Manual Prático Do Mestre de Obras 2015 4a Edição v.4 - Inacio Vacchiano

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Manual para construção civil

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  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS Autor: Incio Vacchiano 17/09/2015

    4 Edio V. 4 - Revisada e ampliada

    ltima reviso e ampliao feita at a parte das drenagens.

    Obra protegida para que a reproduo seja gratuita.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Apresentao

    Nos ltimos anos temos experimentado uma exploso na construo civil sem que o

    Brasil estivesse preparado mo de obra suficiente para dar conta do recado. A questo que a mo de obra existe, mas no est qualificada. O Senai, apesar da propaganda enorme que tem feito na contramo dos fatos, no

    tem dado conta do recado e com isto os pequenos construtores e tomadores de servios esto sendo muito prejudicado, j que as grandes empresas da construo tem como pagar mais pela parcela de mo de obra qualificada que est cada vez mais escassa.

    Este manual destina-se a orientaes bsicas de Pequenos Construtores, Mestres de Obras, Pedreiros e outros profissionais da construo civil, para confeco de casas populares, reformas e servios.

    Serve inclusive como material didtico bsico para se ministrar cursos nesta rea. Em todos os casos, no dispensa e, sempre bom, o acompanhamento do Engenheiro

    ou Arquiteto. A primeira edio foi feita em 2012, sob o ttulo Manual do Mestre de Obras;

    posteriormente foi feita uma ampliao em 2013. Estamos lanando agora a 3 edio em 2014, revisada e ampliada sob o ttulo de

    Manual Prtico do Mestre de Obras, por tratar-se de informaes extremamente prticas, com tabelas e consultas para o dia-a-dia no canteiro de obras.

    Vale lembrar que a DISTRIBUIO GRATUITA. No ensejo homenageio meu pai, o Italiano naturalizado, Valentino Vacchiano, que

    construiu dezenas de casas, apartamentos, etc. e que me iniciou no mundo da construo civil, j com 6 anos de idade. Durante os jogos na copa de 1970 Eu era ento o seu servente enquanto levantava um muro em nossa casa.

    Em meio aos rojes disse ele ento: Eles ganham l e ns ganhamos aqui. Com a educao que me livrou das distraes mais bsicas pude trabalhar, estudar

    muito e chegar onde cheguei.

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 1

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    Sumrio

    1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------- 14

    2 ALGUMAS DAS OBRIGAES DO EMPREITEIRO/MESTRE DE OBRAS ---------------------- 15

    3 CONTRATAO DA MO DE OBRA -------------------------------------------------------------- 16

    4 EPIS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 17

    5 FERRAMENTAS ----------------------------------------------------------------------------------- 17

    PRUMO -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17 Como utilizar o prumo ------------------------------------------------------------------------------------ 18 Criando um risco vertical com o prumo --------------------------------------------------------------- 18

    NVEL DE BOLHA ----------------------------------------------------------------------------------------------- 19 DISCOS PARA CORTE------------------------------------------------------------------------------------------- 20 TABELA DE UTILIZAO DE LMINA DA AO NO ARCO DE SERRA. ---------------------------------------------- 21 DESEMPENADEIRAS -------------------------------------------------------------------------------------------- 21 BROCAS -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22

    Tipos de encaixe ------------------------------------------------------------------------------------------ 22 Tipos de broca --------------------------------------------------------------------------------------------- 22

    6 SERVIOS PRELIMINARES E GERAIS ---------------------------------------------------------- 23

    MEMORIAL DESCRITIVO ---------------------------------------------------------------------------------------- 23 DOCUMENTAO E VIGILNCIA -------------------------------------------------------------------------------- 23 INSTALAES PROVISRIAS----------------------------------------------------------------------------- 23 MQUINAS E FERRAMENTAS ----------------------------------------------------------------------------- 23 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA ------------------------------------------------------------------------ 23 SEGURANA E HIGIENE DOS OPERRIOS-------------------------------------------------------------- 24

    7 INFRA ESTRUTURA------------------------------------------------------------------------------- 24

    TRABALHOS EM TERRA SERVIOS INICIAIS -------------------------------------------------------- 24 LIMPEZA DO TERRENO ---------------------------------------------------------------------------------- 24 TERRAPLENAGEM ----------------------------------------------------------------------------------------- 24

    8 SERVIOS INICIAIS ----------------------------------------------------------------------------- 25

    CANTEIRO DE OBRAS ------------------------------------------------------------------------------------------ 25 BETONEIRA ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 CONFECO DO BARRACO ------------------------------------------------------------------------------------ 26

    Quarto------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 Banheiro ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 Depsito ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

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    Pia ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 Portas ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

    9 ARGAMASSAS ------------------------------------------------------------------------------------- 27

    CAIXA DE MEDIO (PADIOLA) E PREPARAO DO CONCRETO ------------------------------------------------- 27 MASSEIRA ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 27 ARGAMASSAS DE CIMENTO, AREIA ETC. ----------------------------------------------------------------------- 28 ARGAMASSAS EM GERAL --------------------------------------------------------------------------------------- 29 TABELA DE APLICAO DO VEDACIT --------------------------------------------------------------------------- 29 TABELA DE APLICAO DO VEDALIT --------------------------------------------------------------------------- 29 TABELAS GERAL DAS ARGAMASSAS ----------------------------------------------------------------------------- 30

    Tabela dos traos ----------------------------------------------------------------------------------------- 30 Tabela de utilizao das Argamassas ------------------------------------------------------------------ 30 Composies dos traos T1, T2, T3 e T4-------------------------------------------------------------- 33 Composies dos traos T5 e T6 ----------------------------------------------------------------------- 33 Composio do trao T7 --------------------------------------------------------------------------------- 33 Composies dos traos T8 ------------------------------------------------------------------------------ 34

    10 CONCRETOS -------------------------------------------------------------------------------------- 35

    CONCRETO MISTURADO EM BETONEIRA------------------------------------------------------------------------ 35 CONCRETO CICLPICO ---------------------------------------------------------------------------------------- 35 TRANSPORTE, LANAMENTO E APLICAO DE CONCRETO ----------------------------------------------------- 36 A CURA -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 36 TABELA DE TRAOS DE CONCRETOS USUAIS ------------------------------------------------------------------- 37 UTILIZAO DO BIANCO --------------------------------------------------------------------------------------- 38

    11 ARMADURAS -------------------------------------------------------------------------------------- 39

    ARMADURAS EM AO CA-50/60, CORTE E DOBRA NA OBRA ------------------------------------------------- 39 Ferragens negativas -------------------------------------------------------------------------------------- 39 Ferragens de distribuio -------------------------------------------------------------------------------- 40 Esperas ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 40 Dobras nas pontas dos ferros --------------------------------------------------------------------------- 40 Afastamento mnimo das barras ------------------------------------------------------------------------ 40 Emendas nas ferragens em geral ----------------------------------------------------------------------- 41

    TELAS SOLDADAS ---------------------------------------------------------------------------------------------- 41 Emendas das telas soldadas ----------------------------------------------------------------------------- 41 Ancorarem -------------------------------------------------------------------------------------------------- 42

    12 FRMAS ------------------------------------------------------------------------------------------- 44

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    FRMAS EM TBUA -------------------------------------------------------------------------------------------- 44 FRMAS EM CHAPA COMPENSADA ----------------------------------------------------------------------------- 44 DESFORMAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 45

    13 FUNDAES -------------------------------------------------------------------------------------- 45

    MUROS ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 45 RADIER COM SAPATA CORRIDA ------------------------------------------------------------------------- 49

    LOCAO DA OBRA --------------------------------------------------------------------------------------- 49 PREPARAO ---------------------------------------------------------------------------------------------- 51 MONTAGEM ------------------------------------------------------------------------------------------------ 52 Concretagem, lanamento ------------------------------------------------------------------------------- 54 SAPATAS E BALDRAMES --------------------------------------------------------------------------------- 58 ATERROS E REATERROS --------------------------------------------------------------------------------- 58 IMPERMEABILIZAES----------------------------------------------------------------------------------- 58 INSTALAES --------------------------------------------------------------------------------------------- 58

    14 SUPRAESTRUTURA ------------------------------------------------------------------------------- 59

    CINTAS (CANALETAS TIPO U E J). ------------------------------------------------------------------------ 59 VERGAS E CONTRAVERGAS ------------------------------------------------------------------------------------- 59 VIGAS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 60 PILARES ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 61 VERGAS E CINTAS COM TRELIAS PLANAS --------------------------------------------------------------------- 61

    15 PAREDES E PAINEIS ----------------------------------------------------------------------------- 62

    ALVENARIA -------------------------------------------------------------------------------------------------- 62 Segurana -------------------------------------------------------------------------------------------------- 62 Impermeabilizao da base do baldrame ------------------------------------------------------------- 63 Marcao e esquadro das paredes --------------------------------------------------------------------- 64 Utilizao dos escantilhes ------------------------------------------------------------------------------ 65 Colocao dos gabaritos nas portas e janelas -------------------------------------------------------- 66 Levantamento dos tijolos -------------------------------------------------------------------------------- 66 Enchimento das colunas --------------------------------------------------------------------------------- 68 Nivelamento da ltima fiada de tijolos antes da laje ------------------------------------------------ 70 Detalhes do piso trreo 101/102 ----------------------------------------------------------------------- 71

    Detalhes do piso superior 201/202 --------------------------------------------------------------------- 71 Detalhes da cobertura ------------------------------------------------------------------------------------ 71

    SEGURANA---------------------------------------------------------------------------------------------------- 71

    16 LAJES ---------------------------------------------------------------------------------------------- 72

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    COMPRIMENTO DAS VIGOTAS ---------------------------------------------------------------------------------- 72 CANALETAS U E J. ----------------------------------------------------------------------------------------- 72 ANCORAGEM --------------------------------------------------------------------------------------------------- 72 FERRAGENS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 72 FABRICAO DAS VIGOTAS OU TRELIAS NA OBRA ------------------------------------------------------------ 73 NIVELAMENTO DAS VIGAS ------------------------------------------------------------------------------------- 73 MONTAGEM DA LAJE ------------------------------------------------------------------------------------------- 74 ALAPO ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 74 NERVURAS DE TRAVAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------- 75 ARMADURA DE DISTRIBUIO --------------------------------------------------------------------------------- 75 FERRAGEM NEGATIVA ----------------------------------------------------------------------------------------- 75 ESPAADORES ------------------------------------------------------------------------------------------------- 76 ESCORAMENTOS E CONTRA FLECHA ---------------------------------------------------------------------------- 76 BALANOS ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 77 COLOCAO DA REDE DE AGUA, LUZ E ESGOTO. --------------------------------------------------------------- 78 PONTOS DE ANCORAGEM (GRAMPOS DE SEGURANA). -------------------------------------------------------- 78 MONTAGEM DO GUINCHO E DA BASE DE TRABALHO NA LAJE --------------------------------------------------- 79 CUIDADOS NA HORA DE CONCRETAR A LAJE ------------------------------------------------------------------- 79 CHECK LIST ANTES DA CONCRETAGEM ------------------------------------------------------------------------- 80 CONCRETAGEM ------------------------------------------------------------------------------------------------ 80 TRABALHADORES PARA UMA LAJE DE 100M ------------------------------------------------------------------ 81 A CURA -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 81 RETIRADA DO ESCORAMENTO ---------------------------------------------------------------------------------- 82 REGULARIZAES ---------------------------------------------------------------------------------------------- 82

    17 ESCADAS NBR 9077 ------------------------------------------------------------------------------ 83

    PARTES DA ESCADA. ------------------------------------------------------------------------------------------- 83 CLCULO DO DEGRAU ------------------------------------------------------------------------------------------ 83

    Tabela com as principais medidas de degraus ------------------------------------------------------- 84 CLCULOS DA ESCADA ----------------------------------------------------------------------------------------- 84 ALGUNS RESULTADOS DE ERRO NOS CLCULOS ---------------------------------------------------------------- 85 CONFECO DA ESCADA --------------------------------------------------------------------------------------- 85 TIPOS DE CONFECES MAIS BSICOS ------------------------------------------------------------------------- 86 ESCADA EM CAIXARIAS E CONCRETO ARMADO. ---------------------------------------------------------------- 86 RECOMENDAES: --------------------------------------------------------------------------------------------- 87 CORRIMOS NBR 9077 TEM 4.8.2 -------------------------------------------------------------------------- 87

    18 COBERTURAS E PROTEES -------------------------------------------------------------------- 88

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    TIPOS DE COBERTURA ----------------------------------------------------------------------------------------- 88

    Cobertura Horizontal (-) ---------------------------------------------------------------------------------- 88 Cobertura inclinada (/) ----------------------------------------------------------------------------------- 89 Cumeeiras -------------------------------------------------------------------------------------------------- 97

    CALHAS, RUFOS, ALGEROZ ------------------------------------------------------------------------------------- 98 Tipos de rufos e calhas mais comuns ------------------------------------------------------------------ 98 Clculo das aguas dimensionamento das calhas -------------------------------------------------- 99 Construo da calha -------------------------------------------------------------------------------------- 99 Construo do algeroz (rufos de concreto armado). ------------------------------------------------ 99 Impermeabilizao -------------------------------------------------------------------------------------- 100 Destino das aguas -------------------------------------------------------------------------------------- 100

    19 ESQUADRIAS ------------------------------------------------------------------------------------ 101

    JANELAS (ALVENARIA) ------------------------------------------------------------------------------------- 101 Altura das janelas --------------------------------------------------------------------------------------- 101 Molduras externas e internas das janelas ---------------------------------------------------- 101 CONTRAMARCOS ---------------------------------------------------------------------------------------- 102 Impermeabilizao -------------------------------------------------------------------------------------- 102 PEITORIS, PINGADEIRAS NAS JANELAS ------------------------------------------------------------ 105 Caimento das aguas ------------------------------------------------------------------------------------ 106

    20 PORTAS, BATENTES (FORRAS) E FERRAGENS ------------------------------------------------ 108

    Inspeo dos materiais --------------------------------------------------------------------------------- 108 Armazenagem ------------------------------------------------------------------------------------------- 108 Tratamento das esquadrias ---------------------------------------------------------------------------- 108 INSTALAO DOS BATENTES (FORRAS) ------------------------------------------------------------ 110 Instalao das portas ----------------------------------------------------------------------------------- 113

    FERRAGENS DOBRADIAS E FECHADURAS -------------------------------------------------------------- 115 FECHADURAS -------------------------------------------------------------------------------------------- 115 Tipos mais comuns de fechaduras ------------------------------------------------------------------- 115 Instalao das fechaduras ----------------------------------------------------------------------------- 115

    CHEKLIST - LISTA DE VERIFICAO DO SERVIO ---------------------------------------------------- 117

    21 INSTALAES ELTRICAS (NBR 5410 BAIXA TENSO) ------------------------------------- 118

    INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 118 MOMENTO CERTO DA INSTALAO -------------------------------------------------------------------------- 118 CONTRATAO DO ELETRICISTA ----------------------------------------------------------------------------- 118 EPIS --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 118 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS --------------------------------------------------------------- 119

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    CAIXAS, TOMADAS ------------------------------------------------------------------------------------------- 119 CAIXAS DE INTERRUPTORES, TOMADAS ETC. ---------------------------------------------------------------- 119

    Arames-guias -------------------------------------------------------------------------------------------- 120 Altura das caixas ---------------------------------------------------------------------------------------- 120

    CIRCUITO ELTRICO ----------------------------------------------------------------------------------------- 121 Disjuntores ----------------------------------------------------------------------------------------------- 121

    QUADRO DE DISTRIBUIO ---------------------------------------------------------------------------------- 123 Os eletrodutos ------------------------------------------------------------------------------------------- 124

    CONDUTORES - FIOS E CABOS ------------------------------------------------------------------------------ 125 Fio neutro ou de retorno ------------------------------------------------------------------------------- 126 Fio terra ou condutor de proteo -------------------------------------------------------------------- 126 Emenda de condutores --------------------------------------------------------------------------------- 126 Dimensionamento dos cabos nos circuitos ---------------------------------------------------------- 128 Condutores Instalao dentro de Eletrodutos ------------------------------------------------------ 129 Cores dos fios e suas funes ------------------------------------------------------------------------- 130

    CIRCUITOS TERMINAIS -------------------------------------------------------------------------------------- 130 Ligao de tomadas TUGs ----------------------------------------------------------------------------- 130 Ligao de tomadas TUEs ----------------------------------------------------------------------------- 131 Ligao de lmpadas, motores, etc ------------------------------------------------------------------ 131 Luminrias e Lmpadas -------------------------------------------------------------------------------- 131 Escadas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 132 Interruptor paralelo three way (trs pontos) ------------------------------------------------------- 132 Interruptor paralelo four way (quatro pontos) ----------------------------------------------------- 132

    ATERRAMENTO (NBR 5419). ------------------------------------------------------------------------------- 133 Execuo do aterramento. ----------------------------------------------------------------------------- 133 Tabela da seco mnima da proteo e do neutro. ----------------------------------------------- 133

    DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 134 Clculo de quantificao de tomadas ---------------------------------------------------------------- 134

    Tenso, Corrente e Resistncia Eltrica, Potncia & Energia ---------------------------------- 135 INSTALAO DO PADRO ------------------------------------------------------------------------------ 136

    Caixa de passagem/inspeo -------------------------------------------------------------------------- 137 INSTALAES PROVISRIAS --------------------------------------------------------------------------------- 138

    Chaves reversoras--------------------------------------------------------------------------------------- 138 Chaves botoeiras ---------------------------------------------------------------------------------------- 138

    LEITURA DE PLANTAS ELTRICAS ---------------------------------------------------------------------------- 139 CHEKLIST SERVIOS ELTRICOS --------------------------------------------------------------------------- 140

    22 INSTALAES HIDRAULICAS - AGUA FRIA --------------------------------------------------- 141

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    INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 141 REDES DE GUA RESIDENCIAL ------------------------------------------------------------------------------- 141 MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 141 DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 142 DISTRIBUIO DOS CANOS ---------------------------------------------------------------------------------- 142

    Ramal do banheiro -------------------------------------------------------------------------------------- 142 Ramal da rea de servios ----------------------------------------------------------------------------- 142 Ramal da cozinha --------------------------------------------------------------------------------------- 143 Tabela com os dimetros mais usuais nas tubulaes -------------------------------------------- 143

    INSTALAO DOS CANOS NAS PAREDES ---------------------------------------------------------------------- 143 Ferramentas necessrias ------------------------------------------------------------------------------- 143 Execuo dos cortes e solda das junes ----------------------------------------------------------- 143 Colocao dos canos: ----------------------------------------------------------------------------------- 144 Uso de braadeiras -------------------------------------------------------------------------------------- 144

    REGISTROS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 144 Instalao do registro do chuveiro ------------------------------------------------------------------- 144 Uso da fita veda rosca ---------------------------------------------------------------------------------- 145

    ALTURA DAS SADAS DAS TUBULAES ---------------------------------------------------------------------- 145 Tabela prtica de altura de sada da tubulao hidrulica---------------------------------------- 146

    CAIXA DGUA COMUM --------------------------------------------------------------------------------------- 146 Instalao da caixa dagua ---------------------------------------------------------------------------- 147

    CAIXA DGUA EM CONCRETO ARMADO ---------------------------------------------------------------------- 148 Impermeabilizao com impermeabilizante hidrofugante ---------------------------------------- 149 Manta asfltica aluminada. ---------------------------------------------------------------------------- 149

    INSTALAO DO HIDRMETRO (PADRO DE ENTRADA DE GUA) ------------------------------------------- 149 RAMAL PREDIAL - ENTRADA DE GUA ------------------------------------------------------------------------ 150 O GOLPE DE ARETE OU RECALQUE -------------------------------------------------------------------------- 150 LEITURA DAS PLANTAS HIDRULICAS ------------------------------------------------------------------------ 151

    CHEKLIST INSTALAES HIDRULICAS -------------------------------------------------------------------- 152

    23 INSTALAOES SANITRIAS REDE DE ESGOTO --------------------------------------------- 153

    INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 153 OS RAMAIS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 153

    Tubo de ventilao - suspiro -------------------------------------------------------------------------- 153 MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 154 DISTRIBUIO INTERNA DE ESGOTO SANITRIO ------------------------------------------------------------ 154

    Utilizao dos anis de vedao ---------------------------------------------------------------------- 155 Sifo sanitrio. ------------------------------------------------------------------------------------------- 155

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    Caixas e ralos (sifonados) ----------------------------------------------------------------------------- 156 Rede de esgotos do banheiro ------------------------------------------------------------------------- 156 Vaso sanitrio -------------------------------------------------------------------------------------------- 156

    DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 157 Dimetros mnimos dos ramais de descarga-------------------------------------------------------- 157

    DISTRIBUIO EXTERNA DE ESGOTO SANITRIO ----------------------------------------------------------- 157 Caixa de gordura NBR 8160 5.1.5.1------------------------------------------------------------------ 157 Caixas de inspeo ou de passagem ----------------------------------------------------------------- 163

    FOSSA SEPTICA ------------------------------------------------------------------------------------------- 164 Dimensionamento da Fossa Sptica------------------------------------------------------------------ 166

    FOSSA SUMIDOURO ------------------------------------------------------------------------------------- 170 Dimensionamento do Sumidouro --------------------------------------------------------------------- 170 Ligando a rede de esgoto fossa sptica ----------------------------------------------------------- 174 Placa de identificao da fossa e sumidouro ------------------------------------------------------- 174

    SUMIDOUROS HORIZONTAIS E VALETAS DE INFILTRAO -------------------------------------- 174 CHEKLIST INSTALAES SANITRIAS ---------------------------------------------------------------------- 175

    24 DRENAGENS ------------------------------------------------------------------------------------- 177

    MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 177 Sistema de aguas pluviais ----------------------------------------------------------------------------- 178 Escoamento da gua pelo terreno -------------------------------------------------------------------- 180

    SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRNEA ---------------------------------------------------------------------- 181 Drenagem do terreno ----------------------------------------------------------------------------------- 181 CAIMENTO DO PISO ------------------------------------------------------------------------------------ 182

    25 IMPERMEABILIZAES------------------------------------------------------------------------- 183

    PRINCIPAIS IMPERMEABILIZANTES --------------------------------------------------------------------------- 183 Impermeabilizante de laje e parede ----------------------------------------------------------------- 183 Tintas betuminosas ------------------------------------------------------------------------------------- 185 Mantas asflticas ---------------------------------------------------------------------------------------- 186 Impermeabilizantes ------------------------------------------------------------------------------------- 187 Aditivos --------------------------------------------------------------------------------------------------- 187 Selantes e mastiques base de silicone ------------------------------------------------------------ 188 Suplementos auxiliares --------------------------------------------------------------------------------- 189

    IMPERMEABILIZAO DO REBOCO --------------------------------------------------------------------------- 189 IMPERMEABILIZAO DA LINHA DA LAJE (ENTRE LAJES) ----------------------------------------------------- 190 IMPERMEABILIZAO DAS JANELAS -------------------------------------------------------------------------- 190 IMPERMEABILIZAO COM MANTA ASFLTICA---------------------------------------------------------------- 191

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    Materiais necessrios: ---------------------------------------------------------------------------------- 191 Pr-preparo regularizao da base: ---------------------------------------------------------------- 191 Preparo com primer - Imprimao: ------------------------------------------------------------------ 191 Aplicao Colagem das mantas: -------------------------------------------------------------------- 191 Teste de estanqueidade -------------------------------------------------------------------------------- 192 Proteo mecnica -------------------------------------------------------------------------------------- 192 Outras observaes: ------------------------------------------------------------------------------------ 192 Acabamento ---------------------------------------------------------------------------------------------- 192 Proteo da impermeabilizao ----------------------------------------------------------------------- 193

    IMPERMEABILIZAO DAS REAS MOLHADAS ---------------------------------------------------------------- 193 Execuo ------------------------------------------------------------------------------------------------- 194

    IMPERMEABILIZAO DE TUBOS E RALOS. ------------------------------------------------------------------- 194 Preparao da superfcie ------------------------------------------------------------------------------- 195 Impermeabilizao no interior dos tubos ------------------------------------------------------------ 195 Impermeabilizao no exterior dos tubos ----------------------------------------------------------- 195

    26 REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA ----------------------------------------------- 196

    INSTRUES GERAIS SOBRE A OBRA ------------------------------------------------------------------------- 196 POR ONDE COMEAR----------------------------------------------------------------------------------------- 196 MATERIAIS UTILIZADOS ------------------------------------------------------------------------------------- 196 DEFININDO CHAPISCO, EMBOO, REBOCO ------------------------------------------------------------------- 197 COMPOSIO DAS ARGAMASSAS ----------------------------------------------------------------------------- 197 ESQUADREJAMENTO DO REBOCO ---------------------------------------------------------------------------- 197 MTODO EXECUTIVO DO REVESTIMENTO MASSAS EM GERAL ---------------------------------------------- 199

    Execute o chapisco sobre a alvenaria ---------------------------------------------------------------- 199 Colocao das taliscas. --------------------------------------------------------------------------------- 200 Preenchimento / nivelamento das mestras --------------------------------------------------------- 200 Preenchimento do emboo / reboco ----------------------------------------------------------------- 200 Execuo do emboo / reboco ------------------------------------------------------------------------ 200 Acabamento do emboo / reboco -------------------------------------------------------------------- 201

    REVESTIMENTO DE TETOS ----------------------------------------------------------------------------------- 201 CANTOS VIVOS OU QUINAS ---------------------------------------------------------------------------------- 201 CONSIDERAES SOBRE O REBOCO COM AREIA E CIMENTO ------------------------------------------------- 201

    Reboco da laje ------------------------------------------------------------------------------------------- 201 Argamassa------------------------------------------------------------------------------------------------ 202 Reboco externo at 1 (um) metro do piso. --------------------------------------------------------- 202 Reboco Interno ------------------------------------------------------------------------------------------ 203 Verificao visual dos servios: ----------------------------------------------------------------------- 203

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  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    REBOCO COM GESSO ------------------------------------------------------------------------------------ 204

    Preparo da pasta ---------------------------------------------------------------------------------------- 204 Materiais necessrios: ---------------------------------------------------------------------------------- 204 Aplicao ------------------------------------------------------------------------------------------------- 204 Verificao visual dos servios: ----------------------------------------------------------------------- 206

    AZULEJOS ------------------------------------------------------------------------------------------------- 207 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS ----------------------------------------------------- 207 CONDIES GERAIS------------------------------------------------------------------------------------ 207 Tipos de argamassa colante - NBR 14.081:04 ----------------------------------------------------- 207 Emprego da argamassa colante ---------------------------------------------------------------------- 208 Execuo do assentamento ---------------------------------------------------------------------------- 208 Como cortar cermicas (pisos, azulejos) ------------------------------------------------------------ 209 Colocao das caixas de luz na colocao dos azulejos ------------------------------------------ 210 Espessura as juntas ------------------------------------------------------------------------------------- 212

    REJUNTAMENTO --------------------------------------------------------------------------------------------- 212 Tipos de rejuntes ---------------------------------------------------------------------------------------- 212 Teste do deslocamento (som oco) ------------------------------------------------------------------- 212 O Rejuntamento ----------------------------------------------------------------------------------------- 213

    PASTILHAS ------------------------------------------------------------------------------------------------ 213 FORRO ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 213 CHEKLIST REVESTIMENTOS -------------------------------------------------------------------------------- 214

    27 PAVIMENTAO --------------------------------------------------------------------------------- 214

    REGULARIZAO DE BASE CONTRA PISO ------------------------------------------------------------ 214 REBAIXO DO BOX, REAS MOLHADAS ------------------------------------------------------------------------ 214 IMPERMEABILIZAES --------------------------------------------------------------------------------------- 215 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS------------------------------------------------------- 216 CONDIES GERAIS ------------------------------------------------------------------------------------- 216 ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA CONVENCIONAL ---------------------------------------------------------- 216 ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA COLANTE ----------------------------------------------------------------- 217 ESPESSURA AS JUNTAS--------------------------------------------------------------------------------------- 217 REJUNTAMENTO --------------------------------------------------------------------------------------------- 217 JUNTAS DE DILATAO -------------------------------------------------------------------------------------- 218 PISOS CERMICOS --------------------------------------------------------------------------------------- 219

    RODAPS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 219 SOLEIRAS E FILETES ------------------------------------------------------------------------------------- 220 REVESTIMENTO EXTERNO ------------------------------------------------------------------------------ 220

    28 PINTURA ----------------------------------------------------------------------------------------- 221

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 11

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    ACESSRIOS PARA PINTURA --------------------------------------------------------------------------------- 221

    Pinceis ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 221 Rolos ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 221 Esptulas ------------------------------------------------------------------------------------------------- 221 Desempenadeira de ao ------------------------------------------------------------------------------- 221 Bandejas -------------------------------------------------------------------------------------------------- 221 Revolver -------------------------------------------------------------------------------------------------- 222 Lixas ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 222 Outros ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 222

    PINTURA EM PAREDES DE ALVENARIA ------------------------------------------------------------------------ 222 Preparos -------------------------------------------------------------------------------------------------- 222 Fundos preparadores de paredes Lquidos seladores ------------------------------------------- 223 Emassamento -------------------------------------------------------------------------------------------- 223 Preparo de Base ----------------------------------------------------------------------------------------- 224 Preparo da tinta ----------------------------------------------------------------------------------------- 224 A primeira demo --------------------------------------------------------------------------------------- 224 Informaes gerais sobre aplicao ------------------------------------------------------------------ 225 Outras informaes ------------------------------------------------------------------------------------- 225

    PINTURA SOBE GESSO --------------------------------------------------------------------------------------- 225 PINTURAS EXTERNAS ---------------------------------------------------------------------------------------- 226

    Informaes gerais ------------------------------------------------------------------------------------- 226 Caiao --------------------------------------------------------------------------------------------------- 226

    ACABAMENTOS TEXTURIZADOS OU GRAFIATOS -------------------------------------------------------------- 226 TINTAS ESMALTE OU A LEO -------------------------------------------------------------------------------- 227 PINTURAS DE ESQUADRIAS DE AO ------------------------------------------------------------------------- 229 BASES PARA PINTURAS EM METAIS--------------------------------------------------------------------------- 229

    Zarces --------------------------------------------------------------------------------------------------- 229 PINTURA DE PISOS ------------------------------------------------------------------------------------------ 230

    PINTURAS EM MADEIRA ------------------------------------------------------------------------------------- 230 de Esquadrias de Madeira ----------------------------------------------------------------------------- 230 Preparo da Estruturas de Madeira -------------------------------------------------------------------- 230 Bases para pinturas em madeira --------------------------------------------------------------------- 231 Vernizes --------------------------------------------------------------------------------------------------- 231

    TINTAS ESPECIAIS PARA ACABAMENTO ESTTICO ------------------------------------------------------------ 232 Lquidos para brilho ------------------------------------------------------------------------------------- 232 Tintas Cermicas ---------------------------------------------------------------------------------------- 232 Tintas para demarcao de trnsito------------------------------------------------------------------ 233

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    29 VIDROS ---------------------------------------------------------------------------------------- 233

    DISPOSIES GERAIS SOBRE OS VIDROS -------------------------------------------------------------------- 233 ASSENTAMENTO COM MASSA -------------------------------------------------------------------------------- 233 COLOCAO DAS FOLHAS ------------------------------------------------------------------------------------ 234 CHEKLIST INSTALAO DAS ESQUADRIAS E VIDROS ------------------------------------------------------- 235

    30 LOUAS, METAIS, APARELHOS SANITRIOS E ACESSRIOS ------------------------------- 236

    VASO SANITRIO (CAIXA ACOPLADA) ------------------------------------------------------------------------ 236 INSTALAO DA PIA DA COZINHA, LAVATRIO. -------------------------------------------------------------- 237 INSTALAO DO TANQUE ------------------------------------------------------------------------------------ 237 INSTALAO DOS ACESSRIOS ------------------------------------------------------------------------------ 237 CHEKLIST - LAVATRIO, PIA, TANQUE ----------------------------------------------------------------------- 237 COLOCAO DE METAIS ------------------------------------------------------------------------------------- 238 CHEKLIST LOUAS, METAIS-------------------------------------------------------------------------------- 238

    31 SERVIOS COMPLEMENTARES ----------------------------------------------------------------- 240

    PASSEIO DE PROTEO NO PERMETRO DO PRDIO --------------------------------------------------------- 240 PLACAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 240 CALADAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 240

    Porto de entrada da rua ------------------------------------------------------------------------------ 241 Nivelamento do porto e garagem. ------------------------------------------------------------------ 241 Rampa (ou declive) para carros: --------------------------------------------------------------------- 242 Porto de correr ----------------------------------------------------------------------------------------- 242 Porto basculante ou de elevao -------------------------------------------------------------------- 242

    32 PAISAGISMO ------------------------------------------------------------------------------------ 242

    33 ACONDICIONAMENTO DO ENTULHO ---------------------------------------------------------- 243

    34 LIMPEZA FINAL --------------------------------------------------------------------------------- 244

    LIMPEZA DA CAIXA DGUA ---------------------------------------------------------------------------------- 244

    35 ENTREGA DA OBRA ----------------------------------------------------------------------------- 245

    36 DISPOSIES FINAIS -------------------------------------------------------------------------- 245

    CHECK LIST DE VISTORIA DOS SERVIOS PARA ENTREGA DO PRDIO ------------------ 245

    BIBLIOGRAFIA: ---------------------------------------------------------------------------------------- 249

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    1 INTRODUO

    comum encontrarmos pedreiros e mestres de obras com vcios de procedimento e

    que negam-se a trocar o certo pelo duvidoso, o ultrapassado pelo atual, o antigo pelo novo. Dizem: -Sempre fizemos assim... Contudo resta-nos dizer que no se desafia as leis da fsica impunemente. Basta verificar as fissuras, trincas, rachaduras existentes em boa parte das

    construes, montagens fora do esquadro e do nvel, acabamentos mal feitos que saltam aos olhos, acidentes nas construes e por ai vai.

    H tambm aquele profissional que antes de pegar o servio, critica os trabalhos feitos por outro na inteno de no se responsabilizar pelo resultados dos seus servios. Este deve ser descartado de pronto, pois quem sabe, faz a sua parte e sana qualquer irregularidade que tenha sido feita.

    Frisamos que o contedo de cada um dos servios e seus procedimentos executivos aqui descritos foram baseados em normas tcnicas publicadas pela ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas bem como nas Normas Regulamentadoras da Segurana e Medicina do Trabalho, alm do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP-H.

    Assim, caso algum profissional da construo civil discorde, divirja da interpretao deste manual recomendado que se recorra imediatamente a um Engenheiro ou Arquiteto, sob pena de danos que podem chegar ao ttulo de irreparveis.

    Sempre recomendamos o acompanhamento destes profissionais nas atividades ligadas a construo civil.

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    2 ALGUMAS DAS OBRIGAES DO EMPREITEIRO/MESTRE DE OBRAS

    a) Conferir e receber todos os materiais (quantidade e qualidade) que cheguem a obra.

    b) Zelar pelo cumprimento das normas de segurana e utilizao dos EPIs. c) Seguir risca o projeto da obra comunicando quaisquer irregularidades. d) Manter as obrigaes sociais de seus empregados (no caso de empreitada) em

    dia. e) Cuidar pela qualidade dos servios e, sobretudo do acabamento. f) Evitar desperdcios de materiais, observar a segurana da obra evitando-se

    qualquer desvio de materiais. g) Exige-se o emprego de mo-de-obra de primeira qualidade para execuo de

    todos os servios especificados. h) Fornecimento de todos os equipamentos e ferramentas pessoais bsicas

    adequadas, de modo a garantir o bom desempenho da obra, tais como serra mrmore, furadeira, colher de pedreiro, prumo, esquadro e afins .

    i) Ser obrigatrio o uso de betoneiras para mistura de concretos e argamassas e de vibradores para o adensamento dos concretos, ambos em quantidades compatveis para um bom andamento dos servios.

    j) A obra ser mantida permanentemente organizada e limpa. k) A execuo dos servios obedecer, rigorosamente, aos projetos, detalhes e

    especificaes fornecidos pelo contratante, alm deste caderno de encargos. l) Em nenhuma hiptese, dever ocorrer alterao nos projetos, detalhes e

    especificaes constantes da documentao tcnica aprovada, sem a prvia autorizao, por escrito, da contratante.

    m) As alteraes de projeto, detalhes e especificaes executadas sem anuncia da Contratante consideradas depreciativas, sero recusadas, de forma que as obras obedeam rigorosamente aos projetos aprovados e especificaes gerais, alm deste caderno de encargos.

    n) Fica expressamente proibido o trabalho de menores em qualquer ramo de atividade dentro do recinto da obra, nos termos da Legislao Trabalhista vigente.

    o) A guarda e vigilncia dos materiais necessrios obra, assim como dos servios executados e ainda no entregues Contratante, so de inteira responsabilidade do Contratado (empreiteiro, encarregado, mestre).

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    3 Contratao da mo de obra

    A mo-de-obra responsvel por cerca de 50% dos custos de uma obra. Lembramos que as pessoas a parte mais varivel de uma obra, devido a nmero de faltas, qualidade dos servios, velocidade de trabalho.

    Devido aos encargos, um empregado que ganhe R$ 1.000,00 (mil reais) por ms, custa na verdade R$ 2.264,20 (dois mil, duzentos e sessenta e quatro reais e vinte centavos). Ou seja R$ 1.000,00 + R$ 1.264,20 = R$ 2.264,20 (valores podem variar em cada Estado).

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    4 EPIs

    O tcnico de segurana ou

    almoxarife deve fazer o preenchimento da ficha de EPIs dos profissionais.

    Liberao para o trabalho: Vestidos com os EPIs o mestre de obras ir designar os profissionais para o trabalho em uma das equipes.

    5 Ferramentas

    A medida (metro no Brasil), o

    prumo, o esquadro, o nvel (de bolha ou mangueira) constituem as principais ferramentas de preciso em uma obra.

    Segue algumas informaes teis acerca de algumas ferramentas.

    Prumo Quanto mais alta a parede, mais pesado deve ser o prumo para manter o nvel da

    parede. Os pedreiros mais antigos costumam usar prumos com cerca de 1kg. Utilize um nvel de bolha de 1,2m juntamente com o prumo,

    constantemente, para evitar erros.

    Para subir uma parede,

    preciso utilizar o prumo para que a parede suba reta, sem tombar para um lado nem para o outro.

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    Nos tijolos estruturais alm

    do prumo, nvel utiliza-se ainda o escantilho.

    Cabe lembrar que para corrigir as distores de um prumo acaba-se por utilizar-se de uma grossa camada de massa para corrigir as imperfeies.

    Averigue se o portador do prumo sabe utilizar o instrumento e a linha e, caso saiba no, tem preguia de faz-lo. Esteja pronto para fazer o que for preciso neste momento.

    Como utilizar o prumo Na hora de medir, a pea de madeira deve estar afastado da parede uns poucos

    milmetros, j que o pndulo (parte geralmente metlica) precisa descer sem encontrar nenhum obstculo e indicar s h inclinao para o lado da parede, o que ser indicado se encostar ainda que dado o espao indicado. Quanto ao outro lado, basta averiguar a diferena de espao dado na pea de madeira e o prumo abaixo.

    Observe as figuras da esquerda para a direita. 1) ERRADO: o taco (cilindro de

    madeira) e o pendulo (cilindro, peso, pendurado) esto colados na parede.

    2) CERTO: O taco e o pndulo esto afastados a 1 cm da parede.

    3) ERRADO: Taco afastado e pndulo grudado na parede.

    4) ERRADO: Taco colado na parede e pndulo afastado.

    Criando um risco vertical com o prumo Passar giz ou p de grafite no cordo; Fixar a ponta do cordo no alto, junto parede; Deixar o prumo pender livremente, prximo a parede sem encostar na mesma at

    estacionar por completo; Pressionar a parte metlica contra a parede para que seja marcada uma linha vertical;

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    Nvel de bolha

    Ao comprar o nvel de bolha, o mesmo dever ser testado, pois muito comum que esteja alterado, viciado isso independe de marca.

    Para testa-lo na horizontal, coloque-o em uma parede e, a aps a bolha estar centralizada, passe um risco com um lpis. Posteriormente coloque-o do outro lado (gire 180 graus na horizontal) alinhando ao risco feito anteriormente para ver se a bolha continua no centro.

    Proceda do mesmo modo para testa-lo agora na vertical Pode-se criar um risco vertical com o prumo conforme j ensinado como ponto de partida.

    Na dvida, durante os servios, utilize a mangueira de nvel.

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    Discos para corte

    Disco diamantado segmentado, 110mmx20mm, 4.3/8x3/4", 12.000 rpm ou superior, corte a seco, para concreto, tijolos, alvenaria, telhas a seco .

    Disco diamantado contnuo, 110mmx20mm, 4.3/8x3/4", 12.000 rpm ou superior, corte a seco, para piso cermico, ardsia, azulejo.

    Disco diamantado Turbo, 110mmx20mm, 4.3/8x3/4", 12.000 rpm ou superior, corte a seco, para mrmores, pedras decorativas, granitos, alvenaria.

    Disco diamantado porcelanato, 110mmx20mm, 4.3/8x3/4", 12.000 rpm ou superior, corte a seco.

    Disco de serra circular porttil, para corte em madeira, 110mmx20mm, 4.3/8x3/4", 12.000 rpm ou superior, com 24 dentes.

    Disco de serra circular porttil, para corte em alumnio, 110mmx20mm, 4.3/8x3/4", 12.000 rpm ou superior, com 48 dentes.

    Disco circular porttil, para corte de ferro/inox, 110mmx20mm, 4.3/8x3/4", 12.000 rpm ou superior.

    SERRA MRMORE Possibilita o corte de cermicas, porcelanatos, alvenarias, concreto, tijolos e telhas.

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 20

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    Tabela de utilizao de lmina da ao no arco de serra.

    Para cortes em materiais mais espessos use um nmero menor de dentes por polegadas. (25,4mm), e um nmero maior de dentes por pol. (25,4mm) para cortes mais finos.

    Desempenadeiras

    DENTE 6x6x6mm Dica de uso: Ideal para o assentamento de pastilhas de porcelana e de vidro, inclusive cermicas menores que 20x20cm em rea interna.

    DENTE 8x8x8mm Dica de uso: Ideal para o assentamento de revestimentos (cermicas, porcelanatos, pedras, grs retificados) em pisos e paredes.

    DENTE RAIO 10mm Dica de uso: Ideal para o assentamento de revestimentos (cermicas, porcelanatos e grs retificados) de grandes formatos, dispensa o uso de dupla camada (argamassa colante no verso da placa e na base).

    DESEMPENADEIRAS EMBORRACHADAS Dica de uso: Ideal para dar acabamento mais liso em

    rebocos, substituindo o uso da esponja. Podem ser usadas tambm para a aplicao de rejuntamento; facilitam a remoo dos excessos de rejuntamento sobre os revestimentos.

    LISA Utilizada para quemar reboco, passar massa corrida, etc

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    Brocas Tipos de encaixe

    Encaixe cilndrico encaixe com aperto do mandril. Encaixe SDS Facilita a troca da broca que por encaixe.

    Tipos de broca

    Trs pontas So utilizadas para furar madeira

    Widia Possui um pedao de metal mais duro na ponta para concreto, granito etc.

    Ao rpido Para perfurao de metais.

    Ferro de pua ou broca serpentina utilizada com o arco de pua

    Broca chata Utilizada para furar madeira lisas a ponta piloto evita deslizamentos.

    Arco de pua - ferramenta manual para perfurar madeiras sem uso de eletricidade).

    Verrumas- utilizada como auxiliar do arco de pua.

    Serra copo Utilizada para fazer buracos maiores, em alvenaria, caixas dagua. Verifica-se o dimetro e o material antes de se utilizar.

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    6 SERVIOS PRELIMINARES E GERAIS Memorial descritivo

    O Memorial Descritivo tem a funo de propiciar a perfeita compreenso do projeto e de orientar o construtor objetivando a boa execuo da obra.

    A construo dever ser feita rigorosamente de acordo com o projeto aprovado. Toda e qualquer alterao que por necessidade deva ser introduzida no projeto ou nas especificaes, visando melhorias, s ser admitida com autorizao da Contratada.

    Poder a fiscalizao paralisar os servios ou mesmo mandar refaze-los, quando os mesmos no se apresentarem de acordo com as especificaes, detalhes ou normas de boa tcnica.

    Nos projetos apresentados, entre as medidas tomadas em escala e medidas determinadas por cotas, prevalecero sempre as ltimas.

    Documentao e vigilncia

    Deve tambm manter servio ininterrupto de vigilncia da obra at sua entrega definitiva, responsabilizando-se por quaisquer danos decorrentes da execuo da mesma. de sua responsabilidade manter no canteiro de obras, Alvar, Certides e Licenas, evitando interrupes por embargo, assim como ter um jogo completo, aprovado e atualizado dos projetos, especificaes, oramentos, cronogramas e demais elementos que interessam aos servios.

    INSTALAES PROVISRIAS

    Ser implantado canteiro de obras dimensionado de acordo com o porte e necessidades da obra e conforme projeto apresentado. O construtor executar a instalao do canteiro de obra e as instalaes provisrias para fornecimento de gua e energia eltrica.

    MQUINAS E FERRAMENTAS

    Pelo Mestre de obras / construtor / empreiteiro sero fornecidos todos os equipamentos e ferramentas de pequeno porte de uso pessoal adequadas de modo a garantir o bom desempenho da obra tais como serra, serra mrmore, furadeira, colher de pedreiro, etc. ficando a cargo da Contratante equipamentos maiores e impessoais como betoneira, carrinhos e afins.

    LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA Durante todo o processo a obra dever estar sempre limpa e organizada.

    Tal procedimento uma clara demonstrao da capacidade de organizao e comando do Mestre de obras.

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    O Mestre de obras profissional, sempre arruma tempo para que as coisas fiquem

    em seus devidos, lugares sem prejudicar a produo, diferentemente do mau supervisor que sempre tem pronta uma desculpa para suas falhas.

    SEGURANA E HIGIENE DOS OPERRIOS

    A obra ser suprida de todos os materiais e equipamentos necessrios para garantir a segurana e higiene dos operrios sendo de responsabilidade legal do construtor o cumprimento de sua utilizao.

    7 INFRA ESTRUTURA

    TRABALHOS EM TERRA SERVIOS INICIAIS Esta atividade compreende os servios necessrios para o preparo do terreno para o

    recebimento das edificaes. O terreno dever receber acerto manual ou mecnico, de tal maneira que possa

    receber a construo.

    LIMPEZA DO TERRENO Limpeza do terreno compreende os servios de capina, roada, destocamento, queima

    e remoo, de modo a deixar o terreno livre de razes, tocos de rvores ou vegetao em geral, de maneira que no venha a prejudicar os trabalhos ou a prpria obra, deve-se, no entanto preservar as rvores existentes, e quando se situarem na rea de construo, dever ser consultada a priori a fiscalizao.

    Todo o entulho dever ser colocado em local pr-determinado para posterior remoo.

    TERRAPLENAGEM

    A execuo de servio de terraplanagem consiste na conformao do patamar em que ser construda a casa. Em toda a rea de projeo da construo dever ser feita a remoo de toda a camada vegetal.

    7.1.2.1 Aterros e compactaes

    Os aterros devero ser compactados em camadas de 20 cm. Se manuais, em seguida, devero ser apiloadas com soquete de ferro ou de madeira

    com peso mnimo de 30,00kg e seo de 20,00x20,00cm de base, golpeando-se, em mdia, 30 vezes por metro quadrado a uma altura mnima de 50,00cm.

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 24

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    Os taludes (inclinao que limita um aterro) executados devero ter inclinao

    mxima de 45 e sero revestidos com grama;

    7.1.2.2 Base do prdio - aterramento Na execuo de construo do edifcio a base do prdio, ponto do incio da

    alvenaria de elevao, ficar a 45cm do p do meio fio da rua do ponto mais alto considerando se o limite do terreno (em um terreno de 20m de fundos); o caimento dos lotes ser de forma a garantir o escoamento de guas pluviais para ruas lindeiras; sero executados muros de arrimo nas laterais de lote, quando o desnvel superar 1,00 m e nos fundos de lote, quando o desnvel superar 2,00 m.

    O Nvel de aterramento ser a altura mxima onde inicia a base do prdio subtraindo-se a altura do radie, sapata, baldrame etc. que depois de pronto ficar a descoberto, podendo ser preenchido, posteriormente, se necessrio, com o prprio entulho da obra, com escavaes de fossas, sumidouros etc.

    Assim, de uma elevao inicial de 45cm, subtrai-se a altura do alicerce. No caso 15cm que ficar a 30cm do p do meio fio da rua, do ponto/lado mais alto, considerado o limite do terreno.

    Justificao das medidas para um terreno de 20m: a) Altura do meio fio (ponto mais/lado alto) = 15cm b) Queda de agua da calada 2% (4cm) = 4cm c) Desnvel (queda) do terreno (1cm p/m) = 20cm d) Incio da obra acima do ponto mais alto = 6cm SOMATRIO: a+b+c+d = 15+4+20+6 = 45cm

    8 SERVIOS INICIAIS Canteiro de obras

    A instalao do canteiro de obras compreende a racionalizao de onde sero colocados todos os componentes como barraco, bancada do armador, formas, betoneira, areia, pedra, ferro, materiais, entulho etc.

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    Betoneira

    A betoneira dever estar sob um abrigo para segurana dos trabalhadores e do equipamento.

    Confeco do barraco

    Ser efetuado o levantamento de trs dependncias provisrias na obra: quarto, depsito e banheiro com pia externa.

    Quarto O quarto dispor de 3 beliches suportados por (caibro/barrote/pontalete/linha) 6x6cm

    (2,5"x2,5"), quem ser fincado nos cantos opostos da parede e encimado por uma placa de madeirit.

    Ficar disposio dos trabalhadores uma geladeira e um fogo. Banheiro

    A obra dispor de um banheiro com chuveiro e vaso sanitrio. Ser efetuada uma fossa provisria na calada com dimetro aproximado de 1m, com

    tampo de madeira ou concreto, de modo que fique seguro e evite rompimento quando algum estiver passando por cima.

    Depsito Haver ainda um depsito para colocao de materiais. Em uma das paredes, na parte superior ser fixada nos cantos opostos caibros para

    que sejam encimados por placas de madeirit serrada ao meio (0,55x2,10m) para confeco de prateleiras.

    Pia No lado de fora ser instalada uma pia.

    Portas As portas do banheiro e quarto podero ser feitas de Madeirit com forras de sarrafos

    a do depsito ser de metal com ferrolho ou porta cadeado.

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    9 ARGAMASSAS

    Caixa de medio (padiola) e preparao do concreto Antes de mais nada, um lembrete: a norma ABNT especifica que o volume de concreto

    a ser amassado por vez no dever exceder o que se consegue com 100 kg de cimento (2 sacos de 50 kg). Portanto evite fazer aquelas masseiras enormes que, no final das contas, no economiza tanto tempo assim mas pode comprometer bastante a homogeneidade e resistncia do concreto.

    Para facilitar a dosagem de areia e pedra construa uma caixa padro para facilitar a dosagem 1, 2, 3. A caixa pode ser feita em obra mesmo, com compensado de 10 mm ou at mesmo com pedaos de tbua.

    A ideia conseguir uma referncia para a dosagem volumtrica cujo volume ser 20 x 50 x 35 = 35.000 Cm (0,035m), ou seja, o correspondente : 35 litros, que dever conter, portanto, 1 saco de cimento. A figura abaixo ilustra as medidas e aparncia geral da caixa padro:

    1 padiola de cimento = 1 saco de cimento = duas latas de cimento

    Masseira Antes de se iniciar a feitura da argamassa, necessrio preparar a masseira, para que no fiquem escorrendo massas, concretos, agregados, caldos de cimento por todos os lados ocasionando desperdcio e prejuzos. Pode-se compra-las prontas ou faze-la na obra com madeira ou uma fiada de tijolos de 8 furos.

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 27

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    Argamassas de Cimento, Areia etc.

    Esta atividade compreende os servios necessrios para a preparao das argamassas de cimento e areia.

    Anteriormente ao preparo das argamassas, a areia dever ser espalhada para secagem. Em seguida, ser peneirada utilizando-se peneiras cujos dimetros sero escolhidos em funo da utilizao da argamassa.

    Sero ento colocados na betoneira o cimento e a areia que devero ser misturados. Em seguida, aos poucos, ser acrescentada a mistura previamente preparada de gua

    com aditivo (se for ocaso).

    O amassamento mecnico ser contnuo, no sendo permitido tempo

    inferior a 3 minutos, e dever continuar at que a massa obtenha um aspecto homogneo.

    Devero ser preparadas as quantidades de argamassa na medida das necessidades dos servios a serem feitos em cada etapa, evitando-se, assim, o endurecimento antes do uso.

    No devero ser utilizadas argamassas que apresentem vestgios de endurecimento. A areia dever ser quartzosa pura, isenta de substncias orgnicas e sais

    deliquescentes, apresentar gros irregulares e angulosos. Dever ser utilizada areia de granulao mdia.

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    Argamassas em geral

    Servio Medida Observao

    Chapisco 1:3

    Emboo com aditivo 1:6 Com aditivo de plastificante Emboo sem aditivo 1:3 Sem aditivo de plastificante Tijolo - Assentamento 1:3 Sem aditivo de plastificante

    * Pode-se usar o plastificante Vedalit 100ml p/ saco cimento (50kg)

    Tabela de aplicao do Vedacit APLICAO (Padiola 20 x 50 x 35cm) Cimento

    (Padiola) Vedacit

    (Kg ou L) Areia

    (Padiola) Alicerces (capeamento), paredes de encosta, primeiras 3 fiadas de tijolos macios e 1 do furado.

    1

    2

    3

    Paredes perimetrais at 1m do solo. 1 4 6 Paredes externas (*) 1 2 8 Muros de arrimo e subsolos 1 2 3 Pisos e lajes de cobertura. 1 2 4 Piscinas e caixas dgua 1 2 3

    Obs. Duas latas equivalem a uma padiola.

    Tabela de aplicao do Vedalit C o n s u m o : 100 ml/saco de cimento (50 kg). Deve-se usar areia mdia, limpa e isenta de material orgnico.

    APLICAO TRAO: CIMENTO REIA Assentamento de vedao em tijolo no estrutural. Revestimento interno ou externo.

    At 1:6

    Assentamento de alicerce e em assentamento de tijolo estrutural

    At 1:3

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 29

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    Tabelas geral das argamassas

    Tabela dos traos

    Trao Cimento CP320

    Saco(50kg)

    Cal hidratada

    Areia grossa ou mdia

    Arenoso Aditivo utilizado

    Padiolas 20 X 50 X 35cm (0,035m) T1 1 3 T2 1 3 Bianco ou similar T3 1 3 Vedacit ou similar T4 1 5 T5 1 Adit. Plast. 4 2 T6 1 Adit. Plast. 4 2 Vedacit ou similar T7 10 Litros 20k 3 T8 Nata de

    Cimento

    T9 1 6 Vedacit ou similar * Adit. Plast = Aditivo plastificante substituto do cal.

    Tabela de utilizao das Argamassas Descrio do Servio Trao a ser

    utilizado Espessura da Camada(cm)

    Base niveladora para piso T4 0,3 Chapisco em alvenarias T1 0,5 Chapisco em laje de tetos T1 OU T2 0,5 Chapisco para impermeabilizaes T2 0,5 Emboo / reboco em paredes T5, T6 OU T7 2,0 Emboo / reboco em tetos T5,T6 OU T7 2,0 Emboo / reboco para proteo mecnica de impermeabilizao externa em paredes com alta incidncia de chuvas.

    T9 2,0

    Emboo / reboco para proteo mecnica de impermeabilizao

    T3

    2,0

    Rejunte de Cumeeiras T6 3,0 Juntas de alvenarias de blocos cermicos, blocos de argamassa de cimento sem funo estrutural.

    T5

    2,0

    Juntas de bloco de concreto com funo estrutural.

    T4 2,0

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 30

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Juntas de bloco de cermico com funo estrutural.

    T1 1,0

    Juntas de alvenarias de tijolos cermicos ou de cimento.

    T4 2,0

    Juntas de cobogs cermicos De cimento ou de vidros.

    T4 1,0

    Juntas de alvenarias de blocos de vidros T4 1,0 Juntas de alvenarias de tijolos refratrios Argamassas

    refratrias apropriadas

    0,1

    Assentamento de Azulejos T8 0,3 Assentamentos de revestimentos cermicos em paredes.

    T8

    0,3

    Assentamento de pedras naturais em placas, em paredes.

    T8

    0,3

    Assentamento de pedras naturais irregulares, em paredes

    T8 1,0

    Assentamento de cermicas ou pedras naturais em placas e piso.

    T8 0,2

    Assentamento de pedras naturais irregulares , em piso.

    T8 1,0

    Obs. : Bianco um adesivo acrlico e plastificante para chapiscos, argamassas, rejuntes. VEDACIT um impermeabilizante hidrofugante. . O Trao T2, com aditivo BIANCO ou similar, ser utilizado quando houver necessidade de maior aderncia do chapisco com a camada subjacente, tal como nos tetos com lajes de concreto. . O Trao T3, com aditivo VEDACIT ou similar, ser utilizado em chapiscos onde haja necessidade de impermeabilizao da camada. Ser utilizado, tambm, nas protees mecnicas das impermeabilizaes. . O Trao T6, com aditivo VEDACIT ou similar, ser utilizado em emboos / rebocos onde haja necessidade de impermeabilizao. . Nos tetos em que a espessura de argamassa necessitar ser superior a 2,0cm, devero ser fixadas, na altura intermediaria da camada, telas metlicas galvanizadas, de abertura mnima de malha igual a 6mm. .O assentamento de azulejos poder ser feito com argamassas pr-fabricadas (industrializadas), com espessura da camada recomendada pelos fabricantes.

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 31

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Obs.: Experincias mostram que o trao (receita) mais indicado e/ou usado para rebocos externos e/ou internos 1:2:9 (cimento: cal: areia mdia lavada) + aditivo impermeabilizante no caso das paredes externas deve-se levar em considerao a qualidade do cimento. Um reboco com muito cimento, um reboco muito rgido, pouco flexvel, pouco elstico o que pode vir a causar micro fissuras, dando o aspecto de mapas. preciso saber dos-lo para evitar essa patologia.

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 32

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Composies dos traos T1, T2, T3 e T4

    Os consumos de materiais para as argamassas relacionadas anteriormente so : Traos de Argamassas

    Trao Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento

    Cimento (Kg)

    Areia (m3)

    Aditivo (litros)

    Cimento (saco 50 Kg)

    Areia (padiolas) Aditivo (litros) Quant. Altura (m)

    T1 489,60 1,05 1 3 0,23 T2 489,60 1,05 Bianco 1 3 0,23 Bianco

    116,67 12,0 T3 489,60 1,05 Vedacit

    19,58 l 1 3 0,23 Vedacit

    2,0 l T4 323,72 1,16 1 5 0,23

    Obs. : . Considerada areia grossa nos traos T1, T2 e T3 e areia mdia no trao T4; . Adotadas padiolas de base igual a 35 cm X 45 cm.

    Composies dos traos T5 e T6

    Obs. : . Considerada areia mdia nos traos T5 e T6;

    Composio do trao T7

    Obs. : . considerada areia mdia no trao T7 . o cimento poder ser medido em lata de 10 litros (aprox. 14 Kg).

    DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Traos de Argamassas

    Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento Padiolas Arenoso Areia

    Trao Cimento (Kg)

    Arenoso (m3)

    Areia (m3)

    Aditivo (litros)

    Cimento (saco 50 Kg)

    Qua

    nt.

    Altura (m)

    Qua

    nt.

    Altura (m)

    Aditivo (litros)

    T5 254,69 0,364 0,728 1 2 0,23 4 0,23 Vedacit Vedacit

    T6 254,69 0,364 0,728 10,19 1 2 0,23 4 0,23 2,0

    Traos de Argamassas Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cal hidratada

    Trao Cal hidratada

    (Kg)

    Cimento (Kg)

    Areia (m3)

    Cal hidratada (saco 20 Kg)

    Cimento Areia (baldes 18 L) (padiolas)

    Quant. Quant. Altura (m)

    T7 266,24 174,74 0,836 1 0,5 (10 litros) 3 0,14

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 33

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Composies dos traos T8

    Obs. : . Este trao se refere nata ou pasta de cimento puro. Fonte: CEHOP

    Traos de Argamassas Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento

    Trao Cimento (Kg)

    Cimento (saco de 50 Kg)

    T8 2115,75 1

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 34

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    10 CONCRETOS

    Concreto misturado em betoneira

    a) brita; b) gua com

    eventuais aditivos lquidos; c) cimento e por

    ltimo a areia, que devem ser colocados com a betoneira girando e o amassamento deve durar o tempo necessrio para permitir a homogeneizao da mistura de todos os elementos.

    A areia dever ser quartzosa pura, isenta de substncias orgnicas e sais deliquescentes, apresentar gros irregulares e angulosos. Dever ser utilizada areia de granulao mdia.

    Concreto Ciclpico

    Concreto onde se utilizam pedras de mo que variam de 10cm a 30 cm. O concreto dever ser preparado conforme especificado acima.

    As pedras de mo sero espalhadas nas cavas juntamente com o lanamento do concreto.

    A areia dever ser quartzosa pura, isenta de substncias orgnicas e sais deliquescentes, apresentar gros irregulares e angulosos. Dever ser utilizada areia de granulao mdia.

    Ser utilizado cimento portland dos tipos CP-II ou CP-III, fabricados de acordo com as normas da ABNT. Manual elaborado por Incio Vacchiano 35

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    Ser utilizada pedra britada calcria ou de gnaisse.

    Transporte, Lanamento e Aplicao de Concreto O transporte do concreto dever ser feito de modo a evitar a segregao. Devero

    ser utilizados carrinhos de mo com pneus de borracha somente para pequenas distncias. Devero ser previstas rampas de acesso s formas. A concretagem ser iniciada pela

    parte mais distante do local de confeco do concreto. O lanamento do concreto dever ser feito logo aps o amassamento, nas frmas

    previamente molhadas. Assim, antes do incio da concretagem, a regio que ser concretada, deve ser

    molhada a fim de retirar materiais pulverulentos e evitar que os blocos cermicos, capas etc. absorvam a gua do concreto.

    Em nenhuma hiptese o concreto ser lanado com pega j iniciada. A altura de lanamento no ultrapassar 2,00m. Nas peas com altura maiores que

    3,00m, o lanamento do concreto ser feito em etapas, por janelas abertas na parte lateral das frmas. Em alturas de quedas maiores, sero usados tubos ou calhas.

    Dever ser observada a vedao das juntas entre as frmas para evitar o vazamento da nata de cimento.

    A vibrao do concreto ser iniciada logo aps o seu lanamento. Dever ser evitada a vibrao a menos de 10,00cm da parede da frma.

    A profundidade de vibrao no dever ser maior do que o comprimento da agulha de vibrao.

    O processo de vibrao ser cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma que a cavidade formada se feche naturalmente.

    Vrias incises, mais prximas e por menos tempo, produzem melhores resultados. As superfcies de lajes e vigas sero sarrafeadas com uma rgua de alumnio

    posicionada entre as taliscas e desempenadas com desempenadeira de madeira, formando as guias e mestras de concretagem. Em seguida, ser verificado o nvel das mestras com aparelho de nvel, removidas as taliscas, sarrafeado o concreto entre as mestras e executado o acabamento final com desempenadeira de madeira.

    A cura

    A cura dever ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto mido por, pelo menos, 7 dias.

    As frmas sero molhadas, no caso de pilares e vigas. A superfcie concretada ser coberta com material que possa manter-se mido (areia,

    serragem, sacos de pano ou de papel, etc.). A rea concretada ser protegida do sol e do vento at a desforma. Manual elaborado por Incio Vacchiano 36

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    Tabela de traos de concretos usuais

    Saco de cimento de 50 kg possui (m3): 0,035

    MPA/FCK

    Cimento

    KG

    Cimento

    Sacos 50

    kg

    Cimento

    m3

    Areia

    Grossa

    m3

    Brita 1

    m3

    Brita 2

    m3

    Total de

    Brita m3

    MPA/FCK 8 236 4,72 0,1652 0,608 0,269 0,562 0,831

    Proporo 1,0 3,7 1,6 3,4 5,0

    MPA/FCK 10 248 4,96 0,1736 0,604 0,268 0,559 0,827

    Proporo 1,0 3,5 1,5 3,2 4,8

    MPA/FCK 13,5 328 6,56 0,2296 0,583 0,258 0,539 0,797

    Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3 3,5

    Cintas de amarrao, Vergas e Pequenas Lajes

    MPA/FCK 15 338 6,76 0,2366 0,58 0,257 0,536 0,793

    Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3 3,4

    Estrada de concreto armado

    MPA/FCK 18 358 7,16 0,2506 0,575 0,255 0,531 0,786

    Proporo 1,0 2,3 1,0 2,1 3,1

    FGV-SCO Vergas, contra vergas e blocos

    MPA/FCK 20 352 7,04 0,2464 0,62 0,395 0,395 0,790

    Proporo 1,0 2,5 1,6 1,6 3,2

    MPA/FCK 21 378 7,56 0,2646 0,57 0,252 0,556 0,808

    Proporo 1,0 2,2 1,0 2,1 3,1

    Obras de responsabilidade, Radier

    MPA/FCK 25 404 8,08 0,2828 0,563 0,249 0,52 0,769

    Proporo 1,0 2,0 0,9 1,8 2,7

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 37

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    MPA/FCK 30 438 8,76 0,3066 0,533 0,245 0,511 0,756

    Proporo 1,0 1,7 0,8 1,7 2,5

    MPA/FCK 35 470 9,4 0,329 0,545 0,241 0,504 0,745

    Proporo 1,0 1,7 0,7 1,5 2,3

    Converso de quilos em sacos de cimento

    MPA/FCK

    Cimento

    KG

    Cimento

    m3

    Areia

    Grossa Brita 1 Brita 2

    MPA/FCK 15 338 0,2366 0,58 0,257 0,536

    Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3

    M3 3,33 1125,54 0,78788 1,9314 0,8558 1,7849

    Sacos 50 kg (0,035m) 22,5108 22,5108 55,183 24,452 50,997

    Utilizao do Bianco APLICAO Gesso Rejunte Cal de

    Pintura Cimento

    (lata) Bianco / agua Areia

    (lata) Chapisco - - - 1 1:2 3 Pintura - - x - 1:4 - Rejuntes - x - - 1:2 - Gesso x - - - 1:3 -

    Obs. Usar rolo de textura intensa com areia grossa no chapisco rolado. Bianco um adesivo acrlico e plastificante para chapiscos, argamassas, rejuntes.

    Referimo-nos a este produto por ser mais conhecido, contudo existem diversas marcas to boas como este no mercado.

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 38

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    11 ARMADURAS

    Armaduras em Ao CA-50/60, Corte e Dobra na Obra A barra de ao ser cortada obedecendo s dimenses apresentadas no projeto

    estrutural.

    Ao lado vemos uma chapa de dobrar ferro que instalado em cima de uma bancada de madeira que dobra o ao com a ajuda de uma chave de dobra ( direita). Esta chapa dobra vergalhes de a 1 polegadas h vrios modelos no mercado;

    Em seguida, ser executado o dobramento sobre bancadas que possuam comprimento suficiente para as barras mais compridas. Aps, os aos devero ser amarrado uns aos outros, seguindo o projeto, utilizando-se arame duplo recozido n 18.

    Antes da colocao da armadura nas frmas, estas devero ser limpas, removendo qualquer substncia prejudicial aderncia do concreto. Sero removidas tambm as crostas de ferrugem.

    Devero ser utilizados distanciadores plsticos, para garantir o cobrimento da ferragem com o concreto evitando-se a ferrugem e outras patologias.

    Ferragens negativas

    Sua funo fazer a ligao entre lajes e vigas proporcionando rigidez e monoliticidade ao conjunto dos elementos estruturais. Serve tambm para combater as fissuras, evitando assim sua oxidao, que leva a processos de corroso.

    Seu posicionamento correto na face superior da laje, respeitando-se logicamente o cobrimento mnimo especificado pela norma NBR 6118, e tambm deve ser colocado sobre as nervuras, e no sobre o elemento de enchimento

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 39

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    Ferragens de distribuio

    As ferragem de distribuio so colocadas no

    sentido contrrio das vigas a cada 30cm de espaamento utilizando ferragem CA-60 com dimetro de 5.0 mm ou conforme o projeto.

    Esperas

    Entre uma faze de concretagem para a outra devem-se deixar as esperas: que so ferragens que fazem as ligaes, ancoragens entre as lajes, vigas etc.

    Assim, do radier sairo esperas de 10mm, ou conforme o projeto, que subiro pelos tijolos estruturais onde se formaro os pilares.

    Da cinta sobre a ltima camada de tijolos sairo as esperas ou a ligao por meio de ferragens 2x2 (quatro ferros, dois em baixo (positivos) de 8mm e dois em cima (negativos) de 6mm.

    Dobras nas pontas dos ferros

    Deve-se fazer uma dobra em todas as pontas das armaduras, que, terminaro em L para permitir uma ancoragem (amarrao) da estrutura sobre o concreto alm de se evitarem pontas soltas. Fazer isto tambm nas telas soldadas usadas como negativo.

    Afastamento mnimo das barras

    Como o concreto deve envolver toda a armadura e que no se apresente falhas de concretagem, necessrio que haja um mnimo de afastamento entre as barras. Admite-se que entre as barras tanto na vertical como na horizontal pelo menos 2 cm e no menos do que o prprio dimetro da barra.

    Deve-se evitar que as barras fique expostas ou colada nos cantos depois de concretadas.

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 40

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    Garantir que a armadura negativa fique posicionada na face superior, com a utilizao dos chamados "Caranguejos."

    Pastilhas (espaadores): Plsticas ou de argamassa aderem melhor ao concreto e podem ser facilmente obtidas na obra, com o auxlio de formas de madeira, isopor (caixa de ovos), (para fazer gelo), metlica etc...

    Emendas nas ferragens em geral

    O traspasse mnimo de uma emenda de 50 vezes o dimetro do ferro.

    FERRAGEM EMENDA 5mm 25,00 cm 6,0mm (trelias T8) 30,00 cm 6,3mm 31,50 cm 8mm 40,00 cm 10mm 50,00 cm 12,5mm 62,50 cm

    Aproveite os pedaos de ferros, trelias nas contra vergas (em baixo) e evite emendas nas vergas (em cima) e nas vigas de concreto armado.

    Telas soldadas As telas soldadas, que so armaduras pr-fabricadas soldadas em todos os pontos de

    cruzamento, apresentam inmeras aplicaes na construo civil, destacando-se o uso em lajes de concreto armado macias, mistas (nervuradas), pr-fabricadas, cogumelo, pr-lajes e protendidas.

    As telas soldadas no devem ser dobradas na vizinhana de uma solda. A distncia entre uma solda e o ponto de incio do dobramento deve ser pelo menos igual a 4 vezes o dimetro do fio dobrado.

    Emendas das telas soldadas

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 41

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    So feitas simplesmente pela sobreposio de duas malhas, eliminando assim o arame de amarrao.

    Armaduras principais (juno no lado da ancoragem) Fios de 8,00mm Fios de > 8,00mm

    Armaduras de distribuio

    Repare que a malha de cima est com os fios para baixo e a de baixo est com os fios para cima.

    Ancorarem Em vigas, executam-se pequenos cortes no fio extremo da tela, introduzindo-a na pea, sem interferncia com os estribos, como mostra a figura ao lado. Importante: Para garantir a ancoragem, a junta soldada deve ultrapassar o estribo da viga em pelo menos 7 cm.

    Sobre paredes de apoio, deve-se posicionar a tela de modo que ela ultrapasse o eixo da parede. Neste caso, no h necessidade de se fazer cortes no fio extremo

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 42

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 43

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