustíveis gasosos (butano, propano, gás de

cidade, hidrogénio).

CLASSSE D Fogos em metais combustíveis (sólidos, potássio,

alumínio, magnésio).

Nos fogos de classe A, a combustão manifesta-se inicialmente com a

formação de chamas e, após uma desgaseificação, com o aparecimento

de brasas.

Nos fogos de classe B e C, a combustão manifesta-se sempre com a

formação de chamas.

Nos fogos de classe D, verifica-se o aparecimento de brasas metálicas.