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Manual Infancia e Juventude - TJMT

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Manual Infancia e Juventude - Prática Judicante

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  • GESTO 2007/2009

    Des. PAULO INCIO DIAS LESSA Presidente - TJMT

    Des. RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Vice-Presidente - TJMT

    Des. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI Corregedor-Geral da Justia

  • COORDENADOR DA AO

    DR. SEBASTIO ARRUDA DE ALMEIDA Juiz Auxiliar da CorregedoriaGeral da Justia

    LIDER DA AO

    AURINEIDE MARIANO PEREIRA Analista Judicirio CGJ

  • EQUIPE DE SERVIDORES

    Alciane Rodrigues Alves de Assis Aurineide Mariano Pereira

    Carlos Henrique F. Foz Doralice Mendona faust

    Ducineia dos Santos Morim Gzica Pereira R. Oliveira

    Guilhermina Machado Abade Helosa Helena Soares de Siqueira

    Joo Gualberto Neto Lcia Helena Soares Leite

    Mareli Grando Margareth Sulamirti Ferreira Paes

    Marly Maria da Silva Garcia Maria Helosa Micheloni Maria de Lourdes Duarte Natalria Gouveia da silva

    Ricardo Nogueira de Souza Rosmeire de Castilho Ribeiro

    Thais Cristianne Ferreira Valcides Ferreira de Assis

    Vera Maria Signori Vilma Carfane Zocal

    Vitrio Csar Munsignato

  • COLABORADORES:

    EQUIPE DO DEPARTAMENTO DE APRIMORAMENTO DE PRIMEIRA INSTNCIA

    DAPI

    INSTRUTORES INTERNOS

    Aurineide Mariano Pereira Carlos Henrique F. Foz Doralice Mendona faust Gzica Pereira R. Oliveira Guilhermina Machado Abade Helosa Helena Soares de Siqueira Joo Gualberto Neto Lcia Helena Soares Leite Mareli Grando Margareth Sulamirti Ferreira Paes Maria Helosa Micheloni Maria de Lourdes Duarte Natalria Gouveia da silva Ricardo Nogueira de Souza Rosmeire de Castilho Ribeiro Thais Cristianne Ferreira Vera Maria Signori Vilma Carfane Zocal Vitrio Csar Munsignato

    SUMRIO

    01 - AUTORIZAO PARA VIAGEM (art. 83-ECA). ..................................................... 7

  • 02 - VIAGENS INTERNACIONAIS................................................................................. 14 03 - OBTENO DE PASSAPORTE............................................................................... 18 04 - FLUXOGRAMA - ALVAR DE SUPRIMENTO PATERNO E/OU MATERNO

    PARA AUTORIZAO DE VIAGEM E EMISSO DE PASSAPORTE............... 22 05 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOO.................................................... 24 06 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOO.................................................... 28 07 - ADOO (art. 39- ECA)............................................................................................ 36 08 - PROCEDIMENTOS DAS AES DE ADOO (art. 39 - ECA)........................... 40 09 - ADOO INTERNACIONAL (art. 51 ECA) ........................................................ 47 10 - ESTGIO DE CONVIVNCIA EM ADOO INTERNACIONAL ...................... 48 11 - PROCEDIMENTO DE AO DE SUSPENSO E PERDA DO PODER

    FAMILIAR.................................................................................................................. 49 12 - PROCEDIMENTOS DA AAO AO DE SUSPENSO E PERDA DE .............. 53 13 - PROCEDIMENTO DA AO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 ECA) .......... 58 14 - PROCEDIMENTO DA AO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 ECA) .......... 61 15 - AO DE GUARA (art. 33 e 34 - ECA) ................................................................... 66 16 - PROCEDIMENTO DE AO DE GUARDA (art. 33 e 34 - ECA).......................... 68 17 - DESTITUIO DA TUTELA ................................................................................... 72 18 - ATOS INFRACIONAIS ............................................................................................. 76 19 - PROCEDIMENTOS DE FEITOS INFRACIONAIS .............................................. 81 20 - GUIA DE MEDIDA SCIO EDUCATIVA (art. 186 1 - ECA) ............................ 94 21 - PROCEDIMENTOS DE GUIA DE EXECUO DE MEDIDA SCIO-

    EDUCATIVA (art. 186 1 ECA)........................................................................... 96 22 - APURAO DE INFRAES ADMINISTRATIVAS E DE IRREGULARIDADES

    EM ENTIDADES DE ATENDIMENTO (ECA art. 191 e seguintes)..................... 99 23 - APURAO DE INFRAO ADMINISTRATIVA S NORMAS DE PROTEO

    (art. 194 ECA) ........................................................................................................ 102 24 - AO DE BUSCA E APREENSO DE MENOR (art. 839 a 841 CPC). ........... 105 25 - AO MANDAMENTAL ....................................................................................... 109 26 - RECURSOS .............................................................................................................. 118

  • 7

    01 - AUTORIZAO PARA VIAGEM (art. 83-ECA).

    PROCEDIMENTOS DA INFNCIA E JUVENTUDE

    Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990.

    Protocolado o Pedido de

    Autorizao para Viagem

    Vistas ao MP para

    parecer.

    Concluso ao Juiz para Sentena.

    Expedio Alvar

    para Viagem.

    Arquivar.

  • 8

    AUTORIZAO PARA VIAGEM NO TERRITRIO NACIONAL

    CONCEITO: Autorizao Judicial para que criana/adolescente possa

    empreender viagem desacompanhada dos pais no territrio Nacional.

    Considera-se criana, para os efeitos da Lei, a pessoa at doze anos de idade

    incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    1 - Do Pedido de Autorizao:

    Distribudo o Pedido de Alvar (com cpias dos documentos do solicitante e da

    criana que far a viagem)

    2 Vistas ao Ministrio Pblico para o parecer:

    1.1.1.1 CNGC Prov. 53/07 - Distribudo, registrado e autuado o

    pedido, independentemente de despacho, impulsion-lo por certido,

    abrindo-se vista ao Ministrio Pblico para manifestao, no prazo de 24 (vinte

    quatro) horas.

    NO necessitam de autorizao judicial ( 1, art.83, Lei 8069/90,

    ECA):

    I) - Adolescentes (maiores de 12 anos): basta a apresentao de documento

    de identificao ORIGINAL (RG ou certido de nascimento).

    II) - Crianas que viajam na companhia de parente at 3 grau pai, me,

    irmo maior de 18 anos, av () ou tio (a). Basta comprovar o parentesco

    mediante de documento ORIGINAL de ambos.

    III) - Crianas que viajam na companhia de pessoa maior, que no sejam os

    parentes enumerados acima. Basta que pai, me ou responsvel autorizem

    expressamente.

    IV) - Crianas que viajam para municpios limtrofes sua residncia, dentro

    do mesmo Estado ou Regio Metropolitana.

  • 9

    NECESSITAM de autorizao judicial (Art. 83 Lei 8069/90, ECA):

    I) - Crianas (menores de 12 anos) que viajam DESACOMPANHADAS de

    pessoa maior.

    DOCUMENTOS NECESSRIOS (originais e cpias):

    Documentos do requerente (pai, me ou responsvel).

    # Carteira de Identidade

    # CPF

    # Comprovante de residncia

    Documentos da criana

    # Certido de Nascimento

    ou

    # Carteira de Identidade

    # 2 fotos 3x4

    I) - As autorizaes para viagens domsticas so emitidas no momento da

    solicitao.

    II) - Ambos os pais devem comparecer Vara da Infncia e da Juventude.

    Caso um deles esteja ausente, deve enviar pelo genitor presente autorizao

    para a viagem com firma reconhecida em cartrio. Se um dos genitores estiver

    no exterior, necessria sua autorizao de viagem feita no Consulado

    Brasileiro ou com firma reconhecida em notrio pblico do pas em que o

    mesmo se encontre.

    III) - Caso a criana/adolescente viaje com acompanhante, apresentar cpia

    da identidade e comprovante de residncia deste.

    Na hiptese de falecimento de um dos genitores, apresentar certido de

    bito (original e cpia).

  • 10

    IV) - Se o motivo da viagem for participao em curso, intercmbio,

    campeonatos esportivos ou similares, apresentar documento comprobatrio.

    V) - Para a concesso de Autorizao de Viagem com validade para dois anos

    necessrio que o pedido seja justificado e assinado por ambos os genitores,

    ou responsveis.

    VI) - A autorizao de viagem s poder ser retirada pelo requerente ou por

    pessoa expressamente autorizada por ele.

    OBS: Caso um dos pais se encontre em local incerto e no sabido, deve ser

    requerido suprimento judicial junto Vara competente, que emitir o alvar

    autorizando a viagem.

    4 - Sentena

    5 - Alvar

    5 - Arquivar

  • 11

    AUTORIZAO PARA VIAGEM INTERNACIONAL (ART. 84 ECA).

    Autorizao de Viagem Internacional cumulada ou no com pedido de

    Expedio de Passaporte.

    No necessria autorizao para viagem internacional, quando o adolescente

    tiver 18 (dezoito) anos completos.

    1 Do Pedido de autorizao de viagem:

    Distribudo o Pedido de Autorizao (com cpias dos documentos do solicitante

    e da criana que far a viagem)

    art. 84 ECA - Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorizao

    dispensvel, se a criana ou adolescente:

    I) - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsvel;

    II) - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo

    outro mediante de documento com firma reconhecida.

    1 caso: Se um dos genitores est ausente ou encontra-se em local

    incerto e no sabido:

    I) - a pessoa que solicita a autorizao deve juntar ao processo xerox dos

    seguintes documentos:

    - das testemunhas: identidade e comprovante de residncia.

    - da criana ou adolescente: Certido de Nascimento

    - de quem requer: Identidade e comprovante de residncia.

    - deve apresentar duas testemunhas que faro declarao escrita com

    reconhecimento de firmas, informando o que souberem sobre o paradeiro do

    genitor ausente.

  • 12

    2 caso: Se um dos genitores no quer autorizar a viagem ou no pode

    consenti-la com a viagem por estar ausente:

    - devem ser juntados os documentos citados acima

    - deve ser identificado o genitor quer no consente (sua qualificao e

    endereo) e relatados os fatos e motivos por que ele no consente.

    Art. 85. Sem prvia e expressa autorizao judicial, nenhuma criana ou

    adolescente nascido em territrio nacional poder sair do Pas em companhia

    de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

    OBSERVAES

    I - Os pedidos devem ser apresentados com antecedncia de pelo menos dez

    dias em relao data da viagem. Se for alegada urgncia na apreciao do

    pedido, deve ser comprovada a data da viagem marcada (apresentando cpia

    do bilhete de passagem ou equivalente)

    II) - Toda assinatura deve ser idntica a do documento de identidade

    apresentado.

    III) - Devem ser apresentados comprovantes de residncia.

    IV) - Os documentos provenientes do estrangeiro devero estar oficialmente

    traduzidos (por tradutor juramentado).

    V) - Para a criana ou adolescente que residir no exterior com um dos

    genitores, deve-se seguir os procedimentos legais informados nos respectivos

    consulados.

    VI) - Quando um ou os dois genitores no est presente, deve ser apresentada

    sua autorizao expressa para a viagem do filho, em documento com firma

    reconhecida em Cartrio por autenticidade ou autorizao feita no Consulado

    do local onde ele se encontra no momento.

    VII) - Se os menores de 18 anos, desacompanhados de um ou de ambos os

    genitores, ainda no tm passaporte, devem apresentar autorizao expressa

    do pai e/ou me ausente(s) especfica para aquisio e retirada do passaporte,

    com firma reconhecida em cartrio, por autenticidade, no requerimento para

    passaporte, com os respectivos nmeros das cdulas de identidade, rgo

  • 13

    emissor, data de emisso e assinaturas.

    VIII) - No recebimento do Passaporte da pessoa menor de 18 anos,

    obrigatria a sua presena com um dos pais ou o representante legal.

    IX) - Quando um ou os dois genitores no est presente para autorizar a

    viagem ou a emisso de passaporte, e os interessados no tm a autorizao

    deles, citada no item 6, h necessidade de uma ao judicial - Alvar Judicial

    de Suprimento Paterno e/ou Materno para Autorizao de Viagem

    Internacional e/ou Expedio de Passaporte. Esse processo deve ser feito na

    Vara competente, porque se destina a suprir consentimentos exigidos por lei.

    Mudanas no embarque de menores para o Exterior

    Desde o dia 02 de janeiro de 2007 esto em vigor novas medidas para o

    embarque de menores que viajam desacompanhados para o exterior.

    A partir desta data, conforme artigo 83, 84 e 85 do Estatuto da Criana e do

    Adolescente E.C.A. Lei Federal n 8.069/90, as autorizaes assinadas

    pelos pais com firma reconhecida em cartrio s sero aceitas desde que um

    dos pais esteja viajando com o menor. Em caso contrrio, de menores

    desacompanhados, faz-se necessria autorizao judicial obtida no Juizado de

    Menores.

  • 14

    02 - VIAGENS INTERNACIONAIS

    NO NECESSRIO AUTORIZAO DO JUIZADO, SE A CRIANA OU

    ADOLESCENTE:

    viajar acompanhado de ambos os pais;

    viajar acompanhado de apenas um dos pais, autorizado pelo outro, mediante de

    documento com firma reconhecida;

    no necessrio autorizao para viagem internacional, quando o adolescente

    tiver 18 (dezoito) anos completos.

    Modelo Autorizao de Viagem Internacional

    (desacompanhado dos genitores)

    Eu, ____________________________________________portador (a) do

    Rg___________________cpf________________________e eu portador do

    Rg___________________cpf__________________residentes

    a__________________________________autorizamos nosso(a) filho (a)

    menor_______________________________________portador(a) do

    RG________________________e Passaporte n

    _____________________________a viajar ___________________________

    de__________________________________portador(a) do

    RG__________________e Passaporte n ________________________no perodo

    de_________________________________com destino

    a_____________________________________________________

    _________________________________,____-/_____/_________

  • 15

    Assinatura do Pai

    Assinatura da me

    AUTORIZAO PARA VIAGEM INTERNACIONAL

    (acompanhado de um dos genitores)

    EU,

    _____________________________________________________________

    (estado civil e profisso) ____________________________________________

    Endereo_________________________________________________________

    nos termos do art. 84, inciso II, da Lei Federal n 8060/90 Estatuto da Criana e do

    Adolescente, autorizo a (o) meu (minha) filho(a)

    ________________________________________________________________,

    viajar com destino a cidade de ______________________________________, na

    companhia do seu(sua) genitor (a) __________________________________

    _________________________________, portador do documento n

    ___________________________, com data de embarque prevista para o dia

    ______________________ e retorno previsto para ____________________.

  • 16

    Primavera do Leste, MT ______________________________

    Assinatura com firma reconhecida

    OBS: Este formulrio dever ser utilizado exclusivamente pelo Pai ou pela Me da

    criana ou do adolescente que ir viajar, quando a viagem for realizada na companhia

    de um destes; ficando a cargo do que no viajar, o preenchimento e a assinatura desta

    autorizao.

    ESESTAD ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIRIO COMARCA DE Primavera do Leste - MT JUZO DA Primeira Vara

    ALVAR DE AUTORIZAO PARA VIAGEM - N 001/2008 JUZO DA Primeira Vara DA COMARCA DE Primavera do Leste - MT O R I G E M

    N. DO ESPCIE

    PARTE AUTORA/CREDORA

    JUZO EXPEDIDOR

    AUTORIZADO(S)

    FINALIDADE

    DESTINATRIO(S)

    N. DO PROCESSO

  • 17

    A autenticidade deste alvar poder ser certificada no endereo ou por meio do telefone indicado abaixo. Sede do Juzo e Informaes: Rua Benjamin Cerutti N 252 Bairro: Castelndia Cidade: Primavera do Leste-MT Cep:78850000 Fone: (66) 3498-1738. A(s) pessoa(s) acima nominada(s) e qualificada(s), fsica(s) ou jurdica(s), fica(m) autorizada(s), pelo presente, a praticar(em) o(s) ato(s) acima especificado(s) no campo FINALIDADE.

    Primavera do Leste - MT, 12 de novembro de 2008.

    Flvio Miraglia Fernandes

    Juiz de Direito

    Selo de autenticidade

    2 - Vistas ao Ministrio Pblico para o parecer:

    1.1.1.1 CNGC Prov. 53/07 - Distribudo, registrado e autuado o

    pedido, independentemente de despacho, impulsion-lo por certido,

    abrindo-se vista ao Ministrio Pblico para manifestao, no prazo de 24 (vinte

    quatro horas).

    3 - Sentena

    Conforme art. 83 do Estatuto da Criana e do Adolescente.

    4 Alvar (com foto do menor e selo de autenticidade).

    5 - arquiva

    CERTIFICO ser autntica a assinatura acima, do(a) MM.() Juiz(a) de Direito desta Comarca, Dr.(a) Flvio Miraglia Fernandes.

    Vera Maria Signori

    Escriv(o) Designada(o)

    PARTE R/DEVEDORA

    OBSERVAES

  • 18

    03 - OBTENO DE PASSAPORTE

    O interessado na obteno do Passaporte deve procurar quaisquer das

    unidades descentralizadas ou postos de atendimento do Departamento de

    Polcia Federal ou postos de atendimento dos Correios e preencher os

    requisitos. Em agncia dos Correios e Telgrafos podero ser obtidas

    informaes sobre o kit adquirvel para remessa de documentos e preencher os

    seguintes requisitos:

    - provar que brasileiro, nato ou naturalizado;

    - apresentar os seguintes documentos originais:

    1) - Carteira de identidade ou, na falta desta, certido de nascimento;

    Ttulo de Eleitor e comprovante de que votou na ltima eleio; na falta dos

    comprovantes, declarao da Justia Eleitoral da Zona de sua votao de estar

    quite com as obrigaes eleitorais;

    Certificado de Reservista, para os requerentes do sexo masculino com idade 18

    anos, ou declarao da Junta Militar de que est quite com esta;

    Certificado de Naturalizao, para os Naturalizados;

    2) - (duas) fotografias tamanho 5 x 7 cm, datadas (dia, ms e ano, sendo o

    ano com quatro dgitos) de no mximo h seis meses, fundo branco, de frente

    que identifique plenamente o requerente;

    3) - Formulrio de requerimento de Passaporte modelo 219, venda em

    papelarias, preenchido mquina ou em letra de forma legvel, com caneta

    esferogrfica azul ou preta;

    4Comprovante de pagamento da taxa em REAIS (R$ 89,71), conforme tabela

    das receitas existente na prpria guia GRU (Guia de Recolhimento da Unio),

    por intermdio da guia GRU (Guia de Recolhimento da Unio), em 02 (duas)

    vias, com apresentao do CPF do requerente, cdigo da receita e da unidade

    arrecadadora;

  • 19

    apresentar o Passaporte anterior, quando houver (vlido ou no), pois a no

    apresentao deste, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em

    dobro.

    OBSERVAO:

    Os menores de 18 anos devem ter autorizao dos pais ou representantes

    legais, especficas para passaporte, no requerimento para passaporte (campo

    33), com os respectivos nmeros das cdulas de identidade, rgo emissor e

    assinatura dos pais.

    Se, ao requerer o passaporte para o menor um dos pais estiver ausente do

    domicilio ou no puder acompanhar o filho, dever preencher autorizao

    especfica conforme modelo abaixo, reconhecer a firma e juntar ao

    requerimento de passaporte com cpia autenticada da respectiva Carteira de

    Identidade.

  • 20

    AUTORIZAO PARA PASSAPORTE

    Eu, ________(nome completo)___________, portador(a)

    da Carteira de Identidade n __________, expedida pela

    ____/____ e do CPF n __________, residente

    _________________________, autorizo a

    _______________________________________ Carteira

    de Identidade n _________ expedida pela _____/_____,

    a requerer passaporte em nome do meu filho(a) menor

    _______________________________________________,

    Local e Data

    __________________________________

    Assinatura

    Assinar e reconhecer firma

    3.2) - Se ambos os pais estiverem ausentes do domiclio, devero designar

    outrem, por procurao particular, com firmas reconhecidas com poderes para

    acompanh-lo e represent-lo perante o rgo expedidor, assinar o

    requerimento e o recibo do passaporte. Essa procurao supre a autorizao

    dos pais para obter o passaporte, mas no supre a autorizao para viajar

    desacompanhado, a qual tem que ser especfica e com validade mxima de

    seis meses.

    3.3) - Obs: a Autorizao de Viagem no pode ter prazo de validade superior

    ao que fixado nas autorizaes expedidas pelo Juiz da Infncia e da

  • 21

    Juventude do local do domiclio dos pais ou responsveis.

    3.4) - Se o menor viajar para o exterior desacompanhado de um ou de ambos

    os pais, estes devero preencher e assinar autorizao de viagem com firma

    reconhecida em cartrio.

    3.5) - Se a pessoa que requer o passaporte para o menor possui Termo

    Judicial de Guarda, Tutela ou Curatela definitivos, basta apresentar cpia

    autenticada do Termo para tirar o passaporte ou para viajar. No necessria

    autorizao judicial, nem dos pais biolgicos.

    3.6) - A falta da autorizao de um ou de ambos os pais ou do representante

    legal, ser suprida pelo Juiz da Infncia e Adolescncia.

    3.7) - No recebimento do Passaporte do menor, obrigatria a sua presena

    com um dos pais ou o representante legal.

    4. Em caso de bito de um dos pais, apresentar a Certido de bito

    original. Ser consignada no passaporte a condio do genitor falecido, para

    dispensar autorizaes futuras em seu nome.

    5. Para o pagamento da taxa do passaporte do menor, dever ser

    utilizado o CPF de um dos pais ou do representante legal.

  • 22

    04 - FLUXOGRAMA - ALVAR DE SUPRIMENTO PATERNO E/OU

    MATERNO PARA AUTORIZAO DE VIAGEM E EMISSO DE

    PASSAPORTE

    Requerimento.

    Vistas ao MP para

    parecer.

    Concluso ao Juiz para Sentena.

    Expedio do

    Alvar.

    Arquivar.

  • 23

    Alvar de Suprimento Paterno e/ou Materno para Autorizao de

    Viagem e emisso de Passaporte

    1 Do Pedido Inicial:

    I) Para obteno da autorizao de viagem internacional e expedio de

    passaporte, um dos pais dever apresentar requerimento para o pedido de

    Alvar de Suprimento Paterno e/ou Materno, contendo a qualificao da

    criana ou do adolescente, informando a finalidade da viagem, o tempo de

    permanncia no exterior, o pas de destino e a qualificao do acompanhante,

    se for o caso.

    II) Ao requerimento ser juntada cpia da certido de nascimento do menor e,

    se for o caso, da certido de guarda ou tutela.

    III) Os interessados devero dirigir-se Vara da Infncia e da Juventude com

    a necessria antecedncia, a fim de evitar transtornos decorrentes de pedidos

    de ltima hora.

    IV) No caso de um ou ambos os pais acharem-se em local incerto ou residindo

    fora do Brasil, o requerente dever apresentar requerimento prprio, por

    intermdio de advogado, com declarao firmada por duas testemunhas que

    tenham conhecimento do fato, ou declarao dos genitores, ainda que por fax

    dirigido a este Juzo, autorizando a viagem.

    V Na hiptese de discordncia de um dos pais, o exame da concesso ou no

    da autorizao depender da oitiva dos genitores.

    2 - Vista ao MP

    3 - Sentena

    4 - Alvar

    5 Arquivar

  • 24

    05 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOO

    Carga a equipe Interprofissional para o Estudo psicossocial no prazo de cinco (05) dias. (Port. 05/00

    CEJA-MT - art. 3 2).

    Carga ao representante do Ministrio Pblico para o Parecer em cinco (05). (Port. 05/00 CEJA-MT art.

    3).

    Concluso ao Juiz para decidir em igual prazo (ECA, art. 50, 1).

    Sentena homologatria.

    Lanar no Livro da Secretaria em ordem cronolgica da homologao da inscrio. (art. 5 Port. 05/00

    CEJA-MT).

    Ofcio CEJA, encaminhando cpia da sentena e cpia do Cadastro. (art. 5 - Port. 05/00 CEJA-MT).

    Arquivar.

    Pedido Inicial Requerimento padro elaborado pela CEJA, (4.6.2.2 CNGC) acompanhado de cpia dos documentos

    exigidos, dirigidos ao Juiz. (Port. 05/00 CEJA-MT -art.2).

  • 25

    PROCEDIMENTOS DO CADASTRO DE PRETENDENTES

    A ADOO (CNGC - 4.6.1)

    Conceito: o ato pelo qual o casal ou a pessoa interessada em adotar poder

    se inscrever para incluso dos dados pessoais do pretendente no Cadastro

    Geral Unificado (Prov. n 19/96/CGJ, art. 4', "caput").

    1 - Do Requerimento Inicial

    Port. 05/00 CEJA-MT -Art. 2 - O interessado dever se inscrever no

    Cadastro de Pretendentes a Adoo (CPA), na comarca de seu domiclio,

    valendo esta inscrio para todo o Estado de Mato Grosso.

    2 - Da inscrio:

    4.6.2.2 CNGC - O pedido de inscrio no cadastro de pretendentes

    estaduais ser formulado mediante requerimento padro elaborado pela

    CEJA (modelo abaixo) e dirigido ao Juiz, contendo a qualificao completa

    do(s) requerente(s) e a exposio circunstanciada dos motivos do pedido.

    Poder ser preenchido pessoalmente pelo interessado ou, quando a parte

    preferir, pelo Assistente Social, na sua falta, pelo psiclogo, e na ausncia de

    ambos, pelo (a) escrivo (), devendo o requerimento ser apresentado

    diretamente escrivania, acompanhado dos documentos:

    3 - Documentos exigidos:

    I) - identificao pessoal;

    II) - certido de casamento (se casado), declarao de convivncia estvel,

    sendo que nestes casos acompanhadas de declarao de anuncia do outro

    cnjuge ou companheiro; certido de nascimento - quando solteiro (ECA, art.

    165, I);

  • 26

    III) - comprovante de residncia (com indicao de telefones e outros meios

    de contatos tais como: fax, e-mail etc);

    IV) - declarao de renda (familiar);

    V) - outros , a critrio do interessado, comprobatrios da sua aptido para

    adotar.

    4.6.2.3 CNGC - O requerente poder manifestar-se, em relao ao futuro

    adotando, preferncia por idade, sexo, cor, raa, sade fsica e mental e outras

    caractersticas pessoais, devendo, quando for o caso, satisfazer os requisitos

    do art. 165, II a V, do ECA.

    Port. 05/00 - CEJA-MT - 3- O pretendente dever juntar declarao de

    desistncia, caso pretenda ter seu nome excludo do cadastro, deferida sua

    excluso, o fato dever ser informado imediatamente a CEJA-MT.

    4 - Do Estudo:

    Port. 05/00 - CEJA-MT -Art. 3 - Recebido o requerimento ser com iseno de

    custas ou pagamento de despesas de qualquer natureza (ECA, art. 141, 2),

    sendo imediatamente enviado ao setor tcnico do Juizado, independentemente

    de despacho, para realizao do estudo psicossocial, no prazo de cinco (05)

    dias.

    5 - Vista ao MP para o Parecer:

    Com o retorno dos autos, ser juntado o Laudo estudo social, e encaminhar

    ao Ministrio Pblico, para o parecer, no prazo de cinco (05) dias; com

    parecer favorvel, ser juntado aos autos.

    6 Sentena Homologatria:

    Far-se- concluso ao Magistrado para a sentena homologatria, decidindo

    em igual prazo (ECA, art. 50, 1), que ser registrada e aps dever ser

  • 27

    oficiado CEJA encaminhando-se cpia do Cadastro de Pretendentes a Adoo

    acompanhada da sentena homologatria.

    4.6.5.5 - Tratando-se de casal de nacionalidade mista (um estrangeiro e outro

    brasileiro), residente no Brasil, com visto de permanncia, sua habilitao

    processar-se- perante a Comarca de seu domiclio (RI/CEJA-MT, artigo 26,

    pargrafo nico).

    4.6.6 - O banco de dados de pessoas julgadas inidneas somente poder ser

    consultado em casos especficos, exclusivamente pelos Juzes, ou pelo

    Ministrio Pblico, em carter reservado, sendo vedado o fornecimento a

    pessoas estranhas, a qualquer ttulo, da relao dos assim considerados.

    06 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOO

    EXECENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA INFNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE ...........................................................................................

    NOME: ___________________________________________________________________ SEXO: _______________________

    FILIAO: _____________________________________________________________________________________________

    ESTADO CIVIL: ___________________________________ NATURALIDADE: ____________________________________

    RG. N.: ____________________________________________ C.P.F.: ______________________________________________

    DATA DE NASCIMENTO: __________________________ GRAU DE INSTRUO: ________________________________

    LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________ PROFISSO: ________________________________

    ENDEREO: ____________________________________________________________________________ N: ____________

    BAIRRO: _____________________________ CEP.: ________________________ TELEFONE: ________________________

    NOME: __________________________________________________________________ SEXO: ________________________

    ANEXO DO ITEM 4.6.2.2

  • 28

    FILIAO: _____________________________________________________________________________________________

    ESTADO CIVIL: ___________________________________ NATURALIDADE: ____________________________________

    RG. N.: ____________________________________________ C.P.F.: ______________________________________________

    DATA DE NASCIMENTO: __________________________ GRAU DE INSTRUO: ________________________________

    LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________ PROFISSO: ________________________________

    ENDEREO: __________________________________________________________________ N: ________________

    BAIRRO: ___________________________________________ CEP.: __________________ TELEFONE: ________________

    ENDEREO RES.: __________________________________________ N: __________ BAIRRO: ______________________

    TELEFONE: ______________________________________________ CEP.: ________________________________________

    PONTO DE REFERNCIA: _______________________________________________________________________________

    INFORMAES GERAIS

    CASADOS? ___________ H QUANTOS ANOS? _____________________ RENDA FAMILIAR ______________________

    UNIO ESTVEL? ______________ H QUANTOS ANOS? ________________ RENDA FAMILIAR _________________

    SOLTEIRO?____________________ IDADE ____________________________ RENDA _____________________________

    FILHOS BIOLGICOS _________________ QUANTOS? ____________ FAIXA ETRIA ___________________________

    FILHOS ADOTIVOS ____________________ QUANTOS? ___________ FAIXA ETRIA ____________________________

    SEM FILHOS ___________________________________________________________________________________________

    CASA PRPRIA _____________ ALUGADA _______________ CEDIDA __________________ FINANCIADA __________

    MOTIVO DA ADOO ___________________________________________________________________________________

    INFORMAES SOBRE A CRIANA PRETENDIDA

    IDADE _____________________________ SEXO ______________________________ COR __________________________

    ACEITA GRUPO DE IRMOS? ____________________________________ ACEITA GMEOS? _____________________

    ACEITA CRIANAS COM PROBLEMAS FSICOS? ___________________ MENTAIS? _____________________________

    PRETENDE ADOTAR NA COMARCA? _________________________ EM OUTRA COMARCA? _____________________

  • 29

    OBSERVAO___________________________________________________________________________________________

    O(s) acima qualificado(s) requer(em) a inscrio como pretendente(s) adoo de

    crianas e adolescentes, na faixa etria e caractersticas supra, nesta Comarca com validade para todo o Estado, juntando documentao

    exigida na Portaria n 05/00.

    Nestes termos

    pede deferimento.

    Local e data

    Assinatura dos requerentes

    4.6.3.2 - CNGC - Havendo criana ou adolescente cadastrado na comarca,

    para adoo, a equipe interprofissional comunicar s pessoas inscritas no

    cadastro de pretendentes desta, mediante consulta formal, com prazo

    improrrogvel de 05 (cinco) dias para resposta, observando a ordem de

    cadastramento e segundo a preferncia eventualmente manifestada (Portaria

    05/00/CEJA-MT, artigo 9).

    4.6.3.3 CNGC - Uma vez adotada a criana ou adotado o adolescente, na

    Comarca, dar-se- baixa no cadastro local, bem como no cadastro geral

    unificado mediante comunicao CEJA/MT que deferiu a medida (RI/CEJA-

    MT, artigo 31).

    4.6.2.7 CNGC - A inscrio no ser deferida ao interessado que no

    satisfizer os requisitos legais da adoo (ECA, artigos 42 e ; 43, 44 etc) ou

    que revele, por qualquer modo,

    incompatibilidade com a natureza da medida, ou no oferea ambiente familiar

    adequado (ECA, artigo 29). Do indeferimento cabe recurso Comisso, no

    prazo de 10 (dez) dias contados da intimao pessoal (artigo 4 da Portaria

    05/00/CEJA-MT e artigo 33, 1, do RI/CEJA-MT).

  • 30

    4.6.2.8 - CNGC - 0 indeferimento do pedido de inscrio, do qual ser

    tambm cientificado o requerente, no impedir futura solicitao na comarca.

    Comunicar-se- CEJA/MT a respeito das pessoas tidas como inidneas para

    adotar (Portaria 05/00/CEJA-MT, artigo 5, 2).

    7 - Da Inscrio dos Pretendentes no Livro da Secretaria:

    4.6.2.9 CNGC - O Cadastro de Pretendentes Adoo ser lanado em

    ordem cronolgica da

    homologao da inscrio. Em caso de vrias inscries homologadas na

    mesma data ser observada a ordem de registro. Aps o registro das sentenas, devero

    ser certificados no procedimento o nmero do livro, da folha e nmero de

    ordem respectivo. da responsabilidade da equipe interdisciplinar a indicao

    da criana ao interessado.

    8 - Ofcio Ceja encaminhando cpia da Sentena e Cadastro.

    4.6.2.6 CNGC - Deferido o pedido, far-se- a inscrio local, enviando-se o

    formulrio padro de Cadastro de Pretendentes Adoo-CPA CEJA-MT, para

    incluso dos dados no CGU, ficando o pretendente habilitado para adoo em

    todo o Estado de Mato Grosso.

    9 - Arquiva

    CADASTRO CASADO

    4.6.7 CNGC - Tratando-se de Cadastro Casado, aps a sentena que deferiu

    a adoo transitar em julgado, dever ser enviado CEJA/MT o formulrio de

    Cadastro Casado, conforme formulrio padro disponibilizado pela

    Corregedoria-Geral da Justia, juntamente com a cpia da sentena.

  • 31

    CADASTRO CASADO

    I. Comarca Informante: ____________ Data Enc. Frum:

    ___________ Fone: ____________________

    II . Dados da Criana:

    A Nome: ___________________________________________________________________________

    Data de nascimento: _____________________ Idade: _____________________________________

    B Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

    C Cor: ( ) Branca ( ) Negra ( ) Mulata ( ) Amarela ( ) Ruiva

    D Com Registro de Nascimento? _________________ Sem Registro de Nascimento? ______________

    E Certido de Nascimento N. ___________________ Cartrio Expedidor: ______________________

    ( ) Apenas em nome da me ( ) Em nome dos pais

    F Nome do pai: _______________________________ Me: __________________________________

    G Endereo dos pais: _____________________________________________ N: _________________

    Bairro: _______________________ Cep.: ____________________ Cidade: ___________________

    Ponto de Referncia: ________________________________________________________________

    H Situao de Sade:

    ( ) Com problema fsico tratvel ( ) Com problema fsico irreversvel

    ( ) Com problema mental tratvel ( ) Com problema mental irreversvel

    ( ) Sem problemas de sade

    III. disposio para Adoo em virtude de

    ( ) Abandono na Maternidade

    ( ) Entrega espontnea dos pais/responsveis

    ( ) Interna em Abrigo

    ( ) Destituio do ptrio poder

    ( ) Estar aos cuidados do Adotante (neste caso dever ser preenchido o campo IV deste formulrio)

    Outras razes: ________________________________________________________________________

    IV. Dados do Adotante (a ser preenchido apenas quando for adotante)

    A Nome: __________________________________________________________________________

    Data de nascimento: ________________ Cor: _______________ Escolaridade: ________________

    Profisso: _________________________ Local de Trabalho: ______________________________

    ANEXO DO ITEM 4.6.7

  • 32

    (nome) (cargo)

    Tempo de Trabalho: ___________________ Renda Mensal: ________________________________

    B Esposa: __________________________________________________________________________

    Data de nascimento: _____________ Cor: ________________ Escolaridade: __________________

    Profisso: ____________________ Local de Trabalho: ____________________________________

    Tempo de Trabalho: _________________________ Renda Mensal: __________________________

    C Endereo do casal: ___________________________________ CEP: _________________________

    Bairro: ______________________ Cidade: ___________________________________UF: _______

    Contato Fone: _____________________ Res.: __________________ Com.: ___________________

    D Quanto a Residncia: ____________________________ N. Dependncias: ____________________

    ( ) Prpria ( ) Alugada ( ) Cedida

    E Composio Familiar:

    ( ) Com filhos biolgicos Quantos?_____________

    ( ) Com filhos adotivos Quantos?______________

    ( ) Sem filhos

    F Data da Inscrio: _____________________.

    Responsvel pela Inscrio:

    PROCEDIMENTO PARA O ESTRANGEIRO ADQUIRIR HABILITAO

    COMO PROCER PARA ADQUIRIR A ABILITAO DE ADOO:

  • 33

    art. 14 Port. 05/00 - A habilitao de pretendentes estrangeiros ser

    requerida CEJA - MT em cumprimento ao art. 52, pargrafo nico da Lei

    8.069/90.

    O estrangeiro interessado em adotar em Mato Grosso comparece sede da

    Comisso, instalada no 1 piso do prdio do Tribunal de Justia, protocoliza o

    seu pedido de expedio do Certificado, com os seguintes documentos:

    1 - Do Pedido Inicial:

    Requerimento contendo a qualificao completa dos requerentes, exposio

    dos fatos e fundamentos do pedido, podendo ser formulado diretamente pelos

    interessados ou pelo representante de organismo internacional credenciado na

    Autoridade Central em Braslia/DF, com a respectiva procurao;

    Declarao da Autoridade competente do respectivo pas de residncia ou

    domiclio dos pretendentes, comprovando a habilitao destes para adotar,

    segundo as leis do seu pas (ECA, art. 51, 1); quando for o caso,

    autorizao para promover a adoo de brasileiros;

    Texto da legislao estrangeira relativa adoo, acompanhado da prova da

    respectiva vigncia, observado o disposto no art. 51, 3, do ECA;

    2 - Dos Requisitos:

    art. 51 - Port. 05/00 - Cuidando-se de pedido de adoo formulado por

    estrangeiro residente ou domiciliado fora do Pas, observar-se- o disposto no

    art. 31.

    1. O candidato dever comprovar, mediante documento expedido pela

    autoridade competente do respectivo domiclio, estar devidamente habilitado

    adoo, consoante as leis do seu pas, bem como apresentar estudo

    psicossocial elaborado por agncia especializada e credenciada no pas de

    origem.

  • 34

    2. A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico,

    poder determinar a apresentao do texto pertinente legislao estrangeira,

    acompanhado de prova da respectiva vigncia.

    3. Os documentos em lngua estrangeira sero juntados aos autos,

    devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e

    convenes internacionais, e acompanhados da respectiva traduo, por

    tradutor pblico juramentado.

    4. Antes de consumada a adoo no ser permitida a sada do adotando do

    territrio nacional.

    3 - Estudo psicossocial:

    Elaborado no lugar de residncia dos pretendentes, por rgo governamental,

    agncia especializada e credenciada ou por determinao da autoridade

    judiciria competente do Pas de origem (ECA, art. 51, 1);

    4 - Documentos exigidos:

    I) - Cpia do passaporte e outros documentos de identificao;

    II) - Atestado de sanidade fsica e mental;

    III) - Certido de antecedentes criminais;

    IV) - Certido de casamento ou comprovao de unio estvel entre homem e

    mulher, no caso de unio estvel, legislao pertinente do pas de origem dos

    requerentes;

    V) - Declarao de rendimentos;

    VI) - Declarao firmando ter plena cincia de que o procedimento judicial de

    adoo no Brasil gratuito e de que a medida, a partir do trnsito em julgado

    da sentena, possui carter irrevogvel e irretratvel.

    VII) - Declarao comprometendo-se a no estabelecer nenhum contato, no

    Brasil, com os pais biolgicos do adotando ou com qualquer pessoa que tenha

    a guarda dele, antes que:

    - tenha sido expedido o certificado de habilitao;

  • 35

    - tenha o competente Juzo da Infncia e da Juventude examinado

    adequadamente a possibilidade de colocao do adotando em lar substituto

    nacional;

    - tenha o mesmo Juzo definido estar a criana ou adolescente em condies

    de ser adotado por estrangeiros.

    VIII) - Fotos dos pretendentes em seu ambiente familiar.

    Todos os documentos em lngua estrangeira devero estar devidamente

    autenticados pela autoridade consular, bem como acompanhados das

    respectivas tradues, feitas por tradutor pblico juramentado.

    art. 51 ECA - 3. Os documentos em lngua estrangeira sero juntados aos

    autos, devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os

    tratados e convenes internacionais, e acompanhados da respectiva traduo,

    por tradutor pblico juramentado.

  • 36

    07 - ADOO (art. 39- ECA)

    S N

    S N

    S N

    A A

    Pedido Inicial (Art. 165

    ECA).

    Designar audincia para oitiva dos pais (art. 166, Pargrafo nico, ECA)

    Determinar a realizao de estudo psicossocial ou percia Definir estgio de convivncia se for o caso (art. 167, ECA).

    Despacho Inicial.

    H consentimento

    dos pais?

    Seguir o rito disposto nos arts. 155 a 163, ECA.

    Audincia se realizou?

    Oitiva dos pais.

    Houve o pedido de Guarda

    Provisria.

    Redesignar audincia.

  • 37

    A A

    S N

    Ouvir o adotando. Vistas ao MP por 05 dias (art. 168. ECA).

    Redesignar a audincia.

    Realizou audincia?

    Intimar Pretendentes para assinar Termo de

    compromisso.

    Designar audincia para

    oitiva do adotante, se possvel.

    Determinar a inscrio da sentena no registro Civil (art. 47, ECA).

    Sentena em 05 dias (art. 168, ECA).

    Juntar estudo psicossocial.

    Lavrar o Termo e colher a assinatura dos Pretendentes.

    Enviar ao MP (em 05 dias) (art. 168, ECA).

    Enviar ao Juiz.

  • 38

    B

    B

    B N S

    C

    Certificar tempestividade Intimar para as contra-

    razes. (3.17.2 - CNGC).

    Arquivar.

    Houve recurso?

    Enviar ao Juiz.

    Juzo de retratao (05

    dias).

  • 39

    C

    S N

    S

    Retratou-se? Mandar remeter os autos superior Instncia em 24h

    (art. 198, VIII, ECA).

    Houve manifestao pela subida dos autos?

    Sentencia novamente.

    Remeter a 2 Instncia.

    Retornando, cumprir o acrdo.

    Cumprir deciso.

    Arquivar.

    Remeter a 2 Instncia.

    Retornando, cumprir o acrdo.

    Aguardar a manifestao

    das partes (art. 198VIII,

    ECA).

  • 40

    08 - PROCEDIMENTOS DAS AES DE ADOO (art. 39 - ECA)

    Conceito: Adoo um procedimento legal que consiste em transferir todos

    os direitos e deveres de pais biolgicos para uma famlia substituta, conferindo

    para criana/adolescente todos os direitos e deveres de filho.

    art. 39 ECA - Pargrafo nico. vedada a adoo por procurao.

    Podem adotar:

    art. 42 ECA - Podem adotar os maiores de vinte e um anos,

    independentemente de estado civil.

    1. No podem adotar os ascendentes e os irmos do adotando.

    2. A adoo por ambos os cnjuges ou concubinos poder ser formalizada,

    desde que um deles tenha completado vinte e um anos de idade, comprovada

    a estabilidade da famlia.

    3. O adotante h de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o

    adotando.

    4. Os divorciados e os judicialmente separados podero adotar

    conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e

    desde que o estgio de convivncia tenha sido iniciado na constncia da

    sociedade conjugal.

    5. A adoo poder ser deferida ao adotante que, aps inequvoca

    manifestao de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de

    prolatada a sentena.

    Podem ser adotados:

    Toda criana ou adolescente at 18 (dezoito) anos de idade.

    Poder ser adotado o maior de 18 (dezoito) anos (art. 1.623, Pargrafo nico

    do Cdigo Civil).

  • 41

    Art. 1.623 - Pargrafo nico. A adoo de maiores de dezoito anos depender,

    igualmente, da assistncia efetiva do Poder Pblico e de sentena constitutiva.

    art. 40 ECA - O adotando deve contar com, no mximo, dezoito anos data

    do pedido, salvo se j estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.

    Importante consignar:

    O adotando maior de 12 (doze) anos deve concordar com a adoo

    A adoo irrevogvel

    Garante igualdade de direitos e deveres, salvo os impedimentos matrimoniais.

    Garante plenitude dos direitos sucessrios

    Os pais biolgicos do adotando devem consentir na adoo, se no tiverem

    sido destitudos do poder familiar.

    art. 1.619. O adotante h de ser pelo menos dezesseis anos mais velho que o

    adotado. - Art. 42, 3, do ECA. - Art. 369 do CC/1916.

    art. 48 ECA - A adoo irrevogvel.

    Mesmo que os adotantes venham a ter filhos, aos quais o adotado est

    equiparado, tendo os mesmos deveres e direitos, proibindo-se qualquer

    discriminao.

    art. 49 ECA - A morte dos adotantes no restabelece o ptrio poder dos pais

    naturais.

    art. 46 ECA - A adoo ser precedida de estgio de convivncia com a

    criana ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciria fixar,

    observadas as peculiaridades do caso.

    1. O estgio de convivncia poder ser dispensado se o adotando no tiver

    mais de um ano de idade ou se, qualquer que seja a sua idade, j estiver na

    companhia do adotante durante tempo suficiente para se poder avaliar a

    convenincia da constituio do vnculo.

  • 42

    art. 45 ECA - A adoo depende do consentimento dos pais ou do

    representante legal do adotando.

    1 - Da Inicial:

    A petio inicial poder ser formulada diretamente em cartrio, assinada pelos

    prprios requerentes, redigida pela prpria pessoa.

    Requisitos da Inicial - Art. 165 - ECA:

    So requisitos para a concesso de pedidos de colocao em famlia substituta:

    I - qualificao completa do requerente e de seu eventual cnjuge, ou

    companheiro, com expressa anuncia deste;

    II - indicao de eventual parentesco do requerente e de seu cnjuge, ou

    companheiro, com a criana ou adolescente, especificando se tem ou no

    parente vivo;

    III - qualificao completa da criana ou adolescente e de seus pais, se

    conhecidos;

    IV - indicao do cartrio onde foi inscrito o nascimento, anexando, se

    possvel, uma cpia da respectiva certido;

    V - declarao sobre a existncia de bens, direitos ou rendimentos relativos

    criana ou ao adolescente.

    Pargrafo nico. Em se tratando de adoo, observar-se-o tambm os

    requisitos especficos.

    2- Certido de Impulsionamento:

    CNGC - 1.1.1.1 (Prov. 53/07) - Distribudo, registrado e autuado o

    pedido, independentemente de despacho, impulsion-lo por certido,

    abrindo-se vista ao Ministrio Pblico para manifestao, no prazo de 24 (vinte

    quatro horas).

    3 - Despacho

    4 - Citao

    5 - Prazo para resposta

    10 (dez) dias.

  • 43

    6 - Do Estudo Social:

    Determinar a realizao de estudo psicossocial ou percia.

    art. 167 ECA - A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento das partes

    ou do Ministrio Pblico, determinar a realizao de estudo social ou, se

    possvel, percia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concesso de

    guarda provisria, bem como, no caso de adoo, sobre o estgio de

    convivncia.

    Art. 168 ECA - Apresentado o relatrio social ou o laudo pericial, e ouvida,

    sempre que possvel, a criana ou o adolescente, dar-se- vista dos autos ao

    Ministrio Pblico, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciria

    em igual prazo

    Definir estgio de convivncia se for o caso (art. 167, ECA).

    7 - Da Audincia:

    Cap. 4 seo 1, item 3 da CNGC - A oitiva pessoal dos adotantes e dos

    representantes legais do adotando constitui medida de cautela e do

    convencimento de que no deva ser dispensada.

    Se houver consentimento dos pais, seguir o rito disposto nos art. 166,

    pargrafo nico. Na hiptese de concordncia dos pais, eles sero ouvidos

    pela autoridade judiciria e pelo representante do Ministrio Pblico, tomando-

    se por termo as declaraes.

    No caso de adoo de adolescente, este tambm dever ser ouvido

    (art. 45, par. 2 do ECA):

    2. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, ser tambm

    necessrio o seu consentimento.

    8 - Realizou a Audincia:

    Art. 166 ECA - Pargrafo nico. Na hiptese de concordncia dos pais, eles

    sero ouvidos pela autoridade judiciria e pelo representante do Ministrio

    Pblico, tomando-se por termo as declaraes.

  • 44

    - Mandar abrir vista ao MP, por 05 dias (art. 168, ECA).

    - Enviar ao Juiz

    - Sentena em 05 dias (art. 168, ECA)

    - Determinar a inscrio da sentena no registro civil (art. 47, ECA).

    9 - Da Sentena:

    art. 47 ECA - O vnculo da adoo constitui-se por sentena judicial, que

    dever ser inscrita no registro civil, mediante mandado do qual no se

    fornecer certido.

    1. A inscrio consignar o nome dos adotantes como pais, bem como o

    nome de seus ascendentes.

    2. O mandado judicial, que ser arquivado, cancelar o registro original do

    adotado.

    3. Nenhuma observao sobre a origem do ato poder constar nas certides

    do registro.

    4. A critrio da autoridade judiciria, poder ser fornecida certido para a

    salvaguarda de direitos.

    5. A sentena conferir ao adotado o nome do adotante e, a pedido deste,

    poder determinar a modificao do prenome.

    6. A adoo produz seus efeitos a partir do trnsito em julgado da

    sentena, exceto na hiptese prevista no art. 42, 5, caso em que ter fora

    retroativa data do bito.

    10 - Prazo para o trnsito em julgado:

    - 10 (dez) dias.

    Cap. 4 seo 1 item 4 - da CNGC - Os Juzes do Estado de Mato Grosso

    ficam obrigados a remeter CEJA/MT, dentro dos dez dias subseqentes

    prolao, as sentenas deferindo adoo de crianas por estrangeiros e as

    proferidas nos feitos de adoo, guarda (criana em situao de risco) e

    destituio do poder familiar, aps o trnsito em julgado.

  • 45

    11 - Da inscrio da sentena no Registro civil (art. 47 ECA)

    Cap. 4 seo 1 item 5 - da CNGC - No caso de adoo, o novo assento

    de nascimento do menor adotado deve ser lavrado no Registro Civil, no

    Cartrio da comarca onde foi deferida, devendo, no caso de o menor ter sido

    registrado em Cartrio de outra comarca, ser deprecado o cancelamento do

    assento primitivo.

    12 - Do Recurso:

    - Se houve recurso

    - Certido de Impulsionamento - intimar a parte contrria para as contra-

    razes (CNGC item 3.17.2 - Prov. 53/2007).

    13 - Concluso ao Juiz retratao (05 dias), (art. 198, VII, ECA).

    14 - Retratou-se?

    - Sentencia novamente

    - Intimar

    Aguardar a manifestao das partes (art. 198, VIII, ECA)

    15 - No houve manifestao:

    Pela subida certificar o trnsito em julgado cumprir deciso Arquivar

    16 - Houve manifestao:

    - Pela subida remeter a 2 instncia

    - Retornando, cumprir o acrdo

  • 46

    09 - ADOO INTERNACIONAL (art. 51 ECA)

    art. 14 Port. 005/00 1. No havendo nacionais interessados, ser

    viabilizada a adoo internacional, mediante indicao pela CEJA ao

    estrangeiro habilitado, da criana ou adolescente em condies de ser adotado.

    2 Os estrangeiros devero anexar petio de adoo, certido de deciso

    concessiva de habilitao emitida pela CEJA, devendo o magistrado solicitar o

    envio do certificado de habilitao, bem como da certido de inexistncia de

    pretendente nacional para a criana indicada adoo.

    art. 31 ECA - A colocao em famlia substituta estrangeira constitui medida

    excepcional, somente admissvel na modalidade de adoo.

    Tratando-se de adoo internacional, recomenda-se.

    I) - Certificar-se de que foram esgotadas todas as possibilidades de colocao

    da criana ou do adolescente em famlia substituta brasileira, mediante da

    obteno de certido, junto ao cartrio competente, da inexistncia de pessoas

    ou casais nacionais cadastrados interessados em adotar, bem como junto ao

    Cadastro Central mantido pela CEJA;

    II) - Zelar para que haja transparncia na escolha do pretendente estrangeiro

    e respeito ordem de inscrio junto Comisso Judiciria de Adoo

    Internacional (CEJA);

    III) - Observar a juntada do procedimento original do pedido de habilitao

    concedido pela CEJA;

    IV) - Recorrer da deciso que conceder a custdia de criana a estrangeiro

    residente no exterior que no comprove estar habilitado adoo perante a

    CEJA, zelando para que, quando do recebimento do recurso, seja observado o

    disposto no art. 198, inciso VI, da Lei n. 8.069/90.

  • 47

    10 - ESTGIO DE CONVIVNCIA EM ADOO INTERNACIONAL

    Sendo o caso de adoo internacional, zelar para que o estgio de convivncia

    seja cumprido integralmente em territrio nacional, nos moldes do artigo 46,

    2, - ECA.

    art. 46 - 2 - ECA. Em caso de adoo por estrangeiro residente ou

    domiciliado fora do Pas, o estgio de convivncia, cumprido no territrio

    nacional, ser de no mnimo quinze dias para crianas de at dois anos de

    idade, e de no mnimo trinta dias quando se tratar de adotando acima de dois

    anos de idade.

  • 48

    11 - PROCEDIMENTO DE AO DE SUSPENSO E PERDA DO PODER FAMILIAR

    S N S N A

    Concede Liminar

    Pedido Inicial (art. 156,

    ECA).

    Despacho inicial, abrindo vistas ao MP, se

    no for o ao autor.

    -Mandar citar (art. 158 ECA), para resposta e apresentao do

    rol de testemunhas e documentos.

    - Nomear um Defensor dativo, se o ru no possuir condies

    financeiras. (art. 159, ECA) -Determinar o estudo

    psicossocial. (art. 161 1 , ECA)

    - designar audincia de instruo. (art. 162, ECA).

    Encaminhar para o estudo psicossocial.

    Lavrar o Termo de Responsabilidade se for o caso (art.

    157, ECA).

    Houve pedido de liminar? (art. 157,

    ECA)

    Mandar cumprir

  • 49

    A SN N

    S S N N

    B

    Enviar ao Juiz

    Determinar a citao por edital

    Enviar ao MP (05 dias) se no for o autor

    da ao

    Audincia foi

    realizada?

    Sentena (05 dias). (art. 163,

    ECA)

    Houve Contestao?

    Houve citao pessoal (art. 158, ECA)?

    Certificar tempestividade Juntar relatrio do estudo social

    do caso (art. 161, 1 ECA).

    Enviar ao Juiz

    Nomear curadores Intimar curadores

    Enviar ao Juiz

    Enviar ao MP (05 dias) se no for o

    autor da ao

    Aguardar realizao de audincia

    Redesignar audincia

    Realizar audincia de Instruo e Julgamento

    Oitiva das testemunhas Parecer tcnico oral (quando no for

    apresentado por escrito). Debates orais (20 + 10). (art. 161

    2., ECA).

  • 50

    B

    N S

    S

    N

    C

    Houve recurso? (art. 198, ECA)

    Certificar tempestividade Intimar para as contra-razes

    (3.17.2 - CNGC, Prov. 53/2007).

    Recurso foi recebido?

    Aguardar o decurso do prazo

    recursal Em caso de procedncia,

    inscrever.

    Arquivar.

    Arquivar

    Concluso ao Juiz

    Sentena proferida em

    audincia ou em 05 dias. (art.

    161 2 - ECA).

  • 51

    C

    S N

    N S

    Aguardar manifestao das partes (art. 198, VIII, ECA).

    Retornando cumprir o acrdo

    Retratou-se

    Arquivar

    Remeter os autos superior instncia, em 24h (art. 198, VIII,

    ECA) 2 Instncia.

    Juzo de retratao (05 dias) (art. 198,

    VII, ECA).

    Houve manifestao

    Remeter a 2 Instncia

    Retornando cumprir acrdo

    Sentencia novamente

  • 52

    12 - PROCEDIMENTOS DA AAO AO DE SUSPENSO E PERDA DE

    PTRIO PODER (art. 155- ECA)

    Conceito: A destituio (perda) de ptrio poder soluo nos casos em que

    menores correm risco de vida, por negligncia dos pais, porque atinge em

    cheio o ptrio poder. Assim, deve ser utilizada apenas em casos muito

    especiais, apenas quando no se encontrar soluo consensual, adequada e

    fiscalizada pelo Poder Pblico, para controlar o conflito entre os detentores do

    ptrio poder e o filho.

    art. 155 -ECA - O procedimento para a perda ou a suspenso do ptrio poder

    ter incio por provocao do Ministrio Pblico ou de quem tenha legtimo

    interesse.

    Verifica-se, ainda, a obrigatoriedade de participao do Ministrio Pblico nos

    processos em que se discute ptrio poder (art. 82, II, CPC).

    1 - Da Inicial:

    A petio inicial indicar:

    I - a autoridade judiciria a que for dirigida;

    II - o nome, o estado civil, a profisso e a residncia do requerente e do

    requerido, dispensada a qualificao em se tratando de pedido formulado por

    representante do Ministrio Pblico;

    III - a exposio sumria do fato e o pedido;

    IV - as provas que sero produzidas, oferecendo, desde logo, o rol de

    testemunhas e documentos.

    2 - Despacho inicial

    Se houver Pedido de liminar

  • 53

    3 - Se concedeu liminar:

    art. 157 ECA - Havendo motivo grave, poder a autoridade judiciria, ouvido

    o Ministrio Pblico, decretar a suspenso do ptrio poder, liminar ou

    incidentalmente, at o julgamento definitivo da causa, ficando a criana ou

    adolescente confiado a pessoa idnea, mediante termo de responsabilidade.

    4 - Da Citao:

    art. 158 ECA - O requerido ser citado para, no prazo de dez dias, oferecer

    resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde

    logo o rol de testemunhas e documentos.

    5 - Prazo para a resposta do requerido:

    10 (dez) dias

    6 Da nomeao de Defensor dativo (se o ru no possuir condies

    financeiras), Art. 159 ECA - Se o requerido no tiver possibilidade de

    constituir advogado, sem prejuzo do prprio sustento e de sua famlia, poder

    requerer, em cartrio, que lhe seja nomeado dativo, ao qual incumbir a

    apresentao de resposta, contando-se o prazo a partir da intimao do

    despacho de nomeao.

    7 - Do estudo psicossocial:

    A requerimento de qualquer das partes, do Ministrio Pblico, ou de ofcio, a

    autoridade judiciria poder determinar a realizao de estudo social ou, se

    possvel, de percia por equipe interprofissional.

    8 - Vista ao MP:

    4.8.5.1 - CNGC - Quando for ordenada a realizao de estudo social ou percia

    por equipe interprofissional, assim que apresentado o resultado, ser dada

    vista dos autos, em seqncia, parte requerente, parte requerida e ao

  • 54

    Ministrio Pblico, para manifestao em cinco dias, se outro prazo no for

    fixado pelo juiz.

    9 - Se for citado e contestar:

    Certificar tempestividade e encaminhar ao MP, (Prov. 53/2007CNGC -1.5.2).

    10 - Prazo para contestar: 10 (dez) dias.

    art. 161 ECA - No sendo contestado o pedido, a autoridade judiciria dar

    vista dos autos do Ministrio Pblico, por cinco dias, salvo quando este for o

    requerente, decidindo em igual prazo.

    11 - Se no for citado:

    Enviar ao Juiz para determinar citao por edital (art. 158 - Pargrafo nico -

    ECA). (Devero ser esgotados todos os meios para a citao pessoal)

    12 - Concluso ao Juiz para nomear curador (Art. 159 ECA)

    Intimar curador.

    13 - Se for citado e no houver contestao:

    art. 161 ECA - No sendo contestado o pedido, a autoridade judiciria dar

    vista dos autos ao Ministrio Pblico, por cinco dias, salvo quando este for o

    requerente, decidindo em igual prazo.

    14 - Se for citado e houver contestao:

    art. 162 - ECA - Apresentada a resposta, a autoridade judiciria dar vista dos

    autos ao Ministrio Pblico, por cinco dias, salvo quando este for o requerente,

    designando, desde logo, audincia de instruo e julgamento.

    15 - Da audincia de instruo:

    art. 162 2 - ECA - Na audincia, presentes as partes e o Ministrio Pblico,

    sero ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o parecer tcnico, salvo

    quando apresentado por escrito, manifestando-se sucessivamente o

  • 55

    requerente, o requerido e o Ministrio Pblico, pelo tempo de vinte minutos

    cada um, prorrogvel por mais dez. A deciso ser proferida na audincia,

    podendo a autoridade judiciria, excepcionalmente, designar data para sua

    leitura no prazo mximo de cinco dias.

    16 - Da Sentena:

    Aguardar o decurso do prazo recursal

    Em caso de procedncia inscrever Publicar, registrar.

    17 - Prazo para o trnsito em julgado:

    10 (dez) dias

    18 - No Havendo recurso:

    Da sentena que decretar a perda ou a suspenso do ptrio poder ser

    averbada margem do registro de nascimento da criana ou adolescente.

    19 - Havendo Recurso:

    Juntar as razes

    Certificar a tempestividade

    20 - Certido de Impulsionamento:

    Intimar o recorrido para contra-razes (CNGC 3.17,2 Prov. 53/2007).

    21 - Concluso ao Juiz:

    Retratao do Juzo, prazo 05 (cinco) dias (art. 198, VII ECA)VII - antes de

    determinar a remessa dos autos superior instncia, no caso de apelao, ou

    do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciria proferir despacho

    fundamentado, mantendo ou reformando a deciso, no prazo de cinco dias;

    22 - Se houve retratao

  • 56

    Sentencia novamente

    Intima as partes

    Aguarda manifestao das partes (art. 198, VIII ECA)

    23 - Se houver manifestao

    CUMPRIR DECISO Arquivar

    24 - Se no houve retratao

    Remeter os autos superior instncia, em 24horas (art. 198, VIII ECA).

    Mantida a deciso apelada ou agravada, sero remetidos os autos ou o

    instrumento superior instncia dentro de vinte e quatro horas,

    independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa

    dos autos depender de pedido expresso da parte interessada ou do Ministrio

    Pblico, no prazo de cinco dias, contados da intimao.

    25 Retornando, cumprir o acrdo

  • 57

    13 - PROCEDIMENTO DA AO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 ECA)

    A

    Da inicial: A Medida Protetiva a ser aplicada criana ser pelo Conselho Tutelar mediante de

    procedimento prprio em que o Ministrio Pblico ajuizar a ao na Vara da Infncia e

    Juventude.

    Concluso ao Juiz

    Abrigamento (no caso de Destituio de Ptrio Poder)

    A citao do (s) genitor (es) para apresentar, querendo, defesa no prazo legal; de 10 dias, conforme o (art. 158 - ECA).

    Aplicao das medidas, (art. 100 Art. 102- ECA). Designao de audincia de Admoestao.

    Estudo Social: A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico,

    determinar a realizao de estudo social por equipe interprofissional, decidindo sobre a concesso de Destituio de Ptrio Poder.

    Vistas ao MP

    Sentena

  • 58

    A

    S N

    N S

    B

    Certificar tempestividade Intimar para as contra-razes ( CNGC - 3.17.2 Prov. 53/2007).

    Arquivar.

    Enviar ao Juiz

    Juzo de retratao (05

    dias).

    Destituiu do Ptrio Poder?

    Intima Aguardar o trnsito em Julgado.

    Houve Recurso?

    Ser dado cumprimento, com a incluso do nome da criana ou

    adolescente no cadastro de adoo,

    para fins de colocao junto a casal habilitado para adoo ou

    junto a interessados com vnculo de parentesco, afinidade e/ou

    afetividade. Havendo interessados na adoo, a

    criana ser colocada em famlia substituta e

    desligada do abrigo.

  • 59

    B

    S N

    S

    Retratou-se? Mandar remeter os autos superior Instncia em 24h

    (art. 198, VIII, ECA).

    Houve manifestao pela subida dos autos?

    Sentencia novamente.

    Remeter a 2 Instncia.

    Retornando, cumprir o acrdo.

    Cumprir deciso.

    Arquivar.

    Remeter a 2 Instncia.

    Retornando, cumprir o acrdo.

    Aguardar a manifestao

    das partes (art. 198VIII,

    ECA).

  • 60

    14 - PROCEDIMENTO DA AO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 ECA)

    Conceito: Medida aplicada quando for constatado que os direitos criana e

    ao adolescente forem ameaados.

    Art. 98 Art. 102- ECA - As medidas de proteo criana e ao adolescente so

    aplicveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaados ou

    violados:

    I - por ao ou omisso da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omisso ou abuso dos pais ou responsvel;

    III - em razo de sua conduta.

    As medidas de proteo podem ser aplicadas:

    1. Isolada;

    2. Cumulativamente;

    3. Substitudas a qualquer tempo (Art. 99 ECA).

    1 - Da inicial:

    A Medida Protetiva a ser aplicada criana, o ser pelo Conselho Tutelar

    mediante de procedimento prprio em que o Ministrio Pblico ajuizar a ao

    na Vara da Infncia e Juventude.

    O pedido inicial dever conter:

    I) - Pedido liminar da suspenso do Poder Familiar;

    II) - A aplicao das medidas de proteo para os menores descritos no (art.

    101);

  • 61

    III) - A citao do (s) genitor (es) para apresentar, querendo, defesa no prazo

    legal; de 10 dias, conforme o (art. 158 do ECA);

    IV) - Nomeao de defensor dativo (art. 159 do ECA);

    V) - Requerer a aplicao da medida de proteo aos pais

    descritos no (art. 129 ECA);

    VI) - A designao de audincia para oitiva do (s) genitor (es), das

    testemunhas;

    VII) - Que (os) menores sejam ouvidos;

    VIII) - Sejam requisitadas as certides de nascimento do (s) menores ao

    cartrio (art. 160 do ECA);

    IX) - Ou determinada lavratura do registro de nascimento sendo o caso de

    algum no possuir;

    X) -O caso seja acompanhado de uma assistente social, tanto no que se refere

    ao (s) genitor (es), quanto ao (s) menor (es);

    XI) - A insero em programa social para famlia;

    XII) - A realizao de estudo psicossocial do presente caso por Equipe Tcnica;

    XIII) - A suspenso do Poder Familiar da requerida.

    2 - Da deciso/Citao:

    O requerido ser citado para, no prazo de dez dias, oferecer resposta escrita,

    indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde logo o rol de

    testemunhas e documentos conforme o (art. 158 - ECA).

    Art. 100 Art. 102- ECA - Na aplicao das medidas levar-se-o em conta as

    necessidades pedaggicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento

    dos vnculos familiares e comunitrios.

  • 62

    3 - Da Audincia de Admoestao:

    Art. 101 Art. 102 - ECA - Verificada qualquer das hipteses previstas no art.

    98, a autoridade competente poder determinar, dentre outras, as seguintes

    medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsvel, mediante termo de

    responsabilidade;

    II - orientao, apoio e acompanhamento temporrios;

    III - matrcula e freqncia obrigatrias em estabelecimento oficial de ensino

    fundamental;

    IV - incluso em programa comunitrio ou oficial de auxlio famlia, criana

    e ao adolescente;

    V - requisio de tratamento mdico, psicolgico ou psiquitrico, em regime

    hospitalar ou ambulatorial;

    VI - incluso em programa oficial ou comunitrio de auxlio, orientao e

    tratamento a alcolatras e toxicmanos;

    VII - abrigo em entidade;

    VIII - colocao em famlia substituta.

    Cabe ao conselho Tutelar aplic-las.

    4 - DO ABRIGAMENTO (no caso de Destituio de Ptrio Poder):

    Art. 101 ECA - Pargrafo nico. O abrigo medida provisria e excepcional,

    utilizvel como forma de transio para a colocao em famlia substituta, no

    implicando privao de liberdade.

  • 63

    Art. 102- ECA - As medidas de proteo de que trata este Captulo sero

    acompanhadas da regularizao do registro civil.

    1. Verificada a inexistncia de registro anterior, o assento de nascimento da

    criana ou adolescente ser feito vista dos elementos disponveis, mediante

    requisio da autoridade judiciria.

    2. Os registros e certides necessrias regularizao de que trata este

    artigo so isentos de multas, custas e emolumentos, gozando de absoluta

    prioridade.

    5 - Do Estudo Psicossocial:

    A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico,

    determinar a realizao de estudo social por equipe interprofissional,

    decidindo sobre a concesso de Destituio de Ptrio Poder.

    6 - Da Vista ao MP:

    Juntado o relatrio da equipe interprofissional, ser dada vista ao MP.

    7 - Da Sentena:

    Sem suspenso de Ptrio Poder, o Juiz determinar aos pais o cumprimento

    das Medidas impostas pelo Juzo; caso no cumpram o determinado, ser

    aplicada multa administrativa (art. 249 ECA).

    8 - Da Multa:

    Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao ptrio

    poder ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinao da

    autoridade judiciria ou Conselho Tutelar:

    Pena - multa de trs a vinte salrios de referncia, aplicando-se o dobro em

    caso de reincidncia.

  • 64

    9 - Arquiva.

    10- DA SENTENA DEFERINDO A DESTITUIO DE PTRIO PODER. 11 - Do Recurso:

    Se houve recurso

    Certido de Impulsionamento - intimar a parte contrria para as contra-

    razes (CNGC item 3.17.2 - Prov. 53/2007).

    12 - Concluso ao Juiz:

    Retratao (05 dias), (art. 198, VII, ECA). 13 - Retratou-se?

    Sentencia novamente

    Intimar

    Aguardar a manifestao das partes (art. 198, VIII, ECA).

    14 - No houve manifestao:

    Pela subida certificar o trnsito em julgado cumprir deciso Arquivar

    15 - Houve manifestao:

    Pela subida remeter a 2 instncia

    Retornando, cumprir o acrdo.

    Mantida a sentena, ser dado cumprimento, com a incluso do nome da

    criana ou adolescente no cadastro de adoo, para fins de colocao junto a

    casal habilitado para adoo ou junto interessados com vnculo de

    parentesco, afinidade e/ou afetividade. Havendo interessados na adoo, a

    criana ser colocada em famlia substituta e desligada do abrigo. No caso de

    inexistncia de interessados, aps consultado o cadastro local, e estadual, a

    colocao em famlia substituta ser buscada mediante da adoo

    internacional.

    16 - Arquiva.

  • 65

    15 - AO DE GUARA (art. 33 e 34 - ECA)

    N S

    A A

    Pedido inicial

    Vista ao MP - Impulsionamento por certido (Prov. 53/2007). (art. 168- ECA).

    Quando proposta pelo

    MP

    Deciso Interlocutria Citao e

    Guarda Provisria

    Requerente assinar Termo

    de Compromisso

    (art. 32 ECA).

    Estudo psicossocial (art. 167 ECA).

    Diligncias

    Audincia

    Memoriais Debates Orais

    Sentena

    Houve Recurso

  • 66

    A A

    N S

    S N

    N S

    Certificar tempestividade Intimar o recorrido para as

    contra-razes (3.17.2 - CNGC).

    Retratou-se

    Arquivar

    Mandar remeter os autos superior instncia em 24h (art. 198, VIII, ECA)

    2 Instncia.

    Termo de compromisso Definitivo

    Juzo de retratao (05 dias) (art. 198,

    VII, ECA).

    Remeter os autos superior instncia

    Houve manifestao

    Remeter a 2 Instncia Retornando

    cumprir acrdo

    Certificar tempestividade - Concluso ao Juiz

    Arquivar

    Sentencia novamente

    Arquivar

    Recurso foi recebido

    Retornando cumprir acrdo

    Aguardar manifestao das partes (art. 198, VIII, ECA).

  • 67

    16 - PROCEDIMENTO DE AO DE GUARDA (art. 33 e 34 - ECA)

    art. 33 ECA - A guarda obriga a prestao de assistncia material, moral e

    educacional criana ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de

    opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

    1 - Pedido Inicial:

    O requerente distribuir a Ao de Pedido de Guarda

    2 - Vista ao MP (quando a ao no for proposta pelo MP):

    Impulsionar os autos por Certido (Prov. 53/2007).

    3 - Despacho Inicial:

    Deciso Interlocutria, deferindo a guarda provisria e determinando a citao

    do(o) requerido (a).

    art. 33 1 ECA - A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo

    ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e

    adoo, exceto no de adoo por estrangeiros.

    4 - Termo de Compromisso:

    art. 32 ECA - Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsvel prestar

    compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termos

    nos autos.

    5 - Estudo Psicossocial:

    art. 167 ECA - A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento das partes

    ou do Ministrio Pblico, determinar a realizao de estudo social ou, se

    possvel, percia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concesso de

    guarda provisria, bem como, no caso de adoo, sobre o estgio de

    convivncia.

  • 68

    6 Vista ao MP:

    art. 168 ECA - Apresentado o relatrio social ou o laudo pericial, e ouvida,

    sempre que possvel, a criana ou o adolescente, dar-se- vista dos autos ao

    Ministrio Pblico, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciria

    em igual prazo.

    art. 35 ECA - A guarda poder ser revogada a qualquer tempo, mediante ato

    judicial fundamentado, ouvido o Ministrio Pblico.

    7 Audincia:

    art. 33 2 - ECA - Excepcionalmente, deferir-se- a guarda, fora dos casos

    de tutela e adoo, para atender a situaes peculiares ou suprir a falta

    eventual dos pais ou responsvel, podendo ser deferido o direito de

    representao para a prtica de atos determinados.

    art. 33 3 - ECA - A guarda confere criana ou ao adolescente a condio

    de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive

    previdencirios.

    art. 34. O Poder Pblico estimular, atravs de assistncia jurdica, incentivos

    fiscais e subsdios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criana ou

    adolescente rfo ou abandonado.

    8 Sentena:

    art. 170 ECA - Concedida a guarda ou a tutela, observar-se- o disposto no

    art. 32, e, quanto adoo, o contido no art. 47.

    art. 169 ECA - Pargrafo nico. A perda ou a modificao da guarda poder

    ser decretada nos mesmos autos do procedimento, observado o disposto no

    art. 35.

  • 69

    art. 35- ECA - A guarda poder ser revogada a qualquer tempo, mediante ato

    judicial fundamentado, ouvido o Ministrio Pblico.

    9 - Arquiva

    GUARDA COMPARTILHADA

    CONCEITO:

    A expresso guarda deriva do alemo wargem, do ingls warden e do francs

    garde, podendo ser interpretada de forma genrica para expressar vigilncia,

    proteo, segurana, um direito-dever que os pais ou um dos pais esto

    incumbidos de exercer em favor de seus filhos.

    A expresso guarda, instituto altamente ligado ao ptrio poder, conforme se v

    pelos art. 384, II do CC e 21 e 22 do ECA, nos remete a uma forte idia de

    posse do menor, em virtude do art. 33, 1 do ECA.

    Por guarda compartilhada, tambm identificada por guarda conjunta (joint

    custody, no direito anglo-saxo), entende-se um sistema onde os filhos de pais

    separados permanecem sob a autoridade equivalente de ambos os genitores,

    que vm a tomar em conjunto decises importantes quanto ao seu bem estar,

    educao e criao.

    Por guarda compartilhada, entende-se um sistema onde os filhos de pais

    separados permanecem sob a autoridade equivalente de ambos os pais, que

    continuam a tomar as importantes decises na criao de seus filhos

    conjuntamente, buscando-se assemelhar o tanto quanto possvel as relaes

    pr e ps-separao, ainda que o menor fique sob a guarda fsica de apenas

    um dos pais;

    No se deve confundir o conceito de guarda compartilhada com os de guarda

    alternada (diviso eqitativa do tempo com os filhos, entre os cnjuges),

    aninhamento (os pais que mudam-se para a mesma casa dos filhos,

    periodicamente), e a tradicional guarda dividida (sistema de visitao);

  • 70

    O compartilhamento da guarda no necessariamente implica na partio da

    guarda fsica, devido preocupao de se evitarem prejuzos sade

    emocional e mental do menor;

    A guarda compartilhada consiste na responsabilidade tanto do pai como da

    me sobre as atividades dirias do filho, que passa a ter duas casas, sendo

    que esse filho permanecer um tempo na casa de um e na seqncia na casa

    do outro, isso tudo a ser determinado em comum acordo pelo casal.

    "A guarda compartilhada de filhos menores, o instituto que visa a

    participao em nvel de igualdade dos genitores nas decises que se

    relacionam aos filhos, a contribuio justa dos pais, na educao e formao,

    sade moral e espiritual dos filhos, at que estes atinjam a capacidade plena,

    em caso de ruptura da sociedade familiar, sem detrimento, ou privilgio de

    nenhuma das partes. (...)

  • 71

    17 - DESTITUIO DA TUTELA

    Petio Inicial (art. 165, ECA).

    Vista ao MP para o parecer

    Deciso Interlocutria

    Quando proposta pelo MP

    Estudo Psicossocial

    Diligncias

    Audincia

    Memoriais

    Debates Orais

    Sentena

  • 72

    DESTITUIO DA TUTELA

    Conceito:

    Instituto de carter assistencial que tem por escopo substituir o ptrio poder.

    Protege o menor no emancipado e seus bens, se seus pais falecerem ou

    forem suspensos ou destitudos do poder paternal, dando-lhe assistncia e

    representao na rbita jurdica, ao investir pessoa idnea (tutor) nos poderes

    imprescindveis para tanto. A tutela , portanto, um complexo de direitos e

    obrigaes conferido pela lei a um terceiro, para que administre os bens e

    proteja a pessoa de menor que no se ache sob ptrio poder (DINIOZ, Maria

    Helena. Dicionrio Jurdico. V.4, p 650)

    art. 164 ECA - Na destituio da tutela, observar-se- o procedimento para a

    remoo de tutor previsto na lei processual civil e, no que couber, o disposto

    na seo anterior.

    DA COLOCAO EM FAMLIA SUBSTITUTA

    1 - Do Pedido Inicial:

    art. 165 ECA - So requisitos para a concesso de pedidos de colocao em

    famlia substituta:

    I - qualificao completa do requerente e de seu eventual cnjuge, ou

    companheiro, com expressa anuncia deste;

    II - indicao de eventual parentesco do requerente e de seu cnjuge, ou

    companheiro, com a criana ou adolescente, especificando se tem ou no

    parente vivo;

    III - qualificao completa da criana ou adolescente e de seus pais, se

    conhecidos;

    IV - indicao do cartrio onde foi inscrito nascimento, anexando, se possvel,

    uma cpia da respectiva certido;

  • 73

    V - declarao sobre a existncia de bens, direitos ou rendimentos relativos

    criana ou ao adolescente.

    Pargrafo nico. Em se tratando de adoo, observar-se-o tambm os

    requisitos especficos.

    art. 166 ECA -. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destitudos ou

    suspensos do ptrio poder, ou houverem aderido expressamente ao pedido de

    colocao em famlia substituta, este poder ser formulado diretamente em

    cartrio, em petio assinada pelos prprios requerentes.

    2 - Da Audincia:

    art. 166 ECA - Pargrafo nico. Na hiptese de concordncia dos pais, eles

    sero ouvidos pela autoridade judiciria e pelo representante do Ministrio

    Pblico, tomando-se por termo as declaraes.

    3 - Do Estudo Social:

    art. 167 ECA - A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento das partes

    ou do Ministrio Pblico, determinar a realizao de estudo social ou, se

    possvel, percia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concesso de

    guarda provisria, bem como, no caso de adoo, sobre o estgio de

    convivncia.

    4 - Vistas ao MP:

    art. 168 ECA - Apresentado o relatrio social ou o laudo pericial, e ouvida,

    sempre que possvel, a criana ou o adolescente, dar-se- vista dos autos ao

    Ministrio Pblico, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciria

    em igual prazo.

    art. 169 ECA - Nas hipteses em que a destituio da tutela, a perda ou a

    suspenso do ptrio poder constituir pressuposto lgico da medida principal de

  • 74

    colocao em famlia substituta, ser observado o procedimento contraditrio

    previsto nas sees II e III deste Captulo.

    art. 169 ECA - Pargrafo nico. A perda ou a modificao da guarda poder

    ser decretada nos mesmos autos do procedimento, observado o disposto no

    art. 35.

    art. 35- ECA - A guarda poder ser revogada a qualquer tempo, mediante ato

    judicial fundamentado, ouvido o Ministrio Pblico.

    art. 170 ECA - Concedida a guarda ou a tutela observar-se- o disposto no

    art. 32, e, quando adoo, o contido no art. 47.

    5 - Termo de Compromisso:

    art. 32 ECA - Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsvel prestar

    compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termos

    nos autos.

    6 Sentena:

    art. 170 ECA - Concedida a guarda ou a tutela, observar-se- o disposto no

    art. 32, e, quando adoo, o contido no art. 47.

    7 - arquiva

  • 75

    18 - ATOS INFRACIONAIS

    S N N S

    A

    Arquivamento

    Procedimento Inicial - Se, afastada a hiptese de flagrante, houver indcios de participao de adolescentes na prtica de ato infracional, a autoridade policial encaminhar ao representante do Ministrio Pblico

    relatrio das investigaes e demais documentos. (art. 177, ECA)

    MP oferece o arquivamento a remisso ou a representao (art. 180, I, II e III, ECA).

    Concluso ao Juiz

    Remisso Representao

    Sentena

    Arquiva

    - Art. 184- ECA - Oferecida a representao, a autoridade

    judiciria designar audincia de apresentao do

    adolescente, decidindo, desde logo, sobre a decretao ou manuteno da internao,

    observado o disposto no art. 108 e pargrafo.

    Homologa? (art. 181, 1, ECA

    Recebe

    Homologa

    Discordando, a autoridade judiciria far remessa dos autos ao Procurador-Geral de Justia, mediante despacho

    fundamentado, e este oferecer representao, designar outro membro do Ministrio Pblico para apresent-la, ou ratificar o arquivamento ou a remisso, que s ento estar a autoridade

    judiciria obrigada a homologar. (art. 181 2, ECA)

    Arquiva

    Apresentado o adolescente, o representante do Ministrio Pblico, no mesmo dia e vista do auto de apreenso, boletim de ocorrncia ou relatrio policial, devidamente autuados pelo cartrio judicial e com informao sobre os antecedentes do adolescente, proceder a imediata e informalmente sua

    oitiva e, em sendo possvel, de seus pais ou responsvel, vtima e testemunhas. (art. 179, ECA)

    Se, por qualquer razo, o representante do Ministrio Pblico no promover o arquivamento ou conceder a remisso, oferecer representao autoridade judiciria, propondo a instaurao de procedimento para aplicao da medida scio-educativa que se afigurar a mais adequada. (art. 182, ECA)

  • 76

    S N

    N S

    N

    N

    S N S

    S N

    B B

    Foi decretada internao?

    Aguardar a realizao de audincia.

    Determinar liberao sob o

    termo de entrega

    Audincia de apresentao

    Adolescente foiencontrado

    Determinar busca e apreenso (art. 184,

    3, ECA). Sobrestar o feito e

    aguardar

    Adolescente compareceu?

    Pais ou responsveis compareceram?

    Interrog