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Versão 2 – revisado setembro de 2014 MANUAL PRÁTICO DE PROCEDIMENTOS DOS AGENTES DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CREF2/RS

MANUAL PRÁTICO DE PROCEDIMENTOS DOS - CREF2/RS · 3.2 DA ABORDAGEM DOS AOFS ... Este Manual tem como objetivo a padronização das condutas dos AOF para desempenho de suas atividades,

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Versão 2 – revisado setembro de 2014

MANUAL PRÁTICO DE

PROCEDIMENTOS DOS

AGENTES DE ORIENTAÇÃO E

FISCALIZAÇÃO DO CREF2/RS

CREF2/RS: R. Cel. Genuíno, 421 /401 – Porto Alegre/RS – CEP 90010-350 – Fone: 51 3288-0200 Fax: 51 3288-0222

CREF Serra: R. Antônio Ribeiro Mendes, 1849 térreo – Caxias do Sul/RS – CEP 95032-600 – Fone: 54 3202-2890

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 5

1.1 SÃO DEVERES FUNCIONAIS DOS AGENTES DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CREF: ......................... 5

1.2 SÃO CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CREF: ............................ 6

1.3 SÃO DIRECIONADORES DE CONDUTA INERENTES AO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE AGENTE DE

ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CREF, DENTRE OUTRAS: ................................................................................ 8

2 PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA CONFERIDO AO SISTEMA CONFEF/CREF'S ................................. 10

2.1 OBRAS CONSULTADAS E REFERIDAS ......................................................................................................... 12

3 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS EXIGIDAS AO AOF .................................................................................. 13

3.1 DOS PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 13

3.2 DA ABORDAGEM DOS AOFS .........................................................................................................................14

3.3 DOS RELATÓRIOS ........................................................................................................................................ 15

4 DOS DOCUMENTOS ............................................................................................................................... 17

5 DOS PROCEDIMENTOS FISCALIZATÓRIOS ............................................................................................. 18

5.1 PESSOA JURÍDICA........................................................................................................................................ 18

5.2 ESTAGIÁRIO/ACADÊMICO ............................................................................................................................ 19

5.3 PESSOA FÍSICA SEM GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................ 19

5.4 PESSOA FÍSICA GRADUADA SEM REGISTRO .............................................................................................. 20

5.5 REGISTRADOS MINISTRANDO ATIVIDADES FORA DA ÁREA DE ATUAÇÃO .................................................21

5.6 LOCAIS SEM PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ..................................................................................21

5.7 LOCAIS FECHADOS .......................................................................................................................................21

5.8 LOCAIS INEXISTENTES ................................................................................................................................ 22

5.9 FISCALIZAÇÃO EXTRACLASSE/DISCIPLINAR NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO ... 22

5.10 FISCALIZAÇÃO EM EVENTOS....................................................................................................................... 22

5.11 FISCALIZAÇÃO EM PREFEITURAS, SECRETARIAS E CONGÊNERES .......................................................... 23

5.12 DO TREINAMENTO DOS AOF ........................................................................................................................ 24

5.13 INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO ...................................................................................................................... 24

6 TABELA DE PRAZOS PARA JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 27

ANEXO I – RELATÓRIO SEMANAL DE ATUAÇÃO .............................................................................................. 28

ANEXO II - RELATÓRIO DE VISITAS ................................................................................................................. 29

ANEXO III – TABELA DE BAIXA DE DENÚNCIAS .............................................................................................. 30

ANEXO IV – CONTROLE DE VIATURAS ............................................................................................................ 31

ANEXO V – RELATÓRIO DE VISITA INTERNO ................................................................................................... 32

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ANEXO VI - BOLETIM DE OCORRÊNCIA PESSOA FÍSICA ................................................................................. 33

ANEXO VII - BOLETIM DE OCORRÊNCIA PESSOA JURÍDICA ............................................................................ 34

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LEGENDA

AOF = Agente de Orientação e Fiscalização

PJQ = Pessoa Jurídica sem registro

PF = Pessoa Física sem registro

PEF = Profissional de Educação Física

BO = Boletim de Ocorrência

CREF2/RS = Conselho Regional de Educação Física da 2ª Região

PJ = Pessoa Jurídica com registro

SAF = Sala de Atividade Física

MP = Ministério Público

DEFOR = Departamento de Fiscalização e Orientação

SPW = Sistema Spiderware

RT = Responsável Técnico

VISA = Vigilância Sanitária

TFPJ = Termo de Fiscalização de Pessoa Jurídica

AIPJ = Auto de Infração de Pessoa Jurídica

AIPF = Auto de Infração de Pessoa Física

TV = Termo de Visita

CN = Carta de Notificação

RVI = Relatório de Visita Interno

RVE = Relatório de Visita Externo

TCE = Termo de Compromisso de Estágio

ALFABETO FONÉTICO MUNDIAL

A ALFA N NOVEMBER

B BRAVO O OSCAR

C CHARLIE P PAPA

D DELTA Q QUEBEC

E ECHO R ROMEO

F FOXTROT S SIERRA

G GOLF T TANGO

H HOTEL U UNIFORM

I INDIA V VICTOR

J JULIETT W WHISKEY

K KILO X X-RAY

L LIMA Y YANKEE

M MIKE Z ZOULOU

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1 INTRODUÇÃO

O Conselho Regional de Educação Física da 2ª Região – CREF2/RS – Autarquia Federal, criado

pela Lei nº 9.696/98, tem como missão precípua defender os interesses da sociedade em relação aos

serviços prestados pelo Profissional de Educação Física e pelas pessoas jurídicas nas áreas de atividades

físicas, desportivas e similares com poderes delegados pela União para normatizar, orientar e disciplinar o

exercício das atividades próprias dos Profissionais de Educação Física.

Em seu Estatuto, aprovado pela Resolução CREF2/RS nº42/2011, no artigo 15, explana acerca da

atividade fiscalizatória a ser exercida pelo CREF2/RS, in verbis

Art. 15. Compete ao CREF2/RS, nos termos normatizados:

I – Fiscalizar o exercício da profissão em qualquer lugar onde seja desempenhado;

II – Fiscalizar as Pessoas Jurídicas que prestem serviços nas áreas da atividades físicas, esportivas e

similares;

III – Denunciar a outras autoridades competentes as irregularidades encontradas e não corrigidas;

Parágrafo único. A fiscalização do exercício da atividade profissional e da exploração de atividade

econômica ocorrerá predominantemente pelo critério da substância ou essência da função

efetivamente desempenhada ou do serviço efetivamente ofertado do que pela denominação que se lhe

tenha atribuído, atento ao princípio básico de que tudo que envolve as áreas de atividades físicas,

desportivas e similares, constitui prerrogativa privativa dos Profissionais de Educação Física.”

Os AOF do CREF2RS possuem uma rotina de tarefas e atribuições determinadas pelo DEFOR, de

acordo com a supervisão da Comissão de Orientação e Fiscalização e da Diretoria.

Este Manual tem como objetivo a padronização das condutas dos AOF para desempenho de suas

atividades, a obtenção de parâmetros para avaliação, a facilitação do controle administrativo, a definição

dos desvios de condutas e irregularidades à legislação específica, concluindo sobre encaminhamentos e

procedimentos para senão sanar as irregularidades ao menos minimizá-las.

1.1 SÃO DEVERES FUNCIONAIS DOS AGENTES DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CREF:

I - ser assíduo e pontual ao serviço;

II - zelar pelo uso de vestuário e higiene pessoal compatíveis com o ambiente de trabalho e o

exercício de sua função;

III - cumprir regularmente a jornada de trabalho, ausentando-se somente mediante prévia

comunicação e aquiescência da Coordenação;

IV – responsabilizar-se pelos equipamentos de trabalho, tratando com zelo, mantendo-os limpos,

conservados, organizados e bem apresentados;

V - atender bem ao público interno e externo, tratando-os com cortesia, dignidade e atenção, sem

qualquer atitude de discriminação à raça, etnia, sexo, nacionalidade, cor de pele, idade, religião, estética

pessoal, condição física ou mental, orientação afetivo-sexual, convicção política e posição econômica ou

social;

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VI - manter conduta respeitosa diante dos costumes da comunidade e evitar criar situação

culturalmente embaraçosa no exercício de suas funções, protegendo sempre a boa reputação do CREF;

VII - manter sigilo de documentos e informações obtidas em razão do exercício profissional;

VIII - apresentar sugestões quando perceberem falhas nas normas e regulamentos, bem como no

expediente desenvolvido, devendo dirigir-se, nesses casos, aos setores ou órgãos competentes do CREF,

sempre que possível apresentando as soluções adequadas;

IX - prestar aos profissionais ou interessados total esclarecimento quanto aos procedimentos

internos do CREF, respeitando sempre o resguardo das informações de cunho sigiloso;

X - cooperar com os demais servidores no que tange ao desempenho de suas funções de modo a

multiplicar a eficiência e fomentar a cultura da solidariedade funcional, colaborando para prevalecer o

espírito de equipe e o esforço compartilhado na formulação e execução das tarefas;

XI - colaborar com a Administração Pública, espontaneamente, para o correto esclarecimento de

responsabilidade penal, civil ou administrativa eventualmente investigada em procedimentos ligados à sua

função;

XII - cuidar da formação profissional, com o fim de alcançar o maior rendimento na realização de

suas funções;

XIII - envolver-se ativamente na conservação do meio-ambiente;

XIV - representar qualquer infração à legislação em vigor da qual tiver conhecimento;

XV - comunicar ao seu superior imediato fatos relevantes ocorridos durante a sua atividade,

principalmente os que possam implicar em prejuízo para o CREF;

XVI - obedecer aos cronogramas estabelecidos para o cumprimento das ações externas do CREF,

evitando, sempre, a protelação dos trabalhos;

XVII - primar pela economia dos custos arcados pelo CREF em todo e qualquer procedimento

externo.

1.2 SÃO CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CREF:

I - prestar quaisquer serviços estranhos à sua função a profissionais ou a terceiros durante o

horário de expediente;

II - usar ou aproveitar-se indevidamente, em benefício próprio ou de terceiros, de qualquer tipo de

informação reservada ou privilegiada da qual tenham tomado conhecimento em razão ou por ocasião do

desempenho da função pública;

III - apossar-se ou utilizar indevidamente bens, direitos e créditos pertencentes ao patrimônio do

CREF, para favorecimento próprio ou alheio;

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IV - adotar comportamento que atente contra a dignidade pessoal e profissional dos colegas, seja

por meio de críticas infundadas ou em sua ausência, seja por tratamento não isonômico;

V - exigir, insinuar ou aceitar presentes, doações, benefícios, vantagens, favores, gratificações,

prêmios, recompensas, comissões, gorjetas ou cortesias de pessoas físicas, empresas, grupos econômicos

ou autoridades públicas, como contrapartida de atividades profissionais;

VI - praticar assédio moral, entendido este como ato invasivo e lesivo da honra ou da auto-estima

de qualquer pessoa, ou usar de promessas, favores, chantagens, falsos testemunhos ou outros artifícios

para obter proveito ilícito, incluído o de natureza afetivo-sexual;

VII - alterar ou deturpar o teor de documentos;

VIII - usar o cargo ou função para obter favorecimentos ou servir de tráfico de influências;

IX – acessar computadores da administração do CREF, utilizando senhas eletrônicas, com o intuito

de obter informações para si ou para outrem, como também manipular documentos alheios a fiscalização;

X - utilizar do acesso à internet disponibilizado nos computadores e demais aparelhos da

fiscalização para assuntos particulares, bem como utilizar o endereço do correio eletrônico do CREF para

fins pessoais e/ou estranhos à função fiscalizatória;

XI - conceder a terceiro vantagens pessoais, ou causar-lhe ônus indevido, de qualquer espécie, que

comprometam direta ou indiretamente o CREF e o desempenho eficaz e digno de suas funções;

XII - retardar, ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição

expressa em lei, para satisfazer a interesse ou sentimento pessoal;

XIII - impedir ou inibir, por qualquer meio, o desenvolvimento da ação fiscal ou qualquer outra

atividade inerente às atribuições do CREF;

XIV - recusar-se a comparecer, quando convocado, a audiência designada em qualquer

procedimento administrativo ou judicial;

XV - retirar das dependências do CREF, sem a indispensável autorização legal, qualquer

documento, livro, publicação ou bem, pertencente ao patrimônio público;

XVI - constranger qualquer cidadão a participar de eventos com caráter político-partidário,

ideológico ou religioso;

XVII - praticar jogos e passatempos, em horário de trabalho, dentro ou fora das dependências do

CREF;

XVIII - negar-se ou resistir a transferir os conhecimentos e as atividades inerentes à sua função,

quando determinado pelo superior hierárquico;

XIX - delegar ou transferir, com ou sem dispêndio pecuniário, a funcionários ou terceiros, tarefa ou

parte de trabalho de sua exclusiva competência sem autorização do superior hierárquico;

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XX - omitir-se de tomar providências diante de irregularidades ocorridas nas operações e serviços

de sua competência;

XXI - comparecer ao serviço embriagado ou em estado de letargia, em razão do uso de substância

entorpecente, alucinógena ou excitante;

XXII - prestar informações não oficiais a fiscalizados ou a terceiros.

1.3 SÃO DIRECIONADORES DE CONDUTA INERENTES AO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE AGENTE DE

ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CREF, DENTRE OUTRAS:

I - respeitar e cumprir a Constituição da República Federativa do Brasil, a legislação pátria e as

normas do Sistema CONFEF/CREFs, observando-se a disciplina e a hierarquia;

II - exercer o cargo ou função com dignidade, ética e respeito à coisa pública;

III - tratar com respeito e dignidade os colegas, demais funcionários e servidores do Conselho, as

autoridades, os Profissionais de Educação Física e os cidadãos com os quais mantenha contato no

exercício da função, exigindo para si idêntico tratamento;

IV - trabalhar em harmonia com os objetivos institucionais e a estrutura organizacional do CREF,

respeitando e cumprindo as decisões do Plenário, Diretoria e demais órgãos ou setores da Instituição;

V - desempenhar as atribuições do cargo de que sejam titulares com presteza, correção,

dedicação, qualidade profissional e compromisso com a função pública;

VI - nortear suas ações pela dignidade, probidade, decoro, zelo, eficácia e consciência dos

princípios éticos, seja no exercício da função de Agente de Orientação e Fiscalização, ou ainda fora dele,

dirigindo seus atos, comportamentos e atitudes para a preservação da honra e da dignidade da sua

função, e buscando sempre o compromisso de bem servir ao interesse público;

VII - saber distinguir o legal do ilegal, o justo do injusto, o correto do incorreto, o conveniente do

inconveniente, o oportuno do inoportuno, e agir com honestidade e retidão;

VIII - realizar rigorosamente todos os atos indispensáveis à fiscalização e à regulamentação da

profissão de Educação Física;

IX - preservar e assegurar a verdade, como dever e direito de todo cidadão, mesmo que

contrariando interesses particulares ou institucionais, conscientes de que a opressão, a mentira, o erro, a

omissão, a impunidade e a corrupção são contrários ao Estado de Direito e aniquilam a dignidade humana

e os anseios de desenvolvimento e engrandecimento da Nação;

X - atender bem a todos os profissionais e cidadãos, dispensando-lhes serviços com cortesia, boa

vontade e qualidade profissional, conscientes de que o interesse público está acima do individual ou

particular;

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XI - esforçar-se para eliminar erros, descaso, negligência, desídia, desatenção das atribuições da

função pública e abuso de autoridade, certos de que tais condutas também comprometem a imagem da

Instituição.

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2 PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA CONFERIDO AO SISTEMA CONFEF/CREF'S

A Constituição Federal nos artigos 5º e 170, parágrafo único, confere liberdade no exercício de

qualquer trabalho, ofício, profissão ou atividade econômica, nos termos das qualificações específicas ou

exigidas por Lei. No artigo 22, inciso XVI, a Carta Magna atribui à União a competência privativa para

legislar sobre “condições para o exercício de profissões”, e no artigo 21, inciso XXIV, atribui também à

União a manutenção e a execução de inspeção no trabalho, por meio do Ministério do Trabalho. Em relação

às Profissões Regulamentadas, a fiscalização é delegada às autarquias, criadas especificamente para este

fim, a exemplo dos Conselhos Profissionais. A fiscalização se dá pelo respectivo Conselho Profissional, que

como órgão estatal, exerce o poder de polícia da profissão para todos os efeitos1.

Em consequência disso, possuem delegação de competência do Estado para:

Habilitar legalmente os profissionais para o exercício da profissão, por meio da concessão do

registro profissional;

Reconhecer às empresas e escritórios técnicos direito a exploração das atividades profissionais

básicas, vinculadas ao respectivo Conselho Profissional;

Fiscalizar o exercício da profissão em todo o território de sua competência;

Cobrar os créditos tributários (anuidades) respectivos a partir do registro e do exercício

profissional;

Aplicar e cobrar multas moratórias e taxas, previstas em Lei;

Aplicar multas disciplinares;

Executar os créditos tributários com o privilégio da Lei 6830/80;

Aplicar o Código de Ética Profissional;

Suspender e cassar registros profissionais.

O conceito de poder de polícia, ou polícia administrativa, está disposto no artigo 78 do Código

Tributário Nacional, que assim versa:

Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando

direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse

público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes,à disciplina da produção e do

mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder

Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

(Artigo 78 do CTN).

Em resumo, a atividade de polícia administrativa abarca as restrições à liberdade e à propriedade

impostas pelo Estado a fim de proteger o interesse coletivo.

1 Conselhos de Fiscalização Profissional – Doutrina e Jurisprudência – Vladimir Passos de Freitas

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Nesse sentido, versa MElRELLES apud Conselhos de Fiscalização Profissional, às fls. 201 sobre o

Poder de Polícia2

Poder de Polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública de condicionar ou restringir, em

benefício da coletividade ou do próprio Estado. Em linguagem menos técnica, podemos dizer que o

poder de polícia é o mecanismo de frenagem que dispõe a Administração Pública para conter os abusos

do direito individual. Por este mecanismo, que faz parte de toda a Administração, o Estado detém a

atividade dos particulares que se revelar contrária, nociva ou inconveniente ao bem estar social, ao

desenvolvimento e à segurança nacional.

Como versa o mestre francês Jean Rivero, em sua obra "Direito Administrativo, Traduzida por

Rogério Ehrhardt Soares, Coimbra: Almedina, 1981"

Numa sociedade organizada, a livre atividade dos particulares tem necessariamente limites, que

compete ao poder público traçar. Este fá-lo ao definir, na lei, as garantias fundamentais concedidas aos

cidadãos para o exercício das liberdades. Mas é ao poder executivo que compete precisar e completar

estas prescrições fundamentais, assegurar a sua aplicação concreta e, de um modo geral, evitar as

desordens de qualquer natureza. Por polícia administrativa entende se o conjunto de intervenções da

Administração que tendem a impor à livre ação dos particulares a disciplina exigida pela vida em

sociedade.

A inobservância das regras da profissão e a prática de infração técnica ou ética pelos profissionais

podem implicar na aplicação de penalidades, sendo possível a cassação da inscrição nos casos de maior

gravidade. Além disso, os conselhos também exercem controle sobre as pessoas jurídicas constituídas

para prestar serviços ou exercer atividades básicas ligadas à profissão respectiva.

Assim, dispôs o Juiz da 24ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Paulo

André Espírito Santo, em sede de decisão interlocutória, nos autos da Ação Ordinária nº

2001.5101013816-1

[ ... ] Impende salientar que, tendo os Conselhos de Profissão uma natureza de autarquia, exercem o

Poder de Polícia sobre o correto funcionamento e exercício das profissões regulamentadas. Justamente

por ter o Poder pelo Estado para fiscalizar o compatível funcionamento das profissões, o CREF1 tem

legitimidade para impor normas, COM BASE NO PODER REGULAMENTAR ATRIBUÍDO POR LEI. [ ... ].

Vasta é a jurisprudência neste sentido:

ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO. MULTA POR NÃO APRESENTAR

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PELA AUTARQUIA. LEGITIMIDADE DA COBRANÇA.

I - Multa imposta pelo Conselho Regional de Administração não por ausência de registro, mas por

resistência da empresa à fiscalização daquele órgão, consubstanciada na negativa de fornecimento de

cópia de seu contrato social.

II - Exigência decorrente do Poder de Polícia atribuído aos Conselhos Regionais de Fiscalização

Profissional, no caso dos autos, pela Lei n. 4.769/65, a fim de identificar a natureza da atividade

desenvolvida pela Autora, objetivando constatar a necessidade ou não do registro da empresa naquele

órgão, nos termos do art. 1º, da Lei n. 6.839/80.

III - Resistência injustificada da Autora, não havendo qualquer ilegalidade ou abuso por parte do

Apelado.IV - Apelação improvida. (TRF3 - APELAÇÃO CÍVEL: AC 23065 SP 2008.61.00.023065-0,

Relator(a): DESEMBARGADORA FEDERAL REGINA COSTA , Julgamento: 10/03/2011, Órgão Julgador:

SEXTA TURMA) .

2 MElRELLES apud Conselhos de Fiscalização Profissional- Vladimir Passos de Freitas

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Sintetizando a questão, conclui-se que os Conselhos de Fiscalização do Exercício Profissional,

desempenham atividade de polícia administrativa, já que, em vigor, têm outorga da União para efetuar o

controle do exercício profissional.

Destarte, é competência do Sistema CONFEF/CREF's fiscalizar os Profissionais de Educação Física

e os estabelecimentos que ofereçam atividade física, não configurando sua atuação, desde que

respeitados os direitos fundamentais, a ampla defesa e contraditório, em abuso de poder, nem violação a

princípios constitucionais. O poder de polícia sem limites e respeito às garantias constitucionais configura

em flagrante abuso de poder, podendo os agentes investidos em função pública responder pessoalmente

por seus atos e omissões.

2.1 OBRAS CONSULTADAS E REFERIDAS

Conselhos de Fiscalização Profissional – Doutrina e Jurisprudência – Vladimir Passos de Freitas.

Código Tributário Nacional.

Constituição Federal.

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3 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS EXIGIDAS AO AOF

3.1 DOS PROCEDIMENTOS

* Suprimento de Fundos: são depositados mensalmente em conta corrente discriminada pelo AOF

valores em reais para despesas emergenciais e outras autorizadas. As despesas do Suprimento de fundos

são comprovadas por meio da Prestação de Contas.

* Controle de viaturas (Anexo IV): controle da utilização dos veículos do CREF2/RS, que deverá ser

alimentado no SPW. As notas dos abastecimentos e controle de quilometragem (tabelas) deverão ser

entregues à Coordenadora do DEFOR semanalmente.

* Cuidado das viaturas: as viaturas são de responsabilidade do AOF e deverão ser inspecionadas

pelo mesmo no início e no fim da jornada. Quaisquer eventualidades ocorridas no uso das viaturas deverão

ser notificadas expressamente à Coordenação do DEFOR via carta interna Fiscal.

* Cancelamento de Documentos: havendo necessidade de cancelamento de qualquer documento

da Fiscalização, este deverá ser entregue no Departamento anexado ao próximo documento lavrado.

* Rasura: em hipótese alguma os documentos referentes à Fiscalização poderão conter rasuras ou

itens incompletos. Estes deverão ser preenchidos de maneira “clara”, ou seja, com letra legível.

* Recusa na assinatura: caso o fiscalizado se recuse a assinar o documento emitido pelo AOF, o

agente deverá, se possível, colher a assinatura de duas testemunhas. Se não for possível colher as

assinaturas, o AOF carimba e assina o documento e informa que o fiscalizado se recusou a assinar e

ressalva no próprio documento que foi deixada uma via para a pessoa (inserir nome da pessoa que foi

deixada via).

* Roteiro:

a) Os roteiros deverão ser cumpridos à risca. As alterações são de responsabilidade da

Coordenação do DEFOR;

b) Após o cumprimento do roteiro, o AOF deverá entregar no Departamento a pasta com o roteiro e

demais materiais, juntamente com os relatórios pertinentes;

c) É de responsabilidade do AOF verificar os documentos e informações referentes à fiscalização,

analisando corretamente as informações disponibilizadas na pasta antes do início das diligências;

d) É de responsabilidade do AOF verificar a melhor maneira de cumprir integralmente o roteiro

estabelecido. O AOF deve, ainda, buscar informações novas – eventos, estabelecimentos desconhecidos,

etc. – nos municípios e regiões visitadas.

e) A elaboração dos roteiros de visitas a serem cumpridos por cada AOF e realizado pela

coordenação do Departamento de Fiscalização ou por colaborador designado pela mesma.

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* Preenchimento dos documentos: todos os documentos referentes à fiscalização (autos,

relatórios) devem ser obrigatoriamente preenchidos e finalizados no local em que está ocorrendo a

diligência.

* Casos omissos: fica estabelecido que os AOFs deverão se reportar diretamente à Coordenação

do DEFOR e, na ausência desta, à pessoa devidamente nomeada.

* É de responsabilidade do AOF a digitação de documentos no sistema de visitas (termos de visita,

autos, relatórios).

3.2 DA ABORDAGEM DOS AOFS

* Cédula de Identificação Funcional: O AOF deverá portar sua Cédula funcional e apresentar a

mesma nas visitas de fiscalização durante a abordagem.

* Trato com o fiscalizado:

a) o AOF deverá ser extremamente profissional e o tratamento para com o fiscalizado deve ser

formal, as orientações a serem prestadas durante a abordagem fiscalizatória não devem expressar

opiniões pessoais e sim serem baseadas nas leis, resoluções e Manuais.

b) O AOF deverá prestar todas as informações e orientações referentes ao(s) documento(s) que

está(ão) sendo lavrado(s) de forma clara e polida, esclarecendo possíveis dúvidas. esclarecimento

prestativo de todas as dúvidas apresentadas pelas pessoas contatadas em razão da fiscalização, sobre

irregularidades verificadas ou sobre o exercício profissional da Educação Física enquanto atividade

regulamentada.

c) apresentação perante o responsável da entidade, ou quem lhe faça as vezes, informando o seu

nome e a sua função de Agente de Orientação e Fiscalização do CREF2/RS, juntamente com a

apresentação da carteira de identidade funcional;

d) solicitação para adentrar nas dependências do estabelecimento, para fins exclusivos de

inspecionar, com base na legislação aplicável, as atividades profissionais da Educação Física

eventualmente exercidas no local;

e) requisição de identificação dos Profissionais de Educação Física que atuam no local;

f) identificação de eventuais irregularidades praticadas pela administração do estabelecimento ou

pelos Profissionais de Educação Física que atuem em suas dependências;

g) As informações prestadas pelo Agente de Orientação e Fiscalização durante a fase de inspeção

devem objetivar sempre o pleno esclarecimento do fiscalizado ou interessado, baseadas em disposições

legais ou em orientações oficialmente divulgadas pelo CREF2/RS, devendo o Agente tratar o cidadão

sempre com civilidade e rigoroso formalismo.

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h) Salvo na ocorrência de flagrante exercício ilegal da profissão ou outra infração penal, o Agente

de Orientação e Fiscalização não interromperá a intervenção profissional sem a autorização específica do

Coordenador da Fiscalização, devendo preferencialmente aguardar o término da aula em curso para iniciar

a abordagem ao fiscalizado.

i) Na ausência do responsável técnico da entidade, o Agente de Orientação e Fiscalização

requisitará alguém para acompanhá-lo na inspeção, ou ainda, na ausência de qualquer outra pessoa,

cumprirá seu dever funcional ainda que desacompanhado.

j) Caso o fiscalizado alegue estar amparado por decisão judicial capaz de impedir o exercício da

fiscalização, o Agente de Orientação e Fiscalização requisitará a apresentação do documento de

identidade do fiscalizado que comprove tal situação, e, se necessário, da decisão judicial mencionada,

devendo, em caso de dúvidas, contatar a Coordenação do Departamento

* Dificuldade: caso o AOF encontre dificuldade durante a fiscalização o mesmo deverá contatar

com a coordenação do DEFOR para solicitar esclarecimento.

* Recebimento de documentos: ao AOF é expressamente proibido receber documentos do

fiscalizado, somente mediante autorização da Coordenação do DEFOR.

* Agressão: caso o AOF seja vítima de agressão, o mesmo deverá dirigir-se ao distrito policial mais

próximo para registrar BO e realizar exame de corpo de delito.

* Impedimento de acesso: quando houver impedimento de acesso, o AOF deverá comunicar à

pessoa que o impediu de entrar que estará se dirigindo ao distrito policial para registrar BO com base nos

artigos 329 (resistência), 330 (desobediência) e 331 (desacato) do Código Penal. Ou se possível ligar para

Brigada Militar solicitando auxílio. Antes da executar o procedimento o AOF deverá contatar a coordenação

do DEFOR.

3.3 DOS RELATÓRIOS

Os AOFs deverão comparecer ao CREF2/RS pelo menos uma vez por semana para entrega dos

seguintes relatórios:

* Relatório semanal de atuação (Anexo I): contém os dados das visitas realizadas de acordo com

os autos elaborados e as denúncias atendidas. Portanto, relatório completo do trabalho realizado pelo AOF

na semana anterior.

* Relatório de visitas (Anexo II): (NÃO É MAIS UTILIZADO) contém as informações da fiscalização

realizada, sendo preenchido diariamente com os dados das visitas.

* Prestação de contas: contém a especificação das despesas de cada AOF relativas ao Suprimento

de fundos. A Prestação de Contas deverá ser entregue ao Coordenador do DEFOR impreterivelmente até o

último dia útil do mês contendo os originais das notas fiscais e o comprovante de depósito do saldo

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restante do Suprimento de fundos na conta do CREF2/RS. Somente mediante entrega e aprovação da

Prestação de Contas é que será depositado um novo Suprimento de fundos.

* Relatório de visita interno (MP, VISA, Prefeituras, Secretarias, PJQ, SAFs) (Anexo V): Relatório de

visitas em locais cuja autorização deve ser realizada pela Coordenação do DEFOR. O relatório é utilizado

para comprovação de inatividade de PJQ e SAF.

* Relatório de Janta: entregar a coordenação 03 (três) dias uteis anteriores a viagem

* Carta Interna Fiscal: Entregar caso houver ocorrência de acidente de trânsito ou qualquer

eventualidade que deva ser comunicada formalmente a coordenação.

* Controle de viaturas: (Anexo IV): controle da utilização dos veículos do CREF2/RS, que deverá ser

alimentado no SPW. As notas dos abastecimentos e controle de quilometragem (tabelas) deverão ser

entregues à Coordenadora do DEFOR semanalmente

* Baixa denúncias (anexo III): Tabela contendo a baixa das denúncias atendidas.

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4 DOS DOCUMENTOS

* Termo de Fiscalização de Pessoa Jurídica: é o Termo utilizado para fiscalização de PJ que possui

CNPJ e possui dois perfis: Termo de Visita ou Auto de Infração. Deve ser preenchido na íntegra e sem

rasuras, contendo as informações prestadas pelo proprietário, responsável técnico ou funcionário

responsável pelo estabelecimento. O AOF deverá solicitar todos os documentos da PJ elencados no item

Procedimentos Fiscalizatórios de Pessoa Jurídica.

1. Auto de Infração: assinalado quando a PJ possuir irregularidades.

2. Termo de visita: assinalado quando o local fiscalizado estiver em situação regular. No

documento, deverão constar os dados e número de registro da PJ, do responsável técnico e dos

Profissionais que trabalham no local.

* Auto de Infração de Pessoa Física: Lavrado em caso de irregularidade de Profissionais e Pessoas

Físicas (PF) sem registro.

* Termo de Fiscalização Sala de Atividade Física – lavrado em casos de fiscalização de SAFs, que

são aquelas que não possuem CNPJ e sim Alvará de Autônomo.

* Relatório de visita/anexo: este documento é utilizado em duas situações:

a) Como anexo, em caso de continuação de Auto (tanto de PF, quanto de PJ): este documento

deverá constar o número do auto ao qual é continuidade.

b) Como Relatório de Visita, em caso de inatividade do estabelecimento registrado, visitas em

escolas, visitas em locais que ministram atividades de lutas, dança, yoga, capoeira, visitas em Municípios

em que não são oferecidas atividades físicas, e demais autorizados pela Coordenação do DEFOR.

* Carta de Notificação – carta enviada ao fiscalizado que não regularizou a situação no prazo do

Auto.

* Atestado – documento emitido pelo AOF para atestar inatividade ou inexistência do

estabelecimento.

* Boletim de Ocorrência Pessoa Física – Anexo VI.

* Boletim de Ocorrência Pessoa Jurídica – Anexo VII.

* Em hipótese alguma os documentos referentes à fiscalização poderão conter rasuras ou itens

sem preenchimento.

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5 DOS PROCEDIMENTOS FISCALIZATÓRIOS

5.1 PESSOA JURÍDICA

Estabelecimentos que prestam serviços na área de atividades físicas desportivas e similares

devem estar registrados no CREF2/RS, em conformidade com a Lei Federal nº 6839/80, a Lei Estadual nº

11721/2002, as Resoluções 021/00, 023/00 e 052/02 do CONFEF.

* O AOF, antes de iniciar a fiscalização, deverá checar no relatório de documentos emitidos pelo

sistema SPW, se o estabelecimento foi fiscalizado anteriormente e quais as irregularidades apontadas.

Verificar também se o mesmo possui Termo de cooperação firmado com o CREFRS.

* Caso possuir termo de cooperação, na lacuna onde consta o prazo de regularização deverá

constar: descumprimento de termo de cooperação.

* O AOF deverá coletar as informações da PJ e solicitar licença para averiguar todas as

dependências do estabelecimento, já abordando e fiscalizando ao mesmo tempo as pessoas que estão

ministrando as atividades privativas do Profissional de Educação Física.

* O AOF deverá solicitar as informações da PJ com o proprietário, responsável técnico,

representante legal ou funcionário responsável pelo estabelecimento no momento da fiscalização, já

colhendo a informação com relação ao nome e documentos pessoais do atendente.

* O AOF deverá solicitar os documentos da PJ (Alvará da Vigilância Sanitária, de

localização/funcionamento, CNPJ, Certificado de Registro de Funcionamento expedido pelo CREF2/RS,

relação dos Profissionais de Educação Física com número de registro e lista de estagiários com seus

respectivos Termo de Compromisso de Estágio - TCE) e demais documentos necessários para a

averiguação e preenchimento do Auto.

* O AOF deverá realizar a consulta pelo seu netbook/notebook, e caso não for possível deverá

contatar o DEFOR para averiguar todos os dados da PJ e dos Profissionais abordados/citados no momento

da fiscalização, solicitando o máximo de informações e orientações possíveis.

* Ao serem constatadas irregularidades de infraestrutura, incompatibilidade do quadro técnico,

venda e comércio de suplementos alimentares e/ou anabólicos, equipamentos danificados, prestação de

serviço colocando em risco o beneficiário ou qualquer outra irregularidade que comprometa o exercício

profissional, esta situação deverá ser relatada por escrito detalhadamente e encaminhada à Coordenação

do DEFOR. Os casos graves devem ser comunicados imediatamente no decorrer da visita fiscalizatória.

* Não havendo irregularidades, deverá ser lavrado Termo de Visita, constando nomes e número de

registro da PJ e relação dos Profissionais.

* É importante observar tudo que está ocorrendo no local, detalhando no documento o máximo de

informações e, antes de sua finalização, analisar as anotações realizadas.

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* O AOF deverá prestar informações ao proprietário/responsável técnico/representante legal,

referente ao documento lavrado e, ao final da fiscalização, entregar a segunda via ao atendente e

agradecer as informações prestadas.

5.2 ESTAGIÁRIO/ACADÊMICO

* O AOF deverá solicitar o TCE dos estágios verificando o prazo de vigência, bem como, nome

completo e documento de identificação do estagiário. Os TCEs são renovados a cada seis meses e o

estagiário pode permanecer no mesmo estabelecimento por até dois anos, salvo no caso de pessoas

portadoras de deficiência em que o prazo é maior.

* É considerado estágio curricular obrigatório e não obrigatório quando houver a apresentação de

TCE com prazo de vigência nos termos da Lei do Estágio (Lei 12.788/2008) e for comprovada a presença

de Profissional de Educação Física como professor supervisor durante a atividade. Caso não haja

cumprimento do estabelecido na lei, o estágio é descaracterizado e o acadêmico será considerado PF em

exercício ilegal da profissão.

* Verificado o estágio “regular” (com termo de estágio vigente), e caso o estagiário estiver

desacompanhado, a empresa deverá ser autuada por permitir atuação de estagiário sem

acompanhamento profissional.

* Caso o estudante apresente comprovante de matrícula vigente e não apresentar termo de

estágio, lavrar auto de infração e não realizar o BO.

5.3 PESSOA FÍSICA SEM GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

* O AOF deverá entrar em contato com o CREF2/RS para verificar se o fiscalizado foi autuado

anteriormente, em caso afirmativo, lavrar auto e se dirigir ao distrito policial para providenciar o BO. O

procedimento deve ser informado ao fiscalizado.

* O AOF deverá informar no Auto a função que está sendo exercida pelo fiscalizado e descrever

detalhadamente a atividade, orientando que o mesmo deve suspendê-la imediatamente, por ser própria do

Profissional de Educação Física conforme legislação vigente.

* Não havendo a suspensão da atividade por recusa do fiscalizado, o AOF deve registrar BO no

distrito policial mais próximo.

* O AOF deverá relatar com detalhes as situações encontradas constando a localização do

fiscalizado, sua ação efetiva no momento da fiscalização, número aproximado dos clientes atendidos e

outras informações úteis.

* Toda a ocorrência ou orientação deverá ser apontada no Auto.

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* O BO é providenciado no caso de reincidência e após confirmação precisa de que confere a

identificação do fiscalizado.

* O Auto deve ser preenchido com mais informações e dados possíveis.

* No caso de reincidência de exercício ilegal, além do BO, deve ser feito Oficio para o Ministério

Público Estadual da Comarca onde se consumou a infração, devendo ser mencionado o registro policial e

anexar cópia do mesmo.

* Caso o fiscalizado se negue a prestar informações, deve ser lavrado o BO com a sua descrição

física (o mais detalhado possível), o local onde foi encontrado em suspeita de exercício ilegal da profissão

(pois ele pode ser Profissional de Educação Física), bem como, lavrado o Auto e entregue ao Responsável

Técnico ou, na inexistência deste, ao Representante Legal.

* Caso o autuado não for reincidente, o AOF lavrará o auto especificando as orientações e

descrevendo a atividade observada. O AOF deverá orientar para que o fiscalizado apresente defesa por

escrito ao CREF2/RS (Aos Cuidados do DEFOR), no prazo de 30 (trinta) dias.

* Depois de vencido o prazo acima, será enviada Carta de Notificação ao fiscalizado, com limite de

07 (sete) dias, a contar do recebimento, para regularização/defesa. Após, o fiscalizado será encaminhado

ao Ministério Público Estadual por exercício ilegal da profissão.

5.4 PESSOA FÍSICA GRADUADA SEM REGISTRO

* O AOF deverá entrar em contato com o CREF2/RS para verificar se o fiscalizado foi autuado

anteriormente, em caso afirmativo, lavrar auto com prazo de 10 (dez) dias.

* O AOF solicitará ao fiscalizado que apresente documento que comprove a Graduação em

Educação Física (diploma, certificado de conclusão de curso, cédula de identificação do MEC). Em caso

positivo, lavrará o Auto de Infração de PF, determinando que o fiscalizado efetue seu registro junto ao

CREF2/RS no prazo máximo de 30 dias, a contar da data de autuação.

* Caso não apresente documento que comprove a formação, o fiscalizado será orientado a

suspender imediatamente as atividades e apresentar defesa por escrito no prazo de 30 (trinta) dias, a

contar da data de autuação.

* Se a regularização ou defesa não for apresentada no prazo determinado, será encaminhada

Carta de Notificação com prazo de 20 (vinte), dias a contar da data de recebimento. Após, o fiscalizado

será encaminhado ao Ministério Público Estadual para as investigações de estilo e providências.

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5.5 REGISTRADOS MINISTRANDO ATIVIDADES FORA DA ÁREA DE ATUAÇÃO

* O AOF deve contatar o DEFOR, para verificar se o fiscalizado já foi autuado anteriormente. Em

caso positivo, irá autuá-lo, lavrando o Auto de Fiscalização, relatando a situação e solicitará que o mesmo

apresente defesa no prazo de 10 (dez) dias.

* Caso não seja reincidência, o AOF lavrará o Auto de Fiscalização, relatando a situação e solicitará

que o mesmo apresente defesa no prazo de 30 (trinta) dias sob pena de encaminhamento da sua conduta

para análise e providências da Comissão de Ética. No momento da fiscalização, a pessoa fica notificada

das conclusões do Auto.

5.6 LOCAIS SEM PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

* O AOF deverá lavrar no documento as atividades em andamento, colocando número de

praticantes, características das instalações, recolher material de divulgação e outros documentos que

possam auxiliar na fiscalização.

* Na abordagem fiscalizatória, quando possível, indagar os praticantes sobre a frequência das

atividades em desenvolvimento no local.

* O AOF deverá orientar aos praticantes sobre o risco da prática de atividades físicas sem a

orientação de um Profissional habilitado, informando-os sobre o papel do CREF2/RS na proteção da

sociedade.

* Identificar os funcionários do local e colher suas informações.

* Emitir ofício ao Ministério Público Estadual da Comarca onde se situa o estabelecimento,

juntando cópia do Auto de Infração e solicitando providências ou encaminhar ao Departamento Jurídico

para propositura de Ação Civil Pública para contratação de Profissionais de Educação Física.

OBS: O poder de polícia administrativa dos Conselhos Profissionais não autoriza ao fechamento de

estabelecimentos, porém, podemos alertar os consumidores sobre os riscos à saúde. “Sem Profissional

presente: foi orientado pelo agente de orientação e fiscalização do CREF2/RS a suspensão imediata das

atividades de educação física no local, até que se apresente um Profissional de educação física habilitado

que acompanhará as mesmas.” sr. (a) ............. entendeu por bem encerrar as atividades e os alunos após

serem orientados se retiraram do local.”

5.7 LOCAIS FECHADOS

* Em locais fechados, o AOF deverá lavrar Relatório de Visita com o máximo de informação

possível.

* Retornar ao local em horário diferente.

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* Fotografar a fachada do local, destacando as placas que descrevem as atividades.

* Solicitar junto ao DEFOR agendamento de nova visita.

5.8 LOCAIS INEXISTENTES

* Fazer Relatório de Visita com o máximo de informações possível.

* Fotografar o local.

* Encaminhar relatório, com Atestado (quando se tratar de empresa com registro no CREF) e

relatório interno (quando se tratar de PJQ ou SAF) sobre a inexistência, ao DEFOR.

5.9 FISCALIZAÇÃO EXTRACLASSE/DISCIPLINAR NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO

* O AOF deverá contatar o Coordenador Pedagógico ou o Diretor da escola;

* Orientar a respeito da intervenção do Profissional de Educação Física e da regulamentação da

Profissão;

* Contatar o(s) responsável(eis) pela atividade de Educação Física na instituição;

* Relatar nos documentos emitidos as informações em relação às atividades desenvolvidas pelo

fiscalizado, bem como descrever o que ocorre na atividade e o público atendido;

* Com autorização da Coordenação do DEFOR, o AOF deverá seguir os mesmos procedimentos

estabelecidos para PF em exercício ilegal;

* No Extraclasse, em caso de PJ terceirizada, lavrar Termo de Fiscalização de PJ, detalhando as

ocorrências e prevendo prazo para apresentação de justificativa e providências (se necessárias);

* No Disciplinar, o AOF deve proceder com os mesmos procedimentos quanto à PF, observando

que a instituição deve receber Relatório de Visita.

* Caso não seja possível o contato com a pessoa que ministra as atividades, o AOF deverá coletar

todas as informações (horários e dias da semana), lavrar relatório externo e solicitar ao DEFOR reagendar

visita.

5.10 FISCALIZAÇÃO EM EVENTOS

* O AOF fiscalizará as pessoas que estão atuando no campo de intervenção do Profissional de

Educação Física, seguindo os procedimentos:

a) Chegar com 1 (uma) hora de antecedência do início do evento.

b) Contatar o representante da Federação Esportiva ou o responsável pelo evento;

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c) Contatar os Profissionais que compõem a Comissão Técnica - responsáveis pelas equipes

- antes do início das atividades, solicitando a apresentação do registro profissional,

orientando quanto à irregularidade constatada (se houver) e às providências que serão

adotadas (seguir os procedimentos da PF);

d) Aguardar o início da atividade, para que seja caracterizado o exercício ilegal, e lavrar o

Auto.

* Durante toda a ação, o tratamento deverá ser formal, em nenhum momento deverá emitir

posição pessoal, baseando todas as orientações e esclarecimentos nas Leis e Resoluções reconhecidas

pelo Sistema CONFEF/CREFs;

* O AOF não deverá interferir no andamento da competição, devendo permanecer fora do espaço

reservado para o desenvolvimento das atividades do(s) atleta(s);

* Caso o fiscalizado recuse-se a assinar o documento lavrado ou fornecer sua qualificação, o AOF

deverá, se possível, qualificar duas testemunhas para constar no auto de infração ou solicitar auxílio

policial.

5.11 FISCALIZAÇÃO EM PREFEITURAS, SECRETARIAS E CONGÊNERES

* O AOF deverá contatar o Prefeito, secretário, chefe de gabinete ou responsável pela organização

de eventos e atividades de educação física oferecidas à população;

* Orientar a respeito da intervenção do Profissional de Educação Física e da regulamentação da

Profissão;

* Contatar o(s) responsável(eis) pela orientação das atividade de Educação Física;

* Lavrar relatório externo e relatar as informações em relação às atividades desenvolvidas pelo

fiscalizado, bem como descrever o que ocorre na atividade e o público atendido;

* Com autorização da Coordenação do DEFOR, o AOF deverá seguir os mesmos procedimentos

estabelecidos para PF em exercício ilegal;

* No Disciplinar, o AOF deve proceder com os mesmos procedimentos quanto à PF, observando

que a instituição deve receber Relatório de Visita.

* Caso não seja possível o contato com a pessoa que ministra as atividades, o AOF deverá coletar

todas as informações (horários e dias da semana), lavrar relatório externo.

* Caso o Município não conste atividades próprias do profissional sendo desenvolvidas (não

possua clubes, praças com aparelhos, atividades desportivas, academias ou afins) o AOF deverá lavrar

relatório de visitas informando tudo que visualizou e possíveis pessoas que contatou.

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5.12 DO TREINAMENTO DOS AOF

O objetivo do treinamento dos Agentes de Orientação e Fiscalização do CREF2/RS é a formação de

servidores aptos a exercerem suas funções com segurança, responsabilidade e eficiência, em respeito à

legislação em vigor e aos princípios que regem a administração pública.

* O treinamento dos Agentes de Orientação e Fiscalização é composto pelas seguintes etapas:

1 – Introdução 1º mês

a) Apresentação da sede do CREF2/RS ao novo Agente de Orientação e Fiscalização;

b) Apresentação do Manual Prático de procedimentos dos fiscais do CREF2/RS e demais

manuais do departamento;

c) Estudo do Regimento Interno e do Estatuto do CREF2/RS.

d) Introdução às atividades internas do CREF2/RS;

e) Aprendizado das atividades internas do Departamento de Fiscalização;

f) Treinamento do sistema informatizado de dados do CREF2/RS;

g) Apresentação aos documentos utilizados pelo Agente de Orientação e Fiscalização

durante o exercício de suas funções;

h) Legislação do exercício profissional da Educação Física;

2 - Inicialização aos procedimentos de fiscalização 2º mês

a) Apresentação da frota de veículos, cartão combustível, e toda parte logística da

fiscalização: estrutura, responsabilidades e condições de utilização.

b) Acompanhamento de fiscalizações enquanto observador;

c) Estágio Prático na qualidade de observado.

5.13 INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

1) Veículos com GPS

* Semanalmente é entregue a coordenação o controle de viaturas, contendo quilometragem

percorrida, gastos com lavagem e abastecimento que devem estar com as devidas notas fiscais.

* Manter os veículos limpos e abastecidos.

* Revisar as condições do veículo e qualquer eventualidade informar formalmente a coordenação

do departamento.

* Quando abastecer revisar água, óleo e calibragem dos pneus.

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* Observar o funcionamento do GPS e qualquer problema informar formalmente a coordenação do

departamento.

* Em caso de sinistro, contatar imediatamente a Coordenação do DEFOR para orientações.

2) Cartão combustível

* Semanalmente retirar o cartão junto ao DEFOR preenchendo a tabela controle.

* Realizar o controle do saldo, informar o mesmo na devolução do cartão.

3) TRI (ônibus capital POA)

* Quando for utilizar retirar junto ao departamento e preencher corretamente a tabela controle.

4) Netbook/Notebook e modem

* Quando for solicitado, retirar junto ao departamento de informática o seu Netbook/Notebook,

que deverá ser utilizado exclusivamente para função de fiscal.

* Qualquer problema informar formalmente a coordenação do departamento de informática.

(encaminhar e-mail com descrição do problema com cópia para coordenadora da fiscalização)

5) Aparelho Celular

* Quando solicitado, retirar junto ao departamento pessoal, que deverá ser utilizado

exclusivamente para função de fiscal.

6) Uniforme (jaqueta, colete, camiseta)

Quando solicitado, retirar junto ao departamento pessoal, que deverá ser utilizado exclusivamente

para função de fiscal.

7) Hospedagem

Através de contrato licitatório o Conselho disponibiliza aos fiscais no exercício de suas funções

quando em viagens pelo interior do Estado do RS a hospedagem em hotéis (exigências conforme consta

em contrato de prestação de serviço por agência) com estacionamento para veículos.

Após conhecimento do roteiro através de mensagem eletrônica ou outro meio definido pelo

departamento, o AOF terá o prazo de 24 horas para informar formalmente à coordenação a quantidade de

diárias que ficará em cada Município para que assim seja realizada a devida reserva.

CREF2/RS: R. Cel. Genuíno, 421 /401 – Porto Alegre/RS – CEP 90010-350 – Fone: 51 3288-0200 Fax: 51 3288-0222

CREF Serra: R. Antônio Ribeiro Mendes, 1849 térreo – Caxias do Sul/RS – CEP 95032-600 – Fone: 54 3202-2890

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O AOF aguardará o recebimento do voucher com as informações referentes ao hotel.

Qualquer problema que ocorrer o Fiscal deverá contatar a gestora do contrato ou o DEFOR.

CREF2/RS: R. Cel. Genuíno, 421 /401 – Porto Alegre/RS – CEP 90010-350 – Fone: 51 3288-0200 Fax: 51 3288-0222

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6 TABELA DE PRAZOS PARA JUSTIFICATIVA

Infração Cometida – Auto Pessoa Física Prazo para regularização/defesa Reincidência

Diplomado em Educação Física sem registro

exercendo atividade Profissional 30 dias 10 dias

Pessoa Física exercendo atividade Profissional da

Educação Física – exercício ilegal da profissão

30 dias para defesa (suspensão

imediata das atividades) Sem prazo + BO

Profissional sem porte da Cédula de Identidade

Profissional ou vencida 30 dias 10 dias

Profissional com seus direitos suspensos em

atividade 30 dias 10 dias

Profissional exercendo atividade fora da area de

atuação 30 dias 10 dias

Profissional irregular com o CREF2/RS 30 dias 10 dias

Responsável técnico descumprindo obrigações

inerentes à função 30 dias 10 dias

Infração ao Código de Ética (profissional fora da

área de atuação) 30 dias para defesa 10 dias

Atenção: Pessoa jurídica verificar se tem termo de cooperação

Infração Cometida – Auto Pessoa Jurídica Prazo para regularização/defesa Reincidência

Pessoa Jurídica sem registro 30 dias 10 dias

Pessoa Jurídica com quadro de

profissionais desatualizado no CREF2/RS 30 dias 10 dias

Pessoa Jurídica em situação irregular com

o CREF2/RS 30 dias 10 dias

Pessoa Jurídica com instalações em

condições irregulares 30 dias + relato a coordenação 10 dias + relato a coordenação

Pessoa Jurídica com credenciamento não

exposto ou vencido 30 dias 10 dias

Pessoa Jurídica com responsável técnico

ausente ou substituição não comunicada 30 dias 10 dias

Permitir atuação de diplomado em

Educação Física sem registro 30 dias 10 dias

Permitir a atuação de Pessoa Física

exercendo atividade Profissional da

Educação Física – exercício ilegal da

Profissão

30 dias para defesa (suspensão

imediata das atividades)

10 dias para defesa da empresa

(suspensão imediata das

atividades)

Permitir a atuação de profissional em

situação irregular 30 dias 10 dias

Permitir a atuação de estagiário sem

supervisão de profissional habilitado 30 dias para defesa 10 dias

Pessoa Jurídica sem placa advertindo

sobre uso de anabolizantes 30 dias 10 dias

Permitir profissional de educação física

fora da área de atuação 30 dias 10 dias

Pessoa Jurídica sem Profissional presente

Orientação para não manter o

funcionamento sem a presença

de um Profissional habilitado.

Orientação para não manter o

funcionamento sem a presença

de um Profissional habilitado.

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ANEXO I – RELATÓRIO SEMANAL DE ATUAÇÃO

Relatório Semanal de atuação dos AOF

Nome do Fiscal:

Período de atuação:

Municípios fiscalizados:

TF de PJ

Relatório de visitas (Relatório Externo)

Denúncias

Termo de Visita

Escola Estadual/Municipal

Recebidas

Auto de Infração

Escola Privada

Atendidas

PJ sem Registro

Outros

Infração 21

Fechada/Atestado

Visitas

Infração 22

Denúncia

Recebidas

Infração 26

Feitas (que geram documento)

Orientação para suspender ativ. da PJ

Relatório Interno

Auto (s) nº (s):

Estabelecimentos sem expediente

Eventos Fiscalizados (Nome e Município)

AI de PF

TFPJ:

Total de KM rodados

Infração 12

TV

Tempo de deslocamento

Infração 13

AI

Tempo de digitação

Fora da área de atuação

AIPF:

Tempo de relatórios

Atuante em Escola Municipal

Sem Registro

Tempo de estudo roteiro

Atuante em Escola Privada

Diplomado sem Registro

Tempo de fiscalização

Atuante em Escola Estadual

Outros

Número de autos gerados

TFSAF:

TFSAF

TV

Termo de Visita

AI

Auto de Infração

Infração 21

Delegacia de Polícia

Infração 22

Depoimentos

Infração 26

BO registrados

Orientação para suspender ativ. da SAF

TC

* TFPJ – Termo Fiscalização Pessoa Jurídica/TV – Termo de Visita/ AI – Auto de Infração/ AIPF – Auto de Infração Pessoa Física/

TFSAF Termo de Fiscalização Sala de Atividade Física/BO – Boletim de Ocorrência/ TC – Termo Circunstanciado

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ANEXO II - RELATÓRIO DE VISITAS

Este documento não é mais utilizado.

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ANEXO III – TABELA DE BAIXA DE DENÚNCIAS

Tabela de baixa de denúncias

Nome do local Endereço Município Data da averiguação/Nº do Auto de PJ/Nº do Auto de PF/Relatório

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ANEXO IV – CONTROLE DE VIATURAS

DEPARTAMENTO FISCALIZAÇÃO CREF2/RS

Rua Coronel Genuíno, 421 conj, 401 - Centro

Porto Alegre - CEP 90.010-350

Telefone/Fax: (51) 3224.8774 - www.crefrs.org.br

PLACA:

CNH Condutor:

DATA CONDUTOR PASSAGEIRO PARTIDA CHEGADA TOTAL KM Sem Ocorrência ( ) com

ocorrência ( ) DESTINO HORA KM DATA HORA KM RODADOS

ABASTECIMENTO

Lavagem

DATA LITROS VALOR R$ KM SALDO CARTAO NOTA FISCAL

DATA posto/local AOF

CREF2/RS: R. Cel. Genuíno, 421 /401 – Porto Alegre/RS – CEP 90010-350 – Fone: 51 3288-0200 Fax: 51 3288-0222

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ANEXO V – RELATÓRIO DE VISITA INTERNO

Relatório Interno

Região Nº xx

CARIMBO E ASSINATURA do AOF:

DADOS DO LOCAL (endereço, nº de Registro) e relato DATA MUNICIPIO HORARIO ENCAMINHAMENTO

PJQ/SAF XXXXXXXX(colocar o nº e nome) – ENDEREÇO XXXXX E

RELATO XX/XX/XXXX XXXXXXXXX INICIO E FIM

AQUI [É PARA DIZER O QUE DEVERÁ SER

FEITO COM A SITUAÇÃO (EX. DESATIVAR,

TRANSFERIR VISITA...)

CREF2/RS: R. Cel. Genuíno, 421 /401 – Porto Alegre/RS – CEP 90010-350 – Fone: 51 3288-0200 Fax: 51 3288-0222

CREF Serra: R. Antônio Ribeiro Mendes, 1849 térreo – Caxias do Sul/RS – CEP 95032-600 – Fone: 54 3202-2890

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ANEXO VI - BOLETIM DE OCORRÊNCIA PESSOA FÍSICA

Modelo texto para efetivação de ocorrência policial:

Pessoa Física:

Qualificação do denunciado:

Local dos fatos:

“Conforme visita realizada na (nome da entidade), de responsabilidade do Sr.(a). (nome do

representante legal), foi constatado que o(a) Sr.(a) (nome do autuado), ministrava aulas de atividades

físicas e desportivas, como instrutor de (modalidade), detalhar situação encontrada (1)presenciou o

autuado ministrando aula de modalidade, sem possuir registro junto ao CREF2/RS, infringindo a Lei

Federal nº 9696/98. Tal conduta se enquadra na tipificação do delito previsto no artigo 47 da lei das

Contravenções Penais, na medida em que o autuado se encontra exercendo ilegalmente a Profissão de

Educação Física.”

CREF2/RS: R. Cel. Genuíno, 421 /401 – Porto Alegre/RS – CEP 90010-350 – Fone: 51 3288-0200 Fax: 51 3288-0222

CREF Serra: R. Antônio Ribeiro Mendes, 1849 térreo – Caxias do Sul/RS – CEP 95032-600 – Fone: 54 3202-2890

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ANEXO VII - BOLETIM DE OCORRÊNCIA PESSOA JURÍDICA

Modelo texto para efetivação de ocorrência policial:

Pessoa Jurídica:

Qualificação do Representante Legal:

Local dos fatos:

“Conforme visita realizada na (nome da entidade), de responsabilidade do Sr.(a). (nome do

representante legal), foi impedida a efetivação da Fiscalização do Exercício Profissional, cuja prerrogativa

legal é do Conselho Regional de Educação Física, do qual o denunciante é Fiscal, infringindo a Lei Federal

nº 9696/98. Tal conduta se enquadra na tipificação do delito previsto no artigo 329 do Código Penal

(quando houver violência ou ameaça), crime de resistência, ou artigo 330 do Código Penal, crime de

desobediência, cumulado com o delito de desacato a Autoridade, previsto no artigo 331 do Código Penal,

pois desobedeceu o requerimento de ingresso ao estabelecimento para a realização da fiscalização, cujo

direito lhe é incumbido por Lei. ”