Manual - Motor de Corrente Contínua

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    Motores | Automao | Energia | Transmisso & Distribuio l Tintas

    Motores de corrente contnua

    Linha D

    Manual de Instalao, Operao e Manuteno

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    Manual de Instalao, Operao e Manuteno

    N do documento: 10218369

    Modelos: DNF, DND, DNS, DNE, DNX, DNA, DNX, DCF, DCD, DCS,

    DCE, DCX, DCA e DCW

    Idioma: Portugus

    Reviso: 6

    Julho 2012

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    Prezado Cliente,

    Obrigado por adquirir o motor de corrente contnua da WEG. um produto desenvolvido com nveis

    de qualidade e eficincia que garantem um excelente desempenho.

    Como exerce um papel de relevante importncia para o conforto e bem-estar da humanidade, o

    motor eltrico precisa ser identificado e tratado como uma mquina motriz, cujas caractersticas

    envolvem determinados cuidados, dentre os quais os de armazenagem, instalao e manuteno.

    Todos os esforos foram feitos para que as informaes contidas neste manual sejam fidedignas as

    configuraes e utilizao do motor.

    Sendo assim, leia atentamente este manual antes de proceder instalao, operao ou

    manuteno do motor, para permitir a operao segura e contnua do motor e tambm para garantir

    a sua segurana e de suas instalaes. Caso as dvidas persistam, solicitamos contatar a WEG.

    Mantenha este manual sempre prximo ao motor, para que possa ser consultado quando necessrio

    ATENO

    1. imprescindvel seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha validade;

    2. Os procedimentos de instalao, operao e manuteno do motor devero ser feitos por pessoal qualificado.

    NOTAS

    1. A reproduo das informaes deste manual, no todo ou em partes, permitida desde que a fonte seja citada;

    2. Caso este manual seja extraviado, o arquivo eletrnico em formato PDF est disponvel no site www.weg.net ou poder ser solicitada outra cpia impressa.

    WEG EQUIPAMENTOS ELTRICOS S.A.

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    NDICE

    1 INTRODUO ....................................................................................................11 1.1 NOMENCLATURA...........................................................................................................................11 1.2 AVISOS DE SEGURANA NO MANUAL.........................................................................................11

    2 INSTRUES GERAIS........................................................................................12 2.1 PESSOAS CAPACITADAS ..............................................................................................................12 2.2 INSTRUES DE SEGURANA .....................................................................................................12 2.3 NORMAS ........................................................................................................................................12 2.4 CARACTERSTICAS DO AMBIENTE ...............................................................................................12 2.5 CONDIO DE OPERAO ...........................................................................................................12

    3 RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO..................................................13 3.1 RECEBIMENTO...............................................................................................................................13 3.2 ARMAZENAGEM.............................................................................................................................13

    3.2.1 Armazenagem interna .........................................................................................................................13 3.2.2 Armazenagem externa ........................................................................................................................13 3.2.3 Demais cuidados durante a armazenagem..........................................................................................13 3.2.4 Armazenagem prolongada..................................................................................................................13

    3.2.4.1 Local de armazenagem .......................................................................................................14 3.2.4.1.1 Armazenagem interna.....................................................................................14 3.2.4.1.2 Armazenagem externa....................................................................................14

    3.2.4.2 Peas separadas.................................................................................................................14 3.2.4.3 Resistncia de aquecimento................................................................................................14 3.2.4.4 Resistncia de isolamento ...................................................................................................14 3.2.4.5 Superfcies usinadas expostas.............................................................................................14 3.2.4.6 Mancais ..............................................................................................................................15

    3.2.4.6.1 Mancal de rolamento lubrificado a graxa .........................................................15 3.2.4.6.2 Mancal de rolamento lubrificado a leo ...........................................................15 3.2.4.6.3 Mancal de deslizamento .................................................................................15

    3.2.4.7 Escovas ..............................................................................................................................15 3.2.4.8 Caixa de ligao..................................................................................................................15 3.2.4.9 Preparao para entrada em operao ...............................................................................16

    3.2.4.9.1 Limpeza..........................................................................................................16 3.2.4.9.2 Lubrificao dos mancais ...............................................................................16 3.2.4.9.3 Verificao da resistncia de isolamento .........................................................16 3.2.4.9.4 Escovas..........................................................................................................16 3.2.4.9.5 Outros ............................................................................................................16

    3.2.4.10 Inspees e registros durante a armazenagem....................................................................16 3.2.4.11 Plano de manuteno durante a armazenagem...................................................................17

    3.3 MANUSEIO .....................................................................................................................................18 3.3.1 Manuseio de motores horizontais........................................................................................................18 3.3.2 Manuseio de motores verticais............................................................................................................18

    3.3.2.1 Posicionamento de motores verticais ..................................................................................18

    4 INSTALAO .....................................................................................................19 4.1 LOCAL DE INSTALAO................................................................................................................19 4.2 SENTIDO DE ROTAO .................................................................................................................19 4.3 RESISTNCIA DE ISOLAMENTO ....................................................................................................19

    4.3.1 Instrues de segurana.....................................................................................................................19 4.3.2 Consideraes gerais .........................................................................................................................19 4.3.3 Medio nos enrolamentos.................................................................................................................19 4.3.4 Resistncia de isolamento mnima.......................................................................................................20 4.3.5 Converso dos valores medidos .........................................................................................................20

    4.4 PROTEES ..................................................................................................................................20 4.4.1 Protees trmicas.............................................................................................................................20

    4.4.1.1 Sensores de temperatura ....................................................................................................20 4.4.1.2 Limites de temperatura para os enrolamentos .....................................................................20 4.4.1.3 Temperaturas para alarme e desligamento ..........................................................................21 4.4.1.4 Temperatura e resistncia hmica das termorresistncias Pt100 .........................................21 4.4.1.5 Resistncia de aquecimento................................................................................................22

    4.4.2 Sensor de vazamento de gua............................................................................................................22 4.5 REFRIGERAO.............................................................................................................................22

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    4.5.1 Radiadores de gua........................................................................................................................... 22 4.5.1.1 Radiadores para aplicao com gua do mar ..................................................................... 22

    4.5.2 Ventiladores independentes ............................................................................................................... 22 4.6 ASPECTOS ELTRICOS ................................................................................................................ 23

    4.6.1 Conexes eltricas............................................................................................................................. 23 4.6.1.1 Conexo principal............................................................................................................... 23 4.6.1.2 Aterramento ....................................................................................................................... 23

    4.6.2 Esquemas de ligao ......................................................................................................................... 24 4.6.2.1 Caixa de ligao principal ................................................................................................... 24 4.6.2.2 Caixa de ligao dos acessrios......................................................................................... 25 4.6.2.3 Identificao geral dos cabos dos acessrios e instrumentos ............................................. 25

    4.6.2.3.1 Esquemas de ligao dos termostatos........................................................... 26 4.6.2.3.2 Esquemas de ligao dos termistores (PTC)................................................... 27 4.6.2.3.3 Esquemas de ligao dos termosensores (Pt-100) ......................................... 29 4.6.2.3.4 Esquema de ligao das resistncias de aquecimento ................................... 30

    4.7 ASPECTOS MECNICOS .............................................................................................................. 31 4.7.1 Fundaes......................................................................................................................................... 31 4.7.2 Esforos nas fundaes ..................................................................................................................... 31 4.7.3 Tipos de bases .................................................................................................................................. 31

    4.7.3.1 Base de concreto ............................................................................................................... 31 4.7.3.2 Base deslizante .................................................................................................................. 31 4.7.3.3 Base metlica..................................................................................................................... 31 4.7.3.4 Chumbadores .................................................................................................................... 31

    4.7.4 Frequncia natural da fundao ......................................................................................................... 32 4.7.5 Alinhamento e nivelamento................................................................................................................. 32 4.7.6 Acoplamentos.................................................................................................................................... 33

    4.7.6.1 Acoplamento direto ............................................................................................................ 33 4.7.6.2 Acoplamento por engrenagem ........................................................................................... 33 4.7.6.3 Acoplamento por meio de polias e correias ........................................................................ 33 4.7.6.4 Acoplamento de motores equipados com mancais de deslizamento .................................. 34

    5 PARTIDA............................................................................................................35 5.1 FONTES DE ALIMENTAO .......................................................................................................... 35

    6 COMISSIONAMENTO .........................................................................................36 6.1 INSPEO PRELIMINAR................................................................................................................ 36 6.2 PARTIDA INICIAL............................................................................................................................ 36 6.3 OPERAO.................................................................................................................................... 37

    6.3.1 Geral.................................................................................................................................................. 37 6.3.2 Registro de dados.............................................................................................................................. 37 6.3.3 Temperaturas..................................................................................................................................... 37 6.3.4 Mancais ............................................................................................................................................. 37 6.3.5 Radiadores ........................................................................................................................................ 37 6.3.6 Vibrao ............................................................................................................................................ 38 6.3.7 Desligamento ..................................................................................................................................... 38

    7 MANUTENO ..................................................................................................39 7.1 GERAL ........................................................................................................................................... 39 7.2 LIMPEZA GERAL............................................................................................................................ 39 7.3 INSPEES NOS ENROLAMENTOS............................................................................................. 39 7.4 LIMPEZA DOS ENROLAMENTOS .................................................................................................. 39 7.5 LIMPEZA DO COMPARTIMENTO DAS ESCOVAS ......................................................................... 40 7.6 MANUTENO DO SISTEMA DE REFRIGERAO....................................................................... 40

    7.6.1 Manuteno dos radiadores............................................................................................................... 40 7.7 COMUTADOR ................................................................................................................................ 40

    7.7.1 Verificao da comutao .................................................................................................................. 41 7.8 PORTA-ESCOVAS.......................................................................................................................... 42

    7.8.1 Ajuste da zona neutra ........................................................................................................................ 42 7.9 ESCOVAS....................................................................................................................................... 42

    7.9.1 Adequao das escovas s condies de carga ................................................................................ 43 7.10 MOTOR FORA DE OPERAO...................................................................................................... 43 7.11 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO DO EIXO .................................................................................. 44 7.12 MANUTENO DOS MANCAIS ..................................................................................................... 44

    7.12.1 Mancais de rolamento a graxa ........................................................................................................... 44 7.12.1.1 Instrues para lubrificao ................................................................................................ 44

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    7.12.1.2 Procedimentos para a relubrificao dos rolamentos...........................................................44 7.12.1.3 Lubrificao dos rolamentos com dispositivo de mola para remoo da graxa ....................45 7.12.1.4 Tipo e quantidade de graxa.................................................................................................45 7.12.1.5 Graxas alternativas ..............................................................................................................45 7.12.1.6 Procedimento para troca da graxa ......................................................................................45 7.12.1.7 Graxas para baixas temperaturas ........................................................................................45 7.12.1.8 Compatibilidade de graxas ..................................................................................................46 7.12.1.9 Desmontagem / montagem do mancal horizontal................................................................47 7.12.1.10 Desmontagem / montagem do mancal vertical ....................................................................48

    7.12.2 Mancais de rolamento a leo ..............................................................................................................49 7.12.2.1 Instrues para lubrificao.................................................................................................49 7.12.2.2 Tipo de leo................ ........................................................................................................49 7.12.2.3 Troca do leo................. .....................................................................................................49 7.12.2.4 Operao dos mancais .......................................................................................................50 7.12.2.5 Instalao dos mancais .......................................................................................................50

    7.12.3 Mancais de deslizamento....................................................................................................................50 7.12.3.1 Dados dos mancais ............................................................................................................50 7.12.3.2 Troca de leo ......................................................................................................................50 7.12.3.3 Vedaes.................... ........................................................................................................50 7.12.3.4 Operao dos mancais .......................................................................................................51 7.12.3.5 Manuteno dos mancais ...................................................................................................51 7.12.3.6 Montagem e desmontagem dos mancais............................................................................51

    7.12.4 Proteo dos mancais ........................................................................................................................51 7.12.4.1 Ajuste das protees...........................................................................................................51 7.12.4.2 Desmontagem/montagem dos sensores de temperatura dos mancais................................51

    8 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR ......................................................52 8.1 DESMONTAGEM ............................................................................................................................52

    8.1.1 Desmontagem do tacogerador ...........................................................................................................52 8.2 MONTAGEM ...................................................................................................................................52 8.3 MEDIO DO ENTREFERRO..........................................................................................................53 8.4 RECOMENDAES GERAIS ..........................................................................................................53 8.5 PEAS DE REPOSIO .................................................................................................................53 8.6 LISTA DE PEAS ............................................................................................................................53

    9 PLANO DE MANUTENO .................................................................................55

    10 ANORMALIDADES, CAUSAS E SOLUES ........................................................57 10.1 MOTORES ......................................................................................................................................57

    11 TERMO DE GARANTIA .......................................................................................59

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    1 INTRODUO Este manual visa atender aos motores de corrente contnua. Motores com especialidades podem ser fornecidos com documentos especficos (desenhos, esquema de ligao, curvas caractersticas etc.). Estes documentos juntamente com este manual devem ser avaliados criteriosamente antes de proceder instalao, operao ou manuteno do motor. Todos os procedimentos e normas constantes neste manual devero ser seguidos para garantir o bom funcionamento do motor e a segurana do pessoal envolvido na operao do mesmo. Observar estes procedimentos igualmente importante para assegurar a validade da garantia do motor. Assim, recomendamos a leitura minuciosa deste manual antes da instalao e operao do motor. Caso persistir alguma dvida, consultar a WEG.

    1.1 NOMENCLATURA

    D N F 160 . 190 S

    ESPECIFICA SER MQUINA DE CORRENTE CONTNUA

    COMPENSAO

    N - Motores no compensados C - Motores compensados TIPOS DE REFRIGERAO

    F - Ventilao forada independente D - Ventilao forada por dutos S - Auto ventilado E - Sem ventilao X - Ventilao forada independente axial A - Ventilao por meio de trocador de calor ar-ar W - Ventilao por meio de trocador de calor ar-gua CARCAA IEC

    COMPRIMENTO DO PACOTE EM mm

    CDIGO DA TAMPA TRASEIRA E DAS PISTAS DO COMUTADOR Carcaas 90 a 132 S - Tampa curta (tamanho nico) Carcaas 160 a 500 S - Tampa curta M - Tampa longa Carcaa 560 e maiores (tampa nica) A, B, C,... (cdigo referente ao nmero de pistas no comutador)

    1.2 AVISOS DE SEGURANA NO MANUAL Neste manual so utilizados os seguintes avisos de segurana:

    PERIGO

    A no considerao dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar morte, ferimentos graves e danos materiais considerveis.

    ATENO

    A no considerao dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar a danos materiais.

    NOTA

    O texto objetiva fornecer informaes importantes para o correto atendimento e bom funcionamento do produto.

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    2 INSTRUES GERAIS Todos que trabalham com instalaes eltricas, quer seja na montagem, na operao ou na manuteno, devero ser permanentemente informados e estar atualizados sobre as normas e prescries de segurana que regem o servio e so aconselhadas a observ-las rigorosamente. Antes do incio de qualquer trabalho, cabe ao responsvel certificar-se de que tudo foi devidamente observado e alertar seu pessoal sobre os perigos inerentes tarefa que ser executada. Motores deste tipo, quando aplicados inadequadamente ou receberem manuteno deficiente, ou ainda quando receberem interveno de pessoas no capacitadas, podem vir a causar srios danos pessoais e/ou materiais. Assim, recomenda-se que estes servios sejam executados sempre por pessoal capacitado.

    2.1 PESSOAS CAPACITADAS Entende-se por pessoas capacitadas aquelas que, em funo de seu treinamento, experincia, nvel de instruo, conhecimentos em normas relevantes, especificaes, normas de segurana, preveno de acidentes e conhecimento das condies de operao, tenham sido autorizadas pelos responsveis para a realizao dos trabalhos necessrios e que possam reconhecer e evitar possveis perigos. Estas pessoas capacitadas tambm devem conhecer os procedimentos de primeiros socorros e serem capazes de prestar estes servios, se necessrio. Pressupe-se que todo trabalho de colocao em funcionamento, manuteno e consertos sejam feitos unicamente por pessoas capacitadas.

    2.2 INSTRUES DE SEGURANA

    PERIGO

    Durante a operao, estes equipamentos possuem partes energizadas ou girantes expostas, que podem apresentar alta tenso ou altas temperaturas. Assim, a operao com caixas de ligao abertas, acoplamentos no protegidos, ou manuseio errneo, sem considerar as normas de operao, pode causar graves acidentes pessoais e materiais.

    Os responsveis pela segurana da instalao devem garantir que: Somente pessoas capacitadas efetuem a instalao e

    operao do equipamento; Estas pessoas tenham em mos este manual e demais

    documentos fornecidos com o motor, bem como realizem os trabalhos observando rigorosamente as instrues de servio, as normas pertinentes e a documentao especfica dos produtos;

    ATENO

    O no cumprimento das normas de instalao e de segurana anula a garantia do produto. Equipamentos para combate a incndio e avisos sobre primeiros socorros devero estar no local de trabalho em lugares bem visveis e de fcil acesso.

    Devem observar tambm: Todos os dados tcnicos quanto s aplicaes

    permitidas (condies de funcionamento, ligaes e ambiente de instalao), contidos no catlogo, na documentao do pedido, nas instrues de operao, nos manuais e demais documentaes;

    As determinaes e condies especficas para a instalao local;

    O emprego de ferramentas e equipamentos adequados para o manuseio e transporte;

    Que os dispositivos de proteo dos componentes individuais sejam removidos pouco antes da instalao.

    As peas individuais devem ser armazenadas em ambientes livres de vibraes, evitando quedas e assegurando que estejam protegidas contra agentes agressivos e/ou coloquem em risco a segurana das pessoas.

    2.3 NORMAS Os motores so especificados, projetados, fabricados e testados de acordo com as seguintes normas: Tabela 2.1: Normas aplicveis a motores de corrente contnua

    IEC NBR NEMA

    Especificao 60034-1 5116 MG1-1,10,20 Dimenses 60072 5432 MG1-4,11

    Ensaios 60034-2 5165 MG1-12 Graus de proteo 60034-5 6146 MG1-5

    Refrigerao 60034-6 5110 MG1-6

    Formas Construtivas 60034-7 5031 MG1-4

    Rudo 60034-9 7565 MG1-9

    Vibrao mecnica 60034-14 5165 MG1-7

    2.4 CARACTERSTICAS DO AMBIENTE

    Os motores foram projetados para as seguintes condies de operao: Temperatura ambiente: -15C a +40C; Altitude at 1.000 m; Ambiente de acordo com o grau de proteo do motor.

    ATENO

    Para motores com refrigerao gua, a temperatura ambiente no deve ser inferior a +5C. Para temperaturas inferiores a +5C, devem ser adicionados aditivos anticongelantes na gua.

    Condies especiais de operao podem ser atendidas sob pedido, que devem estar especificadas na ordem de compra e so descritas na placa de identificao e folha de dados especfica para cada motor.

    2.5 CONDIO DE OPERAO Para que o termo de garantia do produto tenha validade, o motor deve ser operado de acordo com os dados nominais indicados na sua placa de identificao, seguir as normas e cdigos aplicveis e as informaes contidas neste manual.

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    3 RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO

    3.1 RECEBIMENTO Todos os motores fornecidos so testados e esto em perfeitas condies de operao. As superfcies usinadas so protegidas contra corroso. A embalagem dever ser checada logo aps sua recepo para verificar se no sofreu eventuais danos durante o transporte.

    ATENO

    Toda e qualquer avaria dever ser fotografada, documentada e comunicada imediatamente empresa transportadora, seguradora e WEG. A no comunicao acarretar a perda da garantia.

    ATENO

    Peas fornecidas em embalagens adicionais devem ser conferidas no recebimento.

    Ao levantar a embalagem (ou o continer), devem ser

    observados os locais corretos para iamento, o peso indicado na embalagem ou na placa de identificao, bem como a capacidade e o funcionamento dos dispositivos de iamento;

    Motores acondicionados em engradados de madeira devem ser levantados sempre pelos seus prprios olhais ou por empilhadeira adequada, mas nunca devem ser levantados por seu madeiramento;

    A embalagem nunca poder ser tombada. Coloque-a no cho com cuidado (sem causar impactos) para evitar danos aos mancais;

    No remova a graxa de proteo contra corroso da ponta do eixo nem as borrachas ou bujes de fechamento dos furos das caixas de ligaes;

    Estas protees devero permanecer no local at a hora da montagem final. Aps retirar a embalagem, deve-se fazer uma completa inspeo visual do motor;

    O sistema de travamento de eixo deve ser removido somente pouco antes da instalao e armazenado em local seguro para futuro transporte do motor.

    3.2 ARMAZENAGEM Qualquer dano na pintura ou nas protees contra ferrugens das partes usinadas devero ser retocadas.

    ATENO

    As resistncias de aquecimento devem permanecer ligadas durante a armazenagem para evitar a condensao de gua no interior do motor.

    3.2.1 Armazenagem interna Caso o motor no seja instalado imediatamente aps o recebimento, dever permanecer dentro da embalagem e armazenado em lugar protegido contra umidade, vapores, rpidas trocas de calor, roedores e insetos.

    Para que os mancais no sejam danificados, o motor deve ser armazenado em locais isentos de vibraes. 3.2.2 Armazenagem externa O motor deve ser armazenado em local seco, livre de inundaes e de vibraes. Repare todos os danos na embalagem antes de armazenar o motor, o que necessrio para assegurar condies apropriadas de armazenamento. Posicione o motor sobre estrados ou fundaes que garantam a proteo contra a umidade da terra e que impeam que o mesmo afunde no solo. Deve ser assegurada uma livre circulao de ar por baixo do motor. A cobertura ou lona usada para proteger o motor contra intempries no devem estar em contato com as superfcies do mesmo. Para assegurar a livre circulao de ar entre o motor e tais coberturas, coloque blocos de madeira como espaadores. 3.2.3 Demais cuidados durante a

    armazenagem Quando o motor for armazenado por mais de 2 meses, as escovas devem ser levantadas e retiradas do seu alojamento para evitar a oxidao causada pelo contato com o comutador.

    ATENO

    Antes de colocar o motor em operao, as escovas devem ser recolocadas no seu alojamento e o seu assentamento deve ser verificado.

    3.2.4 Armazenagem prolongada Quando o motor fica armazenado por um longo perodo antes da colocao em operao, ele fica exposto a influncias externas, como flutuaes de temperatura, umidade, agentes agressivos etc. Os espaos vazios no interior do motor, como dos rolamentos, caixa de ligao e enrolamentos, ficam expostos umidade do ar, que se pode condensar e, dependendo do tipo e do grau de contaminao do ar, tambm substncias agressivas podem penetrar nestes espaos vazios. Como consequncia, aps perodos prolongados de armazenagem, a resistncia de isolamentos dos enrolamentos pode cair a valores abaixo dos admissveis, componentes internos como rolamentos podem oxidar e o poder de lubrificao do agente lubrificante nos mancais pode ser afetado adversamente. Todas estas influncias aumentam o risco de dano antes da partida do motor.

    ATENO

    Para no perder a garantia do motor, deve-se assegurar que todas as medidas preventivas descritas neste manual, como aspectos construtivos, manuteno, embalagem, armazenagem e inspees peridicas, sejam seguidas e registradas.

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    As instrues descritas a seguir so vlidas para motores que so armazenados por longos perodos e/ou ficam parados por dois meses ou mais antes de serem colocados em operao. 3.2.4.1 Local de armazenagem Para assegurar as melhores condies de armazenagem do motor durante longos perodos, o local escolhido deve obedecer rigorosamente aos critrios descritos a seguir. 3.2.4.1.1 Armazenagem interna O ambiente deve ser fechado e coberto; O local deve estar protegido contra umidade, vapores,

    agentes agressivos, roedores e insetos; No pode haver a presena de gases corrosivos,

    como cloro, dixido de enxofre ou cidos; O ambiente deve estar livre de vibraes contnuas ou

    intermitentes; O ambiente deve possuir sistema de ventilao com

    filtro de ar; Temperatura ambiente entre 5C e 60C, no devendo

    apresentar flutuao de temperatura sbita; Umidade relativa do ar 50%.

    3.2.4.4 Resistncia de isolamento Durante o perodo de armazenagem, a resistncia de isolamento dos enrolamentos do motor deve ser medida e registrada a cada trs meses e antes da instalao do motor. Eventuais quedas do valor da resistncia de isolamento devem ser investigadas. 3.2.4.5 Superfcies usinadas expostas Todas as superfcies usinadas expostas (por exemplo, ponta de eixo e flanges) so protegidas na fbrica com um agente protetor temporrio (inibidor de ferrugem). Esta pelcula protetora deve ser reaplicada pelo menos a cada seis meses ou quando for removida e/ou danificada. Produtos Recomendados: Nome: Dasco Guard 400 TX AZ, Fabricante: D.A. Stuart Ltda Nome: TARP, Fabricante: Castrol.

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    3.2.4.6 Mancais 3.2.4.6.1 Mancal de rolamento lubrificado a

    graxa Os rolamentos so lubrificados na fbrica para

    realizao dos ensaios no motor;

    ATENO

    Durante o perodo de armazenagem, deve-se remover a cada dois meses o dispositivo de travamento do eixo e gir-lo a uma rotao de 30 rpm para recircular a graxa dentro do rolamento e conservar o mancal em boas condies de operao.

    Aps 6 meses de armazenagem e antes de colocar o

    motor em operao, os rolamentos devem ser relubrificados;

    Caso o motor permanecer armazenado por um perodo superior a 2 anos, os rolamentos devero ser desmontados, lavados, inspecionados e relubrificados.

    3.2.4.6.2 Mancal de rolamento lubrificado a

    leo Dependendo da posio de montagem, o motor pode

    ser transportado com ou sem leo nos mancais; O motor deve ser armazenado na sua posio original

    de funcionamento e com leo nos mancais exceto quando documentao especfica da maquina solicitar outro mtodo de transporte e/ou armazenagem;

    O nvel do leo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel;

    ATENO

    Durante o perodo de armazenagem, deve-se remover a cada dois meses o dispositivo de travamento do eixo e gir-lo a uma rotao de 30 rpm para recircular o leo e conservar o mancal em boas condies de operao.

    Aps 6 meses de armazenagem e antes de colocar o

    motor em operao, os rolamentos devem ser relubrificados;

    Caso o motor permanecer armazenado por um perodo superior a 2 anos, os rolamentos devero ser desmontados, lavados, inspecionados e relubrificados.

    3.2.4.6.3 Mancal de deslizamento Dependendo da posio de montagem e tipo de

    lubrificao, o motor pode ser transportado com ou sem leo nos mancais e deve ser armazenado na sua posio original de funcionamento com leo nos mancais quando especificado;

    O nvel do leo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel.

    ATENO

    Durante o perodo de armazenagem, deve-se remover a cada dois meses o dispositivo de travamento do eixo e gir-lo a uma rotao de 30 rpm para recircular o leo e conservar o mancal em boas condies de operao.

    Caso no seja possvel girar o eixo do motor, o procedimento a seguir deve ser utilizado para proteger o mancal internamente e as superfcies de contato contra corroso: Drenar todo o leo do mancal; Desmontar o mancal; Limpar o mancal; Aplicar o anticorrosivo (ex.: TECTIL 511, Valvoline ou

    Dasco Guard 400TXAZ) nas metades superiores e inferiores do casquilho do mancal e na superfcie de contato no eixo do motor;

    Montar o mancal; Fechar todos os furos roscados com plugues; Selar os interstcios entre o eixo e o selo do mancal no

    eixo atravs da aplicao de fita adesiva prova dgua;

    Todos os flanges (ex.: entrada e sada de leo) devem estar fechados com tampas cegas;

    Retirar o visor superior do mancal e aplicar o spray anticorrosivo no interior do mancal;

    Colocar algumas bolsas de desumidificador (slica-gel) no interior do mancal. O desumidificador absorve a umidade e previne a formao de condensao de gua dentro do mancal;

    Fechar o mancal com o visor superior. Se o perodo de armazenagem for superior a 6 meses: Repetir o procedimento descrito acima; Colocar novas bolsas de desumidificador (slica-gel)

    dentro do mancal. Se o perodo de armazenagem for superior a 2 anos: Desmontar o mancal; Preservar e armazenar as peas do mancal. 3.2.4.7 Escovas As escovas devem ser levantadas no porta-escovas, pois seu contato com o comutador durante o perodo de armazenagem pode causar a oxidao do comutador. 3.2.4.8 Caixa de ligao Quando a resistncia de isolamento dos enrolamentos do motor for medida, deve-se inspecionar tambm a caixa de ligao principal e as demais caixas de ligaes, considerando especialmente nos seguintes aspectos: O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer

    deposio de poeira; Os elementos de contato no podem apresentar

    corroso; As vedaes devem estar em condies apropriadas; As entradas dos cabos devem estar corretamente

    seladas. Se algum destes itens no estiver correto, deve-se fazer uma limpeza ou reposio de peas.

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    3.2.4.9 Preparao para entrada em operao

    3.2.4.9.1 Limpeza O interior e o exterior do motor devem estar livres de

    leo, gua, p e sujeira. O interior do motor deve ser limpo com ar comprimido com presso reduzida;

    Remover o inibidor de ferrugem das superfcies expostas com um pano embebido em solvente base de petrleo;

    Certificar-se que os mancais e cavidades utilizadas para lubrificao estejam livres de sujeira e que os plugues das cavidades estejam corretamente selados e apertados. Oxidaes e marcas nos assentos dos mancais e eixo devem ser cuidadosamente removidas.

    3.2.4.9.2 Lubrificao dos mancais Utilizar apenas o lubrificante especificado para lubrificao dos mancais. As informaes dos mancais e lubrificantes esto indicadas na placa de identificao dos mancais e a lubrificao deve ser feita conforme descrito no item Manuteno dos mancais deste manual, considerando sempre tipo de mancal em questo.

    NOTA

    Mancais de deslizamento, onde foi aplicado anticorrosivo e desumidificadores, devem ser desmontados, lavados e os desumidificadores removidos. Montar novamente os mancais e fazer a lubrificao.

    3.2.4.9.3 Verificao da resistncia de

    isolamento Antes de colocar o motor em operao, deve-se medir a resistncia de isolamento, conforme item Resistncia de isolamento deste manual. 3.2.4.9.4 Escovas Antes de instalar e colocar o motor em operao, as escovas devem ser novamente abaixadas para sua posio original. 3.2.4.9.5 Outros Siga os demais procedimentos descritos no item Comissionamento deste manual antes de colocar o motor em operao.

    3.2.4.10 Inspees e registros durante a armazenagem

    O motor armazenado deve ser inspecionado periodicamente e os registros de inspeo devem ser arquivados. Os seguintes pontos devem ser inspecionados: 1. Danos fsicos; 2. Limpeza; 3. Sinais de condensao de gua; 4. Condies do revestimento protetivo; 5. Condies da pintura; 6. Sinais de vermes ou ao de insetos; 7. Operao satisfatria das resistncias de

    aquecimento. Recomenda-se que seja instalado um sistema de sinalizao ou alarme no local para detectar a interrupo da energia das resistncias de aquecimento;

    8. Registre a temperatura ambiente e umidade relativa ao redor da mquina, a temperatura do enrolamento (utilizando RTDs), a resistncia de isolamento e o ndice de polarizao;

    9. Inspecione tambm o local de armazenagem para que esteja de acordo com os critrios descritos no item Local de armazenagem.

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    3.2.4.11 Plano de manuteno durante a armazenagem Durante o perodo de armazenagem, a manuteno do motor dever ser executada e registrada de acordo com o plano descrito na Tabela 3.1. Tabela 3.1: Plano de armazenagem

    Mensal A cada 2 meses A cada 6 meses

    A cada 2 anos

    Antes de entrar em operao

    Nota

    Local de Armazenagem

    Inspecionar as condies de limpeza X X

    Inspecionar as condies de umidade e temperatura X

    Verificar sinais de infestaes de insetos X

    Medir o nvel de vibrao X

    Embalagem

    Inspecionar danos fsicos X

    Inspecionar a umidade relativa no interior X

    Trocar o desumidificador na embalagem (se houver) X Quando necessrio

    Resistncia de aquecimento

    Verificar as condies de operao X

    Motor completo

    Realizar limpeza externa X X

    Verificar as condies da pintura X

    Verificar o inibidor de oxidao nas partes usinadas expostas

    X

    Repor o inibidor de oxidao X

    Enrolamentos

    Medir a resistncia de isolamento X X

    Medir o ndice de polarizao X X

    Caixa de ligao e terminais de aterramento

    Limpar o interior das caixas X X

    Inspecionar os selos e vedaes

    Mancais de rolamento a graxa ou a leo

    Girar o eixo X

    Relubrificar o mancal X X

    Desmontar e limpar o mancal X

    Mancais de deslizamento

    Girar o eixo X

    Aplicar anticorrosivo e desumidificador X

    Limpar os mancais e relubrific-los X

    Desmontar e armazenar as peas Se o perodo de

    armazenagem for superior a dois anos

    Escovas

    Levantar as escovas Durante a

    armazenagem Abaixar as escovas e verificar o contato com o comutador

    X

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    3.3 MANUSEIO Para levantar o motor, use somente os olhais providos

    para esta finalidade. Caso necessrio, use um dispositivo para distanciar os cabos de suspenso e assim proteger partes do motor;

    Os olhais de suspenso da carcaa servem apenas para levantar o motor. No os utilize para levantar o conjunto motor-mquina acionada;

    Observar o peso indicado; No levantar o motor aos solavancos ou colocar no

    cho bruscamente, o que pode causar danos aos mancais;

    Os olhais nas tampas, mancais, caixa de ligao etc., servem apenas para manusear estes componentes;

    Nunca usar o eixo para levantar o motor.

    ATENO

    Para movimentar ou transportar o motor, o eixo deve ser travado com o dispositivo de trava fornecido juntamente com o motor.

    Os dispositivos e equipamentos para suspenso devem ter capacidade para suportar o peso do motor.

    3.3.1 Manuseio de motores horizontais

    Figura 3.1: Manuseio de motores horizontais O manuseio dos motores horizontais dever ser feito conforme mostrado na Figura 3.1. As correntes ou cabos de suspenso devem ter um

    ngulo mximo de 30 em relao vertical. Para levantar o motor, use somente os olhais providos

    para esta finalidade. 3.3.2 Manuseio de motores verticais

    Figura 3.2: Manuseio de motores verticais

    O manuseio dos motores verticais dever ser feito conforme mostrado na Figura 3.2. Utilizar sempre os olhais superiores do motor para movimentao na posio vertical, assegurando que as correntes ou cabos de suspenso fiquem tambm na posio vertical, evitando assim esforos demasiados nos olhais. 3.3.2.1 Posicionamento de motores verticais Os motores verticais so fornecidos com olhais para suspenso nas partes dianteira e traseira. Alguns motores so transportados na posio horizontal e necessitam ser movimentados para a posio original. O procedimento a seguir mostra a movimentao dos motores da posio horizontal para vertical e vice-versa.

    Figura 3.3: Posicionamento de motores verticais 1. Levantar o motor atravs dos olhais laterais utilizando

    2 talhas; 2. Abaixar a parte dianteira do motor e ao mesmo

    tempo levantar a parte traseira at que o mesmo atinja o equilbrio;

    3. Soltar os cabos da parte dianteira do motor e gir-lo 180 para possibilitar a fixao destes cabos nos outros olhais da parte traseira do motor;

    4. Fixar os cabos soltos nos olhais da parte traseira do motor e levantar at que o motor fique na posio vertical.

    ATENO

    A no observao destas recomendaes poder causar danos ao equipamento e/ou ferimentos em pessoas.

    Mximo 30

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    4 INSTALAO

    4.1 LOCAL DE INSTALAO Os motores devem ser instalados em locais de fcil acesso, que permitam a realizao de inspees peridicas, de manutenes locais e, se necessrio, a remoo dos mesmos para servios externos. As seguintes caractersticas ambientais devem ser asseguradas: Local limpo e bem ventilado; Instalao de outros equipamentos ou paredes no

    deve dificultar ou obstruir a ventilao do motor; O espao ao redor e acima do motor deve ser

    suficiente para manuteno ou manuseio do mesmo; Motores com ventilao externa, devem ficar, no

    mnimo, a 50 mm de altura do piso para permitir a entrada de ar;

    O ambiente deve estar de acordo com o grau de proteo do motor.

    4.2 SENTIDO DE ROTAO O sentido de rotao do motor indicado por uma placa fixada na carcaa no lado acionado.

    ATENO

    Motores fornecidos com sentido nico de rotao no devem operar no sentido contrrio ao especificado. Para operar o motor na rotao contrria ao especificado, consultar a WEG.

    4.3 RESISTNCIA DE ISOLAMENTO 4.3.1 Instrues de segurana

    PERIGO

    Para fazer a medio da resistncia de isolamento, o motor deve estar desligado e parado. O enrolamento em teste deve ser conectado carcaa e aterrado at remover a carga eletrosttica residual. A no observao destes procedimentos pode resultar em danos pessoais.

    4.3.2 Consideraes gerais Quando o motor no colocado imediatamente em operao, deve ser protegido contra umidade, temperatura elevada e sujeira, evitando assim que a resistncia de isolamento seja afetada. A resistncia de isolamento dos enrolamentos deve ser medidas antes de colocar o motor em operao. Se o ambiente for muito mido, a resistncia de isolamento deve ser medida em intervalos peridicos durante a armazenagem. difcil estabelecer regras fixas para o valor real da resistncia de isolamento de um motor, uma vez que ela varia com as condies ambientais (temperatura, umidade), condies de limpeza

    da mquina (p, leo, graxa, sujeira) e com a qualidade e condies do material isolante utilizado. A avaliao dos registros peridicos de acompanhamento til para concluir se o motor est apto a operar. 4.3.3 Medio nos enrolamentos

    A resistncia de isolamento deve ser medida com um meghmetro. A tenso do teste para os enrolamentos dos motores deve ser conforme a norma IEEE43. Tabela 4.1: Tenso para teste de resistncia de isolamento dos enrolamentos

    Tenso nominal do enrolamento (V)

    Teste de resistncia de isolamento - tenso contnua (V)

    < 1000 500

    1000 - 2500 500 - 1000

    2501 - 5000 1000 - 2500

    5001 - 12000 2500 - 5000

    > 12000 5000 - 10000

    Antes de fazer a medio da resistncia de isolamento no enrolamento, verifique o seguinte: Se as escova esto levantadas; Se todos os cabos de alimentao esto

    desconectados; Se a carcaa do motor est aterrada; Se a temperatura do enrolamento foi medida; Se todos os sensores de temperatura esto aterrados. Medir a resistncia de isolamento dos enrolamentos conforme segue: Enrolamento de comutao/compensao:

    Terminal B2 e carcaa; Enrolamento de excitao:

    Terminais F1 / F2 e carcaa; Enrolamento da armadura: Envolve-se o comutador com um fio flexvel nu (ou cordoalha) e mede-se a resistncia de isolamento do comutador para a terra (carcaa).

    ATENO

    Com motores em operao durante muito tempopodem ser obtidos frequentemente valores muito maiores. A comparao com valores obtidos em ensaios anteriores com o mesmo motor, em condies similares de carga, temperatura e umidade, pode ser um excelente auxlio para avaliar as condies de isolao do enrolamento do que apenas basear-se apenas no valor obtido num nico ensaio. Redues muito grandes ou bruscas na resistncia de isolamento so consideradas suspeitas.

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    Tabela 4.2: Limites orientativos da resistncia de isolamento em mquinas eltricas

    Valor da resistncia do isolamento Avaliao do isolamento

    2M ou menor Ruim < 50M Perigoso

    50...100M Regular 100...500M Bom

    500...1000M Muito Bom > 1000M timo

    4.3.4 Resistncia de isolamento mnima Se a resistncia de isolamento medida for menor do que 100M a 40C antes de colocar o motor em operao, consultar a WEG. 4.3.5 Converso dos valores medidos A resistncia de isolamento deve ser medida a 40C. Se a medio for feita em temperatura diferente, ser necessrio corrigir a leitura para 40C, utilizando uma curva de variao da resistncia do isolamento em funo da temperatura, obtida no prprio motor. Se esta curva no estiver disponvel, pode ser empregada a correo aproximada fornecida pela curva da Figura 4.1, conforme NBR 5383 / IEEE43.

    4.4 PROTEES 4.4.1 Protees trmicas Os dispositivos de proteo contra sobre-elevao de temperatura so instalados nos polos, nos mancais e demais componentes que necessitam de monitoramento da temperatura e proteo trmica. Estes dispositivos devem ser ligados a um sistema externo de monitoramento de temperatura e proteo. 4.4.1.1 Sensores de temperatura

    Termostato (bimetlico) - So detectores trmicos do tipo bimetlico, com contatos de prata normalmente fechados. Estes se abrem em determinada temperatura. Os termostatos so ligados em srie ou independentes conforme esquema de ligao. Termistores (tipo PTC ou NTC) - So detectores trmicos, compostos de semicondutores que variam sua resistncia bruscamente ao atingirem uma determinada temperatura. Os termistores so ligados em srie ou independentes conforme esquema de ligao.

    NOTA

    Os termostatos e os termistores devero ser conectados a uma unidade de controle que interromper a alimentao do motor ou acionar um dispositivo de sinalizao.

    Termorresistncia (Pt100) - um elemento de resistncia calibrada. Seu funcionamento baseia-se no princpio de que a resistncia eltrica de um condutor metlico varia linearmente com a temperatura. Os terminais do detector devem ser ligados a um painel de controle, que inclui um medidor de temperatura.

    Figura 4.1: Coeficiente de variao da resistncia de isolamento com a temperatura

    NOTA

    As termorresistncias tipo RTD permitem o monitoramento atravs da temperatura absoluta informada pelo seu valor de resistncia instantnea. Com esta informao, o rel poder efetuar a leitura da temperatura, como tambm a parametrizao para alarme e desligamento conforme as temperaturas pr-definidas.

    4.4.1.2 Limites de temperatura para os

    enrolamentos A temperatura do ponto mais quente do enrolamento deve ser mantida abaixo do limite da classe trmica do isolamento. A temperatura total composta pela soma da temperatura ambiente com a elevao de temperatura

    Temperatura do enrolamento C R40C = Rt x Kt40C

    Para converter a resistncia do isolamento medida (Rt) para 40C multiplicar pelo

    coeficiente de temperatura (Kt)

    Coe

    ficie

    nte

    de v

    aria

    o

    da r

    esis

    tnc

    ia d

    o is

    olam

    ento

    Kt 4

    0C

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    (T), mais a diferena que existe entre a temperatura mdia do enrolamento e a ponto mais quente do enrolamento. A temperatura ambiente por norma de, no mximo, 40C. Acima desse valor, as condies de trabalho so consideradas especiais. A Tabela 4.3. mostra os valores numricos e a composio da temperatura admissvel do ponto mais quente do enrolamento. Tabela 4.3: Classe de isolamento

    Classe de isolamento F H

    Temperatura ambiente C 40 40 T = elevao de temperatura (mtodo de medio da temperatura pela variao da resistncia)

    C 105 125

    Diferena entre o ponto mais quente e a temperatura mdia

    C 10 15

    Total: temperatura do ponto mais quente C 155 180

    ATENO

    Caso o motor opere com temperaturas no enrolamento acima dos valores limites da classe trmica do isolamento, a vida til do isolamento e, consequentemente, a do motor, ser reduzida significativamente ou at mesmo pode resultar na queima do motor.

    4.4.1.3 Temperaturas para alarme e

    desligamento O nvel de temperatura para o disparo do alarme e o desligamento deve ser parametrizado no valor mais baixo possvel. Este nvel de temperatura pode ser determinado com resultados de testes ou atravs da temperatura de operao do motor. A temperatura de alarme pode ser

    ajustada em 10C acima da temperatura de operao da mquina em plena carga, considerando sempre a maior temperatura ambiente do local. Os valores de temperatura ajustadas para desligamento no devem ultrapassar as temperaturas mximas admissveis para a classe dos isolamentos dos enrolamentos do estator e para os mancais (considerando o tipo e o sistema de lubrificao). Tabela 4.4: Temperatura mxima do estator

    Temperaturas mximas de ajuste para as protees (C)

    Classe de Temperatura

    Alarme Desligamento F 130 155 H 155 180

    Tabela 4.5: Temperatura mxima dos mancais

    Temperaturas mximas de ajuste para as protees (C)Alarme Desligamento

    110 120

    ATENO

    Os valores de alarme e desligamento podem ser definidos em funo da experincia, porm no devem ultrapassar aos valores mximos indicados na Tabela 4.4 e Tabela 4.5.

    ATENO

    Os dispositivos de proteo do motor esto relacionados no desenho WEG - Esquema de ligaes especfico de cada motor. A no utilizao destes dispositivos de total responsabilidade do usurio e, em caso de danos, pode ocasionar a perda de garantia.

    4.4.1.4 Temperatura e resistncia hmica das termorresistncias Pt100 A Erro! Fonte de referncia no encontrada. mostra os valores de temperatura em funo da resistncia hmica medida para as termorresistncias tipo Pt 100. Tabela 4.6: Temperatura X Resistncia (Pt100)

    C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 100.00 100.39 100.78 101.17 101.56 101.95 102.34 102.73 103.12 103.51

    10 103.90 104.29 104.68 105.07 105.46 105.95 106.24 106.63 107.02 107.40 20 107.79 108.18 108.57 108.96 109.35 109.73 110.12 110.51 110.90 111.28 30 111.67 112.06 112.45 112.83 113.22 113.61 113.99 114.38 114.77 115.15 40 115.54 115.93 116.31 116.70 117.08 117.47 117.85 118.24 118.62 119.01 50 119.40 119.78 120.16 120.55 120.93 121.32 121.70 122.09 122.47 122.86 60 123.24 123.62 124.01 124.39 124.77 125.16 125.54 125.92 126.31 126.69 70 127.07 127.45 127.84 128.22 128.60 128.98 129.37 129.75 130.13 130.51 80 130.89 131.27 131.66 132.04 132.42 132.80 133.18 133.56 133.94 134.32 90 134.70 135.08 135.46 135.84 136.22 136.60 136.98 137.36 137.74 138.12

    100 138.50 138.88 139.26 139.64 140.02 140.39 140.77 141.15 141.53 141.91 110 142.29 142.66 143.04 143.42 143.80 144.17 144.55 144.93 145.31 145.68 120 146.06 146.44 146.81 147.19 147.57 147.94 148.32 148.70 149.07 149.45 130 149.82 150.20 150.57 150.95 151.33 151.70 152.08 152.45 152.83 153.20 140 153.58 153.95 154.32 154.70 155.07 155.45 155.82 156.19 156.57 156.94 150 157.31 157.69 158.06 158.43 158.81 159.18 159.55 159.93 160.30 160.67

    Frmula: - 100 = C 0,386

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    22

    4.4.1.5 Resistncia de aquecimento Quando o motor est equipado com resistncia de aquecimento para impedir a condensao de gua em seu interior durante longos perodos fora de operao, deve-se assegurar que as mesmas sejam ligadas logo aps o desligamento do motor e que sejam desligadas to logo o motor for ligado novamente. Os valores da tenso de alimentao e da potncia das resistncias instaladas so informados no esquema de ligao do motor e na placa especfica fixada no motor. 4.4.2 Sensor de vazamento de gua Motores com trocador de calor ar-gua so providos de sensor de vazamento de gua que serve para detectar eventual vazamento de gua do radiador para o interior do motor. Este sensor deve ser ligado ao painel de controle, conforme esquema de ligao do motor. O sinal deste sensor deve ser utilizado para disparar o alarme. Quando esta proteo atuar, deve ser feita uma inspeo no trocador de calor e, caso seja constatado vazamento de gua no radiador, o motor deve ser desligado e o problema corrigido.

    4.5 REFRIGERAO Apenas uma correta instalao do motor e do sistema de refrigerao pode garantir seu funcionamento contnuo e sem sobreaquecimentos. 4.5.1 Radiadores de gua O radiador de gua (quando utilizado) um transmissor de calor de superfcie, projetado para dissipar calor de equipamentos eltricos ou outros de forma indireta, isto , o ar, em circuito fechado, resfriado pelo radiador aps retirar calor proveniente de equipamentos que devem ser refrigerados. Desta forma, a transmisso de calor se d do equipamento para o ar e deste para a gua.

    NOTA

    Os dispositivos de proteo do sistema de refrigerao devem ser monitorados periodicamente.

    NOTA

    As entradas e sadas de ar e de gua no devem ser obstrudas, pois podem causar sobreaquecimento e at mesmo a queima do motor.

    Como fluido de resfriamento deve ser utilizada gua limpa, com as seguintes caractersticas: PH : entre 6 e 9; Cloridos: mximo 25,0 mg/l; Sulfatos: mximo 3,0 mg/l; Mangans: mximo 0,5 mg/l; Slidos em suspenso: mximo 30,0 mg/l; Amnia: sem traos.

    ATENO

    Os dados dos radiadores que compem o trocador de calor ar-gua so indicados na placa de identificao dos mesmos e no desenho dimensional do motor. Estes dados devem ser observados para o correto funcionamento do sistema de refrigerao do motor e assim evitar sobreaquecimento.

    4.5.1.1 Radiadores para aplicao com gua

    do mar

    ATENO

    No caso de radiadores para aplicao com gua do mar, os materiais em contato com a gua (tubos e espelhos) devem ser resistentes corroso. Alm disso, os radiadores podem ser equipados com anodos de sacrifcio (por exemplo: de zinco ou magnsio), conforme mostrado na Figura 4.2. Nesta aplicao, os anodos so corrodos durante a operao, protegendo os cabeotes do trocador. Para manter a integridade dos cabeotes do radiador, estes anodos devem ser substitudos periodicamente, sempre considerando o grau de corroso apresentado.

    Figura 4.2: Radiador com anodos de sacrifcio

    NOTA

    O tipo, a quantidade e a posio dos anodos de sacrifcio podem variar de aplicao para aplicao.

    4.5.2 Ventiladores independentes Os ventiladores independentes (quando utilizados) possuem, normalmente, motor assncrono trifsico para o acionamento. A caixa de ligao deste motor est normalmente localizada na carcaa do mesmo. Os dados caractersticos (frequncia, tenso etc.) so indicados na placa de caractersticas deste motor, enquanto que o

    Anodos de sacrifcio

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    sentido de rotao geralmente indicado por uma placa indicativa na carcaa do ventilador ou prximo dele.

    NOTA

    Verifique visualmente o sentido de rotao do ventilador independente antes de partir a mquina. Se o ventilador estiver girando em sentido errado, a conexo entre 2 fases do ventilador deve ser invertida.

    Tambm os filtros de ar que protegem o interior do motor contra contaminao devem ser inspecionados periodicamente. Os filtros tm que ser mantidos em perfeitas condies de uso para assegurar a correta operao do sistema de refrigerao e segura proteo das partes internas do motor.

    4.6 ASPECTOS ELTRICOS 4.6.1 Conexes eltricas 4.6.1.1 Conexo principal Dependendo da forma construtiva do motor, os terminais de ligao do motor so fixados em isoladores ou atravs de bornes de cobre na caixa de ligao principal. A localizao das caixas de ligao est identificada no desenho dimensional especfico de cada motor. As conexes aos terminais devem ser feitas de acordo com o diagrama de conexo especfico para o motor. Certifique-se de que a seo e a isolao dos cabos de ligao sejam apropriadas para a corrente e tenso do motor. A identificao dos terminais e a correspondente ligao so indicadas no esquema de ligao especfico para cada motor, atendendo s normas IEC60034-8 ou NEMA MG1. O sentido de rotao do motor pode ser alterado atravs da inverso da polaridade da tenso de alimentao da excitao ou da armadura. O motor deve girar no sentido de rotao especificado na placa de ligao e na placa indicativa fixada no motor.

    ATENO

    A inverso do campo s poder ocorrer com o motor desligado.

    NOTA

    O sentido de rotao convencionado olhando-se para a ponta do eixo do lado acionado do motor. Motores com sentido nico de rotao devem girar somente no sentido indicado, visto que os ventiladores e outros dispositivos so unidirecionais. Para operar o motor no sentido de rotao contrrio ao indicado, consultar a WEG.

    ATENO

    Antes de fazer as conexes entre o motor e a rede de energia eltrica, necessrio que seja feita uma medio cuidadosa da resistncia de isolamentos dos enrolamentos.

    Para conectar os cabos de alimentao principal do motor, desparafuse a tampa da caixa de ligao principal, corte os anis de vedao (motores normais sem prensa-cabos) conforme os dimetros dos cabos a serem utilizados e insira os cabos dentro dos anis de vedao. Corte os cabos de alimentao no comprimento necessrio, desencape as extremidades e coloque os terminais a serem utilizados. 4.6.1.2 Aterramento A carcaa do motor e/ou a caixa de ligao principal devem ser aterradas antes de conectar o motor ao sistema de alimentao. Conectar o revestimento metlico dos cabos (se houver) ao condutor de aterramento comum. Cortar o condutor de aterramento no comprimento adequado e lig-lo ao terminal existente na caixa de ligao e/ou o existente na carcaa. Fixar firmemente todas as conexes.

    ATENO

    No utilizar arruelas de ao ou outro material de baixa condutividade eltrica para a fixao dos terminais.

    Antes de fazer as ligaes, aplique uma graxa de proteo em todos os contatos das conexes. Insira todos os anis de vedao nas respectivas ranhuras. Feche a tampa da caixa de ligao, cuidando para que os anis de vedao estejam colocados corretamente.

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    24

    4.6.2 Esquemas de ligao 4.6.2.1 Caixa de ligao principal Esquema de ligao com excitao independente Cd. 9201 Esquema de ligao com excitao composta aditiva Cd. 9213

    Rotao horria.

    Rotao horria.

    Rotao anti-horrio

    Rotao anti-horrio.

    Esquema de ligao com excitao srie Cd. 9202

    Rotao horria

    Rotao anti-horrio

    Quando os terminais F1+ e F2- estiverem conectados a um trilho com conectores (borneira), a identificao do cabo realizada com luva e etiqueta, sendo a indicao conforme o esquema Y: Esquema 4.1: Identificao dos cabos da excitao (Luvas e etiquetas)

    C: Simbologia WEG, utilizada para designar os terminais da excitao. Os terminais so F1+, F2-, conforme esquemas de ligao acima.

    B: Indica o nmero do conector (borne) ao qual o terminal da excitao est conectado.

    X: Indicao de trilho com conectores (borneira); A: Indica o nmero do trilho com conectores onde o terminal da excitao est conectado.

    XA - B - C

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    4.6.2.2 Caixa de ligao dos acessrios

    ATENO

    Quando houver previso de caixa de ligao para acessrios, nesta caixa estaro os terminais de ligao dos protetores trmicos e outros acessrios. Caso contrrio, os terminais dos acessrios estaro na caixa principal.

    4.6.2.3 Identificao geral dos cabos dos acessrios e instrumentos Todos os cabos dos acessrios e instrumentos so identificados atravs de luvas com etiquetas. Estas luvas com etiquetas so montadas nos cabos dos acessrios e instrumentos e esto localizadas prximo ao trilho com conectores. A identificao dos cabos dos acessrios e instrumentos realizada atravs do sistema de codificao de cabos conforme o Esquema 4.2.

    NOTA

    Quando fornecido diagrama de ligao dos acessrios e instrumentos da mquina, a informao do diagrama prevalece em relao informao contida neste item do manual.

    Esquema 4.2: Identificao dos cabos dos instrumentos (Luvas e etiquetas)

    XA - B - CDE

    Nomenclatura WEG, baseada em normas internacionais, utilizada para designar acessrios e instrumentos e seus cabos. Esta nomenclatura composta por: C: Nmero atribudo ao acessrio ou instrumento. Quando o instrumento for para medio de temperatura, atribui-se:

    1 a 6 - Instalao no(s) polo(s) de comutao; 7 a 12 - Instalao no(s) polo(s) de excitao; 13 e 14 - Instalao nos mancais; 15 a 20 - Instalao no(s) polo(s) de compensao;

    D: Letra(s) que define o tipo de acessrio ou instrumento, conforme Tabela 4.7. E: Nmero correspondente ao cabo do acessrio ou instrumento.

    B: Indica o nmero do conector (borne) ao qual o cabo do acessrio ou instrumento est conectado.

    X: Indicao de trilho com conectores (borneira); A: Indica o nmero do trilho com conectores onde est localizado o conector ao qual o cabo do acessrio ou instrumento est conectado.

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    Tabela 4.7: Cdigos da nomenclatura de acessrios e instrumentos

    ORDEM CDIGO ACESSRIO / INSTRUMENTO 1 TP Termoresistor (PTC) 2 TN Termoresistor (NTC) 3 R Termoresistncia (Pt-100) 4 TC Termopar 5 TB Termostato 6 TE Termmetro com contatos eltricos 7 HE Resistor de aquecimento 8 SE Dnamo taquimtrico (Tacogerador) 9 SZ Gerado de pulso (Encoder)

    10 SY Sensor de rotao 11 CR Sensor de vazamento de gua do radiador 12 BA Freio CA 13 BD Freio CC 14 F1+, F2- Excitao principal 15 FW Chave de fluxo de gua 16 FO Chave de fluxo de leo 17 FA Chave de fluxo do ar 18 PW Pressostato 19 PO Pressostato diferencial 20 LW Sensor de nvel 21 VS Transdutor de vibrao (deslocamento) 22 VE Transdutor de vibrao (velocidade) 23 VP Transdutor de vibrao (acelerao)

    NOTA

    A coluna Ordem da Tabela 4.7 indica a sequencia de montagem dos cabos no trilho com conectores, de acordo com o tipo do acessrio ou instrumento.

    4.6.2.3.1 Esquemas de ligao dos termostatos

    No polo de comutao (um por polo) Cd. 9225.

    XA-B-1TB

    1

    1TB

    XA-B-1T B

    2

    XA-B-2TB

    1

    2TB

    XA-B-2TB

    2

    XA-B-3T B

    1

    3TB

    XA-B-3TB

    2

    X A-B-4TB

    1

    4TB

    XA-B- 4TB

    2

    XA-B-5TB

    1

    5TB

    XA-B-5T B

    2

    XA-B- 6TB

    1

    6TBXA

    -B-6TB

    2

    No polo de excitao (um por polo) Cd. 9226.

    X A-B-9TB

    1

    9TB

    XA-B-9TB

    2

    XA-B-10T

    B1

    10TB

    XA-B- 10T

    B2

    XA-B-7TB

    1

    7TB

    XA-B-7TB

    2

    XA-B-8T B

    1

    8TB

    XA-B-8TB

    2

    X A-B-11T

    B 1

    11TB

    XA-B-11T

    B2

    XA-B- 12T

    B1

    12TB

    XA-B- 12T

    B2

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    Um no polo de comutao e um no polo de excitao (ligados em srie) - Cd.

    9227 Um por mancal - Cd. 9230

    Um no enrolamento de comutao, um no enrolamento de excitao e um no enrolamento de compensao (ligados

    em srie) - Cd. 9228

    XA-B-13T

    B1

    13TB

    XA-B-13T

    B2

    XA-B-14 T

    B1

    14TB

    XA-B- 14T

    B2

    XA-B-1TB

    11TB 7TB

    XA-B-7TB

    2

    Mancal dianteiro Mancal traseiro

    XA-B-1TB

    1

    1TB 7TB

    XA-B-15T

    B2

    15TB

    No enrolamento de compensao (um por polo) Cd. 9231

    XA-B-15 T

    B1

    15TB

    XA-B-15T

    B2

    X A-B-16T

    B 1

    16TB

    XA-B-16 T

    B2

    XA-B- 17T

    B117TB

    XA-B-17T

    B 2

    XA-B-18T

    B1

    18TB

    XA-B-18T

    B2

    X A-B-19T

    B 1

    19TB

    XA-B-19 T

    B2

    XA-B- 20T

    B1

    20TB

    XA-B-20T

    B 2

    4.6.2.3.2 Esquemas de ligao dos termistores (PTC)

    No enrolamento de comutao (um por polo) Cd. 9222

    XA-B-1TP

    1

    1TP

    XA-B-1T P

    2

    XA-B-2TP

    1

    2TP

    XA-B-2TP

    2

    XA- B-3TP

    1

    3TP

    XA-B-3TP

    2

    XA-B-4TP

    1

    4TP

    XA-B-4TP

    2

    t t t t

    XA-B-5TP

    1

    5TPXA

    -B-5TP

    2

    XA-B-6TP

    1

    6TP

    XA-B-6TP

    2

    t t

    No enrolamento de excitao (um por polo) Cd. 9223

    XA-B-9T P

    1

    9TP

    XA-B-9TP

    2

    XA-B-10T

    P1

    10TP

    XA-B-10T

    P 2

    t t

    XA-B-7TP

    1

    7TP

    XA-B-7TP

    2

    XA- B-8TP

    1

    8TP

    XA-B-8TP

    2

    t t

    XA-B-11T

    P1

    11TP

    XA-B-11T

    P2

    XA-B-12 T

    P1

    12TP

    XA-B-12T

    P2

    t t

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    Dois no enrolamento de comutao e um no enrolamento de excitao Cd. 9224

    Um por mancal Cd. 9239

    XA-B-13T

    P1

    13TP

    XA-B-13T

    P2

    XA-B- 14T

    P1

    14TP

    XA-B-14T

    P 2

    t t

    XA-B- 1TP

    1

    1TP

    XA-B-1TP

    2

    XA-B-2TP

    1

    2TP

    XA-B-2TP

    2

    XA- B-7TP

    1

    7TP

    XA-B- 7TP

    2

    t t t

    Mancal dianteiro Mancal traseiro

    No enrolamento de compensao (um por polo) Cd. 9237

    XA-B-15 T

    P1

    15TP

    XA-B-15T

    P2

    XA-B- 16T

    P1

    16TP

    XA-B-16T

    P2

    X A-B-17T

    P 1

    17TP

    XA-B-17 T

    P2

    XA-B-18 T

    P1

    18TP

    XA-B-18T

    P2

    t t t t

    XA-B-19T

    P1

    19TP

    XA-B-19T

    P2

    XA-B-20T

    P1

    20TP

    XA-B-20T

    P2

    t t

    Um no enrolamento de comutao, um no enrolamento de excitao e um no enrolamento de compensao Cd. 9238

    XA- B-1TP

    1

    1TP

    XA-B-1TP

    2

    XA-B-7TP

    1

    7TP

    XA-B-7TP

    2

    XA-B-15T

    P1

    15TPXA

    -B-15T

    P2

    t t t

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    29

    4.6.2.3.3 Esquemas de ligao dos termosensores (Pt-100)

    No enrolamento de comutao (um por polo) Cd. 9219 XA

    -B-1R1

    1RXA

    -B- 1R2

    XA-B-2R1

    2R

    XA-B-2R2

    XA-B-3R1

    3R

    XA-B-3R2

    XA-B-4R1

    4R

    XA-B-4R2

    t t t tXA

    -B- 1R2

    XA-B-2R2

    XA-B-3R2

    XA-B-4R2

    XA-B-5R1

    5R

    XA-B-5R2

    XA-B-6R1

    6R

    XA-B-6R2

    t t

    XA-B-5R2

    XA-B-6R2

    No enrolamento de excitao (um por polo) Cd. 9221

    XA-B-9R 1

    9R

    XA-B-9R2

    XA-B-10R

    1

    10R

    XA-B-10 R

    2

    t t

    XA-B-9R2

    XA-B-10R

    2

    XA- B-7R1

    7R

    XA-B-7R2

    XA-B-8R 1

    8R

    XA-B-8R2

    t t

    XA-B-7R 2

    XA-B-8R2

    XA- B-11R

    1

    11R

    XA-B-11R

    2

    XA-B-12R

    1

    12R

    XA-B-12R

    2

    t t

    XA-B-11R

    2

    XA-B-12R

    2

    No enrolamento de compensao (um por polo) Cd. 9233

    XA-B-15R

    1

    15R

    XA-B-15R

    2

    XA-B-16R

    1

    16R

    XA-B-16R

    2

    XA-B- 17R

    1

    17R

    XA-B-17R

    2

    XA-B-18R

    1

    18RXA

    -B-18R

    2

    t t t t

    XA-B-15R

    2

    XA-B-16R

    2

    XA-B-17R

    2

    XA-B-18R

    2

    XA-B-19R

    1

    19R

    XA-B-19R

    2

    XA-B-20R

    1

    20R

    XA-B-20R

    2

    t t

    XA-B-19R

    2

    XA-B-20R

    2

    Um no enrolamento de comutao, um no enrolamento de

    excitao e um no enrolamento de compensao (um por polo) Cd. 9234

    Um por mancal Cd. 9236

    XA-B-13R

    1

    13R

    XA-B-13R

    2

    XA- B-14R

    1

    14RXA

    -B-14R

    2

    t t

    XA-B-13 R

    2

    X A-B-14R

    2

    XA-B-1R 1

    1R

    XA-B-1R2

    XA-B- 7R1

    7R

    XA-B-7R2

    XA-B-15R

    1

    15R

    XA-B-15R

    2

    t t t

    XA-B-1R2

    X A-B-7R2

    XA-B-15R

    2

    Mancal dianteiro Mancal traseiro

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    30

    4.6.2.3.4 Esquema de ligao das resistncias de aquecimento

    B1 B2 B3 B4 B1 B2 B3 B4.... ...... ..

    2 Pontes conectoras 1 Ponte conectora

    Arranjo com duas resistncias de aquecimento Arranjo com quatro resistncias de aquecimento

    1HE 2HE

    XA-B4-4H

    E2

    XA-B2 -3H

    E1

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    31

    4.7 ASPECTOS MECNICOS 4.7.1 Fundaes A fundao ou estrutura onde o motor ser instalado

    dever ser suficientemente rgida, plana, isenta de vibraes externas e capaz de resistir aos esforos mecnicos aos quais ser submetida durante as partidas ou em caso de curto-circuito do motor.

    A escolha do tipo de fundao depender da natureza do solo no local da montagem ou da resistncia dos pisos.

    Se o dimensionamento da fundao no for criteriosamente executado, isso poder ocasionar srios problemas de vibrao no conjunto da fundao, no motor e na mquina acionada.

    O dimensionamento estrutural da fundao deve ser feito com base no desenho dimensional, nas informaes referentes aos esforos mecnicos sobre as fundaes e na forma de fixao do motor.

    ATENO

    Colocar calos de diferentes espessuras (espessura total de aproximadamente 2mm) entre os ps do motor e as superfcies de apoio da fundao para assim posteriormente poder fazer um alinhamento vertical preciso.

    NOTA

    O usurio responsvel pelo dimensionamento e construo da fundao.

    4.7.2 Esforos nas fundaes Baseado na Figura 4.3, os esforos sobre a fundao podem ser calculados pelas equaes: Onde: F1 e F2 - Reao dos ps sobre a base (N) g - Acelerao da gravidade (9,81m/s) m - Massa do motor (kg) Cmx - Torque mximo (Nm) A - Obtido no desenho dimensional do motor (m)

    Figura 4.3: Esforos nas fundaes

    4.7.3 Tipos de bases 4.7.3.1 Base de concreto As bases de concreto so as mais usadas para a instalao destes motores. O tipo e o tamanho da fundao, parafusos e placas de ancoragem dependem do tamanho e do tipo do motor. 4.7.3.2 Base deslizante No caso de acionamento por polias, o motor deve ser montado sobre uma base deslizante (trilhos) e a parte inferior da correia deve estar tracionada. O trilho mais prximo da polia motora de ser montado de tal forma que o parafuso de posicionamento fique entre o motor e a mquina acionada. O outro trilho deve ser montado com o parafuso na posio oposta, como mostra a Figura 4.4. O motor aparafusado sobre trilhos e posicionado na fundao. A polia motora ento alinhada de tal forma que seu centro esteja no mesmo plano do centro da polia movida e os eixos do motor e da mquina estejam perfeitamente paralelos. A correia no deve ser demasiadamente esticada. Aps o alinhamento, os trilhos so fixados.

    Figura 4.4: Base deslizante 4.7.3.3 Base metlica Os ps do motor tem que estar apoiados uniformemente sobre a base metlica para assim evitar deformaes na carcaa. Eventuais erros de altura da superfcie de apoio dos ps do motor podem ser corrigidos com chapas de compensao (recomenda-se uma altura mxima de 2 mm). No remover as mquinas da base comum para fazer o alinhamento. A base deve ser nivelada na prpria fundao, usando nveis de bolha ou outros instrumentos de nivelao. Quando uma base metlica utilizada para ajustar a altura da ponta de eixo do motor com a ponta de eixo da mquina acionada, esta deve ser nivelada na base de concreto. Aps a base ter sido nivelada, os chumbadores apertados e os acoplamentos verificados, a base metlica e os chumbadores so concretados. 4.7.3.4 Chumbadores Os chumbadores so dispositivos para a fixao de motores diretamente sobre a fundao, quando os motores so aplicados com acoplamento elstico. Este tipo de acoplamento caracterizado pela ausncia de esforos sobre os rolamentos, alm de apresentar custos de investimento menores.

    )(max)4(...5.01 A

    CgmF ++=

    )(max)4(...5.02 A

    CgmF +=

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    Os chumbadores no devem ser pintados, nem apresentar ferrugem, pois isto seria prejudicial aderncia do concreto e provocaria o afrouxamento dos mesmos.

    Figura 4.5: Chumbadores 4.7.4 Frequncia natural da fundao Para assegurar uma operao segura, alm de uma fundao estvel, o motor tem que estar precisamente alinhado com o equipamento acoplado e com os componentes montados no seu eixo, que tm que estar devidamente balanceados. Com o motor montado e acoplado, a relao entre a frequncia natural da fundao : A frequncia de giro do motor; O dobro da frequncia de giro; O dobro da frequncia da linha. Estas frequncias naturais devem estar conforme especificado abaixo: Frequncia natural de 1 ordem da fundao +25%

    ou -20% em relao s frequncias acima. Frequncias naturais da fundao de ordens superiores +10% ou -10% em relao s frequncias acima.

    4.7.5 Alinhamento e nivelamento O motor deve ser alinhado corretamente com a mquina acionada, principalmente quando for usado o acoplamento direto. Um alinhamento incorreto pode resultar em danos nos mancais, gerar excessivas vibraes e at mesmo levar ruptura do eixo. O alinhamento deve ser feito de acordo com as recomendaes do fabricante do acoplamento. Principalmente em acoplamentos diretos, os eixos do motor e da mquina acionada devem ser alinhados axial e radialmente, conforme mostrado na Figura 4.6 e Figura 4.7.

    Figura 4.6: Alinhamento paralelo

    A Figura 4.6 mostra o desalinhamento paralelo das 2 pontas de eixo e a forma prtica de medio, utilizando relgios comparadores adequados. A medio feita em 4 pontos deslocado 90 entre si, com os dois meio-acoplamentos girando juntos para assim eliminar os efeitos devido a irregularidades da superfcie de apoio da ponta do relgio comparador. Escolhendo o ponto vertical superior 0, a metade da diferena da medio do relgio comparador nos pontos em 0 e 180 representa o erro coaxial vertical. No caso de desvio, este deve ser corrigido adequadamente acrescentando-se ou removendo calos de montagem. A metade da diferena da medio do relgio comparador nos pontos em 90 e 270 representa o erro coaxial horizontal. Esta medio indica quando necessrio levantar ou abaixar o motor ou mov-lo para a direita ou para a esquerda no lado acionado para eliminar o erro coaxial. A metade da diferena mxima da medio do relgio comparador em uma rotao completa representa a mxima excentricidade encontrada. O desalinhamento numa volta completa do eixo, acoplamento rgido ou semiflexvel, no pode ser superior a 0,03mm. Quando forem utilizados acoplamentos flexveis, valores maiores que os indicados acima so aceitveis, desde que no excedam o valor permitido pelo fabricante do acoplamento. Recomenda-se manter uma margem de segurana para estes valores.

    Figura 4.7: Alinhamento angular A Figura 4.7 mostra o desalinhamento angular e a forma prtica de fazer esta medio. A medio feita em 4 pontos deslocados 90 entre si, com os dois meio-acoplamentos girando juntos para assim eliminar os efeitos devido a irregularidades da superfcie de apoio da ponta do relgio comparador. Escolhendo o ponto vertical superior 0, a metade da diferena da medio do relgio comparador nos pontos em 0 e 180 representa o desalinhamento vertical. No caso de desvio, estes devem ser corrigidos adequadamente acrescentando ou removendo calos de montagem debaixo dos ps do motor. A metade da diferena da medio do relgio comparador nos pontos em 90 e 270 representa o desalinhamento horizontal, que deve ser corrigido adequadamente com o deslocamento lateral/angular do motor.

    Montagem Horizontal Montagem Vertical

    Medio radial

    Desalinhamento paralelo

    Montagem Horizontal Montagem Vertical

    Medio axial

    Desalinhamento angular

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    A metade da diferena mxima da medio do relgio comparador em uma rotao completa representa o mximo desalinhamento angular encontrado. O desalinhamento numa volta completa do eixo, com acoplamento rgido ou semiflexvel, no pode ser superior a 0,03mm. Quando so utilizados acoplamentos flexveis, valores maiores que os indicados acima so aceitveis, desde que no excedam o valor fornecido permitido pelo fabricante do acoplamento. Recomenda-se manter uma margem de segurana para estes valores. No alinhamento/nivelamento deve-se considerar a influncia da temperatura sobre o motor e a mquina acionada. Dilataes distintas dos componentes podem alterar o estado do alinhamento/nivelamento durante a operao. 4.7.6 Acoplamentos S devem ser utilizados acoplamentos apropriados, que transmitem apenas o torque, sem gerar foras transversais. Tanto para os acoplamentos elsticos quanto para os rgidos, os centros dos eixos do motor e mquina acionada tm que estar numa nica linha. O acoplamento elstico permite a amenizar os efeitos de desalinhamentos residuais e evitar a transferncia de vibrao entre as mquinas acopladas, o que no acontece quando so usados acoplamentos rgidos. O acoplamento sempre deve ser montado ou retirado com a ajuda de dispositivos adequados e nunca por meio de dispositivos rsticos, como martelo, marreta etc.

    ATENO

    Os pinos, porcas, arruelas e calos para nivelamento podem ser fornecidos com o motor, quando solicitados no pedido de compra.

    NOTAS

    O usurio responsvel pela instalao do motor. A WEG no se responsabiliza por danos no motor, equipamentos associados e instalao, ocorridos devido a: Transmisso de vibraes excessivas; Instalaes precrias; Falhas no alinhamento; Condies de armazenamento

    inadequadas; No observao das instrues antes da

    partida; Conexes eltricas incorretas.

    4.7.6.1 Acoplamento direto Por questes de custo, economia de espao, ausncia de deslizamento das correias e maior segurana contra acidentes, deveria ser preferido, sempre que possvel, o acoplamento direto. Tambm no caso de transmisso por engrenagem redutora deve ser dada preferncia ao acoplamento direto.

    ATENO

    Alinhar cuidadosamente as pontas de eixo e, sempre que possvel, usar acoplamento flexvel, deixando uma folga (E) mnima de 3 mm entre os acoplamentos, conforme mostrado na Figura 4.8.

    Figura 4.8: do acoplamento (E) 4.7.6.2 Acoplamento por engrenagem Acoplamentos por engrenagens mal alinhadas geram vibraes na prpria transmisso e no motor. Portanto, deve-se cuidar para que os eixos estejam perfeitamente alinhados, rigorosamente paralelos no caso de transmisses por engrenagens retas e em ngulo corretamente ajustado, no caso de transmisses por engrenagens cnicas ou helicoidais. O engrenamento dos dentes poder ser controlado com insero de uma tira de papel, na qua