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Bem-vindo!
Você está prestes a conhecer uma das mais modernas estruturas de trabalho de todo o
mundo: o Cooperativismo.
Neste Manual você poderá entender o que isto significa obter informações para poder propor
sua admissão na ATIVACOOP, tirar dúvidas sobre o seu futuro dia-a-dia como cooperado, saber
de seus direitos, deveres, serviços etc.
A correta compreensão deste Manual irá permitir que você tenha ciência e desfrute de todas
as vantagens de ser um profissional autônomo associado a uma cooperativa, em especial a
ATIVACOOP além de ser pré-requisito para sua admissão na mesma.
É importante que todas as dúvidas que ainda restarem após a leitura deste material sejam
sanadas ANTES da sua proposta de admissão, pelo que colocamo-nos à disposição para
esclarecê-las.
Ao final deste Manual você encontrará uma ficha de identificação (Protocolo do manual).
Preencha, assine e entregue ao representante da ATIVACOOP com quem estiver tendo
contato.
Guarde o seu Manual para futuras consultas.
Será um prazer ter você como cooperado.
Atenciosamente,
Conselho de Administração
Antes de entrar em qualquer cooperativa de trabalho ou serviços, o trabalhador deve ser um
profissional autônomo. Veja a seguir o que significa ser autônomo.
Olhando de uma maneira simplificada, existem hoje no Brasil cinco formas de estruturas
trabalhistas, ou seja, cinco formas de um trabalhador exercer sua atividade profissional
• SER UM EMPREGADO COM CARTEIRA ASSINADA
• SER UM AUTÔNOMO
• SER UM INFORMAL
• SER UM EMPRESÁRIO
• SER UM AUTÔNOMO ASSOCIADO A UMA COOPERATIVA
1 - SER UM EMPREGADO DE CARTEIRA ASSINADA
O empregado com carteira assinada é o tipo de relação trabalhista que mais estamos
acostumados a ver. Sua característica mais marcante é a subordinação: o empregador dá as
ordens e o empregado as cumpre. O empregado recebe, por isto. um salário mensal mais os
direitos assegurados na Lei (Férias, 13º Salário, Fundo de Garantia, Licença
Maternidade/Paternidade, Aviso Prévio, etc.), direitos estes que estão descritos na CLT -
Consolidação das Leis do Trabalho e na Constituição.
Toda negociação empregado-empregador que não estiver prevista na CLT (jornadas flexíveis
de trabalho, remuneração variável de acordo com a atividade, etc.) deve incluir
obrigatoriamente uma discussão com o sindicato da categoria, e, eventualmente, ser
submetida à análise e votação pelo Congresso Nacional para posterior aprovação do
Presidente da República. A CLT por isto, provê ao trabalhador o conforto de saber que seus
direitos estão assegurados em Lei. A mesma Lei, entretanto, pode frustrar a tentativa de um
livre acordo entre o empregado e o empregador pois estabelece padrões tão rígidos para esta
negociação que deixam até mesmo de atender as necessidades de ambos.(empregador-
empregado). Outras características do trabalho assalariado são a pouca participação do
empregado nas definições de seu desenvolvimento profissional e de sua carreira - quem
determina isto é o empregador - além da dificuldade de identificar e remunerar melhor aquele
empregado que, mesmo exercendo a mesma função que outro, consegue uma produtividade
muito maior.
2 – SER UM AUTÔNOMO INDEPENDENTE
A principal característica do trabalhador autônomo independente é receber uma remuneração
proporcional à sua produção: um médico recebe por consulta feita, um programador de
computadores recebe por programas que entrega, um consultor recebe pelas horas que
trabalha, e assim por diante. Quanto mais produzir, maior será a remuneração obtida. A
receita que obtiver de qualquer serviço prestado será fruto de livre negociação entre ele e o
Cliente, sem a necessidade de consulta a qualquer sindicato ou, por exemplo, ao Congresso
Nacional. É justamente por tudo isto que as remunerações conseguidas pelos autônomos
podem ser muito superiores às de um empregado com carteira assinada, que tem um salário
fixo pré-estabelecido. Entretanto, o trabalhador autônomo deve provisionar mensalmente
valores para cobrir os momentos em que não tiver receita (doença, férias, maternidade, etc.) e
também para compor uma poupança equivalente ao 13º Salário e Fundo de Garantia, os quais
são direitos típicos de um regime CLT e estão ausentes em um regime autônomo.
O autônomo oferece ao Cliente sua capacidade de produzir, mas não está sujeito à
subordinação, pois pode executar tarefas para vários Clientes ao mesmo tempo. Neste caso
não há ordens do empregador, mas sim, a solicitação da prestação de serviços (tarefas).
Há de se registrar que o profissional autônomo independente deve, além de estar sempre
preparado para prestar o melhor serviço ao Cliente, fazer o papel do vendedor de seu próprio
serviço, o papel do psicólogo que vai desenhar o seu próprio desenvolvimento de carreira, o
papel do advogado que vai garantir os seus direitos, entre várias outras atividades. Ele deve
negociar serviços, treinamentos etc. Como o próprio nome diz, ele está sozinho em sua
atividade.
3- SER UM TRABALHADOR INFORMAL
O trabalhador informal difere do autônomo principalmente no que diz respeito ao
recolhimento de tributos (impostos) ao governo. Enquanto o primeiro exerce uma atividade
sem o conhecimento do Poder Público (e consequentemente não recolhe tributos), o segundo
é sempre registrado nos órgãos competentes e cumpre fielmente suas obrigações com o Fisco.
O informal, na verdade, é um trabalhador que usufrui dos benefícios ofertados pelo governo a
todos os cidadãos, mas que não contribui com sua parte.
4- SER UM EMPRESÁRIO
Já o empresário é dono de seu próprio negócio, de sua própria empresa. Ele pode ter lucro
com seu próprio trabalho bem como com o trabalho de outros, sejam eles empregados ou
prestadores de serviços autônomos. Sua possibilidade de ganhos está diretamente
proporcional ao sucesso com que ele consegue colocar seu produto ou serviço no mercado e
sobreviver às ações dos concorrentes, às mudanças do mercado, das leis, da cultura etc.
Como toda empresa, ele deve se preocupar com a sua marca, com o marketing, com a
contabilidade, com a administração, com o financeiro, com o jurídico, com a área de recursos
humanos, entre várias outras áreas. Deve também ter capital para iniciar e manter o seu
negócio, preocupar-se em receber de seus clientes, negociar com fornecedores etc.
Esta talvez seja a alternativa onde maiores podem ser os ganhos, porém também estão aí os
maiores riscos de insucesso.
5 -SER UM AUTÔNOMO ASSOCIADO À COOPERATIVA
Existem leis específicas sobre o cooperativismo no Brasil, sendo este tipo de organização
inclusive incentivada pelo artigo 174 da Constituição federal de 1988. Segundo esta legislação,
uma cooperativa é uma associação de caráter social, sem objetivo de lucro, formada e dirigida
pelos cooperados, que têm Igualdade de direitos. O objetivo da sociedade cooperativa é
desenvolver uma atividade econômica e prestar serviços aos seus associados, tirando proveito
da coletividade.
Anualmente o grupo de associados se reúne em um evento que é denominado Assembléia
Geral Ordinária (AGO). As atribuições da AGO são em parte determinadas pela Lei do
Cooperativismo (Lei5764/71) e em outra parte pelo quadro social da cooperativa.
A estrutura de uma cooperativa bem organizada funciona como a de empresa qualquer, tendo
departamentos como marketing, comercial, contabilidade, recursos humanos, jurídico,
treinamento, administrativo, financeiro etc.
Também existe uma Diretoria Executiva que administra a cooperativa e que e indicada pelo
Conselho de Administração. Este, por sua é eleito pelos cooperados em Assembléias Gerais.
A grande diferença entre uma empresa normal e uma organização cooperativa está
justamente no fato da segunda não visar lucros e em objetivar prestação de serviços aos
associados de maneira equânime.
Por todo o exposto acima, podemos resumir uma cooperativa de trabalho como sendo uma
infraestrutura organizacional profissional para um trabalho autônomo. Estrutura com a qual
um autônomo independente normalmente não conta.
Em uma cooperativa todos os autônomos são associados e como tal têm direitos iguais de
opinar sobre os destinos da mesma. Por outro lado, a cooperativa presta serviços diversos aos
seus associados, tais como:
• desenvolve uma marca forte para melhor posicionar seus cooperados no mercado de
trabalho;
• forma uma equipe comercial com objetivo de vender os serviços de seus cooperados,
negociando em seu nome o melhor projeto e remuneração para cada perfil de profissional;
• executa as tarefas administrativas do cooperado (recolhimento de tributos, negociação de
contratos, cobrança, conta corrente, documentação e etc),liberando-o para desempenhar
exclusivamente a sua atividade profissional, maximizando o seu tempo produtivo;
• orienta a busca por treinamento e desenvolvimento profissional;
• investe em infraestrutura para poder propiciar mais serviços aos cooperados;
• emite recibo de pagamento cooperativista para comprovação de renda.
PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO
1º. Adesão voluntária e livre – Princípio das portas abertas
As cooperativas são organizações formadas voluntariamente abertas a todas as pessoas aptas
a usar seus serviços, que atendam as especificações do estatuto e dispostas a aceitar as
responsabilidades de sócios, sem discriminação social, racial, política, religiosa ou de qualquer
gênero.
2º. Gestão Democrática pelos sócios
As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que por
meio da participação e votação nas Assembléias, validam e formulam políticas de acordo com
necessidades em comum do grupo. Os representantes têm direito à somente um voto,
independentemente da quantidade de quotas, diferente de uma sociedade de capital.
3º. Participação Econômica pelos Membros
Os cooperados contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-
no democraticamente através de seus votos nas Assembléias. Parte deste capital é,
normalmente, propriedade comum da cooperativa. Quando há sobras, os membros definem,
por meio de votação, qual será sua destinação.
4º. Autonomia e Independência
Sendo os sócios os donos da cooperativa, se estes firmarem acordos com outras organizações,
incluindo ou recorrerem a capital externo, deverão fazê-lo em condições que assegurem o
controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa.
5º. Educação, Formação e Informação.
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes
eleitos e dos colaboradores de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o
desenvolvimento de suas cooperativas.
6º. Intercooperação
Se os associados se ajudam mutuamente, as cooperativas deverão fazer o mesmo. Só assim
haverá um crescimento econômico, cultural e social dos associados e do Sistema Cooperativo.
A cooperativa só será eficiente se agregarem qualidade produtividade e economia de escala
nos serviços.
7º. Interesse pela comunidade
As regiões que tiverem a implantação de cooperativas aumentaram consideravelmente o IDH
(Índice de Desenvolvimento Humano) da localidade, sendo o cooperativismo responsável por
assegurar postos de trabalho e consequentemente desenvolvimento sustentável. Elas
contribuem para a geração de postos de trabalho, produção, serviços e preservação do meio
ambiente, mediante políticas aprovadas pelos associados.
COMPARATIVO ENTRE EMPRESA X COOPERATIVA
COOPERATIVA EMPRESA
Sociedade de Pessoas Sociedade de Capital
Numero Ilimitado de Associados Numero de Acionistas limitado
Sobras ou Perdas rateadas ou destinadas conforme determinação do Cons. Administrativo.
Lucros ou Prejuízos para os acionistas
Presta Serviços aos cooperados Gera lucro para os Sócios
Democrática – Conselho Adm. Autônomo.
Sócio Majoritário é o único com poder de decisão
Tem sócio que prestam serviços Empregados que trabalham
Relação civil societária Relação Trabalhista
O Associado é trabalhador autônomo O empregado é um subordinado
A PESSOALIDADE
Uma cooperativa de trabalho firma contrato com Clientes em nome da coletividade dos
cooperados. Uma vez definido e acordado o objeto da prestação de serviços e suas condições
comerciais (valores, forma de pagamento etc.), parte-se para a seleção, dentro do quadro de
cooperados, daqueles que possam oferecer seus serviços com a qualidade esperada pelo
Cliente. Desta forma, fica clara a descaracterização da pessoalidade da prestação dos serviços,
uma vez que qualquer cooperado com a mesma qualificação técnica poderá, a qualquer
momento, substituir outro associado que esteja exercendo a função contratada.
AS SOBRAS E AS PERDAS
Do total da receita auferida com os serviços, parte é utilizada pela cooperativa para cobrir
custos administrativos. Esta parte é, na verdade, uma estimativa dos gastos que a cooperativa
terá para prestar serviços aos associados. Ao final do exercício, se estes valores tiverem sido
super ou subestimados, eles gerarão sobras ou perdas, respectivamente, cuja destinação ou
rateio será decidido em Assembléia Geral Ordinária conforme as possibilidades a seguir:
Possíveis destinações de sobras
• Fundos de Reserva e FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, para prestar
apoio técnico, educacional e social ao - raio e pró visionar para eventuais futuras perdas;
• Distribuição, entre os cooperados, proporcional à receita que cada um e para a cooperativa
no exercício (ex.: se um cooperado trouxe 50% da receita total da cooperativa no ano, ele terá
direito a 50% das sobras a distribuir);
• Capital, de forma a aumentar o capital integralizado da cooperativa;
• investimento, revertendo às sobras para que se possa criar condições de perpetuar a
cooperativa e reinvestir no desenvolvimento profissional e pessoal da coletividade dos
associados.
RATEIO DE PERDAS
Os Recursos de Fundos de Reserva são os primeiros a serem utilizados no caso de perdas.
Rateio entre cooperados, onde cada cooperado contribui para a cobertura das perdas,
proporcionalmente à receita que cada um trouxe para a Cooperativa no exercício. É similar à
distribuição de sobras.
CARACTERÍSTICAS DE UMA SOCIEDADE COOPERATIVA
• A adesão é voluntária e não há um número predeterminado de associados; a cooperativa,
entretanto, poderá não aceitar a adesão de pessoas sem capacidade técnica para a prestação
de serviços;
• Todo associado, ao ser admitido, deve subscrever um capital dividido em quotas-partes;
• O capital social é variável;
• Pessoas de fora da cooperativa não podem adquirir quotas-partes deste capital;
• Cada associado tem direito a apenas l (um) voto. independentemente do cargo, função, ou
número de quotas-partes;
• O número mínimo para o funcionamento e deliberação da Assembléia Geral é em função do
número de associados e não do capital;
• O retorno das sobras líquidas e o rateio das perdas do exercício é proporcional às operações
realizadas pelo associado, a menos que a Assembléia Geral delibere em contrário;
• O Fundo de Reserva é utilizado para cobrir eventuais perdas e o FATFS (Fundo de Assistência
Técnica. Educacional e Social) para cobrir benefícios e serviços disponibilizados aos
cooperados. Obs: Ambos os fundos são compostos por valores contábeis;
• Há prestação de assistência aos associados;
• Neutralidade em questões políticas e religiosas.
DIREITOS E DEVERES DE UM COOPERADO
Ao ser admitido em uma cooperativa, o autônomo integraliza um capital e adere ao seu
estatuto social, passando a partir daí a ter direitos e deveres, os quais listamos a seguir:
DIREITOS
•Votar e ser votado
• Participar das Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos nelas tratados.
• Consultar quaisquer informações sobre os negócios da Cooperativa, desde que solicitado por
escrito ao Presidente do Conselho de Administração.
• Propor ao Conselho de Administração ou às Assembléias Gerais medidas de interesse da
Cooperativa.
DEVERES
• Operar com a filosofia da Cooperativa
• Participar das Assembléias Gerais e reuniões da Cooperativa
• Participar das perdas do exercício, proporcionalmente ao nível da produção das operações
que realizou com a Cooperativa, se o fundo de reserva não for suficiente para cobri-las.
• Subscrever o seu capital na Cooperativa, integralizando suas quotas-partes em dia.
•Cumprir seus compromissos com a Cooperativa.
•Zelar pelo patrimônio da Cooperativa.
ATENÇÃO:
Exatamente como um profissional autônomo independente, não existe vínculo empregatício
entre o cooperado e a cooperativa e nem entre o cooperado e o tomador de serviços; tal
característica está, inclusive, respaldada no artigo 90 da Lei do Cooperativismo (Lei 5764/71)
e na Lei 8949/94, que acrescentou o parágrafo único ao artigo 442 da CLT.
A ATIVACOOP
A ATIVACOOP tem tido o reconhecimento dos Clientes e do mercado através de ações que
reafirmam sua seriedade de atuação. Ao longo dos seus sete anos de existência desenvolveu e
mantém contratos com diferentes Instituições.
Entendemos que, o cooperado da ATIVACOOP é quem pode propiciar, aos olhos do Cliente, a
mais concreta percepção de qualidade, visto que segue com rigor os princípios abaixo:
• PONTUALIDADE NA ENTREGA DOS SERVIÇOS
• BOM RELACIONAMENTO COM O CLIENTE E GESTOR DE ATIVIDADES
• CLAREZA E TRANSPARÊNCIA
• ÉTICA
• TRABALHO EM EQUIPE
ANTES DE PROPOR SUA ADMISSÃO
Para ser reconhecido como um trabalhador autônomo no Brasil é preciso que se esteja
registrado como tal e que se recolha os tributos relativos a este tipo de atividade.
Encargos incidentes sobre um trabalhador autônomo
Como profissional autônomo, você estará sujeito ao pagamento de dois tributos a serem
recolhidos pela Cooperativa:
INSS – é necessário que o cooperado seja inscrito no PIS ou PASEP para que possa ser feito o
recolhimento de 20% de sua produção obedecendo os limites vigentes ao INSS, como
contribuinte individual. Este recolhimento é feito pela COOPERATIVA através da declaração
mensal da SEFIP.
IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) - este é um imposto retido mensalmente quando a
produção do cooperado ultrapassa um valor estipulado pelo governo.
ENTRANDO NA COOPERATIVA
FORMULÁRIOS
Para que você possa ser cadastrado e tornar-se um associado da Cooperativa, é necessário que
você preencha uma proposta de admissão. Ao preenchê-la e enviar-nos, procederemos a sua
admissão. Esse processo gerará Termos que devem ser assinados e retornados para a
Cooperativa assim que possível, acompanhado de uma relação das cópias de documentos
abaixo. Cada cooperado tem sua pasta com toda essa documentação.
Na data da capacitação sobre cooperativismo, preencher, destacar e entregar ao nosso
representante o protocolo do manual do cooperado. Ele deverá lhe entregar um envelope
contendo o seguinte material, pelo qual aguardaremos o envio ou a entrega em pessoa para
finalizar sua filiação:
1-Solicitação de Filiação na Cooperativa
2-Declaração de dependentes para fins de Imposto de Renda
A solicitação e a declaração deverão ser preenchidas, assinadas e entregues na sede da
Cooperativa junto com cópia normal dos seguintes documentos:
RG;
CPF;
Título de Eleitor;
Reservista ou Dispensa Militar;
Comprovante de Residência;
Antecedentes Criminais;
PIS/PASEP;
Diploma de conclusão de curso de graduação;
Certificados de especializações/pós-graduações (quando mencionar tais títulos);
Comprovante de pagamento do conselho de classe (do ano atual);
Cópia da carteira profissional;
02 fotos 3x4.
O GESTOR DE ATIVIDADES
O Gestor de Atividades é o cooperado que representa o elo de ligação entre o cliente e a
cooperativa. É ele quem verificará internamente o comprometimento de cada cooperado com
o resultado obtido e também quem absorverá as necessidades do cliente para repassá-las aos
cooperados. Procure identificar quem é o Gestor de Atividades responsável pelo seu contrato.
COMO APURAR SUA PRODUÇÃO MENSAL
O RECIBO DE PRODUÇÃO
Será emitido mensalmente pela Cooperativa um recibo de produção cooperativista
especificando os de créditos e débitos (em Reais) de sua produção, demonstrando o valor que
lhe foi devido no mês correspondente.
PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES:
01 - O que é uma cooperativa? Segundo a legislação, uma cooperativa é uma associação de caráter social, sem objetivo de lucro, formada e dirigida pelos cooperados, que têm igualdade de direitos. O objetivo da sociedade cooperativa é desenvolver uma atividade econômica e prestar serviços aos seus associados, tirando proveito da coletividade.
02 - Onde estão descritos os Direitos e Deveres de um cooperado?
Na Lei 5 764/71, no estatuto da cooperativa e neste Manual.
03 - Sendo um cooperado, vou ter minha Carteira de Trabalho assinada?
Não, um cooperado é um associado da cooperativa, e para tanto deve integralizar um capital,
adquirindo uma quota-parte. A relação entre um cooperado e sua cooperativa é uma relação
societária, não regida pela Consolidação das Leis do Trabalho.
04 - Sendo um cooperado, eu recebo salário?
Não, o cooperado, por ser um trabalhador autônomo, recebe uma remuneração de acordo
com o que produzir Por este motivo, esta remuneração variável, sendo chamada de produção.
05 - Sendo um cooperado, eu tenho direito a 13º Salário, Fundo de garantia e Aviso Prévio?
Não, estes são direitos típicos de um regime CLT, onde um trabalhador é um empregado e tem
sua Carteira de Trabalho assinada. Um cooperado é, antes de qualquer coisa. Um profissional
autônomo, que aufere rendimentos de acordo com sua produção.
06 - O cooperativismo é algo novo? Está crescendo?
As primeiras sociedades organizadas em cooperativas nasceram em 1844, na Inglaterra. O seu
crescimento recente se deve ao fato das relações trabalhistas estarem migrando do emprego
tradicional para a prestação de serviços medida por produtividade: o prestador de serviços
ganha mais e o tomador paga por aquilo que realmente se produziu.
07 - O cooperado paga Imposto de Renda e INSS? Qual o regime de tributação? Os resultados distribuídos aos cooperados são tributados pelo Imposto de Renda conforme a tabela progressiva, tanto de retenção na fonte quanto à época da Declaração Anual de Ajuste. As contribuições previdenciárias dos cooperados são descontadas a 20% do salário de contribuição, também constituído pelos resultados distribuídos até o teto da Previdência, conforme Lei 10.666 de 08/05/2003 e ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 5, DE 25 DE MAIO DE 2015 (Publicado(a) no DOU de 26/05/2015, seção 1, pág. 15). Para informações específicas o cooperado poderá entrar em contato com o nosso Setor Administrativo.
08 - De quem devo receber ordens no meu trabalho?
Como autônomo, um cooperado deve receber tarefas a serem executadas para a prestação do
serviço contratado.
09 - Qual meu horário de trabalho?
O horário de trabalho é aquele necessário para o cumprimento dos serviços contratados,
respeitando-se os limites operacionais do local onde eles estão sendo executados (Cliente).
10 - Quando terminar o projeto atual, como fico?
Se você fosse um autônomo independente (sem uma cooperativa), você próprio deveria
procurar sua próxima colocação. Como o ATIVACOOP possui outros Clientes e oportunidades,
você definitivamente não estará sozinho na procura de outro projeto para continuar prestando
seus serviços através da cooperativa.
11 - O que são as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias?
São os eventos onde se decidem diversos assuntos de interesse dos cooperados, entre eles a
prestação de contas do Conselho de Administração, os planos de investimento, a eleição dos
conselheiros etc. Todos os cooperados podem propor sugestões e votar, tendo cada um deles
direito a somente um voto. A Assembléia Geral Ordinária (AGO) se reúne pelo menos uma vez
ao ano e, caso necessário, poderão ser convocadas Assembléias Extraordinárias durante o ano.
12 - Como autônomo, tenho dificuldade de comprovar renda. Como fica no Sistema da
ATIVACOOP?
Na ATIVACOOP você terá um contracheque mensal comprovando sua produção e ainda
receberá anualmente o Informe de Rendimentos para sua declaração anual de renda.
13 - Posso dizer aos meus amigos, clientes e para o mercado que eu presto serviços através
da ATIVACOOP, da qual eu sou associado?
Sim, porque é exatamente isto que você é. A ATIVACOOP apenas firma contrato em nome dos
cooperados, mas são estes, os seus associados, que prestam os serviços contratados.
14 - O que são perdas em uma cooperativa?
Perdas são os valores insuficientes durante o ano pela cooperativa para pagar custos
operacionais, investimentos e produção. As perdas devem ser divididas entre os cooperados.
15 - O que são sobras em uma cooperativa? Sobras são aqueles valores que não foram utilizados durante o ano pela cooperativa para pagar custos operacionais, encargos, investimentos e produção. A destinação das sobras é decidida na Assembléia Geral Ordinária, geralmente, entre as seguintes opções: FATES, Fundo de Reserva. Capital, Investimento e/ou Distribuição, observando as reservas legais. 16 - A ATIVACOOP é legal? Possui algum débito? Os direitos e deveres são cumpridos? Sim, a ATIVACOOP é legal, não possui nenhum débito e vem cumprindo seus direitos e deveres de acordo com a legislação pertinente. A ATIVACOOP tem todos os seus atos registrados em Atas devidamente arquivadas na JUCEB - Junta Comercial do Estado da Bahia, é filiada a OCB - Organização das Cooperativas do Brasil, possui CNPJ cadastrado e é possuidora de todas as Certidões Negativas emitidas pelos órgãos Federais, Estaduais e Municipais. Além disso, está registrada também em todos os conselhos profissionais. 17 - Quem pode ser cooperado da ATIVACOOP? Qualquer pessoa/trabalhador autônomo, desde que exerça legalmente profissão entre as previstas pelo Estatuto Social da Cooperativa e possa comprovar que está devidamente respaldado para o exercício profissional. 18 - O cooperado pode prestar serviços a mais de uma empresa ao mesmo tempo? Sim, o cooperado sendo um trabalhador autônomo, pode prestar serviços a mais de uma empresa ao mesmo tempo, devendo cuidar para que todas estas empresas fiquem satisfeitas com os resultados alcançados, sob pena de prejudicar a cooperativa e a si próprio. 19 - O cooperado quando encerra sua participação em contrato da cooperativa deve se desligar da sociedade? Quando um associado deixa de participar de contrato da cooperativa com seus clientes, haverá um esforço da cooperativa visando a sua recolocação. Se por outro lado esta recolocação em outro contrato não for possível ou não for do interesse do associado, ele poderá, caso queira, solicitar seu desligamento do quadro de associados. 20 - Quando e quanto a empresa contratante paga a cooperativa? Como a ATIVACOOP contrata com empresas a transferência de atividades específicas, a cada contrato existe um cronograma diferente para apuração das atividades e correspondente pagamento da empresa à cooperativa, conforme condições previstas em contrato. 21 - Quais as datas de pagamento aos cooperados? A cooperativa contrata com cada empresa em nome dos seus associados e somente quando a cooperativa recebe da empresa é que pode pagar a produção dos cooperados. Isto resulta que contratos diferentes podem significar datas de pagamento diferentes. 22 - Se o contratante não pagar a cooperativa, o cooperado recebe pelo trabalho realizado? Como a cooperativa contrata com cada empresa na qualidade de mandatária dos seus sócios-cooperados, apenas repassa a estes os valores pagos pelos contratantes, de forma que se estes últimos não efetuarem os pagamentos à cooperativa, nada haverá a repassar aos sócios-cooperados. Neste caso, a cooperativa deverá agir em defesa dos direitos dos associados nas instâncias cabíveis, inclusive judiciais, visando este recebimento.
23 - A ATIVACOOP poderá auxiliar na defesa jurídica dos seus cooperados? Sim. Em casos que envolverem eventuais ações judiciais relacionadas ao exercício profissional do cooperado em posto de trabalho indicado pela cooperativa, este poderá se assim desejar, ter acesso ao nosso setor jurídico para o seu auxílio. Cabe ressaltar que cada profissional é totalmente responsável pelo correto exercício profissional (evitando cometer erros relacionados à imperícia, imprudência ou negligência), e deve respeitar o cumprimento de horários/escalas de trabalho em seu local de atuação. 24 - A ATIVACOOP possui convênios com empresas que garantem benefícios aos seus cooperados? Sim, a ATIVACOOP tem se empenhado em firmar convênios/parcerias com diversas empresas, tais como: farmácias, planos médicos e odontológicos, faculdades, clínicas, com a finalidade de gerar descontos na aquisição de produtos e serviços aos cooperados. 25 - Pagando o INSS, o cooperado tem acesso aos benefícios (maternidade, acidente) da Previdência Social? Sim, pagando o INSS o cooperado tem acesso aos benefícios da Previdência Social, na qualidade de segurado individual, dentro das normas desta instituição. Para evitar mal-entendidos, recomendamos aos interessados a consulta ao INSS, nos seus Postos de Atendimento ou através da internet, no site www.mpas.gov.br. 26 - Como o INSS é informado sobre a contribuição do cooperado? Que comprovante o cooperado tem de que realizou a contribuição? Até a vigência da Lei 10.666/2003, em abril/2003, a responsabilidade pelo pagamento da contribuição previdenciária do trabalhador cooperado era dele mesmo, o que deveria ser realizado através do pagamento de carne individual na rede bancária. A partir da competência abril/2003 esta responsabilidade passou para a cooperativa, que desconta do cooperado 20% dos resultados a ele distribuídos e deve recolher ao INSS o total destes valores descontados até o dia 20 do mês seguinte ao desconto. Até o dia 05 de cada mês seguinte a produção, a cooperativa deve enviar ao INSS um arquivo eletrônico denominado GFIP, através da Caixa Econômica Federal, informação detalhada destes valores, identificando cada cooperado pelo seu nome e número de inscrição no INSS, o valor dele descontado no mês e a empresa à qual o cooperado prestou serviços. A partir desta informação, os direitos previdenciários do trabalhador cooperado, em relação e este desconto, estão assegurados. O comprovante para o cooperado de que realizou sua contribuição previdenciária é seu demonstrativo de pagamento. Vale ressaltar que com ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 5, DE 25 DE MAIO DE 2015 (Publicado(a) no DOU de 26/05/2015, o recolhimento do Cooperado 20% encontra-se no final deste manual nos anexos. 27 - A Cooperativa está realmente recolhendo o INSS descontado dos cooperados? A partir do recebimento da GFIP, os direitos previdenciários do trabalhador cooperado em relação e este desconto estão assegurados, cabendo ao INSS verificar se a empresa contratante da cooperativa pagou a sua parte, e se a cooperativa recolheu o valor descontado dos cooperados. Se a empresa contratante não pagar a sua parte será cobrada pelo INSS. Já a cooperativa, se não recolher ao INSS os valores descontados dos cooperados, estará praticando apropriação indébita e seus dirigentes e administradores responderão por seus atos ou omissões na justiça criminal.
A ATIVACOOP envia a GFIP e recolhe os valores descontados dos cooperados ao INSS rigorosamente em dia. Infelizmente os sistemas de processamento da Previdência Social estão (ao menos até out/03) demorando para disponibilizar para o segurado cooperado a informação a ela enviada através da GFIP, motivo pelo qual relatório extraído deste arquivo eletrônico é impresso pela ATIVACOOP e fica à disposição dos gestores para tirar eventuais dúvidas dos cooperados. 28 - Existe uma lei trabalhista que assegure os direitos dos cooperados em cooperativa de trabalho? Sim, A Lei nº 12.690, de 19 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 20.07.2012, dispõe sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho e institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho. Lei na integra no anexos ao fim deste manual 29 - A empresa precisa fiscalizar o recolhimento dos impostos por parte da cooperativa? Se não fiscalizar, pode ser responsabilizada por isto, existe solidariedade? Na legislação brasileira, solidariedade não se presume, mas deve estar expressa em lei ou prevista em contrato entre as partes. Quanto às responsabilidades tributárias da cooperativa ou mesmo dos cooperados, não há nenhuma previsão legal ou contratual de solidariedade da empresa contratante. Esta situação difere da contratação de empresas de trabalho temporário, em que a solidariedade da empresa contratante com a prestadora de serviços está expressa em lei, motivo pelo qual a contratante deve realizar retenções e a contratada deve fornecer à contratante comprovantes de recolhimentos de impostos e contribuições a seu cargo.
IMPORTANTE: Leia com atenção o estatuto e o regimento da ATIVACOOP, que se
encontram nos anexos deste manual e a disposição em nossa sede. Nesses
documentos você encontrará informações suficientes para entender como funciona
o cooperativismo e mais especificamente a ATIVACOOP.
Após os anexos preencha o protocolo que deve ser entregue ao representante da
ATIVACOOP. Se necessário, anexe uma folha adicional para completar as
informações do protocolo.
Normas - Sistema Gestão da Informação
Visão Anotada
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 5, DE 25 DE MAIO DE
2015
(Publicado(a) no DOU de 26/05/2015, seção 1, pág. 15)
Dispõe sobre a contribuição previdenciária devida pelo contribuinte individual que
presta serviço a empresa por intermédio de cooperativa de trabalho.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que
lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da
Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e
tendo em vista o disposto no art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, bem como
a declaração de inconstitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos do
Recurso Extraordinário nº 595.838 - São Paulo, com repercussão geral reconhecida, da
contribuição prevista no inciso IV do art. 22 da mesma Lei, recurso no qual, com base
no art. 19, inciso IV e § 4º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, a Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional não mais contestará e recorrerá, conforme
Nota/PGFN/CASTF nº 174, de 2015, declara:
Art. 1º O contribuinte individual que presta serviço a empresa por intermédio de
cooperativa de trabalho deve recolher a contribuição previdenciária de 20% (vinte por
cento) sobre o montante da remuneração recebida ou creditada em decorrência do
serviço, observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição.
Art. 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil não constituirá crédito tributário
decorrente da contribuição de que trata o § 1º do art. 1º da Lei nº 10.666, de 8 de maio
de 2003, que instituiu contribuição adicional àquela prevista no inciso IV do art. 22 da
Lei nº 8.212, de 1991, para fins de custeio de aposentadoria especial para cooperados
filiados a cooperativas de trabalho.
Art. 3º Ficam modificadas as conclusões em contrário constantes em Soluções de
Consulta ou em Soluções de Divergência emitidas antes da publicação deste ato,
independentemente de comunicação aos consulentes.
JORGE ANTONIO DEHER RACHID
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.690, DE 19 DE JULHO DE 2012.
Mensagem de veto
Dispõe sobre a organização e o funcionamento das Cooperativas de Trabalho; institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho - PRONACOOP; e revoga o parágrafo único do art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n
o 5.452, de 1
o de maio de 1943.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO
Art. 1o A Cooperativa de Trabalho é regulada por esta Lei e, no que com ela não colidir,
pelas Leis nos
5.764, de 16 de dezembro de 1971, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 -Código Civil.
Parágrafo único. Estão excluídas do âmbito desta Lei:
I - as cooperativas de assistência à saúde na forma da legislação de saúde suplementar;
II - as cooperativas que atuam no setor de transporte regulamentado pelo poder público e que detenham, por si ou por seus sócios, a qualquer título, os meios de trabalho;
III - as cooperativas de profissionais liberais cujos sócios exerçam as atividades em seus próprios estabelecimentos; e
IV - as cooperativas de médicos cujos honorários sejam pagos por procedimento.
Art. 2o Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituída por trabalhadores
para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho.
§ 1o A autonomia de que trata o caput deste artigo deve ser exercida de forma coletiva e
coordenada, mediante a fixação, em Assembleia Geral, das regras de funcionamento da cooperativa e da forma de execução dos trabalhos, nos termos desta Lei.
§ 2o Considera-se autogestão o processo democrático no qual a Assembleia Geral
define as diretrizes para o funcionamento e as operações da cooperativa, e os sócios decidem sobre a forma de execução dos trabalhos, nos termos da lei.
Art. 3o A Cooperativa de Trabalho rege-se pelos seguintes princípios e valores:
I - adesão voluntária e livre;
II - gestão democrática;
III - participação econômica dos membros;
IV - autonomia e independência;
V - educação, formação e informação;
VI - intercooperação;
VII - interesse pela comunidade;
VIII - preservação dos direitos sociais, do valor social do trabalho e da livre iniciativa;
IX - não precarização do trabalho;
X - respeito às decisões de asssembleia, observado o disposto nesta Lei;
XI - participação na gestão em todos os níveis de decisão de acordo com o previsto em lei e no Estatuto Social.
Art. 4o A Cooperativa de Trabalho pode ser:
I - de produção, quando constituída por sócios que contribuem com trabalho para a produção em comum de bens e a cooperativa detém, a qualquer título, os meios de produção; e
II - de serviço, quando constituída por sócios para a prestação de serviços especializados a terceiros, sem a presença dos pressupostos da relação de emprego.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 5o A Cooperativa de Trabalho não pode ser utilizada para intermediação de mão de
obra subordinada.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 6o A Cooperativa de Trabalho poderá ser constituída com número mínimo de 7
(sete) sócios.
Art. 7o A Cooperativa de Trabalho deve garantir aos sócios os seguintes direitos, além
de outros que a Assembleia Geral venha a instituir:
I - retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não inferiores ao salário mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às atividades desenvolvidas;
II - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação de trabalho por meio de plantões ou escalas, facultada a compensação de horários;
III - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
IV - repouso anual remunerado;
V - retirada para o trabalho noturno superior à do diurno;
VI - adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas;
VII - seguro de acidente de trabalho.
§ 1o Não se aplica o disposto nos incisos III e IV do caput deste artigo nos casos em que
as operações entre o sócio e a cooperativa sejam eventuais, salvo decisão assemblear em contrário.
§ 2o A Cooperativa de Trabalho buscará meios, inclusive mediante provisionamento de
recursos, com base em critérios que devem ser aprovados em Assembleia Geral, para assegurar os direitos previstos nos incisos I, III, IV, V, VI e VII do caput deste artigo e outros que a Assembleia Geral venha a instituir.
§ 3o A Cooperativa de Trabalho, além dos fundos obrigatórios previstos em lei, poderá
criar, em Assembleia Geral, outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, custeio, aplicação e liquidação.
§ 4o (VETADO).
§ 5o A Cooperativa de Trabalho constituída nos termos do inciso I do caput do art.
4o desta Lei poderá, em Assembleia Geral Extraordinária, estabelecer carência na fruição dos
direitos previstos nos incisos I e VII do caput deste artigo.
§ 6o As atividades identificadas com o objeto social da Cooperativa de Trabalho prevista
no inciso II do caput do art. 4o desta Lei, quando prestadas fora do estabelecimento da
cooperativa, deverão ser submetidas a uma coordenação com mandato nunca superior a 1 (um) ano ou ao prazo estipulado para a realização dessas atividades, eleita em reunião específica pelos sócios que se disponham a realizá-las, em que serão expostos os requisitos para sua consecução, os valores contratados e a retribuição pecuniária de cada sócio partícipe.
Art. 8o As Cooperativas de Trabalho devem observar as normas de saúde e segurança
do trabalho previstas na legislação em vigor e em atos normativos expedidos pelas autoridades competentes.
Art. 9o O contratante da Cooperativa de Trabalho prevista no inciso II do caput do art.
4o desta Lei responde solidariamente pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do
trabalho quando os serviços forem prestados no seu estabelecimento ou em local por ele determinado.
CAPÍTULO II
DO FUNCIONAMENTO DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO
Art. 10. A Cooperativa de Trabalho poderá adotar por objeto social qualquer gênero de serviço, operação ou atividade, desde que previsto no seu Estatuto Social.
§ 1o É obrigatório o uso da expressão “Cooperativa de Trabalho” na denominação social
da cooperativa.
§ 2o A Cooperativa de Trabalho não poderá ser impedida de participar de procedimentos
de licitação pública que tenham por escopo os mesmos serviços, operações e atividades previstas em seu objeto social.
§ 3o A admissão de sócios na cooperativa estará limitada consoante as possibilidades
de reunião, abrangência das operações, controle e prestação de serviços e congruente com o objeto estatuído.
§ 4o Para o cumprimento dos seus objetivos sociais, o sócio poderá exercer qualquer
atividade da cooperativa, conforme deliberado em Assembleia Geral.
Art. 11. Além da realização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária para deliberar nos termos dos e sobre os assuntos previstos na Lei n
o 5.764, de 16 de dezembro de
1971, e no Estatuto Social, a Cooperativa de Trabalho deverá realizar anualmente, no mínimo, mais uma Assembleia Geral Especial para deliberar, entre outros assuntos especificados no edital de convocação, sobre gestão da cooperativa, disciplina, direitos e deveres dos sócios, planejamento e resultado econômico dos projetos e contratos firmados e organização do trabalho.
§ 1o O destino das sobras líquidas ou o rateio dos prejuízos será decidido em
Assembleia Geral Ordinária.
§ 2o As Cooperativas de Trabalho deverão estabelecer, em Estatuto Social ou
Regimento Interno, incentivos à participação efetiva dos sócios na Assembleia Geral e eventuais sanções em caso de ausências injustificadas.
§ 3o O quorum mínimo de instalação das Assembleias Gerais será de:
I - 2/3 (dois terços) do número de sócios, em primeira convocação;
II - metade mais 1 (um) dos sócios, em segunda convocação;
III - 50 (cinquenta) sócios ou, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de sócios, prevalecendo o menor número, em terceira convocação, exigida a presença de, no mínimo, 4 (quatro) sócios para as cooperativas que possuam até 19 (dezenove) sócios matriculados.
§ 4o As decisões das assembleias serão consideradas válidas quando contarem com a
aprovação da maioria absoluta dos sócios presentes.
§ 5o Comprovada fraude ou vício nas decisões das assembleias, serão elas nulas de
pleno direito, aplicando-se, conforme o caso, a legislação civil e penal.
§ 6o A Assembleia Geral Especial de que trata este artigo deverá ser realizada no
segundo semestre do ano.
Art. 12. A notificação dos sócios para participação das assembleias será pessoal e ocorrerá com antecedência mínima de 10 (dez) dias de sua realização.
§ 1o Na impossibilidade de notificação pessoal, a notificação dar-se-á por via postal,
respeitada a antecedência prevista no caput deste artigo.
§ 2o Na impossibilidade de realização das notificações pessoal e postal, os sócios serão
notificados mediante edital afixado na sede e em outros locais previstos nos estatutos e publicado em jornal de grande circulação na região da sede da cooperativa ou na região onde ela exerça suas atividades, respeitada a antecedência prevista no caput deste artigo.
Art. 13. É vedado à Cooperativa de Trabalho distribuir verbas de qualquer natureza entre os sócios, exceto a retirada devida em razão do exercício de sua atividade como sócio ou retribuição por conta de reembolso de despesas comprovadamente realizadas em proveito da Cooperativa.
Art. 14. A Cooperativa de Trabalho deverá deliberar, anualmente, na Assembleia Geral Ordinária, sobre a adoção ou não de diferentes faixas de retirada dos sócios.
Parágrafo único. No caso de fixação de faixas de retirada, a diferença entre as de maior e as de menor valor deverá ser fixada na Assembleia.
Art. 15. O Conselho de Administração será composto por, no mínimo, 3 (três) sócios, eleitos pela Assembleia Geral, para um prazo de gestão não superior a 4 (quatro) anos, sendo obrigatória a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) do colegiado, ressalvada a hipótese do art. 16 desta Lei.
Art. 16. A Cooperativa de Trabalho constituída por até 19 (dezenove) sócios poderá estabelecer, em Estatuto Social, composição para o Conselho de Administração e para o Conselho Fiscal distinta da prevista nesta Lei e no art. 56 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, assegurados, no mínimo, 3 (três) conselheiros fiscais.
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES
Art. 17. Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego, no âmbito de sua competência, a fiscalização do cumprimento do disposto nesta Lei.
§ 1o A Cooperativa de Trabalho que intermediar mão de obra subordinada e os
contratantes de seus serviços estarão sujeitos à multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por trabalhador prejudicado, dobrada na reincidência, a ser revertida em favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.
§ 2o Presumir-se-á intermediação de mão de obra subordinada a relação contratual
estabelecida entre a empresa contratante e as Cooperativas de Trabalho que não cumprirem o disposto no § 6
o do art. 7
o desta Lei.
§ 3o As penalidades serão aplicadas pela autoridade competente do Ministério do
Trabalho e Emprego, de acordo com o estabelecido no Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n
o 5.452, de 1
o de maio de 1943.
Art. 18. A constituição ou utilização de Cooperativa de Trabalho para fraudar deliberadamente a legislação trabalhista, previdenciária e o disposto nesta Lei acarretará aos responsáveis as sanções penais, cíveis e administrativas cabíveis, sem prejuízo da ação judicial visando à dissolução da Cooperativa.
§ 1o (VETADO).
§ 2o Fica inelegível para qualquer cargo em Cooperativa de Trabalho, pelo período de
até 5 (cinco) anos, contado a partir da sentença transitada em julgado, o sócio, dirigente ou o administrador condenado pela prática das fraudes elencadas no caput deste artigo.
CAPÍTULO IV
DO PROGRAMA NACIONAL DE FOMENTO ÀS COOPERATIVAS
DE TRABALHO - PRONACOOP
Art. 19. É instituído, no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho - PRONACOOP, com a finalidade de promover o desenvolvimento e a melhoria do desempenho econômico e social da Cooperativa de Trabalho.
Parágrafo único. O Pronacoop tem como finalidade apoiar:
I - a produção de diagnóstico e plano de desenvolvimento institucional para as Cooperativas de Trabalho dele participantes;
II - a realização de acompanhamento técnico visando ao fortalecimento financeiro, de gestão, de organização do processo produtivo ou de trabalho, bem como à qualificação dos recursos humanos;
III - a viabilização de linhas de crédito;
IV - o acesso a mercados e à comercialização da produção;
V - o fortalecimento institucional, a educação cooperativista e a constituição de cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas;
VI - outras ações que venham a ser definidas por seu Comitê Gestor no cumprimento da finalidade estabelecida no caput deste artigo.
Art. 20. É criado o Comitê Gestor do Pronacoop, com as seguintes atribuições:
I - acompanhar a implementação das ações previstas nesta Lei;
II - estabelecer as diretrizes e metas para o Pronacoop;
III - definir as normas operacionais para o Pronacoop;
IV - propor o orçamento anual do Pronacoop;
V – (VETADO);
VI – (VETADO).
§ 1o O Comitê Gestor terá composição paritária entre o governo e entidades
representativas do cooperativismo de trabalho.
§ 2o O número de membros, a organização e o funcionamento do Comitê Gestor serão
estabelecidos em regulamento.
Art. 21. O Ministério do Trabalho e Emprego poderá celebrar convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos que objetivem a cooperação técnico-científica com órgãos do setor público e entidades privadas sem fins lucrativos, no âmbito do Pronacoop.
Art. 22. As despesas decorrentes da implementação do Pronacoop correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas anualmente ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Art. 23. Os recursos destinados às linhas de crédito do Pronacoop serão provenientes:
I - do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT;
II - de recursos orçamentários da União; e
III - de outros recursos que venham a ser alocados pelo poder público.
Parágrafo único. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT definirá as diretrizes para a aplicação, no âmbito do Pronacoop, dos recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.
Art. 24. As instituições financeiras autorizadas a operar com os recursos do Pronacoop poderão realizar operações de crédito destinadas a empreendimentos inscritos no Programa sem a exigência de garantias reais, que poderão ser substituídas por garantias alternativas, observadas as condições estabelecidas em regulamento.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 25. (VETADO).
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 26. É instituída a Relação Anual de Informações das Cooperativas de Trabalho - RAICT, a ser preenchida pelas Cooperativas de Trabalho, anualmente, com informações relativas ao ano-base anterior.
Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará o modelo de formulário da RAICT, os critérios para entrega das informações e as responsabilidades institucionais sobre a coleta, processamento, acesso e divulgação das informações.
Art. 27. A Cooperativa de Trabalho constituída antes da vigência desta Lei terá prazo de 12 (doze) meses, contado de sua publicação, para adequar seus estatutos às disposições nela previstas.
Art. 28. A Cooperativa de Trabalho prevista no inciso II do caput do art. 4o desta Lei
constituída antes da vigência desta Lei terá prazo de 12 (doze) meses, contado de sua publicação, para assegurar aos sócios as garantias previstas nos incisos I, IV, V, VI e VII do caput do art. 7
o desta Lei, conforme deliberado em Assembleia Geral.
Art. 29. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 30. (VETADO).
Brasília, 19 de julho de 2012; 191o da Independência e 124
o da República.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Nelson Henrique Barbosa Filho
Carlos Daudt Brizola
Miriam Belchior
Luís Inácio Lucena Adams
Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.7.2012
ESTATUTO SOCIAL
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, PRAZO DE DURAÇÃO E ANO
SOCIAL
Artigo 1º
A Ativacoop - Cooperativa de Trabalho de Atividades Gerais da Bahia, é uma sociedade civil,
sem fins lucrativos que se regerá pelo presente Estatuto e pelas disposições legais em vigor,
tendo:
a) sede e administração na Avenida Senhor dos Passos, nº 935, Edf. Galeria Carmac, Sala
210, Centro, Feira de Santana – Bahia, CEP: 44.002-024;
b) foro jurídico na Comarca de Feira de Santana, Estado da Bahia;
c) área de ação para efeito de admissão de Cooperantes, todo território nacional;
d) prazo de duração indeterminado;
e) ano social compreendido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano,
quando deverá ser levado o Balanço Geral.
§ 1º - A ATIVACOOP poderá abrir e manter escritórios em qualquer lugar em todo território
nacional, às quais serão criadas e instaladas na medida das necessidades e conveniências
operacionais.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS SOCIAIS
Artigo 2º
Os objetivos são os serviços de limpeza de prédios: residenciais, escritórios, fábricas,
armazéns, hospitais, prédios públicos e prédios que desenvolvem atividades comerciais
e de serviços, limpezas de janelas e de corredores externos, atividades das
organizações e associações constituídas em relação a profissionais, atividades de
consultoria, assessoria, orientação, e assistência prestadas por agrônomos e
profissionais em estabelecimentos agropecuários, consultoria em tecnologia da
informação, o plantio, tratamento e manutenção de jardins e gramados de prédios
residenciais, públicos, semi-públicos, parques municipais, cemitérios, áreas verdes,
escolas, poda e plantio de arvores na área urbana, atividades de cozinheiros, copeiros,
lavadeiras, atividades de escolas técnicas, agrotécnicas, industriais, comerciais, o
fornecimento a empresas clientes, por tempo determinado, de pessoal recrutado e
remunerado por agencias de trabalho temporário, nas condições da legislação
trabalhista.
§ 1º - A ATIVACOOP poderá promover meios para dotar o corpo de cooperantes de todos os
serviços de natureza social, como:
a) Planos de Saúde;
b) Seguros de vida, acidentes, invalidez e incapacidade temporária;
c) Plano de previdência particular;
d) Seguro desocupação;
e) Planos de treinamentos, formação, desenvolvimento, atualização e especialização do
corpo de cooperantes visando sempre a satisfação das necessidades da ATIVACOOP
e das Empresas Parceiras;
f) Viabilizar mediante convênios com entidades públicas e/ou privadas, benefícios na
área de bens de uso e consumo.
§ 2º - Para consecução dos seus direitos a ATIVACOOP deverá por meio dos seus
cooperantes:
a) Contratas realização de serviços profissionais especializados com as Empresas que deles
demandarem;
b) Efetuar treinamento, desenvolvimento e formação de mão de obra de acordo com decreto nº
2208 de 17/04/1997;
c) Para efeito de execução dos serviços acima relacionados à ATIVACOOP deverá:
- Organizar e estabelecer a distribuição e vinculação dos cooperantes em relação aos contratos
e serviços firmados;
- Acompanhar, permanentemente, a execução dos serviços contratados e realizados pelos
seus Cooperantes, objetivando a sua qualidade, cumprimento de prazos e providências
necessárias á adequada execução dos serviços;
- Providenciar exames de saúde periódicos ou quando necessários, para efeitos legais,
decorrentes dos contratos de serviços e para manutenção da saúde de seus cooperantes;
d) Promover, mediante convênio com entidades públicas e/ou privadas, o aprimoramento
técnico-profissional e a capacitação cooperativista de seus cooperantes.
§ 3º - A ATIVACOOP observará as normas de saúde e segurança do trabalho previstas na
legislação em vigor e em atos normativos expedidos pelas autoridades competentes
CAPÍTULO III
DOS COOPERANTES
Artigo 3º
Poderá ingressar na ATIVACOOP o profissional e/ou técnico que tenha capacitação adequada,
de acordo ao Capítulo II, parágrafo 2º, desde que concorde com as disposições deste Estatuto,
e não exerça atividades que possam prejudicar ou colidir com os interesses e objetivos da
ATIVACOOP.
§ 1º - Para associar-se o candidato preencherá a ficha de admissão/adesão da ATIVACOOP,
devidamente abonada por 01 (um) cooperante em pleno gozo de seus direitos sociais.
§ 2º - O candidato será previamente avaliado, através de seu “currriculum vitae” e/ou
entrevistas, pela Comissão de Avaliação Ética.
§ 3º - Efetuada a avaliação pela Comissão de Avaliação e ética, a proposta será encaminhada
á Conselho de Administração para ser aprovada. E sendo deferida, o candidato subscreverá as
quotas-partes do Capital Social, nas condições previstas neste Estatuto devendo, juntamente
com o Coordenador do Conselho de Administração, assinar a Ficha de Matrícula.
§ 4º - A subscrição e integração das quotas-partes do Capital Social na forma como disposto
neste Estatuto e assinatura na ficha de matrícula confirmação a admissão/adesão do candidato
como Cooperante da ATIVACOOP.
Artigo 4º
Cumprindo o que dispõe o Art. 3º e seus parágrafos, o cooperante adquire todos os direitos e
assume todos os deveres e obrigações de Lei, deste Estatuto e deliberações tomadas pela
Assembléia Geral.
Artigo 5º
O número de cooperantes da ATIVACOOP não terá limites quanto ao máximo, mas em
qualquer situação, não poderá ser inferior a 8 (oito) pessoas físicas.
Artigo 6º
São Direitos do Cooperante:
a) Tomar parte nas Assembléias Gerais, discutindo, votando os assuntos nelas tratados e
sendo votado;
b) Propor ao Conselho de Administração e Assembléia Geral medidas de interesse da
ATIVACOOP;
c) Demitir-se da ATIVACOOP quando lhe convier;
d) Participar dos serviços e operações contratados pela ATIVACOOP com terceiros;
e) Solicitar, por escrito, ao Conselho Fiscal, quaisquer informações sobre os negócios da
ATIVACOOP, podendo consultar livros e registros;
f) Convocar, de acordo com este Estatuto, Assembléia Geral;
g) Participar das sobras líquidas na forma decidida pelo regulamento no Regime Interno.
§ 2º- Doravante os Cooperados, passam a ter garantidos os seguintes direitos:
a) retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não inferiores
ao salário mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às atividades
desenvolvidas;
b) duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro)
horas semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação de
trabalho por meio de plantões ou escalas, facultada a compensação de honorários;
c) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
d) repouso anual remunerado;
e) retirada para o trabalho noturno superior à do diurno;
f) adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas;
g) seguro de acidente de trabalho.
Artigo 7º
São deveres e obrigações do Cooperante:
a) subscrever e integralizar as quotas-partes do Capital Social nos termos deste Estatuto e
contribuir para cobertura das despesas e encargos operacionais da ATIVACOOP;
b) cumprir as disposições da Lei, do Estatuto, Regimento Interno e das deliberações das
Assembléias Gerais;
c) satisfazer integralmente os compromissos assumidos com a ATIVACOOP;
d) Fica vedada a ATIVACOOP distribuir verbas de qualquer natureza entre os sócios, exceto a
retirada devida em razão do exercício de sua atividade como sócio ou retribuição por conta de
reembolso de despesas comprovadamente realizadas em proveito da Cooperativa;
e) sendo o Fundo de Reserva insuficientes, participar do rateio das eventuais perdas ou
prejuízos apurados de acordo com a decisão da Assembléia Geral;
f) prestar, quando solicitado, esclarecimentos ao Conselho de Administração, Conselho Fiscal
e/ou Comissão de Avaliação e Ética sobre suas atividades relacionadas com os objetivos
sociais;
g) levar ao conhecimento do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comissão de
Avaliação e Ética a existência de qualquer irregularidade administrativa, operacional ou moral
que atende contra Lei, o Estatuto e deliberações da Assembléia Geral;
h) zelar pelos interesses morais, sociais e materiais, da ATIVACOOP e não se recusar a
participar ativamente de sua vida societária.
Artigo 8º
A responsabilidade do cooperante pelos compromissos da ATIVACOOP, em face de terceiros,
perdura para os demitidos, eliminados ou excluídos, até que sejam aprovadas, pela
Assembléia Geral, as contas do exercício em que se deu o desligamento e sanadas as
irregularidades, se decorrerem dos Cooperantes.
Parágrafo Único – Para os Cooperantes falecidos, as responsabilidades e direitos passam aos
herdeiros, prescrevendo após 01 (um) ano do dia da abertura da sucessão.
Artigo 9º
A demissão do cooperante que não poderá ser negada dar-se á unicamente a seu pedido, que
será requerido por escrito ao Conselho de Administração, o qual mandará apurar a situação do
mesmo e, estando este, regular com as obrigações sociais, mandará averbar na Ficha de
Matrícula que será assinada pelo demissionário e o Presidente do Conselho de Administração.
Artigo 10º
A eliminação de um cooperante, em virtude de infração da Lei, do Estatuto e/ou Regimento
Interno, será aplicada pelo Conselho de Administração após instauração e decisão favorável do
processo regulamentar na Comissão de Avaliação e Ética, onde será proporcionando ao
indiciado todas as oportunidades e meios de defesa.
§ 1º - Além de outros motivos, o Conselho de Administração deverá eliminar o cooperante que:
a) vier a exercer qualquer atividade considerada prejudicial à ATIVACOOP, e seus
cooperantes ou que colida com seus objetivos;
b) se negar sem motivos justificados, a participar de contrato e prestação de serviços firmado
pela ATIVACOOP, causando-lhe prejuízo;
c) por qualquer motivo obrigar a ATIVACOOP à prática de atos judiciais para cumprimento das
obrigações por ele contraídas.
§ 2º - O cooperante eliminado poderá, dentro do prazo de 03 (três) dias úteis a contar da data
do recebimento da notificação da sua eliminação, interpor recurso que será examinado e
decidido pela próxima Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada.
§ 3º - Consumada a eliminação, deverá ser averbada na Ficha de Matrícula com os motivos
que a determinarem e assinado pelo Coordenador do Conselho de Administração.
§ 4º - O Cooperante eliminado por infração ao § 1º a), b) e c), ficará impedido de voltar a
participar do quadro de associados da ATIVACOOP, em qualquer hipótese.
Artigo 11º
A exclusão do cooperante será feita por:
a) morte do cooperante, pessoa física;
b) extinção da pessoa jurídica;
c) incapacidade que impossibilite de exercer a sua atividade;
d) deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na ATIVACOOP.
Parágrafo Único – Qualquer forma de exclusão do cooperante deverá ser feita por decisão do
Conselho de Administração, de acordo com cada caso.
Artigo 12º
Em qualquer caso de demissão, eliminação ou exclusão, o cooperante terá direito à restituição
das quotas-partes do Capital Social integralizadas, das sobras e de outros créditos que lhe
tiverem sido atribuídos e registrados, após as deduções de débitos existentes.
§ 1º - A restituição de que trata este artigo, somente poderá ser exibido depois de aprovado,
pela Assembléia Geral, o balanço de exercício em que se deu o desligamento.
§ 2º - A restituição das quotas-partes e/ou saldos remanescentes será feita a critério do
Conselho de Administração.
§ 3º - Ocorrendo demissões, eliminações ou exclusões de Cooperantes, em número tal que as
restituições possam ameaçar a estabilidade econômica financeira da ATIVACOOP, o Conselho
de Administração poderá restituí-las mediante critérios que resguardem a sua continuidade, e
operacionalidade.
CAPÍTULO IV
DO CAPITAL SOCIAL
Artigo 13º
O Capital Social da ATIVACOOP é de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais), dividido em 100.000
(Cem Mil) quotas-partes.
§ 1º - Cada quota parte do Capital será de R$ 1,00 (Um Real).
§ 2º - Cada Cooperante se obriga a subscrever, no mínimo, o valor de 15 (quinze) quotas-
partes, devendo integralizá-las totalmente no ato, de acordo com a decisão do Conselho de
Administração.
§ 3º - Para efeito de novas admissões de Cooperantes, ou novas subscrições, a Assembléia
Geral, anualmente, atualizara o valor unitário da quota-parte, consoante proposição do
Conselho de Administração.
§ 4º - A quota-parte é indivisível e intransferível a não Cooperantes, não podendo ser negada,
nem dada em garantia, e, sua subscrição, integralização, transferência ou restituição serão
sempre averbada na Ficha de Matrícula.
CAPÍTULO V
DA ASSEMBLÉIA GERAL
Artigo 14º
A Assembléia Geral dos Cooperantes é o poder soberano da ATIVACOOP e dentro dos limites
da Lei do Estatuto Social, tomará toda e qualquer decisão de interesse da ATIVACOOP, e
suas deliberações vinculadas a todos, ainda que ausentes ou discordantes.
Artigo 15º
A Assembléia Geral será normalmente convocada pelo Presidente do Conselho de
Administração após liberação do Conselho de Administração.
§ 1º - Poderá ainda ser convocada pelo Conselho Fiscal e/ou Conselho de Administração, na
sua maioria, se ocorrerem motivos graves e urgentes, ou por 1/5 (um quinto) dos Cooperantes,
em pleno gozo de seus direitos sociais, após solicitação não atendida no prazo Maximo de 03
(três) dias úteis pelo Coordenador do Conselho de Administração.
Artigo 16º
As Assembléias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias para a
primeira convocação e 01 (uma) hora após para as segunda e terceira convocações,
respectivamente.
Artigo 17º
Dos Editais de Convocação das Assembléias Gerais deverão constar:
a) a expressão “Convocação de Assembléia Geral”, Ordinária, Extraordinária ou Especial,
conforme o caso;
b) o dia e hora da reunião em cada convocação, assim como o local de sua realização;
c) a seqüência original das convocações;
d)a “Ordem do Dia” dos trabalhos com as devidas especificações dos assuntos;
e) a assinatura do responsável pela convocação;
§ 1º - No caso de convocação ser feita por Cooperantes, o Edital será assinado, no mínimo
pelos 05 (cinco) primeiros signatários do documento que a solicitou, e no caso do Conselho
Fiscal, por 03 (três) de seus membros.
§ 2º - O Edital de Convocação deve ser afixado nos locais freqüentemente freqüentados pelos
Cooperantes e expedidos, por circular, aos mesmos, e publicado em jornal.
§ 3º - Os assuntos para analise e votação em Assembléia Geral deverão ser divulgados, 10
(dez) dias de antecedência da Assembléia Geral para conhecimento dos Cooperantes.
Artigo 18º
O “quorum” para instalação da Assembléia Geral é o seguinte:
a) 2/3 (dois terços) do numero do Cooperantes, em 1º convocação;
b) metade do numero dos Cooperantes mas um, em 2º convocação;
c) no mínimo 20% (vinte pó cento) do total de Cooperantes, prevalecendo o menor número, em
terceira convocação.
Artigo 19º
Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidas pelo Presidente do Conselho de
Administração e secretariado pelo Secretário.
Parágrafo Único – Quando a Assembléia Geral for convocada por Cooperante ou Conselho
Fiscal, os trabalhos serão dirigidos e secretariados por Cooperantes escolhidos pelo Plenário.
Artigo 20º
Os ocupantes de cargos eletivos, com quaisquer outros Cooperantes, não poderão votar nas
decisões sobre assuntos que a eles se referirem, de maneira direta ou indireta, mas não ficarão
privados de tomar parte nos respectivos debates.
Parágrafo Único – Quando for colocada em discussão a analise para aprovação da prestação
de contas do exercício, a direção dos trabalhos será feita por cooperantes escolhidos pelo
plenário, executando-se os C.A / C.F e C.A.E.
Artigo 21º
As deliberações das Assembléias Gerais somente poderão versar sobre assuntos constantes
de Edital de Convocação.
Artigo 22º
O que ocorrer na Assembléia Geral deverá constar de ata circunstanciada, lavrada no livro
próprio, aprovado e assinada ao final dos trabalhos pelos Membros do Conselho de
Administração e do Conselho Fiscal, e, ainda por todos os Cooperantes presentes que o
queiram fazer.
Artigo 23º
As deliberações nas Assembléias serão tomadas por maioria de votos dos Cooperantes
presentes, com direito a voto, exclusivo o que estabelece o parágrafo único do Art. 26, tendo
cada Cooperante presente o direito a 01 (um) voto, não sendo permitida representação.
§ 1º - Em regra, a votação será nominativa e a descoberto, podendo a Assembléia optar pelo
voto secreto, atendendo-se então às normas usuais.
Artigo 24º
A Assembléia Geral Ordinária será realizada, obrigatoriamente uma vez por ano, dentro dos 03
(três) primeiros meses do ano, e deliberará sobre os seguintes assuntos, constantes na ordem
do dia:
1- Apresentação da prestação de contas do exercício pelo Conselho de Administração
acompanhada do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo:
a) relatório de gestão;
b) balanço patrimonial;
c) demonstrativo das sobras ou perdas (resultados);
demonstrativo de avaliação da eficiência econômico-financeira e social.
2- Destinação das Sobras apuradas para os Fundos legais e outros, distribuição do restante
das Sobras Líquidas e rateio das Perdas.
3- Eleição e posse dos componentes do Conselho de Administração, e do Conselho Fiscal,
(quando for o caso).
4- Fixação dos honorários e/ou verba de representação do Conselho de Administração e do
Conselho Fiscal e o valor da célula de presença pelo comparecimento ás reuniões, dos seus
membros.
5- Qualquer assunto de interesse social, inclusive destituição dos membros do Conselho de
Administração e do Conselho Fiscal, excluindo os Art. 26, desde que conste explicitamente no
Edital de Convocação.
§ 1º - A aprovação da prestação de contas dos órgãos e administração, desonera seus
componentes de responsabilidades, ressalvados os casos de erro, dolo, fraude ou simulação,
bem como infração das Leis e do Estatuto Social.
§ 2º - Nas Assembléias Gerais para eleição, o processo eleitoral será deflagrado 10 (dez) dias
anteriores à data prevista, sendo disciplinado através de Regimento Interno.
Artigo 25º
A Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e poderá deliberar
sobre qualquer assunto, inclusive destituição dos membros do Conselho de Administração e do
Conselho Fiscal, desde que conste explicitamente no Edital de Convocação.
Artigo 26º
É da competência exclusiva da Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes
assuntos:
a) reforma do Estatuto Social e Regimento Interno;
b) fusão, desmembramentos e incorporação com outras sociedades;
c) mudança de objetivo;
d) dissolução voluntária e nomeação de liquidante;
e) avaliação das contas do liquidante.
Parágrafo Único – São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos Cooperantes presente
para tomar válidas as deliberações de que trata este artigo.
Artigo 27º
A Assembléia Geral Especial será realizada, obrigatoriamente uma vez por ano, sempre no
segundo semestre, e deliberará sobre os seguintes assuntos:
a) gestão da cooperativa;
b) disciplina;
c) direitos e deveres dos cooperados;
d) planejamento e resultado econômico dos projetos e contratos firmados;
e) organização dos trabalhos;
f) fixação das regras para afastamento remunerado do cooperado em algumas hipóteses.
Artigo 28º
O cooperado que comparecer a todas as Assembléias Gerais, durante o ano, após o
encerramento deste exercício, receberá uma gratificação, a título de incentivo, e por outro lado,
o cooperado que faltar as Assembléias Gerais, sem prévia justificativa, sofrerá um desconto, no
rateio a ser distribuído anualmente.
CAPÍTULO VI
DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
Artigo 29º
São Órgãos de Administração da ATIVACOOP:
I – Conselho de Administração
II – Conselho Fiscal
§ 1º - São Órgãos complementares e de apoio da administração e serão vinculados a Conselho
de Administração, sendo sua estrutura e funcionamento disciplinados por Regimento Interno,
aprovado pela Assembléia Geral;
a) Comissão de Controle da Qualidade;
b) Coordenações;
c) Comissão de Avaliação e Ética;
§ 2º - O Conselho de Administração poderá propor criação de outros órgãos que comporão a
estrutura operacional da ATIVACOOP.
SEÇÃO I
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Artigo 30º
A ATIVACOOP será administrada por um Conselho de Administração composto de 02 (dois)
membros, todos Cooperantes, pleno gozo de seu direitos sociais, com as funções de
Presidente, Vice-Presidente / Diretor Financeiro, eleitos pela Assembléia Geral, forma
nominativa, para um mandato de 04 (quatro) anos, sendo facultativo à renovação de seus
membros.
§ 1º - O Presidente do Conselho de Administração é por conseqüência, o Coordenador Geral
da ATIVACOOP.
§ 2º - Os membros do Conselho de Administração não poderão ter, entre si, laços de
parentesco até 2º grau, em linha reta ou colateral, inclusive, e, com os membros do Conselho
Fiscal.
§ 3º - A posse dos eleitos será feito de imediato, na própria Assembléia Geral de eleição, sendo
lavrada em livro próprio e assinada por todos os eleitos presente, ficando estabelecido o prazo
máximo de 30 (trinta) dias para o Cooperante eleito ausente, assinar o termo de posse, findo o
qual será dado o cargo vago.
§ 4º - Confirmando-se a vacância de dois conselheiros eleitos, nova A.G.E. deverá ser
convocada para completar o Conselho.
§ 5º - Os Cooperantes eleitos para o Conselho de Administração não serão pessoalmente
responsáveis pelas obrigações contraídas pela ATIVACOOP, mas, responderão solidariamente
pelas perdas e prejuízos resultantes de seus atos, se agirem por culpa ou dolo.
§ 6º - Nenhum membro do Conselho de Administração poderá receber pró-labore adicional, ao
exercer outras atividades dentro da Administração da ATIVACOOP, podendo, contudo, optar
pela mais conveniente.
Artigo 31º
Nos impedimentos por prazo superior a 90 (noventa) dias, o Presidente do Conselho de
Administração será substituído automaticamente por outro conselheiro, indicado pelo próprio
Conselho de Administração.
Parágrafo Único – Nos impedimentos superiores a 90 (noventa) dias de qualquer membro do
Conselho de Administração, será considerado cargo vago.
Artigo 32º
O Conselho de Administração reger-se pelas seguintes normas:
a) reúne-se ordinariamente a cada mês e extraordinariamente sempre que necessário por
convocação do Presidente, da maioria de seus membros, ou, por solicitação do Conselho
Fiscal;
b) delibera validamente com a presença da maioria se seus membros, proibida a
representação, sendo as decisões tomadas pela maioria simples de votos dos presentes,
reservando-se ao Coordenador de Conselho de Administração o voto de desempate;
c) as deliberações serão consignadas em Atas Circunstâncias, lavradas em livro próprio, lidas,
aprovadas e assinadas no final dos trabalhos pelos membros presentes, sendo transformadas
em resoluções, quando for o caso.
Parágrafo Único – perdera automaticamente a condição de Conselheiro, o membro do
Conselho de Administração que, sem justificativa, faltar 03 (três) reuniões consecutivas ou 06
(seis) alternadas, durante 01 (um) ano.
Artigo 33º
Cabe ao Conselho de Administração, entre outras as seguintes atribuições:
a) apresentar à Assembléia Geral as políticas, planos de ação, programas e orçamentos
visando manter as atividades da ATIVACOOP em permanente evolução;
b) manter permanentemente contato com as Empresas, objetivando a contratação de serviços
especializados para à ATIVACOOP;
c) acompanhar e avaliar os serviços especializados contratados e executados pelos
Cooperantes, tomando as previdências cabíveis;
d) verificar constantemente a situação econômico-financeira da ATIVACOOP, através de
balancetes e relatórios, a fim de melhor conduzir o desenvolvimento de seus negócios;
e) deliberar sobre a admissão, demissão e exclusão de Cooperantes;
f) estabelecer sanções ou penalidades a serem aplicadas nos casos de inflação ou abuso
cometido por Cooperantes, quando a disposições legais, estatutárias, normativas e contratuais,
em conjunto com a comissão de Avaliação e Ética;
g) deliberar sobre a convocação de Assembléia Geral;
h) adquirir, alienar ou depreciar bens móveis e imóveis da ATIVACOOP, com expressa
autorização da Assembléia Geral, quando o valor envolvido for superior ao estabelecido pelo
Regime Interno;
i) estabelecer atribuições e missões a serem exercidas pelos Cooperantes, de forma isolada ou
em comissões;
j) fixar o sistema de vinculação, forma de remuneração e contribuição para cobertura de
despesas, encargos operacionais e fundos, de cada Cooperante, em relação aos contratos de
serviços técnicos firmados pela ATIVACOOP, inclusive para a formação de preço do contrato
negociado;
k) zelar pelo cumprimento das Leis Cooperativistas e fiscais, e, pela participação integral do
corpo de Cooperantes no funcionamento da ATIVACOOP, objetivando o benefício de todos;
l) propor à Assembléia Geral formas de retribuição de pró-labore para todo o Corpo
Administrativo e Operacional da ATIVACOOP;
m) contrair empréstimos, operações de leasing, linhas de crédito e financiamentos para
aquisição de máquinas e equipamentos de acordo com Regime Interno aprovado em
Assembléia Geral;
n) contratar serviços de terceiros;
o) firmar contrato e demais documentos com duas assinaturas dos seus membros;
p) autorizar o Presidente do Conselho a constituir mandatário.
Artigo 34º
Ao Presidente do Conselho de Administração compete:
a) representar a COOPERATIVA ativa ou passivamente, em Juízo ou fora dele dentro dos seus
poderes legais e estatutários;
b) apresentar à assembléia Geral Ordinária:
1. Relatório da Gestão;
2. Balanço Geral;
3. Demonstrativo das Sobras apuradas ou das Perdas verificadas no exercício e o Parecer do
Conselho Fiscal;
c) convocar e presidir as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias e as reuniões do
Conselho de Administração;
d) supervisionar as atividades da COOPERATIVA;
e) verificar constantemente o saldo do caixa;
f) elaborar o plano anual de atividades da cooperativa;
g) assinar conjuntamente com qualquer outro Diretor Executivo, cheques, contratos e demais
documentos constitutivos de obrigações, dentro dos seus. poderes legais e estatutários no
Livro de Matrícula;
h) coordenar e controlar a execução das diretrizes normas e planos estabelecidos pelo
Conselho de Administração;
i) designar a outro Diretor, atribuições não especificadas neste Estatuto;
j) cumprir e fazer cumprir as deliberações das Assembléias Gerais e do próprio Conselho de
Administração;
k) cumprir e fazer cumprir as atribuições do Regimento Interno;
I) zelar pelo fiei cumprimento da Lei e deste Estatuto.
Artigo 35º
a) inteirar-se permanentemente pelo trabalho do Presidente, substituindo quando necessário;
b) na ausência do Presidente assinar conjuntamente com qualquer outro Diretor, cheques,
contratos e demais documentos constitutivos de obrigações dentro dos seus poderes legais e
estatutários;
c) auxiliar o Presidente no desempenho de suas funções;
d) desempenhar as atribuições específicas que lhe forem determinadas pelo Presidente pelo
Conselho de Administração e peto Regimento lnterno da COOPERATIVA;
e) cumprir e fazer cumprir as deliberações das Assembléias Gerais e do próprio Conselho de
Administração;
f) comparecer às reuniões do Conselho de Administração discutindo e votando as matérias a
serem apreciadas;
g) zelar pelo fiel cumprimento da Lei deste Estatuto e do Regimento Interno.
SEÇÃO II
DO CONSELHO FISCAL
Artigo 36º
O Conselho Fiscal é o órgão de controle, acompanhamento e fiscalização da administração da
ATIVACOOP, sendo composto de 06 (seis) membros, 03 (três) efetivos e 03 (três) suplentes,
todos Cooperantes, eleitos pela Assembléia Geral para o mandato de 01 (um) ano, sendo
permitida a reeleição de apenas de 1/3 (um terço) de seus componentes.
§ 1º - Os membros do Conselho Fiscal não podem ter, entre si, laços de parentescos até 2º
grau em linha reta ou colateral, inclusive, com membros do Conselho de Administração.
§ 2º - Não pode haver acúmulo de cargos para o Conselho Fiscal, Conselho de Administração,
Comissão de Avaliação e Ética e vice-versa.
Artigo 37º
O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez em cada mês e, extraordinariamente,
sempre que necessário, com a presença de 03 (três) de seus membros.
§ 1º - Em sua primeira reunião o Conselho Fiscal escolherá entre os seus membros efetivos um
Coordenador incumbido de convocar as reuniões, dirigir os trabalhos e ser seu representante
junto ao Conselho Administrativo e outros órgãos da Administração.
§ 2º - As reuniões poderão ser convocadas, também por qualquer de seus membros, por
solicitação do Conselho Administrativo e Assembléia Geral.
§ 3º - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos e contarão de ata lavrada,
em livro próprio, por outro Conselho escolhido no ato, sendo lida, aprovada e assinada, ao
final, pelos Conselheiros presentes.
§ 4º - Na ausência dos Conselheiros efetivos serão convocados os suplentes, para que não
haja descumprimento do número legal.
Artigo 38º
Compete ao Conselho Fiscal, dentre outras atribuições, constantes neste Estatuto, exercer
assídua fiscalização e acompanhamento das atividades, serviços e operações da
ATIVACOOP, em todos os níveis organizacionais, verificando se sua execução está sendo
realizada em conformidade com dispositivos legais, estatutários e decisões da Assembléia
Geral e Conselho Administrativo, cabendo-lhe especificamente:
a) examinar os livros fiscais, e outros obrigatórios, específicos da sociedade cooperativa, e os
registros contábeis, sobre a movimentação econômico-financeira da ATIVACOOP;
b) examinar contratos, convênios, acordos e outros documentos constitutivos de obrigações da
ATIVACOOP;
c) verificar a situação dos bens e direitos patrimoniais;
d) elaborar o parecer anual sobre a prestação de contas do Conselho Administrativo, a ser
apresentado à Assembléia Geral;
e) ouvir os interesses e manifestações dos Cooperantes quanto, ao funcionamento da gestão
administrativa;
f) dar conhecimento à Assembléia Geral e Conselho de Administração das Conclusões de
tarefas, buscando sanar irregularidades encontradas.
§ 1º - Para desempenho de suas funções, terá o Conselho Fiscal, acesso livre a qualquer setor,
livro, documentos ou registro, sem, contudo intervir diretamente na rotina e fatos encontrados.
§ 2º - Poderá o Conselho Fiscal, para assesorá-lo no desempenho de suas funções, solicitar a
contratação de auditoria independente.
Artigo 39º
O Balanço Geral e Demonstrativo de Resultados e outras peças contábeis serão levantadas na
data de encerramento do exercício social.
Artigo 40º
Dos resultados apurados, ocorrendo sobras, serão deduzidos percentuais para os Fundos
Legais: Fundo de Reserva e FATES, conforme estabelecer a Assembléia Geral, e de acordo
com o que dispõe a lei.
§ 1º - Deduzidos os percentuais para os Fundos Legais, poderá a Assembléia Geral criar
outros Fundos, inclusive rotativos, com recursos das sobras de outras fontes, para fins
específicos, estabelecendo sua disciplinação.
§ 2º - Deduzidas as demais aplicações, verificando se ainda, sobras liquidas, serão as mesmas
destinadas conforme Regimento Interno.
Artigo 41º
As eventuais perdas ou prejuízos apurados serão levados à conta do Fundo de Reserva e,
sendo este insuficiente, serão cobrados, mediante rateio, dos Cooperantes de acordo com a
decisão da Assembléia Geral.
Artigo 42º
Revertem-se para os Fundos Legais:
a) para manter o FATES, os resultados de operações com não Cooperantes, bem como, os
decorrentes de participações em sociedades não cooperativas;
b) para o Fundo de Reserva, os auxílios e doações não especificados, rendas e eventuais e
outros valores arrecadados, a critério da Assembléia Geral.
Artigo 43º
Os Fundos Legais e outros criados pela Assembléia Geral, são indivisíveis entre os
Cooperantes, salvo no caso de dissolução da ATIVACOOP, cujo remanescente será decidido
pela Assembléia Geral de extinção.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 44º
A ATIVACOOP poderá ser dissolvida, de acordo com o que dispõe sobre o assunto a Lei,
devendo ser instalada a Assembléia Geral Extraordinária, para instalação do processo.
Artigo 45º
Os casos omissos e duvidosos serão resolvidos pela Assembléia Geral de acordo com os
princípios doutrinários e dispositivos legais.
PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO MANUAL DO COOPERADO
Você recebeu o Manual do Cooperado?
[ ] Sim [ ] Não
Você participou da reunião de Ambientação sobre Cooperativismo?
[ ] Sim [ ] Não
Caso você se afilie ao sistema cooperativista, qual será sua relação com a cooperativa?
[ ] sócio da cooperativa [ ] empregado
E com o tomador de seus serviços?
[ ] empregado [ ] prestador de serviços autônomo
Eu,_______________________________________________, após receber toda a orientação e
esclarecimento sobre o sistema cooperativista em capacitação realizada no dia
_____/_______/________,venho manifestar minha intenção em ingressar para o quadro de
cooperados da ATIVACOOP.
Data:_____________________________________
Nome:________________________Assinatura_____________________________
(Este protocolo é parte integrante do manual do cooperado e deve ser preenchido, destacado
e entregue à ATIVACOOP)