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FACULDADE DE ROLIM DE MOURA – FAROL DEPARTAMENTO DE PESQUISA, EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO Prof. Dr. ÉWERTON ORTIZ MACHADO MANUAL PARA RELATÓRIOS E TRABALHOS ACADÊMICOS ROLIM DE MOURA 2015

Manual Relatórios e Trabalhos FAROL 06 Abr 15

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  • FACULDADE DE ROLIM DE MOURA FAROL

    DEPARTAMENTO DE PESQUISA, EXTENSO E DESENVOLVIMENTO

    Prof. Dr. WERTON ORTIZ MACHADO

    MANUAL PARA RELATRIOS E TRABALHOS ACADMICOS

    ROLIM DE MOURA 2015

  • Prof. Dr. WERTON ORTIZ MACHADO

    MANUAL PARA RELATRIOS E TRABALHOS ACADMICOS

    Manual da Faculdade de Rolim de Moura FAROL elaborado com o objetivo de orientar os acadmicos da instituio na preparao de seus trabalhos acadmicos e relatrios.

    ROLIM DE MOURA 2015

  • SUMRIO

    1. APRESENTAO ........................................................................................ 6 2. TRABALHO ACADMICO ........................................................................... 6

    2.1 O que um trabalho acadmico? ........................................................... 6

    2.2 Regras de formatao para trabalhos acadmicos ................................. 6

    2.3 Trabalhos acadmicos manuscritos ........................................................ 6

    2.4 Trabalhos acadmicos impressos ........................................................... 7

    3. RELATRIO ................................................................................................. 7

    3.1 Construindo um relatrio ......................................................................... 8

    3.2 Estrutura de um relatrio ......................................................................... 8

    3.3 Elementos pr-textuais: Capa ................................................................. 9

    3.4 Folha de Rosto ...................................................................................... 10

    3.5 Elementos textuais ................................................................................ 11

    4. corte entre as duas partes .............................. Erro! Indicador no definido. 5. 6 ELEMENTOS TEXTUAIS ............................... Erro! Indicador no definido.

    5.1 6.1 Introduo ....................................................................................... 12

    5.2 6.2 Problematizao ................................. Erro! Indicador no definido. 5.3 6.3 Pergunta-Problema ............................ Erro! Indicador no definido. 5.4 6.4 Hipteses ........................................... Erro! Indicador no definido.

    5.5 6.5 Objetivos ......................................................................................... 12

    5.5.1 6.5.1 Objetivo Geral ........................................................................ 12

    5.5.2 6.5.2 Objetivos Especficos............................................................. 13

    5.6 6.6 Justificativa ......................................... Erro! Indicador no definido. 6.7 Fundamentao Terica .......................... Erro! Indicador no definido.

    6.8 Materiais e mtodos .............................................................................. 14

    5.7 6.9 Cronograma ....................................... Erro! Indicador no definido. 6.10 Recursos ................................................ Erro! Indicador no definido. 5.8 .................................................................. Erro! Indicador no definido. 5.9 .................................................................. Erro! Indicador no definido.

    5.10 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.11 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

  • 5.12 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.13 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.14 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.15 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.16 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.17 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.18 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.19 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.20 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.21 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.22 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.23 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.24 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.25 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.26 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.27 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.28 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.29 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.30 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.31 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.32 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.33 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.34 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.35 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.36 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.37 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.38 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.39 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.40 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.41 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.42 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.43 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.44 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.45 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

  • 5.46 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.47 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.48 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.49 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.50 ................................................................ Erro! Indicador no definido.

    5.51 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.52 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.53 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.54 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.55 ................................................................ Erro! Indicador no definido. 5.56 Tcnico Laboratrio ................................ Erro! Indicador no definido. 5.57 Tcnica Histologia .................................. Erro! Indicador no definido. 5.58 Histologista ............................................. Erro! Indicador no definido.

    5.59 Bioqumico.............................................. Erro! Indicador no definido. 5.60 Estatstico ............................................... Erro! Indicador no definido. 5.61 ETC... ..................................................... Erro! Indicador no definido. 5.62 Xilazina ................................................... Erro! Indicador no definido.

    5.63 Luvas ...................................................... Erro! Indicador no definido. 5.64 Compressas ........................................... Erro! Indicador no definido. 5.65 Corante HE............................................. Erro! Indicador no definido.

    6. 7 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS ............................................................... 15

    6.1 ............................................................................................................... 15

    6.2 7.1 Referncias ..................................................................................... 15

    6.3 7.2 Apndices........................................................................................ 27

    6.4 7.3 Anexos ............................................................................................ 28

    6.5 7.4 Glossrio ......................................................................................... 28

    7. 8 APRESENTAO GRFICA.................................................................. 28

    7.1 8.1 Normativas e organizao do projeto .............................................. 28

    7.2 8.2 Notas de rodap .............................................................................. 30

    7.3 8.3 Divises do texto ............................................................................. 30

    7.3.1 8.3.1 Alneas ................................................................................... 32

    7.4 8.4 Ilustraes ....................................................................................... 32

  • 7.5 ............................................................................................................... 35

    8. 9 CITAES .............................................................................................. 36

    8.1 ............................................................................................................... 36

    8.2 9.1 Citao Direta.................................................................................. 36

    8.3 9.2 Citao Indireta ............................................................................... 38

    8.4 9.3 Citao de citao (apud)................................................................ 38

    9. 10 CONSIDERAES FINAIS.......................... Erro! Indicador no definido.

    10. REFERNCIAS ........................................................................................ 39 11. APNDICE A - Exemplo de Capa .................. Erro! Indicador no definido. 12. APNDICE B Exemplo de Folha de Rosto Erro! Indicador no definido.

    13. APNDICE C Exemplo de incio e localizao de numerao de pginas (a numerao pode variar de acordo com cada projeto)Erro! Indicador

    no definido.

  • LISTA DE QUADROS

    QUADRO 1: Verbos utilizados na construo de objetivos Erro! Indicador no definido.

    QUADRO 2: Classificao das Pesquisas Erro! Indicador no definido.

    QUADRO 3: Modelo do cronograma Erro! Indicador no definido. QUADRO 4: Modelo para recursos humanos Erro! Indicador no definido. QUADRO 5: Equipamentos utilizados Erro! Indicador no definido. QUADRO 6: Materiais de consumo Erro! Indicador no definido.

    QUADRO 7: Autoridades Certificadoras e suas caractersticas 35

  • LISTA DE FIGURAS

    FIGURA 1: Distribuio dos nveis hierrquico da empresa. .......................... 34

    FIGURA 2: Grfico sobre em que utilizada a certificao digital na empresa

    .................................................................................................................................. 35

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 6

    1. APRESENTAO

    Este manual tem como objetivo estabelecer os parmetros de formatao e

    normalizao para trabalhos acadmicos e relatrios. importante notar que este

    manual no substitui nenhuma regra, parmetro ou alterao estabelecida pelo

    professor para o trabalho, pois sua palavra suprema para tal. Este manual

    somente estabelece uma padronizao a ser utilizada, com objetivo de facilitar esta

    comunicao. Cabe ao aluno sempre perguntar como dever ser a elaborao e

    entrega do trabalho.

    2. TRABALHO ACADMICO

    2.1 O que um trabalho acadmico?

    Trabalho acadmico pode ser definido como qualquer atividade solicitada por

    um professor e que exija uma entrega, seja manuscrito ou impresso, de acordo com

    as regras estabelecidas pelo professor.

    2.2 Regras de formatao para trabalhos acadmicos

    O professor pode estabelecer se o trabalho deva ser entregue em forma

    manuscrita ( mo), impressa ou se ambos os formatos esto autorizados. O

    professor a autoridade que estabelecer se um trabalho dever utilizar um dos

    formatos ou dar a liberdade para escolha. Sempre verifique isso antes de fazer o

    trabalho!

    2.3 Trabalhos acadmicos manuscritos

    Este formato de trabalho obrigatoriamente escrito mo e caneta preta ou

    azul (a no ser que outras ferramentas sejam claramente estabelecidas pelo

    professor). entregue normalmente em folha separada, podendo ser elaborado em

    uma folha A4 branca (ou outro tamanho e cor, se estabelecido pelo professor), papel

    almao ou folha de caderno devidamente cortada (sem rebarbas). Se claramente

    autorizado pelo professor, pode ser elaborado no prprio caderno, mas ainda assim

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 7

    seguindo esta normativa. Deve conter as seguintes informaes: Nome da

    Instituio, Disciplina, Professor, Data, Acadmico(as) e Desenvolvimento. Deve

    conter paginao no canto inferior direito. Deve seguir a seguinte estrutura:

    2.4 Trabalhos acadmicos impressos

    Este formato de trabalho entregue obrigatoriamente em folha separada,

    elaborado em uma folha A4 branca (ou outro tamanho e cor, se estabelecido pelo

    professor). Deve conter as seguintes informaes: Nome da Instituio, Disciplina,

    Professor, Data, Acadmico(as) e Desenvolvimento. Deve conter paginao no

    canto inferior direito. Deve seguir a seguinte a mesma estrutura:

    3. RELATRIO

    A palavra relatrio tem sua origem em relatar. Desta forma, seu objetivo

    relatar o que foi realizado, observado, obtido, alcanado e/ou compreendido em

    atividades tericas ou prticas. Cada relatrio dever seguir as regras estabelecidas

    pelo professor, que tem a liberdade de alterar os campos apresentados abaixo de

    Faculdade de Rolim de Moura FAROL

    Disciplina: Data: Professor: Acadmico: Desenvolvimento:

    1

    Faculdade de Rolim de Moura FAROL Disciplina: Data: Professor: Acadmico: Desenvolvimento:

    1

    Figura 1 Modelo de trabalho acadmico manuscrito.

    Figura 2 Modelo de trabalho acadmico impresso.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 8

    forma a atender as necessidades de sua disciplina ou atividade, assim como as

    especificidades do contedo tcnico-terico. Pensando nisso, este manual

    apresenta um conjunto de regras gerais a serem seguidas caso nada seja

    estabelecido ao contrrio.

    3.1 Construindo um relatrio

    Um relatrio deve sempre:

    a) Deve apresentar contedo de relevncia para a o assunto estudado.

    b) Deve pautar-se na estrutura geral e de apresentao grfica de acordo

    com esse manual.

    c) As regras ortogrficas devem ser observadas rigorosamente, bem como as

    normas gerais e bibliogrficas exigidas em apresentaes de trabalho cientfico.

    3.2 Estrutura de um relatrio

    Esta normativa tem como base as normas da ABNT e tambm foi pensada de

    forma a preparar os acadmicos para outros tipos de trabalhos como projetos e

    artigos. Um relatrio se assemelha a um projeto em estrutura, mas como apresenta

    todas as fases do trabalho tambm apresenta semelhanas com o formato de artigo.

    Utiliza uma estrutura chamada de estrutura monogrfica. importante notar que o

    professor pode alterar os campos obrigatrios de forma a adequar s necessidades

    da atividade ou disciplina.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 9

    3.3 Elementos pr-textuais: Capa

    Elemento obrigatrio, onde as informaes so transcritas na seguinte ordem:

    A. Nome da Instituio (centralizado na parte superior, fonte tamanho 14,

    negritado, caixa alta, 3 cm da borda superior).

    B. Identificao do Curso (centralizado na parte superior, fonte tamanho 14,

    negritado, caixa alta, 4 cm da borda superior).

    C. Nome do(as) Autor(es) (Iniciar com a palavra Acadmico(as) 7 cm da

    borda superior sem negrito, centralizado no meio da pgina. O nome de todos os

    autores na linha imediatamente abaixo, um abaixo do outro, fonte tamanho 12,

    negritado, caixa alta).

    D. Ttulo (centralizado no meio da pgina, fonte tamanho 14, em negrito, caixa alta,

    12 cm da borda superior).

    E. Disciplina (centralizado no meio da pgina, fonte tamanho 14, aps o ttulo e

    em letra minscula normal, seguido de duas linhas aps o ttulo).

    F. Professor (centralizado no meio da pgina, fonte tamanho 14, em letra

    minscula normal, duas linhas abaixo da disciplina).

    G. Cidade e Ano (centralizados na parte inferior da pgina, fonte tamanho 12,

    negritado, caixa alta, a cidade a 23cm e o ano na linha imediatamente abaixo).

    Todo o trabalho deve utilizar a mesma fonte (Arial ou Times New Roman).

    DICA: Para facilitar a organizao, toda a capa deve estar com espaamento

    1,0; pargrafo 'antes' e 'depois' como 0 (zero).

    Todas as informaes da capa devem ser centralizadas, e as margens

    devero medir 03 cm nas partes superior e esquerda, e 2 cm na direita e inferior.

    Nenhuma marca sinal ou palavras/letras alm dos supracitados devero

    aparecer. A capa no contada, para efeito de paginao. Relatrios no

    apresentam folha de rosto.

    A representao grfica est no apndice 'A' deste manual.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 10

    3.4 Folha de Rosto

    Tambm conhecida como pgina de rosto, elemento obrigatrio em um

    trabalho acadmico que contm as informaes essenciais identificao do

    trabalho. Apresenta uma estrutura muito parecida com a capa e apresenta a

    seguinte disposio grfica:

    A. Nome do(as) Autor(es) (Logo aps a palavra Acadmico(as) em negrito,

    centralizado no meio da pgina, o nome de todos os autores seguidos

    separados por vrgulas, fonte tamanho 12, negritado, caixa alta, 7 cm da

    borda superior).

    B. Ttulo (centralizado no meio da pgina, fonte tamanho 14, em negrito, caixa

    alta, 12 cm da borda superior).

    C. Especificao: abaixo do ttulo e subttulo (02 cm) e direita da folha

    inserem-se os dados referentes natureza e ao objetivo do trabalho em

    tamanho menor que o ttulo (fonte tamanho 12, espao simples, sem negrito)

    com recuo de 7 cm. Deve ser uma explicao do que se trata o trabalho,

    disciplina, nome do orientador e a instituio a que pertence. Segue o

    exemplo:

    Relatrio apresentado a Faculdade de Rolim de Moura FAROL, como exigncia parcial da disciplina..., sob a orientao do(a) Professor (a) ...

    D. Cidade e Ano (centralizados na parte inferior da pgina, fonte tamanho 12,

    negritado, caixa alta, o primeiro a 23cm e o segundo na linha imediatamente

    abaixo).

    As margens devero ter 3 cm na esquerda e superior e, 2 cm nas margens

    direita e inferior. De forma geral, as informaes repetidas da capa devem estar

    sobrepostas s da capa, vistas por transparncia. A folha de rosto no contada,

    para efeito de paginao.

    A representao grfica est no apndice 'B' deste manual.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 11

    3.5 Componentes de um relatrio (elementos textuais)

    Deve conter os seguintes elementos (numerados desta forma):

    1 INTRODUO / APRESENTAO

    2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral 2.2 Objetivos Especficos 3 MATERIAIS E MTODOS 4 DESENVOLVIMENTO 5 CONCLUSO / CONSIDERAES FINAIS REFERNCIAS

    Todo captulo na primeira linha da borda superior e deve ser escrito em letra

    maiscula, toda em negrito, tamanho 12, alinhado a margem esquerda. Sempre do

    ttulo para o inicio do texto ou para um subttulo pula-se 01 linhas (espaamento

    1,5). Pula-se uma linha de espaamento normal (1,5) entre um pargrafo e outro e

    uma linha do texto para um subttulo ou de um subttulo para o texto. O subttulo

    deve estar em texto normal (minsculas) em negrito.

    3.6 Texto acadmico-cientfico

    Nesta parte do projeto onde o texto propriamente dito construdo.

    Verifique com o professor o limite mnimo e mximo de pginas.

    Todo relatrio deve ser escrito em linguagem tcnica, neutra, concisa,

    devendo-se evitar palavras, expresses e frases que sejam coloquiais

    (caractersticas da linguagem oral, salvo estudos sobre este prprio assunto), ou

    ento subjetivas (tais como: 'eu acho', 'em minha opinio') e/ou intensificadoras (muito, extremamente). Sua redao deve preceder de um processo elaborado de

    planejamento, atentando o acadmico para as caractersticas bsicas da redao

    cientfica: objetividade e clareza. Como norma, deve-se sempre cortar tudo o que for

    dispensvel, podando-se o texto de termos e expresses inteis. Todo relatrio,

    trabalho acadmico e cientfico deve usar a norma culta da lngua. Assim, o

    acadmico deve tomar cuidado com todo tipo de erro, desde os mais simples

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 12

    (ortografia, por exemplo), at os mais complexos (estruturao de perodo,

    concordncia, coeso, coerncia, etc.). Este tipo de escrita chamado de lngua

    padro.

    Entende-se por lngua padro aquela que usada nos textos tcnicos,

    cientficos e informativos e que esto configurados nos livros, artigos, trabalhos e

    documentos tcnico-cientficos, na chamada redao oficial (ofcios, cartas,

    memorandos, relatrios, requerimentos, abaixo-assinados, leis, decretos, etc.), na

    redao comercial, nos manuais de instruo, nos impressos informativos e

    congneres. Trata-se, enfim, de textos que faam uso, primordialmente, da

    linguagem denotativa, representativa e informativa, sem ambigidade direta ou

    sugerida, irnicos, pejorativos, artsticos ou provocativos, como a linguagem

    literria, por exemplo.

    3.7 Introduo / Apresentao

    O professor pode solicitar explicitamente que um trabalho deva usar

    Introduo ou Apresentao, dependendo do tipo do trabalho. Se nada for

    estabelecido, o acadmico pode optar por uma das duas alternativas. Neste tpico o

    autor ir apresentar ao leitor o(s) conceito(s) do tema, a historicidade com os

    principais pontos de destaque do assunto pesquisado. Esta parte do trabalho deve

    ser clara, breve e direta, contendo principalmente um texto de apresentao do tema

    e da pesquisa e deve fornecer uma viso global da pesquisa realizada. O texto tem

    que ser argumentativo dentro das normas cultas da lngua portuguesa. Apesar se

    esperar que boa parte da introduo seja de autoria do acadmico(a), importante

    lembrar que se a ideia retirada ou presente em outra obra, a citao deve ser

    construda normalmente (eliminando o risco de plgio). importante aprender e

    desenvolver o hbito de realizar citaes desde os primeiros perodos de curso,

    evitando assim dificuldades futuras.

    3.8 Objetivos

    No h texto neste tpico. Sua funo somente agrupar todos os objetivos.

    3.8.1 Objetivo Geral

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 13

    objetivamente o que o trabalho buscou alcanar, responder, realizar ou

    experimentar. Relaciona-se com a viso global do tema e com os procedimentos

    prticos. uma frase que expressa uma ao, sendo, portanto, decorrente do

    resultado que se pretende em funo do trabalho.

    Deve ser escrito em um nico pargrafo, sem deixar de ser abrangente.

    Conforme convencionado, o objetivo geral, assim como os objetivos especficos,

    devem ser iniciados com um verbo no infinitivo impessoal. So expressos com o uso

    de verbo no infinitivo, seguido do contedo.

    Exemplo de verbos: distinguir, analisar, realizar, executar, listar, observar,

    estabelecer; etc.

    Exemplo: Identificar os desafios na implantao da certificao digital,

    usando como parmetro empresas de Rolim de Moura RO.

    No quadro 01 apresentam-se alguns verbos para a elaborao de objetivos.

    Quadro 1 Verbos utilizados na construo de objetivos.

    AVALIAO SNTESE APLICAO COMPREENSO CONHECIMENTO Ajuizar

    Apreciar Avaliar

    Eliminar Escolher Estimar Julgar

    Ordenar Preferir

    Selecionar Taxar

    Validar Valorizar

    Armar Articular Compor

    Constituir Coordenar

    Criar Dirigir Reunir

    Formular Organizar Planejar Prestar Propor

    Aplicar Demonstrar Dramatizar Empregar

    Ilustrar Interpretar Inventariar Manipular Praticar Traar Usar

    Descrever Discutir

    Esclarecer Examinar Explicar

    Expressar Identificar Localizar

    Narrar Reafirmar Traduzir

    Transcrever

    Apontar Arrolar Definir

    Enunciar Inscrever Marcar

    Recordar Registrar Relatar Repetir

    Sublinhar Nomear

    Esquematizar Fonte: Faculdade de Rolim de Moura.

    3.8.2 Objetivos Especficos

    O objetivos especficos apresentam carter mais concreto. Devem

    obrigatoriamente ser partes componentes ou passos do objetivo geral. Por esse

    motivo, jamais devem se estender alm do objetivo geral. Tm funo intermediria

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 14

    e instrumental, de forma a detalhar o que se pretende, o tanto quanto possvel e

    necessrio, ou seja, fragmentando em etapas o alcance do objetivo geral.

    Exemplo:

    - Descrever a evoluo do sistema de informao;

    - Caracterizar certificao digital;

    - Argumentar sobre mecanismos de segurana utilizados para a certificao digital;

    - Identificar desafios encontrados pelos empresrios na implantao da certificao

    digital.

    3.9 Materiais e mtodos

    (Metodologia / Procedimentos Metodolgicos)

    Esta uma parte importante de um relatrio. Ela deve detalhar como o

    trabalho foi desenvolvido em todas suas etapas. desejvel iniciar explicando qual

    tipo de pesquisa o trabalho se enquadra. Em seguida obrigatrio explicitar quando

    e onde o trabalho foi realizado, ou em casos de trabalhos documentais e

    bibliogrficos, a faixa de tempo e demais parmetros de seleo dos dados,

    documentos ou obras. Na seqncia, fundamental explicar com detalhes como o

    trabalho foi realizado. Deve detalhar elementos como: populao e amostra,

    procedimentos e aes, instrumentos e tcnicas de coleta de dados (incluindo

    cuidados com erros no amostrais), testes diversos, experimentos, tcnicas de

    anlise e sistemas utilizados e equipamentos utilizados.

    a parte do trabalho em que o pesquisador descreve detalhadamente todo o

    processo de execuo da sua pesquisa. Para facilitar lembre-se que nesta parte,

    voc dever responder s seguintes questes: onde, quando e como ser realizada

    a pesquisa? Quem ler conseguir repetir com exatido meu trabalho? Quadro 2 Equipamentos utilizados Equipamento Instituio Compras Uso (R$) Balana Eletrnica UFMG 15,00 - Bisturi Eltrico UFRG 1,00 - ETC. Fonte: prprio autor

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 15

    3.10 Desenvolvimento

    Nesta parte do trabalho descrito o que se obteve, compreendeu,

    fundamentou, etc. Aqui onde apresentado o trabalho propriamente dito. Cada

    trabalho apresentar informaes distintas, seguindo as instrues especficas.

    O desenvolvimento uma parte composta por texto, grficos, tabelas, figuras

    e outros elementos que auxiliem a relatar o que foi observado, estudado e

    compreendido.

    Apesar de no existir uma forma nica de construir esta parte, segue aqui

    uma sugesto.

    - Iniciar relatando os elementos observados, baseado nos mtodos propostos.

    Explicite elementos como onde, quando e como ocorreram os trabalhos.

    - Apresente objetivamente os resultados, privilegiando grficos e tabelas.

    - Descreva o que foi apreendido em ordem hierrquica, de forma a apresentar

    os resultados mais importantes primeiros.

    - Discuta os resultados comparando com a bibliografia, outros trabalhos, etc.

    4. Consideraes finais

    Esta a parte que fecha o trabalho. As consideraes finais devem ser

    conclusivas e objetivas, sem volteios. Jamais deve repetir os resultados, mas sim

    dizer o que se pode entender e concluir com base no que foi encontrado.

    4.1 Elementos ps-textuais 4.1.1 Referncias

    O nmero mnimo de referncias bibliogrficas deve ser verificado com o

    professor responsvel.

    A referncia constituda por:

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 16

    Elementos essenciais: so as informaes indispensveis identificao do

    documento, tais como autor(es), ttulo, subttulo, edio, local, editora e data de

    publicao;

    Elementos complementares: so os opcionais que podem ser

    acrescentados aos essenciais para melhor caracterizar as publicaes

    referenciadas, tais como: organizador, volumes, srie editorial ou coleo, etc.

    Alguns elementos complementares, em determinadas situaes, podem se tornar

    essenciais.

    Os elementos de uma referenciao so retirados do prprio documento

    utilizado e devem ser apresentados em uma sequncia padronizada, conforme

    veremos nos exemplos a seguir.

    O recurso usado para destacar o ttulo: negrito, itlico ou sublinhado, deve ser

    uniforme em todas as referncias de um mesmo modelo.

    Utilizao de publicaes em sua totalidade: referem-se ao uso de livros,

    teses, dissertaes, manuais, guias, enciclopdias, dicionrios, etc., em sua

    totalidade, para a elaborao do trabalho.

    Exemplo 1: Pessoa fsica at trs autores, menciona-se o nome de todos

    eles.

    a) Com elementos essenciais:

    DANNA, Marilda Fernandes; MATOS, Maria Amlia. Ensinando observao.

    So Paulo, IDICON, 1996.

    MTTAR NETO, Joo Augusto. Metodologia cientfica na era da informtica. So Paulo: Saraiva, 2002.

    RICHARDSON, Roberto Jarry e Colaboradores. Pesquisa social: mtodos e

    tcnicas. So Paulo: Atlas, 1999.

    b) Com elementos complementares:

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 17

    BAUER, Martins W.; GASKELL, George.Pesquisa qualitativa com texto,

    imagem e som: um manual prtico. Traduo Pedrinho A. Guareschi. Petrpolis:

    Vozes, 2002. 516 p. ISBN 85.326.2727-7.

    BAYLE, Franoise. Louvre: guia de visita. Paris: Artlys, 2001. 104p., il. Inclui

    plantas.

    HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, Joo Bosco. Monografia no curso de direito. 2.ed. So Paulo: Atlas, 2001.

    WERTHEIN, Jorge; CUNHA, Clio da. Fundamentos da nova educao.

    Braslia: UNESCO, 2000. 60p. (Educao, v.5).

    Exemplo 2: Se h mais de trs autores, menciona-se o primeiro seguido

    da expresso latina et al.

    LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer universidade: uma proposta

    metodolgica. So Paulo: Cortez, 1989.

    LCK, Helosa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio

    de Janeiro: DP&A, 2000.

    Exemplo 3: Quando um autor for indicado mais de uma vez, o nome do autor

    substitudo por um trao (equivalente a seis espaos) seguido de ponto, da

    segunda referncia em diante. Quando o ttulo da obra repetido, procede-se da

    mesma forma, substituindo-se o ttulo por um trao (igualmente equivalente a seis

    espaos), seguindo de ponto.

    RODRIGUES, Silvio. Direito civil: direito das coisas. 4. ed. So Paulo: Saraiva, 2001. ______. Direito privado. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2003.

    GIL, Antnio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. So

    Paulo: Atlas, 1993. ______. _______. 4. ed. So Paulo:Atlas, 2002.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 18

    Exemplo 4: Organizador, Compilador, Coordenador. Quando no h autor, e

    sim um responsvel intelectual, entra-se por este responsvel seguido da abreviao

    que caracteriza o tipo de responsabilidade entre parnteses.

    KUNSCH, Margarida Maria Krohling (Org.). Obtendo resultados com

    relaes pblicas. So Paulo: Pioneira, 1997.

    FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Mrcia ngela da S. (Orgs.).

    Gesto da educao. So Paulo: Cortez, 2000. CASALI, Alpio et al. (Orgs.). Empregabilidade e educao: novos caminhos

    no mundo do trabalho. So Paulo: EDUC, 1997.

    Exemplo 5: Dissertaes, Teses e Outros Trabalhos Acadmicos.

    MEDDA, Maria Conceio Gobbo. Anlise das representaes sociais de

    professores e alunos sobre a avaliao na escola: um caminho construdo

    coletivamente. Dissertao (Mestrado em Psicologia)-PUC/SP, So Paulo. 1995.

    QUEIROZ, Ana Cristina A. de. A educao da criana surda pela lngua de sinais: respeitando a construo de sua identidade. Trabalho de Concluso de

    Curso (Graduao em Pedagogia), Universidade Anhembi Morumbi, So Paulo,

    2002.

    Utilizao de Partes de uma Publicao: Quando apenas alguma parte da

    publicao consultada, tal como captulo, volume, etc, utilizada na elaborao do

    trabalho. Tal situao muito frequente nos casos de livros, por exemplo, que

    possuem um organizador e diversos autores que escrevem os captulos.

    Exemplo 1: Parte (captulo de livro, pginas, volumes de coleo, etc) sem autoria prpria. Indica-se a parte consultada.

    BOGGS, James. Ao e pensamento. So Paulo: Brasiliense, 1969. 3v. v.3 :

    A revoluo americana.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 19

    KCHE, Jos Carlos. Fundamentos de Metodologia Cientfica. Petrpolis:

    Vozes, 1997. p.41-88.

    Exemplo 2: Parte (captulos de livros, volumes, pginas, colees, etc) com autoria prpria.

    MELO, Maria Teresa Leito de. Gesto educacional - os desafios do cotidiano

    escolar. In:

    FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Mrcia ngela da S. (Orgs.).

    Gesto da educao. So Paulo: Cortez, 2000. p.243-254.

    PEA, Maria de los Dolores Jimenez. Avaliao de aprendizagem:

    instrumento de reflexo da prtica pedaggica. In: QUELUZ, Ana Gracinda (Ori.) e

    ALONSO, Myrtes (Org.). O trabalho docente: teoria & prtica. So Paulo: Pioneira,

    1999. Cap. 11.

    Exemplo 3: Parte com autoria prpria de congressos, conferncias, etc.

    PINHEIRO, Carlos Honrio Aras. Novas experincias em processos

    seletivos. In: II ENCONTRO

    NACIONAL VESTIBULAR IN FOCO, 2 e 3 de junho de 1998, Bragana

    Paulista. Anais... Salvador: CONSULTEC, 1998. p.62-64.

    Revistas e Jornais

    Exemplo 1: Volume ou fascculo de uma revista

    BRAVO. So Paulo: D'vila, n.47, ago. 2001.

    MARIE E CAIRE. So Paulo: Globo, n.145, abril 2003.

    VEJA. So Paulo: Abril, n.14, 11 de abril de 2001.

    Exemplo 2: Artigos com autoria MATOS, Francis Valdivia. Mitos do trabalho em equipe. T&D, So Paulo,

    n.107, nov. 2001. p.25-26.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 20

    NOGUEIRA, Salvador. Brasileiro cria analisador mdico porttil. Folha de

    So Paulo, So Paulo, 30 jan. 2002. Caderno Cincia, p.A12.

    Exemplo 3: Artigos sem autoria NDIOS ganham universidade. Ptio, Porto Alegre: ARTMED, n.19, nov./jan.

    2002. p. 8.

    DESIGUALDADE no mudou, diz estudo. Folha de So Paulo, So Paulo,

    30 jan. 2002. Caderno Cotidiano, p.C5.

    Utilizao de Publicaes Cuja Responsabilidade de uma Instituio:

    Quando forem utilizadas publicaes de responsabilidade de entidades - tais como

    rgos governamentais, empresas, etc. - as obras tm entrada pelo seu prprio

    nome, por extenso.

    Exemplos: UNIVERSIDADE DE SO PAULO. Catlogo de teses da Universidade de

    So Paulo, 1992. So Paulo, 1993. PANAMBRA INDUSTRIAL E TCNICA S/A. Aparelhos para preparao de

    amostras. So Paulo, 1996. Catlogo Metalografia. MINISTRIO DA EDUCAO E DO DESPORTO. Parmetros curriculares

    nacionais. Braslia: MEC/SEF, 1997. 10v.

    ENCICLOPDIA DE LA BIBLIA. 2. ed. Barcelona: Garriga, 1969. 6v.

    UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. Elaborao do relatrio final do TCC: orientaes e regras. So Paulo: Curso de Pedagogia, 2002. Mimeo.

    Documentos Eletrnicos: podemos considerar como documento eletrnico

    toda informao armazenada em um dispositivo eletrnico (disco rgido, disquete,

    CD-ROM, fita magntica) ou transmitida atravs de um mtodo eletrnico. Exemplos

    de documentos eletrnicos so os softwares, os bancos de dados, os arquivos de

    som, texto ou imagem disponveis em CDs, discos ou fitas magnticas, assim como

    as informaes acessadas on-line - via Internet, o que inclui as mensagens

    eletrnicas pessoais (e-mails), fruns de discusso, arquivos de hipertexto (http, em

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 21

    sites da WWW), ou arquivos da Internet de formatos especiais, como FTP, Gopher,

    Telnet, entre outros, situados em seus respectivos sites.

    Exemplo 1: Documentos on-line:

    MESQUITA FILHO, Alberto. Teoria sobre o mtodo cientfico: em busca de

    um modelo unificante para as cincias e de um retorno universidade criativa.

    Disponvel em: . Acesso em: 30 jan. 2002.

    PAROLIN, Isabela Cristina Hierro. Auto-estima como instrumento no processo

    de aprender e de ensinar. @prender virtual, So Paulo, 18 out. 2003. Seo

    Psicopedagogia. Disponvel em: . Acesso em: 18

    out. 2003.

    BIBLIOTECA on-line. Disponvel em:

    Acesso em: 30 jan. 2002.

    OBSERVAO: 1) Um documento considerado eletrnico ou on-line

    unicamente quando ele PUBLICADO na internet. O fato de voc t-lo encontrado

    na internet no o torna automaticamente eletrnico, se tiver sido publicado em papel

    e escaneado ou digitalizado de alguma forma. Neste caso, voc dever referenciar a

    verso fsica do trabalho ou documento.

    2) O endereo eletrnico na referncia (http://www.) deve ser o do peridico,

    instituio ou rgo onde o trabalho foi publicado, e JAMAIS o endereo de sua

    busca. Os buscadores (Google, Scielo, Peridicos Capes, etc.) no s no foram

    responsveis pela publicao como o endereo que aparece na barra para voc

    temporrio. Se voc utiliz-lo, ele no levar ao trabalho no futuro.

    Exemplo 2: CD-ROM ou CD:

    MORAES, Anna Claudia Soares, NUNES, Andrea e CARUSI, Tosca. Faa dar certo. So Paulo, dez. 2001. 1 CD-ROM.

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    COSTA, Gal. Gal. So Paulo: Globo Polydor, 1994. 1 CD.

    MORFOLOGIA dos artrpodes. In: ENCICLOPDIA multimdia dos seres

    vivos. [S.l.]: Planeta DeAgostinini, 1998. CD-ROM 9.

    Exemplo 3: Imagem em movimento (filmes, videocassetes, DVD etc.): Os

    elementos essenciais so: ttulo, diretor, produtor, local, produtora, data,

    especificao do suporte e quando necessrio para melhor identificar o documento,

    acrescentam-se elementos complementares.

    OS PERIGOS do uso de txicos. Produo de Jorge Ramos de Andrade.

    Coordenao de Maria Izabel Azevedo. So Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete

    (30 min), VHS, son., color.

    ZABALA, Antoni. A educao hoje para a sociedade de amanh. So Paulo:

    [s.c.p.], [s.d.]. Fita de vdeo (50 min), VHS, son., color., em espanhol.

    A QUESTO dos paradigmas. So Paulo: Siamar, [s.d.]. 1 videocassete (38

    min), VHS, son., color., leg.

    CENTRAL do Brasil. Direo: Walter Salles Jnior. Produo: Martire de

    Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. [S.l.]: L Studio Canal; Riofilme; MACT

    Productions, 1988. 1 bobina cinematogrfica (106 min), son., color., 35 mm.

    DIE Zauberflt. Metropolitan Opera Orchestra.General Director: Joseph Volpe.

    Artistic Director: James Levine. New York: Metropolitan Opera Association, 1991. 1

    DVD (169 min), NTSC, color., Worldwide, PCM stereo, original language: german.

    Documentos Iconogrficos: So considerados documentos iconogrficos:

    pintura, gravura, ilustrao, fotografia, desenho tcnico, dispositivo, diafilme, material

    estereogrfico, transparncia, cartaz e outros. Para a referenciao so

    considerados elementos essenciais: autor, ttulo, data e especificao do suporte.

    Como nos outros casos, quando necessrio, acrescentam-se elementos

    complementares para melhor identificar o documento.

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    Exemplos: KOBAYASHI, K. Doena dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

    FRAIPONT, E. Amlcar II. O Estado de So Paulo. So Paulo, 30 nov. 1998.

    Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto

    ABRA/Coca-cola.

    SANTOS, Slvio Aparecido dos. A Universidade e o seu papel no estmulo e desenvolvimento de novos empreendedores. So Paulo, 2002. 22

    transparncias, color., 25 cm x 20 cm. Apresentao feita na abertura do ano letivo

    na Universidade Anhembi Morumbi.

    NASCIMENTO, Joo. Fazenda do barreiro. 2000. 1 original de arte, leo

    sobre tela, 40 cm x 53 cm. Coleo particular.

    MOURA, Andra Salies L. de. Conjunto habitacional Vale do Sol. 2000. 25f.

    Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

    STOCKDALE, Ren. When'srecess? [S.d.]. 1 fotografia, color. Disponvel

    em: . Acesso em: 15 jan. 2001.

    Documentos Cartogrficos: So aqui includos atlas, mapa, globo, fotografia

    area etc. Na referenciao, adotam-se os mesmos padres indicados para outros

    tipos de documentos. Os elementos essenciais so: autor(es), ttulo, local, editora,

    data de publicao, designao especfica e escala; lembrando-se que, outros

    elementos complementares podero ser incorporados.

    Exemplos:

    ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopdia Britnica do Brasil,

    1981. 1 atlas. Escalas variadas.

    BRASIL e parte da Amrica do Sul: mapa poltico, escolar, escolar rodovirio,

    turstico e regional. So Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm.

    Escala 1:600.000.

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    Documentos Jurdicos: SA NBR 6023 considera como documento jurdico:

    legislao, jurisprudncia e doutrina.

    Legislao:

    - Constituio;

    - Emendas constitucionais;

    - Textos infraconstitucionais: lei complementar e ordinria, medida provisria,

    decreto em todas as suas formas, resoluo do Senado Federal;

    - Normas emanadas das entidades pblicas e privadas: ato normativo,

    portaria, resoluo, ordem de servio, instruo normativa, comunicado, aviso,

    circular, deciso administrativa e outros.

    Na referenciao, consideram-se como elementos essenciais: local de

    jurisdio (ou cabealho da entidade no caso de se tratar de normas), ttulo, nmero,

    data e dados da publicao. Outros dados necessrios identificao do documento

    podem ser acrescentados, como por exemplo: ementa, rgo publicador, local,

    volume, nmero, pgina, data, etc.

    Exemplos: BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do

    Brasil. Braslia: Senado, 1988.

    BRASIL, Constituio (1988). Emenda constitucional n 9, de 9 de novembro

    de 1995. D nova redao ao art. 177 da Constituio Federal, alterando e inserindo

    pargrafos. Lex:

    Coletnea de Legislao e Jurisprudncia: legislao federal e marginalia.

    So Paulo, v. 59, p.1966, out/dez. 1995.

    BRASIL. Medida provisria n 1569-9, de 11 de dezembro de 1997.

    Estabelece multa em operaes de importao e d outras providncias. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo. Braslia, 14 dez. 1997.

    Seo 1, p.29514.

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    BRASIL. Congresso. Senado. Resoluo n 17, de 1991. Autoriza o

    desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio de Grande do Sul,

    atravs de revogao do pargrafo 2, do artigo 1 da Resoluo n 72, de 1990.

    Coleo de leis da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, maio/jun. 1991.

    v.183, p.1156-1157.

    SO PAULO. Lei n 776, de 23 de dezembro de 1994. Altera a lei

    complementar n 745, de 29 de dezembro de 1993, que institui a gratificao de

    compensao orgnica para os integrantes das carreiras policiais, civis e da Polcia

    Militar do Estado. Lex. So Paulo, jul./dez. 1994. v. 58, p.1335.

    SO PAULO. Deliberao CEE n 7, de 1 de dezembro de 1999. Fixa

    normas para a oferta de Cursos Seqenciais por Campo de Saber. Dirio Oficial do Estado de So Paulo. So Paulo, 2 dez. 1999. p.21.

    BRASIL. Portaria INEP n 6, de 21 de janeiro de 2000. Divulga sistemtica e

    demais disposies para a realizao do Exame Nacional de Ensino Mdio - ENEM,

    no ano de 2000. Dirio Oficial da Unio. Braslia, 28 jan. 2000. p.2.

    BRASIL. Portaria MEC n 1886, de 30 de dezembro de 1994. Fixa as

    diretrizes curriculares e o contedo mnimo do curso jurdico. Dirio Oficial da Unio. Braslia, 4 jan. 1995.

    UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. Reitoria. Portaria n 23/01, de 24 de

    maio de 2001. Dispe sobre a alterao dos membros da Comisso Avaliao

    Institucional da Universidade Anhembi Morumbi. Disponvel em

    . Acesso em

    02/09/02.

    BRASIL. Lei n 9887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislao tributria federal. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, 8 dez. 1999.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 26

    Disponvel em: .

    Acesso em: 23 dez. 1999.

    Jurisprudncia: Corresponde s decises judiciais e compreende:

    - Smulas;

    - Enunciados;

    - Acrdos;

    - Sentenas;

    - Demais decises judiciais.

    Elementos essenciais: Local de jurisdio, rgo judicirio competente, ttulo,

    natureza da deciso ou ementa, partes envolvidas relator, local, data, nome do

    rgo publicador, volume, nmero, pgina.

    Outros dados necessrios identificao do documento podem ser

    acrescentados.

    Exemplos:

    BRASIL. Tribunal Regional Federal, Regio 5. Administrativo. Pagamento de

    diferenas referente a enquadramento de servidor decorrente da implantao de

    Plano nico de Classificao e Distribuio de Cargos e Empregos, institudo pela

    Lei n 8270/91. Predominncia da lei sobre a portaria. Apelao cvil n 42441-PE

    (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola

    Tcnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de maro de

    1997. Lex: Jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais Federais. So Paulo, v.10,

    n.103, p.558-562, mar. 1998.

    BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Processual Penal. Habeas-corpus.

    Constrangimento ilegal. Habeas-corpus n 181636-1, da 6 Cmara Civil do Tribunal

    de Justia do Estado de So Paulo. Braslia, 6 de dezembro de 1994. Lex:

    Jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais Federais. So Paulo, v.10, n. 103,

    p.236-240, maro 1998.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 27

    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. No admissvel por ato

    administrativo restringir, em razo de idade, inscrio em concurso para cargo

    pblico. Smulas. So Paulo: Associao dos Advogados do Brasil, 1994. p.16.

    Doutrina:

    Inclui toda e qualquer discusso tcnica sobre questes legais,

    consubstanciada na forma impressa ou em meio eletrnico:

    - Monografia;

    - Artigos de peridicos;

    - Papers;

    - Artigos de jornal;

    - Congressos;

    - Reunies e outros.

    Na referenciao, seguem-se as normas.

    Exemplos: BARROS, Ruy Gomes de. Ministrio Pblico: sua legitimao

    frente ao Cdigo do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudncia dos Estados. So Paulo, v.19, n.139, p.53-72, agosto 1995.

    PASSOS, J. J. Calmon de. O imoral nas indenizaes por dano moral.

    Disponvel em: . Acesso em

    31/07/2002.

    SEXAGENRIA condenada por envolvimento com crime organizado impetra

    HC no STF. Disponvel em:. Acesso em 31/07/2003.

    4.2 7.2 Apndices

    Todo o material pertinente para ilustrao e/ou complementao do trabalho,

    elaborado pelo autor (Formulrio de pesquisa; tabulao de dados; cpia de

    transcrio de entrevistas, etc.). So materiais prprios do trabalho.

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    4.3 7.3 Anexos

    Todo o material pertinente para ilustrao e/ou complementao do trabalho,

    no elaborado pelo autor (leis; decretos; cpias de documentos histricos; cpias de

    artigos,ilustraes, etc.).

    4.4 7.4 Glossrio

    Elemento opcional, que consiste em uma lista em ordem alfabtica de

    palavras ou expresses tcnicas de uso restrito ou sentido obscuro, utilizadas no

    texto, acompanhado das respectivas definies.

    5. 8 APRESENTAO GRFICA

    a formalizao apropriada dos elementos bsicos do trabalho. Devem ser

    observados:

    5.1 8.1 Normativas e organizao do projeto

    a) Papel: A4, 21,0cm X 29,7cm, imprimir somente frente.

    b) Escrita: Times New Roman ou Arial 12, espaamento 1,5.

    c) Citaes diretas longas (mais de trs linhas): Recuo de 4 cm da

    margem esquerda, tamanho da fonte 10 e espao simples.

    d) Citaes diretas curtas (menos de trs linhas): o texto deve estar entre

    aspas duplas (" ").

    e) Referncias: espaamento simples com uma linha em branco as

    referencias.

    f) Notas no rodap: espao Simples. Fonte 10

    g) Margens: As margens so formadas pela distribuio do prprio texto,

    no modo justificado, dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita

    fique reta no sentido vertical, com as seguintes medidas Superior e esquerda 3 cm,

    direita e inferior 2cm - 26 ou 28 linhas/pgina.

    Numerao pginas: Parte superior a direita da pgina, Times New

    Roman ou Arial 12. Texto: algarismos arbicos (1,2,3...). Pr-textual: branco

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 29

    ou romanos. Numerao das pginas: Todas as folhas a partir da folha de

    rosto devem ser contadas, porm no numeradas. A numerao deve ser

    indicada a partir da pgina da INTRODUO. Deve ser numerado

    sucessivamente at o final do trabalho. Exemplo e orientao para a

    numerao: Apndice 'C'.

    Observao: A partir da primeira folha da parte textual do trabalho, inserir o

    nmero da pgina, no canto superior direito (02 cm da margem direita e 02 cm da

    margem superior), em algarismos arbicos, no antecedidos de 'zero';

    h) Pargrafos: 1,25 cm ou 10 toques e entre um pargrafo e outro, deve-

    se deixar uma linha em branco.

    Deve existir uma linha vazia (espaamento 1,5):

    Depois de um ttulo ou subttulo;

    Entre ttulos/subttulos;

    Do texto para um ttulo/subttulo ou de um ttulo/subttulo para o texto.

    i) Os termos em outros idiomas devem constar em itlico, sem aspas.

    Exemplos: a priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, etalii, idem, ibidem, op. cit.

    Para dar destaque a termos ou expresses deve ser utilizado o itlico.

    interessante colocar o significado dos termos em outros idiomas em nota de rodap.

    ,

    j) Evitar o uso excessivo de aspas que 'poluem' visualmente o texto.

    Impresso: tinta cor preta, em apenas um lado do papel.

    Limite mnimo de pginas: 15 e mximo 25, excluindo-se elementos

    pr-textuais, Apndices e Anexos.

    N de volumes: 3 (trs) encadernado em espiral, alm de uma cpia

    em arquivo eletrnico (CD).

    Dicas: evite usar aspas duplas (" ") para no confundir com as citaes

    diretas curtas preferindo usar aspas simples para destacar (' '). Evite usar itlico para

    no confundir com palavras em lngua estrangeira, destaque com sublinhado ou

    negrito. Antes de comear se trabalho, ou mesmo aps ter iniciado, verifique os

    espaamentos antes e depois dos pargrafos. Para isso selecione todo o texto (ou o

    trecho a ser verificado), clique com o boto direito e acesse o item 'Pargrafo'. No

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 30

    item 'Espaamento', certifique-se de que o campo 'Antes' e 'Depois' estejam com

    valor 0 (zero).

    5.2 8.2 Notas de rodap

    As notas de rodap destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer

    consideraes, que no devem ser includas no texto, para no interromper a

    sequncia lgica da leitura.

    Referem-se aos comentrios e/ou observaes pessoais do autor e so

    utilizadas para indicar dados relativos comunicao pessoal. Tambm so

    ferramentas para esclarecer o significado de termos em lngua estrangeira.

    As notas so reduzidas ao mnimo e situar em local to prximo quanto

    possvel ao texto. Para fazer a chamada das notas de rodap, usam-se os

    algarismos arbicos, na entrelinha superior sem parnteses, com numerao

    progressiva nas folhas. A numerao seqencial para todo o trabalho. So

    digitadas em espao simples em tamanho 10.

    Exemplos de uma nota explicativa (veja no rodap):

    Exemplo 1: Todo trabalho elaborado por acadmicos deve receber um

    feedback de um professor orientador experiente1.

    Exemplo 2: O Japo feudal prosperou muito quando a capital foi transferida

    no oficialmente para Edo2.

    OBSERVAO: Em trabalhos acadmicos no se deve utilizar emblemas e

    logotipos de empresas e organizaes, e nem mesmo da instituio promotora do

    curso para o qual a monografia elaborada.

    5.3 8.3 Divises do texto

    1 Feedback uma palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta a uma determinado pedido ou acontecimento. O termo utilizado em reas como Comunicao, Administrao de Empresas, Psicologia e Engenharias. 2 Antigo nome da capital japonesa Tquio.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 31

    Os captulos so chamados pela ABNT de sees primrias e podem ser

    divididos em sees secundrias, tercirias, etc.

    As sees tm seus ttulos alinhados esquerda, quando precedidos de

    nmeros com o mesmo tamanho de letra utilizado no texto.

    O algarismo que antecede a cada ttulo e seo recebe a denominao de

    'Indicativo'. Para esse indicativo, devem ser utilizados algarismos arbicos que so

    separados do ttulo apenas por um espao. No se usa ponto, trao ou qualquer

    outro sinal entre eles.

    O indicativo de uma seo secundria constitudo pelo indicativo da seo

    primria a que pertence, seguido do nmero que lhe foi atribudo na sequncia do

    assunto, separado apenas por um ponto: 1.1; 1.2...

    O exemplo a seguir mostra como ficam os indicativos das sees de

    um captulo ou parte dele.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 32

    1 CERTIFICAO DIGITAL (MAISCULA COM NEGRITO)

    1.1 Empresas certificadoras (Maiscula e Minscula e sem negrito)

    1.1.1 Tipos de certificados (Maiscula e Minscula sem negrito)

    1.1.1.1 Criptografia (Maiscula e Minscula sem negrito)

    importante lembrar que necessrio limitar-se o nmero de seo ou

    captulo em, no mximo at quatro vezes; se houver necessidade de mais

    subdivises, estas devem ser feitas por meio de alneas.

    Observao: resumo, referncias, obras consultadas, apndices, anexos,

    glossrio, por se constiturem partes independentes, jamais devem ser numeradas,

    tanto no decorrer do texto como no sumrio.

    Os ttulos e sees no devem ficar isolados no final da pgina, sem os seus

    respectivos textos.

    5.3.1 8.3.1 Alneas

    De acordo com Muller e Cornelsen (2003, p. 21), as alneas so utilizadas no

    texto quando necessrio, obedecendo a seguinte disposio:

    No trecho final da sesso correspondente, anterior s alneas, termina

    por dois pontos;

    a) As alneas so ordenadas por letras minsculas seguidas de

    parnteses;

    b) A matria da alnea comea por letra minscula e termina por ponto e

    vrgula; e na ltima alnea, termina por ponto;

    c) A segunda linha e as seguintes da matria da alnea comeam sob a

    primeira linha do texto da prpria alnea.

    d) Recuo das alneas em relao s margens de 1,5 cm.

    5.4 8.4 Ilustraes

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 33

    As ilustraes constituem-se em parte integrante do trabalho cientfico e

    desempenham papel significativo no seu desenvolvimento. As ilustraes

    compreendem as tabelas, quadros e figuras.

    As figuras compreendem grficos, desenhos, mapas, fotografias, lminas,

    plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou outros elementos

    autnomos e demonstrativos de snteses necessrias complementao e melhor

    visualizao do texto. Devem aparecer sempre que possvel na prpria folha onde

    est inserido o texto, porm, caso no seja possvel, apresentar a ilustrao na

    prxima pgina. A legenda nunca deve estar separada da figura. A identificao das

    figuras deve aparecer na parte inferior, letra tamanho 10, espaamento simples entre

    linhas, seguida de seu nmero de ordem em algarismos arbicos, precedida da

    palavra Figura. A fonte deve ser indicada ao final da legenda. Deve se localizar o

    mais prximo possvel do texto a que se refere.

    Os quadros so elementos que apresentam linhas e colunas, mas somente

    texto dentro dele. Devem aparecer sempre que possvel na prpria folha onde est

    inserido o texto, porm, caso no seja possvel, apresentar o quadro na prxima

    pgina. A legenda nunca deve estar separada do quadro. A identificao do quadro

    deve aparecer na parte superior, letra tamanho 10, espacejamento simples entre

    linhas, seguida de seu nmero de ordem em algarismos arbicos, precedida da

    palavra Quadro. Deve se localizar o mais prximo possvel do texto a que se refere.

    Deve apresentar fios nas bordas externas, assim como entre as colunas e linhas. A

    fonte deve ser indicada aps o quadro, em letra tamanho 10.

    As tabelas constituem uma forma adequada para apresentar dados

    numricos, principalmente quando compreendem valores comparativos. Entretanto,

    podem ser utilizadas para outros fins. Veja abaixo alguns direcionamentos:

    a) A tabela possui seu nmero independente e consecutivo;

    b) O ttulo da tabela deve ser o mais completo possvel dando indicaes

    claras e precisas a respeito do contedo, alinhado a margem esquerda;

    c) O ttulo deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de

    seu nmero de ordem no texto, em algarismos arbicos;

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 34

    d) Devem ser inseridas mais prximas possvel ao texto onde foram

    mencionadas;

    e) A indicao da fonte, responsvel pelo fornecimento de dados

    utilizados na construo de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodap da

    mesma, precedida da palavra Fonte: aps o fio de fechamento, letra tamanho 10;

    f) Notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadas

    tambm no rodap da mesma, aps o fio do fechamento;

    g) Fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os ttulos

    das colunas nos cabealhos das tabelas, em fios horizontais para fech-las na parte

    inferior. Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas ou as linhas;

    h) No caso de tabelas grandes e que no caibam em uma s folha, deve-

    se dar continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de

    fechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte.

    Nesta folha tambm so repetidos os ttulos e o cabealho da tabela, acrescido da

    palavra 'cont.'.

    Exemplo de figura:

    FIGURA 3: Distribuio dos nveis hierrquico da empresa. Fonte: Adaptao de Laudon e Laudon (2011)

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 35

    Exemplos de quadro:

    QUADRO 3: Autoridades Certificadoras e suas caractersticas

    ENTIDADE DESCRIO

    SERPRO O Serpro foi primeira autoridade

    certificadora credenciada pela ICP-Brasil.

    CAIXA ECONMICA

    FEDERAL

    A Caixa Econmica Federal, atualmente

    nica instituio financeira credenciada como

    Autoridade Certificadora ICP-Brasil. Utiliza desde

    1999, a tecnologia de certificao.

    SERASA

    Para a Serasa, a tecnologia de certificao

    digital o instrumento que viabiliza a insero dos

    diversos agentes econmicos e cidados

    brasileiros em uma sociedade digital.

    Fonte: Prprio Autor (2012) Adaptado do livro SPED (AZEVEDO, 2009, p.

    57).

    Exemplo de grfico:

    FIGURA 4: Grfico sobre em que utilizada a certificao digital na empresa. Fonte: Prprio Autor (2012).

    5.5

    Foi de fcil instalao e utilizao do mesmo

    Foi de fcil instalao mas de difcil utilizao

    Foi dificil a instalao e utiliao

    Necessitei de ajuda de tcnicos (profissionais de T.I e ou escritrio de contabilidade)

    15

    12

    13

    122

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 36

    6. 9 CITAES

    Segundo Furast (2005, p. 115) citao quando o texto traz alguma

    informao, palavras ou ideias que pertencem a outro autor. Por no ser de autoria

    prpria, todas as citaes devem trazer a identificao do seu autor. De acordo com

    as normas da ABNT, a NBR 10520, de 2002, as citaes podem ser: direta, indireta

    e citao de citao.

    6.1 6.2 9.1 Citao Direta

    Segundo Furast (2005, p. 118) as citaes diretas ou textuais so aquelas

    em que se transcrevem exatamente as palavras do autor citado. Devem ser

    transcritas entre aspas, quando ocuparem at trs linhas impressas, onde devem

    constar o autor, o ano de publicao e a pgina, conforme o exemplo: A cincia,

    enquanto contedo de conhecimentos, s se processa como resultado da

    articulao do lgico com o real, da teoria com a realidade (SEVERINO, 2002, p.

    30).

    O nome do autor deve ser escrito em letras minsculas, quando apresentado

    no prprio texto; e com letras maisculas, quando apresentado dentro de

    parnteses.

    No caso de citao de uma obra de dois autores includos na sentena, estes

    so separados por 'e'. Quando no estiverem includos na sentena, devem ser

    apresentados em ordem alfabtica e separados apenas por (;), conforme exemplos:

    Siqueland e Delucia (1990, p. 30) afirmam que o mtodo da soluo dos problemas

    na avaliao ensino-aprendizagem apontam para um desenvolvimento cognitivo na

    criana.

    Depois de analisar a situao, chegou-se a afirmar que o brasileiro ainda no

    est [...] (DELUCIA; SIQUELAND, 1990, P. 30).

    Com trs autores includos na sentena, separa-se o sobrenome do primeiro

    e do segundo por vrgula e do terceiro por 'e'. Se no estiverem includos na

    sentena, devem ser separados apenas por (;). Exemplos:

    1) autoria no contexto Kotler, Churchill e Peter(2000), afirmam que [...]

    2) autoria fora do contexto (KOTLER; CHURCHILL; PETER, 2000).

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 37

    Citao de uma obra de mais de trs autores, utiliza-se o primeiro seguido da

    expresso et al., tanto no caso de os mesmos estarem inseridos na sentena como

    no. Exemplos:

    1) autoria no contexto Ruiz et al. (2002, p. 23), afirmam que a [...]

    2) autoria fora do contexto (RUIZ et al., 2002, p. 23)

    As citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num

    mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras minsculas, em ordem

    alfabtica, aps a data e sem espacejamento.

    Exemplos:

    Eventos (patrocnio de competies esportivas, atividades culturais,

    congressos e feiras) (KOTLER, 2001a, p. 142).

    Empresas de marketing promovem eventos em determinados perodos, como

    as olimpadas, e aniversrios de empresas, nas principais feiras de negcios, em

    eventos esportivos e em espetculos artsticos (KOTLER, 2001b, p. 26).

    Quando a citao ultrapassar trs linhas, deve ser separada com um recuo de

    4,0 cm da margem esquerda em espao simples no texto, com fonte tamanho 10. As

    citaes longas devem ser separadas por um espao normal (1,5) entre o texto

    anterior e o que a sucede, sem recuo de 1,5 cm para marcar o incio de pargrafos,

    conforme o exemplo abaixo:

    Severino (2002, p. 185) entende que:

    A argumentao, ou seja, a operao com argumentos, apresentados com

    objetivo de comprovar uma tese, funda-se na evidncia racional e na evidncia dos

    fatos. A evidncia racional, por sua vez, justifica-se pelos princpios da lgica. No

    se podem buscar fundamentos mais primitivos. A evidncia a certeza manifesta

    imposta pela fora dos modos de atuao da prpria razo.

    No caso da citao direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca

    concluir uma parte do texto com uma citao.

    No momento da citao, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se

    apresenta, e quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar ateno na parte citada usar a expresso em entre colchetes [grifo nosso]. Caso o

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 38

    texto citado traga algum tipo de destaque dado pelo autor do trecho, usar a

    expresso entre colchetes: [grifo do autor], conforme o exemplo:

    A verdadeira felicidade encontrada nos pequenos detalhes que vo se

    somando dia aps dia de convivncia com o ser amado (GUERRERO, 2000, p. 12)

    [grifo do autor].

    Havendo supresso de trechos dentro do texto citado, faz-se essa indicao

    com reticncias entre colchetes [...], conforme o exemplo:

    Na comunicao diria, aquela comunicao que utilizamos no dia-a-dia,

    junto de nossos familiares e amigos, por exemplo, alm da referencialidade da

    linguagem [...] h pinceladas de funo conativa (CHALHUB, 1991, p. 37).

    6.3 9.2 Citao Indireta

    A citao indireta, denominada de conceitual, reproduz ideias da fonte

    consultada, sem, no entanto, transcrever o texto. uma transcrio livre do texto do

    autor consultado (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citao pode ser apresentado por

    meio de parfrase quando algum expressa a ideia de um dado autor ou de uma

    determinada fonte.

    A parfrase, quando fiel fonte, geralmente prefervel a uma longa citao

    textual, mas deve, porm, ser feita de forma que fique bem clara a autoria,

    informando o nome do autor e o ano de publicao.

    6.4 9.3 Citao de citao (apud)

    Se, num trabalho, for feita uma citao de alguma passagem j citada em

    outra obra, deve-se indicar primeiramente o sobrenome do autor da passagem

    seguido da palavra latina apud (que significa segundo, conforme, de acordo com) e

    o sobrenome do autor que fez a citao, conforme o exemplo:

    Segundo Fontana (apud OLIVEIRA, 2005, p. 328) os povos indgenas

    agrupavam-se de acordo com seus interesses e necessidades.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 39

    Neste caso, tem-se palavras de Fontana que foram citadas na pgina 328 da

    obra de Oliveira em 2005.

    Utilizar este tipo de elemento (apud) somente quando se esgotar as

    possibilidades de consulta obra original.

    Dica: Jamais coloque um ponto antes de um parntese. O ponto final indica

    que o que est depois dele pertence prxima frase!

    ERRADO: (...) citao quando o texto traz alguma informao, palavras ou

    ideias que pertencem a outro autor. (Furast, 2005, p. 115).

    CORRETO: (...) citao quando o texto traz alguma informao, palavras ou

    ideias que pertencem a outro autor (Furast, 2005, p. 115).

    7. REFERNCIAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT, Rio de

    Janeiro. Normas ABNT sobre documentao. Rio de Janeiro, 2000. (Coletnea de

    normas).

    ______.______. Rio de Janeiro. Normas ABNT sobre documentao. Rio

    de Janeiro, 2001. (Coletnea de normas).

    ______.______. Rio de Janeiro. Normas ABNT sobre documentao. Rio

    de Janeiro, 2002. (Coletnea de normas).

    ______. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos

    apresentao. Rio de Janeiro, 2002.

    ______.NBR 10520: informao e documentao apresentao de citaes

    em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

    FURAST, Pedro Augusto. Normas Tcnicas para o Trabalho Cientfico:

    elaborao e formatao. 14. ed. Porto Alegre: s.n. 2005.

  • Manual para relatrios e trabalhos acadmicos. MACHADO, E. O. 2015. Faculdade de Rolim de Moura FAROL. 40

    MLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce. Normas e Padres para teses,

    dissertaes e monografias. 5. ed. Londrina: Eduel, 2003.

    PDUA, E. Metodologia de pesquisa: abordagem terico-prtica. Campinas:

    Parpirus, 1996.

    SANTOS, A. R. dos. Metodologia cientfica: a construo do conhecimento. 6. ed. Revisada. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

    8. SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico. 22 ed. So Paulo: Cortez, 2002.