Manual Lei Eleitoral - Condutas Proibidas

  • Upload
    vigepid

  • View
    199

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

1

1 - INTRODUO

ESTADO DO PARAN

O presente manual tem por objetivo apresentar, de modo sucinto, as condutas proibidas aos agentes pblicos estaduais ao longo do ano eleitoral de 20121, tendo como base s disposies da Lei Federal n 9.504/97 (Lei das Eleies), a Lei Complementar Federal n 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), as Resolues do Tribunal Superior Eleitoral TSE e a Jurisprudncia dos Tribunais Eleitorais. O objetivo das proibies, especialmente as previstas no artigo 73 da Lei Federal n 9.504/97, tem por fim evitar o uso indevido da mquina administrativa estadual de modo a afetar a igualdade de oportunidades entre os candidatos participantes do pleito eleitoral, neste caso, de mbito municipal. O manual, de fcil consulta, busca fornecer informaes bsicas sobre as restries impostas pela legislao eleitoral aos agentes pblicos estaduais, servindo como instrumento para consultas rpidas e eficientes, de modo que as suas aes no sejam questionadas pelos rgos de Controle Externo, notadamente no mbito eleitoral. A exposio das condutas proibidas apresentada inicialmente em quadros e de acordo com os seguintes temas: (i) publicidade institucional; (ii) gesto de pessoal; (iii) uso de bens e servios; (iv) utilizao de veculos oficiais; (v) gesto oramentria e financeira. Mais adiante, como forma de facilitar a fixao do contedo, apresentam-se, na forma de perguntas e respostas, tpicos contendo uma sntese das orientaes exaradas pela Procuradoria Geral do Estado do Paran para as questes mais frequentes do cotidiano da Administrao Pblica Estadual submetidos a sua anlise ao longo de mais de uma dcada de atuao na matria. No tem este manual a pretenso de esgotar o assunto, ao contrrio. O seu objetivo , em verdade, dar uma viso geral da sobre as condutas proibidas aos agentes pblicos estaduais. oportuno lembrar que de acordo com a Lei Eleitoral, por agente pblico entende-se toda a pessoa fsica que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remunerao, por eleio, nomeao, designao, contratao ou qualquer outra forma de investidura ou vnculo, mandato, cargo, emprego ou funo nos rgos ou entidades da administrao pblica direta, indireta, ou fundacional ( 1, do art. 73, Lei Federal n 9.504 de 1997). Enfatiza-se, enfim, que situaes especficas, no contempladas neste manual dependero de anlise pontual, de modo que, diante de casos concretos que gerem dvidas, DEVE o agente pblico estadual se abster de pratic-los, por cautela, comunicando tal fato ao titular do rgo ou entidade, que avaliar a necessidade de formular consulta especfica Procuradoria Geral do Estado, a qual, por sua vez, auxiliar o Chefe da Pasta no encaminhamento da consulta apreciao da Justia Eleitoral.

1 2

imperioso esclarecer que as datas mencionadas neste manual foram extradas da Instruo n 933-81.2011.6.00.0000 CLASSE 19, do Tribunal Superior Eleitoral (Resoluo n 23.341, 28 de junho de 2011).

2 PROIBIES NA REA DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL DESCRIO DA CONDUTA A publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos DEVER TER carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos (CF, Art. 37, 1). Autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos ou das entidades da administrao indireta. (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, VI, b). Realizar, despesas com publicidade dos rgos pblicos ou das entidades da administrao indireta, que excedam a mdia dos gastos nos 3 (trs) ltimos anos que antecedem o pleito OU do ltimo ano imediatamente anterior eleio, PREVALECENDO O QUE FOR MENOR. (Lei n 9.504/97 - art. 73, VII). Fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido poltico ou coligao, de distribuio gratuita de bens e servios de carter social custeados ou subvencionados pelo Poder Pblico. (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, IV). Em inaugurao de obras pblicas, probem-se: a) a contratao de shows artsticos pagos com recursos pblicos; e b) a participao dos candidatos ao cargo de Prefeito (Lei Federal n 9.504/97, art. 77). No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal DURAO DA VEDAO EXCEES

Contnua, ou seja, ao longo do ano eleitoral.

No h

No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal

Desnecessria

No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal

Desnecessria

Contnua, ou seja, ao longo do ano eleitoral.

No h.

Desnecessria

3

3 PROIBIES NA REA DE GESTO DE PESSOAL DESCRIO DURAO DO IMPEDIMENTO EXCEES

Nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exerccio funcional e, ainda, de ofcio, remover, transferir ou exonerar servidor pblico, na circunscrio do pleito. (Lei Federal n 9.507/97, art. 73, V). Ceder servidor pblico ou empregado da administrao direta ou indireta do Poder Executivo, ou usar de seus servios, para comits de campanha eleitoral de candidato, partido poltico ou coligao, durante o horrio de expediente normal; (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, III).

No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal

DESNECESSRIA

Contnua, ou seja, ao longo do ano eleitoral.

Servidor ou empregado licenciado ou em gozo de frias.

Fazer, na circunscrio do pleito, reviso geral da remunerao dos servidores pblicos que exceda a recomposio da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleio (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, VIII).

No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal

DESNECESSRIA

Efetuar acrscimo de despesa com pessoal atravs de lei publicada durante o lapso de proibio. (LRF, art. 21, PU)

No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal

DESNECESSRIA

4

4 PROIBIO NA REA DE BENS E SERVIOS DESCRIO Ceder ou usar, em benefcio de candidato, partido poltico ou coligao, bens mveis ou imveis pertencentes administrao direta ou indireta do Estado; (Lei n 9.504/97, art. 73, I, e 2). Usar materiais ou servios, custeados pelo Governo ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos rgos que integram; (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, II). Realizao de eventos (reunies) de natureza eleitoral em reparties pblicas estaduais. DURAO DO IMPEDIMENTO

EXCEES

Contnua, ou seja, ao longo do ano eleitoral.

Ressalvada a realizao de conveno partidria;

Contnua, ou seja, ao longo do ano eleitoral.

No h

Contnua, ou seja, ao longo do ano eleitoral.

No h.

Distribuir gratuitamente bens, valores ou benefcios por parte da Administrao Pblica Estadual que afete a igualdade de oportunidades entre os candidatos participantes do pleito eleitoral (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, 10).

a) Nos casos de calamidade pblica ou de estado de emergncia; Contnua, ou seja, ao longo do ano eleitoral. b) Nos casos de atendimento a programas sociais autorizados em lei e j em execuo oramentria no exerccio anterior, casos em que o Ministrio Pblico poder promover o acompanhamento de sua execuo financeira e administrativa.

5

5 PROIBIES NA REA DE RECURSOS ORAMENTRIOS/FINANCEIROS DESCRIO DURAO DO IMPEDIMENTO EXCEES

Fazer, na circunscrio do pleito, reviso geral da remunerao dos servidores pblicos que exceda a recomposio da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleio (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, VIII).

No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal

Desnecessria

Realizar transferncias voluntrias de recursos aos Municpios. (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, IV, a).

Nos 3 (trs) meses que antecedem o pleito (a partir de 07 de julho.

a) Repasses de recursos destinados a cumprir obrigao formal preexistente para execuo de obra ou servio em andamento, ou seja, j iniciado e com cronograma prefixado; b) Repasses de recursos destinados a atender situaes de emergncia e de calamidade pblica.

Efetuar acrscimo de despesa com pessoal atravs de lei publicada durante o lapso de proibio. (LRF, art. 21, PU) Contratar operao de crdito por antecipao de receita. (LRF, art. 38, IV, b) Contrair obrigao de despesa que no possa ser cumprida integralmente dentro do mandato, ou que tenha parcelas a serem pagas no exerccio seguinte ao do trmino do mandato, sem que haja suficiente disponibilidade de caixa (LRF, art. 42).

No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal No h vedao ao gestor pblico estadual considerando que a esfera de governo cujos cargos esto em disputa municipal

Desnecessria

Desnecessria

A vedao s atinge a esfera de governo cujos cargos esto em disputa (municipal)

No h.

Distribuir gratuitamente bens, valores ou benefcios por parte da Administrao Pblica Estadual que afete a igualdade de oportunidades entre os candidatos participantes do pleito eleitoral (Lei Federal n 9.504/97, art. 73, 10).

a) Nos casos de calamidade pblica ou de estado de emergncia; b) Nos casos de atendimento a programas sociais autorizados em lei e j em execuo oramentria no exerccio anterior, casos em que o Ministrio Pblico poder promover o acompanhamento de sua execuo financeira e administrativa.

Contnua, ou seja, ao longo do ano eleitoral.

6

3 - PERGUNTAS E RESPOSTAS 1) O servidor estadual em frias ou em licena pode participar de eventos polticos (de campanha)? Sim. A vedao existe apenas em relao aos servidores estaduais que esto em atividade, impedidos de fazer campanha no horrio do expediente. 2) A partir de 07 de julho de 2012 est proibida a realizao de concursos pblicos estaduais, publicao de editais e/ou homologaes? No, a vedao atinge apenas a esfera de governo cujos cargos esto em disputa, ou seja, o municipal. 3) permitida a nomeao/exonerao de servidores estaduais ocupantes de cargo comissionado e/ou funo gratificada no perodo eleitoral? Sim. A vedao de nomeaes e ou exoneraes de servidores pblicos no abrange os cargos comissionados e funes gratificadas, de livre nomeao e exonerao seja de que esfera de governo for. 4) Em quais situaes podem os servidores pblicos estaduais participar de eventos de natureza eleitoral? permitida aos servidores pblicos estadual a participao em eventos de campanhas eleitorais de qualquer candidato o que se constitui em direito de todo e qualquer cidado desde que tal participao se d fora do horrio de trabalho e do ambiente funcional, bem como sejam observadas as demais restries legais abordadas nesta cartilha (ver o disposto no art. 73 e seguintes, Lei Federal n 9.504, de 1997 e Resoluo n 22.158, de 2006 do TSE). 5) O servidor pblico estadual pode comparecer repartio fazendo uso de vestimenta, adesivos ou broches que identifiquem candidatos ou possuam natureza eleitoral? No. terminantemente proibido ao servidor pblico, inclusive ao estadual, o uso de materiais publicitrios ou de natureza eleitoral que representem propaganda de candidato ou partido poltico no mbito das reparties pblicas. Tal vedao abrange o uso de adesivos, broches, botons etc., inclusive em bens e materiais no recinto de trabalho. 6) A proibio de utilizao de material poltico no mbito da repartio pblica estadual abrange o usurio dos servios pblicos? No. A vedao abrange to somente o servidor pblico estadual, devendo ser coibida, inclusive, qualquer espcie de manifestao, no mbito das reparties pblicas estaduais, que possa ter conotao eleitoral. 7) permitida a realizao de licitaes para a contratao de obras e servios para o Estado durante o perodo eleitoral? Sim. No h qualquer restrio legal realizao, pelo Estado, de licitaes para obras e servios, para a Administrao Pblica Estadual, ao longo do ano eleitoral (inclusive a assinatura de contratos), uma vez que vedao legal voltada para a esfera de governo cujos cargos estejam em disputa na eleio. 8) H alguma restrio para o uso de e-mails oficiais (expresso) pelos servidores pblicos estaduais? Sim, tal veculo de comunicao deve ser utilizado apenas para fins institucionais, no devendo ser utilizado para divulgao de material de campanha eleitoral, ou para qualquer finalidade correlata. 7

9) proibida a utilizao de smbolos, marcas, imagens e expresses que identifiquem determinado governo nos trs meses que antecedem o pleito? O Tribunal Superior Eleitoral tem o entendimento de que em relao vedao da propaganda institucional, o que se proibiu foi a utilizao de slogans, smbolos ou logotipos pessoais que no sejam os definidos na Constituio do Estado. 10) Que espcie de publicidade institucional pode ser realizada no perodo eleitoral de 07 de julho? Para a Administrao Pblica Estadual no h restrio, uma vez que a vedao voltada para a esfera de governo cujos cargos estejam em disputa na eleio. 11) O que se considera como situao de grave e urgente necessidade pblica, para fins de publicidade institucional municipal durante o perodo eleitoral? A definio das situaes de grave e urgente necessidade pblica est a cargo da Justia Eleitoral, dependendo de prvia consulta e autorizao especfica. Assim, em regra, toda e qualquer publicidade est vedada, salvo autorizao especfica da Justia Eleitoral. 12) Quem est abrangido pela proibio de inaugurao de obras pblicas em perodo eleitoral? Apenas os candidatos cujos cargos estejam em disputa na eleio. 13) A proibio de inaugurao de obras pblicas abrange o ato de visita a obras j inauguradas ou em execuo? No. A proibio no alcana o gestor pblico estadual, uma vez que a vedao voltada para os candidatos cujos cargos estejam em disputa na eleio. 14) Quais as restries em relao participao em programas e pronunciamentos em rdio e TV, por parte dos servidores pblicos? Os pronunciamentos dos servidores pblicos estaduais, no exerccio de suas atribuies institucionais, devem se restringir a questes de natureza administrativa, estando vedada qualquer espcie de meno a questes eleitorais. 15) Nos trs meses que antecedem as eleies municipais, proibida a realizao de convnios tendentes transferncia de recursos para os Municpios? Sim, mas a vedao abrange to somente a transferncia voluntria de recursos, ou seja, quando existe a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da federao, a ttulo de cooperao, auxlio ou assistncia financeira, que no decorra de determinao constitucional, legal ou destinadas ao Sistema nico de Sade SUS. Todos os demais atos de formalizao do ajuste so permitidos, inclusive a assinatura de convnios. Essa conduta fica proibida no perodo de 3 (trs) meses que antecedem o pleito. Aps a eleio no h mais sentido na continuidade dessa vedao. No entanto, havendo um segundo turno a proibio se estende at sua realizao, pois somente neste momento termina de fato o perodo eleitoral. 16) A celebrao de convnios, pelo Estado, com entidades privadas, sem fins lucrativos, est abrangida 8

pela vedao atinente s transferncias voluntrias prevista na Lei Eleitoral? No, pois a transferncia de recursos ao setor privado no abrangida pela vedao para as transferncias voluntrias de recursos, consoante esclarece o art. 26 da LRF (cf. Acrdo TSE n 266, de 09/12/2004), devendo ser atendidas as exigncias legais, quais sejam: autorizao em lei especfica, atendimento de condies eventualmente estabelecidas na LDO e previso no oramento ou em crditos adicionais. imperioso, ainda, que seja observada pelo administrador pblico a restrio imposta pelo inciso IV do artigo 73 da Lei Federal n 9.504/972, ou seja, a transferncia de recursos para as entidades sem fins lucrativos no poder causar eventual violao a igualdade entre os candidatos ao pleito eleitoral, sob pena de ser considerada ilegal. 17) Quais as consequncias decorrentes do descumprimento das vedaes/impedimentos contidos na legislao eleitoral? O desatendimento das normas eleitorais sujeita o agente pblico estadual a diversas penalidades, inclusive responsabilizao criminal. Em alguns casos a punio limita-se fixao de uma multa pecuniria, em valor correspondente a gravidade da infrao, mas tambm pode resultar na cassao do registro ou diploma do candidato ou caracterizar, ainda, ato de improbidade administrativa, acarretando a aplicao das penalidades previstas na Lei Federal n 8.429/92, alm de possibilitar a sua demisso do servio pblico estadual. 18) Em que consiste a vedao de transferncia voluntria de recursos, nos 3 (trs) meses que antecedem a eleio? Algumas atividades no podem ser realizadas pela Administrao Pblica Estadual nos 3 (trs) meses que antecedem o pleito (a partir de 07 de julho). Essas atividades esto previstas no inciso VI, do artigo 73, da Lei n 9.504/97. Uma dessas atividades, prevista no art. 73, VI, letra a, a proibio de transferncia voluntria de recursos dos Estados aos Municpios, RESSALVADOS apenas os recursos destinados a cumprir obrigao formal PREEXISTENTE para execuo de obra ou servio EM ANDAMENTO, ou seja, J INICIADA, E COM CRONOGRAMA PREFIXADO, bem como os destinados a atender situaes de emergncia e de calamidade pblica. Dessume-se, assim, que o convnio com o Municpio deve se celebrado, antes dos 3 (trs) meses que antecedem o pleito (a partir de 07 de julho), a fim de que a execuo da obra ou do servio j esteja em andamento quando chegar a citada data limtrofe (07 de julho de 2012), contendo, ainda, o convnio um cronograma de desembolso de recursos, em contrapartida realizao de uma obra ou prestao de um servio pelos Municpios beneficirios. Vale frisar que para configurar a ressalva antes mencionada, no suficiente a mera celebrao do convnio ou a formalizao dos procedimentos preliminares referentes ao mesmo; imprescindvel a sua efetiva REALIZAO FSICA antes do incio do perodo de trs meses da vedao. Calha arrematar, no tocante a essa vedao, que o TSE j considerou que o convnio celebrado por municpio com o Governo do Estado (ou vice-versa) para a pavimentao de ruas e construo de casas populares, no curso do processo das eleies, ILEGAL, ainda que resultantes de convnio ou outra obrigao preexistente, QUANDO NO SE DESTINEM execuo de obras ou servios j iniciados FISICAMENTE (RESPE n. 25.324). 2 Art. 73. So proibidas aos agentes pblicos, servidores ou no, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidadesentre candidatos nos pleitos eleitorais: (...) IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido poltico ou coligao, de distribuio gratuita de bens e servios de carter social custeados ou subvencionados pelo Poder Pblico;

9

19) A Administrao Pblica Estadual pode continuar a promover os seus programas, eventos, palestras, cursos e treinamentos, ou seja, eventos - de maneira geral - durante o perodo eleitoral? Sim. No h vedao expressa quanto realizao desses eventos, tendo em vista que se deve garantir a continuidade do servio pblico, mesmo durante o perodo eleitoral, justamente para no causar prejuzos populao. No entanto, de suma importncia que esses eventos no tenham nenhuma conotao polticopartidria, nem favoream esse ou aquele candidato participantes do pleito eleitoral, sob pena de ser considerada como ilegal. Recomenda-se, buscando dar transparncia e demonstrao de boa-f, que seja oficiado ao Ministrio Pblico Eleitoral dando-lhe conhecimento sobre a realizao do evento a fim de que possa, em querendo, fiscaliz-lo. 20) A partir de que data proibida a distribuio gratuita de bens, valores ou benefcios por parte da Administrao Pblica Estadual? A vedao tem incio no ano em que se realizar a eleio, ou seja, 01 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2012. A vedao no atinge, contudo, a distribuio gratuita de bens, valores ou benefcios nos casos de calamidade pblica, estado de emergncia ou para atendimento de programas sociais autorizados por lei e j em execuo oramentria no exerccio anterior, casos em que o Ministrio Pblico poder promover o acompanhamento de sua execuo financeira e administrativa. 21) regular o incio de obras estaduais em prprios municipais, ainda que autorizados por lei estadual e por convnio realizado com as municipalidades depois de junho de 2012, mas sem repasse de recursos financeiros pelo Estado? No. H vedao legal para esse tipo de conduta, consoante dispe o novel pargrafo 10 do artigo 73 da Lei Federal n 9.504/97. Obra estadual em prprio municipal ainda que sem repasse de recursos financeiros municipalidade pode ser entendida pela Justia Eleitoral como distribuio gratuita de bens, valores ou benefcios a terceiros, o que proibido pela legislao regente. 22) Quais as consequncias decorrentes do descumprimento das vedaes/impedimentos contidos na legislao eleitoral? O desatendimento das normas eleitorais sujeita o servidor pblico estadual responsvel pela conduta a diversas penalidades, podendo, em alguns casos, acarretar a aplicao de multa pecuniria ou resultar na cassao do registro ou diploma (se o agente for candidato) e poder, ainda, caracterizar, em determinadas situaes, ato de improbidade administrativa, o que poder acarretar a demisso do servidor pblico estadual ou a condenao do gestor pblico a perda do cargo pblico.

10

REFERNCIAS LEGISLATIVAS BRASIL. Lei n 810, de 6 de setembro de 1949. Define o ano civil. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 16 setembro 1949. BRASIL. Lei n 9.504, de 30 de setembro de1997. Estabelece normas para as eleies. Dirio Oficial Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 01 outubro 1997. BRASIL. Lei Complementar n 64, de 18 de maio de 1990. Estabelece, de acordo com o art. 14, 9 da Constituio Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessao e determina outras providncias. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 21 maio 1990. BRASIL. Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal e d outras providncias. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 05 maio 2000. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Resoluo n 23.370, de 2011. Propaganda eleitoral e condutas vedadas aos agentes pblicos em campanha eleitoral nas eleies de 2012. Disponvel em: < http://www. justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-resolucao-tse-no-23-370-eleicoes-2012> Acesso em: 31.01.2012. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Resoluo n 23.341, de 2011. Calendrio Eleitoral (Eleies de 2012). Disponvel em:< http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2012/normas-e-documentacoeseleicoes-2012/arquivos/r23341-normas-e-documentacoes-eleicoes-2012>Acesso em: 31.01. 2012.

11

Eleies Municipais - 20121 Prazos de Desincompatibilizao Compilao de Legislao e JurisprudnciaIMPORTANTE: A tabela ora apresentada tem carter meramente informativo, uma vez que os casos concretos sero apreciados pelos rgos competentes por ocasio do julgamento dos registros de candidato.

Cargo/Funo

Advogado-Geral da Unio.

Dispositivo legal Prefeito Vereador LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1, II, a, item 5. V, a, c.c. art. 1, II, a, item 5.

Jurisprudncia Prefeito 4 meses

Prazo Vereador 6 meses

Advogado convnio OAB assistncia judiciria.

Assessor de Cmara Municipal.

Deciso Monocrtica TSE n. 21836/2004, Ac. TSE 18189/2000; Ac. TRE/SP 148720/2004, 148159/2004, 136894/2000 no h necessidade de desincompatibilizao. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. VII, Res. TSE 19567/1996; Res. TRE/SC IV, a, c/c art. 1, b, c/c art. 1, IV, 7188/2000; TRE/PR Ac. 22180/1998; II, l. a, c/c art. 1, II, TRE/RS Ac. 262004/2004; TRE/SP Ac. 161916/2008. l. TRE/PR Ac. 23697/2000. Deciso Monocrtica TSE n. 22016/04 Associao privada sem fins lucrativos LC 64/90, art. 1, II, i. (* no menciona o cargo de Prefeito) Ac. TRE/PR n. 23738/00 Entidade beneficente sem fins lucrativos .

3 meses

3 meses

* *

6 meses 6 meses

Associao de Entidade de Classe sem fins lucrativos (Presidente).

4 meses

6 meses

1

Colaborao de Procuradores do Estado de So Paulo. Extrado de www.tre-sp.gov.brlegislacaodesincompatibilizacao2012.pdf. Acesso em 03.02.2012.

Ac. TRE/PR n. 22190/98; Ac. TRE/SC ns 19567/04, 16487/00, 16357/00; Ac TRE/SP n. 148325/04, 142769/02 - Entidade sem fins lucrativos, que no tenha repasse de verbas pblicas no h necessidade de desincompatibilizao. Res. TSE n. 20590/00 - dirigente ou representante de associao profissional no reconhecida legalmente como entidade sindical e que no receba recursos pblicos no h necessidade de desincompatibilizao. Res. TSE n. 19567/96 - Presidente de associao de servidores pblicos municipais, entidade no sindical - no h necessidade de desincompatibilizao. TRE/PR Ac. 34480/2008 Associao de bairro que recebe subveno do Poder Pblico. TRE/RS Ac. 410/2008, TRE/GO Deciso Monocrtica 354222/2010, TRE/MS Ac. 5887/2008, TRE/SC Ac. 22702/2008 Associao de moradores de bairro - no h necessidade de desincompatibilizao. TSE Deciso Monocrtica 33614/2008, TRE/MG Ac. 1643/2004 Associao Civil (APAE) - no h necessidade de desincompatibilizao. TRE/SC Ac. 22527/2008, TSE Ac. 33986/2008, TRE/SC Ac. 22776/2008, Ac. 22702/2008, Ac. 22519/2008, TRE/SP 162156/2008 Associao civil - no h necessidade de desincompatibilizao. ----4 meses

------

------

TRE/SP Ac. 161597/2008, TRE/MG Deciso Monocrtica 3267/2008 Associao civil que recebe subveno do Poder Pblico. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, TSE Deciso monocrtica 22286/2004, , IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1, TRE/MG Ac. 2436/2008, TRE/CE Ac. II, d. V, a, c/c art. 1, 13638/2008, TRE/RN Ac. 4467/2004. II, d. TRE/SP Ac. 162436/2008 desnecessidade de desincompatibilizao municpio diverso. TSE Decises Monocrticas 33695/2008, LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, 32419/2008, TRE/SP Ac. 148630/2004, IV, a c/c art. 1, VII, b, c/c art. TRE/MS Ac. 5908/2008. II, a, item 9. 1, IV, a, c/c 1, II, a, item 9. TSE Res. 22845/2008, TRE/RS Ac. 72008/2008, Ac. 182008/2008, TRE/MG Ac. 3030/2008, TRE/SP Deciso Monocrtica 29439/2008, Ac. 162723/2008. TSE Decises Monocrticas 328/2008, 32441/2008, TRE/SP Ac. 162834/2008, Ac. 162128/2008, TRE/MG Ac. 3352/2008, TRE/SC Res. 7670/2008. Ac. TSE 22668/04; TSE Decises Monocrticas 22280/2004, 32272/2008, 31080/2008, TRE/CE Ac. 11156/2004, TRE/ES Ac. 260/2008, TRE/MS Ac. 5844/2008, TRE/TO Ac. 323/2008. LC n. 64/90: art. Ac. TRE/ PR 18765/94. 1, VII, a, c/c, V, Ac. TRE/PR 27490/04- Diretor Regional de a, c/c II, l. Sade Estadual. LC n. 64/90: art. 1, VII, a, c/c, V, a, c/c II, a, 6.

4 meses

6 meses

Auditor Fiscal.

4 meses

6 meses

------

------

Autarquias, Empresas Pblicas, Sociedades de Economia Mista e Fundaes Pblicas e as mantidas pelo Poder Pblico (Presidente, Diretor e Superintendente). Cargo em Comisso.

4 meses

6 meses

LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1, II, l. V, a, c/c art. 1, II, l. Cargos relativos arrecadao LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, e fiscalizao de impostos, IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. taxas e contribuies de II, d. 1, IV, a, c/c art. melhoria. 1, II, d. Cartrio Extrajudicial LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, (Titular). IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1, II, l. V, a, c/c art. 1, II, l. Chefe de Ncleos Regionais da Secretaria de Estado da Sade. Chefe do Estado-Maior da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica. Chefe do Estado-Maior das LC n. 64/90: art. 1, IV, a, c/c II, l. LC n. 64/90: art. 1, IV, a, c./c II, a, 6.

3 meses

3 meses

4 meses

6 meses

3 meses

3 meses

3 meses 4 meses

3 meses 6 meses

4 meses

6 meses

LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art.

1, IV, a, c/c II, 1, VII, a, c/c, V, a, 4. a, c/c II, a, 4. A Res. TSE n. 22.096/05 cita Res. TSE 22.096/2005 (Candidatura Chefe de Misso Diplomtica. afastamento com Proporcional). base na LC 64/90, (* no menciona o cargo de Prefeito) art. 1, II, l. Chefe do rgo de LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Assessoramento de 1, IV, a, c/c II, 1, VII, a, c/c V, Informaes da Presidncia da a, 3. a, c/c II, a, 3. Repblica. Chefe dos Gabinetes Civil e LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Militar do Governador do 1, IV, a, c/c III, 1, VII, a, c/c V, Estado ou do Distrito Federal. b, 1. b, c/c III, b, 1. Chefe dos rgos de LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Assessoramento Direto, Civil 1, IV, a, c/c II, 1, VII, a, c/c V, e Militar, da Presidncia da a, 2. a, c/c II, a, 2. Repblica. Comandante do Distrito LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Naval, Regio Militar e Zona 1, IV, a, c/c III, 1, VII, a, c/c V, Area. b, 2. b, c/c III, b, 2. Comandante do Exrcito, LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Marinha e Aeronutica. 1, IV, a, c/c II, 1, VII, a, c/c V, a, 7. a, c/c II, a, 7. Concessionria: Cargos de LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. direo, administrao ou 1, IV, a, c/c 1, 1, VII, a, c/c Res. TRE/SC n. 7402/2004 representao e membros do II, "i". art. 1, V, a, c/c Ac. TRE/RN n. 4546/2004 e Res. TRE/SC conselho de administrao. art. 1, II, "i". n. 7397/2004 . TSE RO n. 556/2004 TRE/PA Ac. 21235/2008 Res. TRE/SC n. 7173/2000 - equiparao a servidor pblico em sentido lato. Ac. TRE/SC n. 22533/2008 Conselho Administrativo ou LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Fiscal de Sociedade de 1, IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c Ac. TRE/RS n. 112004 6 meses Economia Mista (Membro). 1, II, "l". art. IV, a, c/c art. (*no menciona o cargo de Prefeito) (LC n. 64/90: art. 1, II, a, 9 c/c VII, a). 1, II, "l". Foras Armadas. Ac. TRE/PR n. 18900/94 equiparao a

4 meses

6 meses

*

3 meses

4 meses

6 meses

4 meses

6 meses

4 meses

6 meses

4 meses

6 meses

4 meses

6 meses

4 meses

6 meses

3 meses

3 meses

*

6 meses

3 meses

3 meses

servidor pblico em sentido lato. (LC n. 64/90: art. 1, II, e) Ac. TRE/RSn. 2122004 - no h necessidade de desincompatibilizao. (* no menciona o cargo de Vereador). Conselho Deliberativo de Entidade criada por Lei Federal, cuja natureza Jurdica LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. de servio social autnomo e 1, IV, "a", c/c art. 1, VII, "b", c/c art. 1, II, g. 1, IV, a c/c II, recebe contribuies g. parafiscais da Unio (Presidente ou Membro). Conselho Fiscal de Empresa Pblica (membro). *

Res. TSE n. 19566/96. Ac. TSE n. Ac. 290/98. Ac. TRE/MS n. 4553/04. Ac. TRE/SC n. 7272/02 (eleio geral) Ac. TRE/PR n. 20694/96 no h necessidade de desincompatibilizao. (*no menciona o cargo de Prefeito) Ac. TRE/PR n. 24206/00 Res. TRE/SC n. 6945/96 TSE Ac. n. 30036/08

4 meses

6 meses

*

Conselho Municipal.

LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c 1, II, "l". art. 1, IV, a, c/c art. 1, II, "l".

Ac. TSE n. 22493/2004 e n. 14383/1996 Conselho Municipal de Sade. Res. TRE/SC n. 7392/2004. Ac. TRE/CE n. 14298/08 Res. TRE/SC n. 22543/08 Ac. TRE/SP n. 162188/08 Ac. TSE n. 30155/08

3 meses

3 meses

Conselhos Municipais dos Direitos da Criana e Adolescentes (Presidente ou membro).

Conselho Regional.

Res. TSE 19.568/96 e 19553/96- no h necessidade de desincompatibilizao inexistncia de previso legal. Ac. TRE/PR n. 24104/00 Ac. TRE/PR n. 24207/00 Ac. TRE/SP n. 148608/04 LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Ac. TRE/MS n. 4553/04. 1, IV, a, c/c II, 1, VII, a, c/c V

4 meses

6 meses

d e g.

e VI, c/c II, d e Ac. TRE/SC n. 7390/2004 equiparao g. servidor pblico. Ac. TRE/MG n. 2340/04 Ac. TRE/SP n. 162694/08 Res. TRE/SC n. 7384/04. Ac. TSE n. 16878/00. Ac. TRE/PR n. 24154/00 (* no mencionam o cargo de Prefeito). Ac. TRE/CE n. 13524/08 Ac. TRE/GO n. 5098/08 Ac. TRE/MT n. 17460/08 Ac. TRE/PR n. 24104/00 Ac. TRE/PR n. 24207/00 Ac. TRE/RS n. 32008/08 Ac. TRE/SP n. 162200/08

3 meses

3 meses

Conselho Tutelar (membro).

LC n. 64/90: art. 1, VII, a, c/c art. 1, V, a, c/c art. 1, II, "l".

*

3 meses

3 meses

3 meses

Coordenadores Regionais da Fundao Nacional de Sade nos Estados.

Consultor-Geral da Repblica.

LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. Res. TSE n. 20.145/98 - equiparao a 1, II, "l". 1, V, a, c/c art. servidor pblico. 1, II, "l". LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. 1, IV, "a", c/c art. 1, VII, "a", c/c art. 1, II, "a", 5. 1, V, "a", c/c art. 1, II, "a", 5. LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Res. TSE ns 22141/06, 19508/96, 1, IV, b. 1, VII, b c/c IV, 19491/96. b. Res. TRE/AC n. 1272/08 Ac. TRE/PI n. 25/03 Ac. TRE/RJ n. 35313/08 Res. TRE/SC n. 7185/00 LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Ac. TSE ns 22774/04; 16479/00, 22753/04, 1, IV, c. 1, VII, c, c/c IV, 16705/00 suplente de delegado c Ac. TRE/SE n. 371/08

3 meses

3 meses

4 meses

6 meses

Defensor Pblico.

4 meses

6 meses

Delegado de Polcia.

4 meses

6 meses

LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Diretor de Conselho Regional. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. Ac. TRE/MS n. 4553/04. 1, II, g. 1, V, a, c/c art. Res. TSE n. 16457/90 e Ac. 290/98. 1, II, g.

4 meses

6 meses

Diretor de Escola Pblica e Vice-Diretor.

Ac. TRE/MG n. 380/04. Res. TRE/SC n. 7387/04. LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Ac. TSE n 23105/2004. 1, IV, "a", c/c art. 1, VII, "a", c/c art. Res. TSE n 21097/2002. 1, II, "l" . 1, V, "a", c/c art. 1, II, "l". Res. TSE n 19567/96 e Ac. TRE/PR n 28356/04 Diretor de Escolas Estaduais e Municipais. Ac. TSE n. 13597/97 e Ac. TRE/SP n 143606/02 Vice-Diretor de Escola Pblica.

3 meses

3 meses

3 meses

3 meses

3 meses

3 meses

LC n. 64/90: art. LC n. 64/90: art. Diretor de Conselho de 1, IV, a, c/c II, 1, VII, b, c/c Agncias de Regulamentao. a, 9 ou II, b. IV, a, c/c II, a, 9 ou II, b. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Diretor de rgos Estaduais IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1, ou Sociedades de Assistncia III, b, 3. V, b, c/c art. 1, aos Municpios. III, b, 3.

Ac. TRE/RS n. 62002/02. (como referncia) Res. TSE ns n 21772/04, 21470/03, 20645/00, 20643/00, 20639/00 e 20628/00 (Sociedades de Assistncia aos Municpios) e Res. TSE n. 14107/88 (rgos estaduais).

4 meses

6 meses

4 meses.

6 meses.

Diretor de Sindicato/ Presidente ou Dirigente de Entidade Representativa de Classe.

Ac. TRE/RS n 226/08. Ac. TRE/SC n 22619/08. Ac. TSE n 23448/04. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Ac. TRE/PR n 27291/03. IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1, Ac. TRE/SC n. 16.547/00. II, g. V, a, c/c art. 1, Res. TSE n.s 20.623/00. II, g. TSE Ac. 23025/04- Membro de Conselho Fiscal de Sindicato que no exera as funes de dirigente, administrador ou representante de entidade de classe no h necessidade de desincompatibilizao. (* no menciona o cargo de Prefeito). LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1, II, a, 15. V, a, c/c art. 1,

4 meses.

4 meses.

*

Diretor-Geral do Departamento de Polcia

4 meses.

6 meses.

Federal.

II, a, 15. Res. TRE/SC n. 7174/00. Res. TRE/SC n. 6967/96. Ac. TRE/PR n. 20419 no h necessidade de desincompatibilizao. Ac. TRE/PR n. 23738 e Ac. TSE n 21874/04 prestao de servios com verba pblica. 4 meses 6 meses

Dirigente de Organizao no-governamental (ONG) entidade civil sem fins lucrativos.

Ac. TRE/SC n 22527/08, Ac. TRE/SP ns 148536/04 e 136503/00 entidade mantida com fundos particulares no h necessidade de desincompatibilizao. Res. TSE n. 20611/00 mdico INSS. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Ac. TRE/PR n. 16879/92. IV, a; c/c art. 1, VII, a; c/c art. V, II, l. a, c/c art. 1, II, Deciso Monocrtica TSE n 32265/08, l. 31796/08, 22281/04 e Ac. TSE n 162126/08. Res. TRE/SC n 7383/04. Res. TRE/SC 6938/96. Gerente de Sociedade de Economia Mista. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Dec. Monocrtica TSE 22488/04 II, a, 9; c/c art. VII, a, c/c art. 1, funcionrio de sociedade de economia mista 1, IV, a. V, a, c/c art. 1, que exerce atividade em outro municpio II, a, 9. no h necessidade de desincompatibilizao. (* no menciona o cargo de Prefeito). Ac. TSE 20128/98 e 15459/98. Governador candidato a cargo diverso. 3 meses 3 meses

Funcionrio do Banco do Brasil, Copel, Sanepar, Telepar e INSS.

3 meses

3 meses

3 meses.

3 meses.

*

3 meses

3 meses

CF/88 art. 14, 6. CF/88 art. 14, 6.

Res. TSE n. 22119/05.

6 meses.

6 meses.

LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Ac. TSE n. 13546/96. IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. Ac. TSE n. 13902/96.

Interventor Estadual.

II, a, 11.

1, IV, a, c/c art. Ac. TSE n. 19413/95. 1, II, a, 11. Res. TSE n. 19.461/96. (*no menciona o cargo de Vereador)

6 meses.

*

Interventor Federal.

LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a; c/c art. 1, VII, b, c/c art. II, a, 11. 1, IV, a, c/c art. 1, II, a, 11.

Res. TSE n. 19461/96. (* no menciona o cargo de Vereador)

6 meses

*

Jornalista.

Res. TSE n. 20243/98. Ac. TSE n. 14.559/94. Res. TRE/SC n. 7298/2002. Res. TRE/SC n. 7074/98. Res. TRE/SC n. 7058/98. Res. TRE/SC n. 6739/92 ausncia de previso legal no h necessidade de desincompatibilizao. Ac. TRE/RN n. 8340/2008 Ac. TRE/PR n. 2681/1998 Ac. TRE/SP n. 148245/2004 TSE Resoluo 19508/1996, TSE Acrdo 12494/1992, TRE/SP Acrdo 166047/2008. -----

Juiz de Paz

Magistrado.

LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, a, art. 1, V, II, a, 8. a, c/c art. 1, II, a, 8.

Res. TSE n. 21530/03; Res. TRE/SC n. 6950/96; Res. TSE n.s 13981/94 e 18176/92. Ac. TRE/CE n. 12067/06 Ac. TRE/MG n. 647/99

4 meses

6 meses

Mdico credenciado pelo INSS-SUS (prestador autnomo de servios).

Ac. TSE n. 23670/04, Deciso Monocrtica TSE n. 22310/ 04 e Deciso Monocrtica TSE n. 24928/04 mdico credenciado no detm condio de servidor pblico inexistncia de previso no h necessidade de desincompatibilizao. Res. TSE n. 20.611/00, consulta n. 600 mdico contratado pelo INSS necessidade de resciso contratual . (*no menciona o cargo de Vereador) Ac. TRE/SC n. 16483/2000 Ac TRE/SC n. 19760/2004 Ac TRE/SP n. 163339/2008 Ac. TSE n. 29936/2008 Ac. TRE/ES n. 350/2009 Ac. TRE/ES n. 340/2009 Ac. TRE/MS n. 5166/2005 Ac. TRE/MG n. 2153/04 Mdico Diretor Clnico de Hospital Municipal LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, (* esta deciso diz respeito a candidatura de IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1 cargo de Vice-Prefeito, no menciona o cargo II, i. V, a, c/c art. 1, de Vereador). II, i. Ac. TRE/MG n. 2558/04 Diretor de Hospital Municipal. Ac. TRE/MG n. 2587/2008 Mdico scio de empresa que tem contrato com o Poder Pblico, de acordo com licitao realizada pela Prefeitura Municipal, lotado em Municpio diverso do que pretende candidatar-se. Ac. TSE n. 1283/2006 (Recurso Ordinrio/SP) Interventor da Santa Casa de Misericrdia. Deciso Monocrtica TSE n. 16956/00 Presidente de Fundao Hospitalar que no

3 meses

*

3 meses

*

Mdico dirigente de entidade sob o controle do poder pblico.

3 meses

3 meses

Mdico dirigente de

entidade privada (recebe sem exclusividade, recursos pblicos).

depende de subvenes do poder pblico LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, no caracterizao de dependncia IV, a, c/c art. 1, VII, a, c/c art. 1, Fundao Hospitalar em relao V, a, c/c art. 1, subvenes do poder pblico - no II, letra a, 9. II, a, 9. necessidade de desincompatibilizao.

da s h

Decises Monocrticas TSE n.s 22337/04 e 17638/01 Diretor Tcnico, recebe verbas dos Municpios sem exclusividade; deve exercer poder de gesto. Ac. TSE n. 23.670/2004 Mdico Diretor de hospital que mantm contrato com o SUS. Ac. TRE/BA n. 942/2005. Ac. TRE/MG n. 2153/04 Medico Diretor Clnico de Hospital Municipal e Servidor Pblico afastamento da funo de mdico LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1 Ac. TRE/SP n. 148278/04 servidor pblico IV, a c/c art.1, VII, a c/c art. 1, municipal. II, l. V, a, c/c art. 1, Deciso Monocrtica TSE n. 17607/01 II, l. Ac. n. TSE n. 18133/01. Res. n. TSE 20611/00. Res. n. TSE 20623/00. Ac. TRE/SP n. 134505/1999 Prestao de servios para instituio beneficente, recebe verba pblica; possibilidade de comparao com servidor pblico (Santa Casa / SUS). Ac. TSE n. 14272/96. Ac. TSE n. 11.659/93. Res. TSE n. 18019/92. Ac. TRE/SC n. 16505/00. Ac. TSE n. 201668/2010 Ac. TRE/SP n. 28174/2008 Ac. TRE/MG n. 2491/2008 Ac. TRE/PR n. 38113/2010

4 meses

6 meses

Mdico Servidor pblico.

3 meses

3 meses

Militar.

Ac. TSE n. 22714/04 Militar que exerceu cargo em comisso cargo de Vereador. Deciso Monocrtica TSE n. 22799/04 Soldado PM. Deciso Monocrtica TSE n. e 22233/04 e Ac. TSE n. 16743/00 Comandante PMLC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Vereador. IV, c, c/c art. VII, b, c/c art. Res. TSE n. 20614/00 inatividade e 142, V da CF/88. 1, IV, c, c/c filiao partidria. 142, V, CF/88. Res. TSE n. 20598/00 afastamento. Ac.. TSE n. 15096/99 agregao. Res. TSE 20165/98 conscritos. Res. TSE n. 19491/96. Ac. TSE n. 13891/96 Militar da Reserva. Res. TSE n. 13981/94 filiao partidria. Ac. TSE n. 11314/90. Ac. TRE/SC n. 17949/02 afastamento. Res. TRE/SC n. 7293/02. Ac. TRE/SC n. 15255/98 reformado. Ac. TRE/SC n. 15169/98 Militar da Reserva. Ac TRE/SC n. 14296/96 candidato Militar. Res. TRE/SC n. 6942/96 Militar eleito. Res. TRE/SC n. 6901/96 afastamento. Res. TRE/SC n. 6710/92 Oficial da Polcia Militar. (* diante da diversidade de situaes, analisar cada situao exposta ao lado das decises citadas) Ac. TSE n. 14358/1997 candidato que exercia as funes de chefe da Delegacia de Polcia Rodoviria Federal (eleio para vereador).

*

*

Ministrio Pblico (Alterao LC 64/90: art. 1, decorrente do advento da LC 64/90: art. 1, VII, a, c/c art. 1 Emenda Constitucional de n. IV, b. V, a, c/c art.1, 45/04). II, j.

Res. TSE n 150889/11 Res. TSE n. 22095/05. Res. TSE n. 722045/05. Res. TSE n. 22012/05.

4 meses

6 meses

Ac. TSE n. 26768/06 (regime anterior a CF/88). Ac. TSE n. 26673/06. Ac. TSE n. 999/06 (regime anterior a CF/88) Ac. TSE n. 1070/06. Ac. TSE n. 647/02 filiao partidria. Res. TSE 21080/02. Ac. TRE/SC n. 20813/2006 Ac. TRE/MG n. 2747/2006 Ac. TSE n. 32842/2008 Ac. TSE n. 993/2006 CTA TSE n. 1153/2005 LC 64/1990: art. LC 64/90: art. 1, 1, IV, a, c/c art. VII, a, c/c art. 1 1, II, a, 1. V, a, c/c art. 1, II, a, 1. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, II, d ou g, c/c VII, b, c/c, art. art. 1, IV, a. 1, IV, a, c/c art. 1, II, d ou g. Ac. TRE/SP n. 161591/08 (vice-presidente de Subseo da OAB necessidade de desincompatibilizao no prazo de 6 meses para concorrer ao cargo de vereador). Res. TSE n. 19558/96. Ac. TSE n. 14316/96. Deciso Monocrtica TSE n. 22814/04. Ac. TRE/SP n. 149138/04. Ac. TRE/SC n. 1223/04. Ac. TRE/SC n. 19070/04. Ac. TRE/MS n. 4553/04.

Ministro de Estado.

4 meses

6 meses

OAB (Presidente, Presidente de Subseo, Diretor ou Conselheiros ou membros com funo de direo, administrao ou representao).

4 meses

4 meses

4 meses

6 meses

Parente.

Res. TSE n. 22847/08 cnjuge de prefeito candidato reeleio. Art. 14, 7, da CF Art. 14, 7 da CF Res. TSE n. 22811/08 cnjuge de prefeito reeleito. Res. TSE n. 22794/08 - filho de prefeito reeleito no poder candidatar-se para cargo majoritrio do mesmo municpio na eleio subsequente. Res. TSE n. 22799/08 -No h impedimento para que um filho lance sua candidatura a

*

*

prefeito municipal tendo como candidato a vice-prefeito seu pai, vice-prefeito em primeiro mandato. Res. TSE n. 22777/08 - parente Res. TSE n. 22599/07 parente. Ac. TSE n. 32719/08 separao de prefeito e sua mulher, no curso do mandato, no afasta a inelegibilidade da ex-cunhada. Ac. TSE n. 31854/08 parente de prefeito. Ac. TSE n. 31527/08 - o cunhado de prefeito reelegvel, mas que no se renunciou ou afastou definitivamente do cargo seis meses antes das eleies, inelegvel. Ac. TSE n. 29786/08 - necessrio o afastamento do titular do Poder Executivo, para que o cnjuge ou parente se candidate a cargos polticos na mesma rea de jurisdio. Ac. TSE n. 29267/08 cunhado. Ac. TSE n. 25275/06 cnjuge. Ac. TRE/SC n. 22503/08 cunhado. Res. TSE n. 22573/07 cunhado. Deciso Monocrtica TSE n. 26033/07 dissoluo sociedade conjugal. Res. TSE n. 22527/07 irmo. Ac TSE n. 1101/07 unio estvel. Res. TSE n. 22584/07 parentesco, Prefeito 3 mandato. Deciso Monocrtica TSE n. 25544/06companheira, cargo Vice-Prefeito reeleito. Ac. TSE n. 26005/06 inelegibilidade CF. Res. TSE n. 22245/06 parentes de VicePrefeito. Ac. TSE n. 25336/06 pai e filho. Ac. TSE n. 6375/06 unio estvel parentesco por afinidade . Ac. TSE n. 23906/04 candidatura Prefeito, filho de Vice- Prefeito. Ac. TSE n. 23767/04 - candidatura Vereador irm Prefeito reeleito.

Deciso Monocrtica TSE n. 23132/2004 cunhado. Ac. TSE n. 24564/04 (RESPE) - relao homossexual. Res. TSE n. 21615/04 ex-companheira. Res. TSE n. 21655/04 namorada de Prefeito. Deciso Monocrtica TSE n. 24031/04 cunhado Vice-Prefeito. Deciso Monocrtica TSE n. 23219/04 esposa de Vice-Prefeito. Res. TSE n. 21790/04 - Prefeito e VicePrefeita, unio matrimonial e parentes at 2 grau. Res. TSE n. 21750/04 familiares de 1 e 2 grau e esposa de Prefeito reeleito o qual teve o diploma cassado. Res. TSE n. 21738/04 nora viva de Prefeita reeleita. Res. TSE n. 21798/04 divrcio antes do pleito. Res. TSE n. 21775/04 ex-cnjuge. Ac. TSE n. 21883/04 irm de ViceGovernador que substituiu o titular nos ltimos 6 meses - candidata a prefeita. Res. TSE n. 21512/03 - Vice-Prefeito que vive maritalmente com irm de Prefeito reeleito. Res. TSE n. 21406/03 parente Prefeito eleito para o 1 mandato. Res. TSE n. 21523/03 sobrinho e primo. Res. TSE n. 21471/03 filho. Ac. TSE n. 19442/01(RESPE) concubinato Res. TSE n. 20651/00 concunhado. Ac. TRE/SP n. 153393/05 irmo. Ac. TRE/SP n. 153395/05 Vereador eleito irmo de prefeito. Res. TRE/SC n. 7363/04 cnjuge e parente at 2 grau de Prefeito e Vice-Prefeito.

Res. TRE/SC n. 7366/04 vice 3 mandato. Ac. TRE/MG n. 650/06 cnjuge de VicePrefeito. (* diante da diversidade de situaes, analisar cada situao exposta ao lado das decises citadas) Deciso Monocrtica TSE n. 23440/04 e Ac. TRE/RS n. 22003100/00 detentor de cargo de chefia. Patrulheiro Rodovirio Policial Rodovirio. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, c. VII, b, c/c. art. Ac. TRE/MG n. 2190/08 - Policial 1, IV, c. Rodovirio no detentor de cargo de chefia. Res. TRE/SC n. 7392/04 e Ac. TRE/SC n. 16351/00 . Ac. TRE/RS n. 22003100/00 Policial Rodovirio no detentor de cargo de chefia. Ac. TSE n. 14358/97 Chefe de Delegacia de Polcia Rodoviria Federal (* no menciona o cargo de Prefeito). Ac. TRE/SC n. 22420/08. Deciso Monocrtica TSE n. 22347/04. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Deciso Monocrtica TSE n. 22799/04. IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. Deciso Monocrtica TSE n. 22711/04 . II, l. 1, IV, a c/c art. Deciso Monocrtica TSE n. 22052/04. 1, II, l. Deciso Monocrtica TSE n. 22152/04. Ac. TSE n. 20071/02. Ac. TRE/SP n. 148910/04. Ac. TRE/SP n. 148441/04. Ac. TRE/SP n. 148147/04. Situaes especficas: 1) no h necessidade de desincompatibilizao de Prefeito eleito 4 meses 6 meses

3 meses

3 meses

*

6 meses

Policiais Civis e do Corpo de Bombeiros.

3 meses

3 meses

LC 64/90: art. 1. LC 64/90: art. 1,

Prefeito Municipal.

IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. 1, II, a, 13. IV, a, c/c II, a, 13, c/c CF, art. 14, 6.

para um primeiro mandato que queira se candidatar reeleio Res. TSE ns 23607/04, 20547/00, 19952/97 e Ac. TRE/SP n. 154469/99 (* situao especfica do Prefeito Chefe do Poder Executivo). 2) Prefeito reeleito para cargo de Vereador no mesmo municpio Res. TSE ns 21482/03 e 21442/03 Res. TSE n 21993/05 (*situao referente ao cargo de Vereador).

*

*

6 meses

3) Impossibilidade terceiro mandato Res. TSE ns 21430/03 e 21431/03 Ac. TSE n 35888 somente possvel eleger-se para o cargo de "prefeito municipal" por duas vezes consecutivas, permitindo-se, aps, to somente, a candidatura a "outro cargo", respeitado o prazo de desincompatibilizao de seis meses. Ac. TRE/SP n 162468 impossibilidade de disputar o terceiro mandato, mesmo no tendo concludo o segundo por fora de deciso judicial. (* situao especfica do Prefeito Chefe do Poder Executivo). 4) Prefeito reeleito impossibilidade candidatura a Vice-Prefeito- Res. TSE ns 21454/03, 21455/03 e 21392/03 Res. TSE n 22005/05. Res. TSE n 21993/05. (* situao referente ao cargo de VicePrefeito). 5) Prefeito, reeleito ou no, candidato ao

Impossibilidade

*

Impossibilidade

*

mesmo cargo em municpio diverso Res. TSE ns 24069/04, 24367/04, 21706/04, 21485/03 Ac. TSE n 41980/10 prefeito itinerante. Ac. TSE n 32539/08 somente possvel eleger-se para o cargo de "prefeito municipal" por duas vezes consecutivas. Aps isso, apenas permitese, respeitado o prazo de desicompatibilizao de 6 meses, a candidatura a "outro cargo", ou seja, a mandato legislativo, ou aos cargos de Governador de Estado ou de Presidente da Repblica; no mais de Prefeito Municipal, portanto. Ac. TSE n 32507 prefeito itinerante Res. TRE/SC n. 7340/03 o prefeito reeleito em determinado municpio pode candidatar-se titularidade do Poder Executivo de outro municpio. (* situao especfica do Prefeito). Res. TSE n. 19537/96; Ac. TSE n. 12718/92 ref. Respe n. 9980/92 - no h necessidade de desincompatibilizao. Ac. TRE/MG n. 748/99 - no h necessidade de desincompatibilizao.

6 meses

*

Presidente de Assembleia Legislativa que no tenha substitudo o Governador nos seis meses anteriores ao pleito.

CF, art. 14, 5.

Presidente de Conselho LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art.1, Diretor de Programa Estadual IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. de Desestatizao. II, l. 1, IV, a, c/c art. 1, II, l. Presidente de empresa privada LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, que presta servios ao Estado. IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. 1, IV, a c/c art. II, i. 1, II, i. Presidente de Partido Poltico.

Res. TSE n. 20.171/98.

3 meses

3 meses

Res. TRE/SC ns 7402/04 e 7397/04. Ac. TRE/RN n 4546/04 Ac. TRE/MG n 1959/00 Ac. TRE/RO n 303/00 Res. TSE n. 20.220/98 no h necessidade

4 meses

6 meses

de desincompatibilizao. Professor regime CLT. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. 1 IV, a c/c art. 1, II, l. II, l. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. 1 II, l. IV, a c/c art. 1, II, l.

Ac. TRE/PR n. 16906/92. Res. TRE/SC n 7175/2000 Res. TSE n. 18019/92. Ac. TRE/RS n. 22004700/00. Ac. TRE/PR n. 16930/92. Ac. TRE/MG n. 380/04. Res. TRE/SC n 7383/04 Res. TRE/SC n 7387/04 Ac. TRE/SP n 162883/08 Res. TSE n. 20.243/98 ausncia previso legal no h necessidade de desincompatibilizao. Res. TRE/BA n. 300/04. Ac. TRE/PR n. 17061/92 ausncia previso legal - no h necessidade de desincompatibilizao. Res. TSE n. 19508/96 no h necessidade de desincompatibilizao.

3 meses

3 meses

Professor c/ ou s/ cargo de direo em escolas pblicas estaduais.

3 meses

3 meses

Profissional com atividades divulgadas na mdia.

Profissionais liberais que prestam servios ao municpio sem vnculo empregatcio. Proprietrios de emissoras radiofnicas. Lei n. 9100/95: art. 54 e 64, 3, III e IV; Lei n. 9504/97, art. 45, VI; *sanes relativas propaganda . Lei n. 9100/95: art. 54 e 64, 3, III e IV; Lei n. 9504/97, art.45, VI; *sanes relativas propaganda.

Radialista; apresentadores de programas e/ou participantes costumeiros de programas de rdio ou televiso.

Ac. TSE n13595/96. Ac. TSE n. 13173/96. Ac. TSE n. 14220/96. Caso de afastamento a partir do registro de candidatura - no h necessidade de desincompatibilizao. Dec. TRE/MG no RE n 3083/08. Res. TRE/SC n 7189/00.

Secretrios da Administrao Municipal ou membros de

Res. TSE n. 24071/04- Secretrio Municipal da Sade. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Ac. TSE n.s 22071/00, 13545/96 e 19466/96. IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. Deciso Monocrtica TSE n. 22.348/04

4 meses

6 meses

rgos congneres.

III, b, 4.

1, IV, a, c/c art. afastamento definitivo. 1, III, b, 4. Res. TSE ns 21645/04, 20631/00. Res. TRE/SC n. 6920/96. Ac. TRE/SP ns 148621/04. Dec. TSE no RESPE 29594/08. Ac. TRE/MG n 3026/08. Ac. TRE/SP n 166591/09. Ac. TRE/SP n 161641/08. Res. TRE/ES n 190/04. Ac. TRE/GO no RE 5005/08. Ac. TRE/GO no RE 4754/08.

Secretrio de Estado.

Ac. TSE n. 22642/04 afastamento definitivo. n. 21736/04 afastamento LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Res. TSE IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. definitivo. II, a, 12. 1, IV, a, c/c art. Res. TSE n. 22230/06- cargo equivalente 1, II, a, 12. afastamento definitivo; Res. TSE n. 20590/00. Ac. TRE/PI n. 921/00. Ac. TRE/PR n 16803/92. Ac. TRE/GO n 2430/04. Res. TSE n 21736/04.

4 meses

6 meses

Secretrio-Geral, SecretrioExecutivo, Secretrio Nacional, Secretrio Federal dos Ministrios e as pessoas que ocupem cargos equivalentes.

LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. Res. TSE n. 22230/06; Ac. TRE/RO n. II, a, 16. 1, IV, a, c/c art. 115/00. 1, II, a, 16. Res. TRE/SC n 7387/04. Res. TSE n 22230/06.

4 meses

6 meses

Res. TSE ns 18.019/92, 20.135/98, 20.145/98, 20.181/98, 20.632/00, 20.623/00 e 22.614/00 TSE. Acrdo TSE n. 22164/04 e TRE/PR n. 20684/96, 16796/92. Garantido o direito de receber vencimentos integrais. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. Res. TSE n. 20632/00 e Ac. TRE/PR n. II, l. 1, IV, a, c/c art. 20393/96 Servidor Pblico Celetista. 1, II, l. Ac. TSE ns 22708/04 e Res. TSE n. 21809/04 e Ac. TSE n. 16759/00 e Ac. TRE/SC n. 16482/00- Servidor contratado temporariamente.

3 meses

3 meses

Servidor Pblico.

3 meses

3 meses

3 meses

3 meses

Res. TSE n. 20601/00 e Ac. TRE/SC n. 19158/04 Servidor Pblico sem atuao no municpio onde pretende concorrer no h necessidade de desincompatibilizao. Res. TRE/SC n 7383/04. Dec. TRE/SP no RE n 28982/08 Ac. TRE/SP n 162538/08 3 meses 3 meses 3 meses 3 meses 3 meses 3 meses

Servidor do Fisco.

TSE Resolues ns 20632/00, 19.506/96, 20.135/98 e 20.145/08. Res. TRE/PE n. 656/04. Ac. TRE/ES n. 130/04- No fazem jus ao LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, afastamento remunerado. IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c art. TRE/SC n. 7201/00. II, b. 1, IV, a, c/c art. 1, II, b. Decises Monocrticas TSE ns 24474 e TSE n. 22925/04 no h necessidade de desincompatibilizao de funcionrio do fisco que atue em outro municpio. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c II, l. 1, IV, a, c/c 1, II, l. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. IV, a, c/c art. 1, VII, b, c/c II, l. 1, IV, a, c/c 1, II, l. 1, Ac. TRE/ MG ns 746/04 e 1648/00 e Res. art. TRE/SC n. 7148/00. art. 1, Res. TSE ns art. 20594/00. art. 21615/04, 20619/00 e

4 meses

6 meses

Servidor de Assembleia Legislativa Estadual.

3 meses

3 meses

Servidor Pblico da Cmara dos Deputados.

3 meses

3 meses

Sindicato (Diretor ou Sindicalista) Entidade Representativa de Classe (Presidente ou Dirigente).

Sindicato (Funcionrio).

Decises Monocrticas TSE n. 22895/04 e LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, 22397/04; Resolues TSE ns 18.019/92 e IV, a, c/c art. 1, VI, b, c/c art. 1, 19.558/96; Ac. TSE ns 20.018/02, 14.316/96 IV, a, c/c art. 1, e 13.763/97; Res. TRE/ES n. 157/06. Ac. g. g. TRE/GO n. 453/00; TRE/SP Ac. 148139/04; TRE/SC Ac. 16465/00. * desnecessria a desincompatibilizao de conselheiro fiscal de sindicato, para candidatar-se ao cargo de vereador, porquanto ausente previso legal a respeito na Lei Complementar n. 64/90, cujos dispositivos comportam direitos negativos e merecem interpretao restritiva. Ac. TSE n. 23025/04; Ac. TRE/PR n. 17032/92; Ac. TRE/MG n. 906/02 - no h necessidade de desincompatibilizao.

4 meses

4 meses

Funcionrio: LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, II, I.

Funcionrio: LC 64/90: art. 1, VII, b, c/c art. 1, IV, a, c/c art. 1, II, I.

Decises Monocrticas TSE ns 22281/04, 22488/04, Res. TSE n. 20128/98 e 18160/92, Ac. TSE n. 15459/98, 16595/00, Res. TRE/SC ns 7383/04. Ac. TRE/ES n. 226/04. Ac. TRE/PB n. 363/00.

3 meses

3 meses

Sociedade de Economia Mista (Funcionrio; Membro Conselho Adm. ou Fiscal; Presidente/ Diretor).

Membro Cons. Adm. ou Fiscal: LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, II, e.

Membro Cons. Adm. ou Fiscal: Res. TRE/SC n. 7173/00; Ac.. TRE/PR n. LC 64/90: art. 1, 18900/94. VII, b, c/c art. 1, IV, a, c/c art. 1, II, e.

3 meses

3 meses

Tribunal de Contas da Unio, dos Estados e do Distrito Federal (Membro).

Presidente/Diretor: LC 64/90: art. 1, VII, b, c/c art. 1, IV, a, c/c art. 1, II, a, 9, c/c III, b, 3 e 4 e IV, a. LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, IV, a, c/c 1, II, VII, b, c/c art. a, 14. 1, IV, a, c/c 1, II, a, 14. Presidente/Diretor: LC n. 64/90: art. 1, IV, a, c/c art. 1, II, a, 9, c/c III, b, 3 e 4 e IV, a.

Res. TRE/PE n. 650/04; TRE/RS Consulta n 112004/04; Res. TSE n. 19519/96; Ac. TRE/PR n. 16802/92.

4 meses

6 meses

Res. TSE n 21530/03 (* no menciona o cargo de Vereador). TRE/PR Ac. 28148/04 - mero servidor do Tribunal de Contas, o prazo para a sua desincompatibilizao vem disciplinado na alnea "l", do inc. II, do art. 1, da Lei Complementar n64/90 cargo pretendido: prefeito prazo: 3 meses Res. TSE ns 20539/99 e 19978/97 6 meses. (*no especificado o cargo eletivo pretendido).

4 meses

*

3 meses

*

Vereador.

Deciso Monocrtica TSE n. 25598/07; Res. TSE n. 21437/03. Ac. TRE/PR n. 16812/92. * A reeleio faculdade assegurada pelo art. 14, 5, da Constituio Federal. O Vereador candidato a reeleio, a Prefeito ou a VicePrefeito, no precisa se desincompatibilizar.

Vice-Governador que no tenha substitudo o Governador nos seis meses anteriores ao pleito.

CF, art. 14, 5, CF, art. 14, 5 c/c Res. TSE ns 20889/01, 20433/99, c/c LC 64/90: art. LC 64/90: art. 1, 20144/98; Ac. TSE n. 230/98. 1, 2. 2. TSE - RO - Recurso Ordinrio n 304056/10 Substituio de Governador do Estado (Art. 1, 2, da LC N 64/90) * A mera representao do Governador do Estado pelo Vice-Governador, em evento social, no caracteriza a substituio mencionada no art. 3, da Lei Complementar n 64/90. - Comprovado o efetivo exerccio do cargo de Governador do Estado, no h que se falar em substituio pelo Vice-Governador, afastando-se, portanto, a hiptese de inelegibilidade do art. 1, 2, da LC n 64/90.

Resoluo TSE n. 19.952/97, 20144/98, 20889/01, 20605/00, 20587/00. Resoluo TRE/SC n. 7221/00 - no h necessidade de desincompatibilizao caso no esteja ocupando cargo equivalente ao de Secretrio Municipal.

Vice-Prefeito.

LC 64/90: art. 1, LC 64/90: art. 1, Res. TSE ns 22129/05 e 21513/03 -VicePrefeito que sucede o Prefeito, necessidade 2. 2.

6 meses

6 meses

de desincompatibilizao para o cargo de Vice- Prefeito ou outro cargo eletivo. Res. TSE n. 22625/07 e 22520/07 Candidato a Vice-Prefeito terceiro mandato Impossibilidade (* no se refere ao cargo de Vereador). Res. TSE n. 22749/08 o Vice-Prefeito que tenha substitudo o titular nos seis meses anteriores ao pleito poder se candidatar ao cargo de prefeito na eleio subseqente. (* no se refere ao cargo de Vereador) Res. TSE n. 22757/08 e TRE/SP Dec. Mon. 27411/08 o Vice-Prefeito que substituiu o titular nos seis meses anteriores ao pleito e foi eleito prefeito no perodo subseqente no poder concorrer reeleio. Impossibilidade (* no se refere ao cargo de vereador).

Impossibilidade

*

*

*